UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA FAMÍLIA, CRIANÇA E APRENDIZAGEM ANA PAULA DA SILVA RODRIGUES NITERÓI, RJ 2012
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LATO SENSU
AVM FACULDADE INTEGRADA
FAMÍLIA, CRIANÇA E APRENDIZAGEM
ANA PAULA DA SILVA RODRIGUES
NITERÓI, RJ
2012
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ANA PAULA DA SILVA RODRIGUES
FAMÍLIA, CRIANÇA E APRENDIZAGEM
Monografia apresentada à AVM Faculdade integrada
como requisito para obtenção do grau de especialista
em Psicopedagogia Institucional.
NITERÓI, RJ
2012
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AGRADECIMENTOS
Ao meu Senhor Jesus que me deu força e
saúde para subir mais um degrau dessa
caminhada. Senhor, sei que não sou
merecedora de tudo isso, mas o seu amor
aperfeiçoa o meu caminho.
A minha mãe Carminha e o meu pai Joaquim
por acreditarem no meu sucesso, não
deixando que eu parasse no meio do caminho.
Agradeço a Deus por ter me dado pais que
sempre lutaram comigo e nunca me deixaram
cair. Agradeço também a amiga Carla e o mais
novo amigo Felipe Pimentel e a amiga Cinthia,
pela ajuda e dedicação, os meus sinceros
votos de carinho.
Muito obrigada, amo vocês!
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DEDICATÓRIA
Ao meu amado esposo e amigo Marcelo por
me dar forças, fazendo com que eu não
desistisse, por acreditar em meu potencial
estando comigo nas horas mais difíceis, com
sorrisos e alegrias em saber que estou
crescendo e acreditando sempre em meu
potencial.
Amo você, meu amor!
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METODOLOGIA
A razão da escolha do tema se prende aos fatos das experiências
vividas cotidianamente na prática de estágios e trabalhos com crianças de
educação infantil, onde a questão da separação dos pais mechem com as
emoções e comportamentos da criança e muita das vezes atrapalhando o
processo de aprendizagem.
Para o apoio teórico, terá como base as seguintes contribuições: para
que houvesse um bom entendimento sobre o assunto foi o mestre Vitor
Henrique Paro, buscando sempre uma compreensão entre a relação escolar,
familiar e suas possíveis soluções para que haja um bom desempenho do
educando. Chalita focaliza a importância da família com a criança para juntos
estabelecerem um diálogo perfeito e se interagirem para que haja uma
construção de valores.
Será analisado uma pesquisa de campo onde o presente estudo tem
como proposta mostrar que a partir de uma análise na escola, a família pode
ajudar ou atrapalhar o desenvolvimento da criança.”Quando á falta de um
necessário conhecimento e habilidade dos pais para incentivarem e
influenciarem positivamente os filhos a respeito de bons hábitos de estudos e
valorização do saber, o que se constata é que os professores, por si, não tem
a iniciativa de um trabalho a esse respeito juntos aos pais e mães. Mesmo
aqueles que mais enfaticamente afirmam constatar um maior preparo dos pais
para ajudarem seus filhos em casa e mostrarem omissos no tocante a
orientação que eles poderiam oferecer, especialmente nas reuniões da pais,
que é quando há um encontro que se poderia considerar propício para
isso”.(PARO,2001.p.65).
Há uma necessidade de relação com a família e a escola para
ajudarem o aluno em seu processo educativo.
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RESUMO
O grande problema enfrentado pelo aluno é o fracasso escolar. Esse
fracasso ocorre a inúmeros fatores dentre eles é a falta de apoio da própria
família, que não dá a devida atenção e não participa de seu processo
educacional, achando que é só jogar o aluno na escola e pronto.
Outro ponto a ser discutido será a separação dos pais que por mais
que sejam separados não podem esquecer a função de ser pai e mãe, que
ajudarão o desenvolvimento de aprendizagem da criança.
È importante frisar que a família é a primeira instituição e é nela que
está o alicerce para que seus filhos possam se desenvolver, seja na vida
afetiva, cognitiva ou profissional.
A escola tem que se aproximar cada vez mais da família, para juntas
buscarem soluções para o educando se desenvolver e aperfeiçoar seu
caminho, trabalhando juntas, ninguém culpará a outra se o aluno não
consegue aprender ou não e sim deverão encontrar o caminho para que esse
aluno possa alcançar a sua aprendizagem e torna-la cada vez mais
significativa.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 8
CAPÍTULO I
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA ......................... 10
CAPÍTULO II
ATÉ QUE PONTO A SEPARAÇÃO DOS PAIS INFLUENCIA NA APRENDIZAGEM
DA CRIANÇA.............................................................................................................. 16
CAPITULO III
A PREOCUPAÇÃO DA ESCOLA COM A FAMÍLIA PARA O MELHOR
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA ......................................................................... 22
3.1 A EXPECTATIVA DA FAMÍLIA EM RELAÇÃO AO PAPEL DA ESCOLA ......... 31
3.2 A FAMÍLIA ATUAL E O CONTEXTO ESCOLAR .............................................. 32
CONCLUSÃO ............................................................................................................. 37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 39
ANEXO ...................................................................................................................... 40
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INTRODUÇÃO
A razão da escolha do tema deve- se ao fato das experiências vividas
cotidianamente na prática de estágios e trabalhos com criança de educação
infantil, onde a questão da separação dos pais mechem com as emoções e
com os comportamentos da criança.
Tudo o que ocorre no meio familiar se propaga pela vida do indivíduo e
isso interfere em todos os aspectos da vida escolar do educando, com seu
comportamento, capacidade de aprender, etc.
Com tudo isso será verificado como o processo de separação dos pais
atinge as crianças e como elas vivenciam esse processo.
A família desempenha um papel importante na formação do indivíduo,
pois permite e possibilita a constituição de sua essencialidade.
È nela que o homem concebe suas raízes e torna- se um ser capaz de
elaboração alargador de competências próprias.
A família é portanto a primeira instituição social formadora da criança,
dela depende em grande parte a personalidade do adulto que a criança virá a
ser.
Se é na família que se constituem o prazer, as emoções, alegrias, é na
escola que o indivíduo deve encontrar alicerce para a sua formação elaborada.
A escola precisa andar de mãos dadas com a família para um melhor
desenvolvimento da criança, unindo- se para buscar soluções para o fracasso
educacional.
A escola deverá compartilhar os aspectos de conduta da criança, a
partir da parceria com a escola com o aproveitamento escolar, qualidade de
realizações das tarefas, relacionamento com professores e colegas, atitudes,
valores, respeito as regras, etc.
O principal objetivo desse trabalho é verificar a importância do vínculo
afetivo e a parceria escola e família para um bom desempenho escolar do
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aluno. Outro ponto importante é a distinção de papéis entre família e escola e
suas responsabilidades para que esse vínculo seja significativo no processo de
ensino aprendizagem do aluno e sua valorização nessa sociedade.
O presente trabalho foi sistematizado em três capítulos, abordando a
introdução, a conclusão e a bibliografia. O primeiro capítulo foi intitulado A
IMPORTANCIA DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA, o segundo
capítulo aborda ATÉ QUE PONTO A SEPARAÇÃO DOS PAIS INFLUENCIAM
NA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA e o capítulo três finaliza com: A
PREOCUPAÇÃO ESCOLAR COM A FAMÍLIA PARA O MELHOR
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA.
