Você é daqueles que não dispensa um bom petisco? Então acompanhe a receita de hoje que é uma ótima pedida para acompanhar uma boa conversa e uma cerveja gelada. FLORESTA FOLHA DA Belo Horizonte | Minas Ge rais | Nº 62 | Maio de 2016 | Ano VI PÁGINA 7 G GERAÇ‹OBHZ PÁGINAS 2, 3 e 4 PÁGINA 8 FIT BH 13ª edição do Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte Promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, a 13ª edição do Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte (FIT-BH) deu continuidade à tradição de apresentar um espetáculo de abertura visualmente impactante. Santos de junho Santo Antônio e São João Batista São Pedro e São Paulo Onion rings recheados de mozarela
O jornal Folha da Floresta circula nos bairros Floresta e Colégio Batista e parte dos bairros Santa Efigênia e Sagrada Família
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Você é daqueles que não dispensa um bompetisco? Então acompanhe a receita de hoje queé uma ótima pedida para acompanhar uma boa
conversa e uma cerveja gelada.
FLORESTAFOLHA DA
Be lo Ho ri zon te | Mi nas Ge rais | Nº 62 | Maio de 2016 | Ano VI
PÁGINA 7
GGERA
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PÁGINAS 2, 3 e 4
PÁGINA 8
FITBH
13ª ediçãodo FestivalInternacionalde Teatro Palco & Rua deBelo HorizontePromovido pela Prefeitura de
Belo Horizonte, por meio da
Fundação Municipal de
Cultura, a 13ª edição do
Festival Internacional de
Teatro Palco & Rua de Belo
Horizonte (FIT-BH) deu
continuidade à tradição de
apresentar um espetáculo de
abertura visualmente
impactante.
Santos de junho
Santo Antônio e São João Batista
São Pedro e São Paulo
Onion rings recheados de mozarela
8Maio
de 2016
FLORESTAFOLHA DA
CULTURA&ARTE
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Promovido pelaPrefeitura de Be-lo Horizonte, pormeio da Funda-
ção Municipal de Cultura,a 13ª edição do FestivalInternacional de TeatroPalco & Rua de Belo Ho-rizonte (FIT-BH) deu con-tinuidade à tradição deapresentar um espetácu-lo de abertura visualmen-te impactante. Na sexta-feira, dia 20, a Praça daEstação foi tomada porgirafas articuladas e gi-gantes, rodas de fogo,chuva de papel picado e
bumbos. Em cena, uminusitado balé magenta,que evoluiu em uma ca-dência bastante particu-lar. Foram mais de 70atrações entre espetácu-los nacionais e estrangei-ros (de oito países).
Além dos espetáculosde rua "Les Girafes, Opé-rette Animalière" e “AGueixa” o primeiro fim desemana do FIT-BH apre-sentou vários espetácu-los de palco, distribuídospor teatros e espaçosculturais da cidade. DeFlorianópolis, a La Vaca
Cia de Artes Cênicastrouxe "UZ", na qual umamulher recebe uma bi-zarra ordem de Deus:matar um de seus filhos.
O espetáculo "Con SuPermiso", exibido no fimde semana e também naterça, dia 24, às 15 ho-ras, em frente ao Merca-do Central, e na quinta,dia 26, no mesmo horá-rio, na Praça da Liberda-de, apresentou Tito, ummorador de outro planetaonde a luz vermelha dosemáforo e a polícia nãosão autoridades.
Na segunda-feira, dia23, o grupo Laje, de SãoPaulo, levou, ao ViadutoSanta Tereza, o espetá-culo de rua "Tropa", quecoloca em repasse a vidado Capitão Nascimentoantes e depois de suasaída do Bope. A peça élivremente inspirada nosfilmes "Tropa de Elite" e"Tropa de Elite 2". Dis-pensando o uso de músi-ca, cenário, adereços eiluminação, o grupo privi-legia o movimento corpo-ral como condutor da tra-ma.
Em BH, a culturaganhavida
pag1e8 2016 31/05/2016 14:49 Página 1
2Maio
de 2016
FLORESTAFOLHA DA
HISTÓRIAIsmar Dias de Matos
Sacerdote diocesano; Professor de Filosofia e Cultura Religiosa na
NÃO ENTRE NESSA FRIAO transporte clandestino não oferece segurança:O risco de acidentes e atropelamentos é maior.As peruas e ônibus velhos não são vistoriados e a maioriados condutores não possui habilitação para conduzirpassageiros.
No transporte legalizado isso não acontece:Os motoristas têm carteira D, recebem treinamento e osveículos são vistoriados periodicamente pelas autoridades.
O DER precisa combater o transporte clandestino nasrodovias em todo o Estado de Minas Gerais, apreendendoperuas e ônibus irregulares.
FLORESTAFOLHA DA
OS SANTOSDE JUNHO
Santo António
de Lisboa
Santo António (portu-guês europeu) ou Antô-nio (português brasileiro)de Lisboa, também co-nhecido como Santo An-tónio de Pádua[nota 1] ,OFM (Lisboa, 15 deAgosto de 1191-1195? —Pádua, 13 de junho de1231), de sobrenome in-certo mas batizado comoFernando, foi um Doutorda Igreja que viveu na vi-ragem dos séculos XII eXIII[1] .
Primeiramente foi fra-de agostinho no Conven-to de São Vicente de Fo-ra, em Lisboa, indo pos-teriormente para o Con-vento de Santa Cruz, emCoimbra, onde aprofun-dou os seus estudos reli-giosos através da leiturada Bíblia e da literaturapatrística, científica eclássica. Tornou-se fran-ciscano em 1220 e viajoumuito, vivendo inicial-mente em Portugal, de-pois na Itália e na Fran-ça. No ano de 1221 fezparte do Capítulo Geralda Ordem emAssis, aconvite do próprio Fran-cisco, o fundador, que oconvidou também a pre-gar contra os albigensesem França. Foi transferi-
do depois para Bolonha ede seguida para Pádua,onde morreu aos 36 (ou40) anos.
A sua fama de santida-de levou-o a ser canoni-zado pela Igreja Católicapouco depois de falecer,distinguindo-se como teó-logo, místico, asceta esobretudo como notávelorador e grande tauma-turgo. António é tambémtido como um dos intelec-tuais mais notáveis dePortugal do período pré-universitário. Tinha gran-de cultura, documentadapela coletânea de ser-mões escritos que dei-xou, onde fica evidente
que estava familiarizadotanto com a literatura reli-giosa como com diversosaspetos das ciências pro-fanas, referenciando-seem autoridades clássicascomo Plínio, o Velho, Cí-cero, Séneca, Boécio,Galeno e Aristóteles, en-tre muitas outras. O seugrande saber tornou-ouma das mais respeita-das figuras da Igreja Ca-tólica do seu tempo. Le-cionou em universidadesitalianas e francesas e foio primeiro Doutor da Igre-ja franciscano. São Boa-ventura disse que elepossuía a ciência dos an-jos. Hoje é visto como um
dos grandes santos doCatolicismo, recebendolarga veneração e sendoo centro de rico folclo-re.[2]
Conheceu a famíliados Franciscanos, encan-tou-se pelo testemunhodos mártires em Marro-cos, e levou uma vida iti-nerante na santa pobreza
Neste dia, celebramosa memória do popularsanto – doutor da Igreja –que nasceu em Lisboa,no ano de 1195, e morreunas vizinhanças da cida-de de Pádua, na Itália,em 1231, por isso é co-nhecido como Santo An-tônio de Lisboa ou de Pá-
dua. O nome de batismodele era Fernando de Bu-lhões y Taveira de Azeve-do.
Ainda jovem perten-ceu à Ordem dos Cône-gos Regulares, tanto quepôde estudar Filosofia eTeologia, em Coimbra,até ser ordenado sacer-dote. Não encontrou difi-culdade nos estudos, por-que era de inteligência ememória formidáveis,acompanhadas por gran-de zelo apostólico e san-tidade. Aconteceu queem Portugal, onde esta-va, Antônio conheceu afamília dos Franciscanos,que não só o encantou
pelo testemunho dosmártires em Marrocos,como também o arrastoupara a vida itinerante nasanta pobreza, uma vezque também queria teste-munhar Jesus com todasas forças.
Ao ir para Marrocos,Antônio ficou tão doenteque teve de voltar, masprovidencialmente foi aoencontro do “Pobre deAssis”, o qual lhe autori-zou a ensinar aos fradesas ciências que não atra-palhassem os irmãos deviverem o Santo Evange-lho.
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Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo
7FLORESTAFOLHA DA
Maiode 2016CULINÁRIA
Você é daqueles que não dispensa um bompetisco? Então acompanhe a receita de hoje queé uma ótima pedida para acompanhar uma boaconversa e uma cerveja gelada.
Onion ringsrecheadosde mozarelaVocê vai precisar de:2 cebolas grandes4 fatias de mozarela2 xícaras de farinha5 ovos2 xícaras de farinha de rosca oupanko (panko deixa mais crocante)Óleo vegetal para fritar por imersãoMolho Marinara para acompanhar
#Preparo
1 – Descasque e fatie as cebolas.2 – Separe as rodelas de cebola.3 – Fatie a mozarela em tiras daaltura dos anéis de cebola.4 – Encaixe a mozarela entre doisaneis de cebola recheando.
5 – Leve os aneis ao freezer eespere pacientemente até que fiquemcongelados.6 – Passe os anéis na farinha detrigo, no ovo e na farinha de roscapara empana-los.7 – Frite em óleo bem quente.8 – Escorra em uma peneira de metalou em um prato com papel toalha.
