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5/16/2018 FL1260_Ferreira Al 1988 Mucajai - slidepdf.com
Mapa do Território Federal de Roraima, mostrando a área estudada e a local ização das estações decoleta.
Estação
montante
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AMAZONAS
6 0'
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No estudo da similaridade das faunas utilizamos dois índices, o de Sorensen e o de Raa be , comoutilizados por FERREIRA (1984a), sendo que no primeiro foram utilizados todos os exemplares capturados, independente do método empregado na captura, e no segundo apenas as espécies capturadascom malhadeiras, uma vez que este método leva em consideração o número de exemplares capturados.Para a diversidade utilizamos o índ ice de SHANNüN (I 948), de acordo com MERüNA (1986/87), Aequitabilidade (E) ou medida da diversidade relativa foi calculada pela fórmula: E = 1/101',:--1, onde N éa nqueza ou número de espécies, e I o índice de diversidade de Shannon.
As espécies foram classificadas. segundo sua alimentação, em cinco categorias: (I ) detritfvoras:(2) herbívoras; (3) onivoras; (4) carnívoras (invertebrados); e tS) piscívoras.
Consideramos como esrando em reprodução todos aqueles indivíduos qu e mostravam asgónadasprontas para desova. ou já desovadas.
VENEZUELA
A bacia do rio Mucaja í, está localizada na região centroocste do Território Federal de Roraima,entre as latitudes 2° 00' e 3° 00' N,e longitudes 60° 3D'e 64° 00 ' Wcom uma á re a de 19.490 km'.Esta bac ia tem aproximadamente 330 km de comprimento por 60 km de largura . enquanto que o r ioMucaja i tem cerca de 510 km de comprimento. É portanto um rio bastante SInuoso, com muitas,
cachoeiras e correde iras em seu curso médio e superior . Ele é um afluente do rio Branco, sendo navegável somente em pequenos t rechos próximos da sua desembocadura, e apenas na época de cheia.
ü r io Mucaj aí tem seu curso sobre o Escudo das Guianas. de origem pré-cambriana. Seu cursosuperior percorre solos podzólicos vermelho-amarelo. Seu curso médio, incluindo a região em estudo, écomposto de la tossolo, e o curso inferior .de solo hidromórfico (IBGE 1981).
Todo o cur so do r io Mucaj aj está local izado em região de floresta densa de baixas e médiasaltitudes. Somente a região do Cursosuperior. próxima das cabeceiras, encontra-se em região de florestadensa de montanha ({BGE 1981). -
Material e Métodos
Introdução
Foram amostrados dois locais no rio Mucajaí. dentro da área de influênc ia da provável futurahidrelétrica, Um destes está situado c erca de 5 km à montante e o outro c er ca de 2 km à jusante dacachoeira Paredão 2 (Fig. I). As coletas foram realizadas nos meses de outubro de 1986, fevereiro emaio de 1987.
Utilizamos nas capturas uma bateria composta por II malhadeiras com 20 metros de comprimento cada uma, e com tamanhos de malha variando de IS a 120 mm, d is tâ nc ia entre nós opostos.em pescarias de 24 horas de duração. Estes apare lhos foram utilizados para a obtenção dos dadosquantitativos que servem de base para asaná lises de densidade populacional. similaridade, diversidade,equitabilidade e riqueza ictiofaunística, além das informções sobre alimentação e reprodução. Tambémutilizamos timbó na capturados peixes, sendo que a s informações obtidas por este método serviram
para complementar o inventário ictiofaunístico.Todos os exemplares capturados nas malhadeiras foram identificados, contados e pesados , e
uma amostra foi trazida para o INPA. em Manaus. onde foi depositada na Coleção Central de Peixes.Alguns exemplares das espécies mais abundantes foram abertos e t iv eram o conteúdo estomacalretirado. para posterior análise da alimentação, sendo também observado o estádio de desenvolvimentogonadal.
ü estudo da densidade populacional foi fe ito a través da divisão da área das malhadeiras (450.83rn") pelo número e peso dos exemplares capturados em cada estação de col et a, o qu e nos forneceu acaptura por unidade deesforço (CPUE), em peso (gramas) e em número de exemplares/m" /24 horas.
A partir da década de 1970 seiniciou na Amazônia a construção de represas para aprodução de energia elétrica. Desde então elas vém aumentando significativamente, não sóem número mas também em área alagada. pois as duas primeiras. Paredão. no Amapá.eCuruá-Una. no Pará, não ultrapassavam 100 k m ~ , enquanto que a UHE Tucuruí , no Pará .e a UHE Balbina, no Amazonas, ultrapassam 2.000 km2 cada (JUNK & NUNES DE MELLO1987).