Assim, pretende- se apresentar a importância das relações mútuas na
aprendizagem, tornando- a mais significativa e dessa forma promovendo um
melhor desempenho escolar do aluno.
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CAPÍTULO I
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA
De acordo com a história a família constitui uma instituição de suma
importância na aprendizagem da criança, pois é no ambiente familiar que a
criança tem o seu primeiro contato com o mundo.
A habitual família é constituída de pai, mãe e filhos, isso não quer dizer
que ali todos vivam em plena harmonia, os conflitos gerados no seio de uma
família são provenientes de uma coisa bem simples:os filhos podem ser
diferentes.
Frequentemente a falta de diálogo pode afastar os pais dos filhos,
alguns pais que com a melhor da intenções só sabem dar sermões e isso
afasta os filhos de si, trazendo sérias dificuldades para o desenvolvimento de
aprendizagem da criança.
Quando há uma indiferença dos pais, como a rejeição, o problema é
ainda maior essa rejeição diminui a autoestima dos filhos, a segurança em si
mesmos, fazendo com que eles não avancem em suas aprendizagens.
Diante desse fato Chalita (2001 p.20) a família tem a responsabilidade
de: “ formar caráter, de educar para os desafios da vida, de perpetuar valores
éticos e morais, a família é um espaço em que as máscaras devem dar lugar
á face transparente, sem disfarces. O diálogo não tem preço”.
O principal instrumento para se conseguir fazer com que o educando
desenvolva seus conhecimentos e que possa aprender é o diálogo.
De acordo com Vasconcelos(1989, p.123), dialogar requer além,
possibilitar que os pais falem sobre o seu conhecimento, também,” È olho no
olho, estar junto, inteiro; querer saber como o filho está indo, suas conquistas,
temores, expectativas de vida, visão de mundo, preocupações, etc...”
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Transversalmente a troca de experiências e conhecimentos, pais e
filhos podem contribuir juntos uma educação repleta de valores necessários
para a vivência no mundo da atualidade.
Os resultados na aprendizagem da criança serão mais significativos e
positivos se houver uma parceria entre escola e família. Os pais devem ter
uma participação na educação dos filhos deve ser constante e consciente, de
acordo com Parolin (2007,p. 36) “A qualidade do relacionamento que a família
e a escola construírem será determinante para o bom andamento do processo
de aprender e de ensinar do estudante e o seu bem viver em ambas as
instituições.
O dever da família e a importância de sua presença no contexto escolar
são verificadas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), lei 8.069/90
em seu artigo 205.
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação(Lei 9.394/96) em seu
artigo12° fala dos deveres da família que é responsável pelo desenvolvimento
educacional da criança. E destaca também:
Artigo. 2° “ A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
A participação da família no mundo escolar da criança é muito
importante, apesar de seus compromissos do dia-a dia a criança precisa
desse apoio para que dessa forma possa interatuar não apenas no mundo em
que estamos, mas no mundo que somos.
A família tem o direito de assegurar aos seus membros o bem estar
material, emocional e espiritual, possibilitando em seu ambiente uma
convivência agradável para que dessa forma todos possam ter uma vida
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perfeitamente saudável. Sugere –se amar e ser amado, útil e valorizado, nas
diversas fases da vida. Precisam ter os valores morais, culturais, cívicos,
materiais, etc. Precisam ser transmitidos não só através da instrução, mas,
principalmente através da educação.
Em algumas famílias a agressividade é a forma comum de
relacionamento, e com isso poderão ter a integridade física ou emocional
afetada de seus membros, gerando uma enorme crise nessa unidade familiar,
com total estresse em suas relações pessoais e interpessoais .
Vamos imaginar,pais que brigam a todo o momento, que não estão
atentos ás necessidades do “outro”, que se utilizam de palavrões, que não
oferecem ajuda, que destratam as pessoas certamente estão construindo um
péssimo futuro para os filhos e para si mesmos.
Ao oposto deste acontecimento também é verdadeiro, existem pais
que são carinhosos um com o outro, gentis com a auxiliar de casa, com o
garçom, pais que tratam com atenção e carinho os amigos dos filhos que vão
em casa, que tem paciência de esperar um idoso atravessar a rua enquanto o
sinal está aberto, que oferecem ajuda a outra pessoa em apuros com as
compras de supermercado, que devolvem o troco a mais, ações que não
ficamos dizendo” Olha filho, eu devolvi o troco você viu”? Sim ele viu e
entendeu como se deve fazer.
Pequenos detalhes são construídos de forma sólida alguns sentimentos
que estão sempre presentes na personalidade do adulto que está sendo
formado.
Aprendemos com os nossos pais que também se ensina com os
sentimentos,somos instruímos com nossos pais coisas que não foram
programadas e nem constam em nenhum currículo escolar, estes sentimentos
geram ações que com certeza farão muita contestação nas escolhas dos
amigos, do currículo social, da profissão a seguir e fundamentalmente do
aprendizado que irão proporcionar aos filhos quando eles, agora pais também
estiverem ensinando, sempre presentes mostrando a diferença e fazendo com
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que seus filhos também aprendam e se desenvolvam em seus processos
educacionais.
Os filhos tem que ser acolhidos por suas famílias, onde elas têm de
oferecer um ambiente estável, provedor, amoroso e muitas infelizmente não
conseguem. Nesse caso, a responsabilidade pelos diversos comportamentos,
o baixo desempenho do aluno na escola perece ser única e exclusivamente
da família.
A maioria dos problemas enfrentados pelos processos educacionais se
originam no lar. O relacionamento entre pais e filhos, a harmonia do casal, são
elementos fundamentais para a obtenção de um bom desempenho escolar.
As crianças precisam de boa estrutura familiar e escolar, de disciplina,
desafios, segundas oportunidades, respeito, relacionamento e compreensão.
Precisam saber que seus pais estão sempre cuidando dela para que possa
desenvolver o seu processo não só educacional, mas todos os processos da
sua vida.
A criança precisa sentir que é amada com a mesma intensidade
independentemente de seu ambiente escolar.
Todos os alunos, podem aprender a estudar melhor e retirar mais
informações e a tirar proveitos de seus pontos fortes.
O bom desempenho escolar é assunto para a família toda. Ela deve ser
tomada em conjunto por pais e filhos . As expectativas dos pais têm que ser
realistas e não podem ser baseadas em padrões idealizados.
Bons resultados são apenas numéricos, mas devem se traduzir em
auto- estima, auto confiança, bom relacionamento, capacidade de relaxar e
brincar, habilidades físicas e artísticas.
Muitos pais exigem demais as crianças e isso as sufocam seus filhos
de si mesmos. Uma boa atuação pode ser esperada, desde que aceite as
limitações. Um grande esforço do aluno deve ser encarado como um
excelente desempenho não importando os resultados.
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Se acontecer de o aluno ir mal á escola, não pode ser tratado como
mau, preguiçoso ou burro, mas como uma criança ou um adolescente normal.
