08/10/2015 1 Farmacologia Farmacologia do do Sistema Sistema Nervoso Nervoso Autônomo Autônomo Colinérgico Colinérgico e e Sistema Sistema Nervoso Nervoso Somático Somático Prof. Dr. Gilda Angela Prof. Dr. Gilda Angela Neves Neves – UFRJ UFRJ – 2015 2015 Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Sistema Nervoso Autônomo Sistema Nervoso Somático Sistema Nervoso
38
Embed
FarmacologiaFarmacologiado do SistemaSistema ... SNA Colinergico.pdf · Órgão EfetorÓrgão Efetor Efeito Parassimpático Efeito Parassimpático Principal Receptor Olho Músculo
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
08/10/2015
1
FarmacologiaFarmacologia do do SistemaSistemaNervosoNervoso AutônomoAutônomo ColinérgicoColinérgico e e
SistemaSistema NervosoNervoso SomáticoSomático
Prof. Dr. Gilda Angela Prof. Dr. Gilda Angela NevesNeves –– UFRJ UFRJ –– 20152015
Sistema Nervoso Central
Sistema Nervoso Periférico
Sistema Nervoso Autônomo
Sistema Nervoso Somático
Sistema Nervoso
08/10/2015
2
Nervos cranianos
III - óculomotor
V – trigêmeo
VII – facial
IX - glossofaríngeo
Nervos pélvicos
08/10/2015
3
Síntese de Acetilcolina
Colina Acetiltransferase
Localização: citoplasma dos terminais nervosos
OHN
+CH
3
CH3
CH3
CH3
SCoA
O
CH3
ON
+
O
CH3
CH3
CH3
+
08/10/2015
4
Receptores Acetilcolina
Muscarínicos
Acoplados a proteína G
Cinco tipos: M1 a M5
Agonista clássico:
O
N
CH3
CH3
CH3
HCH
3
H
HOH
+
(+)-Muscarina
Amanita muscaria
Receptores Muscarínicos Segundos Mensageiros
M1 – M3 – M5Proteína Gαq/11
Ativação da fosfolipase C (PLC)
08/10/2015
5
Receptores Muscarínicos Segundos Mensageiros
M2 – M4Proteína Gαi/o
Inibição da adenilato ciclase (AC)
Receptores Muscarínicos Segundos Mensageiros
M2 – M4Proteína Gβγ
Abertura de canais de K+
08/10/2015
6
Receptores MuscarínicosLocalização
M1SNC, autorreceptor gânglios antonômicos (SNS)
M2coração, músculo liso, SNCautorreceptor
M3glândulas exócrinasmúsculo liso
M4 SNC
M5 SNC
Receptores Acetilcolina
Nicotínico
Receptor ionotrópico
Pentâmero (subunidades α, β, δ, ε, γ)
Permeáveis a íons Na+ e Ca2+
Agonista clássico:
N
N
CH3H
S(+)-NicotinaNicotiana tabacum
08/10/2015
7
Receptores Nicotínicos
NmMúsculo esquelético
(α1)2β1εδ
NnGânglios, medula adrenal
(α3)2(β4)3
NSNC(α4)2(β2)3
(α7)5
Degradação da AcetilcolinaAcetilcolinesteraseAcetilcolinesterase
Atropina: Relação ocupação x efeitoAtropina: Relação ocupação x efeito
08/10/2015
25
veloc. demicção
salivação
acomodaçãovisual
freq.card.
