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Fonte ATX como fonte de bancada
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Fonte de Alimentação PC

Oct 28, 2015

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Fonte ATX como fonte de bancada

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As fontes de alimentação são as responsáveis por distribuir energia eléctrica a todos os componentes do computador. Por isso, uma fonte de qualidade é essencial para manter o bom funcionamento do equipamento. No intuito de facilitar a escolha de uma fonte, este artigo apresentará as principais características desse dispositivo, desde o padrão AT até o padrão ATX.

As fontes de alimentação

Essencialmente, as fontes de alimentação são equipamentos responsáveis por fornecer energia aos dispositivos do computador, convertendo corrente alternada (AC - Alternate Current) – grosseiramente falando, a energia recebida através de geradores, como uma hidroeléctrica) - em corrente contínua (DC - DIrect Current ou VDC – Voltage Direct Current), uma tensão apropriada para uso em aparelhos electrônicos.

Nos computadores, usa-se um tipo de fonte conhecido como "Fonte Chaveada". Trata-se de um padrão que faz uso de capacitores e indutores no processo de conversão de energia. A vantagem disso é que há menos geração de calor, já que um mecanismo da fonte simplesmente desactiva o fluxo de energia ao invés de dissipar um possível excesso. Além disso, há menor consumo, pois a fonte consegue utilizar praticamente toda a energia que "entra" no dispositivo. Por se tratar de um equipamento que gera campo electromagnético (já que é capaz de trabalhar com frequências altas), as fontes chaveadas devem ser blindadas para evitar interferência em outros aparelhos e no próprio computador.

Tensões fornecidas pelas fontes

Os dispositivos que compõem o computador requerem níveis diferentes de tensão para seufuncionamento. Por isso, as fontes de alimentação fornecem, essencialmente, quatro tipos de tensão (emVolts - V):5 V - utilizada na alimentação de chips, como processadores, chipsets e módulos de memória;- 5 V - aplicada em dispositivos periféricos, como mouse e teclado;12 V - usada em dispositivos que contenham motores, como HDs (cujo motor é responsável por girar osdiscos) e drives de CD ou DVD (que possui motores para abrir a gaveta e para girar o disco);- 12 V - utilizada na alimentação de barramentos de comunicação, como o antigo ISA (Industry Standard Architecture).

Os valores descritos acima são usados no padrão de fonte conhecido como AT (Advanced Technology). No entanto, o padrão ATX (Advanced Technology Extended), quando lançado, apresentou mais uma

Uma boa fonte de laboratório tem um custo considerável (algo em torno de R$ 150,00). Encontrei na internet alguns esquemas para modificar uma fonte ATX de computador, e fazê-la funcionar como uma fonte de bancada. Esta pode ser considerada uma boa fonte de bancada, protegida, estável e capaz de fornecer bons níveis de corrente. Comprei uma fonte ATX, um resistor de potência, conectores bananas, bornes bananas, terminais de fio em anel e tubos termoretráteis (espaguetes). Gastei cerca de R$ 50,00 (sendo que não é difícil conseguir uma fonte usada mais barata, ou até mesmo de graça!).Não parece ser complicado. As referências que eu encontrei utilizam fontes de outros modelos, mais antigos, mas a ideia é a mesma para qualquer fonte provavelmente existe alguma razão para as fontes de laboratório serem tão caras. Diante disto, a fonte mostrada aqui é recomendada para circuitos de teste, e não para trabalhos profissionais (embora eu acredite que ela segure a onda). Além disto, eu não me responsabilizo por sua

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segurança, ou pelo correto funcionamento da sua fonte (saiba o que está fazendo!). E certamente, abrir a sua fonte, cortar fios e fazer outras peripécias certamente irá violar qualquer garantia em vigor :)