Segundo Fernandez,1987 “As crianças que apresentam dificuldade de
comportamento na escola muitas vezes tem experiências e fracassos, em
algumas áreas do desenvolvimento merecem uma atenção especial da
família, no sentido de terem a chance de construírem uma auto- estima
positiva. As crianças pequenas precisam da aprovação de seus pais para
saber que são, e do que são capazes, portanto, correspondem aquilo que
esperam dela, criar um momento de intimidade, e construir uma relação de
amizade e confiança, estimular a criança a terminar tudo o que começou, ser
um ponto de referência seguro e amável, são caminhos que a família pode
usar para que a criança tenha uma melhor aprendizagem”.
A oportunidade deve ser dada a criança para que dessa forma ela
possa se desenvolver e assim formar seus conceitos positivos de si mesma,
desenvolvendo seus sentimentos, atitudes e principalmente a sua
aprendizagem e que a mesma possa se tornar cada dia mais significativa.
Seja qual for a realidade, nas relações familiares, a criança passa por
um processo de interação e socialização que interfere, de forma diferenciada
o seu desenvolvimento.
Compete a família não pressionar ou simplesmente culpar a criança por
seu baixo desempenho ou suas dificuldades de aprendizagem, mas unir- se
com ela em busca de uma melhor solução visando um bom aproveitamento
dos potenciais que essa criança possa apresentar.
A família nesse processo tem um papel importante no sentido de
cultivar princípios e valores, desenvolver atitudes que contribuem para a
aprendizagem, a auto realização, o pleno desenvolvimento da criança e sua
formação como cidadão.
Mas á frente de serem diretamente responsáveis pela aprendizagem, a
família exercem a cidadania ao desenvolver um processo de interação com
seu filho, respeitando- o, incentivando- o, facilitando sua aprendizagem,
contribuindo assim para que ele se torne responsável, desenvolva- se, supre
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suas dificuldades e tome consciência que é o elaborador de sua própria
história.
A família não deve transferir culpas e responsabilidades, mas descobrir
o verdadeiro sentido da interação entre elas e cuidar em mudar o tipo de
participação que lhes têm sido pedida.
Portanto, a família é a peça fundamental para o desenvolvimento pleno
da criança e consequentemente é um pilar para o bom desempenho escolar.
Estabelecer uma parceria de confiança mútua ainda é possível pois
existem condições essenciais para o sucesso do processo educacional.
A escola tem o direito e o dever de ir ao encontro á família quando
sentir que esta permanece distante.Logo, a escola precisa dessa relação de
parceria com a família, para que juntas, possam compartilhar os aspectos que
envolvam a criança no que diz respeito ao aproveitamento escolar, qualidade
na realização das tarefas, relacionamentos com os professores e colegas e
respeito ás regras.
Para que o processo educativo aconteça a relação família é
fundamental, pois possui o papel de desenvolver a sociabilidade, a afetividade
e o bem estar físico e intelectual dos indivíduos em uma relação recíproca
para a formação da criança.
Concluindo, é preciso que a família dê segurança aos filhos e além de
apoia-los, deve puni- lós na medida certa e estar em contato sempre com a
escola para juntos obterem um bom resultado.
No segundo capítulo será abordado que a separação interfere na
aprendizagem e no comportamento da criança em todos os aspectos e se a
família que é o alicerce, não vai bem, a criança se sentirá completamente
desestruturada, perdida, confusa, ficando dispersa sem saber quem é o
responsável por ela. Daí surge então a dificuldade de aprendizagem.
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CAPÍTULO II
ATÉ QUE PONTO A SEPARAÇÃO DOS PAIS INFLUENCIA NA
APRENDIZAGEM DA CRIANÇA
Compreendemos da importância do núcleo familiar na formação do
indivíduo, é dela que tiramos nossas primeiras lições que carregamos por toda
a vida como modelo. Infelizmente nos dias de hoje, a família vem sofrendo
grandes mudanças que afetam sua estrutura e os papéis desempenhados
pelos seus membros, o que reflete no desenvolvimento educacional de seus
filhos.
Dentre dessas mudanças a principal que vem ocorrendo com mais
frequência na atualidade e afetando muito na aprendizagem da criança é a
separação dos pais. Além da mudança da convivência dos filhos com seus
pais, uma separação na família geralmente tem como consequência:
mudança na estrutura e no funcionamento familiar, os filhos enfrentam uma
nova situação, que é a separação dos pais, o homem e a mulher passam a
vivenciar um novo estado civil. Diante desse fato a separação pode
interromper uma etapa da vida familiar e iniciar-se outra.
O processo de aprendizagem da criança pode de diversas maneiras
serem prejudicados ou favorecidos pelos pais. Quando a criança entra na
escola, , muitas das vezes, demonstram dificuldades de adaptação que pode
ser consequência de conflitos e crises de um sistema familiar desestruturado.
O casal quando briga na frente da criança não percebe o quanto ele está
sendo prejudicada e guardando em sua memória esse fato tão
marcante,afetando o seu desenvolvimento, abalando o seu estado emocional,
e ainda sem contar que se sente muito pressionada por ambos os lados, sem
saber o que na verdade de fato está acontecendo.
O filho fica com a mãe na maioria das vezes, mas existem muitos pais
que querem que seu filho fique com ele, então começam as brigas e acaba
confundindo ainda mais a criança.
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A relação do casal deve ser exposta para o filho para que ele possa
entender o que está acontecendo e futuramente não venha se revoltar com a
separação pois em alguns casos esse acontecimento é inaceitável. Os pais na
devem explicar que essa é a melhor saída, pois se eles continuarem juntos,
só irão brigar, então é melhor acabar do que continuar com as brigas para
depois não acontecer do filho ficar revoltado e com isso afetando em sua vida
e posteriormente em seus estudos. Então a criança tem o direito de entender
e não simplesmente aceitar.
È muito bom para os pais terem uma boa relação com os filhos, mesmo
se forem separados devem mostrar a importância da sua presença e
afetividade na vida dele, pois muitas vezes os pais acham que se separam
juntamente com seus filhos e isso não pode prevalecer na vida familiar.Então
o filho acha que só porque seus pais se separaram ele também tem que estar
separado.
O motivo que os pais separados devem eliminar da sua vida são as
mágoas de um para com o outro, se desejam ter sucesso na educação dos
seus filhos. Os problemas mais comuns são os sentimentos e a imagem
negativa de um dos cônjuges á criança.
Excepcionalmente quando o casal guarda mágoa um do outro,
certamente irão passar tudo isso para a criança. É fundamental O respeito ás
regras estabelecidas por cada um na educação dos filhos, o maior desafio dos
pais separados é terem filhos ditos “ normais, equilibrados”.
Todos sabemos que a base da educação é a família e por isso muitos
pais quando se separam sempre tem em seus pensamentos que há algo
faltando para seus filhos.
Verdadeiramente uma família estruturada é a base para se ter filhos
ajustados e bem desenvolvidos, mas a falta dessa família por muitos fatores
não impossibilita os pais de educarem de uma forma equilibrada e saudável
aos seus filhos.
