-
,-', ..
.
-----------------------------------------------------------
FELICIDADE1 . A felicidade está relacionada com a essencia de
Deus e é par-
te do Seu caracter.Ele sempre possuiu perfeita felicida~.
2 - A Felicidade está limitada ao Plano de Deus.a) O homem entra
neste plano através da fé em Cristo. João
20: 31,Actos 16:31,Joã03:26. . Jb) Ser salvo significa que tal
felicidade é um potencial, não uma
realidade.c) A salvação não implica felicidade automática.d) O
momento da salva - ser acompanhado por uma res-
posta emocional e de ai •e) A potencial idade da fell
o crente opera debaixo da von af) O único caminho para a erf
aaplicaçãodoensino.biblico.J r.15:
a-se uma realidade quandoI João 1:4
deé o conhecimento e
-se na sua
4 - O descrente tem po zes alguma espécie de felicidade:a) para
ele existe uma pseudo-felicidade que é temporária e super-
ficial.b) A fEllicidade humana depende nos detalhes da vida,
i.e. ambien-
te agradável, circunstâncias estimulantes, procedendo segundo
asua própria vontade etc.
c) aborrecimento, frustação, instabilidade, neutraliza esta
felici-dade.
d) A felicidade humana não sustém adversidade.e) A felicidade
humana está em contraste com a felicidade divi-
na.
5 - A felicidade divina não depende das circunstâncias. É
pos-sivel para o crente ser feliz com um bilião de dolares e a
doutrina Bi-blica, ou com um dolar e a doutrina biblica.
O crente que actua debaixo da vontade de Deus tem capacidadepara
gozar a vida sem olhar ás circunstâncias.
6 - A felicidade interior realça a capacidade para o amor. "Amar
osirmãos" não significa ter d,e gostar de todos os crentes -
significa,sim, ter uma atitude mental moderada para com eles, não
ter inveja,não ter amargura, não ser 'vingativo, implacável etc.
Assim, o cren-te terá discernimento, e não aborrecimentos com os
outros.
7 - A felir::idade interior é um mandamento. Fil. 4:4 A
Dooian
UNIÃO E COMUNHÃODepois de termos visto a fera é tão amorosa,
que
necessidade de uma unida- muitos se dispõem a despirde visível,
e alguns dos peri- as suas máscaras, e reve-gos que ameaçam
destruir larem-se .corno realmenteesta unidade ou comunhão são.
Existe uma prontidão(Koinonia), deviamos agora para confessar
faltas eperguntar: "Que posso fraquezas. No momento emfazer para
promover que confessamos as nos-uma maior e mais pro- sas fraquezas
nós fundimo-funda comunhão na mi- -nos na autêntica cornu-nha
assembleia?". O pa- nhão - Tiago 5:16. Quandodrão para as reuniões
foi es- agimôs de forma a dar en-tabelecido em Actos 2:42:" tender
que não temos faltasE perserveravam na doutri- nem fraquezas, estam
os ana dos apóstolos, e na co- dar provas de imaturidade.munhão, e
no partir do pão, Assim, muitas igrejas locais-e nas orações." Sem
d' I tornam- e ais onde asque a maior pa pessoa: á ias
podemsembleias se e e todas i juntamen-drão. Elas tê leitur sós.
onde assino da Bíbti a c duas ounhor é ·ráldrilj~~ijl'l*.~~ ana,
vol-vada, e há eu isola-ões de oraçã~,,_~~:t:=Ime~oõí! MMuitos
hante aestá o lugar nas reun"- :~, embro de um clubepara que cada
um possa ~~compartilhar as suas aleqri- Não há dúvida que a
cornu-as e tristezas? Ouvi falar nhão necessita de ser culti-acerca
de uma igreja que se vada. Somos responsáveisdenomina: " Comunhão
do por manter a unidade do cor-Coração Aberto: Os mem- po, no
vínculo da paz. Parabros da mesma são encora- que tal aconteça, é
essen-jados a, após um tempo con- cial que os crentes se
co-veniente para meditação da nheçam uns aos outros, seBíblia e
oração, "abrirem-se" amem mutuamente, tomemuns aos outros num nível
interesse nas vidas dos ou-profundo e pessoal. É lem- tros e
estejam disponíveisbrado a todos que são ape- para ajudar quando
neces-nas cristãos amda " na for- sário.[a", e que portanto nenhum
Todos sabemos que não éatingiu ainda a perfeição. coisa fácil nos
ajustarmosNinguém é pressionado acompartilhar, mas a atrnos-
(Continua na pág. 2)
-
cont. pág. 1aos outros e aos seus pon-tos de vista. Por isso, a
mai-or parte de nós prefere nãose envolver com relaciona-mentos
pessoais, mas sim-plesmente ir e voltar das reu-niões e, viver as
nossas pró-prias vidas sem qualquerperturbação. Mas as Escri-turas
ensinam-nos que nósestamos intimamente lig?-dos uns aos outros. O
Cor-po de Cristo não consistede um membro só mas demuitos - 1 Cor.
