Conferência FNQ Inovação Estudo de Caso Roberto Lopes Julho/2008
Conferência FNQInovação
Estudo de Caso
Roberto LopesJulho/2008
ConteúdoConteúdo
• Tecnologia, Inovação, Estratégia• Apresentação da Empresa• Conceituação do Negócio 2001-2007• Posicionamento na cadeia de valor do cliente• Planejamento estratégico 2008-2012• Re-posicionamento na cadeia de valor do
cliente• Espaço para discussão
TecnologiaTecnologia
O que se entende por tecnologia??
Conjunto de conhecimentos, especialmente Conjunto de conhecimentos, especialmente Conjunto de conhecimentos, especialmente Conjunto de conhecimentos, especialmente princípios científicos, que se aplicam a um ramo princípios científicos, que se aplicam a um ramo princípios científicos, que se aplicam a um ramo princípios científicos, que se aplicam a um ramo de atividadede atividadede atividadede atividade
Dicionário Folha/Aurélio
interno, externo e interno, externo e interno, externo e interno, externo e principalmente pelos nossos clientes”principalmente pelos nossos clientes”principalmente pelos nossos clientes”principalmente pelos nossos clientes”
“Transformar conhecimentos em valor“Transformar conhecimentos em valor“Transformar conhecimentos em valor“Transformar conhecimentos em valor
Essencis – Planejamento Estratégico 2007
TecnologiaTecnologia
Aplicação da tecnologia em 1 frase...
interno e externointerno e externointerno e externointerno e externopercebido pelo público percebido pelo público percebido pelo público percebido pelo público
InovaçãoInovação
Inovação não é invenção, nem descoberta.O seu foco não é o conhecimento,
mas sim o desempenho.
Drucker
Inovação é a mudança que cria uma nova dimensão de desempenho.
Hesselbein et al.
EmpresaEmpresa• Essencis Soluções Ambientais S.A.• Joint venture
– 50% Camargo Corrêa / 50% Solvi• Core Business
– Tratamento, disposição final de resíduos industriais e remediação de áreas degradadas
• Atuação Nacional• Faturamento 2007 – R$ 200 MM• Líder de mercado• Diferencial - Multitecnologia
MultitecnologiaMultitecnologia
Negócio 2001/2007Negócio 2001/2007
• Tratamento de disposição final de resíduos– 5 aterros industriais– 2 plataformas de co-processamento– 1 incinerador– 1 Dessorção térmica
• Investigação e Remediação– 2 bases operacionais
• Principais Clientes (60%)– Indústria do Petróleo– Indústria Química
Cadeia de Valor da IndústriaCadeia de Valor da Indústria
Insumos
Geração De
Resíduos
. Produção . Cliente
EssencisDestinação Final de Resíduos
.
Visão da Indústria:Geração de resíduos afeta a sustentabilidade da empresa
Essencis é parceira necessária, porém indesejável no negócio, pois não agrega valor à cadeia produtiva do cliente
Cadeia de Valor da IndústriaCadeia de Valor da Indústria
PE 2008 / 2012PE 2008 / 2012
Atuação no final da cadeiaprodutiva e percepçãocomo custo
Modelo Clássico
Desenvolver tecnologiajunto com o clienteagregando valor a cadeiaprodutiva (colaboração).
Modelo Sustentável
O Modelo Sustentável nos obriga
Fóruns setoriais (setor produtivo, governo, 3 o setor)
Legislação
Escola
Normatização
Criação de valor e demanda para serviços ambientais
O Modelo Sustentável nos obrigaATUAR ATIVAMENTE NA SOCIEDADEparticipar com a sociedade
ReRe--posicionamentoposicionamento
Mudança de atuaçãoMudança de atuação
Desenvolver as melhores soluções tecnológicas para
minimizar os problemas e
CRIAR NOVOS
MERCADOS
Tratar o problema com
multitecnologias
Atitude reativaAtitude pró ativa
2007AMANHÃ
Mudança de atuaçãoMudança de atuação
INOVAR
NO MIX DE CLIENTES
NA FORMA DE OLHAR PARA O CLIENTE
ORIENTADO PARA A CADEIA DE VALOR DO CLIENTE
Criar um novo mercado para Criar um novo mercado para inserção de um novo produtoinserção de um novo produto
Projeto de InovaçãoProjeto de Inovação
DESAFIO
Premissas:
Mercado inexistente no BrasilAgregar valor na cadeia produtiva dos Clientes Grande Barreira de entrada
Projeto de InovaçãoProjeto de Inovação
Geração de ValorGeração de Valor
Onde o cliente ENXERGA VALOR?