As crianças se sentem muito pressionadas com os “ os novos pais
escolhidos”. Para que esse pai ou essa mãe passe a entrar na vida da criança
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é necessário que haja uma aceitação da própria criança e da parte dos pais
legítimos. Quando há um estranhamento é muito natural para a criança e essa
rejeição desses “ novos pais”, pois no seu interior ela sempre quer e sonha
que seus pais fiquem juntos e vivam uma felicidade eterna.
Mesmo que a separação seja bem trabalhada nos filhos sempre
causará efeitos e diferentes resultados em determinados tipos de crianças,
pois cada uma tem o seu modo de pensar, agir e ser. Ninguém é igual a
ninguém.
Muitos pais não tem muito cuidado em sua vidas íntimas e que
permitem que qualquer pessoa ente em suas vidas como se fossem sem
filhos, deixando entrar uma influência totalmente negativa na educação da
criança, fazendo com que ela perca sua autonomia e seu direito de escolher
seu próprio caminho, muita das vezes essa criança é obrigada a aceitar e
pronto, tornando- se com muitos problemas, entre eles está a dificuldade de
aprendizagem.
Os pais influenciam seus filhos, tanto pelo jeito como se comportam em
relação a eles, quanto pela maneira como interagem com seus ex- conjugues.
Assim, o relacionamento entre os pais também precisa ser considerado
quando se aborda a questão das visitas feitas ao filho e do seu bem estar.
Essa criança é colocada no meio do fogo cruzado entre pai e mãe e
pode em algum momento, ficar confuso por saber de quem ele deve gostar
mais e em qual dos dois ele pode confiar mais.” Quem se separa é o par
amoroso, o casal conjugal. O casal parental continuará para sempre com as
funções de cuidar, de proteger e de prover as necessidades materiais e
afetivas dos filhos... Costumo afirmar que o pior conflito que os filhos podem
vivenciar, na situação da separação dos pais, é o conflito da lealdade
exclusiva. Quando exigida por um ou por ambos os pais”.(FÉRES- Carneiro,
1998.p.387).
A falta de conflito, em compensação não necessariamente indica que
os pais se deem bem, pois podem estar tentando evitar situações que gerem
ansiedades e frustrações.
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A maior parte dos relacionamentos de fato envolve algum tipo de
conflito. Esse conflito pode variar no seu conteúdo, frequência, intensidade e
solução.
O conflito aberto e agressivo, muita das vezes afetará aos filhos. Por
outro lado quando os pais cooperam nos cuidados com os filhos, estes
demonstrarão um ajuste positivo, independente da existência de
desentendimento entre os pais.
Quanto ao afastamento entre pais e filhos, após uma separação pode
verdadeiramente ficar abalada, mas isso não pode afetar a vida da criança.
Os papéis dos pais devem deve ser cada vez mais mesclados seus
papéis e juntos mostrar que são igualmente responsáveis pelos cuidados,bem
estar e provisões das questões materiais, afetivas e cognitivas de seus filhos.
Os pais devem criar uma parceria em que são estabelecidas regras de
relação explícitas e expectativas claramente definidas para que depois do
divórcio, possam continuar a educar seus filhos da melhor forma possível com
práticas parentais eficazes e saudáveis agindo como agentes de prevenção
para dificuldades em que acontecerão no futuro dessa criança.
Mesmo se os pais estiverem separados os filhos precisam que eles se
relacionem de uma forma construtiva. As crianças sofrem muito quando estes
discutem e sofrem ainda mais se veem envolvidos nessas mesmas
discussões o que abala profundamente seus sentimentos de uma garanti de
proteção. Essas crianças precisam desenvolver nesse sentido, a flexibilidade
e a independência necessária a um mundo repleto de alterações que serão
rápidas e constantes.
O casal pode não ter mais nenhum vinculo amoroso, ter deixado de
amar um ao outro, mas podem se unir para trabalhar em conjunto a felicidade
de seu filho.
Pais e filhos devem andar de mãos dadas, tendo sempre uma
comunicação um com o outro para terem bons resultados e as crianças
devem ter a total liberdade para expressar seus sentimentos e suas
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preocupações e os pais tem direito de ouvi-los e respeitá-los. Com esse
acordo eles continuarão a ser um casal de pais e não podem pedir o
divórcio,essa ligação tem que haver por toda suas vidas.
Para se conseguir uma família estruturada, os pais devem conversar
com seu filho falando abertamente sobre o divórcio, preservando assim essa
estrutura familiar e o bem estar da criança, os pais devem conversar
abertamente com seu filho falando sempre a verdade.
O casal deve dar o seu parecer, tirando todas as dúvidas sobre o
assunto para que a criança não fique confusa sobre esse assunto.
Os filhos deverão ser tranquilizados pelos pais, pois uma separação
imprevista e sem esclarecimentos podem ocasionar muitas desordens em
suas mentes.
A criança jamais poderá ficar em meios as briga e discussões do casal,
eles deverão afastá-la de qualquer tumulto e confusão que possa interferir em
todos os seus aspectos, principalmente em sua aprendizagem.
Deverão mostrar a criança que mesmo separados ele é amada por
ambos, não importa se estão separados, eles a amam independente do fato
ocorrido. O importante é mostrar que ela é amada independente de tudo o que
ocorra.
Ser um processo tão comum na socializar da separação dos pais idade
atual cria inevitavelmente problemas sérios desajustamento para os adultos e
crianças envolvidos e no desenvolvimento deste estudo apreende-se
representações sociais negativas referentes ao impacto dessas separações
na aprendizagem dos filhos, objetivadas nos problemas ensino-aprendizagem
e das mudanças percebidas pelos professores nestes alunos. Essa dinâmica
interacional na escola, deve ganhar uma outra dimensão, visto que as
professoras irão compartilhar linguagens e sentidos de mundo diversos que
serão auxiliadores na elaboração, construção e, caso necessário, na
reconstrução das representações sociais, ao lado de seus alunos e suas
respectivas famílias. Espera-se que esta pesquisa possa contribuir para que o
tema família seja abordado e discutido sob outros olhares, bem como possa
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oferecer suporte para a realização de projeto de intervenção psicoeducacional
capaz de mobilizar e sensibilizar os educadores para que possam rever sua
atuação pedagógica.
Enfim, mesmo o casal não morando no mesmo teto, a criança não pode
ser a causa dos problemas dessa separação. Os pais devem ajudá-las em
todos os aspectos: físicos, emocionais, e sociais para juntos obterem um bom
relacionamento de amor e prazer.
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CAPITULO III
A PREOCUPAÇÃO DA ESCOLA COM A FAMÍLIA PARA O MELHOR
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
Nos primeiros anos de vida da criança ela já desenvolve o seu
processo de aprendizagem através de seus gestos, suas palavras ,imitam
todos e tudo o que está á sua volta.
A medida em que ela começa a frequentar a escola esse processo se
expande,começa a se interagir com o mundo que a cerca, então passa a se
modificar gradualmente, aumentando o seu conhecimento. Começa a se
descobrir, tudo é muito novo para ela e tudo torna-se muito importante para
esse conhecimento.
