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Geisel fará reformapolít íca no recesso

May 05, 2023

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Khang Minh
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Page 1: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Sábado, 2 de abril de 1977 Ano LXXXVI — N.° 354

GeiselTEMPO

Instável, com chu-vas, melhorias oca-sionais no período.Temp. em declínio.Ventos de Sudoes-te a Sul, fracos amoderados. Máx.27.8 (Aterro). Min.:20.2 (A. da B. Vis.ta). (Mapas no Cad.de Classificadps).

PREÇOS, VENDA AVULSA:Estado do Rio do Janairo •Minas Gerais:Dias úteis . . . . Cr$ 3,00Domingos . . . . Cr$ 4,00SP, PR, SC, RS, MT, BA, SE,Al, RN, PB, PE, ES, 0F • OO:Dias úteis .... Cr$ 5,00Domingos .... CrS 6,00CE, MA, AM, PA, PI, AC •Territórios:Dias úteis . ... CrS 5,00Domingos .... CrS 7,00Argentina ... PS 5Portugal .... Esc. 12,00ASSINATURAS - Domiciliar(Rio o Niterói):'3 meses CrS 280,00

'6 meses Cr$ 500,00(Sio Paulo, capital):3 meses .... CrS 400,006 meses . . . . Cr$ 800,00Postal, via terrestre, om todo

território nacional, inclusi.va Rio:3 mese Cr$ 280,006 meses .... CrS 500,00Postal, via aérea, am todo oterritório nacional:3 meses . . . . Cr$ 325,006 meses .... Cr$ 600,00EXTERIOR - Via aérea: Amé-rica Central, Amórica doNorte, Portugal • Espanha:3 meses . . . . US$ 207.006 meses . ... USS 414.00

ano ... . USS 829.00América do Sul:3 meses . ... USS 150.006 meses . ... USS 300.001 ano .... US$ 60000Dtmais paises: .3 meses . . . . US$ 304.006 meses .... USS 609.001 ano ... . US$1 218.00— Via marítima: . Amórica,Portugal • Espanha:3 meses6 meses ....1 .ano . . . .Dtmais palsas:3 meses . . . .6 meses . . . .1 ano . . . .

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ATENÇÃO GRATIFICO -' Quemencontrar .1 papagaio da as-tlmiçío perdido dominga, naRua G.túlio das Naves, 19. J.Botânico.

DECLARO .QUE FORAM EXTRA-VIA0AS as cautelas n?s.0.7.2.868 e 0.742.869 de 1.000ações cada Ordinárias NottiÍ-nativas, emitidos em meu nomepor PBTROLEO BRASILEIROS/A. PETROBRÁS, o que as tor-na sem efeito. Rio de Janeiro,31 de março de 1977. a) Car-los Jorge Esch.

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que deixou a passageina na RuaSanta Clara, 47 — Copacabanaàs 11 hs. do dia 31 de março.Gratifica-se a quem devolvera este endereço.

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fará reforma polítAto complementar n» 102. de 1* de abril de 1977

O Presidente da República.,com fundamento no artigo 182 da Constituição, resolve baixaro seguinte

Ato Complementar:

Art. __• - Nos termos do artigo 2» e seus para-grafos do Ato Institucional n* 5, de 13 de dezembro de 1968,fica decretado o recesso do Congresso Nacional.

Art. 2» - O presente Ato Complementar entra cmvigor nesta data, revogadas as disposições em contrário.

, Brasília, 1» de abril de 1977; 156» da Indepen-dencia e 89» da Republica.

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Texanossãoacusados dematar Kennedy

Exilados cubanos anticastris-tas e magnatas texanos do petró-leo tramaram e executaram o as-sassínio do Presidente John Ken-nedy, afirmou ontem à Comissãoda Câmara dos Deputados que in-vestiga o caso o jornalista holan-dês Willem Oltmans. Seu depoi-mento baseou-se no que ouviu doprofessor George de Mohrens-childt, "um dos conspiradores",que apareceu morto em PalmBeach na última terça-feira.

Oltmans disse também que,segundo De Mohrenschüdt, agen-tes da CIA e do FBI estiveram en-volvidos no assassinio. De Moh-renschildt "participou da conspi-ração como elemento de ligaçãoentre o milionário texano H. L.Hunt, líder dos magnatas que fi-nanciaram o crime, e Lee HarveyOswald — o homem que, com oauxílio de cubanos armados",matou John Kennedy. (Página 8)

Cruzeiro caie dólar passaa Crf 13,365

O cruzeiro sofreu ontem suaquarta desvalorização deste anoem relação ao dólar norte-ameri-cano — um percentual de 2,427%— o que o leva a uma quedaacumulada de 8,31% desde o ini-cio de 1977. A desvalorização ado-tada pelo Banco Central cota odólar a Cr$ 13,295 para compra eCr$ 13,365 para venda, a partir desegunda-feira, dia 4. «

Esta é a 86a. vez que a taxacambial é alterada desde agostode Í968, quando foi adotada a po-litica de minidesvalorizações. Amudança, que ocorreu 26 diasapós o início da vigência da taxaanterior, faz com que o cruzeirotenha sido desvalorizado em34,496% nos últimos 12 meses, oque é inferior aos índices anuaisregistrados desde 23 de junho de76, indicando redução.das pres-soes inflacionárias. (Página 24)

O dia de ontem no transi-to do Rio, além de difícilpelos engarrafamentosprovocados pelas chuvas,

. foi também dos mais trá-gicos. Começou com amorte do publicitário JoséAlberto Belford, 24 anos,solteiro, no VolkswagenQX-5890, na esquina dasRuas São Clemente e Do-na Mariana, em Botafogo.Depois, a carreta ST-3638(SP) derrubou um posteda Light em Madureira ematouMoacyr Zanardi, 57anos, numa fila do INPS,na Estrada do Portela. O

. mais grave desastre ocor-reu na Barra da Tijuca: oônibus XN-1541, da Em-presa Pégaso, linha Com-po Gr and e—Aeroporto,partiu ao meio o Corcel deSão Paulo EH-6500 (foto)e matou o advogado JorgeCezário Damulta, de 46anos, e seu filho, CláudioLobianco Cezário, de 19anos. Do Corcel quase na-da sobrou. (Página 26)

íca no recessoDepois de analisar a si-

tuação política com o Conse-lho de Segurança Nacional,o Presidente Geisel decretouo recesso do Congresso Na-cional por tempo indetermi-nado e anunciou que usaráseus poderes "não só parafazer a reforma do Judicia-rio, como também as demaisreformas de natureza poli-tica" que considera indispen-sáveis para o bem-estar e atranqüilidade' do país.

O Presidente pediu aosdirigentes e líderes do Con-gresso para que permane-çam em Brasília durante orecesso, "pois pretende con-vocá-los para exame das re-formas políticas", segundoinformou o líder da Arenana Câmara, Deputado JoséBonifácio, que garantiu estarfora das cogitações do Gene-ral Geisel qualquer tipo decensura a imprensa.

O Sr José Bonifácio disseainda que, além da reformado Judiciário, as reformasconsideradas indispensáveissão: a eleição indireta paraos Governos estaduais, commodificações no colégio elei-toral, a reformulação da fi-

Empresário dosEUA critica

delidade partidária, o.votodistrital, a sublegenda parao Senado e o voto vinculado.

O Presidente da Câmara,Marco Maciel, acha que

"há

uma diferença fundamentalentre o recesso do Congressoem 1968, quando a institui-ção foi inteiramente atingidae o atual, quando a coisa sepassa em plano inteiramentepolítico". O Sr Marco Maciele outros líderes políticos des-fizeram os temores de cassa-ções imediatas, com base eminformações da reunião doConselho de Segurança.

O MDB divulgará, namanhã de hoje, após a reu-nião da Executiva Nacionaldo Partido, nota oficial e,segundo o presidente UlissesGuimarães, "falará unido".O Senador Franco Montorofoi à Câmara já com a malapronta para viajar.

"Isso é profundamentelamentável", foram as pala-vras do Presidente do Se-nado, Petrônio Portela, aoanunciar a seus colegas dosdois Partidos a decisão pre-sidencial de decretar o re-cesso parlamentar. (Páginas2, 3, 4, 5, e 6, Colunado Castello e editorial)

.' **"_i

Faoro assume 1¦-?¦

OAB e condenaação de Carter a reforma '.!¦'-!

.H'i'í__!

Os empresários norte-ameri-canos temem a possibilidade derepresálias comerciais dos paíseslatino-americanos e da URSS à po-litica do Presidente Carter de de-fesa dos direitos humanos e acre-ditam que se poderia conseguirmais resultados a respeito atra-vés de negociações do que pormeio de declarações públicas.

As opiniões foram divulgadaspelo The Wall Street Journal, queouviu executivos de grandes em-presas com negócios no exterior.Robert Fox, presidente da Ameri-can Hoist and Derrick Co., afir-mou que os brasileiros "estão des-gostosos" com as críticas de Wash-ington e demonstrou temer a con-corrência do Japão e da Ale-manha Ocidental. (Página 7)

Renda isenta11 milhões dedeclarantes

De 15 milhões de declarantesdo Imposto de Renda, este ano,11 milhões estarão isentos, segun-do estimativa da Secretaria daReceita Federal. Somente o des-conto-padrão do modelo simplifi-cado mais o abatimento por alu-guel farão com que 600 mil pes-soas deixem de pagar e mais de2 milhões tenham redução no im-posto devido, num total de Cr5 1bilhão 500 milhões.

Antes de entregar a declara-ção, o contribuinte deve verificarse a variação dos bens declarados— a diferença de um-ano para ooutro — está coberta por rendi-mentos, tributáveis ou não, pois"o computador está programadopara não acreditar em geração es-pontanea de bens materiais", se-gundo adverte um especialista noassunto, o professor Geraldo LaRoque. Com a edição de hoje doJORNAL DO BRASIL circula ummanual de instruções sobre oImposto de Renda. (Página 12)

Eleito ontem presidente doConselho Federal da Ordem dosAdvogados do Brasil, o escritor eadvogado Raymundo Faoro declá-rou, pouco antes de tomar posse,que "a promulgação da reformado Judiciário sem o Poder Legis-lativo não é uma reforma demo-crática". O assunto, adiantou,constará da pauta da primeirareunião do Conselho, este mês.

Faoro, eleito com diferença dedois votos sobre seu opositor «Tosarphat Marinho, disse também quepedirá ao Ministro da Justiça, Ar-mando' Falcão, a volta das reu-niões do Conselho de Defesa dosDireitos da Pessoa Humana, sa-lientando que este órgão aindanão foi convocado uma só vez du-rante o Governo Geisel. (Pág. 19)

Trem para o *subúrbio já 5;custa Cr$l00

Comum aumento de Cr$ 0,40,as passagens dos trens subur-banos do Grande Rio custamCr$ 1,00 desde as 4h de hoje. ÁDivisão Especial — Linhas Subur-banas da RFF informou que 148milhões de passageiros utilizaramo transporte naquela área, em1976, contra 105 milhões em 1975e atribui esse aumento às melho-rias no serviço.

Cerca de 5 milhões de pessoasviajaram gratuitamente, alémdas 100 mil que diariamente seaproveitam da falta de um muronas proximidades das estaçõese não passam pelas bilheterias.Com o custo real da passagem

"a'Cr§ 5,41 e uma arrecadação deCrS 90 milhões, a RFF teve, em1976, um prejuízo de Cr$ 706 mi-lhões, segundo a Assessoria deImprensa da Divisão Especial.

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Page 2: Geisel fará reformapolít íca no recesso

2 - POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 Q 1? Caderno

Coluna do Castello-

O modelo políticodo Presidente

'-â Com a Câmara e o Senado em recesso,o'Governo atravessa as fronteiras do abso-luto. Nelas começa o impossível, como jáadvertia há um século Tobias Barreto, pa-droeiro das mais finas manifestações de ló-gica universal a brotarem nestes trópicos.Além ão mero arbítrio, o Presidente acaba deíe atribuir poáeres demiúrgicos. Vai usá-los,pelo que se pode entender de seus últimosdiscursos, para criar o modelo político bra-sileiro.

t Eis, enfim, uma chance para que o paia ¦¦¦descubra o que vem a ser isso. Os politicos,mesmo os que foram chamados à responsabi-lidade de buscar sua implantação pelos pro-çessos convencionais — lentos, graduais e se-guros — jamais o souberam. Não o souberamporque o Presidente Geisel não o explicou.Do Palácio do Planalto, eles recolhiam ape-nas encomendas ãe providências casuísticasque, em conjunto, poderiam configurar nomáximo mais um truque de prestidigitaçãoeleitoral — eleições indiretas áe Governado-res por colégios injetados de tantos delegadosquanto forem necessários à infalibilidade ãaArena, uma muralha de leis à volta do Sena-ào para que 6 MDB não o tome pelo votopopular ou mesmo um realiiihamento parti-dário, para isolar numa legenda cercada damais estrita vigilância o radicalismo da Opo-sição. Nada disso basta para erguer o puro,genuíno, o nunca visto modelo político bra-sileiro. Muito menos a reforma do Judicia-rfo que, pejo que dela já foi possível entre-ver, não passa do modelo jurídico do Supre-rho. O Presidente, agora armado de todos osinstrumentos e liberto de qualquer empecilhoà sua imaginação criadora, há de querer coi-sà mais grandiosa. Aquilo que os políticosnão puderam lhe ãari

|j Os políticos, por definição e ofício, tra-palhàm com um estoque de idéias limitado,que; é simplesmente o áepósito no patrimô-nio comum ãa Humanidade áeixaáo pela His-tória das Civilizações. Eles sabem ser repu-blicanos ou monárquicos, mas esta distinçãonão parece estar em causa. Podem, também,Ser democráticos oU totalitários — e entreestas categorias as gradações intermediáriasperdem em matizes irrelevantes, irreconheci-beiè ao olho nu áas populações. Estas são0"ps opções que existem. Mas o Presidente de-.keja algo novo. E tem os recursos parafazi-lo. '' '•'

\ ., Durante muito tempo, os políticos que$e aproximavam dè confiança do PresidenteQeisel suspeitaram de que esse modelo nãoÇxteimejspois nunca lhes:foi revelado. Per-maneceu indefinido na entrevista que o Che-fe do Gopètjno deu,-Ho ano passado, a bordodo frcwt&àtó japonês?N&ierceiro aniversA-tio de sekí^i^ a recomen-,dd-lo, sem conivúo explicitá-lo. E, está senha-ha, na Vila, Militar, repetiria que a democra-çiaj>rasüeira'fnão podeser mera cópia, empapel-carbpno,dojqp&w em outros pai-ses", Páfa 'prjmbyei:a democracia verdadei-ra, ele á^ocoüpòãeres.absolutos. _" parado-xal, mas áe paradoxos vive cheia esta fase de^mplantaçãfi•-do modelo político brasileiro,for exernplpVà Pjresiáehte desconfia "dqteó-Hcó que üveèncÜusufádq num recinto apé--pos áe 'estudos*' e "nãc) olha para a realiáa-áe" do pais, como inepto\:ao desafio de for-¦piai instituições democráticas tropicaliza-das. Feçhdãòmó> Palácio- dò Planalto, ele sefyispõe no entanto a jazer tudo sozinho. Nãoouvirá sequer os políticos, mensageiros tra-dicionaii: âú vontade IMçiqnal..

Que espécie de. modelo político vai sairdai, é úmainçógnitai poisjião.se pode nembiesmo deduzi-lo da própria evolução doçtuàl Governo em suas i intenções políticas.Assumiu com d; proposta de distensão. Emseguida- por'-longo periodo, repudiou-a, to-\erando rio, entanto à permanência ãe suasconquistas resiáuaisiPór fim, trancou-se nobasúio da autocracia;:para realizar em se-manas d grande metamorfose nacional. Nes-ia decisão solitária, h% ò compromisso im-plicito* dê~quê, ao sair M mutação, a políticabrasileira ganhará forma alada. Se perma-¦necer sé arrastando sobre dois ou três te-mendos con^tiiucionáúi para traduzir emexigências ãa segurança os apelos de liberali-'Zação que nascem dos urnas, terá sofridomais uma frustração o projeto político dof residente Geisel. E, desta vez, não há Con-'gresso, nem Arena, nem MDB, para culpar.

Marcos Sá CorrêaRedator-substltuto

íOjBf»k 11JXp* *Jtv Y/V

Jornal do Brasil.De pai para filho

desae as 7da manhã.Assinando o Jornal do Brasi!

l^^vzi traz a iniòrmaçaopara a sua^ família, dtwle a hora dc acordar.\ Ali só ligar fiam Í!6í-t5807.

A fala do Presidente Geisel"Venho esta noite à televisão para

dar conhecimento aos brasileiros de me-didas relevantes que adotei, hoje pelamanhã, após ouvir o Conselho de Segu-rança Nacional.

Elas são uma decorrência dos proKe-mas que se suscitaram nestes últimosdias, com relação à, reforma' do PoderJudiciário. Esta reforma, de interesse detoda a Nação, constitui fator importantepara o nosso desenvolvimento.

Já no Inicio do mgu Governo, em vi-sita que fiz ao Supremõ*triciunárt,e"flr-ral, no mês de abril de 1974, em conversainformal com os senhores ministros, otema foi abordado. Reconheceu-se que aJustiça brasileira estava defasada em re-lação ao desenvovimento econômico e so-ciai que o pais havia atingido: era lenta,apresentava deficiências muito grandes,que permitiam delongas no julgamentodos processos. O povo sem justiça não elivre, nem pode ser democrata.

Como combinou-se, então, que tra-balhariam juntos o Supremo TribunalFederal, corno cúpula do Poder Judicia-rio, e o Poder Executivo. Desde logo oPoder Judiciário, através do SupremoTribunal federal, prontificou-se a fazerum diagnóstico da Justiça no pais. Estediagnóstico levou mais de ano para serrealizado. A Comissão do Supremo Tri-bunal Federal, que dele se incumbiu, ou-viu os diferentes órgãos interessados, ou-viu exaustivamente os tribunais da Jus-tiça Federal, da Justiça Estadual, ouviujuizes, órgãos de classes, advogados eprocuradores, em suma, esgotou a mate-ria ouvindo a todos e o seu resultado íolum conjunto de documentos, que com-preende 94 volumes, que foram depoiscondensados num relatório que mereceua aprovação de todos os ministros doSupremo Tribunal Federal,

i; Com base nesse diagnóstico e em al-

gumas medidas que, sem serem de cará-ter definitivo, eram'consideradas relê-vantes, o Governo, através do Procura-dor-Geral da República e com assistên-cia do Supremo Tribunal Federal, repre-sentado por um de seus ministros elabo-rou a documentação inicial necessária àreforma.

Reconheceu-se, desde logo, que are-forma não poderia ser instantânea, nãopoderia ser implantada de uma só vez.Ela se prolongaria através do tempo ecomportaria medidas em diferentes esca-

. lões.

Verificoú-se a necessidade inicial defazer-se uma emenda â Constituição Fe-deral, consubstanciada em vários artigos,que alterasse a estrutura e por vezes atéa competência e outras normas relati-

vas ao Poder Judiciário que estão esta-belecidas na Carta Magna.

Esta emenda foi feita num antepro-jeto elaborado de acordo com o diagnós-tico e as conclusões do Supremo Tribu-nal Federal. Não teve caráter partida-rio; o Poder Executivo nem mesmo pro-curou alterar aquilo que o Poder Judl-ciário imaginara.

Pór fim, em novembro de 1976, aemenda foi enviada ao Congresso Na-cional. Imaginávamos que, dado o inte-resse nacional pela reforma da Justiçae seu caráter apartidário, teríamos oapoio unanime do Poder Legislativo edos membros tanto do Partido do Go-verno como do Partido da Oposição.

Agora, em março deste ano,verificamos que o Partido daOposição apresentava reivindica-ções que nada tinham a ver com areforma em si e nem tinham sido objetodo diagnóstico feito pelo Supremo Trl-bunal Federal. Assim mesmo, procurou-se negociar com a Oposição, transigindoem determinados pontos, a fim de verse chegaríamos a um resultado conci-liatório, que não privasse o nosso povode uma melhor Justiça.

Infelizmente, não se conseguiu re-sultado algum, porque a Oposição re-solveu fechar a questão, impedindo queos seus representantes no Senado e naCâmara votassem a favor da reforma.Adotaram um procedimento que não secoadunava com o espirito democráticoque vivem invocando. Falam em demo-crucia plena, e não permitiram que oslegisladores de seu Partido votassem ouopinassem com relação à reforma. Todosforam obrigados, sob pena de perda demandato, a votarem contra.

O Partido do Governo, a Arena, teveuma atuação diferente e de francoapoio à reforma. A questão não foi fe-chada; ficou aberta e todos votaram afavor, exceto apenas um deputado, o quecomprova a liberdade com que a Arenaagiu em relação a seus representantesno .Congresso.

Além disso, a Arena caracterizou-sepor uma presença maciça, com o com-parecimento de praticamente todos osseus representantes. Faltou apenas umdeputado, que teve razões particularespara não comparecer à sessão de vo-tação.

Portanto, hoje, no quadro do PoderLegislativo, nós não temos possibilidadede fazer a reforma da Justiça. As lide-ranças da Arena, os Presidentes dasCasas do Congresso, os outros homensinfluentes do Partido, todos se empe-nharam e procuraram fórmulas que pu-

dessem levar a uma conciliação e de-mover o Partido da Oposição de sua ati-tude intransigente.

Este Partido, em si, é uma minoria.A grande maioria votou pela reforma,mas a minoria prevaleceu. Prevaleceu,em primeiro lugar, dentro do Partido,transformando-se quase que numa ver-dadeira ditadura, como prevaleceu, de-pois, no próprio Congresso.

A Constituição atual, ao contrárioda anterior, exige' que a reforma sejafeita com um quorum de 2/3. Este é oquadro com que nos deparamos. Existemoutros problemas politicos que exigemprovidências para uma melhor lnstitu-cionallzação da vida política do pais. Te-nho falado, inúmeras vezes, que quere-mos a democracia melhor, que queremoso desenvolvimento integrado, econômi-co, social e politico, mas devemos cami-nhar seguramente, devagar e com passosfirmes, para procurar instituições quecorrespondam à nossa vida social, à in-dole do nosso povo, às característicasfísicas do nosso território, às nossas tra-dições, e não instituições copiadas daCarta Magna de qualquer outro pais quese diga democrático.

Pois bem, nesse caminhar lento eseguro, nós agora encontramos este tro-peço.

Se em matéria como essa, que não êpartidária nem propriamente política,o Partido da Oposição teve tal procedi-mento, torna-se lógico esperar que orepita em outras questões. Refiro-meaos assuntos das conversações realizadaspelo Presidente do Senado, devidamenteautorizado para procurar uma fórmulade acomodação que visasse, antes demais nada, ao interesse do Brasil e nãoao de indivíduos ou de grupos.

E' claro, agora, .que não será possi-vel chegar-se a uma solução que atendaaos anseios nacionais, com esta forma deoposição, com questões fechadas e anti-democráticas.

Só me resta saber o que se devefazer. A votação que houve no Congres-ao não íoi uma derrota do Governo: overdadeiro derrotado foi o povo brasilei-ro, que precisa de justiça e que da for-ma como as coisas iam não iria ter essajustiça.

Como principal responsável pela Na-ção, pelos seus destinos, eu me perguntoo que devo fazer; devo conformar-mecom a atitude dessa ditadura minoritá-ria? Devo procurar soluções para o pro-blema de outra forma que não seja atra-vés do Congresso? Devo desistir da re-íorma e só tentá-la daqui a alguns anos?Acho que o problema precisa ter solu-

ção e que esta solução não pode demo--"'"'rar. Temos que andar, e andar depressa,'"porque já estamos atrasados.

_r.C'"

Tendo em vista o problema da re- ''forma da Justiça e o de outras reformas-que se impõem, de natureza política, in-';'.dispensáveis para que o pais continue ater tranqüilidade e não tenha crises, ca-da ano, ou de dois em dois anos, resolvi,ouvido o Conselho de Segurança Nacio-nal, usar dos meios legais de que dis-ponho.

A Constituição Federal, no seu Arti-:go 182, reconhece a validade do Ato Ins-,-,.titucional N.° 5, ato que desde o inicio- •do Governo declarei que não aboliria su-irimariamente, mas que, pelo contrário, euo manteria, para usá-lo toda vez que fos- ..se necessário. Usá-lo com critério, com,moderação, sem paixão e sempre volta- -vdo para o interesse do Brasil. Agora é aoportunidade de se usar este Ato. De açor-! '¦do com suas disposições, o Poder Executi-vo pode colocar o Congresso Nacional emrecesso e dessa forma adquirir podereslegislativos. E foi o que eu fiz.

«i?vPor Ato Complementar de hoje, òfjv>

Congresso Nacional foi posto em recesso .';e o Presidente da República, vale dizer,.;o Poder Executivo, passou a ser o PoderLegislativo. Eu usarei esses Poderés, mui-ito transitoriamente, não só pára fazera reforma do Poder Judiciário, como ,também, dentro dos limites necessários, .para as demais reformas de natureza po- .lítica, que considero indispensáveis aobem-estar, à tranqüilidade e à própriainstitucionalização politica do nossopais.

Acho que devo dar ao povo brasilei-ro estas explicações e justificativas domeu ato, e mostrar-lhes, com minha pré-,*'sença na televisão, as preocupações quetenho, e a convicção plena das respon- •sabilidades que pesam sobre mim.

Disse e repeti há poucos dias que nãOj,tenho compromissos pessoais .com nin- iguém, que os meus compromissos sãocom o povo, são com a Nação brasileira, *pela qual durante o meu Governo sou o[lprincipal responsável.

Confio que o meu Partido, a Arena,apoie integralmente essa medida que nãovisa a punir os congressistas, mas que se",tornou indispensável para dar ao país.aquilo de que ele precisa. A Arena re-'presenta a maioria do povo brasileiro deforma quase esmagadora, como se de-monstrou nas eleições municipais de' 15de novembro. V*

Espero que o povo me apoie e mecompreenda e saiba que essas medidas —¦'..,'de caráter excepcional, mas inteiramentelegais — são feitas e adotadas no inte-resse geral da Nação brasileira".

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Page 3: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 D 1* Caderno POLÍTICA E GOVERNO

Geisel quer líderes em Brasília para discutir reformasBrasília — "O Presidente

da República fez um apeloaos dirigentes e lideres nasduas Casas do Congressopara que não se afastem deBrasília, durante a SemanaSanta, pois pretende con-vocá-los para exame e es-tudo das chamadas refor-mas políticas, aproveitandoo curto recesso", segundoinformou, ontem, o Depu-tado José Bonifácio, líderda Maioria na Câmara.

O lider governista acres-centou que o Presidente daRepública "náo cogita es-tabelecer qualquer tipo decensura à imprensa". Noencontro que manteve comos seus líderes no Congres-so, quarta-feira passada, oGeneral Geisel fez questãode frisar que o recesso im-posto ao Legislativo não ti-nha caráter punitivo.

REFORMAS

Relembrando a conversade quarta-feira com o Pre-sidente da República, o SrJosé Bonifácio disse quenada sabia sobre cassações:

O Presidente Geisel éhomem muito cioso. Só con-versa com cada um os as-suntos próprios de sua áreaespecífica.

No encontro com seus li-deres e os Ministros Arman-do Falcão e Golbery doCouto e Silva, na quarta-feira, o Presidente lamen-tou que estivesse obrigadoa decretar o recesso doCongresso a fim de pro-mover a reforma judiciáriae outras que considera in-dispensáveis. Ponderou, noentanto, o Chefe do Gover-no, que o recesso seria omais curto possível:

Eu acredito que venhaa ser de 15 a 20 dias — adi-antou o Deputado JoséBonifácio.

Trata-se, portanto, para oparlamentar mineiro, d eum recesso técnico, pois,conforme frisara naqueleencontro, o próprio Pre-dente da República, um dosdispositivos do Ato Institu-cional r_? 5 estabelece queo Poder Executivo só podeassumir poderes legislativoscom o recesso do Poder Le-gislativo, justamente paraevitar conflitos.

Não seria nada lógicoque o Executivo baixasseatos com o Congresso f unci-onando.

O Deputado José Boni-fácloj declarou que, além darefoijna judiciária, o Pre-sldente da República pre-tende encaminhar outras,consideradas Indispensáveis.

Ei_| as que o líder gover-nista, enumerou:Eleição indireta com

mudança no colégio eleito-ral (tora escolha dos Gover.nador es, possivelmente coma incorporação de Vereado-res; '

' Mudança no quorum dedois ierços para maioria ab-soluta em propostas deemenda constitucionaloriundas do Executivo (pa-ra o parlamentar, os doisterços seriam mantidos);

Reformulação da fidell-dade partidária;

Voto distrital;Sublegenda para o Sena-

«to;Voto vinculado valendo

para' candidatos a Senado-res até Vereadores.

O ii Deputado José Boni-f áclo admitiu, ainda, que acriação do Conselho de Es-tado venha a ser objetivode exame e discussão porparte do Presidente da Re-pública com seus assessorese líderes políticos. Quantoà criação do chamado capi-tulo de estado de emergên-cia, inspirado no Artigo 16da Constituição francesa,disse nada saber.

O Sr José Bonifácio nãoacredita que o Governo te-nha recuado do propósitode cassar .mandatos, porqueo Presidente teria ficadoeufórico com os termos dacarta que o Presidente Car-ter lhe dirigiu, agora.

O que interessa são osproblemas que estão aquidentro e não os de fora. Sãocomo um espelho, cujaImagem é pura ficção. Oque vale, na verdade, é ocorpo que a transmitiu. Oque interessa é a coisa in-trinseca e não a extrínseca.

Se a Carta é tão boa,porque não foi divulgada?

O Sllveirinha não querpublicar, mas é muito boapara o Brasil.

Lembrou que o Partidonão fechou a questão, oque, para o Presidente, ti-nha significação maior, por-que revelava uma solidai ie-dade sem constrangimentosao seu Governo, da parte doPartido que apoia a Revolu-ção.

O voto de Dona Lygiacontra a reforma judiciáriaé uma< prova de que o Par-tido não fhecou a questão— disse o Presidente aosseus lideres no Congresso.

Sobre a possibilidade de"um realinhamento par-tidário", no bojo das cha-madas reformas,.disse:

Acho que o bipartida-risrno será mantido.

Conselho de Segurança usaAI-5 para decretar recesso

Brasília — O Conselho de Segurança Nacional,em sua primeira reunião no atual Governo, decidiuontem, depois de analisar durante duas horas e 10minutos, a situação política brasileira, decretar orecesso temporário do Congresso Nacional, com ba-se no Artigo 2o do Ato Institucional n? 5.

A comunicação oficial da medida aos Presi-dentes do Senado e da Câmara foi feita às llh40m,através das cópias do Ato Complementar 102, en-tregues ao Senador Petrônio Portela e ao Depu-tado Marco Antônio Maciel, pelo subchefe do Ga-binete Civil para Assuntos Parlamentares da Pre-sidêricia, Sr Alberto Cunha. A reunião do Conselho' terminou às 10h20m.

PlanaltoQuando a porta da sala de reuniões de minis-

tros no Palácio do Planalto foi aberta para foto-grafos e cinegrafistas, às 8h05m, o Presidente Gei-sei jà ocupava a cabeceira da mesa, tendo à suadireita o Vice-Presidente da República, GeneralAdalberto Pereira dos Santos. Os Ministros de Es-tado ocupavam também seus lugares, obedecendoà ordem de precedência. Os Chefes dos Estados-Maiores da Marinha, Exército e Aeronáutica en-contravam-se na cabeceira oposta à do Presiden-te da República.

"A frente de cada um dos membros do Conse-lho de Segurança Nacional havia pasta com papel,lápis e água. Durante os três minutos em que foipermitida a presença" de jornalistas credenciados,o Ministro da Justiça, Sr Armando Falcão, tendo àssua frente unia volumosa pasta de documentos, fezvárias anotações em. uma folha à parte. O Presi-dente da República manteve-se sério durante todoo tempo.

Às 8h08m, os fotógrafos deixaram a sala. A por-ta foi trancada. Do lado de fora, os jornalistas fo-ram avisados de que não poderiam permanecer nocorredor, nas imediações do salão de reuniões. Osecretário de Imprensa, Coronel ^osé Maria de To-ledo Camargo e o assessor especial, Coronel Wilber-to Lima assistiram, na qualidade de ouvintes, a todaa reunião do Conselho.

Nota oficialTerminada a reunião, às 10h20m, o Ministro

Golbery do Couto e Silva dirigiu-se a seu gabinete,no quarto andar, e convocou o Coronel Camargo eo adjunto da Secretaria de Imprensa, Sr Gilbertode Abreu Pires, para a redação da nota oficial.

As llh05m, o secretário de Imprensa informou,que o Presidente Geisel Iniciaria a gravação de suafala, de improviso, às 14 horas, no Alvorada. Nes-se momento, com sua autorização, a nota oficialfoi entregue aos repórteres, pelo adjunto da Se-crètaria.

A nota tem o seguinte teor:"A Secretaria-Geral do Conselho de Seguran-

ça Nacional distribuiu a seguinte nota: 1 — Con-vocado e presidido pelo Senhor Presidente da Re-pública, reuniu-se esta manhã, no Palácio do Pia-nàlto, o Conselho de Segurança Nacional; 2 — 0Conselho analisou a conjuntura política brasileira,particularmente no que se refere à rejeição — pelaminoria do Congresso Nacional — da emenda _àConstituição relativa à reforma àfi Poder Judicia-rio; e, 3 — Ao final da.reunião, o Senhor Presi-dente decidiu, com base no Artigo 182 da Constitui-ção, baixar ato complementar que põe em reces-so temporário o Congresso Nacional."

E' o seguinte, o Artigo 182 da Constituição:"Continuam em vigor o Ato Institucional n° 5, de13 de dezembro de 1968, e os demais Atos posterior-mente baixados." O parágrafo único do artigo diz:"O Presidente da República, ouvido o Conselho deSegurança Nacional, poderá decretar a cessação davigência de qualquer desses Atos ou dos seus dis-positivos que forem considerados desnecessários.'.' .

Gravação

Após a Reunião do Conselho, o primeiro a dei-xar o Palácio do Planalto foi o Vice-Presidente daRepública, General Adalberto Pereira dos Santos.O Ohefe do Governo dirigiu-se a seu gabinete e sósaiu às 12h, como faz normalmente. Ele seguiu pa-•ra o Palácio da Alvorada; onde almoçou e, às 14h,começou a gravação.

Segundo o assessor-adjunto, a gravação foi fei-ta de uma vez, e durou 17 minutos. O texto de suafala somente foi distribuído no Planalto às 18h30m.

< À taíde, o Ohefe do Governo deixou o Palácioda Alvorada, oom destino a ema residência de ve-rão, roas imediações de Brasília, onde passará, comsua família, o fim de semana. Informou-se aindano Palácio do Planalto que o Presidente da Repú-bllcia não pretende treceber nenhiuim ipolitlüco ouMinistro, nesses dois dias.

I

Ato ComplementarA cópia do Ato Comiplemerjtar <n? 102, com a

assinatura do Presüdenite Gedsel, o mesmo que foilevado ao Congresso, somente foi distribuído noPalácio do Planalto a partir das 13h30m.

E' a seguinte, a íntegra do Ato Comjj-emenitarn° 102:

"Art. 1.° — Nos termos do Artigo 2.° e seus pa-rágrafos do Ato Institucional m.° 5, de 13 de de-zembro de 1968, fiaa decretado o recesso do Con-gresso Nacional.

Art. 2.° — O presente Ato Complementar entraem vigor mesta daita, revogadas as disposições emcontrário".

O Artigo 2.° do AI-5 e seus parágrafos é o se-gutote: "O Presidente ida República poderá decretaro recesso do Congresso Nacional, das AssembléiasLegislativas e das Câmaras de Vereadores, por AtoComplementar, em estado de sítio ou fora dele, sóvoltando os mesmo a funcionar quando convocadospelo Presidente da República.

.Parágrafo 1.° — Decretado o recesso parlamen-tar, o Poder Executivo correspondente fica autori-zado a legislar em todas as matérias e exercer asatribuições previstas, nas Constituições ou na LeiOrgânica dos municípios.

Parágrafo 2.° — Durante o períifclo de recesso,os Senadores, os Deputados federais e estaduais eos Vereadores só perceberão a parte fixa de seussubsídios.

Parágrafo 3.° — Em caso de recesso da CâmaraMunicipal, a fiscalização financeira e orçamentáriados municípios que não possuam Tribunal de Con-•tas será exercida pelo do respectivo Estado, estan-do sua ação às funções de auditoria, julgamentodas contas dos administradores e demais xespon-sávels por bens e valores públicos".

Leia editorial "Vontade Política''

Deputado sugerepoder moderadorBrasília — A transforma-

. ção do atual Conselho deSegurança Nacional, presi-dido pelo Presidente da Re-pública e integrado pelos.Ministros de Estado, e Che-fes do Estado-Maior dasTrês Armas, em Conseho deEstado foi sugerida, ontem,pelo Deputado Marcelo Li-nhares (Arena-CE),' umdos vice-líderes do gover-no na Camàra dos Depu-tados.

¦ ¦ . i ,O parlamentar cearense

entende que se torna neces-sário restabelecer o podermoderador que, de 1891 até1964, foi exercitado, pelasForças Armadas. O Conselhode Estado, nascido do Con-selho de Segurança com aIncorporação de novosmembros, poderia vir a de-sempenhar aquele papel,restabelecendo o equilíbrioperdido depois da Revoluçãode 1964.

Falcão mandadizer quenão falará

Brasília — Após esperarempela prometida conversa com dMinistro Armando Falcão, até às18h de -ontem, os repórteres cre-denciados junto ao seu gabineteoptaram por enviar-lhe através deseu filho ¦ e secretário particular,Fernando Falcão, uma correspon-dêncla informal lembrando a.promessa e comentando que os úl-

timos fatos suscitavam algumaspalavras do Ministro da Justiça.

Menos de cinco minutos depoisde ter recebido o bilhete, o Sr Fer-nando Falcão ligou à sala de im-prensa para contar que lera o con-teúdo para seu pai e já possuíaresposta: "O Ministro mandou di-zer que não quer falar sobre o as-sunto."

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Eu sempre achei isso.Afinal, pessoas e empresas que pen-sam em negócios seguros procurambancos sólidos. •Sou cliente do Bradesco há muitosanos. E onde você acha que eu ia abrirminha caderneta de poupança?Abri no Bradesco não só porque jãconheço o pessoal e sou bem'atendido. Abri lá porque cadernetade poupança também é dinheiro.A Caderneta de Poupança Bradescotem a garantia do nome Bradesco.E o Bradesco trata da caderneta e dequem tem poupança lá com a mes-ma seriedade de quem tem contae faz qualquer outro negócio como Bradesco. Além disso, abrir Cader-neta de Poupança Bradesco é muitofácil. Qualquer agência Bradesco tem.

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Page 4: Geisel fará reformapolít íca no recesso

POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 D 1? Caderno

retrônio comunica recesso aosv... Brasília—"Estou vivendo um dosinomentos mais tristes da minha vidapública", disse o Senador Petrônio Por-tela ao comunicar o recesso do Congres-so Nacional provocado pelo Ato Comple-mentar n° 102 aos presidentes da Arenae do MDB; ao Presidente da Câmara dospepu tados e aos .lideres dos dois Partidosna Oamara e no Senado Federal.! O presidente

"do MDB, DeputadoUlisses Güünàries;: : cbhsideíòu: o "Ato

tuna sanção "profundamente grave e in-justa". Para ele, seu Partido "portou-seestritamente dentro de sua competênciaconstitucional" no episódio da votaçãotia reforma judiciária. O Sr Ulisses Gui-inarões disse ainda que "oportunamen-.te o MDB expressará ã Nação seu ponto-tíe-vlsta oficial". '

Momento formal< O Senador Petrãí^^Portéíkjrieu co-hhecimento da Mensagem.n?.«9, que re-.fcebera do Presidente da República. Omesmo documento, com o número 86 foirecebido pelo Presidente da Câmara,Deputado Marco Maciel. Para dar forma-íidade ao momento, o Senador pediu queà^ mensagem fosse lida pedo primeiro-secretário do Senado, Sr Mendes Canalle(Arena-MT), que leti: então cópia doAC-102, que coloca em recesso o Con-

gresso e que estava anexo à Mensa-gem 85."O recesso do Congresso ê a expres-são da vontade revolucionária, ditadopelos interesses superiores do pais", dls-se o presidente da Arena, DeputadoFrancelino Pereira, após relatar os es-forços realizados pelas lideranças poli-éticas no sentido de superar o impasse. OSenador Petrônio Portela — com ar gra-vee preocupado — expressou sua leal-dade. ao Governo e à Arena e relembrouos esforços que fez "em busca de um de-nomlnador comum na votação da refor-ma judiciária".

Incompetência.... O Presidente do Senado insistiu em

lembrar que procurou o diálogo partida-rio, o que demonstra seu respeito peloMDB e que lamentava que a situação te-nha chegado ao ponto que chegou, masadmitiu que a decisão do General Geiselde colocar o Parlamento m rcsso nãodeixava de significar, de certa forma, afita de competência dos lideres políticos.

Ao terminar a reunião, o SenadorPetrônio Portela adiantou-se para abrira porta' principal do seu gabinete para oSr Ulisses Guimarães: "Não poderia dei-xar de abrir a porta para o presidentedo MDB". Imeditamente, o DeputadoFreitas Nobre respondeu: "Ê, abre-seuma, fecha-se outra".

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Políticos; prevêem breve RetornoBrasília — "Isto é profundamente

lamenitável''> «firmou o lider do MDB,Senador Franco Mon toro (SP), ao ler amensagem presidencial comunicando a'decretação do recesso do Congresso Na-cional, minutos depois que ela foi en-tregue ao presidente do Congresso, Se-nador Petrônio Portela (Arena-PI).

O lider do Governo no Senado, SrEurico Bezende (Arena-ES); unidos queanunciou à 'Imprensa o recebimento damensagem, afirmou à saída do gabinetedo Sr. Petrônio Portela que "há espe-ranças, raciocínios e deduções que nosoferecem o otimismo de que o recesso nãoserá prolongado". Ele negou-se, entre-tanto, a comentar as reformas políticasque serão feitas pelo Governo e as no-ticias sobre cassação de mandatos.

O ritualQuando os fotógrafos viram os dois

envelopes brancos mostrando o timbreda Presidência da República, nas mãosdo Sr Alberto Cunha, Subchefe do Gabi-nete Civil para Assuntos Parlamentares,houve o tumulto. Ele, assustado com osflashs, entrou sem comentários. Aper-tou a mão do Sr Alberto Cunha, leu ra-pidamente a mensagem, sem comenta-rios. Quando os fotógrafos pediram queparasse um instante lendo o documento,o Senador se negou:

Eu não gostaria de posar numasituação dessas.

Mas só por um momento... — in-sistiu um fotógrafo.

Não — respondeu secamente.Poderíamos então fotografar a

mensagem...Não — retrucou.

O Senador fazia questão de demons-trar mau humor. O único esclarecimentoque a principio não se negou a fazer íolde que o recesso era "por tempo indeter-minado''. Depois chegou o Senador Men-des Canalle:; (Arena-MT), l.°-Sécrètàrlodo Senado e, em seguida, o líder da Opo-siçáo, Senador-Franco Montoro (MDB-SP).

¦, — Eu queria que os Srs tomassem asprovidências relativas... — começou o Se-nador Petrônio Portela enquanto pas-sava às mãos dos dois a mensagem pre-sidencial....— A partir de agora, portan-to, não haverá sessão, pára não criarproblema. ?:¦,-.••'•--••

Foi quando o líder Franco Montorointerrompeu para fazer em tom solene

um único comentário: "Isso é profunda-mente lamentável".

Petrônio Portela passou então a ex-plicar que tudo fora "combinado".

Depois da reunião do Conselho deSegurança Nacional, criou-se uma ex-peotativa tão grande em torno da decre-tação do recesso que eu então resolvi mecomunicar com o Palácio e pedi que oato nos fosse "comunicado logo para quetivéssemos tempo de adiar as sessões jáprogramadas."

Responsabilidade <¦ •¦ Ò Senador Petrônio Portela retomou,a palavra para insinuar que a imprensahavia tido parte da responsabilidade dadecretação do recesso do Congresso. Umrepórter lembrou que quem primeiro ha-via falado em "confronto" fora "o ex-Ministro Tancredo Neves e que, portan-to, a tese não fora inventada pela im-prensa.: ¦ ¦''..¦'Mas depois vocês cantaram isso ,em prosa é verse — retrucou Portela, in-terrompido pelo líder Eurico Bezendeassinalando que Tancredo Neves "nãoqueria ó confronto".::-

Houve colaborações para o desfe- .,cho mas eu não especifiquei quais foram— retificou; Portela.

A conversa sobre o assunto prosse-guiu durante mais algum tempo. Em cer-to momento, um repórter referiu-se &Arena como uma das principais fontesdas noticias veiculadas pela imprensa .nos últimos dias, dando conta de cassa-ções, recesso, etc. Ao que Petrônio Por-tela reagiu dizendo: .

V- Não cite a Arena vagamente. Asmulheres devem, ser respeitadas.

Ó Deputado Francelino Pereira es-clareceu por sua vez que "o Partido con-tinuará funcionando normalmente. Per-guntado sobre se a Arena participará daelaboração das reformas políticas que de-

. verão ser decretadas pelo Governo, o di-rigente arenista, depois de hesitar porinstantes, respondeu:

A. Arena sempre participou dostrabalhos das reformas. Fizemos todos osesforços possíveis para que fossem fei-tas por meio do Congresso Nacional econtinuaremos procurando o melhor pa-ra a Nação. O Sr Francelino também dis-se que o recesso durará o menor tempopossível, recusou-se, entretanto, a falarsobre ás possíveis medidas que serão ado-

. tadas pêlo Governo, alegando que fugiaà sua competência.

Francelino e Ulisses: abraço de despedida

Câmara recebeu oaviso ao meio~dia

Brasília — O Presidente da .Câmara.dos Depu-tados, Sr Marco Antônio Maciel, recebeu ao meio-dia de ontem a comunicação de que o Congressohavia entrado em recesso, recebendo do subchefedo Gabinete Civil para | Assuntos Parlamentares,Sr Alberto Cunha, um oficio do Presidente Geiselacompanhado da cópia do Ato Complementarn<? 102. .

No oficio, o Presidente da Bepública diz: "Te-nho a honra de encaminhar a V Exa a cópia doAto Complementar n? 102, pelo qual foi decretado,a partir desta data, o recesso do Congresso Nacio-nal". p Senador Petrônio Portela recebeu, momen-tos antes, um oficio nos mesmos termos.

; A entrega' Ao entrar no gabinete do Presidente da Ca-

maTa, o Sr Alberto Cunha encontrou o DeputadoMarco Maciel sentado à mesa de reuniões emcompanhia dos Deputados arenistas Luís Fernan-do (MG), Joaquim Coutinho (PE), Rogério Rego(BÁ), Teobaldo Barbosa (AL) e Celio Fernandes(RS). O.Sr Marco Maciel levantou-se para cumpri-mentar o emissário presidencial e recebeu o en-velope.

Houve então um momento de constrangimento,já que o Sr Alberto Cunha é funcionário do Sena-do colocado à disposição do Gabinete Civil da Pre-sidência. Após as despedidas, o Presidente da Ca-mara seutou-se, abriu o envelope sem esconder seunervosismo, e leu o ofício com diversos parlamen-tares e jornalistas tentando acompanhar, a leitura.

O Sr Marco Maciel guardou o documento nomesmo envelope e, pedindo que um jornalista nãogravasse as suas palavras, comentou que o decretoteve como base o Artigo 182 da Constituição:

Desde hoje, Presidente?É evidente. O ato fala no recesso a partir"desta data" —• 1' de abril. Não haverá sessão esta

tarde. . ¦ •O senhor vai* reunir a Mesa Diretora? ¦¦:~'\Ainda não sei. Mas não vou sair de Brasília

nestes dias.

A convocaçãoDepois de conversar com alguns dos deputados

presentes, o Sr Marco Maciel solicitou a um au-xiliar que convocasse ao seu gabinete os deputadosque estavam no salão e na.sala do café, para to-marem conhecimento do ato do recesso. Vindosdo gabinete do.Senador Petrônio. Portela, chega-vam os Srs Francelino Pereira e José Bonifácio.

O Sr Marco "Maciel

acabou reunindo, informal-mente, a Mesa, pedindo que todos lessem os do-cumentos. Logo, chegou o Deputado Juarez Batis-ta (Arena-MG), chamando a atenção dos demaispois, antecipando-se ao recesso, estava de roupaesporte. Chegaram também os Deputados CarlosAlberto (Arena-PE), Moacir Dalla (Arena-ES) ;é osemedeblstas Paulo Marques e Osvaldo Busquei.

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Parlamentares em recessoelegem novo comodoro doIate Clube de Brasília

Enquanto em Brasília deputados e senadoresparticipavam da calma e tranqüila eleição do novocomodoro do Iate Clube, logo após a palestra doPresidente Geisel pela televisão, em São Paulo, umvereador de Santa Rosa do Viterbo, cidade do inte-rior paulista, desmaiou em plena sala de despachosdo Governador Paulo Egídio Martins, ao sâJper^a.,decisão do Presidente Geisel de decretar o recessodo Congresso.

Socorrido, seu mal foi diagnosticado por um. médico presente: queda da pressão arterial. Um dosprefeitos quis saber se o problema era de pressãoarterial ou de pressão ambiental, pois o Governadorpaulista apresentava um semblante sombrio ao co-municar a decisão do Governo.EM BRASÍLIA

Em Brasilia não se regis-trou nenhum desmaio, poisa cidade, hoje consolidada,não depende tanto de depu-tados e senadores paramanter em bom nivel a suavida econômica. A única re-clamação mais séria partiudos motoristas de táxi, poisa Câmara e o Senado, nosdias de semana, são pontosde alta rentabilidade. NoConjunto Nacional de Bra-silia, maior complexo co-mercial dá capital, poucaseram as rodas em que o re-cesso tornou-se'assunto deconversa; , a. maior partedas pesosas sequer sabia queo fato tinha ocorrido.

Nem todos os senadorese deputados voltaram paraos Estados — é verdade.Mas ontem muitos parla-mentares compareceram aoaeroporto para viajar. Istonão foi considerado uma re-tirada, mas tentativa deaproveitar os dias do reces-so para contatos com baseseleitorais. Os que ficaram— e eram sócios do IateClube — apresentaramrsepara cumprir o dever eexercer o direito do voto.Entre eles o Senador Petrô-nio Portela, presidente doCongresso e seus colegasVirgílio Távora, José Sar-ney, Domícip Gondim e Ar-non de Melo. Também láestavam os DeputadosFrancisco Studart, PauloStudart e Pinheiro Macha-do. O Ministro ArmandoFalcão, que tem direito adois votos, pois é sócio fun-dador, não votou.

OPINIÕES

Durante o dia, enquantoas pessoas de melhor nivelcultural discutiam nos ba-res e. repartições a questãodo recesso e suas possíveisconseqüências, na EstaçãoBodoviárla o assunto tam-bém era abordado, mas namaioria das vezes embasadoem Informações totalmenteerradas. Muitos motoristaspensavam que o Congressoentrara em recesso devidoao aumento do preço da ga-solinà.

Jaime Cardoso Milho-mem, por exemplo, afirma-va que a decisão do Gover-no brasileiro partiu de umadeterminação do PresidenteCarter para evitar que oscomunistas tomassem conta' do Brasil. Em todas as ro-das a tônica era a desin-formação, mas havia umponto em comum: quase to-dos eram contra o recessodo Congresso, embora amaior parte ressalvasse queos "comunistas deviam sercassados • presos".NO SUL

Em Porto Alegre, apesardas edições extraordináriasdas emissoras de rádio queanunciavam o recesso par-lamentar, o movimento naBua dos Andradas — a po-pular Bua da Praia — nãosofreu qualquer alteraçãoem sua rotina. Como decostumemos mais idosos reu-nlram-se defronte ao BarBruxa para tomar cafezi-nho e comentar os últimosjogos do Grêmio e Interna-clonal, enquanto os mais jo-vens se concentravam emfrente à Galeria Malcon,para observar a passagemdas moças, no íooting queacontece duas vezes por dia.ao final da manhã e da tar-de.

A maior parte dos popu-lares desconhecia que o re-cesso do Congresso já foraanunciado, mas um senhoridoso, ao ser interrogado,disse que não se interessavamais por politica. Não quisidentificar-se mas afirmouque nos seus 70 anos de vi-da participou das revo-luções de 1923 e 1930 e quegostava de politica quandomoço.

EM MINASAs 10 horas da manhã,

o céu dt Belo Horizonte es-

¦tava fechado, ameaçando achuva que cairia no começoda 'tarde. A notícia da de-cisão presidencial de decre-tar o recesso parlamentarem Brasilia se espalhou len-•tamente. 14 horas a Assem-ibléía- Legislativa estava va-zia, pois não havia sessãomarcada para a tarde^ Ospoucos politicos presentesao' Palácio da Inconfidênciaestavam silenciosos.

O Presidente da CâmaraMunicipal de Belo Horizoh-te, Vereador Luis Otávio Va-ladiares, do MDB, que re-gressava de Brasilia, infor-mova: "O medo e a desin-formação estavam estatn-.pados no rosto dos politi-cos em Brasilia. Nossa! Co-mo eles estão desinforma-dos". Já o Vereador An onioCarlos Carone, do MDB, oque mais preocupa os politi-cos, a nivel pessoal, é a au-sência de fontes de rendadurante o recesso. "A maio-ria ainda tem dividas dacompanha política e nãodispõe de meios para pa-gar".

Enquanto isto, apesar dasseis viaturas estacionadasna porta do DOPS, o quenão é procedimento comum,o assessor de imprensa daSecretaria de Segurança in-formou: "Não há tensão.Nenhum esquema especial,nem mesmo de prevenção,pois não há o que prevenir.O estado apenas é deatenção." Uma fonte d oDOPS de Belo Horizonte in-formou: "Tudo está bem nopais, no que toca à questãode segurança. Sei disso por-<iue. Mtoujs. .é, o fiel da balan-ça. E por aqui não há nadade anormal."

NA BAHIA

Em Salvador, o SenadorRui Santos disse que "sónão esperava o recessoquem tem dúvidas sobre- arealidade brasileira". O par-lamentar prometeu voltar aBrasília no dia 11 de abril,independente do prazo dorecesso, embora acrediteque "15 dias são suficientespara os atos que o Governodeseja baixar". O senadorarenista lamentou que "oMDB, por seu passionallsmoe pelo seu radicalismo, te-nha levado o país ao reces-so do Congresso, que nãodeixa de ser um retrocessonos propósitos de distensãodo Presidente Geisel".

E acrescentou: "O MDB,que foi contra a reforma doJudiciário, vai ter agora quereceber, sem condições devoto, as refomas políticas".Indagado sobre possíveiscassações, afirmou: "Euacredito em cassações por-que o AI-5 está em vigor.Não as desejo, até lamento,mas enquanto o AI-5 estivervigorando, pode haver cas-sações."

NA PARAÍBA

Em João Pessoa, o Gover-nador Ivan Bechara dissenão acreditar que ocorramcassações de mandatos. "Amedida tomada pelo Gover-no colocou um fim ào im-passe que vinha tolhendo avontade da maioria. Ressál-tou ser difícil "arriscar umprognóstico sobre outras re-formas políticas, além dareforma do Judiciário, poiso Governo não enfrentaapenas dificuldades politi-cas Internas, havendo tam-bém a preocupação com astensões internacionais.

O recesso do Congressodecretado pelo PresidenteGeisel não impediu que oConselho Nacional do Pe-tróleo autorizasse o funcio-namento de todos os postosde gasolina, amanhã, noMunicípio de Xaxim, emSanta Catarina, onde terá

' lugar iima eleição' munici-pai. A razão da exceção es-tá contida na resolução dopróprio CNP, que entendeuque "o direito do voto deveser exercido com ampla li-berdade e sem quaisquerrestrições". Assim, os postosficarão abertos amanhã, emXaxim, até às 23hs, quandoserão encerrados os traba-lhos eleitorais.

Congresso!adia novosMinistérios;

Brasília — Da pauta,,quedeveria ser cumprida;, estemês pelo Congresso Nacio-nal destacam-se como ma-térias mais importantesduas propostas de delegaçãolegislativa: uma para a

-eriaçãs.*do Ministério daCiência e Tecnologia e ou-tra para elaboração de„Lelcriando o Ministério dos Es-portes.' '.„¦

Afora isso, quase todo orestante do material que se-ria debatido pela Câmara eSenado em sessões conjun-tas, até o fim de abril, cons-ta de decretos-leis qoie nun-ca foram motivo de qual-quer interesse pelos pada-mentares, sendo Smvarlayel-mente aprovados sem quai-quer discussão.

O recesso, tal oomo, foidecretado ontem, não per-mitiu despedidas. Na tardede quinta-feira, já se sabiaque o ato estava consuma-do, mas ninguém a ele sereferiu da tribuna,

"a nãoser o Senador Daniel Krle-ger <de maneira implícita,ao manifestar a esperançade que o Presidente Geiseldevolverá, a curto prazo, aplenitude democrática ànação. No Senado e ná Ca-mara os trabalhos se desen-volveram normalmente, co-mo se nada estivesse paraacontecer, embora t o d o ssoubessem que ia acontecertudo, ou quase tudo. ;

A tensão era indisfárçá-vel nas salas e nos corredo-res. Ao final da tande, OjSe-nador Jarbas Passarinho, jáse despedia dos repórteresdesej ando-lhes "uma felizPáscoa". '¦-¦

Simonsen não-. i?"

vê reflexos lna economia

Brasilia — O Ministro da.Fazenda, Mário HenriqueSimonsen, negou que ò re-cesso do Congresso possaacarretar conseqüências ne-gativas para o desenvolvi-mento econômicobíáái-leiro: "Ao contrário dore-cesso de 1968, que foi multolongo, prevê-se que essèse-ja curto", afirmou, textiúal-mente, ontem à tarde.

Ao voltar da reunião doConselho Nacional do Abas-tecimento, que se realizouno Ministério da Agricultu-ra, às 16h40m, Simonsen ia-lou aos jornalistas, naical-cada do Ministério da-jffa-ena". "E' claro que jovouaos Estados Unidos", afir-mou, desmentindo as noti-cias de que suspenderiaseus contatos com os ban-quei r o s norte-americanoscaso fosse decretado o re-cesso do Congresso.

"Quais são suas expli-cações sobre o recesso,,nosEstados Unidos?", pergun-taram os repórteres.

"Eles dificilmente me:per-guntarão sobre o assunto.Se perguntarem, eu digoque isso está previsto' riaConstituição", respondeu.'

ír.As pessoas com quem o

Ministro da Fazenda deveráencontrar-se não reagirãoaos acontecimentos pojíti-cos internos, no Brasil,; deacordo com suas expectati-vas. '"Pode haver reação.naimprensa. Só que meus çòn-tatos não vão ser nem^coma imprensa nem cõm o^Go-verno dos Estados Unidos".

Prejuízo dedeputado édeCr$19mü

Brasília — Os 360 depu-tados ganham mensalmen-te cerca de Cr$ 29 mil 900—' dependendo do númerode sessões plenárias queparticipem. Com o recesso,caso este se prolongue porum mês ou mais, eles de-verão ganhar apenas Cr$ 10mil 200, perdendo, assim acada mês, cerca de Cr$ 19mil 700.

São os seguintes os itensdos rendimentos mensais deum deputado federal:

Or$ 10 mil 200 — a partefixa do rendimento, refe-rente a salário.

Cr$ 5 mil 700 — taxarodoviária, ou seja, despe-sas com transportes.

Cr$18 mil — de jetonspor sessões ordinárias queparticipem. Esse valor é ocálculo da média de sessõeslordinárias das quais osdeputados participam: pormês. Eles garihaim <Cr$600,00 por sessão.

Cr$ 6 mil — de jetonspor s e s s ã o extraordiriáriaque participem. Trata-se.-docálculo da média de sessõesextraordinárias das qusaisparticipam por mês. Nestecaso, ganham tambêm*Cr$600,00 por sesáão. O totâ^dáuma média de Cr$ 29-mil900 por mês.

Page 5: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASIL p Sábado, 2/4/77 D 1? Caderno POLÍTICA - 5

MDB reúne a Executiva e prepara nota sobre o recesso! Dt>#fon'U/> _ f\ Tvrocí/íoTi- min iria Twvrrmo a rinnQÍí»5.n J?** *-*•'Brasília — O presiden-

te nacional do MDB, Depu-tadp Ulisses Guimarães, in-formou ontem, pouco antesde deixar o Congresso, quevai reunir hoje, às 9 horas,a Comissão Executiva Na-cional, com a presença doslideres e vice-líderes naCâmara e no Senado, paradivulgar nota oficial sobrea posição do Partido dian-te do recesso parlamentar."A nota não será de pro-vocação, mas também nãopode ser um documento pu-silanime" — teria dito odirigente emedebista a vá-rios parlamentares, ao re-solver adiar de ontem parahoje a reunião da cúpulapartidária. Aos jornalistas,ele disse que o MDB tomoua decisão de não aprovar areforma judiciária, no exer-cício de uma atribuiçãoconstitucional.

SANÇÃO

•ü- Em qualquer parla-mento do mundo, os Parti-dos podem votar contra oua favor Be uma matéria.Uma atribuição não podegerar impasses. O MDBacha que foi uma sançãosobre o Congresso, e nãoapenas'à Arena e ao MDB,a decretação do recesso.Reputamos a medida gravee injusta — acrescentou oSr Ulisses Guimarães.

O presidente do MDB so-licitou a todos os parla-mentares que estão em Bra-siíia que fiquem na Capitalaté hoje à tarde, salientan-do que o 2o vice-presidente,Ssnador Paulo Brossard, jáhavia viajado para o RioGrande do Sul por motivosfamiliares.

Disse ele que a reuniãofoi convocada para discutiro recesso e o comportamen-to da Oposição diante dessefato concreto. Mas era visí-vel sua preocupação em seinformar sobre possíveisdesdobramentos daquelamedida, principalmente noque diz respeito à anuncia-da decretação de reformaspolíticas. Ficou evidenciado,ainda, que a nota do MDBcomeçaria a ser preparadaà noite, após o pronuncia-mento do General Geiselpela televisão. Tinha-se co-mo certo que ò DeputadoTancredo Neves, 2? vice-presidente, o secretário-ge-ral Thales Ramalho e os li-deres Franco Montoro eAlencar Furtado participa-riam da redação da nota.

OLUTO DO LÍDER

4f— Eu retornei a Brasília,enlutado da minha casapela morte de meu pai echego a este' outra Casa ei-vicamente tarjado, vendo-a

punida porque a Oposiçãoexerceu o seu direito — de-clarou ontem o DeputadoAlencar Furtado, ao reassu-mir o cargo de líder do MDBna Câmara. Ele, ao chegara Brasilia, foi informado dadecretação do recesso par-lamentar.- —

Fez questão, também, deregistrar "o comportamentodesvelado dos vice-lideres,sob o comando de FreitasNobre, o zelo da bancadainteira, a decisão adotadapelo Diretório Nacional —que foram inescediveis".

Sobre o ato do recesso,observou o Sr Alencar Fur-tado que estava na expecta-tiva de maiores informaçõessobre a decisão do Governo,para orientar os seus vice-lideres, manifestando-se de-pois de forma mais especi-fica.

Na sua opinião, o episódioestá contribuindo para con-solidar a integração da ban-cada, "cuja segurança etranqüilidade diante dos fa-tos" ele elogiou.

ATUAÇÃOComo os Deputados

do MDB poderão atuar norecesso?

São múltiplas as for-mas de se exercitar o man-dato, entre elas se Incluin-do o contato com as basese a participação em deba-tes, conferências, palestras,em que a realidade nacio-nal seja discutida.

Sua intenção é ficar emBrasilia até a reaberturado Congresso, pretendendotambém estabelecer um ro-dízio entre os vice-lideres.O presidente do MDB per-nambucano, Deputado Jar-bas Vasconcellos, conflr-mou que haverá reunião daComissão Executiva Reglo-nal, no Recife, segunda-feira, para exame da teor-ganização partidária.

São os seguintes os mem-bros da Comissão Executl-va Nacional: Presidente:Deputado Ulisses Guima-rães. 1.° Vice-Presidente:Senador Paulo Brossard.2.° Vice-Presidente: Sena-dor Roberto Saturnino. 3.°Vice-Presidente: DeputadoTancredo Neves. Secreta-

. rio-Geral: Deputado Tha-les Ramalho. l.° Secretário:Senador Lázaro Barboza.2.° Secretário: DeputadoAldo Fagundes. 1.° Tesou-relro: Senador Mauro Be-nevides. 2.° Tesoureiro:Deputado Joel Ferreira. Li-der no Senado: Senador

<ft«,íiC0' Monto*o. Lider naCâmara: Deputado AlencarFurtado. Dos membros daExecutiva, apenas o Sena-dor Paulo Brossard e oDeputado Alencar Furtado,líder na Câmara, não in-tegram o grupo moderado.

Maciel confia que MDBnão agravará a crise

Brasília — O Presidenteda Câmara Deputado Mar-co Maciel disse ontem con-fiar que a nota do MDBíem resposta a decretaçãodo recesso è ao pronuncia-mento do Presidente Geiselma .televisão) \' e x p resse.apenas os pontos de vistado Partido sem conterqualquer expressão ouemitir qualquer conceitoque .venha a criar protale-mas ou trazer'-desdobra-mentos para a instituição".

Explicando que como pre-sidente da Câmara não lhecabe "entrar em problemasda economia interna decada Partido, principaimen-te de Partido ao qual nãointegro, o Sr Marco Macieljustificou sua opinião sobre

a nota do MDB dizendo que"é difícil separar as funçõesde parlamentar e prre-sidente da Câmara, já quenesta última, tenho de mecomportar como magistra-do".

Para o Deputado arenista"há uma diferença fun-damental entre o recesso doCongresso em 1968 (casoMárcio Moreira Alves),quando a instituição foi in-teiramente atingida, e oatual, quando a coisa sepassa num plano inteira-mente político".— Deve-se destacar — ex-plicou — que o Partido quedá sustentação politica aoGoverno nesta casa, a Are-na, manteve-se unida e fir-me nesta sua missão.

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Quércia entrega futuro a DeusSão Paulo — "O futuro do MDB

a Deus pertence", foi a única de-rclaração feita ontem pelo SenadorOrestes" Quércia- (MDB-SPí' atrcomparecer à sede do DiretórioRegional para participar de umareunião da Executiva que acabounão se realizando por falta de quo-rum.

O senador emedebista retornoude Brasilia na noite de anteontem,desceu em Congonhas e seguiu di-retamente para a Assembléia Legis-lativa, para conversar isoladamen-te com o líder'da bancada, Depu-tado Robson Marinho.

Ao contrário do que faz quan-do retorna de Brasília, o Sr Ores-'tes Quércia negou-se a dar entre-vistas.

O vice-lider"Não acredito em ação lnten-

cional do Governo nos desdobra-mentos da questão da reforma par-tidária; pois como líder do Parti-

do acompanhei todas as sessões doCongresso e reuniões de bancada.Desse modo, posso assegurar quenão houve-intenção-para se-chegaràs reformas", afirmou ontem oDeputado Freitas Nobre, (MDB-SP), que.axespondeu ,pela lideran-ça do Partido, nos últimos dias, de-vido à ausência do lider AlencarFurtado.

O Sr Freitas Nobre enfatizouque "como não tivemos nenhum In-,tuito de obstrução ao projeto dachamada reforma do Judiciário,não Julgamos justa a punição quese verificou com o recesso congres-suai". E acrescentou: "A posiçãodo Partido estava baseada em ma-nifestações de tribunais de justiçaestaduais,da Ordem dos Advogadosdo Brasil e de estudos de profes-sores de Direito e de juristas reno-mados. Decidimos de acordo com asatribuições constitucionais de votarfavorável ou desfavoravelmente aqualquer proposta do Executivo oude colega parlamentar".

O Deputado Freitas Nobre dis-se que após o anúncio do recesso, oclima nas bancadas da Arena e doMDB

'era- de tranqüilidade, pois"ambas consideram que cumpriram

o seu'dever". Ao comentar o pro-nunciamento do Presidente Geisel,no trecho que se refere à "ditadu-ra de uma minoria", ele observouque "se houver manifestação doMDB, o será através da ComissãoExecutiva ou do .Diretório Nacio-nal".

— O Congresso está em recesso— prosseguiu ele — porém, o atonão é- passível de interpretação, poisemana, segundo se sabe,, de "von-tade do Governo revolucionário".

Depois de observar que "a preo-cupação do MDB fora a de aperfei-coar a proposta de reforma do Ju-diciário", o Sr Freitas Nobre citoua posição da Arena "que não quisabrir mão de um dos pontos maisimportantes do projeto: a descen-tralização do Tribunal Federal deRecursos".

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«• »•

Page 6: Geisel fará reformapolít íca no recesso

6 - JORNAl OO BRASIL Q Sábado, 2/4/77 tf 1* Cadtemò- .¦IM'

Informe JBAdministração e política

Fala-se muito em reformas poli-ticas e não há no pais ninguém debom senso que ache desnecessário de-finir o que há de indefinido no cena-rio institucional.

Em benefipio da dúvida metódicaconvém especular em torno da hipó-tese de ser necessária uma observa-ção da situação administrativa.

Política e administração vem a sera mesma face de um só processo.

» *Nos últimos anos a administra-

ção andou para um lado (actiaitdoque andou certo) e a política andoupara outro (achando também que an-da certo). Aqui e ali os dois esbar-raram e, para infelicidade do siste-ma representativo,^ desequilibrou-sesempre a frágil: política. ¦::. ..' •;•

Com o tempo qprimoftíiise umatécnica segundo.a qual, se pensa queadministrar é úma.çòiaa?4]tàjser po-litica é outra. Como se a função dedeputado ou senador fosse algo es-pecializado e especifico como a detrapezista ou astronauta.

* •'A política andou sendo mal vista

e entra em recesso. A administração,se mal vista não foi, certa tambémnão tem andado ao longo ão tempo,até mesmo porque uma vez separadada política, enquistou-se na idéia decorpo autônomo.

Um modelo político brasileiro po-dera ter muito que reflita a índoleora conciliatória, pra autoritária desetores do povo. Uma coisa, porém, pa-rece certa. Enquanto a política e a ad-<ministração pública não estiverem li-gadas efetivamente por um elo legi-timo, ambas vão ficar como os passa-ros embriagados, dando voltas em tor-no de um mesmo ponto e chocando-seuma na outra de quando em quando.

Questão de estiloPela primeira vez um sismo insti-

tucional foi explicado ao povo brasi-leiro pelo próprio Presidente da Repú-blica.

Tanto em 1969, quando o Vice-Pre-sldente foi impedido de assumir,quanto em 68, quando editou-se a AI-5, o anúncio foi feito laconicamente,por texto oficial lido por locutor.

» * •Ontem milhões de brasileiros vi-

ram o Presidente explicando as razõesda medida do Governo.

Serão certamente muitos aquelesque discordam, ora no' todo, ora emparte de seu pronunciamento.

Uma coisa, porém, é certa. Aoaparecer diante do povo o PresidenteGeisel refletia diretamente um estilopreferível à idéia d* administraçãoatravés de comunicados oficiais.

MarcadoO Ministro Armando Falcão mar-

cou audiência para um deputado fe-deral no dia 12 de abril.

17 minuto», 5 horasA assessória do Palácio do Pia-

nalto consumiu cinco horas para ti-rar da fita de gravador os 17 .mlnu-tos de improviso do Presidente ria Bi-blioteca do 'Alvorada, diante das ca-maras de televisão. -

Tempo '*Segundo o Senador Eurico Re-

zende, enquanto mastigava a.pontade úm Havana/"© recesso do Oongres-so teri, a duração das safras de _abu-,ticabas".

A safra da Jabuticaba é de 11/dias. yy -... ¦

ii . como o Senador, muita genteacredita que o recesso não dure maisde 15 dias. .

Havia até quem pensasse em ta-zê-lo durar menos de uma semana

Na realidade, vai demorar o tem-po necessário para as reformas. Nesseaspecto, ao contrário do que se podesupor, vai-se estender por mais deuma safra de jabuticabas, talvez dureaté duas.

O laboratório encarregado deaviar as receitas não tem capacida-de instalada para tantos remédios emtão curto período de hospitalização.

A últimaO Deputado Alencar Furtado, que

só chegou ontem a Brasília, teve tem.pode conseguir no restaurante daCamarava única tigela de feijoada doalmoço.

Agora, quem quiser tem que es-perar.

Em suspensoNão está decidida a suspensão das

eleições para os Diretórios Municipais,marcada pela lei para iulho.

Entre os jovensDiálogo ouvido ontem entre dois

vestibulandòs do Curso Miguel Couto-Bahiense, em Copacabana:

— E* bom a gente estudar essareforma do Judiciário. Do jeito queestão falando nela, cai nas provas. •

IndícioO Presidente disse no seu discur-

so que é preciso evitar o fatalismo dascrises que aparecem de dois'em doisanos.

Pode-se acreditar que haja rela-ção entre essa idéia e o detalhe cro-nológlco pelo qual realizam-se*, elel-ções no Brasil também de dois em doisanos.

Mau presságio>. O aplicado presidente da Arena

paulista, Sr Cláudio Lembo, traba-lhava em casa na tarefa de tentarorganizar um programa para aArena..

Montou um pequeno laboratóriono.quintal, e sobre uma mesa, coma ajuda de vasta biblioteca, debru-çava-se sobre alfarrábios. Há poucotempo, viu que tinha como hóspedesalguns cupins, mas não deu impor-tanoia.

¦¦

••• • •

Há poucos dias descobriu que boaparte de suâ cultura política, tinhasido devorada.

Estranhamente, os cupins come-ram com especial satisfação o vò-lume ào programa partidário daArena.

Mais estranhamente, comeram sóuma página Inteira: a que falava emeleições diretas.

• • ¦ *

O cupim sabe o que come..

Mais um recesso : VO presidente da Asserhbléia Le-

gislativa do.Oeará, Deputado PauloBenevides, decretou o recesso do sls-tema telefônico interestadual daCelsa

Assustou-se com a conta, repletade longas tertúlias entre Fortaleza eBrasilia.

Expediente curtoA^ Biblioteca Nacional, que fun-

cionava até às 22h, está fechando às18h30m. :.'

Assim, resta aos estudantes, que anoite não têm onde ir fazer seus tra-balhos, menos tuna 6ala de trabalho.

.«¦>,-• •

O Rio até hoje hão tem .una 6alade estudos que funcione à noite.

E* estranho que todos aqueles quena juventude tiveram dificuldadespara encontrar uma casa de amigopara estudar até tarde, não se lem-brem que, tendo melhorado de vida,podem ajudar as gerações seguintes ater uma existência anais confortável.

Lance-livreNo dia 14 de Janeiro de 1978 a Ar-

gentina íará o teste definitivo detransmissão de TV a cor para todo omundo. Naquele dia será realizado osorteio dos quatro grupos para a Copado Mundo de Junho.

A Pétrobrá» concluiu o levanta-mento sísmico da Região do Pantanalde Mate Grosso. Ainda este ano seráaberto o primeiro poço, provavelmen-te na Ilha do Bananal.

o Banrio vai conceder financia-i«__nto a 22 colônias de pescadores doEstado do Rio. Os

"recursos serão uti-lizados na montagem de fábricas degelo- e na compra; de novos barcos.

Às reuniões mensais do ConselhoDeliberativo da Sudene poderão aca-bar. Ficaram esvaziadas com as au-sências desatenciosas dos governado-res.

Vai ser proibida a colocação deplásticos e adesivos nos vidros tirasel-ros dos carros..

A Fundação Getúlio Vargas lançaeste mês o livro América Latina, Ex-perlências e Desafios, de Felipe Her-rera.

O Brasil vai participar da Confe-réncia Especial sobre Transporte Aé-reo, que começará no próximo dia 13,em Montreal, no Canadá...A delega-ção é constituída por*, oficiais da FAB.

Termina este mês a experiênciaque a Universidade de Brasilia estápromovendo sobre a aceitação de pro-dutos à base de soja, servidos em seurefeitório. No teste; que foi iniciadohá oito meses, estão sendo distribuí-dos leite, bife vegetal e tortas.

A Companhia Brasileira de Dra-gagem, filiada à Portobrás, completouontem 10 anos. Sem festa.

O Museu de Arte Moderna vai re-ceber CrS 1 milhão da Funarte. Os re-cursos serão aplicados na conservaçãodo prédio.

A Associação Comercial dirigiu-seao Ministro dos Transportes, DirceuNogueira, pedindo esclarecimento so-bre o retardo das obras de construção

do porto de Sepetiba. A Associação Co-mercial teme que ele venha a se trans-formar nuina nova rodovia do aço. .

Cs aviões que> saíram ontem deBrasília,'bem como os que partem ho-je, estão com suas lotações normaisde fim de semana. Não houve, apesardo recesso, maior procura de passa-gens. • _ . .

O carro SN-6503 foi rebocado peloDetran na Avenida Atlântica em maiodo" ano passado. Seu proprietário, nodia seguinte, retirou o veiculo pagan-do a multa correspondente. Este. ano,ele já recebeu três notificações parapagamento da mesma multa.

O Ministério da Educação vai for-necèr recursos a 20 universidades fe-derais para iniciarem atividades nosetor musical, de folclore e artes piás-ticas. E. em maio será realizado naParaíba o II Sala*. Unive .sttário deArtes Plásticas.

A.empresa SHV, a maior rede desupermercado da Holanda vai entrarno mercado brasileiro. Vai associar-secom grupo nacional.

O Capitão-de-Mar-e-Gnerra, Wal.demar José dos Santos é o novo Co-mandante do Centro de Esportes daMarinha.

A Adidas do Brasil começa a pro-duzir artigos esportivos em maio. To-da a sua produção será destinada àexportação. As bolas — futebol, bas-quete é vôlei — serão costurdas. àmão por internos das penitenciáriasdo Rio.

Será realizado no Recife, de 23 a29 deste mês, o Congresso Internacio-nal de

" Medicina Esportiva. Partici-

pam 10 paises.A Bienal de São Paulo, que será

promovida de outubro a dezembro, re-cebeu ontem do Governo uma ajudade Cr$ 1 milhão.

O General Aurélio Lyra Tavares,da Academia Brasileira, gravou ontemtrechos de sua obra literária para osarquivos da Biblioteca do Congressodos Estados Unidos.

Desde Oh de hoje é dia 2 de abril.

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Tels.: 268-9262 e 238-9522Corretores no local, diariamente, até às 22 horas.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERALPortaria n.° 081 de 28 MAR dé 1977

O DELEGADO DA RECEITA FEDERAL NO RIODE JANEIRO, no uso de suas atribuições,

RESOLVE.Instituir, nas 2a. <e 6aí Inspetorias da Receita

Federal, nos dias 02 e 03 do mês de abril próxi-mo futuro, no horário de 09,00 às 19,00 horas,plantão fiscal especial para atendimento e orienta-ção das pessoas físicas no correto preenchimentode suas declarações de rendimentos do exercíciode 1977, ano base de 1976.

Publique-se e cumpra-se.(a) CARLOS AUGUSTO D VILHENA

Delegado

acesitaCIA. AGOS ESPECIAIS ITABIRA

iSOCIEDADE DE CAPITAI ABERTO

GEMEC/RCA-200-75/192CGC-AAF N.° 33.390.170/0001

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

SEGUNDA CONVOCAÇÃOFicam convocados os senhores acionistas para se

reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, a ser rea-lizada na sede da empresa _ Rua Tupis, 38 — 13.° andar,às 15:30 horas, do dia 06 de abril de 1977, a fim de deli-berarem sobre a seguinte ordem do dia:

1. Proposta da diretoria sobre o aumento de capi-tal social de Cr $ 672.000.000,00 (seiscentos e setenta edois milhões de cruzeiros) para Cr$ 1.344.000.000,00(hum bilhão, trezentos e quarenta e quatro milhõe» decruzeiros) mediante a emissão de 672.000.000 (seiscen-tos e setenta e dois. milhões) de ações ordinárias do va-lor nominal de Cr$ 1,00 (hum cruzeiro) cada uma, sendo.

A. Bonificação de 168.000.000 (cento e sessentae oito milhões de ações) por distribuição gratuita, na pro-porção de 1 (uma) ação por grupo de 4 (quatro) açõespossuídas, mediante a utilização das reservas como sesegue:, reservas livres: Cr$ 2.432.402,00; ágio de subs-crição de ações: Cr$ 1.530.095,00; reserva de lucrosimobiliários: Cr$ 6.112.517,00; reserva de exaustão deminas: Cr$ 57.165.256,00; reserva (parte) de correçãomonetária das imobilizações técnicas: Cr$ 100.759.730,00:total Cr$ 168.000.000,00.

B. Subscrição de 504.000.000 (quinhentos e qua-tro milhões de ações), ao par, a serem integralizadas neato da subscrição, em dinheiro, na proporção de 3 (três)ações por grupo de 4 (quatro) ações possuídas, assegu-rado o direito de preferência até a data a ser-fixada pe-Ia diretoria. (,

2. Alteração do Art. 5, mantidos os respectivos pa-rágrafos, dos estatutos sociais.

3. Outros assuntos de interesse social.Os acionistas titulares de'ações ao portador, que deseja-rem participar da assembléia, deverão depositá-las até4 (quatro) dias antes na sede da empresa ou nas seguin-tes agências do Banco do Brasil S.A.:

Belo Horizonte — Agência CentroRua Rio de Janeiro, 750

Rio de Janeiro — Praça Pio X, 54

São Paulo — Rua Alvares Penteado, 112

Belo Horizonte, 30 de março de 1977.

Amaro Lanari GuatimosimPresidente

Jardel Borges FerreiraVice-Presidente

Deputados:se inscreverampara sessão que não houve

Brasilia — Em conseqüência da co-municação do Presidente da Câmara,Deputado Marco Maciel, de que o re-cesso parlamentar começara a partir demeio-dia, quando recebeu o ofício doPalácio do Planalto, 40 deputados dosdois Partidos Inscritos para falar du-rante o Pequeno Expediente não pude-ram fazê-lo. Alguns já haviam distri-buido aos jornalistas o texto do pro-nunciamento que fariam, pensando queo recesso começaria na segunda-feira.

No período destinado ao Grande Ex-pediente, que inicia normalmente às 14h30m, encerrando-se uma hora depois,estavam Inscritos os Deputados AntônioBrezolin (MDB-RS), que abordaria pro-blemas da agricultura e Célio MarquesFernandes (Arena-RS), que iria pro-nunçiar discurso de apoio à política na-cionalista do Governo do PresidenteGeisel.

Falas prontasO Deputado Siqueira Campos, já

havia distribuído pela manhã o discur-so que faria à tarde. ODeputado Hilde-rico.de Oliveira foi, às 15h, ao Comitêde Imprensa e distribuiu cópias do pro-nunciamento que faria no pinga-fogo:Nele, o Deputado condena "a maneiraindisciplinada, impiedosa" com que sevem fazendo a pesca no litoral Sul daBahia. Denuncia os abusos praticadospor empresas pesqueiras de outros Es-tados na faixa litorânea ma/ritima entrePorto Seguro e Mucuri.

Dos 40 deputados que falariam noPequeno Expediente, cinco deles, às 7h,foram à Câmara para fazer sua Inseri-ção' e obter a vantagem de falar primei-ro: Alcir Pimenta (MDB-RJ), Célio Mar-quês Pernandes(Arena-RS),Minoru Mas-suda1 (MDB-SP), Antônio Brezolin (MDB-RS) e Siqueira Campos (Arena-GO.

No discurso que não- teve tempo aepronunciar, o Sr Siqueira Campos fariauma rápida abordagem do pronuncia-mento do Presidente Geisel na véspera,perante a oficialidade da Vila Militar.O parlamentar diria que o Presidente, aoanunciar as reformas "de que há mui-to se ressente a Nação tranquiliza-noaquanto aos rumos da nova política ex-terior, com segurança, os caminhos e asposições do Brasil".

— Agora — diria — que estamos nolimiar da decretação das reformas eapós o conhecimento da fala presiden-ciai de ontem, justo é estarmos conven-

cidos de que uma autêntica ordem junj-dica calcada nos ideais tenentistas de 22será implantada, rompendo-se todos cialaços com o Brasil feudal e atrasado doinício do século que estão impedindo acompatibilização da revolução com os re-ciamos e as realidades nacionais".

RemendosO Sr Siqueira Campos advertiria,

também, para a possibilidade de que se-jam feitos "remendos", através da ma-nutenção de dispositivos que só preva-leçam no papel, imçossíveis de seremcumpridos.

"Se não pudermos adotar um con-junto de normas constitucionais em ca-.-ater permanente,,pois a sociedade bra-sileira é dinâmica por excelência, te-cnhamos em vista os anseios de todos osnossos compatricios por instituições eestruturas estáveis e duradouras quelhes ensejam paz, tranqüilidade e maio-res possibilidades de realização nos cam-pos econômico-financeiro, social, cultu-ral e político", diria.

12 expectativasPreconizando uma "nova ordem re-

volucionária", o representante de'Goiás,pertencente ao grupo Renovador da Are-na, relacionou 12 pontos sobre os quaisacha que existe uma "expectativa gene-ralizada". São eles: Reforma do Judicia-rio; Adoção de uma política demográfi-ca que corresponda à expressão territó-rial do Brasil; adoção do pluralismopartidário; extinção da fidelidade parti-daria, do voto vinculado, do domicilioeleitoral, criação de serventias própriaspara os cartórios eleitorais; decretaçãoda reforma agrária e criação da JustiçaAgrária; proibição da cobrança de ju-ros sobre juros, decretação de encargostributários e limitação dos privilégios dosbancos e instituições financeiras; coiri-cidência de mandatos e manutenção deeleições diretas para governadores; maiorproteção ao trabalho; criação do Insti-tuto Nacional de Cooperativismo, direta-mente vinculado à Secretaria-Geral dePlanejamento da Presidência da Retpú-blica; maior apoio para o ensino profis-sionalizante; concentração econômica eindustrial, visando melhor distribuiçãoda população brasileira pelo território;descentralização do Poder e conseqüentefortalecimento dos municípios e dos Es-tados.

Um trote e uma frustraçãoO Sr Minoru Massuãa (MDB-SP)

é Deputado há poucos meses. E pas-sou por maus momentos na primeiracrise política que enfrentou. O primei-ro susto foi causado pelo secretárioparticular de seu companheiro dePartido Alceu . Collares, que mandouuma moça telefonar ao DeputadoMassuda para pregar-lhe uma peçade 1.° de abril: na véspera telefona-ra-lhe para dizer que havia sido cas-sado.

O Deputado paulista reagiu vio-lentamente ontem quando o secreta-rio parlamentar foi perguntar-lhe sehavia ficado nervoso com a brinca-deira. Aos gritos, disse-lhe: "Eu souum Deputado federal; ponha-se noseu lugar e me respeite". O secretáriotentou reagir, mas o Deputado nãobaixou a voz: "Você me faltou ao res-peito; não lhe dou este direito".

Criou-se então granãe tumulto como crescer da discussão, que só temi-nou com a intervenção de guardas daCâmara, secretários parlamentares «deputados.

Mais tarde, mais calmo, o Depu-tado Massuda disse que sua preocupa-'ção'maior não era o trote: "O que eunão quero é deixar de apresentar meuprojeto (que ele considera inadiável)que libera as brigas ãe galo na sessãoãe hoje". Um repórter disse-lhe entãoque o Congresso já estava em recesso.O Deputado assustou-se: "Como? En-tão acabou tudo?". O repórter. expli-cou-lhe que não, que o recesso eratemporário, segundo o decreto presi-dencial. O Deputado Massuda, então,aliviado, bebeu um copo de suco decaju muito açucarado e comentou:"Então ótimo; ainda terei tempo pa-ra apresentar meu primeiro projeto".

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}4

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Page 7: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASIL Q Sábado, 2/4/77 D 1? Caderno INTERNACIONAL - 7

Empresários achamque Carter podeobstruir negócios

Nova Iorque — A políticado Presidente Jimmy Car-ter em relação aos direitoshumanos tem sido béTIe"ficS"para ele junto a seus pio-prios concidadãos, mas éprejudicial aos negócios,norte-americanos no exte-rior, disseram ontem ao.The Wall Street Journaldestacados empresáriosnorte-americanos, que _e~mem a possibilidade de re-presátyas no campo comer-olal tanto por parte daAmérica Latina como daUnião Soviética.

"A'. atmosfera é ruim no'Brasil", declarou Robert P.Fox, presidente da Ameri-can Hoist and Derrick Co.,acrescentando que os brasi-leiros "estão desgoscosos"com as críticas de Washing-ton e demonstrando temerque o Japão e a AlemanhaOcidental tomem o iugardos Estados Unidos "Naogostaria de parecer criticodo Presidente", disse D.Brainerd Holmes, preslden-te da Raytheon Co., "ma.,consegue-se mais impactose não se. ofende o país pu-blicamente, se se trabalhanos bastidores".

"Os pronunciamentos deCarter ocorrem num peno-do especialmente sensívelem países como a Argenti-,na e Chile, que devem am-ipliar durante longo períodoseu capital", afirmou umbanqueiro de Pittsburgh."Estes1 países estão virandoa situação a seu favor e co-meçando a comprar. Háuma,, crescente tendênciapara se voltarem para aAlemanha, França e Japãonas suas transações finan-celras, de modo que dequalquer maneira vamoster tempos difíceis nessespaíses'.'.

Um dos críticos maisexaltados do Presidente éM. G. Mitchell, presidente"d£t

Thicágo Bridge & IronCo.: "Já perdemos tran-sações potenciais em váriospaises e vamos perder maisainda", devido à política"muito prejudicial" doGoverno.

Embora ninguém tenhaperdido contratos até ago-ra, o Wall Street Journalafirma que os empresários"mencionam crescente as-ipereza em seus contatos¦comerciais em numerosospaises". Segundo PhilipBerg, vice-presidente d aBravo Corp. — firma de en-genharia de Pittsburg querealiza mais de 20% de suasatividades no exterior —"todos os patos, isto é, nós,estamos na mira. Podemosestar a apenas um telefone-ma da perda de nossosnegócios".

Irvihg Shapiro, o pre-sldente da Du Pont. achaque "podemos conseguirmais resultados quanto aosdireitos humanos atravésde discussões quietas do queatravés de declarações... Seo objetivo do Sr Carter éconvencer os Governos es-trangeiros da posição norte-americana, então a técnicapoderia ser melhorada. Seé convencer o povo norte-americano, ela tem sido ex-tremamente bem sucedida".

De acordo com o jornal,nem todos compartilhamda idéia de Carter de quesua posição não significauma intromissão norte-americana nos assuntos in-ternos de outros países ecitou um executivo: "Vocêgostaria se Brejnev escre-vesse uma carta a AngelaDavis dizendo — Você estáfazendo um grande traba-lho e a apoiamos 100%?"

EUA medem relaçõespor seus princípios

Washington — O novoSubsecretário de Estado pa-

Va. Ass-intos vio -Hemisfério,Terence Todman, disse on-tem que as relações dos Es-tadqs Unidos com os paísesda América Latina depen-derão da dedicação de cadaum <ieles aos princípios queanimam a^ Nação norte-americana. "Não tentamosditar normas políticas, so-ciaisi e econômicas a nin-guém", afirmou.

Todman falou diante docorpo diplomático latino-americano, presente à suaposse no Departamento deEstado, e suas palavras pa-receram indicar o tom dodiscurso que o PresidenteCarter fará a 14 de abrilperante oConselho Per-manente d a Organizaçãodos Estados Americanos(OEA). Reiterou que o cum-primento dos direitos hu-manos é um conceito com-partilhado e uma obrigaçãoaceita por todos, pelo que"transcende ás fronteirasnacionais."

"Safeemos que em certasocasiões o a: üto subver-sivo jjjpde levar alguns pai-

ses a adotar medidas de ex-ceçâo, mass temos que con-siderar que elas não ve-nham a vulnerar os prin-cipios que se proclamam de-fender", -prosseguiu o Sub-secretário, prometendo "umdiálogo franco, respeitoso econstrutivo", ainda nosmomento em que haja as-suntos nos quais ,não sejafácil entrar em acordo.

Segundo ele, "nossa poli-•tica externa é um reflexodos princípios que nosmovem internamente e asrelações com cada um denossos vizinhos serádeterminada pelo grau emque compartilharmos essesobjetivos". Disse tambémque os Estados 'Unidos traTtarão com cada país latino-americano com base emsuas próprias condiçõesnacionais, observando quealgumas delas exercem jáseu próprio peso na cena in-'ternacional.

"Umas o farão pron-tamente e as estamos ln-cen tivando", acrescentou."Outras precisarão de umcaminho mais longo e esta-remos contribuindo com"elas".

Industrialização damandioca enriquecidaéom proteínaressaltaò Know-how brasileiro

Ajjós 10 anos de pesquisas no mundo inteiro, especialistasem alimentação conseguiram afinal "enriquecer" o teornutritivo da raiz da mandioca, de produção abundantenos países de clima tropical. A realização coube aos téc-nicos das INDUSTRIAS GRANFÍNO S/A, mais umavep pioneiras em seu ramo de fabricação, com o lança,rnepto de um novo tipo de farinha de mandioca enrique-cida com proteínas e aroma de bacon.

MINISTÉRIO DA SAÚDE

SUPERINTENDÊNCIA DE CAMPANHASDE SAÚDE PÚBLICA

' A Superintendência de Campanhas de Saúde Pú-blica (SUCAM), torna público, que encontra-se à .disposição dos interessados, no Serviço de Materiale Abastecimento, à Rua Melo e Souza, 142, nestaCidade, no horário das 11,0 às 16,00 horas, dia-riamente, os seguintes Editais de Tomada- de Preços.

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l Rio de Janeiro, 01 de abril de 1977

(a) Juarez Ferreira da CostaChefe do SMA.u

Congresso querouvir Kissingersobre Vietnã

Washington — O ex-Secretário deEstado Henry Kissinger será intimado acomparecer ao Congresso — se não o f i-zer espontaneamente — para prestar es-clarecimentos sobre um compromisso queos Estados Unidos teriam assumido, du-rante o Governo Nixon, de ajudar a re-construção do Vietnã do Norte com .bi-lhões de' dólares.

Segundo o Deputado Lester Wolff,

que fez a advertência o compromisso íoitomado antes da assinatura do Acordode Paris (1972) e deixou de ser incluídonele porque grande parte do povo nor-te-americano ficaria contra.

Falando à Comissão encarregada daquestão dos norte-americanos desapare-cidos na Indochina, durante a guerra doVietnã, o Deputado G; Montgomery afir-mou que o documento lhe foi mostrado

durante cinco minutos pelas autoridadesvietnamitas ém Hanói, onde e.steve comodelegado da missão encarregada _•_ co-lher informações sobre os desapareci-mentos. No Congresso há vários depu-tados favoráveis à ajuda financeira,- jáque os bombardeiros norte-americanosdestruíram grande parte do Vietnã. Ou-tros, porém,

' são drasticamente contratal idéia.

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Page 8: Geisel fará reformapolít íca no recesso

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8 - INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 D 1? Caderno

Brzezinski acha ambicioso o plano deWashington — "O enfoque norte- litica em que o Kremlin íoi colocado ao Wa__ng_>_/upi

desarmlWashington — "O enfoque norte-'americano absolutamente novo em re-

lação ao controle de armas estratégicas;é apenas o inicio de uma busca ambicio-sa e de longo alcance para a limitação'de armas, e não esperávamos mesmo quea União Soviética o aceitasse de imedia-to", disse ontem o assessor do Presiden-te Jimmy Carter para Assuntos de Se-•gurança Nacional. Zbiegniew Brzezinski.

Brzezinski insistiu em que a propôs-ta sobre redução de armas que o Krem-! lin rejeitou por considerar unilateral,'era uma tentativa honesta para limitar!as armais que cada uma das súperpotên-cias mais receia por estar no arsenal daoutra. '•"¦

Busca da equidade

j.. "PIzemos"..— declàroü-.o assessor —"um esforço brutal para organizar umbloco de sugestões que pudesse ser ra-zoavelmente equanímet. para ambas áspartes. A irritada reação soviética ba-seou-se na suposição de que estaríamospedindo-lhes que dessem mais do que psEstados Unidos numa redução das re-servas de armas ajustada há dois anosem Vladivostok. Òs soviéticos tentaramreabrir a questão das armas nuclearesnorte-americanas na Europa, acrescen-tando uma nova grande complicaçãopara anuvlar futuras perspectivas de, um.tratado para o conitrole de armamen-tos".

A situação foi alterada pela deter-minação de Oarter de buscar maiores re-tluções nas armas estratégicas dos doispaises, em vez de limitar-se a aceitarum teto para seu armamento. Brzezlns-ki declarou na Casa Branca que o açor-do 'de Vladivostok dificilmente pode-la

^JÊiitfàmWSilp de um tratado de limitaçãode armas. ¦_] " •

¦;y., i j Os cortes pretendidos pela propôs-ta de Carter diziam respeito às forçasmilitares soviéticas já existentes ou ato-da em produção, enquanto òs Estados.Unidos manteriam a maior parte desuas atuais armas estratégicas e prome-teriam não produzir algumas Armas queestão agora na fase de,projeto.

No irado discurso que fez na entre-Vista de quintá-íeira em Moscou, quam-do chegou a dar socos na tribuna, oChanceler Andrei Gromyko qualificou aproposta de uma "tortuosa'manobra bad-Xa" dos Estados Unidos para -irai vari-tagens do acordo.

Brzezinski disse que a reação sovié-tica íoi negativa mas não insolente equalificou.os comentários de Gromykode exacerbados, acrescentando que oChanceler soviético estava provaivelmen-te reagindo por causa da má posição po-

litica em que o Kremlin íoi colocado aover que seus objetivos com o.desarma-mento haviam sido ultrapassados pelaoferta norte-americana.

"O lider soviético Leonid Brejnev —disse Brzezinski — deu ao Secretário deEstado Cyrus Vance uma clara indica-ção de que deseja que as negociaçõessobre controle de armas prossigam". Oassessor comparou a atual situação coma reação inicial de Moscou na décadade 60 aos esforços norte-americanos pa-ra proibir os sistemas de mísseis anti-balísticos (antimisseis.. Os soviéticos re-jeitaram a idéia categoricamente, maseventualmente a viram como estabiliza-dora da corrida armamentista e em 1972concordaram com ela.

Direitos humanos

Brzezinski advertiu mais uma vezque o Presidente Carter não iria deixar

. de falar a respeito dos direitos humanospara conseguir um acordo sobre armasestratégicas.

"Acho — declarou o assessor presi-dencial — que se o SALT-2 depende deos Estados Unidos abrirem mão do direi-to de afirmar essas convicções a respeitodos direitos humanos então o acordo nãovale a pena".

O Secretário da Defesa Harold Brownviu na reação de Gromyko um sinal deque os soviéticos estão sendo pressiona-dos para aparecer melhor, visto que elesnão estão numa boa posição diante daopinião pública. Brown afirmou que,apesar da oposição soviética, a propostanorte-americana não era um esquemapara dar superioridade aos Estados Uni-dos, lhas sim para fornecer a equivalên-cia procurada pelos negociadores das ar-mas estratégicas.

Brown disse que uma coisa que osEstados Unidos precisam agora verificaré se a União Soviética está procurando' uma superioridade estratégica suficien-

. temente substancial para representaruma vantagem na política externa. .AsIntenções soviéticas nesse sentido sãoobjeto de controvérsia, com alguns ob-servadores atribuindo apenas esse moti-vo aos soviéticos.

Tanto Carter quanto Vance falaramna última quarta-feira em prosseguir asconversações SALT em Genebra no pró-ximo mês, mas os soviéticos parecem re-lutantes em empenhar-se nisso. Carterdisse a líderes do Congresso que estavasurpreso com a maneira pela qual asnegociações foram encaminhadas nopassado. Um dos congressistas conslde-- rou o Presidente insatisfeito com os mé-todos de Henry Kissinger, que "deramaos soviéticos muitas vantagens nas ne-goclações".

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Brzezinski ainda crê num acordo estratégico

Desavença relembraKennedy e Kruschev

Europa reage com calma_Paris — A reação das Capitais eu-

íopéias ocidentais ao fracasso das con-versações sovlético-amerlcanas sobrearmas estratégicas foi essencialmente decalma e houve mesmo um consenso deque.a missão do Secretário de EstadoCyrus Vance provou que o novo Gòver-no dé Washington está determinado abarganhar, enérgica e seriamente, com•soluções novas.-'¦¦' Longe de prever um ressurgimentoda política .de guerra-frla, ou maloreisproblemas para o Ocidente, porta-vozesda Organização do Tratado do Atlântico__orte (OTAN) mostravam-se otimistasem Bruxelas quanto à possibilidade deque Washington e Moscou cheguem, tal-¦Vez um pouco mais tarde, a um açor-dosem melhores condições do que se pre-vira com a Administração de GsraldFord.'*:'-! As duras palavras que o Chanceler

Andrei Gromyko dirigiu à Casa Brancasurpreendeu representantes da OTANapenas pelo fato de ter sido uma atitudecontrária a seu estilo habitual. Mas nãofoi o suficiente para perturbá-los e emBruxelas interpretou-Se tal inscriçãomais como um teste dó Kremlin e Jim-my Carter. s

Esta opinião prevaleceu também emBonn e a imprensa alemã-ocidental elo-giou o desempenho, de Vance em Mos-cou. Em Paris, a Impressão foi semelhan-te e alguns diplomatas relembraram quesempre que um impasse surge entre EUAe URSS, a França se divide entre umindisfarçável prazer de que o fato con-tribua, como de outras vezes, para umareaproximação entre Paris e Moscou.

A imprensa britânica aconselhou cal-ma aos leitores, embora a nível de Go-verno se preferisse evitar comentários.

Washington — A sen-sação ontem em Washing-•ton era a de que o Pie-sidente Carter foi colocadoà prova pela liderança sovi-ética — um teste que, tal-vez não Intencionalmente,ele próprio atraiu atravésda sua vigorosa e públicadiplomacia sobre os direitoshumanos e o controle de ar-'mamentos.

Tudo isso lembra o retor-no dos tempos Kennedy-Kruscliev, comentou um ex-perimentado analista d oCongresso, mencionando aconfrontação entre o antigolider soviético Nikita Krus-chev e o Presidente Ken-nedy durante o seu primei-r0 encontro em Viena, em1951.

ARMA DE ATAQUE

Outros observadores —com grande experiência emassuntos soviéticos e eranegociações com o Kremlin— qualificam as atuaisdivergências como a piordesavença pública nas rela-ções'entre, a União Sovlé-tica e os Estados Unidos emcinco anos de détente e pos-sivelmente desde que o Pre-sidente Lyndon Johnsoncancelou uma viagem a '

Moscou, após as autori-dades soviéticas terem or-denado a invasão da Tche-co-Eslováquia, em agosto de1968.

Embora alguns antigosfuncionários governamen-tais insistam em que a res-posta negativa ' dos sovié-ticos às propostas norte-americanas já era previsi-vel, a veemência de AndreiGromyko em seu pronunci-amento de quinta-feira sur-preendeu o Governo. Ao in-vés de estimular a polêmicar e s p o n d endo-o, a CasaBranca preferiu o silênciocomo arma de ataque.

No entanto, a confronta-ção com Moscou deixa oPresidente Carter numaposição, entre o apoio inter-no à sua campanha pelosdireitos humanos e as pres-soes soviéticas para que elea: interrompa. A curto pra-zo, o Presidente acreditaque será mais fácil mantero apoio interno do queceder a pressões externas.

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EUAprojetamnovas armasestratégicas

Drew MiddlètonTh» New York Timei

Nova Iorque — O Pre-sidente Jimmy Carter pode-rá (). acelerar o desenvol-vimento e a produção detrês sofisticadas armas es-tratégicas se a intransigèn-cia.dos soviéticos o obrigara tal, revelaram oficiais dòPentágono, ao adiantar queesses armamentos sâo omis sei balístico intercon-tinental (ICBM) móvel MX,o bombardeiro estratégicoB-l e o submarino Trident.

Na sua entrevista da úl-Uma quarta-feira, após arecusa de Moscou às pro-postas norte-americanas so-bre a limitação de ar-mamentos estratégicos nu-cleares, Carter disse quepoderá ser obrigado aapressar o desenvolvimentode novas armas estratégi-cas caso os soviéticos difi-cultem as negociações naspróximas sessões da reu-nião SALT-2 marcadas pa-ra Genebra, em maio.

A mats importante dasnovas armas estratégicasnorte-americanas é o ICBMmóvel MX, segundo o Pen-tágono. O missel pode serdisparado, de túneis locali-zados na superfície do soloou de um avião em plenoar. A mobilidaâe ãa arma,frisou um oficial da ForçaArmada, é de importânciacada vez maior, por causada crescente precisão alcan-cada pelos mísseis sovié-ticos, que, presume-se, têmcomo alvo os silos de. mis-seis norte-americanos.

O ICBM móvel MX terátambém grande precisão eum sistema ãe direção maisaprimorado ão que o dosMinuteman III, a mais efi-caz arma, no 7no?nento, doarsenal de ICBM da ForçaAérea. O bombardeiro es-tratégico B-l é a segundaopção do Presidente Carter.Uma vez que os bombar-de ir os norte-americanostransportam mais da meta-ãe do poderio nuclear dopaís — em termos de mega-toneladas — os técnicos ar-gumentam que é necessário,para se conseguir uma dis-suasão eficaz, a fabricaçãode um novo bombardeiro,capaz de confundir radaresinimigos, voando a baixa ai-titude, e de substituir osantigos B-52.

A terceira arma é o sub-.marino Trident — que dis-para o míssil balístico Tri-dent I através ãe 24 tubosde lançamento. O Trident

tem um raio de ação de4 mil 600 milhas (7 mil 360quilômetros), mas o TridentII alcança 6 mil milhas .9mil 600 quilômetros) e 14ogivas múltiplas já estãoem desenvolvimento. O pro-grama Trident é o maisavançado dos três. O pri-meiro submarino de poten-ciai nuclear está senãoconstruído e existem 10 pia-'nejados, mas a fabricaçãode embarcações suplemen-tares desse mesmo tipo ain-da não foi acertada.

Embora os mísseis Cruise,de longo alcance, para aMarinha e a Força Aérea,fossem constantementemencionados nas conver-sações de Moscou, a maiorparte dos oficiais norte-americanos acredita que oPresidente Carter decidiráapressar a fabricação de umou de toãos os três arma-mentos áesses programas jáem andamento. O Cruise,lembram, apesar ãe bastan-te eficaz, ainda está muitolonge de atingir o estágiode produção.

Analistas militares — re-vendo a recusa da UniãoSoviética às propostasnorte-americanas para a li-mitação de armas estraté-ticas — acham que a con-fiança de Moscou em seuprograma nuclear foi o vttf-tivo principal da rejeição. Acomunidade militar e cíen-tifica soviética, ponderamos analistas norte-america-nos, está relutante em cer-cear um programa que in-ciui o desenvolvimento de15 novas armas estratégicasc que prevê a possibilidadede penetração na defesade ?nísseis antibalisticos ena tecnologia anti-satélites.

Só uma minoria de es-pecialistas norte-americanos em assuntosmilitares e políticos sovié-ticos acredita que a razãomais importante para ofracasso das conversaçõesfoi o apoio de Carter aosdissidentes da União Sovié-tica. Argumentam que os Li-deres soviéticos ficaramaborrecidos e preocupados,uma vez que a campanhado Presidente em defesados direitos humanos pro-vocou impacto rios Partidoscomunistas da Europ aOcidental c cm alguns Par-tidos sociuüstas europeusaliados ao bloco comunista.

.¦¦ii.. .

Jornalista acusa magnatasdo Texas e exilados cubanospelo assassinio de Kennedy

Washington — o assassinato do PresidenteJohn Kennedy foi o resultado de uma conspiraçãotramada por magnatas texanos do petróleo e exila-dos cubanos anticastristas, afirmou ontem o jorna-lista holandês Willem Oltmans à Comissão da Ca-mara dos Deputados que investiga as mortes deKennedy e Martin Luther King.

Oltmans, que adiantou à imprensa as informa-ções contidas no depoimento, baseou seu relato noque ouviu do professor George de Mohrenschüdt("um dos cohspiradores") que apareceu morto emPalm Beach na terça-feira passada. Mohrenschüdt,segundo Oltmans, fez uma relação com os nomes"dos agentes da CIA e do FBI que considerava en-volvidos no assassinato de Kennedy".DIVIDA PAGA

Os exilados cubanos seenvolveram na conspiraçãoporque "tinham de saldaruma dívida de sangue comKennedy, a quem acusavamde traição no episódio dainvasão da Baía dos Por-cos", explicou Oltmans.Acresceintou que o complôfoi financiado por mag-natas do petróleo, lideradospelo multimilionário H. L.Hunt, que, por sua vez,

, "queriam liquidar o Pre-s i d e n t e". Na entrevista,transmitida pelas cadeiasde televisão ABC e NBC, OI-tmans disse que não tinhaidéia da razão exata que le -vou os milionários do petró-leo a participar da conspi-ração junto com os anticas-tristas e, ainda, "um altofuncionário de uma em-presa de transportes ro-doviários".

Mohrenschüdt, na conspi-ração, desempenhou o papelde intermediário entre H. L.Hunt e Lee Harvey Oswald."O que Mohrenschildit dissefoi que Oswald atuousegundo suas ordens e ins-trações", acentuou Oltmans,explicando que o professornunca soube exatamentequem matou Kennedy por-que no local do crime, alémde Oswald, havia um nume-ro não especificado decubanos armados. Mohrens-childt, geólogo nascido naUnião Soviética, era amigode Oswald e de sua mulherMarina, mas a ComissãoWarren chegou à conclusãode que não estava lmpli-cado depois de interrogá-loquatro horas. .

Há poucas semanas Mo-hrenschildt esteve ma Ho-landa onde conversou comOltmans, que conhecia hámais de 11 anos. Na ocasião,informou ao jornalista quetinha escrito um livro sobre

Governo deMadri revêcaso do PC

Madri — O Gabinete es-panhol retiniu-se ontem pa-ra analisar que posiçãotomará ante a decisão doSupremo Tribunal de decla-rar-se incompetente para sepronunciar a respeito da le-galização do Partido Comu-nista, se Santiago Carrilloe outros 25 Partidos de es-'querda, devolvendo a mate-ria ao Executivo. Em Madri,especulava-se que o Gover-no poderia reconhecer oPCE por decreto ou recorrerà intervenção do Rei JuanCarlos.

Tribunais competentesdeterminaram a libertaçãode 10 separatistas da ETA,em conseqüência da anistiaque já atingiu a S0 dos 170presos políticos remanes-centes da ditadura íran-quista. Entre eles, figuraJosé Antônio Garmendla.condenado à morte porFranco em setembro de1975, pena comutada emprisão perpétua. GarmenTdia, ao ser preso, foi feridona cabeça contraindo lesõescerebrais irreparáveis.

Antes da reunião ha-bitual das sextas-feiras, oPremier Adolfo Suárez con-ferenciou durante horascom o Ministro da Justiça,Landelino Lavllla e com oVice-Ministro d a Justiça,Antônio Mendizabal. Mesmoantes de se conhecer a deci-são-do Gabinete, muitosPartidos atingidos — masnão o PCE — prometpramrealizar passeatas e mani-festações para forçar o re-conhecimento antes daseleições de junho.

Outra hipótese do Gover-no Suárez para resolver aquestão do PCE seria re-meter novamente a matériaà sua seção política. A ''in-competência" que motivou oImpasse foi declarada pelaseção administrativa. A úl-tinia alternativa seria umacordo com os dirigentesdos Partidos, comprometen-do-se a tolerar suas ativi-dades pré-eleitorais, per-mitindo-lhes lançar candi-datos em chapas indepen-dentes.

a monte de Kennedy e queos manuscritos estavam noseu escritório em Dallas.Em fevereiro passado,numa visita que os doisfizeram a Dallas, Mohrens-chi-dit afkimou que Oswaldseguia suas ordens e quehaviam discutido o crimeem detalhes. Oltmans disseque o professor soviéticochorou quando lhe relatousua pa.rtlcipação na mortede Kennedy. Oltmans en-caminhou à Comissão daCâmara dos Deputados umaentrevista filmada de .50minutos com Mohrenschüdt

e uma outra, gravada emfita, de 45 minutos.

A policia de Palm Beachconfiscou na casa onde,Mo-hrenschildt apareceu mortouma pasta de documentosque seria entregue à Comis-são 'da Câmara. "O conteú-do dos documentos é algoem que não quero m emeter", disse o comissárioRichard Sheets. "Não meencontro em posição d eavaliar sua importanc!a. is-so deve ser feito pelaComissão de. Washington.Pelo que sei, poderia ser achave que estão procurandodesde o assassinato e, fran-camente, estou surprçen-dido pelo fato de a Comissãoainda não ter entrado emcontato comigo". Posterior-mente, um porta-voz daComissão disse que os docu-mentos serão recolhidos'ho-je.

A família do miillonárioH. L. Hunt, reagindo às de-clarações de Oltmans,1 ga-rantiu que o falecido _nulrtiimilionário "não mantinharelações de amizade e ihemsequer conhecia George- deMohrenschüdt". O porta -voz da família, James Obe_-wetter, disse que "afirmarque M o h r e n s c h 11 d t f o.iamigo de H. L. Hunit étotalmente falso".

Colômbiaacusa filhode Michelsen

Bogotá — O secretárioparticular da Presidência,Felipe Lopez Caballero, fi-lho do Presidente Lopez'Mi-chelsen, e o ex-Ministro doPlanejamento Jorge Rami-rez Ocampo serão subm_ti-dos a processo sob a suspei-ta de corrupção.

O processo ocorre e mmeio a acusações de parla-mentares conservadores eversões sobre a Iminênciade um golpe militar. ASenadora Bertha Hernan-dez, que goza de influêncianos meios militares, coiiien-tou recentemente que "afamília do Presidente estáenriquecendo, enquanto opovo sofre os efeitos da ca-réstia", acrescentando que"um golpe de Estado só se-produzirá em caso de extre-ma gravidade, como porexemplo, diante da d.teri-oração moral dos governan-tes."

As leis colombianas lm-pedem que altos funciona-rios sejam admitidos oufaçam contrato com outrasentidades antes de comple-tar-se um ano d e afãs-tamento do cargo.

Quarenta dias após sersubstituído na Pasta doPlanej amento, R a m i r e zOcampo foi contratado pelaFederação Nacional deCafeicultores, recebendo oequivalente a 9 mil dólares.Soube-se que o filho de Lo-pez Michelsen também en-trou no negócio e re.eb-i.8 mil dólares, embora aindaocupe a Secretaria particu-lar do Governo.

A acusação ao filho doPresidente é feita em meloa manifestações estudantis,atribuídas, pelo Chefe daCasa Civil, Rafael ParaoBuelvas, a "grupos minon-tários interessados emaproveitar o clima -Omfinalidades de subverter aordem." Ao término de umareunião ordinária do Conse-lho de Segurança Nacional,Pardo Buelvas disse ontemà noite que os distúrbios"são manifestações comunsnuma democracia."

Page 9: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASIL ? Sábado, 2/4/77 "?''

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Carter gostou de Liv, iWashington — O Presidente Jimmy Carter e sua es-

posa Rosalynn compareceram ao Teatro Nacional, paraassistir à peça de Eugene 0'NeilI, Anna Ohristle, e ío-ram até os bastidores. Lá, Carter cumprimentou a atrizLiv Ullmann, que aceitou um convite para visitar a CasaBranca.

M. Esteia peide bensBuenos Aires — A Junta

Militar argentina expro-priou as propriedades par-ticulares — não justificadaslegalmente — de 34 funcio-nários do ex-Governo pero-nista, colocando-as à dis-posição do Estado, informouontem, a assessoria de im-prensa do Presidente Vide-Ia. Foram punidos, entre

outros, o ex-Presidente Hec-tor C ampora, os ex-Ministros José Lopez Rega(Bem-Estar Social) e JoséGelbart (Economia), o ex-secretário-geral da CGTCasildo Herrera e o ex-dirigente da Juventude Jus-ticialista Juan Medi na,além da Sra Maria EsteiaMartinez de Perón.

Mais quatro morrem, no LíbanoBeirute — Enquanto o

Presidente Elias Sarkis ten-ta reunir uma força de cho-que formada unicamentepor libaneses para pôr fimaos'confrontos que ainda seregistram no pais, tropasdireitistas atacaram ontem,pelo terceiro dia consecu-tivo, forças palestinas no

Sul do Líbano, matandoquatro pessoas e ferindosete. Segundo porta-vozesda direita, a ofensiva fazparte da "campanha paralimpar a casa" e de acordocom correspondentes oscombates prosseguem n aregião de Arkoub.

1 Leber censura os inglesesOslo — Porta-voz do des-

contentamento causado naOTAN, o Ministro da Defesaalemâo-ocidental Georg Le-bervcritlcou ontem a deci-são britânica de construirsuas próprias estações deradar aéreo, "em vez de seunir aos demais países daOrganização do Tratado doAtlântico Norte na comprado sistema de alerta Awacs,de fabricação norte-americana". Leber, contudo,disse estar consciente dasc Q& siderações políticas eeconômicas que .influíramna decisão do Governo Cal-laghan. (

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Stroessner abre CongressoAssunção — Há 23 anos

no Poder, o Presidente Al-fredo Stroessner inaugurouontem o periodo ordináriode sessões do Parlamentoparaguaio ressaltando que"o presente venturoso é f ru-to da democracia". O Parla-

mento reinaugurado é omesmo que há semanas foitransformado por Stroesj-ner numa Assembléia Constituinte, graças a qual eii-minou-se a cláusula cons-titucional que impedia a re-eleição do GeneraL

Senado quer melhorar condutaWashington — Por 8 6

wtós contra nove, o Senadonorte-americano resolveuadotar um s código de con-data, destinado a evitar osconflitos de interesses — econsequentemente o tráficode influências — e a melho-rar'o nivel de confiançapopular no Congresso. Ocódigo prevê que anualmen-te os senadores e demaisassistentes declarem anual-

mente suas fortunas . pes-soais, reduz os jettons, proi-be o recebimento de presen-tes valiosos pelos parlamen-tares, viagens excessivas e li-mita a arrecadação de fun-dos para financiar campa-nhas eleitorais. A partir deagora cada senador ganha-rá por trabalhos adicionais8 mil 500 dólares anuais, emvez de 25 mil dólares.