Sensibilidade Sensibilidade Diferenciada ao Diferenciada ao
Bloqueio MuscarínicoBloqueio Muscarínico
ATROPINA
Usos: � Parada cárdio-respiratória� Bradicardia sinusal� Reversão do bloqueio AV � Pré-anestésico: bloqueio de reflexos vagais gerados pelaintervenção cirúrgica, prevenção do aumento de secreção brônquica causada por anestésicos inalatórios� Intoxicação por organofosforados� Colírio midriático
ESCOPOLAMINA
Usos:� Colírio midriático� Cinetose (uso transdérmico em crianças)� Antiespasmódico
Comercializada na forma de N-butilbrometo
08/10/2015
26
IpratrópioIpratrópio e e TiotrópioTiotrópio
� Emprego: broncodilatação em casos de DPOC e asma
� Uso inalatório Ipratrópio – 3 x dia(solução/aerossol)
Tiotrópio – 1 x dia (pó)
� Baixa absorção por via oral
� Principal reação adversa: boca seca
AntimuscarínicosAntimuscarínicos usadosusados no no TratamentoTratamento dadaBexigaBexiga UrináriaUrinária HiperativaHiperativa
Oxibutinina TrospiumTolterodina
Seletividade tecidual
SolifenacinaSeletivo M3
DarifenacinaSeletivo M3
FesoterodinaSeletivo M3
08/10/2015
27
AntimuscarínicosAntimuscarínicos usadosusados no no TratamentoTratamento dadaBexigaBexiga UrináriaUrinária HiperativaHiperativa
Diferem quanto ao perfil farmacocinético e de efeitos adversos
08/10/2015
33
Bloqueadores Despolarizantes
MECANISMO DE AÇÃOAgonismo de receptores nicotínicos musculares
Bloqueadores Despolarizantes
PRINCIPAL FÁRMACO
Suxametônio (Succinilcolina)
Efeitos adversos importantes: aumento da pressão intra-ocular, hipertermia maligna (condição genética que leva à um intenso espasmo muscular e dramática
elevação da temperatura corporal)
Não apresenta diferença de eficácia em relação aos não-despolarizantes
08/10/2015
34
Bloqueadores Despolarizantes
Bloqueadores Não-Despolarizantes
Relaxamento inicialmente expressa-se na forma fasciculações
musculares
Efeito potencializado pela administração de anticolinesterásicos
Induz relaxamento flácido imediato
Efeito bloqueado pela administração de anticolinesterásicos
Ação intermediáriaAtracúrio Eliminação de Hoffman (75) 10 – 40 %Cisatracúrio Eliminação de Hoffman (77) 16 %Vecurônio Fígado (35) 45 %Rocurônio Não < 10 %
Longa AçãoPancurônio Fígado (15) 85 %Pipercurônio < 10% > 90 %Metocurarina Não > 98 %Doxacurônio Não > 90 %Alcurônio Não 85 %Galamina Não 100 %
Eliminação de Hofmann
08/10/2015
36
Hipotensão (aumento da liberação de histamina): tubocurarina, alcurônio, atracúrio, mivacúrio, suxametônio
Broncoespasmo (aumento da liberação de histamina): atracúrio, mivacúrio, cisatracúrio
Hipertensão e taquicardia (bloqueio ganglionar): pancurônio, rocurônio, alcurônio, galamina
Arritmias (estímulo de receptores muscarínicos): suxametônio
Hipercalemia: suxametônio
Perfil de Efeitos Adversos
Fármacos Ação nos Ação Muscarínica Liberação Gânglios de Histamina
Suxametônio estímulo estímulo leveAtracúrio não não leveCisatracúrio não não nãoDoxacurônio não não nãoMetocurarina pq bloqueio não leveMivacúrio não não moderadaTubocurarina pq bloqueio não moderadaPancurônio não bloqueio nãoPipecurônio não não nãoRocurônio não pq bloqueio nãoVecurônio não não nãoGalamina não bloqueio ++ não
Perfil de Efeitos Cardiovasculares
08/10/2015
37
Toxina BotulínicaProteínas produzida pelo bacilo gram (-) Clostridium botulinum (A, B, Ca, Cb, D, E, F, G)
Botulismo
Paralisia motora progressiva, ressecamento da boca, turvação davisão, dificuldade de deglutição, paralisia respiratória
Pertence ao grupos das mais potentes exotoxinas bacterianas, aolado da toxina tetânica e da diftérica. O tratamento com aantitoxina só é eficaz se realizado precocemente.
Toxina botulínica A – Botox®
Toxina botulínica B - Myobloc®
Toxina Botulínica
MECANISMO DE AÇÃO
A toxina liga-se à membrana pré-sináptica colinérgica e cliva proteínas envolvidas na exocitose da acetilcolina
08/10/2015
38
Toxina BotulínicaEMPREGOS
Aplicação local da toxina botulínica na musculatura esquelética é utilizada no tratamento de:
� Blefarospasmos e outros espasmos locais;� Distúrbios espásticos generalizados;� Distonias;� Hipersudorese;� Estrabismo;� Cefaléia tensional;� Redução das linhas de expressão.