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INTERPRETAO DE TEXTO
OS DEZ MANDAMENTOS PARA ANLISE DETEXTOS:
1. DICAS PARA RESOLVER A PROVA DACESPE:
1-comecem pelas questes mais curtas emenos complicadas;
2-resolva logo as alternativas que contiveremquestes
gramaticais;
3-procure identificar o tema central do textoatravs da
recorrncia dele e dos argumentos
vlidos existentes;4-separe o tema central dos subtemas
dotexto;
5-circule os conectores, sobretudo os quedo idia de oposio;
6-circu le os pronomes e busque os referentesdeles;
7-identifique logo na primeira leitura a
tipologia do texto;
8-circule as palavras que esto em campossemnticos semelhantes
(hipnimos ehipernimos;
9-bastante ateno ao tpico frasal,sobretudo quando se tem a
presena deverbos que estabeleam relaes desemelhanas.
CONOTAO X DENOTAO
DENOTAO - o significado prprio da palavra queindepende do
contexto. o uso da palavra no seu sentidoprprio. Aparece com
freqncia na linguagem informtica etcnica.
O rapaz construiu o muro.
O corao um rgo do corpo humano.
O homem atravessou um rio.
Comprei uma correntinha de ouro.
CONOTAO - um novo significado que a palavra podeadquirir dentro
de um determinado contexto. Na conotao,as palavras assumem um
sentido figurativo.
A mulher nadava em ouro.
As beatas choraram rios de lgrimas.
Aquela senhora um corao de pessoa.
O tempo ia pingando lentamente.
EXERCCIOS
Anteponha s frases D ou C para sentido conotativo oudenotativo
apresentado:
A)....... Quebrei um galho de rvores.
B)....... O presidente quebrou o protocolo.
C)....... No sejas escravo da moda.
D)....... O escravo fugiu para o quilombo.
E)....... Tive uma idia luminosa.
F)....... Os cometas tm uma cauda luminosa.
G)....... Joel estava imerso em profunda tristeza.
H)....... Doces recordaes e amargas desiluses.
I)....... A fruta tem um sabor amargo.
ERROS COMUNS EM ANLISE DE TEXTOS
EXTRAPOLAO - o fato de se fugir do texto, ou melhor,escorregar
na maionese. Ocorre quando se interpreta oque no est escrito.
Muitas vezes so fatos reais, mas queno esto expressos no texto.
Deve-se dar importnciasomente ao que est relatado.
REDUO- o fato de se valorizar uma parte do contexto,deixando de
lado a sua totalidade. Deixa-se de considerar otexto como um todo
para se ater apenas parte dele.
CONTRADIO - o fato de se entender justamente ocontrrio do que
est escrito. bom que se tome cuidadocom algumas palavras, como:
pode, deve, no, o verboser, principalmente.
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COMPREENSO E INTERPRETAO DE TEXTO.
Compreendemos um texto quando o analisamos por inteiro -o que
realmente est escrito - coletando dados do texto.Interpretamos um
texto quando damos a ele um valorpessoal.
Mas vlido ressaltar que mesmo diante de nossa
interpretao pessoal do texto, deve-se observar aexistncia de uma
idia bsica defendida pelo autor. E essa a idia que precisamos
encontrar ao ler o texto, a fimde respondermos questes de
interpretao textual.
O primeiro passo para se interpretar um texto, depois de l-lo,
identificar qual a tipologia textual, ou seja, o tipo detexto que
lemos. H trs tipos:
TEXTO DESCRITIVO: descrever representarverbalmente um objeto,
uma pessoa, um lugar, mediante aindicao de aspectos caractersticos.
E para isso, impe-seo uso de palavras especficas, exatas, que
estointimamente ligadas s sensaes (sentidos fsicos: olfato,paladar,
viso, audio; sentidos psquicos ou desensibilidade interna: fadiga,
tristeza, alegria, estresse, etc.)de cada indivduo.
"O feijo estava to gostoso, mas to gostoso que eu comis uma
bacia."
