Funes Orgnicas e nomenclaturas
Universidade do Estado do ParCentro de Cincias Naturais e
TecnologiaDepartamento de Tecnologia AgroindustrialTecnologia de
AlimentosOperaes Unitrias IIProf. MsC. Rogrio Migdon Vieira
Antnio Jos VasconcelosErnani SousaJenison Brendo SousaMiriam
GuimaresTarcsio Cassiano
Salvaterra2013
Extrao Lquido-LquidoIntroduoA Operao de Extrao tambm uma operao
de separao/purificao muito comum a nvel industrial.
Separao do soluto da mistura de alimentao
Adio de outro composto
Extrao Alimentaes (misturas) slidas, lquidas, s quais se
pretende retirar o soluto, seja para obter um estado mais puro por
constituir o produto objeto do processo, seja por corresponder a
uma impureza da alimentao que necessrio eliminar.
IntroduoMecanismos fsico/qumicos subjacentes
Extrao Lquido-Lquido Extrao Slido-Lquido
EXTRAO LQUIDO-LQUIDOA transferncia de um soluto solubilizado em
um solvente para outro solvente chamada extrao, ou mais
precisamente extrao lquido-lquido. O soluto extrado de um solvente
para outro, porque este mais solvel no segundo solvente do que no
primeiro.
Os solventes, imiscveis em gua, mais utilizados so: ter etlico,
hexano, ter de petrleo e diclorometano. IntroduoVamos ver um
exemplo:
Imagine uma mistura de acar em leo vegetal (tem sabor doce) e
voc quer separar o acar do leo. Voc observa que as partculas de
acar so muito pequenas para filtrar e voc suspeita que o acar se
encontra parcialmente dissolvido no leo vegetal.
Introduo
Introduo
IntroduoA extrao Lquido-lquido se baseia na transferncia de um
soluto de uma fase lquida para outra.
A extrao se torna uma ferramenta til na separao de compostos
orgnicos se forem escolhidos os solventes de extrao adequados.
IntroduoExtrao
Lquido-LquidoMinriosAlimentciaFarmacuticaCosmticosleos
essenciaisIntroduo possvel estabelecer um paralelismo entre Extrao
Lquido-Lquido e Destilao.
Extrao: Agente da separao Novo lquido/solventeDestilao: Agente
da separao Calor
SolutoAlimentaoFase IIExtrao: Isotrmica ; Destilao: TTipos de
Extrao Lquido-LquidoA extrao lquido-lquido pode ser contnua ou
descontnua.
Na extrao descontnua utiliza-se um funil de separao, onde ambos
os solventes so adicionados.
A extrao lquido-lquido descontnua indicada quando existe uma
grande diferena de solubilidade do soluto nos dois solventes
(grande KD).
Tipos de Extrao Lquido-LquidoNa extrao lquido-lquido contnua, o
solvente orgnico passa continuamente sobre a soluo contendo o
soluto
.
um processo til para quando a diferena de solubilidade do soluto
em ambos os solventes no muito grande (baixo valor de KD). Extrao
Lquido-Lquido
Extrao Lquido-Lquido
Extrao Lquido-Lquido
Extrao Lquido-Lquido na Indstria de Alimentos leos
VegetaisLeiteDesacidificaoProtenasExtrao Lquido-Lquido na Indstria
de Alimentos Estudo da soluo de solventes na desacidificao do leo
de farelo de arroz: extrao lquido-lquido
Devido ao grande potencial econmico, representado pela demanda
crescente por leo de arroz refinado de alta qualidade, tornam-se
necessrios desenvolvimentos tecnolgicos que superem as dificuldades
e viabilizem os processos de obteno do farelo e refino do leo de
arroz bruto. A desacidificao de leos vegetais por extrao
lquido-lquido tem-se mostrado como rota alternativa na obteno de
leos vegetais com teores aceitveis de cidos graxos livres. Extrao
Lquido-Lquido na Indstria de Alimentos Estudo da soluo de solventes
na desacidificao do leo de farelo de arroz: extrao
lquido-lquido
Objetivo: estudar a influencia de uma soluo de solventes na
desacidificao do leo de farelo de arroz durante o processo de
extrao lquido-lquido.
A desacidificao do leo de farelo de arroz foi realizada atravs
do processo de extrao lquido-lquido o qual utilizou uma micro
coluna de campnulas pulsantes.Extrao Lquido-Lquido na Indstria de
AlimentosAvaliao da presena de uma soluo 1:1 de soluo de solventes
(etanol/metanol) visando uma efetiva desacidificao do leo de farelo
durante processo de extrao lquido-lquido.
Extrao Lquido-Lquido na Indstria de Alimentos O ndice de acidez
foi determinado pela tcnica de bromatologia seguindo as normas
analticas do Instituto Adolf Lutz.
leo de farelo de arroz 12,5% de cido graxo livre (%AGL).
O experimento foi realizado a uma razo de 10:1 de solvente/leo.
As amostras retiradas em intervalos de tempo foram submetidas a
anlises bromatolgicas e apresentaram seus ndices de acidez, %AGL,
percentual de cido graxo livre segundo a Tabela a seguir.
InicialExtrao Lquido-Lquido na Indstria de Alimentos Tabela 1.
Resultados experimentais para uma razo 10:1 (Soluo
solventes/leo)
T =Tempo em minuto ; %AGL = Percentual de cido graxo livre no
leo%Remoo= Percentual de remoo de cido graxo livre no leo
Extrao Lquido-Lquido na Indstria de Alimentos Quando se utiliza
uma soluo de solventes na razo de 10:1 (soluo de solventes/leo)
pode-se observar que para a soluo de solventes (1:1) etanol/metanol
a quantidade de cido graxo livre final foi significativamente
reduzida, apresentando um percentual de remoo final de
aproximadamente 74%.
. ConclusoA extrao lquido-lquido um processo de fundamental
importncia para vrios segmentos da indstrias, tanto na alimentcia
quanto para outras finalidades.
O processo de extrao lquido-lquido economicamente vivel, pois
torna o processo de desacidificao e o de obteno do produto final
muito mais rpido e econmico que os demais j existentes