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Transcript
1. SUPERVIRTUAL 1
2. FILOSOFIA do COMBATE - Os Fundamentos do Confronto
Individual - (Virando o Jogo contra o Crime na Era da Violncia)
Homo Homini Lupus ("O homem lobo para o homem") provrbio popular
romano atribudo a Plato (+ 184 a.C.), em Asinaria; Thomas Hobbes
posteriormente usou-o em "De cive, Epistola dedicatoria"."Onde no
houver escolha entre a covardia e a violncia, aconselharei a
violncia." Mohandas Karamchand Gandhi (1869-1948) (Mahatma Gandhi)
2
3. - ndice- Dedicatria- Apresentao- Prefcio- Introduo- Zero:
Predadores Humanos - Conhecendo o Inimigo- Um: Os Princpios do
Combate Individual- Dois: O Cdigo de Cores ou Semforo da Violncia-
Trs: Capitulao como estratgia- Quatro: Vigilncia- Cinco: Deciso-
Seis: Agressividade- Sete: Velocidade- Oito: Frieza- Nove:
Crueldade- Dez: Surpresa- Onze: Perfis das Vtimas - no se espelhe
nelas!- Doze: Inocncia - o que perdemos para sempre- Treze: Psfcio
- um pouco de reflexo- Bibliografia recomendada- Frases e Citaes
Clebres- ndice 3
4. Dedicatria Dedico este modesto trabalho a meus pais, Roberto
e Myriam, com amor perene.Graas a Vocs dois, que sempre fizeram de
tudo, muitas vezes com grande sacrifcio, para me preparar, amparar,
apoiar e socorrer em todos os momentos, bons e ruins, tenho hoje
plena certeza que na vida h princpios, valores, causas e pessoas
pelas quais tudo vale a pena, inclusive lutar e at morrer se
preciso for. O Autor. "Meias medidas perdem todas as guerras."
Napoleo Bonaparte (1769 - 1821) 4
5. Apresentao "O mundo um lugar perigoso de se viver, no por
causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que
observam e deixam o mal acontecer." Albert EinsteinEsta obra foi
escrita com uma nica e bem objetiva finalidade: dar ao cidado, hoje
toaviltado em seus simples direitos de viver, ter, ir e vir, a
filosofia necessria para virar ojogo contra a criminalidade e a
violncia.De incio, desejo esclarecer alguns pontos importantes para
que minhas palavras no sejammal interpretadas.Quero deixar patente
que nutro a maior admirao pela classe poltica de nosso Pas, pois
oBrasil tornou-se grande graas ao esforo de polticos e governantes
ao longo de nossahistria.Errar, todos que fazem, erram; s cai do
cavalo quem monta.Tive e tenho muitos amigos no meio poltico.O
saudoso Ex-Presidente Dr. Jnio Quadros fez a apresentao de meu
livro O QuartoSegredo, at o momento meu nico romance.Sou filiado ao
PTB Partido Trabalhista Brasileiro desde a dcada de 1980 e comungo
deseus ideais.Deixo claro, tambm, como jornalista, que meus colegas
so verdadeiros paladinos nabusca incansvel da verdade e de
report-la Sociedade.Na qualidade de advogado criminalista
militante, digo que a Lei est acima de tudo e detodos e existe para
ser inteiramente acatada e cumprida.Todos tm direito justia, sem
exceo e todos tm seus direitos!Quero dizer, tambm, que tenho o
maior apreo por toda a classe artstica deste Pas, poisso seus
integrantes que levam alento, com sua arte, Sociedade
brasileira.Finalmente, devo deixar explcito que admiro sobremaneira
o trabalho das inmeras ONGs Organizaes No-Governamentais, que tanto
lutam por uma Sociedade melhor e maisjusta.Agora, h polticos que
lutam por ns e uma minoria, oculta entre a maioria, que lutacontra
ns.H os bons jornalistas, a imensa maioria e os maus profissionais,
escondidos em meio maioria absoluta.Existem os artistas e outras
personalidades responsveis e os que vendem a imagem semlevar em
conta a relevncia social do uso da mesma, ou mesmo se essa veiculao
prestarum servio ou um desservio Sociedade.E, como no poderia
deixar de ser, h ONGs amigas do Brasil e h as que so inimigas;uma
minoria, felizmente, porm poderosas e influentes. 5
6. Sobre os bons polticos, bons jornalistas, bons artistas e
boas ONGs, nada tenho a dizer,exceto: muito obrigado por tudo que
tm feito pelo Brasil!Falarei, porm, das minorias, que se aproveitam
da panacia benevolente de seu meio parainsidiosamente envenenar a
Sociedade.Ao me referir, portanto, aos polticos, jornalistas,
artistas e ONGs, estarei falando destes,no daqueles.Polticos
mal-intencionados, maus jornalistas no comando de uma mdia que se
espelha nosvendilhes do templo, perversas organizaes
no-governamentais que sobrevivem derecursos e ideologias oriundos
do exterior (apoiadas e insufladas pela ONU Organizaodas Naes
Unidas), personalidades pblicas que vendem sua imagem como
mercenriosempunham suas armas, todos, em conluio, vm nos dizer que
devemos nos desarmar,incondicionalmente, de corpo e alma,
unilateralmente, para alcanar a paz a que todo serhumano almeja e
merece.Que falcia!Essa mesma caterva internacional bancou o
desarmamento em Pases onde a taxa deviolncia com o uso de Armas de
Fogo sempre foi muito baixa: Austrlia, Canad,Inglaterra, Japo, Nova
Zelndia, e membros caribenhos do Reino Unido.Aps esse desarmamento
unilateral do cidado de bem, a criminalidade
violentamultiplicou-se.Verifiquem na Internet, confirmem esses
fatos.Ao desarmar a populao brasileira, estar-se- simultaneamente
despreparando a juventudepara defender a Ptria, forjando uma
mentalidade que sentir repulsa pelas Foras Armadase auxiliares,
pois estas usam Armas de Fogo como instrumento de trabalho, e Armas
deFogo so a encarnao do mal...Enquanto isso se faz no varejo, "no
atacado" sucatearam-se as Foras Armadas (queinclusive perderam o
status de Ministrios, tornando-se Foras de Defesa agrupadas numnico
Ministrio), iniciou-se o desmanche da indstria blica nacional,
prspera, geradorade milhares de empregos e riquezas.Certamente
nossos concorrentes comerciais estrangeiros ficaro muito
satisfeitos...Mas esses inimigos poderosos querem mais na verdade,
muito mais.Visam fazer a Sociedade repensar o direito propriedade
privada.Tencionam, em conjunto com uma ineficaz reforma agrria que
s destri o progresso rurale a paz no campo, desarmar o proprietrio
rural, impedindo ao homem do campo dedefender seu patrimnio.Com
esse famigerado Estatuto do Desarmamento, deram o primeiro golpe
baixo napropriedade privada:Os Registros de Arma, que so exigncia
legal para a posse de uma Arma de Fogo (no seuporte nem
transporte), passaro a ter que ser renovados periodicamente, sob
pena de perdada Arma - ou seja, trata-se de uma pura e simples
expropriao de uma propriedade privadalegalmente detida, sob a falsa
premissa de defesa do interesse comum!Outras propriedades privadas
sero vitimadas, estejam certos. 6
7. Com o desamamento civil implantado por fora de Lei, tem-se,
no Brasil atual, tudo prontopara que se instale por aqui um regime
totalitrio quer dizer, uma DITADURA.S a uma ditadura interessa o
desarmamento dos honestos!Alm do mais, querem nos pr de joelhos
frente ao crime organizado que tomou contadeste Brasil, por motivos
torpes e escusos. So inimigos da Nao, traidores da
confianadepositada pela populao ordeira e hoje esmagada, manipulada
e vendida a preo mdicopara o crime organizado e seus mltiplos
tentculos que aprisionam e destroem. Seu desejoobscuro um s:
implantar uma mentalidade capitulacionista, tornar todo brasileiro
umcovarde, algum intil, imprestvel, incapaz de lutar por algo ou
algum.Quem sabe - vez que aos marginais essa Lei idiota (o
falacioso Estatuto doDesarmamento) nada afeta uma ditadura futura
venha a formar milciasrevolucionrias integradas por marginais que,
na viso corrompida e deturpada dosdesarmamentistas so despossudos,
pobres vtimas de uma Sociedade injusta, de umSistema cruel.Se a
idia lhes parece nauseante, esperem para v-la posta em prtica.Ainda
que possam, por meio de manobras tenebrosas e secretas, aprovar
leis liberticidas eainda mais draconianas que as em vigor no
tocante posse e porte de armas de fogo (leisque hoje j so as mais
rigorosas do mundo no tocante ao tema), no nos desarmaro.O
tenebroso Estatuto do Desarmamento nada mais que o Estatuto do
Desarmamentodas Vtimas.No uma criao inesperada, porm; trata-se da
quintessncia da mente errtica daquelescuja fria proibicionista
transformou nosso panorama poltico num circo de
horroresmambembe.Basta lembrar do ineficaz rodzio de veculos, da
lei que obriga ces agressivos a saremnas ruas com focinheiras; a
proibio da caa; o banimento do tiro ao pombo; e por a vai.Com apoio
orquestrado da mdia prostituda e vendida, em total atendimento ao
anseiomacabro de ONGs milionrias que querem uma Nao esmigalhada e
indefesa (pois essasONGs representam interesses internacionais, se
no escusos, certamente intervencionistasem Nao ora autnoma e
independente, sendo sustentadas por dinheiro que vem de fora) eem
rumo contrrio ao desejo da populao ordeira (expresso
insistentemente emliteralmente centenas de enquetes on-line,
inclusive nos websites dos proponentes dessaabsurda idia
assustadoramente liberticida), o malfazejo Estatuto de Proteo dos
Manosest a, e nos foi empurrado goela abaixo como se fosse um
progresso, um bem para oBrasil.Nos transformaram em refns, em
cidados de segunda classe.Esto nos tratando como inimigos
derrotados.Exagero?Leia a opinio de experts no assunto: Judeus
proibidos de possurem armas por ordem do Reichsfuhrer Heinrich
Himmler Munique, 10 de Novembro [de 1938] O SS Reichsfhrer e chefe
da polcia alem despachou a seguinte ordem: Pessoas que, de acordo
com a lei de Nuremberg, so consideradas judias, esto proibidas de
possuir qualquer arma. Infratores sero 7
8. condenados a um campo de concentrao e encarcerados por um
perodo de at 20 anos. Adolf Hitler, 11 de Abril de 1942: "Der grte
Unsinn, den man in den besetzen Ostgebieten machen knnte, sei der,
den unterworfenen Vlkern Waffen zu geben. Die Geschicte lehre, da
alle Herrenvlker untergegangen seien, nachdem sie den von ihnen
unterworfenen Volkern Waffen bewilligt hatten. " "Um dos mais tolos
enganos que poderamos cometer seria permitir que os povos
conquistados do leste possussem armas. A histria ensina que todos
os conquistadores que permitiram a posse de armas pelas raas
dominadas prepararam sua prpria queda ao faz-lo." [Dr. Henry
Picker, Hitlers Tischegesprache Im Fuhrerhauptquartier 1941-1942,
Bonn: Athenaum-Verlag, 1951] Joseph Stalin, Reply to the discussion
on the Political Reports of the Central Committee, Dec. 7, 1927 "If
the opposition disarms, well and good. If it refuses to disarm, we
shall disarm it ourselves". (Se a oposio se desarmar, tanto melhor.