Neste sentido, SantoAntônio não fez muito,pois seu maior destaquefoi na vivência e prega-ção do Evangelho, o queera confirmado por mui-tos milagres, além de au-xiliar no combate à Seitados Cátaros e Albigen-ses, os quais isolada-mente viviam uma falsadoutrina e pobreza. SantoAntônio serviu sua famíliafranciscana através daocupação de altos cargosde serviço na Ordem, istoaté morrer com 36 anospara esta vida e entrarpara a Vida Eterna.
Santo Antônio, rogaipor nós!
São João Batista
João Batista (Judeia, 2a.C. — 27 d.C.) foi umpregador judeu do iníciodo século I, citado pelohistoriador Flávio Josefoe os autores dos quatroEvangelhos da Bíblia.
Segundo a narraçãodo Evangelho de Lucas,João Batista era filho dosacerdote Zacarias e Isa-bel, prima de Maria, mãede Jesus. Foi profeta e éconsiderado, principal-mente pelos cristãos , co-mo o "precursor"[1] doprometido Messias, Je-sus Cristo.
A importância do seunome João advém doseu significado que é"Deus é propício" e apeli-daram-no "Baptista" pelofacto de pregar um bap-tismo de penitência (Lu-cas 3,3)[2] . Baptizoumuitos judeus, incluindoJesus, no rio Jordão, e in-troduziu o batismo degentios nos rituais deconversão judaicos, quemais tarde foram adapta-dos pelo cristianismo.
É o único santo cujonascimento e martírio,
em 24 de Junho e em 29de Agosto respectiva-mente, são evocados emduas solenidades peloscristãos.
João nasceu numa pe-quena aldeia chamadaAim Karim, a cerca deseis quilômetros linearesde distância a oeste deJerusalém.[carece defontes?] Segundo inter-pretações do Evangelhode Lucas, era um nazireude nascimento. Outrosdocumentos defendemque pertencia à facçãonazarita de Israel, inte-grando-a na puberdade,era considerado, por mui-tos, um homem consa-grado. De acordo com acronologia neste artigo,João teria nascido no ano7 a.C.; os historiadoresreligiosos tendem a apro-ximar esta data do ano1º, apontando-a para 2a.C..
Como era prática ritualentre os judeus, o seu paiZacarias teria procedidoà cerimónia da circunci-são, ao oitavo dia de vidado menino. A sua educa-ção foi grandemente in-fluenciada pelas acçõesreligiosas e pela vida notemplo, uma vez que oseu pai era um sacerdotee a sua mãe pertencia auma sociedade chamada"as filhas de Araão", asquais cumpriam com de-terminados procedimen-tos importantes na socie-dade religiosa da altura.
Aos 6 anos de idade,de acordo com a educa-ção sistemática judaica,todos os meninos deve-riam iniciar a sua aprendi-zagem "escolar". Em Ju-dá não existia uma esco-la, pelo que terá sido oseu pai e a sua mãe a en-siná-lo a ler e a escrever,e a instruí-lo nas activida-des regulares.
Aos 14 anos há umamudança no ensino. Osmeninos, graduados nasescolas da sinagoga, ini-ciam um novo ciclo nasua educação. Como nãoexistia uma escola em Ju-dá, os seus pais terão de-cidido levar João a Enge-di (atual Qumram) com ofito de este ser iniciado naeducação nazarita.
Engedi era a sede aosul da irmandade nazari-ta, situava-se perto doMar Morto e era lideradapor um homem, reconhe-cido, de nome "Ebner".
João terá efectuado osvotos de nazarita que in-cluíam abster-se de bebi-das intoxicantes, o deixaro cabelo crescer, e o nãotocar nos mortos. As ofer-tas que faziam parte do ri-tual foram entregues emfrente ao templo de Jeru-salém como caracteriza-va o ritual.
Segundo o relato bíbli-co (Mt 3,4), João tambémtrajava veste simples (depelos de camelo, um cin-to de couro em torno deseus lombos) e alimenta-va-se de "gafanhotos (oualfarrobas[4] ) e mel sil-vestre" - considerandoque o termo "gafanhoto"é referido também comotal planta[5] [6] (Ceratoniasiliqua), uma árvore defruto adocicado comestí-vel, nativa da região me-diterrânica, onde prova-velmente vivia o persona-gem bíblico, conhecidaainda como Pão-de-Joãoou Pão-de-São-João[7] ,figueira-de-pitágoras e fi-gueira-do-egipto[8] .
SÃO PEDRO ESÃO PAULOHoje a Igreja do mun-
do inteiro celebra a santi-dade de vida de São Pe-dro e São Paulo apósto-los
Estes santos são con-siderados “os cabeçasdos apóstolos” por teremsido os principais líderesda Igreja Cristã Primitiva,tanto por sua fé e prega-ção, como pelo ardor ezelo missionários.
Pedro, que tinha comoprimeiro nome Simão, eranatural de Betsaida, ir-mão do Apóstolo André.Pescador, foi chamadopelo próprio Jesus e, dei-xando tudo, seguiu aoMestre, estando presentenos momentos mais im-portantes da vida do Se-nhor, que lhe deu o nomede Pedro.
Em princípio, fraco nafé, chegou a negar Jesusdurante o processo queculminaria em Sua morte
por crucifixão. O próprioSenhor o confirmou na féapós Sua ressurreição(da qual o apóstolo foitestemunha), tornando-ointrépido pregador doEvangelho através dadescida do Espírito Santode Deus, no Dia de Pen-tecostes, o que o tornoulíder da primeira comuni-dade. Pregou no Dia dePentecostes e selou seuapostolado com o própriosangue, pois foi martiriza-do em uma das persegui-ções aos cristãos, sendocrucificado de cabeça pa-ra baixo a seu próprio pe-dido, por não se julgardigno de morrer comoseu Senhor, Jesus Cristo.Escreveu duas Epístolase, provavelmente, foi afonte de informações pa-ra que São Marcos escre-vesse seu Evangelho.
Paulo, cujo nome an-tes da conversão eraSaulo ou Saul, era naturalde Tarso. Recebeu edu-cação esmerada “aospés de Gamaliel”, um dosgrandes mestres da Leina época. Tornou-se fari-seu zeloso, a ponto deperseguir e aprisionar oscristãos, sendo responsá-vel pela morte de muitosdeles.
Converteu-se à fé cris-tã no caminho de Damas-co, quando o próprio Se-nhor Ressuscitado lheapareceu e o chamou pa-ra o apostolado. Recebeuo batismo do EspíritoSanto e preparou-se parao ministério.
Tornou-se um grandemissionário e doutrinador,fundando muitas comuni-dades. De perseguidorpassou a perseguido, so-freu muito pela fé e foi co-roado com o martírio, so-frendo morte por decapi-tação. Escreveu trezeEpístolas e ficou conheci-do como o “Apóstolo dosgentios”.
São Pedro e São Pau-lo, rogai por nós!
Santo Antônio, consi-derado o 'Santo Casa-menteiro', é o primeirohomenageado do mêscom suas trezenas (13noites de reza, de 1º a 13de junho). O ritual é reali-
zado paralelamente eminúmeras casas e igrejaspelos devotos.
Segundo uma antigalenda, o santo português- que teria nascido em1195 e morrido em 13 dejunho de 1231 - ajuda asmulheres e homens queestão "condenados" a fi-car solteiros a realizar ostão sonhados casamen-tos.
A tradição de rezar pa-ra Antônio é passada depai para filho ou de mãepara filha. Em cidades co-mo Salvador, o hábito dereverenciar o santo casa-menteiro que carrega nosbraços o Menino Jesusainda está presente emalguns lares. Mas no inte-rior dos Estados do Nor-deste, ainda a maioriados católicos preservaesse costume.
Os devotos que per-dem a paciência acres-centam algumas simpa-tias ao hábito de rezar por13 noites. A principal de-las é colocar a imagemde Santo Antônio de pon-ta-cabeça, mergulhadaem um recipiente comágua, até o dia do casa-mento.
O segundo e principalsanto católico reverencia-do pelos nordestinos éSão João, cuja data, 24de junho, é feriado regio-nal. Além das celebra-ções católicas, a data écomemorada a partir danoite do dia 23 com mui-tas festas animadas, comfogueira, fogos de artifícioe forró e regadas a bebi-das e comidas típicas, co-mo bolos, doces, licores,milho (cozido e assadona fogueira), canjica equentão.
Segundo historiado-res, a tradição das festasjuninas -que antes eramchamadas de joaninas-surgiu na Europa duranteo século 14. No Brasil, deacordo com o antropólo-go Roberto Albergaria, oscostumes de homena-gear os santos do mês dejunho foram trazidos pe-los portugueses e rea-daptados com a inserçãode valores de negros e in-dígenas, como o boi-bumbá, a utilização da
mandioca para a compo-sição de pratos típicos ealgumas danças.
A tradição das foguei-ras também foi trazida docontinente europeu e re-presentava o aviso a Ma-ria do nascimento deJoão, filho de sua primaIsabel. Os fogos de artifí-cio, por sua vez, repre-sentam para alguns odespertar de João. EmPortugal, o uso das bom-bas e rojões serve paraespantar os maus espíri-tos.
Não menos popularque São João e SantoAntônio, São Pedro é oúltimo a receber as ho-menagens durante o mêsde junho. Homenageadono dia 29, o principalapóstolo de Jesus Cristoé fiel depositário de todasas esperanças de chuvados nordestinos.
