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Família Fabaceae (Leguminosae) Por Andréa de Vasconcelos Freitas Botelho
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Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

Oct 23, 2015

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Page 1: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

Família Fabaceae (Leguminosae)

Por Andréa de Vasconcelos Freitas Botelho

Page 2: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

Reino: Vegetal; Plantae

Divisão: Magnoliophyta; (Angiospermas)

Classe: Magnoliopsida; (Dicotiledôneas)

Subclasse: Rosidae;

Ordem: Fabales;

Família: Fabaceae

Subfamílias: Faboidea (ou Papilionoideae), Caesalpinioideae e Mimosoideae

Botânica de Leguminosas – Fabaceae

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Subfamílias (Cronquist 1981)

Caesalpinioideae

Faboideae ou Papilionoideae

Mimosoideae

Subfamílias (APG III, 2003) Caesalpinioideae Faboideae ou Papilionoideae Mimosoideae Cercidae

Família Leguminosae

Page 4: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

Família Fabaceae

727 gêneros

19.325 espécies

Hábito bem variado Ervas, Trepadeiras, arbustos e árvores

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Família Fabaceae Vegetam em diferentes ambientes

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1 - Simples

Folhas

Crotalaria juncea

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Folhas

Base foliar, limbo e pecíolo

Pulvino e estípulas Nectário

Samanea tubulosa

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1. Folíolo;

2. Pecíolo (peciólulo);

3. Estípula -> Espinhos.

Folhas compostas

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1) Arranjo das folhas no caule

opostas

Alternas

verticiliadas

roseta

Folhas

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Tipos: 1) subterrâneos 2) Superficial e aéreo a) Rasteiros b) Subarbustivos c) Arbustivo d) Arbóreo

Caule

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Sistema Radicular

Raiz primária robusta com pequenas raízes

secundárias

Pivotante/ Axial

É originado da raiz embrionária ou

Radícula.

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Apresenta nódulos

Todas as espécies apresentam simbiose – fixação de N

Uma característica ecológica de extrema importância.

Sistema Radicular Pivotante

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Outros tipos radiculares:

Adventícias

Raízes tuberosas

Xilopódio

Sistema Radicular

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Diclamídia – Heteroclamídia

5 sépalas soldadas (gamossépalo)

Corola – 5 pétalas

Flor

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a) Tipo vagem ou legume

b) Tipo lomento

c) Tipo Aquênio

Fruto

Page 19: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

Tipo exabulminosa

Germinação epígea, com exceção da ervilha e guandu que é hipógea;

Se abrem por meio de suturas tanto dorsal como ventral.

Sementes

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Mimosoideae, Caesalpinioideae e Papilionoideae

Subfamílias

Ovário Súpero

Unicarpelar Legume

Nodosidade nas raízes

Aspectos em comum

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Mimosoideae

77 gêneros e 3.000 espécies

Folhas e hábito

Alternas; compostas; bipinadas com uma a muitos pares de pinas opostas. Estípulas.

Albizia São de hábito variado podendo ser herbáceas, arbustivas e arbóreas.

Page 22: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

Folhas

Presença de glândulas nos pecíolos

Inga

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Actinomorfas, gamopétalas, diclamídea, com prefloração valvar, andróginas ou unissexuais, inflorescências do tipo racemosa. Corola tubulosa. Estames em maior quantidade do que a corola (polistêmone), anteras pequenas globosas.

Mimosoideae

Flor

Anadenanthera

Page 24: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

Tipo legume, monocarpelar, seco.

Mimosoideae

Fruto

Leucena Albizia

Page 25: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

Folhas e hábito

Caesalpinioideae

77 gêneros e 152 gêneros e aproximadamente 2.700 espécies

As folhas são alternas e compostas, podem ser pinadas ou bipinadas.

São em geral arbustivas e arbóreas

Pulvinos e pulvínulos

Caesalpinia

Page 26: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

Caesalpinioideae

Flor

Suas flores são zigormórfas, diclamídeas, hermafroditas (raros são os casos de flores unissexuais), pentâmeras, com o cálice dialissépalo e corola dialipétala. A sua prefloração é imbricada ascendente. Corola carenal.

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Fruto O fruto é do tipo legume, monocarpelar, seco e deiscente.

Caesalpinioideae

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Faboideae (Papilionoideae)

430 gêneros e aproximadamente 12.600 espécies

Maior importância econômica

Amendoim Ervilha Feijão Soja

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Raiz

Associação com bactérias fixadoras de nitrogênio

Page 30: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

Em geral as folhas são alternas e compostas, imparipinadas ou ainda trifolioladas.

Folha e hábito

São de hábito variado podendo ser arbustivas, arbóreas e herbáceo

Psoralea bituminosa

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Flor

Suas flores são zigormórfas, pentamêras, diclamidea, hermafrodita, com cálice gamossépalo e corola dalipétala. Os estames são 10, todos livres ou nove soldados e um livre ou os 10 soldados.

Page 32: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

Flor

Page 33: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

Família Pré-floração Flores Inflorescência

Mimosideae

Valvar

Actinomorfas1

Capituliformes

Caesalpinoideae

Carenal

Zigomorfa2

Racemo

Papilionoideae

Vexilar

Zigomorfa2

Racemo

1Actimorfa – vários planos de simetria (5 pétalas iguais) 2Zigomorfas – Apenas um plano de simetria

Mimosoideae, Caesalpinioideae e Papilionoideae

Page 34: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS

• No Brasil, a produção animal é desenvolvida, na maioria das vezes, exclusivamente a pasto;

• Uso eficiente do nitrogênio (N) em virtude da sua importância para o desenvolvimento vegetal;

• Minimiza os efeitos

decorrentes da carência de N.

Page 35: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

Meio mais econômico de introduzir N nas pastagens;

Ricas em Proteínas aumentam o valor nutritivo da forragem produzida;

As leguminosas adicionam nitrogênio ao solo, por meio da decomposição.

IMPORTÂNCIA DAS LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS

Page 36: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

A IMPORTÂNCIA DO NITROGÊNIO

Maximização da produção vegetal;

Quando esse elemento atinge as exigências da planta, ocorre aumento da produtividade das pastagens.

O nitrogênio é indicado como um dos

elementos mais importante para maximização da

produção vegetal.

Page 37: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

Consorciação de espécies

Os principais benefícios da

consorciação de leguminosas estão

relacionados à melhoria da produção

vegetal por intermédio da

manutenção da fertilidade do solo

Promovem um melhor equilíbrio entre nutrientes e altas produções de forragens

Page 38: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

PRINCIPAIS LEGUMINOSAS UTILIZADAS EM CONSORCIAÇÃO COM

GRAMÍNEAS

Pueraria phaseoloides Leucaena leucocephala

Alto valor alimentício; capacidade de consorciação

com gramíneas mais agressivas; boa

ressemeadura natural

Qualidade de forragem; alta palatabilidade; capacidade d

consorciação; alta produtividade na estação

chuvosa e, em locais de alta fertilidade natural.

Page 39: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

Leguminosas

Arachis pintoi- Amendoim forrageiro Desmodium ovalifolium

Qualidade da forragem; persistência; tolerante ao

encharcamento do solo; boa capacidade de consorciação.

Page 40: Família Fabaceae (Leguminosae) - Aula 4

Leguminosas

Pueraria phaseoloides Leucaena collinsii

Capacidade com consorciação com gramíneas agressivas; alta qualidade da forragem, adaptadas a áreas úmidas.