A escola torna-se uma complementação do seu lar, por isso tem que
estar tudo muito ligado dizer que a escola é a extensão do lar e deve interagir
com a criança e a família favorecendo o processo educativo e a formação dos
indivíduos. Essa integração entre família e criança é importantíssima pois
ambas tem de falar a mesma língua para que dessa forma possam obter um
bom resultado, e muito mais rápido que é a aprendizagem da criança.
Figura 1: Professor, papel importante na educação Fonte:http://www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/relacao-professoraluno-na-educacao-infantil/
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Segundo Dellors (1998) é importante que a família participe
constantemente das atividades proporcionadas pela escola, incentivando seus
filhos para o mesmo,pois esta união de esforços enriquecerá todo o processo
de aprendizagem. Quanto mais se valoriza o saber do aluno, mais relações
serão estabelecidas entre os conteúdos que serão absorvidos de uma
maneira agradável e a criança terá mais possibilidade de responder a
situações ou problemas mais complexos, não se sentindo constrangida por
nenhuma situação contrária que possa aparecer.
Assim que a escola e a família andam juntas em favor e bem estar da
criança, propiciando o seu aprendizado suas emoções, sua dificuldades de
aprendizagem poderão ter suas dificuldades amenizadas. Segundo Dellores
(1998,p.11).” Um diálogo verdadeiro entre pais e professor é(...)
indispensável, porque o desenvolvimento harmonioso das crianças implica
uma complementaridade entre a educação escolar e educação familiar”.
Se a família e os professores estiverem integrados: como várias
opiniões sobre o desempenho da criança., atividades desenvolvidas pelos
alunos, trocas de informações, irão ajudar não só na aprendizagem mas
também no ambiente escolar.Para que a criança tenha seu sucesso e sua
própria construção a família e a escola devem ajudá-la nesse processo
caminhando todos juntos . Seus atos e incentivos podem ajudar cada dia mais
a qualidade de ensino desse aluno. Muita das vezes esse aluno só precisa de
um incentivo para avançar em sua aprendizagem.
Alguns pais apresentam uma postura contrária á escola, não
estimulando o desempenho dos seus filhos. Outros tem expectativas de
satisfazerem seus desejos de estudar não alcançados e de superar a
condição social em que vivem, transmitem conselhos, valores e costumes
familiares em relação aos estudos, que nem sempre são aprendidos e
desenvolvidos pelos filhos que em alguns casos, acabam apresentando
comportamento de grande resistência é escola.
Segundo Szymanski (2001, p.68):” família desestruturada não quer
dizer mais do que uma família sem estrutura de forma diferente do modo da
família nuclear burguês”.
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Muitas famílias que trabalham direto não tem condições e tempo para
acompanhar o processo de aprendizagem dos filhos. Então cabe á escola em
abrir as portas e auxiliando essas famílias para estarem presentes no
processo educativo.
A família tem um importante papel de reprodução social ligado no
contexto econômico, social e cultural de geração a geração. A ansiedade da
família em acertar a educação dos filhos está cada vez mais difícil, pois estão
sempre se cobrando e se perguntando onde foi que erraram para que seu
filho tenha tanta dificuldade de aprendizagem como tem hoje. Pillett(1984)
focaliza, assim como diversos outros autores, as primeiras experiências
educacionais da criança, geralmente são proporcionadas pela família.
Hoje em dia a sociedade caracteriza –se por situações de injustiças e
desigualdades sociais, criam famílias que lutam com mil e uma dificuldades
para sobreviver. Com isso, infelizmente atinge as crianças, que com isso
enfrentam inúmeras dificuldades para a sua aprendizagem.
A aprendizagem pode ser interferida por diversos fatores, dentre eles
são:
• Carência afetiva;
• Deficientes condições habitacionais, sanitárias de higiene e nutrição;
• Relação interfamiliar;
• Ambiente repressivo;
• Agressividade;
• Nível elevado de ansiedade;
• Métodos de ensino impróprios e inadequado;
Para Smith & Strick (2001, p.31) um ambiente estimulante e
encorajador em casa produz estudantes adaptáveis e dispostos a
aprenderem, mesmo entre crianças cuja saúde ou inteligência foi
comprometida de alguma maneira.
Pain (1985, p.33) destaca que embora o fator ambiente incida mais
sobre os problemas escolares do que os problemas de aprendizagem
25
propriamente ditos, esta variável pesa muito sobre a possibilidade do sujeito
compensar ou descompensar o quadro.
Existem dentro da escola quatro fatores que podem afetar a
aprendizagem: o professor, a relação entre os alunos, os métodos de ensino e
o ambiente escolar.
A antipatia gerada pelos alunos fazem os tornarem autoritários e
antipáticos, com isso gera inimizades e desconfortos em suas convivências. A
inimizade em relação ao professor faz com que os alunos associem a matéria
ao professor e reajam negativamente só para afetar ambos os lados.
A afinidade entre os alunos será influenciada pela relação que o
professor estabelece com os alunos. Quando um professore muito dominador
e autoritário, irá estimular os alunos a assumirem comportamentos de
dominação e autoritarismo em relação a seus colegas. O aluno precisa de um
ambiente agradável, de confiança, que lhe dê prazer Para obter bons
conhecimentos, o aluno precisa de um ambiente de, respeito e colaboração
com os colegas.
A aprendizagem pode ser prejudicada quando não há métodos de
ensino qualificado.. Quando o professor é autoritário e dominador, não
permitirá que os alunos se manifestem, participem, aprendam por si mesmos,
ele será sempre o possuidor desse aluno.
Esse professor considera- se o dono do saber e ao transmiti-lo os
alunos deverão ser passivos, para não sofrerem mais tarde na hora da prova
com notas baixas.
O espaço escolar desempenha muita influência na aprendizagem do
aluno, o tipo da sala de aula, a disposição das carteiras, a posição dos alunos
sentarem, etc...
Quando há uma sala mal iluminada e sem nenhuma ventilação em que
os alunos permanecem sempre sentados na mesma posição, cada um
olhando as costas do que está na frente, certamente é um espaço que pode
26
favorecer a submissão, a passividade e a dependência, não beneficiando para
que o trabalho torne-se livre e criativo.
È muito importante também citar é a relação ao ambiente escolar, trata-
se se do material de trabalho colocado á disposição dos alunos. As salas de
aula estão cada dia mais superlotadas e com isso torna-se vez mais difícil de
se trabalhar e atingir os fins que um bom professor deseja alcançar.
O número de alunos deve possibilitar ao professor um atendimento
individual, baseado num conhecimento mútuo.
A administração da escola-diretor e funcionários que também pode
influenciar de uma forma negativa ou positiva para a aprendizagem da
criança. Quando há um respeito mútuo, quando há um valor e atenção por
parte de todos os funcionários da escola, a influência será sempre positiva.
Se ao oposto, prevalecera prepotência, o descaso, desrespeito, a
influência será sempre negativa.
De acordo com Pain (1985, p.33) o problema de aprendizagem que se
apresenta em cada caso, terá um significado diferente porque é diferente a
norma contra a qual atenta e a expectativa que desqualifica.
Tantos pais como professores devem estar atentos quanto o processo
de aprendizagem, tentando descobrir novas estratégias, novos recursos que
levem as crianças a aprenderem.
A família e as suas características culturais ou situações econômicas,
que predominante se atribui responsabilidade pela presença ou ausência de
aprendizagem na criança.