Segundo a tradição, éobrigação dos viúvos edas viúvas acender umafogueira na porta de casadurante a noite do dia 29.O dia de São Pedro tam-bém representa o fim doprincipal período festivodos municípios do interiordo Nordeste.
Para casar:“Santo Antônio me case, já,Enquanto sou moça e viva,Porque milho plantado tardeNão dá palha, nem espiga!”
Depois de casada:“Santo Antônio pequeninoAmansador de burro bravo,Vem amansar a minha sograQue é levada do diabo”.
Santo Antônio, muitosofreu, exposto ao maugênio e aos capricho ner-vosos das meninas sus-pirosas , as quais, ele,porventura, não atendianas suas solicitações. As-sim, justificada nessaquadra que define a cren-dice e os castigos:
“Minha avó tem lá em casaUm Santo Antônio velhinho.Em os moços não me querendo,Dou pancadas no santinho”.
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OS SANTOS DE JUNHO
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6Maio
de 2016
FLORESTAFOLHA DA
SERVIÇO
Desinformação pioradiagnóstico tardio decâncer de mama
Omedo e adesinforma-ção são aspr inc ipaiscausas de
atraso no diagnóstico decâncer de mama entre asmulheres. A advertência édo superintendente daAssociação de Preven-ção do Câncer na Mulher(Asprecam), cirurgião emastologista Thadeu Re-zende Provenza, queparticipou, dia 24 dessemês de audiência públicaconjunta das Comissõesde Participação Popular eExtraordinária das Mulhe-res da Assembleia Legis-lativa de Minas Gerais(ALMG). De acordo coma instituição, o câncer demama é o segundo demaior incidência de tumo-res e o de maior mortali-dade entre o público femi-nino.
A presidente do Con-selho da Mulher Em-preendedora da Aciapi-CDL de Ipatinga (Vale doAço), Maria Zilda Macha-do Torres, disse que ape-nas 40% das mulheresnegras e pobres realizamo autoexame, enquanto aprática é exercida, em
80% dos casos, por mu-lheres brancas e de cursosuperior. “Muitas mulhe-res carentes nem sabemque têm o direito de fazera mamografia gratuita pe-lo SUS (Sistema Únicode Saúde) ou não conhe-cem bem o seu corpo”,lamentou.
Thadeu Provenza ex-plicou que a soma de trêsmétodos consegue au-mentar em 80% o diag-nóstico precoce, que con-tribui para a cura dadoença. São eles o au-toexame, a mamografia eo exame clínico por ummédico especialista. O ci-rugião lamentou que mui-tas mulheres não reali-zam o exame mensal detoque nas mamas e mé-dicos ainda não se mobi-lizam para tentar rastreara doença precocemente.
“É um equívoco acharque apenas a mamogra-fia é suficiente para de-tectar o câncer; 70% doscasos diagnosticados pormamografia são de tumo-res de 2 centímetros oumais. Os exames de to-que podem apontar pro-blemas mais precoce-mente”, esclareceu o ci-
rurgião.A presidente da Co-
missão Extraordináriadas Mulheres, deputadaRosângela Reis (Pros),alertou para o crescimen-to de casos deste câncerem todo o mundo e noBrasil. “A cada 24 segun-dos uma mulher é diag-nosticada com câncer demama, e a cada 68 se-gundos uma morre emdecorrência da doençano mundo”, afirmou.
O Instituto Nacional doCâncer (Inca) estima que,neste ano, sejam diag-nosticados 57,9 mil novoscasos no Brasil. “A detec-ção precoce é ganhar vi-da ou tempo de vida comqualidade”, disse Rosân-gela Reis, que exaltou otrabalho de organizaçõesdo terceiro setor que sededicam a ajudar quemenfrenta o problema.
A presidente da Co-missão de ParticipaçãoPopular, deputada MaríliaCampos (PT), defendeua importância da partici-pação da sociedade nadiscussão de políticas pú-blicas voltadas à preven-ção do câncer de mama.
Médico, o deputado
Doutor Jean Freire (PT)relatou casos de pacien-tes que tratou e afirmouque a mama tem umasimbologia forte não ape-nas para a mulher. É peloórgão que o filho tem oprimeiro contato com amãe e também está liga-da à afetividade. “É im-portante que as políticaspúblicas vão onde aspessoas estão”, ressaltouao lembrar a dificuldadede acesso aos examespara os moradores do in-terior.
Exemplo – A repre-sentante do Grupo deApoio Toque de Amor,Cristiane Bittencourt, fezum relato de sua expe-riência. Ela foi diagnosti-cada com câncer de ma-ma em 2011 e, agora, es-tá curada. Cristiane nãoprecisou retirar toda amama e foi submetida àquimioterapia e radiotera-pia. “O câncer de mamanão é sentença de morte,desde que descoberto noinício”, reforçou.
A presidente do Con-selho Estadual de Direi-tos da Pessoa com Defi-ciência (Conped), Kátia
Ferraz, criticou que aspolíticas de prevençãonão consideram as mu-lheres cadeirantes. Kátiaconsidera que os mamó-grafos foram feitos parapessoas em pé e não têmaltura suficiente para rea-lizar o exame nessas mu-lheres.
Mamamiga – Durantea audiência pública, omédico Thadeu Proven-za explicou o trabalhorealizado pela Associa-ção de Prevenção doCâncer na Mulher (As-precam), organizaçãosem fins lucrativos quetem por objetivo auxiliaro SUS na prevenção docâncer de mama.
A instituição criou ummodelo didático (um seiode silicone, que simulaas glândulas mamárias)para simular as princi-pais alterações que po-dem ser percebidas du-rante o autoexame. Oobjeto é usado para ca-
pacitar profissionais desaúde e mulheres para oexame de toque. ThadeuProvenza destaca queexistem cerca de 23 milmodelos espalhados pe-las redes públicas e pri-vada no Brasil.
A Asprecam, que sur-giu há 33 anos quandoainda nem havia o SUS,também realiza outrosprojetos que visam capa-citação profissional, pes-quisa epidemiológica,manutenção de bancode dados e mobilizaçãosocial em vários municí-pios mineiros. Para tal,mantém parceria com osprogramas públicos deSaúde da Família.
Em Belo Horizonte, otrabalho mantido pelainstituição permitiu, emquatro anos, um aumen-to de 80% dos casos tra-tados na fase inicial.“Mais de 600 mil mulhe-res já foram beneficiadaspelo trabalho da Aspre-cam”, afirmou o médico.
O simulador demama, criado
pela Asprecam,ajuda a
reconhecer osprincipaissinais da
doença
O líder do governo naAssembleia Legislativa deMinas Gerais (ALMG), de-putado Durval Ângelo (PT),participou nos dias 17 e 18de maio do debate Diálo-gos Interinstitucionais – Im-plementação do ModeloAPAC no Estado da Bahia.Promovida pela Secretariade Justiça, Direitos Huma-nos e Desenvolvimento So-cial baiana, a atividade tevecomo objetivo apresentar ométodo APAC de cumpri-mento humanizado da pe-na a representantes de ins-tituições do Sistema deJustiça, Carcerário, de Se-gurança Pública, do PoderLegislativo e da sociedadecivil.
No dia 17, o parlamen-tar participou da audiência
pública “Existem alternati-vas de execução penal:uma apresentação do Mé-todo APAC”, na Assem-bleia Legislativa da Bahia,em Salvador. Na ocasião,Durval Ângelo apresentoua experiência em Minas. “Acidade que implanta Apactem redução significativada violência, porque a rein-cidência é o maior fator daviolência. O segundo cri-me é sempre mais graveque o anterior, porque apenitenciária comum nãorecupera as pessoas, aocontrário, aprofunda suarelação com o crime”, expli-cou o deputado, que é umdos responsáveis pela im-plantação do modelo emMinas e será colaboradorna Bahia.
No mesmo dia, o parla-mentar também participoude atividade na Cúria Me-tropolitana, com o Arcebis-po Primaz do Brasil, DomMurilo Kligger, para apre-sentar o método. No dia 18,o deputado esteve na reu-nião da Câmara Setorial de
Articulação dos Poderes eAdministração Prisional, doPacto pela Vida, na Defen-soria Pública do Estado. Naocasião, foi determinada acriação de um grupo de tra-balho para elaboração deprojeto de lei estadual quedê respaldo legal para a im-
plantação do modelo naBahia.
Também participaramdo encontro em Salvador,o diretor executivo daFraternidade Brasileirade Assistência aos Con-denados (FBAC), ValdeciFerreira, e o desembar-
gador do TJMG e Coor-denador do ProgramaNovos Rumos, José Antô-nio Braga.
APAC - O modelo pro-posto nas Apacs ofereceuma alternativa de puniçãoque tem como meta recu-perar, socializar e evitar areincidência no crime. Ométodo também propõe aparticipação da comunida-de e a ajuda de recuperan-dos.
Na Apac são oferecidosaos presos trabalho, reli-gião (sem imposição decredo), assistência jurídica,valorização humana, parti-cipação da família, reinte-gração social, valorizaçãodo mérito, voluntariado eassistência à saúde.
Deputado Durval Ângelo apresenta método APAC para autoridades baianas
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4Maio
de 2016
FLORESTAFOLHA DA
A CÂMARA E O
CIDADÃO
POLÍTICA&HISTÓRIAOS SANTOS DE JUNHO
Outro método aplicado para as-segurar o sucesso do pedido decasamento, era descer ao fundo dopoço e com a cabeça invertida, aimagem de Santo Antônio, deven-do este aí permanecer, nessa incô-moda posição, até que o milagre seproduza e o eleito apareça:
“Meu Santo Antônio querido,Meu santo de carne e osso,Se tu não me dás marido,Não tiro você do poço”.