Vaticano denuncia repressãoCidade do Vaticano —

Sem citar nominalmente ocomunismo, a Rádio Vati-cano disse que a liberdadereligiosa está sendo o.iri-mida em muitas partes Oomundo por regimes de ideo-logia ateia, e lembrou que

essa opressão e consequen-cia direta da ascensío aoPoder de forças políticascujo programa pre„'a umasuposta "libertação da hu-manidade da alienação daIgreja."

Informações terão mais verbaWashington — A Ad-

ministração Carter solicitouS bilhões e 200 milhões dedólares ão orçamento ¦ de1978 ipara operações do ser-viço ¦ de informações. Pelaprimeira vez caberá aoSenado a responsabilidadede autorizar a verba; as

operações do serviço de in-formações eram até hojefinanciadas por verbasocultas no orçamento nacio-nal, o que não permitia quese soubesse a diferença daquaiitia solicitada pela Ad-ministração, da aprovadapelo Congresso.

'Premier" indiano se desculpaNova Deli — O novo Pri-

meiro-Ministro da Índia,Morarji Desai, de 81 anos,pediu desculpas oficiais àPrimeira-Ministra de SriLanka, Sra Sirimavo Ban-daranaike, e à lider do Par-tido Conservador britânico,Margaret Thateher, por suarecente entrevista ao sema-nário Time, onde ele decla-

rou que "durante muitotempo lutei pela partiei-pação das mulheres na poli-tica, mas me arrependi emudei meus pontos-de-vistadepois das experiências dasSras Golda Meir, em Israel,Sirimavo Bandaranaike, emSri Lanka, e Indira Ghandi,na Índia."

Lady Churchill completa 92Londres — Ao completar

ontem 92 anos, a BaronesaSpeucer Churchill, viúva dofalecido Premier britânico,

ganhou de presente o pró-prio retrato, pintado em1915 por Sir John Lavery.

Líder namíbio anunciaajuda de Havana aosrebeldes sul-africanos

Lusaka (Zâmbia) — O presidente da SWAPO,Sam Nujoma, confirmou que o Primeiro-Ministrocubano Fidel Castro, prometeu ajuda material aosmovimentos de libertação da África, Meridional, osquais, com Isso, estão agora mais confiantes napossibilidade de "lançar uma luta armada em gran-de escala contra os regimes minoritários brancos".

Além da organização de Nujoma, que luta pelaindependência da Namíbia, que é controlada pelaÁfrica do Sul, receberam a mesma promessa a Pren-' te Patriótica rodesiana, liderada por Joshua N'Ko-mo e Robert Mugabe, e o Congresso Nacional Afri-cano, sul-africano, dirigido por Oliver Tambo. Osdirigentes foram recebidos esta semana por Castroem Angola.

Amizade e cooperação •

Na Capital moçambicana, Maputo, um porta-voz soviético divulgou detalhes sobre o Tratado deAmizade e Cooperação assinado entre o PresidenteNicolai Podgorny e o Presidente Samora Machel,com a validade de 20 anos.

Os 14 itens do Tratado serão anunciados ama-nhã, mas ontem o porta-voz já antecipou que "nãohaverá bases, concessões ou privilégios". SegundoSamora Machel, o Tratado representa o "amálgama,do sangue dos Estados soviéticos e moçambicanos".

O porta-voz observou: "Nós apoiamos no pas-sado os movimentos de libertação e continuaremosa apoiá-los com amparo econômico e político. Nãopedimos favores especiais nem estamos tentandodominá-los". Disse ainda que tanto os PresidentesJulius Nyerera, da Tanzânia, e Kenneth Kaunda, deZâmbia, como os líderes nacionalistas mostraram-setambém satisfeitos com os resultados da visita dePodgorny à África Meridional.

Ontem o Presidente soviético deixou Moçambi-que, devendo finalizar sua viagem com uma novaestada, desta vez em caráter particular, na Tanza-nia.

ComunicadoPor sua vez, ò Primeiro-Ministro Fidel Castro

encerrou ontem, em Argel, sua permanência naÁfrica, sendo esperado hoje em Berlim Oriental,atendendo a convite oficial de Erich Honecker, se-cretário-geral do Partido Comunista da AlemanhaOriental.

Em sua edição de ontem, o Jornal de Angolapublicou comunicado conjunto de Castro e do Pre-sidente angolano Agostinho Neto, reafirmando a de-cisão de "continuar por todos os meios" a apoiar osmovimentos de libertação da África do Sul, Rode-sia e Namíbia. Depois de analisar a situação naÁfrica Meridional, voltaram a condenar os Governosracistas de Ian Smith e John Vorster, e congratu-laram-se com os.êxitos obtidos na luta contra eles.

Saara tem cubanosRabat — Autoridades marroquinas se negaram

ontem a confirmar ou desmentir notícia publica-da pelo jornal La Opinion, de Rabat, segundo aqual as forças da Frente Polisário, organização na-cionalista do Saara Ocidental, estão sendo assisti-das por conselheiros militares e soldados cubanos.Ã notícia dizia que unidades marroquinas mata-ram, na semana passada'vários destes cubanos, queteriam sido enviados graças à intervenção do Pm*-. •sidente argelino Houari Boumediènne. A Argélia,cuja reivindicação territorial de parte do antigoSaara Espanhol não foi atendida, apoia a FrentePolisário. O Saara foi dividido entre Marrocos eMauritânia.

Zaire censura imprensa,substitui Comandante eadmite perda de quartel

Kinshasa — No primeiro indício oficial de quea situação no Sul do pais é grave, o Governo doZaire substituiu o Comandante militar da Provín-cia de Shaba, admitiu ter perdido um quartel-ge-neral do Exército e impôs censura à imprensa eaos despachos dos correspondentes estrangeirosque "imprimem mentiras sobre a rebelião dos ca-tangueses" que já dura 23 dias.

Ao mesmo tempo, o Presidente Mobutu SeseSeko instou os 2 milhões de habitantes de Kinsha-sa a iniciarem uma "tenaz perseguição contra to-dos os agentes da subversão e do imperialismo ideo-lógico comunista", e o Partido único convocou umaconcentração popular para amanhã para "tributarsolidariedade ao guia da nação".

ImprensaA partir de agora, todos, os despachos jorna-

listlcos enviados ao exterior serão censurados. Mo-butu irritou-se profundamente com a notícia dl-vulgada pelas rádios belga e francesa segundo aqual o Chanceler Karl-I-Bond estava pronto paraassumir a Presidência, como parte de um compro-misso com os catangueses.

Bond desmentiu categoricamente a versão e ra-tificou sua absoluta lealdade a Mobutu, qualifican-do os correspondentes estrangeiros de "bando ir-responsável de. aventureiros".

O Presidente zaireano também respondeu à im-prensa' francesa, segundo quem o movimento rebel-de abalou suas bases, razão pela qual ele estariadisposto a sair do pais e renunciar ao cargo. Mo-butu negou a possibilidade de viver.fora do Zaire,sem porém descartar uma eventual renúncia: "Che-fe de Estado ou simples cidadão, meu lugar é naRepública do Zaire e nunca viverei um único diano exílio".

ConvocaçãoAo mesmo tempo, Mobutu iniciou uma campa-

nha entre a população descontente, que pareceapoiar os catangueses, e ordenou aos funcionáriosdo Movimento Popular Revolucionário e aos em-pregados municipais que erradiquem "a quinta co-luna que pretende desmoralizar as massas", pedindoao povo para exercer "uma permanente supervisãorevolucionária para identificar, denunciar e neu-tralizar todos os agentes da subversão".

E substituiu o Coronel Eluki Mongo Aundu peloBrigadeiro Boyenge Singa para o Cornando de Sha-ba (ex-Catar.ga). A Província está quase toda empoder dos catangueses, que tomaram Mutshatshae estão a apenas 48 km de Kolwezi, (importantecentro da região de cobre.

Acredita-se que o Governo está caminhandopara uma possível negociação com os rebeldes. Mo-butu enviou uma mensagem a seu colega quenianoJomo Kenyatta, com relação ao assunto.

Klnshasa, contudo, continua a acusar os catan-gueses de serem dirigidos por cubanos e angolanose de contarem com armas soviéticas.

A agência zaireana informou que a linha aéreasoviética -Aeroflot suspendeu seus planos de inau-gurar a rota direta Kinshasa—Moscou devido aosacontecimentos de Shaba, salientando: "Esta é ou-tra prova da cumplicidade do Kremlin com os re-beldes e do desejo de expansionismo soviético, quepretende usar a Provincia como base de lançamentopara a conquista da África Meridional e de todo oContinente".

Imagine um quintal com trinta mil metrosquadrados, um ancoradouro, pista de ciclismo, rinquede patinação, parque de diversões, cinema, clubes,pedalinhos) veleiros e a vista mais bonita do Rio.

Esse quintal é mais seu na Rua Maria .Angélica, 146, onde está surgindo

K- ^Ê^miSÊât Mm yãrwa ]$&&& W-ApaFtdm'êníÔ"S'de sttla e três quartos, com 2 vagas

de garagem.Corretores no local.

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H SWH Um\^:iWmf-j-...a\a\Sadat e Schmidt previram paz no Oriente Médio ainda este ano

Schmidt apoia a inclusãodos palestinos em Genebra

Bonn — O Presidente Anuar Sadate o Chancelei Helmut Schmidt afirma-ram ontem que o retrocesso nas conver-sações de Moscou com Washington sobrea limitação das armas estratégicas nãodeve influir "na procura da paz no Ori-ente Médio". Schmidt acentuou que

. apoia a participação dos palestinos naConferência, de Genebra.

Sadat, por sua vez, reiterou que "abase de uma solução para o Oriente Mé-dio é o reinicio da conferência, previstapelas resoluções do Conselho de Seguran-ça da ONU, com o apoio das duas sú-perpotências". Assinalou ainda que a po-sição de Schmidt, e a do Mercado ComumEuropeu, são bem recebidas pelo Egito.

Temas. Os dois dirigentes discutiram "exten-

samente o conflito árabe-israelense e to-

Pretória dámais verbaspara a defesa

Johannesburg — O orçamento dadefesa sul-africana teve um aumento de21%, atingindo 1 bilhão 654 milhões deraritís (cerca de Cr$ 26 bilhões). Desdea revolução de 25 de abril de 1974 emPortugal e a independência de suas co-lônias africanas, a África do Sul au-mentou consideravelmente os gastos coma defesa."A África do Sul está em guerraquer queiramos ou não", destacou noLivro Branco o Ministro da Defesa Pie-ter Botha, que advertiu o Parlamentosobre "possíveis infiltrações de guerri-lheiros no Norte e Leste do Transvaal,assim como no Norte'de Natal", e apre-sentou a possibilidade de o serviço mi-litar passar de um para dois anos.

Novas medidas econômicas foramadotadas' ho país e segundo a imprensaanglofona, favorável à Oposição, as pe-quenas rendas, isto é, a dos africanos,sofrerão principalmente com o.impostode 15% decretado sobre as importaçõesdo milho, alimento básico dos africanos.

Vance dá apoio àpolítica britânica

Londres — O Secretário de Estadonorte-americano, Cyrus Vance, reafir-mou em Londres o total apoio dos Eáta-dos Unidos aos esforços britânicos de au-xillar a promoção de uma mudança pa-cifica para um Governo de' maioria ne-

i gra na Rodésia, segundo informaram on-tem porta-vozes do Foreign Office.

Numa entrevista de três horas man-tida com o Chanceler David Owen, Van-ce analisou extensamente a questão daRodésia, detendo-se também na situaçãoda África do Sul e da Namíbia. As con-versações abordaram igualmente o rercente encontro em Moscou sobre o con-trole e redução das armas estratégicas..

Posições idênticasSegundo o Foreign Office, houve"acordo total" entre Owen e Vance

quanto aos problemas do Sul da África.O Chanceler britânico partirá para esta

• região africana no próximo dia 10 parafamiliarizar-se de perto com a situaçãoe reunir-se com líderes locais. Não foiventilada a possibilidade de uma even-tual viagem de Vance à mesma área, emfuturo próximo. Antes de partir para Pa-ris, Vance examinou com Owen as pers-pectivas de acordo sobre um amplo tra-tado de proscrição aos testes nucleares epreparativos para a Conferência de Bel-grado, em desdobramento de Helsinque.

das as possibilidades de convocar paraesse ano a Conferência de Genebra". Sa-dat e Schmidt concordaram que 1977"deve ser o ano da decisão e da soluçãoglobal porque não se sabe se existirão asmesmas boas possibilidades em 1978 oumais adiante".

Sobre a atitude da AlemanhaOcidental quanto à representação pales-tina em Genebra, Schmidt afirmou:"Creio que os palestinos, de uma forma oude outra, deverão participar da Confe-rència. Esta é uma das questões que pre-cisam ser resolvidas nos preparativos —precisamos encontrar uma forma apro-priada de participação que seja aceita-vel.para as duas partes". Sadat indicouque esse tema será um dos principais quediscutirá na próxima semana com o Pre-sidente Jimmy Carter, em Washington.

Chade volta àcalma apósgolpe frustrado

N'Djamena — Depois de mais decinco horas de violentos combates emtorno do Palácio Presidencial do Chade,a calma foi restabelecida em NDjame-na: o aeroporto da Capital, fechado demadrugada, foi reaberto ao tráfego e to- ,das as atividades devem recomeçar nor-malmente hoje, estando jio entanto emvigor o toque de recolher das 21h às 6h.

O Presidente Félix Malloum convo-cou uma reunião urgente com seu AltoComando Militar, pela manhã, e, apósanalisar a situação partiu para Brazza-ville, no final da tarde, para assistir aosfunerais do ex-Presidente congolês Ma-rien NGouabi, assassinado a 18 de mar-ço passado. . r

Tentativa de golpeNas primeiras horas da madrugada,

soldados do Acampamento 13 de Abril —nome que relembra o golpe de Malloumem 1975 — atacaram o palácio presiden-ciai', em frente, cujos guardas responde-ram ao fogo, impedindo a invasão. Oscombates cessaram pouco depois das 5h,mas até cerca de 6h ouviam-se tiros es-porádicos num bairro de N'Dj amena on-de se refugiaram alguns rebeldes.

A rádio nacional do Chade, inter-rompida por algumas , horas, reiniciounormalmente suas emissões, exortando apopulação a se manetr em casa e se abs-ter de sair às ruas. Também informouque diversas pessoas ficaram feridas eoito foram mortas, entre elas o CoronelAli Dabio, Chefe da Infantaria.

Sinais de insatisfação entre a popu-lação já se fazem sentir no Chade hámais de um ano. Ano passado, inclusl-ve, durante o desfile comemorativo doprimeiro aniversário do golpe, granadasde mão foram lançadas contra o palan-que das autoridades, matando quatropessoas e ferindo 72.

O país também enfrenta problemascom a França, e suas relações bilateraisestão bastante tensas devido às negocia-ções efetuadas entre as autoridades fran-cesas e os rebeldes chadianos para a 11-bertação de Françoise Claustre, uma et-nóloga francesa que ficou em poder dosguerrilheiros quase três anos. Foi soltaem janeiro último.

Estocolmoprende 30terroristas

Estocolmo — A policiasueca prendeu ontem, emduas casas da vila de Troll-backen, situada ao Sul dáCaipiitad, cerca de 30 ipessoassuspeitas de atividades ter-roristas, enitre elas possível-mente Norbert Erich Kroe-cher, membro do "Movjr-mérito 2 de Junho", da Ale-manha Ocidental, responsa,-vel pelo sequesitro, em feve-reiro de 1975, do Presidentedo Partido DemocrataCristão de Berlim Ociden-tal.

Ola Ullaten, funcionáriodo Ministério' das RelaçõesExteriores encairregatío dosassuntos de imigração, in-formou que a policiaapreendeu explosivos, ar-mas, .munição, máscarascontra gases, equipamentode irádio e uima grande so-ma em dinheiro, e anuncioua vinda à Suécia de umagente da polícia alemã ocl»dental, a fim de identificardois suspeitos alemães, umdos quais poderia ser Kroe-cher.NOVA LEI ;

No Ministério da Justiça,cujas portas haviam sidofechadas, enquanto reforçospoliciais cercavam a Embai-xada da Alemanha Federalem Estocolmo e o edifíciodo Governo, um porta-vozlembrou que a policia estáestudada na nova lei antl-•terrorista, decretada paracombater terroristas ára-bes, - alemães, japoneses eseirvio-croatas, dos gruposSetembro Negro, Baaider-Meinhof ou Exército Ver-melho.

Kroecher, de 26 anos, toLmou parte entre outubro de1971 e julho de 1973 de vá-rios atos de violência, entreos quaás seis assaltos a ban-cos, uma tentativa de liber-tação das anarquistas IreneJoergens e Ingrid Schubept,assiitn como duas tentativasde assassinato de policiaise atentados com explosivoscontra instalações britanl-cas ria Alemanha Ocidental,num dos quais morreu umapessoa. Em 27 de fevereirode 1975, o líder democrata-cristão berlinense, Peter Lo-renz, era seqüestrado, sendolibertado á 5 de março, emtroca de cinco terroristaspresos na Alemanha Ocl-dentai; entre os quais a muilher de Kroecher, que foi-ram enviados para o Iêmendo Sul.

Não pôde ser confirmadatambém a prisão de Man-fred Adomeit, ligado aogrupo alemão-ocidental queem abril de 1975 assaltou aEmbaixada de Bonn em Es-tocotao.

Lisboa temedesastreagrícola

Lisboa — Um " desastreagrícola " para Portugal éo que prevê o Ministério daAgricultura, caso sejammantidas as 300 fazendascoletivas de "tipo soviético"que, segundo um docu-mento oficial, "estão-semostrando incaoazes de en-frentar com êxito os efeitosimprevisíveis do mau tempo

Segundo o Ministério, asfazendas deverão apresen-tar uma queda de 50% nasafra de trigo deste ano,apesar de consideráveis re-cursos aplicados pelo Gorverno. Diz ainda o docu-mento que nas fazendas,sob controle dos comunis-tas, os trabalhadores se 're-cusaram a trabalhar maispara compensar os prejui-zos causados pelo mau tem-po, deixando grandes áreassem arar e sem plantar.

O documento chaima aatenção para o fato de queas chuvas não impediramoutros agricultores de plan-tar, em fazendas pequenase médias que se encontramnas mãos de particulares.

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Page 10: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASILVice-Presidente Executivo: M. F. do Nascimento Brito

Cditer: Walter Fontoura

Rio d» Janeiro, 2 d* abril dt 1977

Diretora-Presidenle. Condem Pereira Carneiro Dlrator: larnard da Caria Campai

Dlrator: lywal lallaa

Vontade PolíticaÒs acontecimentos se desencadeiam nos ri-

tos e nos ritmos previstos. O Presidente da Re-pública determinou o recesso do Congresso Na-cional e se prepara para decretar um conjuntode reformas constitucionais no domínio político.

0 julgamento moral, que se assenta no ter-reno dos grandes princípios selecionados pelaexperiência universal, vai identificar um retro-cesso.' .'.- ¦¦.¦¦¦

O julgamento político, que se inspira na re-lação real de forças que governam a sociedade,lastimará que não tenhamos ainda alcançado es-tágios de desenvolvimento capazes de nos situarfora do alcance, de tensões desagregadoras.

Julgamento moral er julgamento político,nos conceitos expressados, precisarão associar-se para enriquecer o quadro de compreensão eindicar melhor caminho. Ontem, assinalamos serde toda importância, que se defina que tipo deregime o país pode ter debaixo de mecanismos re-presentativos. Isso nos remete para o problemado sistema partidário e para a necessidade deaprender a lição singela de que não há demo-cracia sem Partidos, nem Partidos sem a acei-tação da divergência.

Por mais que o julgamento político através-se o julgamento moral, não podemos hegligen-ciar — por pura submissão passiva aos azaresda História — que a relação real de forças nasociedade brasileira haja construído uma barrei-ra que separe a Nação do que ela absorveu depositivo da experiência do inundo civilizado.Nossa moralidade política, felizmente, está in-

filtrada pela experiência dò mundo civilizado ea ela continua exposta.

Quem vai desempenhar a missão de transporessa barreira é a vontade política. Não bastassemas ilações tiradas dos fatos já conhecidos, sobre-tudo na diferença óbvia entre o que aconteceuem 1968 e agora, há informações objetivas deque o Presidente Geisel deseja atenuar o retro-cesso havido e rapidamente retomar o caminhodas ricas promessas anteriores. Ele estará deter-minado a limitar o prazo do recesso, inspiradopela compreensão de que a esperança brasilei-ra de institucionalidade e a necessidade econô-mica de democracia têm um fôlego que o pra-zo longo pode extinguir.

A Nação o apoia no propósito de encurtar otempo da excepcionalidade.

Do Presidente é também conhecida a deci-são de ouvir as forças políticas nas reformas quevai proceder e de fazê-las do modo mais parei-monioso possível.

Reformas políticas efetuadas em âmbitocentralizado, Bem consulta à vontade nacional,não estabelecem construções duráveis. E se elasforem amplas, o curto prazo do recesso impediráconsultas adequadas.

As opções discernidas são poucas e fáceis,porém a má escolha será fatal para os quadroshistóricos que, quaisquer que sejam os condi-cionamentos da relação real de forças, a mora-Iidade política da Nação pretende construir.

E agora, na emergência, a esperança está notirocínio do Presidente Geisel.

Competição VitalEntre os vários documentos divulgados es-

sa semana pelo Governo, com o objetivo de for-talecer a empresa privada nacional e ampliar osinstrumentos de sua capitalização, um deles po-deria ter sido de fundamental importância: aresolução divulgada pelo secretário-geral doConselho de Desenvolvimento Econômico sobrea participação de empresas nacionais em seto-res chamados de dinâmicos — bens de capital,

•»«_sumos básicos e mineração.No presente momento, a aceleração do pro-

cesso de substituição de importações —- que, ine-gavelmente, vem revelando saldos apreciáveis —-

passou; a exigir uma clara; definição de políticaindustrial. Há pontos nebulosos, de alta densi-dade política, que precisam ser enfrentados comrapidez e habilidade para permitir, inclusive,que sejam dissolvidos alguns focos de incertezae instabilidade, E, aí, o ponto central é sabero que pretende o Governo quanto à; participa-ção de empresas estrangeiras — já instaladas nopaís através de subsidiárias ou que pretendiaminstalar-se — nesse programa de substituição deimportações.

0 país assistiu recentemente a alguns epi-sódios que refletem, exatamente, a ausência deuma política ordenada. O CDI, por exemplo,tornou-se uma área de disputas perfeitamentedispensáveis, caso os protagonistas — especial-mente as autoridades governamentais — soubes-sem, desde o princípio, como deviam pautar-se.Também a Finame, uma agência do BNDE, re-velou, com quatro meses de atraso, uma decisãotomada em toovemh ro do ano passado è que res-tringia a entrada de novas empresas estrangeirasno seu cadastro e, portanto, as excluía dos fi-nanciamentos que concede.

No fundo, a questão se centra no impasse:proteger, a empresa nacional ou preservar a com-petição, inclusive entre um maior número denacionais, e a absorção de tecnologia que seriaproporcionada pela competição com empresasestrangeiras.

Lamentavelmente, porém, a resolução ela-borada pelo CDE não consegue esclarecer muito,pois diz: instituições governamentais deverão"evitar, de um lado, o monopólio e, de outro,o excessivo número de empresas na mesma li-nha de produção, com vista a uma relativa es-pecialização. O objetivo será ter um adequadograu de competição."

Cabem aqui algumas perguntas. Como ga-rantir que o combate a um número excessivo deempresas não vai gerar monopólios ou oligopó-lios? Será que o emprego da palavra relativa re-duz as possibilidades de que uma especializaçãode fabricantes — materializada no cadastro daFiname .— venha a resultar numa forma de re-serva de mercado? Sendo assim, fica mais difi-cil entender o papel da palavra adequado nafrase "o objetivo será ter um adequado grau decompetição". \^-Não cabe aqui discutir se, nas atuais cir-

cunstancias, cabe reservar alguns1 mercados pa-ra a indústria nacional. Se o fortalecimento daempresa nacional justifica que, por algum tem-po, se renuncie à livre competição ou à maior' absorção de tecnologia. Proposições desse tipo,desde que enunciadas com clareza e se, antesde implementadas, forem discutidas amplamen-te, dentro e fora do Governo, podem até pare-cer razoáveis. Sem dúvida, é imperioso robuste-cer a empresa nacional -— aliás, isso é condiçãosiiie qua non para a construção de sistemas eco-nômicos e políticos abertos e ¦ descentralizados.Mas também não se pode negligenciar o fato deque reservas de mercado e restrições à entradade recursos e tecnologia estrangeira têm umcusto muito alto — e é até possível que o pró-prio sistema político do país, além do econômi-co, venha a ter de pagar por essa conta.

Não 6e trata, como 6e vê, de questão quepossa ser resolvida com textos ambíguos, quepretendam amortecer a gravidade do problemacom o mero exercício de enunciá-lo.

Reafirmação OportunaDesde que o Presidente Castello Branco'

verberou no primeiro, tempo da Revolução de1964 o nacionalismo estreito, o neutralismo in-gênuo e a pseüdopolítica externa independente,não tivemos uma definição tão clara e insofis-mável no que diz respeito ao nosso relaciona-mento externo. Na Vila Militar o Presidente daRepública se referiu às relações entre o Brasile os Estados Unidos de forma incisiva, e que fi-cará talvez como o seu mais importante pronun-*(_Rimento em matéria de política externa.

Ao fazê-lo, deixou patente que, tambémnesse particular, não terá sido pouco operoso oMovimento de 31 de março de 1964. As suaspalavras têm o caráter de um compromisso re-novado com os postulados desse Movimento, en-tre os quais se incluía a reafirmação da nossaatitude internacional como parte integrante dosistema ocidental e da fidelidade aos valores queo mesmo representa.

Com a sua afirmativa de que temos com osEstados Unidos interesses mútuos a colher e apreservar — os quais são, por assim dizer, im-posições de ordem histórica e até geográfica queidentificam os destinos de ambas as Nações —

desautorizou o Presidente Geisel o açodamentoe o alvoroço em torno de um isolamento por par-te do Brasil em relação ao contexto ocidental emnome da defesa dos interesses nacionais.

Não faltou efetivamente entrenós a visão .apressada de que divergências momentâneas comos Estados Unidos oferecem oportunidade decapitalizar politicamente uma dose de xenofo-bia.

O pronunciamento do Presidente Geiselconstitui também, por assim dizer, uma respos-ta antecipada à carta que lhe dirigiu o Presiden-te Carter e em que o Chefe de Estado norte-ame-ricano invoca os históricos laços que unem osdois países, esvaziando especulações tendendo-sas em torno de divergências surgidas a propó-sito de política nuclear e do respeito aos direitoshumanos.

A fala presidencial, por um lado, e a mis-siva de Carter, por outro, liquidam de antemãoquaisquer veleidades de explorar dificuldadesacidentais para arrastar o Brasil a situações con-trárias à sua História e aos interesses e objetivosnacionais permanentes.

Ziraldo

Nestee semana

os bancos JA' o

IpK^Sp^?Cartas

ImprensaEntre os enganos contidos na

noticia publicada no último do-mingo (27/3/77), sob o. título "Edi-•tor do Times diz que à imprensacabe o controle de sua própria li-m U_di».'y JORNAL DO BRASILconsegue » proeza de ressuscitarAdolph (e não Adolí ) Ochs — mor-to há 42 anos com a glória de tertransformado num dos diários maisinfluentes do mundo a folha semi-falida que comprara em 1896. Co-mo não acredito no novo Lázaro econservo certas dúvidas em tornoda reencarnação, desconfio que otal personagem que fez na vésperauma conferência de 45 minutos emSão Paulo — chamado na notíciade Adolf Ochs e identificado indis-tintamente como "Sênior Editor"e Publisher (duas coisas bem dife-rentes) do Times não é outro senãoJohn Bertram Oakes, que foi Edi-torial Page Editor do diário TheNew York Times até 31 de dezem-bro do ano passado e agora ocupao cargo — não tão relevante — deSênior Editor.

Duas pistas me levaram a essadedução: 1. o Publisher do Times,a menos que tenha havido algumgolpe interno de ontem para hoje,ainda é Arthur (Punch) Ochs Sulz-berger (também Chairman e Pre-sident da empresa), neto de Adolph,e ao que me consta esse senhor homomento não nos dá a honra dehospedá-lo em nosos país; 2. JohnB. Oakes, segundo outras noticiasque circularam por ai, está (ou pe-lo menos esteve, nos últimos dias)'em visita ao Brasil. A confusão dorepórter do JORNAL DO BRASIL,se confirmada, pode ser em parteexplicada pelo fato de Oakes nãoser um estranho à família Ochs(judeus alemães), proprietária doTimes há mais de 80 -anos. Seu paiera George Ochs, irmão de Adolph..Durante a Primeira Guerra Mundial,preocupado com o sentimento an-tigermanico nos EUA, George to-mou a iniciativa de americanizar osobrenome, transformando-o emOakes .cuja pronúncia, em inglês,é a mesma de Ochs).

Além disso, a julgar pelo que omaledlcente jornalista Gay Taleseconta no seu livro The Kingdomand the Power sobre as ferozesdisputas internas do Times, JohnB. Oakes efetivamente cobiçava ocargo de Publisher, em 1963, quan-do o neto de Adolph foi contem-piado com a distinção — aos 37anos e sem maior experiência. Odetalhe, a se acreditar na versão,em nada colaborou para aproximaros dois primos, mas ajuda a enten-der um episódio recente e poucoedificante na história do Times, quemarcou a última fase de Oakes co-mo Editorial Page Editor.

Em setembro do ano passado, aapenas quatro dias das primáriasdemocratas para Senador de No-va Iorque, Punch Suizberger resol-veu publicar um editorial de apoioà candidatura de Daniel Moyni-han, embora Oakes (favorável aBella Abzug) e sua equipe da pági-na-edltorial tivessem acertado an-,tes com o Publisher que o jornalpermaneceria neutto na disputa.Em gesto aparentemente elegante,Suizberger ofereceu ao primo Qa-kes a alternativa de discordar des-se apoio através de uma carta, queprometia publicar na seção dedica-da à correspondência dos leitores.Confiado nas nobres tradições dafamília, Oakes escreveu a carta,mas ao tomar conhecimento do tex-to, Suizberger julgou pouco conve-niente cumprir plenamente a pala-vra — e só permitiu a publicaçãodo primeiro parágrafo, censurandoos outros seis.

Sei que Isso pode acontecer nasmelhores famílias, mas o episódiofez certo furor nos bastidores daimprensa americana, sempre muitociosa na proclamação de seus prin-cipios democráticos, precisamentepor ilustrar a questão dos limitesda liberdade de imprensa quandoestá em jogo o interesse pessoal dodono do jornal. "Oakes caiu de pé",comentaram alguns., "Punch fezquestão de defazer dúvidas «sobrequem manda e quem é o patrão",disseram outros.

Na noticia publicada pelo JOR-NAL DO BRASIL há ainda umacontradição que não sei se devocreditar ao repórter ou ao próprioOakes (se é que se trata mesmo deOakes). O texto atribui ao confe-rencista a, declaração um tanto in-feliz de que o Times é mais- res-ponsável do que seu rival The Was-hington Post diante de fatos quepossam gerar crises nacionais ou

. internacionais. Acho estranho, nes-se sentido, o conformismo initrin-seco na sua defesa da atitude to-mada em 1961. pelo Times, que apedido do Presidente Kennedy so-negou aò leitor — de forma "res-ponsável" — detalhes que reunirasobre a iminente invasão da Baíados Porcos. E' estranho precisa-mente porque o próprip Times em1966, através de seu então Mana'ging Editor Clifton Daniel, arre-pendeu-se publicamente d'e ter dei-xado de publicar as Informaçõesconsideradas por Kennedy prejudi-ciais à segurança nacional. No seuato de contrição, Daniel contou queo próprio Presidente, meses após ofracasso da invasão de Cuba, la-mentara a timidez do jornal noepisódio: "Se vocês tivessem pu-blicado todas as informações qu6tinham, poderiam poupar esse de-sastre ao país", disse Kennedy.

Isso me parece particularmeh-te relevante para os profissionaisde imprensa brasileiros, que esbar-ram a todo momento no pretextoeterno de que essa ou aquela in-formação deve ser omitida porquestão de patriotismo ou de segu-rança nacional. Em favor do Times,diga-se a bem da verdade que ojornal parece ter aprendido a lição.Quando o Governo Nixon tentouimpedir — primeiro com argumen-tos, depois com ameaças — a pu-blicação dos documentos do Pen-tágono, o Times não vacilou, em re-correr até à Corte Suprema dosEUA para fazer valer o principioda liberdade de informação. E maistarde, durante o.período de con-fronte entre Governo e imprensapor causa das revelações relaciona-das com o caso Watergate, a posi-ção do Times, como a de seu con-corrente Post, foi no sentido deresistir ao cerco que sinistros ini-migos da liberdade de imprensa,como o vice-presidente Spiro Agrnew, tentavam promover contra amédia liberal.

Se Oakes voltou agora à tese do"jornalismo responsável", conde-nada há mais de 15 anos pelo pró-prio Presidente dos EUA, só nos res-ta esperar que o primo Punch tenhaopinião diferente. Argemiro Fer-reira — Rio de Janeiro (RJ).

RacionamentoSegundo notícias, a petrobrás

contratará fiscais para 20 mil pos-tos de gasolina e fábricas que con-sumam combustíveis, vigiando nor-mas já adotadas. Mais compli-cações, mais despesas, mais exigên-cias, mais atritos, mais possíveis ir-reguláridades, para coisa simples,como seria, diminuir o Governo,por exemplo, 20 ou 30% nos for-necimentos gerais aos postos e íá-bricas, obrigando os consumidores

a planejarem pessoalmente a íor-ma de economia do produto, paraeles tornado escasso. A sugestão deum mineiro sobre cartões foi adia-da sine die pelo Governo, e, duran-te esse adiamento, aí vai uma sim-pies lembrança de um carioca, paraum facílimo racionamento, comonão deve ser nenhuma novidadepara as autoridades responsáveispelos nossos problemas energéticos,conseqüentes às majorações daOPEP. Sou incondicionalmente soli-dário com o Governo Geisel, sobreo Acordo Nuclear com a Alemanha,com a estranheza das pressões dosStates, e minha modesta opinião

. exposta atende às reiteradas soltei-tações presidenciais pela participa-ção de todo o cidadão brasileiro nosproblemas nacionais. Jorge Kahn —Rio de Janeiro (RJ).

ParadeiroTenho uma parenta em Lon-

dres que está querendo saber o pa-radeiro de Violeta Kundert (nomede solteira) que emigrou para oBrasil após a guerra. Pianista, elacasou-se com um músico da Or-questra do Rio. Ela é soviética deOdessa e tem um parente que sechama Iuri Sanin, da Ucrânia, quese encontra em Londres, aguardan-do notícias. Rosa Bialowaj — Riode Janeiro (RJ).

Pró-dita duraSubsctevo o pronunciamento

do escritor argentino Jorge Luis'Borges, publicado pelo JB (23/3/77). Realmente, os Estados Unidosnecessitam urgentemente de umCromwell. Raymundo de MoraesSarmento — Guarany (MG).

HomônimoUm homôrJo — que não tenho

o prazer de conhecer — passou afreqüentar a seção Cartas do JOR-NAL DO BRASIL, manifestandopontos-de-vista respeitáveis. Semcontestar as opiniões que até en-tão sustentou, gostaria que ficasseclaro tratar-se de outra pessoa quenão a que esta assina e assim sequalifica: Jorge Mourão, advogado(OAB - 2679) ex-diretor da-Panairdo Brasil, CPF n.° 006394947-49. —Jorge Mourão — Rio de Janeiro(RJ).•

I di Amin. Em carta recente que o JOR-

NAL DO BRASIL se dignou publi-car, quis mostrar que o caricaturis-ta Lan se havia enganado ou que-vria nos enganar, ao esparramar nouniforme de Idi Amin as taisitemen-te famosas insígnias nazistas. Naverdade, qualquer observador lm-parcial das atitudes do autopromo-vido Marechal só lhe podeiá imagi-nar esparramadas pelo uniforme asinsígnias da criminosa ditadura lm-perialista que tem sede em Moscou.

Não obstante, o leitor AntônioBraga, por sofrer do mesmo dalto-nismo que acomete o caricaturlsta,acha que a charge é perfeita. Ora,o próprio JB no dia 5 de março cor-robora o que afirmei, pois trouxeum tópico referente a encontro en-tre Idi Amln, o embaixador soviéti-co e. o encarregado dos negócioscubanos em Kampala, ocasião emque o ditador de Uganda agrade-ceu aos representantes das duas di-taduras "o apoio recebido". Walde-mar Vieira — Rio de Janeiro (RJ).

As cartas dos leitores sírio publicadassi quando tiveram assinatura, nome com-pleto e legível, e endereço. Todos estesdados serão devidamente verificados.

S. A. JORNAL DO BRASIL, Av, Brasil, 500(ZC-08). Tel. Rede Interna: 264-4422 — End.Telegráfico: JORBRASIL. Telex número-21 23690 • 21 23262.Assinaturas: Tel. 264-6807.

SUCURSAIS

São Paul* — Av. São Luís, 170, loja 7.Tel.: 257-0811.Brasilia — Setor Comercial Sul — S.C.S. —

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Niterói — Av. Amaral Peixoto, 116, salas703/704

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Salvador - Rua Chile, 22, s/ 1 602. Tel.:3-3161.

Recife — Rua Sete de Setembro, 42, 8? an-dar. Telefone: 22-5793.

CORRESPONDENTES

Boa Vista, Rio Branco, Mcnaus, Belém, SãoLuís, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa,Maceió, Aracaju, Cuiabá, Vitória, Floriano-polis, Goiânia, Washington, Nova Iorque,Paris, Londres, Roma, Moscou * Los Angeles.

SERVIÇOS TELEGRÁFICOS

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SERVIÇOS ESPECIAIS

The New York Times, The Economist, L'Ex-press e The Times.

a.

• ¦- —

Page 11: Geisel fará reformapolít íca no recesso

11

o

Poucointeligentes

Russell Baker

Presidente Carter deve ter ficaâo estupefatoquando os comunistas lhe entregaram sem

Juta_,o_.Çamj3eonatQMundial.ãos. Direitos Hu-,manos. Pode-se apenas supor que os comissários fi-caram com o juizo mole sob as implacáveis bate-rias ãa retórica ão Politburo a que se submetemregularmente — pois nâo parecem compreender queo Campeonato servia para alguma coisa.

• Ao invés de contestar a pretensão americanade se tornar a campeã ãa humanidade oprimida,assumiram a posição de que o Presiente Carter le-vantava o assunto por puro esporte e advertiramque, caso persistisse, tornar-se-iam grosseiros e po-áeriam até fazer algo áesagraáável.

;; Em suma, convidaram a humanidade a deâuzirque a União Soviética é contrária aos âireitos hu-manos. Isto foi uma prova estarrecedora de inépciada aparte ãe um Governo ao qual a mitologia sempreatribuíra poâeres sobrenaturais ãe habilidade pro-pagandística.

' )No vasto munáo além âas superpotências, oapelo ão comunismo funcionou sempre para' aque-les oue o vêem como a melhor esperança da huma-niãade. Que os homens ãe Moscou não vejam in-compatibilidade entre este apelo ao idealismo hu-mano e sua má-vontade em relação aos direitoshumanos sugere que lá existe muito menos habili-daáe do que nossos pessimistas presumem.

De qualquer modo — seja por um reflexo pre-judicial ou um simples erro humano — os sovíéti-cos concederam a Carter uma vitória considerável.O que é seguramente mais do que o Presidente ame-ricano havia previsto quando começou a dizer queos Estados Unidos — após uma longa e infeliz ex-peáição através ãos lodaçais da amoraliãaãe áiplo-máiica — estavam novamente se preocupanáo coma angústia ãos oprimiãos.

Era questão apenas ãe voltar aos princípiosamericanos básicos e isto fez até algum sentido di-plomático. Desde a era Dulles ãos anos 50 a políticaexterna americana estava em mãos de homens queacreáitavam que moralismo e ãiplomacia oern-su-cedida eram incompatíveis.

\A experiência daí resultante foi contraãitôria.Parte ão veneno veio ãe relações com ditaduras,mas o preço tem siâo uma queáa no prestigio ame-ricano em outros lugares, o que se traâuziu numaperáa de poder na medida em que outros povos pas-saram a achar cada vez mais difícil descobrir sehavia algo além de interesse próprio no que os Es-tados Unidos áefenáiam.

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E assim havia uma certa lógica em voltar opêndulo novamente para um tom mais moralista.Ainda não se sabe se Carter pretende fazer algomais pelos áineitos humanos ão que começar comuma bela música e ir reâuzináo o tom grave atéalguns acoráes inconseqüentes. De fato, a própriaescolha ãe suas palavras — direitos humanos — su-gere uma indefinição de propósitos que poderá nãoir além de simples propaganda.

O moralista anterior — Dulles — falava de li-bertação, o que é outra história. E, naturalmente,quando os povos ãos paises comunistas o tomarama serio e se revoltaram, restou-lhe apenas a esco-lha de ajuãar sua libertação com o risco ãe umaguerra nuclear,. ou rever seu vocabulário. Teve ãerevê-lo. Dai para a frente o moralismo passou a terum sabor amargo em Washington.

Isto sem dúvida conta para,alguns dos alarmasdos veteranos ãe Washington sobre o interesse deCarter em direitos humanos. Os veteranos sofremãa crença ãe que a história se repete. Há 12 anos,no Vietnã, viram uma repetição asiática ãe Hitlerem Munique, e resolveram evitar enfrentar umaséria guerra de guerrilhas com uma ãeciâida respos-ta militar. Tanto melhor para a sabeãoria ãa velhahistória.

E' realmente áificil imaginar como o Presiden-te Carter pode perder nesta área, uma vez, é claro,que não incite os dissidentes de Moscou a atacar otúmulo ãe Lênine. Ele ganha pontos entre os povosãe toâos os países ao tornar os Estados Unidos cadavez mais um agente de uma táeològia humanista.Ganha pontos ãa ãescontente oposição ãe Moscou,que apresenta o comunismo soviético como hostilaos ãirèitos humanos. E ganha granãe força po-litióa em casa, com apoio tanto de conservadoresquanto de liberais que ficaram furiosos oú\ cons-trangidos com a ânsia de Governos anteriores depermanecerem nas boas graças de vários tiranosodiosos.

E' de se admitir que os soviéticos possam setornar suficientemente grosseiros a ponto de aban-donarem as negociações para o fim da corrida ar-mamentista — embora seja difícil entender de queisto lhes serviria. Eles precisam do alívio econô-mico, diminuir as despesas com.armas tanto quantoWashington. Certamente precisam do abrandamen-to — assim como do comércio com os Estados Unidos— mais do que os Estados Unidos precisam de Mos-cou.

Temos de reconhecer que a razão pode nãoprevalecer neste caso. A rapidez pela qual Moscoucedeu sua posição de salvadora da humanidade su-gere que a razão não tem estado em voga por estesdias no Kremlin.

Russell Baker escreve sátira políticapara The New York Times.

O escândalo e a angústia r\

APÓS longa preparação quaresmal,

eis-nos na Grande Semana. Maisque simples comemoração de um

fato histórico, participamos ativamentedo drama.central da Humanidade. Anti-go; mas "semprenovorafé hô-Tü faz tãovivo, pois o integra em nosso contextovital:

Duas considerações nos .ajudam aver essa identificação profunda do on-tem e do hoje na repetição dos aconte-cimentos que culminaram no alto doCalvário e na Ressurreição. O escanda-lo e a angústia atormentaram a comu-nidade onde ocorria o martírio redentore atualmente perduram entre nós.

O suplício da cruz era, para os ro-manos, o mais cruel e ignominioso, re-servado a escravos ou a outros réus decrimes maiores. O símbolo da execraçãoiria transformar-se em titulo de glória.O Mestre vinha preparando o animo dosdiscípulos para a necessidade de umaimolação em favor dos homens. Tão difi-cil a comprensão, que Pedro o chama àparte e o admoesta: "Que Deus não per-mita isto, Senhor I"

A resposta revela a lmperiosidàde documprimento de um dever, inclusive àcusta do sacrifício máximo, b da própriavida: "Afasta-te, satanás, tu és paramim um escândalo»." (MT 16, 21-23).

Apesar do cuidado em dispor os es-pirltos para o holocausto, quando ele co-meçou, todos O abandonaram, com rarasexceções. Tem raízes nesse mesmo terre-no nossa ânsia de esquecer as exigências;decorrentes da observância das prescri-

ções cristãs. A mentalidade hedonista seescandaliza com! a pureza da Mensagem.Procura-se não ir contra a opinião pú-bllça, mesmo à custa de nossos princípios.Creio que não se prega, suficientemente,o que desagrada, como a existência doinferno. Cristo é apresentado como aml-go, ou companheiro e pouco como aqueleque pede tudo e vai às últimas conse-quências: "Se alguém quiser vir apósmim... tome sua cruz e siga-me" (MT16,24).

Dias atrás, ouvi do diretor de umdos mais conceituados colégios católicoso relato da admiração e da alegria deum aluno, ao se voltar à autêntica dou-trina cristã, na catequese escolar. Esta-va tão envolvida por uma roupagem ter-rena que o conteúdo parecia distanciadodo Mestre. Preparava-se o aluno paraesta existência esquecendo, parclalmen-te, que há uma outra, a definitiva.

O "não vos conformeis com estemundo" (Rom 12,2) permanece de umaatualidade extraordinária.1 Ò mundo pa-gão promove festas na Quaresma, agita-se e desconhece o pobre Condenado quevoita a percorrer, não as ruas de Jeru-salém, mas as de nossa cidade. Olham-nO com desdém, por incomodar os quegozam os prazeres, desta vida, fingem nãovê-lO, ou então perguntam: por que uniperíodo penitencial?

Os não cristãos Ignoram a celebra-ção destes mjstérlos. Nada a recriminar,

Dom Eugênio de Araújo SalesCardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro

pois não crêem, embora assumam, porvezes, atitudes que ferem os sentimentosreligiosos de parte da população.

Há, entretanto, os católicos de no-me, para os quais a Semana Santa seidentifica com o problema de ter ou nãoter peixe, e como aproveitar dos feria-dos. Estes são os continuadores da turbaque na Cidade Santa assistia à passagemde um criminoso, e Ele era o Redentor.

Outros se julgam cumpridores deseus deveres, com o acompanhamento deuma procissão do Senhor Morto. O atoé louvável, mas de pouco sentido, se nãohouver uma profunda conversão inte-rior.

Eis a distinção entre os que aplau-dem a morte do Salvador e os que dela,no sacrifício, participam.

A Grande Semana nos fala.de umescândalo, outrossim de uma angústia.Maria e os discípulos viveram em pro-fundidade a derrocada total do Mestre.Quase todos fugiram. Podemos bem ava-liar o que se passava nesses corações es-magados pelo sofrimento.

Hoje se repete o mesmo quadro. Al-guns, decepcionados com a Igreja, que-riam-na,na realeza e vêem-na marcadapela pequenez humana. Sabiam sçgui-Ia na glória do Domingo de Ramos, masse afastam quando as aparências do pe-cado a cobrem de Ignomínia. Se essesfossem iluminados pela Fé, reconhece-riam através das fraquezas a beleza deCristo, que ressurgirá vitorioso.

Os cânticos entusiásticos na entradade Jerusalém são a visão antecipada deum futuro glorioso. Os dias seguintespredispõe-nos para o Tríduo Sagrado.

A Qulnta-Peira Santa canta os lou-vores da Eucaristia; a Sexta-Peira, a dorda morte no silêncio que verdadeiros dls-cipulos procuram guardar até à noite desábado, quando se comemora, com júbi-lo extraordinário e justificado, o triunfodo Pilho de Deus.

Convivendo com pagãos que ignoramessas verdades, ou entre irmãos que asabjuraram, torna-se difícil participar ln-tensamente dos sentimentos que sãotransmitidos pela Liturgia: a crudfixãoe a certeza da vitória. Mesmo sendo pou-cos, se autênticos, levedaremos a massa.

Nestes dias, a grande esperança dofiel reside em sua identificação com aCruz salvadora. Viver a Semana Santaé incorporar-sé interiormente ao Calva-rio e às conseqüências que advêm daGrande Semana. Todo o Evangelho e to-da a História da Humanidade se cohcen-tr am na Morte e Ressurreição do Senhor.Daí brota a salvação. Este Triduo Sagra-do rememorativo desse fato com o efei-to admirável de uma renovação interiorse constitui o âmago da vida cristã, omistério central da nossa existência.

Questionemo-nos sobre nossa parti-cipação no drama redentor: somos a tur-ba que apupa? Acompanhamos conver-tidos o Salvador? Dessa resposta depen-de uma Eternidade. Se não morrermoicom Cristo, Ele não ressurgirá em nós.

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Page 12: Geisel fará reformapolít íca no recesso

12 - JOKNAL DO BKASIL D Sábado, 2/4/77 Q 1? Caderno

Reitor da PUC acata pedidode alunos e se comprometea tentar reduzir anuidades

Após receber de um grupo de alunos uma car-ta com as condições mínimas para negociações so-bre as anuidades, o Reitor da PUC, Padre João Au-gusto MacDowell, informou ontem à imprensa queconcordava em assinar um documento, comprome-tendo-se à tentar obter novas verbas e aplicá-las naredução das anuidades dos alunos mais necessita-dos.

Acrescentou que achava razoável o prazo ate2 de maio para dar uma resposta sobre tais provi-déncias. Mais tarde, nota da Reitoria oficializou taisdecisões, acrescentando que as discussões sobre asanuidades "com os dirigentes do movimento f oi obs-taculada pela sua intransigência em exigir condi-ções prévias para a negociação".

"que esta Reitoria assumao compromisso por escritode que se empenhará nosentido de conseguir maisverbas para.a.Universidadee de que essas serão inte-gralmente destinadas ao re-baixamente das unidadesem um prazo a ser estabele-cido conjunltamente".

Nos últimos anos, a PUCtem reduzido as bolsas porcausa dá criação do CréditoEducativo. No último anonão distribui nenhuma boi-sa nova', limitando-se a re'novar as concedidas, comessa verba atingindo a 16%do total das anuidades re-colhidas em 1976. Segundoo reitor, "o rebaixamentouniversal das mensalidadesseria injusto em relação aos.alunos mais carentes". En-tretanto, acha que ásanuidades são altas paramuitos.

Sobre as provas, o reitorInformou que várias foramrealizadas com a presençade alunos, o que foi negadopela direção do movimen-to. Assim, disse que 50 alu-nos fizeram uma prova(com 200 faltantes), en-quanto há versão de totalabstenção. Acrescentou que,apesar das grandes pro-porções da greve, algunscursos funcionam razoável-mente (como Química, En-ganharia Mecânica e Edu-cação) e outros de formanormal- (os noturnos).

COMPROMISSO

O compromisso do Reitor,por escrito, deverá ser apre-sentado na assembléia mar-cada para o meio-dia de se-gunda-feira, quando se dis-cutirá também o fim dagreve. A carta entregue on-tem pelos estudantes foraaprovada na última assem-bléia. Exigia a revogaçãodas suspensões e da multapara o atraso do pagamen-to de marco; garantias pa-ra os alunos que faltaramàs provas, e o documentopor escrito.

Os estudantes não recebe-ram nenhuma informaçãodurante o encontro com oReitor, que logo após faloude suas decisões com a im-prensa. Explicou que realizagestões junto ao MEC paraconseguir mais verbas, alémdos Or$ 7 milhões do orça-mento, que já estão com-prometidos. O máximo cogl-tado foi Or$ 10 milhões.

Entretanto, não admite ocongelamento da anuidade(uma das reivindicações dosalunos), pois '"para isso se-ria necessário pelo menosCr$ 40 milhões'". Segundo oReitor, a única possibilidadeé aplicar essas novas do-tações para reduzir as anui-dades de alunos mais po-bres e que não conseguirambolsas.

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Imposto de Renda terá11 milhões de isentos

NEGOCIAÇÕES

O Padre João MacDoweidisse ainda que não enten-dera, a princípio, a modall-daJde das negociações pro-postas pelos alunos, o queo levou a mão responder àsreivindicações, através decontra-propostas. Além dls-so, considerou a posição dosalunos multo irredutível nareunião de ontem, apesarde eles terem modificado oquarto Üterm nas exigênciasmínimas para negociar.

Iniclaitanente pedia o con-gelamenito das anuidades,mas para permitir entendi-mentos íoi alterado para:

CONCENTRAÇÃO

Cerca de 400 alunos reali-zaram uma concentraçãona Reitoria, à espera deuma resposta. No decorrer,foram lidas Informações so-bre o movimento: as multasprovas que deixaram de serfeitas; algumas turmas quefuraram a greve na Faoul-dade de Economia e no Cea-tró Técnico e Científico;também houve pedidos paraa formação de piquetes, sebem que a chuva reduzirao número de alunos na Uni-verstdade.

Conselho da USP critica aSecretaria de Planejamentoe teme perda de autonomia

São Paulo — Após cinco horas de reunião, oConselho Universitário da USP aprovou uma notaem que refuta todas as críticas feitas ao seu orça-mento pela Secretaria Estadual do Planejamento,que é acusada de fazer "jogo de números". A notaconclui lamentando "a crescente apreensão da USPa respeito das restrições feitas à autonomia univer-sitária". , -

Ao acusar a Secretaria, argumenta que "o cli-ma de incerteza criado e alimentado dessa maneiraconturba o trabalho da Universidade e causa pre-juízos que apenas podemos estimar como muito su-periores aos recursos que necessitamos". A nota foientregue pelo Reitor Orlando Marques de Paiva on-tem mesmo no Palácio Bandeirantes.REFUTAÇÕES

OSConsèlho Universitárioafirma que a USP "só in-clul.em seu orçamento re-celtas que o próprio Gover-no lhe autoriza e garante'"..Por isso, não aceita a aeu-sação da Secretaria, de queomitira no orçamento desteano aiverba para o hospi-tal-escola, "pois esses recur-sos provêem de um em-préstimo contraído pelaUniversidade, pelo qual pa-gará juros e correção mone-tária"'.

Também refuta a insi-nuação de que "a USP fun-ciona como empresa alta-mente rentável maa que, nahora das reivindicações,omite os seus recursos pró-prios". Afirma que a Uni-versidade "só utiliza meioscorretos para demonstraras suas necessidades, a fimde desenvolver satisfatória-mente o ensino, a pesquisae a prestação de serviços àcomunidade em padrão deexcelência'".

O reitor não" ?icou até ofinal da reunião e, na saída,informou que o GovernadorPaulo Egídio sugerira o usoantecipado de verbas do se-gundo semestre, com a ga-rantia de uma posterior su-plementação orçamentária,para contornar os proble-mas financeiros da USP.Mas comentou: "Isso resol-veria alguns problemas".

Explicou que falara como Governador por telefone,mas tudo seria ratificadopor oficio. O reitor não

quis comentar declaraçõesdo Sr Paulo Egídio, mas sedefendeu quanto à cons-trução de uma praça de es-portes, que o Governadorconsiderou desnecessária:"Essa praça de esportesfoi construída com verbasfederal, estadual e municl-pai para a realização dosJogos Pan-Americanos de1974 (cancelados por causada epidemia de meningl-te)". E se esquivou das cri-ticas de má administração;"Prefiro silenciar, não co.mento essas declarações doGovernador. No comments".ESTUDANTES

Os estudantes da USP seconcentraram diante d aReitoria durante a reuniãodo Conselho Universitário,enquanto representantes doDCE-Livre (entidade consi-derada ilegal pela Reitoria)tentavam participar dela,pois os aceitos no Conselhonão são reconhecidos pelosalunos. Os membros doDCE-Livre foram barradosna porta e os conselheirosnão souberam do fato;

Em assembléia, os estu-dantes decidiram fazer no-va concentração diante daReitoria, no dia 11. Assegu-ram que transformarãouma das salas do prédio emsede do DCE-Livre, ondeaguardarão a presença doGovernador Paulo Egídio. Ànoite, na PUC de São Paulo,aprovaram um manifestode repúdio ao recesso doCongresso Nacional.

Reitor Mac Dowell tentará obter verrbas para ajudar alunos mais pobres

A nota da PUC¦¦/''.¦'

j;-i "Os dirigentes do movimento contrário aopagamento das anuidades voltaram à Reiio-ria com as seguintes propostas:

1. Revogação imediata das suspensões.2. Revogação da multa do mês de março.3. Garantias de que as.provas programadas

para os dias de movimentação sejamadiadas.

4. Compromisso da Reitoria ãe que se em-pénhará no sentido dé adquirir mais ver-bas para a Universidade, as quais serãodestinadas à redução das anuidades.

A Reitoria alegrou-se. com a fato de queos dirigentes tenham aceitado negociar à suaproposta básica original, ou seja, o congela-mento das anuidades nos valores estabeleci-dos para 1976. A contraproposta apresentadaontem pela Reitoria foi levada em considera-ção. Atendendo à solicitação anterior dos dl-rigentes do movimento a Reitoria propôs ho-je o prazo de 2 de maio, como data para in-formar os alunos sobre o resultado das ges-toes realizadas. f

Antes de qualquer movinm&tcção doí.'es-tudantes a Reitoria iniciara tratativas comautoridades do MEC no sentido de fixar umadotação anual consentanea com as necessi-dades da. Universidade. Propõe-se agora aaplicar na redução das anuidades dos alunosmais necessitados a importância que ultra-passar o valor previsto (sempre, por baixo) noorçamento da própria Universidade para taldotação. '"'.¦'

Entretanto a possibilidade dé avanço,imediato nas negociações cónt os dirigentesdo movimento foi obstaculada pela sua in-transigência em exigir condições prévias pa-ra a negociação. A Reitoria, que abrira o diá-logo sem condições prévias, tinha acolhido amaioria das exigências dos alunos sob certascondições, a saber:

1. Revogação das suspensões, desde queos implicados reconhecessem a suafalia.

2. Prorrogação até o dia 6 de abril doprazo para pagamento da mensalida-de de março, sem multa.

Numa demontsragão de imobilismo quan-to a estes pontos secundários, os dirigentesdo movimento voltaram às suas exigênciasanteriores, fechando-se assim a qualquer diá-logo.

De nada valeu apontar para o carátercontraditório das suas exigências, a saber:

í. A anulação da multa de 5% acorre-taria sérias dificuldades financeiras para aUniversidade, eventualmente a contrataçãode um empréstimo, com os respectivos encar-gos. Ora, tal procedimento iria pôr em riscoo projeto de redução das anuidades dos alu-nos mais necessitados, tema básico das nejro-ciaçâes. Aliás, à Universidade não interessaa multa, mas sim o-pagamento em dia dasanuidades. A multa é apenas o único meio deque se serve a Universidade para evitar queos alunos só paguem as mensalidades porOcasião da matricula subsequente, o que alevaria certamente a uma situação de insol-vencia.

2. A direção da Universidade em ne-nhuma ocasião reprimiu a manifestação deopiniões favoráveis à redução das anuidades.O que hão pode permitir é que alguns alunosreprimam a livre manifestação e movimen-tação de seus colegas, impedindo-os de fre-quentar as «wícwok» de pagar a mensalida-de. Não fazer respeitar estes direitos no am-bito da Universidade significaria contrariaros próprios ideais de justiça e de liberdadealardeados pelos dirigentes do movimento.

Certamente a evidência de tais contradi-ções despertará nos alunos ainda envolvidospor falácias a consciência créSCknte ~áb cü-surdo de qualquer adesão a um movimentodessa natureza.

A proposta dos próprios dirigentes devoltar à Reitoria na próxima 2a.-feira é in-dicio de que eles também não excluem defi-nitivamente uma saida para o impasse quecriaram.

Enquanto isso, a maioria dos alunos, re-cobra a visão exata dos valores que está emvão sacrificando. Apoiada pelos professores efuncionários a direção da Universidade prós-segue no seu intento de normalização totaldas atividades universitárias".

Do total estimado de 15 milhões dedeclarantes do Imposto de Renda, esteano (mais 1 milhão do que ano passa-do), cerca de 11 milhões estarão isen-tos. Somente o desconto padrão mais o

'' abatimento por aluguel farão com que.' 600 mil pessoas deixem de pagar e mais2. milhões de contribuintes tenham re-dução no imposto devido, num valor glo-bal de Cr$ 1 bilhão 500 milhões.' ¦ -; Alegando que as estimativas são fei-tas em termos de pais, a Secretaria daReceita Federal não tem como informarqual o total de declarantes no Rio. Atésegunda-feira, prazo de entrega, os te-lefones 222-5060 e 222-9961 darão infor-mações aos contribuintes em dúvida nohorário das 9 às 19 horas. Esses telefo-nemas estão -sendo gravados e depois deanalisados servirão para se aperfeiçoa-rem os formulários.

Prazos e multasPara os declarantes (pessoa física)

com Imposto a pagar ou a restituir, oprazo de entrega termina depois de ama-nhã, segunda-feira. Por isto a rede ban-càrla da cidade funcionará em regimede plantão hoje e amanhã, de acordocom os horários mais convenientes.

Quem não entregar sua declaraçãoaté segunda-feira terá até o dia 14 parafazê-lo, mas apenas no próprio Ministé-rio da Fazenda (Inspetoria da ReceitaFederal) ou nas inspetorlas dos bairros.

Depois desse novo prazo, o contribuintecom imposto a pagar perde o direito aoparcelamento e começa a contar jurosde mora de 1% ao mês. Aqueles que têmrestituição e entregarem fora desse pra-zo a receberão com grande atraso.

Para os contribuintes Isentos o pra-zo de entijgga.vai.até o dia 5 de maio;depois, somente nas inspetorias.

Projeções~ Segundo projeções da Secretaria da

Receita Fedea-al, será de 15 milhões onúmero de declarantes do Imposto deRenda neste exercício; com a seguintecomposição: formulário sumário (ama-relo, destinado aos isentos), 11 milhões;formulário simplificado (verde), 3 mi-lhões; e formulário completo (azul), Xmilhão.

O aumento do desconto padrão de20 para 25% este ano beneficiará, segun-do a Receita Federal, 1 milhão 150 milcontribuintes, com uma perda de receitaestimada em Or$ 700 unilhões. O abati-mento no Imposto de Renda das quan-tias relativas ao pagamento de aluguéisresidenciais (limite anual de Cr$ 7 mil200) significará uma perda de receita deCr$ 800 milhões.

Aqueles que têm imposto a pagar oudireito a restituição começarão a rece-ber as guias ou os cheques a partir dejunho. *

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Púvidas geram grande movimentoAo contrário do expediente tranqüilo

nas agências bancárias do Centro da ei-' dade, onde apenas se recebiam as decla-rações preenchidas, junto aos gulchês doMinistério da Fazenda havia grande.mo-vimento para esclarecer dúvidas, comosobre a necessidade, ou não, de declararpensão alimentícia, notas promissórias ebolsas-de-estudo ou, simplesmente, o queseria incentivo fiscal e rendimentos tri-butáveis. \ ,

Durante toda a tarde de ontem, fun-clonários do Ministério atenderam oscontribuintes que, a três.dias do ericer-ramento para a entregadas declarações,muitas vezes não sabiam nem onde ad-quirir um formulário. O fotógrafo auto-nomo Joel Cerqueira, por exemplo, en-Irentou fila para apanhar à restituição(Cr$ 5 mil) a que' tem, direito, segundoseus cálculos na declaração do impostode renda entregue há cinco dias.

MovimentoNa Agência do Banco Nacional da

Avenida Rio Branco, 123, o chefe da Se-ção de Tributos Federais, Sr Augusto Cé-sar, informava que já haviam sido en-tregues cerca de 4 mil declarações, nu-ma média de 400 por dia, embora a pre-visão seja de atingir 7 mil até sexta-fei-ra. No ano passado, aquela agência re-cebeu 6 mil declarações.

Segundo o Sr Augusto César, o mo-vimento é tranqüilo e os principais ev-ros que vêm acontecendo são a inclusãodos centavos, formulários sem assinatu-ra, utilização de grampeador para pren-der os documentos anexos às declaraçõese a parte com o texto contendo explica-ções sobre como fazer a declaração des-tacada.

Já o gerente Moacyr Almeida, daagência do Bradescó, na Avenida RioBranco, 131, afirma que "os maiores pro-blemas são com os primeiros declaran-tes". Segundo ele, "o público já assimi-lou a mecânica e a margem de errosvem diminuindo de ano para ano". In-forma que recebeu cerca de 3 mil de-clarações, numa média de 300 por dia,e que a quantidade e formulários entre-gues "deve superar a do ano passado."

Na Papelaria Debret, na Rua Debret,23-B, o aviso: "Temos pessoa fisica". Se-gundo o balconista Luis Carlos Pires, onúmero de formulários vendidos (Cr$ 4)"é incrível, pois teve dia que apareceumais de 300 pessoas para comprá-los".O movimento na Papelaria Piril, na Ave-nida Nilo Peçanha, 23, era semelhante.

Mas movimento mesmo havia no an-dar térreo do Ministério da Fazenda, on-de a Sra Elza Araújo, mesmo sem per-tencer ao grupo de funcionários desta-

cados para atender ao público sobre asdúvidas do Imposto de Renda, desde oineio-dia "prestava informações:

--f- Eu gostaria que a senhora me ex-plicasse o que são rendimentos não tri-butàvéis (Marga Cremllda de Abreu, RuaUruguai, 538 — ap. 206).

Minha filha, pegue os modelos eos anexos e se dirija para aquele outroguichê que eles lhe orientam.

Mas eu não sei também o quetem de colocar aqui dentro desse qua-drinho que diz Incentivos fiscais.

Eu já expliquei que o pessoal paraajudar no preenchimento dos formula-rios é ali adiante. Você assim cansa suacabeça e não resolve nada.

DúvidasO autônomo Joel Costa FiDio (Rua

Epitácio Pessoa, 11) veio de Caxias pa-ra entregar sua declaração, que apon-tava rendimentos durante o ano passa-do de Cr$ 28 mil 205, "porque um cole-ga disse que eu teria de vir ao Ministériopara carimbar o papel". Como a infor-mação era incorreta, Joel teve de voltarao seu bairro de origem para entregaro formulário preenchido "naquela júris-dição". Saiu revoltado.

Outros chegavam com bilhetes deoutras pessoas, como o caso do contínuoMarco Antônio Coelho, "para solucionaruns problemas do patrão". A dúvida erase 10 notas promissórias, no valor totalde Cr$ 50 mil, resgatadas durante o anopassado, teriam de ser declaradas. A res-posta do funcionário foi taxativa: "Eunão sei a origem do dinheiro, mas se re-cebeu tem que declarar".

Uma senhora, que não quis se iden-tifiicar "porque sou desquitada e nãopega bem", esteve no Ministério da Fa-zenda para saber se a, pensão alimentíciaque recebe do ex-marido tinha de cons-tar na declaração. Como ela recebe atra-vés de uma agência bancária, o funcio-nário explicou que ela fosse ao bancoque eles tinham obrigação de apresentarum comprovante.

O momento pitoresco ficou por con-ta do fotógrafo autônomo Joel Cerquei-ra, que fez sua declaração há cinco diasapenas, e ontem compareceu ao Minis-tério para apanhar os Cr$ 5 mil de res-titulção a que tem direito.

Embora no saguão do Ministério daFazenda as filas não chegassem a sergrandes, no 2.° andar (sala 229) cercade 40 pessoas se comprimiam num es-treito corredor para serem atendidas.Eram "¦ contribuintes que se encontra-vam .ituação irregular. Até às 15hora . ca de 400 pessoas já tinhampassado por ali.

Especialista-adverte »*»sobre bens L«' -

^-Antes de entregar sum*áe-

claração do Imposto de Kehda,verifique se a variação dos bens— a diferença de um ano'-paraoutro — está coberta por rendi-mentos, tributáveis ou não, umavez que não há geração espanta-nea dé acréscimos de bens ma-teriais, adverte o professor Ge-raldo La Roque, uma das maio-

i res autoridades no assunto nopaís.

Outro conselho do professoré para não. se entregar a decla-ração no último momento; poisrecepcionistas mal instruídos es-tão se recusando a receber dé-clarações com supostas incorre-ções e, segunda-feira à tarde, se-rá difícil para o contribuinte lo-calizar uma autoridade para fa-zer valer seus" direitos.

Variação de bensO professor La Roque,lem-

bra que genro não abate sogro,sogro não abate genro; toquemmora em hotel não se beneficiade aluguel; filho da empregadanão. é dependente do patrão; ealerta particularmente para "oolho do computador, que vai di-reto em busca do equilíbrio en-tre os rendimentos é a variaçãona declaração de bens, pois eleé programado para não àcredi-tar em geração espontânea debens materiais".

O cidadão — explica o SrGeraldo La Roque — deverá,sempre, explicar a origem dosacréscimos, por doaçáo.Merançae outras fontes que são conside-radas pelo Fisco como rendimen-tos, mesmo quando^fjtffrjjrijjyjg- _veis, e que, nesse caso^everao

~ser indicados no anexo 2. ~v;.;

Erro muito comum, segundoo professor La Roque, é pr.af.ica-do por pessoas que movimentamoperações de compra e ve%da deações e que consideram taisoperações sempre pelo valor no-minai, sem levar em conta osvalores reais movimentados.Nessa hipótese, chèga-se a certaocasião em que o valor em cru-zeiros acaba se tornando nega-tivo e não exprime a realidade,distorcendo a, declaração debens.

E prossegue: "Há contribu-intes que têm por hábito consi-derar a custo zero as bonifica-ções recebidas. Ora, se as boni-ficações devem constar do ren-dimento não tributável, entran-do na declaração de rendimen-tos, ao serem computadas acusto zero na declaração de benshaverá distorção muito gtande,originando até coberturas,patri-montais indevidas. Há, inclusive,casos de fraudes a partir dàsbo-nificações com ações". r,T ;

Explica que essa prática, ba-.seada numa interpretação&hemnenhuma razão", decorre fio fa-to de que, recentemente; decre-to-lei sobre a tributação dos. re-sultados obtidos na venifr departicipaçãões societárias pelaspessoas físicas determinou queas bonificações seriam adquiri-das a custo zero, nas datas desubscrição ou aquisição dos par-;ticipaçÕes. "Esse critério, no en-tanto, jamais poderá ser válidopara aplicação na declaração debens".

O professor Geraldo La Ro-que observa, em relação ao con-tribuinte da cédula D com maisde 10 comprovantes ãe rendi-mento: "Tal contribuinte deverárelacionar os comprovantes numresumo e apresentá-los à Secre-taria da Receita Federal, que ovisará. O resumo substituirá oscomprovantes, quando da entre-ga da declaração. No compfovan-te, o carimbo da fonte pagadoratem local certo, e na parte des-tinaãaà assinatura não hamen-ção de carimbo algum: Por isso,alguns contribuintes não se pre-ocupam em ter o carimboda fonte pagadora também nolocal destinada à assinatura, cpodem encontrar grandes difi-culdades na hora ãe apresentara declaração".

Por fim, lembra o professorque a áeclaração áe menor, se-gundo alei e a norma da Recel-ta Federal, deve ser feita juntocom a dos pais. Há, entretanto,uma exceção: os filhos descasa-mento anterior da esposa, ijuan-do esta mantém pátrio poder, eque podem apresentar declara-ção em separado, relativas àspensões que recebam dos pais.

"Um cliente nosso — explica— voltou ao escritório dizendoque uma recepcionista do bancoonde foi'entregar a declaraçãohavia se recusado a recebê-la,por causa disso. Queria que a de-claração ão menor fosse feitajunto com a dos pais. Nós temosas leis e as normas à mão, e logoprovidenciamos para que a jo-vem fosse devidamente esclareci-da. Acho, entretanto, que nãocabe à rede bancária o veto dasdeclarações, nem mesmo à Re-celta Federal. Não cabe, porqueo Fisco tem o arbítrio de revera declaração, e a ninguém é li-cito desconhecer a Lei" — con-cluiu o professor La Roque.

Page 13: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 D 1? Cacfe.no CIDADE - 13

Prefeitura reboca a partirde hoje os "trailers"

quenão cumpriram exigências

:t& Serviço de Fiscalização da Prefeitura come-ça a rebocar, hoje, os trailers da orla marítima quenão tenham satisfeito às exigências para o seu fun-cionamento. Ontem, último dia do prazo, apenas 20veículos se encontravam na Barra da Tijuca, massó cinco, da firma John's Gêneros Alimentícios, ope-ravam normalmente.

Os poucos proprietários presentes reclamavamcontra as violências cometidas pelos fiscais. Um dostrailers, sem placa, estava depredado. Além dos as*pectos relacionados com limpeza e higiene, os veí-culos não poderão ficar nas praias fora do horárioestabelecido para o funcionamento e deverão pos-suir suporte para o reboque, lanternas de sinaliza-ção e pneus e freios em boas condições.RECLAMAÇÕES

A proprietária do trailern<? 1, Sra Maria Augusta,

era a «nais tranqüila, certade que seu veículo atendiaa todas as exigências. Ou-tros proprietários, que pedi-ram para não ser identiíi-cados, mantinham seusnegócios fechados e aguar-davam 'a visita dos fiscais.

A mais revoltada en a aBra Maria Helena Brito,punida há quatro dias comuma multa de Cr$770, adespeito de possuir um (ral-ler novo, com o chão revés-tido de vulcapiso, pisca-pisca e outras benfeitorias.No auto de Infração, o fis-cal alegou "falta de conser-vação" e a preocupação deD Maria Helena, ontem, erarebocar seu veiculo para avistoria, pois "o Sr RenatoPaquet esteve aqui cedo odisse que teria de tomar es-sa providência".

Alguns donos de trailers,contudo, afirmaram que osfiscais haviam prometidovoltar à tarde para realizar

a vistoria no local. Os maisrevoltados alegaram que osfiscais "queriam que com-prássemos trailers da Turis-car", que está custandoCr$ 85 mil e tem todos osequipamentos exigidos.

Dona Herciléa Santos daSilva, proprietária do trai-ler de placa TS-7062, mos-trou duas multas, no totalde Cr$ 1 mil 450, por máconservação do veiculo epor não fazer a limpezaobrigatória do local. Ela dis-se que seu veículo foi reti-rado da Barra no dia 26 e,mesmo assim, foi autuado.

Mesmo cumprindo todasas exigências, os trailers te-rão de abandonar a orlamarítima, após o horário defuncionamento. Os que nãoobedecerem a essa deter-mlnação serão rebocados,pois — segundo o chefe doServiço de Fiscalização, SrOsmar Rezende — eles temlicença apenas para aten-der o público e não podemservir de abrigo ou quantode dormir.

Viaduto inaugurado há trêsdias complica e engarrafatrânsito em São Cristóvão

A inauguração, há três dias, do Viaduto Paulode Sousa Reis não beneficiou o transito em São Cris-tóvão; Ao contrário, vem causando sério còngestlo-namento na área, principalmente na Avenida PedroII, para onde foi desviado o transito proveniente daQuinta da Boa Vista e da Rua São Cristóvão.

 retenção é provocada pela mudança de mãona Rua São Cristóvão, no trecho entre as AvenidasFrancisco Eugênio e Pedro II. O movimento noviaduto é o mínimo possível. Para os guardas en-carregados do policiamento, sua utilidade seriamais valiosa se houvesse inversão da mão da Ave-nida Francisco Eugênio para a Rua Pedro Alves:obras. ,..

A' ítfudanca na Rua SãoCristóvão saturou a Aveni-da Pedro H, que está re-cebendo todos os veículosvindos do Campo de SãoCristtovão e da Quinta daBoa Visita em direção ã Leo-poldina e Avenida Pre-¦idente Vargas. O transitoestá mais tumultuado devi-do às obras que estão sendorealizadas na Rua Figueirade Melo, esquina da Aveni-da Pedro II.

A c o n f u s ã o agravou-se

com os coletivos parando demaneira desordenada e fo-ra dos pontos para embar-que e desembarque de pas-sagelros. Ontem, às 8h 3<_m,só havia um guarda na RuaSão Cristóvão com AvenidaPedro II, o que facilitava oabuso de alguns motoristasque nâo obedeciam o sinal.Outros, na pressa, faziampassagem por um posto degasolina, em prejuízo, inclu-sive, dos pedestres, que en-centravam dificuldade paraatravessarem a rua.

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Homem feremoça naCinelãndia

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Com os pulsos amarradosJE- e sob as botas do soldadomm da PM que o prendera, o

B homem tmagro e de barbasI — aparentava 40 anos, e

llgl vestia apenas um calçãolargo e não tinha documen

, tos — permanecia em silên-' cio. Também em silêncio,pouco antes agredira, com

-;j cacos de garrafa, uma jo-vem não-identificada, quetomava refrigerante ontemde manhã no Bar Amareli-nho, Cinelãndia.

Apontado pelos comer-ciantes como doente men-tal, foi perseguido pelo sol-dado da FM por uns 500

metros, sendo dominado naDona Maria Augusta está confiante e não compartilha da preocupação geral,. Seu trailer atende às exigências Avenida Graça Aranha.

Definitivamenteo melhor lugar do Leblon.

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Page 14: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 ? 1* Caderno

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Page 15: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 D I9 Caderno_____^_________________ .___, - 15

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Page 16: Geisel fará reformapolít íca no recesso

16 - NACIONAL JORNAl DO BRASIl ? Sábado, 2/4/77 D 1? Caderno

Glenn quer cortar ajuda dos EUA a quem negociar usinasWashington — O Senador

democrata John Glenn pro-pôs, ontem, ao PresidenteJimmy Carter a suspensãoda ajuda militar e econô-mica dos Estados Unidos aqualquer pais exportador ouImportador, de usinas de re-processamento nuclear esugeriu a criação de umaauto rida de internacionalpara controle dos forneci-mentos mundiais de com-bus tivel atômico.

Ele acha que há três ra-zões principais para que-nações não nucleares quei-ram entrar no clube atôml-co: fortalecimento da segu-rança nacional, indepen-dência energética, e aumen-

to do prestigio internoe internacional. "Os Estadoscom armas nuclearesdevem fazer campanha pa-ra que o armamento nu-clear não pese no orgulhonacional desses paises", dis-se.

ANO 2000"A batalha contra a proli-

feração nuclear não vaibem" — afirma JohnGlenn. — "Até o ano 2000o mundo pode estar emcondições de produzir o plu-tônio suficiente pára umaprodução anual de 200 mil

bombas atômicas". Elesugere que até a criação daautoridade internacional, osEstados Unidos se encarre-guem dos fornecimentos decombustivel aos paisescujos programas nuclearescomportem cláusulas d esegurança.

Glenn considera que aproliferação nuclear podeser evitada garantindo aospaises não possuidores dearmas atômicas o combus-tivel nuclear necessário pa-ra seus reatores. "Os Es-tados Unidos, agindo decomum acordo com outros

paises fornecedores nuclea-res, devem garantir com-bustivel às nações cujasinstalações nucleares es-tejam de acordo com nor-mas de segurança inter-nacionalmente aprovadas",afirma.

Na opinião do Senador,desde que os países fornece-dores garantam a essasnações que não têm armasatômicas, o combustivelnecessário, elas deixam deter necessidade "de suaspróprias usinas de enrique-cimento e reprocessamentode urânio".

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Carta de Carter a Geiselnão tem texto divulgadoa pedido da Casa Branca

Brasília — O Itamarati promoveu gestões jun-to ao Departamento de Estado, em Washington, pa-ra poder divulgar o texto da carta que o PresidenteJimmy Carter dirigiu ao General Ernesto Geisel nodia 30, mas o Governo norte-americano manifestouao Governo brasileiro, através de sua Embaixada,em Brasília, que "a carta não deve ser publicada".A mensagem foi lida pelo Presidente Geisel aparlamentares da Arena, na véspera de sua viagemao Rio de Janeiro, e trata da conveniência de queos governantes não deixem confundir desavençaspolíticas entre seus países com relações pessoais,uma vez que essas — se mantidas em bons termos— constituem um meio hábil para a solução dosdemais problemas.

GESTO SIMPÁTICO

Num comunicado do Ita-marati, ontem, íoi divulga-da a posigão da Casa Bran-ca com relação à correspon-dência presidencial, consi-derada o primeiro gestosimpático do Presidente dosEstados Unidos em relaçãoao Governo brasileiro desdesua posse, no dia 20 de ja-neiro passado. O porta-vozdo Ministério das RelaçõesExteriores, Ministro G u yBrandão, esclareceu que acarta é datada de 30 demarço e neste mesmo diafoi entregue ao PresidenteGeisel — o QUe desmenteespeculações em torno dadata da última carta, matroca d e correspondênciaentre os dois Presidentes.

REGRAS DO JOGO

A preocupação do Itama-rati em obter da CasaBranca — via Departamen-to de Estado — a autori-zação expressa para divul-gar o texto da carta de Car-ter ao Presidente Geiselnão se prende a qualquerregra escrita sobre a mate-líá, porém às' normas decortesia que prevalecem nasrelações entre paises aml-gos.

Nesse caso— explica umaautoridade d o Ministériodas Relações Exteriores —prevalece apenas o bomsenso. Em principio, o desti-natário de qualquer cartatem o direito de divulgá-ladesde que não haja um mo-tivo relevante determinar.-do o contrário. Informaçõesde caráter confidencial, elo-gios, ponderaçõe: graves,por exemplo, podem deter-minar o sigilo em torno dac o rrespondência recebida.Isso cessará, no entanto, nomomento em que o autorda carta autorize expressa-mente o destinatário a fa-zê-la pública.

De acordo com as infor-mações filtradas ontem emBrasília o Embaixador João

Batista Pinheiro realizouentendimentos com o De-partamento de Estado, pairaque o texto da carta do Pre-sidente Carter (entreguepelo Embaixador JohnCrimmins ao Itamarati)fosse divulgado no Brasil.

NOTAS PRECIPITADAS

As cautelas do Governobrasileiro, nesse caso, ti-nham relação com atitudesassumidades em épocas re-centes pela embaixadaamericana em Brasília —já na gestão do EmbaixadorCrimmins — em conflitoscom o Itamarati. Mais deuma vez, por ordem do em-baixador, a representaçãodiplomática dos EstadosUnidos divulgou textos denotas oficiais dirigidas àChancelaria brasileira an-tes mesmo que o seu con-teúdo fosse conhecido peloItmarati. Assim ocorreuno episódio da prisão emaus tratos infligidos a umpastor norte-americano noRecife e, mais tarde, em re-lação à nota de protesto doDepartamento de Estadosobre o voto que o Brasilproferiu nas Nações Unidascondenando o Sionismo co-mo forma de discriminaçãoracial.

SEGREDO DA EFICÁCIA

Na Embaixada America-na, até ontetm, havia um ri-goroso sigilo em torno doconteúdo das mensagens(afirmam haver várias car-tas) trocadas pelos Presi-dentes Jimmy Carter e Er-nesto Geisel:

— Nossa Instrução —afirma o Assessor de Im-prensa John de Wltt — énão comentar esse assunto.

Outras fontes da Embai-xada, paralelamente, expli-cavam que no próprio cará-ter confidencial das men-sagens trocadas pelos presl-dentes está a garantia desua eficácia como instru-mento de diálogo entre osdois Governos.

Leia editorial "Reafirmação Oportuna"

UNIVERSIDADE FEDERALFLUMINENSE

DIVISÃO DO MATERIAL

AVISO DE TOAAADADE PREÇOS

Comunicamos que no dia 12 de abril de 1977,às 15,30 horas, na Seção de Compras da Reitoria,na Rua Miguel de Frias, n.° 9, 3.° andar, serãoabertas as propostas da Tomada de Preços n.° 8/77,para aquisição de filtro de pressão com fecho porvolante central e outros. O Edital e demais infor-mações poderão ser obtidos no endereço acima.

Niterói, 23 de março de 1977

JOSÉ ROBERTO GATTO SOARESDiretor da Divisão do Material

Christopher revela que oAcordo Brasil-Alemanhaainda não está em execução

N. D. SpinolaCorrespondente

<__?_;•--•< "-_.«• •_>Washington — "Pelas melhores informações de

que posso dispor, o acordo nuclear entre a Alemã-nha e o Brasil não foi ainda implementado", disseontem o Subsecretário de Estado Warren Christo-pher, depondo durante uma audiência do Senadonorte-americano.

Christopher respondeu a uma pergunta do re-presentante republicano de Illinois, Charles Percy,que insistiu em saber "em que medida o Brasil teriaou estaria recebendo tecnologia para as duas usinasconsideradas críticas no acordo com a Alemanha".

ANTECIPAÇÃO

As audiências foramabertas para exame d euma legislação proposta noSenado para questões nu-cleares, antecipando-se àplataforma do Governo pre-vista para as próximas se-manas ou para os próximosdias. As observações deChristopher sobre o Brasilprenderam-se ao detalhe datecnologia questionada. Elefez questão de frisar que osEstados Unidos "não estãode nenhuma forma tentan-do abolir o acordo entre oBrasil e a Alemanha";

Cada vez mais os pronuri-ciamentos de representan-tes dos Governos alemão enorte-americano contornamo Brasil como elemento dedivergência entre os doispaíses. Ontem, o Departa-mento de Estado distribuiuas notas gravadas da entre-vista do Secretário de Esta-do Cyrus Vance e do Chan-celer Helmut Schimidt emBonn. Ali, ao se perguntarsobre o acordo j nuclear eh-volvendo o Brasil, Vanceidisse apenas que "nós —ele e Schimidt — apenasdiscutimos hoje a amplaquestão da proliferação nu-clear".

A "ampla questão" obvia-mente relaciona-se com asusinas de enriquecimento ereprocessamento de mate-rial nuclear, de cuja tecno-logia o Governo brasileirotem dito que não abre mão.

H__\. 'ponto • foi wi temexa ustivamente discutidono Senado norte-americano,onde o presidente do Subco-mitê de Assuntos Governa-mentais para proliferaçãonuclear, John Glenn (de-mocrata de Ohio) apresen-tou várias propostas.

Mais tarde, numa entre-vista do JORNAL DO BRA-SIL, ele defendeu uma desuas teses básicas: a neces-sidade de que o Governonorte-americano abra nego-ciações para criar uma or-ganização internacional decombustíveis nucleares. "Es-sa organização" — disse ele— '.'permitiria que asnações consumidoras d ecombustíveis nucleares te-nham garantidos os seussuprimentos, sem dependerde acordos pilaterais, sujei-tos a problemas indesejã-veis".

Ele disse que "não gosta-ria de ver a proliferaçãonuclear se espalhando pelomundo" e se referiu aos es-forços d a AdministraçãoCarter para conseguir rediu-zir a corrida armamentista."Um consórcio internacio-nal de nações para o forne-cimento de combustíveisnucleares permitiria o de-senvolvimento de relaçõesmais estáveis" e "tambémafastaria os riscos de umacorrida a t ôm i c a " porquestões de prestígio regio-

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Mudanças no DDD

para João PessoaNa sua próxima ligação pelo DDD para João Pessoa, siga estas mo-dificações:1. O Código Nacional de lá agora é 083.2. Os números dos telefones locais agora são compostos de 7 alga-

rismos. Antes eram 4 algarismos.3. O serviço "Telefones a Chamar — Informações" dr João Pessoa

também mudou de número. Agora é 083121. Disque para lá an-tes de usar o DDD e peça os esclarecimentos que forem neces-sários. A ligação para este serviço é gratuita.

nal ou de elites no Poder.O Congresso está procu-

rando se fazer representarna reunião das nações de-tentoras de know-how nu-clear, prevista para o próxi-mo.dia 29 em Genebra. "Es-pero que os mesmos proble-mas possam ser debatidosdurante essa ocasião", disseo Senador.

E' muito provável, nessa»circunstancias, que o próxi-mo round das nações oci-dentais em tomo do assura-to seja aberto com propo-sições radicais. Uma delas— se prevalecer a correnteque pretende colocar o su-primento de combustíveiscríticos em bases interna-cionais — será obviamentea de limitar a abertura deusinas de enriquecimento ereprocessamento de urânioou do chamado "lixo atômi-co."

Nos depoimentos apresen-tados por Christopher o Go-verno esquivou-se de colo-car diretamente a questão,porque Carter ainda nãoaprontou o pacote definiti-vo das proposições de suapolítica de energia, a serproposta ao Congresso e àNação nos próximos dias.

Menos c omprometldoscom a política externa deum ponto-de-vista imedia-tosta, os parlamentares játraçaram entretanto suaestratégia básica. Segundoo Senador John Glenn, nãose pode dizer que a batalhacontra a proliferação nu-clear no mundo vai bem,quando apenas três entreseis nações produtoras ouem condições de produzirarmas nucleares assinaramo acordo de não prolife-ração.

O Congresso, na realida-de, tem tomado neste paisuma posição muito mais ra-dical qiue o Executivo ¦ emdefesa de princípios quecontrariam a própria indús-tria nuclear. Nos últimosdias, a propósito, os grande*jornais do pais têm realiza-do uma verdadeira guerrapublicitária com páginas in-teiras defendendo posiçõespolêmicas. Exemplo disso éa defesa dos reatores do ti-po fast breeder e do uso doplutónio como combustível,que a indústria está fazen-do quase aos gritos.

Segundo o Senador JohnGlenn, a questão é delicada,porque os peritos estimamque dentro de 23 anos ape-nas o mundo estará produ-zlndo suficiente plutónioem reatores de potência pa-ra alimentar 200 mil bom-bas nucleares anualmente.

O espectro da prolife-ração sem qualquer espéciede acordo internacional naodeixa ninguém dormir tmpaz. E', pelo menos, o queafirmam os defensores deuma linha de cooperação doGoverno norte-americano ede outros governos de pai-ses industrializados ou emdesenvolvimento em tornode interesses comuns.

TCU intimaprefeiturase prefeitos

Brasília — Prefeitos eP r e í eituras responsáveispor irregularidades- cons-tatadas pelo Tribunal deContas dá União no primei-¦ro trimestre de 1977 terãoque devolver aos cofres pú-blicos cerca de Cr$3 mi-lhões. De 1 mil 812 proces-sos do ' Fundo de Partici-pação dos Municípios, 149foram julgados irregulares

* 19 prefeitos terão que re-colher com recursos pró-prios valores que somamCr$ 1 milhão 188 mil 38.

O Tribunal obrigou tam-bém que 48 prefeitos reco-lham Cr$l milhão 405 mil633 com recursos de suasPrefeituras e intimou 18prefeitos a devolveremCrS 222 mil 972, relativos adesvios, desfalques ou apli-cações em despesas prol-bidas. Outros 131 prefeitoeíoram multados simboli-camnte em Cr$ 128 mU 298.

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JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 D 1? Caderno NACIONAL - 17

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VGF vence Diretor da Sudepe prevêconcurso de que pescado será alimentopublicidade básico dos brasileiros

A equipe de alunos da Fa-culdade de Comunicação daUniversidade Gama Filhovenceu o concurso para es-colha da melhor campanhapublicitária do 1» Salão Na-clonal de Propaganda, nu-ma promoção de que parti-clparam, também alunosdas Faculdades de Comuni-cação Santa Edwiges, Está-cio de Sá, Hélio Alonso e daUFRJ, com aluiios do 7» edo 8^ períodos.

O prêmio consiste em doismeses de estágio na MPMPropaganda, em cuja sedereuniu-se a comissão julga-dora, numa promoção pa-trocinada pela MPM/ABP.Os envelopes lacrados con-tendo o material foramabertos pelo presidente dojúri, Sr Luiz Macedo, se-guindo-se a análise de cadacampanha.

Funcionaram no Júri Flá-vio Bhering, do JORNALDO BRASIL; Leònidas Bó-rio, do Museu de Arte Mo-derna; Sérvulo Tavares, daEmbratur; Luiz Macedo eHector Sapia, da MPM Pro-paganda; Pedro AffonsoMibielli de Carvalho, presi-dente da Flumitur; AntônioCarlos Cunha, da B1 o c hEditores; Mário Bockman,de O Globo; e José AlbertoFonseca, da Associação Bra-sileira de Propaganda.

Entrevistade Bispo éconfirmada

Belo Horizonte — A 4a.Divisão do Exército sediadanesta Capital anunciou pa-ra amanhã, em Diaman-tina, a entrevista em que oArcebispo Dom GeraldoProençá Sigaud deverá con-firmar as acusações de prá-tica de atividades subver-sivas feitas contra os Bispesde Goiás Velho, D TomásBalduino, e São Félix doAraguaia, D Pedro Casaldá-liga.

Na entrevista, marcadapara as 18h no. Palácio Ar-quldiocesano, D GeraldoSigaud deverá apresentarcópia da documentação en-tregue ao Núncio Apostólicoem Brasilia.

Paraíba temmais 23 miltelefones

João Pessoa — Os 23 milterminais que compõem aprimeira etapa do novo sis-tema telefônico da Paraíbaentram hoje em funcio-namento. Vão substituir as3 mil SOO Unhas que serãod e f inttivamente desativa-das, informou a Telpa (Te-lecomunicações da Paraíba).O sistema, que até ontemservia à Capitai e váriosmun.cipi-_6, era tido comoo mais obsoleto do pais.

O equipamento fornecidopela em presa nipo- 'brasileira Nee do Brasil é,segundo os dirigentes daTelpa, um dos mais moder-nos do mundo, permitindoao assinante comunicaçãoimediata com o Brasil e oexterior pelo DDD e DDI.Hora certa, farmácias deplantão, í--_nes do dia e re-sumo do noticiário dos.jor-nals são. alguns dos. novos_:rviços oferecidos ao pú-blico.

Acre mostragratidão anordestinos

Rio Branco — Em come-moração à chegada à foz dorio Acre, em 3 de abril de1877, da lancha Anajás, como s primeiros nordestinosque migraram para a Ama-zônla e, particularmente, oAcre, o Governador do Es-tado, Sr Geraldo Mesquita,instituiu por decreto o Anodo Centenário da Coloniza-ção do Acre, de 3 de abrilde 77 à mesma data de 78.

O Governador justificou odecreto dizendo ser deverdo Estado "demonstrar suagratidão aos nordestinosque desbravaram, coloniza-ram e durante esses 100anos mantiveram vivas asnossas fontelras". E con-j-tiituiú uma comissão organi-zadora dos festejos.

Salvador — O diretor-regional da Sudepe, Ed-valdo Severiano dos Santos, assegurou ontem que"o pescado tende a passar, dentro de pouco tempo,a ser o alimento básico dos brasileiros", lembrandoque o Brasil tem condições de duplicar, até 1980,sua pesca, atualmente estimada em 1 milhão detoneladas anuais.

Depois de assegurar que o pescado pode corri-gir a deficiência protéica da população, principal-mente das pessoas de baixa renda, explicou: "Qual-quer política visando a utilizar a carne bovina ja-mais atingiria os mais pobres e a adoção de provi-dências no sentido de torná-la em produto acessívelrepresentaria grave prejuízo para nossa pecuária,por falta de lucros compensatórios".

empreendendo através daSudepe".

O diretor da Sudepe naBahia está concluindo umatese a ser apresentada emum encontro nacional queo órgão vai promover esteano, em data ainda não fi-xada, onde apresenta suges-toes para o aproveitamentoglobal do potencial pesquei-ro nacional em toda a costamarítima de 8,400 quilôme-tros, como também nasbacias hidrográficas, ondeexistem, aproximadamente,dois milhões de hectares

APOIO DE TODOS

Para atingir a, meta dedois milhões de toneladasanuais em um prazo de trêsanos, o Sr EdvaK. Sevcdia-no considera fundamentalque os órgão governamen-tais e a iniciativa privadaligados direta ou indire-tamente ao desenvol-vimento da pesca "se cons-cientizem da Importânciadessa atividade para o ali-mento da população e cola-borem efetivamente com oesforço que o Governo vem ociosos.

Polícia Federal libera ojornalista preso no Sulsob acusação de subversão

Porto Alegre — A Polícia Federal libertou on-tem o jornalista Fernando Goulart, do jornal Folhada Tarde, desta Capital, e seus primos, o professorHorácio Goulart e o estudante Hélio Goulart, queforam presos pelo DOPS gaúcho há uma semana,juntamente com outras lí pessoas, depois da des-coberta de "dois aparelhos subversivos".

A libertação foi comunicada uma hora antes aoSindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul,cujos representantes compareceram à Polícia Fe-deral. A Superintendência da Polícia Federal, emnota expedida há alguns dias, informou que abriuinquérito por ter descoberto a conexão dos dois apa-relhos com elementos de outros Estados brasileiros.

Palácio da Polícia. Mas orelações-públicas da Secre-taria. de Segurança, MajorJoão Barcellos, desmentiuque houvesse novas detsn-ções.

Ao sair da Policia Fede-ral, o jornalista FernandoGoulart disse não ter sofvl-do maus tratos, retirando-se para sua residência. Du-rante à tarde, o diretóriocentral de estudantes daPUC gaúcha e da Univer-sidade Federal do RioGrande do Sul (UFRGS)divulgaram notas de pro tes-tos, exigindo a libertação detodos os detidos,

Novo Reitor do ITA anunciaperíodo de desenvolvimentoapós fase de estagnação

São Paulo — O novo Reitor do Instituto Tec-nológico de Aeronáutica (ITA), em São José dosCampos, professor Jessen Vidal, anunciou que o ins-tituto de ensino ligado ao Centro Técnico Aeroes-pacial inicia uma nova fase em sua vida, "marcadapela edição de vários documentos legais, cuja apli-cação dará ao ITA nova condição.de progresso edesenvolvimento, após uma fase de estagnação to-talmente inadequada aos objetivos primordiais doCentro de Pesquisas e Estudos Aeronáuticos".

O professor Jessen Vidal ressaltou também queo ITA alcançou renome nacional e internacional,pelo nível dos trabalhos desenvolvidos no Institutoe o apoio irrestrito do Ministério da Aeronáutica,"transformando-se em bússola orientadora do meioeducacional brasileiro, que sempre ficará devendoesse serviço à aguda visão de alguns oficiais da For-ça Aérea. Brasileira".

OUTROS

Para os próximos diasprevê-se a liberação de ou-trás pessoas, enquanto seusadvogados aguardam o tér-mino do prazo de 10 dias deincomunicabilidade, que ceencerra amanhã. A PoliciaFederal ainda não informouse o jornalista e seus doisprimos responderão aoa-quérlto. Ontem, n^di-açle^correram rumores de de_en-ção de dezenas de outraspessoas, ligando-se tambémao fato de que, à tarde, 65colchões foram levados aoDOPS, no segundo andar do

ESTAGNAÇÃODepois de explicar que o

ITA se tornou a melhor es-cola de engenharia do Bra-sil nas especializações a quese dedicava, oprofessorJessen Vidal esclareceu queapós "essa fase áureaseguiu-se, entretanto, u mperíodo de estagnação, poiscarente dos meios que lhepermitissem avançar, o Ins-tituto procurou manter-se,e apenas manter-se, nocampo do ensino tecnoló-gico, o que eqüivale a regre-dir"."A crônica Insuficiênciade recursos financeiros pas-sava a impedir a renovaçãoe até mesmo a conservação

Tf Relevaidade paraB. Central

Brasília — O TribunalFederal de Recursos decidiuontem que é de 50 anos, enão de 35 como fixara o ór-gão em edital, o limite deidade para o ingresso* noserviço do Banco Central.Por isso, concedeu mandadode segurança ao advogadoSérgio de Moraes, assegu-rando-lhe sua inscriçãonum concurso promovidopelo banco para preenchervagas na sua seção jurídica.

O Tribunal Federal deRecursos entendeu que opessoal do Banco Centralnão é regido pelo estatutodos funcionários civis daUnião, porque não exercecargos públicos e seu re-gime jurídico é o da Conso-lidação das Leis do Traoa-lho.

do suporte material, repre-sentado por instalações eequipamentos imprescin-diveis em uma .scola quenão quer dissociar-se da te-orla e da prática e entendedever ministrar o trei-namento prático em nívelelevado".

E ainda: "Nesta fase ore-puscular do Instituto Tec-nológico d e Aeronáutica,uma situação salarial e pre-vldenciária totalmenteinadequada tornava o seupessoal docente, técnico eadministrativo insatisfeitoe instável, com a inevitávelrepercussão sobre o ensino,ponto central das preocu-pações da escola".

Sindicatode Santosé liberado

Brasília — O Ministro doTrabalho, Sr Arnaldo Pnetodecretou ontem o fim da in-tervenção no Sindicato dosEmpregados em Edifícios deSantos, e autorizou a lmedl-ata realização de eleiçõespara a escolha da nova dl-retoria. Restam sete sln-dicatos em todo o pais ain-da sob Interdição, mas oMinistério do Trabalho es-pera que até o final do anotodas as intervenções sejamsuspensas.

O Sindicato dos Emprega- ¦dos em Edifícios de Santo.,estava sob a intervenção dl-reta do Ministério do Tra-balho, desde outubro de1971, quando os fiscais doGoverno teriam compro-,vado malversação de verbase fraude eleitoral. Pelo mes-mo motivo, há um mês foidecretada a intervenção noSindicato dos Estivadores,também em Santos.

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Page 18: Geisel fará reformapolít íca no recesso

TB - CIDADE JORNAL DO BRASIL _J Sábado, 2/4/77 Q 1* Caderno

Combate à Páscoa deste ano aproximapólio começano dia 25 no tempo cristãos e judeus

A Secretaria Municipal deSaúde Já instalou os 177postos que farão a vacl-nação em massa contra apoliomielite e o sarampo, apartir do dia 25 de abril. Acampanha, que atingira nornihimo 80% da populaçãoinfantil de dois meses e qua-•tro anos (poliomlelite) e de•sete meses a três anos (sa-jrrampo), será realizada emtrês etapas.

A .primeira dose da vacl-na Sabin será ministrada

< nos dias 25 e 26 de abril, asegunda entre os dias 27 de

4unho e 8 de julho e a ter-t.ceira dose nos dias 8 e 9 de-setembro.

jTamoyoIviaja hojepara Israel

' O prefeito MarcosTamoyo embarca hoje. às

|18h20m, para Israel, onde\ permanecerá até o dia 17| de abril, a convite doí Governo daquele país. O1 prefeito será recebido peloit Presidente d a República,! pelo Ministro do Interior erj pelos Prefeitos de Jerusa-| lém e Telaviv.i Durante sua pemanência'« em Israel, o Sr Marcos.« Tamoyo visitará o Instituto} Welssman de Ciências Apli-i cadas, e seu programa in-i clui também visitas as prin-í clpais obras israelenses de» engenharia civil.

\ Cadáver\ continua porí identificar

Até ontem continuavapor identificar o cadáver deum homem, encontradosegunda-feira nos limitesda chácara de Luiz Besen-de, na Estrada D JoaquimMamede, em Santa Teresa.De acordo com a Delegaciade Homicídios, o crime deveter ocorrido noutro local,provavelmente no C e n t r odá cidade.

A Páscoa, que recorda a libertaçãoda escravatura e do pecado mas só ra-ramente é celebrada na mesma data, es-te ano aproximará no tempo cristãos ejudeus. Hoje à noite, começará comceias festivas e cheias de rituais a Pas-sach judaica e amanhã de manhã cato-licos e ortodoxos estarão iniciando a Se-mana Santa com a cerimônia da bên-ção e procissão dos Ramos.

Para os judeus, a data da Páscoa ésempre determinada pela passagem dodia 15 Nisã (primeira Lua cheia da pri-mavera no Hemisfério Norte) e para oscristãos obedece a uma contagem maiscomplicada: pode cair em 35 datas dife-rentes, entre o 21 de março e 26 de abril.Na nova Catedral (Avenida Chile), abênção e distribuição de ramos, inicia-da amanhã às lOh na esplanada emfrente, bem como todas as cerimônias daSemana Santa serão presididas peloCardeal Eugênio Sales.

TradiçãoEntre os judeus, a festa da Páscoa

se estenderá até o domingo da próximasemana, ao pôr do sol, mas será hoje eamanhã à noite que ela atingirá seumaior significado ao lembrar-lhes a saí-da dos seus ancestrais do cativeiro doEgito. Além de se reunirem nas sinago-gas para ouvir leituras e fazer preces,eles se juntam também em família nahora do jantar, hoje e amanhã, quandoentão o chefe do grupo evoca a primei-Ta Páscoa, a passagem da terra da es-oravidão (Egito) para a Terra Prometida.

O cardápio é também regulamenta-do pela tradição, sempre em memóriada noite em que os judeus deixaram àspressas o cativeiro. Comerão só pão ázi-mo (sem fermento nem sal), ervas amar-gas, cebola, batata e salsa (alimento dosjudeus escravos) e beberão também vi-nho para recordar a posse da TerraPrometida, onde após os 40 anos de pe-regrinação pelo deserto plantaram comsucesso as primeiras vinhas.

O Rabino chefe do Rabinato do Riode Janeiro, Dr Rachmil Blumenfeld, vêna comemoração da Páscoa sempre"um novo despertar de esperanças uni-das ao anseio da paz e compreensão".E numa época em que tanto se fala emDireitos Humanos, o Rabino mostra-sede Inteiro acordo com a defesa deles,mas com uma condição: "Que não se-jam usados para fins políticos". O DrBlumenfeld classifica os Direitos Huma-nos de "sagrados porque emanam davontade divina" e por isso critica aque-les que pretendem usá-los segundo ospróprios interesses como se fossem "mo-nopólio de alguém".

Em todas as Igrejas católicas e or-todioxas haverá bênção e procissão dosRamos, mas a distribuição deles em mui-

tas delas só se fará numa única missa.Poucas são aquelas em que serão bentose entregues em todas as missas. No úl-timo caso está a igreja da Ressurreição(no Posto 6). Os ramos serão bentos eentregues em todas as missas: 7h30m,9h, 10h30m, 12h, 17h, 18h30m, 20h e 21h30m.

Na Catedral Metropolitana, inaugu-rada em novembro do ano passadoquando das comemorações do Tricen-tenário da criação do Bispado do Rio eonde portanto serão realizadas pela prl-meira vez as cerimônias da Semana San-ta, haverá segunda-feira, às 20h, umacerimônia diferente para "proporcionarmelhor preparação espiritual para o Tri-duo Sagrado".: um concerto de músicasacra com a Associação de Canto Coraie no qual serão apresentadas oito peçasdo Padre José Maurício, o Ave ReginaCoelorum, de G. Dufay, e Tenebrae Fac-tae Sunt, de Ingegneri.

Na Catedral também haverá às18h, terça e quarta-feiiras, via-sacra econfissões. O Triduo Sagrado começaráQuinta-Feira Santa, às 9h, com a Missado Crisma; e às 17h com a Missa doLava-Pés. Sexta-feira — dia de jejum eabstinência — haverá comemoração daPaixão e Morte de Cristo às 15h (horaem que se presume Ele tenha morrido)e Procissão do Senhor Morto (da anti-ga para a nova Catedral) às 20h. O Tri-duo termina com a bênção do fogo e daágua na vigília pascal, Sábado Santo às22h30m.

MuseusDurante a Semana Santa, exceto

na Sexta-Feira, estarão abertos os se-guintes museus: Carmem Miranda (llhàs 17h); Imagem e Som (12h às 18h);Histórico da Cidade (dia todo); Artes eTradições Populares (Rua Pres. Pedrei-ra, Bairro Ingá, Niterói); Histórico doEstado (Palácio do Ingá, Niterói); Antô-nio Parreiras (Rua Tiradentes, 47, Ingá,Niterói), das I3h às 17h; Casimiro deAbreu (Praça das Primaveras, Barra deSão João, Mun. Casimiro de Abreu), daslOh às 18h; e Casa Euclides da Cunha(Rua Maria Zulmira Torres, 2081, Can-tagalo), dás 13 às 22h.

Nos feriados da Semana Santa es-tarão funcionando todos os postos deurgência do INPS: Botafogo (Rua Vol.Pátria, 136); Vila Isabel (Av. 28 Setenwbro, 87); Ilha do Governador (Av. Ilhadas Enxadas); Irajá (R. Padre Fonseca,10); Penha (Rua Leopoldina Rego, 730):Ramos (Av. Teixeira de Castro); Bangu(Av. Ribeiro Dantas, 1571); Deodoro (Av.Brasil, 23416); Jacarepaguá (Rua Barão,269); Campo Grande (Praça Vila Co-many); Jacarezinho (Rua Palm Pam-plona, 583); Emergência de Psiquiatria(Av. Venezuela, 134).

ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DOS TRANSPORTES E OBRAS

DEPARTAMENTO DE ESTRADASDE RODAGEM

COMUNICAÇÃOO Departamento de Estradas de Rodagem

de Santa Catarina, através do Grupo Executi-vo de Licitações (GEL), comunica aos interessa-dos que fica transferida para às 9,00 (nove)horas do dia 14 (quatorze) de abril próximovindouro, a- realização da Tomada de PreçosEdital n.° 19/77, marcada para o dia 01 (hurti)do mesmo.

DER — S.C., em Florianópolis,30 de março de 1977

Eng.° Civil Osny BerrettaChefe do GEL

Eng.0 Civil Moacir MondardoDiretor de Operações

PRÊMIO KLABIN UNIVERSITÁRIO DE ARQUITETURA

A Faculdade de Arquitetura eUrbanismo da UFRJ, coordenadorado Prêmio Klabin Universitário de

Arquitetura de 1977, agradeceá participação de

Antônio HouaissMaria Clara Machado

Paula SaldanhaSérgio Berriàrdes

CARTEIRA HIPOTECARIA E IMOBILIÁRIADO CLUBE DE AERONÁUTICA

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIAEDITAL DE CONVOCAÇÃO

¦ i •:¦ • ¦ /Nos termos da letra "b" do Art. 10 e itens I e

II do Art. 13, tudo do Regulamento da CarteiraHipotecária e Imobiliária do Clube de Aeronáutica,CONVOCO os senhores associados dessa Carteira,para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária nodia 22 de abril de 1977, em PRIMEIRA Convocaçãoàs 14:00 horas e em SEGUNDA, às 15,30h, na se-de da Carteira, sito à Rua Anfilófio de Carvalho,n.' 29, s/1.113, nesta cidade, a fim de:"Tomar conhecimento e apreciar os pareceres

dos Conselhos Deliberativo e Fiscal do Clubede Aeronáutica relativos às atividades do exer-cício encerrado e às situações administrativase econômico-financeira da CHICAER".

Rio de Janeiro, 30 de março de 1977Maj. Brig. do Ar. RR - FRANCISCO BACHA

Presidente do Clube de Aeronáutica

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no painel de debates sobre "A Criançae o Centro Comunitário Infantil",

a partir das 8 horas da noite de2.a feira, 4 de abril, no Auditório do

Clube de Engenharia, naAv. Rio Branco, 124.

Vamos ver qual o estudanteuniversitário que não vai se interessar

em trocar idéias com esses cobras.Você também está convidado.

Entrada franca.

Telefone para 264-6807e faça uma

assinatura do JORNAL DO BRASIL

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Com dois reboques, no início, e apenas um depois, a PM levou 10 carros para o depósito

Rio assusta especialistaatropelado em segurança de trânsitoPresidenteda ACL é

O presidente da Acade-imia Carioca de Letras,Othon Almeida Costa, 70anos, residente à Rua Adri-ano, 51, em Todos os Santos,foi atropelado na tarde deontem na esquina das RuasEvaristo da Veiga e Sena-dor Dantas, pela Kombi LJ4382 (RJ), dirigida por Ri-cardo Dias Inocêncio, de 28anos, o motorista socorreua vitima levando-a para oHospital Souza Aguiar ondefoi atendido com contusõese escoriações. A 3a. Deie-gacla Policial registrou aocorrência.

Prefeituraprogramainaugurações

Nas áreas de atendimentomédico-hospitalar e saúdepública, a Prefeitura do Riode Janeiro programou para,o segundo trimestre desteano as inaugurações donovo ambulatório do Hos-pitai Municipal P a u 1 i n oWerneck e a recuperaçãode seu bloco principal; daUnidade Médico-Assisten-ciai da Fazenda. Coqueiro,em Jabour (Santíssimo), eda Unidade Médico-Assis-tencial da Cidade Alta, emCordovil.

Além dessas obras foramprogramadas as aquisiçõesde seis novas ambulâncias,para que a fruta e o pool dereserva se mantenhamapenas com ambulânciascom menos de dois anos deuso, 10 novos rádios paracomunicação entre amou-lancias e hospitais, além deequipamen tos médico-hospitalares, estes últimoscom recursos provenientesde convênios com o INPS,calculados em 0r$ 20 ml-lhões.OBRAS PROGRAMADAS

Estão programadas tam-bém para este ano a reíor-ma das unidades satélitesda XVIa Região Adminis-trativa (Campo Grande),situadas em Pedra de Gua-ratiba, Mendanha, Rio Pra-ta e Cosmos; reforma dassedes dos Centros Muni-clpais de Saúde das IH, XV,e X Regiões (Rio Compri-do, Madureira, e Ilha doGovernador); reforma noInstituto Municipal deMedicina Veterinária;Início da construção dasnovas sedes dos CentrosMunicipais de Saúde daXIII Região (EngenhoNovo) e XXin (Santa Te-resa), com recursos solicita-dos à Pundrem; restaura-ção, reconstrução e amplia-ção dos Hospitais SousaAguiar, Miguel Couto, Pauli-no Werneck, Jesus, SalesNeto, Rocha Maia, CarmelaDutra é Lourenco Jorge,com recursos provenientesde convênio com o INPS;reforma, restauração e am-pliação do Hospital Muni-cipal Jesus, do Instituto deGeriatria e Gerontologia,com recursos do Fundo deAssistência Social (F A S) ;construção do novo bloco deEmergência do HospitalMunicipal Miguel Couto edo novo bloco Médico-Cirúrgico Infantil do Hos-pitai Sousa Aguiar, os doisúltimos com recursos daFundrem.

Agarrar-se ao banco do carro, commedo, foi a reação do diretor da Ameri-can Automobile Association e especialis-ta em segurança de transito, Sr FrankKelne, na sua primeira viagem pelasruas do Rio. Ele chegou há uma semanapara assessorar engenheiros da Coorde-nação de Projetos de Pós-Graduação emEngenharia (Coppe), que estudam umprojeto de transito para o Brasil.

O Sr Frank Kelne considera o mo-torista brasileiro uma pessoa que nãorespeita o pedestre, só anda em zigue-zágue e que não sabe guardar distanciaentre veículos. "Para que o brastleirosaiba se portar na rua, tanto o moto-rista como o pedestre, só uma campanhaa longo prazo, começando no jardim dainfância."

InsegurançaEmbora dizendo que a segurança de

transito no Brasil melhorou, muito nosúltimos três anos — ele esteve em SãoPaulo em 1974 — o Sr Frank Kelne, pro-fessor da Universidade de Maryland, dis-se que ainda há muito o que se fazer pa-ra educar o motorista brasileiro. O quemais o deixou impressionado íoram oscarros estacionados na calçada."Isso nos Estados Unidos é total-mente impossível de se fazer" — disse oSr Frank Kelne. "Aqui, pelo que tenhovisto, é prática usual. Lá, só por estácio-nar na contramão o motorista leva mui-ta pesada, quanto mais estacionar sobreas calçadas."

O Sr Frank Kelne nãò acredita quemultas, como são aplicadas no Rio, re-sultem em educação do motorista. Nos Es-tados Unidos, segundo ele, o cidadão re-

cebe a notificação em tempo de recorrera um tribunal e, de acordo com a decisãodo juiz, pode até não pagar a multa eir para uma escola de reeducação.

"Outra falha que existe no Brasilé a falta de estacionamento nos centroscomerciais. E' necessário que se adoteaqui o que já vem sendo feito em ou-tros paises: estacionamentos periféricose circulação no centro feita por ônibus "

O Sr Frank Kelne acha que só umacampanha intensiva irá educar o moto-.rista brasileiro e condicioná-lo a res-peitar as normas de segurança. Citounovamente como exemplo os EstadosUnidos, onde os ensinamentos de transi-to começam no jardim-de-lnfanciã, comaulas dadas por policiais.

"A criança aprende desde cedo co-mo deve se comportar numa via pública,como motorista e como pedestre. Aos 16anos, idade em que o adolescente come-çá a aprender a dirigir, tem aulas compoliciais sobre os efeitos do álcool nummotorista. Lá existe lei que obriga as es-colas a terem uma hora de aula por se-mana sobre transito."

O professor norte-americano achaque se for realizado no Brasil um pro-grama desse tipo, em cinco anos os efei-tos serão sentidos, com menos acidentese com os motoristas respeitando mais ocarro e a sinalização de transito. Outroproblema que observou, no Rio, • queconsidera ser de todo o mundo, é o dapedestres não utilizarem passarelas.

"Só há uma solução: construir gra-dls ao longo das vias expressas, como aAvenida Brasil, para que o pedestre nãopossa atravessá-la, obrlgando-o a'.maras passarelas" — concluiu.

Multa.não distinguira chapaUm carro particular rebocado por

estar em estacionamento proibido só éliberado, se ficar um dia no depósito,mediante o pagamento de Cr$ 344,80.Um veículo oficial, na mesma situação,paga somente Cr$ 252,30. Agora, a Se-cretaria de Transportes estuda o aumeu-to das multas cobradas aos carros dechapa branca, dentro das medidas deracionalização de combustível.

Em quatro horas de operação, on-tem de manhã, e usando durante quasetodo o tempo apenas um reboque — ooutro ficou avariado durante um perio-do — os soldados da Polícia Militar re-bocaram 10 carros estacionados em lo-cais proibidos. Desde o Início da Opera-ção Cidadela, no mês passado, foramrebocados 290 carros, 16 deles com placaoficial.