"A cidade de Recife linda, com locais fantsticos, quedemonstram
a beleza do povo, o cheiro gostoso doambiente e o cuidado que Deus
teve para cri-la.
TEXTO NARRATIVO: o relato de um fato, de umacontecimento, em que
atuam personagens. Osacontecimentos so narrados por um narrador,
que podeassumir duas atitudes distintas: colocar-se fora ou dentro
dahistria.
Situando-se fora, restringe seu conhecimento e informaoao que
lhe permite sua limitada viso (narrador-observador),ou assume, em
ltima instncia, a oniscincia (narradoronisciente).
Narrador onisciente - sabe tudo a respeito daspersonagens, seus
pensamentos, sentimentos, etc.
"Jos Ribamar , no colgio, o menino que usa dentes defora,
monstruoso e intempestivo, assassino frio de gatos,canrios e sabis,
matador de gambs, pres e outrosbichos que s de ver, brrr! Nos do
calafrios. A prpria
imagem do terror: ele tira partido de sua prpria aparnciam,
mostrando ainda pior. Faz com que a prpria meespere sfrega, a hora
de abrir o colgio e a professora,ainda mais sfrega, a hora de
fech-lo."
(Jos Ribamar Rainho - O Monstro - Millor Fernades)
B) situando-se dentro, aumenta o conhecimento e ainformao e pode
adotar o ponto de vista de uma ou maispersonagens
(narrador-personagem).
A nave movia-se lentamente em direo ao destino,abrindo caminho,
levada, pelo emaranhado de molculas de
gs to unidas que o prprio hidrognio era reduzido densidade de um
lquido. Vapor amonaco, emanando dosvastssimos oceanos daquele
lquido, saturava a horrvelatmosfera... Jpiter no era um mundo
agradvel."
(Os novos robs - Isaac Asimov)
Disso decorre que toda produo do discurso depende dacosmoviso
(viso de mundo) do narrador e o ponto devista ou foco narrativo um
critrio para sistematizar anarrao, revelando todos os valores do
mundo enfocado. Ofoco narrativo pode ser em:
(a) 3 pessoa: o narrador pode ou no fazer parte danarrao. Ele
narra os fatos na forma de um observador oufazendo parte das
personagens.
(b) 1 pessoa: o narrador faz parte da histria, pois elesempre
vai falar em seu nome e a partir do seu ponto devista.
O texto narrativo possui uma estrutura bsica composta deenredo
(o desenrolar dos acontecimentos), espao fsico (olugar onde ocorre
a ao, a histria) e tempo (o momentoem que os fatos ocorrem).
TEXTO DISSERTATIVO: o texto dissertativo no nos contauma
histria, no nos descreve um lugar; ele nos apresentauma idia a ser
defendida com argumentos, atravs deexemplos, estatsticas, etc.
formado de trs partes:introduo, desenvolvimento e concluso.
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INTRODUO Qual o fato?
DESENVOLVIMENTOExemplos Estatsticas Fatosconcretos Aspectos
positivo enegativo ArgumentaoComparaes Pessoasenvolvidas na mesma
idia
CONCLUSO H soluo? Qual a soluo?
O texto expositivo apresenta informaes sobreum objeto ou fato
especfico, sua descrio, aenumerao de suas caractersticas. Esse
devepermitir que o leitor identifique, claramente, otema central do
texto.
Um fato importante a apresentao de bastante
informao, caso se trate de algo novo esse sefaz
imprescindvel.
Quando se trata de temas polmicos aapresentao de argumentos se
faz necessriopara que o autor informe aos leitores sobre
aspossibilidades de anlise do assunto.
O texto expositivo deve ser abrangente, devepermitir que seja
compreendido por diferentestipos de pessoas.
