FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISAS EM CONTABILIDADE, ECONOMIA E FINANÇAS – FUCAPE ARIANA MARCHEZI DE SOUZA HUMOR NO TRABALHO: UM ESTUDO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE ESTILOS DE HUMOR, SATISFAÇÃO COM A CHEFIA E DESEMPENHO INDIVIDUAL NO TRABALHO VITÓRIA 2015
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
1
FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISAS EM CONTABILIDADE, ECONOMIA E FINANÇAS – FUCAPE
ARIANA MARCHEZI DE SOUZA
HUMOR NO TRABALHO: UM ESTUDO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE
ESTILOS DE HUMOR, SATISFAÇÃO COM A CHEFIA E
DESEMPENHO INDIVIDUAL NO TRABALHO
VITÓRIA
2015
2
ARIANA MARCHEZI DE SOUZA
HUMOR NO TRABALHO: UM ESTUDO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE
ESTILOS DE HUMOR, SATISFAÇÃO COM A CHEFIA E
DESEMPENHO INDIVIDUAL NO TRABALHO
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração da Fundação Instituto Capixaba de Pesquisa em Contabilidade, Economia e Finanças (FUCAPE), como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Administração, área de Gestão de Pessoas.
Orientador. Prof. PhD. Bruno Felix Von Borell de Araujo
VITÓRIA
2015
3
ARIANA MARCHEZI DE SOUZA
HUMOR NO TRABALHO: UM ESTUDO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE
ESTILOS DE HUMOR, SATISFAÇÃO COM A CHEFIA E
DESEMPENHO INDIVIDUAL NO TRABALHO
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração da Fundação Instituto Capixaba de Pesquisa em Contabilidade, Economia e Finanças (FUCAPE), como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Administração, área de Gestão de Pessoas.
COMISSÃO EXAMINADORA
___________________________________
Prof. Dr. BRUNO FELIX VON BORELL DE ARAUJO Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade, Economia e
Finanças (FUCAPE) Orientador
__________________________________________
Prof. Dra. ARILDA MAGNA CAMPAGNARO TEIXEIRA Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade, Economia e
Finanças (FUCAPE)
__________________________________________
Prof. Dra. MARIA LUÍSA MENDES TEIXEIRA Universidade Presbiteriana Mackenzie
4
AGRADECIMENTOS
À minha família, por confiar em minha capacidade e me apoiar incondicionalmente;
Ao meu marido, pelo apoio e paciência durante o período intenso de estudos;
À instituição FUCAPE pela estrutura, acervo e corpo docente de excelente
qualidade;
Ao professor orientador Bruno Felix, pela disponibilidade, paciência e confiança
depositada durante todo o curso.
5
RESUMO
Esta pesquisa verificou a relação entre os estilos de humor, a satisfação com o líder
e o desempenho dos indivíduos no trabalho, por meio de um estudo de natureza
quantitativa. Para a mensuração dos construtos, foram utilizados dois questionários
validados em estudos anteriores, apresentados em uma escala tipo Likert de 7
pontos: o Questionário de Estilos de Humor de Martin et al. (2003) e a Escala de
Satisfação no Trabalho de Siqueira (1995). A medida do desempenho individual foi
obtida por meio da indicação da nota final da avaliação 360°, praticada internamente
na empresa em análise. Foram obtidas 234 respostas válidas e a relação entre as
variáveis foi estudada pelo método de Modelagem de Equações Estruturais, com a
estimação PLS (Partial Least Squares – Path Modeling), mediante o software
SmartPLS 2.0. Identificaram-se relações positivas e significantes entre os estilos
positivos de humor (afiliativo e autopromovedor) e a satisfação com a chefia, e entre
a satisfação com a chefia e o desempenho individual. Por outro lado, foram
verificadas relações negativas e significantes entre os estilos negativos (agressivo e
autodepreciativo) e a satisfação com a chefia, e o humor agressivo explicou 16,81%
da insatisfação com a chefia. Esses resultados sugerem que as organizações
podem se beneficiar da seleção de líderes com estilos de humor apropriados para o
alcance de comportamentos e resultados organizacionais específicos.
Palavras-chave: Humor no Trabalho. Estilos de humor. Satisfação com a chefia.
Desempenho individual.
6
ABSTRACT
This research investigated the relation among the humor styles, the employees
satisfaction with their leader, and job performance of employees, through a
quantitative study. In order to measure the constructs, two questionnaires, validated
in previous studies, were used. They are presented in a seven point Likert-type
scale: The Humor Styles Questionnaire from Martin et al (2003) and the Job
Satisfaction Scale from Siqueira (1995). The score for individual performance was
obtained from an instrument of assessment called “assessment 360º” used by the
company studied. 234 valid answers were obtained and the relation among the
variables was studied through the Structural Equation Modeling Method, with PLS
estimation (Partial Least Squares – Path Modeling), using the Smart PLS 2.0
software.”
Were identified significant positive relations among the positive styles of humor
(affiliative and self-enhancing) and the employees satisfaction with their leader, and
between satisfaction with their leader and job performance. On the other side,
significant negative relations were verified among negative styles (aggressive and
self-defeating) and employees satisfaction with their leader, been an aggressive
humor responsible for 16,81% of dissatisfaction with their leader. This results
suggest that organizations may benefit from the selection of leaders with the proper
humor styles to reach specific behavior and organizational results.
Keywords: Humor in the workplace. Humor Styles. Satisfaction with the leader.
interpessoais; 3) competência técnica; 4) análise e solução de problemas; 5)
qualidade; 6) foco em resultados e; 7) saúde e segurança. A nota final é oriunda da
média das pontuações desses sete itens. Ao optar por esse tipo de mensuração do
desempenho individual, é eliminada a limitação de pesquisa anteriormente citada
acerca da percepção do sujeito quanto ao seu próprio desempenho.