Se ela se recusar a se desarmar, teremos ns mesmos de desarm-la) VI
Lenin, Collected Works, Vol. 35, 4th ed., p. 286 "One man with a
gun can control 100 without one. Make mass searches and hold
executions for found arms".(Um homem com uma arma de fogo pode
controlar outros 100 desarmados. Faam buscas em massa e executem
aqueles com quem armas sejam encontradas)Mas de nada adiantar essa
velhaquice, fiquem avisados os inimigos da Nao que aentornaram
sobre ns.Os judeus do gueto de Varsvia, Polnia, mantiveram seus
opressores baia por temposuficiente para mostrar que a poderosa
mquina de guerra nazista podia ser derrotada!Mesmo assim, essas
LEIS LETAIS ajudaram no genocdio e no me refiro s Leisnazistas
apenas.Veja uma breve relao dessas LEIS LIBERTICIDAS: 8
9. Leis LetaisPesquisa do J.P.F.O.*: Genocdios e as leis que
facilitaram o extermnio de 57 milhes de pessoas. Data da Exigncia #
de Mortos Lei sobreGoverno Assassino Data Grupo Alvo de Licena
Documento Fonte (estimado) Controle ou Registro de Armas 1-1.5 1886
Art. 166, Cdigo PenalTurquia Otomana 1915-1917 Armnios Sim milhes
1911 Art. 166, Cdigo Penal Anti-ComunistasUnio Sovitica** 1929-1953
20 milhes Sim 1929 Art. 182, Cdigo Penal Anti-Stalinistas Lei sobre
Armas de Judeus Fogo & Munies, 12 deAlemanha Nazista & 1928
1933-1945 Gypsies (Ciganos) 13 milhes Sim AbrilEuropa Ocupada***
1938 Anti-Nazistas Lei de Armas, 18 de Maro Arts. 186-7, Cdigo
1949-1952 Anti-Comunistas 1935 PenalChina** 1957-1960 Populaes
Rurais 20 milhes Sim 1957 Art. 9, Lei de Segurana, 1966-1976 Grupo
Pr-reformas Oct. 22 1871 Decreto 36, 25 de Nov.Guatemala 1960-1981
ndios Maya 100.000 Sim 1964 Decreto 283, 27 de Out. Cristos 1955
Firearms OrdinanceUganda 1971-1979 300.000 Sim Oposio Poltica 1970
Firearms Act Pessoas com Arts. 322-8, CdigoCambodia 1975-1979 1
milho Sim 1956 Educao Penal Lei de 21 de Nov. sobreRwanda 1994
Tutsis 800.000 Sim 1964 o Controle de Armas de Fogo Total de
vtimas: 57 milhes*- J.P.F.O.: Jews for the Preservation of Firearm
Ownership (Judeus pela Preservao da Propriedade de Armas de
Fogo).**- A(s) lei(s) mencionada(s) faz(em) parte de um corpo de
leis mais antigo e abrangente sobre a regulamentao dapropriedade
privada de armas de fogo.***- Para uma completa traduo destas leis,
incluindo regulamentao banindo especificamente os judeus de
possuiremqualquer arma de fogo e uma comparao lado-a-lado da Lei
Nazista de Armas e o U.S. Gun Control Act de 1968, veja
"GunControl: Gateway to Tyranny", J. E. Simkin & A. Zelman,
1992; disponvel pela J.P.F.O..Qualquer semelhana com o atual rumo
dos acontecimentos no mera coincidncia...quem viver, ver!Afinal, o
DESARMAMENTO A ALEGRIA DO CRIME!Um pouco de histria para quem
esqueceu, ou nunca soube:Em 1929, a Unio Sovitica desarmou a
populao ordeira.De 1929 a 1953, cerca de vinte milhes de
dissidentes, impossibilitados de se defenderem,foram caados e
exterminados.Em 1911, a Turquia desarmou a populao ordeira.De 1915
a 1917, um milho e meio de armnios, impossibilitados de se
defenderem, foramcaados e exterminados. 9
10. Em 1938, a Alemanha desarmou a populao ordeira.De 1939 a
1945, treze milhes de pessoas, entre judeus e outros "no arianos",
ciganos,homossexuais, deficientes fsicos e mentais, ocultistas e
prisioneiros polticos,impossibilitados de se defenderem, foram
caados e exterminados.Em 1935, a China desarmou a populao
ordeira.De 1948 a 1952, vinte milhes de dissidentes polticos,
impossibilitados de se defenderem,foram caados e exterminados.Em
1964, a Guatemala desarmou a populao ordeira.De 1964 a 1981, cem
mil ndios maias, impossibilitados de se defenderem, foram caados
eexterminados.Em 1970, Uganda desarmou a populao ordeira.De 1971 a
1979, trezentos mil cristos, impossibilitados de se defenderem,
foram caados eexterminados.Em 1956, o Camboja desarmou a populao
ordeira.De 1975 a 1977, um milho de cidados "instrudos",
impossibilitados de se defenderem,foram caados e
exterminados.Pessoas indefesas caadas e exterminadas nos pases
acima, no sculo XX, aps odesarmamento da populao ordeira, sem que
pudessem se defender:CINQENTA E SEIS MILHES.H pouco tempo o governo
da Austrlia editou uma lei obrigando os proprietrios de armasa
entreg-las para destruio.640.381 armas foram entregues e destrudas,
num programa que custou aos contribuintesmais de US$500 milhes.Os
resultados, no primeiro ano, foram os seguintes:Os homicdios
subiram 3.2%, as agresses 8.6%, os assaltos a mo armada 44%.Somente
no estado de Victoria, os homicdios subiram 300%.Houve ainda um
dramtico aumento no nmero de invases de residncias e agresses
aidosos.Os polticos australianos esto perdidos, sem saber como
explicar aos eleitores adeteriorao da segurana pblica, aps os
esforos e gastos monumentais destinados a"livrar das armas a
sociedade australiana".Naturalmente, a populao ordeira entregou
suas armas, enquanto os criminosos ignoraramessa lei, como j
ignoravam as demais.O mesmo est acontecendo no Reino Unido.Pas
tradicionalmente tranqilo, onde at a polcia andava desarmada,
adotou odesarmamento da populao ordeira.Pesquisa realizada pelo
Instituto Inter-regional de Estudos de Crime e Justia das
NaesUnidas revela que Londres hoje considerada a capital do crime
na Europa. Os ndices de 10
11. crimes mo armada na Inglaterra e no Pas de Gales cresceram
35% logo no primeiro anoaps o desarmamento.Segundo o governo, houve
9.974 crimes envolvendo armas entre abril de 2001 e abril de2002.
No ano anterior, haviam sido 7.362 casos.Os assassinatos com armas
de fogo registraram aumento de 32%.A polcia j est armada.Nos
Estados Unidos, onde a deciso de permitir o porte de armas
adotadaindependentemente por cada Estado, todos os estados com leis
liberais quanto ao porte dearmas pela populao ordeira tm ndices de
crimes violentos em muito inferiores mdianacional, enquanto os
Estados com maiores restries ostentam ndices de crimes
violentosexpressivamente superiores mdia nacional. Washington, onde
a proibio total, acidade mais violenta dos EUA.Voc no ver as
informaes acima disseminadas na imprensa.Com honrosas excees, a
imprensa est fechada com as ONGs internacionais que pregamo
desarmamento, por mais perigoso e ineficaz, Deus sabe com que
propsitos.Armas em poder da populao ordeira e responsvel salvam
vidas e defendempropriedades.Leis de desarmamento afetam somente a
populao ordeira.Em 2003, com a aprovao do absurdo Estatuto do
Desarmamento, o Brasil iniciou oprocesso de desarmar a populao
ordeira.Salvo engano, isso quer dizer Voc.E se voc no lutar contra
isso, voc ou sua famlia podero ser as prximas vtimasindefesas.Com
armas, somos cidados.Sem armas, somos sditos.Quem desarma a vtima
fortalece o agressor.Na hora do perigo, chame a polcia.Chamar a
polcia, porm, pode levar alguns segundos.Esperar por ela pode,
talvez, levar o resto da sua vida.A polcia no pode estar em todos
os lugares todo o tempo.A polcia no pode lhe proteger todo o
tempo.Uma arma na mo melhor que um policial ao telefone.O Brasil
tem a mania de andar na contramo da histria.E aqueles que tomam,
por ns, as decises, esto confortavelmente protegidos pelo aparatode
segurana do Estado, circulando em carros blindados, tudo pago pelo
nosso dinheiro.A nica coisa que temem o uso consciencioso do
voto.Do nosso voto.Quem no luta pelos seus direitos, no tem
direitos.E, sem direitos, inicia-se um verdadeiro torquemadismo
(*1). 11
12. Escolher bem na hora de votar, exigir o compromisso de cada
candidato com a suasegurana, a mais eficaz forma de combater a
criminalidade.No atire para matar - atire para ficar
vivo!Criminosos adoram o desarmamento das vtimas.Faz a atividade
deles muito mais segura.A importncia das armas num contexto
defensivo no recente recente a subversodesses valores.A literatura
clssica Argentina tem um exemplo patente disso, em Martn
Fierro:Conselho dado a Martn Fierro, que o grande escritor Jos
Hernndez colocou na boca do velho Viscacha: "Las armas son
necesarias, pero naide sabe cundo; ansina, si ands pasiando, y de
noche sobre todo, debs llevarlo de modo que al salir, salga
cortando." [Martn Fierro, de Jos Hernndez (1834-1886); "El gaucho
Martn Fierro" (1872) e "La vuelta de Martn Fierro" (1879)] "As
armas so necessrias mas nunca se sabe quando: assim, se andares
passeando, e noite, com mais razo, deves trazer o faco como a sair
j cortando" (traduo do autor, baseada em verso modernizada)Existem,
ainda, manifestaes mais antigas: "Quando um homem forte guarda
armado sua casa, esto em segurana os bens que possui (Lucas:
11,21).Mas afirmo:AINDA QUE TOMEM NOSSAS ARMAS, NO NOS DESARMARO!