12.14. JohnWesley dizia ser um homemenviado por Deus" para
per-suadir as pessoas a coloca-rem Cristo como centro dosseus
relacionamentos".
Uma forma positiva emque podemos aumentar anossa comunhão com os
ou-tros é reconhecermos que avida no Corpo é incorpora-da. A nossa
vida como cren-tes não é algo individualista-nós somos parte de um
cor-
po. Os cientistas dizem-nosque uma célula cancerígenaé aquela
que não ministraao resto do corpo, mas queinsiste em ser servida.
Elanão contribui para o bem es-tar do corpo, mas alimenta-
-se a si mesma continua-mente. Alguns crentes ve-em apenas
aquilo que po-dem receber, em vez daqui-lo com que podem
contribuircomo um todo.
Uma outra forma positivaatravés da qual podemosdesenvolver a "
Koinonia" éencontrarmo-nos tantas ve-zes quantas for possível -
-Heb. 10.25. E nas reu-niões, estejamos dispos-tos a cedermos em
coisaspequenas que não envol-vem princípios importantesou
fundamentais. Há muitosassuntos pequeno~ que sepassam dentro de um
grupoe que se tornam obstáculosintransponlveis, só porquealguém
insiste em fazer dis-
IFICAÇÃO• •so a go mUI o gran e. ma
das lições mais duras deaprender é como manter ascoisas
pequenas, peque-nas, e as grandes, grandes.
Lembre-se também quenão existe nenhum grupoperfeito, por isso
aceite aspessoas como elas são.Jesus escolheu os doze,não porque
soubesse queeles' eram perfeitos, masporque sabia que eles
ansi-avam ser diferentes. Emqualquer grupo de pessoasexistem
imperfeições. Al-guém disse: "Se encontra-res uma igreja perfeita,
nãote juntes a ela, porquesenão ela deixará de serperfeita". A
comunhão é pos-sível se nos lembrarmosque temos de nos
entenderconnosco próprios, apesarde sermos nós, por isso se-ria bom
aprendermos a nosentendermos com os ou-tros, apesar das suas
imper-feições - 1 João 1:7.
Um factor importante amanter em mente, de forma3 desenvolvermos
a comu-nhão, é tratar de cada pro-blema na altura em que elesurge.
Diferenças entremembros deve ser resolvidacom um espírito de amor
ehumildade. O factor tempo émuito importante" Concilia--te depressa
com o teu ad- .
versário" - Mal. 5:25. Je-sus tratava dos
problemasimediatamente.
Contudo, que devemos fa-zer quando a comunhão érompida por um
sério desen-tendimento?Compreendamos em primei-ro lugar que estamos
debai-xo de uma obrigação de re-parar e restaurar uma comu-nhão que
foi rompida. Conti-nuar a permitir que tal situa-ção continue é
negar as ver-dades essenciais da Escri-tura e a realidade da
uniãodo Corpo. Não é possível vi-vermos em boas relaçõescom Jesus
Cristo, se nãoestivermos num relaciona-mento certo com o resto
daSua família. E 1 João 4:20,21 ainda está na Bíblia. Seeu recusar
perdoar outrapessoa, e se permitir queum relacionamento fractu-rado
continue sem que eu
faça tudo quanto esta aomeu alcance para restaurara comunhão,
irei experi-mentar uma escravidão in-terior que irá paralisar a
mi-nha eficácia espiritual. Nãoobstante o quanto eu possaestar
empenhado em acti-vidades cristãs ou o quantotrabalho eu possa
fazer, amenos que eu faça tudo quepossa para restaurar a co-munhão,
o Senhor continua-rá a estar magoado. Diz-seque o tempo é um bom
remé-dio, que curará tudo, massó a obediência aos princí-pios da
Escritura é que irárestaurar comunhões que fo-ram quebradas. Muitos
cren-tes ficam satisfeitos em dei-xar as coisas andar, enco-brindo
os problemas, semque os resolvam, e dizendo:"Está tudo nas mãos
deDeus". Não podemos contu-do escapar à ordem bíblicade nos
perdoarmos uns aosoutros ~ Col. 3.13. Pode-selevantar a questão:
"Quaissão os prícipios bíblicos pa-ra restaurar a comunhãoquando
existem fortes de-sentendimentos que condu-zem a divisões?" Eles
estãobasicamente prescritos emMal. 18: 15-20. - É a instru-ção
"passo-a-passo" maisclara que Cristo jamais deuaos Seus discípulos.