Quando uma moça desejavasonhar com o noivo, colocava trêsrosas vermelhas debaixo do tra-vesseiro, na véspera de Santo An-tônio:
“Meu Santo Antônio querido,Eu vos peço, por quem sois:Dai-me o primeiro marido,Que o outro, arranjo eu depois...”
Enquanto os historiadores bus-cam as origens das festas de SãoJoão nos cultos profanos, o povosimples tece o seu rosário de len-das:
“Nossa Senhora, indo visitar suaprima Santa Isabel, pediu que, aonascimento de seu filho, desse umsinal da feliz natividade. Santa Isa-bel prometeu a Maia mandar plan-tar um mastro na montanha próxi-ma e acender em torno uma fo-gueira. Ao nascer São João Batis-ta, o Precursor, a promessa foracumprida, fumaça, labaredas e omastro, Maria avistou no localcombinado. Maria partiu logo aabraçar sua prima Isabel. Desdeentão se celebra o santo com fogoe mastro”.
Em alguns lugares do Nordeste,conta-se que São João dorme du-rante a sua festa, para não quererdescer a terra e participar das brin-cadeiras, pois, o mundo se arrasa-ria em fogo.
SÃO PEDROSão Pedro,
nasceu na Gali-léia, onde exer-ceu o ofício depescador em so-ciedade com o ir-mão André. Sem-pre em evidêncianos evangelhos,Pedro, um dosdoze apóstolosde Cristo, tam-bém é conhecidopor Simão, Simão Pedro e SimãoBarjona (filho de João ou Jonas).
Sabe-se que foi casado porqueviveu com a sogra em Cafarnaum.Jesus, certa vez, viu as margensdo lago Genesaré àquele rude pes-cador queimado do sol, de mãoscalosas e grosseiras, e lhe disse: -“Segue-me e farei de ti um pesca-
dor de homens”. E assim foi.Simão Pedro foi denominado o
fundador da Igreja Católica, pelassábias confissões, relativas ao po-der do Mestre durante o Ministériode Cristo, apesar da negação queo torna parecido conosco. De acor-do com a narrativa evangélica, eraespontâneo, leal e generoso, deiniciativas ardentes e raciocínio rá-pido, ao mesmo tempo em que eraprecipitado e um tantomedroso. Reconheceua divindade de Jesus,junto aos apóstolos,mas, depois negou trêsvezes que o conheciaaos soldados que aca-bavam de prendê-lo.
É incontestável sualiderança no início davida cristã. Tanto é as-sim que é mencionado23 vezes no Evangelhode Marcos, seu discípulo, 24 no deMateus, que o exalta mais do quequalquer outro, 27 no de Lucas e39 no de João. No Novo Testamen-to é citado 182 vezes.
Quando chefe da comunidadecristã em Jerusalém, após a mortede Cristo, Pedro foi preso inúmerasvezes. Num dia de junho, provavel-mente em 67 d.C., os apóstolosPedro e Paulo foram arrastados aotribunal militar, ouviram a enumera-ção de seus crimes e foram conde-nados. Paulo foi levado para umcampo bem distante dos muros dacidade e ali, como cidadão romano,decapitado por uma espada. Pedrofoi arrastado, sua cruz à frente, pa-ra um lugar no alto ou perto da co-lina Vaticano e ali pregado na cruz.Persiste a tradição de que foi cruci-ficado, a seu pedido, de cabeça pa-ra baixo, sob a alegação de queera indigno de morrer como Cristomorreu.
AS FESTIVIDADESSendo São Pedro protetor dos
pescadores, várias homenagenslhes são rendidas atra-vés de procissões ter-restre-fluvial.
No Recife, há maisde cinqüenta anos a tra-dição se repete. Os pes-cadores da Colônia Z-1,do Pina, organizam de-zenas de embarcações,enfeitadas com bandei-rinhas de papel e saemda bacia do Pina em di-reção à barra do Porto
do Recife. Durante o percurso, opadroeiro dos pescadores é sauda-do pelos devotos com fogos de ar-tifício e muitas palmas.
Ao final da travessia, a imagemretorna à capela da colônia Z-1 eas homenagens terminarão comuma festa profana, com feirinha tí-pica, coco de roda, ciranda, quadri-
lhas e outras atrações.É festejado pelos marítimos por
ter sido pescador e, pelas viúvaspor ter sido viúvo. No Nordeste ain-da se costuma fazer o seguinte:qualquer Pedro deve e pode seramarrado no dia do seu aniversáriocom uma fita no braço e será obri-gado a dar um presente a quem oamarrou.
SÃO PAULOSão Paulo, cida-
dão romano, inicioua sua vida comoperseguidor doscristãos, sendo umdos mandantes doapedrejamento deEstevão, o primeiromártir. O Evangelhoregistra de Saulo:“Assolava a Igreja,entrando palas ca-
sas e arrastando homens e mulhe-res, os encerravam na prisão”.
Paulo de Tarso foi um dos gran-des perseguidores do cristianismonascente. Combateu o quanto po-de a missão salvifica de Cristo,contribuindo para a prisão, o martí-rio e a morte dos adeptos do novocredo, até o dia em que o Senhor osurpreendeu na estrada de Da-masco, com uma voz que dizia:“Saulo, Saulo, porque me perse-gues? E Ele disse: - Que és Se-nhor? E disse o Senhor: - Eu souJesus a quem tu persegues”.
A partir daquela hora, Saulopassou a ser chamado Paulo, e co-meçou o se ministério, falando ou-sadamente em nome de Jesus, emmuitas viagens que realizou, so-frendo perseguições e prisões, atéchegar o momento em que nacompanhia de São Pedro, conhe-ceu a morte, no mesmo dia 29 dejunho.
São Paulo, além das suas via-gens, escreveu treze epístolas,que se encontram na Bíblia Sagra-da, no Novo Testamento. Pauloviajou muito, pregou muito e escre-veu muito, numa gigantesca mis-são em prol do Cristianismo. Es-creveu o mais belo poema, definin-do de modo incomparável, o queseja o amor.
Foi fiel ao seu ministério até amorte, e morte por dedicação e fi-delidade ao Evangelho. Em vistadisso, São Pedro e São Paulo,companheiros de ministério na vidae na morte, são lembrados no dia29 de junho como santos juninos.
Com São Pedro e São Paulo,encerra-se o ciclo das celebraçõesjuninas, que os pernambucanosconservam como de suas mais pu-ras e mais belas tradições religio-sas.
Fonte: LIMA, Claudia. Revista Junina.
Edição Especial. Recife: Editora Raízes
Brasileiras, junho, 1997.
Continuação da página 3
Revisão do Plano Diretor é referendada com apresentação de emendas
Elaborada em conformidade com as deliberaçõesda IV Conferência Municipal de Política Urbana, deacordo com o Executivo, a revisão do Plano Diretor vi-sa à proposição de alternativas para o ordenamento doterritório e o uso dos espaços da cidade, propiciandomelhorias na mobilidade urbana e na qualidade de vidada população. Juntamente com outros quatro projetosde lei, a matéria foi referendada nesta segunda-feira(30/5) pela Comissão de Orçamento e Finanças Públi-cas, que também apresentou emendas ao texto. Qua-tro PLs de autoria de vereadores também receberampareceres favoráveis em 1º turno.
PL quer tornar acessíveis informações sobre localização de radares
Com parecer favorável da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Transporte e Sistema Viário, o PL1900/16 quer tornar pública a localização dos radaresde controle de velocidade de veículos na capital. O te-ma foi debatido em reunião ordinária da comissão natarde desta segunda-feira (30/5). Outro projeto aprecia-do pelo colegiado visa a proibir o emplacamento ou olicenciamento, em outra cidade, de veículo que presteserviço ao município de Belo Horizonte. Ao todo foramtrês projetos cujos pareceres foram analisados. Duran-te a reunião, o vereador Joel Moreira Filho (PMDB)apresentou proposição de sua autoria que pretendeproibir a atuação de guardadores de carro na capital. Aapresentação foi acompanhada por um representanteda Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH), que apoiaa iniciativa de Moreira Filho.
Câmara vai debater proposta de demissão de vigias de escolas
A proposta de substituir parte dos vigias que atuamna rede pública municipal de educação por sistemaeletrônico de monitoramento está em debate na Câma-ra de BH. Na próxima terça-feira (31/5), a partir das9h30, a Comissão Administração Pública espera rece-ber vigilantes e outros trabalhadores da educação,além de representantes do Poder Executivo para deba-ter o assunto em audiência pública. Requerida pelosvereadores Juninho Paim (PT) e Pedro Patrus (PT), areunião vai ocorrer no plenário Helvécio Arantes.
Prestação de contas apresentará avanços e limitações do SUS
A prestação de contas do Sistema Único de Saúde(SUS) referente aos quatro primeiros meses do ano vaiacontecer nesta terça-feira (31/5), às 13h50, no Plená-rio Amynthas de Barros, em audiência pública da Co-missão de Saúde e Saneamento. Na audiência, queatende ao disposto na Lei Complementar 141/12, ogestor do SUS-BH deverá apresentar um relatório de-talhado com o montante e a fonte dos recursos aplica-dos no período; as auditorias realizadas ou em fase deexecução, assim como suas recomendações e deter-minações; a oferta e a produção de serviços públicosna rede assistencial própria, contratada e conveniada,cotejando esses dados com os indicadores de saúdeda população em seu âmbito de atuação.