12
13. A FILOSOFIA do COMBATE nossa melhor e mais poderosa
ARMA.Mais forte e apoiado pelos poderosos o inimigo estiver, tanto
mais interessante o combate.Afinal, mede-se a qualidade de um
combatente pelos seus inimigos.Pouco importa que os marginais
violentos estejam bem armados, contem com a proteo depolticos e
poderosos, da mdia orquestrada e de ONGs filiais do capital e
interessesestrangeiros.Sero, todos, derrotados.Como?O folclore
indiano tem essa resposta... Simplesmente como,perguntou o
mangusto, escarnecendo da serpente Voc pretende escalar o Monte
Kallas, o lar do Senhor Shiva? Voc no tem braos nem mos, nem ps ou
dedos com os quais possa se agarrar nos precipcios. Muito
lentamente,respondeu a serpente. Cuidadosamente. Enrolando-me para
trs e para frente sobre meu ventre, sobre uma pedra aqui, por uma
fenda ali. Eu chegarei l no final, Voc sabe.O mangusto fungou,
duvidando.Mas, no fundo do corao, ele suspeitava que a serpente
falara a verdade. O Caminho da Serpente (fbula indiana)Estejam
certos, porm, que o inimigo poderoso e far de tudo para manter o
Brasil e osbrasileiros submissos.A luta deles contra ns antiga.O
Brasil , faz tempo, o Pas com as mais restritivas normas legais com
relao posse eporte de armas de defesa e esportivas, bem como s
prticas esportivas que fazem usodessas (caa e tiro esportivo)
claro, exceto os presdios ideolgicos travestidos de parasodos
trabalhadores... mas essa outra histria.Somos a nica Nao do mundo
(ressalvadas as excees acima citadas, onde a populao prisioneira do
sistema), onde os profissionais da segurana privada no podem usar
armasno mesmo nvel que o inimigo. 13
14. Veja-se que nos EUA, Europa, Oriente Mdio, frica, os
guarda-costas particularespodem, legalmente, usar Armas de Fogo
totalmente automticas (capazes de atirarem emrajadas), fuzis de
combate e sniper (tiro e preciso), e mesmo armas anti-tanque,
lana-granadas e msseis anti-areos portteis e tudo isso sem restrio
de calibre.Por aqui, s os mocinhos esto confinados aos calibres .35
de baixa presso (.38 Speciale .380 ACP), enquanto os bandidos usam
o que bem entendem, geralmente optando porcoisa melhor (.40, .45,
Magnuns, etc.)..PONTO PROS MANOS!!!.Mas, apesar disso e, na
verdade, justamente por isso, por sabermos como age o
inimigoinsidioso e poderoso, lutaremos at a vitria.Pois, estou
certo, venceremos.Para tanto, no precisaremos de armas
convencionais.O mundo foi conquistado e reconquistado diversas
vezes com armas primitivas e aindahoje as Foras Armadas de todo o
mundo treinam seus militares no uso de facas, baionetas,machados,
bastes, arcos e bstas (balestras).A arma mais eficaz que dispomos,
porm, vem de fbrica em ns, e est situada entrenossas duas
orelhas... todo o resto simples ferramenta. Podem tirar-nos as
ferramentas,no a vontade.Para manter essa arma poderosa preparada
para enfrentar a criminalidade e a violncia, paraadestrar o usurio
dela no combate, e prepar-lo para vencer, este livro foi
escrito.Eis, portanto, o alimento da alma do guerreiro:
FILOSOFIA.Que este opsculo da FILOSOFIA DO COMBATE possa nos manter
afiados, no s paraenfrentar os delinqentes e criminosos, como tambm
para derrotar essa poderosa eperigosa caterva que, disfarada sob o
manto de cordeiro, quer nos deixar indefesos e merc dos que
detiverem todas as armas: os marginais e os Poderes estabelecidos.A
ns, cidados comuns, a quem s cabe pagar impostos, votar numa elite
que se achaacima do bem e do mal, engolir leis e decretos
indigestos ou injustos e curvar frente forado crime organizado e da
violncia gratuita, que a FILOSOFIA DO COMBATE possafazer a diferena
entre sermos abenoados como guerreiros ou condenados como
vtimasrumo ao holocausto.A opo entre sermos escravos do medo ou
guerreiros da liberdade.No justo que ns, quem sustenta a sociedade
e o governo, que pagamos a hospedagemdos delinqentes no sistema
carcerrio, que ganhamos um dinheirinho suado com nossotrabalho
diuturno, tenhamos medo de viver como quisermos.O cidado comum
virou:ESCRAVO DO MEDO, 14
15. ESCRAVO DO CRIME, ESCRAVO DA VIOLNCIA!Quebremos essas
algemas, rompamos as amarras que nos escravizam!ABAIXO A
ESCRAVATURA DO CIDADO DE BEM!E, sobre isso, sobre SER ESCRAVO,
lembro aqui um texto magnfico de um homem quelutou por seus ideais
at o fim. No vou emitir qualquer julgamento de sua vida e sua
luta.Essa luta custou sua vida. Certo ou errado, ele acreditou no
que dizia e fazia. E por issoque reproduzo as palavras e a expresso
do pensamento dele: ROND DA LIBERDADE preciso no ter medo, preciso
ter a coragem de dizer.H os que tm vocao para escravo, ms h os
escravos que se revoltam contra a escravido.No ficar de joelhos,
que no racional renunciar a ser livre.Mesmo os escravos por vocao
devem ser obrigados a ser livres, quando as algemas forem
quebradas. preciso no ter medo, preciso ter a coragem de dizer.O
homem deve ser livre...O amor que no se detm ante nenhum obstculo,
e pode mesmo existir at quando no se livre.E no entanto ele em si
mesmo a expresso mais elevada do que houver de mais livre em todas
as gamas do humano sentimento. preciso no ter medo, preciso ter a
coragem de dizer. (Carlos Marighella) 15
16. Ser um guerreiro perigoso, claro.Podemos nos ferir a at
morrer em um combate mas ningum viver para sempre...Afinal, no h
mesmo cura para o nascimento e a morte; s nos resta, ento,
aproveitar ointervalo!Como proferiu num famoso discurso o saudoso
estadista norte-americano John F. Kennedy: Os crditos pertencem ao
homem que est na arena, com a face marcada pela poeira, suor e
sangue... aquele que conhece o grande entusiasmo, a grande devoo;
que se arrisca por uma causa nobre; que sabe melhor que ningum o
gosto do triunfo final, das grandes conquistas; e... se falhar, ao
menos cair dando tanto de si que seu lugar na eternidade nunca ser
junto daquelas almas frias e tmidas que jamais conheceram vitria ou
derrota. (verso do autor)Na guerra e o combate individual a
quintessncia da guerra no h substituto para avitria.O combate
individual o microcosmos da guerra e todos os princpios de um
extremoaplicam-se igualmente ao outro.Quando, a um covarde,
oferecida violncia letal, sua reao ser de render-se, encolher-se,
correr, fugir ou gritar por ajuda e nenhuma dessas escolhas
minimizar seus riscos.Mas este tomo no foi escrito para
covardes.Para concluir esta apresentao, lembro uma frase do grande
militar norte-americanoDouglas MacArthur: fatal ir para a guerra
sem a vontade de vencer. (verso do autor)Observao: o texto faz uso
do gnero masculino como regra redacional, mas de formaalguma
pretende restringir a filosofia aqui exposta ao sexo masculino; na
viso do autor,tanto homens quanto mulheres, de qualquer idade e
condies fsicas, podem introjetar emsi essa filosofia e ajudar a
vencer a guerra contra o crime e a violncia.(*1) TORQUEMADISMO :
Toms de Torquemada, frei dominicano conhecido como o carrasco-mor
do SantoOfcio, foi o primeiro e o maior perseguidor e acusador de
inocentes durante a fase negrado catolicismo, a Inquisio. 16
17. Seu nome, j em 1483, se converteu em sinnimo de impunidade
para oscaluniadores e assassinos que agiam em nome de Deus, e por
ordem do Papa, movidos porintolerncia poltica e religiosa e por
cruel fanatismo contra quem no tivesse nascido embero catlico.
Judeus, muulmanos, iluministas, agnsticos e outros cidados eram,
pelo simplesfato de no serem cristos, acusados de bruxaria e
feitiaria e logo condenados a morrerna fogueira, sem direito de
defesa. O povo brasileiro est assistindo, amedrontado, ao momento
tenebroso vivido noPas. Acusaes sem prova, impelidas por paixes
ideolgicas, interesses partidrios ecorporativismos de todas as
espcies, so tornadas pblicas como se verdadeiras fossem.
