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Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

Apr 21, 2023

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Khang Minh
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Page 1: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

L

TEMPO

Bom com nobulosi-dado pela manhã,instabilidade oca»sional à tarde. Tenvperatura em ligai-ra elevação. Ven»tos de Este a Nor-te, fracos a mode-jados. Máx.: 33.2(Jacarepaguá). Min:17.2 (A. B. Vista).(Mapas na pág. 23)

-^

PREÇOS, VENDA AVUlSAi

Estado do Rio da Janeiro •

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(Rio ¦ Nil .rói): Tel. 264-6807:

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Demais palsas:

3 meses6 meses1 ano .

. US$ 58.00. USS 116.00. US$ 232.00

'510ACHADOS

E PERDIDOS

AGRO PECUÁRIA SILVA JAR-OlM S/A - Com sede a R.Padre Ávila, n9 113 - SilvaJardim. RJ. comunica que foiextraviado o seu livro diáriode Contabilidade. Quem o en*contrai1 favor comunicar peloKl. 261-2109 e 243-2920. RJ.

EXTRAVIOU-SE o comprovantede recolhimento do Banco doBrasil n° 323525 série Z-001em nome de (Aderi vai Nonatoda Silva. .Valor: 16.000,00.

FORAM EXTRAVIADOS de HA-ROLDO MARTINS VIEGAS cart.idenl. cart, func. cart. motoristaCPP, talões de cheque,garantiach. Ouro. Entregar R. CândidoMendes, 913 S/ 103. Gratifica-

FOI EXTRAVIADO - Um com.provante óé recolhimento dtimposto Compulsório sériaZ-00 n? 332139 de CrJ16.000,00 vencido em 28.11.78,

pertecente a LJvio Civile-tti. Fo*nes 224-6724 - 231-0B56: -Gratifica-se a quem encontrar.

FORAM ROUBADOS - Iodos o.-documentos e talões de che-qííís em nome de Andreia Buf*fa.a Vieira de Mello e umcredlcard n° 110.042.140-15.Gràiif ica-st quem encontraravisar tel.: 227-8093.

PERDEU-SE anel brilhante esti-mação R. Barão Ipanema entreAtlant e Copac. gratifico bem.Certas para portaria deste Jor-nal sob n? 57485805.

KEITH REYNOLDS - Cidadãobritânico, portador do passa-porte n? C-606021 declara ha-ver perdido o comprovante dodepósito compulsório estabele-cido pelo decreto lei 1^70/76no valor de CrS 16.000,00 sobn? 327621 de 9/12/77.,

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Sexta-feira, 15 de dezembro do 1978 Ano LXXXV1II — N." 251.

Geisel incorpora aos bens do espólio

FazendaLutfalla

Com base nos Atos Institucionais n.°sfi c 14 c nas investigações semanas da CGI— Comissão Geral de Investigações, o l'rc-sidente Geisel decretou o confisco e incor-poração à Fazenda Nacional c ao patritnô-nio do BNDE do espólio de Fuad Lutfalla edos bens dos ex-diretores da Fiação e Tece-lagem Lutfalla, Fábio Lutfalla, Fuad Lut-falia Jr. c Edmundo Kchdi. O débito do gru-po só com o BNDE é de cerca de Cr$ 1 bilhão100 milhões.

O decreto anula as transações realiza-das com os bens do grupo, após 5/12/1974,pelos cx-diretores, inclusive a operação quemodificou o controle acionário da holdingLumaver S/A Empreendimentos, pela quala Sra Sílvia Lutfalla Maluf, mulher do Go-

Missão da OAB aoUruguai tentaráapurar seqüestm

Independente de cobertura oficial doItamarati — pedida, ontem, em ofício daOrdem dos Advogados do BrasilB— um& co-missão da seção gaúcha vai a Montevidéu,segunda-feira próxima, tentar contato como casal de refugiados Universindo Diaz eLilian Celiberti, para esclarecer se eles fo-ram seqüestrados de Porto Alegre, onde mo-ravam com seus dois filhos.

O presidente da OAB, Raymundo Faoro,ao anunciar a ida da comissão, adiantouque "se tivermos ajuda oficial, irão pessoasmais negociadoras; se não, mandaremosadvogados mais agressivos". Ele recebeu,ontem, o processo da OAB-RS sobre o casodos refugiados, juntamente com um rela-tório reservado de análise da atual si-tuação política no Uruguai. (Página 8)

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vernador eleito Paulo Maluf, passou a ter5fi,5% das ações. Assim, ela continua a ter,como antes, 23,9% das ações.

O decreto não interfere no curso daação declaratória com que os herdeiros deFuad Lutfalla pretendem cobrar do BNDEuma indenização equivalente ao valor daTecelagem Lutfalla.

Em Brasília, o Presidente do Senado,Petrônio Portella, disse que o episódio "édesprovido de qualquer sentido político" e,em São Paulo, o Governador eleito recusou-se a responder a perguntas sobre o assunto.Seu escritório distribuiu nota, asseguran-do: "A pessoa do engenheiro Paulo Malufnão está relacionada com as razões que mo-ti varam a decisão presidencial". (Pág. 17)

Oposição de Beginimpede paz agorano Oriente Médio

A dois dias do prazo previsto para con-clusão do acordo de paz entre Israel e Egito,o Secretário de Estado norte-americanoCyrus Vance desistiu dos esforços para su-perar as divergências e retorna hoje a Wash-ington, depois de ver as propostas que ela-borou juntamente com o Presidente AnwarSadat, rejeitadas pelo Premier MenahemBegin.

O Presidente Carter não escondeu suadecepção por achar que Israel não susten-tou o que havia sugerido. Em contraparti-da, disse que Sadat foi "muito generoso"ao aceitar o calendário proposto pelo Chan-celer Moshé Dayan, prevendo a realizaçãode eleições para a autonomia palestina naCisjordânia e Gaza no final de 79. (Pág. 13)

Fole d» A»! Oemtt

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Ronaldo Henrique é aprendiz de flauta doce, acha juventude alienada e apoia a Arena

Figueiredo achaque os mandatosdevem coincidir

O Senador Petrônio Portella revelouque o General Figueiredo considera impor-tante a coincidência de mandatos estaduaise municipais, mas não definiu se o proble-ma será solucionado com a permanênciados atuais prefeitos e vereadores por maisdois anos nos cargos. O-futuro Presidente éde opinião que a coincidência de eleições"facilitará o processo eleitoral".

Em Minas, o líder do MDB na Câmara,Tancredo Neves, advertiu que "uma pior-rogação nunca se esgota em si mesma, masdá ensejo a outras". Acrescentou que "pior-rogação é a negação de eleições e numademocracia que quer ser autêntica aseleições nunca são demais". (Página 3)

Primeiro colocadona Engenharia daPUC tem 17 anos

Aluno do Santo Inácio, 17 anos, aman-te da música barroca e aprendiz de flautadoce, morador num amplo apartamento emCopacabana, Ronaldo Henrique Szilard foio primeiro colocado no mais exigente vesti-bular do Rio, o do curso de Engenharia daPUC (820 pontos). Acha a juventude alie-nada e confusa, votaria, provavelmente emSandra Cavalcanti e Célio Borja.

"Eu abomino ler", confidencia o estu-dante, que considera muito baixa a quali-dade do ensino: "O pessoal hão quer pensar,prefere marcar cruzinha. E, além disso, pre-cisam preencher as vagas oferecidas. Porisso entra todo mundo nas universidades.Mesmo quem não tem condições". (Pág. 15)

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Resende/*J - Pote dt Evanrfr* Teixeira

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Paulo Sérgio Carvalho, que superou média não alcançada há 21anos, recebe os cumprimentos,do, Presidente Ernesto Geisel

\...

Bimotor caieafundariadeGuanabara

Em dois-minutos, o avião bimo-tor Piper Navajo, que não estava noseguro, íoi para o fundo da Baía deGuanabara. Seu dono, o industrialCarlos Sola, .duas passageiras queiam viajar à noite para a Itália e opiloto — 15 anos de profissão semacidentes — escaparam pelas jaiié-las e foram recolhidos por um barcode turismo.

O avião caiu ontem à tarde aum quilômetro da Ponte Rio—Nite-rói ao lado de um navio ancorado, oPort aux Français, .depois que seusflaps ficaram bloqueados na mano-bra de aproximação da pista do Ae-roporto Santos Dumont. Segundo osacidentados, os marinheiros fran-ceses assistiram indiferentes aosseus apelos de socorro. O bimo-tor será içado hoje. (Página 22)

Oposição no Irãquer o Xá sempoder absoluto

OadetedaAMANtermina cursocom média 9,55

Paulo Sérgio Melo Carvalho foio primeiro aluno da AMAN com mé-dia 9,552, resultado que não eraconseguido na Academia há 21 anos.Ele foi condecorado pelo PresidenteGeisel na solenidade de declaraçãode 345 aspirantes da turma Maré-chal Eurico Gaspar Dutra — daqual fazem parte três paraguaios —ontem, em Resende.

Quando condecorava Paulo Sér-gio Carvalho, o Presidente deixoucair a medalha Duque de Caxias,mas, antes que qualquer ressoa pu-desse aproximar-se, o General abai-xou-se e apanhou-a. À cerimônia es-tiveram presentes o Presidente elei-to, General Figueiredo, os Ministrosda Marinha e da Aeronáutica e osMinistros-Chefes do Gabinete Mili-tar, do EMFA e do SNI. (Página 7)

O fim dos poderes absolutos do Xá,com a criação de um Conselho da Coroapara nomear um Governo de coalizão ea realização de eleições em junho pró-ximo, foram soluções para a atual criseno Irã, apresentadas ao soberano peloex-Premier Ali Amini, que poderá sero Chefe desse Governo. O Xá recebeu,também, Karim Sandjabi, da Frente Na-cionai.

Em Isfahan, segunda' cidade do Irã,houve, pelo menos, 46 mortos em mani-festações desde domingo. Soldados e agri-cultores invadiram a cidade e travaramluta nas ruas com opositores do regime

>e são acusados de seqüestrar cadáveres"paira minimizar o alcance da carnifici-na". Em Chiraz, houve mais 18 mortos, eem Najafabad, mais oito. (Página 12)

Nordeste/78NORDESTE/78, Suplemento Es-

pecial de 20 páginas, que circulahoje com o JORNAL DO BRASIL,analisa o desenvolvimento da Re-gião nos últimos 20 anos, a partirda criação da Sudene, quando umaárea conhecida pela (pobreza, pelaaridez do solo e pelas secas perió-dicas se apresenta, agora, comouma boa oportunidade de investi-mento.

Com a transformação de suaeconomia, através do fortalecimén-to da indústria e da abertura deperspectivas em novos campos, co-mo o turismo, a região Nordestemostra, mesmo, que vale a pena aliaplicar investimentos, onde cen-tenas de empreendimentos e milha-res de empregos criados são, hoje,¦Uma realidade. Uma nova realida-de, onde há ainda muitas dificul-dades a superar, mas que, nestasduas décadas, mudou sua face.

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Page 2: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

2 - POLÍTICA e governoJORNAL 00 BRASIl D Soxlo-folra, 15/12/70

v1' Cnclorno

rColuna do CastelloÀ ordem com

responsabilidadeBrasília — Na última reunião formal

dos Ministros militares do Governo Geisel,o General Fernando Bethlem, saudando aMarinha de Guerra, declarou que a demo-cràcia é o regime sob cuja égide "queremosviver". Estamos distantes assim, do dia em.que o Presidente da República proclamavade cima para baixo que o regime sob o qualo Brasil viveria seria esse que ainda sobre-vive "quer dele gostemos ou não". Hoje, oGoverno, por suas bases, proclama que que-remos o regime democrático c não esse queai está, embora acentue que o Movimentode Março de 1964 contribuiu para que opais fosse alcançando os objetivos a que sepropôs.

Mas o Ministro do Exército, partícula-rizando as características do regime, não seeximiu de declarar que a democracia é oregime da liberdade com responsabilidade,da ordem, do progresso e da igualdade deoportunidades. Ora, não há nesse mundoquem defenda a vigência do principio da li-berdade sem a correspondente responsabili-dade, pois a todo direito corresponde umdever. O acréscimo é uma forma residual dedesconfiança com o próprio exercício da li-berdade. Por que, por exemplo, não falou cieem ordem com. responsabilidade? No entan-to, a hora seria mais de falar na responsa-bilidade dos que mantêm a ordem do quena irresponsabilidade eventual dos que exer-citam uma liberdade ainda vigiada.

O Cardeal-Arccbispo do Rio de Janeiro,fazendo sua visita de Natal aos presos co-muns da sua cidade, deu oportunidade a quese revelasse em toda a sua crueza a patéticasituação dos cidadãos que a polícia detém oumantém sob custódia para cumprimento depenalidades impostas pela Jtistiça. Não serevelou um segredo, mas se expôs a chagaà nação, cansada de saber o que é o sistemacarcerário no Brasil c o comportamento dospoliciais responsáveis pela manutenção daordem. O cidadão economicamente carenteé a principal vítima da violência. São eleso que alguns chamam de brasileiros de se-gunda classe, embora freqüentemente a bes-tialidade da polícia não distinga e se ma-nifeste universalmente para com quem caiana sua rede. Nas delegacias da Zona Sul, no-iadamente a do Leblon, onde circula pelanoite a juventude boêmia, os camburões re-colhem jovens que são atirados por quatroou cinco dias nas enxovias sem que se lhespermita sequer uma comunicação à família.

E' claro que há exceções, há policiaisque procuram, se comportar com responsabi-lidade e atentos as obrigações decorrentesda sua condição de autoridade com poderde recorrer à força. Mas infelizmente as ex-ceções não são tão numerosas que justifi-quem esperanças de que inquéritos apuremalguma coisa ou denúncias livrem os de-nunciantes de redobradas violências. O regi-me do Ato 5, o regime ditatorial, estinmlao abuso e o torna regra, no que se refere aoexercício do poder de polícia. Quando votoucontra a adoção do Ato 5, Pedro Aleixo dissenão temer o Presidente da República, queaparentemente iria usá-lo, mas o guarda daesquina, o esbir.ro qualquer, que se sentiriainvestido de poderes mais absolutos do queos do Chefe do Governo.

A repressão política, atingindo de pre-ferência pessoas orhinãas da classe média,termina por recorrer ao know-how da po-lida comum, que há anos usa o bofetão, acacetada, o pau-de-arara, o telefone e outrosprocessos menos sofisticados de intimidação.Claro que a repressão política, munida derecursos e dirigida por pessoas habilitadasem centros em que as experiências progre-diram e adquiriram novos requintes, passaa usar novos métodos de tortura, sem aban-dono das práticas tradicionais. Essas gene-ralizam-se nos xadrezes e nas penitenciárias,onde ainda não cobramos dos presos taxasde alimentação, mas onde começa e acabaa via crucis do prisioneiro político. O apare-lho de repressão política não prescinde dapolícia, utiliza-a nos seus diversos graus edá-lhe como recompensa uma espécie de fe-char de olhos para que as diversas gangs,munidas de autoridade ou não, ajustem assuas contas. Os esquadrões da morte, quepululam nas épocas de ditadura, são umsubproduto da repressão política.

A hora seria adequada, portanto, nessavéspera de Natal e diante do escândalo- tes-temunhaão pelo Caráeal-Arcebispo do Riode Janeiro, de falar de ordem com responsa-bilidade de preferência a falar em liberdadecom responsabilidade. Um dos dramas bra-sileiros é hoje a promoção da ordem sem asalvaguarda da responsabilidade dos seusagentes.

O DEPOIMENTO DO GENERAL HUGOAté o dia 15 de março, quando passará

para a reserva, caindo na cota da expul-sória, o General Hugo Abreu terá concluí-do o depoimento, que vem escrevendo, sobresua atuação ao longo do Governo do Gene-ral Ernesto Geisel, sobretudo dos episódiosque precederam a sucessão presidencial daRepública, e sobre sua atuação posterior.

O General ainda não tem editor.

Carlos Castello Branco

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIAE DO COMERCIO

INSTITUTO BRASILEIRODO CAFÉ

RESOLUÇÃO N ° 56O Protldonlo do li-.itllulo llnnllelro (Io Cnló, no ino do um»

alrllmlvòoi leuttli o nn conforniliUln do <|uo «llipüo a lei nV I 77*7,

do 22 do (lojomliro (Io 1952,RCSOLVD. '

A,l, |9 _ Dliclplliw c» embnuiuei "Io enfo vordo, rm orno cru,

daitlnadoi A oxpoiim,''". n poNlr do 01 do lonolro do

1979, legundo oi porloi e n qunlldodo doi colos, do ncordo com

• toboln cio Cliisílflcncno Olici.d Broillolra, n lobon

| - MIO PORTO DE SANTOS (SP):cnló» do ripo' t deis) para mollior e boblda Iscnlndo goslo "Hio-Zomi";

II - PEIO .PORTO DE PARANAGUÁ (PR):'cnló» do llpo 7 (solo), indutivo, pnrn mollior u bo-

bldá lionln do go«lo "Rlo-Zonn"')

III - PEIOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO (RJ), VITORIA (ES),SAIVADOR (BA) E RECIFE (PE):—c,ilÓ4 do lipo 7 (nulo), Incluslvo, pnrn mollior, Indo-

pondoiMomonlo dn clnnlllcoçllo do hnltlcln.

Ail. 2° — M.inlor Inalloroda» Iodai ns domali disposições robro

n cxportnçno do cnló vordo, em orno ciu, quo uno

colidiram com ,is dn prosonlo Resoluto.

Drosíli.i (DP), M de dozombro do 1970.

(o.) CAMIUO CALAZANS DE MAGALHÃESPrósidonlo (P

CRUZEIROS a:

CARAlBAS, de Miami - Sftn Juan - La Guayra:"ANGELINA" - CARLA "C" - FEDERICO "C"

"WORLD RENAISSANCE"

BAHMAS, de Miami:"FLÁVIA"

REVEILLON no EUGÊNIO "C": .

MALTA - EGITO - ISRAEL - GRÉCIA

CRUZEIROS NA AMÉRICA DO SUL:TEMPORADA DE VERÀO

WHàsuistitsx-cse dividemna Assembléia

A bancada Ua Arena, comnciih tü roproaontanto/f, c uhhoIn omodcblotas da correu-Lo radical, oerao o» Néls dabalança nas eleições da ro-novaçfiò du Mtvui da Asdorn-baila cio Estado elo Rio hoperdurai' a crise dentro dogrupo dittuulslu, que envol-vo parlamentai en reeleitose os de primeiro mandato,que representam os colénloseleitorais do Hlo c Interior.

Os chaouistas do Interior,com as simpatias dos poli-cos amaraUslas eleitos a 15do novcimtoro, acreditamque se houver luta dentroda bancada, terão o apoiodos arcnlstas e dos radicaisda Oposição para fazer aMesa. Jã têm um esquema,pelo qual o Sr Cláudio Moa-cir seria reconduzido ápresidência por mais doisanos.A DECISÃO

A decisão cm torno danova Mesa da Assembléiavai ser tomada pelo Oovcr-nador Chagas Freitas, emJaneiro, segundo o líderda bancada oposicionista;Deputado José Pinto, "semfugir ao consenso". Desaú-torlzou, a .seguir, qualquermovimento envolvendo estaou aquela candidatura.

Entre os' chugulslas doRio a disputa pela presiden-cia da Assembléia envolve,por enquanto, os DeputadosPascoal Citadino — dequem os funcionários nãogostam —. e Jorge Leite. Olugar de primeiro-secretário, por sua vez, estasendo reivindicado, na mos-ma área, pelos DeputadosEdeslo F'nlas, Geraldo Araú-jo, Atila Nune.s c Aloi.sioTeixeira.

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Siseno acha que JJ"*"ldu. . . - J l)i na ma ira

anistia vira visita jôcom Figueiredo

São Paulo - "No ao verno do Cliinprnl .MioBapllsto <lii ílguolrodo a concouüfio do imiIhUii «er/iInpyltílvol, o ounslüo c o modo como éflsa anistiaserá concedida kó ele iiodcra disser" — afirmou on-tüin o ox-ComdnxIarito do i v do li KxércHos o cx-Ministro do Superior Tribunal MIIRsir, GcncrnlSlzÒno Sarmento'.

O Oeneral disse também ter certeza de i|iie oGeneral Figueiredo não tcríi qualquer diriculdsidfina área militar cm «eu período de Governo. "A,iForças Armadas estão unidas e compenetradas doseu papel constitucional, e ele não tora qualquerdificuldade no campo militar, assinalou o GeneralSlzeno Sarmento.

Maluf

Estas declarações foram prestadas ontem, de-pois de o General Slzeno Sarmento rcunlr-se du-rante 30 minutos com o Governador eleito de SãoPaulo, Sr Paulo Salim Maluf, no gabinete da As-soclacão Comercial. O General explicou que fizera"uma visita de amigo. Ku conheço o futuro Gover-nador de longa data, ele me trata muito bem, so-mos muito amigos e eu vim cumprlmcntá-lo". Amesma explicação seria posteriormente fornecidaii imprensa pelo Sr Paulo Maluf.

"Por enquanto, ainda não .sei", foi a respostaque o General deu aos jornalistas que lhe pergun-taram SO participará dp Governo do Sr Maluf, cn-quanto diante da mesma pergunta dos jornalistas,o futuro Governador llmltava-SC a sorrir.

AI-5Afirmando que não é politico e que não está

mais comandando tropas, o General Slzeno Sar-mento evitou comentar a extinção do AI-5 no mo-ximo (lia 31; Lembrou que tudo o que pensava arespeito do Ato ele externou no período em que es-tava na ativa do Exército. "Naquele tempo eu co-mentava. Hoje, a minha opinião não teria im-portancla" ; - disse o General.

Svmipre insistindo que não é "político milltan-te, e explicando que foi "candidato a Governadordo Rio de Janeiro, pela Arena, por acidente", oGeneral Sizeno Sarmento, condenou o bipartidaris-mo e defendeu uma reformulação do quadro par-tidário. . , .— Do Jeito que está — considerou o General~ somos forçados a decidir pelo par ou pelo impar.Eu sou favorável k criação de mais Partidos. Achoque o Ideal para o Brasil seria a existência deenco Partidos: dois á esquerda, dois à direita eum no centro".

Marcílio ganha apoio dearenista da Bahia paraa presidência da Câmara

Brasília — O Deputado Rogério Rego (Arena-BAi que vinha realizando sondagens na bancadaarenista, com vistas ao lançamento de seu nome co-mo candidato a presidência da Câmara, comunicouontem ao Sr Flávio Marcílio que não será lança-do e que ele e seus amigos apoiarão sua candídatu-ra ã sucessão do Sr Marco Maciel.

Revelou-se que entre os motivos da decisão dorepresentante da Bahia estaria a candidatura LuizViana Filho à presidência do Senado, a esta altu-ra praticamente sonsolidada. Por mais forte queseja a Arena baiana, não haveria condições de doisparlamentares do Estado presidirem as duas Casasd0 Congresso, segundo observou um lider do Par-tido.

Quadro

^X^J^^^%|S^'l • ESTUFA • FOg^2Sn\2letf&ÊZ^ESÊW^r'

~^§T^^ desmontavel, opcional)

O Sr Rogério Rego, amigo pessoal dos Srs Pe-trònio Portella e Marco Maciel, é o atual presiden-te da Fundação Milton Campos. Ao comunicar aoSr Flávio Marcílio a disposição de apoiá-lo, o par-lamentar arenista informou, também, que não pre-tende ocupar qualquer cargo na próxima Mesa Di-

O quadro na Câmara está praticamente conso-lidado, com as candidaturas Flávio Marcílio (CE)e Herbert Levy (SP), já que não se confirmou oanunciado lançamento do Sr Magalhães Pinto.

Levy diz que jágarantiu eleição

São Paulo — O vice-lider da Arena, DeputadoHerbert Levy, afirmou ontem após visita que fezao Governador eleito de São Paulo, Sr Paulo Sa-lím Maluf, que está com sua eleição para a presi-dência da Câmara federal assegurada.

Tenho mantido contatos com deputados emBrasília e,' com toda a franqueza, a receptividadeao meu nome é de tal ordem que não tenho dúvi-das de que estou eleito para a presidência da Ca-mara federal. O meu nome tem plena aceitaçãoentre os parlamentares antigos e creio que juntoaos novos também não terei dificuldades. Eu, in-olusive, vim comunicar Isso ao Dr Paulo Maluf,

que ficou muito satisfeito que um nome de SãoPaulo tenha tanta aceitação e esteja com a elei-

ção garantida para a presidência da Câmara fe-deral — disse o Sr Herbert Levy.

MDBO Sr Herbert Levy informou que ainda não

manteve contatos com parlamentares do MDB,mas que também a Oposição não o preocupa "por-

que sempre tive bom transito entre os parlamen-tares do MDB".

O Deputado explicou que sempre defendeu au-tonomia da Câmara federal "e uni dos pontos que

' diminuem essa autonomia é a escolha dos dirigen-tes da Casa de cima para baixo. Os poderes têm

que ser harmônicos, mas independentes entre si".

O novo Cónsul-Oernlda Dinamarca, Sr KnudGhrlstonson, visitou ontem0 JOIINAL DO BRASIL,tendo sido recebido pela Dl- •¦rotora-Prcsldonte; Condossa "Pereira Carneiro.

II'

Delfim negaconvite paraMinistério

Salvador — As noticiasem torno da escolha do SrDelfim Neto para ocupar oMinistério da Agriculturano Governo do GeneralJoão Baptista de Figueiredoforam cons-klcrculas ontem,nesta Caplial. como "col.sade Jornalistas" pelo c x -Münlstro da Fazenda.

Aproveitou a oportunl-dade para negar que es-tivesse viajando para Re-clfe, para assistir k reuniãodo Conselho Deliberativo daSudene que está marcadapara hoje, ou com qualquer .outra fiinalklade que n&o ade estar presente k inaaigu-ração de uma Indústria, nacl'dade de Mossoró, no RioGrande do Norte.

Segundo 0 Sr DelfimNeto, nenhum convite lhefoi feito até agora paraparticipar da equipe deGoverno do General Figuei-redo e que, se qualquer pro-posta surgir, será "coisa pa.-ra ser apreciada, escudada".Ontem ele pernoitou cmSalvador e hoje, cm compa-nhia do Governador eleitoda Bahia, Antóndo Cario»Magalhães, segue para Mos-soro.

PROCESSO

O ex-Ministro DelfimNetto reafirmou que 0 Depu-tado elciito pelo MDB daBahia, Francisco Pinto, teráde confirmar na Justiça adenúncia que fez contra elee seus assessores, de recebercomissões em dólar sobrenegócios realizados entre oBrasil e a França.

Para o Sr Delfim Netto,o processo de difamaçãoque deu entrada na Justiçaestá se desenvolvendo nor-malmente "como qualqueroutro processo" e não quisfazer nenhuma declaraçãosobre a possibilidade de oparlamentar baiano vir aser cassado pelas acusaçõesque fez. Na opinião do ex-Ministro, qualquer decisãosobre o caso" cabe à Justiçatomar e não a mim".

Ele também se recusou aanalisar a defesa préviaapresentada pelo DeputadoFrancisco Pinto, porque"quem vai analisar tudo éa Justiça"

Emedebistasugere novaConstituição

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• Rio de Janeiro - Av. 13 de Maio, 47S/1102- Fone: 221-2133

PRONIL CONSTRUTORA LTDA.EXPEDIENTE DA SEDE EM 15/12/78

Informamos aos nossos prezados clien-tes,'fornecedores e amigos, que hoje sexta-feira, dia 15 de dezembro, não funcionare-mos, tendo em vista nossa festa de congra-

çamento.A DIRETORIA

O Senador Nelson Carnei-ro sugeriu ontem a for-mação de uma ComissãoMista de Parlamentares pa-ra elaboração de um pro-•jeto de Constituição parapassar pela aprovação daPresidência da República eser votado pelo Congressono próximo ano. Ele achaque "o que não é possível écontinuar com essa emendac o n s tituclonal outorgada¦por três Chefes Militares".

A decisão de prorrogar osmandatos municipais é umassunto que o Senador dizque "só deve ser examinadopor todo o MDB em conjun-to. Por ser uma questão po-litica só deve ser discutidoem nível fle Partido". Eletambém vê o Inconvenientede que as próximas eleiçõesmunicipais seriam reali-zadas com o voto de sub-legenda, "o que o MDB sem-pre combateu".

Comentando as declara-ções do lider sindical, Lula,alertando os trabalhadoraspara "vigiarem o MDB", elenão concorda com o Depu-tado Freitas Nobre que viua necessidade de alterar oprograma, do Partido. "A

verdade é que se o progra-¦ma trabalhista da Oposiçãotivesse sido cumprido, hojeem dia não haveria esseproblema. Mas infelizmentenão deixaram".

O candidato mais votadodo MDB ao Senado, peloRio. acredita também que"o Sr Chagas Freitas nãoterá o controle da política1 do Estado, como todos pen-sam. Afinal de contas eitfoi eleito pelo MDB todo ínão por um grupo". O Sena-dor acha que a política doEstado "não terá dono nemum monopólio de poder".

Page 3: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

JORNAL DO BRASIL Soxla-felro; IS/12/78 II l9 Cadamo POLÍTICA e governo

Figueiredo defende coincidência de mandatos eletivosTancredo teme abrir precedente

iiiiti iiiiri/.niiiii - - o Soniulov olollopor Mlim.s, Br Tiinorodo Novoh (MDB),quo so eiiennfru clo.uuiiBiiiHlo om muituzoiulu nu òltlútlü inltieltu do (Murilo;alrlbulü onlóm u lontaUyo. do pruriu-gp.ij„0 dos mandivlo» dos profolto- ò vi--rolidorps por muls ilols unos, "no rouolodo aovoiuo o do bou PavLldo de einfiro-oiulov inala um pleito o no propósito douumter nus bii.08 suus nuuiulniis polltlcusniunlc.ll)iüs".

Dlrtso o lldor do MDB nu Ciuimr.idos DrfpÜtados qúc ü cnnlru u prorroga- '

qi\o dos iniuuliitos, "porquo uitin prórro- ¦Hiiçúo nune.ii si; OBgdlíi nu si inrsinii. lillilrlíi onsojo ii oiitrns. Prorrogaijllo ó ti ne-gaçUci do oIqIqÔobi _, nuinii clomoüi'ti_lii

Deputado quer eSiilviiilnr - Ao (llsconliir ontem dl»

tose du proiTogu.çfto do mnnduloa do -prefeitos e vercmlores, que se eiie.ciTurfinem inurço de IDIII, o Dopullido federaleleito Fnuielsco 1'lnto deelurou que exls-loih soluções mais dhinòçvaUcas" imrusepromover » eolnelrteiielii do iniviidulos,como n eoiivoeneiui do ololçõos gerais.

Ppdorlum ser miircádas ololçOos go-rais pant duqul n dois unos, ologcndOrSodOSdO rresldente du Uepúnllen uté VOfOtt-riores", propôs o piirliimeiitur omcdobls-tu, paro quem desta forma poderia serfeita a coincidência de mandatos, lemaque sogundo ele "é. discutível. Mas. pror-roíiação e Imoral, fere a soberania po-pular".

O deputado da oposição mala votadona Bahia, nas últimas eleições 117 milvotos — disse ainda que outra alterna-flvu poderia ser a convocação de umaAssembléia Consfifnlnfe, ."soberana, pa-

quo fló quer autentica, ita ololçOos nunoiisuo dmniils",

O Henador eleito disso ainda qun oobjetivo do QovorilO o do seu Partido,com esta Iniciativa, "visa, desde Já, fjuteleições gerais em 1IIII-".

Por Isso, entendo que não devamerecer apoio a Iniciativa, em cogita-enes, de prorrogação de mandatos.

lielerliulo-so lis declarações ilo.i MisTarso Dutra e ,lurbas Passarinho, Bogtin-do as (iiiuls eles assinariam de novo oAI-B, disse o Br Tancredo Neves:

Como Ne ve, o Al-ft é um defuntodifícil de ser sepultado. QUolram ounao, o povo vai sepultá-lo. As suas car-pldelrns náo deixam sua alma descansarem paz.

leger Presidentern decidir sobre questões como colnel-delicia. K uma de suas prpvldAhol.ua de-veria ser a redução do mandato do fu-turo Presidente, do seis para quatroanos".

Paru o Sr Francisco Pinto, a dlsc.uvsão sobre eolncldênclu ou Incidênciade mandatos é. sempre levuiifiulu peloGoverno pura "alterar as regras doJogo" em seu beneficio. Antes elesdiziam que era democrático se fa-zer eleições de dol.s em dois anos. Aro-ra, ívlcga-Sü que pura reduzir os custoseleitorais deve haver coincidência.

— Se o povo vai ás urnas sabendode antemão que vai eleger seus repre-sontlintns para um período de tempo de-tcrinliiiulo, u alteração deste período ar-bltrarlamenfe significa apenas um des-respeito a vontade popular", frisou oparlamentar.

liriiNilIu — O Presidenteolollo, tleneriil João Ullplls-tu do Figueiredo, entendequo é Importante haver acoincidência de eleições es-tiiduuln o niunlclpuln — se-giuulo Informou ontem aosJornallslas o Bonudor Pelrô-nloPortellu (Aiena-PIi, Presldento do Congresso oCoordenador Político do Go-neral.

O raciocínio do futuroPresidente 6 o do quo ncoincidência ruc.llllurá oprocesso eleitoral, "evitandogastos excessivos sob a ren-ponsablltdadc exclusiva dosparlamontaros ii u o dlspú-tam mandatos no Benudo,na Câmara e nas Assem-bl ílas Kstaduals".

A r, o I n o 1 d ê n c 1 a —acrescentou o s e n a d o rpiauiense náo Implican e e o s sarlamenlo prorro-gação do mandatos. O pro-blema está entregue aos po-llflcos, para quo sobre elohaja oportunamente umadecisão.

O NctilKtr defende «»iiiuniliilii de seis mios nasPióxIiiiiik eleições inunlel-pais, de IÍIH0?

Ku pessoalmente achoniiillo longo, mas de quul-quor forma 6 uma formulaa ser estudada.

CiiiinI» que <> Governopoderia recear a pnrtivi-piição tle ifiililieiis ipie fo-iam ciissiiilos im cain|ianluiniiinlcipiil. Tem fundamon-to Isso? '

Não há qualipier II-gação do problema dos eus-sados com u possibilidadede tuna prorrogação. AIdéia partiu de há multo¦dos municípios, onda ft for-inonluçáo está em curso. AArena e o Governo têm to-cebldo solicitações Inúmera-vels de município» de todosos Estudos, como tambémo MDIl, relativamente acoincidência. 1'isto assunto,conto outros que nos che-gani, devem ser e serão os-tlHUulOS, Friso quo estamoslongo ainda do um nível detloÓlíRo, F,' assunto u ser cs-tildado em sentido positivoou negativo pelo consensodo Congresso Nacional, Bea ItttVo vier a conerotlzar-se,será om termos de propo-Bicão,

Por outras vlns não?Náo creio le.spondeu

o Beuador.Anto a referência á e.iin-

dldatura do Henador LulaVliiuiiu á presldênela do Be-nado, Já Indicada |Kjr ai-guus órgãos de Imprensacomo sondo a do sua preto-réiiela, o Beuador 1'etrón.oPortela se confessou neutroo relembrou que estasversões purtein das mesmaspessoas que Já lhe atribui-ruir rio plissado, quandoera presidente du Arena,posições contrárias ao par-lamentar pela Bahia.

-- isto é trabalho de dlvl-sionismo. Be estou coordo-liando, tenho (pie ser ne,u-tio, e claro,

Irsilii

Mfop $È BI _F*__WSs__^flP Mm I_______________ £________¦ _________

___________________________¦ _¦___ ¦ íM

Peirônio garantiu que decisão sobre coincidência será do Congresso

Lucena diz que medida é imoralO novo Bonudor pela- Paraíba, Hum-

berto laicena IMÜH-IU), disse ontemque se o Clflnarul Figueiredo concordarcom a tese de prorrogação dos manda-tos dos atuais prefeitos e vereadores es-tara começando mal o seu Governo, "A

prorrogação e. Imoral e será um retro-cesso, pois suprimirá as eleições de11)1)0", observou.

Mesmo reconhecendo que o Ml>litem vários correntes e Ideologias dlfc-rentes, acha que o Partido tem (le semanter unido até alcançar seu grande

objetivo, qtIO é a redeinoe.rafl/ação. Porconvicção k plurlpartldiirlsta, rna.i ad-verte que se forem criados o PTB o ou-tros Partidos populares, uma das confie-quõiielas será a divisão do MD», o queInteressa ao (Inverno.

Km março, quando assumirá o man-dato do Henador, pretende defender Umnovo sistema eleitoral: o voto em legen-du nas eleições proporcionais. O eleitorvotaria no Partido de sua preferência enão em candidatos.

EM TORNO DA FIGURA INSIGNE DO ALMIRANTE TAMANDARDE SIGNIFICATIVA EXPRESSÃO A REUNIÃO DE DOMINGO ÚLTIMO DA

DIRETORIA DO JOCKEY CLUB BRASILEIRO E DAS ALTAS AUTORIDADES NAVAIS

E

O Almirante Odyr Gusmão discursa em nome da Marinha Ô Ministro Geraldo Henning entrega a Taça ao Dr. F. _. de Paula Machado, proprietário e criador de African Boy,vencedor do G. P. Almirante Marquês de Tamandaré

Repetindo-se anualmente, quan-do da realização no Hipódromo Bra-sileiro o Grande Prêmio Joaquim Mar-

quês Lisboa'— Almirante Tamandaré,houve novas demonstrações de apreço• estima entre a diretoria do JockeyCluB Brasileiro e as altas autoridadesnavais. O almoço que os congrega noSalão das Rosas do Hipódromo Brasi-leiro torna-se o motivo desse fato denovo ali ocorrido. O presidente dasociedade Dr. Francisco Eduardo dePaula Machado, agradecendo a 'honra

da presença do ministro da Marinha,

almirante de esquadra Geraldo Aze-vedo Henning e seus imediatos cola-boradores, bem como a da Snra. Hen-ning e das demais esposas dos almi-rantes convidados, salientou o espíri-to da homenagem. O Dr. Laudo Ca-margo, a seguir, em bela alocução, fa-lou em nome do Jockey Club Brasilei-ro, destacando as etapas percorridascom esforço e brilho pela nossa Mari-nha de Guerra, que surgida com aemancipação política da Nação, temhoje uma história que merece, pelosseus inolvidáveis feitos a homenagem

que naquele momento era prestadaao seu grande e titular patrono —

Marquês de Tamandaré. O ministroGeraldo Henning, após breves pala-vras de agradecimento, incumbiu aocontra-almirante Odyr Marques Buar-

que de Gusmão, como dos mais mo-

ços oficiais generais, de fazer a sau-dação oficial, da qual se desempenhouem expressiva oração. Disse S. Excia.da afinidade de qualidade que justi-ficava a reunião entre o Jockey ClubBrasileiro e a Marinha, esta nos feitosno mar e aquele no campo das corri-

das. Eram elites que se confrontavamem obras de acentuado mérito. Recor-dando as personalidades que dirigiramo Jockey Club Brasileiro referiu-se aLinneu de Paula Machado, que entreoutros benefícios prestados ao Turfe,construiu essa obra monumental queé o Hipódromo da Gávea e que é umorgulho da nossa cidade, deixando aoseu filho, Dr. Francisco Eduardo dePaula Machado prosseguir a dignifi-cante tarefa, com a construção da no-va sede e fazendo ressurgir da antigaoutro importante edifício fronteiro ao

Club Naval. Por fim, o conselheiroDr. Thomas Othon Leonardos, lem-brando que data 13 aniversário doMarquês de Tamandaré também mar-cava a do Dr. Francisco Eduardo dePaula Machado, notícia que foi rece-bida com uma salva de palmas.

O GRANDE PRÊMIO JOAQUIMMARQUES LISBOA E OSPRÊMIOS DISTRIBUÍDOS

No salão das Rosas, ao cham-

pagne, paraninfada pelo presidente

Dr. Francisco Eduardo de Paula AAa-

chado e na presença do ministro da

Marinha houve entrega de prêmios aIodos os vencedores dos páreos rea-

lizados: proprietários, treinadores e

jóqueis. Ao Dr. Francisco Eduardo dePaula Machado coube a taça do Gran-de Prêmio Almirante Tamandaré pelavitória do seu magnífico potro AFRI-CAN BOY, também, de sua criação.S. Sa. recebeu igualmente um belo

quadro a óleo (Uma Marinha), ofertado almirante Henning.

_____! M\'i 'n ."h,!"!' ''' iJulrr In1'''.!.- •"¦¦¦"^^^ _Hi ' _t______ffjl'P;i ¦'¦;' vmm1 " ,i ¦.::;.;,;;; lã^BH ^^¦nulp-r i! I "; ; 'illlll !lrlltt!llttUttlttlU!!lll!!^^^^¦HlTtU^H ^^H : :e^inU^^MRII!Hiillml R I i lUüfilUf lini-fl <<'¦¦ ¦ -¦^¦Í!;illÍ!if"::''''::,:'^wl 'II' 'i ^^ ii!1 Hi :'' imllfi 1 lUi lll-B

•}''.(•' í Ia '*%,'¦ BvlX'^'!! W lidfl_______ WÍ** -'J_i ___f____fcl*fÍí)ll^N __ff____Í!Írff^l'^ll_í

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Page 4: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

4 - POLÍTICA e governo JORNAL DO BRASIL D Soxta-felra, 15/12/78 Io Caderno

I

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DO ESTADO DORIO DE JANEIRO «j^y

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de CrS 74.500.000,00 (lelojiln e quatro milhões a qill-nhontoi mil crujelroí), com vorba para realuslamenld do

CiS 37.500.000,00 (trinta e sele mllhóos e quinhentos milcruíclros), o prazo de execução dos sotvlços de 600 (sois-contos) dias.

A licitação por Edllal Público, será realizado às 14

(quolorio) horas do dia 09 de lanciro de 1979.

(a) tNG.° IUCIANO AMARAL DE QUEIROZCheio da Divisão do Licitações (P

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIAE DO COMÉRCIO

INSTITUTO BRASILEIRODO CAFÉ

RESOLUÇÃO N.° 57

O Prosldohlò do Instituto Brasileiro do Cale, no uso de suasatribuições legais o na conformidade do que dispõe a lei n"1.779, de 22 ric doiombrõ de 1952, tendo em vista deliberaçãodo Conselho Monetário N.icional,

R L 5 O l V E:

An. 19 — Acolher registros de "Declarações de Venda" relali-vas à exportação de café verde, ou dcsc.ilcin.ido, cm gr.io cru, a

parlir de 15 de dezembro de 19/(1, inclusive, para embarques de

01 cie j.inciro a 31 de ni.uco de 1979, aos seguintes preços mini-

mos, por libra-posoj

- CAFÉS DO TIPO 6 (SEIS) PARA MELHOR:

US$ 1,60 (um dólar e sessenta centavos) ou equivalente

•m outras moedas;

II - CAFÉS DE TIPO INFERIOR A 6 (SEIS) ATÉ O TIPO 7

(SETE), INCLUSIVE: '

US$ 1,57 (um dólar c cinqüenta e sete centavos) ou oequivalente em outras moedas.

An. 2.° — Fixar em US$ 90,00 (noventa dólares), ou o equi-

valente cm outras moedas, por saca de 60,5 quilos brutos, a quotade.conlribuíçãõ para a exportação de café verde, em grão cru, paraas operações cujos registros venham a ser acolhidos pelo Instituto

Brasileiro, a partir do 15 de dezembro de 1978, inclusive, paraembarques no período indicado no Artigo 1.°.

§ 1? A quota de contribuição mencionada neste Artigo será

paga da seguinte forma:

a) a parcela de USS 80,00 (oitenta dólares) de acordocom a regulamentação cambial vigente;

b) a parcela de USS 10,00 (dez dólares)mediante depósito, até 48 horas da data do re-

gistro da venda, de seu contravalor cm cruzeiros,à taxa de cambio declarada, entendido que a alu-dida importância não será devolvida, mesmo quea "Declaração de Venda" venha a ser cancelada,

por qualquer motivo.

• § 2? A exportação de cafés despolpado e descafeinado,em grão cru, fica isenta do recolhimento da parcela"b" da quota de contribuição, que se limitará, nessescasos, ao valor da parcela 'a".

An. 3? — A exportação de café torrado, ou torrado e moído,acondicionado cm embalagem para o consumidor final (vidro, lata,

plástico, etc), destinado a qualquer mercado, não se aplica o dís-

posto nos Artigos anteriores, devendo o exportador, para o re-

gistro da venda, em cada caso, solicitar do IBC «as condições. per-tinentes.

Art. 4? — Manter inalteradas todas as demais disposições so-bre a exportação de café verde, ou descafeinado, em grão cru, etorrado ou torrado/moldo, que não colidirem com as da presenteResolução.

Brasília (DF), 14 de dezembro de 1978.

(a) CAMILLO CALAZANS DE MAGALHÃESPRESIDENTE

Ariel Pacca deixará EMEcondenando divisionistase exaltando união militar

Brasília — Sem siilr multo cios tomas tradlclp-nals — coesão c união dus Forçus Armatlus o com-bate ao movimento comunista internacional — oGeneral Ariel Pacca se despedirá da Chefia do Es-tado-Malor c do Exército, dia 21 de dezembro, dei-xando uma mensagem pela qual desaprova aquelesque tentaram ou tentam dividir o Exército! Assegu-rara que, apesar dos esforços nesse sentido, os mi-litares continuam unidos cm torno de seus chefes.

Outro assunto que merecerá sua atenção dl/,respeito à necessidade de os militares se empenha-rem, mais ainda, no combate ao movimento comu-nista Internacional, que, no entender do General,se encontra cada vez mais perto.

alem tin prevtelo puni o cito21: Dia l!l 0Í0 presidiráeiTWnôiila do entrega de ch-

POSSEApesar de dispor, por lei,

de 45 dias pura permanecei'no serviço ativo, o GeneralAriel Pacca passará a Che-fia do Estado-Málòr ao VI-ce-Chefe, General FlorlmiirCampcllo, dia 21, às BliUOni,lasslstlirido depois a um de.s-filo militar organizado emsua homenagem.

Durarnite Ioda a semanao Chefe do Estado-Malor.se-rá alvo de homcntigens In-tornas, tendo ocasião de fu-

zer outros dois discursos,

padas aos novos Generais-de-Brlgada, fazendo entãoum pronunciamento essen-ciuInietiU' militar, dia 20, àsKh, o General Afiei Paccaserá novamente responsávelpelo discurso de cumpri-mentos ao Ministro d oRxórcRo pela passagem doNatal o, 1'liialiiieiUo, dia 21,encerrará .sua carreira coma mensagem de coesão eunião,

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIAE DO COMÉRCIO

INSTITUTO BRASILEIRODO CAFÉ

RESOLUÇÃO N.° 58

Prosldoiiló do Instituto Brasileiro do C.iló, no uso de suas

atribuições legais c na conformidade do que dir.pòc a lei n1?

1.779, de 22 de dezembro do 1952, tendo cm visla deliberação

do Conselho Monetário Nacional,

RESOLVE:

Ari. 1? —' Acolher registros de "Declarações de Venda" relali-

vas á exportação de cale solúvel, a parlir de 15 de dezembro de

1978, inclusive, para embarques de 01 de janeiro a 31 de março

cio 1979, aos seguinte», preços mínimos, por libro-pcso:

— Qualidade "spray-dricd"

US$ 3,80 (três dólares c oitcnla centavos) ou o cquiva-lenle em outras moedas;

II — Qualidade "fr«eza-dried"

US$ 4,50 (quatro dólares e cinqüenta centavos) ou o

equivalente em outras moedas,

Art. 29 — Fixar em 1,10 (um dólar e dez centavos)'por libra-

peso, ou o equivalente em outras moedas, a quota de contribuiçãosobre a exportação de caie solúvel ("spray-dried") para as opera-

ções cujos registros venham a ser acolhidos pelo Instituto Brasi-• loiro do Café, a partir de 15 de dezembro de 1978, para cm-

barques no período indicado no Artigo !.•.

§ 1? A quola de contribuição mencionada neste Arligo será

paga da-* seguinte forma:

a) a parcela de USS 1,00 (um dólar) de acordo coma regulamentação cambial vigente;

b) a parcela de «JS$ 0,10 (dez centavos de dólar)

mediante depósito, até 48 horas da data do re-

gistro da venda, de seu contravalor cm cruzeiros,a taxa de câmbio declarada, entendido que a alu-dida importância não será «devolvida, mesmo quea "Declaração de Venda" venha a ser cancelada,

por qualquer molivo.

§ 2? A exportação do café solúvel da qualidade "freeze-

dried", independentemente de seu destino, fica isen-ta do recolhimento da parcela

"b" da quota de con-tribuição, que se limitará, nesses casos, ao valor da

parcela "a", acima, j

Art. 3.° — A exportação de café solúvel; das qualidades "spray-

dried" e "freeze-dried", acondicionado em embalagem para o con-sumidor final (vidro, lata, plástico, etc), destinado a qualquermercado, nãc se aplica o disposto nos Artigos anteriores, devendoo exportador, para registro da venda, em cada caso, solicitar doIBC as condições pertinentes

Art. 4? — Manter inalteradas todas as demais disposições so*bre a exportação de café solúvel que não colidirem com as da

presente Resolução.

Brasilia (DF), 14 de dezembro de 1978.

(a) CAMILLO CAIAZANS DE MAGALHÃES¦RESIDENTE

Estudo da Band prevê voltados civis ao Poder em 1980

BfUIlUUt "O sucesso du:; politliülHdesenvolvida.1! pelo regime militar hra.sl-leiro criou- uma ultuiiçuo em que aiiu.sInstituições e meta.s se tornaram multocomplexas para .serem administradas poruma diminuta liderança hierárquica ml-lltar. EiHl'0tanto. Inesperados problemaspolíticos e econômicos, as pressões po-dom significar o rotorno ao Qovorno ei-vil no começo ou ate a metade da dó-cada de HO".

Rsta afirmação [a/ parto de um vo-luiuoso estudo sobro as perspectivas doInvestimentos estrangeiros no Brasil, ela-ourado pelo professor Wllllaiu II. Over-liolf, do Instituto Hud.son, e circulaatualmente nas altas esferas governa-montais, Segundo algumas versões, essaanalise da economia nacional teVla sidoencomendada pela íland Corporation,entidade norle-amerlcana especiall/.adachi estudos estratégicos, quo são feitosinclusive para o Uoverno dos EUA.

O cHtudo

O estudo,.denominado o Futuro doBrasil: Um Sumário e uma Visão Ge-ral, tem 07 páginas e está datado deoutubro de 11)77. Redigido totalmente emUlgiCs, o objetivo principal do trabalho 6"Indagar se os perspectivas econômicas,políticas e Internacionais parecem aus-plclòsas para investimentos estrangeirosaltamente lucrativos". O resultado finalUo 1'elalórlo 0 altamente favorável ao in-vestlmcnto no Brasil, embora afirme ipic"ha riscos e problemas, como há natu-rálmentc cm qualquer lugar do mundo".

Mas, ressalta que "o Brn.sil goza deuma singular situação poIÍÜcò-irillltar,uma economia diversificada com uni re-corcle de impressionantes taxa-s de crês-cimento; uma estrutura política com ex-uçlcntcs perspectivas de continuidade epaz, e um recorde de moderação e prag-inatismo na regulamentação dos investi-mentos estrangeiros, que deverá aindapermanecer extremamente favorável emcomparação com outrps paises do Ter-ceiro Mundo".

Essa situação favorável é conslde-rada como "surpreendente" pelo analts-tu, em função dos "sérios problemas queo Bra.sil aparenta enfrentar". Segundoo relatório, "o Brasil tornou-se o maiordevedor do mundo. O Governo perdeu osuporte do.s industriais, da classe médiau cia Igreja. E o sistema da correção mo-neiárla, que tem sido a chave da habi-lidado brasileira de crescer apesar daInflação, tem estado sob pressão consi-derávei".

Mesmo assim, o professor Overholtaponta uma serie de razões para asperspectivas relativamente otimista quetraça. A primeira delas, é de naturezageográfica e cultural: "O tamanho e alocalização do Brasil, ao lado da unida-de cultural e uma habilidade de evitarviolência em larga escala, fazem-no in-vulnerável a eventos internacionais de-sagregadores". Afirmando que o paisnão tem Índole expan.sionuta, o SrOverholt afirma que o Brasil "mergu-lhou seus pequenos vizinhos na sua ór-bita econômica, e não enfrenta desafiosideológicos de íora".

desemprego e, em conseqüência, desln-ceutlvou o aparecimento de situaçõesmais explosivas, Elo nota que o deseon-leutamento Interno tom sido mantido"num nivel facilmente controlável pelaeficiência militar c policial" e afirmaque os problemas sociais requerem eleva-da atenção do Governo, "mas estão lon-go de provocar uma revolução",

O Sr Overholt reconhece que o Bra-sil enfrenta um período de mudançaspolíticas rápidas, "mas não desestabl-ll/.adoras". Para ele, o regime militar,em sua obra de consolidação, foi de en-contro com as liberdades civis "atravésde caminhos que alienaram a IgrejaCatólica e a "intelectualidade", orlou umgrande .setor estatal na economia queeliminou os empreendedores privados, cagora enfrenta um periodo de fracocrescimento e problemas de balanço depagamentos que enfraquecem seu apoiona classe média".

As prevÍMf»<:8

As razoesPara o analista, os conflitos entre o

Bra.sil e os EUA tendem a crescer, masas tensões políticas sobre a proliferaçãonuclear, direitos humanos e vários pro-blemas simbólicos "não ameaçam os la-ços econômicos". Em seguida, ele chamaa atenção para o fato de que "as atra-ções ideológicas do Brasil para o mo-v.imento do Terceiro Mundo não são tãointensas a ponto de comprometer seupragmatismo nas questões econômicas, eseus interesses econômicos cada vez maisse igualam àqueles do.s paises mais de-senvolvidos".

São várias as razões políticas e so-ciais levantadas pelo professor norte-americano para Justificar o seu otimis-mo no clima de investimento estrangel-ro no Brasil. Para ele, os sérios proble-mas de distribuição de renda, de desi-gualdades regionais, de miséria em mui-tas regiões, de urbanização rápida e dedeslocamento do agricultor pela moder-nização tecnológica no campo "não temgerado um movimento revolucionário sé-rio, em grande parte porque o rápidocrescimento econômico e uma sadia ad-nünistração tem feito do Brasil umaterra de oportunidades".

O relatório afirma também que orápido crescimento tem minimizado o

Afirmando que entre os militares hápressões para o retorno ao Governo cl-vil e prevendo a transferência do poderpolitico aos civis até a metade da dé-cada de HO, o analista afirma que nessemelo tempo "haverá maior evidência dedesunião militar, mais descontentamen-to da classe média e mais demonstra-ções estudantis do que nos anos ante-rlores". Mas, ressalta que esses sinaisde mudanças devam ser interpretadospelos investidores estrangeiros como In-dicadore.s de grande Instabilidade.

"Na ausência de uma grande criseda unidade militar ou da estabilidadeeconômica, essas mudanças não são de-seslabilizadoras. Além disso, dadas asinstituições fortes criadas desde IOM,um Governo civil, democrático, poderiaagora estar mais longe da estabilidadee da administração do que fora ante-riormente possível", afirma o Sr Over-hôlt;

Partindo para uma análise da eco-nomia nacional, o professor norte-ame-ricano ressalta que o problema atualcom o balanço de pagamentos do Brasilsignlliea que o crescimento da atividadeeconômica deve baixar para 3% a 5%,por vários anos. Ressalta, no entanto,que esse problema é temporário, pois "aextensa diversificação, a.s grandes reser-vas de matérias-primas e um grandemercado interno, dá confiança parauma projeção de impressionante cresci-mento a médio e longo prazo".

Em seguida, atribui a inflação bra-sileira aos "projetos grandiosos, á neces-sidade de invesimentos em grande esca-'.a que não produzem bens e serviços deimediato e, atetma de tudo, à estratégiabásica de crescimeno". Esta estratégia,segundo ele, "confia pensadamente nofluxo de capital estrangeiro, que causainflação a menos que o suprimento in-temo de dinheiro seja controlado rigi-damente". Mas, como esse controle ri-ciclo sufocaria o capital interno e pro-vocaria um resultado politicamente into-lerável, ele ressalta que uma Inflação de13% a 30% é tolerada.

O Sr Overholt defende o sistema decorreção monetária e afirma que a "es-tatização" promovida pelo Governo bra-sileiro está sendo executada sob contro-le e nada indica que "avance maciça-mente em direção a áreas mais lucratl-vas controladas atualmente pelo setorprivado". Qualificando a regulamenta-ção das atividades das corporações mui-tinacionals no Brasil como rígida, mas"pragmática e negociável", o professornorte-americano afirma que "o Brasiltem colecionado um longo e relativa-mente consistente recorde histórico demútuas relações lucrativas com as mui-tin acionais".

Para ele, se houver uma mudançsem direção a um Governo civil, demo-cráticamente eleito, esta situação nãodeve mudar drasticamente, "apesar deque se possa esperar uma política maisnacionalista, maior ênfase na distribui-ção de renda e maiores problemas coma inflação". Segundo afirma, a coorde-nação do estudo deposita "um conside-rável grau de confiança nesta projeçãobásica", embora ressalte que "é crucialque se permaneça atento aos aconteci-mentos, que podem mudar o otimismodessa perspectiva futura".

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C22C3-

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIAE DO COMÉRCIO

INSTITUTO BRASILEIRODO CAFÉ

RESOLUÇÃO N.° 55O Presidente do Instituto Brasileiro do Café, no uso de suas

atribuições legais e na conformidade do que dispõe a Lei 1 779,de 22 de dezembro de 1952,

RESOLVE:Art. 19 — 0 Instituto Brasileiro do Café se dispõe a vender café

comum da variedade Arábica do tipo 6 para melhore da variedade Robusta, integrante dos Estoques Go-vernamentais, atendidas as normas gerais constantesda presente Resluoção.

Art. 29 — Os cafés da variedade arábica serão vendidos, exclu-sivamente, às firmas exportadoras e os cafés da va-riedad* Robusta à« indústrias de café solúvel, sediadasno País. Em ambos os casos, as empresas deverão estarnormalmente registradas no Instituto Brasileiro do Café.

Art. 3? — Fica estabelecido o preço de Cr$ 3.000,00 para oscafés da variedade arábica do tipo 6, para melhor,produzido em qualquer parte do Território Nacional

' e Cr$ 2.200,00 para os cafés da variedade Robusta,por saca de 60,5 Kg brutos, postos nos Armazéns daAutarquia. Correrão por conta dos interessados as des-pesas de movimentação e saída dos cafés dos Ar-mazéns.

Art. 4o — As propostas de aquisição deverão ser encaminhadas,pelos interessados, à Diretoria de Administração daAutarquia, no Rio de Jarciro, que indicará os Arma-zéns de onde os cafés poderão ser retirados.

Art. 59 — O Instituto Brasileiro do Café se reserva o direito dealterar os preços aqui estabelecidos ou promover asuspensão das vendas a qualquer tempo c sem prévioaviso. '

Art. 69 — Serão baixadas normas internas disciplinando o procedi-mento das vendas objeto da presente Resolução.

Brasília (DF), 14 de dezembro de 1978.

(a.) CAMIUO CAIAZANS DE MAGALHÃESPresidente (P

tFRFFSA- REDE FERROVIÁRIA FEDERAL SJ

SUPERINTENDÊNCIA REGIONALRIO DE JANEIRO - SR.-3

¦ A Superintendência Regional Rio de Ja-neiro comunica que a partir de 5 de janeirode 1979 os preços das passagens dos seustrens de luxo, rápidos e mistos, bem como asacomodações especiais serão reajustados em20% sobre o valor atual.

^<P

CONVOCAÇÃOQUINTA REUNIÃO DA

"COMISSÃO DA ESPERANÇA"Com relação as ORGANIZAÇÕES BRASIIAVES S/A a ser reali-

zada no próximo dia 1B, segunda-feira, às 16 horas, na Av. Trezede Maio, 23 D S/solo.

Convida a todos os acionistas, firmas ou pessoas que porqualquer motivo tenha conveniência em assistir.

Encarece o comparecimento de iodos os acionistas, pois areunião será decisiva para resolver até que seja pela justiça.

Assinando pela "COMISSÃO DA ESPERANÇA1'

(a) JOÃO FRANCISCO GOMES PUGACart. Ident. 265.454 - IFP (P

Telefone para 264-6807e faça uma assinatura do

JORNAL DO BRASIL

A. Carlosdiz que nãotem pressa

Salvador — "Não tenhonenhuma pressa em assil-mlr, nem tampouco cle;ie|odcscumprlr a lei", afirmouontem o 8r Antônio CarlosMagalhães, u prnnóslto de ,notíulns publicadas neslaCapital, segundo as quaisestaria disposto a assumiro Clovcrno do Estado no dia:il de Janeiro próximo, ba-seando-se o m dispositivosda Constituição Estadualque passarão a vigorar apartir de 1'' de Janeiro.

O futuro Governador dls-se também que os órgãosda Justiça são quem vão de-cldlr se ele de/ve ou não as-sumir o mandato em 31 deJaneiro, mas afirmou nãosaber se caberia alguma pe-tlção nesse sentido, paraque a Justiça tome a de-cisão. Oarantlu, contudo,que, mesmo sendo necessá-rio, nada pretende solicitar.

DÚVIDAS

Segundo a.s noticias pu-blicadas ontem em manche-

tes de dois Jornais destaCapital, com a queda deatos do Pacote de Abril. AConstituição Estadual passaa servir de base para a su-cessão. Porem ao mesmotempo em que a Carta baia-na prevê que a posse se fa-

ça a 31 de Janeiro, estabele-ce que o mandato seja dequatro anos. tempo que sóserã cumprido pelo Sr Ro-berto Santos no próximo 15ae março.

O fato úe não completaros quatro anos, no entanto,segundo observadores poli-ticos, não e empecilho paraque o Governador deixe oseu posto, citando comoexemplos, a sucessão ri *tOtávio Mangabeira, quanuoassumiu Regls Pacheco e ade Luis Viana Filho quandoassumiu, pela primeira vez.o Sr Antônio Carlos Maga-lnãcs. O primeiro assumiuem 7 de abril de 1947 dei-xando o cargo em 31 de ja-nelro de 1951 e o segundoassumiu em 7 de abril de19G7 passando-o em 15 demarço de 1971.

O Governador RobertoSantos ainda não se pro-nunciou oficialmente sobrea questão, mas pelos seuspronunciamentos anterioresnão pretende deixar o cargoantes do prazo previsto. Naúltima vez em que falou so-bre noticias de que Ia pas-sar o posto ao Vice EdvaldoBrandão Correia, atribuiuos rumores "a intenção dealguém que quer ver-se 11-vre de mim antes da hora,mas, infelizmente, não pos-so atender a essa aspiraçãoporque há várias obras degrande porte que estão cominaugurações programadaspara o começo de março".

Ozanamdistribuisuas fotos

Belo Horizonte — A ape-nas três meses do final deseu mandato, o GovernadorOzanam Coelho dispensouontem a Secretaria de Edu-cação do Estado de fazerlicitação pública para con-fecção de fotolitos e im-pressão de sua fotografiaoficial, a ser distribuída atodas as escolas da rede ofi-ciai do Estado.

A dispensa é permitidapela Lei 7 291. de 4 de julhodeste ano, e nela está ba-seada a autorização do Go-v e r n a dor, acrescentandoque os serviços serão execu-tados por firma de notóriaespecialização. A impressãoserá feita na Imprensa Ofi-ciai do Estado.

A Secretaria de Educaçãoesclareceu ontem que as fo-tos do Governador serão empreto e branco e garantiuque a partir de Io de janei-ro estarão em todos os esta-belecimentos escolares daCapital e dos outros 721municípios do interior.

O objetivo da campanha,Mguiwlo assessores da Se-cretaria, "é o de permitir

n totlos os escolares minei-ros visualizar a imagem doseu Governador atual". Nãofoi esclarecido, no entanto,que. devido as férias, poucosescolares terão tempo paraver a fotografia, já que OGovernador Ozanam Coelhoserá substituído, em 14 tomarço, pelo Sr Franc*i'.r,0Pereira.

Page 5: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

JORNAL DO BRASIl |.| SnKin-foIrn, ..•>/12/7f) |_| I» Cnclorno CÍDADE

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Catumbi pedememorial com

Por vorcm negado polo PrefeitoMarcos Tninoyp <> pedido pura constni-ç-fio dr uniu pitssnroln ligando n cnlçn-dn da Cemitério do CaUimbi à líua Pa-dre Mlguollnho, unia comis.sãíi rli- nio-radoros rio Catunibl pretendo procurai' ofuturo Governador CliagÜs Proltas jiiirapedir apoio ú irelvLndlcação; atriivós doum documeivto com 7 mil íitl7 as.siiiiilu-ras,

O Padre Mario Prlgol; da Igreja Nos-sa Senhora da Sal&te, qm- apoia o mo-vimento dos moradores dó bairro, é deopinião dr que "cm nenhum ponto doKio de Janeiro passagem subterrâneadeu certo" e pergunta: "Porque aqui da-rá?". Para os moradores do Cat.umbi apassagem (subterrânea servirá apenascomo albergue noturno, banheiro públi-co e local de assaltos.

Olini inútilSegundo ó Sr Martin Fernandes, que

mora no Catumbi há 54 anos, "em umacasa confortável que a Prefeitura querdar por ela apenas OrS 22Ü mil", o Pre-feito Marcos Tamoyo só lembrou que se-ria necessária a construção de uma pas-sagem para o pedestre quando soube queas 'moradores do bairro queriam lhe pe-dir a construção de uma passarela. "Aprova disso ó que o buraco para passa-gem só foi aberto depois que as calça-das e as pistas já haviam sido pavimen-tadas e até inauguradas", disse.

O Padre Mário faz questão de res-saltar que sua Igreja não lidera ne-nhiuii movimento do baiiTo. "Mas nãopodemos deixar de apoiar um movimen-bo correto como o da construção da pas-sarela, que ira beneficiar 80 mil pessoasque aqui residem". Para o padre, a pas-sagem subterrânea "será uma obra inú-til porque ninguém vai ter coragem,principalmente à noitç, de passar porum lugar onde, temos certeza, estará operigo".

Ontem, na porta da igreja, um gru-po de moradores do Catumbi distribuiuà imprensa e ao público documento re-latando a negativa do Prefeito em cons-trutr a passarela, depois de receber, noúltimo dia 11, uma comissão de 10 pes-soas que o entregou um abaixo-assinadocontendo 7 mil 927 assinaturas pedindoa obra.

Problema socialNão é só da falta da passarela que

se queixam os moradores e o Padre Má-rio. Eles se preocupam com o problemasocial criado pelas desapropriações noCatumbi para permitir á obra da LinhaLilás, que liga Santo Cristo a Botafogo.Diz. o padre que já foram despejadas,até agora, 800 famílias para a constru-ção de pistas de rolamento, 400 para amontagem da passarela do samba "e vãosair agora mais 600, para atender à tro-ca feita entre a Caixa Econômica e aPrefeitura, pelo terreno do Forte de Co-pacabana por uma parte de nosso bair-ro".

Disse o padre se preocupar muitocom o destino de famílias de poucos re-

passarela em7927 nomes

cursos iinaricclros —¦ "a maioria cios queresidem em Catumbi é pobre" - - por-que apenas 2(1*;;. das (100 famílias que -se-rão despejadas terão condições do par-t.icipar do plano do Banco Nacional deHabitação, que construirá um conjuntode apartalriohto na liua Von Ervcn. Coma permula com a Caixa Econômica, aPrefeitura so apropriou, conforme expll-cou o padre, do grande área entre a RuaCatumbi e o novo elevado e o.s quo alimoram pedem a garantia de, pelo me-nos, duas quadras de um projeto de 1100unidades habitacionais.

"O que vai acontecer" — disse o pa-dre — "c que estas pessoas que não ga-nliam entre 10 e 12 salários mínimos to-

¦ rão de transiu rir-se daqui para a Baixa-da Fluminense, subúrbios e até favelas,por não ganharem o suficiente para seinscreverem no plano do BNH".

• Voltando a falar sobre o problemada travessia cm frente ao cemitério, oPadre Mário explicou que o Catumbi édividido em duas partes distintas, ou se-ja, a parte do dormitório (lado alto) e aparte baixa onde estão o comércio, a.sescolas, os bancos, a igreja e o cemité-rio e onde todos quo chegam do traba-lho descem da condução, "lá' por isso queestamos lutando por esta passarela, pa- ,ra evitar que os moradores que, pelomenos, duas vezes por dia precisam en-irentar este tráfego violento, .conramrisco de vida". E concluiu, dizendo quese a obra for executada se chamará Pas-sarela do Senhor.

Outra reclamação que fazem osmoradores é quanto ao abandono emque se encontram as galerias de águaspluviais. O Sr Martin Fernandes contaque, no Governo Carlos Lacerda, foiconstruída a galeria do rio Papa-Couve,com quatro metros de profundidade e3,5 metros de largura "obra feita peloPrefeito Marços Tamoyo, que na épocaera Secretário de Obras" e que, desde1972 não é limpa. Segundo ele, a galeriaestá quase cheia de areia e, se não fôrlimpa, dentro de pouco tempo as chuvasvão inundar todo o bairro.

Obra difícil

A Linha Lilás, que o Prefeito pre-tende inaugurar no próximo mês, tem aextensão de 2 mil 585 metros e seu pri-meiro projeto data de 1921. Sua execuçãodesafiou 27 prefeitos e governadores. Emjulho de 1974, começou a ser executada,lentamente, tendo sido sua maior parteconstruída nos últimos três anos.

Com custo de Cr$ 320 milhões, a Li-nha Lilás provocou muita polemicai porexigir para sua execução a desopropria-ção de centenas de imóveis, cujos mo-radores não se conformaram em ter deabandonar o bairro onde moravam hávários anos. Apesar disso, os trabalhosnão foram interrompidos e hoje, paraconclusão, faltam apenas a pavimenta-ção de pouco mais de 200 metros de pis-ta (trecho entre o cemitério e a bocaNorte do Túnel Santa Bárbara), a cons-tração de muretas, plantio de grama esinalização'.

Cosmc Velho Paralisação de adutora hojeluta para y. . • n l deixar rádiopainão sor novo

Proco-W-tido comi .) iimimImobiliário, u progrosèlvit(IriiciinicUiil/iiçfu) do bairro,d d siiiiiiaiiieiito, problema*,de tran.sUo, .alta do ÍLÍOUBdo luzer i> a "liuslfiteiitc teu-tniivii do transformar oOoHiiir- Vellni 0IH Cosmo No-vo", n.oriulo.08 do bairrodecidiram fundiu- uma nsuo-claçfto 'Viu nonir- do todo.,aquele., que sejam iiiiiiiiitc..da beleza", explica uma (Inscoondonadoraa, Hra Maria' d<> Oamno Bovllnquta,

Da ameaça nlo sorom colo-cado.. postes com luzog (Ininerciirlo nus 20 ruas uaiw-VO.snls 'i Cortine Velho, sur-Ulu a |»rliui-lra moblllzaçiioentro os moradores: ti mabaixo-assinado com 1)00 slg-liai.'irlo.s propondo n colo-cni.-ao de mu guarda, puragarantir o poüclãmoiitoí aoliwó-i dos postes; "ganha.iiii» o guarda", afirma ela.A partir dal, reuniões lo-ram organizadas e esta se-mana a primeira assem-blólii-goral, para eleição dediretoria, rol marcada: dia21, na Igreja Sáo .liidauTadeu.

FOTOS DE TUDO

Moradora há 40 anos, es-crltora, to.ógnstfti, 1) Mariado Carmo Beviláqua, a Car-niiitliii <¦ unia figura coube-cida entre os moradores doCosmo Velho. Com «ua má-quina rotográllca re|-btro.utodas a« iiUtoraçõcs ocorri-das no bairro "desde a de-mollçáo do ousas históricas,cicatrizes mis matas, retira-da de palmeiras, até a re-cento .derrubada de cincocasas de cômodo, paraconstrução de wm terminalrodoviário". Com rnUi.sla.s-mo, fala sobro a criação daassociação, evidenciandosempre que a Idéia Jiáo par-tlu dela "e sim de um miupojove-m, dinâmico, Imtcgrádòna iii.Uorla por unlver-.ll.i-rios".

Após a elaboração doabaixo-assinado contra ncolocação dos postes de lu*.mercúrio, entregue no co-moço do ano á Rcgl-io Ad-inlnistratlva do bairro, umoutro problema velo ã tona:"a cobertura de zinco da es-tação ferroviária Corcova-do, que além de destoar doambienitc reflete Intensa lu-mlnosklade e ainda provocacalor insuportável". Mora-dores se reuniram nova-monte e enviaram uma car-ta k diretoria da estação,que prometeu soluções parao ano quo vem.

"Todos esses fatos e maiso notório e ala.riniuvte cres-clmen-lo imobiliário estãoconstruindo prédios c o mmédia de 15 andares, quecertamente quando habita-idos provocarão problemas

. sorliss.mps ao tráfego, jaque só possuímos uma sóvia principal de acesso —fizeram com quo moradoresdo bairro, ex-moradores, re-slidcntcs de Laranjeiras ede outros bairros c mais osque residem nas três fave-ias próximas -- Aseurra,Guararapes e Cerro Cora —que são também moradorescomo nós, decidissem reu-nir-se com freqüência noaivd.tório do Colégio São

• Francisco de Paula e na ca-sa do pintor Augusto Rodri-gues, no Largo do Boticário.

Mello Francovê o estadoda fusão

O ex-Secretário de Plane-jamento do Governo Cha-gas Freitas e encarregado

<le manter contatos com ostaff atual, Sr Francisco deMello Franco passou amanhã de ontem na Secre-taria de Administração, on-de recebeu do Sr limar Pe-na Marinho passe livre pa-¦ra se inteirar dos proble-mas de pessoal e outros re-lacionados éom a admlnis-tração do Estado.' Segundo o Secretário H-mar Pena Marinho, o inte-grante da equipe do futuroGoverno recebeu Infor-mações do andamento da'Secretaria em diversasáreas. E garantiu que todosos projetos iniciados peloGoverno Faria Lima n aárea serão concluídos atémarço de 1979, pois só restao Plano de Classificação quejá está no Palácio Guana-bar a.

O Sr Francisco de MelloFranco se avistou com oSecretário de Adminis-tração acompanhado d eseus assessores Maria Bon-fim que já trabalhou comele na Secretaria de Plane-jamento do Governo Cha-gas Freitas e do Sr MarceloNeder. Todas as infor-mações complementares so-bre a administração de quenecessita ficaram de ser re-metidas pelo atual Secreta-rio.

Maestro vai

diminui água em 11 bairros «IoEhumIoA Cedae paralisa a Ia. adutora do

Ribeirão das LltjOB por 2*1 horas, a par-th- das 7h dn hoje, para reniaiiejar a re-dn na AVenlda Automóvel Clube, emfrente ao Cemitério de Inhaúma, devidoás obras do pré-itietro, o que afetarápiircliilmeiil.e o abasteciine-nlo dn áKuaom Santa Teresa, Ilha do Governador,Centro, I.aranJnliuM, l'-lainongo, Hotafo-go, Urca, Pralft Vermelha, Lorno e Copa-cubana.

A adutora é de concreto, tem l.&indo diâmetro o representa poupo menosdn 10% do ahii.-lcclmcntn da cldudn. Sc-gundo a Cedae, caso falte ãgua, Isso sóocorrerá 2*1 horas após a paralisação, Is-fo (\ a parlir de amanha, n mesmo a.s-

'sim só para quein não tiver reserva emcisterna, O serviço será executado numasexta-feira porque os reflexos no Ceu-tro, onde o consumo é grando, serão ml-nl mos.

l.iM.T-j-rii.iii

Os hospitais n escolas do.s bairrosafetados poderão pedir anua pelos tele-fones 223-0484 e 223-0111)5, em cnso dn

colapso no abastecimento, pois a Cedaetem três curros-plpa parti eineiKéuclas.Com exeifçáo do Copacabana, quo snrãafetada entro o Leme o o Posto 4, asáreas dos bairros atingidos não foramreveladas pela Cedae.

A operação consiste no dosllgainon-to du adutora e a llgaç&O da nova, pou-cos metros adiante, o que representa doismetros cúbicos por segundo do adiiçáodo água para a cidade. Será o últimotrabalho do gênero este ano o, no prin-ciplo do 11)70, deverá ser paralisada pa-ra obras a adutora do Guandu, por po-rindo ainda não definido.

A Cedae Informou desconhecer aexistência do uma canalização quo abas-teco o alto da favela da Rocinha, apro-voltando uma nascente, cuja água teriasido desvliula, segundo os moradores. Adireção da empresa garantiu quo, so acanalização existe, é clandestina, I,á háapenas uma canalização sob rospoiisabl-lidado da empresa, Inaugurada há pou-co na parto baixa, no lugar conhecidocomo Barcelos, e cujo abastecimentovem funcionando multo bem, segundo aCedae.

o rnaos-íò Júlio Moda-gllu, dirotor Ua RádioRòqtlóto Pinto, anunciouontem, om lounluo doGohsolho Estadual d eCultura, quo deixará ocargo hoje porque oMinistério da Fazenda,apesar do promessa doMinistro Mário ..enriqueSimonsen, nogÒü Isençãopara Importação do equi-pamentos quo pormitls-sem aumentar a potêri-cia da emissora oficial doEstado.

O plano do maestroora fazer uma radiofonlaoficial sem 08 ranços (los-so tipo do trabalho, tãocomuns tanto na própriaRoqueto Pinto como naRádio Ministério daEducação, o já estavatreinando pessoal paraas novas dinâmicas deatuação.

classificadíssimosHoje na capa

do Caderno de Imóveis.

VEPLAN-RESIDÊNCIAEmpreendimentos o Construções S.A. fíó

Quem passa por essa portapassa por todas os outras.As portas do Colégio

Bahieiise estão sempreabrindo novos emelhores caminhospara o ensino.

Por trás delas,encontram-se osmelhores v maisdedicados pntfessttres.Encontram-se novose revolucionáriosconceitos educaciqnais.Encontra-se ühi sistemaile ensino (pie sonhecompiistarrespe ita bi lidade.

Os alunos tpte passampelas portas do Coli-gioltahien.se nãopretendem um diaentrar na Universidadena base do "abre-te,

¦...-¦...¦¦¦.¦a____aHaHHaBaaBH_aaB.__i

1^" •T-^-^*'*-^-^~<'^±_zZ^232ZaL£A-}ia~ã3mm\a^

sésamo". Eles são todosaplicado* e brilhantes,para dizer o mínimo.

O resultado é óbvio.A PUC, que pelosegundo ano esta,utilizando uni modernoe exigente conceito (levestibular, acaba de.divulgar sua lista de950 aprovados. Desses,92 estudaramno liuhi(>iise.

E um número'significativo e que nosdá. muito orgulho.Tanto que resolvemospublicar os nomes(h;sse.s 92 alunos. Temoscerteza (pie eles jamaisencontrarão umaporta fechada.

EtilíriihiiriaFíticttM.lfCHUÍti,-»-' ,Lincoln li.»/« Souza •

(3." lunar)Sérisio M. Frvirv - ("¦.." ÍH_fnr;Alexandra S. /'ires - {<)." lugar)Maria ílr.C.Corrua-(12." lunar)Maria C. Xiawiw.z -

{Hu" lunar)Maurício E. Chocar -

(17." lunar).,.iii.i.i.iB..S..-.r.-»-.'.B." lunar)Joaquim E. Mola - (.!(í.° lunar)Ahel Alves RachinhaAdriana Hécs BarrosoAlcimlo A. Barbosa JúniorAlcino Rezende, ile AlmeidaAlexandre 11. Louzaila 1'urisAlexandre. Soares PiresAloysió Guimarães da FonsecaAntônio Carlos RibeiroAntônio Comes MouraArnaldo Pereira JúniorBruno I.. Albuquerque LopesCarlos Gaspar Doih SilvaCarlos George l'olpiCarlos R. Martins Barbosa

92 alunos do Colégio BahiemejHtssamm pela }M>rta da 11/( .

„ , . _•-, , .i.....i... \t.,„,,-,¦,„ C. th, Nimí_,i Fortes Direito:Carlota Silvo du CtinlinCelso Artiripe de OliveiraCláudio Benevides SuoresFábio da Silvo MelloFernando Alves RocinhaFrancisco tios Soutos MenezesCernido Gürgel FilhoHaroldo Sniiloroso Freire.Ironize Pesánha (.'niroJiii.ii Hélio Leonardo de SouzaJoaquim Eduardo MolloJorge Passamàni ZiibelliJosé A. T. Soares CarneiroJosé Sérgio M. de Oliveira SeloKtnus Leite Pinto VasconcelosLouro Loureiro BaptistaLincoln Boslos de SouzaLuís Henrique. Faria MarquesLuiz Cláudio Cruz MarquesManda C. Felippe lalverduMarcelo Forah F.liusMarcelo Guerra TrçtlMárcio Fernandes MarquesMarço Antônio S. da RochaMarcus da Cosia MoraesMaria (.'. da Cunho XiincnczMaria Elisa Q. VasconcelosMorto Carvalho CorreuMauricio Flias Chaciir

Mauricio (,'. de Souza FortMauro Heitor Ferreira do SilvaMauro F. Pereira JúniorMiguel José Reis LopesNelson Luis Sullcs ile Moraes1'aiilo César Reno BezerraPaulo de 7'. Machado BrandãoPedro Curiós de AndradeRetiun Morilz V. de. Almeida.Ricardo Abi-Ratnia da SilvaRoberto Félix de SouzaRogêrtio de Souza Lobo XelnHofzvtio Féijó Xoccucln'Sérgio Martins Pino JúniorSérgio Miranda FreireSérgio R. de Niemeyer Saltesiitor M. Cavalcanti MulmannAtlminimriiyiiii:Andréa Maria Collaro GoerlichGeoffrey David CleaverMànicu Magalhães LimaArtes:Fabiolo de Castro MaiaCoaiunicacôo:Beatriz M. S. Bezerra de Mellol.ione Raposo de Almeida ReisManuel A. Correu Custa'Ihctlim

Milcnu Crisliune Limeira

Andréa Botelho 1'rudo'Carlos E. Viunnu CardosoFlávh </'' M. IíoCauuvu íhiUííol.uriitne CoiliranePaula /•'. de Almeida Lopesl.uiz Antunes Maciel iStussnichKicurdo Martinez á&Altneidahei rim:singtíln V. */'' (Jui'in>z FalcãoCristina Sçineraro Rito CardosoLilian CoraiebMttutlft Machado GadelhaMurgherilu L. Linhares DiasMõema MullerHttnes da CunhaVirgínia Pillu Vau ErvcnProcessamento de tltttttis:Denise de A. Games de Almeida.Maria Fátima Stutrvs tir SimzuMaria Tereza V. P. OliveiraMarcelo Granàto de, AraújoSlella Muris Corrêa de PaulaViviane C. de N. T. Héimborger1'sicaliipia:TJIãnã DWniour Álexuuiler(I." LugarIAna Beatriz de Oliveira BrunoElisa Cristina M. Bahia VianaOtávia Sena Paris.

COLÉGIO BAHIENSE 0Centro e Gávea

0 ti 1

Page 6: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

JORNAL DO BRASIL D Soxfn-folra, 15/12/78 H 1* Caderno

Informe JB, Stiiita iiiímhíÍo

O presidente da Ordem dos Advo-2 gados, Sr Rui/mundo Ffloro, informa. qcu enviará ao Uruguai, na segunda-

feira, advogados brasileiros pura ten-tarem so entrevistar com a Sra LlüanColibortl co Sr Uulverstndo RodrlguczDias, desaparecidos de Porto Alegreonde viviam como refugiados e upa-rccldos presos cm Montevidéu, aindavivem presos e incomunicáveis háquase um môs.

Há a suspeita de que o Governoda República do Uruguai tenha pa-troclnado um atentado A soberaniabrasileira seqüestrando, cm territóriodo Rio Grande do Sul, os dois refu-glados. Pelo que disseram as autorl-dades uruguaias e pelo que até agoraconseguiram dizer as brasileiras, nadase sabe. llá apenas uma estranha sen-sação de ironia c ató mesmo de per-versidade que se abate sobre as pes-soas que acompanham a desdita dosdois uruguaios que, infelizmente, po.dem ter carregado cm seu infortúniouma parte da soberania nacional.» •

£ necessário se perceber desde jáque os advogados brasileiros não bus-cam intervir cm assuntos Internos doUruguai. A Sra Cclibcrtl Unha umadvogado cm Porto Alegre. Desde odia em que ela desapareceu esse advo-gado está Impedido de cumprir suamissão e é precisamente no cumpri-mento desse dever que se procura sa-ber o que há com a Sra Celiberti.

» ? »

Os advogados não intervém cmassuntos internos do país vizinho epura lá embarcam com as escassas ar-mus da lei c da civilização. São fortesc impotentes como o é lodo o cidadãocomum que pode ser seqüestrado mis-leriosamente no Brasil, para aparecertia Cochinchina:

Nada se pede ao Uruguai senãouma entrevista reservada com a SraCeliberti c com o Sr Univcrsindo.

Que eles digam o que lhes suce-deu.

Será demais?

líiisla lerDisse o Ministro da Marinha, Al-

mirante Henning, durante a ecrimõ-nia de entrega dos espadins aos no-vos aspirantes, na terça feira:"Agrava-me a emoção a clrcuns-tancia, invocada pelo brilhante ora-dor, de ser esta a última vez que sereúnem, na presente condição, os ti-tulares dos Ministérios militares doatual Governo. Tal contingência ad-vóm do principio democrático da ro-tatividade nos cargos de mando, aqual ensejará, sem dúvida, a que oscompanheiros que virão substituir-nosnos postos que atualmente ocupamos,continuem a zelar com renovado vi-gor, pela preservação dos princípios daRevolução de Março de 1964",

* *Essa declaração, somada a uma

curta frase do General Bethlem nasemana passada, quando afirmou queentregará a seu substituto um Exér-cito unido, permite a seguinte con-clusão, clara e cabal: nenhum dostrês Ministros militares continuarána Pasta com a mudança de Gover-no, até mesmo porque já informaramque cumpriram suas missões.

Carne fartaDentro de alguns meses o Rio de-

verá ter uma nova hiperchurrasca-ria acoplada ao supermercado Car-refour.

Funcionará no sistema de rodíziocom serviço semelhante à que existeem Brasília e que, em pouco tempo, to-mou boa parte do mercado das quecontrolavam a cidade há 10 anos.

.* ? *A churrascaria de Brasília é um

verdadeiro desafio aos pantagruéis.Em poucos lugares do mundo conse-

KUC-HOtempo.

comer tanto om tlio pouco

liou apontaO Duputiulo NclHon Marchezan

podo mir Ministro do Trabalho. Senão for, não «o zangue, serft quasecertamente o lldcr da"Arena na Ca-mura.

Nesse cargo tora a vantagem dotrabalhar como representante índls-cutivel do Presidente Figueiredo.

Avího aos exiladosTodo c qualquer cidadão brn.sllnl-

ro que vive no exterior pode, com to-do o direito, requerer passaporte pa-ra regressar ao pais. Trata-«e de as-sunto decidido pelo Governo e publl-camente anunciado.

O exilado que for a um Con.sula- ,do c não conseguir o documento deve,Imediatamente, conseguir o nome doCônsul o do funcionário que comunl-cou a negativa e, através de carta,liodcrá denunciar o assunto no Brasil,dlrlglndo-se ao aoverno ou, se quiser,à Imprensa.

• •Os funcionários que negam os

passaportes pára, o retorno agem ámargem da lei, merguhados na pró-prla pusilanlmidadc.

Ida c voltaCurto diálogo recente entre os

Senadores Tarso Dutra (biônico; eFranco Montoro:

Tarso — Como é Montoro, vamosrecriar o PDC?

Montoro — Essa é a Jogada devocês, do Governo. Podem tirar o ca-valo da chuva. Vocês ficam com oPDC e eu íico com o MDB.

Registro históricoHá alguns meses, durante o que

seria a disputa Euler-Flgueiredo, no-ticiou-se a existência de uma préviaapurada na Escola de Comando e Es-tado-Maior do Exército.

Nela, o General Euler, depois deempatar numa turma, perdeu cm qua-se todas as outras.

* *Falou-se no assunto e deixou-se

de falar, assim como falou-se no Ge-neral Euler e hoje não se fala mais.

Para evitar que algum desavisa-do acredite na história da pesquisa,vale a pena lembrar que ela não pas-sou de uma conversa de um pequeno(no sentido de menos de 10) oficiais,num intervalo de trabalho.

? * •

O noticiário em torno da pesqui-sa chegou ao conhecimento dos ofi-ciais que cursam a Escola e provocoudezenas de gargalhadas.

RefluxoPela primeira vez em muitos anos

há um refluxo dos candidatos a mi-nistro das Relações Exteriores.

Com a raia tomada pelo Sr Ro-berto Campos, franco favorito e atro-pelador na largada, os outros concor-rentes economizam o fôlego. Esperamque o Embaixador em Londres caiaao longo do percurso, o que é difícil.

Pesquisas

Lance-livreO General João Baptista de FI-

gueiredo receberá, a partir da segun-da quinzena de fevereiro, em Brasília,todos os Governadores que tomarãoposse em março.

O Ministro do Interior, RangelReis, preside hoje a última reunião daSudene deste ano. A Sudene estarácomemorando hoje 19 anos de cria-ção. -

Será inaugurado hoje em Mossoró,Rio Grande do Norte, a Vila ÂngeloCalmon de Sá. A Vila, cora 600 casas,tem toda a infra-estrutura de umacidade e destina-se aos trabalhadoresda Mossoró Agro-Industrial, Maisa. Oprojeto agropecuário destina-se aocultivo e industrialização de frutasregionais do Nordeste e a criação de.gado zebu.

O Governador eleito do Paraná.Ney Braga,.retorna hoje dos EstadosUnidos.

A Associação dos Moradores doCosme Velho tem uma assembléiamarcada para as 21h de hoje, na igre-ja de São Judas Tadeu. A Associaçãoestá lutando para retirar os pontos fi-nais de ônibus do bairro.

O Tribunal Superior Eleitoral de-verá receber hoje as prestações decontas da Arena e do MDB sobre asdespesas efetuadas durante a últimacampanha eleitoral.

Na quarta-feira, na Livraria Fran-cisco Alves de Ipanema será lançadoo livro Astronomia e Astronáutica deRonaldo Rogério de Freitas Mourão.

A produção brasileira de álcool es-te ano chegará a 2 bilhões 600 mi-lhões de litros. Ela garantiu uma eco-nomla de 300 milhões de dólares nasimportações de petróleo.

A Prefeitura do Recife já contacom sete nomes apontados como pro-váveis ocupantes do cargo no Gover-no Marco Maciel.

Este ano, segundo um levantamen-to da Embratel, foram completadas 3milhões 100 mil ligações internado-nais. Deste total, 64% foram feitasatravés do sistema DDL No ano pas-sado o movimento foi de 2 milhões

Terminou ontem a oitava reuniãodo conselho de doadores do Centro dePesquisa e Documentação de HistóriaContemporânea do Brasil da Funda- 'ção Getúlio Vargas.

Como resultado do encontro, o Mi-nistério da Agricultura e a FundaçãoGetúlio Vargas assinaram um convê-nio para financiamento de diversasobras. Deverão ser publicadas as bio-grafias de vários ministros da Agri-cultura, uma história das instituições \do Ministério da Agricultura e um li-vro sobre a trajetória e desempenhodos ministros da Agricultura queocuparam a Pasta entre 1930 e 1964.

400 mil ligações. No sistema DDD fo-ram registradas 216 milhões de liga-ções contra 180 milhões em 79.

O Ministro Arnaldo Prieto, acom-panhado de diretores de diversos sin-dicatos, visita hoje as obras do me-trô. Almoçará com os operários. Des-ta vez a comida deverá ser melhor.

A Universidade do Texas, em Aus-tin, está exibindo no seu Centro dePesquisas Humanas a Bíblia de Gu-temberg. O exemplar foi adquirido pe-Ia Universidade por 2 milhões 400 mildólares.

A Volkswagen pretende instalaruma fábrica de ciclomotores no Rio.O investimento será de CrS 300 mi-lhões. A produção anual da futura fá-brica será de 150 mil unidades.

O porto de Tefé, localizado namargem esquerda do rio Solimões, noAmazonas, foi incluído no Plano Na-cional de Viação.

A Companhia Energética de SãoPaulo — CKSP — está testando emsua usina de Corumbatai á gaseifica-ção da madeira visando à, produçãode metanol.

O Brasil exportará este ano 68 ml-lhões de toneladas dé minério de fer-ro. Representam um aumento de 16%em relação ao ano passado.O Governo do Rio Grande do Nor-te vai assinar um acordo com a em-presa austríaca Voest para estudar aviabilidade de implantação de umprojeto para a produção de tungstê-nio metálico, no Estado.

O preço da carne verde no Recifebaixou pela primeira vez nos últimos10 anos. Custa agora Cr$ 68. Três amenos do que na semana passada.Apesar do anúncio oficial de quetodas as notificações do Imposto deRenda deste exercício já foram dis-tribuidas, ainda há 10 lotes de decla-rações para serem processadas. Sóchegarão às mãos dos contribuintescm 79.

Chegou ontem ao Rio, vindo deBrasília, o Sr Clarence Boonstra. Elefoi o primeiro Cònsul-Geral dos Es-tados Unidos no Brasil em 1970.

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Euro nega que aFunarte váabsorver o SNT

Urasílla — O Serviço Nacional doTeatro não será absorvido pela Funarteou, pelo mono.s, não há perigo de que is-so venha a acontecer nos próximos trêsmeses, segundo o Ministro da Educação,Euro Brandão, que ontem de manhã re-cebou os atores Raul Cortcz, Jorge Ra-mos, Vanda Lacerda, Thereza Rachel,Dulclna de Moraes, João Antônio LimaEs tevês e o.s autores João Bithencourt eGlanni Rato.

A comitiva, reunida às pressas noRio e em São Paulo, veio a Brasília pro-testar contra a absorção divulgada nosúltimos dias e foi Informada, pelo Mlnls-tro Euro Brandão, de que tudo não pas-.sou de um alarma falso — ou, como pre-fere João Bcthencourt, de uma "lebremal levantada".

A absorção do Serviço Nacional doTeatro está prevista no Decreto-Lei 6 312,de 0 de de/.embro de 1975, obedecendo aprojeto desenvolvido em 1974 no Minis-tério da Educação e Cultura.

Dona Marina Braga, primeira classi-ficada no concurso Um Diamantenc< Natal, -promovido pela Revista doDomingo do JORNAL DO BRASIL,recebeu ontem da Diretora-Presi-dente do JORNAL DO BRASIL,Condensa Pereira Carneiro, na pre-sença do Sr Adolpho Colher, proprie-tário de Adolpho Lutèce Joalheiros,que patrocinou a iniciativa, a gar-ganlilha de ouro com diamantes, novalor de CrS 50 mil. Outros premia-dos: Dona Elieabeth Galvão Lardo-sa, broche de ouro branco com dia-mantes, no valor de CrS 40 mil; Do-na Maria Helena Vieira, anel duplocom diamantes, CrS 14 mil; DonaPaulina Gama de Carvalho, anel deouro com diamantes, CrS 12 mil; eDona Maria Aparecida Mattos dePaiva, anel maleável de ouro compavê de diamantes, CrS 10 mil. Oconcurso constou de uma carta, sob

o tema O grande momento parauma mulher receber de presenteuma jóia com diamante. Foramrecebidas 2 mil 788 cartas — inclu-sive dos Estados Unidos, Argentina,Uruguai, Portugal, Inglaterra e Is-rael — e as premiadas serão publi-cadas na próxima Revista do Do-mingo do JORNAL DO BRASIL

Telefone para 264-6807 e faça uma assinatura do

JORNAL DO BRASIL

»<§>—TEATRO MUNICIPAL

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Secretaria de Educação e Cultura

Fundação de Teatros do Estado do Rio de JaneiroTEMPORADA LÍRICA OFICIAL DE 1978

SARGENTO DE MILÍCIASde Francisco Migríone (Estréia Mundial)

comZACCARIA'MARQUES, RUTH STAERKÉ, PAULO FORTES, GLÓRIAQUEIROZ, ALEXANDRE TRIK, DIVA PJERANTI (participação especial)JOSÉ ROQUE, GUILLERMO DAMIANO, ISABEL PÒRCIÚNCULÁ,

NEWTON FERRTJGINI e grande elenco.

BALLET, CORO E ORQUESTRA SINFÔNICA DO TEATROMUNICIPAL

Rcgisseur: GIANNI RATTOCoreografia: DENNISGRAY — Cenários e FigurinOsiARLINDO RODRIGUES

Regente: MÁRIO-TAVARES.

HOJE — 21 horas (Estréia Mundial)17 de dezembro — 16 horas (Assinatura Véspera!)19 de dezembro — 21 horas (Assinatura Noturna)20 de dezembro — 21 horas (Recita Extraordinária)

Na Assinatura de Gala, Traje Passeio Completo na Platéia e Balcão Nobre. Nasdemais recitas, Traje Esporte em todas ás localidades do Teatro.

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Page 7: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

JORNAt DO BRASIL Q Sexta-feira, 15/12/78 D T Cnderno - 7

Justiça negaisenção doIR a juizes

fírnsilla — Os maglstra-dos estão sujeitos ao Impôs-to de Renda porque esse trl-buto é gorai, ou seja, Incidesobre todos os brasileirosa partir de determinadarenda liquida, conforme de-cisão ontem proferida pelaUa. Turma do Tribunal Fe-deral de Recursos.

Com esse entendimento aTurma reformou sentençaproferida pelo Juiz FederalRenato de Amaral Macha-do, do Rio de Janeiro, queconcedera mandado de se-Kiirança aos Juizes Jonatasde Matos Mllhomens eJorge Alberto Romeiro, nm-bos do Rio, para não paga-rem o tributo.

GERAL

No Julgamento realizadoonte.i!, a Turma, acolhendovoto do relator, MinistroM o a c i r Catunda, afirmouque a questão no momentose encontra superada pelajurisprudência pacifica detodos os tribunais, inclusivedo Supremo, para os quaiso juiz, tanto quanto qual-quer outro brasileiro, tum-bém é contribuinte do Im-posto de Renda.

O problema surgiu n aConstituição de 1946 quesujeitou os magistrados aoimposto geral, como ex-ceção ao principio de irre-duübilidade de seus venci-mentos. Mas na m e s m aConstituição, os jornalistas,professores e escritores fi-cárâm isentos do Impostode Renda. Por isso os ma-gistrados se negaram a pa-gar o tributo, sob a ale-gação de que as trêsIsenções o desfiguravam dacondição de imposto geral.

O Presidente CastelloBranco, numa de suas pri-meiras providências quandoassumiu o poder, foi enviarao Congresso Nacional pro-jeto de emenda constitucio-nal sugerida pelos MinistrosRoberto Campos, e OctavioGouvca de Bulhões, paraeliminar a isenção, o queaconteceu a partir daemenda n.° 14, de 1964.

O Ministério da Fazenda,depois dessa emenda, pas-sou a exigir dos juizes oImposto de Renda. Houvereações, sendo a principaluma decisão do TribunalFederal de Recursos, daqual foi relator o MinistroAntônio Neder (entãomembro desse tribunal),segundo a qual o magistra-do não devia pagar maisque 5% de seus veneimen-tos a titulo de imposto deçenda. A Procuradoria daRepública recorrou e o Su-premo Tribunal Federal,numa decisão tomada em1970 no julgamento dorecurso extraordinário n*?69 678, relator o MinistroAliomar Baloeiro, re for-mou o acórdão do TFRpara sujeitar todos os ma-gistrados ao Imposto d eRenda, da mesma forma co-mo o tributo é exigido dequalquer outro brasileiro. Adecisão do TFR, verificou oSTF, significava legislar, oque não é da competênciado poder judiciário. A par-tir dessa decisão do STFhouve entendimento pacifi-co de que o Imposto eradevido, sendo o mandado desegurança ontem julgadopelo TFR o primeiro que setem noticia após o acórdãodo STF, em que ficou dito:

O imposto de rendacompreende-se entre os"impostos gerais" a queestão sujeitos os veneimen-tos dos magistrados.

Ò principio da irredu-tibilidade dos vencimentosdos juizes exclui apenas im-postos especiais ou discrimi-natórios, que incidam so-mente sobre eles ou os one-rem mais do que aos outroscontribuintes da mesma ca-tegoria econômica".

Professorpede defesaspara cultura

E digna e justa a campa-nha cada vez maior contraa poluição, mas não seriamenos louvável uma cam-panha cultural que fossecapaz de impedir o uso de"instrumentos musicaisclássicos pela música eletrô-nica ou que o artesanato decouro ceda à indústria deplásticos".

O alerta foi dado pelosubdiretor do Departamen-to de Cultura da OEA, pro-fessor .Rogério Pinto, no en-cerramento, ontem, do 3"?Curso Interamericano d eAdministração e P o 1 i t i< c aCultural, promovido peloDepartamento, o CentroNacional de Referência Cul-tural do MEC e a Subin —Subsecretária Internacionalda Secretaria de Planeja-mento da Presidência, daRepública.

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Feio do Jalr Clfdoi»w .¦'¦¦

Este éyr? o primeiro númeroMh da sua assinatura do

JORNAL DO BRASILW' 264-6807'"'

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Ao condecorar Paulo Séigio, o Presidente deixou cair a medalha, mas abaixou-se e apanhou-a

Geisel condecora 1.° colocadoda AM AN que teve média 9,552

00:20

A h,

Com média de 9,552, que não eraconseguida há 21 anos na AMAN — Aca-demia Militar das Agulhas Negras — oaspirante de Comunicações Paulo SérgioMelo de Carvalho foi condecorado peloPresidente Ernesto Geisel, que presidiu acerimônia de declaração dos 345 cadetesda turma Eurico Gaspar Dutra, ontem,em Resende.

Da turma fazem parte três cadetesdo Exército paraguaio que a partir deontem são subtenentes. Ao condecorar oaspirante Paulo Sérgio, o Presidente daRepública deixou cair a medalha mas,antes que qualquer pessoa tivesse tempode se aproximar, abaixou-se, apanhou-ae a colocou na lapcla do aspirante.

CondecoraçõesPaulo Sérgio Melo de Carvalho foi

condecorado com as seguintes medalhas:Conde de Linhares; San Martin, doExército argentino; Bernardo 0'Higgins,do Chile: Francisco José Caldas, da Co-lòmbla; Estrella de Ias Fuerzas Armadas,do Equador, General Mark Clark, dosEstados Unidos; condecorações dos Exér-citos de Israel, Portugal, Peru e Inglater-ra. Como prêmio, o aspirante primeiro co-locado fará a viagem de volta ao mundojunto com os guárdas-marinha formadoseste ano.

A solenidade começou às 8h com arestituição dos espadins e entrega de 111prêmios aos aspirantes, dos quais PauloSérgio recebeu 24. Às llh, o PresidenteGeisel chegou ao pátio da Academia edirigiu-se ao palanque principal acom-panhado pelo Comandante da AMAN,General-de-Brigada Hyran Ribeiro Arnt.Em sua ordem-do-dia, o General Arntdisse que os novos aspirantes devem "as-segurar a tranqüilidade do povo, a auto-determinação e seu direito de ser livre".

Com seus uniformes de oficiais, osnovos aspirantes marcharam até o çen-tro do pátio para a cerimônia de jura-mento ao Exército brasileiro. Os três pa-raguaios, nessa oportunidade, ficaram

afastados. Em seguida foram Introduzi-das a espada oferecida pelo povo brasl-leiro ao Duque de Caxias após a campa-nha da Tríplice Aliança e quatro ban-eleiras usadas pela antiga Real Acade-mia Militar, ao som da Canção do Ex-pedlclònàrio.

Depois de ouvido o Hino Nacional,foi feita a entrega dos prêmios aos as-plrantes melhores colocados em suas Ar-mas. O primeiro a subir ao palanque foio aspirante Paulo Sérgio Melo de Carva-lho (filho do Coronel Carlos Alfredo Tel-xcira de Carvalho), que recebeu a espa-da oferecida pela AMAN e duas meda-lhas. Já ao colocar a primeira medalha,o Presidente Geisel sentiu certa difleul-dade, demorando mais de três minutos,e ao enfiar o alfinete da segunda (me-dalha de Duque de Caxias) a condeco-ração escapuliu de suas mãos e caiu.

Outros premiadosForam agraciados, ainda, os primei-

ros colocados nas Armas de Infantaria,Cavalaria, Artilharia e Engenharia. Osaspirantes paraguaios receberam suasmedalhas do Adido Ramon HumbertoGarcete. Em seguida, os padrinhos e ma-drinhas foram chamados ao pátio paraentrega das espadas.

Sem constar do protocolo, o Presl-dente Geisel chamou ao palanque os trêsoficiais do Paraguai e conversou comeles e cumprimentou-os. A cerimôniaterminou às 12hl0m, quando o Presiden-te deixou o local para um coquetel, se-guido de almoço. Às 14h, a comitiva foipara o aeroporto e embarcou em doisAvro da FAB.

Estiveram presentes, o GovernadorFaria Lima, o Presidente eleito, JoãoBaptista de Figueiredo, os MinistrosBelfort Bethlem e Azevedo Henning, oMinistro das Relações Exteriores, Azere-do da Silveira, o Ministro-Chefe do Ga-binete Militar, General Gustavo de Mo-raes Rego, o Ministro-Chefe do SNI, Ge-neral Otávio Aguiar de Medeiros, e .oMinistro-Chefe do EMFA, General Táci-to Teófilo Gaspar de Oliveira.

ECEME diploma238 oficiais

Os 238 oficiais que termi-naram o curso da Escola deComando c Estado-Maior doExército foram diplomadosontem à noite, em cerimô-nia presidida pelo Presiden-te Geisel e na qual o Co-mandante da Escola, Gene-ral Ivan de Souza. Mendes,pediu _ aos formandos quesejam' "fiéis aos ideais ge-nerosos de 19G4, que nosuniram naqueles dias decrise para a nacionalida.dee hão de nos manter unidosno futuro".

Pela primeira vez, duasturmas se formaram aomesmo tempo — as de 76e 77 — e os dois primeiroscolocados foram os majoresCarlos Eduardo Jansen eRoberto Juguatha CâmaraSena. Entre os formandos— nos quais se incluem 15oficiais de exércitos de novepaises — está o filho doGeneral Hugo Abreu, Ca-pitão Olavo Procópio Abreu,que terminou o curso emquarto lugar.

O Presidente Geisel che-gou à Escola de Comandoe Estado-Maior do Exércitoàs 19 li 5 0 m acompanhadodo Governador Faria Limae dos três Ministros milita-res,' sendo recebido pelo Ge-neral Ivan Mendes. Da sole-nidade participaram tam-bém o Presidente eleitoJoão Baptista de Figueire-do; o Chefe do Estado-Maior do Exército, GeneralAriel Pacca da. Fonseca; eo Chefe d0 Departamentode Ensino e Pesquisa, Gene-ral José Maria de AndradeSerpa.

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Eles estão de chapéu na mão, implorando a sua ajuda e pedindo o seu dinheiro,Açora que você parou de sorrir, é bom saber porque.Ha muitos anos eles vêm tirando das ruas as pessoas que vivem pedindo o seu.dinheiro.de chapéu na

mão, ou com armas bem mais convincentes.Oferecendo carinho, comida, educação, saúde, um teto para morar e uma profissão digna para seguir.E para isso eles criaram o Fundo Comunitário, reunindo doações de suas empresas, selecionando as

instituições beneficentes mais idôneas e eficazes e fiscalizando a devida aplicação do dinheiro.Durante mais de 12 anos o Fundo Comunitário tem funcionado assim, sem pedir um tostão a você.Mas agora, infelizmente, só a boa vontade e o dinheiro desses homens não agüentam mais. 0 número

de menores desamparados (cerca de 100 mil),mães solteiras, cegos, velhos, hansenianos, tuberculosos,

alcoólatras e miseráveis vem aumentando assustadoramente. E a nossa cidade está cada diamenos maravilhosa. . ..''.*•». _. _, ,

Portanto, descruze os braços. Se você e empresário, destine parte dos lucros de sua empresa parao Fundo Comunitário. E se você não é empresário, descruze também.

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Page 8: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

JORNAL DO BRASIL U Soxln-loim, 15/12/78 [J P Caderno

¦elo da Mini» Maiarln

Pesca, «Ia Nimliiiliii vhIií |M'oil»iilu• iinisjiiii — a posoa On.sardinha oflta proibida, ui>nri.it* do liojo a li- o tiiu ;i:ide Janeiro, nu» águas tcrrl-torlnla do am d sudosto dopata, determina portaria da

Sudopo — superintendênciade Dosonvolvlmonto du Pos-ni. O objetivo 6 "garantiro i'(|iillíhrlo ocolóKlco du es-póclo".

l>iNO<;S miijmtii (IuhciiUühIíiiiviiIohl'(ntulc/ii ü dlielor-Kii-

rui do DN0C8 — Doparta?monto Naolonal do ObrasContra as Secas, Informouontem estar "completa-monto superado" o problu-mu surgido nu qiiurta dlro-toria roglonal do órgão, pmSalvador, onde os chefes do

divisões pediram demissãodos cargos cm represália adecisões tomadas por seudiretor, engenheiro EldanVoloso. "Os chefes porma-riocom cm sous cargos, Ira-liulliuiiilo, c tudo esta supo-nulo", disso o Sr OsvaldoPontes.

Kahriio Símios inaugura MiiHBiiriinguSalvador —¦ As f o r t o s

chuvas quo caíram om sul-vudor na lardo do ontemníio Impediram que o Go-vornador Roberto Santosinaugurasse u primeira ctu-]iu do conjunto residencialMussurungn, maior projeto

Ja construído pela Urbls —empresa estatal de cons-truçüo do habitação popu-lar do Estado da Bahia. São2 mil 54 cn.sas c 443 lotesurbanizados, ao custo doCrS 213 milhões, com recur-so.s do Banco Nacional daHabitação.

Advogado mineiro critica ForoBelo Horizonte —- O presl-

dente du .seção mineira ciaOrdem dos Advogados doBrasil, Sr Raimundo Ciuidl-do, afirmou ontem ser Insu-portdvol ii desorganizaçãoda Justiça de primeira In.s-taiieiu desta Capital. O pré-dlo atual do Foro não tem

ns condições mínimas ne-ce.ssArlas, segundo ele, "e opessoal é Insuficiente, nãohavendo a figura do baarl-nho pura suprir essa carén-ela. Ja o administrador doForo, Sr Balir Cruz, conflr-mou que há muitos bagrl-nhos na Justiça Mineira.

Filmo estrangeiro terá cópia nacionalBrasília - - A partir de V>

de janeiro do lOflt), todos osfilmes estrangeiros em exi-blçâo no Brasil deverão tor.sido copiados por laborafó-rios nacionais. A resoluçãotomada pelo Concilie c pu-blicada onlom no DiárioOficiai estabelece que, atéjunho do 1070j 50% dos 111-mes deverão estar sendo co-

piados no pais, porcenta-gòm que aumenta para 75%até dezembro de 11)70. Foiprorrogada por mais doismeses, a partir de IV de ja-neiro, a projeção obrigató-ria de filmes de curta me-bragem nacionais antes dosfilmes de longa metragemestrangeiros.

Igreja conlesla indenizações de ItaipuCuritiba — Após reunião

do dois dias em Cascavel,no Oeste paranaense, a Co-missão Pastoral da Terrada CNBB divulgou nota dis-cordándo das explicaçõesda Itaipu Binaclonal a res-peito das Indenizações pa-gas a 8 mil famílias pelos

100 mil hectares que .serãoinundados pela represa dahidrelétrica. O preço de Cr$GO mil por alqueire, queItaipu está disposta a pagaraos agricultores, é injusto,segundo a Comissão Pasto-ral. Segundo esta, Itaipugastará 0,015% de seu orça-mento com indenizações.

Fazendeiros reclamam da FuiiaiBrasília — A Comfap —

Companhia Fabricadora dePeças — de São Paulo, cn-viou representantes paraprotestar junto ao pre-sidente da Funal, GeneralIsmarth de. Oliveira, contraa demarcação de quatroáreas indígenas no vale doGuapo ré (MT), uma dasquais atingirá cerca de 50

ha de sua fazenda. O pre-sidente da Funal alegou queé impossível reduzir asáreas previstas para os in-clios nhambiquaras, devidoaos atritos que existem en-tre os vários grupos tribais.A Comfap alega que está há10 anos ria região e nuncaapareceu um índio em suasterras.

Recife volta a ler pãoRecife — Com a chegada

do navio americano Deini-Irius, com 240 mil toneladasde trigo, os panificàdorésconsideram superada a es-cassez d e matéria-primaque ameaçava deixar o Re-cife sem pão. Até domingo

deverão chegar mais doisnavios com trigo. O atraso— os três cargueiros eramesperados em torno do dia5 — foi explicado pelo Moi-nho Recife como resultadode deficiências no porto doRecife.

Bilrihtitaçuo dá protestoBelo Horizonte — Uma

comissão de cerca de 500moradores dos bairros ope-rários de Marllandia, Dur-vel de Barros, Lindeia eJardim Barreiro desceráhoje, a partir de 13h, emônibus alugados, a AvenidaAmazonas em direção à

Igreja defende faveladosRecife — A Comissão de

Justiça e Paz da Arquidlo-cese de Olinda e Recife as-sumiu a luta que os mora-dores da favela Mata Sete,no bairro de Boa Viagem,vêm conduzindo há oito

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OAB anuncia ida de comissãopara con ia Io com o casal derefugiados preso no Uruguai

Umu comissão de advogados gaúchos segue,segunda-feira próxima, para Montevidéu, onde vaitentar um contato com o casal de refugiados uru-guaios Unlvcrslndo Diaz e Lllian Cclibcrti, a fimde esclarecer se eles foram seqüestrados em PortoAlegre, onde moravam com seus dois filhos.

Ao dar a informação, o presidente da Ordemdos Advogados do Brasil, Raymundo Faoro, cscla-receu que a ida da comissão Independe de cobertu-ra oficial do Itamarati, pedida, ontem, no Ofícion.° 652: "se tivermos ajuda oficial irão pessoas ne-gocladoras; se não, mandaremos advogados maisagressivos", disse.

Os sete absolvidos 110 processo do MEP se reuniram na casa de um deles para dar entrevista

STM absolve jornalistas e

Prefeitura d e a t a Capital,onde às 14h entregará aoPrefeito Luiz Verp.no umacarta reivindicando anistiade multas e impostos pagosem Ibirité e cobrados tam-bém pela administração deBelo Horizonte.

Cardeal encabeça documentoao Itamarati pedindo maisação por Flávia Schilliríg

Brasília — Um abaixo-assinado pedindo "inten-

sas gestões paia a libertação c reeambiamento deFlávia Schillirig ao país" foi entregue, ontem, aoItamarati, pelo presidente em exercício da Comissãode Justiça e Paz de São Paulo, advogado Mário Si-mas. Com a assinatura de várias autoridades ceie-siásticas, o documento tem a do Cardeal EvaristoArns em primeiro lugar.

O Comilô Brasileiro de Anistia, seção Brasília,associou-se, ontem, à campanha de coleta de íun-dos para o pagamento dos Cr$ 300 mil exigidoscomo "taxa cie hospedagem" pelos seis anos de pri-são de Flávia no Uruguai. Em nota oficial, o Co-mitê considera a exigência "absurda" e afirma que"cumpriria ao Governo brasileiro arcar com tal pa-gamento".

— desenvolver Intensasgestões para a libertação ereeambiamento de F1 á v t aSchMling a nosso país;

— garantir que, en-quanto durarem as gestões,Flávia Schilltng receba as-sistôncia médica condizentecom seu estado físico, porparte de profissional indica-do pela família;

— possibilitar Imediatocontato de seus familiarescom Flávia, para que pos-sam acompanhar os cuida-dos jurídicos e médicos quevenha a receber; e

— que, através das au-torídades diplomáticas bra-¦sileiras no Uruguai, lhe sejaprestada toda a assistênciaa que tem direito, Inclusivea assistência jurídica.

Certos de imediatas pro-vidências, reiteramos nossasapreensões e expressamosnossa esperança de que pos-saímos ver essa constrange-dora situação resolvida an-tes deste Natal.

anos contra a EmpresaAmericana de Terrenos eConstrução Ltda. que vemexpulsando os moradores dolocal. De mais de 800 barra-cos, numa das áreas maisvalorizadas do Recife, sórestam hoje cerca de 120.

As últimas domundoinfantil estão no Cadernode Quadrinhos, fNo Jornal do Brasiltodos os domingos.

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ABAIXO-ASSINADO

O abaixo-assinado entre-gue ao Itamarati tem aadesão, além de Dom PauloEvaristo Arns, de personah-dades de destaque do mim-do eclesiástico como DTh o m az Balduino (prèsi-dente do CIMD, D AngélicoBeraardlno (Bispo da Re-gloriai Lcste-II, de São Pau-loj, D Cândido Padim (Bis-po de Bauru), AUison LuizCampos Leite (Bispo meto-distai, Reverendo JamesWright (da Comissão dtDefesa dos Direitos Huma-nos para o Cone Sul). E,também, de representantesde diversas entidades, comoo jurista Dalmo Dallarl, daComissão Nacional de Justi-ça e Paz da CNBB, Terezi-nha Zerbini, do MovimentoFeminino pela Anistia, LuizEduardo Greenhalg, do Co-mitê Brasileiro pela Anis- itia-SP, Nadir Kíouri, Reito-ra da PUC-SP, José CarlosDias, presidente d a Co-missão de Justiça e Paz-SP,e David de Moraes, presi-dente do Sindicato dos Jor-nalistas em São Paulo.

Alguns politicos tambémparticiparam: FernandoHenrique Cardoso cândida-to a senador pelo MDB, De-putados eleitos A u d á 11 oDantas, Fernando Moraes,Eduardo Suplicy Mattaraz-zo, Irmã Passoni, Goro Ha-ma e Marco Aurélio Ribeiro.

E' a seguinte, a integra dodocumento:

Nós, cidadãos brasileirosabaixo assinados, conside-rando, 1 — que nossa conci-dada Flávia Schilling se en-contra presa irregularmen-te no Uruguai;

— que ela está doentee necessita de urgentes cui-dados médicos;

— que ela está, tam-bém, sem assistência juridl-ca brasileira;

— que, até agora, con-trariamente ao espirito daRepública e dos d ir e 1 to sprevistos na Constituição,aquela cidadã brasileiranão tem recebido a atençãonecessária do Governo bra-sileiro;

— que sua família vive,desde sua prisão, momentosde tensão, angústia e preo-cupação. p e 1 a iimpossibüi-dade, sequer, de vê-la naprfisão;

— e que, além dos as-pectos jurídicos internos, aquestão envolve problemafundamental relacionadocom a dignidade do ser hu-mano, podendo ser enqua-drada nas normas da De-claração Universal dos Di-reitos do Homem, da qualo Brasil é um dos signatà-rios, vimos solicitar que oGoverno- brasileiro passe, apartir de agora, a:

LIBERADAA campanha de coleta de

fundos em favor de FláviaSchiliing em Por.fco Alegreteve, ontem a partir das16h30m, autorização oficialda Secretaria de Segurança,com a permissão para ainstalação de postos fixosnas ruas da cidade. Com osincidentes d e anteontemquando houve repressão po-lieial, a campanha só foireiniciada à tarde, depoisque o Deputado CelestinoGoulart, lider do Governo,garantiu aos seus dirigentesa permissão policial.

Mesmo com a autorizaçãoverbal do lider governista,policiais do 9' BPM ordena-ram a supensaó da coletana Rua da Praia, sob aameaça d'e apreensão do di-nheiro, que tinha sido reco-lhido nos primeiros 20 mi-nutos d e funcionamento.Sob o comando de um sar-gento, os PMs deram or-dem de "debandar", dizendoà dirigente do Movimento'Feminino

pela Anistia, LiclaPeres, que "o Deputado Ce-lestino Goulart manda lána Assembléia e aqui man-damos nós".

O grupo reunliu-ae, então,perto da Feira do Livro, ãespera da autorização escri-ta, .trazida logo depois pelapresidente do Movimento,Mila Cauduro, mas que nãofoi necessário ser exibidaaos policiais: pouco antes,o sargento já recebera or-dem nesse sentido pelo rá-dio de sua viatura. Na con-ta aberta, ontem, na CaixaEconômica estadual, foramdepositados Or$ 21 mil, ha-vendo mais Cr$ 60 mil paradepósito hoje, provenientesde doações diretas.

economistas acusados detentar reorganizar o PCB

Brasília — O Superior Tribunal Militar absol-veu o grupo de jornalistas o economistas processa-dos no Rio de Janeiro por tentativa de reorgani-zaçiio do Partido Comunista Brasileiro, conflrmán-do sentença anterior da Ia. Auditoria do Exercito,dada cm maio diste ano e contra a qual recorreuo Procurador militar.

Eram acusados os jornalistas Anselmo RezendeGóis, Anderson de Santana Campos, Luiz Paulo Ma-chado e Oscar Maurício de Lima Azedo c os oco-nomistas Aírton de Albuquerque Queiroz, EllvanGonçalves Ribeiro o Nelson Rosas Ribeiro, os doisúltimos asilados na Europa. Os Ministros RodrigoOtávio o Júlio Bierrcnbach pediram a apuração dastorturas denunciadas pelos jornalistas MauricioAzedo e Aírton Queiroz, quando presos no DOI-COD1do I Exército.

Civilização

Em São Paulo, o jornalista Leandro Konder,ouvido ontem pela Policia Federal — embora sempoder contar com a assistência de seu advogado —disse, após o depoimento, que "parece que o paisestá ficando civilizado, pois me trataram com mui-to respeito, ao contrário do que ocorreu na minhaprimeira prisão, cm 1972, quando me submeterama choques e pancadas".

O depoimento do jornalista durou duas horase vinte minutos e, segundo ele, "foi um bom re-trospecto, pois fizeram perguntas sobre a minhavida inteira". Acrescentou que "comecei por 1963,-mas, em linha geral, foram as mesmas perguntasque respondi, em 1972, em processo na 2a. Audi-toria da Marinha, e, como não podia deixar de ser,dei as mesmas respostas anteriores".

Advogado não comentao julgamento do MEP

O advogado de dois dos acusados no processodo MEP (Movimento de Emancipação do Proleta-riado, Sr Idlbal Piveta, a respeito de uma possivelinfluência da mobilização de estudantes em fren-te ao prédio da Ia. Auditoria de Aeronáutica nojulgamento do processo, disse: "Não quero entrarno mérito da coisa; advogados são defensores deacusados e não julgadores do que se passa na rua".

A irmã de Ivan Valente, condenado a três anosde .prisão por atividades no MEP, Cristina, con-tou que ela e sua mãe haviam sido agredidas:"Queria me despedir de meu irmão e não dei-xaram; minha mãe desmaiou na porta do prédioe eles saíram com os presos pela porta dos íun-dos".

Emocionada, Cristina disse: "Já basta a mor-te de meu pai, causada em grande parte pelas tor-turas sofridas por meu irmão na prisão e, a amea-ça de enfarte que minha mãe teve na porta doprédio da Aeronáutica.

. Ontem, os sete absolvidos — Elza ParreiraLianza, Errol Dias Peçanha, José Augusto Dias Pi-res, Fernanda Duelos Carisio, José Mendes Ribei-ro, Maria Cecília Bárbara Wetten e Maria de Fá-tima Martins Pereira — deram uma entrevistacoletiva sobre o julgamento.

Comitês de exilados em 10países europeus acham quesó anistia garante regresso

"Somente a anistia geral e irrestrita, conquis-tada no quadro das mais amplas liberdades demo-cráticas, dará garantias suficientes para a volta aoBrasil", concluem 12 comitês de exilados politicosbrasileiros em 10 paises europeus, reunidos na Ale-manha em novembro último. Consideram que omomento ainda não é propicio ao regresso.

"Estamos conscientes de que o túnel ainda élongo, de que o arbítrio e o despotismo são aindaos mais fortes", afirmam os comitês de exilados naAlemanha, Bélgica, Dinamarca, França, Holanda,Itália, Noruega, Portugal, Suécia e Suíça, que con-sideram as reformas políticas "areia nos olhos dopovo brasileiro e da opinião pública internacional".

As razões

Depois de aplaudirem a próxima convocação do1.° Congresso Nacional dos Comitês de Anistia co-mo "uma das melhores noticias que recebemos aolongo destes 14 anos de perseguição prisão e exi-lio", os signatários do documento, enviado ao Co-mitê Brasileiro pela Anistia, comentam as refor-mas políticas promtdgadas pelo Governo Geisel.

"O regime preserva o essencial do' seu poder,visando perpetuar-se", dizem. "Cai o AI-5, sobemas salvaguardas; retorna o habeas-corpus, mas fi-cam a Lei de Segurança Nacional, o Código PenalMilitar, os tribunais de exceção e o aparelho derepressão; realizam-se eleições, mas o regime con-tinua a desfigurá-las com os biônicos, inelegibili-dades, Lei Falcão, etc,; cai o banimento, mas re-cusa-se anistia."

RELATÓRIO

O Sr Raimundo Faoro ro-cebeu ontem, também, daseccional da OAB do RioGrande do Sul, o processono qual está historiado oseqüestro dos uruguaios. Aoprocesso, foi JunÉado um re-latorlo reservado, que, deacordo com o Sr RaimundoFaoro, é uma análise da si-tuação política do Uruguaic das condições de trabalhodos advogados uruguaios.

O presidente da OAB nãoquis ler o relatório, argu-montando que. contém In-formações prestadas porpessoas que alrnda moramno Uruguai c que "não que-ro ter a responsabilidadepelo que possa ocorrer comelas". O relatório foi envia-do, em Janeiro deste ano,ao S ecr e t ário-Geral daONU, Kurt Waldholm, e aúnica informação prestadasobre o seu teor, pelo SrRaimundo Faoro, é de queconsta que advogados uru-guaios de renome estão pre-sos.

Disse também que a si-tuação do exercício da ad-vocacia naquele pais estábastante prejudicada, cl-tando como exemplo o casoda brasileira Flávia SchH-ling, cujo defensor é um co-ronel.

CASO GRAVEO Sr Raimundo Faoro

considerou o provável se-questro do casal uruguaioe das duas crianças "umcaso grave que, se confirma-do, atenta contra a sobe-ranla nacional". Disse quepara confirmar que o se-questro foi efetuado emterritório brasileiro faltamelementos de provas que sopoderão ser obtidos atra-vés do depoimento de Li-llan e Universindo, "em-bora já tenhamos o depoi-mento do menino Camilo,que embora não tenha va-lidade jurídica, esclarecemuitos fatos"."Essa audiência tem queser reservada para que nãohaja coação aos presos eeles possam falar Uvremen-te sobre o que aconteceu"— disse. "Tenho confiançaem que nossos advogadospoderão ter contato com ocasal e, se comprovado oseqüestro caberá ao Ita-maratl negociar a volta dosdois uruguaios ao Brasil,

uma voz que eles estavamsob a proteção da lei bra-sileira".

Junto ao processo recebi-do da OAB-Rlo Grande doSul, foi entregue também orelatório do advogado OrnarPorrl, no qual historia o ca-so e pede providências aoConselho Federal da OABpara que o caso seja escla-recido. Nesse relatório, oadvogado gaúcho afirmaque "a explicação que maisme convence é que fovçasrepressivas uruguaias pene-traram em território brasi-leiro, tendo por missão acaptura do casal".PROTESTO

Porto Alegre — Moção deprotesto an Presidente daRepública, contra o seques-tro do casal de refugiadosuruguaios, foi aprovada, on-tem, pela Comissão de Dírreito Constitucional do 8'Congresso dos Advogadosdo Rio Grande do Sul, exi-gindo "a identificação dosculpados e a reparação dasviolações dos direitos huma-nos e da soberania naclo-nal".

O coordenador do Con-gresso, Walter Tschldel, quetambém integra a comissãoda OAB gaúcha que acom-panha o caso, assegurouque "a conclusão da Co-missão é de que houve mes-mo um seqüestro, com aviolação dos direitos huma-nos e, o que é pior, a vio-lação da soberania naclo-nal". A moção será apreseri-tada hoje ao plenário doCongresso.

A audiência do Secretáriode Segurança, Coronel Mou-ra Jardim, com o Governa-dor Sinval Guazelll, marca-da para ontem, foi transfe-rida para hoje, quandoentão será revelado o resul-tado final das investigaçõessobre o envolvimento de po-iiciais gaúchos no possívelseqüestro dos refugiadosuruguaios.

O advogado Ornar Fern,defensor dos refugiadosuruguaios e autor da revê-lação de que um investiga-dor do DOPS gaúcho tinhaparticipado do seqüestro,disse, ontem, que nada apu-rou de concreto sobre o ca-so: "Eu e alguns amigos es-tamos investigando, masnada ainda posso estabele-cer em definitivo. Aguardo,hoje, alguns informes sobreo assunto".

UERJ comemora os 30 anosda Declaração de DireitosHumanos em reunião cívica

Como parte da Exposição de Documentos so-bre Direitos Humanos, a Universidade do Estadodo Rio de Janeiro, sob a orientação do presidenteda Comissão Interamericana de Direitos Humanosda Organização dos Estados Americanos, profes-sor Carlos Alberto Dunshee de Abranches, reali-zou uma reunião cívica pelo 30.° aniversário daDeclaração Universal dos Direitos Humanos e daDeclaração Americana dos Direitos Humanos.

Quanto ao próximo ano, que será consideradointernacionalmente como o da criança, o professorDunshee de Abranches assinalou que a DeclaraçãoUniversal dos Direitos da Criança ainda é uma as-piração, mas que poderá ser realidade a medidaem que novos recursos venham a ser empregadosem

"favor da criança ern todo o mundo, mas admi-

tiu que no Brasil'ela ainda seja uma utopia.10 de dezembro do mesmoMARCO

Estiveram presentes aoato, além do professorDunshee de Abranches, oEmbaixador Antônio Muino,representante do Secreta-rlo-Geral das Nações Uni-das, o Sr Beno Sanders, re-presentante do Secretário-Geral da Organização dosEstados Ameucanos, Sr Ale-jandro Orfila, Sr Austregé-silo de Athayde, presidenteda Academia Brasileira deLetras e membro da Dele-gação Brasileira na Coníe-rència de Paris, em 1948,quando foi aprovada a De-claração Universal dos Di-reitos Humanos, além doprofessor Adilson Maoabu,da Fundação Getúlio Var-gas, e da assistente dos tra-balhos de montagem da Ex-posição e Maria Adelaide deAlmeida Nascimento, repre-sentante dos alunos da Fa-culdade de Direito da Uni-versidade.

Salientou o professorDunshee de Abranches queo ano de 1948 é um marcoem todo o mundo, pela assl-natura, em Bogotá, no dia30 de abril, da DeclaraçãoAmericana de Direitos eDeveres do Homem, e em

ano, da assinatura da De-claração Universal dos DI-reitos Humanos, ratificadapor 60 paises. Segundo ele,esses dois documentos serevestiram inicialmente daforma de slmpjles reso-luções, sem força obrigató-ria, mas que serviram debase a tratados subsequen-tes aprovados pelo Conselhoda Europa, ONU e OEA, tais .como a Convenção da Euro-pa para a Proteção dos Di-reitos Humanos e Liberda-des Fundamentais, assinadoem Roma no ano de 1950;o Pacto nas Nações Unidassobre Direitos Humanos, emNova Iorque em 1967, • aConvenção Americana d eDireitos Humanos, em SãoJosé da Costa Rica, em1969.

Acompanhado das autori-dades convidadas, professo-res e alunos de primeirograu "como representantesda infância que o próximoano consagrará", o profes-sor Dunshee de Abranchespercorreu a Exposição,montada no salão da capelaEcumênica da UERJ.

1 h

Page 9: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

JORNAL DO BRASIL Sexta-feira, 15/12/7B ]f Cnderno - 9

Movimentojá c grandecm Ipanema

Muitos carros tias ruiu» cROlito nas lojas << calçadas,carregando embrulhos mui-llformoi r coloridos ou boi-sãs oxcluslvas de grandeslojas, magazines ou peque-nus e sofisticadas boutlques<• o panorama cm Ipanema,a praticamente uma soma-tia do Natal. Na Viscondede Plrajd, o transito ficapermanentemente conges-I inundo.

Multas lojas Já mantémavisos de que estão fundo-nando até ás 22 horas maso movimento 6 maior du-rante o expediente normal.Nas calçadas, o espaço épouco para passar com osembrulhos porque os con-sumldores mais descansa-dos as usam como esfacio-namento, paru parar maisperto das lojas de sua pre-ferêncla,INSEGURANÇA

No Flamengo, u 45 metrosdo solo, sem cinto de segu-rança ou capacete — ape-nas roupas comuns e san-dálias — operários da Tor-re Engenharia, observadospelo diretor de Fiscalizaçãoda Comissão Municipal dnEnergia, Sr Harolldo Sallcs,arriscavam a vida, ontem,para ornamentar o primei-ro dos oito postes do Par-que do Flamengo, a seremtransformadas em "árvores

de Natal".As "árvores", a serem

montadas a cada 700 me-tros entre o Aeroporto San-tos Dumont e a Praia deBotafogo, usarão 22 mil 4(34lâmpadas de quatro cores e25 mil metros de fio no to-tal. A energia será forneci-da pela subestação que ilu-mina o Parque do Flamen-go e a decoração estará to-da pronta até o dia 24.

Consulado do llrasil em JV. Comlurb põeIorque não tem pessoal quechegue para lautos vistos nas praias

Comlurb põe /\ • j j 1 £¦novas caixas Umbus pesados da décadallvatriz Scltiller

Correiponclenli

Nová Iorque — Com apenas um diplomata e se-to funcionários, o Consulado do Brasil cm NovaIorque lem dificuldades cm cumprir o prazo deuniu somaria para a concessão de vistos a turistasnorte-amciiciino.s ,oxigôricia que entra em vigor nodia 22 deste mês, de acordo com Decreto de 21 desetembro último, assinado pelo Presidente Gelscl."Não é apenas o atendimento ao balcão", cxpll-cava ontem uma funcionária, "É também o telefo-ne c o correio. Isto está uma loucura". O Consula-do espera poder cumprir com a média de 250 a 300concessões de vistos por dia, mas confia que noorçamento de 1979 o Itamaratl designe mais pes-soai, pois o serviço quadruplicará.

Paraguai, Peru, Suriname,o Uruguai. Em relação aosprimeiros, o Brasil contl-rufará exigindo o visto; emrelação aos segundos seráconcedida a Isenção, comoaté agora.

O Consulado brasileiro cmNova Iorque vai ter seu vo-lume de trabalho scriamon-to acrescido com a nova me-dicla adotada pelo GovernoGelscl, pois ele abrange azona cios Estados Unidosqüe fornece a grande maio-tia dos turistas norte-ame-rlcanos para o Brasil (In-clul os Estados de Nova Ior-que, Nova Jcrscy e Delawa-re o toda a Nova Inglatcr-ra). Em 1076, 60% dos 80mil norte-americanos quovisitaram o Brasil passarampor Nova Iorque, e o nu-mero cresceu muito cm1077 e 1078.

Além disso, como salemdos aeroportos de Nova Ior-que a maioria dos vôos pa-ra a América do Sul, as cm-prosas de turismo preferecentralizar no Consuladolocal a obtenção dos vistos.A media diária é de 250 a300 vistos — não apenasturístico, mas também tem-porários de vários tipos epermanentes — mobillzan-do um diplomata e sete fun-cionários. "Está uma lou-cura", comentou uma fun-cionária.

TRADIÇÃO

O decreto reverte umatradição diplomática e Jurl-(Uni brasileira, Iniciada comDom Pedro II, que ipedlaleis sem pensar na rcclpro-cidade, mus no Direito. Es-se conceito do genoroslda-de ditou no Governo deJuscclino Kuliil.scliek a per-missão dò se Isentarem daexigência do visto pura cn-Irada no Brasil os cidadãosde todos os paises amcrlca-nos, sem que a reclproclda-de fosse exigida.

Desde então foram cria-dos cartões de turistas, eml-tidos pelas próprias empre-sas turísticas. Esses cartõesforam caindo em desuso cnos últimos 20 anos as por-tas do Brasil ficaram aber-tas de par em par a todosos americanos. A medidanão afetará apenas os nor-fô-amerleanos, mas igual-mente os cidadãos de todosos outros paises do contl-iienlc que continuam exi-glndo visto de entrada aosbrasileiros.

Exigem visto: Bolívia,Costa Rica, Guatemala, ElSalvador, Haiti, EstadosUnidos, México, Nicarágua,República Dominicana, Pa-namá e Venezuela; não exi-gem: Argentina, Bahamas,Canadá, Chile, Colômbia,Equador, Granada, Guiana,

Colocada na AvenidaAtlântica, em rrciito da RuaDuvlvcr, ás :ih de quarta-feira, uma das novas cul-xas coletoras de lixo espti-Unidas pela Comlurb aolongo das praias Já estavaás lih, quando foi feita aprimeira Inspeção, com sougranilo Inteiramente co-horto do tinta sprity preta.

"Foi obra do um artistafrustrado", disse o prosl-dente da Comlurb, Sr Gas-tão Scngcs. Como nenhumredutor conseguiu retirar atinta, foi preciso contratarum marmorlsta. Cada cal-xa, com base em granlto eduas cestas do fibra do vi-dro, projeto do arquitetoSérgio Bcrnardcs, custoucerca de Cr$ 10 mil.

Com 42 caixas já Instala-das, do Leme ao Leblon, aComlurb prevê que, depoisdo Natal, todas as praias doRio já terão cestas do lixoa cada 15 metros. São nototal 1 mil conjuntos deduas cestas cada um.

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JORNAL DO BRASIL

Os ônibus Scanla-Vabisque dosapttrodorom na dó-cada do (to vulturão a clr-ciliar no Rio porquo, bo-gundo o primeiro ompro-sárlo ii readquiri-los — SrAníbal Ranclaró Filho, pre-sldonlo da Auto Vlaçáo Le-blon — oferecem maiorconforto e segurança aospassageiros o motoristas,consomem menos uombu.sU-vel e atendem a demandacom Um menor número deveículos em circulação,

Os 15 ônibus adquiridos naconcessionária Rodopc —Rodo viário EquipamentosPesados S/A — oferecemmaior comodidade de traba-lho aos motoristas — cabl-na Isolada c com ar refrl-gerado — para proporcionarmaior segurança aos tt.siiá-rios. Eles entrarão em clr-filiação dentro de duas .se-manas fazendo a linha 134(Central do Brasil—Laran-jclras) ou a linha 119 (Co-pacabana—Praça 15).

ECONOMIA E SILÊNCIO

O gerente do vendas daRodepc, Sr Edgar MartinsCosta, disse que a.s qualida-

de.s do ônibus Scania estaconvencendo os empresários"porquo os veículos pesadostêm maior capacidade docarga que convencionais; osistema de tran.smls.sao 6programado para que nãoatinjam velocidade acimade 75 km/h, o que represen-ta economia do combtistl-vel; c sua robustez diminui.sensivelmente os serviços demanutenção."

Além da cabina do ma-torista ser refrigerada, osnovos veículos Scania têmdireção hidráulica, área defrenagem maior pelo slste-ma de freio a ar e embrea-gem hldropncumátlca. Omotor, com capacidade de203 rotações — contra 130dos convencionais — per-mito arrancadas mais rá-pldas, além de trabalhar embaixa rotação e seu ruídonunca atingir os 80 dcclbcis"mesmo com o ar-rcfrlgcra-do ligado, Já que ele 6 aco-piado, possuindo, ainda, 11-mltador de fumaça, comodeterminam as normas daEmpresa Brasileira deTransportes Urbanos.

O Sr Edgar Costa disseainda que 35 ônibus fíca-

nla substituem satisfatória-mente uma frota de 50 con-venelonals porque têm ca-pacldade de transportar 45passageiros sentados e 135em pó, enquanto os comunsconduzem 30 sentados e 44em pê. Ressaltou que a dl-mlnulçáo da frota permiti-rá maior velocidade de flu-xo e os passageiros serãotransportados em ônibusmais confortáveis o segu-ros, além de proporciona-rem aos motoristas todo oconforto cm suas cabinasrefrigeradas, aumentandosua capacidade de produçãoe observação, reduzindotambém o esforço com osistema de direção hidráu-llca.

VANTAGENS

Apesar de custarem maiscaro, os ônibus Scaniaatendem a todas as normasexigidas pela EBTU, e suasvantagens proporcionarãomaior lucro aos empresa-rios, uma vez que a dimi-nuição de suas frotas redu-zirá os gastos com a ma-nutenção e mão-de-obra.Além disso — lembrou o

gerente da Rodepe ¦— a se-leção de motoristas poderáser mais exigente, já que aeles será oferecido todoconforto o segurança.

O proprietário da AutoVlação Leblon, Sr AníbalRanclaró Filho, que se de-dica aos transportes coletl-vos desde 1047, na EmpresaMunicipal do TransportesS/A — e que há seis anoscomprou a Auto Viaçào Lc-blon — tem 130 ônibus li-gando o Centro e a Tijucaà Zona Sul e, no inicio deaua carreira, usava vel-culos pesados. Ele acha queesse tipo de veículo solu-cionará o problema detransportes no Rio, "pelosmotivos já expostos, mas épreciso que o Governo re-conheça o esforço dos cm-presários tm oferecer trans-portes mais seguros e maisconfortáveis aos usuários".

Em relação ao preço, oSr Aníbal Ranclaró disseque a médio prazo eles setornam mais baratos, "por-que são construídos com afinalidade de operarem co-¦mo ônibus n o índice de de-feitos é de um contra 10nos convencionais".

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Page 10: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

JORNAL DO BRASILVice.Presidente Executivo: M. f. do Nascimento Brito

Editor, Welter Fonlouia

Rio dt Janeiro, 19 do dainmbio dl 1971

Dlretora-Presldentoi Condem Peielra Carneiro Dlrelon Birnard da Coita Campo»

Olrolon lywal Salles

Duplo DesafioO nível de investimentos »la economia —

ou, paira usar jargão técnico, a formação brutade capital fixo — teve um crescimento negativocm 1977 (3,3%). Mesmo levando-se em coiisi-deração que o crescimento no ano anterior foiinferior a 2%. Na verdade, o magro resultadodo ano passado é o pior resultado1 du uma dé-cada.

Começam a acumular-se os sintomas de que,apesar da elevada taxa de inflação e do descia-penho apenas razoável no crescimento do PIB,uma das características da economia brasileira,durante o Governo Gcisel, foi a sensível redu-ção da capacidade de investimento da economia.Já ria semana passada, num congresso de eco-nomistás em Gramado (RS), esses dados sobreo nível de investimento «Ias Contas Nacionais,como calculados pela Fundação Gelúlio Var-gas, tinham sido prenunciados numa conferên-cia do economista paulista Adroaldo Moura daSilva: a taxa média de crescimento da produ-ção industrial caiu de valores em torno de 15%ao ano no triênio 1971/73 para 5,5% ao ano noIriênio 75/77, aquém mesmo do crescimento narecessão de 1965/67 (6,8% ao ano). O que seconfirma pela constatação, tairibém do econo-mista paulista, de que a taxa média de cresci-mento dos investimentos do setor industrial caiude 30,8% ao ano em 1973/74 para 4,3% ao anoem 1976/77.

Não há a menor dúvida de que, comparadacom os melhores anos do boom registrado noinício desta década, a economia brasileira jáapresenta sinais inequívocos de desaceleração.Traça-se, assim, um quadro claro de estagfla-ção: a queda de investimentos é acompanhada

de uma queda na produção c na capacidade deabsorção de mão-de-obra, da mesma forma quoé perseguida pela contínua alta dos preços.

A se confirmar o prognóstico de que a es-tagflação é mais séria do que se imaginava atéentão, já se podem enumerar algumas premis-sas básicas para a próxima política econômica,íi.evidente que a prioridade deve ser conferidaao combate à inflação, por seu poder incompa-nível de desorganizar a economia. O combateà inflação não precisa, porém, concentrar-se nofalso impasse — segurar os preços ou a econo-mia. A economia, segundo os dados da Funda-ção Gelúlio Vargas e do Sr Moura da Silva, jáestá segura. O problema, agora, é compatibilizara derrubada dos preços com uma política deinvestimentos que, primeiro, não desaceleremais nem aplique recursos de forma tão inefi-ciente.

Não deixa de ser revelador que o nível deinvestimentos esteja caindo exatamente no pe-ríòdo em que mais se observou um esbanjamen-to dos gastos públicos — outro agente inegávelda aceleração dos preços. Ou seja, pode-se ad-mitir que jamais se gastaram tantos recursos tãomal: porque se inflamou a inflação e porquenão se conseguiu localizar investimentos emáreas que germinassem, evitando depressão tãoacentuada no nível de investimentos.

A queda na taxa de investimentos da eco-munia em 1977 deve ser uma das variáveis de-cisivas para os formuladores da próxima políticaeconômica. Como derrubar a inflação, fazendono entanto com «pie os investimentos, como umtodo, recuperem o animo?

Último PrazoAproxima-se, com um ar agourento, o pra-

zo limite — 17 de dezembro — estabelecido pe-los próprios interlocutores de Camp David pa-ra a assinatura do tratado de paz entre Egito eIsrael.

O prazo tinha sido estabelecido exatamen-te para evitar que no acerto final sobre o textoentão elaborado se discutisse interminavelmen-te, corno tem sido a regra em tudo o que se re-fere à crise do Oriente Médio.

Mas surgem percalços. Israel recusa-se aaceitar uma vinculação do acordo ao problemapalestino, como parece estar nos planos de An-war Saclat; como se recusa a aceitar a revisãodo tratado dentro de cinco anos, hipótese em

que estaria trocando o Sinai por algo provisório.Por trás dessas questões «le detalhe — em-

hora se trate de detalhes importantes —. sub-siste a impressão de que Israel espera que osEstados Unidos se comprometam, por um tra-tado paralelo, a garantirem o cumprimento dosacordos de Camp David, o que implica garantira futura segurança do Estado israelense.

0 Presidente Carter evitou, sempre que aocasião se apresentou, ser explícito a esse res-peito, num compromisso que de qualquer ma-neira dependeria da aprovação de 2/3 do Con-gresso americano; e este Congresso não é dócilao Presidente norte-americano.

Tocamos, então, no que é o ingredienteconstitutivo do atual relacionamento internacio-nal: uma total falta de confiança que vem dadeseslahilização de todos os pontos de ^eferên-cia.

Estamos distantes do tempo em que um fiode barba de D João de Albuquerque, vice-rei daíndia, foi usado como garantia de um determi-nado compromisso. A segurança, hoje, quer ba-sear-se apenas nas divisões armadas; mas as di-visões riem sempre são suficientes, pois nemsempre se tem à mão todos os dados do proble-ma.

Israel tem hoje, por exemplo, condições debater-se corn os seus vizinhos. Mas que aconte-cera, em caso de derrubada do regime do Irã,com o fantástico arsenal adquirido recentemen-te pelo Xá? Em que mãos irá cair, e que em-

prego lhe darão?A inquietação não é menor entre os sovié-

ticos, que também já foram um dos pontos dereferência, e que hoje têm de preocupar-se coma instabilidade da fronteira chinesa, com o gra-víssimo problema interno das nacionalidades —

uma das quais, a muçulmana, poderia ser afe-tada fortemente pela crise no Irã — e que 6emostram, no cômputo geral, tão inseguros, quearticulam a utilização do Pacto de Varsóvia corafinalidades defensivas, para conter ameaças quenão se sabe muito bem de onde vêm.

A concluir, de tudo isso, pela falácia deuma ordem internacional baseada na força; poisa força sempre foi o que há de mais empírico.É o que torna tão selvagem a luta pelo Podernos Estados totalitários, com reflexos imprevi-siveis —como no caso do Irã — sobre a ordeminternacional.

Lentidão NocivaA fraude localizada nas indenizações por

fictícios acidentes de trabalho, que há anos vemsangrando o INPS, só agora tomou a espessurade escândalo público, irias já estava devidamen-te configurada a prática irregular do advogadoque explorou o rico filão. Nada menos de 20inquéritos foram agora abertos pela Procurado-ria Geral de Justiça contra advogados suspeitosde cobrança de honorários extorsivos nas açõespor ele movidas na Ia. Vara de Acidentes doTrabalho. Aponta decisivamente na caracteriza-ção do escândalo a liderança do Rio, onde se re-gistram nada menos de 72% das ações de aci-dentes desse tipo em todo o país.

À margem das proporções que, dia a «lia, olevantamento da fraude vem trazendo, ao conhe-cimento da opinião pública, entremostra-se aexistência de uma indesejável solidariedade quenão pode dé forma alguma ser tida na conta deesprit de corps, que nada tem do leniência mo-ral. Em novembro último o procurador respon-sável pelo setor criminal do INPS oficiou ao pre-sidente da seção da OAB no Rio para informar

que um segurado daquela entidade havia comti-nicado que fora lesado pelo advogado DalvênioTorres Mota por apropriação de benefício a eleconcedido. Houve inquérito policial e foi pro-movida a ação penal que resultou na condena-

ção «Io atlvogado a um ano e quatro meses dereclusão.

A comunicação à OAB destinava-se a "co-

laborar com a Ordem na sua missão «le zelar pe-Ia ética profissional e pela disciplina e lisura do

exercício da advocacia", e pedia também as"providências devidas". Do processo que resul-tou ria condenação do advogado só resta uniacópia da sentença e nela o juiz afirma "não ha-ver qualquer dúvida quanto ao recebimento daindenização devida ao lesado pelo réu", pois afez de capital de giro entre 70 — quando a re-cebeu — e 73, quando a entregou afinal.

E mais: ainda que primário, pois foi siia

primeira condenação, o juiz lembrou eme o réulem em sua folha "vários delitos contra o palri-mônio c a fé pública". O desvendamento dessetorvo episódio, à luz da abertura do regime, im-

põe o dever de unia responsabilidade a que aOAB devtu-ia estar atenta. O estado de direito,

para descer a sua formulação retórica e corpo-rificar-se em atos sociais, impõe a colaboraçãode toda a sociedade civil e, mais especificamen-te, daquelas entidades com poderes corretivosdo comportamento dos setores com responsabi-lidade dirigente. Entidades de classe existemsobretudo para a missão de vigilância dos cos-tumes profissionais.

Não é por acaso que os Estados Unidos de-irionstráni a cada passo sua maturidade demo-crálioa. O ex-Presidente Nixon, descido do Po-der e da glória, acabou proibido de exercer aadvocacia por se ter tornado indigno da pro-fissão pelo perjúrio era que incorreu. A lenti-dão da Ordem dos Advogados em tomar uniaatitude é um desses freqüentes exemplos nega-tivos «pie tanto facilitam a pregação de cunhoantidemocrático que mina entre nós a coníian-

ça nas liberdades.

Lan

V.

4PASSARINHO! TARSOASSINARIAM MTRAVE2 0A.I.5

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Moral: acabemos com as canetas, antes que as canetas acabem com o Brasil! JCartas

"Velha Omissão"

A edição do JORNAL DO BRA-SIL de 30/11/1978, .sob o litulu emepígrafe, publica editorial em quose diz: "Se não se acertou aindacom uma política global, não hádesculpa para o que acontece nodia-a-dla de uma cidade que nãose acostuma ao desleixo com queàs vezes parece ser tratada". O slg-nalário, tendo presidido a primeiraassembléia de criação da Federaçãode Associações de Favelas do Esta-do da Guanabara (FAFEG), nesidos de 1963, lembra que a soluçãojá foi encontrada e exaustivamentedebatida, só não recebendo devidoapoio na Ia. Semana de Debates so-bre o Rio de Janeiro, em outubrodo ano passado, por não interessai:política defendida pelus organiza-dores do conclave. A equação doproblema consiste na observânciada prescrição contida na Lei n°5 764/71, permitindo que o financia-mento seja efetuado diretamenteao adquirente da casa própria, eil-rr.inando-se, desse modo, os cincointermediários que Intervém n oprocesso. Sebastião Alfredo dosSantos — Rio de Janeiro.

Fatos históricos

Li no JORNAL DO BRASILcarta do Sr Raul Rebello de Mellotentando dirimir certas dúvidas degentil leitora desse grande matu-tino. Em virtude de tê-lo feito comincorreções, seja-me licito apontaralgumas.

De início, ao verter para o la-tim o titulo do Imperador da Abls-sinia — Negus Negusti, Rei dos Reis

emprega o genitivo do singularRex Regis — quando ai cabe o

emprego do caso no plural — RexRegum. Veja-se o lema de LuisXIV gravado em seus canhões: Ul-tima Ratio Regum (O último argu-mento dos Reis).

Quanto à tríplice inscrição la-pldar de Rosetta, que forneceu aJean-François Champollion a cha-ve da escrita hieroglífica, até en-tão envolta em mistério, enganou-se o missivista ao incluir o ara-maico entre os textos gravados naestrela (monolito) encontrada por""Bouchard, que fazia parte da ex-pedição de Bonaparte. ao Egito. Narealidade, os três textos são o hie- .roglifico, o demótico e o grego. Ou-trossim, convém frisar que o copta,expresso nos caracteres demóticos,derivou da língua falada no antigoEgito e não do etiópico ou geez, queé o idioma semitico ainda hojeusado nas cerimônias litúrgicas daIgreja Copta da Etiópia (The Ran-dom House Dictionary).

Para melhor situar a matéria,pediria vênia para um parênteses,recordando que a escrita egípcia,em parte simbólica, em parte grá-fica, possuía três formas: a hiero-giifica, gravada nas inscrições mo-numentais; a hierática, simplifica-ção da primeira,-usada nos papiros;e, finalmente, a demótica, ou po-pular, que era uma maior simplifi-cação da segunda (Oliveira Lima,História da Civilização, 12a. edição,Melhoramentos).

A famosa estrela de Rosettaque consagrou Champollion conti-nha o texto em grego porque data-va de 190 AC, época em que flores-cia no Egito o foco de cultura lie-lênica em Alexandria, sob o reinodos Ptolomeus. Essa feliz circuns-tancia contribuiu para coroar osexaustivos esforços do genial ar-queólogo francês, apaixonado estu-dioso das línguas orientais, conhe-cendo o hebraico, o árabe, o síria-co, o caldeu e o copta. Ainda liceís-ta' em Grenobte, possuía uma Bíbliaem hebraico, com anotações de seupunho, nesse idoma. Aos 15 anos,

fora recebido pela Academia de Cl-éncias e Artes: nessa época, aindanão havia surgido o slogan Lugarpara os Jovens, embora cumprindona prática (Touchard — L.ristoirepor Tous, sob a direção de AlainDecaux— julho de 1964). João Va-lente de Miranda Leão — Rio deJaneiro.

Mulher discriminada

Apoio as considerações da leito-ra Rosa Maria (5/12/78). Não hájustificativa para se impedir detrabalhar pessoas com mais de 30anos, que estão no auge de suascapacidades física e mental. A se-lcção pela idade é absurda. A expe-'riéncia, sim; é importante. Masnão é somente a idade que discri-mina a mulher que procura traba-lho. Ser casada e ter filhos tambémé fator negativo. Maria CleyherNegreiros Barbosa da Cunha — Riode Janeiro.