O texto expositivo pode apresentar recursoscomo a:
- instruo, quando apresenta instrues aserem seguidas;- informao,
quando apresenta informaessobre o que apresentado e/ou discutido;-
descrio, quando apresenta informaessobre as caractersticas do que
est sendoapresentado;- definio, quando queremos deixar claro para
onosso leitor do que, exatamente, estamos
falando;- enumerao, quando envolve a identificao eapresentao
seqencial de informaesreferentes quilo que estamos escrevendo;-
comparao, quando o autor quer garantir queseu leitor ir compreender
bem o que ele querdizer;- o contraste, quando, ao analisar
determinadaquesto, o autor do texto deseja mostrar que elapode ser
observada por mais de um ngulo, ouque h posies contrrias.
Veja um exemplo de texto expositivo:
O telefone celular
A histria do celular recente, mas remonta aopassado e s telas de
cinema. A me dotelefonemvel a austraca Hedwig Kiesler
(maisconhecidapelo nome artstico Hedy Lamaar), umaatriz de
Hollywood que estrelou o clssicoSansoe Dalila (1949).Hedy tinha
tudo para virar celebridade, mas pelainteligncia. Ela foi casada
com um austraconazistafabricante de armas. O que sobrou de
umarelaodesgastante foi o interesse pela tecnologia.J nos Estados
Unidos, durante a Segunda
GuerraMundial, ela soube que alguns torpedosteleguiadosda
Marinha haviam sido interceptados porinimigos. Ela ficou intrigada
com isso, e teve aidia:um sistema no qual duas pessoas podiam
secomunicarmudando o canal, para que a conversano fosse
interrompida. Era a base doscelulares,patenteada em 1940.
Disponvel
em:Fonte-http://www.canalkids.com.br/tecnologia/invencoes/
curiosidades.htm.
Texto Injuntivo: qualquer texto que tenha afinalidade de
instruir o leitor (interlocutor). Poresse motivo, sua estrutura se
caracteriza porverbos no imperativo: ordenando ou sugerindo.
http://www.mundoeducacao.com.br/redacao/texto-expositivo.htmhttp://www.mundoeducacao.com.br/redacao/texto-expositivo.htm
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1.1 EXERCCIOS
--------------------------- TEXTO 1
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Um levantamento do Servio Mulher Marginalizadaaponta que existem
7 milhes de mulheres se prostituindono pas. Elas tm de 9 a 65 anos.
Estimativas indicam que
uma parte significativa (500mil) composta por meninascom menos
de 18 anos de idade. O Brasil detm um recordelamentvel: o pas da
Amrica Latina com maior nmerode prostitutas infantis.
O racismo, que muitas vezes barra o acesso ao mercadode
trabalho, tambm responsvel por conduzir as mulheres prostituio.
Cerca de 70% das prostitutas so negras oumulatas.
A violncia domstica contra mulheres e crianas outrofator
determinante para o aumento da prostituio. A maioriaentra nessa
vida porque sofreu violncia em casa, afirma
Monique Laroche, coordenadora do servio e responsvelpela Casa de
Convivncia da Luz.
palavras sublinhadas so paroxtonas terminadasem ditongo
decrescente.Est(o) correta(s)a) todas.b) apenas I.c) apenas I e
II.d) apenas II e III.e) apenas III e IV.
QUESTO 1:
O texto aponta as seguintes causas para o aumento daprostituio
feminina no Brasil:
A) a violncia enfrentada nas ruas e o preconceito racial.
B) O preconceito racial existente no pas e a violncia
sofridapelas mulheres dentro de suas casas.
C) A falta de emprego para as mulheres com menos de 18anos e o
racismo.
D) A violncia dos pais, o racismo e a injustia social do
Brasil.
E) A falta de acesso ao mercado de trabalho e a violnciados pais
e irmos.
QUESTO 2:
Podemos afirmar que o texto tem, como funo primordial:
A) sensibilizar o leitor, despertando-lhe a emoo.
B) narrar, pormenorizadamente, casos verdicos do cotidianodas
grandes cidades.
C) informar os leitores sobre dados da realidade vivenciadapor
algumas mulheres.
D) descrever, claramente, o universo feminino.
E) argumentar contra a injustia social cometida contra
asmulheres negras e mulatas.
