Gazetinha DO OESTE Fotos: Divulgação Ei turminha! Hoje escolhe- mos um tema muito interessante para um saudável debate entre pais e filhos, “Animais de esti- mação”. Qual a criança nunca sonhou em ter um animalzinho de estimação, muitos são mais tradicionais e optam por cães que geralmente são também a primeira opção dos pais. Já outras crianças desejam ter tartarugas, hamster, calopsi- tas, gatos, periquitos, porquinho da Índia, coelhos, peixinhos, ou quem sabe uma Iguana. Algumas meninas arriscam até criar uma borboleta dentro do quarto ou há casos de joaninhas O sonho de ter um animal de estimação criadas em vidros e espaços de jardinagem?! O fato de terem um animal de estimação é algo muito sau- dável para a vida de uma criança, mesmo algumas vezes sendo uma ideia que parece assusta- dora para muitos pais. No caso da meninada pedir aos pais um bicho de estimação, a recusa normalmente é justificada pela expectativa de que o animal será capaz de mudar a rotina de toda a família, sem contar os gastos previstos com ração, remédio, vacina e visitas ao veterinário. Mas para a alegria da galerinha que curte um animalzinho, os especialistas em educação e psicologia já afirmam que os benefícios da convivência entre a criança e o animal de estima- ção superam, e muito, as razões apontadas para não ter um ani- mal de estimação. DESENVOLVIMENTO O convívio com animais de estimação é muito saudável porque ajuda no processo de de- senvolvimento da criança. Neste caso, os filhos poderão exercitar o senso de responsabilidade. Além dis- so, pas- sarão a trabalhar seus sen- timentos como a au- toestima, a alegria, a tristeza, a frustra- ção, a to- lerância e a compre- ensão, segundo informações de psicólogos. Há situações que tornam a presença de um animal domés- tico ainda mais indicada no lar. Nos casos em que os pais traba- lham e os pequenos ficam muito sozinhos, o animal de estimação faz companhia e estimula o de- senvolvimento afetivo. O animal de estimação também ocupa um lugar de destaque na casa onde há irmãos que brigam muito: o bichinho torna-se o foco de atenção e proporciona um rela- cionamento mais saudável entre as crianças. IDADE De acordo com especialistas, a compra ou adoção de um ani- mal de estimação vai depender do tipo de bicho escolhido. No caso do cachorro, por exemplo, crianças de 3 e 4 anos podem tê- -los, uma vez que já adquiriram certa autonomia. Nesta idade, os pequenos possuem habilidades motoras, são capazes de se defender e entender algumas regrinhas do que é ou não permitido fazer. Eles sabem, por exemplo, que não po- dem subir no cachorro ou puxar suas orelhas. Já no caso de se ter um pássaro não há restrição de idade e os pequenos podem ajudar nos cuidados com a limpeza e a alimentação. Os gatos são indicados a partir dos 3 anos. Eles são bichos limpos, carinhosos e proporcionam tranquilidade. Os peixes tam- bém são próprios para crianças com idade a partir dos 3 anos e os roedores são recomendados para a faixa dos 4 anos. Estes últimos são dóceis, tranquilos e exigem uma manutenção barata. Os especialistas explicam que cabe aos pais avaliar se a criança está pronta para ter um animal de estimação ou não. Para tanto, eles devem es- tar dispostos a ajudar nas ta- refas e isso re- quer uma dose de paciência e de tolerância. Principalmente em relação às tarefas que exigem maior com- promisso com os horários da criançada, como dar comida ou remédio. Levar o animal de es- timação ao veterinário também faz parte da lista de tarefas dos adultos. Já as atividades mais simples devem ser atribuídas progressivamente aos peque- nos. Entre outras funções, eles podem pentear o pelo do animal de estimação ou colocar água no recipiente. Enfim, conforme a criança amadurecer, os pais podem e devem passar outros tipos de responsabilidades. Com informações: Psicóloga Natércia Tiba/ AlôBebê LIZIANE RICARDO [email protected]