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Fratura Do Fêmur

Oct 05, 2015

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dricateresa

Fratura do Fêmur no aspecto anatômico, citológico, cuidados de enfermagem e bioquímico.
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Transcript
  • 1

    INTRODUO

    O corpo humano composto por sistemas e como em qualquer sistema

    pode ocorrer falhas oriundos de vrios problemas e riscos que estamos

    expostos e por sua vez necessitando de reparos.

    Esse trabalho sobre fratura do Fmur tem por objetivo abordar qual o

    processo existente em uma fratura de Fmur envolvendo todos os sistemas

    que trabalham juntos nesse osso e em sua volta de acordo com as matrias de

    Anatomia, Citologia e Bioqumica. Veremos como o profissional de

    enfermagem lidava e lida ainda hoje com os cuidados ao um paciente com

    fratura de Fmur e conforme conceitos vistos na matria de Introduo e

    Histria da Enfermagem e estruturaremos todas as informaes de acordo com

    as tcnicas aprendidas na matria de leitura e produo textual.

    Ao falarmos da anatomia do fmur veremos como ele divide-se, quais

    partes podem realmente sofrer fraturas e como se d esse processo. Falando

    sobre os tecidos sero observados quais clulas forma os tecido sseos,

    musculares, sanguneos, nervosos e pele que fazem parte do fmur ou do local

    onde ele est inserido nos levando a bioqumica do processo ao relatarmos

    como acontecesse o processo de cicatrizao e recuperao do fmur e

    regies vizinhas.

    Com tudo chegaremos ao papel da enfermagem no tratamento do

    paciente como um todo e dos cuidados sobre a rea lesionada, observando-se

    a evoluo das tcnicas aplicadas e dos cuidados.

  • 2

    1 O FMUR

    O fmur o mais longo e pesado osso do corpo. O fmur consiste em

    uma difise e duas epfises. Articula-se proximalmente com o osso do quadril e

    distalmente com a patela e a tbia

    2 ANATMIA DO FMUR

    2.1 Epfise Proximal

    Cabea do Fmur - lisa e arredondada

    Fvea da Cabea do Fmur - localiza-se na cabea do fmur

    Colo Anatmico - liga a cabea com o corpo

    Trocanter Maior - eminncia grande, irregular e quadriltera localizada

    na borda superior do fmur.

    Trocanter Menor - localiza-se posteriormente na base do colo. uma

    eminncia cnica que pode variar de tamanho

    Linha Intetrocantrica - se dirige do trocnter maior para o trocnter

    menor na face anterior

    Crista Intetrocantrica - crista proeminente localizada na face posterior,

    correndo numa curva oblqua do topo do trocnter maior para o menor.

  • 3

    2.2 Epfise Distal

    Face Patelar - articula-se com a patela

    Cndilo Medial - articula-se com a tbia medialmente

    Cndilo Lateral - articula-se com a tbia lateralmente

    Fossa Intercondilar - localiza-se entre os cndilos

    Epicndilo Medial - proeminncia spera localizada medialmente ao

    cndilo medial

    Epicndilo Lateral - proeminncia spera localizada lateralmente ao

    cndilo lateral

    2.3 Corpo

    Linha spera - localiza-se na face posterior do fmur.

    Distalmente, a linha spera se bifurca limitando a superfcie

    popltea e proximalmente se trifurca em: linha gltea, linha

    pectnea e linha espiral.

    O fmur se articula com trs ossos: o ilaco, a patela e a tbia.

    3 AS FRATURAS DO FMUR

    1. Fratura do Colo do Fmur

    2. Fratura Pertrocantericas

    3. Fratura Segmentos

    4. Fratura Distal

    4 ESTRUTURA OCEANA

    [...] O quadril uma articulao de bola e soquete que compreenda o acetbulo e a cabea do fmur ligando cabea femoral a difise do fmur esta o colo do fmur. O ngulo que este subtende com o eixo longo do fmur o ngulo da inclinao e usualmente entre 120 e 135 na populao adulta. Com a idade existe uma diminuio gradual deste ngulo. Alm do ngulo no plano frontal em relao ao lixo vertical e cola femoral ligeiramente antevertido em mdia de 10 a 15 em relao posio dos cndilos femorais no plano horizontal ou transverso. Na cabea e no colo femoral existe um sistema de suporte formado por trabcula. Este sistema foi descrito por Ward em