30
Cabe destacar que foram inseridas no questionário três questões
demográficas, referentes a gênero, idade e cargo, com o intuito de detectar o perfil
dos respondentes. Outros dados demográficos como localidade, tempo de empresa
e setor de atuação, não foram solicitados para preservar o anonimato da pesquisa,
uma vez que a avaliação 360° é um processo confidencial da organização.
3.3 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE
Ademais, os dados foram codificados, e as questões reversas tiveram as suas
respostas recodificadas para as posteriores análises estatísticas das propriedades
psicométricas da confiabilidade, da validade convergente e da validade
discriminante, as quais garantem a qualidade do modelo para a amostra utilizada.
Finalmente, a análise dos dados foi realizada pelo método de Modelagem de
Equações Estruturais, com o intuito de testar as hipóteses apresentadas, com base
na estimação PLS (Partial Least Squares – Path Modeling), por meio do software
SmartPLS 2.0.
.
31
Capítulo 4
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS
A seguir serão apresentados o perfil da amostra, a avaliação do modelo de
mensuração e o resultado das hipóteses estudadas por meio da análise e avaliação
do modelo estrutural.
4.1 DADOS DEMOGRÁFICOS
Os dados demográficos apontam que a maioria dos participantes pertence à
faixa etária de 31 a 35 anos, com 28,63% (67 respondentes), seguido da faixa etária
de 25 a 30 anos, com 24,79% (58 respondentes). A faixa etária de 36 a 40 anos
representa 21,79% dos respondentes, restando 11,54% dos participantes com
idades entre 41 e 45 anos e apenas 4,70% com idades acima de 51 anos.
No total de 234 participantes, predomina o gênero masculino, com 65,81%
(154 respondentes), e apenas 34,19% (80 respondentes) do gênero feminino.
Apesar de a amostra apresentar empregados de distintos cargos ou níveis
hierárquicos, a maioria dos participantes da pesquisa atua como analista (52,14%) e
engenheiro (25,64%); em seguida aparecem os níveis de supervisão (11,11%),
gerência (10,26%) e diretoria (0,85%). O perfil demográfico da amostra está
representado na tabela 1.
32
TABELA 1: DADOS DEMOGRÁFICOS
Fonte: Elaborada pelo autor com base nos dados coletados
4.2 AVALIAÇÃO DO MODELO DE MENSURAÇÃO
A avaliação do modelo de mensuração consiste na análise da confiabilidade,
da validade convergente e da validade discriminante. Tais etapas precedem a
avaliação do modelo estrutural, na qual serão verificadas as relações entre os
constructos.
Chin (1998) esclarece que o índice chamado confiabilidade composta denota
a confiabilidade do modelo e deve ser superior a 0,7 para que se considere presente
tal propriedade. Na tabela 2, observa-se a presença da confiabilidade composta para
cada variável: humor autodepreciativo (0,81), humor afiliativo (0,89), humor
agressivo (0,81), humor autopromovedor (0,85) e satisfação com a chefia (0,93).
Sendo assim, na presente pesquisa todas as variáveis latentes apresentaram
confiabilidade superior a 0,7, evidenciando a confiabilidade do modelo de
mensuração.
Perfil dos Participantes n° %Entre 25 e 30 anos 58 24,79Entre 31 e 35 anos 67 28,63Entre 36 e 40 anos 51 21,79Entre 41 e 45 anos 27 11,54Entre 46 e 50 anos 20 8,55A partir de 51 anos 11 4,70Feminino 80 34,19Masculino 154 65,81Analista 122 52,14Engenheiro 60 25,64Supervisor 26 11,11Gerente 24 10,26Diretor 2 0,85
Faixa Etária
Gênero
Cargo
33
TABELA 2: ESTATÍSTICA DESCRITIVA E CORRELAÇÃO ENTRE OS CONSTRUCTOS
Nota: Os valores da raiz quadrada da variância média extraída estão em negrito (na diagonal) Fonte: Elaborada pelo autor com base nos dados coletados
Chin (1998) e Hair Jr. et al. (2005) apontam que os valores de variância média
extraída superiores a 50% denotam que há validade convergente no modelo
proposto. Neste estudo, todas as variáveis latentes atenderam plenamente a este
HAD5) Geralmente se rebaixa demais quando faz piadas ou tenta ser engraçado;
0,99 -0,20 0,29 -0,06 -0,28
HAD6) Quando está em grupo, muitas vezes parece ser o alvo das piadas.
0,71 0,13 0,05 0,18 -0,05
HAF2) Não tem que se esforçar muito para fazer as pessoasrirem – Parece ser uma pessoa naturalmente bem-humorada.
-0,13 0,82 -0,48 0,74 0,53
HAF4) Ele ri e brinca muito com as pessoas mais próximas. -0,04 0,72 -0,22 0,53 0,35
HAF5_rev) Normalmente, não gosta de contar piadas ou divertir as pessoas.
-0,22 0,79 -0,31 0,47 0,35
HAF6) Ele gosta de fazer as pessoas rirem. -0,04 0,82 -0,36 0,66 0,43
HAF7_rev) Não costuma brincar com os seus amigos. -0,28 0,73 -0,29 0,37 0,35
HAF8_rev) Normalmente, não diz coisas engraçadas quando está com outras pessoas.
-0,08 0,70 -0,31 0,40 0,38
HAG1) Se alguém comete um erro, ele geralmente vai debochar por causa disto.
0,27 -0,22 0,71 -0,20 -0,39
HAG2_rev) As pessoas nunca se sentem ofendidas ou magoadas com o seu senso de humor.