AComissão deS e g u r a n ç aPública daAssembleiaLegislativa de
Minas Gerais (CSP) apro-vou o Projeto de Lei (PL)1.973/15, que prevê oporte de armas para osagentes socioeducativosfora do ambiente de aten-dimento aos menores in-fratores.
Atualmente, a legisla-ção permite, por meio daLei 21.068, de 2013, o ar-
mamento apenas aosagentes penitenciários,fora ou dentro do ambien-te de trabalho. Com a im-plementação do PL emquestão, fica permitido,assim, o porte de armaspara os agentes socioe-ducativos fora do serviço.No entanto, ficam excluí-dos os agentes aposen-tados.
O deputado João Leite(PSDB), vice-presidenteda CSP, considera que aconcessão do porte de
armas aos agentes so-cioeducativos é importan-te pois, por lidarem compessoas ligadas ao cri-me, em geral, correm orisco de serem ameaça-dos ou perseguidos forado ambiente de trabalho.Assim, precisam demeios para se defende-rem.
O texto original doprojeto prevê que osagentes penitenciários esocioeducativos pos-suam documento de
identidade funcional pa-dronizado, sejam reco-lhidos em prisão espe-cial e separados dos de-mais presos e tenhamprioridade em serviçosde comunicação, saúdee transporte, quando es-tiverem em exercício.
Porém, tais prerrogati-vas foram retiradas, sob ajustificativa de que essasmedidas são de respon-sabilidade do Poder Exe-cutivo. Sendo assim,quaisquer alteraçõesdesse tipo podem ser fei-tas apenas pelo governa-dor do Estado.
Operação Acrônimoe delação premiada
A Comissão de Segu-rança Pública recebeu,ainda, requerimento deautoria do deputado Sar-gento Rodrigues (PDT),que pede à Procuradoria-Geral da República cópiada delação premiada deBenedito Rodrigues deOliveira Neto, o Bené,que afirmou ter passadoR$10 milhões em propinaao governador FernandoPimentel (PT), na Opera-ção Acrônimo.
O requerimento é em-
basado pelo artigo 73 daConstituição de MinasGerais, que prevê comodireito da população mi-neira ser governada porum governo honesto eobediente à lei, além demanter-se informada deatos dos órgãos e agen-tes políticos, servidor ouempregado público quepossam prejudicar a cor-reta execução do gover-no estadual.
A base governista, po-rém, não permitiu a vota-ção do requerimento, quepoderá voltar à pauta daComissão.
POLÍTICA 5FLORESTAFOLHA DA
Maiode 2016
Porte de armasrecebe parecerfavorável na ALMG
João Leite defende o porte de arma
pag4e5 2016 31/05/2016 15:15 Página 1
4Maio
de 2016
FLORESTAFOLHA DA
A CÂMARA E O
CIDADÃO
POLÍTICA&HISTÓRIAOS SANTOS DE JUNHO
Outro método aplicado para as-segurar o sucesso do pedido decasamento, era descer ao fundo dopoço e com a cabeça invertida, aimagem de Santo Antônio, deven-do este aí permanecer, nessa incô-moda posição, até que o milagre seproduza e o eleito apareça:
“Meu Santo Antônio querido,Meu santo de carne e osso,Se tu não me dás marido,Não tiro você do poço”.
Quando uma moça desejavasonhar com o noivo, colocava trêsrosas vermelhas debaixo do tra-vesseiro, na véspera de Santo An-tônio:
“Meu Santo Antônio querido,Eu vos peço, por quem sois:Dai-me o primeiro marido,Que o outro, arranjo eu depois...”
Enquanto os historiadores bus-cam as origens das festas de SãoJoão nos cultos profanos, o povosimples tece o seu rosário de len-das:
“Nossa Senhora, indo visitar suaprima Santa Isabel, pediu que, aonascimento de seu filho, desse umsinal da feliz natividade. Santa Isa-bel prometeu a Maia mandar plan-tar um mastro na montanha próxi-ma e acender em torno uma fo-gueira. Ao nascer São João Batis-ta, o Precursor, a promessa foracumprida, fumaça, labaredas e omastro, Maria avistou no localcombinado. Maria partiu logo aabraçar sua prima Isabel. Desdeentão se celebra o santo com fogoe mastro”.
Em alguns lugares do Nordeste,conta-se que São João dorme du-rante a sua festa, para não quererdescer a terra e participar das brin-cadeiras, pois, o mundo se arrasa-ria em fogo.
SÃO PEDROSão Pedro,
nasceu na Gali-léia, onde exer-ceu o ofício depescador em so-ciedade com o ir-mão André. Sem-pre em evidêncianos evangelhos,Pedro, um dosdoze apóstolosde Cristo, tam-bém é conhecidopor Simão, Simão Pedro e SimãoBarjona (filho de João ou Jonas).
Sabe-se que foi casado porqueviveu com a sogra em Cafarnaum.Jesus, certa vez, viu as margensdo lago Genesaré àquele rude pes-cador queimado do sol, de mãoscalosas e grosseiras, e lhe disse: -“Segue-me e farei de ti um pesca-
dor de homens”. E assim foi.Simão Pedro foi denominado o
fundador da Igreja Católica, pelassábias confissões, relativas ao po-der do Mestre durante o Ministériode Cristo, apesar da negação queo torna parecido conosco. De acor-do com a narrativa evangélica, eraespontâneo, leal e generoso, deiniciativas ardentes e raciocínio rá-pido, ao mesmo tempo em que eraprecipitado e um tantomedroso. Reconheceua divindade de Jesus,junto aos apóstolos,mas, depois negou trêsvezes que o conheciaaos soldados que aca-bavam de prendê-lo.
É incontestável sualiderança no início davida cristã. Tanto é as-sim que é mencionado23 vezes no Evangelhode Marcos, seu discípulo, 24 no deMateus, que o exalta mais do quequalquer outro, 27 no de Lucas e39 no de João. No Novo Testamen-to é citado 182 vezes.
Quando chefe da comunidadecristã em Jerusalém, após a mortede Cristo, Pedro foi preso inúmerasvezes. Num dia de junho, provavel-mente em 67 d.C., os apóstolosPedro e Paulo foram arrastados aotribunal militar, ouviram a enumera-ção de seus crimes e foram conde-nados. Paulo foi levado para umcampo bem distante dos muros dacidade e ali, como cidadão romano,decapitado por uma espada. Pedrofoi arrastado, sua cruz à frente, pa-ra um lugar no alto ou perto da co-lina Vaticano e ali pregado na cruz.Persiste a tradição de que foi cruci-ficado, a seu pedido, de cabeça pa-ra baixo, sob a alegação de queera indigno de morrer como Cristomorreu.
AS FESTIVIDADESSendo São Pedro protetor dos
pescadores, várias homenagenslhes são rendidas atra-vés de procissões ter-restre-fluvial.
No Recife, há maisde cinqüenta anos a tra-dição se repete. Os pes-cadores da Colônia Z-1,do Pina, organizam de-zenas de embarcações,enfeitadas com bandei-rinhas de papel e saemda bacia do Pina em di-reção à barra do Porto
do Recife. Durante o percurso, opadroeiro dos pescadores é sauda-do pelos devotos com fogos de ar-tifício e muitas palmas.
Ao final da travessia, a imagemretorna à capela da colônia Z-1 eas homenagens terminarão comuma festa profana, com feirinha tí-pica, coco de roda, ciranda, quadri-
lhas e outras atrações.É festejado pelos marítimos por
ter sido pescador e, pelas viúvaspor ter sido viúvo. No Nordeste ain-da se costuma fazer o seguinte:qualquer Pedro deve e pode seramarrado no dia do seu aniversáriocom uma fita no braço e será obri-gado a dar um presente a quem oamarrou.
SÃO PAULOSão Paulo, cida-
dão romano, inicioua sua vida comoperseguidor doscristãos, sendo umdos mandantes doapedrejamento deEstevão, o primeiromártir. O Evangelhoregistra de Saulo:“Assolava a Igreja,entrando palas ca-
sas e arrastando homens e mulhe-res, os encerravam na prisão”.
Paulo de Tarso foi um dos gran-des perseguidores do cristianismonascente. Combateu o quanto po-de a missão salvifica de Cristo,contribuindo para a prisão, o martí-rio e a morte dos adeptos do novocredo, até o dia em que o Senhor osurpreendeu na estrada de Da-masco, com uma voz que dizia:“Saulo, Saulo, porque me perse-gues? E Ele disse: - Que és Se-nhor? E disse o Senhor: - Eu souJesus a quem tu persegues”.
A partir daquela hora, Saulopassou a ser chamado Paulo, e co-meçou o se ministério, falando ou-sadamente em nome de Jesus, emmuitas viagens que realizou, so-frendo perseguições e prisões, atéchegar o momento em que nacompanhia de São Pedro, conhe-ceu a morte, no mesmo dia 29 dejunho.
São Paulo, além das suas via-gens, escreveu treze epístolas,que se encontram na Bíblia Sagra-da, no Novo Testamento. Pauloviajou muito, pregou muito e escre-veu muito, numa gigantesca mis-são em prol do Cristianismo. Es-creveu o mais belo poema, definin-do de modo incomparável, o queseja o amor.
Foi fiel ao seu ministério até amorte, e morte por dedicação e fi-delidade ao Evangelho. Em vistadisso, São Pedro e São Paulo,companheiros de ministério na vidae na morte, são lembrados no dia29 de junho como santos juninos.
Com São Pedro e São Paulo,encerra-se o ciclo das celebraçõesjuninas, que os pernambucanosconservam como de suas mais pu-ras e mais belas tradições religio-sas.