No campo escolar, adequadas qualidades do professor, como
paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude democrática, ajudam a
aprendizagem da criança.
Ao contrário, o autoritarismo, e o desinteresse podem levar o aluno a
não querer mais buscar o seu âmbito educacional.
27
Uma das queixas apresentadas pela escola é a dificuldade em atrair,
para ela, os pais, continuam se sentido cada vez mais frustradas.
nas solicitações das reuniões de pais e mestres são cada vez menores
os que se fazem presentes para saber de algo que tratem de assuntos
relacionados aos seus próprios filhos.
É muito importante que escolas e pais se encontrem, se harmonizem e
prosperem juntos em benefícios a aprendizagem do aluno. A escola não é
mais uma redoma em vidro; é imprescindível para a sua subsistência que se
abra a comunidade, que crie mecanismos de parcerias, que se renove,
ajustando- se ao mundo na atualidade.
Nessa sua tarefa, os pais e os voluntários da educação podem tornar-
se amuletos, estímulos e facilitadores na abertura desses caminhos.
A escola não pode abandonar essa fonte de colaboração, precisa
afastar- se do autoritarismo e parar de chamar os pais só para falar aspectos
negativos, faltas cometidas ou baixo rendimento escolar do filho, tem que
aproveitar a oportunidade dos pais na escola e tratar assuntos importantes
que os motivem suas idas lá.
A escola necessita aprender a trabalhar com a diversidade, com a
pluralidade de concepções de ideias, enriquecendo- se com a troca e com o
diálogo.
Uma escola quando apresenta uma equipe bem organizada, que tem
bem definidos os seus propósitos, os seus critérios, não tem por que temer a
participação comunitária, temer a perda da autonomia de que, hoje é
portadora.
O projeto pedagógico e o seu desenvolvimento, são de absoluta
competência da escola, não devendo haver, nessa linha,nenhuma
intervenção.
Poderá haver sugestões de mudanças, cuja decisão ficará a cargo da
escola. Ela sempre salvará o currículo, da metodologia apresentada.
28
Cada coisa tem o seu lugar, cada função, seu representante.Compete
aos pais interar- se do processo ensino aprendizagem e acompanha –
ló,continuamente.
Existem diversos jeitos de conquistar de conquistar os pais, de faze- los
membros coadjuvantes da organização escolar. Ações com festas nas
escolas, apresentação de teatro, de coral, competições esportivas,
campanhas culturais, excursões, atividades extracurriculares facilitam e
favorecem o encontro, que se bem conduzidos traz a conscientização.com a
participação vão se abrindo os espaços.
A realidade social deve ser refletida pela escola,como tem de manter a
realidade de vida do aluno, manter um currículo articulado, contextualizado e
nada melhor do que os pais para favorecer a integração, servir de ponte entre
a escola e a comunidade em geral.
As escolas, adaptando- se aos novos tempos, vêm se programando
para atividades fora das salas de aula.
O antigo modelo de educação, com professores só cumprindo o
currículo e pronto, não satisfaz mais ao aluno e ao conhecimento amplo,
diversificado que o mundo de hoje é exigido.
Diante de tudo, as atividades extraclasses tornam o ensino mais
atrativo, com maiores participações. Nessas atividades, como nas excursões,
a presença dos pais é aspecto valioso para a consecução dos objetivos,
permitindo um melhor efeito.
Os pais ainda se preocupam muito com as alimentações de seus
filhos,sabem que isso também é muito importante, não só para seu
desenvolvimento mas também para a sua própria vivência. Eles devem estar
integrados sobre o tipo de alimentação que o seu filho irá comer, ter uma
maior participação na orientação da merenda escolar, passando os
ensinamentos para seus filhos sobre uma alimentação balanceada, ajudando
nas suas composições, nas proporções adequadas de gorduras, de
construtores, de reguladores, carboidratos e também supervisionando as
cantinas das escolas.
29
A escola pode crescer muito com a presença dos pais, pode criar várias
atividades escolares para inseri-lo nesse processo. aproveitadas a presença.
O ambiente escolar deve ser mesclado com o ambiente familiar,
passando por uma imagem de amor, de solidariedade, de força de trabalho,
demonstrando, nessa participação, a intenção de ajudar a construir um mundo
melhor, a partir da escola, a partir da sala de aula com a ajuda de todos.
Para que haja uma conscientização é imprescindível que todos se
sintam envolvidos no processo constante de educar os filhos.
As crianças necessitam sentir que pertencem a uma família. Entende-
se que a família é a base para qualquer ser, isso não se menciona somente a
família de sangue, mas também a famílias construídas através de laços de
amor.
Portanto família no sentido mais amplo,nada mais é um conjunto de
pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas e se completarem.
È muito importante frisar na escola a questão amizade, sobre a
importância do grupo social, sobre questões afetivas e respeito ao próximo.
Com isso vale estudar a relação família/escola, onde o educador
considera o educando, não perdendo de vista a globalidade da pessoa,
percebendo que a criança quando ingressa no sistema escolar, não deixa de
ser filho, irmão, amigo, etc...
È necessário que se construa uma relação entre escola e família para
planejar, estabelecer compromissos e acordos mínimos para que o
educando/filho tenha uma educação de qualidade tanto na escola quanto no
seio de sua família .
Para a família conseguir a formação de um aluno aplicado tem que ser
tão ou mais importante do que a escola como por exemplo cuidar da
aprendizagem dessa criança.
30
Finalmente a educação não se resume ao ensino formal, mas ao
desenvolvimento integral, o que inclui os valores morais, as atitudes, entre
outros.
Contudo, deve estar na consciência dos pais que eles são os reais
modelos de comportamento ético e moral dos filhos e os filhos se espelham
neles.
Existem algumas sugestões para colaborar na formação dos alunos:
Destaque a auto- estima de seus filhos com atenção e cuidado. Com
isso serão mais confiantes em si mesmos e capazes de resistir a pressão
negativa á sua volta.
Aprecie sua aprendizagem permanente: mostre que estamos sempre
aprendendo e desenvolvendo esse processo.
Dê o devido valor ao seu conhecimento dentro de sua própria casa: um
lar sem livros e leitores não será valorizada a sua cultura e aprendizagem.
Finalmente, família e escola deverão verificar seus papeis no
enfrentamento da crise que envolve a todos,aumentando suas preocupações
e princípios que possam unir em alguns pontos duas instituições tão
complexas, na formação da criança para que ela se torne um indivíduo
consciente da sua cidadania.
De acordo com Ivan Capelato (2007, p.61): Hoje, a escola, percebe que
não pode viver sem a família e a família percebe que não pode viver sem a
escola.
A família precisa perceber que a escola pode ser um lugar muito bom
se eles se desenvolverem se estiverem juntos e pode ser um lugar terrível, se
deixarmos as crianças e os adolescentes ao sabor das coisas, sem a
supervisão de um adulto (2007, p.62).
