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PROVA DE REDAO E DE LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES SEGUINTES
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3
10
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11
5
12
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EXAME NACIONAL DO ENSINO MDIOESSA A COR DO SEU CADERNO DE
PROVAS!
MARQUE-A EM SEU CARTO-RESPOSTA
5
2 DIACADERNO
AMARELO
Este CADERNO DE QUESTES contm a Proposta de Redao e 90questes
numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira:
a. as questes de nmero 91 a 135 so relativas rea deLinguagens,
Cdigos e suas Tecnologias;
b. as questes de nmero 136 a 180 so relativas rea deMatemtica e
suas Tecnologias.
Marque no CARTO-RESPOSTA, no espao apropriado, a
opocorrespondente cor desta capa: 5-Amarela; 6-Cinza; 7-Azul ou
8-Rosa.ATENO: se voc assinalar mais de uma opo de cor ou deixar
todos oscampos em branco, sua prova no ser corrigida.
Verifique, no CARTO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAO, que seencontra
no verso do CARTO-RESPOSTA, se os seus dados estoregistrados
corretamente. Caso haja alguma divergncia, comunique-aimediatamente
ao aplicador da sala.
Aps a conferncia, escreva e assine seu nome nos espaos prprios
doCARTO-RESPOSTA e da FOLHA DE REDAO com caneta esferogrfica
detinta preta.
No dobre, no amasse, nem rasure o CARTO-RESPOSTA. Ele no
poderser substitudo.
Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5
opes,identificadas com as letras , , , e . Apenas uma
respondecorretamente questo.
No CARTO-RESPOSTA, marque, para cada questo, a letra
correspondente opo escolhida para a resposta, preenchendo todo o
espao compreendidono crculo, com caneta esferogrfica de tinta
preta.
ATENO: as questes de 91 a 95 so relativas lngua estrangeira.
Vocdever responder apenas s questes relativas ao idioma de
lnguaestrangeira (ingls ou espanhol) escolhido no ato de sua
inscrio eassinalar em seu caderno de provas.
Voc deve, portanto,assinalar apenas uma opo em cada questo. A
marcao em mais de umaopo anula a questo, mesmo que uma das
respostas esteja correta.
A B C D E
O tempo disponvel para estas provas de cinco horas e
trintaminutos.
Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA.
Osrascunhos e as marcaes assinaladas no CADERNO DE QUESTES nosero
considerados na avaliao.
Quando terminar as provas, entregue ao aplicador este CADERNO
DEQUESTES e o CARTO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAO.
Voc somente poder deixar o local de prova aps decorridas duas
horasdo incio da sua aplicao. Caso permanea na sala por, no
mnimo,cinco horas aps o incio da prova, voc poder levar este
CADERNO DEQUESTES.
Voc ser excludo do exame caso:
utilize, durante a realizao da prova, mquinas e/ourelgios de
calcular, bem como rdios, gravadores,headphones, telefones
celulares ou fontes de consulta dequalquer espcie;
aja com incorreo ou descortesia para com qualquerparticipante do
processo de aplicao das provas;
se comunique com outro participante, verbalmente, porescrito ou
por qualquer outra forma;
apresente dado(s) falso(s) na sua identificao pessoal.
se ausente da sala de provas levando consigo oCADERNO DE QUESTES
e/ou o CARTO-RESPOSTA antesdo prazo estabelecido;
a.
b.
c.
d.
e.
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2010
LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 1
PROPOSTA DE REDAOCom base na leitura dos seguintes textos
motivadores e nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao,
redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da
lngua portuguesa sobre o tema O Trabalho na Construo da Dignidade
Humana, apresentando experincia ou proposta de ao social, que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto
de vista.
O que trabalho escravoEscravido contempornea o trabalho
degradante que envolve cerceamento da liberdade
$ DVVLQDWXUD GD /HL XUHD HP GHPDLR GH UHSUHVHQWRX R P GR GLUHLWR
GHpropriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a
possibilidade de possuir legalmente um escravo no Brasil. No
entanto, persistiram situaes que mantm o trabalhador sem
possibilidade de se desligar de seus patres. H fazendeiros que,
para realizar derrubadas de matas nativas para formao de pastos,
produzir carvo para a indstria siderrgica, preparar o solo para
plantio de sementes, entre outras atividades agropecurias,
contratam mo de obra utilizando os contratadores de empreitada, os
chamados gatos. Eles aliciam os trabalhadores, servindo de fachada
para que os fazendeiros no sejam responsabilizados pelo crime.
7UDEDOKR HVFUDYR VH FRQJXUD SHOR WUDEDOKR GHJUDGDQWH DOLDGR DR
FHUFHDPHQWR GDliberdade. Este segundo fator nem sempre visvel, uma
vez que no mais se utilizam correntes para prender o homem terra,
mas sim ameaas fsicas, terror psicolgico ou mesmo as grandes
distncias que separam a propriedade da cidade mais prxima.
Disponvel em: http://www.reporterbrasil.org.br. Acesso em: 02
set.2010 (fragmento).
O futuro do
trabalho(VTXHoDRVHVFULWyULRVRVVDOiULRV[RVHDDSRVHQWDGRULD(PYRFrWUDEDOKDUiHPFDVDVHXFKHIHWHUiPHQRVGHDQRVHser
uma mulher
Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponveis para mudar
o modo como trabalhamos e, consequentemente, como vivemos. E as
transformaes esto acontecendo. A crise despedaou companhias
gigantes tidas at ento como modelos de administrao. Em vez de
grandes conglomerados, o futuro ser povoado de empresas menores
reunidas em torno de projetos em comum. Os prximos anos tambm vo
consolidar mudanas que vm acontecendo h algum tempo: a busca pela
qualidade de vida, a preocupao com o meio ambiente, e a vontade de
nos realizarmos como pessoas tambm em nossos trabalhos. Falamos
tanto em desperdcio de
UHFXUVRVQDWXUDLVHHQHUJLDPDVHTXDQWRDRGHVSHUGtFLRGHWDOHQWRV"GL]ROyVRIRHHQVDtVWDVXtoR$ODLQGH%RWWRQHPVHXQRYRlivro
7KH3OHDVXUHVDQG6RUURZVRI:RUNV (Os prazeres e as dores do trabalho,
ainda indito no Brasil).
Disponvel em: http://revistagalileu.globo.com. Acesso em: 02
set. 2010 (fragmento).
INSTRUES:
Seu texto tem de ser escrito tinta, na folha prpria. Desenvolva
seu texto em prosa: no redija narrao, nem poema. O texto com at 7
(sete) linhas escritas ser considerado texto em branco. O texto
deve ter, no mximo, 30 linhas. O Rascunho da redao deve ser feito
no espao apropriado.
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LINGUAGENS E CDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 91 a 135Questes
de 91 a 95 (opo ingls)
Questo 91
Viva la VidaI used to rule the worldSeas would rise when I gave
the wordNow in the morning and I sleep aloneSweep the streets I
used to ownI used to roll the diceFeel the fear in my enemys
eyesListen as the crowd would singNow the old king is dead! Long
live the king!One minute I held the keyNext the walls were closed
on meAnd I discovered that my castles standUpon pillars of salt and
pillars of sand[]MARTIN, C. Viva la vida, Coldplay. In: Viva la
vida or Death and all his friends. Parlophone, 2008.
Letras de msicas abordam temas que, de certa forma, podem ser
reforados pela repetio de trechos ou palavras. O fragmento da cano
Viva la vida, por exemplo, permite conhecer o relato de algum
que
costumava ter o mundo aos seus ps e, de repente, se viu sem
nada.
almeja o ttulo de rei e, por ele, tem enfrentado inmeros
inimigos.
causa pouco temor a seus inimigos, embora tenha muito poder.
limpava as ruas e, com seu esforo, tornou-se rei de seu
povo.
tinha a chave para todos os castelos nos quais desejava
morar.
Questo 92
THE WEATHER MAN
They say that the British love talking about the weather. For
other nationalities this can be a banal and boring subject of
conversation, something that people talk about when they have
nothing else to say to each other. And yet the weather is a very
important part of our lives. That at least LV
WKHRSLQLRQRI%DUU\*URPHWWSUHVVRIFHUIRU7KH0HW2IFH7KLVLVORFDWHGLQ([HWHUDSUHWW\FDWKHGUDOFLW\LQWKHVRXWKZHVWRI(QJODQG+HUHHPSOR\HHVDQGFRPSXWHUVsupply
weather forecasts for much of the world.
Speak Up. Ano XXIII, n 275.
Ao conversar sobre a previso do tempo, o texto mostra
o aborrecimento do cidado britnico ao falar sobre
banalidades.
a falta de ter o que falar em situaes de avaliao de lnguas.
a importncia de se entender sobre meteorologia para falar
ingls.
as diferenas e as particularidades culturais no uso de uma
lngua.
R FRQLWR HQWUH GLIHUHQWHV LGHLDV H RSLQL}HV DR VHcomunicar em
ingls.
Questo 93
THE DEATH OF THE PCThe days of paying for costly software
upgrades are numbered. The PC will
soon be obsolete. And BusinessWeek
reports 70% of Americans are
already using the technology that
will replace it. Merrill Lynch calls it
a $160 billion tsunami. Computing
giants including IBM, Yahoo!, and
$PD]RQDUHUDFLQJWREHWKHUVWWR
cash in on this PC-killing revolution.
Yet, two little-known companies have
a huge head start. Get their names
in a free report from The Motley Fool
called, The Two Words Bill Gates
'RHVQW:DQW
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Questo 94
MILLENIUM GOALS
Disponvel em: http://www.chris-alexander.co.uk/1191. Acesso em:
28 jul. 2010 (adaptado).
'HQLGDVSHORV pases membros da Organizao das Naes Unidas e por
organizaes internacionais, as metas de desenvolvimento do milnio
envolvem oito objetivos a serem alcanados at 2015. Apesar da
diversidade cultural, esses objetivos, mostrados na imagem, so
comuns ao mundo todo, sendo dois deles:
O combate AIDS e a melhoria do ensino universitrio.A reduo da
mortalidade adulta e a criao de parcerias globais.A promoo da
igualdade de gneros e a erradicao da pobreza.A parceria global para
o desenvolvimento e a valorizao das crianas.A garantia da
sustentabilidade ambiental e combate ao trabalho infantil.
Questo 95
Os cartes-postais costumam ser utilizados por viajantes que
desejam enviar notcias dos lugares que visitam a parentes e amigos.
Publicado no site do projeto ANDRILL, o texto em formato de
carto-postal tem o propsito de
comunicar o endereo da nova sede
GRSURMHWRQRV(VWDGRV8QLGRVconvidar colecionadores de cartes-postais
a se reunirem em um evento.anunciar uma nova coleo de selos para
angariar fundos para a Antrtica.divulgar s pessoas a possibilidade
de receberem um carto-postal da Antrtica.solicitar que as pessoas
visitem o site do mencionado projeto com maior frequncia.Disponvel
em:
http://www.meganbergdesigns.com/andrill/iceberg07/postcards/index.html.Acesso
em: 29 jul. 2010 (adaptado).
o
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LINGUAGENS E CDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 91 a 135Questes
de 91 a 95 (opo espanhol)
Texto para as questes 91 e 92
Bilingismo en la Educacin MediaContinuidad, no continuismo
Aun sin escuela e incluso a pesar de la escuela, paraguayos y
paraguayas se estn comunicando en guaran. La comunidad paraguaya ha
encontrado en la lengua guaran una funcionalidad real que asegura
su reproduccin y
FRQWLQXLGDG(VWRVLQHPEDUJRQREDVWD/DLQFOXVLyQGHODlengua guaran en el
proceso de educacin escolar fue sin
GXGDXQDYDQFHGHOD5HIRUPD(GXFDWLYD
Gracias precisamente a los programas escolares, aun en contextos
urbanos, el bilingismo ha sido potenciado. Los guaranhablantes se
han acercado con mayor fuerza a la adquisicin del castellano, y
algunos castellanohablantes perdieron el miedo al guaran y
superaron los prejuicios en contra de l. 'HMDU IXHUD GH
OD(GXFDFLyQ0HGLD DO JXDUDQt VHUtDechar por la borda tanto trabajo
realizado, tanta esperanza acumulada.
Cualquier intento de marginacin del guaran en la educacin
paraguaya merece la ms viva y decidida protesta, pero esta postura
tica no puede encubrir el continuismo de una forma de enseanza del
guaran que ya ha causado demasiados estragos contra la lengua,
contra la cultura y aun contra la lealtad que las paraguayas y
paraguayos sienten por su querida OHQJXD(OJXDUDQt
OHQJXDGHFRPXQLFDFLyQVt\PLOveces s; lengua de imposicin, no.
0(/,%'LVSRQtYHOHPKWWSZZZVWaff.uni-mainz.de. Acesso em: 27 abr.