Osprincípios contidos nessetrecho da Escritura desen-rolam-se
através de todo oN.T. Se cada crente esti-vesse totalmente
compro-metido com esta passagemda Escritura, a comunhãona
assembleia local tomariaum novo poder. Os cristãostornar-se-iam
numa torçacorrectora, uns para comosoutros, e o mundo veria
overdadeiro amor de Cristo.Comunhão eunidads tornar-se-iam uma
realidade visí-vel, não apenas um sonhoidealístico.
Leia de novo Mal. 18:15-20, examine o seu própriocoração assim
como eu exa-mino o meu, e seja honestoperante o Senhor. E
aqueleirmão/irmã em Cristo comquem não tem falado hátanto tempo?
Será que você
,pode sentar-se à volta damesa do Senhor, Domingo
após Domingo, sabendoque a sua comunhão comaquela outra pessoa
foi rom-pida há tanto tempo? Comoisso deve magoar o Senhorque orou
"para que todossejam um"! "Se Me amar-des" - diz o Senhor,
-"guar-dareis os Meus mandamen-tos"- João 14:15. Um dosSeus
mandamentos é: "Con-cilia-te com o teu adver-sário: - Mal. 5:25.
Quandoconflitos e agitações, inca-pacidade ou relutância
emrestaurar ou reparar comu-nhões quebradas continu-am na
assembleia local, nãopoderá' existir verdadeira"Koinonia" nem
verdadeiracomunhão.
Contudo, terminemos co. . \uma nota positiva e en>corajadora.
O mesmo Espí-rito Santo que encheu osdiscípulos primitivos
aindaestá connosco. A atmosfe-ra do Espírito que rodeava aigreja
primitiva e que fez
dela uma força tão pode-rosa, ainda nos rodeia hoje.Alguém disse
que os céusde Deus estão cheios dePentecostes, e que Deusanseia em
nos dar a nós,neste século 20; as rnesmas bênçãos que a
igreja~primitiva recebeU. O Espíri-to Santo é o Espírito deamor e
poder. Quando nosrendemos a ELe, Ele enche-rá os nossos corações
atétransbordar, com o Seuamor e com o Seu poder,capacitando- nos a
perdoartal como fomos perdoados,amar como Ele nos amou, ea
experimentarmos as ines-timáveis alegrias da comu-nhão uns com os
outros. En-tão, o mundo saberá quenós somos Seus discípulos -João
13:34,35. Então, e só
então o Seu Nome seráglorificado. O potencial estiáaí, possamos
nós não des-cansar até que experimen-temos essa realidade.
FIMA.Doolan
REFRIGÉRIO O
-
o NASCIMENTO DO MOVIMENTO DOS IRMÃOSA INQUIÉTUDE DE UM HOMEM
"
Parece estranho que um repa-ro de consciência fosse capazde
produzir a crise decisiva. An-tony Norris Groves abandonariaa sua
profissão e passaria a es-tudar para o ministério na
IgrejaAnglicana. A sua maior ambiçãoera partir para os países
doOriente. como missionário. En-tretanto, um amigo procurou-- o em
busca de conselho. Este
amigo estava empregado numaempresa de honradez duvido-sa e
exigiam-lhe que vendesseos seus produtos sob falsas
Ascnções Oue devia fazer?oves deu-lhe o conselho ló-
gico e o seu amigo deixou oemprego. Quando Groves sou-be disto,
a sua consciência co-meçou como que a dizer-lhe:Faz tu o mesmo.
Antony Norris Groves nasceuem 1 Fevereiro de 1795 e aca-bara de
cumprir trinta e doisanos quando teve esta crise deconsciência.
Nasceu perto deLymington, em Hampshire, ou-de seu pai, antes um
prósperohomem de negócios, tinha per-dido quase todos os seus
bens,
sua profissão.Durante a sua estadia em Ply-
mouth, Groves frequentou acompanhia de um grupo de ho-mens
cultos e piedosos, e conti-nuou a mantêr contacto comeles, depois
que se transladoupara Exeter. Aqui providenciouum Lar refúgio para
vários deseus amigos e parentes neces-sitados. Um rapazinho surdo,
fi-lho de pedreiro, e que tinha sidoeducado pelos seus amigos
dePlymouth, foi recibido por Gro-ves neste Lar refúgio.' Mais
tar-de, este jovem chegou a ser co-nhecido erudito bíblico, Dr.
Kit-to, e do seu benfeitor disse o se-guinte: " O senhor Graves é
orepresentante' daquilo que eu,antes de sair ao mundo, pen-sava que
devia ser cada ho-mern.i..e quando eu caía elesempre saíu, uma e
outra vez, asocorrer-me".