Divulgam-se simples indcios como sendo provas, antes mesmo de os
resultados deprocessos administrativos ou judiciais serem
concludos. Apresentam-se denncias antesde serem julgadas pelo
Judicirio, como se fossem texto de sentenas proferidas. A
Constituio de 1988, que " um verdadeiro avano do retrocesso",
assegura alivre manifestao do pensamento, mas, tambm, o direito de
indenizao ao vitimado pordano material, moral ou sua imagem. Em
plena era da informao instantnea e globalizada, estamos vivendo
umainquisio moda brasileira. Amanh, quando o Poder Judicirio
estiver julgando os processos criadospelos excessos hoje praticados
pelos acusadores, provvel que eles sejam obrigados aapresentar seus
prprios bens para ajudar a saldar as indenizaes que a
Uniocertamente ser condenada a pagar aos vitimados. 17
18. PrefcioFortaleza, 6 de janeiro 2004Apraz-nos fazer a
apresentao do livro - FILOSOFIA DO COMBATE, de autoria
docriminalista emrito e jornalista profissional Jos Roberto Romeiro
Abraho. O ttulo podeindicar, aos menos avisados, tratar-se de
compndio de guerra ou coisa parecida. Mas o queele procura, nas
suas linhas, criar uma FILOSOFIA DE DEFESA DO CIDADO,
todesprotegido no momento atual no nosso Pas.Coloca-se, o
professor, contra o desarmamento da sociedade brasileira, hoje
sendo quaseacusada pela violncia existente nos grandes centros
urbanos brasileiros e da ter o governo(no sentido mais amplo da
palavra) aprovado o ESTATUTO DO DESARMAMENTO,como se a legtima
defesa no fosse mais um DIREITO e sim um CRIME.Logo no incio, ele
muito feliz. Lembra que os grandes criminosos da humanidade,
dosculo XX, como STALIN HITLER LENINE HIMMLER, pregavam
odesarmamento das populaes para domin-las. Vejam a afirmativa de
LENINE: "Umhomem com uma arma de fogo pode controlar outros 100
desarmados. Faam buscas emmassa e executem aqueles com quem armas
sejam encontradas". Este desarmamentopoder nos tornar "escravos do
medo, escravos do crime e escravos da violncia". Oscidados devem
ter condies de se defenderem, antes de se deixarem matar e aos seus
se apolcia tardar em faz-lo.Quem faz esta APRESENTAO comandou a
Polcia Militar de So Paulo. J se iniciavacontra esta uma campanha
de descrdito. O defensor da Lei passou a ser o criminoso e
overdadeiro criminoso passou a ser defendido pelos DIREITOS
HUMANOS. Recordamo-nos de que a sociedade passou a se trancar, a se
enjaular num sistema de autodefesa. Nocompreendamos esta inverso de
valores. Vamos alguns segmentos preocupados com oNATAL dos
"coitados" do CARANDIRU e ningum aparecia para presentear as vivas
eos filhos dos nossos subordinados que tinham morrido na defesa da
sociedade. Foram 111policiais brasileiros e nada para eles. Vimos
crimes dolorosos. Vimos pessoas mentirempara defender bandidos e vi
poucos defendendo os defensores da lei.Na sua defesa de tese o
criminalista prega o direito do cidado sua defesa fsica e do
seusagrado lar. No admite que se possa ficar de joelhos perante um
BANDIDOTERRORISTA. Esta expresso bem apropriada e nos faz levar a
um passado no muitodistante. No tnhamos criminosos nem quadrilha de
bandidos. Os nossos criminosos eramchamados de "p de chinelo", pois
eram apenas descuidistas ou ladres de galinha. Foramos TERRORISTAS,
OS ASSALTANTES DE BANCO, OS ESPIES CONTRA OBRASIL, OS DESERTORES
DAS FORAS ARMADAS, OS SUBVERSIVOS eSEQESTRADORES, os grandes
professores dos bandidos que hoje infestam os nossosgrandes
centros. Eles aprenderam as tcnicas e os processos em CUBA,
ALBNIA,CHINA, URSS, etc., e aqui as aplicaram, dando aos nossos
despreparados bandidos a 18
19. impresso de que poderiam ficar ricos rapidamente, pois a
MDIA os projetava comoheris.O professor ABRAHO mostra que no Brasil
se encontra em jogo a vida e a defesa do lar.No seu livro, ele
estimula para que se v luta sem medo e com determinao. Honramorta
no vale. Para reforar a sua tese ele cita vrios pensamentos. Irei
transcrever trsdeles: "A violncia l na regio da minha empresa
acabou. No sei se porque atiramosprimeiro e perguntamos depois"
(Ablio Diniz - Presidente do Grupo Po de Acar);"Desarmar as vtimas
dar segurana aos facnoras".(Romeu Ferreira Coronel do Exrcito);"A
falta de respeito polcia est na qualidade de armamento que eles
possuem. Ao invsde se fazer campanhas para o desarmamento da
populao, o governo poderia investir nodesarmamento do bandido"
(Denise Frossard - Juza de Direito aposentada e DeputadaFederal).Ao
terminar esta APRESENTAO, desejo lembrar aos leitores que Ablio
Diniz deveestar gastando muito dinheiro com sua segurana. Os seus
"santos seqestradores" estosoltos e foram defendidos com todas as
honras possveis e ABLIO DINIZ no tem odireito de andar livre no seu
Pas.BRASILEIROS! CUIDADO COM O QUE ACONTECE NO NOSSO BRASIL.
Osdemagogos esto soltos. Leis sem sentido esto sendo apresentadas
como salvadoras daPtria. O PROFESSOR JOS ROBERTO ROMEIRO ABRAHO
chama muito bem aateno sobre isso no seu livro "FILOSOFIA DO
COMBATE".Desejo terminar a minha apresentao com o mesmo pensamento
final constante do livro:"QUEM POUPA O LOBO, MATA AS OVELHAS".
VICTOR HUGOFortaleza, 6 de janeiro de 2004Francisco Batista Torres
de MeloGeneral de Diviso Reformado do Exrcito Brasileiro 19
20. Introduo Prepare-se com antecedncia. Voc nunca ter
problemas se estiver preparado para eles. (Theodore
Roosevelt)Algumas pessoas predam outras.Gostemos de saber disso ou
no, esse um dos fatos definitivos da vida.Sempre foi assim e nada
indica que isso mudar enquanto o homem estiver sobre a terra.A
quantidade de sociopatas numa determinada populao pode variar
muito, mas podemos,de forma simplista, falar numa cifra de um em
cem, e no ficaremos muito distantes darealidade.Cerca de uma em
cada cem pessoas ir, sob certas circunstncias, iniciar um
ataqueviolento contra outra pessoa, ao arrepio da lei, por razes
que s a ele parecem suficientesnaquele momento.Pegue-se a populao
masculina em forma de uma determinada comunidade, divida-se
essenmero por cem, e se obter a quantidade aproximada de possveis
contatos com indivduoscapazes de lhe agredir de forma
injustificada.No pertinente, aqui, analisar esse clculo, pois o
mesmo pode estar errado paradeterminado tempo e espao.Talvez na
comunidade do leitor, ou no momento da leitura deste texto, esses
nmerosvariem.Mas qualquer indivduo atento ao seu meio-ambiente
saber que os perigos de um ataqueviolento existem e que isso real
em todos os lugares deste Pas e a qualquer tempo.A polcia faz um
grande e insubstituvel trabalho, mas s pode nos
protegerocasionalmente, pois para prevenir as ocorrncias criminosas
precisa estar nasproximidades do fato, o que depende de muitos
fatores, inclusive o acaso.Fora isso, o pressuposto bsico para ser
atendido pela polcia ter se tornado vtima.No h como a polcia estar
todo o tempo em todos os lugares.O autor cr que o direito da
legtima defesa existe e pode ser exercido. 20
21. Muitas pessoas pensam diferente.Este livro no foi escrito
para elas.Foi escrito para aqueles que pensam que quem opta por
atacar fisicamente outra pessoa fazisso por sua prpria conta e
risco.Alguns juristas acreditam que a vtima de um ataque violento
deva tentar escapar antes derecorrer ao confronto.Isso no
taticamente sensato, por mais bonito que possa parecer do ponto de
vistajurdico.Ao tempo em que algum tenha exaurido todos os meios de
evitar um confronto, talvez sejatarde demais para salvar a prpria
vida.Afinal, no tratamos, aqui, da filosofia dos direitos humanos,
mas da arte de sobreviver violncia.Assume-se que se algum, atacado
de forma injustificada, sobrevive ao confronto, eleestar melhor que
o perdedor, ainda que tenha que responder na justia por
eventuaisexcessos cometidos.Crimes violentos so plausveis apenas se
as vtimas forem covardes.Vtimas que reagem s agresses fazem o
negcio do crime violento muito arriscado epouco produtivo para seus
agentes. verdade que uma vtima que reage pode sofrer graves
conseqncias por isso, mas quemno reage quase que certamente sofrer
por isso.Veja-se o casal de adolescentes barbarizado e assassinado
por um grupo liderado por umdelinqente juvenil.Tomem-se as muitas
vtimas do manaco do parque.A to pregada no-reao de nada lhes
valeu.Afinal, sofrendo ou no por sua reao, aquele que reage ao
menos retm sua dignidade eauto-estima.Qualquer estudo da lista de
atrocidades dos anos recentes mostra imediatamente que atimidez e
ineptude para reagir por parte das vtimas virtualmente assistiu
seus assassinos.Qualquer pessoa honrada no pode, por sua honra,
submeter-se a ameaas e violncia. 21
22. Mas muitos homens, que no so covardes, simplesmente esto
despreparados paraenfrentar os fatos da selvageria humana.Eles no
pensam sobre o assunto - por mais absurdo e incrvel que isso possa
parecer aotomarmos cincia dos fatos violentos noticiados
diuturnamente na televiso, rdio, jornais ena Internet e
simplesmente no sabem como agir.Quando esses homens olham de frente
a face da violncia e depravao, eles ficam atnitose confusos.Mas
isso pode ser corrigido.As tcnicas de combate pessoal no so
abordadas neste livro.Eu mesmo escrevi obras sobre essas formas de
combate, e essas esto disponveis,gratuitamente, na internet.As
assim chamadas Artes Marciais (boxe, karat, jud, luta com basto,
combate comfacas, tiro defensivo, etc.) so estudos completos em si
mesmos e devem ser aprendidos epraticados com
diligncia.Fervorosamente recomendo que todas as pessoas fisicamente
aptas aprendam algumadessas tcnicas e treinem at alcanar a
maestria.Mas o objeto deste volume mais bsico que tcnicas, sendo um
estudo dos princpiosfilosficos que regem o combate individual e a
sobrevivncia frente violncia gratuita departe de agressores humanos
que vivem margem da sociedade os marginais.Estratgia e ttica so
estudos subordinados aos princpios da guerra, assim como
combatedefensivo individual um estudo subordinado aos princpios da
defesa pessoal que a seguirexplanaremos. LUCAS - Captulo XXII -
versculos 35 ao 50: 35: E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa,
alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles
responderam: Nada. 36: Disse-lhes pois: Mas agora, aquele que tiver
bolsa, tome-a, como tambm o alforje; e, o que no tem espada, venda
a sua capa e compre-a; 37: Porquanto vos digo que importa que em
mim se cumpra aquilo que est escrito: E com os malfeitores foi
contado. Porque o que est escrito de mim ter cumprimento. 38:
22
23. E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes
disse: Basta. 39: E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das
Oliveiras; e tambm os seus discpulos o seguiram. 40: E quando
chegou quele lugar, disse-lhes: Orai, para que no entreis em
tentao. 41: E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e,
pondo-se de joelhos, orava 42: Dizendo: Pai, se queres, passa de
mim este clice; todavia no se faa a minha vontade, mas a tua 43: E
apareceu-lhe um anjo do cu, que o fortalecia. 44: E, posto em
agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes
gotas de sangue, que corriam at ao cho 45:E, levantando-se da orao,
veio para os seus discpulos, e achou-os dormindo de tristeza. 46: E
disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que
no entreis em tentao. 47: E, estando ele ainda a falar, surgiu uma
multido; e um dos doze, que se chamava Judas, ia adiante dela, e
chegou-se a Jesus para o beijar. 48: E Jesus lhe disse: Judas, com
um beijo trais o Filho do homem? 49: E, vendo os que estavam com
ele o que ia suceder, disseram-lhe: Senhor, feriremos espada? 50: E
um deles feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha
direita. 23
24. Zero: Predadores Humanos - Conhecendo o Inimigo Se conheces
o inimigo a ti prprio, no devers temer o resultado de cem batalhas.