2010 (adaptado).
Questo 91
No ltimo pargrafo do fragmento sobre o bilinguismo QR3DUDJXDL R
DXWRU DUPDTXHD OtQJXDJXDUDQL QDVescolas, deve ser tratada como
lngua de comunicao e no de imposio. Qual dos argumentos abaixo foi
usado pelo autor para defender essa ideia?
O guarani continua sendo usado pelos paraguaios, mesmo sem a
escola e apesar dela.O ensino mdio no Paraguai, sem o guarani,
des-mereceria todo o trabalho realizado e as esperanas acumuladas.A
lngua guarani encontrou uma funcionalidade real que assegura sua
reproduo e continuidade, mas s isso no basta. A introduo do guarani
nas escolas potencializou a difuso da lngua, mas necessrio que haja
uma postura tica em seu ensino.O bilinguismo na maneira de ensinar
o guarani tem causado estragos contra a lngua, a cultura e a
lealdade dos paraguaios ao guarani.
Questo 92
(PDOJXQVSDtVHVELOtQJXHVRXVRGHXPDOtQJXDSRGHse sobrepor outra,
gerando uma mobilizao social em prol da valorizao da menos
proeminente. De acordo com o texto, no caso do Paraguai, esse
processo se deu pelo (a)
falta de continuidade do ensino guarani nos programas
escolares.preconceito existente contra o guarani principalmente nas
escolas.esperana acumulada na reforma educativa da educao
mdia.incluso e permanncia do ensino do guarani nas
escolas.continusmo do ensino do castelhano nos centros urbanos.
Questo 93
Los animales
(QOD8QLyQ(XURSHDGHVGHHOGHRFWXEUHGHHOuso de un pasaporte es
obligatorio para los animales que viajan con su dueo en cualquier
compaa. $9,62 (63(&,$/ HQ (VSDxD ORV DQLPDOHV GHEHQhaber sido
vacunados contra la rabia antes de su dueo solicitar la
documentacin. Consultar a un veterinario.
Disponvel em: http://www.agencedelattre.com. Acesso em: 2 maio
2009 (adaptado).
De acordo com as informaes sobre aeroportos e
HVWDo}HVIHUURYLiULDVQD(XURSDXPDSHVVRDTXHPRUHQD(VSDQKDHTXHLUDYLDMDUSDUDD$OHPDQKDFRPRVHXcachorro
deve
conVXOWDUDVDXWRULGDGHVSDUDYHULFDUDSRVVLELOLGDGHde viagem.WHU XP
FHUWLFDGR HVSHFLDO WLUDGR HP RXWXEUR GHtirar o passaporte do animal
e logo vacin-lo.vacinar o animal contra todas as doenas.vacinar o
animal e depois solicitar o passaporte dele.
Rascunho
do
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BRINCANDO!KangaROOS llega a Mxico
con diseos atlticos, pero
muy fashion. Tienen un toque
vintage con diferentes formas
y combinaciones de colores.
Lo ms cool de estos tenis es
que tienen bolsas para guardar
llaves o dinero. Son ideales
para hacer ejercicio y con unos
jeans obtendrs un look urbano.
www.kangaroos.com
Revista Glamour Latinoamrica. Mxico, mar. 2010.
O texto publicitrio utiliza diversas estratgias para enfatizar
as caractersticas do produto que pretende vender. Assim, no texto,
o uso de vrios termos de outras lnguas, que no a espanhola, tem a
inteno de
atrair a ateno do pblico alvo dessa propaganda.
popularizar a prtica de exerccios esportivos.
agradar aos compradores ingleses desse tnis.
incentivar os espanhis a falarem outras lnguas.
enfatizar o conhecimento de mundo do autor do texto.
Questo 95
Dejar de fumar engorda, pero seguir hacindolo, tambin.
(VDHVODFRQFOXVLyQDODTXHKDQOOHJDGRLQYHVWLJDGRUHVde la Universidad de
Navarra que han hecho un seguimiento de 7.565 personas durante 50
meses. Los datos se han ajustado por edad, sexo, ndice de masa
corporal inicial y estilo de vida, ha explicado el director del
ensayo, Javier Basterra-Gortari, por lo que el nico IDFWRU TXH
TXHGD HV HO WDEDTXLVPR (O HVWXGLR VH
KDSXEOLFDGRHQOD5HYLVWD(VSDxRODGH&DUGLRORJtD
(O WDEDFR HV XQ DQRUH[tJHQR >TXLWD HO DSHWLWR@ \ SRUeso las
personas que dejan de fumar engordan, aade %DVWHUUD*RUWDUL (VR KDFH
PXFKR PiV UHOHYDQWH HOhallazgo del estudio. Puesto en orden, los
que ms peso ganan son los que dejan de fumar, luego, los que siguen
hacindolo, y, por ltimo, los que nunca han fumado, indica el
investigador. Por eso lo mejor para mantener una vida saludable es
no fumar nunca,
aade.%(1,72('LVSRQtYHOHPKWWSZZZHOSDLVFRPDUWLFXORVRFLHGDG$FHVVRHPDEU
(fragmento).
O texto jornalstico caracteriza-se basicamente por apresentar
informaes a respeito dos mais variados assuntos, e seu ttulo
antecipa o tema que ser tratado. Tomando como base o fragmento,
qual proposio LGHQWLFDRWHPDFHQWUDOHSRGHULDVHUXVDGDFRPRWtWXOR"
(VWLORGHYLGa interfere no ganho de
peso.(VWXGRPRVWUDH[SHFWDWLYDGHYLGDGRVIXPDQWHVPessoas que fumam
podem se tornar anorxicas.Fumantes engordam mais que no
fumantes.Tabagismo como fator de emagrecimento.
Rascunho
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Questo 96
%(66,1+$'LVSRQtYHOHPKWWSSDWWLQGLFDOHVZRUGSUHVVFRPEHVVLQKDMSJLPDJHBMSHJDGDSWDGR
As diferentes esferas sociais de uso da lngua obrigam o falante
a adapt-la s variadas situaes de comunicao. Uma das marcas
lingusticas que FRQJXUDPDOLQJXDJHPRUDOLQIRUPDOXVDGDHQWUHDY{Hneto
neste texto
a opo pelo emprego da forma verbal era em lugar de foi.a ausncia
de artigo antes da palavra rvore.o emprego da reduo t em lugar da
forma verbal est.o uso da contrao desse em lugar da expresso de
esse.a utilizao do pronome que em incio de frase exclamativa.
Questo 97
A biosfera, que rene todos os ambientes onde se desenvolvem os
seres vivos, se divide em unidades menores chamadas ecossistemas,
que podem ser uma RUHVWD XP GHVHUWR H DWp XP ODJR 8P HFRVVLVWHPDtem
mltiplos mecanismos que regulam o nmero de organismos dentro dele,
controlando sua reproduo, crescimento e migraes.
'8$57(0O guia dos curiosos. So Paulo: Companhia das Letras,
1995.
Predomina no texto a funo da linguagem
emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relao
ecologia.ftica, porque o texto testa o funcionamento do canal de
comunicao.potica, porque o texto chama a ateno para os recursos de
linguagem.conativa, porque o texto procura orientar comportamentos
do leitor.referencial, porque o texto trata de noes e informaes
conceituais.
Questo 98
Cncer 21/06 a 21/07O eclipse em seu signo vai desencadear
mudanas na sua autoestima e no seu modo de agir. O corpo indicar
onde voc
IDOKDVHDQGDHQJROLQGRVDSRVDiUHDJiVWULFDVHUHVVHQWLUi2TXHFRXJXDUGDGRYLUijWRQDSDUDVHUWUDQVIRUPDGRSRLVeste
novo ciclo exige uma desintoxicao. Seja comedida em suas aes, j que
precisar de energia para se recompor.
+iSUHRFXSDomRFRPDIDPtOLDHDFRPXQLFDomRHQWUHRVirmos trava. Lembre-se:
palavra preciosa palavra dita na hora certa. Isso ajuda tambm na
vida amorosa, que ser testada. Melhor conter as expectativas e ter
calma, avaliando as prprias carncias de modo maduro. Sentir vontade
de ROKDUDOpPGDVTXHVW}HVPDWHULDLVVXDFRQDQoDYLUiGDintimidade com os
assuntos da alma.
Revista Cludia. NDQRMXO
O reconhecimento dos diferentes gneros textuais, seu
FRQWH[WRGHXVRVXDIXQomRVRFLDOHVSHFtFDVHXREMHWLYRcomunicativo e seu
formato mais comum relacionam-se aos conhecimentos construdos
socioculturalmente. A anlise dos elementos constitutivos desse
texto demonstra que sua funo
vender um produto anunciado.informar sobre astronomia.ensinar os
cuidados com a sade.expor a opinio de leitores em um
jornal.aconselhar sobre amor, famlia, sade, trabalho.
Questo 99
S.O.S Portugus
Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito
GLIHUHQWHGDHVFULWD"3RGHVHUHHWLUVREUHHVVHDVSHFWRda lngua com base em
duas perspectivas. Na primeira GHODV IDOD H HVFULWD VmRGLFRW{PLFDV
R TXH UHVWULQJHRensino da lngua ao cdigo. Da vem o entendimento de
que a escrita mais complexa que a fala, e seu ensino restringe-se
ao conhecimento das regras gramaticais, sem a preocupao com situaes
de uso. Outra abordagem permite encarar as diferenas como um
produto distinto de duas modalidades da lngua: a oral e a escrita.
A questo que nem sempre nos damos conta disso.
S.O.S Portugus. Nova
Escola.6mR3DXOR$EULO$QR;;9QDEUIUDJPHQWRadaptado).
O assunto tratado no fragmento relativo lngua portuguesa e foi
publicado em uma revista destinada a
SURIHVVRUHV(QWUHDVFDUDFWHUtVWLFDVSUySULDVGHVVHWLSRGHWH[WRLGHQWLFDPVHDVPDUFDVOLQJXtVWLFDVSUySULDVGRXVR
regional, pela presena de lxico de determinada regio do Brasil.
literrio, pela conformidade com as normas da gramtica.tcnico, por
meio de expresses prprias de textos FLHQWtFRVcoloquial, por meio do
registro de informalidade.oral, por meio do uso de expresses tpicas
da oralidade.
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Questo 100
02675(48(68$0(05,$e0(/+25'248($'(&20387$'25(*8$5'((67$&21',d2;6(0-8526
&DPSDQKDSXEOLFLWiULDGHORMDGHHOHWURHOHWU{QLFRVRevista
poca.1MXO
Ao circularem socialmente, os textos realizam-se FRPRSUiWLFDVGH
OLQJXDJHPDVVXPLQGRFRQJXUDo}HVHVSHFtFDV IRUPDLV H GH FRQWH~GR
&RQVLGHUDQGR Rcontexto em que circula o texto publicitrio, seu
objetivo bsico
LQXHQFLDU R FRPSRUWDPHQWR GR OHLWRU SRUPHLR GHapelos que visam
adeso ao consumo.GHQLUUHJUDVGHFRPSRUWDPHQWRVRFLDOSDXWDGDVQRcombate
ao consumismo exagerado.defender a importncia do conhecimento de
informtica pela populao de baixo poder aquisitivo.facilitar o uso
de equipamentos de informtica pelas classes sociais economicamente
desfavorecidas.questionar o fato de o homem ser mais inteligente
que a mquina, mesmo a mais moderna.
Questo 101
Testes
Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da
internet. O nome do teste era tentador: O que Freud diria de voc.
Uau. Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o seguinte: Os
acontecimentos da sua infncia a marcaram at os doze anos, depois
disso voc buscou conhecimento intelectual para seu amadurecimento.
Perfeito! Foi exatamente o que aconteceu comigo. Fiquei radiante:
eu havia realizado uma consulta paranormal com o pai da psicanlise,
e ele acertou na mosca.(VWDYDFRPWHPSRVREUDQGRHFXULRVLGDGHpDOJRTXHno
me falta, ento resolvi voltar ao teste e responder tudo diferente
do que havia respondido antes. Marquei umas alternativas esdrxulas,
que nada tinham a ver
FRPPLQKDSHUVRQDOLGDGH(IXLFRQIHULURUHVXOWDGRTXHdizia o seguinte: Os
acontecimentos da sua infncia a marcaram at os 12 anos, depois
disso voc buscou conhecimento intelectual para seu
amadurecimento.
0('(,5260Doidas e santas. Porto Alegre, 2008 (adaptado).
4XDQWRjVLQXrQFLDVTXHDLQWHUQHWSRGHH[HUFHUVREUHRVXVXiULRVDDXWRUDH[SUHVVDXPDUHDomRLU{QLFDQRWUHFKR
Marquei umas alternativas esdrxulas, que nada tinham a ver.Os
acontecimentos da sua infncia a marcaram at os doze anos.Dia desses
resolvi fazer um teste proposto por um site da internet. Respondi a
todas as perguntas e o resultado foi o seguinte.Fiquei radiante: eu
havia realizado uma consulta paranormal com o pai da
psicanlise.
