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Fraturas Supracondilianas Omar Mohamad M. Abdallah R1 Ortopedia e Traumatologia Hospital Santa Rita
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Page 1: Fraturas supracondilianas Dr Omar Mohamad M. Abdallah

Fraturas Supracondilianas

Omar Mohamad M. Abdallah R1 Ortopedia e Traumatologia

Hospital Santa Rita

Page 2: Fraturas supracondilianas Dr Omar Mohamad M. Abdallah

Anatomia

Page 3: Fraturas supracondilianas Dr Omar Mohamad M. Abdallah

Incidência Essa fratura é exclusivamente do esqueleto

imaturo .Uma intensa remodelação óssea na região

metafisária. Trabéculas óssea menos definidas e mais

finas, com as corticais adelgaçadas. Frouxidão ligamentar.Facilita o olécrano a agir como elemento de

corte nas quedas com hiperextensão do cotovelo.

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Tipos de fraturas supracondilianasAs fraturas supracondileanas dividem-se em

2 tipos:Extensão (97%) • As fraturas em extensão resultam de uma queda com o cotovelo em

extensão com uma força de angulação concentrada que age diretamente na região supracondilar, concentrada no olécrano, provocando a fratura.

Flexão (3%)• Nas fraturas em flexão o mecanismo de lesão clássico é o trauma direto

sobre a região posterior do cotovelo durante uma queda.

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Classificação de Gartland Dividida em 3 tipos: Tipo I – Traço de fratura pouco evidente, sem desvio entre os fragmentos. Tipo II – Traço de fratura evidente, com desvio, com contato de, pelo

menos, uma das corticais. Subdividida em valgo ou varo. Tipo III – Não contato entre as corticais. Subdividida em póstero-medial e

póstero-lateral.

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Quadro clínicoSinais clássicos de fratura: Edema; Impotência funcional; Verificar equimose na prega anterior do cotovelo; Verificar cova na face anterior do braço – Indica que o fragmento proximal

penetrou no M. braquial - Pinçamento Anterior. Derrame articular - Facilmente palpado no espaço posterior ao músculo

ancôneo, onde a capsula articular é mais superficial ; Rotação medial do antebraço em relação ao úmero; Se a fx está completamente desviada o cotovelo exibe deformidade em “S”

– Desvio anterior da porção distal e posterior da porção na região do olécrano. - Deformidade em baioneta .

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TratamentoFraturas tipo I podem ser tratadas apenas com

gesso axilopalmar, com flexão 90°, por 3 a 4 sem.A maioria das fraturas desviadas do tipo II e

fraturas redutíveis do tipo III são tratadas com redução fechada e fixação percutânea com fios de Kirschner.

A fixação percutânea pode ser feita com 2 fios divergentes introduzidos lateralmente, ou 2 fios cruzados, um introduzido medialmente e outro lateralmente, com angulação entre si de 30 a 40º.

Em casos de fraturas irredutíveis, a redução aberta está indicada.

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Complicações O N. radial é lesado pela espícula lateral do

fragmento proximal do úmero. N. interósseo anterior ramo do nervo

mediano. Perda motora dos músculos flexores do polegar e indicador.

O nervo ulnar é afetado nas fraturas em flexão, e pode ser transfixado pelo fio de Kirschner.

Pode ocorrer lesão direta da A. braquial.Síndrome Volkmann - comprometem o

músculo flexor profundo dos dedos no terço médio do antebraço.

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Fraturas do CotoveloFraturas do Côndilo LateralMais comuns depois das supracondilianas:

18,5%Fraturas articulares, tipo Salter-Harris tipo

IV.Mecanismo de lesão: cotovelo em extensão

associado a um valgo compressivo ou a um varismo.

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Classificação Classificação segundo Milch Tipo I: A linha de fratura cursa lateralmente à

tróclea. Trata-se de uma fratura Salter-Harris tipo 4, com o cotovelo estável pois a tróclea está intacta.

Tipo II: A linha de fratura estende-se até o ápice da tróclea. Trata-se de uma fratura Salter-Harris tipo 2, com o cotovelo instável devido a fratura troclear (mais comum)

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TratamentoConservadorFraturas sem desvios ou desvio < 2,0 mm.Cirúrgico Escolha, redução fechada e fixação com fios de

Kirschner

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Complicações Perda funcionalRetardo de consolidação VascularLiquido Sinovial Distúrbios do crescimento: Valgo gravePseudo-artrose

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Fraturas do Côndilo Medial 1,3% fraturas de cotoveloIncidência: 8 a 14aFratura articular que acomete a tróclea – Cotovelo

fletido - A força passa pelo olécrano. Cotovelo em Extensão - ValgoLesão Salter-Harris tipo IV

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Classificação segundo MilchTipo I: A linha de fratura passa pelo ápice da

tróclea. Fratura Salter-Harris tipo II (mais comum)

Tipo II: A linha de fratura passa pelo sulco capitulotroclear. Fratura Salter-Harris tipo IV (pouco freqüente)

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TratamentoConservadorFraturas com traço articular incompleto;

imobilização axilopalmar por 3 a 4 semanas.

CirúrgicoPara as demais.

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ComplicaçõesRetardo de consolidaçãoPseudo-artroseCúbito varo e valgo

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Fraturas do Epicôndilo MedialFratura extra-articular8% das fraturas de cotoveloOcorre entre 9 e 14aAssociada em cerca de 50% dos casos com a

luxação do cotovelo.

Trauma direto – Porção medial do cotovelo.

Avulsão – Flexão e contraçao muscular.

Associado com luxaçãodo cotovelo – Avulsão .

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ClassificaçãoSem desvio Com deslocamento –Separados por maisde que 5 mm.Com fragmento encarcerado: Entre a tróclea e a fossa olecraniana

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Tratamento Conservador:não deslocadas ou

deslocamento mínimo faz-se imobilização com cotovelo fletido 90°.

Fraturas deslocadas: RAFI

Fraturas encarceradas: redução da luxação e fratura, com fixação interna com fios de Kirschner divergentes

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Fraturas do Epicôndilo LateralFraturas extremamente rara, acredita-se que

ocorra por avulsão, devido os M. extensores do antebraço ;

A maior complicação é a possibilidade do fragmento encarcerar entre o capítulo e a cabeça do radial .

São tratadas , na maioria das vezes com a simples imobilização.

Tratamento cruento está reservado para as situações que tiver o fragmento entre o capítulo e a cabeça do radial .