Fonte: LIMA, Claudia. Revista Junina.
Edição Especial. Recife: Editora Raízes
Brasileiras, junho, 1997.
Continuação da página 3
Revisão do Plano Diretor é referendada com apresentação de emendas
Elaborada em conformidade com as deliberaçõesda IV Conferência Municipal de Política Urbana, deacordo com o Executivo, a revisão do Plano Diretor vi-sa à proposição de alternativas para o ordenamento doterritório e o uso dos espaços da cidade, propiciandomelhorias na mobilidade urbana e na qualidade de vidada população. Juntamente com outros quatro projetosde lei, a matéria foi referendada nesta segunda-feira(30/5) pela Comissão de Orçamento e Finanças Públi-cas, que também apresentou emendas ao texto. Qua-tro PLs de autoria de vereadores também receberampareceres favoráveis em 1º turno.
PL quer tornar acessíveis informações sobre localização de radares
Com parecer favorável da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Transporte e Sistema Viário, o PL1900/16 quer tornar pública a localização dos radaresde controle de velocidade de veículos na capital. O te-ma foi debatido em reunião ordinária da comissão natarde desta segunda-feira (30/5). Outro projeto aprecia-do pelo colegiado visa a proibir o emplacamento ou olicenciamento, em outra cidade, de veículo que presteserviço ao município de Belo Horizonte. Ao todo foramtrês projetos cujos pareceres foram analisados. Duran-te a reunião, o vereador Joel Moreira Filho (PMDB)apresentou proposição de sua autoria que pretendeproibir a atuação de guardadores de carro na capital. Aapresentação foi acompanhada por um representanteda Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH), que apoiaa iniciativa de Moreira Filho.
Câmara vai debater proposta de demissão de vigias de escolas
A proposta de substituir parte dos vigias que atuamna rede pública municipal de educação por sistemaeletrônico de monitoramento está em debate na Câma-ra de BH. Na próxima terça-feira (31/5), a partir das9h30, a Comissão Administração Pública espera rece-ber vigilantes e outros trabalhadores da educação,além de representantes do Poder Executivo para deba-ter o assunto em audiência pública. Requerida pelosvereadores Juninho Paim (PT) e Pedro Patrus (PT), areunião vai ocorrer no plenário Helvécio Arantes.
Prestação de contas apresentará avanços e limitações do SUS
A prestação de contas do Sistema Único de Saúde(SUS) referente aos quatro primeiros meses do ano vaiacontecer nesta terça-feira (31/5), às 13h50, no Plená-rio Amynthas de Barros, em audiência pública da Co-missão de Saúde e Saneamento. Na audiência, queatende ao disposto na Lei Complementar 141/12, ogestor do SUS-BH deverá apresentar um relatório de-talhado com o montante e a fonte dos recursos aplica-dos no período; as auditorias realizadas ou em fase deexecução, assim como suas recomendações e deter-minações; a oferta e a produção de serviços públicosna rede assistencial própria, contratada e conveniada,cotejando esses dados com os indicadores de saúdeda população em seu âmbito de atuação.
AComissão deS e g u r a n ç aPública daAssembleiaLegislativa de
Minas Gerais (CSP) apro-vou o Projeto de Lei (PL)1.973/15, que prevê oporte de armas para osagentes socioeducativosfora do ambiente de aten-dimento aos menores in-fratores.
Atualmente, a legisla-ção permite, por meio daLei 21.068, de 2013, o ar-
mamento apenas aosagentes penitenciários,fora ou dentro do ambien-te de trabalho. Com a im-plementação do PL emquestão, fica permitido,assim, o porte de armaspara os agentes socioe-ducativos fora do serviço.No entanto, ficam excluí-dos os agentes aposen-tados.
O deputado João Leite(PSDB), vice-presidenteda CSP, considera que aconcessão do porte de
armas aos agentes so-cioeducativos é importan-te pois, por lidarem compessoas ligadas ao cri-me, em geral, correm orisco de serem ameaça-dos ou perseguidos forado ambiente de trabalho.Assim, precisam demeios para se defende-rem.
O texto original doprojeto prevê que osagentes penitenciários esocioeducativos pos-suam documento de
identidade funcional pa-dronizado, sejam reco-lhidos em prisão espe-cial e separados dos de-mais presos e tenhamprioridade em serviçosde comunicação, saúdee transporte, quando es-tiverem em exercício.
Porém, tais prerrogati-vas foram retiradas, sob ajustificativa de que essasmedidas são de respon-sabilidade do Poder Exe-cutivo. Sendo assim,quaisquer alteraçõesdesse tipo podem ser fei-tas apenas pelo governa-dor do Estado.
Operação Acrônimoe delação premiada
A Comissão de Segu-rança Pública recebeu,ainda, requerimento deautoria do deputado Sar-gento Rodrigues (PDT),que pede à Procuradoria-Geral da República cópiada delação premiada deBenedito Rodrigues deOliveira Neto, o Bené,que afirmou ter passadoR$10 milhões em propinaao governador FernandoPimentel (PT), na Opera-ção Acrônimo.
O requerimento é em-
basado pelo artigo 73 daConstituição de MinasGerais, que prevê comodireito da população mi-neira ser governada porum governo honesto eobediente à lei, além demanter-se informada deatos dos órgãos e agen-tes políticos, servidor ouempregado público quepossam prejudicar a cor-reta execução do gover-no estadual.
A base governista, po-rém, não permitiu a vota-ção do requerimento, quepoderá voltar à pauta daComissão.
POLÍTICA 5FLORESTAFOLHA DA
Maiode 2016
Porte de armasrecebe parecerfavorável na ALMG
João Leite defende o porte de arma
pag4e5 2016 31/05/2016 15:15 Página 1
HISTÓRIA 3FLORESTAFOLHA DA
Maiode 2016
Neste sentido, SantoAntônio não fez muito,pois seu maior destaquefoi na vivência e prega-ção do Evangelho, o queera confirmado por mui-tos milagres, além de au-xiliar no combate à Seitados Cátaros e Albigen-ses, os quais isolada-mente viviam uma falsadoutrina e pobreza. SantoAntônio serviu sua famíliafranciscana através daocupação de altos cargosde serviço na Ordem, istoaté morrer com 36 anospara esta vida e entrarpara a Vida Eterna.
Santo Antônio, rogaipor nós!
São João Batista
João Batista (Judeia, 2a.C. — 27 d.C.) foi umpregador judeu do iníciodo século I, citado pelohistoriador Flávio Josefoe os autores dos quatroEvangelhos da Bíblia.
Segundo a narraçãodo Evangelho de Lucas,João Batista era filho dosacerdote Zacarias e Isa-bel, prima de Maria, mãede Jesus. Foi profeta e éconsiderado, principal-mente pelos cristãos , co-mo o "precursor"[1] doprometido Messias, Je-sus Cristo.
A importância do seunome João advém doseu significado que é"Deus é propício" e apeli-daram-no "Baptista" pelofacto de pregar um bap-tismo de penitência (Lu-cas 3,3)[2] . Baptizoumuitos judeus, incluindoJesus, no rio Jordão, e in-troduziu o batismo degentios nos rituais deconversão judaicos, quemais tarde foram adapta-dos pelo cristianismo.
É o único santo cujonascimento e martírio,
em 24 de Junho e em 29de Agosto respectiva-mente, são evocados emduas solenidades peloscristãos.
João nasceu numa pe-quena aldeia chamadaAim Karim, a cerca deseis quilômetros linearesde distância a oeste deJerusalém.[carece defontes?] Segundo inter-pretações do Evangelhode Lucas, era um nazireude nascimento. Outrosdocumentos defendemque pertencia à facçãonazarita de Israel, inte-grando-a na puberdade,era considerado, por mui-tos, um homem consa-grado. De acordo com acronologia neste artigo,João teria nascido no ano7 a.C.; os historiadoresreligiosos tendem a apro-ximar esta data do ano1º, apontando-a para 2a.C..
Como era prática ritualentre os judeus, o seu paiZacarias teria procedidoà cerimónia da circunci-são, ao oitavo dia de vidado menino. A sua educa-ção foi grandemente in-fluenciada pelas acçõesreligiosas e pela vida notemplo, uma vez que oseu pai era um sacerdotee a sua mãe pertencia auma sociedade chamada"as filhas de Araão", asquais cumpriam com de-terminados procedimen-tos importantes na socie-dade religiosa da altura.
Aos 6 anos de idade,de acordo com a educa-ção sistemática judaica,todos os meninos deve-riam iniciar a sua aprendi-zagem "escolar". Em Ju-dá não existia uma esco-la, pelo que terá sido oseu pai e a sua mãe a en-siná-lo a ler e a escrever,e a instruí-lo nas activida-des regulares.
Aos 14 anos há umamudança no ensino. Osmeninos, graduados nasescolas da sinagoga, ini-ciam um novo ciclo nasua educação. Como nãoexistia uma escola em Ju-dá, os seus pais terão de-cidido levar João a Enge-di (atual Qumram) com ofito de este ser iniciado naeducação nazarita.
Engedi era a sede aosul da irmandade nazari-ta, situava-se perto doMar Morto e era lideradapor um homem, reconhe-cido, de nome "Ebner".
João terá efectuado osvotos de nazarita que in-cluíam abster-se de bebi-das intoxicantes, o deixaro cabelo crescer, e o nãotocar nos mortos. As ofer-tas que faziam parte do ri-tual foram entregues emfrente ao templo de Jeru-salém como caracteriza-va o ritual.
