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FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO PARANÁ 2000
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Nov 12, 2018

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FEDERAÇÃO ESPÍRITA DOPARANÁ

2000

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TODOS OS DIREITOS RESERVADOSVedada a publicação no todo ou em parte sem a autorização

prévia da Federação Espírita do Paraná, sujeitando-se oresponsável pelas sanções penais, previstas por lei.

1.ª EdiçãoVolume 2

© Copyright 2000 byFEDERAÇÃO ESPÍRITA DO PARANÁAlameda Cabral, 300CEP 80.410-210Curitiba - Paraná - Brasil

Foto da capa: Nani GoisDesign gráfico: Stella M.I. MartinsRevisão: Antônio Moris Cury

Impresso no BrasilPresita en Brazilo

Tiragem: 2.000 exemplares

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.3.Como fazer .3.

Apresentação

Pretendendo dar ao interessado, no conhecimentoe na prática espíritas, acesso a material orientativo quelhe permita inteirar-se de determinadas tarefas da CasaEspírita, em poucas palavras, numa linguagem simples,concisa e prática, a Federação Espírita do Paraná, con-tando com o apoio de um pugilo de confrades, dasmais variadas regiões do Estado, que se reúnem perio-dicamente na sua sede com o intuito de pensar açõesfederativas que incrementem a difusão doutrinária noEstado, em bases doutrinariamente sólidas, que se de-liberou chamá-lo de Grupo de Planejamento de AçãoDoutrinária da FEP, edita mais este programa de traba-lho do Projeto: Como Fazer ...

Este programa versa sobre a organização da CasaEspírita, abordando aspectos da sua formação, da suaorganização funcional, doutrinária, legal e fiscal, tantoquanto recomendações gerais aos dirigentes.

Propõe-se este opúsculo, sem pretensão de esgotaro assunto, a alinhavar apontamentos tidos como fun-damentais na tarefa aqui aludida de administrar socie-dades espíritas.

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.4. Como fazer

Quem quiser saber Como Fazer, aqui encontrará sin-gelo e prático roteiro. Seguindo-o, poderá estruturar aCasa, a tarefa e os tarefeiros e iniciá-la. Assimilando-o,encontrará ensejo de continuar estudando, aperfeiço-ando-se e crescendo qualitativamente nesse serviço aopróximo, que, em última análise, é um auto-serviço derenovação e aprimoramento espiritual.

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.5.Como fazer .5.

Sumário

Apresentação ......................................................... 3

A organização da Casa Espírita ............................... 7

Estrutura organizacional do movimento espíritamundial ................................................................ 7

O movimento espírita mundial está assimestruturado ................................................... 8

Responsabilidades comuns a todos perante omovimento espírita ...................................... 10

Estrutura organizacional da sociedade espírita ....... 11

I - Aspectos Institucionais ............................. 13

II - Aspectos da Organização Funcional ........ 15

III - Aspectos Doutrinários ........................... 19

IV- Aspectos Legais e Fiscais ........................ 23

V - Aspectos Gerais ...................................... 27

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.7.Como fazer .7.

A Organizaçãoda Casa Espírita

"DÁ CONTA DA TUA ADMINISTRAÇÃO".

Jesus - Lucas, 16:2

Quando os homens forem bons, organizarão boas ins-tituições, que serão duráveis, porque todos terão interesseem conservá-las. O progresso geral é a resultante de todosos progressos individuais.

(Allan Kardec - Credo Espírita - "Obras Póstumas".)

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DOMOVIMENTO ESPÍRITA MUNDIAL

Solidários, seremos união. Separados uns dos outros,seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realiza-ção de nossos propósitos. Distanciados entre nós, continu-aremos à procura do trabalho com que já nos encontra-mos honrados pela Divina Providência”.

(Bezerra de Menezes - Psicografia de F. C. Xavier- Mensagem de União - “Unificação” nov/dez - 1980.)