0,13 -0,42 0,76 -0,50 -0,54
HAG7) Se não gosta de alguém, muitas vezes usa o humor ou a provocação para denegri-lo.
0,27 -0,35 0,82 -0,30 -0,51
HAP1) Quando está triste ou chateado, costuma alegrar-se com humor.
-0,04 0,44 -0,38 0,70 0,43
HAP2) Até quando está sozinho, ele consegue se divertir com as adversidades da vida.
0,02 0,63 -0,29 0,81 0,41
HAP5) Para ele, pensar em algum aspecto divertido de uma situação, muitas vezes, é uma maneira muito eficaz de lidar com os problemas.
0,02 0,58 -0,34 0,79 0,44
HAP6) Não precisa estar com outras pessoas para se sentir divertido – frequentemente vejo-o rindo mesmo quando está sozinho.
-0,07 0,56 -0,38 0,79 0,47
SCH1) Com o modo como meu chefe organiza o trabalho do meu setor.
-0,18 0,41 -0,48 0,46 0,80
SCH2) Com o interesse do meu chefe pelo meu trabalho. -0,21 0,41 -0,48 0,41 0,84
SCH3) Com o entendimento entre mim e meu chefe. -0,21 0,48 -0,60 0,56 0,92
SCH4) Com a maneira como meu chefe me trata. -0,24 0,54 -0,64 0,58 0,92
SCH5) Com a capacidade profissional do meu chefe. -0,33 0,44 -0,51 0,42 0,82
4- Humor Autopromovedor
5- Satisfação com a chefia
1- Humor Autodepreciativo
2- Humor Afiliativo
3- Humor Agressivo
35
Nota 1: Os itens com o sufixo “_rev” tiveram suas escalas invertidas (1→7, 2→6, 3→5, 4→4, 5→3, 6→2 e 7→1); Nota 2: Algumas assertivas foram eliminadas por apresentarem uma carga fatorial baixa com seus respectivos constructos. Fonte: Elaborada pelo autor com base nos dados coletados
A pesquisa realizada apresenta algumas limitações que correspondem a
sugestões para futuras pesquisas. Primeiro, a escala de humor utilizada foi
desenvolvida com base num questionário no qual os indivíduos deveriam responder
sobre o seu próprio humor, porém as questões foram ajustadas para os empregados
responderem sobre o humor dos seus líderes. Além disso, a escala original está na
língua inglesa e, para se obter a versão no português do Brasil foram necessários
dois processos de tradução, o que pode ter gerado interferências no processamento
dos dados. Cabe ainda destacar que foi eliminado um número maior de assertivas
de estilos específicos, das quais se podem extrair informações importantes para
uma futura escala. Portanto, dada a carência de pesquisas empíricas sobre o humor
no trabalho, sugere-se o desenvolvimento e a validação de uma escala especifica
sobre os estilos de humor dos líderes nas organizações.
Segundo, uma vez que a satisfação com a chefia não se configurou como um
importante preditor do desempenho de indivíduos no trabalho e, os estilos de humor
do líder estiveram diretamente relacionados à satisfação com a chefia, estudos
adicionais podem explorar melhor esta relação entre os constructos. Dado que as
pessoas não possuem um único estilo de humor e, possivelmente, o uso desses
estilos sofre alterações e variações ao longo da vida, as pesquisas futuras podem
traçar perfis de líderes com uma mescla dos estilos de humor, através de uma
análise de conglomerados.
Terceiro, o estudo se limita a analisar apenas a satisfação com a chefia, em
detrimento de outras dimensões de satisfação no trabalho proposta por Siqueira
44
(1995). Considerando que os estilos de humor podem impactar também essas
outras dimensões, assim como tais dimensões também podem ser importantes
antecedentes do desempenho no trabalho, sugere-se que futuras pesquisas
explorem as demais facetas do constructo satisfação no trabalho.
Quarto, para a mensuração do desempenho individual utilizou-se a avaliação
360º aplicada internamente na empresa. Embora se tenha superado a limitação
anteriormente citada da avaliação unilateral do líder para o seguidor, não foi possível
eliminar a subjetividade inerente a esse tipo de avaliação baseada em percepções.
Sendo assim, para uma melhor interpretação dos resultados, recomenda-se que
outros tipos de mensurações sejam utilizados em estudos futuros.
Quinto, a técnica de amostragem de conveniência, na qual nem todos os
elementos da população têm a mesma chance de serem selecionados, pode
generalizar de forma inadequada os resultados. Além disso, deve-se considerar
também a limitação da abordagem quantitativa do estudo, na qual os resultados são
analisados somente sob a ótica estatística. Sendo assim, estudos qualitativos
adicionais poderiam trazer melhores interpretações acerca dos efeitos dos estilos de
humor na interação entre líder e liderado.
Ainda que a presente pesquisa tenha apresentado as limitações acima
citadas, é importante destacar algumas implicações práticas com possibilidade de
contribuir para a melhoria da gestão do capital humano nas organizações. Primeiro,
espera-se que o tema estudado auxilie na compreensão dos efeitos dos estilos de
humor e suas principais consequências no ambiente de trabalho, para as áreas
corporativas de recursos humanos poderem vislumbrar o perfil adequado da
liderança nos processos de recrutamento e seleção e de carreira e sucessão.
45
Segundo, o humor pode ser encarado como uma ferramenta multifuncional de
gestão, porquanto os diferentes estilos de humor podem desencadear uma série de
comportamentos que impactam nos resultados organizacionais, seja por uma
relação direta ou indireta. Portanto, no ambiente organizacional, a análise do estilo
de humor dos líderes que possuem seguidores com baixos níveis de satisfação pode
servir de indicativo para a área de recursos humanos quanto à necessidade, por
exemplo, de job rotation de líderes ou ainda de recrutamento e seleção de novos
líderes.