Questo 102
Na busca constante pela sua evoluo, o ser humano vem alternando
a sua maneira de pensar, de sentir e de criar. Nas ltimas dcadas do
sculo XVIII e no incio do sculo XIX, os artistas criaram obras em
que predominam o equilbrio e a simetria de formas e cores,
imprimindo um estilo caracterizado pela imagem da respeitabilidade,
GDVREULHGDGHGRFRQFUHWRHGRFLYLVPR(VVHVDUWLVWDVmisturaram o passado
ao presente, retratando os personagens da nobreza e da burguesia,
alm de cenas mticas e histrias cheias de vigor.
RAZOUK, J. J. (Org.). Histrias reais e belas nas
telas.3RVLJUDI
Atualmente, os artistas apropriam-se de desenhos, FKDUJHV JUDVPR
H DWp GH LOXVWUDo}HV GH OLYURV SDUDcompor obras em que se misturam
personagens de diferentes pocas, como na seguinte imagem:
Romero Brito.Gisele e Tom.
Andy Warhol. Michael Jackson.
Funny Filez.Monabean.
Andy Warhol. Marlyn Monroe.
Pablo Picasso. Retrato de Jaqueline Roque com as Mos
Cruzadas.
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Questo 103
Transtorno do comer compulsivo
O transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, nos
ltimos anos, como uma sndrome caracterizada por episdios de ingesto
exagerada e compulsiva de alimentos, porm, diferentemente da
bulimia nervosa, essas pessoas no tentam evitar ganho de peso com
os mtodos compensatrios. Os episdios vm acompanhados de uma sensao
de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e
de vergonha.
Muitas pessoas com essa sndrome so obesas, apresentando uma
histria de variao de peso, pois a comida usada para lidar com
problemas psicolgicos. O transtorno do comer compulsivo encontrado
em cerca de 2% da populao em geral, mais frequentemente acometendo
mulheres entre 20 e DQRVGHLGDGH3HVTXLVDVGHPRQVWUDPTXHGDVpessoas que
procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso so
portadoras de transtorno do comer compulsivo.
Disponvel em: http://www.abcdasaude.com.br. Acesso em: 1 maio
2009 (adaptado).
Considerando as ideias desenvolvidas pelo autor,
FRQFOXLVHTXHRWH[WRWHPDQDOLGDGHGH
descrever e fornecer orientaes sobre a sndrome da compulso
alimentcia.narrar a vida das pessoas que tm o transtorno do comer
compulsivo.aconselhar as pessoas obesas a perder peso com mtodos
simples.expor de forma geral o transtorno compulsivo por
alimentao.encaminhar as pessoas para a mudana de hbitos
alimentcios.
Questo 104
A gentileza algo difcil de ser ensinado e vai muito alm GD
SDODYUD HGXFDomR (OD p GLItFLO GH VHU HQFRQWUDGDPDV IiFLO GH VHU
LGHQWLFDGD H DFRPSDQKD SHVVRDVgenerosas e desprendidas, que se
interessam em FRQWULEXLUSDUDREHPGRRXWURHGDVRFLHGDGHeXPDatitude
desobrigada, que se manifesta nas situaes cotidianas e das maneiras
mais prosaicas.
SIMURRO, S. A. B. Ser gentil ser saudvel. Disponvel em:
http://www.abqv.org.br. Acesso em: 22 jun. 2006 (adaptado).
No texto, menciona-se que a gentileza extrapola as regras de boa
educao. A argumentao construda
apresenta fatos que estabelecem entre si relaes de causa e de
consequncia.descreve condies para a ocorrncia de atitudes
educadas.LQGLFD D QDOLGDGH SHOD TXDO D JHQWLOH]D SRGH
VHUpraticada.enumera fatos sucessivos em uma relao temporal.mostra
oposio e acrescenta ideias.
Questo 105
'LVSRQtYHOHPKWWSDOJDUYHWXULVWLFRFRPZSFRQWHQWXSORDGVSWPJLQDVWLFDritmica-01.jpg.
Acesso em: 01 set. 2010.
O desenvolvimento das capacidades fsicas (qualidades motoras
passveis de treinamento) ajuda na tomada de decises em relao melhor
execuo do movimento. A capacidade fsica predominante no movimento
representado na imagem
a velocidade, que permite ao msculo executar uma sucesso rpida
de gestos em movimentao de intensidade mxima.a resistncia, que
admite a realizao de movimentos durante considervel perodo de
tempo, sem perda da qualidade da execuo.
DH[LELOLGDGHTXHSHUPLWHDDPSOLWXGHPi[LPDGHum movimento, em uma ou
mais articulaes, sem causar leses.a agilidade, que possibilita a
execuo de movimentos rpidos e ligeiros com mudanas de direo.o
equilbrio, que permite a realizao dos mais variados movimentos, com
o objetivo de sustentar o corpo sobre uma base.
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LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 9
Questo 106
O folclore o retrato da cultura de um povo. A dana popular e
folclrica uma forma de representar a cultura regional, pois retrata
seus valores, crenas, trabalho H VLJQLFDGRV 'DQoDU D FXOWXUD GH
RXWUDV UHJL}HV pconhec-la, de alguma forma se apropriar dela,
enriquecer a prpria cultura.
%5(*2/$725$Cultura Corporal da Dana. So Paulo: cone, 2007.
As manifestaes folclricas perpetuam uma tradio cultural, obra de
um povo que a cria, recria e a perpetua.
6REHVVDDERUGDJHPGHL[DVHGHLGHQWLFDUFRPRGDQoDfolclrica brasileira
o Bumba-meu-boi, que uma dana teatral onde personagens contam
uma histria envolvendo crtica social, morte e ressurreio.a
Quadrilha das festas juninas, que associam festejos religiosos a
celebraes de origens pags envolvendo as colheitas e a fogueira.o
Congado, que uma representao de um reinado africano onde se
homenageia santos atravs de msica, cantos e dana.o Bal, em que se
utilizam msicos, bailarinos e
YiULRVRXWURVSURVVLRQDLVSDUDFRQWDUXPDKLVWyULDem forma de espetculo.
o Carnaval, em que o samba derivado do batuque africano utilizado
com o objetivo de contar ou recriar uma histULDQRVGHVOHV
Questo 107
Carnavlia
Repique tocouO surdo escutou(RPHXFRUDVDPERULPCuca gemeu, ser que
era meu, quando ela passou por mim?[...]
$1781(6$%52:1&0217(0Tribalistas, 2002 (fragmento).
No terceiro verso, o vocbulo corasamborim, que a juno corao +
samba + tamborim, refere-se, ao mesmo tempo, a elementos que compem
uma escola de samba e situao emocional em que se encontra o autor
da mensagem, com o corao no ritmo da percusso.
(VVDSDODYUDFRUUHVSRQGHDXPD
estrangeirismo, uso de elementos lingusticos originados em
outras lnguas e representativos de outras culturas.neologismo,
criao de novos itens lingusticos, pelos mecanismos que o sistema da
lngua disponibiliza.gria, que compe uma linguagem originada em
determinado grupo social e que pode vir a se disseminar em uma
comunidade mais ampla.regionalismo, por ser palavra caracterstica
de GHWHUPLQDGDiUHDJHRJUiFDtermo tcnico, dado que designa elemento
de rea HVSHFtFa de atividade.
Questo 108
021(7&0XOKHUFRPVRPEULQKD[FP,Q%(&.(77:Histria da Pintura.
So Paulo: tica, 1997.
(P EXVFD GH PDLRU naturalismo em suas obras e fundamentando-se
em novo conceito esttico, Monet, Degas, Renoir e outros artistas
passaram a explorar novas formas de composio artstica, que
resultaram no estilo denominado Impressionismo. Observadores
atentos da natureza, esses artistas passaram a
retratar, em suas obras, as cores que idealizavam de
DFRUGRFRPRUHH[RGDOX]VRODUQRVREMHWRVusar mais a cor preta, fazendo
contornos ntidos, que PHOKRU GHQLDP DV LPDJHQV H DV FRUHV GR
REMHWRrepresentado.retratar paisagens em diferentes horas do dia,
recriando, em suas telas, as imagens por eles idealizadas.usar
pinceladas rpidas de cores puras e dissociadas diretamente na tela,
sem mistur-las antes na paleta.usar as sombras em tons de cinza e
preto e com efeitos esfumaados, tal como eram realizadas no
Renascimento.
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Questo 109
O Chat e sua linguagem virtual
O significado da palavra chat vem do ingls e quer
GL]HUFRQYHUVD(VVDFRQYHUVDDFRQWHFHHPWHPSRreal, e, para isso,
necessrio que duas ou mais pessoas estejam conectadas ao mesmo
tempo, o que chamamos de comunicao sncrona. So muitos os sites que
oferecem a opo de bate-papo na internet, basta escolher a sala que
deseja entrar,
se identificar e iniciar a conversa. Geralmente, as salas so
divididas por assuntos, como educao, cinema, esporte, msica, sexo,
entre outros. Para entrar, necessrio escolher um nick, uma espcie
de apelido que identificar o participante durante a conversa.
Algumas salas restringem a idade, mas no existe nenhum controle
para verificar se a idade informada realmente a idade de quem est
acessando, facilitando que crianas e adolescentes acessem salas com
contedos inadequados para sua faixa etria.
$0$5$/6),QWHUQHWQRYRVYDORUHVHQRYRVFRPSRUWDPHQWRV,Q6,/9$(7&RRUGA
leitura nos oceanos da internet6mR3DXOR&RUWH]
Segundo o texto, o chat proporciona a ocorrncia de dilogos
instantneos com linguagem especfica, uma vez que nesses ambientes
interativos faz-se uso de protocolos diferenciados de interao. O
chat, nessa perspectiva, cria uma nova forma de comunicao
porque
possibilita que ocorra dilogo sem a exposio da identidade real
dos indivduos, que podem recorrer a apelidos fictcios sem
comprometer o fluxo da comunicao em tempo real.disponibiliza salas
de bate-papo sobre diferentes assuntos com pessoas pr-selecionadas
por meio de um sistema de busca monitorado e atualizado por
autoridades no assunto.seleciona previamente contedos adequados
faixa etria dos usurios que sero distribudos nas faixas de idade
organizadas pelo site que disponibiliza a ferramenta.garante a
gravao das conversas, o que possibilita que um dilogo permanea
aberto, independente da disposio de cada participante.limita a
quantidade de participantes conectados nas salas de bate-papo, a
fim de garantir a qualidade e eficincia dos dilogos, evitando
mal-entendidos.
Questo 110
Texto I
poca. 12 out. 2009 (adaptado).
Texto IICONEXO SEM FIO NO BRASIL
Onde haver cobertura de telefonia celular para baixar publicaes
para o Kindle
poca. 12 out. 2009.
A capa da revista poca de 12 de outubro de 2009 traz um anncio
sobre o lanamento do livro digital no Brasil. J o texto II traz
informaes referentes abrangncia de acessibilidade das tecnologias
de comunicao e informao nas diferentes regies do pas. A partir da
leitura dos dois textos, infere-se que o advento do livro digital
no Brasil
possibilitar o acesso das diferentes regies do pas s informaes
antes restritas, uma vez que eliminar as distncias, por meio da
distribuio virtual.criar a expectativa de viabilizar a democratizao
da
OHLWXUDSRUpPHVEDUUDQDLQVXFLrQFLDGRDFHVVRjLQWHUQHWSRUPHLRGDWHOHIRQLDFHOXODUDLQGDGHFLHQWHno
pas.far com que os livros impressos tornem-se obsoletos, em razo da
diminuio dos gastos com os produtos digitais gratuitamente
distribudos pela internet.garantir a democratizao dos usos da
tecnologia no pas, levando em considerao as caractersticas de cada
regio no que se refere aos hbitos de leitura e acesso
informao.impulsionar o crescimento da qualidade da leitura dos
brasileiros, uma vez que as caractersticas do produto permitem que
a leitura acontea a despeito das adversidades geopolticas.
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DGDSWDGR
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Questo 111
Texto I Sob o olhar do Twitter
Vivemos a era da exposio e do compartilhamento. Pblico e privado
comeam a se confundir. A ideia de privacidade vai mudar ou
desaparecer.2 WUHFKR DFLPD WHP FDUDFWHUHV H[DWRV e XPDmensagem
curta que tenta encapsular uma ideia complexa. No fcil esse tipo de
sntese, mas dezenas de milhes de pessoas o praticam diariamente. No
PXQGR WRGR VmR GLVSDUDGRV WULOK}HV GH 606
SRUPrVHQHOHVFDEHPWRTXHVRXSRXFRPDLV7DPEpP comum enviar e-mails,
deixar recados no Orkut, falar com as pessoas pelo MSN, tagarelar
no celular, receber
FKDPDGRVHPTXDOTXHUSDUWHDTXDOTXHUKRUD(VWDPRVconectados.
