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Fragmentação e limiares Limiares estruturais Limiares de extinção Limiares de fragmentação
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Fragmentação e limiares - ecologia.ib.usp.brecologia.ib.usp.br/lepac/bie5770_2012/aula_2_Limiares_2012.pdf · Evidências de limiares na paisagem: a percolação em modelos neutros

Nov 07, 2018

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Fragmentação e limiares

• Limiares estruturais

• Limiares de extinção

• Limiares de fragmentação

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1. Limiares estruturais

Quantidade de habitat

Tamanho dos fragmentos

Conectividade dos fragmentos

Isolamento entre os

fragmentos

Número de fragmentos

Borda habitat/não-habitat

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Limiares estruturais – paisagens simuladas

(With & King 1999 – Landscape Ecology)

Conectividade

Proporção de habitat

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Evidências de limiares na paisagem:

a percolação em modelos neutros

• A percolação é uma propriedade utilizada inicialmente

para descrever propriedades físicas de gels,

polímeros, vidros, tornando-se a base para o

estudo do fluxo de líquidos numa grande

quantidade de matérias.

• O principal interesse estava relacionado à porosidade

destas matérias heterogêneas.

Percola Não-Percola

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• A percolação foi inicialmente aplicada em paisagens

“neutras”, obtidas por modelos neutros.

• Os modelos neutros podem ser definidos como um

conjunto de regras para se criar um padrão espacial na

ausência de um determinado processo sob estudo.

Paisagem neutra Paisagem real vs

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Um exemplo de paisagem neutra é uma paisagem onde as

unidades se distribuem de forma totalmente aleatória.

P= 0,1

Paisagem neutra com 10% de habitat

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Paisagens neutras com 20% de habitat

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Regras para a definição de patches (manchas)

Regra 1 Regra 2

Regra 3

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Limiar de

percolação,

Plim, em

paisagens

neutras:

Plim= 0,5928

para a regra 1.

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Outras paisagens neutras

paisagens hierárquicas

P= 0,4

Paisagem neutra com 20% de habitat

P= 0,4 P= 0,2

P= 0,2

P= 0,4

P= 0,4 P= 0,2

P= 0,2 P= 0,15

P= 0,3

P= 0,15

P= 0,05

P= 0,05

P= 0,1

P= 0,15

P= 0,15

P= 0,05

P= 0,05

P= 0,1

P= 0,3

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Outras paisagens neutras: fractais

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• As mudanças na estrutura da paisagem

caracterizam-se por serem não-

lineares.

• Limiares críticos podem ser definidos

como faixas de transição nas quais

pequenas mudanças na estrutura

espacial da paisagem produzem

mudanças bruscas nas respostas

ecológicas.

Limiares estruturais

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Existem mudanças bruscas na estrutura da paisagem nos padrões mais comuns de desmatamento na Amazônia brasileira?

Dissertação de mestrado

FRANCISCO JOSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA FILHO

(Oliveira-Filho & Metzger 2006)

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Área de estudo

Alta Floresta

Carlinda

0 15 30

km

Imagem TM-LANDSAT WRS 227_067 de 28/06/1998

área de estudo

Amazônia Legal

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Por que escolhemos Alta Floresta ?

1984 1998

Alta Floresta

Carlinda

0 15 30

km

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Agricultura

Espinha-de-peixe (EP)

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Exploração de ouro

Desordenado (DE)

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Pecuária

Grandes Propriedades (GD)

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Seleção das áreas de estudo

Desordenado (DE)

Espinha de peixe (EP)

Grandes prop. (GD)

Padrões de desmatamento

Imagem TM-LANDSAT WRS 227_067 de 28/06/1998 .

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Classificação das Imagens

Área de estudo (GD 1)

0 2 km

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Floresta

Não Floresta

Área de estudo (GD 1)

0 2 km

Classificação das Imagens

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Evolução do desmatamento - Espinha de peixe (EP)

1984 1988 1990

1992 1994 1996 1998

1986

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1984 1988 1990

1992 1994 1996 1998

1986

Evolução do desmatamento - Desordenado (DE)

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1984 1988 1990

1992 1994 1996 1998

1986

Evolução do desmatamento - Grandes Propriedades (GD)

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O que são Limiares?

Radford & colaboradores: Biological Conservation 124 (2005)

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Evoluções não-lineares

Grau de isolamento - DE

0

4

8

12

0.0 0.5 1.0 Proporção de Floresta

Gra

u d

e

iso

lam

en

to

Tamanho médio dos fragmentos - GD

0

2500

5000

7500

0.0 0.5 1.0

Proporção de Floresta

FM

ED

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DE

0

2500

5000

7500

0.00.51.0

FM

ED

GD

0

2500

5000

7500

0.00.51.0

PF

FM

ED

EP

0

2500

5000

7500

0.00.51.0

PC

PC PC

Momento das mudanças bruscas

(Oliveira-Filho & Metzger 2006)

Toda

paisagem varia

de forma não-

linear

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A Influência da Estrutura da Paisagem para a Conectividade Funcional de Diferentes Grupos

Ecológicos.