A Fonte ATX

Ao abrir uma fonte ATX, basicamente o que vemos é uma grande quantidade de fios coloridos com terminais Molex, capacitores, indutores, dissipadores e um cooler. O mais importante neste projecto são os fios coloridos, pois é a partir deles que iremos “extrair” os níveis de tensão utilizados na fonte de bancada. Fazer a modificação na fonte consiste em identificar e agrupar os terminais de tensão da fonte, identificar e conectar correctamente os fios “sensores”, adicionar uma carga à fonte (uma fonte ATX não funciona sem uma carga) e adicionar um led para indicar o funcionamento da fonte. Encontrei diversas referências na internet de como fazer estas modificações, porém nenhuma que eu encontrei utilizava uma fonte igual a minha. Por conta disto, tive alguma dificuldade em fazer a fonte funcionar. Meu problema consistiu em descobrir que existia um fio (marrom, no meu caso) que tinha a utilidade de verificar que o nível de tensão de 0v (terra) estava correto. Sem este fio conectado ao terra, a fonte funcionava por um breve momento mas em seguida era desligada. Então, o que acontece é que a sua fonte pode utilizar um padrão de cores diferente do mostrado aqui, ou nas referências indicadas. Porém, todas as fontes ATX possuem muita coisa em comum, e com paciência e talvez com uma pequena ajuda, é possível sanar eventuais pendências. Na minha fonte, o esquema de fios é o seguinte:

• Preto: 0v (Terra, GND)

• Laranja: +3,3v

• Vermelho: +5v

• Amarelo: +12v

• Azul: -12v

• Marrom: 0v Sensing (-s)

• Laranja mais fino: +3.3v Sensing (+s)

• Verde: Power On

• Cinza: Power OK 

• Roxo: VSB (Stand by)

Fontes ATX mais antigas possuem um fio branco com saída de -5v, o que não ocorre com aminha. Os fios

Pretos, Laranjas, Vermelho e Azul são terminais de tensão, que serão utilizados como fontes de sinal DC.

A corrente máxima que pode ser fornecida pela fonte varia de acordo com o terminal utilizado. Ao se utilizar

os fio pretos (GND) como referência, os níveis de corrente máximos dos terminais são os seguintes:

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Terminal Corrente Máxima-12v 0,5A+3,3v 22A+5v 32A+12v 16A

Como pode ser observado, a maior amperagem é obtida entre os terminais GND e +5v.Quando se utiliza dois dos terminais listados na tabela (-12v e +12v, por exemplo, para se obter uma tensão de 24v), o máximo de corrente da fonte é determinada pelo pior caso:

com a fonte em 24v, a amperagem máxima seria 0,5A.Os fios Marrom e o Laranja mais fino são fios sensores, que são utilizados pela fonte ATX para verificar se determinados terminais (0ve 3,3v, respectivamente) apresentam os níveis esperados de tensão. Desta forma, para que a fonte funcione, é preciso conectar os fios marrom e laranja nos terminais de 0v e 3,3v, respectivamente. O fio Power OK (cinza), no uso normal de uma fonte ATX, (alimentar um PC) é utilizado para indicar à placa mãe que o sistema de alimentação está estável. Desta forma, quando o sistema está estável, este fio possui um potencial de 5v (é um sistema de protecção, já que níveis de tensão instáveis podem danificar uma placa mãe). Por conta disto, utilizei este fio para o terminal positivo de um led de status, que será ligado quando a fonte estiver ligada e funcionando correctamente (o terminal negativo do led é conectado ao terra por meio de um resistor limitador).O fio verde (power ON) é utilizado para ligar a fonte. A fonte é ligado quando este fio é conectado ao terra, ou seja, aos fios pretos. Como a minha fonte (e a maioria das fontes ATX, acredito) já possui uma chave liga-desliga, resolvi deixar o fio verde sempre conectado ao terra, e ligar/desligar a fonte a partir da chave existente. Uma outra opção é utilizar um outro switch para conectar/desconectar o fio verde ao terra, mas considerei isto desnecessário. O fio roxo (VSB - Stand by) é um terminal de 5v, com baixa capacidade de fornecer corrente, que sempre fornece esta tensão quando a fonte está alimentada electricamente, mesmo que o fio verde não seja conectado ao terra. Em outras palavras, é um terminal que sempre está ligado (desde que a fonte seja alimentada electricamente), mesmo quando a fonte não está ligada (o que efectivamente liga a fonte é a conexão do fio verde ao terra).Isto é utilizado para recursos destand by e sleep de um computador, para, por exemplo, permitir que um computador seja ligado através da rede (Wake on LAN). Para este projeto,o fio roxo não possui nenhuma função, e portanto não é utilizado. Por fim, uma fonte ATX precisa sempre de uma carga para funcionar, por se tratar de uma fonte chaveada. Sem entrar a fundo nesta questão, a fonte precisa de uma carga entre seus terminais 0v (preto) e 5v (vermelho), para se estabilizar e continuar funcionando após ser ligada. Diversas referências recomendaram um resistor de 10R, com no mínimo 10W de potência. Vi algumas pessoas questionarem a necessidade esta carga,

alguns dizem que muitas fontes já possuem uma carga interna, outros substituíram o resistor por um outro ventilador ou uma lâmpada de 12v (lâmpada de farol de carro), outros afirmam que sua fonte funciona normalmente mesmo sem carga. Eu resolvi seguir esta recomendação e adicionei um resistor de 10R e 10W entre um terminal vermelho e um preto da minha fonte.