Outro homem que fOI aju";",dopor Groves, foi Michael Solo-mon
Alexandre, que em 1841 foinomeado o 12 bispo anglicanode Jerusalém.
Tinha sido anteso rabi judeu Plymouth e após o
ao associar-se a negócios pou-co honrosos. Norris Greves
es-tudou medicina dentária e quí-mica, e serviu a seu tio,
umpróspero dentista estabelecidopróximo a Hannover Square.Aos 19
anos, começou a tra-balhar por sua conta, em Ply-mouth, e como
obteve bastanteêxito, casou com sua prima, Ma-ry Bethia Thornpson,
a filha doseu tio dentista; aos- 21 anos emeio. Fixou-se então -em
Ex-eter, e passou ali a exercer a
seu baptismo cristão sofreuuma considerável oposição, is-o em
1825. Foi, pois, na casade Groves que encontrou alívioe sossego,
durante este tempode prova.
O contacto com os seus ami-gos de Plymoulh, exerceu umaprofunda
influência espiritual. Aconvicção de um chamamentomissionário
passou a ser a am-bição central da sua vida. Gro-ves. mais tarde,
dizia "Muitasvezes, com tudo o que o mundo
pode oferecer a um homem, sen-tia-me abatido. Tinha uma espo-sa
amorosa, crianças pracio-sas e uma profissão rendosa e,contudo, não
gozava de presen-ça do Senhor como antes, sen-tindo-me por isso,
infeliz"
Estas circunstâncias dura-ram seis anos. Em tal estado deânimo,
Groves cerca do ano de1822 começou a ler a sua Bibliacom grande
entusiasmo. Suaprofissão rendia-lhe umas millibras anuais - soma
muito res-peitável para a época - e cadaano aumentava. Devido à
in-fluência da leitura bíblica, ele esua esposa juntos
decidiramdistribuir uma décima parte dosseus rendimentos, de
formaregular, entre os mais neces-sitados do seu bairro e suaesposa
tomou a responsabili-dade pessoal da necessáriavisitação e
distribuição. Istoproduziu uma crise decisiva emMaria Groves, ao
encontrar-secom casos de uma indigênciaespantosa, o que criou
nelauma fé viva e verdadeira.
A!gum tempo depois , e devi-do a tantas carências de mui-tos,
acordaram em dar não sóuma décima parte, mas sim umaquarta parte
dos seus ingres-sos. Tinham 3 filhos e em suaspróprias palavras
queriam queos seus donativos representas-sem "outro", ou seja, um
quarto"filho". Não passou muito tempoe esta decisão também foi
re-vista: os Groves passaram adar tudo o que possuiam, de-pois de
cobrirem as suas mo-destas necessidades mais im-perativas, ao
serviço de Deus.
Estas convicções, já amadu-recidas, foram plasmadas porGroves
num livrito, cuja primei-ra edição foi publicada em1825. "A
Mordomia Cristã" foiuma publicação notável. Suaresposta era pessoal
e prática.As possessões para ele eramsimplesmente um meio para
oserviço do Senhor. As rique-zas, eram um perigo positivo pa-ra os
seus possuidores e seusdependentes. Tomando as pala-vras de Cristo
« letra, Grovesconsiderava que o ajuntar deli-berado de riquezas
era um es-torvo mui claro para a piedadepessoal. Sinceramente, ele
criaque era um claro dever usartodos os bens ao serviço deDeus.
Resumiu assim a suafilosofia: "O lema cristão deveser, trabalhar
muito, consumirpouco, dar muito, e tudo a Cris-to". Groves estava
longe de ser
A.N Graves
um radical ou um revolucioná-rio, porém nao nos deve
surpre-ender que alguns, ao daremconta das implicações
sociaisdestes princípios (coisa' queparece que ele mesmo
apenasfez), opuseram-se fortementeao seu panfleto.
Embora pareçam algo ex-tremistas algumas das suasdeduções
biblicas, é difícil nãose sentir atraído pela força esimplicidade
da sua fé e, defacto pela lógica da sua posi-ção. A raíz das suas
ideias erafruto da sua devoção pessoal;a inteira consagração das
suaspossessões e talentos, que eleadvoga como resultado de
umaprofunda devoção a Cristo. Oamor cristão que ele encontra-va na
igreja primitiva queria-over na prática, e em seu própriotempo. Ele
cria que esta ma-nifestação de amor foi feita pelainteira e
efectiva - não teórica -
consagração de eles mesmos,seus bens, squ tempo ,e seustalentos
a Cristo, seu Senhor eRei.