Superconectados, na verdade, de vrias formas.[...] O mais recente
exemplo de demanda por total conexo e de uma nova sintaxe social o
Twitter, o novo servio de troca de mensagens pela internet. O
Twitterpode ser entendido como uma mistura de blog e celular.
$VPHQVDJHQV VmR GH WRTXHV FRPR RV WRUSHGRVdos celulares, mas
circulam pela internet como os textos
GHEORJV(PYH]GHVHJXLUSDUDDSHQDVXPDSHVVRDcomo no celular ou no MSN, a
mensagem do Twitter vai SDUD WRGRV RV VHJXLGRUHV JHQWH
TXHDFRPSDQKDRHPLVVRU3RGHPVHURXPLOVHJXLGRUHV
0$57,16,/($/5poca. 16 mar.2009 (fragmento adaptado).
Texto II
0$57,16,/($/5poca. 16 mar. 2009.
Da comparao entre os textos, depreende-se que o texto II
constitui um passo a passo para interferir no comportamento dos
usurios, dirigindo-se diretamente aos leitores, e o texto I
adverte os leitores de que a internet pode transformar-se em um
problema porque expe a vida dos usurios e, por isso, precisa ser
investigada.ensina aos leitores os procedimentos necessrios para
que as pessoas conheam, em profundidade, os principais meios de
comunicao da atualidade.exemplifica e explica o novo servio global
de mensagens rpidas que desafia os hbitos de comunicao e reinventa
o conceito de privacidade.procura esclarecer os leitores a respeito
dos perigos que o uso do Twitter pode representar nas relaes de
trabalho e tambm no plano pessoal.apresenta uma enquete sobre as
redes sociais mais usadas na atualidade e mostra que o Twitter
preferido entre a maioria dos internautas.
Questo 112
O dia em que o peixe saiu de graa
Uma operao do Ibama para combater a pesca ilegal QD GLYLVD HQWUH
RV (VWDGRV GR 3DUi 0DUDQKmR
H7RFDQWLQVLQFLQHURXTXLO{PHWURVGHUHGHVXVDGDVpor pescadores durante o
perodo em que os peixes
VHUHSURGX]HP(PERUDWHQKDXPLPSDFWRWHPSRUiULRQD DWLYLGDGH HFRQ{PLFD GD
UHJLmR D PHGLGD YLVDpreserv-la ao longo prazo, evitando o risco de
extino dos animais. Cerca de 15 toneladas de peixes foram
apreendidas e doadas para instituies de caridade.
pocaPDUDGDSWDGR
A notcia, do ponto de vista de seus elementos constitutivos,
apresenta argumentos contrrios pesca ilegal.tem um ttulo que
resume o contedo do texto.
LQIRUPDVREUHXPDDomRDQDOLGDGHTXHDPRWLYRXe o resultado dessa
ao.dirige-se aos rgos governamentais dos estados envolvidos na
referida operao do Ibama.
LQWURGX] XP IDWR FRP D QDOLGDGH GH LQFHQWLYDUmovimentos sociais
em defesa do meio ambiente.
,
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Questo 113
Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo,
jornalista, poeta, novelista, romancista, crtico e ensasta, nasceu
na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um
operrio mestio de negro e portugus, Francisco Jos de Assis, e de D.
Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o
maior escritor do pas e um mestre da lngua, perde a me muito cedo e
criado pela madrasta, Maria Ins, tambm mulata, que se dedica ao
menino e o matricula na escola pblica, nica que frequentou o
autodidata Machado de Assis.
Disponvel em: http://www.passeiweb.com. Acesso em: 1 maio
2009.
Considerando os seus conhecimentos sobre os gneros textuais, o
texto citado constitui-se de IDWRV FFLRQDLV UHODFLRQDGRV D RXWURV
GH FDUiWHU
realista, relativos vida de um renomado escritor.representaes
generalizadas acerca da vida de membros da sociedade por seus
trabalhos e vida cotidiana.explicaes da vida de um renomado
escritor, com estrutura argumentativa, destacando como tema seus
principais feitos.questes controversas e fatos diversos da vida de
personalidade histrica, ressaltando sua intimidade familiar em
detrimento de seus feitos pblicos.apresentao da vida de uma
personalidade, organizada sobretudo pela ordem tipolgica da narrao,
com um estilo marcado por linguagem objetiva.
Questo 114
A Herana Cultural da InquisioA Inquisio gerou uma srie de
comportamentos humanos defensivos na populao da poca, especialmente
por ter perdurado na Espanha e em Portugal durante quase 300 anos,
ou no mnimo quinze geraes. Embora a Inquisio tenha terminado h mais
de um VpFXORDSHUJXQWDTXH]DYiULRVVRFLyORJRVKLVWRULDGRUHVe psiclogos
era se alguns desses comportamentos culturais no poderiam ter-se
perpetuado entre ns. Na maioria, as respostas foram negativas, ou
seja, embora alterasse sem dvida o comportamento da poca, nenhum
comportamento permanece tanto tempo depois, sem reforo ou estmulo
continuado. No sou psiclogo nem socilogo para discordar, mas tenho
a impresso de que existem alguns comportamentos estranhos na
sociedade brasileira, e que fazem sentido se voc os considerar
resqucios da era da Inquisio. [...]KANITZ, S. A Herana Cultural da
Inquisio. In: Revista Veja. Ano 38, n 5, 2 fev. 2005
(fragmento).
Considerando-se o posicionamento do autor do fragmento a
respeito de comportamentos humanos, o texto
enfatiza a herana da Inquisio em comportamentos culturais
observados em Portugal e na Espanha.contesta socilogos, psiclogos e
historiadores sobre a manuteno de comportamentos gerados pela
Inquisio.contrape argumentos de historiadores e socilogos a
respeito de comportamentos culturais inquisidores.relativiza
comportamentos originados na Inquisio e observados na sociedade
brasileira.questiona a existncia de comportamentos culturais
brasileiros marcados pela herana da Inquisio.
Questo 115
5HVWD VDEHU R TXH FRX GDV OtQJXDV LQGtJHQDV
QRSRUWXJXrVGR%UDVLO6HUDPGD6LOYD1HWRDUPD 1RSRUWXJXrV EUDVLOHLUR QmR
Ki SRVLWLYDPHQWH LQXrQFLDdas lnguas africanas ou amerndias.
Todavia, difcil de aceitar que um longo perodo de bilinguismo de
dois sculos no deixasse marcas no portugus do Brasil.
ELIA, S. Fundamentos Histrico-Lingusticos do Portugus do Brasil.
Rio de Janeiro: Lucerna, 2003 (adaptado).
1RQDOGRVpFXOR;9,,,QRQRUWe do Egito, foi descoberta a Pedra de
Roseta, que continha um texto escrito em egpcio antigo, uma verso
desse texto chamada GHPyWLFR H R PHVPR WH[WR HVFULWR HP JUHJR
$Wpento, a antiga escrita egpcia no estava decifrada. O ingls
Thomas Young estudou o objeto e fez algumas descobertas como, por
exemplo, a direo em que a leitura deveria ser feita. Mais tarde, o
francs Jean-Franois Champollion voltou a estud-la e conseguiu
decifrar a antiga escrita egpcia a partir do grego, provando que,
na verdade, o grego era a lngua original do texto e que o egpcio
era uma traduo.
Com base na leitura dos textos conclui-se, sobre as lnguas,
que
cada lngua nica e intraduzvel.elementos de uma lngua so
preservados, ainda que no haja mais falantes dessa lngua.a lngua
escrita de determinado grupo desaparece quando a sociedade que a
produzia extinta.o egpcio antigo e o grego apresentam a mesma
estrutura gramatical, assim como as lnguas indgenas brasileiras e o
portugus do Brasil.o egpcio e o grego apresentavam letras e
palavras similares, o que possibilitou a comparao lingustica, o
mesmo que aconteceu com as lnguas indgenas brasileiras e o portugus
do Brasil.
Questo 116 2V OKRV GH$QD HUDP ERQV XPD FRLVD YHUGDGHLUD
Hsumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados,
instantes cada vez mais completos. A FR]LQKD HUD HQP HVSDoRVD R
IRJmR HQJXLoDGR GDYDestouros. O calor era forte no apartamento que
estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que
ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e
enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela
plantara as sementes que tinha na mo, no outras, mas essas
apenas.
LISPECTOR, C. Laos de famlia. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
A autora emprega por duas vezes o conectivo masno fragmento
apresentado. Observando aspectos da organizao, estruturao e
funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo
mas
expressa o mesmo contedo nas duas situaes em que aparece no
texto.TXHEUDDXLGH]GRWH[WRHSUHMXGLFDDFRPSUHHQVmRse usado no incio da
frase.RFXSDSRVLomR [D VHQGR LQDGHTXDGR VHXXVR QDabertura da
frase.contm uma ideia de sequncia temporal que direciona a concluso
do leitor.assume funes discursivas distintas nos dois contextos de
uso.
Machado de Assis
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LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 13
Questo 117
A Internet que voc faz
Uma pequena inveno, a Wikipdia, mudou o jeito de lidarmos com
informaes na rede. Trata-se de uma enciclopdia virtual
colaborativa, que feita e atualizada
SRUTXDOTXHULQWHUQDXWDTXHWHQKDDOJRDFRQWULEXLU(Presumo: como se voc
imprimisse uma nova pgina para a publicao desatualizada que
encontrou na biblioteca.Antigamente, quando precisvamos de alguma
LQIRUPDomR FRQiYHO WtQKDPRV D HQFLFORSpGLD FRPRfonte segura de
pesquisa para trabalhos, estudos e pesquisa em geral. Contudo, a
novidade trazida pela Wikipdia nos coloca em uma nova circunstncia,
em TXHQmRSRGHPRVFRQDULQWHJUDOPHQWHQRTXHOHPRVPor ter como lema
principal a escritura coletiva, seus textos trazem informaes que
podem ser editadas e reeditadas por pessoas do mundo inteiro. Ou
seja, a relevncia da informao no determinada pela tradio cultural,
como nas antigas enciclopdias, mas pela dinmica da mdia.Assim,
questiona-se a possibilidade de serem encontradas informaes
corretas entre sabotagens deliberadas e contribuies
erradas.1e2$HWDO$,QWHUQHWTXHYRFrID],QRevista
PENSE6HFUHWDULDGH(GXFDomRGR(VWDGR
GR&HDUi$QRQPDUDEUDGDSWDGR
As novas Tecnologias de Informao e Comunicao, como a Wikipdia,
tm trazido inovaes que impactaram
VLJQLFDWLYDPHQWHDVRFLHGDGH$UHVSHLWRGHVVHDVVXQWRR
WH[WRDSUHVHQWDGRPRVWUDTXHD IDOWDGHFRQDQoDQDveracidade dos contedos
registrados na Wikipdia
acontece pelo fato de sua construo coletiva possibilitar a edio
e reedio das informaes por qualquer pessoa no mundo inteiro.limita
a disseminao do saber, apesar do crescente nmero de acessos ao site
que a abriga, por falta de legitimidadeocorre pela facilidade de
acesso pgina, o que torna a informao vulnervel, ou seja, pela
dinmica da mdia.ressalta a crescente busca das enciclopdias
impressas para as pesquisas escolares.revela o desconhecimento do
usurio, impedindo-o de formar um juzo de valor sobre as
informaes.
Questo 118
Texto I Logo depois transferiram para o trapiche o depsito dos
objetos que o trabalho do dia lhes proporcionava.
(VWUDQKDVFRLVDVHQWUDUDPHQWmRSDUDR WUDSLFKH1mRmais estranhas, porm,
que aqueles meninos, moleques de todas as cores e de idades as mais
variadas, desde os nove aos dezesseis anos, que noite se estendiam
pelo assoalho e por debaixo da ponte e dormiam, indiferentes ao
vento que circundava o casaro uivando, indiferentes chuva que
muitas vezes os lavava, mas com os olhos puxados para as luzes dos
navios, com os ouvidos presos s canes que vinham das
embarcaes...
AMADO, J. Capites da Areia. So Paulo: Companhia das Letras, 2008
(fragmento).
Texto IIPDUJHPHVTXHUGDGRULR%Hlm, nos fundos do mercado GHSHL[H
HUJXHVHR YHOKR LQJD]HLUR DOL RV ErEDGRVso felizes. Curitiba os
considera animais sagrados, prov as suas necessidades de cachaa e
piro. No trivial contentavam-se com as sobras do mercado.
75(9,6$1'35 noites de paixo: contos escolhidos. Rio de Janeiro:
BestBolso, 2009 (fragmento).