Mãos na massa

Antes de começar a modificação da fonte, é importante tomar algumas precauções para a sua segurança. Nunca trabalhe com a fonte ligada

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na tomada. Esta é a regra básica. Evite também contacto com os capacitores da fonte, pois estes podem estar energizados, mesmo com a fonte desligada. Os dissipadores de calores e possivelmente outras partes também podem acumular energia. Para descarregar a fonte, deixe-a desligada por algum tempo, ou conecte um resistor entre algum terminal vermelho e preto. Lembre-se de que qualquer corrente superior a 200 mA pode ser fatal. Todas as conexões realizadas entre os fios e demais componentes foram soldadas e envolvidas em tubos termoretráteis (espaguetes). Os espaguetes são tubinhos de borracha ocos, que ao serem aquecidos tem o seu diâmetro reduzido. O ideal é utilizar uma pistola de ar quente para fazer isto, porém um ferro de solda, ou até mesmo um isqueiro dão contado recado. É preciso, entretanto, ter cuidado ao utilizar estas “ferramentas” alternativas, para não danificar os espaguetes, fios ou outros componentes. Ao utilizar os espaguetes, se ganha em organização (diversos fios podem ser agrupados) e segurança (os espaguetes normalmente aguentam uma temperatura de 125 graus célsius).

Ok, o primeiro passo é fazer alguns furos na fonte, para que seja possível instalar os bornes para conectores bananas, a partir de onde os terminais de tensão serão acessados. Também é preciso fazer um furo para o LED de status, aquele que acenderá quando a fonte estiver ligada e funcionando correctamente. Utilize uma furadeira com brocas para metal para fazer estes furos (observe a perfeita simetria entre os furos ). É importante remover do interior da fonte qualquer resíduo ou lasca de metal proveniente deste processo, já que estes podem causar curtos circuitos entre os diversos componentes internos. Após fazer os furos na carcaça da fonte, é preciso encaixar um borne banana em cada um deles (excepto no furo para o LED).

O próximo passo é cortar fora os terminais do tipo MOLEX que acompanham os fios. É uma boa ideia não cortar os fios muito rentes a estes terminais, para poder utilizá-los eventualmente. Depois disto, é preciso desencapar os fios, e agrupá-los conforme as suas funções na fonte de bancada. Os fios devem ser agrupados da seguinte maneira:

• Separe um fio preto para o terminal negativo do LED.• Separe o fio cinza para o terminal positivo do LED• Separe um fio preto para o resistor de potência.• Separe um fio vermelho para o resistor de potência.• Agrupe o restante dos fios pretos, juntamente com o fio verde e o fio marrom.• Agrupe o restante dos fios vermelhos.• Agrupe todos os fios laranjas, incluindo o fio laranja mais fino.• Agrupe todos os fios amarelos.

• Separe o fio azul.

Conecte o fio preto separado para o LED em seu terminal negativo. Conecte o terminal positivo do LED em um resistor limitador de corrente (qualquer resistor em torno de 220R irá servir). O outro terminal do resistor deve ser conectado ao fio cinza, para fechar o circuito. Encaixe o led no furo da carcaça reservado para ele, e, se necessário, cole-o com um pouco de cola quente. O circuito para ligar o LED está concluído, e este deverá acender sempre que a fonte for ligada e estiver funcionando correctamente. Não esqueça de envolver todas as conexões, e até mesmo o próprio resistor, com os espaguetes.

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Conecte os terminais do resistor de potência aos fios preto e vermelho reservados. As conexões devem ser soldadas e envolvidas em espaguetes. O próprio resistor deve ser envolvido em um espaguete pois a temperatura deste componente tende a se elevar. Para ajudar a resfriar o resistor, eu o prendi com a ajuda de pequenos lacres ao ventilador da fonte.