Apoio ao Bispo

JORNAL DO BRASIL LTDA., Av. Brasil, 500CEP-20940. Tel. Rede Inlerna: 264-4<22 — End.

Telegráficos. JORBRASIL. Telex números21 23690 e 21 23262.

Assinaturas: Tel.: 264-6807.

SUCURSAIS

Sâo Paulo — A. Paulists n° 1 294 - 159andar — Unidade 15-B — Edifício Eluma.Tel.: 284-8133 PABX.

Brasília — Setor Comercial Sul — E.CS. —

Quadra 1, Bloco K, Edifício Denasa, 2? and.Tel.: 225-0150.

Por duas vezes lemos na se-ção Cartas do JORNAL DO BRA-SIL (15/10 e 29/10) reclamações arespeito de pronunciamentos re-centes do Arcebispo da Paraíba,Dom José Maria Pires. A melhorresposta está na palestra proi.un-ciada pelo prelado em GovernadorValadares (MGi, no dia 25 de se-tembro último, quando afirmou:"Sou um homem comprometidocom a causa dos pobres. Meucompromisso não é nem de dar es-molas, nem de aconselhar resig-nação aos pobres. Para mim, de-fender os direitos humanos signi-fica, antes de tudo, defender osdireitos dos pobres." Padre Gio-vanni e Padre Piero — TeófiloOtoni (MG).

Mala diretaA -utilização dos serviços de

mala direta na última campanhaeleitoral chegou ao exagero. Semprecisar falar no ridículo, como noscasos de um candidato arenista queenviou carta ao falecido PresidenteJoão Goulart ou do Governador Fa-ria Lima que pediu votos paraum candidato ao Senado aos seusdois concorrentes. Eu, que participode uma dezena de clubes, assinopublicações e tenho três cartões decrédito, fui bombardeado com umaavalancha de cartas, cartões deNatal e até felicitações por meuaniversário. Acho que em futuraseleições a coisa tende a aumentar.A. F. de Almeida — Rio de Janeiro.

Previdência mais justaEm 30 de novembro remeti ao

futuro Presidente da Repúblicacarta em que recomendo a con-cessão de aposentadoria no valorintegral da última remuneração re-ceblda pelo segurado e não, comoacontece hoje, pela média dos últi-mos 48 meses do "salário de benefi-cio".

E, também, lembrando a Impe-nosa necessidade do pagamento do'Viuxilio-doença" ser igual ao do sa-lário efetivamente recebido pelo se-gurado e não, apenas, 70% do "sa-lário de beneficio". Considero tais

reivindicações do interesse de ml-lhões de contribuintes da Previdòn-cia Social. Pedro José MeircllesVieira — Rio de Janeiro.

Agressão na Baixada

Fui brutalmente agredido pore da Baixada Fluminense, no diaauxiliares do Dr Feres Nader, daqui15 de novembro, por ter dito todaa verdade numa carta ao povo. Elenáo era candidato a deputado esta-dual, conforme • provei no TRE emcarta ao Juiz Eleitoral. Fui quaselinchado por 200 homens, mais oumenos, mas, felizmente, dei contade todos, colocando-os para correr.Não pretendi matar ninguém, ape-nas me defendi e levei um violentosoco nas costas. Fui preso na Casade Saúde Santa Maria por oitodias, com dois policiais. Agora, res-pondo solto, depois de enfremar200 homens.

Nunca fui cabo eleitoral, masapenas amigo de Sebastião Duque,Márcio Macedo e Nelson Carneiro.Náo tentei matar o Industrial AriTome, que é meu amigo mas, infe-lizmente, está do lado do ex-Prefei-to Feres Nader. Norberto Sampaio— Barra Mansa (RJ).

|De astros

(...) que relação pode existir entreos astros e o destino das pessoas?Nasci no mesmo dia que HenryKisslnger, ex-chefe do Deoartarmento de Estado do Governo norte-americano. Pela astrologia, o meudestino deveria ter semelhan-ça com o do ilustre professor. Poisbem, não passei de modesto fun-cionário do Banco do Brasil, obscu-ro mesmo, preterido nos mais mo-destos objetivos, "por não ter pa-drinho acima de Ministro", confor-me disse o chefe da Gerência Geralde Agências no Exterior, quandoparticipei da concorrência paraservir em Londres, Paris ou NovaIorque. (...) José Aldo de MourãoRangel — Rio de Janeiro.

Sinais de pedestresAlém do estado precário do as-

falto ile nossas ruas, os novos si-nais de pedestres se encontram emgrande parte queimados parcial-mente, ou seja, só funciona o ver-melho ou o verde. Há certas esqui-nas, como por exemplo a da RuaSouza Lima com a Avenida Copaca.bana, em que só há um sinal depedestres para aqueles que desejamatravessar a Avenida. Tal fato nãose limita a esse exemplo, mas ocor-re também em multas outras ruas.No meu ponto-de-vista, a idéia dese colocar sinais de pedestres émuito boa, com a única condição:a de haver verificações constantespara oservar-se o funcionamentodos sinais. Ricardo Luiz Sichel —Rio de Janeiro.

EsquecimentoNo correr do ano de 1978, o

Ministro Mário Simonsen declarouachar perfeitamente justo que osaposentados não pagassem Impostode Renda sobre os frutos da apo-sentadoria, pois "eles já haviampago impostos por toda a vida".Vamos terminando o ano, estãosairitdo as alterações ao Imposto deRenda para 1979 e nada de isentaros aposentados. Parece que o DrSimonsen esqueceu. Abilio AlmeidaFilho — Rio de Janeiro.

Al cartas serio selecionadas para publicação

no todo ou tm parto entre as que tiverem

assinatura, nome completo e legível e

endereço que permita confirmação prévia.

Belo Horiionl» — Av. Aronso Pena, 1 500,79 and. - Tel.: 222-3955.

Niterói — Av. Amaral Peixoto, 207 — foja103. Telefone: 7222030.

Curitiba — Rja Presidente Feria, 51 — Coni.1 103/05 - Ed. Surugi Tel.: 24-8783.

Porto Alegre — Av. Borges de Medeiros915, 49 «ndar. Tel.: Redação: 21-8714, SetorComercial: 21-3547.

Salvador — Rua Conde Pereira Carneiro s/n9

(Bairro de Pernambues). Tel.: 244-3133.

Recife — Rua Gonçalves Ma^a, 193 — BoaVista. Tel.: 222-1144.

CORRESPONDENTES

Macapá, Boa Vista, Porto Velho, Rio Branco,

Manaus, Belém, São Luís, Teresina, Fortaleza,

Natal, João Pessoa, Maceió, Aracaju, Cuiabá,

Campo Grando, Vitória, Florianópolis, Goia-

nia, Washington, Nova Iorque, Paris, Lon-

dres, Roma, Moscou, los Angeles, Tóquio,Madri, Buenos Aires, Bonn s Jerusalém.

SERVIÇOS TELEGRÁFICOS

UPI, AP. AFP, ANSA, DPA, Reuters, e EFl.

SERVIÇOS ESPECIAIS

The New York Times, fExpress, Times, leMonda.

V. J

Page 11: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

- 11

r -A burocracia,/. ('.. do Macedo Somes Giiiinitrâvs

mr OSSA luta contra oimi omporroinònto üh

-^-™ máquina admlnls-ir.tlva estatal, nossa ro-veta contra a burocraciaempedernida, nossa apelopira que o Estudo olhe ncontribuinte coir. o respel-io que morece, traduzidoserj Inúmeros artigos, aca-b8U de receber vigoroso su-peto. Hélio Beltrão, cum ofURor de sua Inteligência,ven mais uma vez chamara atenção para o processoaílxlunie que é hoje todaa máquina administrativagiverriâmehtal, Em recentecinfcrèncla na Federaçãod> Comércio de São Paulo,clamou a atenção do Oo-vrno para a necessidade dedesburocratizar o Brasil, afm de facilitar a vida detodos os brasileiros, empre-s.rlos ou nâo. Alertou ain-di que "a desburocratiza-çio é um processo emlnen-bmente politico, que exl-$ uma corajosa tomadae posição Implica uman u d a n ç a profunda deiicntalidade, e afeta umaérie de hábitos e lnteres-es consolidados, constitui]or si, um programa de Go-.mo, e deve constituir

ima preocupação funda-nental do próprio Presi-«ente. E' Imprescindível — adver-lu — que o Governo faça umapusa nas formulações teóricas eia atividade de planejamento,jara dedicar um pouco mais deitenção á,máquina administrai!-.a. Não apenas para evitar que ela

ontinue a agigantar-se e compli-<ir a vida do empresário, mas pa-n conduzi-la a funcionar na dire-£o desejada".

Em recente artigo, A ReformaAdministrativa (JB, 03/11/78), ex-p:ndeinos exatamente estes mes-nos conceitos e apelamos ao futu-rj Presidente para que comece seuG)verno com uma profunda refor-na administrativa. Aqueles quep.ssaram anos de suas vidas emgibinetes governamentais difícil-nènte poderão aquilatar as dificul-dides de um simples cidadão. Na-di se consegue facilmente. A quemqieira fundar uma simples empre-sa as famosas Juntas Comerciaise as Prefeituras municipais comseis famosos alvarás, criam asnniores e, na maioria das vezes,irroecis dificuldades. Como se a em-presa não fosse o elemento gera-íoi de riqueza e a fonte maior dairepria renda do Estado. Assim, olistado que, na expectativa do.s im-lostos a arrecadar, deveria ser onaior interessado no rápido anda-nento dos processos, faz com que¦stes se arrastem, encarando o ci-íadão como inimigo. Mas isto temuna explicação histórica. Esses.nacronismos, como as Juntas Co-nerciais, comportam-se ainda co-no delegados de El-Rel de Portu-|al, procurando evitar que os gen-ios criem suas próprias empresasiara não fugirem ao controle danetrópole. Controle, controle, con-role... E' a preocupação máximaro estamento burocrático. Cada veznais, o Governo estabelece maisegras. Limita e cerceia o procedi-nento das empresas e dos cidadãos,issume cada vez mais Poder. Eorno a incompetência aumenta as-lustadoramenté nos quadros go-virnamentais, em todas as esferas- de administração federal, esta-dial e municipal, o caos se instau-r,. O pais quase pára. Assuntos queen paises civilizados levam poucosdas para ser resolvidos aquidiram anos. Esta demora, este cm-pirramentò encarece toda a pro-dição, dificulta o avanço em bus-cs do desenvolvimento, amortece einpede a realização de novos pro-jeos.

Merece especial destaque o pon-to focalizado por Hélio Beltrão,qtando diz que a máquina adml-

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nistrativa deve íuncioríar na dire-i;ao desejada. Em artigos anterlo-res já ventilamos este aspecto mos-trai.do que o verdadeiro teste deum Presidente é lazer com que oGoverno permanente — a maqui-na administrativa — obedeça asdiretrizes do Governo temporário,aquele que chega com o presidenteeleito, seus ministros e assessoresdiretos. Mas, para isto, ele — Go-verno temporário — precisa sercomposto de homens enérgicos eindependentes. Enérgicos para do-minar a máquina administrativa.Independentes para levar sua dis-cordancia ao gabinete presidencial,mesmo em assuntos de outra Pasta.

Infelizmente, no Brasil, ho-mens que tentaram realizar comenergia e independência foram lo-go rotulados de "criadores de caso"pelos burocratas. Como se pararomper as barreiras, para abrir ve-redas, enfim, lutar pelo desenvol-vimento e por idéias novas, não fos-se necessário usar de energia, alas-tando, às vezes, com firmeza os quese contrapõem à mudança do sta-tu quo, aqueles, como muito bemdiz Hélio Beltrão, que não desejamver afetados seus hábitos e interès-ses consolidados.

Não sabemos de nenhuma re-ferência do novo Presidente a res-peito. Ouvirá com certeza ao seuredor inúmeras opiniões contráriasao que aqui apontamos. Desejamos,apenas, ã guisa de alerta a S Exa.repetir um trecho do fecho da obramagistral de Raymundo Faoro OsDonos do Poder, que tao bem re-trata a nossa burocracia: "A cul-tura que podeijia ser brasileirafrustra-se ao abraço sufocante dacarapaça administrativa trazida pe-las caravelas de Tome de Souza, rei-terada na travessia de D. João VI,ainda o regente de D Maria I, alouca, dementada pelos aspectos daRevolução Francesa. A terra vir-gem e misteriosa, povoada de ho-mens sem lei nem rei, não conse-guiu desarticular a armadura doscavaleiros de El-Rei, heróis ofici-ais de uma grande empresa, her-deiros da lealdade de Vasco da Ga-ma — herói burocrata. A máquinaestatal resistiu a todas as setas, atodas as investidas da voluptuosl-dade das índias, ao contato de umdesafio novo — manteve-se portu-guesa, hipocritamente casta, dura-mente administrativa, aristocratl-camente superior".

Se o futuro Presidente conse-giiír derrotar esta herança trágica,que ainda é o retrato da burocra-cia de hoje, passará à História co-mo. o maior de nossos governantes.

Disque*«z no;252-5981232-7938

\bcê acabade fazeruma assinatura do

JORNAL DO BRASIL

DIZIA

recentemente oPresidente Car-ter, duran te suas ciei-ções pi neiuarcs,

que cm 1000 dois i ;os da po-Eulação

dos Estados Unidos vo-avam e um terço se abstlnha,

enquanto em 1978 um terço vo-ta e dois terços se abstêm (síc).Sc esse dado é exato, como cer-tas observações pessoais confir-mam, nenhum fato politicouniversal é mais grave do queesse. Nenhum confirmaria, demodo mais eloqüente, os peri-gos de um progresso materiale tecnológico exagerado, nosentido de uma sociedade deconsumo e de conforto, que aca-ba traindo seus próprios ideaismais exemplares. A grandezados Estados Unidos não resideem sua riqueza, nem na sua po-'tència militar, e sim no amorda liberdade e na participaçãoinveterada do seu povo na res-ponsabilidade politica. E o votosempre foi a expressão concre-ta dessa virtude coletiva, her-dada de suas origens anglo-sa-xõnicas e que vinha resistindoa todas as tentativas de inver-ter a pirâmide social, recolo-cando o povo em sua passivi-dade e colocando as minoriasprivilegiadas, pelo Poder, pelaideologia ou pela riqueza, nadireção autoritária, mesmo in-direta, da coletividade.

Se esse dado é exato, repre-sentaria ainda o reflexo de ou-tro fenômeno da maior gravi-dade universal, a saber, a trai-ção, por parte do socialismo,aos seus próprios ideais primi-tivos. Jà que o socialismo noPoder, em sua expressão extre-ma, como na Rússia ou mesmona China e seus satélites, vemsendo a negação do seu idealpopular primitivo, isto é, o depermitir a todo o povo uma par-ticipação autêntica no poderpúblico. Essa traição se traduzpor um fenômeno de elitismominoritário, proveniente aliásda hipertrofia do conceito dePartido que os seus teóricosmais autorizados, como Grams-ci ou Lênine, lançaram. Voltan-do, com isso, à herança maisirracional e anti-humana dofeudalismo medieval ou do ab-solutismo renascentista. O malda imparticipação popular te-

- ria atingido, assim, as duas

Pelo votopopular'

Trisiuo de Atluiydomaiores e antltétlcas potênciasmundiais dos nossos dias.

* * *No momento cm que o

Brasil se encontra numa situa-ção politica exatamente oposta,isto é, quando o povo toma denovo consciência dos seus deve-res civis, cm face das insti-tuições e contra o autoritaris-mo militar e tecnocrático, queinvadiu especialmente o Sul daAmérica Latina, esse exemplode ceticismo político e de ma-terialismo jurídico, que nosvem dos Estados Unidos e daRússia, pode ser um dos maisperniciosos para o nosso futu-ro. E o da própria humanidade.

Seria um verdadeiro pa-radoxo histórico, que só partis-se do terceiro e do quarto mun-dos, onde os piores venenos doceticismo democrático ou do to-talitarismo do primeiro mundolèm envenenado as novas insti-tuiçoes latino-americanas, asiá-ticas ou africanas — seria umparadoxo que só partisse de nósmesmos uma reação em favordo voto popular, como base dalegitimidade do poder político.Mas não temos o privilégio des-sa reação. No segundo, o dasgrandes nações européias, e nospróprios dois primeiros, essareação não íalta. Pois os ideaisdemocráticos, no que têm delegitimo, são eternos e univer-sais. /Bergson chegou a ligar,indissoluvelmente, cristianismog democracia. E o mesmo sepoderá dizer do judaísmo, doinduísmo e do islamismo. E' aconsciência religiosa da huma-nidade, em suas maiores con-fissões universais, que corrobo-ra aquela sentença, tão lapi-darmente formulada por Jac-quês Maritain. "A autoridadepolítica vem de Deus, atravésdo povo". (Princípios de umaPolitica Humanista, trad. bras.,1946, Ed. Agir, pág. 73.)

Eis por que nos devemoscongratular, seja qual foremnossas decepções ou nossas ale-grias, pelo pleito de 15 de no-

vembro c alguns dos seus fatosnotórios. Primeiro, a taxa altade comparecimonio às urnus.Segundo, a manifestação muni-ça do povo, em sua maioria (15milhões contra 11 milhões, porora), em favor de um regimepolitico de garantia dos direi-tos'humanos, contra o conti-nuismo de uma filosofia auto-ritária e elitista, buscada na hl-pertrofla do conceito de Segu-rança Nacional. Terceiro, a ni-tida distinção do voto indepen-dente e livre, nas zonas maiscultas do pais, em face do votode cabresto, nas zonas maisatrasadas. Last, mas não menosessencial, a participação dosnossos mais ilustres cientistaspolíticos nessa mobilização, emfavor do voto popular. Seja pormeio de livros teóricos, como otratado monumental de Ro-berto Mangabeira Unger Co-nhecimento e Politica, e do seuprojeto brasileiro, com EdmarBacha; como os trabalhos uni-versitários de alto nível de Jus-tino Martins; assim como détese especializadas de univer-sitários e universitárias nacio-nais, sobre problemas politicosbrasileiros ou o Projeto Brasil,de Teotónio Vilela e Rafael deAlmeida Magalhães e tantosoutros. Acima de tudo, um casopessoal de suma importância, aentrada, na luta política con-creta, de um dos maiores e maisautorizados cientistas políticosdo nosso tempo, fundador doCentro Brasileiro de Análise ePlanejamento, junto a um gru-po do mais alto gabarito inte-lectual. Quero referir-me aoprofessor Fernando HenriqueCardoso.

Pena é que, em vez de pre-tender diretamente a senató-ria (em competição com umgrande político e também pro-fessor reputado, já prévia e jus-tamente vitorioso, como AndréFranco Montoro) não tivessedisputado uma cadeira dedeputado federal, para a qualseria facilmente eleito. Mascomo tudo indica que entrouna luta para ficar e não ape-nas por acidente, sua apresen-tação foi um exemplo memora-vel, um compromisso dos cien-tistas sociais seus companhei-ros, de juntarem os atos àsidéias. Tanto mais quanto asidéias defendidas por Cardoso

representam o que há de maisimperativo para o Brasil socialdé amanha, Com um realismocritico admirável; demonstrou,em seu livro Autoritarismo eDemocratização (Ed. Paz e Tor-ra, 1975), como a Revolução de19ú4 traiu os seus ideais im-ciais. "Em vez do íortalecimcri-to da sociedade civil, dus bur-guesias, como parecia desejar apolítica economico-tinaricoira,loi-sc robustecendo a base paraum Estado expansionista, discl-pnnauur e repressor. Quebra-ram-se os sindicatos, quebra-ram-se os habituais limites clormas ae intcr-relação entre ointeresse privado e o publico,passou-se a legisíeraçáo por de-cretos como lotina... O princi-pe se substanciou no seu pre-dicado, o Estado (pág. 199)...Creio mesmo que o problemapolítico íundamental hoje é oue compatibilizar um conj uri-to de liberdades básicas (é des-necessário nomeá-las, sáo asque todos sabemos) com umuiunao que aparentemente con-linuara senuo dominado pelasgrandes burocracias... E' preci-ao enar contrapesos às tendên-cias que decorrem da nature-za das grandes organizaçõesburocráticas, a manipulação aosegredo, à náo responsabilida-ae e a .perversão autoritária",(op. cit. pág. 185.)

No esplendido debate que aFolha de S. Paulo proporcio-nou entre os três grandes con-correntes à senatória paulista,Cardoso definiu claramenteseus propósitos práticos: "Va-mos transformar o MDB, as li-deranças novas e as antigas,em um Partido realmente deOposição... Não se trata apenasde trocar o verniz no perfil des-se regime. E' preciso tocar afundo nas questões estruturaise nós estamos dispostos a isto.Chegou a hora de mudar e aNação quer mudar. Não querdemocracia apenas, quer queessas transformações substan-tivas se realizem". (Folha deS. Paulo, 12-11-78).

Palavras como essas, naboca de um cientista social derenome internacional comoFernando Henrique Cardoso,não dão apenas que -pensar.Dão paxá esperar, e muito, dovoto popular com líderes desseestilo.

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Fizemos uma brilhante maioriana PUC, com 252 alunos aprovados.Não fizemos a maioria no IME.Assim mesmo, colocamos 19 alunos.Para a PUC ¦ preparamos os alunosem Engenharia, Física, Matemática,Psicologia, Direito, ComunicaçãoSocial, Processamento de Dados,Enfermagem, Administraçãode Empresa, e Artes.. Para o IME a

preparação é exclusivamentede Engenharia.

; Todos os nossos alunos são preparadospara todas as carreiras. Por issofizemos a maioria na PUC.Por isso faremos, como sempre,maioria no Cesgrànrio.Venha estudar conosco em 79.E seja, você também, um

. universitário MCB.

MCB

CURSO MCB @©¦li O V da classe.

Page 12: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

12 - INTERNACIONALJORNAl 00 BRASIL D Sexta-feira, 15/12/78 D 1? Cedrno

Rodésia temhelicópterosdos EUA .

Washington — O Dcpnr-lamento de Estado In for-mou ontem que 11 hollcóp-teros de fabricação norte-a-merleann, semelhantes aoausados na Guerra do Vlet-nora, foram entregues à Ro-désla em violação dassanções comerciais Impôs-tas pelas Nações Úmidas."Estamos Investigando to-dos os meios possíveis pelosquais a Rodésia poderia terobtido os helicópterosBell-205. Aluda não sabemoscomo chegaram às mãos doGoverno rodeslano", decla-rou um porta-voz do Depar-lamento de Estado.

Os helicópteros são fabrl-cados nos Estados Unidos ecm vários outros paises, soblicença. O porta-voz nãoidentificou esses paises,mas assinalou que qualquervenda desses aparelhos te-ria que ser feita com a au-torização do Departamentode Comércio norte-ameri-cano, para o qual a nego-ciação constitui uma claraviolação das sanções impôs-tas pela ONU. ,

Em Salisbury, Farai Mai-zawana, de 21 anos, filhodo secretário-geral do Con-aelho Nacional Africano,Edward Maizawana, foi li-bertado ontem ileso, depoisque seu pai renunciou aocargo, conforme exigênciados seqüestrados. Farai foiseqüestrado domingo últi-mo.

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Soldados ~e

agricultores, com retratos do Xá, entraram em choque com os manifestantes

Ex-Premier propõe ao Xánacional

Amincondenaadultério

Nairòoi — O Presidentede Uganda, Idi Amim Da-da, ordenou a seus ministrose às autoridades governa-mentais que não tenhammais casos com mulherescasadas. Amin sugeriu tam-bém às mulheres casadasque sigam sua advertênciade "deixar o hábito de ama-rem outros homens".

O lider ugandense, que sedivorciou e se casou pelomenos quatro vezes, disseque recebeu várias queixasem relação a esse problemae que soube de alguns casosem que vários homens co-meteram suicidio. "Existemmuitas mulheres em Ugan-da rezando para encontrarum homem", disse Amin,"não sei por que alguns ho-mens gastam seu tempocom mulheres casadas".

O Presidente ameaçousubmeter a julgamento oshomens — sejam eles mi-nistios ou altos funciona-rios do Governo — surpreen-didos com mulheres casa-das.

EleiçõesconfirmamKaunda

Lusaka — As eleições pre-sidencials realizadas no dia12 em Zâmbia confirmaramKenneth Kaunda como Pre-sideinite do pais pela tercei-ra vez consecutiva desdeque os zambianos consegui-ram sua independência daiGrã-Bretanha em 1964.. Embora ainda falte fazeralgumas recontagens, até

agora foram registrados maisde 618 mil votos a favor deKaunda, de um total depouco mais de 784 mil vo-tos, o que dá ao Presidenteuma vantagem de '78,7%.Kaunda que prestará jura-mento presidencial hoje emLusaka, deverá anunciarseu novo Gabinete até o fi-nal do ano. s

Friedmanteme voltado nazismo

Tel Aviv — O caçador denazistas Tuvia Friedmanexortou as potências ocl-dentais e o Vaticano a pres-slonarem o Governo da Ale-manha Ocidental, no senti-do de que se prorrogue por20 anos o estatuto de limi-tações de crimes nazistas.A Santa Sé recusou-se a in-tervlr.

Em março o Parlamento• alemão debaterá o estatuto.que tem vigência até 31 dedezembro de 1979. SegundoFriedman, se não for pror-rogado, "o neonazisrlio seexpandirá mais e mais noCanadá e Estados Unidos,porque não mais seremoscapazes de levar a julga-mento nenhum criminosode guerra".

Para T u v 1 a Friedman.ainda existem 80 mil crimi-nosos de guerra nazistas vi-vendo era liberdade comnomes falsos e "eles estarãorindo do mundo todo no dia19 de janeiro de 1980".

plano deTeerã — O ex-Primeiro-Minis-

tro iraniano Ali Amini (1961-62)propôs ontem ao Xá Reza Pahlavl,em entrevista no palácio imperial,um plano de salvação nacional se-gundo o qual os poderes governa-mentais seriam transferidos a umConselho da Coroa constituído deoito ou nove membros, dois dosquais das Forças Armadas. ' Osmeios políticos especulam que o so-berano poderá anunciar amanhãsua resposta, inclusive com a pos-

salvaçãosivcl indicação de Altml para achefia de um novo Governo.

Pouco antes do encontro, o so-berano recebera o secretário-ge-ral da Frente Nacional, de oposl-ção, Karim Sandjabi. Este negouqualquer possibilidade de coope-ração, afirmando que não partici-para de uma coalização governa-mental, "nas atuais circunstaclas,que mantém de pé um regime He-gal".

Segundo o plano apresentado

por AU Amini, o novo Conselhonomearia um Governo com amplarepresentatlvidade política, o qualprepararia eleições nacionais parajunho do próximo ano. O Xá fl-caria privado de poderes politicos,aguardando que o Príncipe her-deiro complete 20 anos, dentro dedois anos. O Príncipe subiria en-tão ao trono como monarca cons-titucional, comparável ao ReiJuan Carlos da Espanha, comen-taram as fontes.

Solução Amini seria último trunfoDesde o inicio do ano uma "so-

lução Amini" vem sendo evocada,,no Irã, para solucionar a prolonga-da crise do regime. Retirado da vi-da política ativa desde 1962, quan-do renunciou ao cargo de Primei-ro-Ministro, Ali Amini, hoje com 73anos, vinha sendo chamado de "oúltimo trunfo da classe diligenteiraniana".

Personalidade con trovertida,pró-ocídental e anticomunista semser anti-soviético, considerado du-rante muito tempo "o homem deWashington" (onde serviu comoEmbaixador na década de 50), Ami-ni era citado, em setembro último,como a única alternativa a uma"solução militar" que substituísseo desacreditado Gabinete do entãoPremier Sharif-Emani. O Xá, comose sabe, preferiu a segunda solu-ção. ,

Mas Amini esta longe de reunirem torno de seu nome o consensoda Oposição. Muitos não o consi-deram capaz de aplicar as refor-mas radicais que a situação pede."No máximo", comentam, "ele seráuma atadura provisória que maiscedo ou mais tarde será necessáriasubstituir por um remédio maisenérgico."

Em entrevista a Le Monde, emsetembro deste ano, ele tentava ex-pllcar como funcionaria a opçãoque propõe, resumidamente, nafórmula, de "um monarca constitu-cional que reine mas não governe".

"Sempre apoiei o regime, e ti-nha a intenção de estabelecer umaponte entre Sua Majestade e aOposição. Acho que se deve libera-lizar francamente, sem segundasintenções e sem estrincheirar-seem meias-medidas. Tentei agruparos diferentes grupos de oposição

em torno de um programa comum,de acordo com a Constituição, masconstatei que os dirigentes da Opo- 'sição têm sólidas queixas em rela-ção a Sua Majestade."

Sobre a possibilidade de for-mar um Governo de coalizão, disseque, depois de sondar Karim Sand-jabi e o Ayatollah Khomeiny, pedi-ria ao Xá que especificasse suas in-tenções: "Seria preciso saber se elequer reinar ou governar. Caso acei-tasse reinar apenas, eu formariaum Governo de coalizão nacional eorganizaria eleições livres. Mas umponto deveria ficar claro e semqualquer equívoco: eu é quem go-vernaria o país."

Reconhecendo que todas asoposições, com sua atuação bloquea-da, tiveram de canalizar-se pelaslideranças religiosas, apontandouma situação econômica extrema-"mente difícil que a "solução ca-tastrófica" do Governo militar eda Lei Marcial não é capaz de re-solver. Ali Amini opõe-se, entretan-to, à derrubada da monarquia: "Oregime deve permanecer, mas como poder sendo exercido pelo Gover-no. Para começar, se o regime cair,será o caos. Entretanto, o Xá de-ve eclipsar-se por algum tempo."

Se for efetivamente chamadoa formar um Governo de coalizão,o ex-Premiér não deverá apresen-tar como condição a revogação daLei Marcial. "Mas Irei ao Iraque(onde se encontrava então o líderreligioso) ver Khomeiny. Eu o co-nheço bem, e talvez ele me estime.Vou lhe dizer: "Não peço o seuapoio, mas ponha fim a esta agi-tação e me dê tempo para traba-lhar. Não vá muito longe, senãopoderá perder tudo. .Se estabelecer-se um regime revolucionário nestepais, que será do Sr?".

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Callaghan pede e obtém votode confiança após Câmara tervotado contra plano econômico

Robert Dervel EvansLondres — Após duas derrotas na.Câmara dos

Comuns, quarta-feira à noite, que forçaram o Pri-meiro-Ministro Callftgham a exigir um voto formalde confiança ontem, o Governo trabalhista sobrevi-veu por uma apertada maioria de 300 votos con-tra 290.

O novo sopro de vida se deve à abstenção dealguns parlamentares trabalhistas dissidentes, quenão desejam uma eleição em janeiro e à decisão decinco parlamentares rebeldes que votaram com aOposição quarta-feira para apoiar o Governo namoção de não confiança no dia seguinte.RISCO CALCULADO m an dato a t r a vés d a»

eleições nacionais.Mas as desvantagens da

Incapacidade temporária degovernar, ou desperdício deesforço ao tentar forçaruma medida contra umaO p o s lç ã o potencialmentemais forte, são contrabalan-çadas por algumas vanta-gens. Sob o sistema biparti-dário, os Partidos minoritá-rios perigosos e subversivossão mantidos sob controle,e a necessidade ocasionalde formar frágeis coalizões(do tipo que de vez emquando deixaram paises co-mo a Holanda e a Itáliasem um Governo eleito du-rante semanas) é evitada.

O pequeno grupo marxls-ta na Câmara dos Comunsestá mantido prisioneiro nogrande conjunto da maioriamoderada do Partido Tra-balhista. Igualmente, o pu-nhado de linhas-duras dadireita está sob o firmecontrole da liderança con-servadera.

Nenhum grupo das mino-rias extremistas é impoten-te. Dentro de certos limites,Callaghan tem feito con-cessões a fim de assegurarseus votos e evitar a derro-ta em assuntos controverti-dos. Mas, em última análí-se, ele tem a arma do votode não confiança para colo-cá-los em linha. E &e istofracassar, ele poderá lançarmão da sanção de umaeleição imediata, na qual osrebeldes responsáveis pelaqueda do Governo serão osprincipais prejudicados.

Na Oposição, bem comono Governo, a Sra That-

- cher também tem métodospara controlar os elementosde direita de seu Partidoem relação à Rodésia e aÁfrica do Sul. Se o atualsistema bipartidário termi-nasse o atual alinhamento

Ali Amini

Violência aumenta em IsíahanTeerã — E' de extrema violên-

cia a situação em Isfahan, segun-da cidade do Irã, com a repressãoaos que se opõem ao Xá tendo járesultado em pelo menos 46 mortose centenas de feridos desde segun-da-feira. Soldados e agricultorestrazidos em caminhões do interiorpercorriam ontem a cidade, golpe-ando e atirando em pessoas que serecusavam a afixar retratos do so-berano em seus carros. Os milita-res roubam cadáveres dos hospi-tais para ocultar o numero de mor-tos.

O fato parece ir ao encontrodas denúncias da oposição de queas manifestações pro-governamen-tais — que ontem se estenderama numerosas cidades — são manl-puladas pela policia política, Sa-vak. Em Najafabad, a 37 quilôme-tros de Isfahan, o Exército, que temordens de disparar, também reprl-miu violentamente as manifesta-ções de oposição. Morreram oitopessoas. Em Chiraz, 18.

CarnificinaEm Isfahan, o Ayatollah Hos-

scin Khamedi exortou a populaçãoa uma greve geral e a boicotar acerimônia de inauguração de novaestátua do soberano, em substitui-ção à que foi destruída nas manl-festações reiniciadas no domingo.As autoridades militares adverti-ram, segundo'a agencia UPI, queo povo sofreria sérias consequèn-cias se boicotasse a cerimônia.

E com efeito o clima na cidade,totalmente ocupada por tanques eparcialmente paralisada com a gre-ve (apenas algumas lojas abriramsuas portas), assemelhava-se on-tem a0 de uma guerra civil. Heli-cópteros artilhados e veículos blin-dados acompanhavam a maratonados caminhões cheios de simpati-zantes do soberano que, encabeça-dos por soldados, gritavam "Vivao Xá" e detinham veículos nas ruas,agredindo aqueles que não aderiama seu entusiasmo pelo" regime.

Em frente ao Hospital Soraya,11 pessoas foram baleadas por sol-dados quando faziam fila paradoar sangue. Pelo menos uma de-Ias morreu posteriormente. No Hos-pitai Askarieh, os médicos disse-ram que esconderam cadáveres pa-ra evitar que os militares os levasTsem. Segundo eles. o número demortos possivelmente ultrapassaem muito 46, "porque o Exércitolevou muitos cadáveres das ruas, eoutros feridos morreram provável-mente em suas casas. Estão ten-tando encobrir o alcance da car-nificina." E do Palácio provincial,com efeito, o Governador Manu-chehur Hakdan declarou que nln-guém havia morrido nas ruas: "Queeu saiba, houve apenas 65 feridos."

Em Chiraz, cinco militares en-traram num hospital, ordenandoque doentes e funcionários gritas-sem slogans em homenagem ao Xá,na terça-feira. Nos distúrbios ,quese seguiram ontem, 18 pessoas mor-rcram, entre as quais um soldado.A Universidade local entrou em

Papa receiedireitistaespanhol

Cidade do Vaticano, ionn— O Papa João Pau& IImanteve reunião com > li-der da Força Nova, novi-mento da extrema dleltaespanhola, Blas Pinar, quevisitou Roma após paticl-par, na Sicilla, de uma lon-ferència da eurodircita

Segundo direitistas apa-nhóls, Blas Pinar aprocn-tou ao Papa "um ato di íl-liai devoção" em nom< daForça Nova. O Pontifioí te-ria-se mostrado interesadono movimento.

Em outras palavras, Cal-lagham usou a moção denão confiança proposta porele próprio — para trazeros rebeldes esquerdistas deseu Partido ao redil. Foi umrisco calculado, mas que te"-ve êxito. '

Se tivesse perdido, seriaobrigado a solicitar à Rai-nha que dissolvesse o Paria-mento e convocasse aseleições nacionais numaocasião inconveniente. Nomau tempo de inverno,muitos eleitores socialistasda classe operária não com-parecerão. A mais recentepesquisa de opinião tam-bém mostrou que os conser-vadores estão com umavantagem de 5%, após umadesvantagem de 5%, há ai-gumas semanas.

Vitórias apertadas na Ca-mara dos Comuns acontece-ram antes no atual Parla-mento. Elas provavelmenteocorrerão novamente quan-do ele voltar a se reunir,após o recesso do Natal. Is-to é uma conseqüência doquase equilíbrio entre osdois principais Partidos naCâmara dos Comuns, ondea maioria trabalhista é ago-ra tão pequena que a vidado Parlamento depende dospoucos parlamentares esco-ceses, galeses, liberais eunionistas de Ulster.

Embora as representaçõesminoritárias na Câmarados Comuns tenham, vezpor outra, tornado difícil avida dos grandes Partidos,que não contam com maio-rias absolutas, não há evi-dència de qualquer intenção 'de abandonar o sistema bi-partidário. Apesar das ten-tativas para introduzir arepresentação proporcionalpara as eleições, e esforçospelos Partidos minoritáriosde ditar as normas numaCâmara equilibrada, tantoaN liderança trabalhistaquanto -a conservadora, háquase um século, têm semantido firmemente com-prometidas com o sistemaatual.

Ele tem vantagens e des-vantagens. Entre as des-vantagens está o fato deque às vezes as políticas go-vernamentais são frustra-das. Um exemplo distoaconteceu na semana pas-sada quando Callaghan foiforçado a abandonar suasmedidas cuidadosamenteconsideradas para conter ainflação através da liml-tação dos aumentos sala-riais. Ele teve de aceitar adecisão da Câmara dos Co-muns ou solicitar um novo

politico se fragmentaria nu-ma série de grupos não su-jeitos a liderança dos gran-des Partidos. Seu apoio sóseria possível então atravésde negociações formais en-volvendo a barganha e arenúncia de posições emresposta a uma variedadede interesses marxistas, na-cionalistas ou de outra na-tureza.

Até agora, o sistema bl-partidário, apesar de suasimperfeições, tem servidobem à Grã-Bretanha. Con-tribuiu para sua estabilida-de política sem prejudicarsua capacidade de enfren-tar os grandes problemasnacionais ou as grandes de-cisões como o desmantela-mento de um império ou oingresso no Mercado Co-mum Europeu.

"OSTPOLITIK"

Alta fonte do Vatiri.noinformou que João Pau» II.

decidiu continuar com apo-litica de aproximação amos paises comunistas, a <sí-politik, como deixou ctirono discurso pronuncidoquarta-feira, em francês,naaudiência concedida i-aoChanceler búlgaro P e |a rMladnov.

Na ocasião, o Papa cm-gratulou-se com os progts-sos registrados pela Igcjan a Bulgária, salientaidodesejar que os assuntos dn-da pendentes sejam rapüa-mente resolvidos. Lembouque a Igreja não pede pryi-légios, "mas apenas o eáa-ço vital para cumprir luamissão religiosa e trabaharem beneficio de todos"

RUMORES

Supostos romances dejo-vem Karol Wojtyla, o lapaJoão Paulo II, foram les-mentidos pela Santa Sé.Recentemente, o livro í/mPastor que Veio do Friojiu-blicado na Itália, aíimouque Wojtyla foi casadi ounoivo na Polônia. Suamu-lher ou noiva teria moridotragicamente.

Em Bonn, o jornal DieWelt informou que as mto-ridades polonesas inúedi-ram a publicação de:umacarta de João Paulo I umdia depois de sua posí.

Na carta, o Papa lizia:"Dirijo-me, sem exceções, atodos os meus concidióaosque respeitam as opiniõese convicções dos demiis.Rogo-vos que vos oponlaisa todos os que impedemHiese contribua para o pari-mônio comum da humml-dade, dos povos cristas eda Igreja de Cristo".

Moscou negaconflito no

uistão

greve. Tropas tomaram posição naentrada da cidade. Na cidade san-ta de Qom, grupos pró-govema-mentais incendiaram uma mesqui-ta, em advertência ao AyatollahMontazeri.

Azhari pedefim da greve

Teerã — O Primeiro-Ministroiraniano, General Gholam RezaAzhari, disse ontem que os grevis-tas das refinarias de petróleo "fo-ram enganados pelos inimigos dopais, e "suplicou-lhe humilde-mente" que voltem ao trabalhohoje. Comentando a necessidadede iniciar importação de petró-leo refinado, disse que o Governo"se envergonha" de tomar tais me-didas.

A produção diária do setor, queé em tempos normais de 6 milhõesde barris, caiu já para 900 mil, 300mil dos quais são exportados. Emsua entrevista, transmitida por meiode rádio, o Premier afirmou que oIrã estará em posição de lnferlo-ridade da próxima conferência daOrganização dos Paises Produtoresde Petróleo (OPEP). E frisou queos prejuízos ocasionados pela gre-ve comprometem o plano de de-senvolvimento econômico do pais.

"Esta noite denunciei o crimeque as greves constituem. Esperoque o trabalho se reinicie ama-nhã", concluiu.

Belgas escolherão domingoum novo Parlamento parasuperar impasse político

Bruxelas — A campanha eleitoral foi pouco mo-vimentada e tudo leva a crer que será sem grandesentusiasmos que os belgas irão domingo próximo àsurnas, para eleger um novo Parlamento, o 12.° des-de o fim da Segunda Guerra Mundial.

O inoportuno processo eleitoral, uma semanaantes do Natal e apenas 20 meses após as eleiçõesanteriores, tornou-se necessário pela acesa luta emtorno da reforma administrativa do Estado belga,tendo como ponto central a tradiciona^ divergênciaentre as comunidades idiomáticas.INSTABILIDADE

A até agora insolúvel lutade comunidades pela lide-rança nacional levou o Pri-meiro-Mlnistro eleito, o so-cial-cristão Leo Tindemans,a apresentar sua renúnciaem outubro. Logo a seguir,o Parlamento foi dissolvido,quando o Governo estavasob a chefia interina dePaul Vanden Boeynants.Aproximadamente 6 mi-lhões e meio de eleitoresbelgas — dos quais 56% sãoflamengos, 43% valões e 1%da minoria alemã — de-verão comparecer às urnas,pois na Bélgica o voto éobrigatório. Os eleitores de-verão escolher entre maisde 4 mil candidatos, dístri-buidos em 28 distritos elei-torais, os 393 membros do

novo Parlamento, compostode duas câmaras.

Os candidatos provêm deuma gama de 10 Partidosmaiores, os chamados tradi-cionais e idiomáticos, assimcomo de uma quase indefi-nível confusão de minúscu-los grupos de direita, es-querda e outras t.ndências,dos quais nenhum tem co-mo objetivo uma Bélgicaúnica e coesa. Depois da re-cente divisão do Partido So-cialista em uma agremiaçãovala e outra flamenga,nem mesmo os Partidosgrandes se fizeram ouvir,na campanha eleitoral, de-fendendo questões globaisbelgas. A não ser os comu-nistas, os candidatos fia-mengos e valões preocupa-ram-se quase que exclusiva-mente de suas próprias re-giões.

Moscou — A agência ras.*negou ontem fundanuntoàs informações veiculldaspela agência Nova Chini deque tinham ocorrido litasem Dushanbe, Capital daRepública Soviética do "aji-quistão, situada na ÁsiaCentral, na fronteira coma China e o Afeganistio.

Segundo a Tass, a íJovaChina Informou que :ercade 13 mil moradores cã re-gião fteeram em Duhaneuma manifestação dê pro-testo contra discrimhiçõese exigindo maior autoiomiapara a República. Noa últi-mus meses, circularaa ru-mores no Ocidente so^re osproblemas'o c o r ri dis emDushanbe. No entànio, osjornalistas e diplonatasocidentais em Moscoi nãocon seguiram confirnaçãooficial sobre as nfor-mações,

ACUSAÇÕES

A Tass define como."fan-tasiosas afirmações" i "evi-dentes embustes" as notl-cias da agência oficál daChina e reproduaidis emjornais do Ocidente. 'A Ca-pitai do Tajiquistãó viveue está vivendo com s u rit-mo dinâmico de atividade"— assinala a Tass —["seushabitantes estão parüc;-pando ativamente, j jun-tamente com outroj po-vos soviéticos, d a leons-trução da sociedade bomu-nista. O Tajiquistão tejn t ¦ ;milhões e 600 mil hcbit;i:i-tes: mais da metade fio ta-Jlques; os usbequis síc 23%e os russos, 11%.

"Os propagandist* d ePequim mostraram maisuma vez ao mundo inteiroque continuam senco o smesmos caluniadores queeram na época de Mao edo Bando dos Quatip" —comenta a Tass. E tçres-centa que "quanto i imprensa ocidental, qut tãorapidamente divulga estesembustes chineses, linitou-se a comprometer sua pró-pra credibilidade em re-laçâo aos seus leitoreJ".

Page 13: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

JORNAl 00 BRASIL D Sexta-feira, 15/12/78 D 1» Caderno'•'—¦ ¦¦ ii mi -¦

Itamarati pede saídapacifica para Beagle

INTERNACIONAL - 13

Brasília — O Ministério das Rela-:ç6cs, Exteriores divulgou nota entregueaos i Governos da Argentina e do Chile,na qual, ressalvando que o Brasil nãopretende entrar no mérito da questãona divergência que os dois paises man-têm a respeito do canal de Beagle, pedeque ele» tenham em vista a necesslda-de de resolvê-la pelas negociações, a funde "manter a paz na grande família dospaises latino-americanos".

O documento, no qual se assinalaque o Governo brasileiro, levando emconsideração os comunicados argentinoe chileno sobre a questão, vê com preo-cupàçâo a gravidade da situação em quese encontram as relações entre os dois -países vizinhos e Irmãos, foi entregueaos Embaixadores de Argentina e Chilepelo secretárlo-geral do Itamarati, Em-balxador Parlo Castro Alves,

(A nota

A nota do Itamarati tem o seguln-te texto:"O Ministério das Relações Exterlo-

•res cumprimenta a Embaixada (da Ar-gentlna e do Chile) e tem a honra dereferir-se aos comunicados emitidos, on-tem (quarta-feira), em Buenos Aires eem Santiago, a respeito do dlíerendo naRegião Austral do continente."Tendo em vista os termos dos co-municados acima mencionados, o Gover-no brasileiro vê com preocupação a gra-vidade da situação por que passam asrelações entre os dois paises irmãos evizinhos."Fiel ao principio da não lnterven-ção nos assuntos internos e externos deoutros Estados, o Brasil não pretende,de forma alguma, entrar no mérito daquestão. Crê que lhe cabe, no entanto,em nome da harmonia continental e dafraternidade que une os povos e Gover-nos latino-americanos, manifestar seusinvariáveis sentimentos de concórdia,para que, dentro do espirito e da letra

da Carta da Organização dos EstadosAmericanos, continue a prevalecer entreas nações deste continente, que compar-tllham as mesmas aspirações, o propósl-to de conviver em paz e de promover,mediante sua mútua compreensão e seurespeito pela soberania de cada um, omelhoramento de todos na Independèn-cia, na Igualdade e no Direito."Faz, em conseqüência, o Governobrasileiro um veemente apelo aos Gover-nos da Argentina e do Chile no sentidode que prosslgam em seus entendlmen-tos, guiados pelo firme desejo de chegara soluções harmoniosas e de manter apaz da grande família das nações ame-rlcanas."

Embaixadas silenciamO Embaixador da Argentina no Bra-

sil, Sr Oscar Camilioh, recúsou-se a fa-cer qualquer comentário a respeito danota entregue pelo Itamarati às repre-6cntações diplomáticas da Argentina edo Chile manifestando preocupação doGoverno brasileiro em relação as diver-gèncias em torno da questão do canal deBeagle.

Á Embaixada do Chile também nãoquis fazer comentários à Imprensa, soba alegação de que "as reações oficiaisdo Governo chileno virão do Ministériodas Relações Exteriores, em Santiago,para onde a nota brasileira foi enviadavia telex". No entanto, a manifestaçãode preocupação demonstrada pelo Go-verno brasileiro, através de nota oficial,foi classificada como um fato novo.

A alegação do Embaixador argenti-no foi idêntica à dos funcionários chi-lenos. Segundo o Sr Camilion, qualquercomentário sobre a nota brasileira teráde vir do Palácio de San Martin, emBuenos Aires. O comunicado brasileirofoi divulgado nas Capitais chilena e ar-gentlna, mas as chancelarias dos doispaises até ontem à noite não se haviampronunciado a respeito.

Argentina refuta alarmismo

' Buenos Aires — Pela primeira vezdesde a instalação do atual Governo mi-litár, os serviços de informações oficiaisvêm a público, para enfrentar uma on-da deboatos, mediante declarações des-tinàdas a levar à opinião pública pala-vras de esclarecimento. Tais ondas têmsido muito freqüentes em Buenos Airese coincidem sempre com momentos dedificuldades do Governo, principalmen-'te no\ trato do litígio com o Chile.

Na noite de quarta-feira, o Secreta-rio íçie Informação Pública da Presidên-cia, Coronel Antônio Liamos, compare-ceu.à-sala de imprensa da Casa Rosadapara ler o comunicado sobre o litígiocom ot Chile e inesperadamente fez umcoiiíentário direto sobre os.rumores queiam, desde a renúncia do Presidente Jor-ge Rafael Videla, até o movimento detropas:

t O desmentidorAté então, nenhum funcionário pre-

sidencial havia falado com a mesmafranqueza em público e os boatos con-tinuavam quase ganhando viso de ver-dade.

O Coronel Llamas, antes de ler ocomunicado, foi direto ao assunto:

i "Senhores jornalistas. Em primeiro'lugar, vamos comentar o caso dos dife-rentesvrumores que estão circulando: re-núncio, do' Presidente; uma corrida ban-caria; uma racionalização na gasolina eespeculação com os combustíveis. Tudoisto é -inexato".

iEm seguida fez um relato minucio-so Uas atividades do Presidente Videladesde a noite anterior: com quem esti-vera, com quem estava, seu programapara :o dia seguinte, os assuntos trata-dos.

Quanto aos movimentos de tropa,disse .que uma circunstancial passagemde • veículos militares por uma rua dacidade não constitui uma mobilizaçãomilitar, "pois é algo comum e normalem}, alguns períodos do ano". Negou ain-da que houvesse uma "preocupação noCampo de Mayo", principal concentra-ção dò Exército, na Província de BuenosAires.

Ondas de boatosJá às vésperas de 2 de novembro

passado, dia em que terminou sua tare-fa a comissão mista argentino-chilènaque então debatia o litígio em torno docanal de Beagle, Buenos Aires se viumergulhada em boatos e especulaçõessobre a iminência da guerra e — na oca-sião o General Videla procedia a uma re-estruturação de seu Gabinete — na pró-

Aluízio MachadoCorrespondente

xima derrubada do próprio Presidente daRepública.

Não se sabe de onde .partem essesboatos, e deles só se pode dizer que seualvo mais visível é a própria Presidên-cia da República, isto é, o General Vide-Ia, ou a Junta Militar, que por vezes, se-gundo as especulações, aparece comocomposta por inimigos irreconciliáveis.

As vésperas do encontro entre osChanceleres argentino e chileno, o ex-Comanáante-em-Chefe da Marinha, Al-mirante Emílio Eduardo Massera, foi vi-Uma de um atentado em seu escritórioparticular. Uma rajada de metralhadorafoi disparada em sua direção. Já há boa-tes de que não houve atentado, mas um"acidente": a metralhadora de um deseus guarda-costas disparou acidental-mente.

Isso, para dar uma idéia do climaque se forma em tais ocasiões. Se se con-firmassem os boatos correntes em Bue-nos Aires, na noite de quarta-feira, aesta hora as tropas da Marinha argen-tina já teriam ocupado as três ou todasas ilhas do canal de Beagle (diga-se depassagem que não poucas pessoas citamum amigo, ou um parente, que já viua chegada de soldados feridos a hospi-tais instalados no interior. Nesse caso aguerra já estaria em andamento. Outraversão muito comum è a de que a Ar-gentina comprou blindados ou tanquesde Israel, mas a operação foi feita tãoàs pressas que as inscrições nos veículosainda estão em hebraico).

Enfim, a atmosfera não é muito di-ferente daquela reinante às vésperas daqueda do último regime peronista, emque, entre milhares e milhares de ver-soes, apenas uma era tida como certa:a decisão das Forças Armadas de der-rubarem o Governo de Maria Esteia Mar-tinez de Peron.

Quanto ao problema argentino-chi-íeno, lançar rumores sobre o agravamen-to da situação não tem sentido. A situa-ção é grave desde o dia 25 de janeirodeste ano, quando o Governo de BuenosAires decidiu declarar nulo o laudo ar-bitral sobre a questão do canal de Bea-gle.

Até agora os dois países mantêmsuas posições, apesar de continuarem adialogar em busca de uma solução pa-cifica. Da atual situação não se vai pa-ra outra mais grave e sim para a guerra,ou então para a paz definitiva, não sesabe por que meios.

Assim, considera-se positiva a irii-ciativa dos serviços de informação daPresidência de sair em resposta à ondaãe rumores, que só flode ajudar aos in-teressados num conflito.

Pinochet não quer ver VidelaBuenos Aires e Santiago — O Presi-

dente chileno, General Augusto Pinochet,afastou a possibilidade de um encon-trd com seu colega argentino, GeneralJorge Videla, para tratar da divergên-cia sobre a soberania na região do ca-nal de Beagle, enquanto em Buenos Al-res o Governo militar realizava reuniãopara-analisar o assunto, sem no entantodivulgar suas conclusões.

Ú. Chanceler chileno, Hernan Cubll-los, que na véspera responsabilizou a in-transigência argentina pelo fracasso de

sua reunião com o Chanceler Carlos Pas-tor, declarou ontem que aquele fracas-so, contudo, não alterará as relações en-tre os dois paises.

Em Mendoza, Argentina, o Coman-dante da 8a. Brigada de Infantaria deMontanha, General Juan Pablo Saa, in-formou que nos próximos três dias seráfechado o transito na rota que liga aque-Ia província ao Chile, em virtude darealização de manobras militares queincluirão exercícios de tiro real • uso deexplosivos.

Vaky discorda da idéia deque a América Latina estejacondenada ao autoritarismo

Nova Iorque — O Subsecretário americano deEstado para assuntos hemisférlcos, Viron Vaky, dls-se ontem que é injustificada a impressão de que oautoritarismo é inevitável na América Latina. Lem-brou que alguns paises latinos estão entre as demo-craclas mais destacadas e observou que poucas na-ções podem dar o exemplo da Venezuela com trêseleições sucessivas e a recente transferência do Po-der para a Oposição.

O argumento de que a liberdade política estácondicionada pelas desigualdades socioeconômicasfoi considerado por ele como injusto e errado, comobem o provam eleições realizadas recentemente naAmérica Latina e a • evolução para situações demaior liberdade observadas recentemente. Assina-lou que uma solução democrática perdurável na Ni-carágua é vital para todo o hemisfério-

Caminhões continuam retidos' Porto Alegre — Já sobe a 159 o nú-

mero'de ônibus e chassis1 que estão re-tidos no 5.° Regimento de Infantaria dePaso de los Libres ou parados em Uru-guaiana por serem impedidos, pela Ar-gentina, de prosseguir viagem até o Chi-le"— para onde foram vendidos. Os mo-toristas estão na vizinha cidade argen-tina à espera de liberação dos veículos.

. Em Urugualana (a 634 quilômetrosda Capital), 120 fretelros autônomos es-tão impedidos pelo DNER de retornaremao oentro do pais com carga do Chilee da Argentina. Segundo o presidente doSindicato dos Condutores Autônomos de

Uruguaiana, Sr Nelson dos Santos, "se asituação continuar assim, eles começa-rão a passar fome, pois já há um pre-juizo de Cr$ 4 mil por dia de cada ca-minhão parado".

No 5.° Regimento de Infantaria ar-gentino — a cinco quilômetros de Paso

, de los Libres — 112 veículos, entre ôni-bus da empresa Marcopolo e chassis decaminhões Mercedes e Scania estão reti-dos e impedidos de seguir para o Ohile,sob a alegação de que se trata de mate-rial bélico.

DEFESA

Num discurso peranteuma audiência de empresa-rios, banqueiros e flnancls-tas na Sociedade Pan-Ame-'rlcana de Nova Iorque, Va-ky defendeu a política dedireitos humanos do Presl-dente Carter com uma vee-mència que foi noitada pelosobservadores como umaguinada em relação ao seuantecessor, Tenente Tod-man, que, há um ano, fezdiscurso no mesmo localquando citou seu famosodecálogo de pressões injus-tas sobre Governos que des-respeitam os direitos huma~nos.

Vaky considera que a po-litlça de direitos humanosdo Governo americano pro-duzlu diversos resultados ruaAmérica Latina. "Algunspaises libertaram presos po-

liticos, outros levantaram acensura, o estado de sitioou voltaram a uma formade Governo constitucional".

O Subsecretário de Esta-do ressaltou que sabe queas torturas continuam emmuitos países, "continuamexistindo presos políticossem acusação formal e mui-tos ainda desaparecem du-ranite >a noite".

"Nossa posição é clara" —disse ele — "estamos deter-minados a acabar com es-tas violações. O povo nor-te-amerleano não esperaoutra coisa de nós e acredi-tamos que nossos esforçossão bem recebidos pelos po-vos do hemisfério comouma forma de ação em har-monia com a aspiração co-mum que há muito temposituou nossas nações n avanguarda «ia civilizaçãoocidental".

Juiz designado para casodo ex-Chanceler Leteliersofre ameaça de atentado

Jereiniak 0'Le«ryWashington Star

Washington — Uma ameaça de atentado àbomba foi feita contra a vida do Juiz BarringtonD. Parker, que presidirá o julgamento dos três cuba-nos acusados do assassínio/de Orlando Letelier, di-vulgou-se aqui ontem.

Um homem com forte sotaque latino telefonoupara o escritório do Promotor Eugene M. Proppere depois de fazer ofensas de teor racial ao Juiz Par-ker, que é negro e anda com muletas, insinuou queele se tornaria ainda mais incapacitado fisicamente.

Paul Goldberger, um dosadvogados, disse à cortereunida para deliberar so-bre os procedimentos a se-rem adotados no julgamen-to que a ameaça era umaquestão muito séria.

A tensão em torno docaso, que diz respeito à ex-plosão a 21 de setembro de1976 que causou a morte deLetelier em seu carro, tam-bém foi salientada por reie-rências a quatro testemu-nhas, que aparentementetemem por suas vidas.

O Promotor Propper disseà corte que a empregada deLetelier, que será chamadaa depor, está apavorada, eacrescentou que não sabeonde ela se encontra agora.O Promotor adjunto Barcel-Ia informou que várias tes-temunhas acham que suavida corre perigo e que onome de três delas só seriafornecido pouco antes doinicio do julgamento. O JuizParker não concordou e dis-se que só esperaria até odia 3 de janeiro.

TESTEMUNHASASSUSTADAS

Propper e o promotor-adjunto, E. Lawrence Bar-cella, comunicaram imedia-tamente o fato ao FBI, àpolícia de Washington e aoPresidente da SupremaCorte, William B. Bryant.

Informado da ameaça, oJuiz disse que não se afãs-tarla do coso e pretendiainiciar o julgamento n adata prevista: 9 de janeiro.Acrescentou que receberaum telefonema em casa, ummês depois de ser designadapara o caso Letelier, masnão lhe dera m alor atenção."Esta náo é a prime.ravez", disse Parker, "e nãoconheço um juiz que nãotenha incorrido na ira deum grupo político."

A ameaça foi divulgadapelos advogados de dtie.sados três acusados — Guil-lermo e Ignacio Novo, e Al-vim Ross Diaz — que dis-seram só ter sabido do tele-f onema através de Propper.

Se n ado fran cês fas reuniãopara debater respeito aosdireitos humanos no Uruguai

Arlette ChabrolCorrespondente

Paris — Para romper o silêncio de anos sobrea situação no Uruguai, o Secretariado Internacionalde Juristas pela Anistia no Uruguai (SIJAU) deci-diu organizar um seminário sobre O Estado de Ex-ceção e os Direitos do Homem no Uruguai, em Pa-ris, que se realiza hoje e amanhã no Senado.

Ontem, dois artigos no jornal Le Matin denun-ciaram o "horror absoluto" reinante nesse "peque-no país que foi rico e que desfrutou durante muitotempo das perigosas delícias do populismo".SITUAÇÃO URUGUAIA

O primeiro, assinado porPierre Guidoni, Deputadosocialista, e Bernard Par-mantier, Senador de Paris,afirma que existe no Uru-guai um prisioneiro políticopara cada 500 habitantes.Isto é, mais de 5 nuil paraos 2 milhões SOO mil ha-bitantes."Em cinco anos" — dizem— "desde o golpe de estadomilitar, 50 mil uruguaios fo-ram presos e a metade sei-vagemente torturada. Ja-mais uma força repres-siva foi tão feroz e con-seguiu atingir tal grau dehorror absoluto e sofistica-ção tecnológica".

Por sua vez, "a políticaeconômica da ditadura mili-tar é a do liberalismo sei-vagem", acrescentam, "quecriou uma situação espan-tosa. Esse pais que se cha-mava a Suíça da Américaatingiu um nível inacreditá-vel de privação, de misériacoletiva. Seu povo é man-

tido em total inseguran-ça". Em resumo, é precisoromper o silêncio, "armapreferida dos ditadores".

Isto é o que pensa AlamTouraine, autor do segundoartigo e professor de Soolo-logia na Escola de Altos Es-

. tudos em Ciências Sociaisem Paris. Ele sublinha osperigos do silêncio, porqueele permite ao regime viverimpedindo que a opinião In-ternacional conheça seuscrimes."O Uruguai causa menosinquietação que a grandeArgentina vizinha, suscitamenor horror que o Chile,onde o Presidente morreucombatendo. O pais morresozinho, perdendo seu san-gue, suas riquezas, 16% de

- sua população ativa, umaproporção ainda maior deseus quadros intelectuais eprofissionais. Os militaresuruguaios merecem a mes-ma condenação que os doChile" — afirma Alain Tou-raine.

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'I IP-i vf|i IMm\ rj***. MH 11Vance despediu-se de Begin frustrado por não ter superado o impasse

Missão Vance fracassae Jerusalém não recua

Jerusalém — A forte necessidade egip-cia de reassegurar a seus amigos árabesque não os está abandonando, combina-da com a crescente suspeita israelensesobre as implicações a longo prazo deum acordo de paz levaram as negocia-ções ao impasse.

A três dias do prazo final para aconclusão do tratado, o Secretário de Es-tado norte-americano Cyrus Vance re-solveu abandonar seu esforço de últimahora para superar as divergências. De-pois de se reunir com o Premier Mena-hem Begin, em Jerusalém, volta hoje. aWashington, com uma parada no Cairopara comunicar a Anwar Sadat a deci-são israelense de não aceitar as novaspropostas egípcias.

Gabinete convocadoO fracasso da missão Vance dificul-

ta aassinatura do tratado egipeio-israe-lense previsto na conferência de CampDavid e torna ainda mais improvável aperspectiva de um acordo posterior comos outros vizinhos árabes.

Após os encontros de ontem comVanoe, Begin anunciou que o Governoisraelense realizará uma sessão especialhoje pela manhã, "quando decisões se-rão adotadas". Contudo, a experiênciamostra que o Gabinete não deverá sua-vizar a posição firme que Begin e a Co-missão Governamental de Defesa ado-taram anteontem, em sua reunião ante-rior com o Secretário de Estado.

Fontes israelenses revelaram que aComissão implicou com, dois pontos queo Egito apresentara anteriormente — no

decorrer das conversações — e que fo-ram revividos agora, durante a missãoVance.

Um deles é o desejo egípcio devincular a troca de Embaixadores, ao es-tabelecimento da autonomia palestinanos territórios ocupados de Cisjordaniae Gaza. O outro prevê uma revisão dotratado de paz após um período de cincoanos que contaria a partir da concessãoda autonomia e durante o qual o stati»daqueles territórios deverá ser decidido.

Em Camp David, o Egito tomou co-mo certo que o status final seria a inde-pendência, mas Israel se recusou a pro-metê-lo. Uma revisão implicaria que, seIsrael não desistir do controle dos tor'-ritórios, o Egito poderia cancelar o tra-tado.

Sadat ainda crêno acordo de paz

Cairo — Depois de informado peloSecretario de Estado norte-americanoCyrus Vance sobre a negativa israelenseem aceitar as últimas propostas egípcias,o Presidente Anwar Sadat reafirmou suacrença no êxito das negociações, afir-mando que o tratado "será assinado maiscedo ou mais tarde, tenha que conse-quèncias tiver".

Enquanto Vance e Sadat mantinhamo encontro, fontes da delegação norte-americana descartaram qualquer possi-bllidade de o acordo ser firmado até do-mingo, conforme disposição expressa daconferência de Camp David que o Presi-dente Carter repetidamente mostrou odesejo de observar.

EUA responsabilizam Begin

Washington — A aparente impossi-' bilidade de conclusão áo tratado de pazentre Israel e o Egito dentro do prazode três meses proposto pelos acordos deCamp David colocou o Governo do Pri-meiro-Ministro Menahem Begin numanova linha ãe colisão com o GovernoCarter.

Os norte-americanos não deixaramde lado e, mais que isto, reiteraram oscompromissos, com a segurança do Es-tado de Israel, mas o tom de frustraçãomanifestado pelo Presidente Carter coma impossibilidade de eliminar divergên-cias foi adiante e traduziu-se mima cia- ¦ra transferência do peso preponderantedo fracasso para as costas do Governoisraelense.

PessimismoOntem, já em meio ao claro tom

de pessimismo sobre as perspectivas depaz delineadas em Camp David, o porta-voz da Casa Branca foi explicito ao de-clarar que o tratado do Sinal "está ago-ra nas mãos do Governo de Israel".

Jody Powel descartou a possibilida-de de um novo summit, dizendo que"não há base" para especulações nestesentido e deixando no ar o curso quepoderia ser adotado pelo Governo, nahipótese áe o Secretário de Estado Cy-rus Vance efetivamente retomar hojede mãos vazias.

Na véspera, o Presidente Carter con-fessou-se "frustrado" com o desenvolvi-mento dos fatos desde que Egito e Is-rael assinaram os dois acordos abrindoo caminho para um tratado áe paz bi-lateral e o encaminhamento da questãopalestina nas áreas da Cisjordania e deGaza.

Mas o que chamou áiretamente aatenção para a linha áe divergência en-tre Washington e Jerusalém foi a refe-rência direta do Presidente Carter aoPresidente Sadat, que considerou como"generoso", na mesma medida em queos porta-vozes de segundo escalão trans-feriam os ônus do impasse para Israel.

Ontem, Jody Powell disse mais: "O

que o Presidente declarou na noite pas-sada (em uma reunião com homens denegócio) está de pé". O Presidente afir-mara que Anwar Sadat tinha aceito com-pletamente o texto do tratado como foiproposto pelo Secretário de Estado Cy-rus Vance, com um calendário original-mente proposto pelo Ministro de Rela-ções Exteriores de Israel, Moshé Dayan,no sentido de se realizarem eleições pa-ra estabelecer um Governo autônomona Cisjordania e na Faixa de Gaza emfins de 1979.

Reiteradamente, o Presidente Car-ter também procurou forçar egípcios cisraelenses a cumprirem o prazo de trêsmeses — que expira domingo — pre-visto na primeira cláusula áo segunáo

Noênio SpínolaCorrespondente

acordo áe Camp David (conhecido cft*7?io acordo do Sinai) e a assinarem umtratado bilateral.

A postura ostensiva e pública áo Go-verno norte-americano neste sentidodeixará o Presidente Carter mima po-sição embaraçosa, pois tanto Israel co-mo o Egito formam no bloco de paisesdo Oriente Médio sobre os quais' maisdiretamente influi ou poáeria influir adiplomacia dos Estados Unidos. A frus-tração do que parecia mais simples Co,acordo bilateral Egito/Israel) tambémlança ainda mais dúvidas sobre as pos-sibilidades de manutenção áe uma frá-gil paz na área, de onde vem a maiorparte do petróleo importado pelos nor-te-americanos.

Petróleo e convicçõesA Casa Branca, ao implicitamente

admitir que a data de 17 de dezembro7ião será cumprida, alegou que o Gq-verno norte-americano necessita âedi-car-se a outros temas igualmente relê-vantes, no plano interno e externo, co-mo a inflação, o acordo de limitação dearmas estratégicas com os soviéticos, odesemprego e outros, redirecionando,portanto, a ordem de suas prioridades.

Nesse raciocínio também há, sutil-mente embutido, o que está se tornandouma tese amplamente áifunáiáa em vá-rios escalões do Governo: pouco a pou-co, os paises exportadores de petróleodo Oriente Médio perderão valor estra-tégico, com a entrada de novos produ-tores no mercado e o descobrimento denovas }07ites de suprimento em áreasmenos vulneráveis à influência soviéti-ca ou a movimentos nacionalistas radi-cais.

Mas, elementos políticos surpreen-dentes também entram neste quadro,como o pronunciamento do lider daMaioria no Senado, Robert Byrá (demo-crata de West Virgínia), que criticoudiretamente Israel pela expansão deocupações na Cisjordania, em territórioconquistado aos árabes.

Mais do que a simples questão dopetróleo envolvida no complexo de in-teresses do Oriente Médio, este é umproblema diretamente relacionado comconvicções bíblicas ãe segmentos ultra-nacionalistas israeleiises, que agrava astensões com os paises árabes, segundoo próprio lider da Maioria no Senado,tornando difícil, a curto prazo, a apro-vação de leis de assistè7icia a Israel.

Grxipos pró-Israel nesta cidade vêminsistindo em que não há terreno paraacoráo com os paises árabes radicais eque a exigência egípcia em não aceitaruma paz bilateral indica até que pontoeste pais está dividido em suas inten-ções reais de paz, dentro do espirito ãeCamp David.

Leia editorial "Último Prazo"

Page 14: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

JORNAl DO BRASIl ? Soxta-folra, 15/12/78 D V -adorno :«2»circfiff INTERNACIONAL - 13

Itamarati pede saídapacifica para Beagle

Brasília — O Ministério das Rela-ções Exteriores divulgou nota entregueaos Governos da Argentina e do Chile,na qual, ressalvando que o Brasil nãopretende entrar no mérito da questãona divergência que as dois países nian-tem a respeito do canal de Beagle, pedeque cies tenham em vista a riccesslda-de de resolvé-la pelas negociações, a funde "manter a paz na grande família dospaíses latino-americanos".

O documento, no qual se assinalaque o Governo brasileiro, levando cmconsideração os comunicados argentinoe chileno sobre a questão, vê com pico-cupação a gravidade da situação cm quese encontram as relações entre _s doispaíses vizinhos e Irmãos, foi entregueaos Embaixadores de Argentina c Chilepelo secretárlo-gcral do Itamarati, fim-balxador Darlo Castro Alves.

A notaA nota do Itamarati tem o scguln-

te texto:"O Ministério das Relações Exlerlo-res cumprimenta a Embaixada (da Ar-gentina e do Chile) e tem a honra dereferir-se aos comunicados emitidos, on-tem (quarta-feira), cm Buenos Aires ecm Santiago, a respeito do diferendo naRegião Austral do continente.

"Tendo cm vista os termos dos co-municados acima mencionados, o Gover-no brasileiro vê com preocupação a gra-vldade da situação por que passam asrelações entre os dois paises irmãos evizinhos."Fiel ao principio da não lnterven-ção nos assuntos internos e externos deoutros Estados, o Brasil não pretende,de forma alguma, entrar no mérito daquestão. Crê que lhe cabe, no entanto,em nome da harmonia continental e dafraternidade que une os povos e Gover-nos latino-americanos, manifestar seusinvariáveis sentimentos de concórdia,para que, dentro do espirito e da letra

da Carla da Organização dos EstadosAmericanos, continuo a prevalecer entreas nações deste continente, que compar-tllham as mesmas aspirações, o propósl-to de conviver em paz e de promover,mediante sua mútua compreensão e seurespeito pela soberania de cada um, -omelhoramento de todos na Independén-ela, na Igualdade c no Direito.

"Faz, cm conseqüência, o Oovernobrasileiro um veemente apelo aos Gover-nos da Argentina c do Chile no sentidode que prossigam cm seus cntendlmen-tos, guiados pelo firme desejo de chegara soluções harmoniosas e de manter apaz da grande familia das nações ame-ricanas."

Embaixadas silenciamO Embaixador da Argentina no Bra-

sll. Sr Oscar Cainlllon, recusou-se a fa-ter qualquer comentário a respeito danota entregue pelo Itamarati às repre-sentações diplomáticas da Argentina edo Chile manifestando preocupação duGoverno brasileiro cm relação às diver-gencias em torno da questão do canal deBeagle.

A Embaixada do Chile também nãoquis fazer comentários à imprensa, soba alegação de que "as reações oficiaisdo Governo chileno virão do Ministériodas Relações Exteriores, cm Santiago,para onde a nota brasileira foi enviadavia telex". No entanto, a manifestaçãode preocupação demonstrada pelo Go-verno brasileiro, através de nota oficial,foi classificada como um Jato novo.

A alegação do Embaixador argenti-no foi idêntica à dos funcionários chi-lenos. Segundo o Sr Camilion, qualquercomentário sobre a nota brasileira teráde vir do Palácio de San Martin, emBuenos Aires. O comunicado brasileirofoi divulgado nas Capitais chilena e ar-gentina, mas as chancelarias dos doispaises até ontem à noite não se haviampronunciado a respeito.

Yaky discorda da idéia deque a América Latina estejacondenada ao autoritarismo

Nova Iorque — O Subsecretário americano deEstado para assuntos hemisfericos, Viron Vaky, dis-se ontem que é injustificada a Impressão de que oautoritarismo é inevitável na América Latina. Lem-brou que alguns países latinos estão entre as demo-craclas mais destacadas e observou que poucas na-ções podem dar o exemplo -da Venezuela com trêseleições sucessivas e a recente transferência do Po-der para a Oposição.

O argumento de que a liberdade política estácondicionada pelas desigualdades socioeconômicasfoi considerado por ele como injusto e errado, comobem o provam eleições realizadas recentemente na' America Latina e a evolução para situações demaior liberdade observadas recentemente. Assina-lou que uma solução democrática perdurável na Ni-carágua é vital para todo o hemisfério.

Jergtalem/UPI

Argentina refuta alarmismo

... Buenos Aires — Pela primeira vezdesde a instalação do atual Governo mi-litar, os serviços de informações oficiaisvêm a público, para enfrentar uma on-da de boatos, mediante declarações des-tinadas a levar à opinião pública pula-vras de esclarecimento. Tais ondas têmsido muito freqüentes em Buenos Airese coincidem sempre com momentos dedificuldades do Governo, principalmen-te no trato do litígio com o Chile."'" Na noite de quarta-feira, o Secreta-rio de Informação Pública da Presidên-cia, Coronel Antônio Liamos, compare-ceu à sala de imprensa da Casa Rosadapara ler o comunicado sobre o litígiocom o Chile e inesperadamente fez umcomentário direto sobre os rumores queiam, desde a renúncia do Presidente Jor-ge Rafael Videla, até o movimento detropas.

O desmentidoAté então, nenhum funcionário pre-

sideiicial havia falado com a mesmafranqueza em público e os boatos con-tinuavam quase ganhando viso de ver-dade.

O Coronel Llamas, antes de ler ocomunicado, foi direto ao assunto:"Senhores jornalistas. Em primeirolugar, vamos comentar o caso dos dife-rentes rumores que estão circulando: re-núncia dò Presidente; uma corrida ban-caria; uma racionalização na gasolina eespeculação com os combustíveis. Tudoisto é inexato".

Em seguida fez um relato minucio-so das atividades do Presidente Videladesde a noite anterior: com quem esti-vera, com quem estava, seu programapara o dia seguinte, os assuntos trata-dos.

Quanto aos movimentos de tropa,disse que uma circunstancial passagemde veículos militares por uma rua dacidade não constitui uma mobilizaçãomilitar, "pois é algo comum e normalem alguns períodos do ano". Negou ain-da que houvesse uma "preocupação noCampo de Mayo", principal concentra-ção do Exército, na Província de BuenosAires.

Ondas de boatosJá às vésperas de 2 de novembro

passado, dia em que terminou sua tare-fa a comissão mista argentino-chilenaque então debatia o litígio em torno docanal de Beagle, Buenos Aires se viumergulhada em boatos e especulaçõessobre a iminência da guerra e — na oca-siâo o General Videla procedia a úma re-estruturação de seu Gabinete — na pró-

Pinochet não quer ver VidelaBuenos Aires e Santiago — O Presi-

dente chileno, General Augusto Pinochet,afastou a possibilidade de um encon-tro com seu colega argentino, GeneralJorge Videla, para tratar da divergên-cia sobre a soberania na região do ca-nál de Beagle, enquanto em Buenos Ai-res o Governo militar realizava-reuniãopara analisar o assunto, sem no entantodivulgar suas conclusões.

O Chanceler chileno, Hernan Cubii-'los, que na véspera responsabilizou a in-

transigência argentina pelo fracasso de

DEFESA

Num discurso peranteuma audiência de empresa-rios, banqueiros e f Maneis-tas na Sociedade Pan-Ame-rica na de Nova Iorque, Va-ky defendeu a política dedireitos humanos do Presi-dente Carter com uma vee-mèncla que foi notada pelosobservadores como umaguinada em relação ao seuantecessor, Tenente Tod-man, que, há um ano, fezdiscurso no mesmo localquando citou seu famosodecálogo de pressões injus-tas sobre Governos que des-respeitam os direitos huma-nos.

Vaky considera que a po-lítlpa de direitos humanosdo Governo americano pio-duzlu diversos resultados naAmérica Latina. "Algunspaises libertaram presos po-

Alüízió MachadoCorrespondente

xima derrubada do próprio Presidente daRepública.

Não se sabe de onde partem essesboatos, e deles só se pode dizer que seualvo mais visível é a própria Presidên-cia da República, isto é, o General Vide-Ia, ou a Junta Militar, que por vezes, se-gundo as especulações, aparece comocomposta por inimigos irreconciliáveis.

As vésperas do „ncontro entre osChanceleres argentino e chileno, o ex-Comandante-em-Chefe da Marinha, Al-mirante Emilio Eduardo Massera, foi vi-tima de um atentado em seu escritórioparticular. Uma rajada de metralhadorafoi disparada em sua direção. Já há boa-tos de que não houve atentado, mas um"acidente": a metralhadora de um deseus guarda-costas disparou acidental-mente.

Isso, para dar uma idéia do climaque se forma em tais ocasiões. Se se con-firmassem os boatos correntes em Bue7nos Aires, na noite de quarta-feira, aesta hora as tropas da Marinha argen-tina já teriam ocupado as três ou todasas ilhas do canal de Beagle (diga-se depassageiyi que não poucas pessoas citamum amigo, ou um parente, que já viua chegada de soldados feridos a hospi-tais instalados no interior. Nesse caso aguerra já estaria em andamento. Outraversão muito comum é a de que a Ar-gentina comprou blindados ou tanquesde Israel, mas a operação foi feita tãoàs pressas que as inscrições nos veículosainda estão em hebraico).

Enfim, a atmosfera^ não é muito di-ferente daquela reinante às vésperas dajueda do último regime peronista, emque, entre milhares e milhares de ver-soes, apenas uma era tida como certa:a. decisão das Forças Armadas de der-rubarem o Governo de Maria Esteia Mar-tinez de Peron.

Quanto ao problema argentino-chi-leno, lançar rumores sobre o agravamen-to da situação não tem sentido. A situa-cão é grave desde o dia 25 de janeirodeste alio, quando o Governo de BuenosAires decidiu declarar nulo o laudo ar-bitral sobre a questão do canal de Bea-gle.

Até agora os dois paises mantêmsuas posições, apesar de continuarem adialogar em busca de uma solução pa-cifica. Da atual situação não se vai pa-ra outra mais grave e sim para a guerra,ou então para a paz definitiva, não sesabe por que meios.

Assim, considera-se positiva' a ini-ciativa dos serviços de informação daPresidência de sair em resposta à ondade rumores, que só ipde ajudar aos in-teressados num conflito.

sua reunião com o Chanceler Carlos Pas-tor, declarou ontem que aquele fracas-so, contudo, não alterará as relações en-tre os dois paises.

Em Mendoza, Argentina, o Coman-dante da 8a. Brigada de Infantaria deMontanha, General Juan Pablo Saa, in-formou que nos próximos três dias seráfechado o transito na rota que liga aque-Ia província ao Chile, em virtude darealização de manobras militares queincluirão exercícios de tiro real e uso deexplosivos.

Caminhões continuam retidosPorta Alegre — Já sobe a 159 o nú-

mero de ônibus e chassis que estão re-tidos no 5.° Regimento de Infantaria dePaso de los Libres ou parados em Uru-guaiana por serem impedidos, pela Ar-gentina, de prosseguir viagem até o Chi-le — para onde foram vendidos. Os mo-toristas estão na vizinha cidade argen-tina à espera de liberação dos veiculos.

Em Urugualana (a 634 quilômetrosda Capital), 120 fretelros autônomos es-tão impedidos pelo DNER de retornaremao centro do pais com carga do Chilee da Argentina. Segundo o presidente doSindicato dos Condutores Autônomos de

liticos, outros levantaram acensura, o estado de sitioou voltaram a uma formade Governo constitucional".

O Subsecretário üe Esta-do ressaltou que sabe queas torturas continuam emmuitos países, "continuamexistindo presos políticossem acusação formal e mui-tos ainda desaparecem du-rante a noite"."Nossa posição é clara" —disse ele — "estamos deter-minados a acabar com es-tas violações. O povo nor-te-americano não esperaoutra coisa de nós e acredi-tamos que nossos esforçossão bem recebidos pelos po-vos do hemisfério comouma forma de ação em har-monia com a aspiração co-mum que há muito temposituou nossas nações n avanguarda da civilizaçãoocidental".

Uruguaiana, Sr Nelson dos Santos, "se asituação continuar assim, eles começa-rão a passar fome, pois já há um pre-juizo de Cr$ 4 mil por dia de cada ca-minhão parado".

No 5.° Regimento de Infantaria ar-gp.ntino — a cinco quilômetros de Pasode los Libres — 112 veiculos, entre ôni-bus da empresa Marcopolo e chassis decaminhões Mercedes e Scania estão reti-dos e impedidos de seguir para o Chile,sob a alegação de que se trata de mate-rial bélico.

Juiz designado para casodo ex-Chanceler Leteliersofre ameaça de atentado

._»Jerewiah O^Leary

Washington Sur

Washinc/ton — Uma ameaça de atentado abomba foi feita contra a vida do' Juiz BarringtonD. Parker, que presidirá o julgamento dos três cuba-nos acusados do assassínio de Orlando Letelier, di-vulgou-se aqui ontem.

Um homem com forte sotaque latino telefonoupara o escritório do Promotor Eugene M. Proppere depois de fazer ofensas de teor racial ao Juiz. Par-ker, que é negro e anda com muletas, insinuou queele se tornaria ainda mais incapacitado fisicamente.

um telefonema em casa, ummês depois de ser designadopara o caso Letelier, masnão lhe dera m alor atenção."Esta não é a prime:ravez", disse Parker, "e nãoconheço um juiz que náotenha incorrido na Ira deum grupo político."

A ameaça foi divulgadapelos advogados de delesados três acusados — Guil-lermo e Ignacio Novo, e Al-vim Ross Diaz — que dis-seram só ter sabido do tele-fonema através de Propper.

TESTEMUNHASASSUSTADAS

Propper e o promotor-adjunto, E. Lawrence Bar-cella, comunicaram imedia-tamente o fato ao FBI, r.policia de Washington e aoPresidente da SupremaCorte, Willlam B. Bryant.

Informado da ameaça, oJuiz disse que não se afãs-tarla do caso e pretendiainiciar o julgamento n adata prevista: 9 de janeiro.Acrescentou que recebera

Sindicatos decidemboicote em janeiro

Washington — Os líderessindicais da América Latinae Estados Unidos vão se reu-nir a 8 de janeiro em Was-hington para tratar dos de-talhes finais do boicote in-ternacional dos trabalhado-res contra Cuba, Chile e Ni-carágua, decidido numa reu-nião realizada mês passado,em Lima, pela OrganizaçãoRegional do Trabalho. Ainformação é de GeorgeMeany, presidente da pode-rosa central sindical ame-ricana AFL-CIO.

Em Roma, o líder marxis-ta chileno Oscar Garreton,que diz ter passado váriosmeses na clandestinidadeno Chile, afirmou ontemque o presidente AugustoPinochet se encontra emsituação difícil, mas queainda pode ser contornada.Os problemas, segundo ele,são os movimentos de mas-sa contra o regime, o casoLetelier, o conflito de Bea-gle e o boicote dos sindica-tos interamericanos.

Pierre Guidoni, Deputadosocialista, e Bernard Par-mantier, Senador de Paris,afirma que existe no Uru-guai um prisioneiro políticopara cada 500 habitantes.Isto é, mais de 5 mil paraos 2 milhões 500 mil ha-bitantes."Em cinco anos" — dizem— "desde o golpe de estadomilitar, 50 mil uruguaios fo-ram presos e a metade sei-vagemente torturada. Ja-mais uma força repres-siva foi tão feroz e con-seguiu abingir tal grau dehorror absoluto e sofistica-ção tecnológica".

Por sua vez, "a políticaeconômica da ditadura mili-tar é a do liberalismo sei-vagem", acrescentam, "quecriou uma situação espan-tosa. Esse país que se cha-mava a Suíça da Américaatingiu um nível inacreditá-vel de privação, de misériacoletiva. Seu povo é man-

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Senado francês fas reuniãopara debater respeito aosdireitos, humanos no Uruguai

Arlette ChabrolCorrespondente

Paris — Para romper o silêncio de anos sobrea situação no Uruguai, o Secretariado Internacionalde Juristas pela Anistia no Uruguai (SIJAU) deci-diu organizar um seminário sobre O Estado de Ex-ceção e os Direitos do Homem no Uruguai, em Pa-ris, que se realiza hoje e amanhã no Senado.

Ontem, dois artigos no jornal Le Matin denun-ciaram o "horror absoluto" reinante nesse "peque-no país que foi rico e que desfrutou durante muitotempo das perigosas delícias do populismo".SITUAÇÃO URUGUAIA tido em total inseguran-

O primeiro, assinado por ça". Em resumo, é precisoromper o silencio, "arma

preferida dos ditadores".Isto é o que pensa Alam

Touraine, autor do segundoartigo e professor de Soclo-logia na Escola de Altos Es-tudos em Ciências Sociaisem Paris. Ele sublinha osperigos do silêncio, porqueele permite ao regime viverimpedindo que a opinião In-ternacional conheça seuscrimes.

"O Uruguai causa menosinquietação que a grandeArgentina vizinha, suscitamenor horror que o Chile,onde o Presidente morreucombatendo. O pais morresozinho, perdendo seu san-gue, suas riquezas, 16% desua população ativa, umaproporção ainda maior deseus quadros intelectuais eprofissionais. Os militaresuruguaios merecem a mes-ma condenação que os doChile" — afirma Alain Tou-raine.

Vance despediu-se de Begin frustrado por não ter superado o impasse

Missão Vance fracassae Jerusalém não recua

Jerusalém — A forte necessidade egip-cia de reassegurar a seus amigos árabesque não os está abandonando, combina-da com a crescente suspeita israelensesobre as implicações a longo prazo deum acordo de paz levaram as negocia-ções ao impasse.

A três dias do prazo final para aconclusão do tratado, o Secretário de Es-tado norte-americano Cyrus Vance re-solveu abandonar seu esforço de últimahora para superar as divergências. Do-pois de se reunir com o Premier Mena-hem Begin, em Jerusalém, volta hoje aWashington, com uma parada no Cairopara comunicar a Anwar Sadat a deci-são israelense de não aceitar as novaspropostas egípcias.

Gabinete convocado

O fracasso da missão Vance dificul-ta aassinatura do tratado egipeio-israe-lense previsto na conferência de CampDavid e torna ainda mais improvável aperspectiva de um acordo oosterior comos outros vizinhos árabes.

Após os encontros de ontem comVance, Begin anunciou que o Governoisraelense realizará uma sessão especialhoje pela manhã, "quando decisões se-rão adotadas". Contudo, a experiênciamostra que o Gabinete não deverá sua-vizar a posição firme que Begin e a Co-missão Governamental de Defesa ado-saram anteontem, em sua reunião ante-:ior com o Secretário de Estado.

Fontes israelenses revelaram que aComissão implicou com dois pontos queo Egito apresentara anteriormente — no

decorrer das conversações — e que fo-ram revividos agora, durante a missãoVance.

Um deles é o desejo egípcio devincular a troca de Embaixadores, ao es-tabelecimento da autonomia palestinanos territórios ocupados de Cisjordaniae Gaza. O outro prevê uma revisão dotratado de paz após um período de cincoanos que contaria a partir da concessãoda autonomia e durante o qual o statusdaqueles territórios deverá ser decidido.

Em Camp David, o Egito tomou co-mo certo que o status final seria a inde-pendência, mas Israel se recusou a pro-metê-lo. Uma revisão implicaria que, seIsrael não desistir do controle dos ter-ritórios, o Egito poderia cancelar o tra-tado.

Sadat ainda crêno acordo de paz

Cairo — Depois de informado peloSecretario de Estado norte-americanoCyrus Vance sobre a negativa israelenseem aceitar as últimas propostas egípcias,o Presidente Anwar Sadat reafirmou suacrença no êxito das negociações, afir-mando que o tratado "será assinado maiscedo ou mais tarde, tenha que conse-quencias tiver".

Enquanto Vance e Sadat mantinhamo encontro, fontes da delegação norte-americana descartaram qualquer possl-bilidade de o acordo ser firmado até do-mingo, conforme disposição expressa daconferência de Camp David que o Presi-dente Carter repetidamente mostrou odesejo de observar.

EUA responsabilizam Begin

Washington — A aparente impossi-bilidade de conclusão do tratado de pazentre Israel e o Egito dentro do prazode três meses proposto pelos acordos deCamp David colocou o Governo do Pri-meiro-Ministro Menahem Begin numanova linha de colisão com o GovernoCttvier.

Os norte-americanos não deixaramde lado e, mais que isto, reiteraram oscompromissos com a segurança do Es-tado de Israel, mas o tom de frustraçãomanifestado pelo Presidente Carter coma impossibilidade de eliminar divergên-cias foi adiante e traduziu-se numa cia-ra transferência do peso preponderantedo fracasso para as costas do Governoisraelense.

PessimismoOntem, já em meio ao claro tom

de pessimismo sobre as perspectivas depaz delineadas em Camp David, o porta-voz da Casa Branca foi explicito ao de-clarar que o tratado do Sinai "está ago-ra nas mãos do Governo de Israel".

Jody Powel descartou a possibilida-de de um novo summit, dizendo que"não há base" para especulações nestesentido e deixando no ar o curso quepoderia ser adotado pelo Governo, nahipótese de o Secretário de Estado Cy-rus Vance efetivamente retornar hojede mãos vazias.

Na véspera, o Presidente Carter con-fcssoxi-se

"frustrado" com o desenvolvi-mento dos fatos desde que Egito e Is-rael assinaram os dois acordos abrindoo caminho para um tratado de paz bi-lateral e o encaminhamento da questãopalestina nas áreas da Cisjordania e deGaza.

Mas o que chamou diretamente aatenção para a linha de divergência en-tre Washington e Jerusalém foi a refe-rència direta do Presidente Carter aoPresidente Sadat, que considerou como"generoso", na mesma medida em queos porta-vozes de segundo escalão trans-feriam os ônus do impasse para Israel.

Ontem, Jody Powell disse mais: "O

que o Presidente declarou na noite pas-sada (em uma reunião com homens denegócio) está de pé". O Presidente afir-mara que Amoar Sadat tinha aceito com-pletamente o texto do tratado como foiproposto pelo Secretário de Estado Cy-rus Vance, com um calendário original-mente proposto pelo Ministro de Rela-ções Exteriores de Israel, Moshé Dayan,no sentido de se realizarem eleições pa-ra estabelecer um Governo autônomona Cisjordania e na Faixa de Gaza emfins de 1979.

Reiteradamente,' o Presidente Car-ter também procurou forçar egípcios eisraelenses a cumprirem o prazo de trêsmeses — que expira domingo — pre-visto na primeira cláusula do segundo

Noênio SpínolaCorrespondente

acordo de Camp David (conhecido co-mo acordo do Sinai) e a assinarem umtratado bilateral.

A postura ostensiva e pública do Go-verno norte-americano neste sentidodeixará o Presidente Carter numa po-sição embaraçosa, pois tanto Israel co-mo o Egito formam no bloco de paisesdo Oriente Médio sobre os quais maisdiretamente influi ou poderia influir adiplomacia dos Estados Uriidos. A jrus-tração do que parecia mais simples (oacordo bilateral Egito/Israel) tambémlança ainda mais dúvidas sobre as pos-sibilidades de manutenção de uma frá-gil paz na área, de onde vem a maiorparte do petróleo importado pelos nor-te-americunos.

Petróleo e convicções

A Casa Branca, ao implicitamente,admitir que a data de 17 de dezembronão será cumprida, alegou que o Go-verno norte-americano necessita dedi-car-se a outros temas igualmente relê-vantes, no plano interno e externo, cò-mo a inflação, o acordo de limitação dearmas estratégicas com os soviéticos, odesemprego e outros, redirecionando,portanto, a ordem de suas prioridades.

Nesse raciocínio também há, sutil-mente embutido, o que está se tornandouma tese amplamente difundida em vá-rios escalões do Governo: pouco a pou-co, os países exportadores de petróleodo Oriente Médio perderão valor estra-tegico, com a entrada de novos produ-tores no mercado e o descobrimento denovas fontes de suprimento em áreasmenos vulneráveis à influência soviéti-ca ou a movimentos nacionalistas radi-cais.

Mas, elementos políticos surpreen-dentes também entram neste quadro,como o pronunciamento do lider daMaioria no Senado, Robert Byrd (demo-

^crata de West Virgínia), que criticoudiretamente Israel pela expansão deocupações na Cisjordania, em territórioconquistado aos árabes.

Mais do que a simples questão dopetróleo envolvida no complexo de in-teresses do Oriente Médio, este e umproblema diretamente relacionado comconvicções bíblicas de segmentos ultra-nacionalistas israelenses, que agrava astensões com os paises árabes, segúnüvo próprio lider da Maioria no Senaau,tornando difícil, a curto prazo, a apíuvação de leis de assistência a Israel..

Grupos pró-Israel nesta cidade t<\insistindo em que não há terreno ]jt.acordo com os paises árabes radica:*que a exigência egípcia em não accuma paz bilateral indica até que poiu..este pais está dividido cm suas inten-ções reais de paz. dentro do espirito deCamp David.

Leia editorial "Último Prazo"

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Page 15: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

JORNAl DO' BRASIL D Sexta-feira, 15/12/70 Q 1» Caderno

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PM nega que rapas libertadoporjuis tenha sido presoc torturado pelo 9.° BPM

A Polícia Militar negou, ontem, que Paulo Cé-sar Reis Encina tenha sido seqüestrado e tortura-do por elementos do 9.° BPM. Admitiu, porém, queagentes do P-2 (Serviço Secreto) daquele batalhãoprenderam o rapaz em Vaz Lobo, 16 horas apósele deixar a 29a. DP, e "o intregaram, inteiro, sem-arranhões, à Delegacia He Entorpecentes, poucoantes do meio-dia de quarta-feira, porque ele foiencontrado com duas garruchas em seu poder".

O Juiz José Alves Lucas Moreira de Brito, da25a. Vara Criminal, que ordenara sua libertarão,oficiou, ontem, ao Secretário de Segurança Publi-ca, General Brum Negreiros, pedindo a aberturade inquérito para apurar o seqüestro e as tortu-ras em Paulo César Reis Encina, que estava à dis-posição daquele Juízo. À noite, o comandante daPM, Coronel Sotero de Meneses, determinou sin-dicancias para apurar as denúncias,A PRISÃO nhecido como Paulo Maluco

e irmão do traficante ZéPlscadinha.

Promotor que apura os maus-tratos acha os presos tensos espancado

Jfèíza ouvecostureira

Ex-Juiz de Menores dizque espancar preso é Jjato desumano e covardia

\*t(T

O chefe de Relações Pú-blica da PM, Capitão Bran-dino de Melo, Informou quePaulo César havia sido pre-so como traficante de tóxl-cos e assaltante a mão ar-mada, no dia 27 de novem-bro, tendo sido autuado na29a. Delegacia Policial, emMadureira. Na ocasião, se-gundo o oficial, ele conduziamaconha e tinha em seupoder duas submetralha-doras Passam (pistola auto-mática e semi-automátieaMauser) de 9 milímetros,privativas da Polícia Mili-

Segundo o militar, agen-tes do P-2 do 99 BPM, emInvestigações que realiza-'vam em Vaz Lobo, namanhã de quarta-feira, vi-ram Paulo César na rua eo reconheceram como "ummarginal procurado pelapolícia". Revistado, em seupoder os policiais encontra-ram, duas garruchas, e "co-ano ele era bandido", resol-veram entregá-lo à Delega-cia de Entorpecentes, naPraça Mauá.

MARGINAL

Paulo César foi levado àDelegacia de Entorpecentese ali entregue, não tendosofrido qualquer tipo de vio-lência ou coação por partedos integrantes da patrulhado'9? BPM que o prende-ram. Informou o capitãoque Paulo César é marginal"de um passado sujo", co-

O capitão Brandino disse,ainda, que, como não foramp o 1 ü c iais-militares do 9<?BPM que o seqüestraram,"provavelmente seriam tra-ficantes, comparsas dele,que queriam matá-lo". So-bre a lida de um grupo ar-mado de metralhadoras àcasa de Paulo César, co-mandado por um homemque era chamado de tenen-te, disse que "deveriam serbandidos e que tenente' erao apelido de algum deles".

PICHA LIMPA

Na 29<? Delegacia Policial,os policiais disseram que, sehouve seqüestro, não ocor-reu na porta daquela dele-gacia, porque Paulo Césarfoi colocado em liberdade esaiu normalmente do pré-dio. Na ficha policial constaapenas um registro: a en-trada de Paulo César na-quela delegacia, por portede arma. A prisão foi nodia 27 de novembro.

Seus antecedentes poli-ciais foram pedidos ao Ins-tiituto Félix Pacheco e suafolha penal é limpa, nãoconstando nenhum proces-so.

Na terça-feira, às 17h, ai-vara expedido pelo Juiz JoséAlves Lucas Moreira de Bri-to chegou à 29? DP orde-nando a saia libertação e,pouco depois, o delegadoEnir Pitta o liberava.

Pouco antes de se dirigirà Penitenciária Esmeraldi-no Bandeira, em Bangu, on-tem à tarde, para apuraras denúncias de presos so-bre epancainentos e cho-quês elétricos, o PromotorHenrique Nogueira *ia Costa— Indicado pelo Secretáriode Justiça para as slndlcan-elas sobre maus-tratos nospresídios — alertou que "atensão se avoluma nasprisões"."Nunca se encontrou tan-tos estoques em poder dosdetentos como ultlmamen-te" — frisou o promotor,encarregado, desde janeiro,da fiscalização dos estabe-lecimentos prisionais doDepartamento do SistemaPenitenciário (Deslpe). Eleacha que a tensão se deve,& transferência dos presosda Ilha Grande — a falan-ge, como são conhecidos porsua pcriculosidade — paraos demais estabelecimentos,penais, que têm 10 mil pre-SOS.

ACUSAÇÕES

Indicado para apurar asdenúncias de maus-tratos adetentos, por portaria dosecretário Laudo de Almel-da Camargo, do dia 13, oPromotor Henrique Noguei-ra da Costa dirigiu-se aoHospital de Clínica Geria-trlca, da Penitenciária Es-meraldino Bandeira, paraouvir os presidiários, queacusam funcionários dohospital.

A principal denúncia —espancamentos e choqueselétricos —' foi feita pelodetento Gérson AlbertoCorreia que, impossibilitadode falar, entregou um bilhe-te ao Cardeal Eugênio Sa-les, quando o Arcebispo doRio de Janeiro visitou opresidio, no dia 11.

Outros denunciantes fo-ram os detntos Aloislo San-tos e Sérgio da Cunha Ga-meiro. Segundo o PromotorHenrique Nogueira da Cos-ta, os funcionários denun-ciados, bem como os guar-das do presídio, só serão in-qulridos em processo admi-nistrativo se os detentosformalizarem as denúncias,ou as repetirem.

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dcsoumiprimcnto du lei, poispresos condenados convi-vem com ob quo estão sondoprocessados, por falta devaga nas penitenciárias".

Esse aspecto negativo dosistema concorre para o"tratamento e a disciplinaIrem por água abaixo". Aociosidade que, segundo opromotor, chega a 80% naEsmeraldlno Bandeira —seu efetivo carcerário, on-tem, era de 1 mil 183 deten-tos, para um total de 1 mil280 vagas, num dos raroscasos de ocupação sem su-perlotação — é uma dasprincipais causas da indiscl-pllna. Na Lemos de Brito,a ociosidade é de apenas10%.

DISTORÇÕES

Restrição de exames levaos médicos de Brasília aprotestar contra Fundação

Brasília — Os médicos da Fundação Hospitalardó Distrito Federal estão protestando contra a res-trição de exames complementares dos pacientes, de-terminada em circular da direção, e que, segundoeles, poderá motivar denúncia ao Conselho Regionalde Medicina como interferência no exercício da pro-fissão, injustificável sob o ponto-de-vista ético e comvisíveis prejuízos à saúde dos pacientes.

O maior prejudicado será o paciente, na opiniãodòs médicos, pois muitas doenças-apresentam sinto-mas semelhantes e somente através de exames omal pode ser detectado. O trecho da circular quemais irritou os médicos afirma: "Os exames que pa-recerem injustificáveis no laboratório serão avalia-dos pela direção do Hospital de Base do Distrito Fe-deral, para serem autorizados, e o médico solicitan-te"será responsabilizado por exames desnecessários".ORIENTAÇÃO baratear o custo da assis-

CONFIRMOU

Na Penitenciária, Lemosde Brito, na Rua Frei Cane-ca, ele ouviu Jorge VilmarPires da Costa, que contir-mou os maus-tratos, tais co-mo "comer com as mãos,ocupar cela com excremen-tos, ao lado dos quais tem

O Promotor N. da Cos-ta quer mais prisõesde se alimentar, e ser impe-dido de ir ao médico".

Outro detento que denun-clara maus-tratos, JorgeCorreia de Sá, o Jorge PenteFino, segundo o promotor,"negou-se a prestar decla-rações, as quais disse quesomente faria ao Procura-dor-Geral da Justiça".

O Promotor Henrique No-gueira da Costa disse que"não acredito que exista es-pancamento sistemático nascasas de detenção. O quepode acontecer é uma ououtra agressão, revide deum interno a^um guardaou vice-versa; mas, espan-camento, não".

EXPLOSÃO"A.tensão é tão grande

que pode explodir" — disseo Promotor Henrique No-gueira da Costa, referindo-&e aos detentos que se ar-mam com estoques queusam para se defender nasprisões. "Eles chegam a ti-rar pedaços de ferro das es-truturas para fazer os esto-quês, mas há os que os ven-dem na prisão por atéCrS 200, e vivem disso".

"A tensão está se avolu-mando" — acentuou o pro-motor — Conheço bem oproblema do sistema penl-.'tenciario estadual, com su-perlotação, ociosidade e ate

As principais distorçõesque afetam o sistema penl-tenciario estadual foram cl-tadas pelo Promotor Henrl-que Nogueira da Costa.

"Mas o que acontece depior no nosso sistema penalé o fato de muitos condena-dos permanecerem nos pre-sidlos, por falta de vagasnas penitenciárias", disseele.

Citou como exemplo d es-sa distorção o Presidio He-lio Gomes, onde, dos 880 In-ternos, 679 são elementoscondenados. Outro proble-ma que o sistema enfrentaé o da superpopulação. OPresidio Ari Franco, da A-gua Santa, com capacidadepara 988 internos, tem umamédia de até 1 mil 800. Eleconsiderou o Presidio Eva-risto de Morais, na Quintada Boa Vista, um "escárnioà sociedade"."Contra esses fatos, cia-mam todos os diretores depresidios e penitenciárias,mas não vêem solução, queé a construção de no^s pe-nitenciárias. As duas queestão sendo construídas emBangu darão para absorvera superpopulação que jáexiste" — declarou o pro-motor, esclarecendo que,"só nas prisões das delega-cias, o aumento é de 700detentos nos últimos dias,porque a requisição de re-feições ao Presidio HélioGomes também cresceu".

Defendeu a criação deprisões regionais, o que evi-taria a vinda do detento dointerior para as prisões doRio, porque o preso, alémde ser deslocado de sua re-gião e ficar longe dos pa-rentes, ainda tem de ir ajulgamento naquela cidade,com gastos de transporte eoutros inconvenientes.

A costureira Célia MariaFerreira da Silva, grávidado nove meses, que foi agre-dlda no dia 8 deste més,por policiais da Delegaciado Duque de Caxias, seráapresentada, hojo, à Ia. Va-ra Criminal daquele muni-ciplo. O presidente da OABlocal, advogado Valdir deSousa Medeiros, e seu cole-ga, Edmundo de Oliveira,também apresentarão àJuiza Marlana Pereira Nu-nes o íilho da costureira,Adriano, de dois anos.

A Sra Célia Maria confes-sou aos advogados que sesento ameaçada de morte,pois, pela manhã, viu os sol-dados que a agrediram ron-dando sua casa. Por Isso,foi removida para a resi-dência de um dos advoga-dos, onde permanecerá atéo momento em que seráapresentada à Juíza, aquem foi distribuída a re-presentação contra os poli-ciais.

Ao participar do ciclo de palestras comeme- -.'*rativo do 34.° aniversário do Centro Psiquiátrico •"Pedro II, o Juiz da 18a. Vara Criminal, e ex-Juiz ,,de menores, Alyrio Cavallieri, disse, a respeito das .,denúncias sobre maus tratos nos presidios, que"bater em preso, além de desumano, é uma tem-vel covardia. Se cada diretor e guarda de presídioscolocassem isso ria cabeça, quem sabe se se pode- ,*<_ria resolver alguma coisa?". ¦<

O Juiz Alyrio Cavallieri entende que o siste-ma penal, em todo o mundo, está falido, "porque,das írês finalidades da pena — castigo, intimida-ção e recuperação — só a primeira esta sendo ai- -cançada." O problema do menor, ele, como ex-tjuiz •de menores, acha que só será resolvido no dia" emque o Governo brasileiro considerá-lo prioritário, o „"tratá-lo como uma Copa do Mundo." sASSALTOS

MEDO

A invasão da casa da cos-tureira Célia Maria ocorreupor volta da meia-noite,quando quatro policiais, ar-mados de revólveres e me-tralhadoras, arrombaram aporta e prenderam seucompanheiro, Jorge Josédos Santos, acusado de ha-ver comprado algunsblusões roubados.

Segundo a costureira,além de espancá-la, os poli-ciais, para intimidá-la, de-ram uma rajada d" metra-lhadora em sua cama, onde .dormia o menino Adriano,coberto por um lençol. Paraela, a criança só não mor-reu por sorte.

Na representação, o advo-gado Valdir de Souza Me-deiros afirmou que, "emDuque de Caxias, implan-tou-se a República do Me-do", atribuindo às autorida-des locais uma série de ar-bitrariedades, espancamen-to de operários e violaçõesda Declaração dos DireitosHumanos. Ele citou, entreos quatro policiais, o deteti-ve Jorge e o funcionáriocontratado de nome Vidi-gal, que, apesar de auxiliarde necropsia, costuma che-íiar rondas policiais.

Segundo o advogado, jáexistem na Justiça outrasdenúncias contra os mes-mos policiais, acrescentan-do que poderá reconheceros outros dois.

Com base em estatísticasde delitos ^praticados pormenores de 18 anos, regis-trados no Juizado de Meno-res, o Juiz Alyrio Cavalliericlassificou de "assustador eaterrador" o aumento deassaltos a mão armada, queforam 59 em 1970 e 305 noano passado.

Ao referir-se à reedu-cação como solução, a longoprazo, para a violência nomiundo, o magistrado per-guntou "se alguém, em sãconsciência, pode dizer queas cadeias'estão reeducan-do?"

Ao considerar ilegal, de-sumano e covarde o espan-camento dos presos, revelouque, "no momento, na 18a.Vara Criminal, está sendoapurada a responsabilidadede sevicias em AristotelinoJoisé de Oliveira (detento

. que, durante a visita doCardeal Eugênio Sales aoInstituto Penal Lemos Bri-to, denunciou ser vitimade maus-tratos. Ele estácom a perna quebrada e he-morragia nos ouvidos). APromotora Mirna Miakoloimediatamente mandou ti-rar peças do processo paraa apuração".

Nos casos de denúnciassobre torturas, explicou que"o juiz, diante da evidência,manda submeter o preso aexame de corpo de delito.Se o exame é positivo, elesubmete o caso ao promotor,que o envia ã Procuradoriade Justiça, para iniciar umprocesso criminal contra oautor da violência. No en-tanto, se não há evidênciada sevicia, fica a palavrado preso contra a do autorda violência, que a negarásempre. É a rotina".

total de 1 mil 80 processe* .contra menores, 59 eráín re-ferentes a assaltos a;máoarmada, em 1977, de 1 mil388, esses casos aumenta-ram para 305.

No ano passado, o Juiza-do de Menores teve ainda, ..125 processos por uso de en-torpecentes, 70% de armas,42 por direção sem habill-tação, 30 por crimes de ¦••morte, nove por atropela- •mentos com morte, 109 por —lesões corporais, 50 por"'atropelamentos com feri- •¦mentos, 28 por estupro, 39- -por sedução, 512 por furtos —e 10 por latrocínio.

A solução para tal sl" "tuação, segundo o Juiz Aly- ¦¦•rio Cavallieri, "é a reedu-cação de toda a humanida- ..de, através das crianças,.,"conforme conclusão docongresso de juizes realiza- ¦ido, no ano passado, nó Ca-nada. '

Ele entende que o Gover-no do Estado nada tem fei- '.'

to para resolver o problefnae defendeu a necessidade "

da extinção do 3"? turno, ea criação da escola integral.Para viabilizar sua idéia,disse que a verba gasta emtrês carnavais, sob a ale-gação de atrair turistas, po-deria ser utilizada na cons-trução de mais escolas'e nacontratação d e professo-res.

l

CAUSAS

Secretário de Segurança nega torturas

¦Ao explicar a medida, odiretor da Fundação Hos-pitalar disse que a entidadeestá dando apenas umaorientação técnica aos mé-dicos, no sentido de queevitem a prática indiscrimi-nada e abusiva de pedidosde exames. O objetivo étambém evitar perda detempo do. paciente com aespera e, principalmente,

baratear o custotência médica.

Médicos e funcionáriosafirmam, porém, que o ver-dadeiro motivo da medidafoi a recusa do INPS em re-ver o valor do contrato quemantém com a Fundação.Há muito que o valor daverba cedida pelo INAMPS,determinado no contrato, éultrapassado e a-Fundaçãoarca com os prejuízos.

Tribunal de Justiça doMaranhão confirma que háprocessos contra policiais

São Luís — O. presidente do Tribunal de Jus-tiça do Maranhão, Desembargador Kleber Moreira,disse que existem nas Varas criminais da Capitaldiversos processos contra elementos da políciaacusados de sevicias em presos comuns. Acrescen-tou que um deles, "denunciado pela imprensa, estáem fase final: é o do espancamento e morte de Jo-sué de Azevedo Carvalho, pelos quais estão indi-ciados o delegado Luís Moura e outros elementos".

£.' Quanto a existência do Esquadrão da morte"--£ afirmou o desembargador — "só uma sindican-c» rigorosa poderia constatar". Acentuou que umacomissão de representantes do Ministério Público,da Corregedoria de Segurança e da Procuradoria-Cferal do Estado foi criada para apurar as denún-cias, algumas delas feitas na imprensa, por um ex-d&egado, o advogado Tupinambá Mosco, a Promo-tora Helena Heluy e o Juiz José Ribamar Heley.

outras violências de certoselementos da Policia Civil eda existência de um Esqua-drão da Morte, que seriachefiado por delegados ecompostos de detetives e

O secretário de Seguran- •ça do Rio, General BrumNegreiros, disse, ontem, quetomou conhecimento dasdenúncias sobre torturasnas Delegacias de Itaboraie Rio Bonito três meses an-tes de o Ministro do Supe-rior Tribunal Militar, Almi-rante Júlio de Sá Bierrem-bach, haver pedido ao Go-vernador Faria Lima queapurasse as denúncias.

Explicou que na época(julho do ano passado) che-gou a pedir abertura de in-quérito, após saber das tor-turas pelos advogados dosréus, "mas, a 2a Auditoriade Aeronáutica negou pedi-do, porque não daria mes-mo em nada", afrimou que,pessoalmente, não acreditaque haja torturas no Brasil,"mas alguns safanões nocalor de um tiroteio". Disse,ainda, que "virou moda de-liquente afirmar que foitorturado, mas eles nãoapanham. Eles são é deli-quentes mesmo, pois estãocom revólver na mão e fi-cam dizendo que estão apa-nhando".

NÃO FALAM

NOTAA respeito das denúncias

constantes do jornal O Es-tado do Maranhão, o pre-sidente do Tribunal de Jus-tiiça informou que, pela Leide Organização Judiciária,está proibido de dar entre-vistas à imprensa, mas di-Vulgou uma nota por escri-

: No documento, afirmouque "o Judiciário e a cole-tividade estão surpresos eestarrecidos ante as de-húncías de espancamento e

marginais .Acentuou que "a violên-

cia está dominando em tq-dos os quadrantes do mun-do e a isso não escapam se-tores da policia. Em certasépocas, essa violência eclo-diu com mais freqüência eem muitas vezes foi moti-vada pela poitíicaí/ia".

O Secretário de Justiça,Laudo Camargo, e o diretordo Desipe, Promotor Fran-cisco Massa Filho, nao pre-tendem explicar as denún-cias dos presos sobre maustratos, nem receber a lm-prensa nos próximos 3 0dias, até que o PromotorHenrique Nogueira da Costaconclua as sindicâncias noHospital de Geriatria e naPenitenciária Lernos de Bri-to.

O Sr Laudo Camargo dis-se que "por uma simples de-núricia de um demento, nãose pode dizer que o sistemapenitenciário é falho". Tan-to ele como o diretor do De-sipe, segundo seus assesso-res, ficaram abalados comas noticias de maus-tratose o Secretário de Justiçaimediatamente determinousindicâncias nos estabeleci-mentos acusados.

REGULAMENTO

Nem o Sr Laudo Camargonem o Promotor Francisco

Massa Filho desconhecemque, dariamente, o regula-mento penitenciário do Es-tado do Rio — elaborado em1968 pelo ex-diretor do Desi-

pe, Augusto Thompson, évioldo. O regulamento prevêque a reclusão em cera desegurança especial não po-de ultrapassar a 30 dias pa-ra cada falta cometida. Odetento Aloísio dos Santosdenunciou ao Cardeal Eugê-nio Sales que estavam nacela de castigo há 65 dias,dormindo em piso de cera-mica forrada por um pano.

O Artigo 159, que tratadas prerrogativas dos inter-nos, diz que: "O interno épessoa humana e, por isso,deve ser tratado com oapreço que merece pelo seucomportamento, nada s edevendo exigir dele quepossa degradá-lo". Diz, ain-da, que òiurante a execuçãoda pena o interno conserva-rá todos os direitos que nãohaja perdido e que nãoserão exigidos procedimen-tos incompatíveis com a3prerrogativas da pessoa hu-mana, como o exercício deatividades de espionagemem relação aos seus compa-nheiros.

As sanções disciplinaresprevistas n o regulamento'são repreensão, isolamentona própria cela ou em alo-jãmento especial, nos esta-belecimentos que não dis-ponham de celas indivi-duais; isolamento em celade segurança; trasnferênciade estabelecimento; e isola-mento em cela de seguran-ça especial. Sobre estasanção, o Artigo 122 estabe-lece que a cela terá guar-nição compaitivel com a pe-riculosidade revelada pelointerno, não podendo pres-cindir de ventilação e luzsuficiente e ter as mesmasdimensões das celas co-

guardas, aplicar as sançõesdisciplinares, excetuada atransferência de estabeleci-mento, que é de competén-cia exclusiva do ddretor-ge-ral do sistema penitencia-rio. O interno, pelo regula-mento, tem direito a assis-tência médica, jurídica, so-ciai e material; de ser ouvi-do pelo diretor do estabele-cimento; de receber advo-gado e com ele conversarsigilosa e livremente; de servisitado; de não sofrer dis-crimihação ou desigualdadede tratamento, salvo resul-tante de sanção; de serprotegido contra sensacio-naiismo publicitário; de serouvido sempre que respon-sabilizado Dor qualquer ta-fração disciplinar; de nãoser chamado ou identifica-do -ipor número; e, ainda,de não sofrer, em nenhumahipótese, formas aviltantesde tratamento.

Navio polarbritânicochega ao Rio

Para uma permanênciade quatro dias, em visitanão oficial, chegou ontemao Rio o navio de patrulhapolar Endurance, da Marl-nha britânica, que seguepara a Antártida, oinde pas-sara a maior parte do verãodando apoio à equipe brita-

• nica que faz levantamentostopográficos e hidrográficosnaquele continente.

O Endurance não seráaberto ao público nras, se-gundo seu Comandante Ca-pltão James Trevor. Lord,crianças de instituições decaridade poderão participarde uma festa a bordo nodomingo à tairde. Todos osanos, no inicio do verão, oEndurance, vai para a An-tártida, porque a tempera-tura se torna mais suporta-vel: 5 graus negativos.

MENOR

Com base em processoscontra menores de 18 anos,entre 1964 e 1977, o JuizAlyrio Cavallieri revelouque a delinqüência juvenil,no Rio, aumentou 407o. Oque reflete, segundo ele, aviolência — "num quadroaterrador e assustador" —são os crimes contra o pa-trimônio. Em 1970, de um

O diretor do Hospital Pe-nitenciário Roberto Medel- ;ros, professor Jorge Adelino ¦Rodrigues da Silva, ao abor---dar o tema PericulosidadeCriminal, revelou que'pes- -

quisa realizada durante três--anos, em 3'ò0 presos, consta—-tou que a maioria teve edu-—cação deficiente, desarmo-"',nia no lar ou desentendi-- •mentos sérios com os-¦irmãos, na infância, ou fo---ram dependentes de drogas.¦¦•¦

A incidência d a delín-quència é grande, também,nos que tiveram mães. his—téricas e,pais alcoólatras,-.,nos presos reincidentes', nos..internos condenados jduas.vezes por crimes dolosos e-nas vitimas de punições du— .rante o período em.i que •cumpriram pena. ?

ILHA GRANDE

muns.

SANÇÕES

Compete ao diretor do es-tabelecimento e não aos

Até o final desse mês, oDesipe vai remover da IlhaGrande cerca de 600 presos,para que, no local, surja imnoVo complexo turístico, eu-

Jo projeto deverá ser execu-tado a partir de janeiro.Tanto o ex-diretor do Desi-pe, Augusto Thompson, co-mo o Promotor HenriqueNogueira da Costa respon-sabilizaram a transferênciados presos da Ilha Grandepelo aumento de tensão nasunidades penais do Rio,pois estão agravando o pro-blema de superlotação. Dos1 mdl 140 detentos da ilha,450 já foram removidos,sendo que 35% foram en-viados para o Presidio Mil-ton Dias Moreira, na FreiCaneca.'

Desde o inicio d a re-moção, em julho desse ano,por decisão do GovernadorFaria Lima, ocorreram pro-testos dos presos transferi-dos, principalmente dos 73colonos Hvres que cum-priam pena em liberdadena ilha. Eles se revoltaramporque foram obrigados aseparar-se dos seus paren-tes.

VERMELHO

O navio tem tripulaçãode 16 oficiais e 111 man-nheiros e está equipadocom Instrumentos para rea-lizar levantamentos carto-gráficos. Sua cor é verme-lha para facilitar o reco-nhôclmento aéreo. Atinge avelocidade de 14 nós e des-loca 4 mil toneladas, tendo103 metros de comprimento.O casco é reforçado, maso Endurance não serve dequebra-gelo. Leva dois heli-copteros e duas embar-cações para exploração hl-drográfica.

Segundo o Capitão TrevorLord, a Grã-Bretanha estáInteressada na exploraçãodo solo do continente an-tártico. Mas ressalva que"se alguma riqueza lá forencontrada, não sabemos aquem pertencerá". Em 1959,13 países assinaram o Tra-tado da Antártida: Nome-ga, Alemanha Federal, Ale-manha Democrática, Àus-trâlia, Nova Zelândia, Fran-ça, Chile, Argentina, Esta-dos Unidos, União Soviética,Polônia, África do Sul eGrã-Bretanha.

Advogados do Sul aprovamtese sobre criação de um * t,novo estado de direito J; S

01' 3

Porto Alegre — O 7.° Congresso de Advoga-"'dos do Rio Grande do Sul aprovou ontem,- por .aclamação, tese do advogado Tarso Genro sobre a.-.criação de um novo estado de direito, bem como ¦¦moções para criação de um mercado integradç la-

• tino-americano, a desocupação da Amazônia e. re-formas judiciárias para a independência e o esta-belecimento de uma justiça .democrática, defen-dendo a anistia para presos políticos. i"Apesar de estar registrado na Constituiçãobrasileira que todos são iguais perante a Lei, con--sidero isso uma mera declaração_que não prevê se-quer o exercício de direitos iguais de habitação,educação e saúde do povo, a não ser para as classesdominantes", afirmou o Sr Tarso Genro, ex-presi-dente da Associação Gaúcha de Advogados. Traba-'lhistas. \ , .PACTO SOCIAL

Para o Sr Tarso Genro,deve-se "instituir pressupôs-tos constitucionais que seagreguem a novos mecanis-mos jurídicos que possibili-tem a ruptura da hegemo-nia das classes detentorasdo Poder". Acrescentou quea Constituição brasileiratende a reconhecer o direi-to social da propriedadeprivada, mas. "em verdade,não existem estruturasconstitucionais, nem mesmona legislação ordinária, quegarantam a todos a funçãoconcreta da propriedade.

Segundo o advogado, "aJustiça brasileira está doen-te. E' preciso haver um mi-nimo de igualdade social,

como fez o Governo pprtu-guès pós-revolucionário".Ele propôs um novo pacto •social, "que contenha como -classe dominantes as cias—ses hoje dominadas, subor--dinando os poderosos às-suas leis e à sua ordem so- ¦ciai".

Proposta apresentada pe-_Io advogado Selmae Vargas.,diz que "os advogados nao..devem assistir impassíveis..ao processo de desnacionali-,.zação das empresas e servi-.ços nacionais". Ele sugeriu:também que as instituições .de direito do pais incenti-vem a formação de uma cormunidade latino-americana.para o planejamento globaldo comércio e da indústriado continente.

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Page 16: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 15/12/78 D 1» Caderno CIDADE/ESTADO - 15

Justiça quer autorização para ampliar quadro com CLTO Conselho de Maglslia-

tura pedirá ao Governadorfaiiii Lima quo altorc a lo-Eislaçfto e autorizo a con-tração de pessoal para oPoder Judiciário cm regimedo CLT, o que possibilitariaa regularização ao trabalho•dos bagrlnhos (não têmtílttulo ompregfttlclo, vivem<ln propinas c constituem60% dos servidores do Jiidi-clário).

O Corregedor Gcrnl deJustiça, Jú^lo Alberto Alva-rçs, explicou que o Gover-náitor pode resolver o as-sunto sozinho, pois o Legls-

,lat4vo ostá em recesso, eque há chances dele dar a"autorização legal" — "casocontrário, nem tentaria".Acrescentou que a Justiçanão Irá parar (com a dis-pensa de bagrlnhos), "por-que todas a.s medidas estãosendo tomadas para evitarIsto".

CORREIÇÃO' Tia reunião de ontem demanhã, o Conselho da Ma-gistralura também decidiuque ainda esta semana co-meçará mina correiçáo emtôdós os processos da 2a.Vara de Acidentes de Tra-balho, pois «a ia. Vara hou-ve denúncias, comprovadas,de.fraudes em laudos medi-cos contra o INPS.

. Para a correição será no-meada uma comissão de•três juizes, dois promotoreseaim advogado, o Correge-dor informou que a medidafoi aprovada pelos desem-bargadores e pelo Procura-dor-Geral, Amaro Cavalcan-ti Linhares, "diante da gra-Vldade do fato".nll'fr Sr Júlio Alberto Alva-i-es- voltou a criticar a refor.nua,do Judiciário feita pelopacote de abril: "Não seolhou para a Justiça de ia.Instância, a que realmenteprecisa de uma reforma degrande profundidade."

SITUAÇÃO CRÍTICA

Em todo esse questiona-mento do Judiciário, abertocom denúncias de fraudes

¦ em ações contra o INPS,um dos pontos centrais éa ^precariedade do quadrode servidores — um númeroinsuficiente de .pessoas queganham bem mal. Porexemplo: um auxiliar decartório recebe Cr$ 1 mil749 e um escrevente jura-mentado Cr$ 3 mil 436 men-sais. E só podem ser nomea.das pessoas aprovadas emconcurso.

Os bagrinhòs são resulta-. do,-desta situação, que ten-de a piorar. Enquanto asnomeações são proteladas(dos 738 auxiliares de cartó-rio aprovados em 1976, só130 foram chamados), crês.ce o número de' servidoresque pedem exoneração,principalmente por causadós baixos salários, assimcomo o de concursados quedesistem da vaga.

proKldonte d a Associaçãodos Escreventes do Estadodo Rio de Janeiro, CósarEduardo March Farias, quepediu Investigação para to-das as denúncias: "Nós sónáo estamos do acordo ócom a desmoralização quea classe dos escreventesvom sofrendo"."A maioria dos escreven-tos chega ao cartório comovarredor. Passa a boy, datl-lógrafo, auxiliar e escreven-le. Cresce vendo os peque-nos subormos. Qs udvogadosoferecendo dinheiro. A fis-callzação, até bem poucotemi», não existia. Dai, pa-ra aceitar dinheiro, é umpulo e este é o maior pro-blema da profissão". Dequalquer forma, acrescen-tou, "a grande maioria éInocente".

O Sr César March Infor-mou que o Artigo 140 daResolução número 5, do Có-digo de Organização Judi-ciaria do Estado, feito apósa fusão, reconheceu e lncor-porou cerca de 1 mil bagri-nhos de Niterói e do restodo Estado, exceto os do Rio.Estes bagrlnhos foram con-tratados como auxiliares decartório, com direitos asse-gurados e carteira assinada.Mesmo com isso, o proble-ma não se resolveu pois ocerto seria a incorporaçãode todos no quadro da Jus-tlça".

Os auxiliares de cartório,de acordo com a lei não po-dariam lavrar escrituras,andar com processos e fa-zer outros tipos de serviçosrestritos ao escrevente, ma3acabam fazendo por haveracúmulo de trabalho. "Opior é que, se houver algumproblema, quem é responsa-vel é o escrevente, que poderesponder inquérito admi-nistrativo e até ser ipreso",acrescentou.

Explicou que há dois tiposde pagamentos para os es-crévéntés: salário fixo daJustiça; comissão dos tabe-liões. Estes últimos ganhambem mais: o tabelião, emgeral, fica com metade dascustas e divide o resto comos escreventes. Mas o traba-lho é pior, pois nem podemtirar férias ou ficar doen-tes.

Por isto a Associação, quetem 5 mil sócios, luta pelapadronização do trabalho edos salários: "A variação éabsurda, pode-se ganhar deum salário mínimo (Cr$lmil 560) até perto deCr$ 100 mil"."Nós queremos uma pa-dronização, algo que elimi-ne essa disparidade salarial,e a incorporação tanto dosbagrinhòs do Rio, como dosauxiliares de cartório doresto do Estado aos quadrosda Justiça. Nesse ponto foimuito certa a atitude dosjuizes do Rio, que dispensa-ram seus bagrlnhos. Paramim, esta situação não vaidurar nem 15 dias, pois aJustiça vai parar mesmo eas autoridades vão ter quetomar alguma atitude".

OAB julgará advogados envolvidosTodos os advogados envolvidos

nas denúncias de fraude em proces-sos da Ia. Vara de Acidentes do.Trabalho serão Julgados pela OAB-RJ, sigilosamente. As punições, deacordo com o Código de Ética pro-flsslonal, podom variar do simplesadvertência a cassação de suas car-tclras. Este julgamento Independede qualquer outro, na Justiça Cri-minai.

A apuração dos fatos será feitapela Comissão de Ética — forma-da por três advogados — e no Jul-gamento atuarão todos os conse-lhelros da OAB Rio. Este processotem um andamento demorado, poisos advogados terão amplo direitode defesa.

o.O diretor-geral da Secre-taria da Corregedoria deJustiça, Arnaldo' B i a n c h iPeroni, diz que os pedidosde exoneração somaram 37janeiro a junho; dos 155 es-creventes juramentadosaprovados no concurso de'78;v88 foram nomeados, mas21 não tomaram posse, qua.tro desistiram logo depoise 13 esperam vaga em car-tório não-oficializado. Outraconseqüência desta si.tuação, agravada com omuito trabalho, é a genera-lização da propina.

FAZEM FALTA >

-No Foro, as quatro Varasque afastaram os bagrlnhoscomeçam a sentir proble-"más. Na 2a. Vata de iviurii-11a; do Juiz Paulo Sérgio Fa-blão e que ficou com trêstrabalhadores a menos, pro-cèssos começam a _>e acu-' iüúlar nas mesas. Na 17aVara Cível, que dispensou"pgíe bagrinhòs, só há novefuncionários efetivos e on-

.têm alguns escreventes che-ga^am mais cedo para ca.n-pensar. Assim, o escreventeHéiio de Albuquerque Mo-reira entrou às 6hl5m,'(',qUando o normal é llh.

-"Sem o trabalho de baseL-f[gs bagrinhòs, a gente não. pocle fazer todo o serviço.« tem que se ocupar com"pequenas

funções, atrasan-' do tudo".

-"'A escrivã Walmy Mariafíilma disse que "ainda está'¦dando

para quebrar o ga-lho, mas dentro de mais ai-guns dias, se os bagrinhòsüão voltarem, o cartório te-rá que parar".

•ASSOCIAÇÃO

^ ^'A corrupção existe e nâo•é>de hoje", mas "a maioriaí honesta e não aceita gor-jelas" — garantiu ontem o

Até ontem, "a OAB-RJ não ha-via recebido o oficio do Correge-dor Geral de Justiça, Desembarga-dor Júlio Alberto Alvares, com aexpllcaéão do Juiz Mauro FlchtnerPereira para as Irregularidadesconstatadas na Ia. Vara de Acl-dentes do Trabalho. Mas já recebeuda procuradoria do INPS um ofi-cio noticiando a condenação de umdos advogados na Justiça Crlml-nal.

Apesar de a OAB manter estenome em sigilo, há a informaçãoanterior, por Intermédio da JustI-ça, de que se trata do Sr DalvênioTorres Mota, condenado este ano,na 15a. Vara Criminal. Outro dosacusados já tem contra si várias

punições anteriores, por ter con-trarludo o Código de Ética da cias-se. Foi "advertido, suspenso e con-surado".

A Comissão de Ética é formadapelos advogados Francisco Mala,Herval Basillo e Randolfo Gomes,que ainda não Iniciaram a apura-ção porque aguardam a chegada detodos os nomes envolvidos.

Além desto Julgamento, os ad-vogados acusados de lrregularida-dos respondem a diversos lnqué-ritos instaurados pela Procurado-ria Geral de Justiça, distribuídospara a 12a. Vara Criminal. Lá sãoacusados de terem cobrados nono-fà.rlds excessivos, extorsivos ou In-devidos de seus clientes.

Denúncias têm apoio de 40 juizesManifesto assinado por 40 jui-

zcs de várias especialidades foienviado ontem ao Corregedor-Ge-ral de Justiça, em solidariedade aosJuizes Mauro Fichtner Pereira ePaulo Sérgio Fabião, que denuncia-ram fraudes em ações por acidentesde trabalho. Elogia ainda as provi-dências do Corregedor, Júlio Alber-to Alvares, para apurar e coibir asirregularidades.

Dois PM passaram o dia ã por-ta da Ia. Vara de Acidentes deTrabalho, do Juiz Fichter Pereira,só permitindo a entrada de funcio-nários e jornalistas. No final datarde, foi interditado o cartório do1"? Contador Judicial, responsávelpor muitos erros nos cálculos dasindenizações a serem pagas peloINPS.

ManifestoApós expressar o "mais deci-

dido e entusiástico apoio pelas me-didas que acaba de tomar no sen-tido de apurar e coibir irregulari-dades denunciadas pelos eminentescolegas Mauro Fichtner Pereira ePaulo Sérgio de Araújo e Silva Fa-bião", os 40 juizes dizem ao Cor-regedor-Geral que elas demonstramque "essa Egrégia Corregedoria agecom a necessária energia sempreque ocorre a prática de atos capa-zes de causar danos às partes, afe-tando o prestigio do Poder Judi-ciário."

"Com efeito, desde o início desua gestão, vem V. Exa. demons-trarido o maior empenho em sanar

algumas deficiências existentes noorganismo judiciário local e esta-mos certos de que outras medidasserão adotadas a rim de levar abom termo a tarefa saneadora quesó fará crescer a confiança dos ju-risdicionados no Poder Judiciário.Para tanto, poderá V. Exa. contarcom a nossa irrestrita colaboraçãoe desde já nos colocamos à sua in-teira disposição para cumprir o quea nós for determinado."

SindicânciaOs dois Juizes que dirigem a

Comissão de Sindicância, instaura-da em agosto por ordem do Corre-gedor-Geral de Justiça, tiveramontem um dia muito agitado. Re-ceberam inúmeros telefonemascumprimentando-os por suas atl-tudes e a visita do Procurador doINPS, responsável pela parte cri-minai, Sr Vajed Perry, que tam-bém foi parabenizá-los.

Além de um enorme aviso co-locado à porta — "Não entre semse identificar" —, a lal Vara deAcidentes do Trabalho manteve naentrada dois policiais militares, queexigiam documentos de todos, pordeterminação do Juiz Mauro Ficht-ner Pereira, que explicou: "Assimcomo desapareceu o processo quecondena o Dalvênio (Torres da Mo-ta, advogado) da 15a. Vara Cri-minai e o caderno onde de anota-vam os exames periciais aqui rea-lizados, pode sumir muito mais".

Enquanto o Juiz Fichtner Pe-reira preocupava-se com o proble-ma da cega Alcidia Vial de Souza,

que há quase cinco anos tenta re-ceber do INPS sua indenização, oJuiz Paulo Fabião solicitava a pre-sença de dois oficiais de Justiçapara efetuar diligência, as quaistentava manter em sigilo. Às 16h,acompanhado das Curàdoras Mari-ja Rodrigues de Moura e Assy Mlr-za Abrahan, ele se dirigiu ao cor-redor B do 3.° andar do Palácio daJustiça e interditou o cartório do1.° Contador Judicial, para surpre-sa dos funcionários.

O Juiz abriu gaveta por gaveta,examinou todos os documentos, ar-rançou da mão de uma funcionáriaum papel que ela tentava rasgar eapreendeu dezenas de papéis comcálculos e contas, com que vai ins-truir a sindicância administrativa.Além disso, a todos os advogadosque estavam lá perguntou quantocostumavam pagar de custas pro-cessuais, mas nada disse à im-prensa sobre os resultados da di-ligéncia, que só íol interrompidaãs 19h.

Hoje, a partir das 13h, estarãodepondo em Juizo, como parte dasindicância administrativa, o 1.°Contador Judicial, Walter Neno Ro-sa; seu filho Luiz Walter RochaRosa; sua nora Sueli VasconcelosReis; e os funcionários da Conta-üoria Paulo Afonso da Silva, An-tõnio Dias Filho e Valdir Guima-rães. Também deporá o advogadoDalvênio Torres Mota, já conde-nado por se apropriar de indeniza-ção de um acidentado, porque emseu escritório do Méier foram apre-elididos 507 processos com carga pa-ra o 1.° Contador Judicial efetuaros cálculos.

Primeiro colocado no examepara Engenharia-PUCacha ojovem alienado e confuso

"A juventude, hoje, não tem ideal. Antiga-mente as pessoas pareciam conscientizadas, masagora estão cada vez mais alienadas e confusas".Foi este o desabafo de Ronaldo Henrique Szllard,17 anos, primeiro colocado no vestibujar para ocurso, de Engenharia da PUC, atualmente o examemais exigente do Rio.

Ele se diz cansado, não só dos 12 anos de es-tudos no Colégio Santo Inácio, mas porque a, ca-beca se enche. Por isto, apesar de estar inscritono vestibular unificado, que começará mês quevem, não 'pretende pensar em estudos, até março.Vai concentrar-se na armação do modelo de umnavio, o que vem fazendo há três meses, e retor-nar seu hobby: filmar em Super-8.

sor particular de flauta-do-ce, (gosta de tocar músicasbarrocas, mas não conhececompositores: "Meu profes-sor fala sobre eles, me con-ta as histórias, mas entrapor um ouvido e sal pelooutro".

Cega reclama por atraso do INPS

ABANDONO

O Sr César Marde contouque, durante omito tempo,"os cartórios foram abando-nados à sua própria sorte.As cobranças não eram fis-calizadas. Isto começou hápouco tempo e hoje é bemgrande o número de inqué-ritos administrativos. Mas oproblema não é só mos car-tórios, os advogados tam-bém têm culpa. Eles são osprimeiros a oferecer gorje-tas para o aoeleramento deprocessos. Os garotos quecrescem nos cartórios, comovarredores, boys, datiló-grafos e acabam como es-creventes, se acostumam aver isso todo o dia. Ganhampouco, trabalhm 10 amossem férias. Não se «pode exl-gir muito deles".

Entretanto, a grandemaioria erra "por ignoran-cia, pois não existe nenhumaperfeiçoamento, nenhumcurso, nenhum apoio. Háproblemas muito grandes acomeçar pela própria estru.turà da Justiça. Aqui no Es-

I tado do Rio e no Piaui, porexemplo, um tabelião decartório de registro de imó-vels pode ser oficial de re-glstro. Isto significa que eleJulga a própria escrituraque lavra. E mm absurdoque gera todo o tipo de cor.rupção e concorrência des-leal, pois o oficial pode re-comendar seu próprio oar-tório e. esconder falhas naescritura". "O erro está naengrenagem toda. Se não semodificar toda a estruturada Justiça, nada vai darcento. Para melhorar ascondições da profissão, aAssociação está promoven-do cursos e palestras sobrea atividade, mas isto deve-ria partir do Governo, dasautoridades".

Leia editorial "Lentidão Nociva"

Cega há oito anos, devido aocontato direto com substanciasquímicas corrosivas e cancerígenasem seu trabalho na Vulcan Mate-riais Plásticos, de 1968 a 1969, Al-cidia Vial de Souza, 32 anos, pro-curou ontem o Juiz Mauro Ficht-ner Pereira, cja Ia. Vara de Aci-dentes do Trabalho, para pedir aconclusão de seu -processo contrao INPS, iniciado em 1973 pelo ad-vogado Daluênio Torres Mota.

O Juiz encontrou o processo •—número 5 782 — entre os 12 milapreendidos no INPS em diligên-cia recente. Ontem mesmo, homo-logou a sentença que dava razãoà Alcidia e determinou o pagamen-to, pelo INPS, da indenização deCrS 431 mil 78, 50. Pouco depois,uma escrevente comunicou ao juizque o Procurador do INPS, MiltonBarreto, se Tecusara a pagar ime-diatamente à vitima: a autarquiavai impugnar os cálculos, por nãoaceitar juros e correção monetária.

Sem máscara

D. Alcidia chegou à Ia. Varaantes das 14h, acompanhada deuma irmã, pois não pode fazer na-da sozinha. Contou que 15 mesestrabalhou na Vulcan MateriaisPlásticos, na Estrada do Colégio,como auxiliar química, no contro-le de qualidade dos produtos. Lida-va com três substancias: MIBK,MEC e cloreto de vinila. "Na épo-ca, ninguém usava máscara nemrecebia adicional por insalubrida-de".

Sua visão era perfeita ao seradmitida, mas num segundo exa-me médico, no início de 1969, cons-tatou-se que fora muito prejudica-da: "Eu cheguei a perder os sen-tidos, fiquei completamente dopa-da, pois só se pode trabalhar comestes tipos de químicos duranteduas horas, é na época eu traba-lhava de seis a oito horas seguidas.Então me internaram, e -èu fiquei48 horas em observação de ambu-latórlo, tomando multo remédiopara evitar uma crise pior. Logodepois fui demitida, e só mais tar-de eu soube que a empresa alega-ra justa causa, dizendo que eu ti-vera um atrito com colega de tra-balho. Isso nunca aconteceu'\

D Alcidia deixou o emprego,' mas não demorou para seus cabe-los começarem a embranquecer ecair; as pestanas e sobrancelhastambém ficaram brancas e a visãofoi desaparecendo. Hoje ela tem apele. afetada pelo cloreto de vini-ia, e só as sobrancelhas voltaramao normal, após longo tratamento.Também às custas de muitos exa-mes e tratamentos oftalmológicos,' ela já consegue enxergar algumassombras, vultos.

Por indicação de um vizinhodo pai, D Alcidia (casada, sem fi-lhos), procurou o advogado Dalvê-nio Torres Mota em março de 1973,a quem passou procuração e entre-gou seus documentos. Ela se disseadmirada de, somente em janeiro

de 1974 — quase um ano depois —ter sido levada ao primeiro examepericial. "O processo só tem anda-do um pouquinho porque eu tenhome movimentado, procurando jui-zes e autoridades para me orien-

. tar", contou. "O advogado nuncafez nada; eu o procuro todos osmeses, mas a secretária diz sempreque ele não está".

D Alcidia afirmou que até hojenão pagou nada ao Sr DalvênioTorres Mota: "Apenas fizemos uniacordo verbal, de que lhe dana 20%da minha indenização". Na últimavez em que ela conseguiu estarcom o advogado, há cerca de doismeses, soube, que "estava dandotudo certo, mas que ele aindaaguardava resultados mais con-cretos porque estava por fora doque acontecia com o meu processo.Fiquei desesperada, pois se o meuadvogado não sabia', imagine eu,que não entendo nada do assunto".

Atualmente morando na casado pai, em São João de Meriti, DAlcidia Vial de Souza ganha hojeapenas Cr§ 1 mil 404 de aposenta-doria. Ela continua sentindo fortesdores de cabeça e sua memória foiseriamente afetada fazendo comque esqueça as palavras no meiode uma frase. Ontem, falou com oJuiz Mauro Fichtner Pereira pelaprimeira vez: "Ele me atendeu ma-ravilhosamente, descobri que émais fácil falar com um jui?, nesseprédio imenso, e em meio a todaconfusão de cartório, do que comum simples advogado, num escrito-nozinho do Méier".

AndamentoO Processo h"? 5 782 começou

em 1973. A primeira pericia foi rea-lizada em janeiro de 1974, quandoo perito Jorge Alberto Oliveiraafirmou em seu laudo que a ce-guelra de Alcidia "não apresenta-va relação com acidente de traba-lho; trata-se de doença de origemvirótica". Dias depois, a méaicaMíriam Celeste Pereira, tambémperita dó Juizo, dava conclusãoidêntica. O perito Nelson Caparei-li, porém, disse depois em seu lau-do que a paciente "inutilizada, semqualquer esperança de restabeleci-mento, com dores de cabeça e per-da de memória", mostrava-se ca-bisbalxa, apática e desanimada como que lhe acontecera.

"Em contato com o prof. Jo-vlano Rezende", continuava o lau-do, "diretor da Clinica OculistasAssociados e professor de Oftalmo-logla da Faculdade de CiênciasMédicas de Volta Redonda, soubepor ele que a sindrome de Voigtnão pode ser considerada como de-terminada por vírus". Pediu paraAlcidia indenização da ordem de100%. Mas só em setembro de 1975,o perito José Edmo Peixoto Amo-rim, ao concluir seu laudo de nexocausai (relação de causa e efeitoentre o trabalho e a doença), afir-mou que "o nexo está absoluta-mente certo" e pediu para a vitl-

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ABOMINA LER"Eu simplesmente abomi-

no ler", disse Ronaldo Hen-rique Szllard, reconhecendorazão nas criticas quanto aincapacidade dos jovenssaídos do ensino médio detrabalharem com a língua-gem escrita. Por isto, achoudesastrosa sua prova de Co-municação e Expressão novestibular, atribuindo aconquista do primeiro lugaràs notas das disciplinas ma-temáticas.

Para ele, as dificuldadesnas questões de linguagemsao provocadas pelos pró-prios colégios, que não dãoa elas a atenção merecida:"Isto acontece no SantoInácio. Imagine nos outroscolégios". Considerando es-tes problemas, Ronaldo vêa qualidade do ensino mui-to baixa:"Francamente, não sei co-mo eles vão fazer para ele-var o nivel. O pessoal nãoquer pensar, prefere mar-car cruzinha, e além distoprecisam preencher todasas vagas oferecidas. Por istoentra todo 'mundo nas uni-versidades. Mesmo quemnão tem condições".

Ronaldo Henrique moracom o pai, engenheiro, amãe e uma irmã de 15 anosnum amplo apartamento deCopacabana Além do SantoInácio, estuda Inglês, (asaulas de Francês foram sus-pensas., e tem um profes-

S_ÍMÍ_ÍAlcidia Vial de Sousa

ma indenização de 100% e maiaadicional de 20%.

Ao processo, o advogado Dal-vênio Torres Mota anexou artigoda Revista Brasileira de SaúdeOcupacional, de julho de 1974, oujotitulo é Ação caricerígena do clore-to de vinila, onde se lê, entre ou-trás graves denúncias, que a subs-tancia teve seu uso proibido nosEstados Unidos em 1973, em emba-lagens plásticas para alimentos epara cosméticos que contenhamálcool ou éter. Em janeiro de 1976,o juiz julgou procedente a ação econdenou o INPS, mas este recor-reu ao Tribunal de Alçada. Emmaio de 1976, o Tribunal confirmoua sentença do juiz. No entanto, sóontem o novo titular da Ia. Varade Acidentes do Trabalho, JuizMauro Fichtner Pereira, conseguiuencontrar o processo, que ficararetido indevidamente no INPS.

Logo após homologar a sen-tença e mandar executá-la, o juizpediu a uma escrevente que teléfo-nasse para o INPS, solicitando opagamento imediato da indeniza-ção, calculada em mais de Cr$ 431mil. Ela retornou em seguida coma noticia de que o Procurador Mil-ton Barreto não acatara a soli-citação, alegando que o INPS vairecorrer da sentença, Impugnandoos cálculos, pois se recusa a pagarjuros e correção monetária à cegaAlcidia Vial de Souza. A autarquiatem cinco dias, a contar de on-tem, para interpor recurso. Se issoocorrer, a vitima levará aproxima-damente mais um ano, segundo ojuiz, para receber o dinheiro.

TUDO BEM

Se pudesse votar, Ronal-do provavelmente teria es-colhido Sandra Cavalcantipara o Senado ("vejo osprogramas dela na televisãoe gosto muito") e, talvez,Célio Borja ("ele foi no meucolégio"). Acha que "o Bra-sil está indo muito bem",e considera muito bom e"útil para o país" a dis-cussão dos problemas nacio-nais. "Não me ligo nestaparte de política", disse ele."Não é coisa que m'e empol-ga. Ouço muito, nias nãodou palpite". E para serbem claro: "Não me com-prometa".

Os 12 anos de estudos noColégio Santo Inácio, con-forme observou, fizeram de-le um católico, mas nãopraticante. ¦ Assim mesmo,admira muito os padres,que considera sábios, masnão vê influência politicada Igreja no Brasil. Dequalquer forma, depois deum segundo de vacilação,pôde destacar a personalb-dade que mais o impressio-na: o Papa João Paulo II.

Lingüista acha que Mobraldeve ensinar vocabuláriode formulários e jornais

O Mobral precisa dar ao aluno condições de eh-tender o vocabulário de formulários e jornais, afir-mou o lingüista Luís Marcuschi ontem no Ciclo deEstudos sobre o Domínio do Código da Escrita, rea-lizado pela Fundação. Observou então que "ao Po-der não interessa "que o aluno do Mobral 'entendanosso código lingüístico".

O ciclo se propõe a avaliar e aperfeiçoar os cri-térios usados pelo Mobral para considerar alguémalfabetizado, o que, para o lingüista, é que sabe sefazer entender através da escrita. Já o professorLuís Paranhos, da UFRJ, comentou que empresasrejeitam abertamente o certificado do Mobral comoválido. "CRITÉRIOS

A Sra Regina. Avelar, doMobral, explicou que os cri-térios para determinar ai-fabetização têm três niveis:palavras isoladas; palavrasno contexto; texto em si.Observou que é preciso ummétodo qualitativo para osdois últimos niveis, e dequalquer forma trata-se dealgo muito subjetivo.

Para a avaliação do do-mínio de palavras isoladas,os participantes concluíramque o melhor critério aindaé o estatístico: aceita-se oerro seguidamente cometi-do, rejeita-se o esporádico.O Sr Antônio Houaiss, daAcademia Brasileira de Le-trás, lembrou que é neces-sárlo, para o bom rendi-mento da alfabetização, oensino da divisão vocabulare silàbica.

O Sr Lamartine Costa, doMobral, Informou que o tra-balho__feito em sala não selimita a "associações Ima-

gem/palavra, ou a ensinara jwntar letras. Enriquece-mos o vocabulário com re-dações, etc. Podemos ver li-vrós de poesias lançadospor mobrafensés"^ Citcupesquisa comparativa d ecapacidade léxica: o alunosupera o nível das revistasem quadrinhos e se Igualaao das fotonovelas e à com-plexidade média dos jor-nais.

Os participantes do ciclo,que termina hoje, discuti-ram o tempo (cinco meses)de duração do curso de ai-fabetização do Mobral. In-formou-se que o períodoconsiderado ideal pelaUNESCO, após constatar, aIneficácia dos programas deum ano realizados na Afri-ca e Ásia. Os cinco mesesseriam ótimos porque a po-pulação a ser alfabetizadadepende de fatores (colhei-tas, clima) que impede"muma retenção muito demo-rada.

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COLETA DE PREÇOS N.° 172/78

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A REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S.A. torna públicoque fica adiada para o dia 20/12/78, t data de realiza-ção da Coleta de Preçoi n.° 172/78.

Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1978.

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JORNAL DO BRASIL

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Page 17: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

16 - ECONOMIA/PORTOS E NAVIOS JORNAL DO BRASIL ? Soxta-felra, 15/12/78 Cl í> Cíiclernc

Sunamam fas auditoria nacabotagem e apura dívida deCrS 30 milhões numa empresa

Uma-auditoria realizada pela SuperintendênciaNacional de Marinha Mercante em várias empre-sas cie cabotagem revelou, em apenas uma delas,uma dívida superior a Cr$ 30 milhões, considera-

'da pelo órgão como demonstrativa da situação deinsolvênciã da empresa. A Sunamam não decidiuainda, entretanto, que atitude tomar em relaçãoaos armadores.

Segundo explicou ontem um porta-voz da Su-namam, a auditoria foi realizada em função dasreivindicações da cabotagem para alteração em vá-rios dispositivos financeiros que regem os contratosde construção de navios, tendo por finalidade co-nhecer a situação financeira das várias empresas.

vos de sua frota fosse ab-sorvido. Outras empresa»,entretanto, que não estãonestas circunstancias bas.tante peculiares da Conanjá não estão conseguindoarcar com o custo dos na-vios", disse essa íonte.

A questão das taxas, oAdicional de Fretes paraRenovação da MarinhaMercante, foi consideradofundamental por essa fon-te. Segundo explicou, até1971 toda ,a arrecadação doAFRMM, pela empresa, queé cobrado do emíbarcador,ficava registrada em nomedo armador. Naquele ano,a Sunamam determinouque 50% ficaria em nomedo armador e os outros 50%em nome do Fundo de Ma-rinha Mercante, admlnls-trado por ela. Em 1072, no-va mudança fez com 35%ficasse em nome do arma-dor e 75% em nome doFMM.

STF anula cálculo daindenização devidaa corretor de navio

IBC reabre Santos e diz qüéfoi enganado por exportadores

RENTABILIDADE

Segundo afirmou ontemuma fonte da cabotagem, éimpossível a operação deuma frota apenas de naviosnovos, pois eles elevam òcusto operacional acima damelhor rentabilidade possi-vel para a embarcação."Todos os armadores queestão operando navios de 7mil 200 toneladas de partebruto são unanimes emafirmar que nem com 75%de ocupação do navio serápossível pagá-lo", disse essafonte.

Um dos exemplos aponta-dos, como empresa que con-seguiu absorver estes eus-tos, entretanto, é a Compa-nhia de Navegação do Nor-te, devido sua situação pe-culiar. "Ela pode diminuirseu custo médio operacionalporque comprou navios jâdepreciados e com 100% detaxa, permitindo que o ex-cessivo custo dos navios no-

Brasília — O SupremoTribunal Federal decidiuontem anular o.s cálculosdas indenizações devidaspelas empresas de nave-cação aos corretores oficiaisde fretes marítimos, bemcomo a.s perícias e o laudo (técnico que os orientaram,determinando ao Juiz Fede-ral de Florianópolis queproceda a novas períciaspara encontrar a Importan-cia devida de per sipor cada uma das empre-sas, promovendo a llqul-dação da sentença por ar-tigos.

A decisão foi adotada, porunanimidade e agora o pro-cesso será remetido paraSanta Catarina, a fim deque se inicie novamente oprocesso ¦ de execução dasentença que anteriormentehavia condenado o s ar-madores ao pagamento decerca de CrS 300 milhõesaos corretores, que I o r amantida na última quarta.-feira, quando o STF rejei-tou a ação rescisória que

pretendia anular a con-dcnnção.

O Ministro Dedo Mlran-da, no votar, apresentou umadendo ao voto do relator,que foi aceito unanlmemen-te, no sentido de que o JuizFederal d e Florianópolispoderá fazer os cálculos pormelo de processos de arbl-tragem, caso a.s empresas serecusem ou "dificultem ofornecimento dos dadosnecessários à perícia. Esseadendo teve origem no fatode o advogado dos correto-res haver apresentado umdocumento — uma ata doCentro de Navegação Tran-satlantlca — n© qual os ar-madores acertaram um es-quema para dificultar o for-necimento de elementosnecessários ao processo,comprometendo-se a tudofazer para protela.r o maispossível a decisão da Jus-tiça. Assim, caso uma oumais empresas se neguema colaborar para os cálcu-los, o valor dos seus débitosserá arbitrado.,

O Instituto Brasileiro do Café — IBC— revogou ontem a Resolução 50, queproibia a exportação do café Inferior aotipo 4 pelo porto de Santos, sob a Jus-tlflclatlva, dada por seu presidente, SrCamilo Calazans de Magalhães, que oInstituto fora enganado no cálculo domovimento do porto "pelas declaraçõeserradas que faziam os exportadores","Diziam que vendiam do tipo 4 e, naverdade, era dó tipo 0. Sc realmentefosse do tipo 4 a Resolução 50 acarreta-ria uma redução no movimento de ape-nas 20%. afirmou o Sr Calazans. "Ora, oGoverno nào queria prejudicar o portode Santos", acrescentou.

