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Jul 12, 2020

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S. Paulo, 9 de Maio de 1914

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CONCURSO dejSELLEZA

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Amalia Ferraz Sampaio

Alda de Almeida Prado.

Abigail Dauntre .

Amélia Neves.Adalgisa SallesBranca Pereira de Souza

Baby Pereira de Souza.

Beatriz MachiaBeatriz Livramento.

• franca de Toledo Piza

Gleonice Lacerda Ribeiro .•;C6riceição Gutierris

yCybelle de Barros. , .

earmen.Supplicy . ' ••CeciliaAyrosaCélia Hoffmah., •

Dilécta Simões \. . •

Elíy Rn cha v| «'\ •

Elvira Marques Ponzine

Edmea Vieira de Mello .

Eucarina Simões- . y. '•

Evaiigelina -dc Lima . ~ •

Eloiza Fernandes . ^.Edina Ferraz Sampaio .

Filinha Ribas Furtado . .

Filinha Ferraz . " • ', •

Fernanda Giusti .

Guiomar Correia da Rosa •

Gilda Conceição .

Honorina Sampaio Vidal

Helenita Menezes .

Helena P, Brovfne.Isabellita Baibosa .

Iracema Sá .

Iracema SimõesJulia de Carvalho.Joanninha Penna .

Josy Kulmann.Juelita Roos .

Jacintha Ronchi .

Lucilin da Fonseca Ferraz

332416

119108102511186

3646

831137

46311

83189254

. 10157

. 94

. 181. 16/\, 82. 156• 13

. 110. 45. 31

58. 454

;.. 3593

. 27. 62

15. 195. 61

64. 151. 29. 343

Lila Cardt so . VLúcia de Barros . . .

Laurentina Heitor .Liscben Schorcht . .-¦ .-.

Lalà Guimarães .

Lisetta Guimarães Bôanava.

Lolota Grüça . . . •

Leonor SadoccoLili Mattos . . - ¦*

Lolola Rohe . .

Lavinia da Cunha. . •

Melica Jaboty. • • •

Mequinha Sabino . ...

Margarida Magalhães Castro

Maria de Moraes Barros

Marta Patureau dé Oliveira

Maria ValladãoMargarida Leite . • •

Maria Lourdes Campos.Marina Prado Penteado

Marina Vieira ds Carvalho .

Marina de Camargo. -:.v •

Marion Piedade . • ¦

Mercedes Veiga .

Mnriana Soulie .' . •

Nene Alves Lima .

Oscarliim GuimarãesOdihi Pujol .

Odila Fonseca. . •

Olga Rodrigues Lopes .

Ruth PenteadoRenata Crespi.Sylvia ValladãoSarah P. da CunhaTanga Bourroul .

Thetrazine Nobre .

Sarah P. da RochaV.lma Padua SallesVóra Paranaguá . . •

Zelia Neves .' . U.

Z. rtide P> dua Salles '." /

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Concurso annual de belleza

Qual ó na opinião de v s. a senho

rita mais bella de S. Paulo.

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S. PAULO, 9 de Maio de 1.914Numero 142

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\~~mt:x Semanaiio ;lÍlustpndoncia :

s evidente

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Redacção: Rua 15 de liovembioso-

Vj Caixa do Correio, 1026

íl attitude de São PauloNa reunião havida no palácio do

governo, presidida pelo dr CarlosGuimarães, illustre vice-presidente doEstado em exercício, ficou determinadaa attitudé que deveriam manter osnossos deputados e senadores em facedos graves acontecimentos políticos,ultimamente desenrolados.

Os nossos próceres, não se affas-tando desta...vez do sentir unanime dopovo paulista, e pelo contrario tra-duzindo perfeitamente a sua vontade,deliberaram assumir uma attitudé defranca opposição aos desmandos earbitrari edades do negregado governomarechalicio, aliás a única compatívele com as tradições gloriosas destaterra.

Não queremos discutir.si essa atti-tude, verdadeiramente digna dos maisincondicionaes applausos, foi inspiradaou não pela antiga dissidência, poiso que nos interessa e o que nos en-che de satisfacção e de orgulho é poderdizer que a deliberação foi tomadapor todos os políticos presentes á reu-nião, sem uma voz contraria, sem umvoto discordante! Mas si não nos im-porta discutir a causa, o facto em simuito nos interessa e não podemosadmittir que o orgam do hermismonesta capital, o Commercio de SaoPaulo, e interprete a seu bel prazer,repentindo-o de um falso caracter,adulterando-lhe a própria essência.

Para a honra de São Paulo protes-tamos contra a interpretação iníqua-mente falsa feita pelo orgam hermista,que quer a todo transe fazer vêr queo governo do Estado é francamentesolidário com o da União, ainda queos factos digam e proclamem o con-trário, clara, viva, expressa e inilludi-velmente.

Agora, mais do que nunca, São

Paulo está affastado do governo daUnião, porque a attitudé assufnida, hadias é de franca, opposição.

i

PIRRALHOConselheiro Ruy Barboza "posando,, para o

Uma lição de civismoFoi uma verdadeira lição, estupenda

e.luminosa lição de civismo^ o pro-testo solemne que o conselheiro RuyBarbosa, o idolo sublime de todo umpovo, o sacrosanto nome quo o Bra-sil inteiro admira e venera, lavrou hapoucos dias no Senado.

Foi a synthese mais perfeita do sen-tir, do pensar e do querer da Nação,manifestada pela palavra de ;fogo domaior de seus filhos.

Foi o grito de revolta, o grito deindignação — e mais que indignaçãoe revolta — o grito de desespero deum povo que ha quatro annos vem

sendo agrilhoado ao poste negro deum governo maldito, execrado e ne-fando, como si fora o Prometheu de-sesperançado do Caucaso, soffrendo asua grande dor, sentindo o seu infor-tunio doloroso, impotente para abateros esfaimados abutres que lhe roemas entranhas.

Foi ,o brado de alarme vibrado doalto de uma tribuna, por aquelle queconhece bem as. chagas desse orga-nismo corrompidof que é o governoda. Republica,; .chagas que elle temprocurado cicatrizar, mas que a maise mais escancaram, porque o mal vemda natureza mesma desse apodrecidosystema de governo, a cuja testa seacha um lídimo filho da Beocia.

O senador Ruy, ó velhinho interne-rato, que,..com prejuízo da própriasaúde, foi ao Senado cumprir o seudever -, p senador Ruy conquistou amaior e a mais bella coroa de glorias,ao stygmatizar, nestes calamitosos tem-pos dej verdadeira barbárie, òj« mal-dito, o nefando, o execrado governoque tem reduzido este paiz á situa-ção do. ultimo dos paizes da Americado Sul».

E ao desabar das instituições negre-gadas deste governo, no meio de todaessa débacle, surgirá, gloriosa comosempre, como sempre immaculada, cir-cumdada por um halo de luz, a figurasublime do inclyto brasileiro.

S. T. R.

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Coisas da Rua*

Um bando garrulo de crianças brin-cava alegremente sob aquelle sói abnc-gadamente animador.

De.mãosinhas dadas, indo e voltandona calçada umas de encontro ás or.-trás, ellas cantavam quadrinhas queaprenderam talvez no regaço sagrado

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Um grupo de amigos, assistindo á partida do Conselheiro Ruy Barboza

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das mães, ou com as aias carinhosas

que tanto amam os filhos alheios...Ao vel-as, assim tão alegres, tendo

em botão as almas, aquecidas pelaardéncia da primavera da vida que asanimava; alheias ao choque das pai-xões que tumultuam na sociedade,lembrei-me de que, quão agradável éo convívio com a infância despreoc-cupada e alegre...

Ha alegrias, que se' espalham e setransmittem a todos que a contempiam...

Não ha lagrima que resista a umsorriso meigo de creança...

No instante mesmo em. que essascogitações me assaltavam o espirito,ao contemplar o elegre punhado decreanças, um jornaleirinho passou, ale-

gre e saltitante, representante da in-fancia que já lucta e que trabalha,passou gritando desabaladamente, af-frontando os adultos que não traba-lham.

E na anciã do seu ganha pão, ellelá se foi a gritar- Fon-fon, Malho, ACareta, O Pirralho!...

E eu... que de longe ainda fitava

0 sonho da iarotali, a

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*£>-*.fô! t Wm

A gorgêta dos Braganças aos vonHonholtz. -i

o pobre pequenino, puz-me a scismarsobre a futura Cidade do Silencio.

Lembrei-me de que, segundo umprojecto apresentado á consideraçãoda edilidade de S. Paulo, daqui hapouco, nem os relógios das casas po-derão bater fortemente, nem mais en-cherà o ambiente das ruas o canto sadioe moço da infância despreoccupada...

O jornaleirinho, quando estiver ap-provado esse projecto, terá que che-gar ao seu freguez na Rua e, confi-dencialmente quasi, lhe dizer baixinho:«Senhor, houve um terrível assassi-nato hontem. O noivo màttou o rival.O senhor não quer comprar um jornal?»

Estaremos então na plena «pazbucólica dos túmulos, no dizer» suavedo poeta. Viveremos em plena cidadedo silencio...

Não se pôde approvar um projectodesses !

Supprima-se o estridente bater dascampainhas dos bondes, o doloroso eimpressionante assobio da AssistênciaPublica quando passa, o louco fonfo-nar dos autos, mas... deixem por ca-ridade, o grito alácre da infância, ani-mando a minha doce amada -- a Rua!

O trabalho e a alegria, não se ca-sam tão bem?

E quem dirá que o grito dos queganham a vida não seja o hymno dotrabalho enchendo as Ruas, animandoas almas cheias de torpor, sem cora-gem para o trabalho ? !

Não, não vivamos na cidade do Si-lencio e amemos a brontiaha da Ca-pitai, procurando na paz dos camposou das cidades do interior, o silenciode que um dia, nossa alma necessite.

A alegria é burulhenta e, talvez porisso mesmo, nos sanifica o espirito...

Marcus Priscas

ESCÂNDALOna Secretaria da Fazenda

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funcçionarios que ganham; ordenados fabulosos!

Reforma sempre adiada em beneficio de afilhados políticos!No próximo numero trataremos,

pormenorisadamente, da situação dosfuncionários da Recebedoria de Ren-das.

Estamos informados de que nessarepartição, subordinada ao departa-mento do dr. Sampaio Vidal, ha gran-des escândalos de relação a vencimen-tos de escripturarios e trabalho decollaboradores.

Iremos, pois, como é de nosso de-ver, estudar a questão e no próximosabbado aos nossos leitores offerece-remos novidades palpitantes sobre oassumpto.

Ho próximo numero, publi-caremos:

Enquette Literária, resposta deSimões Pinto.

A instrucção Publica Paulista.O Pirralho ouve o eminente

pedagogo Paulo Pestana.Echos das recepções de Pe-

tropolis, e outros factos palpitan-tes.

/\ policia do dr. Eloy..

também faz a sna «fesinha»

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+zr=^&n$&PitreJ § ^Ht^&^vNOTA POLÍTICA Concurso do "Pirralho,,

A incoherencia dos partidos, ouagrupamentos políticos qüe nesta in-feliz terra dos Brazis pululam, é fia-grante e rubra.

