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Geada e friagem A geada é o processo de passagem da água no estado gasoso para o sólido sem passar pela fase líquida (sublimação). A geada não é congelamento do orvalho.
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Geada e friagem A geada é o processo de passagem da água no estado gasoso para o sólido sem passar pela fase líquida (sublimação). A geada não é congelamento.

Apr 17, 2015

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Geada e friagem

A geada é o processo de

passagem da água no estado gasoso

para o sólido sem passar pela fase

líquida (sublimação). A geada não é

congelamento do orvalho.

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Geada branca

Consiste no depósito de gelo cristalino na

superfície do solo, das plantas e dos objetos,

e que se formam de maneira semelhante ao

orvalho, mas com temperaturas inferiores à de

congelamento.

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Geada negra

Em certos casos, mesmo com temperaturas

inferiores a 0°C, não é produzido o gelo, por

causa, principalmente, da baixa umidade ou

de vento intenso. Essas geadas negras

costumam provocar danos muito severos

nas plantações.

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No Brasil

As geadas ocorrem com relativa frequência

(normalmente vários casos por ano) na região

sul, devido à combinação de dois fatores

principais:

– A passagem de frentes frias;

– E a presença de uma topografia complexa que inclui

elevações superiores a 1.000 m.

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Variabilidade temporal

Elas ocorrem principalmente nos

meses de inverno (junho a agosto),

mas há muitos registros de geadas no

início do outono ou final da primavera.

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Variabilidade temporal

Em geral, as geadas estão associadas

à penetração de massas de ar

denominadas “polares”.

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Topografia

As temperaturas ao nível do solo

dependem muito do relevo e do tipo de

solo. Em geral, as áreas elevadas ou

de baixadas são as mais suscetíveis.

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Geadas radiativa e advectivas

as geadas podem ser produzidas por

dois processos:

Advectivos e

Radiativos.

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Geadas advectivas

São provocadas pelo avanço de massas de

ar de latitudes mais altas. Como o processo

de advecção implica a presença de ventos

significativos nos baixos níveis da atmosfera,

as geadas decorrentes podem ser do tipo

negra.

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Geadas radiativas

São produzidas em situações meteorológicas

que permitem que o solo perca calor durante a

noite, até atingir temperaturas negativas.

Devido a importância do balanço radiativo no

solo, esse tipo de geada é mais frequente no

inverno.

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Geadas radiativas

O tipo de solo, as condições de umidade e a

topografia do terreno são outros fatores que

podem contribuir para a ocorrência de

geadas radiativas.

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No Brasil

Na maioria dos casos, as geadas são

do tipo radiativo.

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Friagens

As geadas não se restringem apenas ao

extremo sul do país. As incursões de “massas

polares” até baixas latitudes, incluindo a região

amazônica, são localmente conhecidas como

FRIAGENS.

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Friagens

Elas seguem um padrão sinótico bem definido,

com um profundo cavado sobre o oceano

Atlântico e um eixo de crista sobre o oceano

Pacífico nos níveis altos e médios.

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Friagens

Nas latitudes tropicais e subtropicais,

especialmente ao norte de 20°S, o fator

térmico é o principal responsável pelo

desenvolvimento da friagem.

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Influência do ENOS

Durante a fase fria do fenômeno ENOS, a

diminuição da temperatura da superfície do

mar (TSM) da costa leste do oceano Pacífico

enfraquece o gradiente meridional de

temperatura, o que leva a um enfraquecimento

do jato subtropical.

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Influência do ENOS

Em geral, uma redução da circulação zonal é

acompanhada por um incremento na

circulação meridional e, portanto, na

frequência e intensidade de incursões frontais

e, consequentemente, das friagens.

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Influência do ENOS

O contrário ocorre durante episódios de El

Niño, quando o fortalecimento do jato

subtropical contribui para o estacionamento

dos sistemas frontais na região sul, com um

menor aporte de ar frio para as latitudes

médias e baixas, e a decorrente diminuição da

incidência de geadas no centro-sul do Brasil.

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Influência do ENOS

A região sul é bastante influenciada pelo

fenômeno La Niña. Durante anos de ocorrência

de La Niña aumenta a frequência de geadas

amplas e intensas em relação a anos de El

Niño.