Fósseis são restos de seres vivos que vivem há muitos anos no nosso planeta, ou ainda vestígios da sua atividade que ficaram Fóssei s João Pedro Pinheiro dos Santos Turma/Ano: 7ºA, Nº:19 Escola Secundária Augusto Gomes
Como fazer um fóssil
Turma/Ano: 7ºA, Nº:19Escola Secundária Augusto Gomes
1.Introdução:
Na Antiguidade, tudo era imutável! Considerava-se que a Terra, o
Céu, o Homem e todos os seres que o rodeavam tinham sido criados
conjuntamente, permanecendo iguais ao longo dos tempos. A Terra não
tinha uma história.
Com Charles Darwin, no século XIX, surgiu uma nova perspetiva: a
da evolução dos seres vivos.
Concluiu-se então que os organismos vivos e a Terra evoluem de
forma dinâmica e em interação constante desde há pelo menos 3800
milhões de anos.
Nessa altura os cientistas chegaram à conclusão que as rochas
constituem o “livro” onde se escreve a história da Terra; os fósseis são as
Charles Darwin (1809-1882)
“palavras”, muitas vezes frases incompletas, e, por isso, é fundamental
saber interpretá-las.
Os Fósseis encontram-se, geralmente nas rochas sedimentares.
Algumas destas rochas formaram-se lentamente a partir de partículas
provenientes de outras rochas (sedimentos).Com essas partículas,
depositaram-se organismos ou parte deles.
A Paleontologia é a ciência que estuda os fósseis um paleontólogo
é, portanto, um cientista que se dedica ao estudo dos fósseis.
Embora todos nós conheçamos o aspeto dos dinossauros, poucos
nos questionamos sobre a forma como foi possível adquirir tal
conhecimentos, já que estes animais se extinguiram há cerca de 65
milhões de anos.
O conhecimento que possuímos sobre estes animais e sobre um
número intocável de outros seres vivos deve-se ao registo fóssil presente
nas rochas.
Fóssil, Fóssil de Celacanto.
Segundo alguns autores, fósseis são restos de seres vivos que
viveram há muitos anos no nosso planeta, ou ainda vestígios da sua
atividade, que ficaram preservados em rochas.
As marcas ou vestígios da atividade dos seres vivos fornecem-nos
importantes informações sobre a locomoção (pegadas), a alimentação
(coprólitos) e a reprodução (ovos fósseis) dos seres vivos que lhes deram
origem.
Ossos fossilizados de um dinossauro.
Fósseis, restos de seres vivos
Os fósseis, verdadeiros testemunhos dos fenómenos que ocorreram
ao longo da história da Vida na Terra, formam-se através de um processo
designado fossilização.
A fossilização é o conjunto de fenómenos físicos e químicos
que permitem a formação de um fóssil. No entanto, este é um
fenómeno muito raro na Natureza, porque, habitualmente, quando
os seres vivos morrem, entram em decomposição.
Para se tornar um fóssil, o ser vivo tem, geralmente, de ficar
enterrado em condições que:
Evitem a sua ingestão por animais e a sua decomposição;
Evitem a exposição dos seus ossos e conchas aos agentes
erosivos, porque, caso contrário, desaparecem.
Principais processos de fossilização:
Mumificação ou Conservação
Este processo de fossilização, que é o mais raro, implica a
preservação total do indivíduo ou parte dele. Para ocorrer a preservação
total do indivíduo ou parte dele.
Para ocorrer a mumificação, é necessário que o ser vivo, ou parte
dele, seja envolvido por uma substância impermeável, como, por
exemplo, o âmbar. Um outro exemplo de mumificação, também muito
raro, é o dos mamutes encontrados na Sibéria totalmente preservados
pelo gelo.
Processo Fossilização
Moldagem
A moldagem é um tipo de fossilização em que as partes moles do
ser vivo desaparecem totalmente, deixando gravado na rocha um molde
geralmente das suas partes dura, como conchas, dentes e ossos. Um bom
ambiente para a sua formação e conservação são os sedimentos
depositados no meio marinho.
Ex:
1.
2.
Quando a parte exterior da peça dura desaparece, deixa gravada, nas rochas que a envolveram, a sua forma- Molde Externo.
Se os sedimentos penetram no interior da parte dura, quando esta se dissolve, resta apenas o molde da parte inferior- Molde Interno.
Mineralização
A mineralização é um processo de fossilização em que a matéria
orgânica que constitui o ser vivo é substituída por minerais.