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.8. Como fazer

O MOVIMENTO ESPÍRITA MUNDIAL ESTÁASSIM ESTRUTURADO:

CASA ESPÍRITA: é a célula básica do movimento;

URE: União Regional Espírita (como designado noParaná), é organismo regional representativo daFederação Espírita do Paraná, formado por Cen-tros Espíritas de determinada região do Estado,o qual, hoje, está dividido em 17 Uniões Regio-nais Espíritas, ligadas pelo ideal da difusão dou-trinária.

CONSELHO REGIONAL ESPÍRITA: é o colegiadodeliberativo de cada União Regional Espírita,formado pelos presidentes das Casas Espíritas quea integram.

COMISSÕES INTER-REGIONAIS ESPÍRITAS: éo colegiado formado pelos presidentes dasUniões Regionais Espíritas integrantes de cadauma das cinco Comissões criadas no Estado.

FEP: Federação Espírita do Paraná – é a entidade fede-rativa do nosso Estado. O Brasil congrega emseus Estados, suas respectivas entidades federati-vas.

CONSELHO FEDERATIVO ESTADUAL: colegia-do deliberativo da Federação Espírita do Paraná,composto por conselheiros eleitos e pelos presi-

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Como fazer .9.

dentes das Uniões Regionais Espíritas.

CONSELHO FEDERATIVO NACIONAL:colegiado composto basicamente pelos presiden-tes das entidades federativas de cada Estado, jun-to à Federação Espírita Brasileira.

COMISSÕES REGIONAIS DO CFN: o Brasil estádividido em quatro Comissões Regionais doConselho Federativo Nacional, congregando asentidades federativas de determinados Estados.O Paraná faz parte da Comissão Regional Sul,juntamente com o Rio Grande do Sul, SantaCatarina, São Paulo e Rio de Janeiro.

FEB: Federação Espírita Brasileira – entidade federati-va nacional, representante do Movimento Espí-rita brasileiro.

CONSELHO ESPÍRITA INTERNACIONAL:colegiado que visa congregar mundialmente asentidades representativas de cada país.

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.10. Como fazer

RESPONSABILIDADES COMUNS A TODOSPERANTE O MOVIMENTO ESPÍRITA

O Movimento Espírita é o resultado do atendimen-to conjunto das responsabilidades que são comuns atodos, onde cada participante, quer seja uma institui-ção, quer seja o espírita, individualmente, deve dar asua cota de contribuição efetiva em prol da difusão dou-trinária.

Cabe ao dirigente da Sociedade Espírita, com suavisão amplificada do conjunto em que atua e do Mo-vimento Espírita como um todo, incentivar, de todosos modos ao seu alcance, a integração e a participaçãoda Casa que dirige no contexto geral do Movimento,dando oportunidade, pelo convite e pela insistência, aque os trabalhadores também façam o mesmo.

Participar e integrar-se significa, dentre outras coi-sas, divulgar os eventos doutrinários locais, regionais,estaduais, nacionais e internacionais, fazendo-se presen-te, dentro das possibilidades, e no maior número pos-sível dos trabalhadores e freqüentadores da instituição,dispensando-se eventuais atividades rotineiras da Casa,que, por ventura, coincidam com tais eventos.

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.11.Como fazer .11.

,EstruturaOrganizacional

da Sociedade Espírita

Um Centro Espírita é uma escola onde podemos apren-der a ensinar, plantar o bem e recolher-lhe as graças, apri-morar-nos e aperfeiçoar os outros, na senda eterna.”

(Emmanuel - Psicografia de F. C. Xavier - O Centro Espírita - “Reformador”, jan/1951.)

A Casa Espírita, desempenhando suas funções dou-trinárias orientativas, ou desempenhando suas funçõesdoutrinárias assistenciais, deverá estar alcançando os se-guintes grupos etários, sem desconsideração de qual-quer um deles: crianças, jovens e adultos. Assim, diri-gir sua organização nesse sentido, tanto física, comofuncional e operacionalmente.

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.13.Como fazer .13.