Depois da memorável reunião poli -tica de S. Paulo, de que resultou otiro quasi que mortal no criminosoestado de sitio decretado pelo desgo-verno Hermes, o sr. Hercalano deFreitas houve por bem escrever umartigo no mercantil O Paiz, dizendoque, o ultimo item da nota fornecidaá imprensa pelos políticos paulistas,provava a bôa harmonia que ha entreos povos políticos de São Paulo, e oP. R. C, por quanto o partido pau-lista recommenda para quanto antes,o reconhecimento do Sr. WenceslauBraz, candidato do P. R. C.!...

Uma pergunta agora se torna ne-cessaria :

O sr. Wenceslao é candidato dequem ? '

De Minas ou S. Paulo, resultado dacelebre êntente de Ouro-Fino, promo-vida pelo sr. Cincinato Braga, oudo P. R. C. do sr. Pente-Fino?

Esse tópico do artigo do sr. juristaHerculano, cremos nós, não passa deuma vergonhosa capitulação. Tanto éisso uma verdade, que, a imprensagovernista já alardeia, que o sitio nãoirá atè 30 de outubro...

Tudo nos faz crer, que o sr. Her-culano, empoleirado nas columnas d'0Paiz, abraçou uma causa muito in-grata.

A lógica dos cynicos despudora-dos, não resiste mesmo ás cutiladasde um argumento sério.

Melhor seria que capitulasse todaessa corja que nos infelicita, todo essedespudorado e ladrão P. R. C, que,nos estertores da sua agonia, aindaenlameia e degrada o Brazil.

Só assim, surgiria de novo para opovo desventurado uma era nova amo-reado pela liberdade, que já devíamoster conquistado, embora a custa demuito sangue, pelo direito sagrado,da revolução, que redime os povosopprimidos.

O Congresso brazileiro, onde estãoneste instante depositadas as esperan-ças do povo, não pôde consentir quepfcrdure por mais tempo, esta tristeagonia da liberdade!

D.

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Qual a dona deste gentil pésinho ? ? ?

Parece o começo de umpequeneromance... Como con-tasse eu, num ligeiro frag-mento de prosa, o meu se-gredo, isto é, que tinhaguardada, num relicario deoiro, a liga que Mademoi-selle perdeu, ja a liga deMademoiselle está se tor-

, nando celebre, histórica'Num papel perfumado

suavemente e levemente roseo,recebi a mais exquesita e in-discreta pergunta, formuladacom uma caligraphia Jemi-nina, nervosa e linda comoum bordado: "De que côr éa liga de Mademoiselle?"

Tão exquesita e indiscretaê esta pergunta, que estouquasi certo, quasi certomesmo, que quem a faz éa própria Mademoiselle, don-na da liga, que eu achei...

Demais, para Mademoi-selle, não deixa de ser omais requintado e chistosoescândalo, possuir eu, umhomem de carne e osso, asua liga, este feliz pedaço deseda que gosou a inattingi-vel, a deliciosissima venturade ser apenas,., a sua liga.

A liga de Mademoiselle éazul, de um azul desmaiado,desse azul tranquillo quelembra um lago ou umanesga de arco íris.

Sinto-me feliz, guardandocom carinho a liga azul, queMademoiselle perdeu e euachei; sinte-me feliz; mas,muito mais feliz foi estaliga... em ter sido a liga deMademoiselle!

Nü ESCOLA NUL*=5ti'*£y

Sàe "iim

René, mas ficam RçnésOutras irregularidades

Houve inteira justiça da parte do governo,quando demitt.iu a b m do serviço publico,o professor René Barreto do cargo de lenteda Escola Normal Secundaria.

Entretanto, aquelle acto do rir. secretáriodo Interior não serviu alvsolútamente de ex-emplo para os muitos professores daquellae ?cola, cujos actos mais ou menos indecorosossão pmtados pela mesma cartilha. Agora ocaso ó na Escola Normal Primaria. Ha pro-fessuies que, não se compenetrando da suaalta missão de educadores, exorbitam dassuas attribuições para, na própria hora deaula, dirigirem declarações de amor, desfarça-demente, ás suas aluamos.

Ha professores quo perseguem moças, ásmais das vezes estudiosas e applicndap, pelooimples prazer de perseguilas fu porquenão lhes quizeram dar «tréla», como se dizna gyria. .

* ¦»

Ha professores ainda, que se aproveitamdas prelecções civicns, por occasião das festasnacionaes, para pregarem abertamente os seuscredos religiosos, mais ou menos absurdos.

E' o caso que, no dia 20 de Abril passado,fazendo uma prelecção sobre a "InconfidênciaMineira", um professor positivista chegou adizer em aula que Tiradentes fora superiorao próprio christo no seu grande martyrio!

Voltaremos ao assumpío no próximo nu-mero, certi.s de que o dr. Altino Arantessaberá dar o devido correctivo a esses in jptosphariseus do ensino.

Indigítado para ministroNA CHAPA WENCESLAU

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O illustre Secretario d-» interior, espectrodo professorado publico.

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Vulcão Extincto

(j7o Paulo Setúbal)' hNo alto, sobre a montanha, esta cratera agora,!

Numa expressão atroz duma agonia immensa,

A garganta voraz esgargala e apavora,A bocca retorcendo, escancelada e extensa.

Abysma-se, sem fundo, horrendamente aberta, I

Sob o infinito cèo intermino e pesado; \Mudo e deserto o espaço; ella, muda e deserta.

E' uma apostrophe muda estrangulando um brado!• i

Foi-se-lhe a vida toda em vomitadas chammas;!

Hoje res'am somente esta bocca disforme,

Estas rochas brutaes, os detrictos e lamas, jE a lava que em seu seio eternamente dorme.

E' victima do tempo esta cratera morta,

Em vão ruge a seus pés o mar alto e bravio;

Em vão estoura o raio e o infindo espaço corta*

Pesa-lhe dentro agora o enregelado frio.

No emtanto, quanta vez, este esqueleto informe

Rugiu, como um leão, as chammas levantando ;

Quanta vez, noutro tempo, implacável e enorme,

Os cèos apostrophou, em fúria, blasphemando!

Foi. o inimigo audaz do mar que ulúla e brama,

Lavas mil atirou de encontro as ondas, louco!

Investiu contra os céos com mil línguas em chamma,

E rugiu e bramou, enfurecido, rouco!

Ninguém passou ao pé de sua bocca hedionda;

Era como um Titan estortegando em gritosQue os ares incendeia e as terras esbarronda,

No arremesso brutal dos pesados granitos!

Nada mais resta agora entre a escarpada serra...

Toda a conflagração diabólica da entranhaExtinguiu-se no abysmo implacável da terra,E, muda, vive agora á sombra da montanha...

Jonafhas Monteiro

ftfím / lL /' • / ';/ /' i ' M • i' \ '•'•''' '• ' • *-^H '

IMl I I ^H

SittEÍB-*- -^

^^^^

— Com vistas aos freqüentadores de Cinema,Sim, meu amigo; as modas do outro tempo eram abomináveis ; mas

em compensação uma mulner mettida numa saia-balâo, mantinha osseus admiradores á respeitável distancia de dois metros pelo menos...

..

Para quem soffre...

O vosso olhar, que o meu olhar procura,A dor que eu trago n'alma não apaga;Nem pode vosso amor quasi loucuraCicatrizar-me esta profunda chaga!

Não me fiteis com tanto ardor, Senhora!Não tortureis quem tanto vos evita!Para quem soffre como eu soffro agoraFaz muito mal uma mulher bonita...

P- s.

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a REUNIA© _^_^. ¦¦''*..' -*>

O Gomo de S. Paulo protesta contra o proropção do estado de sitio

O "Pirralho,, illudindo a vigilância dos drs. Meirelles rçeis Filho, Mondin Filho e/\fro Marcondes consegue por um "tour de force,, tachy^raphar as re-

veíãções sensacionaes, que não vieram á luz na ImprensaEram 14 horas de 1.9 de Maio. Contra a

nossa espectativa não foi facultativ.» o ponto.O dr. Carlos Guimarães, havia clicgado ao

Palácio ás 13 horas, 36 minutos e 14 se-gundos.

Logo em seguida, fizeram-se an mnciar osdrs. Cesario Bastos e Lacerda Fr mco.

A' essa hora o gabinete do dr. Altino es-tava repleto de deputados fedeiaes.

Como eia de esperar, em se tratando deum momentoso assumpto, a reportagem bis-bilhoteira, andava deum lado para entre,aL?:ada, abordando cscontínuos quo entra-vam e sahiam.

Quem é aquellemoço de frak claro?

E aquelle imper-tigado de monooulo?

Esse cara que en-trou agora, com o Bu-bião, também ó depu-tado ?

Os contínuos embas-bapados, ora davam no-mes trocados, ora re-corriam a terceiros.

Assim é que entrandoo dr. Cartola de Al-meida, alguém af firmou— malícia do Bredero-des — que era o Bispode Ribeirão Preto ápaisano.

Quem não conheceráo dr. Cartola?

As horas, ou melhor,os minutos, estavampassando com uma morosidade irritante.

Nós que não perdíamos o ensejo, sequiososque estávamos de ludibriar a vigilância dePalácio, em dado momento, entramos pelocorredor da esquerda e, sob a cumplicidadede um reposteiro, ficamos encolhidinhos nocanto do salão nobre.

Pouco a pouco iam chegando os nobres eoonspiouos deputados da nossa maravilhosae estupenderrima bancada paulista na Ca-mara Federal.

O primeiro a entrar, foi o Galeão com a

1sua careca luzidia, isso porque sua exa. ómuito toimoso e não acredita no successo daNutritiva, á excellente loção descoberta pelosabió professor Salvador Bruno, como o únicocapaz de debellar a caspa e li fraqueza dosbulbos pilosos. ['A seguir, de cabeça baixa, rosário na mão,entrou o incommensuravel Glycerip, resandoo acto de contricção.

A's 14 horas e 49 segundos o salão nobrecomportava, nada menos, que 30 ^represen-

V^toto ¦-"" ^ 1 r^\.

O PIRRALHO Coitado tio México /...

tes do nosso formidável prestigio junto daUnião.

Depois de servidos, café e licores, o Leo-poldo teve ordem para se retirar.

Immediatamente o Dr. Carlos, fechando aporta a cadeado, em poucas palavras — issoporque s. ex. pouco fala — declarou que iadar começo aos trabalhos.

(Carlos Gnimarães, dirigindo se ao dr. Eloy).— Quem está faltando?(Eloy Chaves circumvagando o olhar).4i Ningnem. No entretanto — com licença

dos meus illustres collegas — vou fazer n.chamada. Aquelle que se achar presente,fará a gentileza de levantar o dedo.

Todos responderam a chamada,levantando o dedo polleg ir, comexoepção do dr. Paulo.

(Rodrigues Alves Filho).O Paulo a estas horas, está pescando

lambarys ou almoçando cusciís.(Alberto Saumento).

Não fallem em cuscm, porqu9 me des-perta appetite. Eu sr uuma verdadeira crian-ça...