Terceiro, dado que o ambiente organizacional é altamente mutável e instável,
trabalhar com líderes os quais adotam posturas e perspectivas positivas e bem-
humoradas, como um mecanismo de enfrentamento para lidar com o estresse
corporativo, certamente aumenta a admiração e a satisfação com a chefia que, por
sua vez, pode desencadear diversos outros comportamentos, por exemplo, o
comprometimento e o clima organizacional.
Finalmente, ainda que existam efeitos positivos associados ao uso moderado
do humor agressivo e do humor autodepreciativo, é preciso cautela no uso desses
estilos negativos, já que um ato humorístico pode caracterizar assédio moral, um
assunto em evidência no ambiente de trabalho.
46
REFERÊNCIAS
ABRAMIS, D. Work role ambiguity, job satisfaction and job performance: metaanalysis and review. Psychological Reports. v. 75, p. 1411-1433, 1994.
ALBUQUERQUE, A. S. Bem-Estar Subjetivo e sua relação com personalidade, coping, suporte social, satisfação conjugal e satisfação no trabalho. Tese de Doutorado não publicada, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília, 2004.
AVOLIO, B. J.; HOWELL, J. M.; SOSIK, J. J. A funny thing happened on the way to the bottom line: Humor as a moderator of leadership style effects. Academy of Management Journal, v. 42, n.2, p. 219–227, 1999.
ARMSTRONG, M.; BARON, A. Performance Management: The new realities, IPD, London, 1998.
BABIN, B. J; BOLES, J. S. The effects of perceived co-worker involvement and supervisor support on Service provider role stress, performance and job satisfaction. Journal of Retailing. v. 72, n. 1, p. 57-75, 1996.
BASS, B.M; Handbook of Leadership, 3rd ed., Free Press, New York, NY, 1990.
BERGERON, J.; VACHON, M. A. The effects of humour usage by financial advisors in sales encounters. International Journal of Bank Marketing, v. 26, n.6, p. 376 – 398, 2008.
BIRKELAND, S.A.; BORMAN, W.C.; BRANNICK, M.T. Using personal construct theory to investigate 360-degree source effects. 18th Annual Conference of the Society for Industrial and Organizational Psychology. Orlando, 2003.
BIPPUS, A. M. Making sense of humor in young romantic relationships: Understanding partners’ perceptions. Humor: International Journal of Humor Research, 13, 395–417, 2000.
BIPPUS, A. M. Humor motives, qualities, and reactions in recalled conflict episodes. Western Journal of Communication. v.67, n.4. p.413–426, 2003.
BORGES-ANDRADE, J. E., COELHO JR, F. A., & QUEIROGA, F. Pesquisa sobre micro comportamento organizacional no Brasil: o “estado da arte”. Trabalho apresentado no II Congresso Brasileiro de Psicologia Organizacional e do Trabalho. Brasília, 2006.
BORGES-ANDRADE, J. E., PAGOTTO, C. P. O estado da arte e da pesquisa brasileira em Psicologia do Trabalho e das Organizações. Psicologia: Teoria e Pesquisa. v.26, p. 37-50, 2010.
47
BORMAN, W., MOTOWIDLO, S. Expanding the criterior domain to include elements of contextual performance. Personnel selection in organizations. San Francisco: Jossey-Bass, 1993.
BOSE, R. Knowledge Management Metrics. Industrial Management and Data Systems. v. 104, n. 6, p. 457- 468, 2004.
BRIEF, A. P., WEISS, H. M. Organizational behavior: Affect in the workplace. Annual Review of Psychology. v. 53, p. 279-307, 2002.
BRITO, F. D., BASTOS, A. V., OLIVEIRA, C. F., SANT’ANNA, G. B. Implantação de avaliação de desempenho 360º em Instituição Federal de ensino superior: reflexões sobre desafios e possibilidades. Trabalho apresentado no III Congresso Brasileiro de Psicologia Organizacional e do Trabalho. Florianopolis, Santa Catarina, 2008.
BROTHERTON, P. The company that plays together.HR Magazine. v. 44, n. 12, p. 76–82, 1996.
BURFORD, C.T. The relationship of principals’ sense of humor and job robustness to school environment. Dissertation Abstracts International. v. 46, p. 2865, 1985.
______. Humor of principals and its impact on teachers and the school. Journal of Educational Administration, v. 25, n. 1, p. 29-54, 1987.
CAMPBELL, J. P., GASSER, M. B., OSWALD, F. L. The substantive nature of job performance variability. In: K. R. Murphy (Ed.), Individual Differences and Behavior in Organizations, San Francisco: Jossey-Bass, p. 258-299, 1996.
CANN, A., ZAPATA, C. L., DAVIS, H. B. Humor style and relationship satisfaction in dating couples: Perceived versus self-reported humor styles as predictors of satisfaction. Humor: International Journal of Humor Research. v. 24, n.1, p. 1-20, 2011.
CANN, A., WATSON, A. J., BRIDGEWATER, E. A. Assessing humor at work: The humor climate questionnaire. Humor: International Journal of Humor Research. v. 27, n.2, p. 307-323, 2014.
CARBONE, P. P.; BRANDÃO, H. P.; LEITE, J. B. D.; VILHENA, R. M. P. Gestão por competências e gestão do conhecimento. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 2005.
CARLESS, S., DE PAOLA, C. The measurement of cohesion in work teams. Small Group Research. v. 31, p. 71-88, 2000.