I - AspectosInstitucionais

Ata de constituição e atas posteriores8 Elaborar e registrar em cartório a ata de consti-

tuição da sociedade, fazendo o mesmo, poste-riormente, com aquelas atas que tratem de ques-tões fundamentais da instituição, como eleiçãode diretoria, alterações estatutárias e outrasexigidas pela legislação, que dêem configuraçãoregular aos atos em nome da sociedade.

Estatuto Social8 Manter atualizado o Estatuto da instituição, pro-

movendo os registros devidos em cartório.

CNPJ8 A sociedade espírita deve promover o seu registro

no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, cujadocumentação está prevista pelo órgão nacionalcompetente, representado em cada município.

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.14. Como fazer

Alvará de Funcionamento8 Perante a legislação municipal, é devida a cha-

mada licença de funcionamento, mesmo que estanão venha sendo exigida por ação de fiscaliza-ção. Assim, é aconselhável que se busque tirar oalvará para a instituição. Também é válido saberque tal exigência recai sobre todas as demais so-ciedades, religiosas ou não.

Regimento Interno8 Importante documento gerencial das organiza-

ções, o Regimento Interno poderá ser elaboradode forma simples, fazendo constar as principaisatribuições de cada departamento da sociedade.

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.15.Como fazer .15.

II - Aspectos daOrganização

Funcional

OrganogramaA instituição deve primar por uma estrutura

organizacional simples e funcional, que contemple to-das as suas atividades, dando preferência a que, na me-dida das possibilidades, as responsabilidades de cadacoordenação sejam partilhadas por mais companheirosem conjunto, evitando, assim, que eventuais ausênciasdesse ou daquele confrade tragam solução de continui-dade ao trabalho, bem como permitindo que osomatório das idéias resulte num trabalho de melhorqualidade. Em termos gerais, está assim representada:

8 Assembléia Geral8 Conselho Deliberativo8 Conselho Fiscal8 Diretoria Executiva

• Presidente• Vice-presidente• Secretário• Tesoureiro• Departamentos (Administrativo, Divulgação

Doutrinária, Infância e Juventude, ServiçoAssistencial, outros julgados necessários, confor-me o porte da instituição).

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.16. Como fazer

DiretoriaO processo eleitoral na renovação da diretoria da

Casa deve ser considerado como forma de aprendizadopelo revezamento entre aqueles que atendam aos re-quisitos mínimos para ser dirigente de uma instituiçãoespírita, dentre os quais: conhecimento doutrinário, tra-balhador efetivo e reconhecido, liderança aceita, sólidaformação moral, maturidade psicológica e emocional,estabilidade vivencial, espírito de equipe, disponibili-dade de tempo e de vontade para a função.

SecretariaA Secretaria da Casa Espírita deve ser vista como

elo entre todos os setores da instituição com a direçãoe entre si mesmos, bem como com a comunidade emgeral e espírita, local ou não.

Além das suas funções básicas de secretariar e registraros interesses da Casa, deve cuidar do arquivamento deinformações e da prestação dessas informações, tendoagilidade no encaminhamento dos assuntos que lhecheguem, providenciando as respostas cabíveis. Deveter as informações sobre as tarefas da instituição sem-pre à mão e providenciar adequado arquivamento dosdocumentos constitutivos e patrimoniais da Casa.

Deve promover a coleta, guarda e divulgação de,entre outras coisas: dados informativos dos sócios, da-dos informativos dos trabalhadores por atividade, da-dos informativos de freqüentadores.

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Como fazer .17.

TesoureiroO Tesoureiro, além das suas atribuições de agente

controlador da Receita e da Despesa, de acompanha-mento contábil, deve atender as exigências das Presta-ções de Contas (balancetes, convênios, doações), paraquem de direito, e, principalmente, aos membros dainstituição. Fundamentalmente, o Tesoureiro deve atuarcomo fomentador de receitas, em consenso com osdemais da Casa, tendo como princípio norteador o deque os fins não justificam os meios.