O restante dos fios (pretos + verde + marrom, vermelhos, laranjas, amarelos e azul),devem ser conectados aos bornes bananas. Cada grupo de fios foi unido por um terminal em anel (excepto o fio azul, que conectei directamente ao borne). Novamente, utilizei solda e espaguetes para fazer o acabamento.

Tomei o cuidado de organizar os fios com lacres e evitar qualquer contacto entre eles e os demais componentes da fonte, principalmente os dissipadores de calor. Utilizei pequenos lacres para atingir este objectivo. O fio azul acabou ficando meio curto, e consequentemente tensionado, o que não é bom. Vou utilizar um terminal em anel (não planejava utilizar um terminal por se tratar de apenas um fio, que pode ser directamente conectado ao borne)para ganhar alguns milímetros.A sua nova fonte de bancada está pronta. Entretanto, é preciso fazer (ou comprar) alguns fios com plugs banana macho-macho, para conectar a fonte a um protoboard, por exemplo. Esta não é uma tarefa difícil, basta soldar 1 conector banana em cada extremidades de um cabinho. Eu fiz três destes cabos, com cerca de 25cm cada. Caso seja necessário farei mais. Algo que me incomodou foi não encontrar bornes e conectores bananas em todas as cores utilizadas na fonte (preto, vermelho, laranja, amarelo e azul). Isto significa que terei que identificar os terminais de tensão de alguma outra forma, nada que uma etiqueta ou uma legenda escrita na própria fonte não resolva.

Testando a sua fonte

É uma boa ideia testar a protecção de curto circuito da fonte. Para fazer isto, basta conectar um fio directamente nos terminais GND e um terminal da fonte, 5v por exemplo. Lembre-se de que apenas o terminal GND possui protecção para curto, o que significa que um circuito alimentado em 24v (terminais -12v e +12v) não está protegido. Conforme esperado, a fonte desliga quase que imediatamente. Para faze-la funcionar novamente, basta desligar a fonte, tirá-la da tomada e ligá-la novamente. Os níveis de tensão medidos nos terminais foram os seguintes:

Terminal (tensão nominal)

Tensão real

3,3 v 3,37v5v 5,20v12v 12,34v-12v 11,81v

Conclusão

Ok, a fonte está agora pronta para uso. Apesar de estar satisfeito com o resultado deste pequeno projecto, alguns detalhes podem ser melhorados, conforme evidenciado ao longo do texto (furos de bornes desalinhados, cor dos bornes diferentes do padrão dos fios, fios do terminal de -12v um pouco curto).Para dúvidas, críticas ou sugestões, favor utilizar o campo de discussão logo abaixo.

Padrão de cores dos fios do conector principal de alimentação 

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Conector de alimentação auxiliar 

Com o avanço da tecnologia das placas mães e processadores, a necessidade de potência ficou maior. Em particular,f oram projectados chipsets e DIMMs para funcionar em 3.3v, aumentando a demanda de corrente naquela tensão. Além disso, a maioria das placas incluem reguladores de tensão na CPU para converter +5v nos níveis de tensão

AT ou ATX como Fonte de Bancada

Dentre as fontes de computador, destacam-se dois tipos: as fontes AT e ATX. As fontes AT são mais simples e encontradas em computadores mais antigos. Já as fontes ATX são mais recentes e possuem inúmeras evoluções.

De posse de uma fonte dessas, podemos identificá-la facilmente ao conferir os dados presentes na sua carcaça. Além disso, podemos encontrar informações interessantes como potência da fonte as tensões

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fornecidas e suas correntes máximas. Esses dados podem ser importantes no momento de ligar projetos complexos, que consumam muita corrente.

Convém advertir que, antes de ligá-la, deve-se selecionar a voltagem de entrada para que esteja de acordo com a tomada onde a fonte será ligada, de modo a evitar que ela seja danificada.

Fonte AT

As fontes AT são mais simples e foram gradativamente substituídas pelas ATX. Caso a fonte seja obtida de um computador antigo, que esteja fora de uso, muito provavelmente esse será o modelo encontrado. Devido a sua simplicidade, o uso de uma fonte AT para alimentar nossos projetos de eletrônica torna-se mais simples do que de uma ATX.

Antes  de  utilizar a  fonte  para  alimentar nossos  projetos,  precisamos identificar as tensões que ela fornece. Existem vários conjuntos de cabos saindo da fonte, de várias cores diferentes. Cada cor corresponde a uma tensão diferente. Essa relação entre cores e tensões obedece a um padrão, que podemos verificar na tabela abaixo.