Segundo o relato bíbli-co (Mt 3,4), João tambémtrajava veste simples (depelos de camelo, um cin-to de couro em torno deseus lombos) e alimenta-va-se de "gafanhotos (oualfarrobas[4] ) e mel sil-vestre" - considerandoque o termo "gafanhoto"é referido também comotal planta[5] [6] (Ceratoniasiliqua), uma árvore defruto adocicado comestí-vel, nativa da região me-diterrânica, onde prova-velmente vivia o persona-gem bíblico, conhecidaainda como Pão-de-Joãoou Pão-de-São-João[7] ,figueira-de-pitágoras e fi-gueira-do-egipto[8] .
SÃO PEDRO ESÃO PAULOHoje a Igreja do mun-
do inteiro celebra a santi-dade de vida de São Pe-dro e São Paulo apósto-los
Estes santos são con-siderados “os cabeçasdos apóstolos” por teremsido os principais líderesda Igreja Cristã Primitiva,tanto por sua fé e prega-ção, como pelo ardor ezelo missionários.
Pedro, que tinha comoprimeiro nome Simão, eranatural de Betsaida, ir-mão do Apóstolo André.Pescador, foi chamadopelo próprio Jesus e, dei-xando tudo, seguiu aoMestre, estando presentenos momentos mais im-portantes da vida do Se-nhor, que lhe deu o nomede Pedro.
Em princípio, fraco nafé, chegou a negar Jesusdurante o processo queculminaria em Sua morte
por crucifixão. O próprioSenhor o confirmou na féapós Sua ressurreição(da qual o apóstolo foitestemunha), tornando-ointrépido pregador doEvangelho através dadescida do Espírito Santode Deus, no Dia de Pen-tecostes, o que o tornoulíder da primeira comuni-dade. Pregou no Dia dePentecostes e selou seuapostolado com o própriosangue, pois foi martiriza-do em uma das persegui-ções aos cristãos, sendocrucificado de cabeça pa-ra baixo a seu próprio pe-dido, por não se julgardigno de morrer comoseu Senhor, Jesus Cristo.Escreveu duas Epístolase, provavelmente, foi afonte de informações pa-ra que São Marcos escre-vesse seu Evangelho.
Paulo, cujo nome an-tes da conversão eraSaulo ou Saul, era naturalde Tarso. Recebeu edu-cação esmerada “aospés de Gamaliel”, um dosgrandes mestres da Leina época. Tornou-se fari-seu zeloso, a ponto deperseguir e aprisionar oscristãos, sendo responsá-vel pela morte de muitosdeles.
Converteu-se à fé cris-tã no caminho de Damas-co, quando o próprio Se-nhor Ressuscitado lheapareceu e o chamou pa-ra o apostolado. Recebeuo batismo do EspíritoSanto e preparou-se parao ministério.
Tornou-se um grandemissionário e doutrinador,fundando muitas comuni-dades. De perseguidorpassou a perseguido, so-freu muito pela fé e foi co-roado com o martírio, so-frendo morte por decapi-tação. Escreveu trezeEpístolas e ficou conheci-do como o “Apóstolo dosgentios”.
São Pedro e São Pau-lo, rogai por nós!
Santo Antônio, consi-derado o 'Santo Casa-menteiro', é o primeirohomenageado do mêscom suas trezenas (13noites de reza, de 1º a 13de junho). O ritual é reali-
zado paralelamente eminúmeras casas e igrejaspelos devotos.
Segundo uma antigalenda, o santo português- que teria nascido em1195 e morrido em 13 dejunho de 1231 - ajuda asmulheres e homens queestão "condenados" a fi-car solteiros a realizar ostão sonhados casamen-tos.
A tradição de rezar pa-ra Antônio é passada depai para filho ou de mãepara filha. Em cidades co-mo Salvador, o hábito dereverenciar o santo casa-menteiro que carrega nosbraços o Menino Jesusainda está presente emalguns lares. Mas no inte-rior dos Estados do Nor-deste, ainda a maioriados católicos preservaesse costume.
Os devotos que per-dem a paciência acres-centam algumas simpa-tias ao hábito de rezar por13 noites. A principal de-las é colocar a imagemde Santo Antônio de pon-ta-cabeça, mergulhadaem um recipiente comágua, até o dia do casa-mento.
O segundo e principalsanto católico reverencia-do pelos nordestinos éSão João, cuja data, 24de junho, é feriado regio-nal. Além das celebra-ções católicas, a data écomemorada a partir danoite do dia 23 com mui-tas festas animadas, comfogueira, fogos de artifícioe forró e regadas a bebi-das e comidas típicas, co-mo bolos, doces, licores,milho (cozido e assadona fogueira), canjica equentão.
Segundo historiado-res, a tradição das festasjuninas -que antes eramchamadas de joaninas-surgiu na Europa duranteo século 14. No Brasil, deacordo com o antropólo-go Roberto Albergaria, oscostumes de homena-gear os santos do mês dejunho foram trazidos pe-los portugueses e rea-daptados com a inserçãode valores de negros e in-dígenas, como o boi-bumbá, a utilização da
mandioca para a compo-sição de pratos típicos ealgumas danças.
A tradição das foguei-ras também foi trazida docontinente europeu e re-presentava o aviso a Ma-ria do nascimento deJoão, filho de sua primaIsabel. Os fogos de artifí-cio, por sua vez, repre-sentam para alguns odespertar de João. EmPortugal, o uso das bom-bas e rojões serve paraespantar os maus espíri-tos.
Não menos popularque São João e SantoAntônio, São Pedro é oúltimo a receber as ho-menagens durante o mêsde junho. Homenageadono dia 29, o principalapóstolo de Jesus Cristoé fiel depositário de todasas esperanças de chuvados nordestinos.
Segundo a tradição, éobrigação dos viúvos edas viúvas acender umafogueira na porta de casadurante a noite do dia 29.O dia de São Pedro tam-bém representa o fim doprincipal período festivodos municípios do interiordo Nordeste.
Para casar:“Santo Antônio me case, já,Enquanto sou moça e viva,Porque milho plantado tardeNão dá palha, nem espiga!”
Depois de casada:“Santo Antônio pequeninoAmansador de burro bravo,Vem amansar a minha sograQue é levada do diabo”.
Santo Antônio, muitosofreu, exposto ao maugênio e aos capricho ner-vosos das meninas sus-pirosas , as quais, ele,porventura, não atendianas suas solicitações. As-sim, justificada nessaquadra que define a cren-dice e os castigos:
“Minha avó tem lá em casaUm Santo Antônio velhinho.Em os moços não me querendo,Dou pancadas no santinho”.
Continua na página 4
OS SANTOS DE JUNHO
Continuação da página 2
6Maio
de 2016
FLORESTAFOLHA DA
SERVIÇO
Desinformação pioradiagnóstico tardio decâncer de mama
Omedo e adesinforma-ção são aspr inc ipaiscausas de
atraso no diagnóstico decâncer de mama entre asmulheres. A advertência édo superintendente daAssociação de Preven-ção do Câncer na Mulher(Asprecam), cirurgião emastologista Thadeu Re-zende Provenza, queparticipou, dia 24 dessemês de audiência públicaconjunta das Comissõesde Participação Popular eExtraordinária das Mulhe-res da Assembleia Legis-lativa de Minas Gerais(ALMG). De acordo coma instituição, o câncer demama é o segundo demaior incidência de tumo-res e o de maior mortali-dade entre o público femi-nino.
A presidente do Con-selho da Mulher Em-preendedora da Aciapi-CDL de Ipatinga (Vale doAço), Maria Zilda Macha-do Torres, disse que ape-nas 40% das mulheresnegras e pobres realizamo autoexame, enquanto aprática é exercida, em
80% dos casos, por mu-lheres brancas e de cursosuperior. “Muitas mulhe-res carentes nem sabemque têm o direito de fazera mamografia gratuita pe-lo SUS (Sistema Únicode Saúde) ou não conhe-cem bem o seu corpo”,lamentou.
Thadeu Provenza ex-plicou que a soma de trêsmétodos consegue au-mentar em 80% o diag-nóstico precoce, que con-tribui para a cura dadoença. São eles o au-toexame, a mamografia eo exame clínico por ummédico especialista. O ci-rugião lamentou que mui-tas mulheres não reali-zam o exame mensal detoque nas mamas e mé-dicos ainda não se mobi-lizam para tentar rastreara doença precocemente.
“É um equívoco acharque apenas a mamogra-fia é suficiente para de-tectar o câncer; 70% doscasos diagnosticados pormamografia são de tumo-res de 2 centímetros oumais. Os exames de to-que podem apontar pro-blemas mais precoce-mente”, esclareceu o ci-
rurgião.A presidente da Co-
missão Extraordináriadas Mulheres, deputadaRosângela Reis (Pros),alertou para o crescimen-to de casos deste câncerem todo o mundo e noBrasil. “A cada 24 segun-dos uma mulher é diag-nosticada com câncer demama, e a cada 68 se-gundos uma morre emdecorrência da doençano mundo”, afirmou.
O Instituto Nacional doCâncer (Inca) estima que,neste ano, sejam diag-nosticados 57,9 mil novoscasos no Brasil. “A detec-ção precoce é ganhar vi-da ou tempo de vida comqualidade”, disse Rosân-gela Reis, que exaltou otrabalho de organizaçõesdo terceiro setor que sededicam a ajudar quemenfrenta o problema.