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    1838 e composta por cinco grupos normais de trabculas no fmur proximal. A orientao do longo das linhas de estresse, abrindo um leque sob a cpula superior da cabea femoral, e concentrando. Se no colo femoral medial esto s trabculas compreensivos primrios onde as foras que atuam nesta arcada so em grande maioria compreensivas. Arqueando-se desde a fvea para o contex femoral lateral imediatamente distal ao trocnter maior situa-se o grupo primrio de trao. Grupos compressores detrao secundrios so orientados ao longo de lenhas de tenso no colo femoral com uma relativa escassez de osso trebecular na rea central, conhecida como triangulo de Ward. Na regio subcutnea existe a transao do osso esponjoso da regio intertroconteriana para o osso cortical espesso da difise. A difise estende-se desde o nvel de trocanter menor at a dilatao dos cndilos. ligeiramente anteriormente mais estreita em seu tero mdico. Sua sesso transversa aproximadamente circular exceto na linha spera que ocorre para baixo pela face posterior a fixao para vrios msculos alm de reforar posteriormente para contrabalancear com as foras de flexo Antero posterior que ocorre durante a sustentao de peso. A rea metafesria do fmur distal a difise distal e os cndilos femorais. Nesta funo a metfise dilata - se especialmente ao lado medial para fornecer uma plataforma para a superfcie condiliana de sustentao de peso da articulao do joelho. Anteriormente entre estes dois cndilos fica uma depresso articular lisa para a patela. Posteriormente entre os cndilos situa-se incisura intercondiliana. Medialmente existe o tubrculo adutor, o ponto mximo de alargamento da metfise. Falavinha relata que no incio do alargamento distal ocorre uma troca lenta e gradativa de osso cortical para osso esponjoso, como ocorre na regio proximal. O eixo anatmico da difise do fmur diferente do eixo de sustentao de peso. Este ltimo passa atravs da cabea do fmur e do meio da articulao do joelho, formando 3 com a vertical. O eixo femoral anatmico tem uma angulao em valgo de 7 em relao ao eixo vertical. [...] (ANDERESON RICARDO FRZ, 2003, p, 17, 18,19).

    5 VASCULARIZAO

    [...] As artrias da extremidade proximal do fmur pode ser descritas em trs grupos: Primeiro: um anel arterial extracapsular localizado na base do colo femoral; Segundo: ramos cervicais ascendentes do anel arterial extracapsular na superfcie do colo femoral;

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    Terceiro: as artrias do ligamento redondo. O anel arterial extracapsular formado posteriormente pela artria circunflexa femoral medial e anteriormente pela artria circunflexa femoral lateral. As artrias glteas superior e inferior tambm do pequenas contribuies a este anel. Os ramos cervicais ascendentes originam- se do anel extracapsular e passam por cima da cpsula no sentido da cartilagem articular que demarca e cabea femoral do seu colo. Estas artrias so conhecidas como artrias retinaculares. Anteriormente, elas penetram na cpsula da articulao do quadril na linha intertrocanteriana, e posteriormente passam por baixo das orbiculares da cpsula. Esta estrita proximidade das artrias retinaculares ao osso coloca-se em risco de leso em qualquer fratura do colo femoral. A artria nutridora forma aas artrias medulares no canal medular que estende proximal e distalmente. Toda a drenagem venosa da difise no sentido da superfcie peristica.[...] (ANDERESON RICARDO FRZ, 2003, p, 19, 20 apud DELEE, 1994).

    6 PRINCIPAIS MUSCULOS

    [...] Os principais msculos envolvidos nas fraturas do fmur so: Gastrocnmio, Semitendinoso, Semimembranceo, Bceps Femoral, Quadrceps, Psoas Maior, Ilaco, Tensor da Fscia Lata, Piriforme, Quadrado Femoral, Obturador Interno, Oburador Externo, Gmeo Superior, Gmeo Inferior, Glteo Mnimo, Glteo Mdio, Glteo Mximo, Sartrio, Pectneo, Adutor Magno, Grcil, Adutor Curto e Adutor Longo. (ANDERESON RICARDO FRZ, 2003, p, 21).

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    7 FRATURAS DO COLO DO FMUR

    So definidas fraturas do colo do fmur aquelas que ocorrem no colo

    extracapsular do fmur.