----------------------------- TEXTO 5
------------------------------
- Haveis de entender, comeou ele, que a virtude eo saber tm duas
existncias paralelas, uma no sujeito que
as possui, outra no esprito dos que o ouvem ou contemplam.Se
puserdes as mais sublimes virtudes e os mais profundosconhecimentos
em um sujeito solitrio, remoto de todocontato com outros homens,
como se eles no existissem.Os frutos de uma laranjeira, se ningum
os gostar, valemtanto como as urzes e plantas bravias, e, se ningum
os vir,no valem nada; ou, por outras palavras mais energticas,no h
espetculo sem espectador. (...)(Machado de Assis, O segredo do
bonzo.)
QUESTO:
Nos segmentos do texto o ouvem ou contemplam, se elesno
existissem e se ningum os vir, os pronomes o, eles eos referem-se,
respectivamente, a:
A) esprito, outros homens, frutos de uma laranjeira.
B) sujeito, profundos conhecimentos, outros homens.
C) saber, frutos de uma laranjeira, virtudes e
conhecimentos.
D) sujeito, virtudes e conhecimentos, frutos de
umalaranjeiras.
E) esprito, virtudes e conhecimentos, outros homens.
----------------------------- TEXTO 6
------------------------------
O que incomoda a populao (...) o piolho da cabea, quese hospeda
geralmente em crianas em idade pr-escolar.No se sabe ao certo o
porqu da maior incidncia emcrianas, mas se acredita que seja
provavelmente pelocontato mais ntimo entre elas. Afinal, s pode
ocorrerinfestao se a criana entrar em contato com
outra,desmitificando assim que o piolho voa ou que o uso emcomum de
pentes e escovas pode ser tranqilo.
Outro mito (...) a transmisso do piolho animal para o serhumano.
Isto no existe porque cada espcie tem seupiolho e se o parasita
picar outra espcie que no seja asua, morre.
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QUESTO :
Diante da interpretao do texto acima, julgue asalternativas
abaixo:
1.O texto aborda um dos problemas que atinge a
populaobrasileira, principalmente quando na idade pr-escolar.
2.Afinal, s pode ocorrer infestao se a criana entrar emcontato
com outra - h a elipse do substantivo crianalogoaps a palavra
outra.
3. A expresso outro mito (2 pargrafo) retomacoesivamente a
expresso anterior (...) piolho voa.
4.No perodo cada espcie tem seu piolho e se o parasitapicar
outra espcie que no seja a sua, morre, o pronomesua se refere
claramente ao piolho animal.
5.... No se sabe ao certo o porqu da maior incidncia emcrianas,
mas se acredita... - a conjuno insere uma idia
de explicao.
----------------------------- TEXTO 2
------------------------------
Bilhete complicado
O Gumercindo, quando jovem, era daqueles cavalheiros moda
antiga, que gostava de tudo certinho e no seudevido tempo. Namorava
uma linda donzela, por quemestava realmente apaixonado.
Um dia, quando fazia uma viagem de negcios,Gumercindo entrou em
uma loja e comprou um presentepara a namorada: finssimo par de
luvas de pelica. S que
na hora do embrulho, a balconista se enganou e colocou nacaixa
uma calcinha de renda, e o pacote foi despachadopelo correio com o
seguinte bilhete:
"Estou mandando este presente para fazer-lhe umasurpresa. Sei
que voc no usa, pois nunca vi usar. Penano estar a para ajud-la a
vestir. Fiquei em dvida com acor, no entanto a balconista
experimentou na minha frente eme mostrou que esta era a mais
bonita. Achei meio larga nafrente, mas ela me explicou que era para
a mo entrar maisfcil e os dedos se mexerem bem. Voc no deve lavar
emcasa por recomendao do fabricante. Depois de usar,
passe talco e vire do avesso para no dar mau cheiro.Espero que
goste, pois este presente vai cobrir aquilo quevou lhe pedir muito
em breve. Receba um afetuoso abraodo seu Gumercindo."
(Marcos Vinciius Ribeiro, Humor na Mirabilndia- Paraguau,
MG)
QUESTO: Julgue os itens seguintes de acordo com o texto2:
1. Atravs do texto, percebe-se claramente que asconseqncias no
sero agradveis e que certamente orelacionamento com a linda donzela
chegar ao fim.