Sob diferentes perspectivas, os fragmentos citados so exemplos
de uma abordagem literria recorrente na
OLWHUDWXUDEUDVLOHLUDGRVpFXOR;;(PDPERVRVWH[WRV
a linguagem afetiva aproxima os narradores dos personagens
marginalizados.a ironia marca o distanciamento dos narradores em
relao aos personagens.o detalhamento do cotidiano dos personagens
revela a sua origem social.o espao onde vivem os personagens uma
das marcas de sua excluso.a crtica indiferena da sociedade pelos
marginalizados direta.
Questo 119
Soneto
J da morte o palor me cobre o rosto,Nos lbios meus o alento
desfalece,Surda agonia o corao
fenece,(GHYRUDPHXVHUPRUWDOGHVJRVWR
Do leito embalde no macio encostoTento o sono reter!... j
esmoreceO corpo exausto que o repouso
esquece...(LVRHVWDGRHPTXHDPiJRDPHWHPSRVWR
O adeus, o teu adeus, minha saudade,Fazem que insano do viver me
prive(WHQKDRVROKRVPHXVQDHVFXULGDGH
D-me a esperana com que o ser mantive!Volve ao amante os olhos
por piedade,Olhos por quem viveu quem j no vive! $=(9('2$Obra
completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000.
O ncleo temtico do soneto citado tpico da segunda JHUDomR
URPkQWLFD SRUpP FRQJXUD XP OLULVPR TXHR SURMHWD SDUD DOpP GHVVH
PRPHQWR HVSHFtFR 2fundamento desse lirismo
a angstia alimentada pela constatao da irreversibilidade da
morte.a melancolia que frustra a possibilidade de reao diante da
perda. o descontrole das emoes provocado pela autopiedade.o desejo
de morrer como alvio para a desiluso amorosa.o gosto pela escurido
como soluo para o sofrimento.
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2010
LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 14
Questo 120
Figura 1: Disponvel em:
http://www.clicrbs.com.br/blog/fotos/235151post_foto.jpg.Figura 2:
Disponvel em:
http://esporte.hsw.uol.com.br/volei-jogos-olimpicos.htm.
Figura 3: Disponvel em:
http://www.arel.com.br/eurocup/volei/Acesso em: 27 abr. 2010.
O voleibol um dos esportes mais praticados na atualidade. Est
presente nas competies esportivas, nos jogos HVFRODUHV H QD
UHFUHDomR 1HVVH HVSRUWH RV SUDWLFDQWHV XWLOL]DP DOJXQV PRYLPHQWRV
HVSHFtFRV FRPR
VDTXHPDQFKHWHEORTXHLROHYDQWDPHQWRWRTXHHQWUHRXWURV1DVHTXrQFLDGHLPDJHQVLGHQWLFDPVHRVPRYLPHQWRVGH
VDFDUHFRORFDUDERODHPMRJRGHIHQGHUDERODHUHDOL]DUDFRUWDGDFRPRIRUPDGHDWDTXH
DUUHPHVVDUDERODWRFDUSDUDSDVVDUDERODDROHYDQWDGRUHEORTXHDUFRPRIRUPDGHDWDTXH
tocar e colocar a bola em jogo, cortar para defender e levantar
a bola para atacar.passar a bola e iniciar a partida, lanar a bola
ao levantador e realizar a manchete para defender.
FRUWDUFRPRIRUPDGHDWDTXHSDVVDUDERODSDUDGHIHQGHUHEORTXHDUFRPRIRUPDGHDWDTXH
Questo 121
2SUHVLGHQWH/XODDVVLQRXHPGHVHWHPEURGHGHFUHWRVREUHR1RYR$FRUGR2UWRJUiFRGD/tQJXD3RUWXJXHVD$VQRYDVUHJUDVDIHWDPSULQFLSDOPHQWHRXVRGRVDFHQWRVDJXGRHFLUFXQH[RGRWUHPDHGRKtIHQ/RQJHGHXPFRQVHQVRPXLWDSROrPLFDWHPVHOHYDQWDGRHP0DFDXHQRVRLWRSDtVHVGHOtQJXDSRUWXJXHVD%UDVLO$QJROD&DER9HUGH*XLQp%LVVDX0RoDPELTXH3RUWXJDO6mR7RPpH3UtQFLSHH7LPRU/HVWH
&RPSDUDQGRDVGLIHUHQWHVRSLQL}HVVREUHDYDOLGDGHGHVHHVWDEHOHFHURDFRUGRSDUDQVGHXQLFDomRRDUJXPHQWRTXHHPJUDQGHSDUWHIRJHDHVVDGLVFXVVmRp
$$FDGHPLD%UDVLOHLUDGH/HWUDVHQFDUDHVVDDSURYDomRFRPRXPPDUFRKLVWyULFR,QVFUHYHVHQDOPHQWHD/tQJXD3RUWXJXHVDQRUROGDTXHODVTXHFRQVHJXLUDPEHQHFLDUVHKiPDLVWHPSRGDXQLFDomRGHVHXVLVWHPDGHJUDIDUQXPDGHPRQVWUDomRGHFRQVFLrQFLDGDSROtWLFDGRLGLRPDHGHPDWXULGDGHQDGHIHVDGLIXVmRHLOXVWUDomRda
lngua da Lusofonia.
6$1'521,&3UHVLGHQWHGD$%/'LVSRQtYHOHPKWWSZZZDFDGHPLDRUJEU$FHVVRHPQRY
$FRUGR RUWRJUiFR" 1mR REULJDGR 6RX FRQWUD 9LVFHUDOPHQWH FRQWUD
)LORVRFDPHQWH FRQWUD /LQJXLVWLFDPHQWHcontra. Eu gosto do c do actor
e o p de
cepticismo5HSUHVHQWDPXPSDWULPyQLRXPDSHJDGDHWLPROyJLFDTXHID]SDUWHGHXPDLGHQWLGDGHFXOWXUDO$SOXUDOLGDGHpXPYDORUTXHGHYHVHUHVWXGDGRHUHVSHLWDGR$FHLWDUHVVDDEHUUDomRVLJQLFDDSHQDVTXHDLUPDQGDGHHQWUH3RUWXJDOHR%UDVLOFRQWLQXDDVHUDLUPDQGDGHGRDWUDVR
&287,1+2-3Folha de So Paulo. IlustradaVHW(DGDSWDGR
+i XP FRQMXQWR GH QHFHVVLGDGHV SROtWLFDV H HFRQ{PLFDV FRP YLVWD
j LQWHUQDFLRQDOL]DomR GR SRUWXJXrV
FRPRLGHQWLGDGHHPDUFDHFRQ{PLFDeSRVVtYHOTXHR)HUQDQGR3HVVRDFRPRSURGXWRGHH[SRUWDomRYDOKDPDLVGRTXHD373RUWXJDO7HOHFRP7HPXPYDORUHFRQ{PLFR~QLFR
5,%(,52-$30LQLVWURGD&XOWXUDGH3RUWXJDO'LVSRQtYHOHPKWWSXOWLPDKRUDSXEOLFRFOL[SW$FHVVRHPQRY
eXPDFWRFtYLFREDWHUPRQRVFRQWUDR$FRUGR2UWRJUiFR2DFRUGRQmROHYDDXQLGDGHQHQKXPD1mRVHSRGHDSOLFDUQDRUGHPLQWHUQDXPLQVWUXPHQWRTXHQmRHVWiDFHLWRLQWHUQDFLRQDOPHQWHHQHPDVVHJXUDDGHIHVDGDOtQJXDFRPRSDWULPyQLRFRPRSUHYrD&RQVWLWXLomRQRVDUWLJRVH
0285$9*(VFULWRUHHXURGHSXWDGR'LVSRQtYHOHPZZZPXQGRSRUWXJXHVRUJ$FHVVRHPQRY
6HpSDUDWHUXPDOXVRIRQLDRFRQFHLWR>XQLILFDomRGDOtQJXD@GHYHVHUPDLVDEUDQJHQWHHWHPRVGHHVWDUHPSDULGDGH8QLGDGHQmRVLJQLILFDTXHWHPRVTXHDQGDUWRGRVDRPHVPRSDVVR1mRpQHFHVViULRTXHQRVWRUQHPRVKRPRJpQHRV$WpSRUTXHRTXHHQULTXHFHDOtQJXDSRUWXJXHVDVmRDVGLYHUVDVOLWHUDWXUDVHIRUPDVde
utilizao.
52'5,*8(60+3UHVLGHQWHGR,QVWLWXWR3RUWXJXrVGR2ULHQWHVHGLDGRHP0DFDX'LVSRQtYHOHPKWWSWDLFKXQJSRXEORJVSRWFRP$FHVVRHPQRYDGDSWDGR
-
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LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 15
Questo 122
Texto IO chamado fumante passivo aquele indivduo que no fuma,
mas acaba respirando a fumaa dos cigarros fumados ao seu redor. At
hoje, discutem-se muito os efeitos do fumo passivo, mas uma coisa
certa: quem no fuma no obrigado a respirar a fumaa dos outros.
O fumo passivo um problema de sade pblica em
WRGRVRVSDtVHVGRPXQGR1D(XURSDHVWLPDVHTXH79% das pessoas esto
expostas fumaa de segunda PmR HQTXDQWR QRV (VWDGRV 8QLGRV GRV
QmRfumantes acabam fumando passivamente. A Sociedade do Cncer da
Nova Zelndia informa que o fumo passivo a terceira entre as
principais causas de morte no pas, depois do fumo ativo e do uso de
lcool.
Disponvel em: www.terra.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010
(fragmento).
Texto II
Disponvel em:http://rickjaimecomics.blogspot.com. Acesso em: 27
abr.2010.
Ao abordar a questo do tabagismo, os textos I e II procuram
demonstrar que
a quantidade de cigarros consumidos por pessoa, diariamente,
excede o mximo de nicotina recomendado para os indivduos, inclusive
para os no fumantes.para garantir o prazer que o indivduo tem ao
fumar, ser necessrio aumentar as estatsticas de fumo passivo.a
conscientizao dos fumantes passivos uma maneira de manter a
privacidade de cada indivduo e garantir a sade de todos.os no
fumantes precisam ser respeitados e poupados, pois estes tambm esto
sujeitos s doenas causadas pelo tabagismo.o fumante passivo no
obrigado a inalar as mesmas toxinas que um fumante, portanto
depende dele evitar ou no a contaminao proveniente daexposio ao
fumo.
Questo 123
Todas as manhs quando acordo, experimento um prazer supremo: o
de ser Salvador Dal.
1e5(7*Salvador Dal. Taschen, 1996.
Assim escreveu o pintor dos relgios moles e das JLUDIDV HP
FKDPDV HP(VVH DUWLVWD H[FrQWULFRdeu apoio ao general Franco durante
a Guerra Civil
(VSDQKRODHSRUHVVHPRWLYRIRLDIDVWDGRGRPRYLPHQWRsurrealista por seu
lder, Andr Breton. Dessa forma, Dal criou seu prprio estilo,
baseado na interpretao dos sonhos e nos estudos de Sigmund Freud,
denominado PpWRGRGH LQWHUSUHWDomRSDUDQRLFR(VVHPpWRGRHUDconstitudo
por textos visuais que demonstram imagens
do fantstico, impregnado de civismo pelo governo espanhol, em
que a busca pela emoo e pela dramaticidade desenvolveram um estilo
incomparvel.do onrico, que misturava sonho com realidade e
LQWHUDJLD UHHWLQGRDXQLGDGHHQWUHR FRQVFLHQWHHRinconsciente como um
universo nico ou
pessoal.GDOLQKDLQH[tYHOGDUD]mRGDQGRYD]mRDXPDIRUPDde produo
despojada no trao, na temtica e nas formas vinculadas ao real.GR
UHH[R TXH DSHVDU GR WHUPR SDUDQRLFR SRVVXLsobriedade e elegncia
advindas de uma tcnica de cores discretas e desenhos precisos.da
expresso e intensidade entre o consciente e a liberdade, declarando
o amor pela forma de conduzir o enredo histrico dos personagens
retratados.
Questo 124
Choque a 36 000 km/h
$IDL[DTXHYDLGHTXLO{PHWURVGHDOWLWXGHHPYROWDGDterra assemelha-se a
uma avenida congestionada onde
RUELWDPVDWpOLWHVDWLYRV(OHVGLVSXWDPHVSDoRFRP17 000 fragmentos de
artefatos lanados pela Terra e que
VHGHVPDQFKDUDPIRJXHWHVVDWpOLWHVGHVDWLYDGRVHDWpferramentas perdidas
por astronautas. Com um trfego celeste to intenso, era questo de
tempo para que acontecesse um acidente de grandes propores, como o
da semana passada. Na tera-feira, dois satlites em rbita
GHVGHRVDQRVFROLGLUDPHPXPSRQWRTXLO{PHWURVacima da Sibria. A trombada
dos satlites chama a ateno para os riscos que oferece a montanha de
lixo espacial em rbita. Como os objetos viajam a grande velocidade,
mesmo um pequeno fragmento de 10 centmetros poderia
FDXVDUHVWUDJRVFRQVLGHUiYHLVQRWHOHVFySLR+XEEOHRXQDestao espacial
Internacional nesse caso pondo em risco a vida dos astronautas que
l trabalham.
