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HORMÔNIOS VEGETAIS E TROPISMOS Colégio Batista de Mantena Prof. Ms. Zayra Prado Almondes Pré Vestibular Sistema Objetivo
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Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos

Jul 02, 2015

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Aulas de biologia para curso pré vestibular. Sistema Objetivo de Ensino.
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Page 1: Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos

HORMÔNIOS VEGETAIS E

TROPISMOSColégio Batista de Mantena

Prof. Ms. Zayra Prado Almondes

Pré Vestibular Sistema Objetivo

Page 2: Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos

CRESCIMENTO VEGETAL

Uma planta precisa de diversos fatores, internos e externos, para crescer e se

desenvolver, e isto inclui diferenciar-se e adquirir formas, originando uma variedade de

células, tecidos e órgãos.

Fatores externos: luz (energia solar), dióxido de carbono, água e minerais, incluindo o

nitrogênio atmosférico (fixado por bactérias fixadoras e cianofíceas), temperatura,

comprimento do dia e gravidade.

Fatores internos: hormonas vegetais ou fito-hormonas, substâncias químicas que

atuam sobre a divisão, elongação e diferenciação celular.

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HORMÔNIOS VEGETAIS

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FITORMÔNIOS

Fitormônios: são compostos orgânicos que atuam em doses muito pequenas e são os principais fatores internos de regulação das reações de desenvolvimento e crescimento das plantas.

Exemplos:

Ácido indolilacético (auxina)

Giberelinas

Etileno

Citocininas

Ácido abscísico

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AUXINAS

Pioneiros.

Produzido no meristema apical do caule, primórdios foliares, flores, frutos e sementes, e transportado pela extensão do vegetal através do vaso floema.

Responsáveis por:

Tropismos (foto e geotropismo);

Desenvolvimento dos frutos;

Alongamento celular radicular e caulinar

Dominância apical do caule.

Inibir o desenvolvimento das gemas laterais.

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AUXINAS

Ácido indolilacético: transformação de um

aminoácido conhecido por triptofano.

Auxinas sintéticas:

Ácido indolbutírico

Ácido naftalenoacético

Ácido 2-4 diclorofenoxiacético, etc.

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AUXINA: ÁCIDO INDOLILACÉTICO

O vegetal produz o AIA em várias regiões do corpo:

ponta do caule (gema apical);

folhas jovens e adultas;

ponta da raiz;

frutos;

ponta de coleóptilos;

embriões das sementes.

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AUXINA: ÁCIDO INDOLILACÉTICO

Transporte do AIA:

O deslocamento dessa auxina no corpo vegetal é polarizado.

Ápice para a base da planta.

As causas dessa polarização ainda são desconhecidas.

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AUXINA: ÁCIDO INDOLILACÉTICO

Destruição:

Algumas enzimas (peroxidases e fenoloxidases) são capazes de

destruir o AIA, transformando-o em compostos inativos.

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AUXINA: ÁCIDO INDOLILACÉTICO

Descoberta:

Charles e Francis Darwin

(1880)

Boysen-Jensen (1913)

F. W. Went, em 1928.

Experiências com coleóptilo

de aveia.

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AUXINA: AIA

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AUXINA: AIA

Descoberta:

Charles e Francis Darwin (1880)

Na primeira plântula ocorreu o fototropismo.

No segundo caso não houvereação porque o ápice fora removido.

O terceiro caso permaneceuimóvel.

Na quarta situação houveorientação para a luz.

No quinto caso onde apenas o ápice não havia sido cobertohouve orientação para a luz.

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AUXINA: AIA - WENT

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AUXINA: AIA

Descoberta:

Went (1928)

Coleóptilo crescendo normalmente (controle).

Coleóptilo decapitado: cessa o crescimento.

Coleóptilo decapitado com um bloco de ágar: também cessa o crescimento.

Coleóptilo decapitado. A ponta é colocada em contato com o bloco de ágar durante algum tempo. O bloco de ágar é colocado sobre o coleóptilo. Este reinicia o crescimento.

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FOTOTROPISMO

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AUXINA: AIA - AÇÃO

Célula

Aumenta a plasticidade da parede celular, facilitando a

distensão da célula.

Multiplicação celular.