Se tu te conheces, mas no ao inimigo, para cada vitria sofrers
tambm uma derrota. Mas, se tu no conheces o inimigo e nem a ti
prprio, sers sempre derrotado (Sun-Tzu, ano 500 AC)Para sagrar-se
vitorioso num combate, seja ele entre exrcitos adversrios ou
indivduosisolados, duas coisas so essenciais: - conhecer a si mesmo
e - conhecer o inimigo.Conhecer a si mesmo uma tarefa rdua, que
requer meditao e reconhecimento dasprprias capacidades,
potencialidades e limitaes.As capacidades devem ser aprimoradas e
mantidas afinadas como um instrumento musical,as potencialidades
precisam ser exploradas ao mximo para se incorporarem scapacidades,
enquanto as limitaes devem ser reconhecidas de pronto e
respeitadas,devendo ser compensadas pelas capacidades.Conhecer o
inimigo uma questo de observar o que se encontra oculto por trs de
seusatos, sua motivao, suas metas, mtodos, tticas e estratgias.No
caso de um exrcito, esse trabalho precisa ser desenvolvido pelos
servios deinformao, pelo pessoal de inteligncia, numa tarefa que
exige muitos esforos pessoais emateriais.Em se tratando de inimigos
individuais, essa anlise deve ser feita respeitando-se os
fatoreslocal, tempo, situao poltica e social.Tratando-se
especificamente do Brasil de nossos dias, a ameaa individual vem de
parte decriminosos comuns, motivados por ganncia ou pela busca da
satisfao pessoal,estimulados pela expectativa de impunidade,
imbudos da sensao de onipotncia (ossociopatas amam os chavesno se
deve reagir, faa tudo que o assaltante mandar,no encare o bandido,
quem usa arma bandido e outras idiotices mais), e busca
pelaaventura.Seus mtodos so os mesmos do terror os marginais
brasileiros so TERRORISTAS (*2).Apenas, diferentemente de outros,
no buscam o domnio territorial, a implantao de umaideologia ou
sistema de governo, ou simplesmente atrair ateno mundial sobre uma
causa. 24
25. Esses MARGINAIS-TERRORISTAS querem controlar o trfico de
drogas ilcitas,apoderar-se dos bens alheios que quiserem e quando
quiserem, tomar sexualmente aquem lhes apetecer, matar ou aleijar
quem lhes faa frente, tudo isso pela fora eobviamente na contra-mo
da lei.So preguiosos seno seriam trabalhadores.Trata-se de adeptos
da lei do menor esforo.Outro ponto importante que temos de saber
sobre esses marginais-terroristas que eles sopessoas comuns.Exato,
so apenas pessoas, com desejos, sentimentos, necessidades, valores,
repletos decoisas das quais gostam e de outras que detestam.No so,
em absoluto, MONSTROS.So pessoas comuns, capazes de coisas
extraordinrias, como qualquer pessoa comum capaz, sob determinadas
situaes.Claro, pessoas boas so capazes de realizar coisas
excepcionalmente boas; pessoas ms,capazes de realizar coisas
hediondas.Mas, boas ou ms, todas as pessoas sobre a terra so
somente isso: PESSOAS.Definiu magistralmente isso o mais clebre
caador de nazistas, Simon Wiesenthal: No existem monstros existem,
apenas, pessoas comuns capazes de atos monstruosos. Se
qualificarmos algum de monstro, isentaremos essa pessoa da condio
humana.Portanto, se esse indivduo um monstro, ele pode fazer tudo,
isso aceitvel, pois ele no humano um monstro! E no existem
monstros, ningum monstro, e todas as pessoas so plenamente
responsveis por seus atos inclusive os atos mais monstruosos.Logo,
temos que essas pessoas no so diferentes de ns.Tem medo, cobia,
ganncia, sentem dor, temem o crcere, a punio fsica, a morte.O que
lhes falta o respeito pela vida alheia, pela sade e integridade
fsica das outraspessoas, pelo patrimnio dos outros.Os
marginais-terroristas no tem o menor respeito por nossas vidas,
nossa sade, nossasfamlias, nossos bens, nossos valores.Esses seres
humanos, que so sempre desumanos com suas vtimas, divertem-se com
odesespero alheio.Ficam felizes ao saber que suas vtimas esto
implorando por suas vidas. 25
26. Sentem-se poderosos, senhores da vida e da morte, ao
encostarem o cano da arma, ou almina da faca, no corpo da vtima, e
desferirem o golpe fatal.Tiram uma vida com satisfao e sadismo.Riem
ao saber que uma vtima baleada ficou paraltica, pois no mais poder
fazer sexonem andar como as outras pessoas.Gargalham ao constatar o
trauma provocado por repetidos estupros ou sodomizaes,felizes por
saberem que destruram a vida sexual de algum. Nenhum sofrimento os
tornacomplacentes muito ao contrrio.So perversos por opo.Esses
bandidos vem um lar como uma lojinha de onde podem tirar o que
quiserem sempagar e impunemente.Se desejam uma mulher, pouca
importa se uma me de famlia ou uma criana virgem,simplesmente
tomam-na sob coao ou com o emprego de fora e saciam seus
desejosbestiais.E, caso o homem da casa tiver a infelicidade de
estar presente, o prazer desses facnorasser ainda maior, submetendo
a famlia toda a uma humilhao coletiva.Sabem estar destruindo um
lar, uma famlia e isso lhes agrada.Muitas vezes, at os homens da
famlia so submetidos selvageria do abuso sexual, numaagresso brutal
e humilhante.Aps saciar seus instintos animais, esses anormais,
usualmente, matam ou, pelo menos,ferem gravemente suas vitimas.O
manaco do parque matou todas suas vitimas.A infeliz adolescente do
jovem casal trucidado por um bando de marginais comandado porum
bandido menor de idade foi, por este ultimo, estuprada dias a fio,
finalmente esfaqueadaquinze vezes ou mais, teve, ainda viva, um
seio extirpado e ao fim foi decapitada pelo seualgoz que, aps toda
essa brutalidade, foi dormir!Assim, que ningum me venha com
argumentos que menores no tem ainda a formaocompleta, que esses
criminosos so vtimas da sociedade, que se tornaram maus por culpado
sistema, que se trata de pobres indivduos excludos e carentes, e
outras balelas.Estou certo que algum capaz de praticar tais atos
tem plena conscincia do que faz e deveser punido com o mximo
rigor.Essa pessoa irrecupervel.Sou a favor da pena de morte para
esses bandidos e da pena de priso perptua para os quecolaboraram na
perpetuao desses atos ignbeis.O que podemos concluir dessa anlise
de quem o inimigo, simples.Esses indivduos so reais, perigosos,
esto em todos os lugares e transformaram os sonhosde paz da
humanidade em pesadelos de violncia. 26
27. Tornaram nosso mundo, nosso Pas, um local violento,
perigoso, assolado pelo crime doqual so os agentes.Vivemos,
portanto, num Mundo violento, verdadeiro campo de batalhas.E tudo
indica que ele se tornar mais violento nos prximos anos.S h uma
nica maneira possvel de acabar com os crimes violentos que assolam
nossaNao, sem sacrificar nossa Sociedade:A punio rpida e terrvel do
criminoso!Nada indica, porm, que nossos governantes tomem essa
iniciativa.At que nos decidamos a tratar os criminosos com a rudeza
que eles merecem (e temem),no haver meio de det-los.E, no os
detendo, continuaro cometendo seus atos violentos.Quem ser a prxima
vtima selecionada?Voc?O que podemos fazer com relao a esse
problema?Cidados cumpridores da Lei, amantes da Ordem, e legalmente
armados, podem fazer comque a prtica de crimes violentos, por parte
dos marginais, torne-se uma atividade de altorisco.O cidado armado
e treinado, deve ser o diferencial, tornando perigosa a atividade
depredar na Sociedade!Eu acredito que ns temos o Direito - e o
Dever moral - de resistir ao opressor criminoso.Para resumir,
aquele que rouba ou (insira aqui o ato hediondo de sua escolha) e
foge ileso,simplesmente vive para roubar e (..........) por mais um
dia!H aqueles que advogam a no-resistncia, a capitulao.Eles
preferem entregar sua carteira ou seu carro, para "evitar problemas
e aborrecimentos".E, se ao invs da carteira ou do carro, os
bandidos pedirem sua esposa (ou marido), seusfilhos, sua casa, sua
conta bancria, ou mesmo sua Nao?No se trata da simples perda de
bens materiais. muito mais que isso.Ns resistimos pois homens e
mulheres livres resistem. 27
28. Gente livre no se escraviza a opressores ou agressores de
tipo algum.Assim, ns estamos dispostos a lutar, no por nossas
carteiras (ainda que estejam vazias),nem por nossos carros (ainda
que tenham seguro), mas por nossa Liberdade!E viva a Liberdade -
ainda que tardia, e a qualquer preo!(*2) TERRORISMO: O terrorismo
no se resume a ataques com explosivos e seqestros de
avies:caracteriza-se por semear o medo e a insegurana atravs da
constante ameaa deperpetrao de violncia. No , portanto, um mero
conjunto de eventos semelhantesisolados no tempo e no espao: o que
lhe d substncia e coeso justamente o que existeentre os sucessos
consecutivos - o medo, a expectativa, a sensao de fragilidade,
avulnerabilidade e a impotncia diante de um inimigo que se oculta
nas sombras. Se a destruio e o assassinato de pessoas inocentes so
apenas instrumentos paraexercer domnio psicolgico sobre a populao e
fazer presso sobre sociedades, essesobjetivos s podem ser
concretizados graas cumplicidade da mdia e dos
intelectuaisdesonestos que envenenam os meios acadmicos e manipulam
as informaes de acordocom os seus interesses esprios. Dentre esses
interesses, podemos destacar a propagaodo vrus do antiamericanismo,
temvel causador de paralisia intelectual aguda everborria crnica.