A presidente da Co-missão de ParticipaçãoPopular, deputada MaríliaCampos (PT), defendeua importância da partici-pação da sociedade nadiscussão de políticas pú-blicas voltadas à preven-ção do câncer de mama.
Médico, o deputado
Doutor Jean Freire (PT)relatou casos de pacien-tes que tratou e afirmouque a mama tem umasimbologia forte não ape-nas para a mulher. É peloórgão que o filho tem oprimeiro contato com amãe e também está liga-da à afetividade. “É im-portante que as políticaspúblicas vão onde aspessoas estão”, ressaltouao lembrar a dificuldadede acesso aos examespara os moradores do in-terior.
Exemplo – A repre-sentante do Grupo deApoio Toque de Amor,Cristiane Bittencourt, fezum relato de sua expe-riência. Ela foi diagnosti-cada com câncer de ma-ma em 2011 e, agora, es-tá curada. Cristiane nãoprecisou retirar toda amama e foi submetida àquimioterapia e radiotera-pia. “O câncer de mamanão é sentença de morte,desde que descoberto noinício”, reforçou.
A presidente do Con-selho Estadual de Direi-tos da Pessoa com Defi-ciência (Conped), Kátia
Ferraz, criticou que aspolíticas de prevençãonão consideram as mu-lheres cadeirantes. Kátiaconsidera que os mamó-grafos foram feitos parapessoas em pé e não têmaltura suficiente para rea-lizar o exame nessas mu-lheres.
Mamamiga – Durantea audiência pública, omédico Thadeu Proven-za explicou o trabalhorealizado pela Associa-ção de Prevenção doCâncer na Mulher (As-precam), organizaçãosem fins lucrativos quetem por objetivo auxiliaro SUS na prevenção docâncer de mama.
A instituição criou ummodelo didático (um seiode silicone, que simulaas glândulas mamárias)para simular as princi-pais alterações que po-dem ser percebidas du-rante o autoexame. Oobjeto é usado para ca-
pacitar profissionais desaúde e mulheres para oexame de toque. ThadeuProvenza destaca queexistem cerca de 23 milmodelos espalhados pe-las redes públicas e pri-vada no Brasil.
A Asprecam, que sur-giu há 33 anos quandoainda nem havia o SUS,também realiza outrosprojetos que visam capa-citação profissional, pes-quisa epidemiológica,manutenção de bancode dados e mobilizaçãosocial em vários municí-pios mineiros. Para tal,mantém parceria com osprogramas públicos deSaúde da Família.
Em Belo Horizonte, otrabalho mantido pelainstituição permitiu, emquatro anos, um aumen-to de 80% dos casos tra-tados na fase inicial.“Mais de 600 mil mulhe-res já foram beneficiadaspelo trabalho da Aspre-cam”, afirmou o médico.
O simulador demama, criado
pela Asprecam,ajuda a
reconhecer osprincipaissinais da
doença
O líder do governo naAssembleia Legislativa deMinas Gerais (ALMG), de-putado Durval Ângelo (PT),participou nos dias 17 e 18de maio do debate Diálo-gos Interinstitucionais – Im-plementação do ModeloAPAC no Estado da Bahia.Promovida pela Secretariade Justiça, Direitos Huma-nos e Desenvolvimento So-cial baiana, a atividade tevecomo objetivo apresentar ométodo APAC de cumpri-mento humanizado da pe-na a representantes de ins-tituições do Sistema deJustiça, Carcerário, de Se-gurança Pública, do PoderLegislativo e da sociedadecivil.
No dia 17, o parlamen-tar participou da audiência
pública “Existem alternati-vas de execução penal:uma apresentação do Mé-todo APAC”, na Assem-bleia Legislativa da Bahia,em Salvador. Na ocasião,Durval Ângelo apresentoua experiência em Minas. “Acidade que implanta Apactem redução significativada violência, porque a rein-cidência é o maior fator daviolência. O segundo cri-me é sempre mais graveque o anterior, porque apenitenciária comum nãorecupera as pessoas, aocontrário, aprofunda suarelação com o crime”, expli-cou o deputado, que é umdos responsáveis pela im-plantação do modelo emMinas e será colaboradorna Bahia.
No mesmo dia, o parla-mentar também participoude atividade na Cúria Me-tropolitana, com o Arcebis-po Primaz do Brasil, DomMurilo Kligger, para apre-sentar o método. No dia 18,o deputado esteve na reu-nião da Câmara Setorial de
Articulação dos Poderes eAdministração Prisional, doPacto pela Vida, na Defen-soria Pública do Estado. Naocasião, foi determinada acriação de um grupo de tra-balho para elaboração deprojeto de lei estadual quedê respaldo legal para a im-
plantação do modelo naBahia.
Também participaramdo encontro em Salvador,o diretor executivo daFraternidade Brasileirade Assistência aos Con-denados (FBAC), ValdeciFerreira, e o desembar-
gador do TJMG e Coor-denador do ProgramaNovos Rumos, José Antô-nio Braga.
APAC - O modelo pro-posto nas Apacs ofereceuma alternativa de puniçãoque tem como meta recu-perar, socializar e evitar areincidência no crime. Ométodo também propõe aparticipação da comunida-de e a ajuda de recuperan-dos.
Na Apac são oferecidosaos presos trabalho, reli-gião (sem imposição decredo), assistência jurídica,valorização humana, parti-cipação da família, reinte-gração social, valorizaçãodo mérito, voluntariado eassistência à saúde.
Deputado Durval Ângelo apresenta método APAC para autoridades baianas
pag3e6 2016 31/05/2016 15:10 Página 1
7FLORESTAFOLHA DA
Maiode 2016CULINÁRIA
Você é daqueles que não dispensa um bompetisco? Então acompanhe a receita de hoje queé uma ótima pedida para acompanhar uma boaconversa e uma cerveja gelada.
Onion ringsrecheadosde mozarelaVocê vai precisar de:2 cebolas grandes4 fatias de mozarela2 xícaras de farinha5 ovos2 xícaras de farinha de rosca oupanko (panko deixa mais crocante)Óleo vegetal para fritar por imersãoMolho Marinara para acompanhar
#Preparo
1 – Descasque e fatie as cebolas.2 – Separe as rodelas de cebola.3 – Fatie a mozarela em tiras daaltura dos anéis de cebola.4 – Encaixe a mozarela entre doisaneis de cebola recheando.
5 – Leve os aneis ao freezer eespere pacientemente até que fiquemcongelados.6 – Passe os anéis na farinha detrigo, no ovo e na farinha de roscapara empana-los.7 – Frite em óleo bem quente.8 – Escorra em uma peneira de metalou em um prato com papel toalha.
Você é daqueles que não dispensa um bompetisco? Então acompanhe a receita de hoje queé uma ótima pedida para acompanhar uma boa
conversa e uma cerveja gelada.
FLORESTAFOLHA DA
Be lo Ho ri zon te | Mi nas Ge rais | Nº 62 | Maio de 2016 | Ano VI
PÁGINA 7
GGERA
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PÁGINAS 2, 3 e 4
PÁGINA 8
FITBH
13ª ediçãodo FestivalInternacionalde Teatro Palco & Rua deBelo HorizontePromovido pela Prefeitura de
Belo Horizonte, por meio da
Fundação Municipal de
Cultura, a 13ª edição do
Festival Internacional de
Teatro Palco & Rua de Belo
Horizonte (FIT-BH) deu
continuidade à tradição de
apresentar um espetáculo de
abertura visualmente
impactante.
Santos de junho
Santo Antônio e São João Batista
São Pedro e São Paulo
Onion rings recheados de mozarela
8Maio
de 2016
FLORESTAFOLHA DA
CULTURA&ARTE
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Promovido pelaPrefeitura de Be-lo Horizonte, pormeio da Funda-
ção Municipal de Cultura,a 13ª edição do FestivalInternacional de TeatroPalco & Rua de Belo Ho-rizonte (FIT-BH) deu con-tinuidade à tradição deapresentar um espetácu-lo de abertura visualmen-te impactante. Na sexta-feira, dia 20, a Praça daEstação foi tomada porgirafas articuladas e gi-gantes, rodas de fogo,chuva de papel picado e
bumbos. Em cena, uminusitado balé magenta,que evoluiu em uma ca-dência bastante particu-lar. Foram mais de 70atrações entre espetácu-los nacionais e estrangei-ros (de oito países).
Além dos espetáculosde rua "Les Girafes, Opé-rette Animalière" e “AGueixa” o primeiro fim desemana do FIT-BH apre-sentou vários espetácu-los de palco, distribuídospor teatros e espaçosculturais da cidade. DeFlorianópolis, a La Vaca
Cia de Artes Cênicastrouxe "UZ", na qual umamulher recebe uma bi-zarra ordem de Deus:matar um de seus filhos.
O espetáculo "Con SuPermiso", exibido no fimde semana e também naterça, dia 24, às 15 ho-ras, em frente ao Merca-do Central, e na quinta,dia 26, no mesmo horá-rio, na Praça da Liberda-de, apresentou Tito, ummorador de outro planetaonde a luz vermelha dosemáforo e a polícia nãosão autoridades.
Na segunda-feira, dia23, o grupo Laje, de SãoPaulo, levou, ao ViadutoSanta Tereza, o espetá-culo de rua "Tropa", quecoloca em repasse a vidado Capitão Nascimentoantes e depois de suasaída do Bope. A peça élivremente inspirada nosfilmes "Tropa de Elite" e"Tropa de Elite 2". Dis-pensando o uso de músi-ca, cenário, adereços eiluminação, o grupo privi-legia o movimento corpo-ral como condutor da tra-ma.