Formação de Administradores de Redes Linux LPI – level 1 SENAC TI Fernando Costa
Formação de Administradores de Redes Linux
LPI – level 1
SENAC TI
Fernando Costa
Comando AT
O comando "at" pode agendar tarefas de forma semelhante ao cron, e é integrado à interface de linha de comando do Linux. É
muito eficiente se aplicado no agendamento de tarefas que sejam
disparadas somente uma vez.
Comando AT O at permite o controle dos usuários que
podem agendar comandos através dos arquivos /etc/at.allow e /etc/at.deny(formato de um usuário por linha)
Durante o agendamento é verificado primeiro o arquivo at.allow (listando que pode executar o comando) e depois at.deny. Caso eles não existam, o agendamento de comando é permitido a todos os usuários.
Comando ATecho ls /var/log | at 10am today - Executa às
10 da manhã de hoje;
echo updatedb | at 10:00pm today - Executa às 10 da noite de hoje;
echo netstat | at 14:30 tomorrow - executa o comando netstat às 14:30 da tarde;
Comando AT
at -f commands.txt teatime - Executa os comandos especificados no arquivos "commands.txt" no horário do chá da tarde (às 16:00 horas);
at -f commands.txt +3 minutes - Executa comandos especificados no arquivo "commands.txt" daqui a 3 minutos.
Comando AT
Todas as tarefas agendadas são armazenadas em arquivos dentro do diretório /var/spool/cron/atjobs. Para ver as tarefas, digite:
# atq
Para remover uma tarefa, use comando "atrm" seguido do número da tarefa obtida pelo atq.
Sticky Bit, SGUID e SUID
Existem três permissões que dizemos ser especiais, sendo elas sticky bit, SUID e SGUID.
Elas realmente possuem funções um pouco mais complexas, porém de fundamental importância. Saber se há um tipo destas em um arquivo, saber se implementar tal permissão ajudará será de fundamental importância em sua jornada Linux, então tentarei passar de um jeito bem simples para vocês.
Sticky Bit
Esta é a permissão que coloca ordem em tudo, é representada pela letra (t) e sempre se encontrará no bloco outros (o). Mas como assim organizar tudo? Vamos a um exemplo, dê um:
# ls -ld /tmp
drwxrwxrwt 13 root root 320 2008-08-31 15:58 /tmp
Sticky Bit
# ls -ld /tmp
drwxrwxrwt 13 root root 320 2008-08-31 15:58 /tmp
Reparem que na permissão para outros (o) existe um (t) entre o (rwx), e sua finalidade é dizer que todos podem gravar, executar e ler, porém não podem apagar arquivos dos outros usuário, por isso o "botar ordem", ela não deixa que eu, usuário fulano, vá la no /tmp e apague arquivos do usuário ciclano.
Exercício
1 – Logue como usuário senacti
2 – Vá ao diretório /tmp e crie um arquivo “senacti” com o comando touch
3 – Abra uma sessão com o usuário root
4 – Crie um usuário com o seu nome e dê senha uma senha para ele
5 – Logue com o seu usuário
6 – Tente apagar o arquivo /tmp/senacti
SGUID (Set Group ID)
Esta é uma permissão que sempre se encontrará no campo groups (g), e é representada pela letra (s), então já
sabemos que esta permissão tratará de grupos de usuários.
A finalidade do SGUID é fazer com que, quando um arquivo/diretório for criado,
herde o grupo do dono do diretório.
SGUID (Set Group ID)
Ou seja, um exemplo, eu quero que todos arquivos e diretórios que forem criados dentro de /home/senacti/adm herdem o grupo do diretório adm.
Um exemplo disso é o diretório /var/log/exim4: # ls -ld /var/log/exim4
drwxr-sr-x 2 Debian-exim adm 100 2008-08-31 12:52 /var/log/exim4
SGUID (Set Group ID)
Para arquivos executáveis, o SGUID tem um funcionamento diferente, ele concede ao
executante a condição do grupo do dono do arquivo executado
Para evitar problemas de segurança a maioria dos sistema *nix ignoram essa permissão quando atribuida a um shell
script
SUID (Set User ID)
Esta permissão sempre trabalhará no campo do proprietário do arquivo (u) e esta é uma permissão que só trabalha com arquivos
executáveis, ela serve para o propósito de um usuário comum poder executar
aplicativos ou comandos de root ou do dono do arquivo. Esta permissão é
caracterizada pela letra (s).