2. Mesmo diante do acontecimento inesperado, opersonagem deixa
claro que as suas intenes so as maisapaixonadas possveis e que,
mesmo numa viagem denegcios, lembrou a amada.
3. OGumercindo, quando jovem, era daqueles cavalheiros moda
antiga, que gostava de tudo certinho - o termodestacado est no grau
diminutivo, logo apresenta idia dereduo, diminuio.
4. Voc no deve lavar em casa por recomendao dofabricante. Depois
de usar, passe talco e vire do avessopara no dar mau cheiro. -
Diante da recomendao do
rapaz, compreende-se que os verbo "lavar", "usar" e
"virar"possuem o mesmo complemento verbal subentendido:calcinha de
renda.
5. "Estou mandando este presente para fazer-lhe umasurpresa." -
A expresso "este presente" e o pronomeoblquo "lhe" retomam , no
texto, respectivamente "luva depelica" e "namorada".
permanecer no singular, sem que com isso ocorresse erro
deconcordncia.
12- O texto afirma que os EUA apresentam especificidades
(R.16)que favorecem o multiculturalismo de natureza
histrica,demogrfica e institucional (R.16-17) e, nesse aspecto,
esse pas comparvel a outros, inclusive o Brasil, que tambm
apresenta omesmo fenmeno.
13-As minorias nacionais autctones (R.18) so uma referncia
apovos nativos, como os indgenas.
14-O sentido indefinido do pronome algumas (R.19) explicitadono
decorrer do restante do texto.
15-Por suas caractersticas lingsticas e discursivas, o texto
seapresenta como expositivo-argumentativo.
16-Em linhas gerais, o texto constitui-se de trs partes,
representadas pelos trs pargrafos: conceituao, apresentaoda tese
e explicitao da tese.
O preconceito nosso de cada dia
Preconceito, nunca. Temos apenas opinies bem definidassobre as
coisas. Preconceito o outro que tem...Mas, porfalar nisso, j
observou o leitor como temos o fcil hbito degeneralizar sobre tudo
e todos? Falamos sobre mulheres,a partir de experincias pessoais;
conhecemos ospolticos, aps acompanhar a carreira de dois ou
trs;sabemos tudo sobre os militares porque o sndico denosso prdio
um sargento aposentado; discorremos sobre
sogras, advogados, professores, motorista de caminho,pees de
obras, danarinos, enfim, sobre tudo. Masdiscorremos de maneira
especial sobre raas e
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nacionalidades e, por extenso, sobre atributos inerentes
apessoas nascidas em determinados Estados.
Afinal, todos sabemos (sabemos?) que osfranceses no tomam banho;
os mexicanos sopreguiosos; os suos, pontuais; os italianos,
ruidosos; osjaponeses, trabalhadores; e por a afora. Sabemos
tambm
que cariocas so folgados; baianos, festeiros;
nordestinos,pobres; mineiros, diplomatas etc. Sabemos ainda que
onegro no tem o mesmo potencial que o branco, a no serem algumas
atividades bem-definidas como o esporte, amsica, a dana e algumas
outras que exigem mais docorpo e menos da inteligncia.
O mecanismo funciona mais ou menos assim:estabelecemos uma
expectativa de comportamento coletivo(nacional, regional, racial),
mesmo sem conhecermos,pessoalmente, muitos ou mesmo nenhum membro
do gruposobre o qual pontificamos. No nos detemos em analisar
aquesto um pouco mais a fundo. No nos interessa estudar
o papel que a escravido teve na formao histrica denossos negros.
Nada disso. O importante reproduzir, deforma acrtica e boal, os
preconceitos que nos sopassados por piadinhas, por tradio familiar,
pela religio,pela necessidade de compensar nossa real
Inferioridadeindividual por uma pretensa superioridade coletiva
queassumimos ao carimbar o outro com a marca de
qualquerinferioridade.