EnganoAs declarações confirmam opinião

emitida anteriormente por exportadoresdo Rio, que diziam ser praxe de comer-cio Internacional declarar tipo 4 po.-Santos mesmo que fosse café de quall-dade Inferior. Esse tipo 4 não seguia aclassificação brasileira, mas a do mer-

cado comprador de Nova Iorque, que ti-nha uma cotação especial para o pro-duto. Assim, o IBC superestimou o volu-me-real de tipo 4 brasileiro que saia por'Santos, e ao proibir embarque de cafésInferiores bloqueou a maior parte do seumovimento com café.

A revogação da medida velo na Re-solução 58, ontem divulgada, Esta entraem vigor a 1 de janeiro, data cm quedeveria ser aplicada a Resolução 50, fdetermina que pelo porto de Santos po-derão ser embarcados cafés do tipo 8para melhor e bebida Isenta do iro.slo"Rio Zona". Pelo porto de Paranaguá po-derão sair cafés do tipo 7, inclusive, pa-ra melhor, e bebida isenta de gosto "RioZona" (pela Resolução 50 Paranaguá Kópodia embarcar cafés do tipo 6 para me-ltíòr). E pelos portos do Rio, Vitória,Salvador e Recife cafés do tipo 7, Inclu-stve, para melhor, Independentementeda classificação de bebida (também peloregime anterior esses portos só pqdiamembarcar tipo 6 para melhor).

Estoque oficial é posto à venda

Heusi diz que país iriase beneficiar com ação

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(Carrega)(Descarrega)(Descerraqa/ Carrega)(Carraga)(Daicarraga)(Deicarraga/Carraga)

Dezembro 23Dezembro 27Janeiro 01Janeiro 11Janeiro 21Janeiro 22

Jacksonville — Charleston — Savannah — Boston —New York — Norfolk — Philadelphia — Baltimore.

Florianópolis — "Nossaação é contra os armadoresestrangeiros e alguns nacio-nais e não contra o LóideBrasileiro, que não nos devenada. Por isso é mentiraque" a indenização irá afe-tar a economia nacional. Aocontrário, trará muitas di-visas para o Brasil, porque,do total da Indenização97,5% serão pagos por ar-madores estra.ngeiros".

Afimação é de MarcosFrancisco Heusi, o primei-ro corretor de navio a en-trar com um processo con-tra os armadores que, atra-vés de seus agentes maritl-mos, não respeitaram a pri-vaticidade dos corretores.

Explicou Marcos Francis-co Heusi que "os armadorestentaram anular a senteçasob a alegação de que deve-ríamos ter dado entrada na

ação na Justiça comum, enão na Federal. Mas desço-nheciam que a própriaUnião também tem interes-se nisso por que. deixou dereceber durante 10 anos, os10% de imposto de renda".

Na opinião do corretor,"os armadores estão ten-tando a.gora ludibriar o Go-verno no sentido de conve-cê-lo a anular o processo.Mas isso é impossível por-que o processo foi movidocontra empresas privadas".1 Para Marcos FrancisHeusi "os armadores são émentirosos e cretinos aoponto de apelarem para opacote de abril a fim demotivar o Governo a evitaresta indenização corno se is-so viesse em prejuízo daeconomia e da segura.nçanacional".

O IBC anunciou ontem sua dlsposl-ção de vender aos exportadores e as In-dústrias de café solúvel seus estoques decafé "arábica" e "robusta" aos preços deCr$ 3 mil e Cr$ 2 mil 200 por saca, res-pectivamente. A decisão foi objeto daResolução 55, ontem divulgada. O café"arábica" íoi comprado pelo Institutodesde meados deste ano ao preço de ga-rantia de Cr$ 2 mil 500 por saca, e o"robusta" foi quase todo Importado pelaInterbras, e preços variados.

Em outras duas Resoluções, de nu-meros 57 e 58, o Instituto abriu registrospara exportação de café verde e solú-vel a ser embarcado entre 1 de janeiroe 31 de março, mantendo os mesmos pre-ços mínimos de 1,60 dólar por libra pesopara o café verde e de 3,80 dólares porlibra peso para o solúvel tipo spray-dried.

Preço firme"O Brasil não vai dar colher de chá

para ninguém. Não vamos baixar o preçodo nosso café para atender as especula-

çòes dos dois últimos dias", disse ontemo ministro da Indústria e do Comercio,Sr Ângelo Calmon de Sá, ao comentaras novas normas para comercializaçãodo café em 1979.

Segundo o ministro, o Brasil tempouco café para vender em 1979/80 — "osestoques até julho do próximo ano atin-glrão apenas 4 milhões de sacas" — edessa forma "não se pode pensar emvender mais barão. E claro que não pre-tendemos um preço ao nível do registra-do em 1976 — acrescentou — mas faze-mos questão de que ele seja justo. Te-remos dificuldade para abastecer o mer-cado interno e o externo, e só se tivés-semos um estoque de 18 milhões de sa-cas poderíamos dar vantagens".

Mercado cm altaUma corrente imprevista de compras

surpreendeu ontem os operadores daBolsa de Nova Iorque, que esperavam umagravamento das baixas.

Porto bale novorecorde de cargaSão Paulo — O porto de

Santos obteve até o mes denovembro passado do l snovos recordes anuais porantecipação. Os resultadosdivulgados ontem pelaSuperintendência de Trá-fego da Companhia Docasde Santos mostram que aImportação de trigo a sra-nel chegou a 1 milhão, 408mil toneladas, volume nun-co alcançado nos anos ante-riores. A movimentação decpntainerÚ. com 46 mil, 177unidades, supera todos osíndices já registrados. _,

As importações, totaliaan-do até novembro 11 milhõesM9 mil toneladas superaramem 3,5% o volume dos 11meses de 1977, que foi de 10milhões 679 mil toneladas.As exportaçõe-s, com B mi-lhões 797 mil, ultrapassa-ram cm 12,3% o total doano passado, que foi de 6milhões 51 mil toneladas.

Ao divulgar os resultados,o Superintendente de Trá-fego, Sérgio Matte, disseque o porto de Santos movi-mentou um total de 17 mi-lhões 866 mil toneladas aténovembro de 1978. Em com-paração, o movimento geralde janeiro a novembro de1977 foi de 16 milhões 748mil toneladas.

Sérgio Matte disse aindaque até 31 de dezembro, oporto de Santos deveráatingir um desempenho ge-ral de 19 milhões 230 miltoneladas, pois está previs-ta a movimentação de 1 mi-lhão 413 mil toneladas' nocorrente mês. Com essemovimento, o porto Ultra-passará todos os índices doanos anteriores, com" ex-ceção de 1974, consideradoatípico.

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Page 18: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

JORNAL DO BRASIL ? Sexln-foirn, 15/12/78 ? 1» Caderno ECONOMIA - 17

Geisel confisca bens e anula negócios dos LutfallaOs envolvidos

EDMUNDO KEHDI, 47 anos, ex-vicc-presldcn-le da Federação das Indústrias do Estado de SãoPaulo c da Assoulaçfío Paulista da Indústria Têx-til, ê casado com Marta Lutfalla, filha de FuadLutfalla e irmã da mulher do Sr Paulo Maluf,

,. S/a Silvia Maluf. Ê o mais conhecido dos três dl-retores apontados pelo Ato Complementar, por terparticipada das diretorias das entidades empre-"siiriais. Foi o único a falar até o momento, a res-peito das acusações que a família Lutfalla vem'enfrentando.

Suas declarações foram feitas apósa divulgação da posição do BNDE, querendo rca-mr os empréstimos feitos « Fiação c TecelagemLutfalla. É presidente da Kehdi Engenharia Co-mcrclo c Empreendimentos.

FUAD LUTFALLA JÚNIOR, 37 unos. filho deFuad Lutfalla, irmão de Lúcia, Silvia Maluf, Mar-ta, Vera e Fábio, é hoje considerado como o prin-cipal mentor do grupo Lutlalla. Sua Jama na so-ciedade, na juventude, c de que foi um playboy,tendo sempre qosttido de aproveitar a vida. Rcce-beu de Silvia Maluf, em S de agosto de 1975, asações que essa possuía da Fiação e Tecelagem

¦ 'Lutfalla. ,",:"'FÁBIO LUTFALLA, 34 anos, e, dos diretores

¦ 'do Grupo Lutfalla, o que tem maior contato coma-sociedade, promovendo recepções cm sua resi-

• denciu. Ê também o que mais comparece à sededa Lumaver, holding do Grupo Lutlalla iLumaveré a sigla que identifica as irmãs Lúcia, Maria eVera Lutfalla, assim como Luma, Identifica os so-brehomes das famílias Luljallu/Maluf).

Confisco não mudatramitação no TCU

Brasília — O confisco dosbens' dos ex-diretores doGrupo Lutfalla, decretadoontem pelo Presidente Gel-sei, não modifica em nadao pedido do Ministro Mau-ro Renault Leite, do TCU,formulado na sessão do dia29 de setembro, que requl-sltpu,,para aquela corte asprincipais peças do inquéri-to,,administrativo instaura-do no BNDE para apurar oenvolvimento do banco coma falência do grupo.

Segundo informaçõesprestadas ontem no Tribu-nal de Contas da União, o

Interesse do Ministro Mau-ro Renault Leite é apenasde estudar o envolvimentodo- BNDE nas transaçõesque envolvem o Grupo Lut-falia. A mesma fonte infor-mou ainda que, uma vez de-cretado o confisco pelo Pre-sidente Geisel, o TCU pode-rá agora requisitar tambémo processo realizado pelaCGI que, até então, era con-siderado sigiloso. Este pro-ce.sso poderá servir aos Mi-nistros do Tribunal na horada apreciação das contas doBNDE, o que só ocorrerá noprimeiro semestre de 1979.

Governo insistiu em"salvar" a empresa

O chamarío "caso Lutfal-Ia" começou publicamenteèm meados de abril do anopassado, quando os jornais0 Estado de S Paulo e Jor-nal da Tarde e o deputadoJÕaft Cunha (MDB-SP) de-nunciàram que o Banco Na-çjbnal de DesenvolvimentoEconômico (BNDE) teria"enterrado" cerca de Cr$500 milhões na operação de"salvamento de uma em-presa que não tinha sal-vação, já que seus dirigen-tes e proprietários não maispossuíam a indispensávelre s peitabüMade econôml-co-fimanceira ou comercial.

Essa operação teria sidorê"alizada mediante decisõespuramente políticas, toma-dás em sentido contrário àorientação técnica e em ní-vel superior à adminis-tração do BNDE. O Presi-dente do banco, MarcosYJanna, em reiteradas ad-vertências oficiais, teria fei-to. ver ao Governo a incove-niência do apoio financeiro,prevendo amplamente o sacontecimentos e procuran-dei preservar o estabeleci-mento do desastre afinalconsumado.

ti *

SEQÜÊNCIA DE AVISOS"'Com efeito, a 21 de maio

lie 1975, Marcos Vianna, emoficio ao Ministro Reis Vel-loso, já chamava a atençãopáTa-o risco do negócio, doisdias depois da concessão deum terceiro financiamentoa ETãção e Tecelagem Lut-faliar num total de C$ 94-áJTJÍJtSes para saneamentofinanceiro e pagamento decTJffiJJis atrasadas. O pri-metro financiamento datadl'Março de 1973 e já seíefiEíiava ao equilíbrio dasituação financeira: Cr$ 13íjíftlífies, dívida reescalona-d*-duàs vezes. O segundoQgftjjNeu dois anos depois,oaufevereiro de 1975, e foio-dobro do primeiro — Cr$2jLjBÜhões — também paraliquidar débitos vencidos,ejjj^aráter de urgência.

IJ^fâda disso pareceuadiantar muito e, em agos-Jg;de 1975, o BNDE assumiua direção da empresa, assi-ffândo com os acionistas umSermo de Opção de CompraTjQVenda de Ações, válidojSr um ano. Diante dissoparcos Vianna volta a se¦dirigir ao Ministro Velloso,denunciando os empresáriosjjpr alienarem "fiduciaria-

zuaente ao banco bens já da-

tos para que a empresa nãosofra solução de continuida-de e não se transforme emmais um problema social".

Diante disso, dias depois,quarto empréstimo doBNDE: Cr$ 110 milhões. Em .dezembro, de 1975 num pri-meiro relatório sobre a em-presa, o BNDE já admitiaque seriam necessários Cr$370 milhões para o sanea-mento da Fiação, e MarcosVianna reconhecia que oBNDE já entregara Cr$ 183milhões à empresa, por con-ta e risco do Governo. Audi-tores privados demonstra-ram que, com isso, seriamuito mais racional cons-truir uma fábrica inteira-mente moderna.

Em maio do ano passado,ao defender o confisco dosbens do grupo, o SenadorVirgílio Távora, vice-liderda Arena, prometia: "O Go-verno não perderá um cen-tavo com o caso Lutfalla",corrigindo-se no dia seguín-te — "Perdem-se Cr$ 5 mi-lhões, o que não é nadadiante do total negativo,Cr$ 350 milhões".

Brasília e São Paulo — Combase em dois atos Institucionais, osde nVs 0 e 14, e nas Investigaçõessumárias da CGI (Comissão Geralde Investigações), o Presidente Gel-sei decretou ontem o confisco ein-corporação à Fazenda Nacional eao BNDE dos bens dos ex-dlretorcsda Fiação e Tecelagem Lutfalla —Fuad Lutfalla (espólio), Fábio Lut-falia, Fuad Lutfalla Jr e EdmundoKehdi.

Pelo decreto, que complementao confisco do acervo da empresa,adotado em setembro último, foramanulados "todos os atos que impor-taram em transferência de açõesrepresentativas do capital social dequaisquer empresas" efetuadas poresses ex-diretores, "incluindo asempresas Lumaver SA Emprcen-dlmentos (holding do grupo), Boa-Vista Empreendimentos Agrope-cuários SA e Luna Emprcendlmen-tos Agropecuários SA".

O confisco alcança também osbens das empresas RepresentaçõesComerciais e Administração MarluLtda e Comércio, Importação e Ex-

portação Edmundo Kehdi Ltda."Nos casos em que o controlo so-cletárlo não soja detido por um ontodos os rererldos ex-diretores, oconfisco ora decretado abrangerá atotalidade das participações socle-tárlas por eles possuidas na empre-sa", esclarece o decreto. O BNDE,indicado executor do confisco, po-dera alienar ou Incorporar os bens,revertendo aos ex-diretores o queexceder dos débitos do grupo Jun-to ã Fazenda e ao próprio banco.

Serão considerados, preferen-clalmente: "1 — bens dos ex-dirc-tores da SA Fiação c TecelagemLutfalla; 2 — bens de empresascontroladas pelos referidos ex-dire-tores; 3 — bens alienados pelosaludidos ex-diretores, a partir de5 de dezembro de 1974, a pessoas fi-sicas ou jurídicas do mesmo grupoempresarial; e 4 — outros bensconfiscados dos citados ex-dlreto-res".

O valor exato dos débitos quedeverão ser cobertos pelo confiscoainda não está determinado. A di-

•vida somente para com o BNDE,corrigida para os preços de junho

deste ano, eNtava por volta do CrS 1bilhão 100 milhões. Neste montantenão se Incluem os débitos Junto ãFazenda federal c os compromissospara com terceiros. Mas não estãoigualmente avaliados os bons atln-gldos polo confisco, concentradosprincipalmente na holding do gru-po Lutfalla, a Lumaver, cm cujonome estão desde mansões na Ca-pitai a fazendas no Interior de SuoPaulo.

A anulação da operação que ai-terou a composição acionária daLumaver SA Empreendimentos, de-pois de 5/12/74, atingiu indireta-mente o patrimônio da Sra SilviaLutfalla Maluf, mulher do futuroGovernador de São Paulo, PauloMaluf (ver quadro abaixo).

O decreto confiscatório nãoInterfere, porém, no curso da açãodeclaratória com que os herdeirosde Fuad Lutfalla, através do escri-tório do ex-Ministro da Justiça Al-fredo Buzaid, iniciaram anteontemo processo pelo qual pretendemexigir do BNDE indenização equi-valente ao valor da TecelagemLutfalla.

Petrônio não vê

Decrçto também anula alienações"Declara a nulidade de aliena-

ções praticadas por Fuad Lutfalla,Fábio Lutfalla, Fuad Lutfalla Jr. eEdmundo Khedi, confisca bens re-integrados ao patrimônio dos mes-mos e dá outras providências.

O Presidente da República, nouso das atribuições que lhe confereo Artigo 19 do Ato Complementarn<? 42, de 27 de janeiro de 1969, ra-tificado pelo Artigo 39 do Ato Insti-tucional n9 6, de 1"? de fevereirode 1969, e pelo Artigo 2? do AtoInstitucional n9 14, de 5 de setem-bro de 1969, tendo em vista o queconsta dos autos das investigaçõessumárias n9s 1/78, 2/78, 3/78, 4/78e 5/78 da Comissão Geral de In-vestigações e em aditamento ecomplementação às medidas jáadotadas pelo Decreto n<? 82 088,de 7 de agosto de 1978,

Decreta:Art. 1"? — São nulos em rela-

ção à Fazenda Nacional e ao Ban-co Nacional do DesenvolvimentoEconômico — BNDE, nos termos doArtigo 8? do Decreto-Lei n9 359, de17 de dezembro de 1968, com a re-dação que lhe foi introduzida peloDecreto-Lei n<? 760, de 13 de agos-to de 1969, todos os atos, que te-nham importado em alienação debens, praticados por Fuad Lutfalla,Fábio Lutfalla, Fuad Lutfalla Jr. eEdmundo Kehdi, a partir de 5 dedezembro de 1974.

Art. 29 — São Igualmente nu-los em relação à Fazenda Nacio-nal e ao Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico, nos termosda legislação mencionada no ar-tigo anterior, todos os atos que im-portam em transferência de açõesrepresentativas do capital sociai dequaisquer empresas, efetuadas pe-los mesmos ex-diretores de SA Fia-ção e Tecelagem Lutfalla, a partirde 5 de dezembro de 1974, incluin-do as empresas Lumaver SA Em-preendimentos, Boa-Vista Empre-endimentos Agropecuários SA eLuma Empreendimentos Agrope-cuários SA.

Art. 39 — Em complementa-ção às medidas adotadas pelo De-creto n9 82 088, de 7 de agosto de1978, é confiscada e incorporada àFazenda Nacional e ao patrimôniodo Banco Nacional do Desenvolvi-mento Econômico, na forma dosArtigos 19 e 39 do Ato Complemen-tar n9 42, de 27 de janeiro de 1969,na proporção de seus prejuízos, atotalidade dos bens pertencentes aoespólio de Fuad Lutfalla, bem co-mo os de propriedade dos demaisaludidos ex-diretores, considera-do o disposto no Artigo 19 deste de-creto.

Parágrafo 19 — E' também

TODOS INCRIMINADOS

Enquanto a imprensa insis-tia nos Cr$ 500 milhões, em-presários ouvidos a respeitolembravam que "na mesmaépoca em que o BNDE davaalguns, financiamentos àLutfalla, outras empresas,em melhores condições, ti-nham seus pedidos nega-dos". A 29 de abril, o JOR-NAL DO BRASIL noticiavaque o advogado DeonizioMarcial Fernandes, de Gua-rulhos, São Paulo, ingressa-ra, na Justiça Federal, emBrasília, com ação popularcontra o BNDE e seu presi-dente Marcos Vianna, os.Ministros Reis Velloso eMário Henrique Simonsen,o Secretário-Geral do Pia-nejamento.Elcio Costa Cou-to e, ainda, os ex-sócios daFiação e Tecelagem Lutfal-Ia. Em sua petição, ele assl-nalava que "a operação rea-lizada por autorização ex-

Ü3í> Brasil"•«.Um mês depois, diante de"üflíèT mera resposta verbalWSecretário-Geral do Mi-nistério, Elcio Costa Couto,.Marcos Vianna escreve aoTdtrílstro mais uma vez, rece-TJgTRÍo uma ordem " de que¦todos os esforços sejam íel-

confiscada, em benefício das entl-dades públicas aludidas, a totali-dade dos bens que compõem o pa-trimônio das empresas cujo contro-le societário seja detido, em con-junto ou separadamente, pelos ci-tados ex-diretores, considerado odisposto no Artigo 29 deste decreto.

Parágrafo 29 — Incluem-se noconfisco, de que trata o parágrafoanterior, a totalidade dos bens deque são titulares as empresas Lu-maver SA Empreendimentos, Boa-Vista Empreendimentos Agrope-cuários SA, Luma Empreendimen-tos Agropecuários SA, Representa-ções Comerciais e AdministraçãoMarlu Ltda. e Comércio, Importa-ção e Exportação Edmundo KhediLtda.

Parágrafo 39 — Nos casos emque o controle societário não sejadetido por um ou todos os referi-dos ex-diretores, o confisco ora de-cretado abrangerá a totalidade dasparticipações societárias por elespossuídas na empresa.

Parágrafo 49 — O confisco debens a que se referem este decretoe o Decreto n"? 82 088, de 7 de agos-to de 1978, tem por fim asseguraro pagamento do passivo exigível daSA Fiação e Tecelagem Lutfalla,com sede na Capital do Estado deSão Paulo, existente na data da as-sembléia geral extraordinária quedeliberou a liquidação da empresa.

Parágrafo 59 — Aplica-se aosbens confiscados, nos termos doArtigo 19 do Decreto n9 82 088/78,o regime deste decreto.

Art. 49 — o BNDE poderá as-sumir a responsabilidade pelo pa-gamento dos créditos da União, hi-pótese em que reverterá a seu fa-vor a totalidade dos bens confis-cados, nos termos deste e do De-creto n9 82 083/78.

Art. 59 — A execução caberáao Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico, uma vez que jáse encontra investido dessa atri-buição, consoante o disposto noParágrafo 19 do Artigo 29 do De-creto n9 82 088, de 7 de agosto de1978.

Parágrafo Único — O BNDE,na implementação do disposto nes-te decreto, considerará, preferen-cialmente:

— Bens do ex-diretores da SAFiação e Tecelagem Lutfalla;

II — Bens de empresas contro-ladas pelos referidos ex-diretores;

III — Bens alienados pelos alu-didos ex-diretores, a partir de 5de dezembro de 1974, a pessoas fi-sicas ou jurídicas do mesmo grupoempresarial; e

IV — Outros bens confiscadosdos citados ex-diretores.

Art. 6.° — Revelando-se osbens confiscados de incerta ou dl-ficil liquidação, ou de realizaçãocom perda substancial de valor,poderão, no todo ou em parte, acritério do BNDE. ser apropriados,i7i 7iatura, em pagamento dos seuscréditos.

Parágrafo único. Na hipótesedeste artigo, o valor do bem, apro-priado em pagamento, será deter-minado mediante avaliação porentidades especializadas, idôneas ede reconhecida experiência no se-tor.

Art. 7.° — Fica o Banco Nacio-nal do Desenvolvimento Econômico— BNDE — na qualidade de exe-cutor do confisco de que tratam oDecreto n.° 82 088, de 7 de agosto de1978, e o Artigo 3.° deste decreto,autorizado a proceder à alienaçãode todo o acervo confiscado.

Parágrafo 1.° — Os registroscompetentes procederão, em rela-ção aos bens confiscados em favordo BNDE, nos termos do Artigo 5.°,parágrafo 1.°, do Decreto-Lei n.°359, de 17 de dezembro de 1969.

Parágrafo 2.° — Na alienaçãodo acervo, a que se refere este ar-tigo, o BNDE observará, como exe-cutor, os procedimentos que regema alienação de seus bens realiza-veis, utilizando, na venda dos es-toques de produtos, matérias-pri-mas e semoventes, as praxes usuaisde comércio, aplicando, quanto àavaliação dos bens imóveis, o dis-posto no Parágrafo único do Ar-tigo 6.°.

Art. 8.° — Sem prejuízo dosatos de execução a cargo do BancoNacional do Desenvolvimento Eco-nómico, poderá ser constituída co-missão especial, composta de mem-bros indicados pelo Ministro daJustiça, Ministro da Fazenda e Ml-nistro-Chefe da Secretaria de Pia-nejamento da Presidência da Re-pública, com atribuições, dentre ou-trás, de examinar as dúvidas sus-citadas no curso da fase executo-ria, funcionar como órgão de con-sulta e assessoramento, e propor aoPresidente da República a adoçãode medidas destinadas a dirimi-las,inclusive, se for o caso, a devoluçãoa eventuais terceiros de boa fé, debens atingidos pela presente me-dida confiscatória.

Art. 9.° — Após apurado mon-tante suficiente para o pagamento,a que se refere o Parágrafo 4.° doArtigo 3.°, pelos referidos ex-dire-tores, o eventual excesso ser-lhes-ádevolvido, observado o caput do Ar-tigo 5.°.

Art. 10 — Este decreto entraráem vigor na data de sua publica-ção, revogadas as disposições emcontrário."

Confisco afeta bens da Sra MalufEmbora não citada nominalmente no decreto

presidencial, a Sra Silvia Lutfalla Maluf, mulherdo futuro Governador de São Paulo, é atingida noseu patrimônio e nas participações acionárias quedetinha nas três empresas da família Lutfalla: aLumaver S.A. — holding — a Boa Vista, Empreen-dimentos Agropecuários e.a Luma Empreendimen-tos.

Este ponto-de-vista foi externado ontem poradvogados paulistas que vêm acompanhando maisde perto a questão da Fiação e Tecelagem Lutfalla,e confirmado por advogados cariocas. A Sra SilviaLutfalla Maluf possuía cerca de 570 mil ações tiaFiação e Tecelagem Lutfalla, transferidas em 8 deagosto de 1975, para seu irmão Fuad Lutfalla Jú-nior. Pelo decreto do confisco, esta transferênciafica anulada, voltando as ações à sua propriedade,o que a obrigará a pagar o seu valor já que, na épo-ca, não foi completada a integralização do capital.

A mulher do Sr Paulo Salim Maluf é tambématingida como beneficiária nas ações que lhe ga-rantirara o controle — 56,5% — da principal em-presa da família Lutfalla: a Lumaver. Suas parti-cipações na Luma Empreendimentos Agropecuáriose Boa Vista também foram atingidas. De acordocom os advogados, o decreto de confisco anuloutodas as transferências de bens e ações. Retorna-

rão assim, aos proprietários originais para seremconfiscados, através de ações de imissão de pos-se a serem movidas pelo BNDE, na qualidade deexecutor do confisco.

Explicações fornecidas pelas assessorias ju-ridicas dos Ministérios do Planejamento e da Jus-tiça acrescentam que o decreto de-confisco só foipossível devido ao termo de compromisso assu-midò pelos quatro ex-diretores da Fiação e Tece-lagem Lutfalla, junto ao BNDE, dando como ga-rantia os' seus bens pessoais no caso de o patri-mônio liqüido da empresa viesse a apresentar sal-do negativo.

Informou-se ainda, em Brasília, que o decretopresidencial determinando o confisco já estavapronto há vários dias e que não passou de coin-cidência sua divulgação no dia seguinte ã entra-da na Justiça de uma ação declaratória da fami-lia Lutfalla — preparada pelo ex-Ministro daJustiça Alfredo Buzaid — pedindo indenização aoBNDÉ pelos prejuízos sofridos com a intervençãodo banco estatal na empresa. Ainda por esta ver-são, a família Lutfalla teria ingressado em juizoao tomar conhecimento que o Presidente Geiselhavia acionado o AI-5 para confiscar bens do Rei-tor da Universidade de Manaus .

•dos em garantia ao Banco pressa da Secretaria de Pia-nejamento da Presidênciada República, desobedece atodas as normas legais per-tinentes, inclusive no tocan-te à exigilldade de garan-tias reais ou pessoais, cons-tituindo-se em ato ostensi-vãmente lesivo ao patrimô-nio público.

Acionistas: tm5\t2t!4 «1123/7/75SilviaLutfallnMaluf 23.3 .

VcraluttalIáJafct 21.3 .• fÍM(/iU//,l//.l _17.3 .

AlrMmlr.tLull.illa 17.30 FuadLuttallaJr. 4.3 o/VemLuciulutfalla 4.3 __

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56.5.43.4 M

\Lumaver S/A

Empreendimentos

Bm Vista£ntpieendm\entosSfi

Fazenda BoaVistaFa/enda

Aguadas Pombas Fa/enda Ibtteira

Mansões ernSao Paulo.Aptos e Terrenos

cm Guarufa,Automóveis,

e Bens Diversos

Luma EmpreendimentosAgropecuários

f atenda S^.Gcrtrudcs

intenção políticaItrusílla — O presidente do Congresso Nacio-

nal, Senador Petrônio Portella, disse ontem quonão vê nenhum envolvimento do Governador nlel-to de São Paulo, Paulo Salim Maluf, no episódiodo confisco, "assunto desprovido do qualquer sen-tido político", frisou.

Respondendo a uma pergunta sobre se o con-fisco poderia Impedir a posse do Governador, afir-mou: "Absolutamente não; ao que sei, o problemanão o envolve e não lhe diz respeito, razão pelaqual n&o tem qualquer sentido político".

Para o presidente em exercido do MDB, Se-nador Roberto Saturnino "há que separar aquestão de principio e de mérito. Por principio,o MDB é contra atos de violência como esse e,quanto ao mérito, p Partido lamenta que os res-ponsáveis pelo Grupo Lutfalla não tenham pas-sado pelo processo judiciário, que seria próprio eadequado", acentuou.

Guarda de Maluf afastajornalistas a pontapés

São Paulo — A poder desocos e pontapés, agentesde segurança mantiveramos jornalistas a distancia doSr Paulo Maluf, governadoreleito de São Paulo, quandodeixava às pressas seu cscritórlo na Associação Co-mercial, ontem à noite. Elefugiu a fazer qualquer co-mentário sobre o confiscodos bens do Grupo Lutfalla,decretado pelo PresidenteGeisel.,No instante em que ocor-ria o tumulto, nas ime-diações dos elevadores doedifício, o advogado do SrMaiuf, Luis de Oliveira Cou-tinho, tentava levar os jor-nalistas para outra sala afim de ouvirem nota dlstrl-buida à imprensa, na qualse afirma que "a pessoa doengenheiro Paulo SalimMaluf não está relacionadacom as razões que motiva-ram a decisão presidencial".

Ao chegar ao escritório doSr Paulo Maluf no finalda tarde de ontem, o Vice-Governador eleito, Sr JoséMaria Marin, assegurou quea decisão presidencial deconfiscar os bens do GrupoLutfalla não traz qualquerproblema para a posse doGovernador eleito.

— Eu não vejo nenhum' problema nem para mimnem para o Dr Paulo Maluf.Não vejo problema, não ve-jo perigo, não vejo nenhumenvolvimento maior, quepossa trazer essas impli-cações de que vocês estãofalando. Estamos completa-mente tranqüilos e se o DrPaulo Maluf não quer falarà imprensa, é um problemade foro intimo dele", disseo Sr José Maria Marin.

O expediente transcorrianormalmente na tarde deontem no escritório do SrPaulo Maluf, até que às15h45m uma repórter quefaz a cobertura diária dolocal recebeu de seu jornala informação cie que o pre-sidente confiscara os bensdo Grupo Lutfalla.

Com o decreto, a Sra Mahtf voltou a ter 23.9'', da Lumaver, enquanto os trêsex-diretores, juntos, que detinham atualmente 0,0316%, voltaram aos 25,9%

Ela comentou o assuntocom outros colegas e, ime-diatamente o ex-VereadorCarlos Ergas, agora traba-Ihando na assessoria do fu-turo Governador, correu pa- 'ra a sala do Sr Paulo Ma-luf. Minutos depois o SrCarlos Ergas, correndo, dei-xava o escritório do Sr Ma-luf gritando: "cadê o DrCoutinho?" — o Dr Luis deOliveira Coutinho, advoga-do do Governador eleito.

Localizado, o Dr Coutinhocompareceu à sala do SrPaulo Maluf, de onde sairiatenso, avisando aos jorna-listas que prepararia umanota oficial e que o gover- rnador eleito não falaria à >imprensa. Durante o restoda tarde, os assessores do »,Sr Paulo Maluf dedicaram- •-se a convencer os jornalis- „tas de que deveriam fi-car confinados numa salado prédio, numa ala distan- .te do seu gabinete.

As 18h45m o Sr PauloMaiuf deixava o Escritório. 'Correu da porta do escrito-rio ao elevador e ali, cerca- 'do pelos repórteres, ele pes-soalmente começou a em-purrá-los, enquanto nãopronunciava qualquer res-posta diante das dezenas deperguntas que lhe eram fel-tas.

Agentes de sua seguran-ça, com socos e pontapés,afastavam o s jornalistas

*Edson de Fonso e Nárcio

'

James, da Rádio JovemPan, Olga Vazone, da TV

"

Globo e Vera Rezemlni, daRádio Record. Gritando, re- '

pórtéres caiam ao chão, en-quanto outros eram empur-rados. E mesmo assim o SrPaulo Maluf permaneceuimpassível. Tenso, ao che-gar ao térreo do ediíicio daAssociação Comercial, e 1 ecorreu até a rua e ali erroua porta do carro. Um agen-te de segurança esperava-ocom a porta aberta, mas eledeu a volta e entrou noveiculo pelo outro lado.

Escritório de Buzaidprotesta contra AIS

São Paulo "A minhareação é de surpresa e per-plexidade, porque entendoque foi perpetrada uma in-justiça à sombra de um atomoribundo. Ninguém pode-ria esperar que o Governo,que resolveu revogar o AI-5,fosse dele se utilizar nosseus estertores para um ca-so em que não haveria amenor possibilidade de en-quadramento".

Esse foi o comentário doadvogado Décio Cinelli —do escritório de advocaciado Sr Alfredo Buzaid — aoreceber a informação donovo decreto de confisco,destacando que ele não pre-judica a ação declaratóriacontra o BNDE, " pois oúnico poder que tem con-dições de apreciar a questãoé o Judiciário e se este deci-dir que ps Lutfalla nada de-vem ao BNDE, ou até mes-mo dele são credores, estarádemonstrada a iniqüidadedo decreto atual". Sem de-talhar a participação acio-naria da Sra Sílvia Maluf,nas empresas envolvidas noconfisco, o advogado obser-vou que "o patrimnôio doSr Paulo Maluf foi adquiri-do independentemente daLutfalla, baseando-se n aEucatex".

"Não tenho condições dedizer se esse decreto foi ounão uma reação à ação de-claratória contra o BNDE.Cada um tire as suas con-clusões", afirmou o advoga-do, que assegurou que o SrAlfredo Buzaid estava via-jando, enquanto o ascenso-rista do prédio afirmava, àsaida, que "ele acabou dedescer".

Depois de afirmar que"não vamos tomar medidasprecipitadas, mas analisarfriamente o decreto e pen-

sar, eventualmente, numa *_outra ação jurídica", o SrDécio Cinelli observou que

'"diante do que está aconte- ..cendo, posso dizer que oAI-5 morre felizmente, pois )ele foi baixado com o me-lhor dos propósitos, para ,criar certos abusos, mas ja-mais foi cogitado de ser _usado em questões dessa or- .dem, transações comerciaisentre particulares. E o que ..houve entre o BNDE e a »Lutfalla foi uma relação ju- ..ridica entre particulares".

O advogado observou que,no Início do período abran-gido pelo confisco (dezem-bro de 19741, "houve o pri-meiro e único empréstimorecebido do BNDE pelo"Grupo Lutfalla, no valor de •Cr$ 13 milhões. Os demais";na administração da em-presa. E mesmo esse em- "'

préstimo de Cr$ 13 milhões,com a garantia de bens vreais que poderiam ser exe- T.cutados caso ele não fossepago." Z

Sem conhecer, ainda, aíntegra do decreto, o Sr Dé- ¦cio Cinelli afirmou que o ;confisco atinge uma partemínima do patrimônio do 'casal Silvia e Paulo Maluf,através das ações da Sra_Silvia Maluf em algumas"empresas "e da parte do es- íjpólio que lhe caberia". Mas,não detalhou qual a partici-pação acionária da Sra Sil- ...via Maluf nas empresas'-atingidas pelo confisco.

Oadvogado reafirmou *que o novo decreto não pre-judica a ação declaratória -contra o BNDE, ressaltando -

que "os Lutfalla não estãopreocupados em receber na- Ida do BNDE. mas em de- -monstrar à opinião pública "

brasileira que nada devemao BNDE".

Page 19: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

18 - ECONOMIAJORNAL DO BRASIL D Sexta-felrn, 15/12/78 ? .'Cacfirno'

—Informe Econômico-Redesconto

Os bancos comerciais deviam ontem Cr$2,5 bilhões no redesconto ide liquidez do Ban-co Central.

No final de novembro, quando ú uso doredesconto ainda não havia sido reautoriza-do — apenas para manutenção das cartei-ras de LTNs dos bancos — era de apenasCr$ 100 'milhões o salão devedor dos bancoscomerciais — o menor da história do BancoCentral.

Os CrS 2,5 bilhões de ontem, no entan-to, não significam um uso exagerado depoisda reaberütra do redesconto semana passa-da, porque é um nivel aquém do normal pa-ra a época e para os depósitos dos bancos.

Aliás, a única conta do Banco Centralque irá fechar o ano acima dos limites ¦—além das contas cambiais, por força do ex-cesso de reservas — éaúaResolução 398,definanciamento a manufaturados exportáveis.Pelo empenho de se reduzir ao máximo odéficit na balança comercial.

CDBsOs certificados de depósito bancário que

tinham acusado redução para 57/58% aoano _.ara suas taxas, voltaram a ser nego-ciados ontem em níveis entre 58/59% aoano.

Quem se aventurar a tomar um emprés-timo nos bancos com recursos oriundos dacaptação ãe CBDs não (paga menos de 65%ao ano.

Tal filho, tal pai?O acionista João Batista de Figueiredo

Filho entregou ontem suas ações da Compa-nhia Mineira de Eletricidade para venda àCataguases-Leopoldina, na agência Juiz deFora, do Banco Mercantil de São Paulo.

O filho do General Figueiredo preferiu,na prática, a privatização de suas ações daCME, embora ganhando menos do que sedispõe a pagar a Cemig pelo controle da Mi-neira.

INPSO INPS já começou a devolver aos ban-

cos comerciais parte dos saques que haviaefetuado para cobrir seu déficit para com opagamento do 13.° salário e de proventos deseus segurados em dezembro.

E devolve antes do prazo máximo paraos saques, que também não chegaram aomáximo previsto de CrS 8,5 bilhões.

Que invejaInacreditável, mas é verdade: as apli-

cações em francos suíços com menos ãe trêsmeses de prazo estão rendendo juros nega-tivos.

O que se explica pelo desinteresse dosistema financeiro suíço de acolher capitaisespeculativos, confiando na valorização con-tínua do franco perante outras moedas, es-pecialmente o debilitado dólar.

Duas políticasDe Ruy Barreto, presidente da Associa-

cão Comercial do Rio de Janeiro:"O Sul é o maior interessado hoje emque haja desenvolvimento no Nordeste, poisnão agüenta mais a pressão imigratória so-bre suas cidades".

Barreto pensa que esse desenvolvimentodeve se fazer pela agricultura, e principal-mente pela agricultura ãe subsistência. Eledefende a criação de uma política econômi-ca específica para os produtos agrícolas deconsumo interno e uma outra para os pro-dutos de exportação.

Desfecho cm 78Com a avaliação encontrada pelo pro-

fessor Bulhões para a Datamec, poderá serconchtida até o final do ano a intrincadaoperação de transferência do controle doGrupo financeiro Novo Rio para o Banespa(a financeira) e para a Multiplic (banco deinvestimento, que manterá a participação doGrupo Banco de Londres em 33 % do capitalvotante).

Desde o final do ano passado que a ope-ração vem-se arrastando, esbarrando noacerto das dividas ãa financeira Novo Riocom o Banco Central, que será possível apósa venda da Datamec à Caixa Econômica Fe-âeral. . ¦

Opção das debênturesCom o bloqueio ao mercado financeirointernacional no ano que vem e a limitação

para que os bancos não concedam mais que8% de seus empréstimos à área estatal, aemissão ãe ãebêntures é uma das alternati-vas para as empresas estatais conseguiremrecursos para tocar seus planos.

A Companhia Rio-Granãense de Teleco-municações acaba de captar CrS 450 milhõesatravés da emissão de debêntures, caminhoque um empresário do setor financeiro acre-dita que deve ser seguido pelas empresas pri-vadas. "Pode ser que elas acordem com esseexemplo", frisou.

ConcorridoEm coquetel de lançamento na Associa-

ção Comercial do Rio de Janeiro, o economis-ia Frederico Robalinho conseguiu vender 1mil 200 exemplares do seu livro Pequena eMédia Empresa e Política Econômica: UraDesafio à Mudança, editado pela APEC.

Foram pedir autógrafos, na maioria, pe-quenos e médios empresários, certamente in-teressaãos na idéia desenvolvida no livro decriação de um banco nacional exclusivamen-te para eles. A apresentação do livro é dopresidente da Associação, Sr Ruy Barreto,2 a prefácio, do economista Carlos GeraldoLangoni.

AVISOSolicitamos ao Sr SAINT CLAIR ABEL

FONTOURA LEITE, comparecer ao nosso escri-tório sito à Rua Moura Brasil, 44 - Laranjeiras,até o dia 18 de dezembro próximo, sob penade lhe ser aplicado o disposto no Art. 482 -Letra I, da C.L.T.

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 1978GÍOTÉCNICA S.A.

Geraldo Basto do AmaralGerente Administrativo (P

iSk SÃO PAULO ALPARGATAS S.Á.S-.cic.l-.-lc de Capital Aberto

C.G.G.-MF 61.079.-117/(1(101-05. CiliMI-C/KCA- 200-74/007

AVISO AOS SENHORES ACIONISTAS

A fim de facriitar o atendimento aos SenhoresAcionistas na .subscrição ilo aumento de capitalaprovado pela A.G.E. ile 27 de outubro de1978; avisamos que neste sábado, dia' 16, nohorário das 8 às 12 horas, atenderemos noslocais de costume, a saber:

SÃO PAULO - Rua Boa Vista, 254 - 8.° andar,salas 814/816

RIO DE JANEIRO - Avenida Rio Branco, 33sotacloja (Center Hotel)"

São Paulo, 14 de dezembro de 1978 \AADMINISTRAÇÃO

¦CAIXAIfCONÚMICA¦ ECONÔMICA IH

¦ffoiMi mKmmKmmmWIKmmmmmmmmma\__-SI#*-_- *" -3tÍ **___

|Míii»««t.«-i,»...;ji ,-.i.i-»-m.:_.i.,- ¦¦¦ Mi-.i*»./,._>--ft--iT_<>*i-.i_i

VENDA DE IMÓVEISA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - FILIAL DO RIO DE JANEIROcomunica que venderá pela melhor oferta, de acordo com o edital

que se encontra à disposição do» interessados, os Imóveis aseguir caracterizados: i

1. TIPO: apartamento constando' de sala, 2 quartos, banheiro,cozinha, área de serviço e circulação interna, com cercode 60,00 m2 de área construída.

ENDEREÇO: Rua Moréia n.° 165, ap. 204, Engenho da Rainha,Rio de Janeiro.

2. TIPO: apartamento constando de sala, 2 quartos, banheiro,cozinha, área de serviço, quarlo e W.C. de empregadacom cerca de 68,00 m2 de área construída.

ENDEREÇO: Avenida Monsenhor Félix n.° 340, bloco "B",

ap. 302, Irajá, Rio de Janeiro.

3. TIPO: apartamento constando de sala, 2 quartos, banheiro,cozinha, área de serviço, circulação interna, com cerca de

47,00 m2 de área construída.ENDEREÇO: Rua Violeta n.° 255, bloco "M", ap. 30?, Água

Santa, Rio de Janeiro.

4. TIPO: apartamento constando de hall, sala, circulação, 2 quar-tos, banheiro, cozinha, área de serviço, quarto « W.C.de empregada, com 69,20 m2 de área construída.

ENDEREÇO: Rua Adolfo Bergamini n.° 76, ap. 305, Engenho

de Dentro, Rio de Janeiro.

Os interessados, pessoas físicas e jurídicas, poderão obter o edital

contendo o preço mínimo e outros esclarecimentos no seguinte

endereço: Comissão Permanente de Compras e Contratações n.-> II__ CPC-II — Avenida Rio Branco n.° 174 — 15.° andar, no horário

das 10:30 às 16:30 horas, onde serão recebidas as propostas.E antecipamos que as pessoas jurídicas só poderão adquirir os

referidos imóveis mediante pagamenlo à vista.

|tem ]'— às 10:30 horas do dia 15.01.79.Item 2 às 11:00 horas do dia 15.01.79.Item 3 às 11:30 horas do dia 15.01.79.Item 4 às 12:00 horas do dia 15.01.79. (P

C«É)

Iraque não aceitará aumento"simbólico " de 5 a I0°/o para

preço do petróleo da OPEP

m 4 ¦

Coperflu tenta negociarcom B. Econômico dívida •superior a US$ 20 milhões

BANCO «ONOMICOKINY($M(NTOS.A_

FUNDO (CONÔMICOD(INY(STlMCNTOS

CGCMF n.° 47177894/0001-53

ADMINISTRADO PELOBANCO ECONÔMICO DE INVESTIMENTO S.A.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL DE CONDÔMINOSO BANCO ECONÔMICO DE INVESTIMENTO S.A., naqualidade de administrador do FUNDO ECONÔMICODE INVESTIMENTOS, convoca os senhores condômi-nos para se reunirem em Assembléia Geral a serrealizada, em segunda convocação, no dia 22 dedezembro de 1978, às 11:30 horas, em sua^ Centralde Administração de Fundos, à rua João Brícola n.°39 _ 7.0 andar, na cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, a fim de deliberarem sobre a seguinteOrdem do Dia:1. Exame das contas do Administrador do Fundo,relativas ao exercício de 1977 e dos Balanços en-cerrados em 31 de dezembro de 1977 e 30 de ju-nho de 1978, acompanhados dos respectivos Pare-ceres dos Auditores Independentes;2. Incorporação, pelo Fundo Econômico de Invés-,timentos, do patrimônio líquido do Fundo Creditumde Investimentos;,3. Outros assuntos de interesse geral.

São Paulo, 14 de dezembro de 1978

BANCO ECONÔMICO DE INVESTIMENTO S.A.

(a) Lafaiete Coutinho TorresDiretor

(a) Francisco Marques de Góes Calmon NetoProcurador

Abu Dhabi — O Ministro do Petróleo do Iraque, A Cooperativa Fluminense dos Produtores deTayeh Abdul Karim, disse ontem que seu país não Açúcar e de Álcool — Coperflu — está tentaricíòaceitará um aumento simbólico do prego do petró- negociar com o Banco Econômico — cujo ma)pr,leo de apenas 5 a 10%, na reunião semestral da acionista é o Ministro da Indústria c do Comércio,,OPEP, que se iniciará amanhã. Lembrou que aOPEP só aumentou o preço em 17% desde a qua-druplicação de 1973, e, nestes cinco anos, o valor darenda do petróleo declinou em dois terços, devido àinflação e à queda do dólar.

Karim anunciou que existe um consenso una-nime em favor de "um aumento razoável e lógico,aceitável por todas as partes", enquanto seu colegado Qatar, Abdul Aziz Al Thani, confirmava que háconsenso por um aumento e assegurava que, embo-ra o mercado possa absorver qualquer tipo de au-mento, a OPEP não adotaria uma decisão brutal.MOEDA PBAOA

Karim disse que seu pais"foi seimpre pintado comoum dos falcões da OPEP,mas não é assim. Sempredefendemos apenas o mini-mo necessário para prote-ger nossos interesses e sub-sidiar nossas perdas". Afir-mou, entretanto, que "talatitude não se repetirá nofuturo" e que o Iraque "tra-tara de subsidiar suas per-das.

Acusou os Estados Unidosde não falar seriamente aoabordar a queda do dólare de tentar recuperar sua

Egito abrezona francaao Brasil

Belo Horizonte — O Egitodecidiu oferecer ao Brasilcinco zonas francas, paraservirem de entrepostos decomercialização tie produtosbrasileiros em todo o Orien-te Médio, revelou ontem,nesta Capital, o Consul-Ge-ral do Egito no Rio de Ja-neiro, Sr Nabil Badr, escla-recendo que um dos entre-postos se localizariam noesltraltégico Canal de. Suez.

O Cônsul terá hoje umencontro com empresáriosmineiros na Associação Co-mercial, a fim de mostrar-lhes as oportunidades denegócios no Oriente Médioque o Egito oferece a todosos exportadores mineiros,tanto de produtos agrícolas,como indutsltriais.

OS ENTREPOSTOSEm sua visita oficial a

Minas, o Cônsul penipoten-ciário do Egito, no Rio deJaneiro, com jurisdição so-bre Minas e Espírito Santo-,manteve ontem diversos en-corafcros, inclusive com a co-missão executiva da Assem-bléia Legislativa, a qual fezuma 'ampla exposição sobreas zonas francas que o Egi-to decidiu criar para favo-recer o ingresso de produtosbrasileiros no mercado doOriente Médio: "Os empre-s á r i'c.s brasileiros poderãoutilizar estas zonas francaspara distribuir seu» produ-tos ao. Oriente Médio. Nãopagarão nenhum tributopela utilização tios entre-postos do Egito". Se a mer-oadoria enltrar no Egito,então, é pago o tributo.

moeda em Início de novem-bro apenas para desestimu-lar a OPEP de aumentar opreço do petróleo.

Já Al Thani, ao ser inter-rogado sobre o que achavado apelo de Carter em fa-vor de um novo congela-mento dos preços do óleo,,respondeu: "A alta já foidecidida e esses apelos de-veriam ser feitos no mo-mento certo, não num mo-mento critico." Acrescentou,porém, que as medidas deCarter em favor do dólar"são reais e sentimos seusefeitos nos últimos dias".

Leite C temagora 3%de gordura

Brasília — A partir dehoje, o leite tipo C serácomercializado com 3% degordura, de acordo comportaria da Sunab, e, comonão haverá aumento parao consumidor, o subsidiopassará de Cr$ 0,25 paraCr$ 0,37. O leite vinha sen-do industrializado com 2,5%de gordura e o aumento doteor de gordura foi deter-minado como uma maneirade eliminar o excyedente demanteiga existente nas em-presas de laticínios.

A volta d a comerciali-zação do leite com 3% degordura foi anunciada nodia 30 de novembro último,pelo Ministério da Agricul-tura, entre outras medidaspara minimizar os efeitosda crise do setor leiteiro,como a antecipação dacompra de 10 mil toneladasde leite para os programassociais, a proibição de im-portação de queijos, alémdo financiamento para es-tocagem de leite em pó,manteiga e queijo.

FINANCIAMENTO

Até agora, no entanto, osempresários ainda hão tive-ram uma definição, porparte do Ministério da Agri-cultura, quanto à liberaçãodos recursos destinados aofinanciamento da estoca-gem, no valor de Or$ 1 bi-lhão 500 milhões; Emboraas cotas de cada empresajá estejam definidas, oBanco do Brasil anunciouque não dispõe de tais re-cursos. O Ministro AlyssonPauilinelli esclareceu quenão pode dizer quando^ se-rão liberados os recursos,porque este problema é diaalçada do Ministério daFazenda.

Sr Ângelo Calmon de Sá — a reforma de uma,,dí-vida superior a 20 milhões de dólares (CrS 410 mi-Ihões) contraída em 1976 e que começou a vencerneste final de safra.

O Banco Econômico é hoje, depois do Bahcódo Brasil, o maior credor dos usineiros fluminenstjs,,possuindo uma grande carteira de crédito agrícó-Ia voltada para a agroindústria açucareira. Tam-bém no Nordeste o Banco tem feito grandes opera-ções dentro do setor, principalmente em Alagoas.REPASSES

'

A divida da Coperflu con-sitite em repasses de recur-sos externos feitos dentroda Resolução 63 e da Lei4131. Em meio a várias ope-rações de pequeno porte, oBanco Econômico interme-diou dois grandes emprésti-mos em dólares, cada umno valor de 10 milhões dedólares, no final de 1976. Osegundo desses emprésti-mos teve a fiança do Insti-tuto do Açúcar e do Álcool,que por sua vez tomou co-mo garantia o açúcar ven-dido em cotas compulsóriasàs Usinas Nacionais, de suapropriedade.

Os empréstimos estive-ram em carência durante oano de 1977 e metade de

1978, e começaram a vencerneste segundo semestre,quando as usinas fluminen-ses já tinham acumuladoum atraso de Cr$ 1 bilhão500 milhões só com o Banco •do Brasil (sua dívida totalcom o BB, decorrente - de •empréstimos do IAA, sobea Cr$2 bilhões 900 milhões).Pressionada pelo passivodas usinas integrantes —agora ameaçadas de 'exe-cução pelo Banco do Brasil,caso não ofereçam terraspara venda em garantia de'suas dívidas, como deseja o-Ministro Calmon de Sá' —a Coperflu propôs ao Econó-mico a reforma dos empr&S-timos. Segundo uma fonte.do IAA, as negociaçõesestão indo muito bem.

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JORNAL DO BRASIL

BANCO (CONÔMICOD£INY(STlMí_NT05.A.

FUNDO (CONÔMICO 157CGCMF n.° 47177886/0001-07

ADMINISTRADO PELOBANCO ECONÔMICO DE INVESTIMENTO S.A.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL DE CONDÔMINOSO BANCO ECONÔMICO DE INVESTIMENTO S.A., naqualidade de administrador do FUNDO ECO-NÔMICO 157, convoca os senhores condômi-nos para se reunirem em Assembléia Geral a serrealizada, em segunda convocação, no dia 22 dedezembro de 1978, às 10:30 horas, em sua Centralda Administração de Fundos, à rua João Brícola n.°39 — 7° andar, na cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, a fim de deliberarem sobre a seguinteOrdem do Dia:1. Exame das contas do Administrador do Fundo,relativas ao exercício de 1977 e dos Balanços en-cerrados em 31 de dezembro de 1977 e 30 de ju-nho de 1978, acompanhados dos respectivos Pare-ceres dos Auditores Independentes;2. Incorporação, pelo Fundo Econômico 157, dospatrimônios líquidos dos Fundo de InvestimentosProdutora 157, Fundo de Investimentos Sofinal 157,Fundo de Investimento Comper 157 e Fundo Intra157;3. Outros assuntos de interesse geral.

São Paulo, 14 de dezembro de 1978

BANCO ECONÔMICO DE INVESTIMENTO S.A.

(a) Lafaiete Coutinho TorresDiretor

(a) Francisco Marques de Góes Calmon NetoProcurador

Seminário diz que créditosubsidiado e escassez sãoos problemas da agricultura

«São Paulo — Os dois maiores problemas da-agricultura brasileira são o sistema de crédito sub-sidiado, cuja burocratização só o torna acessível a.uma pequena minoria, e a política de escassez enão de abundância que o Governo traçou para o se-tor, de modo a evitar maiores problemas na políticamonetária.

Além disso, as freqüentes mudanças das regrasdo jogo impostas pela própria política monetária emnada contribuem para o desenvolvimento da prpdti-ção agrícola, na medida em que desnorteiam porcompleto a classe produtora rural. .,, .,,.

seriam perniciosos à poli-tica monetária. Ocorre que,sgundo eles, a baixa pro-dução resultante dessa poli-tica acabada por atingir aprópria politica monetária,já que a baixa produção im-plica em custos mais ele-vados e na conseqüente es-peculação com os preçosdos produtos.

Outro iponto de conver-gencia dos debatedores toio de que as culturas de-pro-dutos exportáveis, graças àatenção recebida do Gover-no nos últimos anos, -apre-sentam hoje não apenasuma maior produtividade,como um maior volume deprodução e uma muito me-lhor estrutura de transpor-te, armazenamento "ecomercialização. Já as cuí*-turas de subsistência 'áferessentem tanto da faltadessa assistência goveí-namental, como das dificuí-¦ dades de organização dosseus muitos produtores

'epela contenção de preçosditada pela politica mono-tária.

Os participantes queremuma revisão no sistema glo-bal de créditos subsidiadospara a agricultura, a indús-tria e o setor de servidos.Segundo eles, o aumeat_í_-âaprodução agrícola há-ntw-todeixou de acom_.anlj_ís*»,aexpansão do volume d«-«sé-ditos subsidiados destinadosao setor. «_»•*

POLÍTICA DE ESCASSEZEssas são algumas das

conclusões a que chegou,ontem, em reunião reali-zada nesta capital, o grupode trabalho que estuda ''ORelacionamento entre aAgricultura e o Setor Indus-trial", nos preparativos pa-ra o debate "AgriculturaBrasileira: Agenda para oAmanhã", a ser promovidoconjuntamente pelo Bancodo Brasil e pelo JORNALDO BRASIL. Dos debates deontem, que duraram setehoras e foram coordenadospelo Presidente do Badesp(Banco de Desenvolvimentodo Paraná), Sr Luiz An-tonio Fayet, participaramos Srs Ciro Dias da Costa,da Fecotrigo; João Fayad,da Faculdade de Economiae Administração da USP;Lúcio Assumpção, da Usiiml-nas; Manoel Uzardo de Al-meida, da Federação Ruraldo Rio Grande do Sul; Ru-bens Vaz da Costa, do Gru-po Abril; Sigurd Schindler,da Ubatuba agropecuária eIndustrial; e a Profa Mariada Conceição Tavares, daUnicamp.

Houve concordância dosdebatedores quanto ao fatode que a economia comoum todo está sendo seria-mente afetada pela políticade escassez que o Governotraçou para o setor agríco-Ia, ao invés de uma politicade abundância, cujos efeitos

Arroz não Importaçãode carne não

importado terá impostovai ser

Belo Horizonte — OMinistro d a Agricultura,Alysson Paulinelli, disse on-tem que "a anunciada im-portação de arroz não pas-sou de uma ameaça doGoverno para conter a es-peculação de preços, poistemos estoques suficientespara garantir o abasteci-mento normal do mercado".

Informou que, apesar daimportação de 1 milhão 300mil toneladas de milho eainda de trigo, feijão ecebola, a agricultura vaiapresentar este ano um sal-do positivo no balanço depagamento de 6 bilhões 500milhões de dólares. Ressal-tou também que pretendedeixar para o GovernoFigueiredo uma safra depelo menos 52 milhões detoneladas de grãos, "se nãoformos traídos por São Pe-dro".

Brasília — O Conselho dePolitica Aduaneira baixouontem uma resolução, isen-tando do Lnposto de Im-portação, até 31 de janeirode 1980, as carnes de bovi-nos fresca, refrigerada- econgelada, com ou sem osso,a partir de 1.° de fevereirodo próximo ano.

A carteira de ComírcloExterior do Banco do Brasil(Oacex) disciplinará as lm-portações, fixando quanti.dades e critérios de distri-buição do produto a ser im-portado, em articulaçãocom a Coordenadorla de As-suntos Econômicos do Mi-nistério da Fazenda. ,,....

Autoridades do Ministériocomentaram que a medidaé apenas preventiva contraa especulação de preços evisa garantir o abasteci-monto normal do mercadointerno, em períodos difi-ceis.

Page 20: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

JORNAl DO BRASIL çj- Sexta-feira, 15/12/78 g 1*? Caderno

Diretor da Nuclebrás dizque o acordo nuclear coma Alemanha é "flexível",, .,."0 acordo nuclear com a Alemanha é bastanteflexível, tanto que o programa está com um atrasode um ano e nem por isso os alemães estão recla-mando. Mas é claro que essa flexibilidade tem as li-mitaçoes de um acordo comercial como outroqualquer"."A afirmação é do diretor da Nuclebrás, Sr Car-los Syllus Martins, após conferência sobre o progra-ma nuclear no panorama energético nacional, pro-nunciada ontem no I Congresso Brasileiro deEnergia.

ECONOMIA - 19

DOIS ACORDOS

Respondendo a uma pe;--guntá sobre a possibilidadede revisão do acordo nu-clear, o Sr Syllus Martinsdisse que "ha um acordo di-plomático — de Governo aGoverno — e outros acordosque, se abrigam sob o pri-meiro — os acordos comer-ciais, entre as empresasalemãs e a Nuclebrás".Acrescentou que "se o paisentrasse em crise por causada divida externa, teria querever alguns programa.',mas não sei se vai revero programa nuclear".

Durante a conferênciaque lez no Congresso Brasl-leiro de, Energia, o diretorda Nuclebrás afirmou que"o programa nuclear resul-tou de uma ponderação ma-dura na área do Governo,

Não foi um programa Im-provisado" e apontou comoas razões que levaram aformulação do programa anecessidade de atendimentoda demanda de energia .clé.-trlca a longo, prazo; umaestratégia global de Intro-dução de tecnologias; a dl-versificação das fontes deenergia; a necessidade decomplementaçáo térmica doparque energético; e oacompanhamento dos avaa-ços tecnológicos mundiaisO Sr Syllus Martins disseainda que "foi uma felieiüa-de a confirmação da exis-tôncia de reservas de ura-nio que asseguram a imple-mcntJação do programa nu-clear, porque se isso nãoocorresse possivelmente te-riamos que repensar aquestão toda".

Eletronorte ainda nãosabe se Tucuruí atrasa

O presidente da Eletro-norte, Sr Raul Garcia Lia-no, disse ontem que aindanão sabe se a decisão decortar para fins comerciaisa madeira existente n aárea do futuro reservatórioda usina de Tucuruí provo-cará atrasos no cronogramada usina.

"Pode- ser que atrase",disse ele, "mas também po-de ser que, na licitação quevamos- abrir para escolhera empresa ou consórcio quefará o trabalho, apareçaum "consórcio capacitado acortar a tempo todas as ár-vores mais valiosas, d emaior interesse comercial".

A Eletronorte vai abriruma licitação da qual po-derão participar empresasnacionais isoladas ou emconsórcio e empresas nacio-nais. consorciadas com es-trangeiras. Empresas es-trangeiras isoladas não po-derão entrar na licitação,segundo informou o presi-dente da Eletronorte. Eleesclareceu, ainda, que a de-cisão de cortar a madeirafoi tomada por um grupo

interministerial que estu-dou o assunto, com o objeti-vo de aproveitar comercial-mente uma madeira que"terá que ser retirada aequalquer forma e é melhorexplorar comercialmente >ioque simplesmente reduzi-laa cinzas".

Em conferência que pro-nunciou no 19 CongressoBrasileiro de Energia, sobreo potencial hidrelétrico daRegião Amazônica, o SrGarcia Llano informou quefoi identificado no rio Xin-gu, cujo inventário a Ele-tronorte está concluindo,um aproveitamento hidrelé-tricô — Volta Grande doXingu — que tem um des-nível de 100 metros é, de-pendendo da cota escolhida,poderá gerar de 7,5 a 15 mi-lhões de quilowatts — o quesignifica uma usina maiordo que Itaipu. Mas o proble-ma "é fazer o aproveita-mento sem perturbar a vi-da da cidade de Altamira",por isso a tendência é esco-lher a alternativa que geramenos energia — 7,5 mi-lhões de kW — afeta menosa cidade.

Congresso de Energiaacaba sem apoio oficial

Ao encerrar ontem, noHotel Nacional, o 1*? Con-gresso Brasileiro de Ener-gia,'o'"presidente do Clubede Engenharia, Sr GeraldoReis,'1 disse que a retiradade apoio do Ministério dasMinas e Energia "trouxecontratempos", que foramsuperados, contudo, "pelo

maior empenho dos promo-tores e presença de muitoscolegas das empresas gover-namentais, que comparece-ram em caráter pessoal".

Ele acrescentou que arealização do Congresso foioportuna e seus principaisobjetivos foram cumpridos,"apesar dos percalços".

BID aprovaempréstimoa Yaciretá

Buenos Aires (Correspon-dente) — o Banco Intera-mericano d c Desenvolvi-mento — BID — aprovouontem a concessão de umempréstimo — o maior desua história — de 210 ml-lhões de dólares, destinadoà empresa blnacional ar-gcntlno-paraguala respon-sável pela construção da hl-'drelétrlca de Yaciretá.

O crédito tem por objeti-vo financiar o principalcontrato da obra civil doprojeto. Esse empréstimoserá complementado p o routro, de Igual valor, a serconcedido pelo Banco Mun-dial, que deverá dar suaaprovação cm meados doano que vem.

O empréstimo concedidopelo BID será amlartizadocm 20 anos — com seis anose meio de carência e umataxa. de juros de 7,5 %anual.

O projeto, cuja execuçãocomeçará em 1985, e termi-nará em 1900, está calcula-do em 5 mil 579 milhõesde dólares. O plano de fl-naneiamento prevê a parti-cípação não apenas do BIDcomo do Banco Mundial,mas também de créditos deexportação, financiamentoproveniente do mercado ih-ternacional de capitais,fundos do setor elétrico daArgentina, bancos comer-ciais locais e a própria em-presa binacional. A hidrelé-trica terá capaccidade insta-lada inicial de 2.700MW.

Riseo naAmazônia écriticado

O diretor-geral do Insti-t u t o Interamericano deCiências Agrícolas da Orga-nização dos Estados Ameri-canos, Sr José Emílio Gon-çalves Araújo, condenou on-tem a realização de contra-tos de risco para a expio-ração agrícola da Amazôniae citou a Costa Rica como•exemplo de um pais queainda hoje não conseguiu selivrar de todos os proble-mas relacionados com oscontratos firmados na déca-da de 30 com a UnitedFruits.

O Sr Emílio Gonçalves•também criticou o ProjetoJari, "porque são estrangei-ros explorando a Amazô-nia". Entende o diretor doIICA que os brasileiros éque devem cuidar da expio-ração da região amazônicae partir de fato para o seuaproveitamento econômico,deixando d e preocupar-secom os pontos-de-vista dospaises altamente industria-lizados de que ela é opulmão do mundo. "Elesque instalem equipamentosantipoluentes em suas in-dústrias".

pja besc SãP*"""^iZLl Banco do Estado de Santa Catarina S. A. ; •• VX^ codesc

SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTODEMEC - RCA - 200 77/084

CGC/MF n.° 83.876.003/0001-10

AVISO AOS ACIONISTASComunicamos aoj Senhorei Acionistas que, de conformidade com o Decreto Lei n.6

401/68, Artigo 13 — § 4.° e Decreto Lei r>.° 484/69, Artigo S.°, os dividendos atribuídosàs ações ao Portador e referentes ao 1.° Semestre de 1978 (cupom 16), não reclamadospelos acionistas até 22.12.78, estarão suieitos à retenção de 15% (quinze por cento)do Imposto de Renda, de vez que se enquadram como rendimento de beneficiárionão identificado.

Florianópolis (SC), 11 de dezembro de 1978.(a) ELMAR RUDOLFO HEINECK

11"" Presidente (P j

... SNAMPR0JET0S ENGENHARIA S.A.CONSTRÓI SUA SEDE NO RIO DE JANEIRO

A. SNAMPROJETOS ENGENHARIA. S.A. contratou, com a CAPITÓLIO IMOBILIÁRIA e CONS-TRUTORA S.A., a obra da sua sede no Rio de Janeiro, na Estrada dos Bandeirantes n.° 7.910

"—"Jacarepaguí.

SNAMPROJETOS i uma empresa brasileira que atua na área de proielos industriais, operando"como contratante líder em . projetos de grandes e médios portes, cuja tecnologia, de alto nível, se

desenvolve no gerenciamento como no projelo básico do processo e dai utilidades e no detalhamento,na procura • compra de equipamentos.

São setores tradicionais da SNAMPROJETOS ENGENHARIA S.A. os de refinarias de petróleo,petroquímica, fertilizantes, pipelines, facilidades offshove, plantas de utilidades e o de unidadesde transferência térmica..

Além dessas areai de operação, a Empresa orienta-se para outros setores industriais, comoa, siderurgia, as alternativas energéticas e a de preservação de cereais etc, graças à sua organizaçãotécnico-administrativa estruturada em departamentos autônomos que recebem apoio de um sistemade computação centralizado e ligado a uma biblioteca de dados permanente atualizada.

Na busca de aperfeiçoamento constante, a Empresa vem desenvolvendo, com êxito, umapolítica de absorção de tecnologia, através de estágios do seu pessoal nos escritórios da suaassociada SNAMPROGE1TI S.A., de Milão, Itália. Os resultados dessa política vêm-se refletindono fortalecimento da posição da Empresa nos mercados nacionais e externos.

Para atender às necessidades de infra-estrutura resultantes do seu crescimento, impòs-se àdireção da Empresa dotá-la de instalações ,-,dcquadas. Por isto, av sede da SNAMPROJETOS, em

-¦São Paulo, foi transferida para a Rua Professor Carlos de Carvalho n.° 164, Itaim, onde estáfuncionando desde outubro passado.

Os escritórios do Rio dt Janeiro, atualmente instalados na Avenida Rio Branco n° 277 —íála 1, brevemente serão transferidos para a Estrada dos Bandeirantes n.° 7.910, em edifício novo,cuja construção da estrutura acaba de ser contratada cem a tradicional e conceituada firma CAPITÓLiO

• "IMOBILIÁRIA E CONSTRUTORA S.A. (P

Simonsen prevê alta de7,5% na indústria e 3%de queda na agricultura

Em 1078, a produção Industrial ropIstrarA crês-cimento do 7.5% c n produção (iRiloola cnlríi 3,0r'„,Informou ontem o Ministro Mario Henrique SI-monsen que adiantou ainda que o PIB (ProdutoInterno Bruto) crescera cm torno de 5,0% cm re-lação ao ano passado.O Ministro da Fazenda enfatizou que a eco-nomla brasileira manteve a taxa média de cresci-mento de 6,5% durante o período de adnptaçâo hcrise do petróleo, deflagrada cm outubro de 1073.Disse que "são Incertos os nivela de crescimentodo PIB nos próximos anos" mas que. a curto prazo,não há possibilidade de voltar-se aos níveis de 10%.

InvestimentosO Ministro Simonsen evitou comentar o.s dados

preliminares dns contas nacionais que indicaramque os investimentos no Brasil caíram em 3,37» em1077, Disse que "esta Informação é um pouco pre-cárla". Alegou que os valores de Investimentos de1977 em relação a 1976 foram corrigidos de acprdocom o deflator Implícito das contas nacionais eque este índice de correção "não serve bem parase corrigir investimentos". O Ministro Simonsenconcluiu que "não se tem dados suficientes parase analisar o comportamento de investimentos noBrasil".

O Sr Mário Henrique Simonsen disse que "eclaro que a concentração da renda no Brasil égrande, assim como é grande em todos os paísescom crescimento da população de 2,5% ao ano".Com a ressalva de que nos últimos anos todas asclasses sociais se beneficiaram do progresso, o Mi-nistro disse que a concentração de renda no Brasilé mais acentuada do que seria .desejado. Explicouque ela deve melhorar mas que "isso só ocorreráquando a mão-de-obra passar a se constituir comoum fator exeasso". Afirmou que para se ter a rendamelhor distribuída é necessário uma política de ge-ração de empregos.

O Ministro informou, ainda, que, a partir deagora, o CIP deixará de controlar os reajustes detáxis, "porque não se tratam de transportes demassa", ficando sob controle das prefeituras mu-nicipais.

Disse que nesta virada de ano também haverãoaumentos de preços gregorianos, ou seja aumen-tos que pesam significativamente no cálculo da in-fiação e por isso são reajustados em janeiro. Re-velou que cigarros são um dos produtos que esta-rão situados neste caso. Mas que a carne no' Riode Janeiro não pode ser assim classificada, porqueos açougues já reajustaram os preços em dezembroem níveis tão altos que possivelmente em janeiroeles poderão inclusive registrar pequena queda.Acrescentou que são poucos os produtos cujos rea-justes foram adiados para janeiro.

O Ministro mencionou que a tabela progressivade imposto de renda tem contribuído um poucopara a distribuição de renda e que a sonegaçãofiscal foi reduzida a niveis mínimos com a íis-calização por computador.

Leia editorial "Duplo Desafio"

Gerdau quer preço do açoreajustado trimestralmente

O presidente cm exercidodo Instituto Brasileiro deSiderurgia, Jorge O e r d a uJohànnnetor, voltou a de-íender ontem a correçãotrimestral para os preçosdo aço, c que cada vez maiscie soja pago. pelo consumi-dor. O empresário defen-deu, ainda, a Independênciado setor principalmente noque concerne á formação depreços, do Orçamento daUnião.

O empresário, que presld.também o Grupo Gerdau.íez estas reivindicações du-rante o almoço oferecidopelo IBS ao Ministro da In-dústrla c do Comércio, An-gelo Calmon de Sá. Segundoele, num processo inllacio-nário acima de 40% qual-quer política de preço, noimoldes atuais, é insatLsfatô-ria porque fatalmente, com40% de inflação, "nós per-maneceremos com uma de-fâságem de 12% no nossosistema de receita". .CORREÇÃO AUTOMÁTICA-

O Sr Jorge Gerdau consl-derou, entretanto, que jáhouve uma evolução alta-monte positiva com a lntro-dução, cm dois setores(aços especiais e aços de ai-ta liga), do sistema de cor-reção automática trlmes-trai. "Agora, queremos es-tender esta fórmula para osprodutos não planos, e,eventualmente, no futuro,para os planos", explicou oempresário, acrescentandoque, inclusive, já houveuma reunião no último dia13 com o secretário-exe-cutivo do Conselho Inter-ministerial de Preços, Alfre-do Baugartem, com este ob-jetivo.

Mas não pararam ai asreivindicações / sugestõesdo empresário, pois ele pe-diu também a liberação demaiores recursos, os quaiso setor carece maciçamentepára poder levar adiante ameta de auto-suíiciência daprodução siderúrgica brasi-leira. Além disto, o Sr JorgeGerdau advertiu que omaior desafio que o setor

tem pela frente é o du pro-dutlvldade. ""E' aqui, precl-samente, que nos defronta-mos com um caminho enor-me a percorrer ainda, ccuja responsabilidade recaiessencialmente cm nós, dl-rigentes do setor", afirmou.

O empresário fez questãode ressaltar que "não só avitalidade do setor c sua ex-pansào encontram comoúnica aoluçào o aumento daprodutividade, mas tambémo próprio atendimento dasrelnvlndlcações da força dotrabalho. Ele exemplificoudizendo que enquanto noBrasil atingimos uma pro-dução média de 118 tono-ladas/homem, existem pai-ses, como a Bélgica, Alemã,nha e França, cuja pro-dução média gira em tomode 250 ton/homem.

Ao comentar que os pró-ximos anos não serão íá-ceis, devido à crise interna-clonal, cujo fantasma daociosidade continuará exis-tindo, o Sr Jorge Gerdaudisse que, aqui no Brasil,"alguns fatos eventualmcn-te poderão ainda trazerproblemas, como no caso

dos dois projetos novos daAçominas e Tubarão, cujaviabilidade, principalmenteno que Lange aos custos dosinvestimentos, será extre-mamente dificil ern termosde competitividade dentrodo quadro internacional •mesmo nacional".

Já o Ministro Ângelo Cal-mon de Sá, em seu discurso,ressaltou que, apesar da cri-se mundial, a produção si-clerúrgica brasileira conse-gulu evoluir de 7,5 milhõesde toneladas de aço, em11)74, para 12,10 milhões esteano, o que representa umincremento de mais de 607o.Mesmo assim, o pais aindaregistrou em 1978 um défl-cit na balança comercial si-derúrglcà de mais de 160milhões de dólares.

Ao concluir, o Sr Calmonde Sá ressaltou a importan-cia de que o pais desenvol-va tecnoiogia da produçãode aço e de equipamentos."Não pretendemos ser au-to-suticientes, mas devemosfazer um esforço maior pa-r a desenvolver tecnologiaprópria ou aperfeiçoar asque importamos", concluiu.

ABDIB insistirá em termais de 51% de Tubarão

São Paulo — Após a últi-ma reunião de 1978 da dire-torla da Associação Brasi-leira para o Desenvolvi-mento das Indústrias deBase, ABDIB, revelou a po-sição da entidade a respeitoda usina siderúrgica de Tu-barão: o seu presidente, SrCarlos Vilares, reafirmouque a indústria nacionalmantém a disposição d econtinuar reivindicandouma participação acima de51% nesse empreendimento."O Brasil pode fazer econo-mia de divisas adquirindointernamente nm percen-tual maior de equipamen-tos", afirmou.

Observou que "com o au-mento do índice de nacio-

nalização de 33 para 51%,o Brasil já economizou 40milhões de dólares. Vamosaumentar essa economia dedivisas, por que não? Umfalo que precisa ser anali-sado, com frieza, é o de a ne-cessidade da indústria na-cional, de qualquer setor,ser prestigiada. Produzimosmais barato internamente,e teremos condições de ex-portar bens de capital, oque já estamos fazendo emgrande escala. Temos con-talos marcados com o Mi-nistório da Indústria e doComércio e com a Siderbráspara voltar a discutir aparticipação nacionai n ausina siderúrgica de Tu-barão".

| I \0 [ 1 |InstituiçõesFinanceiras Itaú

EXTRATOS DOS BALANCETES ENCERRADOS EM 30 DE NOVEMBRO DE 1978

Banco Itaú S.A.ATIVO PASSIVO

CrS CrS CrS CrSDISPONÍVEL 2.487.977.245,91 NÃO EXIGiVELREALIZÁVEL PATRIMÔNIO LÍQUIDOEmpréstimos 26.565.054.473,57 Capital e Reservas 4.522.497.623.08Outros Créditos 57.197.592.748,00 FUNDOS E PROVISÕES 1.065.991.011,28 5.588.488.634,36Valores e Bens 6.121.952.724.03 89.884.599.946,01 EXIGÍVEL ~

~

IMOBILIZADO 3.819.225.636,30 Depósitos à Vista 27.382.722.182,04RESULTADO PENDENTE Depósitos a Prazo 1.557.729.731,14 28.940.451.913,18Encargos Correntes e de Outras Exigibilidades 49.049.650.642,50

Exercícios Futuros 4.063.120.772,90 Obrigações Especiais 12.262.851.230.24 61.312.501.872 74Construções e Benfeitorias em

Imóveis de Terceiros 263.445.109,36, 4.326.565.882,26 RESULTADO PENDENTE 4.676.926.290,20CONTAS DE COMPENSAÇÃO 337.907.167.923.85 CONTAS DE COMPENSAÇÃO 337.907.167.923,85

TOTAL 438.425.536.634,33 TOTAL 438.425.536.634,33

C. Patonle 8.200 - C.G.C. 60.701.190 - Wallcr dos Sanlos • T.C.C.R.C. SP 36.043

*• —¦ _—_

Banco Itaú de Investimento S.A.ATIVO PASSIVO

CrS CrS CrS CrSDISPONÍVEL 252.732.425,58 NÃO EXIGÍVEL

PATRIMÔNIO LÍQUIDOREALIZÁVEL Capital e Reservas 880.104.793.75Devedores por Financiamento ... 18.126.094.609,12 FUNDOS E PROVISÕES 244.538.965,05 1.124.643.758,80Valores e Bens 418.196.491,91 cvirix/riCréditos em Liquidação 163.069.332,13 !: .'",tu „Outros Créditos 136.652.979.21 18 844 013 412 37 Depósitos a Prazo com Correção—: ¦— Monetária 12.021.787.963,92IMOBILIZADO

' ?4T?r<; iw k Re.í!nan'çlámèntos-7e Repasses .. 2.537.994.911,99iwuuili^auu 243.385.652,25 Dividendos a Pagar —.—

--o,,.-.-- --.,o-i,-- Outras Exigibilidades 1.141.161.858.73 3.679.156.770,72RESULTADO PENDENTE 2.392.355.231,51RESULTADO PENDENTE 4.906.898.228,27

CONTAS DE COMPENSAÇÃO C0NTAS DE COMpENSAÇÀOFundo Itaú 157 ' 5.738.558.265,12 Fundo Itaú 157 5 738.558 265,12Fundo Mau de Investimento 651.570.427,09 Fundo Itaú de Investimento .... 651.570 427.09Diversas Conlas .: 26.738.395.277,00 ________________ Diversas Contas 26.738.395.277,00 33.128.523.969.21

' TOTAL 54.861.010.690,92 TOTAL 54.861.010.690.92

C. Palcntc GEMEC - A -1036/66 - Ç.G.C. 61.S00.044 - Renato de Oliveira Camargo - T.C.C.R.C. SP 92.054

r-! ........ —— ___ „—_ ¦¦- ¦

Cia. Itaú de Investimento,ATIVO

CrS CrSDISPONÍVEL 40.675,419,63

REALIZÁVELFinanciamentos 13.012.003.381,81Valores e Bens 38.517.344,14Créditos em Liquidação 53.351.743,46

•Outros Créditos 126.300.678.47 13.230.173.147,88

IMOBILIZADO 172.848.298,31

RESULTADO PENDENTE 3.147.494.895,07

CONTAS DE COMPENSAÇÃO 13.135.641.636.99TOTAL 29.726.833.397.88

Carla de Auloruaçào n.° 31 - C.G.C. 61.186.359 •

Crédito e FinanciamentoPASSIVO

CrS CrSNÃO EXIGÍVELPATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital e Reservas 751.284.950,12FUNDOS E PROVISÕES 336.005.322,87 1.087.290.272EXIGÍVELTitulos Cambiais 10.607.475.200.00Relinanciamento 23.598.568.00Dividendos a Pagar 88.410,42Outras Exigibilidades .'... 120.571.317,83 10.751.733.496.RESULTADO PENDENTE 4.752.167.991,CONTAS DE- COMPENSAÇÃO 13.135.641.636.

TOTAL 29.726.833.397.

Hèüo Jamas Garcia Filho ¦ T.C.C.R.C. SP 80.808

99

256599

Page 21: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

20 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL D Sexts-felrn, 15/12/78 ü 1? Caderno^,.

Balda cria Diretoria da Petrobrás vaidevolver excesso de salárioempresa

de valoresSalvador — Ao Inaugurar

a Distribuidora de Títulosc Valores Imobiliários daBahia -- Dlbuhlii — coma posse de sua primeira dl-retoriii, 0 Secretário de Fa-sseridà do Estado, Sr Joséde Brito Alves, anunciouque o próximo Governobaiano estará administrar.-do um orçamento cujo vh»lor so aproxima de l billuíode dólares, contra menos de500 milhões de dólares cm1975.

Segundo o Secretário Bri-to Alvos, a diversificação defontes de recursos c umanecessidade imperiosa, "por-que o Estado da Bahiatem crescido a taxas eleva-das nos últimos anos e seuorçamento atingiu valoresque exigem n o v a s con-copçõòs e Instrumentos pa-rá torná-lo eficiente".

CRITICAS

A exemplo do que ocorreno Rio Grande do Sul, Riode Janeiro. Minas e SãoPaulo, a Distribuidora deValores da Bahia tem comoobjetivos "manter a liquidezdas obrigações reajustaveisdo Estado; reduzir o custod a divida, movimentandoas disponibilidades tempo-rárias do Tesouro Estadualno mercado nacional de ti-tulos públicos, visando a co-locação de títulos nos mer-cados primário e secunda-rio; alongar o prazo da di-' vida; promover a inteuli-gação dos títulos baianoscom outros no mercado; eanalisar permanentementea conjuntura e estruturado mercado de títulos públi-cos.

Para o Secretário da Fa-zenda, "o potencial do mer.cado é grande. Maior seriafossem eliminadas ouabrandadas as restrições eproteção de natureza mono-polistica oferecida pela pró-rais", criticou o Sr José depria União aos títulos fede-Brito Alves.

Em seu discurso de posse,o primeiro presidente daValores Imobiliários, SrDistribuidora de Titqlos eSérgio Vieira, afirmou quea Dibahia comparece aomercado de títulos "paraevoluir .progressivamente ede forma segura.

Brasília — Por decisão do Tribunalár Contas da União, tomado ontem du-rante a ultima sessão do 1D7H, o prcsl-douto o 08 diretores da Petrobrás o suiiksubsidiárias terão que devolver toda aparticipação nos lucros que receberamentro os meses de agosto o dezembro do11170 o que, somados aos salários meu-sais, toi superior ao máximo permitidopela decisão do Conselho do Desenvolvi-monto Econômico om 05/08/1970.

A decisão do cutí determinou quo ossalários pura presidentes e diretores doempresas estatais nao poderiam excedera UrS HO mil o CrS 04 mil, ro.speetlvumeii-té. No caso da Petrobrás e suas subsl-diárias, como os salários Já eram supo-rióros a este máximo lixado — Cr$ 03mil 734, liara presidente o Cr$ 78 mil 898para os diretores — elos foram conge-lados.

Contudo, com n participação dos lu-cios prevista pelos estatutos da Putro-l>inn, a média salarial durante 1978 foido Cr$ 103 mil 07B.33, para o presidenteo Ci$ 80 mil 722,08 para os diretores.

Ontem, ao Julgar os contas da Pe-Crobrás o das suas subsidiárias, o Trlbu-nal do Contas da União acolheu o votodu Ministro Kwaldo Pinheiro — que hojeserá eleito o novo presidente do Trlbu-nal. Pura o Ministro, como a decisão doODE só foi tomada om agosto de 1970,somente a partir desta data c que os ex-cossos salariais podem ser consideradosilegais; Desta forma, o relator determl-nou que o processo voltasse para a Ins-potoria-Goral de Controle Externo, a fimdo que a mesma calcule a quantia rece-bula a mais.

Baixo retorno explica, queda, do BBO prejuízo de 22,0';;. que as ações

preferenciais do Banco do Brasil estãodando este ano aos seus acionistas nãoé surpresa para os homens do merca-do, que encontram na análise financel-ra dos seus últimos balanços a explica-ção para as baixas cotações. Segundolevantamento realizado pela CorretoraQueiroz Vieira, a rentabilidade do ca-pitai próprio do BB projetada para es-te ano é a mais baixa desde 74, com ro-torno de apenas 45% contra 100% obti-dos em 75, por exemplo.

Acentuando quo no nojo dc.ssa de-tcrioraçâo do retorno proporcionado aosacionistas estáo o crescimento dos custosoperacionais e as restrições impostas assuas aplicações, os técnicos animam que"foi constatada a redução da margemoperacional, ou seja, a relação entre lu-cro operacional e as rendas operacio- ,nais".

As despesas de pessoal "tiveram amaior responsabilidade nesse declínio damargem operacional", esclareceram,"pois no período 74/77 aumentaram472%, enquanto as rendas só cresceram335%" — descompasso que levou as des-pesas de pessoal a representarem 39%das rendas, em 77, contra 28% em 74. Sóno último ano, a margem operacionalcaiu de 45,6 para 40%.

"De fundamental importância naanálise do desempenho de um banco",enfatizaram, "a relação empréstimos-pa-triniónio liquido evoluiu desfavorável-mente desde 74", caindo de 13,7% para10,67o até o ano passado. Se em 74 o BBemprestou Cr$ 13,70 para cada cruzeirode capital próprio, em 77 só emprestouCr$ 10,60; e até junho deste ano essarelação era de Cr$ 7,20, "o que permiteantecipar, segundo a corretora, que "arelação de 78 será inferior aos Cr$ . . .10,60 do ano passado".

Na análise do que deverá ocorrer, com

BANCO DO BRASILrmtaliiltdade(%)<locapital|iiopiio

100—

flO_f

60.

40M

20M

74 75 76 77 78

o Banco do Brasil nos próximos anos, odiretor da Queiroz Vieira, Geraldo Sá,chegou á conclusão de que "existem ai-ternativas mais interessantes que asações do banco, em termos de retorno erisco no mercado de capitais". Uma dasrazões é que "a institutição deverá passara exercer mais ativamente sua ação debanco de fomento, e portanto sua gera-ção de lucro diminuirá no futuro".

No periodo 7/77 o lucro por açãocaiu de Cr$ 0,85 para Cr$ 0,56, estiman-do-se Cr$ 0,84 para este exercício (con-tra Cr? 0,40 no primeiro semestre); amargem operacional foi de 40% em 77,contra 30,8% em 74; a rentabilidade docapital próprio foi de 81,4% naquele ano,contra 52,1% em 77, estando projetados45,4% para este ano; e a relação em-préstimos/ patrimônio liquido caiu para10,6%, enquanto em 74 foi de 13,7%.

Cataguazesnega cálculoda Cemig

"A Cemig esqueceu daPortaria 70/78 do Dcnal,quo estabelece uma sis-temática para a correçãodo patrimônio liquido. Elossimplesmente negaram ovalor do patrimônio daMineira de Eletricidade emultiplicaram pelo valordas ORTN's, razão pela qualencontraram um valor deCr$ 2,02 por ação, quandona realidade ele é de Cr$1,87", afirmou onlem o pre-sidente da Catagua-zes-Lcopoldlna, Ivan Bole-lho.

Ele adiantou que sua em-presa já detém 40,5% docapital votante da Mineira,'num

total de 36 milhões 096mil 852 ações ordináriasnomlnatlvais, contra os 30milhões anunciados pelaCemig, informando que "sóontem entrou mais 1 ml-lhão 192 mil".

Referindo-se ao valor pa-trimonial por ação daMineira, o empresário accn-tuou que, ao contrário daCcinig, a própria Mineirafez a correção do palri-mónlo de acordo com asnormas, "o que dá umnegativo de Cr$ 13,5 ml-lhões no saldo da correçãodo balanço de encerramen-to depois da Lei das S/A".Lembrou ainda que do lucrodo ano (13 centavos poraçãoi têm que ser dedu-zidos os dividendos anuais,"'que não fazem parte dopatrimônio".

Ontem, Ivan Botelho so-freu uma derrota em BeloHorizonte: indicado pelaAbrasca (Associação Brasi-lleira de Companhias Aber-tas) para conselheiro daBolsa mineira,

' recebe u*

apenas trsè votos. Por outrolado, os 57 prefeitos d etodos os municípios servidospela Cataguazes manifesta-ram-se favoráveis à vendada Mineira para a Catagua-zes, em telegrama enviadoao Presidente Geisel.

Ainda na assembléia daBolsa de Minas, outra sur-presa: o presidente Rui La-ge, há 10 anos à frente daentidade, anunciou que dei-xará o cargo em fevereiro,argumentando a necessid-

ade de se dedicar mais àCNBV (Comissão Nacionaldas Bolsas de Valores), on-de fica pelo menos até 80.

6000.

6500.

IBVNo Ano ,.,'•'

sooo.. y-

4500.

4000.i—i—r—i—i—i—i—i—i—i—i—ij i I ra a m i I a- s o i

6000-

5500.

5000.

4500.

No Mês

-T

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5000-

ASSO-

_1 117 V.4 1/12 a

Ontem

4060.iiir^ iIIOO 1130 12 00 ,2 30 1300

¦ Fechomento:50'5 Evolução i: +o./Média -.5009

Bolsa <lo RioNúmeros do |»r<:gão

Papeis mait negociados i vista, em dinheiro: 6. Brasil PP

(33,46%), Pelrobrás PP (14,42%), B. Brasil ON

(6,49%),, Pelrobrás ON (4,53%), t. Americanas OP

(4,12%).Na quantidade de títulos: B. Brasil PP (33,50%), Pelrobrás

PP (13,44%) B. Brasil ON (7,65%), Pelrobrás ON

(5,37%), Belgo OP (4%).

Papéis governamentais (CrJ. mil): 50 269 (63,52%).

Papéis privados (CrS mil): 28 870 (36,48%).

IBV: médio 5009 (mais 1,1%) Final: 5015 (mais 0,1%).

IPBV: 394 (mais 1%).

Média SN: ontem: 77 577. anleontem: 76 779. há uma se-

mana: 76 349. há um môs: 83 826. há um ano:

81 277.

Oscilação: Das 26 ações do IBV, 12 subiram, 5 ficaram es-

táveis, 3 caíram, 2 não (oram negociadas (Pet. Iptràit-

ga e W. Martins OP).

Maiores altas: Samitri OP (2,82%), Riograndense PP

(2,48%), B. Brasil PP (2,30%), Mannesmann PP

(2,20%), Mesbla PP (1,76%).

Maiores baixas: Acesila OP (4,88%), Nova América OP

(3,23%), Fertisul PP (2%), L. Americanas OP (0,99%),

Docas OP (0,68%).

Volume negociado

A vista

A termo

Total

Mais baixo do ano (2/1)

Quantidade

38 791 070

6 127 000

44 918 070

24 044 694

CrS

69 013 8íi,61

10 125 450,00

79 139 311,61

43 540 801,41

Mais alto do ano (28/6) 107 689 128 310 714 740,37

EMPRESASAlais du 400 funcionaria*

ilit Vuiiii estiveram »•-•*-dos em Manaus «uiatiic aU.ia. uNseinliléia-Kenil, quan-do foram aprovadas as con-tas ilo exercício c o orça-mento pura 70. O presidenle ICiik de Carvalho te*unia exposição sobre as ali-viciados de 78, mostrando «aevolução dus benefícios pro-poruionudos aos funciona-rios e suas famílias,

Novidades, hoje, na as:sorriblelà que lénoyara 1/3do Conselho de Admiri' >-tração da Bol.sa do Rloi du

¦ vice-presldônela deve o.aiiAdolfo Oliveira, entrandoLm/. Felipe Índio da Costa.Para o preenchimento; do-duas vagas no Conse'lio,suo candidatos Laertc Maz~.za iMa/x.a Corretora; e in-dio du Costa ÍPebb).

Oswuldo Antunes Ma-ciei, cia FIninyc.rt, aciilxiu..sendo eleito ontem para adiretoria da Adccif, com-pondo a chapa presididapor Germano de Hrito Lyra,do Nacional, que rectotu S8dos 41 votos. Keelegcram-.seCarlos Cairo, com '.í'.t vokis,ISeiinii Cunha, 37, beolindoNovaes, 35, c Édito LessaCâmara, 25. Mario AltinoFilho, da I.etra, com 2t 'vo;tos, não foi reeleito.

A Sudcne completa-ho-'je lü anos durante a 222a.reunião de seu ConselhoDelibei ativo, a qual câtdrão'presentes os ministrou doInterior, Rangel Reis, e dusComunicações, Quandt cie ]Oliveira.

Em AGE dia 12, os acio-nistas da Café Solúvel Ura-siiia aprovaram aumentodo capital de CrS 1 ()«,!)' paraCrS 227,1 milhões, sendo 50milhões de ações por bonifi-cação e 75 milhões porsubscrição, em dinheiro, aCrS 1,(10. Neste exercício, embonificação, houve uma va-lorização de 200% sobre ocapital original.

A Sonüotócnica fornvali-zou ontem a criação de seuDepu:tamento de Enyenha-ria Industrial, contrataii-do um grupo de engenhei-ros liderados por C a ri o sEduardo Paes Barreto, LuizFernando de Matos e NeyAlvez Rodrigues.

Hoje, no almoço tliu Sin-dicato da Indústria de Tor-relação e Moagem, seráapresentada a dirctoria"TtarSocan Produtos Alimenti-cios, resultado da fusão dastorrefadoras Canaan, Serrae Ovar.

Cotações dá Bolsa de São PauloAcio Abert. MítJ. Fech. Quanl.

1 000

Acesita opAços Vill opAços Vill ppAços Vil! ppAlpargatas opAlpargatas opAlpargatas ppAlpargatas ppAmerica Sul onAmerica Sul pnAnd Clayton opAntarctica opArno ppArtex opAtina opAlma ppAuxiliar SP pn

Bandeir Inv ppBandeirantes onBandeirantes ppBancspa onBanespa ppBardella ppBales Brasil opBelgo Mineira opBelgo Mineira opBetumarco ppBic Monark opBorlem ppBrad Invcst onBrad InvestBradescoBradesco pnBrahma opBrahma ppBrasil onBrasil ppBrasimet opBrastnotor op

pn

PPop

Cacique ppCasa Anglo opCasa Anglo ppCasa Masson ppCBV Inds Mec ppCemig ppCssp ppCesp ppCica ppCica ppCini ItauCim ParaisoCinwtaJ ppCobrasma ppColap pp/aCom e Ind SP onCom e Ind SP pnComi B Campo ppConfrio opConst Betei" opConst Bcter ppCônsul pp/bCopas ppCredito Nac onCredito Nac pn

Diâmetro Emp opDiâmetro Emp ppDist Ipiranga opDíst Ipiranga ppDuratex pp

Ecel ppEconômico pnElekeiroz ppEl uma opEíuma pp¦ Ençjesa opEngesa pp/aEricsson opEstrela ppEucatex opEucatex pp/a

F N V pp/aFerro ligas ppFertisul opFibam ppFín Bradesco onFin Bradesco pnFord Brasil opFord Brasil ppFrancês J tal onFund Tupy opFund Tupy pp

Guararapes op

Heleno Fons opHercules ppHindi opIAP opIbesa opIbesa pp/bHema ppIguaçu Café opInd Hering opInd Vitlares opInd Villares pp

0,800,911,001,102,522,.182,402,351,001,001,401,872,40

. 1,350,360,65u,w

0,410,830,580,751,692,652,650,900,890,650,540,751,501,551,801,701,501,581,481,740,604,70

3,002,932,751,204,800,670,580,571,601,502,601,400,591,901,004,001,010,250,350,500,445,300,B00,800,84

1,001,003,003,201,70

0,481,000,961,131,274,553,701,152,951,401,15

1,650,952,850,561,321,321,761,521,310,800,90

0,800,911,001,102,522,502,402,381,001,001,401,872,401,350,360,630,90

0,410,830,530,751,672,652,650,930,900,650,550,751,501,551,801,701,501,581,481,780,604,70

J,022,952,751,184,800,670,570,571,611,502,601,400,591,961,004,001,010,250,350,490,455,300,800,800,84

1,001,003,073,201,71

0,481,000,951,131,274,553,701,212,911,401,15

1,650,962,850,561,321,321,951,521,31' 0,800,92

0,790,911,001,102,522,502,40 ¦2,431,001,001,401,872,401,350,360,650,91

0,410,830,580,751,652,652,650,900,900,650,550,751,501,551,801,701,501,571,501,780,604,70

3,022,952,751,154,800,670,570,571,621,502,601,400,592,031,004,001,010,250,350,480,505,300,800,800,84

1,001,003,153,201,72

0,481,000,961,131,274,553,701,152,901,401,15

1.650,962,850,561,321,321,991.321,310,800,90

ir-8024

5106

27I

8641

8476

1029010

Abert. Méd. Fech. Quant.1 000

Cotações da Bolsa do Rio

op

2 062100

592.

3710

1 34'5057

3831

28

V.('

4 21868

100

74294200

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4395

36496

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2047730012465

474

13415250311741

20834

292

173151151

72010

586H208

2350

446570

1610761563

181118569

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Mddeiri! opMadcírit pp BMagnesita opMagnesila pp AMaisonave In ppManah opManõh ppManasa opMangels Ind1.Marcopolo ppMarcovan opMarcovan pp'Marcovan ppMec. Pesada opMends-s Jr. ppMerc. Bra„il pnMerc. S. Paulo ppMesbla opMet. Barbará opMetal Leve ppMetr.lac ppMoinho Sant. opNkata ppNord. Brasil onNord. Brasil ppNordon Met opNoroeste Est. ppOrniex ppParaná Equip. ppPer. Cclumbia opPerdigão ppPe:. IpirngaPel. IpirangaPetrobrás onPelrobrás pnPetrobrás ppP r. Brasília ppPirei li opPirei li ppfíandonReal

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RealRaelRealRealRealRe.il.Rea

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¦Cia. Inv, onCia Inv. pnCons. pn F

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PPPP

op

2,26 2,28 2,30

0,584,050,451,422,202,402,303,001,101,211,27

0,584,000,451,442,202,392,303,001,101,211,27

0,584,000,451,452,202,352,303,001,101.211,27

4520017810024020B28'

1030

1056

Real de Inv. pnReal de Inv. ppReal Pari pn AReal Part on BReal Part. onRealcafé pp ARef. Ipiranga ppRefr. ParanáRefr. ParanáSadia AvicolSanvas opSanvas doSchlosser ooSemp opServis Eng,Sharp ppSid. Açonorte pn ASid./ Açonorte onSid. Açonorte opSid. Açonorte pp ASid. Açonorie pp ASid. Coferraz opSid. Guaira ppSid. Nacional pp BSid. Ro-rand. opSorana ooSouza Cruz odSta. Olímpia opSta. Olímpia ppSupergasbrás opTecnosolo ppT'ska ppTelerj onTelerj pnTelosna oeTelcsp peTele„p pnTibrás pn AUnibanco onUnibancc onUni banco ppUnipar peVale R. DoceValmet opVarig dpVdr. S. Marina opWhit. Martins opZanini opZanini pp

pp

1,601,801,503,75

2,002,000,853,022,503,70

3,051,350,720,780,351,431,471,401,042,050,550,550,556,801,001,151,153,001,902,702,800,991,671,201,406,281,802,400,850,312,65

'

3,653,801,501,761,902,951,301,201,700,780,700,851,721,721,101,001,201,151,271,101,101,006,352,722,712,602,700,400,502,200,630,412,150,500,450,610,750,660,650,70,0,401,002,002,080,901,252,402,901,500,150,570,190,470,474,050.860,750,815,901,040,601,102,103,201,10.1,15

1,601,801,513,75

2,002,000,852,982,503,70

3,051,350,770,780,851,431,471,40

'

1,042,050,550,550,556,801,001,151,153,001,902,702,800,981,671,201,406,301,802,400,850,312,653,653,801,501,761,922,951,301,201,700,780,700,851,721,721,101,001,201,151,251,101,101,006,432,752,712,602,700,400,502,200,630,442,150,500,450,610,750,660,650,700,401,002,002,080,901,322,402,901,600,160,570,190,470,474,050,860,750,815,901,060,601.102,093,201.101.15

1,601,801,523,75

2,002,000.852,952,503,70

3,051,360,790,780,851,431,471,401,042,050,550,550,556,801,001,151,153,001,902,702,801,001.671,201,406,301,802,400,850,312,653,653,801,501,751,912,951,301,201,700,780,700,851,721,721,101,001,201,151,251,101,101,006,502,802,712,602,700,400,502,200,630,462,150,500,450,600,750,660,650,700,401,002,002,080,901,352.402,901,60.40,160,570,190,470,474,050,860,750,815,901.060,601,082,053,201,101,15

I100528

3

10010C

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5

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2150139139

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22010

39910302334

15914

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1563

125 776

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361C21

12Í

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Titulo* Abert. Fech. Méd. mtd.

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Lucrai. Quant.

•m7S

Jan-100

AcesilaAlpargatas c/sAlpargatasAlpargatas ex/sAlpargatas c/s

0,782,520,492,452,32

0,812,550,492,452,32

0,782,540,502,452,32

AlpargatasAlpargatas ex/sAçonorte c/bsAntártica ex/dC. Banha

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Brad. de Inv. pnBrahma optírahma ppbtasmolor u,>CBEE opLesp pnCica ppCemig ex/ds ppSouza Cruz opCSN ppD. Isabel ant. ppDocas Santos opDuratex ex/d opDuratex ex/d ppEcisa ppLlctrobrás ppblairobrás ppEricsson opEstreia ppFin. Bradesco pnferbasa c/b peFerbasa ppFerro Brás. ppFertisul ex/d onFertisul c/d opFenisul c/d ppFertisul ex/d pper. Guimarães opLcopoldina c/ds ppFinor eiGerdau ppItaú ppali! Sehbe c/d ppLight opL. Americanas opL. Americanas opLobrás novas ppManncsmann opMannesmann ppMesbla 53 opMesbla 53 c/bs opMesbla 53 ppMesbla 53 c/bs 'ppM. Fluminense opMontreal ppMundial ppNova América opNova América ppPetrobrás onPetrobrás ppF. e Luz c/s opPirelll opPirei li ppMarcopolo ppRio-Grandense ppSadia ppSamitri opSuperqaíhrás opSupergasbrás ppSolorrico ppSondolécnica ppTelerj onTeleri pnTíbr.ís peTibri* pnT. Janer ppUnipar oeUntpar peVale R. Doce ppVarig ex/bs ppVeplan peWhite Martins co

0,402,320,701,502,47

2,001,481,741,00U,94

0,750,821,510,981,22

1,451,021,251,801,70

1,551,51 ¦

1,584,700,6bU,4U1,550,612,050,470,251,452,061,700,820,680,681,233,001,321,201,304.252,052,602,952,900,94U,B00,191,722,671,720,860,403,003,150,930,930,303,000,303,503,000,800,501,201,301,491,890,751,251,152,201,234,800,732,302,401,201,850,160,484,604,301,075,005,601,071,151,103,35

0,402,320,701,502,48

2,001,50l,/81,00' 0,92

0,750,821,520,981,20

1,461,021,221,801,70

1,551,501,604,700,680,401,550,012,U80,500,251,452,061,700,820,680,681,233,001,321,351,403,252,052,602,932,900,940,800,191,722,671,720,840,403,003,150,920,930,303,000,303,453,000,850,501,231,301,521.910,751,251,152,201,254,800,752,352,421,201,950,170,474,754,301,075,005,601,071,151,103,32

0,402,320,701,502,47

2,001,511,781,000,94

0,750,821,520,981,21

1,461,021,251,801,70

1,551,501,004,700,6B0,401,550,ol2,070,480,251,452,061,700,820,680,681,233,001,321,241,353,252,052,602,942,900,940,800,191,722,671,720,860,402,993,150,930,930,303,000,303,473,000,850,501,201,301,501,910,751,251,152,201,244,800,732,352,421,201,890,170,484,734,301,075,005,601,061,151,103,33

4,880,796,38Esl.Esl.

Est.

1,342,30

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• 0,99Est.1,092,20

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172,22174,42161,62264,05133,33

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143,33175,51

123,0590,0076,8693,00

200,00

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142,53221,2060,83

7981594460

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0,30

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338,2472,37

199,40

33

7033381

431031249

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944

242

6413182183713501882678264

453096312

242100

Bolsa negocia pouco eespera reunião da OPEP

Nova Iorque — O índice industrial DowJones ganhou 2,69 pontos ontem, na Bolsa deValores de Nova Iorque, tendo fechado a812,54 pontos, após ter perdido até 3 pontos.O volume de operações foi bastante reduzidoe somente 20,8 milhões de ações trocaramde mãos.

Segundo os operadores, os investidoresmostraram certa prudência, diante da expec-tativa em torno da reunião dos países expor-tadores de petróleo, que decidirá o aumentodo preço do produto. Apesar da alta no in-dice industrial, o número de ações em baixasuperou amplamente o de altas no fecha-mento do mercado, por 880 contra 567, sendoque 457 títulos permaneceram inalterados.

Cobre em Nova Iorque/De*(Gentspor Libra-Peso)

58.ljVffllaWiVllsl»1"1''1

Cotações da Bolsa deValores de Nova Iorque

O mercado continua instável e sem firmeza,situação para que contribui a falta de soluçãoà greve de 1 mil 200 operários na mina pe-

ntana de Cuajone

Nov» Iorque -Bolsa de Vaiores de

Foi iNova

seguinte a médiaIorque ontem:

Dow Jcnes na Mercado externoAções

IndustriaisTransportesServiços PúblicosAções

Abert.807,69211,53

99,93275,24

:,: Má»;/814/71212,80100,20277,19

Min.

Foram os seguintesNovo Iorque, ontem,de

Airco IncAlcan AluniAllied ChcmAllis Chalmcr»AlcoaAM AirlinesAM CyanamidAM Tel & TelAmf IncAsarcoAH RichfieddAve o Corp

Bendix CorpBon CPBethlehem SleelBoeingBoise CascadaBord WarnerB aniffBrunswickBourroughs Corp

Campbell SoupCanadianCateroÜtàr TracCBSCeianeseChase Manha! BKChessie SystemmChrysler CorpCiticorpCoca-ColaColgate PalmColumbia PictCom. SalellileCons EdisonConfienlal OilContrai DataCorning GlasiCPC IntilCrown Zellerbach

Dow ChemicalDresser IndDupontEastcrn AirEastman KodakEl Passo CompanynEasmarkExxonFairchildFirestoneFord MotorGen DynamicsGcn EletncGen FoodsGen MotorsGTEGen TireGctty OilGoodrichGoodyearGracewGT AH & PacGulf OilGulf & Western

os preços finaisem dólares:

Fech.804 ^40 212,54209,73 211.1499,05 99,75

273,56 215,93

na Bolsa de Valores

Chicago e Nova Iorque — Cotaçõesfuturas nas Bolsas de mercadorias oeChicago e Nova Iorque, ontem:

Fechamento

31332831471326611614542336232070272814137133215651412925

824431622392427345550302636

1259

6016244928124118473256282435171626

52514

1/87/87/8

3/43/4

1/41/81/2

1/41.2

\/t3 85/81/8!/•!

5/85/81/23/47/87 81/25/85 81/81/4

1/41/43/43/83/4

1/21/41/25/81/81/2.2/41/23/8

5'81/21/41/85/85/81/4

1/83/43/4

3/«

IBMInt HarycslerInt PaperInt. Tel 8, TelJohnson & JohnsonKaiser AluminKennecotl CopLiggctt & MyenLitton Industlockheed AircLTV CorpManafact HanoverMcDonell DougMerckMobil OilMonsanto CoNabiscoNal DistilliersNcr CorpN L IndustNor|ieast AirlinesOcidental PetOlin CorpOwens IllinoisPacific Gos & ElPan Am World AirPenn CentralPepsico IncPfizer ChásPfizer ChásPhillip MorrisPhillips PetPolaroidProcter & GambleRCAReynolds IndReymolds MetRockwell InllRoyal Dutch PelSafeway StrsScott PaperSears RoebuckShell OilSinger CoSmilhkeline Corp'Sperry RandSTD Oil CalifSTD Oil IndianaStownStudewTeledyneTennecoTexacoTexas InstrumentsTex*tronTrans World AirTwent Cent FoxUnion CarbidtUniroyalUnited BrondsUl IndustriesUs SteelWest Union CorpWesth ElectWoolworlh

274343827

132522361920

733

• 49646949231960202815191922

634252533703051

7265934345840

, 142133139043485443589330241825183235

587

221517

9

1/43/41/83/41/41/41/2

3/45/81/81/4

1/25/83,43/4181/41.21/21,21/8l<41/45/8

3/83/83/83,81/43/8.5,81/81/4

3/47/8

3/83/81/81/27/83/81/23/43/81/23/45/8

3/43/87/85/81/41/43-87,81/4

AÇÚCAR (NI)cents por libra (454 grs)

Mes

MarçoMaioJulhoAgos',0SetembroOulubro

Fechamento Dia

101,20 40189,00 8,80187,80 8,20137,30 6,50186,50

L8?l5&LZL 3'0!LMILHO (Chicago)

190,60lcõ','20I 57,3'j167,00

183,50

JaneiroMarçoMaioJulhoSetembroOutubroJaneiroMarço

N9 11

810/25BA865/67888/90911

• 935945955/60BA100/07BA

cents por bushel (25,46 kg)

81286388690993294495o

1002

Dczcnoro 219Março 230Ma 238Julho 243Setembro 245Dezembro _249

-18 3/4 219 .3.4 - 31 231 3,41/4 - 1/2 2401/4 - 3.4 245 1.21,4 24/ 1,2

- 49 1/2 251 ni/2.

ÓLEO DE SOJA (Chicago)cents por libra (454 grs)

ALGODÃO (NI)cents por libra (454 grsj

MarçoMa.oJulhoOutubroDezembroMirçoMaio '

68,35/4570,20 '4071,3066.8Ú, 93BA65,3065.00/50BA66,00'50BA

68,1970.2371,2766,5065,2766,1066,10

DezembroJanc.roMarçoMí.ioJulhoAgostoSetembroOutubro

24,65 - 7024,70 - 7524,76 - 8024,7524,7024,o024,2023,95

78

'24,45• "24,52

24,6-224,6324,60'

. .24,55.24,25

¦ 24,03

cents

SOJA (Chicago) '""

por bushel (27,22 kg)'

CACAU (NI)cents por libra (454 grs)

DezembroMarçoMatoJulhoSetembroDezembroMarço

176,10175,85175,65175,35173,60170,20

168,20

174,05173,60173,45173,00171,60168,25165,75

jeineiroMarçoM.iioJulhoAyostoSetembroNovembroJaneiro

686 - 84698 - 96

1/2

7047C6699678

6o 4671

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I 2.2 -

2

679690698702696674661

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660

1,2 •

1 2

TKIGO (Chicago) .,cents por bushel (27,22 kg)_

CAFÉ (NI)cents por libta (454 gt>)_

348 1/2.-1/4339 1/4-39332 - 31 12317 1 2 - 17332 1/2 - 22335 - 34 1/2

DezembroMarçoMaioJulhoSetembroDezembroMarço

134,00 5.00BA124.87B122,04122.37B12I.06B120,79118,25

122,88118,87116,04116,37115,06114,79112,25

DezembroMatçoMs:oJulhoSetembroDezembro

Metais

Londres: Cotações des metaisLondies, ontem:Cobra

341 1 2332**3/4'320323 3, 4337..... m

COBRE (NI)cents por libra (454 grs)

DezembroJaneiroFevereiroMarçoMaioJulhoSetembroDezembro

67,2567,6063,4069,1570,3571,4572,4573,70

67,3067,8563,6069,3570,5071,607.2,6573,90

a vista3 mesesEstanho (Standart)

á vista3 mesesEslanho iHtgh grade)à vlsfa3 mesesZincoa vista3 mesesPrataà vista3 mesesOuro

770,507S6.50

59:063S0

69506B80

347,50357.50

297,8305,8

771.00.737.Q0.,

6.9556.SS.5

6935r

;„,6885f

348,00358,00

29SVÓ'"306.0

FARELO DE SOJA (Chicago)dólares por tonnlada

1/41/4

DezembroJaneiro

192,60 - 20192,50 - 30

203.625Nota: Cobre, Estanho, Chumbo e Zin-

co — em libras por toneladas., .,Pr sta — em pence par T.-.y

191,60 Ouro -- em dólares por onça, .191,60 (31,103 grs). ,..,...

Page 22: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

JORNAL DO BRASIL D Sexta-foira, 15/12/78 D 1* Caderno ECONOMIA - 21

Serviço financeiro-i"1 u

SFH vai aplicar em 3anos Crí 562,6 bilhões

Sindicato dos Bancários temeleições anuladas pela DRT

O Sistema Financeiro deHabHnç&o terá um total deCr$ 662 bilhões 678 milhõespaia 'alias aplicações — cal-culndás pelo valor atual daUPC"— no mercado imobl-llárlo até 1981, segundo dorçnmento do próximo trlè-nió divulgado, ontem, pelopresidente do BNH, SrMaurício Schulman. Em 70,os recursos somarão Cr$ 165bilhões 556 milhões, se fo-rem computados os recursoscaptados pelo BNH e pelasempresas de crédito imobi-llárlo.

Das aplicações do BNHno triénio (CrS 259 bilhões919"milhões), 69% serãodestinados aos programashabitacionais, que deterãoCr$. 139 bilhões 365 milhões.Esses' recursos, somados àsaplicações das empresasprivadas do Sistema Brasi-lcino<ide Poupança e Em-préstitrio — Cr$ 147 bilhões975"mi^ões — atingirão umtotal de Cr$ 327 bilhões 340milhões para investimentosem habitações nos próximostrês anos.

O orçamento do bancoprevê, ainda, aplicações de26,4% do total de aplicaçõesno desenvolvimento urbano,com maior ênfase aos pro-gramas de saneamento. Pa-ra o apoio técnico e finan-

ceiro, o banco destinará umpercentual de 4,6% de seuorçamento no trlénlo.

Na captação dos recursos,o BNH estima uma arreca-dação liquida do FGTS deCr $ 126 bilhões 714 milhõespara o período, prevendoum total de saques .de CrS126 bilhões 17 milhões. A ar-recadação liquida do FGTS,entretanto, será bem maisreduzida que o valor dos re-.cursos obtidos com o retor-no dos financiamentos dobanco amortizações e j u-ros), que atingirá Cr$ 140bilhões 120 milhões a t é1981.

No nwrcado monetário,não chegou a haver dificul-dades para os bancos co-merciáls encontrarem che-quês BB para cobertura desuas perdas n a compen-sação do Banco do Brasil,apesar da compensação doleilão de LTN de Cr$ 8,5 bi-Ihões. Os cheques BB oscila-ram entre 2,70% e 3,00% aomês. Os financiamentos pa-ra hoje, que correspondema um BB de três dias, va-riaram entre 7,30%; 7,85%e 6,80%, no fechamento. Fo-ram negociados Cr$ 2 bi-Ihões 566 milhões em BB,segundo amostragem forne-cida pela ANDIMA.

„BQr.

60—

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...Cheque BB(%aoano-os últimos

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Over night(taxas anuais emLTN os

ultirnos seis dias)80-\

60-

40- J

20- W

O Delegado Regional doTrabalho, Sr Luis Ourlos deBrito, anulou ontem aseleições do Sindicato dosBancários do Rio de Jancl-ro, que deram vitória noinicio do mês à chapa deoposição, n.u 2, acatando re-curso da Chapa 1. No des-pacho, o Delegado alega queas urnas não permanece-ram nas agências bancáriasate ãs 20h, como determi-nava o edital de convocaçãoda diretoria do Sindicato.

O candidato à presidênciavitorioso, Sr Ivan Martins,caracterizou a decisão como"politica" e conclamou acategoria para se manteratenta e organizada "paragarantir o resultado das ur-nas". Em Brasília, o Minis-tro do Trabalho, Sr ArnaldoPricto, disse que "os banca-rios que julgarem ilegal aanulação decretada pelaDRT poderão recorrer àJustiça Federal".

O Sr Ivan Martins disseque os motivos alegados pe-lo delegado não tem funda-mento e contrariam a von-tade da categoria. Acres-centou que constitui um ru-de golpe contra os banca-rios. Declarou que "vai re-correr a todos os meios ju-diciais para reparar a arbi-trariedade cometida".

O delegado Luis Carlos deBrito disse que a motivaçãodo despacho foi puramentejurídica e lembrou que an-tes da eleição não acatousolicitações de membros dachapa 1 de impugnação decandidatos da chapa 2 poralegados motivos politicos.Reconheceu que a decisão

de qualquer forma terá ro-percussões políticas musnão contradiz com a atualtendência de liberalização eautonomia sindical.

O delegado lembrou queno ano passado anuloueleição dos bancários cmque a chapa 1 havia venci-do. Afirmou que os mcsárlnse o coordenador do processoeleitoral, Sr Paulo Zlmmer-man, poderão responder pe-nalmcntc por ter assinaladoem todas as atas que as ur-nas deixaram os bancos às20 horas quando alguns me-sários e o Sr Zimmcrmancm depoimento na DRT dis-seram que as leições termi-naram antes. Acrescentouque Isso era evidente por-que às 20 horas as agênciasbancárias jà etão fecna-das. Disse que a responsabl-lidade pelo despacho é In-teiramente sua. Acrescen-tou que os candidatos dachapa 2 podem apelar jurl-dlcamente contra sua de-cisão já que não é infalível.Declarou que ( na semanaque vem decidir áes de-signará uma junta admínls-trativa ou não. As novaseleições serão realizadas,disse, dentro de um poucomais de 90 dias.

O Ministro do Trabalhodisse que "todas as decisõesg o v emamentais precif<amestar baseada em leis, docontrário as entidades oucidadãos têm o direito deentrar com mandado de se-gurança contra quaisquerarbitrariedades e a atitudeda DRT não é exceção".

Sauer dá seu apoio a

FuihIo ile greveune híii.IícuIoh

São Paulo — Ò preslden-te do Sindicato doS Metalúr-gleos de Sunto André eDeputado federal eleito,Benedito Marcilio, consi-derou ontem o documentoaprovado por cerca de 200representantes sindicais, naquarta-feira, em seu sin- .dicato, que decidiu a cria-ção de um fundo de grevee o Inicio de uma campa-nha nacional pela garantiade emprego, como aglutina-dor de uma "frente extraor-dlnárla".'

O presidente do Sindicatodos Metalúrgicos de SãoBernardo, Luiz Ignacio daSilva, o Lula, acentuouque a melhor forma de en-caminhar o fundo de greveé sua constituição em cadaentidade. Explicou qiie, nes-te caso, o dinheiro viria dostrabalhadores, num primei-ro passo, "e depois de con-.seguirmos a. auto-sustentação, teríamos con-dições de exigir que oGoverno e os empresáriostambém participem."

Os dirigentes de 20 sln-dicatos de vários Estados —jornalistas do Rio, São Pau-lo, Brasília e Porto Alegre:bancários de Porto Alegre;petroquímicos de Duque deCaxias; além de paieires,marceneiros, gráficos,metalúrgicos e outros —aprovam também a parall-sação por uma hora em em-presas que demitem traba-lhadores que participem demovimentos sindicais.

negociações diretas

"-1 1—T 15a 63 23 3a 43 ontem

Mercado de LTNO mercado aberto de Letras do

TfüdWe-Nacional apresentou-se poucomovimentado ontem, com icndènciavendedora para os papéis de venci-niento^-ffif abril e maio, cotados en-tre-37^80% e 37,10% e 36,90% e36,20% de desconto ano para com-pra • venda, respectivamente. A maiorpart» das operações envolveu finan-ciamentos para hoje, que oscilaramenlre 7,30%, 7,85% e 6,80% aomêst Os negócios com LTNs soma-ram 71 bilhões 429 milhões, segundoa ANDIMA. A seguir as taxas anuaisde desconto de todos os vencimentos:

Vencimento Compra Venda

20/12 33,50 31,2527/12 35,25 33,2503/01 40,69 39,7510/01 40,61 39,7017/01 40,52 39,6519/01 40,49 39,6524/01 40,43 39,6331/01 40,33 39,5807/02 40,15 ' 39,70

i 14/02 40,09 39,68

21/02 40,0123/02 39,9828/02 38,1007/03 39,1014/03 38,6516/03 38,7821/03 38,5528/03 38,3504/04 38,0511/04 37,8518/04 37,6520/04 37,5425/04 37,3502/05 37,1009/05 36,9316/05 36,7518/05 36,7223/05 36,5830/05 36,4006/06 36,2013/06 35,9520/06 35,7520/07 35,1027/08 34,5521/09 33,9519/10 33,2516/11 32,5014/12 31,75

39,6539,6237,7538,8038,3538,4838,2538,0537,8037,6037,4037,2937,1036,9036,7336,2536,5236,3836,2036,0035,7535,3534,7034,1533,5532,7532,1031,35

São Paulo — "Estamos

perfeitamente de acordoe m negociar diretamentecom os sindicatos de traba-lhadores", afirmou ontem,em nome das Câmaras deComércio dos paises da Co-munldade Européia, o SrWolfgang Sauer, presidenteda Volkswagen do Brasil eda Câmara do Comércio eIndústria Brasil-Alemanha.Ele criticou "a desordemreinante no mercado finan-ceiro".

O Sr Sauer foi orador noalmoço oferecido ao Gover-nador eleito de São Paulo,Sr Paulo Maluf, e observou,em seguida, em entrevista,que o direito .de greve deveser usado pelos trabalhado-res, inclusive nas campa-nhas por melhores salários.Em resposta à saudação dopresidente da Volkswagen,o Sr Paulo Maluf assegu-rou: "o Governo de SãoPaulo estará presente nes-ses próximos quatro anos

para garantir a tranquilida-de e segurança que as em-presas necessitam paraprosperar".

No almoço, em que esta-vam dirigentes de empresasque produzem mais de 15%do PIB e são responsáveispor mais de um milhão deempregos diretos, o SrSauer salientou "a necessi-dade de governos bons eeficientes no futuro, que,certamente vai nos trazeralguns problemas", citandoa inflação, a desordem fi-nancelra, a transferênciade tecnologia e "daqui pordiante, uma nova situaçãotrabalhista. Estamos perfei-tamente de' acordo em ne-goclar diretamente com ossindicatos d e trabalhado-res", disse, "e em conjuntocom eles, procurar as me-lhores soluções para o bemestar dos trabalhadores èpara o desenvolvimento dasempresas".

Títulos públicosDepois de alguma movimentação em função'das" especulações com as ORTNs de dois

anos de prazo, passíveis de boa restabilidadepor conta do resgate com cláusula alternativa dacorreção cambial, na hipótese de uma maxidesva-lorização do cruzeiro — negada firmemente pelasautoridades monetárias — o mercado secundáriode títulos públicos esteve parado ontem. Os poucosnegócios envolveram financiamentos, que oscilaramentre 8,00% e 7,20% ao mês para ORTNs, cujo valornominal é Cr$ 318,44. Os negócios somaram Cr$ 8bilhões, segundo amostragem da ANDIMA.

BNH diz que trabalhadorjá decide sobre o FGTS

J

O presidente do BancoNacional de Habitação, SrMaurício Schulman, disseontem que os trabalhadoresjá têm participação nas de.clsões sobre a utilização dosrecursos do FGTS, atravésde seu representante, no-'meado pela ConfederaçãoNacional dos Trabalhadoresna Indústria, no conselhocurador do Fundo.

O conselho, que tambémtem membros dos Mtnisté-rios do Trabalho, Planeja-mento e da classe patronal

Bônus em marcos

Brasília — Com o lançamento, on-tem, em Frankfurt, de títulos da di-vida pública no valor de 150 milhõesde marcos (75 milhões de dólares),chegou a 14o número de emissõesde bônus efetuadas esta ano no me ricado internacional, num volume totalde 94Õ milhões de dólares. Tal vo-lume é 31% superior ao obtido em1977, que foi de 718 milhões de dó-lares, para 13 emissões.

O lançamento, assinado ontem nalede do Deutschebank, estava previstopara 100 milhões de marcos, juros de7,25%, prazo de oito anos e paga-mento, único no final do período, masuma.-ligeira, melhoria no mercado ele-vou • operação para 150 milhões demircoi.

Interbancário

O mercado interbancário de cam*bio para contratos prontos esteveprocurado ontem, com bom volumede negócios, realizados na faixa deCrS 20,420. e CrS 20,455, para tele-gramas e cheques. O bancário futuroeste igualmente procurado comboa movimentação e negócios na ba-se de CrS 20,470 mais taxas de 2,90%e 3,12% ao mês, respectivamente,para 30 e 180 dias de prazo.

Taxas de câmbio

"• ¦ O dólar foi negociado ontem aCrS 20,370 pafa compra e CrS 20,470~"~ ~~ """' para

tvenda. Nas operações com ban-_, 1*1 cos sua cotação foi de CrS 20,395iLUrOaolar Para repasse CrS 20,455 para co-m-í .«v bertura. As taxas médias que se se-

l**" guem tomam por base as colações de"""~ fechamento no mercado da Nova lor-

A. taxa-interbancária da cambio deLondres, no mercado do eurodólar, |m yjj gm çr$fechou ontem, pera o período de seismeses em, 11 3/4%. Em dólares. Argentina 0,0010 0,0205francos suíços e marcos foi o se- Austrália 1,1410 23,3563guinte o seu comportamento. Arábia Saudita 0,2978 6,0960• Alemanha Oc. 0,5274 10,7959D4,"_» na-

Bélgica 0,0333 0,6817% Bolívia 0,0495 1,0133

7 d,fsi . 12 VÁ6 ,1 ]¥,l6 Canadí 0,8474 1.7,3463mis 0 3/4 0 5/8 chMe 0,0296 0,6059meses 11 1/16 10 15/16

meses 11 3/8 11 1/4 F„nça 0.229S 4,6979é meses 11 7/8 11 3/41 eno_. 11 9/16 11 7/16 Holanda 0,4870 9,9689

Hong Konrj 0,2087 4,2721Francos suíços

.. o.r Inglaterra 1,9800 40,5306mis... -1/4 -1/2 Ira 0,01435 0,2937

meses -1/8 -3/8 Itália 0,001180 0,0242meses. -1/4

6 meses, 3/8 1/4 Kuwait 3,6456 74,62541 ano 3/4 5/8

....,,,. México 0,0439 0,8986Marcos

Suécia 0,2763 4,6324mês—- 4 3 7/8 Suiçe 0,5924 12,1264

meses 3 7/8 -smeseV"" 4 3 7/8 Uruguai 0,1149 2,3520

6 meses 4 1/16 3 15/161 ano 4 !/» 4 Venezuela 0,2329 4,7675

COMPANHIA DOCAS DE SANTOS(C.G.C. 33.433.665/0001-48)

SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO

AVISOConvidamos os Senhores Acionistas a

comparecerem ao escritório desta Companhia,na Avenida Rio Branco n.° 44, loja, a partirde 15/12/78, no horário dé 10,00 às 15,-00

horas, às segundas, quartas e sextas-feiras,onde estarão à sua disposição formulários

próprios a serem preenchidos à máquina pe-los mesmos, bem como a folha para colagemdo cupão n.° 9 (nove), em ordem crescentedas quantidades de ações ao portador que re-

presentem, para •posterior processamento do

dividendo n.° 170, à razão de Cr$ 0,06 poração, do Capital de Cr$ 745.875.000,00, ecorrespondente ao 1.° semestre de 1978, aser distribuído a partir de 2 de janeiro de 1979.

Aos Bancos e pessoas jurídicas em geralfica reservado o horário das 10,00 às 15,00horas, às terças e quintas-feiras.

Ficarão suspensas as transferências econversões de ações a partir do dia 15/12/78até o dia 30/12/78.

Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 1978

(a.) Cândido Guinle de Paula MachadoDiretor Presidente (P

BANCO BOZANO, SIMONSEN S.A.C.G.C.-MF n.° 61.356.762/0001-10

SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO•

, GEMEC/RCA-200-76/259

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

CONVOCAÇÃOFicam convidados os Senhores Acionistas a se reunirem em

Assembléia Geral Extraordinária, em sua sede social na Av. RioBranco n.° 138 - 3.° andar, no dia 29 de dezembro de 1978,em Primeira Convocação, às 10,30 horas, a fim de deliberaremsobre a seguinte Ordem do Dia:

a — aumento do Capital Social de Cr$ 51 .000.000,00 paraCr$ 169.000.000,00 pela emissão de 118.000.000ações, sendo 59.000.000 ações ordinárias e 59.000.000 ações preferenciais nominativas. O aumen-to deverá se processar da seguinte forma:

I — pela subscrição em dinheiro de 50.000.000 açõesordinárias e 50.000.000 ações preferenciais, novalor nominal de Cr$ 1,00 (hum cruzeiro) cadauma;

II — pelo aproveitamento de reservas e lucros acumu-lados no valor de Cr$ 18.000.000,00;

b — reforma do Estatuto Social;

c — outros assuntos de interesse da Sociedade.

Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1978

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Júlio Rafael de Aragão BozanoPresidente

.,

Agora você pode contar com a gente em

Cabedelo-PBRuaAderbalPiragibe, 170

A mais nova agência do *i

©CCOKOMICO

O Banco da gente.

— além dele próprio comopresidente — decide sobreos casos não enquadradosna legislação e, portanto,estabelece jurisprudênciapara as questões extraordi-nárias do FGTS.

Como disse o presidentedo BNH, a utilização departe de seus recursos pairaconstituir fundos de desem-prego ou de greves, além deferir .a legislação, deve serdecidida pelos 30 milhões decotisitas "que são os donosdo dinheiro".

^

MANUFATURA DE BRINQUEDOS ESTTRELA S.A.SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO N.° DEMEC-RCA-200-76/015

C.G.C'n.° 61.082.004/0001-50

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Os Senhores Acionistas da Manufatura de Brinquedos Estrela S/A, são convidadosa se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária a se realizar na sede social, nesta Capitalà Rua Joaquim Carlos n.° 633, no dia 22 de dezembro de 1978, às 10:00 horas, para o fimde deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:

a) - Verificação da efetiva subscrição e homologação do aumento do Capital Social autori-

zado pela Assembléia Geral Extraordinária realizada em 28 de junho de 1978, e ratifi-

cado pela Assembléia Geral Especial dos Acionistas Preferenciais em 19 de outubro de

1978, elevando o Capital Social de Cr$ 318.181.500,00 para Cr$ 381.817.800,00;

b) - Deliberação sobre proposta da Administração do novo aumento de capital, a ser real izado

mediante capitalização de Cr$ 95.454.450,00 destacados do ágio recebido, com a

conseqüente elevaçãodo Capital Social de CrS 381.817.800,00 para Cr$ 477.272.250,00,mediante a emissão de 95.454.450 ações, todas preferenciais, idênticas as ja existentes,a serem distribuídas gratuitamente sobre o capital de Cr$ 381.817.800,00 cabendo,

portanto a cada 4 (quatro) ações do mencionado capital, quer ordmanas.quer prefe-rendais,'l (uma) ação preferencial gratuita. Referidas ações terão direito ao dividendointegral relativo ao semestre a encerrar-se em 31 de janeiro de 1979, em igualdade de

condições com as ações antigas em circulação;

c) - Alterações conseqüentes dos Estatutos Sociais;

d)- Várias eventuais.Só poderão tomar parte na Assembléia Geral Extraordinária, acionistas cujas ações,

até pelo menos, 72 (setenta e duas) horas da realização da Assembléia, constarem dos

livros de "Registro de Ações Nominativas" e "Registro de Ações Endossaveis .ou se, ao

portador, exibirem os respectivos certificados ou documento que prove terem sido deposi-

tados na sede social ou em instituição financeira.

São Paulo, 13 de dezembro de 1978

a) MARIO ARTHUR ADLER '

Presidente do Conselho de Administração.

L>.

Page 23: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

22 JORNAl DO BRASIL []' Soxln-íolra, 15/12/78 L] 1» Caderno

I ;iI<mÍiiiciiIosRio de Janeiro

Kom-rio 1'ehrio» <¦•> Ala-«¦tutu, iíi, Iriuu-trlaii noPro-Ciuillo. Natural doÈStadO cio Rio, ricsqiilfu-do, morava no Klnnun-go e tinha uniu filha:M ar I li Tore.su. lnfiutoagudo do mlocardlo.

DiiiviiI Viiuiu de Vus-uonuolus, (i li. professoruposontndo, nu residem-dia, cm Copacabana, Nu-Uiiul do Estado do Rio,cu.sudo com Norma Be-zorra do Vnscori-olós, U-nha Irôs iiilio.s -- Paulo,Roberto e Nilzu — e ne.tos. Parada curdiucu eacidento vascular cerc-br tu.

leriiiiiulo Junqueiradr Soiisu, 71), funcionárioapo.ontado, na resldòn-cia, na Tijuca, Naturaldo Estado do Rio uruviuvo de Murlenc Mudei-ra do Sousa, Edcmá pui-monar.

Antônio Celso Ferreirafia silva, 'íu, comerclàrlo,

im Hospital Evangélico,Nui.iual do Estudo doRio, .solteiro, morava noRio Comprido. Curulno-ma maligno de C-Ôfago,

Gilmar Correu HorgcN,68, funcionário público,nn Clinica Suo Sobas-tluo. Nuliirul do Estudodo Rio, viúvo de VllmuNunca Borges, moravaem Laranjeiras c Unhauma filha: Marisa. In-farto do mlocardlo.

Itelinii Monteiro «InsSantos, (1(1, do lar, nn re-sidenclu, nu Tijuca. Na-tiirul do Estudo do Rio,cia .solteira. Emboliapulmonar,

Norma Nogueira Ri-beiro, í)2, do lar, tia resl-deliciai om Olaria. Nutu-ra, do Estudo do Rio, eu-sudu com Manoel Men-des Ribeiro, tinha tresfilhos — Carlos, Edüár-do e Edson — c netos.Caquexla neoblásica,

EstadosRegina Vera Apareci-

da Ferreira, 30, gerentecomercial da UPl cmSuo Paulo. Enfiou puraa UPl cm 1U74, e mfunções de udmini.s-tração, .sendo promovidaa gerente cm outubropassado. Casada, tinhatrês filhos.

N i 11 o n NascimentoMata, 51, advogado, emjSalvudor. Baiano deA I a goinhas, fortnou-senesta comarca, ondeexerceu o cargo de de-ferisor público. Casadocom Maria da ConceiçãoVveiros Maia, tinhaquatro filhos: Heyde Jo-

Exte1'laniiiiio Bollini, 54,

diretor de teatro e tele-visão, em Roma. Nascidocm Milão, foi assistentede Luchino Visconti eStrechller e dirigiu, emRoma, em 1U49, no Pie-colo Teatro, a peça AGuerra de Tróia Não seFará. Apresentava Gol-donj, em Veneza, 1951,quando foi convidadopelo Teatro Brasileirode Comédia de São Pau-Io para dirigir Ralé, deMáximo Gorki. A últimapeça que dirigiu no TBCfoi Mortos Sem Sepultu-ru, de Sarte. Em 1956,passou a trabalhar como Teatro Popular de Ar-te, de Sandro Pollinl eMaria delia Costa, diri-

sé, engenheiro; Virgínia,arquiteta; Sandra eAdiiuna. Distúiblo cai-cliueo.

líliczáriò Klias de Si-queira; 59, ugiiciiaor, noHospital da Rcstauração, no Reiife. Per-nanibuea.no de Vitóriade Santo Antão, casado,tinha sete filhos. He-morragla interna.

José Tenório de Albu-querque Uns, 73, usinei-ro, no Hospital Unlcoids,da Praia de Boa Via-'gem, no Recife. Alagou-no, morava em Maceió,era casado C' tinha seisfilhos. Parada cardíaca.

riorgindo A Casa de Bcrnar-da Alba, de Garci Lor-ca; Rosa Tatuada, deTennesse Williams; Mo-rui em Concordata, deAbílio Pereira de Almel-da; A Boa Alma deSèísuán, de Brecht; e ou-trás peças. Em 1954, di-rigiu o filme brasileiroNa Scnda do Crime, comroteiro de sua autoria.De volta a Itália, comoautor de obras para atelevisão, o programaque lhe deu mais popu-laridade foi Signo de Po-der, contos de mistério,divididos em episódios,que tinham como perso-nagens a velha Roma eseus fantasmas. Câncer.

.JAVISOS RELIGIOSOS

Procuradordenunciajornalistas

O Procurador AfonsoCarlos Agapito da VeUga, da 2a. Auditoria daAeronáutica, o f ereceudenúncia contra o car-tunisla Guidacci, o jor-nalista Sérgio Augus-to o o diretor responsa-vel pelo semanário Pas-quim, Sérgio MagalhãesGomes Jaguaribe, o Ja-guar, por causa de umacharge e um artigo pu-blicados na edição n.°486, de 20 de outubro,sob o título Mar de La-ma, considerados ofen-sivos ao Presidente daRepública e a Ministrosde Estado.

A denúncia está sen-do estudada pelo Juiz-Auditor Paulo da CostaReis, que poderá ou nãoaceitá-la, e por isso, nãoquis divulgar os termos.A ação penal somenteserá iniciada caso cie re-conheça que se trata decrime contra a Lei deSegurança Nacional (ar-tigos 16 e 36). O advo-gado do Pasquim, SrHumberto Jansen, ex-plicou que, "em tese, setivesse havido crime, se-ria' caso- para a Lei deImprensa, a ser encami-nhado a uma das VarasCriminais da Justiça co-mum".

OFENSA

O Procurador enqua-drou os responsáveis pe-ia publicação em dois Ar-tigos da Lei de Seguran-ça Nacional: 36, por ofen-der a honra e a dignida-de do Presidente, Vice-Presidente e demais au-toridades do República, e16, por "divulgar, pormeio de comunicação so-ciai, notícia falsa ou ten-denciosa ou fato verda-deiro truncado ou detur-pado, de modo a indis-por ou tentar indispor opovo com as autoridades

. constituídas".

Polícia de N. Iorque achafurgão que foi usado noroubo de JJS$ 5 milhões

Nova Iorque —- Peritos cm impressões digitaisda polícia de Nova Iorque estão examinando umfurgão negro no qual, segundo o FBI, fugiram oscinco mascarados que cometeram o maior roubo cmdinheiro de todos os tempos nos Estados Unidos;na segunda-feira, eles roubaram mais de 5 milhõesde dólares de um depósito de carga da Lufthansa,além de grande quantidade de moedas estrangeirase jóias.

O veiculo foi descoberto; ontem à noite, emuma rua do distrito de Brooklin, por um guarda detransito que rebocava carros ilegalmente estaciona-dos. O furgão foi rebocado para o Aeroporto Ken-nedy, sob escolta da polícia e de guardas alfande-gários. No seu painel, foi descoberta uma impressãodigital, que não pertence ao proprietário do carro.

O dinheiro roubado, doqual as autoridades desço-nhecem os números de sé-rle, fora enviado ao ChaseManhattan Bank de NovaIorque pelo Comer?; Bani:de Frankfurt, AlemanhaOcidental. As notas eramusadas c procediam de ne-gócios de turistas amenca-nos e soldados norle-ameri-canos residentes na Alemã-nha.

As autoridades divulga-ram retratos falados basea-dos nas descrições dos fun-cionários do aeroporto dedois dos assaltantes. Umdeles é o de um homem decerca de 27 anos, cabelos es-curos e bigodes de pontascaídas. O outro parece ter30 anos, estava bem vestidoe tinha os cabelos grisa-

ALEXANDRE DE MÉDIOS FILHO(FALECIMENTO)

+

Profundamente consternada, a família do queridíssimp e ines-quecível ALEXANDRINHO, edmunica o seu falecimento e con-vida .parentes e amigos para o seu sepultamento às 10 horas,

de hoie; dia 15 de dezembro, saindo da Capela 'Real. Grandeza n.° 1,para o Cemitério São João Batista. (P

DORA DA VEIGA VALLIM

+

A família de DORA DA VEIGA VALLIM, agradece as manifes-tações de pesar recebidas pelo seu falecimento e comunica

que a missa de 7.° dia será celebrada às 10 horas do dia 16do corrente, sábado, na Paróquia de Santa Mônica, à Rua José Linha-res, n.°, 96, Leblon. Antecipadamente, agradece.

MALOTES

Porta-voz do Deptuta-mento Federal de Investi-gações (FBI), Steve Cirbo-ne, Informou que "o levan-lamento ainda não foi c.n-cluido, mas os assaltantesrealizaram o maior rouboda História dos EstadosUnidos".

Segundo ele, além do di-nhclro, os ladrões levaramainda, ouro, pérolas, jóias ep e d r a s preciosas contida'-em 35 malotes, num valeraproximado de 850 mil dóla-res. Os assaltantes, arma-dos com revolverei.1 e vesti-dos com pesados casacos,usavam luvas e máscaras.Eles Invadiram o hangar decarga da Lufthansa no Ae-roporto Kennedy, às 3h05mda manhã de segunda-feira,dominaram os funcionáriose entraram no setor de ob-jetos de elevado valor, nu-ma operação rápida e preoí-sa.

HANSI BERNHARDT(CULTO EVANGÉLICO) .

Seus amigos: Oswaldo, Álvaro, Peter, Heleninha, CarlotaBeatriz, Nicole, Lilia, Zelinda, Eneida, Hani, Lourdes e Pedro,Helena e Murilo, Alice e João, Dicéa e José Luiz, Sônia eLuiz Fernando, Canongia e Maria Helena, Elisabeth .e David,Thereza e Peco, Olivia e José Carlos, Dedê e Athayde, MariaCora e Leonidas, Maria Laura e Alberio, Gilda e Franzio,Wanda e Joaquim convidam para assistir o Culto Evangé-lico que se realizará no dia 17, domingo, às 10,30 na Co-munidade Evangélica Luterana do Rio de Janeiro, na RuaCarlos Sampaio n.° 251 (Praça da Cruz Vermelha).

lhos. Segundo as testemu-nhas, todos os assaltantessão brancos c falavam comsotaque do Brooklin.

Polícia Federal apreende17 quilos de cocaína, parteda qual ia para Jim Jones

São Paulo — A Polícia Federal de São Pauloapresentou, ontem, 17 quilos de cocaína pura, amaior quantidade já apreendida na América do Sul.A droga fazia parte de uma remessa de 25 quilosproveniente da Bolívia, que, através do Brasil, seriavendida a vários países, entre os quais Estados Uni-dos, Inglaterra e Canadá.

O delegado Antônio Carbone Filho informouque 10 quilos de cocaína seriam enviados à Guiana,para Jim Jones, chefe da seita Templo de Deus, daqual, recentemente, cerca de 900 integrantes suici-daram-se. Segundo o delegado, os outros oito quilosde cocaína ainda podem estar no Brasil e há pistaspara a localização da metade. Depois de misturada,a cocaína, vendida em gramas, renderia mais deCr$ 60 milhões.

PRESOS

O Delegado Antônio Car-boné Filho, da Delegacia deEntorpecentes da PolíciaFederal, coordenou a ope-ração 'de prisão dos trafi-cantes, que leve a colabo-ração de prisão dos trafi-e norte-americana. Forampresos 12 traficantes, setedos quais em Mato Grosso,por onde a cocaína foi in-troduzida no país, e cincoem São Paulo.

A Policia Federal apre-sentou à imprensa apenasAdão Dias Batista, CarlosManoel de Oliveira, Elias ElDaher, Wilson Said Boutrose Dinarte Vicente de Almei-da Filho. As autoridades po-liciais informaram que exis-tem outros implicados, quecontinuam a ser procura-dos.

Figuras da sociedade ma-to'-grossense e paulistaestão, segundo o delegadoAntônio Carbone Filho, en-volvidas no tráfico, mas eleconsiderou "prematuro di-vulgar nomes, pois aindanão temos provas concre-tas". Policiais comentamque dificilmente os trafi-cantes confessariam suas li-gações com essas pessoas,com medo de represáliasdos chefões, que participa-ram do tráfico como finari-ciadores.

Boa parte da cocaína des-tinava-se ao mercado brasi-leiro, principalmente ao ei-xo Rio—Santos—São Paulo,onde se localizam os princi-pais consumidores. A drogaseria distribuída nas proxi-midades das festas de fimde ano, no que os contra-bandistas chamavam d e"Revéillon" da Loucuia.

PROF. EDUARDO VARGASBARBOSA VIANNA

(MÉDICO)• (7.o DIA)

+

Maria das Deres Barbosa Vlanna, Jorge Eduardo e

Paulo César Barbosa Vianna, Sra. e filhos, consterna-

dos .comunicam o falecimento do seu querido —

EDUARDO — esposo, pai, sogro e avô e convidam

para a missa de 7.° dia a ser realizada hoje, dia 15,

sexta-feira, às 11 horas, na Igreja de N. S. do Carmo - Rua

l.o de Março. 'p

Menor morredrogado eé ocultado

São 1'aulo -- Um menoide 14 unos, moito duranteuma festa üe embalo, foiocultado por seu.s compa-nhelros e dado como desa-parecido desde o dia 16 deoutubro. Segundo a policiac o .Juizado ae Menores, areunião de traficantes c vi-ciados em drogas ocorreuna Chácara Santa Oatari-na, de Pedro Alves di Mou-ra, no município de Fran-cisco Morato, na GrandeSão Paulo.

Durante horas, todos fu-matam maconha e toma-ram injeções de morfina.Devido à excessiva ingestãode tóxicos, o menino MauroGonçalves morreu. No diaseguinte, apavorados, o sparticipantes d a fe.stinharesolveram esconder o cor-po do garoto, enterrando-ojunto à linha férrea.DESCOBERTA

A familia de Mauro Gon-çalves deu queixa do seu de-saparecimento ã delegacialocal e diversas investiga-çoes levaram à descobertado crime. Além do dono dachácara, Pedro Alves deMoura, estão implicados Je-rõnimo Correia, um rapazconhecido como Israel etrês moças ainda não iden-tificadas.

Hoje, a partir das 9h, odelegado Carlos AugustoPassini e o comissário demenores João de Oliveiraorientarão os peritos doInstituto de Criminalísticae soldados do Corpo deBombeiros na exumação docadáver.

Comercianteé morto emum assalto

O Comerciante ManoelPereira Lopes — de 30 anos,casado, dono da Lanchone-te Campeão, localizada naAvenida Lobo Júnior, 1 655,na Penha — foi assassina-do, ontem de madrugada,com um tiro no peito, aoreagir a um assalto pratica-do por três bandidos contraseu estabelecimento.

Antes de fugirem, numaBrasília amarela, cuja placanão fçi anotada, os crimino-sos retiraram da caixa registrador.a a quantia de Cr$4 mil 620 e se apoderaramdo relógio de pulso da viti-ma. A 22a Delegacia Policialregistrou.

SAO GONÇALO

Um homem preto, de 45anos presumíveis foi morto,também ontem de madru-gada, ao reagir ao assaltocometido por três homens,que o abordaram na RuaC, em frente à casa n° 3,no Jardim Dália, em SãoGonçalo.

O crime foi testemunha-do por Mário Lúcio Medei-

. ros, de 23 anos, moradornaquele bairro. Na 74a De-legacia Policial, ele disseque os bandidos o domina-ram juntamente com a viti-ma, mas dele nada levaram.O desconhecido foi obrigadoa entregar-lhes tudo que le-vava nos bolsos.

'nio di Ronaldo TlioohiM

HANSI BERNHARDT(CULTO EVANGÉLICO)

+

Ricardo de Figueiredo Lima, sra. e fi-lhos agradecem as manifestações de

pesar recebidas por ocasião do fale-cimento de sua mãe, sogra e avó e convidam

para o Culto Evangélico a ser realizado nodomingo, dia 17 de dezembro, às 10:30 hs.,

.na Comunidade Evangélica Luterana do Riode Janeiro, à Rua Carlos Sampaio n.° 251

(Praça Cruz Vermelha).

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3_B -V-H mTeresa Catiarett feriu-se no braço e na lesta

Avião cai na baía a 1 km daPonte Rio-Niterói mas seusquatro ocupantes se salvam

Um avião bimotor da Sola Indústrias Alimen-tícia.s S.A. caiu no mar, na tarde de ontem, a cercade 1 mil metros do vão central da Ponte Rio—Ni-terói, afundando em seguida. O piloto e os três pas-sageiros foram salvos pelos tripulantes do Fiel, bar-co de turismo da empresa Belamar.

Segundo o piloto VarUenir Alves Ferreira, o aci-dente foi causado por um defeito nos jlaps do apa-relho (um Piper Navajo), quando se preparava parapousar no Aeroporto Santos Dumont. Os acidenta-dos, ao sair do Hospital Souza Aguiar, onde forammedicados, demonstravam sua revolta com a ati-tude dos marinheiros do navio Porl aux Frunçais,ancorado a 100 metros do local, que viram tudo enada fizeram para ajudar.

SEM SEGURO"Nasci de no\o", disse o

Sr Carlos Sola, 41 anos, in-dusonai üe Tres i_os, aodeixar o Souza Aguiar semnenhum airanhão. Lie dln-ge as Indústrias Alimenti-cias Soia, um dos lrígorifi-cos que mais exportam car-ne de cavaio no Brasil. Con-tou, ter comprado o PiperNavajo PB 31 "há poucotempo", pagando CrS 6 mi-lhoes. O aparelho não esta-va segurado.

Ontem cie manhã, saiu deTrês Rios com o avião, pilo-tado por Valdenir AlvesFerreira, casado, 37 anos, 15de profissão e nenhum aci-dente. O destino era Guará-tiriguetá, onde pegaramduas passageiras: Ana Ma-ria Galvani, a maior impor-tadora italiana do grupoSola, e Teresa Maria CaUa-reu, filha de um industrialde carne paulista. Vierampara o Rio, onde as duasiriam tomar um avião paraa Itália, á noite.

As I3h30m, com o aviãoem "perfeitas condições", ogrupo deixou Guaratingue-ta, com destino ao SantosDumont. Ao fazer a aproxi-mação da pista, por voltadas 14h30m, na altura daPonte Rio-Niterói, Valdenirsentiu que os flaps ique ser-vem para comandar a ineli-nação do avião) travaram.O bimotor bateu com a asaesquerda na água, entrandode lado.

Carlos Sola contou que, aover o avião afundando, que-brou os vidros laterais,saindo, juntamente comAna Maria e Teresa. O pilo-to saiu pelo cidro da frente.O industrial e Teresa comonadam bem, seguraram osoutros dois. A Sra Ana Ma-ria Galvani chegou a afun-dar, mas Carlos Sola, mer-guinando, pegou-a nova-mente. Em dois minutos oavião havia desaparecido.

Enquanto os tripulantesdo P°rt aux François olha-

Esta é o

primeiro númeroda sua assinatura

do JORNAL DOBRASIL:

264-6807

Y

ESTHER R0I1ER JAIMOVICHMarcos Naum Jaimovich, Ana Lúcia Kamenetz, Dov Kamenetz, Solange, Simone, e Fabiola convidam seus parentes e amigos para a descoberta daMatzva (Lapide) de sua inesquecível esposa, mãe, sogra e avó, a realizar-sedia 17 de dezembro, às 9 horas no Cemitério Israelita (Antigo) Vila Rosali.

WOLF NAJMANA A família de WOLF NAJAAAN

^/\f convida para a cerimonia religio-AA sa do descerramento da lapide

a realizar-se domingo próximo,dia 17, às 10 horas, no Cemitério de VilaRosali.

vam tudo, "de braços cruza-dos" segundo os acidenta-dos, o piloto e o dono doavião gritavam por socorro.Foi quando passou o Fiel,' que levou todos para o caisda Ilha do Governador, on-de ambulâncias os trans-portaram para o SouzaAguiar.

No Hospital, onde chega-ram às lfih, os acidentadosdemoraram uma hora fa-zendo curativos. O piloto te-ve um corte na testa e ar-ranhòes na mão esquerdae Teresa Maria teve suspel-ta de fratura no braço di-reito e um pequeno cortena cabeça. Todos perderamsapatos e bolsas.

Equipes do Salvamar e daPolicia Naval chegaram aolocal do acidente quando ospassageiros e o piloto doavião já havia.m sido resga-tados e o aparelho já esta-va afundado.

A equipe de salvamentoda Capitania, dos Portos,composta por uma lancha,com dois mergulhadores,um barco reboque e um bo-te, localizou o bimotor às17h5um — depois de duashoras de trabalho — presoao cabo da ancora do navioPort Àux Français fundea-do a 1 mil metros da PonteRio-Niterói. A equipe che-gou ao local às 15h40m. Osbarcos de salvamento,orientadas pelos marinhei-ros do navio francês, var-riam o fundo da baia comum cabo, até que, à s17hl5m os marinheirosfranceses viram manchasde óleo próximo ao ca.bo daancora.

Os dois mergulhadores,com roupas de borracha etubos de oxigênio, traba-lhando com dificuldade porcausa da correnteza, segui-ram o cabo da. ancora doPort aux français e encon-traram o avião acidentadono primeiro mergulho. Hojeo avião será içado p.elaequipe da Marinha.

Foto de Ronaldo Thtobald

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O Sr Carlos Sola, dono do avião, nada sofreu

Page 24: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

JORNAL DO BRASIL Soxto-feirn, 15/12/78 D ]* Caderno- 23

MAPA DO TEMPO

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ANALISE SINÔTICA DO MAPA DO INSTITUTO NA-CIONAl DE METEOROLOGIA INTERPRETADA PELO JB -Triínto (riu im iliuip.xSo, locnlirntla no litoral, enlro oiEitailo» «le Serrjipo e Alaaoa». Frrnle Irln locnli/nila. ontro oUruguai a o Kt.ulo do Rio Granel» rln Sul. Anticiclont polarcom ccnlio elo 1018 nllllbarei, localiMiln a 309S o 609 Ocílp.Anilticlon» lubtropiinl, com centro d* 1018 mlllbsrol, localiradoa 249 Sul a 349 Oeste.

NO RIO O SOL

1>mpo bom com nebulosinVde iislrt ninnln, InttabllldâdaorMÍonfll À Iflfdr. Temp.i emligeira clevflçSo, Máx.: 33.2.(JaearepaqBÍ), Min.: 17.2 (Altoda Boa Vista).

&

OS VENTOS

*«STB

Oe Este ¦ Nort'!, fracos ¦moderado*

NaicerOcmo

5h02m18h33m

A LUA

CHEIAODa 14 • 21 di dezembro

O MAR

A CHUVA

Chuva (em mm) racolhidino poilo do Alwro do FU-mengo do Departamento Na-cinnal do Meteorologia, Cidi-àn do Rio de Janeiro.