Não era característico de Gra-ves expressar-se com durezafalando
de outras pessoas. Noentanto, podemos detectar umacerta
impaciência, quanto a al-guns dos lugares comuns deseu tempo, numa'
nota de roda-pé de página do seu folheto:
". .as dedicações e discur-sos benéficos dos ricos che-gariam a
ser totalmente des-necessárias, porque um sóacto de verdadeira
dedicaçãofalaria mais forte que mil dis-cursos acerca dela, feito
pelosque vivem rodeados de todosos luxos e comodidades destavida, e
seria de mais proveitoque mil guinéus". (mais de millibras,
N.T.)
Criticar as ideias de Groves éfácil, porém há um facto que
fazcalar toda a crítica. Groves nãosó falava acerca destes
prin-cípios, mas também os punhaem prática.
ConQn,uaráCarIos Alves
REfRlGÉRlO Q
-
~a,~\~~R~R~~~~,~~~ ~i~~U~:::i:~:~I~OeS ;:I~;~~~actualidade.
Acima da atitude que tenhamos para com omundo corrompido, é o que
damos e fazemos que melhordefine o nosso relacionamento com Deus e
a Sua Obra.Este assunto, convenhamos, é de uma grande
sensi-bilidade. Para o desenvolvermos com exactidão eaceitamento,
carecemos muito da sábia assistiência doEspírito que está em nós.
Confrange-nos saber dos maustratos que a doutrina sobre a
contribuição dos crentes temsofrido. Muitos são, infelizmente, os
que, a este respeito,procedem na Dispensão da Graça como se ainda
esti-vessemos na Dispensação da Lei. Ninguém tem o direito deabusar
da ignorância dos crentes. Daqueles crentes quenão sabem mais do
que aquilo que esses mestres lhesdizem.
Nenhum Filho de Deus deve ser instigado a dar dízimo soba ameaça
de que, se o não fizer, haverá maldição na sua vi-da. Também não
deve ser mentalizado no sentido de que,se ele for dizimista, Deus
lhe dará mundos e fundos. Isso éuma barganha. É ensina-lo a fazer
qualquer coisa com osolhos postos no lucro. É o "dou-Te, para que
Tu me dês". Éassim como que um "totodízimo" evangélico. A
generosida-de cristã seja exercida espontâneamente, mas nunca
pres-sionada pelo medo ou motivada pela usura. Há razões muitomais
convincentes e inquestionáveis, que se sobrepõem aquaisquer outros
motivos, para honrarmos e servirmos comos nossos bens o Senhor que
graciosamente nos salvou.Essas, sim, importa conhecê-Ias e
concretizá-Ias.
Essas razões são-nos incutidas na mente e no coraçãopelo exemplo
mais sublime, que é o amor divino - tanto doPai como do Filho. São
elas que nos inspiram o maisprofundo sentido da gratidão, devida a
Quem tanto fez econtinua a fazer por nós e em nós .
• Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu
FilhoUnigénito". Deu o Seu Filho único. Não podia Dar mais doque
deu. " Ninguém tem maior amor do que este: de daralguém a sua vida
pelos seus amigos" - Jo. 3:16; 15: 13. Sea dádiva da vida pelos
amigos é assim valorizada, dequanto maior apreço não é ela
merecedora, sabendo-se queisso foi feito a favor de inimigos! O
Senhor Jesus deu aSua Vida por nós, quando éramos Seus inimigos.
TambémEle não podia dar mais do que deu. "Cristo amou a Igreja,e a
Si mesmo Se entregou por ela" - Efés. 5:25. O Paiamou o mundo. Ele
amou a Igreja. Cada Um deu o máximoque tinha pelo objecto amado.
Nós éramos mundo.Agora somos Igreja. A dádiva da Sua vida envolveu
aentrega de SI mesmo. Tudo isto nos diz directamenterespeito. Por
consequência destas verdades lapidares, emuitas mais, também nós
queremos dizer com Paulo:"Graças a Deus pelo Seu Dom inefável"
-11Cor. 9:15.