Temos pesos, medidas e at um vocabulriodiferente para nos
referirmos ao nosso e ao do outro,numa atitude que, mais do que
autocondescendncia, nopassa de preconceito puro. Por exemplo, a
nossa, religio,a do outro seita; ns temos fervor religioso, eles
sofanticos; ns temos hbitos, eles, vcios; ns cometemosexcessos
compreensveis, eles so um caso perdido; e,finalmente, no temos
preconceito, apenas opinio formadasobre as coisas.
Ou deveramos ser como esses intelectuais que paraafirmar
qualquer coisa acham necessrio estudar e observaratentamente?
Observar, estudar e agir respeitando asdiferenas o que se espera de
cidados que acreditam nademocracia e, de fato, lutam por um mundo
mais justo. Denada adianta protestar contra limpezas raciais e
discriminao pelo mundo afora, se no ficamos atentos
aopreconceito nosso de cada dia. Jaime Pinsky.
O Estado de S. Paulo. So Paulo, 20/5/93. Adaptado.
01. Leia o texto A e procure apreender aspectos geraisde sua
composio e construo textual.
I.A idia central do texto em anlise gira em torno do papelque a
escravido teve na formao histrica de nossasdiferenas nacionais.
II. A finalidade do texto A ressaltar a precariedade
defundamentao com que certos tipos e comportamentossociais so
rotulados.
III. A forma de composio do texto nos leva a admitir quese trata
de um texto narrativo, cuja continuidade dependente da seqncia dos
eventos relatados.
IV. O canal de produo do texto respeitou as normas geraisda
escrita formal, embora certos fragmentos (o incio dotexto, por
exemplo) se aproximem de usos do oral informal.
V. A forma como o texto foi produzido mostra que o autor
pretendeu sentir-se alheio ao grupo a quem se dirige. O usodo
verbo na primeira pessoa do plural evidencia esseaspecto.
A afirmativa verdadeira nos itens
A) II, III e IV apenas.
B) II e IV apenas. D) I, II, IV e V apenas.
C) I, II e III apenas. E) IV e V apenas.
02. Interpretando os efeitos de sentido de algunsfragmentos do
texto A, pode-se fazer as consideraesabaixo.
I. Em Preconceito, nunca. Temos apenas opinies bemdefinidas
sobre as coisas. (1 pargrafo), pode-sereconhecer a opinio do autor;
ou seja, neste trecho, eleexpressa, literalmente, sua posio pessoal
acerca do tema.
II. Em Mas, por falar nisso(2 pargrafo), o autor indicasua
inteno de manter o tpico sobre o qual estavadiscorrendo no
fragmento anterior.
III. Em Afinal, todos sabemos (sabemos?) (3pargrafo), o autor
explicita sua prpria dvida quanto aoque , taxativamente, havia
afirmado.
IV. Em Sabemos ainda que o negro no tem o mesmopotencial que o
branco (3 pargrafo), o autor retoma apercepo consensualmente
estereotipada acerca doproblema racial.
V. Em Temos pesos, medidas e at um vocabulriodiferente (5
pargrafo), o autor faz uma enumerao esugere a incluso de um item no
esperado.
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Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas
corretas.
A) II, III, IV e V apenas.
B) I, II, IV e V apenas. D) III e V apenas.
C) I, IV e V apenas. E) I e IV apenas.
03. Se prestarmos ateno s relaes semnticasestabelecidas por
certos conectivos que aparecem notexto A, pode-se afirmar o que
segue.
I. No fragmento: mesmo sem conhecermos,pessoalmente, muitos ou
mesmo nenhum membro dogrupo (4 pargrafo), o segmento destacado tem
um valorde concesso. Poderia ser substitudo por embora
noconheamos.
II. No fragmento: o negro no tem o mesmo potencialque o branco
(3 pargrafo), a relao expressa decomparao.
III. No fragmento: Temos pesos, medidas e at umvocabulrio
diferente para nos referirmos ao nosso eao do outro (5 pargrafo), a
relao expressa decausalidade.