Recursos Humanos8 Programa de Incentivo a Novos Trabalhadores

Aos dirigentes e coordenadores cabe a iniciativade identificar, dentre os freqüentadores, inclusi-ve da mocidade, aqueles que estão em condiçõesde ser convidados a participar das atividades ge-rais da Casa, ensejando oportunidade de forma-ção de novos trabalhadores.

8 Formação e Treinamento de Equipes

Cabe à direção da Casa a periódica iniciativa depromover treinamentos para os trabalhadores einiciantes, fomentando o melhor preparo de cadaum no desempenho de suas tarefas, quer sejamadministrativas, quer sejam doutrinárias. Orevezamento de trabalhadores é salutar na medi-da em que as mudanças contribuam para o cres-

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.18. Como fazer

cimento espiritual de cada um e para a melhorrealização das tarefas.

A freqüência constante numa reunião de estu-dos da Doutrina Espírita é básica no preparo ena melhoria do trabalhador do Bem.

8 Relações Humanas

A base do relacionamento humano deve ser sem-pre a fraternidade.

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.19.Como fazer .19.

III � AspectosDoutrinários

“Allan Kardec, nos estudos, nas cogitações, nasatividades, nas obras, a fim de que a nossa fé não façahipnose, pela qual o domínio da sombra se estabelece so-bre as mentes mais fracas, acorrentando-as a séculos deilusão e sofrimento”.

(Bezerra de Menezes - Psicografia de F. C. Xavier- Unificação - “Reformador”, dez/1975.)

Ação Doutrinária8 Estudos Sistematizados

A atuação doutrinária da Casa deverá estar pau-tada em estudos sistematizados com programasadequados à criança, aos jovens e aos adultos, osquais deverão ser aplicados por confrades bempreparados.

8 Palestras, Seminários, Encontros de Traba-lhadores

As chamadas Palestras Públicas, Seminários e En-contros, para melhor proveito dos ouvintes e me-

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.20. Como fazer

lhor desempenho dos expositores, deverão teragenda prévia, com definição de tema, de bibli-ografia e de expositor.

8 Serviço Assistencial

As atividades de serviço assistencial espírita de-vem ser bem preparadas, estruturadas e contro-ladas, de maneira a não sobrecarregar a institui-ção e os respectivos trabalhadores, com incum-bências que podem desviar as atenções dos seusobjetivos doutrinários primordiais, dadas as exi-gências de sustentação e manutenção que even-tualmente possam a provocar.

8 Meios Auxiliares de Divulgação:

Livraria, Biblioteca, Videoteca, Internet, Jornal ePeriódicos

Livraria, biblioteca e videoteca merecem cuida-dos da mesma ordem de grandeza que as demaisações da Casa. Assim, selecionar cuidadosamen-te os livros (de autores encarnados ou de origemmediúnica), fitas de vídeo e áudio, jornais e re-vistas, no tocante ao conteúdo doutrinário, an-tes de colocá-los à disposição do público, querseja para venda, aluguel ou empréstimo.

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Como fazer .21.

Rádio, TV, Jornais e Revistas

Na eventualidade de a Casa manter programasde rádio ou televisão, ou colunas em jornais erevistas ou através da Internet, primar pela qua-lidade dos mesmos (conteúdo e forma), sem per-der de vista os objetivos doutrinários e as expec-tativas do público que se pretende alcançar coma mensagem.

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.23.Como fazer .23.

IV � Aspectos Legaise Fiscais

Utilidade públicaObservar que em cada município há exigênciasespecíficas sobre a concessão e a manutenção doreconhecimento de utilidade pública, as quais de-verão ser regularmente atendidas pela instituição,o mesmo acontecendo quanto à utilidade públi-ca estadual e federal.

Contabilidade - BalançosManter regulares e atualizados registros contábeisda Casa, através de profissional habilitado.

DocumentaçãoA direção da Casa tem o dever de zelar pelos bensmóveis e imóveis da instituição, dando-lhes ma-nutenção, reparo e controle de regularidade.