    [...] Delee (1994) Classifica as fraturas do colo do fmur baseado nas caractersticas da fratura, isto , pela localizao anatmica, pelo ngulo de fratura e pelo desvio da fratura. O grupo suo Arbeitsgemeinschaft fr Osteosynthesefragen (grupo AO) considera o lado da fratura e procura relacionar tipo com o prognstico, alm de classifica-las em B1 (subcapital, sem ou com mnimo deslocamento), B2 (transcervical) e B3 (subcapital deslocada). [...] (ANDERESON RICARDO FRZ 2003, p, 23 apud MACEDO e GALIA, 2003). J Klenerman e Marcuson (apud DELLE , 1994) relatam que as fraturas intracapsulares do colo do fmur podem ser classificadas em subcapital , quando ocorre epifisria e transcervical , que passa atravs do colo femoral entre a cabea femoral e o trocnter maior. A fratura da base do colo classificada como extracapsular. A classificao pelo ngulo foi realizada por Pauwels em 1935, e apresenta trs tipos, baseando-se na direo da linha da fratura atravs do colo femoral. O tipo I uma fratura a 30 com a horizontal; o tipo II, a 50; e o tipo III, a 70. As fraturas tipo I so mais horizontais que o tipo III, que so quase verticais. O desvio da fratura foi classificado por Garden, baseando-se no grau de desvio observado em radiografias pr-reduo. A fratura do tipo Garden I uma fratura incompleta ou impactada. A tipo Garden II uma fratura completa sem desvios; tipo Garden III uma fratura completa com desvio parcial; e a tipo Garden IV uma fratura completa com desvio total dos fragmentos de fratura.[...] (ANDERESON RICARDO FRZ 2003, p, 23 apud MACEDO e GALIA, 2003).

    8 MECANISMO DE LESO

    Segundo Kocher apud Delle, (1994), [...] Existem dois mecanismos de leso. O primeiro uma queda produzindo um golpe direto sobre o trocnter maior e o segundo que a rotao externa da extremidade. Neste a cabea firmemente fixada pela cpsula anterior e ligamentos iliofemorais. Enquanto o colo roda posteriormente, a cortical posterior colide contra o acetbulo, e o colo dobra-se. (ANDERESON RICARDO FRZ, 2003, p, 24).

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    9 CONSEQUENCIAS ANATOMICAS E FUNCIONAIS

    9.1 Fraturas do Colo do Fmur

    As fraturas por estresse e impactadas levam a dor na virilha ou dor

    referida ao longo do lado medial do joelho, mas no existe nenhuma

    deformidade clnica. (ANDERESON RICARDO FRZ, 2003, p, 25).

    9.2 Fraturas Subtrocanterianas do Fmur

    Segundo Russel e Taylor (2000) [...] As fraturas subtrocanterianas so

    aquelas que ocorrem entre o trocnter menor e o istmo da difise do fmur.

    (ANDERESON RICARDO FRZ, 2003, p, 29).

    9.3 Fraturas da Difise do Fmur

    Segundo Wolinsky e Johnson (2000) [...] As fraturas da difise do fmur

    ocorrem proximalmente desde o nvel do trocnter. Menor at a dilatao dos

    cndilos, distalmente. (ANDERESON RICARDO FRZ, 2003, p, 32).

    9.4 Fraturas Distais do Fmur

    Helfet e Lorich (2000) diro que: [...] Estas fraturas abrangem o tero

    inferior deste osso, que inclui as reas supracondiliana ou metafisria, e

    intracondiliana ou epifisria. (ANDERESON RICARDO FRZ, 2003, p, 35).

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    10 BIOQUIMICA - A BIOMECNICA DA FRATURA E O PROCESSO DA

    CICATRIZAO

    10.1 Classificao de fraturas

    As fraturas so classificadas como fechada ou exposta. Na fratura

    exposta pode haver pouco ou nenhum movimento ou deslocamento do osso

    quebrado sem penetrao no tecido superficial.

    No entanto a fratura exposta h o deslocamento de extremidades

    fraturadas com o osso penetrando nos tecidos que circundam o local inclusive

    na pele que fica lacerada. Os dois tipos de fratura pode ser grave se no forem

    tratadas adequadamente.

    Os sinais e sintomas so deformidades, sensibilidade pontual, edema e

    dor durante os movimentos ativos e passivos.

    As estruturas musculoesquelticas lesionadas passam pelo processo

    inflamatrio que faz parte da reabilitao como a cicatrizao que composta

    de trs fases e algumas subfases.

    Quando ocorre a fratura ocorrer uma hemorragia pelo rompimento dos

    vasos sanguneos do osso e peristeo, a matriz extracelular tambm morrer.

    Dependendo do grau da fratura poder lesionar apenas as celulas do tecido

    sseo, muscular, sanguineo, nervoso e hipoderme ou poder tambm lesionar

    e chegar ao rompimento da derme e epiderme. Aps a fratura o peristeo e o

    endsteo prximo rea fraturada respondem com uma intensa proliferao

    formando um tecido rico em clulas osteognicas que constituem um colar em

    torno da fratura e penetra entre as extremidades sseas rompidas.

    10.2 As Fases

    Na fase 1 ocorre o processo de inflamao que se divide em duas fases

    sendo elas a fase vascular e celular.