Pelo que vimos, a salvação gloriosa e eterna que agorapossuímos
é fruto das duas Dádivas referidas. O efeitodeste conhecimento deve
ser tão forte e decisivo sobre a
nossa vontade que nos leve a também dizer como Paulo: "Oamor de
Cristo nos constrange!" - 11Cor. 5:14. Estas sãoalgumas das
rn'~:~ds razões pelas quais cada crente é, oudeve ser, um
contribuidor agradecido e generoso. E assim,tanto o que fazemos
como o que damos nada tem a ver commedo ou ambição. Somos tão
somente constrangidos peloamor de' Cristo.
b@M& - Não existe doutrina nem mandamentoespecíficos
relativamente à entrega do dízimo, no NovoTestamento. Isso teve
força na Dispensação da Lei, a qualdeu lugar à da Graça. O dízimo
foi fixado e era exigido peloSenhor em contormidade com as bênçãos
prometidas aIsrael. Ora, como sabemos, essas bênções,
condicionadaspela obediência, eram de natureza terrena e
temporal.Encontramo-Ias expostas ordenadamente em Deut. 28:1--14. -
Connosco, porém, não acontece o mesmo. Não nos é
garantida a totalidade dos benefícios materiais e
terrenosprometidos a Israel. Em vez disso - mas com grandevantagem
- fomos abençoados" com todas as bênçãos es-pirituais nos lugares
celestiais em Cristo" - Efés. 1 :3. Pau-lo, cheio do gozo que este
conhecimento produz, orava pa-ra que os crentes de Éfeso - e nós
também - com os olhos
do entendimento iluminados soubessem quais são asriquezas
gloriosas da herança que temos em Cristo. E àsmesmas chamou ele
também " as riquezas incompreensí-veis de Cristo" - Efés. 1:.18;
3:8. Somos, por isto e pelaparte restante que as Escrituras contêm,
incomparavelmen-te mais devedores de gratidão ao Senhor do que
quaisquercrentes de todas as dispensaçães passadas.
Apresentamos o preâmbulo. Se o Senhor permitir, o assun-,to do
dízimo e a doutrina da contribuição do crente serão de-senvolvidos
no próximo número com os necessários deta-lhes.
(Continua)
J.FONTOURA
REFRIGÉRIO O
-
SÃ DOUTRINA.:.:;/.;.: :-:.;.:-;.:-:-:.::>:
.:;:;:;:;:::;::::::;:::::::;:;:; ;:::;:.; ':'::';:;::',
}::::::::::\{: :-:.;.:-;:::::::::::; ::::::)
-
ROCHA NOVA - CoimbraDesde 9 de Janeiro realiza-se no salão desta
Igreja um curso Bí-
blico por extensão ministrado por Professores do Instituto
BíblicoPortuguês.
COIMBRAA Igreja desta cidade recebeu do Ir.Varandas, presente
nos
E.U.A. a seguinte carta:Prezados Irmãos no Senhor: Baseados na
Palavra de Deus e na
experiência de que a oração feita por um Justo pode muito
nosseus efeitos, vimos por meio do Boletim Informativo, pedir-vos
asvossas preciosas e indespensáveis orações a favor do nosso
Mi-nistério entre os imigrantes Portugueses, quer crentes, quer
des-crentes, para a qual, fomos convidados para um periodo de
algu-mas semanas desde meados de Janeiro a Março, em Farungville--
Long Island, no Estado de New York e Herrison e Nervark no
esta-
do de New Jersey. Confiados no Senhor e no poder das vossas
ora-ções, despedimo-nos de todos vós com muito afecto cristão e
cor-diais saudações.
Vossos Irmãos e conservos nEle: ainda e João
Varandas.VALADARESRealizou-se no passado dia 29 de Janeiro da sede
desta Igreja lo-
cal, uma homenagem pelo 89Q aniversário do missionário Erik
Bar-ker, presentemente a exercer o ministério no Norte.
AMOR EIRAS• No passado dia 16 de Janeiro, teve lugar nas
instalações
desta Igreja uma homenagem póstuma ao pioneiro
evangéÍ"T'l-co-+-}ÇI~'ê.Lllidio Freire.
Sob a direcção do Ir.Dr. J.D. Bravo e num espaço de 3 horas
fo-ram entoados vários hinos da autoria de J.I.Freire, várias
poesiasdeclamadas, recordações de Irmãos seus contemporaneos
apre-sentadas e o salmo 23 lido por toda a Assembleia numa
manifesta-ção de alegria pelo trabalho realizado por aquele
pioneiro ao serviçode Deus e de sentimento pela sua partida.
• Em 23 de Janeiro realizou-se uma Conferência sobre a Família
-"Renovação e Evangelismo na Familia" da responsabilidade da
Co-
munhão das Igrejas dos Irmãos-Sul, sendo oradores convidados
osIr.5 Miguel/Jessica Shore eArnoldlGrace Doolan.
ALTO DO INDIODecorreu no dia 28 de Novembro passado, o culto de
consagra-
ção da nova Casa de Oração neste lugar com a presença de
muitoscrentes interessados que durante duas horas puderam dar
louvor aDeus por aquela inauguração.
• De 24 a 29 de Janeiro, tiveram lugar as reuniões especi-ais no
Silveiro, que foram dirigidas pelos servos do Senhor,Irmãos
Ribeiro, Carlos Alves, Frank Smith, J. Duarte, DanielPereira e J.