Na» últimas 24 hora»Acumuladas eile mè%Normal mensalAcumulada este anoNormal anual

0.027.7

126.9755.9

1 075.8

MARES

Rio-Níferói - Preamari3h09m/l,2m c 14h50m/l,2m.Bnlxa.niar: 9h4Bm/0,3m e 22hU9m/0,lm. Cabo Frio - Proa-mar: 3h03m/l,2m e 14h40m/l,lm. Bnixa-mnn 9h23m/0,4m

e 2lh36m/0,0in. Angra do,RcU •- Preamnr: 2h'6m/l,5me 14h07m/l,4m. Baixa-mar:I0bl-tm/0,5m o 22h2Bm/0,2m.

TEMPERATURAS

IDentro da balaFora da barra

20?199

L

temperatura e o temponos estados;

Amazonas — Tempo nublado, sujeito a instabilidade,principalmente pela manhã. Temp.: estável. Máx.: 29.6.

Pari — Tempo bom com nebulosidade a ocasionalmentenublado ao Norte e litoral, nas demais regiões nublado, su-jeito a instabilidade ocasional. Temp.: estável. Máx.: 30.6.Win.: 22.4. ' •.

R. G. do Norte — Tempo bom com nebulosidade, oca-lionàlmente nublado pela madrugada, no litoral. Temp.: está-

Bahia — Tempo nublado com pancadas esparsas, melhoriaao Norte do Estado. Temp.: estável. Máx.: 25.B. Min.: 24.5.

Brasília — Temp nublado com pancadas esparsas pelamanhã. Temp.: .estável. Máx.: 23.8. Mn.: 17.4.

São Paulo ~ Tempo nublado, sujeito a instabilidade noOeste e Centro, bom com nebulosidade variável nas demaisregiões. Temp.: em elevação. Máx.: 27.6. Min.: 16.3.

Paraná s Santa Catarina — Tempo nublado suieilo a Ins-tabilidade, principalmente • Oeste e Centro. Temp.: estável.Máx.: 24.6. Min.: 15.0.

Rio Grande do Sul — Tempo nublado, sujeito a Instaoih-dade com pancadas esparsas e possíveis trovoadas ao Norte.Instável passando a bom no Sul o Oeste. Temp.: estável.Máx.: 2B.6. Min.: 24.8.

Anteciparam o apronto,ontem jmsIii muithii, paraINirlicLpar do clássico Owal-«Io Aranha, ent 2 mil 200metros, pista «le areia,Dwiill, Hob a direção de W.Gontjalve», em ImOSs para

quilômetro, com facili-dade; Kstadão, com J. Kcls,

niil metros em lm07s,saindo muito controlado pa-ra terminar oom «ção dasmelhores e Itoyal Dladem,com I'\ Iremos, 1 mil metrosem lm04s3/6, com Imw. ação,ao lado d* Caroasson*.

Quest eHono Flete, quedesertaram na o o r r 1 d anoturna de ontem, vieramde Campos, mias não pude-ram entrar, por problemasde documentação. Só quan.do o eomlnhão já «stava nomelo do caminho de volta,e que saiu a ordem de en-trada.

Riadhis, um do» favorl-tos da terceira prova daTríplice Coroa paulista,chegou ontem a Cidade Jar-dim, proveniente do Taru-mã, onde tem todo o seupreparo efetuado.

Upáet, Irmão de Sunset,vendido nos leilões daACPCCRJ, está com pronle.mas respiratórios, e será le-vado para Cidade Jardim,onde será tentada a curapor tratamento. Se não dercerto, será submetido auma intervenção cirúrgica.Neste mesmo caminhão vãoMogambo e ísldia.

Dalbion c Anfjel Dreamque estavam sob os cui-dados de Gónçalino Fcijó,foram adquiridos pelo StudCaboclo, passando à respon-sabilidade técnica de liulá-lio Morgado Neto.

Du Guesclin, que depoisda vitória fez um ótimotreino de 1 mil 200 metros,assinalando lml7s, fraturouo joelho esquerdo após esteexercício, estando, em es-tudos sua operação, .na ma-nhã de segunda-feira, queserá feita pelo veterinárioJosé Roberto Taranto.

« Belluno sofreu uma fra-tura no casco, depois de Keuexercício, sendo difícil suaparticipação no quarto pá-reo da corrida noturna desegunda-feira.

• Irandiá, inscrita no séti-mo páreo da corrida deamanhã, será apresentadasob os cuidados técnicos deJorge Darci Moreira e nãode Valdemiro Gomes de Oli-veira. O treinador tentará,também, ,a mudança demontaria, para Luis Januá-rio.

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Dama da Planície termina com muito boa ação o apronto para amanhã

Dama da Planície tem ótimoapronto para Prova Especial

P. Rocha F.°estréiaDamião, em boa marca

Sence primeiro páreo amanhãda corrida noturna

Damião, sob a direção de:' Juvenal Machado da Silva,venceu o primeiro páreo dacoírida noturna de ontem,

.em 1 mil metros, com otempo de lm01s3/5. No se-gundo posto ficou Campuse completaram o marcadorXênios, Tuiubrás e Rossinl.

RESULTADOS

19 Páreo — 1 000 metros1<? Damião, J. M. Silva 552? Campus, E. Alves 56

Vencedor (2) Cr$ 2,70 —Dupla (13) Cr$ 2,90 — Pia-cês (2) Cr$ 1,70 e (5) Cr$3,30 — Tempo: lm01s3/5 —Treinador: K. Tobias - Nãocoireu: Sweet Spy. A seguirchegaram: Xênios, Tuiu-brás e Rossinl.

2' Páreo — 1 200 metros~"19;"

Queen Norma, E.BKWKwFerreira 54^""Chapada, J. Ricardo 50.*u«Vencedor (D Cr$ 1,60 —JgSJglá (14) Cr$ 1,70 — Pia-~*ês

(1) Cr$ 1,10 e (6) Cr$-•"lf3flf _ Tempo: lml6s3/5 —'Treinador: A. Morales. Não

correram: Quest e Thun-'•^JJStorm. A seguir chega-rárri: Thothilde, Grande"Tlcsr e Josephine Cherrie.

3' Páreo — 1 mil 100 me-».*-:«:*.' tros i^Iç^lcamino,

J. M. Silva 56J2£l Grande Alvorada, F.

^.. Araújo 53^Vencedor: (7) Cr$ 1,70 —.Dupla: (24) Cr$ 4,10 — Pia-cês: (7) Cr$ 1,20 e (3) Cr?

:AlP, Tempo: lm02s — Trei-yjiadpr: E. Cardoso. Não cor-jciui. Rubi Ruivo. A seguirT«lMgaram: Perdido, Ferus esSama."9?^Páreo — 1 mil metrosMMUi

^Jfi-»Markova, E. Alves 54wia^.Calderon, J. Queirós 55^"«Vencedor: (2) Cr$ 1250 —^OÜpla (11) Cr$ 29,60 — Pia-Mteés* (2) Cr$ 8,30 e (1) Cr$c3;40. — Tempo: lm30s —«.ÍCrelnador. C. Rosa. Não cor-~reu: Teruz. A seguir chega-^lam: Espeto, Cigalito e Ca-«fcirae.

5?

1929

Párea — 1 mil 100 meltrosLauto, J. F. Fraga 57Vanini, J. Ricardo 57

Vencedor: (5) Cr$ 1,90 —Dupla (13) Cr$ 2,60 — Pia-cês: (5) Cr$ 1,60 e (1) Cr$1,60 — Tempo: lm40sl/5 —Treinador: J, L. Pedrosa.Não correu: Jarkin. A se-guir chegaram: Picton, Cli-vers e Imprudente. DuplaExata ,(06-01) Cr$ 7,30.69 Páreo — 1 mil 100 me-

tros19 Gavin, J. Ricardo . 5729 Cabedal, TJ. Meireles 57

Vencedor (1) Cr$ 2,30.Dupla (14) Cr$ 3,60 — Pia-cês (1) Cr$ 1,30 e (7) Cr$1,40. Tempo: lm09s3/5.Treinador: C. Ribeiro. Nãocorreu: Hóno Flete. A se-guir chegaram: Abientot,Ki-Jato e Tameko.79 Páreo — 1 mil metros1? Llquore, C. Valgas . 5829 Fon, J. L. Marins . 55

Vencedor (1) Cr$ 1,80 —Dupla (12) Cr$ 2,00 — Pia-cês (1) Cr$ 1,40 e (4) Cr$

•2,00. Tempo: lm02s3/5. Trel-nador: W. G. Oliveira. Nãocorreu: Citheron. A seguirchegaram: Erimbú, Dança-rino e Pasdavasco.89 Páreo — 1 mil metros

El Madrugador, E.Ferreira 56Fritz Kreisler, E.Freire . .' 54

Vencedor (2) Cr$ 3,50 —Dupla (1) Cr$ 12,20 — Pia-cês (2) Cr$ 3,30 e (1) Cr$2,40. Tempo: lm02s2/5.Treinador: R. Morgado. Aseguir chegaram: Bando-lier, FrLtz Heinz e MisterEros.99 Páreo — 1 mil 300 me-

tros19 Pirão, J. M. Silva . . 5629 Spy Smoky, R. Frei-re 56

Vencedor (1) Cr$ 2,80 —Dupla (12) Cr$ 2,00 —Placês (1) Cr$ 1,10 e (3) CrS1,10. Tempo: lm22s2/5.Treinador: S. Morales.

Movimento Geral deApostas: Cr$ 7 milhões 958mil 715.

19

29

A nova safra de apren-dizes, que recebeu matrícu-Ia há pouco mais de 15 dias,tem, na corrida de sábado,no segundo páreo, seu pri-meiro representante ematividade; é Pedro RoeraFilho, categoria de bridáo,com 15 anos, que dirigirá aégua Yamanca, treinadapelo recordista sul-americano de vitórias, Sil-vio Morales.

Na .Escola de Aprendizes-do Jóquei Clube Brasileirodesde março, Pedro fez cin-co provas para conseguir obreve da quarta categoria(tem que ter três considera-

das satisfatórias pelos pro-fessores) o, trabalhandopreferencialmente para osirmãoB' Morales1, Alcides eSilvio,-começa, animado, adar os primeiros passos naarte de dirigir cavalos decorrida.

AS COCHEIRAS

Pedro iniciou na cocheirade Alcides Morales, ondetravou contato, pela primei-ra vez, com o puro-sanguede corridas, tendo, depois,se transferido para a deValdir Meireles, onde seupai, que já foi redeador dosHaras São José e Expedic-tus, trabalha como cavala-riço.

Pedro costuma observaralguns bridões em atividadena Gávea para corrigir eaperfeiçoar seu estilo, mastem maior admiração porGabriel Meneses e Jorge Ri-cardo, que, de vez em quan-do, estão dando-lhe conse-lhos de como progredir napostura e no modo de cor-rer.

Além dos bridões, Pedrovê no freio gaúcho AdailOliveira um profissional,que muito o ajuda, sempredando conselhos que, nofuturo, o'ajudarão a tornarseu sonho realidade: o devencer como jóquei.

Dama da Planície, sob adireção do freio Gilsásio Al-ves, agradou ao encerrar o.streinos para atuar no me-lhor páreo da reunião deamanhã, o sexto, uma ProvaEspecial na distancia de 1mil 100 metros, ao marcar43s nos 700 metros, com 35s2/5 para os 600 metros dareta de chegada, impressio-nando favoravelmente. Sil-vio Morales é o treinadorda defensora do Haras DonRodrigo.

Cholucky, inscrito noquarto páreo, mostrou queestá em boa forma técnicaao assinalar 49s 2/5 para os800 metros, teminando comfirmeza, em 12s 2/5 para osúltimos 200 metros, impres-sionando favoravelmente. Araia de areia estava boa pa-ra marcas na manhã de on-tem no Hipódromo daGávea.

IDEZINHA IMPRESSIONA

Para c primeiro páreo, ElAstes, sob a diçeção de J.M.Silva, impressionou pelomodo fácil com que arre-matou em 52s para os 800metros; Ali Right, J. Pinto,800 metros em 53s, finali-zando com reservas, semser apurado em momentoalgum; Cerro Alto, comJ.Ricardo, 700 metros em44s, finalizando firme, aolado de Eguel; Mc Laren,com L. Gonzales, 800 metrosem 52s, sempre com sobras.

Na segunda prova, Fau-lein Firik, com J. M. Silva,

\

700 metros em 44s, finali-zando com disposição;Mezobi, com J. Reis, 600 me-tros em 37s, saindo e che-gando com facilidade; Ha-far, com C. Valgas, 700 me-tros em 42s 3/5, correndomuito nos metros finais;Trena, com R. Macedo, 700metros em 44s 3/5, com dis-posição; Analou; G. Mene-ses, 700 metros em 43s, numapronto de primeira.

Para a . terceira prova,Cisco, com R. Macedo, 600metros em 40s, saindo echegando suavemente :Snow Dllar, com D. F.Graça, 600 metros em 36s.impressionando pela violèn-cia do final.

Na quarta carreira, LordBruno, com A. Ramos, mar-cou 51s, para os 800 metros,controlado em todo o per-curso; Verglás, com E. Frei-re, 700 metros em 43s 3/5,finalizando com firmeza;Bande,' G. F. Almeida, 800metros em 51s, sempre numbom ritmo; Farno, J. Pinto,700 metros em 44s, impres-sionando pelo modo comque terminou, em 12s2/5para os últimos 200 metros.

Na quinta prova, R u eBlanche, com J. M. Silva,passou a reta de chegadaèm 38s, saindo e chegandocontrolado, sem ser apura-da inteiramente, em boademonstração.

No sexto páreo, Quadra-tura, com J. Queirós, galo-pou largo na reta de che-gada, assinalando 44s; Far-deau, com J. M. Silva, 600

metros em 35s; com velo-cidade; Oraecus, com R.Macedo, 600 metros e m36s3/5, terminando comação das melhores ; Via-divostok, com J. Ricardo.700 metros em 42s3/5, numapronto muito bom; Myrus,com L. Gonzales, 600 metrosem 39s, sempre com sobras;

Para a sétima prova, comR. Macedo, saiu e chegoucom reservas em 25s2/5 pa-ra os 360 metros; Idezinha.com J. M. Silva, 600 metresem 35s3/5, mostrando velo-cidade.

No oitavo pareô, Smeta-na, com J. Malta, não foiapurado em momento ai-gum do exercício, assinalar37s3/5 para os 600 metrosda reta de chegada; Doodle,com G. Meneses, 700 metrosem 44s3/5, terminando comfirmeza; King Braza, comA. Abreu, 600 metros em38s, saindo e chegando comreservas.

No nono pareô, Brasas'Bllss, com G. F. Almeida,percorreu a reta de che-gada (600 metros), em 37s,finalizando com boa ação,em 13s para os últimos 200metros.

Na prova que encerra aprogramação, Don Daniel,com J. Ricardo, passou os700 metros em 45s, ter-minando com firmeza; ReiMago, com A. Abreu, 800metros em 51s, finalizandocom boa ação, em 13s parao.s últimos 200 metros;Bluex, com J. Malta, 700metros em 43s3/5, mostran-do que está em boa forma.

G. Starky surpreende como omelhor dó ano na Inglaterra

Na escolha dos melhoresdo ano na Inglaterra, umasurpresa para o observadorestrangeiro: Lester Pigot, omaior ídolo de turfe euro-peu, não venceu a categoriade jóquei, e sim GrevilleStarky, <uim veterano, com39 anos, que obteve seu anode ouro em 1978, dirigindoentre outros Fair Salinia,Shangamuzo (Gold Cup),Devon Ditty e Swiss Maid

( C hamipion Stakes), con-quistando, 10 vitórias emprovas de Grupo I.

Outro grande destaque doano inglês foi ShirleyHeights, que acumulou ostítulos de melhor três anose melhor cavalo de qual-quer idade, com suas vitó-rias, principalmente, nosDerbies de- Epson e Irlanda,entre outras provas de gru-ípo na Europa. E' um filhode Mili Reef em Mardiem-ma, por Hardicanute.

OS DOIS ANOS

A geração de dois anos,que estreou em 1978, tevecomo destaque, na ala mas-culina, Troros, um bonitoalazão, de frente aberta ecalçado das quatros patas,que venceu o Clarence Hou-se Stakes e William HillDewhurst, o primeiro emAscot e o segundo em New-market. E' um filho de Bus-ted e Stilvi, por Derring Do.

Pelo lado feminino, De-von Ditty, por Song e De-von Night, por MidsummerNight, foi a grande ganha,dora, principalmente porsuas duas vitórias em pro-vas de Grupo I, nc DÒnòás-ter's Flying Childer Stakese no Choveky Park Stakc.-.Em oito saídas às pistas,obteve sete vitórias. Estásendo considerada pelo ex-perts ingleses como umada« mais promissoras velo-cistas para a próxima tem-porada.

UM "SPRINTER"BRILHANTE

O melhor sprlnter do anoque passou foi Sollnus, porComedy's Star em CawstonPride, por Con Brio, vence-dor dos King's Stand Sta-kes, em Ascot, July Cup, emNewmarket, e Wlllam HillSprint Camplonship, York.sendo considerado como Timdos maiores veloclstas quajá passaram pelas pistas in-glesas, sendo mesmo com-parado a Lochriager.

A melhor três anos foiSwiss Maid, que normal-mente leva a direção deGreville Satrky, tendo ven-cido a prova de Grupo I.Champion Stakes. entre ou-trás, sendo, este, seu maiorfeito.

A melhor égua de maisidade foi Sanedtky, ganhou

1 mil 150 guinéus na Irlan-dam tendo sido 'runner-upde Solimis na July Cup, eganhou, em grande estilo,os Prêmios M o u 1 i n deLongchamp e de La Forêt,Será coberta por Secreta-riat na próxima primavera.

MILL REEF,IRREFUTÁVEL

Irrefutavelmente, o ¦ me-lhor reprodutor da tempra-da, Mi.ll Reef venceu trêsDerbies (Epson, Courragh eChantlly), sendo seus filhosmais destacados S h i r 1 s iHeighta e Acamás. Está alo-jado no National Stud.Seus produtos de dois anosjá estão fazendo sucesionas pistas da França e In-glaterra.

MELHOR TREINADOR

Hert Cecil, com mais de100 vitórias na temporadadestacou-se ao apresentaros três a n o s Lyphard.sWhish, One in a Millon, R.B. Chesne, Borzoi, Kris eMain Reef.

Uma r e v e 1 aç ã o comoaprendiz, já visto pela crò-nica local como uma pro-messa para breve, KevlnDarley. com 67 vitórias natemporada passada, foiEleito o melhor aprendiz aoano na Inglaterra.

Volta fechadaEscoriai

-r\ ELA última vez, o simplesmente elas-*J sico Oswaldo Aranha será corrido

.X dentro de suas atuais característi-cas, isto é, em 2 mil 200 metros,

areia, reservado a animais nacionais de trêsanos e 7nais idade. A partir do próximo ano,ele sobe de nível e se torna um grandíssimoclássico já que ocupará o espaço técnicoatualmente preenchido pelo Marciano deAguiar Moreira: será o Brasil das éguas, em2 mil 400 metros, pista de grama, para re-presentantes femininas de qualquer país dequatro anos e mais idade.

Deste modo, além de encerrar o nossocalendário clássico de 1978, ele encerra maisum ciclo de sua história de diversos signl-ficados técnicos. Já foi um grande clássico,na época que era o nosso Prix Lupin, umimportante clássico, quando um Brasiltrial, c um simplesmente clássico, quandoera em 3 mil metros (no lugar do Guanaba-ra), em 2 mil 400 metros e em 2 mil 200metros.

>-^ campo do Oswaldo Aranha deste anom \ possui um interesse todo especial1 f pela presença do invicto Aporé

(Egoísmo em Luzón, por Fastener),criação e propriedade do Haras São José eExpedictus. Em termos de modelo, extrema-mente parecido com seu pai, embora maispoderoso e forte, ele correu três vezes paraobter igual número de triuníos, sendo o úl-timo no dia 19 de novembro, quando dadisputa do semiclássico Ernani de Freitas,na milha e em pista de areia, para potrosnacionais de três anos sem vitória clássicano país. Em todas estas oportunidades, im-pressionou-nos vivamente. Enfrentará, de-pois de amanhã, o seu primeiro teste clássi-co e verdadeiramente efetivo, apesar de ocampo não poder ser qualificado de par-ticularmente expressivo ou forte. Como elese sairá é a pergunta que todos os expertsse vêm fazendo. Particularmente, acredita-mos ser este teste um tanto prematuro. Dequalquer modo, temos que observá-lo comatenção. Por enquanto, não temos a menordúvida de afirmar que se trata de potro im-pressionante e altamente promissor. Além doaspecto prematuro, a rigor, o salto da milhapara os 2 mil 200 metros, tecnicamente, éum pouco rápido e violento demais. Em todoo caso...

a LÉM de Aporé, a grande vedete, três/¦ nomes têm que ser lembrados: Mau-

/l ser (Zenabre em Maus, por Nordic),criação do Haras Tibagi e proprie-

dade do Stud BBC, Juanero (Jucá em Butte,por Mehdi), criação do Haras Vargem Gran-de e propriedade de Monsieur Roger Guedon,e Tibetano (Fort Napoléon em Luzón, porFastener), criação e propriedade dos HarasSão José e Expedictus.

O primeiro vem de vencer os 2 mil 100metros do simplesmente clássico PrefeituraMunicipal do Rio de Janeiro, derrotando o

. derby-winner, Earp. Anteriormente, este ano,havia segundo no grande clássico Presiden-te da República, milha internacional paulis-ta, para Êxito, e no simplesmente clássicoPresidente Arthur da Costa e Silva, 2 milmetros para Triarco. Bom corredor na pistade areia, onde foi terceiro na Taça de Pratae nos Dois Mil Guinéus paulistas de 1976,é concorrente perigoso na distancia. Gostade correr acomodado para desenvolver suavelocidade no direito.

JUANERO,

em fase de despedida, correuapenas três vezes este ano. Foi quartono citado Presidente Arthur da Costa eSilva (atrás de Triarco, Mauser e Ko-

pá), na grama pesada, terceiro, para Za-nutto e Tibetano, no Doutor Frontin, gramaleve, e segundo para African Boy na milhado simplesmente clássico José Carlos de Fi-gueiredo, em grama pesada. Muito bom cor-redor em pista de areia, pista onde levantouos simplesmente clássicos CCCN e José Cal-mon e foi segundo, neste mesmo OswaldoAranha, para Atlético, no ano passado, o fi-lho de Jucá, em função de sua classe, nãopode ser tranqüilamente subestimado. Em-bora agrade-nos mais em percursos até 2 milmetros, correu muito bem não só na distan-cia de amanhã (que já citamos) como em2 mil 400 metros, ao entrar em segundo,para Agente, no grandíssimo clássico Cru-zeiro do Sul. Apesar de não ser mais o cor-redor de temporadas anteriores, é perigoso.

A inscrição de Tibetano é, indiscutível-mente, rigorosa. Afinal, vem de obter a ter-ceira colocação no simplesmente clássicoAlmirante Marquês de Tamandaré, em 2 milmetros, grama pesada, para African Boy eBarinez. Por outro lado, é corredor altamen-te regular e perfeitamente adaptado à dis-tancia (melhor para ele do que os dois qui-lõmetros). A areia também não é problemapara ele. Venceu prova especial nesta raiaem outubro e possui colocações clássicas emCidade Jardim no mesmo terreno.

Page 25: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

24 - ESPORTE JORNAL DO BRASIL D SexlA-foirn, 15/12/78 I» Caderno» «nr»i

rigrima/78

Os problemas da esgrima bra-sileira não mudaram em relaçãoaos anos anteriores. As dificulda-des continuam as mesmas: Impor-tação de material, já que não exis-te similar nacional; falia de escolaspara a formação de mostres de ar-mas; número muito reduzido de

professores espocializados; carência

de salões apropriados para a prá-tica do esporte o grande desinloros-se por parle dos clubes,

Apesar de todos os obstáculospara que a esgrima se torne um es-porto mais expressivo no pais, aConfederação Brasileira mostra-semuito otimista para o ano de 1979.Em parle este otimismo provém de

77, quando houve aumento consl-dorável no número de praticantese bom desempenho da equipe bra-siloira- em competições internado-nais, mas foi na temporada de 78,que a esgrima brasileira vivou amelhor fase de sua história: 4 me-dalhas de ouro no Sul-Americano,14.° lugar no Mundial e 4.° lugarno Torneio de Flims, na Suíça.

Muito otimismo compensa os problemasInftrid Rocha

Desde 1972, a ConfederaçãoBrasileira tenta desenvolver a es-grlrha no Brasil, com dois objetivosbásicos: torná-lo um esporte dealto nível, para que possa partici-par em condições de igualdade nascompetições internacionais, e pro*mover um intenso trabalho de re-novação de valores. Ê com esse ob-jetlvo que a entidade tem propor-cionado possibilidades de atletasviajarem ao exterior, para estágios,e trazido técnicos estrangeiros pa-ra ministrarem cursos, como featambém na temporada de 78.

Mas segundo o presidente daCBE, Coronel Hélio Vieira, o esfor-ço da entidade esbarra num pro-blema: falta de apoio dos clubes.

Todo o esporte amador bra-sileiro é calcado nos clubes, masestes, por sua vez, vivem exclusiva-mente a eterna íebre do futebol.Como não vfiem perspectiva de re-torno financeiro nos outros espor-tes, preferem Investir somente emnovos craques para o futebol.

Como os clubes negligenciam aesse respeito, o dirigente só vê umapossibilidade de os esportes ama-dores, como a esgrima, desenvol-verem-se entre nós:

Considerando-se que o Bra-sil é um pais pobre, com outras me-ttis prioritárias na aplicação de re-cursos públicos, o esporte amadorsó pode se desenvolver através doapoio da iniciativa privada, mas osclubes também nada fazem paraque Isso aconteça — lamenta-seHélio Vieira, citando inclusive quea falta de apoio dos clubes começano descumprimento de suas obri-gações mais corriqueiras para comas federações:

O Flamengo, por exemplo,não pagou ainda as mensalidadesda Federação referentes a 73.

Na derrola de Cramer,a renovação

Problemas à parte — pois nãosão recentes e as federações até jáse habituaram a conviver com eles— 78 foi um ano bom para a es-grima brasileira. O calendário daCBE, logo na abertura da tempo-rada, previa e iniciou de fato otreinamento de 18 atletas, escolhi-dos com base no ranking nacional,visando a prepará-los mais inten-samente para os Jogos Pan-Ame-ricanos de 79, em Porto Rico. Ostreinamentos incluíram ainda dis-versos estágios e cursos de aperfel-çoamento técnico.

Em março, três esgrimistas ei_m técnico, depois de passaremduas semanas na Suíça, trouxeramnovas técnicas e condições deaperfeiçoar as já existentes, divul-gando-as. No segundo semestre,realizaram-se' cursos e semináriospara técnicos, árbitros e atletas, edeu-se ênfase à formação teórica eprática de mestres de armas. Tudo,paralelamente ao plano para au-mentar o número de praticantescom menos de 15 anos de idade.

Embora a temporada nacionaltenha tido um número reduzido deprovas — apenas quatro, Campeo-nato Brasileiro, Troféu Cidade dePorto Alegre, Torneio Cidade deSão Paulo e Torneio Duque de Ca-xias — foi marcada por um fatoextraordinário, que para muitosdemonstra o inicio de uma renova-ção. O até então imbatível ArthurCramer, de 36 anos, 11 vezes cam-peão brasileiro de espada, foi der-rotado por Wagner França, de 24,do Clube Tietê, de São. Paulo, du-rante o Troféu de Porto Alegre.

Foi também dos paulistas amelhor apresentação no Campeo-nato Brasileiro, disputado em agos-to, no ginásio do Facaembu, obten-do o primeiro lugar na classifica-ção geral, seguindo-se os gaúchos,os cariocas e os baianos, pela or-dem. E ainda nessa competição,¦ Arthur Cramer viria perder a lon-ga hegemonia 'na mesma arma, aoser derrotado, na competição indi-vidual pelo representante do So-gipa (RS), Douglas Fonseca, novocampeão brasileiro. ?

O MundialI

Embora a equipe brasileira te-nha conquistado um modesto 14°lugar mo Campeonato Mundial,disputado em julho em Hamburgo, ¦Alemanha, o resultado foi conside-rado multo bom pelo diretor técnl-co da Confederação Brasileira deEsgrima, Arthur Cramer, pelo fatode ter sido a primeira ,vez que oBrasil conseguiu tal colocação. Domundial participaram 36 paises.

Além disso, afirma Cramermuito otimista, ela obteve outrogrande trunfo: passou pelo primei-ro turno eliminatório. O que, semdúvida, pode-se considerar umaevolução dos esgrimistas brasilei-ros, já que nos Mundiais anterioressempre eram derrotados nas pri-meiras lutas. Nas competições ^porequipes, a brasileira, formada porArthur Cramer (Rio), BuonafinaFilho (São Paulo), Ronaldo Swan-

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O 149 lugar no Mundial marca a evolução dos esgrimistas

tes (Paraná) e Douglas Fonseca(Rio), que disputou a modalidadede espada, só conseguiu uma vitó-ria: 9 a 1 sobre a Espanha.

O jovem paulista FranciscoBuonafina Filho, de 24 anos, vice-campeão sul-americano de florete,em 72, floreto e espada, em 74, eatual campeão por equipe em espa-da, foi quem mais se destacou nascompetições individuais; venceucinco poules e perdeu apenas uma,para o campeão mundial, o alemãoIjan, por 5 a 3. Essa derrota, po-rém, o impediu de passar ao segun-do turno.

Buonafina, que também bri-lhou nas competições por equipes,ao vencer o ex-campeão mundialHedling, ficou em 43"? lugar entreos 100 participantes do Campeona-to. Tal colocação é consideradamuito importante para um esgri-mista brasileiro, quando em con-fronto com franceses, italianos erussos, detentores da supremaciamundial.

No Sul-Americano,nina acusação

. V. If )".No Campeonato Sul-America-

no, r e ai i z a d o recentemente cmMontevidéu, a equipe brasileira foiuma das que mais se destacou, con-quistando quatro medalhas de ou-ro: Márcia Silva, no florete feml-nino para adultos; Lúcia Soares,no florete feminino juvenil; Ro-naldo Schuwantes, na espada indi-vidual; e em espada por equipes.

Segundo Arthur Cramer, téc-nico da equipe, o Brasil só nãò con-quistou um maior número de me-dalhas porque a competição foimuito mal organizada. Ós apare-

lhos estavam totalmente defeltuo-sos, dificultando a atuação dos es-grimistas, os cronometrlstas favo-receram todo o tempo a equipe uru-guaia e a arbitragem foi péssima.

— Foi uma verdadeira guerrapara a nossa equipe conseguir seimpor aos juizes, pois eles além denão nos respeitarem, fizeram umaarbitragem péssima, favorecendoescandalosamente a Seleção Uru-guaia. Nós tínhamos todas as con-dições para colocar mais esgrlmls-tas nas finais de espada e conquis-tar a segunda e terceira colocações,mas os cronometrlstas, quando es-távamos ganhando, alteravam ocronômetro, com Intuito único denos prejudicar.

PAN-79

A equipe nacional que irá re-presentar o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de 1979, em Porto Rico,está treinando desde o Inicio doano, pois a meta da Confederação éde pelo menos duas medalhas deouro. Além dos treinamentos, aequipe fará dois estágios no exte-rior — Suíça e Alemanha — parti-ciparáde sete competições inter-nacionais e nacionais e dois trei-namentos intermediários entre ascompetições.

O principal objetivo da Confe-deração em relação aos Jogos é quea equipe nacional — chamada porela de equipe representativa —consiga se equiparar às seleçõesmais técnicas do continente, e pa-ra isso, programou para 79 cursosde mestres e de árbitros, diversosestágios técnicos no Rio, além demuitas competições nacionais, dan-do maior ênfase aos CampeonatosInfantis, com o objetivo de prepa-rar futuros esgrimistas.

ARMA

EspadaFlorete (masculino)Florete (feminino)Sabre

ARMA

EspadaFlorete (masculino)Florete (feminino)Sabre

ARMA

EspadaFlorete (masculino)Florete (feminino)Sabre

ARMA

EspadaFlorete (masculino)Florete (feminino)Sabre

CAMPEONATO BRASILEIROEQUIPE INDIVIDUAL

Rio Grande do Sul Douglas Fonseca (RS)Nelson Alexandri (SP)Márcia Silva (SP)Wellington Velloso (Rio)

TROFÉU CIDADE DE PORTO ALEGREINDIVIDUAL

Wagner França (Clube Tietê — SP)Eduardo Moraes (Fluminense)Márcia Silva (Pinheiros — SP)Wellington Velloso (Fluminense)

TORNEIO DUQUE DE CAXIASEQUIPE INDIVIDUAL

FluminensePinheiros (SP)Pinheiros (SP)Sogipa (RS)

Arthur Cramer (Rio)Andras Vóros (PR)Carmem Masson (SP)Luís Xavier (RS)

TORNEIO CIDADE DE SÃO PAULOEQUIPE INDIVIDUAL

FluminenseFluminensePinheiros (SP)Sogipa (RS)

Arthur Cramer (Rio)Roberto Martins (Rio)Márcio Silva (SP)Wellington Velloso (Rio)

RANKING NACIONALABSOLUTO 1978

FLORETE MASCULINOV. Andras Voros2. Nelson Alessandri3. Eduardo Moraes4. Frederico Alencar5. Roberto Martins6. Anastácio Nicolaides

FLORETE FEMININO

í. Márcia Silva 93762. Carmem Masson 71443. Lúcia Soares 60364. Andréa Giovanni 53755. Katalin Vóros 52786. Eloisa Brasil 5173

PONTOS667062606003580352084704

3. Wagner França4. Francisco Buonafina5. Ronaldo Schwantes6. Luis Xavier

6458591650564573

RANKING NACIONALPARA MENORES DE 18 ANOS

SABRE

Wellinton VelosoLuis XavierSebastião RangelAdriano KalilMarcelo FelipesLaerte Trindade

ESPADA1. Arthur Craber2. Douglas Fonseca

868778967179500042144089

85177087

FLORETE MASCULINO1. Roberto Martins2. Roberto lazarino3. Edivam Lima4. Jorge Moreno

FLORETE FEMININO1. Carmem Masson2. Lúcia Soares3. Eloisa Brasil4. Katali Vóros

SABRE1. Dario Lima2. Ricardo Anafer3. Daniel Milanez4. José Moreno

ESPADA1. Jorge Moreno2. Edívan Lima3. Roberto Martins4. José Nobregi

PONTOS5369519644584178

7144603658815589

4326325030052444

4375414127002651

Juvenis de atletismo4 medalhas-Americanojá disputam

hoje no SulSão raiilw — Com a rcall-

zação de q uatro Unais e ell-mliiatórlas para mais seisprovas, começa hoje na pis-ta de tartan do Iblrapueru,o 12v Campeonato Sul-Americano Juvenil de Atlc-Usino, masculino e feml-nino, com a presença deatletas de oito paises, lnclu-slve do Brasil, favorito dacompetição. O campeonatonão tem contagem de pon-UiS, sendo o campeão co-nhecido pelo número demedalhas.

Pela primeira ve/, se re-unem em campeonato dacategoria oito paises (Ar-gentina, Chile, Uruguai, Co-lómbla, Paraguai, Peru, Bo-livla e Brasil), fato que pro-mete bons resultados téc-nlcos. O Brasil é trlcampcãonas duas categorias e tempossibilidades de conquistaro tetra.

RECORDES AMEAÇADOS

Como última competiçãodo calendário sul -americano, espera-se que otorneio que vai de hoje atédomingo, com provas, demanhã e à tarde, tenha In-dices técnicos excelentes «a quebra de vários recordescontinentais.

Várias das marcas ainda

hoje cm vigor pertencemainda ao tempo cm que oscampeonatos «ram disputa-do.s em pistas de carvão epodem cair nessa competi-çào, pois os atletas tem aajuda do piso de tartan.Além disso estão em boaforma física c técnica.

Kutre os recordes apon-lados para cair estão asprovas masculinas do «..Uocm altura, HOm barrei-ras, o.s 8Ü0m, o .salto em dis-luncla. Nas femininas, asexpectativas se voltam parao.s 4Q0m, 800m, os 1 mil 500m,o salto em altura e os arre-messos do peso e do dardo.

A equipe brasileira temboa credencial para ter-minar a competição com omaior número de medalhas.Tecnicamente superior emum terço das provas do pro-(.•rama, o Brasil leva a van-tagem de possuir a equipemais numerosa.

No Campeonato Brasl-leito realizado em outubro,na pista do Estádio Célio deBurros, no Rio, os resul-itados foram convincentes.Depois daquela competição,os atletas participaram emprovas regionais, melhoran-do o padrão técnico. Por ls-so, neste sul-americano estábem preparada e conscienteda vitória.

João Saldanha

JJJLS

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PROVA

VaraDisco2 OOOm oshl.

1 500m

AS FINAIS DE HOJE E RECORDES

Masculina

BRASILEIRA

4,40m47,52m

6m00s8

Feminino

4m44s7

SUL-AMERICANO

4,40m47,52m

6m00s8

4m35s0

Dave Ullman, dos EUA,assume a liderança noSul-Americano de 470

Manaus, <|c passagem¦m m^ANAUS — O jeito è um pernoite\/i aqui para a conexão com Boa Vis-

I wi ta> ern ft°''a""a' Ê? um dos poucos¦*¦ " -r~ lugar es que. nüo conheço no Brasil.Mus andar atrás de lime de futebol é istomesmo, embora esta viagem esteja bem pro-gramada c as ligações com bom conforto.Não sei se o Flamengo pensa assim também.Alem das viagens è de arrumar c desurru-mar a mala, o pessoal do time ainda correatrás da bola. O time está bem, mas deve serlevado em conta que tudo c imprevisível,pois os jogos realizam-se depois de nina vi-tória no Campeonato Carioca e no jim datemporada e das compras de Natal.

Mas depois do jogo de Boa Vista, o Fia-mengo volta aqui e vale uma análise, aindaque

'superficial, do futebol em Manaus, já

que de Boa Vista — Roraima — pouco ounada sei, além de que possui um bom está-dio. Quanto aos jogadores, não temos idéia.As informações são precárias. Boa Vista ficamais longe de Porto Alegre do que Lisboa doRio de Janeiro (puxa, até que não seria mauo Bcnficu, o Sporling, o Belenense ou o Por-to virem participar do Campeonato Nacio-nal. Basta manifestarem intenção que aCBD diz: entre).

Sobre o futebol em Manaus, particular-mente, não consigo aceitar que o Rio Negrotenha acabado com o futebol. A base do erroestá em que teve de enfrentar forças acimadas suas. E' o tal negócio de levar times /ra-cos a enfrentarem, em condições de igualda-de, os grandes clubes brasileiros. Outro fatorfoi o do estádio grande, que parecia ser acarta de alforria do futebol amazonense epenso que aconteceu o inverso. A nossa via-nia de gigantismo nos leva a obras faraôni-cas e de fachada, que não correspondem àrealidade. O mesmo fenômeno aconteceu portoda a parte, inclusive no Rio de Janeiro como Maracanã, um dos principais responsáveispelos déficits dos clubes cariocas. E foi porai afora em toda -a parte onde o Poder Pú-blico fez estádios eleitorais e prejudicou osclubes. '

Somente estão bem os que puderammanter os seus. Em Manaus, o estádio daCotina continua fazendo falta e dá saudade.Talvez se os clubes daqui se juntarem aos deBelém do Pará possam avançar. O futebolresiste a tudo. Inclusive aos nossos diri-

¦ gentes.

Vasco e Mackenzie, emSão Januário, decidemo 1.° lugar no basquete

São Paulo — O Norte-americano Dave Ullman,com 5,7 pontos perdidos, li-dera o 1? CampeonatoSul-Americano Aberto d aClasse 470, que está sendodisputado na Represa deGuarapiranga é sediado pe-lo Iate Clube, de SantoAmaro. Ullman — bicam-peão mundial — venceu aprimeira regata e chegouem terceiro na segunda, ga-nha pela dupla carioca Ri-cardo Lebreiro e CarlosChaves. O Campeonato ter-mina domingo, restandoainda mais quatro regatas,marcadas para hoje emanhã.

A primeira regata, d eabertura d o Campeonato,disputada com vento No-roeste, força dois, e ostrês primeiros colocados, fo-ram: Dave Ullrman/JulioWeber; seguido de MárioBuckup/Joaquim Feneberg;e Geraldo Lowbeer/JorgeEhrensperger, ambos de SP.

A segunda regata, dispu-tada com vento Sul, forçaquatro, apresentou duplacarioca Ricardo Lebreiro eCarlos Chaves em primeirolugar, com Sérgio Montag/Tomas Schmidt em 20 eDave UUman/Júlio Weber,em terceiro lugar bicam-peão da classe, Ullman, ,também campeão olímpico,que na regata-treino dequarta-feira ficou em se-

Pesca prevêsucesso nal.a etapa

A primeira etapa simulta-mea dos Torneios de Peixesde Bico, Oceano e Douradosserá mesmo disputada sá-bado com iscas de cavali-nha, pedxe-voador e parati,Já que a® de samnangaio fo-ram difíceis de encontrar.De qualquer forma, o suces-so da prdraieira etapa Já es-tá praticamente garantidoem termos de peixes, poisas pesquisas na área revê-laram boa quantidade depeças.

Óa três tipos de iscas nãosão tão eficientes nem tãoresistentes quanto à de sar-nangaio mas suprem suaausência, principalmente ade cavalimha, consideradaexcelente por vários pesca-dores. As equipes sairão doIate Clube Rio de Janeiroàs 6 horas de sábado, eserão recebidas à tarde,com um coquetel, oferecidopelo Departamento de Pes-ca do clube!

gundo lugar, não teve mui-ta dificuldade cm vencer aprimeira regata do Cam-peonato, mantendo boavantagem para o segundocolocado.

CLASSIFICAÇÃO

Com o início previsto pa-ra às 9 horas serão disputa-das mais duas regatas hoje,ficando as duas restantespara amanhã e domingo,uma em cada dia. O Cam-peonato conta com a parti-cipação de iatistas brasi-leiros, norte-americanos, ar-gentinos e suecos. A compe-tição, denominada TorneioOld Smuggler, tem cerca de40 barcos inscritos.

Os cinco primeiros coloca-dos, após duas regatas, são:

Io Dave Ullman, 5,7 pon-tos perdidos; 2° SérgioMontag, 11: 3o Máriov Buc-kup, 12,7; 4o Ricardo Le-breiro, 13; 59 Geraldo Low-beer, 17,7.

Com a boa participaçãode Dave Ullman nas etapasde ontem, os iatistas queassistiram as duas regatasacreditam que o norte-ame-ricano será o vencedor doCampeonato. Em boa for-ma, foi o primeiro a chegara São Paulo e já na terça-feira procurou conhecer arepresa, fazendo um treinode reconhecimento da raia.

Vasco e Mackenzie deci-dem hoje, a partir das 21horas, em São Januário,quem será o primeiro colo-cado na Chave B da pri-meira fase do CampeonatoCarioca Adulto de Basquete.

Tanto Vasco quanto Mac-kenzie já estão classificadospara disputar o titulo daprimeira fase do Campeo-nato, faltando apenas sabera colocação de cada um, pa-ra determinar seus adversa-rios nas finais. Pela ChaveA, o Municipal é o primeirodo grupo e Flamengo e Flu-minense decidirão a segun-da vaga Ainda hoje, naIlha do Governador, jogamBotafogo e Jequiá.

Para o técnico do Mac-kenzie, Emanoel Bonfim, apossibilidade de obter o pri-meiro lugar não adiantamuito, porque terá que jo-gar contra os dois adversa-rios da outra chave, dequalquer modo. Mas umavitória sobre o Vasco seriamuito importante para ter-minar com um tabu: de queo Mackenzie não conseguevencer o Vasco.

A vitória sobre o Vasconão é impossível, mas tor-nou-se mais difícil para oMackenzie, que está comdois dos seis principais jo-gadores machucados e semcondições de jogar. Fernan-do, com o tornozelo torcidoe Paulãp, com o pé quebra-do, serão substituídos porJoão Batista e Julinho. Otécnico Emanoel poderá

contar também com Claudl-nho, que volta a jogar de-pois de uma paralisação dequase 10 meses.

Na primeira partida quelogaram este ano, o Vascoganhou por uma diferençade 10 pontos (74 a 64), em-bora o Mackenzie tenhamantido a igualdade domarcador até os últimosminutos. Para hoje, no en-tanto, espera-se que o Vascovolte a jogar bem, pois teveníuita dificuldade para ven-cer o Jequia na última ro-dada e só o lez na prorro- „gaçao.

O outro jogo da rodadaperdeu um pouco o interes-se porque tanto Jeciuia como .Botafogo não têm maischances de disputar o tituloda primeira fase e já estãoentre os quatro classifica-dos para a segunda fase doCampeonato, que será reali- 'zada em um turno, com aparticipação de oito clubes.

Na rodada anterior, oMunicipal afastou o Tijucadas finais derrotando-o por

'84 a 77. O Botafogo venceu ¦o Olaria (56 a 54), enquantoo Mackenzie ganhou doIguaçu (98 a 36). O Grajaú,último colocado da Chave 'A, entregou os pontos parao Volta Redonda e nãocumpre a partida que esta-va marcada para hoje. Adata e a tabela para as fi-' 'nais da primeira fase dó- -campeonato serão decididasna reunião de terça-feira,no Municipal.

Andebolinicia oInter clubes

Começa hoje, às 19 horas,no ginásio do Pavilhão deSão Cristóvão, o Torneio In-terelubes Rio-São Paulo deAndebol, com a partici-pação das equipes do Fia-mengo, Combinado Juvenildo Colégio Méier e Flamen-go, Bragança (SP) e Corin-tianis (SP). A disputa será

•por rodízio simples (umcontra todos).

Na primeira rodada seenfrentam Flamengo x Co-rintians e Combinado Juve-nil x Bragança. O torneioterá a duração de três diase a última rodada está pre-vista para domingo, nomesmo local e com horárioa ser marcado ainda hoje.

Pelo Campeonato CariocaJuvenil de Andebol, a equi-pe do Clube Resendenzederrotou a do Flamengo por15 a 8, classificando-se paradisputar a final, amanhã,com a do Independentes,que venceu a do ColégioMéier,, por 17 a 8.

CAMPEONATO CARIOCADE BASQUETE

Ia FASE (returno)Hoje

Vasco MackenzieJequiá Botafogo -•. ¦>.<

Segunda-feira

Flamengo MunicipalFluminense FluminenseBotafogo MackenzieIguaçu Vasco

SábadoMunicipal Volta Redonda

CLASSIFICAÇÃOChave A

1. Municipal 7 vitórias derrota .un-ov2. Flamengo 6 vitórias e 3 derrotas .*hii>

Tijuca 6 vitórias e 3 derrotas .OUOi.

4. T|juca 5 vitórias e 4 derrotas liiiiaiKi

5. Volta Redonda 2 vitórias 7 derrotas

6. Graiaú 1 vitória e 8 derrotas i.

Chave B

1. Vasco vitórias2. Mackenzie vitórias derrou3. Jequiá vitórias derrotas4. Botafogo vitórias derrotas5. Olaria vitórias derrotí»6. Iguaçu derrotas

Page 26: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

sJORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 15/12/78 ? 1» Caderno ESPORTI - 25

Shaposhnikova sedestaca no "show"

para bom público

Feia i» Almlr Vtlgi

Para uma platéia grande— cerca de 1 mil 500 pes-soas — e Interessada, masque nem sempre ficava cmsilêncio absoluto quando ne-cessárlo, 32 ginastas — 25dos quais participaram re-centemcntc da Copa d oMundo de Ginástica Olim-pica, em São Paulo — apre-sentaram-se ontem à tardeno g:inásio do Tijuca TênisClube.

O destaque da tarde foir soviética Natalla Sha-posnikova, última a seapresentar no exercício desolo»— o, preferido pelo pú-blico. Ela teve que bisar seunúmero ao som do Barbeirode Sevilha, mas os ginastasse queixaram do meu esta-do dos aparelhos do Tijuca,que precisavam ser lixadosentre um exercício e outro.

GINÁSIO CHEIO

Como nem mesmo o pres-tigip dos ginastas interna-cionais conseguiu transferira festa que os funcionáriosda Telerj realizaram ontemno Maracanãzinho, o espe-táculo teve que ser realiza-do no Tijuca, com os convi-tes', distribuídos gratuita-mente, limitados a 1 mil500,,pois a Federação Cario-ca e a Confederação Brasi-leira de Ginástica, promoto-rasada festa, temiam umasuperlotação, já que os só-cios do clube teriam livre

cesso ao ginásio.Muitas crianças persegui-

ram os ginastas, durante oaquecimerfto, em busca deautógrafos e fotografias,parecendo deslumbradoscom a oportunidade de verde perto os grandes nomesda Copa do Mundo. Inicial-mente marcado para,as 15ho show começou com umahora de atraso pois a Co-missão (Técnica da Fede-ração Internacional de Gi-násticaísó chegou ao Tijucapouco antes das 16h.

DESFILE E "SHOW"

Nò desfile de apresen-tação dos ginastas de novepaises r— União Soviética,Tcheco^slováquia, Alemã-nha Oriental, AlemanhaOcidental, Hungria, EstadosUnldos.^Canadá, Romênia eBrasil 4-i*a tcheca Eva Cer-na destàcava-se dos demaispor , sua baixa estatura esua malha vermelha e pre-ta. Maria Filatova tambémdespertava a curiosidadedos presentes, mas só s«apresentou nos exercíciosde solo por equipe e nasparalelas assimétricas. Des-de o aquecimento ela semostrou preocupada com osaparelhos do Tijuca, lixan-do e espalhando magnésionas barras constantemente.(Além do problema com osaparelhos, o ginásio do Ti-jucá apresentou um somruim é ninguém entendia onome dos ginastas apresen-tados pelo presidente daCBG, Siefried Fischer).

Após à apresentação dosolo da equipe soviética, que

Hipismo fazBrasileiro

abriu o espetáculo, houve ade salto sobre o cavalo, deseis moças, com a soviéticaNatalla Shaposhnikova ar-rançando muitos aplausos..No exercício seguinte — ca-valo com alças — a grandeexpectativa era o húngaroZoltan Magyar, campeãoolímpico e medalha de ouroem São Paulo. Mas, descon-tente com o aparelho do 'IVjucá — mais alto e maislargo que os de São Paulo— Magyar cumpriu suaapresentação displicente-mente, tocou mo cavalo natroca de pernas e desistiudo exercício.

O romeno Danut Grccu,medalha de prata da Copado Mundo, foi muito aplau-dido no mortal duplo, nasaída das argolas, onde osoviético Eduard Azariantambém esteve bem, comuma apresentação firme euniforme. Mesmo sem o brl-lhantismo que caracterizousua apresentação em SãoPaulo, Maria Filatova mos-trou-se muito bem nas pa-ralelas assimétricas, segui-da de perto por sua compa-triota Natalia Youtchenko epela tcheca Eva Cerna. Esseexercício foi realizado si-multaneamente ao dos ra-pazes nas paralelas, em queGrecu e o soviético Tkathevconseguiram alguns aplau-sos, mas sem entusiasmaro público.

O alemão ocidental Mi-chael Nikolay fez a melhorapresentação na barra fixa,aparelho que também pre-cisou de muitos ajustes ede aplicações de magnésio.Outro que se apresentoubem foi o soviético Aleksan-der Tkatev, apesar de obri-gado a parar no meio desua exibição porque teveproblemas com o aparelho,voltando apenas para darum mortal na saida, muitoaplaudido.

SOLO DAS MOÇAS

Encerrando o espetáculo,hoUjVe a apresentação desolo de 10 ginastas, cadaum com coreografia pró-prla. Este foi o exercíciomais apreciado pelo públicoque se manifestou entusias-ticamente durante todas asapresentações. A t c'h e c a

•Eva Marescokwa foi muitoaplaudida por seu malaba-rismo enquanto a soviéticaNatalia Youtschenko, quese apresentou ao som do Ti-co-Tico no Fubá, tmpressio-nou por' sua técnica e ahúngara Eva Kanyo porsua leveza.

Mas' ficou com NataliaShaposhnikowa a honramaior do espetáculo. Desta-cando-se pela graça e técni-ca de seus movimentos, elaterminou a apresentaçãoovacionada pela platéia. Osginastas que se apresenta-ram ontem no Tijuca em-barcam esta manhã paraBrasília onde fazem um es-petáculo esta noite e outroamanhã, no Ginásio Presi-dente Mediei.

Recorde jáestá agora

para mirins com WatsonCinqüenta e seis conjun-

tos do Rio, São Paulo, Bra-silia, Rio Grande do Sul,Paraná e Minas Gerais es-tão inscritos no Campeo-nato Brasileiro de Saltos,categoria mirim, que come-ça esta noite na pista dasociedade Hípica Brasileiracom uma prova normal,obstáculos a l,30m x l,80m,tabela A, ao cronômetro.

A equipe carioca, escolhi-da pelo diretor técnico daFederação Eqüestre do Riode Janeiro, Coronel Jerô-nimo Fonseca, é formadapelo conjunto campeão es-taduais Paulo Stewart, comMoron; Claude Papantona-kis, com Pitágoras (vice),Carlos Eduardo Palhares eMike, Pedro Figueira deMello, com San Martin eLuciano Blesman e Gênesisna reserva.

Outros conjuntos cariocasestão inscritos para tentaro titulo individua' no Cam-peonato, que prossegueamanhã com uma prova al,30m'x l,80m, tabela A eum desempate, encerrando-se domingo com prova dedois percursos a l,30m xi;80mt " tabela A e u mdesempate.

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Argentinos levam94m para vencerParaguai no vôlei

Ao vencer ontem o Para-giial, numa partida dispu-tadisslma que durou 94 mi-nutos e terminou 3 a 2 noginásio do América, a Ar-gentlna garantiu a terceiraposição no Campeonato Sul-Americano de Vôlei JuvenilFeminino. A equipe argen-tlmá .dominou o jogo noinicio, fechando o primeiroset em 15/4. As paraguaiasreagiram e marcaram 15/7,no segundo. Argentinavoltou a passar a frente,com 15/12, no terceiro sei,e' outra vez o Paraguai mos-trou resistência, marcando17/15. Mas não conseguiusobrepôr-se no parcial deci-

j slvo, perdendo de 15/5.A pritnelira desvantagem

das paraguaias foi a baixaestatura, pois a equipe mos-trou boa técnica e um gran-de espirito de luta. Suaprincipal arma, no entanto,foi aproveitar as falhas derecepção de saque da ar-gentina, o maior causadorde sua derrota no quartoset. Neste, destacou-se ajogadora paraguaia Zuma,que, com excelentes toquesde bola, em três lances

seguidos, conseguiu os pon-tos finais.

AS VENCEDORAS

O principal trunfo argen-tino foi a Jogadora Mònica,de excelente qualidade tan-to na defesa quanto no blo-quclo, dentro do esquema4-2. Inclusive ela faz parteda seleção adulta, Atuandomuito bem no meio da rede,o time contou com Ellna •Andréa, as duas levantado-ras-, sendo que Ellna é con-siderada a melhor de seupais, na especialidade.

Ainda no ginásio do Amé-rica, o Uruguai venceu oParaguai por 3 a 0 (mascu-Uno), com sets de 15/8, 15/2 e 16/ 14, em partida quedurou 61 minutos.

Os paraguaios, apesar daderrota, chegaram a intiml-dai- os adversários durantealguns momentos, apoiadospor sua torcida, única naarquibancada. O capitãoMario José foi um dos quese apresentou melhor. Suascortadas foram decisivaspara a marcação de pontos.

—.-"**

No solo, uma boa exibição da tcheca Mareckova

Rômulo está ganhandoduelo contra Djan e dávantagem ao Flamengo

Sogipa abre com Racingda França a final dotênis intercontinental

Com uma diferença desete pontos sobre o Flu-minense (422,5 contra 415,5>o Flamengo lidera o Cam-peonato Estadual Aberto deNatação, para sêniores,iniciado ontem na piscinado conjunto Júlio de Lama-re, no Maracanã. Técnica-mente, os resultados foramapenas discretos, sem que-bra de recordes.

Rômulo Arantes Júnior,do Flamengo, está vencendoo duelo contra Djan Madru-ga, do Fluminense. OntemRômulo ganhou dois títulosindividuais (200 m costas e

100 m borboleta), deixandoDjan em segundo. O Cam-peonato prossegue hoje,com eliminatórias pela manhã e finais à tarde, a par-tir das 18 horas.

A supremacia de Flamen-go e Fluminense já eevidente nessa primeiraparte do Campeonato. Dasoito provas de ontem, seusnadadores ganharam seis.ficando os duas restantescom o Tijuca (Ciro Delgado,nos 400 m livre) e Gama Fi-lho (Patrícia Pasquareli,400m livre).

Primeiro dia200 costas — mulheres1. Rita Neves Flamengo 2m 33s 322. Silvia Moreira ' Fluminense 2m 34s 943. Vera Coutinho Fluminense 2m 36s 82200 costas — homens1. Rômulo Arantes Júnior Flamengo 2m 08s 472. D|an Madruga Fluminense 2m Us 563. Silvio Monteiro Fluminense 2m 15s 88lOOm peito — mulheres1. 'Maria Clara Malta Fluminense lm 18s 652. Vera Coulinho Fluminense lm 19s 583. Agnes Nilsson Flamengo 1m 20s 40lOOm peito — homens1. Silvio Monleiro Flamengo lm lis 622. João Jorcli Flamengo lm I2s 313. Marcelo Cunha Fluminense lm 12s 36400m livre — mulheres1. Patrícia Pasquareli Gama Filho 4m 33s 892. Maria Elisa Guimarães Flamengo 4rri 35s 443. Patrícia Manes Fluminense 4m 42s 67400m livre — homens1. Ciro Delgado Tijuca 4m 14s 502. .Marcelo Jucá Flamengo 4m 19s 193. Fábio Russomano Flamengo 4m 19s 91lOOm borboleta — mulheres1. Maria Elisa Guimarães Flamengo lm 07s 212. Maria Martins Fluminense lm 08s 423. Maristela de Bem Bolafogo lm 08s 76lOOm borboleta — homens1. Rômulo Arantes Júnior Flamengo 59s 082. Djan Madruga Fluminense 59s 223. Mario Conde Fluminense 59s 59

Porto Alegre — Cominício previsto para às 18horas, Sogipa e RacingClube de France abremhoje a decisão do IoCampeonato Inter-continental Sul-Américade Tênis, nas condiçõesde campeões sul-americano europeu d eclubes, respectivamente.

Segundo os própriosjogadores da Sogipa, osfranceses são favoritos eJoão Soares chegou aafirmar que o resultadomais lógico será a vitóriados franceses por 7 a 2.Ao todo, serão disputa-das nove partidas, sendoseis de simples e três deduplas. Os . adversáriosdas partidas de simplesjá foram escolhidos, fal-tando ainda ser defi-nidos a ordem dos jogose os parceiros para aspartidas de duplas, o queocorrerá hoje.

TERÇA NO RIO

A cada dia — hoje,amanhã e domingo —-^ifyjerão jogadas duaspartidas de simples euma de duplas. A delega-ção do clube francês che-gou na manhã de ontem.Terça-feira, o RacingClub de France jogarácom uma seleção cario-ca, disputando o TroféuInternaci onal Sul-América, no Pavilhão de

São Cristóvão, com en-trada franca.

Os adversários daspartidas de simples sãoos seguintes: João Soa-res x François Jauffret;Patrick Proisy; Ney Kel-

ler x Eric Deblicker; JoséCarlos Schmidt x Geor-ges Goven; Ivan Kley xChristophe Roger e Nél-son Aert x JeroraeVanier. Ontem os joga-dores franceses fizeramum reconhecimento dasquadras da Sogipa, ondeserão disputadas as par-tidas.TÉCNICOS DE BORG

Depois de várias cli-nicas em São Paulo, Cu-ritiba e Porto Alegre, otécnico do tricarnpeão deWimbledon Bjorn Borg,Lenart Bergelin, chegaesta manhã ao Rio e con-cede uma entrevista àimprensa às llh30, noCaiçaras, local onde da-rá sua primeira palestraà tarde (14h30m), comatendimento individual.

As palestras de Berge-lin empogaram bastantetenistas e curiosos, prin-cipalmente depois quecriticou o campeão brasi-leiro Givaldo Barbosa,por sua maneira erradade se portar dentro daquadra. À noite, Brege-lin vai ao Country Club,onde atenderá tambémexecutivos em sua pales-tra.

Buenos Aires — ' Emmenos de quatro dias detestes, no autódromo deBuenos Aires, com vistas aoGrande Prêmio da Argen-tina, marcado para 21 dejaneiro, caiu novamente orecorde da pista. Ontem foia vez do irlandês John Wat-son-que, pilotando umMcLaren 28, fez a voltamais rápida em tempo deIm45s22, novo recordeextra-oficial.

No dia anterior, Reu-temann havia quebrado porseis veze6 seguidas a marcade Mario Andretti, estabele-cida em 14 de janeiro pas-sado, fixando-a em Im47s28,com um Lotus 79. No treinode ontem, Watson utilizouno MacLaren pneus maisleves que os do Lotus deReutmann, que fez o tempode Im46s63.EMERSON

O brasileiro Emerson Fit-tipaldi, que até então tinhaobtido o tempo de Im51s30,melhorou também sua mar-ca ontem, fazendo a voltaem Im48s98. Emerson feztestes com os dois tipos depneus.

SETE E MEIA

Comece o dia bem informado.O Jornal do Brasil Informa.

De segunda á sexta,ouça a' primeira •edição fàs 7:30.

Patrocínio

BAMERINDUS.»RÁDIO JORNAL DO BRASIL

"1

Campo NeutroJosá Inádo Wnrnock

f* OU a favor do Campeonato Sul-V Americano do Seleções, também cha-

l<J mado Copa América, porque ele é, ameu ver, um passo para se recupe-

rar o mercado de futebol no nosso coniinen-te. Acho até que a Copa América, para serdigna do nome, não devia se restringir á me-tade Sul do continente e sim incluir tambémoutros paises interessados, como o México eos Estados Unidos.

A força do futebol europeu não está cmseus craques, em nada superiores aos nossos,mas no mercado, sempre rico e atuante. Atéfins da década de 50 nossos times encontra-vam ainda praças para as excursões periódi-cas com que tratavam de pôr cm dia a cai-xa, sempre muito baixa graças ás nossas ren-das deficitárias. Mas desde então, o Campeo-nato Europeu de Seleções e as diversas taçaspara os clubes encheram de tal forma o ca-lendário com futebol de competição que nãosobraram*datas para nossos jogos de exi-bicão.

Acho que deveríamos prestigiar a CopaLibertadores da América, preparando-nos, desaída, para disputá-la com seriedade. EstaCopa, quando ganha pelo Santos, gozava deum prestígio na Europa que hoje já não teme desembocava na disputa do CampeonatoMundial de Clubes. A partir do domínio ar-gentino, foi posta de lado pelos europeus e aúnica vez recente em que um clube da im-portancia do .Bayern se mostrou disposto adisputar o Campeonato Mundial foi precisa-mente quando da vitória de um clube bra-sileiro, o Cruzeiro, na Libertadores.

Organizada nos moldes propostos por' Salinas, a Copa América poderá ser realiza-da sem prejuízo das atividades dos clubes epode ser um progresso na direção de umaSeleção Permanente — aquela que se forma,joga e se desfaz, sem interromper o calen-dário dos campoeonatos estaduais e nacio-nais. Talvez a proposta possa ser aperfei-coada, distendendo-se o prazo de disputa daCopa, mas o princípio em que ela se baseiaé o mesmo adotado com sucesso na Eziropa:a disputa a longo prazo, em datas previa-mente marcadas, intercaladas no calendáriodos clubes.

E creio já ser hora de se integrar aocontinente americano o futebol dos EstadosUnidos, que representará um forte centro fi-nanceiro. Se não tomamos essas proviãên-cias, os Estados Unidos se aproximarão daórbita européia. Não me surpreenderia devê-los um dia disputando ¦ um CampeonatoEuropeu enquanto nós ficássemos aqui a fa-lar sozinhos e lastimar nossas misérias.

* *tt

O

jogador Manfrini protesta contra suadispensa pelo Botafogo e acho queposso lhe fazer uma observação coma autoridade de quem sempre admi-

rou seu futebol: sua fotografia publicada on-tem nos jornais, Manfrini, mostra que, se oBotafogo se desinteressou por você, você jádeve há algum tempo ter-se desinteressadopor sua imagem como atleta.

Ali, aos olhos-de,todos, está um jovembem nutrido, quase barrigudo. Aqueles qui-los a mais lhe dão algumas razões de menos.

* * *

Oioater-pólo

é considerado um dos es-portes mais cansativos e brutais,com sua constante movimentação eentrechoques acima e abaixo da su-

perfície da água. Mas mesmo assim passou aser praticado pelas mulheres e há uma fortepossibilidade de vir a ser oficializado pelaFINA depois de observações recentes.

Essas análises foram feitas em um tor-neio paralelo ao Campeonato Mundial Mas-culino, acabando com a vitória das moças da

¦ Holanda, que se impuseram a australianas,norte-americanas, canadenses e alemãs oci-dentais. E as campeãs ganharam não pelaforça bruta, mas por um excelente preparofísico para nadar todo tempo em alta ve-locidade.

* *DE PRIMEIRA: A Boca Maldita, à qualpertenço no grau de Cavaleiro, comemorouseus 21 anos de existência com um grandejantar anteontem em Curitiba. /// O leitorJ. A. Xavier, de Niterói, concorda com obser-vações minhas sobre Cláudio Coutinho e dis-corda de outras, sobre Walter Clark. /// OAlmirante Celso A. de Macedo Soares Gui-marães defende, em carta, a profissionaliza-ção dos dirigentes de futebol como meio deacabar com os cartolas que lutam para seeternizarem nos cargos apenas por vaidade einteresses pessoais. // /Agradeço e retribuoos votos de Boas-Festas de Vera e AírtonVieira de Morais. /// Os russos estão fazen-do experiências de aquecimento dos grama-dos para ver se podem jogar futebol duranteos meses de seu rigoroso inverno. /// A par-tida entre Argentina e Holanda, dia 22 demaio de 1979, em Zurique, pode não ter nadaa ver com uma .repetição da final da Copa.Diversos jogadores argentinos já foram ven-didos, e os holandeses, que jogam a decisãode seu Campeonato Nacional dois dias de-pois, deverão escalar muitos reservas. j

Page 27: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

JORNAL DO BRASIL ? Sexta-feira, 15/12/78 D 1? Caderno :»2l»Clfch*« ESPORTE - 25

Shaposhnikova sedestaca no "show"

para bom público

Foto do Almlr V-lo*

Pnra uma platéia grande— ccrça de 1 mil 500 pes-soas — c Interessada, iriasque nem sempre ficava cm.silencio absoluto quando ne-cessado, 32 ginastas — 25do_ quais participaram re-conteménto da Copa d oMundo de Ginástica Ollm-pica, om São Paulo — apre-s(*nttu'am-sc ontem ii tardeno g-ináslo do Tijuca TênisClube.'

O destaque da tarde foia soviética N a t a 11 a Sha-po.snll.ova, última a seapresentar no exercício desolo — o preferido pelo pú-blico. Ela teve que bisar seunúmero ao som do Barbeirode Scvllha, mas o.s ginastasse queixaram do meu esta-do dos aparelhos do Tijuca.que precisavam ser lixadosentre um exercido c outro.

GINÁSIO CHEIO

Como nem mesmo o pres-tigio dos ginastas interna-cionais conseguiu transferira festa que os funcionáriosda Telerj realizaram ontemno Maracanâzinho, o espe-táculó teve que ser realiza-do no,Tijuca, com os convl-tes, distribuídos gratuita-mento, limitados a 1 mil500, pois a Federação Cario-ca e a Confederação Brasi-leira de Ginástica, promoto-ras da festa, temiam umasuperlotação, já que os só-cios do clube teriam livreacessa ao ginásio.

Mui'tas crianças persegui-ram'os ginastas, durante oaquecimento, em busca deautógrafos c fotografias,p a r e c endo deslumbradoscom a oportunidade de verde perto o.s grandes nomesda Copa do Mundo. Inicial-mente marcado para as 15ho s..o?u começou com umahora de atraso pois a Co-missão Técnica da Fede-ração Internacional de Gi-nástica só chegou ao Tijucapouco antes das 16h.

DESFILE E "SHOW"

No desfile de apresen-tação dos ginastas de novepaises — União Soviética,Tcheco-Eslováquia, Alemã-nha Oriental, AlemanhaOcidental, Hungria, EstadosUnidos, Canadá, Romênia eBrasil — a tcheca Eva Cer-na destacava-se dos demaispor sua baixa estatura esua malha vermelha e pre-ta. Maria Filatova tambémdespertava a curiosidadedos presentes, mas só s*apresentou nos exercícios

¦ de solo por equipe e nasparalelas assimétricas. Des-de o aquecimento ela semostrou preocupada com osaparemos do Tijuca, lixan-do e espalhando magnésionas barras constantemente.(Além do problema com osaparelhos, o ginásio do Ti-jucá apresentou um somruim e ninguém entendia onome dos ginastas apresen-tados pelo presidente daCBG, Siefried Fischer).

Após a apresentação dosolo dá equipe soviética, que

ííipismo fazBrasileiro

iI

abriu o espetáculo, houve ade salto sobre o cavalo, deseis moças, com a soviéticaNatalla Shaposhnikova ar-rançando muitos aplausos.No exercido seguinte — ca-valo com alças — a grandeexpectativa era o húngaroZoltan Magyar, c a m pe ão jjolímpico e medalha de ourocm Suo Paulo. Mas, descon-tente com o aparelho do 11-Juea — mais alto e maislargo que os de São Paulo— Magyar cumpriu suaapresentação displicente-mente, tocou no cavalo natroca de pernas e desistiudo exercício.

O romeno Danut Grecu,medalha de prata da Copado Mundo, foi multo aplau-dido no mortal duplo, nasaída das argolas, onde osoviético Eduard Azariantambém esteve bem, comunia apresentação firme euniforme. Mesmo sem o bri-Uiantismo que caracterizousua apresentação em SãoPaulo, Maria Filatova mos-trou-se multo bem nas pa-ralelas assimétricas, segui-da de perto por sua compa-triota Natalla Youtchenko epela tcheca Eva Cerna. Esseexercício foi realizado si-niultaneamente ao dos ra-pazes nas paralelas, em queGrecu e o soviético Tkathevconseguiram alguns apiau-sos, mas _,-em entusiasmaro público.

O alemão ocidental Mi-chael Nikolay fez a melhorapresentação na barra fixa,aparelho que também pre-cisou de muitos ajustes ede aplicações de magnésio.Outro que se apresentoubem foi o soviético Aleksan-der Tkatev, apesar de obri-gado a parar no meio dosua exibição porque teveproblemas com o aparelho,voltando apenas para darum mortal na saida, muitoaplaudido.

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Brasil mostra no vôleiseu favoritismo eleva o tetracampeonato

O Brasil conc.ul.slou on-tem o tetracampeonato sul-americano Juvenil de vôleimasculino e feminino uoderrotar as Seleções do Pe-rue da Argentina por 3 a 0ci.. jogos disputados naquadra do Tijuca Tênis Clu-be. A Seleção Brasileira nafeminino venceu a peruanasem dificuldades por 15/0,15/11 e 15/0 e no masculinoderrotou os argentinos por15/13, 15/4 e 15/8.

Nos outros Jogos, a Argen-tina venceu o Paraguai por3 a 2 e o Uruguai o Chiletambé-m. por 3 a 2, ficando aclassificação final do feml-nino assim: 1.°) Brasil; 2.°iPeru; 3.v) Argentina; 4.°)Paraguai; 5.°) Chile e 6.°)Uruguai. No masculino, coma vitória do Uruguai sobreo Paraguai por 3 a 0 e doPeru sobre o Chile tambémpor 3 a 0, em primeiro ficouo Brasil, seguido da Argen-tina, Peru, Uruguai, Para-guai e Chile.SEM SURPRESAS

Não houve surpresa ne-nhuma no resultado dosdois jogos. No feminino, oBrasil venceu fácil os trêssets que tiveram duraçãode 17m, 21m e 16m, respec-

tlvamente, e apenas se es-pcruvu que a equipe perua--nu, que tinha Jogadoresbem experientes como Ce-cilia, Carmem c SilviaLeon, oferecesse um poucomais de resistência.

No masculino, a Argen-tina' começou bem, chegan-do a colocar cinco pontosna frente das brasileirosque se recuperaram e aca-baram vencendo o «st. Nos-te primeiro set, o bloqueioargentino, com Daniel eMário, estava multo bom.A partir do segundo set osargentinos. Já sem nesls-tenda fisica, não tiveramcondições de acompanharo ritmo dos brasileiros queestavam com um bloqueioperfeito.

A equipe masculina bra-slleira foi a seguinte:Amaurl, Renan, Montana-ro, Frederico, João Slquol-ra, Régls, Elder, Paulo Ro-berto, João Cláudio, Ber-nardo. Edson e Marco Au-réllo. A Argentina Jogoucom: Daniel, Gerardo,Eduardo, Raul, Mário,Luiz, Daniel Lorenzo, Júlio;Augusto, Pablo e Verazio.A quadra do Tijuca estavacheia e a renda foi de CrS93 mil.

No solo, uma boa exibição da tcheca Mareckova

Rômulo está ganhandoduelo contra Djan e dávantagem ao Flamengo

Sogipa abre com Racingda França a final dotênis intercontinental

para mirins

SOLO DAS MOÇAS

Encerrando o espetáculo,houve a apresentação de'solo de 10 ginastas, cadaum com . coreografia pró-pria. Este foi o exercíciomais apreciado pelo públicoque se manifestou entusias-ticamente durante todas asapresentações. A tchecaEva Marescokwa foi muitoaplaudida por seu malaba-rlsmo enquanto a soviéticaNatalla Youtschenko, quese apresentou ao som do Ti-co-Tico no Fubá, lmpresslo-nou por sua técnica e ahúngara Eva Kanyo porsua leveza.

Mas ficou com NataliaShaposhnikowa a honramaior do espetáculo. Desta-cando-se pela graça e técni-ca de seus movimentos, elaterminou a apresentaçãoovacionada pela platéia. Osginastas que se apresenta-ram ontem no Tijuca em-barcam esta manhã paraBrasília onde fazem um es-petáculo esta noite e outroamanhã, no Ginásio Presi-dente Mediei.

Recorde jáestá agoracom Watson

Com uma diferença desete pontos sobre o Flu-minense (422,5 contra 415,51o Flamengo lidera o Cam-peonato Estadual Aberto deNatação, para sêniores,iniciado ontem na piscinado conjunto Júlio de Lama-re, no Maracanã. Técnica-mente, os resultados foramapenas discretos, sem que-bra de recordes.

Rômulo Arantes Júnior,do Flamengo, está vencendoo duelo contra Djan Madru-ga, do Fluminense. OntemRômulo ganhou dois títulosindividuais (200 m costas.e

100 m borboleta), deixandoDjan em segundo. O Cam-peonato prossegue hoje,com eliminatórias pela manhã e finais à tarde, a par-tir das 18 horas.

A supremacia de Flamen-go -e Fluminense já f*evidente nessa primeiraparte do Campeonato. Dasoito provas de ontem, seusnadadores ganharam seis.ficando os duas restantescom o Tijuca (Ciro Delgado,nos 400 m livre) e Gama F.--lho (Patrícia Pasquareli,400m livre).

Primeiro dia200 costas — mulheres1. Rita Noves Flamengo ¦ ' 2m 33. 322. Silvia Moreira Flumincnüo 2m 3Ai 943. Vera Coutinho Fluminense 2m 36s 82200 costas — 'homens

1. Rômulo Arantes Júnior Flamengo 2m OBs 472. Djan Madruga Fluminense 2m Hs 563. Silvio Monteiro Fluminense 2m 15s 88lOOm peito — mulheres1. Maria Ciar.. Malta Fluminense lm 18s 652. Vera Coutinho Fluminense lm 19s 583. Agnes Nilsson Flamengo lm 20s 40lOOm peito — homem1. Silvio Monleiro Fldmengo lm lis 622. João Jordi Flamengo lm 12s 313. Marcelo Cunha Fluminense lm I2s 36400m livre — mulheres1. Patrícia Pasquareli Gama Filho 4m 33s 892. Maria Elisa Guimarães Flamengo 4m -35s AA

3. Patrícia Manes Fluminense 4rh 42s 67400m livre — homens1. Ciro Delgado Tijuca 4m 1 -Is 50

2. Marcelo Jucá Flamengo 4m 19s 193. Fábio Russomano Flamengo 4m' 19s 91lOOm borboleta — mulheres1. Maria Elisa Guimarães Flamengo lm 07s 212. Maria Marlins Fluminense lm 03s 423. Maristela de Bem Botafogo lm ,08s 76lOOm borboleta — homens1. Rômulo Arantes Júnior Flamengo 59s 082. Djan Madruga Fluminense 59s 223. Mario Conde Fluminense 59s 59

Porto Alegre — Cominício previsto para às 18horas, Sogipa e RacingClube de France abremhoje a decisão do 1°Campeonato Inter-continental Sul-Américade Tênis, nas condiçõesde campeões sul-americano europeu d eclubes, respectivamente.

Segundo os própriosjogadores da Sogipa, osfranceses são favoritos eJoão Soares chegou aafirmar que o' resultadomais lógico será a vitóriados franceses por 7 a 2.Ao todo, serão disputa-das nove partidas, sendoseis de simples e três dèduplas. Os adversáriosdas partidas de simplesjá foram escolhidos, fal-tando ainda ser defi-nidos a ordem dos jogose os parceiros pára aspartidas de duplas, o queocorrerá hoje.

TERÇA NO RIO

A cada dia — hoje,amanhã e domingo —— serão jogadas duaspartidas de simples euma de duplas. A delega-ção do clube francês che-gou na manhã de ontem.Terça-feira, o RacingClub de France jogarácom uma seleção cario-ca, disputando o TroféuInter naci onal Sul-América, no Pavilhão de

São Cristóvão, com en-trada franca.

Os adversários daspartidas de simples sãoos seguintes: João Soa-res x Francois Jauffret;Patrick Proisy; Ney Kel-

ler x Eric Deblicker; JoséCarlos Schmidt x Geor-ges Goven; Ivan Kley xChristophe Roger e Nél-son Aert x J e r o m eVanier. Ontem os joga-dores franceses fizeramum reconhecimento dasquadras da Sogipa, ondeserão disputadas as par-tidas.TÉCNICO DE BORG

Depois de várias clí-nicas em São Paulo, Cu-ritiba e Porto Alegre, otécnico do tricarr.peão deWimbledon Bjorn Borg,Lenart Bergelin, chegaesta manhã ao Rio e con-cede uma entrevista àimprensa às llh30, noCaiçaras, local onde da-rá sua primeira palestraà tarde (14h30m), comatendimento individual.

As palestras de Berge-lin empolgaram bastantetenistas e curiosos, prin-cipalmente depois quecriticou o campeão brasi-leiro Givaldo Barbosa,por sua maneira erradade se portar dentro daquadra. À noite, Berge-lin vai ao Country Club,onde atenderá também

* executivos em sua pales-tra.

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Cinqnenta e seis conjun-tos do Rio, São Paulo, Bra-sília, Rio Grande do Sul,Paraná e Minas Gerais es-tão inscritos no Campeo-nato Brasileiro de Saltos,catefeoria mirim, que come-ça esta noite na pista dasociedade Hipica Brasileira .com uma prova normal,obstáculos a l,30m x l,80m,tabela A, ao cronômetro.

A equipe carioca, escolhi-da pelo diretor técnico daFederação Eqüestre do Riode Janeiro, Coronel Jerô-nimo Fonseca, é formadapelo conjunto campeão es-taduais Paulo Stewart, comMoron; Claude Papantona-kis, com Pitágoras (vice),Carlos Eduardo Palhares eMike, Pedro Figueira deMello, com San Martin eLuclano Blesman e Gênesisna reserva.

Outros conjuntos cariocasestão inscritos para tentaro titulo índividua' no Cam-peonato, que prossegueamanhã com uma prova al,30m x 1.80m, tabela A eum desempate, encerrando-se domingo com prova dedois percursos . a l,30m xl,80m, tabela A e umdesempate.

Buenos Aires — Emmenos de quatro dias detestes, no autódromo deBuenos Aires, coíti vistas aoGrande Prêmio da Argen-tina, marcado para 21 dejaneixo, caiu novamente orecorde da pista. Ontem foia vez do irlandês John Wat-son que, pilotando umMcLaren 28, fez a voltamais rápida em tempo deIm45s22, novo recordeextra-oficial.

No dia a n t e r 1 o r, Reu-temann havia quebrado porseis vezes seguidas a marcade Mario Andretti, estabele-cida em 14 de janeiro pas-sado,'fixando-a em Im47s28,com um Lotus 79. No treinode ontem, Watson utilizouno MacLaren pneus maisleves que os do Lotus deReutmann, que fez o tempode Im46s63.EMERSON

O brasileiro Emerson Fit-tipaldi, que até então tinhaobtido o tempo de Im51s30,melhorou também sua mar-ca ontem, fazendo a voltaem Im48s98. Emerson feztestes com os dois tipos depneus. ,

SETE E MEIA

Comece o dia bem informado.O Jornal do Brasil Informa.

De segunda a sexta,ouça a primeiraedição às 7:30.

Patrocínio "1BAMERINDUS l>*<RÁDIO JORNAL DO BRASIL

Campo NeutroJohó Inácio Wnrneck

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OU a favor do Campeonato Sul-Americano úc Seleções, também cha-mado Copa América, porque ele è, ameu ver, um passo para se recupe-

rar o mercado de futebol no nosso continen-te. Acho até que à Copa América, para serdigna do nome, não devia se restringir à me-tade Sul do continente c sim incluir tambémoutros paises interessados, como o México eos Estados Unidos.

A força do futebol europeu não está emseus craques, em nada superiores aos nossos,mas no mercado, sempre rico c atuante. Atéfins da década de 50 nossos times encontra-vam ainda praças para as excursões periódi-cas com que tratavam de pôr em dia a cai-xa, sempre muito baixa graças ás nossas ren-das deficitárias. Mas desde então, o Campeo-nato Europeu de Seleções e as diversas taçaspara os clubes encheram de tal forma o ca-lendário com futebol de competição que tãosobraram datas para nossos jogos de exi-bicão.

Acho que deveríamos prestigiar a CopaLibertadores da América, preparando-nos, desaída, paru disputá-la com seriedade. EstaCopa, quando ganha pelo Santos, gozava deum prestígio na Europa que hoje já não teme desembocava na disputa do CampeonatoMundial de Clubes. A partir do domínio ar-gentino, foi posta de lado pelos europeus e aúnica vez recente em que um clube da im-portancia do Bayern se mostrou disposto adisputar o Campeonato Mundial joi precisa-niejüe quando da vitória de um clube bra-sileiro, o Cruzeiro, na Libertadores.

Organizada nos moldes propostos porSalinas, a Copa América poderá ser realiza-da sem prejuízo das atividades dos clubes epode ser um progresso na direção de umaSeleção Permanente — aquela que se forma,joga e se desfaz, sem interromper o calen-dário dos campoeonatos estaduais e nacio-nais. Talvez a proposta possa ser aperfei-coada, distendendo-se o prazo de disputa daCopa, mas o princípio em que ela se baseiaé o mesmo adotado com sucesso na Europa:'a disputa a longo prazo, em datas previa-mente marcadas, intercaladas no calendáriodos clubes.

E creio já ser hora de se integrar aocontinente americano o futebol dos EstadosUnidos, que representará um forte centro fi-nanceiro. Se não tomamos essas providên-cias, os Estados Unidos se aproximarão daórbita européia. Não me surpreenderia devê-los um dia disputando um CampeonatoEuropeu enquanto nós ficássemos aqui a fa-lar sozinhos e lastimar nossas misérias.

* * *

O

jogador Manfrini protesta contra suadispensa pelo Botafogo e acho queposso lhe fazer uma observação coma autoridade de quem sempre admi-

rou seu futebol: sua fotografia publicada on-tem nos jornais, Manfrini, mostra que, se oBotafogo se desinteressou por você, você jádeve há algum tempo ter-se desinteressadopor sua imagem como atleta.

Ali, aos olhos de todos, está um jovembem nutrido, quase barrigudo. Aqueles qui-los a mais lhe dão algumas razões de menos.

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Owater-pólo

é considerado um dos es-portes mais cansativos e brutais,com sua constante movimentação eentrechoques acima e abaixo da su-

perfície da água. Mas mesmo assim passou aser praticado pelas mulheres e há uma fortepossibilidade de vir a ser oficializado pelaFINA depois de observações recentes.

Essas análises foram feitas em um tor-neio paralelo ao Campeonato Mundial Mas-culino, acabando com a vitória das moças daHolanda, que se impuseram a australianas,norte-americanas, canadenses'e alemãs oci-dentais. E as campeãs ganharam não pelaforça bruta, mas por um excelente preparofísico para nadar todo tempo em alta ve-locidaãe. ,

DE PRIMEIRA: A Boca Maldita, à qualpertenço no grau de Cavaleiro, comemorouseus 21 anos de existência com um grandejantar anteontem em Curitiba. /// O leitorJ. A. Xavier, de Niterói, concorda com obser-vações minhas sobre Cláudio Coutinho e dis-corda de outras, sobre Walter Clark. /// OAlmirante Celso A. de Macedo Soares Gui-marães defende, em carta, a profissionaliza-ção dos dirigentes de futebol como meio deacabar com os cartolas que lutam para seeternizarem nos cargos apenas por vaidade einteresses pessoais. // /Agradeço e retribuoos votos de Boas-Festas de Vera e AírtonVieira de Morais. /// Os russos estão fazen-do experiências de aquecimento dos grama-dos para ver se podem jogar futebol duranteos meses de seu rigoroso inverno. /// A par-tida entre Argentina e Holanda, dia 22 demaio de 1979, em Zurique, pode não ter nadaa ver com uma .repetição da final da Copa..Diversos jogadores argentinos já foram ven-didos, e os holandeses, que jogam a decisãode seu Campeonato Nacional dois dias de-pois, deverão escalar muitos reservas.

Page 28: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

Flamengo perde Cr$ 5 milhões com futebol em 78^^ ""• Pniii>ii.v rlIfiH rli.iiiil . rhi uii. ornnfln liwAndlo <1UU nft/i sn

JB ganha oprêmio maiorda Federação

A reportagem lCstútUo co-jneçou som a pcclni funda-mental deu ao repórter OI-deinário Tougutnhó, doJORNAL DO BRASIL, o iprl-meiro iprômlo <Cr$ a mil)no Concurso Anual de Re-portagem c Fotografia, ipa-troclnado pala FederaçãoCarioca de Futebol. O se-gundo lugar, na parte foto-gráfica — prêmio de Cr$ 2mil — coube a Ary Gomes,também do JORNAL DOBRASIL.

A Comissão Julgadorapremiou àiuida a» reporta-gens 1. Zlco falou (Or$ 3mil), de Dalton Orlsplm(Jornal dos Sportsi e Fri-burgo apronta estádio e so-n lia oom o Campeonato(Cr$ 1 mil), de Renato Cai-neiro Brandi'/. (Gazela deNoticias), bém como a.s fo-tograflas As faces da vitó-ria e da derrota (Cr$ 5mil), de Aníbal José Phllote Carlos Rodrigues IO Olo-bo) e Abertura do Campéo-nato Carioca iCr$ 1 mil),de Wilson Alves (O Globo).

as prêmios serão on-bregues, durante um almoçocie coJüíu-alteiinlaação, dia 2!).

Américavence emTrês Rios

Deipols de conseguir umavantagem de três gols, oAmérica qua»c complicou avitória sobre o Entrerriense •onitcm, no Estádio OdairGama, ria festa do 40' ani-versário d e emancipação.política de Três Rios. O re-sültóido de 3 a 2 — golsde Scrginho, Mário e LéoOliveira para o América eToninho, de pênalti, c Bra-sa para o time local — sedeveu em parte ao grandenúmero de substituições fei-tas pelo técnico Jaime.

O juiz foi Celso Reis ea renda .atingiu quase Cr$300 mil. Os times: America— Pais (Carlos Afonso),Uchoa, Alex (Eraldo), Russoe Álvaro (Jorge Valença);Wilson César e Léo Olivci-ra; Serginho, Mário e Ail-ton. Entrerriense — Nadi-nho, Nelson, Mou rão, Hélioe Eli; Mário, Mauro e Sér-gio; Cocada,* Toninho cBarsa.

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fíoÊ.ério Correia dá explicações a Paulo César e Osmar, incluídos na lista dos negociáveis como quase todo o grupo

Botafogotrês jogadores

pensaVasco jáem contrataroutro treinador

não tem mais queinegociáveis

Wrightapita oGrenal

Porto Alegre — O juiz Jo-sé Roberto Wright foi esco-lhidò para dirigir o Orenaldo .próximo domingo, quan-do será conhecido o cam-peão gaúcho de 1978. Diri-gentes do Grêmio e Inter-nacional, reunidos na sededa Federação, necessitaramde quase quatro horas paraacertar todos os detalhesrelacionados ã decisão.

O local do Jogo foi outroponto de discordância entreos representantes dos doisclubes. Rubens Hofmeister,presidente da Feder açãoGaúcha, indicou o EstádioOlímpico em obediência aorodízio. Com juiz e local es-colhidos, as atenções dostorcedores se concentramagora nas escalações dasequipes. A do Internacionalnão poderá contaf com oszagueiros titulares e estáameaçada de não ter o go-leiro Gasperin.

Por mais que o.s dirlgen-tes do Vasco procurem de-monstrar interesse em re-novar o contrato do técnicoOrlando Fantonl, ontem fi-cou evidenciado que estedesejo não é tão verdadeiroassim: telefonaram paraSão Paulo, tentando contra-tar o treinador Carlos Al-berto Silva e o preparadorfísico Hélio Maffla, ambosdo Guarani.

O presidente do Guarani.Ricardo Chuffi, surpreen-deu-se com o interesse ri-pentino demonstrado peloVasco e vai iniciar imedla-tamente os entendimentoscom Carlos Alberto Silva eHélio Maffia para que rem-vem seus contratos. Os doisaliás, desejam permanecerem Campinas.

DESMENTIDOS

Agatlrno Gomes desmen-tiu qualquer Interesse doVasco pelas contratações deCarlos Alberto Silva e HélioMaffia, não sabendo expli-car a origem do telefonemapara Campinas. Entretanto,em conversa coní pessoas li-gadas ao clube não escondesua insatisfação com asconstantes declarações- deFantonl, segundo as quaisvários clubes estariam inte-ressados em contratá-lo.

Mesmo assim, dlíicilmen-te o Vasco conseguira tra-zer Carlos Alberto Silva e

Hélio Maflia. Ontem mes-mo. ao tomarem conheci-mento do interesse dos diri-gentes cariocas em trazê-lospara o Rio, tanto um quan-to o outro revelaram queestão satisfeitos em Campi-nas.

Carlos Alberto Silva, cujocontrato com o Guarani es-tá por terminar, reagiu as-sim ao interesse do Vasco:

Sinto-me bem no Gua-rani e minha intenção épermanecer aqui. Restaapenas que a nossa situaçãoseja analisada pela direto-ria do clube.

O preparador Hélio Maf-fia, que auxiliou OsvaldoBrandão na Seleção Brasi-leira para as eliminatóriasdo Mundial da Argentina,pensa da seguinte forma:

A palavra está com osdirigentes do Guarani. Sósaio se não me quiseremmais. ' •

Como a delegação do Vas-co viajou para Vitória, o dl-rigente Francisco Hernan-dez não prosseguiu seuscontatos com o presidenteAgatirno Silva Gomes paracontratatar o atacante Ro-berto. Aproveitou o dia deontem para conhecer Petro-polis. Comentou-se em SãoJanuário que diante das di-ficuldades que tem encon-trado para conseguir estejogador, Hernandez tentarácomprar o passe de Paull-nho.

A exceçTio de Zé Carlos,Mendonça e Luisinho Ran-gel, todos o.s titulares e re-servas do Botafogo são con-siderados "negociáveis" peloclube, conforme informa-ram o vice-presidente Rogé-rio Correia, o diretor defutebol Paulo César Padilhae o supervisor Luis Mariánoaos jogadores, em reuniãorealizada ontem à tarde, noMourisco.

Ao receberem a comu-nicação — com a ressalvade que não há lista de dis-pensa, mas apenas de nego-ciáveis — alguns jogadores,como Mário Sérgio, chega-ram a pedir passe livre, ale-gando que se não estãomais nos planos do clubepara o ano que vem, o ló-gico seria ganharem a libe-ração logo.

CONSELHO

¦ Em s u a argumentação,Rogério Correia aconselhouos jogadores a procuraremclube, dizendo que se algunsdeles receberem propostasinteressantes oBotafogoconcordará em negociá-los.Frisou, porém, que, se nãosurgir nenhuma boa oferta,

alguns dos jogadores — nãomencionou quais — poderãocontinuar no clube.

Apesar de calma, a reu-nião não agradou a maioriados jogadores. Para eles, osdirigentes tinham a obrl-gação de assumir uma posl-ção mais clara, anunciandoabertamente que os nego-ciáveis, na verdade, não es-tão nos planos, do clubepara a próxima temporada.

Como Manírini e AdemirVicente — os que mais rei-vindicam — não compare-ceram à reunião, os protes-tos ficaram por conta deMário Sérgio, que defendeu,sem sucesso, a tese do passelivre para os que não inte-ressam mais ao clube. Nofim, os jogadores recebe-ram, por escrito, instruçõespara as férias e o dia daapresentação, marcado pa-ra 15 de janeiro. No pró-ximo dia 21, todos irão aoclube para receber o décimoterceiro salário.

A situação de Dé con-tinua a mesma. O atacantereafirma que não está dis-posto a baixar sua propostapara renovar contrato, en-quanto o clube argumentaque ele está pedindo demais

e assim não há qualquerpossibilidade de acordo. Déacrescentou ontem que, senão acertar -sua situaçãoaté o fim' das férias, teráseu passe negociado paraPortugal.

Rogério Correia explicouainda que o Botafogo sedispõe a fazer composiçõesde troca, incluindo os joga-dores negociáveis, desde queas considere vantajosas:

— Queremos reformular otime e para tal é precisofazer mudanças radicais. Is-so, porém, não significa queos jogadores por nós con-siderados negociáveis sejammaus e muito menos queestejam acabados. Pelo con-trário, a maioria tem con-dições de figurar como titu-lar em qualquer time doBrasil. Assim, só serãonegociados ou trocados embases vantajosas. Caso con-trário, poderão continuarno Botafogo. Não há, por-tanto, razões para descon-tentamento, porque o clubenão c.stá despedindo e mui-to menos desmoralizandoninguém. Trata-se apenasde uma questão de mudan-ca, o que é um direito nos-so.

Poucos dias depois da nu-tor In pela conquista do lii.u- .,o regional de 7B, o piv-sidente Mu,cio Braga Infor-ma, constrangido, que ulutebol do Flamengo d"tium prejuízo de 0i'$"5 millioes duiumc o uno e quuhá sérias dificuldades, uaosó para atualizar a folha depagamento como para re-novar o contrato de Couti-nho e dos principais Joga-dores:

— Da forma como as col-sas se passam no futebolbrasileiro — lamenta-seMárcfb — é preferível per-der. Se tivéssemos perdidopara o Vasco e, depois, emduas partidas decisivas,também perdêssemos otitulo, estaríamos em situa-ção bem mais tranqüila.com um saldo aproximadode Cr$ 1 milhão e sem a.despesas com o pagamentode gratificações.VALORIZAÇÃONEGATIVA

O presidente do Fiamen-go diz ainda que a situaçãose torna mais dramáticacom a valorização dos Joga-dores e a necessidade úu sereformar, em Janeiro, oscontratos de quase todos:

— As pedidas deverão serj.-vino altas, porque touoi

foram campeões e é justoque exijam pagamento a ai-tura. Mas está difícil conci-liar o desejo cie vitórias e aempolgação de todos com oíuteboi-empresa, que de vemser implantado a qualquercusto.

Cada vez que entrou emcampo para disputar umapartidia, o Departamento deFutebol gastou Cr$ 375 milcom a equipe, em 78, e e.*,amédia acabou não sendo ai-cançada nas rendas, .aipesarda excelente campanha edo grande comjparecimer_toda torcida. Para piorar asituação, a burocracia e oacúmulo de exigências estãoadiando a conclusão da in-corporação da sede velha.

— O Flamengo — defineMareio Braga — é como um

grande Imòndlo que não secoiif.egue apagar. EstamostuuMKio com todas os nossosiucu.i-.ui-i, apagando todos osíocu.. oe logo, mas vai som-pre suiglnuo um outro pon-wj. ivius nao vu.nois desanl'íiiar de jbi.to nenhum.

Neste Interminável res-eu.do, Máiclo Braga lamen-ta-se também pelo lato démuitos Integrantes da FAFestai cm ainda dosilumbran-dos com a conquista do ti-mio, sem voltar á realidadedos sérios problemas do clu-be:

— Estou me sentido melolsoiauo, milo sozinho. Parafalar a verdade, só o JoelTeppet ü o Antônio Angus .9continuam atentos e se es-foiçam ao -máximo cm seus«ctorcis. Para mim, p o rexfc.miplo, o titulo só íoi cur-tido ate o dia 4 de dezem-bio. Comemorei para valera noite inteira, mas no dia«seguinte já eslava .preocu-pado oom o, clube.

Se a sltuaçáo não tiverum encaminhamento favo-ravei e, especialmente sehouver a confirmação d^um caimipeonato estadualcom 18 ulubes em 7ü( MárcioBraga admite até uma so-luçâo radical: disponisar osaei-viços de Coutinho, colo-car Zlco à venda e prorno-ver boa parte dos juvenis,para o ctube não atingiruma situação incontrolávcl.

Os problemas financeirosnao deixam que MárcioBraga se anime ,com o atualquadro politico. Na sua opl-nião, o clube se institucio-nalizou de vez e ele recebeua informação de que, na segunda-feira, chegará deBrasília o decreto preslden-ciai confirmando a eleiçãode 50% do Conselho peloquadro de sócios — mais de10 mil:

— Vai ser uma eleição dl-ficil, enigmática, porqueninguém sabe a opinião detoda essa gente. Mas acre-dito na minha vitória. E oimportante é que o clubese tornou mais democrático,por caiusa de nossa luta.

Dunshee anuncia vetoaos 18 110 Campeonato

Durante a reunião d oConselho Arbitrai da Fede-ração, ontem, o represen-tante do Flamengo, AntônioAugusto Dunshee de Abran-ches, anunciou que vai en-trar com um recurso na as-sembléia-geral dos clubes —marcada para hoje, às 18horas — para tornar semefeito a decisão, tomada nasegunda-feira, de realizar oCampeonato Estadual com18 clubes. Explicou:

— O estatuto, aprovadopor todos os clubes, deixabem claro que o Campeona-,to Estadual será disputadoapenas por 10, os seis pri-metros classificados noCampeonato Carioca e osquatro primeiros no do In-terior. Pur isto, qualqueroutra fórmula redundaráem um campeonato pirata.

Túnel deveFluminense ironiza propostapara ceder Nunes e F umanchu do Cruzeiro

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No novo encontro com oempresário mexicano, quecontinua interessado e mcontratar Nunes eFuman-chu, o vice-presidente defutebol Paulo Ribeiro revê-lou a única forma de o Flu-minense vender seus doisjogadores:

"Ofereçam umaimportância capaz de sensi-bilizar todo o povo brasi-leiro".

Para justificar esta curlo-sa declaração, o dirigentedisse que só conseguiu tra-zer Nunes e Fumanchu por-que sua proposta foi sufi-cientemente capaz de se.nsi-bilizar o povo nordestino efazê-lo compreender que oSanta Cruz não tinha comorecusar os Cr$.ll milhões200 mil oferecidos.

SEM INTERESSE

Desta vez, oemlssário, mexicano se apresentou co-

mo . Nicola e mostrou umdocumento assinado porFrancisco Hernandez, diri-gente do América, dizendoque veio ao Brasil paracomprar um ponta-de-lan-ça. Mas, nem assim, PauloRibeiro se mostrou interes-sado em negociar1 Numes eFumanchu.

— Estes dois jogadoresestão nos planos do Flumi-nense e só o venderíamos

se a proposta fosse real-mente irrecusável. Não lhedei esperanças de que o ne-gócio possa ser feito e paramim o assunto está encer-rado.

Paulo Ribeiro, cuja vice-presidência de futebol foihomologada pelo • ConselhoDeliberativo do Fluminense(80 votos contra 41, sendo12 em branco) numa reu-nião .que terminou na ma-drugada de ontem, dissenão se surpreender com oresultado do pleito.

— Não participei da reu-nião porque não queria en-contrar determinadas pes-soas. Mas estava tão bran-quilo e certo de que meunome seria homologado pe-lo Conselho Deliberativoque, no momento em queo presidente Sílvio Vascon-celos me telefonou para meinformar o resultado dareunião, jà estava dormin-do.

A reunião, por sinal, ocor-reu dentro de um clima demuita cordialidade, apesardo discurso exaltado do ex-presidente Jorge Frias dePaula. O conselheiro Rafaelde Almeida Magalhães disseque sua posição era de neu-tralidade, considerando-se.impedido de votar numapessoa cujo trabalho erainteiramente desconhecido

para ele, ainda mais queSivio Vasconcelos aindanão havia estabelecido asdiretrizes do Departamentode Futebol para a próximatemporada.

SEM AMISTOSOS

Os jogadores do Flumi-nense já estão pratioamen-te de férias. Sem amistososprogramados — dificilmen-te o clube conseguirá algumpara domingo — a equipetem-se limitado a treinarlevemente. Ontem, porexemplo, os jogadores fo-ram levados para o ginásiocobe.rto, perto da piscina, efizeram exercícios recreati-vos. ~ •

A Comissão Técnica vaiapresentar um relatório so-bre os jogadores dispensa-veis. Para isso, todos os seusintegrantes reúnem-se âla-riamente discutindo essecomo os demais problemasrelacionados a o Dsparta-mento de Futebol.

O lateral Isidoro, cujoempréstimo termina no dia31, sendo inclusive dono dopasse, demonstra interesseem permanecer no Flumi-nense. Entretanto, não abremão da exigência de Cr$800 mil, alegando que ai-guns clubes querem contra-tà-lo.

Belo Horizonte — Estácada vez mais difícil o Atlé-tico conseguir o seu objeti-vo no clássico de domingocontra o Cruzeiro, pela de-cisão do segundo turno doCampeonato Mineiro: aocupação de túnel localiza-do à direita das cabinas de .rádio e televisão, do Mi-neirão. Por motivos de segu-rança, o Cruzeiro deve per-manecer no local que utilizahá 13 anos, ou seja, desdea inauguração do Estádio.

A administração do Está-dio Minas Gerais e a policiajá se declararam contra aspretensões atleticanas, porentender que a troca de tú-neis num clássico desta en-vergadura pode provocarum tumulto sem preceden-tes na história do Mineirão,em termos de público. E queo túnel da direita fica loca-lizado sob a torcida do Cru-zeiro, enquanto o da es-querda está situado próximoã massa atleticana, nosclássicos contra o Cruzeiro.A questão será definida ho-je, pela Federação.

Depois de quase dois an^sde vetos e proibições, umjogo entre Atlético e Cruzei-ro não será apitado por juiade outro Estado. Entende aFederação que em Minas hájuizes com capacidade bas-tante para dirigir um clás-sico.

O representante do Fia-mengo, que conta com oapoio de Vasco, Botafogo eFluminense, disse que seuclube não abre mão de quese cumpra à risca o que de-termina o estatuto:

— Além disto, o Flamcn-go precisa de dinheiro equer participar de um cam-peonato com 10, e não com18, por considerá-lo maisrentável. Não creio havercondições de se fazer nomomento uma competiçãocom 18, sobretudo porqueseria uma indelicadeza comos clubes do interior: elesforam expulsos do Campeo-nato Carioca, ganharam aclassificação no campo e se-ria uma desconsideração secolocássemos, agora, maisoito pela janela.

Leônicodeixa Zezésurpreso

Salvador — "Isto nuncaaconteceu em minha vida.E, se não estiver enganado,creio que se trata de umadecisão sem precedentes,nâo só na Bahia como nomundo também. E' a piordecisão, sem razão e sem

• fundamento". Assim, desa-lentado, o técnico Zezé Mo-reira reagiu ao ato oficialda Federação que procla-mou o Bahia — time porele treinado — hexaeam-peão baiano, titulo inéditono Estado.

A proelamaçâo ocorreupor ter o Leônico se recusa-do ia comparecer a campoquarta-feira, para disputarcom o Bahia as finais doCampeonato, denunciandocom portamento irregularpor parte da Federação edo Departamento de Árbi-tros, no sentido de íavore-cer a conquista do títulopor parte do Bahia.

O técnico Zezé Moreiraconfessou ontem que, ape-sar de toda a crise geradaquando da última partidana Fonte Nova, j amaisacreditou que a Diretoriado Leônico cumprisse a pro.messa de não mandar <5 tt-me a campo, para disputaras finais.

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Rio de Janeiro D Sexta-feira, 15 de dezembro de 1978

caderno

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SALVADOR DE MADARIAGA* 1836 t 1978

UM ESTADISTASEM PÁTRIA

Locarno, Suíça — O escritor e político espa-nhol Salvador de MadariaRa morreu ontem, na ci-dade suíça de Locarno, aos í):i anos. Já cm sctcm-bro passado, ele havia adoecido gravemente, e che-gou-se a temer por sua vida então. Contudo, suarobusta constituição resistiu, e poucos dias depoisse anunciava, no hospital da cidade, que o velhoescritor tivera alta, restabelecido.

Madariaga, acerbo inimigo de todo tipo de di-tadura, permaneceu voluntariamente no exílio du-rante os 40 anos de franquismo, voltando só poralguns dias depois da morte do Generalíssimo, co-mo tantos outros intelectuais exilados. A chegadaà Espanha, cin abril de 1!)7(>, deu-lhe ocasião deler, finalmente, seu discurso de posse na Real Aca-demia Espanhola, .para a qual foi eleito membroem 1!.:.6, ano da insurreição militar dirigida porFranco contra o Governo republicano. O escritornasceu em La Coruha, Galicia, cm J8S(>.

Para muitos, não houve.s-se o destino conspirado emcontrário, Salvador deMadariaga y Rojo teria.sido um dos sábios cstadi.s-tas da Europa Unida, queincluiria a Espanha. Seulugar na História devia serao lado de Monnet, Schu-man, Spaak e de Gasperi,embora não, exatamente,na mesma altura de DeGaulle e Churchill. Im-pediu-o disso, porém, o fra-casso da Liga das Nações,a que ele serviu tão dedi-cadamente, e também adevastação de sua pátriapor uma .sangrenta guerracivil, seguida de quasemeio século de uma ditadu-ra fascista.

Em conseqüência disso, amaior parte de sua vida elepassou-a no exilio dopoisde ter sido Embaixador daRepública Espanhola e mParis e, durante breve tem-po, em Washin-gton, e deter exercido vários cargosno ministério de seu pais.Após a guerra civil, com avitória dos franquistas,Madariaga tornou-se u mhomem sem pátria, ron-dando pela Europa, comuma base mais ou menosestável na Inglaterra, ondedurante três anos foi pro-fessor de Estudos Espa-nhóis em Oxford. Tambémeoi&moiu na França.

Mesmo longe, porém, eembora pudesse falar in-glês melhor que os inglesese francês melhor que osfranceses, nunca se desli-gou de sua pátria; recebiadiariamente os jornais daEspanha e, particular-mente, de La Coruna, suaterra natal. Profundo co-nhecedor dos assuntos in-ternacionais, era sobretudou m jornalista, atividadet_ue lhe tomava mads tem-po, escrevendo artigos queas agências distribuíam adiversos países da Europae da América, e que erampublicados por grandes jor-nais no Brasil,, México, Ar-gentina, Alemanha e Itália.

Mas o seu oficio mesmoera o do escritor, e foi nes-te campo que deixou suamaior contribuição. Con-siderado o melhor biógrafode Colombo, Bolívar e Cor-tez, era além disso umnotável poeta em tommenor, o que não significaInferioridade, mas simples-mente intimidade de suapoesia com temas ligadosàs emoções. Em seus Ro-mances de Ciego (1922) eLa- Fuente Serena (1928),títulos por demais expres-sivos, com timbre originale ritmo moderno, ele decla-ra a fortuna e felicidadede seus modelos: Calderon,Lope de Vega, Garcilaso.

E não só isso. Como pen-sador profundo e original,escreveu uma notável His-toria dei Império Espanolen America (1955) Anarquiaou Jerarquia (1937), e suaobra-prima, Ingleses, Fran-ceses y Espanoles (1928).Romancista, escreveu L aJirafa Sagrada (19 2 5),Aceval y los Ingleses (1926)

e Kl CorazónVerde (1946).

de Pietlra

Em 1976, após 40 anos deausência, retornou á Espa-nha, onde esperava come-morar seu 90''' aniversárioe assumir sua cadeira naReal Academia Espanhola.Morava então na Suíça,onde passara os últimosanos. A imprensa espãnho-ia, sobretudo a galega, des-tacuu em amplas manche-tes a sua volta.

"Não creio na violênciacomo forma de protesto.O.s que a praticam nãodesejam modificar a estru-tura social contemporânea,pois a violência é simples-mente um estado de animonascido da impaciência. Enão é com impaciência quese convence o adversário."

A s s i m Madariaga re-sumia o seu pensamentosobre o mundo contempo-raneo. Numa entrevistaconcedida ao jornalista ar-gentino Horacio Armanl,que lhe perguntou como sepoderia evitar a violência,e se era possível uma evo-lução pacifica para evitara s desigualdades sociais,respondeu:

"Não há um procedimen-to geral c infalível paraevitar os males produzidospela impaciência, a irri-tação e a violência, alémdo que acabo de dizer:uma evolução pacífica paraevitar as injustiças ou desi-guaidades sociais de qual-quer tipo sempre foi neces-sária, cm qualquer momen-to da história. A injustiça éuma produção natural dajustiça, como o desequili-brio é uma produção natu-ral do equilíbrio. O que sedeve fazer é dar-se contade que, para corrigir a in-justiça de hoje, não é pre-ciso empregar essa injus-tiça maior que se chamaviolência, mas aplicar apaciência e o pensamentopara que amanhã essa in-justiça tenha desaparecido.Mas, cuidado! Sempre seprecisará dar-se conta deque, ao passar um dia, odia vindouro criará inevi-tavelmente suas própriasinjustiças, que deverão sercorrigidas para o diaseguinte."

Em que valores deveapoiar-se e crer o homematual para que sua vidanão seja avassalada pelomaterial-smo e a violênciaorganizada, pela sociedadede consumo, pelos conflitospoliticos e sociais? Comopoderá ele conservar suaindividualidade?

"Os valores em que eledeverá apoiar-se paraevitar os males da violèn-cia e da impaciência sãoevidentemente os valorescontrários, os da paciênciae do exame frio, ou pelomenos objetivo, do que seestá contemplando. Mas éinútil que se prediquem es-ses valores; ou eles são es-tintados ou não são, e oque se deve fazer c pro-pagá-los com o exemplo. E'

necessário que os Governosativem sua capacidade deestudar os problemas pio-res que têm à frente e deir corrigindo-os, para nãoabusar da paciência daspessoas, c sobretudo dar-lhes um conceito claro deque aplicam o pensamen-lo político com honradez.Creio que é este o caminho,e não Há outro, mas alémdisso deve-se evitar a im-paciência de quem estáseguro do que sabe e doque quer, porque não bastacrer que se sabe algo paraque isto seja objetivamentea verdade. Parece-me quefalta na situação atual, aosreformadores ou revoluei-onários, o grande dom damodéstia, o saber aplicara dúvida ao próprio pen-s a me nlo; quem sabeaplicá-la não cairá nuncanessa espécie de epidemiaque hoje sofremos, a vio-iència coletiva."

Que acha dos movimen-tos de rebelião juvenil?

"Os jovens crêem que cs-tão mais certos que osmais velhos quanto a terrazão, e este c o grandedefeito deles. O segundodefeito é que, mesmo quetivessem razão, não h ápor que recorrer á violência,pois com violência não seconvence o adversário.Quebrar uma cabeça nãoc mudar uma posição, umaatitude ou uma opinião.Por conseguinte, não setrata aqui de uma atitudede generosidade, de revolu-ção, de mudança ou retor-ma, mas de excessiva segu-rança no próprio pen-samento. Tudo vai mal nomundo porque todos somoshomens, e os homens sãoimperfeitos; deve-se mudarlevando-se em conta que anossa mudança, posto quesomos todos imperfeitos,tampouco será a perfeição.Mas, antes de mais nada,o que temos de rechaçar éque se tenha de fazer ascoisas com tanta pressa,que seja preciso quebrarcabeças para triunfar comnossas idéias,"

Como vê a situação his-pano-americana?"Muitas das dificuldadesda situação política e socialhispano-americana de hojepodem ser deduzidas doque acabo de dizer sobre ajuventude. Ela tem um ele-mento simpático e dignode admiração, que é suacapacidade de sacrifício eheroísmo, o expor-se. Istoé muito bom, mas seriamelhor que se expusessemenos. Há uma peça fran-cesa muito engraçada emque o galã diz: "Morrerei

por ela", e sua mãe respon-de: "Por que não vive porela?" Com a pátria acon-tece a mesma coisa: emvez de morrer pela pátria,é melhor viver por ela. Enão se vive pela pátriapraticando heroísmos quepodem ser absurdos, mastrabalhando em coisasmuito menos sensacionais,muito menos capazes deprovocar a imprensa, o rá-dio ou a televisão, mas cmcompensação mais úteis aopais a que se pertence. Apaciência, o trabalho sãomaneiras muito mais efica-zes de corrigir as insufici-ências do que esses exces-sos juvenis. Por outro lado,ainda não nos disseram oque é preciso pôr em lugarda sociedade atual paracontentar o s estudantes.Não basta maldizer a socie-dade de consumo, supondoque se saiba o que significaisso (eu, precisamente, nãosei com exatidão). A únicacoisa que sei c que os que^se opõem a essa sociedadede consumo, os operáriosorganizados, o que queremc que lhes dêem maisdinheiro, ou seja, que hajamais consumo, ou seja,mais dinheiro para con-sumir."

Page 30: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

PAGINA 2 II CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978

Cartas Religião

Sinal «IrdesenvolvimentoCom relação a curta do

Sr Fernando da Silva Pon-.soca, publicada no Ctulcr-im B, a 15 de novembro,pedindo que fosse conver-tido em pareme o espaçoantigamente ocupado pe-Io palacctc do Duque deCaxias, meu apelo 6 o deque, às beiras do centena-rio da morte do Patronodo nosso Exercito, se re-construa o Palácio Ducal,para que sirva de sede aoMuseu do Exercito e es-te fique com- melhores emais amplas instalações

e tenha aberto ao públicoos seus jardins, unindo,dessa forma, lazer, tradl-çao c cultura.

Paio cm construir denovo por ter lido que oprédio teria sido demoli-do por estar com seus ali-cercos abalados. O roer-gulmcnto de cdlfica-ções históricas é umsinal de desenvolvimento.Muitos países europeusque tiveram desmantela-dos seus monumentos naúltima Guerra Mundial re-fizeram tais prédios, mui-tas vezes a custa de sacrl-ficlos. Em nome do que demais importante se deixoudestruir o Palácio do uni-

co Dur;uc nascido nasAméricas? Ou no Brasil sesancionou uma lei não cs-crlta, que se torna uma ne-Insta ofensa ã cultura e ãHistória c pela qual de-vem ser demolidos os pa-láclos quo representam ogrande passado pãtrlo?Win de Jesus Almeida eOliveira — Rio de Janeirr.

CorreiosLeio, em quase todos os

matutinos, relevantes cio-glos públicos a EBCT pe-los "excelentes serviços deentrega de corresponden ••cia". (...) A agência deBento Ribeiro, bairro on-

O RIO ¦ SEUS liSfâiiâitllII

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do internacional Pery Ribeiro que, divide os gorjeios com o cantor MárcioJosé. Nos teclados, o maestro Eduardo Prates. Drinques e canapés sofisticados. Direção de Alain ClaudeJacquemin e Jacques Le Safrc. Borges de Medeiros, 3.207. (266-1901).

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dançar com o conjunto de Tiâo. Hoje, Elimar Santos. Amanhã, Marcos Moran. Reserve com antecedén*cia seu reveillon. R. Cândido Bcnício, 2.113. Tels.: 392-8022/ 392-9922.

OBAOBA ""• ^oc'a " beleza, ó cr,arme, o veneno e o gingado das Mulatas Que Não EstãoNo Mapa, num show bonito e descontraído, comandado por Iracema: "Bom,

Mesmo, é Samba". Bolação de Sargenlelli. Animação total no reveillon. Duas bandas, mulatas, ceiae bebidas à vontade. Por pessoa: Cr$ 1.500,00. Vise. de Pirajá, 499. (287-6899 e 227-1289).

BaiSiMiMiKBáHaMa£QSTA DO SOL — ^ ma'5 ''P'co churrasco servido no Rio de Janeiro. Também bacalhau na

brasa e, aos sábados, Feijoada Completa. Música para dançar de quar-ta a domingo e o seresteiro Evandro. Promoverá o melhor reveillon do Alto da Boa Vista e arredores.Ambiente acolhedor e tranqüilo. Disque: 268-8357.

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REI DO BACALHAU — E' um ^°s maic'r" sucessos, quando se fala em cozinha por-tuguesa, com base no bacalhau, que é servido de diversas ma-

neiras. Também os famosos bolinhos e sempre apreciados pastéis de Santa Clara. Você já reservouseu reveillon? Corra. Praça Comandante Xavier de Brito, 10 — Tijuca. Fone: 238-7667.

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31, reveillon às 22h com show de Maria Alice Ferreira e Manuel Taveira, ceia típica portuguesa e cham-panhe. Por pessoa: Cr$ 1.100,00. Pompcu Loureiro, 99. (237-6640 / 255-1958 / 267-6629).

CA ÍQUE BAR — ° mflis aulên,ico reduto de samba da Barra, com show de Telinho da Man-gueira, Roberto Madruga, Magnatas do Samba, mulatas e, ainda, à meia-

noite, show das "Fantástikas". Hoje e amanhã. No reveillon, não faz por menos. Animação geral. Es-trada da Barra, 410. Reservas: 399-0707.

Esta seção • publicada às 2as., 6as. • sábados. Dicas: 243-0862

tio moro, parece quo nãotom a mesma filosofia dasoutras agencias cm que aontroga o rápida (...) Dl-l?o porque, desde agostode 1077, venho passandopor isso, sem experlmcn-lar melhoramentos até ho-Jc, talvez porque ninguémlenha felLo criticas e es-poro que esta critica sejaconstrutiva.

Pois bem, em agosto de1977, quando minha mãepassou uma temporada emLambari, Minas Gerais,ela remeteu correspon-cia para mim — e so vle-mos a saber disso porqueela telefonou de Lambariestranhando a demoranas respostas. (...)

Outro caso, também deLambari, onde reside aminha noiva, aconteceuno carnaval deste ano. Re-cebi um convite para obaile de um clube emCambuqulra só na quinta-feira após o carnaval —do Lambari até minha ca-sa a carta levou precisa-mente 15 dias.

Mais uma prova de ne-gügcneia. Abri uma contacorrente no Banco Bra-desco, juntamente com umcolega da minha ácção.Pois bem, cs.se meu cole-ga sempre recebe os ex-tratos bancários e eu na-da, durante dois meses, efoi só mudar o endereçopara a correspondênciaque os extratos aparece-ram. (...> Gilson Borba —Rio de Janeiro.

TRUSaiu a nova Taxa Rodo-

viária e o.s responsáveis (?)conseguiram .repetir todo.sos absurdos da TRU-78.Assim, veículos da faixaB3 (automóveis nacionaisG9 a 100 HP) pagarão maisdo que veiculos da faixaB-4 (100 a 150 HP) para o.sanos de fabricação de 1969a 1973. A mesma inversãoocorre para os veiculos dasfaixas Cl e C2, anos de1973 e 1974. Ocorre maisuma vez nas faixas B-l eB-2 para os anos de 1971a 1973. Em todos o.s casoscitados, veículos da mesmaprocedência (nacionais icom potência , menor pa-gam TRU maior. Um ou-tro tipo de absurdo podeainda ser encontrado: secompararmos a TRU de au-tomóveis nacionais até 50HP ífaixa B-l) com a deveiculo estrangeiro corres-pondente (faixa Gl, nota-mos que o nacional pagamais para os anos de 1969a 1975. O mesmo ocorrepara automóveis nacionaisde 69 a 100 HP (faixa B-3),comparados com o corres-pondente estrangeiro (fai-xa G-2) nos anos de 1969a 1974. (...) Joviano Re-zende Neto — Rio de Ja-neiro.

PONTOS DO SUMO PONTÍFICENOS II DOS RELIGIOSOS

Dom Marcos liarhosu

Traduzimos a seguir alguns trechos dodiscurso de João Paulo II a um grupo de 00

Superiores Gerais recebidoscm audiência a 24 de novembro:

ESTA

é para mim. a primeira ocasiãode um encontro com os SuperioresGerais das Ordens masculinas, en-contro ao qual atribuo extraordinária

importância. Quando vos vejo aqui reunidos,surgem-me diante dos olhos magníficas figu-ras de santos que deram origem a vossas fa-mílias religiosas: Basílio, Agostinho, Bento,Domingos, Francisco, Inácio de Loyola, Fran-cisco de Sales, Vicente de Paulo, João Batistade Lasalle, Paulo da Cruz, Afonso Maria deLigório; c, mais próximos de nós, José Ben-to Cotolengo, João Bosco, Vicente Pallotti; pa-ra não falar dos mais recentes, cuja santida-de espera ainda da Igreja um pronunciamen-to definitivo, mas cuja influência benéfica jáestá demonstrada pela falange'de almas ge-nerosas que decidiram seguir o seu exemplo.Todos esses nomes .— e só lembrei alguns —testemunham que os caminhos da santidadea que são chamados os membros do Povo deDeus passavam e passam, em grande parte,pela vida religiosa. E não há m,otivo para sur-presa, uma vez que a vida religiosa se baseiana mais exata das "re-ceitas" de santidade,aquela que é constituí-da pelo amor segundoos conselhos evangéli-cos.

Além disso, sob ainspiração do EspíritoSa7ito que o Cristo pro-meteu à sua Igreja, ca-da um de vossos funda-dores possuía um caris-ma particular. O Cristoteve neles um "instru-mento" excepcional pa-ra a sua obra de salva-ção que, sobretudo poresse meio, prolongou-sena história da família humana. Pouco a ppu-co a Igreja assumiu esses carismas, avaliou-os e, quando os julgou autênticos, rendeugraças por eles ao Senhor e procurou "colo-cá-los em seguro" na vida da comunidade, afim de que possam produzir frutos constantes.

Sem as Ordens religiosas, sem a vida"consagrada" e os votos de castidade, pobrezae obediência, a Igreja não seria plenamenteIgreja. Aceitando esse axioma, devemos coma maior perspicácia nos perguntarmos comoajudar a vocação religiosa a tomar consciên-cia ãe si mesma e a tornar-se madura, comodeve "funcionar" a vida religiosa no conjuntoda vida da Igreja contemporânea. Estejamossempre a buscar uma resposta a esta pergun-ta.

Se toda a vida da Igreja tem duas ãimen-soes — horizontal e vertical — as Ordens re-ligiosas devem levar em conta antes de tudoa dimensão vertical! E' notório que as Ordensreligiosas se preocuparam sempre com a di-mensão vertical, penetrando na vida com oEvangelho e dando-lhe o testemunho por. seupróprio exemplo. Com o Evangelho autenti-camente relido: isto é, tendo por base o en-sinamento da Igreja e a fidelidade a seu Ma-gistério, é preciso que seja assim até mesmohoje. Testificatio, sic — contestatio non! (Tes-temunho, sim — contestação, não!) Sobre to-

da a comunidade c sobre cada religioso pesauma particular responsabilidade cm relaçãoà autêntica presença do Jesus no mundoatual: doce e humilde de coração, Cristo cru-cificado c ressuscitado, o Cristo entre os ir-mãos. O espírito de maximalismo evangélico,que se diferencia no entanto de qualquer ra-dicalismo sociopolitico.

Há um ponto que considero fundamentalna vida de todo religioso, seja qual for a fa-milia a que pertença: quero referir-me à di-mensão contemplativa, ao engajamento naoração. O religioso é um homem consagradoa Deus, pelo Cristo, na caridade do espírito.Isto é um dado antológico que deve emergirda consciência e orientar a vida, não somen-te em beneficio do indivíduo, mas também, detoda a comunidade, que percebe nas almasconsagradas, saboreando-a de modo parti-ciliar, à presença vivijicante do Divino Espo-so. Portanto, caríssimos Filhos, não ãeveís lermedo de relembrar constantemente a vossosconfrades que uma pausa de verdadeira ora-ção tem mais valor e produz mais frutos cs-pirituais que a mais intensa atividade, mes-mo apostólica. Esta c a "contestação mais ur-gente" que os religiosos devem opor a umasociedade onde a eficiência tornou-se um ido-

í^b!^ *iIa A * .*<&**> ._,• ¦ ú ;* Wã- ».í í .2%^ 2;fc W* «¦ %r\\'- ifJsSfewáitrW> • - ^ si %»' •' i

lo em cujo altar sacrifica-se, não raro, a pró-pria dignidade humana.

Vossas casas devem ser antes de tudo cen-tros de oração, de recolhimento, ãe diálogo —pessoal e comunitário — com Aquele que é edeve permanecer o primeiro e principal inter-locutor na laboriosa sucessão dos vossos dias.Se souberdes alimentar esse "clivia" de inten-sa e amorosa comunhão com Deus ser-vos-ápossível prosseguir, sem tensões traumatizan-tes ou perigosas distorções, aquela renovaçãode vida e disciplina a que o Concilio Ecumê-nico Vaticano II vos convidou. A alma que vi-ve num contato habitual com Deus e age sobos raios ardentes de seu amor pode subtrair-se facilmente à tentação dos particularismose das oposições que provocam o risco áe divi-soes dolorosas; ela sabe interpretar, à verda-deira luz do Evangelho, a apção em favor dosmais pobres e de todas as vitimas do egoísmohumano, sem deixar-se arrastar por radicali-zações sociopolíticas que, com a continuida-de, revelam-se inoportunas, contraproducen-tes e geradoras até de novos constrangimen-tos; ela sabe aproximar-se das pessoas e insi-nuar-se no meio do povo sem comprometersua própria identidade religiosa nem emba-çar a "originalidade específica" de sua pró-pria vocação, decorrente do seu modo parti-cular de seguir o Cristo, pobre, casto e obedi-ente.

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Éprático,é inteligente,é original, é por telefone: 264-6807,252-5981.

Page 31: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978 D PAGINA 3

IWPDM IKiElEilMEIPBIBMLI TH.

Motivo únicoSabe-se agora qual o motivo básico que

convenceu o Ministro da Fazenda a decidirpela taxação, a partir do exercício fiscal doano que vem, do lucro imobiliário.

Os computadores da Receita Federal de-teclaram a presença de 310 mil contribuintesque declararam lucros imobiliários no anopassado, num total de Cr$ 35 bilhões.

Desses contribuintes, 100 tiveram lucro natransação de imóveis superior a Cr$ 100 mi-lhões, sendo que um deles, sozinho, lucrou Cr$456 milhões, livre de impostos.

Zózimo

Tlicharjds

já imaginouum mundosem crianças?neste natalajude-as.compre cartõese agendas Unicef

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Uiffiii®©!?agradece acolaboração deste veiculo.

Página de Serviço

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?.Revistado

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O argumento foi definitivo.

ENTREV1STA-BOMIUTotaliza uma hora e meia de gravação a

entrevista dada cm São Paulo pelo Cardeal DPaulo Evaristo Arns ao Paris-Match, que a

publicará na edição de 15 de janeiro, dias an-tes do inicio da Conferência dos Bispos daAmérica Latina, em Puebla, no México.

A revista mandou ao Brasil especialmente

para ouvir o prelado o repórter Robcrt Serrou,especializado em religião, que, depois da en-trevista, confidenciou a um amigo ter cm mãosum material revolucionário.

* * *

Dom Paulo Evaristo, um dos líderes do en-contro de Puebla, está confirmando a presen-ça no México do Papa João Paulo II.

QUEM CASACasam-se esta se-

mana em Londres LadyAnnabel Birley e SirJimmy Goldsmith, de-pois de seis anos de vidaem comum.

Ela é divorciada deMark Birley, um dos do-nos da noite em Londrese proprietário do Anna-bel's, batizado em suahomenagem; ele é o reido alimento na Europa

e, há um ano, proprietá-rio na França de váriaspublicações, entre elas oL'Express.

• A oficialização do ca-samento, que só depen-dia do divórcio até entãonegado pela ex-mulhcrde Goldsmith, seguir-se-á uma noitada prive pa-ra apenas amigos ínti-mos do casal, precisa-mente no Annabel's.

Agenda cheiaSó está sendo possível-

marcar audiências com o Ge-ncral João Baptl.sla de Fl-guclrcdo para depois do dia10 de janeiro.

A agenda em poder do Ge-neral Danilo Venturlnl, coor-denador da assessorla do fu-turo Presidente, está repletaaté aquela data.

MENOS UMO Rio vai perder mais

um cinema — o Império.Vai abaixo para dar

lugar a um edifício co-mercial.

Apesar da sinistra fre-quência, era, surpreen-dentemente, dos cinemasda Cinelandia, o que maiormovimento de bilheteriaapresentava.

¦ ¦ ¦

Alto nívelO sucesso da mostra 40

Anos de Pintura Brasileirainspirou o Jóquei Clube a darseqüência ao programa porela iniciado passando aocupar com mais freqüênciaseu esplêndido e bem monta-do salão de exposições.

Assim, para coordenar esupervisionar esse programa,foi criada por decisão do con-selho deliberativo do clubeuma comissão, presidida peloseu próprio presidente, SrFrancisco Eduardo de PaulaMachado.

Dela fazem parte os pro-fessores Aloisio de Paula eLúcio Costa, o EmbaixadorHugo Gouthier, os coleciona-dores Gilberto Chateaubriande Cândido Guinle de PaulaMachado.

t-Wm\m\ wífmW WÊá \m\m\¦',• mtjlmK s^B• '' ' V Lm **Kaafl' • tfimmM mWL '"^J B

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Meia palavraAntes de partir para Paris, o Sr

Chagas Freitas almoçou com o SrAdolfo Bloch.

O prato principal do encontrofoi a programação artística do Mu-nicipal para o ano que vem, expostaem detalhes ao futuro Governadorpelo presidente da Funterj.

O Sr Chagas Freitas acolheu ocalhamaço com simpatia mas pre-veniu:

— Examinarei tudo com prazer,mas só posso fazê-lo como amigo.

Veruschka,aos 40 anos,volta à ativa,agora não maiscomo modelofotográfico,mas como atrizde cinema

lloiia-viva

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Chegou do México, se-guindo diretamente para SãoPaulo, Marina Escandón. Se-gunda-feira, estará no Riopara o casamento do irmão,Fernando Moreira Salles, comClaudia Espinola.

O Ministro e Sra AndréGuimarães, ele festejando apromoção, recebem os amigosamanhã em casa para drinksa partir das 19 horas.

Silvia Amélia de Waldner,no Rio desde quarta-feira,passa o weekend em Angracom Vivi Nabuco.

O Embaixador e-a Embal-xadriz limar Penna Marinhooficializaram anteontem pelalei brasileira o seu cásamen-to.

Tête-à-tête, ontem, no ai-moço do Relais do Plaza, emParis: Carmem Mayrink Vei-ga e Celinha Azambuja.

Guiomar e Gustavo Maga-Ihães regressam amanhã deNova Iorque.

Está pronto, para lança-mento no ano que vem, o do-cumentário sobre Di Cavai-cantl produzido por JeanManzon.

A organização israelitaWizo comemora o Ano Inter-nacional da Criança promo-vendo um intenso programaem conjunto com a Funda-ção Romão Duarte.

Yvone e Harry Gigliollchegam domingo ao Rid paratrês dias. Depois, seguem pa-ra São Paulo.

Será inaugurado no dia 20em Belo Horizonte o Hospital

do Coração José Maria Alk-mim, ligado à Santa Casa daMisericórdia, local da qual opolítico mineiro foi provedordurante 40 anos. Estará pre-sente ã solenidade o Gover-nador Ozanam Coelho, falan-do em nome da família'o SrLeonardo Alkmim.

Completou ontem 85 anoso escritor Alceu de AmorosoLima.

Fechado há quatro diaspara reformas na cozinha,reabre hoje as portas o res-taúranlè Bistró.

a O aniversário de ElizabethVieira de Mello foi festejadoontem com um jantar ofere-cido pelo casal Roberto Gra-ça Couto.

Vêm ao Brasil no iniciode janeiro o Embaixador eSra Mario Gibson Barbosa.

¦ ¦ ¦

MARÉ VAZANTEA crise que se abate

sobre o mercadointernacional e agoraa decisão do SupremoTribunal Federalcondenando os armadoresa pagar cerca de CrS300 milhões aoscorretores de naviospodem vir a inverteras expectativas do setornaval, que vinha atéagora vivendomomentos de euforia.

Que se cuidem osOnassis e Niarchosbrasileiros- O mar nãoestá para peixe.

"PACOTE" DE NATALAs cestas de Natal mais disputadas

em Brasília são as que estão sendo dis-tribuidas pelo Banco Nacional de Crédt-to Cooperativo. Limitadas em 84, desti-nam-se apenas às autoridades.

Ontem, foi a vez de o General Figuel-redo receber a sua, entregue na Granjado Torto.

O cobiçado pacote de aceplpes com-preende um cordeiro-mamão, algunsquilos de novilho, camarões, um pernll,presunto, frutas variadas, além de vi-nhos e champanhas.

EM SILÊNCIO /Dos papabili para ocupar o cargo de

Ministro das Relações Exteriores — aolado do Embaixador Roberto Campos edo próprio Chanceler Azeredo da SU-veira — o Embaixador Espedito Resen-de, representante do Brasil no Vaticano,é o que menos barulho tem feito.

Chegou ao Rio e sua presença teriapassado praticamente despercebida senão tivesse comparecido outra noite àsessão de cinema particular promovidapelo Sr Harry Stone.

O que não impede que sua agendapara os próximos dias esteja totalmen-te tomada por contatos nas áreas poli-tica e diplomática.

• Ontem, por exemplo, almoçou com oEmbaixador Paulo Nogueira Batista naresidência deste, no Morro da Viúva.

¦ ¦TOM MAIOR

Entre as vozes que se levanta-ram anteontem na reunião do con-selho deliberativo do Fluminensepara protestar contra os equívocosda atual administração, a mais ar-ticulada, potente e ferina foi a doSr Rafael de Almeida Magalhães.

Pelo tom, deu a muitos a impres-são de um candidato em potencialà sucessão do clube.

¦ ¦

Disco brasileiroO tecladista norte-americano Geor-

ge Duke, uma das presenças mais aplau-didas no recente Festival de Jazz deSão Paulo, vai voltar ao Brasil breve-mente.

Desta vez, vem ao Rio para gravar de10 a 17 de janeiro, nos estúdios da CBS,um LP com músicas e músicos brasilei-ros.

Duke, um jazzman que escandalizaos critlcos mais puristas, já encarregouo guitarrista Toninho Horta de selecio-nar os artistas brasileiros que o acom-panharão nas gravações.

Zózimo Barrozo do Amaral

ONDE ADQUIRIR OS CARTÕESDE SAUDAÇÕES UNICEF

UNICEFRua México, 21 gr. 902-CentraA.C.F.Av. Franklin Roosevelt, 84-10and.A.C.M.Rua da Lapa, 236Ao Livro TécnicoRua Miguel Couto, 35 ¦ LojaDivulgação a PesquisaRua Maria Angélica, 37Fundição Getülio VargasPraia de Botafogo, 136Av. Graça Aranha, 26 - LojaFundação Armando FajardoRua México, 11 s/1802 ¦

Federação das Bandeirantes do BrasilAv. Marechal Câmara, 186 2P andar

Galaria da Arte Saiu Panaf ialLargo do Machado, 29 s/268

Livraria Agir EditoraRua México, 98-B

Livraria Rubayat EditoresRua Visconde de Piraja, 580 Loja 20>Livraria Francisco Alves

'Rua do Ouvidor, 166Rua Farme de Amoedo, 57Rua Sete de Setembro, 177Livraria EldoradoRua Conde de Bonfim, 422Livraria Nova Galeria de ArteAv. Nossa Senhora de Copacabana, 291 Loja D,Loja Parque RealRua Barão de Ipanema, 71-APapelaria Nova RealRua Bolivar, 35-ASueila Campos PedrosoRua da Quitanda, 20 s. 401Marie PapierRua Visconde de Pirajá, 580 s/217

NiteróiLivraria PanoramaRua Dr. Borman, 13/113Livraria PassargadaRua Cel. Moreira César, 101 - Loja 2

Nova FriburgoMaria Doracy M. RothRua Augusto Spinelli, 130/501

Nova IguaçuLivraria Francisco AlvesAv. Amaral Peixoto; 427 - Loja 21

PetropolisPapelaria da Estação Ltda.Pça. Marechal Carmona, 2 - Loja 8TeresopolisJoão Paraira da LucenaRua Jorge Lósiio, 370/303

ResendeThereiinha da Cunha Salgado

. Rua Adilio Monteiro, 31Campos "*Livraria NoblasiAv. Sete de Setembro, 436

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Page 32: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

PÁGINA 4 D CAI5ERN0 B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978

José CarlosOliveira

MODA MASCULINA

!8llSWH!lWIII

LINHA CRUZADA

PROBLEMA"Homem agachado no painel telefô-

nico aqui do meu edifício, sito à Rua Ge-neral Urquiza, 242, Leblon. Meu telefonetilintando qual se alguém discasse na ex-tensão. Depois meu telefone cheio de rui-dos. Depois meu telefone mudo, ou me-lhor, dando sinal de ligação. Finalmente,mudo, morto. Fui falar com o homemagachado no painel. Ao cabo de uma dis-cussão surrealista (ele me mandava te-lefonar à Telerj e eu lhe dizia que ele eraa Telerj), meu aparelho passou a produ-zir barulhos desvairados. Alguém me te-lefonou: da Telerj; que eu tivesse paci-ència, pois quando se conserta o telefo-ne de alguém no prédio, todos os demaismoradores têm seus orelhinhas pertur-bados; mas que em duas, três horas tu-do ficaria em paz. Nas últimas três se-manas, o conserto continuou. Do meuaparelho, escutei conversas do homem dopainel com outro homem (cuja voz reco-nheci, era a do sujeito que me telefona-ra e estava ijendíirado num poste, comandando a operação através dos fiossuspensos na rua). Finalmente: meu te-lefone passou a só dar linha de lá paracá. Não posso telefonar, mas podem metelefonar. Isso até hoje de manhã, 14 dedezembro. Por volta de 10 horas, o tele-fone pifou de vez. Que devo fazer?" —Charlot cFOlivier, Rua General Urquiza,242, Leblon-sur-rner.

SOLUÇÃO

Esta egrégia corte considera o assun*to mais para queixas e reclamações quepara Consultório Sentimental. Mas nossoescrivão mora no mesmo endereço do in-fortunado Charlot d'OÍivier e é uma dascinco testemunhas idôneas desses estra-nhos acontecimentos. Charlot não pre-tende reclamar à Telerj, pois foi a pró-pria Telerj que quebrou seu telefone, amenos que o funcionário uniformizado,agachado no painel, houvesse roubado ouniforme da Telerj. Este tribunal regio-nal eleitoral tem recebido, ademais de-míncias sobre uma quadrilha especiali-¦zada em puxar telefones que funcionam,transferindo seu sistema de funciona-mento para outros números e, evidente-mente, ganhando fortunas para fazê-lo.Como a Telerj só conserta aparelhos en-guiçaãos após 15 dias da comunicação dodefeito, os curiosos contraventores têmtempo de armar sua tenda em outros lu-gares, onde fazem a mesma coisa, cien-tes de que permanecerão impunes. Pelomenos é isso o que diz o povo, que tudovê.

Ao Charlot d'Olivier recomendamos:calma no Brasil. E nos colocamos à suadisposição para colocar ao pé destas atas,enquanto for necessário, a notícia de queo telefone dele foi enguiçado pela Telerj,e ele não reclama à Telerj por ter sidoa Telerj a autora do fato. Faremos issoenquanto houver necessidade. È, uma vezque aborrecimentos dessa espécie tornamimpossível, momentaneamente, o exer-cício dos nossos ãeveres cívicos, desisti-mos de nos debruçar agora no coraçãohumano e, usando de prerrogativa legal,ocupamos o tempo/espaço disponível pa-ra um esclarecimento inoportuno. Lávai:

Bandeira 2 — Este Consultório Sen-timental funcionará durante todo o mêsde dezembro, que nem os táxis com ban~deira 2. Os interessados devem dirigir-seao seu titular, o Prof. Sigmund Bôscolide Pavlov Bréa. Para consultas partícula-res e ao vivo, o Prof. Sigmund Pavlov co-brará uma módica quantia em 'dólaresamericanos (US$ 200). Não nos respon-sabilizamos pelas conseqüências dessasconsultas particulares e %o vivo; assim,os desesperados de sexo feminino devemchegar lá conscientes de que o Prof Pav-lov Bréa, homem normal (hétero), estásujeito a todas as tentações da carne. Astentações da carne são três:

1. Volúpia, que aumenta a taxa decolesterol no organismo.

2. Cupidez, que favorece a òbesida-de, principalmente se for consumida, naocasião, uma grande quantidade de chã-de-dentro descongelado sem as mínimascondições de higiene.

3. Avareza, que não provoca embo-lias nem pornochanchadas, mas tambémem nada auxilia a multiplicação da hu-maniãaãe.

Eu, escrivão, assinei e dou fé (ass.)Jim Jones, o ectoplasma.

PROBLEMA

dois — Aleluia! O te-lefone está funcionando! A Te-lerj não tem nada contra mim.Ubalão, o paranóico. Rua Gene-

ral Urquiza, 242-Solução — Guardas! Prendam este

adorável paranóico e só soltem depois docarnaval.

NOVAETIQUETA,

SEMEXAGEROS

v lesa RodriguesFotos: Kvtmdro Teixeira

DEPOIS

de marcarpresença como lo-ja de importados,durante anos a fio

em Ipanema e Copacabana,a Bee renova a imagem, en-trando nó mercado das con-fecções cariocas. A linha íe-minina e a infantil já fazemsucesso (principalmente aroupa de bebês até doisanos), e está em plena fasede- lançamento a Bee-Mas-culina. Com ligeiras adapta-ções de modelagens euro-péias," a primeira coleção éinteiramente esportiva, comcalças retas, algumas de cósalto, camisas de algodão rús-tico e blusões de Unho oumalhas cruas. Nada muito

exagerado, nem muito mar-cante. Se existem calças compregas, são discretas, se a ca-misa é solta, não chega nun-ca a ser deselegante, folgadademais. É a etiqueta quaseclássica, para os jovens se-nhores que gostam de andarna moda, sem se sentiremTravoltas ambulantes. Háconjuntos que poderiam ser-vir de roupas elegantes, pa-ra profissionais que precisamde uniformes, como os blu-soes e calças brancas, paraos médicos. (Uma boa idéiapara presente de Natal.)

Os preços ficam em tor-no de CrS 430 a CrS 650, pa-ra as camisas e de CrS 480a Cr$ 980 para as calças. Nasfotos, Wallace e Tasso mos-tram algumas peças da no-va coleção.

1 ¦-i^iiM»MMMiMii^i1MMM^Wl^MM^MMilMMWW^WWM"W|^M,MM^',B*IM^*^^^""W,^ri*'M^?^^^^"MW!r^^ _¦

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\'iW^^^mmmmm\:m^Êmm^mm\mmvm^^i:f IÈ I §\*<^f^M('Wáê.'- y:--™mmJ'Jm mmmWmMMjR^ ' ZÍFW- *-*S ¦ I 11* ,rfi..v>. /..vi ¦¦ ¦ ¦•_ -'.vwifflí«_a____i ___h_am___ ____ V ms#ma%~ \^~j*t.. g% I li¦>p5$mmmmkm\m\MVvl m<m\ ~ m-m-â' - li!¦ v'*'^^H_____i_f___________r-^H'^V H^rVIr' . ^w Ja* ,m~ I wt \m\mim m? mm mimmm^mmmêm ||i!"'•'¦¦'• ''¦mVMmW-l''-'m^mMmw JÊÊrè* *'? -' 11

'^_f__K____p ¦_____. j___HÍ -msFm' %> tmiat^t ¦l__s ' 1 kil wãÊVm VÊÊKT___r^___r 'l^B mmmÊmw!WÍ HK' WÊmY >?wm mÊMÈm H* *¦¦¦ :>'"-::' vWm

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Tasso vefteblusão de

tecido-esponja,em tom cru.

O modelo temcomo detalhe

novo o decotereto, esportivo.Calças brancas,

um mustpara 1975-

Cnlí-iis relas, sem extravagâncias, camisa? de algodão liso ou listrado, fazemdesta coleção Bee um estilo para todas as idades

Page 33: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978 D PÁGINA 5

ACORDO DE SUPERMERCADOS DITA 0 PREÇO DO FEIJÃO

DISCO BÃNHÃ SENDAS PECPAG CARREFOUR__ ___ __ ___ ^^ ^^ ^._ ^^ ^^ Birra di

Norte Sul Nort- Sul Norte Sul Norte Sul . Tijuca

Mimado da lista ClP-Sunab, ofcijão-prcto cHlú sendo encontradopelo preço máximo de Cr$ 11, con-forme acordo entre os snpermerca-dos. No setor de hortigranjeiros, oúnico aumento significativo foi o davagem, de Cr$ 17,30 para CrS 21,30.O quiabo baixou, agora está porCr$ 20, quando na semana passada

custava Cr$ 28. O limão, que hádois meses chegou a Cr$ 40 a dúzia,continua caindo de preço c nesta se-mana não passou de Cr$ 14. Nosprodutos não-perecíveis, as altas inci-diram sobre a sopa CampbclFs, quesubiu de Cr.$ 16,50 para Cr$ 19,20,e o leite condensado 'Moça, de CrS16,50 para Cr$ 18,25.

laticíniosmargarina Doriana — 250giogurte Danone — c/ frutaiog. Chambourcy — c/ frutaCremelino — 430gleite Longa Vida Alimba

8,606,356,35

13,00

8,606,356,35

40,0013,50

8,606,556,55

38,0014,00

8,756,556,55

13,70

8,606,406,40

39,0013,00

8,606,406,40

39,0013,00

8,606,376,37

42,0013,00

8,756,406,40

42,00

8,606,156,15

36,6010,30

SALGADOScarne seca dianteiro 53,00 53,00 53,00toucinho de fumeiro 42,00 42,00 41,80costela salgada 41,80 41,80 39,90lingüiça de padre 70,00 70,00 77,20

53,0052,8043,8079,00

53,0034,8041,8065,00

53,0044,8041,8065,00

53,0040,0044,0080,00

43,0044,0077,00

53,0060,0054,0071,00

HORTIGRANJEIROSovos - tipo grande 14,90 14,60 14,70marca A. S. Cristóvão lio Cami

alface 6,50 6,50 9,00tomate 9,00 9,00 9,00cenoura 14,00 14,00 16,00chuchu 6,00 6,00 9,00batata-doce 8,00 8,00 12,00vagem 8,00 9,00 12,00abóbora 5,00 6,00 6,00abobrinha 6,50 7,00 10,00quiabo 15,00 20,00beterraba 8,00 7,50 12,00aipim 6,00 —cebola 3,60 3,60 7,50alho - 200g 19,00 19,00 17,00batata-inglesa 4,25 5,50 7,00

marca natural miúda H.B.T.

FRUTASlimãolaranja-perabanana-pratamaçã ácidaabacaxi

14,008,509,50

20,009,50

14,008,509,50

20,009,50

12,00 7,50 12,00 12,0010,00 6,80 10,00 8,00

10,00 9,0020,00 20,00 20,00

8,50 8,50 8,80 9,00

13,508,80

10,5020,00

8,00

13,5010,00

10,00

10,509,80

21,007,80

CEREAIS

MASSASesp. Buittoni — ovos — 500gmassinhas Adria — ovosWafer Tostines - 200g

11,35 11,30 11,30 11,50 11,504,90 4,90 4,75 5,06 5,00 5,00 4,95 4,95

11,40 11,40 11,70 10,80 11,80 10,154,108,90

CAFÉ E ALIMENTAÇÃO INFANTIL

LATARIA

SUCOS E BEBIDASsuco de abacaxi Jandaiasuco de uva MaguaryCoca-Cola (média)guaraná Brahma

OUTROS

12,25 12,25

2,902,90

2,902,90

15,40

2,952,95

13,2517,752,952,95

13,9016,75

2,902,90

13,90

2,902,90

12,2515,702,902,70

12,5016,752,902,70

2,452,45

LIMPEZA E HIGIENEPinho Beloar - 200mlsabão pó Mago Limãoágua sanit. Super Globopapel hig. Neve - 2 rolos

14,60 14,60 14,60 15,40 14,60 13,60Ciml Caml Cimi Sogama A. S. Criilòvío A. S. Criitòvã»7,50 7,00 7,50 6,50 6,50 8,007,50 8,50 8,50 4,40 8,40 10,50

15,00 15,00 ' 15,00 16,00 16,90

7,50 6,00 9,00 6,60 7,808 90 8,50 8,00 9,80 8,60 9,809,'50 8,00 8,50 16,00 14,00 21,805,00 4,00 5,00 3,30 3,507,50 7,00 7,00 7,00 8,00 8,40

12,50 15,00 15,00 15,00 16,00 14,007,50 .1.1,00 8,00 7,00 8,60 9,807,50 6,00 6,00 7,00 5,607,50 3,80 3,80 3,10 3,10 6,00

17,00 17,80 17,80 23,34 23,337,50 8,20 8,20 6,30 6,45 8,66H.Í.T. H.I.T. H.B.T. Ixtra Extra H.B.T.

arroz 11,00 11,00 11,00 11,00 10,00 9,60 11,00 10,00 14,08marca Alazão Rancheiro Galão Io» Pampo» Golamar Gabriola Vitória Crui da Malta Ouro

feijão 9,30 9,30 8,90 10,40 10,40 6,90 9,30 9,30 9,30tipo prato prato prato prato prato mulatlnho prato prato prato

polentina Quacker 4,90 4,90 ' 5,25 5,30 5,00 - -farinha mesa Tipity 8,80 8,80 9,40 8,80 8,80 8,95 9,40 -

café Cacique solúvel - lOOg 26,20 26,20 27,00 25,55 26,20 26,20 28,40 28,40 ,21,50Ovomaltine doce - 200g 26,38 26,38 21,98 21,98 26,38 26,38 21,95 26,00Karo 13,80 13,80 14,40 14,40 13,80 13,60 13,90 13,90 12,20alim. inf. arroz - Kellog's 11,10 11,10 14,50 11,75 11,60 11,60Danoninho 7,40 7,40 7,40 7,60 7,40 7,40 7,50 7,40 7,15Maizena - 500g 7,80 7,80 '7,80 7,80 7,80 7,80 7,80 7,80 7,80

azeite Toureiro - 900ml 57,40 - 57,38 61,75 57,40 57,40 57,40 57,40óleo de soja Violeta 18,80 18,80 18,80 18,80 18,80 18,80 18,80 18,80 18,75ervilhas Beira Alta - 200g 6,90 6,90 6,10 6,95 6,50 6,50 6,40 6,,40 6,50salsicha Swift — Petisco 13,80 ——_—_- -— —presuntada Swift 24,80 24,80 22,00 20,98 22,50 22,50 22,50 22,50 20,70Seleta Legumes Cica 11,95 11,95 13,40 11,95 11,95 12,50sopa Campbell. - 320g - 16,50 16,50 19,20 14,00 14,00pêssego calda Peixe -450g 34,40 34,50 36,00 37,90 32,90 32,20 23,90 25,90 28,50leite condensado Moça 16,50 16,50 14,80 18,25 16,50 16,50 16,50 16,50 14,30creme de leite Nestlé . - 18,50 19,50 18,50 18,50 19,40 16,75 15,70

vinagre de vinho Jurema 9,45 9,45 9,45 9,45 9,45 - 9,45 8,00catchup Etti - 400g 18,70 18,70 18,50 17,10 18,30 - 14,20Temp. Compl. Arisco - 400g 13,90 14,20 14,20 10,50 10,50 - 10,80azeitona verde - 200g 9,00 11,00 11,00 9,20 12,00 12,00 10,00 10,40 11,20

BELEZAxampu Adorn - pequeno 19,90 19,90 18,60 18,60 18,60 18,60 20,50 20/50 -pasta Kolynos Branco - lOOg 8,10 8,20 8,50 8,30 8,30 8,90 8,90 -desoejorante Mistral - 55ml 10,80 10,80 12,95 10,95 10,95 11,40 11,40sabonete Darling - 90g 6,40 6,75 6,85 6,80 6,85 6,85 -~~

TOTAL 923,18 874,43 982,81 950,75 956,23 929,83 951,88 859,28 j 744,45~ - 5 prod. - B prod. — I prod. — t amo). — 1 prod. - 7 pro-. — 8 prod. -11 prod. - 18 prod.

no total d* no total d» no total do no total do m lotai do no total d* no total do no total do no tual do

93,30 145,18 -80,80 99,40 53,90 82,60 75,90 174,38 262,03* fita paiqulia a publicada toda» o» ••xlai-fairat.

O» artigo» do prato» mai» baixo», nun» compiraçio ontr» o» «uparmarcado» o»tlo om negrito.Foram peiqultadot o» taguinto» auawrmarcadoi: ZN: Disco, Condo do Bonfim, 110; Ctllt d* Sanha, Conda) do Bonfim, 703; Sendai, Uruguai, 329; Peg-Pag Condo do Bonfim,

1197. ZS: Diaco, Siquaira Campo», *7j Catão d* Banha, Slquoira Campeã, «9; Stndas, Jo»i linhar»» 141; Peg-Pag, Copacabana, 493-A; Carrefour, (Barra da Tijuca) Km 6 da Rio-San-loi/Barra.

CartasBrastel

10,40 10,40 10,60 11,50 10,10 11,10 9,95 9,9516,90 16,90 16,70 14,98 16,10 16,10 16,95 15,505,80 5,80 5,50 5,90 5,60 5,60 I 5,60 5,60 4,35

11,90 11,90 11,90 12,60 11,60 13,50 | 11,70 11,70 I 10,40

Venho por meio desta fazer recla-mação pública à Brastel — Cia. Nacionalde Comercialização Integrada. Isso sedeve ao íato de ter eu adquirido naquelaempresa um dormitório Âmbar s/luxoque me foi entregue com diversos defet-tos que o tornam quase inútil. Esclareçoconforme cópias xerox dos comprovan-tes, anexas, ter reclamado à Brastel queaté esta data não tomou qualquer provi-dência, tendo recorrido até ao Departa-mento de Atendimento aos Clientes, naRua Uruguaiana, 118, sobreloja. Acres-cento que tal compra foi feita com gran-de sacrifício, a ser paga em 24 meses,o que encarece ainda mais o seu valorreal. Sebastião Jorge Leite Mascarenhas— Niterói (RJ).