Na Inglaterra, as comemoraes de Ano Novo de 2004 no foram como em
outrosanos. Em Londres, as autoridades incentivaram as pessoas a
ficarem em suas casas. EmIsrael, a festa tambm foi prejudicada pelo
clima de insegurana criado pelos grupos decriminosos que,
justamente por serem assassinos covardes, so reverenciados como
herispelos espcimes embrutecidos que infestam as nossas
universidades. J em Nova Iorque, apesar das ameaas e do estado de
alerta, aproximadamenteum milho de pessoas compareceram Times
Square para receber o novo ano com muitaalegria e com as cabeas bem
erguidas. Os nova-iorquinos no se curvaram ao terror, nosucumbiram
ao medo: fizeram questo de dar uma lio de moral ao resto do mundo
efrustraram magistralmente as sdicas expectativas daqueles que
desejavam (secreta ouabertamente) um atentado de grandes propores
logo no incio de 2004. Diante disso (como era de se esperar) os
meios informativos dedicaram-se durantetodo o dia 31 de dezembro a
noticiar exausto as medidas de segurana adotadas nosEstados Unidos
e os mais recentes atentados em Bagd, alimentando assim o medo
eservindo descaradamente aos propsitos de seus amos e senhores.
Sensacionalismoconveniente ou manipulao sistemtica? Tirem as suas
concluses. claro que a possibilidade de termos grandes atentados
ainda alta. As medidasde segurana no so infalveis e devemos levar
em considerao que os terroristascontam com excelentes aliados:
estruturas gigantescas de desinformao funcionando a 28
29. pleno vapor e uma multido embotada que aceita passivamente
ser mantida na ignorncia.Para combater o terror no basta, portanto,
atacar frontalmente os seus braos armados:devemos tambm minar o
espao que seus perversos sequazes conquistaram em posiesessenciais
dentro das nossas sociedades. 29
30. Um: Os Princpios do Combate IndividualOs princpios
filosficos do combate individual so a vigilncia, a deciso, a
agressividade,a velocidade, a frieza, a preciso, a crueldade, a
brutalidade e a surpresa.Nos prximos captulos estudaremos cada um
desses princpios. No tenha nada como garantido na guerra. O
comandante que viver para retornar ao lar ser aquele capaz de
prever no apenas o incomum como tambm o totalmente inesperado.
(Risalat-al-Harb, Manual Militar islmico do Sculo XI) 30
31. Dois: O Cdigo de Cores ou Semforo da ViolnciaUma das mais
bem treinadas, motivadas e equipadas tropas de elite do mundo o
Corpo deFuzileiros Navais dos Estados Unidos da Amrica (USMC United
States Marine Corps).Fora uma infinidade de tcnicas, tticas e
estratgias, os fuzileiros americanosdesenvolveram o que considero
uma das mais perfeitas ferramentas intelectuais para anliseda
escalada dos conflitos.Trata-se do Cdigo de Cores, cuja
aplicabilidade d-se tanto ao confronto militar emlarga escala
quanto no combate individual.Originalmente, era composto de apenas
trs cores: - Amarelo; - Laranja; - Vermelho.Diversos estudiosos de
combate individual pelo mundo, notadamente os norte-americanosJeff
Cooper e Gabe Suarez, aperfeioaram essa ferramenta e, hoje, ela est
mais completa e,portanto, mais perfeita.Est, o Cdigo de Cores ou
Semforo da Violncia, dividido em: - Branco; - Verde; - Amarelo; -
Laranja; - Vermelho; - Preto.Cada uma dessas cores representa um
estado mental de ateno, ou nvel de alertaindividual.Vejamos cada um
desses nveis de alerta e como o indivduo nele situado, numa situao
deemergncia, reage.Branco: um estado de completo relaxamento,
obtido, por exemplo, quando o indivduo est emsono profundo, em
meditao transcendental, em orao e concentrao total.Se algum for
atacado em Estado Branco, ser destrudo. 31
32. Verde: um estado de relaxamento consciente, quando a pessoa
est entretida ou concentrada nosseus lazeres ou afazeres, sem tomar
conscincia do que ocorre sua volta.Em geral, as pessoas esto nesse
estado quando trabalham no computador ou no comandode outras
mquinas estticas que requeiram total ateno; tambm pode estar-se em
verdequando se assiste a um filme no cinema ou na televiso,
envolvido em atividade romnticaou sexual, em comemoraes, e por a
vai.S aceitvel permanecer nesse estado quando se est num ambiente
totalmente familiar eseguro, por exemplo, dentro de casa, desde que
tenhamos meios de sermos alertados sobrequalquer situao fora do
comum.Muita gente est permanentemente em Estado Verde.Se algum for
atacado em Estado Verde, ser destrudo.Amarelo: um estado de ateno
relaxada, quando a pessoa est atenta num sentido geral,
tomandoconscincia do que ocorre sua volta.Em geral, as pessoas esto
nesse estado quando caminham pela cidade ou dirigem algumveculo;
tambm pode estar-se em amarelo quando se est trabalhando ou se
divertindo.O ideal seria que as pessoas estivessem em Estado
Amarelo a maior parte do tempo.Como exemplo, a pessoa caminha por
um determinado logradouro, em amarelo, edepara-se com um pequeno
grupo composto apenas de homens jovens, todos calados, semestarem
envolvidos em nenhuma atividade em particular (ouvindo msica,
jogando, etc.);isso faz com que a pessoa aguce sua ateno e faa a
transio de amarelo para laranja.Algo parecer estar fora do lugar
motivo para que se esteja alerta.Se algum for atacado em Estado
Amarelo, ter condies de reagir.Laranja: um estado de ateno total,
quando a pessoa est ciente que um confronto poder ocorrer.Em geral,
as pessoas esto nesse estado quando verificam uma situao
notadamenteanormal, o que pode indicar a iminncia de uma agresso ou
ataque.Pessoas que trabalham na policia ou em atividades de
segurana privada ficampermanentemente em Estado Laranja.Uma situao
que faz com que algum faa a transio de laranja para vermelho
quando, naquele grupo citado antes, o sujeito perceba que alguns
elementos parecem estararmados.Se algum for atacado em Estado
Laranja, estar pronto a virar o jogo contra oagressor.Vermelho: um
estado de reao completa, quando a pessoa percebe que um confronto
iminente. 32
33. Em geral, as pessoas entram nesse estado quando se
certificam de uma situao claramenteperigosa, o que indica com
clareza o incio de um ataque violento.Pessoas que trabalham na
proteo de locais ou pessoas sob grave e constante ameaapermanecem
todo o tempo em Estado Vermelho.Isso, porm, um risco para a sade a
pessoa no deve permanecer por muito tempo,direto, em vermelho, sob
risco de desenvolver alguma patologia mental,
especialmenteneurose.A transio de laranja para vermelho d-se
quando, na situao retro, um dosindivduos aborda o cidado,
anunciando sua inteno criminosa ( um assalto!, Passatudo!, etc.).Se
algum for atacado em Estado Vermelho, certamente ser capaz de
destruir o inimigoantes que esse agressor se d conta do que est
ocorrendo.Preto: quando o combate est em pleno curso, as armas esto
empunhadas, as decises tomadas.Esse o ponto do qual no h volta.O
Estado Preto a prpria batalha em andamento. 33
34. Trs: Capitulao como estratgiaHoje, os movimentos pela paz
pregam a rendio completa e incondicional frente violncia e
criminalidadeIsso um absurdo, pois os bandidos no poupam os
vencidos de suas atrocidades.A capitulao uma estratgia aceitvel
para se ganhar tempo enquanto preparado ocontra-ataque.Fica claro,
portanto, que a capitulao uma opo vlida, desde que encarada
comoestratgia temporria e, sempre, parcial.Ou seja, temos de ter em
mente que A CAPITULAO UMA OPO VLIDACOMO ESTRATGIA PARCIAL E
TEMPORRIA APENAS, JAMAIS COMO REGRADE CONDUTA!Ou seja, fingir-se
estar completa merc do inimigo durante um tempo at poder dar obote
fatal contra ele.Seria uma estupidez tentar sacar uma arma, ainda
oculta, contra um inimigo que jempunha a sua em nossa direo. hora,
portanto, de fingir a rendio e preparar o contra-ataque preciso e
potente osuficiente para destruir o inimigo.Lembre-se: Capitule,
finja render-se, prepare o contra-ataque e derrote o inimigo!