As partes duras dos seres vivos, as mais resistentes, são as que mais
facilmente fossilizam. Quando os sedimentos que envolvem os seres vivos
sofrem a pressão dos depósitos que se vão acumulando sobre eles, alguns
compostos minerais substituem a matéria orgânica.
Se os sedimentos penetram no interior da parte dura, quando esta se dissolve, resta apenas o molde da parte inferior- Molde Interno.
Espécies que Sobrevivem ao Longo dos Milénios:
Os fósseis constituem o melhor testemunho da evolução da Vida na
Terra, mostrando que, ao longo dos tempos, os seres vivos sofreram
modificações surpreendentes confirmadas por algumas espécies atuais,
que possuem características bastante diferentes das que se encontram
fossilizadas.
Contudo, existem seres vivos que são idênticos aos fósseis da
mesma espécie com milhões de anos.
A estas espécies Darwin chamou “fósseis vivos”.
Fóssil de uma Trilobite Mineralizada. Este processo de fossilização conduz, por vezes, a uma cópia perfeita do ser
vivo.
O Nautilius é vulgarmente designado ”Fóssil Vivo”. Este belo
representante dos moluscos manteve, praticamente, as suas
características desde o Período do Cretácico.
Os fósseis são, por excelência, os testemunhos da história da
evolução das espécies e também a prova da sua adaptação. No entanto,
os fósseis também nos dão as respostas a outras questões.
O que nos dizem os fósseis?
Os paleontólogos, muitas vezes, são capazes de reconstituir um
animal com base em ossos do seu esqueleto.
Os cientistas, muitas vezes, fazem deduções acerca do modo de vida
dos animais. Por exemplo, se encontram fósseis de dentes semelhantes
aos dos atuais herbívoro, deduzem que o animal se alimentava de
vegetais.
No entanto, se os dentes se assemelham aos dos atuais carnívoros,
então, o animal seria, provavelmente um predador.
É também através deles e de outros registos presentes nas rochas
que hoje se sabe que esta é uma história que se pode contar por etapas,
capítulos, esta é a história da Terra.
2.Material/Procedimento:
o Plasticina;
o Concha de molusco ou de
bivalve;
o Gesso;
o Óleo ou vaselina;
o Copo;
o Colher;
o Vareta;
o Espátula;
o Água.
1. Moldar a plasticina.
2. Juntar óleo à parte exterior da concha.
3. Pressionar a concha sobre a plasticina até a enterrar
completamente.
4. Retirar a concha e juntar óleo ao molde deixado por ela.
5. Num copo com água juntar o gesso com cuidado e misturar com a
ajuda da vareta até se obter uma pasta.
6. Deitar essa pasta no molde deixado pela concha na plasticina.
7. Deixar secar o gesso e retirá-lo do molde.
8. Repetir este procedimento com outros moldes.
3.Resultados:
Material utilizado para a “recriação” de um
fóssil.
Material usado para a “recriação” dos fósseis.
Exemplo de um Fóssil
Criação de fósseis, produto final.
Fóssil de um buzio.
5.Discussão/Conclusão:
Esta atividade experimental proposta pela professora de Ciência, foi
muito interessante, pois consegui aprender que:
o Com esta atividade consegui conceber um fóssil e descobrir
quais são as características ideais para a formação de um, por
exemplo:
Pressionar com força na plasticina para que o fóssil
fique mais pormenorizado;
Deixar o gesso secar durante um dia;
Retirar devagar e cuidadosamente o fóssil/gesso;
….
o Quando a parte exterior da peça dura desaparece, deixa
gravada, nas rochas que a envolveram, a sua forma- Molde
Externo.
o Se os sedimentos penetram no interior da parte dura, quando
esta se dissolve, resta apenas o molde da parte inferior-
Molde Interno.
o A partir desta atividade consegui entender que os fósseis se
formam a partir da fossilização, que é o conjunto de
fenómenos físicos e químicos que permitem a formação de
um fóssil. No entanto, este é um fenómeno muito raro na
Natureza, porque, habitualmente, quando os seres vivos
morrem, entram em decomposição.
o Em suma os fósseis servem para reconstituir animais que
viveram no passado, os ambientes em que viviam, bem como
a sua evolução ao longo da história da Terra.
6.Recursos Bibliográficos:
Novo Descobrir a Terra 7, Ciências Físicas e Naturais| Terceiro Ciclo
do Ensino Básico.