SUID (Set User ID)
Um exemplo prático do uso desta permissão:
Digamos que um usuário seja responsável apenas por manter seu firewall rodando, ou
seja, iniciar, parar, reiniciar o serviço e você não pode passar senha de root, o que
você fazer?
Coloque o SUID neste firewall.
SUID (Set User ID)
A permissão setuid ajustado em um diretório é ignorado em sistemas UNIX e Linux. No
FreeBSD pode ser configurado para interpretá-la de forma análoga ao setgid, ou seja, para forçar todos os arquivos e sub-
diretórios a adquirir a propriedade do proprietário do diretório superior.
Como atribuir?Modo Octal:
Sticky Bit = 1
SGUID = 2
SUID = 4
Por letra:
Stick Bit = +t
SGUID = g+s
SUID = u+s
S maiúsculo/minúsculo
Ao setar SUID ou SGID a um diretório/arquivo, ele ocultará a permissão
correspondente (do grupo/dono deste arquivo), mas a permissão existente
continuará sendo exercída, então para que fique claro a leitura dessa permissão S em
maiúsculo significa que a permissão está desativada e em minúsculo esta
ativada
Impressão
Tradicionalmente, para imprimir em rede usam-se alternativas dispendiosas, pouco funcionais ou de
acessibilidade restringida, como ter uma impressora por plataforma, por departamento ou
por pessoa.
Impressão
Para sanar este problemas, recorremos aos servidores de impressão, aparelhos virtuais que
gerem os trabalhos de impressão de toda a rede, permitindo que todos os utilizadores,
independente da localização física do seu computador e/ou da plataforma utilizada, possam
imprimir num dispositivo específico.
Impressão
Os servidores podem trazer grandes vantagens como redução de custos, acessibilidade,
velocidade, facilidade de uso e instalação, além de incrível capacidade de administração e de
efetuar futuras ampliações.
CUPSCUPS proporciona um meio de impressão
portátil e padronizado para os diversos sistemas operativos baseados em Unix.
CUPS usa IPP para proporcionar um sistema de impressão completo e moderno, que goza de suficiente maleabilidade para suportar novas impressoras, dispositivos e protocolos.
CUPS
CUPS usa IPP (Internet Printing Protocol) para a gestão básica de trabalhos e filas de impressão. LPD, SMB (impressão em Windows) e AppSocket (impressão em Macintosh) também são reconhecidos.
CUPS oferece ainda localização de impresoras na rede e PPD (PostScript Printer Description) baseados em opções de impressão.
CUPS
Entre as características que proporciona CUPS, destacamos:
Interface web Filtragem extensivel de arquivos e interfaces
backend de dispositivos. Quotas e administração de trabalhos e páginas. Serviços de diretório de impressoras em rede. Função de encriptação.
CUPS
Instalar o CUPS:
# apt-get install cups
Instalar o driver PDF no CUPS:
# apt-get install cups-pdf
A partir desse momento o administrador do CUPS já está disponível via web:
http://localhost:631
CUPS
Todas as operações feitas pelo administrador podem ser feitas via linha de comando.
Os arquivos de configuração do CUPS ficam no diretório:
/etc/cups
CUPS
Executáveis para gerenciar o CUPS:Cupsaccept / Cupsreject – Aceita ou rejeita trabalhos enviados a
um destino
Cupsctl – Configura o arquivo cupsd.conf
Cupsenable / Cupsdisable – Ativa ou Para uma fila de impressão
Cupsaddsmb – Exporta as impressoras para o SAMBA (compatibilidade com windows)
Cupsd – Daemon de impressão
CUPS
Executáveis para gerenciar o CUPS:
Cupsfilter – Conversão de formatos de arquivos através do CUPS
Cupstestdsc / Cupstestppd – Testa a compatibilidade com PostScript/PPD
Cups-calibrate – Ferramenta para calibrar a impressora
Cancel – cancela um trabalho
Lpstat – Relatório das impressoras
Lp – Envia arquivo para impressora
Lpmove – Move um trabalho de um fila de impressão para outra
Impressão com LPR
Instalar
# apt-get install lpr
Configuração no arquivo: /etc/printcap
Novos programas:
Lpr – envia para a fila de impressão
Lprm – apaga trabalho da fila
Lpc – controla impressoras (ativa/para,etc)
Lpd – daemon do LPR
Lpq – fila (queue) de impressão
Fernando [email protected]