Nome DescriçãoGND Preto 0V (Terra)

+5V Vermelho +5V DC

-5V Branco -5V DC

+12V Amarelo +12V DC

-12V Azul -12V DC

PG Laranja “Power Good”

O cabo laranja, chamado de “Power Good”, é um recurso da fonte AT que têm a função de indicar quando todas as outras tensões estão estabilizadas. Quando isso ocorre, a tensão nessa saída é de 5V.

Uma fonte AT possui vários conectores. Os mais numerosos são os utilizados para conectar HDs, drives de CD/DVD, que possuem apenas 4 pinos, sendo um de 5V, um de 12V  e dois de GND, sendo facilmente identificáveis.Na fonte AT, também estão presentes dois conectores maiores, destinados a alimentação da placa-mãe e dos componentes a ela conectados. Esses conectores são maiores e neles estão presentes todas as saídas fornecidas pela fonte AT. 

Alterações que devem ser feitas para utilização como fonte de bancada.

1º) Selecionar as tensões desejadas.

2º) Descarta as saídas não utilizadas, cortando os fios bem próximo da placa evitando risco de curto.3º) Colocar conectores de sua preferência.

4º) Instalar chave liga/desliga mais adequada

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OBS: Lembrando que para fonte AT a chave liga/desliga deve suportar uma corrente maior conforme a capacidade da fonte, pois esta chave é ligada diretamente na rede alternada 110 ou 220V.5º) Se preferir instale led para indicar funcionamento ( basta utilizar o pino +5V DC ), lembrando da necessidade de resistor para limitar a corrente.

Fonte ATX

As fontes ATX foram desenvolvidas mais recentemente. Elas são mais evoluídas que as AT, possibilitando que o computador seja desligado automaticamente pelo sistema operacional, sem a necessidade de pressionar o botão Power (sendo essa a diferença mais perceptível em relação à AT), além de possuírem melhor ventilação e protecção contra curto-circuito, entre outras melhorias.

Outra grande diferença em relação à fonte AT é que ela se mantém em estado de “Espera” (Stand-by). Nesse modo, todos os componentes do computador permanecem desligados, mas a fonte ainda é capaz de fornecer energia a alguns periféricos (por exemplo, alguns mouses ópticos permanecem ligados).

Assim como na fonte AT, as várias saídas fornecidas são identificadas através da cor do cabo correspondente. A tabela abaixo descreve a relação entre as saídas e suas respectivas cores. 

Nome DescriçãoGND Preto 0V (Terra)

+5V Vermelho +5V DC

-5V Branco -5V DC

+12V Amarelo +12V DC

-12V Azul -12V DC

+3.3V Laranja +3.3V DC

+5VSB Roxo +5V DC “Stand-by”

PWR_OK Cinza “Power Ok”

PS_ON Verde “Power Supply On”  

Podemos perceber algumas diferenças do padrão ATX em relação ao AT. Além da presença da saída de 3.3V, foram adicionadas as saídas +5VSB, PS_ON e PWR_OK. A saída PWR_OK (“Power Ok”) tem a mesma função da “Power Good” presente na fonte AT.

Já o pino PS_ON é utilizado para selecionarmos o estado de funcionamento da fonte. Quando aterramos esse pino, ligando-o ao GND, a fonte será acionada, ou seja, todas as saídas estarão aptas a alimentar algum circuito.

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Quando a fonte se encontra em estado de espera, a única saída capaz de alimentar algum circuito é a +5VSB. É importante notar também que essa saída também estará ligada quando a fonte estiver acionada.

Alterações que devem ser feitas para utilização como fonte de bancada.

1º) Selecionar as tensões desejadas.

2º) Descarta as saídas não utilizadas, cortando os fios bem próximo da placa evitando risco de curto.

3º) Colocar conectores de sua preferência.

4º) Instalar chave liga/desliga mais adequada.

OBS: Lembrando que para fonte ATX a chave liga/desliga deve somente ligar o pino PS_ON ao terra.5º) Se preferir instale led para indicar funcionamento ( basta utilizar o pino +5V DC ), lembrando da necessidade de resistor para limitar a corrente.

6º) Se preferir instale led para indicar presença de tensão da rede alternada ( basta utilizar o pino Stand-by ) , lembrando da necessidade de resistor para limitar a corrente. 