31
Figura 2: Familia participando da vida escolar dos filhos Fonte:http://www.emebcoronel.com/index.php?option=com_phocagallery&view=catego ry&id=4:familia-na-escola&Itemid=19
3.1 A EXPECTATIVA DA FAMÍLIA EM RELAÇÃO AO PAPEL DA
ESCOLA
As famílias públicas esperam que a escola apresente conhecimentos
imediatos, para que os alunos aprendam a transformar os seus modos de
socialização em formas adequadas de vida familiar e escolar.
As crianças de família popular não precisariam apenas aprender os
conteúdos da cultura escolar, o que por si só já implica um alto grau de
concentração e de desempenho, mas também modos de ser e agir em
sociedade.
Em algumas famílias,ainda existe o sentimento de que a escola é algo
extremamente valor, apesar de ainda desconhecido, e manifestam a
esperança e o desejo de verem seus filhos” se saírem melhores do que els
foram algum dia.
32
As conexões das famílias, especialmente as das camadas públicas e
das escolas são divergentes e muitas das vezes contrastante.
Nessa relação de desigualdade entre família e escola, há um polo
dominante de socialização que é o da escola e portanto dos professores.
Podemos enfatizar que quanto mais a escola consiga apreender os
modos singulares de socialização nas famílias, mais ela poderá propor formas
de agrupamentos, de propostas e de práticas para a inclusão das crianças e
criar processos educacionais que articulem as fronteiras das culturas
familiares e culturas escolares.
No campo da educação, nos deparamos com os professores
representando os papéis de mediadores e intérpretes ativos das culturas, dos
valores e dos saberes em grandes transformações sistematizados.
A prudência nos faria a pensar que se a sociedade muda e se
transforma, a escola só poderia evoluir com ela, antecipar, e até mesmo
inspirar as transformações culturais e sociais.
É provável notar que a evolução da sociedade, faz com que a escola se
adapte a uma vida moderna, mas de maneira defensiva e as expectativas da
famílias populares.
Conclui- se que quanto menos massificada for a cultura escolar, seja
dos professores ou aquela dos conhecimentos que eles transmitem,
seguramente maior será a capacidade da escola em criar espaços para que
haja uma interlocução entre culturas infantis, familiares e a produção de novas
culturas.
3.2 A FAMÍLIA ATUAL E O CONTEXTO ESCOLAR
Neste próximo capítulo será enfatizado o debate em relação aos
tempos modernos, sobre o mercado de trabalho, internet, a comunicação
virtual e todos os seus benefícios.
33
A constituição da família que é composta por pai, mãe e filhos no qual
as pessoas são saudáveis, emocionalmente estáveis, felizes e equilibradas,
ou como o núcleo gerador de inseguranças, desequilíbrios e toda a sorte de
desvio de comportamento.
Em conformidade com o tempo , cada integrante dessa família foi tendo
sua própria vida e preocupações com si mesmo e tomando rumos diferentes,
esqueceram- se de suas origens, valores, crenças e tudo isso que compunha
uma família de dezenas de anos atrás.
“Uma boa parte dos trabalhos escritos pelos historiadores da família
buscou, de uma forma ou de outra , explorar as origens do sistema que nos é
mais familiar no ocidente: um homem e uma mulher reunidos em torno da
lareira doméstica, companheiros iguais, dedicados á educação dos filhos, no
sentido amplo”.(CASEY.1992, p13).
Figura 3: Educação precisa acontecer no contexto escolar Fonte: http://www.brasilescola.com/psicologia/papel-dos-pais-na-educacao.htm
A família brasileira conforme o tempo vem passando, vem mudando
seus hábitos e costumes significante, famílias das décadas de 20, 30 e 50
tinham costumes totalmente diferentes das atuais.
Os pais daquela época que eram totalmente tradicionais desta época
,simplesmente ordenava que a família ficasse unida no café da manhã,
almoço e jantares, todos se alimentavam juntos sem a exceção de nenhum
membro da família e a única diversão no período noturno era conversar entre
34
si, pois naquela época não havia TV, que hoje habita em muito mais da
metade dos lares brasileiros e a regra era válida para todo e qualquer tipo de
classe social.
Mesmo com os pais rígidos e severos daquela época, os filhos viam
como exemplo a ser seguido e tinham muito respeito e temor pelos seus pais.
As mães eram encarregadas da casa e dos filhos por tempo integral.não
respondiam seus maridos e nunca expunham suas opiniões sobre qualquer
assunto.
Os pais ao seu modo mostravam a autoridade e davam exemplos e
ensinamentos aos filhos, mas o diálogo entre os membros da família não
eram totalmente liberados, ou seja, naquela época jamais poderia citar algum
assunto que era considerado como privativo para a época.
Conforme tecnologia iria se aproximando, os valores foram mudando, a
família atual não é nem perto igual á família antiga, os filhos de hoje
ganharam enorme liberdade de expressão, há exceções em famílias ainda
tradicionais; porém um tanto quanto regras diminuídas.
Nesse aspecto, a menção de um mundo globalizado é totalmente certa,
a TV e a internet mudaram drasticamente e colaboraram para que houvesse
essa grande mudança na comunicação da família na atualidade.
Conforme Castelle,(2003, p.262) a possibilidade de gerar filhos sem o
concurso da relação sexual abre horizontes inteiramente novos á
experimentação social, dissociando- se, dessa maneira, a reprodução da
espécie das funções sociais e pessoais da família.
Com o processo de modernização chegando nas sociedades a luta
cotidiana por melhores condições de vida levou a população a buscar mais a
modernização, os meios de comunicação, bombardeando diariamente os
lares, com mais variadas informações, onde em muitos casos, as TVs servem
de babás para essa geração da atualidade.
35
Os filhos são cada vez deixado de lado e privados de carinho e
atenção, cada vez mais problemáticos, deprimidos, estressados, vazios e
angustiados.
Com essa ausência de carinho acaba esgotando as possibilidades que
esses pais teriam de estarem ao lado de seus filhos, transmitindo- lhes
valores morais, regras e limites, antes tão valorizados.
Hoje em dia muitas famílias infelizmente só prioriza- se os bens
materiais, o ter é muito mais importante do que o ser, e não damos conta de
que as famílias são a base de sustentação, de uma sociedade saudável e
com isso não é visto que os filhos precisam cada vez mais de atenção.
A omissão das famílias na atualidade, tem jogado a responsabilidade
da educação e formação dos filhos, na escola, enxergando esta instituição
como sendo a extensão da família. Goldani (1994) mostra que “as tarefas
educativas e de socialização são cada vez mais compartilhadas com outras
agências, públicas ou privadas”.
Muitos pais hoje em dia simplesmente, só sabe recorrer a escola para
deixar os filhos em boas mãos, como se a responsabilidade fosse única e
exclusiva desta.
A representação desta omissão é claramente observado na crise de
valores que vem derrubando as famílias, onde sem limites essas crianças e
adolescentes acham que podem tudo, sem respeitar ao próximo, como se o
outro não tivesse nenhum valor.
Como consequência deste fato de, acompanhamos diariamente nos
noticiários de TV filhos matando pais, namorados matando namoradas,
madrastas matando enteadas com a conivência do pai, crianças sendo
abusadas sexualmente, e muitos ainda acham isso normal.