Banco do BrasilNo dia 28 de novembro, foi feliz o

leitor Olavo de Paula Sousa ao comentarvalor das ações do Banco do BrasiltON-Cr$ 1,60) pela política administiatl-va de seu Improvisado presidente. Emaditamento, é oportuno lembrar o diálo-go entre um economista e um fazendeirode Araraquara após almoço no Rio. Ofazendeiro pediu uma definição precisado que é uma sociedade anônima e oeconomista, sem responder, entrou numacharutaria e escolheu dois dos melhorescharutos. Como demorasse a tirar a car-teira, os charutos foram pagos pelo fa-zendeiro. Ao saírem, disse: "Você quersaber o que é uma sociedade anônima?Pois ai está; eu compro o charuto sabo-relo-o gostosamente e você paga; é oúnico perdedor." O fazendeiro perguntoupelos lucros confessados no balanço eo economista acrescentou que pertence-ria aos acionistas não fosse a faustosl-dade dos charutos saboreados pelos pre-sidentes e diretores. José Penalva Santos— Rio de Janeiro.

LightLamentável que a poderosa compa-

nhia de eletricidade não repare suas de-ficiéncias com a llgeireza com que costu-ma cortar o fornecimento de energiados consumidores inadimplentes. Desejoreferir-me a grave defeito nas suas li-nhas de transmissão na Rua ComendadorMartinelli no 'Grajaú entre os números365 a 690. Há cerca de 30 dias ocorreuma anomalia muito séria que provocadestruição de televisores, geladeiras e de-mais eletrodomésticos e queda acentua-da da potência das lâmpadas afora ou-trás ocorrências estranhas. Inútil enca-minhar reclamações a empresa que pre-texta defeito nas instalações internasdos consumidores. Apelo, por isso, à Co-missão Estadual de Energia no sentidode chamar à ordem à Cia. Brasileira deEletricidade visando forçar a Light acumprir seus deveres para com suaclientela era vez de vangloriar-se da suaestação convertedora da Rua Borda doMato ali mesmo no Grajaú "uma dasmais avançadas da América Latina". Ar-nóbio Calheiros Bonfim — Rio de Janei-ro.

ACB

__i

Fui mal atendido pelo AutomóvelClube do Brasil: sete horas esperandoatendimento a um pedido de socorro,quatro cartas e um telefonema para tro-ca de. endereço, cobrador que não apare-ce a fazer a cobrança e recusa na trans-ferência de veículo vendido por um asso-ciado a outro associado (neste caso oSr Indo de Jesus) Murillo Gomes —Rio de Janeiro.

TelefonesA Telerj (...) não é vergonha nacional, é ver-

<gonha (...) municipal, vergonha e tristeza da cida-de, pela inépcia, pelo desleixo, pela Incompetênciade seus dirigentes. (...) Voltaram a não funcionaros telefones de toda a zona da Glória, do Flamcn-go e, possivelmente, do Catete, depois de terem pres-tado serviço durante, apenas, cerca de uma semana,e isso, precisamente, depois de um longo interregnode 20 dias. Foi bastante que caísse (...) uma peque-na chuva. Tudo Isso é demasiado revoltante, quan-do se sabe que não há uma causa Justa para taldesmasiado. (...) Talvez o recurso sejo, a convoca-ção de todas as vitimas da Telerj, que sáo milha-res, para uma passeata, ou caminhada (com 11-cença do vitorioso Senador Nelson Carneiro) deprotesto pela Av. Rio Branco. Isso, todavia, vai de-pender do consentimento da policia. Carlos de Oli-veira Ramos — Rio de Janeiro.

¦ ¦ ¦Na conta referente a novembro a Telemlg co-

brou-me o excedente de 755 Impulsos. Esse nume-ro é absurdo pois nos últimos 12 meses a média deexcedentes foi de 28, sendo que em quatro mesesnão houve sequer um impulso a mais que os permi-tidosN Reclamei, mas recebi como resposta que oequipamento da empresa não erra e que eu deve-ria pagar se não quisesse ter o telefone cortado.Contra os outros ladrões, há o Código Penal. E nocaso de o ladrão ser uma concessionária do servi-ço público? Abílio Campanha Botelho — Belo Ho-rizonte (MG).

ÔnibusEu só queria saber como é que uma empresa

consegue monopolizar um serviço no qual existemtantos concorrentes, como é o caso do Expresso Pé-gaso Ltda., que explora a concessão das linhas deônibus Mauá—Santa Cruz, Mauá—Sepetiba e Lar-go de São Francisco—Santa Cruz, tripudiando so-bre os infelizes usuários do transporte coletivo nes-sas regiões.

Nas linhas que fazem os itinerários Mauá—Santa Cruz e Mauá—Sepetiba, os veículos são, pre-tensamente, tipo tarifa A, o que se pode perceberpelo preço da passagem. Há, ainda, o fato de que,partindo de quaisquer dos extremos dos itinerários,os veículos, obrigatoriamente, passam pelo centro deCampo Grande, fazendo uma escala de 10 minutos.Para atender à demanda de passageiros do bairro,no trajeto entre Santa Cruz e Campo Grande, aempresa só vende a metade da lotação do veiculo,o que implica, para o usuário, esperas de até horae meia para conseguir viajar.

E' legal esse procedimento? Isso sem menclo-clonar os frescões da empresa, que só trafegam,nos dias úteis, em itinerário único (quando a em-presa começou a explorar a linha, eram dois itine-rários) até Santa Cruz e que, hoje, nem rádio têmmais. Alberto dos Santos Mendes — Rio de Janeiro.

... em 27 de novembro, um dos ônibus daquelalinha deu-me um susto comparável as cenas de sus-pense dos filmes de terror. Às 17h40m, aproximada-mente, tomei o ônibus número de ordem 100 606, naRua Conde de Bonfim, quase em frente ao Hospitalda Marinha.

Tenclonava ir à Rua Antônio Basilio, mas nãoconsegui suportar a viagem além da Praça SaensPena. Em frente à Rua Marques de Valença o re-ferido coletivo invadiu a contramão, quase colidiude frente com outro coletivo e fechou um Volks quetrafegava perto do meio-fio em velocidade mode-rada.

Em frente à Rua Visconde de Figueiredo, jogouum Passat contra um outro ônibus, quase atropeloudois pedestres que estavam atravessando, preo-cupando-se seu motorista em apenas xingar (...) oscondutores de outros veiculos que reclamavam desua conduta.

Quando saltei, na Praça Saens Pena, procureium guarda, de serviço na esquina da Rua GeneralRoca com Santo Afonso. Ele simplesmente me disseque o Estado nunca poderia tomar providências con-tra o próprio Estado, e que o melhor era esquecer.Depois de um susto desses, acho que nenhuma me-mória pode fraquejar. (...) Silvia Vasconcellos —Rio de Janeiro.

¦ ¦ ¦Com passagens compradas para o ônibus da

única, do dia 25.11.78, com destino a Lambari, en-contrei, em nossas poltronas 3 e 4, dois anciãossentados. Após breve "diz que me diz" resolvi abrirmão, por se tratar de pessoas de idade avançada,e ocupar as poltronas 24 e 26, no corredor. Se essaempresa começa desse modo vai mal; aliás, Lam-bari é vítima sempre de péssimas empresas.Henriqueta de Almeida Pinto Vieira de Castro —Rio de Janeiro.

N%'U.'*J.*.fl.il!dFAZ COvi VOCÊ.

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. SèndDiüm^rórrppstq''puro e natural,' .r^eitfde':"1

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proteinas, energia,vitaminas emmerais, : ,:'Nòvo-Milke vai •lhe.drar um,;bocado de saúde é prazer;(ele é muito gostosoj-! /".'¦/tarribérn) .

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Martins &: Andrade

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entaoípodeiSer^hhzadopara enriquecer uma< 1porç^jd-:;r^it^.i.Cirról;S^ge8t_o,-'

atyaíiurhàldèlas: ',".'¦:,

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BOLOHC-NICIngredientes:

xícara de 250 ml de NOVO-MILKBpreparado1/2 tablete de manteiga ou 11/2tablete de margarina

xícaras de 250.ml de farinha de trigo'ovoscolheres de sopa de raspa de laranja

1 colher de sopa de fermento empocolherinha de chá de sal •xícaras de 250 ml de açúcar

Preparo:1.°) Bater a manteiga ou a tnargarin-i como

açúcar e as gemas;2,°) Adicionar as 2 colheres de sopa de raspa •

de laranja e continuar batendo, atéformar um creme esponjoso;

3.°) Peneirar a farinha com o fermento;4.° Preparar o NOVO-MLKE;5.°) Bater as claras em neve;6.°} Misturar todos os ingredientes, deixando

por último as claras em neve;7.°) Colocar em forma untada e levar ao forno

pré-aquecido por mais ou menos meiahora. Servir frio.

«NOVOTOIbKB

COM NOVOMILKE, o verdadeiro^leite de seja." um rjroduto Orvebra

¦Jl|!. 'l.'"f"1 .*, * I fT-jj""T"iT"' V' t '"i —'•*—' i*-™p|i'i;'*ii],i,,i|—;.".!*yI

Page 34: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

PÁGINA 6 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978

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L0l,OGKJLFO JERONIMO FERREIRA

PROBLEMA N.° 435 ,. ACHAR (9) Con5Í5le 0 lOGOGRIFO em encontrar*- '• CINTAR (8) je Jptormin.ido vocábulo, cuias vo-

I* __ «_ '•

COIOCAR EM CIMA (7) gais já estão inscritas no quadroIV 4'

C0MEÇAR (7> «cima. Ao lado, » direita, é dadaU_i «I. 3. DEFENDE (12) uma rc|açào de 20 conceitos, devendo

6. DORMIR (8) ser encontrado um sinônimo para7. EFEITO DE ENCERRAR (12) cada um, com o número de letras8. ELOGIO (7) enlre parênteses, e todos começados

E».

ENCERRAMENTO (7) pela letra inicial da palavra-chave.10. ENTRETENIMENTO (8) As letras de todos os sinônimos estãoII. ENTRONIZAR (8) contidos no termo encoberto, e res-12. FICAR TRONCHUDO (10) peitando-se as letras repetidas.13. GABAR (8)14. INUNDAÇÃO (8) ~

""""

15. MISTURAR COM CERA (7) Soluções do problema n.» 433. Pala-16. PÔR CORTINAS EM (10) vra-chave: NAPOIEONISTA. Parciais:17. RECHEIO (10) napelo; nena; ninia; nata; noite; napa;

Ef\

. '8. RETIRO DE EREMITA (10) nina; napolês; nooplastia; nepali; nisto;

\J A "" R0BUSTEC£R napeias; neolatino; nasal; natalino;

*"r 20. SACIAR (6) nonipétalo; natal; neoplislia; nepota;1 ¦ mmmmm~ PALAVRA-CHAVE: 17 LETRAS neolipo.

HOKÓSCOPO JEAN PERRIEI

FINANÇAS AMOR SAÚDE PESSOALCARNEIRO - 21 de março a 20 de abril

H Fique afastado (a) dai si-Inações perigosas * dosconflitos que podem colo*cá-lo (a) contra alguns deseus colegas. Você poderáperder seu prestigio.

O plano intelectual podaráter maior importância doque ot sentimentos. Pro-cura um equilíbrio. Exce-lente clima em família.

Boa. Mas não i motivopara gastar inutilmentesuas torças.

Seus senhos trazem mui.tat vetes uma adver-tència, leva-os im con*ta.

TOURO - 21 de abril a 20 de maio

H Um aumento de esforçosserá necessário se você qui-ter realizar todos os seusprojetos. Reaja contra umafalta de confiança em você.Não especule.

Urano continua em oposi-{ão. Se você tomou a d»,cisão de acabar com umaantiga ligação, aproveite-sedas influências atuais paraagir.

Leves indisposições. Po-de iniciar uma dieta.

Tonha confiança «m vo-cê mesmo (a) e na suaforja espiritual.

GÊMEOS - 21 de maio a 20 de junhon Excelente clima financeiro,aproveite. Vocô poderárealizar «eus projetos, masdeve seguir os métodostradicionais. Evite as ino-vações.

Este dia será neutro. To-davia, você não deve ficarpensando que « o (a)único (a) a agradar. Cui-dados com possíveis decep.ções.

Excelente. Inútil tomarremédios. Pratique eyporte e ioga,

Resolva ot assuntos 1medida em que forem«urgindo.

CÂNCER - 21 de junho a 21 de julho

g|Bom clima profissional.Excelente intuição.' Vocêdeve esperar para decidir,pois com informação vocêpoderá agir ulilmente.

Aproveite.se dos bons as-pectos para encontrar omaior número possível dapessoas. Se você souberagir, fará um encontro mui-to prometedor para o fu-

Você estará excessiva,mente nervoso c sujei-to a Insònia.

Não tenha medo de fa«ter um esforço supla.montar.

LEÃO - 22 de julho a 22 de agosto

íffl

O domínio financeiro seriexcelente. As transaçõesimobiliárias serão bcrrvin-fluencíadas, Você podeviajar.

Vênus encontra-se aindaem quadratura. Espere queos aspectos maléficos desa-pareçam para tomar deci-aões referentes à sua vidasentimental.

Tome cuidado, não abu-se de comidas muitopesadas nem de álcool.

Você deve negociar, es-crever e estabelecercontatos profissionais.

VIRGEM - 23 de agosto a 22 de setembrom Grande chance para os ar-listas. Você terá algumasdificuldades para impor oseu ponto-de-vista aos seuscolegas ou colaboradores. •

Com Vênus em têxtil o cli.ma sentimental continuabem influenciado. Harmo-nia completa com a pessoaamada. Você deva apro-veitar.

Sem estar doente, vocêpoderá ter febre.

BALANÇA - 23 de setembro a 22 de outubro

Procure to organizarpara • bom andamentode tuas iniciativas,

m Chance, se você é jornalis-ta. Este dia será excelentepara uma associação ou pa*ra resolver um negócio li-tigioso. Dia benéfico paraemprestar dinheiro.

Se vocô fer solteiro (a), po-de agir como quiser. Sefor casado (a), cuidado comuma possível separação.Evite tomar decisõei.

ESCORPIÃO - 23 de outubro a 21 de novembro

Seia prudente, possívelacidente.

Espirito d* empreendi,mente. Veci atrairámuitas timpatiat.

m Representantes favorecidos.Não fale de seus projetosnem de seus métodos, sequiser chegar ao sucesso.O plano financeiro não se-rá favorecido. ¦

Grande chance. Não deixeescapar nenhuma oportuni-dade. O acaso o (a) aju-dará a encontrar ume pes-soa fiel.

Sua saúde irá melhorardesde que você dê pro-vas de bom senso.

Estabeleça boas relaçõescom seus chefes a eviteat '"fofocat".

SAGITÁRIO - 22 de novembro a 21 de dezembrom Grande chance no setor fi-nanceiro. Sorte inesperadano setor imobiliário. Vocêpode começar um proces-so e assinar um contratovantajoso.

O plano sentimental • nau-tro. Atualmente, você estáprocurando aventuras e istopoderá prejudicá-lo (e); bas-tante. Problemas ne seular.

Risco de gripe, cuidadocom as mudanças^ detemperatura.

CAPRICÓRNIO - 22 de dezembro a 20 de janeiro

Cuide de um estudos• de sua atividade in-telectual.

MSoAs circunstancias lhe perml-tirão fazer ótimos contatos.A sorte estará ao teu ai-cance, aproveite. Secreta-riot (at) favorecido! (as).

Este dia será excelente, sevoe* falar de seus senti-mentos com a pastoa ama-da. Você pode acabar comsua solidão. Ai* um fie-sitar.

Grande resistência, nãotema preocupações nemdoenças.

AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 de fevereiro

I melhor nio falar mui-to • não te vangloriardo seu sucesso.

B Ajudas importantes pode.rão favorecer as suas ini-cíativas. Você pode e de-ve falar com seus amigos(as) ou pessoas altamentecolocadas.

Várias alegrias devem seresperadas. Alguém quetrabalha na mesma firmado que você tentará con-quistá-le (a).

Saúde boa, nio despre-ze as suas forças.

Voct podo fazer fran-des transformações nasua casa.

PEIXES - 20 de fevereiro a 20 de marçom Sorte no jogo e nas tran-sações imobiliárias. A evo-lução de um negócio emcurso dependerá principal-mente de suas iniciativas.

Vênus encontra-se aindaem trigono. O seu relacio-namento com a pessoa ama»da será favorecido. Cuidade seu» filhos.

Controle o seu nervo-sismo, cuidado com aestafa.

Numerosos compromis-tot o (a) deixará nervo.IO (a). Ai* sempre cemcalma.

VERÍSSIMO

A-rt2RRI5A12. MlgHGJ ^V :

—»^»— ¦—¦ ¦ i ¦ i n^——— ¦¦¦¦¦ ^mrn^rn ¦» — ¦ — ¦ .*¦ ¦ ¦ ¦¦ ¦ ¦ nMiitMif. ,, , m, i,—,.,!,— ,

ii .CAULOS

7 TALVEZ ' W7 I I E(J RESOLVO \OS LEITORES GOSTASSEM o PROBLEMAQUE A SENTE ^o , F1ToR,Fo J

MUDASSE DE ASSUNTO. n. LXJS> Ltl lUlTts^y

PEANUTS CHARLES M. SCHUIT

SABE QUE HOJEESTOU MAIS BURRADO QUE ONTEM?!

mmm7<Z>K

ACHO QUE ASPILHAS DA CABE-£A SE ESGOTA-

RAM !

QUEM SABE SE OZELADOR NÃOPODE EMPRESTARALGUMAS > SENHOR?!W

P lira Unlled FMlute Syndlcilt. Inc.

IE PECADO FAZER\GOZAÇÃO COM UMAlAMIGA BURRA,

MARCIE .'

A. C.

POSSO FAZERUMA PERGUN-TA ESTÚPIDA,

PAIÊ?!

CLARO1. E ASSIMQUE SE APREN-DE AS COISAS!

POR QUE O QUADRA-,DO DA HIPOTENUSA EIGUAL A SOMA DOSQUADRADOS DOS

CATBTOS ?

JOHNNY HART

-}'—^V—W- TAÍ 1 DE EGTLO-PlDA NÃO TEM

MADA!\-

^-~_^-<li' ¦ J- >¦ *^'m —— I•——- '

KID FAROFAE A COBIÇADA PENA PRETAVAI ESTE MÉS PARA OAGRÔNOMO DA TRIBO i EUNOMEIO VOCÊ ALHO PAULONÉLIO, O^lNDlO DO MÉS !

TOM K. RVAN

\ QUE MEDIDAS PRETENDE /^ "~^\j TOMAR CONTRA A SECA?! / BEBER \/ V( MUITO SlfVlV l ÁGUA í )

O MAGO DE ID

© 19/8 Unit«d Feitura 5yndicat«Flne_

MANT PARKER I JOHNrW HART

llBÍ/p^mfJ? Wm\\ I PROPAGANDA DO I \\\\\\ /fAGANDA?AWtó- I II M^coii.í» Wk \ROMANCE DE VICTOR J ¦ ¦/ £ O POVO

Page 35: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

CRUZADAS CARLOS DA SILVA

CADERNO B -D JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janejro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978 D PÁGINA 7

Filâitfiliâi Carlm Alberto L. Andrade

i ~flflj~ P F F I MW8 Wm^

13 M 15

16 ''

3o Ifl'' 22 23 2"§5 ^^¦¦27 '

L„

HORIZONTAIS: 2 - cobertura

improvisada (om geral cie lo-

lhas de coqueiro) para abrigar

alguém ou alguma coisa. 8 —

ferramenta própria para segu-

rar, prender ou rorlar corto»

objetos, composta Ho duas

barra» de lerro ou de a.o que

sp cruzam, presas por um eixo

sobre o qual «e movem, e

terminando em pontal chatas

ou recurvadas. 10 — demônio

dr propulsao das rodai de

barcos a vapor. 11 — aspirar

fumo He cigarro, cachimbo, ele.tf'

12 — deuaá indiana. 13 — fa-

2er chegar a um estado com*

jarávcl à madureza dos frutos,

:lelcr-se longamente cm. 16 —

oertencente ou relativo à ca-

;a. 17 — parte da gramática

que trata da origem das pa-

lavras, origem de uma palavra.

18 — uma das grandes cidades

da antigüidade, construída, se-

gundo a tradição, 3000 anos

antes da era atual. 19 — moe-

da romana de cobre. 20 — me-

dida japonesa de capacidade,

equivalente a 0,18 litro. 21 —

mamífero roedor, d» família

dos murldeos, cosmopolita,

mais comum na região Ütora-

nea do Brasil, ratazana. 25 —

último dos Ires grandes orixás,

revelador das coisas ocultai

ou perdidas, patrono das rela-

çoes amorosas o do parlo. 2/— diz-se do porco na iH.idn Ha

engorda. 28 — chefe de gru-

po em certas confrarias, con*

grogaçõos, associ.ifjoes, etc, de

caráter pio ou moramcnte re-

ligioso. 29 nome dado <<Adônis pelos dórtos.

VERTICAIS: 1 - que rouba,

rapidamente. 2 — ÒraçSo for-

mada por uma série de ínvo-

caçoes curtas e respostas repo-

tidas, ladainha, 3 — sociedade

ou agremiação, particular ou

oficial, com caráter científico,

literário ou artístico. 4 — es-

pécie de torno usado paraligar duas peças de madeira

ou de outra substancia. 5

antiga moeda divisionária do

Sião. 6 — conjunto de matérias

fecais expelidas por uma vez,

7 — ira tamento dado a uma

senhora por pessoas de condi-

ção social inferior. 9 — con-

finanle, lindeiro. 10 — necessi-

tada, pobre. 1 . — designação

comum a diversos tipos de ins-

Irumentos ou mecanismos para

medir intervalos de tempo, 15

ave cialllorme, Ha lamllla

do» oplilotomldeoi, Ho N, •

O. Ho llra.ll, » di pillM IN

rnllrofoi qua vivem em ban-

Ho», nai margem Hoi tio», e

alimentando-se Ho folha». 20 —

traço retillnco, _ lerro quente,

com o qual \o assinala o ()fl-

rio var. um, e que Indica, por

ocaiiao do Inventário, quo o

animal já lol contado, contra-

marca que ie poe num animal

quando ele pasta a outro pos-suirlor. 22 — sufixo latino ro-

Huplicativo que aparoce em

certo número do palavras. 23

— (abrev.) arraial ino» Cor-

reios). ? . — Jardim Zoológico

26 - sulixo usado om Oui

nuca para lormar termo» indi-

cativos rio compostos com lun-

çao de alrleído. léxico»; Malho-

r. mentos, Aurélio ¦ Casanova».

ALMOÇO DE

CONFRATERNIZAÇÃO

Amanhã, na Churrascaria Cai-

lolão, na Praça XV, almoço da

confraternização dos chnradiv

tas, organizado pelo Círculo

Eniçi_ii»tico Carioca. Prmtigi»

com sua presença. Inscrição no

iocal.

SOLUÇÕES DO NÚMERO

ANTERIOR

HORIZONTAIS - opolerapia,

sir, ml, ilu, to, marat, aos, te-

nia, op, serenar, docalogo, epo-

nimo, ai, ripi, arala, anemonica,

oologia, rã. VERTICAIS - os-

toodormos, pio, or, cm, rim,

pi ren o, ilama, aut areia, desa-

nimo, alegoria, seli, pepino,

romani, copei, alar, ac, og.

Correspondência e remossa

de livros a revistas para: Rua

das Palmeiras, 57 apto. 4 —

Botafogo - ZC-02.

BRASIL FES1EJÀARGENTINA

COMO

reflexo aindados resultados ob-tidos pela Argcntl-na no Campeonato

Mundial de Futebol, a Km-presa Nac'onal de Correosy Telégrafos (Encotel) ea Embaixada Argentina emBrasília estão promovendoa emissão comemorativada primeira vitória daque-le pais na disputa do títu-lo máximo do futebol mun-

dial. Além dos álbuns derecordações da Copa doMundo (preço de 4 mil pe-sos), foram postos à vendaos blocos comemorativosque obtiveram tiragem to-tal de 250 mil exemplares.Os pedidos podem ser ícl-tos diretamente à Dlrec-clon General de Correos —Encotel — Buenos Aires —República Argentina.

Argentina 78 \&*%p&

XI CAMPEONATOMUNDIAL DE FUTB0L

1000 c**nm REPUBLICA AROENTINA

L

wyM dos selos maisH I cotados para figu-H J rar nos concursos^-? para a escolha do

mais belo exemplar emiti-do pelos Correios do Bra-sil em 1978 é o comemora-tivo dos 70 anos de funda-ção da Cruz Vermelha

Brasileira, posto à vendano último dia 5 e já deta-lhado nesta coluna. A pe-ça criada por Jò Oliveira,segundo seus admiradores,"alia simplicidade a umextraordinário efeito vi-suai".

Brasil 78 g1'80 r m mm70 ANOS DA CRUZ VERMELHA BRASILEIRA JO OLIVEIRA

KÍIíIIs&ImIÍIImbm

JO AN MIROA tardia homenagem de Paris ao pintor espanhol que completou 85 anos.Os franceses, afinal, compreenderam que Miro é um artista consagrado.

Na Revista doi Domingo desta semana:

O SARGENTO DE MILÍCIAS:Enfim, uma comédia musical carioca. O romance de ManoelAntônio de Almeida ganha vida nova com versos de HumbertoMello Nóbrega e música de Francisco Mignone.

"UM DIAMANTE NO NATAL":As cartas vencedoras do concurso promovido pela Revista doDomingo e Adolpho Lutèce Joalheiros sao publicadas. O 1oprêmio é uma jóia no valor de CrS 50 mil.

PRESENTES DE NATAL:Nada mais constrangedor do que a famosa lembrancinha. Penseduas vezes, lembre-se de cada amigo, escolha com imaginação.As sugestões sao muitas.

MODA FESTA:Se o calor pedir uma roupinha de algodão, vamos a ela. Cubra-se de brilhos: jóias, strass, lantejoulas, e calce a sandália deverniz preto mais glamurosa que encontrar.

E MAIS:

CEIA DE NATAL:Pernil, peru, bolo de frutas, receitas gostosas e simples.Aproveite o molho de chocolate, a mousse de manga, o arrozcom cereja. Bom apetite.

VERÍSSIMO:Ginástica para executivos na Academia do Paulao.

HORÓSCOPO

DISCOS

JOGOS: Xadrez, cruzadas, dominó provérbio, etc.

Domingo

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«miAinniiti

«Grã-Duoado

deLuxemburgoemitiu no últimodia 5 uma série

de cinco selosreproduzindo obras deArte Histórica daquelepaís. DenominadaCaritas 78 e comsoBretaxa, a sériereproduz nas suas peçasquadros de São Mateus,São Marcos, São Lucas eSáo João, além de uniacena da Natlvidade.

PJCOTES& FILIGRANAS

' A programação oficial de lançamcn-tos da Administração Postal das NaçõesUnidas (sujeita a alterações) prevê, pa-ra o próximo ano lançamentos de selosnos dias 1!) de janeiro (peças ordlnári-as); 9 de março (Cruz Vermelha Intcr-nacional); 4 de maio (Ano Internacionalda Criança); 23 de agosto (Centro In-ternacional de Conferências de Viena);

5 de outubro iPara a Liberdade e Inde-pendência da Namíbia) e 16 de novembro(Corte Internacional de Justiça.

A Exposição Filatclica Religiosa cie 1Botucatu (SP) estará aberta a partir de j17, permanecendo cm funcionamento atéo próximo (lia 22. Haverá solenidade deaposição de carimbo comemorativo. Os , |Cinqüentenários de Aparecida (SP) e Tu-pancirelã (-KS), também serão còmcmo- jrados com solenidádes de aposição de ca-rimbos especialmente incluídos na pro- Igramacáo da IX.T. Em Aparecida, 110 pc- jriodo de 17 a 22/12 c em Tupançirctãentre 21 e 28 deste mês.

O Clube Filatclico do Brasil iAv. Gra-ça Aranha, 226 — V andar — telefone222-2242 — Rio de Janeiro) encaminhoua todos os presidentes de entidades fc-deradas da FIAF (Federação Intcr-Amc-ricana de Filateliat um oficio solicitandoo apoio das mesmas para a escolha deum brasileiro para a Presidência cia en-tidade. Um dos argumentos utilizados peloGeneral Mirabnau Pontes, Presidente doCFB foi a realização no Rio de Janeiro,cm 1979, do Congresso da União PostalUniversal.

A leitora Rejrina Figueiredo Costaconsulta sobre os preços dos selos Olho-de-Cabra da emissão imperial de 1850.Estas peças, dependendo de seu estadode conservação, e considerando as cota-ções do Catálogo RHM-78, a mais impor-tante publicação no gênero no pais, sãocotadas entre. Cri. 20,00 e Cr$ 5 mil 500cada uma. As cotações menores são paraos selos com carimbo c nos valores de 60e 30 réis. As mais caras são as de va-lores mais altos como as de 600, 300 e 180réis. Para conjuntos de Olhos-de-Cabra,as cotações tendem a subir não sendolevados em conta os valores unitáriosdas peças. Os preços fixados no CatálogoHBM-78 já foram ultrapassados, estandoinflacionados cm percentuais de aproxi-madamente 40%.

• A ABRAFITE —- Associação Brasileirade Filatélia Temática (Caixa Posta 30 396— 01 000 — S. Paulo — SP) vem promo-vendo uma intensa campanha de valori-zação do coleeionismo especializado, ha-vendo editado o seguinte trabalho emmaterial promocional da revista Tema-tica:

O Valor Cultural c Educativo da Fi-latelia Temática — O ser humano, desdeo nascimento até a morte, por meios em-píricos ou cientificamente, procura ad-quirir grande número de conhecimentos,isto c, tende a realizar-se, de. forma ín-tegra e máxima, educando-se.

A educação é o ato social realiza-do universalmente c em todas as ida-des, função essencial e permanente davida em comunidade.

Para alcançar este fim, o indivíduotem a seu favor a cultura acumulada pe-las gerações que o antecederam e a coo-peração da sociedade a que pertence, tãoou mais interessada que ele consiga seuobjetivo, pois toda sociedade humana,

para poder subsistir c rcnòyar-sc, neces-sita cuidar, antes de tudo, da educaçãodas novas gerações.

Quanto maiores forem os conheci-mentos culturais c as normas educacio-nais possuídos por determinados gruposhumanos, melhores serão as condiçõesde vida em que se desenvolverão.

Que influência exerce a Filatélia Te-mática na consecução dos fins mencio-nados? Universalmente aceita como fon-te apreciável de cultura, a Filatélia é lia-me espiritual que une os diferentes gru-pos humanos através de idênticas aspi-rações.

A Filatélia Temática, ao projetar seusobjetivos, atinge e supera metas pedagó-gicas de indiscutível interesse educativoc cultural. A coleção temática de selospostais realiza-se baseada em determi-nado tema, criador de uma idéia-diretriz,que se desenvolve através dos selos e pe-ças filatélicas.

Para tal desenvolvimento é necessá-rio elaborar um plano prévio, que impli-ca propósitos, projetos . c estruturação,Com efeito, a elaboração do citado planoexige, inicialmente, uma intenção e umfim, depois a escolha, o estudo dos selospostais e da documentação filatclica re-iacionados com o tema c, finalmente, adisposição c o emprego do material sele-cionado. Todo este conjunto de tarefasconfiRtira um trabalho de investigaçãoque utiliza os processos naturais de ob-servação, análise e síntese, pondo em ati-vidade capacidades para adquirir novosconhecimentos ou elaborá-los c expres-sã-los.

De tudo o que se considerou, depre-ende-sc, indiscutivelmente, que a Fila-telia Temática alcança dois princípiosfundamentais: um, formativp, ao exigiro desenvolvimento das aptidões c das ca-pacidades do indivíduo; outro, informa-tivo, ao permitir a aquisição de vários co-nhecimentos especializados dos mais im-portantes campos do saber humano.

BOLSADE TROCAS

Tenho 16 anos e gostaria de corres-ponder-me com pessoas de qualquer ida-de que se interessam por selos ou postais.SÉRGIO LUÍS TAVARES — Rua LuísBarbalho 311 — Rocha Miranda — 21510

Rio de Janeiro — RJ.

Desejo manter correspondência comoutros filatellstas para a troca de seloscie qualquer pais. Disponho de selos emduplicata de 49 paises, incluindo o Bra-sil. ALFREDO OLIOSI — Praia de Bota-fogo 96 — apto. 1403 — 20000 — Rio deJaneiro — RJ.

Tenho endereço do jovens e clubesque trocam selos de paises de todo omundo. Os interessados devem escreverpara VÂNIA MARIA BARROS — RuaPaula Brito 211/301 — Andaraí — 20541

Rio de Janeiro — RJ.

Vende-se por Cr$ 750,00 um catálogoYvert 1978, três volumes, em perfeito es-tado. W. MENEZES — telefone 269-7111

Rua Fábio da Luz 110 — ap. 101 —Rio de Janeiro — RJ.

Estou interessado em manter contatocom filatelistàs de todo o Brasil para atroca de selos comemorativos, novos ouusados, do Brasil. ARTUR MAX —SHCIN 710 — Bloco R — Casa 30 — 70750

Brasília — DF.

Lorde Snowdoncasa-se hoje

com secretária

LONDRES

— O ex-marido daPrincesa Margareth da Ingla-terra, Lorde Snowdon (TonyArmstrong-Jones), que se di-

vorciou no inicio do ano, casa-se hojecom sua secretária, Lucy Lindsay-Hogg.O anúncio foi feito oficialmente em Lon-dres, acrescentando que a cerimônia se-rá celebrada na Prefeitura de Kensing-ton, na Capital inglesa. Os filhos de Lor-de Snowdon com a Princesa — o Viscon-de Linley, de 17 anos, e Lady Armstrong-Jones, de 14 — não estarão presentes,para evitar excesso de publicidade.

Tony Armstrong-Jones, fotógrafoprofissional, casou-se com a irmã daRainha Elizabeth, em pomposa cerimonia,a 6 de maio de 1960. Em 1976. o casaldeu a conhecer oficialmente sua separa-ção, e o divórcio, então uma mera for-malidade, foi consumado em maio desteano. Pouco antes, um romance da Prin-cesa Margareth com seu amigo Roddy

Llewellyn, de 30 anos, ocupou as man-chetes da imprensa.

Esse romance, porém, parece não terdado em nada, depois que a Rainha cha-mou a Princesa ã ordem. Margareth jáuma vez tivera de.renunciar à sua feli-cidade, quando, em outubro de 1955, ce-deu a um pedido da Coroa e não se ca-sou com o piloto Peter Townsend, divor-ciado.

Condenado oseqüestrador do

corpo de Chaplin¦y EVEY — O principal responsa-' vel pelo seqüestro do cadáver de

W Charle. Chaplin, Roman .Toso:Wardas, de 28 anos, foi conde-

nado ontem a quatro anos e meio de re-clusáo pelo tribunal de Vevey. Seu cúm-plice. Tascho Ganey. de 38 anos, tevtuma sentença de 18 meses de detençãocondicional. A corte negou-se a expulsa-los do pais, depois de cumpridas as pe-nas. como exigia o promotor.

Page 36: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

70 ANOSDE

MESSIAENMUNDO MUSICAL

FRANCÊSEM FESTA PELO

ANIVERSÁRIODE SEU MAIOR

COMPOSITORAri ei te Chabrol

Correspondente

PARIS

— Que ani-versário! Paracomemorar os 70anos de Olivier

Messiaen, nascido a 10 dedezembro de 1908, emAvignon, todo o mi u n d omusical francês se pôs emfesta. Poucos composlto-res terão tido, vivos, taishomenagens. Senão, veja-mos: em 47 concertos, em21 cidades da França,executaram-se 88 obrassuas, no espaço de um mês.A culminação dos festejosfoi no dia de seu nasci-mento, na ópera de Paris,com um concerto especialsob a batuta de PierreBoulez, um de seus maisbrilhantes alunos, que re-geu "Des Canyons auxÊtoiles".

Claro, Olivier Messiaennão é apenas mm dosmaiores compositores doséculo XX; é também oque formou toda uma ge-ração de nomes famosos,entre os quais basta citar(além de Beulz), YannlsXenakis, Karlheinz Stock-hòúsèn, Pierre Henry eGilbert Amy. Grande mes-tre da música contempo-rança, ele é consideradopor todos como um poeta,apaixonado pela naturezae os pássaros.

Deve-« dizer que, desdea mais tenra infânciaMessiaen embalou-se lite.ralmente na ¦/¦poesia: suamãe, Cécile Sauvage escre-via poemas e criou em tor-no dele um clima feéricointimamente ligado a na-tureza. Sua paixão pelamúsica aliás, parece • ternascido ao mesmo tempo.Já aos sete anos preferiaganhar de presente parti-turas de óperas a trenzi-nhos ou carrinhos. Aos 11anos entrou naturolmen-te para o Conservatório deParis. Aos 23 anos, titulardo grande órgão da igrejada Trinité em Paris, tor-nou-se o mais jove.n orga-nista da França e suas im-provisações já eram cole-bres.

Desde essa época j ácompunha: suas "ÓfrandesOublieées" datam cie 1930.Depois veio a SegundaGuerra Mundial. Messiaencaiu prisioneiro na Silésiamas teve a insólita sortede poder dispor de um ve-lho piano desafinado noqual compôs o .seu lamosis-simo "Quatuo.r Póar Ia Pindu Temps" (19411 inteira-mente característico dasdiscussões teológicas quemantinha então le quealiás não deixou de manteraté hoje) A première dessaobra de linguagem essen-ciaimente "imateaal espi-riuual católica" uegundoseus próprios termos) teveJuear ao ar livre diante de30 mil prisioneiros e numfrio glacial.

Uma das principais fon-tes de inspiração de Mes-siaon é, na verdade, sua fé,e. os próprios títulos dascomposições já revelam is-so claramente: La Nativi-te du Seigneur (1935),considerada unia de suasmelhores peças, Visions de1'Amen (1943), Les froisPetites Lithurgies de IaPrésence Divine 119441,Vingt Regards sur l'rEn-'fant Jesus (1944), LaMesse de Ia Pentecote(1950) etc. Ademais, elenão esconde isso e váriasvezes já disse que sua mú-sica "canta sua fé", é umato de fé.

Contudo não ha ascesenessa música "religiosa".Ao contrário, como Mes-siaen é também um grandeamante da natureza, suamúsica é terrivelmente ter-restre e cantante. "Meu de-sejo secreto que me impeliupara essas espadas de fogo.essas bruscas estrelas, es-sesrios de lava azul-laran-ja,'esses planetas de tur-

quezas, esses violetas, essesgrenás de cabeleiras arbo-rescentes, esses volutos desons e de cores de arco-íris" ele escreve para ex-plicar suas composições.

Essas comparações colo-ridas não são gratuitas:parece que ele anota mui-tas vezes cores em suaspartituras ao lado dossons como para mostrarmelhor que seus timbressão espécies de cores sono-ras. Mas o mais surpreen-dente, sem dúvida, é queele soube captar o cantodos pássaros. Verdadeiroornitólogo, pode-se vê-loainda hoje, aos 70 anos,boina basca caída na testa,errando dia e noite por fio-restas e planícies, à escutados pássaros.

Lápis nos bolsos, de to-das as cores, folhas de pa-pel de pauta numa pastade desenho, faz anotações,1 n c ansaveimente. Anota-ções que se tornarão mú-sica: Rcveil des Oiseaux(19 5 3), Oiseaux Éxoti-q u c s (1956). o célebreCalalougiie des Oiseaux.Tenta dar à música doshomens a beleza e a purc-za da música da natureza."A natureza, o canto dospássaros! É nisso que está,para mim, a música", diz."A música livre, anônima,improvisada pelo prazer".

O

canto dos passa-ros oferece, alémdisso, uma infinl-ta variedade, e

Olivier Messiaen confessasó reconhecer, entre as 10mil espécies existentes,uma centena dos da Euro-pa, e uns 50 em todo omundo. Mas já com essabase sólida, consegueconstruir os ritmos maiscomplexos. Os musicólo-gos assim observaram quena música clássica as rela-ções de duração não ex-cediam jamais 1 a 6 ou 1a 8. Ora, cm Messiaerj, hárelações de 1 a 64. E de-pois, de repente, de 1 a 4.Isso "para nos sugerir aidéia das relações entre ostempos infinitamente lon-gos das estrelas e monta-nhas, e os infinitamentecurtos dos insetos e áto-mos", explicam os especia-listas.

Eles sabem o que dizempois o próprio Messiaenlhes sopiou nos ouvidosconfessando que seus mo-delos foram "os ritmos dasestrelas, dos átomos, doscantos dos pássaros, os rit-mos, enfim, do corpo hu-mano". A seu amor pelanatureza, ã sua fé cristã,vem juhtar-se uma tercei-ra fonte de inspiração: asmúsicas hindus, ragas etalas. Mas, c^aro, o con-junto forma um todo coe-rente, uma espécie d eepicurismo grandioso.

Isso ressalta particular-monte bem em Turangali-la-Symphonie (19481, que éuma espécie de hino à ale-gria, dos tempos nioder-nos, u m a suma musi-cal onde os timbres lu-xuriantes, os ritmos su-perpostos, as melodiastêm um tom barroco, lou-camente lírico. Ou aindaem uma de suas últimasobras-primas, Transfigura-tion de Notre Seigneur Jé-sus Christ (1969), exube-rante de sons e ritmos.

O certo é que Olivier nãodeixa de surpreender omundo, e seu septuagésimoaniversário não é seu cantode cisne. Ele prepara atual-mente, a pedido do diretorda Opera de Paris, RoifLiebermann, uma grandeobra consagrada a SãoFrancisco de Assis. Essaópera deverá estar prontaem 1980, e é o próprio Mes-siaen que fará a mise-en-scène. O que significa queo artista ainda não dissea última palavra.

CAROLINA NABUCO ENCONTRA RUBENS DE FALCO E SUZANA VIEIRA.INTÉRPRETES DE "A SUCESSORA"

NA TELEVISÃO

DOISPERSONAGENS

À PROCURA

UMAAUTORA

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^»™_k l_í BêS1-- *' '^mmmW ÂTm Carolina Nabuco, quando jovem.

^UBt ^B yÊjffe?' Br mym <>s atorcs Rubens de Palco e Siiznna Vieira^«fc, WMÈmÊF- __f_r _áf__r são recebidos pela autora, de f!íl anos:wfc ^B BPSllP^-' __Bf JmÁf

9*

-"« U que nem tenho televisão em' casa, justamente para evitar1 i coisas assim me perdi vendo a

-''¦ Sônia Braga beijar o Caca. Essecapitulo inteiro era Sôniabeijando, beijando, dando iáguma .surra de beijos. E'verdade que, de vez cm vez,havia um longo comercialou um diálogo curto entreoutros personagens, maspara oxigenar um poucode ambos c aliviar certas convençõesque nos beijos de verdade não existem.

Lembro que já falei dos beijos dapequena e compacta Sônia, quando lou-vei Dona Flor, o filme do Miguelangelobaiano, esse Jorge Amado de tanta gen-te. Agora, depois desse capitulei chego áconclusão de que Sônia está longe deser a mulher mais bonita cio Brasil, mascertamente é a que melhor sabe beijar.De voita, em casa, fiquei pensando que,do Marechal Castello Branco para cá, aRevolução tem tido muita sorte no beijoe na bola.

Esse capítulo que assisti, segundome contaram, era o encontro-climax en-tre o rapaz e a moça triturada pela pri-são, pela filha, pela irmã, pelas conven-ções e injustiças. Metade da populaçãodo Brasil assiste e se identifica com es-sas histórias, torce, xinga em voz alta,ameaça, chora e com isso se esquece dassuas próprias prisões, dos seus filhos,dos seus irmãos, das injustiças que quei-raam a pele própria. Trata-se de umaanestesia coletiva. Vontade de sobrevi-ver de preferência a cores. Suicido não.

De todas as mentiras diárias a telc-visão é a que neste momento está ten-do mais sucesso. Em nenhum pais domundo as novelas são tão necessáriascomo no Brasil. Um Governo esperto te-ria feito Sônia Braga beijar 30 Cacascontra a Oposição.

A televisão é a máquina do tempo.Aquele aparelho da história em quadri-nhos, com a diferença de que não fun-ciona para-frente. Ela é o progresso dopassado, pois a máquina de íazer a gentecaminhar pelo fuiuro ainda não foi in-ventada. Mesmo a nolicia ao vivo quan-do chega, já chega irremediavelmenteacontecida. O troglodita Brucutú viven-do na era da poluição está para acon-tecer, mas não aconteceu.

Então me interessai pela novela ASucessora. Numa época de violência to-tal, de ministros teóricos, de sobrevivên-cia sem mercado de trabalho e salárioscom imposto sobre o que não rende, quefenômeno é esse que faz o gosto voltaraos anos de 1925 e 1926, quando a timi-dez e a galanteria, a palavra e até oganster, tudo era mais suave?

Quando Carolina Nabuco, na déca-da de 30, escreveu o romance A Sucrs-sora, imaginou o palacete igual à casados Guinle na praia do Flamengo,aquela que depois foi Embaixada daArgentina, até que veio há nove mesesatrás dar lugar a outro espigão. A casaveio abaixo e a história ressurgiu paramilhões de pessoas.

Com uma incrível pureza Carolinadiz: "Eu não entendo esse sucesso todo.acho até estranho. Nunca pensei que meuromance fosse emocionar tanta gente."Talvez a explicação esteja com Viníciusde Morais, o nosso poetinha, que con-versando comigo disse achar todas asatuais novelas muito ruins, menos A Su-cessora — porque esta tem conteúdo 11-terário.

Agora são seis horas de uma tardede dezembro do ano de 1978. A sala dejantar é o ponto de reunião. Carolinatoda de azul claro coloca-se de frente.Maria Ana senta bem perto para ouvirmelhor. O Embaixador Mauricio descepontualmente da sua sessão de massa-gem e ocupa o lugar de sempre. Eu souconvidado a ficar ao seu lado. Na pa-rede enorme os retratos de bisavós etios bisavós avós, uniformes, condecora-ções e vestidos de festa. Todos estãoatentos. Ê a familia Nabuco em tornode mais um capitulo. Trata-se de umato solene, algo que envolve o talentode uma escritora presente, a interpre-

tação do que ela quis dizer, o passadoque eles todos viveram.

Aparece um Ford preto, um Ford bi-gode, observo que é um carro de certadignidade. Maurício sorri:

Custava 600 dólares e durava avida toda.

Em determinado momento os diálo-gos se tornam ásperos, gritados. Um dostrês irmãos comenta:

Mas isso é dramalhão!Logo a seguir Maria Ana elogia a

atriz:Essa menina é a própria Marina.

Representa tudo que Marina' era.Carolina lembra que o ator também

está perfeito, acha que é difícil para elemanter a figura literária, as intençõessubjetivas de um romance. Fala-se tam-bem sobre a perfeição da linguagemmantendo o estilo e o som da época.Bem que Carlos Drummond já havia te-lefonado para elogiar. Quando o capitulovai chegando ao fim, vejo que a escri-tora e o Embaixador estão de mãos da-das, ' carinhosamente contentes commais um dia que para eles deu certo.Apagamos a televisão, os três irmãos eeu comentamos o capitulo. Carolina en-tão conta que o editor Alfredo Machadocomprou os direitos da reedição de Cha-mas e Cinzas, na opinião da autora umromance pouco conhecido mas bem me-lhor que A Sucessora. Lembramos Re-beca, o plágio de Daphne du Maurierque tanto escândalo fez e o filme mara-vilhosamente executado por AlfredHitchcock.'O dia seguinte, estou numa li-

vraria do Leblon. Entra umajovem e pergunta se eles têmo livro A Sucessora.

Não senhora. Esgotou e estácustando a chegar nova remessa, mastemos Rcbeca que é a mesma coisa.

Mais uma vez Daphne du Maurierestá se beneficiando. Tudo isso não te-ria acontecido se ao enviar o seu roman-ce já traduzido para o inglês, ao editoramericano, a escritora não tivesse es-quecido as palavras "Copyright de Caro-Una Nabuco". Ou "Todos os Direitos Re-servados".

Subo o elevador, toco a campainhae sou recebido pelo Manuel Carlos, o Ma-neco. Homem de teatro, rádio e funda-dor das novelas. Ele me diz que assimcomo o editor de Rebeca é mais ágil doque o da Sucessora, os distribuidores dofilme também vão se aproveitar do su-c: ?so da TV para colocar o filme na pra-ca. E ele está interessado em Chamasè Cinzas. No seu escritório, uma enor-me mesa com montanhas de capítulosjá feitos. Na parede, quadros com o nomede cada ator e o controle das suas en-tradas em cena.

— Deixei de colocar o Roberto emum capitulo e nunca mais vou fazer is-so. Marina e ele têm que estar presentesem todos ou eu corro o risco de decep-cionar o público e perder a continuida-de. O retrato de Alice também deve fre-quentar muito a câmara, assim como agovernanta Juliana que por sinal é a

N

única que tem as características fortes,do mesmo personagem, em Rebeca. ASucessora é repleta de sutilezas, um ro-mance'psicológico. Marina projeta suasdúvidas e sofrimentos no retrato e so-bretudo desejaria que Alice ¦ fosse per-versa, criminosa, má e infiel. Em Re-beca tudo isso é verdade. Considero umagrande responsabilidade adaptar umaobra literária desta qualidade. Tenhoque manter um padrão e ao mesmo tem-po ser popular. O romance tem 200 pá-ginas e eu devo transformar isso em 120capítulos que são mais de 60 horas, ou3 mil 400 folhas datilografadas.. NemA Divina Comédia é tão grande. Pediuma pesquisa sobre tudo o que aconte-ceu nos anos de 25 e 26 (por motivos es-tratégicos ele recuou a história em cincoanos), como se vestiam, o que liam, asmanohetes dos jornais, os acontecimen-tos políticos, o preço do feijão, tudo éreproduzido com a maior fidelidade.Optei pela técnica dó dia-a-dia, e issoquer dizer que a história tem um temporeal, um tempo que começa em junhode 25 e termina em dezembro de 26.Quando Marina diz "hoje é segunda-feira, 10 de fevereiro", era uma segunda-feira mesmo. O descarrilhamento dotrem em que morrem tantas pessoas, ouo baile de carnaval do Hotel Glória, quefoi suspenso porque morreu o Dr RochaMiranda, é tudo verdade.

Pergunto ao Maneco se ele não seperde na floresta de detalhes, no nú-mero de personagens extras que entrame saem.

— Não, porque anoto tudo. Quandopor exemplo Roberto leva Marina aConfeita-ria Colombo, ela fica feliz por-que seu pai, lá na fazenda, falava des-se lugar, citava freqüentadores comoOlavo Bilac e Emílio Menezes. Robertocumprimenta uma pessoa, ela pergunta:"Quem é esse senhor?" Era o Tristão deAthayde, que tinha então 33 anos e jáera crítico famoso. Para preparar a si-noose, estudei dois meses e até a cor dafantasia do pierrô que matou uma co-lombina coloquei com fidelidade.

Maneco anda pela casa de um ladopara o outro, não senta nunca, pergun-to por quê.

-— Porque passo de oito a 10 horasdiárias sentado escrevendo. São 20 lau-das que já saem daqui prontas. Seis ca-pítulos. por semana. No sábado tenhoque prender a atenção do público comum bom "gancho" porque a curiosidadedeve atravessar o domingo todo e a se-gunda até às seis. Penso até na duraçãode um beijo. Na televisão a duração dobeijo tem um significado. Só eu sei seaquele ato carinhoso leva um compro-misso futuro. Estou em contato diáriocom o diretor e os atores me telefonamcontinuamente. Suzana Vieira e Rubensde Falco falam comigo a toda hora, e oPaulo Figueiredo, que representa o jor-nalista Miguel, com idéias liberais e con-trárias ao Governo, fica preocupado comtantas coincidências. Muitas coisas docomeço do século são parecidas com asde agora.

Faço uma sugestão, a de levar Su-zana e Rubens à casa dos Nabuco. To-nho certeza que seria um prazer paratodos. Maneco pega o telefone e ligapara os dois, chega-se à conclusão deque só poderia ser num domingo, únicodia de descanso. Eu me encarrego defalar com os meus amigos.

Quando chegaram à Rua Marquêsde Olinda 58, Suzana e Rubens estavamemocionados. Carolina foi beijada, alémde ser a mulher que é, inspira esse res-peito da pessoa criadora de mundos epersonagens. Os dois que ali chegavam,os artistas, eram personagens que esta-vam vivendo todos os dias, todas as ho-ras a Marina e o Roberto que aquela se-nhora de 88 anos havia criado há muitotempo atrás.

Visitaram a casa toda, aprenderamhistórias e foram à cozinha onde abra-çaram os empregados que fazem parteda família e torcem para que "o livro dedona Carolina faça sucesso na televisãoe ela escreva outras coisas bonitas". Hou-ve lágrimas na hora de ir embora eMauricio Nabuco disse: "Isso é o quechamo de uma tarde feliz e um diaagradável."

-m -y O carro, Suzana e Rubens, im-l^^i pressionados com as observa-1 ^H ções de Carolina. Em contato

A- ™ direto com a fonte, discutiramdetalhes como se de repente tivessemvivido de verdade o que representamdiariamente. Ela, em particular, estavaencantada com o.s elogios de todosquanto à sua beleza. "Que olhos brilhan-tes tem essa menina, como ela é cari-nhosa, que vontade de viver! Parecidacem a Vivi, vocês não acham?" Ele es-tava visivelmente lisonjeado com os co-mentários sobre sua postura, sua téc-nica profissional, sua caracterização. "Osenhor tem a dignidade e a paciência,tem a ternura amadurecida que sempreimaginei para o Roberto. Estou orgulho-sa de vocês dois." E. na volta, eles con-tentes conversavam com o Maneco sobraidéias futuras, coisas que viram naque-ias horas em contato com gente daquelamundo. Gestos e palavras, risos e edu-cação.. Nesse domingo, por ser domingo,não houve novela, a não ser esse capi-tulo muito particular, sem público olhan.do e sem problemas de sucessão.

Dessa tarde, vou me lembrar sem-pre do momento em que José Nabuco. oirmão mais moço mostrava aos visitan-tes a coleção de cartas assinadas porpessoas célebres e algumas até históri-cas como George Sand. Cartas dirigidasao grande Joaquim Nabuco, pai delestodos. Numa letrinha difícil de decifrar,Sarah Bernhardt escrevia longamentesobre viagens e peripécias. Em determi-nado trecho a grande atriz e mulher domundo diz: "Do Brasil gostei das bor-boletas e dos Nabucos." Ao acabar deler. José com humor típico da familia.acrescentou depressa: "É ... parece queela andou namorando um tio nosso.'*

O que segundo tudo indica foi his-toricamente verdade.

Page 37: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

(Mk r,\H.J-U v/T* V

JORNAL DO BRASIL

RIO DE JANEIRO, 15 DE DEZEMBRO DE 1978 D N» 146

SERVIÇOSEU LAZER NO FIM DE SEMANA Nia pede str vendida lepiradtmenr»

O SARGENTO DE MILÍCIAS A GL4ÍIUA INVISÍVELriDOKES| IIOS 1IAS

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I WÈm1ÈM0ti*'' ¦>¦ vsLm%& ' *O Sargento de Milícias, ópera de Francisco Mignoni qxiè

estréia liojc no Teatro Municipal, encerrando a temporada lírica de1978, tem direção geral de Gianni Ratto

•OJE, O Sargento de Mi-lidas ganha corpo noTeatro Municipal: nopalco, cenários ilumi-

nados e cantores em movimenta-ção; nos bastidores, agitaçãomaior. Mas é lá que, escondido,um homem esguio e agitado estaráa postos. Cada palavra cantadaserá acompanhada com movimen-tos de seus lábios. Cada movi-mentacão será seguida por umgesto seu. Os aplausos, ele não osreceberá em cena aberta, mas seucontentamento não será menorque o de qualquer outro partici-pante do espetáculo. Sua glórianão é visível, e ele já se acostu-mou ao anonimato. Mas se O Sar-gento brilha no palco, seu nomenão pode ser esquecido: ManuelCellario.

Coordenador Artístico da Di-visão de óperas, foi Cellario que,durante toda a temporada, rea-lizou o meticuloso trabalho depreparação dos cantores. E noscasos das óperas Turanãot, Oteloe La Perichole, quando os nomi-nados maestros Neeme Yarvi,Mareei Couraud e Antônio Tou-riello pegaram na batuta, a or-questra já estava pronta e afia-da pelo maestro Cellario.

Cellario não nega que O Sar-gento de Milícias possui algo es-pecial . Cena por cena, ele apon-ta o que é essencial, quer na mu-sica, quer no trabalho dos perso-nagens. Para o maestro Cellario otrabalho teve início no dia 4 deagosto, quando fez a transcriçãoda ópera para o piano. A prepa-ração musical dos cantores espe-rou pelo término de seu trabalhoem La Perichole, para que então

pudesse "colocar em cada elemen-to o sentido do personagem".

— Encontramos- no Sargen-to de Milícias os problemas pró--prios de toda estréia. Não é umaobra de repertório muito conhe-cida. Para os cantores, nesse ca-so, são dois os problemas: apren-der sua parte no piano e, em se-guida, integrar-se à orquestra.Na estrutura orquestral do Sar-gento, somente algumas áreas eduos têm transcrição original.Não há muita diferença sonorana estrutura harmônica. Porexemplo, o prólogo, muito elabo-rado musicalmente por Mignoni,é mais difícil para os cantores nomomento da ' união harmônicacom a orquestra, porque sua me-lodia ressalta instrumentos iso-ladamente.

Segundo o maestro Cellario,O Sargento de Milícias possuitambém, conotação diversa dasoutras óperas, já que é em epi-sódios e requer muitos cantoressolistas: 26 ao todo. Muitos can-tores, como os que fazem as baia-nas e os escravos, cantam "partesfechadas, que se assemelham apequenas áreas da ópera tradi-cional. Mignoni trabalhou as pe-quenas partes como primeiraspartes".

Esta é a primeira ópera bra-sileira do maestro Cellario, massempre esteve ligado à músicabrasileira, especialmente Villa-Lobos e Camargo Guarnieri, emtoda a sua carreira, na Argen-tina.

— O fato de Francisco Mig-noni ter escolhido os atores e de-finido os personagens foi bom,pois do ponto-dè-vista da cria-

ção, cada um acrescenta mais aoseu personagem. Diva Pieranti,por exemplo, está sendo uma ver-dadeira D Maria. Meu trabalho édelicado porque nem sempre o di-retor-geral aceita sugestões. Asvezes querem que os cantores fa-çam um movimento ou marcaçãoque atrapalhará a voz ou sua vi-são para o regente. E' preciso ha-ver um diálogo muito franco pa-ra unir as duas concepções: a tea-trai (teatro declamado) com a doteatro lírico. O cantor tem queatuar e fica limitado por um tem-po que é musical. Além disso seuangulo de movimentação no pai-co precisa ser sempre direto, noangulo de melhor projeção e emconexão com o regente. Como odiretor Gianni Ratto conhece bema ópera, nosso diálogo foi ótimo.

No Sargento, a união canto-res/orquestra necessitou de maistempo para o ajuste do que o tra-dicional. Para mim, como homemde teatro, um dos pontos maiselaborados talvez seja o prólogo.Podemos fazer uma comparaçãoaproximada —, mantendo as de-vidas distancias — com Pim-Fam-Pom, de Turanãot. E' o caso dostrês negros do prólogo — VictorProchet, Athayde Beck e JosuéFerreira — que dão ao espectadora visão do tempo social onde sedesenrola o drama ou a comédia.Foi uma feliz construção de Mig-noni, que somou aos três negrosduas baianas, ligadas a uma reli-giosidade externa contra o debO'che religioso dos negros. As duasatitudes se justapõem.'t

Outra parte muito feliz, naopinião do maestro Cellario, é o29 quadro com dois tercetos e aárea do barbeiro (Alessandre

Trik). Mas o momento mais emo-cionante é o Sarambeque, a dan-ça com que o maestro Mignoniencerra a ópera.

Cellario foi responsável peloêxito de Medéia, de Guidi-Dréi;premiada em 1971 pela munici-palidade de Buenos Aires, noteatro Colon, com toda a concep-cão da música moderna da déca-da de 70. Ele não gosta de falarna primeira pessoa, pois conside-ra que tudo "é um bem elabora-do trabalho de equipe".

— Tenho bons colaboradorescomo Marga Niec e há uma boadisposição geral para o trabalho.

No próximo dia 23 o MaestroCellario completa um ano de Bra-sil, vindo na equipe do teatro Co-lon para a temporada carioca.Mas seu trabalho no teatro deópera remonta há quase duas dê-cadas 1963, quando começou co-mo maestro de coro no teatro deLa Plata. Em 1969 foi para o Co-lon. Nesse tempo, já trabalhavacom os mais importantes regis-seurs como Bruno Bertoletti,Gian Andréa Gavazzeni, PeterMagg, entre outros. Cantor, nãoaponta o melhor: "todos são bonsna maneira própria de sentiremos personagens, colocando corre-tamente sua voz." -

Por tudo isso, quando a Tra-viata estiver brilhando no palcopelas mãos do gênio meticulosoque é Franco Zefirelli, em 1979,recebendo ovações do público, se-rá o maestro Cellario que estarános bastidores para recebê-los, nomesmo anonimato de sempre.

O Rio antigo,segundo Mignonc

Míriam Alencar

No escasso panoramada criação lírica brasi-leira, é sempre com ale-gria que se recebe a es-treia de uma ópera deautor nacional. O Sar-gento de Milícias, d eFrancisco Mignone, quehoje sobe à cena pelaprimeira vez no TeatroMunicipal, deve deixar,sem dúvida, uma valiosacontribuição para a evo-lução desse gênero tãopouco cultivado entre osnossos compositores.

Escrever uma ópera,na verdade, não é tarefafácil nos dias de hoje.E' um trabalho que podetomar meses ou anos eao qual poucos são osque podem se dedicar,por motivos .os mais di-versos, a começar pelaquestão básica da sobre-vivência, que faz comque os compositores gas-tem forçosamente o seutempo e m atividadesnem sempre ligadas àcriação. O próprio Mig-n0ne — que na décadade 20 compôs duas ópe-ras (O Contratador deDiamantes e Llnnbcen-te) _ só voltou a reali-zar trabalhos completosno gênero lírico ao iníciodos anos 10: O Chalaça,

ópera premiada em 1072e apresentada com su-cesso em 1970 (na SalaCecília Meireles e Tea-tro João Caetano), e,agora, O Sargento deMilícias, terminada esteano por encomenda deEdino Kriegef, quandodiretor-ar tis tico da Fun-terj.

Aos SI anos, Mignonecontinua surpreendeu-temente ativo. O recenteestímulo que vem rece-bendo para a músicaoperística está ativandoem ritmo crescente asua disposição para ogênero, faaendo-o já tra-balhar ardorosamentenum novo projeto: aópera Maria, a Louca,que segundo ele, terápoucos personagens eserá um trabalho com-plelamente diverso doSargento.

A ópera atual tem li-breto de Mello Nóbrcga(recentemente faiecido)e baseia-se no roíhamceMemórias de um Sar-gento de Milícias, deManuel Antônio de Al-meida. Conta em rápi-dos flashes a história dolivro, 7>ias preocupa-semais e m caracterizar,

através dos persona-gens, o clima do Rio an-ligo. A música alternamodinhas e danças desabor africano com se-quências arrojadas edesprendidas da tonali-dade tradicional. Preo-cupá-se em valorizar es-pecialmente os cantores(há inúmeros papéis dedestaque), em quem ocompositor pensou "otempo lodo cm que es-creveu a ópera". E são,de fato, os cantores osmais entusiasmados como novo trabalho de Mig-none: todos afirmam,sem exceção, que ele éum dos poucos composi-tores brasileiros que sa-be escrever maravilho'samente para a voz.

£• bom lembrar que,para as quatro recitasdo Sargento de Milícias(a partir de hoje, noMunicipal), a Fun terjoferece descontos espe-ciais para colégios, uni-versidades e sindicatos,e o Departamento Edu-cacional do JORNAL DOBRASIL dispõe de in-gressos gratuitos paraprofessores, uma vezque a ópera de Mignonefaz parte do seu projeto.O Professor Vai ao Tea-tro.

Ronaldo Miranda

Moacir Andrade critica o Lp de sambas-enredo para 1979 Pág. 824 horas de programação na Globo dedicadas, à criança Pág. 7

É grande a opção de shows para este fim de semana Pág. 5i

Page 38: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

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PAGINA 2 O SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, soxta-foira, 15 de dezembro de 1<?78

CINEMA

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"A MORTE SOBRE O NILO"

IMAGENS SEM IMAGINAÇÃO

Coração do Cristal, enigmático filme de Werner Herzog

"CORAÇÃO DE CRISTAL"

AQUÉM DE HERZOG•k-k Pura dizer o mínimo, Cora-cao de Cristal è anacrônico. Penaque o talentoso criador de O Enig-ma d'e Kaspar Hausex e Agnirre,a Cólera dos Densos venha destavez bater cm portas abertas.

A penosa impressão é de queXVcrncr Herzog faz previsão parotrás. O vidente Hias, personagemque dá sentido à história, comenta-rista e expllcádor das ações, comose fosse o coro do teatro grego,profetiza as revoltas camponesas,a revolução socialista na Europa,a bomba de Hiroxinia, fome, loucurac destruição do mundo, o upoculip-se. Tudo dito. repisado. batido, en-quanto idéia. Que um cineasta con-temporaneo apele para esse récúr-so fácil — o rie prever o que jáaconteceu — de modo a persuadiro espectador de que o fim está pró-ximo. é inanidade, carta marcada.

Numa aldeia da Bavicra, iniciodo século lll, morre o mestre vi-ríreiro e leva consigo o segredo dovidro rubi. Pânico coletivo. O donoda fábrica, a todo custo, quer o se-gredo. Vampiro, não gosta de sol(ao contrário dos patrões modernos,bronzcados.i, apela para o crime, vêno sangue de uma donzela a mistu-ra ideal, perfeita, e conclui: por quefábrica? E sai tocando fogo cm tu-do. (Chega de intermediários, dire-to ao sangue dos assalariados? En-graçado, 7nas ingênuo: a exploraçãoé muito mais sofisticada.

Herzog é grande quando pinta,suas imagens são belíssimas. Des-creve com eficiência a loucura, in-quieta, mas da metade do filme em

diante, cai na explicação: recorreao vidente pura tudo sublinhar, su-cum.be à lógica, e o que diz, afinaljá foi dito. Apela para a esperançae prevê, mais uma vez, os navega-dores, Colombo, Cabral, talvez osastronautas, pois "a Terra é redon-da", estamos no reino do anacro-nismo e só os corajosos duvidamde que ela seja achatada, como sus-tentava a tradição. Novidade? Acerta altura, pode-se perguntar seaquele é mesmo um filme de Her-zog, e è plenamente justificável ¦procurar alguma coisa nos cantosda tela, uma mensagem pessoal,metalinguagens, quem sabe umameta-lmagem, mas em vão, o fil-me é arrastado, mesmo.

Além de arrastado, discursivo,fala-se demais numa linguagemaparentemente filosófica, mas po-bre de idéias. Talvez a única idéiaoriginal tenha sido a de hipnoti-zar os atores, "gente, como sonam-bula, que caminha para a desgra-ça de olhos abertos". Mas até issoé dispensável, ator sabe expressaro que é um robô. Resultado, maisum truque. A música de Popolvuhjá não c tão expressiva quanto ados outros filmes de Herzog conhe-cidos do público brasileiro. E o fi-nal. em que pássaros acompanhamos navegadores, como sinal de es-perança, lembra inevitavelmente obom-mocismo de Femão CapeloGaivota. Registre-se que em ale-mão, o título do filme i mais mo-desto: Coração de Vidro.

Roberto Mello

"PAIXÃO E SOMBRAS"

LUZ, CÂMARAE HESITAÇÃO

¦<c Nos sombrios cenários cons-truidos no. que resta de um com-plexo de estúdios, Marcelo (Fer-nando Amaral), veterano cineasta,curte uma fossa provocada (e pro-tagonizada) por Lena (Lilian Lem-mertz), a mulher que ele tirou doanonimato para o estrelato. Ten-tada por um contrato de televisão,Lena certamente não arriscará cs-ta chance profissional a fim dehonrar o compromisso assumidocom seu Pigmalião. Entre conver-sas avulsas com o gordo (wellesia^-namente volumoso) quebra-galhosde filmagem (Carlos Bucka) e dis-cussões com a assistente (MoniqueLafond) que procura convencê-lo anão depender da estrela, a imagi-nar outra história para os mesmoscenários, Marcelo rememora frag-mentos do passado, reclama dasdificuldades de toda filmagem, fa-Ia um pouco de sua paixão pelocinema.

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Khouri ambicionou realizar,dentro de certos limites; um filmesobre o cinema. "Um anti-iVoUeAmericana" — disse — referindo-se à realização de Truffaut. Acre-dito que a afirmativa trai, em maisde um sentido, desmedida ambição(embora eu goste moderadamentede A Noite Americana), inclusiveporque o trabalho do francês abor-da uma obra em fase de filmageme é muito apoiado na ação, en-quanto Paixão e Sombras pretendeser uma reflexão sobre o cinema,praticamente sem a parafernáliada indústria cinematográfica, semo ato físico da filmagem. Khouriperdeu uma boa chance de abrir-se como autor de filmes, de deba-ter-se na tela.

Segundo Orson Welles, o cine-asta é um ilusionista. Partindo des-ta idéia, valeria concluir que obom cineasta é o que sabe admi-nistrar com talento a fantasia soba qual se esconde. Até certo ponto,Welles abriu o jogo em F... for Fa-ke (Verdades e Mentiras), tomandocomo trampolim o tema da falsi-ficação de obras de arte. F... forFake se realiza como um ato deprestidigitador: é tão bom quantopode ser uma falsificação de Wei-les pelo próprio. Paixão e Sombrasse frustra de maneira constrange-dora, especialmente para quem(como eu) acha que Khouri reúnecondições para fazer mais que fil-mes extraordinariamente belo» ebem-feitos (Noite .Vazia; As Deu-sas; O Anjo da Noite). Cara a caracom o público (via Marcelo/Fer-nando Amaral) ele se limita a re-pisar entrevistas sobre a solidão doartista, como é triste ser efêmero,como é fascinante o difícil encon-tro do sensual com o espiritual.

O meu ver, este filme ficarácomo demonstração de como é no-eivo desconfiar demais do públicoe cultivar a solidão além dos liml-tes necessários à reflexão. Se nãose fechasse tanto, Paixão e Som-bras poderia — mesmo como obrainacabada — ser um depoimentosobre o cinema brasileiro. Involun-tariamente, parece uma inconvin-cente falsificação do cinema deKhouri, feita e assinada pelo pró-prio.

Fernando Amaral no impassede Paixão e Sombras

+L-k Agatha chrislic, com seus roman-ces de mistério, representa um ensejoparu o entretenimento cinematográfico.Ou ate para coisas mais ambiciosas, co-mo, há cerca de 30 anos, foi o exemplode Rcnc Clair com a sua versão de O'Caso dos Dez Negrlnhos (And Thcn The-re Wcrc Nonei. E', inclusive, cslrunhoque existam ainda poucas adaptaçõespara o cinema cm relação a uma obratão volumosa como a dela.

A Morte Sobre o Nilo (Dcath On theNile) ê um dos seus romances mais lidosembora não tenha, para o gênero, a im-portancla do citado O Caso dos Dez Ne-gr In hos, O Assassinato de Roger.Ackroyd, Assassinato no Orient Express,c o último, Cai o Pano. Porém, o diretorJohn Guillermln dormiu sobre os lourosde uma produção bem cuidada. E o re-sultado ficou algo decepcionante.

Basta comparar com a recente ver-são de Oclent Express, dirigida por Sld-ney Lunict, grande sucesso de bilheteria.Essa comparação c bem desfavorável pa-ra A Morte Sobre o Nilo. A começar pe-los atores que interpretam o detetive

belga llereule Polrot: Alberl Flnnry (noExpresso) c Petcr Usllnov. Ambos sãobons profissionais, mus enquanto Fiiineynos apresentava uma caracterizaçãomais humana, com mais garra, Usti-nov surge-nos, agora, algo caricato.Atrás dele. um respeitável elenco de ve-lhos e novos alares: Angola.Lansbury;Bcltc Dnui£, David Nivcn, Jane Birkln,Mia Farrow, Olivia llussey, Jack V/ar-den, Jon Finch, etc. Conseguem dar ummínimo de consistência aos personagensapesar do esquematismo delirante do ro-tetro de Anthony Shuffer,

Aliás, uma coisa que rolclrlstas e di-retor não perceberam é que deduções,fotos, explicações no livro degluliveis,tornam-se inverossímeis «o cinema. Aimagem supre a imaginação cm um pri-metro grau c exige formulações própriasdo veiculo. Mas Guillermln conseguiu omilagre de tcalrulízar o filme. Não háum morceait de bravoure. E, quase du-sente das imagens, o Nilo ficou nulo.

José Lino Gruummdd

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David Niven e Aiifícla Lansburg: A Morte sobre o Nilo

"MARCHA OU MORRE"

SANGUE E AREIA-fc-fc A Legião Estrangeira tem inspira-do muitos Jilmcs. Em 1939, William Well-man filmava a primeira versão de BeauGeste, lendo como astro Gary Cooper.Sucederam-se outras adaptações, e re-centemente o cômico Marty Feklmanironizou com inlcligêJicia tais aventurasarenosas. O agrupamento de indivíduosde características marcantes, isolados doresto do mundo, sempre foi um materialmuito utilizado pelo cinema americano.Nessa situação é tão fácil elaborar bonspersonagens, quanto cair na estereotipa-gem para consumo rápido. Marcha ouMorre, de Dick Richards, conta com umbom apoio de produção e consegue, den-tro de uma narrativa linear, resolversatisfatoriamente o argumento.

Estamos novamente no Marrocos,em 1915, e as tribos lutam pela unifica-ção a fim de combater o inimigo comumque é a França. Nesse mesmo momeniQ,um arqueólogo (Max Von 'Sydoio) estáobcecado num projeto cultural; a des-coberta de um túmulo multimilenar. Ocomandante da Legião Estrangeira (Ge-ne Hackman) recebe a contragosto a

missão de proteger seu grupo, que ferefrontulmenie os interesses nacionalistasdos guerrilheiros marroquinos. Um novobatalhão de mercenários é contratado,com destaque para Tercncc Hill, fino la-drões de jóias.

Esporadicamente Marcha ou Morre,tem bons momentos cinematográficos,como a cena em que Gene Hackman,misturado ao povo, nas ruas, tem umacrise de consciência.

O filme prefere sempre o lado aven-turesco, explorando as batalhas e ana-Usando superficialmente a questão poli-Viça. E o contrário não deveria ser espe-ruão, pois o final sugere uma continua-ção, motivada por interesses estritamen-te comerciais. Para quem quer matar otempo, uma advertência: cuidado comas legendas, que, no Leblon-1, às vezesdesaparecem e, ao reaparecerem, decapi-tam os atores, entre os quais CatherineDcneuve, que deve estar saudosa de Bu-iiuel.

Flávio R. Tambéllini

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JJiíhIíii Jlollniaii em Liberdade Condicional"LIBERDADE CONDICIONAL"

CÂMARA LENTA¦*¦*¦ Baseado no livro No Best SoFierce, do cx-pie.sidiário EdwardBunker, esse filme traz de volta odiretor Ulu Grosbard, com prolon-gada passagem pelo teatro. Emboracontando com o bom desempenhode Dustin Hoffman (um dos pro-dutoresi e da novata Theresa Rus-sell, nada acrescenta a tantos ou-tros realizados sobre tema seme-lhante. A câmara de Grosbard mo-vlmenta-se lentamente, em des-compasso com o tema, as imagenscm Panavision não explodem natela (muito embora seja péssima aexibição do Plazai, os roteiristasAlvin Sargent, Jeffrcy Boam e opróprio Bunker procuram o tempotodo uma justificativa para que odelinqüente Max Dembo i DustinHoffmanl, em liberdade condicio-nal, seja obrigado a juntar-se aosvelhos parceiros, a fim de continuaragindo.

A história, trabalhada porGrosbard em ritmo de diretor deteatro, começa quando o assaltan-te Max Dembo é posto em liber-dade condicional, ficando sujeito àcustódia de um funcionário da

Justiça chamado Earl Frank (Em-met Walshi que exagera na fisca-lização e termina transformandosua atividade em um exercício de.sadismo. Mesmo assim Dembo vaiá agencia de empregos v. ali co-nhece Jen.ny Mercer (.Theresa Ru.s-selli, a quem convida para jantar,caso consiga a colocação. Convitefacilmente aceito, mesmo sabendotratar-se de um presidiário. Dem-bo passa a trabalhar e a encontrar-se com Jenny, até surpreenderPrank no quarto que alugara emum pardieiro. Nesse quarto, umdia antes, Dembo recebera a visitadn Willy Darin (Gary Busey» quese utilizou de um cigarro de ma-conha, deixando a guimba no chão.É o bastante para que a. fúria dePrank recaia sobre Dembo. Porcausa disso ele retorna à prisão, afim de .ser examinado. Sai, vinga-.sede Frank e se afunda no crime,sempre acompanhado por Jenny,que o tolera, mas não participa desuas peripécias.

José Lmizeiro

"UMA AVENTURA LOUCA LOUCA"

ASSISTÍVEL¦icir O veterano realizador Steno,dentro de um estilo grosso, por ve-zes beirando a chanchada, conse-gue proporcionar boas risadas ecutucar levemente as contradiçõesda Itália de hoje. Pena que seusfilmes pequem pelo excesso de diá-logos e por um configuramentò su-perficial dos personagens.

Uma Aventura Louca Loucanarra a desilusão de três jovens(um blscateiro, um operário e umaprostituta), com o pretenso Eldo-rado que é o Norte da Itália, e suadecisão de juntos voltarem ao SuliSicilia) para recomeçar a vida. Ofilme apresenta então, um pol-pourri de situações em que os pro-tagonistas se envolvem, todas en-tre a comicidade e o caricatural,mas sempre com um background

de critica à confusão reinante naItália.

De certa maneira, Steno pro-cura o mesmo fiião explorado porDino Risi, Monicellí, Tognaz/.!,Lattuada, etc. No entanto, sua afo-bação em dizer muitas coisn.s aomesmo tempo, pendendo mais parao comercialismo imediatlstá, fazemcom que sua proposta cinemato-grálica fique diluída.

Uma Aventura Louca Loucapode ser vista, não só pela belezade Dalila Di Lazzaro, mas tambémpor algumas situações e persona-gens engraçados que, esporádica-mente, elevam o nível. (F.R.T.)

"A MORTE DE UM CORRUPTO"

COLCHA DE RETALHOS•k+t A Morte de um Corrupto foifeito à base de pedaços de outrosfilmes franceses do gênero. Con-tando com uma ¦ história nadaoriginal, o diretor Georges Lautnertem a seu favor um bom elenco,no qual Alain Delon — também oprodutor — faz o papel principal.Bra destaque, o excelente MaairiceRonet, Mireille Darc e a exótica esensual Stephane Audran. O filmepode ser visto como simples entre-tenimento.

A história começa com o assas-sinio de um deputado por outro,mas sem conotação política: o cri-me se origina em um caso de cor-rupção administrativa. Um crimeconduz a outro, como nas históriasde gangsters tradicionais ou mafio-sos. O tema central parece inspira-do no argumento de Ascensor para

o Cadafalso, um filme bem razoa-vel, aliás, o primeiro de Louis Mal-le, dos primórdios da nouvelle va-gue.

O ritmo, em algumas passa-gens, é bom; em outras, demasia-damente lento. Poucas seqüências,visualmente, escapam à rotina. Afotografia é cuidada, mas não in-ventiva. Fica a impressão de queas câmaras nada procuraramacrescentar em movimentação ouem composição. Nos diálogos, háalgumas tiradas ao estilo daque-Ias que, há algumas décadas, con-tríbuiram com encanto e brilho pa-ra o cinema francês. Mas tambémhá diálogos rebuscados, em buscade sofisticação, que não se ajustamao contexto do filme.

. Francisco Pedro do Goittto

"AMOR COM SABOR AMARGO"

IMPERDOÁVEL

Marcha ou Morre, a volla da Legião Estrangeira

+t Ê recomendável áos apreciado-res de revistas tipo Grande Hotel.Trata-se de um melodrama mora-lista, dos mais descarados. Nem orazoável artesão David Miller, nemalgumas belas locações conseguemlivrar esse filme do ridículo.

Se o congênere Love Slory pre-gava "que amar é jamais ter quepedir perdão", após assistir .4morcom Sabor Amargo podemos afir-mar que amar o cinema é jamaisgostar de tal tipo de filme.

A história trata do incesto, queno caso, por uma coincidência ab-

surda, é acidental. Depois de seismeses de matrimônio e com umbebê a caminho, os cônjuges des-cobrem que são filhos do mesmopai. A esposa entra em crise. Osexo torna-se proibido. E a pers-pectiva de um filho anoi-mal aapavora. Essa, a trama do filme.

No elenco, a veterana Lana; Turner. acostumada a dvamalhões,i está à vontade, e o ator principal,; Robert Lansing, é canastrão atéi quando abre a porta do carro. NãoI falta uma música açucarada, queI realça a pieguice dominante.

^F.R.T.)

*

Page 39: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio do Janolro, 50xt.i-.oir*., 15 do dezembro do 1978 O PAGINA 3

***** ixc-._-.ti **•* MUIIO IOM CINEMA **_. ROM ** RtOULAR A RUIM

PRÉ-ESTRÊIADE DOMINGO

OS TRAPAIHÕES NA GUERRA DOS PLANETAS

(britlj.iio)) tio Adriano Sumi. Com Ronalo Am-

gío, ?•di Santana, Mussum, Podro Ayulnaua <i

Arloln Motolra. Domingo, em matinê, A» 101»,no Rl»n (Av. Allnnllr.il, 296<t) (Hvtri). A sessão

ler* a patllclpaçío rloi eloies tio lllmo.

ESTRÉIASCORAÇÃO OE CRISTAl (Hen Au» OU»), ilo Wcr-

nor ll.r/og. Com Josef lilorl_.lclilr.t_ Slolnn Gul-

ller, domem Silioll/, Volkcr 1'iochlel » Son|a

bkllin. Caiuso (Av. Copacabana, I 326 —

227-3S44), tl|uc»-P«l»et (Una Condo Ho llonllm,

215-- 2-20-1610). Mil, 161», 101», 201», 22li. (16

unos). Filma tio cine.iOa <lo O Enlgnni d» K»i|i»r

H-ui-r ¦ Agubre ¦ CAIera do» Deusei. A hUtóftá

«o p,.<.a no «óculo IV, na Uavlora. Illns, pastorvlllonírlo, anuncia uma era da Infollcldado •

loucura após a morto do Inventor do vidro-ru-

bi, cu|a ullli_ac.no om arioianalo lUlUrtlava o»

_!d«6_i dn uma rocii.io monlanho.a. Entro outra»

eXperlênclaii o lllmo (.ílein.io ocirlcnlal) ullliia

a hipnose na dlreçÂo do aloios.^

A MORTE SOBRE O NILO (Death ou lho Nilo),

do Jolm Guillormln. Com 1'olor Usllnov, Jono

Blrklns, lol» Chllos, Bolle Davi», Mia FarroW,

Jon Finch, Olivia llusscy o David Nivon. Vonoia

(Av. 1'aslour, IIM - 226-5I1.3), Comodoro (Rua

Heddock Lolio, I .5 - 26.1-2025); 161., |8h45m,2lli30m. (16 anos). Vorsão de uma liistórla dn

A(|alha ClirUlIe, ainliionlnda om um nnvio om

cruzeiro polo rio Nilo. Entro os passageiros,¦ lem do delollvo Herculo Polrol, Variai pesson»direta on IndlrolamonlB ligadas a herdeira do

uma granilo lorluna, quo viaja om lua-de-mel o

cu|o marido ti ex-noivo de sua molhor amiga.

-TB~ERDÀÍ-~~COND|CIONÁl {Stl-uil-a.lt Time), do

Ulu Gròlbartl. Com Duslin llollman, lheresa

Russell, Gary Busey, Harry Dean Stanlon o M.

Érnmel Walsh. Plaia (Rua do Passeio, 70 -

222-IOV7). do 2a. a sábado, às lOh, I2l.20m,

Ul..|0m, 171», I9ll20m, 2ll..0m. Domingo, a

partir da» l-lh.Om. Copacabana (Av. Copacaba-

na, BOI - 255-0953). Ópera-- (Praia do Bola-

logo, 340 - 2-16-7705), América (Rua Conde da

Bonlim, 33. - 2.8-1519), leblon-2 (Av. Alaul-

(o de Paiva, 3V1 - 227-7005): 14l»30m, 161»

55m I9h20m, 21h'l5m. Madurei. «-2 (Rua D.ig-

mar da Fonseca, 54 - 390-2330), 14h, 16li25m,

IBhSOm. 2ll»15in. (16 anos). Versão do livro

No Bonsl So Fierco, do ex-piosidiárlo Edward

llunker. A Ihtolerèncle o os azarei (inclusivo

cnvolvimenlo arbitrário om um caso do drogas)

lovnm _x-p.--ldl.rlo a uma Irnjolóiia crimino-

sa que inclui assalto a uma |o..lheria. 1'roduíão

...i.oi .Ct-ina. .;, „

UMA AvlNUÍRÃn^ÕuCA LOUCA (L'llalU »'*Rolla), de Slono. Com Dallla di Lazzaro, loo Tec-

coli o Mario Scarpell... Arl-Copacabana (Av.

Copacabana, 759 - 235-4059), Arl-Tijuc. (Rua

Condo de Bonfim, 406 - 208-6090), Arl-Móior

(Rua Silva Rabelo, 20 - 249-4544). Arl-Madu-

reira (Shopping Center do Madurolrõ), I3li

30m, 15l.40m, 17h50m, 20h, 22hl0m, lido-1

(Praia do Flamengo, 72 - 245-11904): 14h, 16.1,

IBh, 20h, 221», (10 anos). As aventuras do dois

slcilianos que vão tentar a vida om Turim, II-

gnm-se a uma moça tambòm dosomprogada o

Improvisam moradia donlio do uma tubulação

cio obra pública. Produção ll.-ilinna.

A MORtTde"UM CORRUPTO (Mort d'un Pourri),

do Goorgos Lauinor. Com Alain Dolon, Ornolla

Muli, Slephano Audran, Mireille Darc, Maurico

Ronot e Michel Aumont. Rian (Av. Àllànllco,

964 — 236-6114), Carioca (Rua Condo do Bon-

flhl 338 — 28-0170), Santa Alice (Rua Barão

cio Bom Roliro, I 095 - 201-1299), 141,, 16b30m,* 19|i, 2lh30m. Ôpora-1 (Praia dn Botafogo, 340

246-7705): 17h, 19h30m, 22h. (IB anos). Dolon

so situa no conlro cio uma trama poiigosa ao

fornecer o álibi desejado pelo amigo quo ma-

lou um dopulado corrupto^ P^oduçájjjrancosa.

AMORíÇOM SABOI*PÀMARGO (Bittorsv.oe. lo-

vo), de David Millcr. Com Lana Tumor, Robert

l.insing, Celeste Holm o Robcrl Alcla. Palácio

(Rua do Passeio, 30 - 22-0838): Mh, 161», IBh,

20h, 22b. (18 anos). Uma jovem o um rapaz

vão morar |unlos. Quando ola engravida, deixa-o

livre para continuar som vínculos, mas olo pro-foro casar. Uma rovolòçõo lardia torna ir\dcso|á-

vel o nascimento da criança, mas o casal pre-fere cnfronlar as ovonluois conseqüências. Pro-

dução americana.

cada da 30. .lime premiado com o Oscar (mo-

lhor docunioulárlo tle longa molragam) ti» 1977.

*+* ¦COMBOIO (Convoy), do 3am Pocklnpah. Com Krl»

krlllofíoçioil, AH MacGrnw, Burl Young, Madgo

Sinclair, Iranklln A|ayo o -tnosl Boignino. Seal»

(Praia tio llolnlogo, 320 -- 246*210: I6h55in,

I9h20m, 2lh45m (16 anos). Molotlstas om atilto

tom a policia rodoviária, promovem uma cara-

vanaprnloslo com tlivanoi llpoi d» volculoi,

numa açno que envolvo ronçúni <lo políticos,liscali lodornli e aló da Guarda Nacional. Pro-

duçno americana.

MARCHA OU MORRE (Marcho or DU), il» Dick

Richard». Com Gono Hackman, loronce Hill, Ca-

thorlnn Deneuve, Max von Sydow e Iam Holm.

Leblon-1 (Av. Alaullo do Paiva, 391 - 207-4524/,

Roxi (Av. Copacabana, 945 - 236-6245), São

luii (Rua Machado do Assis, 74 - 225-7679):

I4h45m, 17hl_5ni, 19h25m, 2lh45m. Imperator

(Rua Dia» da Cru/, 170 - 249-7902), Odaon

(Praça Mahalma Gandlil, 2 - 222-1500), Tijuca

(Rua Condo de Bonlim, 422 - 200-4999), Ma-

durelra-1 (Rua Dagmar tia Fonioca, 54 —

390-2330), OlarUi I4h30m, I6h50m, 19hl0m,2lh'.10m. (14 anos). Produção Inglosa. Ao fim da

Ia. Guerra Mundial, um grupo de loglonárlos

parlo para o Norle da Alrica com a missão do

prolcgci a expedição arqueológica chollada porIrançois Marnoau, do Museu do Louvre. Conllilo»

tom os áraboi » a hlslórla de amor entro um do»

loiiionárlos o a lilha de um Inlcgranto da expo-

dição anlorior desaparecido no dosorlo compóom

a Iram a.

NOS TEMPOS DA BRILHANTINA (Greaso), de

Rahdal Kloisor. Com John Irovolla, Olivia Now-

lon-John, Slockard Chnnning, Joll Conawav •

Didl Conn. Malro-Boavlsta (Rua do Passeio, 62- 222-6490): I4h30m, I6h50m, IVIilOm, 21b

30m. Aslor (Rua Ministro Edgard Romero, 236):

Mil, I6h20m, HllwlOm, 2lii (14 anos). Um rolorno òdécada do 50, apoiado na adaptação do uma po-

ça musical da Broadway, oslrelado por John Ira-

vnlla, lançado como «lar, com grande êxito de

bilheteria om O» Embalo» do Sábado « Noli*.

21l»30nt. (14 anoi). Americano, Complicada opa-raçan de transplanta de piloto. Um helicóptero

procura encaixar em pleno vóo um piloto norombo aberto no casco de um |ato 747, depoisdo choque com pequeno avlüo,___

VÍTIMAS DO PRAZER / INU.. (brasileiro), deCláudio Cunha, Com Carlos Voreze, RossaneGhessn, Canarlnho, Nadlr Fernandes, Hugo Bl-dei e Fernando Reskl, Programa complemenlanO Bom Marido. Orly (Rua Alcindo Guanabara,21): de 2a. a 6a., as 10b, 13h20m, I6h40m, 191».Sábado e domingo, a partir dai I3h20m. (IBanos). Dois produtores americano» da filmespornográficos chegam ao Brasil para fazer um

pornô em quo as mulheres lerão eiluprada» eassassinaria» (de verdade) em fronte is câmaras,

l.lildm, 2lh30m (14 anos). Domingo: Funlndodo Inferna, com Steve MiQuoen, As 14h, 171»20m, 20h40m (14 anos),

PETRÓPOLIS — Os Depravados, com Tony Vlel*

ra. llu|o, amanha e domingo, ás I5h30m, l/li

20m, IVhlOm, 21h (IB anos).

TERESÓPOLIS

ALVORADA — Casa dat Tenlatõti, com Flávio

Porllnho, Hoie, ás 211». Amanha, ás 70h, 22h

(10 ano»), Domlngor Mr Bllllon, com Terence Hill.

As Mh, lóh, IBh, 20h, 22h (livro).

EXTRA

TaTxÃO E SOMBRAS (brasileiro), do Walter Hu-

go Khouri. Com Lilian lemiríorlz, Moniquo Ln-

fónd, Fornanclo Amaral o Carlos Bucka. Roma-

Bruni (Rua Visconde do Pirajá, 371 - 207-9994),

Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 502 —

255-2908): 14h, lóh, 181»,'20h, 22h. (18 anos).

Realização do cineasta do Noite Vazia o O Doso-

jo. Um filmo sobro o cinema e sobro um ci-

noasla em crise psicológica. Este se atormenta

quando sua atriz habitual açoita um convito da

televisão o sua assislonlo procura convencô-lo

a fazer outro tipo de cinema, de maior ligação

com o cotidiano.

A MULATA QUE QUERIA PECAR (brasileiro),

de Victor di Mello. Com Julciléa Telles, Celso

Faria, Marta Anderson, Hcnriquela Bricba o An-

tônio Pedro. Pathá (Praça Floriano, 45 —

224-6720): do 2a. a 6a., ás 12h, 13h40m, 15h

20m, 17h, 18h40m, 20h20m, 22h. Sábado e do-

mingo, a partir das 13h40m. Ricamar (Av. Copa-

cabana, 260 - 237-9932). Bruni-Tijuca (Rua Con-

de de Bonfim, 379 - 268-2325): Mh, 15h40m,

17h20m, 19h, 20h.0m, 22h20m. Paralodos (Rua

Arquias Cordeiro, 350 - 281-3628): 13h40m,

15h20m, 17h, 18h40m, 20h20m", 22h. (18 anos).

Pornochanchada. A despedida de solteiro de

um rapaz vira bacanal, envolvendo dois casais

em conflito. _

BRUCE CONTRA O IMPÉRIO DO SUPER DRAGÃO

(My Name Called Bruce), de Joseph Velasco.

Com Bruce Lee, Christina Cheung, Kong Tau,

Mulo Chiba e Nelson Lee. Programa comple-

mentar: Ursus, o Gladiador. Rex (Rua Álvaro

Alvim, 33 - 222-6327) de 2a. a 6a., às 12h30m,

16h05m, 19h35m. Sábado e domingo, ás 13h

30m, 17h, 20h30m. (18 anos). Policiais filipino»

investigam assalto a uma loja de antigüidades.Envolvidos na trama dois bandidos: um co-reano e um japonês.

CONTINUAÇÕES______ ___

HARLAN COUNTY, TRAGÉDIA AMERICANA(Harlan Counlry USA), documentário de longametragem de Barbara Kopple. Cinema-1 (Av.Prado Júnior, 286 — 275-4546): 18hl0m, 20hlOm, 22hl0m. lagoa Drive-ln (Av Borges deMedeiros, 1426 — 274-7999): 20h 22h30m (18anos). As greves de mineiros do Condado de Har-lan, os conseqüentes problemas coletivos e vio-lentos conflitos com os encarregados da repres-são. A cineasta Barbara Kooplc, de N. Iorque,trabalhou in loco durante três anos, utilizando namontagem seqüências documentárias dos movi-mentos grevistas ocorridos no Condado, na dé-

OS DEPRAVADOS (brasileiro), de Tony Vieira.Com Tony Violra, Heitor Gaiolll, Claudolle Jau-borl, Sueli Acki o Dalml Veiga. Vitória (Rua So-nador Dantas, 45 - 242-9020): MhlOm, I6h,17h50m, IVh40iu, 21h30m. Rosário (Rua Loo-

polrlinn Rego, 52 - 230-1009): I5h30m, 17h20m, I9hl0m, 21h (18 anos). Pomomolodrame.Uma quadrilha scqueslra o violenta |ovou» deum colégio paulista.

HEAPKESENTAÇÕES

DERSU UZALA (Dorsu Uiala), <lo Akira Kurosa-w... Com Youli Solo.nii.n -o Máximo Mounzouk.Novo Pox (Rua Visconde do Pirajá, 351 — ....207-1935): I9h, 21h40iu. Cinemn-3 (R. Cdo. Bon-fim, 229): do 2a. a 6a. ás IBhSOm, 21h30m. Sáb.e dom. 13l»30m, lóhIOm, IDIiSOm, 2lh30m (II-vre). Baseado no livro do Vladimir KlavdiovilchArsoiiiev o ganhador tio Oscar do Molhor 1'ilmoEstrangeiro ilo 1976, O filme, com lolo do TakeoSallo (o mesmo lológrafo do Dodoskadon), con-Ia a históila do um explorador o um guia emmissão cio reconhecimento na Rússia no int-cio do súculo, mostrando o confronto entioa comunhão corn a naluroza (Dersu, o caçador) ea civilização (Arsoniov, o carlógralo).

CONTATOS IMEDIAiOS DO TERCEIRO GRAU(Cioso Encounlrrt of lll* Third Kiud), de SlevonSplelborg. Com Richard Droyluss, Francois Trul-faul, Torl Garr, Molinda Dillon, Gary Gulloy »Bob Balabau. Studio-Paissandu (Rua SenadorDanlas, 35 - 265-4653): I4h, 16h,30m, I9h,'.'IhliOin. (livre). Apesar dn cortina do fumada, umelatrlcjsla procura localizar um objeto voador nãoic.antli.cado rosponsâvol por estranho blockoutom sua roglõo. AAais quo um lilmo do ficçno cl-ontíficá, Contatos pretendo transmitir a expot-lallva do muitos sobro a descoberta cio vida In-teligenlo fora da Ten/i.,

^^A GAROTA DO ADEUS (The Goodbya Girl), deHerbert Rosa. Com Richard Droyfuss, MnrshaM.non, Quinn Cutnmings e Barbara Rl.onclos.Coral (Praia do Bolalogo, 316 - 246-7210):17h20m, 19h40n», 22h. (14 anos). Ex-corisla daBroadway abandonada pelo amanlo entra omatritos com o novo inquilino do apartamentopobro onde viviam, um alor de Chicago quopretendo ganhor glória o fortuna nos palcosnova-iorquinos. A afeição da filha da ex-corislapelo intruso facilita um acordo: coexistênciapacífica no apartamento, onde, entro desentendi-mentos, nasço uma relação do amor. Drcyfussconquistou o Oscar de Melhor Alor de 1977com osso papel. Americano.___-____-

AS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS AMOROSAS DECASANOVA (Infanzia, Vocazione a Prime Espe-rionie di Giacomo Casancva, VonexionoJ, deLuigi Comencini. Com Leonard Whiting, SentaBergor, Lionol Standor, Tina Aumont, Raul Gras-sllll e Wilfrid Brambcll. Cinama-2 (Rua Raul Pom-pela, 102 - 247-8900): Mh30m, 17h, 19h30m,221». Jóia (Av. Copacabana, 6B0 - 237-47M)i 18h20h, 22h (18 anos). O contato de um me-nino pobre, depois célebre como GiacomoCasanova, com a sociedade do seu tempo (?é>culo XVIII), seus estudos religiosos, as primeirasexperiências amorosas da infância o da adoles-cência. Filmado cm Veneza e Pádua. Produçãoitaliana. _____

BATALHA DOS GUARARAPES (brasileiro), dePaulo Thiago. Com José Wilkor, Renée de Viel-mond, Jardel Filho, Joel Barcellos, Jofre Soa-res, Nilo Parente, Robcrlo Bonfim e TamaraTaxman. Lido-2 (Praia do Flamengo, 72 — 245-8904): Mh, 16h30m, 19h, 2lh30m. (Livre).De longe a mais cara produção brasileira, tota-lizando duas horas e 20 minutos do projeção.Épico histórico, reconstitui, a partir da tomadado Arraial do Bom Jesus, 1635, o retrato poli-tico e social do Brasil holandês — com ênfasena Corte suntuosa do Príncipe Mauricio deNassau, sua visão de estadista e amigo das ar-tes, e na ação espoliadora da Companhia dasíndias Ocidentais — culminando como super-produção na batalha do título, que reuniu 2 milfigurantes. _

O OUTRO LADO DA MEIA-NOITE (The OtherSide of Midnight), de Charles Jarrot. Com Ma-rie-France Pisier, John Beck, Susan Sarandon,Raf Valone e Clu Gulager. Studio-Tijuca (RuaDesembargador Isidro, 10 — 268-6014): 15h,18h, 21h. (18 anos). Versão do bes» seller deSidney Sheldon. Drama romantico-melodramáti-co que tem início às vésperas da II GuerraMundial e termina no pós-guerra. Noelle, hu*milhada e menosprezada pelo homem que ama,Larry, faz da vingança a principal razão de suevida, ligando-se a um grego milionário, Deme-ris, que a conhece quando estrela de cinema.Produção americana.*

AEROPORTO 75 (Airport 75), de Jack Smlgh».Com Charlton Heston, Karen. Black, George Ken-nedy, Gloria Swanson, Linda Blair e Dana An-drews. Condor-largo do Machado (Largo do Ma-chado, 29 — 245-7374): 15b, 17hl0m, 19h20m,

O BOM MARIDO (brasileiro), de Antônio Cal-mon. Com Maria Lúcia Dahl, Paulo Céiar Pereio,Sandra Pera. Nuno leal Mala, Renato Coulinho« Héllier Rangel, Programa complementar: Vlll-ma» do Prazer / SnuH. Orly (Rua Alcindo Gua-uabara, 21). De 2a. a 6a„ is lOh, 13h20m, lóh40m, I9h, Sábado e domingo, e parlir daiI3h20m. (IB anos). Pornochanchada. Um casalmoderno e apaixonado procura suporar dlflcul-rlades financeira» com transa» sexualsi a mulheraroila as sugestõos do marido a te envolve emvariadas aventuras para tirar proveito de Inicia-livat de emprosas multinacionais.____

O BEM DOTADO - O HOMEM DE ITU (brasllol-ro), do José Mizlara. Com Nuno Leal Mala, Con-luelo Leandro, Maria Lulze Caslelll e Gullher-mo Coirôa. Rio-Sul (Rua Merques de São Vlccn-le, 52 - 274-4532): Mh, lóh, 181», 20h, 22h.(18 anos). Pornochanchada. Rapaz excepcional-monte bem dotado de virllldade enfrenta umasério de problema» em conseqüência disso e

por sofrer o assédio de mulheres ávidas.

ÒRÍVriN*•**•

HARLAN COUNTY, TRAGÉDIA AMERICANA -lagoa Drive-ln: 20h, 23h30m. (IB anos). Ver emContinuações. _-

AEROPORTO 77 (Airport 77), de Jorry Jame-son. Com Jack Lemmon, Lee Grani, Brenda Vac-caro, Joseph Collon, Olivia da Havllland e Ja-me» Slewarl. Ilha Aulo-CIne (Praia de São Ben-lo - Ilha do Govornador). 20h30m, 22h30m. (14anos). Outra produção americana da série Inspl-rada pela adaptação do romance Anroporto, deArlhur Halley. Um avião de passageiros solreacidento no Triângulo da» Bormudo» e a opera-çáo de salvamento se processa abaixo do nivelrio mar. Alé terça.

SEMANA DO CINEMA OREOO - Exibição de

As Corei do Arco-lrli (Te Chromat» Tli Irldei),

de Nlko» Panayolopoulos. Com Nlkllai Tiaklro-

glou e Vongclls Kazan, Logendai em alemão.

Complementei Aneml (Ventoi). Ho|e, ái 17h30m

e 20h, no Muieu da Imagem • do Som, Praça

Rui Barbosa, I. Enlrada franca.

•*•UM DIA, UM GATO (Ai Prljd. Kecour), de Vo|-toch Jasny. Com Jan Worich, Vlaslimil Bords-

ky, Jlrl Sovak e Jaroslav Maros. llo|e, ás 21 h eamanhã e domingo, em matinê, át lóh, no Cl*

neclube CINJ-23, Av. Alranio de Melo Franco,300 (Paróquia do» Santo» Anjos). Domingo, á»

20h, no Cineclube do Lemo, Rua General RI-beiro da Cosia, 164. (livre). Filmo tcheco. Uma

fábula sobro um gato, uma bailarina d urn má-

gico que revelam as verdadolras faces dos ha-bltanlos de ume cldadozlnha da Tcheco Eslová-

quia, alravés da cor dilerenlo que cada um

edqulre do acordo com coda personalidade. MoCineclube do Leme haverá debates, após a ses-iüo, com os organizadores do Cinoclube.

SEMANA DO CINEMA GREGO - Exibição dePreto e Branco (Mavro-A»pro), <lo ThànaiiliRcnlzis e Nlko» Zorvos. Corn Yorgos Tsimbiro-

poulos e Vykl Polamlanou. Legendas em Inglês.Complemeulot Assine Por Favor (Iponrapsle Pa-ralmlo), de La rubros Papadimitrakis. Amanhã, Ai

17h30m e 20h, no Musou da Imagem e do Som,

Praça Rui Barbosa, 1. Entrada franca.

li y lif.i-M^i^I ___L-llHlf ¦ I W i'^^^Rí JUSt****'""***. f ^-T'"i

____ ¦<____! I I ¦ ____! I *#rr-^__ "^Ãl'fy^M\m ¦;| ¦ ¦-. _mÍ_____^,. ^^''-,'.\^ll

MATINÊSREGINA E O DRAGÃO DE OURO - Cinama-liI3h30m, ISh, 16h30m. Cinema-3. 5a. e 6a., àsI3h30m, lóhIOm (livro).

O COMPRADOR DE FAZENDASMh, 15h40m, 17h20m. (Livro).

Novo Pax:

COSTINHA E O KING MONO - Comodoro)I2h50m, 14h20m. (Livre).JECA E SEU FILHO PRETO30in. (livro).

Coral: 13h50m, I5h

D MENINO DA PORTEIRA - Ópera-1: Mh, I5h25m. (Livro). ,ROBIN HÕOD, O TRAPALHÃO DA FLORESTA -Veneza: 12h50m, I4h20m. (Livre).ÀS AVENTURAS DE UM DETETIVE PORTUGUÊS- Scalai 13h30m, 15h10m (livro).

CURTAS — Exibição do Os Parlidoiro», de Tou-

rlnho e Scarpinl, o Waldlr Onolre, de Tlnlnho,Amanhã, às 19h, no Cineclubo Paulo Ponto»,

Av. Cosório do Molo, 3670 — Campo Orando

(Cológlo Nossa Sonhora do Rosário).;'..: ++++*

HIROSHIMA MEU AMOR (Hiroshima Mon Amour)do Álaln Roshoís. Corn Emmnnuollr. Kiva o t-ijiOkada. Complemonto) Abre-1» Sésamo, do Re-gine Machado. Amanhã, às 21 h, no CinoclubeMacunelma, Rua Araújo Porto Alegro, 71, 99andar, (líl anos). A tragédia do Hiroshima (odas guerras om gorai) e duas histórias da amor— uma no pre_.er.lo, outra no passado — so

mesclam em uni filmo do estrutura poemálica,escrito por Marguerilo Duros. Produção francesa

em preto e bronco.

'Flíàiíussis na Terra do Tapa, de P. GJikoírjtus cD. Kítls-Hiiidis, lilni»'. que encerrii domingo n Semana do Cinema

G.reito, ti<» Miiscii d;t fjniiKeni c dó Soin

CURTA-METRAGEM2° TEMPO: A EUFORIA - DeMarco1. Párias. Clnèmos. Vono-xa o Comodoro,

ESCURIAIS RÚSTICOS - DeHernando MontelrOa Cinerriri^.Caruio, Tiiuca-Pah.ee o Cino*ma-l (Niterói).

Rior CIDADE NÚA - Do Ro-horto Machado. Cinema: Pala-cio.

Gonzalez. Cinemas. Art-Copa-cabana o Art-Tijuca.

LEGADO DE UM PINTOR -Do Ronito César Nunes. Cine-mns. Art-Móior a Art-Maduroira.

COLMÉIA - UM MOVIMENTOARTÍSTICO DE PURO IDFAIIS-MO - De Milton Alentar. Ci-noma: li.lo-l.

Do Edu-Coral.

BRASIL BOM DE BOLA - Jòiar(Livro).

13h30m, lóh.

SESSÃO COCA-COLA - Branca de Neve e oiSele Anõoi — Lagoa Drive-ln: amanha e domin-_o, às I8h30m. (Livro).SESSÃO INFANTIL - Caia Maluca - Ilha Auto-Ctne: amanhã e dumint.o, às lUh_iUm. (Livro).A ILHA NO TOPO DÓ~MlFrTDÒ~~M^rõ"(ÍMvli^Ia: cloinintjo, às lOh. (Livro).

GRA1NDE RIONITERÓI

ART-UFF — Ciclo do Filme Romântico — Hoje:Irmão Sol, Irmã lua, com Graham Feulkner. As14h, 16h30m, 19h, 21h30m (14 anos). Amanhã:Ensina-me * Viver, com Ruth Gordon. As lóh,IBh, 20h, 22h (18 onos). Domincjo: Fernão Ca-pello Gaívota, de Mall Barllell. As lóh, IBh, 20h,22h (livro).ALAMEDA — Laranja Mecânica,

" com Malcolm

MaoDowoll. Hoje, amanhã e domingo, is 15h20m,lBhlOm, 2lh (18 anos).

BRASIL — Comboio, com Kris Kristofferson. Ho-je, amanhã e domingo, às Mh, 16h25m, 18h50m, 21l»15m (16 anos).

CENTER — A Morte de um Corrupto, com AlainDelon. Hoje, amanhã e domingo, às Mh, lóh30m, 19h, 21h30m (18 anos).

CENTRAL — Laranja Mecânica, com MalcolmMacDowcll. Hoje, amanhã e domingo, às 13h,15h50m, 18h40m, 21h30m (18 enos).

ÉDEN — Bruce Contra o Império da Superdra-gão. Hoje • amanhã, às MhlOm, lóh, 17h50m,19h40m, 21h30m (IB anos). Domingo: Kung Fucontra o Demônio do Fundo de Mar. As 13h40m, 15h45m, 17h50m, 19l»55m, 22h (16 anos).

ICARAf — Liberdade Condicional, com DustinHoffman. Hoje, amanhã e domingo, às Mh30m,16h55m, 19h20m, 21h45m (16 anos).

NITERÓI — Marche eu Morre, com Gene Ha-

ckman. Hoje, amanhã e domingo, às 14h30m,

16h50m, 19h10m, 21h30m (14 anos).

CINEMA-1 — Coração d* Cristal, com Josef Bi-

erbichler. Hoje, amanhã e domingo, às Mh, lóh,18h, 20h, 22h (16 anos).

*•*•A DAMA OCULTA (The lady Vanishes), rio Al-

fred Hilchcock. Com Margarcl Lockwood, Ml-chaol Redgrave o D.imo May Whilly. Comple-

monto: Cerâmica da São Gonçalo, do CândidoFonseca. Amanhã, As I8h30rn, no Cinocluho Ma-cunaima, Rua Araújo Porlo Alecjre, 71 — 9?

andar. (18 anos), Thrillar ambientado om urn

trom Irariiouropcu. Clássico inglês om prelo obranco, do 1938.

NUNES PEREIRA - De VandorSilvio. Clnomasi ôporn-1, Rian,Carioca, Santa Alico, Attor oConter (Miloról).

BECO DA FOME - Do Seboi-ti ao de França. Cinemas: Lo-blon-í, Óporn-2, Plaza n Ainíí-rica.

OV. DIREITO* DE _NÃO TER FO.ME — Do Aécio do Andrade.Cinemas: Copacabana g Madu-roira-2.

FORTALEZA DE SANTA CRUZ— Do Roland Hanzo, Cinemas:Cinoma-3 o Jóia.

ESCOLA DE SAMBA - D»Carlos Tourinho. Cinema: CÍ-noma-2.

Fernando Montoiro. CinomaüMadurelra-1 e Impor a tor.

QUATRO CORUJAS -

nrdo Ruegg. Cinorriri

CALENDÁRIONoumanrilorói).

JUDAS^aTvERUS - Do Noil-lon Nunes, CInoma: Cenlr.l

(Niterói — do di.i 13 oo dia17).

— Do RenatoCinema: Icarai (Ni-

NAIDA 16 — De Augusto Cor-róa. Cint-rn-i: Studlo-Palssandu.

SEMANA DO CINEMA GREGO - Exibição doThanassis na Torra do Tape (O Thanossis SlinHora Til Sfaliaras), do P. Glikoíridis e D. Kat-

lòurldlti Com Thanassis Vcnçjo*. o lilás Lotjo*thetis. Logendas ern Inglês. Complemento: Myi-Iras, do Francis Cirabol. Domincjo, is 17h30rno 20h, no Musou da Imagem e do Som, PraçaRui Barbosa, 1. Entrada Franca.

O INCRÍVEL MANE GARRIN-CHA — Do Aécio do Anclraclo.Cinemas: Roxi, São Luiz, Olaria,Tijuca c Tam olo (Sáo Gonr;-iÍr.).

A FIEL — De Laol Rodriyuos. Ci-nemasi Odeon o Loblon-1.

TEREMOS INFÂNCIA -

Aioysjo Rriulino. Clnõmàsnoma-1 e Lagoa Drivo-ln,

DeCi-

BASTIDORESÜo Fcrenc

DO CINEMA -

Fokel o Adolfo

ALDEIA — Do Sérçjio 3an_.Cinema: Novo Pax.

UM GRANDE DESAFIO - DoSéigio S-into*.. Cinema: CondorLargo do Machado.

CARNAVAL NA BAHIA ^~Dof*ccio Ho Andrade. Cinema:Motro Boavista.

UKRINMAKRINKRIN, A MÚSI-CA DE MARLOS NOBRE - DnCarlos Frederico. Cinema: Stu-dio-Tijuci.

WILSON GREY - Do Jossol Bus.CInoma: Arl-Uff.

BRENNÃND: SUMÁRIO DA OFI-CINA PELO ARTISTA - Oe

ADVENTO - Dn íkjzana Sere-no. Cinema. Alameda (Niterói

do dia 13 -io dia 17).

VARIAÇÃO SOBRE" l_*Â_I£«rn-'De Pompou Agufar. Cine-

ma: Rox.

VICENTE DO REGO MONTEI-RO Do Luiz Sérgio Porson.Cinema: Scala.

CARAÇA — Ue Lnnino Oloni.Cinemas: Tamoio (Síio Gorç.vIo — do dia 15 ao dia 17) oPavilhão {Nova, Igusçti — ciodia 13 ao dia 1*/).

RUA XV — De Wtindor SüvíoMachado. Cinema: Paz (Duquede Caxias).

A BANDA DA PEDRA DE GUA-RATIBA — De Jo-,ó Maria Be-zerríl, Cinema: Edcn (Niterói).GUARAtll - De Regina Johá.Cinema: Dom Podro íPelrópo-lis - do di,i 17 ao dia 19).

A Próxima Semana

Mark Twain eos Trapalhões

na faixa "livre95

SÃO GONÇALO

TAMOIO — Marche eu Morre, com Gene Hack-

man. Hoie, as 16h50m, 19hl0m, 21h30m. Ama-

mnhã, a partir das 14h30m (14 anos). Domingo:

Comboio, com Kris Kristofferson. Ai 14h, 16K-

25m, 18h50m, 21h15m (16 anos).

DUQUE DE CAXIAS

PAZ — Explosie doe Shao Lin Centre Manchus,

com Chen Hslng. Programa complementar: O

Monstro de Pequim. Hoie, amanhã e domingo,

as 13h40m, 17h25m, 19h40m (18 anos).

NOVA IGUAÇU

PAVILHÃO — Comboio, com Kris Kristofferson.

Hoie, amanhã e domingo, is 16h55m, 19h20m,

21h45m (16 anos).

PETRÓPOLIS

DOM PEDRO — Mercha ou Morre, com Gene

Hackman. Hoie e amanhã, ás 14h30m, 16h50m,

Férias escolares, censura livre.Nesse esquema estréiam O Principc co Pobre, Os Trapalhões na Guerra dosPlanetas, e volta ao cartaz — comoaparentemente ocorrerá pelos séculosdos séculos — Fantasia. A pornochan-chada, lamentavelmente, não tira íé-rias: teremos (ocupando até cinemasque costumam veicular obras de ar-te) Elas São do Barulho, cujo títuloanterior (excessivamente grosso) exi-giu intervenção da Censura.

Filmado na Inglaterra e outrospaises europeus, O Príncipe e o Po-bre (The Prince and the Pauper) énova versão do saboroso livro de MarkTwain. Fala-se em um orçamento deoito milhões de dólares, mas o quemais importa é saber que o produtorAlexander Salkind reuniu uma boaequipe sob a direção de Richard Fieis-cher. Este realizou, entre outros, oprimeiro (e excelente) filme da sérieO Planeta dos Macacos, logo desvir-tuada. No elenco, dois grandes ato-res pontificam — George C. Scott eRex Harrison — ao lado de outros ai-tamente eficientes, como David Hení-mings, Charlton Heston, Oliver Reed,Ernest Borgnine, de Mark Lester (quefoi o Oliver! de Carol Reed) e dasempre estimulante Raquel Welch. Aforça da fotografia está garantidapela presença de Jack Cardiff. A mú-sica é do disputado, grandiloqüente e,às vezes, medíocre Maurice Jarre.Lançamento nacional quinta-feira,abrangendo no Rio, entre outros, os ci-nemas Roma-Bruni, Pathé, Bruni-Co-pacabana, Paratodos e Bruni-Tijuca.

Discutivel sob o angulo de Inter-pretação visual da música erudita,sem dúvida Fantasia — o mais au-dacioso filme de animação produzi-

¦_$. ** •• -fl--__w*__>^ "f&B*?;*^ W #

Renato Aragão adere aSlur Wars: Os Trapalhões na

Guerra dos Planetas

do por Walt Disney — continua re-sistindo à passagem do tempo, tantosob o angulo de entretenimento co-mo por seus méritos criativos. Aequipe disneyana criou centenas defiguras para os diversos episódios quecompõem a produção, inspirados naTocata e Fuga (de Bach), na suiteQuebra-N ozes (Thalkówsky), OAprendiz de' Feiticeiro (Paul Dukasi,Sagração da Primavera (Stravins-ky), Sinjonia Pastoral iBeet-hcvent, ADança das Horas iPonchiellei, UrnaNoite no Monte Calvo (Müssofgsky),Ave Maria i Schubort>. A execução or-questral ficou a cargo da Sinfônica

dn Filadélfia, sob a rc^encia rie Loo-pold Stokowsky. Ben Sharpsteen su-pervisou a produção. Joe Graiit eDick Huérher dirigiram. Salvo surpre-sas, será relançado segunda-feira, nosòihem__s ópera-1 e Tijuca-Pálace.

Os Trapalhões na Guerra, dosPlanetas dá pro.ssefíuimento à linhade apropriação de temas lançados pe-lo cinema americano, como Os Tra-pulhócs na Ilha do Tesouro ou OsTrapalhões no Planalto don Macacos.Estratégia licita _ compreensível, queproporciona a Renato Aragão e suaturma pouco mais que pretextos pa-ra a repetição das correrias e equi-vocos que dão altos ibopcs na TV erecordistas de bilheterias no cinema.A nova comédia assinala também aentrada da TV Globo no mercado cl-nematogràfico: é co-produtora com afirma do Aragão. A direção foi en-tregue a Adriano Stuart, que não temas credenciais técnicas do diretor dealguns dos maiores êxitos comerciaisdos Trapalhões, J. B. Tanko. Np elen-co: Aragão, Dedé Santana, MauroGonçalves, Mussum, Pedro Açruinaga,Aríete Moreira, Wilma Dias e outros.Segunda: Palácio, São Luiz, Caruso,Rian, Leblon-1, Carioca, Santa Alice,Rosário, Madureira-1, Icarai, Pax-Ca-xias e outros.

Elas São do Baralho, produçãode Aníbal Massaini Neto tem cola-boração do crítico Rubens Ewald Fi-lho no argumento e no roteiro — deresponsabilidade do diretor Silvio deAbreu — e alguns bons elementos naequipe técnica (inclusive montagem acargo de Carlos Coimbra e LúcioBraun). Tais fatores não costumampesar muito no resultado íinal, por-que o objetivo da pornochanchada(em geral) é ir ao encontro do quehá de pior no gosto do público. Noelenco: Cláudio Correia e Castro, Só-nia Mamede. Antônio Fagundes. Ma-rivalda. Hugo Bidet, Nuno Leal Maia.Segunda: Metro-Boavístà, Cinema-2,Lido-2, Cinema-3, Rio-Sul, Cines Art-Palácio e outros.

O Poderoso Chefão/Parte 2 é agrande reanresentacão prometida: apartir de segunda, no Coador-Largodo Machado.

Page 40: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

PAGINA 4 O SERVIÇO 0 JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, soxta-feira, 15 de dezembro de 1978

TEATROMELANCÓLICO

FIMDE TEMPORADA

Com. pouquíssimas cs-traias previstas até o encer-fomento rfo mio — drenasAs orulliii.s, na próximasemana, c O Grande Amorcie Nossas Vidas, na dia 29— d dcsanlniador consta-lar que a temporada tca-trai do 1078 deixa um saldomelancólico. Nesse mes deiczcmbro, que o teatro cs-lá a um preço mais accssl-vel, com Ingressos vendidos% Cr$ .75,00 e Cr$ 25,00 nacampanha Teatro Para oPovo, as opções não são

tantas quanto poderia es-perair o espectador quetcompa n h a as modljl-cações por que passa o pro-cesso cultural neste pais. Aotina que manteve a tom-torada desse aiw numaemperatura morna , sóameaçou esquentar comópera do Malandro (TeatroGinástico) c Os Veranistas(Teatro dos Quatro). Ape-jar de qualidades inegáveisdessas duas produções, aexpectativa foi bem maiordo que o resultado final.

Pollcarpo Quarosmn (Toa-tro Dulclna), mesmo comstlguns problemas nu udap-tação para o teatro do ro-,mance de Uma Barreto,mantém o público atentonuma montuycn criativa(quase tropwalista) e de-icmpenhos irresistíveis, co-mo o de Stclla Miranda.Para quem se arrisca a Iraté Caxias, a sugestão è as-slslir a Teatro de AberturaLúdica, o primeiro espeta-zulo do Grupo TAL depotsde venceu o Prêmio Mo-llére. A surpresa agradávelio Teatro do OrnitorrincoCanta Brecht E WclU, infè-lizmcnte apresentado , so-mente às segundas-feirasno Tablado, è solitária nes-sa triste temporada.

Num plano mais secun-dário, mas com alguns

pontos de interesse estãoMana Bi Meus Cinco Filhos(Teatro Telefônico), Curral

das Maravilhas (TeatroNacional de Comédlaj r.1848 (Teatro ExperimentalVucildu Bcckcr). Hô outrosespetáculos com destaquespura um ou outro aspecto,como a iluminação de Jor-gtnlut de Carvalho paru AsQuatro Patas do Poder(Tculro do Sesc da Tlpi-ca), os figurinos de BctlgCoimbra em A Visita daVelha Senhom (Tablado),e o cenário de Colmar Dt-nls cm Arte Final (Teatroaiórla). A ressaltar aindao impressionante sucessode Ê... (Teatro Malson deFrance).

Macksen Luiz

Mniilniieuro. Teatro Copacabana, Av. Copacaba-na, 327 (257-1010, R. Teatro), 4a. n 6a„ as 2lh:i0n>, Sa, ai 17lte2lh30m,iab., at 20h e 22h30m,dom, is IHIi e 21li30m. Incjrnisos, <l.v o Sa., a Cr$90,00. 6a, e dom., a Cr$ 100,00 e Cr$ 60,00 oi-ludantot, sab., a Cr$ 120,00 (16 anoi), A nou-rnlliaçlo da dane média roage a violência ouatravés da violência ou alravós cia luucura,

BKflBar 'Wm m^m mm^^mmmWBfíSmmmmm *,ft**^B ^^^^^^^^^^^^^^B ma^^^Mjmm

tKfjrTCM^ajw^aMib, mmmLmm mm ¦ ¦, ^L^mMmmWaSmmmmml ilH m m\.mmwM ^ ^HHm\ mHdSb bW vKaa mmmwáT s*"~*JmLmJfl m**F-zmLíti :Âm

aaSoD aaav^aal mw _a -**-^^Haatv^aè^BM

mmW mm\ WfL0*•*JfF"^m\miiBm mm \ * HftfPfc -%m mMHH g»\ \ i .im ¦ WWí^WÊÉ mm ml É BB »è»ig Bi» m-Ww(Mm$m\

BBBk^\-l BBBV^MbI BBbImmmmmt^^mmÊ^^^^m^^^^m^^^^gM^^^^^^^^^gg^ WKÊ bbbbbbblSS bbk' ^flal IbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbI¦¦ ¦¦W^Bb! HBB '-^BbI BBBr^1 ' JbBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBbI

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Bi PácSI È ' m> Qg 111?^ WÊiM^B Wm •" ''.aW^^H te£ BB «aft»y^^H B^Bj*T^*M B^B K~!T- jj MB ^jÉBjl I ™ BBtPJ I^B>^L ___BJ BcMbI

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i<mÊÊ BT ,áfl*. I¦«É ^^ÜIB bT JbbbbVVS iffih ¦ BBBMBBl BBt—<¦ BB*JI

A densidade de Gorki em O.s Veranistas,a irreverência lúcida de Teatro Ornitorrinco Canta

Brecht & Wcill c o nacionalismo tropical deLima Barreto em Policurpo Quaresma

são três sugestões teatrais nesse final de temporada

AS QUATRO PATAS DO PODER - Texto do Cló-vis Lovi a parlir de idéias expostas por Geor-

ge Orwcll em A Revolução dos Bichos e 1984.Dir. do autor. Com o elenco do grupo Matadou-ro. Colaborações de Klauss e Rainer Viana (Iriiba-lho corporal), Jorginho de Carvalho (iluminação),Edilli Ponco (cenários). Teatro do Sosc da Tijuca.Rua Baráo de Mesquita, 539 (258-8142). De 4a.a 6a., às 21 li, sáb., às 20h e 22h30m, e dom.ás 19h c 21h30m. Ingressos a Cr$ 80,00, Cr$40,00 estudantes, e Cr$ 30,00, sócio do Sesc. O

que acontece depois que os bichos de uma fa-zenda expulsaram o dono quo os explorava eassumem o poder.A FLOR E O FATO — Coletânea de textos deOswald de Andrade, , Antonin Arlaucl, TristanTiara, André Breton e outros. Direçãode Jesus Chediak. Com Dayse de Lourenço,Tânia de A/.oraes, Alice Viveiros de Castro, Cia-risse Crova o De Bor.is. Teatro do Centro Cultu-ral Cândido Mendes, Rua Vise. de Pirajá, 351.5a. e 6a., às 21hl5m, sáb., às 20h e 22h edom., às 18h e 21 hlSm. Ingressos a Cr$ 100,00e CrS 50,00, estudantes.

ANFITRIÃO 38 — Texto de Jean Giradoux. Di-reção do Maria Jacínta, cenários de AntônioSoixal. Montagem do Teatro Estável de Niterói:Anna Xelma, Míriam Terea, Isaac Bardavi, Car-mem Sheila, Marcus Toledo, Breno Bonin, RicardoCésar e Ricardo Fagundes. Teatro Municipal deNiterói, Rua 15 de Novembro, s/n9. De 4a. adom., às 21h30m. Ingressos a Cr$ 50,00, pol-tronas e Cr$ 30,00, galerias.

ROSINHA, A... QUE VEIO DE MINAS - Textoe direção de Aurimar Rocha. Com Aurimar Ro-cha, Vera Brito, Fábio Rocha, Miguel Carrano c

Selma Lopes. Teatro de Bolso, Av. Ataulfo dePaiva, 269 (287-0871). De 3a. a 6a., às 21h30m,

sáb., às 20h30m e 22h45m, e dom., às 19h30m

e 21h30m. Ingressos a Cr$ 100,00 e Cr$ 50,00,estudantes.

. DIÁRIO DE UM LOUCO - Monólogo de Nivo-lai Gogol, adaptação de Rubem Rocha Filho.Direção e interpretação de Ivan Setta. Produçãodo Grupo Carroça de Tespis. Teatro da Casa do

Estudante Universitário Av. Rui Barbosa, 762

(265-8817). De 3a. o dom., às 21 h. Ingressos a

CrS 60,00 e Cr$ 30,00, estudantes. O cruel pro-cesso de desintegração mental de um pequenofuncionário.

APENAS 500 MILHÕES DE DÓLARES - Comédiado Jucá de Oliveira. Dir. de José Renato. Com oautor, Kito Junqueira, Patrícia Bueno, Kátia

D'Angclo. Teatro Casa-Grande, Av. Afranio doMello Franco, 290 (227-6475). De 4a. o 6a., às21h30m. Sáb., às 20h e 22h30m. Dom., às 13h e21h30m. Ingressos do 4a. a 6a. e dom., Cr$

120.00 o Cr$ 70,00, estudantes. Sábados a .'..Cr$ 120,00. Sobrevivendo a custa de semprerenovadas malandragens, o inventor desompre-

gado entra em conflito com o seu filho, quetem uma visão do mundo diferente.

A VISITA DA VELHA SENHORA - Texto de Frio-drich Durrenmatt. Adapt. e dir. do Carlos Wil-son Silveira. Com Bernardo Jablonski, CristinaRego Monteiro, Bia Nunes, Toninho Lcpez, Ri-cardo Maurício, Dora Peregrino e outros. TeatroTablado, Av. Lineu de Paula Machado, 795

(266-4555). De 5a. a dom., às 21h. Ingressos aCr$ 50,00. A volta de uma milionária à suacidade natal revela aos poucos v irresistível

poder corruptor do dinheiro. Até dia 30.

1848 — Texto de Ana Lúcia Bruce. Mús. de dir.de Richard Roux. Com Hilário Stanislaw, LeonZilberstain, Luiz Marcolini, Paulo Dalcol, Valquí-ria Marlani e a autora. Teatro Experimental Ca-cilda Beckor, Rua do Catete, (338 (265-9933). De

quarta-feira a sábado, às 21hlC.n, domingo,às 18h30m e 21hl5m. Ingressos a Cr$ 40,00 e

Cr$ 20,00, estudantes. A partir de uma pesquisasobre a Insurreição Praieira de Pernambuco, a

peça levanta indagações sobre a autenticidade

popular dos movimentos revolucionários.

POLICARPO QUARESMA - Romance de LimaBarreto, adaptado por Buza Ferraz. Dir. de Buza

¦ Ferraz. Com Analu Prestes, Carlito.Murchon, Da-niel Dantas, Daniela Santi, Fábio Junqueira, Má-rio Borges, Saraka Barreto, Stella Miranda, BuzaFerraz. Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara,17 (232-5817). De 3a. a sáb., às 21 h., dom., às

19h. Ingressos 3a. a Cr$ 60,00 e Cr$ 30,00, es-tudantes e de 4a. a dom., a Cr$ 80,00 e Cr$

NO SfX... PLIASI - Comédia do Anlhony Mar-llolll n Allilalr r «ot. Dir, do Flévio Rangel. ComRicardo Blel, Lídia Matos, Callla Soaroí, Don-ny Porrlor, André Villnn, Gracinha Coulo, Mar-llm Francisco, Sérgio do Oliveira, tildar Bnlcllsio-ra o Maria Anderion. Ttatro Mitbla, R. do Pas-solo, 4B/56 (242-4880). Do 4a. a 6a. o dom.,às 21h)5m, sáb. às 201, 0 22h30m, vesp. 5a.às I7h e dom., às lllli. Ingressos 4a, 5a, odom,, a Cri 120,00 a Cr$ 60,00, estudantes,6a. a téb. a Cr$ 120,00 • vesp. de 5a. a Cr$60,00 (18 anoi). A moral lexual dos britânicosdiscutida numa comédia do grande sucesso emLondres.

A HISTÓRIA I UMA HISTÓRIA - Toxlo do Mil-lor Fcrnandet, Dir. de Jô Soarei. Com AntônioFagundes, Sandra Bréa • Olnoy Cazarré. TeatroVanuccl, Rua Marquei de S. Vicente, 52, Shop-

plng Conter da Gávea (274-7246). 4a. a 5a.,as 21h30m, 6a. o sáb., ài 20h30m e 22h30m,dom., as 18h30m a 21h30m. Ingressos 4a. o 5a.• dom., a Cr$ 120,00 • Cr$ 60,00, osludantos,6a. a Cr$ 130,00 e sáb, a Cr$ 150,00. Um pas-soio Irrovoronto por vários elapas da HistóriaUniversal.

40,00, estudantes. Numa adaptação cênica cheia

do vida do conhecido romance, a Irônica trajo-

tórla do patriota Policarpq, autêntico D Qui-xote nacional. Até dia 30.

ARTE FINAL — Toxlo do Carlos .Queiroz Tol-

les. Dir. de Cocll Thiré. Com Gracindo Jr., Po-

pita Rodrigues, Fábio Sobag. Trilha sonora de

Paulo Sérgio Valle e Tavito. Teatro Glória, Rua

do Russel, 632(245-5527). De 3a. a 6a., às 21 h30m

sáb., às 20hl5m e 22h30m, dom., às 18h

e 21h. Ingressos do 3a. a 6a. e dom., a Cr$

120,00 e Cr$ 80,00 e sáb., a Cr$ 120,00. Como

superar crises de consciência e fazer carreira

numa agência de publicidade, entre 1968 e 1978

(16 anos).

UM EDIFÍCIO CHAMADO 200 - Comédia do

Paulo Pontes. Dir. de José Renato. Com Milton

Moraes, Denise Dumont e Tânia Loureiro. Tea-

tro da Lagoa, Av. Borges de Medeiros, 1 246

(274-7999). De 4a. a 6a., às 2lh15m. Sáb., às 20h

e 22h30m. Dom., às 18h30m. Ingressos da 4a. a

óa„ a Cr$ 120,00 o Cr$ 80,00, estudantes, sáb.,

a CrS 150,00 e dom., a CrS 80,00. Alegrias e

dramas de um possível vencedor solitário da

Loleria Esportiva.

OS VERANISTAS — Texto de Máximo Gorki.

Dir. de Sérgio Brito. Com Luís de Lima, Renata

Sorrah, Pedro Veras, Angela Vasconcelos, Eliza

Simões, Nildo Parente, .Jorge Gomes, Henry

Pagnocolli, ítalo Rossi, Telê Medina, Sérgio Bri-

to, Vinícius Salvotori, Ana Lúcia Torre, Iara Amaral,Francisco Nagen e Paulo Barros. Teatro dos Qua-

tro, R. Marquês de S. Vicente, 52/2°, Shopping

Center da Gávea (274-9895). De 3a. a 6a., às

21h. Sáb., às 19h45m e 22h30m, dom., às 18h

e 21h. Ingressos 3a. a Cr$ 35,00, de 4a, 6a., e

dom a CrS 100,00 e Cr$ 50,00, estudantes, sáb. a

CrS 120,00. Numa temporada do verão, três núcleos

familiares se dedicam a um jogo de agressões

mútuas e de demonstrações de fraqueza e in-

capacidade de mudar qualquer coisa em suas

vidas.

LÁ EM CASA E' TUDO DOIDO - Comédip de

João Bethencourt. Dir. do autor. Com Milton

Carneiro, Suely Franco, Ari leite, ístellta Bell,

Vânia Melo, Luís Magneli, Jacques Lagoa,' César

í... — Texto de Mlllor Fornandos. Direção dePaulo José. Com Fernanda Montonogro, Fornan-do Torres, Nella Tavares, Míriam Pérsia e Ntl-ton Conda. Teatro Maiton d* Franca, Av. Antô-nio Cerloi, 58 (252-3456). 4a. • 5a., às 21 h, 6a. eláb., és 20h • 22h30m, dom., às 18h o 21 li.Inpressot de 4a. a 6a., a dom., a CrS 150,00 •Cr$ 70,00, estudantes, sáb. a CrS 150,00. Pro-blemas de casamento, relacionamento e matarni-dade na vilão de diforontos cjotações.

A FILA — Comédia de Israel Horowilz, adapta-da por Carlos Eduardo Novaes. Dir. do CarlosMurtirtho. Com Rosamaria Murtinho, Ary Cos-lov, Erico Widol, Miguel Rosonnerg, Rui Rczon-

do. Teatro Oláuclo Glll, Praça Card. Arcoverde

(237-7003). Dt 3a. a 6a., ài 21h30m, sáb., ài20h • 22h, dom., às 18h o 2lhl5m. Ingressosdo 3a. a 6a., e dom., a CrS 80,00 e CrS 40,00,

estudantes, sábados a CrS 80,00. Uma Ilustraçãodas sociedades competitivas e individualistas dos

grande centros urbanos de hoje. Até dia 30.

O DIA DA CAÇA — Texto de José Louzeiro.Dir. de Roberto Frota. Com Jorge Ramos, Expe-dito Barreira e Antônio Pompêo. Teatro Opinião,

Rua Siqueira Campos, 143 (235-2119). Do 4a. a

6a. e dom., às 21h, sáb., às 22h30m. Ingressos 4a.

a CrS 40,00 e de 5a. a dom. a CrS 80,00

e CrS 40,00, estudantes o ox-presidiários. Dois

ex-presidiários tequestram o policial responii-vol, anos antes, pela sua arbitrária detenção,

que arruinou at suas vidas. Até dia 30.

FICO NUA — Texto, direção o interpretação de

Norma Benguel e ítala Nandi, com poemas c

concepção musical de Norma Bonguel. Teatro

Nacional de Comédia, Av. Rio Branco, 179

(224-2356). De 3a. a dom., às 18h30m. Ingres-

sos às 3as. "• 4as., a CrS 50,00 e CrS 40,00, es-

tudantes, 5a. e 6a., a CrS 60,00 e Cr$ 40,00,

estudantes, e sáb. e dom., a Cr$ 70,00 o CrS

50,00, estudantes. Rolato das duas conhecidas

atrizes sobre suas vidas tanto no campo p-o-fissional como no afetivo.

A PROCISSÃO DE PÁSSAROS — Texto • direçãode Adalberto Nunes. Cenários e (igurin03 de

Colmar Diniz. Com Angela Dantas, Jalusa Bar-

celos, Godivan, Joel Silva e outros. Tea-

tro da Gávea, R. Marquês de São Vicente, 52— 4o andar. 2as. e 3as., às 18h30m e 21h15m,

de 5a. a dom., àt 18h30m. Ingressos a Cr$

80,00 e CrS 50,00, estudantes. (18 anos).

TEATRO DO ORNITORRINCO CANTA BRECHT &

WEILL — Recital de canções extraídas de A Ópe-

ra dos Três Vinténs, Mahagony, Lady in the Dark

e One Touch of Venus, da genial dupla BerloltBrecht e Kurt Weill. Coord. de Caca Rossot. Com

Caca Rossct, Cida Moreyra, Luís Antônio MartinezCorrêa, Elba Ramalho. Teatro Tablado, Av. Lineu

de Paula Machado, 195 (226-4555). Às 2as às

21h e 23h. Ing-essos a CrS 60,00.

CLASSE MEDIA — Nova montagem da comédiado Sérgio Secco a Armando Chulak, antei vistacom o titulo Fim da Pipo. Dir, de Antônio Abu-Inmra, Com Jorge Dórla, Irli Rruzzl, Roberto Ronoye Crlspln Jr. Teatro Princesa Itabel, Av. Prln-cosa Isabel, 186 (2753346), De 4a. a 6a., às 2lltMm., iáb„ ài 20h30m a 22h30m o dom., às lSho 2lli30m. Ingressos 4n., 5a. a dom., a CrS120,00 e CrS 60,00, estudantes, 6a. e láb,, a

CrS 120,00 (18 anos). Do como o engulço deum aporolho de televisão revola o va/lo daoxisténcla de um caiai.

ÓPERA DO MALANDRO - Toxlo de ChicoHuarque do Holanda. Diroçao de Luiz AntônioMartinez Corroía. Diroção musical do John Nos-cliling. Cenários do Maurício Solto. Coreografiado Fernando Pinto. Com Marleta Severo, Olá-vlo Augusto, Ari Fontoura, Elba Ramalho, UvaNino, Paulão, Tolma Roston, Emlllano Queiroz eoutros. Teatro Olnéstico, Av, Graça Aranha,187 (221-4484). Do 3a. a sáb., às 21h,dom., às 17h o 21h, Ingrossot do 3a. a5a. o dom, a CrS 120,00 e CrS 60,00,estudantes. 6a. B CrS 150,00 e CrS 75,00 os-tudantes o sábado, a CrS 150,00. No período doEstado Novo, malandros, prostitutas o conlraban-distas so lançam na corrida polo domínio donegócios rri.iis ou menos oscuitos.

SE CHOVESSE VOCÊS ESTRAGAVAM TODOS -Toxto de Clóvls Levi e Tânia Pachoco. Dir. doClóvis Lovi. Com Luís Sorel e Priscila Camargo.Teatro d» Gávea, Rua Marquês do São Vicente,52. Do 4a. a 6a., às 2lh30m, sáb., às 2lh o22h30rn, dom, às 21 d. Ingressos <i Cr$80,00 o CrS 50,00, estudantes. Uma professoraencantador/i tninsformri os alunos em impnssí-vois bonecos.

CURRAL DAS MARAVILHAS - Espetáculo-cola-

gem idealizado e realizado por Jonas Bloch, ba-

seado em textos de Brecht, Peter Weiss, Millor

Fernandes, Castro Alves, Jean Genet, Sófucles,

José Júlio Ramón, Buenaventura, José Tnona e

Alex Polari. Com Jonas Bloch, Tião D'Ávila e Sô-

nia Loureiro. Música de Luiz Carlos Sá. Teatro

Nacional da Comédia, Av. Rio Branco, 179

(224-2356). De 3a. a dom., às 21h30m. Ingressos

3a. e 4a. a Cr$ 50,00 a CrS 30,00, estudantes,

5a. e 6a. a CrS 60,00 e Cr$ 40,00, estudantes,

e sáb. e dom. a CrS 70,00 e Cr$ 50,00, estu-

dantes (16 anos). Utilizando textos de diversos

autores o espetáculo pretende convidar o públi-co a definir uma relação com a sociedade. Atédia 30.

do Maranhão ptirdo sua Identidade cultural noemigrar para a cidade grande,QUITANDA VERBAL - Toxlo e dir. de GilsonMoura, Com Gilson Moura, Vanode Nobre aClaucllonor Bueno. Caia do Eitudanta do Brasil,Pça. Ana Amélia, 9/?.°. óa. o láb., às 20h a22h, o dom., às IBhDOrn o 2!hl5m. Ingrossoi aCrS 60,00 o CrS 40,00, osludantos. Urna pesquisacio inlerprotíiçÃo quo, n partir do urn toxto quA-sn abstrato, consoguo cristalizar um estilo Hoatuação baslanlo anlicnnvonclonnl.

MARIA E SEUS CINCO FILHOS - Toxto de JoãoSlquolfât Diroção colotivn. Corn C/irmom do Cas-tro, Irono Lconoro, Rômulo Jr., Jackson loal,Jo/io SlqUoffOj ClÁurlio Alonoir. TflMro Tolofóni-co, Rua Mnraos u Silva, 94. Do 6a. a dnm..Ingressos a CrS 40,00 o CrS 20,00, osludantos.A difícil adaptação cio uma família vinda dointerior à vida na cidado grando.

SENHOR OALINDEZ - Toxlo cio Eduardo Pav-lovsky. Dir. do Axcl Rlpoll. Com elenco doalunos do Centro do Arto» da Fcfiorj. SalaGlauco Rocha, Praia do Flamengo, 132 — 2.°.Sáb. e dom., às 21 h. Entrada franca.

MOSTRA DOTEATRO UNIVERSITÁRIO - Do-minçjo, is 211), npresonMç.ío da poça Dejcul*

po So Incomodamos, Mas Estamos TrabalhandoPara Embelezar a Cidado, criação coletiva do

grupo Solus. Auditório da SUAM, Av. Paris,60, Bonsuccsso. Entrada franca.

/¦¦ririi-iriy rtrtrínhHV

CARA A CARA — Texto do José Maria Rodri-pues. Direção do Sérgio Correia, Com José Ma-ria Rodrigues e Cristina Franccscutti. Teatro doSesc do Engenho da Dentro, Av. Amaro Cavai-canti, 161, 6a, c sáb., às 21h, dom., às 70h.Ingressos a CrS 40,00, CrS 25,00, ostudanlos.Até fim de dezembro.

HORA DE GUARNICE - Toxto de José Facuri He-luy. Dir. do autor. Com o elenco do grupoZumbi, Estrela Cadente. Teatro de Case do Es-tudanta Universitário, Av. Rui Barbosa, 762. Sáb.o dom. às 18h. Ingressos a CrS 60,00 n CrS30,00, estudantes. Cantador de bumba-meu-boi

• TEATRO PARA O POVO - Durante todo onu")*, do dozombro, tros Kombi ostarão, das 9bes 18b, em divorsos locais, vandondo ingressos

pare os espetáculos em cartaz na cidado, a pre-çot reduzidos: CrS 35,00, para 25 peças da adut-tos o duas infanto-iuvonis, CrS 20,00, para oitoespoticulos experimontais o Cr$ 15,00, para pe-ças infantis Kombi de Teatro Infantil: hoje, neCinelandin, amanho, na P. N. Sa. da Paz, Ipa-noma e domingo, ne Quinta da Boa Vista. Kom-bi de Teatro Adulto, bojo na Av. ProsidenteVargas, esquina do Rio Branco, amanhã, no Jo-ckoy Clubo o domingo, om Fronto à nova sededo América Futebol Clubo, Tijuca.

A Próxima Semana"AS GRALHAS", NUMNOVO Ml NI-ESPAÇO

A única estréia profis-sional da semana, anun-ciada muito em cinemada hora, é a de As Gra-lhas, texto extraído porBráulio Pedroso de trêstextos curtos de Kafka:Diante da Lei, Um Artis-ta doTrapézioe Senten-ça. O espetáculo marca-rá o inicio das ativida-des da pequena sala doCentro Cultural CândidoMendes, na Praça N. S.da Paz, onde cabem ape-nas 50 pessoas, o que te-ria propiciado, segundoas responsáveis pelarealização, uma nova re-lação entre personagem,ator e púbico, um novotipo de iluminação, umaoutra visão do espaçocênico. Por outro lado,As Gralhas lança o atorde televisão MarcosPaulo como diretor tca-trai, e proporciona aocenógrafo Bonfanti e aocompositor Nando Car-neiro — cuja música foigravada pela Barca doSol e por Milton Nasci-mento — suas primeirasexperiências no teatro.Tomil e Jorge Fernandosão os intérpretes únicosdo espetáculo. Segundoa equipe, o estimulo de-cisivo para a montagemde As Gralhas partiu daconstatação de paralelosmuito nitidos entre oabsurdo t o d » especialque caracteriza o uni-verso de Kafka e a rea-lidade cotidiana do Bra-,sil de hoje. As Gralhasinaugura a nova sala nap róxima segunda-feira,e terá sessões, sempre às21h, às segundas, quin-

tas, sextas feitas c aossábados c domingos.

Também na segunda-feira começa a curtíssi-ma temporada da outraatração d a penúilimasemana de 1978. Dentrodo seu ciclo de provaspúblicas, o Centro deArtes tia FEFIKRJ mos-trará, de segunda a do-mingo, uma obra-primado repertório universalque nenhuma sucessãode tendências novasconsegue tornas- desa-t u a 1 iza d a : As TrêsIrmãs, de Tchecov. Apungente história d astrês moças que sufocamna sua cidade do inte-rior e não conseguemconcretizar o seu sonhode ir viver em Moscoujá foi encenada no Miopor homens de concep-ções tão diferentes comoZiembinski c José CelsoM. Correia. Quem assi-na a atual montagemc o jovem diretor PauloLuis de Freitas, que comela conclui o seu cursode direção. Sua equipeé integrada por DaniloGomes, cenógrafo, LúcioCampos, aderecista,Paulo Molicre, figurinis-ta, José Quintino d eSouza, iluminador c Jai-me Alem, diretor musi-cal; e entre os intérpre-tes figuram Lourdes Ra-betli, Carmem LúciaMendonça, José Quinli-no de Souza, AlexandreMaurício Tenório, LúciaHelena de Freitas e Vi-viane FernandesBrandão. Espetáculos sóaté domingo diariamen-te às 21h, com vesperal

às 18h no sábado e do-mingo. Entrada franca.

Um pouco fora d aárea teatral própria-mente dita situa-se aópera de camera Maro-quinhas Fru-Fru, que se-rá mostrada na Sala Fu-narté de quarta a do-mingo. O registro destaprodução da Escola deMúsica Villa-Lobos nacoluna de teatro justifi-ca-se pela origem d otexto de Maria ClaraMachado e pela presen-ça na equipe de algunsprofissionais de teatrocomo o diretor LauroGomes e o cenógrafo efigurinista Marco Antô-nio Palmeira.

Na sessão do ciclo dep aleslras-debates sobred teatro moderno que serealiza ás segunda-feirasà tarde no Teatro dosQuatro, o assunto da se-mana é o Grupo Asdrú-bal Trouxe o Tromboneno relato do seu talento-sissimo diretor artísticoHamilton Vaz Pereira.

Ainda sem confir-mação, poderá realizar-se segunda-feira à noiteno novo Teatro do Senaia leitura de três das 10peças curtas quecompõem o recém-puhli-cado volume Feira Pau-lista de Opinião: O En-gano, de Carlos Henri-que Escobar, O Mito, deLauro César Muniz, eSemitério Som Cruzes,de Maria Adelaide Ama-ral.

Yan Miclwlski

MUSICAKALENDA MAYA — Recital do conjunto espe,cializado em música da Idade Média, Renascen-

ça e Barroco. Integrantes: Heloisa Maria Ma-deira, Fernando Moura e Theresia de Oliveira.Instrumentos: flauta doce, krumhorn, gemshorn,

psaltério, viola da gambá e percussões. Muteu

Histórico do Estado, Rua Presidente Pedreira,

78, Ingá, Niterói. Hoje, às 21h. Muteu

Carmem Miranda, Parque do Flamengo, em fren-

te ao n? 560 da Av. Rui Barbosa. Domingo, às

llh. Entrada franca.

C SARGENTO DE MltlCIAS -r ópera de Fran-cisco Mignone com libreto de Mello Nóbrega.Dir. de Gianni Ratto. Cenários a figurinos deArlindo Rodrigues. Participação da OrquestraSinfônica do Teatro Municipal, sob a regência

de Mário Tavares, Bale do Teatro Municipal (26

integrantes), Grupo Folclórico Olorum Baba Mim

e Coro do Teatro Municipal. Com Paulo Fortes,

Ruth Staerke, Zaccaria Marques, Gloria Queiroz,

Diva Pierantl (participação'especial) e mais 130

atores. Teatro Municipal (263-1717). Hoje, às

21 h, e domingo, às lóh. Ingressos hoje (tra-

je de gala ou passeio completo na platéia ebalcão nobre): Cr$ 300,00 (platéia e balcão.no-bre), Cr$ 150,00 (balcão simples), Cr$ 100,00(galeria) e Cr$ 1 mil 800 (frisas e camarotes).Ingressos domingo: Cr$ 250,00, Cr$ 150,00, Cr$80,00 e Cr$ 1 mil 500. Recitas dias 19 e 20, às21h. Ingressos dia 19: Cr$ 250,00, Cr$ 150,00Cr$ 100,00 e Cr$ 1 mil 500. Ingressos dia 20:Cr$ 150,00, Cr$ 80,00, Cr$ 50,00 a Cr$ 900,00.

Descontos para colégios, universidades e sindica-

tos pelos telefones 232-4006 e 232-2639.

Semana

A OUTRA ESTRÉIA DO FIM DE SEMANA: UMA CANTATA DE TACUCHIAN

ALÉM

da estréia de O Sargen-to de Milícias, de FranciscoMignone, o fim de semanamusical, indiferente ao

anunciado fim da temporada, ofere-ce uma outra primeira audição quenão deve passar despercebida: a daCáritata de Natal, de Ricardo Ta-cuchian, obra mais recente do compo-süí' • das Estruturas Sinfônicas, e en-comcndailá pela Universidade FederalFlur.iinense. A Cantata baseia-se notexto bíblico do nascimento de Cristoentremeado de versos de Bandeira eDrummond e de trechos curtos queexprimem o sentimento do homem docampo em relação ao Natal. Desseconfronto de textos, Tacuchian extraios contrastes de uma obra intencio-nal mente simples em estilo, simplici-dade — explica o próprio compositor— destinada a permitir a sua fácilapreensão e posterior execução poroutros conjuntos universitários. Basi-

camente tonai na sua escrita, a can-tata não está dividida em seções mar-cadas. Procura ilustrar — explica ain-da Tacuchian — a dialética existenteentre os dois Natais, o do consumo eo do homem comum; e neste sentido,chega às vezes a enfoques bastante cri-ticos. Com eerca de 30 minutos de du-ração, a Cantata foi escrita para coro,soprano, barítono, nanador e orques-tra sinfônica- A estréia é amanhã às16 horas, na Concha Acústica da PUC,seguindo-se apresentações no domin-go (às 31 horas, no Santuário Nacio-nai das Almas, Niterói) e na segunda-feira (às 21 horas, no auditório da rei-toria da UFF, Niterói). Cinco corosparticipam da execução: Coro da UFF,Coral da PUC, Coral de Câmara deNiterói, Coral da Cidade de Niterói eCoro do Centro Educacional de Nitc-rói. Os solistas serão Gilda Pinto (so-prano), Ruy Vanderley (barítono), eJoaquim Inácio de Nonno (narrador).

Participação da Orquestra de Câmarade Niterói, reforçada de diversos Ins-trumentistas e regida por Roberto Ri-cardo Duarte.-

Para os excursionistas, recotiien-da-se, este fim de semana, a aberturados Concertos de Verão de Araruama,promovidos pelo Conselho de Culturade Araruama, com assessoria artísticade Miguel Proença. No primeiro con-certo da série, amanhã, apresenta-seo Coral da Cultura Inglesa, às 20 ho-ras, na igreja de São Sebastião. Hojeàs 21 horas, no Museu Historio do Es-tado do Rio (Rua Pres. Pedreira 78,Niterói), apresentação do conjuntoKalenda Maya, formado por HeloisaMadeira, Fernando Moura c Theresiade Oliveira. Repertório medieval, re-nascenlista e barroco. Entrada franca.