IgualdadeEmbora sejam poucos os carros ofi-

ciais rebocados durante os 20 dias daOperação Cidadela, seus motoristas con-tinuam estacionando em locais proibi-dos, mas sem abandonar o veiculo e par-tindo rapidamente quando os guardas ouo reboque se aproximam. Isso ocorreuontem, por exemplo, na Rua da Assem-bléia, com o Volkswagen RJ-2669, esta-oionado no lado direito, que rapidamen-te saiu do local quando o guarda apa-receu.

Se o carro fosse rebocado para odepósito, no entanto, pagaria multa in-ferior à de um carro particular: estariadispensado do pagamento do DARJ, novalor de Cr$ 192,50, e seria liberado ape-nas pagando os Cr$ 25,00 de diária e,mais tarde, a multa de Cr$ 127,30.

Segundo a Polícia Militar, carro ofi-ciai não tem nenhum privilégio quandoestá estacionado irregularmente. A bai-xa percentagem dos casos de reboquespara veículos de chapas brancas expli-ca-se como "coincidência".

"Com apenas dois reboques", diziaum soldado da PM, ontem, "náo é possí-vel acabar com o estacionamento irregu-lar; o único meio é fazer uma repressãopsicológica, ou seja, rebocar apenas umveiculo de uma fila, enquanto os outrosmotoristas recebem multas". Ainda estemês, a PM disporá de mais dois rebo-

quês e cada um atuará em áreas determi-nadas, o que não ocorre agora porque asruas a serem fiscalizadas são escolhidaspelo oficial que acompanha a operaçãoou, em casos específicos, pelas chamadasdo centro de operações da PM.

RebocadosA operação da manhã foi iniciada às

8h e, quatro horas depois, haviam sidorebocados 10 veículos (nenhum de cha-pa oficial), estacionados em locais prol-bldos das Ruas Visconde de. Inhaúma,Debret, Ubaldino do Amaral, Inválidos,Senado e Avenida Gomes Freire. Um dosreboques enguiçou após duas horas deoperação, pela manhã, prejudicando oserviço.

Apesar da atuação da Policia Mili-tar, os carros continuaram estaclonan-do irregularmente em quase todas as ruasdo Centro: na General Caldwell e Mon-corvo Filho, a poucos metros do depósi-to em que ficam os carros rebocados (RuaAzeredo Coutinho), havia veículos para-dos sob as placas de estacionamentoproibido e em cima das calçadas, emambos os lados da pista.

O mesmo ocorria na Rua do Lavra-dio — onde existem placas proibitivas ea faixa amarela pintada pelo Detran —Avenida Gomes Freire e na Rua do Pas-seio, onde estava estacionado o carro ofi-ciai RJ-0588 e mais quatro particulares.Na Praça 15, junto à Rua Jacob do Ban-dolim, e ao redor do estacionamento daCoderte, havia cerca de 50 carros estácio-nados e todos foram multados pelos sol-dados da Policia Militar.

Em alguns locais, a repressão foimais ativa: na Rua da Assembléia —que servia de estacionamento aos carrosda Secretaria de Obras e do INPS — on-tem não havia carros estacionados e osque faziam menção de parar eram im-pedidos pelos guardas. O mesmo ocorriana Rua do Carmo onde, ontem, forammultados o Volkswagen QM-4479 (RJ), eo Mercury MM-1197 (RJ).

Os carros rebocados para o depósi-to foram os Volkswagen WV-4423 (RJ);AF-4013 (RJ); WP-2449 (RJ); ZQ-7514(RJ); PN-2025 (RJ); TM-0888 (RJ); ZP-4706 (RJ); WM-0085 (RJ); ZP-0216(RJ); e o Corcel BT-7756, de Pernambu-co.

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Page 19: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 . D 1* Caderno NACIONAL - 19'

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O "donodo Poder9'

. A primeira edição deOs Donos do Poder — AHistória do PatronatoPolítico Brasileiro, lan-cada, em 1968, por Ray-mundo Faoro, foi comose não existisse. Escassasforam as críticas e todascontra. Os participantes

ou simpáticos — dopatronato político brasi-leiro não gostaram queFaoro tivesse reveladouma face muito pouco li-béral do II Reinado, trin-cheira onde costumamaboletar-se. Os adversa-rios do patronato critica-vam a crítica de Faoroàs teses de que a Históriabrasileira — como todas

as outras — se explica-ria com a descrição dosentrechoques das classessociais.

Além disso, o próprioFaoro explicou que oBrasil vivia, em 1958,um clima de aparenteestabilidade das institui-ções democráticas e nãopoderia fazer muitosucesso um livro quemostrasse como esses pe-ríodos eram raros e, nav e r d ade, camuflavamuma organização poli-tica altamente centrali-zada e controlada pelopatronato, ou "estamen-to".

A tese central de OsDonos do. Poder é a deque a estrutura políticabrasileira se organizouem função de um núcleocentral muito forte, for-mado em torno do Es-tado e que fez germinarum "estamento" quetem o fôlego e a autono-mia das dimensões quemelhor interessam a oEstado. Isso começa coma revolução do Mestrede Aviz, em Portugal, ese transplanta para oBrasil. O Estado impe-'rial detém a mesma mas-sá de Poder do colonialeo ultimo capítulo do li-vro, aterrorizante, sechama A Viagem Redon-da. É onde Faoro faz aanalogia entre o Estadogerado pela Revoluçãode 30 e suas indiscutíveis.raízes no Estado por-tuguês todo-poderoso.

%, assim que Faorochega à conclusão deque não há classes soei-ais bem nítidas no Brasil

nem burgueses (quevivem a sombra dos re-cursos e das isenções ta-rifárias concedidas peloEstado) nem proletários,que são utilizados, pas-sivaméhte, nos arranjospara os pactos de domi-nação.

.Foi uma explicaçãoabsolutamente original ea primeira vez em queum historiador do con-trá menosprezou Marx erecorreu a Max Weber,o alemão que viveu atéo começo deste século, eque explicou como fun-ciona p "Estado patri-monial" — uma varia-ção do feudal, onde oExecutivo manda e des-manda — e sua seqüelainevitável, o "estamen-to": a burocracia, os em-presários e os intelec-tuais transformados emcortesãos subservientes.

Com o relançamentode Os Donos do Poder,em 1975, Faoro foi me-lhor tratado pela críticae recebeu indiscutívelnotoriedade entreuniversitários. Já não sefala tanto que o Impériobrasileiro foi uma"democracia coroada" ealguns cientistas poli-ticos, que ainda falammal de Faoro, começa-ram a estudar os "anéisburocráticos" que unemo que chamam de uma"burguesia do Estado".

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Presidente nomeia para oMaterial Bélico o maisnovo General-de-Exército

Brasília — O Presidente Geisel nomeou, ontem,por necessidade de serviço, para a chefia do Depar-tamento de Material Bélico do Exército o General-de-Exército Arnaldo José Luiz Calderari, que ocupa-rá a vaga do General Euler Bentes Monteiro, trans-_erido para a reserva remunerada.

Na Aeronáutica, os Tenentes-Brigadeiros Leo-nardo Teixeira Collares e Antônio Geraldo Peixoto— também promovidos na véspera — foram nomea-dos para os cargos de Comandantes do Comando-Geral do Ar e do Comando-Geral doPessoal, respec-tivamente. O Brigadeiro-engenheiro Ênio Russo é onovo diretor do Serviço de Engenharia da Aevti-náutica.

Raymundo Faoro faz o discurso de posse na Ordem dos Advogados, tendo ao lado seu antecessor Caio Mário da Silva

Pn~/Ò 1/ dente"A promulgação da Re-

forma Judiciária sem o Po-der Legislaiti.no> não é umareforma democrática". Aopinião é do novo presiden-te do Conselho Federai daOAB, Sr Raymundo Faoro,dada ontem minutos antesde tomar posse no cargo.Ele afirma que sua bandei-ra de luta será sedimenta-da na defesa da classe dosadvogados e dos direitos d^pessoa humana, "pois aOAB não pode fugir às res-pcwisabilidades de partici-par da vida política nacio-nal".

No primeiro encontro doConselho Federal a se reali--.ar ainda este mês, o SrRaymundo Faoro colocaráem pauta a Reforma Judi-ciaria. Na ocasião, será soli-citada, também, ao Ministroda Justiça, a volta das reu-niões do Conselho de Defe-sa dos Direitos da PessoaHumana, que durante o Go-verno Geisel nunca foi con- .vocado. E ele lembra que "aDeclaração Universal dosDireitos Humanos — mode-lo padrão — foi assinadapelo Brasil".ESTADO DE DIREITO

A solenidade de posse donovo presidente do Conse-lho Federal da OAB come-çou com 45 minutos deatraso. Antes da cerimônia,a que estiveram presentespersonalidades do campo doDireito, as conversas gira-vam em torno do recesso doCongresso e das possibilida-des de cassações. Porém, àmais leve aproximação dosjornalistas, os advogados seretraiam e o assunto sobre"a medida saneadora pre-ventiva" imediatamentemudava ide tom.

Mesmo vencendo comapenas dois votos de vanta-gem seu opositor JosaphatMarinho, o advogado, inte-lectual e escritor RaymundoFaoro afirmou não haver jnenhuma divergência entreele e seu 'adversário, poisambos são "pelo estado dedireito com legitimidadedemocrática, pelo restabele-cimento das garantias damagistratura e do habeas-corpus''.'"Não queremos fazer poli-tica, disse o Sr RaymundoFaoro, "mas, nos sentimostolhidos como advogados,na medida em que hão exis-te o pleno estado de direito.Não vamos fazer políticapartidária, isto é proibidopelos estatutos, porém, nãopodemos excluir a políticade nossas atividades. Somos100 mil advogados que pen-

sam no rumo da Nação enão podemos fugir àsquestões políticas".

O Sr Raymundo Faoroacha que o estado de direi-to deve refletir a soberaniapopular. Disse que a OABopinou e discutiu longamen-te sobre o assunto da re-forma judiciária e entendeque "e'la é necessária". Mes-mo com todas as críticasfeitas "deve ser aprovadapelos legisladores, pois suapromulgação sem o PoderLegislativo não é uma re-forma democrática".

"A exigência de dois ter-çòs para aprovação é umainovação nociva. O ideal éa votação majoritária, umsistema de duas votaçõesem anos diferentes exigin-do-se a maioria absoluto emtodos os dois casos. Isto re-f leite o pensamento damaioria da população, poristo colocarei este assuntoem pauta — a promulgaçãoda Reforma Judiciária —na primeira reunião doConselho Federal, quandoouvirei também os conse-lhos seccionais."

A ELEIÇÃO

Raymundo Faoro foi elei-to ontem de imanihã; em se-gundo escrutínio, por 13votos contra. 11, presiden-te do Conselho Federal daOrdem dos Advogados doBrasilpara o biênio 77/78,em substituição ao Sr CaioMário da Silva Pereira. Noprimeiro escrutínio ele teve12 votos, contra 11 do ex-Se-nador Josaphat Marinho eum para o Sr Roberto Mar-tini Rodrigues, não conse-guindo a maioria absolutaexigida pelos estatutos daOAB.

Gaúcho, nascido em Va-caria, Faoro viveu muitosanos em Santa Catarina, deonde se transferiu para oRio. Procurador do Estado,membro do Conselho Fede-ral da OAB há seis anos, eleé autor do livro Os Donosdo Poder, recentemente ree-ditado. Sua obra de estréiana literatura foi Machadode Assis: a Pirâmide e oTrapézio.

, Com ele foram eleitos pa-ra compor a nova diretoriada OAB — Conselho Federalos Srs Joaquim 'Gomes deNorões e Sousa (vice-presi-dente), Manuel Martins dosReis (secretário-geral),Raul de Sousa Silveira(subsecretário-geral), e Fer-nando Basadona de Olivei-ra ('tesoureiro).

da OAB critica reforma

RESERVANo Exército, o Chefe do

Governo assinou decretostransferindo para a reservaremunerada os Coronéis Ri-cardo Fernandes, ArmandoVilar Pitaluga e CláudioLeig, da arma de Infanta-ria; Wilson Pernasebti Tei-xeira, de Artilharia; HeyderGiordano Medeiros, deCavalaria, e Renato Bar-bosa dos Santos e Léo Sa-

raiva de Carvalho Neiva,veterinários.

Transferiu ainda para areserva remuneradaosTenentes-Coronéla Humber-to Grault Vianna de Lima,José Antônio Pires Gonçal-ves e Francisco de AssieDaltro Barreto, de Artilha-ria; Flodoaldo Nunes Fer-reira, de Infantaria, e Rlg-by Ribeiro e Sidney Char-les Day, de Engei-haria.

A OAB e a reformaEm sessão de ontem

da OAB — Rio de Janei-ro, foi aprovado parecerdo advogado AntônioCláudio Lima Vieira so-bre o projeto de reformada Justiça e substitu-,ti vos rejeitados pelo Con-gresso Nacional. "Desdeque a maioria do Con-gresso, fiel à orientaçãodo Governo" — diz o pa-recer — "repudia um eoutro substitutivo, opapel dos advogados nãopode ser outro senão o deincitar os legisladores aque não toquem, nomomento, nos sistemaj u d iciário constitucio-nal".

E afirma que "um pro-jeto tão deformante dadestinação histórica doSupremo Tribunal Fede-ral não pode vingar, anão ser retirando-se daConstituição sua partemais nobre, que é aquelaque consagra os DireitosHumanos e cuida de pro-tegê-los adequadamente.Na verdade" — acentuao documento — "o pro-jeto institucionaliza oautoritarismo".

O "apontado desequilí-brio na distribuição ver-tical do poder estatal"— diz o parecer do ad-vogado Lima Vieira —"reflete-se decisivamentena distribuição horizon-tal. Sob o último prisma,o Poder Judiciário nãoconseguiu firmar-secomo poder autônomo ea sua fraqueza acarretacon seqüências graves,entre elas adesigualprestação dos DireitosHumanos"."Ela praticamenteinexiste em regiões maisafastadas e pobres dovasto território nacio-nal", observa o docu-mento, e acrescenta que,"ultrapassado o episódio,as energias da classe se-riam convocadas para aluta em prol da melhoriada Justiça, principal-mente dos órgãos inferi-ores, que, estes sim, re-clamam uma série enor-me de providências sane-adoras e perfeccionistas,as quais independem dealterações do texto cons-titucional".

A fala de Frota

Discurso de posse"Entendi, Srs Conselheiros, o con-

teúdo revestido de generosidade do vos-so voto: quisestes, ao consagrar comovosso intérprete um nome humilde, quea vossa palavra, a vossa vontade nãovenham a desfigurar-se na arrogância ena vaidade. A transparência das vossasdeliberações não se vestirá com a retóri-ca das acomodações ou nas tergiversa-ções dissimuladas na prudência. Não sa-bemos, os advogados, divorciar a ação dasconseqüências, como se a ação fosse aobra dos impulsos irresponsáveis e asconseqüências o produto de um demôniocolocado fora do comando dos homens.Advogado sempre fui, fiel à ótica que nosdistingue, e só advogado fui: no exerci-cio do ministério particular e de encar-gos públicos hão reconheci jamais, naafirmação da autonomia das opiniões eno debate judicial, subordinação ou de-pendência. O patrão — o patrono — é oadvogado, pronto a defender-se, comodever primeiro, da prepotência de seucliente, ainda que qualificado como ór-gão da administração pública. Nas in-oursões no campo da ciência política, doensaismo literário e jurídico, cultivei asobranceira Independência intelectual emoral, recolhendo o magistério da ge-ração que me precedeu, para a qual aadvocacia não se confunde ao ofício dotécnico adestrado ou de colecionador detextos e fórmulas consagradas. Nossa his-tórica formação humanistica, inconfun-divel ao folclórico palavreado do bacha-rei, será a nossa melhor dimensão, quenão nos conformamos ver malbaratadanp despreparo dos profissionais fabrica-dos em escolas que, de escolas, só tem asquatro paredes. Não aceitamos, também,que se gerem, pelo simples curso do tem-po, nos bancos acadêmicos, os diploma-dos sem a prova de preparo profissional,atferido pela Ordem dos Advogadas. Olegislador e os interesses criados não noscompreenderam, sem que a lncompreen-são nos desanime no bom combate e nainsistência da boa causa.

Do aviltamento cultural impruden-temente cultivado, o advogado há de em-penhar-se na recuperação do tempo. De-gradado o advogado a técnico, preten-de-se deformá-lo no tecnocrata, esque-cido que o nosso oficio pressupõe a le-gítlma ordem jurídica. Da pena do tec-nocrata transbordam as leis que ferema lei maior, as clrculares que ignoram alei, numa algaravia esotérica que nin-guém entende, com palavras amoedadaspara curso limitado e clandestino, lem-brando o latim dos médicos de Molière,Essa congérie de textos torna-se impe-netrável aos, princípios jurídicos, à ló-gica e ao bom senso. A mágoa dos ju-ristas torna-se mais pungente quando setem em vista que o maior monumentoda língua portuguesa, o Código Civil,perdeu a iluminação do modelo.

Esta página de inconformismos de-ve lembrar que, no advogado, em germeno bacharel, existe um 'compromissomaior, sem cujo cumprimento esta C.asanão teria por que sobreviver. No seuposto de honra, junto ao faminto de jus-tiça e ao arbitrariamente ofendido, suaidentidade não se qualifica no patroci-nio de interesses pessoais. O advogado,quando atua, não o faz em nome pró-prio, para seu proveito e prestígio: eleestá a serviço da ordem jurídica. A cau-sa não é dele e, por isso, como advertia oPadre Vieira, não pede mercê e miserl-córdia — não pede pedindo, senão pro-testando e argumentando, como quempede justiça e não favor. O maior de to-dos os advogados brasileiros nos ehsinou,ao requerer perante o Supremo Tribu-hal: "Os meus constituintes não são ospresos de Laje, ou os desterrados deOucui. Detrás deles, acima deles, outraclientela mais alta me acompanha a es-te Tribunal. A verdadeira impetrantedeste habeas-corpus é a Nação. Confor-me a decisão que proferirdes, ela sabe-rá se a República brasileira é o regimeda liberdade legal ou o da liberdade to-lerada. E nâo esqueçais que a liberdadetolerada é a mais desbriada e, portanto,a mais duradoura das formas de cati-veiro; porque é o cativeiro, sem os es-timulos que revoltam contra ele os po-vos oprimidos."

A defesa da ordem jurídica, obriga-tório encargo do advogado, não supõeo legalismo formal. Ao reclamar a or-dem jurídica não se limita ele ao feti-ohismo da ordem jurídica constituída: nadefesa da lei está Implícita a critica álei, na defesa da Constituição se com-preende a crítica à Constituição. O Es-tado de Direito não está todo, nem nasua substancia, no conjunto'das leis, daConstituição e das medidas do poder. Alei, a lei ordinária e a lei magna, valemporque são legítimas, porque respondemà vontade do povo, na sua soberania ne-cessaria. Para realizá-la, para que elaseja a verdade de todas as horas, na ati-vidade diária e nos préllos forenses, sóum caminho é possível: a estrada de milbifurcações, de mil desvios, de mil enga-nos, a estrada real da liberdade. Foradela, a autoridade não fiscaliza a auto-ridade, permitindo que o abuso se en-cubra no silêr-icio - das solidaríedadesconstrangidas. Sem ela, a responsabili-dade do poder se dilua em satrapias in-controláveis, o cidadão se degrada, seoprimido, nas explorações dos empenhose da lisonja. Liberdade, com todos o*.seus adjetivos e sem nenhum adjetivo quea tolha, a palavra, no livro e na impren-sa, no tribunal e no lar, para que a faceviril do homem se afirme, se eleve e sedignifique. «__......... ..

As garantias institucionais hão depermitir, sempre, o controle do juiz, dojuiz plenamente independente, para queos direitos individuais não sejam ludi-briados ou esmagados pelo arbítrio. Nabase, a vigência do habeas corpus devol-veria ao cidadão sua incolumidade e àautoridade o poder de assegurar o co-mando hierárquico. Os instrumentos ju-rídicos — lembra Rui — "cessaarão deproteger os inocentes, quando não pro-

¦tegerem indistintamente os acusados".Recordo comovido e grato, as palavrasaqui pronunciada pelo "batorjnier" JoséCavalcanti Neves: "Não é demais imsis-tlr em ter a Declaração Universal dosDireitos Humanos como luzeiro e guia dosgovernos e dos povos, como modelo, cri-tério e contraste para avaliar a integri-dade e a eficiência das instituições doDireito Intenso relativamente sã garan-tias individuais. Se os conceitos e as nor-mas pragmáticas da Declaração Univer-sal não estiverem ou não forem irxorpo-radas ao direito interno de cada povo,e não alcançarem, em cada país, os ins-trumentos e garantias necessárias à suaplena realização, ai se registram um f ra-casso histórico e uma frustração hu-mana".

Não há, Srs Conselheiros, não há ad-vogado sem liberdade e não há liberdadesem o advogado. O princípio não admitenenhuma transigência. "Nessa posição —escreveu meu leal opositor, o conselhel-ro Josaphat Marinho — que se funda nalei organiza, na índole da instituição enos deveres saiperiores da profissão doadvogado, a Ordem há de conviver comos Poderes do Estado e as aoitoridadesque os compõem, sem conflitos gratuitosnem submissões deílonmadoras de suacaracterização tradicional". Não estãoas portas desta Casa fechadas ao enten-dimento e ao diálogo : o respeito mútuofaz parte da advocacia, com o necessá-rio restabelecimento de sua plena e totalindependên____. A Ordem dos Advogadosnão é um arquipélago de 24 ilhas isola-das de um continente ignorado, mas ofiel intérprete dos advogados brasileiros,que saberão sempre exigir seus direitose o respeito às suas prerrogativas.

A emoção da investidura^np. 4pjesi€-dência da instituição máxima de nossaclasse agrava-se pela responsabilidadede suceder a Caio Mário da Silva Perei-ra, no qual convivem o humanista, o ad-vogado, o professor, o mestre de todosnós e o extraordinário jurista. Esta Casaguardou, na sua presidência, a altivaindependência das suas ações, o sensode equilíbrio e a polidez da gente desuas gloriosas montanhas, às quais es-tou ligado por vinculo feliz e indissolú-vel. Ele imprimiu à sua conduta as pa-lavras que de sua terra trouxe esculpi-das em bronze: montani semper liberi".

na Vila Militar"Reunimo-nos, hoje, com a honrosa presença

do Exmo Sr Presidente da República,' para come-morar mais um aniversário de nossa Revolução.Não poderia ser mais propício o lugar escolhidopara fazê-lo, porque os quartéis, como os naviose as bases militares, são escolas de civismo, ondejovens e velhos retemperam, na bigorna do tempo,os sentimentos de amor à pátria, de respeito àsleis, de disciplina e hierarquia, e da excelsa vir-tude de lealdade absoluta aos chefes, todos, entre-tanto, cônscios de que a vida militar é uma prof is-são de sacrifícios em que se cultivam, no mais altograu, o espirito de renúncia e austeridade.

A euforia do momento não nos rouba, todavia,o senso da realidade, expressa numa conjunturadifícil e agressiva aos povos que, na marcha pa-cíflca da evolução, procuram recursos.na técnicae noutros setores, para alcançar um nível de exis-tência compatível com a dignidade humana.

Os insignes chefes revolucionários, entre osquais, com inteira justiça, incluímos V Exa, SenhorPresidente, não têm mitigado esforços, nem temido'ameaças no firme propósito,de levar _este país aosseus ansiados destinos de Nação-potênçia de pro-jeção mundial. O caminho tem sido árduo, por-quanto erlçado de obstáculos, mas a obstinação re-volucionária de vencê-los permitiu que, em 13 anos,obtivéssemos, num ambiente de paz, evidentes êxl-tos nos nossos empreendimentos. Somente a máfé ou interesse subalternos poderão negá-los. Te-mos, no entanto, a percepção das falhas a corrigir,das dificuldades a enfrentar, das imperfeições ain-da existentes e do aprimoramento contínuo aefetuar.

É necessário, portanto — como imperativo daprópria segurança nacional — estimular a crençaem nossas verdadeiras possibilidades, consciencizaro homem de que só o trabalho honesto e a dedi-ciação plena à tarefa de cada um podem conduzirao sucesso da coletividade, esclarecer que liberdadedemocrática difere do liberticídio totalitário, quecompreensão não constitui fraqueza, bem como pa-ciência não significa omissão. É preciso, finalmente,reconhecer que dirigentes e dirigidos devem somaratributos e valores para a conquista dos objetivoscomuns.

A democracia, que o Movimento de 31 de marçode 1964 impediu se esfacelasse, é a forma de Go-verno aceita com satisfação pela. Índole bondosa eliberal de nossa gente. É missão das Forças Ar-madas, por isto, mantê-la incólume em seus prin-cipios.

As revoluções trazem, em sua essência, compro-missos de abolir e modificar padrões sociais, eco-nômicos e políticos, repugnados pelos povos que asrü-üizam, logo, não podem ser detidas sem o cum-primento destas promessas. As calúnias, as investi-das desagregadoras anônimas, as intrigas e as di-famações esboroam-se na-nossa persistência emprosseguir unidos. Os propósitos que acionaram mi-litares e civis a agir em 1964 permanecem inte-gralmente válidos e imutável é a nossa determina-ção em fazê-los prevalecer. |

Exmo Senhor Presidente!

Regozij amo-nos com o comparecimento do Co-mandante Supremo das Forças Armadas a este am-biente castrense, para nos prestigiar nas comemora-,ções do 13.° aniversário da Revolução. Conhecedorprofundo dos meandros da casema e do pensamen-to militar, bem compreenderá V Exa a alegria e oentusiasmo dos que aqui mourejam ao ver vencidamais uma etapa do processo revolucionário, que aeafirma e se consolida à proporção que avança notempo e nas realizações. Agradecemos a V Exa aespecial deferência de presidir este encontro, emque renovamos, com entusiasmo, a inabalável fé noglorioso futuro do Brasil.

A História saberá fazer justiça aos Governos daRevolução, pelo superior descortínio com que equa-cionaram os problemas nacionais e pelo ingentelabor despendido em solucioná-los, proporcionando,assim, aos governantes vindouros, sólidos alicerces àcontinuação da grande obra iniciada em 1964.

O atendimento de nosso convite pelos senhoresMinistros militares, acompanhados de generais eoficiais superiores, é uma comovente manifestaçãode aplausos a esta comemoração, que é também daMarinha e da Aeronáutica. Evidencia esta solidarie-dade a coesão das Forças Armadas, identificadaspelos mesmos ideais e unidas, sempre, nos momen-tos difíceis da nacionalidade. Aos dignos compa-nheiros de farda nosso sincero reconhecimento.

Ao agradecer, mais uma vez, o comparecimen-to de V Exa Senhor Presidente, convido todos ospresentes que me acompanhem num brinde pelasua felicidade pessoal e pela continuidade de seussucessos no Governo da República."

1N. da R. — O Ministro Sylvio Frota, na home-nagem ao Presidente da República anteon-tem, em almoço na Vila Militar, pronunciouo discurso acima, cuja íntegra é republicadapor ter saído ontem com incorreções.

I

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20 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 ? 1? Caderno

Carter rejeita tarifa maior e quota para calçados1

0BANCO DO BRASIL S. A..

b)c)

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Carteira de Comércio ExteriorComunicado n.° 589

A CARTEIRA DE COMÉRCIO EXTERIOR (CACEX)do Banco do Brasil S.A., tendo em vista os objetivosdo Comitê de Exportação de Ferro-gusa, instituídopelo Comunicado n? 588 de 30-3-77, visando aoordenamento da6 ofertas ao exterior, e consideran-do os entendimentos mantidos com os empresáriosdo setor, comunica que:

I — a partir de l.°-5-77, as exportações de fer-ro-gusa passarão a ser conduzidas exclusiva-mente através de canais de comercializaçãoformados por representações de empresasexportadoras e produtoras do setor, em efe-tiva atividade industrial;

II — para a formação de um grupo de exporta-ção será exigido que, no cômputo total dasempresas integrantes, a capacidade de pro-dução não seja inferior a 15.000 (quinzemil) toneladas/mês, conforme registro noConselho de .Não-Ferrosos e de Siderurgia;

III — o funcionamento do grupo de exportaçãodependerá de seu prévio credenciamentojunto à CACEX. Para tal, deverá ser apresen-tada solicitação acompanhada de:a) relação das firmas participantes, endere-

ços e capacidade de produção;nomes de seus diretores;declarações individuais de concordânciaà participação do grupo;'comprovação de cumprimento de suasobrigações de reflorestarhento, confor-me a Vegulamentação do Instituto Bra-,sileiro de Desenvolvimento Florestal(IBDF);

IV — não será permitida a participação de empre-sa representante è de firma produtora inte-graiHÍü<riiWais de um grupo;

— não será admitida a atuação individual defirma na condução dos negócios com o ex-terior, a não ser com a finalidade de cum-prir contratos negociados através da repre-sentação do grupo. No caso, será feita ex-ceção à empresa com produção própria su-perior ao volume mínimo referido no itemII, de 15.000 (quinze mil) toneladas/mês;

VI — as alterações que ocorrerem na constituiçãodo grupo deverão ser comunicadas à Cartei-ra, por escrito, através de seus responsáveis;

VII — a representação do grupo deverá zelar pelaobservância do limite mínimo admissível dacapacidade total produtiva do grupo, de15.000 (quinze mil) toneladas/mês, a fimde evitar a sua extinção e absorção de seusmembros por outros grupos;deverá ser fornecida mensalmente à Cartei-ra, pelos diferentes grupos, a relação dosembarques efetuados em nome das firmascomponentes, discriminando quantidades epreços;

caberá ao Comitê de Exportação de Ferro-gusa a- coordenação da atividade dos gru-pos, bem como o exame permanente para oaperfeiçoamento do presente esquema e deeventuais problemas surgidos no seu de-senvolvimento;

X — esses grupos constituirão um Sub-Comitê doComitê de Exportação de Ferro-gusa, comvistas a:a) obter ação coordenada no exterior;b) estabelecer normas de funcionamento

dos canais de exportação;c) distribuir adequadamente a oferta bra-

sileira no mercado externo;o controle quantitativo das exportações, comvistas ao resguardo do abastecimento inter-no, continuará sendo exercido conforme oComunicado CACEX n.° 491, de 15-10-74;

— a CACEX dará apoio financeiro para que osgrupos exportadores, sempre que necessá-rio, criem rede externa de comercialização,bem assim financiará a comercialização dasempresas que integrem os respectivos gru-pos, garantindo prioridade para o financia-mento à produção contratada ou previstapara a exportação.

Rio de Janeiro, RJ, 30 de março de 1977Benedicto Fonseca MoreiraDiretorHélio Nicolau MartinsChefe do Departamento-Geral de Exportação

VIII

IX

XI -

XII

O jornal dos esportes

3ue vem dentro

o Jornal do Brasil.Toda segunda-feira, ojornal do Brasil ganhao único suplemento dedicadoexclusivamente a esportes de toda aimprensa carioca. E ler e ficar por dentro.

m, 1^ JORNAL DOBft\Sll, /

Peru abrelicitação•* ,"v.,-í

para óleoLima e Quito — A empre-

sa estatal Petroleos dei Pe- *ru -convidou ontem empre-sas nacionais e estrangeirasa explorar petróleo na pia-taforma continental e naregião amazônica do país.A licitação internacional éespecificamente para a sáreas de Bréa, Lobitos, ElAlto eLos Organos, quevêm sendo exploradas desdeo início do século e são loca-lizadas a mais de 1 mil qui- .lômetros de Lima.

Em Quito, a corporaçãoP i na n ceira Equatoriana,num relatório entregue on-tem ao Governo Militarafirma que o país pode setransformar em um impor-tador de petróleo, a menosque seja modificada a suapolitica energética. Atual-mente, o Equador é o se-gundo exportador latino-americano de petróleo, comprodução diária de 210 milbarris. O petróleo constitui50,1% das exportaçõesequatorianas.

ECONOMIA PERUANA

A falta de liquidez preo-cupa a Associação de Ex-portadores d© Peru, anun-ciou ontem seu presidente,Boris Romero. No ano pas-sado, o Peru exportou ma-nufaturas no valor de 144milhões de dólares e olin-vestimento interno brutoregistrou em 1976 uma di-minuição de 11,2%.

Depois de manifestar queem 1976, o investimento pri-vado teve uma queda de 9%e o público de 5,7%, BorisRomero assegurou que istodemonstra que "a economiaperuana está debilitada".

Cenibrajá produzcelulose

Belo Horizonte — A Celu-lose Nipo—Brasileira S/A —Cenibra, uma associaçãoentre a Companhia Vale doRio Doce e a Japan Braziland Pulp — JBP, produziuesta semana, em Belo Ori-ente, no Vale do Rio Doce,as suas primeiras 500 tone-ladas de celulose não bran-queada. Dará Inicio, emmaio, à produção de celulo-se branqueada de eucalipto,fibra curta, devendo alcan-çar, até o final do ano, umaprodução de 100 mil tonela-das.

A informação foi dadapelo presidente da Cenibra,Sr Carlos Mareio Ramos,acrescentando que a empre-sa deverá produzir 240 miltoneladas/ano de celuloseem 1978 e 255 mil em 1979,quando operará a plenacapacidade. A comerciali-zação de seus produtoscomeçará em junho, sendoque metade da produção se-rá exportada para o Japão.

O Presidente dos Estados Uni-dos, Jimmy Carter, rejeitou ontemo estabelecimento de cotas às im-portações de calçados, bem como oaumento de 40% nas tarifas alfan-degárias, conforme fora anterior-mente recomendado pela Interna-tionál Trade Comission. (ITC).

Em Brasília, o Ministro da Pa-zenda Mário,Henrique Simonsen,após receber o comunicado do Go-verno americano, divulgou a deci-são em nota ofiical, mas segundoseus assessores ainda há apreen-são, pois o Poder Legislativo podedefender os interesses da indústriade calçados americana e votar con-tra a proposta do Presidente. Casoisso. aconteça, entrará automática-mente em vigor a decisão da ITC.

Tática sugerida

O Presidente norte-americano,ao mesmo tempo, ordenou ao seunovo negociador comercial, RobertStrauss, que tente obter acordospara a redução voluntária das ex-portações de calçados aos EstadosUnidos, citando especificamente ocalçado de Formosa e da Coréia doSul. Ontem mesmo Strauss viajoupara Formosa e Coréia do Sul.Carter não incluiu o Brasil, que,

Gaúchos, eufóricos,exportam mais 15%

Porto Alegre — A decisão doPresidente Jimmy Carter foi rece-bida com euforia pelos industriaiscalçadistas gaúchos, responsáveispor 70% das exportações brasilei-ras de calçados. Eles já prevêem,inclusive, um incremento de 15%nas exportações de calçados para osEstados Unidos.

"A vitória foi nossa e do consu-mldor americano", comentou o pre-sidente do Sindicato das Indústriasde Calçados de Novo Hamburgo,Niveo Friederich. Depois de desta-car que a posição de Carter foi amais correta possível e, de certomodo, já esperada pelos Industriaisdo setor, que confiavam numa de-cisão justa para os dois paises.

Friederich não crê que novasmedidas restritivas — cotas ou so-bretaxas — sejam cogitadas peloGoverno norte-americano. Lembrouque as vendas brasileiras aos Esta-dos Unidos têm se mantido relati-vãmente estáveis. Entre 1974 e 75houve um aumento de 25% — de20 para 25 milhões de pares. No anopassado, o crescimento foi de 8%,sendo exportados 27 milhões de pa-res.

Para o Secretário da Indústriae do Comércio do Rio Grande doSul, Cláudio Strassburger, queé diretor-presidente de uma dasmaiores indústrias de calçados dopais, "a vitória é fruto do empe-nho de indústrias e do Governo fe-deral que, juntos, protestaram con-tra qualquer medida restritiva"Strassburger acredita que a agres-sividade dos empresários e do Go-verno poderão estimular outros se-tores - tesouras e fios de algodão,por exemplo — a "mudarem as re-gras do jogo".

Em São Paulo, o presidente doSindicato de Calçados de São Pau-lo, Sebastião Burbulhan, disse quea "briga pelo aumento das tarifassobre os calçados brasileiros conti-nuará no Congresso americano.Mas nós temos um lobby que pro-curará explicar a posição brasilei-ra". Segundo Burbulhan, a decisãode Carter não deverá influir no vo-lume das exportações brasileiraseste ano, "pois já estamos emabril". Para o presidente doSindicato paulista, as exportaçõesde calçados deverão atingir os 175milhões de dólares já conseguidosno ano passado.

^BANCO DO BRASIL S. A.

Carteira de Comércio Exterior

Comunicado n.° 588 -A CARTEIRA DE COMÉRCIO EXTERIOR (CACEX) do Banco

do Brasil S.A., objetivando manter permanente entendimento comas classes empresariais, e considerando * necessidade de organi-zar a comercialização externa do ferro-gusa, torna público que:

— Fica instituído o Comitê de Exportação do Ferro-gusa,com os seguintes objetivos principais:a) possibilitar o conhecimento de informações sobre

as diversas áreas envolvidas ne atividade, visandoà perfeita adequação doi programas;

b) estabelecer • política global dt comercialização!externa do setor.

II — O Comitê, sob a presidência da CACEX, terá a seguinteconstituição:

representante do Conselho de Não-Ferrosos • dtSiderurgia;representante do Instituto Brasileiro de Siderurgia;representante do Sindicato das Indústrias do Ferro,no Estado de Minas Gerais;representante da Associação Brasileira das Indústriasde Fundição de Ferro t Aço.

III — Poderão, ainda, integrar o Comitê, representantes dasindústrias do setor, das empresas exportadoras t deoutros órgãos governamentais.

IV — As reuniões se realizarão sempre que necessário porconvocação da CACEX ou por solicitação de um dosrepresentantes, jjpó» julgado pela CACEX o méritodo pedido.

Rio dt Janeiro, RJ, 30 dt março dt 1977.

BENEDICTO FONSECA MOREIRADiretorHÉLIO NICOLAU MARTINSCheft do Dtpartamtnto-Geral dt Cxportação

segundo a indústria local, coloca ocalçado no mercado norte-ameri-cano a preço mais baixo que em seupróprio mercado interno.

Carter revelou que recomenda-rá ao Congresso, nos próximos 90dias, uma nova legislação paraproporcionar ajuda tecnológica àindústria local, para que desenvol-va novos métodos e efetue pesqui-sas no mercado.

O Presidente comentou que onúmero de indústrias de calçadosnos Estados Unidos diminuiu de600, em 1958, para apenas 380, noano passado, causando um desem- .prego de 30% no setor e atingindo70 mil pessoas. As'importações, por'sua vez, aumentaram em mais de100%, em dois anos.

Posição do Brasil

Ainda que Jimmy Carter riãotenha mencionado as razões por quenão pediu ao Brasil também res-tringir voluntariamente suas ex-portações de calçados, RobertStrauss disse que as importaçõesprocedentes da indústria brasileirahaviam dimuido, ao se intensifica-rem maiores vendas à União Soviè-tica.

Em contraste, segundo Strauss,Formosa aumentou suas exporta-ções de 87 milhões de pares em 1974ptra 156 milhões em 1976. No mes-mo periodo, as exportações da Co-réia do Sul subiram de 9 para 44milhões de pares.

Opinião

Em rápida entrevista sobre oassunto, o Presidente dos EstadosUnidos afirmou "ter muitas reser-vas quanto a qualquer forma derestrição ao comércio internacional.Somente problemas tão severos"como-os enfrentados pela indústrianorte-americana de calçados pode-riam forçar-me a buscar limitesobrigatórios, embora modestos, nasexportações".

No Brasil, a nota divulgadapelo Ministro da Fazenda declaraque "o Sr Mário Henrique Simon-sen, desde que o Secretário Blu-menthal assumiu a "Secretaria doTesouro, vem com ele mantendouma estreita correspondência, ten-tando mostrar ao Secretário do Te-souro a inconveniência da imposi-ção de quotas contra a exportaçãode calçados brasileiros, que já esta-vam sendo atingidos pelos direitoscompensatórios".

Congresso pode rever CarterConforme as normas esta-

belecidas no Trade Act, em 1974,o Congresso pode rejeitar a de-cifão presiáencial com uma vota-'çao majoritária nas duas Casas.Se isso acontecer, o Brasil sópoderá exportar para os EstadosUnidos uma cota de 21 milhõesãe pares de calçados, correspon-dente às exportações de 1974.Todas as compras americanasque excederem a este volume es-tarão sujeitas a uma sobretaxade 40% sobre o .valor importado.

Atualmente, a tarifa médiapara o calçado brasileiro nomercado americano é de 5 a 6%

ão valor ãa compra e, apesar daretirada, em fevereiro, de 12%do subsidio referente ao ICM(conforme ficou decidido noacordo do Ministro Simonsen eo ex-Secretário do Tesouro ame-ricano, William Simon),o expor-tador brasileiro ainda tem umbeneficio fiscal de 22% sobre ovalor exportado. Este subsidioprovém de 12% do IPI e maiso financiamento da Resolução398, ão Banco Central, que fi-nancia 40% àas exportações noprazo de um ano à taxa de 8%ao ano. Esse financiamento seconverte num stíbsidio ãe 10%.

México quer melhor tratamentoMéxico — O Secretário do Co-

mércio do México, Fernando Sola-na, pediu ontem um tratamentocomercial "mais justo" para seupais por parte dos Estados Unidos,em discurso pronunciado perantea Câmara Americana de Comércio.Ele revelou que o déficit comercialdo México com os Estados Unidospassou de 521 milhões de dólares,em 1971, para 2 bilhões 700 mi-lhões, em 1974.

O alto funcionário mexicanose referia concretamente à recen-te decisão do Congresso dos Esta-dos Unidos, que eliminou 63 pro-dutos da lista de preferências al-fandegárias para o México. O pre-sidente da Câmara Americana deComércio, R. Wichtrich, respondeudizendo que a aplicação de impôs-tos a 63 produtos antes liberadosrepresenta "somente a aplicaçãode uma lei", antes que "uma injus-tiça".

Desemprego nos EVA baixa 0,2%Washington — A taxa de de-

semprego nos Estados Unidos dimi-nuiu no mês de março, baixando de7,5% para 7,3% e fixando-se assimno mesmo nivel de janeiro, quandoo país ainda não havia sido atin-gido pelo pior inverno deste século.Segundo o Departamento norte-americano do Trabalho, meio mi-lhão de pessoas encontraram nova-mente trabalho e muitas fábricasque haviam fechado suas portaspor falta de combustível no inver-no, voltaram a contratar os opera-rios anteriormente dispensados.

O número total de empregosaumentou pelo quinto mês conse-cutivo, sendo que, no momento,existem cerca de 89 milhões 500 miltrabalhadores nos Estados Unidos,ou seja, 500 mil a mais do que onúmero registrado em fevereiro.Esses números indicam que 56,7%da população norte-americana es-

tão empregados — o mais elevadopercentual dos últimos 29 meses.

No relatório do Departamentodo Trabaho ontem divulgado mos-tra-se que o desemprego nos Esta-dos Unidos atinge mais os traba-lhadores do sexo feminino, pois en-quanto 5,4% dos homens estão de-sempregados, o Índice relativo àsmulheres alcança 7,2%. O númerode negros desempregados caiu0,4%.

Os operários foram uma dascategorias profissionais mais be-neficiadas, pois no mês de marçoforam criados mais 165 mil empre-gos nas indústrias do país. A in-dústria de construção, que foi du-ramente atingida pela depressão,aumentou o número de empregospelo segundo mês consecutivo. Des-de junho de 1975, foram admitidosmais 325 mil empregados nesse se-tor.

I LAssinaturado Jornal do Brasilsem mexer um dedo.Mande sua secretarialigar para 264-6807.

Brasil teráde criar asrestrições

N. D. SpítwiaCorrespondente

Washington — O Brasilfoi diretamente beneficiadopela decisão de ontem doPresidente Carter de re-cusar o sistema de tarifa/quota proposto pela FederalTrade Comission para oisapatos. No entanto, o misterá de negociar com o re-presentante especial doG o v erno norte-americanopara comércio, EmbaixadorRobert Strauss, limitaçõssvoluntárias nas suas vendaspara o mercado 4mport«vdordos Estados Unidos.

A Federal Trade Comts-sion, depois de uma intres-tigação solicitada peloComitê de Finanças doSenado, que durou quatromeses, concluiu por unanl-midade que a indústria desapatos dos EUA estavasendo severamente prejudi-cada pelas Importações, emparticular da Ásia.

O relatório da Comissãoao Presidente poderia sertransformado em ato doExecutivo de acordo com oque foi solicitado pelo Con-gresso. Nada exclui quemais tarde o Senado voltea levantar a mesma quês-tão com novos argumentosde prejuízos para a indús-tria local provocados pelasimportações. O Governopassado recusou um ped'dosemelhante e ofereceu emcompensação um programaque beneficiaria as fábricasnorte-americanas commedidas internas de supor-te.

O sistema de tarlfas/quo-ta proposto permitiria que265 milhões de pares desapatos entrassem nos Es-tados Unidos às taxas atu-ais de 6 — 15%. As impor-tações acima das qu>tas¦ pagariam 40% Inicialmente.A questão foi amplamentedebatida aqui durante umavisita da comissão de em-presários Brasil/EUA pre-sidida pelo ex-Ministro Pra-tini de Moraás.

O Governo Carter tornouclara a sua política decomércio exterior na medi-da em que não assumiuuma atitude protecionista apriorl, o que muitosquestão: proteção ao pro-prio Carter explicou que oGoverno recusou a sugestãoda Trade Comission porqueela não balanceou de formaadequada todos os dados daquestão: proteção ao pro-dutor nacional, garantia deempregos, inflação decor-rente de custos e expansãodo comércio mundial.

Anteontem, durante umareunião de imprensaCasa Branca, foi levantadaa questão de "quando" oGoverno se manifestaria 60-bre o assunto1.

Mas o porta-voz não quiscomentar nada. Outro pro-blema pendente para o Pre-sídemte Carter consiste nasimportações de produtoseletrônicos: particular-mente as fábricas japo-nesas de televisão em corestão sendo acusadas decompetição desleal.

De acordo com a nota on-tem divulgada pelo escrito-rio do representante es-pecial do Governo paracomércio, em 90 dias serãorealizadas gestões paraacordos temporários com osexportadores, de forma acontornar a crise da indús-tria norte-americana. Serátambém revisto o programade assistência às fábricas. Asnegociações devem começarpela Coréia do Sul e For-mosa. Não se pôde apurarontem se há data marcadapara os entendimentos como Brasil.

O documento da TradeComission enviado ao Pre-sidente Carter mostra queexportamos para os EstadosUnidos 26 milhões de paresde sapatos de couro em1975. No ano passado, noperíodo janeiro/agosto, ex-portamos 20 milhões de pa-res contra 16,9 milhões nomesmo período do ano an-terior. Em 1974 o Brasil ex-

portou 20,3 milhões. Deacordo com os dados dejaneiro/agosto o Brasil, aItália e a Espanha estavamem primeiro lugar no mer-cado norte-americano (aItália com 27,5 milhões e aEspanha com 22,5 milhões).

Ainda segundo a FTC, oBrasil exportou no periodode janeiro a agosto do anopassado para os EstadosUnidos cerca de 100 milhõesde dólares, contra 135 daEspanha e 185 da Itália, omaior vendedor de sapatosfinos no mercado norte-americano. A FTC tornouclaro o problema que as im-portações estão ocasionan-do para os produtores locaisem um gráfico no qual mos-trou de forma dramática aprogressão dos produtos deoutros paises.

Page 21: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 D 1? Caderno ECONOMIA - 21

BNH vincula financiamento deterreno a empresa imobiliária

Recolhimento ao"TFSL" têm_áumenlô~O BNH divulgou ontem

resolução pela qual serágradualmente ampliado opercentual mínimo de reco-Ihimento das entidades decrédito imobiliário ao Fun-do de Assistência à Liquidez(FAL). Parte dos recursosdo FAL — Cr$ 2,5 bilhões,ao longb dos próximos dozemeses — serão transferidospara o BNDE, que os des-tinará ao Procap.

O aumento das contribui-ções para o FAL obedeceráa um esquema progressivo,• a partir de julho, alcançan-do o total de 4,5% dos depó-sitos 'paia entidades depequeno porte; 6%< para asde médio porte; e 7,5% pa-ra as grandes, em abril de1978. Atualmente, as socie-dades de crédito imobiliáriodepositam no FAL entre 4%e 60%. ,

Maurício Schulman, pre-sidente do BNH, explicouque, geralmente, os recursosdo BNH colocados à disposl-ção de p r o g r amas gover-namentais, fora da área ha-bitacional, chegam às ins-tituições via Banco Central.Com õ Procap, porém, a re-gra não será mantida: oBNH fará um depósito noBNDE que renderá jurjs de6% mais correção monetá-ria. O BNDE aplicará essesrecursos com correção li-mitada a 20%. "Em últimainstância", disse Schulman,"quem vai pagar a diferen-ça é o Tesouro Nacional".

O prazo do depósito a serfeito nó BNDE, "com a ga-rantia de qualquer certifi •cado de depósito bancário",como afirmou Schulman, éde cinco anos. Acrescentouque a captação de depósitosde caderneta tem melhora-do sensivelmente..

E-r.tro de duas semanas,o BNH deverá autorizarseus agentes financeiros a

_anHcar 1% de seus áepó-sitos — um total, hoje, deCr$ 1,3 bilhão — no financi-amento da compra de ter-renos vinculado à aquisiçãode ações, de acordo com re-comendações do Grupo deTrabalho de Apoio a Em-presa Privada Nacional. Ainformação foi dada ontempelo presidente do BNH,Maurício Schulman.

Segundo ele, o BNH auto-rizará a abertura dessa 11-nha para empresas imoblli-árias e com o fim especificode que, com o terreno, sejapromovida incorporação ha-bitacional, devendo o valordo financiamento ser apli-cado, pelo vendedor, nacompra de ações novas deempresas privadas nacio-nais.

DIFERENTE

A proposta de resoluçãoque será enviada por Schul-

man ap Conselho Diretor doBNH, difere, no entanto, dasugestão do Grupo de Tra-

^alhçu^çJmJmAn_je^ringiu.a operação a empresas dosetor imobiliário, enquantoo GT referiu-se a pesscasfísicas ou jurídicas, semfazer qualquer limitação.Além disso, a sugestão doGT não obrigava que ocomprador do terreno pro-movesse uma incorporaçãohabitaciosal, como preten-de o BNH.

O presidente do BNH pre-tende ainda que o vendedorreceba ações emitidas pelalncorporadora que compra-rá o terreno. Com isso, aIdéia de capitalizar a em-presa com recursos da ven-da de seus terrenos ociosospoderá ser prejudicada pela

. exigência de que o vendedordo terreno fique com açõesda lncorporadora necessa-riamente uma empresaimobiliária, segundo a pro-posta de Schulman. "Se ovendedor não quiser açõesdo comprador", disse ele,"deverá ficar com o seuterreno".

Schulman concordou como Ministro Reis Velloso. doPlanejamento, ao conside-çar que a nova "medida pos-sa representar uma abertu-ra da Resolução 386, quedificultou o financiamentode imóveis de luxo. "Podeser uma abertura, mas nosentido de complementar enão revogar a Resolução386", afirmou, ressaltandonão ser sua intenção obri-gar os agentes financeirosda habitação a aplicar par-te de seus recursos emações.

"Foram mantidas as con-dições de captação dascadernetas, inclusive a ex-clusividade do Sistema Bra-sileiro de Poupança e Em-préstimo", lembrou o pre-sidente do BNH, deferindo-se às reivindicações de ou-tros setores financeiros —como os bancos de invés-timento — que vêm soli-citando ao Governo autorl-zação para captar depósitosde poupança.

BOTAFOGOVende-se lojas em edifício comercial

Final de construçãoVer e tratar, hoje, no local até às 20,00 horas.

Rua Voluntários da Pátria, 45 ou 2.a-feira pelostels.: 244-5022 ou 224-8822.

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GRÜMEY S/A. ARAAAZÉNS GERAIS GUARDATUDOREGULAMENTO INTERNO

CAPÍTULO I - DO DEPÓSITO

— Grumey S|A. Armazém Gerais Guardatudo, «e encarregará doarmazenamento de carga geral, inclusive inflamáveis;

: 1.1 — todas as mercadorias armazenadas estarão, obrigatória-mente, seguradas, em companhia de livre escolha do

'£>*'• Depositário, em nome e à ordem deste;l;j _ o valor da mercadoria, para efeito de seguro, será o

declarado pelo Depositante, se outro não for fixadopela seguradora.

— As mercadorias serão encaminhadas para os depósitos, de, ' acordo com a natureza das mesmas e neles colocadas pela' sua classificação, sempre a critério do Depositário.— Os direitos e obrigações entre Depositante e Depositário terão

inicio quando:3.1 — do começo da descarga da mercadoria em depósitodo Depositário ou ,

"ij -. 3.2 — da entrega pelo Depositante, ao Depositário, do do-cumento de "Reserva de Praça";3.2.) — no documento de "Reserva de Praça" deverá

constar:3.2.1.1 — descrição da mercadoria;3.2.1.2 — peso, medidas e valor;

v, 3.2.1.3 — data marcada para o começo da des-carga;

3.2.1.4 — autorização do Depositante para quao Depositário possa emitir "Nota

Fiscal de Serviço", de acordo com a"Tabela de Preços" e este Regula-mento;

3.3 — reservada a praça e não enviada a mercadoria, em to-do ou em parte, será cobrada a armazenagem da se-guinte forma:3.3.1 — normalmente, sobre a mercadoria efetivamente

enviada e, quanto a não enviada, somente comrelação a "Taxa-Base" pertinente.

—. Serão de inteira responsabilidade do Depositante todas asjnformações contidas na "Reserva de Praça" ou na documen-tação que acompanha a mercadoria;4.1 — os Depositantes são os únicos responsáveis pelos da-

dos técnicos referentes às mercadorias, eximindo oDepositário de qualquer responsabilidade sobre eles;

4.2 — o Depositante se obriga a fornecer, quando solicitadopelo Depositário, a composição química da mercadoria,com exceção do estabelecido no item 4.3, deste Regu-lamento;

4.3 — quando a composição for segredo industrial, o Depósi-tante estará obrigado a indicar ao Depositário a classede ocupação da mercadoria, para efeito de escolha dodepósito apropriado e cálculo do prêmio de seguro •responsabilizar-se-á o Depositante, perante o- Deposita-rio e terceiros por todas as conseqüências resultantesdesta indicação; •

4.4 — caso não seja indicada pelo Depositante a classe d*ocupação pertinente à mercadoria, o Depositário estaráautorizado a, livremente, proceder, para todos os fins,

a classificação da mercadoria.— Concedido o depósito, a documentação que acompanha a

mercadoria servirá de romaneio de entrada e o conferem»do depósito assinará sobre carimbo o talão do transportadore o canhoto da nota fiscal que veio acompanhando a merca-doria;

— Cada remessa de mercadoria formará um lote que receberáum número inédito no livro de "Entrada e Saida de Merca-

, dorias";6.1 — todo o relacionamento entre Depositante e Depositário

deverá mencionar o número do lote;6.2 — o 1.° prazo de armazenagem terá início a contar da

entrada do primeiro volume de mercadoria que for-mará o lote e as taxações serão devidas pelo total

do lote;6.3 — quando um lote permanecer em depósito, por mais de

¦:.• um prazo (30 diasj, as taxações relativas aos prazossubsequentes serão, sempre, pelo saldo da mercadoria

existente.— Os Depositários entregarão aos Depositantes, uma Nota Fiscal

de serviços, descriminativa das mercadorias que formam oLote, assinada por um estoquista, constituindo-se a sua pri-meira via em "Conhecimento de Depósito Não NegociávelSimples".

— As taxas de armazenagem ou qualquer outras, serão pagasdurante o primeiro terço (10 dias) do prazo a que correspondeo lote, com exceção dos prazos de Warrants.

— O Depositário não responde pela mercadoria entregue noscasos em que a lei o exonera, notadamente pela ocorrênciade força maior, vícios ou avarias proveniente da natureza,seu acondicionamento, ou perda de pese», quando estiver noslimites do Decreto 1.936 de 20/10/1962 e ou nas normas deaferição do Instituto Nacional de Pesos e Medidas.

10 — Todas as taxas da tarifa que incluírem serviços de terceirosficarão sujeitas aos aumentos que se verificar nos preços detais serviços.

11 — Os Depositários terão direito de retenção da mercadoria, naforma do Art. 14 da Lei n.° 1.102 de 21/11/1903, para ga-

' rantia do pagamento da armazenagem e demais taxas.

12 — Se, durante a armazenagem a mercadoria apresentar sinal dédeterioração ou vazamento, que possa causar danos ao depó-sito, aos equipamentos de carga ou is demais mercadoriasnele depositadas, serão tomadas, pelo Depositário, as provi-déncias que, de imediato, se fizerem necessárias,, a critérioexclusivo do Depositário, sem que caiba ao Depositante, qual-quer reclamação ou indenização;12.1 — o Depositário comunicará ao Depositante e ao segura-

dor, dentro.das primeiras 24 (vinte e quatro) horas dedias úteis, sobre o fato e as providências tomadas aque se refere o item acima.¦ ' ' •• ÈMüftrrti

CAPÍTULO II - DA EMISSÃO DE TÍTULOS

13 — Mediante à apresentação de uma "Requisição dé Warrant",devidamente preenchida pelo Depositante, o' Depositário emi-tira dois títulos unidos mas separáyeis à vontade, denominados"Conhecimento do Depósito" e "Warrant";

13.1 — se passado 8 (oito) dias de vencido o prazo dos ti-tulos acima e que eles não tenham sido devolvidos aoDepositário, será emitida nova "Nota Fiscal de Servi-ços", pelo prazo normal da Tabela (30 dias), a contardo primeiro dia subsequente ao do vencimento, debi-tando-se todas as despesas em nome do Depositanteou a quem pertencer;

13.2 — a retirada parcial de unidades e quaisquer serviços quealterem marcação, quantidade, qualidade ou número 'dos volumes das mercadorias, não serão executadossem apresentação dos títulos acima, para as devidasanotações;

13.3 — os "Conhecimentos de Depósito" que serão emitidosjuntamente com os "Warrants", serão assinados porum conferente do Depositário e os Warrants por umDiretor do Armazém Geral, regularmente registrado co-mo "Fiel Depositário";

13.4 — os vencimentos dos Warrants poderão ser de 1 (hum)a o (seis) prazos de armazenagem (de 30 a 180 dias),sempre pagos adiantadamente;

13.5 — quando da emissão dos títulos acima, será cobradaa taxa de verificação (item 10.4 da Tabela de Preços).

CAPÍTULO III - DA ENTREGA DAS MERCADORIAS

14 — O Depositário só entregará mercadoria, mediante ordens es-critas, dadas pelo Depositante;14.1 — só poderão assinar as ordens de retiradas, as pessoas

cujos exemplares dt assinaturas constem dos nossosarquivos; ,

14.2 — o Depositário deverá ser avisado, com a necessáriaantecedência, toda vez que houver alteração com rela-ção às pessoas autorizadas a assinar ordens de reli-radas;

14.3 — se o, Depositário nio for avisado, com a devida ante-cedência e por escrito, de qualquer cancelamento deautorização de assinatura de ordem de retirada, nãose responsabilizará pelas entregas feitas.

15 — A descarga ou carga se efetuará pela prioridade de chegada¦ dos interessados ao depósito.

CAPÍTULO IV - DOS SERVIÇOS INTERNOS

16 — O expediente para atender aos Depositantes será. nos diasúteis das 7 às 16,36 horas (fechando das 11 às 12 horas paraalmoço) e aos sábados das 7 à 12 horas;16.1 — só serão executados serviços fora do expediente, com

exceção da hora do almoço, quando solicitados com anecessária antecedência, pelo Depositante, c houvercondições do Depositário' para o atendimento.

17 — Todos os serviços serão executados por pessoal dn depósito,sendo vedada a entrada de pessoas estranhas, a não ser que,devidamente credenciadas pelo Depositante e acompanhadaspor funcionário do Depositário.17.1 — toda a reclamação deverá ser dirigida à Administração

que agirá conforme for conveniente para o bom inte-resse geral.

18 — A retirada de amostras somente será permitida aos Depositan-tes, mediante pedido por escrito, pagando eles as despesasocasionadas com a abertura dos volumes, sua movimentação• outros serviços semelhantes, conforme for o caso.

Rio de Janeiro, 29 de março de 1977.

SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇAJUNTA COMERCIAL

EDITALO PRESIDENTE DA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO torna público que a sociedade Grumey S/A. ArmazénsGerais Guardatudo, com sede na cidade do Rio de Janeiro à RuaMonsenhor Manoel Gomes n.°s 24/34, nesta Cidade do Rio de Ja-neiro, arquivou nesta Junta, como Documento de Armazéns Gerais,sob o n.° 291, por despacho de 30 de março de 1977, o novo Regu-lamento Interno de seus Armazéns, conforme cópia que a este acom-panha devidamente autenticada.

Rio de Janeiro, 31 dc março de 1977.OTTO DE ANDRADE GIL

Casa própria pode ter teto regionalPorto Alegre — O gerente-ge-

ral da Caixa Econômica Federalno Rio Grande do Sul, Sr José Ga-brielerise Gomes Duarte, confirmoua realização de estudos, pelo Minis-tério da Fazenda, para a regiona-lização do teto de financiamentopara a casa própria. ¦ ¦ .

Segundo o Sr Oabrielense Du-arte, o valor de .cada U_PCLlCc$_194,83) será mantido para todo oBrasil, mas será eliminada a uni-

fonmidade no teto dos financia-mentos, que atualmente é de 3 mil500 UPCs em todos os Estados. Osestudos respondem à reivindicaçãodos construtores e corretores deImóveis gaúchos,- que solicitamtratamento diferente à política definanciamentos, alegando a inexis-tência de "empresários aventurei-

¦' ros'no -Estado". ."'¦'O gerente-geral da CEF infor-

mou, também, que solicitou estu-

dos da assessorla técnica da Caixano Estado para analisar a viabili-dade de voltar a financiar imó-veis usados, com mais de 180 diasa partir do habite-se. Ao falar pa-ra os empresários da corretagemdè imóveis do Estado, o Sr Gabri-elense Duarte admitiu ,que a sus-pensão dos financiamentos paraimóveis usados refletiu-rse sobre o-crédito de-ímóveís-noTOS, mas-não—liberou dados sobre a redução definanciamentos registrada.

GRÜMEY S/A. ARAAAZÉNS GERAIS GUARDATUDO

TABELA DE PREÇOS

3,00 27,003,10 27,903,20' 28,80

- FATOR MULTIPLICANDO

1.1— t o valor básico para efeito de cálculo desta Tabela. Seuvalor, na data da publicação desta Tabela de Preços, i de

;, V ¦ Crí 9,00.' . ¦

1.2 — 0 Fator-Multiplicando será corrigido, trimestral, semestral ouanualmente, a critério do Depositário, sempre em oonformi-dade com os índices econômicos regionais do custo de vida(Cidade do Rio de Janeiro), coluna I, da publicação oficialda Fundação Getúlio Vargas (Coniuntura Econômica).

- PRAZO E CALCULO DA ARMAZENAGEM

8.V — O prazo de armazenagem a de 30 (trinta) dias indivisíveis;

2.2 — A armazenagem compõe-se de três taxas: BASE, AD-VALOREM• LOCALIZAÇÃO;

2.3 — Os cálcuios de armazenagem serão, sempre, feitos tomandocomo base a taxa da maior valor que incidir sobre a merca-doria.

a - TAXA-BASE .,

3.1 — A TAXA-BASE por metro cúbico * o produto do Fator-Multl-plicando pelo Fator-Multiplicador 2,21 = Cri 19,89 por M 3.

3.1.1 — para efeito do cálculo de cubagem, as medidas sãotomadas pelas partes extremas do volume, não sendoconsideradas, as ímpares • sim ai pares, imediata-mente superiores.

3.2 - A TAXA-BASE por tonelada é o produto do Fator-Multiplicandopelo Fator-Multiplicador 4,42 s Crí 39,78 por Tonelada, coma» seguintes exceções:

Ni FATORORDEM ESPÉCIE MULTIPLIC. CRS

. 1 AlimentíciosAparelhos elétricos, máquinas e acessóriosPapéis, papelões e seus artefatos

3.3 — A TAXA-BASE por metro quadrado é o produto do Fator-Multiplicando pelo Fator-Multiplicador 8,84 = CrS 79,56 por' '. M 2.

4 - TAXA-AD-VAIOREM ..,.„.

4.1 -' A TAXA-AD-VALOREM è o resultado de 0,20% (vinte centé-simos por cento) ou a: CrS 2,00 (dois cruzeiros) por Cr$1.000,00 {hum mil cruzeiros) ou fração, do valor da notafiscal ou documento hábil que acompanha o lote de merca-doria, à entrada.

i4.2 — Quando a mercadoria tivor um valor/quilo inferior ao Fator-

Multiplicando, acrescido de 25% deste, será cobrada a taxa.sobre esse valor, salvo alimentício.

I - TAXA-DE-LOCALIZAÇAO

5.1 -A TAXA-DE-LOCAUZAÇÃO 4 a pereentagem da soma dasTAXAS-BASE, AD-VALÒRÉM • FRIGORIA (quando houver),sendo: ¦#»»»•,.,>,- Ví, •» -> l5.1.1 — para depósito ha zona portuária, orla- fronteira ao

Cais por Porto * Estações Ferroviárias = 15% (quinzepor cento);

.5.1.2 — para depósito na zona portuária e que não esteja noitem anterior = 10% (dez por cento); >

5.1.3 — para depósito em outras zonas = 5% (cinco porcento).

« - ACRÍSCIMOS E DECRÉSCIMOS ¦

6.1 — Quando o volume a armazenar tiver,. por unidade, peso ati.2,5 toneladas, 5 metros-cúbicos: ou 1,25 metros'quadrados,

cobrar-se^á o preço normal da tabela;

6.2 — Quando o volume exceder às especificações do item anterior, .• cobrança das TAXA-BASE • MOVIMENTAÇÃO, será feitana proporção seguinte:

6.2:1 — de 2.501 até 5.000 quilos, de mais de 5 m3 ate10 m3, de mais de 1,25 m2 até 2,5 m2, adicionará»25% (vinte e cinco por cento);

6.2.2 - de .5.001 a 10.000 quilos, de-mais de Í0m3 ai*20m3, de mais de 2,5m2 até 5m2, adicional de 50%(cinqüenta por cento);

6.2.3 — excedendo o volume de 10.000 quilos, 20m3 ou 5m2,adicional de 100% (cem por cento).

6.3 — Nos casos das mercadorias cuia relação M3/peso se|a interiora 1 M3/250 quilos, haverá um acréscimo de 75% (setenta tcinco por cento) na TAXA-BASE;

6.4 — Os preços da TAXA-BASE são calculados para que as merca-dorias sejam estocadas em pilhas de 4 metros de altura. Quan-do isto não ocorrer, pelas condições de embalagem, do tipode mercadoria ou determinação do Depositante, será cobradoum adicional necessário para complementar a altura de 4metros;

6.4.1 — nas câmaras' frigoríficas, oi preços da TAXA-BASEsão calculados para que as mercadorias sejam estoca*das em pilhas de 3 metros de altura. Quando istonão oconer, pelas condições de embalagem, do tipode mercadoria ou determinação do Depositante, serácobrado um adicional necessário para complementar *altura de 3 metros.

6.5 — Para mercadorias armazenadas em pátio (terreno), as TAXAS-BASE sofrem uma redução de:

6.5.1 — na tonelagem 25% (vinte • cinco por cento) = CrS

6:5.2 - na cubagem (m3) 30% (trinta por cento) = Crí 13,92

6.5.3 -

8.3 — Estas taxas te aplicam, para efeito de cobrança e reembolso,a cada prazo da armazenagem, isto é, 30 (trinta) dias indi-visíveis.

• -SERVIÇOS ;,' :Ú,W .;:¦:>;..9.1 — As taxas de armazenagem « seguro não Incluem serviços, que

serão remunerados de conformidade-com a tabela que segue:

9.2 — TAXA-DE-MOVIMENTAÇAO da entrada e salda das mercadorias(descarga a carga), compreendendo transporte dos volumes àpilha e vice-versa, incluindo pesagem, será cobrada, no prl-meiro prazo do lote, como segue:

' 9.2.1 - quando a TAXA-BASE for cobrada por tonelada, oequivalente a 6 (seis) vezes o Fator-Multiplicãhdo =6 x Crí 9,00 = CrS 54,00 por tonelada ou fração;

9.2.2 — quando • TAXA-BASE for cobrada por cubagem, oequivalente a 3 (três) vezes 'o Fator-Multiplicando =3 x CrS 9,00 = CrS 27,00 por metro cúbico oufração; ,

9.2.3 - quando a TAXA-BASE for cobrada por área, o equiva-lente a 12 (doze) vezes o Fator-Multiplicando = 12 xCrS 9,30 = CrS 108,00 por metro quadrado ou (ração.

10 - SERVIÇOS EXTRAORDINÁRIOS

10.1 Os SERVIÇOS-EXTRAORDINARIOS serão cobrados da seguinteforma:

10.1.1 — HORA-HOMEM - -a razão de 4,5 (quatro vezes emeia) o Fator-Multiplicando, na seguinte proporçãoInt raciona vel:

de 7 às 16,36 horas ss Crí 40,50 .......de 16,36 is 22 horas s Crí

"40,50 mais ,50%

= CrS 60,75de 22 às 7 horas = Cr$

'40,50 mais 100% =

Cr» 81,00. . — aos sábados depois das 12 horas, domingos •

feriados, a cobrança será em dobro da tabelaacima;-

10.1.2 - ESPAÇO-UTILIZADO - com desconto de 50% (cin-quenta por cento) sobre as TAXAS-BASE (coberta edescoberta); " •. '

10.1.3 - MATERIAL UTILIZADO - cm separado;'.,.,,','. '

10.1.4 - MOVIMENTAÇÃO - de acordo com. o item 9 destaTabela.

10.2 - Tabela para serviços de descarga e cargas especiais (merca-dorias que não sejam de nossa armazenagem) ~ 50 (cin-quenta) vezes o Fator-Multiplicando, por tonelada ou fração= CrS 9,00 x 50 = Cr$ 450,00, mais a tabela HORA-HOMEMprevista no Item 10.1.Ir ¦

10.3 - EMISSÃO de "Conhecimento de Depósito • WARRANT"- será cobrado è razão de 16 (dezesseis) vezes o Fator-Multi-plicando, por lote • por prazo = ..16 x CrS,9,00 = Crí144,00,

VERIFICAÇÃO - igual a metade da operação de movimen-tação item 9 desta Tabela; .-

10.4

10.5

10.6

TAXA-DE-EXPEDIENTE - por lote e por prazo - 8. (oito)vezes.o Fator-Multiplicando = 8 x Cr$ 9,00 = .Crí 72,00;

10.5.1 - FATURAMENTO MÍNIMO - 20 (vinte) vezes u Fator-Multiplicando = 20 x CrS 9,00 = Crí 160,00;

10.5.2 - EMOLUMENTOS - sobre o total da fatura será co-brado 5% (cinco por canto).

CODESPA — (Comissário de Despacho) — com esta denornt-nação, serão cobrados do dono da mercadoria ou consigna-tárlo, oí serviços externos cfè comissários de despachos, com-preendidos como: supervisão de despachos, pagamento defretes e outras despesas correlatas;"

10.6.1 —essas despesas deverão'ser reembolsadas, Imediata-1mente a apresentação dos • documentos;

10.6.2 — não sendo reembolsadas conforme o item anterior,incorrerão nos itens 11 • 12 desta Tabela; ' .

10.6.3 — a remuneração desses serviços 6 proporcional aovalor total da fatura como segue:'

10.6.4 — taxa de expediente da Tabela, acrescida da taxamóvel, abaixo:

da faturaate 122 FM 5% do mesmo -f- 2%366 6% ".' 2%6H0 7% 2%

" 1.220 8% '.".' ' 2%" 3.050 9% "

' ' 2%" 6.100 10% 2%" 18.300 8% ¦< ?,?• 1,75%"36 600 6% 1,50%" 48.800 4% ." 1,25%" 61.000 2% ". 1,00%

desse valorem diante .1% 0,75%

- na área (m2) 35% (trinta • cinco por cento) =Crí 51,71. . ., —

7- TAXADE-FRICORIA

7.1 Para as mercadorias guardadas nas câmaras frigoríficas, alémdas taxas normais de armazenagem, seguro e movimentação,será cobrada a TAXA-DE-FRIGORIA, calculada da seguinteforma:

7.2 — Do 19 ao 39 prazo, 0,8% (oito décimos por cento) do valorda mercadoria, mais:

7.2.1 —6 (seis) vezes o Fator-Multiplicando, por tonelada, ¦-

quando a movimentação for cobrada por tonelada;

7.2.2 — 3 (três) vezes o Fator-Multiplicando por metro cúbico,quando a movimentação for oobrada por metro cúbico;

7.2.3 — 12 (doze) vezes o Fator-Multiplicando por metro que-drado, quando a movimentação for cobrada por meiro

. quadrado.' 7.3 - Do 49 prazo em diante, 0,5% (cinco décimos por cento) do

valor da mercadoria, mais oi itens 7.2.1 ou 7.2.2 ou 7.2.3.

I - SEGURO

8.1 — O "seguro contra fogo e quebra de língada, será feito pelo

depositário em nome • à ordem deste, através dc apólicesajustáveis que mantém, na forma da lei, de acordo com asdeterminações do Instituto de Resseguros e serão cobradas, doDepositante, Juntamente com as despesas do lote, na seguinterazão;

8.1.1 — mercadorias não inflamáveis ss (0,2% (dois décimospor cento) ou seja Cr$ 2,00 (dois cruzeiros) porCrS 1.000,00 (hum mil cruzeiros) ou fração;

81.2 — mercadorias perigosas = 0,25% (vinte e cinco centé-simos por cento) ou seja Cr$ 2,50 (dois cruzeiros acinqüenta centavos) por Crí 1.000,00 (hum mil cru-zeiros) ou fração;

8.1.3 — mercadorias inflamáveis = 0,3% (três décimos porcento), ou seja CrS 3,00 (ires cruzeiros) por CrS1.000,00 (hum mil cruzeiros) ou fração.

6.2 — Quando o Depositante pretender segurar a sua mercadoriacontra outros riscos além dos contidos no item 8 da Tabelade Preços, serão feitas pelo Depositário, apólices específicas• cobrados oi prêmios devidos, em separado, Essas apólicesserão, sempre, em nome e à ordem do Depositário;

10.7 — Quando os serviços forem supervisionados, financiados ouadministrados pelo Depositário, o Depositante pagará umacomissão de 5 (cinco) a 15 (quinze) por cento sobre o moii-tante, a critério do Depositário, dentTo do primeiro terçodo prazo, cobrando-se multa de 20% (vinte por cento) sobretodo o débito para com o Depositário, se Dago em dataposterior aquele terço de prazo. Decorridos 30 (trinta) diasa contar da data de origem do débito, além desta-multa,

¦ incorrerão nos itens VI • 12 desta Tabela.

11 - JURO» \

VI.1 — Todos os débitos não liquidados nos devidos prazos pagarãojuros da mora.

12 - TAXA ESPECIAL DI PERMANÊNCIA

12.1 — Todas as mercadorias qua permanecerem depositada», semque os seus respectivos pagamentos sejam feitos nos devidosprazos, além do estabelecido no item anterior, passarão apagar "Taxa-Especial-de-Permanência", que é incidente sobratodos os preços cobrados por esta Tabela, a saber:

19 prazo vene. +29 prazo vene. +3? prazo vene. +49 prazo vene. +59 prazo vene. +69 prazo vene. -f-79 prazo vene. +89 prazo vene. -f-99 prazo vene. +

12.1.10 - p/o 109 prazo vene. + 600% s/total do débito12.1.111 - p/o V19 prazo vene. + 800% s/total do débito12.1.12 - do 129 prazo em diante + 1000% s/total do

débito, por prazo.

13 — Os serviços não tarifados, não regulamentados ou de difícil movimen-tação, sempre a critério do Depositário, terão seus preços a condi-ções, previamente, combinados entre as partes.

Rio d9 Janeiro, 29 de março de 1977.

SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA

JUNTA COMERCIAI

EDITALO PRESIDENTE DA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO torna público que a sociedade Grumey S/A. Armazéns GeraisGuardatudo, com sede na cidade do Rio de Janeiro à Rua MonsenhorManoel Gomes n9s 24/34, nesta cidade do Rio de Janeiro, arquivou nestaJunta, como Documento de Armazéns Gerais, sob o n9 290, por despachode 30 de março de 1977, as suas novas tarifas, psra armazenamento deCarga Geral e Serviços Correlates, conforme cópia que a este acompanhadevidamente autenticada-

Rio de Janeiro, 31 dc março de 1977.

OTTO 7E ANDRADE GIL

12.1. '1 - p/o12.1. 2 - p/o12.1. 3 - p/o12.1. 4 - p/o12.1. 5 - p/o12.1. 6'- p/o12.1. 7 - p/o12.1. 8 - p/o12.1. 9 - p/o

2% s/total do débito4% s/total do débito

'10% s/total do débito20% s/total do débito30% s/total do débito40% s/total do débito

100% s/total do débito200% e/total do débito400% s/total do débito

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Page 22: Geisel fará reformapolít íca no recesso

22 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 D 1? Caderno

r

Informe Econômico —

Ataque da FiatMesmo que o CIP autorize, os fabrican-

tes de automóveis nâo são obrigados a au-mentar seus preços.

Foi o que fés ontem a Fiat. Não vai au-mentar o 147.

E fez exatamente o que se imaginava —e temia a Volkswagen: deixou seu carro masbarato que á Brasilia, seu concorrente fron-tal. Enquanto o 147 fica nos Cr$ 48 mil 500que vigoravam desde 19 de janeiro, a partirde anteontem a Brasilia está custando Cr$

,52 mil 762 32 centavos.

A fábrica que mais se opôs à liberaçãogradual ãos preços .— como proposta peloMinistério da Fazenda — foi a Volkswagen,exatamente porque temia que a Fiat, valeu-do-se da liberdade de fixar o preço que bementendesse, deixasse que seu preço caíssepara um nivel mais baixo que o ãa Brasilia.Imaginava-se que essa escaramuça, tão co-mum em economias que não padecem ãe pre-ços controlaãos, sò ocorresse em maio, quan-do começa a vigorar a liberdade vigiada.

A Fiat acaba de antecipá-la de um mês.? * •

E'possível, porém, que a distancia entreo preço do 147 e o da Brasilia venha ser,ainda antes de maio, um pouco menor. AFiat deve aumentar um pouquinho. O queela precisa é ãe uma âiferença clara entreum preço e outro. E isso se resolve com umadistancia de Cr$ 1 mil.

Mais aumentoO presidente nacional ão petróleo, Gene-

ral Oziel Almeiãa Costa, diz que "sincera-mente não existem no CNP estudos nessesentido", mas sabe-se que após a SemanaSanta tanto o preço do óleo diesel quanto odo óleo combustível será aumentado.

A explicação para o fato de não teremsido aumentados antes é a de que o Governoestava preocupado com uma elevação docusto ãe transporte das safras agrícolas, quejá começaram a ser colhidas no Sul do pais.

Além disso, parte do depósito restituívelque incide sobre o óleo combustível será in-corporado ao preço.

Estudos do BNDEDos grandes projetos que estão em aná-

Use no BNDE, apenas um é do setor priva-do: o da Siderúrgica Riograndense, do GrupoGerdau. O projeto prevê um investimentoglobal de Cr$ 1,5 bilhão e solicita um finan-ciamento do Banco ãe Cr$ 740 milhões.

Os outros quatro projetos são de empre-sas estatais, sendo três da Vale do Rio Doce:

< Albrás,.Alunorte e Valesul. A Albrás, que vaiproduzir alumínio, no Pará, em associaçãocom japoneses, é um investimento de Cr$ 10bilhões e ò BNDE deverá entrar com Cr$ 1bilhão. A Alunorte, que vai produzir alumi-na, também no Para, fará um investimentode Cr$ 4,5 bilhões e está pedindo Cr$ 1,7bilhão ao BNDE. E a Valesul, que vai fazeralumínio no Rio, em associação com a ame-ricana R. J. Reynolds, esta pedindo maisCr$l-bilhão ao BNDE — o investimento gio-baledeCr$2,9 bilhões. A CESP também estácom projeto em análise, e pede do Banco Cr$878 milhões, para um investimento de Cri1JL bilhão.

Em janeiro áe 1977, o BNDE aprovounove projetos e recusou 43. A maioria dosprojetos negados era ãe pequenas e méâiasempresas que fizeram pèâiâòs ãe financia-mento através do Programa de OperaçõesConjuntas (POC). O maior projeto aprovadoem janeiro foi o da Companhia Docas do Riode Janeiro, subsiáiária ãa Portobrás.

Em fevereiro, foram aprovados quatroprojetos e 33 foram recusados. Foram recusa-dos projetos de pequenas e méâias empresase, dos quatro aprovados, o maior foi o da Pe-trofértil, subsidiária da Petrobrás.

Contendo a Coréia

Embora tenha recusado a iãéia áe fixarcotas contra exportações de calçados, JimmyCarter sugeriu que a Coréia, espontânea-mente, reduza suas exportações para o mer-cado americano.

Explicação: a Coréia está invadindo omercado dos Estados Unidos de rádios depilha com preços de dumping.

• • ? *

Já não é a primeira vez que o Governoamericano troca a fixação de cotas ou tari-fas pela negociação dé reduções voluntáriasdas exportações. Foi o que fez, por exemplo,com as vendas de aço japonês.

Carter inter veiicionista

A revista americana Business Week nãoestá confiando muito nas promessas feitaspelo candidato Jimmy Carter de que rever-teria a tendência, iniciada há 200 anos, de iraumentando, progressivamente, a interven-ção do Estado na economia americana,

Na verdade, esclareceu Carter depois,seu objetivo era combater a intervenção "nãoprodutiva" do Estado e aumentar a inier-venção "benéfica".

Conclui a Business Week: "A despeito deseus ataques à bagunça de Washington —o que reflete um forte sentimento da socie-dade americana — é provável que o GovernoCarter se transforme no mais hitervcncio-nista dos Governos americanos, desde o deFranklin Roosevelt, na época da Depressão".

1\rroz aumenta e consumidor Calazans afirma que noí.° trimestre café rendeu

üagaiá Cr$ 6,59 por qiÜlo US$lbilhão ao BrasilC/ ¦*• JL Brasilia — As exportações brasileiras de c

Brasilia — O ConselhoNacional de Abastecimento(Conab) autorizou ontemum aumento de 22% naatual tabela do arroz. -NoRio de Janeiro, São Paulo,Minas Gerais e Distrito

; Federal, o quilo.do ,prj_duto"extra- longo empacotadopassará a custar CrS, 6,59a o consumidor, enquantoque o tipo mais barato agranel terá preço de Cr$4,21 por quilo. O. aumentoentra em vigor tão logo aportaria da Sunab seja pu-blicada no Diário Oficial,possivelmente a partir dequarta-feira.

O secretário-executivo doConab, Sr José Antônio Ar-regui, disse que a propostade aumento de 22% feitapelo Ministério da Fazendafoi aceita junto com a deci-são do Governo de permitirliberalização do percentualde "quebrados" no empaco-tamente (o máximo per-mitido hoje é de 40% dequebrados), o que vai bene-ficiar a comercialização doarroz dos Estados centrais.ALHO

O Conselho aprovou aproposta da Comissão deFinanciamento da Produção

(CFP) e fixou o preço mini-mo de Cr$ 13,50 por quilo dealho ao produtor em todoo pais, referente à safra1977/1978. Esta é a primeiravez que o produto é intro-duzido na política de finan-

.ciamento da produção. OConab aprovou ainda ospreços minimos referentesà safra 1977/1978 para aaveia a CrS 1,95 o quilo, re-presentando aumento d e50% com relr.ção ao preçofixado para a atual safra,para a cevada cervejeiralCr$ 2,25 o quilo) com rea-juste de 45,2%), para o qui-lo de semente fiscalizada decevada (CrS 3,40, apresen-tando aumento de 30,87o) epara o quilo do centeio (Cr$1,95, aumento de 50% comrelação ao preço anterior).

.A proposta da CFP definanciar o ICM e o Funru-ral para os produtores quese utilizarem do esquemade EGF (Empréstimo doGoverno Federal) aindanão foi aprovada, apesarde os membros do Conselhoterem. "simpatizado" com aidéia. O assunto será es-tudado mais detalhadamen-te e o montante de recursosestá estimado no mínimo

em Cr$ 180 milhões para osfinanciamentos do ICM eCrS 206 milhões para ofinanciamento do Funrural.O produtor quita com o Es-tado suas obrigações refe-rentes a essas taxas, e,munido do certificado epagamento, recebe da CFPfinanciamento com prazoidêntico aos fiados para aquitação do EGF.

ARROZOs novos preços de tabe-

lamento de arroz tomaramcomo base o preço mínimoao produtor rural ( C r $100,00 por saca de 60 quilos)mais os 2,5% referentes aoFunrural. Osecretário-executivo do Conab expli-cou que à decisão de per-,mitir a venda de arroz comqualquer nivel de quebradosob a forma de empacotadoviabilizou a aprovação doaumento médio de 22% so-bre os preços da tabela.

O Sr José Arregul disseainda que o arroz será libe-rado do tabelamento tão lo-go o Governo disponha deestoque do produto bene-ficiado suficiente para ga-rantir a oferta da mercado-ria no mercado interno.

Pecuarista quer leite a Cr$ 3.20São Paulo — Além das

sugestões apresentadas aoMinistério da Agricultura, aFederação da Agriculturado Estado de São Paulo soli-citou ao Governo a anteci-pação do preço do litro deleite de Cr$ 3,20, previstopara 19 de julho, para opróximo dia 19 de maio, afim de tirar o prejuízo queo produtor vem tendo e au-mentar e estimular a pro-dução leiteira ho pais.

A informação foi dadaontem pelo presidente daPat-sí;, <oc _'anwo Meireles,

que explicou: "O preço atualde Cr$ 2,40 do produto, con-cedido no dia 19 demarco,não é condizente com anecessidade d o produtor.Nas reuniões que tivemosem Brasília procuramosmostrar isso e entregamosum amplo trabalho sobre oassunto. Achamos inclusiveque o Ministro deverá an-tecipar a alteração de pre-ço". De acordo com o pre-visto, o segundo aumentoser á a 19 de'maio, passandoo produto a Cr$ 2,35; o ter-ceiro aumento será para

Cr$ 3,20 no dia 19 de julho.— Em nossa opinião, a an-tecipação d^raug^^gj-ja.novo animo para o setorleiteiro do país e levaria aoprodutor melhores perspec-tivas de cuidar de seu reba-nho, além de se utilizar deinsumos, torta, rações paraaumentar e melhorar aprodução. Atualmente im-portamos leite para atenderuma necessidade imediata,mas isso é prejudicial edesestimula o produtor",comentou o Sr Fábio Meire-les.

MONTESEMONTEPIO BENEFICENTE

Associação Beneficente dos Servidores Públicos - ABSP

DEDUÇÃO NO IMPOSTO DE RENDA.( .

A Associação Beneficente dos Servidores Públicos comunica aos seusassociados que a Instrução Normativa rj? 16/77, da Secretaria da ReceitaFederal, datada de 11 de Março de 1977, vem de confirmar o direito dadedução do rendimento cedular às contribuições de previdência privadapagas a ABSP, considerando que sua existência a partir de 11-02-57, aenquadra perfeitamente dentro da referida Instrução.Dessa forma, os associados da ABSP poderão proceder a dedução das con-rribuições pagas para o MONTESE - MONTEPIO BENEFICENTE, no ano basede 1976.

A DIRETORIA

HOJE0

MERCANTIL DESÁO PAULO

RECEBEASUADECLARAÇÃODE IMPOSTO

DE RENDADAS 9,00 ÀS 18,00 H.

__™ BANCO MERCANTIL DE SÃO PAULO2gS§§ FUNDO DE INVESTIMENTO FINASA 157

Brasilia — As exportações brasileiras de café,incluindo todos os tipos, deverão ter atingido1 bilhão de dólares no primeiro trimestre de 1977,para um total de 4 milhões 500 mil sacas embar-cadas. A estimativa foi feita, ontem, pelo presi-dente do Instituto Brasileiro do Café (IBC), SrCamilo Calazans.

Acrescentou que, "se os preços do produto nomercado internacionais continuarem como estão,o Brasil terá fôlego suficiente para agüentar esseritmo de exportação, o que poderá fazer com quecheguemos ao iinal do ano com uma receita decafé da ordem de 4 bilhões de dólares". Se Deusquiser, e não houver nenhum fator climático con-tra, chegaremos a essa marca", concluiu o presi-dente do IBC.

RecordeExplicou o Sr Camilo Calazans que, apenas

durante os anos de 1954, 1972, 1973 e 1976, o Ins-tituto Brasileiro do Café conseguiu faturar, numano, a cifra de 1 bilhão de dólares. Agora, em ape-nas um trimestre, deveremos atingir essa marca,sem dúvida recorde na história do café brasileiro.

Disse que até o corrente ano o comércio mun-diai de café foi abastecido com safras e estoquesque existiam nos paises produtores, principalmen-te o Brasil. "Em 1978, a história deverá ser dite-rente. Será um novo ano na história do café, umavez que dependeremos unicamente das safras, poisnáo haverá mais estoques para serem vendidos".Em 1978 —: frisou — não existirão entre os pro-dutores os chamados "estoques estratégicos". Pre-viu que a safra 1978-79 deverá ser da ordem de20 milhões de sacas, contra 14 milhões de 1977-78.

Mercado internoFalando sobre o preço do café para o mer-

cado interno, o dirigente do IBC afirmou que oestudo está sendo feito pelo Conselho Intermi-nisterial de Preços (CIP), e o tabelamento doproduto para o consumidor final pela Superinten-dência Nacional de Abastecimento (Sunab). A sa-ca -custa, atualmente, > Cr$ 1 mil 200 (a vendidapelo IBC), enquanto no mercado a mesma'é ven-dida a Cr$ 3 mil 500.

Acentuou que o CIP já está examinando opreço final do café. O cálculo do nove preço de-verá estar fixado entre 5 e 15 do corrente més."Somente após essa fixação é que poderei deter-minar o preço do café a ser vendido pelo IBC."

'Informou que a cota de café subsidiado, no cor-rente mês, será de 500 mil sacas, sendo que atéjunho deverão ser entregues em todo o pais 1 mi-lhão 500 mil sacas.

Pesquisa aponta quedade consumo nos EJJA

Pesquisa publicada, esta semana, no jornal nor-te-americano New York Post, elaborada pela em-presa Louis Harris e divulgada pelo IBC, revelouque embora 80% da população norte-americanabebam café, apenas 39% dos consumidores infor-maram que estão comprando e consumindo menorquantidade do produto do que há um ano, emvirtude do aumento de preço.

Mostra o documento que 41% dos consumidorespretendem beber menos café nos próximos meses.Carca de 70% acreditam que obterão efeitosi signi-ficativos com a redução do consumo. Entretanto,39% admitem que essa redução de consumo possaser realizada, devido ao hábito de tomar café.

Manipulação de preçoA pesquisa revela que 68% acreditam que o au-

mento de preços é resultante dos esforços de urncartel de café, no sentido de manipular os preçosdo. produto, da mesma forma que a OPEP máni-pula os preços do petróleo. Cerca de 56% acreditamque o Brasil deliberadamente está guardando seucafé com a finalidade de elevar os preços.

Somente 29% dos consumidores norte-america-nos acreditam que a principal razão para o aumen-to de preços tenha sido a geada brasileira e seusefeitos sobre os cafezais. Cerca de 51% acreditamque a razão para a alta de preços seria a intençãodo Brasil em, equilibrar sua balança comercial, emvirtude dos efeitos da inflação mundial sobre osprodutos importados pelo Brasil.

Soja podeter tabeltiem 10 dias j

Brasília — O óleo de soja,o farelo de soja e o farelode algodão terão seus pre-ços tabelados em todo opaís dentro de 10 dias,segundo informou ontem osecretário-executivo do Con-selho Nacional de Abasteci-mento (Conab), Sr José Ar-regue. Os níveis de preçose a metodologia a ser em-pregada na concessão dosubsídio ainda estão sendodiscutidos entre os técnicosdo Ministério da Fazenda edo Ministério da Agricultu-ra.

Com o subsidio, a lata de900 mililitros do óleo desoja terá preço reduzido pa-ra o consumidor, passandodos Or$ 13,50 cobrados hojeno varejo para cerca deCr$ 12,50. O quilo do farelode soja Fob/industria ficarácom preço de Or$2,50 ' (opreço atual é de Cr$3,40),enquanto que o farelo de ai-godão terá preço ajustadoem função da queda nonivel de preços do farelo desoja, não sendo necessáriosubsídio para a sua comer-ciallzação.

FARELO DE ALGODÃO

Atualmente, o quilo do fa-relo de algodão com 30% deproteína (tipo mais usadona pecuária de leite) estásendo comercializado aCrS 1,95. A decisão pelotabelamento do produto foitomada de modo a garantir"preço estável", que per-mita a remuneração ao pro-dutor de leite ao nível deCr$ 3,20 por litro, fixado pa-ra entrar em vigor a partirde. junho. O subsídio àcomercialização do farelode soja deve variar em fun-ção das modificações dospreços desse produto n omercado internacional, oque exige um acompanha-mento diário das cotaçõesexternas. O tabelamentodos preços do farelo de sojae de algodão será fixado pe-10 Conselho Interministerialde Preços (CIP). O maiorproblema quanto ao sub-sitíio aos produtos derivadosda soja se encontra naperspectiva de redução dosrecursos provenientes d oconfisco imposto sobre asexportações (de 7%) a par-tir de setembro, quando asoja brasileira começa adiminuir seu fluxo para oexterior.

Fecotrigo querfixar confiscoPorto Alegre — O pre-

sidente da Federação dasCooperativas de Trigo eSoja do Rio Grande do Sul(Fecotrigo), Sr Ari DionisioD a lmolin, entregou docu-mento ao diretor da Cacex,Sr Benedito Moreira, defen-dendo á aplicação do con-fisco de 7% da soja tam-bém para os volumes con-tratados com preço a fixaraté o dia 11 de .março,quando foram suspensas asoperações de exportação.

O Sr Ari Dalmolin diver-ge, portanto, do presidenteem exercicio do Sindicatodas Indústrias de óleosVegetais do Estado, Sr Ar-mando G i a m p a o 11, quedefendeu na reunião d aCacex com os Industriais,cooperativas e exportadoresa isenção do confisco paraos registros feitos até o dia11 com preço a fixar.

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INFORMATIVOANGRA DOS REIS

RPORTO

BRACUHT

A PRIMEIRA MARINA COM COMPLETO APOIONÁUTICO INFORMA:Foram iniciados pela empresa Collett & Sons S/A os•seguintes trabalhos de infra-estrutura:

— Construção da Estação de Tratamento de Água einstalação da respectiva rede distribuidora dimensionadapara vazão distribuída de 1.200.000 litros/dia.

—• Construção da Estação de Tratamento de Esgoto erespectiva rede coletora dimensionada para vazão ao diade 5.035 litros/segundo.

—• Construção das galerias subterrâneas paraescoamento das águas pluviais. *""Essas obras constituem o sistema de saneamento queservirá aos terrenos situados de frente para os canaisnavegáveis e com saida direta para o mar.

Este informativo faz parf e de uma série sobre aexecução das obras do Porto Bracuhy — Angra dos Reis.

ENDEREÇOS: Rio: Rua Uruguaiana, 55 s/603 a 610tels.: 221-0009 - 221-5045 - 221-7908 - 224-5743 - 224-8341Local: Estrada Rio-Santos(BR-101) Km. 115 —Angra dos Reis.

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Page 23: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASIL ? Sábado, 2/4/77 D T Cacfe.no ECONOMIA - 23

Serviço FinanceiroO sistema bancário não registrouforte redução em seu nível de re-servas ontem. Assim, os negócioscom cheques do Banco do Brasil

. (usados para cobrir as perdas dosbancos na compensação) tiveramseu nível de taxas situados em1,60% ao mês na abertura, subindopara fechar em 1,90% ao mês, coma média dos negócios a 1,70%. Jáos financiamentos de posição parasegunda-feira registraram ligeirapressão durante todo o período. Seunivel ãe taxas iniciou em 1,70%, fi-xando-se em 2,85% ao mês no fe-chamento. O volume ãe operaçõescom cheques do Banco do Brasilsomou Cr$ 1 bilhão 95 milhões,

segundo a ANDIMA

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Cadernetas continuam em crescimentoO crescimento anual dos depó-

sitos em cadernetas de poupançacontinuou crescendo em fevereiro,quando revelaram expansão de 98%,contra 93,6% em janeiro e 93% emdezembro de 1976. O saldo das ca-dernetas de poupança atingiu Or$112 bilhões 431 ao final de feverei-ro, segundo ciados divulgados peloBanco Central. As estimativas parao momento são de que os. depósitosdas cadernetas se encontram ao re-dor de Cr$ 135 bilhões.

O aspecto a destacar é umcrescimento mais acentuado nossaldos de depósitos nas sociedadesde crédito imobiliário e associaçõesde poupança e empréstimo, ondehá predominância quase total deempresas privadas, em confrontocom as caixas econômicas federal eestaduais. As SCIs tiveram cresci-mento anual de 119%; as APBs de100%; a CEF de 90%; « as CEBsde 92%.

Outros dados do Banco Centralindicam que as letras de cambiotiveram crescimento satisfatórioem fevereiro, chegando a 0r$ 69bilhões 761 milhões, contra Cr$ 68bilhões 607 milhões em janeiro.Mas, conforme indáca o gráficoabaixo, o crescimento anual das le-trás de cambio está bem mais mo-desto que o das cadernetas, que umdia já tiveram saldo menor.

Os depósitos a prazo fixo re-velaram crescimento expressivo emfevereiro, em função da maior pro-cura dos grandes Investidores, quepreviam a queda que atualmente severifica nos rendimentos dessespapéis. Em fevereiro o saldo de de-póslto a prazo era de Or$ 78 bi-lhões 840 milhões, com aumento deCr$ 1 bilhão 665 milhões sobre omês lamterior.

As letras Imoblliáiriaa continua-ram com saldo «diusido, alcançan-do em fevereiro Or$ 9 bilhões 885milhões.

As Letras do Tesouro Nacionalaumentaraim Or$ 8 bilhões 750 mi-lhões, revelando, igualmente, maioraceitação de suas taxas pelo siste-ma financeiro em face da imii.er.i-te redução das taxas de juros de-cretada em março. O saldo dasLTNs era de Cr$ 79 bilhões 3 mi-lhões oo fim de fevereiro. AsORTNs, por sua vez, tinham umsaldo de Cr$ 88 bilhões 736 milhões,com crescimento real negativo emrelação a janeiro (Or$ 88 bilhões582 milhões) se despontada a cor-reção monetária, o que demonstrao pouco interesse que os papéis es-tavam despertando enquanto os ní-veis das taxas de juros eram ele-vados. desestimulando aplicaçõesem correção monetária plena.

Renda fixa temtaxa mais baixa

As taxas de rentabilidade dospapéis de renda fixa negociadospela rede bancária fecharam a se-mana em níveis bem mais reduzi-dos que na última sexta-feira, evi-denciando um ajustamento domercado ao esquema montado pe-los grandes bancos para colocar astaxas de captação das letras decambio e certificados de depósitobancário quatro a cinco pontos aci-ma dos rendimentos proporciona-dos pelas Letras do Tesouro Na-cional.

Depois de fecharem na sema-na passada entre 41 e 44% ao anode rendimento bruto nas aplica-ções de 360 dias de prazo (sem oImposto de Renda de 8,5%), os pa-péis de renda fixa estavam sendonegociados ontem entre 39 e 42%ao ano junto aos grandes gruposfinanceiros.

O gerente do Banco Real daAv. Rio Branco revelou ter rece-bido muitas consultas de deposi-tantes em cadernetas de poupançasobre as perspectivas de rendimen-to oferecidas pelos papéis de rendapré-fixada. Em sua opinião, estecomportamento vai facilitar, ain-da mais, a redução das taxas de ju-ros em geral do mercado financei-ro, qúe refetem a menor rentabili-dade das LTNs e, estas, a projeçãode menores índices de inflação.

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• Sâo Paulo — Analisando ascausas do alto índice inflacionáriono ano passado e a política do_ Go-verno de luta contra a inflação, oBanco Real, em sua última "CartaEconômica", reconhece que "o Go-verno entendeu que lhe cabia daro exemplo mediante a 'reestrutura-

ção dos programas de investimen-to", mas recomenda:

— E' provável que tal políticavenha a surtir efeitos. Todavia, háque ir mais longe: pensar numaredução da carga tributária queestá atingindo níveis excessivos efavorece uma maior estatização daeconomia".

Segundo a publicação "o fatormais importante para combater ainflação reside, sem dúvida, na re-dução do endividamento das em-presas, isto é, na possibilidade, paraelas, de encontrar recursos nãoexigíveis, destinados a financiartanto seu capital de giro quantoseus investimentos". Para comba-ter a inflação, o Banco Real pro-põe um ataque global às causas "enão apenas aos seus sintomas".

Liquidez dosbancos melhoraOs empréstimos de liquidez do

Banco Central aos bancos comer-ciais declinaram para Cr$ 4 bilhões816 milhões, indicando uma me-lhoria da liquidez geral do sistemafinanceiro em relação a janeiro,quando a assistência financeira doBanco Central havia atingido Cr$5 bilhões 547 milhões. No momen-to, o nível do redesconto encontra-se inferior a Cr$ 2 bilhões 500 mi-lhões.

Dados divulgados ontem peloBanco Central indicam que os re-descontos do Banco Central ao sis-tema bancário chegaram a Cr$ 11bilhões 782 milhões, com aumentode Cr$ 111 milhões sobre janeiroe uma queda de Cr$ 330 milhõesem relação a dezembro. Compara-do com fevereiro de 1976, houve ex-pansão de Cr$ 4 bilhões 192 mi-lhões.

Os itens que mais crescerameste ano foram manufaturadosexportáveis, que passaram de Or$814 milhões em janeiro para Cr$838 milhões em fevereiro e os refi-nanciamentos das Resoluções 71,353 e 398 (a fusão das duas), queevoluíram de Cr$ 9 bilhões 815 mi-lhões para Cr$ 9 bilhões 903 mi-lhões em fevereiro. Em relação aoigual período do ano passado houveaumento de Cr$ 3 bilhões 505 mi-lhões nestas operações.

Rendimento das letras de câmbio e CDBsINSTITUIÇÃO HO PIAS 360 DIAS

líquid» bruti líquida brutaAmérica do Sul 16,298 \ 18,322 35,395 % 40.00 %Aymoré 17,03 19,16 37,10 42,00 %Bahia 2,515 % a.m. 2,77 % a.m. 2,721 % «,m. 3,00 % 4,m.Bamerindus 2,64 % a.m. 2,91 % a.m. 2,87 % a.m. 3,16 % a.m.Banespa 12,357 13,578 27,340 30,00Banofl» .2,31 % a.m. 2,55 % a.m. 2,49 % e.m. 2,75 % a.m.Banrlo 15,04 16,62 •/_. 32,94 36,00 %Battistella 11,90 13,58 % 26,07 29,00 ~Bemge 15,28 16,61 % 33;)2 % 36,00 %BMG 13,52 14,88 29,01 32,00Boiton 2,89 % a.m. 2,23 % a.m. 3,16 % a.m. 3,50 % a.m.

~

Cédula 13,9291% 15,326 29,9970% 33,00Cosia Lesta 2,31 % a.m. 2,55 % a.m. 2,50 % a;m.

""2,-5 % a.m.

Denasa 17,03 • 19,16 37,10 42,00 ~Ftnfcia 13,56 14,89 29,16 32,00 ~Fian.» 2,32 % a.m. 2,55 % a.m. 2,50 % a.m. 2,75 % a.m.

~

flninvest 16,66 18,85 36,25 41,00'ochpa 16,61 18,32 36,18 40,00 %Independência 2,32 % a.m.. 2,55 % a.m. 2,50 % a.m. 2,75 % a.m.Itaú 11,52 13,13 25,19 ' 29,00l-ojls" 2,70 % a.m. 2,98 % a.m. 2,94 % a.m. 3,25 % a.m.

~

london 13,54 14,89 29,10 32,00 "**Market 14,80 16,62 31,96 36,00 ~Minas Investimento» 2,05 % a.m. 2,34 % a.m. 2,20 % a.m. 2,45 % a.m.Noroeste 2,00 % a.m. 2,48 % a.m. 2,30 % a.m. 2,75 % a.m.Safra 2,51 % a.m. ' 2,77 % a.m. 2,72 % a.m. 3,00 % a.m.Sibisa 2,77 % a.m. 3,06 % a.m. 3,02 % a.m. 3,34 % a.m.Vistacredi 2,768 % a.m. 3,053 % a.m. 3,016 % a.m. 3,333 % a.m.Volkswagen 16,30 18,32 15,40 40,00 %

O mercado financeiro apresentou,ontem, um volume reáuziáo áe ope-rações efetivas áe compra e venáacom Obrigações Reajustáveis áoTesouro Nacional ãiante âo ligeiroencarecimento no custo âo âinhei-ro para financiamentos ãe posiçãoa curtíssimo prazo. No entanto, asinstituições continuam demons-trando interesse para compra dostítulos, na expectativa ãe que omercado venha registrar sensívelaumento no volume de operaçõesna próxima semana. Os preços dusORTNs, com cinco anos áe prazo ejuros anuais ãe 6%, mantiveramsua tendência áe alta, senão cota-ãos em 96,40% e 96,60% ãe áescon-to sobre o valor nominal âo mês —

Cr$ 194,83 — respectivamente, pa-ra compra e venáa. Muitos opera-âores alegam que aqueãa nas ta-xas ãe áescoiito àas Letras âo Te-souro Nacional âeverá provocarreativação no mercaâo âe ORs, poisa menor rentabüiáaâe âas LTNstornará as ORTNs mais atraentes.Os financiamentos âe posição parasegunáa-feira estiveram âe equili-braâos a ligeiramente pressiona-ãos,-com suas taxas oscilanâo entre2,00% e 3,15% ao mês. O volume ãeoperações efetivas com ObrigaçõesReajustáveis ão Tesouro Nacionalsomou a Cr$ 5 bilhões 510 milhões,

segunâo áaáos forneciáos pelaANDIMA

Títulos de créditoAbaixo as taxas médias mensais de rentabilidade oferecidas à aolicacJo da clientela nui diver-

íoi títulos negociados no mercado aberto:

PRAZO(dia»)

30 60 90 120 180 210

LTN ;•••.ORTN _ZÒRTRJ" .ORTP . .

_2,70__2'7-_

2,77

_2,75_2,712,80

2,77

_2,80__2,82__2,82_

2,82ORTMG 2,77 2,80

_2,70__2,85__2,86_

2,862,82 2,86

2,70

2,76

_2,762,7~6~

2,72_?'._-2,80_~2,80

2,752,80_

J,82_2,82

2,80

_2,82j2,852,85

2,80 2,82 2,65QRTBA .ORTRGS^ARTMSPÍTMSP .

2,77 2,80 2,82 2,86 2,762,77 _"2,77_

2,80

2,80

_2,80_2,82

2,82 • 2,762,802,80

_2,82_2,82

2,85

_2,82_2,84

2,862,78

2,802,82

2,822,85

__.!___2,852,87

LTROS ^_l. Camb.L. Imob.

2,802,822,82

2_82_~2,85

2,852,86

_2,86_2,872,87

2,782>9_"2,79

_2,82_2,83

_2,85_2,86

2,872,90

2,83 2,90CDB 2,82 2,85. 2,86 2,87 2,79 2,83 2,86 2,90

Mercado de LTNOs reflexos do final do mês provocaram ele-

vação no custo do dinheiro para financiamentosde posição a curtíssimo prazo reduzindo ligei-ramente o volume de operações efetivas de com-pra e vende com Letras do Tesouro Nacional on-tem, no mercado aberto. A maior parte das ne-gociações concentrou-se nos títulos emitidos pe-Io último leilão, cotados a 29,85% e 27,50% dedesconto ao ano, respectivamente para as letrasde 91 e 182 dias de prazo, o que representaqueda d» 10 e 40 pontos com relação aos lancesmáximos do leilão. Os financiamentos de posiçãopara segunda-feira estiveram equilibrados no mi-cio das operações, passando a pressionados nofechamento. Seu nivel de taxas girou entre1,70% a 2,85% ao mês, com maior volume denegócios em torno de 2,45% ao mês, o que foiconsiderado alto pelo. operadores, \Í que nor-malmente o custo do dinheiro ó mais barato àisextas-feiras. O volume óe operações efetivaide compra • venda com LTNs, incluindo os fi-nanciamentos da posição • curtíssimo prazo at-

160

2,782,852,902,902,90

_2,902,9~02.9Ò2,902.902,922,922,92

tuou-se em CrS 31 bilhões 100 milhões, ae-gundo dados fornecidos pela ANDIMA. A se-guir, as taxas médias anuais de desconto de to-dos os vencimentos:

Venc. Comp. V«nd. Venc. Comp. Vend.

06/04 25,25 24,95» 22/07 29,35 29,0513/04 29,60 29,30 27/07 29,35. 28,9020/04 30,55 30,25 03/08 29,20 28,8527/04 31,00 30,70 10/08 29,15 28,5519/04 31,10 30,80 17/08 28,85 28,4004/05 30,90 30,60 19/08 28,70 28,3011'05 31,05 30,75 26/08 2B.60 28,2013/05 30,92 30,62 31/08 28,50 28,0518/05 30,82 30,52 i 07/09 28,35 27,8525/05 30,68 30,38 14/09 28,15 27,5501/06 30,53 30,23 21/09 27,85 27,4308/06 30,37 30,07 23/09 27,73 27,3315/06 3,23 29,93 28/09 27,63 27,2022/06 30,15 29,85 14/10 27,50 26,9524/06 30,05 29,75 25/11 27.25 26,6029/06 29,85 29,55 16/12 26,90 26,2006/07 29,75 29,45 13/01 26,60 25,8013/07 29,60 29,30 17/02 26,20 25,3020/07 29,45 29,15 17/03 25,70 24,90

Produtor apoia importação de feijãoSão Paulo — A autorização do

Governo federal para a importaçãode 150 mil toneladas de feijão foi re-cebida pelo presidente da Federaçãoda Agricultura do Estado de São Pau-lo, Sr Fábio Meireles, "não como umerro, mas para atender a uma neces-sidade. É preciso evitar porém queisso não se torne um processamentonormal, pois está na hora de corrigira situação, pois acredito que no pró-ximo ano a produção será suficientepara atender ao mercado interno".

O presidente da Bolsa de Cereaisde São Paulo, Sr Salvador Filace, dis-se que "a medida merece o reconhe-cimento tanto do consumidor, do; co-merciante e de nossa- entidade. É umaprova de confiança dada aos super-mercados, que receberam a delega-ção de livre iniciativa para a impor-tação". O Sr Salvador Firace infor-

mou também que "estamos fazendoum levantamento das ocorrências dequebras de produção em algumas re-giões e se for necessário pleitearemosautorização para a importação de umacota de feijão de cores".

Analisando a agricultura, o pre-sidente da FAESP, Sr Fábio Meire-les, considerou que o apoio do Go-verno às empresas privadas, "fortá-lecerá todos os setores econômicos eajudará a diminuir um pouco a car-ga da agropecuária". Sobre a quedade produção do feijão explicou: queisso "ocorre porque cerca de 500 ml-lhões de pés de cafezais deixaram deexistir no Paraná e o feijão era plan-tado como produto intermediário. Emuitos produtores optaram por soja,trigo e outros produtos, devido à vah-

tagem de se plantar feijão a créditoque a situação se regularize até opróximo ano".

. j .Benefício cambial

Belo Horizonte — A União dosVarejistas de Minas Gerais reivindi-cará ao Ministério da Fazenda os be-néficios cambiais para a importaçãodo feijão, cuja saíra das águas foiinsuficiente, este ano, com a estia-gem que afetou em janeiro as áreasprodutoras do Estado.

Segundo o presidente da entida-de, Sr João Narciso, a facilidadecambial concedida pela Cobal aos su-permercados cariocas para a impor-tação do produto fará com que o qui-lo de feijão importado saia a Cr$ 7,no Rio, enquanto que em Minas o seupreço chega a Cr$ 21.

Bolsa de Mercadorias do Rio

Cotações de salgadososcilam no atacado

FARINHA DE MANDIOCAExtra-fina 180,00/185,00Extra 175.00Especial 170,00São Paulo, Especial 170.00SALGADOS (kg)

Em conseqüência das pro-ximidades da Semana San-ta, os salgados de origemsuina oscilaram em suas co-tações ontem na Bolsa deGêneros Alimentícios d oRio de Janeiro. A carne bo-vina fresca foi negociadana faixa de CrS 15,25/15,85por quilo de traseiro e a Cr$9,70/10,0 por quilo dianteiro.

A carne copa (lombo doporco) teve queda de Cr$ 28para Cr$ 25 por quilo (me-nos 10,7%); carne comumoscilou de Cr$ 21 para Cr$22 (menos 8,3%); carne pa-leta (dianteiro do porco)subiu de Cr$ 26 para Cr? 28(mais 7,6%); costela au-mentou de Cr$ 20 para Cr$

21 (5%); toucinho-barrigacom costela passou de CrÇ20 para Cr$ 18 (menos10%); toucinho defumadocom costela teve alteraçãode Cr$ 22 para Cr$ 23 (mais4,5%); e o toucinho defu-mado sem costela aumen-tou 4,7%, isto é, oscilou deCr$ 21 para Cr? 22. Os de-mais salgados, como o chis-pe (pé de porco), pernil eo toucinho branco mantive-ram suas cotações inaltera-das.

Ontem não houve ofertade feijão-preto paranaensena Bolsa de Gêneros Ali-mentidos do Rio de Janeiroa preço da tabela (CrS368,55).

Carnt CopaCarne ComumCarne PaletaPernilCostelaChispt

Toucinho barrigac/cosí.

Toucinho brancoToucinho barriga

def. c/cost.Toucinho barriga

def. s/cost.CHARQUE (kg)DianteiroP. AgulheCoxão, traseiroMANTEIGAMinas Geral»Lata .10 kg - Ia.Lata 10 kg — comuniVigor' Ikg)

25.00. 22,00 "

28,0030,00/ 31,0021,0010,00.

' 18,0017,50

23,00

22,00

21,50/ 22,0018,50/ 19,00

nominal . .

CCPt (kg) •FUBÁ' DE MILHO (SO kg)

280,00200,00

28,0029,00

Foram ai seguinte, ai cotações dumercadorias, ontem, na Bolsa de Gê-naros Alimentícios do Rio d* JaneiroíARROZRia Grand*Grãoi longos

CrS250,00240,00

nominal

CriAmarelão ExtraAmarelão EspecialAmarelão, SuperiorAgulbinhaTipo Americano, Extra 260,00/265,00Tipo Americano

Especial 250,00/255,00Tipo Americano,

Superior nominal404 do Sul, Extra 225,00/230,00404 do Sul, Especial 215,00/220.00404 do Sul, Superior nominalGrios Curtas

Miracema, EspecialMíracema, SuperiorBANHACaixa de 30 pacotes

de 1 kgCaixa 15 latas a

2 kg61E0S VEGETAISCOMESTÍVEIS(laia de 18 litros)AlgodãoAmendoimSoja

nominalnomina.

5.0,00

nominal

nominalnominal

220,00Caixa d* 20. latas da 900 ml

Japonês, ExtraJaponês, EspecialJaponês, SuperiorCaniicão do Sul,

ExtraCaniicão do Sul,

EspecialQuirera da Arroz,

ExtraQuirera d* Arroz,

EspecialSanta CatarinaGrãos LongosAmarelão, Extra

NovoAmarelão EspecialAmarelão, Superior _Istados Centrais / Minas / Goiás

Sã* Paul»Amarelão, ExtraAmarelão, EspecialAmarelão, SuperiorArroz 3/4, ExtraArroz 3/4, EspecialMeio (1/2) arroz.

ExtraA/leio (1/2) arroz.

EspecialArroz do Estado doAAtracema, Extra

nominal220,00195,00/200,00

nominal

105,00/110,00

nominal¦ nomina.--

260,00245,00/250,00

nominal

nominalnominalnominal

115,00/120,00nominal

AlgodãoAmendoimMilhoSojaBATATA (60 kg)São PauloExtraEspecialPrimeiraSegundaParaná

CEBOLA (kg)PaulistaR. GrandePernambucoSanta CatarinaFEIJÃO-PRETO (60 kgi

nominalnominalnominal

237,00

280,00220,00180,00

nominal• 140,00

ausente4,00

ausente3,20

nominal

nominalXlonominal

R. G. SulPolidoParanáTipo BolinhaComumTriângulo r- GoiásUberablnhaMineiroFEIJÕES DIVERSOSBranco miúdoBranco graúdoCavalo-claroChumbínhoEnxofre-jaloMulatinhoManteigaRosinh-Fradinho

nominalnominal

nominalnominal

nominalnominal

nominal¦ 500,00550,00

Nominal600,00650,00750,00650,00650,00

Extra «2,00 • ,-.',-;.Comum 80.00MIIHO (60 kg) • ¦ - .Am arelo-HIbrido 86,00/87,00Amarelo-Mesclado 83,00/84,00AMENDOIM (SP)Com casca nominalSem caica 8,50/ 9,00.CARNE BOVINA (kg)Traseiro 15,25 15,85Diimteiro 9,70/ 10,10

SOJAPorto Alegre - A soia FOB/Brasil

fechou ontem em limite de alta, sen-do cotada a 347 dólares/t para en-trega em maio a a 349 dólares/t pa.ra entrega em julho. Especuladores daBolsa de Chicago atribuem a firmezade mercado às noticias do Departa-mento de Agricultura dos Estados Uni-dos, segundo às quais foi efetivadauma venda de 200 mil t de soiapara embarque Imediato » mais. 190mil t para embarque «m novembro.A venda, segundo, os observadoresé de origem opcional Brasil/EstadosUnidos. Alam disso, lembram que asmoagens norte-americanas continuamem nível alto.