CHIN, W. W. The partial least squares approach to structural equation modeling. In: MARCOULIDES, G. A. Ed. Modern methods for business research. USA: Lawrence Erlbaum Associates, p. 295 - 336, 1998.
48
COELHO JR., F. A. Suporte à aprendizagem, satisfação no trabalho e desempenho: um estudo multinível. Tese de Doutorado, Universidade de Brasília, Brasília. 2009.
COHEN, R. Global Diasporas: an Introduction. Press and Seattle: University of Washington Press, London, UCL, 1997.
COOPER, C.D. No laughing matter: the impact of supervisor humor on leader-member exchange quality. Dissertation Abstracts International. v. 64, p. 2161, 2002.
COOPER, C.D. Elucidating the bonds of workplace humor: a relational process model. Human Relations. v. 61 n. 8, p. 1087-115, 2008.
CRAWFORD, C. B. Theory and implications regarding the utilization of strategic humor by leaders. The Journal of Leadership Studies. v.1, n.4, p. 53–68, 1994.
DECKER, W. H. Managerial humor and subordinate satisfaction. Social Behavior and Personality. v. 15, n.2, p. 225−232, 1987.
DECKER, W.H.; ROTONDO, D.M.; Use of humor at work: predictors and implications. Psychological Reports. v. 84 n. 3, p. 961-8, 1999.
______. Relationships among gender, type of humor, and perceived leader effectiveness. Journal of Managerial Issues, v. 13, n. 4, p. 450-65, 2001.
DECKER, W.H.; HONG, Yao; THOMAS, J.C. Humor, gender, and perceived leader effectiveness in China. SAM Advanced Management Journal, v.76. n.1. p.44–53, 2011.
DUNCAN, W.J.; Humor in management: prospects for administrative practice and research. Academy of Management Review. v. 7, n. 1, p. 136-42, 1982.
DRIVER, J. L.; GOTTMAN, J. M.; Daily marital interactions and positive affect during marital conflict among newlywed couples. Family Process, 43, 301–314, 2004.
FABRIZI, M. S.; POLLIO, H. R.; Are funny teenagers creative? Psychological Reports. v. 61, p. 751-761, 1987.
FINK, A. How to sample in surveys. Thousand Oaks: The Survey Kit, v.6, Sage, 1995d.
FONSECA, C. A. M. Criatividade e comprometimento organizacional: suas relações com a percepção de desempenho no trabalho. Dissertação de Mestrado não publicada, Escola de Administração, Universidade Federal da Bahia, Salvador., 2001.
GAVA, R.; SILVEIRA, T. A. Orientação para o mercado sob a ótica da empresa e dos clientes na indústria hoteleira gaúcha. Revista de Administração Contemporânea. v. 11, n.2, p.49-69, 2007.
49
GRAY E K.; WATSON, D. Emotion, mood, and temperament: Similarities, differences - and a synthesis. In: PAYNE, R. L.; COOPER, C. L., Emotions at work: theory, research and applications for management.. New York: Wiley, p. 21-43, 2001.
GERHART, B.; WRIGHT, P. M.; MCMAHAN, G. C.; SNELL, S. A. Measurement error in research on human resources and firm performance: how much error is there and how does it influence effect size estimates? Personnel Psychology. v.53, p.803-834, 2000.
GODARD, J. High performance and the transformation of work? The implication of alternative work practices for the experience and outcomes of work. Industrial and Labor Relations Review. v. 54, p.776-805, 2001.
GOLEMAN, D.; Emotional Intelligence: Why It Can Matter More Than IQ, Bantam Books, New York, NY, 1994.
GUIMARÃES, T.A.; LOURENÇO, R. L. R.; LEITÃO, J. S.; AZEVEDO, M. A. Um estudo exploratório sobre a percepção de pesquisadores a respeito de avaliação de desempenho. Trabalho apresentado no XXI Encontro Anual da Associação Nacional dos Programas de Pós Graduação em Administração (Enanpad), Rio das Pedras, Rio de Janeiro,1997.
GUZZO, R., SHEA, G. Group performance and intergroup relations in organizations. In: DUNNETTE M. D.; HOUGH L. M., Handbook of Industrial and Organizational Psychology. Palo Alto: Consulting Psychologists Press, 1992.
HAIR, JR., J. F.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, R. L.; BLACK, W. C. Análise multivariada de dados. Porto Alegre, Bookman, 2005.
HOOIJBERG, R.; CHOI, J. The impact of organizational characteristics on leadership effectiveness models: Private and a Public Sector Organization. Administration & society. v. 33, n.4, p.403-43, 2001.
HUDSON, K. M. Transforming a conservative company one laugh at a time. Harvard Business Review, v. 79, n. 7, p. 45–53, 2001.
HUGHES, L. W.; AVEY, J. B. Transforming with levity: humor, leadership, and follower attitudes. Leadership & Organizational Development Journal. v.30. n.6. p.540–562, 2009.
IAFFALDANO, M. T.; MUCHINSKY, P. M. Job satisfaction and job performance: A meta-analysis. Psychological Bulletin. v. 97, n. 2, p. 251-273, 1985.
JACKSON, S., SCHULER, R.; A meta-analysis and conceptual critique of research on role ambiguity and role conflict in work settings. Organizational Behavior and Human Decision Processes, v. 36, p. 16-78, 1985.
50
JANES, L. M. OLSEN, J. M.; Jeer pressure: The behavioral effects of observing ridicule of others. Personality and Social Psychology Bulletin, v. 26, n.4, p. 474–485, 2000.
KAHN, W. Toward a sense of organizational humor: Implications for organizational diagnosis and change. The Journal of Applied Behavioral Science. v. 25, n.1, p. 45–63, 1989.
LANGFRED, C. Is group cohesiveness a double-edged sword? Small Group Research. v. 29, p.124-143, 1998.