(Adolpho Gordo).Não vá o nobre

collega, ficar aguado...'Carlos Guimarães

intervindo).O cuscús de hoje

è o sitio. Sempre querover, quem deseja umafatia. Solioitei de vo-cêis — tolerem-me nãochamal-os de v. exa.—o compareoimento, pa-ra inteirai-os de queo Governo de S. Paulo,não endossa a attitudeleviana do MarechalHermes, prorogando oestado de sitio.

(Vozes: Muito bem,Apoiado, muito bem).

(Carlos Guimarães).Depois desta de-

claração, que não ómais, nem menos, doque, o reflexo dacoherenoia politica do Con-

selheiro, eu, estou, certo que vocês, quer daCariara ou do Senado, representantes do povopaulista, sabjrão defender a nossa justa causaque tanto afflige no presente momento, aNação Brasileira.

Teoho dito.(Glycerio, espirrando).(Um deputado: Viva).(Glycerio)."

Que esse viva que arabo de receber,seja o Viva da liberdade e ó... Justiça. Vota-rei contra o sitio con, brasileiro que me

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dpiirrfi.i

honro de ser, e como catholico apostólicocampineiro, < xcommungarei o HerculanoDefenderei no Senado, a bandeira de SãoPaulo.^(Cardoso de Almeida, retorcendo os bi-godes).

Não estudei ainda a resolução que devotomar. Os incêndios e a limpeza da cidadetêm-me roubado a tranquillidade.

Sou presidente de uma companhia de se-guros contra o Fogo e, portanto, um homemque tem medo de se queimar.

Prometto, no entretanto, aqui, na presençado v. exa., dar o meu voto contra o sitio,si no Rio, o Pinheiro não me solicitar quevote a favor do mesmo.

(Valois de Castro abotoando a bitina).Em nome de Deus e dos cem mil reis

diários, prometto estar com a maioria.(Arnolpho Azevedo, *»«*•*«**»«»*»*»*»«,»*»«»*»*

mordendo os lábios).De absoluta har-

monia do vistas com oValois.

(Bueno de Andrada).Quem como eu

resistiu aobéíiberi noAlto Acre, sem duvidaresistirá, serenamentea tempestade do Morroda Graça.

Votarei contra o si-tio e apresentarei umlibello contra o despota do Cattote.

(Prudente de Mo-raos).

Serei prudente odo accordo ema mi-nha consciência, jm maisesquecerei as tradiçõesde meu pae. Votareicontra o sitio.

(Alberto Sarmento).—Votareicontra o si-

tio o a favor de um« cufcus » preparadopolo Paulo.

(Hilaridadc. Trepa-ções no Dr. Puulo. To-

(Albuquerque Lins, acordando assustadodu soneca que vinha tirando).

A melhor possível. Os vínculos da bancadapaulista com a mineira, são indissolúveis.Não haverá judas: pôde o nobre deputadoficar tranqüillo.

(Lacerda Franco espantado).Quem será o judaè desta reunião?

(Vozes).Não ha ,, ,

Nessa altura, tivemos desejosde lançar o nosso protesto. Mas...e depois! Murmuramos baixi-nho: quasi todos.

O Cai tola de Almeida, queestava perto do reposteiro e por-tanto d j nós, deu um pulo as-sustado.

Mas o Rubião, com duas pan-

(Albuquerque Lins).Façam como eu. Não gostava do Wen-

cesjau ha quatro annos e no entretanto, hojeidojatroo.

(Carlos Guimarães).Representantes dessa ordem, São Paulo

nãq precisa na Câmara Federal.(Cândido Motta e Carvalhal).

Muito bem. Muito bem. Precisamos de

gente que trabalhe e não de acommodaticios.

(Rubião sorridente).Esta resolvida a cencrenca».

(Carlos Guimarães).4- Está encerrada a sessão... ,,

Todos levantaram-se o numzum-zum que dava a idéia de um

gallinheiro de theatro, passarama interrogar, quem sabia a his-toria do bagre...

. ^^-^^*»^*» Ccmo foi, inter-

CERTO INTERNACIONALO CON

A entrada trlumphantc do Za-porelra

dos quorium contar a historia do bagre quecomeu a minhoca... do Dr. Paulo e da ara-puca que elle urinou ao Fontes Júnior).

(Jofó Lobo).Lobo não come lobo... logo, votarei

a favor do sitio, fazendo jus a minha ree-leição.

(Palmeira Ripper).Votarei com o meu sogro.

(Rodrigues Alves Filho).Queimarei o ultimo cartucho contra o

itio e fulminarei com o ultimo adjectivos

que o € Pirralho» ainda não disse, o pândegoMareohil.

(Costa Júnior).Querem o meu voto ?* Digam-me pri-

meiro, qual a attitude da bancada mineira.

cadinhas na perna, sentenciou:não se assuste.

(César Lacerda).O meu primeiro discurso será contra o

sitio e contra a generoza politicagem do Ma-rechal. Fui, sou e serei anti-irtervcncionisti.

(Cesario Bastos).Deixe de tolices, menino. Você amda

não foi reconhecido...(Francisco Alves dos Santos).

E o que tem isso ? Estamos eleitos obasta. São Paulo não consentirá que sejamosdegollados.

(Lacerda Franco).Em ultimo caso, vocês viram a casaca.

Em politica, o melhor alfaiate è sempreaquelle que acompanha a moda.

p o liou o LacerdFranco dirigindoase ao Cesario Bastos.

Eu mesmo não seicontar direito. Acha-vame em Piracicaba-quando o Paulo appa-receu empunhando umavara euma lati nha comminhocas.

Que vaesfazer,oPaulo ?

Pescar, meu caro.A zona aqui ó fértil.Peixe p'ra Hermes.

O Paulo atirou o an-zol. Nada.

Em vez de uma mi-nhoca, collocou duas.Nada.

Indignado, pendu-rou-se no anzol e...foi comido...

Pois eu sei uma me-lhor, obtemperou oFrancisco Santca.

O Paulo é um apaixonado pela caça.

E' homem, para ficar uma semana no matto.Imaginem vocês, que elle foi caçar veado

e caçou uma veada...Como assim? exclamaram todos.

O Paulo perdeu-se no mal to, Dias depoisaportou a uma casa de caipiras.

Acontece que o oaipira tinha uma filha.A filha era solteira e como nunca tivesse

visto figura tão sympathica, e insinuante,ficou enamorada.. .•

E depois, redarguiu o AlbuquerqueLins.

Depois... o Paulo que conte.

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-fyssg^S^niTa.1 «fe^% ; a fpirralho Social

Mereceu vários pro-testos da parte de ai-gumas senhoritas, pro-testos aliás bem raso-aveis, a opinião de umcritico francez sobre amaneira pela qual seportam as < demoiselles» e tdames» quandoem sociedade, na parterelativa á conversação.De facto, houve exag-

gero no modo de pensar e nós exarámosaqui a nossa critica imparcial e sincera so-bre certos pontos de vista abordados pelocitado critico.

Entretanto, as moças que nos enviaramcartas-protestos, estão no seu élireito, poisque o amor próprio de todas ellas não po-dia deixar de se revoltar ante a descabelladacritica sahida da penna de um despeitado numdia ele mau humor...

.?:?

Embora estivesse bem fria a tarde de do-mingo passado, houve corso em Hygienopo-lis. Aliás, não foi imfluencia da temperatu-ra, pois que o diapasão é sempre o mesmo,quer esteja o céo de azul lindíssimo, num diacheio de luz, quer ennevoado e triste comonos dias de inverno.

Estiveram concorridissimos domingo pas-sado o Hyppodromo e o Velodromo Paulis-tanos.

O Hyppodromo todos sabem que é o pontopredilecto das nossas famílias, principal-mente nos dias de grande prêmio.

No Velodromo, iam encontrar-se os doisclubs mais apreciados da Assoc. dos SportsAthleticos; o Paulistano e o Palmeiras.Vimos, nas arohibancadas repletas, o «torcer»rigoroso e enthusiasmado das meninas, peloclub que obteve a... derrota, contra a espec-tativa geral.

O Palmeiras, entretanto, portou-so tão ga-lhardamente, como o seu contendor, não obs-tante defenderem agora as cores do club,elementos inteiramente novos.

Posando ,para o «Pirralho » //

Não cabe aqui, entretanto, uma chronicasportiva, pelo que deixamos de nos referirás peripécias da lueta.

O facto ó que esteve brilhantíssima a reu*nião de elomingo no Velodromo paulistano.

?Reina grande enthusiasmo pelo baile de

amanhã, no Club Internacional.O dr. Borba, seu presidente, tem envidado

esforços para que possa a festa ter o mesmobrilhantismo das anteriores.

?Foi noticiado numa folha carioca, na see-

ção que se refere á vida paulista, que o Cen-cordia realisaria um baile em fins deste mez.

Será de facto um tfuro» do chronista ?Dizia-se que o Concórdia so daria baile

em Setembio; e a rasão ó que as nossas fa-milias, aproveitam justamente o lapso detempo que vae de maio a agosto para a es-tação de águas em Poços de Caldas, Caxam*bü e Guarujá.

Pode ser que seja tfuro» do chronista.Entretanto, esperemos...

,*•**?Tendo conhecimento de que está para che-

gar à esta capital, vinda de Paris, uma as-trologa de reputado mérito, os redactores doPirralho deram-se pressa em envidar todosos esforços possíveis, afim de que possa ellaprestar-lhes a sua col labora ção, numa secçãoque, brevemente, será iniciada.

No próximo numero publicaremos aqui asua photographia.

Desde já, todos os rapazes e senhoritas.que quizerem conhecer qualquer cousa so-bre o destino rjue terão os seus negocos,.

. ¦?. ™L \ Jh^HKvB g - x^:' 'vim ™•'jaMBaT*'-' ''-£•* ¦-!w^ --.: n-v-1!g i-jfr t*-F-flflBBM VmWmW, í '^__f_B U-3_flM_MKk . <f..\ *V' -_fr-' -flRr -** *_B Bp '¦ s <*'¦• ''JSaJ^I

amorosos ou não, poelerão dirigir-se a estaredacção por carta, escriptn pelo próprio punho, declarando também o dia, mez e annoem que nasceram.

As cartas deverão ser dirigidas a madameSuzanne Carnot, redacção do Pirralho, caixa102G.

?Realizou-se ante-hontem, com grande aui-

mação, o pic-nic promovido pelos emprega-dos da Light and Power, em commemoraçâoao XIV anniversario da companhia. ...

A's 10 e 11 horas da manhã e as 2 e 4 ho*ras da tarde partiram do largo de S. Bentopara o Parque, bondes especiaes conduzindogrande numero de famílias.

A festa decorreu com enthusiasmo tendoterminado á noitinha.

*

Posando para o * Pirralho»

Está marcado para hoje, ás 9 horas denoite, o espectaculo que o Grêmio Drama-tico Santa Cecília vae realizar em beneficioda conclusão das obras da Escola Parochial •

Não ó preciso dizer que essa festa será,como todas, brilhantíssima, dados os esforçosque, nesse sentido, empregam sempre os ra-pazes e moças do Grêmio Dramático SantaCecília.

O Pirralho comparecera, acompanhado doseu estado maior.

Alice Oendron, como sabem as minhasamiguinbas, é a chronista de modas maisapreciada em Paris.