São PauloArroí — Tipos especiais de grãos

longos — Amarelão dos Estados cen-trais Crt 235/240,00, Amarelão SantaCatarin» CrS 240/245,00, blue-bélledo Sul CrS 255/260,00, amarelão doSul, CrS 220/225,00 e 405 do Sul CrS200/210,00 e 404 do Sul, CrS 20. /210,00. De grãos curtos. — . Cateto.do Sul, CrS 200/210,00 oor saco de 60- quilos. Mercado firme • cotações inal-teradas.

Quebrados de errei — Tipos espe*dais - 3/4 de arroz CrS .95/100,00.1/2 arroz CrS 70/72,00 • quirera dearroz CrS 65/70,00, por saco de 60quilos. Mercado calmo • cotações inai-teradas.

Feijão — Bico de ouro -Cr$ 530/550,00, brancão CrS 420/440,00 cario-quinha CrS 620/640,00, chumbínhoCrS 550/570,00, ialo Cr$ 670/700,00,opaquinho CrS 530/560,00, raiadoCrí 650/680,00, rosinha CrS 650/680,00 e roxinho CrS 940/960,00.Mercado calmo e cotações Inalteradas.;

Soja — Industrial, a granel e isentade ICM CrS 190/200,00, pòr saco de

• 60 quilos. Mercado firme e colajõeiInalteradas.

Milho e subprodutos — Amarelo,temiduro CrS 78/80,00, idem, a granele isento de ICM CrS 68/69,00por saco de 60 quilos. Canjicabranca CrS 2,40/2,50, por quilo. Fa.rmha amarela CrS 58/60.00 e brancaCrS 70/75,00 por saco da 23 quilos,fubi extra CtS 85/90,00, e especialCr$ 77/78,00, por saco de 50 quilos.Mercado calmo e cotações Inalteradas.

Amendoim — - Em. casca, especialHPS CrS 140/145,00 • ventilado CrS130/135,00 por saco de 25 quilos.Descascado catado-. CrS 7,50/7,60,branco Cr$ 7/7,20, misto CrS 6,40/6,60 e industrial CrS 6,10/6,30, porquilo. Mercado firme. Cotações inai-teradas .

Batata - lisa, Especial, CrS 260/280,00, de primeira, Cr$ 160/180,00e de segunda CrS 110/120,00 comumespecial CrS 180/200,00, de pri-meira CrS. 110/120,00 e de segundeCrS 70/80,00 por saco de 60 qui|,os.Mercado calmo • cotações inaltera*das.

Cebola — Do Rio Grande, Ilha, em. molhe Cr$ 2,80/3,00 e em réstia

CrS 3,50/3,60, por quilo. Mercadocalmo e cotações. Inalteradas.

Belo. HorizonteCotações médias dos, principais pro-dutos, no marcado atacadista desta Ca-

pitai, segundo o Serviço da Informa-Soes da Secretaria de AgriculturaEpamlg • Ceaia-MG:Produtos1 Mercado

ARROZ daca de 60 kg)Amarelão extra EstávelAmarelão 1/2

separação FirmeAgulha d„ Sul FirmeBica corrida • FracoCisneiro ¦"• Firme

, Maranhão'., ,i , -._ - FirmeJaponês .' * FirmeBATATA daca de 60 kg)Comum especial FirmeComum de Ia. FirmeComum de 2a. >( Estável¦ .Lisa especial

* -/FirmeUsa de Ia. Firme

FARINHA DE MANDIOCA(saca de 50 kg)Fina e grossa EstávelFEIJÃO (saca de «0 kg)Enxofre Jato Estivai

1 Preto Comum AusenteRape ou Opaquinho EstiveiRoxo AusenteRaiado.. . . Esteve.MIIHO (Saca da M kg.)Amarelo/amarelinho Firme

Cota<ãoCrS

260,00

245;00257,50200i00220,00205,00230,00

240,00130,0080,00

280,00155,00

200,00

700,00

650.00

650,00

89,00

RecifeO preço do felllo-mulatlnho n» eo-

márcio atacadista daqui deverá so-frer novo aumento • partir de B.6-xima «emana,, «m conseqüência .daesoassez, de produção em Irecê, , neBahia, De acordo com Informações d.Costa Fllhn Gofliírcio de Cereal. • d*Ceesa somente se registrari baixe nopreto do.produto se e safr» do Cea-ri for boa, o qu» não se sabe atíagora.

Os. principais produtos agrícolasapresentavam ontem as seguintes eo-•la.õest, •¦ I

Compre VendeCrS CrS

FeijSo-Mulatinho 770,00 800,09Arroz 250,00 270,00Farinha I de Mandlotl 180,00 190.00

(min.) (min.)Cebola :(ks:) 5,50 6,00

:, ,. ... (mix.) (míx.)... ...<... . '"• ' ¦•6,00 6,50

Mercado externoChicago 0 Nova Iorque — Cotações futuras nas Bolsas de Mercadorias de Chicago e Nova Iorque/ ontèrri:

MIS ABER. MAX. MIN. FECH. DIAANTERIOR—:

TRIGO (CHICAGO) 136,1 T

MAI. 274 1/2 _7Í _7á 273 1/2-73 272 3/4JUl. 282 ¦ 282 28Q 1/4 280 1/2 - 81 279 3/4SET. 290 290 287 288 1/4-88 286 1/2DEZ. 299 299 1/4 297 298 1/4-98 296 1/2MAI 312 1/2 314 312 1/2. 313 313 31. 3/4

MUHO (CHICAGO) - 127.13 ¦

CACAU (NY) - 13.S9 TMAI. 169,00 820JUl. 163,00SET. 158,50 900 159,75DEZ. 158,70 975 149,75MAR. 145,25 145,25MAI. 140,50 100BA 134,25JUl. 136,00 25 136,25SET. 140,50 - 4000BA

169,50164,95

163,50158,95153,75143,75139,25132,00130,30 .

163,50158,95153,75148,75130,25134,40130;50130.00B

164,70159,95155,60145,55140,25136.25132,30

COBRE (NY) - 11,32 T

MAI.JUl.SET.DEZ.MAR.MAI.

253 1/2260262 3/4266272275

254 252 3/4 253 1/2-53 251 3/4261 259 259 1/2 - 1/4 258263 1/2 261 1/2 262 1/4 - 1/2 261268 1/2 264 3/4 265 1/2 - 1/4 263 3/4274 271 271 1/4 - 71 269 3/4276 274 275 273 1/4

SOJA (CHICAGO) 136,1 I

ABR.MAI.

JUl.SET.DEZ.JAN.

MAR.MAI.

70,30 -70,8071,30 -'71,90 -72,8074,3074,50 -75,20 -76,10

050BA

150BA180

470BA540BA

70,4071,20

72,3073,3074,6074,8075,6076.40

70,4070,60.

71,7072,6074,1074,6075,2075,90

70,7071,1071,7072,2073,2074,6074,9075,6076,30

70,2070.6071,1071,6073,6074,6074,3075,0075,80

MAI.JUl.AGOST.SET.NOV.JAN.MAR.MAI

912915912811731730737739

923 908 922 - 23926 1/2 911 926 1/4 - 1/2917 906 915 - 17315 1/4 806 811 - 12733 1/2 726 1/2 729 - 31736740741

730 734 - 35735 739738 741

993 1/2996 1/4990896 1/2721 3/4725 1/2731 1/2733 1/2

NOTA — Trigo o soja — Em centavos da dólar por bushel (igual a27,22 quilos). Milho - Em centavos de dólar per bushel (igual a 25,4* qui.los). Farelo de soja — Em centavos por toneladas, óleo de soja, cafí, açúcar,algodão, cacau • cobro — Im centavos de dólar por libra-oe» (Igual e 453gramas). . r

MetaisFARIIO DE SOJA (CHICAGO) - 100 T

londres — Cotações dos metais emLondres, ontemi

MAI.JUl.AGOST.SET.OUT.DEZ.JAN.MAR.

MAI.

255,00259,00258,00229,00201,00195,50197,00198,00198,00

259,40 254,50 259,40 - 850 250,20263,00 258,00 262,80 - 200 253,30260,00 256,00 259,50 - 900 251,20233,00 229,00 233,00 - 250 226,50203,00 200,50 202,50 . 199,0019B.00 .194,50 196,00 - 650 193,50197,00 195,00 196,00 - 500 193,50198,50 197,50 197,50 - 800 195,00199.00 198,00 199,00 - 950BA 196,00

MIS ABER. MAX. MfN. FECH. DIAANTERIOR

61EO DE SOJA (CHICAGO) - 27,18 T

COBRIà vista3 meses

ESTANHO (standard)à vista3 meses

ESTANHO (high grade)h vista3 meses

CHUMBOà vista3 meses

885,00/886,00910,50/911,00

5560/55705705/5710

5560/55705705/5710

378,00/379,00389,00/390,00

ZINCO

i vista3 meies

PRATA

k vista3 meses7 meses

OURO1 vista

393,00/35*4,00406,00/407,00

282,20/282,40288,60/288,80298,00/2*8,50

149,25

MAI. 28,80JUl. 29,15AGOST. 29,25SET. 28,60OUT. 27,50DEZ. 26,90JAN. 26,95MAR. 26,75MAI 26,70

29,1029,2529,3028,7527,5027,0026,9526,8026,70

28,6028,8028,8528,3027,0026,5526,4526,4526,40

28,85/9029,15/0529,10/0528,65/5027,20/3026,70/7526.6V5526,4S/50BA26.30/40BA

28,3228,4328,3827,9526,8026,3226,2526,2026,04

Notai Cobro, Estanho, Chumbd aZinco — em libras por toneladas. Pra-ta — om pence por onça troy (igual a31,103 g). Ouro — em dólares poronça.

r~CAFI (NY) - 250 sacas de 70 kg

MAI.JUL.SET.DEZ.MAR.

312,00/1325315,00/1550316,00/1800312,00/1300305.00/600BA

315,00317,52318,00314,17308,92

311,00314,00316,00310,50305,00

314,000/1300317,52318,00314,17308,92

308,75315,25312,00308,17302,92

AÇÚCAR (NY) - 50 T

MAI.JUL.SET.OUT.JAN.MAR.MAI.JUL.SET.

9,35|33 v9,45/479,509,50/499.50/78BA9,75/729,779,78/77»/ cot.

9,449,559,549,559,799,839,879,839,86

9,339,449,479,479,779,729,779,779,86

9,42/449,51/549,53/519,50/519,74';799,78/769,79/779.80/859.86

9,379,469,479,499,699,729,769,789,86

AIOODAO (NY) - 22,68 T

MAI.JULOUT.DEZ.MAR.MAI.JUL.

79,40 -80,00 -.4,90 -70,50 -70,6070,7070,35 -

80,2079,8050040

80,2579,9575,4a70,7070,9070,70

79,3579,2075,8570,2270,6070,70

79,80 ¦79,8075,10 ¦70,4070,75 •71,05 ¦71,05 ¦

80,25954045SOBA15BA15BA

73,9078,6374,2569,9570,3070,6070,60

IBC aumenta cota \para 134 dólares

O Instituto Brasileiro do Café (IBG) aumen-tou a cota de contribuição das exportações de café :verde e descafeinado de 125 para 134 dólares porsaca de 60 quilos incidentes sobre os registros feitos;,a partir da segunda-feira. O pagamento será feitoda seguinte forma: 104 dólares no fechamento docambio e 30 dólares até 48 horas depois do registro,por seu contravalor em cruzeiros.

Em Santos, a Bolsa de Valores informou que,com base nas operações da Cacex, as transações decambio para cobertura das exportações de café ti-veram o seguinte resultado durante o mês de mar-ço: 630 mil 283 sacas de café, no valor de 162 mi-lhões 382 mil dólares (Cr$ 2 bilhões 97 milhões 63mil) e para o café solúvel a venda foi de 13 mil 500sacas, no valor de 2 milhões 465 mil 533 dólares(CrÇ 31 milhões 943 mil 441). Os três maiores pai-ses compradores do café brasileiro foram os Esta-dos Unidos, Alemanha Ocidental e Itália.

Page 24: Geisel fará reformapolít íca no recesso

24 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 Q Caderno

EMPRESASA São Paulo Alpargatas, que com-

pleta 70 amos de atividades, inauguraem breve mais duas- fábricas no in-terior de São Paulo. No ano passado,a empresa obteve um faturamento li-quido de Cr$ 2 bilhões 900 milhões, oque significa iruaás 89% sobre o resul-tado de 75. O volume de exportaçõessuperou o de 75 em 122%, atingindo24 milhões de dólares (Cr$ 320 mi-lhões):-.

Os acionistas da Cia. de TecidosNova América aprovaram, em duasassembléias consecutivas, a distribui-ção de dividendos de 31,5% do lucrolíquido e as contas do ano passado. Aempresa atribui seu aumento de pro-dutividade à modernização, do seuparque têxtil e à racionalização dolayout da fábrica.

Segundo análise provisória da Boi-sa do Rio, a Ford do Brasil S.A., mos-trou uma dnvolução real de 68,5% nolucro operacional, e de 16,7% nas ren-das operacionais — respectivamente,Cr$ 202 milhões 300 mil e Cr$ 8 bi-lhões 372 milhões 890' mil. A margemde luoro caiu para 2,42% e o grau deendividamento subiu para 3,18%.

A Banrio Administração Empreen-dimentos e Participações S.A., holdingdo sistema Banrio, registrou um lucrode CrS 176 milhões 330 mil no anopassado. A imobiliária aplicou Cr$ 44milhões no financiamento de casas po-pulares para funcionários da Siderúr-gica Nacional, enquanto a distribuído-ra aumentou em 78,38% o índice decaptação de recursos da caderneta depoupança.

Nos próximos dias 12 e 13, a Fe-deração das Indústrias de São Paulopatrocina o seminário sobre PráticasProtecionistas de nossos Parceiros Co-mercials, realizado pela FederaçãoCentro de Estudos do Comércio Exte-rior. Seu presidente, o ex-MinistroPratini de Moraes, abrirá os trabalhos.

O empresário José Carlos Noguei-ra Diniz acaba de lançar em Teresó-polis o loteamento Paço de São Luiz,com'base em pesquisa realizada nosúltimos dias com o fim de detectar osrumos do mercado imobiliário no Rio.

O balanço da Metalúrgica Barba-rá, analisado pela Bolsa carioca, mos-tra que a margem de luoro da empre-sa caiu de 22,54% para 20,85%, em 76,e o grau de endividamento passou pa-ra 0,45%. O valor patrimonial da ação,por sua vez, oresceu de Cr$ 2,46 paraCr$ 2,63. As rendas operacionais so-maram Cr$ 805 milhões 942 mil e o lu-cro disporivel foi da ordem de Cr$155 milhões 900 mil.

A Siderúrgica Rio-Grandense come-çou a pagar ontem um dividendo de8% aos seus acionistas, correspon-dentes ao segundo semestre do exerci-cio encerrado a 31/1/77. O dividendoé de Cr$ 0,08 por ação.

Também a Metalúrgica Gerdau jádriciou os pagamentos do dividendode Or$ 0,10 por ação, calculado à ra-zão de 20% ao ano (10% ino semes-tre).

Dólar vai à Cr$ 1353655mas cruzeiro cai menos

O cruzeiro sofreu ontem suaquarta minidesvaloriziaçáo desteano frente ao dólar norte-america-no, num percentual de 2,427%, oque leva a uma queda acumuladado cruzeiro no ano de 8,31%. A des-valorização, que é a 86° desde aadoção da politica de mini-reajus-tes em agosto de 1968, cota o dó-lar a Cr$ 13,295 para compra e Cr$13,365 para venda, a partir de se-gunda-f eira, dia 4 de abril.

Esta é a 86"? vez que a taxacambial é alterada desde agosto de1968, quando foi adotada a politi-ca de minidesvalorizações. A mu-dança, que ocorreu 26 dias após oinicio da vigência da taxa anterior,faz com que o cruzeiro tenha sidodesvalorizado 34,496% nos últimos12 meses, o que é inferior aos in-dices anuais registrados desde 23 dejunho do ano passado, indicandouma redução das pressões inflacio-nárias.

Em março a desvalorizaçãoanual fora de 35,916%; em fevereirode 39,206% — a mais alta desde 9de dezembro de 1968; em janeirode 38,803% e em dezembro do anopassado de 36,09%. O decréscimo nataxa anual de reajuste do cruzeirovai servir para estimular a toma-da de recursos no exterior, onde osjuros mantêm-se estáveis ao redorde 5,5% (ontem fecharam a 5,625%para operações a seis meses nomercado do eurodólar).

Para o professor Carlos Lango-ni, diretor da Escola de Pós-Gra-duação em Economia da FundaçãoGetúlio Vargas, "as excelentesperspectivas da balança comercialdissiparam qualquer dúvida comrelação a uma eventual maxides-valorização." Neste sentido, eleacredita que haverá "um maior in-teresse por parte das empresas es-trangeiras para levantarem recur-sos no exterior, em face de seuscustos favoráveis vis-à-vis com oscustos domésticos."

Langoni lembrou que no finaldo ano passado eram as empresasestrangeiras fortemente tomadorasno mercado interno, por resistiremao endividamento no exterior, te-merosas de uma maxldesvaloriza-ção. Ele acredita, assim, que estaatitude vai permitir um baratea-mento do crédito interno, atual-mente entre 48% e 54% ao ano, en-quanto, pela taxa anual de quedado cruzeiro, uma Operação 63 estácustando entre 45% e 46% ao ano.Na medida em que a inflação inter-na se reduzir, cairão as taxas dasduas operações, com o custo dosempréstimos externos mantendo-se favorável para estimular a en-trada de dólares e o equilíbrio dobalanço de pagamentos sem redu-ção do nivel de reservas, segundoopina Carlos Langoni.

Corretornovo fundo

sugere umpara ações

O diretor da corretora Quei-roz Vieira, Sr Geraldo Sá, suge-riu, como medida complementaràs que foram anunciadas quar-ta-feira pelo Presidente Geisel,a criação de um fundo, formadopor uma parcela do Imposto deRenda das pessoas jurídicas, oa-ra empréstimos a qualquer pes-soa que queira aplicar em ações.

— O Governo até agora sóutilizou poupanças compulsórias.Acho que ele deveria abrir mãotambém de receitas orçamenta-rias. O fundo assim formado se-ria gerido pelo Banco Central efuncionaria de maneira diferen-te do .Procap, que o BNDE sóutiliza para financiar o acionis-ta majoritário.

A idéia é que qualquer acio-nista seja financiado por essefundo. O majoritário, inclusive,

só poderia tomar empréstimopara subscrever um máximo de2,5%.

A BolsaO mercado de ações da Boi-

sa do Rio, ontem, apresentou-se em alta, com o IBV médio fi-xando-se em 4459,4 pontos. Nofechamento, houve elevação de0,1% (4464,6 pontos). O volumenegociado — Cr$ 99 milhões 583mil 526 foi 0,4% inferior aoda véspera.

Os papéis mais negociados,no volume em dinheiro, foramPetrobrás PP, Cr$ 24 milhões 717mil (30,63%); Banco do BrasilPP, Cr$ 23 milhões 388 mil(28,99%); Belgo OP, Cr$ 8 mi-lhões 231 mil (10,20%); Vale PP,Cr$ 4 milhões 385 mil (5,43%) eBanco do Brasil ON;, Cr$ 4 mi-lhões 99 mil (5,09%).

Simonsennega 5°jo noIPA de marco

Brasilia — O Ministro daFazenda, Mário HenriqueSimonsen, negou ontem queo Índice de Preços porAtacado em março tenhaatingido 5%. Mas não soubeinformar o aumento corre-to, argumentando que aFundação Getúlio Vargasainda não havia fechado osnúmeros.

De manhã, ele recebeu oempresário José Mindlin,que compôs o grupo de tra-balho para recomendarmedidas de apoio à capitali-zação da empresa priyada.Fas foram "despachos me-ramente burocráticos",segundo contou depois oMinistro, para tratar daimportação, pela Federaçãodas Industrias do Estado deSão Paulo, de um museu detecnologia dos EstadosUnidos, para onde Simon-sen viaja domingo.

No Rio, o técnico da FGV,Roberto Maia de CamargoHabib, um dos responsáveispelos cálculos dos índices docusto de vida e dos preçospor atacado, confirmou queaindp. não estavam conclui-dos os levantamentos glo-bais de preços do mês demarço, porque o mês teveum total de cinco semanas.Revelou, contudo, que as in-dicações preliminares apon-tam um aumento no IPA li-geiramente inferior aos2,8% de fevereiro.

Sudam nega danoà TransamazônicaBelo Horizonte — O supe-

rintendente da Sudam, SrHugo de Almeida, desmen-tiu que trechos da Trans-amazônica venham a ficarsubmersos pelas águas dasbarragens que serão cons-tiruidas no vale do rioTocantins, que tem poten-ciai calculado em 18 mi-lhões de KW.

Em companhia do pre-sidente do Banco daAmazônia — Basa — Sr.Francisco de Jesus Penha,ele apresentou a empresa-rios mineiros as vantagensoferecidas pelo Fundo deInvestimento da Amazônia.Disse que o orçamento daISudam para este ano, deCr$ 1 bilhão 800 milhões(89,5% maior que o do ano

»rpassado.) /• -sej á provável-mente ultrapassado.

Economista inglês diz queBrasil continua com créditoArtex quer aumentarexportação em 77para US$ 20 milhões

A Artex, que exportou no ano passado16 milhões de dólares (Cr$ 213 milhões 680mil), espera aumentar as vendas externaspara 20 milhões de dólares, este ano (Cr$267 milhões). A empresa, que era a maior ex-portadora do setor, perdeu seu posto, no anopassado, para a Alpargatas.

As informações foram prestadas pelo seudiretor-presidente, Ingo Zadrozny, e pelo di-retor do Conselho de Administração, JúlioZadrozny, em reunião com os técnicos daAbamec-Rio — Associação Brasileira dosAnalistas do Mercado de Capitais.

Os empresários disseram que 50% do to-tal exportado seguiram para o Mercado Co-mum Europeu e 35% para os Estados Uni-dos, e não vêem problemas sérios para seusprodutos no mercado como um todo. Só nes-te semestre, essas vendas'já somaram 7 mi-lhões de dólares (Cr$ 93 milhões 480 mil).

No momento, a Artex consolida o planode reequipamento que acabou de executar— toda a maquinaria foi importada antes dodepósito compulsório — e com isso prevê umcrescimento de 6% anuais, nos próximos anos.

O faturamento cresceu, segundo sua di-reção, em 1,239%, de 70/71 até 75/76, quandoultrapassou Cr$ 778 milhões 600 mil. O lucroantes do IR, no mesmo período, expandiu-se1,031%, somando Or$ 92 milhões 630 mil noúltimo exercício. Com cerca de 3 mil 500acionistas, foram distribuídos Cr$ 15 milhões• 141 mil em dividendos, no ano passado.

Deputado vê Lei dasS/A pouco debatida

Belo Horizonte — O Deputado RubemMedina (MDB-RJ), disse, em Belo Horizon-te, durante um seminário promovido pelaUniversidade Católica de Minas, que a novaLei da S/A criou obrigações que elevaram oscustos das empresas, o que poderá induzir al-gumas delas, especialmente as de menores di-mensões, a se transformarem em sociedadeslimitadas, seja porque seus administradoresnão conhecem bem o texto da lei, seja por-que ignoram o seu significado politico.

Observou ainda o Deputado que "se nãohouvesse um certo clima de recesso e apatiano cenário politico nacional", o debate queprecedeu à elaboração da nova lei teria con-tado com a participação dos que, hoje, ofe-recém resistência à sua aplicação. O DeputadoRubem Medina, presidente da Comissão deEconomia e Finanças da Câmara, considera otexto da Lei da S/A "bem elaborado" e achaque; seus objetivos "compensam o custo dospequenos obstáculos".

Acha o parlamentar que "infelizmente,o processo de gestação da lei não foi maisamplo ainda, ficando a sua margem muitosdos que são agora convocados para adotá-laem suas organizações."

Porto Alegre — "Os banquei-¦ros e investidores internacionaiscontinuam a ver o Brasil comouma das áreas mais promissoraspara seus investimentos e finan-ciamentos, pois a credibilidadeque hoje se dá ao país depende

¦de seu desenvolvimento e da ca-pacidade de recuperação da suaeconomia", Afirmou ontem, emPorto Alegre, o economista bri-tanico Geofrey Bell, diretor daJ. Henry Schroder Wagg And Co.Ltd., de Londres.

Participante do seminário so-bre economia e finanças inter-nacionais promovido pelo Bancode Desenvolvimento do RioGrande do Sul, para empresáriosgaúchos que pretendem investirno III Pólo Petroquímico, o eco-nomista britânico destacou "queapesar de o Brasil ter atravessa-do, nos últimos anos, uma fasedesfavorável no balanço de pa-gamentos, provocada pela altado petróleo, conseguiu aumentarsuas exportações e, nessas con-dições, será sempre consideradoum bom risco para os banquei-ros internacionais".

Falta de recursosEm sua exposição sobre o"cenário econômico internacio-

nal", Bell frisou que apesar de asituação econômica e monetáriainternacional apresentar-se maissaudável e estável do que há umano, ainda existem dois proble-mas que continuam pendentesde solução: a baixa taxa de crês-cimento econômico dos paises emdesenvolvimento e o financia-mento de déficits do balanço depagamentos de tais países, bemcomo a continuidade do forneci-mento de empréstimos de bancosinternacionais.

Diante disto — acrescentou— as instituições oficiais de cré-dito — Fundo Monetário Inter-nacional e Banco Mundial — te-rão que complementar os recur-sos necessários que não foremfornecidos pelos bancos comer-ciais, com a criação de um fun-do de financiamento conjunto.Entretanto, lembrou o economis-ta britânico, "desde que esse pro-blema foi constatado, recursosprovenientes tanto dos bancosprivados quanto das organiza-ções internacionais continuarãodisponíveis para países como oBrasil".

O seminário subre economia •finanças internacionais íoi coor-denado pelo ex-Ministro Marcua.Vinícius Pratini de Morais.

-r!

MU

(fTaxas no futuro

Foram at «eguintes, em média para at

operações realizadas, ai taxai brutal (%)

observada! ontem no mercado futuro da

Bolsa do Rio:

30 diai «0 diai 90 diai

3,3 6,8 10,5

120 diai 150 diai 180 diai

14,5 19,0 24,0

índice nacionalBilo Horizonte — índices de fechamento

da Comissão Nacional de Bolsas de Valores,ontem:

Valorização: 136,72 (-0,23%)Preços: 159,44 (+0,46%)

Média SN ~

OM Al 77 31/3/77 25/3/7784 287 83 884 87 8211/3/77 Abril/76

75 648 69 483

Mercado futuroForam as seguintes; por papéis e prazo» d» vencimento, as operações futurai realizadas ontem

na Bolsa do Rio:

Titula TipoNúmtro.

Prazo neg.Ql deacõas Máx. Min. M.d.

Volume % total•m Cr$ termo

Acesita5. Paulo AlpargatasBco, do BrasilBco. do BrasilBco. do BrasilBco. do BrasilBco. do BrasilBco. do BrasilBco. do BrasilBelgo-MineiraBelgo-MIneiraBco. do NordesteSouza CruzDocas de SantosMannesmannMannesmannMannesmannMannesmannPetrobrásPetrobrásPetrobrásPetrobrásPetrobrásVale do Rio DoceVale do Rio Doce

'

OPOPON

PPPPPPPPPPPPOPOPPP

OPOPOPOPOPpp

ONPPPPPPPP

PPPP

0601200900300600901201150V80.030090060090030030060090060090030060090HO

060090

400 000 1,43 1,42 1,4225 OOO 4,04 4,04 4,04

1' 30 000 3,94 3,94 3,94IS 950 COO 4,59 4,17 4,28

92 000 4,41 4,29 4,351'1 395 000 4,57 4,44 4,49

35 000 4,07 4,69 4,6950 000 4,82 4,82 4,82

. 20 000 5,11 5,11 5, VI172 000 3,68 3,59 3,60100 000 3,94 3,89 3,9140 000 1,95 1,95 1,95

1 ' 50 OOO 4,15 4,15 4,151' 75 000 1,11 1,11 1,11

70 000 3,77 ' 3,77 3,77180 000 3,95 3,84 3,861O0 000 4,06 4,05 4,0525 000 3,21 3,21 3,2150 000 2,55 2,55 2,55

17 1 330 000 2,78 2,71 2,7413 895 000 2,90 2,72 2,85

90 000 2,96 2,93 2,9428 000 3,03 3,03 3,03

100 000 2,73 2,72 2,72340 000 2,82 2,75 2,77

571 000,00101 050,00VIS 200,00

4 067 750,00400 880,00774 650,00 .164 330,00241 000,00102 200,00619 860,00391 500,00

. 78 000,00207 500,00

83 250,00263 900,00695 500,00405 600,0080 250,00

127 500,003 656 300,00

553 900,00264 900,00

84 840,00272 350,00944 900,00

3,12,55

. ,6422,26

2,199,71

,891,31,55

3,392,14

.421,13,45

1,443,802,21

,43,69

20,0113,97

1,44,46

1,495,17

Mercado fracionário (operações à vista)t { Títulos Tipo/Direito» Quant. Voluma

CrJPr«ç«

médioTitulai Tipo/Direitoi Quant. Volume

CrJPraço

médio

Acesita opS. P. Alpargata» opS. P. Alpargatas ppAçonort» ppArno opArno ppASA - Aluminio

pn EndB. Amazônia onB. do Brasil onB. do Brasil PPBco. Cred. Real

M. G. ppBelgo opBanerj onBanerj ppBanespa onBco. Itaú onB. Nordeste onBco. do Nordesto

pp ex/bonBozano Sim opBozano Sim ppBco. Brás. Desc.

on ex/bonBco. Brás. Desc.

pn ex/bonBradesco da Inv.

on ex/bonBradesco de Inv.

pn ex/bonBrahma opBrahma ppCBEE opCBV opCESP ppCemig ppSouza Cruz op c/dlv

c/bon

1 899401277

1710345342

400Ó87

14 38766 599

1919 272

9831669

32639

693

10B140

1368

799

1 100

82

402834

12 478204400427701

2 560,731 263,15

831.001 718,29

897,00897,00

80,00400,90

50744,13269 658.01

9,5067 510,82

716,861 391,34

221.6844,07

971,96

1863,4923.15

907.88

878,90

1 210,00

82.00

582.001 115.48

19 392,32130,56

1 280,00282,15392,56

1,353,153,001,002,602.60

0,200,703,534.05

0,503,450,730,830,681,131.39

1,720,580.66

1,10

1.10

1.00

1,001.341,550,643,200.450,56

Souza Cruz op ex/div _ex/bon

Sid. Nacional ppDocas de Santos opAbramo Eberle ppEricsson opFerro Brasileiro opFerro Brasileiro ppFertisul ppFord op

3948 11 136,40 3.65

Kelsons ppl. Americanas opManneimann opMannesmann ppMetatflex opMesbla op ex/divMesbla pp ex/divMesbla ppPains ppPetrobrás on ex/divPetrobrás pn ex/divPetrobrás ppPaulista Força Luz opPiretli opPer. Ipiranga opPet. Ipiranga ppRiograndense pp c/diSamitri op c/bonSamitri op ex/bonSondotécnica pp

Telerj on EndTelarj onTíbras on EndUnipar on EndUnipar pn EndVale ooWhite op

19099 920

610370600700

1 267773300

193023900

1 098500166

1 290660

7 9874 317

291II 891

667120

441300

v 713500563106

892173

1 100560

1 60022 956

234

943.35858,20

3 651.10277,50240,00940,00

4371,15882,20

180,00

225,3412 603,81

177,00366.60

450,007 863,52

193.001 346,00

479,589 721,71698,40

29 216.86933,52

5 335,20361,62390,00

1 072,501 750.001 689,001 853.28

223,0017,30

1 100,001 204,00

548,0056 514.00

799.34

2,590,591,010,750,404,203,451,400.60

0,383,133,533,070,901,521,702,040,942,252,402,630,561.710,821,301,503,503.000,88

0,250,101,002,152,842.462.08

Fundos fiscaisDecreto-Lei 157

Instituis*» Data Cota Valermm

CrJ mil

Fundos deinvestimento

Instituição Data Cote . ValeremCrS mil

Adempar 30/03 2.74 12 411 AdemPir 3I"°2 O'** 20 ">1América do Sul 31/03 3,06 86 338 Alfa 31-03 0,41 16 983Auxiliar 31/03 0,70 51816 Améric» do Sul 31-03 2,35 5 937Aymoré 01/04 1,55 23 136 3,.03 ]12 67s

Bahia 30/03 6,38 36 493 Aplileck 31-03 0,79 5 696Baluarte 31/03 1,54 7 173 Auxiliar 31-03 0,71 6 058Bamçrindus 01/04 4,12 233 075 Aymori 31-03 14,96 24 691Bandeirantes BBC 31/03 1,54 47 801Banespa 01/04 2,14 281 BB| Bradesc0 01.04 3,16 70 906Banorte 01/04 0,96 87 540 ,. ., , ,- ,. ,,Banrio 01/04 1,94 129 983 BCN 3|-°3 3'57 M 224BCN 21/03 3,88 99 196 BMG 3103 1,87 13 871BESC 30/03 3,47 35 106 Baluarte 30-03 0,77 209BINC 31/03. 1,71 167 167 Ban,.rinJ„. 3,03 S 08 39 660BMG 31/03 3,38 60 471 Bamerindus . 31-UJ 5,U8 J? 660Boston 31/03 1,90 24 878 Bandeirantes BBC 30-03 0,98 6 167Bozano Simonsen 01/04 1,92 74 352 Banespa 01-04 2,06 8 603Bradesco 01/04 5,37 1 836 453 Banorte 31-03 0,80 9,023Caravello 31/03 1,38 10 629 Banrio O'-04 1,16 6 421Cofimig 31/03 1,22 96 153 Boston 31-03 1,93 9 309Comind 01/04 2,90 280 73» B Simonsen 01-04 6,43 63 999Cotibra 30/03 1,51 12 763 , .„ ., ...Credibanco 31/03 3,02 72 208 Brssl1 3,-°3 ''°5 12 204Creditum 31/03 3,74 6 04aCretinan 31/03 80,89 39 367 Cabral Menezes 31-03 .0,48 156Crefisul 31/03 2,62 74 818 Caravello 3103 1,59 19 275Crescinco 31/03 5,11 972 453 CHybank 31.03 ,,23 44 198Delapieve 31/03 1,77 8 112 Cepclaio 01-04 0,52 2 577Denasa 31/03 3,78 102 511 Comind 01-04 1,19 41 342c « , ni/nj no ,ru rw» Continental 31-03 0,87 6 153Econôm.co 01/04 0,9 104 966 ^.^ „„ 223 „ 5B2Finasa 31/03 4,97 369 832 Credibanco 31-03 0,67 5 147Fibenco 31/03 0,95 160 Creditum 31-03 2,95 6 900Fine" 3,/03 '-50 12 °23 Crefinan 31-03 26,85 7 326Haspa 31/03 0,67 15 062 Crefisul (Cap.) 31-03 1,77 13 834

Crefisul (Gar.) 01-04 121,76 30 231Ind. Apollo 31/03 1,56 20 326 - ,,„, , 0, „, ,,,Induscrcd 31/03 1,22 434 Crescinco 31-03 2,93 485 122lochpe 01/04 1,32 53 333 Cond. Crescinco 31-03 2,07 161241Itaú 31/03 7,19 1 360 680

Delapieve 31-03 3,63 11 921Lar Brasileiro 31/03 1,36 117 551 Den8sa )7, 25 mMM 31/03 1,59 1 081 Denasa Mim. 31 03 6,88 7 509Magillano 31/03 0,95 5 322Maisonnave 30/03 4,11 22 052 EconSmico 01-04 0,96 9 525Mantiqueira 20/03 1,47 298 Finass 31.(33 2,84 54 580

Mercan.,1 "/« 116 914 "ney 3.-03 2.82 14,75

Ks"""' 33!/0°33 J:?3 18

743 Garanti. 0,-04 2,80 7 683Mul.inv.st 0!/04 0,57 8 370 ^

^Nacional 31/03 9,85 463 265 Haspa 31-03 0,28 5 739Nac. Brasileiro 31/03 0,97 8 1,4Novo Rio-Londrei 31/03 ,,06 ,6 944 |„d. Apollo 31-03 0,76 ,3 012

Paulo Willmsens 31/03 1,78 a 758 lochPe 3,-°3 °'ó& 5 422Produtora 31/03 1,65 927 Itaú 31-03 0,97 164 1,0

«Jj»*»r.

Real 01/04 3,11 692 298 Lar Brasileiro 31-03 1,61 26 2,4Residência 31/03 2,19 16 045 Líureano 31-03 1,94 4 728

l8f,a ?MS 3'°* *$ 2S5 MM 31-03 0,97 6 373Souza Barros 31/03 6,84 7 500SPM 31/03 1,23 1 775 Maisonnave 31-03 1,54 5 506Suplicy 31/03 1,81 2 433 Mercantil 31-03 1,20 9 635Tamoyo 01/04 1,28 5 767 Merkinvest 31-03 1,24 9 928

-,,„„ , ,, * „.„ Mina! 3|-°3 I,53 12 780Umuarana 31/03 1,15 6 848 -,,. . A .

.....MoWTpio* • 01-04 í 1,15 62 664

Vistacredi 01/04 1,51 93 629 Multinvest 31-03 3,32 11 715

Walpires 31/03 1,81 1 155 Nac. Brasileiro 31-03 1,08

Nacional 3103 1,69 10 040•p| . • -1 Â iyn NovaçSo 30-03 0,37 86Juecreto-JLei jl^uj. n. Rio-Londrei 3103 0,2a 5149'—"-" Paulista 31-03 1,59 7 523

Instltuiçie Data Cora Valor pEBB oj.CI4 4,90 88 232Crjmmil P. Willcmscn. 31-03 1,87 4 517

Brasilvcst 30/03 15,61 50 907 Real 30-03 4,88 88 029'"veaHmenta 30/03 15,65 147

008 Safra 31-03 1,80 20 948BCN - Barclays 30/03 11,97 2 394 s. Paulo-Minas 31-03 0,88 8 664Fina« - Brasil 30/03 16,54 9 921 c„„n„„ », «,A . ,,,Investbrazil 30/03 11,72 2 344 Suplicy 31-03 5,26 6 135Robrasco 30/03 15,43 190 004 „Slivest 31/03 13,91 3 371 Unive" 3,-°3 2'02 24« 5»6The Brazil Fund 31/03 13,91 137 481 Umuarama 31-03 0,43 1 902Braziltan

Selccted 30/03 13,51 2 702 Walpirta 31-03 1.80 20 948

Bolsa do Rio de JaneiroTÍTULOS

Quant. Abt.

Acesita - A. E. Itabira op ... 2 560000AGGS - Ind. Gráficas ep ... 37 000AGGS - ind. Gráficas pp .. 30 0CÍAço, Norte op 2 0/6Aço Norte pp 34000Aratu op 10000ASA - Alum. Ext. Lam. pa 1 000

Barbará op, 60 000Banco da Amazônia on .... 20 546Banco do Brasil on 1 159 324Banco do Brasil pp 5 745 218Banco Estado da Bahia pp .. 5 000Banco Econômico pn 50 000Belgo-Mineira op 2 356 596Bco. Est. Rio de Janeiro on 30 792Bco. Est. Rio de Janeiro pp 9 000Banco Est. de São Paulo on 5 815Banco Itaú on ..." 4 000Banco Itaú pn 4 400Banco Nacional on 10 000Banco Nacional pn 38 874Banco do Nordeste on 60 763Banco do Nordeste pp 136 000Bozano Sim. Com. Ind. op .. 12 131Bozano Sim. Com. Ind. pp .. 51 326Banco Brasileiro Desconto pn 36 000Brahma op 158 251Brahma pp ]58 500Brás. Energia Eletric op .... 158 796

Casas da Banha C. I. op 41 000CBV - Ind. Mecânica op ... 24 000Centrais Eletric São Paulo pp 56 OOOCont. Elet. Minas Gerais pp 42 000Cia. Sid. Nacional pp 59 299Cimento Portland Itaú pp .. 1917Cja. Sid. Mannesmann op .. 925 000Cia. Sid. Mannesmann pp .. 51000Cimento Paraíso op 5 700

Docas de Santos op 542 000Duratex Ind. e Com. op ... 10 000Duratex Ind. e Com. pp ... 10 000Duratex Ind. • Com. pp ... 400 000

Ericsson op 31000Editora de Guias LTB op ... 25 000

Financ. Bradesco pn 2 975Ferro Brasileiro op 2 000Ferro Brasileiro pp 33 0C0Fertisul — Feri. do Sul on .. 11 000Fertisul - Feri. do Sul op .. 57 837Fertisul - Fert. do Sul pp .. 1 000Ford do Brasil pp 1002

Kelson's Ind. a Com. pp 26 000Kibon Ind, Allment. op .... 10 000

Light op 235560Lojas Americanas op ....... 680 082

Mel. Abramo Eberle pp 61000Metalflex pp 30 000Mesbla 51 Parcela 2 op .... 7 000Mesbla 51 Parcela'2 pp .... 142 000Mesbla 52 - 1/p/parc. pp .. 32 000Moinho Flum. Ind. Ger. op .. 1 OOOMontreal ma 20 000Moinho Santista op 10 000Marcopolo S. A. mb 3 027

Nova América op 154 933Petrobrás on 218 999

Petrobrás pn 1 102Petrobrás pp 9 328 462Pet. Ipiranga op 10 000Pet. Ipiranga pp 19 000

Rio-Grandense pp 335 000São Paulo Alpargatas op 25 000

Souza Cruz Ind. Com. op ,. 140 000Souza Cruz Ind. Com. op .. 107048Sid. Pains pp 233 250Samitri — Min. da Trind. op 126 000Samitri — Min. da Trind. op I 000Sano Ind. e Com. pp 50 000Sondotécnica pp 29 OCO

Telerj (ex-CTB) on 55 625Teleri (ex-CTB) pe 20 000Teleri (ex-CTB) pn 38 941Tibrás oe 4 100Tibrás pe 10 000Tibrás pn 8 201

Unibanco União Bco. pp 15 000Unipar - Un. Ind. Petrq. oa 4 800Unipar - Un. Ind. Petrq. pe 44 000

Vale do Rio Doce pn 1617Vala do Rio Doce pp 1745 745

While Martins op 14000

1,350,290,290,801,060,600,263,550,773,504,071,200,803,500,820,890,711,251,130,850,851,401,820,600,681,201,381,580,701,143,450,500,620,620,763,652,98

•0,70

1,051,551,351,32

0,440,32

1,004,303,550,861,001,580,50

0,400,53

0,893,15

0,851,001,621,951,601,550,80

• 1,052,60

0,70

2,302,452,650,901,33

3,533,702,500,953,543,001,320,90

0,130,410,411,051,251,30

0,632,202,88

2,352,55

COTAÇ6II (CrJ)Feri, Máx, Win. Mid.

% 5/ Ind. deMrid. lucrai.

Dia Ant. em 77

1,320,290,290,801,050,600,263,600,763,534,071,200,803,480,820,900,701,251,130,850,851,401,800,580,711,201,371,590,701,153,490,510,620,610,763,673,000,70

1,081,551,351,32

0,440,32

1,004,303,550,861,001,580,50

0,430,53

0,'893,30

0,821,001,622,001,801,550,801,052,60

2,302,452,650,901,25

1,350,290,290,801,060,600,263,600,773,584,161,200,803,570,820,900,711,251,130,850,851,401,820,600,711,201,381,600,701,153,490,510,620,620,763,703,050,70

1,101,551,351,32

0,44032

1,004,303,550,861,001,580,50

0,430,53

0,903,30

0,851,001,622,001,801,550,801,052,60

1,30 1,340,29 0,290,29 0,290,80 0,801,05 1,060,60 0,600,26 0,263,55 3,550,76 0,763,50 3,544,01 4,071,20 1,200,80 0,803,45 3,490,80 0,820,89 0,900,70 0,711,25 1,251.13 1,130,85 0,850,85 0,851,35 1,361,76 1,780,58 0,590,68 0,691,20 1,201,35 1,361,58 1,590,70 0,701.14 1,153,45 3,470,50 0,500,61 0,620,60 0,600,76 0,763,60 3,632,97 3,000,70 0,70

1,031,551,351,32

0,440,32

1,004,303,550,861,001,580,50

0,400,53

0,853,15

0,801,001,621,951,801,550,801,052,60

1,051,551,351,32

0,440,32

1,004,303,550,861,001,580,50

0,420,53

0,893,20

0,841,001,621,951,801,550,801,052,60

3,08Est.Est.

0,95• 3,70

Est.1,330,280,253,45Est.Est.

1,12

0,89Est.Est.8,11

- 1,661,675,48

1.45Est.

6,062,680,57

3,3!. 3,23

1,330,550,33

2,94

Esl

2,333,23

Est.Est.

1,28

2,441,92

1,110,954,55

Irt.

0,63

1,94Est.

2,352,452,700,901,33

2,282,452,600,901,25

2,312,452,650,901,29

0,43¦ 0,41

0,38Est.3,73

1,56 1,60 1,60 1,55 1,57

3,533,762,650,953,503,001,320,90

0,120,410,411,051,251,30

0,632,202,88

2,352.43

3,533,772,650,953,543,001,320,90

0,140,410,421,051,251,30

0,632,202,90

2,352,55

3,533,702,500,953,453,001,320,90

0,120,410,411,051,251,30

0,632,152,88

2,352,47

2,12 2,15

3,533,742,610,953,483,001,320,90

0,130,410,421,051,251,30

0,632,172,88

2,352,51

2,12 -

¦ 0,560,812,35Est.1,16

EsTEst.

Est.

2,4~4Est.

3,85

1,61

0,69

1,62

0,93

142,55126,09103,57114,29100,0095,2496,30

125,89122,58112,38114,33106,2080.00

125,54106,49104,65

100,00118,95110,39 •110,39130,77139,06107,2798,57

130,44105,43104.61112,90125,00127,57116,28112,73109,09

153,17157,90100,00

1(12,90

M2,82133,33

102,38126,79143,33108,70139,82

131,25147,22

127,14111,89

195,33105,26145,95136,36140,63105,44109,59

157,510,68 0,70 0,68 0,69 - 1,43 125,46

126,23117,23117,26157,90148,28

Est. 109,03

126,07129.41130,50100,00106,75106,01112,82120,00

108,33113,89120,00116,67117,93

98,44140,00151,58

100,86102,03

97,25

Page 25: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAl DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 D 1? Caderno ECONOMIA - 25

CDI estuda incentivos paraprodução de componentesno setor de bens de capital

Brasília — O Ministro da Indústria e do Co-mércio, Ângelo Calmon de Sá, revelou ontem que oConselho de Desenvolvimento Industrial (CDI), es-tá elaborando um programa nacional de incentivos,visando a substituição de importações de compo-nentes para a indústria nacional de bens de capi-tal, "vital para o desenvolvimento do país".

Calmon de Sá considera também o item tecno-logia de fundamental importância para o desenvol-vimento econômico do país. "Todo o cuidado deveser dado ao setor de tecnologia, principalmente noque diz respeito à sua transferência. Por isso puso Hatab lá no Conselho de Desenvolvimento Indus-trial", disse ele.

"Desejamos ainda seleclo-nar setores de produto smanufaturados d e expor-tação, disse o Ministro, on-de queremos dar maior apo-io de mercado, adaptá-los àsexigências do mercado ex-terno, onde citaria comoexemplo os setores demóveis e cerâmica, além deoutros tanitos de uso muitoamplo".

Segundo o Sr Ângelo Cal-mon de Sá, é desejo tam-bém desenvolver a área deengenharia básica, "fun-damental para a instalaçãod e fábricas, dependentes,nai sua maioria, de equi-pamentos nacionais".

NO ITAMARATI

O Ministro informou queesteve no Itamarati, com oMinistro Azeredo da Silvei-ra, buscando "um maior in-terrelátíonamento entre oMIC e o Ministério das Rela-ções Exteriores, uma vezque pretendemos dinamizarainda mais o nosso comei--cio exterior, através da am-pliação dos atuais e da con-quista de novos.mercados"."Temos que ser maisagressivos com os países tiaÁfrica negra e com outrosc o m p radores tradicionais,como por exemplo a Austrá-lia e o Canadá, além, lógica-mente, das nações do Orl-ente, onde começamos mui-ta coisa, mas ainda temosmuito á fazer".

Leia editorial'Competição Vital"

Nivel de emprego industrialsobe em S. Paulo mas FIESPvê menor ritmo nas fábricas

São Paulo — A Federação das Indústrias doEstado de São Paulo — Fiesp — anunciou ontemque "houve uma elevação no nível de emprego nosetor industrial em fevereiro de 0,6%, e em janeiro,também foi de 0,6%. Os resultados indicam que nãose deve esperar para os próximos dois meses umaintensificação da queda do nível de emprego, obser-vada a partir de outubro de 1976".

Diz a Fiesp que "o nível de emprego deverácontinuar praticamente constante e igual ao nivelobservado nos meses de 1976, o que traduz a ocor-rència de uma flagrante desaceleração do setor in-dustrial".EXPECTATIVA

O diretor do Departamen-zo de Economia da Fiesp, S'Osvaldo Palma, explicou on-tem. a tarde que "a' expec-tatlva em torno da perfor-mance que a economia bra-sileira deverá apresentarem 1977, tem ganho inten-,¦Idade. Existe, por tanto,uma crescente expectativa

sobre os resultados do mêsde março".

Segundo a Fiesp, a pre-visão realizada por seus téc-nicos indica que '"a projeçãorealizada mostra que pro-vavelmente o emprego in-dustrial deverá permanecerpraticamente constante nosmeses de março e abril, emnivel igual tio de janeiro efevereiro".

Diretor de Ludwig confirma quelucros vão para cura do câncer

A Fundação Daniel K.Ludwig de Combate ao Câncer,com sede na Suíça, poderá ins-talar um centro de pesquisasno Brasil utilizando uma parteou todo o lucro dos negóciosbrasileiros do empresário ame-ricano. A informação foi pres-tada ontem pelo Sr FranciscoAndrade, diretor da EntreriosComércio e Administração, em-presa que representa os inte-resses de Daniel Ludwig noBrasil.

Segundo o Sr FranciscoAndrade, os estudos de viabi-lidade para a instalação do

centro de pesquisas no Brasiljá foram iniciados, revelandoque a Fundação já atua em vá-rios países. O diretor da Entre-rios disse que a decisão sobre seaplica todos os lucros ou partedeles caberá à diretoria daFundação, que recebeu plenospoderes de Daniel Ludwig nes-te sentido.

Ao ser perguntado sobre" averacidade de boatos de que Da-niel Ludwig estaria pretenden-do vender seus negócios noBrasil, o Sr Francisco Andrade,português, disse que esses boa-

tos não têm fundamento. O di-retor da Entrerios salientouque não existem atritos entreDaniel Ludwig e as autoridadesbrasileiras. E acrescentou que onível de compreensão mútua émuito boa.

O Sr Francisco de Andra-de, então, comentou que exis-tem' problemas empresariaisque são comuns na implanta-ção de um grande empreendi-mento. Por isso, "agora não éoportuno conceder entrevistasobre os andamentos dos nego-cios de Daniel Ludwig no Bra-sil", disse Andrade.

Quem é o misterioso milionárioJá faz quase uma década que

Daniel Ludwig, 80 anos, uma dasmaiores fortunas do mundo, to-mou a decisão de destinar, apósa sua morte, os lucros dc seusnegócios espalhados pelo mundopara a cura do câncer.

Daniel Ludwig é o maior ar-mador americano. E apesar deter uma frota de navios bemmaior do que a de Onassis, ja-mais chegou a merecer da crôni-ca mundana ou das listas dequem é quem na economia umaatenção comparável ao de seufamoso concorrente.

Sua principal empresa é aNacional Bulk Carriers Inc. ACompanhia não publica , balan-ços, mas há alguns anos fez cir-cular uma brochura declarandoque empregava em 23 paisesmais de 20 mil pessoas e "tinha

alguns bilhões de dólares em ati-vos". A fortuna do empresárioamericano Ludwig está estimadaem 3 bilhões de dólares.. Ludwigdetém o controle de empresasde crédito com depósitos supe-riores a 4 bilhões de dólares, éum dos maiores produtores desal, explora minas de carvão eferro na Austrália e no Canadáe possui imóveis em várias partesdo mundo.

No Brasil, seu maior negócioé o projeto Jari, eom 1,5 milhãode hectares (mais da metade daHolanda) de terras na selva naAmazônia, onde produz celulosee cria gado. Lá deverão- ser in-vestidos 450 milhões de dólares.Ludwig ainda no Pará exploraeaulim, que entra na produçãode tintas e celulose. Tem propôs-ta de investir 150 milhões de dó-lares na construção de um cen-

tro de reparos navais em Suape,Pernambuco. Pretende minerarbauxita (alumínio), também noPará. Em Minas está plantandomandioca no cerrado, onde querinvestir 400 milhões de dólaresem associação com Azevedo An-tunes. Com o mesmo sócio, teminvestimentos imobiliários eiiiedifícios .residenciais da ZonaSul do Rio. E projeta ainda ex-piorar e exportar minério de fer-ro de Água Claras, o que signifi-cará um investimento de 150 mi-lhões de dólares.

Daniel Ludwig costuma via-jar em aviões de linhas comer-ciais, freqüentemente na classeturista, e as vezes recebe e fazseus telefonemas. Quando, deseis em seis meses, vem ao Bra-sil, compra ternos na Ducal. Emquestão de economia e politica,é considerado um conservador.

Arquivo/maio de 1976

ÉsHé** ÜffaB K^'^^'^:.^ ¦ Mm âa»

WWw' v&+ ft MwmÈÊ£$MÉ^Mm MrtÊi ~ mim * -^^'Mam^ÊM^StÊmmum^Êmm^^símmi

Ludwig (D) veio para o Brasil no Governo Castello, mas Geisel conhece seus planos

Fábricas acham poucoaumento dos carros

ass

esperam uberacaor?:!>

São Paulo — O presiden-te em exercício da Associa-ção Nacional de Fabrican-tes de Veículos Automotores(Anfavea), Sr NewtonChiaparini, disse ontem que"o aumento de 8% concedi-do pelo Conselho Inter-ministerial de Preços, CIP,à indústria automobilísticafoi insuficiente para todasas empresas". Admitiu' que" a liberação de preços parao setor permitirá um novoreajuste, mais substancioso,a partir <je 19 de maio ".

O Sr Newton Chiaparinidisse que '" para atender àexpectativa do setor, o au-mento agora concedidodeveria se situar entre 12%ou 13%. O mês de abril éum período difícil, quandoas indústrias enfrentam oreajuste de salário, que esteano é superior a 40%".

O Sr Chiaparini disse que"para a fixação de preçosdentro do sistema de liber-dade proposta pelo Gover-no, não haverá acordo en-tre as indústrias. Será umaguerra de foice, sem açor-dos. Deverá ocorrer uma li-derança nacional de preços

por parte de alguma fábri-ca, mas isso, quem deter-minará é o mercado ".

SEM LUCRO

O presidente da Anfaveadisse também que '" os eus-tos operacionais das empre-..-sas não vem sendo repas—sados aos preços dos veicu- •los, o que retira a rentabill-r.dade. Essa é a situação daii n d ú stria automobilística-como um todo. Assim sendo, -a liberação dos preços, mes--mo com o acompanhamen-to por parte do Govenno,permitirá as empresas re-cuperar o equilíbrio. Nãodigo que venham a ter lu- jcro, mas o equilíbrio".

— Creio que a partir dé"l1? de maio teremos outro"aumento de preços, Já den-tro da liberdade proposta"pelo Ministro Mário Henri-que Simonsen. E' provável'que o aumento seja subs-tancial, mas acreditamosqua até lá o mercado estejarealmente em reação, acaminho de sua normal!-'dade e capaz de absorvernova majoração de preços.

Vendas caíram nosrevendedores do Rio *

No primeiro dia em quevigoraram o novo aumentoda gasolina e a nova tabelado CIP para veículos au-tomotores, as revendedorasde' automóveis tiveram ummovimento de vendas pra-tlcamente nulo. Ontem,todas elas ainda utilizarama tabela antiga, mas mesmoassim foram poucas as quevenderam algum automo-vel.

"Sexta-feira, de modo ge-¦ral, é um dia fraco", dissea vendedora Helena, da Au-t o-Indus'trial, revendedora

Volkswagen da Avenida--'Princesa Isabel1, justlflcan-yvdo o fato de não ter ven-¦•'.-dido nenhum carro ontem;--No entanto, ela' confessa-"que esperava algum movi-mento "por estarmos usan-do ainda a velha tabela".'''Acrescentou que no mês de""'março, ante; a expectativa'"''de. um novo aumento, a loja""bateu todos os seus recor-""des. "Vendemos cerca de400 carros, a maioria nasduas últimas semanas,.-'quando a média costumaficar em torno de 300", con-cluiu.

Fiat ignora aumentoe mantém preço do 147

Belo Horizonte — A FiatAutomóveis-S/A enviou car-tas, ontem, a todos os seusconcessionários, comunican-do que o preço do 147 pei-manecerá o mesmo (Cr$48mil 500) e que "em mcrr.en-to oportuno" será anuncia-do o novo preço.

O preço atual é praticadodesde 21 de janeiro, quando

foi aumentado em !), 3 % , *percentual de reajuste con- "—cedido pelo CIP Incorporado'»por reserva a que a Pi?.* ti--'nha direito. O fluxo de ven-- 'das e entrega dos carros 'Fiat está normal, e o ellen-te só é obrigado a esperaralgum tempo para receber 'o veículo quando exige equi-, ¦pamento especial. .Sl&

Bovespa fecha comelevação de 5 pontosSão Paulo — O último pregão da semana

terminou apresentando estabilidade. Os ne-gócios foram marcados pela abertura com ospreços das principais ações estáveis, seguida defase de enfraquecimento, logo após uma in-versão de tendência que não se manteve, ma-nifestando-se novo enfraquecimento. No pe-riodo final houve recuperação e estabilização.O índice de fechamento foi ligeiramente su-perior ao da véspera, com acréscimo de 5 pon-tos (mais 0,1%).

Foram realizados 1 mil 498 negócios, com24 milhões 851 mil 789 títulos e volume de Cr$61 milhões 79 mil 750, também superior aoanterior. Banco do Brasil PP c/10 foi a maisnegociada com Cr$ 10 milhões 77 mil 40, re-presentando 19,72% do movimento de opera-ções à vista. Em seguida destacaram-se BelgoMineira OP, Petrobrás PP C/17, Banco doBrasil ON, Vale do Rio Doce PP, Mesbla PP eAlpargatas PP C/30.

Cotações

Tituloi Ab.rt. Min. M4x. Frach. Quan».

Titulo. Abarl. _Wln. iVUx. Fach. Quant.

Acesita opAço Altona ppAcos Vill. ppaAços Vill. ppbAços Vill. ppbAGGS opAGGS ppAlpargatas opAlpargatas ppAmazônia onAnd. Clayton opAnhanguera opAntarctice opAnrarctice ppArno ppArthur Lange opAuxiliar SP pn

Bandeir. Inv. onBandeir. Inv. ppBelbo Mineira opBrad. Invest. pnBradesco onBradesco pnBrarma ppBrasil onBrasil ppBrasimet opBrasmotor op

C. Fabrini ppCacique opCacique ppCafé Brasilia ppCasa Anglo opCasa Anglo ppCemig ppCESP ppCica ppCim. Cauê ppCim. Itaú ppCimaf opCimetal ppCobrasma ppCom. e Ind. SP pnConcreta* ppConfrio ppb

. Cons. Br. Eng. pnfCom. Br. Eng. onConst. A. Lind. pp"Cônsul

ppaCônsul ppb

Diâmetro Emp oeD;ametro Emp paDocas Santas cpDuratex opDurafex cpDuratex ppCobrasma pp

Duratex pp

Ecel ppEeisa pp

1,300,502,953,303,050,300,303,503,300,752,450,700,900,842,970,860,53

0,270,333,481,051,251.221,603,'64X01,581,65

0,752,202,700,752,101,830,620,531,151,450,923,400,752,521,001,160,340,650,550.401./81,98

0,650,681,021.551,501.35

2,52

1,300,502,953,303,050,300,303,503,280,752,450,700,900,842,920,360,53

0,270,333,461,051,251,221,60• 3,453,9B1,581,65

0,752,,:o2,700,752,C01,800,620,531,151,450,923,400,752,521,001,160,340,650,550,401,781,98

0,650,681,021,551,501,35

2,52

1,30 1,30

0,370,65

0.370,65

1,320,502,953,303,05' 0,300,303,553,300,752,520,700,900,842,970,940,53

0,270,333,551,051,251,221,613,534,131,58

•1,65

0,752,202,700,752,101,830,620,541,301,450,923,400,752,521,001,160,340,650,550,451,781,98

0.650,681,051,551,501,35

2,52

1,30

0,370,65

1,310,502,953,303,050,300,303,553,300,752,520,700,900,842,920,940,53

0,270,333,481,051,251,221,613,504,08 :1,581,65

0,752,202,700,752,C01,800,620,541,301,450,923,400,752,521,001,160,340,650,550.451,781,98

0,650,681,031,551,501,35

2,52

1,30

0,370,65

237 00010 OOO

5 000110 00050 00013 00019 000

241 000370 000

8 00081 00050 000

3 000000

175 COO7 0003 000

3 0005 000

2 374 00062 COO

251 000179 000

3 000507 000

2 490 000220 000

50 000

14 000141 OCO

17 000000

331 000186 000

000956 00021 00066 00033 00065 00048 00088 000

316 000100 000

L.Õ0073*TO0

5 00021 00053 O0049 000

000OCO

141 00030 00020 00040 OOO

000

92 000

8 000ICO 000

Econômico pnEd Guiai LTB opEl um a ppEricsson opEst Paraná onEst Paraná pnEst S Paulo onEst S Paulo ppEstrela opEstrela ppFerro I tgas poFertiplan ppFin Bradesco onFin Bradesco pnFund Tudv ooFund Tupy ppGuararapes ooHeleno Fons opHeleno Fons pplap opInH Hering opInd Hering ppaInd Villares ppbInds Romi opItaubanco onItaubanco pnILtausa pnLojas Amerie opMadeirit ppbManah odManah .ppMangels Indi opMaqs Pirat ppiV.cc Pesada opMjlhor SP odMelhor SP ooMendes Jr ppMerc S Paulo onMerc S Paulo pnMercl Finasa opMssbla ppMetal Leve ppMetal Leve ppMoinho Sant opMontreal DpaNacional onNorosere Est ppOrniex ppParamount opPíúl F Luz opPet Ipiranga ppPetrobrás onPetrobrás pnPetrobrás ppPirelli opPirelli ppProsdocimoReal onReal pnReal ppReal Cia Inv onReal Cia Inv pnReal de Inv onReal de Inv pnReal de Inv ppReal Part pnaReal Part pn/bReal Part onSafra onServix Eng opSharp' opSharp ppSiam Útil opSid Açonorte opSid Açonorte pp/aSid Nacional pp/bSid Riogrand opSid Riogrand opSid Riogrand ppSid Riogrand ppSifco Brasil opSolorrico ppSorana opSouza Cruz opSudeste ppTechnos Rei opTekno opTelerj oeTelerj onTelerj peTeleri pnTelesp oeTeleso onTelesp peTelesp pnTur Bradesco onTur Bradesco pnUnibanco onUnibanco pnUnibanco ppUnipar oeUnipar peVale R Doce ppValmet opVarig DpVulcabrás ppZanini pp

pp

0,800,321,60

0,431,001,000,781,701,702,652,450,541,021,051,121,302,650,340,311,550,921,003,094,201,251,131,563,150,802,261,900,981,050,581,250,851,12

•0,950,900,901,952,312,251,020,780,852,£00,731,600,601,252,302,422,601,751,800,470,900,710,710,800,740,700,700,710,650,550,551,130,801,751,850,900,881.080,621,201,101,601,421,451,001,703,720,200,301,300,120,120,380,380,140,100,370,331,001,000,680,590,582,002,83

0,80 0,80 0,800,32 0,32 0,321,60 1,61 1,610,42 0,43 0,431,00 1,00 1,001.00 1,00 1,000,78 0,78 0,781,70 1,76 1,761,70 1,70 1,702,65 2,65 2,652,45 2,45 2,450,53 0,54 0,531,02 1,02 1,021,05 1,05 1,051.12 1,12 1,121.30 1,31 1,312,65 2,65 2,650,34 0,34 0,340,31 0,31 0,311.55 1,60 1.600,92 0,92 0,920,98 '1,00 0,993,09 3,15 3,154,20 4,20 4,201.25 1,25 1,251.13 1,13 1,131.56 1,56 1,563,15 3,15 3,150,80 0,80 0,802.26 2,26 ' 2,261,90 1,95 1,950,98 0,98 0,981,05 1,10 1,100,55 0,58 0,551,25 1,26 1,260,85 0,86 0,861,12 1,12 1,120,95 0,95 0,950,90 0,90 0,900,90 0,90 0,901,95 2,00 2,002.31 2,31 2,312,25 2,25 2,251.01 1,02 1,020,78 0,78 0,780,85 0,85 0,852,50 2,50 2.500,73 0,73 0,731,60 1,60 1,600,60 0,60 0,601,25 1,25 1,252,25 2,31 2,302,42 2,47 2,472,58 2,69 2,661,75 1,80 1,801,80 1,80 1,800,47 0,47 0,470,90 0,90 0,900,71 0,71 0,710,71 0,71 0,710,80 0,80 0,800,74 0,74 0,740,70 0,70 0,700,70 0,70 0,700,71 0,71 0,710,65 0,65 0,650,55 0,55 0,550,55 0,55 0,551,13 1,13 1,130,79 0,82 0,821,75 1,75 1,751,85 1,90 1,900,90 0,90 0,900,88 0,88 0.881,08 1,08 1,080,62 0,65 0,651,20 1,20 1,201.10 1,10 1,101,60 1,60 1,601,42 1,42 1,421,45 1,45 1,451,00 1,00 I 001,70 1,70 1,703.70 3.75 3,750,20 0,20 0,200,30 0,3O ' 0,301,30 1,30 1,300,12 0,12 0,120,12 0,12 0,120,38 0,38 0.380,38 0,38 0,380,13 0,14 0.140,10 0,10 0,100,37 0,37 0,370,33 0,33 0,331.00 1,00 1,001,00 1,00 1,000,680,590,581,952,83

2,50 2,480,95 0,950,80 0,801,16 1,161,60 1,60

C.680,590,582,002,832,560,970,B11,161,60

0,680,590,581,952,832,500,970,801,161,60

80 00012 00011 00027 00012 000

00039 000

360 0005 000

100 00045 000

000100 000118 000

22 00055 00059 00020 00014 000

137 0001 000

50 COO60 000

1 0008 000

218 00022 00010 00030 000

150 00021 000

00037 00051 00031 00036 00050 00030 000

135 00023 000

627 00022 00011 00070 000

5 000000

134 00010 00022 00020 00062 000

288 0004 000

477 OCO127 000

00010 00061 000

154 000. 6 000

II 00024 00036 00030 000

8 00014 00010 0007 000

20 000105 00015 00015 000

00035 OCO29 000

530 000000

4 00054 00037 000

00062 000

000103 000IO 00050 000

000419 COO

000555 000

2 00071 000

000500 000

00032 000

2 0002 000000

150 000000000

642 000285 000433 00048 OOO50 000

Dow Jones sobe oitofechamentopontos no

Nova Iorque — A Bolsade Valores de Nova Iorqueregistrou forte alta ontem,onde o índice industrialDow Jones íixou-se em927,36 pciítós no fechamen-to, representando elevaçãode 8 pontos. Na sessão commoderada atividade foramnegociadas um total de 17milhões 50 mil ações, dasquais 3 milhões 339 mil emúltima hora. O número dealtas alcançou a 968, contra424, em baixas sendo que445 títulos sem alteração.

Os Investidores íoram es-timulados pelo anúncio dequeda de 7,5 para 7,3% nataxa. de desemprego dos Es-tados Unidos, durante omês de março, o que confir-ma recuperação na econo-mia norte-americana,apesar da forte onda defrio que afetou o Leste dopaís. Além disso, os grandesinvestidores voltaram acomprar ações no mercado,já que reajustaram seustítulos para fim do primeidotrimestre.

Cotações da Bolsa de Nova IorqueNova Iorque ~ Foi a seguinte a média Dow Jones na Bolsa de Nova

Iorque ontem:AÇÕES ABERT. MAX, MIN; FECH.

30 Indst.20 Transp.15 Serv. Públ.65 Ações.

921,29223,46106,05303,83

930 27225,36107,23306,77

919,55221,51105,80302,73

927,36223,61106,88305,46

Airco Inc 30 Int Papor 56 1/4Alcan Alum 26 3/4 Int Tel & Tel 32Allied Chcm 43 1/4 , . ... ., ...Allis Chalmers 27 3/8 Johnson & Johnson 67 5/8A,C08A. .. ?* %\ Kalser Alumin 35Am Airlrnes 10 /4 Kennecott Cop 28 1/8Am Cyanamid 26 1/4Am Tel & Tel 63 1/8 . Llggelt & Myera 33-.Amf Inc 20 3/4 Litton Indust 15 5/8Asarco 23 5/8 Lockheed Airc 5/8Ati Richfield 52 3/4 LTV Corp 10 3/4Avco Corp 13 1/2

Manufact Hanover 38 1/8Bendix Corp 41 1/2 Mcdonell Doug 41Ben Cp 24 Merck 56 1/8Bethlehem Steel 35 3/8 Mobil Oil 67 3/4Boeing 43 1/2 Monsanto Co 75 1/4Bolse C-scade 32 1/8Borq Warner 31 1/2 Nabisco 48Braniff 1/4 Nat Dlstlllerl 25 1/8Brunswick Í5 7/8 NCR Corp 37Burroughs Corp 61 1/2 N L Indust 21 3/8

Northast Airlines 23 1/4Campbell Soup 37 3/4Canadian 16 3/8 Occidental Pet 26Caterpillar Trac 55 1/8 Olin Corp 40 1/2CBS 57 3/4 Owens Illinois 54 3/4Cclanese 48 3/4Chese Manhat Bk 29 3/4 Pacific Gss & El 23 3/8Chessic System 39 1/4 Pan Am World /flr* ' 1/4Chrysler Corp 18 1/2 Penn Central. 39 7/8Cilicorp 28 3/8 Pepsico Inc 71 3/4Coca-Cola 77 1/2 Pfizer Chás 28 1/8Colqate Palm 25 1/8 Philip Morris 54 1/2Columbia Pict 7/8 Philips Pet 55 1/2Communications Satellite 35 1/8 Polaroid 34 1/2Cons Edison 22 1/4 Procter & Gamble 78 7/8Continental Oil 35 3/8Control Data 21 3/4 RCA 28 3/4Corning Glass 61 5/8 Reynolds Ind 64CPC Intil 47 1/4 Reynolds Met 40Crown Zellerbach 40 1/2 Rockwell Intl 33 1/4

Royal Dutch Pít 54 7/8Dow Chemical 37 7/8Dresser Ind 40 1/2 Safeway Strs 46 1/2Dupont 126 1/2 Scott Paper 17 3/8

Sears Roebuck 60 7/8Easlern .Air 3/8 Shell Oil 70Eastman Kodak 68 7/8 Singer Co 21 1/2El Paso Company 15 Smithkline Corp 73 1/2Esmark 30 1/2 Sperry Rand 35 3/4Exxon 51 Std Oil Calif 39 7/8

Std Oil Indiana 52 1/8Falrchild 33 3/4 Stown 54 7/8Firestone 19 7/8 Studew 39 1/4Ford Motor 55 1/4

Telcdyne 58 3/8Gen Dynamics 57 1/2 Tenneco 32 1/2Gen Eletric 49 1/2 Texaco 26 7/8Gen Foods 31 1/2 Texas Instruments 85 1/4Gen Motors 67 3/4 Textron 26 7/8GTE 29 3/4 Trans World Air 7/8Gen Tire 26 1/2 Twent Cent Fox 10 1/8Gently Oil 183 3/4 'Goodrich 30 7/8 Union Carbide 57Goodyear 19 7/8 Uniroyfl 5/8Gracew 28 7/8 United Brands 3/8GT Atil & Pac 12 US Industries 3/4Gulf Oi! 28- 3/8 US Steel 46 1/4Gulf í Western 13 1/2

West Union Corp 17 5 8IBM 278 Westh Elect '8 5/8Int Harvester 33 5/8 Woolworth 25 7/8

Dólar e libra MéxicO reduZcompulsóriodos bancos

Frankfurt • lontfrtt — No* principaismercados de divisas da Europa, o dólar e alibra esterlina não registraram foi te eleva*ção ontem. Em Londres, a libra foi negocia-da em 1,7194 dólares, frente 1,72 no diaanterior. E, em Frankfurt, negociada a 4,109marcos, contra 4,108 da véspera, já o dólarfoi cotado a 2,3897 marcos, frente 2,3887 navéspera. A Bolsa d» Valores de Londres re-qistrou queda ontem, com índice industrialdo Financial Ti ma» perdendo 6,9 pontos, aofixar-s» em 412,5 pontos no fechamento.

Taxas de câmbioO Departamento de Operações ds Cam*

bio do Banco Central (Dacam) afixou, ontem,a cotação da moeda americana. O dotar foinegociado a Cr$ 12,980 para compra e Ct$13,050 para venda. Nas operações com ban*cos sua cotação foi de Cr$ 12,997 para re*

passe • Cr$ 13,039 para cobertura. O slsle-ma bancário no Brasil tem «fixado as taxaidat demais moedas no momento das opera*

ções. As taxas médias tomam por base aacotações de fechamento no mercado de No*va Iorque.

\ Ontem Cr* 5a.•feira

Argentina 0,003003 0,0392 0,003030Austrália 1,1040 14,4072 1,1045Inglatera 1,7196 22,4408 1,7202Futuros a

90 dia» 1,7024 22,2163 1,7029Canadá 0,0595 12,5214 0,9473Chile 0,0562 0,7334 0,0532Colômbia 0,0285 0,3719 0,0285Dinamarca 0,1705 2,2250 0,1709Equador O,0400 0,5220 0,2011França 0,2012 2,6257 0,2011Holanda 0,4032 5,2618 0,4016Hong-Kong ,2157 2,8149 0,2158JapSo 0,033624 0,4388 0,003604Líbano 0,3303 4,3104 0,3297México 0,0440 0,5742 0,0442Noruega 0,1905 2,4860 0,1900Peru 0,0134 0,1749 0,0134Suécia' 0,2378 3,1033 0,2381Suíça 0,3951 5,1561 0,3931Uruguai 0,2341 3,0550 0,2341Venezuela 0,2328 3,0380 0,2328Alemanha Oc. 0,4199 5,4797 0,4184

EurodólarA taxa interbancária de cambio de Lon-

dres, no mercado do eurodólar, fechou, on-

tem, para o periodo de seis meses em5 5/8%. Em dólares, francos suíços • mar-cos foi o seguinte o seu comportamento)

Dólar** %mês 15/16 5 1/16meses 5 1/8

meses 3/16 5 5/166 meses 1/2 5 5/8

1 ano 1/16 6 3/16

Francos suíços %mês 7/8 3 1/8meses 7/8 3 1/8meses 3 1/4

6 meses 1/4 3 1/21 ano 1/4 3 1/2

¦Marcos %mês 5/16 4 7/16meses 3/8 4 1/2meses 3/8 4 1/2

6 meses 1/2 4 5/81 ano 11/16 4 13/16

México — O Banco Centraldo México anunciou, ontem, adiminuição dos depósitos com-pulsórioa dos bancos e Institui-ções financeiras do país, com ob-jetlvo de permitir maior volumede crédito à disposição do públl-co. O crédito que estava escassoa dois anos devido à crise econô-mica que afetava o México, foilimitado basicamente pela fortedesvalorização do peso.

Ontem, o Banco Central en-viou circular comunicando quea nova taxa dos depósitos, queera de 61%, passará para 41%.Para evitar efeitos inflacloná-rios, derivado da liberação docrédito, o órgão Impôs algumasrestrições em relação ao destinodos recursos liberados.

Segundo fontes oficiais, ainflação registrou um aumentode 20% no ano passado e man-tém atualmente um aumento de2% mensalmente este ano. Ou-trás fontes situam que a infla-ção em 1976 alcançou a 27% econsideram que este ano poderáatingir 35%.

A crise econômica do Méxl-co, descrita pelo Presldnte dopaís, José Lopez Portíllo, comouma recessão com a Inflação,deriva do forte endividamentoexterno, estimado em 28 ml-lhões de dólares, e ao desajusteda balança de pagamentos queregistra um déficit de quase 3milhões de pesos.

DesvalorizaçãoBruxelas — Os ministros de

Finanças e os presidentes dosBancos Centrais dos países euro-peus organizados no acordo mo-netário A Serpente, decidiram,em reunião, desvalorizar em 6%a moeda sueca. Também as moe-da.s da Dinamarca e da Noruegaforam desvalorizadas em 3%, se-gundo fontes oficiais. A medidaentrará em vigência na próximasegunda-feira, dia 4 de abril.

Page 26: Geisel fará reformapolít íca no recesso

k JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 Q ]<? Caderno

*~>.

FalecimentosRio de

Maneei ela Macedo Ribeiro,67, om eue residência, im Co-

paeabana. Carioca, ora lndus.trlal. Caiado com Glória MariaMonteiro Ribeiro, tinha um fi-lhor o advogado Alfredo M. RI-bt.ro • trla netos.

Fernando Cerrai* Santos, 72,no Hospital do INPS, na lagoa.Carioca, comerciante aposenta-do. Morava em Ipanema.

Cláudio Pereira Lopes, 46, noHospital Pedro Ernesto. Carioca,comerciante, morava em Bota-fogo. Casado com Lúcia SantosLopes, tinha cinco filhos: Wal-dir, Walter, Waldomiro, Wilmae Wiliam.

Antonieta Mari Meirele» deSousa, 64, em. sua residência,em Copacabana. Carioca, eracasada com Carlos Alberto deSousa e tinha trás filhos: Ma-ria de Lourdes, Luís Carlos eLuzia, além de vários netos.

JaneiroLucinda Ferreira de Carva-

lhe, 83, em sua residência, naTijuca. Carioca, era solteira.

Célio Silveira de Meneses,32, no Hospital Sousa Aguiar.Carioca, solteiro, morava noCentro.

Ademir Gonçalves da Sirva,78, em sua residência, am Bon-sucesso. Fluminense, era ferro-viário aposentado. Desquitado,tinha quatro filhos: Antônio,José, Jorge a Januária e váriosnetos. i

Patrícia Martins da Alencar,43, no Hospital Miguel Couto.Gaúcha, enfermeira, morava naPenha, Casada com GuilhermeAlencar, tinha dois filhos: Mar-ceio e Mauricio.

Zulmira Pereira de Albuquer-que, 72, em sua residência emMadureira. Carioca, era viúvade Francisco Vieira de Albu-querque.

EstadosJacob Kirjnar, 49, médico e

coronel da reserva da Briga-da Militar, de cujos serviços desaúde foi chefe. De derramecerebral em Montenegro, onderesidia e era coordenador, desaúde 4,do INPS e diretor dohospital local. Filho de Israele Raquel Filchtiner, era casadocom a advogada a professoraRaquel Kirjner e tinha três fl-lhos. Irmão da dentista DéiaRoitman, do advogado IsaacKirjner a do médico oftalmolo-gista Moaclr Kirjner, residenteno Rio de Janeiro.

Armando Andrade da Rocha,61, no Pavilhão São José, emPorto Alegre. Gaúcho da Ca-pitai, era funcionário públicoaposentado. Casado com Laurade Sousa Rocha, tinha uma fi-lha: Maria Inês e três netos.

Henrique José Velly, 80, noHospital da Beneficência Por-tuguesB, em Porto Alegre. Gaú-cho de Santa Maria, era comer-

. ciário aposentado. Casado comElvira Luclana Molarinho Velly,tinha '

quatro filhos: Luis, Ml-riam, Lourdes e Helene e 11netos.

Hans Ulrich Tischauar, 66,em sua residência, em PortoAlegre. Alemão, era sacio daPorto Nazareth S.A. — Corre-

tores de Seguros e presidentedo Clube dos Corretores de Se-guros do Rio Grande do Sul.Casado com Esther Tischauer,tinha seis filhos: Cláudio, Má-rio, Silvio, Thomas, Gabrlela eMarcos e seis netos.

Joaquim José Fernandes, 55,em sua residência, em Curitiba.Português, era comerciante. Ca-sado com Maria Martins AraújoFernandes tinha dois filhos:Luis Amado e José Antônio.

Serafim Ferreira de AlmeidaMaciel, 71, no Hospital São VI-cente, em Curitiba. Paranaenseda Lapa, era viúvo de IsabelRodrigues dos Santos Fernan-des e tinha quatro filhos: Antô-nio, Caetana, Florisbela e Ana.

Juscelino Rocha, 20, em Ube-raba. Mineiro de Monte Carme-lo, soldado da PM, era solteiro.

Vicente Schincariol, 48, emSão João Nepomuceno. Minei-ro, era industriário aposentado.Casado com Naerte NlcodemosSchincariol, tinha duas filhas:Rosane e Rosemary.

luclano Magalhães, em For-taleza, Ex-Deputado estadual

pelo MDB, foi cassado em1968. Ao seu enterro, compa-receram cerca da 2 mil pessoas,entre as quais o GovernadorAdauto Bezerra.

Remédios custam mais 15%mas preços só vão mudarcom renovação dos estoques

Os remédios estão custando desde ontem mais15%, conforme decisão do Conselho Interministerialde Preços. Este ano é o primeiro aumento nos me-dicamentos. Apesar da majoração, as farmácias doCentro da Cidade ainda estão vendendo pela tabelaantiga. Os novos preços só começarão a ser cobra-dos quando houver a renovação do estoque. ^m^t

A injeção Garamicina, 160 gm, para infecçõesrenais, foi aumentada de Cr$ 79,53 para Cr$ 91,45.O tratamento exige uma ampola por dia duranteuma semana. O leite Protenac, indicado para crian-ças com desidratação, passará de Cr$ 25,50 paraCr$ 29,32. Até restabelecer-se, a criança deve tomarquatro latas.

AVISOS RELIGIOSOS

JUDITH FERNANDES M0LL(MISSA DE 7.° DIA)

+

Sua Família agradece as manifestações depesar recebidas por ocasião de seu faleci-mento, e convida para missa de 7.° diaque será realizada na próxima 3a.-feira,

dia 5 de abril, às 08:00 hs., na Igreja São José (La-goa).

PEDIRAM MAISO aumento de 15% em vi-

gor desde ontem íoi conce-dido pelo CIP aos grandeslaboratórios, reunidos n aAssociação Brasileira da In-dústria Farmacêutica-. Elespretendiam, no entanto,que os preços fossem majo-rados em 25%.

Este ano não deverão serconcedidos novos aumentospara os medicamentos. Oque foi aprovado visa cobrir-a elevação dos custos indus-triais, como o aumento dasmatérias-primas e o dasembalagens.

De acordo com a lnfor-mação da gerência da Dro-garia do Povo, na Rua Pri-meiro de Março, a nova ta-bela começará a ser cobra-da no final do mês, quandoo estoque será renovado.MAIS GASTOS

O pediatra Pedro Henri-que de França Miranda ex-pllcou que, nos casos de de-sidratação infantil, a medi-cação inclui o leite especialprotenac e kao-magma pa-ra deter a diarréia. O trata-mento exige que sejam to-madas quatro latas de leitee um vidro do segundo re-médio. De acordo com a no-va tabela a despesa com osdois medicamentos, que erade Cr$ 109,40, passará paraCr$ 125,79.

O xarope de binotal, paracasos de pneumonia, que,na Drogaria do Povo, aindaontem estava sendo vendi-

do por Cr$ 39,20, passarapara Cr$ 45,08.

O Dr Pedro Henrique dis-se que até o completo resta-belecimento da criança eladeverá tomar três vidros jáque um dá apenas para trêsdias. Desta forma a despesacom toda a medicação fica-rá em Cr$ 135,32.

A quemicetina, cuja cai-xa contém 20 drágeas, pas-sou de Cr$ 11,58 paraCr$ 13,31. Ela é utilizada noscasos de infecção renal,sendo necessários, segundoexplicação do Dr FernandoSzklo, três comprimidos pordia durante 10 dias. Até otérmino da doença o pa-ciente deverá tomar 30comprimidos, o que exigiráa compra de duas caixas.

Dos 20 remédios maisvendidos, a caixa de panto-micina com 10 comprimi-dos, que na Drogaria do Po-vo custava Cr$ 66,10, passa-rá para Cr$ 76,01. Para umadulto curar-se de amidali-te aguda, serão necessáriostrês vidros do remédio.

O anticoncepcional eva-nor (o mais vendido) passa-rá de Cr $ 3 5,00 paraCr$ 40,25. Uma tira com seiscomprimidos- de terramlci-na aumentará de Cr$4,40para Cr$5,06. Stugeron,conforme informação d amesma drogaria, passará deCr$ 34,90 para Cr$ 40,13. Acaixa de lasix com 20 com-/

-primidos, de Cr$ 19,10, estácustando agora Cr$ 21,96.

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Caça a táxis que desapareceram da cidade com a chuva levou muita gente à Rodoviária Novo Rio

JOSÉ ALBERTO J.ELK.RT.mt José Maria Belfort, Maria Tereza Belfort, comunicam

JL o falecimento de leu filho JOSÉ ALBERTO BELFORT¦KJH e convidam os demais parentes para o seu sepulta-

¦T^ mento hoje sábado dia 02.. O corpo está sendovelado na capela 10 do Jardim da Saudade onde

será sepultado às 10 horas. (P

Ônibus bate em Corcel naAvenida das Américas emata advogado e seu filho

Às 7h45m de ontem, o ônibus XN-1541 da Em-presa Pégaso, linha Campo Grande—Aeroporto,quando ia pela Avenida das Américas, na Barra daTijuca, desgovernou-se na altura do Km 8, transpôsa pista e chocou-se com o Corcel EH-6500 (SP), ar-rastado quase 20 metros. Um advogado, que dirigiao Corcel, e seu filho morreram esmagados.

O motorista Heitor Portela Alves, de 38 anos,disse que o feixe de molas do ônibus partiu e elenão teve condições de dominar o coletivo e evitar odesastre. As vítimas foram Jorge Cezário Damulta,de 46 anos, e seu filho Cláudio Lobianco Cezário, de19 anos, residentes na Rua Antônio Basílio, 583.Seus corpos ficaram mutilados.

numa árvore, na esquinadas Ruas São Clemente eDona Mariana, em Botafo-go. Retirado das ferragens,José Alberto foi transporta-do para o Hospital MiguelCouto, onde morreu.

A carreta ST-3638 (SP),dirigida por Gilberto Alves,desgovernou-se em Madu-reira e bateu contra umposte da Light que caiu so-bre Moacyr Zanardi, ; 5 7anos, Odete Ferreira, 0 7anos e Jacira FernandesFerreifa, 50 anos, que espe-ravam ser atendidos numafila do INPS na Estrada doPortela, numa agência doBanco Itaú. Moacyr morreuao chegar no Hospital Car-los Chagas e Jacira e Odeteficaram feridas. A carretaé da Transportadora Rizoto.

MOTORISTA DETIDO

Testemunhas, em depoi-mento na 16a. DP, afirma-ram que o ônibus não de-senvolvia mais de 70km/h.O motorista foi detido. Tan-to ele como os seus passa-geiros nada sofreram. Oscorpos do advogado e seufilho foram recolhidos aoInstituto Afranio Peixoto. Otransito passou a ser con-trolado por soldados da Po-licia Rodoviária.

OUTRAS MORTES

Na madrugada, o publicl-tário José Alberto Belford,de 24 anos, solteiro, Rua Fe-Upe Camarão, 231, Mara-cana, dirigindo o Volkswa-gen QX-5890 (RJ), bateu

DR. JORGE MARIO CEZÁRIO DA M0UTACLÁUDIO LOBIANCO CEZÁRIO

(FALECIMENTO)

¦j Brenno Pacheco Borges, Oscar Faria Pacheco Borges, Gilberto¦¦I Junqueira Meirelles, Marcos Ferreira da Rosa, Diel Magalhães,

P Waldemar Souza Lima, Lahire Figueiredo e Francisco CioffiJúnior, convidam os amigos para o sepultamento de seu companheirode Diretoria JORGE e de seu filho CLÁUDIO, que se realizará hoje dia2, às 11 horas, saindo o féretro da Capela B do Cemitério São FranciscoXavier (Caju).

RAUL DE AZEVEDO PEREIRA¦'' (MISSA DE 7.» DIA)

+

A família de - RAUL DE AZEVEDO PEREIRA - agra-doce as manifestações de pesar recebidas por ocasiãodo seu falecimento e convida os demais parentes eamigos para assistirem a missa de 7." dia que emintenção de sua boníssima alma, manda celebrar de-

pois de amanhã, segunda-feira, dia ., às 8,30 horas, na Igrejade N. S. da Conceição e Boa Morte. (Rua do Rosário esq. deAv. Rio Branco-.

(P

DR. JORGE MARIO CEZÁRIO DA M0UTACLÁUDIO L0 BIANC0 CEZÁRIO

(FALECIMENTO)

+

José Maria Cezário e Sra. e Salvatore Lo Bianco e Sra. convidamos parentes e amigos para o sepultamento de seu filho, gen-ro e neto JORGE e CLÁUDIO a se realizar hoje dia 2 às 11,00

horas, saindo o féretro da Capela B do Cemitério São Francisco Xavier(Caju).

MARIA DO ROSÁRIO DUPRATDE BRITT0 PEREIRA

NENÊ(MISSA DE 30.» DIA)

+

Adriano de Britto Pereira Netto, filhos, noras e netose Pedro de Arauio Penna e senhora, mais uma vezagradecem as manifestações de pesar recebidas porocasião do falecimento e aos que assistiram a Missade 7." Dia de sua inesquecível esposa, mãe, sogra,

avó e amiga e convidam para a Missa de 30.° Dia que serárezada depois de amanhã, segunda-feira, dia 4, is 9,30 horas,na Igreia de Santa Margarida Maria (Lagoa). (P

DR. JORGE MARIO CEZÁRIO DA M0UTACLÁUDIO L0 BIANCO CEZÁRIO

FALECIMENTO

+

E'_. Lc Bianco Cezário, Angela e Cristina comunicam aos parentes eamigos o trágico desaparecimento de seus queridos, marido, filho, pai• irmão, JORGE e CLÁUDIO e convidam para o'sepultamento que serealizará hoje dia 2 às 11,00 horas, saindo o féretro da Capela B do

Cemitério São Francisco Xavier (Caju).

MARIA SYLYANA 0LYNTH0BUARQUE DE MACEDO

+ (FALECIMENTO)

João Buarque de Macedo, Haroldo Buarque de Macedoe família, comunicam o seu falecimento e convidamparentes e amigos para o seu sepultamento às 10horas de hoje, saindo o féretro da Capela Real Gran-deza para o Cemitério de São João Batista.

JOÃO BAPTISTA TAVARES MUTEL(MISSA DE 7.* DIA)

+

A família de - JOÃO BAPTISTA TAVARES MUTEL -agradece as manifestações de pesar recebidas porocasião do seu falecimento e convida os demais pa-rentes e amigos para assistirem a missa de 7.° diaque em intenção de sua boníssima alma, manda ceie-

brar depois de amanhã, segunda-feira, dia 4, às 17,30.horas, naIgreia de N. S. da Paz. (Em Ipanema).

Gasolinasobe 100% naArgentina

Buenos Aires — O Gover-no argentino decretou umaumento de 100% no preçodos combustíveis, a partirde hoje. A gasolina comumpassa de 48 para 90 pesos(Cr$ 4.50) o litro e a espe-ciai subiu de 53 para 100 pe-sos (Cr$ 5,00). Há menos deum mês o Ministro da Eco-nomia anunciara que os au-mentos de preços no paisestavam suspensos por 120dias e que "o Governo nãocogita aumentar, por esteperíodo, o preço dos com-bustiveis".

Aeroportoficou semtáxis ontem

O serviço de táxis do Ae-roporto Internacional d oRio de Janeiro entrou emsua crise mais aguda, on-tem à noite: as duas em-presas — Transcoopas e Co-tramo — suspenderam avenda de passagens, quan-do, por volta de 21h25m,havia 350 passageiros combilhetes adquiridos e ne-nhum veículo para trans-portá-los.

Pouco antes das 22h, a fi-Ia já tomava quase toda aplataforma d e desembar-qué, no primeiro andar doaeroporto, razão que levoua AESA a autorizar as trêsempresas de ônibus que ser-vem ao aeroporto a trans-portar passageiros em pé.

DR. JORGE MARIO CEZÁRIO DA M0UTACLÁUDIO L0 BIANCO CEZÁRIO

FALECIMENTO

+

A Fábrica São Luiz Durão S/A cumpre o doloroso dever de comuni-car o falecimento de seu Diretor JORGE e seu filho CLÁUDIO ocor-rido ontem e convida todos seus amigos, para o sepultamento que serealizará hoje, dia 2 às 11,00 horas, saindo os féretros da Capela B

do Cemitério São Francisco Xavier (Caju).

MARIA CAPITOUNA PIRESDE SOUZA CAMPOS

(COTA)(MISSA DE 7.° DIA)

+

A família de MARIA CAPITOUNA PIRES DE SOUZACAMPOS agradece as manifestações de pesar recepidaspor ocasião do seu falecimento e convida parentes e

amigos para a missa de 7.° dia a ser celebrada segunda-feira,dia 4, às 18,30 horas na Igreja São José do Jardim Botânico(Lagoa).

Chuva engarrafa trânsitono Centro e bairros, cortaenergia e emudece telefones

A forte chuva que começou a cair sobre a cida-de ontem às 16h causou sérios transtornos ao tran-sito no Centro e em vários bairros, falta de luz emoutros e a queda de cabos telefônicos que deixaramaparelhos mudos na Zona Norte. Por volta das 20h,gastava-se no mínimo duas horas para ir do Centroa Botafogo. Os aeroportos Santos Dumont e Inter-nacional estiveram fechados das 20 às 21h.

O Centro ficou com o transito totalmente en-garrafado no começo da noite. Sem policiamentodesde as 18h30m, os cruzamentos — principalmen-te no Castelo e na Lapa — transformaram-se empalco de disputas de terreno entre ônibus e auto-móveis. Os táxis desapareceram à tarde assim quecomeçou a chover, e filas extensas se fprmaram náRodoviária Novo Rio. Na Av. Rio Branco, os ônibus,lotados, arrastavam-se a menos de 5 km/h.ENXURRADA

Uma das ruas mais pre-judicadas pela chuva noCentro íoi a da Lapa, ondeas águas Invadiram lojas eresidências. Elas chegarama atingir meio metro, se-gundo o proprietário da Pa-nificação Lapa, e os fregue-ses ficaram sem poder sairpara a rua.

O Largo da Glória tornou,se intransitável com a en-xurrada que descia da RuaCândido Mendes e se mis-turava com ã lama prove-niente das obras do metrô,provocando enorme reten-ção de veículos, que se es-tendia até a Rua do dia-chuelo. Também nas Aveni-das Presidente Vargas e Ro-drigues Alves o transito eradifícil.

A Patrulha RodoviáriaFederal informou que nasestradas chovia muito, aspistas estavam escorrega-dias mas até a noite nãotinha ocorrido nenhum acl-

Assalto nãofoi pelo1.° de abril

Quando três rapazes bemvestidos entraram ontemno prédio 45 da Av OlegárioMaciel, na Barra da Tijuca,a recepcionista da Rever-formi Comércio e Represen-tações, Marilza FerreiraCoelho, 23 anos, pensou tra-tar-se de uma brincadeirapor conta do dia Io de abril.E, ao mandar que eles guar-dassem as armas, foi esbo-feteada e ouviu um grito:ttatava-se de um assalto.

Segura pelos braços, Ma-rilza foi obrigada a levar osbandidos até o escritório deum dos sócios, Sr JoaquimGeraldo Rodrigues Araújo,que no momento atendiatrês clientes. Todos foramtrancados no banheiro e osassaltantes fugiram levan-do relógios, duas máquinasde calcular e Cr$ 2 mil 100.Um cheque de Cr$ 40 mil doBanco Boa Vista, agênciaIpanema foi rasgado pelosladrões.

Pirâmide éencontradanas Bermudas

Cidaâe âo México — Umapirâmide de 200 metros dealtura e a 900 metros deprofundidade, foi déscober-ta no triângulo das Bermu-idas, entre o Atlântico e oCaribe. .

O escritor norte-amerl-cano Charles Berlitz quechegou a esta Capital, pro-cedente da Venezuela, paradivulgar seu livro O Trian-guio áas Bermudas confir-mou para julho ou agostoa organização de umamissão para investigar aárea. Também manifestouinteresse em estudar a " zo-na do silêncio", região doEstado de Durango, ao Nor-te da Capital. Nessa área,segundo cientistas mexica-nos, há um grande magne-tismo, responsável pelo su-mico de barros e aviões comtuas tripulações.

dente. A Estrada do Contor-no, em Petrópolis, estavaaberta, segundo a Patrulha,mas poderia ser fechada aqualquer momento. A faltade energia elétrica atingiusobretudo a Barra da Tiju-ca, onde a Light até o fiTnal da noite não havia con-seguido descobrir a causa. .

Um defeito num dos ca-bos da Estação Flamengoda Light, em conseqüênciadas fortes chuvas que desa-baram sobre a cidade, nanoite de ontem, provocou afalta de energia elétrica emparte desse bairro, bem co-mo na Glória e Catete, in-formou o Departamento deRelações Públicas da em-presa.

A luz, segundo a informa**"ção da Light, faltou porsomente oito minutos, tem-po gasto pelos técnicos doórgão mobilizados paraaquela estação na mudam-ça do cabo afetado. A ener-gia faltou entre 22h45m •22h53m.

¦ ¦'.') ¦• .. r

Polícia fazbusca parasalvar preso

Rubens Coutlnho daCunha, 25 anos — detido a25 de março — poderá sersalvo das mãos do Es.(üà-drão da Morte, caso a poli-cia cumpra hoje, ao ama-nhecer, a promessa que fezde revistar todos os xadre-zes das subdelegacias daBaixada Fluminense, ondeos seus seqüestradores o es-tariam mantendo preso,aguardando ainda o mo-mento para executá-lo.

A Delegacia de Homicídiosanuncia também para hojeuma batida na Baixadaquando espera prender, porvolta das 6h, os alcaguetesJoãozinho, de Miguel Cou-to, João Ailton, de NovaIguaçu, o China, também deMiguel Couto, e o farma-cêutlco Jorge Civil — todosacusados, de pertenceremao Esquadrão da Morte.

MÃE ACUSAA prisão de Rubens Cou-

tinho da Cunha foi denun-ciada ontem, por sua mãe,Sra Eurides dos SantosCunha, ao delegado da Ho-micídios, Sr Helber Murti-nho. Disse que seu filho foipreso na sexta-feira, emfrente ao n"? 9880 da VilaJurandir, em São João deMeriti, po?""um policial queatende pelo apelido deChina, da subdelegacia deMiEuel iJo-U-o'.

Rubens é mulato, e quan-do foi preso vestia camisavermelha e calça marrom.Sua mãe informou que com- ?pareceu à delegacia de Ml-guel Couto, mas não encon-trou o filho.

As duas vitimas da Estra-da do Babi, em Belford Ro-xo, já foram identificadas:Adalberto do Céu Bezerra ePedro Paulo de Almeida. Oprimeiro estava com os do-cumentos do segundo, e es-te é conhecido traficante detóxicos em Petrópolis. Cons-ta que ele sempre dava pro-pina.s a policiais daquelaregião para poder maiterseus pontos d* venda.

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Page 27: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 D 1? Caderno

Uma seleçãoüe trabalhosM*-

para hojef Para o primeiro páreo,

que reúne potrancas,ainda perdedoras, Inspi-lada, conduzida peloaprendiz A. Abreu, im-pressionou ao derrotar ainédita Sans Soleil emlm 19s 2/5 para os 1 mil200 metros; La Belle Af-íaire, com A. Ramos, foilevada muito devagascom lm 22s para a mes-ma distancia; Vainess,há 15 dias, fez um car-i;eirão de lm 22s, impres-sionandp regularmente ea parelha número seis,Vétuste e Voiturette,marcou lm 21s para os1 mil 200 metros, comvisível vantagem para asegunda.. Uirari com J. Pinto,agradou em lm 46s paraos 1 mil 600 metros, pelafacilidade do arremte; EIDjem foi contrariado emtodo o percurso paêamarcar lm48s na mes-ma distancia.

Hors d'Oeuvre, inseri-to na terceira prova,finalizou com reservasem lm 34s cravados paraos 1 mil 400 metros." Envite foi, sem dúvida,

grande destaque entreos inscritos na reuniãode hoje, ao marcar2m lis nos 2 mil 040 me-tros (volta fechada),numa clara demonstra-ção da ótima forma queestenta no momento. ReiNegro, com F. Silva,f inalizou manheirandoum pouco em 2m 19s nomesmo percurso; Pontei-ro Ville não foi exigido,há 15 dias, para marcarlm 47s nos 1 mil 600 me-tros. -i- Para o último páreo,Les Halles (J. Escobar)desceu os 1 mil 300 me-tros em lm27s, sem serexigido; Rei Mago, comj. M. Silva, trabalhou os

mil 400 metros em1 m 3 2s 2/5, impressio-nando; e Snow Tall, comF. Pereira Filho, 1 mil200 metros em lm20s,ôom sobras.'

Caxarana, alistada noúltimo páreo, foi a gran-de surpresa ao marcar¦lm 06a para Òs'l mil me-tros, mostrando que estáem grande fase de pro-gressos técnicos; Namo-rix, J.. Malta, 1 mil me-tros em lm 06s, ajustadano finai; Coaba, lad, amesma distanciaemlm08s, sem mostrarnada.

RETROSPECTO

1.° páreo Inspirada — Santamar-ta — Elane

2.° pirão Uirari — El Diem '—

Burgomestre~3.° páreo HÓrs d'Oeuvre — Fa-¦" vela II — Amorequinho

4.° páreo Reslfrest — Envidiada— Princesa Tina

.5.° páreo Envite — Rei Negro— Porto Ricd

6.° páreo Valparaíso — Jusante*! - Issel

Jl." páreo Woodstock — Richar-dyne — Parsan

8.° páreo Dandy Honor — Rei daSerra — Blue Jeans

5 9.° páreo Hipsy — Es Preciosa —Estandarte Light

¦10.° páreo Tasika — Pinta Blanca¦? — Caxarana

Envite é a força da melhorprova desta tarde na Gávea

PRIMEIRO PAREÔ - AS 13H30M - 1 200 METROS - RECORDE - IATAGAN - 1'12"2/S - (AREIA)

1-1 Elan», A. Garcia .... 55 4? ( 8) Escoada Indlan Moon 1 200 AU 1'15"2 C. Rosa1-1 La B. Affalre, A. Ramos 55 29 ( 8) Elle • Escopada 1000 AL 1'02"4 I. C. Borlonl

3 Santamarta, F. lemos . 55 Estreante Estreante E. Quintanilhe3—4 InspfAsda,' A.< Abreu . .. 55 Estreante Estreante A. Mralet

5 Vainess, J. M. Silva ... 55 Estreante Estreante G. Mrgado4-6 Vátuste, F. Silva .... 1' 55 Estreante Estreante J. S, Silve" Voiturette. I. Corrêa . 55 Estreante Estreante

J. S. Silva

SEGUNDO PAREÔ - AS 14 HORAS - 1 MO METROS - RECORDE - INDAIAUUCCARNO - i'H"4/S - (ORAMA)

1-1 Uirirl, J. Pinte 552-2 Summer Day, J. M. Silva 52

3 El Diem, F. Esteves ... 573—4 Burgomestre, A. Abreu 53

5 Snow Don, A. Ramos 524-6 S. Gonzalez, J. Ricardo 48" Swing, A. Ferreira ... 52

39 ( 8) Esteemery e Summer Day39 { 8) Corolário e Strong Boy99 ( 9) Envite e Esteemery29 ! 7) Stlck Poker e Favela II59( 8) Corolário e Strong Boy39 ( 8) Goiden Peacock e Blusão69 ( 8) Esteemery e Sumer Day

1600130021001400130016001600

GLGMALALGMNUGL

1*35"31'19"22'14"31'27"11M9"21'41"41'35"3

R. MorgadoF. P. LavorH. SouzeB. RibeiroS. MoralesE. FreitasE. Freitas

TERCEIRO PAREÔ - AS 14H30M - 1 400 METROS - RECORDE - UROE - 1'24"4/S - (AREIA)

1-1 H. D'Oeuvre, J. M. Silva 56 39 ( 9) Qulrino e Clarl 1600 NL 1*41" A. Mirande2-2 Quinato, F. Pereira ... 56 69 (10) Uirari e Eleorce 1 300 AL 1'20"3 N. P. Gomes

3 Favela II, F. Esteves . 55 39 ( 7) S. Poker e Burgomestre 1 400 AL 1'27"1 N. Pires3-4 Iraiaú, E. Ferreira ... 57 19 ( 8) Raiuster e Invader 1300 AP 1'21"2 J. A. Limeira

5 Ulation, F. Silva .... 57 49 6 Estênlco a Campbell 1400 AL 1'27"1 A. V. Neves4-6 Amorequinho, R. Freire .. 57 49 ( 8) Corolário e Strong Boy 1 300 GM T19"2 A, Paim F9

7 Difícil, J. Pinto 56 59 ( 71 Corolário e Campbell 1300 NL 1'21"4 S. d'Amore

QUARTO PAREÔ - AS 15 HORAS - 1 300 METROS - RECORDE - YARD - 1'lB"3/5 - (AREIA)

1-1 Princesa Tina, E. Ferreira 56 - 49 (14) Zadil e Trouvaille 1300 GU I'19"3 L. Ferreir»2 Duba, R. Carmo 56 129 (14) Fsrlbela e És Preciosa 1 OOO AL 1'02"4 A. Morales

2-3. Envidiada, A. Abreu . 56 39 ( 9) Brasas'Beauty e Ouster 1 300 NL 1'22"1 W. G. Oliveira4 Doidivana, A. Garcia . 56 149 (14) Zadil e Trouvoille 1300 GU 1'10"3 R. Carrapito

3-5 Resifrest, J. Escobar . 56 > Estreante Estreante L. F. G. Ulloa6 Clima.. A. Morales ... 56 79 ( 8) Réstia e Charminho 1500 AL 1'36"1 S. Mrales

4-7 Lady Yama, H. Cunha . 56 49 (10) Ghuz Nee e Ordenada 1 300 AL 1'22"4 G. Morgad8 Thermópolis, J. M. Silva 56 99 (10) Cleuzi e Katiusha 1 300 NL 1'22"4 F. P. Lavr

QUINTO PAREÔ - AS 1SH30M - 2 200 METROS - RECORDE - TORPEDOHANDICAP EXTRAORDINÁRIO2'1I" - (AREIA)

1-1 Envite, J. M. Silva ... 59 19 (11) Marxa-ne e Ponteiro Ville 1 600 AL 1'38"2 M. Mendes2 Rei Negro, F. Silva ... 55 49 ( 7) Tucunaré e+1. Treausure 1600 -GL 1'35"3 J. S. Silva

2-3 Yanbarberik, P. Alves . 60 169 (18) Janus II e Telefônico 2 40O GL 2'25"1 Z. D. Guedes4 Prihce Dino, F. Esteves 54 119 (11) Envite e Marxane 1600 AL 1'38"2 S. Mrales

3-5 Tigran, J. Pedro .... 60 19 (12) Yambarberik e Manacor 2200 AP 2'22" J. A. Limeira6 Pllcomayo, J. Machado 51 69 (11) Envite e Marxane 1600 Al 1'38"2 N. Pires

4-7 Porto Rico, A. Garcia . 54 59 ( 8) Esteemery e H. Traeusure 1 600 GU 1'36"2 E. Freitas" Porto Alegre, J. Malta 50 39 ( 7) Odyr e Tibério 1600 GU 1'37" E. Freitas8 Ponteiro Ville, J. Escobar 52 I 39 (11) Envite e Marxane 1 600 AL 1'38"2 W. Penelas

.SEXTO PAREÔ - AS lt HORAS - 1 300 METROS - RECORDE - YARD

DUPLA EXATA

l'18"3/5 - (AREIA)

I1-1 Valparafso, F. Pereira . 58 39 (13) Mlkamoto e Portobelo 1300 NL 1'22"4 E. Morgado. Neto" Uaból, G. Meneses ... 58 Estreante Estreante E. Morgado Neto2-2 Brownlsh, D. Guignoni 58 29 ( 7) Oiu e Diandrla 1 200 NL 1*16" H. Cunha

Diandria, J. C. Ávila . 55 I 39 ( 7) Oui e Brownish 1 200 NL 1*16". R. MorgadoClodomico, A. Abreu . 56 29 ( 7) Ben-Hur e C. Indiano 1 300 NL 1*22" C. Rosa

3-5 Jusante, A. Souza .... 58 59 (10) Billy the Kid e El Trebol 1 400 AM 1'27"4 H. TobiasZabul, E. R. Ferreira . 57 139 (13) Issel e Padelo 1 300 NM 1'23"4 C. MorgadoGovernado, W. Gonçalves 58 19 (10) Gás Light e Lord Invicto 1200. NL 1'16"1 A. Vieira

4-8 Issel. J. M. Silva .... 10 57 59 ( 7) Veio Zuza e Tio Brass 1300 AL 1'22"1 A. Miranda9 Estóico, L. Mala 58 49 ( 7) Ben-Hur e Clocomico 1300 NL 1*22" M. Canelo

10 Tarboleta, J. Pinto . . 11 56 79 ( 7) Cadeira e ZangsviW.e 1300 AL 1*21**3 M. Mendes

SÉTIMO PAREÔ - AS 14H30M - 1 300 METROS - RECORDE - YARD - l'1l"3/5 - (AREIA)

1-1 Woodstock, E. Freire . 56 19 ( 8) Tucunaré e Tlter» 1400 AP 1'29"2 A. P. Silva2 Richardyne,; A. Oliveira 53 Estreante Estreante A. Alterman

2-3 les Halles, J. Escobar . 56 29 (11) Títere e Boror6 1300 NM 1*21**4 O. Cardoso4 Zagote, J. Pinto .... 54 19 (10) Tltanico e Mapola 1400 AM 1'29"2 E. P. Coutinho

3-5 Rei Mago, J. M. Silve . 53 99 (13) Tibetano e Correntino 1 600 AL 1'40"1 M. Mendes6 Abacan, E. Ferreira ... 54 59 (12) Tiburon e Thasos 1600 GU 1'36"2 Arcênio Lavor

4-7 Parsan, J. Machado ... 51 49 (12) Don Quixote e Bordado 1500 GM 1'33"3 W. Aliano" Snow Tall, F. Esteves . .8 53 i 39 ( 7) Dwell e Frouxel 1 300 AL 1'21"4, W. Alian„8 Jouval, A. Abreu .... 33 119 (11) Tlnlan • Jeily 1500 AM 1'34"4 J. I. Pedrosa

OITAVO PAREÔ - AS 17 HORAS - 1 000 METROS - RECORDE - SWEET SPY - 1* - (AREIA)

1-1 Dandy Honor, J. C. Ávila 54 29 ( 9) Disputado e G. Volta 1300 AU 1*23"! .R. Morgado2 Uarubé, E. Freira .... 54 59 ( 9) Frescal e Birico 1 300 NU 1 *23"3 J. S. Silve ,

2-3 Xanthos, S. Silve .... 54 49 ( 9) Disputado e D. Honor 1300 AU 1'23"1 E. C. Pereira4 Defas R. Carmo .... 54 79 (12) Gabily e Serinhaém 1000 AL 1'02"2 J. D. Moreira

3-5 Blue Jeans, F. Esteves . 54 Estreante Estreante W. G. Oliveira6 Cabuión, E. B. Queiroz 54 69 (11) Queflr e Prince Shot 1000 NL 1'03"3 E. Coutinho

4-7 Rei da Serra, P. Lima . 57 139 (13) Chateàu Neuf e Querco 1 500 GM 1'31"4 C. Ribeiro8 Civacha, J. L. Marins.. 52 109 (13) Nouvelle d'Or e V. linda 1000 NP 1'10"3 C. I. P. Nunes

NONO PAREÔ - AS 17H30M - 1 000 METROS - RECORDE - SWEET SPY - 1' (AREIA)

1-1 Es Preciosa. J. C. Ávila 56 59 (|4) Zadil e Trouvaille 1 300 GU 1'19"3 J R. Morgado" Lavanda, G. Meneses . 56 79 ( 8) Acaricaba e Ullta 1 300 NL 1*24" R. Morgado2-2 Est. Light, J. M. Silva 56 i 69 (10) Ghuz Nec e Ordenada 1300 AL 1'22"4 F. P. Lavor

Folgazã, A. Ramos ... 56 49 (14) Fairbela e És Preciosa 1 000 AL 1'02"4 W. G. OliveiraBela Ruiva, H. Cunha . 11 56 69 (15) Construtora e T. Song 1000 NP 1 '02" 1 H. Tobias

3-5 Hipsy, E. Ferreira ... 53 79 14) Fairbela e És Preciosa 1000 AL 1'02"4 W. P. LavorHoneste, R. Marques . 56 69 |14) Fairbela e és Preciosa 1 000 AL 1'02"4 René MarquesMicheloca, A. Souza ... 56 59 (10) Jorgete e Envidiada 1 100 NL 1'09" O. Cardoso

4-8 Troy, J. Escobar IO 56 69 (11) Troienne e Clima I 1300 NP. 1*24"! W. Penelas9 Dibra, A. Morales .... 56 49 ( 8) Katiusha e Ghuz Nee I 1 400 AM 1'29"2 I A. Morales

10 Mestre Safra, P. Vlgnolas 56 . 109 (10) Ancasta e Jabire I 1 200 NP 1*18**1 I J. L. Pedrosa

DÉCIMO PAREÔ - AS IS HORAS - 1 000 ME1ROS - RECORDE - SWEET SPY

DUPLA EXATA

1' - (AREIA)

1-1 Pinta Blanca, J. M. Silva 12 57 29 (10) Taican» e Bec Fin 1 200 AL 1'16"3 W. G. OliveiraMialma, E. Freire ... 54 49 ( 9) Carandá e Batucaié 1 100 AL 1'10"2 N. PiresIntacha, L. Barbosa ... 54 39 (16) Emigrefte e Igéria 1 000 AM 1 '01 "4 J. C. Tlnoco

2-4 Bec Fin, J. Pinto 54 39 (10) Taicana e Pinta Blanca 1 200 AL 1'16"3 A. VieiraDancebar, E. R. Ferreira 54 49 (10) Quatre-Saison e Kurumin 1000 NL 1'02"4 J. E. SouzaCaxarana, L. Maia ... 54 ; 89 (10) Carte Magne e Bec Fin 1 OOO NL 1'03"3 M. Caneio

3-7 Tasika, A. Morales .... IO 57 99 (13) Diana Vernon e Alfalfa 1 000 AL 1'02"3 S. Morales'* Malta II, J. F. Fraga .. 54 89 (10) Quatre-Saison e Kurumin 1000 NL T02"4 ,1 S. Morales8 Cavatina, D. Nato .... 54 79 (10) Carte Magne e Bec-Fin 1 000 NL 1'03"3 G. L. Ferreira4-9 Namorix, J. Malta ... 13 54 69 (10) Taicana e Pinta Blanca 1 200 AL 1'16"3 J. B. Silva

10 Sardônica, M. Peres . 54 29 (12) Samaraquinha e Tífila 1 000 NU 1'03"4 J. D. Moreira11 Flor de Ouro, J. Escobar 54 39 (10) Carie Magne e Bec-Fin 1 000 NL 1'03"3 A. Corrêa12 Céoba, A. Abreu .... 11 54 69 ( 6) Delia e Numlsmática 1 000 NM 1'04"1 J. B. Silva (SP)

Diariamente,de 23:00 a 01:00 hora.

Patrocínio &^WammmmX^mWm^^KkD\0 JB FM 99.7 MHz.Onde você voa com quem gosta.

Partida de Toreador também agradou muito

Juanero aprontaesplendidamente

o clássicoparaJuanero, encerrando o s

p-r^araiivos para sua atua-ção no Grande Prêmio Es-tado do Rio de Janeiro, no•percurso da milha, mostrouque se encontra no auge desua forma ao marcar 48s2/5 para os 800 metros,finalizando com firmeza,em ótima exibição. O filhode Butte terminou com 36spara os últimos 600 metrose 13s de final.

Daily Double, inscrita naesgunda prova, na ordemdo programa e de impor-tancla, terminou seu apron-to de 1 mil metros emlm02s, conduzido por Gon-çallno Feifló de Almeida,marcando 13s para os úl-timos 200 metros, numademo nstração realmenteImpressionante de sua In-discutível categoria. Gonça-Uno Feijó é o treinador dosdois animais.

ESTADÃO MOSTRAVELOCIDADE

1? Páreo Amor (P. Silva)800 metros em 50s, sur-

preendendo pelas melhorasobtidas.

Benemérito (J. Malta)600 metros em 38s2/5, semser superado em parte al-guma do percurso.

2? Páreo Tulip (G. Mene-ses) — 700 metros em 45s,sem ser inteiramente exigi-da, finalizando próxima àcerca de fora.

Terentia (Lad) — 700 me-tros em 45s 3/5, com reser-vas.

3"? Páreo Veio Zuza (J.Marinho) — 700 metros em47s 2/5, sem ser exigido.

Norbell (E. B. Queirós) —600 metros em 39s2/5, comfirmeza.

Tony Boy (A. Morales Pi-lho) — 700 metros em 44s,com boa disposição.4<? PAREÔ

Correntino (J. Queirós)800 metros em 50s, finali-zando a mais de meio deraia. com boa ação.

Taful (D. Neto) — 700metros em 43s 4/5, mostran-do sua habitual velocidade.