Impostos e obrigaçõesFederal, Estadual, Municipal;

8 IPTU: a Casa Espírita goza de isenção do Im-posto Predial e Territorial Urbano, no que dizrespeito ao “templo” em si mesmo, porém nãosobre as suas demais dependências. Assim, pres-tar atenção em como vem sendo tributado no

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.24. Como fazer

seu Município. Taxas, a rigor, não são isentas.

8 Imposto sobre a Renda: à CasaEspírita cabe fa-zer, anualmente, a denominada Declaração deIsenção junto a Receita Federal, como forma deestar em dia com a legislação federal sobre a ma-téria.

Trabalhistas:

Os eventuais empregados do Centro Espírita de-verão estar regularmente registrados, atenden-do-se-lhes todos os direitos. Mesmo que a insti-tuição não tenha empregados, deverá apresentar,anualmente, a RAIS (Relação Anual de Infor-mações Sociais) negativa.

Quanto ao voluntariado, manter sempreatualizado o cadastro dos trabalhadores voluntá-rios, atendendo a legislação federal.

Contas a pagarManter em dia o pagamento dos compromissosassumidos, pois uma boa maneira de divulgar oEspiritismo é resguardar o bom nome das insti-tuições.

Segurança funcionalManter revisão periódica:

8 Da rede elétrica e da estrutura do prédio;

8 Dos extintores contra incêndio;

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Como fazer .25.

8 Dos botijões de gás, os quais deverão estar sem-pre para fora de qualquer dependência interna,abrigados em local devidamente protegido;

8 Da limpeza da caixa d’água, filtros e bebedou-ros;

8 Da limpeza do pátio, evitando entulhos, os quaispoderão provocar acidentes;

8 Da necessidade de desinfetização;

8 De adequação do espaço e dependências para de-ficientes físicos.

Como item de segurança, também muita atençãono atendimento dos portões de entrada e saída da ins-tituição durante as atividades com as crianças e os ado-lescentes, controlando o movimento e não permitin-do a sua saída sem a autorização dos pais.

Também é importante, e, em algumas cidades, ne-cessária até, a estruturação de esquema de segurançaexterna para os veículos e para o trânsito dosfreqüentadores.

Arrumação da CasaA boa aparência do Centro muito contribui com a

divulgação doutrinária, até porque estará exteriorizandoa organização interna. Assim, cuidados especiais com apintura interna e externa da Casa, a arrumação do jar-dim e a fixação de placa com o nome da instituição.

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.26. Como fazer

Sendo possível, fazer constar em placa externa o dia e ohorário da reunião de exposição doutrinária.

Internamente, não deixar de contemplar o bem-es-tar dos freqüentadores, arrumando:

8 Som

8 Luz

8 Salas (ventilação, acomodação)

8 Funcionamento dos banheiros

8 Funcionamento de portas e janelas

8 Colocação de vidros, se for o caso

8 Limpeza geral

8 Atualização de editais, quadro-mural

8 Água potável

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.27.Como fazer .27.

V - AspectosGerais (1)

1. Quaisquer que sejam as atividades do CentroEspírita, assistenciais ou educacionais, nuncadescaracterizar o caráter da Doutrina de iluminação econsolo espiritual.

2. Dar aspecto simples aos ambientes espíritas, evi-tando-se, no Centro Espírita, enfeites excessivos,jogos de luz e uso pelos colaboradores de para-mentos e uniformes.

3. “Desaprovar o emprego de rituais, imagens ousímbolos de qualquer natureza nas sessões, asse-gurando a pureza e a simplicidade da prática doEspiritismo” (CE).

4. “Desaprovar a conservação de retratos, quadros,legendas ou quaisquer objetos que possam sertidos na conta de apetrechos para ritual, tão usa-dos em diversos meios religiosos. Os aparatosexteriores têm cristalizado a fé em todas as civili-zações terrenas” (CE).

(1) As citações aqui contidas foram extraídas do opúsculo Orientação aoCentro Espírita, do Conselho Federativo Nacional da Federação EspíritaBrasileira.