A8»sim, tenélo ella escripto uma pagina to-da numa revista elegante, sobre c escapula-rios e decotes », achei que não ia mal fazeraqui a sua transcripção, começanelo hoje,para terminar no próximo numero. .

Eil-a:« O decote dia a dia se acentua cada vez

mais. As bonitas golas e os escapularios cons-.-tituem um dos ornamentos mais sedutoresdos vi stidos aotuaes. As gnarnições que osenfeitam, marcam bem a e'egancia e a no*vidade.

Quasi todos • >s feitios dos vestid- s, mesmoos das blusas, exigem o emprego dum escapu-lario ; mas como nós gostamos cuia vês maisdos decotes, mesmo durante o dia, o próprio

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escapulario se não fôr acompanhado dumcollarinho um tanto alto, abre de differentesmaneiras.

E' nos pesados e leves casacos de inverno,nas écharpes de peles, que notamos as va-porosas túnicas de seda, os véus ligeiros, en-volvendo-se no Aquilon, largamente abertosnos hombros para revelar a linha flexíveldum lindo collo; não víamos ató aqui senãotentativas de decotes; os escapularios asblusas apparecem geralmente abertas em ponta, em redondo e em fôrma de coração. Mas

transparente, de modo que todas as danasandem na modo, segundo as suas edades, osseus gostos, a sua espécie de belleza e habilosde elegância. ,....„..

A gola dos escapularios decotados temi-nam por um viro de setim sobre uma f.v.ar-nição de renda, de um galão de Cluny oud'Irlanda sobreposto.

?Delicioso, inesquecível o convescole real!-

sado domingo, 26, entre o farfalhante arvo-redo do parque Jabaquaral

as mais adoráveis, as mais intelligentes eas 1 tais musicistus paulistanas. ,

Aí paulistanas são, sem duvida alguma,muito illustradas, e um grupo dellas sereuninlo, ha de proporcionar felizes horas,assi.n como um meio... em que os nossosrapí.zcs aprendam a conversar.

VOLTAIRE

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>¦: Posando Dará o « Pirralho»

eis um verdadeiro e completo decote, paradepois do meio-dia.

E' um decote quadrado, partindo dos hom-bros e descendo até ao meio do peito. Quan-do a toilette é rica, estes decotes cercadospor uns pelissados de tulle, musselina ou demagníficas rendas que voam, estampandoapor assim dizer, em quanto que os penden-tivos, os cordões numerosos cahem no pescoço.Será assim um i authentica elegante.

*Devemos communicar ás nossas gentis leito-

ros um destes pequenos segredos de toiletteque passam desapercebidos, mas que têm umvalor real; é collocar sob o tule ou na ren-da um escapulario que deve ser transpa-rente, vendo-se unicamente sobre a pele, umtule muito ligeiro de côr de carne ; isto ó osufficiente para resguardar a epiderme. Noverão muitas golas forravam-se de musselinaou dum tule branco sob tules de cores ouent&o a renda ai ve jante salientado bastantea pele (conhecemos notáveis artistas dos'tea-tros parisienses que, obrigadar a proteges assuas gargantas, usam sob o tule dos escapu-lários, uma verdadeira pele de luva, escolhi-da do matiz de epiderme. A iilusão ó perfei-tissima 1

Se muitas damas gostarem de trazer o pes-coco decotado, ha outras que por gosto oupor necessidade usam sobre a gola um cola-rinho alto, geralmente com uma côr imitan-do a carne ; pode-se comtudo forrar estes co-larinhos de seda muito fina. Deve ser umabainha flexível, um pouco alta, principal-mente atráz.

As golas das blusas são tão bem feitas co-mo os escapularios. Com este colarinho trans-

parente o escapulario pôde ser eguriménte'

mwgMMúÊÚÊÉM

Tudo agradou, tudo... Alegria, amabilidades,musica e versos. Muito sorriso, muita feli-cidade e depois uma saudade de tudo...

Que dizer do cavalheirismo dos r ipazes ?Estiveram peraltas e gentis, madrijalescose amáveis. E das senhoritas só podemosdizer que estiveram encantadoras, aloraveis.

Entre o bando garrulo, percebemos, numgolpe de vista, a encantadora GuiomarGuedes, sempre travessa e espiíituos.; Melles.Ferreira da Rosa, captivantcs; Catita Meira,de branco com os seus grandes olhos ruti-lando; Elvira Sanna, ami^uinha de todos;Abigail Horta, romanticr.; Zoó, tão lindinha;Nenê Alves de Lima, athlecta o delicada;Leonidia YdZ, a pianista festejadr, e outras...

Mereceu as honras da festa a sentilissimaMademoiselle Nenô Paula Lima, promotorada festa, que em companhia de sua família,muito se esforçou para que sahissem todoscom agrado. ....,,

*

Amáveis e gentis, senhoritas da lindaAvenida Angélica prentendem fundar umasociedade, onde possam se divertir.

Parabéns... As senhoritas fazem muito bemde procurar um meio intimo e sei 3cto, ondepossam fazer bôa musica e ouvir bellosversos, porque a sociedade que ' protei demfundar, com a maior simplicidade, dar.í inicioás recepções tão agradáveis, havendo uonem cada semana, nas casas das respectivassr.cias... x-M^4-L

Quebra-se assim, ao menos naquella bellaavenida, a monotonia em que vivem as fa-milias paulistanas, sem sociabilidado alguma.

As recepções" que" então a elegante socie-dade inaugurará, devem ser er cantadoras...Encantadoras porque na Av» Ai gelica moram

Publicamos hoje por especial deferenciaá Mllo. que se occulta sob o mysteriosopseudonymo de Jach, a seguinte lista dealumnos da Escola Normal, modificando, co-mo doviamcs, certos adjectivos.A.ida Brandão a mais inteligenteÇéliii Carneiro encantadoraAlda de Almeida Prado bondosaDéa 1 limos Durão queridaAun-i Kuth Moreira desconfiadaDuloj de Barros Pereira sympathicaSylvia Ferreira da Eosa gentilPalc eyrinha Escorei idolatradaZézó Fleury Monteiro graciosaLucilla Penteado cheia de siCyb ile Leite de Barros fiteiraMar a Lúcia de Moraes

B rros ,, tristonhaAntonietta Guimarães esbeltaRacliol Sampaio applicadaCanaen Supplicy galanteMaria de Lourdes Ma-

gnlhães Castro chieLaura de Souza Brito requebradaGuiomar Fleury dada ao fiirtEsther Mesquita mingonAntonietta Amaral apaixonadaRosnha Medeiros alegreSar h A. Sampaio interessanteCycmaraVillela travessaZezó Pereira de Barros terrívelConseição Aymberé desembaraçadaEdith Amaral Gama simples,Zita Arantes românticaEdith Martins de Carv.0 amorosaHelanita de Toledo lindaLeo nor Sadocco affectadaAnt.mietta Paula Souza risonhaPahuyra Sampaio tagarella

w An/7^íin/^^An/<r^(in/^^s(in/^^(il)/^^\(j^W

Uma palestra com o dr. Eloy Chavessobre o jogo do bicho

Bomdia meu caro e solicito dr. Eloy.Bon-jour mon vieille ami. Comment ai-

lez vous, bien?Assim assim.Que miraole vous porte ici ?Milagre? Nenhum. Nada mais natural

do que vir trazer-lhe os meus parabéns pelanobre attitude assumida no caso da campa-nha contra a roleta, iniciada por mim.

Le «Pirralhoi a plus juise que les viel

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^—i^^"^i***^Gw3^7^ ","^—¦¦¦¦•"¦¦•"¦T^jfflíH V v-aaiA \BaT^ ^^OT m(^3&^^fA^r^^^\^^r^^ ^ ^^^^^"^™^^j^J^^^^j^^"^^^^^i,"*"^^^^'—,—**flB5Pi*^aaíaaiiaiBB^aBBaaaBa^ã^^^

melhor eaitoeclame para as Companhias de SegurosMaawaaaaiaaaaaawMawaaaaBBa«aaaaMaaaaaaaiaaaaaaaMaaaaMfaaaaaBaaaMa^ai ¦¦ -..¦¦n» « «¦¦^»^»aBM<BMaM^|WiBjBjjMMMM>,,,,,>WM^^^M^,^MM>p^M^Mw^M^iaM^^,^MM*^

M»iBMiiMMiaBaaaaaaaBaaBBaBBlÍ»aaaB^aBaaBaaaw»^awwaaa»»»ri rw «MiMMMMBaaa^MaBMwaaaa»^^MaaaBaaaaaaaa^^aaaaaaaaBa^^^Maaaaaaa^^^^^^^^^^^^^Haaaaww«^^a»«»^^ww^^^wi

Não só mandarei a lista como tambémdarei uma reportagem photographica de to-das as casas que vivem da exploração dojogo do bicho. Agradecido e até sabbado.

Au revoir. ..- ,

Antes do incêndio.... dor de cabe-

ça, neurasthenia, máo estar, etc... etc...

les journaux, comme l'«Estado» e 1'organedu dooteur chapeau alto.

Muito obrigado. Felicito-o mais umavez e já que o meu artigo produziu no seuanimo tão firte impressão e no animo dosroleteiros, provocou tanto ódio contra mim,è natural que eu prosiga na campanha,contra outros vicios que também affligem edegradam a nossa população.

Vous n'est encore satisfaite avec monriguer ? Trouvez peu ? Quei le vice que abesoin dc repression ?

O maldito jogo do bicho, que suga aseconomias do operário, que desgraça, fascinae seduz, a mocidade e a velh'ce.

Vous avez beancoup de raison, mon pu-tit. II faut cuider serieusement des moyensde repression, au jeu. Vous que avez cou-rage, parce que ne me donnez une liste demaison oú se jeu ?

Quando quizer meu caro amigo. Acre-dite que ás vezes sou pessimista. Acho mes-mo, que emquanto existirem loterias, muitocustará as auctoridades debellar o mal. Maso que eu desejo e que estou certo serei at-tendido ó que o tal jogo do bicho, seja maisvelado, mais resguardado e não feito ás es-cancaras como se faz no coração da cidade.

Imagine o meu caro amigo, que existindouma fiscalização, todo mundo teria medo deser pilhado em flagrante e só assim nas ca -

sas Lotericas não se notaria a brut il con-correncia que se nota e que além de escan-dalosa é deprimente para a Policia.

Donnez moi votre main enfant de juize eacoeptez mes souhaites par votre noble con-

Depois.... optimo paladar, magníficasaúde, belleza, etc... etc...

ducte. Tomairat „* conte votre reclamatio?e procederai con 1'energie usó no cas de!roulette que a eté denuncie en votre ultimlettre. Mandezmoi la liste que vous m'ave7

promis.

As Mutuasamos iniciar a campanha contra as ceie-cfMutuas > que sugam as economias do

3i*ariado e absorvem o fructo do trabalhoaesto dé um modo revoltante.0 Pirralho firme na conducta que se tra-a, vae denunciar ao publico e aos incan-p, todos os patifes que tomam parte nessaAnde farça e vae enumerar as bandalheirase chegarem ao seu conhecimento de refe-

ácia ás sociedade de mutualismo..Procedendo assim, estamos certos, faremos

obra meritoria. Agindo com á energia que asituação impõe teremos cumprido um deversagrado.