Erymat (J. M. Silva) —800 metros em 53s 2/5, finaldet 13s 2/5, sem dar tudo.

Ripado (J. Brizola) — 800metros em 52s 1/5, agradan-do pela facilidade. O filhode Jucá está também ins-orito no Grande Prêmio (59páreo).59 PAREÔ

Citerra (E. R. Ferreira)800 metros em 49s, mos-

trando que está bem pre-parado.

¦ Tucunaré (J. M. Silva) —800 metros em 49s, últimos200 metros em 13s, com de-senvoltura.

Toreador (G. Meneses) —800 metros em 49s2/5, últi-mos 200 metros em 12s3/5.Mostrou que está recupera-doade uma queda de treina-ménto.

Tiburon (J. Machado) —800 metros em 50s, manhei-rando nos últimos metros,como é seu hábito.

Bem Amado (A. Ramos)800 metros em 49s2/5,

velozmente.Don Quixote (P. Es-

tevês) — 800 metros em49s2/5, últimos 600 metrosem 37s e últimos 200 metrosem 12s, em apronto excépci-onal.

Distance (P. Esteves) —800 metros em 51s, saindoe chegando num mesmo rlt-mo. .'. •..

Doo Holiday (P. Esteves)800 metros em 50s 1/5,

tocado nos últimos metros.Cigallium (P. Alves) —

800 metros em 49s, der-o-tando Decreto Lei (U. Mei-reles), que está inscrito nasétima carreira. Agradou.

Três de Ouros (J. Malti)800 metros em 54s 1/5, de

carreirão.Dustin (A. Oliveira) —

800 metros em 51s 4/5, apu-rado nos últimos metros.

69 páreo — Suntime (J.M. Silva) — 700 metros em43s 2/5, com disposição. Ul-timos 200 metros em12s 1/5.

Unship (J. O Ávila) —700 metros em 44s 2/5, agra-dando.

T J.rok (R. Freire) — 700metros em 45s 2/5, sem serInteiramente exigido.

7? Páreo

Ibex (J. Escobar) — 600metros em 36s 3/5, com dis-posição.'

EstatíSo (F. Esteves) —700 metros em 42s2/5, der-rotando com firmeza a Du-oho.

8? PáreoVoejo (P. Alves) — 700

metros em 45s, sem ser in-teiramente exigido.

Camelot (P. Alves) — 600metros em 36s3/5, impres-sionando pela fadilidade.

9? PáreoPapoã (P. Alves) — 700

metros em 47s3/5, sem serapurada em parte algumaido percurso.

Ghuz Nee (U. Meireles)700 metros em 45s 2/5,

•sem impressionar. Sempretrabalha mal.

CANTER• Hoje, em Cidade Jar-dim, será corrido às 15 ho-ras o importante clássicoRafael Aguiar Paes de Bar-ros, 2 mil 400 metros, pistade grama, comparação deanimais. Marcará um novoencontro entre Agente(Nermaus cm Starita DrJohnny Araby), derby-win-ner e o craque Fitz Emilius(Honneyvillc e Delatora, porMoque), também derby-winner (duas vezes). Eis ocampo completo, com asmontarias.

1 — 1 Agente, R. Pena-chio 56

2 —ner 56

2 Darial, E. le Men-

— 3 Fitz Emilius, A.Barroso 60

— 4 Xaimel A. Amorim60

• Urbe mostrou ótima for-ma ao fazer partida prepa-ratória para treino de dis-tancia (em preparativos pa-ra correr o Grande PrêmioDiana), marcando lm)?,r, noquilômetro, com 13s para osúltimos 200 metros, conduzt-da pelo freio Gildásio Alves.

TURFE - 27

I—- Volta fechada -Escoriai

-w—a um dilúvio se abateu sobre a Cidadei j do Rio de Janeiro terminando, desta

M1. maneira, com as possíveis dúvidas" '•* quanto ao estado da raia para o gran-de clássico Estado ão Rio de Janeiro de

amanhã à tarde no Hipódromo ãa Gávea. In-felizmente, a grama estará em condições im-praticáveis para corrida o que, talvez, ve-nha ocasionar um resultado inesperado e ãevalor técnico mais ão que duviáoso. Fora is-to, vamos terminar com nossos comentáriossobre o citado clássico.

HERBERT

(Locris em Alexéia, por Bre- ]vet), criação e propriedade do HarasPirajussara, é animal de grande por-te (perto de 500 quilos) o que, em

princípio, conspira contra suas possibilida- \des em função da raia. Apesar do surpreen- •dente fracasso em sua última exibição (séfci- !mo lugar na prova especial levantada por jIngrato è Economista); é cavalo de nívelclássico com duas ótimas aparições: runner-up de Rompible no, grande clássico JoãoAdhemar de Almeida Prado (milha areia, \Taça de Prata) e terceiro lugar (empatadocom Mauser) no grande clássico Ipiranga(milha, areia, 2 Mil Guinéus) para Doe HbiVliday e Agente.

Cigallium é um filho de Gamum emDolly Bell, por Sancy, criação e propriedadedo Haras São José dos Ferreiros. Sua únicatentativa clássica foi desastrosa: dèscoloca-ção nos três quilômetros do simplesmenteclássico Derby Clube (grama pesada) ven- ícido por Medaillon. Mas a mesma não podeser levada com muito rigor na 'medida em jque a inscrição também não1 primou muitopor este quesito. Sem ser um animal de ní-'vel clássico, alcançou sua terceira vitória há ,duas semanas, mostrando boa atropelada,enfrentando, contudo, turma bem mais fraca.

Três de Ouros (Svengali em Ivresse, porMaki), criação dos Haras São José e Expe-diotus e propriedade de Jean Louis Bodin,até agora, não apresentou nada que cha- jmasse a atenção em termos de classe.

•jr—*ILHO'do derby-winner carioca deli 1968, Sabinus, em Darsena, por Po-g' lyway, Daião é de criação e proprie--"- dade do Haras Serra dos órgãos. Ê '

potro de físico extremamente insinuante,dotado de enorme elegância e seriedade damaneira de correr. Deve ser obrigatoriamen-

'

te considerado animal ãe nível clássico, mes-mo não tenáo venciâo um. Foi runner-up ãeTonka na milha ão importante clássico Con-ãe de Herzberg (Criterium de Potros cario-ca) e áe Toreador nos dois quilômetros do.grande clássico lAneu ãe Paula Machado(Granáe Criterium carioca), o primeiro emgrama encharcada e o outro na pesada. Rea- \parecendo há três semanas, venceu, em mag-nífico estilo, um páreo na distancia de ama-!nhã mas na pista de areia.

Dustin, por John Dory em Exuberante, \por Maki, nascido no Haras Itapui (mas pa-.pei tipicamente São José e Expedictus) e depropriedade ão Stud Cláudia Aárano, correuuma vez na Gávea e, por sinal, muito bem:foi terceiro para Toreaáor e Daião no dtaãogranáe clássico Lineu de Paula Machado, co-locação que lhe confere status clássico. Bomcorredor no Sul, é animal ligeiro mas comretrospecto gaúcho inferior (bastante ligei-ramente) a Devilom.

TIONKA, pelo francês Locris (uma cria-ção Boussac) em Scarlet II, por So-vereign Path, criação do Haras Side-rai e propriedade do Stud Seguro, è

vencedor, em ótimo estilo, da milha do im-portante clássico Conde Herzberg, em pistade grama encharcada (relacionar com a raiade amanhã). Posteriormente, levado a SãoPaulo, venceu uma das seletivas da Taça dePrata (semiclássico) e fracassou na mesmae na milha do simplesmente clássico CarlosPaes de Barros em que Economista foi o fá-cil vencedor. Na Gávea, voltou a correr nosimplesmente clássico José Carlos de Figuei-redo vencido por Triunfador, quando chegouem quinto lugar. :

Xisum, por Wilderer em Loquaa, por Ja-zão (vencedor dos 2 'Mil Guinéus paulistasde 1956), é de criação e propriedade do Ha-ras Louveira, o mesmo de Siri, vencedor des-ta prova em 1973. Em São Paulo, é corredorde méritos comuns, pelo menos até agora.

Cavalo de grande porte, filho de Cigalem Cabary, por Angélico, criação e proprie-

• dade do Haras Palmital, Pepone é o animalde melhor histórico clássico do páreo: umgrande clássico (Juliano Martins, GrandeCriterium paulista, 1 mil 500 metros) e umimportante clássico (Antenor Lara Campos,Criterium de Potros, 1 mil 500 metros). Con-tudo não corre desde agosto (fracassou em

"uma seletiva da Taça de Prata quando nãose encontrava em boa forma) o que tornasua presença uma incógnita.

Finalmente, Stern, por Admirer em Su-zel, por Estator, criação e propriedade doHaras Larissa, não exibiu, em São Paulo,nada até agora que justificasse sua presen-ça amanhã. Sua melhor corrida foi umquarto no semiclássico Manoel da Nóbrega(milha, areia) levantado por Morkowistch.

Page 28: Geisel fará reformapolít íca no recesso

28 - ESPORTE JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 D 1? Caderno

Chuvasameaçam oBanana Bowl

São Paulo — Os de.e-gados das equipes visitantesdo Oitavo Torneio BananaBowl de Tênis, que começaesta manhã e terminarádia 10, estão preocupadoscom as quadras do TênisClube de Santos, devido às.chuvas que vêm prejudicar.-do seu estado. Das oito qua-dras do clube, apenas duassão cobertas.

O torneio será disputadoem partidas individuais ede duplas, masculino- efeminino, ipor tenistas entre14 e 18 anos. Entre as equl-pes que Já chegaram a San-tos estão as da Venezuela,Chile, Equador, Peru, Co-lômbia•¦-"• Estados Unidos,mas apenas ontem, à noitecomeçaram a ser elabora-das as tabelas dos jogos. Àschuvas estão ameaçandonão apenas o calendáriodas partidas, mas os pró-prios treinos.

Ontem, em reüniUo comrepresentantes da Confede-ração Brasileira e da Fede-Tação Paulista ide Tênis, osdelegados estrangeirosexaminaram as quadras eobtiveram promessa dos or-ganlzadores do torneio deque Intercederão junto aosdemais clubes de Santos pa-ra que cedam suas quadrascobertas para a competição.

MARIA ESTER i > ¦

A Koch-Taváres, empresapromotora da I Copa San-Itisita de Tênis Fem_in_nioi,marcada para o. período, de3 a 7 de maio no Ginásio d'.>Ibirapuera, confirmou aparticipação da tenista Ma-ria Ester Bueno, como re-presentante ido Clube Har-monla.

Maria Ester, que retornouàs competições há dois anosvencendo um torneio inter-nacional no Japão, esteveafastada do esporte poruma década devido a umacontusão no braço. Depoisde várias operações e 1 apôde retornar às quadras e,mesmo participando de.poucos torneios em 1973,chegou às oitavas-de-finaldo Campeonato de Wimble-don, sendo derrotada pelainglesa Sue Barker. No ran-king mundial Maria Esterobteve a 29a. colocação amantém a posição de ténls-ta inúmero um do Brasil.

Atualmente vivendo nosEstados Unidos, Maria Es-ter disputou a PedérátionCup, destinada i às equipesfemininas, como represen-tante do Brasil.

A Copa Santista será rea-Hzada este ano pela segun-da vez, sendo a primeiracom a participação detenistas do sexo feminino.Serão disputados Jogos emvárias Capitais e Maria Es-ter Bueno encabeça umadas chaves. . . . '

BASQUETEO Flamengo lança hoje

em amistoso contra a,equi-pe de São: José do Rio.Pretosuas novas -aquisições nobasquete: Sapatão; Zezé éCharuto.' A. partida.começaàs 21 horas no ginásio daGávea. A equipe paulistachega ao Rio esta manhã. ¦

A partir das 13 horas,com 13 jogos, começa. noTijuca o Torneio Início dacategoria juvenil. Amanhã,mo Olaria, com 16 jogos, se-rá também disputado oTorneio Início Infantil.

PÓLOOs times da Sociedade

Hípica Paulista, e Pri.mave-ra disputam esta tarde, noHelvetia Pólo Clube, em SãoPaulo, a final do TorneioIntegração de Pólo, qué da-rá ao vencedor a Taça JuanCarlos Alberdi; jogador ar-gentino considerado um dosmelhores do mundo. Alberdi.esteve em São Paulo"fazen-,dò conferências sobre astécnicas do jogo de ,pólo; etem atualmente 70 anc...; ....

Os principais Jogadores"'_ dos dois times s.o: Socle-dade Hípica, Paulista . —•Sérgio Aun, e Luiz Mataraz-..zo, handicap 5; Primavera— Joaquim Souza Aranha,"handicap 6, um dos melho-ares jogadores do Brasil.

HIPISMOA Sociedade Hípica Brasi-

leira resolveu alterar suaprogramação, deste fim desemana para incluir úma,prova de saltos para senio-res, que será hoje à tarde,logo após as provas de ml-rins e juniores. .Nesta prova,Victor Paulo Correia, oúnico carioca inscrito noConcurso Internacional deSaltos de Brasília, marcadopara os dias 15.16 e 17 será,junto de Elizabeth Assaf «Jorge Carneiro, um dosfavoritos.. . ,..-

Amanhã haverá uma pro-va para mirins e outra parajuniores, e os concorrentesque confirmaram a partici-pação são 58.

mm ¦!¦¦• mMmmmW&:*"-* ^Ji*¦"¦'**•¦"^y.-u ^bJf ""—¦*--'w«m> ¦ .»¦.—¦_-...¦¦¦...ww....> — .~..r.--.¦ ->-~-?-<* —-

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Num dos treinos diários, Angelamaria aperfeiçoa a entrada na posição para melhorar o índice

Petizesnadam noMourisco

Duas competições denatação dão prosseguimen-to hoje ao calendário daP e d exação Metropolitana,que foi iniciado no fim desemana passado. O Torneiode Petizes classificados noGrupo I será idisputado apartir das 14 horas, na pis-cima do Mourisco, terminanrdo amanhã às 8h30m, coma participação da Gama PI-lho, AABB, Canto do Rio,Botafogo, Flaimengo, Flu-minense e Tijuca.

Na piscina do Tijuca,começando às 15 horas, se-rá realizado o Torneio paraa categoria Juvenil A, comnadadores até 15 anos. Osclubes partlclpanltes são:Gama Pilho, Tijuca, Flu-minense, Flamengo, GrajaúC ountry, Satélite, Iguaçu,Botafogo, Olaria, Guanaba-ra e AABB. A competiçãoserá encerrada amanhã, às9 horas.

O início da temporada ca-rioca de saltos ornamentais,previsto para hoje e ama-nhã, foi adiado para os dias9 e 10, próximo' fim desemana, com a realizaçãodo Torneio de Abertura, pa-da saltadores infanto-juve-nis, em trampolim e plata-forma, na piscina do Cen-tro de Educação Física Al-n.ir.-.nte Adalberto Nunes(CEFAN). O calendário desaltos, até dezembro, inclui20 torneios.

TENTATIVA DEAGRESSÃO

A nadadora Rita Neves,do Flamengo, que recen-temente participou do Cam-peonato Sul-Americano, emLima, está ainda chocadacom a tentativa de agressãoque sofreu no quarto do ho-tel em que estava hospeda-da na Capital peruana emcompanhia de mais duasnadadoras: Agnes Nilsson eGladis Anchieta. O quartodas três atletas foi invaldidopor três torcedores perua-nos, descontentes com aderrota do seu país para oChile, pelas eliminatóriasda Copa do Munido de Puto-boi. Segundo revelaramseus pais, a invasão ocorreupor volta .das 5 horas damadrugada de domingo eas nadadoras reagiram aosgritos e logo foram socorri-tias pelo chefe da dele-gação, Rubens Dlnaitd deAraújo e pela acompaoihan-

. te feminina, Heloísa Prado,sem que chegassem a sofreragressões físicas.

Campeonato Infantil começano Estádio Célio de Barros

A Federação de Atletismo inicia estatarde, na pista do Estádio Célio de Bar-ros, uma experiência com atletas de 11a 13 anos: promove, a partir das 14 ho-ras, o I Campeonato Infantil masculinoe feminino com a- presença aproximadade 150 atletas, representantes de cincoclubes.

A programação prossegue amanhã,na parte da manhã, com a realizaçãodo cross country, primeira prova doCampeonato de Corridas de Fundo, nopercurso de 6 mil metros, na Vila Vai-queire. A disputa deste ano permite aparticipação de mulheres, que vão correr3 mil metros.

InovaçãoDevido à idade dós participantes, o

programa da prova desta tarde obedecea modelo especial. A pelota de 200 gsubstituirá o peso de quatro quilos, amaior distancia percorrida será a de 1mil metros e o revezamento será único:8x50m.

Não haverá vitória individual poratleta e o clube vencedor será aqueleque nos saltos e arremessos tiverem omelhor total de pontos de seus três me-lhores atletas dos cinco inscritos emcada prova. Nas corridas, o vencedorserá o clube que tiver a menor soma detempos entre seus três melhores atletas:

O programa de hoje:

14h — 50m masculinoaltura masculino

15h — 600m feminino15hl5m — pelota masculino

distancia feminino15h30m - 50m masculino

distancia masculino15h45m - pelota feminino

altura feminino16hl5m - 1 OOOm masculino16h45m — 8x50m masculino17hl'5m — 8x50m feminino

Uma dúvida abre o calendárioUlisses Laurindo

A questão é sempre a mesma quan-do se abre uma temporada: será o nos.so sistema de disputa o mais certo ou ele .deveria ser mudado para se ter um pro-

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grama dinâmico, em busca de melhoresresultados. José Teles, se não foi o pri-meiro a pensar nisso, foi, pelo menos, omais entusiasmado defensor de uma li-nha mais ativa para o aproveitamentodos recursos disponíveis no atletismobrasileiro.

Em comparação com o atletismo eu-ropeu e norte-americano, temos algumavantagem. Enquanto no estrangeiro exis-te época difícil para realizar treinos ecompetições ao ar livre, aqui o calendá-rio pode cobrir o ano inteiro, porque, aocontrário, o clima favorece um trabalhopermanente.

A verdade é que lá fora, pela cir-cunstancia de ser o atletismo um espor-te muito sério, as competições não pa-ram, interligando períodos bons e adver-sos, estes últimos com atividades em pis-ta coberta.

O período de competições em recin-to fechado se explica em razão da impor-tancia do atletismo como esporte e comoespetáculo e ainda no aproveitamento daforma física e técnica dos attetas, que,para chegarem à plena capacidade, tra-balham meses a fio. Os grandes expoen-tes, como Rlddick, Akcermann, Foster,Stone, Lassen, Quarrie, Juantorena, Sze-minska, não querem jogar fora o queconquistaram por força de enorme sacri-fício.

Quando da temporada de verão, é sóativar o trabalho, partindo de um pontoquase próximo do Ideal. A vantagem de'que falamos em favor do atletismo bra-.sileiro, pelo uso de todo o ano para com-petlr, se extingue quando são conheci-dos os calendários regional e nacional,sem muita inovação.

A questão é a maneira ainda ino-cente como são elaborados os calendá-rios,.sem.uma linha destacada de reno-vação que permita o aproveitamento daforça dispersada do atletismo.

Na temporada de 1976, a última ati-vldade de entidade carioca terminou emdezembro, sacrificando atletas, clubes etodo o sistema de apoio, juizes, técnicos,cansados e com quase nenhum resultado.

Este ano, o calendário da Federaçãodo Rio de Janeiro, que hoje se inicia,considerou alguns fatos de 76 e procedeua algumas mudanças que se devem tradu-zir em bons resultados. Mas ainda é pou-co. A fórmula ideal já esteve mais dis-tante. Pedro Henrique de Toledo, técni-co de João Carlos de Oliveira, defende aneoessidade de que nossos atletas devemcompletar seu exaustivo treinamento emcompetições internacionais, particlpan-do de torneios importantes. Este podeser apontado como um caminho paramotivar os dirigentes a encontrar umcalendário curto e inteligente, que cie-reça aos atletas a oportunidade de com-petlr com outros mais fortes e com issomelhorar o nível técnico.

Mequinho tem hoje a últimachance contra Polugaievsky

Lucerna, Suíça — A vitória éo único resultado que interessaa Mequinho, hoje à taráe, noNational Hotel âesta ciáaâe, on-de será âisputaãa a 12a. e últimapartida âo match e?._. e ele e LevPolugaievsky, pelas quartas-âe-final âo Torneio ãos Canâiâatos.O sciué.ico tem um ponto áevantagem na contagem geral, demodo que um novo empate oclassificará para as semifinaiscontra Viktor Korchnol ou Ti-gran Petrosian..

O próprio Mequinho reco-nhece ser muito difícil igualaro match nestas circunstancias.Polugaievsky, excelente estrate-gista, jogará com as pretas, cer-tamente na defensiva, sem searriscar muito, já que o empatelhe basta. O granãe mestre bra-sileiro perâeu, anteontem, suamaior oportuniâaâe âe vencer.Hoje — âiante ãe um aâversário

que nunca conseguiu âerrotar —. situação é ainda mais difícil.

Petrosian tambémEm Castelvecchio Pasco,

.os arredores de Lucca, Itálü.Tigran Petrosian, soviético ex-campeão mundial, está na mes-ma situação âe Mequinho: comum ponto atrás âe Viktor Korch-noi, outro soviético, mas asila-do na Holanãa, terá ãe vencer aúltima partiáa logo mais, paraigualar-se a seu aâversário einimigo pessoal.

Enquanto no match' ãe Lu-cerna registraram-se 10 empatese uma vitória áe Polugaievsky,em Castelvecchio Pascoli a âife-rença âe um ponto se fez âe for-ma âiferente: Korchnoi venceuduas partiâas, Petrosian uma,ocorrendo oito empates.

Em Reikjavik, Islanãia, o so-viético Boris Spassky, também,ex-campeão mundial, aguaráano hospital em que foi operadode apendicite a hora de voltarao tabuleiro para âeciâir seumatch com o tcheco VlastimilHort. Ao fim de 12 partidas, essematch terminou empatado, tor-nanão-se necessárias tantas sé-ries áe duas partidas extrasquantas necessárias para que umdos jogadores consiga 1,5 pontode vantagem sobre o outro.

O vencedor áesta série entreSpassky e Hort terá comoaâversário, nas semifinais, ohúngaro Lajos Portisch, que ga-rantiu sua classificação ao seimpor ao âinamarquês Bent Lar-sen, no match âisputaâo em Ro-terãã, Holanda. Portisch, ao fimãa 10a. partiáa, já tinha trêspontos ãe vantagem sobre Lar-sen, não se realizando o restan-te da série de 12.

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Atiradoresfazem novoaprendizado

O controle dos nervos es-tá superado há impito tem-po. O equilíbrio psicológicoperfeitamente encaixado asações motoras de cada mmA consciência de que cadatiro da série representauma prova foi aceita portodos. A única dificuldadepara os atiradores que vãoao México disputar o BendtoJuarez é aceirltar o projétilno primeiro círculo concên-tricô do alvo (10 pontos)com mais freqüência.

Mesmo sendo este o óbje-tivo principal de cada atira-dor — acertar na mosca —todo trabalho que vem sen-do feito há um mês, comtreinos diários e controla-dos pela Confederação Bra-sileira de Tiro ao Alvo, é nosentido de dar mais firmezae confiança ao a 11 r a d o r,através da sua própria ca-pacldade de concentração emira e de uma excelenteorientação técnica. Os índi-ces de cada um vão sendoelevados sem que eles per-cebam.

QUESTÃO TÉCNICA

O entusiasmo do Inicianteno tiro faz cam que ele es-queça, ou simplesmente nãoaplique, tudo o que lhe foiensinado. Ele quer competirnas poucas provas disputa-das aos sábados e domin-gos, sem dar atenção à téc-nica. Foi esse tipo de racio-cínio que a Confederaçãoconseguiu extinguir dos ati-radores que vão ao Méxicoe que hoje participam, noRio e São Paulo, de maisum treino controlado — ti-po prova — para verifi-cação de resultados.

A crença de que os resul-tados estão melhorando evão melhorar cada vez maisnâo abandona os atirado-res, porque, segundo eles, oque falta é apenas trei-namento técnico, constan-te, como os que estão sen-do feitos diariamente nostand do Flamengo. Omaterial usado — munição,arma, casacos, etc. — é omesmo utilizado pelos me-lhores atiradores. A dife-rença está exatamente nostreinos: os nprte-america-nos, considerados os melho-res, treinam todos os_ diassem visar à competição, eos brasileiros apenas sába-dos e domingos.

Considerados, em prin-cípio, de pouca utilidade pe-los atiradores, porque qua-se todos se achavam tec-nicamente perfeitos, os trei-nos foram ganhando im-

.portancia à medida quetodos passaram a perceberque o objetivo não era o demelhorar ps resultados, masá parte técnica. Marco An-tônio, especialista em cara-bina de ar, entendeu logoa proposição da Confedera-ção' e modificou — orien-tado por Silvlno Ferreira eJosé dos Reys — a posi-ção de atirar, em relação à

. arma e ao alvo.Em conseqüência, melho-

rou seu índice em mais 10pontos — de 350 para 360 —embora ainda não seja oideal, porque é inferior aorecorde brasileiro — de Mil-ton Sobocinskl, com 3 71pontos — e do primeiro c<>-locado no último Benito, onor te-americano Bassh. nLanny, com 384 num máxl-mo de 400 pontos.

Newton Mouslnho e An-gelamarla Rosa tambémmelhoram suas marcas, oque mostra a validade dostreinos técnicos, realizadosquase sempre com tiro seco

sem munição — paracorrigir e educar os defel-tos. O progresso de Angela-maria, aparentemente pe-queno, é significativo emsua modalidade, de cara-bina deitado: melhorou de583 para uma variação de586 a 590.

Mousinho foi além: noSeletivo conseguiu 538; noprimeiro treino controlado542 e, no segundo, 546, umbom avanço se considerar-mos que ele continuou mui-to tempo sem ultrapassara marca obtida no Seletivo.O recorde brasileiro damodalidade — pistola de ar

é de Ber.ino Alves deSousa, com 562; e o ven-cedor da prova no últimoBenito foi o norte-americano AndersonHershel, com 563 pontos.

Para hoje estão progra-madas provas de pistola li-vre e pistola de ar no Fia-mengo; skeet e fossa olim-pica, em Campinas, e fogocentral, pistola livre e cara-bina de ar no Tietê (SP).Para amanhã skeet e fossaolímpica em Campinas, ca-rabina 3 X 40 no Barro(SP) e tiro rápido no Tietê.

A viagem para o México se-rá dia 18, e todos os atira-dores farão mais um treinocontrolado.

r João SaldanhaO benemérito aliciador

r\EU no rádio que Togo Renan Soa-M 1 res, o Kanela, anda sendo conside-MM rado persona non grata em vá-

rios clubes do Rio. Inclusive o Bota-fogo, onde Kanela é o mais justo dos bene-méritos com os campeonatos de futebol, re-mo, water-pólo e uns nove ou 10 áe basque-te, em primeira divisão. Contando as divi-soes inferiores, Togo deve reunir uns 30 cam-peonatos. Há uns 50 anos que Kanela é per-sona non grata dos adversários.

Foi o primeiro treinador que vi dar trei-nos. Parece redundância mas acontece queainda recentemente, quer dizer, em ,prazohistórico recente, uns 30 anos, os treinos debasquete se limitavam a conjunto é lance-livre. Kanela viu, não sei onde, um time ame-ricano treinando e quase matou o time dóBotafogo ãe tanto fazer arremessos de cer-tas partes importantes da quadra, principal-mente na zona morta que, como se verificoudepois, era muito viva. Eu deixei de brincarem basquete por causa dos treinos ão Kane-Ia, que queria serviço. E o principal, do me-lhor treinaáor brasileiro de todos os tempos,sempre foi o olho clínico. Quando Togo botao olho, vai buscar. Bate na porta, invade sa-ias de ministros e consegue uma transferên- \cia intransferível. E, se um clube não dá as-sistência a algum cobra, no dia seguinte Ka-nela já está na jogada. O mais benéfico ali-ciador áe todos os tempos.

Bebeto, meu sobrinho, foi jogado às tra-ças no Botafogo por picuinhas, muito femi-ninas até, depois ãè toda uma. vida dentro doclube e 11 campeonatos no voleibol. Agoramesmo o treinaáor da Polônia dizia ao repor-ter Loureiro Neto que "Bebeto é um dos trêsmelhores levantaáores âo munáo," equiva-lendo-se ao japonês e ao lourão" da própriaPolônia. O Botafogo magoou profunãJamenteseu cobra e no dia seguinte Togo Renan jáestava lá.

Jogador ou atleta de clube, depois depassar toda uma vida na associação, só saipor muito desgosto. O próprio Kanela foi vi-Uma no Botafogo das maiores explosões deinveja e mesquinharia. De calúnias até. Ti-véssemos uns 30 aliciadores e treinadores co-mo Togo Renan Soares e o Brasil, sem dú-vida, teria um elevado indice olímpico.

A propósito áa tentativa áe compra ãoEstádio do Bangu pelo Flamengo, disse Mau-rido Buscado: "Um clube que tem 60 bi pa-ra comprar um estádio não áeve comprarum Estááio Proletário e sim um Maracanã".

Paulistas assistem aoBrasileiro de Solingcom 16 pajaicipiantesi

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São Paulo — Começa ho-Je no Iate Olube Paulista,o Campeonato Brasileiro daClasse Soling, de onde sairá

o representante para o Cam-peonato Mundial — em Ju-lho na Suécia — Pré-Olímpico de Tallln, quasedois meses depois. Por en-

quanto,; apenas o primeirocolocado terá esse direito,mas' os dirigentes aindaestão tentando a inclusãode mais um latista, o quetambém depende de verbasdoCND.

As provas do Brasileiro,em percurso olímpico dequatro voltas e uma perna— volta contra o vento —serão disputadas tambémamanhã e nos dias 7, 8, 0 e10. Das seis, apenas cincocontam pontos para a cias-sificação dos 16 inscritos(12 barcos paulistas e qua-tro cariocas).

A equipe carioca está for-mada por Gastão Brun, re-presentante da Classe So-ling nos Jogos Olímpicos;Augusto Barroso, vencedordo Sul-Americano, disputa-do no Rio; Gregório Pontese Geraldo de Melo. Gastãoé apontado como favoritoda competição pelo técnicoWolfgang Richter, que diri-glu a equipe canadense emMontreal.

Os paulistas serão:Eduardo Sousa Ramos,campeão do Estado; CarlosAlberto Vanderlel, AntônioFigueredo; Clóvis Puperi;Jonas de Barros Penteado,Francisco Becker; Peter

Von Garten; João Ribeiro,Mauro Lago Gunter Kurtz;Fernando Nabuco, coman-dante do Wa-Wa-Too; além

do próprio técnico Wolf-gang.

Pingüim — Lauro We_t«. ,ner, com o proeiro Carlos .•Dohnert, e Mário Simões, >com o proèlro Nelsom Alem- |castro Guimarães, são os idois iatistas com que conta io Brasil amanha na disputa >da regata de abertura do <Campeonato Sul-Americano >da Classe Pingüim, «m 'Montevidéu. Lauro é o atual 'campeão brasileiro da cate» ¦goria e Mário detém o títu- '10 de vice-campeão. ,

Optimist — Peter King, [Willy Wemer e Alan Adlersão os três representantes 'do Brasil que concorrem ao .Campeonato Sul-Americano 'de Optimist, marcado para ;o próximo dia 6, no Iate [Clube San Isldro, Rio da ;Prata, em Buenos Ajres.Lightining — O Campeon- iato Estadual de Lightining, ique tem Ricardo Labreiro :na liderança — com duas ivitórias em duas regatas :disputadas — prossegue es- ita tarde, na enseada de São !Francisco, em Niterói. IAmanhã, no mesmo local, Iserá disputada a segundaetapa.

Oceano — Os barcos da .categoria Oceano (classes I,11 e III) largam hoje às 14horas da bóia da Madalena,em '.isputa da regata Rio—Cabo Frio, que servirá detreinamento para as trlpu-lações que concorrerão àSul-América Cup, marcadapara a próxima semana.

Carioca — A Classe Ca-rioca promove hoje sua tra-dlcional regats Comodorodo Paquetá Iate Clube. Osbarcos sairão em frente àPraia do Flamengo, retor-nando amanhã, em frenteà Escola Naval.

Poloneses do vôleiencerram temporadano ginásio do Minas

.

O Ginásio do Minas TênisClube espera um grandepúblico hoje à noite paraassistir à sétima e últimaapresentação dos jogadoresda Polônia cont: i. a SeleçãoBrasileira de Voleibol, pre-vendo-se que a arrecadaçãofique em torno de Cr$100mil.

A partida preliminar serádisputada entre as jogado-ras do Minas Tênis Clubee a Seleção Brasileira Femi-nina Juvenil, concentradaem Belo Horizonte desde oinício de março, preparan-do-se para o I CampeonatoMundial de Juvenis, que sere-'!_-rá no Brasil em se-¦tembro.

Os poloneses voltam aoRio amanhã, pela manhã,terão folga à tarde e come-çam sua viagem de volta ànoite, embarcando para Pa-ris às 23h30m e seguindopara Varsóvla na terça-fei-ara pela manhã.

A Seleção Brasileira Juve-nil Feminina chegará a»Rio no dia 6, pela manh_,e, junto com a Seleção Mas-cuilna, também juvenil, em-barca à noite para Madri,a fim de disputar uma sériede torneios na Europa, co-meçando pela Polônia — jáque a competição Interna-cional programada para aAlemanha Ocidental, de 4* 10 de abril, foi cancelada,

Page 29: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASIL D Sábado, 2/4/77 D l9 Caderno ESPORTE - 29

Long Beach>. não repete organização de 76 rLong Baaeh/Foto d* Silio Boccantra!l __„^_____ ___^^_

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is mecânicos da Copersucar deram os últimos retoques no carro de Emerson, enquanto aguardavam ordens para treinar

Hunt, a sensação de flutuarliSer campeão mundial é

reíalmente idiferente de ga-nfiar apenas algumas corri-dias, segundo o atual donodo titulo, o inglês JamesHJpnt, da McLaren. B* irepe-tijr o feito é um desafio ain-da maior:

Quando venci a prl-ra prova, fiquei decep-

ciònado com minha reação.Não senti nada diferente.Na verdade, me lembro atéde ter Ido para casa umpouco deprimido.

Hunt conta que a mesmacoisa ocorreu ao vencer seuprimeiro Grande Prêmio.Nada saudou em sua vida,não sentiu grandes emoções

nJeira

e, por Isso, Ja esperava tera mesma sensação vazia aoconquistar o CampeonatoMundial de Pilotos. Mas te-Ve uma surpresa, no anopassado, ao levantar o títu-lo tão almejado por aquelesque conseguiram ingressarno selecionado clube dos pi-lotos de Fórmula-1:

— Tive a sensação de queflutuava no ar, de que meuspés não tocavam o chão.

Com a vitória no Cam-peonato Mundial, Hunt re-.cebeu a pesada carga decompromissos promocionais,que envolvem o principalastro do automobilismo in-temacional. Para faturar osmilhões de dólares de pa-

tlrocinlo que acompanhamos campeões mundiais,Hunt teve de cumprir o ár-duo ritual de viagens, apa-rições pessoais e endosso co-mercial de produtos. So-mando-se a isso as 17 pro-vas oficiais do CampeonatoMundial, percebe-se queHunt não passou muitotempo em sua casa na Es-panha.

— Passar 10 dias em casa,depois da prova no Brasil,foi o que de mais agradávelaconteceu na minha vidadesde que ganhei o Cam-peonato Mundial — comen-tou James Hunt com umlargo sorriso.

OS TEMPOS OE ONTEM

1. Carlos Reutemann, Argentina Ferrari Im21s5342. Wírio Andretti, Ejjtados Unidoi • lotui 1m22s1863. Jacques laffite. França ligier Im22s3874. John Watson, Irlanda do Norte Brabham 1m22s2875. James Hunt, Inglaterra McLaren Im22s6666. Jody Scheckrer, Afric» do Sul ' Wolf Im22s7947. Niki Lauda, Áustri» Ferrari Im2fo8298. Vittorio Brambilla, Itália Surtees Im22s9189. Ronnie Peterson, Suécia Tyrrell Im22s991

10. Patrick Oepailler, França Tyrrell Im23s34111. Jean Pierre Jarier, França Shadow 1m23s46712. Jochen Mass, Alemanha Oc. McLaren Im23s91013. Clay Regazzoni, Suíça Ensign Im23s91814. Emerson Fittipaldi, BRASIL' Copersucar Im23s92615. Alan Jones, Austrália Shadow Im24s24516. Hans Stuck, Alemanha Oc Brabham Im24s35817. Renzo Zorzi, Itália Shadow 1m24s48618. Brian Henton, Inglaterra March Im24s72719. Hans Binder, Áustria |. Surtees Im24s79320. Gunnar Nilsson, Suécia Lotus 1m24s93821. Brett Lunger, Estdos Unidos March Im25s52922. Alex Diit Ribeiro, BRASIL March Im28s368

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i Esse tal de roque enrowPobre Órfão e Combatido:

O rock brasileiro.Retrato em preto e branco:

Zózimo Barroso do Amaral e Roberto Pontual contam o que viram na África.LivUllmann:uma autobiografia quase precoce da primeira-dama do cinema sueco.

Plantas e Jardim:• as zínias eo amor agarradinho

Luis Fernando Veríssimo:nova clientela

No Brasil:paciência: estamos de volta aterrauma repórter brasileira que.volta ao Rio depois de cinco anos no exterior.

Carros antigos:naFrànçao Museu de Le Mans e os automóveis de bom senso.

Historia:Para MaoTsê-tung,constrôi-se o maior mausoléu do mundo.Jack, o estirpador:um membro da família reqjbritânica poderia ser o criminosaJogos:xadreipalavrasxwords,bridge,Iogobolicha"

Silio BoccaneraCorrespondente

Long Beach está arris-cando seriamente na atualtemporada o titulo de "Me-lhor Organização" que lhefoi conferido no ano passa-do. Ontem, dois dias antesdo seu Grande Prêmio deFórmula-1, válido pelo Cam-peonato Mundial, aom pilo-tos e carros preparados pa-ra inicia' o primeiro treino,descobriu-se que a pista nãoestava pronta: muitos dos

. pesados blocos de cimentoque delineiam o circuito nasruas da cidade ainda nãotinham sido colocados.

Sem pista para treinar,pilotos e mecânicos tiveramque aguarda duas horasaté que pudessem rodar

. com seus carros pela rigoro-sa pista, ajustando então oscarros às condições locais.

Como é tão acentuada adiferença de horário entrea costa Oeste dos"EstadosUnidos e outros centrosmundiais interessados emautomobilismo (chega a 10horas em relação à Euro-pa), os jornalistas estran-geiros se preocupam emnão conseguir informar aseus leitores o que se passaem Long Beach. Com osatrasos provocados pela de-sorganização, este problemase agrava ainda mais.MOTOS ECELEBRIDADES

No tntervalo dos treinosde Ontem para a corrida deamanhã (com inicio previs-to para as 18 horas de Bra-silia), ocuparam a pista deLong Beach as motocicletasde 500 e 750cc em preparati-vos para umajp'ova que se-rá disputada hoje. Entre osparticipantes, estão o cam-peão mundial Barry Shee-ne, da Inglaterra, e os ame-ricanos Gary Nixon, PatHennon e Gary Scott.

A'corrida de moto é umadas atrações que os promo-tores do Grande Prêmio deLong Beach resolveramacrescentar às festividadespara receber mais de 100mil espectadores neste fimde semana de competição.Desta forma, eles preten-dem cobrir os deficits depromoção (a corrida do anopassado, deu um prejuizode 200 mil dólares — cercade Cr$ 2 milhões 600 mil).

Outras atrações especial-mente convidadas parachamar a atenção do públi-co são algumas celebridadesinternacionais como o ex-Beattle George Harrison eo ator de cinema GeneHackman, Oscar de 1971por sua atuação no filmeOperação Franga, que po-dem ser vistos a passear pe-Ias ruas do circuito nos in-tervalos dos treinos.

Roberts é omais rápidoem Imola

Imola, Itália — O nor-ite-americano Kenny Ro-

. berts, com Yamaha, regis-¦trou ontem o melhor temponos treinos de classificaçãopara as 200 milhas de Imo-Ia, segundo prova válida pe-lo Campeonato Mundial deMotoclcllsmo, categoria750cc, a ser disputadaamanhã. Steve Baker, tam-bém dos Estados Unidos ecoim Yamaha, vencedor daetapa inicial, em Daytona,marcou o segundo melhortempo, conseguindo sermaiis rápido que o venezue-lano Johnny Ceeofcto, o ter-ceiro.

O italiano Giacomo Agos-tini, 15 vezes campeão mun-diai nas categorias de 350e 750 cc, não foi bem, mar-cando o décimo tempo. Masisso não significa que Agoficará de fora da disputapelas primeiras colocações,pois ainda é um dos melho-res pilotos do mundo. Tudovai depender do comporta-mento da sua Yamaha.

Espera-se, porém, uma lu-ta das mais acirradas entreRobents, Baker e Cecotto.Na primeira etapa, disputa-da debaixo de chuva na pis-ta americana de Daytona,Cecotto abandonou, Robertsteve problemas e Bakeracabou chegando em prl-meiro lugar. Mas em Imola,uma pista com maiornúmeros de curvas e maisseletiva, Cecotto esperavencer. Além dos três, con-siderados os favoritos, acre-diita-se em uma ótima apre-sentação do francês MichelRougerie, que marcou oquarto tempo, a apenas 30centésimos de segundo deCecotto.

Depois de Rougerie estão:Christian Barrow, França;Gianfranco Bonera, Itália;Viotor Palomo, Espanha;Patrick Pons, França; Teu-vo Lansivuori, Finlândia; eAgostini. Tados os 10 prl-meiros estão com Yamaha.

Na classe de 250 cc, queserá disputada em 100 mi-lhas, Roberts também foi omais rápido. Na 750, suamédia horária foi de155,582 km/h. Na 2 5 0 c c ,148,684 km/h.

Campo Neutro-José Inácio Werneck

¦y-k ELO que sei, o Fluminense não ape-£-/ nas não está interessado em vender

J_ Pintinho ao Flamengo, como égrande o risco de que eu aqui me

ocupei outro dia: o ãe que o clube liquidecom a carreira do jogador s,e ele não se mos-trar mais discreto em suas ânsias rubro-negras.

O último episódio com Pintinho come-çou anteontem ao meio-dia, quando o SrDrauli Ernnany Filho, integrante da FAF,desfilou em súa companhia por cinco áife-rentes restaurantes da Zona Sul, indo afinalalmoçar no La Mole (os outros eram Anto-nio's, Antonino, Ninoe Alvaro's).A tarde, nomesmo dia, o vice-presidente de Futebol doFlamengo, Carlos Niemeyer, voltava a refe-rir-se de modo depreciativo ao presidente doFluminense, chamando-o dé Chiquinho Ven-tardia.

Eu já lamentei que o presidente Hortafosse intempestivamente aos jornais chamarCarlos Niemeyer de Carlinhos Oba-Oba, de-negrir as qualidades intelectuais áe DraultErnnany e de modo geral considerar a FAFmera quadrilha de aliciadores. Critiquei-o,por isto, e, áepois da nota oficial do Flamen-go, ponderei que a Carlos Niemeyer e DraultErnnany caberia doravante uma atitude dis-creta, para não atiçar mais polêmicas.

Por isto, compreendo a irritação ão pre-siâente Márcio Braga, quando tomou conhe-cimento das últimas atitudes de seus coman-áaãos. Mas o Flamengcfffie Wüâifa bem ãoepisódio e ãa guerra das notas, estava amea-çado de começara desempenhar-se em nívelbaixo aos olhos do público. Márcio então,zangado, convocou para ontem uma reuniãoem que tratou do assunto e telefonou paraFrancisco Horta, afirmando textualmente:

— Quero lhe dizer que não tenho nadacom a atitude do Drault Ernnany, mas,como ele é da FAF, me acho agora na obriga-ção de lhe fazer uma proposta oficial porPintinho. E lamento as declarações do Car-linhos Niemeyer.

Horta agradeceu, mas disse que Pinti-nho é inegociável.

EU

agora gostaria de repetir ao nossoholandês do morro do Borel ser elequem corre mais perigo em toda a his-tória. £ o risco de ver sua carreira li-

quidada justamente no momento em que seufutebol o leva, com todo mérito, à SeleçãoBrasileira — e com a forte possibilidade dese tornar titular.

Jogador de Seleção tem um compromis-so com a seriedade e Pintinho não pode seringênuo a ponto de se prestar a concederentrevistas rubro-négras à televisão e andarnum carrossel, gastronômico cuja única fina-lidade só pode ser tripudiar sobre o presiden-te do Fluminense.

Poderoso o bastante para levar um jo-gador à Seleção, o Fluminense também o épara colocá-lo no desvio. No interesse dopróprio futebol carioca, chegou a hora de sepôr termo a essa tola guerrinha entre Fia-mengo e Fluminense. Como eu dizia ante-ontem, o aliciamento está tão fora de modaquanto a sedução de alunas do Sion e a pai-xão fatal de Anna Karenina. No futebol pro-fissional não há lugar para aliciamento, ape-nas para alguns exibicionismos vazios.

Flamengo e Fluminense que tratem deseus negócios com espírito de negociantes.

DE PRIMEIRA: A mais nova revelaçãodo salto triplo no Brasil é Gile de Souza, áe21 anos, l,87m, que vem sendo preparadopelo técnico Ailton Conceição para as Olim-piadas de Moscou. Esguio, no estilo de Adhe-mar Ferreira da Silva e João Carlos de OU-veira, Gile vem fazendo treinamentos espe-ciais para fortalecer a musculatura das per-nas e obter o máximo de impulsão no mo-men,to do salto /// Em 1980, por sinal, oBrasil vai encontrar no salto triplo uma for-te competição não só por parte de soviéticos,poloneses e alemães orientais como tambémdos norte-americanos, que finalmente come-çam a dar mais atenção à prova e que pos-suem atletas negros ãe biótipo semelhanteaos nossos /// A TV-E mostrará hoje, às 17horas, o jogo em que a Seleção Polonesa deVôlei derrotou a brasileira, no Maracanãzi-nho, por três sets a um /// E uma informa-ção curiosa aos leitores: Bernard, o melhorjogador brasileiro, que não participou daque-Ia partiáa por estar machucado, è filho depoloneses /// Bernard está de viagem paraa Europa, com a Seleção Juvenil que se pre-para para o próximo Campeonato Mundial,no Rio, em setembro /// Ao leitor que mepergunta a origem ão termo "vitória porWO", responáo: WO é abreviatura de wal-kover e se originou no turfe quando, mesmosó havendo um cavalo para a disputa de umpáreo, ele precisava completá-lo se quisesseser proclamado vencedor oficial. Era umsimples passeio sobre a pista. Dai, a expres-são walkover, ou WO.

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Flu resolve o caso de Pintinho com Cr$ 250 milTorcidasbrigam porNelinho

Belo Horiaoste — Maioresperança do Cruzeiro paratentar vencer ò A11 è 11 c oMineiro amanhã — o queforçaria a realização deuma terceira partida. paradecidir o CampeonatoMineiro de 76 — Nelinho setransformou em' mais ummotivo das tradicionais bri-gas entre as duas torcidasque antecedem o grandeclássico.

Em entrevista a umaemissora de rádio, Nelinhocriticou a torcida do Aüé-¦tico, que fez brincadeirasem torno de seu nome naprimeira partida entre osdois clubes (Atlético 2 a 0).mesmo sem ele estar jogan-do. Depois das críticas deNelinho, a torcida do Atlé-tico está mais do que nuncadecidida á provocar o joga-dor amanhã. Por sua vez,os torcedores do Cruzeiroaceitaram a guerra de ner-vos e afirmam- aos quatrocantos que sairá dós pés deNelinho ó gol da vitória. Olateral acaba de renovarcontrato com o Cruzeiro porCr$ 60 mil mensais.

Duque agorafaz críticasa Brandão

São Paulo — O técnicoDuque, demitido do CorínM.ans, volta a atacar em duasfrentes: dé um lado p;dedesculpas por ter criticadoCláudio Coutinho; de o atro,acusa novamente, e a viti-ma desta vez é OsvaldoBrandão, o qual, segundoDu~ue, tramou longamentecom o presidente VicenteMateus a sua saída do clu-be.

Fui informado de quedesde o começo do ano ele(Duque não pronunciouuma só vez o nome Bran-dão) já vinha mantendocontactos com o presidenteVicente Mateus procurandoemprego nò Parque SãoJorge, o que é antes de tudofalta de ética — disseDuque, que considerou suaentrevista antes de tudoum "desabafo".

FOI INFORMADO

Depois de. se desculparpor ter feito críticas a Clau-dio Coutinho — "agi malquando disse que ele foimal .escolhido para a Sele-ção Brasileira" — DuquevolEòu a falar de OsvaldoBrandão, sempre na basedo "tive informações d eque" ou "soube que":

Fui traído no Gorínti-ans. Tive Informações deque antes do jogo com oGuarani a contratação deBrandão estava pratica-mente assegurada. Soubeque ele queria encerrar suacarreira sendo campeão pe-lo Coríntians. Começo aacreditar nessa versão.

Num vaivém intermiten-te, volta agora a Coutinho:

Fiz mal em acusá-lo.Foi uma atitude errada, im-pensada, de minha parte.PreJudiquel-me em relaçãoao futebol e a imprensa ca-rloca gratuitamente. Peçodesculpas, mesmo porque otécnico que assumiu agorao comando do time do Co-rtótians não teve nenhumaética.

Ninguém entendeu bemessa mistura Coutinho—Brandão de modo um tantodesconexo. Mas Duque tam-bém não estava multo preo-cupado icom isso.

Por fim, Duque previuque o Coríntians realmenteserá campeão este ano por-que "a fase pior já passou,o time está montado". Otécnico, falando em. timearmado, referia-se a seusquase oito meses de traba-lho no Coríntians. Depoisdestacou muito o vice-campeonato nacional.

Depois de garantir a entrada para a compra de unia casa, Pintinho voltará ao time dia 9

João Paulo

Um longo encontro comDomingo Bosco e FranciscoHorta, no gabinete deste,na Vara de Execuções, e apromessa de que o clube da-rá os Or$ 250 mil necessá-rios à compra de uma casano. Humaitá devolveram apaz a Pintinho e brevemen-te o devolverão à equipe doFluminense. A casa, segun-do o jogador, será compra-da para sua avó, e a voltaao time, segundo o Flu-minense espera, será naquarta rodada do Campeo-nato, sábado.

As declarações após o en-contro, já no final da noite,foram quase todas de Pinti-nho. Horta evitou falar dl-retamente do assunto —preferiu dizer que Pintinhosempre foi e continua & serinegociável, por Isso nãohaveria a menor possibili-dade de vendê-lo ao Fia-mengo ou trocá-lo por Dir-ceu Lopes e Joãozlnho,como se dizia ontem em Be-lo Horizonte — e Bosco,preocupado em salvar apa-rênclas, disse que o Flu-minense será avalista dePintinho num empréstimo'de Cr$ 250 mil (o jogadordesmentiu; o dinheiro serámesmo dado pelo clube).A DOR SEM PROVA

Durante o dlà, enquantoas partes ainda não se ha-viam encaminhado para oencontro reservado, o clube

Inter modifica a zaga paraenfrentar Coríntians amanhã oportunidade

sonha com

Porto Alegre — Depois dedirigir um coletivo de 90minutos corridos no Beira-Rio, o técnico Carlos Casti-lho resolveu mudar a defe-sa do Internacional para ojogo contra o Coríntians,amanhã à tarde, no Mo-rumbi, pea Taça Libertado-res da América: afastarGardel e escalar Hermínioao lado de Marião, o subs-tituto de Marinho, suspensopor uma partida.

Castilho também definiu,apesar do mau desempenhodos titulares, a tática parao jogo: o time marcará porpressão a saída de bola doadversário, mas evitará atática do impedimento, quetem trazido muitos proble-mas no Campeonato Gaú-cho. O treino terminou 1 a1, gols de Jair para os re.servas e Joãozlnho Paulista,em impedimento.

A preferência por dois re-servas foi explicada porCastilho no final do treino:

; — Prefiro ter uma duplamais experiente para mar-car Palhinha. Hermíndo es-tá acostumado a jogar par-tidas decisivas e não teráproblemas para se entrosar

com Marião. Além do mais,Gardel atravessa uma fasemá, conforme ficoudemonstrado no Campeo-nato.

No ataque, Castilho ga-rantiu a presença de Pedri-nho na ponta esquerda,porque Santos não melho-rou da contusão no joelho,engessado ontem., D a rio,que teve- de deixar o treinoantes do fim — foi substltuido por Joãozlnho Paulista—, não preocupa para oJogo de amanhã, segundo omédico José Mottinl.

A equipe provável é Man-ga, Cláudio, Marião, Her-mínio e Vacaria; Caçapava,Falcão e Batista; Valdoml-ro, Dario e Pedrinho. A de-legação viaja , às 20 horaspara o Rio, de onde seguepara São Paulo.

JOGO PELO MEIO

Osvaldo Brandão, que es-tréia na direção técnica doCoríntians, também definiuo time e a tática para en-frentar o Internacional. Aequipe começa com Jairo, ZéMaria, Moisés, Zé Eduardoe Vladimir; Givanildo eBa silio; Vaguinho, Palhi-

nha, Geraldo e Edu. Comops pontas Vaguinho e Edu,hão estão em boa forma, otécnico quer que a maioriadas jogadas de atac.ue seconcentre em Palhinha eGeraldo.

Na preleção que fez on-tem, Brandão pediu o máxi-mo de empenho aos jogado-res:

— Quero um Coríntianscompetitivo, cprr:'.ido atrásda bola e lutando até o fimpor um resultado positivo.

O técnico instruiu o meio-campo para fa zer lan-çamentos rápidos para Pa-lhinha e Geraldo e pediuaos zagueiros que tomemtodo o cuidado com oataque adversário, sobre-tudo Dario, autor do prl-meiro gol do jogo decisivodo Campeonato Nacional doano passado.

Mais de Or$ 2 milhões jáforam arrecadados com avenda antecipada de in-gressos para o jogo de ama-nhã. O movimento dos tor-cedores nos postos de vendaaumentou muito ontem e osdirigentes esperam umarenlda superior a Cr$ 4 mi-lhões.

O cidadão Antônio CarlosMachado Santana, um ne-gro de 22 anos, forte, tron-cudo e inexplicavelmenteapelidado de João Paulo,poderá realizar .amanhã noMaracanã, contra o VoltaRedonda, seu grande so-nho: comandar o ataque doBotafogo, entre Gil e Dé.Nilson Dias, titular absolu-to, sentiu a coxa direita nótreino de ontem no campoencharcado . da Escola '¦ deEducação Física do Exércitoe só será escalado se passarno teste desta manhã, noMourisco, quando está màr-cada uma recreação.

Perivaldo — com proble-mas de focos — é destaquecerto e Leônidas escolheuChina para substitui-lo. Asurpresa do treino foi aatuação de Carbone, Intel-ramente recuperaiodapancada no joelho, más issoacabou criando um pequenoproblema: Ademir • 81 âmantido como titular è.ospapéis.se inverteram comCarbone reclamando em ra-zão de seu relacionamentopara o banco. Gil treinoubem, marcou dois gols emostrou que pouco a poucovai recuperando a forma.técnica que o levou à Sele-ção.

UMA ESCR1TINHA

Nas vésperas de enfren-tar o Volta Redonda, oBotafogo se vê dlantf deproblemas que chegam aintranquilizar a equipe. Atéhoje o Botafogo jogou cincovezes contra o Volta Rídon-da e jamais conseguiu der-rotá-lo: perdeu uma vez eempatou as outras. Leô-nitías; porém, confia' notime escalado com Ubira-jara, China, Osmar, Rene eRodrigues Neto; Ademir,Manfrini e Paulo Cisar:Gil, Nilson Dias (ou JoãoPaulo) e Dé.

Ao voltar do treino, Nil-son disse que deixou o cam-po por precaução e que es-pera ser aprovado no testede hoje, o que frustraria osonho de João Paulo: teruma boa oportunidade deatuar na equipe no Campe-onato Carioca. O treino du-rou apenas 45 minutos eterminou com a vitória dostitulares por 3 a 1, gols deGil (2) e Nilson Dias contraum de João Paulo. Ontemo Botafogo acertou definitl-vãmente os empréstimos deRogério e Cremilson, parao Joinvile, e b de Nilson An-

n - r. t t , • t , • drade' Para ° Opera"0 déDe domina a oola debaixo de chuva e garante sua escalaçao na equipe campo Grande.

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ainda tentava, através deseu departamento médico,Identificar o mal que afligiaPintinho. Para tanto, ojogador foi submetido aexame radiográfico no joe-lho direito — a região ondediz sentir dores — e o resul-tado das chapas foi o quea maioria esperava: nega-¦tlvo, nenhum mal aparente.

Os médicos repetiam con-ce*tos apropriados àocasião: "a dor é subjetiva,não se pode provar que ojogador não a sente.." Pin-tinho, afinal convocado pa-ra o encontro com o pre-sidente e o supervisor, tor-nou mais objetiva a colo-cação de seus problemas:ele precisava de dinheiropara iniciar a compra dacasa que pretende dar a suaavó. Dinheiro na mão, di-nheiro por fora, porque seusalário — anunciou ontemo presidente — já foi ele-vado de Cr$ 18 mil paraCr$26 mil como prêmio porsua convocação para a Sele-ção Brasileira, e seu contra-to vale até 1979.

CHUVAMUDA PLANOS

A.primeira parte do pro-.grama de treinamento —exercícios físicos sob ocomando de Admildo Chirol— foi realizada normaunen-'te ontem de manhã, mas oapronto, que Travaglini dl-rigiria à tarde, foi substituí-

do por nova sessão deexercícios físicos, dessa vezno ginásio, porque a chuvar.ão permitiu utilizar ocampo,

Travaglini decidiu quehaverá treino hoje de ma-nhã, com qualquer tempo.Ele precisa ajustar a equipee a levará para o campodas Laranjeiras para umtécnlco-tático. A escalaçaonão tem problemas — em-bora Rivelino e Edinho,titulares absolutos, tenhamsido poupados dos exer-cícios de ontem, como tam-bém o foram Félix, Pinti-nho e Miranda. Está conflr-mada a formação quecomeçou o jogo contra oBotafogo: Wendell, Zé Ma-ria, Miguel, Edinho e Mari-nho; Rubens Gálaxe, Clébere Rivelino; Paulinho, Dovale Luís Carlos.

Cafuringa, comprado aoAtlético por Cr$ 500 milmais um jogo com rendadividida, viajou ontem paraBelo Horizonte, de onde.trará sua documentação.César vai buscar hoje emSão Paulo o original da car.ta liberatória que recebeudo Santos (ele já mostroucópia autenticada do docu-mento). E possível que Tra-vaglini o relacione para oamistoso d e quarta-feira,contra o Santa Cruz; ? emRecife, no qual o Plumihen-se receberá quota de Cr$150 mil.

Fia dá outra oportunidade aLuisinho conlra Bonsucesso

O Flamengo entra emcampo esta tarde, às 17 ho-ras, para enfrentar o Bon-sucesso no Maracanã comuma responsabilidadeacima do normal, não sópela necessidade de vencerjogando um bom futebol,mas também para sentiraté que ponto pode confiarem Luisinho como um dosartilheiros nesse campeo-nato. Cláudio Coutinho en-cara a partida como umclássico e mantém um certootimismo por causa dos ri-gorosos treinos da semana,que ele considerou excelen-tes.

Mais do que a expectativaem torno das atuações deOsnl e Carpeggianl (ambosem fase de adaptação), ojogo coloca em destaque oatacante Luisinho. Durantetoda a semana, ele foi ocentro das atenções naGávea. Inicialmente porcausa da, ameaça de afãs-tamente-, admitida por Cou-tinho em função de sua máapresentação nos treinos.Depois, pelos seus. proble-más com o desconto do Im-posto de Renda, as acusa-ções a dirigentes e,. final-mente,-a multa de 40%.

Luisinho continuou e mprimeiro plano ontem e suapresença na partida destatarde chegou a estar amea-cada até as 21 horas. Pouco

antes, um dos dirigentes doclube, Antônio AugustoDunshee de Abranches In-formava que ele não tinhacondições legais para jogar,baseado no Artigo 15 da Lei6 354 que dispõe sobre as re-lações de trabalho do atletaprofissional. Esse artigo,com base em uma nova leiem vigor desde o dia 2 demarço, diz que as importan-cias correspondentes àsmultas devem ser deposita-das pelo próprio atletapunido no Fundo de Assis-'tência ao Atleta Profissio-nal e que, enquanto não forprovada a efetuação desserecolhimento .perante aFederação, o atleta não te*rá condições de jogo.

A GARANTIADA FEDERAÇÃO

Luisinho e Coutinho che-gaiam a ser informados so-bre o desfalque e tudo in-dlcava que Marciano seriaescalado. Mas à noite, opresidente da FederaçãoCarioca foi consultado e,mesmo desconhecendo anova lei, informou que o dt-nheiro correspondienite àmulta — Cr$ 14 mil — pode-ria ser encaminhado estamanhã, pois a própriaFederação se encarregariade recolhê-lo ao Fundo,ficando assim automática-mente garantida a condição

legal do atacante. Toninho,multado em 20% na sem a-na passada por atraso notreino, está no mesmo casoe por isso o valor de suamuita também será recolhi-do.Com apenas uma dúvida nogol, a ser decidida pelo trei-nador esta manhã, o Fia-mengo tenta se reabilitarjogando com Roberto (Can-tareie), Toninho, Rondinel-li, Carloi Alberto e Júnior;Merlca, Carpeggiani e LuisPaulo; Osnl, Zico e Lutei-nho. O Bonsucesso com Pe-drinho, Carlos Alberto, Nilo,Antônio Carlos e Ale ir;Paulinho, Cabral e Iyo So-dré; Tuca, César e Julinho.O árbitro será Mo a ei?Miguel dos Santo».CLÁUDIO ADÃO

Hoje pela manhã, o pre«sidente Márcio Braga viajapara Santos onde vai ten.\tar, pela última vez, a coi.tratação de Cláudio Adão.As possibilidades sao muitoboas, porque Márcio decidiuviajar apenas por ter re-cebido uma informação deque o negócio poderia serfechado com sua presençaem Santos. O passe,de Cláu-dio Adão deve custar Cr$2 milhões 400 mil e o únicoprobelma para o acordo éo prazo do teste fisico doatacante.

Volta de Bráulio torna RobertoAmérica mais agressivocontra o Campo Grande

assustao Vasco

Alheie ao treino que osjogadores do Américafaziam na quadra de en-saios da Unidos de VilaIsabel e esperando uma ca-irona que o levasse à con-centração do Km 18 da Rio-Petrópolis, onde queria sero primeiro a chegar a fimde preparar uma farofa pa-ra o jantar, Tim nãodemonstrava ontem amenor preocupação em re-lação ao jogo contra o Cam-po Grande hoje, às 15h30m,no Andaraí.

Equipes: América — Pais,Uchoa, Alex, Biluca e JorgeValença; Renato, Bráulio eGilson Nunes; Reinaldo,Mário e Ailton; CampoGrande — Moacir, Ademir,Paulo César, Carlão e Gil-berto; Mauro, Tião Tome eClécioi Rui, Augusto e Lo-pes. O juiz será Aloísio Fe-Oisberto da Silva.

ESQUEMA SIGILOSO

O jogo de hoje só entrounos comentários de Timuma vez, quando ele afir-mou que a volta de Bráulioaumentará o poder ofensivodo time. O técnico definiuas equipes consideradaspequenas com uma frase:

Quando conseguemfazer jogo duro com asgrandes, ficam satisfeitas echutam bolas para a late-ral, num antijogo que deviaser proibido.

As análises de Tim mos-travam maior preocupaçãocom o Vasco e o Botafogo

o primeiro é seu adversa-rio no próximo domingo eum dos planos do treinadorserá a princípio conter paradepois explorar os avançosde Orlando, provando que

suas preocupações ligam-sediretamente às grandesequipes, contra as quais oAmérica deve adotar esque-mas cautelosos. Sobre a for-ma de o América jogar,Tim desconversa:

— Não digo para nin-guém -orno Joga meu time.Ele entra como se fossejogar no 4-3-3, mas depoisse modifica e cabe a quemanalisa descobrir o esque-ma. Garanto que não é ri-gido, conforme muitos pen-tsam.

Ainda sobre o Vasco, econtrariando as demonstra-ções que deu em relação aosavanços de Orlando, Timafirmou que Roberto é oúnico a realizar jogadas pe-•rigosas. Ao concluir seuscomentários sobre outrasequipes, Tim disse que oBotafogo leva vantagemapenas no nível técnico dealguns jogadores, citandocomo exemplos Paulo Césare Mário Sérgio, mas no pia-no tático ainda está longede ser um grande time.

A chuva de ontem im-pediu que o treino fosse re-alizado no campo, transfe-rindo-o para a quadra deensaios da Unidos de VilaIsabel, preparada commesas e cadeiras para umaroda de samba e os jogado-res limitaram-se ao aque-cimento e a rodas de bobo.

Tim relacionou Zecão, Os-mar, Pio, Álvaro e César pa-ra o banco de reservas e es-tá tentando junto à direto-ria o pagamento de prêmiospara todos os jogadoresconcentrados e não só paraos que jogam. A situação doponfca-esquerda Júlio Césarfoi finalmente regularizadana Federação Carioca.

Se as preocupações dctécnico Orlando Fantoni emrelação a Helinho, seu esco-lhido para substituir Zana-ta no jogo de amanhã, con-tra o Bangu, eram suficien-tes para confundi-lo — es-pecialmente depois do cole»tivo de quarta-feira, quandoo meia-armador atuou mal— ontem, em novo treinode conjunto, a situação seagravou: além de Helinhovoltar a render pouco, Fan-toni está ameaçado de nãopoder escalar Roberto.

Uma torção no tornozelonum dos muitos buracos docampo de São Januário —local do jogo de amanha, —contribuiu de forma deci-siva para aumentar a apre-ensão do técnico, que seráobrigado a escalar Wilsonna ponta esquerda, se Ro-berto não se recuperar.Fantoni ainda tem esaeran-ças de contar com o ataquecompleto, porque Robertorecebeu ordens de ficar emcasa sob severo tratamento.

Ramon, que não se adàp-tou à .ponta esquerda, seráo comandante de ataque nahipótese de Roberto serafastado, o que, na opiniãode Fantoni, agravará a fal-ta de entrosamento naequipe. O coletivo de ontem,com. resultado de 1 a 1 —gols de Marco Antônio eWilliam — foi consideradopelo técnico melhor do queo de quarta-feira. Hoje ha-verá recreação. Os dirigen-tes anunciam a chegada dogoleiro Jair Bragança- nasegunda-feira, para um pe-ríodo de testes.

Page 31: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro D Sábado, 2 de abril de 1977

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D Victnt» Schtrar, Cardeal-Arcebispo d* Porte Altgr»

Ele abandonou uma promissora carreirade repórter fotográfico para sededicar ao que chama de "ensaioartístico antropológico" — registrar comsua câmara os tipos famosos, curiosos ousimplesmente folclóricos de sua cidade, Porto Alegre.

-Mas'-nem tudo se tem revelado muitofácil para um gaúcho de 27 anos

LEONID STRELIAEV

'CARÁTER ÉTER CARA*

D Victnt» Schtrar, Cardeal-Arcebispo dr Porte AltgreJosé Nêumanne Pinto

CADERNO

¦ ¦¦'¦; !;i .;.:_.' '".'

CORREÇÃO'¦' '

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0 Caderno B publicou ontem, por engano,

que o Sr Abraão Medina foi um dos deputadosfederais que tiveram seus mandatos cassados

'

pelo Presidente Castelo Branco em outubro de1966. O Sr Abraão Medina nunca foi deputado,e, portanto, jamais sofreu cassação de manda-to. O parlamentar cassado na' época foi o SrAbraão Moura. ___________lv '¦fit-jS^Tv __f**^^5

O regionalista \Paixão Certos

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dl', mmmWÊÊM5 O escultorChico Stockinger

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Wilson Vargas, ox-Deputado estadual pele Rio Orando

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Érico Verisiimo

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Teixeirinha, o homemde Coração de Luto

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Senador Paulo Brostard Sereno Chaise, «n-Prefeite dt Porto Altgr»

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AO PAULO — Uma vez, em^ Porto Alegre, ele não pôde ex-m por todos os 37 retratos de sua

. w coleção de tipos populares daCapital gaúcha porque a exposiçãoera promovida pelo Governo do Esta-do e Incluía os rostos dos politicos cas-sados Wilson Vargas e Sereno Chaise,ligados ao petebismo de Getúlio Var-gas e João Goulart, e do Senador•.medebista Paulo Brossard. No últimodia 28, as mesmas fotografias não pu-deram ser expostas no Museu da Ima-gem e do Som, que é vinculado à Se-cretaria de Cultura, Ciência e Tecno-logia do Estado de São Paulo.

Mesmo assim, o fotógrafo gaúchoLeonid Streliaev, nascido na Capitaldo Rio Gran,de do Sul, filho de imi-grantes russos, 27 anos de idade, épersistente. Agora, da mesma formacomo as 6 mil pessoas que viram seusretratos na Galeria Eucatexpo, de 28de outubro a 19 de novembro último,puderam contemplar o resto do Se-nador Paulo Brossard (per ordem ex-pressa do Governador Sinval Guazellio retrato pôde ser incluído na mostra),está conseguindo também expor seustrabalhos em São Paulo, apesar da ne-gativa do diretor do MIS, Sr Rudá deAndrade, em permitir que a exposi-ção fosse feita no museu oficial. Des-de o último dia 31 de março, quandofoi aberta a exposição no AuditórioWladimir Herzog, na sede do Sindicatodos Jornalistas Profissionais do Estadode São Paulo, e durante 20 dias, oscubos pretos com os painéis conterãoos 37 retratos de tipos famosos dePorto Alegre, inclusive os do ex-Pre-feito Sereno Chaise e do ex-Deputadoestadual Wilson Vargas.

— A Agraf (uma associação pro-fissional de fotógrafos) é que me con-vidou a trazer a exposição para SãoPaulo e acertou tudo com o MIS paraa mostra ser aberta no dia 29 de mar-ço. Quando cheguei com as fotos nodia 28, o diretor do museu, Rudá deAndrade (que é filho do poeta mo-dernista paulista Oswald de Andrade),me disse que hão poderia expor, semdar qualquer explicação razoável. Pro-curei Audálio Dantas, presidente doSindicato dos Jornalistas Profissionaisdo Estado de São Paulo, e ele per-mitiu que eu expusesse meus traba-lhos no auditório de sua sede. Nãotenho por que reclamar, pois, afinalde contas, é mais honroso para mim

expor «um salão que tem o nome dojornalista Wladimir Herzog do que noMuseu da Imagem e do Som, um mu-seu oficial. Mesmo assim só posso re-lacionar a estranha proibição do MIScom os fatos acontecidos em PortoAlegre.

A exposição feita no Sul era pa-trocinada pelo Departamento de As-suntos Culturais da Secretaria de Edu-cação e Cultura do Estado do RioGrande do Sul. "Certo dia, recebi oalô de um órgão do Governo dizendoque não poderia incluir Sereno Chai-se, Wilson Vargas e Paulo Brossardna exposição da Eucatexpo. Como oGoverno patrocinava, fiquei quieto. Aírecebi um telefonema do SenadorBrossard, de cuja filha sou amigo pes-soai e que queria saber para quandoestava marcada a mostra, pois queriaIncluir na sua agenda uma ida ao co-quetel de abertura. Disse-lhe entãoque infelizmente não poderia ser ex-posto, por ordem do Governo. De Bra-sília, onde estava, o Senador passouum telex para o Governador do Esta-do alegando não haver pedido paraparticipar da exposição, mas, tendo si-do eleito pelo povo, não via por queser excluído arbitrariamente, o Go-vemador mandou imediatamente quese incluísse de novo o Senador namostra. Mas Sereno Chaise e WilsonVargas ficaram de fora", conta Stre-liaev.

Leonid Streliaev começou a tra-balhar como fotógrafo de imprensaem 1969, com 19 anos de idade. To-mou emprestado alguns trabalhos fo-tográficos de um amigo e se dirigiuà redação do jornal gaúcho Zero Ho-ra. O diretor do jornal, Ari Carvalho,gostou dó trabalho e, pensando queera dele,* contratou-o. Como free-lancer, trabalhou nas sucursais dosjornais cariocas O Globo e Correio daManhã e paulistas O Estado de SãoPaulo e Jornal da Tarde, até que foicontratado pela revista Veja, ondetrabalhou até setembro do ano pas-sado, quando, "cansado da rotina emque já se transformava a não rotinado trabalho jornalístico", resolveu lar-gar o emprego e partir para a-inicia-tiva pessoal.

— O trabalho era bom e o saláriocompensava, considerando-se a médiados salários profissionais do Rio Gran-de. Mas já não estava gostando da-quele negócio de passar uma semanafazendo fotografias sobre soja e sair

^___________^_Í__-_^aRl_Mtt__^lf'l:^__^--^__?^^-___l

na revista apenas uma foto dé umacoluna por cinco centímetros. Ai re-solvl dar uma parada.

Para a Veja, o próprio LeonidStreliaev havia feito uma foto, con-siderada excelente, do escritor ÉricoVeríssimo e outra vez captou o fia-grante do poeta Mário Quintana fa-zendo seus costumeiros passeios naRua da Praia. "Então, pensei que po-deria passar a fotografar pessoastípicas de Porto Alegre, sem conside-rar o valor ou o status social, massua presença na vida da cidade. Co-mecei então aquilo que chamo de en-saio artístico-antropológico. E sai daVeja, que estava me prendendo mui-to. Pedi demissão para fazer o traba-lho", diz.

Desde então, conseguido o patro-cinio oficial e tendo vendido 30 ál-buns a uma empresa local, o foto-grafo gaúcho tem vivido apenas deseu trabalho documental sobre os 37personagens que selecionou para mos-trar humanamente a Capital do RioGrande do Sul. Os personagens sãomendigos, vendedores de bilhetes, se-nadores, cardeais, macumbeiros e ar-tistas — não importa a profissão.Quando a exposição foi inauguradana Galeria Eucatexpo, lá estavam milpessoas lotando a, galeria e conges--tonando a Avenida Independêi-cia,

no Centro de Porto Alegre.

NTRE os presentes ao coque-tiS-Vos retratados. Teixeiri-E

"Não importa ostatus ou

condição socialdos meus

modelos", dizStreliaev

' a nha, o cantor gaúcho que ba-¦ff" teu recordes de vendagem

com Coração de Luto, abraçou-se como Cardeal-Arcebispo de Porto Alegre,Dom Vicente Scherer, um dos maisimportantes e \polêmicos da Igrejabrasileira, por

'sua posição conserva-

dora. O poeta Mário Quinfttó-.* 3e_f-"tou-se na escadaria do prédio. Omendigo Marimbondo pediu dinheiroa todos, como se estivesse descolandouma grana na Rua da Praia. O 13conseguiu vender 80 bilhetes de lo-teria durante o coquetel. O macum-beiro Ilê Gegê Nagô levou duas mães-de-santo para a Eucatexpo. Marreta,um ex-halterofilista e hoje proprie-tário de uma churrascaria, fez 80 li-tros de caipirinha usando um pilão.Oswaldo Rolla.' ex-ídolo do Interna-cional e do Grêmio, ex-técnico defutebol, desempregado, pouco falava.Os que se sentiam mais à vontadeeram os três mais famosos bicões da

oüdadé — Ratão, Ratazana e Ratoná— que nunca faltaram a uma festt^e para elas nunca foram convidados,(o primeiro convite que receberam

foi para ir à Eucatexpo). fLuiza Pelpuda, proprieltária dd

único cabaré exclusivo de homens àolBrasil, também é um personagem dosretratos de Leonid Streliaev. • ComoAri Rego, o radialista que lançou Eli»Regina; a velha raposa políticaJoão Dêntice, presidente da Aranagaúcha; o fotógrafo oficial da cidadeOlavo Dutra, que já fez fotos até dePresidentes da República (como oGeneral Emílio Garrastazu Mediei) efez questão de marcar a iluminaçãoe a angulação de seu retrato feito poiíStreliaev; e Foguinho, um ex-cobra-dor de bondes. Na galeria não faltamo romancista de O Tempo e o V«_.tc»(Érico Veríssimo), o escultor Fran-cisco (Chico) Stockinger, o pianistae maestro Leo Schneider, o empresarrio Breno Caldas (diretor da CaldasJúnior, empresa proprietária de jor-nais) e o regionalista Paixão Cortes.

— Todos adoraram ser fotografa^dos.

O texto da apresentação da ex.posição ("Caráter é ter cara") foi es-crito pelo jornalista e humorista LuisFernando Veríssimo (do JORNAL DOBRASIL e de Isto É). Os trabalhosforam expostos simultaneamente nosetor de fotografia da Bienal de SãoPaulo, no ano passado, o fotógrafovenceu inclusive o prêmio anual daAssociação Paulista dos Críticos déArte (APCA), em 1974, por sua expo-sição chamada "Profissão: Louco'*feita na Galeria Enfoco, nesta capital.

As fotografias de Leonid Streliaevjá foram publicadas nas revistas bra^sileiras Veja, Realidade, Quatro R";das, Placar, Cláudia, Homem e Exame,portuguesa Repórter e italiana Qual?,troruote e expostas em Brasília. Seu_retratos de Érico Veríssimo merece*ram uma exposição especial no Mu-seu da Comunicação Social de PortoAIgetg *

O trabalho documental ("Profis-são: Louco") feito no Hospício SãoPedro poderá ser exposto em fins demaio na The Protographers Gallery,em Londres, Inglaterra. Leonid Stre-liaev já recebeu o convite e conseguiua insencão do depósito dos Cr$ 16 mil,do Ministério da Educação e Cultu-ra, mas está esperando que apareçaalgum patrocinador que financie suaviagem. %

Page 32: Geisel fará reformapolít íca no recesso

PÁGINA 2 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 2 de abril ide 1977

Afocê precisapassar aos 80 Kmpor mim questãode bom senso.

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Page 33: Geisel fará reformapolít íca no recesso

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 2 de abril de 1977 D PÁGINA 3

600 OU 600 MILO Supremo Tribunal Federal

julgou na quinta-feira arguiçõesde inconstitudonaliãadeapresentadas pelo GovernadorFaria Lima contra 20 artigos ãaCarta Estaãual.

o STF consiáerouinconstitucionais 16 ão total áeartigos incriminados.

* * *«

Para áefenáer os artigos, aAssembléia contratou o aãvogaáoIvair Nogueira Itagiba, que recebeuhonorários áe Cr$ 600 mil.

Para áefenáer o ponto-áe-vistaão Governo, foi a Brasília oProcuraáor-Geral ão EstadoRoberto Paraíso, que gastouCrS 600,00 de hotel.

Primeiravisita

Os novos Embaixadores deSM Britânica, Sr e Sra Norman Sta-tham, chegam ao Rio, vindos de Bra-sília pela primeira vez, na próximaquarta-feira para uma permanênciade três dias.

O programa oficial do Embaixa-dor inclui audiências com autorida-des civis e militares — começa como Governador Paria Lima — alémde visitas a organizações industriaise econômicas, e um almoço no Con-selho da Sociedade Britânica e daCommonwealth.

Dia 5 o Embaixador e Sra Sta-tham abrem sua residência do Par-que Guinle para uma noite de apre-sentações.

Mudança de posiçãoO grupo holandês SHV Holdings

entrou no mercado financeiro brasi-leiro através de uma associação, fir-mada esta semana em São Paulo,com o grupo Victor Malzoni.

O holding holandês — o terceiromaior de seu país, ficando atrásapenas da Shell e dá Philips, e àfrente da KLM — tem negócios nós

setores de petróleo, carvão e gás,além de controlar a segunda maiorrede de supermercados em todo omundo.• Com a injeção holandesa, a em-presa financeira do grupo Malzoni,de São Paulo, passa a ocupar aquarta posição no mercado de crédi-to e investimentos no Brasil.

ANOS ILUSTRESPelos mais variados motivos, segun-

da-feira é uma 'data a ser comemorada.Nela, D Regina Feigl completo 80 amos.

Recusando todas as manifestaçõesque o reconhecimento dos amigos ten-cionava preparar, D Regina Feigl acei-tou apenas uma: um almoço oferecidopela Pro Matre, instituição da qual aaniversariante é a maior benfeitora. D

Hilda Faria Lima já confirmou apresença.

sua

• Empresária vitoriosa, D Regina Feiglmarcou sua vida pelo entusiasmo comque se entregou à .benemerência. Quandoa Sociedade Pestàlozzi deixou o terrenode propriedade de D Regina, no Leme,ela entregou à entidade, a título de doa-ção, um cheque de Gr$ 5 milhões.

225, por 99, Conjuntos do 760, por 495,(/) / f£?/7 Vestidosda 650, "295. Camisotasda 125, r- 75,lTM!/f//r)m7/7MS>^.*S~t Ves«do$da 420, .4. 198, Qulmonosde 145, • 85,{Mm-llAem/U&-mitíca Vestidosda 250. • 130, Longosde UQO, • 75o|

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CHALÉ BRASILEIRO — Uma variedade enorme de pratos típicos da culinária baiana

figuram em seu cardápio. Salões decorados com requinte, inclusive ostenta a Monumental Porta daCidade, obra de rara beleza. Abre, diariamente, para almoço e jantar. Uma sugestão: Muqueca deCamarão. Orientação do gournwt Delfino Giovenalle. R. da Matriz, 54. Tels.: 246-4856/286-0897.

PARA OUVIR OU DANÇAR

O BOM — A alta categoria deste restaurante-dançante, especializado em cozinha brasileira •

italiana, coloca-o entre os mais bem freqüentados da Zona Norte. O sucesso gastronômico que vem

fazendo com pratos a base de Carne Seca, que é servida m Francesa, com Aipim, com Abóbora, etc.

Rua Dias da Cruz, 188. (1.° andar).

ftS MELHORES CARNES

GAÚCHA — No setor das churrascarias, esta destaca-se pelo pioneirismo, nome e gabarito.

A prova disto que sua 'deliciosa

Maminha de Alcatra, assada em forno lento, por churrasqueiros vindos

dos pampas, e toda sua variedade de churrascos receberam a consagração dos gaúchos que visitam

o Rio. Rua das laranjeiras, 114. Tels.: 245-2665/245-3185.

COZINHA PROVENCALELE PROVENCE — As mais suculentas especialidades da autêntica cozinha provençal, en-

contram-se neste rústico e também confortável restaurante da Praça Gen. Osório. Peça, no almoço ou

jantar, Calmars fareis aux fines herbes. Este e outros deliciosos pratos aproximam mais os brasileiros

de Marselha. Rua dos Janga-eiroSjlO-AjTeL^SjMMM.

QUEIJOS& VINHOS

LA CAVE AUX FROMAGES — Recém inaugurados, os três salões de queijos e vi-

nhos nacionais, iá viraram moda. Grupos têm promovido noites badaladíssimas. Ia Cave oferece 30

queijos diferentes e 15 bebidas nacionais a escolher para degustação por apenas Cr$ 70,00 per capita.

Av. Delfim Moreira, 80. Tel.: 267-8198.

IJÈÉÊSSÊÊmSÊ

imnmz

WATUSI — Especializado em caça e pesca de várias procedêncials, além de manter o

segredo da culinária genuinamente francesa no paladar de seus pratos. Adega selecionada. Sugestão do

chef: Muqueca de Pintado. Ambiente seleto, ótimo atendimento, aberto para almoço e iantar. Piano-bar

com maestro Luis Reis. R. das Palmeiras, 66 — Botafogo. Tel.: 226-8844.

LA CASSEROLE — Entre as delícias oferecidas por esse requintado restaurante do Everest

Rio Hotel, recomendo o Peru ao Rio Branco, preparado com lâminas do peito e presunto, guarnecido

por creme de milho, batata palha, risoto de pernil da própria ave. Rua Prudente de Moraes, 1117.

Tel.: 287-8282.

VERGELAO — Aqueles que buscam os mais refinados prazeres da mesa, sem precisar preo-

cuparem-se com sua forma física, têm neste restaurante o local ideal para seu almoço, de segunda à

sexla-feira, no Centro da cidade. Assado de Soja, Empadão de Palmito e Trigo Sarraceno a Pizzaiolo

são alguns pratos exclusivos. R. Santa luzia, 195.

EBsasgEEaSOL & MAR — Cozinha internacional, com inclusões de iguarias brasileiras, como Camarão

è Baiana, Mariscada Carioca e muitos outros pratos a base de frutos do mar; ambientes distintos, res-

taurante (1.° andar) sóbrio e confortável e deck-bar (no térreo) ao er livre. Almoço e jantar. R. Nestor

Moreira, 11. Tels.: 246-1529/266-5841/266-6079.

Dicas para esta seção: 243-0862 (PBX)

Zózimo"Gocktail" eom recital

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I^HMMaria Roberto, a hostess de anteontem

Quando resolveramoferecer um cocktaii-sou-per, Maria e Maurício Ro-berto devem certamenteter pensado apenas emproporcionar alguns mo-mentos ãe convívio agra-âável a seus inúmeros ami-gos.

Não suspeitavam de queacaba riam promonenáouma ãos noites mais sim-páticas, animadas- é diver-tidas dos últimos tempos.

Para isso contribuiunão só a diversificada re-lação âe convidados — to-dos amigos íntimos ão ca-sal, que se inclui entre osmais queridos e estimadosão seu círculo — como apresença de Francis Hime,com Olívia e seu enormetalento.

A noite, iniciada comdrlnks, foi num crescenão,

atingindo seu clímax de-pois ão souper — um pra-to quente de galinha e ba-con que estava uma sensa-ção —quanão Hime se sen-tou ao piano e deu um re-citai tocanáo ãe j inglês ahinos passando por suascomposições e a ãos par-ceiros, como Chico Buar-que âe Holanda.

• Cocktail com recital âeFrancis Hime é uma com-binação que poucos anfi-triôes se podem permitir aoferecer. Pois Maria eMaurício puâeram; com-partilhanáo a noite, entremuitos outros, Evinha eBaby Monteiro de Carva-lho, Aâelaíâe e Ari ãe Cas-tro, Lolly e Cecll Hime,Joana e José Manuel Fra-goso, Gisah e Miguel Fa-ria, Maria Celina e Eugê-

nio Lage, Clauâine e Ma-nuel José Hpmem âe Mel-lo, Nelhj e José Carlos La-port, Regina e Sérgio Fer-reira, Maria Amélia e Pe-áro Canto, Lúcia e JoséAiD»»ivSewíC,; Axn.e.,4n-ârê Jorâan, Sueli e PauloCase, Maria Alice e JoséHugo Celiãônio.• Presentes, também, Jo-sefina Jorâan, Tânia Car-rero, Marilu Moreira, Ve-ra Hime, Marilu Souza eSilva, Berta Leitchic, Te-resa ãe Souza Campos,Ana Maria Tornaghi, Tere-sa Muniz, Aloísio. Salles,Baby Bocayuva, Nelson Ba-tlsta, Rubem Braga, CésarThedim, Paulo Garcez, oEmbaíxaâor Hugo Gou-thier, Marcelo âe CasteloBranco, Eduardo Amahory,Ivo Pitanguy, Athos Bul-cão, Alfredo Ceschiatti.

CENA CARIOCAUma cena de covardia inominável

ilustrava anteontem, por volta das 9 e15 da noite, a paisagem da Rua Mar-quês de Abrantes bem em frente ao no-vo Lamas: um homem de uns 30 anos,bem vestido, agredia um mendigo jávelhinho a coronhadas de revólver.

A presença da arma na mão doagressor garantia a sua impunidade,mantendo a distancia as horrorizadastestemunhas.

Consumada a covardia, seu autorretirou-se.

JÓIAS BRASILEIRASPierre Cardin vai organizar ainda

este ano, no Rio, um concurso entrepalheiros artesãos para escolher umacoleção de jóias em prata a ser incorpo-rada à moda que leva sua griffe naEuropa.

O costureiro já vendeu em 1974,junto com suas coleções de verão e pri-mavera, jóias de diversos joalheirosbrasileiros.

Para escolher as novas jóias, Car-din deverá vir ao Rio pessoalmente —até onde se sabe em meados de julho.

A elegante eo figurinista

Ê, na pior ãas hipóteses, curiosa ahistória ocorrida há algum tempo envol-venâo uma elegante carioca e um conhe-ciâo figurinista.

A senhora em questão encomenâou*CLQ>4£styfeitQ í/?v_ii??iiío casaco áe meia-estação, recebenâo, semanas depois, umapequena obra-prima ãa elegância e per-feição. Incorporou a peça ao seu guarda-roupa, foi e voltou algumas vezes da Eu-ropa, até que, passado muito tempo, ocasaco voltou ao atelier que o gerara pa-ra sofrer algumas modificações exigidaspelas novas tendências ãa moda.

O figurinista recebeu o casaco, umade suas realizações mais queridas, o abriuem cima da mesa para dar inicio à repr-ma. A indignação fê-lo tremer da cabe-ça aos sapatos. Costurada do lado deâentro, enorme, gritante, ostensiva, esta-va a inconfunâivel etiqueta da maisonChristian Dior.

PREÇOS MENORES• Com a liberação dos preços

dos automóveis pelo CIP,é quase certo que eles venham

a apresentar a curtíssimo prazouma queda sensível.

• Isso porque á disputa demercado passará a ser o único

parâmetro de fixação dasnovas tabelas — as quais certamente,

nesse caso, não acompanharãosequer o índice oficial de inflação.

RODA-VIVAO Embaixador Roberto Campos só

reassume seu posto em Londres no fimda próxima semana.

Olívia (ãe túnica branca, coro griffede Bianca Jagger) e José Carlos Leal, ti-veram convidados para jantar homena-geando o Sr Luis Gastai.

O Príncipe D João de Orleans e Bra-gança refazia anteontem na Cave AuxFromages, seu estoque de queijos e vi-nhos. Nacionais.

O pianista Miguel Proença está devolta ao Brasil depois de uma tournéepela Alemanha que englobou Stuttgart,Hannover, Berlim, Hamburgo e Bonn.

Seguindo para a França e Alemanhao Reitor da Universidade Federal dePernambuco, Paulo Maciel. No roteiro,conferência na Sorbonne e visita à usi-na nuclear de Biblis, na Alemanha.

Afraninho Nabuco troca Brasilia porSão Paulo no fim ãe semana, como parti-cipante âo Campeonato Brasileiro ãe Ga-mão, no Clube Harmonia.

O Leblon ganhou um novo salão dehaute-coiffure, o Chez Christian, abertopor Aline e Christian, que trabalharammuito tempo no Caritas, de Paris.

Um grupo de amigos se movimentan-do para homenagear o Embaixador Leo-pold van Ufforâ com um jantar, terça-feira, no Rio.

Celina e Beca de Castro receberamontem informalmente para jantar.

O Prefeito âe Jerusalém, Teããy Kol-leck, assistia anteontem no Hotel Nacio-nal ao show Brasil em Três Tempos, queganhou âo Variety vários elogios.

restabelecido, nova-o cirurgião plástico

Inteiramentemente em ação,Georges da Silva.

Harolâo Barroso substituirá PeâroCorrêa âe Araújo à frente ão curso âeescultura ão Museu ãe Arte Moderna.

Antônio Houaiss, Maria Clara Macha-do e Sérgio Bernardes integram a mesade debates sobre a criança e o lazer queo Clube de Engenharia promove dia 4,para estudantes de Arquitetura.

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JORNAL DO BRASIL

Page 34: Geisel fará reformapolít íca no recesso

PAGINA 4 D CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, sábado, 2 de abril de 1977

CartasNossos valores

4

l

"Foi de grande valor para a re-alida.de brasileira esta reportagem,pois realmente mostrou não sei sea burrice ou o total desligamentodo mundo atual dos universitáriosbrasileiros. Ler, entender, dependeda consciência de cada um, pois élendo que se aprende e se começaa entender melhor do mundo e navida. Uma composição dos No-vos Baianos, tem uma frase (...)que diz assim: "Chegou a hora des-sa gente bronzeada mostrar seu va-lor". Vamos ver se realmente nósmostramos nosso valor, pois falarde ondas, gatinhas, garotões e alta..transações não adianta nada, (...)digo isso, não por mim e por aque-les de uma classe social mais ele-vada do que a minha, que sou cias-se média, mas para ajudarmosaqueles que se colocam em classespobres, e o Jovem brasileiro seconscientizando agora e entenden-do melhor do mundo, o jovem in..-truido agora, entendendo meíh.ragora, será melhor para o nossofuturo, pois tornará bem mais sim-pies viver, mas não só para osgrandes e médios, mas para ospequenos que também ajudam "es-te país ir pra frente." Paulo Henri-que Vidal da Silva — Rio de Janei-ro (RJ)."

Ocasião perdida"Estudantes de Comunicações e

universitários de Direito — judô-nho-os tais — ao se dirigirem a esseconceituado jornal fazendo comen-tários a respeito da reportagem sobo título Que País É Este? (...),procurando defender-se e acusandoao mesmo tempo, perderam umaboa ocasião de ficar calados, tão la-mentávels foram os erros e imipro-priedades cometidos em as suasponderações escritas, tão mal ex-postas. Não surpreende a ninguémo pri.mar.smo manifestado pe.' isnossos estudantes, principalmenteem cultura geral e gramática, oque é mais grave. Não se deve in-culpar os professores nem a dire-ção dos estabelecimentos de ensinopor este lamentável estado de coi-sas: o fator principal do desamorao estudo por parte da mocidadede nossos dias é a indisciplina espi-ritual, moral e mental da sociedadeatual, mormente no plano educaci-onal... Cândido de Azeredo Filho— Rio de Janeiro (RJ)."

Problema geral"O assunte é ainda Que Pais é

Este?, reportagem que vem pro-vocando grandes questionamentossobre o ensino e a juventude brasi-leira. (...) 1) Acred.tamos que oproblema da alienação política ecultural não é apenas um problemada juventude brasileira, nem destaou daquela faculdade; julgamos serele um problema do povo brasileiro.2) Achamos Ir .portSmé que; aforar"a culpa não recaia totalmente so-bre os estudantes que responderamao questionário ou os estudantesem geral. Claro, existe uma parcelade culpa. (...) Tudo é um problemade vivência, mas como cobrarvivência política e cultural de umajuventude relegada & não partici-pação, à não manifestação? 3) (...)E' necessário perceber que somostodos, até certo ponto, vitimas deum sistema que cultiva a incentivaa alienação do povo através dacensura, da falta de liberdade deimprensa, que proíbe a atividadepolítica nos meios universitários eque lança mão da TV e da publl-cidade para massificar esta alie-nação, desviando a atenção do povoe, freqüentemente, omitindo, quan-do não deturpando, a realidade.Enfim, como estudantes e brasi-leiros, estamos pelo fim da censuraque, além de seu efeito Imediato,nos leva sem que percebamos auma autocensura inconsciente; pormelhores condições de ensino e pe-Ia liberdade de expressão e partici-pação. Afinal, como exigir dosjovens um razoável nivel de consci-éncia política e cultural, num paísem que discutir política é perigoso,em que a cultura é controlada ecadastrada e em que se Incentivaa acomodação e omissão em mas-sa? Eliane de Carvalho, Elli EllenO. da Silva Maia, Isa Teresa RochaRussell e Sandra Suzano Paiva —Rio d« Janeiro (RJ)."

Siglas e tradução"Excelente a reportagem publi-

cada na edição de 17 de março de77, comentando o despreparo dosnossos jovens universitários sob otitulo expressivo: "Que pais é es-te?"

Mais perplexos ficamos, maisapreensivos e preocupados, ao fa-zermos a segunda pergunta: "Quepaís SERÁ' este?"

E' fr.to comprovado — e atémotivo para piadas e humorismo— o uso e abuso de siglas na im-prensa.

Os jornais poderiam colaborarpa* diminuir a ignorância se, aotransmitirem suas notícias com si-ílas, colocassem no texto, pelo me-nos uma vez, a "tradução" da sigla.Verificamos, na mesma edição de17 de março, que esse cuidado nemsempre é tomado. Daisy de S.Bcitoche — Rio de Janeiro (RJ)."

Decreto culpado"Genial! Mas genial mesmo a

reportagem Que pais é este? publl-cada no Caderno B do JB de 17 demarço último. Embora tenham sidoapenas 21 os entrevistados, elamostra o que se vê e o que se ouveem todas as universidades do Rioe provavelmente do Brasil; umajuventude apática e alienada emrelação ao mundo sóclo-politico-geográfico-econômico que a cerca.

Tenho 21 anos, sou estudantede Engenharia Química da UERJe discuto esse assunto muito, poisacho que a pior coisa que pode

ocorrer a um povo, a uma nação échegar ao ponto em que o Brasilchegou; o total desinteresse e alie-nação para com a realidade nacio-nal e internacional e para com omundo que é praticado pela (infe-lizmente) juventude a que perten-ço. O mais incrível é que as maio-res bobagens e asneiras são ditaspor estudantes de Economia, Ad-ministração, Comunicação, Direito,Arquitetura, Psicologia e outroscursos da área de Ciências Hu-manas e Sociais, que teriam obri-gação de serem mais politizados, .pois afinal de contas vai ser a pro-fissão deles lidar com tudo isso.Mas a área tecnológica tambémnão fica atrás. No cursinho pré-vestibular que fiz vi e ouvi futurosengenheiros, físicos, químicos e ge-ólogos rogando pragas contra a in-clusão no vestibular das disciplinasGeografia, História e O.S.P.B. Ale-gavam que não precisavam dessas"drogas" de matérias. "Para queme serve a Geografia e a Históriase vou fazer Engenharia? Não pre-ciso disso" — diziam eles. Comopode uma pessoa dizer tamanhaidiotice? A História, além de ser amãe de todas as ciências é no ves-tibular, juntamente com a Geogra-fia, ensinada de modo realista, bemdiferente daquilo que aprendemosno primário, ginásio e cientifico.

(....) De qualquer forma, a cul-pa em parte não pertence aosuniversitários, mas sim ao Decreto-Lei 477, principalmente, que amor-daça a juventude. Juventude essaquê dentro de 15 anos ocupará opoder. Que espécie de pais será en-tão o Brasil nesse dia? LeonardoLoppi — Rio de Janeiro (RJ)."

Conselho desconhecido"Agradeço a gentileza que me

prestaram com a publicação da mi-nha carta na edição do dia 22 últi-mo, sobre o tema "que pais é este".Como na aludida reportagem a Pa-culdade mais comprometida foi aminha (Cândido Mendes, do Cen-tro), a publicação da carta foi obje-to de euforia entre os colegas. Colo-co-me ao inteiro dispor do JORNALDO BRASIL, para o qual enviareimuitas outras cartas (todas domaior interesse público). Só nâoentendi por que os amigos deixa-ram de dizer, como escrevi, que osuniversitários de hoje são alienados

e só se reúnem nos diretórios parapartidinhas de pingue-pongue ealienados papos. Confio em vocêse sei que jamais exerceriam censu-ra sobre certos assuntos. Presumoque realmente foi melhor não pu-blicar, mas só por falta de espaço.Meus tardios parabéns pela Revistado Domingo, que mostrou GustavoCorção em toda a sua envergadura.O Brasil precisa conhecer quemcompõe o Conselho Federal de Cul-tura. Oswaldo de Oliveira — Rio deJaneiro (RJ)."

Hiato inusitado"Como estudante de Comuni-

cação em uma das Faculdades cita-das em Que pais é este? (CadernoB, 17.03), achei por bem proporuma sugestão, vez que a publicaçãodiscriminatória não inclui nenhu-ma proposição que sustasse o hiatoinusitado provocado por esse Jor-nal, principalmente entre nós, fu-turos jornalistas. Poder-se-ia ln-cluir uma programação diária deuma ou duas páginas com dialéticamais acessível, sem a necessidadede balbuciar palavras mais ousa-das, que nos deixasse mais em con-tato com o que acontece na vidapolítico-social. Alexandre Wander-ley de Andrade Facha — Rio de Ja-neiro (RJ)".

Meriti agradece"Na qualidade de munícipe da

cidade de São João de Meriti, ve-nho agradecer em nome de todosos concidadãos a divulgação positi-va de nossa terra, formulada atra-vés desse conceituado e discutido.órgão de nossa Imprensa, na ediçãode 12/2, na parte Serviço, fazendoreferências ao funcionamento domais novo palácio de cultura, Tea-tro do SESC e suas programações.Carlos Correia — São João de Me-riti (RJ)".

Reparo"A propósito da excelente criti-

ca de Ely Azeredo sobre o filme Lo-sey Walles.o Fora-da-Lei, ocorreuum equivoco: ele citava este comoa cyuarta realização de Eastwoodcomo diretor, o que no entanto nãoestá correto. A filmografia de ClintEastwood como cineasta contémexatamente cinco títulos. São eles:Perversa Paixão (Play Misty forMe), Um Estranho sem Nome, pri-meira experiência de Eastwood nogênero western; Breezy, Interlúdiodo Amor; Escalada para Morrer(The Eiger Sanction) — que passoudesapercebido na critica mas quefoi exibido no Rio no ano passado— e concluindo com Losey Wailes.Euclydes da Cunha Martins — Riode Janeiro.(RJ)."

Correspondente"Sou uma jovem de 17 anos e

meio. meus passatempos são sim-pies: gosto de ler, ouvir música esou interessada em esportes. Gosta-ria muito de ter uma correspon-dente (uma moça) de 17-18 anos.Irit Fein — 78 Shenkin, Crivataini,Israel."

Correção"Em carta de minha autoria

que o Caderno B de 25/03/77 publi-cou sob o titulo Língua aviltada, aconjugação verbal se vós expuser-des (2a. pessoa plural do subjun-tivo futuro) foi transcrita erra-damente por se vós expusermos.Como na cópia do original quemandei à Redação consta a formacorreta, ficaria agradecido se con-signasse a minha isenção no erro.Expedito Daniel Cordeiro — Rio deJaneiro (RJ)."

A MESA Como convémApicius

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.—-^ O AS intenções_W_9 são coisas lou-ÊW_m váveis. Mas não

-mL—W se prestam aser comidas. Infelizmente,em nossos restaurantes, éo prato que 7hí__! ?tos ofere-cem. Como são suculentosos menus! Nos detalhamdelicias, Inventam nomes,acenam com lembranças deinfâncias alheias e receitasde avós veneráveis. Masnomes, lembranças, injan-cia e avós não nos matamo apetite. E os menus, pormais bem impressos quesejam, 7ião foram feitospara talheres.

Belo é o menu de Guar-ãa Mór, com seus saborososnomes portugueses. Comoagraâável ê o ambiente, âeum luxo calmo, sem nou-veaux-richismos. Mas omenu é falacioso. Prometecoisas inexistentes (sarai-nhas frescas, por exemplo)e as promessas que cumprenão satisfazem. Há, porexemplo, coisas quase ab-suráas, como santolas comrecheio de siri. São as san-tolas (que os chilenos cha-mam centollas. aâoráveis

aranhas marítimas. Tudo7ios leva a comê-las, excetoo fato áe estarem a quilo-metros ãe nossa boca. Quesão as santolas que nosoferecem? Creio que cascasdo aracnidio crustáceo, re-cheado com conservas dccentollas chilenas e carnesde alguns siris desatentos.

Mas isso é só detalhe. Ograve é o resto.

Da primeira vez que láfui, o restaurante aindaengatinhava. Tinha sema-nas ãe vida — tão poucacoisa que seria desonestofalar dele como se fosse ca-sa já adulta. Embora fossecasa que nem Lewis Carrollpoderia tomar mais insen-satã. Perguntei a um gar-çom como era o badejo (jánão me lembro à que mo-ãa). Responâeu-me, impas-sível: "E' tem bacalhau..."Retruquei: "Estou falandoão baáejo". "Pois" — re-petiu-me com indignaçãodelicada — "é um baca-lhau..." E não pergunteimais liada.

Disseram-me depois queas coisas iam melhores. Elá voltei com bom humor

e apetite. Meses depois, po-rém, era o mesmo desastre.Pediu o Sr âe R. um gaspa-cho, receita áe D Alicinlia.Trata-se de um molho desalada de tomate, com oagravante de que já teremcomido o tomate. A Sra deR„ mais prática, jogou pe-ajaços de pão no molho econseguiu comer o pão mo-lhado. Mas o Sr dc R. cha-mou o maitre e perguntou:"Quem ê D Alicinlia?" Re-cebeu uma resposta previ-sível: "D Allclnha é... umasenhora". "Daqui ou de lá?"— insistiu. "De lá" — res-pondeu. E ele suspirou :"Que bom que não a co-nheço".

Enquanto conversávamossobre as inúmeras tristezasque podem arruinar as en-tranhas de quem come sópor delicadeza o que nãodeve ser comido, trouxe-ram para a Sra áe R. umaacorda áe mariscos à ma-neira âe Lega. Foi a me-lhor coisa que comemos(digo comemos pois que,como selvagens, não hesi-íamos em meter nossosgarfos nos pratos vizí-

nhos). Não é a acorda pra-to ãe grandes requintes.Mas os que poderia ter, láos tinha, realçados pela pi-ri-piri, perfumada e fortepi7nenta africana.

Mais i7ifeliz que a Sra deR., pedi %u7ia lagosta suadaà moda Petiicha, da qual,em coro, maitre e seus se-quazes me louvaram as de-licias. Talvez as tivesse, seexistisse. Mas o que mechegou à mesa foi um raboâe lagosta, aco7npa7ihadode algmnas 'patas, tuâomergulhado em caldo degosto forte. Como carnenão havia 7ia carcaça, sóC07ii pão foi possível provaro caldo. Enquanto isso, o Srde R. comia frutos do ??mrà Catapla7ia. Uma espécieáe bouillabaisse si7igela,com os frutos âo mar pou-co cozidos. Seria bom sefosse... 7iias 7\ão é. Só apri77ieira colherada temgosto.

Sobrava a esperança âassóbre7nesas. Nos restaurati-tes dos emigres porüigue-ses, são as melhores coisasque existem. Não estavamruins. Mas já não são tão

boas. E o que nos resta èU7n café, alé7n do vl7iho doPorto. Para espa7ito dasge7ites, um garçon sorri-de7ite, solicito, brasileiro,7ios asseguroti que o Portoviria "bem gelado". Jogueios braços ao céu, em deses-pero. Chegou o maitre,C077ipu7igido, dizetido que"ainda 7ião tinham apren-áido".

Co7iio foi frase que, dames7na boca ouvi há âois7neses, acho que é restau-ra7ite incorrigivel. Divide-se e?/. garçons de alé77i-marque achatn que badejo ébacalhau; em outros lo-cais, que acha7n que Portosó é bo7n gelado; em pra-tos que afu7iâara7ii em pie-no oceatio; e em esperan-ças. Talves D Sebastião...Aberto todos os dias para almoço• jantar. Aceita cheques e cartõesde crédito.

COTAÇÕES:COZINHA - -k ruim; *~fr re-jH.* "fc mui- guiar; -M-* boa;to boa; ickifM+L excelente.AMBIENTE — • simples; ••confortável; •• • muito cqnfortá-vel; •••• luxo; ••••• muitoluxo.

Cinema

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James Coburn / Os Últimos Machões

ASCONTRADIÇÕES

DOSISTEMA

AO

longo de Os Úl-tinios Machões oespectador recebeduas informações

contraditórias a respeito doper sonagem interpretadopor James Coburn, ZachProvo, o bandido que nacena inicial mata trêsguardas para fugir da pri-são, e faz uma advertênciaaos que o acompanham nafuga, depois de uma ligeiradisputa pela liderança dobando: tudo o que vocêspensarem eu já pensei doisou três minutos antes.

A primeira Informaçãovem de forma direta. Aplatéia vê a fuga, vêquando Provo toma umcravo, destes usados paraprender os trilhos nos dor-mentes, como se fosse umpunhal para matar o prt-meiro guarda. Vê Provo eli-minar os outros dois comtiros de fuzil, rápido e pre-ciso. A segunda informaçãovem de forma indireta, noscomentários do persona-gei» interpretado porCharlton Heston, Sam Bur-gade, xerife aposentado h_longo tempo, desde aprisão de Provo, que decidevoltar à ativa com a noti-cia da fuga.

José Carlos Avellar

Quando está em cenaProvo aparece como umherói moderno, como o ho-mem que faz o seu própriodestino, o inquebrável quedepois de 11 anos na prisãofoge com a idéia fixa devingar a morte da mulher,uma indla Navajo atingidano tiroteio que liquidou obando de Provo. Quandosabemos de Provo só pelascoisas que Burgade diz, obandido aparece como umpistoleiro sanguinário, ummestiço que herdou toda abrutalidade da metade in-dia de seu sangue, a ameçamaior à tranqüilidadee progresso conquistadosdesde sua prisão.

Com efeito, Provo, presono fina_ do século passado,ao fugir encontra um novomundo, já no século 20,com automóveis, telégrafose telefones ligando todo opais, e mais um estranhohábitos: a produção degrandes pedras de gelo pa-ra permitir o transporte decarne em vagões frigorífi-cos. Tudo está diferente. Oherói, Burgade, veste umelegante terno cinza, sóanda a cavalo uma vez porano, na festa do 4 de julho,e guarda suas armas açor-

rentadas, como lembrançadé tempos passados. Obandido Provo, que jamaisvira um telefone, assustadocom o ruído da campainhapensa rápido e destrói oaparelho a tiros.

Telefones,.telégrafos, au-tomóveis, todas as rnáqui-nas da lenta organizaçãoburocrática e tecnológicada nova policia — adverteBurgade ao novo xerife —-de nada valem contra oprimitivo Provo: é precisocombatê-lo à maneira anti-Ca.

Quem tem experiêncianão pode ficar de fora naluta pelo bem estar de to-dos — explica Burgade asua filha, numa conversaentrecortada por trovões erelâmpagos, sinais eviden-tes de uma tempestadepróxima. Os velhos devemagir, pois os jovens sãoinexperientes, não sabem oque é o perigo, não acredi-tam na volta dos velhosbandidos destruidores esanguinários.

Há momentos em queProvo age com brutalidadeigual àquela descrita porBurgade. Ele não é só o ho-mem que mata para recon-quistar a liberdade. E' tam-

bém o criminoso frio queesfaqueia o companheirode fuga depois de servir-sedele como guia para atra-vessar o deserto, que inva-de uma casa agride e se-questra uma jovem, e que,satisfeito, vê dois capangasviolentarem uma m oç adiante do próprio pai e donamorado. No entanto,mesmo nestas cenas, obandido difere do vilãotradicional, é bem maissimpático, e ao contráriodo que diz Burgade, pareceum ser humano.

O problema, então, é me-dir qual destas duas ima-gens contraditórias de Pro-vo — visto pela câmaraquase como um herói, vistopor Burgade quase comoum monstro — age commaior eficiência sobre o es-peotador. Trata-de se veri-ficar se a platéia fica aolado do jovem que acompa-nha Burgade ou ao ladodaquele outro que acompa-nha o bandido, porque nes-

• te duelo de gigantes cadalutador tem o seu escudei-ro fiel — um jovem inexpe-riente que, de certa forma,é o representante do espec-taidor na história.

O jovem inexperienteque acompanha Burgade écampeão de tiro, mas ja-mais usou o revólver con-tra um homem (que é sóum alvo maior, explica omestre). Não sabe quandose deve armar o rifle, nãosabe que os cabelos longossão necessários para evitarpicadas de mosquitos nanuca. Sabe, no entanto,com muito bom senso, evi-tar que o velho herói cadanuma armadilha, levadopela emoção, pois aprendeuque homem de verdadetem de agüentar firme, serduro.

O jovem inexperienteque acompanha Piovo ja-mais usou um revólver, ese complica toldo quando,depois de acertar um tiroao acaso, tenta colocar aarma no coldre com umfloreio. Rouba doces ao as-saltar um armazém, é en-ganado por uma garota(que o derruba do cavalocom um pontapé) e se as-susta diante de violência.Mas protege a mocinha se-questrada, de acordo comas ordens do mestre, e en-frenta os outros sem medo,aprendeu que homem deverdade tem os gestos e avoz decidida :de Provo.

O filme, ele mesmo, em-bora conscientemente s ecoloque ao lado de Burga-de, parece, em alguns ins-tanites, conquistado pelomachismo de Provo, reagecomo o seu fiel escudeiro.É o que se observa maisclaramente durante a in-vasão do casa de Susan —os tabefes e os gritos paradominar a moça — e o es-tupro na montanha — fil-mado em câmara lenta pa-ra transformar o ataquenuma espécie de bailado.

Pouco provável que o es-peotador íique com penada mocinha esbof eteada emcasa, porque vê a cena doponto-de-vista do invasorque, mais esperto, enganouo adversário. Pouco prova-vel que o espectador sofracom a fuga da moca emcâmara lenta, porque a so-fisticação da imagem é tãogrande que os olhos dei-xam de ver o significadoda ação para ver só o efei-to fotográfico, suave e har-monioso como a filmagemde uma perseguição d e

brinquedo entre namora-dos.

Estas duas cenas, tãoclaramente ao lado d ovilão, correm paralelas auan dado presente no com-portamento dos atoresHeston interpreta Burgadebem de acordo com um ti-po que ele criou há muitotempo, o lider aristocratade gestos nobres, de poucascaretas ae sofrimento portrás de um vasto bigode, devoz abafada e mansa. Co-burn faz o Beu Provo nunnestilo mais rebelde, largascaretas, gestos exagerados,qualquer coisa próxima, di-gamos assim, daquele pro-fe ta irado de Network, Ho-wand Beale, próxima da in-formalidade e da francadeselegancia do herói queaparece com maior tre-quência nos filmes de hoje.

Em verdade, para umaboa parte do público, Bur-gade fala no vazio. O Provode Coburn não tem nadacom o mestiço sanguinárioe traiçoeiro a que ele se re-fere. E' um adversário deigual estatura, um inimigo,alguém em campo oposto,mas de uma certa nobrezatrágica. E por isto é quasecerto que, contrariamenteàs intenções do filme, aspessoas divididas entre es-tes dois personagens che-guem a desejar um finalfeliz, com os dois rivais vi-vos. E não se deve eliminara possibilidade de que ai-guns espectadores fiquemabertamente ao lado dohomem que passa 11anos pensando — dois outrês minutos na frente dosoutros — como sair daprisão e vingar a morte damulher, i_ma índia Navajo.

Esta contradição internadiminui a eficácia da ale-goria — a jovem América,violentada pelos mesmosvilões de sempre, vai à pro-oura de seus velhos valorespara recuperar a paz e res-tabelecer o respeito huma-no. Fica mais fraco o apelopara a retomada da açãodireta — o cavalo e o re-volver em lugar do telégra-fo e do telefone — porqueo próprio cinema habituouas pessoas ao contato coma violência, ao herói desele-gante e autorizado a matarsem ter que dar satisfaçõesa ninguém.

Por isso fica difícil, ago-ra, convencer as pessoasque um homem como Pro-vo é um monstro sangulná-rio e destruidor. Os atoresnem sabem mais como in-terpretar um vilão e tor-ná-lo antipático para aplatéia. Está mais fácil, ho-je em dia, mostrar o bemcomportado aristocrata co-mo o feio, o vilão da histó-ria. Mais natural é que ai-guém assim como Coburn,cara torta, despenteado,sujo, sorriso agressivo e umrifle na mão, apareça comoo herói.

Os Últimos Machões (The LastHard Men). Direção de AndrewV. McLaglen. Roteiro de Guerd .)¦Trueblood baseado na novelaGundown, de Brian Garfield. Mú-sica de Jerry Goldsmith. Cenáriosde Bo Sígnorelli. Interpretes: Charl-ton Heston (Sam Burgade). JamesCoburn (Zac Provo), Barbara Her-shey (Susan). Christopher Mitchum(Hal), Jorge Rivero (AAenendcz),Mrchael Parks (xerife Nyc), UrryWilcox (Shelby), Morgan Paul (Shi-raz). Thalmus Rasulala (Wcod), BobDonner (Lee Roy). Produção deWilliam Belasco, Russel Thacher tWalter Seltzer par» a _0th Ccntu-ry Fox. EUA, 1976.

Page 35: Geisel fará reformapolít íca no recesso

ii CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 2 de abril tíe 1977 D PÁGINA 5

Caju, bairro imperial

AQUI D JOÃO VITROCAVA 0

MANTO REAL PORUMA BARRICA

Mariléa Miranda D Fotos de Luis Carlos David

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Só a fachada do casarão secular guarda ainda um resquício de majestade. Tudo o maisestá corroído, inclusive as colunas toscanas do alpendre.

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telhado e o sótão totalmentedestruídos, paredes carcomidase desaprumadas, janelas roídaspor cupim e o mato por assoa-

lho são o que resta da antiga Chácarado Caju — a Casa de Banhos de D JoãoVI. Só a fachada guarda os vestígios daelegante construção residencial, cujacomposição arquitetônica garantiu-lhe- otombamento pelo Instituto do Patrimô-nio Histórico e Artístico Nacional, em1938.

A necessidade de incorporar esteimóvel,'de "valor notável da arquiteturabrasileira dos fins do século XVIII àsociedade contemporânea como um cen-tro de cultura", levou a Divisão de Patri-mônio do Município a solicitar do Estadouma verba de Cr$ 3 milhões para suarestauração. Se concedida, as obrascomeçarão ainda esite ano. Mas até serreformada continuará como depósito,depois de ter sido oficina mecânica ecabeça-de-porco.

inscrita no Livro de Tombos doIPHAN em 20 de abril de 1938, a Cháca-ra do Caju, situada na Praia doCaju, 385, foi construída por AntônioTavares Guerra que, à época do ReinoUnido, "era conceituado negociante decafé nesta praça". O imóvel foi inscritopela primeira vez no Livro de Lan-çamento do Imposto Predial em 1837, epertenceu à família de Tavares Guerraaté 1890, quando então passa para Hen-rique 0'Relly.