Guilherme Sylvio Abdalla Orientador: Prof. Dr. Jean Paul Metzger

LEPaC – Laboratório de Ecologia da Paisagem e Conservação

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Hipóteses

1. Presença de limiares da conectividade funcional em função da porcentagem de hábitat.

2. Relação positiva entre agregação e conectividade funcional.

3. Deslocamento do limiar e variação da conectividade funcional em função da capacidade de deslocamento.

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Hipóteses

1. Presença de limiares da conectividade funcional em função da porcentagem de hábitat.

2. Relação positiva entre agregação e conectividade funcional.

3. Deslocamento do limiar e variação da conectividade funcional em função da capacidade de deslocamento.

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Hipóteses

1. Presença de limiares da conectividade funcional em função da porcentagem de hábitat.

2. Relação positiva entre agregação e conectividade funcional.

3. Deslocamento do limiar e variação da conectividade funcional em função da capacidade de deslocamento.

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Paisagens

Material e Métodos

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Paisagens

MATRIZ HÁBITAT

Material e Métodos

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Paisagens

MATRIZ HÁBITAT

Material e Métodos

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Resultados e Discussão

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1 - Presença de Limiares

Resultados e Discussão

Picewise Quebra: 45% hábitat

r² = 0,917 p < 0.001

Picewise Quebra: 43% hábitat

r² = 0,953 p < 0.001

Picewise Quebra: 43% hábitat

r² = 0,966 p < 0.001

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2 - Influência da Agregação

GLM: p(Agreg) < 0,05

p(Hábitat) < 0,0001

GLM: p(Agreg) = 0,12

p(Hábitat) < 0,0001

GLM: p(Agreg) = 0,28

p(Hábitat) < 0,0001

Resultados e Discussão

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3 - Maiores índices em função da capacidade de deslocamento

Resultados e Discussão

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Conclusões

1. As paisagens variam de forma não-linear

2. Há Influência da agregação apenas para grupos com menores capacidades de deslocamento

3. A conectividade funcional não é significativamente diferente entre os grupos

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2. Limiares de extinção

(Fahrig 2001)

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Relação entre conectividade estrutural, fragmentação e risco

de extinção

(Metzger & Décamps 1997)

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Modelo conceitual relacionando diversidade de espécies e

proporção de habitat

(Metzger & Décamps 1997)

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3. Limiar de fragmentação

Fragmentação

Redução no tamanho dos fragmentos

Grande Pequeno

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Fragmentação

Aumento do isolamento

Baixo Alto

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Fragmentação

Redução da conectividade

Alta Baixa

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FRAGMENTAÇÃO X DESMATAMENTO

Perda de habitat SEM fragmentação

Perda de habitat COM fragmentação

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Limiar de fragmentação Perda de habitat

(Fahrig 2003)

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Tam

anho d

a popula

ção

30

% cobertura vegetal original

Perda de habitat

área e

isolamento

(Andrén 1994)

0 100

Limiar de fragmentação

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Lenore Fahrig 2003. Effects of Habitat Fragmentation on Biodiversity

Annual Review of Ecology and Systematics

1. PERDA DE HABITAT FRAGMENTAÇÃO

Segundo Fahrig (2003) :

2. Não há evidências de limiar 20-30% de habitat

(Andrén 1994)

Limiar de fragmentação

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Projeto BIOTA-Caucaia

50 km

Reserva Florestal do Morro Grande

Paisagem fragmentada de

Caucaia

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Fragmento

Áreas agrícolas Matriz inter-habitat:

Corredores

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Cobertura e configuração florestal

Paisagem de Caucaia

Paisagem no entorno (800 m) do ponto de

coleta

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Cobertura e configuração florestal

Índice de Cobertura (COVER) ≈ proporção de florestas

Índice de Configuração (CONFIG): fragmentação e

proximidade florestal

No entorno (800 m) do ponto de coleta

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COBERTURA CONFIGURAÇÃO

COBERTURA CONFIGURAÇÃO

SEM EFEITO DE COBERTURA E CONFIGURAÇÃO

Aves Composição

Aves Riqueza total, insetívoros

Pq mamíferos Riqueza estritamente florestais

COBERTURA CONFIGURAÇÃO

Aves Riqueza sp de borda, beija-flores

Pq mamíferos Riqueza sp terrestres, roedores, pequeno porte

Sapos Composição, riqueza total

Pq mamíferos Composição, riqueza sp arbóreas, marsupiais,

escansoriais, que usa a matriz e de grande porte

1

Significância

3

5

8

Limiares de fragmentação - Caucaia do Alto

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Dados de Caucaia 2000 - 2006:

1. ÁREA DO FRAGMENTO CONFIGURAÇÃO

2. Não há limiar

Conclusão

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Limiares: conclusões

• Paisagens reais apresentam limiares estruturais, que

podem alterar de forma brusca a probabilidade de

ocorrência das espécies;

• Não encontramos evidências de limiares de

fragmentação: a configuração pode ser tão importante

quanto a quantidade de habitat para a ocorrência de

espécies em paisagens fragmentadas;

• A maior sensibilidade à quantidade ou à configuração

do habitat depende das espécies consideradas.

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