A construção de uma represa ocasiona graves impactos sobre o ambiente, e consequentemente sobre toda a vida existente nestas áreas. Os peixes. por serem os vertebrados dominantes e totalmente dependentes do ambiente aquático, são as principais vitimas desseprocesso. Estes impactos podem resultar na diminuição da oferta de alimento, no bloqueiode rotas migratórias,no desaparecimento de'&lótopos ou até na extinção de espécies (JUNK& NUNES DE MELLOr'9'8í):"Um fator agravante é que estas represas estão sendo, em geral.construídas em locais pouco conhecidos e ainda cientificamente inexplorados, o que tor nainadiável a necessidade de estudos sobre a ictiofauna, sob o risco de perdermos informaçõesvaliosas, caso estudos não sejam feitos antes do barramento do rio.
Desenvolvemos o presente trabalho com base em um projeto de estudos ambientaisno rio Mucajai ', onde se pretende construir uma hidrelétrica (UHE Paredão).
Os objetivos deste trabalho são: inventário das espécies de peixes, sua distr ibuiçãodentro da área de influência da possível futura hidrelétrica,e informações sobre a alimentaçãoe época de reprodução das principais espécies capturadas.
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Espécies Montante Jusante Regime alimentar ~ ê s em reprodução Espécies Montante Jusante Regime alimentar Mêsem reprodução
CHILODONTIDAEELECTROPHORIDAE
Caenotropuslabyrhinthicus \1 D Maio Electrophorus electricus \f i T P
ITRIMATIDAEGnfNOTIDAE
Curimata cyprinotdes \f D Maio Gymnotus carapo T
Curimata cf, spilura ~ T MT D MaioHYPOPOMIDAE
SERRASAUfIDAEHypopomus berbei T C
Myleus (Protomyleus} sp. A \I T MT HSTERNOPYGIDAEyleus (Myloptus} sp. MT H
Eigenmannia sp. MT MT C Maioyleuspacu \I T M HEigenmannia humboldti M Cyleus rubripinnis M HArcholaemus blax MT T Cerrasalmus sp. 1 ~ f M PSternopygus macruros T Cerrasalmus sp, 2 \l T ~ T P ~ a i o
Serrasalmus eigenmanni .\1 P AGENEIOSIDAE
Maiogeneiosus brevifilis PYNODONTIDAE
Hydrolycus sp. \f P CALLICHTHYIDAE
Callichthys cf. callichthys T T Dydrolycus scomberoides \1 p Out., Fev.• Maio
Corydoras ct. baderi T T Dhaphiodonvulpmus P
Oorydoras cf'. saramaccensis THARAClDAE
Hoplostemum cf', thoracatum T Dalminus hüarli .\1 PExodon paradoxus \f MT P Maio DORADIDAE
Maioseudodoras niger Hynopotamus amazonus MT MT P MaioGaleocharax sp. MT P
LORICARIIDAETriportheus albusC
Hypostomus sp.A MT MT OBrycon pesu 11,fT MT O MaioHypostomus sp .B M O
Brycon cf, brevicaudaO
Hypostomus cf. horridus MT MT DChalceus macrolepidotus M OLoricariacataphracta MT ~ T DPoptella orbicularis
CLoricaria cf. simillima M DAstyanax gr. polylepis \l T MT C Maio Loricaria sp. T DCreagrutus aff. beni T C Cochliodon sp, MT MT DCtenobrycon spilurus MT C Pseudancistrus barbatus MT MT OCheirodon sp. T C A ncistrus sp. MT MT DDeuterodon aff. pinnatus ~ T T C Maio Lasiancistrus sp. MT T DBry conops sp, M C Pseudoloricaria punctata MT DBryconops caudomaculatus M CPseudoloricaria laeviuscula M DMoenkhausia aff. browni MT MT C Peckoltia cf. vittata T M DMoenkhausia hemigrammoides T T C Peckoltia s p. A T OMoenkhausia gi.lepidura
M T C Sturisoma sp, M DMoenkhausia aff. grandisquamisC Rhineloricaria sp. T T OHemigrammus sp. T C
Parotocinclus sp. T DHemigrammus aff. guianensis T CPanaque sp. T T Dhinopetitta sp, T CAcanthicus cf. hy strix T DTetragonopterus argenteus ~ T C
PIMELODIDAEetragonopterus chalceus MT CPimelodusalbofasciatus M M Coeboides cf', bicornts M MT P MaioPimelodusornatus M CPTERONOTIDAE
Pimelodella sp. MT MT CSternarchorhynchus oxyrhynchus MT T CPseudopimelodus cf. zungaro T T Ppteronotus bonaparti T T CRhamdella sp. M C
Rhamdia sp, T C
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Tabela 2: Características das comunidades do rio Mucajaí, por estaçãoe época de coleta:
CPUE =captura por unidade de esforço (g=gramas; n =número de exemplares);
N =riqueza; I =índice dediversidade de Shannon; E =equitabilidade.