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.28. Como fazer

5. “Banir dos templos espíritas as cerimônias que,em nome da Doutrina, visem à consagração deesponsais ou nascimentos” (CE) e outras práti-cas estranhas à Doutrina, tais como velórios eencomendações, colações de grau, etc.

6. “Nas reuniões doutrinárias, jamais angariardonativos por meio de coletas, petitórios ou ven-da de tômbolas, à vista dos inconvenientes queapresentam, de vez que tais expedientes podemser tomados à conta de pagamento por benefíci-os. A pureza da prática da Doutrina Espírita deveser preservada a todo o custo” (CE).

7. “Oferecer a tribuna doutrinária apenas a pessoasconhecidas dos irmãos dirigentes da Casa, paranão acumpliciar-se, inadvertidamente, com pre-gações de princípios estranhos aos postuladosespíritas” (CE).

8. “Em nenhuma oportunidade, transformar a tri-buna espírita em palanque de propaganda polí-tica, nem mesmo com sutilezas comovedoras emnome da caridade. O despistamento favorece adominação do mal” (CE).

9. “Repelir acordos políticos que, com o empenhoda consciência individual, pretextem defender osprincípios doutrinários ou aliciar prestígio socialpara a Doutrina, em troca de votos ou solidarie-

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Como fazer .29.

dade a partidos e candidatos. O Espiritismo nãopactua com interesses puramente terrenos” (CE).

10. O Centro Espírita, mantenedor de serviçoassistencial a necessitados e enfermos, inclusivecom receituário e distribuição de medicamen-tos, deverá ter, como responsável por ele, médi-co habilitado, em pleno exercício da medicina.

11. Afixar no quadro de avisos do Centro Espírita asinformações de todas as atividades, para conhe-cimento geral.

12. Quando as atividades do Centro Espírita estive-rem organizadas sob a forma departamental, re-comenda-se que haja perfeito entrosamento en-tre elas, principalmente entre as de Evangelizaçãoda Infância e da Mocidade ou Juventude, se dis-tintas, e que seus dirigentes participem das reu-niões da Diretoria.

13. Planejar as atividades doutrinárias do Centro,elaborando programas, fixando datas ou épocaspara sua realização e mobilizando os responsá-veis pela sua execução.

14. “Agir de tal modo a não permitir, mesmoindiretamente, atos que signifiquemprofissionalismo religioso, quer no campo damediunidade, quer na direção de instituições, naredação de livros e periódicos, em traduções e

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.30. Como fazer

revisões, excursões e visitas, pregações e outrasquaisquer tarefas” (CE).

15. Os passes deverão ser dados aos interessados apósas reuniões de estudos, de evangelização, de mo-cidade e de exposição doutrinária.

16. “Abster-se da realização de sessões públicas paraassistência a desencarnados sofredores, de vez quesemelhante procedimento é falta de caridade paracom os próprios Espíritos socorridos, que sen-tem, torturados, o comentário crescente e mal-são em torno de seu próprio infortúnio” (CE).

17. Na arrecadação de recursos, a Casa deverá darrecibos de todos os valores arrecadados, não só atítulo de transparência administrativa, mas, tam-bém, para se atender exigências fiscais. Preciso sefaz muita cautela quanto à promoção de bazarespara venda de objetos, inclusive importados,devendo-se observar a legislação periodicamen-te, atendendo exigências em vigor, evitando-se,assim, problemas fiscais decorrentes. Jamais per-der de vista que os fins não justificam os mei-os.

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Como fazer .31.

QUE FAZES, PORTANTO, DOS TALENTOSPRECIOSOS QUE REPOUSAM EM TEUCORAÇÃO, EM TUAS MÃOS E EM TEU

CAMINHO?

Vela por tua própria tarefa no bem, diante do Eterno,porque chegará o momento em que o Poder Divino tepedirá: “Dá conta de tua administração”.

( Emmanuel, Fonte Viva, cap. 75.)

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