Os exploradores da ignorância e imprevi-dência do povo e os fraudadores de contractos que deveriam ser cumpridos á risca pre-cisam receber o castigo merecido para osseus negregados crimes e ignóbeis procedi-'"^ntos.

3 victimas desses velhacos, que tudo pro-tem para melhor extorquir e que depois

io negam como perfeitos cavalheiros de in-tstria que são, existem em grande quanti-

dade e sò não protestam publicamente, cóh-tra as chantages de que são passivas por

NO MÜTDALISMO(Instantâneo do Pirralho)

i"

———~—_ '

A solemne entrega do pecúlio

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<^^W§M^^^^° ^MlM^&que lhes fallecem oe meios de que carecempara externar a sua indignação,

Ha casos edificantes mesmo nes sociedadesque maior respeitabilidade gozam entre assuas congêneres. Hu em quasi todos as Mu-tuas um mesmo sabstractum que é constitui-do pela má fé, pela voracidade e pela ga-nancia de furtar.

Homens de apparencia e compostura nonosso meio social e pclitico emprestam osseus nomes a essas desavergonhadas bambo*chatas que germinam oom maior força de diaa dia em nosso meio e, segundo acreditamosse locupletam, á sociedade, de lucros oriun-dos de transacções de caracter duvidoso.

Contra elles, principalmente, se dirigirá anossa critica severa e impiedosa.

Mão teremos receio de os apontar á opi-nião publica se sobre o seu proceder pairara sombra de um acto indigno.

A todos, portanto, qua desejem conjugaros seus esforços com a nossa bôa vontade ecom o nosso enthusiasmo, endereçamos um

pedido único nessa campanha de saneamentoe de alta moralidade que emprehendemos e

que se cifra no seguinte:Enviarem à nossa redacção todas as quei-

xas, sob fundamento rasoavel e justo, quepossuírem contra as «Mutuas» e suas dire-ctorias, instruindo-as com minúcias e particu-laridades, que o caso exigir, para completoêxito de vulgarisação e impossibilidade deserem contestadas pelas sociedades attingi-das. Queremos anniquilar esses reprobos, quevivem illaqueando a boa fé de todo mundo,utilisandonos de factos esmagadores que nãoadmittam subterfúgios e não dêm margem á

polemicas.

0 encontro do Snr. Toledo com o correspondente do "Estado,,e>:m: gbnova

*0L *

u Vi V J/^\

| n .¦—wmwmwmmmmm»—-»*-«¦———au

^unh-'».'" 1

/lu-***-

Finalmente! Parece que estou no Bom Retiro em S. Paulo.

No próximo numero daremos uma respor-tagem photografica sobre as «Mutuas ». Aquestão que vamos ventilrr ò das que me-recém acurado estudo e grande attenção, epor isso contamos com o apoio incondicionalde todos e com os applausos da collectivi-dade,

Se conseguirmos, como esperamos, clesmas.carar esses malandros que vivem usurpandoos incautos, ficaremos radiantes de contentamento e tranquillos por havermos cumpridoa nossa obrigação.

Scenas do Mutualismo—h-k_s_ü^—* y

ÜIRU

Uma revelação sensacionalSoliloquio macabro

Coiiio o accionista fica a ver o «menu» e a conta o sócio.

- ou —

o remorjo do Marçchal?mDisse-me o Herculano que sou um

grande estadista. O Pinheiro garante-meque tenho um admirável senso adminis-trativo. O Rivadavia não cessa de apre-

goar o meu notável talento.Minha bondade é d'enternecer diz me

sempre o Alexandrino. Honesto comouma porta, proclama o João Lage con-tando os dinheiros que lhe dou, no bal-cão do O Paiz.

— Grandes miseráveis! bajuladoresasquerosos ! Ah! não poder fuzilar todosesses capachos e reconciliar-me com o

povo?! Pobre povo ! quanto mal lhe tenhofeito!...

Monologava assim o Marechal, em lar-

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^==^:mEmm^^^^? ffmfim^^gas passadas nervosas pelo salão pomposoe deserto do Catette.

— Sim, continuou, sou um grande mi-seravel. O Pinheiro arrastou-me para umlabyrinto de torpezas de que nao possomais sahir. Nos annaes de todas os Go-vemos não ha maior trahidor.

Para apossar-me pela força do governotrahi Affonso Penna. Trahi Rio Branco,assumindo perante elle compromissos quenunca cumpri.

Trahi os marinheiros íebelados, conce-dendo-lhes o perdão com a amnistia, paradepois massacral-os covardamente, a bor-do do «Satellite», feito este executadopelo diabólico tenente Mello a troco deuma promoção e mais tarde do comman-do da Força Policial do Recife. Mandeiasphixiar nos calabouços da Ilha das Co-bras os fuzileiros navaes. Essa incum-bencia satânica coube ao eommandanteMarques da Rocha, cuja crueldade foialém da minha expectativa.

Trahi finalmente a memória da minha

primeira esposa, contrahindo segundasrtcsfc

Na praia Jojé Mçrçino

ocj^ j^^ / w m\ \

Mlle. V

nupeias com uma jovem mundana quèpodia ser minha neta, expondo-me e aella também a um ridículo sem nome.

Sempre de accordo com o Pinheiro,mandei bombardear Manáos, a Bahia ço Ceará, depondo os presidentes legaespara servir aos Nerys, ao Seabra e aosAcyolis.

Conservo ainda na Centra! o conde deFroutin que reduziu este importante pa-trimonio nacional a uma verdadeira torrede Babel, cuja má administração tem dado?origem a uma serie considerável de de-sastres com grandes prejuízos materíaese perdas innumeras de vidas.

Mas ao Frontin devo o regio presentede um palacete com chave d'ouro á ruaGuanabara comprado, bem o sei, com osdinheíros da nação.

Recebi de um afilhado do governo ailha Francisca com uma bella vivenda.

Entrei para o governo pobre, saio ri-co, mas todo o meu dinheiro è fructo deunia extorção.

Para depor o Coronel Franco Rabelloe não ouvir a revolta da Imprensa livre,decretei o estado de sitio para o Dis-tricto Federal, Petropolis e listado dpRio e Estado do Ceará.

Para manter o meu prestigio e não cahirdo poder, andei esmolando, de quartelem quartel e de navio em navio, a pro-tecção das forças armadas sem as quaeseu seria deposto pelo povo, secundado

pela maioria do exercito, e prorogueatè31 de Abril o estado do sitio.

Na vigência do mesmo commetti to-dos os desmandos, as maiores violen-cias, as mais absurdas indignidades, txer-cendo assim unia vingança mesquinhacontm os meus adersarios políticos, os

jornalistas sobretudo, inflingindo-lhes to-da a sorte de vexames.

Mandei fechar toda a Imprensa livre,amordaçando deste modo o clamor pu-blico.

Foi um grande erro; as infâmias coqi-mettidas tm meu nome pela matilha po-licial sob o commando do Francisco Vai-ladares, que, por longo tempo, andou fa-zenpo uma campanha de louvores ao meu

governo, essas infâmias, repito, tornaram-me ainda mais odioso aos olhos do paizqae desgracei.

Ai de mim! deixo o governo coberto demerecidos insultos, execrado, maldicto,

vergastado pelo ridículo, legando á his-toiia pátria uma. lembrança odiosa.

— Pobre paiz ! pobre povo impotente!Devia lynhar-me e consente ainda que eusuba as escadas do Catette !!

Nesse momento ouviu-se um grandezurro e o Marechal cahio desmaiado nosbraços da sogra que o aceudiu apavorada.

RION

Na praia Jo5é Meniqo

F

! O,I =* ^ ¦

Mlle. B

cs* <^^^..^^..,&»o*fec3P..,fc»c^«^

Dr. Joiiathas Monteiro. Acaba de che-gar de Minas afim de seguir para RibeirãoPreto onde vae fazer um concurso de Por-tuguez, o nosso amigo e collaborador Dr.Jonathas ."lonteiro. Poet* excellente, escrip-tor de reputação formada entre os intellec-tuaes de Minas, o tPirralho» abraça o dis-tineto moço e, com muito prazer, publicahoje uma soberba poesia desse brilhante es-pirito.

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^r—^^^Prlrral l6@J§?k&=°TfrCortando...

.'^-XS^fJp&yVriFinalisamos ho-je a serie de Bue-na-Dichas, que tan-to successo alcan-çou, nas rodas dobom tom.

Não era para me-nosl

Saibam no entre-tanto que os lourosdesta secção cabempesta vez a genti-lissima cartomanteMlle M. D. C. que em boa hora nos auxiliounesta isgente tarefa.

Um reparo:1Mlle. lucrou muito

pouco.Imaginem os leitores

que o Pirralho — ape-zar de ser optimo pagador de contas — des-ta vez fintou (mas fin-tou cavalheirescamente)a amabilissima senho-rita em prejuízo dakermesse.

E para que não di-gam que S1 mos de to-do caloteiros, pomos adisposição de Mlle ascolumnas do nosso po-pularissimo jornal; as-sim compensaremos dealguma forma o seuprecioso trabalho.

Julletta Roos — Umdos maiores desgostosda sua vida, será en-contrar vinte preten-dentes a sua mão.

Mlle precisa sermaisorgulhosa e maiscapri-chosa.

Marina de Camargo —Será muito infeliz naescolha de casamentos.Três rapazes disputa-rão a felicidade de leval-a ao hymeneu.

A sorte favorece monsieur O. P.W Será que aquella moedinha, gentilmenteofferecida por aquella Mlle de olhos divinos,là na Kermesse, seja um talismã?[* Cuidado Monsieur. Lembre se que com fo-go não se brinca...

Mlle. naquelle camarote, numero impar,sabbado ultimo, estava muito alegre.

Puderál Depois daquella «sorte» macabra—prenuncio de musica, grinalda e conjugo-vo-bis — não podia deixar de estar mesmo sen-tindo o alegria de viver.

*** ***

A auxencia de Moi sieur M. P. tem dadoo que falar. Uns murmuram que monsieurcontinua inabalável na sua paixão de San-tos; outros que forte neurasthenia o estaacabrunhando.

Mlle E. S. quando entrava no dentista dasrua de S. Bento, mostrava se muito alegre.Estará esperançada com a « sorte » da Bue-na-Dicha?

* •

«**

Mlle. T. N. que na Kermesse, tinha umauxiliar inseparável — como inseparável éno Rink — porque nâo patina com elle ?

Não quer dàr na vista ?

Mlle. está zangada comnosco sem razão.Pois então Mlle nega que não vae todos osdias commungar ? Ora, o fim de tanta hóstiaé o Convento...

* - *

wm . ^í(fe»*^íw' >'-*í^** * ^^âwÊ^y^ ¦'•'*"¦¦...-'¦ '"I^Vfln /

Mlle... aquella de°lhos supplices que jáfoi perfilada, photogra-phada e sorteada noPirralho, parece quetem uma pequeninaprevenção para comGavroche.

Que mal lhe fiz ? Sisoubesse como lhe ad-miro e desejo a suafelicidade com aquellemonsieur de olhos verdes... estou certo quemereceria de Mlle. asmesmas attenções quelhe dispenso.