do ' y .c : r . c,
c-CJL .. ( ' r ~ ~ ~ . r >
Em termos de biomassa asespécies de níveis tróficos mais baixos, detritivoras e
herbívoras, representampouco mais de 20,0 %do total. enquanto que asespécies de níveis
tróficos mais altos, carnivorase piscívoras, representam mais de 70,0 %. __ \ ~ ~Em termos de número de exemplares, herbfvor()&e detritivoros, represd;tam mais de
44,0 %do total, enquanto que os carnívorosepíscívoros, representammenos de 36,0%. -_.,. '
Duas espécies piscivoras, Boulengerella ocellata e Hydrolycus scomberoides, foram
responsáveis por mais de 50,0 %da biomassa capturada, e por apenas 11,3 %do número.
Estas duas espécies estão distribuídas por quase toda bacia Amazôníca, mas apenas nos
afluentes da calha do Amazonas/Solimões,em geral no curso médio e superior, é que são
encontradas em grande número, e em quase todo o tipo de ambiente: corredeiras,
remansos, praias e calha do rio.
Mesmo sendo um rio considerado pequeno, quando comparadocom o Tocantins ou
o Uaturnã. a captura por unidade deesforço, mostrou ser alta, com média de 89,7 g(m2 (24
horas, enquanto no Tocantins a média fo i de 114 g/m2(24 horas (MERONA 1986/87) e
no Uatumã 72,8 g/m2(24 horas (S. A. AMADlO, INPA, com. pess.).
Durante o período de amostragem 21 espécies se encontravam em reprodução no
mês de maio, enquanto que nos meses de outubro de 1986 e fevereiro de 1987. apenas 3
espécies em cada um. Indivíduos deHydrolycus scomberoides e Boulengerella ocellata,
foram encontrados em reprodução nos três períodos em que foram feitas coletas.
Tabela I: Cont.
Espécies Mont an te Jusan te Regime a liment ar ~ ê s em reprodução
Hemisorubim piatyrhynchus \1 P \1010
Pseudopietystoma fasciatum \1 P Maio
Leiarius marmoratus \1 PPaulicea lutkeni \1 P \Iaio
Myoglanis cf', schultzi T CMyoglanis sp. T CHeptapterus sp, T C
CETOPSIDAE
Cetopsis sp. T T P
TRICHOMYCfERIDAE
Trichomycterus sp. T P
BELONIDAE
Pseudotylosurus microps 1\1 P
OCHLIDAE
Geophagus sp. MT 1\IT O Oul.
Mesonauta insignis MT 1\1 O
Caquetaia spectabilis MT MT PCrenicichla sp, T P
Crenicichla sp. A MT MT P
Crenicichla sp, C T P
Crenicichla cf. saxatilis M T PCrenicichlalugubris MT PCrenicichla strigata T PCrenicichla cf, waüaci T PAequtdens cf, tetramerus T CApistogramma sp. I T T OApistogramma rupununi M OApistogramrna sp. 3 T O
SOAENIDAE
Ptagioscion cf. squamosissimus M P Maio
o Tabela 2 apresenta as características das comunidades nas duas estações amostradas,
por coleta, e também o geral por estação ,e para o r io.
O Tabela 3 apresenta os parâmetros calculados para o rio Mucajaí, na área da i lhaParedão, comparados com dados da literatura. Embora o rio Mucajaínão apresente o
maior número de espécies, foi o que apresentou maiorvalor do índice de diversidade. Do
mesmo modo a equitabilidae é muito alta. Segundo OAGET (1976) equitablilidade superior
a 0,80 é representativo de comunidade em equílíbno.
O Tabela 4 apresenta os valores para o índice de sirrúlaridade calculados através das
fórmulas de Sorensen e Raabe. O Indice desimilaridade total atinge mais de 50 %entre as
estações, mesmo com uma grande cachoeira entre os dois pontos amostrados, indicando
que este acidente geográfico não é empecilho para o trânsito dos peixes entre um local e
outro.
A tabela 5 apresenta osvalores para número de espécies, número e peso dos exern
pares de cada categoria trófica.
I0 - ~
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Os resultados da composição das espécies capturadas correspondem ao padrão geralde proporcionalidade entre os grupos de peixes na Amazônia(LOWE-McCONNELL 1987;GÊRY 1984), embora a quantidade de cichlídeos esteja bem acima dos 3 %esperados.
Um grande número das espécies capturadas são característicasde regiões decorredeiras e cachoeiras: Hoplias sp., Leporinus sp. 2, Leporinusgranti, Hemiodopsis
Tabela 5: Composição por categoria trófica dos peixes do rio Mucajaf:N =número de espécies; P=peso, em gramas; E =número de exemplares.
N
Fev.
Maio
Ou!.
