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FILOSOFIA POLÍTICA: MAQUIAVEL E HOBBES. Sobral, 2013
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Filosofia Política: Maquiavel e hobbes .

Jan 04, 2016

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Filosofia Política: Maquiavel e hobbes. Sobral, 2013. Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna , o intelectual de virtu. “Um texto para ser bem compreendido não pode prescindir do contexto no qual está inserido”. Lourenço de Médici, O Magnífico. - PowerPoint PPT Presentation
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E como Dante diz que não se faz ciência sem registrar o que se aprende, eu tenho anotado tudo nas conversas que me parece essencial, e compus um pequeno livro chamado De Principatibus, onde investigo profundamente o quanto posso cogitar desse assunto, debatendo o que é um principado, que tipos de principado existem, como são conquistados, mantidos, e como se perdem

(Carta de Nicolau Maquiavel à Francesco Vettori de 10 de

Dezembro de 1513).

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“O nascimento do realismo político moderno”

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Política

Idealismo Realismo

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Tradição Idealista: Os Utopistas

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A República

A Cidade de Deus

Utopia

Cidade do Sol

Nova Atlântida

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Concepção Tradicional de Política Idealista:

“Apresenta uma realidade que não existe, mas que seus autores gostariam que

existisse”

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Maquiavel – “Minha missão é falar sobre o Estado”

Uma das preocupações basilares no pensamento de Maquiavel é a questão do Estado, não o melhor Estado, aquele tantas vezes imaginado, idealizado, mas que nunca existiu. Mas o Estado real, capaz de impor a ordem.

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REALIDADE CONCRETA

Veritá EffettualePARTIDA

CHEGADA

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Traços Humanos Imutáveis:

- Ingratidão- Traição

- Dissimulado- Covarde

Natureza Humana e História

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- A história é cíclica com o fator invariável da natureza humana;

- O que pode variar são os tempos de duração das formas de convivência entre os homens.

- O poder político tem, pois, uma origem mundana. Nasce da própria “malignidade” que é intrínseca à natureza humana.

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“na verdade, os homens são feitos de tal maneira que não podem viver sem

uma lei comum”

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Principado e República

Situação Concreta

Corrupção

Governo Forte

Príncipe

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Principado e República

Situação Concreta

Equilíbrio

Poder Político exerceu sua

função

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Um estado para ser bem administrado não pode ficar à mercê de um querer interior do homem para governa-lo bem. Ou seja, basta àqueles que governem querer agir lealmente ao interesse público. A esse tipo de estado não há qualquer estabilidade. É necessário para poder subsistir “ordenar de tal modo que os que administram o Estado, quer sejam guiados pela Razão ou movidos por uma paixão, não possam ser levados a agir de forma desleal ou contrária ao interesse geral”. Pouco importa à segurança do Estado que motivo interior tem os homens para bem administrar os negócios, se de fato os administrarem bem. A liberdade da alma – a coragem – é virtude privada; a virtude necessária ao Estado é a segurança.

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A atividade política é uma prática do homem livre de freios extraterrenos, do homem sujeito da história.

Essa prática exigia virtú, o domínio sobre a fortuna.

Virtú x Fortuna

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“O destino é uma força da providência divina e o homem sua vítima impotente”

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“Não se trata mais apenas da força bruta, da violência, mas da sabedoria no uso da força, da utilização virtuosa da força”.

“O governante não é, pois, simplesmente o mais forte, mas sobretudo o que demonstrar possuir virtú, sendo assim capaz de se manter no poder”.

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“A força explica o fundamento do poder, porém é a posse de virtú a chave por excelência do

sucesso do príncipe”

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Maquiavel: O cidadão sem fortuna, o intelectual de virtú.

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Estado de Natureza

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Natureza Humana

“A natureza fez os homens tão iguais, quanto ás faculdades do corpo e do espírito... quanto à força corporal o mais fraco tem força suficiente para matar o mais forte, quer por secreta maquinação, quer aliando-se com outros que se encontrem ameaçados pelo mesmo perigo”

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“Iguais o bastante para que nenhum possa

triunfar de maneira total sobre outro”.

Todo homem é opaco aos olhos de seu semelhante

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A guerra se generaliza entre os homens

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“Portanto se dois homens desejam a mesma coisa, ao mesmo tempo que é

impossível ela ser gozada por ambos, eles tornam-se inimigos. E no caminho para seu fim (que é principalmente sua própria

conservação, e às vezes apenas seu deleite) esforçam-se por se destruir ou

subjugar um ao outro”.

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Na natureza do homem encontramos três causas principais de discórdia:

- Competição- Desconfiança

- Glória

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“A política só será uma ciência se soubermos como o homem é de fato, e não na ilusão; e só

com a ciência política será possível construirmos Estados que se sustentem, em vez de tornarem permanente a guerra civil”.

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No estado de natureza todo homem tem direito a tudo.

O direito de natureza, é a liberdade que cada homem possui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação de sua própria natureza, ou seja, de sua vida

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Os pactos sem a espada não passam de palavras”

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Se há governo, é justamente para que os homens possam conviver em paz: sem governo, nós nos matamos uns aos outros.

Não há alternativa: ou o poder é absoluto, ou continuamos na condição de guerra, entre poderes que se enfrentam.

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O soberano governa pelo temor que inflige a seus súditos. Porque, sem medo, ninguém abriria mão de toda a liberdade que tem naturalmente; se não temesse a morte violenta, que homem renunciaria ao direito que possui, por natureza, a todos os bens e corpos?

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Não é produto apenas do medo à morte - se entramos no Estado é também com uma esperança de ter vida melhor e mais confortável.

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Thomas Hobbes:

O medo e a esperança

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Síntese

1 - o homem é o artífice de sua condição, de seu destino, e não Deus ou a natureza.

2 - o homem pode conhecer tanto a sua presente condição miserável quanto os meios de alcançar a paz e a prosperidade.

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“Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um”.

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Gabarito do TD

1 – C

2 – B

3 – A

4 – A

5 – E

6 – D