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    Na fase 2 ocorre o processo de reparao onde acontecem as subfases

    proliferativas, fibroblastica e regenerativa.

    Na fase 3 ocorre a remodelagem que se divide em consolidao e

    maturao (DUTTON, 2012).

    10.3 O processo de reparao e cicatrizao

    REGENERAO (regenerar = reproduzir, ou produzir de novo):

    Compreende o processo onde o tecido lesado reposto por clulas da

    mesma origem daquelas que se perderam. necessrio que se faa aqui a

    distino entre a regenerao de tecido previamente lesado e a regenerao

    dita "fisiolgica", que significa a reposio de clulas tais como as clulas do

    sangue e do epitlio, que so destrudas normalmente.

    No processo de cura do osso fraturado o tecido sseo ps-leso

    formado idntico ao tecido original, ele passa pelo processo inflamatrio onde

    reestabelecida a circulao cortical, periosteal, em incluso dos dosteal assim

    como a integridade estrutural e a capacidade de transmitir carga,

    movimentao e dor.

    Na primeira fase da inflamao tem por caracterstica a remoo dos

    fragmentos estranhos e tecidos mortos (subfase celular com aumento da

    permeabilidade vascular com nfase na atividade de fibroblastos). A mediao

    desse processo feito por substncias quimiotticas com a incluso de

    anafilatoxinas que traem neutrfilos e moncitos.

    Os osteoclastos so clulas responsveis pela destruio ssea agindo

    sob o comando do paratormnio levando a fracionamento reabsoro do osso

    pela ao enzimtica ao passo que as clulas osteoblsticas responsveis pela

    formao ssea induzem sua sntese.

    A reabilitao objetiva restaura a movimentao articular adjacente

    fortalecendo os tecidos moles prximos a fratura aumentando a resistncia

    ssea. Os acontecimentos envolvidos na consolidao da fratura so

    responsveis pelo desbridamento, estabilizao e remodelagem do local

    fraturado promovendo ou no a fixao rgida.

  • 10

    Segundo Moreira (2013, p.108 apud HOPPENFELD; MURTHY, 2001): A

    consolidao ssea pode ocorrer com o contato constante entre os segmentos

    fraturados, o novo tecido crescera entre as extremidades sseas comprimidas

    para unir a fratura. A tambm a mineralizao e substituio por osso de uma

    matriz cartilaginosa com caractersticas radigrfica com formao de calo

    sseo..

    O quadro sseo inflamatrio acontece com inmeras leses nos tecidos

    moles, acontecer tambm o edema pelo aumento da permeabilidade das

    vnulas, protenas plasmticas e leuccitos que migram para dentro da leso.

    Nessa fase da cicatrizao a proliferao e a regenerao levam a formao

    da cicatriz e reparo do tecido lesionado que acontece aps o fenmeno

    vascular e exsudativo da inflamao.

    O reparo do tecido acontecer pela regenerao e recomposio da

    atividade funcional tecidual ou cicatrizao. Na fase reparadora ocorre a

    reepitelizao por meio da fibroplasia com nova vascularizao e

    desenvolvimento da matriz de colgeno providenciando proteo aos novos

    vasos e tambm iniciando o processo de contrao do ferimento.

    Na matriz extracelular, para que acontea a migrao de clulas do

    endotlio e a produo de novos capilares de estruturao tubular, h a

    necessidade de clulas e citosinas presentes, assim como a produo e

    organizao dos componentes da matriz celular, como: fibronectina, colgeno,

    vibronectina, tenascina e lamina que devem estar presentes tanto no tecido

    granular quanto na membrana endotelial basal (MENDONA; COUTINHO-

    NETO, 2009).

    Segundo Moreira (2013, p.108 apud DUTTON, 2012): A terceira fase da

    cicatrizao onde acontece a remodelagem do ferimento e ocorre a

    converso do tecido cicatricial inicial em tecido cicatricial consolidao e

    maturao. Essa demorada fase de contrao, remodelamento do tecido e

    crescimento da fora tensional no local da inciso, dura at um ano.

  • 11

    11 CITOLOGIA

    11.1 Leso do tecido sseo na fratura do Fmur

    O tecido sseo o constituinte principal do esqueleto servindo de suporte

    para os tecidos moles e protegendo os rgos vitais. Proporciona apoio aos

    msculos esquelticos transformando suas contraes em movimentos,

    funciona como deposito de clcio, fosfato e outros ons, so capazes de

    absorver toxinas e metais pesados, minimizando efeitos adversos em outros

    tecidos.