LEFCOURT, H.; Humor: The Psychology of Living Buoyantly, Academic/Plenum Publishers, New York, NY, 2001.
LIPPITT, G.L.; Humor: a laugh a day keeps the incongruities at bay. Training and Development Journal. v. 36, n. 11, p. 98-100, 1982.
LÓPEZ, S. P.; PEÓN, J. M. M.; ORDÁS, C. J. V. Organizational learning as a determining factor in business performance. The Learning Organization. v.12, n.3, p. 227-245, 2005.
LOCKE, E.A. The nature and causes of job satisfaction. In: DUNNETTE, M. D., Handbook of industrial and organizational psychology, Chicago: Rand McNally, p.1297-1349, 1976.
LYNCH, O. Humorous communication: finding a place for humor in communication research. Communication Theory, v. 12 n. 4, p 423-46, 2002.
MAIR, J. Exploring the determinants of unit performance: the role of middle managers in stimulating profit growth. Group & Organization Management, v. 30, n.3, p. 263-288, 2005.
MANNING, L. M.; BARRETTE, J. Research performance management in academe. Canadian Journal of Administrative Sciences, v. 22, n. 4, p. 273-287, 2005.
MALONE, P.B. Humor: a double-edged tool for today’s managers? Academy of Management Review, v. 5, n. 3, p. 357-60, 1980.
MARTIN, R.A. The Situational Humor Response Questionnaire (SHRQ) and Coping Humor Scale (CHS): a decade of research findings. Humor: International Journal of Humor Research, v. 9, n. 3/4, p. 251-72, 1996.
______. Humor, laughter, and physical health: methodological issues and research findings. Psychological Bulletin, v.127, n. 4, p. 504-19, 2001.
______. The psychology of humor: An integrative approach. Burlington, Massachusetts: Elsevier Academic Press, 2007.
MARTIN, R. A.; KUPIER, N. A.; OLINGER, L. J.; DANCE, K. A. Humor, coping with stress, self-concept, and psychological well-being. Humor, v.6, n.4, p. 89–104, 1993.
51
MARTIN , R. A., LASTUK, J. M., SCHERMER, J. A., JEFFERY, J., VERNON, P. A., & VESELKA, L. Relationships between the dark triad and humor styles: A replication and extension. Personality & Individual Differences. v. 52, p. 178-182, 2012.
MARTIN, R.A., LEFCOURT, H.M.; Sense of humor as a moderator of the relation between stressors and moods. Journal of Personality and Social Psychology, v. 45, n.6, p. 1313-24, 1983.
MARTIN, R. A., PUHLIK-DORIS, P., LARSEN, G., GRAY, J., WEIR, K.; Individual differences in uses of humor and their relation to psychological well-being: Development of the humor styles questionnaire. Journal of Research in Personality, v. 37, n.1, p. 48–75, 2003.
MARTINEAU, W.H. A model of the social functions of humor, in GOLDSTEIN, J.; MCGHEE, P. The Psychology of Humor, Academic Press, New York, NY, p. 101-25, 1972.
MARTINS, M. C. F. Satisfação no trabalho: elaboração de instrumento e variáveis que afetam a satisfação. Dissertação de Mestrado, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília, 1984.
MARTINS, M. C. F.; SANTOS, G. E. Adaptação e validação de construto da Escala de Satisfação no Trabalho. Revista de Psicologia da Universidade São Francisco, PSICOUSF. v. 11, n.2, p.195-205, 2006.
MASTEN, A. S. Humor and competence in school-aged children. Child Development, v. 57, n. 2, p. 461-73, 1986.
MESMER-MAGNUS, J.; GLEW, D. J.; VISWESVARAN, C. A meta-analysis of positive humor in the workplace. Journal of Managerial Psychology, v. 27, n.2, p.155-190, 2012.
MEYER, J.C. Humor in member narratives: uniting and dividing at work. Western Journal of Communication, v. 61, n. 2, p. 188-208, 1997.
NATHAN, B. R.; MORMAN, A. M.; MILLIMAN, J. Interpersonal relations as a context for the effects of appraisal interviews on performance and satisfaction: a longitudinal study. Academy of Management Journal. v. 34, p. 352-369, 1991.
NEZU, A.M.; NEZU, C.M.; BLISSETT, S.E. Sense of humor as a moderator of the relation between stressful events and psychological distress: a prospective analysis. Journal of Personality and Social Psychology, v. 54, p. 520-5, 1988.
PARSONS, N.P. An exploration of the relationship between occupational stress and sense of humor among middle-level managers. Dissertation Abstracts International, v. 49, p. 2119-20, 1988.
52
PARKER, C. P.; BALTES, B. B.; YOUNG, S. A.; HUFF, J. W.; ALTMANN, R. A.; LACOST, H. A.; ROBERTS, J. E. Relationships between psychological climate perceptions and work outcomes: a meta-analytic review. Journal of Organizational Behavior. v.24, n.4, p. 389-416, 2003.
PASCHOAL, T; TAMAYO, A. Construção e validação da Escala de bem-estar no trabalho. Avaliação Psicológica. v.7, n.1, p. 11-22, 2008.
PAYNE, R. Measuring emotions at work. In PAYNE, R. L.; COOPER, C. L., Emotions at work: theory, research and applications for management. England: John Wiley & Sons. p. 107-129, 2001.
PETTY, M. M.; MCGEE, G. W.; CAVENDER, J. W. A meta-analysis of the relationship between individual job satisfaction and individual performance. Academy of Management Review, v. 9, p. 712-721, 1984.
PONTES, B.R. Avaliação de desempenho : nova abordagem — São Paulo : LTR, v. 8, 2002.