34
35. Quatro: Vigilncia Um comandante pode ser perdoado por ter
sido derrotado, mas nunca por ter sido surpreendido Napoleo
BonaparteA mxima acima uma das primeiras a ser introjetadas aos
novos cadetes.Ela igualmente aplicvel aos indivduos que aspiram a
um grau de segurana pessoal emnossa sociedade blica.Vigilncia , de
alguma forma, um trao da personalidade individual, mas algo que
podeser aprendido e aprimorado.Uma vez aceita a realidade de nosso
meio-ambiente familiar e prosaico ser, em fato,perigoso,
automaticamente nossos sentidos e instintos so aguados.Duas regras
so imediatamente evidentes: - Saiba o que est em sua retaguarda; -
Preste ateno especial a qualquer coisa que parea estar fora do
lugar. axiomtico que a mais provvel direo de onde partem os ataques
de trs.Esteja atento a isso.Desenvolva olhos na nuca, por assim
dizer.A imensa maioria das vitimas de ataques violentos atacada de
surpresa.Quem antecipa a ao sai vitorioso.Quem no percebe que ser
atacado, perde.Simples assim.Aprenda com a experincia dos outros e
no se permita ser surpreendido!O maior s da aviao de caa de toda a
histria foi incontestavelmente o alemo EricHartmann, piloto da fora
area alem durante a II Guerra Mundial.Seu currculo impressionante:
- 1.405 misses de combate - 352 vitrias confirmadas 35
36. Ele atribuiu sua sobrevivncia a tantos confrontos a ter
desenvolvido uma extremasensibilidade na nuca.Publicamente ele
afirmou que certamente 80% de suas vitimas sequer perceberam
queHartmann estava no mesmo cu que eles!Combate areo no , claro, a
mesma coisa que combate individual, mas os princpios soos
mesmos.Faamos um jogo que servir de ferramenta para testar e
aprimorar em ns o princpio davigilncia.Mantenha consigo um pedao de
papel comum.Cada vez que algum se aproximar de Voc sem ser
percebido, marque um X.Opostamente, cada vez que Voc aproximar-se
de algum ser sem percebido, ou mesmoapenas avistar algum conhecido
antes de ser avistado pelo mesmo, marque um O.Tente manter os O em
maior nmero que os XUm ms inteiro sem nenhum X a meta e, aps
atingida deve ser mantida.Outra forma de aprender como se aplica o
princpio a vigilncia observar ocomportamento de um dos mestres
nesse quesito: o GATO.Sim, o gato domstico, Felis catus, tem muito
a nos ensinar no tocante a ser e estarvigilante todo o tempo.Tente
surpreender um gato.Muito difcil.Naturalmente, sua audio
privilegiada parte da resposta.Mas no s isso.Um gato se move de
forma surpreendentemente silenciosa e eficaz, e usa seus sentidos
demaneira total.O gato no se preocupa com coisas
irrelevantes.Move-se sem pensar em emprego, famlia, impostos ou
auto-imagem.Ele coloca as prioridades em ordem e a primeira delas
sua segurana fsica.Faa o mesmo, ou seja, priorize sua segurana
fsica.Quando estiver num ambiente seguro, relaxe e permita-se ficar
em verde ento, penseno emprego, famlia, impostos, auto-imagem,
preocupe-se com irrelevncias.Caso contrrio, talvez Voc acabe no
tendo nada para se preocupar, cortesia dos facnorase planto!Haver
aqueles que certamente faro objees ao estado de esprito gerado
pelas instruesdeste capitulo.Reclamaro, argumentando que no querem
viver dessa forma, ou seja, alterar seucomportamento usual.Ningum
obrigado a viver dessa forma.Quem quiser pode apenas ler este
volume e no seguir nenhum dos princpios filosficosaqui
mostrados.Todos somos livres para adotar ou no uma linha
filosfica.Mas, vivemos num mundo selvagem, perigoso, repleto de
feras humanas.Se quisermos sobreviver com dignidade melhor adotar
os princpios filosficos que sopassados nestas pginas, pois o outro
lado, o inimigo, joga sujo. 36
37. No usarei as folhas deste livro para contar experincias
pessoais minhas ou alheias.Este no o lugar para esse tipo de
narrativa, no pertinente ou tomo, pois aqui o tema filosofia.Apenas
afirmo que vivo segundo esses princpios filosficos e conheo muita
gente quevive da mesma forma.Isso no nos causa nenhum
desconforto.Voltemos filosofia.Qualquer coisa fora do lugar um
sinal de perigo.Qualquer pessoa desconhecida aproximando-se da
entrada de sua residncia deve ser vistacomo elemento em atitude
suspeita.As possibilidades so de 99 para 1 que esse indivduo seja
totalmente inofensivo, mas Vocestar preparado caso essa pessoa seja
aquele 1 que est mal-intencionado?Algumas coisas que fazem nossa
ateno se aguar so por demais bvias.Um carro estacionado junto ao
meio-fio, por horas, sem que nenhum dos vrios ocupantesdeixe o
interior do mesmo.Um veculo que segue o seu, mantendo sempre uma
distancia constante, por mais que Vocvarie a velocidade de seu, ao
longo de um trajeto de alguns quilmetros.Essas coisas, entre muitas
outras, devem disparar o primeiro estgio de um alarme dentrode
Voc.Qualquer pessoa que de mero observador inicie algum tipo de ao,
nitidamente motivadapor sua aparncia, dever ter uma explicao para
isso.Algum que lhe observa atentamente dever ter uma boa explicao
para isso.Um indivduo cujo comportamento parea estar sincronizado
ao seu dever ter uma timaexplicao.Colocando-se no lugar dessa
pessoa, imagine se ela tem uma explicao crvel para
suasatitudes.Caso essas explicaes no sejam satisfatrias, prepare-se
para tomar as aes defensivasapropriadas.Uma das formas mais comuns
que os sociopatas fazem uso para aproximarem-se de suasfuturas
vtimas usarem de falsa identidade para ter acesso aos locais onde
as pessoaspensam estar seguras (residncia,
escritrio).Identificando-se como tcnicos, entregadores, vendedores,
entram no local e tiram omanto de cordeiro para ento iniciarem suas
aes nefastas. 37
38. Qualquer pessoa pode identificar-se com funcionrio de uma
empresa prestadora deservios, agente da administrao pblica,
entregador de flores ou de pizza.No necessria muita criatividade
para tanto.Muitas vezes pode ser difcil verificar a validade de
credenciais, mas temos de ter sempreem mente que essas podem ser
facilmente falsificadas.Antes de permitir a entrada de algum em
nosso lar ou trabalho, deve ser pedida umaidentificao.Vacilar em
mostrar uma credencial, ou uma visvel impacincia, podem ser sinais
de alerta.Os fortes devem sempre se manter vigilantes; os fracos
devem tomar ainda outrasprovidncias.Nas ruas, nunca se deve
permitir que um desconhecido nos agarre a mo, o brao ouqualquer
outra parte do corpo.Isso daria a essa pessoa uma vantagem ao
inimigo, com conseqncias possivelmente fataispara Voc.Use seus
olhos.No adentre locais desconhecidos os quais Voc no possa
observar antes de entrar.Dobre as esquinas, a p, fazendo uma curva
aberta; use os vidros das fachadas de prdiose vitrines de lojas
como espelhos retrovisores, permitindo a Voc ver o que se passa
emsua retaguarda; caminha prximo das paredes, para ter apenas 180o
de ngulos de risco eno 360o como se tem ao andar pelo meio da rua;
tenha algo slido atrs de si quandofizer alguma pausa.Tudo isso ode
parecer excessivamente furtivo e melodramtico, mas aqueles que
cultivaramo que pode ser chamado de uma viso ttica da vida acham
essas regras normais esimples de serem seguidas.Da mesma forma bom
saber que cintos de segurana, extintores de incndio e
salva-vidasinflveis esto mo, ainda que jamais sejam usados,
confortvel saber-se treinadopara enfrentar a selva de concreto com
suas bestas.Desnecessrio frisar que nenhuma pessoa sensata abre a
porta de sua casa para qualquerdesconhecido.Caso a entrada de seu
lar (ou local de trabalho) no permita a prvia observao de quembate
porta, mude essa porta. inaceitvel, num momento onde o mercado
oferece desde olhos-mgicos at vdeo-porteiros eletrnicos, que algum
no encontre um acessrio desse tipo ao alcance de
seubolso.Estatsticas mostram que raro uma ameaa estar espreitando
do lado de fora da porta, masestatsticas so nada no momento que Voc
descobre seu caso ser aquela exceo regra! 38
39. As situaes referidas nas linhas anteriores so exemplos
meramente aleatrios de formasnas quais o princpio filosfico da
vigilncia manifesta-se.Situaes so incontveis e recomendaes
especficas preencheriam milhares de pginas,ainda correndo o risco
de serem incompletas.O essencial ter sempre em mente que problemas
podem surgir a qualquer momento e emqualquer lugar.Esteja
avisado.Esteja pronto.Esteja alerta. 39
40. Cinco: DecisoO tpico atual um dos de mais difcil aplicao
por parte do homem moderno. difcil para um homem domesticado mudar
seu comportamento, num instante, demolde a ser capaz de agir de
forma decisiva, rpida e enrgica, para enfrentar asemergncias da
violncia e do crime.Muitos, entre ns, no esto habituados s
emergncias violentas especialmente quelasque s podem ser
solucionadas pelo uso da fora e ao violenta de nossa parte , e
essassituaes crticas requerem um esforo parturiente da vontade,
para que possamos nostransformar de frangos em falces, por assim
dizer.Deciso, da mesma forma que vigilncia, so, em alguma extenso,
caractersticasindividuais inatas, que podem ser acentuadas.Em se
tratando de combates formais, o princpio da deciso exercido e
fornecido pelacadeia de comando (ou, pelo menos, deveria ser
assim).Nos casos de defesa pessoal, deve ser autogerada, e esse o
problema.Quando a bolha explode, quer dizer, quando se torna
evidente que Voc est frente afrente com algum tipo de assalto
violento no plano fsico, sua vida depende da corretaseleo do curso
de aes a serem realizadas e da capacidade de efetivamente pr
emprtica essas aes sem hesitao nem desvio.No h lugar para
conjecturas.No h tempo.Ponderar pode significar perecer.E
importante frisar aqui que o curso de aes pelo qual Voc decidiu-se
, dentro decertos parmetros, menos relevante do que o vigor com o
qual Voc age.A maior dificuldade enfrentada, aqui, de que o correto
curso de aes a ser tomadoquando sob ataque , usualmente, o