Luiz Paulo Horta

CONCERTODE MARLOS

E ÓPERADE MAHLE

TERMINA

dia 18 a série Segun-das Musicais da Sala Funartecom uma apresentação da Or-

. questra de Câmara da RádioMEC regida por Marlos Nobre. Progra-grama, que reúne Villa-Lobos, Santoroe o próprio Marlos ( renova o contatodireto com um dos principais composi-sitores brasileiros, que vem de apresen-tar-se em recital de piano no Pia-netário da Gávea: Marlos será so-lista (e regente) do seu Concertinopara Piano e Cordas, que se divideem três partes: Animado: Calmo eSaudoso; Vivo (Rondo), Homenagem

¦ a Ernesto Nazareth. Na primeira par-te do programa, o Prelúdio das Ba-chianas Brasileiras n? 4 e a Bachia-na n1? 9. além do Desafio para violi-no e orquestra de cordas, de Marlos.tsndo como solista Paulo Bos sio. Oprograma Inclui ainda o Ponteio pa-

Pr^tv flSiviiL JhmL wmwju \ *^S9^^^«r '^HPTH HMfe'**^VWvl ** mmm mmYs<^m\. "¦'•'¦¦''¦ t-C''* - U m^ÁwSk

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A Orquestra de Câmara da Rádio MEC se apresenta, dia 18,nas Segundas Musicais da Sala Funarte

ra Cardas, de Cláudio Santoro. Tam-bém na segunda, recital do violonis-ta Genésio Nogueira no auditório daABI, em peças de Sor, Bach e outros.Terça-feira, às 20h30m, na antigaCatedral da Praça 15, apresentaçãodo Coral Magnificat, regido por ElielPereira, em músicas de Natal. Entra-da franca. Para. quarta-feira, final-mente, na Sala Funarte, está previs-ta a estréia da ópera de câmara deErnst Mahle Maroquinhas Fra-Fru.com libreto de Maria Clara Machado.A ópera em dois atos, que será apre-

sentada quinta e sexta as 19 horas esábado às 21 horas, sempre no mes-mo local, conta com a participaçãode Eladio Perez Gonzalez, Mario Tollae John Neschling (regente), entreoutros. Dirigida por Lauro Gomes eapresentada em promoção da Esco-Ia de Música Villa-Lobos, a ópera decâmara de Mahle tem direção vocal

I de Eládio Perez, cenário e figurinosj de Marco Antônio Palmeira, e coreo-! grafia de Henrique Durães. Ingressosj a CrS 50,00. (L. P. H.j

Page 41: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio d© Janeiro, soxto-folra, 15 cio clozombro do 1978 O PAGINA 3

SHOWAlCIU VAIINÇA — lltow com n i.intor • com-

poillor acompanhado rio H. unirs (liai«o), P.iulnlíal.irl (rjullatra), Nllion Mehda» (baloila) _ .InvóAm.ii,,, (aioidnnii). Taatio Armando Ganiaga,Av. M,iirflt.il Cordeiro rln lailai, «/ tiV - Maio-ili.l lleime». Unir, ..ninnlin ¦ Hnniltiun, _» 21It.Iunr»»in» a Cr$ 50,00,

VIIMA NASCIMENTO - Show Ha c»nlór»"coma partlcIpaçSo otpíclal • I*» luU Melodia, TtuttoOpinl áo, Kua Siqueira Canipnt, 143, Ho|. • ama-nha . mela-noilr. ln(iie»«oi a OS 50,00.

CHORA CORAÇÃO — Show com o conjunto Ga.lo Prelo. ASA, Rua Sáo Clemente, 155. Ho|r,Ai 2lh. Apó» o thow haver* bali» com niúílcaido v .ria» *poca». O convite cu»la Cr$ 50,00, porca ml.

MANAUS - Show com Uo Goai (voi • vloláo)«conipanharlo |ior Jalro Lar» (flauta » violão), Jo-

i_ Moarvr (viola H» 12 corda»), flávlo (baixo),Cal. (perrussao) • Inácio (balaria). Reilaurenl»Stic — Maduralra, Av, Miiu.trr> Edgar Romero,RI cobarluia. llo|e, Ai 20h. Ingreiioi a Cr$

20,00.ABRINDO O IIVRO — Show com o cantor a

cómpoillor Jorçi» DanrjA acompanhado d» Ru-

bom Santana (porcuillo « viola) « Sônia QüalrOI(prrcussan « vocal). T»atro Armando Goniaga,

Av. Marechal ("ordeiro rln Taila», i/nV — Mar»-chal H.iniM. Unmlnyo, A» IBh30m. Ingrciso» a

Crt 15,00.

ORUPO VISSUNGO — Show d» música popularbrasileira com participação ospoclal do Anlcolo.Prasidio Caral do Eitado — Nllotól. Amanha, às

I5h, Taatro 29 d» Junho, Rua Ponlos Ume, 3.1— Campo Grane)., Domingo, As 20h. Ingroiso» aCrS 10,00.

NO QUINTAL . . — Show com o (impo lamon.to formado por .loige Àssad (bandolim) r Ru*

bem Mesquita (violão). Cologio Nona Senhora do

Rosário, Av. Cesárlo de Melo, 3 670 — CampoGr.-nde. Amanhã, As l°h. Ingressos a G$ 10,00.

RODA DE SAMBA — Forró e roda de samba coma participação do (impo Opção, As»oclação do»Morudorm do Parque União, Rua Ari Irão, 33

(Av. Brasil, na entrada ria Ilha do Governador).Amanhã, ás I9h. Inoressos a Cr$ 20,00.

FOLIA DE REIS — Apresentação do grupo Tollado Reis Fslrola do Oii.nl». de Maestro Virgílio,de Mago. Muiau da Ar»»» • Tradi(õat Popularoí,Rua Presidente Pedreira, 78 — Ingá — Niterói.Amanha, As I5h. Entrada franca.

PALCO SOBRE RODAS — Show de música po-piilflr brasileira cor» Vera d» Ogum, Marcos Mo-r«n, Gisa Nogueira; Carlínhos Pandeiro do Orno,Zr.cA da Ctiío. e Zuzuca, Conjunto ResidencialItapamirlm, Rua Lauro Mullcr (Área da Lazer) —

Rotafo<io. Amanha; às 20M5m. Entrada franco,

QUEM VIVER CHORARA' - Show do cantor •compositor Fagner acompanhado do O/ias (liai-xo acústico), Manasses (cavaquinho e viola),Robertinho do Recife (guitarra), Tuli Moreno(bateria) e Domlngulnhos (sanfona). Teatro T«.rex* RaauaL R. Siquaira Campos, 143 {235-1113).De 5a. a dom., às 21 h. Ingressos a Cr$ 100,00.Ata domingo.

DA ARTE DE REPRESENTAR — Show com Gran-de Olelo, Taatro do Cantro Cultural CândidoMandai, Rua Vise. da Pirata, 351. De 5a. a dom.,As 18h30m. Ingressos a CrS 50,00.

ESTAÇÃO PRIMEIRA — Apresentação do» can-tores a compositores Nelson Sargento a LeciBrandão. Acompanhamento: João Carlos (cava-quinho), li Mauricio (baixo), Almlr (percussão),Ximbico (percussão), Zczlnho Moura (piano), Sil-vinho Silva (bateria) e Paulinho Cavalcante (vio-lão). Direção de Arthur laranjeiras. Sal» Funarl»,Rua Araújo Porto Alegre, 80. De 2a. a 6»., AslRh.-0m. Ingressos a CrS 20,00. Último dia.

AZYMUTH — Show de música instrumental doconjunto formado por José Roberto Bertrami (te-ciados), Alexandre Malheiros (baixo), Ivan Mi-Quel (bateria) a Alcuda (percussão). Teatro daGaleria, Rua Sen. Vergueiro, 93 (225-8846). De3a. a 6a. o dom., às 21h30m.t sáb., às 201. e22h. Ingressos de 3a. a óa. e dom., a Cr$100,00 a Cr$ 70,00 estudantes, sáb. CrS 100,00« Cr$ 80,00, estudantes. Até domingo.

ALTA ROTATIVIDADE - Textos de Max Nunes,Haroldo Barbosa e Agildo Ribeiro. Com AçjÜdoRibeiro, Rogéria, Lurs Pimentel e Maria Odeltc.Teatro Serrador, Rua Sen. Dantas, 13 (232-8531).De 4a. a óa., As 21h30m, sáb., As 20h30m e 22h30m, dom., às 19h e 21 h. Ingressos <1a., 5a. edom., a CrS 100,00 c CrS 70,00, esludantes, 6a.e sáb., a CrS 100,00.

SE PORÉM FOSSE PORTANTO - Show de lan-çamento do disco do cantor, compositor a pia*

nltta .rancli Mimai Acompanhamento! RicardoPnnle» (»»» • flaul»), Rultlnho (bal»rla), flf<nando Uporac» (contrabaixo), Participação •!•

peilal cl* Olivia Hlm» (vocal). Ta. lo • dlraclo d»

Antónln Perito. Taatro lp«n»m», Rua Prudent.d» Mnrali, B24. Da .a. « dom., Ai 2llin0m, lll-

gieiioi de .a. a óa. o dom, a Cl) 120,00* Cr)70,00 a lAb., a CrS 120,00. At* domingo.

MIÉLE — Show dt humor apiaienlado por luli

Cario» Muilo. loxlo e dlieçAo da Mi_l« a lloico-

II, Taatro Clara Nunoi, Rua Marquei d» S. VI-

Ctnía, 52, .19 andar (2/ .-9696). D* 4a. • óa. •domingo, A» 2lh30m, SAbadoi Al 20li30in •22li30m. Inurmioi na 4a. • dom'., Crt 100,00 •CrS 70,00 (eiludanl.i), 6a, • lábado, a Cri120,00 (preço único), ____

VIVA O GORDO E ABAIXO O REDIME - Showdo huniorlila Jô Soarei. Textoi d» Jô Soarei,Mlllnr Tornando», Armando Coita • Joié LulaAnli.injn. Cenário a Iluminação da Arlindo Ro-rlriguos. Dlieçáo de Jô Soaro», Direção musicalde Muni Frederico. Taalro da Praia, Rua Fran-clico SA, 08 (267-7494 * 287-7/94). Da 4a, a óa.A» 2lh30ni, »ál>., A» 20h * 22li30m, dom., Ai IBhe '.Ni. Ingreito» 4a., 5a. a dom. (Ia, lossao),a CrS 150,00 • CrS 70,00, estudamos, • 6a.,sáb. n dom. (2a. sessão) a CrS 150,00.

O HUMOR DE SÉRGIO RÀBEllO^"íhaw dohumorista com dlroção de Paulo Joi. TaatroSanac, Rua Pompeu Louroiro, 45 (256*2/46;. D*4a. a sáb., As 21h30m a dom., A» IBh * 20hlOm.Ingressos 4a., 5a. a CrS 100,00 * CrS 60,00, ti-tuclnnloi, óa. e feriado» • dom. a CrS 120,00o CrS 70,00, e táb. a ClS 150,00.

REVISTASMIMOSAS,.. ATE' CERTO PONTO - Show d*tiavoslis. loxlo do Brigilto Rlair. Com Gooigiallougstou, Sandra Brasil, Kiriaki, Gesslca, Maria-ne Casanova n outrat a participação etpg<.lal dtEdion larr. Toatro Brigilto Blair, R. Miguel La-mos, 51 (236-6343). Da 3a. A 6a., a» 2lhl5m,>áb., As 20hl5m a 22hl5m, dom., As 19hl5m *21hl5rn, Ingressos de Ga. a 6a. a Cr$ 10't.OO tCrS 50,00, csludanlcs, sáb. c dom., a CrS 100,00.(18 anos).

CAFÉ' CONCERTO RIVAL~~_Da"37ir^ táb.7üíTprogramaçÕos díArlas. Às 20h30m — El** Co-bram Taxa d* Luxo, com Tuluca. Às 22h30m —Show da Bonecas, thow d* travestis. Às 24h-- Strlp Show, com Tuluca, Eddy Star, Evaraldo,César Montcncgio a Gugu Olimccha. Rua Alva*ro Alvim, 33 (224-7/29). Couvarl d» CrS 70,00.

CASAS NOTURNASROBERTO CARLOS — Show com o cantor e com-posilor acompanhado do conjunto RC-9 e grandeorquestra. Texto a direção de Miéle a Bôicoll,Direção musical de Eduardo Lage. Canecão, Av.Venccslau Brás, 215 (286-9343, 266-4621, . . .266-4149, 266-4096 o 286 9293). Esta semana,ospQtâcülo somente hoie. 4á., 5a,¦, às 21h30m, óa.o sábado, às 23h30m, Domingos, às IQh3Cm.Ingressos do 4a. a dom., a Cr$ 250,00, dorn.crianças de cinco a 14 «nos pagam Cr$ 100,00.Alé lins de fevereiro.

FREDDY COLE — Apresentação do canlor norle-Americano acompanhado de Lcbaron Joroma Lea(baixo) e Philip Bonito Morrison (balcria). Ca-noção, Av. Venccslau Brás, 215 (286-9343 t2664149). Sábado e domingo, As 23h. Ingres-sos a Cr S250.00.

PARA OUVIRAERO BLUES — Show com a banda de rhythtnand blues formada por Geraldo Darbilly (bate-ria), Marcelo (baixo), Celso (guitarra) e Paulde Castro (violino). Appaloota, Rua Barata Ri-beiro, 49 (275-8896). Aberto de 3a. a domingo,a partir das 21 h. Showt de 3a. a 5a. e domingo,às 22h30m. 6a. e sábado à meia-noite. Couvertde CrS 50,00 (de 3a. a 5a. e domingo) a CrS100,00 (6a. c sábado).

706 — Música ao vivo a partir das 20h como conjunto de Eduardo Prales e os canloresAurca Martins, Leda e Mareio Lodi. Av. Ataulfodo Paiva, 706 (274-4097(, Couvert do CrS 100,00a consumação de 2a. a 5a. a dom. a Cr$ 150,00e 6a. e sáb. a CrS 250,00.

LISBOA A NOITE — e 2aD. a sáb., a parlir da»22h, show de fados e guitarra com Lúcia dosSantos, Maria Alice Ferreira e Manoel Taveira.Restaurante aberto a parlir das 20h. Rua Pom-

peu Loureiro, 99. (255-1598 e 2Ó7-6629). Couvertcie CrS 100,00. .

FOSSA - De 2a. a sáb., Ás 23h, ihow dos cm-tores Mano Rodrigues, Ivan El Jack e Walcska.Acompanhamento do pianista Ribamar. Aberto aparlir das 19h. Rua Ronald de Carvalho, 55(235-1521 e 235-7727). Couvert de CrS 150,00.

A DESGARRADA — Restaurante típico português.Aberto de 2a. a sáb., para jantar e de 3a. adomingo, a partir das llh, para almoço. As 22h,

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Levi Brandão encerra hoje a sim participação rioshow Estação Primeira, na Sala Funarte

ihow dos cantores Maria Akln» e Antônio Cam-

pos. Rua Rarão da Torre, 667 (287-8846). Couvarlde CrS 100,00.

TIO PATINHAS — Aberto dlariamenle a partirdas 20h. Show do música instrumental com oOuartclo rio Vilor Assis Brasil (sax), Hílio Delmiro (guitarra), Paulo Russo (baixo) e Ted Mooro(baluria). óa. o sábado a partir das 22h. Couvertdo CrS 100,00. Show de dixioland jau com lheOld Timo Ja_z Band. As 4as.-lclras, As 21 ri.Couvort de CrS 60,00, Show com o Sexteto OKformado por Robertinho Silva (balcria), Luis Al-vus (bateria), Paulo Sauer (piano), Mauro Scnlso(sax e flauta), Nivaldo Ornellas (sax c flauta) eNillinho (trumpeto). Dom., das I

'/li As 21h. Cou-

vort CrS 60,00. Rua Joaquim Nabuco, 98 (esqui-na com Nossa Senhora do Copacabana).

CLUB 21 — Abono diariamente a partir das I8h,com apresentação de Osmar Mililo o seu con-junto. Acompanhado do galllsta Maurício Eínhbrne da cantora Consuelo. Rua Maria Angélica, 21— Jardim Botânico, Sem couvart artístico.

PARA DANÇAR 'NEW YORK ãÍ^D\ÍC01HÍQ\jÍ~-~D\7üam^.a partir das 22h e aos domingos matinê das 16hàs 20h para maiores de 14 anos, com consumode cachorro-quente a refrigerantes. Música paradançar com o sistema de disco-laser. Domingo,concurso A Garota Disco-Sexy. Rua Visconde dePirajá, 22 (287-3579 e 287-0302). De 2a. a 5a.,consumação de Cr$ 120,00, a 6a., sáb., a vós-poro de feriado, a CrS 240,00. Domingo a CrS100,00. Malinés a CrS 70,00.

PAPAGAIO — Diariamente, a partir das 22h. In-grossos de 3a. a 5a. dom. e feriado a Cr$ 100,006a. sáb. e véspera do feriados a CrS 150,00. Av.Borges de Medeiros, ao lado do Toatro da Lagoa(274-7748 e 274-7999).

MIKONOS — Diariamente, a partir das 22h. Con-sumaçjo mínima de dom. a 5a. a CrS 150,00 eóa. e sáb., a CrS 200,00. Rua Barlolomeu Milre,366 (294-2298).

bondinho Incluída. Camarotes com oito lugares aCrS 1 mil 500 (reservas polo telofone 226-2767).

SAN-FRANCISCO'DISCOTHEQUE -Do 6a. adom., a parlir das 21 li, vesp. dom., Ai lóh. In-grosso» óa. o CrS 60,00, sáb. o CrS 80,00, e dom.inclusive vesp. a Cr$ 50,00, Quintino Bocaiúva,151 (718-8IBI). Praia de S. Francisco, Niterói.

APÓSTOLOS DO SAMBA — Galioira animadapula Banda dos Apóstolos, dirigida pelo maestroAureliano. Rua Senhor dos PflSSOS, 109. Sábados)às 23h. Ingressos a Cr$ 60,00 (homens).

CHURRASCÁRÍÁS"RINCÃO SHÔW CENTER - De 3b7 a domingo,"»

parlir cias 20h, apresentação do ihow MatandoSaudades, corn o Baile cio Cuba Libre animadopoia orquestra Rincão, o cantor Pedrinho Rodri-gues, Forró do Chapéu Virado com o conjuntoTumbii-Samba o as cantoras Gcisa Reis e LorenaAlves. Rincão Gaúcho da Tijuca, Rua Marques daValcnça, 83 (248-3666). Couvert do 3a. a 5a. adomingo, o CrS 50,00, óa. a CrS 80,00 e sábadoa CrS 90,00.

GASOLINA DEPOIS~lDAS DEZ~— Show com osambista Gasolina, mulatas e ritmistas, 6a. esáb. às 22h. Diariamente, música ao vivo parajantar, com o conjunto Som 9. Rincão Gaúcho daNiterói, R. Quintino Bocaiúva, 141 — Praia deSáo Francisco (711-8181). Couvert CrS 35,00.

TIJUCANA — Diariamente, música para 6nnrtarcom o conjunto Renovasson. A parlir da» 20h30m. Couvert de Cr$ 90,00, sem consumação.Rua Marquês do Valença, 74 (228-8870).

TURÍSTICOS

DANCIN'DAYS — Música de fila a cargo dosdiscotecários 'Pele t Júlio Barroso. Show com oMistura Fina, à meia-noite. Concha Varde, Av.Pasteur, 520. Sextas • sábados, * partir das22h. Ingressos a CrS 120,00, com a passagem do

BOM MESMO E' SAMBA - Show apresentado

por Oswaldo Sargentelli. Com a cantora Iracemarilmistas e As Mulatas Que Não Eslão no Mapa.Ob», Ob». Rua Vise. de Pirajá, 499 (287-6899 e227-1289). De 3a. a 5a. e dom., às 22h30m, 6a.e »áb. às 23h e lh. Couvort do CrS 300,00, «emconsumação mínima.

BRASIÍDE PONTA A PONTA - Show com IvonCuri, de 3a, a dom., às 24h. Aberto a parlir das22h, com música para dançar. No lérroo, reslau-ranlo de cozinha brasileira funcionando a partirdas 20h com o pianista José Scarambono. Sam-bão a Sinhá. Rua Constante Ramos, 140 (256-1871e 237-5368). Couvart de CrS 300,00, icm consu-mação mínima.

A Próxima Semana

DESPEDIDAS, RETORNOS E PAUSAS

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Projeto Trindade, em filme e disco, documentando a música instrumental brasileira.

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Museu da Imagem e do Somfinaliza, por este ano, suaFeira do Choro. O encarre-gado do adeus, segunda-fei-

ra às 18h30m, é o conjunto Itio Anti-go. Em 1979 tem mais e no mesmo es-tilo. Pausas não acontecem nunca naNoitada de Samba. Ela continua,também na segunda, a comemoraraniversário com a participação íes-tiva da Velha Guarda da Mangueira.Também nesta noite, igualmente ãs21 horas, o Teatro Ipanema é invadi-do pelo Alto-Falante de Moraes Mo-reira e seu excelente grupo de músi-cos acompanhantes. Até sábado es-tarão por lã tentando repetir, e de-vem conseguir, o brilhante desempe-nho que antes tiveram no Teatro Te-resa Raquel.

De terça a quinta, Em Boa Hora,promoção da Fundação de AtividadesCulturais de Niterói, apresenta Antô-nio Adolfo e o grupo Feira Livre. Ocompositor está em muito boa formae por isso deve ser apoiado. O hora-rio é 18h30m e o teatro, presumivel-mente, deve ser o Leopoldo Fróes. Adúvida fica porque o anúncio daapresentação tem, muitos detalhesmas não indica o local certo do show.

Na quarta-feira, uma grande fes-ta. Pena ser muito noturna. A meia-noite no Cinema Pax exibição do fil-me e lançamento de disco que do-cumentam o esforço do Projeto Trin-dade em favor da música instrumen-tal brasileira. Trindade, Curto Oami-nho Longo tem todas as possibilidadesde ser um marco muito importantedesta arte ainda desconhecida dogrande público. Depois deste traba-lho, me parece, alegar ainda ignoran-cia não mais terá sentido. (M.H.U.).

* > > • \ \ ;' iff^áfafrr**fr S

Luís Melodia é presença garantida, hoje e amanhã,à meia-noite, no Teatro Opinião

MUITOS "SHOWS" PARAOS QUE NÃO PENSAM

APENAS NO NATAL

até mais espeta-culos do que o es-timado para a se-mana anterior ao

Natal. Esperamos que o es-jalfado público esqueça umpouco as compras e apoie oesforço geral. Somente hoje,às 18h30m, no Teatro Ar-mando Gonzaga, em Maré-chal Hermes, apresentaçãode Jorge Dangó. Nome novona ciranda. Às 20h, no Res-taurante Sesc de Madureira,o retorno, por apenas umanoite, do show Manaus, deLão Góes, há mais tempo nabatalha. De hoje a domingo,a boa notícia da volta do,show de Alceu Valença às li-des. Acontecerá também nomovimentado Teatro Arman-do Gonzaga. No mesmo ho-rário, em Botafogo, na sedeãa ASA, Rua São Clemente,Chora Coração, com o grupoGalo Preto. Pena que tam-bém seja espetáculo únicoeste reencontro com o bomconjunto de choros. Bemmais tarde, meia-noite, noTeatro Opinião, hoje e ama-nhã, Wüma Nascimento emapresentação que tem a par-ticipação especial de LuísMelodia. Embora quase es-treante, a cantora jà teve elo-giadas atuações em showsalheios- Pena que o releaseatual a aponte como "o sto-pim 79". Esperamos que de-tone apesar ãa falta do e.Bom também trazer comoconvidado o já saudoso Me-lodia, há muito afastado denossos palcos.

Amanhã, logo às 15h,uma boa atração. Uma dasfestas mais bonitas e musi-calmente rica do Estado doRio será revivida no Museude Artes e Tradições Popula-res de Niterói com a apre-sentação da Folia de Reis Es-trela do Oriente do MestreVirgílio de Magé. E temtambém comemorações- OPalco Sobre Rodas completa350 paradas artísticas. Fazisso no Conjunto Residencial

Itapemirhn, que não fica noEspírito Santo, e sim na RuaLauro Muller, em Botafogo.A partir das 20h45m lá esta-rão Vera de Ogum, MarcosMoran, Gisa Nogueira, Car-linhos Pandeiro de Ouro,Zeca da Cuíca, Zuzuca e Ex-poria Samba.

A melhor novidade dofim de semana ficou, porém,para o domingo. Música ins-trumental do mais alto ni-vel começará a ser apresen-tada sempre neste dia no TioPatinhas, cm Copacabana,de 17 às 21h. A perspectivade qualidade é garantida pe-lo sexteto formado por Ro-bertinho Silva (bateria), Ni-valdo Ornelas e Mauro Seni-se (ambos sax e flauta), Nil-Unho (trumpete), PauloSauer (piano) e Luís Alves(baixo). Às 20h, mais longe,o grupo Vissungo se exibe noTeatro 29 de Junho em Cam-po Grande. Mais uma boapronioção do infatigável Ci-neclube Paulo Pontes.

Maria Helena Dutra

I

Alceu Valença estácm Marechal Hermes noTeatro Armando Gonzaga

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Page 42: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

PAGINA 6 O SÍRVIÇO O JORNAL DO BRASiL O Rio do Jnnolro, noxla-foirn, 15 do dozombro de 1978

ARTES PLÁSTICASO MIMOUROTEIRO

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Jónla Braga vltla por Manila»

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10 SAIM) NACIONAI, DF, ARTESPLÁSTICAS - Cerca <lo 000 obras fo-n,,,n HOlOOloriildlt-, entre „lV01'808 OflU-o?ló.nlcu- o .proposta* Ae;'PlnturM,

escultura., fapcçarlus 0 M^WjgdBt&b expostas 110 PctídolO </« LuLuia,min da lmproiiHii ,1(1. A num tra doide-senhos, univiiriis, CotograriaB, unos

gr„Íl.u8,Uavbiilho8doíotollnguttBome

Afisou Naolònal de Bdas-AHcS' Av.Rio Branco, 100, dus lOh as llh. Atédl a 20. :m'ÒOMPOSlTOim" QUE PINTAM -

Artistas du iiiíiiilcu popular braallpira(llvcrsllicimi seu talento 0 apresentampinturas o esculturas. Entro 0108, Ma-hoülnlio Araújo, Nú.simni, Sójr_lp Itl-oarclo, Dorival Onymmi; aullhormo apBrito e Caplba. Museu da Imagem 0do Som. Praga Kul Barbosa, 1, diuii:sii as liih. Até dia 31.'ÀNAMÃRÍÃ MIRANDA — CoiiTÓ Ulllitde aüivs bailarinas do circo, Ana Mu-ria confessa, que também cstli tirandou roupa pura a plutélu: "E minha ex-pootallva é sabor como meu universovul aluar nos universos alheios". As-sim ela se posiciona dlanto drsta suaprimeira Individual do desenho. São2r> trabalhos om pastel oleoso c umaserie de desenhos u lúpls do cor, cmque os personagens suo figuras decirco. Galeria Mucunuíma, Hua Anui-jo Porto Alegre, 80, das llh íis lllh.Afó dia 22.MENDEZ — Artista quo- marcou umaépoca na Imprensa carioca, retrafan-cio políticos, escritores, artistas o fl-giirus da sociedade, o cearense Men-dez está fazendo uma retrospectivaque vai do desenho ao óleo; A expôs!-cão marca também a inauguração daGaleria dos Arcos, Rua Riachuclo,35/37, das 14h ás lOh. Até dia 22.—hôjíTãT/íãnhâ

e domingoMESTRES DA GRAVURA — CarlosOswald, Raymundo Cela e OswuldoGoeldl são os mestres apresentados demaneira didática no Museu Nacionalde Bclas-Artcs, Av. Rio Branco, 1!)!),das l_h30m às 18h30m (sexta) c das15h às 18h (sábado e domingo). Atédia 23.

Mtiria Lúcia Rangel.

OUTRAS AMOSTRASARIESANAIO - Na Ca»arào, Nua Ministro ArlhurNlhnlro, 425, Jardim Botânico («cesso peln Ruarir, Coirea). Inaugurar,»© hr,|r>, »i 2lh, • lali,,dai l/h ós »Iti.

FtlRAKTK ~H~-

HIRA COÍÒNÍAÍ - Moslra riaarloiaiialri «m mikI.iI, rourrr, madnlra a trabalhostini Incido. Ru» 1' rln Marr,o, Biriulria (Ia Solfiiln r.nimnliio, Pc». XV. 6e. * sób., dai IOIi ai

22h. ,GtRAIDO SALVADOR OE ARAÚJO - SerlnraflM,Oalarla lauta laraia, Rua Mmió, lllh, Santa T«-reto, O" 2n, << sób., dal Mh ai 21 li. Al* dia 29,lnr.i«|i/ini.n(i hn|«, ai 2lh.

OHAVURA cVmÓCA'HOJI_-~MÕi|„ rj, |6 flf|.vndrjfoi, entro oi qual» llnlolia Pires Forrnlra,Marta Gninonil, faulo laporl • Solnnu» Arnú|o.Sala Pancetll, Amarlta Futebol Club*, Rua Cnm-

p<i> Btloi) 1111, lijtn n. Iniiliirmm./lii ho|o,

DIANA NAPOLITANA Plnlurni.'Oalarla '-•

Arta IS, Rua !ili|unlia Cnmpo», M!l, ln|n 115, D» ?«,

a sób. rln* IOIi •• 271».

VFNUS REVISIADAS .- Mnítia'do"óííium comVO »niiui.ilt.ii do nflUln Mihnn DílCOtlflt OnUrUAflora. Nun Wntáo (Ia lofin, IHV Un lífl, n fm,,dns 14 ai VOL. Air, dia HO,

BRASIL ARTEi TURISMO-CoMIvn d» pinturasdn Aliln lolotio, Alox Teriif, CacllcJa Ulntovn,Hlíiiilia, llolmoi Novas • Roínntinlll, •ir.iillurasdl Morlroiil, Silvio Conll • tnpnçnrln» (In EU'/Mnrhndo, tul/. Adol|ilio, Mario Cláudio, OllvloLul/ « oiiirm. Shopping Canino Atlântica, Av,Atlnnllco, Cmlri Sol». Dlnrlaiiinnlri, dm I6li r»22ll. Al* cila IV.

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po, Av. Prlnconi llobol, 350. Dn 2a. » bn., dal141, ni 22li.

THAIS flORINÒA - ÍMnlurai. Blbllolac. da l«-

noa, Run Dln» l:orrnirn, 41/. Dn 2n. a 6n., dnt?h „i IBIi^AlA dln IV.

CHICO ÁÍBUQUERQUE - 1'nlncjrrillat rln Iruln».Oalnrla Bonlno, Rua Itnrnln Rllrnlro, 570, Dn 2o„a tnb« dai IOll ài I2ll n tU lóh *i 21 li. Ala

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GRÉGORY FINK - INiilurat. Onlarla Quadro, leun

Mnrqúâl (In S. Vicrmln, 52/332. Do 2a. a líli.(tu 151, ,Si 22h. AlA dln 12 do |miolro.SILVIA CHALREO - 1'lnlurai. Oalnrla Sor«lo MU-liai, Funartt, Run Arnúio 1'orlo Aln(|ro, AO. Dn2(1. d fia., dn» IOIi A» IOIi. Ain (lin 31.

Foco sobre

ANA MARIAMIRANDA

CM/1

hora antesdn l n uuuura-ção, com mtilnda metade dos

quadros ainda por pr.n-durar, Ana Maria Ml-randu não parecia ro-frer os tensos momen-ton da Iminência dr.uma estrela. Mansa r.sorridente, era capasde uouurdur « de falarnem maiores sobressai-tos. Nada proprlamen-to de frieza, mas umjeito contido, cautelosoe ufável do sv.r. No en-lauto, se dela se passa-va paru as Imai/eus dln-l.rlhuidan na superfíciedon desenhos cima cal-nutriu loi/o virava uoavesso. Cada. trabalhoque ela mostra, desde oInicio do mèn, nu Qalc-ria Mucunuíma, (: feitode umu força de cho-que paru a qual tudocontribui: o traço dedocumentação ou defor-inação anatômica, u corall.litiiona.ntc, os cenáriosnu focados, a utinosferaqeral entre o riso e uuiiuirauru. Vale dizer,regiões abertas h dor cao sarcasmo. São l.ru-ballios a pastel oleoso,on que. estão nun pare-des; man hâ tambémuma núrle deles simples-mente a lápln, paru sefolhear nobre a mana,como cm álbum. Num

caso c no oulro, repre-sentam apenas uma pe-quenu purecla du pro-duaüo, de 107Ü até hoje,de.alyuèm que custou, adceldlr-se por entreqursuu fala UO público. Pro-vavclmenle, pela dls-tuncla que parece cxls-tlr entre elu próprln,por lora, e o que sal deseu Interior.

Anu, uma cearense de1051, há multo tempo noRio, estudou com (lentebem diferente nesses úl-limos 10 anos: QastãOManoel Henrique, LuizAqullu da Hochu Mirim-du, Flâvio Mo 11 a,Edquril üuvlvlcr, IvunSerpit, BríUlO Tuunz, Ro-berto Miiiialhães c Ru-bens Gerehman. Acre-dito, porém, que de to-dos eles foram Ivun eRoberto on que ilclxu-rum marcas maiores —talvez Gerehman, maisrecentemente, estejasendo outra força in-fluente. O futò é queela nos apresenta umdesenho fundamentadona figura humana —não nau scgúranças, be-Iczas, douçuras e brilhosdtl vida diária, man nosdesacertos e obstáculosr/ u e minam qualqueralegria, q u r. Impedemqualquer felicidade, queexplodem qualquer per-munihicla. De Scrpa c

;tJí!^m*S^ \ \ -X*^'__________. ________;

^mmWf^^^y^ÊÉÊ^m&^Sí^^^ ___f^rjr _________'V-F a yiMÊmmwfn** Jt%nwElÊmmmttÀ?'Oàf&Jamtf.ãVáàSÊmmm^w _c ^P_____r*, __________P^ j> •vr ¦ mW\mM WmmmmÍBmWámMmmÀ. _ ^>_e____PV^r ¦ áV4'^l Ha flü mr* i mmmW -*¦•y^ MW" ?s !^^ \&'

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PINTURAS — Obrn» dn Mnrlldn terry, NrUon

Sopulvòdrí, Crllllno Tolvo. Paulo Snnna Galaria da

Arta, Prnln (Io llcilnlotio, 40C, lo|n 15. Sem In-

ütcnçRÒ dn horírloíi AiA dln 22.

Roberto Magalhães, AnaMurlu Mírundu soubeabsorver tanto a vontu-de de brutalizar a flgu-ra quando o prazer dedar á cor um papel deminúcia atraente, de ar-don infantil. Assim, sede um lado os seus de-senhos surgem agressl-vos pelo que dizem, dooutro terminam cnvol-ventes pelo que mos-Iram. Aluam, portanto,para o nosso olhar comouma dupla armadilha deforçim opostas.

O elemento muln fre-quente nesse desenho ca figura feminina. Mana mulher, aqui, estáem constante paralelocom o animal, f: gala,6 loba de muitas telas,c forma innllnlíoamen-

le. atenta. Vermelho vi-vo, verde ou uzul bemfortes, seu corpo temconlelv.lus, cotações eselos a vistu, f- visceralc VÍSCOSO, ponteagudo,ilentcado, inóspito nosseus orifícios. Um cor-po que parece não que-rer senão a si próprio.Quando está reunido aoutros corpos, isto nor-malmente se passa emambientes de circo, defurna, de eseiírneo. Dls-farees sobre disfarcesnobem (10 plcudelro: uhora é de mostrar omáximo p a r a n a d. amostrar. Afinal de con-Ias, o mundo pode dara Impressão de povo-ar-se cada vez mais sóde risos amargos, unhasc bocas agindo juntas.

Curioso é que em 107Htivemos no Rio pelo me-nos duas exposições deartistas mulheres volta-das para Os circos e/oucabarés deste mundo: ade Maria Luíza Serrade Castro, no melo douno, c ugoru u de AnaMaria Miranda. Mas,enquanto a pintura daprimeira — uma pes-soa permanenl.em.enleinquieta no seu dla-a-dia — tende cândida-mente a dar doçura aosdescaminhos da vida, odesenho da segunda --bem mais jovem e, r.n-mo já disse, de umamansidão mantida a lo-do Instante — parecedesde logo tomar umalaça na mão para abriras feridas que se apre-sente m. Uma, o que

mais quer ê afagar,mesmo que seus perso-nagens noturnos sejam,tão entristecidos; a ou-Ira, com gente que asvezes sorri e loca ynúsl-ca, tudo o que deseja <:sangrar ás comportas daamargura, Por Isso, mui-los dos melhores Iraba-lhos de Ana Maria Ml-randu são aquelas emque as imagens parecemque nem vão conseguirnascer no peso prelo,vermelho OU marrou dopapel em que elas, mes-rhò assim, terminam, seImpondo, à força do lá-pis. Ou á força, de inli-mas compulsões furan-do a capa da calmaria.

Roberto Poritiud

ANTÔNIO CITRANGUIO - fiiçullurfll o Irnbn-

Iboi nilennnnlr,. Cantro da Patc|uitaa lorubnra,

Av. Ilrns do Plrm, 25/203, Ponho, Do 3n. n dom,doa 13b nn lllh. Ato dln 10 dn [analrò.ÃriolÃ^RT"DÉCÒ~~ltomi do 500 poça-, doorlialrií (rnnci;r.ci. Galaria Paulo Klnbln, Run Mnr-

quôl do S. Vlconlo, 52/204. Som Incllcnçoo i\«liorírlos. Até dln 22.

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I 117. Dlnrlomorilá, doa IOIi *•. 22h.

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çno do hororios. Aló dl* 20.

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prochl o Domcnico Uzzorlni. Cantro da Culturada Pntrópolii, Pçn. Vise. do Moun, 305. Dinrio-monlc, doa 10b o> 21h. Aló dlo 20.

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Aló d!» 23^

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do cinco Eilodos. Muiau d* Arla» • TradlcóaiPopularai, Rua Prot. Podroira, 78, Incjó, Nilcrói.Do 3n. a dom., doi llh ai I7h. Aló dia 6 daJ.iriciffj.

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IBEU, Av. Copncnbnnn, 6V0/2V Do 2a. a 6n„dai 16b os 22h. Aló_dia_30.

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tico rclirjloto. Blbllolac* Ragional d* Copacaba-na, Av. Copocobnno, 702-B - 4.° *ndor. D* 2a.

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coal C*rlo» Mag.no, Ruo Eslócio do Só, Campo

do Siio Bonlo. Diariamente, dos I4h as 22h. Aló

domingo.

GRAVURAS 78 - Obrai do Ana Virgínia, For-nando Tav/irai/ Holoíin Pires FerreUtt, Itlt Bra-

!/a, Jolé Allino, Josó da Pnixiio n oulros. Gala.ri* Divulgação • P*sejuÍia, Rua M-iri-i Anq/jlicri,37. Som indicíiçno dn horóriot. Aló din 20.

VADICA — Pinturas. Galaria Morada, Run Vise:dn Pira{ó, 234. Da 2a. a 6a., doi IOIi ai 17h.Aló dia 20.

TEREZA BRUNNET - Pinturai. Mutau Histórico

do Estado, Av. Presldnnl* Pedreiro, 78, Ingó,

Niterói. De 3o. • dom., dai 13h li I7h. Ali

domingo.

COLETIVA DE NATAL - Obrai de Sonlo Slreva,

Atlhemn, Telma Mirins, Govezzoni, Sheila Chazln

o Octoclln, Roberto Alvai Atalhar, Av. Princesn

Isabel, 186, loja E. De 3a. o sób„ das 15h às 22h.

HOÍMF.S NEVES — Pinluros, Galaria Toulouie,

Run Marquês do S. Vicente, 52/3°. Som indica-

cio do horários. Último dia.

LUIZ OTERO — Dosenbos e pinluras. Muieu Na-

cional, Quinto do Boo Vislo, S. Cristóvuo. De

3a. a dom., dm 12h ós 16h45m. Aló dia 28,

NATUREZA MORTA - Obrns de Josó de Dome,

Quirino Camooliorllo, Sórgio Ribeiro e .toso Mo-

ria Dios da Crui • oulros. Párgola do Copaea-

bana Palace, Av. Atlântica, 1702. Som indico-

ção do horários.

IDMACH — Pinturas. Holal Nacional, Av. Nie-

rncycr, s/n1?. Sem lndicoç.00 do horários. Ató

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vo II, Rua Mnrquôs do São Viconle, 52, Shop-

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ás 22h. No Galaria Trevo I, COLETIVA DE NA-

TAL, com obras de Rapoport, Milton Dacosla, Di

Cavalcanti, Fernando Coelho, João Carneiro da

Cunho, Scliar • Antônio lopei Ribeiro.

PAULO LAENDER — Esculturas. Galeria d* Art*Ipanoma, Rua Anibal de Mendonr.n, 'II. 2a., dasI4h ós 22h, do 3n. o U., (Ins lOh a» 22h. sáb.* dom., das lóh ós 22h. Último din.

MINIGRAVURAS - Trabalho; de Newton Covnl-cnnti, Lírirt P/ilornhirií, Pcrcy Dcnnc, Ch-iU Zivmfln e oulros. Eit*mpa, Run Visconde de Pir.ijn,82, »/ 105. Do 2.i. a 6a.„ daj 10b ós !9h, 5a. otó22h, sób., das -lOh ò» 14h.

DÃGMAR DE_CARVALHO - Pinturas. Alaliar,Run Aperana, 107/102. Di.irinmcnlo, dns lOh ós21 h. Último dia.

REMO BERNUCCI — Esculturns. Biblioteca Ra-

gional da Glória, Ruo do Glória, 214/29. Dn 2a.o 6o„ dos 8h ós 18h. Último dio.

s7smcrMA~ROU-ST^Pinturas. Galaria Caiablan-e,a, Run Marque» de São Vicente, 52/368. Do2a. o 6a., das I5h ós 22h, lób. dai 17h ó»21 li. Último dio.

HENNING FREYEND - Pinturas. Saía CecíliaMeireles, largo da L.ipa, 47. Diarinmcnle, dns10b ós 20h. Aló dia 19. Promoção do InstitutoCultural Br.i5Íl'Alom,inha.

RAUL DE MORAES VEIGA - Mostro comemora-tivn do ccntcn/irio de nascimento do cx-Gover-nador fluminense com exposição de documen-\i\rtna política, iconorjrrtfin e objetos de u*.o pes-soai. Museu Histórico do Estado, Rua Prcs. Pedrci-ra, 78, Ingó, Niterói. Do 3a. a dom., das 13hàs 17h. Aló dia 31.

A PRÓXIMASEMANA

SEGUNDA-FEIRA, 18O EPISÓDIO DE CANUDOS - A Edilr,ra r,aU-

m.iridrrt n\\h lançando o livro dn ETuclIdes dn

Cunh'1, corn InfoduçJo ft -.clr,";io de textos de

Luís Vionna filho e reprodução de quadros de

Grover Ch.ipman. Na Galeria S_r<imenhn, n p-ir-lir das 20h.

TERÇA-FEIRA, 19.

OFICINA DE GRAVURA — Comemorando um

ano do Allvldadei, a Olir.ina do Gravura da

FEMURJ Inaugura e/posição de 36 artistas, re-

sulindo do Irah.ilho até então rn.ili^rlo. No

Museu Híatórico do Estado do Rio de Janeiro,

em Nilcrói,QUARTA-FEIRA, 20.

PREMIAÇAO DO IAB - O Inulltuto rio Arqui-

leio-, do Bra-.il re.iliza sua 16a. premiarão anual,

em sua sede a Run Conde de Irnjn, 122. Nn

mesma ocasião estará sendo lançado o terceiro

volume rln série Arquitetura Brasileira após Brasi-

lia/Depoimentos.

AONDE LEVAR AS CRIANÇASO RAPTO DAS CEBOLINHAS - Texto de MariaCloro Machado. Direção de José Lavlgne. ComClaudia Zaçj.irone, Clauclionor Bueno, JonosEduardo, Maria Padilha e oulros. Teatro Opinião,Rua Siqueira Campos, 143 (235-2119). Sáb. *dom., às 1 Sli. Ingressos o Cr$ 40,00.

A HISTÓRIA DO BOI TUNGÂO - Texto de Ale-xandre Marques. Direção de Josó Roberto Men-des. Com Aclelmo Rodrigues, Everardo Sena.Frank Freitas, Heleno Rego a outros. Teatro Casa-Grande, Av. Afranio do Melo Franco, 290(227-6475). 5a. e sáb. às 17h e dom., ós lóh.Ingressos * Cr$ 50,00.

MATUTA — Texto de M. Cena. Direção de Mar-condes Mesqueu. Com o grupo Asfalto Pontode Partida. Casa do Estudam* Universitário,Av. Rui Barbosa, 762. 5a e 6a., ós 16h30m.Ingressos a CrS 30,00 e Cr$ 20,00. Partindo deuma idéia muito criativa, a montagem se perdenum espetáculo confuso e dispersivo. (M. de A.)

OS SALTIMBANCOS - Adaptação de Chico Buar-

que da peça de Sérgio Bardolti. Direção deAntônio Pedro. Cenários e figurinos do MaurícioSette. Com Otávio Augusto, Antônio Pedro,Tessy Callado, Elba Rabalho, Tomll e Coro In-fantil. Teatro Ciar* Nunes, Rua Marquês de S.Vicente, 52 (274-9696). Sáb., às 16h e 17h30m• dom., às 15h. Ingressos a CrS 60,00.

QUEM CONTA UM CONTO... AUMENTA UMPONTO... — Adaptação de contos populares bra-•ileiros feita por Ari de Oliveira a Celso Baquiu.Com o grupo Na Corda Bamba: Celso Baquiu,Ari de Oliveira e Mauro César Cunha. Teatrodo Sesc cio Engenho d* Dentro, Av. Amaro Ca-valcanti, 1 661 (249-1391). Sáb., às 15h e dom.ós 17h. Ingressos Cr$ 20,00 e Cr$ 15,00, as-sociados. Até dia 24.

JOSÉ' DE MARIA — Texto e direção de LuizSorel. Com o grupo Kabuki-No: Sucly Pogglo,Maria Alice Jacobina, Guilherme Santana e ou-Iros. Teatro Vanucci, Rua Marques de S. Viccn-te, 52/39. Sáb. e dom., às lóh. Ingressos a Cr$50,00. Até final de ianciro.

A CAMINHADA DO ESPANTA TUDO NAS ASASDA GRALHA AZUL — Peça com atores bonecosde Marilda Kobachuk. Direção Manoel Koba-chuk. Com o grupo Carreta: Diana Ribeiro, Jor-

ge Crespo, Tônico Soares e outros. Teatro C*.tilda Becker, Rua do Catelc, 338 (265-9933).Sáb. e dom., às lóh. Ingressos a CrS 30,00.

CANTARES EM DESAFINO - Texto de EugênioSantos e Ronaldo Florentino. Direção de EugênioSantos. Com Creuza Amaral, Fátima Valonça,Nodia Carvalho, Samuel Costa e outros.Teatro Cândido Mendes, Rua Vise. de Pirajá,361. Sáb. * dom., ós I6h30m. Ingressos a CrS10,00.

NÃO TÁ AQUI, NÃO TÁ LÁ, ONDE E' QUETÁ? — Criação coletiva do grupo Auê. Direçãode Micbel Robin. Teatro Opinião, Rua SiqueiraCampos, 143 (235-219). Sáb. e dom., ós 17h.Ingressos a Cr$ 40,00.

Õ~DRAGÃO E A FADA — Texto de Carlos Lira

e Nelson Lins de Berros. Dir. de Carlos tira. Mú-

sica dos autores. Com Caco Silveira, tigia Dinlz,Alice Viveiros, Pralinha, Elvira Rocha e outros.Teatro Vanucci, Rua Marquês do S. Vicente, 52/

39 (274-7246). Sáb. às 17h e dom., às 17 ho-

ras. Ingressos a Cr$ 50,00. Texto leve e engra-

çado em espetáculo divertido que desmitifica

as histórias tradicionais, (M. d* A.)

A REVOLUÇÃO DOS PATOS - Texto de Walter

Quaglia. Direção de José Roberto Mendes. Mú-

licas de Chico Buarque, Oclávio Burnier e Wrigg.Com Grande Otelo, Rulh de Souza, Alby Ramos,Beth Erlhal, Aline Molinarl * oulros. Te»lro do*

Quatro, Rua Marquei rse S. Vicente, 52/29

(274-9895). Sáb., às 17h e dom., ós lóh. Ingres-

sos a Cr$ 60,00. Texto fraco em produção cui-

dada e direção inteligente resulta em espetáculosimpático e divertido. (A.M.M.)

O MAGO DAS CORES — Texto de Veronique Ra-teau com tradução d» Olga Savary. Direção deSerge Ruest e Paio. Com Dirceu Rabelo, JoséRoberto Mondes. Música de Jean Denis Benette cenários de Jean Philipe Bonn. Teatro GláucioGil, Pça. Cardeal Arcoverde (237-7003). 6a„ sáb.e dom., ós lóh. Ingressos a Cr$ 40,00. Excelenteutilização de marionetes, em linguagem poétic*capaz d* «tingir até mesmo os pequeninos.(A. M. M.)

QUEM MATOU O IEÃO? — Peça infanto-juvenilde Maria Clara Machado. Dir. da autora. Com

Sura Berdilchevsky, Maria Clara Mourthé, Maria

Cristina Gatti, Bia Nunes, Milton Dobbin, Bernar-do Jablonski • Cristina Rogo Monteiro. TeatroTablado. Av. Lineu de Paula Machado, 796

(226-4555) Sáb. e dom., às 15h30m. Ingressos a

Cr$ 40,00. Espetáculo muito bonilo e cheio derecursos, com ótima interpretação, cenários, fl-

gurinos e música. (A. M. M.)

A VIAGEM DE UM BARQUINHO - Texto e di-

reção de Sylvia Orthof. Com o grupo Casa de

Ensaio: Fátima, Gê Menezes, Robson Guimarães,

João Moita e Zé Carlos. Tealro Nacional de Co-

média, Av. Rio Branco, 179 (224-2356). Sáb. e

dom., às lóh. Ingressos sáb. a Cr$ 15,00 e dom.

a CrS 30,00. As peripécias divertidas e como-

ventes da busca da liberdade em uma monta-

gem de grande vitalidade. (A.M.M.)

NO REINO DAS FADAS — Texto e direção do

Demétrio Nicolau. Com o grupo Motin. Teatroda Gávea, Rua Marquês de S. Vicente, 52/49.

Sáb. e dom., às lóh * 17h. Ingressos a CrS40,00. Até dia 30.

O LEITEIRO E A MENINA NOITE - Texto do

João das Neves. Direção do Jorginho de Carva-

lho. Com o grupo Mixirico. Teatro do Saic d*

Tijuca, Rua Barão do Mesquita, 539 (288-6197).Sáb. e dom., ós lóh. Ingressos • CrS 40,00 *

CrS 15,00, associados. Conj. Resid. Equitativa,

Rua Almto. Alexandrino, Santa Teresa. Sáb., às

20h. Entrada franca. €xcolonte texto mágico e

lúdico com especial destaque para a beleza vi-

suai Ja montagem. (M. da A.)

CINDERELA, A GATA BORRALHEIRA - Texto e

direção de Joir Pinheiro. Teatro Terei» Raquel,

Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). Sáb. e

dom., às 17h. Ingressos * CrS 40,00.

PAPAI NOEl NO SÍTIO DO PICA-PAU-AMARELO— Texto e direção de Oswaldo Ferra. Teatro

de Bolso, Av. Ataulfo de Paiva, 269 (287-0871).Sáb. e dom., às 18h. Ingressos a CrS 40,00.

PAPAI NOEl NO REINO DA CINDERELA - Pro-dução de Roberto de Castro. Com o grupo Car-

rossel. Teatro de Bolso, Av. Ataulfo de Paiva,

269 (287-0871). Sáb. e dom., ài 17h. Ingressos

a Cr$ 40,00.

PAPAI NOEL NUM LINDO SONHO DE NATAL -

Texto e direção de Dino Romano. Tealro de Boi-

to, Av. Ataulfo de Paiva, 269 (287-0871). Sáb.

e dom., às lóh. Ingressos a Cr$ 40,00.

ERA URSO? — Criação coletiva do grupo Pira-tas de Lona. Música de Chico Sérgio. Casa do

Estudante Universitário, Av. Rui Barbosa, 762.

Sáb. e dom., ós lóh. Ingressoi * CrS 40,00. Até

dia 30.O REINO ENCANTADO DE PAPAI NOEl - Tex-

to e direção de Le* Patró. Teatro Teres* R«-

qual, Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). Sáb.

e dom., às 16h, Ingressos « Cr$ 40,00.

A COLHER MÁGICA DE MONSIEUR LOIO - Tex-to de Lúcio Gentil e Helena de Oliveira. Dire-

ção de Claudiomar Carvalhal. Com o grupo Apo-

callpse. Tealro d* Galeria; Rua Sen. Vergueiro,

93 (225-8846). Sáb.. às lóh * dom., ós 15h. In-

gressos a Cr$ 40,00.

FESTIVAL DE PALHAÇOS - Show musical com

mágicos e palhaços. No intervalo apresentaçãode Dilu Mello e seu acordeon. Teatro d* G«-

laria. Rua Sen. Vergueiro, 93 (225-8846). Sáb.,

às 15h e dom., às 16h. Ingressos a Cr$ 40,00.

MESTRE MACACO — Texlo de Lúcio Gentil. Di-

reção de Carvalhal. Com o grupo Apocalipse.

Produção de Dilu Mello. Teatro Santos Rodrigues,

Rua Henrique Dias, 53, Rocha. Dom., às lóh.Ingressos a CrS 30,00 e CrS 20,00."vTAGEM

AO MUNDO AZUL DE ITAPORANGA -

Texto e direção de Adalberto Nunes. Com IvanMcrlino, Gedivan, Angela Dantas e outros. Tea-

tro da Gávea, Rua Marquês de S. Vicente, 52.Sáb. e dom., ós 15h. Ingressos a CrS 40,00.

PAPAI NOEL EM FAMÍLIA - Auto de Natal de

Regina Cunha. Direção de Maria Duarle. Teatro

do Tijuca Tênis Clube, Rua Cdc. de Bonfim,

451. Sób. e dom., is 17h. Ingressos a Cr$ 30,00.

FESTA NO SITIO - Texto de Brigilte Blair. ComAndré Prevol, Luci Costa, Samanta e oulros.Taatro Brigitte Blair, Rua Miguel Lemos, 51

(236-6343). Sáb. e dom., is 16h. Ingressos a

CrS 30.CO.

PÃO DE AÇÚCAR — Programação: Teatro deMarionetes — às 10h30m, 12h30m, 14h30m, 15h30m. Museu Antônio de Oliveira. Aberto às lOhàs 18h. Av. Pasleur, 520 (226-0768). Ingressosa Cr$ 35,00, crianças de quatro a 10 anos e Cr$70,00, adultos.incluindo a pasagem do bon-dinho.

BINGO, O COELHO XERIFE - Texto de Brigit-te Blair. Direção de André Prevol. Com luciCosta, Alex Mattos, Sofia Rossi e outros. TealroBrigitte Blair, Rua Miguel Lemos, 51 (236-6341).Sb. e dom., às 17h. Ingressos a CrS 30,00.

PALCO SOBRE RODAS - Às 18h, sensibiliza-

ção lúdica. Teatro Gigi * * Banda Cario». Às18h30m e a peça José de Maria, texto e direçãode Luiz Sorel. Conj. Resid. Itapamirim, Rua Lau-ro Muller, Botafogo. Amanhã, com entradafranca.

NO REINO DA BICHARADA - Texto e direçãode Hamilton Tostes. Com Charles Miara, Marle-ne Alves, Josoth Santos e outros. Teatro doCentro Cultural Cândido Mendes, Rua Vise. dePirajá, 351. Sáb. e dom., is 15h. Ingressos aCrS 40,00.

BRINCADEIRA — Direção de Antônio Antonino.Com Antônio Antonino e José Luiz Mello. Tea-tro do Colégio dai laranjeiras, Rua Cde. deBaependi, 69. Sáb. e dom., is lóh. Ingressos a

CrS 15,00.

O ESPANTALHO NO SITIO DO PICA-PAU-AMARE-IO — Texlo e direção de Roberto de Brito. Tealrodo Colégio laranjeiras, Rua Cde. de Baependi,69. (205-9945). Sáb. e dom. às 17h. Ingressosa CrS 30,00. '¦.-¦

'."

BAIÉ UIÁ SANT'ANNA - Espetáculo de dança

moderna, jazi e sapateado. Gelden Room do

Copacabana Palace, Av. Copacabana, 327. Dom.,

às 17h. Ingressos a CrS 100,00, em benefício

do Sanatório Infantil S. Miguel.

PROGRAMAÇÃO DA DIRETORIA DE PARQUESE JARDINS — Amanhã, às lOh, A Caminhada do

Espanta Tudo, com o grupo Carreta e A Volta

do Camaleão Alface, com o grupo Pintando o

Sete, na Pça. Rosaria Frot» (Campo Grande. As

lOh e lóh, Circo d* Marionetes Mal me Quer,

no Teatrinho de Parque da Flamengo.

CANTARES EM DESAFINO:UM MUSICAL INTELIGENTE

Este fim de semana leve a garo-tada a um novo espaço teatral — odo Centro Cultural Cândido Mendes— para ver um novo grupo mostrarseu trabalho, Cantares em Desafino.Vale a pena. O espetáculo é despre-lensioso, mas extremamente simpâ-tico e garante momentos de bom en-tretenimento. E, antes de qualquercoisa, é um excelente exemplo de co-mo se podem conjugar a elaboraçãode um texto inteligente e um trabalhomusical de alto nível para atingirema razão e a emoção da criança com omaior respeito e seriedade, incorpo-rando elementos de humor muitobem dosados. A idéia de fazer umapeça infantil com personagens tira-dos do sistema musical (Grave, Pausa,Melodia, etc.) era perigosa porquepodia cair em mais uma dessas inu-meras pecinhas insuportáveis quepululam pelos concursos de drama-turgia e que se limitam a apresentaritens de qualquer coisa em desfile.

Cantares em Desafino enfrenta bri-lhantemente esse desafio e é plena-mente vencedor. Isso porque seu ob-jetivo não é dar aulinha de música,mas apresentar um conflito entre onovo e a resistência à mudança, en-

tre a oportunidade de transformaçãoe as forças que insistem na manu-tenção do status quo. E em momentoalgum a peça parte para o discursomoralista de aconselhar as criançasa experimentar as novidades: limi-ta-se a deixar que o novo se mos-tre sedutor e aliciante, irresistível-mente tentador, ainda mais frente aoridículo dos conservadores capazes deinventar qualquer monstro paraameaçar os incautos que não soube-rem estar atentos. E à medida quemais personagens vão admitindo queo diferente deve ser tolerado e conhe-cido, vão criando coragem para en-frentar qualquer monstro. Mas tudoisso só tem força porque o trabalhoteatral é de qualidade, com boas mar-cações, bons figurinos, boa movimen-tação corporal, bom ritmo e, sobre-tudo, sublinhado liricamente pelamúsica que cria o elemento poéticoindispensável. Um espetáculo paratodas as idades.

Ana Maria Machado

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teatral _!_ _T^*~~' '—""^m *"—¦'':—___ 1

Page 43: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio do Jnnoiro, sexto-folra, 15 do dezembro do 1970 O PAGINA 7

***** tXCIUNIl •**•• MUlfOiOM TELEVISÃO *** IOM ¦** «OUIA* * RUIM

OS INMIS Dl*) IIOJK DE AMANHA CANAL 2íilllu Wllttvr, o sou vo-rotalrlsta

insoptimoúl, i. a. i: Diamond, )ú do-monxt.ruritm melhor do t/ur são cupii.d., nu comediu íQtmnUi Mitl.s Quente,MolúoiV, "i(i» «> tinindo trunfo de UniuLoiiiii por tlm Mlllifui è o exeelcnledôMiipanho de waltor MaUhau numudvouadò o/tolo de munhuH. O lemase asHomolli.it un de o duvido e u F*lò-«Im, porám os muluUiirlsmns de DtirtLuneusler e Nlelc Critimt, mais o rlt-mo íttiil obtido imr Robert siotlmttlc,finem de. O PlrlUn Siuigroiito um fü-me buslaiUo dloartldo, u o PoilmosoÓliofáo alíeaa no fim, aóm Paolnó nninstalando do tios na chefia da fu-Vllllll.

O PIRATA SANGRENTOTV Globo - l<lh

(The Crhiison Pliela) — l'imlui;ao litllnnlto tle1932, illil(|liln |iiii Komljnil Sloilinak. tloncoi RuMlaiuanloi, Lva llnrtiih, Nlck Ciaval, Iniln lliatchor,CrlllO|)llOI Lee, Mitiijiil Gialiiiina, Jnnin» Haylor.Colorido.

** Ph.il« HUlUtlolO (lolliaslei) se |unle ¦um acinhata «uniu -mudo (Cravai) para apoiar ra.balila a tua (Mie (Bailok), i|ua lulam para ilapora tirânico ananie do Ral da lipanlia (Rrariley)numa lllia <ln Carlba.

TROVÕES NA FRONTEIRATV Sluclios - 2lh

(Tltundar ai lha Rordar) — IVodur.Hn norla-einrrl-cana do 1966, ilhluliln por Allioil Volunr. tlon-coi HciH Catitirori, flori» Brli», Maria Voislnl.Colorido.

* Chalé apacha (Rrlca), sue Irml (Varilanl) •um arupo d* indlot concordam am a|udar cac.a-dor (Camaron) a llbarlar um* cidade atacada porbando da mallellores.

TUDO POR UMA MULHERTV Educativa - 22h50tn

(Alonti Cam» Jnnos) — Proihtçao norln-anierlranada l°-t!i, dirigida por Siuari llrUlnr. Elencoi Ga-ry Cooper, Lorflllõ Voülifji l1"" Diiryna, WllllaitlDomarei!, Riiiiell Sltiipion, Prelo • branco.

¦*•* Vaqueiro tímido (Coopar) < confundidocbnt porlrjoso pistoleiro (Duryaa) • «a aprovallada coitlusáo para conqulilar a niulliar qua ama

(Younnl, ala anlão Inacaiilval.

A NOITE DO TERRORTV Globo - 23h

(Nlcjhl Terror) — Produção norte-americana d»

IÇ/Vó, dlrlfjldfl por I':. W. Swacklianimrr. HlrncoiValmir» Onrprr, Rlc.li.ird Romanus, Reelclce Man-Ipy. nMçliaol Toloti, Qulnn Cummins, Donion Ras-

klp. Colorido.

-*¦* Ao •» dlriqlr para um palrulhalro a fim

d* padlr informações, uma |ovam praiancia o• au assassinato por um homain (Romanus) •

quam acaba do multar • fogo apavorada por

uma atirada qua nio tab» ond» • condui.

O PODEROSO CHEFÀOTV Bandeirantes - 23h

(Th* Oodfalhar) — Produção norte-americana da

l°7l, dirifiicta por prendi Pord Coppola. Elen-

roí Marlon Brando, Al Paclno, Slnrlynçj Haydnn,

James Corlll, Tolia Shlre, Richard Conto, Morfla-

na Klna. f"""» Kínloh, Rohort Duviill, Colorido.

-*<*** 59 Capitulo - Mlchael (Paclno) Ini-

cia tancjronlo acarlo d» contai antro ai família»

mafioia». Vinga a morta do Irmão (Caan) a •»•

•uma dafinilivamanl» a chafla do cli doa Cor-

laona.ATENTADO AO ALTO COMISSÁRIO

TV Tupi - 23h35m

CTh» Hifjh Commitiionor) — Produção britânica

do 1068, diriçjid» por Ralph Thomas. Elenco:

Roc| Tnylor, Cristophcr Plummer, Ulll Palmor,

CaiTiilU Sp.irv, Doliah Lavl, Franchot Tona. Co-

lorido.

¦4f * Datativa australiano (Taylor) chaga a Um-

dra» para prander Alio Comissário (Plummar)

•cuiado do assaiiinalo, ha 35 anoi, d* aua pri-

malra mulhar.

UMA LOURA POR UM MILHÃOTV Bandeirantes — 24h

(Tha Fortuna Cookia) — ProduçSo norte-amorlea-

na de 1966, dirigida por Bllly Wllder. Elenco:

Jack Lemmon, Walter Malthau, Ron Rich, Cliff

Osmond, Laurene Tuttle. Fralo • branco.

¦*•¦*¦ Ferido durante partida d* futebol, opa-

rador de TV i convencido por teu cunhado (Mal-

thau), advogado chicarteii o, a exagerar noa efei-

Io» do acidente para receber maior indaniiacão •

tentar assim recuperer a mulher ambiciosa (West),

que fugira com um músico, Oscar dt melhor

coadjuvante (Matthau).

ENCRENCA FATALTV Globo - Th

(Big Rose) — ProduçSo norte-americana de 1974,

dirigida por Paul Krasny. Elenco: Shelley Wintert,

Barry Primus, Michael Constanline, lonny Chap-

man, Joan Van Ark, Peggy Walton, Paul Mantee.

Colorido.

¦*•* Investigadora particular (Wintert) t con-

tratada por um jovem (Constanline) para desce-

brir quem o a mulhar qu* o astá chantageando.

Feito para a TV).

JOGO MORTÍFEROTV Globo - 3h

(The Daadly Game) — Produção norte-americana de

1976, dirigida por Robert Collins. Elenco: David

Birney, Burt Young, Allcn Garfield, Tom Atkins,

Lane Bradbury, Christine Jones, Walter McGinn.Colorido.

-*•¦* Hosliliiado pela maioria det coleget de-vido à sua honradez, o policial Serpico (Birney) itransferido para o selor de narcóticos o com aajuda da seu novo chefe (Alkins) consegue das-baralar uma quadrilha de Iraficantat. Feilo para• TV.

Ah rocornohdáçôoavão pura Deixa listar,documentário «om osBoiillcs cant andoumii aórlo do bolascançÕòsj o A Mansãodos Desaparecidos,citrlosd tlirlllcr doum diretor multoativo nu TV ultima-mento o com ótimosclosomponhos de Ge-riildlno Pago o RUthGorclon.

Os demais tllmcss ã o Incidente amuma Rna Kscnra,com o perene GllbortRòland; A Mão, poli-elul francos que des-perdleu um tema In-trliíiinte; A Marchados Séculos, a mi|íade uma família ame-rleuna lio ospaco de100 aiif).s, o PajfidlTrapalhão, comediacujo único méritorepousa na intepro-tacão de Oscarlto,um cômico Intuitivo.

Mh - Cnilõl a - Papal Tra-

palhao, Britallolro (S6) dn Cnr-leu Mnnun, toiii Owaillo, CyllPornov, Myrlfini InroRn, Míiiyollouro, llnrln lurnn (I* ri II).

15h - C.iniil 7 - Oolaa I».lar (tal II Ba), nrllnnkn (/())dn Mlilinol llnilsny HoflO,com 1'aul MtCnilnny, JolinLnnnou, Qoorrj» Hárrlion,llinijlo Slnrr (cor).

Jlh - (anal II - Incldanlo•m uma Rua Etcura (Incldanlnn a Dark Slraal). Americano(72) dn Hii/í Ktillk, com OU-bnil Koland, David Cnnary(cor).

73h - Canal 7 - A Mio (LaMaln) — Franco-llnllnno (iW)<lp Hotirl Glnpftor, com N«*lliallo Delon, Mlrliol Dudiaut-ioy, Rotinr Hflrtln (cot),

23h30m — Canal 6 — A Man-•ão dos Dasaparecidoi (Wha-lavar Happoned to Aunt Ali-ca?). Americano (69) dn LnnII. Kal/ln, com Rulli Gorclon,Onraldlnn Paçin, RosnmaryFoisyth, Mlltlrecl Dnnnoik(cor).

lh — Canal 7 — A Marchado» Seculoi (The World Mo-vai On). Americano (34) dnJohn ForrI, com Macloloin»Carroll, Francliol lona (p K b).

DE DOMIINCO

Os destaques dehoje vão para Vas-sai os da Ambiçãocom roteiro bem es-truturado pelo pró-prio autor da peça,Gore Vidal, e exce-lente elenco de coad-juvantes; e O Viga-rista, outra expressi-va obra de Fellini,que a exemplo do quefizera com AnthonyQuinn em La Straãa,obtém de BroderickCrawford um vigoro-so desempenho.

Completam a pro-gramação Afundemo Bismarck, filme deguerra com boas ce-nas de combate ex-traídas de documen-tários; O Nono Man-damento, drama ro-mantico, e O Mundode Suzie Wong, queprocura reeditar osucesso de Love is aMany SplendoredThing.

18h30m — Canal 2 — Vatsa.

lot de Ambição (Tha BestMan). Americano (64) de Fran-klin Schaffncr, com HenryFonda, Cliff Robcrtson, LeeTracy (p & b).

20h — Canal 7 — Afundem eBismarck (Sink lhe Bismarck).Britânico (60) de Lewis Gil-berl, com Kenneth More, Da-na Wynter, Maurice Denham

(p & b).

21h - Canal 11-0 Nono

Mandamento (Strangers WhenWe Meai). Americano (60) deRichard Quine, com KlrkDouglas, Kim Novak, BarbaraRush (cor).

22h30m — Canal 6 — 0 Mun-do do Suxie Wong (Th*World of Suzie Wong). Bri-

tanico (60) de Richard Qui-ne, com William Holden, Nan-

cy Kwan (cor).

24h - Canal 4-0 Vigarit-

ta (II Bidone). Franco-italiano

(55) de Federico Fellini, com

Broderick Crawford, Giulietta

Massina (p & b).

Uh - Aula da Voga.Iah30m - Telecurto '11 Orau — Aula dn Lite-

raluia.loh4Sm - Nnsta Torra, Notta Oenl* - Ho|ni

Oolati fersonalldadei,l7hlSin - ttndlum - llporla Amador,

Mn|n> Provas da Aromauni.irliJOm - Aula do Olnastlca.Kli - Era uma Voa - HltlArla para rrlnntna.IlhlSni — lltl» Ho flta-Pau-Amarelo - Novnl»

Inlanlo-luvaiill linknaila nn obra ún MonlnlroLulintn. Iloloi O Oulro lado da lua. Com /li-ka Salnhorry, Rany dn Oliveira, AlexandreMiii<|iin\, Jnilra üainpalrj « outros.

I§li45in — Arco.lrla - Progrnina Inlnntoiiivo-nll com lllinot o djntnnlioi Billmadoil Oladyt o

taut blclilnlios, taalro de bonacoi, Bally Roop,

Minha Anilaa Fllcka, Abbol, Cottalo, ot Ba-

lullnliat. Pnrllclpiir,ao <lo dnionlilslii» DaiilnlA/ulny,

20li4Sln — Telecuno — Aula dn literatura._th _ A Vardado de Cada Um — Prourama>

loiiinllstkn.22h — I97B •• tnlrnvlula» o coinonlarlos noliro

n /tlirfilttlndo22h40m - lições do Vida - Comentário do Gil-

•nn Amado.27ii30m - Caderno» da Cinema - f I I m ei

Tudo por uma Mulher.

CANAL 47hl5m — Abertura. Padrio • Cores.7h30m — Talecurso 2." Orau — Aula.7h<t5m - TVE.IhlSin — Talecurso 7.a Oreu (roprlin).IhSOrn — Slllo do Plca-Pau-Ainarolo — O Min»

lnuro (rnprl&n).9li — Daniel Bonno — llliim.lOh - Vieaem ao Fumlo do Mar — filme.11li — O Mundo Animal - lllmn.Illi39m — Oloblnho - Motirlírio Infantil com

Paula Saldanha.

IlhSOm — Olobo Cor Espacial — DssonliosiMnnttroa Camareda», Jaennlo V um <JSnlo.

12h50m — Olobo Esporte — NolklnVIo esportivonpreínnlnflo por Lno Batista.

13h — Ho|e — Noticiário apresenlndo por Sonla

Maria, Llula Mnrla, Marcos Hummel a NolsonMoita.

I3h30m — Carinho»» — Reprise da novela deliMim Ce/nr Muni/,

Mh — Sasséo da Tardo - Filmai O Pirata San-nrenlo.

léll — ia» Irá» - Tom o Jarry — Dnsenlio.l6h4Sin - Faixa Nobre - Charlle Oalo o Ot

Super Vtlhacos,I7hlíin - Oloblnho - Nollçlerlo Infanlll com

1'nula Saldanha,I7h30m - Slllo do PlraPauAmarelo - O Ml.

notauro, Novnla Inlanloluvenll baseada naobra da Monteiro Lobato. Cnm üllka Snlahnr-ry, ladra Sampaio, Kony da Ollvolrn, Andrévali a outros,

IBh — A Sucessora — Novela dn Manoel Car.Io» basonda no romarir.* de Cerollna N.ilmir,.Dlr. de Merval Rostano, Com Su/nna Vieira,Ruboill de talco, Naiália llmborg, Aríete Sal-I"'., Use Vieira, Mario Cardoso, CAila Biar• (iiilrm,

llh4Sm — Hl 71 — Treme-Tramo — Destinlio».191, _ Pecado Ratoado — Novela de Silvio de

Abreu. Dlr. de Hotil» Cnrdoso, Com AracyBninbanlan, Felipe Carona, Jucá de Oliveira,Rmina de Vlelmnnd, Armando Boyu», HeloísaMalalde • outros.

I9h45m — Jornal Nacional — Noticiário apre-sentado por Cld Moreira o Carlos Campbell.

20h05m — Dancln'Oayt — Novela de GilliorloBrada. Dlr, de Daniel Filho a Gon/nda lllolr..Com Sonlfl Mf<i(in, Artlônio pA0UiKloi/ f'"|iiirtRridrluuns, Cláudio Corrêa e Castro, Mariolatio, Mlllon Moraes, Joana Inriim, Josfí Low-ciriy, Lídia llrmidl.

20hS3 — Sexla-Super — lln|ni Brasil Pandeiro.Mu-.iial aprosoptndo por llotiy faria,

21hS3in — Jornalismo Elelronics — Noticiárioapresentado por Derto Filho,

22h - Sinal de Alerte - Novnla de Dias Go-mo». Dlr. Ho Wiiltof Avnntlril n Jnrílol Mollo.Com Paulo Grnclndo, lon» Maçialluies, JardmFilho, Carlos Eduardo Dolabella, Isabel Rihnl.ro, Vera flshnr, Ronola Sorrah, Eduardo Conde,Venda Lacerda, Beto Mondes.

22h40m — Amanha — Noticiário apriivinlndr»

por Sárglo Clinpollln.

23h — Classe A — filmei Noito do Terror.lh — Coru|e Colorida — Ilimei Encrenco Fatal.3b — toncja-Melrafjom — Filmei Jogo Mortífero,

lh - Coltat da Vida - RoHuloso.*h - TVI,fh4Sm — Inales com Fisk,lOh - Club* det 700 - Pro.rama rallfjloio,1 lh — Aflmpecuírla — Noticiário,IlhJOm - panorama Pop — Musical apresen-

lado por M. llmá,Ilh4ím — Oosenhot,12h — Oparacie Etporle — Noticiário apresen-

tado por Carlos Uma a Ricardo Ma/ella.I2h30m — Jornal do Rio - Noticiário apresen-

lado por Irlt Aoatha • Jacyra Lucas.I3hl3m - Pllm Pllm, o Mágico do Papal -

Programa Infanlll aprosonlado por Giialba1'etsariha,

I4h — Éramos Seis — Recinto da novela tUSra Leandro Dupré.

14h40m — Conflitoi Humanos — Programaapresentado pela psicóloga Maria lldle.

ISh — Satsào dat Trit. Filmai Destruam Toda aTerra,

I7h — Zorro — Seriado.

17h30m — PlnAriuio — Seriado,

IBh — Ot Pankaka» — Programa humorístico.

ISh30m — Clube do Mlckay — Seriado,

IlhSSm — Salário Mínimo — Novela rle Chicoíl#» AmI*. Com Nlcotft Bfuno; Eelnoy Oiovoni/-li, Mnlio Souto, Mnrla lialml de lirandra, fnic,Goncalvn», tlli Fra/er, Elias Olel/er.

I9h40m — O Direito da Nascer — Novela <lnl'iMi< Galgnnl, adaptada nor (ui/olra Filho,Com Carlos Augusto Slrn//cr, F.va WilrnaCl/ti/i Üirnooi, ílolli OoiíUft, Alílo Co"»íir. AdfM'no Reis, Lolila Rodrigues.

20h30m - O Orando Jornal — Noticiário.

20h30m — Arilana — Novnln de Ivaril RilinlroCom BfUrta Lombnrdi, Carlos Albnrio Ricnlll,jAyme Baícoloí, fony Corroi/i, Oihon Béitoi,Clelde Ynconl», Jorge Dórin, Carlos Vorn/a eJolmny Florbnrt, Wnnda üstetania.

2lh30m — Clube do» Artista» — Protjrnmn do va-riedades nprn?.orilndo por Airlon a Lolila Ro-drlguet,

23h30m — Informa Financeiro — Noticiário.

23h33m — Sessão Proibida — Filme: Alentadoao Alto Comissário.

lh — Os Campeie» — Seriado.

CANAL 6 CANAL 77h — Abertura.7h30m — O Despertar da Fe — Religioso.

1lh30m — Rln-Tln-Tln — Sorlndo.12h — Reino Selvagem — Documentário.

Sílvio Caldas é convidado de Roberto Carlos nolongo especial comemorativo do Ano Internacional

da Criança, que vai ao ar, hoje, no 4

A CRIANÇA NUMAMARATONA DE 24 HORAS

I2h30m — Desenhei,líh — Primeira F.ditnn — Noticiário aprosonlado

por Antônio Carlos Blanr.liiní, Galvác, Buano,Márcio Quedai,

ISIilSm — Desenhei,I3h30m — Programa Edna Savagel — Varie-

(l/irlot.ISh — Xtnla o Vor.4 — Variedades, Apresenta-

i.-ici do Xánin Bior,UhJOrn - Família Dn-Re-Mi - Seriado.17h — Mary Tyler Mnnra — Snriadri,I7h30m — Pullman Jr. — Programa Infantil

apresentado por l.iiciana Snvagol,ISh — Ot Monkee» — Seriado.1Sh30m — Fllpper — Sorlado,19h — Nminii R«rb*rM ¦- h"*.nnlio,I9h30m — Jornada nas Estrela» — Sorlado,JOIilOin — Jornal Randeiranlet — Noticiário

Aproftorit/ido por Ronnlrlo Roítll, TMiilo Sloln.7th — MultW Bimiir* — 9otlfldo<9'iii — Stio Fmncíufi Urf|ont« — SrtrUrto.23h — Cinema Especial — Filmo: O Poderoso

Chefio (Ultima parlo).23hSSm — Sinopse de Sebastião Nery — Conson-

lário Político,24h — Cinema n« Madrugada — Filmei Uma lou-

ra por um Milhão,

CANAL II

m ¦ •iÈ$.> ' . w ^ Im ____M_2.Se. '?*•*>' ¦ __r?-> :''m m_______________¦_.. v, Á ' ^?-' : JU _____É__^v*9p>í VI¦ Lm/ M«Ái "¦¦¦'. v.wM W*i v^'' Mm

mW^?ém mmm%á^m I___¦ ^]^B|^^_____i__________r mmmmmmmmmmmmmmsmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmÁ-^tPmwLt* \t^QÍ^*^w^mr^mm

I LbII l/T^m*^* ^í II __H ri_______v" \mwJ ¦m m^W __Ts_f*M ¦*' P5wrV

Lm W'^--'^^m mm ¥'&~£m_k mWmÊm JLadèllSS

I _____K_|__a_____j ______L-' - ________!

^iiil li ____d?iLIIBbWMB^É^Èr^r' •^b___P_____|

___Hi* ^H m_K^ _________! _____i

12b — A Turma cio PlctvPau — Ort"ionho.12h30m — Lifialrinlm « toui Amiçio. — Dâionho,13b — Sa Mau Bufi Falntia • Dr. Encolhador

— Soff ACÍOSa13h30m — Taro Klcl - DoienhO,

14b — Aquaman — DsiorthOi

Mb30m — Mau Anmjo Tubarão — Oc.finho.

ISh — Viarjnm ao Canfro da Torra — Ooninho.

1Sb30m — Jotinny Cyphor — Dnionho.

16b — Oarjuinbo • «aut A min na -- Uv.ipho.

16h30m — A Princesa • a Cavaleiro — Dese-nho.

17h — Desenhos.

I7h30m — Plca-Pao — Desenho.

18b — Bonanza FHrtlOl A Míatao

19b — O Raí dot UdfSet — Znt\v\n.

20b — So«áo Banrjuo-BíF«yua — Soflüdo

21h — Satv-.ao da* Nova — FlItTlOl Trovoeu naPonteira.

23h — Ses-.io Policial — Joe Forrester.

A PróximaSemana

PARA

hoje, a atra-ção única é Bra-sll Pandeiro, Re-de Globo, às 20h

55?». No programa, que es-tá despedindo-se, haveráuma homenagem ao músi-co brasileiro. Classe repre-sentada por Waltel Blanco,Joel do Bandolim, Zé Me-nezes e Quinteto Violado.E se completa com umaSinfonia Carioca, espéciede colagem de canções emhomenagem a cidade. In-terpretadas por Dick Far-ney, Emílio Santiago, PeryRibeiro, Chico Anísio, Ja-melão, Leny de Andrade eOriginais do Samba.

Mas amanhã, temos agrande festança. Pia-nejada e organizada aosmínimos detalhes pelaRede Globo, que ficará24 horas no ar, a partirdas 21 horas desta noi-te, com programação es-pecial sobre o' Ano In-ternacional da Crian-ça'. Deverá ter grandeaudiência mas é muitodesconfiável. Toda amovimentação visa a ar-recadar fundos para ascriancinhas pobres,nem Pele ousou tanto.Seus artistas maisfamosos estarão em vá-rios pontos de pedágionas estradas brasileiras

utilizando a sua popula-ridade para vender todaa sorte de coisas. Oscompradores serão o shabitantes de um paísque vivem a pagar taxase impostos para manteru sociedade. Não seriamuito mais prático eacreditável que a todapoderosa estação fizesseela mesma esta cari-dade? Por exemplo, des-tinando 1 % de seu fatu-ramento mensal, duran-te todo o ano infantil,para as obras sociais. Aentrega poderia, inclu-sive, propriciar eventosmensais badalativos. Epara melhor ¦ compor aimagem, o canal 4 pode-ria mostrar, por outrosmeios, o seu súbito cari-nho aos menores. Or-ganizar uma progra-mação exemplar paraeles, em tudo igual aoGlobinho que já está noar. Retirar os desenhosviolentos e sem nenhu-ma qualificação artis-tica já mostraria inten-ções altíssimas. Semfazer censura, masapenas uma seleção,can celaria comerciaisque induzem a criançaa hábitos alimentares

nada saudáveis atravésde múltiplos prêmiosnas embalagens. Tam-bém exterminaria tudoque criasse hábitosa p enas consumísticosnas cabeças infantis.Com o seu poder, fariado Ano Internacionalum acontecimento sérioe não apenas um pro-grama como os outros.

Para quem querapenas se divertir o es-pecial adequado começaas 21h, comandado porRoberto Carlos, no Rio, eTony Ramos e ReginaDuarte em São Paulo.Todos os cantores, ato-res e humoristas pos-siveis estarão presentes.De madrugada terá se-resta, já gravada anteri-ormente, e shows pro-duzidos em outros Es-tados. A esta hora,4h30m da madrugada,valem alguns regionalis-mos. Na manhã d edomingo, além dos pro-gramas habituais só queengalanados, terá jogo-de-futebol entre atores ecant ores. Engraçadi-nho. E às 18h3Õm, che-gam ao exagero. Umprograma todo dedicadoàs discotecas pelo muito

que fazem à cultura eao mercado de trabalhonacional. Para o contri-buinte do futuro, as pre-senças magnas de Sid-ney Magal, Ney Mato-grosso e As Frenéticasapresentando todos osoutros. Em meio a bal-burdia, edições jornalís-tioas mostrando muitamiséria e fome. E vai teraté criança símbolo,uma só, que ganharátudo da Globo. Será es-colhida em Brasília. Oencerramento é com Ro-berto Carlos em SãoPaulo e o Fantásticodando um balanço geralneste show da vida.

Fora disso, há ama-nhã, 21 horas, naEducativa um progra-ma que merece toda aatenção pela sua cons-tante evolução. E' o Te-atro Municipal com boamúsica e b a 11 e t. Nodomingo, pela mesmaestação, mais um NotaJazz, 18 horas, e as 23horas a Rede Bandci-rantes exibe tape da en-trega dos Prêmios Nobelde 1978. Opções bemmelhores.

Maria Helena Dulra

Angela Maria participade Às Muis, Mais,

programa de liits daBandeirantes que será

apresentado na

próxima quinta-feira

PRIMOR DEBANALIDADE

MUITO

preocupa-das com o N;i.l;il<; o festivo fimdo ano, as esla-

eÕP.H esqueceram o intervaloentre o «Ha IX e 21 c ia pro-gramação da próxima «ema-na, por Isso, é um primor <lebanalidades. Por exemplo,nesta segunda-feira, nadahá para Indicar. Até Encon-l,ros com a Imprensa, RedeBandeirantes 23 horas, quetem sempre entrevistas deinteresse, escalou o presiden-te do <Jorínlians, VicenteMateus, como convidado.Uma presença que deve serbastante atrativa para opúblico paulista, mas dizmuito pouco aos cariocas.Somos a favor dos regioná-lismos, mas este é um poucodemais.

Na terça-feira, a mesmaBandeirantes transmite Ro-sa e Azul, às 21 horas. Omagno tema da paquera se-rá debatido por AntônioMarcos e Débora Duarte. Kn-tre os convidados, o psicólogoPaulo Gaudcnelo "mostra osprincipais traços psíquicosdo homem conquistador",Pedro Aguinaga, "conta suasaventuras amorosas" e Ta-nia Caldas "fala sobre a mu-lher fatal". Milhões de espec-tadores devem estar ansiososaguardando as transcenden-tais revelações. Na Rede Glo-bo, 23 horas, retorna, (seráque alguém ainda se lem-bra?) o seriado Os Procura-dos. Podiam deixar de achar.

Na mesma Globo, quarta-feira é noite das Panterascom seus Crimes no Castelode Areia. Devem ser as cul-padas. K às 23h, outra volta.Isto é Hollywood reprisa co-mediantes no capítulo Krí-graçado você dizer isto. To-mara que ver também seja.

Na humilde quinta, ape-nas As Mais, Mais, 21 horasna Bandeirantes, com Ange-Ia Maria em destaque. Baba-lú. Mais tarde, 23 horas, aGlobo ressuscita Kojak. Oculpado não é êle. (M.H.D.).

Page 44: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

PAGINA 8 O StRVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio do Janeiro, aoxta-folra, 15 cio dozombro do 1978

RADIO CARNAVALRADIO JORNAL

DO BRASILZYJ-453

AM-9-10 KH? - OT.-IB75 KHzDiariamente das Ah is .haOm

MUSICA CONKMPOHANLA

Htio.ni John Mclaughlln, tilc Claptnn o

limi Handrlx,AntinhÉl í«nt«n», Jalhio Tull • Jachson

Brov.ni,ProduÇÜO de João leopolrlo Moilr.lo

Lrnl. Apresenlfltío de Orlando de Sou/a.

NOTURNO (7.110

llnjo . aniaphli Unçamonlos mudcnls,drsii-tnoffi inlornactonalt, in.f*vls..ji. Produ-

;io e apfeáonlaf-Q de luis C.ulos Saroldl.Doiitlnrjoi Jau e Bines. Programai Len

Konil; e Lro Wrlfihl - lee-o'i Blue» (.1:32),Ken Mrliilyie •-¦ Sonnymonn for Two (.MO),ToshiLo Aklyoihhlew iabeckln — Road Shul.fl* (_|05), Charloi Minou. • Music for "To.

dn Medo" (22:111), Roy Lldridoo o Di./y Gil-leipte Qua.i-Honq.llnn (9:01), Indiana

(A:'I0). ProduçSo o -iprolonlnção de Cello Al-;«~i.

JORNAI OO BRASIL INIORMA - 7h30m,12|l30n»i I8li30n», 0li30m. Dom., H:30m, 12h30n», Iflh30m, 0h30n». Aproionlaçlo de tila-Lin Ar.iúio, Anlânlo Carlos Nldornnor o Or-laudo He Souza. »

______r ' '^^.H

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__»í___» i Km W¦__________ w ^^^Fl-k-k-f ,______.

ZYD460m - ESTÉREO - 99.7 MHz

|l!t|Bamaa|^S_lDiari-in-nl» da> oh ii 2h

HOJE20li — Corlolano — Aborlur» Op. 62, do

Beethoven (Karàlán — 8:55). Seis Consolações,da Llszt (Cit.olini — UtS2). Concerto paraClarinete • Orquestra n° 1, em Fá Menor,Op. 73, rie Webor (Karl Lcislcr, lil.nniõnii.ade Berlim e Kubollk — 21:00). O Moldávia,de Smotana (Filarmônica do N. York o Borns-trm — Ili35). Fausto, <le Schumant» (Flichpr-Dlèskau, Sliirlry-Guiik, Pcler Poari, Coros doFestival de Alctcburgh e da WandiworlhScliool o Engli.ll Chumbar OrthoMra sob aregência de Banfamln Britton — 117.09).

AMANHA

201» — Selig Isl der Menn - C.int.ila BWV57, par» o Dia do Natal, de Bach (WlnSClier-mann — 22:35). Mikrokosmos — In. pane -

n°s 1 a 36, tir B.nlok (pianista Dono Ranli— 16:25). Sinfonia n° 4, em Lá Menor, Op.63, do Slbolius (Filarn.ôrnica do N. York eBernstein — 39:916). Concerto para Piano •Orquestra n° 24, cm Dó Menor, K 491, cieMo_ari (Rubinsieln c Krips — 31;,|8). O Forro-llio, Op. 27a., df? Shotakovltch (Orquestra dpT(\.tro Bolshoi e MA sim Si.ostakovitc..29:38). Trio Para Piano, Violino ¦ Cello, aeR.wcl (Jrfrry Solow, Jaime e Ruth tarado —25:25). Marcha Escocesa, do Debussy (Hailink- 6:-1l).

DOMINGO

10h — Concerto em Mi Bemol, para Trom-pele, Oboé n Orquestra, de Johann Wi.I._...t.Herlel (Maurlce André, Picrre Picrlol • P__Í.-

.limi IIiikIiíx culr-irão ile liojc «ni

Música. Contemporânea

laril • lSiOÓj, Suite Espanhola (Granada, Ca-

lalunã, Sovilla, C-dii • Ara_in, dl Albónir

(Alicia do Lnrrotha - 21:10). O Aprendir d»

Feiticeiro (11:06) r Sinfonia em 04 Maior

(.11:51), de Paul Dúkai (Fllarmíníca de Londres• Walter Woll.r). Prolúdio (la(irima) e 3 Ma.

-urkas, dr- Tirrogil (Julian Bream — 9:03).

Mein Hert Schwimml lm Blul — Cantai» BWV

199, de Bach (Llly Ameling, Winschermann —

26:15). Rondo, rio Mo/ari-KreísIcr (Grunitau..--7:21). La Boulique Fanlasqu». de Rosmiii-

Rasplghl (Dornll c Royal Phllharmonlc30:22). CoiKorlo em Dó Maior, para 2 Flautas

e Orquestra, P. 76, de Vivaldi (Josepli e

Jr.in-Pierrc Rampal - 6:45).20li — Concerto para Tromptt* n" 9, em

Si Bemol, de Hamulcl (Maurko André e Or

questra Bach do Munique - 7:50). Fantasia

em Fi Menor, para Piano a 4 mãos, D. 940,

dn Schuberl (Inçjrid Htiobler e tudwlng Hoí-

mann - 17:30). A Infância de Cristo, de Ber

Ü07 (Peter P.ars, ülsic Morison, Cameron,

Roüloauj John frosl, Edgar Flcet, St Anlhony

Slngers'; Orqueslra de Golrlsbrouçili e Colin

D,wjs _ 97:2U). Mikrokosmos — 2a. parte —

n°, 37 a 66, de Bartok (Rankl — 18:32). Con-

certo n° 4, em Ré Menor, de Pãgórilnl (Gru-miaux, Orquestra cia Ópera do Monle Cailo

e Bellugi - 28.00).

Rádio CidadeZYD-462

FM-ESTEREO - 102.9 KHzDiariamente, das 6h is 2h

Os grandes sucessos da música populardos anos. 60/70 e os melhores lançamentosem música nacional e internacional. Edílormusical: Alberlo Carlos do Carvalho.

O SUCESSO DA CIDADE — As músicas maissolicitadas da programação da Rádio Cida-de. De 2a .a 6a., das IBh as 19h. AprosenU-

ção de Romilson Luiz.

CIDADE DISCO CLUBE — O som das disco-tecas cariocas. De 2a. a 5a., das 22h às 23h.6a. c sáb., das 22h às 2_!h. Produção e apre-sentação do Ivan Romero.

FIM DE SEMANA

IMAGINAÇÃO ATIVA - O Ccsac, Centro deEstudos de Antropologia Clínica, convida paraa conferência de Zclita Scabra sobre q temaImaginação Ativa: Uma Técnica Junguiana deMobilização, hoie, às 21h30m. Zolita Seabraé psicóloga clínica, faz formação ana-lílica na Sociedade de Psicologia Clínica do Riode Janeiro, e participou, este ano, do ciclo deconferências promovido pelo Carl-Gustav JungInstitu t, de Zurique, onde aprofundou seus co-nhecimentos sobre a técnica da ImaginaçãoAtiva. Após a conferência, haverá debates soba orientação dos psicanalistas Carlos Byngton,

Wilson de Lyra Chebabi e Luiz Paiva de Cas-tro. O Ccsac fica na Rua Timóteo da Costa,149, Leblon, e a conferência terá entrada fran-

O ÍNDIO E A ASTRONOMIA DE UAPÉS - Esteé o toma da conferência que o cientista Marco-mede Rangel Nunes, do Conselho Nacional dePesquisas (CNPq) realizará hoje, às 19h, comentrada franca, no auditório da Fundação Casado Estudante do Brasil, Praça Anna Amélia,9/91?, no Castelo, contando com a participaçãoespecial da bailarina FeÜcitas Barreto, que con*viveu com os índios mais de 30 anos.

DOMINGO*BOA PRAÇA EM NITERÓI -"Ã pro"gramação da FAC, Domingo Boa Praça, prosse-guc este domingo, com a experiência de criali-viclacle através do barro c sucatas sob o temaO Presépio na Praça, com orientação dos nr-

listas plásticos Deró, Adallon Fernandes, LiciaMarcondes e Aloísio Seltini. Os locais dessaprogramação serão: Campo do São Bento, a par-tir das 8h. Praça Enéas de Castro, à partir das9h. Largo da Batalha, à partir das lóh e Ilhada Conceição, à partir das lóh.A SOCIEDADE BRASILEIRA E OS MEIOS DECOMUNICAÇÃO DE MASSA - O jornalista Car-los Eduardo Novaes e associados do Clube ASAparticiparão da conferência A Sociedade Brasi-leira e os Meios de Comunicação de Massa, quese realizará domingo, às 17h na sede do clube,Rua São Clemente, 155, com entrada franca.

O QUE HA PARA VER

lii^Éi-___________ ____________?!l -*- _^____^ _____________HmM^m*, _¦_.__¦ BF^tH I__jr^^_(__ ___H___r'e^-^Bm w%^ ^i ___y___j ^

^r /_____. JÊ ___t_____*»*¦ I pHt^jÉj EmB MacLainç

¦;ü BkM m\iíÊam\Wá& , V'-*H________H nu¦AV mÈb'mm ' »WÊ Momento

^WmtmmmmmÍÍ;:m9WÊÊÊÊKÊÊKÊÊtÊK^my:iW'' S__HIH I de Decisão

PORTO ALEGREEXPOSIÇÃODIMITRIS — Individual do artista grego que, desde1954 eslá radicado em Porlo Alegre. Nesta exposi-cão estão 28 óleos sobre temas como natureza mor-ta e paisagens suburbanas. Saguão da AssembléiaLegislativa (Praça da Matriz). Horário comercial.

SHOWTRADITiONAL JAZZ BAND — Coniunto de iaiz pau-lista que participou do Festival Internacional de SaoPaulo. O grupo é form.do por stus instrumentistas.

Teatro leopoldina (Avenida Independência, 925). Dehoje a domingo," às 21 h.

CINEMAMOMENTO DE DECISÃO (The T_^in^_lp_íiíi7j. dêHerbert Ross. Com Anne Brancroft Shirley MacLaine,Mikhail Baryshnikov, Leslie Browne e Tom Skeritt.História passada nos baslidores do mundo do bale,com duas protagonistas femininas. Imperial (Ruados Andradas, 1015), às 13h, 15h30m, !7h45m, 20he 22hl5m.

Da Sucursal

ENSAIOS,INAUGURAÇÃO

E HOMENAGEMA partir tlii próxl.mn sr-x-

ta-fólra (tila22i,o Rio con-Inra com mais umii i.ii.flcl-ra — Clube RòcroaUvo Ti-rádòritoa (A Gaflolra dpUlo Antigo) - - fundada pm-l/ldro, ox-dlròtor do conlio-cldo Elite A nio Antigoruuclonaríi 110 h'ü 7(), Io an-

diir, dn Praça Tlradòntoa,a partir das 22h n bcuh ros-ponsÃvol.. promotom "uma

gaflolra de multo respeito,ao Jeito antigo". A Impron-

na pslá convidada )iara ocof|tiel,i.>l do InãugüraçàÒ dagafieira, na sògunda-felra,

dia 1H, a partir das IBh,

¦ ¦ ¦

O GrCmlo Recrpativn <lcArte Negra ICscola de Sam-lia Qtiiloniltii manda i-e/.ai-,amanhã, uma missa pelapassagem dos .'Ifl «lias damorte do eompiisitor Au-lõiiio Candeia Filho, fun-ilatlor do ((iiiloiubo. A mis-sa será celebrada às llh naIgreja de N. S. do Rosárioe São l.enedito, na RuaUruguaiana.

MANGUUIRA —A oscolaensaia, hoje c amanha, naquadra cia RüaVlsÕonde deNiterói, cobrando Cr$ -lí) de

mirada para o.s hoineiii. eCr$ 1(1 para as miillieie.s,o mimba-onrcdo da oscolapara o carnaval é Avntar,.' a Selva Transformou-seem (Miro, do tilo Tollto,Rato c José Anaiilas.

1'ORTHliA • O .samba-enredo Incrível, Panlás-tieo, líxli-a-tnliiuirii» ('- en-Kitlado, lioje e aiuanliá, 110Portolúò, lia Rua ArrudaCâmara, 81, roallzandó-soumanliá um ensaio tam-bém na Zona Sul, no Mou-risco. A escola cobra, nosrlol.s locais, CrS BO do entra-da para o.s homens, comentrada franca para as111,1 il lie res,

BEIJA-FLOR — Por en-quanto-, a escola ensaiaàponas na sede de Nllópo-lis, na quadra da Rua Pra-clnha Wallace Paes Leme.O samba-enredò O Paraísoda Loucura é ensaiado ho-,|e, amanhã e domlmgo, co-brando Cr$ 40 de Ingressopara os homens. Nas se-¦{iindas-fe.ras a escola U'hi-da tem uma roda de sam-ba, também na sede.

UNIÃO DA ILHA -, O sam-ba-enredo O que Seráécn-sa.ado hoje na quadra doClube do.s Funcionários daAeronáutica, na Estrada do

CJaleão, e ainanli.i no R*»-porte Clube Cocotá, na RuaTiMiente Oloto Campeio, Aescola cobra Cr$ 00,00 deentrada para os homens eCr$ 20,00 para as mulheresnos doía locais dà ensaio.SALGUEIIU) ¦¦¦ Depois daflscollia do sa-mba-enredoUrino Encunludo, ttu MãeNatureza contra o Ucl doMal, de Haia, que provOCOUa saída do Compositor Re-nato de Verdade da Ala deGoinposllore.s tudo voltouao normal com a escolarealizando seus enwalo» so-mente aos domingos naquadra da Rua Silva Teles,101, cot.ra.Vdo Cr$ 50 de en-trada para homens c en-trada franca para as mu-Iberos. Hoje, a escola fazroda de samba com oscompositores da escola,com entrada franca.

SAO CARLOS - A escolaensaia o sainba-ornedo,também do titulo qullomé-tricô, Das Trevas a l.uy. doSol uma Odisséia dos Cara-jás; hoje c amanhã naquadra da Rua MlL.nct defrias, :)5, Cidade Nova, co-brando Cr$ :.0 de ln'grç«sopara o.s homens e entradafrainca para as mulhcre-i.Oá figurinos Já e.stão sendodistribuídos, podendo .serretirados na quadra da es-cola.

PADRE MIGUEL — O>amba- enredo Dcseobri-mento do Itrasil é ensaiadosomente amanhã, na qua-dra de Rua Coronel Tàrivà-rindo, .".D, com a e.scola co-

brando Or$ flll de Ingressopura o/-, homens e eirtradaframea pura os inulhcrer..

I MPRI-ATRIS. LEOPOL-DINBNSE - Hoje tem ro-dada de.samba com08com»posi to res da escola eamanhã há o ensaio dosamba-onrodo oxiiiiiuré —liciiila do Areo-lrlíi. Tudo,na quadrn de Ramos, -naRua Prbfehsor Lace com ln-grosso a Cr$ ..0,00 para oshomens n entrada finiicapara as mulheres.

ARRANCO — Rebaixadapara o grupo 2A, desfllan-do na segunda-foira decarnaval, na Rua Marquesde Sapucal, a escola onsala

o s a m ba- e nredo ({nem(.'tinia um Conto Aumentaum 1'otilo, na quadra doRngcíhho de Dentro, n aRua Adolfo Beifíamlnl. 106,cobrando CrS 20,00 de In-Rrc.so para os h o m e n s ,com entrada franca paraas mulheres.IMPÉRIO S E II It. ANO —ClauPlflcn.da neste ano nogrupo 2/\, que desfilará nasegunda-feira de carnavalna Marquês de Sapucal, aescola ensaia o .samba-en-redo Municipal Maravilho-so, 70 anos de Glória naseri.-í de Madureira, na Ed-gard Romero, somente ho-UNIDOS DE VILA ISABEL— Também desfilará nonovo grupo 2A .O samba-enredo Os Dourados Anosde. Carlos Machado é en-saiado hoje e amanhã naquadra da Rua Teodoro da

fillvfi, esquina, de Barão cieSão Francisco.FOLIÕES DE BOTAFOGO— O ensaio do samba enre-do Cola dos Orixás é reall-.,zado a manha na quadra do ¦Asa Clube, na Rua S&Ò Cie»mente, 185, com eniiíidtifranca.

ACADÊMICOS DE SANTACRU'/, - Realiza o ensirlodo samba-enredo A/ro-ltra-sileiro. Seu Mundo Maravi-lhoso na quadra da Rua doImpério, 1573, Santa Cnrz,com Ingresso a Cr$ 20,00para os homens.

BLOCOSCARNAVALESCOSB.C. FAZ O QUE DIZ —Ensaia líÓJc na quadra daAssociação Atlética Tijuca,na Rua Barão de Mesquita;1140

ti. C. INDEPENDENTESDA BARÃO- O samba-en-redo MÒllará é ensaiadoamanhã na quadra da RuaBarão de Petrópoils, 72*1,Rio Comprido, com entra-da franca,

B. C. BAFO DO BODE —Faz amanhã a terceira eli--minatórla do enredo Cabe-ça Branca, Ilomcnar/cm a.João de Burros, Bra.guinha,na quadra da Av. NelsonCardoso, 20, Tanque — Ja-càrupàguá.

Diana Arti"ão

DISCOSO CANTO

CONTRAFEITODAS ESCOLAS

A

voz de David Cor-rêa, puxador, nodisco, e um dostrês autores, entra

forte na segunda eslrojedo samba-enredò da Por-tela: Incrível, fantástico,extraordinário / o talentode um povo / que mantémacesa a chama da tradição.Corrêa diz tudo nesses trêsversos. Só mesmo a incrl-vel riqueza da criação po-pular pode salvar um LPcomo esse Sambas-dc-en-redo das Escolas de Sam-ba do Grupo 1, Carnaval70, que a gravadora TopTape está entregandoapressadamente às lojas,com olho grande nas pos-sibilidades de /aturamen-to que o Natal oferece.Desta vez o LP Iraz a re-boque um compacto duplo,tal o gigantismo alcança-do pela comercialização dosamba.

Como o objetivo primeiroparece ser explorar a mer-cantilice da época, tudo noLP e em seu apêndice de-núncio pressa. Os cuidadostécnicos são mínimos e osde apresentação não exis-tem. O tratamento musicalpraticamente se resume Aarregimenlação dé rilmis-tas para um bico de algu-mas horas de estúdio, ope-ração que resulta n u macompanhamento unifor-mè e na transformação dossambas em quase uma con-trafação de si mesmos. Jáse sabe, pelas experiênciasanteriores, que o sam-ba-enredo é um no disco

natalino e è outro, às vezesmuito diferente, quandocantado nu quadra e naAvenida pela escola ou gra-vado depois do carnavalpor qualquer intérprete.

Sendo a rigor tinia meraamostragem da real essèn-cia de .cada samba, o\ LPda Top Tape forçosamentedis pouco das virtudes edeficiências de seu conteú-do. Da observação dessepouco pode-se constatar noentanto, numa primeiraavaliação, que o talento de.que fala o samba-enredoda Portela está na atual sa-fra representado cm nivelmais alto do que aquelemostrado nos dois últimoscarnavais.

Para essa impressão nãocontribui, porém, o samba

\NXM

da Beija-Flor, sem nenhu-ma dúvida inferior ao docarnaval passado, princi-palmente em melodia mastambém na letra, repletade versos escapistas, taiscomo "esqueçam o.s- proble-mas da vida", "não pensemem suas marmitas", "lo-mem banhos no chuveiroda ilusão". Essa prática emum tanto espacial certa-mente não será perdoadaem certos círculos que ja-

OAK C-^^fÊÊÊ/i W V r*£j

mais deixaram de estigma-tizar n- escola de Nilópolis.M o cidade Independentevolta a cantar um sambado compositor Toco, autorde um dos melhores sam-bas cantados na Avenidanos últimos anos, aquelecom que sua escola home-nageou, 110 carnaval de1976, Mãe Menininha deGantois. Desta vez, Toconão foi tão feliz, provável-mente porque jã não hátanta inspiração para gas-tar num tema tão explora-do como o Descobrimentodo Brasil.

O samba da ImperatrizLeopoldinense se socorrede alguns recursos que cos-tumam render bons resul-tados no desfile: traz umrefrão na entrada e outrologo em seguida à primeiraestrofe, que tem apenascinco versos. Como se issofosse pouoo para garantiro entusiasmo, recorre commuita freqüência à anteci-pação do primeiro verso decada estrofe, repetido cmseguida pelo coro como se

. este estwesse senclo auxi-liado pelo que em teatrose chamava antigamentede ponto. Não c um grandesamba, mas transmite in-discutível agrado. São Car-los canta um tema indigi-na, com o que se instalaem plena atualidade. E de

TODAS AS INFORMAÇÕES DO SíRVíÇO SÃO FORNECIDAS FEIOS PROGRAMADORESDAS GALERIAS, EMISSORA5, CINEMAS, TEATROS E DAS CASAS DE ESPETÁCULOS. SÃO DE

SUA INTEIRA RESPON.'ABU IDADE, PORTANTO, OUAISOUER ALTERAÇÕESINTRODUZIDAS NAS PROGRAMAÇÕES E NÃO COMUNICADAS EM TEMPO ÚTIL.

SOMBRAS íi.de WALTER HUGO KHOURI ^» ^

HOJE* 2-4-6-8-W

I fBRüNn•\COPACABAN^/ tt;

forma feliz, pois não fal-tam qualidades melódicasao seu samba.

Delas está mais bem ser-vido, porém, o samba daUnidos de Lucas, que chegaa ser bonito cm sua simpli-cidade, explorando um le-ma de muito agrado dossambistas: Debrel, que velo"de terra distante, com amissão importante de nos-so Brasil retratar". Dosamba da Portela, pode-sedizer sem qualquer mar-gem de erro que é muitosuperior aquele que no anopassado contribuiu paraaumentar as reservas fi-nanceiras da dupla EvaldoGouveia-Jair Amorim.

Mangueira vem ao seuestilo dos últimos tempos,isto é, preferindo a cmpol-gação ao capricho vielódi-co. Deste faz bom uso oSalgueiro, num samba queinscreve a escola nas fi-leiras da luta ecológica ecomeça com um refrão da-queles que todo o públicosabe de cor muitas sema-nas antes do desfile. Alémda bonita melodia, o sam-ba guarda uma peculiarl-dade de construção: seusegundo refrão vem emen-dado com a primeira estro-fe, só ganhando autonomiaquando cantado no bis. Seisso não chega a ser umainovação, resulta indubita-velmente em belo efeito.

Qualidades nos sambasda União da Ilha já nãosurpreendem. Desta vezelas estão presentes sobre-tudo na letra, de inegáveloriginalidade. Precisamenteoriginalidade é o que maisfalta ao sainba da Unidosde Vila Isabel, que além dai nde factível rememoraçãode Noel Rosa (afinal umalembrança sempre com-preensivel, por ser a escolade onde é), homenageia os"dourados anos" de CarlosMachado, com a óbvia in-tenção de carregar, quandofor exibido na Avenida, nassandálias prateadas, tur-bantes de cetim, plumas eoutros acessórios sugeridospela figura do homenagea-do.

Homenagem por home-nagem, parece mais ade-quada e mais bem realiza-da a do samba da Unidosdo Cabuçu, prestada a Josédo Patrocínio, que "sua vi-da dedicou à libertação daescravatura". O samba jáse impõe peio refrão, forteno grito da palavra liber-dade, seu primeiro verso, emais uma vez desmente, dscerta forma, a tão propala-da alienação das escolas.

Fechando o LP, o Impe-rio Serrano traz uin sambade autores (Roberto Ribei-

Lilian LemmertezFernando AmaralMonique Lafond

Carlos Bucka

colorido18 anot

ro e Jorge Lucas, aqui emparceria com Edson Paiva)que já fizeram coisa me-lhor para o desfile da cuco-Ia. O samba, ainda assim,mostra boas passagens me-lódicas, como no inicio daprimeira e da terceira es-trofes, além de refrães quepodem pegar, f: pouco, po-rém, pura a tradição doImpério.

O compacto é aberto como samba da Caprichosos deP í lares, marcando nova-mente a presença dos te-mas in^igenas, tão na or-dem do dia. E cresce bas-lante nu sua segunda fai-xá, quando os autores dosamba da escola Arrancomostram muita habilidade

(U> sintetizar r.m poucosversos as dvevturas de cor-dcl do Pavão Misterioso. Osamba talvez não seja lã"bonito como o do Arrastãode Cascadura, que abre olado B com os mistérios r.encantos da laplnha, maseslá acima da média obser-vada em todo o disco, aqual lambem não cai naf a ir. a de encerramento,uma simpática homena-gem da Unidos da Pontaàs estrelas do passado que

se recolheram ao Retirodos Artistas.

Moacyr Andrade

Moacyr Andrade

LP. Lado A. Beiia-Flor: O Pir.i-so da Loucura (Savinho-Lucíãno-Waller de Olivoira), Ncguinho daBeija Flor Mocidade Independente:Descobrimento do Brasil (Toco-Diãl-ma Cril), Ney Vianna. Iporalriz Leo-

poidineme: Oxumaré, a Landa doArco-frii (Gibi-Darcy Nascimento-Dominguinhos do Esiádo), Domin-giunhos do Eslácio. Unidos de SãoCarlos: Das Trevas a Luz do Sol,uma Odisséia dos Karaiás (ElinloPircs-leleco), Lcleco. Unidos deLucas: O Rio Janeiro em Tempo deDebret (Altair-Erodilson-Joãozinho),As Galas e Nosso Samba Portela:Incrível, Fantástico, Extraordinário(Oavid Corréa-Tiáo Nascimenlo-J.Rodrigues), David Corrêa.

LP. Lado B. Mangueira: Avatar...• a Selva Transformou-se em Ouro

(Ralo do Tamborim-Tolito-Ananias),Juventude Samba Show. Salgueiro:O Raino Encantado da Mia Na-turaza Contra o Rli do Mal (Bala-L.Marinheiro-Calca), Rico Medeiros.

União da Ilha: O Qua Serã? (Didi-Aroldo Mf.lodi.i), Aroldo Melodia.Unidos de Vila Isabel: Os Doura-dos Anos d» Carlos Machado (Jo-nas-Rodoipho-Tiáo Grrjnde-Lul., C-.r-los), Marco* Moran. Unidos do Ca-buçu: O Gigante Negro da Abo«lição a República (Izalmar-Marlon-Vaimir-Amauri), Belto. Império Ser-rano; Municipal Maravilhoso, 70Anos de Glórias (Roberto Ribeiro-Jorge Lucas-Edson Paiva), GrupoFamíüa.

Compacto. Lado A, Caprichoícsde Pilares: Uruçumirim, Paraíso Tu-

pínambá (Ferreira-Carlinhos de Pi-lares-Deho), Carlinhos de Pilares.Arranco: Quem Conta um ContoAumenta um Ponto (Ju-jn-Nylson),Paulo Samara.

Compacto. Lado B. Arrastão: Dslaplnha ao Corato, um FolguedoPopular (Pinga-Adilson Barbado-Menílson), Barreto. O Sonho daVovó (Zé do Cavaco-Renato Ca-munquelo), Paulista.

«AMOS ao TEATRO/fsj? VICÍiMí.1 aptraenim ^S&_,

¦^ *"6w-j*r_-~~-j 'Sk\ ii i __-___5-KÍ_E-Ê52_s»y^^ifMÍw^no MARACANAZINHO

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HOttS-OlAVINMAPAinaoootA ii;I. João Cattono.GuanalUI Tjritmo:

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Dia 25, ii 17 hs. - Dias 26 a 27 àl 21 hs. - Dia 28 ii17 • 21 hs. Dia 29 is 21 hs. Dias 30/12 a 1.» Jan às 17 a 21 hs.

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Horários:Dé Quarta aSexta 21:30Sábados20:00 e22:30Domingos18:00 c21:00

^TEATRODA PRAIA

Page 45: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

vei» "f-,*,-| it|ryf^*^**n^T»^v*v*Y?* 1 ^^l"*?*!™!* \^r*ff"ít*,**í***»í >*' V t ? •) l<Hr"|<1.<"(n»!>. i <H|.-»«^IO- ,» ¦ii'f*|.¦w^l.-íf^VJT ' f »|»rirt ''(»."»<*..*TT:í-" '»r 1" »* "**

SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio do Janeiro, sexta-feira, 15 do dorcmbro do 1978 O PAGINA 9

r I

Belo Horizonte chega aos 81 anose já é a terceira cidade do

MHn pa«w» I?010 *?ntí?,Brln JlorlüOUto, quando',.„ii.

romcça n cair, vaiintuir r.i»l,os nlogrOB doliidonlps, o burburlnho de!,',.„, vaivém poln Avo-

j, Afonso ronn o car-cruzando velozmente

u,5 o nvrnldas. Da Praou<lion Campos, bem no alto

«vcnlda, no luxuoso|rr0 diva Miinmíbelras,üC-rA contemplai' o pôr-Liolnobclo horizonte quoliou o tiomo da cidade,'líembaixo, a Capital dosfhetros de somente 81

js liiris que ô" a lorcolrapais. Sua vida noturna

14 comaçando.gnirc ii cldado do inicio

século o :i Belo Horlzon-o> hoje, multa òòlsa

jdou. Oa !2l)0 mil habllnn-previstos trnnsforma-

ji.jé nu a milhões; os II-i|os dn Avenldda do Con-rnò fi' ro m .superados;tfinini cr;i n d es indús-ijj' novos bairros e vilas,Cidade Industrial; c con-AComcrciiilSi como a Fio-jlie a Savassl, nasceramnoite para o dia.

A cidade estendeu seus 11-lios c surgiu a Grandeafá. enquanto os antigos«cios 'de Aaruò Róis —pgcnhclro chefe da cons-iç;\ü dn Capital no dis-nle ano dò 1804 — so por-ram no emaranhado deis c avenidas que levambairros afastados como alípllin e a Cidade In-litrlal.

PRINCÍPIO

ntes da segunda metadeséculo XVII, os Cataguásbitavam o território.

pois, com a corrida cmisca dn ouro, surgiram asImclras bandeiras na re-

central da CapitaniaMÍnas. O povoamento

i imediações da Serra! Congonhas, onde s eíii o bandeirante Joãoile da Silva Ortiz, come-

com a criação d oicrcio entre a zona aurl-i e a zona agro-pastorilmargens do rio Parao-

ba. Isso, por volta deil,

localidade tomou-se co-.ecida como serra do.ml D'E1 Rey. Foi cons-lida uma capela que,üs tarde, transformou-seMatriz de Nossa Senho-da Boa Viagem, esten-

ndo-se o arraial ao rioraopeba e Sete Lagoas.Apesar da Capital demas naquela época seriro Preio, a aspiração daidança vinha desde osapós coloniais. Em 1893,lalmente, essa decisão foinada. E, pela lei númeroadicional à Constituição,desconhecido Arraial dessa Senhora da Boa Via-m do Curral D'E1 Rey foiolhido para ser a novapitai das Minas Gerais.

A descentralização ad-inistrativa do pais e a lm-rtancia com isso dada às

Capitais das províncias,dopols da Proclumiiçfto dnRepública, levariam a icull-fiação rio um velho sonhomineiro: n transforônola dasede do Governo do OuroPreto paru um local topo-graflciunontc favorável aImplantação de tuna "mo-t.rópolo".

A cohabrüçfto da nova Ca-pUUU começou cm 181)4, setv-do Aurfu) Reis o engenheiro-chefe, c a Innugu rnçãoocorreu a 12 de dezembrode 181)7. Sou primeiro nomofoi OWivdc die Mlmns. Quatuoanos mata barde, Belo Honl-zoivte, a piUncliru cidadebrasildelni quo tovc.o mascl-incute- planejado.BH HOJE

Com sua expansão paraalém dos limites da Avcnl-da do Cònitowiio, Belo Hoiivzpavto viu siurgUrcm rápida-mente m biUrros. E hoje,muKoa deles se coiivfiwndemcom as cidades que fwmama Região Metropolitana.

Aos 81 anos, Belo Hort-zomltc é a Uoiroélira Capitaldo país, so tudo também umdos maiores pólos rnidus-bnliata brasiiücliros. Suas atlvl-dados econômleas concen-tram-sc tvas fedúsiurdas dot/naim formação — metalur-gia, mobJilròrJo, têxtil, ves-buariõ, calçados, produtosa.l'innenticiios, bebüdas c fu-mo. As indústrias somaimquase 2 tnJil c os estabeleci-mcintos conwrotoiiiis- chegama 8 mM o 500.

Em lermos de lhifra-estiiu-tuaia tiurisUca, a clidadc ofe-rece a quem a vteitar malade 150 noteis c nos seus 1mil c 300 resbaatámiwbés po-de-sc comer desde a niádSsaborosa comida tipica nrl-meUra até o mató soütebtaadoprato- dia ciozlinlia Interna-oional.

Em Belo Horizonte, residemcerca de 70*?;, da populaçãoda Região Mebropoíltória;composta pelos Municípiosdo Botdim, Oacté, Santa Lu-zia, Lagoa Santa, Raposos,Sanará, Nova- Uma, Ri'oAcima, Ibluiitó, Vespasiano,Contagem, Riibeáirão das Ne-ves c Pedro Leopoldo — Do-dos ligados ã Capital poxestradas asfaltadas. Algunsdesses Municípios1 (comoSabarã e Cacté) são degramide importância hlstónl-ca e guardam, em suas vo-lhas ruas, preciosos exem-plares da arquitetura bar-roca.

O TURISMO

As, atrações turísticas daCapital de Minas vão desdeconstruções do inicio do sé-culo passado, como o MuseuHistórico Abílio Barreto, atéo famoso bataro da Pampu-lha, com obras de grandesartistas.

Este é um baliriro que obuiriBta, não pode deixar devisitar. E' lá, ao redor dagramde represa, transi o-r-

miada om logradouro públl-co por .1 u is ó o 1 li tv o Kublta-chok, que enttto a liircjliihade Sfto FriMicIsco do AnsIb— em cuja construção, deli-caldo o siiiigola, so uivlrutnms gCnilos dt> Nlomeyer, Por-lilni«'rt, Coschlnbbl c BurloMarx — o íamoso Mlineiirão,o Miiífou de Arte Moderna,a Onsa do Baile, o lato Tô-nta Clube o o Jardim Zoolô-Klfco, além do um grandenúmero de hara o rcsiniu-¦rantoM.

Segiuavdo maior o si b ad 1 bcoberto do munido, comuma arca do 300 mil muc capacidade pana 130 tnMpessoas, o Mluvcirão é palcodos já tradicionais clássicosde futebol de dote umbigos-plvalts — o Galo (CluboAtléUco MineiroI o a Rapo-sa (Cruzeiro Es^poirlo Clu-bo i, com suas vibrantes tor-elidas.

O Museu do Arto Moder-na, antigo Cassino, viveunoites do esplendor até1040. Tem espelhos do cria-tal, colunas de mármore doGarrara e aço inoxidável,paredes revestidas de vidroc ônlx, esculturas do Co.s-chlntti Zamdskl c José Po-drosa. Fechado, desde aproibição dos Jogos do azaraté 1057, foi transformadocm Museus.

A cldado destaca-sc, so-bretudo, por sua vida ban-caria, comercial e intcloc-tual. E tom multas atraçõespara quem aprecia flores,Jardins, clubes, bares sofis-tlcados, museus, bibliotecasou mesmo curiosidades, co-mo a Ladeira do Amen-dolm. Lá, os veículos "so-bem" com o motor desliga-do o, longo da.s teorias arespeito, a verdade é quea ladeira virou ponto deatração turística.

Ma.s Belo Horizonte temoutras atrações: pertinhomesmo da Ladeira doAmendoim, o mirante natu-ral das Manga.beiras, ao péda serra do Curral, c, nomesmo bairro, o Palácio,que é residência oficial doGovernador do Estado. Temo Museu Histórico AbílioBarreto, no bairro da Cida-de Jardim, que é a únicacon strução remanescentedo antigo Arraia] do CurralD'E1 Rey, construído em1833. O acervo do MuseuHistórico reúne mais de 3mil peças relativas á cons-trução e história da Capitalde Minas.

Entre as Igrejas, valo apena conhecer a basílicaNossa Senhora de Lourdes,construída em 1916, cm es-tilo neogótico, e a catedralNossa Senhora da Boa Via-gem, também cm neogótico,erguida no local da primiti-va matriz da Boa Viagem.

Praças arborizadas, comoa da Liberdade — onde, ro-doados de velhas palmeiras,erguem-se os prédios da ad-rmwtebração. pública — oPairque Municipal AméricoRenné Glanetti, com 200mil metros quadrados, ala-medas, Jardins, lagoas,

Ilhas, pontes, viveiros depásMuos, coreto o parque do#vettiocN, e Oi Rim SantaRiba Durão, demonstramquo o 'primcltio ívúolco doBolo Hortaonto realmentemerecia o nomo do CidadeJardim.

BVlAiado dentro da áreado Pnrquo Municipal, ficao Palácio das Artes, com-posto de quatro blocos, ondo«o encontra in o GrandeTeatro, ns Escolas de BelasArtes, do Bale o Gutgiuird,a Granido GaLeria c a PartoAdinlnfetrnblva. Lá, o burls-ta encontra uma exposiçãopermanente do rICo aa-tesa-nato íiiilineiiro.

Atração especial é a Feirado Artesanato c Arte Popu-lar que so reatai todas asquliriit ius- íedriis à noite o aosdomingos pela manhã, naPraça da Liberdade. Nestesdias, iiitesãos m 1 n o 1 r osexpõem suas criações e,além disso, há espetáculosdo niústou e dmnçus folclórl-cas.

Na avenilda Augusto deLima, esquina de tuia daBahia, funciona o Museu deMluneralogla, uma exposiçãoconstante do mlnen-afe, quepode ser vista dlartamentecie 8 ns 18 horas.

NOVA ATRAÇÃO

Desclo terça-feira, dia 12,os turistas mineiros e dooutros Estados têm mulauni bom motivo para visitarBelo Horizonte: o Palácioda Liberdade, antiga sededo Governo de Minas, estáaberto á visitação pública.

Construído especialmentepara a mudança da Capitaldo Ouro Probo para BeloHorizonte, em fins do séculoXIX, o antigo Palácio Pro-sldenclal até hoje sintetiza,melhor (pie qualquer outroedifício, as Idéias, as ineli-nações, os modismos e asgostos daquela época.

Agora, por dctennlnaçãodo Governador Ozanam Co-elho, através de um projetoexecutado cm conjunto en-tro as Secretarias Ide Gover-no e da Indústria, Comércioe Turismo e Adctur-MG, oPalácio da Liberdade per-manecerá aberto oo público,em caráter permanente,todas as quintas-feiras edomingos, de 9 às 12 e de 14às 17 horas.

Inaugurado a 12 dodezembro de 1897, o Palácioda Liberdade foi o principaledifício da primeira fase daCapital e, na época de suaconstrução, grande parte domaterial veio da Europa.Vigas do aço, folhas do zin-co, frisas, parafusos, obrasde ferro, painéis, calhas,mármore, pinho-de-riga,mobiliário. Tudo era impor-tado. Da ireglao, só mesmoo mármore, o granito, ostijolos e a areia.

O Palácio reúne todas ascaracterísticas heoclássicasimpostas ao gosto brasileirodesde a chegada MissãoFrancesa, durante o período

paíscm que D João VI o suaCorte viveram no Brasil, noinicio do século XIX, Desdea (achada até «eus suutuo-sus salões e gabinetes, tudoé explicado em detalhes porguias bilingües,

E há multo para ver: bo-los exemplares da arte tico-clássica francesa, quadrosdo artistas mineiros con-lemporunco/i, obras dodecorador e pintor Frcldorl-co Antônio Steckcl, peçasom porcelana do Sévros eLlmogcs, móveis cm estiloLuis XV e XVI, apliquesurt-nouveau, tapeçariaGobclln, lustres da Tchcco-Eslováquia., além da magni-fica escada, sem dúvida amais bela de todas as peçasdo Palácio.SÍNTESE DE MINAS

Belo Horizonte 6 o centroestratégico do t u r I s momineiro, não apenas comoponto de partida e pernoitepara quem visita as cidadeshistóricas, as grutas doMaquine c Laplnha e outrospontos do Estado, mas prln-clpalmcnte pelas atraçõesque a cldudc oferece c pelaInfra-estrutura de asslstôn-cia ao turista.

Além de contar com amaior rede hoteleira do E8-tado, a cidade acaba de ga-nhar novos hotéis, moder-nos e confortáveis, como oBiiisllton Contagem e oOthon Palacc, com mais de800 apartamentos e ofertade 1 mil e 200 novas hos-pedagens. Existem tambémdiversos projetos em an-damento para a lmplan-taçôo de novos hotéis de tu-nismo, com o apoio do Es-tado e da Embratur.

Na cidade, o turista en-contra o que existe de me-lhor no artesanato mineiro,a culinária típica, as maisbolas pedras preciosas pro-duzldas' em Minas e espeta-oulos culturais c popularesde alto nível, como os quesão apresentados ao ar 11-vre, no Parque Municipal,pela Fundação Palácio dasArtes: o "Domingo no Par-que" iinlcluii danças folclóri-cas, concertos, slnifôndcos eapresentação de conjuntospopulares.

A vida noturna de BeloHoròzonibe — nos bares, ddis-cotecas e boates — asteeme-lha-se à das matories capl-bails e oferece aitematlvoade diversão aos turistas detodas as Idades e de todosos gostos. E como algumasdas mata moderna» fábricas.do Pais (Fiat, Kruipp, FMBe outras) estão em fundo-mamento na Região Metro-polfltiainia, os tours inidus-talais serão em breve quaseobrigatórios para um certoblpo de visUbamíbe.

Hoje, agências de viageme operadores oferecem aoturista serviços de alto nl-vel: roteiros tecndcatnienteperíeditos, ôntibus de alto lu-xo e flexibilidade de inte-gração em quaisquer rotei-ros naclo-noils que incluamMinas.

INFORME ESPECIAL

£^aaaaX*v H Rm /i^ a» m\CSraMaM mWMíA MMEvíS BfSI HU

'llMmVi^^ mmWmM^¦|V^| H|H ^t^| aaaai^^^aaflaafll BBaaaaaaáa^aaaaalaTÍ

¦f.Tr-i:-:^1 —¦ iVaV|-AMaãaaaaaaaaaa^aaaaaaaaaaaT aaaaaaaaaMElaSffWiiWMpl^iWpnW^^^^^^WWIBBaM•¦¦¦¦aMMaaaaBMal aaa mm^"W"i->*. linam^^x^ m m in Wla»»a»WMa»WlWIO Palácio da Liberdade, antiga sede do Governo,está aberto à visitação pública

àJWr rrV-WB SaB f^m.^F^*^r^rímm~^^^^^^kmmzBmmmiW^mmMm^+mmTmmnwLwÊ^^ ^^^^^^^^^^^^BPK^^^^^^^JaWfc^y' • Sá^ã8»>83r^8y'TaaPBaaSw^* ,y.' TOT ^MF^JaBlr*r?^flB VaMa'H Cjj^aaal aaaaaa^^ *' Atf^fe .XalaaW*^J aaaP

h*- ¦ 5?*^^«tlía^rMpOaV - ^^mwSm^mm^SKSmy^^^i^&^Jfn^S^^.aí ¦ fl iITÉitT ¦MBS aaBlaaMaaa V^W^MXaff^^VV ^-Sí^SntSr •¦ I ' mi V*"*3^t^'l*--'^.1KTJaTWlil?fcg"1 F/fEfaaTWaV mMiSl rTlaJiyBfJaP. *^L íX7^'l l aaa A"-*HS?í",jMW>''afcHn?^aM 3nC3 Wvfé. Wv^ÊJ/fíJÊk.'.-^^LaWJS^.f SmwHziZ'^~Jtím^MmmTS&f*rCSmÈ\^\ w^m^^KÊÊÊmmm^MW*'m^^mmmmmV^*wl 3mtZZZmftfl^ *^**SSMEmamVl&^-^ k^r^^^i^^lmmmmm^^àWrmlÊl " Imm^—^mmA \Wi * I 9sTB —JlüSP^dL">f^ ^¦•^---f',,^-^^mSSfiwi^íâwCfi^aBuí^mmm9i3l Bk WE3&

Mmm^^^mfÈ^JT^Áf <a*fÉPwV ' aaSBlaSV ?5t ^^mmt mmmWWW áBtaaaaaaaaW^ÍBW^^ '«'^jBaaal aaaaaF I^*'^^^ÊJtm\\\MmmmMrMM-- *V ã^^^a^^mmWW^^ ^aa^^^H TmM mmmmM^Fmní^^^Ê \\\Wt^^m^tímÉ^m¥^I^

T^^-" lmhfaW9tMM--P mmW mm^J^Jm MM-'.*:r iíLÍ^^1 ESBrr ^--S^A-***»*****^^

Aos 81 anos de idade, Belo Horizonte é a terceira cidade do país

Sede doCREA

emMinasGerais

No» lmodlai;õoí cia AssembléiaLocjlslaliva sorí construída a novasoda do CREA-MG. Obra quo so lm-

põo pela beleza de suas formas,rtliada ao uso racional do espaçoocupado (apenas 20% da área total do terreno e ocupada pelo pré-dio) 6 plaslicamcnlo muito simpleso muito bonita. Todo o resto daárea será de jardins, como que umaespécio de reclaboração do. mundo

pelo trabalho humano de conserva-

ç.ío da natureza. A intensidade da

presença das plantas, flores e atéuma cascata, fazem resplandecer aluz, que restíluí à obra construídao seu movimento, sem a menor vio-lação do espaço.

A nova sede do CREA-MG, alémde tornar mais bela esta cidade de81 anos de vida, pode ser consido-rada como um marco exprossivo daarquitetura mineira.

Concebida pela equipe do arqui-

tolo Raul tacjós Cirno, a nova so-do do CREA-MG loslornunha o avan-

Ço i\a tecnologia moderna, muitomais funcional, rnnis humana.

Como instituição que congregauma classe do número aifarnonlo cz-

pressivo o aluantc, o CREA-MG, cm&ua nova sede, so prepara para ro-ceber profissionais do lodo o paísom simpósios e convenções nas de-

pendências do seu Centro de Con-vcnçòos, com mais do 1.000 luga-ros e cinco salões para Comissões.

São ao todo 11 andares, dos quaitseis serão ocupados pelas scssõatoperacionais, o/ecutivas e delibt-ratívas do Comeliio, congregandonos demais as entidades de #nqe-nharia, arquitetura e agronomia. As-sim, a" nova sede do CREA-A/IG,alcrn do ser um marco expressivona paisagem urbana, atenderá, aaltura, as necessidades de umaclasse profissional quo representa osetor mais dinâmico da nossa aco-nomia.

• II

\ I

SESI encerra atividades em 78 e forma mais de 12 mil alunos0 Governador Ozanam Coelhoínaiu a solenidade de encer-;!"io das atividades do SESI.WS no exercício de 1978, rea-«'• no Clube do Trabalhador«isco'Netto Motta, em Betim,indo estiveram presente» mais™» mil pessoas, entre traba-

i»0'es da indústria, empresários,leridades « funcionários da en-lide.0 trabalho do SESIMINAS, rea-*<*», durante todo o ano, foi"irado através de uma apresen.i»o -cênica feita pelos alunos

"colas SESI e por usuários daidide. A apresentação, que du-

<*"¦> de lh, (foi bastanteIludida e mostrou aspectos das"idades da entidade nas áreas

treinamento em prevençSo de*"»«, saúde, campanhas de va-l!iS»° do trabalhador, comoXtirio^Padrlo, educação física,"•Petições esportivas, programas

1 '«"; educação pré-escolar, '

'"o e cursos de cabeleireiro, cos-"¦ decoração e culinária. A par-"«ical ficou a cargo do Gran-c°niumo Musical das Escolas

51 « da Banda da Escola SESI"""P Pereira.Du,ínle «te ano, o Departamen-

' ^9Íon«l do Serviço Social da""na promoveu inúmeras ativi-

lidei «sistenciais, destacando-se,"' de educação, a formatura12 340 alunos em cursos de

"«São pré-escolar, 1.» grau, su-'!,IVP. cabeleireiro, corte e costura,'lhi|h°s

manuais, educaçSo ali-"n,ír e arte culinária, manicure e

ffcjtfe, encadernação.A medicina e a odontologia

t'"l,a ,ambém integraram o in-so trabalho assistencial oferecido1 enlldade aos industriários e

'¦*\'tâ-j,j:;y'~\y : $fí&). '."¦.¦".'¦'¦¦¦¦¦ .¦ 'MiàW&ty- ¦•$'*'-:.'¦¦:¦'\ ¦ ,y,^. :'¦ . \yji ¦£¦¦£*: .-*fx- ^í- . 'S*»"^'-'" \wí$í ¦¦¦:>. «Wjl> mmw j/***''^ sSflffÊm a^a^a^B ' MbHi^Hk "í?

yrrj-:-v>>- ::.-..v.;^.-.v:: ¦¦.¦¦-.¦•'.¦/..¦:¦¦•: \^&8ffl%)ltMtofíffa.,. ¦ ¦ ¦'. :¦¦;-:¦:-¦¦.-.¦ •^.¦^f :: ¦i.:¦.¦:¦ ¦,.¦¦. ¦• ''¦¦^i^ff^*^'^ 'Mm ''i¦'"'¦' i:,'':i''":V-i'y'.ÍÍ: MmW'-'"^¦¦'¦¦'¦¦ JjÊÊf ':'''¦'^jjHaWWI: ?.it;.-! ' Sífffix ^a^aalw

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m\mmmm\\mm*mm~-^m\\\yÇtàmm\\\\ \\w' Ám aBaW.' afl aw aWal

íãitâXi^^àxúSBSsiS&r- --~» 'WSmmmmSmSÉtÊBÊÊÊÊÈÊm wBÊSKmimi^^mtà^a^^-.,'<o^*ÀíÁ£ •fBaSBBaHal

A pro-gramaçãode encer-ramentodasatividadesdo SESI-MINASem 1978foirealizadano Clubedo Traba-lhadorFranciscoNettoMotta,em Betim

O SrFibio deAraújoMotta,diretor doSESIMI-NAS,entregouumaplacacomemo-rativa dasatividadesde suaentidadedurante1978, aoGoverna-dorOzanamCoelho

seus dependentes este ano. Milha-res de usuários foram atendidos noserviço odontológico e promove-ram-se, na área de medicina preven-tiva, censos abreugráficos e vermi-tológicos e campanhas sistemáticasde imunização, além de cursos •palestras educativas, serviço medi-co de admissão à indústria e bio-metria.

Diversas campanhias na área deprevenção de acidentes também fo-ram realizadas peia entidade, queprocurou dar ênfase à criação •dinamização do CIPAS.

O lazer, através de atividades

recreativas, esporte ou descanso,

foi incentivado nos cinco centros

que a entidade possui (Clube do

Trabalhador Francisco Netto, em Be-tim, Casa de Repouso anexa ao Clu-

be, Centro Recreativo Esther da

Araúio Motta, Clube do Trabalha-

dor de Juiz de Ford e Colônia de

Férias na Praia da Costa, em Vila

Velha).

Em Vila Velha, por exemplo,

3 319 trabalhadores passaram li

suas férias este ano.

A solenidade de encerramento

das atividades do SESI-MINAS du-

rante este ano, realizada no Crub«

do Trabalhador, em Betim, constou,

ainda, de abertura da exposição de

trabalhos realizados pelos alunos

dos cursos promovidos pela enti-

dade, principalmente da área de

educação familiar.

No encerramento das comemora*

ções, as autoridades feram home-

nageadas com um almoço no res-

taurants do Clube, quando o dirt*

tor regional da entidade, Fábio d«

Araújo Moita, entregou ao Gcver-

nacor Ozanam Coelho uma pta:acomemorativa das atividades do

SESI-MINAS este ano.

Page 46: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

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PAGINA 10 O SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 cie dezembro de 1978

INFORME ESPECIAL v .V*l

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timmWmy-' -*4^#ÍS- ' J

^^B^mmmmm%mmmW^&^^^^^k^^:''' ^SmIn Hll II l'4fl Rffl(ibB,M Cit^Ia •*» ^^3áflrwSBfckn,¦II HJI nM ¦¦¦ H()K!l.fií''jS DfDKnál In^ >-*%» *• JWEI3rMBÍvR;-àdl

B'fl mÊL% IU1 ^P^ B-v-t'' èXI 5.*» ,!'''^J»tH ¦*'*¦ P»-:-<i ^35*,tí"'''f'8» »

Política audaciosaíaz de Minas grande

centro de turismo

Minas tem atraentes e excitantes alternativas para o turismo doméstico

Caxambu saúde e turismoPor entro pitorescas e vcrclcion-

tes sorr.ini.it, ergueu-so num ma-

nifcstoss vale, a cidado de Caxam-

bu, também denominada por Ruy

Barbosa "Medicaria Entreflores".

Cidade liidroniincr.il, que vem

marcando época desde os tempos

do Império.

Seu aspecto alegre, dotada dos

requisitos mais modernos de ur-

baniza;ão a higiene, com suas ruas

arborizadas de ÍbÍscosf proporcio-na ao turista um clima ameno, mes-

mo nos dias quentes de verão.

Apresenta-sa aos olhos de to-

dos com uma beleza única, pelosseus jardins floridos, seus pitorescosrecantos e pelo valor inigualável

de suas águas.

Caxambu, desportiva por exce-

lència, oferece aos visitantes a

equitação, o ciclismo, a natação, o

futebol, o tênis, a patinação, o re-

mo, o basquete turístico do paisa-

,gens que elevam o espírito, e põemem suspense todos os ânimos quea contemplam.

O Parque das Águas, ''Salão de

Visitas da cidade", é algo digno

de nota. Alamedas contornadas de

plátamos, os frondosos bosques, os

caramanchões, os eucaliptos e bani-

buáis, a piscina de éguas minerais,

o lago, o balneário hidrolerapêu-

tico e as 13 fontes protegidas porarquitetônicos pavilhões, de uma

beleza Impar.

A estância i servida por grande

potencial hidráulico, suprindo na

temporada, todos os hotéis e po-

pulação em geral. Foi aproveitado

um manancial a em poucos meses,

Caxambu se viu dotada do precio-so líquido, contando na sua inau-

guração com a presença do Gover-

nador Dr AureÜano Chaves de

Mendonça. Foi uma das obras quemarcou o governo de Leopoldo de

Albuquerque Salgado, Prefeito Mu-

nicipal.

Os hotéis são de primeira cate-

goria, não somente por seu con-

forto, mas também te primando

pelo ótimo serviço.

Caxambu, é polo rodoviário,

estando ligada às grandes metrô-

poles por estradas asfaltadas, ten-

do sido inaugurado também este

ano a BR-267, ligando a Estância

à Zona da Mata, através de Juiz

de Fora.

O calendário turístico é bem

programado, sendo o Carnaval, omelhor do Sul de Minas. Escolas deSamba a Blocos, desfilam pela ci.

dade, com suas ruas ornamentadas.

E' tradicional a Semana Santa, etambém a Exposição Agro-Pecuária,

a mais famosa pelo seu gado Ho-landes a Cavalos Manga-Larga. Seu

povo hospitaleiro, recebe carinhosa-mente todos os que escolhem acidade para o seu laze» sua cura,

tuas feriai. ''Visita Caxambu";

Vista parcial da cidade

Parque das Águas

w* wÈmu3m™wí mrnW^ 'WÈÉésRummn&mmM mÊÊmMm&mmmmKm&Kii&Ê—ài&miEí&ixLvZ^^ .¦ ..¦'*^^pm>^s^^»Kl wímWw^'" l:~\v vn,<\íkv:l'^W L^L^L»É^^*Ate.>^^^SfiiÉiK.«<jHBiM&M>TB

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Igreja de Santa Isabel

Minas Oernls oferece umadns mais ricas opções pirao turismo doméstico brasi-loiro; com suas cidades his-Lórlcfis, suas estâncias hl-dromlncnus, as grutas nus-teriosas a variada culinária,o rico artesanto e seu pécu-liar folclore. Situado enceas principais cidades brasi-loiras, o Estado se miinu-nha à margem da políticanacional de turismo, comoum atraso surpreendenteem relação a outras regiõesbrasileiras.

Mas, agora, o panoramaé outro, graças á agressivapromoção que esta senãofeita dos atrativos mineirosno Brasil c no exterior, uá construção de novos emodernos hotéis cm regiõescarentes de infra-estruturaturística.

Precursores, na década cie•10, do turismo Interno oni-slleiro, com a construçãodos grandes hotéis de Ara-xá e Poços de Caldas, paraexplorar a água mineralque brotava do solo, os ml-neiros pretendem fazer de1979 o ano de Minas no tu-rismo nacional, oferecendoaos agentes de viagem umroteiro cheio de grandes evariadas atrações.

Tudo começou como o 1Programa Mineiro de Turis-mo que, dividido em 12 pro-jetos, realçou o Estado nomapa turístico nacional:criação de novos roteirosturísticos, implantação deuma rede de campíng,instalação de novos postosde informação, aperfeiçoa-mento operacional dos re-cursos e equipamentos jáexistentes, treinamento derecursos humanos especiaii-zados como guias e recep-cionistas, além de adoçãode um calendário turísticomais funcional.

Faz parte também da no-va política estadual para oturismo, o apoio decisivoaos projetos da iniciativaprivada que, antes, mani-festava total desconfiançana ação governamental. In-tegrados à Adetur—MOAgência de Desenvolvi-mento Turístico de MinasGerais, órgão da Secretariade Indústria, Comércio eTurismo, os agentes de via-gem mineiros lançaram 50novos roteiros internos queestão sendo comercializadosno próprio Estado e nosprincipais centros em!'ssor?sde turistas como o Rio, SãoPaulo e Brasília.

Outra ação já concreta,ao lado da divulgação maci-ça do turismo, são os convê-nios firmados com as Pre-feituras de cidades históri-cas, como Ouro Preto e Ma-riana. Pelo convênio, asigrejas barrocas passarama ficar abertas à visitaçãopública durante o dia, oscongados e seresteiros fa-zem apresentações regula-res, os guias locais recebe-ram um treinamento espe-ciai e dois postos de infor-mação 'turística foram ms-talados na cidade. O passuseguinte é levar adiante ou-tros convênios com as de-mais cidades históricas, co-mo Congonhas, São Joãodel-Rei e Tinadentes.

Nos outros Estados, op-tou-se pela criação de umaempresa de turismo. Mas, emMinas, a melhor solução foicriar a Adetur-MG, Agênciade Desenvolvimento' Turis-tico de Minas Gerais. O Se-cretário de Indústria, Co-mércio e Turismo, MárcioGarcia Vilela, dá os moti-vos, explicando que "umórgão com as caracteristi-cas de uma agência de de-senvoivimento é mais re-pre-sentativo institucio-Malmente e tem mais con-dições de promover a ex-pansão efetiva do turismo".

E Minas reproduz, no-tu-rismo, a mesma estratégia

SEN ACPessoal Qualificado para Turismo e Hotelaria

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial — SENAC —, desde sua fundação em 1946,vem preparando a aperfeiçoando recursos humanos para o Setor Comércio e Serviços, de acofdo comas tendências e necessidades do mercado de trabalho.

Na área de Turismo, o SENAC treinará em 1979, em todo o Estado, 4.370 alunos e, ná área deHospitalidade — hotéis, bares e restaurantes — serão formados 5.330 profissionais.

A atuação do SENAC, é baseada em quatro pontos principais:preparar mão-de-obra para atender às necessidades da rede hoteleira do Estado, fortale-cendo a infra-estrutura do turismo;

dotar grande parcela da população de informações sobre o potencial turístico existente noEstado e sobre os processos que poderiam acionar metodologias capazes de criar um mercado detrabalho;

colocar à disposição dos empresários recursos humanos e orientação técnica;conscientizar as lideranças das cidades com potencial turístico, quanto à necessidade de

implantação de uma política de turismo planejado.O SENAC realiza a preparação cie pessoal, para a área de Hotelaria, através da modalidade

operativa denominada "Empresa Pedagcgkí." — cem um Re-tfurante-Escole. no orifício sede e outro fiaColônia de Férias do SESC, em Venda Nova, através de convênio firmado SESC/SENAC e umHolel—Esco'3, em Barbacena.

O SENAC executa parte de sua programação para o setor, em convênio com o Ministério doTrabalho/Secretaria de Mão-de-Obra/PIPMO e Embratur.

Desta forma, o SENAC participa do desenvolvimento do turismo no Estado e contribui com asua parcela para que este desenvolvimento se faça de maneira mais adequada o planejada.

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«uo nidotou pura seu desen-volvimnto Industrial, com acriação de órgãos como oBanco de Desenvolvimento,o Instituto de Desenvolvi-mento Industrial, a Fun-daeão João Pinheiro e aCompanhia de Distritos In-dustrlals.

Com equipes técnicasqualificadas e livres da bu-rocracla, permitiram queMinas desse um avanço In-dustrial que surpreendeu opais. A Adetur-MG faz umtrabalho semelhante n aárea de turismo, identifi-cando c promovendo invés-timentos, fornecendo pes-qui.sas de mercado aos cm-presários, e facilitando osfinanciamentos e Incentivosestaduais.

Uma prova disso é agrande expansão da redehoteleira nos dois últimosanos: os investimentos pri-vados na indústria turísticalocal já alcançaram os Cr$500 milhões, passando Ml-nas do último para o segun-do lugar entre os Estadosbrasileiros. -

Para o diretor-geral daAdetur-MG, George Nor-man Kutova, " o turismoé fundamental para o de-senvoivimento regional, ge-ra mais receitas, cria em-pregos e distribui melhor arenda. Além disso, é uminstrumento de promoção eintegração cultural", o quejustifica a prioridade que osetor assumiu para o Go-verno mineiro.

E essa prioridade foi for-talecida com o resultado deuma pesquisa feita nos Es-tados Unidos, pela Embra-tur, Pan American, Vasp eAgencia Intermares. A pes-quisa concluiu que Minasreúne todas as condições deoferecer os roteiros turísti-cos mais atraentes aosamericanos, principalmenteos dirigidos às cidades his-tóricas, que se destacaramcomo atração principal em70% dos entrevistados.

Baseados nesses dados, osagentes mineiros lança-ram-se à comercialização denovos roteiros turísticos nom e rcado norte-americano,participando de oito semi-nários de promoção de ven-das em cidades como LcsAngeles, São Francisco,Miami, Chicago, Boston, Mi-neapolis. Atlanta e NovaIorque, com a presença demai9 cie 1 mi'l agentes deviagem norte-americanos, eapoiados pela Adetur-MG.

Mas a atenção do Gover-no não está restrita aomercado externo. No pró-prio Estado, vários progra-mas foram lançados pelosagentes de viagem minei-ros, com o apoio do órgãooficial, como as excursõesorganizadas em direção aos'regionais: cidades históri-cas e estâncias hidromine-rais.

No plano nacional, so-mente nos últimos seis me-ses, foram lançados 56 no-vos roteiros turísticos, emontado um sistema d eprodução e distribuição dematerial promocional de in-formação turística: folhe-tos, posters e kits áudio-vi-suais, o que transformouMinas no Estado' que temo melhor conjunto de peçaspromocionais de turismo.CIDADES HISTÓRICAS

As cidades históricas deMinas fazem parte da His-tória do Brasil. Por elas,passaram Tiradentes.os in-confidentes, acontecimentoscomo a Guerra dos Emboa-bas e Inconfidência Minei-ra. Chica da Silva, Aleijadi-nho e o Mestre Ataide.

E, quando se fala em cl-dades históricas, a primeiralembrança é Ouro Preto, Ci-dade Monumento Nacional,maior conjunto homogêneoda arquitetura barroca bra-

.sllclra, e Capital de Mlrmentre 1721 c 1807,

Em Ouro Preto, é ImjJpensavel oonnecer o Mumda Inconfidência, com fldespojes dos Inconfldcfltalo Museu de Mlnt-ralõglíque reúne uma das maloffljcoíeçõeB de pedia.-; preciosado mundo; o Museu d!Moeda, na antiga Cn,a rj0jContos, um exemplo da a.-'.qultcitura colonial da clíi:de: c o Teatro Municipala casa de espetáculos rr.aüantiga e das mais belasdnpais. Sem falar nas 13 igre.Jas e 11 capelas, ò Mmàdá Prata e o Museu do Àleí;Jadlnho, com algumas i«suas obras feitas cm madèíra c pedra-sabão.

)adia EiBIHenaclotéii

Peito dr: Ouro Pi estttoiaBelo

írov;Mi.

ia fiaçãmp«sdemaç;.a p:foliom ípaiss cieotéisirisn

Marlana, primeira cidarj.de Minas, terra natal dopintor Ataide, com suasigrejas e casarões coloiiiaU

Em Congonhas, aca imaior co n j u n to attistitcriado por Aleijadinho: os12 profetas em pedra-sabèno adro da Basílica SenhaBom Jesus do MatozírihiS,e as 60 figuras em máíeifidos Pas.-.os da Paixão.

Quem ve hoje São .loârdel-Rei com sua trano.iiílídade, não imagina seu psjsado de lutas. Cs bardeirances foram combatidointernamente pelos indioí,!a corrida do ouro provoco;a Guerra dos EmboáÜfiSuas igrejas barrocas, pôjtes de pedra, chafarizesprédios públicos são da agtènbico estiio colonial.

Em Tiradentes. a IDkide São João del-Rei,órgão bicentenário restairado pela Nuclebrás e Fidação Rodrigo Meio Francé a maior atração da er.izde, que conta ainda com'Matriz de Santo Antônioseu relógio de sol; a Ca:do Padre Toledo, onde oinconfidentes se reunam;o chafariz de São José, eipedra-sabão; alèmdotradicional artesanato em práíe bronze.

Diamantina e Serro, Ma Nordeste do Estado, corripletam o circuito htetórmineiro. Diamantina, aaígo Arraial do Tejuco, o»o diamante criou sua his;-:ria e grandes amores coso de Chica da S lva co:o português João Fernaides, tem eventos íamosocomo a Festa do Divinoj ajulho.

Já o Serro conservaimagem de riqueza, do sécuIo XVIII, retratadaruas, sobrados e ig;ejvibra na Pesta do Rósárfçem julho, com seus cátoplcaboclinhos e marujos.ESTÂNCIAS

Próximas cio P. i o-, SiPaulo e Brasília, as estascias mineiras tornaranwcentros esportivo?. Poços d:Caldas tem unia dispa:!nacional cie moíocruss. £,: ^ $Caxambu, será construiráum ginásio cie tênis, que íifazer da cidade a capiSdo esporte no Pais. Issosem perderem suas câfactjj'risíícas de lugares idealpara repouso e relaxanisí-to

Além disso, os hotéis sétuosos, com piscinas térnícas, cinemas, boates, jof«e grande capacidade .dhospedagem, como o i'-Araxá, vêm transformai;do-se em locais ideais pariconvenções e congressos na-cionais, principalmente. nJbaixa estação

As praças de j-equipamentos cie flsiote^pia (.Araxá, Poços de Ca;-dasi. às duchas e saunsie aos parques das ag*1(Caxambu, São Lourençõ,Lambari, C a-mb u q u'Ir''Passo Quatro) juntam-»passeios a cavalo, de ohsí"rete. ou mesmo a pé, enWo intenso verde existen|jnessas cidades.

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Page 47: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

INFORME ESPECIAL

Da direita para a esquerda, Servido Tavares,da -Embratur. Newton Drummond, presidente daAB1H-MG, Carlos Alberto da Fonseca, doSenac c Aluar Assunção, presidente do Sindicato deHotéis, Restaurantes c Similares de BR

Hotéis querem manutençãoda redução de 70% no Mi

Belo Horizonte — "Aaprovação elo uma moçãoao Ministério da Irictús-Iria e do Comércio, acriação do unia Bolsa deEmpregos para estudáyi-Los cio turismo, o a apro-ximaçao entre a inicia-Uva privada e os órgãospúblicos do turismo, lo-ram alguns dos prin-cipais resultados concre-tos do Io Encontro doHotéis; Restaurantes oTurismo do Minas Ge-rais,"

A afirmação c de New-ton L i m a Drummond,presidente da AssociaçãoBrasileira da Indústriade Hotéis —¦ seção MinasGorais, para quem o En-contro, realizado no úl-timo.fim de semana emBolo Horizonte, com apresença de 2:">ü pessoas,teve importância fun-

padrões de qualidade econforto.

Segundo Gerson Pon-soca, assessor jurídico dadiretoria de investimen-tos da E m h r a t u r , oGoverno federal, cm suapolítica de concessão deestímulos fiscais c cre-ditíciós, objetiva estabe-locer um equilíbrio entreos setores assumidos pe-Ia iniciativa privada eaqueles que, por se en-contrarém ainda cm la-se embrionária ou porestrutura indispensável,carecem de suportefinanceiro o insfifucio-nal para um pleno de-senvolvimento.

Falando sobre o mes-mo tema, A. Lamounicr,do Banco de Desenvol-vimento de Minas Ge-rais, acabou por concor-dar com os hoteleiros

damcntal no sentido de presentes quo um hotellevar às autoridades dosetor turístico os prin-cipais problemas d aclasse hoteleira. Pela pri-meira vez em Minas, ho-toleiros e proprietáriosde restaurantes discuti-ram juntos suas preo-cupáçócs.MOÇÃO

A moção aprovada pe-los hoteleiros ao Ministé-rio da Indústria e do Co-mércio e Embratur pedea prorrogação do Arti-go 6.v do Decreto 1439de 1975, cujo prazo expi-ra neste final de ano. Es-te Artigo concede re-duçáo do Imposto deRenda no valor de até70% para aplicação emmelhoria operacional does t a belecimento hote-leiro.