    O tecido sseo um tipo de tecido especializado de tecido conjuntivo

    formado por clulas e material extracelular calcificado, a matriz ssea. No

    existe difuso de substncias atravs da matriz calcificada do osso, a nutrio

    dos ostecitos depende de canalculos que existem na matriz para realizar a

    troca de molculas e ons entre os capilares sanguneos e os ostecitos. Todos

    os ossos possuem em sua superfcie externa e interna um revestimento por

    membranas conjuntivas que possuem clulas osteognicas, o peristeo (tecido

    conjuntivo denso modelado que possui fibroblastos e fibras colgenas

    dispostas paralelamente entre si e paralelamente superfcie do osso. Ele

    possui clulas capazes de se transformarem em osteoblastos caso o osso

    necessite para sua formao, modificao, trauma mecnico, fratura e

    condies metablicas) e o endosto (camada muito delgada formada pela

    camada de osteoblastos e osteoclastos colocados sobre o tecido sseo, ele

    reveste no somente a parede do canal medular, mas todas as traves e

    pores de tecido sseo esponjoso que h no interior do osso)

    respectivamente. As principais funes do endsteo e do periteo so a

    nutrio do tecido sseo e o fornecimento de novos osteoblastos, para o

    crescimento e a recuperao do osso.

    11.1.2 As clulas do tecido sseo

    As clulas do tecido sseo so clulas eucariontes assim como todas as

    clulas que compem os seres vivos contendo membrana plasmtica. O tecido

    sseo formado por varias clulas:

  • 12

    Os ostecitos encontrados nas cavidades ou lacunas no interior da

    matriz. Essas celulas so achatadas com pequena quantida de reticulo

    endoplasmatico rugoso, aparelho de golgi pouco desenvlvido e ncleo com

    cromatina condensada, sendo elas essenciais para a manuteno da matriz

    Os osteoblastos so responsaveis por sintetizar a parte

    orgnica(colageno tipo I, proteoglicanos e glicoproteinas) da matriz, esto

    localizados na superficie ssea sendo eles capazes de concentrar fosfato de

    clcio, participando da mineralizao da matriz. Quando em atividades a forma

    delas cubide com citoplasma muito basfilo porem em estado pouco ativo

    sua aparencia achatada e a basofilia citoplasmatica diminui. Ao serem

    aprisionadas pela matriz recm-sistetizada , o osteoblasto passa a ser

    chamado de ostecito. A matriz recm-formada adjacente ao osteoblasto ativo

    e que no esto ainda calcificada ser chamado de osteide

    Os osteoclastos, celulas gigantes , multinucleadas extensamente

    ramificadas e mveis que reabsorvem o tecido sseo participando do processo

    de remodelao dos ossos. Suas ramificaes so irregulares com formas e

    espessuras variveis. frequente em reas de reabsoro os osteoclastos

    serem encontrados em pores dilatadas colocadas em depresses da

    matriz. Os osteoclastos possuem citoplasma granuloso, algumas vezes com

    vacolos, fracamente basfilo nos esteoclastos jovens e acidfilo nos

    maduros. Essa clula originam-se de precursores mononucleados

    provenientes da medula ssea que em contato com o tecido sseo unem-se

    para formar os osteoclastos multinucleados. Em sua superficie voltada para a

    matriz existem prolongamentos , uma zona clara a citoplasmatica pobre em

    organelas porm contendo filamentos de actina. Essa zoa uma zona de

    adeso do osteoclasto com a matriz ssea e cria um microambiente fechado

    onde ocorre a reabsoro ssea.

    11.1.3 Matriz ssea

    o material extra celular calsificado presente ao redor das celulas do

    tecido sseo. Ela possue uma parte inorganica que representa cerca de 50%

    do peso da matriz ossea e formado por ons como fosfato, clcio,

    bicarbonato, magnsio , potssio , sdio e citrato em pequenas quantidades.

    A parte orgnica da matriz formada por fibras colgenas do tipo l e por

    pequenas quantidades de proteoglicanos e glicoproteinas

  • 13

    A matriz ssea est em volta dos vasos sanguineos que iram nutrir o

    tecido sseo e em volta dos nervos que inervam o tecido sseo.

    11.1.4 Tipos de tecido sseo

    Os osso so constituido por dois tipos de tecido sseo sendo eles tecido

    sseo primario ou imaturo onde suas fibras colgenas se dispem

    irregularmente sem orientao definidae e o tecido sseo secundrio ou

    lamelar onde suas fibras colgenas se organizam em lamelas que adquirem

    uma disposio muito peculiar . Existem partes sem cavidades no tecido sseo

    chamado de osso compacto e partes com cavidades chamada de osso

    esponjoso.

