FENÔMENOS PSÍQUICOS NA INFÂNCIA 3 (Evangelização Espírita Infantil) Postado por Virginia Carisio Scalia Santos (evangelizacao-tiavirginia.blogspot)
Jul 05, 2015
FENÔMENOS PSÍQUICOS
NA INFÂNCIA 3(Evangelização Espírita Infantil)
Postado por Virginia Carisio Scalia Santos
(evangelizacao-tiavirginia.blogspot)
1) “ESTÁGIO DE AQUISIÇÃO
O Estágio de Aquisição abrange a
idade lactente, a primeira e a
segunda infância.
a) Idade Lactente: (Fase de
interesses perceptivos)
Vai até os 2 anos. A criança se interessa
por tudo que venha impressionar-lhe
os sentidos: objetos coloridos, toques
de
sinos, campainhas, música, chocalho.
À medida que aprende a sentar, ficar
em pé, engatinhar, andar, a visão do
mundo vai se modificando e os
interesses também se diversificam. É
também o período de interesses
glóssicos (interesse em articular
palavras).”
“b) Primeira Infância – (Fase de
interesses gerais)
Vai dos 3 aos 6 anos. Nesta fase, a
criança descobre o mundo:
observa, compara, reflete, inventa.
Aos poucos, reconhece e compara
tamanhos, dispõe cubos um ao lado
do outro, empilha-os ou faz
trenzinhos. É dispersiva, com
tempo de interesses curtos; sua
capacidade de atenção é pequena.
Até os 5 anos só lhe interessa
brincar. Logo depois existe
interesse em agrupamentos.”
“Logo depois existe interesse em agrupamentos. É a
idade dos porquês, da imitação e da atividade lúdica
(o que tem caráter de jogos, brinquedos e
divertimentos – manuseio concreto de objetos).
Quando o evangelizador tem conhecimento deste
estado natural da criança, perceberá que atividades
simples, mas bem dirigidas e preparadas provocam
interesse e alegria nas crianças: é tudo o que elas
precisam naquele momento.”
c) Segunda Infância (Fase de interesses especiais) –
Vai de 7 a 11 anos. Nesta fase a criança valoriza o
trabalho em si mesmo, constituindo a atividade
apenas o meio de atingir o objetivo. Não se interessa
por atividades solitárias. Procura cada vez mais
participar das atividades em grupo. Interessa-se por
estilos de roupas, determina tipos de atividades
lúdicas e desenvolve idéias por direitos e deveres. É
ainda nesta fase que compreendendo o
comportamento e os sentimentos dos que a cercam, a
criança é capaz de ter pena do sofrimento alheio e
sensibilizar-se com o sofrimento de outras pessoas.
“Percebe, então, o que significam verdadeiramente a solidariedade e o
senso de boa camaradagem. Período rico na exploração do conteúdo
caridade, solidariedade, campanhas comunitárias e visitas a obras sociais.
Sente necessidade de conhecer a causa e o efeito das coisas. É nesta idade
que surge a mentira intencional. São acentuadas as noções de semelhança
e diferença.”
2) ESTÁGIO DA ORGANIZAÇÃO
“Este estágio abrange a adolescência, fase dos interesses sociais.
O jovem liberta-se do egocentrismo, buscando convívio
constante com o próximo.
Movido pelas emoções, é o adolescente alegre, sensível,
generoso, otimista. É inseguro, revelando-se agressivo para
auto-afirmar-se.
Interessa-se pela política, filosofia. As questões religiosas têm
grande interesse nessa fase e o evangelizador deverá ter o
cuidado de não tentar mudar bruscamente as idéias religiosas
do jovem que há pouco veio de outra religião; qualquer
forçamento, neste setor, antes que ele possa assimilar os novos
conceitos, seria muito perigoso.”
3) ESTÁGIO DE PRODUÇÃO
“Normalmente os interesses estão estabilizados pelas diretrizes
tomadas, pela educação recebida, pelos conceitos cristãos, se recebidos.
Nesta idade o indivíduo, já
organizado, constrói, produz, luta, compreende, vive plenamente com
todas as capacidades desenvolvidas.”
ATENÇÃO
• Atenção é um estado de concentração da
energia psíquica sobre um fato ou um
objeto, discriminando-o dos simultâneos.
• A característica fundamental da atenção
é a direção segura do pensamento:
_ É a característica preliminar e
fundamental da atenção. Quanto mais a
criatura dirige seu pensamento, maior o
seu índice intelectual.
• “É preciso, entretanto, que a direção seja
segura. A tendência natural do Espírito é a
dispersão, a divagação. Chamamos a isso de
„disponibilidade mental‟. Para que haja
atenção, é necessário que o Espírito controle
sua dispersão e imprima uma direção
segura ao pensamento.
• Na atenção, realiza-se um ato de escolha, de
seleção. Na „disponibilidade mental‟, muitos
são os estados de consciência que
atravessam a mente.
• Quando o indivíduo
vai atender a algum
objeto, ele se adapta,
isto é, se acomoda
física e
espiritualmente da
melhor maneira
possível, a bem
compreender ou
aprender os mínimos
detalhes. Há então
uma adaptação geral
do corpo e do
Espírito, desenvolven
do a tensão dos
sentidos, dos
movimentos, da
mente, é uma tensão
do Espírito e do
corpo, numa total
concentração de
esforços.
• a)
– A variação brusca de
intensidade, a
diminuição do timbre
da voz no decurso de
uma palestra, o
silêncio, o tique-taque
do relógio, despertam
atenção.
• b –
Limitação do campo da
atenção, nos casos de
idéias fixas, que deixa
a atenção acorrentada a
uma única idéia, para
qual emerge toda a
atividade mental.Ex:
Obsessão, Êxtase
No delírio, existe um
ritmo desordenado no
curso das idéias. Na
embriaguez não existe
capacidade de
selecionar os
estímulos, havendo
indecisão.
A tendência para
distrações é muito
grande na infância, e
no começo da
juventude caracteriza-
se por uma fugacidade
atencional, que cessa
aos 15 anos, mais ou
menos.
d) Atrofia –
Estado mórbido,
apresentado pelos
deficientes mentais.
Não há atenção
espontânea, nem
voluntária a não ser
esporadicamente.
• A) Primitiva – Aparece já
nos primeiros dias de vida e
a forma elementar da
atenção, que tem caráter
passivo, dependendo dos
estímulos exteriores
(luz, som, tato, etc). Após 6
meses de vida, a atenção já
representa uma forma ativa
esse relaciona também com
os estímulos internos...
Continua, porém, volúvel e
involuntária. São essas
características ainda de 4 a
6 anos.
• B) Voluntária – Nas
crianças de 9 a 11 anos, já
notamos a atenção
voluntária, derivada da
atenção espontânea e como
resultado da experiência da
criança sobre o plano
objetivo. Até então os
móveis da atenção eram seus
interesses imediatos. Daí em
diante, novos motivos de
ordem social e moral passam
a dominar a atenção...
Lentamente vai aumentando
sua capacidade de esforço e
domínio sobre a atenção...
• Dissemos que a atenção
consiste numa adaptação
física e espiritual ao
objeto. Essa adaptação
representa desgaste de
energia
nervosa, que, ultrapassand
o certo limite, se traduz
em fadiga.
• Para se verificar a
condição de atenção de
uma assembléia, basta
olhar a atitude física dos
ouvintes...
• Fadiga por
desinteresse;
• Fadiga por Causa
Orgânicas;
• Condições
Ambientais;
• Fadiga por atenção
excessiva