Potencial de Geração de Resíduos
2007 2008
Mix de ClientesMix de Clientes
Buscar novas oportunidades em
setores não convencionais
Outros Setores
Governo
Petróleo
Ind. Química
2007 2008
Barreira de EntradaBarreira de Entrada
• FRACAS– Elevado Investimento– Aquisição de novas tecnologias
• FORTES– Legislação – Licenciamento– Necessidade de parcerias– Acordos Operacionais entre setores
econômicos – Gestão de Stakeholders
ObjetivoObjetivo
• Desenvolver novo mercado no Brasilpara a manufatura reversa envolvendoa elaboração de legislação, eleição deparceiro estratégico para transferênciade tecnologia e compartilhamento deriscos e relacionamento com osdiversos STAKEHOLDERS.
Manufatura ReversaManufatura Reversa
Processo produtivo pelo qual os produtos anteriormente manufaturados são revertidos
em matérias primas para re-inserção nos processos produtivos
MANUFATURA REVERSA X RECICLAGEM
Manufatura Reversa
Pós-Consumo
Produtos que não chegam ao consumidor final,
retornando do processo produtivo, comercial ou
logístico:Qualidade, obsolescência,
acidentes, etc
Produtos que foram consumidos e chegaram ao final de sua vida útil, ou que necessitam ser retirados de
uso ou que se deseja descartar.
Pré-Consumo
Cadeia de valor:pré-consumo
Processo Produtivo Logística Comercialização
Logística Reversa Manufatura Reversa
Foco na proteção à marca
Cadeia de valor: pós-consumo
Processo Produtivo
Logística Comercialização
Logística Reversa Manufatura
Reversa
Consumidor
GOVERNO
Foco ampliado - SUSTENTABILIDADE
Mercado PotencialMercado Potencial
Categoria de Produtos pós
consumoParque Instalado
Quantidade anual descartada
(estimada)
Celulares 100.000.000Linhas ativas - ANATEL
25.000.000
Computadores 32.000.000FGV/SP
5.500.000
Televisores 70.000.000CENSO
7.000.000
Veículos 24.000.000ANFAVEA
800.000
Refrigeradores 40.000.000CENSO
3.000.000
Refrigeradores Refrigeradores –– ComposiçãoComposição
Componente % em peso Peso (Kg)
Aço 50% 21
Plásticos (inclui PU) 40% 16,8
Cobre 4% 1,68
Alumínio 3% 1,26
CFC R12 (Gás) 0,7% 0,3
CFC R11 (PU) 2% 0,8
Outros 0,3% 0,12
Valores médios
Curiosidades sobre o CFCCuriosidades sobre o CFC
É o principal agente degradador da camada de ozônio
Elevado potencial de aquecimento global
1 Kg CFC R12 = 4 t CO2 eq1 Kg CFC R11 = 2 t CO2 eq
É encontrado até hoje como agente expansor nas espumas de poliuretano, na forma de R11
Não há legislação no Brasil que obrigue a recuperação do CFC encapsulado nas espumas de poliuretano
O CFC contido no isolante de um único refrigerador tem potencial de aquecimento global de 1,6 t CO2 eq
Gestão de STAKEHOLDERSGestão de STAKEHOLDERS
ManufaturaReversa
Gestão de StakeholdersGestão de Stakeholders
Principais Stakeholders PERCEPÇÂO
Fabricante Custo da destinação dos refrigeradores usados
Op. Logístico Varejo
Retirada de equipamentos usados é problemática, demorada e custosa.
Distribuidor Energia
Queda no consumo = Queda na Receita!
Governo Legislação encontra barreiras no setor produtivo. Não há opção para MR.
Consumidor Trocar para que?
InovaçãoInovaçãoGESTÃO DE STAKEHOLDERS• Relação ganha-ganha
– Consumidor final• Benefício proposto na troca de um bem usado para
aquisição de um novo, redução no consumo de energia;
– Distribuidoras de energia• Redução na venda de energia subsidiada;
– Fabricantes de refrigeradores• Aumento da Produção;
– Comércio Varejista• Movimentação do mercado
GESTÃO DE STAKEHOLDERS• Relação ganha-ganha
– Operadores logísticos• Ampliação da cadeia de serviços • Aproveitamento de Fretes de retorno
– Cooperativas de catadores• Parceria na aquisição dos refrigeradores
inutilizados;– Estado
• Atendimento a acordos internacionais (Montreal) • Redução no consumo de energia elétrica
InovaçãoInovação
ESSENCISESSENCIS• Principais Benefícios
– Mudança da cultura interna para a elaboração de parcerias em novos negócios.
– Progressão na cadeia de valor dos clientes, o projeto promove aumento de receita para os clientes
– Parceria (sociedade) para entrada no mercado com empresa que detém a tecnologia e Know-how – Minimização de Riscos
– Liderança intelectual do Mercado
SUSTENTABILIDADESUSTENTABILIDADE
Roberto [email protected]
www.essencis.com.br