A sociedade necessita resgatar s alguns valores que se perderam
durante a caminhada, hoje em dia muitas família não se apegam mas em
Deus achando que ela poderá sozinha ser o centro da educação de seus
36
filhos, a família precisa assumir sua responsabilidade na educação dos filhos,
não deixando para a escola essa parte.
Tanto escola como a família tem por objetivo, conduzir pessoas para
um futuro melhor, mas para que isso ocorra, devemos idealizar a parceria
entre as duas e não depositar só sobre a escola a responsabilidade que não
lhe compete.
A semelhança entre escola e família é um fator preocupante para a
maioria dos educadores nos dias atuais, pois a escola tem assumido para si
funções que vão além do que lhe é designado. Para que haja uma melhor
compreensão do assunto, a linha de pesquisa utilizada é Educação e
Desenvolvimento Humano, que procura designar a ação da família em relação
à educação dos filhos e também da escola que busca constantemente esse
aparato para melhor desenvolver sua prática pedagógica. O aluno com o baixo
desempenho, o cuidar da criança em relação à escolaridade e o não
atendimento aos pedidos e expectativas da escola foram algumas das
questões que motivaram o desenvolvimento desta pesquisa.Hoje em dia, pode-
se afirmar que a escola e a família não podem viver de forma fechada sem
nenhuma aceitação. Dependem muito uma da outra, pois ambas almejam
alcançar o mesmo objetivo. Portanto é necessário haver um trabalho
consciente de interação e ajuda mútua, que requer uma relação de
comprometimento do ato de educar com o objetivo de promover da melhor
forma possível o bem-estar e a aprendizagem do educando/filho, e suatotal
formação. É muito importante contextualizar e lembrar que a missão da escola
não é apenas transmitir conteúdos relacionados à física, matemática, química,
geografia, português, história, dentre outras disciplinas. A escola tem que andar
de mãos dadas com a família, fazendo sempre um intercâmbio, sendo co -
responsáveis pela formação do educando, deve fazer com que o este se
desenvolva integralmente e se sinta preparado para disputar um espaço dentro
da sociedade.
È importante para escola haver uma socialização dos saberes
sistematizados, e a família a base da educação.
37
CONCLUSÃO
O primeiro argumento onde a criança desenvolve e encontra padrões
de socialização é na família, deste modo, ela se relaciona com todo o
conhecimento adquirido durante sua experiência de vida primária que vai
refletir na sua vida futura.,O maior sucesso da tarefa da escola depende da
colaboração da família em ação.
Não é possível colocar á parte escola, família e sociedade, pois se o
indivíduo é aluno, filho e cidadão ao mesmo tempo, a tarefa de ensinar não
compete apenas á escola, porque o aluno aprende também através da família,
dos amigos, das pessoas que ele considera significativas, dos meios de
comunicação,e em sua vida diária.
Para haver o desenvolvimento pleno da criança, a família é a peça
fundamental e consequentemente é um pilar para o bom desempenho escolar
do educando.
Estabelecer uma parceria de confiança mútua ainda é provavel –
condições essenciais para o sucesso do processo educacional.
A escola tem de ir ao encontro da família quando sentir que esta
permanece distante, não pode deixar de caminhar juntas e manterem o
processo educativo. Finalizando, a escola precisa dessa relação de parceria
com a família, para que juntas, possam compartilhar os aspectos que
envolvam a criança no que diz respeito ao aproveitamento escolar, qualidade
na realização das tarefas, relacionamentos com os professores e colegas e
respeito ás normas da escola.
É fundamental para o processo educativo o envolvimento da
família,seja de pais casados ou até mesmo separados, pois possui o papel de
desenvolver a sociabilidade, a afetividade e o bem estar físico e intelectual
dos indivíduos em uma relação recíproca para a formação do indivíduo.
38
Dessa forma, é preciso que professores, família e comunidade tenham
claro que a escola precisa contar com o envolvimento de todos no processo
educacional.
A extensão do lar é a escola e esta e deve interagir com a criança e a
família favorecendo o processo educativo e a formação do sujeito.
a família e a escola devem se encararem com responsabilidades e
parcerias de caminhada, pois, ambas são responsáveis, podendo reforçar ou
contrariar a influência uma da outra.
Enfim, família e escola precisam criar, através da educação, uma força
para superar suas dificuldades, construindo uma identidade própria e coletiva,
atuando juntas como agentes facilitadoras de uma educação de qualidade e o
desenvolvimento pleno do educando.
39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPELATO, Ivan. Diálogos sobre a afetividade. São Paulo: Papirus, 2007.
CASEY, James. A história da família.São Paulo: Ática, 1992.
CHALITA, Gabriel. Educação: A solução está no afeto. São Paulo: Gente,2001.
DELLORES, JACQUES. Educação um tesouro a descobrir. São Paulo: Cotez, 1998.
FÉRES, Carneiro,T. Casamento Contemporâneo, o difícil convívio da individualidade com a jugalidade. Psicologia: Reflexão e crítica, 1998.
PAIN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
PAROLIN, Isabel Cristina Hierro. Pais e Educadores: quem tem tempo para educar? Porto Alegre: Mediação, 2007.
PILLETT,Nelson. Psicologia Educacional. São Paulo: ática, 1999.
SMITH & STRICK. Dificuldades de aprendizagem de A a Z. São Paulo: Artes Médicas, 2001.
SZYMAMSKI, Heloísa. A relação família/ Escola- desafios e perspectivas. Brasília: Líber livro,2001.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. 7.ed. São Paulo: Libertad, 1998.
WEBGRAFIA
Professor, papel importante na educação. Disponível em http://www. pedagogiaaopedaletra.com/posts/relacao-professoraluno-na-educacao-infantil/. Acesso em 13 jul. 2012. Família participando da vida escolar dos filho. Disponível.http://www. emebcoronel.com/index.php?option=com_phocagallery&view=catego ry&d= 4:familia-na-escola&Itemid=19. Acesso em 10 jul. 2012. Educação precisa acontecer no contexto escolar. Disponível em http://www.brasilescola.com/psicologia/papel-dos-pais-na-educacao.htm. Acesso o em 13 jul. 2012.
40
ANEXO 1
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Professor, papel importante na educação .................................................... 22
Figura 2: Familia participando da vida escolar dos filhos ............................................ 31
Figura 3: Educação precisa acontecer no contexto escolar ........................................ 33
41
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS............................................................................................... 03
DEDICATÓRIA......................................................................................................... 04
METODOLOGIA....................................................................................................... 05
RESUMO.................................................................................................................. 06
INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 08
CAPÍTULO I
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA.................. 10
CAPÍTULO II
ATÉ QUE PONTO A SEPARAÇÃO DOS PAIS INFLUENCIA NA
APRENDIZAGEM DA CRIANÇA.............................................................................
16
CAPITULO III
A PREOCUPAÇÃO DA ESCOLA COM A FAMÍLIA PARA O MELHOR
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA......................................................................
22
3.1 A EXPECTATIVA DA FAMÍLIA EM RELAÇÃO AO PAPEL DA
ESCOLA..................................................................................................................
31
3.2 A FAMÍLIA ATUAL E O CONTEXTO ESCOLAR....................................... 32
CONCLUSÃO......................................................................................................... 37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................... 39
ANEXO.....................................................................................................................
40