** *

Mlle. que [ver comoeu sou bom zinho ?

Aquelle flirt no ca-marote, sabbado ulti-mo, com aquelle «ma-rinheiro frio » que euvi e que não achei jus-to; aquelle flirt denun-ciador da sua volubili-dade magoou-me, por-que sou amigo d'aquel-le que muito lhe quer.

Entretanto eu nadadisse a quem Mada-moiselle sabe.

* «

Lolota Graça — Sendomuito reqüestada pelosrapazes da Liberdadelogo encontrará o seuedeal.

Brevemente viajara para o interior do Es-tado, linha Sorocabana.

Edlna Ferraz Sampaio — Muito feliz na suavida de solteira. Se algum dia for pedida emcasamento, reflicta muito, antes de dàr o —Sim.

Dea Durão — As suas aspiraçõ( s só sé rea-lisarão d'aqui a cinco annos.

Aida Brandão — Será infeliz no casamento.Aos 30 annos iniciará a sua carreira no magisterio. O seu orgulho muito a prejudica.

***

Si Mlle. D. A., visse a careta que a suaamiguinha fez, quando Mlle beijou-a na bo-ca, certamente não a beijaria mais.

SÁ RO€HA, nosso collega de Imprensa, que se distinguiu pela sua dedicação

no organlsaçào da Kermesse em beneficio do Hospital de Tuberculosos

, * ¦

Mlle ainda não deu a letra que havia pro-mettido de andar a cavallo no Corso.

Que espera?

Mlle — não precisadar as iniciaes — aoque parece renuncioua patinação.

Porque?Sente-se melhor no camarote ao lado d'a-

quello que certamente lhe faz declarações fer-vorosos?

*** #*#

Mlle C. L. R. recebeu esta semana, dentreos inúmeros votos de belleza, 3, vindos deBarbados, com data de 9.de Abril.

De quem será? Teria acertado, a graciosacartomante Mlle M. D. C, quando falou nummoço rico?

Perdoe-nos Mlle Z. N., mas nós não assu-mimos a responsabilidade das propheoias quepublicamos e que previam muita infelioidadenos seus amores.

Recrimine, condemne a cartomante de quemdamos o retrato hoje.

. ** *

*# *

Então Mlle não acredita que ó hostilizadapor suas amigas?,

Espere e vera*

Mlle com aquelle sorriso, terça-feira ulti-ma, deu muito que pensar.

Agrede cia-nos ou zombava de nós ?

Mlle. si fioou desconteute - comnosco nãosabe ou não deseja fazer justiça a ninguém.

Estava Mlle. M. D. C. embaralhando ascartas quando entramos na sua barraquinha.

Que vem fazer aqui, sr. Gavroche, per-guntou-nos Mlle.

Tirar a sorte das aniguinhas do «Pir-ralho» — respondemos-lhe.

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Plenipotenciario... para inglez vêrv—^r~~ t^zJí

onécolToledo parou eni Gênova porque acabou a corda

**#

E de quem deseja primeiro?Mlle Gaby.Já sei quem é. Diga-lhe que si com-

comprar um bilhete cuja terminação seja dacasa do bem amado, será contemplada coma sorte grande.

Onde está o meu crime ?

Peçam os licores Maraschino, Anido Gato, Creme de Cassis, Bernardina-os melhores da J\ nf a ref 1 ca.

"Pirralho,, sportsmanLeitor assiduò, amante do rowing, sabes

qual o pussa-tempo que te proporciona, hojeo Pirralho ?

Uma entrevista com o José, do Club deKegatas Tietê. Sem duvida, conheces aquellefcuruna magro, alto, esguio mesmo, mas quetem uma musculatura ..rígida como um pe-daço de aço; elle ó como um calendário oucomo um almanach onde se estivessem re-gistradas uma por uma, chronologicamente,todas as occurrencias do rowing em S. Pau-lo; descreve uma regata realizada por exem-pio em 1907, pintando a com todos os matizese precisando os acontencimentos com umafidelidade admirável e ao cabo de uma nar-ração sua a gente parece ainda ver a tripu-lação arrancar, no ultimo estertor da chega-da e depois arvorar pallida, offegante... no

prego.Então, José, como vae o Club ?As cousas vão assim: — o Cândido que

era directór sportivo, politiqueiro e chica-nista achou' melhor pedir demissão do seucargo, e o mestre Victor, que não perde va-sa, pleiteou „com vantagem a sua eleiçãopara aquelle cargo, conseguindo fazer-se ele-

ger.,Dizem que o Marinho, neste ponto, re-velou raras qualidades de cabo eleitoral. Poroutro lado, o Caçamba e o Christino não

poderam occultar o seu desapontamento, poisforam derrotados em toda a linha.

O SITIOi.> .'.

Emquanto estávamos à porta da redacçã0a espera de Voltaire, vimos Mlle A.P. coma sua inseparável amiguinha na limousine936; Mlle D. A. com a sua toilette transpa-rente branca na limousine 645.

Mlle. i. L. F. muito triste fechadinha nalimousine 1911 e Mlle R. P. com suas gentisirmãs no limousine 1368.

Ora, era natural que vendo as moças bo-nitas, amiguinhas do Pirralho, notássemostambém os moços elegantes, inimigos do Pir-valho que nos desejam ver espetados na pontaàe uma lança.

Assim ó que vimos Monsieur Almeidinha,colérico, furibundo, olhando para a nossa re-íacçno em procura da placa.

• **»

Monsieur G. C. quasi em baixo de nm automovel, Attribuimos, desde logo a sua myopia... ..

Pobre myope ! pois não sabem ? Alguémnos veiu dizer, qne o pobre moço alimentaesperanças de dár uma lição ao Gavroche,que sou eu mesmo. Pobre myope.

Pobre moço.." ^ *•**

Monsieur T. P. inquieto porque o bond 31tardava. _

Gavroche

ii^ni i

*"

j i >•

A opinião de São Paulo

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-¦TTt; rn1

O Victor, no sport, tem o appelido deso-gra damnaãa e conta com velhas antipathias,mas, afina), elle ó trabalhador e dedicado.Elle poz o Çlub immediatamente numa aza-fama : — escalou guarnições, fez inscripções,obrigou a rapaziada a dormir no Club etre-nar todas as madrugadas; com elle é alli, nouro I

?:?

Depois de palestrar com o José, o Pirralhocontinuou a sua visita pelo Club Tietê e re*

gistrou o seguinte:A mania do chronico chefão Antonino em

implicar com as escalaçõts do director deregatas.

A pose do Victor por considerar-se salva-dor das guarnições para a próxima regata.

O desgosto da maioria que na penúltima assembléa elegeu o Cândido para director, peloinsúccesso do mesmo.

O puxamento do Marinho ou « O Guardada Alfândega ».

A farofa da guarnição dos Juniors casados,

patrocinados pelo Caçamba.A correcção da guarnição dos Juniors de

canoa a 4 remos, tendo á frente o Diaman-tino.

O importante valor cem que foi conside-rada a suspensão do Padre Ignácio por umdirector influente na zona.

O Pedro Kein importante veterano e ac-tual procurador que devido a sua intelligen*cia e força de vontade derrotou os mosqui-tos e fez uma reforma na garage.

O Dourado foi o suecessor do Victor na

patronagem das moças nos domingos.As encrencas feitas pelo Assumpção Ma-

luco quando propoz o celebre Sucupira parasócio, tendo se indisposto com a maioria.

A estridente risada do Queiroz Careca.O choro cutuba que todos as noites pro-

move o, pessoal que dorme no Club.A vóz pretenciosa do Cônsul do Bauru e

a seceura do Bicho pela flauta.?

Por ultimo Pirralho, sendo informado de

que o Tietê vae receber dois out-rigs, pro-poz os nomes de Alentejo, para o da fabri-

ção franceza e Tras-os-Monies para o de fa-brição italiana.

Pirralho ia continuar a sua visita ao Tietê,

quando deu de cara com o Dourado, quevinha discutir regatas e sendo sabido que oDourado é o sujeito mais pau deste globoterrestre achatado nos pólos, o Petiz poz seincontinente ao fresco.

TÜPINAMBAS. Paulo, 5-5 914.

0 dr. Paulo de Barro flloraes desistiu da sua demissão1 0 ii. Barro Paulo íe Moraes eslá convencido de que è um secretario modelo

O dr. Moraes Paulo de Barro garante que o dr. Fontes Júnior v; não será "leader,, do Governo —=—

. ...,<,,

Mais.do que nunca estamos convencidos

que em se abrindo o Congresso o Dr. Fon-tes Júnior, o sympathico e querido deputado

que teve a energia necessária para interpel-lar o dr. Paulo de Barros Lambary, sobre

gastos indevidamente feito nn Europa, seráhonrado pela confiança de seus pares com omandato de leader.

Que fará o Dr. Paulo Papa-capim si talacontecer ?

Doixarà ex-àbrupto a pasta, ou procuraráamainar o temporal com gestos diplomati-cos?

Nós que somos curiosos e que estamosacostumados a desvendar mysterios, e dár

furos sensacionaes, resolvemos procural-o de

volta de na viagem a Cambuhy.Fomos á sua aprazível residência e encon

tramol-o á f rescata, dando ração aos seus cães

de raça.Recebeu-nos alegremente — isso porque

.gnorava a nossa condição de jornalistas —

e nos estendeu a mão, num ponha-se á von-tade. ., . .

Agradecemos-lhe a gentileza, elogiamos abelleza de seus cães e pedimos-lhe que noscontasse as impressões que teve dos Patronatos Agricolas.

S.ex perfilou-se, carregou o sobrecenho eemphaticamente nos perguntou: Que vêm a

ser patronatos ? Que tenho eu com elles, se

só me preoecupo com a minha pasta?Patronato, doutor, quer dizer isto: coi-

sehus factus sub patrucinibus di outribus.Cada vez entendo menos. Falemos da

caça, da pesca, do champagne, dos foguetoriosdos vivorios e dos meus cães.

Pois então vá lá. Quantos tigres, lobos,

leões, pantheras, gatos e ratos, o doutor ma

tou'Fiz uma devastação nas mattas. Prestei

um grande serviço a Agricultura. Se quizerse inteirar do meu triumpho leia os jornaesdo interior..,

E a pesca? Bom tempo? Muito peixe?Peixe para Wenceslau. Lambarys, tra-

hiras, mandys, guarüs, pitus e o diabo a quin-ze eu pesquei.

E o champagne? Muitos foguetes? Dis-cursos ?

Bebi como uma esponja. Fiz lindas pre*lecões sobre a Agricultura e recebi palmas eelogios de todo o mundo.

Estamos satisfeitos; mas não foi esse oobjecto da nessa visit». Uma pergunta maise nos ritiraremos contentes: si o Fontes Ju*nior assumir a leaderança que fará o Dòu-tor?

Você abordou um assumpto convenien-temente discutido: ja lhe disse que o Fon-tes levou o contra para sempre e não insista.Deixe-me salvar a Agricultura que está iden-tificada com o meu programma.

Veremcs, Doutor. Atè a reabertura daCâmara.