Apesar de a documentação doIPHAN não assegurar que a Chácara doCaju tenha sido local onde D João VItomava seus banhos de mar, dentro deuma barrica, para livrar-se de uma in-fecção causada por uma ferrada de car-rapato, o historiador Valle Cabral citatextualmente em seu livro Guia ão Via-jante ?w Rio de Janeiro (1882): "Vê-seno Caju a antiga chácara de recreio deD João VI, hoje denominada ImperialQuinta do Caju".

Também o professor LauristonGuerra, do Museu Histórico Nacional,afirmou que D. João VI, amigo da famí-lia de Tavares Guerra, usava a chácaracomo casa de veraneio. Diz ainda que anobreza da época evitava tomar banhosde mar, hábito apenas da ralé. Mas DJoão VI se banhava dentro de uma bar-rica, por prescrições médicas para curara ferrada de carrapato, que üifeccionoupor falta de limpeza.

Mesmo sem provas documentadas deque a Chácara do Caju abrigou D JoãoVI, o IPHAN tombou o imóvel cuja com-posição arquitetônica garantiu-lhe "valorindiscutível como importante exemplarde nossa arquitetura pretérita". Depoisde 26 anos, iniciou as reformas para arestauração da casa, interrompidas em1965 devido à falta de verbas.

Em 1974, foi feito o empenho de CrS160 mil para a restauração do telhado edas paredes desaprumadas. A firma con-tratada já tinha iniciado os trabalhosquando o empenho foi cancelado, dei-xando a casa em estado lastimável — to-

talmente destelhada e com andaimes emsua fachada — que, com a falta de usoe com o desgaste do tempo, tomou aspec-to quase fantasmagórico.

Em fevereiro do ano passado, a Di-visão do Patrimônio Histórico e Artísticodo Município solicitou ao Estado verbade Cr$ 3 milhões para as reformas, com

o objetivo de transformar a Chácara doCaju em um centro cultural, ou numacasa de época (espécie de museu). E aúltima esperança de preservação está nodecreto assinado pelo Governador PariaLima, no dia 18 deste mês, determinandoque sejam reservados CrS 200 milhõespara. a restauração de bens tombadosnos Municípios do Rio, Angra dos Reis,Parati e Vassouras,

Achacara

de 1 mil 200 m2, comuma área construída de 210 m2,já tinha sido desapropriada pe-lo Governador Carlos Lacer-

da, para efeito de utilidade pública,através de decreto assinado em 23 deabril de 1961. Em 26 de agosto de 1976, oGovernador Faria Lima assinou decretotransferindo a casa de Antônio TavaresGuerra para o domínio do Município doRio de Janeiro.

Apesar de todo o interesse demons-trado pela casa, ela está em ruínas, ha-bitada por ratos e lacraias. E só aindanão foi tomada por marginais e favela-dos, porque o Sr Oscar Resende da Silva,com seus sete filhos (e um a caminho)não deixa "nem cachorro parar na por-ta".

Ele está registrado na Divisão de Pa-trhnônio do Município como vigia, hádois anos, mas não recebe nenhum paga-mento por isto. "Troco meus serviços pe-ia moradia'", fala mostrando o barracoconstruído no terreno da Chácara. Oscar

e sua mulher Nilda fazem biscates paraviver e ele diz que não podem sequeixar da vida. "Melhor viver aqui doque em Senador Camará, para onde que-riam nos transferir".

Toda torta e com a fachada estufa-da, a Casa de Banhos de D João VI jáperdeu até mesmo o pequeno sótão inter-no, espécie de trapeira, e a escada, aindaem pé, não leva a nada. Os nove como-dos têm o mato como assoalho, paredesdesaprumadas e carcomidas e o portão,que dá para um pórtico em forma decopiar, esconde quatro colunas toscanastotalmente destruídas pelo tempo.

As noves janelas de verga arqueadasão de guilhotina, mas as venezianas eas esquadrias de madeira estão roídaspor cupim e algumas são amparadas porripas para não desabarem. Mas depósitode velhos bustos, placas, arquivos e pra-teleiras de escritório poderá ter o esplen-dor de outrora se for reformado a tempo.

A Divisão de Patrimônio, além darestauração, fará também tratamentopaisagístico do terreno "para que sejarealçada a dignidade do monumentotombado." Mas para isto, não tem datamarcada. Poderá ser este ano, dependen-do dos processos administrativos e buro-cráticos da liberação da verBa de CrS 3milhões.

EUGEN SZENKAR ú 1891 f 1977)

MORRE EM DÜSSELDORFO FUNDADOR DA OSB

Edino Krieger

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Com 86 anos incompletos, morreu emDusseldorf, na Alemanha, o regente hún-caro Eugen Szenkar.

Nascido em Budapeste a 9 dc abrilde 1891, Szenkar iniciou a sua carreirade regente em Praga, aos 20 anos de ida-de, com um sucesso que lhe valeu umasérie de convites para apresentações emBudapeste, Viena e Salzburgo. Em 1920assumia a direção da Ópera de Frankfurt,cargo que exerceu até 1923, quando pas-sou a dirigir a Volkspcr de Berlim, co-mo Geneialmusikdirektor da Capitalalemã.

Sua carreira européia alcançaria oponto culminante entre 1924 e 1933,quando atuou coimo regente titular e edi-tor geral da ópera de Colônia. Entre osmomentos marcantes de sua atuação nes-ae período, figura a estréia mundial dobailado o If urjdariim Miraculoso, de Bela

Bartok, em 1926. A obra, concluída 7anos antes, tivera sua estréia retardadanão só por motivos politicos, na Hun-gria, mas também pela ousadia de suasconcepções coreográficas. Sob a regên-cia de Szenkar, foi finalmente progra-mada em Colônia e Praga, mas a cora-josa atitude do regente húngaro, aplau-dida por muitos, não impediu que a car-reira do espetáculo ficasse encerrada nanoite da estréia, em Colônia, tal o escan-dalo que a dança livre e ousada do Man-darim c a trama violenta do bailado pro-vocaram na época.

0m 1973, fugindo, como tantos ou-tros artistas, das restrições que o nazismoimpunha à sua atividade profissional,Szenkar deixava a Alemanha para exer-cer por 3 anos, de 1934 a 1937, a funçãode regente titular da Orquestra Filar-mônica de Moscou.

Com a OSB, Szenkar plantousementes que até hoje frutificam

Com essa bagagem de experiênciase realizações é que ele chegou ao Brasilcm 1939, numa touniée de concertos pe-Ia America Latina.

Surpreendido aqui pelo inicio daguerra, sem condições de retornar ã Eu-ropa, Szenkar se viu imediatamente cer-cado por um grupo de músicos brasilei-

ros que lhe propuseram participar da or-ganização de uma orquestra. Pouco de-pois, juntamente com Arnaldo Estrella,Antão Soares, José Siqueira, Moacyr LI-serra e outros instrumentistas e musico-filos, ele fundava a Orquestra SinfônicaBrasileira, da qual foi o regente titularaté 1950.

Durante uma década, Szenkar lide-rou a vida musical do país, transforman-do a OSB numa orquestra de elevadopadrão artístico e profissional e criandono Rio um público numeroso e entusias-ta. De grande importância foram os con-certos didáticos que ele iniciou no Ci-nema Rex, onde a juventude carioca eraconvidada a conhecer, todos os domingospela manhã, as obras fundamentais dorepertório sinfônico. Com um total devo-lamento à causa da música, estimulou aformação de novos regentes, dando apoioe assistência aos jovens talentos — en-tre os quais Eleazar de Carvalho, que fezsua estréia no pódio da OSB como seuassistente.

Retornando à Europa em 1950, ocu-pou a direção (le diversas orquestras eTeatros de ópera. Seu último cargo foio dc diretor da Ópera de Dusseldorf, de1952 a 1960. Aposentado, passou seus úl-üimos anos entre a França e a Alemã-nha. onde passava temporadas intermilentes, dirigindo constantemente em vá-rios paises como regente convidado.

CarlosDrummondde Andrade

ASSUNTO DO DIA:

TÚMULOPAULO

Pardal, autor do excelente estudo' Carrancas do São Francisco, editado pe-lo Serviço ãe Documentação Geral daMarinha, é também sensível diretor da

Casa de Casimiro de Abreu. E nesta qualiãaãecomenta as informações sobre o túmulo e osãespojos ão poeta, recebiáas áe várias fontes edivulgadas por este cronista:

Freqüentador da Barra áe São João há 14anos, já ouvi estórias de sabor lendário a respei-to dos restos mortais de Casimiro, mas não a ãesua caveira embrulhada em jornal pelo coveiro,que aliás o pequeno cemitério há muito não pos-sui. A localiãaãe já era consiãeraãa, em 1887,três salubre, pelo guia I/Etoile du Sud, áe Laem-mert & Co. Morre-se pouco, e as covas são aber-tas pelo gari da Prefeitura ou por familiares dodefunto.

E os ossos vistos por minha prima?Eram provavelmente originários áo ossá-

rio comum, remexiáo às vezes por curiosos. Oque não significa, porém, que os ossos que re-pousam no túmulo ão poeta estejam completosou sejam autênticos, em face áas moáificaçõessofridas pela sepultura original. A última nãorespeitou quem queria "ãormir à sombra áos co-queiros, as folhas por áossel", pois seu túmulo,em mármore e granito preto, se não alcança aclassificação ãe "suntuoso mausoléu", choca tan-ta a simpliciáaâe áo ambiente quanto a ãa viâae poesia áe Casimiro. Pelo menos a "grossa e in-quebrantável corrente" já não existe, corroíâapelo sal marinho.

Como é inventivo o mau gosto!A natureza foi mais forte que o mau

gosto humano — observa Parãal. O mar, em-bora a quatro metros abaixo do rochedo queabriga o cemitério, fez jus às palavras áo poeta:bramiu, e "erguendo o dorso altivo", saeuáiu"a branca espuma para o céu sereno". As pom-binhas áesapareceram, sim. As áe louça, as áebronze, as ãe chumbo. A última áestas me foientregue-, há anos, por zeloso funcionário localãa Prefeitura e hoje se encontra na Casa ãeCasimiro áe Abreu, ao laáo da lápide comemo-rativa ãa restauração ãa sepultura, com a áe-viâa citação da autoridade que as promoveu.Mas a "lembrança poética fundamentalmenteinstalada na alma do povo" levou um anônimolocal a colocar na sepultura quatro pombinhasãe barro e uma galinha ãe porcelana viáraáa,toàas áe fatura popular. Com que áor me vina contingência de recolher à Casa de Casimi-ro de Abreu tão tocante homenagem! Além áenão se coadunarem ao ambiente (especialmen-te a galinha viáraáa), seriam logo surripiadas.

Prosseguem os esclarecimentos:¦— O cemitério, que pertence a uma Irman-

áaáe sem meios para bem conservá-lo, não temportas fechadas nem vigia. Eis o impasse: aPrefeitura, de parcos recursos, não pode empre-gá-los em próprio alheio. A Femurj, responsa-vel pela Casa e pelo túmulo (não pelo cerni-tério) limita-se a manter o local limpo. Estáprevista para este ano a reforma da sepultura,ãevolvenáo-a à simplicidade primitiva. Mas semvigilância no cemitério, ela será tão áanificaáaquanto está agora.

Paulo Pardal aplaude a sugestão para queo Conselho Feãeral de Cultura ajude a resol-ver o problema e a preservar um dos mais pi-torescos e belos cemitérios ão Brasil, a cava-leiro do mar, como aquele cemitière marin,ponto de partida para o famoso poema áe Va-lèry. E lembra outro motivo para isto: segunãoAlberto Ribeiro Lamego, lá foi sepultado tam-bém Manuel Antônio de Almeida, autor dasMemórias de um Sargento de Milícias, mortoem naufrágio. Bem como o Padre João FerreiraPessoa, que assinou o atestaáo áe óbito áe Ca-simiro, e.em cujo túmulo se gravou esta ins-crição, ainãa ãecifrável: "Saudades áe suas fi-lhas". Comenta Pardal:

Precioso testemunho da socieáaâe brasi-leira no século XIX, que tentaram- raspar. Maso ácido carbônico atacou áiferentemente a an-tiga lápiáe e a superfície posteriormente esco-riada. Ainãa a natureza lutando contra o maugosto dos homens. E vencendo!

O diretor do museu casimiriano aproveita aocasião para áirigir um apelo a eventuais possui-áores de objetos pertencentes ou relativos aopoeta e a Barra de São João.

Façam doações (deduzíveis áo Impostoáe Renda) à Casa de Casimiro, cujo acervo é po-bre. Seu patrono não áeixou áescenãência. A fa-milia transferiu-se para Portugal, após sua mor-te. Uma irmã caçula voltou, muito depois, aoBrasil, 7nas também não deixou descendentes.Um. seu sobrinho-neto informa desconhecer, nafamília, objetos de Casimiro. A Femurj, que so-mente há um ano recebeu a Casa, apresta-separa restaurá-la. Mas, e o acervo? Temos quenos conformar com cópias áe documentos. Emjaneiro-fevereiro deste ano, tivemos 3 mil 500 vi-sitantes. Que tristeza não ter quase naâa áe Ca-simiro para mostrar-lhes! Outras doações bem-vindas seria a ãe livros, para a biblioteca incipi-ente da Casa. Podem ser encaminhados direta-mente à Casa de Casimiro de Abreu, Praça dasPrimaveras, Barra ãe São João, ou à FundaçãoEstadual de Museus, Avenida Portugal, 644,

'te-lefone 286-5896, aqui no Rio.

Paulo Pardal tem razão. Os versos ãe Cosi-miro continuam ternos e viçosos no coração demuita gente, e vale a pena cultivar a memóriade quem os escreveu.

Page 36: Geisel fará reformapolít íca no recesso

PÁGINA 6 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 2 de abril de 1977

Astronomia e AstronáuticaUrano e os seus cinco satélites em fotografia obtida

com o telescópio de dois metros do Observatóriode McDonald, Texas, pelo astrônomo Gerard Kuiper. No

desenho o telescópio gigante construído por WilliamHerschel com o qual observou em 1787 os anéis de Urano

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URANOOS ANÉIS NAO

SÃO ILUSÓRIOS.É UMA QUESTÃO

DE SABER VERRonaldo Rogério de Freitas Mourão

Astrônomo-chefe do Observatório Nacional

•^^_ -v- A noite do dia 10 de mar-lfl^k T ço, os astrônomos nor-I^B ^L I te-americanos James L.

^^M Elliot, E. Dunham e D.1 flj Mini-, do Centro de Ba-

—W—, m_ diofísica e Pesquisas Es-paciais da Universidade

de Cornell, em Nova Iorque, reuniram-se no Observatório AerotransportadoKuiper, para observarem a ocultação daestrela SAO 158687, da constelação deLibra, pelo planeta Urano. A finalidadeda equipe liderada por Elliot era estudara composição e temperatura da atmosfe-ra de Urano. Qual não foi a surpresa aoobservarem que cinco ocultações secun-darias ocorreram antes e depois que aestrela SAO 158887 foi ocultada pelo dis-co do planeta. Registraram ainda que osinstantes dessas ocultações secundáriasconsideradas individualmente apresenta-vam uma notável simetria em relação àocultação produzida por Urano; o quesugeria ser o material ocultante constl-tuído por um anel de 7 mil quilômetrosde largura. O raio externo desse anel desatélites estava, respectivamente, situa-do a distancia de 42 a 52 mil quilôme-tros do centro do planeta. Além disso foipossível determinar que os ífitüi-fB-esdesses corpúsculos ocultantes deviam serda ordem de 100 quilômetros ou mesmode dimensões inferiores.

Nesse mesmo instante os astrônomosindus K. V. Bappu, Bhatfacharyya eKuppuswamy, do Instituto Indiano deAstrofísica, que, com o refletor de 1,02metros de abertura instalado em Kava-lur observavam o mesmo fenômeno, re-lataram que também haviam registradovisual e foteletricamente o completodesaparecimento da estrela e acredita-vam que ela só poderia ter sido obscure-cida por um satélite até agora desconhe-cido. A essas conclusões, iriam juntar-seas observações dos astrônomos austrália-nos R. L. Millis, D. Tront do Observatóriode Perth que também observavam amesma ocultação com um telescópio de61cm de abertura.

Um sistema de anéis análogos aos deSaturno girava ao redor do planeta —•esta foi a primeira ilação dos astro-nomos.

Essas observações vinham confirmara série de observações feitas, em 4 e 16

de março de 1787, por William Herschelcom o seu telescópio de 1,20 metro queele próprio havia construído. Mais tarde,em 22 de fevereiro de 1789, «observandoos anéis escreveria em seu caderno denotas: A ring was suspected. Herschelnão desistiu, continuou observando e, em20 de mairço, registra o mesmo fenô-meno. Reobserva, em 15 de dezembro;afirmando: "Urano é achatado e não te-nho mais dúvida que o planeta possuium anel". Três anos mais tarde, em 26de fevereiro, volta a ireobservar o mesmoanel.

Com o tempo deixou-se de observartal anel. Todos que o procuravam não oviam. O anel de Urano passou a serdenominado de anel ilusório de Herschel— resultante, talvez, de um defeito óp-tico do seu instrumento, como todos ex-placavam.

E' bom lembrar que um anel foitambém descoberto em 16 de janeiro de1847 pelo astrônomo inglês William Las-sell (1799-1880). O problema que envolveuos anéis de Netuno foi entretanto dife-rente; pois vários observadores experi-mentados, como bem diz Richard Baum

¦ em seu livro Os Planetas, alguns Mitose*Realidades, eram capazes de decidir en-tre o falso é o real. Além de Lassell, re-gistraram a existência de um anel simé-tricô, em redor de Netuno, o astrônomoItaliano Francesco de Viço, diretor doObservatório do Colégio Romano na Itá-lia; Mac Knight, Mitchel, diretor do Ob-servatório de Cincinarati nos EUA; Pon-taine Maury do Observatório Naval dosEUA; John Russel Hind do Observatóriode Greenwich; W. C. Bond, do Obser-vatório de Cambrldge nos EUA, e JamesChallis, dir-etor do Observatório de Cam-bridge.

A verdade é que a aceitação de taisobservações reais ou ilusórias ficou nosregistros da história da astronomiacomo inexplicáveis. Se bem que a exis-tência de anéis desse tipo fosse previs-ta na teoria da formação do universode Laplace — que supôs que tudo se for-mou de uma nebulosa inicial, que porsua vez deu origem a um anel em redordo Sol e do qual surgiram os planetas.Para Laplace, em redor de todos os pia-netas haveriam outros anéis análogos aode Saturno que daria origem aos seusrespectivos satélites.

Tudo faz acreditar que todos os pia-netas tiveram os seus anéis de gelo há5 bilhões de anos, quando o sistema pia-netário se formou. Mas com o tempo, ocalor solar derreteu os anéis dos pia-natas mais próximos do Sol, deixandosomente os dos planetas mais afastados,como Saturno, Urano e Netuno.

Ma» para confirmar tal hipótesesomente aè naves e sondas espaciais irãoeliminar todas as dúvidas <a_\ie- ainda vãopermanecer.

A

história da astronomiarelata observações e de-duções que, tfe início du-vidosas e contraditórias,foram, com o tempo,confirmadas como au-tênticas. Tais comprova-

ções levaram, às vezes alguns séculos, pa-ra serem obtidas. Nesse caso poderíamosinscrever, agora, a descoberta dos anéisde Urano, observados pela primeira vezpelo músico e explorador do céu, WilliamHerschel, em 4 de março de 1787, com oseu telescópio de 1,20 metro.

O astrônomo inglês de origem alemãWMam Herschel (originalmente Frledri-ch William Hersohel) que teve sua obser-vação sobre os anéis de Urano confirma-da somente 90 dias depois, nasceu emHanôver, a 15 de novembro ãe 1738, emorreu em Slough, Buckinglamshire, a25 de agosto de 1822. Iniciou-se na músi-ea, chegando a organista da capela deBath, em 1766. Oedo, entretanto, a músi-ca começou a lhe provocar uma certanostalgia, como revela muito bem esteperíodo de uma carta que, então, envioua seu irmão Jacob:"E* uma lástima que a música nãoseja uma ciência cem vezes mais difi-cil!... Minha necessidade de atividadeexige de mim, que esteja sempre ocupa-do. A ociosidade me deixa doente, ela memata'".

Desde essa época, Herschel começoua interessar pela astronomia, e, comgrande habilidade, constituiu diversostelescópios. Com um deles iria descobrirem 13 de março de 1871. o planeta Ura>no, fato que comunicou a Royal Societyde Londres.

A descoberta de Urano foi declaradapor alguns contemporâneos de Herschelcomo resultante do acaso, ao que respon-deú em um' de seus comentááos biográf i-cos:

'"Supõem-se geralmente que foi umfeiiz acaso que conduziu minha vista aesse planeta. E' evidente um erro. Deuma maneira regular, tomei a decisão deexaminar uma após outra, todas as es-trelas do céu; não somente aquelas dessamagnitude, mas também outras de mag-nitude inferiores. Enfim, chegou a suavez de ser descoberta. Tinha gradual-mente tomado consciência do enormetrabalho do Autor da Natureza e tinhanaquele momento chegado ao sétimoplaneta. Se, naquela noite, minhas tare-fas me tivessem impedido de observar océu, eu o teria encontrado na noiteseguinte, e a qualidade do meu 'telescópioera tal que percebi, desde o instante queo vi, que ele tinha a aparência de umdisco planetário".

Aliás para confirmar a capacidadede observador minucioso e perspicaz•convém lembrar que antes de Herscheldiversos observadores haviam já regis-trado o planeta em cartas celestes co-mo uma simples estrela, nada reglstran-do de excepcional em suas observações.

Para confirmar ainda mais suasqualidades de excelente observador, seisanos mais tarde, com ajuda de um teles-copio mais possante, descobre dois satéli-tes em redor de Urano (Titania e Obe-ron) e, dois anos depois, dois satélitesem redor de Saturno (Minas e Encela-de).

Herchel, como confessaria mais tar-de, trabalhava com o espírito de um ek-plorador: "Minha meta é ver com meuspróprios olhos tudo aquilo que outro ho-mem tenha visto antes". Iria muitoalém, pois veria muito mais, chegando aver aquilo que os outros jamais haviamvisto. Aliás, como diz Carlos Drumond deAndrade: "Tudo é ver, sabendo ver".

O PROCURADOR DE ESTRELAS

COM

a descoberta recentedos anéis de Urano, passoupara as primeiras páginasdos jornais, o Observatório

Aerotransportado da NASAdestinado, às pesquisas as-tronômicas em infraverme-

lho, em grandes altitudes.Logo que se pensou em observações

astronômicas em aviões, as reações fo-ram de inicio violentamente contra. Al-guns afirmavam que a idéia era real-mente ridícula. Como seria possível obtera estabilidade necessária de um telescó-pio no ar, se todos os telescópios deviamser montados em rochas? Tal ilação foimudando com o desenvolvimento da tec-nologia aeronáutica, que chegou a redu-zir as vibrações dos aviões à reação,transformando-os dessa maneira em ex-celentes plataformas de observação. Poroutro lado, um avião voando a 12 quilo-metros está acima de 99% do vapor

Protetorcontra ventos1

Mesa de controleido telescópio

¦'ivlr _*ci ' - _.>.'^'-i .-'v....'...í'^::;':.

Wêí £ íâft^ ADAMS

dágua existente na atmosfera. O vapordágua é o maior atenuador das radia-ções infravermelhas oriundas do espaçocósmico.

O maior entusiasta desse projeto foio astrônomo norte-americano de origemholandesa Gerard P. Kuiper que iniciouas primeiras observações espectros-cópicas em infravermelho. Essa foi a ra-zão pela qual o grande Observatório Ae-rotransportado da NASA tem o nome:Gcará P. Kuiper Airborne Observatory,normalmente, abreviado como KAO.

Desde 1965 que a NASA vem desen-volvendo, com sucesso, o seu programade observações infravermelho em aviõesvoando a grandes altitudes. O primeiroobservatório foi instalado em um Con-vair-999 de tipo comercial que podetransportar um pequeno número depequenos telescópios. Mais tarde, umpequeno Lear Jet contendo um teles-copio de 30 cm de abertura foi usado noestudo dos planetas e nebulosas a 15 kmde altura. m*

Em 1975, depois de oito longos anosde planos, testes e aperfeiçoamentos aNASA adaptou, num jato de transporteLockheed C-141, um telescópio de 91 cm,

o Observatórioi ~rntranspor-t"do Kuiperv-Mlizadò na

descobertados anéis ãe

Urano nodia 10 de

março

. . . .... Í^-^2*É_____. -

4 *Í4_ _J„ *

destinado à pesquisa astronômica em in-fravermelho. Esse avião foi dotado detodas as necessidades para um programade cooperação internacional. Assim, 85%dos pesquisadores e técnicos são de uni-versidades americanas, 10% da NASAoú outra agência governamental e 5% deoutros paises. As propostas de pesquisassão submetidas à NASA, anualmente, pa-ra obter tempo de observação, com an-tecedência. Um grupo de cientistas estra-nhos à NASA estabelecem as prioridadescientificas.

Durante o seu primeiro ano de cpe-ração o KAO foi usado pela equipe doLaboratório Lunar e Planetário da Uni.versidade do Arizona para descobrir aexistência de vapor dágua e fosfeno naatmosfera de Júpiter. Em julho e,agostode 1975, os astrônomos do Observatóriode Yerkes, do Instituto de Tecnologia daCalifórnia e da Universidade do Arizona,obtiveram os primeiros mapas de altaresolução espacial do centro da nossaVia-Láctea. Agência Espacial Européia eObservatório de Paris participaram deuma equipe que estudou o espectro danebulosa de Orion. O programa do próxi-mo ano, inclui a observação de objetos in-fra-vermelhos do hemisfério Sul, tais co-mo a nebulosa Eta Carinae e as Nuvensde Magalhães.

No início, a utilidade do Observató-rio Aerotransportado parecia se limitaràs pesquisas em infravermelho até quese tentou aplicar, em 1976, na observaçãofotométrica, nos comprimentos de ondade luz visível e do ultravioleta, na ocul-tação da estrela Epsilon Geminorum pe-lo planeta Marte, quando foi possível^ ob-ter informações sobre a composição .temperatura da atmosfe'a de MarteDesde, então, o KAO passou a ser consi-d.rado um observaíório ideal para tra-balhos de ocultações. Era essa a idéiades pesquisadores norte-americano- _:'•--rada por Elliot iniciaram a obs. rvação

da ocultação da estrela SAO 158687 peloplaneta Urano, quando, por acaso, desço-briram os anéis de Urano.

O telescópio de 91cm está instaladonuma cavidade da fuselagem do avião,onde não intervém nenhum sistema óti-co que absorva ou reflita radiações infra-vermelhas. As flutuações de presão nointerior da cavidade são controladas porprotetores porosos situados antes daabertura da cavidade na qual se encon-tra o telescópio. O telescópio pode serapontado para elevações de 35 a 75 grauscom uma liberdade de 4 graus em azimu-te. Para acompanhar um objeto no céu,a trajetória do avião deve ser determi-nada com antecedência, com o terminalde computador existente no próprioavião. Os efeitos de vibração da aerona-ve são -ninimizados por quatro absor-ventes pneumáticos de choque.

Para localização e identificação doscampos estelares uma lente xoom de15_m de abertura e um campo de 12 a 3graus é empregada associada a uma ca-mara de TV. Enconbrar um objeto ceies-be no sistema de video do aerotranspor-tado é muito mais difícil do que em umtelescópio instaiado na superfície terres-tre, pois o monitor de TV mostra umaconfusão enorme de centenas de estre-las, especialmente quando dirigido paraa Via-Láctea, tornando o reconhecimen.to do campo estelar muito difícil. Paraabreviar o problema, utiliza-se o sistemade aquisição de dados, denominado deAd a ms (Airborne Data Acquisition andManagement System). Esse sistema decomputador tem o registro de 250 mil es-trelas, que cobre todo o céu até a magni-tude de nove a 10. O Adams pode gerarum mapa na escala do campo do telescó-pio, depois de indicar a posição da aero-nave. Além dessa função de procuradorde e-trelas. o Adams e também usadopara gerar a trajetória da aeronave e osparâmetros operac onais para acompa-nhar um determinado objeto celeste.

Page 37: Geisel fará reformapolít íca no recesso

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 2 de abril ide 1977 D PÁGINA 7

LOGOMAMA LUIZ CARLOS BRAVO CAIJLOS

PROBLEMA N.° 662

F R I I.

L O Â DEncontradsa 85 palavras: 22 de 4 letras;30 de 5; 22 de 6; 7 de 7; 2 de 8;1 de 11; e 1 de 12.

INSTRUÇÕES:

O objetivo deste jogo ri formar e maior número possível dl pilivrtide quatro letras ou mais, usando apenas as letras que. equi aparecem mis-

furadas e que formam uma palavra-chave (e palavri-ehave a sempre apre-

sentada na edição do dia seguinte, em letras, maiúsculas, luntamente com

as palavras encontradas no problema anterior). A letre maior deverá aparo

cer obrigatoriamente em todas as palavras, em qualquer posição. Uma letre

não poderá aparecer em cada palavra maior número de veies do que ne

palavra-chave. O autor nio usa dicionário e só apresente palavras de uso

corrente, por Isso o leitor multas vezes encontrará mala palavras do "que

aa

publicadas no dia seguinte. Nio valem verbos, nomes próprios, pluraisnem gíria.

PALAVRAS DO N.« Ml:

ágio, egre, agre, ARGENTINO, argenle, árgen, entiga, irriga, aiie, gari,

galo, gênio, genro, gentie,' gertnio, gira, gire, gileno, gala, gela, grie,

grato, grei, grete, grite, grito, grota, ignara, ígnee, ígnee, IGNORANTE,

ignete, ingá, ingrato, fntegra, Integra, nagt, nege, nega, nagre, negrita,

negrito, ogre, orgie, rege, regata, rágia, regia, rega, regente, tanga, tigre,toga, trago, trigo.

HORÓSCOPO JEAN PERRIER

FINANÇAS AMOR SAfiDE PESSOAL

CARNEIRO -21 de março a 20 de>abril^Suas chances residem na au-dácla e no bom andamentode seus negócios, Você devesaber exatamente o que vo-ei quer.

Oie de grande -felicidade:emiiades sinceras, !aibe-|_Çuidado com pessoasaproveitar. Você eleva faier

~~

projetos. Convida os seu»amigos a rèselva o» pioble-mas familiares,

gripãcras-oy^om reuma-tismo.

Procure ver o lado bamdas pessoas. Você lucra*ri cem iste.

TOURO - 21 de abril a 20 de maioDia calmo que apresentaum completo livre-arbltrio.Evite todas as despesas efaça um exame de consciên-

Cuidado: risca da ciúme oude mal-entendidos. Você sa-berá resolver as problemasrapidamente.

Cuide bem de seus In-testinos, alimentando-sebem.

Desconfia dit intrigas,fala a menos passívelde teus problemas.

GÊMEOS — 21 de maio a 20 de junhoNão se deixe distrair porseus próximos. Trabalno be-néfico. Recebimento finan-ceiro, Você pode pensar nu-ma associação proveitosa pa-ra seu futuro.

•CÂNCER - 21 de junho a 21 de julho

Seja mais espontaneo(i) adelicadeza). As pessoas queo(a) amam st) esperam istoda você. Procura manter aharmonia.

Pequenas indisposições,mas, nada de muito gra-ve. Evita as bebidas al-coólieas.

Convida pare almoçarume pessoa que piécisede tua ajude.

aefl saH Crt^BsWf''^ L ^Ega^Ega^Ega^Ega^Ega^Ega^Ega^Ega^Ega^

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PEANCTS CHARLES M. SCHULZmaa^mammanma^n^^^nmaLam i ¦¦ ¦¦¦¦ i. '¦» - ¦ ¦ si ¦ ¦ ¦ I

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/àimLajfiínw\

Assinaturas favorecidas. Boainfluência de seus amigosnos seus negócios. Peça umaumento de salário. Você se-rá bem-sucedido(a).

Não magoe a pessoa ima-da, não cumprindo e sua pe-lavra. Você perderá o seuprestigio a a confiança elosamigos.

Você estará um pouconervoso (a) mas terámuito dinamismo.

Evito tratar da assuntasdelicados, a fim de evi-tar discussões.

.LEÃO - 22 de julho a 22 de agostoir-***-*

Mm

Trabalho neutro: muito es-forço e resultados pouco sa-tisfatórios, Não se canse Inu-tilmente. Saiba esperar umdia melhor para agir.

Dois amores ao mesmo tem-pe nio faria bem a você.Reaja a tempo a saiba fiziruma boa escolha.

Impulsividade e risco deimprudências: cuidado sevocê guiar ou praticaresporte.

Boas relações com pes-seas estranhas. Estudosfaveracidos.

-VIRGEM - 23 de agosto a 22 He setembro

^vS.*5!»*/^

Trabalho apaixonante aidéias interessantes. Sorte fl-nanceira. Os negócios imo-biliários e os estudos serãofavorecidos.

Vide sentimental muito aqui-librada, conforme seus de-sejos. Uma grande ihancedeve ser esperada. Ela (e)a)deixará muito alegra.

Pequenas indisposições:possibilidade de Insola-ção.

Nãa fale das antigasproblemas cam sue fa-mília eu cam peiteisidosas.

BALANÇA - 23 de setembro a 22 de outubro

l|||pr

Ótimo dia durante o qualvocê poderá realizar grandesfeitos. Seja compreensivo(a)no seu trabalho. Nem todospossuem a sua competên-cia.

Você poderá receber umacarta ou uma noticia egra-dável. No plana das ami-zades, grandes satisfações.Harmonie completa cam atua familie.

Você pode aproveitar osol, mas, cuidado comproblemas de pele.

teia mais. Seja cordialcem es pessoas.

ESCORPIÃO - 23 de outubro a 21 de novembro

ffawAra

Dificuldades financeiras, pe-quenos aborrecimentos nosetor profissional. Não con-clua negócios. Cuidado comas circunstancias que lhe fo-rem maléficas.

O clima será neutro a vocêdeve examinar sua consci-ência com relação á sua vi-di sentimental.

Impulsividade. Nio saagite inutilmente. Riscode insónla.

Um passeie cem seusemigos fará bem e vacê.

SAGITÁRIO - 22 de novembro a 21 de dezembro

A.C. JOHNNY HART

TOPAUM VÔO,COLEGA ?

TTOPO!

AONDEIREMOS?

• MIO INItlfMM <*c. 1«>»

/AQUI |/•fite, J. MES- l

?<W LMo!JE' GOZAÇÃO v Oü FOI

PRA VALER,?'.

Wr. - ' ¦ ^'juri

KID FAROFA TOM K. RYAN

Suas qualidades lhe permi-tirão realizar uma operaçãodelicada no plano tinancei-ro. No setor profissional,saiba assumir as suas res-ponsabilidades.

Este dia nie será calmonem harmonioso e isto acon-tecerá por sua culpa. Saibaentender a pessoa amadaque precisa de liberdade.

Cansaço, depressão. Pró-cure o ar livre.

Tudo o que você fiierdará excelentes resulte-dos.

CAPRICÓRNIO - 22 de dezembro a 20 de janeiroNegócios benéficos. Colabo-ração eficaz, harmonia comseus superiores, Recebimen-to financeiro, mas não es-queça de pagar as suas di-vidas.

Dúvidas o mal-entendidosacabarão, visite os seus ami-gos. Você passará agrada-veia horas também com suafamília.

Seu organismo está umpouco debilitado. Nãose canse inutilmente enio ebuse de suas for-ças.

Sa certas pessoas o(a)magoarem, evite-as, mes-mo que sejam queridas.

AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 de fevereiro

£. 's/t/jÍlKvf<rA

» SfNfííUÈaxJl

Dia benéfico.. Boas idéias édinamismo. Sorte financeira.No seu trabalho, não acre-dite ser superior aos seuscolegas.

Este dia será muito benáfi-co e chegou o momento deacertar todos ot seus pra-blemas sentimentais. Vejase em certos casei vacênio é o culpado*!).

Controle-se. Evite qual-quer excesso.

Imaginação fértil. Seráfácil satisfaier seus se-nhos.

PEIXES - 20 de fevereiro a 20 de março

j|8l\Realize apenas um negócioe não vários ao mesmo tem-po, para que ele seia pro-veitoso. Você não terá pro-blemas financeiros.

Cuidada com iuii ilusões,pois elai o (i) incitaria iaexagero. Com os pás naterra, você afastará todosos perigos.

Suas indisposições vãoacabar.

Alegria de viver, qua an-tusiasmará seus próxi-mes.

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O MAGO DE ID • BRANT PARKER e JOHNNY HART

¦'.-'.. E ASSIM? DEIXO TO-DA A MINHA FORTUNA A

MEU GATO'"

mMcKMÂ

"NA HIPÓTESE DEO GATO VIO A MOR-RER, O DINHEIRO R6-VERTERA' CARA W\\-NHA FAMlLlA. J

SEMPRE DESCON ..FIEI QUE O VELHO/ODIAVA AQUELE»_. GATO.'

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CRUZADAS CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS — 1 — espécie de rola do Brasil. 10 —con|unto ósseo do homem adulto, formado pela fusão dostrês ossos da cintura pélvica, com desaparecimento das su-turas respectivas. 11 —: moldura ornamental, composta defios ou vinhetas, que se põe em páginas, estampas, etc.12 — indígenas da República de Costa Rica. 14 — oficialencarregado de manter a paz, nas províncias do Império.Romano do Oriente. 15 — marcara o nível ou altura de.16 — coração (davam os egípcios este nome ao coraçãoque continuava a viver no outro mundo, depois da morte).18 — tome outra forma, outra direção. 19 — nome deuma espécie de esturião, de cu|a carne e ovos se obtém ochamado caviar. 21 — hipocorístico de Manuel. 22 — certaplanta meliicea. 23 — indivíduo de um povo negro dogrupo sudanês de larga disseminação, possuidor de ins-

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tituições políticas bastante desenvolvidas e aptidões co-merciais apreciáveis. 25 — rio da França, no Departamentode Hérault, tributário do goldo de Lião. 26 — degenera-ção adiposa dos músculos. 27 — nome que se dá a qual-quer suco de. planta. 28 — nome que se dá na Suécia lidunas de areia móveis que formam uma cadeia continua.

VERTICAIS — 1 — diz-se da um. dístico epódlco na pro-sadia grega a latina. 2 — na Roma antiga, ramo da re-mãzeira, disposto am forma de coroa, que a sacerdotisausava na cabeça durante os sacrifícios. 3 — diz-se de certo»animais cujo envoltório natural ê uma espécie de saco.4 — corrente da ferro na ostaga da gávea alta. 5 — ar-busto da família das verbenáceas, de ramos quadrangula-res, pequeninas flores esverdeadas. 6 — blasonada, brava-teada, dita em tom de provocação. 7 — mamífero cetá-ceo delinídeo, vaso de barro, do feitlo de uma ancora,porém menor. 8 — palavra sueca qua significa asul e fi-gura em termos geográficos. 9 — (are.) barbatanas. 13 —guarnecido ou cheio de ramos, (ant.) espalhado. 16 —ausência congênita da íris, irideremla. 17 — pequeno tubomóvel que aumente o comprimento dos Instrumentos dlmetal, baixando, assim, o diapasão (pi.). 20 — "odor agra-dável de certas substancias animais e vegetais. 22 — Ins-trumento musical de jopro, feito de madeira, com palhetadupla. 24 — rio da TjT.S.S. Cazacostana, afluente do Ural.léxicos: Morais, Melhoramentos, Aurélio a Casanovi».

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — tabacarana, amina, alar, banabola, ego,eboním, xacara, ino, irucuranas, Io, adono, icacina, ís,badanagem, afora, alef. VERTICAIS — tabexiriba,amagar, binoculado, ana, caberu, ralo, alanina, na, ara-mosos, obarana, inanime, acocar, sdaga, caf, Ina, ai.

Correspondência, colaborações • remessa e*e livres erevistai para: Rua das Palmeiras, 57 ap, 4 — lote-fogo — ZC-02.

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Page 38: Geisel fará reformapolít íca no recesso

OS ECOSDO OSCARPARA ALGUNS CONCORRENTES,

APENAS UM BOM PRETEXTOPARA SAIR DE CASA

Anão passa de umavitrina ão cinema

^americano", dissecerta vez uma atriz que nãofoi contemplada com o prê-mio. Apesar do leve despeitoem suas palavras, ela estavacoberta de razão. A cerimô-nia de entrega é apenas umamaneira de ajudar a cobriros gastos de promoção ãosfilmes e, áepois que ela pas-sou a ser transmitida pela te-levisão, áespertar o interessedo mercado americano e in-ternacional para uma meia-dúzia de atores meticulosa-mente escolhidos entre osdiversos estúdios.

Raramente alguém podeacusar a estatueta áe ir pa-rar nas mãos de algum atorou diretor que a tenha mere-cido por seu exclusivo talen-to artístico. Se fosse assim,Chaplin, Hitchcock ou OrsonWelles deviam ter ganhoOscar às dúzias — na reali-dade, quantos eles ganha-ram? (Em outros casos, elesforam parar nas mãos cer-tas: Katharine Hepburn eBette Davis já receberamtantos Oscar que devem Ubá-los como escqra de portas oupeso para papéis.) Mas quasesempre o prêmio vem carre-gado de conveniências ape-nas comerciais, promocionaise — no caso de ElizabethTaylor em Disque Butter-field 8 — até emocionais.

Claro que, exceto Mar-lon Brando ou George C.Scott, qualquer ator gostariade ganhá-lo. Se não houves-se outros motivos, o simplesfato de que o seu detentordobra de preço no mercadojá seria suficiente. E, quandoum grande astro é premiado,muita gente ao seu redortambém lucra — seu agente,o estúdio, o filme em que eletrabalha. Daí a grande sur-presa da premiação póstumade Peter Finch em Rede deIntrigas. Foi a primeira vezem que um ator falecido ga-nhou o Oscar. Embora suaatuação tivesse sido elogiada(não tanto quanto a de Wil-liam Holden), o prêmio foiduplamente inexplicável em.termos de Hollywood porquenão apenas Finch é um in-vestimento morto, como Re-de de Intrigas foi candidatoa outras nove estatuetas(conquistou quatro).

O mesmo não se podedizer de Faye Dunaway, cujainterpretação em Recie nãoimpressionou ninguém (nemmesmo fez tão boa figura co-mo em Uma Rajada de Balasou Crown, o Magnífico), mascuja carreira bem que esta-va precisando de um Oscar.A não pi-emiação ãe Liv Vil-mann ou Marie-ChristineBarrault era esperaáa, por-que áificümente Hollywoodvoltará a investir numa atrizestrangeira como fez no pas-saáo com Greta Garbo ou ln-grid Bergman — por maisbilheteria que se tornem, umáia se enchem e resolvem fi-car a sós ou fugir com algumdiretor italiana.

Para Jason Rr-bards, oOscar pode ter sido, no mi-nimo, definidor. Desde que,em meados dos anos 50, elecalçou os sapatos de Hum-phrey Bogart (herdando, depassagem, a própria LaurenBacall), sua carreira nuncaesteve à altura do seu talen-

brilhando na Broaáway, deonde saiu, Robards contenta-va-se com papéis menoresem Hollywood. "Houve épo-cas em que cheguei a me per-guntar o que estava fazendoali", disse ele áepois do prê-mio. "Meu único confortoera desses que vêm em gar-rafas. Agora, com o Oscar,talvez os produtores resol-vam melhorar meus pape s."

Sylvester Stallone, oator e autor do roteiro dopremiado Rocky, fez forçapara não demonstrar áecep-ção pelo fato ãe não ter ga-nho o boneco ãe melhor ator.Os telespectadores do mun-do inteiro, no entanto, nãopuderam deixar de notar ainsistência com que Stallonesubia ao palco a menor so-licitação e a ansiedade comque tentava aparecer em to-das cr., fotos dos outros pre-miaãos. Uma coisa não po-dem tirar-lhe: a verdadeiraautoria áe Rocky, um filmeque ele levou anos tentandofazer, ãesáe que o aceitas-sem no papeUtitulo. O queele só conseguiu áepois deprometer que, se o filme des-se prejuízo, este seria insig-nificante. Mas o fato é queRocky, rodado em apenas 30dias, saiu quase de graça erenderá milhões. "Estou com31 anos e este ésóo começo",disse Stallone. "Estarei aquide novo no ano que vem, pa-ra ganhar o meu Oscar." Pa-ra quem o conhece em Hol-lywood, esta não é umaameaça — é uma certeza.

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REATRICE Straight,que ganhou o prê-mio de atriz coaã-juvante, interpreta

em Rede de Intrigas o mu-lher que William Holâen dei-xa por causa de Faye Duna-way. Ao receber o Oscar, elase confessou surpresa pelofato de ter sido escolhida.Não apenas ela, mas todomundo. Sua aparição no fil-me áesperta áe fato granãeimpacto, mas é brevíssima.Quando lhe perguntaram oque faria se seu marião navida real desse umas volti-nhas com Faye Dunaway, elarespondeu: "Eu compreende-ria. Afinal, se pudesse, tam-bém gostaria de dar umasvoltinhas com William Hol-den."

O que acontece aos der-rotados? Nada de muito gra-ve. O simples fato de já te-rem sido indicados é garan-tia suficiente ãe aumento de

¦bilheteria, porque áurantevárias semanas seus nomesnão saíram ào noticiário. EmRobert De Niro, o astro âeTaxi Driver, a derrota só de-ve ter provocado um enormebocejo — talvez ainda maiordo que o que ele deu quandoganhou o Oscar ãe ator coad-juvante com O PoderosoChefão NP 2. Novos e bonspapéis não faltarão para Jo-die Foster, a outra granãerevelação ãe Taxi Driver (elafazia a jovem prostituta).William Holden acha que na-da faz muita diferença. Pa-ra auem já tinha p.atca-mente declarado a carreiraencerrada para ir criar gadona Austrália, ir à festa áoOscar (arriscando-se a ga-nhar um) foi, na pior das hi-póteses, um bom pretextopara rever os amigos.

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Duas peças em jérsei, comblusão franzido na barra e a clássica

écharpe complementando(Paço Rabanne)

RABANNEE

UNGAROOs ex-vanguardistas

Heloísa Castelo Branco D Fotos de Flávio Rodrigues

Paris (Via Varig) — Tranqüilo, lotando ape-nas uma das salas do Hotel Crillon, o desfile damoda de Paço Rabanne. Preocupado em ser prático,em desenhar para a mulher que trabalha, que andamuito, viaja e pensa em outros itens que não ape-nas os do vestuário, preparou uma série de casacos.tailleurs e vestidos que se coordenam entre si. Sãotrês as tendências principais: a camisa "marinhei-ra", amarrada, na cintura, em tweed para o dia e emlamé dourado ou prateado para a noite; os chemisesque também são casacos, em lã para o dia, ou ve-ludo de lã para noites informais; e finalmente osvestidos-túnicas, soltos e de mangas largas, amar-rados na cintura e sobre uma saia franzida. Muitobrilho em ouro, negros de jérsei e tafetás, em pulls,saias rodadas e túnicas de caimento sensual.

Ungaro recebeu em seu atelier, à Av. Montaig-ne, branco e madeira, limpo e quente. Mostrouuma. coleção a um tempo clássica e colorida, semmuita invenção, mas de acabamento impecável. En-tre anoraks em prata e vermelho ou vermelho eazul, as calças clássicas de veludo marrom ou ver-de, saias franzidas em lã, mais casaco e chemiseformando um trois-pièces sóbrio, listrado escuro,destacam-se os vestidos-túnicas em angorá liso ouestampado para o dia, em seda ou crepe-de-Chinapara a noite, sempre abaixo dos joelhos, amarradoscom faixas na cintura ou soltos no corpo, com ousem os coletes em matelassé, na mesma estampamiúda, lembrando motivos persas, sobre fundo bege,assinada Sonja Knapp. Complementam foulards es-tampados nos mesmos motivos, botas de montariae sapatos finos, altos, abertos criados pelo próprioUngaro.

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Uma versão das minis,nos ponchos enrolados ao

redor de blusões de lãlistrada. Mas as

pernas continuam cobertaspor grossos collants

• botas altas-••;•. (Ungaro)

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Talvez por falia deacessórios melhores, os

blusões prateadose dourados desfilaram

sem botas, nosmodelos calçados apenas

com meias de lã(Ungaro)

Page 39: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASILSUPLEMENTO ESPECIAL

Rio de Janeiro ? Sábado, 2 de abril de 1977

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Página 2 D IMPOSTO DE RENDA ? Suplemento do Jornal do Brasil D Sábado, 2 de abril de 1977

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A cada dia, maiores são os recursos destinados à infância

Imposto de Renda, instrumentoauxiliar na distribuição da renda

Adilson Gomes de OliveiraSecretário da Receita Federal

O Governo vem procuran-do, nos últimos três anos,transformar o Imposto de Ren-da em importante instrumentoauxiliar da política social e daredistribuição da renda nacio-nal. Isto é feito na medida emque a arrecadação do impostose concentra nas camadas dapopulação de maior nível derenda, possibilitando a obter*ção de recursos capazes de via-bilizar os maciços investimen-tos governamentais em saúde,previdência social e outros seto-'.*res, em benefício das classesmais pobres.

Em decorrência das diver-sas modificações legislativasocorridas nesses últimos anosna área fiscal, já se verificamalguns sintomas evidentes dealteração da estrutura internado sistema tributário federal. OImposto de Renda passou a re- ;presentar o principal tributofederal, em termos de arrecada-ção bruta, assumindo uma lide-rança inédita na história fiscaldo país.

Do ponto-de-vista econô-mico-social, as vantagens dessanova situação são grandes,uma vez que se traduzem emmelhorias substanciais da pro-gressividade do sistema tributa-rio como um todo. Em outraspalavras: a incidência dos im-postos é tanto maior quantomaior é a capacidade de rendado contribuinte.

O Imposto de Renda é umtributo direto, cobrado em fun-ção do nível cte renda de cadacontribuinte. Portanto, muitomais justo, do ponto-de-vistafiscal e social, do que os. impôs-tos indiretos, como o IPI (Impôs-to sobre Produtos Industriali-zados), qjjje. atingem jndiscri-minadaménte ricos e pobres. Se .bem que isso já venha sendocorrigido também pelo Gover-no, através da fixação de ali-quotas do IPI cada vez maisdiferenciadas em função da es-senciaüdade dos produtos.

Assim, embora mantendouma posição muito próxima dado Imposto de Renda em ter-mos de arrecadação bruta, oIPI vem sofrendo transfor-mações estruturais que lhe dãoatualmente o caráter de impôs-to quase complementar ao_Im-posto de Renda. Foram supri-midas ou reduzidas a percentu-ais simbólicos as incidências doIPI sobre as mercadorias de pri-meira necessidade ou de grandeconsumo popular, de forma queele hoje só está embutido nopreço dos bens não essenciais,ou dos suscetíveis de seremclassificados como supérfluos.

A receita do IPI se concen-tra em cigarros (cerca de407o); automóveis (11%);

bebidas (9%) e outros pro-dutos supérfluos (10%). A par-ticipação conjunta de produtosalimentares (0,22%); produtosf a r m acêuticos e medicinais(0,5%) e vestuário, calçados etecidos (1,76%) alcançaapenas 2,5% do total. E esses2,5% decorrem da tributaçãode supérfluos dentro dessaspróprias classificações.

Nesses três últimos anoshouve uma expansão da receitatributária federal em termosreais, eliminando-se o fantasmado déficit orçamentário. Mas oimportante e que os aumentosdecorreram de alterações quali-tativos no universo de contri-buintes, tendo sido possível, in-clusive, proporcionar sensívelalívio da tributação federal pa-ra as classes de menor renda dapopulação.

Mudanças no IR> Essa melhoria qualitativa,

constatada no sistema tributa-rio federal como um todo, émuito mais exacerbada no Im-posto de Renda pessoal, que porsua própria estrutura progres-siva já se revela um instrumen-to apropriado às colocações re-lativas à justiça social.

Ao Imposto de Renda,além da função arrecadadora,face à flexibilidade de sua in-cidência; cabe também pro-mover a expansão econômica eauxiliar a correção de desigual-dades da distribuição de rendaentre os brasileiros.

As mudanças neste últimotriênio começaram com a eli-minação da injustiça que exis-tia na sistemática dos incen-tivos a investimentos, que pro-porcionava maiores ganhos fis-cais aos contribuintes de rendamais alta. A partir do Decreto-Lei 1 338 esses incentivos pas-sam a ser equitativos, commaiores possibilidades de ga-nhos fiscais, em termos.rela-tivos, para os contribuintes demenor renda.

Também a partir de 1975— ano-base de 1974 — o Impôs-to de Renda retido na fontepassou a ser corrigido moneta-riamente. Essa medida, que sedestinou basicamente a pro-duzir alívio fiscal para as cias-ses assalariadas, produziu efei-tos espetaculares já em 1975,proporcionando restituição emdinheiro a 55% dos declarantesnão isentos.

Outra medida de forte sen-tido social foi o alívio fiscalconcedido às pessoas idosas,com mais de 65 anos, atravésda faculdade de abater da ren-da bruta ò valor corresponden-te a dois dependentes. Na de-claração deste ano esses contri-buintes serão beneficiados comum abatimento de Cr$ 16 mil,o que deverá proporcionar umaboa redução de sua carga tri-butária.

Foram substancialmentealiviados, também, os encargosda aquisição de casa própria,com a intenção de beneficiar asclasses mais baixas da escala de .renda. Esse alívio consiste na .devolução aos mutuários de12% das prestações pagas, noano anterior, ao Sistema Finan-ceiro da Habitação. Este ano adevolução será feita dentro dolimite mínimo de Cr$ 648,00 emáximo de Ct% 4 554,00.

Esse incentivo possui umforte conteúdo redistributi-vista, consolidando a institui-ção no país de um verdadeiroImposto de Renda negativo.Por não ter renda, ou por serela insuficiente, o cidadão re-cebe uma contribuição especí-fica do Estado para arcar coma aquisição de sua casa própria.

Nesses três últimos anos olimite de isenção teve grandesaumentos em termos reais. De1975 para 1976, por exemplo,ele aumentou de Cr$ 13 900,00para Cr? 26 mil, isto é, quase100% (ou três vezes o índice deinflação do ano).

Para cerca de' 90% dassituações o limite de isenção so-bre o rendimento bruto ficaráeste ano em torno de Cr$ 84mil, ou seja, Cr$ 7 mil, mensais.E', sem dúvida, um dos mais al-tos limites de isenção do mun-do, em face do perfil da distri-buição de renda e do estágio dedesenvolvimento do país. Comisso ficarão excluídos da tri-butação pelo Imposto de Rendamais de 90% da populaçãoeconomicamente ativa do país.

Houve modificações tam-bém na tabela de alíquotas pa-ra a cobrança do Imposto deRenda. Não apenas para atuali-zar monetariamente os valoresnela contidos, mas para corri-gii- certas distorções existentes,provocadas pelo processo deconcentração de renda dos úl-timos anos.

Em 1976, por exemplo,houve uma redução do impostode todos os contribuintes queganharam, em 19 7 5, atéCrS 125 mil líquidos. Acimadessa faixa verificaram-se ligei-ros acréscimos, de no máximo8%, o que é natural no sistemade Imposto de Renda, onde"quem ganha mais paga mais".

Outro fato importante foia criação dos novos formuláriospara a declaração de rendimen-to: o Modelo Completo, o Mpde-lo Simplificado Opcional e oModelo de Cadastro e Revali-dação, nas cores azul, verde eamarela, respectivamente.

O formulário verde passoua oferecer como principal van-tagem o desconto-padrão de 20por cento (aumentando esteano para 25'/*; em subs-tituição a uma série de dedu-ções e abatimentos feitos noformulário azul, como contri-buições previdenciárias e sin-

dicais, livros técnicos, roupasespeciais e outros gastos neces-sários ao exercício de deter-minadas profissões, juros, in-clusive os do Sistema Financei-ro da Habitação, seguros devida e acidentes pessoais, per-das extraordinárias e despesascom instrução.

AperfeiçoamentoEste ano, o Imposto de

Renda apresenta novamenteuma série de alterações, todasdestinadas a aperfeiçoá-lo e atorná-lo mais justo. Essas modi-'ficações deverão acarretar sen-síveis variações na carga tri-butária imposta a cada contri-buinte.

A preocupação básica doGoverno, em relação ao Impôs-to de Renda, como confirmamos decretos-leis assinados nofinal do ano passado pelo Pre-sidente Ernesto Geisel, con-tinua sendo a de que ele passea ser utilizado como instrumen-to auxiliar da política de redis-tribuição da renda nacional.

As mudanças que vêmocorrendo no tributo desde1974 buscam realocar a cargatributária dè modo a beneficiaras classes de menor renda,evitar os fatores de regressivi-dade e de evasão dentro do sis-tema fiscal e promover melho-rias no perfil da distribuiçãopessoal de renda do país. Todosos aperfeiçoamentos da legisla-ção se inspiraram em razões denatureza eminentemente social.

Este ano, o Imposto deRenda foi atingido por algumas

medidas de ampla repercussão,como a alteração dos limites deabatimento dos gastos com ins-trução e a admissão da compa-nheira (com a qual o declaran-te viva há pelo menos cincoanos) como dependente, paraefeito de abatimento.

O formulário verde —modelo simplificado — poderáser utilizado este ano por qual-quer contribuinte com ren-dimentos superiores a Cr$35.100,00 (no ano passado seuuso estava restrito a quem ga-nhasse menos de Cr$ 108 mil).

Neste modelo, o declarantepode utilizar o desconto-padrãode 25 por cento, que substituitodas as deduções e algunsabatimentos. Contudo, mesmono formulário simplificado po-derão ser abatidas despesascom médicos, dentistas,. hos-pitalização, pensão alimentícia,encargos de família e aluguel.

Pela primeira vez, aliás, oImposto de Renda permitecomo abatimento o pagamentode aluguéis, até o limite máxi-mo de Cr? 7.200,00 por ano. Afunção social desse abatimentolevou o Governo a aprovar amudança, que significa um ali-vio fiscal da ordem de Cr? 800milhões para os contribuintes,apenas em 1977.

Outra modificação: as im-portancias recebidas a título depensão, relativas aos primeirosdoze meses contados a partir dadata do óbito, não sofrerão tri-butação pelo Imposto de Ren-da, na pessoa dos beneficiários.

Como conseqüência dasinovações introduzidas para a

declaração de 1977, onde o li-mite de isenção foi elevado deCr? 26 mil para Cr? 35.100,00estima-se que mais de 9u>'dos assalariad o s brasi-leiros não pagarão Imposto deRenda este ano.

Só o desconto-padrão de25% e o abatimento poraluguel farão com que cerca de600 mil pessoas que pagaramimposto no ano passado deixemde pagar este ano. Além disso,esses dois mecanismos benefici-arão outros dois milhões decontribuintes, com uma re—dução do imposto a pagar novalor global de Cr? 1 bilhão e500 milhões.

Todos esses benefícios es-tão voltados para as camadasda população representadas pe-Ias classes de pequena e médiarenda e pelos rendimentos pro-venientes do trabalho assalaria-do.

O Governo entende que,embora ainda esteja longe de seesgotar o processo de aperfeiço-amento do sistema tributáriofederal, ele já passa, em face detão profundas modificações,a ter características marcada-mente econômico-sociais, sobre-pujando as considerações denatureza exclusivamente fiscal.

Nesse quadro ganha realceo Imposto de Renda pessoal,não só por possuir uma estrutu-ra que se ajusta aos ideais dejustiça social, como tambémpor ser uma forma de contri-,büição consciente, que resulta,em última análise, na partici-pação efetiva do cidadão nasaspirações de desenvolvimentoda comunidade nacional.

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As classes menos favorecidas merecem isenção

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IMPOSTO DE RENDA D Suplemento do Jornal do Brasil ? Sábado, 2 de abril de 1977 D Página 3

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Cadajormulário

Os tributos são aplicados, também, na tecnologia

As modificações dadeclaração para 77

Na declaração de 1977,. as prin-cipais modificações se concentram nosabatimentos da renda bruta. Rendabruta na declaração se obtém daseguinte maneira: somam-se todos osrendimentos declarados nas cédulasA, B, C e D. Deste total, diminui-se asoma de todas as deduções permitidasem cada uma destas cédulas, o resul-tado será a renda bruta, sobre a quala legislação ainda permite novosabatimentos — estes são os abatimen-tos da renda bruta. •

O cálculo do-imposto devido é íei-to aplicando-se a alíquota da tabelaprogressiva sobre a renda liqüida;deste resultado, diminui-se ainda aparcela a deduzir constante da pró-prift tabela e correspondente à alíquo-ta aplicada. A renda liquida se calculadiminuindo-se do total dos rendimen-tos a quantia global das deduções ce-dulares e o total dos abatimentos.

AS ALTERAÇÕESAbatimentos

da renda bruta1. Aluguel — Poderão ser abatidas

na declaração deste ano as quantiasefetivamente dlspendidas com paga-mento de aluguéis residenciais, até olimite de Cr$ 7 mil 200; se o contri-buinte gastou mais com aluguel du-rante o ano, ele só poderá abater aquantia de Cr$ 7 mil 200; não seránecessário juntar os comprovantes àdeclaração; eles deverão ser guar-dados pelo período de cinco anos. Esteitem será acrescentado ao campo dedeclaração "Abatimentos da RendaBruta".

2. Dependentes — O valor a serabatido é de Or$ 8 mil, por dependen-te (em 1976, este valor íoi de Cr$ 5mil 900). Foi ampliado o conceito dedependente: pode ser consideradocomo tal a companheira com a qualo contribuinte viva há mais de cincoanos e que tenha sido incluida entreseus beneficiários. E' necessário, po-rém, que exista impedimento legal pa-ra o casamento (estado civil de des-quitado, de um deles ou de ambos). Alegislação anterior só permitia essetipo de abatimento se o contribuintenão pagasse pensão alimentícia à ex-mulher. São considerados ainda comodependentes: esposa sem rendimentosou quando declarar em conjunto; fi-lho, enteado ou menor pobre que ocontribuinte crie, desde que tenhamenos de 21 anos, ou tenha até 24anos e esteja cursando estabeie-cimento de ensino superior; ou ainda,não seja emancipado ou com ren-dimentos próprios mas declarados'coiconjunto. São ainda: filha ou enteadasolteira, viúva, sem rendimentos pró-prios, sem .arrimo ou abandonada semrecursos pelo marido; ascendente(-Mis ou avós) incapacitados para otrabalho; descendentes (netos) menorou Inválido, sem arrimo de seus pais;filho ou irmão inválido, incapaz parao trabalho. Cada dependente só pode-rá constar de uma declaração, mesmoque viva às expensas de mais de umapessoa.

3. Despesas com instrução — Foieliminada a possibilidade de abateraté 20% da renda bruta como 'despe-sas com instrução Ianuidades escoa-res, compras . de livros, uniformes,etc). Neste ano, essas despesas sãoabatidas com a quantia global de Cr$8 mil por dependente e/ou pelo pró-

prio contribuinte. Assim, se o contri-buinte declarar três'd epen dentes(mulher e dois filhos), o valor a serabatido é de Cr$ 24 mil (3 x Cr$ 8mil). A legislação permite que o limiteindividual seja ultrapassado, desdeque respeitado o limite global. Porexemplo: se o contribuinte gastou Cr$5 mil com a própria instrução, poderáabater até Cr$ 16 mil caso tenha gas-to Cr$ 11 mil com a instrução de seudependente.

Deseonto-padrãoOs contribuintes com rendimentos

brutos assalariados, ou que são classi-fiçados na cédula C (honorários,pensões civis ou militares, comissões,corretagens, pensões alimentícias, etc)até o limite de Cr$ 200 mil (ano pas-sado este limite era de Cr$ 108 mil)poderão optar pelo deseonto-padrãode 25% (ano passado era de 20%) cal-culado sobre os rendimentos da cédu-Ia C. O desconto-pádrão que é utili-zado no formulário simplificado esubstitui todas as deduções cedularese alguns itens de abatimentos comodespesas com instrução, juros banca-rios, seguros de vida, seguros de acl-dentes, bolsas de estudos, perdas ex-traordinárias, contribuições e doaçõese prospecção de jazidas. Utilizando odeseonto-padrão, o contribulne podeainda abater os valores corresponden-tes a despesas com médicos, dentista,hospitalização; dependentes e aluguel,este último até Cr$ 7 mil 200, e pensãoalimentícia.

Limite de isenção

O limite de isenção do imposto a serapurado na declaração de 1977 é deCv$ 35 mil 100 (em 1976, foi de Cr$ 26mil) de renda líquida: (rendimento to-tal menos todas as deduções e abati-mentos). São 15 as faixas de rendasobre as quais incidem as alíquotas doimposto progressivo. As faixas vão deCrS 35 anil 101, até acima de Cr$ 675mil. As alíquotas variam de 4% a 50%

1, pensões — as importâncias recebi-das a titulo de pensão, relativas aos12 prmehos meses a partir da datado óbito, não serão tributadas peloImposto de Renda. O contribuinte de-ve' lançar essa quantia no campo"Rendimentos Não. Tributáveis" nomodelo da declaração, j

Incentivos fiscais

Os incentivos fiscais para as pessoasfísicas com base no Imposto de Rendanão sofreram alteração para esteexercício. No caso dos incentivos paraas Cadernetas de Poupança permane-ce as mesmas condições: o contribuln-te poderá reduz'r diretamente do tm-posto devido até 6% do saldo médioobtido em 1976 não superior a 400Unidades Padrão de Capital (UPCs),ou sejam, Cr$ 67 mil 332; e, reduzir domesmo imposto devido até 2% da par-cela do saldo médio que exceder a 400UPCs. O valor da UPC é o apuradoem 31 ds dezembro de 1976, ou seja,Cr$ 168,33.

A redução direta do imposto devidose condiciono à tabela que fixa os li-mit. s dc redução de acordo com asclasses de renda bruto. No anexo 3 dofórmuláro deste ano. são lançados .squantias aplicadas em investimentosincentivados.

Aqui se explica comofmulher casada declara

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No caso ãa mulhercasada optar peladeclaração em separadodo cabeça ão casallhe é asseguraáo o âireitoao limite âe isenção,à dedução das despesasnecessária^à percepçãoáe seus rendimentose aos abatimentos que lhesejam próprios.Entre as despesasnecessárias à percepçãodos rendimentos estãoaquelas referentes a "previdência social (INPS,IP ASE, etc), o impostosindical e todas asrelativas à cédula dadeclaração da qual osrendimentos serãoclassificados.Quanto aos abatimentosque deverão serconsiáeraãos pertinentesà mulher casaãa aoapresentar a ãeclaração

em separado, seenquadram os quedizem respeito ás despesascom médicos, dentistas,hospitalização, etc,e que lhe sejam próprios.Uma vez ãeâuzidosna ãeclaraçãoãa mulher, evidentementenão poderão serdescontados à rendabruta ão marido. Isto seexplica pelo fato de quehavendo opção pelaãeclaração em separado,estarão os próprioscontribuintesdemonstrando não haveráepenáência.Aináa coerente comeste critério, cabemexclusivamente à esposaque declara em separadoas reduções ão impostopelos investimentoscom incentivos, quandofeitos em seu nome ecom recursos próprios.

tem suautilização certa

Para a declaração deste anoforam mantidos os mesmostrês formulários dó anopassado, acompanhado deseis anexos, e mais um decontinuação. Estesdocumentos e mais o Manualde Orientação fazem parte doconjunto envelopado que ocontribuinte recebe pelosCorreios em seu domicílio.Os formulários são: o Modelode Cadastramento eRevalidação (amarelo),Modelo Simplificado (verde)e Modelo Completo (azul).

Os formulários

Amarelo

Este modelo é utilizado para adeclaração dos contribuintesisentos, isto é, aqueles quedurante o ano de 1976auferiram rendimentosiguais ou inferiores a Cr$ 35mil 100, ou que tenham tidoa posse ou propriedadedos seguintes bens e valores:veículo de procedênciaestrangeira; veículo defabricação nacional, commais de 80 HP de potência,de ano de fabricação a partirde 1973, inclusive; imóvelurbano com área construídasuperior a 100 metrosquadrados; títulos de rendae/ou título de crédito que,isolados ou conjuntamente,excedam a Cr$ 50 mil;créditos e bens de quaisquermontantes e espécies,disponíveis ou existentes noexterior. E ainda,contribuintes que tenhamtido, exclusivamente,rendimentos da exploração deatividades agropastoris,inclusive de indústriaextrativa vegetal e/ouanimal em montante (receitabruta total) não superior aCr$ 80 mil.Nesta -última hipótese édispensada também a

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apresentação do anexo 4(cédula G). !k£

Verde j~í.Destinado especialmente • ¦«>;para contribuintes que :>sirecebam até Cr$ 200 mil de ':^rendimentos anuais ;~iclassificados na cédula "C'_(rendimentos de trabalhoassalariado, pensões eproventos de aposentadoria,retiradas pro labore, etc). A••;'•>'vantagem de sua utilizaçãoestá no desconto padrãode 25% sobre a renda bruta, >>:sem necessidade decomprovação, ou seja,dispensa daobrigatoriedade de guardar :::por cinco anos os .;,'¦_comprovantes das deduções.;:,e os abatimentos relativos ao ::desconto padrão.Poderão declarar nesteformulário os contribuintescom nível de renda superior' .a Cr$ 200 mil, massubordinados ao seguinte _...;¦ -tratamento fiscal: osrendimentos classificados nacédula "C" até Cr$ 200 milgozarão do deseonto-padrãode 25% e os excedentes aeste valor e mais osrendimentos classificáveis emoutras cédulas, serãotributados sem se considerarquaisquer deduções ouabatimentos a eles referentes,com exceção aos relativos aencargos de família(dependentes), pensãoalimentícia, pagamentos amédicos e dentistas, despesasde hospitalização edespesas de aluguel (até olimite de Cr$ 7 mil 200).

AzulEste modelo é para oscontribuintes que não seenquadram nas condições dosformulários anteriorese ele permite fazer todas asdeduções e abatimentosconcedidos pela legislaçãotributária. Será necessário, noentanto, guardar por cincoanos os documentoscomprobatórios da declaração.

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Page 42: Geisel fará reformapolít íca no recesso

Página 4 D IMPOSTO DE RENDA D Suplemento do Jornal do Brasil D Sábado, 2 de ebril de 1977

Como lançar os rendimentos e as deduções cedularesRendas do capital cédulas A e B

As cédulas A e B sedestinam à declaração •dos seguintes rendimen-tos do capital: juros detítulos da dívida pública,que excedam a Cr$ 2mil; juros em geral; lu-cros nas operações decambio; indenização pa-ra liquidação antecipadade empréstimos; a maiordiferença entre o valorde emissão ou de aqui-sição das ações e ò seureembolso ou resgate; lu-cros nas operações dedesconto; juros de letrasimobiliárias nominativasou a portador identifi-cado, quando excederem,no ano-base de 1975, 5%do valor do título corri-gido monetariamente(para títulos emitidosaté 22/07/74).

E mais, juros de letrasimobiliárias nominativasou ao portador identifi-cado; juros de depósito aprazo fixo em instituiçãof i n anceira autorizada,com ou sem emissão decertificado, e juros de

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debêntures ou debêntu-res conversíveis;• juros de letra decambio de aceite ou co-obrigação de instituiçãofinanceira autorizada ede cédulas hipotecáriasemitidas ou endossadas

por instituição financei-ra autorizada, com cor-reção monetária idênticaà das ORTN e prazosnão inferiores a 12meses.i_ juros de cadernetade poupança que ex-cedam a Cr$ 3 mil 300 edeságio recebido naaquisição, a pessoa jurí-dica, de obrigações outítulos de crédito.

No caso dos títulosemitidos a partir do dia23 de julho de 1974, os ju-ros são classificáveis nes-'tas cédulas, desde que ocontribuinte se tenhaidentificado no ato .do re-cebimerito e opte pela in-clusão deles como ren-dimentos tributáveis.

DEDUÇÃONestas cédulas o de-

clarante poderá deduziros valores referentes a: .• pagamentos decomissões ou corre-tagens para receber, seusrendimentos de capital(o total deve ser lançadono formulário azul e dis-criminado os beneficia-rios no Anexo 1).

.TfA Cédula G se refere

aos rendimentos do tra-balho com vínculo em-pregatício. Serão decla-rados nesta cédula osseguintes rendimentos:

S a lários, ordenados,vencimentos, soldos, sol-dadas, subsídios, honorá-rios, adicionais, van-tagens, extraordinárias,s uplementação, abono,bon ificações, gorjetas,gratificações, 13° salário,participações, interesses,p ercentagens, prêmios,c omissões, corretagens,vantagens por transfe-réncia de local de traba-lho, verbas ou gratifi-cações de representaçãoe, quando pagas por en-tidades privadas, diáriase ajuda de custo.

Ainda: pensões civis emilitares e proventosvitalícios;

remuneração pelaprestação de serviços decaixeiro-viajante é detrabalhador que preste iserviço a diversas empre-sas, agrupado ou não emsindicato, exemplo: es-tivador, conferente e as-semelhado;

despesas ou encargospagos em favor do em-pregado pelo empre-gador como aluguéis,contribuição e seguro devida.

E mais:remuneração do tra-

balho (incluindo verbad e representação) re-cebida por diretores, ad-ministradores, conselhei-ros de empresas, desdeque decorrentes de obri-gações contratuais ou es-tatutárias;

remuneração de titu-lar de empresa indivi-dual ou sócio de qual-quer espécie de socie-dade, quando represen-tada por importânciamensal fixa, paga ou cre-ditada no ano-base;

juros de mora e qual-quer indenização peloatraso n o pagamentodas remunerações cias-sificáveis nesta cédula.

O contribuinte poderádeclarar ainda na cédulaC os alimentos ou pen-soes alimentícias recebi-das em dinheiro; e, 10%da receita bruta de íir-mas individuais ou desociedades por cotas deresponsabilidade limita-da ou em nome, coletivo,a título de pro labore,para respectivos titula-res ou sócios gerentes,quando estes optarempela tributação com baseno lucro presumido, naforma do Decreto-Lei n°1.350 de 1974.

DeduçõesO maior número de de-

duções do formulárioazul está contido na cé-dula C, onde o contri-buinte pode subtrair:

contribuições previden-ciárias e sindicais; • pu-blicações técnicas e ma-teriais de trabalho, gas-tos de transporte e esta-da; • despesas de.loco-moção pelo exercício defunções externas, indeni-zação de gastos de via-gem e instalação; • uni-formes e roupas espe-ciais; • diferenças de cai-aea; • juros e amortiza-

Na cédula C, os saláriosções de empréstimos pa-ra educação e despesasjudiciais.

As contribuições previ-denciárias e sindicais sãoaquelas pagas a institui-ções de assistência e pre-vidência (INPS, IPASE,SASSE, etc.) mais o im-posto sindical desconta-do pela empresa, o qualdeve constar da carteiraprofissional.• Podem ser deduziãasão rendimento ceãular:

a) as contribuições fi-nanceiras, mediante des-conto nos salários deempregados e dirigen-tes, destinadas à consti-ituição ou mamiuitençãode fundos de beneficên-cia, ida própria empresaou grupo de empresas,que objetivem a presta-ção de serviços assisten-ciais complementaresaos benefícios concedi-dos por instituições ofi-ciais de previdência so-ciai (Art. 47 alínea c eArt. 162 §§ 69, 79 e 89do Regulamento do Im-posto de Renda; ParecerNormativo n9 64/76);

b) ás contribuiçõespagas pelas pessoas f ísi-cas às associações declasse, de beneficência,de socorro-mútuo e aosMontepios que houveremsido constituídos até 21de novembro de 1966,desde que tais paga-mentos se refiram ex-clusivamente a planosde pecúlio e/ou pensão(Art. 47 alínea a do Re-gulamento de Impostode Renda e Art. 143 §19 do Decreto-lei n° 73de 21.11.66).• Não constituem ãe-dução cedular nem aba-timento da renda bruta:

a) as contribuiçõespagas voluntariamentepelas pessoas físicas afundos, montepios, cai-xas de pecúlio socorros-mútuos, grêmios benefi-centés e entidades seme-lhantes que prometamvantagens a. qualquertítulo (pecúlio, pensão,aposentadoria, indeniza-ção, benefício etc...),ressalvados os casos pre-vistos nesta. InstruçãoNormativa;

b) as contribuiçõespagas facultativamenteao INPS, na condição decontribuinte' em dobro(Art. 11 combinandocom o Art. 128, III, doDecreto n9 77.077/76);

c) os pagamentos fei-tos a instituições civisou comerciais que pro-metam direitos de aten-dimento ou ressarcimen-to de despesas de natu-•^tza médica, farmacêu-tica, odontológica ouhospitalar, através dequa lquer modalidade(títulos, contratos, ga-rantias de saúde, segu-rança de saúde, benefi-cios' de saúde, etc...)

A s publicações téc-nicas e materiais de tra-balho são livros, revistasespecializadas, jornais eoutros instrumentos ouobjetos comprados o ualugados que sejam

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O retorno do IR é poupança para o contribuinte

necessários para o exer-cício da profissão. Nesteitem, podem ser dedu-zidas as contribuições aassociações e entidadescientíficas. Caso o con-tribuinte não tenha ocomprovante destas des-pesas pode deduzir até5% dos rendimentos dacédula C relativos a pro-fissões técnicas.

No item gastos detransporte e> de estada,o contribuinte podededuzir viagens a ser-viço, despesas com pas-s a g e n s, alimentação,aluguel de alojamentos,transporte de volumes edespesas com locais des-tinados a mostruários,desde que sejam compro-vados e corram por suaconta. Se o empregadorcustear esses gastos, ocontribuinte pode dedu-zir as importâncias re-»cebidas, desde que as in-clua como rendimento,na cédula C.

No caso dos caixeiros-viajantes,;, estes podemdeduzir 30% dos ren-dimentos brutos dacédula C, independen-temente de compro-vação, quando estas des-pesas se referirem a via-gens e estadas fora do lo-cal de residência e ocor-rerem por conta do cai-xeiro-viajante.

As despesas com ,1o-comoção pelo exercíciode funções externascomo fiscal, cobrador,inspetor, etc. podem serdeduzidas se forem com-provadas. Esses valoresnão poderão ultrapassarde 5% dos rendimentosbrutos da cédula C. E,no caso de indenizaçãode viagens e instalaçãopor transferência de mo-radia, o contribuintepode deduzir a ajuda decusto que a em presapagou para atender osgastos de mudanças.

Os uniformes e roupasespeciais exigidas por ai-gumas profissões podemter suas despesas dedu-zidas, desde que a fonteempregadora não tenhareembolsado esses gastose, que não ultrapassema 5% dos rendimentosbrutos da cédula C. Parac a ntores, artistas tea-trais e semelhantes, épermitida uma deduçãode até 20% sobre os ren-dimentos brutos da suaatividade.

Outra dedução per-! mitida ainda na céduladiferença de caixa a quediferença de caixa queestão sujeitos tesoureirose empregados que mani-pulam valores. Es-ses prejuízos podem ser,deduzidos somente n ocaso de não estaremacobertados por seguroou auxílio para diferen-ça de caixa.

Os juros e amortiza-ções de empréstimos pa-ra educação devem serrelacionados no Anexo 1e, as despesas judiciaisnecessárias no recurso àJustiça para receber sa-lários e outros rendimen-tos tributáveis que eramdevidos, são deduzidosforem indenizadas pelodevedor.

Os liberais váopara a cédula D

Os rendimentos ide traba-lho dos profissionais libe-rais ou autônomos são de-clarados na cédula D. Alémdos honorários do livreexercício das profissões 11-berais, há outros rendimen-tos, que por se apresenta-rem como resultantes detrabalho sem vínculo em-pregatício, também se cias-sificam na cédula D. Entreeles, podemos destacar osemolumentos e custas dosserventuários da J u s t iç a,como tabeliães, notárlos,oficiais públicos e outrosmais, quando não sejam re-numerados unicamente pe-los cofres públicos.PROFISSIONAIS LIBERiAIS

São ainda classificadosna cédula D as corretagense comissões dos corretores,leiloeiros e despachantes,bem como de seus prepostose adjuntos; os lucros obtd-dos na exploração toldivi-dual de contratos e emprei-tada unicamente de lavor,pouco Importando a nature-za desses trabalhos, quersejam arquitetônicos, topo-gráficos, de terraplenagem,de construções de alvenariae outros assemelhados, querde serviços ide utilidade pú-blica, tanto de estudos co-mo de construções.

Incluem-se .também nestacédula os direitos autoraisde obras artísticas, düdáti-oas, cientificas, urbanísti-cas, projetos técnicos deconstrução, instalações ouequipamentos, quando ex-piorados diretamente peloautor ou criador do bem ouobra; o rendimento indivi-dual do trabalho de trans-porte de passageiros e cai--ga em veículo de proprie-dade do condutor. Final-mente de acordo com a le-gislação os rendimentos dosagentes representantes <•quaisquer outros que nãopratiquem atos de comérciopor conta própria, tambémsão classificados nesta cé-dula.AS DEDUÇÕES

Há duas formas para queo profissional liberal apre-sente sua declaração. Ou eleoptará por uma dedução da20%, sem qualquer obri-gação de c o m p r o v aç ã o,mencionando-a globalmentena declaração, sem qual-quer d 1 s c riminação, ouentão, caso prefira, mante-rá a escrituração de um LI-vro Caixa; corroborada com

documentos idôneos, que f t-carão em poder do contri-

. buinte pelo prazo de cincoanos, a disposição da ílsca-lízação.

Nesta última hipótese, adedução não terá limites,podendo,, inclusive, absorvertodo o rendimento, desdeque as deduções sejam legt-timamente efetuadas, e de-vida mente comprovadas,quando solicitado.

No Livro Caixa^ o contri-buirute deverá indicar sem-pre o nome, CGC ou CPF dobeneficiário dos rendimen-tos pagos ou creditados.

As deduções para quemescriturou o Livro Caixa sãoas seguintes:

Contribuições previden-ciárias;

contribuições; sindicais;compra ou aluguel de

material, instrumenito» eutensílios;

aquisição e assinaturade jornais, revistas e livrostécnicos;

contribuições a asso-ciações científicas;

imposto pelo exercícioda profissão (ISS), força,luz, água e' telefone.

Emais:seguro de instalações,

que devem ser preenchidbatambém no Anexo 1 com onome de seguradora e o n<.da apólice;

depreciação de «apitaide instalação; .

publicidade, portes, pos-tais, telegramas e expedien-tes;

aluguéis (Anexo 1) como nome do locador ou, se asatividades forem exercidasma residência, poderá serdeduzida a quinta parte doaluguel efetivamente pago;

salário e ordenados aterceiros e comissões, coírê-tagens e participações.

Segundo as exigências daSecretaria da Receita Fede-ral, na declaração da res-peotiva dedução para quemescriturou o Livro Caixa,deve ser indicado o nome,Cadastro Geral do Contri-buinte (CGC) e o Cadastrode Pessoa Física (CPF) dosbeneficiários dos rendimen-tos pagos ou creditados.

No caso de transportado-res autônomos, o contri-buinte que fizer transportede passageiros, em veiculode sua propriedade, poderádeduzir, i nldependente-mente de comprovação,40% sobre os rendimentosbrutos declarados; no casode transpc_-te de carga, adedução será ide 60%.

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Quem aluga, deve informar, quem paga, com comprovante

Na cédula E, os aluguéisAs declarações da

cédula E se resumem emrendimentos obtidoscom aluguéis em geral.Neste item, deve constara identificação da fontepagadora com o nomecompleto, CPF ou CGC,a espécie e o endereço doimóvel que lhe rendeu oaluguel. Caso os espaçosnão sejam suficientespara as descrições neces-s á r i a s , o declarantepoderá se utilizar doAnexo de Continuação.Nessas folhas (datadas eassinadas) deverão sercolocados o nome do de-clarante e o CPF.

Além dos tipos de alu-guéis em geral, decla-ram-se nesta cédula:

locação o u ' sublo-cação;

a r r endamento ousubarrendamento, direi-to de uso ou de pas-sagem de terrenos, seusacréscimos e benfeitoriasinclusive construções dequalquer natureza; lo-cação ou sublocação;

a r r endamento ous u b a r rendamento depastos ou de campos de

ínvernada, direito de usoou de aproveitamento deáguas privadas ou deforça hidráulica;

Devem ser declaradosainda os direitos de usoou de exploração de ou-tros bens móveis, dequalquer natureza, in-c 1 u s i v e películas cine-matográficas; direito deexploração de conjuntoindustrial e valor locati-vo de prédios urbanos,cujo uso tenha sido cedi-do gratuitamente ou10% do valor venal doimóvel, se o valor locati-vo não for conhecido.

DEDUÇÃOA dedução da Cédula

E refere-se a despesascom condomínios, con-servação, impostos, ju-ros, taxas, foros, segurose gastos com cobranças.No condomínio estão in-cluídos as despesas refe-rentes ao consumo deágua, luz, força, saláriosde zelador e ascensoris-tas que não forem pagosdiretamente pelos lo-catários. As despesas comsalários pagos serão rela-

cionadas no Anexo I ré«lativo a salários pagos.

As despesas de conserivação poderão ser dedu-zidas até 10% do ven-dimento bruto destacédula índep esadeoi"temente de compro-vação. Os impostos, ju.ros, taxas e foros rela-tivos aos bens que rende-ram aluguéis ao contri-buinte deverão ser rela-cionados no Anexo 1, as-sim como os seguros edespesas de cobrança.Nestes casos, deve ser in-dicado o nome da segu-radora, número da apóli-cé ou beneficiário dosgastos de cobrança. Adedução de despesas comcobrança não pode ex-ceder a 5% dos ren-dimentos brutos destacédula.

Os comprovantes dasdespesas efetuadas paraa obtenção das deduçõesnão deverão ser juntadosao Anexo 1. Devem, po-rém, ser mantidos err_poder do declarante peloprazo de cinco anos àdisposição da R e c e i t aFederai.

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ateNa declaração, o contribuinte pode registrar, sem documentação comprobatória, a despesa com aluguel anualCr$ 7. mil 200. Essa importância será deduzida, ampliando o retorno do imposto pago

Page 43: Geisel fará reformapolít íca no recesso

IMPOSTO DE RENDA D Suplemento do Jornal do Brasil ? Sábado, 2 de abril de 1977 Q Página 5

Os formuláriosVerde

seO formulário verde — modelo simplificadodestina a contribuintes que recebam até Cr$ 200mil d» rendimentos anuais classificados nacédula C, mas poderá ser utilizado por qualquercontribuinte com rendimentos superiores aCr$ 35 mil 100 — no ano passado o seu usoestava restrito a quem ganhasse menos de Cr$ 108mil anuais. Neste modelo, o declarante podeutilizar o desconto-padrão de 25%, que substituitodas as deduções e alguns abatimentos.Além do desconto-padrão, poderão ser abatidasdespesas com médicos, dentistas, hospitalização,pensão alimentícia, encargos de família e aluguel.

Os contribuintes com renda anual superior aCr$ 200 mil ao utilizar o formulário verde,poderão lançar o desconto-padrão de 25% sobreos rendimentos classificados na cédula C atéo valor de Cr$ 200 mil. Os rendimentos excedentesa Cr$ 200 mil na cédula C, âSfHh>CoJnVoUtfffsclassificáveis em outras cédulas, serão tributadossem se considerar quaisquer deduções ouabatimentos a eles referentes, exceto os relativosa encargos de família, pensão alimentícia,pagamentos a médicos e dentistas, despesas dehospitalização e de aluguel, estas últimasaté Cr$ 7 mil 200.

rgflOE^ÊNDSNTÊSIrilítm o espaço <ot

ATEf-iÇÀO use ôs!« formulário somente pa». iscuíiho

•Hw o espaçoTor insulicion!», usar o An«xo de Conti.tuaçâo!Ncmis completoSLoi'<SL.

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jfletèdía de(dependência pata do

nascimento

PAG. s

ímiOEClARAÇAO DE BENS (Inclusive dos dependentes)Sz^Him o ssoaço for insuficiente, continuar. no ANEXO S) ...Discriminação ¦>:;,<

SITUAÇÃO EM 31 DE DEZEMBROJDo ano.anterior. *, JDo Brto-base

'

Como preencherITEM 01 — Dependentes

Relacione seusdependentes, um em cadalinha. Você podeconsiderar como seudependente:a) esposa sem rendimentoou quando declarar emconjunto;o) companheira,observadas as seguintescondições:—.exista impedimentolegal para o casamento;

a companheira estejacom você, no mínimo,há cinco anos;

a companheiro tenhasido incluída entre seusbeneficiários em institutode previdência.c) filho, enteado oumenor pobre, que vocêcrie e eduque, desde que:tenha menos de 21anos;

tenha até 24 anos eesteja cursandoestabelecimento deensino superior;

não seja emancipado.d) filha ou enteadasolteira, viúva, semrendimentos próprios,sem arrimo ouabandonada sem recursospelo marido;e) pais ou avósincapacitados para otrabalho;f) netos ou bisnetosmenores ou inválidossem arrimo de seus pais;g) filho ou irmãoinválido, incapaz parao trabalho.Observações:

Os rendimentos,eventualmente auferidospor dependentes, deverãoser incluídos no valordos rendimentos dodeclarante.

Cada dependentesó poderá constar deuma declaração, mesmoque viva às expensas demais de uma pessoa.ITEM 02 — Declaraçãode Bens

Esta declaração incluios bens dos dependentes,inclusive do cônjuge nãocabeça-de-casal, aindaque este apresentedeclaração em separado.

Se o espaço deste itemfor insuficiente, continuesua declaração noANEXO 6 — Declaraçãode Bens, Dívidas eÔnus Reais.ITEM 03 — Variação naDeclaração de Bens

Neste item deve sermencionada a variaçãoverificada em suadeclaração de bens (item02). Basta subtrair dovalor total de seus bensem 31/12/76 o valorexistente em 31/12/75.ITEM 04 — Dívidas eÔnus Reais

Relacione as dívidasexistentes em seu nomee no de seus dependentesem 31/12/75 e 31/12/76.Na colunaDISCRIMINAÇÃOindique o credor e anatureza da dívida.Na coluna ANO

ANTERIOR escrevao valor do saldo devedorem 31/12/75.Na coluna ANO-BASEescreva o valor do saldodevedor em 31/12/76.No caso de dívidas emcomum com terceiros,indique, apenas, aparcela de suaresponsabilidade.Se houver dúvida,consulte as instruçõesconstantes no verso doAnexo 6.ITEM 05 — Relação deRendimentos Pagos

Relacione, citandonome, endereço, CPPou CGC, as pessoas aquem você, efetivamentefez pagamentos.Você deve indicar neste *item as despesas commédicos, dentistas ehospitais, aluguéis,pensão alimentícia,juros e outras.ITEM 06 — Rendimentosnão Tributáveis

Indique os valores*ddâ' '*rendimentos nãotributáveis, que estãodiscriminados no item06 e que são os seguintes:a) indenizaçãotrabalhista e FGTS;b) diárias e ajudas decusto pagas pelos cofrespúblicos;c) juros e dividendos deCaderneta de Poupança,até Cr$ 4.400,00.Na linha OUTROSescreva a soma dos demaisrendimentos nãotributáveis que você teve.Se o montante dosrendimentos indicadosnesta linha for superior aCr$ 50.000,00, vocêdeverá preencher oANEXO 2 — Rendimentosnão Tributáveis.

Você preencherátambém o ANEXO 2, setiver rendimentosincentivados, comretenção do imposto nafonte e pretendercompensar este impostocom o devido nadeclaração.

Os rendimentosincentivados são osseguintes:a) dividendos desociedade anônima decapital aberto:

qualquer valor, quandoreaplicado na mesmaou em outra S/A decapital aberto;

até Cr$ 7.000,00,quando não reaplicados.b) juros e dividendos deCaderneta de Poupança(até Cr$ 4.400,00);c) juros de títulos daDívida Pública (atéCr$ 2.600,00);d) rendimentos deFundos de Investimento(até Cr$ 4.400,00).ITENS 07e08 — Para usoda repartição

Não preencha. Usoexclusivo da repartição.ITEM 09 — Etiqueta deidentificação ou deprotocolo

Se você declarou em'1976, está recebendo uma

Etiqueta de Identificaçãojunto com esteformulário, contendoseu nome, número deinscrição no CPF eendereço. Cole estaetiqueta no local indicado.Só faça isso depois deconferir inteiramente suadeclaração.ATENÇÃO:

Se seu endereço estivererrado, na etiqueta,risque-o pura esimplesmente.Mas só o endereço.

Se seu nome, ounúmero do CPF estivererrado, não rasure aetiqueta. Neste caso,procure um órgão daReceita Federal.ITEM 10 — CPF dodeclarante, exercício eano-base

Escreva o número deseu CPF, conformeindicado.

Indique o Exercício de1977 e o Ano-Base de 1976.•1TEN& íl el2— Ultimadeclaração apresentada

Indique o ano em quefez sua últimadeclaração.

Se você estáapresentando a suaprimeira declaração, nãopreencha esses itens eassinale com um X oquadrinho do item 09.ITEM 13 -Federação

Unidade da

Escreva a sigla daunidade da Federaçãoonde você apresentou suaúltima declaração.ITEM 14 — Nomecompleto.ITENS 15 a 23 —Endereço atualizado.ITEM 24 — Data ~~do nascimento.ITENS 25 e26 — Sexo,estado civil e regime decasamento.ITEM 27 — Número dedependentes.ATENÇÃO:

Preencher os itens de14 a 27, conforme indicao formulário.

Se você está declarandono exterior, coloque"EX" no item 22.Qualquer dúvida, consulteas InstruçõesComplementares —IRPF/77 destinadas aosdeclarantes ausentesdo País.ITENS 28e29 —Ocupação principal

Escreva o nome daocupação que lheproporcionou maiorrendimento.

procure na página 22 doManual de Orientaçãoa ocupação que vocêinformou ou a que maisdela se aproxima. Noitem 29, escreva o códigocorrespondente àocupação indicada.Itens 30e3i —Declaração em separado

Assinale com um Xa sua situação.

íOÜÍROS: Transportar Parn/esta üfliis a;,SOMA to: ANEXO. S..-TOTAL

;r„:Vil ¦ ¦ •• ¦ - -l-l' • •¦*• ¦ • f

03] VARIAÇÃO NA DECLARAÇÃO: OS BENS {8 mef»9:A -transportar para o iiemgsj)'

in"Í]OÍVíDAS 6 ÚNUS RfcAtS {Inclusive dos dependentes)'; -™J;tie o.. «íõaço 'or irtsttficisriK!, «ontinuar.no ANS.XÜ 6JDiscriminação

tf-f-^f-r-f^f^ ¦¦ ^:¦•:•¦:'•¦¦J¦'¦„.; í:.ri

m:iú:mzMZ: ~ü %>¦,-.-:¦ -,p-, ¦.;•¦ ¦¦¦ .-y..,...;....,i'f>"''f^.ff,.i: -:r:"¦:¦¦¦'¦ ¦'¦'.":¦'¦ ->¦'::-

¦¦;'¦¦¦:-¦'. ¦¦¦:~:-----r:.¦¦¦:¦-¦

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,¦:.-'¦'¦:¦,,:,.... ,.. ..,, - -.--.- -.... OUTROS; Transportar para .esta linha- * SOMA do ANEXO 6 -

imW&Z:t Z^^Z'<<t'fZZ"^¦írí^t^^x^í^?"'¦:': :¦; ;¦:": '-¦;¦ ¦¦ "- ¦ ¦'¦¦¦ -. ;;.. ¦.'¦¦ :¦¦:¦¦:¦¦¦:-¦-,w:

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SITUAÇÃO EM 31 DK 0E2EM8R0

Oo:amt anterior l0o s»o*bôs6

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TftlftgtAÇAO. 008 RENDIMENTOS -PAGOS A. Mêl>tCOS.mMTI8TASl:vMOSPtTAlS. PENSADíAÚMêNTÍCíA-ÊTC-=S"(« o «sp«ço;»or tnauficiam*. «orttinusr no anexo-D jCGC.ou.CPF. .Espécie .. (Vator em Ct%nBm' ¦¦" :<: .': '¦¦'¦' ''".¦¦''' '¦'¦'} ¦':'¦"*'"¦'¦ '¦ fZ.-^'^-'-- :',;':;:l.'.:;'''; Zr ¦'¦ ' :'Z^ J'..}'i -:% ¦{ ¦ "¦':¦:¦

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jõgRENOIMENTOS NAO TWBUTÂWiS ' «

ln<J8ní2aç8o; trabamisia «FGTS.....:—„,. __^ ,.,,...Oiáridi e aiutfaa de «u*to pagas pelo» cofres púbf*co*-.Juros e aMdífíüm <te Cademata <te poupança até Cr$ .4.4ôÓ,00„

TOTAt|.^Jj

Outro* (*e 'supariof a Cr$ 5O.C00,Ô0. dhwfiromar no ANEXO: íj _—_—-—:_~:._~~-- ^~.——.•' ;:."V:--':7.:::.:"-;ft:::;%>:'.. :' SOWA {traosportar par3 o «emf^]) j

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PARA USO DA RJPARTIÇAO

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nSgriQüíSTA OS ÍOSNTIFtôAÇAO OU. OE..PROTQOOÍ.O ,f*AO. *•—kicie &<|tiqu0U :*( t*?ntifíe«çISó suis»¦¦«até.<(tí«<lro *»«$»

c9rtltfear«s« oo qu» enujtiríio »sià,<^mtams«t«.*w»«r(rahl<}6.

Âssírsíiíô com um.X;ae.rvâo.esüvftr oadâsirarjoJ

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:;fõ710ATA DO NASCIMENTOüSSOia m$ Ano

OCUPAÇÃO' PRlNCTPÃiriggjDsnommação . .

I^QUAMTO GANHOU

Com trabalho assalariado ou Soutros rendimentos da Cèttuia.C ÍSíL

J33JOHSCONTO PADRÃO2S% dõ retidímento do. trabalhoasaalariatio ou de outros rèriçiim«rttos. da: Cédula Cf-, (máximo de CrS SO.OQg.OO) JQgl

; OUANTO~<aÁNt-ÍC3U'mfií>osDESCONTO PADRÃO

M)~ Certos \M •t0TÃ,-:•,:ÕWR^T^ÊMDlSrNTÓF~. .

(cédulas A, B, O, £. F..G e H):;JHg4JRgr<DA SRUTATOTAL 1 maisOUTROS- ReMDIM£NTOS ' .

•ní«lABAT<MÍNTOS¦ [O-Jl '¦¦,¦¦:.¦:<¦:¦¦¦

.. J.U...).r~S Maso; Fem. i^ Solí.:.: comunhão0 èts bens Viúvo Outros p/-)bòpartà«fites

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::""f':~~ -¦..."¦ "---" "rpà DSCtARÃÇÃO em sepãráoo? -

ÉSjCédtgo I30po .cônjuge- g"f|De tífspenciôfites

Símí Msird ]W5or^lRETEfíÇAO-N*. FOWÊ.

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34: '53 PARA USO OO AGENTE RECEPTOR

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35:

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Page 44: Geisel fará reformapolít íca no recesso

Página 6 ? IMPOSTO DE RENDA D Suplemento do Jornal do Brasil ? Sábado, 2 de abri! de 1977

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ftgPAHA USO 00 AOENTS.RECEPTOn;.

Azul

]Vo formulário azul - modelocompleto - o declarante

pode fazer todas as deduçõese abatimentos permitidospela legislação tributária.Ê preciso guardar, por cincoanos, os respectivosdocumentos comprobatórios.O declarante que nãotiver rendimentos que possamser classificados nacédula C, deverá optar poreste modelo, a fim deaumentar as suas possibilidadesde deduções e abatimentos.

No caso dos casados, adeclaração em conjunto deveincluir todos os rendimentosdo casal. Na declaraçãoem separado, há doistratamentos, segundo o regimede casamento. No regime deseparação de bens, adeclaração poderá serapresentada em separado sob

qualquer circunstância.No regime de comunhão debens, a declaração emseparado é admitida quando ocônjuge não cabeça do casal

tiver rendimentos: do trabalho;de bens gravados comcláusula de incomunicabilidadeou inalienabilidade; de

pensões civis ou militaresNesse caso, cada cônjugedeverá efetuar os abatimentos

que lhe sejam próprios,inclusives os dos dependentesconsiderados nas respectivasdeclarações como encargosde família. Em qualquerhipótese, porém, osabatimentos comuns ao casalsó poderão ser efetuados nadeclaração do cabeça do casal.

Outrassituações "i

VIÚVOS

No caso de morte de um dos cônjuges, osobrevivente apresentará declaração abrangendo asimportâncias que receber de seu trabaiho próprio, daspensões de que tenha gozo privativo ou de quaisquerbens que não se incluam no monte a partilhar.

As pensões e demais proventos, recebidos emvirtude de empregos, cargos ou funções exercidos nopassado pelo cônjuge falecido, • correspondentes aosprimeiros 12 meses, contados da data em queocorrer o óbito, poderão ser computados comorendimentos não tributáveis pelo cônjuge viúvo eoutros beneficiários. Neste caso, as parcelas relativasa esses proventos serão incluídas no Anexo 2.

DESQUITADOS OU SEPARADOS DE FATO

Apresentam declaração como se fossem solteiros,podendo incluir (dependentes que, efetivamente, vivamàs suas expensas.

MENORES

Como regra geral, os menores têm seus rendimentosincluídos na declaração dos pais. Poderão, no entàníe,apresentar declaração em separado:

a) os menores que recebam rendimentos do trabalho;b) os filhos de casamento anterior da esposa, quandoesta mantiver o pátrio poder.

ATENÇÃO: Os emancipados (pelo casamento, porconcessão dos pais ou tutores com decisão judicial,pelo exercício de cargo público efetivo ou porestabelecimento civil ou comercial, com economiaprópria) apresentarão declaração em separado.

INCAPAZES

A declaração será feita em seu nome pelo tutor,curador ou responsável. São considerados incapazes osloucos, os surdo-mudos e os pródigos, assim declradospor sentença judicial.

Se o incapaz receber rendimento em dinheiro atitulo de alimentos ou pensões, inclusive alimentosprovisórios, em montante igual, ou inferior aCr$ 35100,00, esses rendimentos poderão ser incluídosna declaração do tutor, curador ou responsável. Nessecaso, o incapaz será considerado dependente.

ESPÓLIO

Enquanto durar o Inventário, Inclusive no ano dotérmino e partilha de bens, a declaração seráapresentada em nome do espólio e assinada peloinventariante.

No preenchimento da declaração do espólio serãoobedecidos os mesmos procedimentos comuns atodas as pessoas físicas. Mas, se o falecimento ocorreuantes de 1976, ao imposto apurado, será adicionadaa importância de Cr$ 1404,00.

Independente do ano de falecimento, o espólio comrenda liquida igual, ou inferior a Cr$ 35100,00 estáisento de tributação.

No ano em que for feita a partilha ou adjudicaçãodos bens e dentro de dez (10) dias contados do transitoem julgado da decisão homologatória, deverá serapresentada a última declaração abrangendo osrendimentos ganhos entre 1.° de janeiro e aquela data.

O inventariante é responsável por todas, asobrigações relativas ao Imposto de Renda, desdea abertura da sucessão até a data da partilha ouadjudicação dos bens.

DECLARANTES RESIDENTES NO EXTERIOR

Domiciliados no Brasil que, em 1976, estiveramausentes no exterior a serviço do pais ou por motivo deestudo, estão obrigados a apresentar declaraçãode rendimentos.

A declaração será feita de acordo com as InstruçõesComplementares — IRPF/77, à disposição nos órgãosda Receita Federal ou nas repartições do Ministériodas Relações Exteriores.

DECLARANTES QUE TRANSFERIRAM DOMICILIOPARA O BRASIL

Pessoas que transferiram domicilio para o Brasil ouas que, domiciliadas no exterior, tenham recebidorendimentos de fontes situadas no Brasil, deverãocumprir o seguinte procedimento:

Portadores de visto temporário

Nos primeiros doze (12) meses de permanência noBrasil, tributação à razão de 25%, exclusivamentena fonte. A partir do 13.° mês de permanência noBrasil, esses rendimentos serão tributados como os dosresidentes ou domiciliados no pais, da seguintemaneira:

a) Na fonte, de acordo com as tabelas aplicáveis aosrendimentos do trabalho assalariado ou autônomo,conforme o caso;b) Na declaração, computando, como tributáveis,os rendimentos recebidos no período compreendidoentre o 13.° mês d.e permanência, inclusive, até31/12/76. O imposto incidente na fonte, na formadescrita na letra "a", será compensado com odevido na declaração;c) Os rendimentos recebidos de 1.° de janeiro até quese tenham completado os 12 meses, já tributados àalíquota de 25%, figurarão, na declaração, na partereservada aos rendimentos tributados exclusivamentena fonte. Aqui, não cabe compensação do imposto.

Vísío temporário convertido em permanente

Se o visto temporário for convertido em permanente,antes de se completar os doze (12) meses depermanência no pais:

a) Durante o período de permanência temporária,tributação exclusivamente na fonte à razão de 25%;b) A partir da data em que for deferido o pedido detransformação de visto temporário em permanente,a tributação se fará de acordo com as normasmencionadas nas letras "a", "b" e "c" do item anterior.

Portadores de visto permanente

As pessoas que, durante o ano de 1976, transferiramresidência para o Brasil em caráter definitivo, serãotributadas como residentes ou domiciliados no paise incluirão na declaração os rendimentos recebidosde fontes nacionais, a partir da data de chegadaao pais até 31/12/76.Durante os cinco primeiros exercícios Jinaiiceiros,subsequentes ao ano da chegada ao Brasil, osrendimentos recebidos de fontes situadas forado território nacional, derivados de bens móveis eimóveis que constituíam no exterior o patrimônio dodeclarante e o de seus dependentes, serão classificadoscomo não tributáveis na declaração de rendimentos,desde que esses bens tenham sido incluídos nadeclaração de bens apresentada para obtençãode registro no CPF.

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Page 45: Geisel fará reformapolít íca no recesso

IMPOSTO DE RENDA D Suplemento do Jornal do Brasil D Sábado, 2 de abril de 1977 Q Página 7 •• ;

O que tirar da renda brutaAs isenções e abatimentos

das cadernetas e letras

Abatimento è certo tipo de despesa

que não se confunde com a dedução

Para este exercício de1977, ano-base de 1976, ovalor da correção mone-tária e os depósitos dasCadernetas de Poupan-ças continuam inteira-mente isentos de trl-butacão, além de poderdeduzir 6% do saldomédio até 400 UPCs(Unidades Padrão d eCapital) do imposto apagar e, 2% do que ul-trapassar o limite de 400UPCs, cujo valor em 31de dezembro de 1976 erade Cr$ 67 mil 332

Sobre os juros credita-dos nas Cadernetas dePoupanças, o Decreto-Lei 1 338 estabelece quenão são tributáveis atéo limite de Cr$ 4 mil 400anuais, devendo o queexceder a esta quantiaser declarado na CédulaB.ATRATIVOS DASCADERNETAS

Um dos grandes atra-tivos para os investidoresem cadernetas, sem con-siderarmos as deduçõesdiretas em sua declara-ção de renda, é a prontaliquidez do saldo deço-si tado e o direito opcio-nal de aplicar o mesmocapital dois anos oumais seguidos, o que vemrepresentar uma altarentabilidade, além deoferecer mais incentivosdo que qualquer papel

do mercado devido àexigência obrigatória dacustódia de dois anos.

A correção monetáriaque mantém o verdadei-ro poder aquisitivo dedeposito e os juros de6% ao ano, ambos cre-ditados às contas depoupança, aumentam acredibilidade popularnas cadernetas. A todasessas vantagens, soma-seainda a garantia doGoverno federal até o li-mite de 1 mil UPCs.RENTABILIDADE DACADERNETA

. As cadernetas de pou-pança rendem correçãomonet ária trimestralmais juros de 6% ao anosobre os menores saldosdo trimestre. Nos depô-sitos iniciais, há ai-gumas exigências d eprazo para o inicio dopagamento da correção edos juros — pagos tri-mestralmente — ou dosrendimentos — e pagossemestralmente, os pri-meiros pelas Associaçõesde Poupança e Emprés-timo, e os segundos pelasSociedades de CréditoImobiliário e CaixasE c onômicas, entidadesque operam as cader-netas.

Nos depósitos iniciais,desde que feitos até o 5odia do primeiro mês dotrimestre, acorreçãomonetária é total; se fei-

tos até o 5o dia do segun-do mês do trimestre, écontada na base de 2/3do total; se até o 5o diado terceiro mês, apenas1/3 de seu valor total. Osjuros e a correção con-tam-se sempre sobre osaldo mínimo da contade poupança em cadatrimestre. .ABATIMENTO

O contribuinte v a iprecisar, para preenchersua declaração de rendana parte relativa acaderneta de poupança,não só do saldo médiocomo do saldo em 31 dedezembro de, 1976. Todasessas informações sãoenviadas pela instituiçãoonde o contribuintemantém o seu depósito.Se não o fez, o declaran-te deve reclamar antesdo prazo de encerramen-to da entrega da declara-ção.

Para se ter uma idéiada aplicação dos incen-tivos da caderneta, umaconta que tenha dadouma correção monetáriade Cr$ 20 mil e rendidojuros de Cr$ 4 mil, nãosofrerá a menor tributa-ção sobre a correção. Istoporque a parte da corre-ção monetária é isenta,uma vez que representao reajuste do poder aqui-sitivo da moeda, e nãorenda. Sobre os juros deCr$ 4 mil serão lançados

apenas Cr| 3 mil e 30Q:*que entrarão como ren-dimentos não tributa-veis. Os restantes Cr$700 serãS. " co__s_flWSCTos'..como rendimentos.

A dedução que poderáser feita no imposto devi-do atinge a 6% do saldomédio anual da contaaté 400 UPCs — ousejam Cr$ 67 mil 332, e2% o que exceder a estelimite. Assim, se o saldomédio da conta de pou-pança tiver sido da or- :dem de Çr$ 5 mil, adedução atingirá C r $300.LETRASIMOBILIÁRIAS

As Cadernetas de Pou-pança, as Letras Imobili-árias e as Obrigações Re-ajustáveis do TesouroNacional — ORTNs —são os papéis garantidospelo Governo federal domesmo modo que nasCadernetas, foram man-tidas para as Letras, asmesmas regras na decla-ração do Imposto deRenda, estabelecidas pe-lo Decreto-Lei n° 1 338,do ano passado. Na de-claração de 1976, ano-base 1975, o adquirentede L e t r a s Imobiliáriaspode deduzir 4% do va-lor das mesmas dire-tamente do impostodevido, sendo obrigató-ria, porém, a custódia dedois anos.

Os abatimentos, que não sedevem confundir com as deduçõescedulares, são certas despesas ouencargos pessoais do declarantee de seus dependentes, não relaci-onados com a percepção dos ren-dimentos, que a lei permite dimi-nuir da renda bruta. Deduçãocedular é a despesa necessáriaque o contribuinte faz para quepossa auferir os rendimentos. Arenda bruta é o total dos ren-dimentos menos a soma das dedu-ções cedulares. E a renda líquidaé a renda bruta menos o total dosabatimentos. O total dos abati-mentos nunca poderá ser superiora 50% do valor da renda bruta.Neste limite não se incluem osabatimentos com aluguéis resi-denciais, dependentes, médicos,dentistas e hospitais e, ainda,pensão alimentícia.

Renda líquida é o valor sobreo qual se aplica a alíquota da ta-bela progressiva para se obter oimposto devido, que sofrerá aindauma nova diminuição se houverredução por investimento. Isto é,se o contribuinte fez investimen-tos que gozam de incentivos fis-cais. Esta redução é aplicada deacordo com uma tabela própria,segundo as classes de renda bruta.OS ABATIMENTOS

Os abatimentos da renda bru-tasão: juros (de operações ban-cários e de entidades financei-

ras); juros do Sistema Financeiroda Habitação; seguros de vida;seguros de acidentes; bolsas-de-es-tudo; perdas extraordinárias;contribuições e doações; prospec-ção de jazidas; despesas com ins-trução; aluguéis residenciais; de-pendentes; médicos, dentistas ehospitais; pensão alimentícia.

Juros — de empréstimos abancos, instituições financeiras eparticulares; comissões e taxasaos estabelecimentos de crédi-to; se a renda bruta for supe-rior a Cr$ 150 mil, poderão serabatidos os juros efetivamentepagos até 6% desta renda bruta;se igual ou inferior a Cr$ 150 mil,só poderão ser abatidos os jurosefetivamente pagos até Cr$ 9 mil.No anexo 1 deve ser indicado obeneficiário e o montante pago,ainda que esse montante sejasuperior à parcela abatível.

Juros do SFH — podem serlançados sem qualquer limitesomados às comissões e taxaspagas ao agente financeiro. Nãoé abatível, como juros ou seguro,o prêmio de seguro do imóvel vin-culado ao financiamento. Da mes-ma forma, os juros de emprés-timos hipotecários (como os daCaixa Econômica Federal), quenão se. enquadram no SistemaFinanceiro da Habitação. Tais ju-ros serão abatíveis juntamentecom os juros de empréstimos ban-cários e o montante de ambos não

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poderá exceder o limite de Cr$ 9mil ou 6% da renda bruta,poderá exceder o limite de Cr$ 9mil ou 6 % da renda bruta.

Seguros de vida — o valor dosprêmios, limitado ao máximo deCr$ 8 mil 800, não podendo, tam-bém, ser superior a 1/6 da rendabruta. No anexo 1 será mencio-nada a seguradora, o número daapólice e o total pago, ainda queesse total seja superior ao abati-mento permitido. Não são abati-veis as contribuições pagas a fun-dos, montepios, caixas de pecúlios,grêmios beneficentes, com afinalidade de recebimento deaposentadoria ou pensão.

Seguros de acidentes — os va-lores pagos às seguradoras. Deve-rão ser observadas as mesmascondições e limites previstos parao abatimento do seguro de vida.

Podem ser abatidos da rendabruta — os pagamentos feitos atítulo de seguro-saúde. ou cober-tura de despesas de hospitaliza-ção e cuidados médicos e denta-rios relativos ao contribuinte oudependente, exclusivamentequando forem atendidas as se-guintes condições cumulativas:

a) os prêmios tenham sidopagos, no ano-base, a empresasseguradoras nacionais ou as au-torizadas a funcionar no país;

b) o nome da empresa segu-radora e o número da apólice se-jam indicados no Anexo I da De-claração de Rendimentos; e

c) o abatimento seja indi-cado no item 21 da Declaração deRendimentos — "Seguros de Aci-dentes" — (formulário azul) obe-decidos os limites máximos legaisrelativos a este item. (art. 73 e74 do Regulamento do Imposto deRenda).

Portanto, não são considera-dos como abatimento da rendabruta as mensalidades pagas, porexemplo, a "Golden Cross" e"Senasa".

Bolsas-de-estudo — os que te-nham sido patrocinados e pro-movidos através de sociedades re-conhecidas;

Perdas extraordinárias* —decorrentes de incêndio, naufrá-gio, tempestade ou semelhantes,desde que não cobertas por segu-ro;

Contribuições e doações — aentidades filantrópicas de educa-ção, pesquisa científica ou cultu-ra, desde que regulamentadas;

Prospecção de jazidas — jazi-das minerais, e pesquisa de recur-sos naturais e pesqueiros;

Instrução — até o limite in-dividual de Cr$ 8 mil; são aceitasuniformes, etc; (despesas sujeitasa confirmação);

Aluguéis — residenciais até olimite de Cr$ 7 mil 200;

Médicos, dentistas, hospitais— essas despesas, com o contri-buinte ou dependentes, exigemcomprovação, que pode ser o ca-nho to de. cheque nominal; nãopodem ser incluídas despesas quetenham sido reembolsadas; com-pra de remédios, a não ser quandoincluída na conta do hospital;compra de óculos, aparelhos parasurdez similares.

O procedimento básico para o cálculo final do imposto a pagarpode ser, assim, graficamente demonstrado

*!-&:_!__'__.

TOTAL DOSRENDIMENTOS

SOMA DASDEDUÇÕESCEDULARES

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RENDA «. abatimentos 25 nn uEÍaBRUTA LIQUIDA> J <

:j- ..—' v —\ \ ^% II IMPOSTO

RENDA V ALÍQUOTA __- IMPOSTO «. REDUÇÃOPOg; = LÍQU|D0LIQUIDA X DO IMPOSTO — DEVIDO INVESTIMENTO DEVIDO

J J ) ) 'ííWn álSp JÉ5í <JS§^ r^r\

^ 1 1 1 í ¦ )IMPOSTO IMPOSTO CORREÇÃO FONTE COM mm IMPOSTOíffiSo RETIDO° — DO IMPOSTO - INCENTIVO «. A pAGARDEVIDO NA FONTE NA FONTE FISCAL

l ¦ J L. ) _——J i-—J =zzzLi C. dul__ A » OI i___,I v* Juro» SFH __- —« '—I—!I Cédu.a P? : • —-*--£ :> *V«* «• "<*» -g jHj

Cédula í-4 í* Seguros de acidentes ,_ •- ^-,. cédula P4 . ¦ ' ft? Bolsa» de estudos- -ei 1—|~

Cédula C__.__.__—•——-ii |9} • Pwdas extraordinárias ?â i~[|.Cédula G_ ÊS k-I- | Contribuições e doações* __Z'

Cédula H__ 0? • M3, * P^Pecçâo de jaz.da8 1_-|.TrtTAi t » _w 7 » Despesas com Instrução £2 i—l:

TOTAL 1 » [Q9| . , \7 •* SUBTGTAL (até 50% „ 3f^pgpUCOES :1 d? r^nda brm

^ .p ttei,UÇ0B5 g^tymm^M j | A}U8uél8 fe3ldencíais n . . £$ ^| Cédulas A e 0B u_+J Dependentes ?? 1—Jij

Cédula il •—-¦ . Médicos, dentistas, hospitais._9 1—ij! Cédula D_____ 4-1 , Pensao a,imen,|Cia 31 ^J.! Cédula __ '- H|f TOTAL 3* 32 , ,3,

. Cédula ,_., i—iZ'¦ <:¦ y . , . ¦ ¦ :. —-*¦ I—". |TOTAL 2 ? T7 (--RENDA UQU,DA rí

! r—.pciinA BP..TA 1~^ RENDA BRUTA t Ká X- 5

j @RENDA. BRUTA. -. , ;. ;,. ¦¦¦¦..-. :. ;, menos TOTAL 3 ;L„L,j ú. J l '¦ \

\ TOTALImenos TOTAL 2 j. 17 ;_;:J3; y

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Preencher, ANEXO:

Page 46: Geisel fará reformapolít íca no recesso

Página 8 D IMPOSTO DE RENDA D Suplemento do Jornal do Brasil D Sábado, 2 de abril de 1977

Anexos complementam informações doOs anexos são formulários com informaçõesque complementam a declaração básica.São seis os anexos e alguns trazem, no seu próprioverso, instruções para o seu preenchimento.Eles são numerados de 1 a 6. O anexo 1 édestinado à relação dos rendimentos pagos oucreditados a terceiros; no anexo 2 são anotados

os rendimentos não tributáveis ou tributáveisexclusivamente na fonte; o anexo 3 éutilizado pelos declarantes cnie investiram emcadernetas Je poupança, ações, títulos, depósitosa prazo fixo, fundos, florestamento oureflorestamento; o anexo 4 para os que"*

'

exerceram atividade agropastoril como proprietário,

condômino, posseiro, meeiro, sócio ouarrendatário; no anexo 5 são relacionados os£eii_-HHentos-especiais--{-eédi_la H — royaliies,lucros líquidos na cessão de direitos, etc).O anexo 6 é para a declaração de bens e das dívidase ônus reais, inclusive dos dependentes.