    11.1.5 Processo de formao do tecido sseo aps a fratura

    O tecido sseo formado por um processo chamado de ossificao

    intramembranosa que ocorre no interrior de uma membrana conjuntiva ou pelo

    processo de ossificao endocondral.

    Na ossificao intramembranosa com relao aos ossos longos sendo o

    fmur um deles o processo tem inicio pela diferenciao de clulas

    mesenquimatosas que se transformam em grupos de osteoblastos. Os

    osteoblastos sitetizam o osteide (matriz ainda no mineralizada) que logo se

    mineraliza englobando alguns osteoblastos que se transformam em ostecitos

    J na ossificao endocondral tem inicio sobre uma pea de cartilagem

    hialina, de forma parecida do osso que se vai formar ou regenerar e

    consistem em dois processos. Primeiro a cartilagem hialina sofre modificaes

    havendo hipertrofia dos condrcitos, reduo da matriz cartilaginosa a finos

    tabiques. Os osso longos como o fmur , sua mineralizao e a morte dos

    condrcitos por apoptose. O molde cartilagenoso dos osso longos possui uma

    parte mdia estreitada e as extremidade dilatadas, correspondendo,

    respectivamente, difise e s epfises do futuro osso.

    O Tecido sseo o nico que no final de sua cicatrizao originar tecido

    sseo verdadeiro e no fibrose como os demais tecidos

    Tecido sseo (osso) Fratura (Ferida no Osso) Consolidao ssea

    (Cicatrizao) Tecido sseo (Osso)

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    12 TECIDO MUSCULAR

    12.1 Leso do tecido muscular na fratura de fmur

    O tecido muscular constituido por celulas alongadas, que contm

    grande quantidde de filamentos citoplasmaticos de proteinas contrateis ,

    geradoras das foras necessarias para a contrao desse tecido, utilizando a

    nergia contida na molecula de ATP. As celulas musculares tem origem

    mesodrmica e sua diferenciao ocorre pela sntese de protenas

    filamentosas, concomitante com o alongamento das clulas. De acordo co suas

    caracteristicas morfologics e funcionais distinguem-se trs tipos de tecido

    muscular.

    Ao se falar de fratura do fmur falaremos do tecido muscular estriado

    esqueletico formado por feixes de celulas cilindricas muito longas e

    multinucleadas que apresentam estriaes transversais. Essas clulas ou

    fibras tm contrao rpida e vigorosa e esto sujeitas ao controle voluntario.

    Certos componentems das celulas musculares recebem nomes especiais, a

    membrana celular chamada de sacolema, o citossol de sarcoplasma e o

    reticulo endosplasmatico liso de reticulo sarcoplasmatico.

    Aps a fratura o tecido muscular passar pela fase aguda (inflamao),

    fase subaguda (reparo fibroblstico) e fase de maturao (remodelao)

    13 PAPEL DO SISTEMA CIRCULATRIO NA FRATURA DE FMUR

    O tecido interno das veias e artrias, conhecido por endotlio,

    impermevel, mas quando veiais e artrias se rompem ocorrendo um

    vazamento na regiam lesionada o tecido sanguneo entrar em contato com

    estruturas permeveis atingindo o meio extracelular das clulas musculares e

    da derme. Os tecidos afetados por sua fez liberam substancias que comearam

    o processo de regenerao dos tecidos para voltar a seu estado natural.

    Clulas do tecido sanguneo como as plaquetas tambm reagem mudana

    de ambiente cooperando para a modificao da protena fibrogenio que se

    tornar em fibrina criando uma espcie de rede para tentar conter a perda de

  • 15

    tecido sanguneo originando o coagulo que ir desidratar iniciando o processo

    de cicatrizao. Quando o rompimento nas artrias a presso do fluxo

    sanguneo rompe a fibrina necessitando da sutura para reestruturar o tecido

    permitindo assim que ele entre no processo de regenerao.

    A rea lesionada sofrer falta de oxignio pela ausncia da circulao. Os

    vasos sanguneos penetraram o tecido conjuntivo e formaram extensa rede de

    capilares que correram entre os tecidos irrigando os novos tecidos levando

    nutrientes e oxignio s clulas.

    Os macrfagos, clulas de defesa secretaram molculas que agiram no

    tecido conjuntivo constitudo por diversas estruturas de acordo com o local a

    ser regenerado.

    14 INERVAO DOS TECIDOS ROMPIDOS NA FRATURA DE FMUR

    Os nervos que inervam o tecido sseo e muscular com a fratura so

    rompidos sendo impossibilitados de manter sua fisiologia. O sistema nervoso

    receber a informao da morte dessas clulas e imediatamente enviar

    comandos para o mecanismo de defesa existe no sistema circulatrio para

    auxiliar no processo de regenerao do tecido atravs da sntese de novos

    tecidos e envio de clulas responsveis pela limpeza do local lesionado como

    os fagcitos e a interleucina que estimulam a sntese de protenas acelerando a

    reparao dos tecidos.