Moque oecupam

(Agencia de

(A ultima victima do celebre caçador de homens, - o tenente Gallinha)por E. Danee-^

Pòr estes -S será posto á venda o novo livro de costumes sertanejos, _ Jcao Mineiro

ou a ultima victima do celebre caçador de homens, o tenente Galhnha.João £h narração fiel, verdadeira, das ultimas aventuras do inesquecível bati-

d^r dos sertões paulistas, baseado em documentos enviados ao seu autor, que se.oc-

culta sobo pseudonymo' de Ed. Dantes, por pessoas d.gnas de té pela pos.çao socai

em varias localidades do interior. - Oe pedidos podem desde ja serem enviado, aos ed.toreslinoipo

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Secretario í AgriculturaI tiap i inspecção I>

^^^^gl-»,-. 11^ ' ——" *--_-_-_-__________fcl-**j *~» " ¦ ¦ II —W— ¦¦¦ ___^W___p_C_______W-n--«--TTT »"-¦¦¦ ¦-«

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O Secretario e a sua comitiva

Ho cenáculo los immortaes....—

Com as mortes de Salvador de Mendonçae Heraclito da Graça se vagaram duas poi-tronas do augusto recinto do Syllogêo. Oscandidatos às vagas existentes enxameiam eentre as candidaturas aventadas ha algumasverdadeiramente interessantes.. Para a vagado nosso Milton se apresentou Emilio deMenezes, poeta de mérito indiscutível, con-sagrado pela admiração de todos, possuidorde um ostro forte e de uma insp ração sadia.Se não fosse a politica do agulheiro que semprepersegue os litteratos de enfibratura de aço,certo já estaria o nosso rotundo Emilio noróldos immortaes. Desta vez, porém, o seutrivimpho se nos afigura certíssimo, A suaeleição será victoriosa porque os própriosconcurrentes á cadeira que elle disputa seabstiveram de apresentar suas candidaturas,por entenderem que Emilio de Menezes óo único candidato lógico e de real mereci-mento. Ató o snr Nilo Peçanha, famosoauctor das «Impressões da Europa», pensaque seria um sacrilégio antepor a sua can-didatura á do glorioso e perfeito artista dostPoemas de Mort >. E assim acreditamosque o mais lidimo representante da bohemíabrazileira será alçado dentro em pouco ácathegoria de immortal. Para a vaga deHeraclito da Graça é que os oandidatossurjem de todos os lados e a todos os mo*mentos. Almaohio Diniz, polygrapho bahianode grande valor, Alberto Torres pensador esociólogo de força — Hermes Fontes, Gculartde Andrade, Lindolpho Collor, GilbertoAmado, Eanl Barroso, Virgílio Var«ea e atóLuiz Bartholomeu, notável auctor do Al-manach do «Tico — Tico» pretendem con-quistar os foros de immortalidade. Do se-bastianismo elegaute do snr Affonso Celsonasceu a candidatura do Príncipe D. Luizd'Orleáns, que tem a seu favor Oliveira Limamonarchista de ultima hora e incensador dearistocratas — e Rodrigo Octaviò consultorgeral da Republica! Dentre todos os candi-

datos ó o príncipe que se apresenta compredicados mais fracos porque falia um portuguez pedregulhento e não possue um livro.publicado na lingua do saudosissimo Camões.A traducção do «Sous Ia Croix foi feitapor terceiros e assim nos parece invia-vel a pretenção que alimenta o intelligenteneto do nosso sempre lembrado D. Pedro II.O dr. Antônio Austregesilo — scientista dpalto renome — desenvolve forte cabala emfavor de sua candidatura e se vale das ami-zades pessoaes e políticas para fazer vingaresse seu desejo. Se conseguir ser eleito nãoficaremos embasbacados porque os snrs.Lauro Müller — auctor dos «Ideaes Repu-

NA ESTATÍSTICAt— ___________—-— —,-— i,,i, .1 ii i i —-_-__-*..» »¦«¦ '•—«>_' r

íj •' ,

Um funccionario que ainda não foidemittido.

blicanos» — e Oswaldo Cruz, galgaram soseus postos nas mesmas condicções e comos mesmos processos. São tantos os candi-datos e a cavação é tão forte e tão intensaque qualquer previsão pode falhar. Achamos*no entanto, que a Academia deve procedercom toda imparcialidade è isenção de animana actual emergência. Ha entre os candi-datos homens de reconhecido valor intel-lectual, como sejam Alberto Torres e Alma-chio Diniz, que fazem jús ao posto de aca-demicos. Entre os noves que se apresentamha decididas vocações para as lettras eindícios flagrantes de quóda para litteratura.Há sólidas promessas para o futuro. Osmoços podem no entanto esperar. A conquistado titulo de acadêmico não pode servir de es-timulo; deve ser, e o ó nas academias mais ce-lebres, o ultimo prêmio que se concede áquel-les que se tiverem imposto pelo talento, pelaperfeição e originalidade de seus trabalhos.A Academia dentre os que se candidatampôde fazer uma escolha feliz e proveitosa.Este ó o nosso desejo. Sentiremos immensose a politica ditar a escolha de algum me-dalhão á ultima hora e a priori lançamos onosso protesto contra conchavos indecorososque possam vir prejudicar os candidados dereal envergadura. Estamos cançados deprocedimentos sórdidos e de subservienciasrevoltantes, portanto sò nos satisfará daparte da Academia um gesto nobre e largode independência que implique justiça, tra-duza verdade e atteste merecimento.

Saintb Bbuve

É um fado publico e notório queas ?iossas repartições publicas, principal-mente as secretarias de Estado, estão abar-roladas de protegidos e afilhados políticos,não abstmte a tarefa não seja das mais

pesadas, nem demande grande numero decollaboradores. Entretanto — e è paraadmirar — ha uma repartição, annexaá Secretaria da Agricultura cujos empre-

gados vivem sabe Deus como, arcandocom um colossal trabalho nos dias úteis,e comparecendo á repartição até aos do-mingos, para dessa forma darem contado recado.

Referimo-nos ao Instituto Meteorológico»cujos serviços estão sob a competência in-contestável do Dr. Belfort Mattos.

S. S. ja se tem visto atacado pela im-

prensa no que se refere ao nosso serviçode meteorologia, e entretanto nada maisse pode exigir de quem se vê rodeadode um numero insignificante de auxiliares,embora sejam elles dos mais competentese dedicados.

Com vistas ao Dr. Paulo de MoraesBarros para providenciar nesse\ sentido.E que essa providencia seja de ordem asalvaguardar os direitos dos pobres e dosopprimidos, ja tantas vezes esbulhados emseus direitos, como aconteceu ainda noultimo concurso realisado na Secretariada Agricultura.

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UtUjKíJim :¦:¦*}>*¦W S #|ɧÍip í EJi-ü:.-S-^^S-.

Dromedário InlustraloANARCHÍA, SUCIAUSMOLITERATURA, VERVIAFUTURISMO, CAVACO»

Giornale independentiRedattore e Direttore: JflO" 1914 REDAÇQ' IFIC1NA: Largo do Abax'o Pigues pigdo co migatorio

Os ôglio da Marietta

(Suoetto Futurlste)

Os ôglio da Marietta mia afidanzataApparece dois garvÒChe briglia inda a scuridóPiore dos ôglio di una gata.

Quano illa vai afazê una passegintaGiunto co suo ermo,Io vó atraiz delia come um ladroP'ra arubà unas ogliata.

PalaVria di Juó BananóreChi os ôglio da MariettaSó duos grandi caçino \ v

Pur causa dellis io apasso o dia intéreÇentado inzima a sargettaCo gora çó báteno come nn çino 1

, ¦,

lÉmãMWmÈãÚ^f^c^l

Gortáno» "t-V * .vi

, \(Sessò du Gênero Llvrlo)

Madamigella A. B. C. chi mora inda avenida Angélica tê un anamurado.

Ih ! Madamigella! istu é molto fóio.Se stava io, s'inforcava du viaduttimo

nuóvo p'ra baxo.***.

O sig. C. V., zimpattico studanti p'ra iningeniére giunto co Beppino migno figliostava molto scandalosimo otro dia na terçaf-fera ingoppa u Rinko. S'imàgine che illostavo cumpretamente pelladigno uguali como

-^ Adó quano vignó p'ro o mondo.Come é si stava là o Dilon, quéllo chi fa

o subrindiligato oxiliare giunto co Lacarato ?

***

tartico nu dominigo ? Una óva che io nonvi II

Madamigella M. I. pensa, che io non viella anamurando o Xico là indo o Barcan-

**#

Madamigella A. N. stava molto xique ontidi tardi du tiiango. Un certo rapazingnocbe io non conto fico paxonado stupidamentep'ra Madamigella.

..tf, . *** E

Otro die os sigs. A. B., C. D., E. F. i J.H., figlios di importantesus pulittico da zonafizéro un brutto frégio nu Gazino, Nu otronumaro daremoses os nomino intirigno d'i-stusdisordióre'cbi a polizia non s'importac'oellis pur causa da importanza dos suospapá.

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Quartaftera di tardi o sig. M. K., cogne-çido cademico compagnô a Mariquigna, go-sturiéra d'inzima a casa Lema, té nu Bó Ri-tiro, andove mora ista tale.

Ma quano xigô na rua dus Migranti aMariquigna prigo una brutta guardaxuvatainda a gara delli. Mr., c'oa gara tutto ins-gugliambada vurtô p'ra cittá amuntado nuporquinho.

(Parpito p'ra oggi : — Porquimo I)

inveze di trabaglià p'ra gagná o pon p'rusfiglio, si dexi inveiz fica in gaza leggeno oslibro veglio p'ra indiscobri chi a luna têmontagnases, chi a terra e rotonda comeuna arancia peraro-Rio, che o suoialismo énon sê chi porcheria, chi os uómo di inti-gamente ero uguali dos macaco ecc. eco.

Eh 1 porca miséria 1 Che me ne importa ame che o migno avô ero macaco i a miaavò era macaca I

Eh 1 va p'ru diabolo chi ti acarreghi, vá !Per Dio 1 ohe si istus troxa distus vilósofo,

inveis di anda studiano livro vóglio i dizenoasnerima, iva prendo a prantá batata, fijò igarnesecca, non ténia a grise !

Non tonia tambê os Hermeze nó a Nairiai né o «sitio».

Ecco Ia guestione. I-:i -

A HLOSOFFIA

A filosoffiia ó una storia chi a genti sonofilosoffo tê di anda c'oa roppa tutto insgu-gliambada, co'as buttigna rasgada, oo ga-bello cumprido piore do maestro Brotéroecc. eco.

Per esempio : — O Guintigno Bairon. Pri-miére io acunhecí elli, quano illo faceva osapatióre d'inda ladóre do Zan Jiló ; era pro-prio un rapazigno «xique», ma disposa pigôdi anda giunto co Vap'rellí, co Derfino, chisó tuttos vilosoffo i tambê illo pigô di sêvilósofo. Ma illo fico mesimo nn vóro vilosofo, pur causa che nunga maise trucô asroppa, nó curto o gabello i ne lavo a gara.Tambê tê otra ingondiçó p'ra sê o vilósofo.Abbisogna che o funzionario inveze di i indaa venda sabe quanto gusta o quilo de fijó, i

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No otro numaro riportagiocuni-preto, do ingazamente du nostro di-rettore.