Fontoura. Com a Casa de Cultos sempre cheia ecom muitos descrentes,
tivemos a alegria de ver colaborarneste esforço, Irmãos de Perrães,
Mamadeira, Sangalhos eParedes do Bairro. Necessitamos muito das
orações dos Ir-mãos em geral, no sentido dos assistentes não
salvos, seentregaram a Jesus. ".
• De 14 a 19 de Fevereiro esperamos realizar as
reuruoesespeciais em Perrães, e contar com a participação dos
ser-vos de Deus que estão sendo convidados. Rogamos tam-bém para
este esforço as orações de todos os Irmãos, nu-ma verdadeira
intercessão dos santos em favor dos perdi-dos.
• de 6 a 11 de Março vai realizar-se em Sangalhos as reu-ni6es
do 30º aniversário daquele trabalho para o Senhor,que terá o seu
ponto alto no dia 9, dia do aniversário.
Esperamos a colaboração de diversos servos do Senhorpara
ministrar a Palavra, como também a colaboração dasAssembleias da
área e as orações dos santos em favor daevanqelizaçào deste povo
Bairradino.
• Para o Refrigério e seus Directores desejo um futuroabençoado
e que ele continue a ser um meio de benção eedificação para o povo
de Deus.
Vosso no amordo SenhorManuel Ribeira
COM o SENHORTomamos conhecimento da partida para o Senhor da
D.
Ana Pereira da Silva de 82 anos, membro da Igreja na
Mada-lena-Valadares, no passado dia 8 de Dezembro de 1987.Aos seus
familiares desejamos o conforto do Senhor.
REUNiÕES ESPECIAIS
• De 10 a 15 de Janeiro realizaram-se em Mamodeiro ashabituais
reuniões especiais que tiveram a colaboração dosservos do Senhor,
Irmãos Ribeira, Varandas, Alberto, Joséda Cruz, Carios Alves e
Fontoura. Colaboraram também osIrmãos de Silveiro, Perrães,
Sangalhos e Paredes do Bair-ro. Assistiram alguns amigos ainda não
convertidos ao Se-nhor, pelos quais devemos orar.
REFRIGÉRIO @
-
NOTICIAS
CONGRESSOJOVEM/SS23 E 24 DE ABRIL - ALBERGARIA-A-VELHA
1 A 4 DE DEZEMBRO - FEIRA
mlnl JOVEM 8823 e 24 de Abril, em ALBERGARIA-A-VELHA, no
Cine-tea-
tro Alba.Tema: O Jovem na Igreja (apresentai os-vossos
corpos
em sacrifício vivo).Programa e inscrições a distribuir
brevemente. Filme "Hud-
son Taylor", grupos musicais e drama.
INFORMAÇÕES:Congresso "JOVEM 88"Rua Cândido dos Reis, n2153800
AVEIRO
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JUVENTUDEUMA ESTÁTUA COMPÉS DE BARRO'
Desde o alfa, e até um presu-mível ômega deste planeta a-pontado
pelas mais modemasteorias científico-cosmológi-cas, sempre
existiram homens.E homens que só podem serconcebidos como seres
pensan-tes e actuantes. É evidenteque, partindo dos primórdios
dacivilização humana, poderemostraçar uma linha evolutiva
dopensamento humano. Para atin-gir o estado actual de pensa-mento
racional e entendendo ohomem como produtor de cul-tura, teremos
forçosamente deconsiderar estados anteriores opensamento mágico e
míticoque permitiram a efectivação eo avanço até ao
pontoactual.
Embora se considere actual-mente apenas como um factohistórico,
já na Grécia antiga di-versos filósofos procuravam deforma racional
o elemento pri-mordial como origem do univer-so apesar de não terem
ao seudispor todos os instrumentosde análise cosmológica
exis-tentes hojeem dia.