E assim ficou a ATX como Fonte de Bancada

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Carregador de Bateria 12V

http://eletricamentefalando.blogspot.pt/2011/10/carregador-de-bateria-12v.html

Existem inúmeros tipos de baterias no mercado, dentre elas as principais são as de chumbo-ácido e a de níquel-cádmio. A de chumbo-ácido é em geral a escolhida em razão de seu baixo custo e facilidade de aquisição.

Antes de tudo vamos entender algumas definições e nomenclaturas encontradas nas baterias: 

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Tensão nominal: Uma bateria não apresenta em seus terminais uma tensão fixa. A tensão nominal, representa a média dos valores encontrados durante um processo normal de descarga. 

Capacidade nominal: A capacidade nominal é dada em Ah.

Profundidade de descarga: Não se deve descarregar completamente uma bateria de chumbo-ácido. A profundidade de descarga, em torno de 20 % da capacidade nominal.Os acumuladores de níquel-cádmio, ao contrário, devem trabalhar em ciclos de carga e descarga completas para evitar a redução da sua vida útil.

Corrente de carga: O valor geralmente é encontrado dividindo por 10h a capacidade nominal. A corrente de carga será então de 0,XX A.

A corrente de descarga: Apresentada do mesmo modo do item anterior.

Tensão de flutuação: A bateria descarrega, se abandonada em circuito aberto. É preciso então manter uma fonte de tensão ligada aos seus terminais para que ela permaneça em seu estado de plena carga.

Tensão de gaseificação: Durante o processo de carga a tensão na bateria sobe lentamente, ultrapassando a tensão nominal e a de flutuação até atingir a tensão de gaseificação.

Tipos de Carregador de bateria

Os carregadores de bateria podem ser de carga cíclica ou de flutuação. O primeiro é normalmente empregado para carregar completamente uma bateria para que ela seja utilizada para alimentar algum equipamento isoladamente, ou para carregar uma bateria de carro descarregada. Nesse tipo de operação a bateria não deve alimentar nenhum aparelho durante o processo de carga pois a tensão final de carga é mais elevada, podendo chegar até 14,8V.O carregador de flutuação opera com uma tensão de carga mais baixa, normalmente em torno de 13,8V e mantém essa tensão que é a tensão de flutuação. Ele pode operar o tempo todo conectado à bateria, alimentando outros equipamentos, ou pode ter um circuito de conexão e desconexão conforme o estado de carga da bateria. 

Método de carga de uma bateria

Existem vários métodos para carregar uma bateria. O método Delta de Tensão Zero ou Negativo, é quando aplica-se uma corrente constante nos terminais da bateria de forma que sua tensão vá subindo até um valor limite. Neste ponto, termina-se a carga sob a condição de Delta V Zero. Em alguns tipos de bateria, após o ponto de delta de tensão zero, a tensão começa a cair denominada Delta V Negativo. 

Pronto agora podemos falar sobre o carregador   Ele é um carregador de carga cíclica, que utiliza o método (delta de tensão zero ou negativo) e possui indicação visual de carga completa.

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Para o funcionamento deste dispositivo é necessário uma fonte de alimentação maior que 16V, para carga de uma bateria de 12V por exemplo, pois foi utilizado um regulador de tensão variável o LM317, que possibilita obter a tensão de carga especifica de cada bateria (ajuste através do potenciômetro de 10K ohms). A corrente de carga é limitada através do resistor R9 de 10 ohms/3W. E a respeito da indicação de carga completa existe um detalhe a ser explicado, pois foi utilizado um principio muito simples para este fim, observe que o LED indicador esta entre a saída do regulador e o pólo positivo da bateria. Se não existir diferença de potencial suficiente entre este dois terminais para acender o led, isso pode indicar duas coisas: a bateria não esta conectada ou esta completamente carregada. Essa diferença de potencial pode ser definido através do potenciômetro de 2K ohms, variando do mínimo do led ao máximo de 2V.

E por fim o esquemático, para isso foi utilizado o

EAGLE Software Design PCB disponivel para download no site: www.cadsoftusa.com

Ferramenta fácil de usar, e muito poderosa para projetar placas de circuito impresso.

Este é o Schematic do Carregador de Bateria 12V elaborado no EAGLE

  

E assim ficou o Carregador de Bateria 12V

Com as seguintes dimensões: Altura: 30 mmLargura: 54 mmComprimento: 69 mm