No entanto,- os temasque mais geraram polê-mica foram os relacio-nados à classificação dosmeios de hospedagem eaos recursos e incentivosfiscais para a hotelariae restaurantes. Os hote-leiros foram unanimesem declarar seu descon-tentamento com a poli-tica da Embratur d e

SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Jonoiro, sexto foira, 15 de dezembro do 1978 O PAGINA 11

Barbacena firma convênios para oseu desenvolvimento

e um investimento debaixa rentabilidade, masinsistiu na afirmação deque os juros e a correçãomonetária de tais íinan-ciamentos são extrema-mente atrativos.

Os hoteleiros concor-dam que os financia-mentos destinados a osetor são mesmo com-pensadores, mas deixa-ram claro que é precisolevar em conta que ahotelaria é um campo debaixa rentabilidade e que

o prazo de maturaçãode seus empreendimen-tos são sempre superio-res a cinco anos. Nesteperíodo, argumentaram,o empreendimento, prin-cipalmente para a peque-na e média hotelaria,acaba por tornar-se uminvestimento de alto ris-co.

A solução propostasugere que os órgãosoficiais atuem juntos às

.pequenas e médias em-presa, através prin-cipalmente do FIS E T,onde o capital aplicadoseria em forma de par-ticipação acionária pupor cotas, cuja remune-ração dependesse dodesempenho da empresa

Em loionldade clvlrn raalliml» noauditório 'In iodo <lo Doporíanionloris l.slrailas ('• HiiíliHK-m do MliiniOorali, DER-MO, oillvorim raunldoitmii in oi Sn Aillirm.ir Ribeiro daSllva( dlrelor-floral (Io DNfH, Cnrie.ribeiro Joio Otaldo Pinto, diretor-

jier.il ilo l)t:R -MG e o Prelcllo mu-hlclpal ria ll.iili.ncn.i, Sr Vicente dePaulo Araújo.

A finalidade da reunião (oi a ai-imatura cio Convínlo cia Coopera*

çfio o Compromisso entro os trflsórgãos, para «i Implantação do ter-inln.il rodoviário <le passageiros natiil..ili> do Bnibaiona. P.ira tanto,alóm da participação dn Prefeituradn Datbacona, o DNER ttanslerl-rA d" seus recuso», ainda no exnr-efeio (le 1°7B, Cr$ 3.000.000,00

(três mllhoei da cruzoldds) « a mes-ma Importância ior A transf er Uín po-Io DER-MG, poiónt no exercício do1979.

N.i oporlunldãdèi o darotor-goraldo DNER; Ur Ailhem.ir Ribeiro dnSilv.i, falou sliif a Imprtancia do

alô, roúaltancló o trabalho dn Ad-imiilsiraçío Municipal para o doSon*volvlmonto do paíi. Assinalou aconfiança depositnd.i no DIR-MG,

que muito bem tem controlado odesenvolvimento dúl estradai fede-rais no Gatado do Minas Gerais, queé o Cslíiclo dn Federação que pos-sui n* mo Ior rodo rodoviária federal,lógica mento por ler uni ponto con*Irai do pais,

A BdQutr falou o Sr João Calai-

do, dlrolor*0oral do DÜR-MG, «sela-

recendo os esforços mantidos pelo

órgão mineiro, nno r6 como «tien-

Io executor mas também como ór-

Ócio tlscallzador e mais do que Isloj

orientador dos órçi.ios municipais.

Disse o Sr João Cataldo sobre os

trabalhos e os resultados obtidos

com o> Sorvir,os Municipais de Es-

(radas do Rodagem, cm Minas Ge-

rais, com nmplos sucessos para a

economia do Estado.

Em sua palavra, o Prefeito Vi-

conte Araújo enfatizou aspectos im-

por tantos, como o entendimento

perlcilo cio DNER e do DER paracom os problemas dos Municípios

mineiros. Disse o Prefeito: "Somen-

te com homens voltados para o bem

comum, se poderio chegar o resul-

tndos tão satisfatórios. Encontramos

o opoio que procurávamos o acre-

dito que Barbacena sô tem n ga-

nhar, quando um Irabalho sério e

bem orientado no Município encon-

tra resposta positiva nos órgãos'federais e estaduais. E' a participa-

çao dos Poderos no sentido do de-

senvolvimento do país".

Com estai palavras, o Prefeito

explicou sua luta, todo o movi-

monto cie sua equipo, o constan-

te preocupação em procurar os

elementos do DNER e cio DER, pa-

rs auxiliarem não só financeira-

mente, mas dar o apoio técnico in-

dispensável para o vulto da obra.

E realmente os resultados posiíivoscomeçam a aparecer, quando se

pretende dólar Barbacena com

uma nova rodoviária à altura de

suas tradições.

ASPECTOS TÉCNICOS

Em suas razões, o Município de

Barbacena apresentou aos órgãos

federais e estaduais perfeita expo-

slção sobre o local escolhido para

se locar o terminar rodoviário.

Duas OpçfiOl loram apresentadas:Primeira op',aoi Praça da Eslai,no

(próxima ao ainlrn da cidade),VerillioiMa (|«e todos os colellvoiteriam Iraiulln pelas principais ar-

lórlni da cidade, ciuoj I* teimadas,lerlanienle não comportariam o llu-

xo, colmando probletnns d* or-dom, exigindo melhoramentos to-mo novos armamentos, com customuito elevado.- Alóm disso, mos-tiouse de lal forma inviável quan-do se chagou » um dos pontos dteslrawiuliinwnlo que A o ponti-ll.iio sob a Rodo ForrovIArla, na

salda da cidade. — Segunda op-

ção: Avenida Governador Blai For-

tos (próxima » BR-040). Constatou-

se (|i/e teriam utilizados as vlaa

|á existentes, tom necessidade d*

prolundas modificações, tendo qut

doiafogarla o tráfego do centro da

cidade, proporcionaria melhorei

condições de etondimonlo ao pú-

blico, evitaria ot ponlot de es-

lraii(|ulamonlo de cidade, podendo

icr opção também por» oi veí-

culos (|ue trafegam na BR-1GM0 •

quo nno utilizar Barbacena como

prjnlo do parada.

Em estudos realizados sob o as-

poeto econômico, constatou-se que

o cuslo dos terrenos a terem utl-

llzadot pnrn o terminal rodoviário

oram bom mnis baratos, e pro-

curou-se enqundrar ri c n t t o das

idéias do Governo federal (rodo-

porto), encontrando nova forma d»

expansão urbana e a criação do

novos pólos comerciais. Venceu fl

segunda opçSo.

Procurou-se locar denlro do ler-

reno, cuja imissáo de posse foi

concedido esto semana, um prédio

de acordo com as normas contl"

das no Manual distribuído pelo

DNER para terminais rodoviários

do passageiros, de modo o olere-

ter ao público um atendimento

por um prazo mínimo do 30 (Irin-

Ia) anos, em sou primeiro módulo,

|á que possuirá vinle plalafor-

mas, de emborque e desembarque.

A prorjramaçao visual será aque-

Ia projclado pelo DNER, no mnis

alio padráo, nos ¦ moldes das me-

lhores rodoviárias do país. A área

de distribuição será da teguinto

forma:

Ao nível da Avenida Governa-

dor Bias Fortes, setor de embar-

que o desembarque de passagei-

ros, com WC masculino e femini-

no, telefone, etc. Ao nível da Ave-

nida D. Pedro II, setor público

com «salão de espera, reslaurante,

lanchonete e lojas, setor adminis-

trativo e apoio com a Administra-

ção do DNER, DER-MG, polícia,

Juizado de Menores, repartamento

de lurismo. Informações, sala de

som, bilheterias, correios, guarda-

volumes, - farmácia, etc

Estes são os aspectos básicos da

nova rodoviária de Barbacena, ago-

ra num sentido real, não mais co-

mo um sonho._ A cidade borco poli-

tico do país, citada apenas pelas

rosas que exporia e abasle:e lodo

o mercado interno e externo, viu na

nova Administração florescer uma

filosofia de Governo, voltada para

o desenvolvimento econômico, na

»J «au _1^ajaiajjjj|fajBajaaawi >». jj» ,**¦ j, . ?»,*'*''¦*%#'- '''fj*i '•¦-. l'' '*('#'>"'"¦'.

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Assinaíura do contrato para construção do Terminal Rodoviário de Barbacena - MG. Diretor-Geral do DNER,

Ademar Ribeiro da Silva, Diretor-Geral do DER-MG, JoãoCataldo Pinto e Prefeito deBarbacena, Vicente de Paulo Araújo. Dia: 11/12/78

luta constante para ilístalaçSo de

seu parque industrial, cujos pianos

estão cm (ase de adiantados estu-

dos pelo CDI-MG, c ayora, numa

programação real do infra-csirulura

do porte, tem os olhos voltados pa-

ra solução definitiva dor. problemas

de água, corn a nova Estação de

Captação, problema ria Rodoviária,

objeto deste Convênio, além cie

uma política agressiva para resol-

ver or> problemas de calçamento em

diversos bairros da cidade e insta-

lação de energia elétrica nos bairros

menos favorecidos. Tudo isto den-

tro de um planejamento real, sóií-

do, com metas e objetivos traçados

e quo serão atingidos. Não se pen-

sa mais em resultados a curto pra-

zo. Agora se pensa em resolver de-

flnittvãmente os problemas da ci*

dade, cuja população chega a 110

mil habitantes.

O Prefeilo Vicente Araúin fez

questão de agradecer não só ao

apoio recebido do DNER e do DER-

MG na pessoa de seus diretores-

gerais, mas também ao incentivo e

prestígio de homens como o líder

do Governo, Deputado José Bonifá-

cio, verdadeiro patrimônio deste

país, realmenle à altura de um Go-

verno como o do Presidente Geisel.

Além disso, a colaboraçío dos fi-

lhos do líder, os Deputados José

Bonifácio Filho, e o recém-eleito

Deputado federal Bonifácio Aníra-

da, cujo valor, prestígio e mfluên-

cia esláo voltados para os inleres-

ses maiores de nossa terra, e muito

bem têm demonstrado isto. Tam-

bém à equipe de secretários, jo-' vens, atuantes, que dispensam à

Barbacena todo o carinho, confian-

ça, serviço e dedicação, acima de

Interesses pessoais".

Deputado federal Bonifácio Andrada, Pinheiro Chagas, Chefe de Gabinete do DNERe Vicente de Paulo Araújo, Prefeito de Barbacena

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m 1Vicente de Paulo Araújo, Prefeito de Barbacena, Deputado Bonifácio Andrada,En,g.° Délcio Euler Horta Sanábio, diretor do DNER em Minas, Vicente Pinheiro Chagas,chefe de Gabinete do DNER e Antônio Carlos Vieira, assessor dePlanejamento da Prefeitura de Barbacena

classificar os meios dehospedagem. Segundo hoteleira,eles,' o sistema é de apli-cação exrtemamente INTEGRAÇÃOcomplexa e não trará ""qualquer resultado prá- Newton Lima Drum-tico, sendo inadaptável mond acentua a integra-realidade brasileira. ção obtida entre hote-

Defendendo a política; leiros e órgãos públicos,oficial, o Sr Antônio Ser- ressaltando a presençarãs Pereira, assessor da de representantes daDiretoria de Operações Embratur, do Banco deda Embratur, explicou Desenvolvimento de Mi-que os principais objeti- nas Gerais da agênciavos do projeto de classifi- de Desenvolvimento Tu-cação são: informar rístico de Minas Ge-usuário sobre o tipo rais — Adetur-MG, doqualidade de conforto SENAC-MG, da Secreta-serviço da rede hoteleira ria de Indústria, Comer-nacional; aperfeiçoar cio e Turismo, da Asso-indústria hoteleira, es- ciação Comercial detirrralando uma sadia Minas e da Secretariacompetição entre os es- Municipal d e Cultura,tag^ecimentos; funcio- Turismo e Esportes denar-como guia do invés- Belo Horizonte.tidoEJioteleiro, uma vez "Também foi muitoque permite uma clara proveitosa, conclui, anoção do montante a ser aproximação entre em-agíicjflo num eventual presários e estudantes deprojeto de construção; turismo, uma vez que osadequar os preços pos- estabelecimentos hotelei-siveis cobrados pelo ho- ros constituem um dostel dentro da categoria melhores mercados deem que estiver enqua- trabalho para estes es-drado; agir como instru- tudantes. Em março,mento da política de in- como resultado práticocentivos e apoio à indús- do Encontro, atria hoteleira; e, final- ABIH-MG fará um semi-mente, apoiar os agentes nário de colocação ded6 viagem na venda do mão-de-obra qualificada,produto turístico, pos- visando principalmentesibilitando maior segu- o aproveitamento dosrança na informação so- alunos da Faculdade debre os meios de hospeda- Turismo de Belo Hori-gè"m, com base em seus zonte".

Convênio com o Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS)

Assinatura do convênio entre a Prefeitura de Barbacena e o DNOS

Barbacena se mostra agradecida

e eufórica com os benefícios que

tem recebido do Governo Federal e

do Governo Estadual, Foi assinado

importante convênio para canaliza-

ção de córregos, numa obra de

saneamento do mais alto valor,

anseio de grande parte da popula-

ção e que vinha sendo protelada há

mais de vinte anos. Os serviços

até agora feiíos não representam

10% (der por cento) do necessário.

Com o apoio do DNOS, na pes-

soa de sej direto-geral Jeíferson

de Almeida e Mário Reis, diretor

regional em Minas e sua valiosa

equipe, após lutas constantes, se

programou, planejou, foram feitos

os projetos de elevado grau de di-

ficuldade, e agora se aproxima da

realidade, uma vez que toda a pro-

gramação foi aprovada pelo Con-

selho Superior, permitindo num

trabalho conjunto, que Barbacer.d

tenha um cruciante problema de

saneamento enfim solucionado.

Em suas palavras, o diretor do

DNOS, Jefferson de Almeida, sa-

lientou os trabalhos executados em

Minas Gerais, da mais alta impor-

tancía para a saúde do povo mi-

neira, ressaltando esta participa-

. ção para solução do problema d«

Barbacena, que mereceu atenção

especial, por se tratar de corre-

gos cujas ma'gens são dons ame n-

te habitadas, sendo meta do Go-

verno federal resolver tais pro-biemas, não só como participação,mas atingindo o objetivo mator que

é o homem. Disse ainda' o Sr Jef-

ferson de Almeida, que o DNOS

está realizando trabalhos de pro-fundtdade, dando apo'o a prcíetosde real interesse do povo mineiro,

desde que haja participação dos

órgãos muncipiaís, com objetivos

comuns.

O Prefeito Vicente Araújo, ao

agradecer, se mostrou emecien^rdo,

ele que conhece de perto os probie-biemas de saneamento, não só como

farmacêuticos formado que é, mas

Também porque sempre se interes-

sou pelo assunto, tendo participa-do de diversos debates sobre o

assunto. Salientou a gratidão do

povo barbacenense, e mais uma vez

se sente realizado, pcls vê que seu

plano de Governo está sendo cum-

prido, não com paliativos, mas com

soluções resis e duradouras.

Fundação Sesp ea captação de águas

Após a liberação de verbas federais, conseguidas pelo líder José

Bonifácio junto ao Ministério di) Saúde, a Fundação SESP já colocou em

execução os trabalhos para captação das águas do rio das Mortes, na lo-

calidade de Dr Sá Fortes, que numa extensão de seis mil metros, jogarána Estação de Tratamento da Cruz das Aimas a ouphcaçao da capacidade

de água da cidade de Barbacena, numa primeira fase. Os trabalhos cm

fase adiantada, contam com uma nova estrada de acesso, realizada peloDEMAE e Prefeitura, com a casa de Bombas e apoio técnico iá realizados,

e as caixas de captação, decantação e filtração em construção, já em

pleno andamento as obras de construção civit.A par disso, já foram adquiridas as bomba* de alta capacidade, re-

gisnos e tubulação para sustento de aba capacidade e registros cie eU-

vado custo, destinados d distribuição e redução.

No escritório do SESP, cm Belo Horizonte, o obietivo é conseguir o

funcionamento de todo o sistema ainda durante o exercício de 1979, num

espaço de tempo recorde, dadas as dificuldades dos trabalhos mas que

conta com a dedicação de toda urna equipe especializada.

Page 48: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

TURISMO

NITERÓI,DE PRAIASE COMIDAGOSTOSA,TAMBÉM

ATRAITURISTASAS

mfts-lihgüas afirmamque uma dns melhoresvantagens de Niterói, con-firmada ate mesmo por

alguns moradores, c a vista que setem do Rio de Janeiro, do outro la-do da baia. Mas c uma injustiça, jáque a cidade possui recantos bastan-te simpáticos c agradáveis, tanto nocentro, como em sua periferia, prin-cipalinéhte. Apesar de ser uma cida-;le com graves problemas de infra-estrutura, como falta de água c deesgoto. Niterói pode ser visitada cmum fim-de-semana, longe do transi-to confuso c das praias cheias do Rio.

Quem estiver indo á cidade pelaprimeira vez pode recorrer aos ser-vlçòs de informação turística con-centrado na estação das barcas e ve-rificar que Niterói dispõe hoje deum passeio turístico realizado emônibus que partem todos os sábadosde determinados pontos da cidade.Nessas excursões são visitadas as suasprincipais atrações turísticas, como oMuseu Antônio Parreiras, o Paláciodo Ingá com o Museu do Palácio e oMuseu de Artes Populares, as igrejasde São Lourenço dos Índios e de SãoFrancisco, além da Praia da Boa Via-gem com o Forte e o Mirante. Com ainauguração -do Novotel, em Gragoatá(á direita de quem sai da estação dasbarcas), a cidade gy_.nhou umnovo local de interesse, já que ohotel tem uma vista privilegiada edispõe de boas instalações sociais co-mo piscina e restaurante.

No centro da cidade vale um pas-seio até a praia de Icaraí, a Copaca-bana local, margeada de novos edi-íicios. bares e restaurantes, .semprerepletos nos fins de semana de verão.São Francisco também é uma boaopção de passeio. Mas as grandes emelhores atrações de Niterói aindasão as suas praias oceânicas, distan-tes, no máximo, meia hora de carro,Itaipu, Piratininga, Itacoatiara eCamboinhas formam o núcleo destas

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Com parques, praias e bonsrestaurantes, Niterói pode se transformar numaopção para o carioca durante o Jim de semana

praias mais centrais, que costumamficar cheias no verão, mas bem me-nos do que em Ipanema, por exemplo,e com a vantagem adicional de águaslimpas e, em alguns lugares, calmas,como no caso da praia de Itaipu. Pi-ratininga, de onde tem-se uma belavisão das montanhas do Rio, inclusl-ve o Corcovado, é praia de mar for-te, batido, mas bonita e em seu ca-minho encontram-se bons restau-rantes que servem bons pratos defrutos do mar. Camboinhas, vizinhade Piratininga, também é boa praia,ainda meio despovoada, apesar do lo-teamento vizinho.

Mas a antiga vila de Itaipu èque reúne os maiores atrativos des-ta área, poiS, além da praia bem cal-ma, plena de iates em fins de se-mana, encontram-se ruínas do antigoconvento dos jesuítas, a igreja tam-bém antiga, e muitos barezinhos e

restaurantes, nos quais o peixe fri-to e a cerveja gelada são as pedidas.Em todo o caminho para a praiatambém sáo muitos os novos restau-rantes que ressurgem de verão cmverão para atender ao número cadavez maior de visitantes em férias.Ainda na entrada que vai para Itai-pu, pode-se fazer algumas compras'de peças de vime, muito bem feitas,e mobiliários para casa de campo oude praia.

Em Itacoatiara, apesar de serquase um condomínio, com belas ca-sas cercadas de árvores, a praia tam-bém é bastante freqüentada, prin-cipalmente pelo pessoal do surf, jáque suas águas dão condições para aprática do esporte. E durante a noite,alguns restaurantes e bares funcio-nam, lugares gostosos para se ficarem noite de verão, longe da confusãoda cidade.

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Há quase vinle anos, um ór-gão era criado para planejar e im-pulsionar o desenvolvimento doNordeste — a Sndene. E nestas duasdécadas, muita coisa mudou na re-

gião. Nem todos os problemas fo-

ram solucionados. Mas o saldo ébastante positivo. Hoje, uma área(pie já foi conhecida apenas pelasua pobreza, pela aridez do seu so-lo, pelas secas periódicas, pode serapresentada como uma boa oportu-

nidade de investimento. Transfor-niou sua economia, fortaleceu suaindústria e abre perspectivas emnovos campos, como o turismo.Ainda há muito para ser feito. Di-íiculdades a serem superadas. Pro-

gramas a serem aperfeiçoados. Masas centenas de empreendimentos eos milhares de empregos criadossão uma realidade. E demonstram

què vale a pena aplicar no Nor-deste.

Page 50: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

PAGINA 2 I 1 NORDESTE/78 D JORNAL DO BRASIL D Rio do Janeiro, sexta-feira, 15 de dozombro do 1978'

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NORDESTE/78

Minas possibilita boasvantagens ao investidor

Belo Horizonte — Com oparque Industrial do MontesClaros, o maior pólo da re-gláo, totalmente diversifica-do e partindo paru uma in-tegraçlo entro ns Indú.s-Irias Instaladas, o Norte deMinas, na área da Sudcne,oferece atualmente molho-res oportunidades de invés-tiinentos nos setores de pe-eu ária leiteira, transfor-maçâo mineral, agro-indús-tlias, couros e calcados, tex-fcll e de turismo.

Consolidado o pólo d eMontes Claros, onde se pro-cura evitar a instalação defábricas com elevado índice•de despejos poluentes, as ci-chulos dé Plrapora, várzeada Palma o Janúba surgem,como Informa a Sudonor —Superintendência de Dosou-volvlmento do Norte de Mi-nas, órgão do Governo mi-nelro junto á Sudene, comode maiores potenciais à im-plantação de novas empre-sas.

Explica o coordenador deIncentivos fiscais da Slide-

nor, Sr Jurbiis Resende, quou Implantação de empresasprocessadoras de leito emMontes Claros começa amodificar o quadro pecua-rio da região, tradicional-mente de gado de corte ccom 1 milhão 800 mil cabe-ças. "Como a área e de cll-ma seco, praticamente nãoexiste Incidência de doen-ças, a berne é quase nula— o que permite tambémum couro de alta qualidade,preferido Inclusive pelospaises Importadores como aAlemanha", diz.

Conforme salienta o SrJarbas Resende, a entradaem operações da Itasa, paraa produção de leite em pó,que processará, somente cmprimeira fase, 200 millitros/dia de leite, o Iniciode produção da IndústriaBrasileira de Chocolates eCaramelos, com um consu-mo de 10 mil litros/dia, eda Companhia Mineira deDoces o Laticínios, comuma demanda de 20 mil li-tros diários de leite, todaselas localizadas cm MontesClaros, s u b I r á sighiflcatl-vãmente a demanda tlc lei-te na região.

— Isso sem contar o au-mento do consumo fami-liar, que também elevará aprocura. Para o próximoano, a uma produção regio-nal de 225 mil 740 litros cor-

responderá a uma demandade 308 mil «27 litros, ouseja, um déficit de 82 mil887 litros. Esto déficit, con-sldorando-se a produção doatual rebanho, crescerá pa-ra 03 mil 531 litros om 1080até atingir a 274 mil 848 11-tros de leite em 108:;, quan-do se Inicia a segunda fasedo projeto Itasa, processan-do 400 mil lltros/dla", acres-conta o coordenador de In-ecntlvos fiscais da Sudenor,que já editou um trabalhosobre as perspectivas dapecuária leiteira do Nortede Minas.

No setor de couros e cal-çados, os dois frigoríficosque se instalam, o Prl<;onor-le — Frigorífico Norte deMinas, em Montes Claros,que já abate 80 mil cabeças,e o Frigodias, em implan-tação cm Janaúba paraabate de 73 mil cabeças debovinos, viabilizam a insta-lação de indústrias paraaproveitamento doeouro.Dois p rojetos já foram deci-dldõs: o Cortinorte, parac u r timento e comerciali-/.ação, e o projeto da Alpar-gatas — o Passonorte —para fabricação de calçadospara homens.

Outros empreendimentos,também em operação, en-con tram-se vinculados àpecuária de corte. A Bio-

brás — Bioquímica do Bra-sil S/A realiza o aprovei-lamento do Panercas bovl-no |iara a produção de pro-leínas o enzimas e a Cedro-minas, que produz sabão apartir do sebo bovino, reali-zii também a extração deglleerina c derivados paraUns industriais.

TRANSFORMAÇÃOO coordenador de Inccn-

tlvos da Sudenor salientaque, a partir da grandeocorrência de mineraismetálicos e não metálicosna região Norte de Minas,embora multas das reservasainda não estejam eomple-tamente dimensionadas,desenvolve-se no eixo Pira-porá—Várzea da Palma umpólo metalúrgico, que seráconcretizado a partir dosprojetos em implantação.

Esclarece o Sr Jarbas Re-sende que a Ligas de Alumi-nio-Lia.sa, produtora de sllí-cio metálico, e a Eletrome-talur, fabricante de fcrro-11-gas, foram os dois primeirosprojetos atraídos para aárea. Esta contará aindacom a Inonlbrás — Inocu-lantes Nipo-Brasileiros S/A.a Minasligas — CompanhiaFerro Ligas de Minas Ge-rals e a fábrica da Quartzll— Quartzo do Brasil S/A

— produtora de eompo-nonto.s eletrônicos.

Além destes, e sempreatraídas em função da pro-xlmldado de matéria prima,outras Indústrias eomple-ti^fto ainda o pólo motalur-glco.' Pura a produção doferro slliclo 75 lnstaia-se aItalmagné.slo do Nordeste,

a Açopalma Irá produziraços especiais e a Slderúrgl-ca Mlnaço Irá fabricar cor-knos moedores, em Várzeada Palma. "Será uma áreapredomlnanteincrite de cm-presas metalúrgicas, o quopode induzir novos Investi-inentos, a partir dos proje-tos Já decididos", arguníen-ta o superintendente da Su-denor, Sr João Luis da Sll-va Dias.

No setor de minerais,náoestudo do Indl — Institutodo Desenvolvimento Indus-trial de Minas Gerais — so-bre a área mineira da Su-dene, locallzam-se Imensasjazidas de calcário na baciado rio São Francisco, o quejá viabilizou a implantaçãoda Companhia de MaterialsS u 1 furosos — Matsulfur,que é a terceira maior fá-brica do país produtora decimento Portland.

— As perspectivas paraum maior aproveitamentodessas reservas excelentes,tanto em função da riquezadas jazidas como pelo gran-de crescimento da deman-da brasileira de cimento,aliado ao fato de que MinasGerais é o maior produtore o grande fornecedor decimento do mercado naclo-

nal, nntadamont.fi para Suo1'nulo e Il'o de Janeiro, De-vp-so considerar ainda apretensão do Estudo em tri-plieur sua produção de cl-mento (aproximadamente 5milhões do toneladas cm •1075) nos próximos 10 anos— Informa o INDL

Segundo a Sudenor, a Co-ramlsa — Cerâmica SãoFrancisco S/A om Plraporo,o a Palmasa — AzulejosVárzea da Palma, ambnsprodutoras do azulejos,completam o quadro de In-ve.stlmcntos J á realizadosno setor não metálico.

PRIORIDADE DE TfcXTEIS

De acordo com o II PND,os cerca de 600 mil fusosexistentes no pais seriamcomplementados com a ins-talaçáo de mais 2 milhõesde fusos, segundo exposiçãode motivos aprovada peloCDE em 1074. Ocorre que,para incrementar aindamais o ritmo de' absorçãode mão-de-obra em regiõescarentes d<e empregos, ficouestabelecido que a aprova-ção de projetos têxteis te-ria como prioridade a re-gião Nordeste do pais.

Na área mineira da Sude-ne, onde já existe uma In-dústria de beneflciamentode algodão e grandes proje-tos de irrigação previstos,inicia-se também o desen-volvimento do setor têxtil,com a implantação dos pro-jetos da Fiação e TecelagemSanta Helena, quo produzi-rá fios tipos cretone, a Grls-bi do Nordeste S/A, em Pi-rapora, para a produção de

NAOEF AOLSER A MELHOR ENTRE

AS MAIORES.

filamentos contínuos do pn-liésior pró-orlontudp o H-

.lamento texlurlzado de po-líoator, além da Veloi.orteS/A, também na mesma cl-diue, que fabricará tecidosde voludo, napas e carpetes.

Outra empresa que J áopera na áera é a Coteml-nas, instalada em MontesClaros no ramo de fiaçãoc tecelagem. Também exls-tem as Indústrias produto-ras de roupas c calças mas-cullnas, a Tok Manufaturasde Roupas S/A e a Compa-nhla Industrial e Comercialde Calças, ambas localiza-das no Distrito Industrialde Montes Claros, cidadeque reúne 30 projetos :iecl-didos ou em Implantação.— O grande volume de In-vestimentos de Montes Cia-ros fará com que a cidadede Bocaiúva, ali perto, fun-cione como opção "ao melodo caminho" para o Investi-dor potencialmente direcio-nado para Montes Claros.A fábrica de magnéslo dogrupo Eletrometalur, queserá responsável por 50%da oierta do insumo nopais, é a primeira indústriaa se instalar", acrescenta oSr João Luís da Silva Dias.

AGROINDÚSTRIA

Entretanto, se o Norte deMinas desenvolve-se comoum pólo industrial sofistica-do, o estabelecimento deagroindústrias representaa concretização de uma vo-cação da região, que serábeneficiada pelo próprioprojeto de irrigação do Valedo Jaíba, para 100 mil hec-tares irrigados. É onde seinstala o Distrito Agroin-dustrial do Jaíba, localizadono Município de Manganuma área de 200 mil hecta-res. Nele se implantam aUsina do Jaiba S/A, respon-sável no futuro pela pro-dução de 9 milhões de sacasde açúcar ao ano, e a Agri-vale, para o processamentoe confinamento de 300 milbovinos/ano.

í

Na edição de 1978 de "Maiores

e Melhores" da revista "Exame",

entre mais de 1.400 empresas pri-vadas brasileiras, a Philips Eletrônicado Nordeste - Philinorte estásituada entre as seis primeiras eclassificada como a primeira nosetor da eletro-eletrônica.

Nós chegamos lá, pelo esforçoque vimos desenvolvendo na

produção pioneira de centrais tele-fônicas CPA, circuitos integrados,lâmpadas a vapor de mercúrio, deluz mista e tubos de quartzo paralâmpadas de alta pressão.

Instalada no Recife em 1967,com incentivos da Sudene, a Phili-norte estabeleceu projetos e deter-minou metas a serem seguidas,substituindo importações e incre-

mentando exportações, esforçoque já lhe valeu, no ano passado,um certificado de "Honra aoMérito", conferido pela CâmaraAmericana de Comércio, como aempresa pernambucana queexportou, em 1977, maior volumede manufaturados.-

A Philips Eletrônica do NordesteSA. agradece a todos que nos

permitiram esta distinção e àrevista "Exame", que viu em nossotrabalho um esforço no sentidode levar o Brasil mais depressa aoseu futuro.

Philips Eletrônicado Nordeste

PHILIPS

Também o pólo Gorotuba,programa originado a par-tlr da barragem do Bico daPedra, será responsável pe-Ia irrigação de 11 mil hecta-res, para uma produçãoprevista de 52 mil toneladasde algodão, 22 mil de milho,14 mil de feijão e 3 mil to-neladas de arroz, a cadaano, a partir da estabili-zaçâo do programa, em1983.

O pólo Plrapora, tambémda Companhia de Desenvol-vimento do Vale do SãoFrancisco — Codevasf, seráresponsável pela irrigaçãode 30 mil hectares, destina-dos basicamente à frutlcul-tura a ser desenvolvida pelacooperativa agrícola de Co-tia e outras empresas queImplantam na região. Existeainda o projeto Jequitai,para 50 mil hectares irriga-dos, também no Norte deMinas.

— Antes mesmo da im-plantação desses projetos, aÁrea Mineira da Sudene jádemonstrava incontestávelvocação para agroindús-trias. Em 1970, o setor deprodutos alimentares repre-sentava, na área de MontesC 1 a ros, aproximadamente43% do valor de transfor-mação industrial dentrodas empresas do município,respondendo ainda por 40%do emprego no setor manu-fatureiro. Isso se explica emfunção da Importância das

atividades agrobdu.strlal.i,representadas por frlgorlfl-cos e produção de óleos ve-getals comestíveis, entreoutros", acrescenta o Indlem estudo contendo as In-formações bá.slcas para In-vestidores na Arca Mineirada Sudene.

Tnmbém de acordo como Sr Jarbas Resende, coor-denador de Incentivos daSudenor, a Bpamlg •— Em-presa de Pesquisa Agrope-cuária de Minas Gerais de-senvolve centros de experl-mentação, a fim de avaliara produtividade das cultu-ras da região. "O empresa-rio pode também contarcom indicadores de produti-vldade obtidos pela Sudene,o que dá uma ampla visãodo desempenho de detcrmUnada cultura no Norte deMinas", salienta.

O aproveitamento do po-tcncial turístico da área épossível, segundo a Sude-nor, pela exploração do la-zer ao longo do Rio SãoFrancisco. Das cidades ri-beirinhas, Pirapora é a quedispõe de melhores con-dições de hospedagem. Umaidéia antiga da Sudenorprevê o desenvolvimento deembarcações próprias paraa viagem pelo rio, com aconstrução de três portosde lazer às suas margens.Ali o turista teria, além dahospedagem, opções de la-zer, como quadras de espor-te, sauna e outros acesso-rios.

A REGIÃO

O Distrito Industrial deMontes Claros, onde se lo-caliza a maior parte das fá-bricas do município, fica a438 quilômetros de Belo Ho-rizonte, 913 do Rio de Janei-ro e a 1 mil 41 quilômetrosde São Paulo. A área é de5 mil 300 metros quadrados,com energia elétrica, telefo-nes, rede de água e esgotos.Destaca-se na cidade agrande disponibilidade demão-de-obra, com 48 milalunos matriculados em 174estabelecimentos de primei-ro e segundo graus e 2 miluniversitários.

A Escola Técnica e o Cen-tro de Formação de Mão-de-Obra prevê a formaçãode 340 técnicos de nível mé-dio e 300 auxiliares técnicosanualmente. Outra unidadede preparação de pessoaltécnico é o Núcleo de Tec-nologia em Ciências Agra-rias, mantido pela Universi-dade Federal de Minas Ge-rais.

O Distrito Industrial dePirapora, ainda não total-mente ocupado em seus 5mil 684 metros quadrados,fica a 379 quilômetros deBelo Horizonte, a 854 do Riode Janeiro e 982 de SãoPaulo. Os lotes industriaissão urbanizados, com viaspavimentadas e com todaa infra-estrutura do muni-cipio, que oferece tambémum bom volume de mão-de-obra disponível.

Existem ainda o distritoagro-industrial de Janaúba.localizado a 687 quilômetrosde Belo Horizonte, 1 mil 327do Rio de Janeiro e a 1mil 610 quilômetros de SãoPaulo, e o distrito que seráviabilizado em Bocaiúva, a470 quilômetros de Belo Ho-rizonte, 1 mil 100 do Riode Janeiro e a 1 mil 393de São Paulo.

Há um lugar no mundo onde é possível ver tudo isto junto:

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Page 51: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

NORDESTE/78 D JORNAL DO BRASIL li Rio de .-anelro, sexta-foira, 15 do dozombro de 1978 Ü PÁGINA 3

Ceará forma em pouco tempo terceiro pólo industrialPorlalova - Be vocõ, om-

prosàriò do Bul do 1'ai.s, tlc-uoja Investir cm novos nc-BÍjOlos o garantir uniu ritpi-du o segura luoratlviitíndo,choguo íotjo ao Coara, E' oqüo voni rppóUndOi lm cincoinesca, Lóònlcbis ilo Ciovcinoestadual c lldorcs empresa-riais ecuren-se-i, entusiasma-do.s com a histórica decisão

tomada a nivel iiolitlcoilo Presidente Qeiscl, queti-in.slorn.iirá, em poucotempo, c.;tc Estado no ter-celro pólo de desenvolvi-mento Industrial do Norde.-te.,/_ Secretaria de Planeja-mento do Governo cearensejá pode dar nos Interessa-dos perfis de projetos consi-derados prioritários pura odesenvolvimento sócloeco-nòmlco do Estado e da Rc-gl_io nordestina, todo., elesconcentrados hos se .ores demais alta rentabilidade:confecções, couros e peles,c i mento, eletro-eletroiiica,metalúrgico e agroindius-trlal. E lia, ainda, um lequede íihtiiüvo.s Clscais —além dos concedidos pelaSudene — que 0 Cearátambém dá aos que quioe-rem investir nele.

NOVO PÓLO

Com quase 81)',;. do seuterritório encravados naregião semi-árida, sofreu-do os eleitos das perió-dicas estiagens, o Estudo doCeará não tinha, pratica-mente, nenhuma fronteiraagrícola nova a explorar,procurando, com o impulsooe sua própria gente, tor-nar viável a opção indus-trial. Mas, há cii.co meses,o Presidente da Repút.icatomou a decisão politica deimplantar, com sede e mFortaleza, o Terceiro PóloIndustrial do Noudeste (oprimeiro funciona em Sal-vador e o segundo na áreametropolitana do GrandeiRecifej.

Essa decisão — que tevecaráter exclusivamente po-

litico, cm que pese a po-aiçfto cearense de terceiroEstudo du Região em inimo-ro de projetos aprovadospclu Budono e de Lotai derectiri-os liberados pelo PI-nor -- vai permitir, u citr-to prazo, entre outras col-sas, a Implivntação de uniamlnisslderúrglciL neslu Ca-pitai, gerando mais empre-«as no setor inetal-mccauii-co. E possibilitara; ainda, adefinitiva e-.n.solldaçáo doPólo Têxtil do Ceará.

No tocante ao setor têxtil,vale frisar que o Ceará 6o primeiro produtor de ai-godão de fibra do Pais, com35% do total regional e 14...de toda a produção algodoel-ra do Brasil. Sua produçãotem-se mantido em tomode 71) mil toneladas anuais,das quais apenas consome8';;., exportando o restante.A Secretaria de Agriculturaestadual admite que, cmpouco tempo, o Ceará esta-rá produzindo 100 mil tone-ladas de algodão em plumapor ano.

Para aproveitar essa ma-teria-prima abundante, osincentivos do FINOR e osque o próprio Governo doEstado concede e, ainda, asvantagens que, sem dúvida,a legislação pertinente aoTerceiro Pólo Industrial doNordeste — cm elaboraçãopor um grupo interministe-dal, em Brasília — c que

o grupo empresarial lidera-do pelo Sr Jacks Rabinovi-ch está Implantando, noDistrito Industrial de For-talcza, o projeto da Vicu-nha Nordeste S/A — Indús-tria Têxtil — o maior cm-preendimento industrial atéhoje aprovado para este Es-tado.

A Vicunha pretende in-vestir Cr$ 750 milhões —a preços do começo desteano — para implantar umatecelagem com 528 teares,cuja produção estimada ésuperior a 12 milhões demetros. Quase toda a mate-ria-prlma a ser consumidaserá de procedência nordes-

Una, especialmente do Ceu-ra,

Quanto ao segmento daIndústria còuraira, os tócnl-cos da Secretaria de Plane-Jamento ressaltam que ocouro cru oriundo do Cearátem obtido excelente a<*oi-tuçâo nas praças nacionaisc Internacionais. As carac-toristicaá climáticas da pro-pila região c ausência dodoenças de pele no rebanhosão fatores responsáveis pe-Ia boa qualidade do produ-lo.

Talvez por isso, o Cearác hoje o pólo courclro doNordeste, acumulando aprodução local e de outrosEstados, como o Piauí e oMaranhão, pura Industrlall-zação c exportação. Combase nesses indicadores fa-vorávels, foram projetadospara o Ceará grandes com-plexos industriais ligados aocurfimento c á confecção deartigos de couro, Incluindo-se nessa faixa de empreen-

dimento-* as empresas "Cl-drão Ville Jack S/A", emlinpluntaçflo, "Grandes Cur-turnos Cearenses", em lun-c I o namento. "CompanhiaIndustrial de Peles e Couros— Clnpelco", em am-pllaçilo, c ainda os projetoscios curtumes Silveira S/Ae Machado S/A, com car-tas-consulta já aprovadaspela Sudene. Para esse se-tor, o Governo cearenseoferece Incentivos especiaisao investidor.

O polo eletro-cletrônlco éo único que não depende dematéria-prima local, ba-seando-sc na importação decomponentes para apare,lhos elétricos e eletrônicos.Mas, apoiado em sub.vtan-olal volume de mão-de-obra.reconhecidamente habllido-sa, o setor poderá desenvol-ver-se, Importando os insti-mos do Sul do pais ou sebeneficiando do sistemadraw-back. A viabilidade de

qualquer empreendimento (>ainda amparada por outrofator importante para o.m*tipo de atividade: us espe-cía.s condições do c.liiiu, doumidade d e temperaturudurante o ano Inteiro, con-forme já constataram gru.pos nacionais e estrangeirosInteressados em investiraqui.

A experiência local nessacampo autoriza as melho-res expectativas. Em Forta.leza, funcionam com êxitoas empresas C b r 1 g doNordeste, produtora de rá-dlos. gravai.ores e, futura-mente, cletrolas e televlso-res. O Grupo MltsubJ.hl,que. em 1073, Inaugurouuma unidade 1 n d u str 1 a laqui. associado a um grupolocal, Já anunciou sua ln-tenção de Implantar umgrande complexo Industrialde aparelhos elétricos e ele-.rónicos, destinado ao su-prl-mento do mercado sul-a-mericano, em face das reata

<*on.l!t;õ(s oferecidas peloEstado do Coara.

O soi«-r metalúrgico cen-ren se e ultamnni-c dcsunvoi-vido, importando o Ceará,sozinho. 12% do lerro fun-dklo c aços produzidos pela.siderúrgicas nacionais. Ha,aqui, 24 unidades mctalúr-gleas, algumas de grandsporte, como a Clbresmc, Es-maltec c a Mcccsa. Os esta-brlccimcntos do ramo cor-respondem a 17% do totalregional, Em pouco mais dudois anos ~• e a promessaque aqui fez o Presidente-eleito da República, Gene-rnl João Baptista de Figuei-redo — Fortaleza terá umamlnlssidcrurgla de planos.Essa siderúrgica será lm-p)ahtàda de acordo com oprograma do instalação doTerceiro Pólo de Desenvolvi-mento do Nordeste.

PALITEIROPara o setor agro-pecuá-

rio, a maior perspectiva ô

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A indústria têxtil cearense evoluiu a ponto de concorrer com multinacionais

cm torno do chamado Pro-Jeto Palltclro quo o futuroGovernador Virgílio Távorapromete Implantar ao longode sua admlnl.straç&o, quecomeçará no próximo mésdo março. A Idéia do Sr Tá-voru é transformar os.sertões do Ceará numa tá-bua de pirullto, furando oseu chão de 10 em 10 quilo-metros, cavando poços pro-fundos c dando água ao po-queno c médio proprietários.

— Vamos desenvolveraqui a irrigação privada,bem diferente da que o De-partamento Nacional doObras Contra as Secas(DNOCS) vem desenvolven-do no Nordeste, explica oSenador Virgílio Távora.Ele acha que "a Irrigaçãoprivada" pode ser facilmcn-te feita no interior do Esta-do, desde que o Governo ad-qulra,- no exterior, máqul-nas perfuratrlzcs modernas,"dessas que furam ate umpoço por dia", a profundl-dades de até 300 metros.

— E' possivcl transfor-mar os nossos sertões emregiões férteis, produtoras,Independentes de chuva ouseca, porque a água do sub-solo pode ser apanhada,desde que se utilizem astécnicas mais avançadas. Eé isso o que pretendemosrealizar. E vamos realizar,garante o Senador Távora.

Alguns empresários d oSul do pais já procuraramo Governador-eleito do Cea-rá para lhe pedir expii-cações sobre o Projeto Pa-liteiro, e vários deles disse-ram que "retornarão ao as-sunto", interessados que fi-caram na promessa do Se-nador Távora. As terras dossertões cearenses são exce-

V________________________-__________L___________aa_______-jL__L.

NORDESTE/78

lentes para o eriatórlo e éisso que, tiilvez, tenha mo ti-vado esses empresários —acha Virgílio Távora.

PERPECTIVAS"As alternativas para ob-

tenção de energia elétricana região, após esgotados osrecursos do rio Sáo Francis-co, não são multas". Estaé a oponião da diretoriada Chcsf que pretende,no entanto, após a con-clusão das obras atualmcn-te em andamento c cm es-tudos, partir paar o apro-vitamenlo de pequenos re-cursos hidráulicos existen-tes nos rios da região.

Quanto às for.tes alterna-tivas de produção de encr-gia — bastante discutidasno Nordeste, onde a energiasolar é apontada como umaopção futura — a Chesfcoloca-.se numa posição me-ramente executiva: "Os es-tudos nesse sentido são rea-lixados pela Eletrobrás e áChesf caberá, no momentooportuno, realizar a politicade construção a ser ditadapela empresa holding daenergia elétrica do pais".

De qualquer forma, a dl-retoria informa, cautelosamente, que, no futuro, serãoinstaladas pelo menos duascentrais para produção deenergia nuclear no Nordes-te.

Distrito de Fortaleza detémmaior número de indústrias

Fortaleza — O Cearátem três distritos indus-triais, mas só um deles— o de Fortaleza — temindústrias implantadas efunciona como área deconcentração industrial,embora com graves pro-blemas que só agoracomeçam a ser definiti-vãmente resolvidos. Osde Sobral, na região Nor-te, e Crajubar (no eixoCrato, Juazeiro e Barba-lha), no Sul do Estado,estão saindo aos poucosdo papel.

Criado em 1963 peloentão Governador Virgí-lio Távora — que se pre-para para voltar a oPoder a partir de marçodo ano que vem — o DIdesta Capital, localizadono Distrito de Mon-dubim, mas penetrandoem parte do Municípiode Maranguape, ganha-rá a primeira indústriade tapetes do Nordestee, dentro de dois anos, amaior e m pres a indus-trial têxtil do Brasil.

SEM POLUIR

A grande vantagem doDistrito Industrial d eFortaleza é a sua locali-zação, 10 quilômetrosdistante da área residen-ciai e comercial da cida-de, numa região cheia deárvores e de climaameno, acessível poravenidas asfaltadas. Agrande desvantagem,por enquanto, é a ausên-cia de uma linha regularde ônibus para o trans-porte dos que trabalhamnas empresas ali instala-das. Também ainda sãodesvantagens os proble-mas relativos a água eluz.

O Distrito Industrialocupa uma área de 1031hectares, custando cadaum CrS 159 mil. Está a12 quilômetros do Aero-porto Pinto Martins e a22 do Porto do Mucun-pe, aos quais se liga porboas avenidas. Três qul-lômetros adiante, está o

C onjunto HabitacionalPrefeito José Walter, on-de vivem cerca de 25 milpessoas, das quaisapenas uma pequenaparte trabalha nas em-presas do DI.

As maiores indústriasaté agora implantadasno DI de Fortaleza sãoa Tapetelene, que estácomeçando a fabricartapetes e carpetes; Qui-mindústria, que íabri-ca tintas solúveis; Indu-chenil, que produz col-chás e chenille; Celene

matérias elétricos eregratários; Logs S/A —compensados de madei-ra; Sisal — produtosanimais; Isonor — piás-ticos; Presta S/A — cal-çados; Uni'stein do Cea-rá — premoldados deconcreto; Empresa Bra-sileira de Equipamentos

metalurgia; Pemalexindústria têxtil;

Finura (doces de frutasregionais; La Fonte —fechaduras; Prodal —produtos à base de coco;Concretex — construçãocivil.

O projeto da Vicunhao maior até hoje apro-

vado pela Sudene parao Ceará — ocupará umaárea de 24 hectares doDistrito industrial d eFortaleza, já adquiridase pagas pelo grupo em-preendedor. As obras deconstrução civil começa-rão dentro de algumas•semanas. Quando con-cluída, a empresa empre-gará mais de 500 pes-soas, diretamente. O in-vestimentos previsto é deCrS 750 milhões, a pre-ços do ano passado.

O QUE FALTAComo eram muitas as

reclamações dos empre-sários contra os serviçospúblicos do Distrito In-dustrial, o Governo doEstado criou a Compa-nhia de Distritos Indus-triais, autarquia que te-rá por objetivo único cul-dar d a infra-estrutura

dos três distritos existen-tes no Ceará. Agora, osprotestos foram reduzi-dos, mas ainda se recla-ma muito contra a_constantes quedas d ecorrente elétrica, quecausam pane aos equi-pamentos das fábricas.

— Mas o que mais fal-ta no Distrito Industrialde Fortaleza é o trans-porte coletivo que,praticamente, não exis-te, como afirma um em-presário muito entusias-mado com o que chamade " boas perspectivaspara o progresso indus-trial cearense". Comefeito, os operários so-irem diariamente parachegar aos locais de tra-balho. E ali permanecematé o final do expedien-te, porque a distancia osimpede que almocem emcasa. E para voltar, ànoite, o problema émaior, porque os ônibusque circulam pela aveni-da — distante de dois atrês quilômetros do localda fábrica — passam ge-ralmente lotados, e nãoparam.

— O problema deágua está resolvido, maso de esgotos, ainda não.Mas eles prometem tudoisso para breve, assegu-ra outro empresário, quefaz críticas à Companhiade Telecomunicações doCeará — Teleceará —que não cuidou ainda deinstalar uma estação au-tomática exclusiva parao DI. Mas.os dirigentesda Teleceará garantemque o serviço telefônicodo DI funciona a conten-to e que, por enquanto,não há necessidade dainstalação da reclamadaestação, porque não exis-te tráfego para isso.

E nos demais distritosindustriais do Estado —Sobral e Crajubar — nãohá reclamações: eles sóex;stem, por enquanto,no papel, embora o pri-meiro já tenha até sidoinaugurado.

MunnscmsASQUE A 6ESSY LEVER FAZ

ELA NAO VINDE.

A expansão da Gessy Leverem seus vários setores deatuação a coloca como elementode participação ativa no *desenvolvimento econômico,científico e humano do país.

Nestes 50 anos de Brasil, aGessy Lever passou aser formada por seis grandesdivisões responsáveis pelaexistência de aproximadamente400 produtos diferentes, que emsua maioria atingiram umgrande consumo e uma enonneaceitação. Resultado de umrigoroso controle de qualidadeque não só atende às exigênciasdas leis brasileiras, como asexcede pelo seu alto nível dequalidade e segurança absoluta

Atenta ao esforço do nossopaís na fabricação de produtose matérias-primas quesubstituem as importações, aGessy Lever, no seu programade pesquisa e desenvolvimentocientífico, já atingiu algumasmetas como, por exemplo,a produção de glicerina de altaqualidade com que abasteceexpressiva parcela do mercadonacional e importantes centrosindustriais ligados às ForçasArmadas.

Quanto às exportações, asempresas do nossognipo, somente no ano de 1977,adquiriram no mercadobrasileiro cerca de 190 milhõesde dólares em matérias-primas e

produtos variados.Com sua grande expansão,

a Gessy Lever construiunestes últimos dois anos novasfábricas, escritórios, depósitosnum total, em metros quadrados,equivalente ao de umaconstrutora de grande porte,gerando novosempregos, diretos e indiretos.

Uma das características maispositivas da Gessy Lever e suasdivisões é a longa permanênciade seus funcionários no quadrode pessoal. Reflexo de umasaudável política de vantagense benefícios que aempresa proporciona aos seusfuncionános. Preocupada com odesenvolvimento profissional

do seu pessoal, a Gessy Leverestá sempre levando a efeitoprogramas de treinamentono país e no exterior, além deum permanente intercâmbio deprofessores universitáriose técnicos especializados nossetores em que a empresa estáenvolvida.

Ciente não só de suacontribuição aos hábitosde higiene e de alimentação dequase todos os brasileiros, comotambém da sua importância nodesenvolvimento econômico donosso país, a Gessy Leverestá orgulhosa de há 50 anos terfeito deste o seu país.E de estai* crescendo com ele.

INDÚSTRIAS GESSY LEVER LTDA.

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PAGINA 4 G NORDISTE/78 D JORNAL DO BRASIL G Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978

Investimentos da Chesf atingemCr$ 70 bilhões em menos de 5 anos

^m ¦' ffMflHttAJtf~*'úf&sjk '.;*•' CTfUlwbuK^tV^v ^H^a*' »*• wP>4 ¦ *f Áwm\ iSm^wÊmm\fmmm\ mwwf ^mt f^m^wm^mSffCSi m^m\

^fltt*^r*ffi^Bff!r^^^^M^B^jH£*Bfi^Bpt^^WH|^ m ^*r' * * ^a fci__fr_."^/. ^iQl^H H_HElAs unidades 1, 2 e 3da barragem e Usina

de Paulo Afonso

Projetos da URB elevam nível de vida no RecifeA Empresa de Urbani-

zação do Recife — URB ela-borou, na administração doPrefeito Antônio Farias, umarrojado plano para mudara face do Recife, melhoran-do os aspectos urbanísticosda cidade e elevando, con-sequentemente, o nível devida dos seus habitantes.

O plano da URB adotacomo pontos de apoio três

projetos básicos: o Projeto

Humanização, que visadevolver o centro da cidadeaos pedestres com a inter-dição do tráfego de veícu-los em diversas ruas e a im-plantação de mobiliário ur-bano; o Projeto Pavimentoque prevê a pavimentaçãoe urbanização de ruas nossubúrbios; e o Projeto Lixoque estabelece, completa re-formulação no sistema decoleta e destinação dos de-tritos sólidos.

O CONFORTO COMEÇA NA RUA

O Projeto Pavimento nãoabrange apenas o asfal-tamento das ruas: inclui ar-borização, construção de ga-lerias, calçadas, alinhamentodas ruas.

partir de uma lista com as-sinatura de pelo menos 70

por cento dos proprietáriosde imóveis, a URB faz, gra-tuitamente, o levantamentoe o orçamento das obras. O

do pagamento realizada 30dias após a conclusão daobra", explica Josué Mussa-lém.

Esta medida, tomada pararestaurar a confiança d a

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A Prefeitura Municipal do Recife, através da URB, pavimentoudezenas de ruas nos bairros da capital pernambucana

A URB já pavimentoudezenas de ruas, com a ade-são e a participação dos mo-radores.

Porque, vale frisar, ainiciativa do Projeto Pavi-mento deve partir dos mo-radores de cada rua. "A

custo total dos trabalhos édividido entre os proprietá-rios, em proporção à áreatestada de cada imóvel.Caso os proprietários acei-tem a participação, são as-sinados contratos, sendo oresgate da primeira parcela

população, em virtude defracassos em planos seme-lhantes em outras adminis-trações, hoje representaapenas um detalhe na ope-ração. Pois todos sabem queo Projeto Pavimento real-mente funciona.

PROBLEMA COM SOLUÇÃO

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6 centro do Recife ganhou novo aspecto:é o progresso a serviço do homem

RECIFE MAIS HUMANOrios de automóveis in-dagavam por onde escoariao tráfego. A própria popu-lação demonstrava ceticis-mo.

Mas todo esse quadromudou a partir da implan-tação pioneira do projeto narua Duque de Caxias, umadas mais tradicionais d ocomércio recifense. "Os

comerciantes da área assisti-ram, entusiasmados, aocrescimento dos seus nego-cios; a população aplaudiua reconquista do espaço ur-bano; os motoristas logoverificaram que o tráfegoficou mais racional, sem ne-nhum prejuízo para a suaeficiência", esclarece o pre-sidente da URB.

Atualmente, o Recife pos-sui o maior conjunto de ruashumanizadas do Brasil. Omoderno mobiliário urbanoinstalado conserva as carac-teristicas da cidade históricaque é a capital de Pernam-buco, combinando harmoni-camente passado e futuro.Além da rua Duque deCaxias, receberam os bene-fícios do Projeto Humanl-zação as ruas Nova, da lm-peratriz, Estreita e Largo doRosário, Matias de Al-buquerque, do Fogo (tre-cho) e as praças da In-dependência e Dezessete.

Além de humanizar asruas, a URB empreendeutrabalhos de restauração emmonumentos históricos daárea central, sob a assistên-cia do Instituto do Patri-mônio Histórico e ArtísticoNacional.

Agora, o centro do Re-cife assiste a cada dia, umnovo e alegre espetáculo,proporcionado pelas pes-soas que vivem, sem atro-pelos, os encantos da suacidade.

Até 1977, o iixo era con-siderado no Recife como umproblema sem solução. Afalta de informações pre-cisas que orientassem osresponsáveis pela limpezaurbana e a indiferença dapopulação eram fatores im-portantes para a persistên-cia e o agravamento de ve-lhos problemas.

Em fevereiro- de 1977,por decisão do prefeito An-tonio Farias, a Empresa deUrbanização do Recife as-sumiu a responsabilidadepela limpeza da cidade. Foicriada e integrada à estrutu-ra operacional da URB aDiretoria de Limpeza Ur-ban®, encarregada da nor-

lüção", procurando mostraras pessoas que a participa-ção de cada um é imprescin-dível para o bom desem-penho da coleta de lixo.

A URB, além de medi-das técnicas visando a me-lhoria do equipamento exis-tente, implantou uma novasistemática de coleta domici-liar, em dias alternados, es-tabelecendo ainda a coletadiária e noturna no centroda cidade. Atualmente, sãocoletadas no Recife 600 to-neladas diárias de lixo do-mestiço", prossegue o eco-nomista Josué Mussalém.

Ao lado disso foram ado-tadas as coletas especiais,beneficiando quartéis, hos-

medidas alcançaram com-pleto êxito.

Além disso, há outraspreocupações, como a exis-tència de uma turma voian-te de 25 homens, semprepronta a atuar em algumaemergência e os trabalhosde lavagem de viadutos,pontes e feiras livres, utili-zando um tanque irrigador.

Nà verdade, a URB con-seguiu, em pouco tempo,dar nova feição à limpezada cidade. Complementandoo tra balho, desenvolve,agora, campanha educacio-nal juntos às escolas de pri-meiro e segundo grau, comdistribuição de históriasem quadrinhos e exibição

Mais do Cr$ 70 bilhõesest&o sendo Investidos pelaChc.f — Conipnnhla Hl-drolóbrloa do Süo Francisco,até 1083, para aumentarsuo. capacidade de gcraçAode energia o, dessa .ormn,atender a uma demnndaquo vem crescendo em pio-Bressüo geométrica, devido,principalmente, a entradaem operação de grandesunida dos Industriais noNordeste.

Com efeito, segundo da-dos da diretoria daquelasubsidiária da Eletrübrás.no Recife, cm apenas qua-tro anos duplicou o conisu-mo de energia eléVtca naregião. Como a taxa decrescimento médio anual doconsumo' se mamtóm emtorno de 10%, nos próximoscinco anos o consumo esta-rá novamente próximo auma duplicação.

Para atender a essas ne-ccssldades, a Chesf cons-bról mais trás grandes usl-nas hidrelétricas — Sobia-dlnho, Paulo Afonso IV eItaparica — além de outrasde menor porte, que ele-varão ao dobro a atualoferta de energia, até 1084.

Atualmente, a capacidadede geração das 11 usinas hl-drãullcas e quatro termelé-trl cas da empresa é deaproximadamente 2 400 me-gawaitts.

Em fevereiro de 1981, coma entrada em funcionamen-to dos seis geradores da usl-na de Sobradinho — queaproveitará o potencial degeração criaido com a cons-trução da barragem que re-sultou num grande lago ar-tlficial nos sertões baianos— mais 1050 MW serãoacrescentados ao sistema.A mesma época — talvezum pouco antes — poderãoser acionadas as cinco tur-binas da usina Paoilo Afon-so IV (no chamado Comple-xo de Paulo Afonso) e queprclcluzirão quase a mesmaquantidade de energia gera-da hoje pelas 11 usinas hi-dráuiicas: 2.050 MW.

Posteriormente, outros1050 MW serão incorpora-dos ã eferta de energia noNordeste, com a conclusão

, da usina de Itaparica, nomédio São Francisco, 5 0quilômetros a montante doComplexo de Paulo Afonso.

Itaparica deverá estarcom todas as suas seis uni-dades geradoras operandoem dezembro de 1983. Nesseano, somando-se outras pe-quenas hidrelétricas e maisas termelétricas de Cama-çarl (Salvador) e São Luiz.a capacidade de gerações5 mil 166 MW.

Será a hora, então, dedar o maior dos passos na'programação de produçãoenergética regional: Xingo.

Essa usina, gigantesca pa-ra os padrões regionais, es-tá atualmente em estudos,prevendo-se o Inicio de suaconstrução para 1987. Pron-ta, Xingo gerará, sozinha,4 mil MW — praticamente

50 quilômetros a montantedus cidade., gômeas do Jua-zolro (Bahia) o Petrollna(Pernambuco).

O conjunto Sobradinho —barragem c usina •— que íeadesaparecer submersas qua-tro cidades baianas < SentoSé, casa Nova, Pilão Arcadoe Remanso), reconstruídasem outros locais, tem im-pórtancla múltipla. Issoporque, além de represen-tar, a partir de fevereiro do1981, mais 1.050 MW na po-têncla Instalada ido sistema,

quadruplicando a atual ca-piicldado geradora roglo-nnl.

BALANÇO ENEROCTICO

Ao completar 30 anos deexistência este ano — foifundada cm 15 de manjodo 1048 — a Companhia Hl-drelétrica do São Franciscocostuma proclamar resulta-dos com indlsfarçável orgu-lho.

De 1072 para 1077 — lnd1-ca sua diretoria — d pro-dução evoluiu de permitiu a regularização4.075.481.245 kllowatts/liora PJ>™anento do rio Sáopara 11.205.008.808 kW/h,dos quais 99,577» do nature-za hidráulica.

Em 1977, entraram emfuncionamento a hldrelétrl-ca de Moxotó e a termelé-trica do Bongi, no Recife.A primeira, gerando 440.000kW. A segunda, 150.000 kWJuntas, deram um retorçode 500.000 kW à oferta cieenergia ao Nordeste.

Nos últimos cinco anos, asvendas de energia na regiãonordestina elevaram-se em127%, apresentando umataxa média anual de cresci-mento de 17,85%. Em 1977,essas vendas alcançaram ovolume de 10 bilhões e 161milhões de kilowatts/hora.

Ao mesmo tempo, maisseis mil quilômetros de 11-nhas de transmissão de ai-ta tensão serão construídas,assim como novas subes-tações de 230 a 500 kW.

Paralelamente, desenvol-vem-se os projetos de inter-ligação do sistema CHESFcom os sistemas Furnas eEletronorte.

OBRAS EM ANDAMENTO

Das atuais obras em an-damento pela CHESF, trêssão consideradas de grandeimportância.

A primeira delas é a usi-na Paulo Afonso IV — si-tuada, como todas as de-mais, no médio São Francis-co — a que terá maior ca-pacidade instalada até o fi-nal da próxima década.

Paulo Afonso IV produzi-rá 2.050 MW, através de seismáquinas, aproveitando aágua vertida pela barragemde Moxotó, através de umcanal de desvio localizadono lado direito do rio. Teráum pequeno reservatório decompensação — 16 km2 —circundando de diques 'deenrocamento, um vertedou-ro com capacidade de vazãode 10.000 m3 dágua por se-gundo e uma barragem com30 metros de altura. Suasmáquinas serão instaladasnuma "caverna" com 210metros de extensão por 54'de altura. As obras foraminiciadas em fevereiro de1973 e as primeiras de suascinco máquinas começarãoa operar em junho do pró-ximo ano. Estará toda con-cluida em janeiro de 1981.

A segunda obra de gran-de porte em execução pelaCHESF é a usina de Sobra-dinho, para permitir oaproveitamento do lago ar-tificial formado pela barra-gem localizada a cerca de

Francisco (que apresentavagrandes oscilações cm seuvolume dágua de uma épo-ca para outra do ano), be-neficlando dessa forma ofuncionamento das demaishidrelétricas, localizadas àsua jusante.

A barragem de Sobradl-nho —- enfaticamente apon-tada como "o maior lagoartificial do mundo" — estáacumulando um volume su-perior a 32 bilhões de me-tros cúbicos dágua, garan-tindo uma vazão minimapermanente de 2.060 metroscúbicos por segundo.

Além da geração de encr-gia e da regularização piu-rlanual da vazão do SãoFrancisco, Sobradinhotambém vai permitir a na-vegabilidade no rio, pormeio de uma eclusa, lncor-porada à margem direitada barragem, formada poruma câmara com 120 x 17metros e quatro metros detlrante mínimo de água,vencendo um desnível má-ximo de 32,5 metros. A obraestá sendo executada emconvênio com a Portobrás,do Ministério dos Transpor-tes.

Outro aspecto da utili-zação da barragem de So-bradinho é a irrigação.Uma tomada dágua, lncor-porada a um dos diques daombreira esquerda da bar-ragem, proporcionará umavazão de 25 metros cúbicospor segundo, a ser usada nairrigação de cerca de 20.000hectares do Projeto Mas-sangano (Casa Nova, Bahiae Petrolina, Pernambucoi,operado pela Codevasf —Companhia de Desenvolvi-mento do Vale São Francis-co, vinculada ao Ministériodo Interior.

O Custo do projeto (bar-ragem, usina, eclusa, tomadadágua) está estimado em879 milhões de dólares, apreços de maio do ano pas-sado.

A terceira importanteobra em execução p e IaChesf é a barragem-usinade Iraparica, começada emnovembro de 1975. A pri-meira unidade geradora gi-rara em abril de 1982, coma primeira etapa ficandoconcluída em dezembro rie1983, permitindo a incorpo-ração de mais 1 mil 050MW ao sistema. Itaparicatem uma segunda etapaprevista, a qual, quandoconcluída, elevará a potèn-cia da usina para 2 mil500 MW.

Josué Souto MaiorMussalém,

presidente da URB

. O lançamento do Projeto1 Humanização do Recife foi

antecedido por ampla pes-| quisa de campo que

demonstrou que o estágio. Be deterioração das ruas| centrais começava a atingiri níveis insuportáveis. A

população perdia espaço

| jbara os automóveis e monu-i mentos de indiscutível va-, ]òr histórico e cultural es-

tavam sendo sacrificados;¦ «m nome do progresso.; 2

"Partindo do princípio: de que o progresso pode'.ponviver harmonicamente!' «om a tradição, a URB en-í .frentou a tarefa de restituir! ^ao centro da cidade as suas

car acterísticas históricas,j iPara isto, passou a devolver

progressivamente o s es-paços aos pedestres, que re-

; conquistaram não somente; *o direito de transitar em'segurança

como também. tradicionais pontos de en-i contro que estavam desapa-

tecendo" narra o economis-i 'ta Josué Souto Maior Mus-: salém, presidente da URB —

. Recife.j E' verdade que o anúncio

. idesses propósitos provocouj

"reações nem sempre favorá-

j v e i s . Os c omerciantestemiam pelo volume dosseus negócios. Os proprietá-

Hl fll—li l\\ IPI hi i ii 4B Jmü HlmnmSmuW^m [ÜJf^^Jfltf^ t J^*^ÊÊmiÊmmmWwTmm\^

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©CIA.

MAIOR POLO INDUSTRIAL DO NORDESTE

A eficiência do trabalho para vencer o desafio do lixo estámuitas vezes no detalhe

matização e execução dasações de limpeza.

A partir de então o qua-dro começou a mudar. AURB desfechou campanhapublicitária educativa eotimista, com o "slogan" "o

lixo é um problema com so-

pitais, mercados, feiras li-vres, praias, cemitérios. AURB desencadeou, também,a denominada "Operação

Bairro", para remover o lixoacumulado em terrenos bal-dios e canais. Todas estas

de áudio-visuais, num traba-lho de base com o objetivode implantar, definiti-vãmente, a idéia de que asolução para o problema dolixo depende da partici-pação da comunidade.

Salvador — Criado om 1967, O Centre Indus-trial de Aratu, localizado a 20 quilômetros docentro urbano de Salvador, sifua-se hoje como omaior pólo de desenvolvimento do Norte e Nor*deste do país, com um total de 118 empresas iálocalizadas, representando um investimento suoe*rior a USS 1,5 bilhões.

Respcl.sável pelo surgimento de 23,600 empre-gos diretos — existe uma perspectiva de mais 2.500para os próximos meses, num local onde havia abun-dância de mão-de-obra, o CIA dispõe de umacompleta infraestrutura onde se destaca um amplosistema viário que possibilita o acesso às Drincipaisfontes de escoamento de produtos da Bahia — oporto de Salvador e o porto de Aratu, recém cons*Iruido.

LOCALIZAÇÃO

A posição do CIA dentro do contexto geoqrá-fico baiano proporciona também^ além de acessoaos mais importantes portos marítimos do Estado,facilidade de interligação com todo o país e estásituado próximo ao Aeroporto Internacional de 2 deJulho, à Refinaria Landulfo Alves da Petrobrás(Mataripe) e do Pólo Petroquímico de Camaçari120 Km).

O CIA possui hoje mais de 150 quilômetrosdo estradas internas e pavimentadas e tem umramal ferroviário de 23 quilômetros exclusivo, li-gand;-o ao porto de Aratu, que permite o recebi-mento ou exportação de matérias-primas e produ-tos pe!o seu terminal de graneis sólidos, que temcapacidade pera movimentar até 1,8 milhões detoneladas/ano, além de um terminal para graneislíquidos em fase final de construção.

Com uma área de 436 quilômetros quadradoso CIA foi pUnejado visando facilitar <. localizaçãofísico dar. indústrias, através de uma oferta elásticado terrenos equipados com infrassírutur* a custoseconômicos o a longo prazo para assegurar amolasfacilidades para a expansão industrial ordenada eintegrada funcionalmente à área metropolitana deSalvador.

GARANTIAS

O Governo do Estado, que tem dado ênfase eprioridade ao setor industrial, oferece uma dísponi-área já dotadas de toda infraestrutura, e garantebilidade de 75 quilômetros quadrados no CIA,;.deao empresário a construção do acesso rodoviárioo a instalação da serviços básicos à porta da fá*

brica, com um custo simbólico do metro quadradodo terreno.

A água para abastecer as indústrias é obtidade mananciais compreendidos na área do CIA edo sistema integrado pelas barragens da reqiào aoNorte de Salvador e do próprio CIA. Hoja a vazãoregularizada disponível é de 2,5 metros cúbicospor segundo, mas com a construção da barragemde Santa Helena e a realização de estudos para oaproveitamento das águas do Rio Paraguaçu a vazãoserá aumentada para 15 metros cúbicos por se-gundo.

A energia elétrica, distribuída pela COELBA éproveniente da CHESF, cuja potência nominal insta-lado nas suas usinas é de I milhão 838 mil Kilo-wats, dos quais apenas 158 mil KW provêm deunidades térmicas. O gás natural — proveniente dasinstalações da Refinaria de Mataripe, é outro fatordis-ponível em Aratu.

O CIA. dispõe também de uma moderna cen-trai telefônica automática com capacidade para 1mil linhas, de cabine pública de telex, de umaagência da Empresa Brasileira de Correios e Telé-grafos, que permite ligação com todas as partesdo país e exterior, além de armazém da COBECe instalações do IPEMBA.

0 HOMEM

Conludo, ao lado da infraestrutura pensadapara s instalação das indústrias, há também umapreocupação da Superintendência do Centro defixar o homem o mais possível no seu local detrabalho. E para isto vem sendo desenvolvidauma política habitacional juito aos demais órgãosdo Estado, no sentido de dotar o^ CIA dentro embreve, de um número de residências capaz deabrigar o seu grande contingente de operários.

Em Aratu funcionam também um Centro inte-grado da educação, um Ginásio polivaíente e oCentro SES1-SENAI gue treina e aperfeiçoa a mão-de-obra, além de estar em implantação a Faculdadede Tecnologia para a preparação de técnicos denível superior, um Centro de Saúde capaz de aten-der 50 mil pessoas/ano iá funciona, assim como aCEASA que fica a 4 quilômetros di sede do Com-plexo.

O CIA é composto de partes dos Municípiosde Salvador, Lauro de Freitas e Candeias e todaa extensão de Simões Filho, com altura média doterreno de 70 metros, temperatura média de 25graus, umidade reativa do ar de 70 por cenios precipitação pluviométrica de 1.800 mm.

^_

SECRETARIA DE INDÚSTRIA E COMERCIODO ESTADO DA BAHIA

GOVERNO ROBERTO SANTOS

Page 53: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

NORDESTE/78 ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978 ? PÁGINA 5

Energia elétrica transformou

quadro econômico do EstadoTcrcsina — PWt o Sècco-

tflrlo do Planejamento doPiauí, Sr Felipe Mendes, so-mente a par* de 1 970 oEstado deixou de ser "umsimples pedaço do mapa,prp.seniU>, mas sem incomo-dair; ausente, sem Incomo-dar-se". Atribuin a mudan-ça do quadro sóclo-econô-mico até então existente aum fator decisivo: a tonai-guração, a 15 de março da-quelc ano da hidroelétricado Boa Esperança. Houve,alem disso, a instalação em1 971 da universidade Fede-ral do Piauí, que hoje temrmaiiis de 5 mil alunos cmcerca de 30 cursos difenen-tes.

Desde aquela ópoca reglS-trou-se também um sensívelcrescimento nos setores bã-stoos da vida do Estado (ro-dovias, saúde, educação,etc.), mas a Secretaria doPlanejamento não dispõen,inida de maiores dados so-bre a evolução da economiaestadual. Sabe-se, todavia,— seguindo o Secretário Fe-lipe Mendes — que a parti-clipação do ICM sobre pro-dutos agrícolas saltou de12% em 1 975 para 21% em1 977, enquanto a pairtici-pação da indústria aunren-tou de 9% para 16%.

O Secretario frisa que, deum modo geral, observou-seum crescimento maior nosserviços públicos. Para Mus-trar, lembra que em oitoanos — isto é, no períodosubsequente à inauguraçãode Boa Esperança — com-plctou-se a eletrificação detodos os 114 municípios doEstado. No setor econômico,o desenvolvimento mais ex-pressivo foi registrado naconstrução civil, que — dizFelipe Mendes — "knpulsio-niado diretamente pelos to-vestimentas públicos" tevereflexos em outros setoresindustriais, como o de pro-dutos cerâmicos, madeira emobiliário e metalurgia.

O MODERNO

Citando WW Rostow, oSecretário de Planejamentoafirma que "o moderno noPiauí é a partir de 1970 —a energia, as estradas, ascomunicações, o saneamen-to, enfim, a transição da so-ciedade tradicional para o

estágio do pré-condlçõcs pnra o arranco". Mas, Mendesfaz restrições ao processo:"As prioridades nesta se-Bunda fase se concentra-iam, não sem razão, na In-fra-estrut,ura econômica esocial. Apenas exagerou-sena medida, uma vez que sepretendeu serem essas pré-condições físicas indepen-dentes daquelas outras,Igualmente tão lmportan-tes, do campo instítuclo-nal".

Foi, segundo o Secretário,"um erro básico", mas cor-rígido há três anos "parao sentido que combina asfunções do Governo entreo "eu faço" e o "nós faze-mos." £ acrescenta:

— Traduzindo em termosde estratégia, deu-se priorí-dade à manutenção d oaquecimento da economiaatravés de seu principalcomponente — os dispên-dios do Governo estadualpara assegurar o mercadoconsumidor criado pelo pró-prio Governo, simultânea-mente com a promoção dasatividades produtivas, espe-cialmente na agropecuária.

BASE ECONÔMICA

Felipe Mendes acreditaque "as perspectivas paraos próximos anos são dadospor alguns fatos, como aexpectativa da não ocorrên-cia de receitas extraordiná-rias do Governo Federal, acapacidade limitada de en-dividamento, a pressãocrescente das despesas decusteios e a saturação dorendimento político de ai-guns tipos de investimentospúblicos".

E prosseguindo:— Esses fatos levarão

forçosamente o Governo aprocurar criar uma baseeconômica própria para oEstado a fim de gerar osrecursos indispensáveis àrealimentação auto-susten-tável do processo; a fazero desenvolvimento atravésdo crescimento econômico enão pelo progresso simples-mente. Não obstante, o de-senvoivimento não se fazaos saltos, e por isso a prio-ridade deverá ser a de au-montar o atual nivel de

prioridade, com a conse-quente redução ou ellmi-nação de outros, na moder-nlzação da agricultura co-mo fonte de matérlas-pri-mas para a industrializaçãoe como mercado consumi-dor.

Depois de defender a am-pllação das pesquisas dosrecursos agrícolas, poten-cialmente oportunidades deindustrialização, o Secreta-rio Felipe Mendes sustentaque "a política de descon-contração industrial benefi-ciará o Piauí, na medidaem que desloca o eixo eco-nòmico para mais perto".

Entende, porém, que háum motivo de preocupação:os demais Estados nordesti-nos "organlzaram-se ou fo-ram dotados de recursoscuja exploração convencio-nou-se chamar de pólo oucomplexo econômico", fi-cando o Piauí sozinho. Cita,por exemplo, a Bahia, comseu pólo petroquímico, Per-nambuco com o complexop o r t u á r i o-industrlal daSuape, e Alagoas, que dis-põe de um pólo cloroquí-mico.

Piauí tem no coco babaçuboa opção de investimento

NORDESTE/78

AUTONOMIA NASDECISÕES

Entende o Secretário doPlanejamento que as prlori-dades de desenvolvimento,bem como sua estratégia,dependem de mudanças noprocesso de planejamentofederal, com maior autono-mia a nível de Estado.

Por fim, Felipe Mendesfaz alusão a um fator bási-co para a limitação dessacapacidade de fazer políticaeconômica: a falta de re-cursos próprios, que, no casodo Piauí, correspondemapenas a cerca de 25% dototal disponível para o Es-tado impulsionar o desen-volver todos os seus progra-mas, em todos os setores.

Teresina — Uma dasmelhores opções para in-vestimentos no Piauí é,hoje, a exploração dococo babaçu, destinada àprodução de carvãocoque para a indústriasiderúrgica, s uperior aocarvão mineral sob vá-rios aspectos. O aprovei-tamento do babaçu paraessa finalidade, entre-tanto, ainda é incipien-te: a Companhia deD e s e n v olvimento doPiauí (Comdepi) estáexportando anualmentepara São Paulo e MinasGerais, 3 mil toneladasde carvão, o que repre-senta aproximadamente0,37o do potencial exis-tente.

Apenas duas firmaspiauienses operam nosetor: a Indústria deóleos Vegetais do Piauí— Indovepil e João Cou-to Castello Branco, es-tando em fase de im-plantação a Karburez doNordeste Ltda. Atravésdesta, a Union Carbide

o grande truste mun-dial do carvão — fez pro-posta para adquirir 5 miltoneladas do produto pa-ra testes. A produçãoatual é vendida para aFord do'Brasil, GeneralMotors e Fiat.

T r adicionalmente, obabaçu sempre foi apro-veitado apenas para aprodução de óleo comes-tível, extraído de suasamêndoas. Mas já nosanos 70 começou adesenvolver-se uma tec-nologia para o aprovei-tamento integral dococo; só de sua cascapodem ser obtidos cercade 60 produtos (ácidoacético, amido para pro-dução de álcool carbu-

ranle, rações balancea-das etc), senão o maisimportante o carvão. Jàexiste um processo in-dustrial para a obtençãodo carvão de babaçu, quecons iste basicamentenum forno continuo,mas ainda prevalece aprodução artesanal,através de caieiras pri-mitivas que reduzem aqualidade do produto,embora este ainda apre-sente nítidas vantagenssobre o carvão mineral.

A s vantagens prin-cipais são o baixo teor dematérias voláteis(16,407o contra 34,307odo carvão mineral deCardiff) e maior índicede carbono fixo (75,25%contra os 58,277o do car-vão mineral). Além dis-so, o babaçu é uma ri-queza Inesgotável peloseu caráter de plantanativa e pelo processo derenovação anual que dis-pensa cuidados especiaise não se altera com asoscilações climáticas epluviométricas. Por fim,o carvão mineral exigepara sua obtenção altosinvestimentos, mão-de-obra especializada e ex-ploração de minas queum dia se esgotarão, en-quanto o coco babaçu,que não se acaba, podeser colhido no chão atépor criança.

O potencial do babaçuestá quase intacto: em19 7 7 colheram-se noPiauí e Maranhão 3 mi-lhões 200 mil toneladasde cocos, que representa-riam, s e devidamenteaproveitados, 90Ò m i 1toneladas de carvão —e foram exploradosapenas cerca de 207o dos

babaçuais dos dois Es-tados.OUTRAS OPÇÕES

Para os empresáriosque querem investir noPiauí, o Estado oferece-vantagens em outrasáreas. No setor agro-pecuário, por exemplo,existem terras quepodem ser adquiridas aCr$ 40 (valor mínimo)e até CrS 80 (preçomáximo) por hectare'.São terras devolutasadequadas sob os pon-tos-de-vista químico, fi-sico e pluviométrico pa-ra projetos agropecuá-rios. E' abundante a dis-ponibilidade de águassuperficiais e subterra-neas.

Em recente palestrapronunciada no 1.° Con-gresso Nacional de Invés-tidores, realizado em S.Paulo, o GovernadorDjalma Veloso lembroua possibilidade o uso dacana-de-açúcar e mandi-oca como matérias-pri-mas para a produção deálcool motor, em con-sonarçcia com o Progra-ma Nacional de Álcool.Falou, também, das con-dições ecológicas favorá-veis ao plantio da cana-de-açúcar, e citou o fatode que há grandes áreasque se prestam perfei-tamente para a culturada mandioca.

A Secretaria de Indús-tria e Comércio elaborouum trabalho que conven-cionou chamar de "bal-cão de oportunidades",levantando setores e fo r-necendo perfis para aimplantação d e indús-trias de pequeno e médioporte. O primeiro, que sepropõe a produzir celulo-se a partir do talo e da

folha da carnaubeira, c s-tá em fase de implan-tação. Existem outrasoportunidades para fa-bricação d e azulejos,confecções i n f a n t o-juvenis, calçados, imple-mentos agrícolas, tintasolúvel à base dágua,curtume de couro comaproveitamento de g ela-tina, soda cáustica, fiosde a 1 g o d ã o , artefatospiás ticos, hidrogênio,detergentes.

Para o desenvol-vimento da atividade in-dustrial, por enquantoexistem apenas água,energia elétrica e facili-dade de acesso aos Dis-tritos Industriais de Te-resina e Parnaíba (emimplantação.) Segundoo Secretário BernardinoViana, estão alocados re-cursos de CrS 25 milhõesdo Programa OperativoEspecial do BNDE paraa conclusão da infra-estrutura dos doisúnicos Distritos Indus-triais do Piauí.

Uma outra opção iden-tifiçada está no turismo:os investidores encontra-rão facilidades paraaquisição de terrenos pa-ra implantar hotéis, res-taurantes e serviçosafins com incentivos fis-cais e apoio do Estado,através da Pientur (Em-presa de Turismo d oPiauí). Embora a infra-estrutura para a expio-ração do turismo aindaseja incipiente, há atra-ções suficientes paramotivar o desenvol-vimento da atividade: ahistórica cidade de Oei-ras, antiga capital do Es-tado, com seus monu-mentos e relíquias histó-ricas já tombados, as

praias üc Luis Correia e, jprincipalmente, as aetuCiuaues, em Piracuruca..

«o setor mineral, o'Piauí oierece oportum-üaues vanaaas: ha, com-;provauamenie, ocorrèn-cias sugestivas de fos-,fato, salgema, ferro,manganês, c a 1 c á r i o ematéria-prima para pro-cluçao de cimento. Cons-tatou-se igualmente aexistência ue jazidas dev e r m iculita, amianto,níquel, ardósia, marmo-re e talco, além de pe-clras preciosas e semi-preciosas. Entre estas úl-umas aestaea-se a ocor-rència cie opalas, noMunicípio de Pedro II, a210 km ao Norte de Tere-sina. Dizem os especialis-tas que é das melhoresopalas do mundo a varirdade que se encontra alie e explorada por firmasde procedência estran-geiras. As jazidas demármore, no Municípiode Pio IX, foram prospec-tadas pelo Instituto daCiências Tecnológicas doEstado de São Paulo,ficando comprovada quea reserva tem 3b milhõesde metros cúbicos d emármore de qualidadeigual e superior ao deGarrara.

Ao lado dessas opoivtunidades, há uma qua-se completa infra-estrutura, a começar pe-Ia existência de energiafornecida pela hidroelé-trica de Boa Esperançapara os 114 municípiospiauienses, c omunicação(inclusive o s sistemasDDD e DDI já em funcl-onamento nas principaiscidades) e uma rede viá-ria que se aproxima doideal.

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Vamos manteressa chama

viva.A chama que pode

groduzir até um mi-

lão de toneladas deaço por ano nos for-nos das nossas usinassiderúrgicas no RioGrande do Sul, Para-ná, Rio de Janeiro,Pernambuco e Alago-as, não é diferente dachama que move to-das. empresas priva-das nacionais.

Chama que, no ano passado,contribuiu com mais de quarentae dois por cento da produção na-cional de aço, fundamental paramanter o ritmo de crescimento deáreas vitais como a construção ci-vil, a indústria mecânica, a de im-

plementos agrícolas ea de arames para usodo homem do campo.

Essa chama nasceda livre iniciativa doshomens e das empre-sas que trabalhamneste País.

E já deu provas dasua importância parao nosso desenvolvi-mento econômico e

social. Pelo seu dinamismo e capa-cidade de realização.

Para nós, seria difícil imaginar oprogresso do Brasil sem ela.

R>rque acreditamos na livre ini-ciativa como o melhor regime parase construir um país.

Nós acreditamos que a livre iniciativa é a melhor forma detrabalhar para o desenvolvimento econômico e social do Pais.

GBGerdau

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Page 54: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

PAGINA 6 D KOKDESTE/78 D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978

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Auto Sustentação Econômicae Integração SocialNa administração Dirceu Arcoverde os piauienses deixaram de lado os acenos de um falso otimismoe resolveram encarar, de frente, a realidade de um Estado socialmente pobre, mas potencialmenteriquíssimo.Com os pés no chão, o Governo Dirceu Arcoverde partiu dentro de um planejamento racional, paraas obras de infra-estrutura a fim de criar condições visando a implantação de projetos que objetivema tão desejada auto-sustentação econômica do Estado, sem a qual não nos será possível a integraçãosocial.Daí porque a preocupação máxima foi, em tudo, a promoção do homem, na tentativa de podermodificar atitudes e remover conceitos superados.Estas diretrizes continuam a ser seguidas pela administração Djalma Veloso que, buscando aconsecução final das metas planejadas, vem se empenhando para oferecer reais condições aosempresários de todo o país, especialmente do Nordeste, a fim de poderem integrar-se ao nossodesenvolvimento sócio-econômico.O Governo Lucídio Portella propõe-se a promover o alargamento e consolidação dessa política depromoção do homem piauiense iniciada por Dirceu Arcoverde e seguida por Djalma Veloso.Essa é a nova imagem de um Piauí que, baseado na continuidade administrativa, avança para umaoutra dimensão de seu desenvolvimento humanizado.

GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

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DIRCEU ARCOVERDE. DJALMA VELOSO LUCÍDIO PORTELLA

Page 55: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

NORDESTE/78 D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978 U PÁGINA 7

Pólos emdiminuem

cidades de porte médiomovimentos migratórios

Recife — Diante, da cvl-dèncla de quo "sem lndus-tílallzaç&o não há dcscnvol-vlmento" e da necessldalüed c fortalecer econômica,mente cidades de porte mó-dlo para evitar o aumentodos Iluxos migratórios doInterior para a capllal, Per-nambuco está Incentivandoa Implantação de indústriasom munlciplos-pólo nas trêssub-regiões do Estado: Zonada Mata, Agreste c Sertão.

P retende-se racionalizaresse processo, por melo dacriação de Distritos lndus-triais, com Infra-estrutura eoutras vantagens paraatrair as empresas.

Esse novo surto de indus-trializaeão vem sendo feitono sentido inverso do surgi-mento das atividades eco-nòmicas no Estado, desde acolonização: os primeirosDis interioranos estão seinstalando no Sertão, a par-tir de onde o programa vemse irradiando com destino.ao litoral.

As primeiras cidades con-templadas são P etroi 1 n a(no alto Sertão, às margensdo rio São Francisco), Ca-ruaru (importante centrocomercial do Agreste), Ga-ranhuns (área ide potencialagricola e pecuário) e Vltó-ria de Santo Antão (cidadede vocação Industrial naZona da Mata). A médio elongo prazo, ganharão seusDistritos Industriais as ci-dades de Pesqueira, Taqua-ritinga do Norte, Belo Jar-dim, Limoeiro e Timbaúba.

— Interiorizar o desen-volvimento. Esta é a pala-vra de ordem da Compa-nhia d e DesenvolvimentoIndustrial de Pernambuco— Diper, empenhada emevitar o fluxo migratóriopara o Recife com o fortale-cimento econômico das ci-dades de porte médio. Amelhor maneira de viabili-zar a interiorização é a im-plantação de distritos in-clustriais dispondo de equl-pamentos institucionais, deinfra-estrutura f í s i c a . so-ciais e dinamização econõ-mica.

A Dlper desenvolve, coma Fundação de Desenvolvi-mento da Região Metropoil-tana —- Fidem — o Progra-ma de Consolidação e Im-

plantação de distritos In-dustrlals, para ampliar efortalecer o parque indus-trlal do Grande Recife. Nafaixa de consolidação estãoIncluídos os distritos do Ca-bo, Paulista e Curado, paraos quais existem projetos deorganização territorial o su-primento de infra-estruturanecessária a cada um deles.

Como parte desse progra-ma, ser&o também lmplan-tados os distritos de Igara3-su. Moreno. Prazeres e SãoLourenço da Mata, além donovo distrito do Cabo, todosna RMR. Somente na lm-plantação dos distritos In-dustrlals em quatro cidadesde porte médio do Estado— Petroltna, Garanhus, Ca-ruaru e Vitória de SantoAntão — estão sendo invés-tidos Cr$ 237 milhões, dosquais CrS 73 milhões Jácomprometidos. Os recursosprovém do Tesouro do Esta-do e de transferências fei-tas pela União.PERSPECTIVAS

Revela o até recentemen-te diretor-presidente da Di-per, Coronel Ivamildo de Fi-gueiredo Andrade de Olivei-ra, que a implementação doprograma só foi possível"graças aos convênios fir-mados pela Secretaria dePlanejamento da Presidên-cia da República, Ministériodos Transportes, SecretariaExecutiva da CNPU — Co-missão Nacional de PolíticaUrbana, Empresa Brasileirade Transportes Urbanos,Governo estadual e prefei-turas municipais".

Segundo ele, na faseatuai, "a ação do Estadopassou a ser mais intensa,implicando ordenação n oprocesso que resultará nocrescimento harmônico ereduzirá, aos poucos, apressão das migrações".Disse que na busca desseequilibrio, a Fundação Ins-t i t u t o de AdministraçãoMunicipal — FIAM. (órgãoda S&cretaria de Planeja-mento), elaborou os planosdiretores d e implantaçãodos distritos industriais dePetrolina, Garanhuns, Ca.ruaru e Vitória de SantoAntão".

De acordo com os planosdiretores, a Comipanhia de

NORDESTE/ 78

Desenvolvimento Industrialtio Pernambuco aglliza aexecução dos serviços de Ln-fra-estrutura, para que, acurto prazo, estejam im-plantados os distritos des-sas quatro cidades. Alómdestas, o programa de inte-riorização alcançará — amédio ou a longo prazo —Pesqueira, Taquaritinga doNorte, Be:o Jardim, Limoci-ro e Timbaúba.

O DI de Petrolina, terá267 lotes .para uma áiea to-tal de 495 hectares; o deGaranhuns, 107,3, de um to-tal de 138,8 ha; o de Ca-ruaru, 55 lotes, dispondo de72 ha; e finalmente, o DIde Vitória de Santo Antão,85 lotes para uma área de110 hectares.

EXPLICAÇÃO— Nossa ação vem sendo

feita no sentido inverso, ouseja, partindo do extre-mo-oeste laóto sertão per-nambucano) — Petrolina —com objetivo de obtermosuma resposta mais rápidae evitarmos, a^sim, o pro-cesso migratório para a Ca-pitai do Estado, exiplica oCoronel Yvanildo de Figuei-redo Andrade de Oliveira.

Reconhece que a mi-gração excessiva, que apre-senta elevados cuítos so-ciais "é provocada pela ca-róncia de atividades pro-dutivas nos pequenos cen-tros urbanos e vem preo-cupando não só o Governofederal como também osGovernos estaduais".

— Sensíveis que somos aestas desigualdades, é queestamos empenhando todosos nossos esforços e dandoprioridade total ao progra-

ma de dcscnvolvlmuito lntcriorlzado, e oferecendocondições a absorção piocLu-Uva da força de trabalho,evltando-.-.c assim, a maiorintensidade do êxodo rura.,complementa o presidenteda D>pcr.

O Coronel Yvanildo de Fl-gueiredo aponta quatro Jus-tlflcatlvas para a lnteriorl-zação do desenvolvimentoIndustrial: "primeiramente,as cidades de p o p u 1 aç ã oigual ou superior a 50 milhabitantes, em Pernambu-co, são potencialmente ap-tas a promoverem marcan-te difusão de benefícios so-ciais e econômicos, por-quanto comandam amplosespaços de relações; elasque experimentaram taxasde crescimento demográficoiguais ou superiores a 4%ao ano, no periodo 1900/70, demonstram, em prlnci-pio, virtualidades a seremdevidamente aproveitadas".

As outras justificativasr e f e r e m- s e à localizaçãoUesuas cidades de porte me-dio e programação, poisalgumas já se constituem"oojeto de especial inte*-venção, mas devem ser sele-cionaclas para receberem osp r o j etos complementaresque as habilitem ao perfeitodesempenho das funçõesque se esperam delas".

Ressalta que de acordocou as categorias usadaspelo IBGE "se pode perce-ber que a maioria das cida-des até a categoria de cen-tro sub-regional concentra-se ao longo do litoral, con-forme as curvas paralelasapresentadas".

— a medida que se afãs-tam do litoral, as faixas vãoficando mais vazias de cen-tros urbanos. Ressalta-se ofato de somente uma Capi-tal de Estado, Teresina, nãose encontrar no litoral.

Para ele, esta distribuiçãodemonstra a necessidade dese dar prioridade a "umamelhor locação espacial dascidades nordestinas, atravésdo fortalecimento de algunscentros que já apresentampotencialidades, além dese tentar identificar peque-nas cidades que devem serfortalecidas em apoio aosprogramas prioritários naárea d e desenvolvimentorural".

Dentro desta perspectiva,conlormc o presidente daDoper, as áreas prioritáriasem Pernambuco são aMata Sul i município dePalmarcs); Vale do Moxotó(Scrtanla); Sertão Centraldo Estado (Salgueiro); eAgresco Ccntro-Mcrldlonal(Garanhuns e Caruaru)".PIONEIRISMO

O Coronel Yvanildo de Fl-gueiredo revela que Per-nambuco foi pioneiro naimplantação de distritos ln-dustrlals no Nordeste e que"assim tentou ordenar oprocesso industrial na áreametropolitana, numa épocaem que, aparentemente, aocupação indisciplinada dosolo não implicaria a ele-vação dos custos de investi-mento e o surgimento dedistorções".

Frisa que a experiênciade distrito industrial do Ca-bo, na RMR — o prim»iroda região — "serve hoje co-mo testemunho de que aação do Estado foi decisiva:favoreceu a concentraçãode indústrias e serviços bá-sicos, impediu a ocupaçãodesordenada e evitou ocomprometimento do de-senvolvimento urbano, poisa expansão industrial naoprejudicou o funcionamentoefetivo das cidades em queo setor experimntou crês-cimento mais intenso".

Dentre as áreas disponi-veis do DI do Cabo, cercade 70 ha estão sendo dta-dos de facilidades infra-es-truturais, para facilitar aimplantação de um PóloQuímico Farmacêutico. Elefica localizado na BR101Sul, dista 32 quilômetros doporto do Recife e 20 quilo-metros do aeroporto dosGuararapes.

No distrito propriamen-te dito funcionam oito em-presas; na área industrial— em face de instituciona-lização com o distrito —estão implantadas dez em-presas.

No DI de Paulista, jáestão funcionando 18 fábri-cas; na área industrial, 11empresas. Na área Indus-trial do Curado, na RMR,estão implantadas 11 fábri-cas; na área industrial deIgarassu, se localizam maisoioo fábricas; finalmente,na área industrial da Vár-

As indústrias no interior, como em Caruaru, evitam as migrações

zea, no Recife, estão maisseis empresas.

Na área industrial d ePrazeres, Imbiribeira —também futuro distrito in-dustrlal — se concentra omaior número de empre-sas, 39 da Região Metropo-litana do Recife.SUAPE

Considerado o "empreen-dimento do século", o com-p 1 e x o industrial/portuáriode Suape foi planejado pa-ra criar condições efetivasobjetivando aceitar a in-dustrialização no Estado eoperar significativas mu-danças na economia per-nambucana.

O projeto está em fasede execução e a primeiraetapa do porto só estaráconcluída em 1982, permi-tindo a atracação de naviosde até 50 mil toneladas eviabilizando, de modo cor,-creto, as possibilidades dePernambuco implantar suasindústrias de base.

Na primeira etapa d ocomplexo de Suape, os in-vestimentos estão assimdiscriminados: CrS 153,8milhões para a infra-estru-tura portuária e não por-tuária; CrS 932 milhões pa-ra investimentos indus-triais; CrS 47,6 milhões pa-ra modernização do atualporto do Recife; e CrS 115,3milhões para infra-estrutu-ra urbana.

O presidente da Compa-nhia d e DesteinivolviimenitoIndustrial de Pernambucoassam justifica o projeto:

"ele constitui insbnumenttobásico na luta de Penniam-buco para consolidar o seuprocesso de crescimento im-dusitrial. E na ação de hoje,preocupado com o amanhã,o Estado começa a ocuparuma área que no passadocumpriu uma mitesão por-tuávia, pous em 1808 Suapetinha barcaças ajudando aconquista do progresso".

—- Tal missão, agora, serátambém industrial, já queSuape conta com uma si-tuação geográfica favorá-vel; proximidade das rotasdo Atlântico Sul, disponútoi-lidade d e infra-estruturarodoviária c portuária eproximidades dos distritosindustriais, completa o Co-ronel Yvanildo de F.iguei-redo.

Esclarece que nessa área,a 40 quilômetros ao sul doRecife, o porto de Suape te-rá três sistemas: um paraembarcações de grande por-te (emtre 125 mil e 400 miltdwi; outro para embarca-ções de porte médio (até 125mil tdw); e um terceiro pa-ra navios que se servirão docais público.

Segundo o presidente daDipèir, Suape terá tambémuma área portuária priva-Um, outra de uso públicoe área industrial modulada,para indústria básicas ecomplemenitares. "Nos t&r-mos dessa estruturação,Suape vai abrigar empreen-dtaientos decisivos para aeconomia die Pernambuco «

para o próprio desenvolvi-mento do Nordeste".

Dentro desta perspectiva,Suape terá uma fábrica defertilizantes, fábricas d ealumínio, cimento e pneu-máticos, estaleiros de repa-ros navais, um terminalpesqueiro, os pólos de cl-mento e sucro-quimico,além de condições parafundição pesada, leve, fun-dição de ferro m a 1 e á v c 1,caldeiraria, tubos de açocom e sem costura, botijõespara gases especiais, forja-ria, metalgráfica, estiragema frio, válvulas e registroshidráulicos.

Conforme a s previsõesiniciais, o porto de Suapedeverá movimentar setemilhões de toneladas/anode petróleo cru e derivados;500 mil toneladas de rochafosfatada;. 400 mil tonela-das de alumina e cerca deum milhão de toneladas decimento. Existe ainda apossibilidade de ser implan-tada em Suape um refina-ria capaz de proceásar 126barris diários, suficientespara atender o déficit re-gional.

Para o presidente da DI-PER, "a possibilidade dessarefinaria é levantada emrazão das condições ideaisexistentes, cujo calado per-mitirá o recebimento de pe-troleiros de grande parte,atendimento da movimen-tação por um pier, dispo-nibilidade de terrenos, re-cursos humanos e fácil su-primento de água e outrosinsumos.

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Page 56: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

PAGINA 8 ü NORDESTE/78 ? JORNAL DO BRASIL G Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978

Pernambuco conta com quatro grandes ramos de oportunidadesItccile — Um cuidadoso

estudo elaborado conjunta-monte pelo Condope-Ins-Mulo de Desenvolvimentode Pernambuco, D l p e r -Companhia de Desenvolvi-mento Industrial de Per-nambuco e Bandepe-Ban-lo do Estado de Pernambu-co está sendo colocado àdlsi»slcão dos empresáriosbrasileiros, indicando asoportunidades Industriaisexistentes hoje naquele Es-tado nordestino.

O levantamento abrangequatro grandes ramos: Qui-mlca e Minerais Não Meta-lieos; Metalurgia e Mecani-ca; Tèxtll-Confecções e Ma.terial Elétrico, além de Ma-nufalurados de Plásticos eElastômcros.

Os critérios norteadoresdo estudo foram "a existên-cia de délicits nos mercadosregional, nacional e inter-nacional e, ainda, as vanta-gens comparativas advin-das da localização do em-preendlmento mais próximoàs fontes de matérias-pri-mas e / ou ao mercado con-sumidor ou o mais baixocusto dos fatores de pro-dução" — conforme desta-cam os relatórios editadospelo Condepe.

Explicam o s relatóriosque "uma vez que não fo-ram realizados estudos deviabilidade para todas asunidades recomendadas, In-dicou-se, apenas, a macrolo-calização do empreendi-mento". E acrescentam: "ARegião Metropolitana doRecife área de maior graude urbanização do Estado,foi eleita como melhor loca-lização, para todas as uni-dades" com a natureza decada empreendimento de-terminando "qual dos crité-rios deve ter maior peso naindicação de sua locali-zação".

Informa-se que a RegiãoMetropolitana do Recifeconta com três Distritos In-dustriais — dois jáimplan-tados (no Cabo e em Paulis-ta) e um em implantaçãoem São Lourenço da Mata— além de três áreas indus-triais: Curado, Várzea ePrazeres/Imbiribeira. A me-

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dio prazo, conta-se com oC omiplexò Industrial Por-fcuárlo de Suape.

Aqui estão os resultadosdas pesquisas daqueles or-ganismos do Governo per-nambucano, com as oportu-nidades identificadas e osempreendimentos recomen.dados:

QUÍMICA E MINEIRAIS

Nesse ramo, destaca o le-vantamento que "buscandoviabilizar o uso de mate-rias-primas locais de reduzi-do custo de oportunidade,como a gipsita e o calcário,e explorar racionalmente asjazidas de rocha fosfática,existentes em Pernambuco,foi concebido um Complexode Fertilizantes e de Produ-tos Minerais Não Metáli-cos".

Esse Complexo utilizariaas seguintes matérias-pri-mas: gipsita natural, ex-traida das abundantes jazi-das do Sertão do Araripe:rocha fosfática, oriunda dolitoral Norte de Pernambu-co e/ou de Patos de Minase/ou exterior; calcáreo, ex-traklo do litoral pernambu-cano; nitrogênio, o t i d oatravés de nitrogenados(uréia amónia ou deriva-dos) ou gás natural; silvini-ta e carnalita, origináriasda bacia sedimentar de Ser-gipe ou do exterior.

Com base nessas malé-rias-primas, concluiu-se pe-Ia possibilidade de implan-tação de unidades produto-ras dos seguintes produtos

Intermediários c finais: fer-tlllzantes (fosfatados, iiltio-gemidos e potásslcosi; en-xofre; ácido sulfúrlco; ácl-do fosfórlco; barrllha; elo-reto de cálcio e cimento,

Dluntc do quadro de pro-duçáo-dcmanda nacional defertilizantes, os estudosconcluem pela "excelenteoportunidade" de Inveu-tlmento nessa área no Es-tado, isoladamente emmatéria de fertilizante.! fos-ia tados. A respeito,lnforma-se que. conslderan-do o teor médio de 112% deP205, somente a reservamedida no Estado seriasuficiente para o consumodo Brasil durante um súcu-lo, ao nível de 1008. As re-servas medidas de fosloritaalcançam 119 milhões 371mil 952 toneladas.

Panorama semelhante foiencontrado pelos técnicospernambucanos no levan-lamento do.s mercados edas possibilidades de pro-dução no Estado de fertili-zantes nitrogenados epotásslcos.

Em relação às perspec-tivas de produção ds enxo-fre e ácido sulfürieu, asnecessidades mercadoló--gicas indicam boas opor-tunidades de negócio

Quando ao ácido íosfóri-co, constatou-se a estima-tiva de um déficit, em 1980,de cerca de 91 mil 500 tone-ladas, em concentração de50% de P205, em nível naci-onal, prevendo-se, aindaum aumento da demandadevido ao interessa gover-namental de melhorar aprodutividade agrícola. Par-ticularmente em rehção aPernambuco — onde inexis-te, no momento, oferta in-terna do produto — há umdéficit esperado para aque-le ano da ordem da 86 mil196 toneladas.

No que toca à situação dabarulha, destaca-se que oprincipal problema enfren-tado pela região Noitlesterefere-se às importações in-diretas de carbonato de só-dio. Informaçõe* disponi-veis para 1973 indicam quemais de 90% de bardlha fo-ram destinadas a consumi-

dores nos Estados de SãoPaulo, Rio, Minas Gerais eE^pirUo Santo. Constata-se,puitaiuo, que "em vista duescassez deasa niatórlu-prl-ma no Norae&te, eeilos pio-duios deixam de ser gera-dos na região, sendo neces-sáilo recorrer às impor-tações para abastecimentodo mereudo". Mesmo com ofuncionamento du Alcanor-te — no Rio G-raivde doNorte — e a ampliação daCompanhia Nacional de Al-calls, adianta o estudo, ha-vem» um déficit nacional de60.000 toneladas de carbo-nato de sódio em 1U80.

Também são conuldcra-das as perspectivas de livs-talação de uma unidadeprodutora de cloreto de só-dio, diante da dlsponlbill-dade de maitéila^pruna e datendência observada que le-vam à preisunção de um vo-lume de importações brasl-letras, cm dois anos, da or-dem de 57 mil toneladas.

O consumo nordestino decimento Igualmente revelanecessidade de Instalaçãode novas plantas, assim co-mo de aumentos substam-ciais das escalas de pro-dução das várias fábric-as jáimplantadas.

METALURGIA EMECÂNICA

Nos estudos sobre asoportunidades de Investi-mento iicsse ramo, consta-tou-se que, "tendo em vistaa promoção da integraçãoda indústria ioca>l; a mino-ração da forte dependênciadessa indústria e,m relaçãoao Sudeste; a necessidadecrescente de produtos me-tauugicos e mecânicos, ad-vinha do desenvolvimentoindustrial do Estado e dareg.ão, e, ainda, os déficitsde oferta desses produtosnos mercados regional e na-cional", é recomendável in-vestir nos seguintes em-preendimentos:

Indústrias metalúrgicaspara produção de: fundidos,forjados, alumínio metálico,laminados planos, tubossem costura, ferramentas

manuais e estamparia doaço inoxidável;

Indústrias moeantais pa-ra piodução de: eald.Itu;lapesada, quldcltas a vapor,válvulas para obras de sa-neaimento básico e outrasfinalidades e máquinas eequipamentos Industriais.

A situação de mcicadoaponta, na área dos fundi-dos, para a necessidade deproduzirem-se peças de fer-ro para fins mecânicos, fer-ragens para transmistão deenergia, ligotelias, cilindrasde laminação e corpos moe-doics. Embora o levanta-mento não tenha descido aonível de estudos específicosde viabilidade, estimam-seem CrS 162 milhões as In-versões necessárias paraInstalação de unldado pro-dutora.

Os relatórios recomen-dam, também, a instalaçãode uma unidade ás forjadosleves e médios, com capacl-dade de produção de 12.000t/ano, com inversões previs-tas de Cr$ 196 mUhõ-s.

Outra oportunidade realapontada é a de produçãodo alumínio metálico emlingotes, mima escala de100.000 t/a, com inversõesde Cr$ 1.076 mMhões.

Uma umidade de lamina-dos planos, para, num pri-medro estágio, produzir300.000 t/a de folhas deflandres, chapas a frto e bo-binas a frio, é consideradaviável, assim como outrapara fabricação de tubossem costura, para produçãode 16.188 toneladas no ter-cenro ano de instalação.

Com boas perspectivas decompetição no meircado na-cional e internacional, vis-lumbròu-sê a possibilidadede oferta de ferramentasmanuais numa escala de9.900.000 unidades.

Os estudos recomendamainda investimentos favorá-veis na produção de calded-raria pesada, caldeiras paraprodução a vapor, válvulaspara obras de saneamentobásico e máquinas indus-brúatis para destilarias de ál-cool, confecções e têxteis.

O consumo de emergia

indústria do açúcar quer preço justoe diminuir a dependência do Governo— Impõe-se a uma

adoção de uma política depreços capazes de remunerar

condignamente a fim deque os empresáriosaçucareiros tenham

capacidade de saldar assuas obrigações, de

capitalizar as empresas ediminuir a sua dependência

dos recursos oficiais —declarou o industrial

Gilson Machado GuimarãesFilho, presidente do

Sindicato da Indústria doAçúcar no Estado de

Pernambuco.Entende, o dirigente sindical

pernambucano, que existeum consenso do

empresariado nacional dosetor, no sentido da

redução da tutela estatal, epara isso faz-se mister

que a agro-indústriaaçucareira se estruture

financeiramente — já que,do ponto-de-vista técnico

e de um modo geral,se encontra estruturada —

"para poder andar com

os próprios pés".Participação do Trabalhador

Depois de afirmar queo produtor açucareiro deve

estar presenteparitariamente com os

representantes do Governoao Conselho Deliberativo

do IAA - Conde! —até como forma de dividir

com o Poder Públicoas responsabilidades pelos

acertos e pelos errosdas diretrizes açucareiras

que emanam hoje dainteira responsabilidade do

Estado, o Sr. GilsonMachado advogoua participação dos

trabalhadores nos resultadosque foram obtidos no

confisco exercido sobreo açúcar quando esteobteve alta cotação no

mercado externo."É a hora de se corrigir

essa injustiça" — disse— "devolvendo

de alguma forma à classeobreira, parte ativa da

produção, uma parcela doslucros que o IAA

apurou. Isto poderia serfeito, por exemplo,

através de um programa dehabitação rural de baixo

custo, que traria,entre outros benefícios,

uma contenção as migraçõesdo homem do campo

e amorteceria as pressõesdemográficas sobre os

grandes centros urbanos".

Pólo álcool-químico

A implantação de umpólo álcool-químico em

Pernambuco é sugerida peloSr. Gilson Machado como

uma opção interessante,e enumera vantagens

que empreendimento dessanatureza propiciaria:

a) utilização dematéria-prima já existente

(cana-de-açúcar); b)atendimento à vocaçãocanavieira da zona da

mata; c) oferta de novosempregos e especialização

de mão-de-obra, comsalários maiores para os

profissionais qualificados; d)diversificação para uma

linha de produtos nobres esubprodutos; e) nova

fonte de receita tributária;f) fator de superaçãodas crises cíclicas da

economia açucareira esegurança de emprego doálcool independentemente

da descoberta defontes energéticas substitutas

do petróleo e maisbaratas do que a

alcooleira.

Confiança em Figueiredo

O presidente do Sindicatoda Indústria do Açúcar

de Pernambucomanifestou confiança

na sensibilidade do futuroPresidente da República,

General João Baptistade Figueiredo,para

com os problemasaçucareiros, que reconhece

complexos embora desoluções viáveis.

Justifica porque hádificuldades: 1) a

agroindústria envolveproblemas sociais, em face

do seu elevadoengajamento de mão-de-obra

que, só em Pernambuco,representa 151.000

empregos diretos; 2) éexigente de recursos

financeiros, e isto contribuipara expandir os meios

de pagamento edificultar o controle da

inflação; 3) influi nabalança comercial, ora sendo

superavitária, oragravosa, de acordo com

as oscilações do mercadoexterno; 4) tem fortesconotações políticas no

Nordeste, dada adependência de Estados

como Pernambuco e Alagoasdessa atividade econômica.

Embora ciente dessesfatos, o Sr. Gilson

Machado Filho asseguraque sobra ao Presidente

João Baptista de Figueiredocapacidade para

compatibilizar a hercúleatarefa de vencer a inflação

com o deferimentode pleitos vitais do

setor açucareiro, ainda queisto implique

desembolsos do Tesouro, acurto prazo.

"Será,

porém" — acrescentou —,"uma solução de emergência

que possibilitaráà produção

açucareira-canavieira acontinuidade até

que possa, com a mudançada política de preços,

remunerar o queproduz e revitalizar-se,retirando tanto quanto

possív?! os ônus que cabemao Governo no exercício

do dirigismo estataldessa economia, como oempresariado brasileiro

pretende".

elétrica no NoidcsU: vemortiBCôiMo a um ritmo manaelevado do que o do Brasil,que no período 1960/ 74 au-loeuitoiu a taxa de 12,4% a.a.Acredlta-sc que para aw-n-der a essa demunda crês-ceute a capacidade de go-ração deveu a s>tr expawdioa,ucicscentando, consequen-tcmcnt/c, a demanda pormateriais elétricos.

"A partlir das necesskla-cks de equipamentos do se-tor em estudo — alega o re-latòno sobre as cpon-uniaa-des no ramo niaieria.s eiè-tr.oos — e coawiueiaindo queos equipamentos mais ptsa-dos tem sua produção con-txntiada em grairaes inuus-bnlas instaladas no Sudestedo pais, recomondá-sé a im-piautação de unidades In-dustriais :>o estado, desti-nadas a manufatura dos se-gulntes produtos: chavessecc.ortadoras e disjunto-rés; transformadoncs depontencial, corrente e for-ça; l&oladores; fios e cabos;quadros de controle, coman-do, proteção e medirão; co-uectores e terminais".

Nos relatónos detalhados,oaaa produto é apresentadonum quadro de levanta-mento de ofertas e deman-das atuais e suas perstpecti-vas.

CONFECÇÕESO Governo de Pernambu-

eu, na listagem das oportu-nklades industriais do seuEstado, enfatiza as possibi-lrdades- de implantação deunidades produtoras deconfecções, utilizando fibrasnaturais e súntéticas, comuma linha de produçãocomposta de três produtosbásoos: vestidos, blusas fe-mioinas e camisas masculi-nas.

Salienta que "a grandeproliferação de projetos nositons calças e camisas mas-culinas, levou a Sudene acondicionar a aprovação denovos projetos às con-clusões da pesquisa de mer-cado que está sendo realiza-da, a fim de esclarecer osaspectos de oferta e deman-da na indústria de con-

fecções. Os projetos pura.outros tipos de confecçõestem sido poucos, havendoaparentemente g r a n d e spossibilidades para essescasos".

Analisando a.s estimativasde consumo e oferta de ves-tidos, em 1977, na região <apartir dos projetos aprova-dus pela Sudenet, obser-vou-se um déficit da ordemde 13 milhões 828 mil 800peças/ano.

Já a mesma relação noque se refere às blusas fe-mlninas, Indica um déficitna oferta regional de 304mil 800 peças/ano, com ten-détrjia a aumentar a partirde 1080.

A unidade produtora decamisas masculinas, deacordo com os estudos reall-zados, deverá voltar-se parao mercado externo, compossibilidade de colocaçãode 120 mil peças anuais.PLÁSTICOS EELASTRÔMETROS

No rclatório-apêndlce, de-dicado exclusivamente aosmanufaturados de plásticoo elastómeros, revela-se queo complexo petroquímicoem Camaçari, Bahia, deve-rá voltar-se para o mercadoregional, "onde o nível decrescimento industrial estáalcançando índices muitoelevados".

"Evidentemente — acres-centa o documento — náose desprezam as possibilida-des de complementação en-tre o Nordeste e o Centro-Sul, bem como as possibili-dades do mercado daALA1.C, não obstante acompetição dos demais pro-dutores da América Latina(México, Argentina e o gru-po Andino)".

A localização, no entanto,de empreendimentos desti-nados à produção de manu-faturados de elastómeros,especificamente no munici-pio do Cabo (Distrito Indus-trial na Região Metropolita-na do Recife), é apresenta-da como passível de benefí-cios (além dos incentivosfiscais e financeiros esta-duais e regionais), como;

a) proximidade da únicaempresa produtora de elas-

tómcros no Nordeste, aCompanhia Pernambucanade Borracha Sintética, que,tendo produzido, em 1078,22 mil 873 t de pollbutadlc-no o 4 mil 20 t de borra-cha de estlrcno c butadleno,amplia sua produção pala70 mil t;

bt proximidade de ummercado consumidor crês-conte;

ci Pernambuco, pela suaposição estratégica, tem-serevelado como grande cen-tro comercial da região, ex-portando para o.s demaisEstados, Inclusive produtosImportados de outras re-glôes.

As perspectivas, de açor-do com o levantamento, sãop articularmente promlsso-ras para a fabricação de:artefatos para uso indus-trial e naval (como graxe-tas, anéis de vedação, re-ten tores, diafragmas e ro-lost; artefatos para repo-sição de veículos (borrachasde freios, amortecedores,mancais, tapetes, guar-nições etc.); colas de borra-cha; artefatos para cons-trução civil (lençóis, passa-deiras, pisos, juntas e guar-nições) e artefatos para usopessoal em operação Indus-trial (tecidos impermeáveis,fitas isolantes, botas, óculose luvas protetoras).

Na área de manufatura-dos de plásticos, argumen-ta-se que: "Estudos retjen-tes, realizados por entida-des governamentais, cons-tataram no Nordeste umconsiderável nível de de-manda insatisfeita por arti-gos manufaturados de piás-ticos. Nem por isso, no en-tanto, as empresas especia-lizadas s e sensibilizaramcom o problema, chegandoalgumas até a reduzir ouparalisar suas atividades. Omotivo principal dessa ati-tude é, sem dúvida, a difi-culdade no suprimento dasmatérias-primas requeridas,muitas das quais são obti-das através de importação".

Suape - um projetoda vontade nacional

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A recente visita do Presidente Giscard d'Estaing ao Brasil trouxe, entre outros resultados proveitosos para oestreitamento das relações franco-brasileiras, a renovação do manifesto interesse da França em participar de alguns

projetos viáveis e de impacto na economia nacional, como é o caso do Complexo Industrial Portuário de Suape.

No comunicado conjunto, assinado pelos Presidentes Geisel e Giscard, os dois mandatários "consideraram, comparticular interesse, as possibilidades de participaçáo da indústria francesa no Complexo Industrial e Portuário

de Suape, e manifestaram também que a formaçSo de empresas conjuntas para a localização de projetosindustriais naquela região reveste-se de importância especial.

Suape representa a alternativa econômica mais importante para Pernambuco, na atualidade, capaz de dar resposta aosdesafios lançados ao Governo para aumentar a oferta de empregos no Nordeste e, simultaneamente, promover

a mais rápida integração desta região com o Centro-Sul do país.A sua viabilidade, assegurada na aprovação pelo Presidente Geisel de medidas propostas por vários Ministros de

Estado, em 1977, repousa também no interesse de investidores nacionais e estrangeiros, que tém procurado aFederação das Indústrias de Pernambuco e outros organismos públicos e privados para conhecer detalhes do projeto

e oportunidades de investimento, na região.

Recentemente, o Governo do Estado de Pernambuco adotou uma providência de particular importância, no caminhoda implantação definitiva do Complexo Industrial Portuário, que foi a criação da empresa pública Suape, com oobjetivo específico de coordenar investimentos do Governo estadual e administrar o futuro Distrito Industrial.

Na região de Suape, ao Sul do Recife, já se realizam consideráveis obras de infra-estrutura, na áreadesapropriada pela administração.

Por outro lado, os pedidos de reservas de terrenos são encaminhados ao Governo em ritmo que denota o interesse-crescente de empresários do Nordeste, e de outras regiões brasileiras e do exterior em se localizarem ou relocalizarem

nas proximidades do futuro porto.Assegurando ao Nordeste Oriental uma infra-estrutura definitiva em termos de porto e área industrial, Suape deve

ser visto como um Projeto Nacional, sem regionalismos chauvinistas, e catalizador da vontade, do patriotismo edo civismo de todos os brasileiros.

Edson Bezerra CavalcantiPresidente

FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO.tvJwmx

Page 57: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

Álcool associado ao setorquímico pode levar Estadoa novo estágio econômico

Maceió — Mesmo com umpreço considerado não com-pctitlvo pela companhia doDesenvolvimento de Ala-roos — Codeal — empresaque orienta c incentiva osinvestidores, o álcool é agrande esperança da econo-mia alagoana, como reco-nhece o ex-Secretário dePlanejamento, Sr José deMelo Gomes, que chegou aprever alguma coisa de sul-gcncrls como a união da In-dústria química com a açu-careira.

Mas a Codeal lança suaadvertência baseando-se na(dimensão da proposta deprodução de álcool, que lhepanece imuito elevada c im-possível de ser atingida nospoucos anos necessários àimplantação de um compic-xo industrial alcooquimico,porque o incremento pro-posto de G52 milhões de 11-tros representa um acresci-mo de 88 por cento parao total da safra autorizadapelo Governo.

Além do mais, observa oCodeal, esse incremento im-portaria na utilização de 1milhão 505 mil 5U5 heecaiesde área cultivada, o que re-presenta 38 por cento dasuperfície de Alagoas, "áreaessa muito grande para <iuepossa se assegurar, em umamesma região, disponibili-dades de áreas cuitiváyeise agricultores que se dispo-nham a tal".

Segundo a Codoal, Ala-¦Ruas dispõe de 150 mil hec-tares para plantio de cana-dc-açúcar, que poderão pro-du/.lr, nos níveis atuais deprodutividade, 60 milhõesde litros por ano, que setransformados em eteno re-saltariam em aproximada-mente 27 mil 500 toneladas/ano. Tal quantidade pode-ria ser utilizada para ob-tencão de algum produtoque Integre juntamentecom outros a composição deum produto final de uso dl-reto pelo público, desde quesua fabricação seja Integra-da até este último.

Para desasossego do com-balido setor açucareiro,atualmente com um débitode Cr$ 2 bilhões e sofrendopela iliquldez em que se en-con ira, as advertências daCodeal acabaram por atin-glr um ponto cruscial queimpede ou inviabiliza até omomento o programa salva-dor (álcool para a indústriaquímica): o preço não com-pctitlvo. E para que hajaviabilidade ao programa doálcool, sugere a Codeal queo Governo deve subsidiar oproduto para que ele consi-ga um nível de preço satis-íatório. E isso, garantem osusineiros, poderia surgircom a elevação do preço doaçúcar o que igualmente éalmejado por todos eles.

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Subprodutos da indústriaacucareira têm incentivospara seu aproveitamento

Maceió — Para garantirum desenvolvimento plaiie-jado e capaz de promoverum volume maior de fatu-ramento e emprego, o Gq-verno de Alagoas instituiium programa básico de in-centivos aos projetos ihdua-triais que visem o aprovei-lamento dos subproduto!ou insumos dos .setores açu-icáreiroj químico e p&trqqúísmico, vocação principal da,economia alagoana e ondelreside sua esperança de ex-lpansão industrial.

Com uma reserva de sal-'gema estimada em 300 anos je uma indústria ta SalgemaS/A) já instalada e fumeio-nando para produzir cloro,hidrogênio e soda cáustica,que poderão ser ensacadospor vias especiais, a fim deserem beneficiados paratransformação em matériacomo plásticos, fertilizantesc inseticidas, o Governo ala-goano garante aos investi-dores um pólo industrialmoderno e um terminal deembarque exclusivo.

E como o eteno a ser uti-lizado na maioria das mis-turas químicas, a exemplodo cloro, para se obter odicloretano (matéria-primapara fabricação de tubosiplásticos) virá a partir doálcool, do açúcar, o Governopensa agora incentivar aindústria canavieira, reou-perando seu (poder de liqui-dez que foi perdido em vir-

tude do endividamento dosetor por causa dos progra-mas de remodernizaçüo decaipi>tais.

Há perspectivas de quesurjam, dentro de 5 anos,como assinala o ex-Gover-na/dor Divaldo Suruagy, oequilíbrio dos setores d eprodução e a almejada in-dependência da economiade Alagoas, que sobrevive àcusta da produção de açú-car e sofre crises agudasquando o setor é atacadopor males ide ordem econô-mica ou climatológicos, co-mo o excesso ou a falta dechuva.

Além de oferecer a Co-deal — Companhia de De-senvolvimento de. Alagoas— o Governo dispõe doiBanco do Estado, que veminvestindo mais de Cr$500•milhões nos programas de

rédito industrial tíiesde972 até 1978. 'A Codealompete orientar e garantir>s projetos de implantação,orque ela dispõe de umassessoria técnica com está-io no Sul do país e se

l|'ansforma no intermedia-~o que liga o empresárioGoverno, que tem inte-

icsse prioritário nos em-r|-eendimentos que possam

imentar ou desenvolver ascações do Estado. Hoje, o

giande negócio em Alagoaséttnvestli- em indústrias quevijnham beneficiar produtose subprodutos naturais.

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Os projetos industriais tev\ "programabásico de incentivo em Alatoas

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NORDESTE/78 D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978 D PAGINA 9

Eteno criará em Alagoas10 distritos industriais

O Governo estadual já fez o zoneamento agrícolapara o álcool a partir da cana-de-açúcar

Maceió — Pelo menos 10distritos industriais au-tônomos deverão ser cri-ados em Alagoas até1980, para que se possadar expansão à produçãode eteno a partir do ál-cool. A Secretaria de Pia-nejamento já fez o zone-amento agrícola para oálcool e a área atingidaultrapassou 150 mil hec-tares de terras cultiva-das por cana-de-açúcar,apesar do álcool poderser obtido também damandioca e batata-doce.

A vocação para a la-vouía de cana-de-açú-car (Alagoas produ-zirá este ano mais de20 milhões de sacas denologia já empregada hámais de 30 anos re-comendam a exploraçãocanavieira, apesar d aCompanhia de Desenvol-vimento de Alagoas —Codeal — já deu parecerde que a extensão de ter-ra a ser empregada podetornar o projeto inviávela médio prazo.

O ex-Secretário de Pia-nejamento de Alagoas,Sr José de Melo Gomes,acredita que até o finaldeste ano a produção de

álcool terá atingido 130milhões de litros, dosquais 120 milhões serãodestinados ao consumoda indústria alcoolquí-mica, que vai emprega-lopara retirar eteno e pio-duzir, por exemplo, o di-cloretano (cloro, quevem do sal-gema, subs-tancia encontrada emjazidas ho subsolo demangue, com e t e n t o)que é matéria-prima pa-ra fabricação de tubosplásticos.

O primeiro distrito in-dustrial de Alagoas, cria-do em 1963 e localizadoa 10 minutos do Centrode Maceió, vai exigir, noentanto, um novo invés-timento do Governo Es-tadual da ordem d eCrS 70 milhões, que é pa-ra conclusão dos pro-jetos de infra-estruturajá reclamados pelas 42indústrias que se insta-laram nele desde 1966.A falta de saneamento,por exemplo, téii. cau-sado sérios prejuízos,principalmente à Moto-cana (empresa que pro-duz implementos para alavoura canavieira) e aCoca-Cola, que se insta-laram por último e pega-

ram áreas não beneficia*das.

E foram os diretoresdessas empresas quemotivaram o Governopara acelerar o projetode infra-estrutura, pro-metido nos programasde incentivos às instala-ções nesse distrito (Dis-trito Industrial L u i sCavalcante), e que atin-giram somente a metadede uma área superior a100 hectares. O Gover-nador de Alagoas, Sr Ge-raldo Melo, já prevê, in-clusive, uma via perime-trai até o cais do portode Maceió.

O segundo distrito in-dustrial de Algoas é ex-clusivo das indústriasquímicas e atingiu uniaárea maior, com 450 hec-tares, devendo absorverrecursos da ordem deCr$ 800 milhões. O ex-Secretário d e Planeja-mento de Alagoas, SrJosé de Melo Gomes,considerou a criação des-se segundo distrito, paraimplantação do Compic-xo Cloro-Químico, "dointeresse nacional".

Estipula ele em CrS300 milhões o valor doICM — Imposto sobre

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NORDESTE/78

Circulação de Mercado-ria — que será geradoapenas com a operaçãodas seis indústrias quetiveram seus projetosaprovados (Ultraeolor —cloreto de amônia, Aliar,ácido ascórbico Duquim

ácido 2,4 D; Hérculestoxafeno; MCA Ultra-ácido monocloro-acé-tico c Salgema — di-cloretano), além das in-dústrias cujos projetosestão em fase de rnnni-íestação oficial como Ul-tra a Hoechst (DDT);ICC (cloro-paraiina);Talsa (Tubos de aços);BHC, Cloreto de Metilac de Melileno, soiventesclorados, fertilizantes eMVC/PVC — fábrica detubos plásticos.

GRüPorantrp

UM MODELO DE DISEHVOlVlMEnjTOO problema fundamental do

Nordeste é o Homem.Atacar a pobreza de frente e

criar novos empregos.Respeitar a vocação agrária e

pastoril da região.Aproveitar culturas típicas,

racionalizando-as.Aprender e ensinar. Fundir a

expansão industrial com aagropecuária e criar indústriasdependentes das matérias-primas locais.

Enfim: fixar o Homem à suaterra, dando-lhe emprego naagricultura e na pecuária, implantandoum complexo agro-industrial capazde absorver os grandes contingentesde mão-de-obra disponíveis.

Este é o modelo dedesenvolvimento para o Nordeste.

Esta é a essência da filosofia doGrupo EIT.

O GRUPO EIT

\

O Grupo EIT é um complexoempresarial privado, genuinamentebrasileiro, inteiramente dedicado àexploração racional daspotencialidades do Nordeste, semprea partir de investimentos próprios.E alocando,também,recursos daSUDENE e de financiamentos do Bancodo Nordestedo Brasil e do Banco do Brasil

A Empresa líder do—- a EIT -r- opera econstrói em muitosEstados do Brasil — doAmazonas à Bahia, emtodo o norte e nordeste— há mais de 25 anos.Fonte geradora de novas empf-lâs, aEIT aplica prioritariamente noNordeste os resultados de suaatuação. As empresas originadas daEIT são todas voltadas para asriquezas naturais da área.'Principalmente o plantio eindustrialização de frutos regionais(caju, babaçu), criação dé gado,atividades extrativas e industrializaçãoda madeira. Estas empresascompreendem sistemas abrangentes,que se estendem da matéria-prima àcomercialização do produto final.

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fi Grupo I

Nova unidadeindustrial da Maisa

Os empreendimentos do Grupo EITconciliam harmonicamente as maissofisticadas tecnologias, muitas delasdesenvolvidas nos laboratórios dopróprio Grupo. Tecnologiaspropiciadoras de elevados índices decontrole de qualidade e economia deescala, com amplo aproveitamento demão-de-obra local.

FILOSOFIA E PRATICA

Alguns dados dimensionam aEIT. As estradas que construiu erecuperou totalizam mais de oito milquilômetros, numa extensãoequivalente ao dobro da distânciaentre Belém do Pará e Porto Alegre.Grandes obras marcam sua presençaem todo país, como a

Transamazônica.E mais: aeroportos, barragens,

edifícios, trabalhos deterraplenagem, bases militares,redes de eletrificação e núcleos

residenciais. Agora mesmo a EITconstruiu 600 casas para as famíliasdos trabalhadores de uma de suasempresas associadas — a MAISA.

É a Vila Ângelo Calmon de Sá,que já nasce dotada de água, luz eesgotos, escolas, centro médico,centro comercial, praça de esportes eaté bosque e lago, ou seja, toda ainfra-estrutura de uma cidade,verdadeira comunidade, que seráassistida pela Fundação ApronianoSá, recém criada.

O Grupo EIT é um exemplovivo da viabilidade •do Nordeste.

E desta fétiramos nossafilosofia:pés plantadosno presente eolhospara ofuturo

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voltados Â^r$,\> _*"^( i VS__»

El EMPRESA INDUSTRIAL TÉCNICA S.A.Natal-Fortaleza-S. Luiz-Recife- Salvador-Maceió-Belém-Manaus-Rio de Janeiro.

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MOSSORÓ AGRO-INDUSTRIAL S.A.Mossoró-RN.

MAISA

FORTALEZA AGRO-INDUSTRIAL S.A. - FAISAFortaleza-CE.

át COMPANHIA INDUSTRIAL TÉCNICASão Luiz-MA.

Vila Ângelo Calmon de Sá — Mossoró Rio Grande do Norte

CITEMA — COMPANHIA INDUSTRIALTÉCNICA DO MARANHÃO S.A. ¦ São Luiz-MA.TEMASA — TÉCNICA MARANHENSEAGRO-INDUSTRIAL S.A. - São Luiz-MA.

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Page 58: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

PAGINA 10 G NORDESTE/78 ? JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978

Ceará: Governo Waldemar Alcântara do planejamento à realizaçãoCom o alargamento do frontoira

agrícola e a progressiva moderniza-ção dos métodos de exploração da ler-ra, a expansão e conseqüente melho-ria genética dos rebanhos, e a .rnplan-tação de indústrias de maior represen-(atividade econômica, o Estado do Ce-ará ingressou numa fase de grandesmudanças, fazendo por merecer a suaposição de terceiro pólo de desenvol-vimento do Nordeste brasileiro.

Com uma visão conscientementenítida desse novo quadro e ante asexpectativas de benéficas transfor- •mações no meio rural, tendentes a es-tabilizarem o fluxo migratório campo-cidade e a melhorarem os padrões devida da comunidade cearense, comoum todo, o Governo Waldemar Alcan-tara procurou implementar os progra-mas mais intimamente voltados paraesses anseios de mudança econômicae social, sendo bem sucedido na con-secução dos seus objetivos.

AÇÃO PLANEJADAA ação do planejamento f o i

necessariamente .edimensionada, dan-do-se a esse instrumento de trabalhouma atribuição bastante ampla e múlli-pia dentro do contexto governamen-tal. O desempenho dessa importanteiarefa, tendo em visfa a concentraçãodos esforços desenvolvidos, esleve acargo da Secretaria do Planejamentoe Coordenação do Estado, cabendo *3

esse órgão elaborar programas e pro-jetos, mobilizar e alocar recursos efazer o acompanhamento dó planooperativo da atual Administração, demodo a oferecer uma visão global dosprogramas em curso, em todo o terri-tório cearense, e a estabelecer con-dições para novas alternativas tenden-tes a viabilizarem um melhor desem-penho do setor público estadual.

Os reflexos dessa mentalidade deplanejamento se encontram plenamen-fe traduzidos na consecução dos ob-jetivos e metas definidos no I PlanoQüinqüenal de Desenvolvimento doEstado do Ceará - I PtANDECE. Esseprocesso foi acionado e coordenadopela Secretaria do Planejamento doCeará que não apenas se limitou agerar programas e projetos e a nego-ciar recursos para a sua viabilização,estendendo a sua atuação a outros se-

toros e atividades da administração es-tadual, através da Comissão Estadualde Planejamento Agrícola - CEPA,da Autarquia da Região Metropolitanade Forlaleza - AUMEF, do Instituto dePlanejamento do Ceará - IPLANCE,do Serviço de Processamento deDados do Ceará - SEPROCE e do Ban-co de Desenvolvimento do Estado doCoará - BANDECE.

AGROPECUÁRIANa história econômica do Ceará,

- a agropecuária ocupou sempre um lu-

gar de reíevo, garantindo o sustentode sua população é permitindo queseus excedentes fossem comerciali-zados no mercado nacional. Sua pre-dominancia tem persistido até os nos-sos dias, em razão de uma estruturaagrária secularmente firmada n a

potencialidade física do homem e naexploração da terra.

A participação média anual da

agropecuária cearense, que no perío-do 1960/69 esteve em volta dos 40%,

a partir de 1970 progrediu para 59%,

em termos de envolvimento da popu-lação economicamente ativa. Em 1973,

as exportações dos produtos cearenses- agrícolas, pecuários e extrativosvegetais -. atingiam o percentual de

76% sobre os demais, rendendo ao

Brasil a quantia de 83 milhões de dó-

lares.Por entender aimportancia

econômica desse setor, o GovernoWaldemar Alcântara vem procurandoimplementar os diversos programasem desenvolvimento no Ceará, tendocomo preocupações básicas: a) elevara produtividade do algodão e melho-rar a qualidade de sua fibra; b) ex-

pandir a atividade pastoril e melhoraros padrões genéticos e as condiçõessanitárias dos rebanhos; c) promovero fomento da caprino e ovinocultyra,

possibilitando maior oferta de matéria-

prima ao pólo coureiro estadual e d)ampliar a área plantada de mandiocae cana-de-açúcar, com o objetivo deaumentar a participação do Estado na

produção nacional de álcool anidro.

SAÚDE-ANIMAL

O Programa de Desenvolvimentoda Pecuária passou a ter no Projeto deSaúde Animal um dos seus instrumen-

tos de maior alcance. Implantado om1975, para a sua execução foram Inici-almente treinados 197 profissionais,entre módicos veterinários, laborato-ristas e vacinadoros, que estenderamo seu trabalho a 114 municípios cea-rensos, cadastrando 11.891 proprie-dades, orientando tecnicamente 9.811criadores e recenseando 458.374bovinos.

O Projeto de Saúde Animal que,dentre outras medidas sanitárias,envolve a vacinação contra a febre-aftosa contra a raiva bovina, se pro-longará até 1979, representando umaInversão global da ordem de Cr$ 25,3milhões. Na execução desse importan-te programa, o Governo do Estado doCeará deverá investir cerca de Cr$16,4 milhões, cabendo ao Ministérioda Agricultura, através do Plano Naci-onal de Saúde Animal, participar comCr$ 8,9 milhões.

EXPOSIÇÕES AGROPECUÁRIIAS

Afora outros programas relacio-nados com alimentação e manejo dosrebanhos, inseminação artificial e me-lhoria genética do gado vacum, medi-ante a aquisição de matrizes e repro-dutores das raças Nelore e Guzerá, oGoverno Waldemar Alcântara vemdando ênfase às exposições aç,ropecu-árias, com o objetivo de esrhmular oscriadores cearenses a ampliarem abacia leiteira e a elevar o» p'adrões do

gado de corte, iniciativas da maior im-

portancia para o abastecimento domercado regional.

Para maior êxito desse programade natureza competitiva, a cargo daSecretaria de Agricultura e Abasteci-mento do Estado e órgãos correlatos,foram ampliados e melhorados os 21

parques existentes, sendo realizadas53 exposições agropecuárias nas zonasde maior concentração da atividade

pastoril. Durante esses certames regio-nais, várias entidades bancárias mon-tam seus escritórios no próprio par-que, realizando operações de financia-mentos para aquisição de reprodutorese compra de equipamentos e demaisinsumos agrícolas.

POLONORDESTE

O Progama de Desenvolvimentode áreas Integradas do Nordeste —

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Nes últimos três anos construiu-se 4042 casas residenciais emFortaleza e nas cidades de médio porte

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Presidente Ernesto Geisel, ao lado do Governador Waldemar Alcântara, discursana solenidade de inauguração do sistema de saneamento de Fortaleza, a obra do século

Governador Waldemar Alcântara na Praia Mansa, em Fortaleza, no lançamentode mais um tramo do Emissário Submarino

POLONORDESTE - na parte relativa àlinha de ação no setor da agricultura,teve a sua etapa inicial voltada para amicrorregião da Ibiapaba, daí evo-luindo em direção das microrregiõesda Serra de Baturité e Sertões do Sal-gado e Inhamuns. O programa envol-ve, também, os PDRIs dos Sertões deQuixeramobim e Médio Jaguaribe,zona semi-árida dos Sertões Cearensese a região do Cariri, na área de influ-ência geográfica da chapada do Arari-pé. Até o momento, já foram invés-tidos nada menos de Cr$ 340 milhõesnesse grande programa de integraçãoeconômica e social, estando orçado emCr$ 326 milhões a serem alocados emseus diversos projetos, até março1979. Vale ressaltar que os PDRIs in-clui vários aspectos, a saber: a) Infra-estrutura agrícola — estradas vicinais,eletrificação rural e armazenagem; b)Serviços agrícolas — insumos moder-nos, pesquisa e extensão; e c) Apoiodireto ao produtor •- crédito e comer-cialização.

SETOR PESQUEIRO

No período 1960/69, a pescacontribuiu com apenas 2,7% do valorda produção agropecuária do Ceará.Mas, de 1969 em diante o Estado evo-luiu para o 3o lugar na região nordes-tina, elevando a sua participação em14,0% no volume de pescado mari-nho. Na faixa da pesca industrial, tor-nou-se líder na captura de lagosta, ai-cançando a sua produção 75,0% damédia regional no período 1967/72.O pargo ficou em 2o lugar, tanto emvalor como em quantidade exportada.

Tendo em vista expectativas tãofavoráveis para a economia cearense,o Governo do Estado deu prossegui-mento às medidas indicadas para osetor, ampliando a extensão do Pro-jeto de Assistência aos Pescadores Ar-tesãos e disciplinando a pesca indus-trial, a fim de evitar a captura pre-datória das chamadas espécies nobres,em que se inclui a lagosta.

INDÚSTRIA

' A ação governamental, nessesetor, fez-se sentir, inicialmente, atra-vés de persistente processo de reivin-dicações e pleitos junto ao GovernoFederal. Como. resposta a essas ges-toes, foram liberados, em 1975, recur-sos da ordem de Cr$ 300 milhões, viaBanco do Brasil e Banco do Nordestedo Brasil, destinados ao financiamentoindustrial e à abertura de crédito es-pecial, visando atenuar a crise queenvolvia importantes segmentos daeconomia cearense.

Saliente-se o importante trabalhodesenvolvido no sentido de carrear in-vestimentos para o setor Industrial,mediante a aprovação de projetos con-siderados de interesse do Ceará e da

• região, na área de atuação da SUDE-NE. De 1975 a 1977 foram aprovados119 projetos, correspondendo a umaa, entrada de recursos no sistema eco-nômico estadual da ordem de 1,4 bi-Ihões de cruzeiros.

Outro significativo impulso parao parque industrial do Ceará foi dadopelo BANDFCE, através da criação doPrograma de Financiamento à IndústriaCearense e do Programa de Consoli-dação, Industrial, para os quais foramliberados, até 1977, cerca deCr$ 695,8 milhões.

No tocante ao desenvolvimentoda pequena e média empresa, oCEAG-Ce, realizou, no período1975/77, 165 atividades de assistênciatécnica e/ ou financeira beneficiandovárias unidades empresariais pro-movendo ainda o treinamento em-presarial, o desenvolvimento de re-cursos humanos e estudos e pesqui-sas.

Com relação às alternativas de in-vestimentos no Ceará, o Governo doEstado apresentou, por ocasião do lllEncontro de Investidores do Nordeste,23 perfis industriais elaborados peloIPLANCE, demonstrando a sua viabili-dade, definindo as suas possibilidadesde mercado e estabelecendo as facili-dades de crédito e incentivos.

Por fim, consolidando os esforçosde fortalecimento do setor secundáriodo Estado, criou-se o Sistema Estadualde Emprego — SINE—Ce., tendo comoobjetivo o desenvolvimento de umapolítica de emprego, junto à Compa-nhia de Desenvolvimento Industrial —COI—Ce., cabendo a esse órgão a fun-ção de coordenar e orientar o crês-cimento industrial tanto na capitalcomo no interior do Estado. Foi igual-mente criado o Núcleo de TecnologiaIndustrial do Ceará — NUTEC, já estan-do concluído o seu plano diretor.

COMÉRCIOA estratégia adotada pelo

Governo do Estado para a atividadecomercial, teve como preocupaçãobásica o desenvolvimento do comérciointerno e a promoção do comércio ex-terior.

No que diz respeito ao comérciointerno, em se verificando um fortedinamismo nessa área, em partedecorrente das intensas relaçõescomerciais com as diversas unidadesda Federação e das crescentes tran-sações efetuadas no próprio Estado,em particular na capitai.

Dois indicadores dão uma idéiado crescimento experimentado pelosetor terciário interno. Primeiro foi aarrecadação do ICM, que saltou deCr$ 568 milhões em 1975 para Cr$1,4 bilhões em 1977, apresentando noperíodo um crescimento de 146%. Emsegundo lugar vem o consumo comer-ciai de energia elétrica, que em 1975era de 127.221 M-W, e que em 1977alcançou os 173 786 M-W, dandouma idéia do desenvolvimento experi-mentado pelo setor.

Quanto à promoção do comércioexterno, foi incrementada a expor-tação de produtos industrializados demaior valor econômico e significadosocial. Através da PROMOEXPORT, ór-gão executor dessa atividade, pro-cedeu-se à divulgação de artigos cea-renses nos mercados externos,criando-se novas perspectivas para os

setores secundário e terciário do Es-tado. Graça a esse trabalho, as expor-tações cearenses atingiram a cifra deUS$ 269 milhões no período 1975/77, sendo a lagosta congelada, aamêndoa de ca.tanha de caju e a ce-ra de carnaúba os três principais pro-dutos exportados.MALHA RODOVIÁRIA

O sistema rodoviário estadual éconstituído por 5.200 km de estradas,sendo 40% com pavimentação asfállicae 60% com revestimento primário. Naatual Administração, foram implan-tados 1.244 km de rodovias, sendo817 km em asfalto e 427 km com re-vestimento primário. Paralelamente,foram restaurados 404 km de rodoviase construídos 319 km de estradasvicinais, promovendo-se a interligaçãodos principais municípios do Estado.

A Rodo/ia "Perimetral Sul", játotalmente concluída, tem uma exten-são de 123 km de asfalto e custou pa-ra o Estado a cifra de Cr$ 88,3 mi-Ihões. Sua implantação se revestiu damaior imporancia para a formação damalha rodo/iária estadual, principal-mente por integrar a região Sul do Ce-ará com a Iransamazônica a altura dacidade de Campos Sales, através dachapada dcAraripe, e ainda por com-plementar i ligação da BR-116 ao vizi-nho Estadc do Piauí, pelas CE-096 eCE-055. :

O poito alto do Governo do Es-tado no seÉor rodoviário foi, sem dúvi-da, a construção da Rodovia "Pre-

sidente Gsisel", também chamada de"Anel Certrai". Essa rodovia interliga,transversalmente, as BR-116, BR-122,BR-020 Fortaleza-Brasília), BR-222,possibilitendo o escoamento de todaa produçio da Zona Norte do Ceará.A "Presicente Geisel" tem uma exten-são de 316 km, em pavimentação as-fáltica, esnstituindo-se a primeira ro-dovia transversal do Estado. Sua cons-trução ripresentou um investimentoda ordem de Cr$ 430,2 milhões, en-volvendo recursos do próprio eráriopúblico estadual e provenientes definanciainentos externos.

Ob'a prioritária da programaçãodo atua Governo, por seu incontes-tável sentido desbravador, o "Anel

Central'* passará a exercer considera-vel infliência no processo de desen-volvimento econômico do Ceará, apro-xirnand* microrregiões altamente po-tencialiadas, e viabilizando invés-timentoi de vulto nessa importantezona açrícola e pastoril.ENERGIA ELÉTRICA

AUalmente, no Ceará, todos osseus 1-1 municípios estão beneficia-dos cop a energia de Paulo Afonso eBoa Esperança, bem como os 383aglomerados populacionais do interiordo Estcdo.

N) atual Governo, foram esten-didos nais 45 km de linhas de trans-missão incorporadas ao sistema mais9 subestações abaixadoras e expan-didos nais 216 km de linhas tronco.No toiante à eletrificação rural, dos2.9,5)1 ,;km de linhas existentes em1974, passou-se para 6.380, registran-

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Foram restaurados 420 Km de rodovias e construídos 319 Km de estradas vicinais, .romovendo-sea Interligação dos principais municípios do Ceará

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NORDESTE/78 ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978 D PÁGINA 11

Ceará: Governo Walclemar Alcântarado planejamento a realizaçãodo-se um crescimento do 115%, o quepossibilitou o atendimento a 3.909proprietários rurais.

Em linhas gerais, o consumo deenergia elétrica no Estado, no perío-do 1975/77, aumentou em cerca de247.882MWH, enquanto o número deconsumidores passava de 230 mil para328 mil, crescendo em termos rela-tivos 543%.

SANEAMENTO BÁSICO

A precariedade do sistema deesgotos sanitários de Fortaleza cons-titula um dos seus mais sérios proble-mas. Contando com apenas 72 km deextensão, distribuídos em duas desuas mais densas áreas urbanas (o cen-tro comercial e o bairro da Aldeota),a capital cearense parecia haver para-do no tempo. A rede abrangia cercade 6% da área de Fortaleza e benefici-ava apenas 12% de sua população.

Para dotar Fortaleza de uma redede esgotos capaz de reduzir os proble-mas relativos à condução dos efluen-tes e às incidências de ordem sanitária,propôs-se o Governo do Eslado cons-truir mais 142 km de esgotos, elevan-

. do as disponibilidades do sistema para212 km.

A OBRA DO SÉCULO

Mais do que uma simples obrade engenharia, a nova rede de es-gotos recentemente incorporada aosistema de saneamento básico da capi-lal cearense representou, sem dúvida,um marco na história administrativa doEstado, constituindo-se, acima de tudo,um ato de grande coragem do ex-Governador Adauto Bezerra e do atualChefe do Executivo cearense, Prof.Waldemar Alcântara.

Um ato de coragem porque, nãoobstante a sua grandiosidade, umaobra dessa natureza está fadada a ren-der irrelevantes dividendos poli-ticos, além de haver se constituídonum risco imponderável, quanto à suaexequibilidade, já que o Estado não

contava com os recursos necessários

para a sua execução o o pais através-àava, quando da elaboração do pro-jeto, uma dramática fase de contençãoorçamentária.

A etapa recentemente concluídacompreende uma rede coletora de 212km, que receberá os dejetos de mais100 mil residências, transforindo-os

aos 6,2 km de Intercoptor Oceânico.Daí a sujeira passará para o Emissá-rio Submarino, de onde será lançada

para muito longe das praias c!e Forla-leza, tornando-as plenamente sau-dáveis, e ensejando um audacioso pro-grama turístico, além de permitir adesconlaminação do lençol freático,

que se constitui ainda na principal fon-te de abastecimento dágua para a

população de baixa renda.Contando com a decidida partici-

pação do Governo Federal e do BancoNacional de Habitação, esse conjuntode obras chegou a atingir a expressivasoma de mais de 2 bilhões de cruzei-ros, a preços aluais, o que correspon-de a 50% do orçamento estadual parao presente ano, investimento que per-rnitiu construir e entregar à populaçãoda capital cearense um complexo deesgotamento sanitário dos mais arro-

jados e dos mais modernos do país.Desenvolvido em apenas dois anos,

o projeto de expansão da rede de es-gotos de Fortaleza passou a ser umagrande realidade, saltando a capitalcearense de um dos piores lugares emtermos de saneamento básico no país,para a envaidecedora posição de umadas quatro cidades melhor servidasde equipamentos infra-estruturaisdessa natureza.

OBRAS PÚBLICAS

Buscando o cumprimento dasmetas traçadas no I PLANDECE, oGoverno do Estado aplicou recursos daordem de CrS 349,0 milhões na reali-zação de obras e serviços públicos emtodo território cearense. O quadroa seguir dá uma idéia do desempenhoalcançado no setor:

OBRAS PÚBLICAS NO ESTADO1975/77

em Cr$ milhões e a preços de 77

Interior Capital TotalDiscriminação .

Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor

Concluídas 81,6 122,1 203,7Edificações 58 58,0 60 122,1 118 180,1

Açudes 30 8,6 - 30 8,6

Poços profundos 263 11,3 57 320 11,8

Cacirtibòes 175 2,7 175 2,7

Campo de pouso 18 0,5 - 18 0,S

Em conclusão (*) 59 104,6 5 40,7 145,3

Valor total - 186,2 - 162,8 349,0

No tocante às realizações no iríté-rior do Estado, cabe ressaltar que 59municípios foram beneficiados comobras de edificações, 103 com obrasde abastecimento d'água e 18 comcampos de pouso.

No que diz respeito a edifi-cações, merecem destaque as obras eserviços de construção, no total de 77,que absorveram Cr$ 162,9 milhões, eas obras de ampliação e reformas,com 37 realizações e um custo de Cr$16,1 milhões.

EDUCAÇÃO

A ação do Governo do Estado,

para o setor, no quadriênio 1975/78,tem se efetivado no sentido de atingir

plenamente os objetivos da políticanacional de educação e da política es-taduai consubstanciada no I PLAN-DECE e no Plano Estadual de Educa-ção.

1. Ensino de 1? grauI

Ressalte-se o crescimento d e26,1% para à oferta de matrículas,

que passou de 784,9 mil para 989,8mil, no período 1975/78, sendoconstruídos mais 103 novos estabele-cimentos de ensino e recuperados 270

outros, no interior e na captial do Es-tado.

2. Ensino de T> grau

A atuação nesta área materiali-zou-se também através da elevaçãode vagas, passando de 44 mil para64,8 mil, com um crescimento de 47%no período 1975/78, Foram construí-das novas unidades e ampliadas as jáexistentes, pondo-se em execução oincentivo ao ensino profissionalizante.

3. Ensino Supletivo

Foram oferecidos vários cursos,

que beneficiaram 98,5 mil alunos dol9 e 2o graus, sendo implantado o en-sino supletivo através da TV-Educativado Estado em cerca de 54 municípios.

4. Ensino Superior

Merece destaque nesse setor oreconhecimento e instalação daUniversidade Estadual do Ceará, cujoCampus Universitário se encontra emfase de implantação. A interiorizaçãodo ensino superior e a crescente ofertade vagas passaram a representar osobjetivos básicos da nova Universida-de, encontrando-se os seus cursos vol-tados para o desenvolvimento econô-mico e sóciai do Estado.

Tondo em vista a indiscutível ca-rencia do povo cearense, em termosde saúde e nutrição, foi elaborado umvasto programa para o setor, espelha-do nas proposições definidas no IPtANDECE.

No que se refere aos resultadosobtidos, a Secretaria de Saúde desen-volveu o Programa Nacional de Imunl-zação, através do qual foram distribui-dos cerca de 4 milhões de vacinas.Também foi implementado o Progra-ma de Nutrição e Saúde, bem como oPrograma de Interiorização das Açõesde Saúde e Saneamento — PIASS ePOLONORDESTE. Esses dois últimos

programas objetivam a implantação e

manutenção de. uma estrutura básicade saúde pública, já tendo sido alo-

cados recursos no vaior de Cr$ 12 mi-

lhões para construção, recuperação e

equipamento dos Centros de Saúde,unidades sanitárias etc.

Merece referência ainda a cons-trução de 5 hospitais e a ampliação de

outros 8, bem como a construção de

15 unidades mistas de saúde. O Pro-

grama de Rede de Laboratórios de Sa-

úde Pública veio, por outro lado, en-

sejar a operacionalização de 1 labora-

lório central na capital, 4 laboratórios

regionais e 12 locais, no interior do

Estado. Por último, vale destacar a

construção do Instituto de Hemotera-

pia e Hematologia do Ceará e a im-

plantação do Instituto de Prevenção

do Câncer.Ainda no setor da infra-estrutura

social, o Governo do Estado do Ceará

iniciou um ambicioso programa de ha-

bitação popular, visando reduzir o

déficit residencial provocado pelo ace-

lerado crescimento da população de

Fortaleza e das cidades de médio por-le, tendo construído 4042 residênciasnestes últimos três anos.