PROHMANN, J. I. P.; SELEME, A. Estratégia e aprendizagem organizacional: uma análise de suas interações. Trabalho apresentado no XXIV Encontro Nacional de Programas de Pós-Graduação em Administração (Enanpad), Santa Catarina,2000.
REMINGTON, M.A.W. Relationship between the use of humor by nursing education administrators and organizational climate. Dissertation Abstracts International, v. 47, p. 1561-2, 1985.
ROBERT, C.; YAN, W. The case for developing new research on humor and culture in organizations: toward a higher grade of manure. Research in Personnel and Human Resource Management, v. 26, p. 205-67, 2007.
ROMERO, E. J.; ARENDT, L. Variable effects of humor styles on organizational outcomes. Psychological Reports. v.108, n.2, p. 649-659, 2011.
ROMERO, E. J.; CRUTHIRDS, K. W.; The use of humor in the workplace. Academy of Management Perspectives, v. 20, n. 2, p. 58−69, 2006.
ROY, D.F.; Banana time: job satisfaction and informal interaction. Human Organization, v. 18, n. 4, p. 158-68, 1960.
RYAN, R. M.; DECI, E. L.; Self-determination theory and the facilitation of intrinsic motivation, social development, and well-being. American Psychologist, v.55, p. 68-78, 2000.
SELLITTO, M. A., BORCHARDT, M.; PEREIRA, G. M.; Avaliação multicriterial de desempenho: um estudo de caso na indústria de transporte coletivo de passageiros. Gestão e Produção, v. 13, n.2, p. 339-352, 2006.
53
SHERMAN, L.W.; Humor and social distance in elementary school children. Humor: International Journal of Humor Research, v. 1, n. 4, p. 389-404, 1988.
SIQUEIRA, M.M.M.; Antecedentes de comportamento de cidadania organizacional: a análise de um modelo pós-cognitivo. Tese de Doutorado – Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil, 1995.
______. Medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e de gestão. Porto Alegre: Artmed, 2008.
SMITH, C. M.; POWELL, L.; The use of disparaging humor by group leaders. The Southern Speech Communication Journal, v. 53(Spring), p. 279–292, 1988.
SOUTO, S. O.; PEREIRA, J.; Satisfação aliada à produtividade do trabalhador em ambientes de call centers. Trabalho apresentado no II Congresso Brasileiro de Psicologia Organizacional e do Trabalho, Brasília, 2006.
STARBUCK, W. H.; Performance measures: prevalent and important but methodologically challenging. Journal of management inquiry, v. 14, n.3, p. 280-286,2005.
SUAR, D.; TEWARI, H. R.; CHATURBEDI, K. R. Subordinates’ perception of leadership styles and their work behavior. Psychology and Developing Societies, v.18, n.1, p. 93 – 114,2006.
SVEBAK, S. Revised questionnaire on the sense of humor. Scandinavian Journal of Psychology, v. 15, p. 99-107, 1974.
SYKES, A.J.M. Joking relationships in an industrial setting, American Anthropologist, v. 68, n. 1, p. 188-93, 1966.
TAMAYO, A. (2000) Prioridades axiológicas e satisfação no trabalho. Revista de Administração FEA-USP, v.35, n.2, p.37-47, 2000.
THORSON, J. A., POWELL, F. C., Sense of humor and dimensions of personality, Journal of Clinical Psychology, Vol. 49 No. 6, pp. 799-809, 1993a.
THORSON, J. A., POWELL, F. C., Development and validation of a multidimensional sense of humor scale, Journal of Clinical Psychology, Vol. 49 No. 1, pp. 13-23, 1993b.
TSANG, H.W.H.; WONG, A. Scale CV-IJSS for people with mental illness development and validation of the Chinese version of Indiana Job Satisfaction. International Journal of Social Psychiatry, v .51, n.2, p. 177-191,2005.
VAILLANT, G.E. Adaptation to Life, Brown & Co., Toronto, 1977.
VALLE, A. R. Monitoramento da satisfação no trabalho em uma Empresa financeira. Tese de Doutorado não publicada, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília, 2007.
54
VASCONCELOS, T. S. O inventário fatorial dos cinco fatores de personalidade no ambiente de trabalho. Tese de Doutorado não publicada, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília. 2005.
VECCHIO, R. P.; JUSTIN, J. E.; PEARCE, C. L.; The influence of leader humor on relationships between leader behavior and follower outcomes. Journal of Managerial Issues, v.2, p. 171 – 194, 2009.
VINTON, K.L. Humor in the workplace: it is more than telling jokes. Small Group Behavior, v. 20 n. 2, p. 151-66, 1989.
VISWESVARAN, C., ONES, D. S., SCHMIDT, F. L.; Comparative Analysis of the reliability of job performance ratings. Journal of Applied Psychology, v. 81, n.5, p.557-574, 1996.
WARNARS-KLEVERLAAN, N.; OPPENHEIMER, L.; SHERMAN, L. “To be or not to be humorous: does it make a difference?”. Humor: International Journal of Humor Research, v. 9, n. 2, p. 117-41, 1996.
WERTHER JR, W.B; DAVIS, K.; Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1983.
WISSE, B.; RIETZSCHEL, E. Humor in leader-follower relationships: Humor styles, similarity and relationship quality. Humor: International Journal of Humor Research, v.27, n.2, p.249-269, 2014.
WRIGHT, T. A.; COPRANZANO, R.; Psychological well-being and job satisfaction as predictors of job performance. Journal of Occupational Health Psychology, v. 5, n. 1, p. 84-94, 2000.
WRIGHT, B.E.; KIM, S.; Participation’s influence on job satisfaction: the importance of job characteristics. Review of Public Personnel Administration. v. 24, n.18 , p. 18-40, 2004.