contra-ataque.Isso ruma de forma contrria ao nosso comportamento
civilizado, e essa deciso normalmente difcil de ser tomada mesmo
por parte de uma pessoa geralmente decidida.Fora extensa experincia
pessoal, que a maioria das pessoas no amealhou ao longo davida, a
melhor maneira de cultivar essa deciso ttica atravs de hipteses.O
que eu faria se...? 40
41. Ao pensar taticamente, ser mais fcil atingir a soluo ttica
correta, e a prtica, mesmoque uma prtica terica, tende a produzir
confiana em nossas solues, o que, por sua vez,tornar mais fcil para
ns esse rumo de aes e, assim, mais rpido tomaremos a
decisoadequada.Nossa legislao reza que se pode usar de fora
suficiente e mesmo de aes violentasjustificadas para impedir que um
agressor nos inflija ferimentos graves ou fatais, e essasmedidas
podem ser tomadas no apenas em defesa prpria mas tambm de nossos
entesqueridos ou mesmo de qualquer terceiro inocente.No se pode
agir contra o assaltante aps o fato ocorrido, o que caracterizaria
vingana.Tambm no se pode usar mais fora que a necessria para
impedir a agresso.Mas, se algum est tentando mat-lo, Voc talvez
tenha de matar esse agressor paraimpedir que o inimigo lhe mate e,
desde que no haja outras alternativas, Voc estarlegalmente
justificado em suas aes.A lei brasileira prev a legtima defesa para
rechaar agresses fsicas graves einjustificadas, e isso permite que
formulemos nossas decises defensivas de forma eficaz edentro da
lei.Temos, claro, de ter certeza que nossos agressores esto
tentando nos matar ou ferirseriamente (estupro e outras formas de
ataque sexual violento esto inclusos nessacategoria), de que so
capazes de faz-lo e que no conseguiremos impedir essa agressosem
usar de violncia contra o assaltante.Essa anlise deve ser feita,
literalmente, num piscar de olhos.Tendo certeza da iminncia do
ataque e de sua gravidade, poderemos prosseguir no cursode aes
pretendido.Um homem que claramente tencione estuprar ou sodomizar
algum pode ser ferido oumorto para impedir que conclua seus
intentos, caso meios menos drsticos no sejamsuficientes.Assim, se
estando sob ataque, necessrio avaliar a situao e decidir
instantaneamentesobre o adequado curso de aes a ser tomado, e ento
agir da forma decididaimediatamente com todas as foras que Voc
tiver.Quem hesita est literalmente perdido.No complique.No
demore.Seja decidido. 41
42. Seis: AgressividadeNa defesa, ns no iniciamos a
violncia.Temos de dar ao inimigo a imensa vantagem de desferir o
primeiro golpe, ou ao menostentar faz-lo.Da para frente, porm,
podemos voltar nossa ateno ao que pode ser chamadootimisticamente
de violncia devastadora pois essa a idia do contra-ataque,
umaresposta avassaladora, uma resposta que subjugue o inimigo e
ponha-o de joelhos.Ou at mais horizontal que isso...A melhor defesa
o ataqueVerdade, mas no podemos aplicar essa idia no sentido
estrito na conduta legal da defesapessoal.Tentemos adaptar a dia:A
melhor defesa um contra-ataque explosivoAqueles que desconhecem os
princpios do combate podero sugerir que o tamanho doinimigo, sua
fora fsica, o armamento disponvel ou mesmo o nmero de
agressoresenvolvidos tornam essa instruo invlida.Insistem, os
ignorantes na matria, que o inimigo no atacar caso no tenha uma
decisivapreponderncia de foras. possvel.Mas no usualmente o retrato
da realidade.H inmeros crimes onde o nmero de vitimas agrupadas
superava muito o de agressores.Em alguns casos documentados, a
proporo chegava a ser de oito para um.Nesses casos, as vitimas
dispunham de fora muito alm da suficiente para salvarem suasvidas,
mas apenas teriam conseguido se houvessem dirigido sua fora,
coletivamente, deforma violenta e agressiva, contra seus
algozes.Falharam.Hoje, integram apenas as frias estatsticas da
violncia.H incontveis outros exemplos. 42
43. A vitria de uma resposta explosiva por parte de uma vitima
claramente mais fraca que oagressor facilmente observvel no mundo
animal.Uma pequena cadela da raa Poodle miniatura pondo um macho
Pit-Bull que invadiu seuquintal para correr.Um minsculo Pardal
afugentando um agressivo Gavio para longe de seu ninho.Quem assiste
s vdeo-cassetadas na TV ocasionalmente tem a oportunidade de
versituaes similares.Agressividade engloba incalculvel vantagem
moral em qualquer combate, seja na ofensaou na defesa.Some-se a
isso o fato de o atacante no esperar agressividade por parte de
suas vitimas e eleser pego totalmente de surpresa.Veja-se que
quando a imprensa noticia que a vitima foi mortalmente ferida por
ter reagido,ou quando alguma autoridade aconselha populao que no
reaja, na verdade no estofalando de reao, mas de no-cooperao
integral e incondicional.O assaltante, sempre um covarde que se
considera em condies superiores, no admiteconjecturas sobre sua
autoridade exercida pela fora e violncia.Por isso agride
mortalmente quem no o obedece risca e de pronto.No espera, porm,
uma reao explosiva e violenta.Caso a pretensa vitima esteja armada,
habilidade torna-se um fator mais critico quenmeros.Um homem
portando uma arma de fogo potente, mecanicamente confivel, que
estejaaltamente capacitado no seu uso, pode arruinar um esquadro de
atiradores munidos defuzis militares em distncias curtas e se tiver
a iniciativa de responder instantnea eagressivamente a um ataque
montado de forma confusa.Ou seja, se ao cidado brasileiro fosse
facultado o direito de possuir e portar armasadequadas ao combate,
os bondes do crime no teriam vez.Mas parece que tem sempre gente
torcendo pros bandidos...E fazem mais que apenas torcer!!!Claro que
esse nvel de habilidade s pode ser conseguido por treinamento
constante enosso esporte do tiro sofre ataques infundados por parte
dos que torcem para os bandidos,inviabilizando, burocrtica e
economicamente, treinos freqentes. 43
44. Portanto, esse nvel de proficincia raro, igualmente, de ser
obtido pelos policiais emilitares, haja vista os parcos recursos
destinados ao treinamento para os confrontosviolentos.Tem, mesmo,
muita gente torcendo pros manos...!Apesar desses enormes obstculos,
a necessria qualificao para o combate armado podeser obtida.Para o
treinamento de preciso, uma arma de ar-comprimido (chumbinho) a
ferramentamais indicada. Claro, se nossa arma de porte for uma arma
curta, devemos optar por umapistola de ar-comprimido.Munio barata,
pouco rudo de disparo, alcance limitado, tudo permite o treino
entro decasa e at de um pequeno apartamento, desde que medidas de
segurana sejam postas emprtica (uso e culos de proteo, alvo
adequado, proteo posterior ao alvo, etc.).Embora sua potncia seja
pequena o suficiente para permitir o treino em local fechado,
suficientemente potente para perfurar a pele de homem ou animal,
vazar um olho, quebraruma vidraa ou ricochetear numa parede e
retornar rumo ao atirador com fora suficientepara ferir. Por isso a
importncia de sempre usar culos de proteo.Em se tratando de treinar
o saque rpido, bem como as tcnicas de reteno da arma e
dedesarmamento do agressor, uma pistola de gua (arma de brinquedo)
o utenslio ideal.Sendo de colorao e formato que permitem a imediata
distino entre elas e as armas deverdade, possvel o treino de
confronto com total segurana, com a benesse de se poderconfirmar
ter o disparo atingido ou no o alvo; afinal, um borrifo de gua pode
serfacilmente observvel.Nunca se deve treinar tcnicas de combate
homem contra homem com armas de verdade,ainda que desmuniciadas. E,
a titulo de informao, em distancias muito prximas, umdisparo de
festim pode ferir gravemente ou at matar.Muito avano foi feito, nas
ultimas dcadas, em se tratando de tcnicas de combate comarmas de
fogo, notadamente nos Estados Unidos e Israel.Esses mtodos avanados
podem ser obtidos em muitos sites de livrarias do exterior.Apenas
nunca assuma a postura de, por ter uma arma e ter concludo um curso
bsico detiro, ser um expert em combate armado.Voc no mais
guerreiro, por ter uma pistola, que algum msico, por ter uma
guitarra...Caso no se tenha condies de obter um porte de arma (como
a imensa maioria dapopulao brasileira, quer pela complexidade, quer
pelo custo), ou mesmo sequer se possater uma arma de fogo (pelos
mesmos motivos), talvez a opo seja por outro tipo de arma:faca,
basto, tonfa, bengala.Pouco importa. 44
45. H de se ter maestria sobre a ferramenta que pretendemos
usar para salvar nossas vidas.A chave da maestria com armas no tem
segredo:Treino, treino, treino e mais treino.Voltando ao princpio
filosfico da agressividade.Como fazer para cultivar a capacidade de
resposta agressiva?Creio que a resposta INDIGNAO.Leia os
jornais.Oua as notcias no rdio.Veja o noticirio na
televiso.Constate que essa escria ataca gente inocente.Eles no tm o
direito de predar sobre pessoas inocentes!Eles no tm o direito de
lhe oferecer a violncia!Eles so pessoas ruins, gente m, e Voc e eu
estamos plenamente justificados em ficarressentidos com relao ao
comportamento deles ao nvel da raiva.Sua resposta, caso atacado,
deve ser no de medo, mas de dio.Essas duas emoes esto muito prximas
uma da outra e podemos facilmente mudar deuma para outra.Nesse
ponto, sua vida pende entre sua habilidade de bloquear todos os
pensamentosrelativos aos seus prprios riscos e concentrar-se
firmemente na meta de destruir o inimigo.O DIO permite a Voc fazer
isso.A imagem da velhinha que afugenta um assaltante armado que
tenta roubar sua bolsabatendo nele com uma sombrinha mostra que o
dio motivou-a, e isso foi timo para ela!Essa atitude, ODIAR, no ,
claro, aceita nos atuais meios dominantes.Isso no traz conseqncia
alguma.Aqui estamos preocupados apenas com a sobrevivncia do cidado
de bem e nada mais.Depois de ter garantido a sobrevivncia do cidado
honesto, podemos nos engajar emdiscusses sociolgicas. 45