Tabela 4: Valores calculados do indice de similaridade de Sorensen e Raabe (entreparênteses), nas duas estações amostradas no rio Mucajaf,na área da ilhaParedão. Os valores em negrito referem-se à comparação entre asestações:
mon tan te e jusante.
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Rhamdia sp., Myog/anis cf. schu/tzi, Myoglanis sp . e Heptapterus sp., espécies dos gênerosCharacidium e Parodon e várias espécies de Loricariídae.
A fauna {clicada região em estudo mostrou um grande número de espécies conhecidas. sendo semelhante à de outros rios que drenam o Escudo das Guianas, como o Uatumãe o Trombetas (AMADIO 1987; FERREIRA 1986).
O alto percentual de espécies piscivoras e carnívoras. provavelmente é ocasionadopela seletividade do aparelho de pesca utilizado, e não um reflexo daestrutura trófica dacomunidade, embora este fato seja comum na maioria das coletaefetuada nos rios daAmazônia.
O baixo número de espécies herbívoras (5) talvez seja uma consequência da quaseinexistência de igapó na área em estudo, estando estas espécies se alimentando principal.mente de Podostemonaceaee de algas filamentosas,
Nossos dados evidenciam que o mês de maio está dentro do período de reproduçãoda maioria das espécies. na área estudada. Sendo este mês correspondente ao inicio da cheia,parece que o padrão é semelhante àquele de outros rios da Amazônia, onde a época dereprodução coincide com o inicio da enchente (LOWE-McCONNELL 1987).
Assim sendo a construção de uma represa nesta áreacausará um desequilíbrio nacomunidade, que poderá acarretar uma diminuição do número de espécies, ocasionadapelo desaparecimento de espécies adaptadas a locais de corredeiras e cachoeiras, e pelaprovável hipoxia da região de montante, dentro do lago. Naregião dejusante o lançamentode água pouco oxigenada também deverá ocasionar modificações na comunidade, tudo isto,associado à mudanças no regime hidrológico ocasionarão muitas alterações na ictiofauna.
Os peixes migradores, incluindoProchilodus cf. rubrotaeniatus, asespécies deCurimata, várias espécies de Pimelodidae e Serrasalmidae, serão muito prejudicadas com aconstrução da represa. uma vez que suas rotas migratórias serão bloqueadas, e tenderão adesaparecer da área dolago, e eventualmente da região logo a jusante, embora seja possívelque continuem a ocorrer nas regiões mais à montante dolago e mais a jusante da represa.
Com a construção da represa em um primeiro momento asespécies com ciclo de vidamaiscurto, que seadaptarem ao novo tipo de ambiente, e puderem utilizar osnovos nichosque serão criados, terão um grande incremento em seu número e biomassa (FERREIRA1984b). Em seguida asespécies predadoras, comoHydro/ycus scomberoides, asespécies dogênero Serrasalmus, entre outras. irão dominar a área do futuro lago.
É provável que inicialmente ocorra uma elevação da biomassa total, ocasionada pelo"umento das espécies predadoras, mas que após alguns anos, quando o equilíbrio for
reestabelecido, os valores para riqueza e CPUE deverão ser bem menores que os atuais.
Agradecimentos
Nossos agradecimentosa Lucia Helena Rapp Py-Daniei. Paulo Buckup, Luiz Paulo S. Portugal.A1exP10ege Dr. Sven Kullander pela ajuda na iden tificação dos peixes. A Sidinéia Aparecida Amadiopelas informações sobre o rio Uatumã, e a ENGERIO pelas informaçõesIrmnológicas.
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Resumo
Em um estudo realizado no rio Mucajaí, na área da ilha Paredão. Roraima. onde possivelmenteserá construída uma represa hidrelétrica. foram capturadas 126 espécies de peixes, pertencentes à 28farnilias . em dois locais de coletas , uma montante e outro a jusante da cachoeira Paredão 2.
Embora es tas estações estejam separadas por uma cachoeiracom cerca de 20 metrosde altura,a similaridade enIre as duas faunas foi alta. O índice de diversidade de Shannon, a equitabilidade e acaptura por unidade de esforço (CPUE) foram muito altos, comparados com outros rios da Amazônia,O alto valor da equitabilidade sugere que as comunidadesde peixes estão em equilíbrio.
Asespécies predadoras foram dominantesem termos de biomassa, enquanto as espécies
detritívoras foram dominantes em termos de número de exemplares.Osdados evidenciaram que o mês de maioes tá dentro do período de reprodução da maioria
dasespécies.Uma vez que ascomunidadesde peixes naárea es tãoem equilíbrio. a construção de uma represa,
provavelmente. ocasionará desequilíbrio, resultando na diminuição do número de espécies. alteraçõesna composição da comunidade, entre outros efeitos negativos.
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