Caule

Estimulador ou inibidor da distensão celular, dependendo da

concentração. Geralmente, muito altas.

Page 17: Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos

AUXINA: AIA - AÇÃO

Raíz

Estimulador ou inibidor do crescimento, dependendo da

concentração.

A raiz é muito mais sensível ao AIA do que o caule.

Pequenas concentrações de AIA estimulam o

crescimento radicular.

À medida que a concentração aumenta, o AIA passa a

inibir o crescimento da raiz.

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AUXINA: AIA - AÇÃO

Gemas laterais

O AIA produzido nas gemas apicais desloca-se polarizado para a base.

Dominância apical: As gemas laterais (axilares),

recebendo esse hormônio, ficam inibidas no seu

desenvolvimento.

Quando podamos uma planta, retiramos as gemas

apicais. Dessa maneira, cessa-se a inibição e,

rapidamente, as gemas laterais se desenvolvem.

Page 19: Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos

AUXINA: AIA - AÇÃO

Folhas

O AIA controla a permanência da folha no caule ou a sua queda (abscisão).

Fenômeno controlado pelo teor relativo de auxinas entre a folha e o caule.

Teor de auxina na folha é maior do que no caule ⇒ a folha permanece unida ao caule;

Teor de auxina na folha é menor do que no caule ⇒a folha destaca-see cai (abscisão).

Forma-se na base do pecíolo uma camada especial de células com paredes finas e em desintegração.

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Page 21: Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos

AUXINA: AIA - AÇÃO

Frutos

Origem do fruto:

Polinização (agentes polinizadores).

Fecundação do óvulo (tubo polínico) – sementes.

Ovário se desenvolve em fruto: Embriões das sementes em

desenvolvimento produzem AIA que será recebido pelas

paredes do ovário e originam seu crescimento.

Ovários que não são polinizados normalmente caem e não

originam frutos.

Aplicando-se auxinas em ovários não fecundados, estes se

desenvolvem em frutos partenocárpicos (sem sementes).

Page 22: Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos

AUXINAS: AIA - AÇÃO

O AIA também controla a permanência do fruto no caule ou a

sua queda (abscisão), da mesma maneira como ocorre com a

folha.

Page 23: Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos

AUXINAS: APLICAÇÃO ARTIFICIAL

Estacas

Método muito usado na horticultura.

Estaca: porção inferior de um caule cortado.

Aplicação de auxina estimulam as divisões celulares e a produção de raízes adventícias.

Auxinas mais usadas: ácido indolbutírico e naftalenoacético.

Resultado: Plantas que dificilmente se propagariam por estacas podem facilmente enraizar.

Page 24: Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos

AUXINAS: APLICAÇÃO ARTIFICIAL

Flores

Aplicadas no ovário ou no estigma de flores não

fecundadas, as auxinas estimulam o desenvolvimento

do ovário para a formação de frutos partenocárpicos.

Page 25: Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos

AUXINAS: APLICAÇÃO ARTIFICIAL

Frutos

O AIA, aplicado em frutos

jovens, evita a formação

de camadas de abscisão.

Dessa maneira, pode-se

obter melhor rendimento

nas colheitas.

Page 26: Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos

AUXINAS: HERBICIDAS

Herbicidas seletivos:

atacam algumas plantas

e outras não.

Dentre eles podemos citar

o ácido 2-4

diclorofenoxiacético (2-4-

D).

Page 27: Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos

AUXINAS: HERBICIDAS

O 2-4-D elimina dicotiledôneas herbáceas

(folhas largas).

As gramíneas (folhas estreitas) são imunes

ao 2-4-D.

Plantação de gramíneas (milho, arroz, trigo

etc.) é trata da

com esse herbicida, as ervas dicotiledôneas

são eliminadas.

Page 28: Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos

AUXINAS E FLORAÇÃO

Auxinas não são hormônios promotores da floração nos vegetais.

Existem algumas espécies, como o abacaxi, que têm a floração

regulada pelas auxinas.

Ao serem pulverizadas com auxinas (especialmente o ácido

naftalenoacético), a floração inicia-se e a produção dos frutos

ocorre praticamente ao mesmo tempo em toda a plantação, o que

facilita consideravelmente a colheita.