ANEXO 1

m O quelançar

MINISTÉRIO OA FAZENCA - Sfccratari» d* Itwet» ManiIMPOSTO OS RENDA — PESSOA FISICA —DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS

AN6XO 1 — RBND.MH5NT0$ PAGOS OU CB8DJTADOS.7.5:77.77: -. 7 777 . . :.jPARA:USO0A: REPARTIÇÃO-:

[5TiE«erolclo rõ£Ano-bBM <$$<& fal CPF 00 DECLAAANTE JGSJCôaiÇ-. io õflArtjuivaman.o

t--' . "Municiei*:

3' No Anexo 1, que deve:; ser juntado obrigatória-; mente ao modelo azul, ocontribuinte relacionaa s despesas realizadascom médicos, dentistas,

.hospitais e os nomes e;CPP dos respectivosbeneficiários. Alem dis-so, são lançados nesteanexo os Juros de dívidaspessoais pago» sobre em-

^préstimos obtidos juntoa bancos ou outras ins-tituições financeiras, in-elusive cartões de cré-

! .dito. São ainda anotadosos juros pagos, duranteo ano de 1976, sobrefinanciamentos obtidos

Íiara a compra ou cons-

rução de casa própria,através do SistemaFinanceiro da Habita-ção, devendo ser citadoo nome da instituiçãofinanceira.

No Anexo 1 são tam-bém relacionados:

. •, O valor das despesaspagas às seguradoras seo contribuinte fez seguro

. de vida. Este valor nãopode ultrapassar a 1/6da renda bruta e, em ne-nhuma hipótese poderáser superior a Cr$ 8 mil800. Citar o nome daseguradora e o n° daapólices;

As contribuições ae ntidades filantrópicasde educação, de pesquisacientífica ou de cultura,que estejam legalmenteconstituídas no Brasil ef u n c ionando regular-mente com a observan-cia dos estatutos apro-vados. E' preciso que elassejam reconhecidas deutilidade pública, publi-quem semestralmente ademonstração da receitae da despesa e não distri-bua"m lucros, bonifica-ções ou vantagens a diri-

t? gente, mantenedor o uassociado, sob nenhumaforma ou pretexto;

Doações feitas a ins-tituição especializadapública ou privada, sem

; fins lucrativos, para arealização de programasespeciais de ensino tec-nológico ou de pesquisasde recursos naturais e de

_ potencialidade agrícola epecuária, aprovados pela

. Sudepe;;

'••'¦. As despesas com ins-trução: taxas escolares,anuidades, livros, cader-nos, materiais e unifor-mes exigidos por estabe-lecimento de ensino, fre-quentado pelo contri-buinte, seu cônjuge ou

j dependentes. Podem serincluídos também os

.'. gastos feitos com instru-i ção de menor pobre cuja. educação é custeada pelocontribuinte, até o limite| de Cr$ 8 mil.>;-No caso de pagamen-tos a médicos, dentistas._¦;« hospitais, não será

necessário- anexar osd o c u m entos compro-batórios, mas deverão serguardados por cinco~ anos, à disposição da Re-ceita Federal. Na falta

, de recibo, serve o cheque;; nominativo utilizado pa-- ra esses pagamentos. Damesma forma, na hipóte-se de despesas com ins-trução e anuidades esco-lares, bastando a citação

,i .do nome dos estabéle-cimentos, endereço eCPF. Os comprovantesde juros pagos a institui-ções bancárias tambémnão devem ser juntadosao Anexo 1, sendo neces-

. sário apenas mantê-losem seu poder pelo prazo

; de cinco anos. A mesmaprovidência também êtomada em relação àsdoações e contribuiçõesa instituições filantró-picas ou especializadas.

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ANEXO 2RENDIMENTOS ISENTOSOU NÃO TRIBUTÁVEIS

Lucro auferido em tran-sações com bem móveis:

Indique, neste item, os lu-cros obtidos com a venda debens móveis, inclusive auto-móvel, barco de recreio, ae-ronave, etc, quando decor-rentes de transações even-tuais.

Lucro auíerido em tran-sações imobiliárias:

Esses lucros somente se-rão não tributáveis, quandodecorrentes de transaçõeseventuais. Assim, se o decla-rante alienou mais de trêsimóveis em um ano, ou maisde seis imóveis em três anosconsecutivos, será equipara-do à pessoa jurídica, sujei-tando-se às normas impôs-tas a essas pessoas. Igual-mente, as atividades de in-corporação de prédios emcondomínio ou as de lote a-mento impõem ao contribu-inte essa mesma equipara-ção.

As equiparações à pessoajurídica para este exercíciosão, ainda, as constantes doDecreto-Lei 1381/74, que seencontram reproduzidas nosArtigo 101 a 104 do atualRegulamento do Imposto deRenda.

• Indenização,Aviso Prévio:

FGTS

Não se inclui entre essesrendimentos o valor corres-pondente às férias não go-zadas e recebidas em di-nheiro. A parcela relativa aférias, em qualquer hipóte-se, sujeita-se à tributaçãona cédula "C".

Anxílio-doença, Auxilio-acidente e Pecúlio:

Somente serão não tribu-táveis, se recebidos em razãode acidente de trabalho ou,ainda, no caso de pecúlio, serecebido por morte do segu-rado. Quando recebidos emcircunstancia diversa, essesrendimentos serão tributa-veis na declaração.

Proventos de aposenta-doria ou reforma deter-minados pelas doenças es-pecificadas no Art. 22, Ali-nea "I", do RIR:

Essas doenças são as se-guintes: Tuberculose ativa,alienação mental, neoplasiamaligna, cegueira, lepra, pa-ralisia irreversível e incapa-citante, cardiopatia grave,doença de Parkinson, espon-diloartrose a n q uilosantenefropatia grave, estadosavançados de Paget (ostei-'te deformante).

A lei excluiu da tributa-ção, apenas, os proventos deaposentadoria ou reformamotivadas pelas citadas do-enças, com base em conclu-soes da Medicina especiall-zada.

Se, por exemplo, o decla-rante auferiu rendimentosa titulo de auxílio-doença(ainda que em decorrênciadessas mesmas doenças),terá esses rendimentos tri-butados na fonte a na de-claração.

Outros: Este item sedestina aos rendimentosIsentos ou não tributáveis,não especificados nos itensanteriores, como por «xem-pio:

a) gratlflcaçSes por que-bra de caixa, pagas a te-soureiros;

to) despesas pagas e/ouserviços mantidos pelo em-pregador a favor de seusempregados, tais como:

os prêmios de segurode vida em grupo;

os serviços médicos,hospitalares e dentários;

a alimentação forne-cida gratuitamente;

os uniformes, roupasou vestimentas especiais;

o valor do transportegratuito fornecido.

A partir do correnteexercicio, poderão tambémser computados neste item,como rendimento não tribu-

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MiNISTÉftIO OA .FA2ENQA"— Seet«tírl» d» f)«C8ltii: F«áaraí ;IMPOSTO DE RENDA -~ PE$SOA M8ICA — DECLARAÇÃO 0£ RENOIW-NTOS

ANEXO 2 — RENDIMENTOS NAO TRIBUTÁVEISlgÁHÁ.«SO.-»Aifl6fiÁflTÍ0*O:-

Üí* ft|jCPf:,qO DÊCLARANTe,; '

Anó.&«H-

«OMESCOMPLETO OO,D6CLAHAMT£7

«ticoaioa -OjrwisoMimiSliJiB í»3Arouwamaftlo mmys

lfip#lm 7mmü

ESTE ANEXO CONTÉM VARIAS MODAUDAOES OE RENDIMENTOS CUE rJAO ESTÃO SUJEITOSA!NCI0ê_.ClATfttSL!TAf.lA.CO«SIGNA, TAMBÉM, OS QUÊ ESTÃO SüJStTOS AG TAISÜTO'¦èx«.ySIVA«ENTÍ_'.f<^:f0l*TeS-.»AQA00RA8.;.

VOCÊ O APRESENTARA. SE FOR O CA1*.. JUNTAMENTE COM A DECLARAÇÃO DC RENDIMENTOS.'.:'. AS INSTRUÇÔBS SOBRE 0 PREENCHIMENTO DESTE ANEXO SE ENCONTRAM NO VBRSO.'.

Vetor m C<*

!Tf_t__lerSfiç!a_ patrimoniais -lw»*nç_t$„ ros.

LüOíO- auf«rí*_» em .tren*iJ$9«- Imooi.áíiís, des*» qm-ewntuart»OssiSalo» <Se talras tíá. Tesóuto Ngaion»!; ü,,,—: „„;.:,;,.77,Luttósn» :v4<Mtó _d_ a?S«« nsSOclítíae «1» Bodí da Vaamj _

-Oj:wOi

Lucras na vsmfa.<te; outras pj.Hclp8çÔ_- «clo^éti»» ««o.ca.t|>r«Britíi(h» no i\w anMrlWSonrlIcaçSes em «çís», sol»» ou oumhdes d» ««otai.

0*DT

Dlfeiença m.r» o lucro «t<t__« a c tributa*.»! m C^.oiijgi^i^^^^-1^,^,Vetl-rt^*» corroip.na.rr.tíb « outmç;^ mo..6t_iri»». .«calo »» am«.MJ«s_Retidtnwntoa _tn'i>i_--P>A___a»'l

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tável, as pensões e demaisproventos de qualquer na-tureza, recebidos pelo côn-juge viúvo e outros benefi-ciários em virtude de em-pregos, cargos ou íunçõesexercidos no passado pelocônjuge falecido, corres-pondente aos primeiros 12meses contados da dataem que tenha ocorrido oóbito.

RENDIMENTOSINCENTIVADOS ERENDIMENTOSTRIBUTADOSEXCLUSIVAMENTENA FONTE• Você encontrará, no pró-prio Manual, Informes maisdetalhados sobre algunsdesses rendimentos, como,por exemplo:

Dividendos de S/Ade capital aberto pág. 13

Rendimentos deFundos pág. 13

— Juros de títulosde renda fixa pág. 8

O imposto que Incidiusobre os rendimentos Inclui-dos como Tributados Ex-clusivamente na Fonte n&opoderá ser compensado nadeclaração.

Quanto aos RendimentosIncentivados, observe que:

a) Os limites previstospara cada «pécie desses ren-dlmentos constam, Já, nafrente deste Anexo. :

b) Se você teve rendi-mentos somente até esseslimite3, deverá lançar, nolocal próprio, o imposto quetiver sido retido na fontesobre esses rendimentos,transportando-o para o item50, unha 37, do formulárioazul (MCT) ou item 40, li-nha 37, do formulário verde(MSO), pelo seu valor ori-ginal.

Quando os rendimentosforem superiores aos limitesfixados, o excesso deverá serdeclarado na cédula "B" ou"F", conforme o caso, com oproporcional imposto defonte.

c) Se você recebeu divi-dendos de S/A de capitalaberto, em montante supe-rior a Cr$ 7.000,00, veja napág. 13 do Manual as váriasopções para declarar essesrendimentos.

-S___a mamawmaam

4* »•» «_4>»

Page 47: Geisel fará reformapolít íca no recesso

IMPOSTO DE RENDA D Suplemento do Jornal do Brasil ? Sábado, 2 de abril de 1977 ? Página 9

EB__S!__^í__E____M___B_B_S_

Anexos complementam informações doEste deve ser preenchido pelos instituição financeira autorizada. Ele do imposto, não se confundem com

declarantes que, em 1976, efetua- p0(je ser utilizado com os formula- os do Fundo, 157 (Decreto-Lei) 157)ram efetivamente a p 1 i c a ç õ e s em riog ver(je e azui qs investimentos e que proporcionam também bene-quaisquer dos investimentos discri- . . . .minados no anverso do formidário, incentivados relacionados neste ane- ficios fiscais. O declarante pode, as-diretamente ou por intermédio de xo e que darão direito a reduções sim, beneficiar-se de ambos.

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WSS&\-timntKO DA FAZENDA - Bacreitrl» <S* R-4-,i. F«_«:alW_»09TO OC («NOA -- PESSOA TOtCA - OECURAÇAO DE RENDIMENTOS

ANCXO 3 — INVESTIMENTOS INCENTIVADOSmá

mÊÊSÈmWílÊÊÈÈmmssrmi^iíõõo^-MTfVrílTllllIfHWfH

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::;'A]NEXO 3

Gomo preencherNo caso de títulos da

dívida pública dos Es-tados e municípios, le-trás de cambio, cédulashipotecárias, depósitos aprazo fixo, debèntures eletras imobiliárias, deve-rão:

estar sujeitos à cor-reção monetária pelosmesmos índices apro-vados para as ORTN's;

ter prazo de resgatenão inferior a dois anos;

A redução do imposto,excetuando-se os depó-sitos em caderneta depoupança e das apli-cações em florestamentoe reflorestamento, estácondicionada à indispo-nibilidade oú custódia,pelo prazo de dois anos;a intenção de se bene-ficiar da redução do im-posto deverá ter sidocomunicada no ato daaquisição ou subscrição,por escrito:

A sociedade emisso-ra, no caso de invés-timentos em ações nomi-nativas ou endossáveisde empresas industriaisou agrícolas considera-das de interesse para odesenvolvimento econô-mico do Nordeste ou daAmazônia, ou de socie-dades de capital abertodiretamente ou por in-termédio da instituiçãof inanceira intervenien-te;

• à i n s tituição ad-ministradora do fundoou à depositária, no caso

de cotas de fundos de in-vestimentos e de dèpó-sitos a prazo fixo sememissão de certificado;

Nos demais casos, éobrigatória a custódiaem instituição financei-ra de livre escolha.

A repartição da Recei-ta Federal do domicíliodo contribuinte poderáautorizar o levantamen-to total ou parcial da in-disponibilidade ou custo-dia^ mediante prova depagamento do valor cor-respondente à reduçãod o imposto, acrescidodos juros de mora, oualegação procedente denão .haver utilizado obenefício fiscal da re-dução do imposto.

Importante: o totaldas reduções, a sertransportado para a de-claração de rendimentosnão poderá exceder os li-mites percentuais fixa-dos na tabela Limites deRedução. Estes limitessão calculados de acordocom a renda bruta sobreo respectivo impostodevido, após este ter sidoapurado pelo contribuin-te.• No caso de aquisição,no pregão normal daBolsa de Valores, deações de sociedadeanônima de capital aber-to — código 12 —¦ a utili-zação do benefício da re-dução do imposto fica,ainda, sujeita ao seguin-te:

a) o contribuinte nãopoderá possuir ações querepresentem mais d e0,5% do capital social dasociedade emissora(computadas todas as desua propriedade, inclu-

VALOR DE REDUÇÃO

Para calcular o valor da redução do imposto, bastamultiplicar o valor aplicado no ano-base (saldo médio,no caso de depósito em Caderneta de Poupança),pelo percentual de redução, dividindo-se por 100 (cem).Ex.:

LIMITES DE REDUÇÃO

Observe qua o total das reduções não pode ser.automaticamente.transposto para o item 48 do FormulárioAzul (MCT)ou'3B do Formulário Verde (MSO).Antes, vocftdeve verilicar se essas reduções não excederam oslimites percentuais, da taDela abaixo, calculados sobre oimposto devido e de acordo com a renda bruta do declarante.

Sí,.;.':,8l.UTA-(EM;Cr$);-: OO tM^^tO:GfJÉ»^^|¦ ii i** „.,..... ..t<li_. _n-iw.ii.ln .-_»¦¦¦. _..¦.— ¦.; i ii n mm lll IMW-Wl >4.¦.-¦/:¦•:¦ mé'.00 000.00 '80% 1IB..DÍ>';.fc.í#Í.8Q>;-a 13..3O0.OÔ

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EXEMPLO:

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Na tabela acima você observa que, para este exemplo,a redução está limitada a 55% do imposto devido. Logo,você consignará, no item 48 do Formulário Azul (MCT)ou 38 do FormulárioVerde (MSO), o valor de CrS 5.500,00.OUTRO EXEMPLO:

KaKWB^Sy*^™*^-^^^ y ?. &Èim83^r*£íií&!??x ^gff*ggy_Mw_. a a. -^

Você, neste caso, pode lançar os CrS 4.000,00 no item48 do MCT ou 3B do MSO. pois 55% do Imposto Devido,que será o limite para a redução eletiva, está acimadesse valor.

Lucros se registramna cédula F

sive as adquiridas parauso do incentivo fiscal);

b) o limite máximo deaplicação é de Cr$8 0 0 000,00 (oitocentosmil cruzeiros).

As ações especifica-das nos códigos 15, 16 e17, quando adquiridasatravés de instituiçõesfinanceiras que as te-nham subscrito para co-locação no mercado,podem ensejar tambéma redução do imposto, aomesmo percentual, se aaquisição foi feita dentrode 360 dias contados dadata do registro de- emis-são no Banco Central. Obenefício será calculadosobre o valor efetivamen-te pago pelo investidorà instituição que fizer acolocação das ações nomercado. O prazo anteri-ormente referido poderáser prorrogado, a critériodo Banco Central, poraté cinco anos.

Vencido o período dei n d i s ponibilidade, asações especificadas noscódigos 14, 15, 16, 17 e18 poderão ser utilizadassó mais uma vez, para" redução de 9% do impôs-to, desde que renovada

¦ a indisponibilidade pormais dois anos. Nessa hi-pótese, a utilização dobenefício deve ser indica-da no item 12 "Outros".

A subscrição dasações referidas nos códi-gos 13, 14, 16, 17 e 18,mediante a reaplicaçãode dividendos e bonifica-ções em dinheiro con-siderados não tributa-veis, não dá direito à uti-lização da redução doimposto.

Na Cédula P não hádeduções, e a declaraçãose refere aos rendimen-tos distribuídos pelaspessoas jurídicas ousejam: as quantias re-cebidas por lucros em ge-ral, recebidos ou credita-dos, retiradas não escri-turadas em despesas ge*rais, ou que não corres-pondam à remuneraçãod e serviços prestados,dividendos e bonifica-ções em dinheiro atribuí-dos a ações nominativas,nominativas endossáveise ao portador identifi-cado.

Os sócios dirigentesgerentes de sociedadespor cotas de responsabi-lidade limitada, ou emnome coletivo que te-nham optadq pelo lucropresumido, deverão in-cluir nas suas declara-ções como rendimentosnesta cédula, como lucroautomaticamente distri-buído, uma participaçãoproporcional ao seu ca-pitai, calculada sobre10% da receita bruta iioano-base.

No caso de firma in-dividual, o titular decla-

rara como lucro auferidoo total dos 10% da re-oeita bruta.

E, ainda:Valor de ações novas,

quotas ou quinhões decapital recebidos, comisenção, nos casos de re-duçao de capital ou ex-tinção da pessoa jurí-dica;

valor de resgate departe beneficiária, ou defundador e outros títulossemelhantes, bem comoren dimentos oriundosdesses títulos;

gratificações ou par-ticipações nos resultadosda empresa, atribuídas adiretor ou administra-dor;

a quantia excedentede Cr§ 4 mil 400 de ren-dimentos auferidos emdinheiro dos fundo» emcondomínio e das socie-dades de investimentosque tenham por objetivoexclusivo a aplicação deseu capital em carteirade títulos ou de valoresmobiliários, quando ocontribuinte houver op-tado pela sua Inclusãona declaração.

As opções para o lançamento

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COM nETEHÇÍONA FONTE:orçou

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Viiattipoitado tara o liam eo, linha ir.

/í__icardlre!ar_tntintAMa4aVM,1_nd-aoMylncentivado".

/lançar no Anexo __, coma "Romflmtntoa foMMN**

RE INVESTIMENTO OU 'VAUOniZAÇAO DE COTAÍ

f\nn\o (9o Importo da Renda.4 Unçar no Anexo 2, na parta WRtndlfflantM Illtltotetl\jjlpj-- ¦VJIo T-lbutivila".

i IííSuSiSa"

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KCAmCAOOS fí* MESMAcu im ouTn* scoioaceawim». ce OÃprtAlABEHIO

fl.«Ni'ra Anua», pa piri» nttmi» a_i •Rt.iAiwntit hxt<K¦ tTpM.t fíHia r_

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A atividade agrícola tem uma série de benefícios fiscais

Na cédula G. a rendada agropecuária

Na G, são lançados osrendimentos obtidos in-dividualmente, em par-ceria rural ou em con-domínio, e m qualquerdas seguintes atividades:

cultura do solo, sejaqual for a natureza doproduto;criação, recriação,engorda de animais dequalquer espécie;

transfor mação deprodutos agrícolas o upecuários, quando feitapelo próprio agricultorou criador, com matéria-prima d a propriedadeagrícola ou pastoril ex-piorada;

exploração de indús-trias extrativas vegetalou animal (seringueira,babaçu, erva-mate, pai-mito, captura e venda aonatural do pescado, etc),(os cõ-proprietáriosr deembarcação de pesca seequiparam aos parceirosrurais);

exploração da. agri-cul tura, sericicultura,piscicultura, avicultura,cunicultura ou qualqueroutra de pequenos ani-mais.

E' importante lembrarque para apurar o ren-dimentó a ser declarado

na cédula G, deverá serpreen chido primeira-mente o anexo 4, seguin*do-se as instruções queo acompanham. O ren-dimento tributável apu-rado deve ser entãotransportado para o for-mulário azul (itens 10 a42), ou englobados em"Outros Rendimentos"do formulário verde. Adiferença entre o resul-tado líquido (item 77 doanexo 4) e o rendimentotributável (item 89 domesmo anexo) constituio rendimento não tribu-tável, a ser incluído jioanexo 2.

Tl^m mW^mflmMm¦¦¦ ¦ • . \t ¦'•f—^Ê Mi *!^B B«3^^^_____i

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feiííw*^ A_.^Í>W:' . 7''"W^ .,:.á(®?O imposto também é aplicado na expansão da pecuária

Page 48: Geisel fará reformapolít íca no recesso

Página 10 D IMPOSTO DE RENDA D Suplemento do Jornal do Brasil D Sábado, 2 de abril de 1977

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Anexos complementam informaçoes doOs lucros obtidos na cessão de

direitos, exceto imobiliários, e os ren-dimentos recebidos de sociedades einconta de participação,.são entre ou-tros os rendimentos a serem lança-dos no anexo 5, e c]ue correspon-

dem aos lançamentos da cédula H.O anexo 6 será (p r eenc.liido porquem optou pelo formulário azul,e se refere à declaração de bens ede dívidas. Os declarantes do for-mulário verde só o utilizarão se os

espaços deste modelo simplificadoforem insuficientes. A declaração debens inclui o patrimônio dos depen-identes inclusive do cônjuge não ca-\beça-de-casal, mesmo quando esteapresentar declaração em separado.

, Ali ÜJ.A.VF I^^í '¦•¦<'afiwê-¦¦'•''-¦mm MiNlSTÍRtO

DA FAZENDA - SocrainHü Oi RlMila Feirai .IMPOSTO DE RENDA - PSSSOA FÍSICA --DECLARAÇÃO 1* •«KVWtUll*Como

preencherQUEM PREENCHEO ANEXO 5 —CÉDULA H

Você preencherá o ANE-XO, 5 — CÉDULA H semprequéhttver qualquer rendi-menío não classificado nascédulas A, B. C, D. E, F e G.

A discriminação dosrendimentos no Anexo mãoé exaustiva. Representa asformas mais comuns e fre>-quentes desses rendimentos.COMO PREENCHER

Itens 01 a 07 — Preen-cha conforme indica o pró-prio Anexo.

Item 08 — RENDIMEN-TOS DA CÉDULA H:

Você deve relacionarrendimentos itals como:a) rendimentos recebidosde sociedades em conta departicipação.b) lucros do comércio ou daindústria, se você não exer-ce habitualmente a profis-são de comerciante ou deIndustrial. ¦ ¦c) lucros líquidos na;çessãode direitos, exceto irácblliá-rios.d) quantias corresponden-tes aos abatimentos plcltea-dos como incentivo fiscalem declarações anteriores,quando os títulos^ objetodo incentivo, forem aliena-dos antes do prazo legal.e)' ,royalties decorrentes daexploração de colheita ouextração de recursos vege-tais, inclusive florestais.f) royaities decorrentes dodireito de pesquisar ou ex-trair recursos minerais.g) royaities decorrentes-douso ou exploração de Inven-ções, processos e fórmulasde fabricação e de marcasde indústria e do comércio,h) royaities decorrentes daexploração de direitos auto-rais, quando não percebidospelo autor ou criador daobra.i) juros de mora e quais-quer outras compensaçõespelo atraso no pagamentodos royaities classificadosnesta cédula. .j) rendimentos provenientesda alienação, de marcas deindústrias e do comércio, depatentes de invenção ou defórmulas de fabricação.1) rendimentos recebidospelos garimpeiros matri-culados, pela venda, a em-presas legalmente habilita-das, de metais preciosos, pe-dras preciosas e semipre-ciosas, por eles extraídas.

Também são Incluídosnesta cédula os rendimentosseguintes:a) quantias corresponden-tes ao aumento do patrimô-nio, quando este aumentonão for justificado pelosrendimentos tributados nadeclaração, por rendimentosisentos ou não tributáveisou por rendimentos tributa-dos exclusivamente na fon-te.b) rendimentos baseados narenda presumida através dautilização de sinais exterlo-res de riqueza.

Outros rendimentos (dis-criminar):a) rendimentos do capitaldo trabalho, não compre-endidos nas cédulas ante-riores.b) juros e comissões, prove-venientes de contratos deabertura de crédito, emprés-.tlmos ou outros de naturezasemelhante, cujo montante,no todo ou em parte, tenhasido utilizado mediante eíe-tlvação de depósito a prazofixo, para garantia da mes-ma operação (operação ca-sada).c) .'importâncias com quefor beneficiado o devedor,nos casos de cancelamentoouipèrdão de dívida, emtroça de trabalhos ou servi-ços prestados. . ,d) -rendimentos em espécie,avaliados em dinheiro, pelovalbr que tiverem na datada ipercepção.e) 'prêmios pagos aos pro-prletários e criadores de ca-valos de corrida. Esses prê-mios, quando auferidos apartir de 09/12/76, data davigência do Decneto-lei1493/76, poderão ser, à op-ção do contribuinte:— incluídos na cédula "H",compensando-se o impostode que trata o artigo 7.? do

jggwSü~cÕMW.ETO oo;

ti±í:RENDIMENTOS OA CÉDULA M

RuM.nienWi d* «ac.coade» em oofita» aa palletp«';4c..H«ro» lutando*Uctfi MM«rcnjto daRoyjltrtraRoyaMaa — irwançoai. proceaao» « marca*. .Royslt1»» — tíiraita* autora,» —— V

tando* em oper*«S«5 .nau*ms,» « iórt^tcia* [*<" liaoitsaliaadtt! iJl-ceiaío J.) o.ro.lo»— —-: —i-—- . «*

ia interitivo» luctfi ~~ f»r-~- laturste.végattia -_ r- —\ :'—-., --£-• r

Juro* t. compwnaçias p«io »muo Ou lOyaUMrtAlitnaçto <M mííta» e Batente» ࣣ ^VomJS 0> mata* » »*<}¦*» preduei» I9»r>mpaii9«)Aírétctmoa patrimonial»H*ndlmwlüj't>w««!l«B ra rtflC» CKf.im^Outro» [Jiscnmlnl')

CootribuifAs» prevldt-ncisrlasI Conit:Bül;o»a simhcèi».

| Putficacoea tMrocas • matan»'8 íe tiabalho.,

In.Boolu» <i t*iS»

Fcrça. lur

IIZ^IIZ^IlO?--.:.,,- ••--¦¦ ~'. Juro** comp*n»aÇi*s p«io «traio Ua >0>aitM»»_J J_.-^_-—. ^'T?"" ~~~ \ '

Aiieneçto <M ***** * Betenlc» s_ :— ¦¦¦- J~*~ ' 9». *. é.'_ . _*^..* -..»!.,*•» iAfinmr>^;i/wi ¦ ^^

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, Cr;ml»to«B. cor^las»T9 r Mit.c»«f>*i (piaBijelwi AN6XQ i| ^...^ i-u-U-U ^—-- :—•

Juro soBi? o Ml* «lívajar Iproanchar ANEXO t! . .| r,„- '— •

i D»3or»a3 <J* coti*eryaçÍ!) — — -—•—~--~~——— '."¦.".". ~ — ¦*" '."' " "~~ '

Oa?p«c.$ d-! ofcbwnça (0'«ü-rhf r AN6>0 'I--^-i-l-i.--—. ;' . .- —-. ¦_¦ . -'— ," ;.*' " 'oaU'*ia

oá.t^.u.l-.V., if»vr* ANEXO \)L -r-rr— "'' V '-J."3

ASSENTE OECLA.AÇAO

^J.SS-O

D.

^Ealttí, Uo <Jf„s,a„„ ou „f. wu tpíw,„or,« ,^,

:. Servlçw iufáancnái AKEXO ')

Díptüciêtíd .)t cai.ilal de .n»i»l»tio ^PuBilcioade (j>r«*ricn*r ANEXO li

referido Decreto-lei; ou— considerados como tribu-tados exclusivamente nafonte, mediante menção dosdados no campo próprio doanexo 2. Neste caso, nãohaverá compensação do im-posto antecipado.TOTAL DOSRENDIMENTOS DACÉDULA H

Some os rendimentos.Transporte esse TOTAL pa-ra o Item 11 da declaração(página 3 do FormulárioAzul-MCT)

Item 09 — DEDUÇÕESDA CÉDULA H

É permitido deduzir asdespesas relacionadas com

,a atividade profissional,realizadas mo decurso doano-base • necessárias • àpercepção do rendimentoclassificado nesta cédula eà manutenção da: fonte pro-dutora. Preencher o ANE-XOI.' - ,-¦ | , • ; !• Com relação aos royaitiesclassificados nesta cédula,é permitido deduzir:a)' os ¦' impostos, 'taxas ' eemolumentos federais, esta-duals'e municipais,'que in-cidam sobre os i direitos :queproduziram os rendlmen-:dos; ¦ rb) os juros sobre: o saldodevedor do preço pago-pela-aquisição dos .direitos, que.produziram os rendimentos;,

c) i as despesas pagas paraa cobrança ou recebimentodo rendimento.

Com relação aos rendi-mentos auferidos por ga-Timpeiros, é permitido de-duzir, sem comprovação, até90% do rendimento brutoclassificado nesta cédula.TOTAL DAS DEDUÇÕESDA CÉDULA H

Some, as deduções.Transporte esse TOTAL pa-ra o Item 12 da declaração(página '3 do FormulárioAzul-MCT).

Itens 10, 11 e 12— LO-CAL, DATA E ASSINATURA

Complete o preenchi-mento conforme está indi-oado.,

*M»*r " A^áffliiMar MaMa^a^aMa^—BMKM&iQKiife^SWKR. 9k¦¦% *>-i' iaHHJdQjlH.fl ¦tf«»aPra^l*i!W:iaí

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ANEXO 6

Declaraçãode bens

A declaração de bens eà das dívidas é feita noanexo 6 e deve ser preen-chido por quem optoupelo formulário ^azul(modelo completo). Nocaso de o contribuinteter optado pelo modeloverde (simplificado) enele os espaços para adeclaração de bens e dasdívidas não for suficien-te (itens 02 e/ou 04 doformulário verde), o con-tribuinte utilizará entãoo anexo 6 com continua-ção.

verso do anexo 6contém as instruções pa-ra o seu preenchimento,mas é importante notaras seguintes observações:

— caso você tenhacomprado bens duranteo ano-base e os tenhavendido, no mesmo pe-ríodo, mencione o nome' do comprador, os preçosde aquisição e de venda,bem como as condições'de financiamento, se foro ciaso, na coluna discri-minàção'. "Caso haja lu-cro, este, será indicado noAnexo 2. \

- 2 — Se você adquiriuqualquer bem a prazo ea dívida estiver sujeita acorreção monetária, co-mo no caso de emprésti-mos efetuados através doSistema Financeiro daHabitação — SFH, pro-ceda da seguinte forma:• Se você comprou obem durante o ano de1976, relacione-o na De-claração, com a indica-ção do credor e condi-ções do empréstimo, dei-xando em branco a colu-na Ano Anterior e lan-çando na coluna Ano-Base o valor do saldo de-vedor em 31/12/76,acrescido do montantedas prestações pagas noano-base. Nas Dívidas eônus Reais discrimine adívida, o nome do cre-dor, seguido da siglaSFH, se for o caso, dei-xando a coluna Ano An-terior em branco e lan-çando o saldo devedorem 31/12/76 na colunaAno-Base.• Se você adquiriu obem anteriormente, jádeve tê-lo declarado. Emqualquer caso, porém,ainda que tenha indica-do valores diferentesnos anos anteriores, vo-cê deverá descrever obem na forma acima,lançando nas colunasdo Ano Anterior e Ano-Base os valores apura-dos da seguinte manei-ra:

a) na coluna Ano An-terior, some ao valordo saldo devedor em31/12/75 o montantedas prestações pagasaté aquela data;

o) na coluna Ano-Base, mencione o saldodevedor em 31/12/76somado ao montantepago até essa mesmadata;

c) nas Dívidas e ônusReais você descreverá adívida, o credor, a siglaSFH, se for o caso, indi-cando os saldos deve-dores em 31/12/75 e31/12/76, respectiva-mente nas colunas AnoAnterior e Ano-Base.

DÍVIDAS EÔNUS REAIS

Você deverá relacio-nar as dívidas existentesem seu nome e no deseus dependentes.

Na coluna Discrimi-nação, indique o credor ea natureza da dívida.

Na coluna Ano Ante-

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fféxereteío

MWISTefllO DA FA2€NOA — Socrotari* dt Receita Fe*'iHIMP08TO OE RENDA — PÊ8SÔA PISICA — DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS

ANEXO 6 ~ DECLARAÇÃO OE BENSn»ARA USO OA REPAftWAO

IgjCPf 00 OECUftANTE ^IjSunl?^^0^®Aí^"*V° "'*'sAno-Saso B«S

[WW-CO^toòDO OECCÁflANte'UulL

_L;''ggj0€CUWAÇAO'0E 8ENSJIt»C»$ivo do» aspim<fe(i»«í)

Diacttmliwê* ' -' .... » *

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JJSITUAÇÃO. CM íl 06 DEZEMBRO'

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Um awjw iim ««'twiuBiíi Mtf» •« tómwtíwi» «turtiot «uw»« Kti-aWrw w<t«-««<)í wouívo »ch>v..»u -p.t i»»rms;«í <««i»iA»t«« no <«/ ««•»•'» " «Wrt .•¦itMwiç<:<t niwt ¦¦ .t<tt.»i,<*iu

rior, escreva o valor do «No caso de dívidas valores. Transporte estasaldo devedor em 31/12/ em comum com tercei- soma para o item 15 do75, se já existia. ros, indique apenas o va- formulário azul, ou pa-• Na coluna Ano-Base, lor de sua parte na mes- ra o item 04, linha Ou-escreva o valor do saldo ma. tros, do formulário ver-devedor em 31/12/76. • Some as colunas de de.

NA CÉDULA H ENTRAM PRÊMIOSDAS CORRIDAS DE CAVALOS

Todos os rendimentos que nãoconstem de nenhuma das outras cé-dulas (A, B, C, D, E, F e G) serão lan-çados na cédula H. Nesse caso, deve ocontribuinte preencher inicialmente oanexo 5. Nele está a discriminação dasformas anais comuns e freqüentes nosrendimentos classificáveis na cédulaH. Entre eles, devem ser declarados:

a) rendimentos recebidos de so-cledades em conta de participação.

b) lucros do comércio ou da dm-dústria, se você não exerce habitual-mente a profissão de comerciante oude industriai.

c) lucros líquidos na cessão dedireitos, exceto imobiliários.

d) quantias correspondentes aosabatimentos pleiteados como incen-tivo fiscal em declarações anteriores,quando os títulos, objetos do incenti-vo, forem alienados antes do prazolegal.

e) royaities decorrentes da ex-ploração de colheita ou extração derecursos vegetais, inclusive florestais.

f) royaities decorrentes do di-reito de pesquisar ou extrair recursosminerais.

g) royaities decorrentes do usoou exploração de invenções, processose fórmulas de fabricação e de marcasde indústria e do comércio.

h) royaities decorrentes da ex-ploração de direitos autoriais, quandonão percebidos pelo autor ou criadorda obra.

i) juros de mora e quaisquer ou-tras^oriípensações pelo atraso no pa-gamento dos royaities classificadosnesta cédula.

j) rendimentos provenientes daalienação de marcas de indústria e docomércio, de patentes de invenção oude fórmulas de fabricação.

I) rendimentos recebidos pelos ga-rimpeiros matriculados, p*ela venda. ítempresas legalmente habilitadas, demetais preciosos, pedras preciosas esemipreciosas, por eles extraídas,a Também são incluídos nesta cedu-Ia os rendimentos seguintes:

a) ¦ quantias correspondentes aoaumento do patrimônio, quando esteaumento não for justificado na decla-ração, por rendimentos isentos ou nãotributáveis ou por rendimentos tribu-tados exclusivamente na fonte.

b) rendimentos baseados na ren-da presumida através da utilização desinais exteriores de riqueza.

a Outros Rendimentos (discriminar):a) rendimentos do capital ou do

trabalho, não compreendidos nas cé-dulas anteriores.

b) juros e comissões, provenisn-tes de contratos de abertura de cré-dito, empréstimos ou outros de natu-reza semelhante, cujo montante, notodo ou em parte, tenha sido utilizadomediante efetivação de depósito a pra-zo fixo, para garantia da mesma ope-ração (operação casada).

c) importâncias com que for be-neficiado o devedor, nos casos de can-celamento ou perdão de divida, emtroca de trabalhos ou serviços presta-dos.

d) rendimentos em espécie, ava-liados em dinheiro, pelo valor que ti-verem na data da percepção.

e) prêmios pagos aos proprietá-rios e criadores de cavalos de corri-da. Esses prêmios, quando auferidosa partir de 09/12/76, data da vigên-cia do Decreto-lei 1493/76, poderãoser, à opção do contribuinte: — ln-oluídos na cédula H, compensando-seo imposto de que trata'o Artigo 7?do referido Deereto-Lei: ou — con-siderados como tributados exclusiva-mente na fonte, mediante mençãodos dados no campo próprio do Ane-xo 2. Neste caso, não haverá compen-sacão do imposto antecipado.a t permitido deduzir as despesasrelacionadas com a atividade profis-sional, realizadas no decurso do ano-base e necessárias ã percepção do ren-dimento classificado nesta cédula e amanutenção da fonte produtora. Pre-encher o Anexo 1.a Com relação aos royaities classi-ficados nesta cédula, é permitido de-duzir: .

a) os impostos, taxas e emolu-mentos federais, estaduais e municl-pais, que incidam sobre os direitosque produziram os rendimentos;

b) os juros sobre o saldo deve-dor do preço pago pela aquisição dosdireitos que produziram os rendimen-tos;

c) as despesas pagas para a co-branca ou recebimento do rendimen-to.a Com relação aos rendimentos au-feridos por garimpeiros, e Permitidodeduzir, sem comprovação, ate au /odo rendimento bruto classificado nes-ta cédula.

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Page 49: Geisel fará reformapolít íca no recesso

IMPOSTO DE RENDA D Suplemento do Jornal do Brasil D Sábado, 2 de abril de 1977 D Página 11

Observações

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Tributo também é uma questão de consciência

O imposto calculado assimA tabela progressiva só

será utilizada pelas pessoasque obtiveram unia rendalíquida no ano de 1976 su-perior a Cr$ 35 mil 100; Pa-ra efeito do cálculo do im-posto através da tabela, énecessário observar a rendalíquida (renda bruta menoso total de abatimentos).

A quantia corresponden-te à renda líquida será en-tão multiplicada pela ali-quota própria e, daí, efe-tua-se a subtração da par-cela a reduzir na coluna àdireita da referida tabela.

Este resultado é o impôs-to devido.

E' preciso observar que oimposto devido não é o im-posto a pagar, que será ob-tido depois de se reduzi-locom o valor percentual cor-respondente aos investimen-tos incentivados e o valordo' imposto de fonte corrigi-do. O imposto de fonte, nocaso. de assalariados, seráaquele assinalado no com-provante de rendimentospagos ou creditados, forne-cldo ao declarante pela fon-te pagadora. Este documen-to deve ser anexado à de-claração de rendimentos.

Um exemplo de cálculopara uso da tabela progres-siva:EEDISTRIBUIÇÃO

A nova tabela foi criadaa partir de um modelo deprogressividade ao qual foilevado em consideração,principalmente, a correçãode distorções, no processode concentração de rendaocorrido nos últimos 10anos. Pelo conceito filo-sófico, no' qual ela sebaseou, é natural que oscontribuintes cujos rendi-mentos estejam acima deOr$ 10 mil mensais, soframuma carga tributária um

pouco maior para diminuiro efeito da concentração derenda, considerado comometa primeira na reformu-lação do Imposto de Renda.

Neste sentido, a progres-sividade não se mede emfunção comparativa dosnúmeros em vigor no anopassado, e os estabelecidospara este exercício. A teo-ria que deu origem à novatabela, segundo a Secreta-Tia da Receita Federal; foia de que, "quem ganhamais, paga mais, quem ga-nha menos, paga menos".

Assim, a composição dasalíquotas entre as diversasclasses procura equilibrar adistribuição do ônus do Im-posto de Renda.IMPOSTO DEVIDOa Para calcular o ImpostoDevido, proceda da seguin-te forma:

1.° caso — Se sua RendaLiquida (item 46) for igualou menor que Cr$ 35 100,00você está isento. Não há,portanto, Imposto Devido aser calculado. Neste caso,não preencha os itens 47,48 e 49. Vá direto ao item50.

2° caso — Se sua RendaLiquida (item 46) for maiorque Or$ 35100,00, faça oseguinte:

a) procure na Tabelaacima em que classe estásua Renda Liquida (item46), verificando a alíquotacorespondente a ela;

b) multiplique o valordesta Renda Liquida pelaalíquota correspondente, di-vidindo por 100:

c) do resultado obtido,subtraia a Parcela a Dedu-zir que corresponda à suaclasse de Renda Liquida evocê terá apurado o Impôs-to Devido. Registre ò seuvalor no item 47.

Exemplo (1):

Renda Líquida: Cr$ 132 513,00Alíquota: 27% .

132 513 X 27= 35 778,51

100 *

35 778,00 — 20 228,00 = 15 550,00

Imposto Devido: Cr$ 15 550,00

Exemplo (2):

Renda Líquida: 58 608,00Alíquota: 9%

58 608 X 9= 5 274,72

100

5 274,00 - 3 707,00 == 1 567,00Imposto Devido: Cr$ 1 567,00

TABELA PROGRESSIVA PARA CÁLCULO DO IMPOSTO

Classes de Renda Liquida Parcela a(Cruzeiros) Alíquota Deduiir (Cr$)

Até 35 100,00 Isento De 35 101,00 a 41 200,00 4% 1 404,00De 41 201,00 a 49 300,00 6% 2 228,00De 49 301,00 a 59 400,00 9% 3 707,00De 59 401,00 a 70 900,00 12% 5 489,00De 70 901,00 a 85 700,00 15% 7 616,00De 85 701,00 a 104 000,00 19% 11 044,00De 104 001,00 a 125 600,00 23% 15 204,00De 125 601,00 a 151 200,00 27% . 20 228,00De 151 201,00 a 181 600,00 31% ' 26 276,00De 181 601,00 a 220 700,00 35% 33 540,00De 220 701,00 a 266 000,00 39% 42 368,00De 266 001,00 a 321 300,00 42% 50 348,00De 321 301,00 a 418 500,00 45% 59 987,00De 418 501,00 a 675 000,00 48% 72 542,00

Acima de 675 000,00 50% 86 042,00

importantesREVISÃO DE PREENCHIMENTO

Você já preencheu todos os itensda declaração. Agora, faça uma revisão^rigorosa

e atenta de todas asinformações prestadas.

Refaça os cálculos, para evitar enganos.Passe tudo a limpo, à maquina ou

com letra de imprensa, com tintapreta ou azul.a Confira e, se estiver tudo em ordem,cole a etiqueta no local próprio.a Date e assine nos locais indicados.a Certifique-se de que você está entregandoa via original de cada formulário.

RECIBO DE ENTREGA DADECLARAÇÃO

Junto com a Declaração de Rendimentose Anexos, você apresentará ao AgenteReceptor o Recibo de Entrega dadeclaração. Este documento lhe serádevolvido, devidamente autenticado,a carimbo, e servirá como comprovanteda entrega de sua declaração.

ENTREGA DA DECLARAÇÃO

Você poderá entregar sua declaraçãoem qualquer banco da Rede Arrecaãadorade Receitas Federais, à sua escolha.

RETIFICAÇÃO DA DECLARAÇÃO

Se, após a entrega da declaração, vocêverificar que cometeu erros ou omissões,poderá a qualquer tempo requerer àrepartição da Receita Federal mais próximaa correção desses erros ou omissões. Noentanto, se a retificação visa à inclusão dededuções ou abatimentos, somentepoderá ser feita antes do recebimentoda Notificação.

GUARDA DOS DOCUMENTOS

Os comprovantes, que serviram de baseà sua declaração, deverão ser conservadosem seu poder, pelo prazo de cincoanos, ou enquanto perdurar o direito,de a Receita Federal efetuarlançamento suplementar.No caso de você ter declarado noFormulário Verde (MSO), está dispensadode guardar os comprovantes dededuções e abatimentos, substituídospelo desconto padrão.

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Como devolver partedas prestações do

Sistema de Habitação

È fácil calcular

Neste ano, foi mantido obenefício fiscal que conce-de a devolução de 12% dototal das prestações pagaspelo comprador de casaprópria pelo Sistema Fi-nanceiro da Habitação. Fo-ram ainda alterados os li-mites de devolução mínima— de Cr$ 480,00 para Cr$680,00 — e a máxima — deCr$ 3 mil 960 para Cr$ 4mil 554.

Entretanto, para se terdireito a este beneficio, ocontribuinte deverá pagaraté o dia 4 de abril, pelomenos uma prestação rela-tiva a 76. Toda a mecani-ca operacional do benefí-cio fiscal foi mantida, sen-do portanto devolvida, apartir de julho próximo, acada mutuário, um carnedividido em 12 cuponsmensais.

BENEFICIODESVINCULADO

A data limite para o pa-gamento das prestações é amesma da entrega da de-claração do Imposto deRenda — 4 de abril. Isto,contudo, não vincula o re-ceblmento do beneficio fis-cal à entrega da declaraçãodo Imposto de Renda. Nãocabe, portanto, ao conti». •buinte prestar as informa-ções de quanto pagou noano-base de 76 de amorti-zação da casa própria. To-das essas informações à Se-cretaria da Receita Federalsão de responsabilidade do

agente financiador do lmó-vel. Dessa maneira, mesmoaqueles que são isentos doImposto de Renda serãobeneficiados com a devo-lução de parte das presta-ções pagas.

O pagamento de apenasuma prestação mensal doano de 1976 já permite aomutuário do SFH receber adevolução mínir a de Cr$680,00. Entretanto, como adevolução é de 12% sobre ototal pago, quanto mais apessoa tiver pago mais re-ceberá de volta, até o limi-te de CrS 4 mil 554.

LUCROS EM TRANSAÇÕESIMOBILIÁRIAS

Esses lucros somente se-rão não tributáveis quandodecorrentes de transaçõeseventuais. Assim, se o de-clarante alienou mais de 3imóveis em um ano, oumais de 6 imóveis em 3anos consecutivos, seráequiparado à pessoa jurídi-ca, sujeitando-se às nor-mas impostas a essas pes-soas. Igualmente, as ativi-dades de incorporação deprédios em condomínio ouas de loteamento impõem,ao contribuinte, essa mes-ma equiparação. As equi-parações à pessoa jurídica,para este exercício, sãoainda as constantes do De-creto-lei 1381/74 que seene ontram reproduzidasnos artigos 101 a 104 doatual Regulamento do Im-posto de Renda.

Somente paradeclaração de espólio• Se for declaração de Espólio e o falecimento dode cujus ocorreu antes de 19 de janeiro de 1976,some ao imposto apurado na forma acima descrita aimportância de Cr$ 1.404,00. Se a Renda Liquidafor igual ou inferior a CrS 35.100,00, o espólioestará isento.Exemplo: Utilizando os mesmos valores citadosanteriormente, teremos:(1) Imposto do 15.550,00 + 1.404,00 = 16.954,00Imposto Devido: Cr$ 16.954,00(2) Imposto de 1.567,00 + 1.404,00 = 2.971,00Imposto Devido: Cr$ 2.971,00Nota: Se o falecimento ocorreu durante o ano óc 1976,o cálculo do Imposto Devido será feito normalmente, semqualquer acréscimo.

|3 IMPOSTO OEV1DO"SpHqus a tabela progressiva

sobra a RENQA LÍQUIDA4glk0UÇ*O/IWVESTl«eMTO

WPOSTO UQUIOO DEVIDOIMPOSTO DEVIDO rnenoe

iBEPUÇAO/IrVVESTIMENTO

gpfifhSNÇAO NA FONTEImposto retido na tonteCorreção do imposto na fonte__Fcwito cora incentivo {dividemtoíl _

TOTAL. 4 ?

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U IMPOSTO A PAGARIMPOSTO LIQÜIDO DEVIDOmanos TOTAL A PAGAR ?

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Dinheiro vai, dinheiro vem \Wt

Page 50: Geisel fará reformapolít íca no recesso

Página 12 Q IMPOSTO DE RENDA D Suplemento do Jornal do Brasil D Sábado, 2 de abril de 1977

Código de ocupaçõesOcupação Código

PROFISSIONAIS LIBERAIS,TÉCNICOS E ASSEMELHADOS

Arquiteto, engenheiro, agrimensor ou

Ocupação Código

TRABALHADORES EM TRANSPORTE¦ i . E COMUNICAÇÕES

Oficial, piloto, maciulnista. marinheimou outro .trabalhador da navegação

.marítima, ou fluvial 469Aeronauta, piloto, navegador, comissá-

rio, mecânico ou outro trabalhadorda navegação aérea .. .. .. .. 477

Maquinista, foguista, chefe de trem, che-fe de estação ou outro trabalhador''de transporte ferroviário ou metro-viário ..-..¦ 485

Motorista, condutor ou outro trabalha-dor em transporte rodoviário .. 493

Telefonista, tclegrafista, operador deradiocomunicações ou' assemelhado 507

Carteiro, mensageiro ou assemelhado 515Trabalhador de transporte ou cemuni-

cações não classificado sob outradenominação 540

ARTESÕES, OPERÁRIOS E SER-VENTES DOS DIVERSOS PROCES-

SOS DE PRODUÇÃO NÃO CLÃS-SIFICADOS SOB OUTRAS

DENOMINAÇÕES

Fiandeiro, tecelão, tecelão de malharia,tintureiro ou assemelhado 558

Alfaiate, costureiro, modista, peletei-ro, tapeceiro ou assemelhado .. 566

Sapateiro, correeiro, cosedor da courosou assemelhado .. .. 574'

Fundidor, laminador, ferreiro, trefilador

ou assemelhado da produção e trá-tamento de metais 582

Mecânico de precisão, reloioeiro, ioa-lheiro, ourives ou assemelhado .. 590

Mecânico, operador, ajustador, chapes-dor, lanterneiro de veículos, bom-beiro hidráulico, encanador, solda-dor, galvanizador ou outro traba-

lhador em metais não classificadossob oulra denominação 604

Eletricista, mecânico eletricista, rriecani-co da eletrônica, reparador de apa-

relhos de rádio e televisão, de ins-talações telefônicas .e telegráficas

ou assemelhado 612

Carpinteiro, marceneiro, tanoeiro ou BS'

semelhado 620

Pintor, empapelador. ou assemelhado da

construção civil e de conservação 639

Pedreiro, ladrilheiro, gesseiro, vidracei*

ro, assemelhado ou outro traba*

lhador da construção civil não cias-

sificado sob outra denominação 647

Tipógrafo, compositor, impressor, lipoti-

pista, operador de máquina de

impressão, gravador, encadernador

ou assemelhado 655

Oleiro, operador, de forno, moldador

de vidro, de argila ou assemelhado 663

Padeiro, cervejeiro, açougueiro, traba-¦lhador em laticínios ou outro tra-

balhador na produção de alimen-

tos ou bebidas .. .. 671

Trabalhador da indústria química, da In-

dústria de produtos farmacêuticos .

e veterinários, da indústria de per-fumaria, sabões e velas, da indús-

tria de produtos de matérias piás-ticas, da indústria de papel e pa-

pelão ou assemelhado 680

Trabalhador da indústria do fumo .. 698

Vulcanizador ou trabalhador da fabri-

cação de penumáticos, trabalhador

da fabricação de instrumentos mu-

sicais.ou outro artesão ou traba-

lhador dos diversos processos de

produção não classificado sob ou*

tra denominação .. 701

Empacotador, etiquetador ou asseme-

lhado .. 710

Operador de máquina estacionaria, de

. guindaste, de máquina de terraple-

nagem, de empilhadeira ou outro

operador assemelhado, lubrifica-

dor ou graxoiro dessas máquinas 728

Estivador, carregador ou assemelhado 736

Industriário ou servente não classifica-

do sob outra denominação .. .. 760

TRABALHADOR DE SERVIÇOS,

ESPORTES E DIVERSÕES

Tabelião, oficial de cartório, oficial de

justiça ou assemelhado 779

Policial, delegado, investigador, guarda,

vigia, bombeiro ou assemelhado .. 787

Cozinheiro, mordomo, governanta, co-

mareiro, garção ou assemelhado .. 795

Porteiro, zelador, ascensorista, faxineiro,

empregado de limpeza, empregado

doméstico ou assemelhado .. .. 809

Barbeiro, cabeleireiro, especialista de

instituto de beleza ou assemelhado 817

lavadeiro, limpador a seco, passadorou assemelhado 825

Atleta, esportista ou assemelhado .. . 833

Manequim, modelo ou assemelhado .. 841

Fotógrafo, cinegrafista ou assemelhado 850

Embalsamador ou empregado de empre-

sa funerária 868

Funcionário público civil ativo não cias-

sificado sob oulra ocupação .. .. 876

Trabalhador em serviços, esportes ou

diversões não classificado sob ou-tra denominação .. 892

DIVERSOS

Aposentado, pensionista ou assemelhado 906

Espólio 914

Bolsista, estagiário ou assemelhado .. 922Estudante 930

Sem ocupação 989

Outra ocupação não classificada .. .. 990

PRAZOS Recursos parao progresso

de 14/2 a 4/4/77declarantes com imposto apagar ou a receber (resti-

de 14/2 a 4/5/77declarantes isentos

de 14/2 a 31/5/77declarantes ausentes, no ex-terior. a serviço do país ou

Para o abastecimento ]

ÉÉSân HhhBÍBb

assemelhado 019

Químico,, físico, geólogo ou outro éspe-

cialísta em ciências físicas .. .. 027

Biólogo, veterinário, zootecnista, agro-nomo ou assemelhado 035

Médico, cirurgião, dentista ou asse-

metriado 043

Enfermeiro, parreira, massagista, nutri-

cionista ou técnico paramédico .. 051

Farmacêutico ou assemelhado .. .. .. 060

Professor ou assemelhado 078

Sacerdote ou -membro assemelhado de

ordens ou seitas religiosas .. .. 086

Jurista, advogado, magistrado, promotorou assemelhado '.. .. 094

Artista, ator, músico ou assemelhado . 108

Escritor, jornalista, tradutor ou asse-

melhado .. .. .. 116

Bibliotecário, técnico arquivista ou as-

semelli*lo 124

Economista, atuário, contador, técnico,

em contabilidade, auditor, estatísti-

co, técnico de administração ou as-

temethado 132

Programador, analista ou outro técnico

no processamento eletrônico ,. .. 1*10

Psicólogo, analista, sociólogo, assistente

social ou assemelhado 159

Publicitário, profissional de relações pú-blicas ou assemelhado 167

Profissional liberal, técnico ou esseme-

lhado não classificado sob oulra de-

nominação 183

ADMINISTRADORES, LEGISLADORESDIPLOMATAS, DIRETORES,GERENTES E PROPRIETÁRIOS

Administrador ou funcionário executivo

da administração pública direta ou

indireta (inclusive ocupante de car-

go eletivo) 191

Ocupante de cargo legislativo, (senador,deputado ou vereador) 205'

Embaixador, diplomata ou assemelhado 213

Funcionário diplomático estrangeiro, adi-

do estrangeiro, militar estrangeiro

ou assemelhado 221

Diretor, gerente ou proprietário de esta-

belecimento agrícola ou pecuário(agricultor, fazendeiro, pecuarista)ou assemelhado 230

Diretor, gerente ou proprietário de in-

dústria, de empresa de construção

d» eletricidade, de gás, de água,

de esgotos, de empresa de explora-

ção de minas ou pedreiras ou as-

semelhado 248

Diretor, gerente ou proprietário d» ca-

ia comercial atacadista ou varejis-

ta, exportadora ou importadora ou

assemelhado 256

Diretor, gerente ou proprietário de es-

tabelecimento financeiro, de segu-

ros ou imobiliário, proprietário de

Imóveis, incorporador ou asseme-

lhado 264Diretor, gerente ou proprietário de em-

presa de transporte, armazenagem,

comunicações, produção cinemato-

gráfica ou assemelhado 272

Diretor, gerente ou proprietário de hos-

pitai, de empresa de hotelaria, for-

necimento de refeições, turismo ou .

assemelhado 280

Capitalista (proprietário de títulos mobi-

liários) ou assemelhado 299

Proprielário-motorista de veículo de

transporte de carga 302

Proprietário-motorista de veículo de

transporte de passageiros 310

Diretor, gerente ou proprietário não

classificado sob outra denominação 329

MILITARES

Militar na ativa .. •.. .. .. 337Militar na inatividade 345

EMPREGADOS DE ESCRITÓRIO

E DE FUNÇÕES EXTERNAS

Caixa, tesoureiro ou assemelhado .. . 353Empregado de escritório, bancário, se-

curitário, economiário, taquígrafo,secretário, -mecanógrafo ou asse-melhado 361

Cobrador, fiscal, inspetor ou asseme*lhado não classificado sob oulra de-nominação 370

VENDEDORES

Corretor ou agente de seguros, corre-' tor ou agente imobiliário, corretor,

agente de venda de serviços, lei-loeiro, avaliador ou assemelhado 388

Vendedor viajante, propagandista, re-

presentante comercial, comissionis-

ta ou assemelhado 396Vendedor ou empregado de casa co-

mercial, comerciário, vendedor anv

bulante, vendedor a domicílio, for-naleiro ou assemelhado 400

"TRABALHADORES NA AGRICUl-

TURA, PESCADORES, TRABALHA-

DORES FLORESTAIS E ASSEMELHADOS

Trabalhador agrícola, jardineiro ou as-

semelhado 426

Pescador, lenhador ou assemelhado ., 434

MINEIROS E ASSEMELHADOS

Garimpeiro, trabalhador de minas ou

pedreiras, beneficiador de minerais,

perfurador de poços, trabalhador

na extração de gás ou petróleo ou

assemelhado ^2

tuição) por motivo de estudos

A entrega das declarações fora dos prazos acima acarretará o pagameMur\fomitfia,'Ç;se oatraso for superior a 10 dias, a perda ao direito de parcelamento do pagamento do Imposto

Cidade DDD Número Cidade DDD

Aracaju (0792)

Araçátuba

Bauru ... (0142)

Belém (0912)

Belo Horizonte (031)

Brasília

Campinas

Campo Grande

(0612)

(0833)

(0672)

Caratinga

Cascavel (0452)Caxias do Sul (0542)

Cuiabá

Curitiba (0412)

Curvelo

Florianópolis .. (0482)

Fortaleza (0852)

Goiânia (0622)

Gov. Valadares (0332)

Itajubá .'....-. (035)

Joaçaba (0495)

João Pessoa (0832)

Joinville (0474)

Juiz de Fora (032)

Lavras

Londrina (0432)

Maceió (0822)

Manaus (0922161)

Maringá (0442)

Natal (0842)

22-306622-8125

3104' 2-4619

2-4749

22-761122-1055

222-5171222-5271

23-5155

31-7558

4-95454-9546

297923-0454

21-122421-4554

57005718

34-3434

1639

22-444622-4546

31-4633

5-5000

70-0652

622-0499

22-1404

45095116

22-4894

212-6677

2684

22-5033

3-21953-4633

232-5323232-0125

22-4744

222-3628222-3729

Passo Fundo

Pelotas (0532)

Poços de Caldas (035)

Ponta Grossa .. (0422)

Porto Alegre (0512)

Pres. Prudente (0182)

Recife

Ribeirão Preto

Rio Branco .

(0812)

(0166)

Rio de Janeiro (021)

Rio Grande

Salvador (0712)

Santa Maria (0552)

Santos (0132)

S. J. do Rio Preto ...

São Luiz ..., (0982)

São Paulo (011)

Sorocaba (0152)

Taubaté (0122)

Teófilo Otoni

Teresina

Uberaba (0343)

Varginha (035)

Vitória (0272)

22-300222-3000

2-14352-1436

721-2652

24J3400

21-228821-256821-274621-281521-2952

3-52283*56113-5612

24-081824-248224-5823

34-7044

21114165

222-5060222-9961

2-40052-2517

2-2133

21-284221-3536

33-222033-3236

2881

2-28812-1918

227-7033227-2133

2-67982-2789

2-3376

9545

222-4411

32-030032-1080

221-2627

3-4866

Para a marinha mercante

INFORMAÇÕES TELEFÔNICASATÉ 4 DE ABRIL, A SECRETARIA DA RECEITA

FEDERAL ATENDERÁ A CONSULTASTELEFÔNICAS, SOBRE DÚVIDAS NO PREENCHIMENTO

DAS DECLARAÇÕES, ATRAVÉS DOSNÚMEROS ABAIXO.

Número

WmÊàtm ú: ^immmfiBÉMNá & v

Para a instrução

Ir- . •¦¦í-****iM^ -4!Bife- •* ^ ~'*l£r*

Para desenvolver salinas

Para a indústria

Para a lavoura

Page 51: Geisel fará reformapolít íca no recesso

JORNAL DO BRASILNÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

SEU LAZERNO FIM DE SEMANAerviço

RIO DE JANEIRO, 2 E 3 DE ABRIL DE 1977 Q ' N.° 57

*$mãâiÊ

iw ^ "TSMO em teatrok^^n grande demais^B^R para uma língua-^^^K9 gem musical, in-^^^B t'm!sta, e compúblico

pequenodemais para o valor dos ar-tistas anunciados, o Chorona Praça, que estreou suatemporada no João Caetanona quinta-feira e a encerraamanhã, poderia ser umemocionante espetáculo seseus intérpretes tocassemjuntos, como determina atradição do j ênero, em lugarde se limitarem a constantes,e mesmo brilhantes, exibi-ções apenas solistas.

Esta opçil?, certamentemotivada pela falta de tem-po útil para muito ensaiarum concerto que não iria du-rar mais do que cinco noites,não permite a criação daque-

le tom de festa popular, deencontro numa varanda ouquintal, que é a própra es-sêricia do estilo choroso detocar. Apesar disso, semprerestou no espetáculo beiíssi-mas exibições individuaiscoordenadas com simplicída-de e fluência pelo diretorAlbino Pinheiro. Mesmo achuva que caía até dentro dopalco do teatro (3 por issoestreou-se o balde como aces-sório de ambientação deshows) não molhou a garrade Zé da Velha com seutrombone de gafieira, e uni-co também a ter momentosde diálogos, apesar de mui-to pequenos, com o clarine-tista Abel Ferreira. Este, em-bora abusando dema's dasgracinhas no palco, semprese faz perdoar por sua técni-

ca singular e sentimento sé-rio ao interpretar obras-pri-mas como Ingênuo, de Bene-dito Lacerda e Pixinguinha.A participação, em seguida,de Joel Nascimento, provatambém todo seu virtuosis-mo no bandolim; a de Copi-nha reitera sua velha classede intérprete na flauta e atéde compositor, como demons-tra a singela homenagemque fez para uma amiga, a

-valsa Margarida. O perfeitodomínio de Waldyr Azevedono cavaquinho é mostrado aseguir. Embora se perca numpout-pourri montado apenaspara brilharecos, justificatodos os entusiasmos revi-vendo suas antológicas cria-ções de Brasileirinho e Peda-cinho do Céu. Finalmente, oespetáculo se fecha com Pau-

Io Moura na justa e mereci-da lembrança a Cachimbi-nho, autor de tantos chorosde méritos.

A grande qualidade dosastros mostrava porém, compenoso destaque, as com-preensíveis deficiências domuito jovem conjunto A Fi-na Flor do Samba para se-guir e acompanhar a todos.O grupo, que sempre se apre-senta com a cantora BethCarvalho, uma da sproduto-ras deste show, ainda se res-sente de intimidade maiorcom as conversas musicais eas prontas respostas que otom chorado exige para sedesenvolver. E que, infeliz-mente, seus brilhantes so-listas neste espetáculo tam-bém dispensaram.

MARIA HELENA DUTRA

Page 52: Geisel fará reformapolít íca no recesso

-.K«*W«f; -

CinemaPRÉ-ESTRÉIAANA E OS LOBOS (Ana y los Lobos), de Carlos Saura. Com Geraldine Chaplin,Fernando Fernan-Gomez, José Maria Prada e José Vivo. Hoje, à meia-noite,no Cinenrta-1.

ESTRÉIASO SELVAGEM (Le Sauvage), de Jean-Paul Rappeneau. Com Catherine De-neuve, Yves Montand, Luigi Vennuc-chi, Tony Roberts e Dana Wynter.Opera-2 (Praia de Botafogo, 340 —246-7705): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h.(16 anos).

CINCO DIAS DE CONSPIRAÇÃO (St.Ives), de J. Lee Thompson. Com Char-les Bronson, John Houseman, Maximi-lian Schell, Jacqueline Bisset e HarryGuardino. Opera-1 (Praia de Botafogo,340 — 246-7705): 14h, 16h, leh. 20h,22h. (14 anos).

ALELUIA, GRETCHEN (Brasileiro). deSilvio Back. Com Carlos Vereza, Mi-riam Pires, Kate Hansen, Lilíar Lem-mertz, Selma Egrei e Sérgio Hingst.Cinema-1 (Av. Prado Júnior, 286 —275-4546), Cinema-2 (Rua Raul Pom-péia, 102 — 247-8900), lido-2 (Praiado Flamengo, 72 — 245-8904): 14h40m, 16h30m, 18h20m, 20h]0m, 22h.Cinema-3 (Rua Conde de Bonfim, 229):a partir das 18h20m. (18 anos)."^C"^nfr A trajetória da família Kranz,imigrantes alemães que chegam ao Suldo Brasil pouco antes do começo daguerra, até os dias de hoje, passandopela volta do filho mais jovem aoexército nazista, pelas ligações com ointegralismo e o contato com crimi-nosos de guerra em fuga, nos anos50. (J.C.A.).ASSASSINATO POR MORTE (Murder ByDeath), de Robert Moore. Com EileenBrennan, Truman Capote, James Coco,Peter Falk, Alec Guiness, Elsa Lan-chester, Oavid Niven e Peter Sellers.Roma-Bruni (Rua Visconde de Pirajá,371 — 287-9994), Bruni-Copacabana(Rua Barata Ribeiro, 502 — 255-2908),Bruni-Tijuca (Rua Conde de Bonfim,379 — 268-2325). Bruni-G r a j a ú(Rua José Vicente, 56 —268-9352): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h.Paratodos (Rua Arquias Cordeiro, 350— 281-3628): 15h, 16h40m, 17h20m,19h, 20h40m, 22h20m. Pafhé (Pça.Floriano, 45 - 224-6720): 2a. a 6a., às12h, 13h40m, 15h20m, 17h, 18h40m.(Livre).ã Milionário excêntrico envia aoscinco maiores detetives do mundoconvites "para

jantar e assinato'1. Emmeio a brincadeiras, que põem em ris-co a vida dos convidados, anunciaque dará um milhão de dólares aquem descobrir o responsável por umassassinato que ocorrerá à meia-noite.Produção americana.OS ÚLTIMOS MACHÕES (The ListHard Men), de Andrew V. McLaglen.Com Charlton Heston, James Coburn,Barbara Hershey, Christopher Mitchume Jorge Rivero. Palácio (Rua do Pas-seio, 38 — 222-0838). Carioca (Rua

Conde de Bonfim, 338 — 228-8178):14h05m, 16h, 17h55m, 19h50m, 21 h45m, Roxi (Av. Copacabana, .945 —236-6245), Leblon-2 (Av. Ataulfo dePaiva, 391 — 227-7805): a partir das16h. Santa Alice (Rua Barão de BomRetiro, 1.095 — 201-1299): de 2a. a6a. às 17hl0m, 19h05m, 21h. Sábadoe domingo a partir das 15h15m. (18anos): Western americano. Bandido es-capa da prisão de Yuma no início doséculo e enfrenta o xerife que, aocapturá-lo, matou acidentalmente suamulher.

O DRAGÃO NUNCA MORRE (Th*Dragon Dies Hard) de Dick Randall.Com Bruce Lee. Odeon (Praça Mahat-ma Gandhi, 2 — 222-1508): 14hl0m,16h, 17h50m, 19h40m, 21h30m. Amá-rica (Rua Conde de Bonfim, 334 —248-4519): a partir das 16h. Copaca-bana (Av. Copavabana, 801 — Tel.255-0953): 16h30m, 18hl0m, 20h, 21h50m. Capri (Rua Voluntários da Pá-tria, 88 — 226-7101), São Luii (RuaMachado de Assis, 74 — 225-7679):de 2a. a 6a. á partir das 16h20m. Sá-bado e domingo a partir das 14h30m.Imperator (Rua Dias da Cruz, 170 —249-7982), Madureira-2 (Rua Dagmarda Fonseca, 54 — 390-2338). 15h30m,17h20m, 19hl0m e 21 horas Rosário(Rua Leopoldina Rego, 52 — 230-1889):de 2a. a 6a. a partir das 17h20m. Sá-bado e domingo a partir das 15h30m(14 anos). Anunciado como retrospec-to da vida de Bruce Lee, campeão delutas marciais e ídolo dos filmeskung-fu.

HELENA SIM... MAS DE TRÓIA — DeAlfonso Brescia. Com Chrísta Linder,Don Backy, Peter Landers e HowardRoss. Plaza (Rua do Passeio, 78 —222-1097): de 2a. a sábado às lOh,llh45m, 13h30m, 15hl5m, 17h, 18h45m, 20h30m, 22hl5m. Domingo •partir das 13h30m. (18 anos). Come-dia italiana. Dois vigaristas da antl-guidade enfrentam perigos e pro-curam os prazeres do sexo, envolven*do-se com personagens clássicos, comoHelena de Tróia e Ulisses.

EXPERIÊNCIAS PROIBIDAS DE UMAJOVEM SUECA (Maid in Sweden), deFloch Johnson. Com Kristina Linde»*berg e Monika Ekman. Vitória (RuaSenador Dantas, 45 — 242-2020): 13h40m, 15h20m, 17h, 18h40m, 20h20m,22h. (18 anos). Iniciação sexual deuma adolescente.

LUTADORES SELVAGENS DE MING(The Ming Patriots), de Au Yeung Chu-en. Com Li Shao Lung, Ka Ling, BruceChen e Chang Yu. Programa comple-me.itar: Arizona Kid. Rex (Rua ÁlvaroAlvim, 33 — 222-6327): 13h50m, 17hlOm, 20h30m. (18 anos). Aventura nalinha kung-fu, passada no séculoXVII. Produção de Hong-Kong.

EVASÃO DE DIVISASH Com a missão, de escrever 20 linhas sobreHelena Sim, mas de Tróia, desloco-me para OPlaza munido de duas convicções: as de que voume entediar e, pior ainda, ingloriamente. Passa-dos 10 minutos de projeção, às convicções acres-centa-se uma certeza: a de que não há o que di-zer sobre este produto que dificilmente qualquerleitor deste jornal cogitaria de ver. De qualquerforma, for the record, trata-se de uma pomo-,chanchada histórica italiana miseravelmente ur-diãa em torno e a pretexto de peripécias da Odis-séia (lá estão, envolvidos com dois aventureirosinterpretados por humoristas mais deprimentesque Renato Aragão, Menelau, Helena, Paris,. Ulis-ses, etc). A encenação, elementar, assemelha-secom efeito à das comédias eróticas de fabricaçãonacional: os intérpretes exageram nas caretas emímicas, postados à frente da câmara para dize-rem seu texto cheio de alusões e ambigüidades.Que este tipo de produção não nos interessa, sen-do impingido contra os interesses do cinema bra-sileiro em sua luta pela conquista do mercado.

RUIM DA CABEÇA E DOENTE DO PÉ* Um fume ruim, mesmopara o espectador que se co-loca na posição nada exigentede consumidor de lutas chi-nesas. Em primeiro lugar por-que, num artificio de evidentemá-fé, O Dragão Nunca Mor-re insinua que Bruce Lee é oprincipal intérprete do filme,na realidade uma historietaligeiramente inspirada na vi-da de Lee. Em segundo lugarporque existem poucas lutasnesta história onde o herói sedivide entre a mulher deixa-da nos Estados Unidos e umaatriz que conhece numa festaem Hong-Kong.

Esta aparente biografia deum dos mais famosos intér-pretes dos filmes de luta chi-nesa procura o equilíbrio en-tre a aventura romanceadaamericana e as aventuras àmaneira de Hong-Kong, comum fio narrativo muito sim-pies para sustentar uma sériede brigas. O enredo varia pou-co, o que interessa mesmo sãoas muitas cenas de luta. Umherói pobre e uma mocinhaindefesa são atacados porbandidos chefiados por ummilionário corrupto. Aqui, nocomeço, é mais oú menos as-

i m ifisinzzzzzzz^zzzi ^m^^^^^^^Mmm p^H

^¦ ¦ ^^^^^^^^^^^^^^nfi:v- 'i: ' • - j. ÍSasSisj:

Os mesmos gestos ãe sempre emO Dragão Nunca Morre

sim, o herói é um humilde en-tregador de jornais pressiona-do por bandidos. Mas logodeixa os jornais pelo cinema,primeiro como ator, depoiscomo diretor, torna-se famo-so, passa a viver nos cenáriosluxuosos, que noutros filmessão reservados para os vilões.

E ai surge a decepçãomaior, porque o mocinho —apresentado primeiro como.Bruce Lee, depois como umjornaleiro pobre e lutador —

deixa de brigar e se torna umhomem de negócios, além ãeum inábil romântico, divididoentre duas mulheres, perse-guião por outras duas. Talvezpor isso, quando Lee morre,de misteriosa dor de cabeça,na cama da amante, ninguémestranha ou sofre muito: mo-cinho de kung-fu que nãogosta de luta bom sujeito nãoé. é ruim da cabeça ou doentedo pé.

J.C.A.

Charlton Heston caçaJames Coburn emOs Últimos Machões,confronto de dois clichêsdo western — o xerifeheróico e o bandidosem remissão

FRIEZA DE COMPUTADOR-K A julgar pela frieza de seuandamento medíocre, mastecnicamente eficaz, fumescomo Os últimos Machões(The Last Hard Men) pode-rão, dentro r* breve, ser ro-dados e montados por compu-tadores. Se a hipótese tem va-lidade, vamos esperar pelomenos um consolo: que os cé-rebros eletrônicos sejam ali-mentados e programados porargumentistas menos médio-crês e diretores mais motiva-dos. O roteiro baseado numanovela (Gundown, de BrianGarfield) e a direção a car-go de Andrew V. McLaglensão trabalhos de montagemde velhos clichês. No entanto,o aficionado menos exigente

do western tende a encontraratenuantes na coerência dosclichês e no polimento técni-co que não se encontra nascontrafações européias do gê-nero. -,!

Até alguns anos atras, o fi-lho do ator Victor McLaglenera considerado uma espécieãe herdeiro das tradições dosfilmes de John Ford. Títuloscomo McLintock! (Quandoum Homem é Homem) e TheRare Breed (Raça Brava) pa-reciam dar certa justificativaàs esperanças dos forãeanos.Mas, desde aquela época, entreum e outro dos filmes cita-dos, um Shenandoah, vendocom excesso de sentimenta-lismo o tema da Guerra Civil,

mostrava que Andrew eramais um admirador que umpossível continuaãor da sen-sibilidade do mestre de NoTempo das Diligências. Nosúltimos anos, acentuou-se aindiferença do cineasta que,agora, com esses Machões, vol-ta ao mecanismo de seu está-gio televisivo (séries Gunsmo-ke, Gunslinger). Com uma di-ferença: a brutalidade exces-siva — mesmo para o vídeo dehoje — de muitas cenas desseconfronto entre o xerife im-passível (Charlton Heston) e obandido vingativo (James Co-burn).

E. A.

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JORNAL DO BRASIL - 3

Page 53: Geisel fará reformapolít íca no recesso

Cinema

EXTRAREVISANDO O NEO-REALISMO (IX) -

Exibição de Humberto D (Umborto D),de Vittorio de Sica. Com Cario Battistie Maria Pia Casilio. Hoje, às 18h30me 20h30m, na Cinemateca 4o MAM.Patrocínio do Instituto Italiano de Cul-tura. Legendas em português. (18anos).-K-K* Ao lado de ladrão ét Bi-cicletas este é talvez um dos momen-tos mais significativos da carreira deDe Sica e um dos mais característicos

do estilo do

(J.C.A.)

neo-realismo italiano.

UMA JOVEM TÃO BELA COMO EU

(Um Bell* Filia Commo Moi), de Fran-

çois Truffaut. Com Bernadette Laffont e

Claude Brasseur. Hoie, ás 21 h, no Ci-

neclube Macunaíma, Rua Araújo Por-

to Alegre. 71 — 9.° andar. (18 anos).

Produçãoi francesa.•jç-^C Divertido confronto entre um

intelectual (que estuda a criminali-

dade) e uma mulher semi-alfabetiza-

da que consegue iludir a íngenuida-

oi» do homem, sair da cadeia e en-

riquecer à sua custa. (J.C.A.)

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O contorno sobre a dolce vita italiana nosanos 60 traçado por Federico Fellini

A DOCEVIDANA ÓTICA DE 1977-KA-K-KA' Hoje, n anos após seu lançamento noBrasil, A Doce Vida — que será apresentado hoje Ameia-noite no Paissandu — revela uma moderni-dade lingüística e uma abertura estrutural não com-pletamente percebidas na época. É verdade que ofilme já representava uma significativa ruptura deFellini em relação à sua obra anterior, profunda-mente marcada por um tonus neo-realista meio de-cadentista, influência que chegaria à exaustão nosuperestimado e altamente decepcionante Notti dlCabiria. E, indiscutivelmente, ao traçar seu pano-rama saibre a dolce vita da civilização ocidental (ofato de se passar em Roma não deve ser encaradoem termos absolutos), Fellini estabelecia uma es-critura surpreendentemente aberta e livre, partindode um eixo jornalístico (a roupagem de uma grandereportagem) para voltar ao próprio de modo signi-ficativamente critico. Os procedimentos, a rigor, pe-Ia primeira vez usados pelo cineasta, surgem comoa matriz de algumas de suas mais modernas e inte-ligentes mise-en-scènes posteriores, a destacar a deOtto « Mezzo e a do episódio de Histórias Extraor-dinárias, baseado em Poe.

A visão ãe 1977 das venturas e desventuras dopersonagem de Marcello Mastroiani, de suas mu-lheres (sobretudo Yvonne Furneaux e Anouk Ai-mée), de seu amigo intelectual e suicida (interpre-tado por Alain Cuny), fornece-lhes uma sensaçãode perenidade que, em 1960, apesar da inteligênciada aproximação cinematográfica, pareciam extre-mamente inteligentes mas rigorosamente perecíveis.Mas o que atualmente pode ser destacado de A DoceVida é que, com este filme, Federico Fellini deixoude ser um cineasta ãe notável eficiência para tor-nar-se verdadeiramente um grande cineasta.

M. B. F.

A DOCE VIDA (La Dole» Vita), de

Federico Fellini. Com Anita Ekberg e

Marcello Mastroiani. Hoie, à meia-noi-

te, no Studio-Paissandu. (18 anos).

Produção italiana em Totalscope e pre-to e branco.

REVISANDO O NEO-REALISMO (X) -

Exibição de O Capote (II Cáppotto),

de Alberto Lattuada. Com Renato Ras-

cel, Yvonne Sanson e Antonella Lual-

di. Amanhã às 16h30m, 18h30m, na

Cinemateca do MAM. Patrocínio do

Instituto Italiano de Cultura. Lsgen

das em português.CRIOULO DOIDO (Brasileiro), de Car-

los Alberto Prates Correta. Comfjor-ge Coutinho e Selma Caronezzi. Com-

plemento: Cinema Novo (lmprov(sier!und Zielbewurszt), de Joaquim Pedrode Andrade. Amanha, às 20h3CnJ, naCinemateca do MAM. |

REVISÃO CRÍTICA DO CINEMA jBRA-SILEIRO (IV) — Exibição de S{> daFrente (Brasileiro), de Tom Payhe eAbílio Pereira de Almeida. Com Maz-zaroppi e Ludy Velosd. Amanhã, às20h, no Cineclube do Lema, Rua Ge-neral Ribeiro da Costai 164.

DE PUNHOS CERRADOS (I Pugni inPugni in Tasca), de Marro Bellocchio.Com Lou Castel, Paola Pitagora e Ma-rino Masé. Amanhã, às|20h, no Cine-

clube Adhemar Gonzaga, Rua SilvaXavier, 31 (Abolição).-)t>)C-jmr"K Tragédia familiar queassume grandeza e dimensões univer-sais. (E.A.).

VIDA EM FAMÍLIA (Family Life), deKenneth Loach. Com Sandy Ratcliff,Billi Dean, Grace Cave e MalcolmTierney. Amanhã, às 19h no Cinearte,Rua Benjamín Constant, 42 — Glória.(13 anos).->C-^-yt->r.-K A história da esquizo-frenía de uma jovem inglesa narradaem tom de documentário: conversescom os pais, os médicos, o namorado e breves anotações sobre o con-ceito de ordem e sanidade na socte-dade contemporânea. (J.C A.)«

A PRÓXIMA SEMANA

ENTRE OS "LOBOS" DE SAURAE O "INQUILINO' DE POLANSKI

Dois lançamentos desper-tam especial atenção: Asa eos Lobos, de Carlos Saura, eO Inquilino, de Roman Po-lanski. O ãe Saura, a julgarpelos exemplares de sua obraque tivemos oportunidaãe ãever no exterior (La Casa;Peppermint Frapé; Stress EsTrês), deverá âerrumsirar oescândalo que é a ignorânciados filmes do cineasta espa-nhol no Brasil. A ausência ãeuma política de legitimosentido cultural por parte dosresponsáveis pelos estímulosà atividade cinematográfica(e o boicote às tentativas ins-trumentálizaãas de criação

de um Estatuto do Cinema deArte), faz com que importan-tes realizadores estrangeirossó sejam acessíveis ao públicobrasileiro depois de ganharprêmio em Cannes (ou umOscar) e o conseqüente po-tencial promocional. Há 12anos registramos a descober-ta de Saura pelo Festival deBerlim, com La Caza. Pois sóagora nosso público poderáconhecer o cineasta espanhol

através de seu oitavo fil-me!

Ana e os Lobos (Ana y losLobos) surgiu em 1973, ain-da numa Espanha sob a égi-de de Franco, e, assim, comooutros filmes ãe Saura, co-munica-se principalmente deforma alegórica. A presençade uma nova preceptora —estrangeira, jovem, generosa

contratada por uma fami-lia burguesa deslancha acon-tecimentos que a farão víti-ma dos lobos da prepotência,da intolerância, da sexuali-dade reprimida. Geralãine,filha ãe Chaplin, esposa ehabitual intérprete ãe Saura,interpreta Ana. Segunáo ocritico espanhol Miguel Ru-bio, Ana e os Lobos tem umalinguagem mais àireta que osfilmes anteriores ãe Saura eé um áos melhores de todo ocinema espanhol. Hoje, pré-estréia no Cinema-1. Quinta:lançamento no Cinem a-2,Studio-Paissandu e Cinema-3. 18 anos.

PolansJci, realizador de Chi-natovm, volta como ator, di-retor e co-autor do roteiro deO Inquilino (The Tenant),e?» companhia de excelenteelenco: Jsabelle Adjani (deA História de Adele H.), Shel-ley Winters, Melvyn Douglas,Jo Van Fleet, Lila Kedrova,Clauãe Dauphin. Baseado nolivro Le Locataire Ghiraéri-que, de Rolanã Topor, situa

Polanski no papel\ ãe Trelko-vsky, tímido empregaáo deescritório vítima de um com-plexo ãe perseguição que setransforma em \insania. Otema lembra outro filme dePola7iski. Repulsa ao Sexo(Repulsion). A fotografia édo fabuloso Svèn Nykvist.colaborador de Ingmar Berg-man. Quinta: Còndor-Copa-cabana. Rio, Rio-Sul. 18 anoa.

Embora Charles Bronsonapareça quase sempre vin-culado a proãuçõrs esquema-ticas e ãe mera exploraçãoda violência, seu novo lan-çamentó Cinco Dias deConspiração (St. Ives), di-rigido pelo inglês J. Lee-Thompson, chega com sim-patias da critica. Adaptaáoãe uma novela de OliverBleeck, The Procane Chroni-cie, este policial põe Bronsonno papel ãe um jornalista em-penhaâo em escrever um ro-mance, e que, ao aceitar fa-zer' um trabalho, aparente-mente sem riscos, para ummilionário, envolve-se numatrama ãe estranhos assassl-natos. Também no elenco:John Houseman, MaximilianSchell, Jacqueline Bisset, Har-ry Guaráino, EÜsha Cook.Desde ontem, no ópera, se-gunda: Oàeon, Leblon-2, Ca-ruso, Maãureira-2anos.

e outros. 14

Na linha do cinema-ca-tástrofe aparece Pânico naMultidão (Two Minute War-ning), história ãe\um mania-co homicida que, j armado deum rifle com visor telescópico,leva o terror a 91 mil pessoasreunidas para uma tarde es-portiva em um estádio de LosAngeles. Sob a direção ãe Lar-ry Peerce atuam, entre ou-tros, Cliarlton Heston, JohnCassavetes, Martin Balsam,Beau Bridges, Marilyn Hasset,Gena Rowlands, pavid Jan-sen, Walter Pidgeon. Quinta:Cines Art-Palácio,\Metro-Boa-vista, Pax, Conãor-Largo doMachado, Cinema-1 de Nite-rói. (18 anos).

Da produtora que conservao nome histórico ãe Walt Dis-ney, duas comédias, ambascom elementos fantásticos natrama: A Montanha Enfeiti-cada (Escape to Witch Moun-tain), dirigida por JohnHough, com Eããiè Albert, RayMilland, Donald, Pleasance,Kim Richarâs, Reta Shaw; eCharles e o Anjo (Charleyand the AngeD.itfe VincentMcEveety, com Fred Mac-

Murray, Cloris Leachman,Harry Morgan, Kurt Russel.A Montanha Enfeitiçada es-tréia segunda-feira: São Luis,Vitória, Leblon-2, Copacaba-na e oritros. Charley e o An-jo, também segunda: Scala,Tijuca-Palace. Dom Pedro.

Catherine Deneuve, YvesMontand e uma ilha deserta(com raros intrusos) são osingredientes principais de OSelvagem (Le Sauvage), come-dia de Jean-Paul Ràppeneau,na qual alguns críticos fran-ceses andaram vendo influ-ências ãe Lubitsch e outrosmestres da comédia sofistica-da. Desde ontem, no ópera-2. Segunãa: Roxy, Carioca,Imperator, central (Niterói).16 anos. Completam o carãá-pio um terror japonês, O In-ferno de Drácula, ãe MichieYamamoto, e uma aventuraãe Hong-Kong, Kung Fu, osImplacáveis do Karatê (TheRickshaw Puller), de Lin Ping.O japonês, no Plaza (18 anos),e o chinês, no Rex (14 anos).

ELY AZEREDO

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Geralãine Chaplinem Ana e os Lobos, deCarlos Saura,revelação do talentode um cineastacom muitos pontosde contato comLuis Bunuel

JORNAL DO BRASIL - *

Page 54: Geisel fará reformapolít íca no recesso

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Cinema

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Truman Capote preside o conclave de detetives em Assassinato por Morte,brincando de ator em um elenco que não de\xa cair o humor

A CEIA DOSACUSADORES-K* O texto de Neil Simon e o talento deseus intérpretes sintonizam tão bem que a ten-tação é âeixar ãe laão qualquer espírito críticoe aderir sem restrições ao divertido Assassina-to por Morte. No entanto, não se pode deixarãe lamentar o áesencontro entre estes élemen-tos e um cineasta descontraído como Mel Bro-oks, por exemplo. O volume ãe situações hu-moristicas (visuais e pri7icipalmente verbais)pedia um diretor melhor que Robert Moore —homem de teatro e TV em sua estréia cinema-togrãfica. Estréia honrosa, mas incapaz ãe áaro tempo adequado à ininterrupta irupção ãepiaáas, trocadilhos, áiálogos cruzaãos em sim-biose, falas de duplos ou triplos sentidos e,eventualmente, silêncios constrangedores paraos personagens. Também falta uma atmosfe-ra realmente cinematográfica. Neste parti-cular, o filme deve quase tudo ao designer deprodução Stephen Grimes, responsável pelamansão onde o espanto começa com o ruído

da campainha da porta (um grito lancinantede mulher).

Estamos ante uma variação total na linhaãe trabalho ãe Simon, especializado em co-médias de costumes. Não há nenhuma reali-dade identificável em Assassinato por Morte.Simon distila a ficção da ficção. Apropriando-se e alterando segundo sua fantasia detetivescélebres (do pitoresco Charlie Chan ao clás-sico Sam Spae), o autor os reúne — a partirde convite formal para "jantar e assassinato"— em uma paródia que brilha pela coerênciana orquestração do vasto repertório ãe mace-tes do gênero. Tudo no filme funciona paragozar a dectetive story, valendo desde absur-dos ao estilo dos desenhos animados até fan-tasias segundo o figurino dos antigos seriados.A partir do momento em que entra em cenao primeiro mordomo cego do mundo (AlecGuinness), encarregaâo ãe servir um jantarem que não haverá comida porque ele não.poãe entender a cozinheira (surda e muda),tudo poãe acontecer. E só existe uma forma deresistir totalmente à máquina ãe fazer rir:recusá-la liminarmente sob alegação de algumcompromisso religioso com a lógica. Sugiro atroca do racionalismo pelo prazer do espetáculo.

ELY AZEREDO

O PUBLICO,PELO MENOS,INTELIGENTE

E

-Jc Em matéria de nulidade,acreditamos ser praticamenteimpossível algum filme tirara Palma de Ouro desta pro-ãução asiática (os ventos vemdo Leste, mais exatamente damisteriosa Hong-Kong) inti-lidada Lutadores Selvagens ãeMing. Não importando a épo-ca da filmagem ou da histó-ria, todos estes filmes que vêmsendo importados do outro la-do do mundo, possuem umaincrível e absoluta coerência.Todos são rigorosamente ine-ficientes, canhestros, prima-rios e iguais: atores durosi parecendo sempre temerososda proximidade das câmaras),fotografia pastosa (nem afragilidade de 7iossos labora-

Hí^wí wBr

Mais um Kung-Fu em cartaz. Na telaapenas a nulidade da violênciatórios servem de explicação),pernaáas, cabeçadas e murrosesfusiantemente ridículos. Areação da platéia, diante distotudo, é plenamente gratifi-cante: entre urros, assovios,gargalhadas e apupos áebo-

chaãos, procura provar que,apesar ãas aparências e daopinião ãe nossos distribuído-res e exibidores cinematográ-ficos, é inteligente. E prova.

MARCOS RIBAS DE FARIA

EXPERIÊNCIAS INÚTEIS-K O que resta na tela do Vitória ãe ExperiênciasProibidas de uma Jovem Sueca, após os cortes áaCensura, talvez não se configurasse, para uma pia-teia americana ou européia habituée do gênero, se-quer como um softcore (ou filme pornô que tentamanter as aparências). Não se trata, também, ãeuma áaquelas insuportáveis lições ãe fisiologia ecivilidade sexual às vezes ministradas por "cineas-tas" suecos ou alemães mais ãotaãos para a enfer-magem. Em imagens ãe um caprichaáo amaãoris-mo, o que vemos é a história que não chega a sereâificante ou excitante ãe Inga, adolescente em fa-se de "iniciação sexual", a quem o diretor FlochJohnson sabe no máximo atribuir a tradicional am-bivalência entre candura e dissimulação. Inga visitapor um fim de semana (muito esperaâo, no inicioda projeção, por ela e pela platéia benevolente) airmã Greta, "emancipaãa" e .vivenào com Castenem Estocolmo. E volta para casa mais sonsa quenunca depois de quase destruir o lar da irmã. Aprodução é americana, filmada in loco com atoressuecos que falam seu próprio inglês, menos infameque as àublagens paáronizaáas e que o trocadilhodo titulo original CMaid in Sweden, co7«o já houveum Maid for Pleasure^. Entre extensas banaliãaâese climaxes tesourados, um ou outro passeio pela Ca-pitai sueca.

CLÓVIS MARQUES

PONTO DE FUGA-K-K As pequenas incoerên-cias e preconceitos que atra-vessam a história de O Sei-vagem passam, seguramente,sem que o espectador se dêconta deles, porque mais for-te que tudo é o apelo emo-cional feito pelos dois perso-nagens centrais, um homeme uma mulher que fogem ãomundo ão bom senso: trocama vida programada por umarazão absoluta e infalível pe-Io comportamento ilógico, ái-taão só pela emoção, ãespre-zam a segurança e o confor-to da cidade grande pela li-berdade numa ilha deserta nolitoral da Venezuela:

Ela é uma francesa que, nomeio da noite, salta áa camaão noivo italiano uma sema-na antes do casamento. Ele,também um francês, foge damulher americana, milionária,dona de uma indústria deperfumes, deixando em aber-to contratos de trabalhos quelhe garantiriam uma fortuna.E os dois, como é natural,acabam juntos na França.

O filme, como os dois per-sonagens, avança pela emo-ção. Antes ãe áeixar que o es-pectaãor entenãa o que está

acontecendo mostra o aconte-cimento. A platéia é coloca-da no meio de uma situaçãosó explicada a posteriorí. Levaalgum tempo até que se pos-sa compreender o por que dafuga da mulher, o.por que doisolamento do homem. Na te-Ia existem só brigas, perse-guigões, e um sem número deexplosões emocionais: da mu-Vier, que afunãa o barco pa-ra forçar o isolamento nailha, do homem, que atiraum abacaxi na cabeça da mu-lher, ão noivo desprezado, quesalta na frente de um jato napista para impeãir o vôo damilionária americana, quegasta uma fortuna para vigiaro marido.

O que vale, mesmo, em OSelvagem (hoje, inaugurandoo novo ópera 2, e a partir ãesegunda em circuito) é a ha-biliãade para manter a histó-ria num ritmo corrião e uniacerta satisfação, que pareceter dominado os atores em re-petir brincadeiras tradicionaisão cinema, aquela comédiaonde, como num desenho ani-mado, tudo contraria a lõgi-ca e o bom senso aparente.

JOSÉ' CARLOS AVEIXAR

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Catherine Deneuve é um dospersonagens de O Selvagem, filme queavança pela emoção do espectador

JORNAL DO BRASIL

Page 55: Geisel fará reformapolít íca no recesso

Cinema

CONTINUAÇÕESPRESÍDIO DE MULHERES VIOLENTA-DAS (Brasileiro), de Polo Galante. ComEsmeralda de Barros, Meire Vieira,Gláucia Maria, Hugo Bidet e ZildaMaio. Metro Boavista (Rua do Passeio,62 — 222-6490): 14h, 15h40m, 17h20m, lvh, 20h40m, 2h20m. (18 anos).História de promiscuidade e violênciaambiente em um presídio para mu-lheres.*^- Um fume absolutamente idiota,melo termo entre a pornografia e osadismo sexual. Muitos palavrões (ris-cados da faixa sonora), muitas mulhe-res seminuas e toda a sorte de gros-serias sexuais mostradas só indireta-mente, para evitar problemas mais sé-rios com a Censura. (J.C.A.)

REDE DE INTRIGAS (Netwoork), deSidney Lumet. Com Faye Dunaway,William Holden, Peter Finch e RobertDuvall. Veneia (Av. Pasteur, 184 —226-5843), Comodoro (Rua Haddocklobo, 145 — 264-2025): 15h!5m, 17h30m, 19h45m, 22h. (18 anos). Umveterano Jornalista de TV, demitido

por seus patrões da UBS, anuncia ao

público, em meio ao telejornal quevai cometer suicídio durante a pró-xlma emissão. Sua atitude aumentao índice de audiência e leva a redea explorar seus desabafos violentos etransformá-lo numa espécie de profe-ta apocalíptico, cataíizador das frus-trações coletivas.¦fc-^-^C-fC Unia história excelente dePoddy Chayefsky, fértil em lances dehumor amargo, bem conduzida por Lu-met. A crítica à erosão da vontade dasmassas pela TV tem uma veemênciainédita no cinema. 'E.A.).

TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE(AH the Presidenfs Men), de Alan J.Pakula. Com Dustin Hoffman, RobertRedford, Jack Warden, Martin Balsam,Hal Holbrook e Jason Robards. Le-blon-l (Av. Ataulfo de Paiva, 391 —

247-2668): I4hl5m, 16h50m, 19h25m, 22h (14 anos). O trabalhode investigação jornalística que levoudo aparentemente rotineiro episódioda invasão de um escritório do Par-tido Democrata, em Washington, à des-coberta da corrupção gigantesca naequipe Nixon e do envolvimento dosórgãos de segurança no escândaloWatergate, que provocou a queda doPresidente. Prod. americana.->C-^-)r.-K Admirável demonstraçãoda importância da liberdade de im-

prensa na defesa da saúde político emoral das nações. Fiel adaptação emestilo semidocumentário do livro dos

repórteres Woodward e Bernstein,com clima digno dos melhores thril-lers. IE.A.)

A PROFECIA (Th. Oman), de RichardDonner. Com Grtgory Peck, Lee Re-mick, David Warner e Billie White-law. Madureíra-1 (Rua Dogmar da Fon-seca, 54 — 390-2338). Olaria: 15h,17hl0m, 19h20m, 21h30m. (18 anos).Um embaixador americano adota ummenino sem saber que é o própriodemônio. Prod. americana.^C-^C Superstição e violência se mes-ciam em um espetáculo que tem odemônio como principal personagem.(M.A.)DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS(Brasileiro), de Bruno Barreto. ComSônia Braga, José Wilker, Mauro Men-donça e Nelson Xavier. Império (Pra-ça Floriano Peixoto, 19 — 224-5176):13h, 15hl5m, 17h30m, 19h45m, 22b.Caruso {Av. Copacabana, 1 362 —

227-3544): Tiiuca (Rua Conde deBonfim, 422 — 288-4999): a partirdas 15hl5m. (18 anos). Versão do ro-mance de Jorge Amado. De como DonaFlor, professora de culinária baiana, eseu marido Vadinho, iogador, bebedore amante infatigável, são separados

pela morte e voltam a encontrar-se demaneira insólita após o casamento damulher com um respeitável farmacêu-tico.-K-K-K-K Os intérpretes (Wilker eMendonça principalmente) são os det-taques deste filme que exige delesum ligeiro exagero para escapar aotom natural, e deixar **dis claro paraa platéia o tom de fantasia que seinsinua logo na primeira cena, umdomingo de carnaval. (J.C.A.)A NOITE DAS FÊMEAS (Brasileiro), deFauzi Mansur. Com Maria Izabel deLisandra, Kate Hansen, Antônio Fagun-des, Hélio Souto, Sérgio Mingst » NádiaLippi. Vista Alegre: 15h, Í8h10m,?.1h30Realengo: 15hl0m, 18hl0m, 21h30m.Méiar: 15h, 16h30m, 18h, 19h30m,21 h. Matilde: 16hl0m, 19h20m, 20hlOm. (18 anos). Último dia.

¦JC Imitação (meio levada a sério,meia na brincadeira) dos mistérios po-liciafc onde um detetive chega ao lo-cal pouco depois do crime e resolveo mistério com poucas investigações einterrogatórios. Metade do filme éfiel ^ primeira parte do titulo (EnsaioGeral) e se comporta como uma aven-tura» de detetives. Metade, fiel à se-cpurja parte do titulo (A Noi'e dasFêmeas) preocupa-se em mostrar alguns

pedaços de mulher nua. (J.C.A.).

REAPRESENTAÇÕESAMARCORD (Amarcord), de FedericoFellini. Com Puppela Maggio, Maga liNoel, Armando Branda e Ciccio In-

grassia. LÍdo-1 (Praia do Flamengo,72 - 245-8904): 19h50m, 22h. (18anos). Uma cidade provinciana daItália sob o regime fascista serve decenário a variada galeria humana,seus sonhos e frustrações. Ultimo dia.

-K-ft-^-K-JC Uma das mais comple-tas obrü5-prÍmas de Fellini, enrique-oda por uma visão satírica do fas-cismo. Humor, lirismo, crítica de cos-tumes, numa realização que- superaos limites de lugar e cronologia e seidentifica com um pouco de todomundo. (E.A.)

CANDELABRO ITALIANO (Rome Ad-venture), de Delmer Daves. Com TroyDonahue, Angie Dícklnson, RossanoBrazzi e Suzanne Pleshette. Coral

(Praia de Eotafotjo, 316 — 246-7218):14h30m, lóh50m, 19hl0m, 21h30m.

(14 anos). Produção americana filma-da na Itália. Até quarta.

y- O envolvimento dos cenários ede algumas canções italianas disfarçaum pouco o romantismo xaroposo des-te espetáculo de gosto turístico, pro-duzido mais ou menos nas pegadasdo êxito comercial de A Fonte dosDesejos. (E.A.).

LNCURRALADO (Duel), de StevenSpielberg. Com Dennis Weaver, Jac-

queline Scott e Eddie Firestone. Ri-ca mar (Av. Copacabana, 360 — Tel.237-9932): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h.

(10 anos). Thriller produzido origina-riamente para a TV. Último dia.

yt"K Uma perseguição segundo atradição iniciada pelas comédias mu-das americanas. Um caminhão-tanque

persegue um carro de passeio e ten-ta matar seu motorista. (J.C.A.).

DOIS VIGARISTAS EM NOVA IORQUE

(Harry and Walter Go To New Yorlc),de Marc Rydell. Com Michael Caine,James Caan, Elliott Gould e DianeKeaton. Studio-Paissandu (Rua SenadorVergueiro, 35 — 265-4653): 14h 16h,18h, 20h e 22h. (10 anos).

MARATONA DA MORTE — (MarathonMan), de John Schlesinger. Com Dus-tin Hoffman, Laurence Oliver, RoyCheider, William Devane e Marth";

Keller. Art-Copacabana (Av. Copaca-bana, 759 — 235-4895): 14h30m, 17h,19h30m, 22h. (18 anos). Uma tramainternacional com muito suspense cviolência envolvendo um velho mé-dico nazista, contrabandista e umIngênuo estudante universitário. Até

quarta.

¦^C-^C Sobre um roteiro de WilliamGeldman, a partir de seu romancehomônimo, Schlesinger construiu umthriller de asséptica competência,com algumas observações curiosassobre a paranóia nova-iorquina. Prl-vilegiando o imbróglio persecutórioque se desencadeia sobre o seu estu-dante de História, o cineasta apenasameaça uma abordagem coerente doconfronto de um intelectual liberalcom a violência absurda que se vêobrigado a enfrentar. (CM.).

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IDustin Hoffman: umdos repórteres ãeTodos os Homens doPresidente, filme quecontinua em cartazno Leblon-1

UMA JANELA PARA O CÉU (A Win-dow to th* Sky), de Larry Peerce.com Marilyn Hassett, Beau Bridges,Belinda J. Montgomery e Nan Mar-tin. Art-Tijuca (Rua Conde de Bon-fim, 406 — 288-6898): 14h, 16h, 18h,20h, 22h. (Livre). Drama sentimentalbaseado na história real de uma es-

quiadora que ficou paralítica depoisde um acidente e na sua luta parase reintegrar ativamente na socieda-de. Até quarta.

KUNG-FU NUM DUELA DE KARATÉ(Duel in Karate), de Shigehiro Oza-wa. Com Shinichi Cniba, Yoko Ichiji,Masafumi Susuki e Kaoru Nakajima.Art-Méier (Rua S. Rabelo, 20 —

249-4544), Art-Madurcira (ShoppingCenter de Madureira): 15h, 16h45m,18h30m, 20hl5m, 22h. (18 anos).Até quarta.-$C Subproduto da primeira linha de

produção japonesa: mais .sofisticaçãona cópia da narrativa à americanaque nos produtos de Hong-Kong,mas igual dose de grotesquerie.(CM.).

A FLAUTA MÁGICA (Trollflojten), deIngmar Bergman. Com Josef Koestin-

gler e Irmã Urilla. Río-Sul (Rua Mar-

quês de São Vicente, 52 — 274-5332):14h, lôhSOm. 19h, 21h30m. (Livre).Baseado na ópera de Mozart, comlibreto de Schikaneder. Versão sueca.-fC^C^-^-pí Com poucas alteraçõesde estrutura e total fidelidade aoespírito do original, Bergman apre-senta a -primeira ópera bem-sucedidado cinema. Alegria, romantismo ebeleza feérica nas imagens que con-taram com o diretor de fotografia deGritos e Susurros. (E.A.).

INFERNO NA TORRE (The ToweinrgInferno), de John Guillermin. ComSteve McQueen, Paul Newman, Wil-liam Holden, Faye Dunaway e FredAstaire. Scala (Praia de Botafogo,320 - 246-7218): 15h, 18h, 21h. (14anos).

¦^C Repetição do esquema de Terre-moto: um grande incêndio para pu-ntr a ganância de construtores e em-

presários e o comportamento sexualde patrões e secretárias. (J.C.A.).PRAGA INFERNAL (Bug), de JeannotSzware. Com Bradford Dillman eJoanna Milles. Orly (Rua AlcindoGuanabara, 21): de 2a. a 6a., às 10h.12h, 13h40m, 15h50, 17h20m, 19h20m. Sábado e domingo a partir das13h40m. (18 anos).¦^C Os efeitos especiais que preten-dem gerar sustos (e provavelmentecausarão mais repugnância) são amotivação deste fraquíssimo filme deterror com fumaças de ficção cientí-fica. As seqüências com insetos na-turais (baratas) ou artificiais (eletrô-nícos) foram filmadas pelo especia-lista Ken Middleham, que ganhou umOscar com o documentário Th* Helís-trom Chronicle. (E.A.).

O HOMEM, O ORGULHO e A VIO-LÊNCIA (L*Ooomo, fOrgoglio, ta Veivdetta), de Luigi Bazzoni. Com FrancoMero e Tina Aumont. Tijuca-Palace(Rua Conde de Bonfim, 214 —

228-4610): 14h, 16h, 18h, 20h, 22hAstor (Rua Ministro Edgar Romero,236): 15h, 17h, 9h, 2h. (18 anos).

O CASAL (Brasileiro), de Daniel Fi-lho. Com Sônia Braga, José Wilker,Betty Faria, Fábio Sabag e SusanaVieira. Studio-Tijuca (Rua Desembar-gador Isidro, 10 - 268-6014): 15h,17h ,19h, 21h. (1 6anos).•JC-^C Ao sair da TV para o erne-ma, o singelo relato de OduvaldoViana Filho não contou com umavisão realmente cinematográfica, masno final pouco mais que um trans-plante do sistema telemocional. (E.A.).SENHORA (Brasileiro), ds Geraldo Vie-trí. Com Elaine Cristina, Paulo Figuei-redo, Chico Martins, Etty Fraser e Flá-vío Galvão. Jóia (Av. Copacabana,680 — 237-4714): 14h40m, 16h30m,18h20m, 20hl0m, 22h. (Livre).•^C-^t O romance de José de Alencartomado como pretexto para uma en-cenaçãc que demonstre sua seríeda-de logo à primeira vista, forma dedemonstrar oposição à grosseria habi-tual das pornochanchadas, tentativade pegar a parcela do público que,nos últimos dois anos, começou a pro-testar publicamente contra os filmeseróticos produzidos aqui (J.C.A.).

LUDMILA E OS BÁRBAROS (Ruslanand Ludmila), de Alexander Ptushko.Com Natalya Petrovea Valery Kozí-

nets e Vladimir Fedorov. Bruni-Gra-jaú (Rua José Vicente, 56 — 268-9352):15h, 17h, 19h, 21h. (10 anos). Baseadonum poema de A. 5. Pushkin. Atéamanhã.

DRIVE-INPRIMO, PRIMA (Cousin, Cousine), daJean-Charles Tacchella. Com MarieChristine Barrault, Marte-France Pi-sier, Victor Lanoux, Guy Marchand •Ginette Garcin. Lagoa Drive-ln (Av.Borges de Medeiros, 1.426 —

274-7999): 20h30m, 22h30m. (18 anos.)Primos (por a f i n i d a d e) pro-curam manter sem sexo sua profundaafeição, mas mudam de idéia depoisque todos pensam que levaram o casoaté as últimas conseqüências. Coma-día com uma galeria de personagensde classe média francesa. Até ama-nhã.¦^C-^C Doce-amargo retrato da famí-lia quando ameaçada, mas não tan-to: no caso, pelo casal de primos queprecisa cultivar o círculo vicioso doscasamentos, enterros e celebrações dasanta instituição para afirmar sua

própria liberdade. Atores esplendi-damente dirigidos" à Renoir, um pou-co de inofensiva contestação letou-chiana e bons momentos de uma exa-cerbação da comédia italiana, no de-licado equilíbrio entre drama e co-média. (CM.).

VINGANÇA MORTAL (Johnny Firo-dou d), de William A. Casteleman.Com Victor Mohica, Ralph Meeker,David Canary e Frank de Kova. IlhaAuto-Cine (Praia de São Bento — Ilhado Governador): 20h30m, 22h30m.(18 anos). Intolerância racista e vin-gança numa cidade dominada por umindivíduo que odeia os índios. Útimodia.

MATINÊSSESSÃO COCA-COLA — Hoje e ama-nhã, às 18h30m, no Lagoa Drive-ln:As Aventuras de Tom e Jerry. (Livre).

SESSÃO INFANTIL — Hoje e ama-nhã, às 18h30m, no Ilha Auto-Cine:As Aventuras de Huck Finn. (Livre).

INVENCÍVEIS INVISÍVEIS — Copaca-bana: 14hl5m (Livre).

AS AVENTURAS DE ALICE NO MUN-DO DAS MARAVILHAS — América:14h (Livre).

SENHORA - Cinema-3 e Lido-1: 13h,14h40m, 16h20m. (Livre).

GRANDE RIONITERÓIClNEMA-1 — Ensina-me a Viver, comRuth Gordon. Hoje e amanhã, às 14h,16h, 18h, 20h, 22h. (10 anos). Hoie,à meia-noite, sessão espacial: For-taleza Proibida, com James Coburn.Amanhã, às lOh, matinê: Festival deTom e Jerry.

ART-UFF — Aleluia, Gretchen, comCarlos Vereza. Hoje e amanhã, às 14h40m, 16h30m, 18h20m, 20hl0m, 22h.

(18 anos).

RIO BRANCO — Tensão no Aeroporto,com Sean Connery. Hoje e amanhã,às 13h45m, 17h05m, 20h25m. Progra-ma complementar: Kung Fu Contra osHomens de Aço. Hoje e amanhã, às15hl5m, 18h35m, 21h55m, (16 anos).

ALAMEDA — Hoje: Reformatório deMulheres Perdidas, com Phyllis Eliza-beth Davis, às 14h50m, 16h30m, 18hlOm, 19h50m, 21h30m. (18 anos).Amanhã: Vitória em Entebbe, comHelmut Berger., às 14h30m, 19h, 21h15m. (14 anos).

CENTER — Rede de Intrigas, com Pe-ter Finch. Hoje e amanhã, às 15hl5m,17h30m, 19h45m, 22h. (18 anos).

CENTRAL — O Dragão Nunca Morre,com Bruce Lee. Hoje e amanhã, às14hl0m, 16h, 17h50m, 19h40m, 21h30m, (14 anos).

ÉDEN — Presídio de Mulheres Perdi-das, com Esmeralda de Barros. Hoiee amanhã, às 13h40m, 15h20m, 17h,18h40m, 20h20m, 22h. (18 anos).

ICARAI — Os Últimos Machões, com

Charlton Heston. Hoje e amanhã, às14h05m, 16h, 17h55m, 19h50m, 21h45m. (18 anos).

NITERÓI — A Profecia, com GregoryPeck. Hoje e amanhã, às 13h20m, 15h30m, 17h40m, 19h50m, 22h. (18 anos).

CINECLUBE SALA ESCURA — A Sus-peíta, com Cary Grant. Hoie e ama-nhã, às 20h, no DCE da UFF. (18anos).

DUQUE DE CAXIASPAZ — A Profecia, com Gregory Peck.Programa complementar: A FortalezaProibida. Hoie e amanhã, às 13h50m,17h25m, 19h30m. (18 anos).

PETRÔPOlIS~DOM PEDRO — O Dragão Nunca Mor-re. Hoie e amanhã, às 15h50m, 17h40m, 19h30m, 21h20m. (18 anos).

PETROPOLIS — Todos os Homens doPresidente, com Dustin Hoffman. Hojee amanhã, às 16h, 18h30m, 21 h. (14anos).

CASABLANCA — Senhora, com ElaineCristina. Hoje e amanhã, às 14h40m,16h30m, 18h20m, 20hl0m, 22h. (Li-vre).

TERESÕPOLISCINEARTE — Ninguém Segura EssasMulheres, com Jece Valadão. Hoje, às15h e 21h. Amanhã, às 15h, 17h, 19h.21 h. (18 anos).

ALVORADA — Dona Flor e Seus DoisMaridos, com Sônia Braga. Hoie, às15h30m, 22h. Amanhã, às 14h, 16h,18h, 20h, 22h. (18 anos).

4 - JORNAL DOBRASIL

Page 56: Geisel fará reformapolít íca no recesso

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IApesar do excesso de cimento à sua volta, o Mirantedo Pasmaão permite ver o que ainãa resta ãebeleza natural no Rio

NOVA ATRAÇÃO:MIRANTE DO PASMADO

O Rio de Janeiro ganhoumais um logradouro: oMirante do Morro ãoPasmaão, instalado no morrodo mesmo nome.O mirante, corno o próprionome já informa, é um localprivilegiado em termos depaisagem, principalmentequando o olhar se volta paraa enseada de Botafogo queainda se mantém como umdos mais bonitos cartõespostais ãa ciãaãe. O acessoao mirante é feito através ãeuma rampa, no começo ãaRua General Severiano, omesmo caminho que leva aosnovos blocos de apartamentos,vizinhos dessa área.No primeiro plano foramcolocados vários bancos ãemaáeira e há ainda umpequeno parque ãeestacionamento. A entraãa ãolocal também é bastanteexígua e já é possível preverpara os ãias ãe movimento umgigantesco congestionamentona área. Destaca-se aofunão, plantaãa no concreto,uma banãeira nacional,também, cercaãa peloconcreto já que a Prefeiturase mostra bastanteimpressionada com essasantiestéticas lajes ãecimento, que em váriospontos áa ciãaãe estãosubstituindo os jardins. NoMirante, falta a grama quecertamente daria outra vidaao local, austero demais comtanto cimento e pouco verde.O visitante deve ter a

preocupação de olhar apenas,para a sua esquerda e ver aenseada, o Corcovado, o Pãode Açúcar, o Morro da Vrca,porque ao olhar para adireita só verá mesmo aimensa barreira de concretoformada pelos apartamentosda Morada do Sol e pelosoutros conjuntos ao fundoão Canecão. Veja áepressatambém o ex-campo ãefutebol ão clube Botafogoporque logo, logo, serásubstituído por maisconcreto.Para completar esse roteiro,um bom passeio ainãa é ir atéa Praia Vermelha, onde sepoãe tomar o bonãinho quesobe até o Pão ãe Açúcar,que atualmente êtambém programanoturno com a instalaçãoáa Concha Verde e ãaprogramação Quem Sabe,Sobe onãe se apresentam àssextas e sábaãos ãuplasmusicais. O ingresso, com apassagem ão bonãinhoincluíãa, custa Cr$ 50,00Além ão bonãinho vale a penapassear a pé pela praia.Apenas passear, porque aSecretaria Especial ãoMeio-Ambiente nãorecomenda o banho de mar,devido ao seu altoíndice de poluição. Não seentende como alguém por alitente pescar, porquebom peixe não áeve sair hámuito ãaquelas águas. NaPraça General Tibúrcio,rodeada de prédios militares,existem váriosbancos espalhados nas

RádioRádio JORNAL DO BRASIL

sombras das amendoeiras eum pequeno playgroundpara as crianças. A direitada praia, debruçado nó mar,está o Círculo Militar dapraia Vermelha, antigo fortede proteção áa costa, hojebastante descaracterizado.Mas a vista e a temperaturaamena pedem uma paradamais demorada.Prosseguindo, é possívelcompletar o passeio com umapassagem pelo ainãapitoresco Bairro ãa Vrca,que mantém uma traãiçãoãe local bem residencial,com poucos prédios altos edignas e antigas casas. Apraia que fica vizinha à TVTupi, ao antigo Cassino daVrca, nos fins de semana éliteralmente invadida por '

moradores ãe outros bairrosque ãevèm apreciá-launicamente em função ãacalma ãe suas águas tão oumais poluíãas que as áapraia Vermelha.O passeio áeve ficar restritoapenas a uma caminhaãapela beira ãa praia, cercaãapor um murinho, onãe ainãase consegue sentar econversar. No final ãa Vrcaestá a Fortaleza ãe SãoJoão, aberta ao públicoapenas nas férias ãe verãoquanão ali são realizadasas colônias ãe férias para ascrianças. A volta pode serfeita de ônibus ou entãocontinua-se a pé mesmo,apreciando o outro lado daenseada formada porBotafogo e Flamengo.