A maior de todas as suas obras,

no setor, é o Conjunto Ceará, em quejá foram construídas 3482 residên-cias, e cujo projeto total constará de

6.843 moradias. Construído dentro damais moderna concepção habitacional,o Conjunto Ceará conta com centrossociais, escolas, unidades de saúde,energia elétrica, esgotos, água, sis-tema viário interno, transportes, assis-tência social, recreação e lazer.

OBRA PARA O FUTURO

Vencendo dificuldades de toda aordem, sobretudo financeiras,oGoverno Waldemar Alcântara realizauma obra que se ergue no presentepara os cearenses do futuro, procuran-do fortalecer o setor econômico, am-

pliando a malha rodoviária estadual,construindo mais escolas e unidadesde saúde, saneando as cidades atravésde redes de esgotos e sistemas deabastecimento d'água, promovendo, fi-nalmente, o desenvolvimento econô-mico e social mediante programas in-tegrados de grande repercussão noseio da comunidade cearense.

CENTROS SOCIAIS

Na área da promoção social, res-salte-se o Programa de Centros SociaisUrbanos — CSUs, desenvolvido noatual governo, que visa prestar ser-viços da maior importância à popula-ção de baixa renda, na capital e nointerior do Estado.

Os CSUs oferecem serviços nasáreas de Saúde e Nutrição, Profissio-nalização, Previdência e AssistênciaSocial, Recreação, Desportos, Culturae Artes, objetivando a integração e a

promoção social do homem. Para aexecução desses serviços, vêm sendomantidos entendimentos com órgãoscujas programações são compatíveiscom as dos Centros.

A programação para o período1975/78 envolve recursos da ordemde Cr$ 185 milhões para a construçãode 33 unidades de CSUs na capital eno interior. Obedecendo critérios téc-nicos para a sua localização, foram se-lecionados osp rincipais municípiosda Região Metropolitana de Fortaleza,pólos de desenvolvimento e outros designificativa importância dentro docontexto sócio-econômico do Estado.

Em todo o Estado e mantida uma estrutura básicaCr$ 12 milhões para construção, recuperação e

de saúde pública,equipamentos dos

Foram alocados recursos no valor deCentros de Saúde, unidades sanitárias, etc.

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Governador Waldemar Alcântara

Foram cavados 320 poçosprofundos em Fortaleza e no

Interior, no setor de obraspúblicas dentro do I Plandece

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A pesca industriai foi disciplinada a fim decaptura predatória das chamadasespécies nobres, em que se inclui a lagosta.

evitar a Uma das preocupações do Governodo Ceará é o seu comércio interno e a

promoção do comércio externo

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Saliente-se o importante trabalho para carrear investimentos para o setorindustrial, mediante aprovação de projetos considerados de interesse do Ceará

Atuação do Segundo Grau materializou-se através de vagas, passando de 44 mil

para 64,8 mil, entre 1975/1978 com um crescimento de 47 por cento

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Page 60: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

PAGINA 12 D NORDESTE/78 P JORNAL DO BRASIL D Rio do Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978

Grandes empresas acham bom deslocar seus projetosSuo Puulo — As empresas ouvi-

das pnlo JORNAL, DO BRASIL con-cnrcluriim cm muitos ponlos n um cin-Ins 6 dn r|iio o.s principais problemasrio Nordeste estão sendo atacados,segundo as possibilidades oficiais. Damesma forma, há unanimidade quáh-t_5 ao falo de que, a despeito da fal-tu dn uma tradição Industrial nor-destina, a mànde-obra existente naRegl&o pode, com um maior esforçorie treinamento por narte da própriaempresa, atingir uma produtividadecomparável á conseguida nos centrosmais desenvolvidos do Sudeste.

Há, porém, quem faça restriçõesao atual sistema de transferência derecursos incentivados da empresa-mãe para a sua subsidiária nordesti-na. lí que, embora autorizadas a apli-car cm seus próprios projetos, as de-dliçÕQS feitas do Imposto de Rendapara este fim, essa transferencia seprocessa via Finor — Fundo do In-vcstlmentos do Nordeste, administra-dó pelo BNB. TC a posterior liberaçãodesses recursos nem sempre 6 feitarie modo a atender ao cronograma rieexecução dos projetos. Entendem asempresas que seria mais funcionar atransferência direta,

Na verdade, quase todas as em-presas consultadas criticaram essesatrasos na liberação dos recursos doFinor, o que ou as levaram a bus-car recursos muito mais caros em ou-Iras fontes ou a colocar o projetonordestino em plano secundário, pelomenos durante alguns momentos doperíodo de implantação. Além disso,algumas sugeriram que bem melhoresseriam os resultados da política dedesenvolvimento do Nordeste se fosseampliada a parte do Imposto de Ren-da que as empresas podem destinara projetos seus ou de treceiros na-quela região.

Mas, teriam essas empresas rece-bldo cios organismos regionais, esta-cluais c municipais todo o apoio quelhes foi prometido quando ainda de-cldiam onde implantar o projeto?

Todas elas asseguram que sim. Edestacam o perfeito entrosamentoexistente entre esses organismos, fa-tor de peso considerável na agilizaçãodo empreendimento. A Pirelli, porexemplo, também garante que "asdificuldades burocráticas encontradasno Nordeste foram comparáveis asque tivemos na implantação de ou-tros projetos na região Sul do Pais,

quando houvo necessidade de Intcr-venção tio CDI c/ou do Beflox".

Como, hoje, essas empresas Járeúnem uma experiência que lhespermite avaliar os erros c o.s acertosda política regional de desenvolvi-mento, lhes foram pedidas .sugestõespara melhorar o atual modelo. Aprincipal delas foi a do que a Sudenedeve ser fortalecida como órgãocoordenador de todo o processo de de-senvolvlmento do Nordeste. A se-Rimda: deve-se dar maior ênfase àImplantação de projetos agropocuá-rios. No mais, é admitir, como faz aNcstlé, que as próprias característicasda região ainda exigirão algum tem-po até que o desenvolvimento nor-destino "ganho o ritmo que todos nósqueremos".

Um bom exemploTanto quanto as subsidiárias das

demais empresas consultadas peloJORNAL DO BRASIL, a Johnson &Johnson do Nordeste pode ser toma-da como um bom exemplo de bem-sucedido projeto industrial implanta-do hà região nordestina com apro-veitamento de incentivos fiscais. Ins-talado no Distrito Industrial de JoãoPessoa, na Paraíba, seus investlmen-tos fixos já totalizam Cr$ 55 milhões,ou 123% a mais que os registrados emacordo com o projeto originalmenteaprovado.

A história da sua implantaçãocomeçou em 1973, quando a empresainstalou na cidade de Bayeux, vizi-nha a João Pessoa, uma unldadc-pi-loto para a produção de absorventescatamenials Modess. Foram os re-sultados dessa experiência que ani-maram a Johnson & Johnson a apre-sentar o projeto definitivo, aprovadopela Sudene em abril de 1975. Utili-zando exclusivamente incentivos fis-cais gerados pela própria empresa-mãe 150% dos Investimentos totais),o projeto foi considerado totalmenteimplantado em junho do ano passa-do.

Seis meses depois a Johnson &Johnson já encaminhava à Sudeneuma carta-consulta para ampliaçãoda sua subsidiária nordestina e, coma sua intenção aprovada, empenha-seagora na liberação do projeto técnl-co-econômico-financeiro, que tambémprevê a diversificação da linha deprodução, de modo a atender "aocrescente mercado" e em função da

"liiilcnunilentciiiciite do interesse cm cou-Irllnilr puni u redução dus disparidades euonõ-mleiis regionais, estu empiCHU volturiu n lomur,hoje, u decisão rie implantar uniu siilisidiurlu noNordeste'."' Kssii pcrguut» colocudu pelo JOKNAI,00 ItltASII., recebeu resposta afirmiitiva de Ml»empresas, todas de grunde porte, que Já lm-plantaram projetos em algum Estado nordes-tino eom aproveitamento tle incentivos fiscaispura os investimentos naquela região.

A unanimidade na afirmarão talvez seja umdos mais confiáveis indicadores de que, tantoquanto o Brasil e o Nordeste, as própria» em-presas seguramente fizeram um bom negócio aodeslocarem para aquela região alguns projeto»industriais ou agroindústria!» que teriam de exe-culur paru poderem acompanhar o ritmo do cre»-cimento econômico nacional.

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NORDESTE/78

maior facilidade na região de produ-tos hoje fabricados na unidade deSao José dos Campos.

Outra ampliurftoMesmo tomado ao acaso, o exem-

pio da Pirelli Norte, implantada cmRecife e inaugurada cm novembro de1908 também reforça a Idéia de quemuitos dos projetos Implantados noNordeste com utilização de incentivosfiscais atingiram resultados de certomodo acima do esperado pelos pró-prlos grupos empreendedores. Afinal,a fábrica pernambucana já duplicoua sua produção de cabos e fios condu-tores de eletricidade e a empresa jáestá cogitando implantar uma novalinha de produção, "que poderá do-brar os seus investimentos fixos, quejá superam os Cr$ 80 milhões, c o fa-turamento da unidade".

Esse fato é tanto mais significa-tivo quando se considera que, segun-do a própria empresa, o mercado rc-gional de fios e cabos não se desen-volveu c»mo previsto, levando-a a

transferir para os grandes centrosconsumidores do Sudeste grande par-te da sua produção. Ou seja: mesmoarcando com o pesado ônus do trans-porte entre Recife e o Sudeste do pais,subsidiária pôde manter uma renta-billdade comparável à das outras uni-dades do grupo Plrelll no Brasil, "gra-

ças aos Incentivos fiscais recebidospela sua produção".

Posição de destaqueJá a Phillnorto — Phillips Eletro-

nica do Nordeste, que começou a ope-rar cm outubro de 1907 com um Invés-timento de Cr$ 4 milhões 800 mil e 97funcionários, já conta com investi-mentos fixos superiores a Cr$ 218 ml-ihões (dado de 31/12/77) e oferece na-da menos de 900 empregos diretos.Seu projeto original previa apenas afabricação de centrais telefônicas,mesa de telefonia, antenas para ml-croondas e seus respectivos compo-nentes, mas ela hoje também já pro-duz equipamentos de Iluminação e atécircuitos Integrados lineares.

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l^^B^y^ÊÊÊÊÊ^mMÊ^^^^^m^^m^^^^Ê^ÊBêMA Philips do Nordeste oferece 900 empregos e já é uma das oincoprimeiras empresas brasileiras.

Alguns dados do seu processo deampliação bem Ilustram o êxito da-quele empreendimento. A crescentedemanda Internacional de centraistelefônicas de pequeno e médio por-tes e a qualidade dos seus produtoslevaram a empresa, Já em 1972, a am-pilar a sua capacidade de produçãonessa área. Quatro anos depois, lm-plantou a unidade de centrais tolo-fônlcas seml-cletrónicus CPA (tipoPRX). Já a unidade produtora delâmpadas, tubos de descarga de altapressão e tubos de quartzo, começoua operar em 1970 e em 1972 e 1974mais do que duplicaram a produçãoInicial.

Hoje, a Philinorte c apontada co-mo uma das cinco primeiras empre-sas brasileiras, com base cm cresci-mento de vendas, rentabilidade do pa-trlmônlo e das vendas, liquidez geral ecapitalização. Mas seus dirigentes,preocupados com o risco decorrentedesses resultados só poderem ser man-tidos pela oferta de serviços e peçasde manutenção e pelo elevado percen-tua! das exportações, defendem a suaparticipação no mercado Interno deItens que só produz para exportar."Caso contrário, a própria continui-dade da empresa c a sua participaçãodo esforço de desenvolvimento regio-nal poderão vir a ser comprometidas".

Duas experiênciasNo entanto, poucas empresas po-

dem opinar sobre a política de desen-volvimento do Nordeste e as peculia-rldades do modelo em vigor como aSantista, que conta não com uma, mascom duas fábricas naquela região: aSantista — Indústria Têxtil do Nor-deste, no Distrito Industrial de Pau-lista (Pernambuco), e a Toália S/A —Indústria Têxtil, no Distrito Industrialde João Pessoa.

A primeira, inaugurada cm se-tembro de 1970, conta com CrS 497milhões de investimentos fixos e em-prega 701 pessoas na produção de te-cidos mistos de poliéster/algodão pa-ra vestuário, com resultados 100% aci-ma do.s previstos no projeto original.A Toália, por seu turno, emprega 809funcionários e a sua atual produçãode toalhas e tecidos felpudos já se si-tua 33% acima do que se previu ori-glnalmente, embora só recentementetenha atingido resultados econômicos"próximos às previsões", já que o pe-ríodo de maturação foi mai.s longo doque o inicialmente planejado e o mer-

cario para os seus produtos esteve dl-flcll cm 1077. T..

Tanto uma quanto a outra têmplanos de expansão mas o gerei, (fl- ,geral da L.nipresa Têxteis Santista,Sr Esmeril Vieira, ainda tem dúvidas»quanto a exequlbllldadc desses ou dequalquer outro projeto de Investlmen-to do Grupo no Nordeste. "Caso.as-condições quanto a Incentivos fiscais/,,financeiros e outras facilidades ofere-cldas ainda fossem an mesmas vlgen-tes na ocasião em que estas subsidia-,rias foram Implantadas, náo hcslj*...riamos cm afirmar que repetiríamosa experiência. Mas, como essas condi-ções foram substancialmente mod|fi-,cadas para as empresas de capital, es-,trangelro, o que é o nosso caso, a de-cisão teria do ser orientada por umestudo que nos indicasse até que pon-,to os atuais incentivos compensariam,as desvantagens da distancia entre o-empreendimento e os centros de de--cisão e de consumo". , ..,.

Primeiros passosDas sois empresas consultadas, a

única cujo projeto ainda está sendoImplantado c a Nestlc, que até junhodo próximo ano estará inaugurando a-Coprodal — Companhia Produto-"ra de Alimentos, que está Implantai*1'1do no Centro Industrial de Itabunai Bahia) e que se dedicará à produçãode leite em pó e semimanufaturado.rde cacau. O Investimento é de Cr$'60O-milhões (CrS 480 milhões da própriaNestléi e absorverá uma produçãodiária de 300 mil litros de leite. Em^bora os empregos diretos que oferece-rá não ultrapassem os 350, a empresacalcula que absorverá a produção lei-leira de 3 mil 750 fornecedores c que-no conjunto os suas atividades bene-ficiarão um contingente humano dé'aproximadamente 50 mil pessoas.

Embora não faça restrições à qüa-lidade da mão-de-obra que já estáempregando nem ao apoio que vemrecebendo da Sudene e dos demais or-ganismos regionais ou estaduais, aNestlé destaca alguns problemas quevem enfrentando na implantação dóseu projeto. O excesso de chuvas, porexemplo, prejudicou o andamento dasobras civis, problema agravado pelafalta de mão-de-obra na região.„„Q„mais difícil de resolver, porém, está.relacionado com a escassez de algunsmateriais de construção naquela área.A pedra britada teve de ser transpor-tada de 700 quilômetros distante.

Vista atrai da Francolarei Expor! • Franciice Colara, S.A.,Bordados do Ceará

Alagoas tem todos os seus municípiosinterligados por telefonia

graças ao apoio da SUDENE

Chanils de Nordesta S.A., Chenosa

Grupo Colares: exemplo de sucesso empresarialMaranguape é a' terra de

Chico Anísio, é, também, aterra dos bonitos e vistososbordados do Ceará, do"Chenille" e da cachaça gos-tosa. Cidade aprazível, loca-lizada na área da RegiãoMetropolitana de Fortaleza,será em breve, também, aterra dos mais modernos ebem acabados carpetes agu-lhados de nylon e prolipopi-lèno.

Lá, florescem oito das no-ve empresas do Grupo Co-lares, cuja família é nativada "terra boa" do Chico.

Mercê da tenacidade dosColares, os negócios se di-versificaram, representandoHoje um sucesso empresa-rial comprovado, valendosalientar, nele, a existênciade cinco projetos da Sudene,que demonstram o acertoda política desenvolvimen-tista do Nordeste.

• O próprio Chico Anísioparticipa ativamente doGrupo Colares, onde aplicaás suas economias na Che-nille do Nordeste S.A. e naindústria Tapetelene S.A.,conhecidas no país inteirocomo "as fábricas do ChicoAnísio".

[ No entanto, o mais pro-missor empreendimento dogrupo, a nacionalmente co-nhecida Distribuidora Fran-colares, fica em Fortaleza, ese dedica à comercializaçãode artigos os mais diversos,através do sistema de re-

¦HF^^V"1^ '.S*' JBB^I^^^Í^fl^^^BBiBr^^iHw'^"- ' ' iii ~"/* •"^T^*- --* :l':^*>

Indústria Tapetelena S. A.

embolso postal — venda pormala direta.

Acham os Colares "que,

se o mundo inteiro comprapreferencialmente atravésde catálogo, o Brasil com-prará também". Assim, combase nesse princípio, eleseditam, de quatro em qua-tro meses, o mais comple-to, moderno é bem apresen-tado catálogo de comprasdo país, com oferta de rou-pas, cama e mesa, banho eutilidades eletrodomésticas.

NOME INTERNACIONAL

O faturamento do GrupoColares, este ano, já atin-giu, até outubro, a cifra de

Cr$ 338 milhões 473 mil,devendo ultrapassar os Cr $400 milhões até final dedezembro.

Por outro lado, seus pro-dutos são vendidos em to-do o território nacional e noexterior, já marcando pre-sença em 24 países, nota-damente na Alemanha Oci-

dental, onde exigentíssimasorganizações, como OttoVersand e Karstad e Mer-cantil Kurd Waltei com-pram, continuadamente, asconfecções infantis da Fran-colares Export S.A.

Além da Chenille do Nor-deste S.A., Indústria Tape-telene S.A., Francolares Ex.port S.A. e Francolares Dis-tribuidora Ltda., o Grupocompreende as seguintesempresas, com suas respec-tivas atividades:

Francisco Colares S.A. —Bordados do Ceará — a maisantiga do grupo e hoje de-dicada à moda feminina;

Companhia de Alimen-tos Vale do Amanary —Ciava - projeto agropecuá-rio já concluído;

Construtora Marangua-pe Ltda. - Comape;

Transportes ColaresLtda. - "Transcolares";

Digital — Processamen-tos e Serviços Ltda.

O Grupo Colares, com-prova, assim, mediante o.desempenho dessas empre-sas, o sucesso empresaria'do Nordeste.

Para dotar o Estado de Alagoasde infra-estrutura de telccomunica-

ções compatível ao seu grau de de-

senvolvlmento sócio-económico, a

Telecomunicações de Alagoas S.A,— TE.ASA, uma empresa do Sistema

Telebrás, elaborou seu Proieto de

Expansão para o período 75/79, ba-

seado em estudo de derrand» t de

acordo com o Plano Nacional de

Desenvolvimento.Este grande projeto, cujo crono-

grama vem sendo cumprido com re-

ligiosidade, tem em suas linhas ge-rais a completa reestruturação do

sistema telefônico para os 94 mu-

nicipios, no qu» concerne • em-

pliação * modernização dos servi-

ços, com mudança total e/ou par-ciai da rede e a implantação de

novas centrais telefônicas.Posto em prática, o programa de

expansão mostra nos dias atuais um

investimento total iá aplicado da

ordem de Cr$ 554.039.000,00, dos

quais o Fundo de Investimento do

Nordeste — FINOR, administrado

pela SUDENE, participou com um

• montante de Cr$ 47.939.000,00, fi-

cando o restante através de recur-

sos próprios t de terceiros.

Os serviços instalados ou em im-

plantação obedeceram aos seguiu-

tes critérios: Iodas as localidades

em que se previu uma necessida-

de superior a 231 terminais foram

contempladas com serviços locais e

interurbanos automatizados. Nas lo-

calidadet cuja previsão de demanda

Indicava uma necessidade acima de

40 terminais e inferior a 231, fo-

ram utilizados equipamentos já exis-

tentes — sem acesso a DDD. Para

as localidades cuia previsão de de-

manda foi inferior a 40 terminais

foram instalados postos de serviços

interurbanos.

Do ponto-de-vista dos serviços in-

terurbanos, o Projeto objetiva am-

pliações em rotas existentes e im-

plantações de novas facilidades, pe-

!o emprego de equipamentos de

Micro Ondas, UHF e VHF, adequan-

do, assim, o sistema interurbano

estadual às correspondentes amplia-

ções, implantações » modernizações

previstas para os serviços automá-

ticos urbanos.

O atual estágio de desenvolvi-mento das telecomunicações no Es-

tado de Alagoas mostra o seguinie

quadro: todos os municípios inter-

ligados por telefonia; em operação

na Capital de quatro centrais, com

um total de 20 mil terminais e ca-

pacidade de DDD e DDI já insta-

lados; seis cidades do interior já

operando com DDD: União dos Pai-

mares, São Miguel dos Campos, Rio

Largo, Palmeira dos índios, Atalaia

e Paripueira. Logo no inicio do

próximo ano, mais três municípios

terão seus novos sistemas ativados

e com capacidade para ligações pe-

Io DDD: Arapiraca, Penedo e Vi-

cosa.O Plano de Numeração, elabora-

do para o Estado de Alagoas,

abrange todas as localidades que

serão integradas ao Sistema Na-

cionai de DDD, com as seguintes

características: divisão do Estado

em quatro áreas de numeração fe-

chada, previsão de atendimento até

o ano 2025 • distribuição dos

códigos, dentro dç uma mp$m.§ ,área de numeração fechada, entre

grupos de cidades que poderão,

compor futuras áreas quaternária».

As áreas de numeração fechada' íl-'

caram assim distribuídas: Maceió

822, Arapiraca 825, Palmeira do»,

índios 824 e Santana do Ipanema

826.

Estas são as características bis!-

cas do Plano de Expansão elabo-

rado pela TELASA para o período75/79. Equilibrado e ousado ele

vem se desenvolvendo de acordo

com a previsão inicial. Sua progf*!-,são levou a empresa de deficitária

e com equipamentos obsoletos i

modernização e rentabilidade obser-

vadas nos dias atuais, fruto de ár-,

duo trabalho realizado por enge-,

nheiros, técnicos e demais funcio-''

nários, com o objetivo dt oferecer

um serviço cada vez mais perfeito,aos seus usuários • garantir « po-sição de vanguarda qua Alagoas

ostenta no cenário nacional dai te-

lecomunicações.

MATRIZ - Maranguape — Ceará.Telex 081 1643 CHENFones: 341-0565 e 341-0024SÃO PAULO: Rua Carneiro Leão, 695Fones: 279-3047 - 270-0695RIO DE JANEIRO: Rua Maria Calmon, 34Fone: 281-3119 - 281-5140

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Page 61: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

NORDESTE/78 D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978 D PAGINA 13

Maranhão buscará aprimorar sua infra-estruturaRfto litiis — Os técnicos

que elaboram o plano deacáo do futuro Governoconcordam que mesmo seestabelecendo a agriculturae'a"pecuária como metasprioritárias, a atração doInvestimentos privados pa-ra"esso setor estarão certa-mente na dependência deuma" grande melhoria nasua Infra-estrutura que, se-gimdo eles, é multo deli-ciente. Só assim o Ma-rJínhão poderá t e r con-dlijcVés de duplicar a safradei milhão e 200 toneladasde arroz e Impedir que oBrasil Importe 6 mil tonela-das desse produto por ano.Para se ter uma Idéia dadimensão do problema, naépotra da colheita são gran-des as dificuldades para tl-rar o produto do campo porfalta de vias de escoamen-to.

-A prioridade que o Presl-dente João Baptista de Fl-gueiredo vai dar ao setorprimário no seu Governoconstitui uma esperança domaranhense em diminuir omais rapidamente possívela- acentuada distancia que«apara o atual estágio ded e s e n volvimento do ex-traordinário potencial exis-tente no Estado pela quan-tidade, qualidade e diversl-dade dos recursos naturaisdisponíveis. Nesse setor ai-gum melhoramento sofreua atividade leiteira no inte-rlor. depois da implantaçãodo sistema de pasteurizaçãodo.leite, cuja exploração en-cpntrou condições de esta-belecer-se em melhores ba-sés econômicas. Para tanto,contribuiu a usina de pas-teurização com capacidadede beneficiar até 60 mil li-tròs de leite por dia.

Õ matadouro industrialdè São Luis, que está sendoconcluído, pode transfor-mar o quadro anterior deabastecimento de produtosde origem animal, pois de-

verá abater Inlclalmento200 bovlnos/buballnos e 400suínos por dia, existindoprojeto para a duplicaçãodeste quantitativo. A co-merclallzação dos produtoshortigráhjolros sofreu mo-dlflcações e, hoje, a centralde abastecimento do Ma-ranháo comercializa cercade 4 mil toneladas mensais,num valor aproximado de18 milhões, participando aprodução maranhense com48% na comercialização to-tal.

O valor do estoque de In-sumos ofertados á agrope-cuárla é de atualmente 15milhões e essa a t u aç ã oconstitui, ainda, fator im-portanto na regularizaçãodo nível dos preços dos hor-tigranjeiròs, de forma a de-fender a economia rural decondições comerciais irregu-lares. A fim de aproveitar amelhor potencialidade d oambiente para uma culturadiversificada, escolheram-secertas culturas notadamen-te permanentes de elevadovalor que estão sendo Intro-duzidas na agricultura ma-ranhense, como o cacau, asoja e o café.CONSTRUÇÃO CIVIL

Nenhum outro setor daeconomia maranhense teriarecebido tantos recursos pu-blicos no Maranhão do queo da construção civil e lmo-biliária, para atender à ca-rôncia habitacional e à ex-pansão comercial e empre-sarial. Ainda existe um cer-to sonho que alimentou poralgum tempo a implantaçãode uma usina siderúrgicano Estado para o aço de Ca-rajas. A usina não veio, masa estrada está chegandopara levar o aço ao portode Itaqui. Basta dizer quesó a construção do conjuntohabitacional da Maioba, jáIniciado na Capital, com4 770 casas, absorverá omontante de 640 milhões,considerando as habitaçõese toda a infra-estrutura.

Tendo como principal atl-vado>ra do mercado da coivs-trução civil a Cohab-MA, onamoro de habitações po-pulares patrocinadas peloGoverno atingirá quase 10ml1 unidades. Mas a de-manda residencial continuasuperior a oferta. E Ksto fazcom que o mercado so mos-tro exigente no futuro paranovos Investimentos.

SANEAMENTO BÁSICO

Be o objetivo básico eatender até 1080 com águapotável a mais de 80 porcenito da população urbanaem pelo menos Igual nume-ro Igual percentual das cl-dades brasileiras-, com-

preonde-se porque devemaor grandes os esforços noMaranhão pana a 1 ó a no a ressa meta, l»lo é, ais 1110 se-des mnnilcltpals do Estadodeverão dispor de stetcmuade abastecimento de água.

A implantação do slsOemade esgoto sanitário de SãoLuis e Imperatriz, as maio-res cidades, também não foiconcluída e ainda não pas-saram de simples projetostécnicos os sistemas de ou-trás cidades. O.s recursos fl-nancekos necessários parao que foi feto até o mo-mento no setor foram pro-vcntlicntcs da Sudam, Pola-mazônla, Praf e da própriaCompanhia d e Abasteci-

mento de Água e Esgoto doMaranhão que contratouuma espresa do fora, a Con-cLsia, para realizar as obras,

As perspectivas de Invés-tlmemtos não se esgotaramcom Isso, pois haverá neces-sldade de gastar além doque foi empregado (Or$38milhões) para complemen-tação do sistema sanitário.

ENERGIA

O Governo é o principalprodutor, lnvesitldor e dle-trlbuLdor na área do slste-ma energético. As posslbM-dades de Investimento nosetor sem dúvida aumen-tarão, tendo em vista o

crescimento da venda d"energia elétrica o a ênfasedada ao desenvolvimentode estudos para a geraçãode energia elétrica atravésde fontes não convencionaisparticularmente no que dizrespeito à energia eólica,com as experiências plonel-ras que estão sendo realiza-das no Município de Al-cantara,

INDÚSTRIA E TURISMO

As oportunidades paraquem quiser investir no se-tor de serviços são boas. Es-te é um ramo praticamenteinexplorado. O Maranhãotem enorme potencialidadeturística. Mas os investi-

:^-V.1^-i*Trtt->--- '¦'¦-.* ¦•¦-v ¦¦+¦¦* \,;s-\--'^hr-^+^M?'^^*''?*^***? .¦<¦„,.,y.-.},.,,„«..* -*¦¦'. W/;:

hww-f— ¦¦V;-W: :¦¦'¦¦;¦ Ml. '

A expansão da pecuária maranhense depende de melhor infra-estrutura

mentos em turismo tom quepossuir retorno a longo pra-zo. E Isso só será conseguidoatravés de ajuda flnancolnido Governo federal, a fimde reduzir os altos custo?do capital.

Contudo, o setor de turls-mo do Estado sofreu umimpulso com a criação daEmpresa Maranhense d eTurismo (Maratur) encar-regada de dinamizar o po-tencial turístico, represen-tado, principalmente, peloacervo arquitetônico nisto-rico de São Luis e Alcanta-ra.

Embora slgnlflcatl-vãmente o fluxo de turismopara o Maranhão tenha au-montado bastante nos últi-mos anos, registrando-seem 1077 uma entrada de81.300 turistas, enquanto em1074, tal número malatingia 30 mil, o setor es-tá a merecer mais planeja-mento e sistematização dasações, Investimento e ex-ploração de suas potência-lidados.

O Governo maranhenseprocurou apoiar e estimularas ações e programas relatl-vos ao desenvolvimento do.ssetores secundário e terciá-rio, realizando pesquisas denatureza técnica e clentífi-ca. Concluiu uma pesquisasobre o comércio e mão-de-obra na capital com oobjetivo de fornecer ao em-presariado todo o acervo dedados sobre as condições fi-sicas, econômicas e de In-fra-estrutura básica do Es-tado.

A maioria das indústriasmaranhenses é ligada aobeneficiamento do babaçu.Existem no Maranhão maisde 10 marcas de óleo. Hánecessidade, portanto, de seracionalizar o setor, poispelo menos 30% dessas in-dústrlas tem capacidadeociosa. O que ocorre é quea maioria delas é deficiente

NORDESTE/78

e prejudica as que são efl-cientes, daí a necessidadede racionalização.

RECURSOS OFICIAIS

Cada vez mala carente deinvestimento para agilizar oseu progresso, o Maranhão— mesmo Incluído na áreade atuação tanto da Su-dam como da Sudene, con-tlnua sendo um dos estados .menos beneficiados em ter-mos de recursos provenien.tes desses dois órgãos, viaBanco da Amazônia e Ban-co do Nordeste.

No ano passado, o Ma-ranhão foi o estado que re-cebeu a menor parcela do .Flnor, ou seja, 0,2%, menosque o Piauí, que ficou com0,3% de um total de CrS5,5 bilhões que foram lltae- .rados para o Nordeste. Nomesmo período, a s libe-rações do Finam para o es-tado totalizaram Cr$ 110 .milhões.

Quanto ao Flnor, há o da-do de que somente dois Es-tados — Pernambuco eBahia — sozLnhos detive-ram exatamente 61,3% dos .Cr$ 5,5 bilhões que foramliberados para o Nordeste.Existe uma política que per-slste em criar desníveisdentro do próprio Norlieste,concentrando investimentosem poucos Estados e, o queé pior, naqueles que já ex-perimentaram uma razoa-vel taxa d e desenvolvi-mento.

PREVIDÊNCIA ESTÁ PRESENTE NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO NORDESTEASSISTÊNCIA MÉDICA - URBANA E RURAL -

| MARANHÃO' | PIAUÍ' | CEARÁ I RIOG. NORTE I PARAlBA PERNAMBUCO [ ALAGOAS I SERGIPE BAHIA

M0ÉDICASAS 1974- I 1977 • ¦ 1974 I Í'977 1974 I 1977 . 1974 l 1977

" ' 1974 . I

' 1977 1974 T~T977~ 1974 I 1977 1974 I 1977 1974 1977_

URBANAS 16Ü241 §o8^82 623.720 1.159.235 1.643.560 2.8/1.737 60/.3bb 1.243.680 Tiãã? 1.929.253 2.344.919" 4.141.005 565.400 1 237.999 392.806 576.849 2.556.605 5.174./28 .

RURAIS 257.067 440.899 219.202 437.180 313.743 .669.262 252.432 410.282 273.756 740.842 329.593 710.318 135.235 206.462 252.344 404.484 /19.0/9 1.135.892 ;A

URBANOS 194.095 302 417 183.432 ¦ 287.108 834.511 885.481 202.084 413.983 286.816 545.876 ¦ 975.732 1.531.754' 301.750 408.946 120.720 214.818 955.443 2.539.053 .

RURAIS 60.962 . 50.486 •121,422- 77.393 103.170 123.180 44.820 5/.912 .— /J.MCONSULTAS0D0UTR°BANAS 93.718

232.512 267.264 562.019 320.676 1.596.115 152.310 909.110 364.579 1.012.090 999.894 2.203.211 197.613 '

907.288 93.422 247.497 523.294 1.522.854'". '

RURAIS ' 89.768 185.219 247.771 370.384 407.251j 362.861- 144.697 189.114 145.657 398.644 .358.441 424.550 83.581 105.194 I29.077 . 190./53 317.147 466.343

INTERUNRBANAS:' 22.145 42.283 22.532 40.966 142.836' ' 242.726 27.383 . 53.358 65.730 96.909 152.475 231.585 . 37,890 64.440 17.619 30.504 117.374 220.956

jRURAIS 1 116.807 1 58.630 1 65.869 | 44.520 [ 103.512 | 111.538 l 66.465 | 39.002 | 86.498 | 98.626 | 101.269 |

-80.215 44.22/ 32.781 | 48.583 36.128] 1/6.0/0 | 12o. 142

BENEFÍCIOS PECUNIÁRIOS - URBANOS E RURAISEm CrS 1.000,00 MARANHÃO PIAUÍ CEARÁ ~~| RIO G. NORTE PARAÍBA' | PERNAMBUCO ALAGOAS SERGIPE BAHiA -

AUXÍLIOS- 1974 I 1977 ¦' 1974 I 1977 1974 I 1977 1974 I 1977 1974 I 1977 1974 I 1977 1974 1977 1974 1977 1974 1977URBANOS —T473I3 5Z69Õ 2Z5T7 -78.227- 58.362 193.170 ¦ -22.569 WW 33.403 114.569 99.873 255.594 40.200 127.543 .20.306 51.086 112.566 ¦ 355.197

RURAIS 48Í 1.466 693 2.433 ' 1.128 3.790 . 707 . 2.118 '

782 2.226 1.088: 3.993 405 1.816 381 1.292 1.20a 0.493AP0SURbÍnASIAS"

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100.500 519.919 65.089 254.556 61.028 133.709 282.024 1.059.153' 60.187 240.986 49.292 179.496 238.127 922.661' - RURAIS 122.505 394.714 .100.668 290.602 215.390 520.932 84.794 305.229 . -142.608 353:068 191.938 580.789 53.776 209.158 5A459 197.460 26/.980 794.568

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CENTRAL DE MEDICAMENTOS - CEME~7. |

MARANHÃO | PIAUÍ | , CEARÁ . RIO G" NORTE I PARAÍBA PERNAMBUCO ALAGOAS SERGIPE BAHIA

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EM CRS 1.000,00 3JJ95 KÕÜ Í589 5Mr ¦ 7.112 5.783 4.449. 4.801 '

6.016 5.955 9.632 14.144 2.767 3.900 2.828 2.384 7.491 10.603

VACINAS

EM CRS 1.000,00 - 311 573 189 380 952 1.167 329 433 544 645 1.215 ' 1.620 138 460 224 245 1.091 1.444

MUNICÍPIOS , • ' on _. ra „71 ,„

BENEFICIADOS 87 103 114 114 139 134 | '

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FUNDAÇÃO NACIONAL DO BEM-ESTAR DO MENOR - FUNABEM~

| MARANHÃO" PÍÃÜ1 CEARÁ RIO G. NORTE | . PARAÍBA PERNAMBUCO I ' ALAGOAS SERGIPE BAHIA

ÀREEASPREVENTIVA 1974 I 1977 1974

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MENORES . 50 5.225 . 6.500 12.000,.L FAMÍLIAS . 3.100 • ' 6.000.ÁREA TERAPÊUTICA

- MENORES 38 500" 60 60 239 660 1.126 V10J __|

,. FUNDAÇÃO LEGIÃO BRASILEIRA DE ASSISTÊNCIA - LBAMARANHÃO

PIAUÍ CEARÁ '

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CURSOS 187 221 486 56 517 439 H^ 246 130" Í2Õ— 35Õ~ ¦¦ 213 269 174 .06 317 499ALUNOS 4.912 4.541 8.729 7.310 '10.687 8.124. 6.989 7.220 3.021 1.367 2.125 12.268

-6.089 4.671 5.116 18./81 1.941 8.94o

. CLIENT. ATENDIDA 25.870 9.237 50.310 . | 44.578 ] 106.214 | " 68.691 | 15.186 | 6.992 I 24.345 6.736 | 19.140 | 21.490 | 69.128 | 21.582 | Jg_M)l 8^g I ^£^_Ljr£Hi-

rr ^^^^ IVIrMO zssxsrr, saaMinistério da Previdência e Assistência SocW

Page 62: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

PAGINA 14 D NORDESTE/78 ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 dè dezembro de 1978

Produção de cobre na Bahiapode ultrapassar 150 miltoneladas em quatro anos

Camaçari oferece 60 opções à média empresa

Salvador — Em 1080, aMetalurgia do Cobre, cujaImplantação está se proces-«ando, simultaneamente, nomunicípio de Jacurlcl, a 500quilômetros de Salvador, e.na área Industrial oeste deCamaçari, estará produzln-tio 100 mil toneladas de co-bre laminado c cm 1082mais 50 mil toneladas seacrescerá à produção lnl-ciai. Este, segundo o Secrc-tárlo de Minas e Energia,Sr José de Freitas Mascare-nhas, é o mais gcrmlnatlvodos produtos Industriais quese desenvolvem na Bahia.

O projeto da Metalurgiado Cobre "permite um casa-mento muito grande" como Pólo Petroquímico, ex-pressão usada pelo Sr JoséMascarcnhas. De falo, ossubprodutos da metalurgiasão a fonte principal deoportunidade de novas ins-talaçõcs industriais. A pro-dução do cobre metálico sedestina a substituição dasimportações deste produto,superior a 200 milhões dedólares do parque Industrialtransformador do metal nopais.

OPORTUNIDADES

Embora se realizem estu-dos para utilização de par-cela da produção de cobrelaminado em indústrias detransformação — materialelétrico, transporte, snge-nha ri a industrial, cons-trução civil, aparelhos do-mestiços, eU— que ve-nham a se instalar em Ca-maçari, são os subprodutosda Metalurgia do Cobre quepropiciam o casamento"com o Pólo Petroquímico deCamaçari e o poder germi-nativo para o parque indus-trial baiano.

Para a produção de 100mil toneladas de cobre me-tálico, dimensionada para1980, ocorrerá uma emissãode 208 mil toneladas de en-xofre, que serão transfor-madas em 330 mil toneladasde ácido sulfúrico. O ácido,por sua vez, será transfor-mado em 124 mil toneladas/ano de ácido fosfórico, queserão destinadas às Indús-tnas de fertilizantes insta-ladas no Pólo Petroquímico,

As unidades de fertilizam-

NORDESTE/78

tes aprovadas pelo Governo,absorverão em Camaçaricerca de 107 mil toneladasde ácido rosfórlco e o saldode produção .se destina aoconsumo de outros projetosque venham se instalar naárea. "A análise do mercadoregional de ácido sulfúricopermite afirmar a cxlstên-cia de prognósticos compen-sadores", cxsplica o PlanoDiretor da Metalurgia doCobre.

O processo de obtençãodo ácido fosfórico liberauma quantidade considera-vel de gesso. As previsõestécnicas indicam em 1980uma produção de 558 tone-ladas de gesso que, segundoa Caraiba Metais, se eleva-rá para 742 mil toneladascom o acréscimo de 50 miltoneladas de cobre metálicoque ocorrerá a partir de1982. Este material é estxicá-vel a longo prazo e as opor-tunidades de investimentojá estão sendo apontadas.

A princípio, os órgãos es-taduais de promoção do de-s a n v olvlmento industrialestão viabilizando perfis pa-ra a produção de placas —waíl board — para a cons-trução civil, e seu forneci-mento como matéria-primade outros setores. O proces-so industrial escolhido paraa Metalurgia do Cobre per-mite ao máximo o aprovei-tamento dos seguintes sub-produtos de alto valor eco-nômico: prata, ouro, sele-nin. nlatina « naíláidin

Salvador — Um lequede 60 oportunidades deinvestimentos na indús-trla de terceira geraçãodo Pólo Petroquímico deCamaçari esta sendoaberto ao pequeno emédio empresário nacio-nal, segundo afirmou od i retor-superintendenteda Propar — Pro-moções e Participaçõesda Bahia, economistaWalter Dantas Baptista.Deste leque, seis projetosjá estão em fase de aná-lise e 20 outras oportuni-dades poderão ser ofer-tadas em forma de pro-jetos dentro de 60 dias.

O Pólo Petroquímicode Camaçari, colocandoem disponibilidade maisde 2 milhões de tonela-das de produtos básicosdas 23 indústrias emfuncion a m e n t o, irá,segundo o economista,"consolidar o processo in-dustrial baiano". Disse odirigente da Propar quea instalação de um nú-cleo de indústrias detransformação e de pro-dutos finais da petroqui-mica do Nordeste, "ten-de a minorar seu nívelde dependência históri-ca, como centro fornece-dor de matérias-prima einsumos para outras re-giões transformadoras eexterior".

INCENTIVOS

Um aspecto fun-damental na filosofia daPropar, empresa deeconomia mista criadapara a promoção e par-ticipação nos projetos in-dustriais de ponta emCamaçari, foi detalhadopelo economista WalterBaptista: "E' o incentivoa participação de capi-tais privados nacional,p o ssibilitando grandeso p o r t u n idades parapequenos e médios em-¦nrf>sfl.rinK rip. torln nais

numa fórmula decontrabalançar a par-ticipação razoável d egrupos estrangeiros nocomplexo básico".

— Todo empresáriopequeno e médio quequeira se instalar nosetor de transformaçãodo Pólo, como tambémdesenvolver projetos ali-ados à Metalurgia do Co-bre e aos produtos side-rúrgicos da Usiba, dispõehoje na Bahia de linhasd e crédito subsidiadaspara investimentos fixos,dos recursos de incen-tivos fiscais federais, deespaços industriais or-denados, terrenos sub-sidiados e redução deICM.

Além deste últimoitem, que pode ele-var-se a 60% da tribu-tação no espaço decinco anos, comentou osuperintendente da Pro-par a disponibilidade deapoio técnico e a partici-pação acionária do Es-tado em empreendimen-tos (através dos recursosda própria Propar), queem alguns casos podeatingir a 49% do in-vestimento global. 'Secontabilizarmos todas asvantagens, o esforço decapital do grupo líderpode ser apenas de 15%do total investido",acrescentou.

INFRA-ESTRUTURA

Uma área de 2 mil e500 hectares com infra-estrutura própria em es-tágio avançado e contan-do com toda infra-estrutura do Pólo Petro-químico de Camaçari es-tá disponível para re-ceber no setor industrialLeste, as indústrias detransformação dos pro-dutos gerados pelo com-plexo básico. As obras dosistema viário interno e s-

tão om andamento, in-terligando esta área com

a infra-estrutura docomplexo básico e o por-to de Aratu. O terreno ésubsidiado e o preçomédio do metro quadra-do não ultrapassa Cr$ 2.

Em pleno funcio-namento de tráfego, 80quilômetros de rodoviasinternas colocam asáreas industriais do Pólode Camaçari com os cen-tros de apoio urbano e deescoamento da pro-dução. Destaca-seocanal de Tráfego, umarodovia de primeira cias-se que liga o complexobásico ao porto de Aratue a BR-324, que liga Sal-vador ao entroncamentorodoviário de Feira deSantana.

A energia elétrica éfornecida pela Compa-nhiá de Eletricidade doEstado da Bahia (Coei-ba) e a Companhia Hi-droelétrica do São Fran-cisco, com uma subes-tação de 1.200 MWA. ACentral de Utilidades doComplexo Básico possuiuma termoelétrica comcapacidade de 135 MWA.A oferta de água é feitaatravés da Barragem doJoanes dentro das indús-trias e possui uma vazãode 6 metros cúbicos porsegundo. Até o próximoano será concluída aBarragem de Santa He-lena, q ue acrescerá 7 me-tros cúbicos por segundoa esta vazão.

Os serviços de DDI eDDD, além de linhas detelex fornecidas pelaEmbratel e Telebahia,estão impl antados.Todas as empresas queinstalam-se em Camaça-ri são acionistas mino-ritárias da Central deTratamento de FluentesLíquidos (Cetrel) empre-sa que administra umaestação para tratamentode despejos líquidos, re-tirados das industrias

através de um sistemade condutos.

APOIO TÉCNICO

Embora funcionecomo agência de pro-moção e participação nod e s e n cadeamento do"ele i t o multiplicador"do complexo básico doPólo de Camaçari, aPropar atua em conjun-to com outros organis-mos ligados a industria-lização da Bahia. A Com-pariria Petroquímica deCamaçari (Copec), ins-talada para implantar ainfra-estrutura do Pólo,exerce idêntico papel deatrair investimentos pa-ra o setor de transior-mação, apostando van-tagens e projetos viáveisdentro do mercado pe-troquímico.

O Centro de Pesquisase Desenvolvimento, or-ganismo de análise dosprojetos, desenvolvetambém pesquisas e es-tudos de viabilização deempre endimentos dosetor. Este apoio técnicoa Propar serve a elabora-ção de outros estudossetoriais de mercado,além da definição de per-fis industriais que per-mitem a efetiva atraçãode investimentos. Contaainda a agência com acolaboração da e q u i p etécnica da Secretaria deMinas e Energia, Secre-taria de Indústria eComércio, Centro deD e senvoivimento Inte-grado (Cedin) e CentroBrasileiro de AssistênciaEmpresarial (Cebrae).

O esforço do setor pú-blico é acompanhado porentidades empresariaislocais — AssociaçãoComercial da Bahia eFederação das Indús-trias do Estado — sobre-tudo para motivar o em-presariado baiano e nor-destino a investir nas in-dústrias de transfor-mação do Pólo de Cama-çari. Segundo o econo-

mista Walter Baptista, ofruto medido deste esfor-ço é a contactação de 50grupos empresariais quejá demonstram interessed e localizar empreen-dimentos em Camaçari.

Um aspecto delicadodeste conjunto de inicia-tivas é a obtenção de tec-nologia para as opor-tunidades de invés-timento detectadas. Al-bert Hahn, especialistaconsultor da Petroquisae Instituto Francês dePetróleo, foi contratadopara apresentar umpacote de oportuni-dades e da tecnologiaacessível nos mercadosnacional e estrangeiro. Osetor de transformaçãopetroquímica do país,segundo o dirigente daPropar, tem acumuladouma experiência tecnoló-gica significativa.

Estudos mercadológi-cos para a colocaçãodos produtos finais quesejam produzidos emCamaçari estão em ela-boraçáo. Observou o di-r et o r-superintendenteda Propar que o leque deprodutos finais decor-rentes da indústria pe-troquímica e as avalia-ções preliminares demercado, indicam veto-res de mercado que se ori-entam para o Norte, Nor-deste e Centro-Sul dopaís. Sondagens estãosendo feitas quanto aomercado internacional,sobretudo o da AméricaLatina.PERFISE FINANCIAMENTO

Além da perspectivade participação financei-ra da Propar em certosprojetos de transfor-mação do Pólo de Cama-çari, o esquema de finan-ciamento a projetos sebaseia nos programasfederais para o Nordeste.Através Sudene, Banco

do Brasil BNDE, BNB eCopenc foi firmada oPrograma d e Fomento aIndustria de Trangfor-mação de Produtos Pe-troquímlcos Finais d oNordeste.

Os seis projetos emanálise para aprovaçãodo esquema financeirode participação do Es-tado, envolvem umasoma superior a Cr$ 170milhões e significam umprocessamento de 3 mile 600 toneladas do polie-tileno de baixa densida-de, 636 toneladas de poli-etileno de alta densida-de, 920 toneladas de poli-estireno, 1 484 toneladasde polipropileno e 1400toneladas de outros pro-dutos básicos.

Dentro de 60 dias,anunciou o economistaWalter Baptista, os em-presários terão à disposi-ção todo um esquemapara viabilizar a pro-dução dos seguintesbens finais: artigosmédicos e polipropilenoe polieteno de alta den-s i d a d e, laminados fie-xíveis de PVC, garrafasde poliéster termo-plástico, chapas prensa-das termoplásticas, cha-pas e pisos de ... PV,mobílias de polipropile-no e utensílios e imple-mentos domésticos demelamina.

Podem ainda dimensi-onar seus recursos parainvestir na produção detambores plásticos, saca-rias de ráfia, caixas e en-gradados d e plásticos,descartáveis de poliesti-reno, multifilamentó' Üepolipropileno, nomofila-mento para cordoaria,lonas e encerados deplástico, tubos e cone-xões d e polipropileno,tanques e laminados es-peciais de poliéster refor-çado, produtos náuticosde fibra de vidro, es-pumas flexíveis de po-liuretana, artigos para aconstrução civil (formas,painéis," lavatórios, etc.)e artigos de plástico paraagropecuária.

Borracha natural:recuperação no sul da Bahia.í^»*yr^^^^^B ^Bg#W mM' S^ÊÈmmm mCkí^mM

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Um pequeno corte no tronco da árvore e olátex começa a gotejar na tigelinha de plástico.

É a sangria. Uma operação simples, mas muitoimportante para a economia da nosso país, queestá sendo realizada todas as manhãs na FazendaDois Amigos, em Valença, Bahia.

Ramiro Campello, proprietário da Fazenda, foi,no Sul da Balúa - região que reúne boas condi-ções ecológicas para a seringueira e já com razo-ávcl tradição na cultura, um dos primeiros empre-sários a acreditar no Probor-Programa de Incentivoà Produção de Borracha Natural.

Com financiamento do Programa, a partir de1973, ele formou 48 hectares de seringa e já¦usufrui os primeiros resultados, o que é sobre-modo alentador, uma vez que o início da produ-ção se daria, segundo o projeto, em 1980..

O Probor é um programa agrícola integrado -crédito, assistência técnica, formação de pessoal,fomento, revenda de insumos etc.-.executado pelaSuperintendência da Borracha. - Sudhevea,que visa o aumento de produção da borrachanatural e, consequentemente, a diminuição gra-dual de nossa dependência de importação dessamatéria-prima que hoje representa 2/3 de nossasnecessidades de consumo.

A receptividade dos produtores vem sendo dasmelhores.

Para falar apenas do subprograma de fonna-ção de seringais de cultivo, do qual se beneficiao sr. Ramiro, pode-se assinalar que a meta inicialde 18.000 hectares está ampliada, com a institui-ção do Probor II, para 150.000 hectares.

Dessa meta global, já se atingiu até o presentea. marca de 35.000 hectares na Bahia e Amazó-

nia Legal em projetos financiados, dos quais14.000 hectares já plantados.

Na Bahia, o Probor é executado em convêniocom o Ceplac (assistência técnica) e o Banco doBrasil (agente financeiro), sendo que a assistênciatécnica, além de atender os projetos financiados,

• também se estende aos seringais pré-existentes.Destaque-se, a propósito, o projeto especial de

controle do "Mal das Folhas" (Promase), desen-volvido desde 1975 através de pulverizações comhelicópteros, o qual vem apresentando resultadosanimadores, constituindo-se numa das principaisarmas para a recuperação dos seringais do Sul daBahia.

Neste ano, vale registrar, foram tratados,através do Promase, e já usando tecnologiamelhorada, nada menos que 5.300 hectares.

A produtividade do seringal da Fazenda DoisAmigos é motivo de grande otimismo para o sr.Ramiro: seu seringal já se apresenta em fase decorte, com apenas 5 anos e meio de implantado.E atingirá, dentro de algum tempo, a marca de1.800 quilos anuais por hectare.

A borracha natural é tão importante para anossa civilização quanto o ferro e a energia. Bastadar uma olhada no mundo em que vivemos, paraverificarmos que a borracha éitá presente emtodas as atividades do homem moderno.

As sangrias que estão sendo realizadas no Sulda Bahia são resultados objetivos do Programa deIncentivo à Produção de Borracha Natural - Pro-bor, executado pela Superintendência da Borra-cha - Sudhevea.

Sem dúvida, um programa agrícola irreversível.

curmaís?Até agora, seis .Leilões Especiais do FINQR. Seis

significativos sucessos.Basta avaliar o volume de dinheiro dos títulos

negociados: aí está a maior prova da confiança dos investidores.Quem j á transformou seus Certificados de

Investimento em ações de empresas nordestinas — que atuamnos mais diversificados setores — é quem está respondendo,por nós, à clássica pergunta do pregão:

— Quem dá mais?

FINOUdá mais.

Leüao Bolsa Data- • ,¦'¦ , Ações Negociadas ¦ Volume Cr$

S3o Paulo J09.ll.77 106.827.923 120.400.481,04II Riodelaneiro 15.12.77. 124.916.9Í7 145.237.427,16III Fortaleza 31.05.78. 59.346.705 95.046.621,97IV -Recife 11.07.78 97.006.649 "97.774.442,89

São Paulo 28.09.78 178.306.000 227.870.220,00VI Riodelaneiro 19.10.78 115.512.294 148.413.614,18Tolafc •

681.916.488 834.742.807,24

bzb BANCO DO NORDESTEDO BRASIL SA

Page 63: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

NORDESTE/78 D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978 G PAGINA 15

0 BRASIL TEM 1003 RAZOESPARA CONFIAR NA ÁLCALIS

O grande im-pulso que aÁLC ALISvem dando ao

desenvolvimento nacio-nal.rNão só assegurando oabastecimento de bani-lha,'mas também incenti-vando o surgimento de no-vos'projetos de expansãodo mercado.E;;paríindo da possibili-dad? de que a demanda,até o fim de 2980, poderáchegar a 1 milhão de fone-ladas. Podem ficar.confian-tes, assim, todos que de-pendem da ÁLCALIS,como as indústrias detransformação, sobretudode vidro e, por extensão, aaúfomobiiísfica, a de cons-frução civii eade bebidas;.também as indústrias íêx-teís, de óieos, tintas, ver-nizes, couros, silicatos,exara atos, sabões, deter-gentes, explosivos anti-de-tÓhd,ntes, bem como as depetróieo, ceiuiose, side-iúrgica, de alumínio e nu-clear.

A forma deci-dida e inaba-lável como aÁLCALIS

vem trabalhando para ga-raníir a aufo-suficiênciado Brasil em carbonato desódio, ou barriiha: a Usinade Cabo Frio começa 79aumentando sua produçãode Í50 mil para 200 millT;èm MacauIRGN, as obrasde sua subsidiária ALÇA-NORTE estão aceleradas evão permitir ao Nordesteentregar ao País 200 millTèm 1981 e 400 mil/J até1984. E os estudos paiauma terceira frente deprodução em Sergipe (pos-sivelmenfe mais 400 mil/T)Çstão em franco desenvoi-vimento.

O grande apoioque a ÁLCA-L/S recebe doGoverno Fede-

ral, a partir do PresidenteErnesto Geisel; da Chefiado Gabinete Civil da Pre-sidência da República; dosMinistros Ángeio Calmonde Sá, da indústria e Co-méieio, e Reis Velloso, doPlanejamento, e de órgãosde crédito como a SUDE-NE., BNH, FINAME e BNB,entre outros.

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Mil outras razões podemsér facilmente alinhadas.Inclusive porque a ÁLCA-LIS não para na barriiha.Aí estão projetos destina-dos a grande repercussão,no processo do desenvoi-vimento brasileiro, como áfabricação de numerosossub-produíos e derivados apartir de sua linha princi-pai, de suas águas resi-duais ou em mistura comas águas-máes das salinas(Bicarbonato de Sódio,Cloreto de Cálcio, Biomo eBromefos, Gesso, Oxido deityagnésio, Magnésio Me-tálico, entre tantos outros).É para o Brasil economizardivisas. Ê para não pararde crescer.

GERANDO O PROGRESSO1. O 3.° Calcinador (25 metros de comprimento por3 de diâme-

tro, pesando 170 Toneladas), visto na Foto 4 em fase final demontagem, vai complementar a ação desses 2 Calcinadoresque sustentaram até hoje, sem parar, a Usina de Cabo Frio.

2/3. Turbo-Compressor. "Thickner" n.° 2, em armaduras e formasde cubo de concreto, para duplicar a capacidade de recupera-ção da salmoura oriunda da lama dos "ciclators".

4. A Assistência Técnica para montagem desse 3.° Calcinadoré complementada por técnicos de experiência internacional:

da França, por exemplo, veio Karl Auguste lippke, daFIVES-CAILBABCOK, especialmente para os trabalhos fi-

5. Obras de grande porte dão base à instalação dos novosequipamentos: como essa estrutura de concreto armadopara o tanque duplex de solução de carbonato de sódio, dosventiladores de gás dos calcinadores para o refrigerador, doventilador de gás para os compressores e dos refrigeradoresde gás.

6. Uma visão antecipada da outra fábrica da ÁLCALIS, queestá sendo construída através de sua subsidiária ALÇA-NORTE em Macau/RN.

Mas, a fábrica de Macau não é. só maquete: pelo contrário, oestágio atual de suas obras (em ritmo acelerado) a tornamuma realidade. Aqui estào aspectos do complexo industrial,destacando-se, da esquerda para a direita, um ângulo dafábrica, pontes rolantes da oficina central e outro ângulo daUsina.

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Page 64: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

PAGINA 16 ? NORDESTE/78 ? JORNAL DO BRASIL D Rio do Janoiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978

Bahia tem novos centros edistritos além de Aratu

NORDESTE/78

Salvador - Trôi contrai industriais -

Aratu, Subaé a Itabuna, • sois distritos indus-triais - Ilhéus, Itabola, Imborés, Jequié, Jua-zeiro e Saufpe, integram o Programa do Im-

plantação de Distritos Industriais no Interiordo Estado, voltado para o aprovoitamento,em cada área, dos recursos naturais e humn-nos existentes dentro da estratégia do dos-centralização industrial proposto no II PND.

Esses distritos e centros industriais fo-ram iniciados a partir da segunda metade dadécada de 60, primeiramente com o CentroIndustrial de Aratu e, por iniciativa do poderpúblico municipal, o Centro Industrial de Su-baé, em Feira de Santana, e Itabuna. Dos dis-Iritos, Sauipe, em Alagoinhas, também surgiude iniciativa autônoma do poder municipal.

O Centro Industrial de Aratu —CIA — é o primeiro núcleo industrialIntegrado do pais c completou 10 anosno ano passado representando umbcm-sucèdldo exemplo — de planeja-mento econômico. Reúne um total de131 empresas, das quais 7» se encon-trum em produção, 22 em Implanta-cão e 31 em fase de projeto, totall-•/ando um investimento de Cr$ 9 bi-lhões e a oferta de 26 mil empregosdiretos.

Não há uma vocação específicapara o CIA, que comporta projetos denatureza diversas. Embora se registrea presença de unidades de vários ra-mos da atividade industrial, há umanítida concentração de empresas dossetores minerais não metálicos, me-talürglco e químico, que somam 60unidades. Considerando o porte fl-nanceiro, há uma ligeira predomi-nancia das unidades de médio porte,que representam investimentos entreCr$ 5 e 30 milhões.

O CIA localiza-se ás margens daBR-324 c possui uma área de 436 qui-lòmetros quadrados, dos quais 75 qui-lômctros quadrados são destinados aouso industrial. Seu zoncamento obe-deco ã seguinte característica: zonade indústrias leves e médias, zona deindústrias pesadas, zona portuária(porto de Aratu), zona de habitaçãoe comércio, zona de transição e espa-ços verdes e comuns.

O sistema viário interno do CIAestá concluído com 150 quilômetros devias asfaltadas, ligadas à BR-324, àBA-099 e ã estrada CIA—Aeroporto,principal acesso à Salvador. O forne-cimento de água é feito do rio Ipitan-ga, através de um sistema de águatratada, e pela Barragem do JoanesII, que fornece 840 litros por segun-do de água bruta. O CIA não possuisistema de esgotamento Industrial, eos efluentes são lançados em fossassópticas ou nos mananciais afluentesdo Joanes.

Seu sistema de energia elétrica é

dotado de suas subestações com capa-cidade instalada de 25 mil KVA c osistema de comunicações «llspoe de300 ramais telefônicos, além de agen-cias do Correios e Telégrafos e telex.

Subiu; «i habimaO Centro Industrial do Subaé, cm

Feira de Santana, a 100 quilômetrosde Salvador, tem uma localização pra-ticamente contígua ao centro urba-no do segundo maior município do Es-tado, num total de 1 mil hectares, dosquais 417 são destinados à implanta-ção de indústrias. Sua vocação, aexemplo do CIA, é diversificada, ha-vendo já instaladas indústrias dos ra-mos mecânico, metalúrgico, de mine-rais não metálicos e de produtos ali-,mentidos.

O Subaé conta com 35 empresas,das quais 25 são novas e 10 foram reli-calizadas. Os investimentos públicosaté 1977 globalizavam Cr.$ 8 milhões e200 mil. A destituição de sua produçãoé para os mercados do Norle e Nordes-fe, além de suprir o resto do Estado e amicrorregião de Feira de Santana. Umfator para o crescimento do CentroIndustrial do Subaé é sua localizaçãono maior entroncamento rodoviáriodo Nordeste.

A Infra-estrutura de transportesdisponível é, basicamente, rodoviária.E' formada pelas BR-324 (Salvador—Feira de Santana), BR-101 (Litora-nea), BR-116 (Rio—Bahia), além dasrodovias Feira—Juazeiro e Ibotira-'ma—Barreiras que, por sua vez, liga-se ã Brasília. O sistema viário inter-no não está inteiramente implantadoe várias vias não dispõem de capea-mento asfáltico.

O abastecimento de água provémde um sistema de cinco poços arte-sianos, cuja vazão é distribuída porduas estações elevatórias e um reser-vatório. A energia elétrica é fornecidapor uma subestação com capacidadede 5 mil KV, considerada insuficientepara a demanda. Também é precário

os .sistemas de esgotamento pluvial,Industrial c orgânico. A rede telefônl-ca é Integrada aos sistemas DDD eDDL

O Centro Industrial de Itabuna,iniciativa da Prefeitura Municipal,não dispõe de um Plano Diretor, masabriga várias indústrias, entre a.squais, a mais Importante é uma fã-brica de laticínios e de processamentode cacau da Nestlé. Fora de sua área,10 pequenas Indústrias estão Instala-das de forma dispersiva no centro ur-bano de Itabuna e estudos estão sen-do feitos para a sua relocalização.

OiiI ros dislrilos

Apesar da falta de Plano Diretordo Centro Industrial de Itabuna, o cl-xo formado por esta cidade e Ilhéus,com o Distrito Industrial de Ilhéus, nobairro periférico do Iguape, possui asmaiores expectativas de desenvolvi-mento Industrial do Interior da Ba-hia, com uma vocação clara para oprocessamento do cacau, maior pro-dução primária da região e principalTonto de divisas para o Estado e opais.

O Distrito Industrial de Ilhéusdista sete quilômetros do centro urba-no do município, com uma área de264 hectares, dos quais 151 destinadosà implantação inicial de unidades in-dustriais. Doze indústrias já estão ins-taladas e 10 cartas de opção estãocm estudos na Sudene. Os investimen-tos aplicados somam Cr$ 511 milhões,sendo Cr$ 380 envolvidos numa úni-ca unidade de chocolate liquor e tor-ta de cacau. i

Como atividades subsidiadas àstrês unidades alimentares, e à ativi-dado primária da região, duas outrasunidades depõem sobre a vocação dodistrito. São do ramo químico, produ-zindo fertilizantes. As demais se si-tuam nos ramos madeireiro (produçãode laminados e tábuas), mobiliário ede sacos plásticos. Há uma predomi-nancia de pequenas indústrias, repre-sentando um total de 481 empregosdiretos.

\ Das 10 empresas cm projeto, qua-.tro farão o processamento de cacau,todas de grande porte, e representamlinvestimento superior a Cr$ 750 mi-lhões. Há uma ocupação por indústria

jde um a três hectares do espaço paraia implantação de empresas e os in-vestimentas públicos na infra-estru-tura já ultrapassa dos Cr$ 21 milhões.

IO Distrito Industrial de Ilhéus é cor-itado pela estrada Ilhéus—Uruçuca,'que o liga à BR-101.J O sistema de transporte e o meiode transporte para o escoamento daprodução das unidades industriais doDI, além de contar com a estruturarodoviária, dispõe do importantePorto do Malhado, distante três qui-

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^^***«»^ •' / m mm. mSS^Ê H wÈÉÊíãm)O terminal do Porto de Aratu operando normalmente no escoamento da produção

lômctros por rodovia asfaltada. O por-to é o mais importante meio de es-coamento da produção do cacau pro-cessado para os mercados nacional eInternacional e o principal atrativopara a implantação de projetas In-dustriais na área.

Um quilômetro e melo de vias In-ternas pavimentadas e em bom esta-do de conservação formam a primei-ra fase do sistema viário interno e oabastecimento de água é feito atra-vés da Baragem do Iguape, próximado distrito. A potência energética dis-ponivel é de 3 mil 200 KVA, estandoprevista sua ampliação para 20 milKVA. Os ramais telefônicas — em nú-mero de 80 — estão em instalaçãopela Telebahla, mas o sistema de te-Iex está implantado apenas na sedemunicipal.

Em Vitória da Conquista, pólo ca-feciro da Bahia, a quilômetros de Sal-vador, está em Implantação do Dlstri-to Industrial de Imborés, às margensda BR-116, com 499 hectares de área.Tem um total de oito unidades in-dustriais em funcionamento e ten-de a especializar-se no ramo de lati-cinios, embora estejam em produçãounidades dos ramos mineral não me-tálico, têxtil, perfumarlas, sabões evelas.

No ramo de laticínios, há uma vo-cação clara para a produção de derl-vados do leite e de processamento docafé, este como ramo principal dasoportunidades de investimento. O to-tal de investimentos públicos realiza-dos no distrito de Imborés já atingiua soma de Cr$ 21 milhões. O princi-pai meio de transporte é o rodovia-rio e, através da estrada Ilhéus-Ita-buna, comunlca-se com o Porto doMalhado.

Conforme diagnóstico elaboradopela Clan, empresa de assessoria eprojetos do economista Romulo Al-

mclda, os sete quilômetros de viasInternas do distrito "necessitam deconservação" e urge Implantar o sls-terna do abastecimento de água. Édeficiente a capacidade da subesta-ção de fornecimento de energia ele-trlca e o sistema de comunicaçõesestá instalado com capacidade para50 ramais, além de dispor de telex.

O Distrito Industrial de Ilabcla,no Extrcmo-Sul do Estado, notabili-zou-se pelo caráter madeireiro, acom-panhando a "corrida da madeira"nas matas da região, após a aberturada BR-101. Fica à altura do quilo-metro 493 desta estrada, dispondode uma área de 612 hectares. Até1975, auge da "corrida madeireira",apenas 18 hectares foram ocupados.Cerca de 40 serrarias estão instala-das, a maioria de pequeno porte.

A dinamização do Distrilo é pre-vista com a implementação do Polo-nordeste e o aproveitamento da ati-vidade agropecuária no Extremo-Sul,que vem substituindo a exploraçãomadeireira, em franca decadência,cm razão do esgotamento das vastasáreas de matas antes existentes. Suainfra-estrutura é precária e, comoexemplo, as comunicações se dãoatravés sistema de rádio, não há ilu-minação pública e o fornecimentoirregular de corrente energética foiresponsável por danos cm equipa-mentos industriais.

Em Jequié, no Distrito Industrial,está instalada uma indústria madei-rcira e esforços estão sendo leitospara a relocalização de 14 pequenasindústrias de confecções que funcio-nam no centro urbano do município.Para isso, o Governo do Estado, comrecursos da Sudene, está construindogalpões industriais para essas unida-des. O Distrito tem uma área de309 hectares e está situado nas mar-gens da BR-116 e do rio de Contas.

A Infra-estrutura é deficiente,não dispondo de sistema de forneci-mento de água em funcionamento e acaptação é feita no rio das Contas.O.s investimentos públicos cm Infra-estrutura alcançam CrS 19 milhões,mas observa-se uma deterioração dosistema viário interno. Nos últimosmeses, com a construção do galpãoindustrial, o distrito de Jequié entroucm processo de reestruturação.

O Distrito Industrial de Juazei-ro representa uma forte opção parainvestimentos industrias no setor deprocessamento de produtos agrícolas,a partir dos projetos de irrigação de-senvolvidos pela Companhia de De-senvoivimento do Vale do São Fran-cisco, principalmente cana-de-açúcar,tomate, milho, cebola, soja, sorgo, eoutros produtos. Jazidas de mármo-re e calcárco próximas são tambématrativos para a instalação de uni-dades industriais.

Fica no município de Juazeiro, aquilômetros de Salvador, com umaárea de 337 hectares. Apesar destavocação, dispõe apenas de seis unida-des novas, sendo duas em produçãono ramo alimentar, e 11 estão emprocesso de relocalização. A Infra-estrutura ainda é deficiente^ e seuprincipal meio de transporte é a es-trada Felrá-Juazelro, além de interli-gar-se com a estrada Ibotirama-Bar-reiras. Um ramal ferroviário da 4a.Divisão Leste da RFF atravessa o nú-cleo Sul do distrito.

O Centro Industrial do Sauipeainda não é reconhecido pelo Progra-ma Estadual de Distritos Industriais,mas deverá ser incluído polo Conse-lho de Desenvolvimento Industrial doEstado. Fica em Alagoinhas e temuma vocação para o processamentoda produção da bacia leiteira do Re-côncavo.

0 novo Hospital das Clinicas daUniversidade Federal de Pernambuco

Três ramos industriais básicosimpulsionam aplicações na Bahia

Após muitos anos com suas obrascompletamente paralisadas, o Hos-

pilai das Clínicas da UniversidadeFederal do Pernambuco deverá tersua primeira fase inaugurada no

próximo mês de março. Trata-sê doum Hospital Universitário de cará-ter Regional voltado para o ensi-no e a assistência social, devendoalender 900 consultas por dia, porintermédio dos seus 148 cônsul-tórios, contando ainda com oapoio de 400 leitos.

Os recursos obtidos da CaixaEconômica Federal são decorrentesdo FAS, tendo • Universidade ob-tido o montante de Cr$132.000.000,00.

O Hospital das Clinicas, i lerInaugurado, será de fundamentalImportância, não toment» par» oEstado de Pernambuco, pois, tra-ta-se de uma Instituição de cará-ter Regional, considerando-se queatende todo o Nordeste brasileiro.A sua concepção está orientada noicnlido do ensino ambulatorial vi-sando * criar condições para quealunos e professores travem dia-riamento contatos com os mais va-riados tipos de doenças e, em con-lequènciü, os alunos possam teruma visão global ajustada à rea-lidade nordestina.

1. CENTRO DE CIÊNCIASDA SAÚDE

Na verdade o Hospital, financia-do parcialmente com recursos daCaixa Econômica, será o instru-mento básico de ensino para oscursos de odontologia, enfermagem,farmácia, nutrição e medicina fl-sica. Não há dúvida de que todasas atividades ligadas ao campo desaúde, na parte profissionalizante,serão concentradas no CCS, adqui-rindo em conseqüência, o Hospi-tal das Clinicas, uma importânciamuito maior pelo seu caráter deapoio a todas as profissões ligadasao campo de saúde.

Nos termos das previsões ini-ciais o Hospital das Clinicas deve-rá atender cerca de 1.800 alunosdas áreas de medicina, odontolo-

gia, enfermagem, farmácia, nutrí-

ção e medicina física (fisioterapia).

2. SENTIDO SOCIAL

O Centro de Ciências da Saúde

que contou inicialmente com umfinanciamento da Caixa Econômicano valor de Cr$ 132.000.000,00,veio posteriormente a ter um apor-te adicional de recursos no valorde Cr$ 130.000.000,00, origináriosda Secretaria de Planejamento daPresidência da República ao incluirno orçamento de 1979 esses re-cursos. Evidentemente, o Ministé-rio do Planejamento ao atribuir

prioridad» 10 Hospital das Clíni-

Hospital das Clínicas da UFPE — Recife

cas, o fez, pela sua grande impor-tancia para o ensino, como tam-bém, tendo em vista o seu cará-ter social.

De acordo com a sua concep-'

ção o Hospital deverá atender umaclientela de não pagantes, previ-denciárias e particulares.

Na verdade 90% dos leitos se-rão para os não pagantes e os

previdenciários, ficando apenas10% para os particulares. A deci-são de atender, também a parti-cutares, decorre do fato dos Hos-

pitais Universitários possuírem, nor-malmente, equipamento sofisticado

para exames complexos nem sem-

pre existentes em clínicas parti-culares, estando em conseqüência,sendo útil a uma parcela substan-ciai da comunidade que, inclusive,contribuirá para a manutenção fi-nanceira da Instituição.

3. A CAIXA ECONÔMICAFEDERAL E O FAS

Não há dúvida que os benefi-cios proporcionados pelo FAS se-rão de grande importância para acomunidade universitária e, princi-palmente, para as camadas de bai-xa renda, tendo-se em vista o

grande número de clientes não pre-videnciários que serão atendidosnos 148 consultórios do Hospitale em seus 400 leitos.

4. PLANEJAMENTO

O Hospital das Clínicas deveráter 400 leitos e 148 consultórios

para o atendimento diário de 900consultas, tendo sido dimensiona-do para 1.800 alunos dos cursosde medicina, odontologia, enferma-gem, farmácia, nutrição e mediei-na física.

Por outro lado uma outra gran-de preocupação foi montar umserviço de apoio a diagnóstico (Ra-diologia, laboratórios, Radioterapia)eficiente e eficaz para que osdoentes fossem efetivamente inter-nados somente "quando se fizessenecessária a intervenção cirúrgica,ou quando fosse conveniente paraefeito de observações, em enfer-marias, por parte dos alunos.

Nos lermos da concepção doHospital das Clínicas ele servirá

para toda a área profissionalizan-te do campo da saúde. Em conse-

quência haverá uma integração, a

partir da fase de estudo, entre amedicina, odontologia, enfermagem,farmácia, nutrição e fisioterapia.Acredita-se que essa convergência

possa rentabilizar o ensino. Quan-to a localização física pouco temosa comentar pois aproveitamos umaestrutura já existente. Vale desta-car, entretanto, que a Cidade Uni-versitária está localizada entrebairros em grande crescimento o

que nos permite antever o grandeserviço que a Universidade poderáprestar a comunidade.

5. IMPLANTAÇÃO

Todos os trabalhos de planeja-mento e de implantação foram de-terminados e supervisionados peloReitor Professor Paulo Frederico doRego Maciel, tendo como planeja-dor e executivo o Pró-Reitor dePlanejamento Professor LeonidesAlves da Silva Filho, secundado

por uma equipe interdisciplinar dealto nível.

Na atual Administração, que de-verá terminar em outubro, preten-dc-se deixar em funcionamento to-do o ambulatório, apoio * diag-

nóstico, bloco cirúrgico, bloco obs-

tétrico e 150 leitos dos 400 pre-vistos para o Hospital. Ademais,todos os serviços de infraestruturaestarão concluídos, em seus as-

pectos básicos, ficando a tarefa

posterior orientada no sentido de

aditar novos andares e fazer fun-

cionar leitos complementares, poistodas as instalações já estarão em

cada um dos andares, o quadro de

pessoal estará totalmente aprova-do, bem como, organização em

regimento.A Ia. etapa composta de 148

consultórios e toda a parte de

apoio a diagnóstico deverá ficarconcluída em fevereiro, devendo'ser inaugurada, provavelmente, na

Ia. semana de março.Vale destacar que, tratando-se

de uma obra extremamente com-

plexa, o seu planejamento foi to-

do dentro de uma filosofia mo-dular, pois assim será possível pôrem funcionamento o Hospital poretapas. A previsão inicial foi no

sentido de fazer funcionar em

março todos os consultórios, entre-tanto, por estratégia, julgou-seconveniente fazer funcionar, ini-

cialmente, apenas 48 consultórioscom a respectiva parte de apoio

a diagnóstico. Nos meses subse-

quentes os outros consultórios irão

sendo acionados e em outubro,serão inaugurados 150 leitos.

A UFPE montou um programaespecial composto de 10 cursos e4 seminários de sensibilização como objetivo de capacitar, reciclar esensibilizar o atual pessoal doHospital Pedro II e, ao mesmotempo, formar uma clientela po-tencial que possa vir a ser con-vocada para o Hospital das Clí-nicas.

Salvador — No estágioatual do seu processo de de-senvoivimento, a Bahiaabriga no seu parque indus-trial projetos nacionais desubstituição de Importações— Petroquímica e Cobre —e busca desenvolver sua ca-pacidade germinativa d eatividades Industriaistransformadoras. O "tripéIndustrial" é complementa.-do pela indústria slderúrgi-ca, através da Usiba, forne-cendo a base para o fomen-to de outros ramos do setorsecundário aproveitando in-clusive as potencialidadesdo setor primário.

As oportunidades de In-vestimento surgem, assim,impulsionadas pela presençade três ramos Industriaisbásicos e o potencial prima-rio. Por si, a oferta de ma-térias-prima básicas abreoportunidades de transfor-mação desses produtos nosmercados locais nordesti-nos. O grande fator decor-rente da presença dessescomplexos industriais, n oentanto, é a geração derenda, que possibilitará aexpansão da infra-estruturaestadual.

PROJETOS NACIONAIS

Ocupando 36,2% da áreageográfica do Nordeste econtribuindo com 26,4% dasua população, segundo ocenso de 1970, a Bahia as-sume papel de destaque noprocesso de desenvolvimen-to econômico da região. Fo-ram investidos até 1977 nainstalação de unidades in-dustriais do complexo bási-co do Pólo Petroquímico

cerca de 2 milhões 500 mildólares.

Esse esforço de investi-mentos na Bahia — pordlpor de melhores con-dições para oferta da mate-rla-prima para essas indús-trias — representa para aeconomia nacional a substi-tuição de importações novalor anual de Cr$800 mi-lhões. A nível regional, sãoformuladas criticas queapontam o Pólo de Camaça-ri como um "enclave" decapital e tecnologia intensl-vos numa região atrasada.

Outros críticos crêem, en-tretanto, que o enclavepoderá se constituir se o po-tencial germinativo dessecomplexo petroquímico bá-sico não se desenvolver ehaver, via esforços das lide-ranças politicas dos Estadosnordestinos, a destinaçãoda matéria-prima petrequi-mlca para indústrias d etransformação regionais.

Da mesma forma, o pro-Jeto da Metalurgia do Cobrese destina a substituir im-portações do metal para oparque industrial transfor-mador instalado no pais.Na visão dos seus promoto-res regionais e da elite diri-gente do Estado, a metalur-gia do cobre permite comseus subprodutos a insta-lação de ramos indutriaisna Bahia com reflexos naeconomia regional.

A produção em 1980 de100 mil toneladas de cobrerepresentará uma economiade divisas na ordem de300 milhões de dólares. Sãoos subprodutos desta ativi-dade metalúrgica, como oácido sulfúrico, o gesso, pra-

ta, ouro, selenio, etc, os for-tes instrumentos de atraçãode novos investimentos. Oácido sulfúrico será proces-sado e transformado emácido fosfórico, o insumobásico para o produção defertilizantes fosfatados.

Naturalmente, o mercadopotencial para c o 1 o c aç ã odos produtos transformadosno Pólo de Camaçari e naMetalurgia do Cobre é opróprio Nordeste, segundoos diligentes dos órgãos en-volvidos no setor industrial.A médio prazo, algumasáreas do próprio Centro-Sulse conistituem mercado pa-rá os produtos fino-te aquielaborados. A exportaçãopaira a América Latina éuma hipótese em estudos.

RECEITA

Na infra-estrutura do Pó-Io de Camaçari foram invés-tidos mais de Cr$ 1 milhão500 mil. Na opinião do se-cretário das Minas e Ener-gia, Sr José Mascarenhas,o empresário sn tem o tra-balho de fazer funcionar aunidade industrial, dadoque toda a infra-estruturafísica está a sua disposição.O terreno para a instalaçãoda unidade de transfor-mação é fornecido a preçosubsidiado.

A infra-estrutura fisicado Pólo de Camaçari, cujasáreas industriais abrigarãoas unidades de transfor-mação do setor petroquimi-co e da metalurgia do cobre,liga-se a infra-estrutura detransporte da Região Me-

tropolitana de Salvador. Es-ta é formada pcla.s rodoviasque ligam o Estado à regiãoCentro-Sul (BR-101 e BR-116i, o Porto de Aratu e arodovia que liga ao mausimportante entroncamentorodoviário do Nordeste (BB-324, Salvador—F e i r a deSantana i.

São as rodovias BR-101 eBR-116 a propósito a.s pri>n-cipais vias de transportedos Distritos Industriais dointerior do Estado, cuja in-fra -estrutura física apre-senta certas deficiências.Esses distritos começam aevidenciar suas vocações decentros processadores daspotencialidades do setorprimário, seja da agricultu-ra e pecuária, ou do setormineral extrativo.

Mesmo em fase inicial desuas atividades, os setoresmais dinâmicos desse pro-cesso d e industrializaçãoprojetam seus reflexos so-bre a economia baiana. Em1982, somente o Pólo Petro-químico de Camaçari per-mitirá uma receita de ICMna ordem de CrS 3 milhões.O total da receita de ICMdo Estado em 1977 em todasas atividades foi na ordemde Cr$ 5 milhões e 500 mil.

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NORDESTí/78 D JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978 D PAGINA 17

Cultura do Caju é hoje modelo da agroindústria

A Mossoró Agroindustrial possui hojecajueiros em 11 mil hectares

milhão de

Mossoró — O sonho vl.slo-nárlo de um engenheiro doestrados <iuo um dia achouquo poderia plantar 1 ml-lhRo de pés do caju numaregião arlda no Ocsto doRio Orando do Norte, é ho-Je realidade. Tornou-se emmenos de 10 anos, modulode desenvolvimento para oNordeste, ensinando aosdescrentes na produtlvlda-tle da terra sertaneja queem se plantando, pode-seextrair, com sucesso, milha-res de toneladas não só decaju mas também de gravi-ola, fruta-de-conde, melão eoutras frutas.

Graças ã ousadia do umgrupo particular tlplcamcn-te nordestino, a MossoróAgro-Inclustrlal S/A. --MAISA — agora, não óapenas conhecida por suas6allnas, não sobrevivesomente das tradicionaisculturas d e subsistência,mas se transforma tanto nocampo social como cconõ-mico, ao ..ascer uma novamon balidade empresarial,onde se cria uma agricultu-ra de mercado e não desubsistência. Paralelamente,a própria região, antes inós-pita, começa a ganharuma nova paisagem saindodo semi-deserto para umreflorestamento que, dentrode pouco tempo, modificaráhábitos c costumes do.s ha-bitantes.APRENDIZADODIFÍCIL

Tudo começou quando aEmpresa Industrial TécnicaS.A. — EIT — em meadosda década passada cons-truía a estrada que ligaMossoró a Fortaleza. Um

do.s ongonholroa, o Sr Oe-raldo Cabral Rola, piussou aobservai' a terra o, na medi-da em quo os trabalhos Iamso desonvolvendo, percebeuquo ulu servia para umaplantn,ção do caju. E, pas-sou a sonhar com uma vas-ta ároa onde coubesse, pelomenos, 1 milhão de cajucl-ros.

Trocou Idéias com o pre-sidente do grupo EIT, Sr Jo-sé Nilson de Sá, que acre-ditou nelas e levou o assim-to a um amigo, o Sr Tar-clslo Mala, atual Oovcr-nador do Estado, que dissepossuir 11 mil ha próximosa Mossoró e estavam à dis-posição. Criaram então aMAISA, com um capitalInicial de Gr$320 mil. OGovernador entrou com asterras, e os engenheiroscom o capital.

Em 1008; a concepçãoInicial do projeto visava ex-piorar agrieolamente umaárea de 10 mil ha, com oplantio racional de 1 ml-lhão de cajueiros,; consor-dado com a mandioca. En-trava este tubcrculo comouma cultura capaz de pro-porcionar comercia, inação acurto prazo, cuja rendadeveria constituir uma fon-te de recursos suficientespara oferecer suportefinanceiro à exploração docaju.

A época, a d m i t i a- s eapenas fazer o aprovei-tamento da castanha que,industrializada, tinha comoainda tem, fácil aceitaçãono mercado externo. Inicia-dos os trabalhos de prepa-ração da área Inexploradaem sua quase totalidade(havia apenas uma clareira

de aprnxlmiidiimente 00hai lol programado o plim-tio do 100 mil cajueiros pa-ra o ano seguinte, Isto é,11)00, com a fixação, aindaem lliiiil, de lllll) ha de man-dloca.

Mas, na medida cm que otempo passava, os diretoresda MAISA constatavam quea mandioca, depois o giras-sol, o gergelim c o ainen-dolm, não davam certo pormotivos diversos que iamdesde a não aceitação nosolo até a falta de interesseem sua comercialização. Em1070, mais 2.500 Ha de caju-clros, correspondente a 250mil pés, foram plantados,consorclados com a tradicl-onal cultura do milho.Naquele ano, mediante In-jcção de recursos própriosdo Grupo, o capital daMAISA evoluiu de CrS 520mil para CrS 1 milhão 070mil.

No triênio 72/74, a estru-tura definitiva do projetocomeçou a aparecer. Pelaprimeira vez recorreramaos órgãos governamentaisonde solicitaram um em-préstlmo para o plantiofinal da mela concebida de1 milhão e 500 mil cajucl-ros. O Banco do Brasil libe-rou, então, mais de Cr$ 8milhões. Com o desenvol-vimento do cajueiro e o sur-gimento de uma pastagemexuberante, a empresa in-clinou-se pela exploração dapecuária, tendo despertado,

concomitantemente, peloaproveitamento do pedún-culo do caju que, além dosuco e do doce, oferecia ain-da a sua parte residual,uma ração de bom teor pro-téico. A Implantação daFábrica da Alcanorte pode

tornar Macau no segundo í^^amodutoideWriiiha Recursos minerais tizeram

pecuária levou o Grupo aoítabslceor um sistema docaptação de água stibtorra-noa em pontos estratégico.,du área, cm virtude da im-possibilidade de ser execu-tado qualquer manancial dosuperfície,

Este ulslcma do poçostubulares Implantado e mtempo recorde proporcionouum volume de água multoacima das necessidades pre-vistas para o rebanho pré-dimensionado (10 mil ma-trizes com a estabilizaçãode 14 mil animais/ ano)conduzindo assim a um pia-nejamento do extenso plan-tio de outras fruteiras tro-plcals que se adaptassem àregião como graviola, fruta-de-conde, goiaba, uva,pitanga, figo, sapo ti emamão. Além do mais,como decisão de aprovei-tamento do pendúculo docaju, o equipamento lndus-trlal a ser utilizado iriafatalmente ter uma con-siderável ociosidade no pe-riodo de enlre-safra, anali-s a d a s as característicassazonais do cajueiro.FILOSOFIA

— Sempre se considerouo Nordeste uma terra Invlá-vel para a agricultura —disse o Sr Geraldo CabralRola — no entanto, estamosprovando o contrário. Sim-plcsmcnte porque temos afilosofia de, através d aagroindústria planejada, fl-xar o homem no camnocondigna e economicamentebem, sem paternalismo. Es-sa é a diferença nossa paraos projetos oficiais doGoverno.

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NORDESTE/78

E prosseguiu: — Alndaiexiste muito uma mcntall-dade feudal, c, enquanto osprojetos do DNOCS. porexemplo, não geram umariqueza pois, o dinheiro éaplicado praticamente afundo perdido, beneficiandoapenas o social, nós tivemoscoragem de sair do feuda-lismo e entrar numa atlvi-dade capitalista mesmo.Tudo aqui é para se ter lu-cro que é participado peloempregado que tem, assim,chances de melhorar seupadrão de vida.

— Nós temos — acre.s-contou — 16 horas de solpor '.Ia. Por que não apro-veitarmos essa bondade danatureza e tirar o maiorproveito possível? Foi o quefizemos. Sempre preocupa-dos com o binômio produto-i n d u strlalização, implan-tam os as melhores frutasque praticamente não exis-tem no resto do mundo, epodemos dizer que temosum dos maiores parques,por exemplo, de graviola.Criamos assim uma estru-

tura pura competir Intcr-nacionalmente e, ao ladodisso, uma agricultura domercado e não do subslstèn-cia.

Hoje a Maisa está emfesta. Com a presença dedezenas do autoridades con-vldadas especialmente, estásendo Inaugurado o con|un-to habitacional com 0 0 0casas construídas para osempregados e suas família...Também nisso, o Grupo tor-nou-se exemplo de comoplanejar e construir casa:;populares. Cada uma estálocalizada num terreno de15 x 30, e variam de diis,três ou quatro quartos. Umaampla escola com lnstila-ções modernas, mercadopúblico, atendimento médl-co completo, e até um cam-po de futebol, com exccLm-te gramado. E para com-pletar uma pista de atleois-mo.

Nessa o n o r m c fazenda,cortada por 800 km de es-Iradas internas, obrigandoos carros a possuírem sis-tema de rádio para secomunicarem, a renda percapita dos empregados é de720 dólares. A média doNordeste é de 320 dólares.Nada se perde. O caju, como bagaço e o melaço, engor-da o gado, que ainda recebeo suprimento das forrager.s,plantadas, colhidas, enfar-das e armazenadas técnica-mente. E ainda bebe águamineral da mais pura. Ogrupo EIT considera a Mai-sa como uma eloqüentedemonstração da vlabih-dade do Nordeste em ter-mos de tecnologia e pro-gresso.

maior piNatal — Em Maçam está

semeio comsit-ruida a fábricaque vai proporcionar aoBrasil o segundo pólo pro-dutor de carbonato de sódio— , o-u ban rilha, como écomercialmente conheci.lo.Trata-se ida Alcanorte, soib-siidiiár.ia da CompanhiaNacional de Álcalis, que cm1081. terá produção de 200mil toneladas e três anosdepois. 400 mil.

Essa produção, somada àida Usina de Cabo Frio e opólo de Sergipe, este emfase de estudo, fará comque" o pais isie torne autosu-fictonte em bairrillia na pró-xiim'à decaída, quando ademanda será de mais de1 milhão de toneladas.

ALCANORTE

Com investimentos da or-dem de Cr$3 bilhões 300milhões, a Alcanorte, es-tá -sendo .implantada emMg,caui por causa das rescr-vas de calcáreo da região,praticamente inesgotáveis epela' possibilidade de fácilutilização do sal industrialde evaporação, fundamen-tato'¦¦paira a fabricação dabairíMlia.

•Até o final do ano estaráconCltlida toda a área nãoprocessual, bem como as es-truturas de carbonatação,purificação de salmoura,absorção, destilação e es-tocagém de calcário. Tam-bém estarão executadas asfundações para três fornos

de cal e os edifícios de com-pressão C02, da central ter-moclétrica e parte ,das fun-dações de calclnação, den-siücação c expedição.

A instalação da indústriavai gerar 4 mil empregosdiretos e indiretos, sem con-tar aqueles resultantes dosprocessos d e transporte,distribuição e comerciali-zação de barrilha. Outrofator que a empresa des-taça é o índice de naciona-lização conseguido para osequipamentos (81% das en-comendas no parque indus-trlal brasileiro, apesar dasrigorosas exigências téc-nicas de seu planejamen-to). Estas encomendas vãose elevar a CrS 1 bilhão 400milhões.

O presidente da Compa-nhia Nacional de Alcalis,engenheiro José Edilson deMelo Távora, ressalta queo Nordeste, por oferecer asmatérias-primas indispen-sáveis à fabricação de bar-rilha em condições econô-micas e atender às demaiscondições de infra-es-trutura, passará à posiçãod e principal fornecedornatural de carbonato desódio. "E dada a importan-cia estratégica desse in-sumo, conquistará papeldecisivo no processo dacrescente autonomia d odesenvolvimento industrialdo pais".

Sergipe crescer em 10 anos

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isíjjRÈ^âf' ;jX" < *' ' 3SHhH_Hhb£m9hbHI^^ESh_1hf^^si^^BsmmmBÊÊBsmm^ÊÊ:^^ÊM.àm^^í^^^^^s&sO complexo da Alcanorte vai permitir a produçãode 200 mil toneladas anuais debarrilha em 1981 e, 400 mil t três anos depois

Aracaju — Sem mudan-ças estruturais significati-vas c ainda, com um desen-volvimento à base de defi-cjèncias regionais que ca-racterizam toda a regiãonordestina, Sergipe, nestesúltimos 10 anos conseguiucrescer nos setores da cons-trução civil, telecomuni-cações, educação, saúde ena indústria. Isto se devebasicamente à reais possi-bilidades de exploração eindustrialização dos recur-sos minerais aqui exlsten-tes.

O Secretário de Planeja-mento, Dilson Menezes, re-conhece que "apesar d ocrescimento já alcançado, agrande arrancada residenos minerais sergipanos".Atualmente, todos os esfor-ços governamentais estãoconcentrados na criação deum "complexo de indústriasquímicas de base" para, apartir d o aproveitamentode reservas minerais, modi-ficar toda a estrutura sócioeconômica do Estado, aindadependente de uma econo-mia que está voltada paraos pequenos e médios esta-beleclmentos industriais, osquais, em conjunto, i'epre-sentam 96 por cento do to-tal.

Por sua vez, as atividadesindustriais de maior repre-sentatividada estão concen-tradas nas indústrias pro-dutoras de alimentos (18,1por cento), construção civil(20,2 por cento), extraçãomineral (18,7 por cento) etêxtil (21,8 por cento). Nes-ses quatro ramos indus-triais reside a absorção de81 por cento da força detrabalho alocada no setor.Entretanto, o setor prima-rio ainda ocupa posição degrande destaque. Na agri-cultura, 11 produtos, dosquais o algodão, a cana-de-a.çúcar, o coco, o fumo,a laranja e a mandiocaconstituem a base para osprincipais ramos agro-in-dustriais do Estado. Tam-bém existem vários outrosprodutos com excepcionaiscondições de cultura e in-dustrialização, como o to-mate, abacaxi, caju, manga,maracujá e frutos tropicaisem geral.

Fora as perspectivas dedesenvolvimento industrial,a partir da exploração dasreservas minerais, o setorprimário, por questão de so-brevivêmoia da região, vemtendo atenção especial porparte do Governo estadual,através de sua politica eco-nômlca setoriaada. Asslstèn-oia técnica aos agricultores,preparação de sementes se-lecionadas, adubação e cre-dito rural orientado, alémda criação e ampliação decooperativas rurais, são ai-guns dos incentivos para oseltor.

Apesar de não ocupar lu-gar de destaque na econo-mia do Estado, o setor se-cundàrlo de Sergipe, vem,nos últimos anos, através-sando uma fase dinâmica.Isso se deve a diniamizaçãodas indústrias tradicionaise a implantação de novosempreendimentos de peque-no e médio porte. Para osempresários existe amploapoio e Incentivo de natuie-za fiscal, financeira e loca-cionai.

Mas, é basicamente, pela3perspectivas de exploraçãodos rei.uir.sos minerais, ondeo Governo federal já de-monstrou interesse, que amédio e a longo prazos asoportunidades cte investi-mentos se tornam mais es-timulantes em Sergipe. Adescoberta de jazidas desalgema, sais de potássio,sais de miagnéslo, petróleo,gás natural, calcáreo, már-more, argila e, mais recen-temente, a descoberta doenxofre, motivaram a im-plantação de um "complexode Indústrias químicas debase", que deverá estar fun-cionando em 1980.

Considerando que "a lm-plantação do pequenas emédias indústrias não sãosuficientes para provocar oarranco de que o Estado ne-cessita, o industrial e presi-dente da Federação de In-dústrias de Sergipe (FIES),Albano Franco, ac ,edHaque só uma politica de in-vestimentos autopropulso-res, sobretudo ligados aosnossos recursos minerais,poderá promover os efeitosgerminadores do desenvol-vimento harmônico e inte-grado de todo o Estado. "Ocaminho, parece-nos, é apolitica de gramdeis investi-mentos, sob o comando daUnião ma área mineral,complementada pela im-plantação e estimulo às pe-quenas e médias empresas".

Por sua vez, o Governodo Estado assínmitou estanecessidade e "considera es-sencial e fundamental aviabilização deste complexo,pois é ele o único eventocapaz de produzir os efeitosde desenvolvimento acelera-do ma economia sergipana,irradiando os benefícios so-ciiaife conseqüentes à popu-lação aqui residente. Comele, iintegra-se Sergipe aoquadro de desenvolvimentonacional, fortificando o eixoquímico-petroquímico quese estende de Recife a Sal-vador".

Nessa caminhada, umaunidade de amônia e uréiajá está sendo implamitadanio miumfccipio de Lamanjei-ras, düstamite de Aracajuapenas 26 quilômetros. Asd e mais riquezas mineraisterão como "carro-chefe" opotássio que, conseqüente-menitje, gerara condições fa-voráveils para outros priodu-tos, decorrentes de mate-rias-primas produzidas pe-lo complexo.

A BARRILHA

Outro fator que tarara oEstado viável com relaçãoao desenvolvimento inidus-triial é a existência de possi-bilidades para implantaçãode indústrias insumidoras desal, por contarem com osdemais tosuimois de formaabundante. Associando-sediretamente ao calcáreo,viabiliza-se a indústria dabarrilha em bases econô-micais sem similar no Bra-sil. A Cepal já chegou, im-clusiive, a fazer um estudoque indica Sergipe comouma das três localizaçõesmais favorecidas no conti-nente.

O aproveitamento do cal-cáreo favorece a indústria

de o.memto, onde mais deum grupo já demonstrou aintenção de implantar unii-dades dirigidas não só aomercado nordestino, mastambém ao mercado nacio-nal. O gás gerado pelo de-senvolviMemto dos camposde petróleo, é suficiente pa-ra produzir uma umidade deeterno de capacidade mini-ma de 150 mil t/a.

Com a possibilidade docomplexo químico e petro-químico de Sergipe, e emvirtude da proximidade doPólo Petroquímico do Nor-deste, o Estado oferece ex-cepcionais oportunidadespara se investir na indús-tria de sacos de polietileno,artigos médicos de plástico,laminados flexíveis de PVC,mobílias de polipropileno,peças caseiras de poliestire-no e espumas flexíveis depoliuretano. Localizado en-tre dois pólos de desenvolvi-mento da região (Pernam-buco e Bahia), proporcio-nando com isso facilidadede suprimento de matérias-prima e condições espe-ciais de penetração no mer-cado consumidor, Sergipeoferece ao investidor res-paldo e incentivos fiscais efinanceiros, tanto no ambi-to estadual como na áreafederai.

O Governo do Estado con-cede financiamento de até50% do custo de elabo-ração do projeto, amor-tizável em ações; da partici-pação do Comdese — Conise-lho de Desenvolvimento deSergipe — no capital socialda empresa, com até 5% doinvestimento total. Asses-soramento junto à Sudene,durante a tramitação doprojeto; oferta de lotes in-dustriais nos distritos in-dustriais de Aracaju, Estan-çla e Própria; Conteessãode financiamento pelo Ban-co do Estado de Sergipe, pa-ra os vários níveis de exe-cução do projeto; Isençãode taxas para constituição,tramitação imobiliária e au-mento de capital social; de-dução de até 60% do ICM,pelo prazo de cinco anos,para investimento e am-pliação do empreendimento,a titulo de subsidio do Esta-do, e, financiamento, emcaráter complementar a ou-trás fontes de' recursos, àspequenas e médias empre-sas industriais e agroin-dustriais com incidência deJuros de 12 a 16% ao ano.

Além disso, a Codise —Companhia de Desenvolvi-menito Industrial e de Re-cursos Minerais de Sergipe,órgão ligado ao Condese,em trabalho que objetivadefinir oportunidades de in-vestimentos para o Estado,Justifica a implantação deunidades industriais de fer-ragens para a construçãocivil, colchas de chenille,etiquetas e fitas tecidas, sa-patos vulcanizados, fe.vra-mentas agrícolas, acumula-dores elétricos, chapas e la-minados acrílicos, raçõesbalanceadas, discos abrasi-vos, fábrica de botões, em-balagens de papel e pape-lão, detergentes e ferra-mentas manuais.

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Page 66: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

PAGINA 18 ? NORDESTE/78 D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978

Sudene mostra saldo positivo apesar dos problemasQuo mudanças o chamado sistoma do incon-

livos fiscais proporcionou ao Nordeste?Quais as soluções para problomas como a de-

ficiôncia do recursos, freqüentemente apontados purempresários e técnicos?

Por que diversos projotos aprovados pola Su-dene, depois do exaustivos estudos das suas divi-soes técnicas, fracassaram?

O economista pernambucano Marlos Jacob doMolo, superintendento-adjunto de Operações daSudeno, segundo homem da cúpula dirigente daautarquia e o responsável direto pola gerência dosincentivos fiscais, aborda todos estes problemas.Ele admite quo houve fracassos mas ressalta queo saldo positivo é muito maior.

NORDESTE/78

Iteei.c —¦ "Pode-se cn-focar o processo de indus-tilnli/iicíio do N o i- deste,rpos a criação da Sudene,sob dois aspectos prin-cípals: qualitativo o quan-tltntivo" — assim começa os upe r iiitoiulentr-adjiuitode Operações da agência deplanejamento regional,Marlos Jacob de Melo, aavaliação sobre o programade Industrialização do Nor-deste Iripulslòhàdo pelos in-contivos fiscais.

E explicai "Do ponto-de-vista qualitativo, h o u v euma grande transformaçãono perfil industrial da rc-glão. As indústrias deno-minadas tradicionais, comotêxtil e de confecções, deprodutos alimentares, decouros e peles, de bebidase de fumo, que partici-pavam em 19G0 com 79,% doproduto industrial bruto rc-Rional, tinham reduzido es-sa participação, cm 11)70.para 61,8%".

Ele acrescenta que, como gradativo funcionamentodas fábricas do Pólo Petro-químico de Camaçari e de•outros empreen dl mentos degrande porte, classificadosnos gêneros de indústriasdinâmicas A e B, "é pro-vávcl que atualmente asIndústrias tradicionais a.s-segurem menos cie 50% doproduto industrial bruto re-gional".

Outro aspecto ressaltadopelo dirigente da autarquiaé a crescente diversificaçãoindustrial: "Em 1960, trêsgêneros de indústria maisexpressivos — têxtil, pro-dutos alimentares c qüí-mica — abrarigiram 70,4':'.do produto industrial brutonordestino, enquanto essaparticipação a nivel nacio-nal eqüivalia a 4 0,9%.Decorridos 10 anos, os três

gêneros haviam reduzidosua pa r I. lei pação para61,0%. enquanto que noBrasil eles passaram a va-ler 30,8',;, da transformaçãoindustrial. Essas alteraçõesevidenciam o inicio de umprocesso de amadiirecimcn-to e melhor estruturaçãode toda indústria regional".

OS NÚMEROSInforma Marlos Jacob de

Melo (pie, até dezembro d'->ano passado, a Sudene ha-via aprovado 1 1(12 projetosnovos e 1 051 reformula-ções, c o in investimentostotais estimados, à ba.se depreços constantes do pri-meiro semestre de 1977, cmCr$ 135,0 bilhões, havendouma previsão de criação de2 7 7 0 0 0 empregos diretos.Esses projetos reportam-sea cerca de 800 empresas in-dustrlals dos mais variadostipos c dimensões.

Quanto ao andamentodesses projetos, muitos dosquais não vêm àpreseritari-d o desempenho razoável,assim explica o superinten-dente de Operações d aSudene:

"Da.s empresas declaradasconcluídas pela Sudene, cer-ca de 24 encontram-se pa-rateadas, achando-se e mestágios diversos de implan-tação 340 emiprcsas. A con-sideração simples e friadesses números pode con-duzir a graves distorções naanálise do.s resultados apre-sentados pela Industriali-zação regional, se não le-varmos em conta que cerca

de trô.s quartos do.s empre-endimentos em Implanta-ção Já contribuem de for-ma mais ou menos Intensapara a malha produtiva re-gional".

Argumenta ainda MarlosJacob: "Além disso, não sedeve avaliar o desempenhoda industrialização nordes-tina apenas cm função donúmero de empresas funci-o nando, tra Implantação ouparalisadas, poi.s se trata dequantidades bastantes he-terogôneas". E exemplifica:"Uma grande e m p r e s a ,digamos, da área petroquí-mica ou siderúrgica, quepasse a confrontar sériasdificuldades técnicas oufinanceiras no seu funcio-namento, pode invalidar ouneutralizar o deisempenhopositivo de dez ou mais in-dústrlas de menor porte, doponto-de-vista estritamentecconòmlco-financelro; ouvice-versa".

"Assim — conclui — otamanho e o tipo do cmipie-ondimtMiito são, portanto,referencias muito imipor-tantes". Revela o técniconordestino que a maior par-te dos grandes projetos(como as plantas de Cama-çari, a fábrica de barrilhado Rio Grande do Norte, asampliações da Usiba, AçoNorte e Cosinor, empreen-dimentos na área metalmecânica e as ampliaçõesdas capacidade produtorasde inúmeras fábricas d ecimento e da quase totali-dade das indústria têxteis)

foi aprovada pela Sudenono periodo de 1974 n dezem-bro de 1977, quando a au-tarqula aprovou 50';!: do in-vestlmento total canalizadopara a região em seus 18anos de existência.

"Ora — adianta — con-sldcrando-se que o.s crono-gramas médios de Implan-tação dos projetos dcs.setipo na região demandamde 30 a 42 meses, somentea partir deste ano começa-rá a exercer efeito positivosobre a economia regionala grande massa de novos ediversificados bens. objetode suas linhas d c pro-dução".

"Para se ter uma idéia damudança que se processouna escala produtiva d o sprojetos, basta ser mencio-nado que ns 42 empresascomponentes do Pólo Petro-químico de Camaçari, quan-do estiverem operando aplena capacidade, deverãogerar, a preços atuais, umvolume anual de produçãoequivalente a 2 bilhõesde dólares" — constataaquele técnico, para acres-contar: "Estlmando-se queo atual produto bruto daindústria de transformaçãonacional seja da ordem de40 bilhões de dólares e aindústria de transformaçãoregional participe com 8%desse valor, tem-se o cor-rospondente a 3 bilhões 080milhões de dólares. Isssoindica, consequentemente,que somente a produção deCamaçari deverá aumentarem 54% o valor bruto detransformação da indústrianordestina".

"Desta forma — concluietc — é bastante provávelque, apesar do elevadonúmero de empresas emoperação, não se tenha con-seguido agregar ao sistemaprodutivo regional, até ofim de 1977, mais do que50%, do valor total previstopara todas as linhas de pro.dução aprovadas pela Sude-ne, de 1900 a 1977. Isto, no

entanto, deverá ocorrer nopróximo biênio".

Tradicionalmente, a Su-dene mostrava-se retrata-ria a comentar ou a sim-p 1 esmente fornecer qual-quer tipo de Informação so-bre as dificuldades enfren-tadas pelo sistema de In-centivos, notadamenie noquo se relaciona com faltade recursos e atrasos naexecução dos cronogramaado.s projetos.

Essa atitude sofreu modl-ficações. Hoje, a Superln-tendência de Operações ad-mlte os problemas: "Aqui,acolá, têm ocorrido algunscontratempos durante eapós a Implantação de pro-jetos Incentivados, como deresto ocorre com maior fre-quêncla na região. ou noresto do pais, nas empresasindustriais de maneira ge-ral. Eles são de naturezavariada: tecnológica, mer-cadológlca, gerencial oufinanceira, podendo incidirde forma conjunta ou par-ciai sobre os empreen-dimentos".

"De qualquer modo —pondera Marlos Jacob deMelo — a causa semprepresente e mais atuante nosurgimento de empresascom dificuldades é a finan-ceira".

Analisando as causa.s, oeconomista pernambucanoobserva decorrerem da"baixa capacidade de capi-talização do empresariadoregional, responsável pelagestão das atividades demais de 00% do númerototal de empresas apro-vadas pela Sudene, e dacrônica deficiência de re-cursos do sistema de incen-tivos, que não tem per-mitido ao Pinor atenderàs empresas conforme asprevisões de desembolsocontidas nos seus cronogra-mas de Implantação".

Diante desse- quadro, aSudene passou a admimis-trar um novo Programa deReorganização de Empresas

^A10 bilhões investidosna economia

Em apenas 3 anos, oBandepe - Banco do ."Estado de Pernambuco

aplicou 10 bilhões decruzeiros nos mais importantessetores da economia pernambucana ecresceu mais de 700% no mesmoperíodo. Um incentivo aos empresáriose um impulso ao desenvolvimento doEstado que cada vez se destaca maisno contexto do Nordeste brasileiro.70% dos recursosdo Proálcool aprovadospara Pernambuco

Pernambuco já é umimportante centro produtorde álcool carburante graças

principalmente ao'Bandepe, o maiore mais ágil agente

ffr^y^^y financeiro do ProálcoolQ3^ em Pernambuco. Só na safraatual, participou com* cerca de 70% dototal dos recursos destinados ao Estado.E foi responsável por 80% dos projetosaprovados pela Comissão .Nacional doÁlcool para Pernambuco.

Ações do Bandepefinanciando programassociais

Os recursos das ações do Bandepeajudam a construir escolas, hospitais,

Ifj. iMylJL^

PÉiH£tredes de esgoto, tratamento de

água e ainda são investidos naindústria, na agricultura^jíí*t

e no comércio.Em 77 as ações

renderam 30% debonificação e 14% dedividendos.

Agente de -Wdesenvolvimento do Estado

Com o programa. Pequena e MédiaEmpresas do Finame, o Bandepe financiaa compra de máquinas e equipamentosdando às indústrias a oportunidade de

se expandirem pagandojuros bem menores. O

mesmo acontece com oPrograma de Assistência

a Microempresas dePernambuco, que

compreende assistênciatécnica e financeira a unidades do setorindustrial, comercial e de serviços como.oficinasmecânicas de rádio,eletricistas e outros. .

Como agente de desenvolvimento doGoverno do' Estado, o Bandepe incentivatudo que.se relaciona com o crescimentode Pernambuco.

MNDEPEBanco do Estado de Pernambuco S. A.

BANDEPE.OCAPITALDEPERNAMBUCO.

O Bandepe é um dos grandes responsáveispelo desenvolvimento que Pernambuco alcançou.

Através da aplicação de recursos nos principais setoresda economia, o Bandepe transformou o Estado

em um mercado em expansão, atraindo as atençõesde empresários e investidores de todo o País.

Um capital bem aplicado que Pernambuco soube aproveitar.

Iiwlu.s-tr.als, com o objetivode "corrigir eventuais dis-torções que surgem, nãosomente no longo da lm-

plantação dos proje tos,mas, principalmente, naspriiiiiciras etapas de funcio-namento".

Reconhece a Sudeno queo.s cronogramas de implan-taefio das empresas têm so-rrklo dllataçõea médias de18 a 24 meses, como deco-r-rcncla de uma dupla insuíl-ciência de recursos — daparte do empresário e dopróprio sistema de Incen-tivos".

"Mas — acrescenta seudHr.ge._to — esse é um malque tem acompanhado osistema de Incentivos desdeo seu primórdio".

r

--*•*.•»^__pMarlos Jacob de Meloressalta o saldopositivo maior que osfracassos da Sudene

Nesse ponto, MarlosJacob faz um histórico dodesempenho financeiro dosistema de Incentivos:

"A Intermediação na cap-tação de recursos existenteno antigo sistema 34/18, fei-ba mima época em que osprazos para aplicação dosreferidos incentivos varia-vam de 1 a 3 anos, muitocontribuiu para esse estadode coisas, não permitindo aaplicação em tempo hábildos recursos aportados aosistema de incentivos, nasempresas"....

"Por outro lado" — pios-«c|{uo — "a extensão dos ln-centivos ás atividades seto-riais da pesca, turismo o re-flore.stamento, bem como acriação do PIN c Proter-ra no blónlo 71/72, repre-sentaram duro golpe nafonte do geração de rocur-sos para os órgãos regionaisde desenvolvimento. E m11)70 c 1077, o Flnor so-mente conseguiu respec-tlvamento, 20,!)!)% e 20,07%do total das opções feitaspelas pessoas Jurídicas con-trlbulnte.s do Imposto deRenda".

Estima o superintendentede Operações da autarquiaque o c,hamado nivel decomprometimento de recur-sos dos Incentivos ainda porliberar (déficit entre oaprovado e o efetivamenteliberado) situa-se cm tomodos Cr$ 16 bilhões, "sem seconsiderar, na geração dareceita de Incentivos, a con-tinuada desvalorização deapreciáveis quantias quer l o a r a m depositadas noBanco do Nordeste desde1967 até o presente momen-to".

Em dezembro do anopassado, o valor das opçõestotais ia preços do 1'semestre de 77), dct.de acriação dos Incentivos, em19(12, correspondia a Cr$48.G bilhões, além de Ci$ 3bilhões referentes a sübscrl-ção pelo Governo de cotasdo Fundo regional, soman-do, portanto, Cr$ 51 bilhões600 milhões,

A luz desses n ú merosconstata Marlos Jacob deMelo: "Ao longo de 18 anosde existência, a Sudene con.tou com apenas cerca deCr$ 300 milhões por ano,por Estado, para promovera implantação no Nordestede um parque industrialque pudesse assegurar asbases indispensáveis para aefetivação de um grandeprograma de desenvol-vimento regional, tendo porobjetivo maior a eliminação

da disparidade de rendaexistente entre o Nordestee o pais".

Com uma ressalva: ''Rs-ses recursos não foram-dos-tlnados somente à Ihcíyfi-trla, tendo parcela slgrtífl-cativa deles sido absorvidapelos setores agropecuário,de turismo, de pesca e,.detelecomunicações".

Suas conclusões são..doque o grande descompassoentre a oferta e a demandade recursos do sistema, deIncentivos administrado- pe.Ia Sudene "passou a ocorrercom a criação do PIN e'doPROTERRA e com o desviode recursos para os Fundossetoriais".

ALTERNATIVAS •*'»

Exposto o quadro, encaraa Sudene duas alternativaspara resolver o grave,,pro-blema da escassez de,..ll-nheiro Incentivado:

ai restringir drástica-mente a aprovação d enovos projetos até ser ai-cançado o re-equilibrio' eri-tre a oferta e a demandade incentivos;

b) continuar pleiteandojunto ao Governo o retornodos seus recursos ou, na lm-possibilidade de adoção de*-sa medida, a criação denovas fontes geradoras.-'"A adoção da alternativaa. — esclarece Marlos Jacob— implicaria num total re-trocesso nas diretrizes*--depolitica econômica para odesen volvimento nqrdes-tino, através da desacelera-ção do proces.so e da acomo.dação e uma perspectiva denma baixa na taxa de for-mação bruta de capital, in-compatível com o própriodesenvolvimento".

"Consequentemente —conclui — a Sudene deveráse empenhar cada vez maisno sentido de ser assegura-do para o Finor um volu-me de recursos compatívelcom a dimensão da grandetarefa que ainda se tem porfazer".

Mudança para melhor deRecife durou três anos

Recife está mudando do fisiono-mis. Em Ires anos muita coisa se

modificou. Para melhor. Pontes eviadutos encurtam distancias, em-belezando a cidade com uma arqui-

letura e preparando o futuro. O

verde começa a ser comum nas

ruas, praças e avenidas. Dim.nucm .

as ruas sem calçamento, sem esgo-

los, sem infra estrutura para a po-

pulação que cresce e exige melho-

res condições de vida.

O pedestre recebe de volta mui-

tas ruas que lhe pertenciam. O:,

morros também são beneficiados.

Escadarias de cimento terminam

com o eterno sofrimento dos mora-

dores que, principalmente, na épo-

ca das chuvas, mal podiam sair ou

voltar às suas casas. Os monumon-

tos históricos também têm vez.

Igrejas do passado permanecemrtiais vivas do que nunca depois

que são restauradas. Como a ma*

triz dê Boa Vista, igreja dos AAilí-

tares, da Santa Cruz.

Além disso, o Neo-Clássico revi-

ve no Teatro Santa Isabel de mil

histórias para contar, através de

uma renovação total onde entrou

até ar condicionado, dotando a ca-

sa de espetáculo de reais condiçõesdignas de suas tradições. Também o

Mercado de São José, centro cul-

tural popular do Nordeste, mereceu

restauração. Assim é que os canta-

dores da Literatura de Cordel vol-

taram ao seu lugar. Os camelôs os

engraxates, os Lambe-lambe, os

contadores de histórias, as dezenas

de barracas comercializando de dis-

co a sapato importado, todos fo-

ram devidamente relocalizados.

Mas, para tudo isso, foi preciso

um trabalho coordenado, diário, on-

de a inteligência prevaleceu para

transformar os poucos recursos dos

contribuintes em inesgotáveis fon-

tes de dinheiro e, principalmente,

ter sempre em vista uma criteriosa

ordem de prioridades das necessi-

dades do recifense. E, pouco a pou-

co, a cidade volta a sorrir reafir-

mando um passado não muito dis-

tante onde o sol, o mar, os co-

queiros, o folclore, estavam unidos

abraçando os turistas que aqui che-

gavam.

Há três anos, Recife possuía 61

mil m2 de pontes, e hoie são 57

mil m2 a mais, sem falar na res-

tauração de outras, como a Ponte

6 de Março, mais conhecida como

Ponte Velha. Foram «crescidos

. . ¦• • __^_____________________________________________________________________________________>__^___________^

131,4 km de ruas pavimentadas,num investimento de mais de Cr$

80 milhões incluindo ai a conserva-

ção. Foram construídas 34 escada-

rias, das 49 previstas.

Conservando o passado, foram

restaurados os caminhos turísticos

tais como o Poço da Panela, onde

os casarões foram realçados ou o

Morro da Conceição, centro da re-

ligiosidade popular que recebeu

pavimentação e infra-estrutura ade-

quadas. O recifense ganhou 87

praças novas, e outras foram redes-

cobertas, como o Parque 13 de

Maio, ampliando, assim, a área de

lazer. São plantadas 2 mil árvores

por mês. As praias também mere-

ceram destaque e não só foram re-

construídas como também recebe-

ram tratamento paisagístico a ai-

tura de suas; tradições. O Recife es-

tá mais iluminado com 37% de no-

vas iluminérias modernas instaladas.

Quem passar hoie, pelo centro

da cidade, verá que o pedestre ga-

nhou ruas e mais ruas, onde pode

comprar com calma, conversar sem

perigo de ser atropelado ou sim-

ples..iente não fazer nada. E' que

o coração de Recife foi totalmente

urbanizado para maior conforto das

pessoas. Paralelamente, os canais

que cruzam os bairros foram deso-

bstruidos, alargados, terminando

com o sofrimento de favelas que

eram constantemente alagadas. En-

tre eles o Canal de Setúbal, Santa

Rosa e do Caroço, possibilitando a

abertura de novas avenidas, inclu-

sive.

Outro mal crônico de Recife era

o lixo. Hoie, a população sabe que"o lixo é um problema com solu-

ção". Foi triplicada a frota de cole-

ta, enquanto se contratava uma fir-

ma especializada para não deixar o

lixo acumulado. Hoje, a coleta é

feita dia sim dia não, e em alguns

bairros, diariamente. O povo apren-

deu que nao devia fazer dos terre-

nos baldios, depósitos de lixo.

E, nesse trabalho Governo-Popu-lação, foi possível se ampliar a re-

de de assistência médico-dentária

que hoje atinge a todos os bciirros,

levando aos mais carentes a chan-

ce de gozar da boa saúde, impres-

cindível ao desenvolvimento cole-

tivo. O esforço sanitário levou a

Prefeitura a extinguir uma média

de 632 ralos por dia. Em um més

foram vacinados 97.324 cães, di-

minuindo em 50% a incidência da

raiva.

Na área da assistência social, são

milhares de crianças pobres que re-

cebem de alimentação a estudo,

gratuitamente. Num serviço bem

montado, as assistentes sociais ca-

talogam os mendigos da cidade •

procuram minimizar seu sofrimento.

Mas, o folclore não foi esqueci-

do. Antes de mais nada, foram cria-

das Bandas de Música que se en-

carregam de levar a música popu-

lar e erudita ao povo. As relretas

voltaram com toda a força do pas-

sado. As agremiações tradicionais

tiveram novo impulso, e assim o

Caboclinho, o Bumba-meu-Boi, a Ci-

randa, o Frevo, entre outras mani-

festações culturais, são revividas

quase que diariamente em locais

especificamente deles, tais como o

Pátio de São Pedro e a Casa di Cul-

tura, onde estão também mil obras

artesanais para serem compradas.

No ano passaao, Toram construí-

das oito escolas, dotadas de todas

as especificações ao mundo moder-

no, proporcionando à criança con-

dições de se desenvolverem parti-

cipando com a comunidade Ho pro-

gresso da cidade. Lá, as crianças

recebem alimentação adequada,

aprendem a gostar Ho que é sei),«través de uma assistência queAtinge também os professores.Aliás, a Prefeitura do Recife, nessesúltimos três anos, deu grande én-fase a formação profissional,abrindo para muitos jovens e adul-tos perspectivas de empregos, ali-viando a vida de muitas famílias.

Tudo isso é o Recife que nao

pára. Que para dar mais confortoe receber melhor ainda, gastou, ióna Ponte-Viaduto do Pina CrS 126milhões, ou no serviço de drefla-

gem, Cr$ 28 milhões, mais de Cr$

38 milhões em terraplenagem, que

investe em escolas, escadas e centros

sociais mais de CrS 23 milhões; em

iluminação e conservação, mais de

Cr$ 45 milhões e em paisagismo,além de CrS 11 milhões. Tudo isso,

diga-se de passagem no decurso

de um ano apenas.

E, assim, um novo Recife aparece

aos olhos da população e dos-'tu*

ristas. Estes, cada vez mais, encon-

tram condições de lazer, desde ho*

téis até os logradouros públicos,

preparados para eles. Depois de

três anos de administração, o pre*feito Antônio Farias conseguiu mo-

dificar a estrutura urbana da ci-

dade, dando-lhe um visual mais hu-

mano, mais agradável, apesar de

todas as dificuldades quer econó*

micas quer mesmo topográficas.

Depois de três anos e de " üm

trabalho sério voltado para as ne*

cessidades da população, o resulta-

do só poderia ser uma transforma-

ção da cidade. Recife está de cara

nova. Renovado para poder receber

com a mesma amizade aqueles quevêm de longe esperando encontrar

o mar de águas mornas, coqueiros,

cirandas, artesanatos, as deliciosas

batidas de frutas regionais. Recife

mudou para melhor.

Page 67: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

João Pessoa — Nãohá estatística exala so-

Jivo.'y() crescimento médioda economia paraibananos últimos anos. Maso Secretário do Planeja-mento Cartaxo Kolim,acha que ele surgiu apartir d a constataçãodo crescimento do con-sumo da energia clétri-ca industrial, da arreca-dação de impostos fede-rais e estaduais, do au-mchto da área plantada,sobretudo de cana-de-açúcar, que se expandiuem a proximadamente¦40%.

Para o Secretário Car-taxo Rolim, os setoresque tiveram um desem-ponho mais significati-vo foram o terciário(comércio), serviços pú-blicos e secundário ouindustrial. "Em relaçãoa este, em função daimplantação de projetosaprovados pela Sudene,notàdamente em JoãoPessoa e Campina Gran-de".

Revelou que no setorprimário, o desempenhomais significativo foida cultura canavieira,combinada com a insta-lação de destiladas deálcool. "Essa expansãoda atividade agrícolamonocultora de cana-de-açúcar, se por um la-do melhora os índicesde crescimento da eco-riõrriia paraibana, poroutro, agrava o proble-ma social já existenteligado à posse e uso daterra, gerando condi-ções objetivas para oaumento da tensão so-ciai na área".

AVANÇOSUBSTANCIAL

Embora não tenhafeito uma comparaçãoda situação econômicado Estado, nos últimosdez anos, o Secretáriodo Planejamento da Pa-raíba acha que houveavanço significativo nocampo da infra-estrutu-ra econômico-social, so-bretudo no que diz res-peito a eletrificação,pois hoje o Estado pos-s'u_ todas as suas cida-

Cultivo da cana-de-açúcarapresenta expansão de 40%

NORDESTE/78 ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978 D PAGINA 19

Paraíba exibe hoje pólosindustriais diversificados naCapital e Campina Grande

des e maioria das vilasenergizadas por PauloAfonso, saneamento bá-sico, com 90 % da popu-lação urbana servidapor abastecimento dá-gua e as 10 cidadesmaiores servidas porsistema de esgoto sani-tário.

No campo dos trans-portes, a rede rodovia-ria pavimentada da Pa-raíba e uma das melho-res do Nordeste. O se-tor industrial, nestesúltimos 10 anos, na opi-nião do Secretário Car-taxo Rolim, sofreu mu-danças importantes pe-Io número de fábricasque se instalaram e pe-Ia diversificação do par-que fabril estadual, ex-pandido a partir doapoio financeiro da Su-dene e do Banco do Nor-deste, o que possibili-tou a instalação de ai-gumas unidades iridüs-triais modernas, am-pliando em mais de50% o número de em-pregos industriais noEstado.

Ele acha que por ou-tro lado, esse cresci-mento verificado nãofoi intenso de tal for-ma que permitisse umaexpansão da economiano mesmo ritmo quepredominou no país eaté mesmo no Nordes-te. "Isto significa queprovavelmente a Paraí-ba perdeu posição rela-tiva no confronto coma região como um todo.Cabe também uma ob-servação' acerca da per-mánêricia de problemasestruturais no quadroeconômico e social doEstado, especialmente osetor rural, em que pre-domina a cultura do ai-godão, desenvolvida em

moldes tradicionais,sem permitir aos peque-nos proprietários e aosprodutores sem terrauma participação maiorna geração da renda en-gendrada no setor e nãoevitando o fluxo emi-gratório para o Centro-Oeste e para as zonasurbanas do Nordeste".

PERSPECTIVAS

Basicamente, as pos-sibilidades d e cresci-mento da economia pa-raibana se situam emtrês setores:' mineração,setor agrícola e Integra-ção da economia aosgrandes complexos In-.dustriais em fase deinstalação no Nordeste.Com base nos resulta-dos de pesquisas que es-tão sendo realizadas sãoboas as perspectivas deaproveitamento da il-menita (para produzirtitânio) e bentonita.

No setor agrícola, hágrandes oportunidadesde investimento a par-tir da utilização daágua acumulada em pe-quenos açudes para finsde irrigação. Para tan-to, é necessário que oGoverno estabeleça ump r o g r ama específicodestinado a apoiar ospequenos proprietários,aproveitando todas aspotencialidades ofereci-das pela irrigação. Naopinião d o Secretáriodo Planejamento, umplano dessa naturezadeve sèr acoplado aum plano agroindustrialde forma a permitirmercado certo para pro-dutos não tradicional-mente cultivados e mgrande escala, como porexemplo tomate e bata-ta-inglesa".

O último ponto favo-

rável destacado pelo SrCartaxo Rolim e a inte-gração da economia pa-raibana aos grandescomplexos 1 n d ustriaisem fase de instalaçãono Nordeste, a exemplodo Pólo Petroquímicode Camaçari, na Bahia."Como se sabe, as ma-térias-primas que serãoproduzidas nestes com-plexos permitirão umaproveitamento maisintenso em Estados nãodiretamente beneficia-dos pelos grandes pólosindustriais regionais. Éo caso da indústria piás-tica, que já é significa-tiva na Paraíba".

Quando é abordadosobre a existência de umcerto colonialismo inter-no, o Secretário CartaxoRolim diz não gostar daexpressão: "Prefiro abor-dar o assunto de umaforma mais ampla. En-tendo que os problemasdo Nordeste, de um modogeral, não têm sido equa-cionados de forma satis-fatória por uma série derazões, entre as quaisdestaco as seguintes: per-da do poder por partedos órgãos regionais nacondução da política dedesenvolvimento nordes-tino, que tem provocadouma proliferação de pro-gramas que não provo-cam resultados deseja-veis; transferência de re-cursos para apoio à ini-ciativa privada atravésde incentivos fiscais efinanciamentos banca-rios muito aquém dasnecessidades requeridaspelo processo de desen-volvimento industrial. Seo colonialismo interno éencarado como a presen-ça de empresários de fo-ra no Nordeste, não ve-jo conseqüências gravespara a região, posto que

eles trazem contribuiçãopositiva em termos detecnologia, capacidadeempresarial. Agora, éevidente que o fenôme-no pode gerar distorçõesna medida em que o em-presariado do Sul tenhacondições de influenciaras decisões de políticaeconômica relacionadascom o desenvolvimentodo Nordeste. Neste caso,sim, pode-se identificarmanifestação de colo-nialismo interno".

Para Cartaxo Rolim,há procedência nas cri-ticas que alguns setoresfazem ao planejamentono Brasil. O que háatualmente — afirma —é uma excessiva centra-lização do planejamentona órbita do Governo fe-deral. E mais do queisso: uma exageradaconcentração do Poderem Brasília. Essa centra-lização acarreta entreoutros efeitos prejudi-ciais um aumento da bu-rocratização, um distan-ciamento do centro dedecisões das realidadeslocais, provocando às ve-zes geração de progra-mas que se chocam comos interesses estaduais eregionais.

Outro aspecto que oSr Cartaxo Rolim men-ciona é a maneira comotem se conduzido o pia-nejamento no Brasil,"com os órgãos estaduaisde planejamento setransformando em me-ros agentes negociadoresde recursos que estãoem mãos do Governo fe-deral. Existem até as-pectos incríveis dessasubordinação dos Esta-dos ao Poder Central.Exemplo: os recursostransferidos pelo Gover-no federal aos Estados

através do Fundo deParticipação, por deter-mlnaçao da Constitui-ção, pertencem aos Es-tados, mas para aplica-los, faz-se uma série deexigências técnicas eburocráticas".

Para ele, o mais im-portanto no exame dasrelações entre os váriosníveis de planejamento(federal, estadual e mu-

nicipal) é a identifica-ção da causa básica: adependência financeirae política a que foramsubmetidos os Estados."Essa questão está liga-da à própria natureza doregime íederalista prati-cado no' Brasil, que secaracteriza pela hiper-trofia do Governo fede-ral em detrimento da au-tonomia dos Estados edos municípios. Como seobserva, o problematranscende os limitesda esfera do planeja-mento para se situar noâmbito estritamente po-lítico".

O Secretário de Pia-nejamento da Paraíbaacredita que não houvefalha no processo de de-senvolvimento do Estado."O que houve foi carên-cia de recursos íinancei-ros nos órgãos regionais— Sudene e BNB — eestaduais suficientes pa-ra o crescimento maisacelerado da economiaestadual. Em termos deNordeste e da Paraíba,em particular, sabemoso que queremos. O quenos faltam são os meiospara implementar aqui-Io que formulamos".

Acha que a economiada Paraíba está num cs-tágio de transição entreuma economia tradicio-nal e moderna. Acreditaque o processo de des-concentração industrialpoderá abrir novas opor-tunidades de investimen-tos, sobretudo no setortêxtil para o qual a Pa-raíba possui vocação in-discutivel. É preciso, tò-davia, que haja discipli-na nas transferências deempreendimentos locali-zados em regiões de altadensidade fabril gerado-ra de graves problemasecológicos".

João Pessoa — As 74 em-presas Instaladas nos dls-trltos Industriais de Cam-pina Grande e João Pessoatem uma produção bastan-te diversificada, variandodesde parafusos até fogão.Há planos para serem Ins-talados distritos Industriaistambém nas cidades deSanta Rita, Souza e Patos.Além dos tradicionais In-ccntlvos da Sudene, a Pa-ralba oferece uma série devantagens às industrias quedesejam se instalar.

Um dos mais lmportan-tes proporciona à indústrianova uma redução de até00% do ICM. Os recursosda redução ficam no bancodo Estado da Paraíba c,posteriormente, podem serreinvestidos na própria em-presa. De acordo com osanalistas, o ideal para a Pa-ralba, em termos de futuro,seria a implantação de pe-quenás e médias indústriasprincipalmente do setortêxtil, para aproveitamen-to do algodão. Isto ajudariao homem da terra a se fixarem sei1, próprio meio.

OPORTUNIDADES

A Cinep — Companhia deIndustrialização do Estadoda Paraíba — foi criadapara administrar os distri-tos industriais e atrair in-vestimentos. No entanto,com a implantação da Se-cretaria da Indústria e doComércio, a segunda tarefapassou para ela, que desdeentão vem desenvolvendoum amplo plano de atraçãode novos investimentos.

Mas, o Governo do Estadoacredita que falta aindamuita coisa. E'aponta oomoboas oportunidades de in-vestimento no Estado a in-dustriálizaçãò do abacaxi.Dez por cento da piioduçãode frutas são exportadospara a Argentina. Um gru-po entrou com um projetopura industrializar o abaca-xi, mas ele está parado naSudene por causa de diver-sas exigências. Outra boasaída seria a industrial'!-zação do tomate, aprovei-tarudo-se as experiências deirrigação em São Gonçalo.

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NORDESTE/78

Um grupo português tentaexecutar o projeto.

O Nordeste tem 35 cur-lumes e a Paraíba cinco. Ostécnicos do Estado achamque a industrialização docouro, na Paraíba, abririanovas perspectivas para omercado regional, pois aquimesmo seriam fabricadoscalçados. Com relação aosisal, utilizado, atualmente,apenas para confecção decorda, cordel e tapetes, osplanos incluem a produçãode ração e álcool, além desacanas.

No setor de minerais, ocalcário poderia ser trans-formado em corretivo desolo para regiões "já can-sadas", enquanto a bentoni-ta poderia receber um me-lhor tratamento dentro dopróprio Estado, já que é es-sencial para os trabalhos deperfuração de poços de pe-tróleo e existe um déficitmuito grande no pais, cujoconsumo é de 130 mil tone-lada.s. Quanto à cerâmica,como oportunidade de in-vestimento no Estado, surgecom boas perspectivas tam-bem, já que as jazidas decaulim podem ser facilmen-te exploradas.

A Paraíba tem 4 destila-rias de álcool instaladas eisto não é o suficiente. Oideal, de acordo com os toe-nicos do Governo, seria aimplantação, a curto prazo,de mais quatro. A Cinep —Companhia de lndustriali-zação do Estado da Paraíba— oferece mais incentivosàs empresas, como, porexemplo, terreno por preçosimbólico e infra-estruturacompleta.

Projeto SUAPE vai proporcionar um maior desenvolvimento a PernambucoA conslrução de um por-

to e de um Distrito Indws-trial, localizado a 40km doPorto do Recife, é o p.in-cipal projeto que o Governode Pernambuco deSenvo veatualmente com o objef' ode criar um novo Polo deDesenvolvimento. O pro,e1oSUAPE representa, para em-

presários e homens d e

governo, a possibilidade deCrescimento do Estado,cação de industrias de base

que terão no porto, seu es-coadouro.

Enquanto no Distrito In-dustrial estão projetadas asconstruções d e empresascom capacidade para gerar6.300 novos empregos dire-Tos,',o porto poderá recebernavios de até 135.000 1dw.O complexo Industrial e

portuário de SUAPE é por-tanto também uma alternati-va para a descentralizaçãourbana e desconcentraçãoindustrial da região metro-politana do Recife, ao mes-mo tempo em que se faz,"com este porto, a conexãodo Estado com toda a regiãodo País. Ele deverá tercapacidade para se tornar oescoadouro natural dos pro-dutos da sua interlandia.

DISTRITO INDUSTRIAL

Na zona industrial de SU-APE está prevista a implan-tação de uma fábrica de fer-tilizantes, um terminal ex- .portador de cimento,' umaunidade de produção de.alumínio metálico, e umausina siderúrgica, dentreoutras. Na primeira etapadeste distrito, a desen-volver-se até 1983, aimplantação destes projetosdeverá absorver investimen-tos estimados em Cr$ 16 bi-Ihões 300 milhões.

- A capacidade d e pro-dução prevista da fábrica defertilizantes para 1980 é de215- mil toneladas por ano,enquanto o terminal expor-tador de cimento deverá es-coar 2 milhões de toneladasanuais e a fábrica de alu-miriio metálico terá umacapacidade de produção cal-culada em 100 mil tonela-

•das ao ano. A unidade side-rúrgica foi projetada paraproduzir 800 mil toneladasjá em 1985.

As obras de infra-estrutu-ra do distrito industrial já

começaram a ser feitas, as-sim, está se procedendo àabertura de uma estrada li-

gando o local do futuroPorto de SUAPE à BR-101,e um tronco ferroviário estásendo construído, conectan-do a área do projeto dire-tamente com o Porto do Re-cife.

A energia elétrica indis-

pensável ao funcionamentodestas fábricas seTi forneci-da pela CHESF, cujo sistemageral dispõe de energiasuficiente para atender àdemanda do perímetro con-siderado. Na primeira etapade implantação, a TELPE-Te-lecomunicações de Pernam-buco — instalará uma es-tação terminal de micro-ondas com cinco módulospara 120 canais.

SUAPE PORTO

A partir de sua constru-

Ção, o Porto de SUAPE as-

s umirá, progressivamente,

as funções de apoio ao Por-to do Recife, que ficará comas movimentações de trans-

porte e armazenamento p'a-ra atendimento direto da

população metropolitana.As operações de descarga,armazenagem e distribuiçãode derivado, de petróleoserão destinadas a SUAPEque terá assim, uma dimen-são regional na d;stribuiçãodestes derivados. A transfe-rência do parque de estoca-gem de petróieo de Recifepara SUAPE livrará a cidadedo tráfego intenso de cami-nhões e trens pipas e eli-minará o perigo de incèn-dio no centro urbano.

As primeiras obras doPorto estão orçadas em Cr$3 bilhões compreendem aconstrução de molhes deproteção, um anti-porpo,uma bacia de evolução comdiâmetro de l.OOOm e decalado para, no mínimo, 15

metros, na primeira etapa.O estudo do modelo re-

duzido da parte portuáriaestá sendo desenvolvido pe-Ia Portobrás, através do Ins-titulo de Pesquisas Hidrovi-árias no Rio de Janeiro, àsexpensas do Governo doEstado de Pernambuco, quejá efetuou e realizou inume-ros estudos e projetos e es-tão em fase de execução,hoje, a batimetria da ba-cia interna, a cargo da Hi-droesb. Também está sendofeita a coleta de amostrassuperficiais do fundo domar e sondagens geológicase geofísicas, pela Tecnoso-Io e batimetria da área ex-terna aos arrecifes pela Tec-nosolo.

INFRA-ESTRUTURADO COMPLEXO

Para que todas as ativi-dades previstas neste com-

p I e x o funcionem perfei-tamente, o Plano Diretorconsidera alguns aspectosbásicos, como: 1. abasteci-

mento d'água — iniciaimen-te a demanda da área seráatendida pelo Sistema deBarragens dos rios Bita eUtinga de Baixo, com umaestação de tratamento d'á-gua. 2. O controle de inun-dação se acha baseado naconstrução das barragens ede uma rede de canais quedrenarão as águas dessesreservatórios para uma la-goa projetada. 3. acessosferroviários e rodoviáriosdeverão s e r implantadossem muita dificuldade, jáque a rodovia PE-60, naárea do complexo liga SUA-PE a uma rodovia federal —BR-10V, enquanto o acessoferroviário entre o Porto ea ferrovia já existente pre-cisa de somente 12 quilo-metros de trilhos para sercompletado.

ASPECTOSECONÔMICOS SOCIAIS

O município do Cabo,onde será implantado o

complexo industrial portuá-rio, se situa entre a zona damata úmida e a região me-tropolitana do Recife, áreaonde um contingente demão de obra tem crescidoem números significativos.Com relação a Pernam-buco, a região metropoli-lana concentra 53% d apopulação de todo o Estado.De 1950 a 1970, a popula-ção economicamente ativanesta área cresceu à taxaanual de 2,6%, ocasionandouma grande margem dedesemprego. Portanto, naárea escolhida para este em-preendimento, existe mãode obra abundante e pron-ta a ser absorvida.

MEIO AMBIENTE ..

Atenção especial estásendo dada, pelo grupo res-ponsável pelo projeto, aoaspecto ecológico, para quehaja compatibilização n aconvivência da naturezacom a implantação das in-

dústrias e funcionamento doPorto. Do programa d edefesa do meio ambienteforam gerados 27 estudosespecíficos que servirão debase à elaboração de pro-jetos nas ár-eas ecológicas,cultural e urbanística. Pia-nejou-se conservar uma bar-reira florestal como medidaantipoluente, e se fará Iam-bém o reflorestamento deuma parte destruída damata natural, plantando-se omesmo tipo de vegetaçãojá existente na região.

EM DEFESADA CULTURA

A área onde ser. instala-do o projeto SUAPE fica lo-calizada ao lado do Cabo deSanto Agostinho, onde exis-tem ruinaS de fortificaçõesholandesas e portuguesas,uma igreja do século XVI,além de restos de um con-vento e de uma caserna. Pa-ra proteger estes sitios dadepredação, o Governo do

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M

fBarra.gern de Utinga de Baixo - abastecimento d'água do Complexo Industrial de SUAPE Movimento de terra para construção do ramal ferroviário

Estado adquiriu toda a área— cerca de 270 hectares tnela .estão sendo feitos es-tudos arqueológicos. O le-vantamento e mapeamentoe reconstrução de monu-mentos processa-se em rir-mo acelerado, dentro doplano de reconstrução decidades históricas do Seplan,contando com o apoio doGoverno do Estado.EM EXECUÇÃO

A d e s a propriação de4.714.69 hectares, áreanecessária ao início da im-plantação do Complexo SU-APE, custou ao Governo Es-tadual quase Cr$ 128 mi-Ihões. Em estudos e pro-jetos, já executados, contra-tados ou em fase de contra-tação, serão gastos cerca deCr$ 120 milhões. A constru-ção das duas barragens, daavenida principal de acesso,da energização e do sistemade telecomunicações, alemda construção do ramal rer-roviário, terraplenagem daárea destinada ao centro detreinamento, a construçãodestes centros e a dragagemdo canal da zona industrial,somam um lotai de Cr$ 257milhões.

Todo o plano do projetoSUAPE, depois de elaboradopor equipes de economistas,engenheiros, arquitetos, es-pecialistas em portos, quecontou com a colaboraçãode técnicos nos diversossetores envolvidos, foi sub-metido ao crivo da análisecrítica internacional. O pro-f e s s o r espanhol ModestoFigueras, especialista em'portos examinou o projetoe o aprovou inteiramente.A equipe do "Port-

autonnome d e Mafr-sUle-Fos" também analisou oprojeto SUAPE e deu seuaporte técnico, assim comouma

' entidade japonesa, a

Japan International Coope-ration Agency.

Em outubro, o Centro dasIndústrias de Pernambuco.em documento eiabo'adoem defesa da construção doprojeto SUAPE, dizia que

inadiável a implantação deum polo industrial diverr.iíi-cado de matérias primasbásicas. SUAPE é um meiopelo qual o Nordeste orien-tal poderá se integrar napolítica de desconcentíscãoindustrial do País".

Page 68: Geisel incorpora a os bens do espólio Fazenda Lutfalla

PÁGINA 20- D NORPESTE/78 D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 15 de dezembro de 1978

Pernambuco instala estação fitossanitáriaA primeira estarão fi-

tossanitàrla projetadapura o Norte-Nordeste doBrasil, integrante da Es-trutura de Estações deDefesa Sanitária do Mi-nistério da Agricultura,começa a funcionar, emcaráter experimçntal emjaneiro próximo no Mu-nlcipio de Glória de Goi-tá, em Pernambuco, dis-tante 38 quilômetros daCapital.

Situada geográfica-mente numa área detransição entre as zonasda Mata e Agreste, aunidade, que já consu-miu recurso- da ordemde Cr$ 20 milhões cmobras civis c CrS 10 mi-]bões na compra dos pri-mèiros equipamentos,vai nos próximos anosencarregar-se da realiza-cão de levantamentosíitossanitários, t r e ina-mento de pessoal a ní-vel de campo (extensio-nistas), pesquisa de qua-rentenário e análises dedefensivos comercializa-dos para a agriculturada região.

CONVENÇÃOIntegrante da estru-

tura de estações de de-lesa sanitária para oBrasil, aprovada naConvenção Internacio-nal para a Proteção deVegetais, realizada noRio de Janeiro em de-zembro de 1951, a uni-dade de Glória de Goi-

NORDESTE/ 78

tá é a segunda de umconjunto de cinco,inicialmente projetadas,que começa funcionar,quase simultaneamente,com a unidade de Pi-nbciral na Barra do Pi-rai, no Rio de Janeiro.

Seu plano de funcio-namento visa a centra-lizacão, num só pontofísico, de todas as ativi-dades de controle e pro-teção de vegetais para aregião e segundo o seucoordenador de implan-taeão, engenheiro PedroRodolfo Filho, dois con-vênios firmados com aUniversidade FederalRural de Pernambuco eConselho Nacional dePesquisas — CNPq, vãopermitir o suprimentodas necessidades de pes-soai em nível universi-tário. Ele calcula quequando estiver em fun-cionamento total, a cs-tação deverá contarcom um grupamento

funcional de 00 pessoas,entre elas 27 engenhei-ros.

A estação está locali-zada numa área de 216hectares do Ministérioda Agricultura no Mu-nicípio de Glória do Gol-tá, com um total de cin-co mil metros quadra-dos de área construída.

Sua área de atuação,como parte do sistemade laboratórios, coman-dados pelo LaboratórioNacional de ReferênciaVegetal Lanarv, será acobertura das atlvida-des de fiscalização sani-tária do Maranhãoà Bahia, incluindo o Ter-ritório de Fernando deNoronha.

A estação fitossanitá-ria foi planejada paraexercer uma atividadede comando de todos oslaboratórios, hoje insta-lados pelo Nordeste, vin-culados ao Ministério daAgricultura e vai con-centrar informações so-bre as condições para aagricultura da r e g i ã o,novamente distribuindo-as para extensionistas.

Concentrando ativida-des em quatro pontosbásicos de atuação, a es-tação de Goitá está equi-

pada para levantamen-tos íitossanitários quepermitem o controle deinformações sobre pra-gas e doenças vegetais;treinamento de pessoala nível de campo-ativi-

dade diretamente aplica-vel ao cxtcnslonista —;'quarentena rio — para afiscalização dá entradana região de novas cul-turas; e também análisede defensivos agrícolas,hoje realizados, em con-vênios com a Secretariade Agricultura do Esta-do.

Segundo o Sr PedroRodolfo Filho, todo o es-quema de funcionamen-to da estação estará vol- •tado para dar apoio àeconomia rural e siste-ma de fiscalização doMinistério da Agricultu-ra, passando a unidadea constituir-se um cen-tro de informações sobrea agricultura em toda aregião.

Entretanto, o proble-ma de pessoal especiali-zado para o seu funcio-namento, vem desde oinício preocupando os di-retores da Delegacia doMinistério da Agricultu-ra em. Pernambuco-ju-risdição a que a estaçãoestá subordinada — jáque a oferta inicial desalários para engenhei-ros não corresponde àrealidade do mercado. Ooferecimento de saláriosem torno de apenas Cr$9 mil cruzeiros iniciais aum engenheiro, não per-mitiu que até o momen-to toda a equipe técnicaprevista para o funcio-namento da estação pu-desse ser contrada.

A estação fitossanitária permitirá ocontrole e -proteção dos vegetais na região

Quem não conhece as atividades de um psicoterapeuta, pensa,

que ele se limita a ouvir problemas e dar conselhos. Mas nao é isso.

Nossa profissão nos coloca ao lado das pessoas.

Com elas, desvendamos novos caminhos e participamos de suas descobertas.

Enriquacemos nossas vidas juntos. B podamos sentir,

a todo instante, a beleza.

Tanto nas alegrias como nas inquietações. <"" V<£> X e-r-^r~*

Livio Túlio Pincherle

Se você também gosta do que faz,você só pode se sentir bem voando pela Vasp.

Questão de afinidade. ~it-:^ZtitCvAs9v/

j£~n » VA8.J*. .Vm".T.»-L-L^1 n>!—^t^

VASROnde você voa com quetn gosta.

Sudene sobnovo julgamento

Jeová de Paula Colareit

Em 19115, como oficial chefe da Seção de Lo-gistica do QG da Segunda Zona Aérea, cm Recife,fiz o meu primeiro contato com a Sudene. A Seçãode Logística mantinha um cadastro das indústriaslocalizadas no Nordeste, observadas especialmentepela sua capactdadc de serem adaptadas à produ-ção de material bélico, cm caso de guerra eventual.

A revisão desse cadastro levou-me a tratar, naSudene, com um diretor da área industrial, verifi-cando com cie como era baixíssimo o nosso índicede industrialização, reduzidos que estávamos a ai-gumas fábricas de tecido, de prego, pequenas con-fecções e outras tão insignificantes que não me re-cordo agora.

Em nossa conversa, ele me dizia que o maisgritante era que, além da imensa disponibilidade demão-de-obra, havia muito dinheiro sobrando paraa dlnamlzação do setor, c arrematava a nossa con-versa, dizendo textualmente: "Estu situação è umademonstração Incômoda da nossa incapacidade".

E era.A partir de 1966, parece que, como reflexo des-

sa preocupação, os projetos começaram a aparecer,a Sudene dinamizou-se, dando-se, de falo, a de-marragem do sistema. Até 1969, a demanda de pro-jelos e recursos era equilibrada. Em 1970, começoua inverter-se a tendência c, apôs a impiedosa san-gria desses incentivos para programas setoriais tpara o P1N, chegou-se ao auge da distorção, pois osprojetos continuavam a ser apresentados c os re-cursos ficaram reduzidos a 25% dos incentivos ori-gihais.

Em 1972, a busca desses incentivos tornou-seagressiva e as distorções chegaram às raias do es-candalo, evidenciando o ludo negativo da Sudene,dai a revisão do sistema, transformando a compli-cada tramitação prescrita pelo Ari. 34/18 no práli-co, eficiente e racional Fundo de Investimento doNordeste — Finor. Este breve histórico é sujicien-te para recapitular os jutos c chegar a explicaçãodos aspectos negativos que envolveram o programae até encontrar a juslijicação para alguns fracas-sos empresariais, que, extrapolados c muldosamen-te generalizados, criaram o derrolismo existente emalgumas áreas quanto aos problemas do Nordestebrasileiro.

Vejamos:— Quando dizemos que a Sudene tem 25 anos,

estamos contando todo o tempo de formulação, le-gislacão, conscientização e maturação do progra-ma, esquecendo que, até 19(14,.ele ficou amarradoa uma concepção mais socializanle do que desen-volvimenlislu. Restrito, lento, inoperante, apesar daboa qualidade dos técnicos que ali já começavam ase formar. O sistema teve, realmente, a sua demur-ragem depois da Revolução. Comprovo com o tes-temunho de que em 1965 a sobra de recursos eratanta que representava ''uma incômoda demonstra-ção de incapacidade".

— A Sudene é normalmente julgada pelo pe-riodo de oilo anos que vai de 1966 a 1974. Desse pe-riodo é que contam os fracassos de alguns empre-endimentos dados como exemplos depreciadores.Concordamos em que a facilidade proporcionada ãimplantação dos projetos — embora tenha permi-tido o aparecimento de muitos empresários efíei-entes — deu ensejo a que surgissem, também, ou-tros muitos incompetentes e até desonestos.

Mas quem me garante que essa facilidade maiornão era indispensável para a demarragem do sis-tema? O que posso garantir é que essa demarragemera Indispensável e até inadiável naquela época.O Nordeste estava cansado de esperar a sua opor-tunidade, enquanto assistia ampliar-se o "gup" eco-nòmico em relação ao Centro-Sul do pais. Falava-se até em separatismo e se reconhecia que a situa-ção áesta região era explosiva. Era essa a linguagemda época. Seria impossível que, no bojo dessa fa-cilidade, numa terra virgem de experiência empre-sarial, não aflorassem esses problemas. Acontece-ria em qualquer época c em qualquer lugar andese lançasse um programa de desenvolvimento eco-nòmico, como aconteceu na pesca, no reflorcsta-mento, no turismo e cm outros programas seme-lhantes aqui e alhures.

Ê o preço que se paga ao pioneirismo.3 _ Tem que se ver também que os fracassos

definitivos são proporcionalmente muito poucos. Háempresas que passaram por dificuldades. Há mui-tas que não distribuíram dividendos. Há, podemossupor, empreendimentos que foram feitos premedi-tadamente desonestos. A maioria dos fracassos, en-tretanto, ocorreu pelo despreparo do empreendedor:Os nossos industriais, via de regra, são oriundos domeio comercial, habituados a ver imediatamente oresultado do seu trabalho. Na indústria, a coisa secomporta diferente. Em qualquer empreendimentopioneiro, o tempo que vai da concepção do projetoaté o seu êxito é, no mínimo de quatro a cinco anos— pesquisa, elaboração e apresentação à Sudene,seis meses: análise e aprovação, mais seis meses;implantação, dois anos; e mais um ou dois anospara a conquista efetiva do mercado.

Foi justamente nessa última fase que se verl-ficaram, em sua maioria, os fracassos. Após a "inau-

guração" da fábrica, o 7iosso "comerciante" queriaver o resultado do seu esforço, e como esse resultadonão saia imediatamente, ele desesperava. Vinha odesanimo, a má administração, o endividamento, afalta ãe crédito, prosseguindo nesse circulo viciosoaté o fracasso total ou parcial. Alguns empreendi-mentos foram passados a terceiros e recuperados.Outros ainda aguardam oportunidade e somente empouquíssimos casos o fracasso foi total e definitivo.

4 — Outro aspecto que geralmente se obscure-ce ê o da contribuição proporcionada pelos projetosimplantados ao desenvolvimento industrial do Cen-tro-Sul, principalmente de São Paulo. Tanto os em-preendimentos vitoriosos como os fracassados ad-quíriam materiais, equipamentos e máquinas, noSul do país. São Paulo sempre se beneficiava comessas compras, que contribuíram para o crescimen-to acelerado do seu parque industrial, que se trans-formou muito cedo no maior da América Latina.

Hoje, com o Finor, o sistema está escoimadodas suas principais .deficiências. Há na região umaconsciência empresarial — já não há lugar para oaventureiro, pelo menos isso se tornou mais difi-

.cil. Os incentivos para cada projeto já são bemmenores do que aqueles dados anteriormente, maso Nordeste, como'um todo, está muito mais pre-parado para absorver o progresso industrial. As co-municações eçtão mais fáceis e as oportunidades sãomais palpáveis.

Mas o que foi feito no período discutido e tu-mulluado que iniciou em 1966 e terminou com oadvento do Finor foi um elo indispensável e pre-cioso. Nessa fase ocorreu a demarragem do siste-ma e se desenvolveram as experiências que per-mitirão um trabalho melhor daqui para a frente.

Historicamente, esse período representará aconsolidação de nossa integridade nacional, a ace-leração da indústria de máquinas no Centro-Sul dopais e o inicio real do desenvolvimento do Nordeste.

Jeová de Paula Colarei ê Díretor-Superíntcndente da Chenillt doNordeu» S/A e Indústria Tapetclen* S/A, da Maranguap» — Csari.