Revista Veja. 18 set. 2009 (adaptado).
Levando-se em considerao os elementos constitutivos de um texto
jornalstico, infere-se que o autor teve como objetivo
H[DOWDURHPSUHJRGDOLQJXDJHPJXUDGDcriar suspense e despertar temor
no leitor.LQXHQFLDUDRSLQLmRGRVOHLWRUHVVREUHRWHPDFRPas marcas
argumentativas de seu posicionamento.LQGX]LU R OHLWRU D SHQVDU TXH
RV VDWpOLWHV DUWLFLDLVrepresentam um grande perigo para toda a
humanidade.exercitar a ironia ao empregar avenida congestionada;
trfego celeste to intenso; montanha de lixo.
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LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 16
Texto para as questes 125 e 126
A carreira do crime
(VWXGRIHLWRSRUSHVTXLVDGRUHVGD)XQGDomR2VZDOGR&UX] VREUH
DGROHVFHQWHV UHFUXWDGRV SHOR WUiFR GHdrogas nas favelas cariocas
expe as bases sociais dessas quadrilhas, contribuindo para explicar
as GLFXOGDGHV TXH R (VWDGR HQIUHQWD QR FRPEDWH DRcrime organizado.2
WUiFR RIHUHFH DRV MRYHQV GH HVFRODULGDGH SUHFiULD(nenhum dos
entrevistados havia completado o ensino fundamental) um plano de
carreira bem estruturado, com VDOiULRVTXHYDULDPGH5D5PHQVDLVPara uma
base de comparao, convm notar que, VHJXQGR GDGRV GR ,%*( GH GD
SRSXODomRbrasileira com mais de dez anos que declara ter uma
atividade remunerada ganha no mximo o piso salarial RIHUHFLGR SHOR
FULPH 'RV WUDFDQWHV RXYLGRV SHODpesquisa, 25% recebiam mais de R$
2.000 mensais; j na populao brasileira essa taxa no ultrapassa
6%.Tais rendimentos mostram que as polticas sociais
FRPSHQVDWyULDVFRPRR%ROVD(VFRODTXHSDJD5mensais por aluno
matriculado), so por si s incapazes
GHLPSHGLUTXHRQDUFRWUiFRFRQWLQXHDOLFLDQGRFULDQoDVprovenientes de
estratos de baixa renda: tais polticas aliviam um pouco o oramento
familiar e incentivam os SDLV DPDQWHUHPRV OKRV HVWXGDQGR R TXH
GHPRGRalgum impossibilita a opo pela deliquncia. No mesmo sentido,
os programas voltados aos jovens vulnerveis
DRFULPHRUJDQL]DGRFLUFRHVFRODVRFLQDVGHFXOWXUDescolinhas de futebol)
so importantes, mas no resolvem o problema.A nica maneira de
reduzir a atrao exercida pelo WUiFR p D UHSUHVVmR TXH DXPHQWD RV
ULVFRV SDUD RVque escolhem esse caminho. Os rendimentos pagos aos
adolescentes provam isso: eles so elevados precisamente porque a
possibilidade de ser preso no p GHVSUH]tYHO e SUHFLVR TXH R
([HFXWLYR IHGHUDO Hos estaduais desmontem as organizaes paralelas
erguidas pelas quadrilhas, para que a certeza de punio elimine o
fascnio dos salrios do crime.
(GLWRULDOFolha de So PauloMDQ
Questo 125
1R(GLWRULDORDXWRUGHIHQGHDWHVHGHTXHDVSROtWLFDVsociais que
procuram evitar a entrada dos jovens QR WUiFR QmR WHUmR FKDQFH GH
VXFHVVR HQTXDQWR DUHPXQHUDomR RIHUHFLGD SHORV WUDFDQWHV IRU WmR
PDLVcompensatria que aquela oferecida pelos programas do governo.
Para comprovar sua tese, o autor apresenta
instituies que divulgam o crescimento de jovens no crime
organizado.sugestes que ajudam a reduzir a atrao exercida pelo
crime organizado.polticas sociais que impedem o aliciamento de
crianas no crime organizado.pesquisadores que se preocupam com os
jovens envolvidos no crime organizado.nmeros que comparam os
valores pagos entre os programas de governo e o crime
organizado.
Questo 126
Com base nos argumentos do autor, o texto aponta para
uma denncia de quadrilhas que se organizam em
WRUQRGRQDUFRWUiFRDFRQVWDWDomRGHTXHRQDUFRWUiFRUHVWULQJHVHDRVcentros
urbanos.a informao de que as polticas sociais compensatrias
eliminaro a atividade criminosa a longo prazo.o convencimento do
leitor de que para haver a VXSHUDomR GR SUREOHPD GR QDUFRWUiFR p
SUHFLVRaumentar a ao policial.XPD H[SRVLomR QXPpULFD UHDOL]DGD FRP
R P GHPRVWUDUTXHRQHJyFLRGRQDUFRWUiFRpYDQWDMRVRHsem riscos.
Questo 127
Venho solicitar a clarividente ateno de Vossa
([FHOrQFLDSDUDTXHVHMDFRQMXUDGDXPDFDODPLGDGHTXHest prestes a desabar
em cima da juventude feminina
GR%UDVLO5HURPHVHQKRUSUHVLGHQWHDRPRYLPHQWRentusiasta que est
empolgando centenas de moas, atraindo-as para se transformarem em
jogadoras de futebol, sem se levar em conta que a mulher no poder
praticar este esporte violento sem afetar, seriamente, R HTXLOtEULR
VLROyJLFR GDV VXDV IXQo}HV
RUJkQLFDVGHYLGRjQDWXUH]DTXHGLVS{VDVHUPmH$RTXHGL]HPos jornais, no
Rio de Janeiro, j esto formados nada PHQRV GH GH] TXDGURV IHPLQLQRV
(P 6mR 3DXOR
H%HOR+RUL]RQWHWDPEpPMiHVWmRVHFRQVWLWXLQGRRXWURV(QHVWHFUHVFHQGRGHQWURGHXPDQRpSURYiYHOTXHem
todo o Brasil estejam organizados uns 200 clubes femininos de
futebol: ou seja: 200 ncleos destroados da sade de 2,2 mil futuras
mes, que, alm do mais, FDUmRSUHVDVDXPD mentalidade depressiva e
propensa aos exibicionismos rudes e extravagantes.
Coluna Pnalti. Carta Capital. 28 abr. 2010.
O trecho parte de uma carta de um cidado brasileiro,
-RVp)X]HLUDHQFDPLQKDGDHPDEULOGHDRHQWmRpresidente da Repblica Getlio
Vargas. As opes lingusticas de mostram que seu texto foi elaborado
em linguagem
regional, adequada troca de informaes na situao
apresentada.jurdica, exigida pelo tema relacionado ao domnio do
futebol.coloquial, considerando-se que ele era um cidado brasileiro
comum.culta, adequando-se ao seu interlocutor e situao de
comunicao.informal, pressupondo o grau de escolaridade de seu
interlocutor.
)X]HLUD
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Questo 128
NegrinhaNegrinha era uma pobre rf de sete anos. Preta? No;
fusca, mulatinha escura, de cabelos ruos e olhos assustados.Nascera
na senzala, de me escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos
cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos.
Sempre escondida, que a patroa no gostava de crianas.([FHOHQWH
VHQKRUD D SDWURD *RUGD ULFD GRQD GRmundo, amimada dos padres, com
lugar certo na igreja H FDPDURWH GH OX[R UHVHUYDGR QR FpX (QWDODGDV
DVbanhas no trono (uma cadeira de balano na sala de jantar), ali
bordava, recebia as amigas e o vigrio, dando audincias, discutindo
o tempo. Uma virtuosa senhora HP VXPD GDPD GH JUDQGHV YLUWXGHV
DSRVWyOLFDVesteio da religio e da moral, dizia o
reverendo.WLPDDGRQD,QiFLDMas no admitia choro de criana. Ai!
Punha-lhe os nervos em carne viva.[...]A excelente dona Incia era
mestra na arte de judiar de crianas. Vinha da escravido, fora
senhora de escravos HGDTXHODV
IHUR]HVDPLJDVGHRXYLUFDQWDURERORHHVWDODUREDFDOKDX1XQFDVHD]HUDDRUHJLPHQRYRessa
indecncia de negro igual./2%$7201HJULQKD,Q025,&21(,Os cem
melhores contos brasileiros do sculo.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2000 (fragmento).
A narrativa focaliza um momento histrico-social de YDORUHV
FRQWUDGLWyULRV (VVD FRQWUDGLomR LQIHUHVH QRcontexto, pela
falta de aproximao entre a menina e a senhora, preocupada com as
amigas.
receptividade da senhora para com os padres, mas deselegante
para com as beatas.
ironia do padre a respeito da senhora, que era perversa com as
crianas.
resistncia da senhora em aceitar a liberdade dos
QHJURVHYLGHQFLDGDQRQDOGRWH[WR
rejeio aos criados por parte da senhora, que preferia trat-los
com castigos.
Questo 129
Captulo IIIUm criado trouxe o caf. Rubio pegou na xcara e,
enquanto lhe deitava acar, ia disfaradamente mirando a bandeja, que
era de prata lavrada. Prata, ouro, eram os metais que amava de
corao; no gostava de bronze, mas o amigo Palha disse-lhe que era
matria de preo, e assim se explica
HVWHSDUGHJXUDVTXHDTXLHVWiQDVDODXP0HVWyIHOHVe um Fausto. Tivesse,
porm, de escolher, escolheria a
EDQGHMDSULPRUGHDUJHQWDULDH[HFXomRQDHDFDEDGD2FULDGRHVSHUDYDWHVRHVpULR(UDHVSDQKROHQmRIRLVHPresistncia
que Rubio o aceitou das mos de Cristiano; por mais que lhe dissesse
que estava acostumado aos seus crioulos de Minas, e no queria
lnguas estrangeiras em casa, o amigo Palha insistiu,
demonstrando-lhe a necessidade de ter criados brancos. Rubio cedeu
com pena. O seu bom SDMHP TXH HOH TXHULD S{U QD VDOD FRPR XP SHGDoR
GDSURYtQFLDQHPRS{GHGHL[DUQDFR]LQKDRQGHUHLQDYDXPfrancs, Jean; foi
degradado a outros servios.
ASSIS, M. Quincas Borba. In: Obra
completa95LRGH-DQHLUR1RYD$JXLODU(fragmento).
Quincas Borba situa-se entre as obras-primas do autor e da
literatura brasileira. No fragmento apresentado, a peculiaridade do
texto que garante a universalizao de sua abordagem reside
QRFRQLWRHQWUHRSDVVDGRSREUHHRSUHVHQWHULFRTXHsimboliza o triunfo
da aparncia sobre a essncia.no sentimento de nostalgia do passado
devido substituio da mo de obra escrava pela dos imigrantes.QD
UHIHUrQFLD D )DXVWR H 0HVWyIHOHV TXHrepresentam o desejo de
eternizao de Rubio.na admirao dos metais por parte de Rubio, que
metaforicamente representam a durabilidade dos bens produzidos pelo
trabalho.na resistncia de Rubio aos criados estrangeiros, que
reproduz o sentimento de xenofobia.
Questo 130
O Flamengo comeou a partida no ataque, enquantoo Botafogo
procurava fazer uma forte marcao no meio campo e tentar lanamentos
para Victor Simes, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo
com mais posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha JUDQGH
GLFXOGDGH GH FKHJDU j iUHD DOYLQHJUD por causa do bloqueio montado
pelo Botafogo na frente da sua rea.
No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Aps
cruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de
cabea para o meio da rea. Klberson apareceu na jogada e cabeceou
por cima do goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da
defesa e empurrou para o fundo da rede quase que em cima da linha:
Flamengo 1 a 0.
Disponvel em: http://momentodofutebol.blogspot.com
(adaptado).
O texto, que narUDXPDSDUWHGRMRJRQDOGR&DPSHRQDWRCarioca de
futebol, realizado em 2009, contm vrios conectivos, sendo que
aps conectivo de causa, j que apresenta o motivo de a zaga
alvinegra ter rebatido a bola de cabea.enquanto WHP XP VLJQLFDGR
DOWHUQDWLYR SRUTXHconecta duas opes possveis para serem aplicadas
no jogo.no entantoWHPVLJQLFDGRGHWHPSRSRUTXHRUGHQDos fatos
observados no jogo em ordem cronolgica de ocorrncia.mesmo traz
ideia de concesso, j que com PDLV SRVVH GH EROD WHU GLFXOGDGH QmR p
DOJRnaturalmente esperado.por causa de indica consequncia, porque
as tentativas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo a fazer um
bloqueio.