Mas a partir do momento emque esses meios apareceram,foram
imediatamente manipula-dos por diversos "cientistas"que, em vez de
os utilizarem pa-ra contemplação da criação divi-na, tentaram
desacreditar Deuscomo Criador. Nos meus conta-ctos diários com
professores ealunos, tenho a sensação deque já é ideia comum entre
qua-se todos, considerarem a bíblia~Itrapassada pelos meios
técni-cos. Só que esta ideia não pas-stI de uma excelente
manifesta-ção de surrealismo comparávela um dos mais belos quadros
deSalvador Dali. Seria semprebom recordar que todo o come-ço
Humanamente concebido écontingente e de natureza con-juntura!. É
preciso não esque-cer: "Passará o céu e a terramas as minhas
palavras não
se passou para depois tirarconclusões mais acertadas.Em 1912 o
astrónomo VestoSlipher descobriu no observató-rio Lowel, Arizona,
que algumas
passarão"Marcos 13:31. galáxias se afastavam da terra.É à
conclusão que chega- Algumas delas atigiam mesmo
mos se fizermos uma análise velocidades consideráveis (1,6mais
ou menos pormenorizada milhões de kilómetros). Foiàs duas teorias
científicas expli- então levantada a hipótese decativas da origem
do universo. um universo em expansão. E-Ambas provêm da teoria da
rela- dwin Hubllàusouem 1926oefei-tividade geral de Einstein. Uns
to Dopplerparaconduirquemui-partilham a teoria do estado re- tas
galáxias se afastam em ve-guiar fixo enquanto outros de- locidades
directamente propor-fendem a teoria da 'grande ex- cionais às
distãncias a que seplosão atómica. Estas duas teo- encontravam.
Este príncipio fi-rias são frequentemente deno- cou conhecido por
Lei deHublle.minadas por Steady State e Big Foi então sugerido pelo
belgaBang respectivamente. Em rela- George Lemaitreque toda a
ma-ção à teoria do Steady pouco téria constituinte do
universohaverá para dizer. Apesar de estaria contida, hà muitos
rni-ter sido defenida em 1948 pelos Ihõesde anos atrás, num
átomoastrónomos Fred Hoyle, Her- original de enorme densidade aman
Bendie e Thomas Gold to- que chamou ovo cósmico. Devi-dos eles
britãnicos, é já ul••m•••at--~do à elevada temperatura, esseteoria
quase ultrapassada. De- ovo teria explodido lançado osfende um
universo sem prínci- fragmentos no vazio formando-pio nem fim com
mudanças mui- se assim galáxias. Nasceu des-to lentas onde a
matéria está te modo a teoria do Big Bang.continuamente a ser
criada mo- Não é minha intenção nestedificada e envelhecida. M~s a
momento fazer uma análisesegunda lei da termodinâmica exaustiva
desta teoria. Seria im-afirma que algo dotado ao aban- possível
inserir todaa documen-dono tem tendência para a tação neste boletim
informativodesorganização. Em qualquer que está lendo. Noentanto,
pro-processo ou sistema no qual a curei seleccionar e sintetizar
oenergia se transforma noutras que de facto é fundamental
masformas, haverá sempre uma que levanta também mais pro-porção
transformada em ener- blemas. Até agora, e segundogia térmica que é
irremediá- afirmações de cientistas, nãovelmente perdida. Logo, se
o se chegou a dados concretos euniverso é infinito, o estado de os
valores apresentados pelosdesordem total já teia sido atin-
cientistas diferem espectacuiar-gido. Como esse facto ainda mente
entre si. Por esta razão anão se verificou, então o univer-so não
pode ser infinitamentevelho. Teve de ter um princípioo que põe em
causa toda ateoria do estado regular fixo.Quase todos os cienistas
con-cordam que realmente houveum princípio. É curioso notarque esta
conclusão confirmaGen.1:1.
Esse princípio é já admitidona teoria da grande explosãoatómica
ou Big Bangque é acei-te por quase todos os cien-tistas. Mas
vejamos como tudo
teoria do. Big Bang pouco ounada avançou para além dahipótese e
é importante que istose refira. Mas esta teoria pare-ceu sair um
tanto reforçadacom os trabalhos de AmoPenzias e Robert Wilson;
doisradioastrónomos americanosgalardoados em 78 com o Pré-mio
Nobelda Física.Amboscon-seguiram captar e registar on-das curtas de
proveniência es-pacial e que serviam para a exe-cução da curva
característicado espectro de um corpo negro.Mais observações
semelhantespareceramconfirmarqueaem~são cósmica consistia na
rad)"-,,çãodum corpo negro. "A tempe-ratura de três graus
absolutos".Estaria desta forma descober-to, e segundo a teoria, o
núcleo,da grande explosão. Apesar detudo e interrogado sobre o
queseria. antes da explosão, AmoPenzias afirmou não existir o
an-tes nem fazendo sentidopergun-tar o que seria antes do
BigBang.
É a partir daqui que apare-~em problemas e interrogaçõesque nem
sempre se levantamporque são difíceisde resolver..
(continua)DanielSeabra
CONCURSO BíBLICO'
Como dissemos no últimonúmero vamos continuar arealizar
concursos bíblicoscuja solução poderá ser en~viada para a redacção
des-te boletim, Este 32 problemaconsiste em completar o dia-
grama com nomes da frasecentral.
Esperamos as vossas res-postas. Os concorrentes po-derão enviar
as soluções pa-ra a Redacção do "Refrigé-rio",