WESTWOOD, R.I; JOHNSTON, A. 'Humor in organization: from function to resistance'. Humor: International Journal of Humor Research. v.26. n.2. p. 219-247, 2013.
WOOD, R. E.; BECHMANN, N.; ROSSITER, J. R. Management humor: Asset or liability? Organizational Psychology Review, v. 1, n.4, p. 316–338, 2011.
YIP, J. A.; MARTIN, R. A. Sense of humor, emotional intelligence, and social competence. Journal of Research in Personality, v. 40, n.6, p.1202-1208, 2006.
ZILLMAN, D.; Disparagement humor. In MCGHEE, P. E.; GOLDSTEIN, J. H, Handbook of humor research, New York: Springer-Verlag, v.1, 1983.
55
APÊNDICE A - QUESTIONÁRIOS APLICADOS NA PESQUISA
Prezados,
O questionário contém 38 itens e pretende verificar a relação entre os estilos de
humor, a satisfação com o líder e o desempenho dos indivíduos no trabalho. Para
tanto, tal questionário está dividido em quatro blocos: o primeiro refere-se aos dados
demográficos da amostra da pesquisa, o segundo contém afirmações sobre o humor
do seu líder, o terceiro apresenta afirmações acerca da sua satisfação com a chefia,
por fim, o quarto bloco solicitará a sua nota final da avaliação 360° realizada no
último Ciclo de Carreira e Sucessão (2012).
BLOCO 1 – DADOS DEMOGRÁFICOS
Idade:
Genêro:
Cargo:
BLOCO 2 – HUMOR DO MEU LÍDER
Os profissionais vivenciam diariamente diversos estilos de liderança e,
consequentemente, diversos tipos de humor no ambiente de trabalho. Segue abaixo
uma lista com afirmações que descrevem diferentes maneiras nas quais o humor
pode ser vivenciado na sua relação com o seu líder. Por favor, leia cada afirmação
cuidadosamente e indique o grau em que concorda ou discorda com ela. Utilize a
seguinte escala: 1 = Totalmente em desacordo; 2 = Moderadamente em desacordo;
3 = Ligeiramente em desacordo; 4 = Nem concordo, nem discordo; 5 = Ligeiramente
de acordo; 6 = Moderadamente de acordo e; 7 = Totalmente de acordo.
56
Meu líder...
( ) Não costuma rir ou brincar muito com as pessoas.
( ) Quando está triste ou chateado, costuma alegrar-se com humor.
( ) Se alguém comete um erro, ele geralmente vai debochar por causa disto.
( ) Deixa as pessoas rirem ou brincarem com ele mais do que deveria.
( ) Não tem que se esforçar muito para fazer as pessoas rirem – Parece ser uma pessoa naturalmente bem-humorada.
( ) Até quando está sozinho, ele consegue se divertir com as adversidades da vida.
( ) As pessoas nunca se sentem ofendidas ou magoadas com o seu senso de humor.
( ) Frequentemente rebaixa-se se isso fizer os outros rirem.
( ) Raramente faz outras pessoas rirem contando histórias engraçadas sobre ele mesmo.
( ) Quando diz coisas engraçadas, normalmente não parece estar preocupado em como as outras pessoas vão reagir.
( ) Frequentemente tenta fazer com que os outros gostem dele ou o aceitem dizendo alguma coisa engraçada acerca de suas próprias fraquezas, erros, ou defeitos.
( ) Ri e brinca muito com as pessoas mais próximas.
( ) A sua perspectiva humorista da vida impede-o de ficar chateado ou deprimido.
( ) Não gosta quando alguém usa o humor como forma de criticar ou denegrir.
( ) Não costuma dizer coisas engraçadas para se rebaixar.
( ) Normalmente, não gosta de contar piadas ou divertir as pessoas.
( ) Às vezes não para de dizer algo que acha engraçado, mesmo que isso não seja apropriado para a situação.
( ) Geralmente se rebaixa demais quando faz piadas ou tenta ser engraçado.
( ) Gosta de fazer as pessoas rirem.
( ) Se estiver triste ou chateado com algo, tende a perder o seu senso de humor.
( ) Nunca ri dos outros, mesmo se todos estão fazendo isso.
57
( ) Quando está em grupo, muitas vezes parece ser o alvo das piadas.
( ) Não costuma brincar com os seus amigos.
( ) Para ele, pensar em algum aspecto divertido de uma situação, muitas vezes, é uma maneira muito eficaz de lidar com os problemas.
( ) Se não gosta de alguém, muitas vezes usa o humor ou a provocação para denegri-lo.
( ) Se estiver com problemas ou infeliz, tende a disfarçar fazendo piadas, para que nem os seus amigos mais íntimos percebam como ele realmente está se sentindo.
( ) Normalmente, não diz coisas engraçadas quando está com outras pessoas.
( ) Não precisa estar com outras pessoas para se sentir divertido – frequentemente vejo-o rindo mesmo quando está sozinho.
( ) Mesmo se algo for realmente engraçado, ele não ri nem faz piada se alguém puder ficar ofendido com isso.
( ) Deixar os outros rirem dele é a sua maneira de manter as pessoas à sua volta bem-humoradas.
BLOCO 3 – SATISFAÇÃO COM A CHEFIA
As frases abaixo falam a respeito de alguns aspectos do seu líder. Indique o quanto
você se sente satisfeito ou insatisfeito com cada um deles. Por favor, responda
nos parênteses que antecedem cada frase, aquele número (de 1 a 7) que melhor
representa sua resposta. Sendo: 1 = Totalmente insatisfeito; 2 = Muito insatisfeito; 3