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LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 18
Questo 131
Superinteressante(GVHW
Segundo pesquisas recentes, irrelevante a diferena entre sexos
para se avaliar a inteligncia. Com relao s tendncias para reas do
conhecimento, por sexo, levando em conta a matrcula em cursos
universitrios brasileiros, DVLQIRUPDo}HVGRJUiFRDVVHJXUDPTXH
os homens esto matriculados em menor proporo em cursos de
Matemtica que em Medicina por lidarem melhor com pessoas.
as mulheres esto matriculadas em maior percentual em cursos que
exigem capacidade de compreenso dos seres humanos.
as mulheres esto matriculadas em percentual maior em Fsica que
em Minerao por tenderem a trabalhar melhor com abstraes.
as homens e as mulheres esto matriculados na mesma proporo em
cursos que exigem habilidades semelhantes na mesma rea.
as mulheres esto matriculadas em menor nmero em Psicologia por
sua habilidade de lidarem melhor com coisas que com sujeitos.
Questo 132
$SyVHVWXGDUQD(XURSD$QLWD0DOIDWWLUHWRUQRXDR%UDVLOFRPXPDPRVWUDTXHDEDORXDFXOWXUDQDFLRQDOGRLQtFLRGRVpFXOR;;(ORJLDGDSRUVHXVPHVWUHVQD(XURSD$QLWDVHFRQVLGHUDYDSURQWDSDUDPRVWUDUVHXWUDEDOKRQR%UDVLOPDVenfrentou
as duras crticas de Monteiro Lobato. Com a inteno de criar uma arte
que valorizasse a cultura brasileira, Anita Malfatti e outros
artistas modernistas
buscaram libertar a arte brasileira das normas acadmicas
europeias, valorizando as cores, a originalidade e os temas
nacionais.
defenderam a liberdade limitada de uso da cor, at ento utilizada
de forma irrestrita, afetando a criao artstica nacional.
UHSUHVHQWDUDPDLGHLDGHTXHDDUWHGHYHULDFRSLDUHOPHQWHDQDWXUH]DWHQGRFRPRQDOLGDGHDSUiWLFDHGXFDWLYD
PDQWLYHUDPGHIRUPDHODUHDOLGDGHQDVJXUDVUHWUDWDGDVGHIHQGHQGRXPDOLEHUGDGHDUWtVWLFDOLJDGDjWUDGLomR
acadmica. buscaram a liberdade na composio
deVXDVJXUDVUHVSHLWDQGROLPLWHVGHWHPDVDERUGDGRV
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LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 19
Questo 133
ePXLWRUDURTXHXPQRYR modo de comunicao ou de expresso suplante
completamente os anteriores. Fala-se menos desde que a escrita foi
inventada? Claro que no. Contudo, a funo da palavra viva mudou, uma
parte de suas misses nas culturas puramente orais tendo sido
preenchida pela escrita: transmisso dos conhecimentos e das
narrativas, estabelecimento de contratos, realizao dos principais
atos rituais ou sociais etc. Novos estilos de conhecimento (o
conhecimento terico, por exemplo) e novos gneros (o cdigo de leis,
o romance etc.) surgiram. A escrita no fez com que a
SDODYUDGHVDSDUHFHVVHHODFRPSOH[LFRXHUHRUJDQL]RXo sistema da
comunicao e da memria
social.$IRWRJUDDVXEVWLWXLXDSLQWXUD"1mRDLQGDKiSLQWRUHVativos. As
pessoas continuam, mais do que nunca, a visitar museus, exposies e
galerias, compram as obras dos
DUWLVWDVSDUDSHQGXUiODVHPFDVD(PFRQWUDSDUWLGDpverdade que os
pintores, os desenhistas, os gravadores,
RVHVFXOWRUHVQmRVmRPDLVFRPRIRUDPDWpRVpFXOR;,;RV~QLFRVSURGXWRUHVGHLmagens.
/e9@ ( GHEDL[R GRV ROKDUHV PDUDYLOKDGRV GDV SREUHVraparigas, ela
continuou o seu caminho, arrepanhando a saia, satisfeita que nem
uma duquesa atravessando os seus domnios.
%$55(72/8PHRXWUR,QClara dos
anjos5LRGH-DQHLUR(GLWRUD0pULWRIUDJPHQWR
A experiQFLDXUEDQDpXPWHPDUHFRUUHQWHHPFU{QLFDVFRQWRV H URPDQFHV
GR QDO GR VpFXOR ;,; H LQtFLRdo XX, muitos dos quais elegem a rua
para explorar essa experincia. Nos fragmentos I e II, a rua vista,
respectivamente, como lugar que
desperta sensaes contraditrias e desejo de
reconhecimento.favorece o cultivo da intimidade e a exposio dos
dotes fsicos.possibilita vnculos pessoais duradouros e encontros
casuais.propicia o sentido de comunidade e a exibio pessoal.promove
o anonimato e a segregao social.
Questo 135
Fora da ordem
(PRHQJHQKHLURPLOLWDULWDOLDQR$JRVWLQKR5RPHOOLpublicou /H 'LYHUVH
HW $UWLFLRVH 0DFKLQH, no qual descrevia uma mquina de ler livros.
Montada para girar verticalmente, como uma roda de hamster, a
inveno permitia que o leitor fosse de um texto ao outro sem se
levantar de sua cadeira.+RMH SRGHPRV DOWHUQDU HQWUH GRFXPHQWRV FRP
PXLWRPDLV IDFLOLGDGH XP FOLTXH QR PRXVH p VXFLHQWHpara acessarmos
imagens, textos, vdeos e sons instantaneamente. Para isso, usamos o
computador, H SULQFLSDOPHQWH D LQWHUQHW WHFQRORJLDV TXH QmRestavam
disponveis no Renascimento, poca em que Romelli viveu.
%(5&,772'Revista Lngua Portuguesa$QR,,1
O inventor italiano antecipou, no sculo XVI, um dos SULQFtSLRV
GHQLGRUHV GR KLSHUWH[WR D TXHEUD GHlinearidade na leitura e a
possibilidade de acesso ao texto conforme o interesse do leitor.
Alm de ser caracterstica essencial da internet, do ponto de vista
da produo do texto, a hipertextualidade se manifesta tambm em
textos impressos, como
dicionrios, pois a forma do texto d liberdade de acesso
informao.documentrios, pois o autor faz uma seleo dos fatos e das
imagens.relatos pessoais, pois o narrador apresenta sua percepo dos
fatos.editoriais, pois o editorialista faz uma abordagem detalhada
dos fatos.romances romnticos, pois os eventos ocorrem em diversos
cenrios.
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MT - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 20
MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIASQuestes 136 a 180
Questo 136
Um professor dividiu a lousa da sala de aula em quatro SDUWHV
LJXDLV (P VHJXLGD SUHHQFKHX GHOD
FRPFRQFHLWRVHH[SOLFDo}HVFRQIRUPHDJXUDVHJXLQWH
Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx xxxx xxxx xxx x x
x xxxxxxx xxxxxx xxxxx
xxxxxx xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx xxxx
xxxx xxxx xxxx xxx .
Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx xxxx xxxx xxx x x
x xxxxxxx xxxxxx xxxxx
xxxxxx xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx xxxx
xxxx xxxx xxxx xxx.
Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx xxxx xxxx xxx x x
x xxxxxxx xxxxxx xxxxx
xxxxxx xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx xxxx
xxxx xxxx xxxx xxx.
Algum tempo depois, o professor apagou a lousa por completo e,
adotando um procedimento semelhante ao anterior, voltou a
preench-la, mas, dessa vez, utilizando GRHVSDoRGHOD
Uma representao possvel para essa segunda situao Xxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxx xxxx xxxx xxx x x
x xxxxxxx xxxxxx xxxxx
xxxxxx xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx xxxx
xxxx xxxx xxxx xxx .
Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx xxxx xxxx xxx x x
x xxxxxxx xxxxxx xxxxx
xxxxxx xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx xxxx
xxxx xxxx xxxx xxx .
Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx xxxx xxxx xxx x x
x xxxxxxx xxxxxx xxxxx
xxxxxx xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx xxxx
xxxx xxxx xxxx xxx.
Xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx
xxxx xxxx xxx
Xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
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xxxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx
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Xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
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xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx
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Xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
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xxxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx
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Xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx
xxxx xxxx xxx
Xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx
xxxx xxxx xxx
Xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx
xxxx xxxx xxx
Xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx
xxxx xxxx xxx
Xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx
xxxx xxxx
Questo 137
Alguns testes de preferncia por bebedouros de gua foram
realizados com bovinos, envolvendo trs tipos de bebedouros, de
formatos e tamanhos diferentes. Os bebedouros 1 e 2 tm a forma de
um tronco de cone circular reto, de altura igual a 60 cm, e dimetro
da base superior igual a 120 cm e 60 cm, respectivamente. O
EHEHGRXUR p XP VHPLFLOLQGUR FRP FP GH DOWXUD100 cm de comprimento e
60 cm de largura. Os trs UHFLSLHQWHVHVWmRLOXVWUDGRVQDJXUD
A escolha do bebedouro. In: Biotemas9QDGDSWDGR
Considerando que nenhum dos recipientes tenha tampa, TXDO GDV
JXUDV D VHJXLU UHSUHVHQWD XPD SODQLFDomRSDUDREHEHGRXUR"
Questo 138
No monte de Cerro Armazones, no deserto de Atacama,
QR&KLOHFDUiRPDLRUWHOHVFySLRGDVXSHUItFLHWHUUHVWUHR7HOHVFySLR(XURSHX([WUHPDPHQWH*UDQGH((/72((/7WHUiXPHVSHOKRSULPiULRGHPGHGLkPHWURRmaior
olho do mundo voltado para o cu.
Disponvel em: http://www.estadao.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010
(adaptado).
Ao ler esse texto em uma sala de aula, uma professora fez uma
suposio de que o dimetro do olho humano mede aproximadamente 2,1
cm.Qual a razo entre o dimetro aproximado do olho humano, suposto
pela professora, e o dimetro do espelho primrio do telescpio
citado?
1 : 201 : 1001 : 2001 : 1 0001 : 2 000
Questo 139
Uma fbrica produz barras de chocolates no formato de
paraleleppedos e de cubos, com o mesmo volume. As arestas da barra
de chocolate no formato GH SDUDOHOHStSHGRPHGHP FP GH ODUJXUD FP
GHFRPSULPHQWRHFPGHHVSHVVXUD$QDOLVDQGR DV FDUDFWHUtVWLFDV GDV JXUDV
JHRPpWULFDVdescritas, a medida das arestas dos chocolates que tm o
formato de cubo igual a
5 cm.6 cm.12 cm.FP25 cm.
-
2010
MT - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 21
Questo 140
(PVHWHGHDEULOGHXPMRUQDOSXEOLFRXRrankingGH GHVPDWDPHQWR FRQIRUPH
JUiFR GD FKDPDGD$PD]{QLD/HJDOLQWHJUDGDSRUQRYHHVWDGRV
D'W
ZD
Zd
Z
'LVSRQtYHOHPZZZIROKDRQOLQHFRPEU$FHVVRHPDEUDGDSWDGR
Considerando-se que at 2009 o desmatamento cresceu
HPUHODomRDRVGDGRVGHRGHVPDWDPHQWRmdio por estado em 2009 est
entre
100 km2 e 900 km2.1 000 km2 e 2 700 km2.2 800
km2HNP2.NP2HNP2.NP2 e 5 800 km2.
Questo 141
2V GDGRV GR JUiFR IRUDP FROHWDGRV SRU PHLR GDPesquisa Nacional
por Amostra de Domiclios.
E
E
^
^
W
Z
W
EW
)RQWH,%*('LVSRQtYHOHPKWWSZZZLEJHJRYEU$FHVVRHPDEUDGDSWDGR
6XSRQGRVHTXHQR6XGHVWHHVWXGDQWHVIRUDPentrevistados nessa
pesquisa, quantos deles possuam telefone mvel celular?
6 556
Questo 142
$FRPSDQKDQGR R FUHVFLPHQWR GR OKR XP FDVDOconstatou que, de 0 a
10 anos, a variao da sua altura se dava de forma mais rpida do que
dos 10 aos 17 anos e, a partir de 17 anos, essa variao passava a
ser cada vez menor, at se tornar imperceptvel. Para ilustrar HVVD
VLWXDomR HVVH FDVDO IH] XPJUiFR
UHODFLRQDQGRDVDOWXUDVGROKRQDVLGDGHVFRQVLGHUDGDV
4XH JUiFRPHOKRU UHSUHVHQWD D DOWXUD GR OKR GHVVHcasal em funo da
idade?