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o iRALHA HNNO TERZERRfl? ¦*¦»?«»<

Xornal allemongRETTATOR-XBFE - WALTER FON PHILISTEN"'"""" ¦ * ____________ ¦ . ' . . ¦ '."Vo)¦

Zemanarrio te litterraturra, chroniguès ardiatifiíues e bol.diguesILLUSTRASSONGS, CAVASSONÇiS

3ST"CLmer r* o g-o.ad.ro

Zinaturra: dres chops tuplosta:

Zan tíau o, tiofe Mail nofezentos catorze

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ttto gridloos zopre i Sé, a Mo e pines, boi um

Gueraita BiralhalEu esdà te nofo no bella gabidal ardisdiga

da Prassil. Fim no goramidifa de zeu AltezzaBeal a Brinzipe Heinrich, irmong da minhaguerrita Imberrador Wilhelm II, do Alie-manhes ínequalaffel.

Zakutiao o boerra do liachem mariddima,rezbirranto kosdozamende as burrissimas orestos ruas atimiraíelmende regatas bela irri-kator elektrigo annuziato nas bases do Laiteinde Bauer, zindo me muindo zadisfeido es-dar nofamende no engandadorra Bmlizea,endro dos' entiaprades e berdurbatorres mo-

zinhes po ides prazzilerres. Och Birralhafelha te ketra, fozê nong immaxina o zau-tate gue eu dinha.

Mas engondrei dudo muindo tifferende Abofo agui anda dudo gom garra te polzofazzio. Och, gommo os chendes esda dnsdese tesanimato 1 Adé os mocinhes ponides nonnamorra mais gom aquelle enduz-asmo eferfe de andikamende. Barezze gue os mo-zinhes akorra esdà tesconfianto que os rabazzes anda dudo miguiado e non bode ben-zar em gazzamendo e borizzo os meninosponites non guer zap^r te gonferza viada eesdá teichando t,e namorra. _. . -

Audikamende endré 3 e o horras (adé ísdomudou e agorra é 15 a 17 borras) dodo mo-zinhe ponide finha drÍHngular na zendro dozitatee agorra non fem, mais. No gazza ai-lemann no rua Tirreida and.kamente dinhazembre muinde mozinhe ponide e akorra nondem. Que bena. '> "¦¦¦¦ .

NaRink esdá um fertiderre dnsdeza eesdon fuchindo' os mais ponites mocinhes eakorra adé a m.nha bàdrizzio ponitinhe gomaquelle: interezzande b^rpa te, ioko ]a esdafaldando dampem,

Na Gorzo esda um fertaderre ferkonha.Quem fio h Gõrzo na ÍAfienida Baulisda^efe a Gorzo . da. Ixjenobolhs dem fontateadé te chorrar. A lukár é muido mais bekenna eendredando> chendèbreziza esber-rar zingo minudos barra fer bazzar umaaudomofel. Barezze adé gue o maior bardedas audomofel esda m ipregd e nos columnasde annunzio da Diarrio Bobullarr.

O que eu axei muindo ponide lor umaaudomofel ferte o ouro gue esdata zentogu-iato bor um zenboritta mu:do elegande_ehue dezembenha)f* a luldr te choffoer. Aeeu d.feze um choffer szzim, e* andaffateauddomafifel dodo tia. Eo fazzo iodos, barra

que o zenhorittaazima engondre immidador-ras.borgue ó ponite e elekante.•, O que eo acha muido feio e a audomoffel

, do v.iccá. Ésàés'audomoffel endobido de me-nihos do cheunesse d'oró de latão, barrezzeadé chakà te frangos. Esdi tampem é uma

Peper cerfexes

(Barra Biralha)

Ona! tirréis) peper cerfexes, córdo,Bertésdo o senza, e eu fos-tírrei no emdandoGue barra dràcala ás fesses tesbórdoE foü a um podeguim, gauzando esbandoI

Endto. Nong ha ninguém. Dntc tecórdo,E guiedaniénte esdou sendata a um gandoChops pepòndo, emguando viga apórdo,E guanto vecha fou ficanto em brando 1

Tirreis acorra, ó meu borrisda amico,Bra oue se lefàudnr, que grande inzaniaDe ir pèper sem der ninguém comdico?

E eu fds tirrei: sede allemong, borquandoSó guem nasceu lá no imberrial GermaniaBote der puxo barra domar dando!

KARL

í^m^_/w^JF^A/mSAt-f>4^>A«>TVA»fT>A«*r>*>'^*-**'*'L'*> ***+*'*•*'**•

broducto to grise, borgue esde pezzoal tovacca aidikamôndè era tão cheio te zi gueandafa zozinho em uma audomoffel porguenão todia andar zozinho em duas audomot-fei na mesma dempa. Akorra elles dodosreúne e faz um vacca barra freddar umaaudomoffel gom 10 bezzoas e tazzer poniddaficurra drisde na korzo. Era muido maisbom elles andar ém zima dos bés, borgue,assim bello menoB elles bodiam fiuchir gueestafam arrotando besgada apezar te der go*mide bagalhao. Arme Kerle.

O Grise na Iioferno Estatoal esde endongó um drisdeza. Não dem tinheirra barra nata.Todos as drapalhos bubligos esdong barra-dos até a Balazio dos Industrias. A tinherronem nong cheka barra nata nem mesmobarra bikar dodos as urd.kos bublicatos naschorrnaes elochianto aoDr. Zambaio Fitaia fenomenno do zegredarna to fazenta. £,odampem: vae eskrefer uma .rtiko elochiossoem qualquer numero da Birralha barra ferze dampem gavo úm esmohnha barra ame*nizar o «rise. Pas mal auf.

Mais akorra so fae agapar gom esde Griseborgue esda muido drisde e a Birralha ó ummenine alekre, borisso en vae abrir um sua

pscribzong endre os leidõrrea da Birralhabarra gom a broducto do mesmo supscri-bzong enderrar o Grise. Azena ze tudo, menas ófos botres. .

Ateus Birralha, Lebe wohl, um aprazo toTIAXANTE ALLEMONG

Groqi^a Deadral

Na S. Xozé

Zupiu a zena no zemana bazada o inder-rezande refista S. Baulo Vudurro, orixinalte Tandon Fambró e J. Nemagon muziga deF. Lopa. O refisda, ó um gritiga, aos tiferzosgostumes baulistas. Te maneirré que a bar-reze o vigurá to Baulizea as Pairros teZão Baulo, o Imbrenza, as Xornaes, e tam-bem tyferzos dybos, taes gomo: a vazenderra,a Parríga Ferde, as funzionarr as buplícas,zerrenadisdas, latrones (bazatorres de gondoto ficarrio) xôfrês, garrozerra, e dambem asagatemigas te tirroido os guaes endoam ahynocAdirrei a bau nagatta». Qdrodypinhoinderessande esda zento a ventetor \ te xor-naes. Ocht! Gue menine poliidinhe, eu zeengondrasse xornalerra azimgomprafa dotasas xornaes e dafa um peixinhos no garnnhatelle... •

Tampem abarrecem as tybas taes gomo: omoda, que fem gom o zaia cortata adê axoelho, esengomadeirinhes, os gosturreinnhestagarellos, edzeterra. #

A terzerra agta baza na Gazino e entongs,as glubs Fai ou Raxn, Egcendrigos e Yem-nas tanzam a maj.xe gue ó um gosdozurra,Tem um zoldato entongs gue é guéra no re-Qruebrar

Vinalmende o refista dem tois aboteozesum barra Ruy Parpozo e odra *Vmm*Wrtong Luiz. O musiga to refisda ó lefe lixemae ponita e por isso o refisda gauzou um prutasugzesso, e a tezembenho nata teixou a te-zexarr. Por isdo um aprazo na Fampró eNemó e odra na F. S.,pa. E um brute aprazona Brandongs barra gue elle transmita paraas odres ardisdas. *:

O refisda gondinua na- gard3Z.WALTER FON PHftlSTEN

Qorresbontenzia¦--'

Fiaxande allemong. .O zeu gollaborrazong zae bupligata; Muide

pongs. íiodé gondínua gue será gom prazer1GKaíl

^ zua zoneta está magniviga. O ze-nhor demxeitoparao goize. A' zéus ordens.

O Birralha asseita gollaborrazonh tas lei-dorras, vigando borrem a xmzo ta rettator-XeAs

orixinaes nong seron tefolfidos aindaene n ng buplicadas. /O RETTAZONO.

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Empregando a Directoria do Serviço Sanitário do Estado de S. Paulo. os. ma-

iores esforços para que seja profícua a campanha contra as moscas e os ^«quitos

ora em andamento no Estado, segundo instrucções que vimos de.expedir de aççoxdo

com o GowS»! conviria que a população intelligente desta Capital prestasse o. seu

concurso decidido e continuo aquelle humanitário emprehendimento para no menror

prazo possível ficarmos-livres de tao repugnantes e perigosos msectos, propagado es

fe varFas mo estías e perturbadores do nosso socego Tomámos, por isso, a liberdade

de oedir aV S. que se digne de, pelo seu conceituado jornal, esclarecer o publico,referindo que às moscas se criam nas estrumeiras e nos monturos, por menores queseiam elles e que os mosquitos evoluem nas águas estagnadas nas^aguas de chuva

contidas nas menores vasilhas abandonadas ac, tempo, nos ^»»¦""*"¦£

teos e dos quintaes, etc. Dahi se vê que, onde houver asseio absoluto, nai casas,

nos quintaes e nos terrenos adjacentes, promovendo-se a remoção immediata de todo

o lixo onde houver o cuidado dé se recolher as vasilhas inúteis, de se resguardar

com tempo os depósitos de água aproveitados e de se petrolisar semanalmente os

ralos dos terrenos, não existirão nem -uoscas, nem mosquitos.Sendo justo que as pessoas cuidadosas, que mantém o devido asseio.em suas

casas e dependências, nJ venham a soffrer com a desidia dos ^^Qg

ou recalcitrantes, peço a V. S. tornar publico que a Directoria do Serviço Sanitarip

leíderà sempre com a maior presteza todas as ^ções

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e esclarecimentos que receber sobre estrumeiras, monturos, águas estagnada, o ter

renos sujos, situados, por emquanto, no perímetro urbano, que tenham escapado á

vigilância das turmas encarregadas de descobril-os e de corrigil-os. Este meio de

IuIíhÕ mutuo tem dado os melhores resultados nos Estados Unidos, na mesma cam-

SSpp onde aquelles que cumprem a ler conseguiram por esse

modo obrigar os refractarios ao asseio e trabalhar para o bém gera .e a nao per-^sTv.

S. acceitasse também, e publicasse, em local fixo e adequado, deseuijor-

nal essas reclamações e notificações, nos «««VT^^IMmSpossível brevidade, dando a V. S. conhecimento das medidas tomadas e dos resulta

^13andoeamvasa Tmeus agradecimentos pela publicação da presente, subs-

crèvo-me com a maior consideração de V. S: am. e cr. ob..'.' i I

GUILHERME ÁLVAROíj

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Director do Serviço Sanitário

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