    15 DERME E EPIDERME

    Os tecidos que forma a pele tambm passram pelo processo de

    regenrao e cicatrizao quando a fratura penetrar nelas lesionando-as

    A epiderme um epitlio multiestratificado, isto , formado por vrias

    camadas (estratos) de clulas justapostas. A camada epidrmica mais interna

    denominada estrato germinativo, sendo formada por clulas que se

    multiplicam continuamente, de tal maneira que as novas clulas geradas

    empurram as mais velhas para cima, em direo superfcie do corpo.

    medida que envelhecem, as clulas epidrmicas tornam-se achatadas e

  • 16

    passam a fabricar e a acumular dentro de si uma protena resistente, a

    queratina.

    A derme, localizada imediatamente sob a epiderme, um tecido

    conjuntivo que contm fibras proteicas, vasos sanguneos, terminaes

    nervosas, rgos sensoriais e glndulas. As principais clulas da derme so

    os fibroblastos, responsveis pela produo de fibras e de uma substncia

    gelatinosa, a substncia amorfa, na qual os elementos drmicos esto

    mergulhados. So as fibras da derme que conferem resistncia e elasticidade

    pele.

    Os vasos sanguneos da derme so responsveis pela nutrio e oxigenao

    tanto das clulas drmicas quanto das clulas epidrmicas.

    O tecido subcutneo (hipoderme) Sob a pele h uma camada de tecido

    conjuntivo frouxo o tecido subcutneo rico em fibras e em clulas

    que armazenam gordura (clulas adiposas). A gordura armazenada no tecido

    subcutneo constitui reserva de energia e atua como isolante trmico.

  • 17

    16 CUIDADOS DE ENFERMAGEM

    16.1 O surgimento dos cuidados de enfermagem

    De um modo geral os cuidados de enfermagem em clientes com fraturas

    requerem cuidados parecidos. Os cuidados de enfermagem vm de tempos

    remotos, mas no eram nomeados com tal titulo devido serem realizados por

    uma variao de pessoas com curandeiros, freiras, criminosos condenados e

    prostitutas no chamado anos negros da enfermagem, e pelos prprios

    familiares da pessoa que necessitavam de cuidados.

    16.2 Evoluo do processo de cuidados da enfermagem

    At meados do sculo XVIII, os religiosos detinham o poder institucional,

    porm, no momento em que o hospital concebido um instrumento de cura e a

    distribuio do espao torna-se um instrumento teraputico, o mdico passa a

    ser o principal responsvel pela organizao hospitalar e confia aos religiosos

    um papel determinado, mas subordinado. Em seguida, surge o profissional

    enfermeiro e o hospital com uma caracterstica disciplinada, permitindo ao

    mdico curar os doentes e controlar o cotidiano dos demais profissionais, alm

    de determinar o tipo de comportamento esperado no espao hospitalar.

    Florence Nightingale a percussora da enfermagem moderna em todo o

    mundo e, desde Florence, adjetivos como: disciplina, obedincia e a

    subservincia na enfermagem so consideradas como parte indissocivel do

    exerccio dirio, tanto nas aes assistenciais como nas relaes

    enfermagem/mdico e enfermagem/administrao hospitalar1, mas tambm

    temos que considerar que, ao participar como voluntria na Guerra da Crimia,

    em 1854, quando com 38 mulheres organizou um hospital para 4.000 soldados

    internos, baixando a mortalidade local de 40% para 2%, recebendo prmio do

    governo ingls, projetou a profisso para o mundo.

    O processo de enfermagem considerado a metodologia de trabalho

    mais conhecida e aceita no mundo, facilitando a troca de informaes entre

    enfermeiros de vrias instituies. A aplicao do processo de enfermagem

    proporciona ao enfermeiro a possibilidade da prestao de cuidados

    individualizados, centrada nas necessidades humanas bsicas. Este definido

  • 18

    como "a dinmica das aes sistematizadas e inter-relacionadas, visando a

    assistncia ao ser humano", podendo ser denominada ainda, como

    Sistematizao da Assistncia de Enfermagem (SAE) .