-
2010
MT - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 22
Questo 143
$FODVVLFDomRGHXPSDtVQRTXDGURGHPHGDOKDVQRVJogos Olmpicos depende
do nmero de medalhas de ouro que obteve na competio, tendo como
critrios de desempate o nmero de medalhas de prata seguido do nmero
de medalhas de bronze conquistados. Nas
2OLPStDGDVGHR%UDVLOIRLRGpFLPRVH[WRFRORFDGRno quadro de medalhas,
tendo obtido 5 medalhas de
RXURGHSUDWDHGHEURQ]H3DUWHGHVVHTXDGURGHmedalhas reproduzida a
seguir.
&ODVVLFDomR Pas Medalhas de ouro
Medalhas de prata
Medalhas de bronze
Total de medalhas
8 Itlia 10 11 11
9 Coreia do Sul 9 12 9
10 Gr-Bretanha 9 9 12 11 Cuba 9 7 11 2712 Ucrnia 9 5 9 +XQJULD 8
6 17
Disponvel em: http://www.quadroademedalhas.com.br. Acesso em: 05
abr. 2010 (adaptado).
6HR%UDVLO
WLYHVVHREWLGRPDLVPHGDOKDVGHRXURGHSUDWDHGHEURQ]HVHPDOWHUDomRQRQ~PHURGHmedalhas
dos demais pases mostrados no quadro, qual
WHULDVLGRDFODVVLFDomREUDVLOHLUDQRTXDGURGHPHGDOKDVGDV
OLPStDGDVGH"
1211109
Questo 144
A resistncia eltrica e as dimenses do condutor
A relao da resistncia eltrica com as dimenses do condutor foi
estudada por um grupo de cientistas SRUPHLR GH YiULRV H[SHULPHQWRV
GH HOHWULFLGDGH (OHVYHULFDUDPTXHH[LVWHSURSRUFLRQDOLGDGHHQWUH
UHVLVWrQFLD 5 H FRPSULPHQWR GDGD D PHVPD
UHVLVWrQFLD5HiUHDGDVHFomRWUDQVYHUVDO$GDGRRPHVPRFRPSULPHQWRH
FRPSULPHQWR H iUHD GD dada a mesma resistncia (R).
&RQVLGHUDQGR RV UHVLVWRUHV FRPR RV SRGHVHH[HPSOLFDU R HVWXGR
GDV JUDQGH]DV TXH LQXHP
QDUHVLVWrQFLDHOpWULFDXWLOL]DQGRDVJXUDVVHJXLQWHV
Disponvel em: http://www.efeitojoule.com. Acesso em: abr. 2010
(adaptado).
$VJXUDVPRVWUDPTXHDVSURSRUFLRQDOLGDGHVH[LVWHQWHVHQWUHUHVLVWrQFLD5HFRPSULPHQWRUHVLVWrQFLD5HiUHDGDVHFomRWUDQVYHUVDO$HHQWUHFRPSULPHQWRHrea
da seco transversal (A) so, respectivamente,
direta, direta e direta.direta, direta e inversa.direta, inversa
e direta.inversa, direta e direta.inversa, direta e inversa.
Questo 145
2VGDGRVGRJUiFRVHJXLQWHIRUDPJHUDGRVDSDUWLUGHdados colhidos no
conjunto de seis regies metropolitanas
SHOR'HSDUWDPHQWR,QWHUVLQGLFDOGH(VWDWtVWLFDH(VWXGRV6RFLRHFRQ{PLFRV'LHHVH
14,7
10,2
9,8
19,3
19,9
13,1
0 5 10 15 20 25
Distrito Federal
Belo Horizonte
Porto Alegre
Recife
Salvador
So Paulo
Taxas de desemprego nas regies metropolitanas maro/2010
Disponvel em: http://g1.globo.com. Acesso em: 28 abr. 2010
(adaptado).
Supondo que o total de pessoas pesquisadas na regio
metropolitana de Porto Alegre equivale a 250 000, o nmero de
desempregados em maro de 2010, nessa regio, foi de
25 000.220 500.227 500.
Rascunho
O
se o transversal (A);F
se o transversal (A)F
-
2010
MT - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 23
Questo 146
A siderrgica Metal Nobre produz diversos objetos macios
utilizando o ferro. Um tipo especial de pea feita nessa companhia
tem o formato de um paraleleppedo retangular, de acordo com as
dimenses indicadas na JXUDTXHVHJXH
O produto das trs dimenses indicadas na pea resultaria na medida
da grandeza
massa.volume.superfcie.capacidade.comprimento.
Questo 147
$ JXUD D VHJXLU p D UHSUHVHQWDomR GH XPD UHJLmRpor meio de
curvas de nvel, que so curvas fechadas representando a altitude da
regio, com relao ao nvel do mar. As coordenadas esto expressas em
graus de acordo com a longitude, no eixo horizontal, e a latitude,
no eixo vertical. A escala em tons de cinza desenhada direita est
associada altitude da regio.
Um pequeno helicptero usado para reconhecimento sobrevoa a regio
a partir do ponto X = (20; 60). O helicptero segue o percurso:
/1261/
$RQDOGHVFHYHUWLFDOPHQWHDWpSRXVDUQRVROR
De acordo com as orientaes, o helicptero pousou em um local cuja
altitude
menor ou igual a 200
m.PDLRUTXHPHPHQRURXLJXDODPPDLRUTXHPHPHQRURXLJXDODPmaior que 600 m e
menor ou igual a 800 m.maior que 800 m.
Questo 148
2JUiFRDVHJXLUDSUHVHQWDRJDVWRPLOLWDUGRV(VWDGRVUnidos, no perodo
de 1988 a 2006.
Almanaque Abril 2008(GLWRUD$EULO
CoPEDVHQRJUiFRRJDVWRPLOLWDUQRLQtFLRGDJXHUUDno Iraque foi de
88888
Questo 149 Uma professora realizou uma atividade com seus alunos
XWLOL]DQGRFDQXGRVGHUHIULJHUDQWHSDUDPRQWDUJXUDVRQGHcada lado foi
representado por um canudo. A quantidade GH FDQXGRV & GH FDGD
JXUD GHSHQGH GD
TXDQWLGDGHGHTXDGUDGRV4TXHIRUPDPFDGDJXUD$HVWUXWXUDGHIRUPDomRGDVJXUDVHVWiUHSUHVHQWDGDDVHJXLU
Que expresso fornece a quantidade de canudos em
IXQomRGDTXDQWLGDGHGHTXDGUDGRVGHFDGDJXUD"
& 4& 4& 4& 4& 4
Questo 150 A loja Telas & Molduras cobra 20 reais por metro
quadrado de tela, 15 reais por metro linear de moldura,
PDLVXPDWD[D[DGHHQWUHJDGHUHDLVUma artista plstica precisa encomendar
telas e PROGXUDV D HVVD ORMD VXFLHQWHV SDUD TXDGURVUHWDQJXODUHV FP
FP (P VHJXLGD IH] XPDsegunda encomenda, mas agora para 8 quadros
retangulares (50 cm 100 cm). O valor da segunda encomenda ser
o dobro do valor da primeira encomenda, porque a altura e a
largura dos quadros dobraram.maior do que o valor da primeira
encomenda, mas no o dobro.a metade do valor da primeira encomenda,
porque a altura e a largura dos quadros dobraram.menor do que o
valor da primeira encomenda, mas no a metade.igual ao valor da
primeira encomenda, porque o custo de entrega ser o mesmo.
-
2010
MT - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 24
Questo 151 Dona Maria, diarista na casa da famlia Teixeira,
precisa fazer caf para servir as vinte pessoas que se encontram
numa reunio na sala. Para fazer o caf, Dona Maria dispe de uma
leiteira cilndrica e copinhos plsticos, tambm cilndricos.
Com o objetivo de no desperdiar caf, a diarista deseja colocar a
quantidade mnima de gua na leiteira para encher os vinte copinhos
pela metade. Para que isso ocorra, Dona Maria dever
encher a leiteira at a metade, pois ela tem um volume 20 vezes
maior que o volume do copo.encher a leiteira toda de gua, pois ela
tem um volume 20 vezes maior que o volume do copo.encher a leiteira
toda de gua, pois ela tem um volume 10 vezes maior que o volume do
copo.encher duas leiteiras de gua, pois ela tem um volume 10 vezes
maior que o volume do copo.encher cinco leiteiras de gua, pois ela
tem um volume 10 vezes maior que o volume do copo.
Questo 152
(P FDQWHLURV GH REUDV GH FRQVWUXomR FLYLO p FRPXPperceber
trabalhadores realizando medidas de comprimento e de ngulos e
fazendo demarcaes por
RQGHDREUDGHYHFRPHoDURXVHHUJXHU(PXPGHVVHVcanteiros foram feitas
algumas marcas no cho plano. Foi possvel perceber que, das seis
estacas colocadas, trs eram vrtices de um tringulo retngulo e as
outras trs eram os pontos mdios dos lados desse tringulo,
FRQIRUPHSRGHVHU YLVWRQDJXUDHPTXHDVHVWDFDVforam indicadas por
letras.
A regio demarcada pelas estacas A, B, M e N deveria ser calada
com concreto.
Nessas condies, a rea a ser calada corresponde
mesma rea do tringulo AMC. mesma rea do tringulo BNC. metade da
rea formada pelo tringulo ABC. ao dobro da rea do tringulo MNC.ao
triplo da rea do tringulo MNC.
Questo 153
O jornal de certa cidade publicou em uma pgina inteira
DVHJXLQWHGLYXOJDomRGHVHXFDGHUQRGHFODVVLFDGRV
3DUD TXH D SURSDJDQGD VHMD GHGLJQD j SRUFHQWDJHPda rea que
aparece na divulgao, a medida do ODGR GR UHWkQJXOR TXH UHSUHVHQWD
RV GHYH VHU GHaproximadamente
1 mm.10 mm.17 mm.160 mm.167 mm.
Questo 154
Uma empresa possui um sistema de controle de TXDOLGDGH TXH
FODVVLFD R VHX GHVHPSHQKR QDQFHLURanual, tendo como base o do ano
anterior. Os conceitos so: LQVXFLHQWH, quando o crescimento menor
que 1%; regular, quando o crescimento maior ou igual a 1% e menor
que 5%; bom, quando o crescimento maior ou igual a 5% e menor que
10%; timo, quando maior ou igual a 10% e menor que 20%; e
excelente, quando PDLRURX LJXDOD(VVDHPSUHVDDSUHVHQWRX
OXFURGH5HPHGH5HP
De acordo com esse sistema de controle de qualidade, o
GHVHPSHQKRQDQFHLURGHVVDHPSUHVDQRDQRGHdeve ser considerado
LQVXFLHQWHregular.bom.timo.excelente.
-
2010
MT - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 25
Questo 155
Uma escola recebeu do governo uma verba de R$ 1000,00 para
enviar dois tipos de folhetos pelo correio. O diretor da escola
pesquisou que tipos de selos deveriam ser utilizados. Concluiu que,
para o primeiro tipo de folheto, bastava um selo de R$ 0,65
enquanto para folhetos do segundo tipo seriam necessrios trs selos,
um de R$ 0,65, um de R$ 0,60 e um de R$ 0,20. O diretor solicitou
que se comprassem selos de modo que fossem postados exatamente 500
folhetos do segundo tipo e uma quantidade restante de selos que
permitisse o envio do mximo possvel de folhetos do primeiro
tipo.Quantos selos de R$ 0,65 foram comprados?
675965
Questo 156
$JXUD,DEDL[RPRVWUDXPHVTXHPDGDVSULQFLSDLVYLDVque interligam a
cidade A com a cidade B. Cada nmero
LQGLFDGRQDJXUD,,UHSUHVHQWDDSUREDELOLGDGHGHSHJDUXPengarrafamento
quando se passa na via indicada. Assim,
KiXPDSUREDELOLGDGHGHGHVHSHJDUHQJDUUDIDPHQWRno deslocamento do ponto
C ao o ponto B, passando pela HVWUDGD( H GH TXDQGR VH SDVVD
SRU((VVDVprobabilidades so independentes umas das outras.
Paula deseja se deslocar da cidade A para a cidade B usando
exatamente duas das vias indicadas, percorrendo um trajeto com a
menor probabilidade de engarrafamento possvel.
O melhor trajeto para Paula
(( (( (( (( ((
Questo 157
Para construir uma manilha de esgoto, um cilindro FRP P GH
GLkPHWUR H P GH DOWXUD GH HVSHVVXUDdesprezvel), foi envolvido
homogeneamente por uma camada de concreto, contendo 20 cm de
espessura.
Supondo que cada metro cbico de concreto custe 5H
WRPDQGRFRPRYDORUDSUR[LPDGRGH,ento o preo dessa manilha igual a
R$ 25555,60.
Questo 158