ZYD-66AM-94Ü - KHz OT - 4875 KHzDiariamente das 6h às 2h30m

HOJE15h — MÚSICA CONTEMPORÂNEA — Peter Gabriel. Produção de Alberto

Carlos de Carvalho. Apresentação de Orlando de Souza.

AMANHÃ '

FM-STÉREO - 99.7 MHz

Diariamente dasHOJE

7h à lh

23h — NOTURNO — Jaiz e Bluas. Programa: Buddy Rich — The Rotten

Embracaable You (2:21), Stanley Turrentine — The

Magilla (6:05), John McLaughlin e Larry Coryell — Rene's Theme (4:06), John

Uwis - Games (5:38), Gil Evans - King Porler Stomp (3:48), Clifford BrownEasy living (3:40), Roland Hanna - I Got it Bad and That Ain't Good

(7:31), Jon Hendricks — Fiat Foof Boogie (2:28), 2oot Sims e Bobby HackettTheso Foolish Things (5:48), Oliver Nelson - Heidi (6:07). Produção de

Célio Alzer. Apresentação de Fernando Mansur.

Prokofieff (Sinfônica de Londres e Ab-bado — 13:45), Sonata para Flauta,Viola e Harpa, de Debussy (Dwyer,Burton Fine e Ann Hobson.— 17.01),Tapioja — Poema Sinfônico Op. 112,de Sibelius (Berglund — 18:00), Trio

com Piano em Sol Menor, Op. 8, deChopin (Beaux Arts — 29:35), PeerGynt — Suítes ns. 1 e 2, de Grieg(Karajan € Filarmônica de Berlim —

32:25), Scherzo em Si Bemol e MarchaTurca, de Mussorgsky (Muchel Beroff

10:24), Chant do Ménestrel, paraVioloncelo e Orquestra, de Glazunov(Rostropovitch a Sinfônica de Boston

4:08).20h — Mein Herze Schwimmt Im Btut

Cantara BWV 199, de Bach (sopranoEdith Mathis, boista Manfred Clement,viola Fritz Ruf, Orquestra Bach deMunique e Karl Richrer — 27:43), So-nata n.° 5, om Sol Maior, K 283, deMozart (Pòmmier — 10:59), Sinfonian.° 3, em Fi Maior, Op. 90, de Brahms

(Filarmônica de Berlim e Karl Boehn36:30), Burleske, em Re Menor, pa-

ra Piano o Orquestra, de RichardStrauss (Serkin e Ormandy — 19:20),Suíte da Ópera Oardanus, de Rameau(Collegium Aureum — 32:00), Suitepara Cravo, em Sol Menor, de Dome-nico Zipoli (Rafael Puyana — 10:15),Quarteto n.° 6, em Li Menor, de Che-rublni (Meios Quartett de Stuttgart —

26:00), Quatro Improvisos para FlautaSolo, de Maurioe Ohana (Michel De-bost - 7:00).INFORMATIVO DE UM MINUTO -

De 2a. a sib., às 9h, 12b, 15b, 18h,20h, 23h e 24h, dom. às lOh, 13h,15h, 18h, 23h • 24h. '

15:35), Con-Violoncelo •

¦ 30h — Suíte para Orquestra de Cor-das, de Janacek (Orquestra de Cama*ra de Los Angeles e Neville Marriner

17:40), Scherzo em Si Bemol Me-nor, Op. 31, de Chopin (Rubirtstein

9.-37), Suíte da Ópera Medée, deCharpentier (Leppard — 18:50), Fanta-sia para Saxofone Soprano, 3 Trompase Cordas, de Villa-Lobos (Rousseao eKuentz — 9:50), El Fandango dei Can-dil, Queias ou La Maja y «I Ruisenore El Pelele (das Goyescas), de Grana-dos (Alicia de Larrocha —certo em Ré Menor, paraOrquestra, de Lalo (Gendron e Benzi

25:05), Suíte para 2 Violões, deWilliam Lawes (Bream e Williams —5:15), Concerto a S em Sol Maior, paraFlauta, Cordas • Continuo, de Tartini(Gazzeloni e I Musici —11:44), Sinfo-nia n.° 1, de Michael Tippett (Sinfôni-ca de Londres e Colin Davís — 36:17),Aubade, para Piano e 18 Instrumentos,de Poulenc (Tacchino e Orquestra doConservatório de^ Paris -— 20:14).

AMANHA lOh — Esboços Caucasianos, de Ippo-litov-lvanov Rozhdestvensky — 21:51),Concerto para Harpa e Orquestra, emDó Maior, de Boieldieu Caterine Mi-che! — 20:22), Sinfonia Clássica, de

PETER GABRIELAPÓS O GÊNESIS

Quando Peter Gabriel, vocalista e a figura maisdinâmica do grupo inglês Gênesis, anunciou em1975 que iria deixar o conjunto, ãepois ãe quaseuma década de trabalho, seus admiradores ficaramhorrorizados e a imprensa não áeu mais um ano devida ao Gênesis. Outros acharam simplesmente quevida ao Gênesis.

Mas Gabriel estava ãesencantaão não só com asrestrições imp[ostas pelo aceleraão sucesso ão Gene-sis — que muitas vezes o levava a escrever umacanção calculanáo as cifras que a música poáeriarenãer — con.o também pelo seu modo ãe viâa con-finaão em hctéis ãurante intermináveis excursões."Eu senti que se permanecesse no Gênesis iria aca-bar me trans'ormanão em mais um gorâo e milio-nário astro di música pop".

E o tempo trouxe duas surpresas: o grupo Ge-nesis mostrou que pôde continuar sem sua maiorfigura em cena, sem perãa ãe qualiãaãe, e PeterGabriel, não abanãonanão a música, gravou seuprimeiro ãisco-solo com a proãução ãe Bob Ezrin.Ora, Gabriel vem ãa escola inglesa, que se preo-cupa especificamente com o formato técnico, ela-boraão e ãe absoluta precisão na música. Ezrin éum legenãário proáutor ãe heavy-metal-rock que,entre outros nomes, tem como créãito LPs ãe AliceCooper, Lou Reeã e ão Grupo Kiss. O produto finalfoi um amálgama perfeito áas ãuas tenãências eGabriel ficou .mais áireto e menos rebuscaão ãoque nos tempos ão Gênesis. O âisco foi gravaão noCanaãá com Robert Fripp e Steve Hunter (guitar-ras), Allen Schwartzberg (bateria), Tony Levin(baixo), Jimmy Moelen (percussão) e Jozef Chi-rowski (teclados), e pode ser ouvião hoje no progra-ma 60 Minutos de Musica Contemporânea, que aRADIO JORNAL DO BRASIL apresenta às 3 datarde.

ALBERTO CARLOS DE CARVALHO

JORNAL DO BRASIL - 7

Page 57: Geisel fará reformapolít íca no recesso

TeatroO BARBEIRO DE NITERÓI — Adapta-

ção de Antônio Pedro e Flávio São

Tiago de uma paródia de Noel Rosa.Direção de Antônio Pedro. Cen. deGianni Ratto, direção musical de Ro-

berto Nascimento. Com Jece Vala-dão, André Villon, Jacira Silva, La-

fayette Galvão, Flávio São Tiago e

Mário Ernesto. Teatro Mesbla, Rua doPasseio, 42 (222-7622). De 3a. a 6a.

e dom., às 21hl5m- Sáb. às 20h e 22h

30m, vesp. dom., às 18h e 5a., às 17h.

Ingressos de 3a. a 6a. e dom. a CrS

60,00 e CrS 40,00 (estudantes). Sáb.

(Ia. sessão) a CrS 70,00 e vésperaIde 5a.-feira a CrS 30,00. A boêmiacarioca dos anos 30 analisada através

de uma visão chanchadtstica bem con-íemporanea. __^_ .

GATA EM TETO DE ZINCO QUEN-TE — Drama de Tennessee Williams.Dir. de Paulo José. Com Teresa Raquel,Paulo Gracindo, Antônio Fagundes,Gracinda Freire, Jacqueline Laurence.Marcus Toledo, Renato Coutinho. Te»-tro Copacabana, Av. Copacabana, 237

(257-1818, R. Teatro). De 3a. a 6a.

às 21hl5m, sáb.. às 20h e 22h30m

Vesp. de 5a. às 17h e dom. a

a Cr$ 70 e CrS 40 estudantes 6a.

e sáb. a Cr$ 70,00, 4a. a CrS 35,00 e

Cr$ 20,00, estudantes. Vesp. 5a. a

Cr$ 60,00. (18 anos). — Dramática

noite de crise sacode a família de um

rico plantador de algodão no Sul dos

Estados Unidos.

EQUUS — Drama de Peter Shaffer.Dir. de Celso Nunes. Com Emiliano

Queiroz, Ricardo Blat, Antônio Patino,

Betina Viany, Monah Delacy, Ana Lú-

cia Torre, Almir Teles, Bib Viany,

Davi Pinheiro e outros. Teatro doBNH, Av. Chile, 230 (224-9015). De

3a. a 6a. e dom., ài 21 h, sáb., às

19h e 22h, vesp. dom. às 18h. In-

gressos de 3a. a 6a. e dom. a Cr$

60,00 e Cr$ 30,00, estudantes. Sábado

Cr$ 60,00,' platéia especial diariamen-te, a Cr$ 30,00. (18 anos). Ingressostambém à venda no AAercadínho Azul.Um psiquiatra desvenda, perplexo, os

conflitos emocionais de um estudantede 17 anos, culpado de um ato apa-rentemente gratuito de violência.

FEIRA DO ADULTÉRIO — Seis minico-médias de Bráulio Pedroso, Ziraldo,João Bethencourt, Paulo Pontes e Ar-

mando Costa, Lauro César Muniz e Jô

Soares. Dir. de Mauro Mendonça. Com

Carvalhinho, Carlos Eduardo Doía-bella, Cláudio Martins, Sueli Franco.

Carlos Mota e Augusto Olímpio.

Teatro Serrador, Rua Sen. Dantas, 13

(232-8531). De 3a. a 6a. e dom., às21 h, sáb., às 20h e 22H, vesp. dom.,18h. Ingressos de 3a. a 5a. e dom.

(Ia. sessão) a Cr$ 60,00 e CrS 30.00

estudantes. 6a., sáb. e dom. (2a. ses-são) a Cr$ 50,00. Pequeno manual cê-

nico sobre como conquistar a mulher

(ou o marido) do próximo (ou da pró-xima).

ATE' QUE O SEXO NOS SEPARE —

Comédia de Barillet e Grédy. Dir. de

Aurimar Rocha. Com Anilza leone,Aurimar Rocha, Agnes Fontoura, Mi-

guel Carrano, Vera Brito, João Batis-

ta. Teatro de Bolso do leblon, Av.

Ataulfo de Paiva, 269 (287-0871). De

3a. a 6a., às 21h30m, sáb. às 20h30me 22h45m, dom. às 19h e 21h30m.Ingressos 3a. a CrS 30,00 e CrS 15,00,estudantes, de 4a. a dom. a Cr$ 60,00

e Cr$ 30,00 estudantes. (18 anos).Dois casais amigos envolvidos em sua-ves ameaças de adultério. Até dia 10de abril.

TUDO NO ESCURO — Comédia de

Peter Shaffer. Direção de Jô Soares.Com Jô Soares, Jaime Barcelos, Eli-zangela, Henriqueta Brieba. TeatroPrincesa Isabel, Avenida Princesa Isa-bel, 186 (275-3346). De 4a. a 6a. e

dom., às 21h30m, sáb. às 20h30m e_

22h30m vesp. 4a. às 17h e dom. às18h. Ingressos de 3a., 4a. e vesp.dom. a Cr$ 70,00 e Cr$ 40.00 estu-dantes, 5a., 6a., sáb. a dom. (2a.sessão) a Cr$ 70,00. (16 anos).

CINDERELA DO PETRÓLEO — Co-

média de João Bethencourt. Dir. do

autor. Com Rosana Ghessa, Felipe Wag-

ner Milton Caneiro, Beta Loran, Ari

Leite, Janine Careneiro, Ivan Sena e

César Montenegro. Teatro Ginástico,Avenida Graça Aranha, 187 (231-4484).De 4a. a 6a. e dom. às 21hl5m, sáb.

às 20h e 22h30m vesp. 4a. às 17h e

dom. às 18h. Ingressos de 4a. a 6a.

e dom. a Cr$ 50,00 e CrS 30,00, estu-

dantes, sáb. (Ia. sessão) a Cr$ 60,00

e Cr$ 40,00, estudantes, (2a. sessão)

a Cr$ 60,00. 18 anos). A França resol-

ve sua crise de petróleo através do

sacrifício — não muito doloroso — de

uma de suas iovens cidadãs.

SACOS E CANUDOS — Texto de De-

dires Demrós. Dir. José Car|os de Sou-

za. Com o Grupo TAL: Ive Penha, Ha-

ne Thomé, Gil Pykry, Ediélio Mendon-

ça. Teatro Gláucio Gil, Pça. Cardeal

Arcoverde (237-7003). De 4a. a dom.

às 21 h. Ingressos a Cr $20,00 e Cr$

15,00, estudantes. Turbulenta visão cri-

tica de um grupo de jovens de Caxias

sobre a realidade que os cerca. Até

amanha.

A PRÓXIMA SEMANA

O ASSALTO — Texto de José Vicente.

Direção de Antônio Antonino, com

Clay Oliveira e Antônio Antonino.

Teatro Marii e Barros, Instituto de

Educação, Rua Mariz e Barros, 273.

Sáb. e dom. às 20h. Ingressos sáb. a

Cr$ 25,00 e dom. a Cr$ 25,00 e Cr$

15,00 (estudantes).

REVISTA

CAFÉ CONCERTO «VAI - De 2a. a

sáb., às 21h30m,^o show de travestis

O Planeta E' das Bonecas, com Jan,

Susy Wong, Claudia Kandell e outros.

As 23h, o Macabro Show, com Tutu-

ca. Celeste Aída, Gugu Olimecha e

Vatentina Anderson. À lh30m o StripSamba Show com diversas atrações.

Textos de Yang e Gugu Olimecha. Di-

reção Yang. Rua Álvaro Alvim, 33

(224-7529). Consumação de CrS 75,00.

LEITE NELAS — Texto Gugu Otime^

cha. Direção Brigitte Blair. Com Car-

los Leite, Brigitte Blair, Vera Furacão,Alex Mattos é outros. Teatro BrigitteBlair, Rua Miguel Lemos, 51 (236-6343)De 3a. a 6a., às 21 h. Sáb. às 20h e

22h. dom. às 19h e 21 h. Ingressos a

CrS 50,00 e CrS 25,00, estudantes (18

anos).

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Marta Overbeck e Othon Bastos: Ponto de Partida,de Guarnieri, quinta no João Caetano ;

BOAS-VINDAS lA "PONTO DE PARTIDA"

O jogo teatral ãe Marilia Pera e Gracinão Jr.em Exercício (Teatro Glória)

~wm"T M homem enforcado — o jovem poetaLW I Biráo, que representava as melhoresW\\J aspirações e potencialiãaães humanas

ãa pequena comuniãaãe — apareceãe maárugaãa na praça central ãe uma aláeialocalizaáa numa vaga Idade Média e num nãomenos vago pais ãe lenãa há muito àomina-ão por um tirano. A partir ãa sinistra áescp-berta, tem inicio um inquérito em principioáestinaão a identificar o culpado. Na realiáa-de, o processo é um pretexto para que se des-vendem progressivamente as complexas for-ças sociais que estão em conflito na aldeia: deum lado, o poâer tirânico, ão outro, o povo es-magado por- todo tipo ãe pressões e atingidono que tinha ãe mais precioso pela morte ãopoeta. O âoloroso confronto servirá para pôra nu os mecanismos através ãos quais um sis-tema feuáal mantém — ou procura manter

sob controle os anseios ãos seus súàitos.No fim ãa jornaáa, a conscientização resultan-te ão traumatizante processo terá aberto âian-t áa coletiviãade pelo menos um vislumbreãe novas perspectivas.

Este é o tema ãe Ponto de Partida, ãeGianfrancesco Guarnieri, cuja estréia no Tea-tro João Caetano, quinta-feira que vem, paracurta temporaáa popular ãe 17 ãias, consti-tui-se áesãe já num ãos granáes acontecimen-tos teatrais ão ano. A proáução ãa Companhiaãe Othon Bastos e Marta Overbeck vem ãe SãoPaulo cercaãa ãe toãas as recomendações pos-síveis: enorme sucesso de público, raro con-senso favorável'áa crítica, e uma impressio-nante coleção ãe prêmios, entre os quais nadamenos de cinco concediãos pela AssociaçãoPaulista ãe Críticos ãe Artes: melhor espeta-culo, melhor autor, melhor cenógrafo, melhorcompositor e melhor cenotécnico. Segunão Sá-

bato Magaãi, "... por toãos os seus valores,Ponto de Partida situa-se como a mais recen-te obra-prima áa ãramaturgia brasileira e umãos momentos vitais ãe sua história. Reaçãocontra os âescaminhos que ameaçavam sub-mergir o teatro ãe Guarnieri, a peça concen-tra suas características e qualiãaâes, trans-cenàenâo-as com a marca estilística das obrasduraãouras. Vma criação que honra o teatrobrasileiro".

Ponto de Partida é, sem áúviãa, uma im-portantissima contribuição paulista para omesmo movimento que no Rio, através ãeGota Dágua e O ultimo Carro, começou noano passado a conduzir o nosso teatro de vol-ta ao seu mais legitimo caminho, o ãa refle-xão sobre as realiáaães funáamentais que con-áicionam as nossas viãas. Obras inovadora emvários sentidos e profundamente inspiradasob toãos os aspectos, ela merece atrair para oJoão Caetano, ãurante a sua por ãemais curtavisita, toãas as atenções ão mesmo público quese sentiu iãentificaão com os trabalhos ãeChico Buarque/Paulo Pontes e ãe João dasNeves.

Ponto de Partida, texto de GianfrancescoGuarnieri com música ãe Sérgio Ricardo exe-cutaãa pelo Grupo Maria Déia, é dirigido porFernando Peixoto e conta com cenário e fi-gurinos de Gianni Ratto e direção musical deSérgio Ricardo. O elenco é integrado por Gian-francesco Guarnieri, Othon Bastos, MartaOverbeck, Antônio Petrim e Ana Maria Braga.Durante toda a temporada, que vai ãe 7 a 24ãe abril, os ingressos serão venáiãos ao prc-ço único ãe Cr$ 20,00.

YAN MICHALSKI

JORNAL DO BRASIL

Page 58: Geisel fará reformapolít íca no recesso

Parques e JardinsPARQUE DO FLAMENGO — Da Av. In-fante Dom Henrique (Aeroporto San-tos Dumont) aíé a Praia de Botafogo,com I milhão e 200 mH m2 de área,

jardins artísticos e gramados, pista deaeromodelismo, pista de dança, praiaartificial com 1 mil e 700m de ex-tensão, oilo campos de pelada e oitoquadras do volibol, basquete e tênis,modelismo naval, teatro de fantoches emarioneles, aldeia de brinquedos, co-

reto para exibição de bandas, postosde gasolina, estacionamento para au-tomóveis e telefones públicos, além detrês museus — Museu de Arte Moder-na, Mortos da Segunda Guerra Mun-dial e Museu Carmem Miranda — e detrês monumentos: Mortos da SegundaGuerra Mundial, Cuahtemoc e Estadode Sá.

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JARDIM ZOOLÓGICO — Várias espé-cies de animais da fauna mundial, es-pecialmente a brasileira, africana easiática. Grande coleção de aves epássaros do Brasil. Na Quinta da BoaVista (254-2024). De 3a. a dom., das8h às 17h. Ingressos a Cr$ 2,00. Crian-ças com menos de l,20m não pagam.JARDIM BOTÂNICO — O maior Jar-dim Botânico tropical do mundo, com1 milhão e 500 mil m2 de área verde.Cem 12 km de aléias e caminhos, la-gos, cascatas e plantas da florestaamazônica, entre elas a vitória-régia.Sete mil espécies de plantas classifica-das e a mais completa coleção de pai-meiras do mundo, com cerca de 400tipos diferentes, sendo ainda 6 únicoa possuir características próprias paraas bromélias. Pode-se visitar prédioshistóricos, como a Casa Grande daFazenda Rodrigo de Freitas, e a Fábri-ca de Pólvora, fundada em 1808. Háainda uma lanchonete e um play-ground. Estacionamento e entrada pelaRua Jardim Botânico, 1 008 (274-3896).Horário de inverno: das 8h30m às 17h30m. No verão, até às 18h30m. In-

Se o tempo permitir, a sugestão é passara tarãe no Jardim Botânico

gressos a Cr$ 2,00 e crianças com me-nos de oito anos têm entrada gra-tuita,

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6 - JORNAL DO BRASIL

Page 59: Geisel fará reformapolít íca no recesso

TeatroDOIS NOVOS ESPETÁCULOS NÃO EMPRESARIAIS EM CARTAZ NO RIO: O ASSALTO, TEX-

TO DE JOSÉ VICENTE ESTÁ SENDO APRESENTADO NO AUDITÓRIO DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, NA TI-JUCÁ E A VOLTA DO PROMETIDO, NESTE FIM DÊ SEMANA PODE SER VISTO NA ESCOLA DE TEATRO DAFEFIERJ MA PRAIA DO FLAMENGO. O CRÍTICO MACKSEN LUIZ ASSISTIU A ESSAS PRODUÇÕES, DESTA-CANDÓ O EMPENHO DE CADA UMA DELAS EM ATINGIR PLATÉIAS POPULARES.

"0 ASSALTO"FORA DE LUGARE' importante paraalunos ãos cursos ãe teatroque sua formaçãonão se restrinjaa exercícios e aulas teóricasconfinadas às salasde estudo ou aospalcos de suas escolas. E'mais do que compreensívelque se queiramlançar para além ãoslimites escolares e sesubmeterem a uma avaliaçãoãe público maisamplo. Clay de Oliveira eAntônio Antonino,responsáveis pelamontagem deO Assalto, de José Vicente,demonstram que oesforço, pelo menos emtese, é altamenteestimulante e revificador.Mas a adequação âesta teoriaà prática precisacaminhar um longo trajetode dificuldades,inexperiência e ingenuidade.Há vma rviãenteidentidade entre o textode José Vicente e aconcepção do diretor, talvezpor refletir umanecessidade ãe expressãodo elenco ou ãedepoimento sobre ascondições sufocantes desobrevivência num trabalhoalienante. A peça,apesar de seus quase 10 anos,resiste bravamente, nãoapenas como um desabafosincero e emocionadoãe um mundo que José

Vicente conheceu tão ãeperto, mas tambémpor uma cuiãaâa estruturadramática quecontrapõe, com muitahabilidade, o bancário e oservente áianteãe uma mesma realiãaãeesmagaãora.O espetáculo ãeAntônio Antonino compreendeas nuanças do texto masé visível a imensaãificulãade que encontrou ,para realizar a sua concepção.Em primeiro lugar,numa peça ãe doisatores a qualidade dasinterpretações precisa ser,no mínimo, sofrível. Osatores Clay ãeOliveira e o próprioAntonino se incumbem ãosdois papéis com umrendimento um tantoaquém do que oferecem osseus personagens comomaterial de trabalho. Masesta observação ésecundária, já que sãoãois atores em iniciode carreira e aindanão ãe posse ãamaioria ãe seusrecursos, apenaspressentiãos nesteO Assalto. O que é grave, noentanto, é ãeixarem-seentusiasinar a pontoãe peráer a ãimensão ãaproposta inicial. Acomunicabiliáaãe ãoespetáculo ficaprofunáamente prejuáicaãa

A complexidade técnica da montagemdificulta a comunicação de O Assalto

pelo uso ãesonoplastia, ãe umailuminação inaãequaãae por exigências que osatores não poãem cumprir.Para um grupo quepretende excursionar pelointerior ão Estaáo e pelossubúrbios ão Rio,apresentanão-se em casas ãeespetáculos ãas maisdiversas qualidades, o planoé um tanto ousado.No auditório doInstituto ãe Eáucação, quepossui um palco tolerávele um mínimo ãe conãiçõestécnicas, o que se

-fr -fr -sür

0 PROMETIDO ESUA VOLTACAUTELOSA

José Maria Rodrigues foi ovencedor comA Volta do Prometidodo Concurso ãe Dramaturgiade Alunos e Ex-Alunos daEscola ãe Teatro ãaFEFIERJ. Como prêmio,a Escola produziu oespetáculo com direção ãoautor. De certa forma, ascondições de produção e ofato de o texto ter sidopremiado determinaram amaneira como A Volta doPrometido foi encenado.Há maiores possibilidadesde produção, refletidas nocenário, figurino e noexcelente conjunto musicalque pontilha o espetáculo,condicionando o estilo detrabalho e o seiitido dadireção. A riqueza semanifesta como sinaisexteriores, mas nãocompromete a essência ãa

montagem. O texto ainãaque não alcance vôosmaiores, é razoavelmenteestruturado, filiando-se àmelhor traãição ãa literaturadramática nordestina. Omoralismo em que estáeivada a literatura ãe ¦cordel, a divisão domundo entre dois pólos(ricos e pobres; céu einferno; bons e maus) e ojogo ãe brincar com adesgraça estão prese?ites emA Volta do Prometido, nãocomo uma.colagem de outraspeças mas como a fixaçãode um estilo. Ainãaimatura, a peça noentanto, permite perceberque José Maria Rodrigues éum autor promissor.Como diretor, o seu Trabalho

adquire rumos maisconvencionais. José Mariaencena a sua A Volta doPrometido como se esperaque se encene um textonordestino a Ia Suassuna.Mas este profundo servilismo,explicável em parte peloautor se ele próprio odiretor, áeve ainãa sercreditado a uma certaadesão à idéia ãeprofissionalismo rigoroso. Alimpeza e o.excesso ãepreocupação em realizar umespetáculo bem acabaáo,quase sempre sepultam omais livre exercício ãacriativiãaãe. Ao tentarcolocar caãa coisa em seulugar — e ãentro ãessaperspectiva José MariaRodrigues realiza boasmarcações, algumasbastante divertidas — odiretor esqueceu-se ãetantas outras possibilidaãesque um espetáculo commais recursos que a méáiadas montagens nãoempresariais poãeria ousar.A lembrança tão recente ãe

assiste e ouve sãoatores com os rostosencobertos por sombrase ruiáos praticamenteinauãíveis. Esteãescompasso entre umaproposta teatrale a realiãaãe na qual serealiza é um ãos maioresproblemas ãos gruposnão empresariais que,com a ãificulãaãe emse auto-avaliarem, perâema possibilidade derealizar trabalhos maisconseqüentes e menosimeãiatistas.

O Auto da Compadecidapelo grupo do Teatro daVniversiãaãe ãa Paraíbaforça uma comparação, jáque o elenco paraibanoteve a ousaáia ãe se lançara uma concepçãointeiramente nova ão clássicoãe Suassuna.Mas ãentro de sua opção,José Maria serviu ao textoconstruindo um espetáculoextremamente atraentepara platéias populares, queãevem áivertir^se com amovimentação nervosa e oclima ãe coméáia pastelão.E' pena que a boa música,muito bem executada porum grupo oriunão ãoInstituto Villa-Lobos, nãotenha maior aproveitamentocênico e que a coreografiatambém não aproveite essasmesmas sugestões musicais.Vm áestaque ainãa para osatores que. âemonstramuma alegria (e raiva,quando solicitaãos)contagiante e cantammuito bem.

MACKSEN LTJIZ

EXERCÍCIO - Texto de Lewis JohnCarlino. Dir. de Klaus Viana. Com Ma-ri lia Pera e Gracíndo Júnior. TeatroGlória, Rua. do Russel, 632 (245-5527).De 3a. a 6a. e dom. às 21 h, sáb.às 20h e 22h30m, vesp: dom. às 18h.Ingressos a CrS 70,00 e Cr$ 40,00 es-tudantes. (18 anos). Problemas pes-soais de dois atores vêm à tona du-rante exercícios de laboratório atra-vés dos quais eles procuram aprofun-dar os personagens que estão elabo-rando.

A VOLTA DO PROMETIDO — Come-dia de cordel de José Maria Rodri-

gues. Dir. do autor. Cen. de Olga Re-zende. Fig. de Paulo Moliere.Coreogr. de Carlos Debret. Mús. deVital Farias, Paulo Brand, Sérgio Gui-marães, Pedro Santos. Elenco de alu-nos do Centro de Artes da Fefierj.Teatro do Conservatório, Praia doFlamengo, 132 — 19 — Sáb., às 20he 22h, dom, às 18h e 21 h. Entradafranca.

CORAGEM, ANTES QUE NOS FECHEMAQUI DENTRO — Texto de MiguelOníga. Dir. de Francisco Medeiros.Com Tais Portinho, Marta Esmeralda,Mário Jorge, Luís Joselli. Sala Corpo/Som B do MAM, Av. Beira-Mar, s/n?.De 4a. a dom. às 21b, vesp. de dom.às 18h30m. Ingressos a CrS 40,00 eCr% 20,00, estudantes. Um escritor,um anarquista, uma atriz e uma fun-cionária pública inventam maneirasde não encarar a realidade que oscerca.

ENTRE QUATRO PAREDES/ HUIS CIOS— Drama de Jean-Paul Sartre. Dir.de Cecil Thiré. Com Vanda Lacerda,Otávio Augusto, Susana Vieira, Mil-ton Luís. Teatro Senac, Rua PompeuLoureiro, 45 (256-2641). De 3a. a 6a.às 21h30m, dc-n., às 21 h, sáb., às 20he 22h30m, vesp. dom., às 18h e 21 h.Ingressos de 3a. a 5a. e dom. a; Cr$70,00 e Cr$ 40,00, estudantes, 6a. asáb. a Cr$ 70,00. Três pessoas tran-cadas Juntas para sempre refazem,cada uma por intermédio das outras,o balanço de suas vidas.

EU GOSTO DA MAMÃE — Drama deJosé Márcio Simão. Dir. de Clo"isBueno. Com Elke Maravilha e AdrianaFigueiredo. Teatro Ipanema, Rua Pru-dente de Morais, (247-9794). De 3a.a 6a., às 21h30m, sáb., às 20h e 22h30m, dom. às 18h e 21hl5m. Ingres-«os de 3a. a 5a. e dom;, a CrS 50,00e Cr$ 35,00 (estudantes). 6a. e sáb.,a Cr$ 60,00. Num casarão deserto,um violento conflito entre duas em-pregadas. 'El... — Texto de Millor Fernandes. Dir.de Paulo José. Com Fernanda Monte-negro, Fernando Torres, Renata Sor-rah, Maria Helena Pader, Jonas Bloch.Teatro Maison de France, Av. Presi-dente Antônio Carlos, 58 (251-3456^De 4a a 6a., e dom., às 2lh., sáb.às 20h e 22h30m, vesp. 5a. às 17h edom., às I8h. Ingressos 4a., a Cr$30,00 e CrS 15,00 (estudantes).5a., 6a. e dom., a CrS 70,00 eCr$ 40,00, sáb. a Cr$ 70,00. Vesp.

5a. a Cr$ 40,00 (estudantes). Pro-blemas de casamento, relacionamen-to sexual e maternidade na visão deduas diferentes gerações da burguesiacarioca. .

O ÚLTIMO CARRO — Antitragédia cie

João das Neves. Dir. do atoi. com

Iva Nino, Ivan Cândido, Osvaldo Nei-

va, Ivan de Almeida, João das Neves,Margot Baird, Sebastião Lemos, Vint-

cius Salvatori, Paschoal Vilaboim e ou-

tros. Teatro Opinião, Rua SiqueiraCampos, 143 - (235-2119). De 3a. a6a. e dom. às 21h30m, sáb. às 22h,

vesp. dom. às !8h. Ingressos 3a. •

5a, a Cr$ 40,00 e CrS 20.0C, estu-

dantes, 4a. a Cr$ 30,00 e CrS 15,20.estudantes, de 6a. e dom. a Cr$ 60,00

e Cr$ 30,00, estudantes. Sáb. a Cr$

60,00 (18 anos). As cotidianas e ancVnimas tragédias dos usuários dos trenssuburbanos carioca. RecomendaçãoEspecial da Associação Carioca de

Críticos Teatrais.

I

S - JORNAL DO BRASIL

Page 60: Geisel fará reformapolít íca no recesso

ShowChrist, além de números de trapézio,equilibrismo, saltos e eskis. Maraca-nãzinho: de 3a a 6a, às 20h30m, sáb,às 17h e 20h30m, dom, às lOh, 17he 20h30m. Ingressos: arquibancada aCr$ 25,00 (menores de 10 anos) eCrS 40,00, cadeira de pista a CrS60,00, cadeira especial a Cr$ 70,00,camarote (quatro lugares) a Cr$ 250,00e frisa (cinco lugares) a Cr$ 350.00.À venda no local, Mercadinho Azule Teatro João Caetano.

GRAN BARTHOLO CIRCUS — Espeta-culo com acrobatas, trapezistas, eqúi-líbrlstas, cômicos, palhaços, águas dan-cantes, elefantes amestrados, gorila pa-

. tinador, Globo da Morte, tigres, ursos,leopardos e pumas. Capacidade para5 mil espectadores. Av. Presidente Var-gas, Praça 11. 3a., 4a. e 6a., às 21hs.5a., às 17h e 21 h. Sáb., às 15h., àsl/n e 21h. Dom. e feriados, às 10h,15h, 17h e 21h. Ingressos a Cr$300,00 (camarote para quatro pessoas),Cr$ 50,00 (cadeiras especiais), Cr$(arquibancadas adultos) e Cr$ 20,00(arquibancadas crianças).

CASAS NOTURNASTANGOS PARA O BRASIL — Show demúsica argentina com 35 artistas, entrebailarinos, cantores e músicos. Músicaao vivo para dançar com orquestratípica. Vivará Av. Afranio Melo Franco,296 (247-7877). De 2a. a dom., às21h30m. Couvert de Cr$ 100,00.

BRASIL EM TRÊS TEMPOS — Espeta-culo dirigido por Caribe da Rocha.

. Cenário de Fernando Pamplona, flgu-rinos de Arlindo Rodrigues. Co-reografía de Leda Yuqui. Com PaulaRibas, Nora Ney, Jorge Goulart eGilda Barros, além de bailarinose grandes orquestra. Showroomdo Hotel Nacionaí (Av. Niemeyet,399-1000). De 3a. a 5a. e domingo,às 22h. Sexta e síbado, às 21h30m e0h30m. Entrada a Cr$ 150,00.ZIRIQUIDUM 77 — Show comOsvaldo Sargentelli e os cantoresMano Rodrigues, Rosana Toledo,Mara Rubia, Moacir, Iracema e as Mu-latas que não Estão no Mapa. ObaOba, R. Vise. de Pirajá, 499 (287-6899

e 227-1289). De 2a. a 5a. e dom. às23h30m, 6a. e sáb. às 23h e Ih.Couvert Cr$ 150,00.5ÃMBÃO E SINHÁ — No térreo, res-taurante de cozinha brasileira funcío-nando das 19h às 2h, com a partici-pação dos Cantores Negros eo piano de Lucas. No 1.° andar,O Show Volta ao Brasil em 80 Minu-tos, de 3a. a dom., às 24h. Com iVonCuri, Judy Miler e Canarinho. Abertoa partir das 21 h, com música paradançar. Couvert de CrS 140,00, semconsumação mínima. Rua ConstanteRamos, 140 (237-1871).SARAVA — Show de música ao vivopara dançar de 2a. a sáb., a partirdas 21h, cem Ely Arcoverde (piano,órgão e voz). Marcos (sax, flauta epercussão), Flammarion (baixo), Dazío

(bateria), Terezinha de Jesus (voz epercussão), Tânia Adour (voz e per-cussão). Rio-Sheralon Hotel, Av. Nie-rrieyer, 121. (274-1122). Couvert de

Cr$ 50,00.

JAMELÃO — Show do sambista acom-

panhado pelo conjunto Renovasom.Tijucana, Rua Marquês de Valença,74. Sextas e sáb., às 22h30m.

TROPICANA — Discoteca com duas

pistas de dança e música ao vivo

para dançar a cargo de duas bandas(percussão e metais) e seis cantores-bailarinos. Canecão, Av. VenceslauBraz, 215 (246-0617 e 246-7188). De6a. e sáb. às 23h. Dom. das 16h às20h permitido p/maiores de 14 anose das 20 às 2h p/maiores de 18ano. Ingressos a Cr$ 50,00.

NEW BRASA SAMBA SHOW N° 2 -

Música ao vivo para dançar a partirdas 21 h. Às 22h, show com Gasolina,Maria de Fátima, passistas e ritmis-tas. Direção de Ewerton Braga. Ias

j Brasas, Rua Humaitá, 110. (246-7858'

e 246-9991). Couvert de dom a 5a. aCr$ 60,00 e 6a. e sáb. a Cr$ 80,00,sem consumação mínima.

RINCÃO GAÚCHO DA TIJUCA - Dom.de 3a. a 5a., às 22h30m, apresenta-

ção do cantor Cy Manifold acompa-

nhado de orquestra. 6a., às 23h, Bailado Cuba-Libre. Sáb., às 23h30m, Car»naval como Era Antigamente, com ¦banda do Rincão. Direção e criaçãode Expedito Faggioni. Arranjos domaestro José Marinho, Rua Marquêsde Valença, 83 (248-3663). Couvert deCr$ 50,00 -K RINCÃO GAÚCHO DENITERÓI — De 5a. a sáb., a partirdas 22h30m, apresentação do cantorJohnny Bradford, da sambista Mariuzae das orquestras do maestro Pedrocae Peny Lane. Saco de S. Francisco(711-8181). ^^^PIAF — Diariamente, às 21h, apre-sentação do Milton Banana Trio. Aber-to a partir das 17h, para drinlts.Rua Vise, de Pirajá, 497 (267-5377).TITO MADI — De 3a. a sáb., às 24h.Apresentação do cantor e çomposi-tor acompanhado do pianista Riba-mar. Música ao vivo para dançar com.o conjunto de Mogica e Ivany deMorais. Boate Fossa, Rua Ronald deCarvalho, 55 (235-7727). Couvert deCr$ 80,00, sem consumação mínima.

NEW YORK CITY DISCOTHEQUE -

Diariamente, a partir das 22h, música

para dançar com o sistema vídeo-dis-co. Rua Vise. de Pirajá, 22 - (287-3579e 287-0302). De 2a. a 5a. e dom. con-sumação de CrS 70,00 e 6a., sáb. evéspera de feriado a Cr$ 140,00.

NÃO DEIXE O SAMBA MORRER -

Show liderado pelo cantor Silvio Alei-xo, com passistas e ritmistas. De 2a.a sáb. às 23h e lh, dom. às 24h. Ka-takombe, Av. Copacabana, 1 241, lo-

ja 1 (267-2735). Couvert de CrS 100,sem consumação mjÉima.

A DESGARRADA -4 Restaurante tipico

português. Abre rara almoço e jan-tar, diariamente atartir das 12h. De2a. a sáb. às 22h* show com a can-tora Maria Alcina,

*, Antônio Campos e

guitarristas. .Rua B*rão da Torre, 667(287-8846). "*BIERKLAUSE — Show diariamente às22h, com o conjunto de Araripê eos cantores Neg e Wander Silva.Participação dos cantores Everaldoe Mareei Link. Aberto a partir das19h, com música para dançar. RuaRonald de Carvalho, 55 (Praça doLido — 235-7727). Couvert Cr$40,00. .

LISBOA Ã NOITE - De 2a. a sáb.,a partir das 22h30m show com oscançonetístas Paula Ribas e Luís N'Gambí e os fadistas Maria Eva e JoãoFernando. Restaurante aberto a partirdas 20h. Av. Francisco Otaviano, 21(267-6629). Couvert de Cr$ 60,00.

BARESOPEN — Aberto diariamente a par-tir das 20h e com música ao vivo

para dançar (21 h), com o conjuntode Luís Carlos e Zé Maria no pia-no e órgão, além de serviço derestaurante. Rua Maria Quitéria, 83(287-1273). Sem consumação mínima.

LA CASSEROLE — Aberto diariamen-te a partir das 20h, com pista dedança e os conjuntos do organistaAnselmo Mazzoni e a pianista NildaAparecida. Serviço de restaurante, noEverest Hotel, Rua Prudente de Mo-rais, 1117 (287-8288).706 — Aberto diariamente a partirdas 20h. Às 23h música ao vivo com ocantor Djavan e seu conjunto. Luizão(baixo), Nelsinho (bateria). Jota (piano)e Ari (guitarra). Participação ainda dosconjuntos de Eduardo: Áurea Martins eSally Baldwin (cantoras), Paulo Horta

(baixo), Toninho (guitarra) e Ivon (ba-teria), e de Fernando: Doralice, Leilae Márcio José (cantores), Zequinha (ba-teria), Zé Carlos (guitarra) e Romildo(baixo). Av. Ataulfo de Paiva, 706(274-4097). Couvert de Cr$ 60,00.

CHICCS BAR — Funciona diariamen-te das 18h às 5h. As 20h, o pianistaLuiz Eça e a partir das 22h, apresen-tação dos pianistas Edson Frederico eLuizinho Eça. Avenida Epitácio Pessoa,1560 (267-0113). Sem couvert e con-sumação mínima. ___

SPECIAL BAR — Aberto diariamentea partir das 17h, com MrHarris ao

piano. Música ao vivo para dançar a

partir das 23h com conjunto de RonnieMesquita e Luís Carlos Vinhas. RuaPrudente de Morais, 129 (287-1354• 237-1369).

A PRÓXIMA SEMANA

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àm 'C^^sK ¦ • jtMi . feJrmm -i..-<f\"- -\i ^^W"Jj1j\\»bbv &&*Maria Alcina, na insólita companhia ãe CarlosGalhardo, no Seis e Meia da próxima semana

NO CANECÃOESTRÉIA UMNOVO "SHOW"SEIS E MEIATRAZ DUPLAINSÓLITA

A série Seis e Meia versãofirmanáo e até superando a temjforaãapassado em opções qualitativaspopular. Na terça-feira passada <Lobo e Marilia Medalha conseguiude 1 mil 600 pessoas — que superalotação normal ão teatro. Por iram que ficar ãe pé, mas valeuporque, além da entradaCri 12,00 os espetáculosto bons, como deverá ser a retniãosólita dupla, formada por Carlostipo do cantor convencional ao\tcom sua antítese moderna Maria

" E O5?

Í977 está con-do ano

e freqüênciashow de Eduuma platéia

a própriamuitos tive-o sacrifício

sriperbarata ãemui-

da in-Galhardo, o

estilo antigo,Alcina que

continuam

nunca respeitou muitos conceitos pré-estabele-ciãos. Sob a direção ãe Oswalão Loureiro, estadupla poãe realmente fazer, inesquecível show.

Na terça-feira, estréias simultâneas, ma&sempre sujeitas a confirmação como aconte-ce com penosa freqüência no setor, ãe doisshows. O primeiro tem interrogação no títuloBandeira Branca? e está previsto para coha-bitar com a novel áiscoteca Tropicana no Ca-necão. Nos fins de semana tiram-se as arqui-bancadas e acrílicos e a casa também apre-senta o novo show de música popular brasi-leíra que tem como estrelas a velha dama ãig-na Elizeth Caráoso, Jorge Dória, ãizenão tex-tos ãe Millôr Fernandes, Chiquinho do Açor-deon e Eãu da Gaita, formando inusitado somacústico. Os arranjos são ãe Sivuca e RaãamésGnatalli. A áireção é ãe Bibi Ferreira que re-torna a um palco onãe criou famosos espe-táculos. O segundo show anunciaáo para estanoite é Encontro com Maysa, na boate Fossa,localizaãa no primeiro anáar ão Bierklause.Esta primeira homenagem póstuma a canto-ra tem a direção ãe Paulo Gama e será inter-pretaãa por Carlos Eduardo Dolabela, atorque há muito também tenta se transformarem cantor, Waleska e Ribamar. Esta novaapresentação, que ninguém informa se tem tex-to, não interrompe a carreira regular ãas apre-sentações ãe Tito Maãi, também com Ribamarque acontecerão apenas mais ceáo nas mesmasnoites.

JORNAL DO BRASIL - II

Page 61: Geisel fará reformapolít íca no recesso

ShowTEATRO

EGBERTO GISMONTI — Show com ocompositor e instrumentista (piano,piano elétrico, órgão, clavinete,, sín-tetizadores Arp, String e Odissey, vio-lão e flautas dos índios do Xingu)acompanhado do conjunto Academiade Danças, formado por Robertinho

(bateria e percussão), Luís Alves (bai-xo) e Nivaldo Ornelas (sax, flauta).Participação vocal de MaHui Miranda.Sala Corpo/Som de Museu de ArteModerna, Av. Beira Mar. Hoje e ama-nhã, às 21h. Ingressos ao preço úni-co de Cr$ 40,00.

CHORO NA PRAÇA — Concerto dechoro com a participação de seis sb-listas — Waldir Azevedo (cavaquinho),Paulo Moura (saxofone), Joel do Nas-cimento (bandolim), Abel Ferreira

(clarineta), Còpinha (flauta) e Zó daVelha (trombone) — e do coniuntoA Fina Flor do Samba, formado porBeth Ernest Dias (flauta), Joel do Nas-cimento (bandolim), Raimundo (violãode sete cordas). Rui Quaresma (vio-lão), Alceu Mala (cavaquinho), Hélio

Schiavo (bateria), Ovidio e Jucá (rit-mo). Dir. de Albino Pinheiro. TeatroJoio Caetano, Pça Tiradentes ......(221-0305). Hoje e amanhã, às 22h.Ingressos a Cr$ 50,00 (platéia), Cr$30,00 (balcão) e Cr$ 20,00 (balcãoestudantes).

QUEM SABE, SOBE — Série de espe-táculos da Concha Verde do Morro daUrca. Hoje, amanhã e segunda-feira:Gilberto Gil acompanhado de seu con-junto, formado por Perino Santana(guitarra), Djalma Correia (percussão),Moacir Albuquerque (baixo), Cidinho(piano) e Chalés (bateria). Âs

'21h:,ln-

gressos ao preço único de Cr$ 50,00,incluindo a passagem até o Pão deAçúcar. A . partir das 20h, exibiçãodo curta-metragem Leila Fox. deNoilton.

MOLEQUE GONZAGUINHA — Showdo cantor e compositor Luís GonzagaJúnior acompanhado do conjunto. Mo-do Livre. Teatro Armando Gonzaga,Av. Gen. Cordeiro de Farias, ç/n, Ma-rechal- Hermes. Hoje e amanha, às21 h. Ingressos ao preço único de Cr$30,00.

GRUPO OBJETO — Show com o con-

junto formado por Carlos Pousa (vo-cal), Ronaldo (baixo), Netinhò (gui-tarra) e Rommey (bateria). Casa doEstudante Universitário, Av. Rui Bar-bosa, 7,62. Hoje, às 21 h. Ingressos aCr$ 20700. 'VENTRE DAS ORIGENS — Apresen-tação de música instrumental. TeatroArcádia, Trav. Alberto Cocozza, 38,Nova Iguaçu.'Hoje, às 19h. Ingressosa Cr$ 20,00 e Cr$ 15,00.

JORNAL DEPOIS DE AMANHÃ — OuTelejornal Musical do MPB-4 apre-sentando o Canto dos Homens. Showcom o conjunto formado por Rui, Mil-tinho. Magro e Aquiles.'Participaçãoespecial" de Bebeto (baixo) e MarioNegrão (bateria). Texto de Aldir Blanc,direção de Antônio Pedro, programa-ção visual de Melo Meneses. Teatroda Galeria, Rua Senador Vergueiro, 93(22S8846 e-225-9185). De 4a: a dom.,às 21h30m. Ingressos 4a.- a CrS 30,00,5a. 6a. e dom. a CrS 60,00 e CrS40,00, estudantes, sáb. a Cr$ 70,00e CrS 50,00 estudantes.

BANDIDO — Show do cantor Ney Ma-

togrosso acompanhado do conjuntoTerceiro Mundo (teclados, guitarra, vio-Ia, violão, baixo, bateria e percussão).Teatro Carlos Gomes, Pça. Tiradentes(222-7581). De 3a. a domingo, às 21h30m. Ingressos de 3a. a 5a. e dom.,a CrS 50,00, sáb, a Cr$ 60,00 (platéiae camarote, por pessoa), Cr$ 40,00(balcão) e Cr$ 25,00 (galeria). Atédia 3 de abril.

AGORA TRAGA SEU HOMEM — Rea-presentação do show de CidinhaCampos. Textos de Arnaud Rodrigues,Heloneida Studart e Cidinha Campos.Músicas de Jucá Chaves e Lecy Bran-dão. Programação visual de JuarezMachado. Teatro Dulcina, Rua Al-cindo Guanabara, 17 (232-5817). De4a. a dom., às 21h30m. Ingressos aCr$ 25,00. Até amanhã.

O PEQUENO NOTÁVEL — Show como cantor e compositor «Jucá Chaves.Teatro Casa Grande, Av. Afranio deMelo Fran:o, 290 (227-6475). De 4a.a dom., às 21h30m. Ingressos a CrS100.00. •

NO QUARTO COM CHICO ANÍSIO —Show do humorista acompanhado do

conjunto Tempo 6. Teatro da Lagoa,Av. Borges de Medeiros, 1 426(274-7999). De 4a. a dom., às 21h30m.Ingressos de 4a. a 6a. e dom., aCr$ 80,00. Sábado., a Cr$ 100,00.PÁSSARO DA MANHA — Show dacantora Maria Bethania acompanha-da do conjunto Terra Trio, formadopor Zé Maria (piano), Fernando (con-trabaixo) e Ricardo (bateria). Parti-cipação especial de Pedrinho Albu-querque (guitarra) e Juarez (sopro).Direção-de FauzI Arap. Cenário e fi-gurinos de Flávio Império. Teatro daPraia, Rua Francisco Sá, 88 (267-7749)De 4a. a sáb., às 21h30m, dom. âs19h. Ingressos 4a., 5a. e dom. a Cr$80.00 e Cr$ 40,00, estudantes, 6a. esáb. a Cr$ 80,00.

HOLLYWOOD CIRCUS FANTÁSTICO— Espetáculo com a participação doacrobata e doublé de filmes PeterHorak, das amazonas SherylBrown e Bonnie Happy, da atriz doseriado Planeta dos Macacos, Paula

GILBERTO GILDEPOIS DA NIGÉRIA OSARES CARIOCASDO PÃO DE AÇÚCAR

Depois ãe sua participação no Festival ãeArte Negra ãa Nigéria, Gilberto Gil está ãevolta ao público carioca, nas alturas ão morroda Vrca, fazenão o show ãa série Quem Sabe,Sobe. Magro, o cabelo ainãa enrolaáo em tran-cinhas, ele canta (até segunãa-feira) coisasantigas — "pode ser Domingo no Parque, Pro-cissão, Refazenda, Pai e Mãe" — e composi-ções novas como Sandra, Na Sala do Som eRefavela, esta última talvez dando nome aooitavo LP que ele grava atualmente na Pho-nogram. O disco, aliás, terá uma série de mú-sicas inéditas, entre elas Y-Lê-Aiê c Patusca-da de Ghandi, homenagem a dois blocos daBahia, de mistura com Samba do Avião, deTom Jobim, e outras de compositores aindanão selecionaãos.

Após minitemporada na Concha Ver-ãe ão morro da Vrca, Gil parte para pequenosshows para lançamento do disco: "Mais umasexcursões por áiversas capitais brasileiras,vou sair por ai, on the road, numa expo-sição maior e mais âireta. Fora ão Rio e deSão Paulo a relação emocional com o públicoé mais efêmera, mais explosiva... e menos uni-versitária. O espetáculo na Concha, faço por-que posso ir, estou senão pago para isso, alémãe ser um lugar novo que as pessoas achaminteressante. Vou me juntar aos colegas que

estão áanão forca. Gosto ãessas coisas, ãastentativas ãe criar novos lugares para a mú-sica".

Aos 34 anos, proprietário ãe um sítio emJacarepaguá ("meu escritório musical") e in-quilino ãe uma casa na Barra áa Tijuca —por coinciáência quase-ao laão ãa gravadora— para onde deverá se muãar nos próximosãias, Gitafirma que está tudo em paz:

— Estou quieto, descompromissaão, querdizer, já não invisto toda a minha energia nadescoberta de fôrmas de. luta. Todo meu es-forço físico e intelectual era no sentido ãedescobrir e aperfeiçoar formas de luta, enca-

'rava a vida como o esforço constante da con-quista. Hoje em dia já não acho isso. Talvezseja o tempo, a vida, o aprendizado, o acúmu-Io de .experiências... Mas no fundo, juntar eXrperiências não serve para nada, o que impor-ta mesmo é o aqui e o agora, é estar atentoe forte. Gilberto Gü fica cada vez mais dis-tante ãe mim: iim nome de domínio público,um artista importante, diferente de mim quesó tenho eu, um eu sem nome.

No disco, que Gil já chama ãe Refavela,embora este não seja ainda o nome oficial,está "o mesmo pessoal de sempre": Moacir eRubão no baixo, Cidinho no piano, Perinho eGil na guitarra, Chiquinho e Paulo Braga nabateria, Djalma Correia na percussão e ainãaRegininha e Lucinha Turnbaü nos vocais. Dosshows na Concha Verde participam Perinho,Djalma, Moacir e Cidinho, além ãe Charles —pela primeira vez comGÜ — na bateria.

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Gilberto Gil está na Concha Verde até segunda-feira

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Luís Gonzaga Jr. com o showMoleque Gonzaguinha, no Armando Gonzagade Marechal Hermes

MUITA ESCOLHANESTE FIM DE SEMANA

A velha Praça Tiraâen-tes, além de todos seuscostumeiros pontos deônibus, ê novamente o lu-gar mais indicado para seescutar e reencontrar mú-sica popular brasileira nes-te fim ãe semana. As lOhda noite, de hoje e ama-nhã, o Teatro'João Cae-tano, tranqüilamente omelhor enãereço musicaldo Rio, oferece o espeta-culo Choro na Praça, reu-nináo granães nomes ães-ta forma ãe tocar sob aãireção ãe Albino Pi7ihei-ro, que é também o res-ponsável pela bela progra-mação atual ão teatro.Muito perto àali, bastaatravessar a rua, e en-frentaf conãições bem pio--res devido ao estado ãoTeatro Carlos Gomes, NeyMatogrosso encerra a suatemporaáa. Embora sejaum gênero bastante áife-rente, e não tenha nenhumponto de contado comqualquer coisa que lembreao longe formas traãieio-nais, o show Bandido queele apresenta é bastanteinteressante e um sériotrabalho profissional.

Muito longe deste cen-tro também há outrasatrações. Em MarechalHermes, no Teatro Arman-do Gonzaga, Luis GonzagaJr. prossegue na sua oam-

panha de divulgação deum disco que ainda não foilançado. Mesmo assim, esempre acompanhado peloModo Livre e lutando con-tra múltiplas sociedadesque querem arrecadar e co-brar taxas até sobre a res-piração, vai-se arriscandoe se expondo. Na ConchaAcústica ão Morro ãa Vrca,que além ãe longe é alta,volta. a se apresentar noRio o cantor e compositorGilberto Gil, que fica látambém áomingo e segun-ãa-feira. As 8h ãa noitecomeçam . os filmes e oshow tem inicio às nove.Atentem, porem, para oãetalhe ãe que o preçoaumentou, agora já é deCr$ 50, com direito a bon-áinho e visita optativa aoPão ãe Açúcar, onde, atéagora pelo menos, aindanão canta ninguém.

Fora disso, Cidinha Cam-pos prorrogou até amanhãseu cansativo. Agora Tra-ga Seu Homem, no TeatroDulcina. E Chico Anísio es-tá terminando mais umatemporaáa plena de públi-co de seu Quarto com Chi-co, no Teatro da Lagoa. E,Milton Banana, depois deter gravado um recente elamentável disco de musi-guetos, está se exibindona boite Piaf.MARIA HELENA DUTRA

10 - JORNAL DO BRASIL

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DiscosAINDA HALUGARPARA OARTESANATOMUSICAL

As dificuldades ãe gra-var no rmrcaâo brasileirolevaram Antônio Aáolfo aãescobrir novas formas ãefazer chegar a sua músicaao público. Descubra co-mo. Já Emílio Santiago,sem aplicar os métoãos ãeAãolfo, âemonstra em seunovo disco a vontade defalar mais diretamente aoouvinte. Ouça ãe que ma-neira. E no setor interna-cional, há uma coletâneaãe músicas compostas pe-los Beatles para o filmeAli This and the WorldWar Two e a presença ãeJoan Baez. O crítico Ântô-nio Carlos ãe Carvalho ou-viu essas noviãaães.

ANTÔNIO. ADOLFO — FEITO EMCASA (Artezanal P-001)

Um dos músicos mais solicitadosnas gravações de outros artistas, otecladista e compositor Antônio Adol-fo descobriu uma maneira de libe-rar sua criatividade e fugir das limi-tações impostas pelas grandes compa-nhlas de discos: criou seu próprioselo de gravação, o Artezanato. Esteprimeiro disco do selo mostra a or-ganização de gravações e mixagens

t-i?

perfeitas e a descontração de umajam-session entre amigos feita em ca-sa, enriquecendo a minguada disco-grafia dã música instrumental brasi-leira. Nele, com números que vão dobaião-progressivo, passando por toa-das, até inscursões por uma áreamulto apreciada por Rick Wakeman,Antônio Adolfo descarrega todo oseu balanço característico no planoacústico, elétrico, arp-string e sinte-tizadores, harmonizando os seus so-los com o piston de Márcio Montar-royos, sax de Oberdan, flautas deFrankiin e Danilo Caymmí e as gui-farras e violas de Luiz Cláudio. Tam-bém participaram das gravações: Ja-mil Joanes e Luizão (baixo). Rubinhoe Chico Batera (bateria). Málu, Joycee Cláudia Telles (vocais).

EMÍLIO SANTIAGO — FEITO PARAOUVIR (Phonogram/Philips 6349.319)

Ambientado nas casas noturnas ca-riocas, Emílio Santiago se destacoumuito como intérprete. Este já é oseu terceiro LP. Como o disco de An-tônio Adolfo, apesar de não ter sidofeito em casa, a descontração predo-minou nas gravações de Feito ParaOuvir. Pelo menos Emílio diz que "a

emoção fluiu à medida que mesenti à vontade, em casa, no meu

chão. Cantei só músicas que me di-zem algo, que significam alguma coí-sa para mim. Foi um disco feito comamigos num clima descontraído". MasRoberto Menescal e Roberto Santanaselecionaram um repertório calcadonas noites do Flag's, 706 e Preto 22,e o resultado — além de comprovarmais uma vez as' qualidade de Emíliocomo cantor — foi um clima feitopara se ouvir à noite pelos que espe-ram o jantar com um copo de ufs-que nas mãos. E contradizendo a de-claração inicial, Emílio, afinal, nãoparece ter ficado assim tão satisfeitocom este disco: "Como nos outrosdois LPs, procurei mostrar minha ca-pacidade interpretatíva em Feito Pa-ra Ouvir. O disco, para mim, encerraesta fase de "amostragem". Nos pró-ximos tenho vontade de moslrar com-positores novos e defender músicasInéditas dos compositores que sem-pre caníei e curti demais mas que,ínfelizmenle, se esquecem de nós, in-térpretes, na hora de gravar em pri-meira mão suas composições".

ALL THIS AND WORLD WAR II —

(Warner Bros/ UEA 66.001/002)

Qual é a relação dos Beatles comcom a Segunda Guerra Mundial? Ne-nhuma. O filme AH This And The

World War II é uma coleção de to-madas verídicas da grande guerra,reunidas em forma de documentárioe ilustradas com músicas dos Beatles.A trilha sonora seguiu o mesmo es-quema milionário de Tommy e gran-des intérpretes como Elton John, RodStewart, Four Seasons, Helen Recfdy eStatus Quo, foram convocados paracantar cercados pelas cordas cTa Or-questra Sinfônica de Londres ou daFilarmônica Real. Os resultados nemsempre form satisfatórios. Em todocaso, aqui está o repertório deste ai-bum duplo acompanhado por umpôster:

DISCO 1 — LADO A — Ambrosia: Ma-gical Mystery Tour, Elton John: Lucyin the Shy with Diamonds, Lee Gees:Golden Slumbers, Leo Sayner: I am theWalrus, Bryan Ferry: She's leavingHome, Roy Wood: Lovely Rita, KeithMoon: When l'm Sixty-Four. LADO B— Rod Stewart: Get Back, Leo Sayer:L.t it Be, David Essex: Yesterday, JeffLynne: With a little Help From MyFriends, Bee Gees: She Carne in Thro-ugh the Bathroom Window, RichardCocclante: Miehelle, Jeff Lynne: Now-here Man, Lynsey de Paul: Beacuse.

DISCO 2 — LADO A — Four Sea-sons: We Can Work It Out, Helen

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B^aV^afl W

Reddy: The Fool On The Hill, FrankieLaine: Maxwell's Silver Hammer, The

Brothers Johnson: Hey Jude, RoyWood: Polythene Pam, Bee Gees: SunKing, Status Quo: Geting Better. LA-DO B — Leo Sayer: The Long and

Winding Road, Henry Gross: Help,Peter Gabriel: Strawberry Fields Fore-ver, Frankie Valli: A day in The Life,Tina Turner: Come Together, Wiil Ma-lone & Lou Reiz Ner: You Never Gi-ve Me Your Money.

JOAN BAEZ — GULF WINDS(A&M|Odeon 2190)

Quando se associou a todas as ma-nifestaçÕes a favor da paz, nos anos60, Joan Baez — também eleita a rai-nha da música folk norte-americana— passou a ser vista como uma can-tora de impacto político e social mui-to maior do que musical. Hoje, como impacto iá dissolvido, Baez aindaé uma compositora que se preocupamuito mais em elaborar as letras queescreve do que as melodias. Nestedisco, com sua voz moldada nas igre-jas da Califórnia, num curso de dramaem Boston e nos clubes de músicafolk de Cambridge e do GreenwichVillage, Baez recita nove letras quesó interessarão aos seus poucos masfiéis seguidores aqui no Brasil.

MúsicaSIGURD SIGAUD — Recital do violo-nista. Auditório B2 da PUC, Rua Mar-quês de São Vicente, 209. Hoie, às19h. Ingressos a Cr$ 15,00.

Depois ãoreconhecimentointernacional,

o pianista LuísMeãalha se apresenta

no Rio, exibináo-sena segunãa-feira

no IBAM

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ASSINATURASPARA CONCERTOS

A PRÓXIMASEMANA

VENCEDOR DE TERNI E VINA DEL MARSEGUNDA-FEIRA NO IBAM Luís Meãalha

ÜM

dos mais talento-sos pianistas ãa no-va geração, com ex-tenso currículo de

prêmios e atuações, Luís Me-dalha é o cartaz do IBAMnesta segunda-feira à noite,com um programa atraenteque inclui a Sonata Patéticade Beethoven e a SonataBreve de Lorenzo Fernandez,além de obras de Bach, Bra-lims, Villa-Lobos, Liszt eStrawinsky. A entrada éfranca.

Nascido em Niterói, LuisMedalha formou-se com Or-dália Jacobino, na AcadsmiaLorenzo Fernandez do Rio,recebendo em seguida os en-sinamentos de Arnaldo Es-trella. Bolsista dos Governos

da França, Hungria e Alemã-nha, passou nove anos na Eu-ropa, sob a orientação demestres como Jacques Fevrler,Pai Kadosa, Karl Engel eHans Leygraf.

Entre os primeiros prêmiosque tem conquistado, aqui eno exterior, figuram os daOSB, do Concurso Nacionaldo Rio, do IV Concurso Na-cional da Bahia, do Concur-so Internacional de Temi, naItália, e do Concurso Inter-nacional de Vina dei Mar, noChile. No ano passado, a As-sociação Paulista de Críticosoutorgou-lhe o prêmio de me-lhor recitalista.

A propósito de sua atuaçãoem Vina dei Mar, o pianista

Witold Malcuzlnski declarou,em entrevista à imprensa:"Medalha possui técnica, mu-sicalidade, brilho: é comple-to e profundo. Poeta sensívele músico íntegro e maduro."E o Jornal El Mercúrio re-glstrava, a propósito de seuconcerto como vencedor: "An-te a estrondosa e prolongadaovação do público, por suadselumbrante atuação comosolista do Terceiro Concertode Prokofieff, o pianista con-firmou sua vitalidade técnicanuma Dança Negra brasilel-ra, fazendo da hábil grada-ção de simples moldes ritmi-cos um verdadeiro aconteci-mento telúrico".

EDINO KRIEGER

COLORIDOS

ALÉM

dos seus ciclosjá tradicionais deconcertos, a SalaCecília Meireles ofe-

recerá na temporada desteano, pela primeira vez, trêsséries de concertos de assina-tura, cada qual identificadapor uma cor e constituída deseis concertos, entre abril ejulho. A inovação, adotada demodelos já aprovados desdelongos anos na organizaçãoda vida musical européia, des-tina-se a eliminar o caráterde acontecimento isolado decada concerto, reunindo umasérie de acontecimentos numpequeno pacote de eventosmusicais, tornando cada umparte de um todo e elemen-to auxiliar de divulgação epromoção dos demais. Permi-tira ao mesmo tempo uma re-dução no preço global de as-sinatura, de maneira a ofe-cer um interesse maior ao pú-blíco também sob esse aspec-to.

É a seguinte a programa-ção das três novas séries co-loridas da Sala, cuja vendade assinatura será iniciada naquinta-feira, dia 5, ao preçode Cr$ 350,00 a platéia paraos seis concertos:

Série Azul — 20 de abril —Meninos Cantores di: Viena

(em colaboração com a Pró-Arte); 10 de maio — TuríbioSantos, violão; 19 de maio,Aeolian Consort; 4 de junhoElly Ameling; 6 de julhoTrio Klein/Almeida/Dau-elsberg.

Série Verde — 25 de abrilIngrid Haebler, piano; 3 de

maio — Deller Consort; 24 demaio — Felipe Silvestre, era-vista; 8 de junho — NicanorZabaleta, harpa (em colabo-ração com a Pró-Arte); 30 dejunho — Alexander Slobodia-nik; 11 de julho — ConjuntoArs Barroca.

Série Rosa — 27 de abril —The Fires of London, com Pe-ter Maxwell Davies (colabo-ração da Cultura Inglesa);16 de maio — ChristianeEdinger, violino; 19 de junho

Maria Lúcia Godoy e Sér-gio Abreu, canto e violão; 9de junho — Leonard Rose,violoncelo; 7 de julho — Wa-verly Consort; 28 de julho —Antônio Barbosa, piano.

As assinaturas para cadauma das três séries serão en-cerradas respectivamente nosdias 18, 23 e 25 de abril, e osassinantes terão prioridadepara a compra das séries se-guintes.

E/K^

JORNAL DO BRASIL - 13

Page 63: Geisel fará reformapolít íca no recesso

Artes PlásticasCOLETIVA — Obras de Ormezzano,Pedro Leitão, Frank Schaeffer, BrunoGiorgi e Grover Chapman, entre ou-tros. Galeria Casablanca, Rua Marquêsde São Vicente, 52, loia 368. De 2a.a 6a., das 14h às 22h, sáb., das 9h

às 18h. Até dia 16.

SHEILA CHAZIN — Pinturas. Clube He-braica, Rua das Laranjeiras, 346. 3as.,5as., sáb. e dom., das 14h às 22h.4as. e 6js., das 14h às 18h. Até dia15.

MÍGUEL PAIVA — Desenhos e quadri-nhos. Galeria Graffifí, Rua Maria Qui-teria, 85. De 2a. a 6a., das Uh às23h. Sáb., das lOh às 13h e das 16hàs 21h. Dom., das 16h30m às 21h30m.Até dia 17.

SEPP BAENDERECK - Pinturas da sé-ríc Brasil: Terra e Gente. Petit Galerie.Rua Barão da Torre, 220. De 2a. a 6a„

I das 15h às 22h, sáb., das 18h às 21 h.Até dia 14.

ACERVO — Obras de Adilson Santos,Martinolli, Bianco, Sigaud e Sônia Stre-va. Galeria Bahiart, Rua Carlos Góls,234. De 2a. a 6a., das lOh às 20h.sáb., das lOh às 13h.

MARCOS MACIEL — Desenhos. GaleriaEspaço-Dança, Rua Álvaro Ramos, 408.De 2a. a sáb., das 16h às 22h. Atédia 16.

ACERVO — Obras de Bianco, José Ma-ria, Sigaud, Fernando P-, Adilson Sa-nyos e outros. Signo Galeria de Arte,Rua Vise. de Pirajá, 580, subsolo 114.De 2a. a 6a., das lOh às 22h, sáb., daslOh às 13h.

COLETIVA — Obras de Manoel San-tiago, Sigaud, Salvador Dali, Scliar,Frank Schaeffer, Píndaro Castelo Bran-co e outros. Galeria Monet, Rua Cinco

de Julho, 344, loja 105, Icaraí, Niterói.De 3a. a 6a., das 15h às 22h, sáb. edom., das 18h às 22h.

DEZ ARTISTAS NIPO-BRASILEIROS -

Coletiva com obras de Fukushima(óleo), Mabe (óleo), Massumí (óleo eescultura), Nakakubo (gravura), Sachi-to (óleo), Susuki (óleo), Takashi (óleo)Tbmíe Othake (óleo e gravura), Wa-kabayashi (óleo e gravura). Eucatexpo,Av. Princesa Isabel, 350. De 2a. a 6a.das 13h às 22h. Sáb. das 16h às 22h.Até dia 5.

ART DECO — Coleção de objetos ArtDeco e vidros Gallé. Galeria Agora,Rua Barão da Torre, 185. De 2a. a 6a.,das 14h às 22h. Sáb., das 16h às 22h.Até quarta-feira.ROBERTO FEITOSA - Pinturas. GaleriaIpanema, Rua Aníbal de Mendonça,27. 2a., das 14h às 23h, de 3a. a 6a.,

DECORAÇÃO EDECORATIVO

Duas galerias ãe Ipanema,a menos de 100 metros umada outra na Barão da Torre,têm no momento exposiçõestão opostas no material à vis-ta quanto o fato ãe estaremem lados opostos da mesmarua. Na Agora. Paulo Klabinreuniu uma coleção de quaseduas centenas de vasos, lu-minârias, fruteiras e objetosvários, seus e de colecionado-res, todos no estilo art-déco,com predominância ãos tra-balhos em viãro de Gallé. NaPetite Galerie, Sepp Baenãe-reck traz para o Rio u série ãepinturas Brasil, Terra & Gen-te, vista em São Paulo no fi-nal de 1976. Pode parecer es-tranho que eu prefira encararfavoravelmente a primeiraáessas mostras e investir fir-memente contra a segunda,já que o interesse ãe agorapelo art-déco entre nós nadamais representa ão que a tar-dia absorção ãe um novo lan-ce ãe mercaâo internacional,enquanto, ao menos em pro-

pósilo, a pintura ãe Sepp pre-tende circxmscrever-se ao na-cional, s?r uma visão áa nos-sa terra. Mas é que prefiro ojogos às claras ão que o porbaixo ão pano. Naáa pior doque o equívoco.

A revisão do art déco e suatransformação novamente emmoda é coisa que se veio ob-servanão na Europa e nosEVA ãesãe o inicio áa ãécaãaatual. O apogeu, no entanto,chegou por volta ãe 1975, in-clusive porque era a áata co-memorativa ão cinquentenâ-rio da Exposição Internado-nal de Artes Decorativas e In-ãustriais Modernas, que eletrl-zou Paris na época. A come-moração, porém, só se tornoupossível em fins ãe 1976,quando o Museu de Artes De-corativas áa Capital france-sa refez cuiãaáosamente oespírito ão evento numa mos-tra de espantosa eficácia vi-suai e informativa. No Brasil,até aqui, pouco se proviãen-ciou para encontrar nossosSE -~^v—-"—~~

Luminárias art déco, Agora

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SEPP BAENDERECK / Mulher de Roceiro/ óleo sobre tela / 1976

elos com aquele estilo; lem-bro-me apenas de uri estudobreve publicado por AracyAmaral, focalizando a pre-sença do art-déco em traba-lhos de artistas como Tarsila,Brecheret, Vicente ão RegoMonteiro, Antônio Gomide,John Graz e sua mulher Regi-na Gomide Graz, já na ãé-cada de 20. Agora, com atra-so, o interesse parece esquen-tar-se. Além da exposição naAgora — que surpreenãe pelaqualiáaãe ãe um bom númeroãe peças, pela beleza e fun-cionaliâaãe da montagem,pela constatação ãa existên-cia de coiecionadores e pelosíndices de venda — há gentese envolvendo no estuão apro-funâaão ão estilo e sua épo-ca, lá fora e aqui ãentro, co-mo o jovem Márcio Roiter,que tenciona formar-se naESDI com uma tese sobre oassunto, amplianáo-a com assuas influências sobre a nos-sa arquitetura e ãecoração.

Já no caso ãe Sepp Baen-áereck, a sua escolha tão ex-plícita ãe uma temática bra-sileira não o exime ãe ser umimportaãor. Ver as quase 40telas que lhe compõem a mos-tra na Petite Galerie é assis-tir a ãiluição extrema ãe ummodo de pintura que, ao me-lios por enquanto (até queum dia seja novamente feitamoda), ãeu tuão o que poâiaãar: o hiper-realismo, ou ofotorrealismo, ou o realismoradical e outros rótulos afins.A verãaáe é que há muitotempo eu não via uma opçãotão equivocaãa como essa queSepp, um artista ligado pro-fissionalmente à arte publi-citaria, fez ãe uns dois outrês anos para cá. Sua pintu-ra fica na indefinição entre aisenta imagem ão mundo viafotografia e os ãerramamen-tos simbólicos, cenográficos,demagógicos. Nem mesmo odomínio técnico exigido parao bom cumprimento ãa ma-neira ãe pintar que ele esco-lheu ali se encontra áeciãiãa-mente ãefiniáo. Resultado: ãápena ver seus personagens,gente já tão maltrataáa navi ia (o inãio, o roceiro, o le-nhaãor, etc), terminar tam-bém tão maltrataáa na pin-tura. Vm equívoco sobre oqual não ãá para silenciar.

ROBERTO PONTUAL

das llh às 23h, sáb. das lOh às 13h edas 16h às 21h, dom. das 16h às 21h.

ESCOLA DE PARIS - Coletiva de 29obras de 13 artistas, dentre eles Jac-quês Villon, Gromaire, Hartung, Archi-penico. De Chirico e Poliakoff. GaleriaBonino, Rua Barata Ribeiro, 578. De2a. a sáb. das lOh às 12h e das 16hàs 22h. Até dia 9.

COLETIVA — Guaches e esculturas deBranquinho, pinturas de Sofia Vastagh,Poty e Caso. SPAC Rua NascimentoSilva, 244. De 2a. a 6a., das 9h às19h, sáb., das 9h às 12h. Até dia 15.

NAGYR — Pinturas, guaches e dese-nhos. Escola Anibal Freire, Av. Profes-sor Plínio Bastos, 636 — Penha. De2a. a sáb., das 12h às 17h. Atédia 11.

M. LUIZ — Pinturas. Cantinho da Arte

do Everest Rio Hotel, R. Prudente deMorais, 1 117 — Ipanema. Diariamen-te, das lOh às 22h. Até dia 5.

EXPOSIÇÕESAS MÃOS DO POVO - Exposição deartesanato popular fluminense consti-tuída de objetos de barro, fibra, ma-deíra, couro e matéria-prima da região.Saguão do Auditório da ABI (RuaAraújo Porto Alegre, 71 — 9o andar).De 2a. a sábado, das 13h às 17h.Até dia 6.

MORINGAS, TALHAS E POTES — Mos-tra de 100 peças de barro, origináriasde quase todos os Estados brasileiros,com predominância da Bahia, Minase Pernambuco. Museu de Artes e Tra-dições Populares, Rua Presidente Pe-dreira, 78 — Ingá, Niterói. De 3a. adom., das llh às 17h. Até dia 13.

A PRÓXIMA SEMANA

NICOLAS TAUNAY / Morro de Sto.Antônio em 1816 / óleo sobre telacol. Museu Nacional ãe Belas-Artes

NO BICODO FUNIL

Como já disse em outra ocasião, até que a Se-mana Santa passe a temporaáa por aqui não seáefine, fica no bico ão funil. Se na última semanasó ãuas novas exposições se abriram no Rio, a deagora repete a pequenez da dose. No MAM, terça-feira, ãia 5, o jovem áesenhista mineiro ArlindoDaibert Amaral estará fazendo, não a sua primeirainãiviáual entre nós, mas certamente aquela queáeixará a marca áefinitiva ãe um talento que já seveio reconhecenão por outros caminhos. De volta ãeuma estada bem longa em Paris, o artista — nasci-ão em Juiz ãe Fora e agora cheganão aos 25 anos —mostrará uma série nova ãe áesenhos, nada ''san-tos", embora profundamente firmados numa misti-ca de simbologias às vezes trabalhosas de decifrar.Entre esses desenhos, áestacam-se os ãe aproveita-mento da narratica ãe Alice no País das Maravilhas— maravilhas que a imaginação de Arlindo tratade somar à de Leiois Carrol.

No dia seguinte, quarta-feira, 6, o Museu Nacio-nal de Belas-Artes abre uma nova galeria, sob o pa-trocinio da Funarte, ali apresentando a mostraAspectos da Paisagem Brasileira, 1816-1916. Entreoutros ãe seus possíveis interesses, a exposição pro-porcionará comparações em torno de três nacio-naliãades ãe paisagistas então atuantes no Brasil:franceses (como Nicolas Taunay), alemães (GeorgGrimm) e italianos (Nicolau Facchinetti). E já quefalamos lio MNBA, não custa lembrar que hoje, das15 às 17h, ali prossegue o programa dos "fins desemana com arte", com uma entrevista pública fo-calizanão o jovem áesenhista ãe humor Miguel Pai-va, neste momento exponão na Graffiti; ao psica-nalista Márcio Sidnei caberá a coorãenação ãa en-trevista. E amanhã, no mesmo local e horário, opúblico disporá de filmes sobre arte e artistas bra-sileiros, entre os quais Antônio Bandeira, Farnese eMário Gruber.

R.P.

72 - JORNAL DO BRASIL

Page 64: Geisel fará reformapolít íca no recesso

S í Ç * 5» 9. * í í í j f I I i H i i i í

TelevisãoOS FILMES DE AMANHÃ

O canaZ 11 alterou seu sistema de repetições:domingo (às oito da noite), segunda e terça (às seis),

um filme; ãe quinta a sábado (também às seis),outro. O que inicia a primeira série da semana é As

Fabulosas Aventuras de um Playboy, reprise para desocupadossem algo ãe melhor a buscar. A rigor, a única

indicação, baseada em impressões alheias, ê~o inéáitoãe TV Abelhas Assassinas, com Gloria Swanson. Os

Bravos Não se Rendem é retorno espetaculoso àsativiáaães ão general Custer e O Beijo é versão poucofeliz ãa peça O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues.

AS FABULOSAS AVENTURASDE UM PLAYBOYTV S.S. — 20h

(les Tribulations d'un Chinois en Chi-

pre). Co-produçao franco-italiana, de1965, dirigida por Philippe de Broca.No elenco: Jean-Paul Belmondo, Ur-sula Andress, Jean Rochefort, MarioDavid, Valery Inkijinoff, Darry Cowl,Jess Hahn, Valerie Lagrange, MariaPacome, José Said. Colorido.

Belmondo é um milionário entedia-do que quer pôr termo à vida. Ur-sula é a dançarina de um cabaré deHong-Kong que atrai o quase suicida.O tom é aventuresco, o ritmo é ãgil eo espetáculo — sem compromissoscom a verossimilhança e a seriedadede propósitos — dâ para preencheruma noite ociosa de domingo.

OS BRAVOS NAO SE RENDEM

TV Tupi — 22h

ABELHAS ASSASSINAS

TV Globo — 22hl5mI

(Custer of the West). Co-produçãoamericano-espanhola, originaríamenteem Supertecnirama 70, de 1966, di-rígida por Robert Siodmak. No elenco:Robert Shaw, Mary Ure, Jeffrey Hun-ter, Ty Hardin, Charles Stalnaker, Ro-bert Hall, Lawrence Tierney, KieronMoore, Robert Ryan, Marc Lawrence.Colorido.

A popular figura de Custer —

para os americanos — fez com quefreqüentemente ele retornasse às te-Ias. Depois de sua desmistificacão,nos meados dos anos 40, «le vemaparecendo mais arrogante e menoshonesto, porém quase sempre valen-te, como neste superespetáculo bemarrumado, mas tedioso (143 m) e quadevia o principal de seus discre-tos atrativos ao supertelão retangular

que valorizava as grandes movimen-facões de massas, evanescentes natelinha da TV.

(Killer Bees). Produção americana de1974, realizada diretamente para aTV por Curtis Harrington. No elenco:Gloria Swanson, Edward Albert, Ro-

ger Davis, Kate Jackson, Craig Ste-vens, Don McGovern, John Ragin,Jack Perkins, Donald Gentry, LiamGunn. Colorido.

Uma família proprietária de vi-nhedos na Califórnia traz da Áfricauma espécie rara de abelhas paradinamizar a cultura. Quando os in-sefos atacam dois homens, matando-os, os habitantes do local começam ase preocupar. Por outro lado, a ma-t ri arca da família (Swanson), temmisterioso poder sobre as abelhas as-sassinas. Melodrama insólito, realiza-do pelo preciosista Harrington, querecebeu cobertura contraditaria doscomentaristas americanos. Como háopiniões bastante favoráveis, fica oregistro, na dependência de umaconfirmação.

O BEIJOTV Globo - OhlSm

Produção brasileira de 1965, dirigida

por Flávio Tambellini. No elenco: Re-

ginaldo Faria, Nelly Martins, NormaBlum, Xandó Batista, Fregolente, JorgeDória, Elieser Gomes, Glauce Rocha,Betty Faria, Elizabeth Gasper, MiriamPérsia. Preto o branco.

Faria presencia um atropelamentoe atende ao desejo do moribundo.*ser beijada. Essa atitude vai lhe criar

problemas com aqueles que o ro-deiam. Versão da peça de NelsonRodrigues, acrescida de explicações

psicológicas que só servem para di-luir a dramaticidade dos personagens.Espetáculo retórico • vazio.

/B.F.M.

PROGRAMAÇÃO DE AMANHÃ

CANAL 2

12h Padrão.12h30m Palavras da Vida — Com D

Eugênio Sales. Colorido.13h Opus, — Os grandes mo-

mentos da arte clássica. Ho-je': Trio Villa-lobos e Quinte-to Villa-lobos. Colorido.

14h A Resposta — Programa jor-naüstico sobre temas daatualidade. Colorido.

15h Os Mágicos — Depoimentosde pessoas ligadas às artes.Hoje: Djanira, Carybé, MárioCravo e Volpi. Colorido.

16h Água Viva — Musical. Hoje:Nelson Cavaquinho, YvoneLara, Carmem Costa, AtaulfoAlves Júnior, Tia Amélia e oConjunto Os Carioquinhas.

17h Música Popular Brasileira —

Programa musical apresentan-do a origem e a evoluçãoda MPB. Colorido. Hoie: GalCosta, Tito Madi, Maisa, JoséRicardo Emilinha Borba, Car-mélia Alves, Lúcio Alves, Emi-lio Santiago, Unidos de VilaIsabel.

18h E' Preciso Cantar — Musical.A influência da música navida de pessoas famosas.Apresentação de Lúcio Al-

ves, Fernando Lobo e MisterEco. Colorido. Hoje: Orlandi-vo. Quarteto em Cy, SelmaCosta, Mano Décio, Luiza Al-ves, Peninha e Jorge Veiga.

19h Cinema Especial — Apre-sentação de filmes de Carli-tos. Gordo e Magro e BettyBoop. Colorido.

21 Futebol Total — Mesa-redon-da com a participação deLuis Mendes, José Inácio Wer-neck, Luiz Orlando, SérgioNoronha, Achiles Chirol e Ge-raldo Borges. Colorido.

22h . Futebol Total — VT do jogoBotafogo x Volta Redonda.Colorido.

23h30m Futebol Total — Mesa-redon-da sob o comando de LuisMendes.

CANAL 4

9hl5m Padrão a Cores.9h30m Sanf Missa em Seu Lar.

10h30m Conkrtos para a Juventude— «Apresentação do I Con-cur» Nacional de Bandas deMúsica.

11h30m Scoíby Doo — Desenho. Co-loriao.

12h Domingo Aventura — Dese-nho: Tarzan.

12h30m Festival Tom • Jeriy — Dese-nhos. Colorido.

13h Biônicas — Desenho.13h30m Disneylandia 77 — Filme:

Os Garotos Detetives (2a.parte). .

14h30m Esporte Espetacular. Colorido.15h30m Moacyr TV — Os grandes

sucessos das novelas. Apre-sentação de Moacyr Franco.Colorido.

16h30m Globo de Ouro — Hit ParadeMusical, Colorido.

17h30m Muppet Show — Show mu-sical de bonecos. Colorido.

18h 8 ou 800 — Programa de per-guntas e respostas apresen-tado por Paulo Gracindo. Co-forido.

19h Os Trapalhões — Programahumorístico com Renato Ara-gão, Dedé Santana* Muçum e.Mauro Gonçalves. Colorido.

20h Fantástico — Programa devariedades. Colorido.

32h HB 77 - O Rabugento. Dese-nho.

22h15m Première 77 - Filme: AbelhasAssassinas. Colorido.

0hl5m Coruja Nacional — Filme:O Beijo. Preto e branco.

CANAL 6

7h30m TVE — Circuito Nacional.9h Rex Humbard — Seriado. Co-

lorido.10h A Voz do Pastor — Programa

religioso. Colorido.10h20m A Lenda de um Pistoleiro —

Filme. Colorido.10h50m Desenhos — Colorido.llh .Extensão — Apresentação de

Álvaro Valle e Américo Ca-margo. Colorido.

Ilh30m Programa Silvio Santos —Variedades. Colorido.

20h Gols da Rodada — Colorida20h05m Domingo é Dia da Graça —

Programa humorístico comelenco liderado por Costinha.

21h40m Jornal de Domingo — Noti-tiárío, apresentado por LivioCarneiro Jr e Ana Maria Bra-ga. Colorido.

22h Cinerama 77 — Filme: Os Bra-vos não se Rendem. Colorido.

24h Futebol — VT do jogo Bota.fogo x Volta Redonda. Nar-ração de Carlos Lima, comen-tários de Milton Colen e re-portagens de Ivan Mendes.

CANAL 11

11h30m Programa Sílvio Santos —

(Em cadeia com o canal 6).Colorido.

20h Longametragem. — Filme: AsFabulosas Aventuras de umPlayboy. Ia. sessão. Colorido.

22h Futebol — VT do jogo Corín-tians x Internacional.

A PRÓXIMA SEMANA

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m\ bWBc.". írJ!C^ JKÉSJames Stewart:A Loja da Esquina

MAIS UMAVEZ A LOJADA ESQUINA

A programação dos próxi-mos sete dias não apresentanovidades a destacar. O máxi-mo que se poãe ãizer áa co-média Os Paqueras (ãomin-go, 10, na Globo) que Regi-nalão Faria dirigiu e tam-bém interpretou, ao laão deWalter Foster c Irene Stefa-nia, e do melodrama Um ho-mem para Ivy (áomingo, 10,na Tupi), que Sidney Poitierescreveu e interpretou, ao la-do ãe Abbey Lincoln, é que ob-tiveram granãe êxito de bi-lheteria. E da Joana D'Arcque Victor Fleming dirigiupara Ingrid Bergman, em1948, que se constituiu numaprodução luxuosa e bem cui-áaãa.

A coméàia áomina toãas asreprises mencianáveis. À fren-te ão lote, uma clássica, ãeErnst Lubitsch: A Loja daEsquina, na Globo (sexta),feita em 1940, com JamesStewart e Margaret Sullivannuma Budapeste de estúdiomagistralmente conduzida pe-Io falecido mestre alemão.Vincente Minnelli e JuáyGarlanã creáenciam o musi-cal ãe época Agora SeremosFelizes/ Meet Me in SaintLouis (terça, na Globo), ãe1944, infelizmente sem as co-res originais. A dupla JackLemmon e Juãy Holliday va-loriza os quiproquós de De-mônio de Mulher/It ShouldHappen to You (quarta, naGlobo) e Abaixo o Divórcio/Phffft (segunãa, na Globo),a primeira destacada tambémpela assinatura de GeorgeCukor. Oscarito e GrandeOtello são os trunfos ãe Avisoaos Navegantes (sábaáo pró-ximo, na Globo), KatharineHepburn, ãe A Mulher QueSoube Amar (mesmo áia eemissora).

B.F.M.

DESTAQUE PARACONCERTOS INTERNACIONAIS

Depois ãe uma semana hospitalar, a Globo vaiãe tristeza total nesta semana. Após os iáosos ãeMárcia Menães no áomingo, exibe na terça-feiraem Globo Repórter Pesquisa a luta ãe 146 famíliasbrasileiras contra os fabricantes ãa Talidomiãa quedeformou seus filhos. Mostra também no progra-ma um documentário japonês, vencedor ão prêmioEmmy americano e ãe um troféu ná Itália, sobreum menino também vitima ão tenebroso reméáio.Os cinegrafistas acompanharam o garoto ãesáe seunascimento até o 13° aniversário.

Fora ãesse exemplar contristaãor da crimino-sa ação ãe homens que apenas querem lucros, res-ta pouca coisa a ver na semana. A TV Rio conti-nua fora ão ar e seu prazo se está quase esgotanâo.Se não conseguir pagar suas dividas e saláriosatrasaãos até a segunãa semana ãe abril, deveráser finalmente cassaàa pelo Ministério ãas Comu-nicações. Restam muito poucas esperanças ãe mi-lagres. A TV S mantém seus seriaãos gagos e doisfilmes apenas por semana. Fora áisso, só exibe ummagro futebolzinho as quartas e ãomingos. A Eãu-cativa também está mantenão a mesma programa-ção com muita música popular brasileira e tam-bém goráos futebóis na quarta e domingo. Suaprogramação infantil é enlataãa, à exceção ãePlim-Plim, e seus programas variaãos, com músicaclássica ou entrevistas, são reprisaáos à saeieâaãe.o 1977 mingou ãe interesse quanão ãeixou ãe serjornaliistico para ficar apenas na esfera das rela-ções públicas e promoções. Na Tupi, as produçõesnacionais resvalaram finalmente para a total in-digência técnica e artística. Os eventos extras dasemana também nunca podem ser antes anuncia-dos porque a imprensa carioca recebe um excelen-te boleti?n pleno ãe informações e conceituaçõessobre a programação paulista. Só que não tem umamísera palavrinha a respeito ão que aqui vai serexibido.

Na Reáe Globo, tuão continua como âantes.Nesta semana, espera-se belas marcas ibopeanaspara "Duas Viãas" porque vai acontecer o casa-mento ãe Vitor (Francisco Cuoco) com Leãa Ma-ria (Betty Faria). Como a novela ainãa custa paraacabar, é ãe se prever que não serão eles felizespara sempre, ou- melhor, pelo menos por enquanto.No mais, são enlataãos terríveis como SWAT, naquarta-feira com o filme Trama Quase Perfei-ta, que possivelmente áeve autobiografar a série, ouimportaâos bem melhores como a Sexta-Super, naqual, por ser a santa, retornam os Concertos Interna-cionais apresentando, em sua segunda exibição, aQuarta Sinfonia ãe Tchaikovisky executaáa pelaOrquestra Filarmônica ãe Nova Iorque com regên-cia de Leonard Bernstein. Ao contrário do editadoanteriormente, o programa desta noite foi gra-vado ao vivo. Mas continuará a ser apresentadosem intervalos comerciais ou campanhas institu-cionais. Esperamos melhor sorte para Bernstein jáque Karajan, regente do concerto anterior, perdeuem audiência para o Clube dos Artistas em SãoPaulo, Recife e outras cidades. Só ganhou mesmoaqui no Rio.

M.H.D.

JORNAL DO BRASIL - 15

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TelevisãoOS FILMES DE HOJE

A Comédia Nacional será substituíâa pela repetição ãa¦ cerimônia ão Oscar (por que?) e a programação

noturna impõe os inéâitos Casa, Comida e Carinho, musical, eVoar E' com os Pássaros, arama alegórico. Para os corujas

saudosistas há um filme antigo de George Cúkorcom Joan Crawforá, Um Rosto de Mulher.

CASA, COMIDA E CARINHOTV-Globo, 21hl5m

(Summer Stock). Produção america-na de 1950, dirigida por Charles Wal-ters. No elenco: Judy Garland, GeneKelly_ Eddie Bracken, Gloria de Haven,Marjorie Main, Phil Silvers, Ray Col-lins, Nita Bieber, Carleton Carpontet,Hans Conried. Colorido.

Garland vive numa cidade do inte-rior aonde chega uma companhiateatral ensaiando um musical escrito

por Kelly, líder do grupo. Exibindoseu talento no canto e na dança, amoça procura ser aproveitada. Há 27anos, um musical bastante agradável,com a presença de dois dos maio*res animadores do gênero, e com umnúmero que se tornou clássico: oGet Happy, de Judy. Mesmo com a

passagem do tempo, seguramenteuma boa pedida.

VOAR E' COM OS PÁSSAROSTV-Globo — 23h

(Brewster McCIoud). Produção ameri-cana de 1970, dirigida por Robert Alt-man. No elenco: Bud Cort, Sally Kel-lerman, Michael Murphy, William Win-dom, Shelley Duvall, René Auberjo-nois, Stacy Keach, John Schuck, Mar-

garet Hamilton, Jennifer Salt. Colori-do.

Cort é o personagem-título (no ori*

ginal), que exercita seu par de asas

com o intuito de se afastar da Terra,Kellerman é o seu misterioso anjo da

guarda que elimina aqueles que pos-sam traxer vicissitudes ao rapaz. Ale-

gorla aos males da sociedade moder*na trabalhada com talento intermiten-te. O espetáculo resulta às vexes con-fuso, porém contém elementos quejustificam sua recomendação.

O PREÇO DE UMA MISSÃOTV-Tupi — 24h

(Encrucijada para una Monja). Co-

produção hispano-italiana, original-mente em Totalscope, de 1968, dirl-

gida por Júlio Buchs. No elenco: Ros-sana Schiaffino, John Richardson, Ma-

ra Cruz. Anael Picazo. Paloma Valdés,Loly Muraty, Lex AAonson, Andrés Me-

juto. Colorido.

Em Lulcandu, no Congo, durante oconturbado período que sucedeu à in-dependência, em 196* os dramas deSchiaffino, freira capturada pelos re-bcldes, que é violentada e engravida.Apesar de um prêmio no Festival Re-ligioso de Valladolid, em 69, o filmefoi pichado pela critica especializadacomo um melodrama típico da Espa-nha franquista.

UM ROSTO DE MULHERTV-Globo — lh

(A Woman's Face). Produção ameri-cana de 1941, dirigida por GeorgeCukor. No elenco: Joan Crawford,

ÍAelvyn Douglas, Conrad Veidt, OsaMassen, Reginald Owen, Albert Bas-sermann, Marjorie Main, Donald AAeck,Connie Gilchrlst, George Zucco. Preto• Branco.

Crawford • uma sueca com o ros*to marcada por um acidente, que vi-ve solitária em Estocolmo. Ressentidae vingativa, decide conduzir uma qua-drilha de chantagistas, envolvendo-secom um aristocrata falido (Veidt) de<cidido a liquidar o sobrinho para seapoderar da herança. Melodrama qua\i havia servido a Ingrid Bergman emseu país. Deve valer apenas pela ha-bilidade de Cukor, sobretudo na ori-enração de Crawford.

RONALD F. MONTEIRO

PROGRAMAÇÃO DE HOJECANAl 2

12h Padrão.12h30m Os Caminhos da Aventura —

Programa didático divulgan-do as artes e aspectos dacultura mundial.

14h A Resposta — Programa |or-naHstico sobre temas daatualidade.

15h Discoteca-2 — Programa demúsica popular brasileira.

16h Futebol Compacto — Os

grandes lances, os gols e osmelhores momentos do fu-tebot. Colorido.

17h Esporte Amador — Apresen-tação de José Inácio Wer-neck, Sandra Chaves e Aqui-les Chirol.

lBh O Espírito da TVE — Retrós-

pectiva com o melhor da pro-gramação da semana. Colo-rido.

19h Arco-íris — Programa infanto-

Juvenil com filmes, desenhosanimados educativos e parti-cipaçõo de Plim Plim, o má-gico do papel. Hoje: A Cor-rida e Dois Músicos Desafi-nados.

20h30m Imagens 2.100 — Programajornalístico.

21h Opus — Os grandes momen-tos da arte clássica. Hoje:Trio Villa-lobos o QuintetoVilla-lobos. Colorido.

22h Teatro 2 — Teleteatro. Hoje:Sem Fala e Com Fala. Tex-to e direção de Walter Geor-ge Durst.

23h Cena Aberta Espetáculo —Anatomia de um espetáculo

teatral ou musical. Hoje:Exercício, de Lewis Carlino.Dir. de Klaus Viana. Com

Marilia Pera e GracindoJúnior.

24h Futebol — VT do jogo Fia-mengo x Bonsucesso.

CANAL 4

9h4Sm Padrão a Cores.10h Shaxan — Desenho.10h30m Sabrina — Desenho.llh Amaral Neto, O Repórter. -

(Reprise).12h Globo Repórter — Reprise

de O Último Dia de Iam-

pião. Colorido.I3h Hoje Sábado — Noticiário

com Sônia Maria, Ligia Ma-ria. Marcos Hummel e Nél-son Mota.

I4h Rock Çoncert — Os grandesnomes do rock internado-nal. Hoje: Souther, Hillman• Fura/. Colorido.

15h Oscar — Reprise. Colorido.I7h Os Waltons — Seriado. Filme:

O Sermão. Colorido.18h A Sombra dos laranjais —

Novela baseada em peça deViriato Correia. Adaptaçãode Benedito Rui Barbosa. Dir.de Herval Rossano. Com AriFontoura, Araci Cardoso, Lau-ro Góes. Colorido.

19h HB 77 — O Xodó da Vovó— Desenho.

I9hl0m Loco Motivas — Novela deCassiano Gabus Mendes. Di-reção de Antônio Miziara.Com Eva Todor, Araci Bala-banlan, Lucélia Santos, Wal-mor Chagas, Célia Biar, Joio

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Burt Cort em Voar É com os Pássaros (canal 4, 23h)

Carlos Barroso, Denis Carva-lho, Elizangela e outros. Co-lorido.

20h Jornal Nacional — Noticiáriocom Cid Moreira e SérgioChapelim. Colorido.

20h25m Duas Vidas — Novela de Ja-nete Clair: Direção de DanielFilho. Com Sadi Cabral, BettyFaria e Isabel Ribeiro. Colo-rido.

21h15m Primeira exibição — Filme:Casa, Comida e Carinho. Co-lorido.

22h58m Jornalismo Eletrônico — No-ticiário com Berto Filho. Co-lorido.

23h — Sessão de Gala — Filme:Voar E' Com os Pássaros.Colorido.

Ih Sessão Coruja — Filme: UmRosto de Mulher. Preto ebranco.

CANAL 6

llh TVE — Circuito Nacional.Ilh45m Reencontro — Programa

ecumênico. Colorido.

12h Grand Prix — Programa auto-mobilístico apresentado porFernando Calmon.

12h30m Aerton Perlingeiro Show —

Programa de variedades. Co-lorido.

16h30m Programa Mauro Montalvão— Variedades. Colorido.

18h40m Os Trapalhões — Trechos dasérie apresentada pelo Canal6 no ano passado. Colorido.

18hS5m Tchan — A Grande Sacada —

Novela com Nadia Lipi, Plí-

nio Marcos, Joana Fonn, Faus-

to Rocha Jr., Etty Frazer e

Raul Cortez. Colorido.19h35m O Esporte com João Salda-

danha. Colorido.19h38m O Grande Jornal — Noticia-

rio com íris Let*:TÍ, FerreiraMartins e Fausto Rocha.

20h O Julgamento — Novela comEva Wilma, Henrique Martins,Cleyde Yáconis, Cláudio Cor-reia e Castro, Carlos Zara eTony Ramos. Colorido.

20h50m Buzina do Chacrinha. Colo-rido.

23b J. Silvestr» — Programa deentrevista. Hoje: AltamiroCarrilho.

24h Sessão Proibida — Filme:O Preço da Uma Missão. Co-lorido.

CANAL 11

17h Programa Educativo.

18h Sessão das Seis — Longa-me-tragem: Nas Trilhas daAventura. 3a. sessão. Colo-rido.

20h O Homem da Cadeira de Ro-das — Seriado com Raymond

Burr. Episódio: Retorno de

Um Herói. 3a. sessão. Colo-

rido.20h55m Por Dentro do Lance —

Comentário esportivo com

Hamilton Bastos.

21h O Vale da Violência — Seria-

do com Barbara Stanwyck e

Lee Majors. Episódio: Os

Arruaceiros. Três sessões. Co-iorido.

O OSCAR REQUENTADOE OS PROGRAMAS DE SEMPRE

-wmrMm. IRA aqueles que âormem ceão, istokWL^Ê é a imensa maioria ão público, aL^Ê'^^ Rede Globo reprisará hoje, em-mm*- horário conãigno com o trabalho

humano a cerimônia de entrega dos Oscarsaos melhores do cinema americano. Esta ce-rimõnia foi transmitida diretamente ãe LosAngeles na segunda-feira ãa meia-noite àstrês da manhã e por isso foi vista por poucagente uma versão sem muito folclore ou tro-peções ãos locutores brasileiros que foram Lu-cas Menáes, Hélio Costa e Hilton Gomes. E nareprise, hoje às três áa taráe, deverá aindaestar melhor porque sofrerá processo de edl-ção para retirar os pequenos erros e momen-tos desinteressantes. Por isso, seu tempo sereáuz para ãuas horas, mas mesmo assim, can-cela a exibição costumeira ãa Coméãia Na-cional no horário. De noite, vale a rotineiraespiaãa na TVE que às nove horas mostraOpus, com o Trio e o Quinteto Villa-Lobos eàs 10 o Teatro Dois com a peça Sem Fala ecom Fala, escrita e dirigida por Wálter GeorgeDurst. Em Cena Aberta Espetáculo, 11 horas,há trechos e ãiscussão sobre a peça Exercício,que Gracindo Júnior e Marilia Pera, com di-reção de Klauss Viana, interpretam, atualmenteno Teatro Glória.

Em mais um domingo rotineiro, Sílvio,Santos deverá continuar a ganhar a compe-tição ãe auáiência. Vma batalha que ele an-áou perdendo, recuperou-se e passou nova-

mente a comanãar o Ibope. Pior para a Globoporque entrou na guerra confiando em meãío-crês enlataãos e programinhas que só poãeminteressar a canáiãatos a artistas ou cultoresão saber inútil, capazes ãe ser interessar pelasformulações químicas ãe toãas as fontes deAraxá. E' óbvio também que Moacyr TV e8 ou 800 terão vida curta, este último já deveráestar fora do ar em maio quando será subs-tituíão pela Praça da Alegria. Por isso, poãeser interessante ligar para Tupi nestes pró-ximos àias para ver seus antigos humoristasse ãespeãirem ãali para futuramente sentaremno banco global. Fora áisso, resta apenas o es-forço honesto do Fantástico para melhorar.Neste áomingo, a boa repórter Márcia Mendes,sempre melhor nesta função ão que na demedíocre locutora, mostra o triste quadro ãosasilos ãe iãosos e ãos problemas ãa velhice.Tem também Art Blakey e seu jazz; uma po-lêmica entre baianos, Riachão e Batatinha, ecariocas, Xangô e Candeia; Vinícius de Mo-raes e sua poesia trechos de sua última pro-ãução que focaliza Evita Peron.

Os esportistas porém, devem perder as es-peranças, por não encontrar satélites livresno horário, é muito provável que a Globo nãotransmita a corriãa de Fórmula-1 prevista pa-ra domingo.

"MARIA HELENA DUTRA

14 - JORNAL DO BRASIL

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Aonde Levar as CriançasA programação teatral para crianças estábastante ativa, com bons espetáculos à áisposiçaoão público. E para quem gosta, a ciãaãe abrigaatualmente dois circos: na Praça Onzee no Maracanãzinho.

TEATROOS CIGARRAS E OS FORMIGAS —

Texto de Maria Clara Machado. Di-reção de Wolf Maia. Cenários e fi-

gurinos Acácio Gonçalves. Com Ve-ra Setta, Louise Cardoso, Thelma Res-ton, Margot Baírd, Denise Dumont eoutros. Sáb. 17h e dom. 16h. TeatroCasa Grande, Av. Afranio de MeloFranco, 290. (227-6574). Ingressos aCrS 30,00.O VENDEDOR DE BALÕES — Texto,músicas e direção Dilu Melo. ComMarco Ubiratan, Fernando Palitot,Claudiomar Carvalhal e outros. Sáb.e dom. 15h50m. Teatro da Galeria,Rua Senador Vergueiro, 93 (225-8846)Ingressos a CrS 20,00 e Cr$ 15,00,crianças. Até dia 1? de maio.

O MAR JA' FOI AZUL, MINHA FILHA— Peça infanto-juvenil com texto edireção de Elpídio Cotias Filho. Como grupo Taetro: Rogéria Rezende,Márcio Cândido, Miriam Alvarenga eoutros. Sáb. e dom. 16h. Casa doEstudante do Brasil, Pça. Ana Amé-lia, 9/9? Ingressos a CrS 15,00 e CrS10,00.

HISTORIA DA MOÇA PREGUIÇOSA —Texto e direção Maria de LurdesMartlni. Música Beatriz Bedran. Com oGrupo Quintal. Dom. 17h. TeatroQuintal, Rua Gal. Rondon, 15, Sacode S. Francisco, Niterói. Ingressos aCr$ 15,00.-$C Montagem de grande beleza ebrasilidade, acessível a crianças e ado-lescentes. Prêmio Molière 1975. Pre-mio Melhores Espetáculos SNT 1975.Prêmio Concurso Nacional de Drama-turgia Infantil 1974. (A.M.M.)ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS— Adaptação de Sérgio Roberto. Di-reção de Roberto de Brito. Com a

participação do elenco da Assessoriade Educação Artística da Prefeiturade Nova Iguaçu. Dom. 16h. TeatroArcádia, Trav. Alberto Cocozza, 38,

Nova Iguaçu. Ingressos a Cr$ .10,00e CrS 5,00.

UM FIASCO — Com os Irmãos Flagelo.Sáb. 9h30m. Pça. Edmundo Bittencourt,Copacabana. Entrada franca.

MISTÉRIO DA FLORESTA — Teatro defantoches com o grupo Carreta. PERE-RICES DO SACI — Peça com o grupoAsfalto. CIRCO MODERNO DO CARE-QUINHA — Sáb. 15h. Pça. do Palriar-ca, Madureíra. Entrada franca.

CIRCO MÁGICO DO BIG JONES —

Dom. 15h. Pça. Costa Neto, Santa Te-'resa. Entrada franca.

OS TRÊS PORQUINHOS E GASPARZI-NHO, O FANTASMINHA LEGAL —

Prod. Roberto de Castro. Com o gru-po Carrossel. Sáb. e dom. 16h. Teatrodo Colégio Zacarias, Rua do Catete.113 (227-6014). Ingressos a Cr$ 15,00.Meia hora antes do espetáculo, recrea-

ção infantil com titio Heraldo.

CHAPEUZINHO VERMELHO — Com ogrupo Arco da Velha: Elizeu Miranda,Jane Viana e outros. Dom. 16h. Tea*tro do Colégio Franco Brasileiro, Ruadas Laranjeiras. 13 (225-0025). Ingres-sos a Cr$ 15,00.

O CASO DOS QUEIJOS — Texto Ro-berto do Vai. Direção Eulálio Faria.Com o grupo Gradus: Denise de IaReza, Fani Dorfman, Mareia Campbelle outros. Dom. 16. Clube dos Subte-nentes do Exército, Rua Henrique Dias,23, Rocha.

CAMALEÃO E AS BATATAS MÁGI-CAS — Texto e dir. Maria Clara Ma-chado. Prod. Germano Filho. Com Ger-mano Filho, Lylyan Coelho, CarlosAlberto Leite e outros. Sáb. e dom.16h. Teatro Ipanema, Rua Prudente deMorais, 824 (247-9494). Ingressos aCrS 20,00.• Uma aventura policial despreten-ciosa e divertida em eficiente mon-tagem. (A.M.M.)O PLANETA AZUL — Texto de Ma-rio Bruni. Direção de Paulo Ramos,

Com Paulo Ramos, lone Catramby,Newton Zimmer, Rogério Schuback eoutros. Sáb., 16h, e dom., 15h30m.Teatro Glaucio Gil, Pça. Cardeal Ar-coverde (237-7703). Ingressos a Cr$10,00. Até dia 10.

O SAPATEIRO DO REI — Texto Lau-ro Gomes. Dir. Gracindo Júnior. ComArthur Costa Filho, Daisy Poly, Ben-tho Gomes e outros. Sáb. e dom.,16h. Teatro Glória, Rua do Russel,632 (245-5527). Ingressos a CrS 20,00.Até dia 10.• Produção muito bem cuidada e

profissional resulta em espetáculo mo-vimentado e divertido, capaz de agra-dar as crianças. {A.M.M.)

LÚCIA ELÉTRICA DE OLIVEIRA - Tex-to Claudia de Castro. Dir. Pedro Pau-Io Rangel Com Manfredo Colas&anti,Angela Vasconceflos, Olga Renha eoutros. Sáb. e dom., 16h. • O PRIN-CIPE FELIZ — Texto Washington Gui-lherme. Com André Prevot, Luci Cos-ta, Marta Lourenço e outros. Sáb. edom., 17h. • O SAPATINHO DE CRIS

TAL DE CINDERELA — Texto e dire-

ção Jair Pinheiro. Com Lea Patrô, Pau-Io Roberto e Marta Vasconcelos. Sáb.e dom., 18h. Teatro Brigite Blair, RuaMiguel Lemos, 51 — (236-6343). In-

gressos a Cr$ 20,00.

A VERDADEIRA HISTORIA DE CHA-PEUZINHO VERMELHO — Dir. D i n o

Romano. Com o Grupo Fantástico.Dom., 16h. • PERN ALONGA, UM

COELHINHO EM APUROS — Com o

Grupo Fantástico. Sáb. 17h. TeatroTeresa Raquel, Rua Siqueira Campos,

\ 143/sobreIoja (235-1113). Ingressos a

i CrS 15,00.

OS TRÊS PORQUINHOS — Texto de

Jair Pinheiro. Dir. Lea Patrô. Com

Oswaldo Terra, Olegário de Holan-da e outros. Sábado e domingo, 16h.• PATINHO FEIO — Texto AurimarRocha. Com Fábio Rocha, Olegário

à^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^jmm tarde de hoje ou

/TB de amanhã poãeA-BS incluir brinca-

¦"—^^ áeiras ao ar livreprecedidas ou seguidas deum contato com exposição ãeartes plásticas. No Centro,pode-se levar a garotadapara brincar nos jardins ãoParque do Flamengo edepois fazer uma visita aoMuseu de Arte Moderna.

sempre revelando umavisão nova cheia ãe belezaEm Ipanema, há galeriasque ficam abertas nosfins ãe semana, e uma iãaaté lá poãe incluirbrincaáeiras na vizinhança,já que ficam próximasà Praça Nossa Senhoraãa Paz. Na própria praça,aliás, está a Galeria Graffit»mostrando obras de

Miguel Paiva, criador ãepersonagens que as criançasconhecem ãos quaãrinhos,como o Cupitão Ecoe o Doutor Polu. Além ãeseus ãesenhos, Miguelmostra também o protótipode um jogo, modelo de umbrinquedo apresentaàoem Milão quando participouda mostra A Criançae o Ambiente.

de Holanda, Eduardo Correia e outros.Sáb. e dom., 17h. Teatro de Bolso,Av. Ataulfo de Paiva, 296 —

(287-0871). Ingressos a CrS 25,00.CANTANDO NA NEVE — Musical deAlexandre Marques. Com o grupoNos todos: Dayse de Lourenço, MarcoAntônio Palmeira, Nena Einhorn eSérgio Rangel. Sáb. 17h e dom.,lóh. Teatro Opinião, Rua SiqueiraCampos, 143 (235-2119). Ingressos aCr$ 20.00.• Musical bem produzido, cujo hu-mor se dirige mais aos adultos acom-

panhantes do que às crianças própria-mente ditas. (A.M.M.)

CINDERELA: A GATA BORRALHEIRA— Texto e direção Bosco Scaffs. ComAdhemar Canabrava, Alessandra Mon>chelli, Liza Torres e outros. Sáb. e

dom. 16h30m. Teatro da Amizade, RuaRetiro dos Artistas, 571, Pechincha,Jacarepaguá. Ingresos a Cr$ 12,00 aCr$ 8,00.QUEM QUER CASAR COM A DONABARATINHA — Produção de Rober-to de Castro. Com o grupo Car-rossel. Dom. 10h30m. Teatro da Nabe,¦Rua

Uranos, 529 (227-6014). Ingressosa Cr$ 15,00. Meia hora antes do espe-fáculo, recreação infantil com titio He-raldo.

PLUFT, O FANTASMINHA - Texto edireção Maria Clara Machado. ComMaria Cláudia Mourthé, Ana LúciaSoares, Carlos Wilson Silveira, JoséLavigne e outros. Amanhã, às 16h e17h30m. Teatro Tablado, Av. Lineu dePaula Machado, 795 (226-4555). In-

gressos a Cr$ 25,00.

Desenho ãe Miguel Paiva na Galeria Graffiti

Os Cigarras e os Formigas (Casa Garnãe)

NOS PALCOS,MARIA CLARA EMDOSE TRIPLA

No panorama teatral para crianças, osãestaques ão fim ãe semana ficam com MariaClara Machaão, autora ãe três ãas peças reco-menãáveis. No Casa-Granãe, Wolf Maia ãirigee proãuz uma noviãaãe ãe Clara, o musical-rocie. Os Cigarras e os Formigas, peça na linhaãe crítica social. No Teatro Ipanema, em pro-ãução ãe Germano Filho e ãirigiãa pela pró-pria autora, quem está no palco é uma come-áia policial, Camaleão e as Batatas Mágicas,mais uma aventura ãos netos ãe Vovô Felíciocontra as vilanias do terrível Camaleão Alfa-ce. Uma divertida brincadeira, bem conduzidateatralmente, com bons cenários e figurinos esolidamente apoiada na cancha da autora e doprodutor (que, como intérprete, cria um deli-cioso Camaleão Alface). Os momentos de hu-mor funcionam bem no palco: os bandidos queficam grudados no chão ou os sacos ãe bata-tas que saltitam de um lado para outro sãorecursos ãe quem domina as ferramentas in-ãispensáveis ãa carpintaria teatral e sabeconstruir uma peça que não tenha a expres-são verbal como seu apoio único. No mais, éuma peça despretensiosa, que não se lança pa-ra grandes vôos. Mas que cumpre perfeita-mente sua função de ãivertir a garotada comum espetáculo de boa feitura teatral.

Além disso, no próprio Tablado, estréiaamanhã uma nova versão ãe Pluft, O Fantas-minha. Quem perguntar de novo? está con-fessando que não tem em casa uma criançaque, periodicamente, na hora de ir ao teatro,escolhe um Pluft inexistente na temporada.Desta vez ele está de volta, em casa e pelasmãos ãa autora, por apenas um mês, ajudan-do a levantar fundos para as obras no Tabla-do. Mais um motivo para levar as crianças aeste clássico de nosso teatro infantil, poesiaeterna que se renova a cada encontro. Destavez os cenários são de Carlos Wilson Siqueira,baseados nos originais ãe Napoleão MonizFreire. Maria Clara Mourthé faz Pluft e os fi-gurinos trazem a assinatura de Kalma Murti-nho.

E em Niterói, outra remontagem ãe qua-liãaãe traz de volta A História da Moça Pre-guiçosa, um belo espetáculo a ser visto

ANA MARIA MACHADO

TODAS AS INFORMAÇÕES DE SERVIÇO SÃO FORNECIDAS PELOS PROGRAMADORES DAS GALERIAS. EMISSORAS. CINEMAS, TEATROS E DEMAIS CASAS DE ESPETÁCULOS. SAO 0E SUA RESPONSABILIDADE.PORTANTO. QUAISQUER ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS NOS PROGRAMAS E NAO COMUNICADAS EM TEMPO ÚTIL.