    17 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA FRATURA DE FMUR

    17.1 As fraturas na Pr-Histria

    Membros fraturados certamente que eram tratados semelhana da

    forma como animais superiores os fazem, muito mais por instinto do que por

    conhecimento de causa ou raciocnio, descansando a parte afetada ou

    deixando de utiliz-la. Provavelmente ainda na Era Paleolitica, durante a qual o

    homem esteve mais do que nunca sujeito a grandes quedas e a pancadas

    violentas, seja de inimigos portadores de armas contundentes, seja de animais

    acuados durante uma caada, a prpria vitima ou seus companheiros aliviariam

    o membro atingido com uma primitiva imobilizao, por meio de pedaos de

    ramos de rvores ou pequenos arbustos atados por tiras de couro de animal,

    tufos ou cordas de capim, de cascas de rvores ou de outra natureza. Segundo

    o Dr. Edgard M.Bick, citado por Agero, o homem pr-histrico que inventou a

    imobilizao de um membro fraturado mereceria a mesma honra e teria os

    mesmos mritos que aquele que idealizou a roda ou que descobriu a forma de

    fazer e de controlar o fogo.

    Os egpcios a mais de 3000 anos tambm j eram especialistas em tratar

    e cuidar do paciente sob qualquer quadro clinico. As fraturas eram tratadas e

    cuidadas de uma forma magnifica atravs de cirurgias e assistncia fazendo

    com que o tecido lesionado pudesse ser regenerado.

    Eles associavam uma variedade de plantas, animais e minerais na

    cobertura das feridas e perceberam a funo do Bolor de po no controle da

    infeco, utilizando de maneira arcaica o que seria 3000 anos aps a

    penicilina.

    Em fraturas de membros veremos que alguns cuidados ou tcnicas so

    especificas e quando falamos de fratura devemos analisar cuidar e

    acompanhar as regies vizinhas tambm. Com os avanos da tecnologia e o

  • 19

    surgimento de novos aparelhos a enfermagem consegue ampliar mais os

    cuidados para o paciente como um todo e priorizar tambm o local a ser

    tratado

    18 PROCESSO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM NA FRATURA DE FMUR

    A recuperao do paciente requer muito dos cuidados de enfermagem

    realizado. Monitorizar sinais vitais, avaliar a presena de sinais flogisticos,

    monitorizar a temperatura, pois pode ser sinal de uma infeco. Elevar o

    membro, retirar fatores que podem estar comprimindo o sistema nervoso

    (faixas, bandagens, torniquete), puncionar AVP, medicar COM, realizaes de

    exames, higiene e banho.

    Deve-se tambm elevar ou apoiar adequadamente o membro, manter

    para amenizar dores relacionadas fratura o membro em posicionamento

    correto, realizar procedimentos utilizando tcnicas asspticas como curativo e

    avaliar pontos de compresso (regio sacra, escpula, panturrilha e calcanhar),

    avaliar dor na flexo passiva dos ps, avaliar sensaes, dormncias e

    mobilidades dos ps.

    Nas fraturas por estresse e impactadas Os pacientes so capazes de

    deambular com uma claudicao antlgica e apenas um desconforto

    produzido pelo movimento ativo ou passivo na amplitude de movimento do

    quadril. Pode estar presente algum espasmo muscular e a percusso sobre o

    trocnter maior dolorosa.Fraturas deslocadas levam a dor no quadril e os

    pacientes apresentam a perna em rotao externa, abduo e ligeiro

    encurtamento.

  • 20

    CONCLUSO

    O Fmur pode ser fraturado ou lesionado em diversas partes, ele integra

    um sistema que no trabalha sozinho no corpo humano, possuindo clulas

    capazes de se regenerar para manter o bom funcionamento. Todo processo

    para recuperao da parte lesionada ou fraturada ser lento e minucioso para

    que as funes possam ser recuperadas totalmente ou parcialmente. O Fmur

    no foi feito para ser fraturado, mas mediante tal acontecimento o processo

    que ocorre desde a fratura at a regenerao e cicatrizao ter como

    participantes dessa jornada o prprio corpo humano auxiliado pelos cuidados

    fundamentais da equipe de enfermagem.

  • 21

    REFERNCIAS

    ANDRADE, A.C. A Enfermagem no mais uma profisso submissa. REVISTA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM, Braslia, vol. 60, n 1, jan./fev. 2007. Disponvel em: . Aceso em: 02 set. 2014

    REA DE SEMIOLOGIA E PATOLOGIA UNIDADE II, FOP/UNICAMP. Consulta geral a homepage oficial. Disponvel em Acesso em: 02 set. 2014.

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    OLIVEIRA, L.C. Cicatriz: O corpo em restaurao. REVISTA SUPER INTERESSANTE, So Paulo, n. 066, maro. 1993. Disponvel em: . Acesso em: 03 set. 2014 SILVA, O.M. A epopeia ignorada. So Paulo: Cedas, 1987. 470p. Disponvel em:. Acesso em: 07 set. 2014

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