IV. No fragmento: deveramos ser como essesintelectuais (6
pargrafo), a relao expressa peloconectivo de concluso.
V. Em se no ficamos atentos ao preconceito nosso decada dia. (6
pargrafo), a relao expressa de condio.Outro conectivo adequado a
este contexto seria caso,feitas as devidas alteraes.
Esto corretas as afirmaes que constam na alternativa.
A) I e II apenas.
B) I, II e V apenas. D) II, III e IV apenas.
C) I, III e IV apenas. E) III, IV e V apenas.
Texto B
Trofu e sonho
A manso, ainda que luxuosa, de um mau gostoextremo. No h muito o
que ver, mas o dono faz questode levar os visitantes a uma sala que
chama de meutemplo; ali, em uma espcie de vitrine, iluminado por
forteslmpadas, est um trofu, uma taa destas que os clubesganham em
campeonatos. E, sem que lhe peam, ele contaa histria dessa taa.
Tudo comeou quando era um rapaz pobre,morando em uma pequena
cidade do interior. Lugarmodorrendo, onde nada acontecia. Assim,
foi grande asurpresa quando se anunciou a chegada, ali, de um
grandetime de futebol: nada menos que o Flamengo, do Rio deJaneiro.
Notcia que o deixou excitadssimo porque, emprimeiro lugar, era f de
futebol e, mais importante, era um
ardoroso torcedor do rubro-negro. Que viria ali para disputarum
torneio regional, no qual participavam o time da cidade emais
alguns outros clubes de localidades vizinhas.
Na vspera do grande jogo, nem conseguiu dormir.No dia seguinte,
foi o primeiro a chegar ao pequeno eprecrio estdio. Aos poucos as
arquibancadas foram se
enchendo. Todos miravam-no com irritao. Explicvel:elevestia uma
camisa do Flamengo e agitava uma bandeira doclube. Decidira assumir
a sua condio de torcedor e o faziacom orgulho. Aplaudiu com
entusiasmo o rubro negro,quando este entrou em campo.
A partida comeou e logo duas coisas ficaramclaras; primeiro, que
os donos da casa no eramadversrios para o Flamengo; segundo, que o
time cariocaestava com muito azar. Jogador aps jogador se lesionava
etinha de ser substitudo. L pelas tantas, o inslito: mais
umlesionado e j no havia reserva no banco. O que gerouum impasse. A
partida foi paralisada, enquanto juiz e
dirigentes deliberavam
Foi a conta ele que eu tive uma inspirao.Levantei-me e, da
arquibancada, gritei que jogaria peloFlamengo. Os dirigentes
olharam-me com espanto, masdecidiram aceitar a proposta.
Rapidamente assinei umcontrato e no instante seguinte estava no
campo. Apossei-me da bola, driblei um, driblei o segundo, chutei
forte nocanto esquerdo gol! Gol da vitria! O Flamengo ganhou ataa.
Que os dirigentes, em sinal de gratido, meofereceram.
Esta a histria que o homem conta. Na qual
ningum acredita: todos sabem que comprou a taa porbom dinheiro,
de um credor do Flamengo. Mas tambmningum o desmente. Afinal, quem
compra um trofucompra junto o sonho que esse trofu representa.
MoacyrScliar.
Folha de S. Paulo, 13/10/2003, p. C2. Adaptado.
04. Pela compreenso global do texto B e pela anlise desua
construo, fica claro que
I. o narrador foi alm do simples relato: prope, no final,uma
reflexo sobre as dimenses simblicas enoimediatas do fato.
II. por mais simples que sejam, as coisas podem assumirum
aspecto sagrado: no texto, a expresso meu temploindica isso.
III. a seqncia de um texto se garante, tambm, pelaretomada de
segmentos anteriores: o uso do Tudo , noincio do segundo pargrafo,
e o uso do a, no incio doquinto, cumprem essa funo coesiva.
IV. no quinto pargrafo, o narrador d a palavra aopersonagem
principal, embora faltem indicaespronominais que atestem essa
estratgia.
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V. o ttulo do texto tem um apoio explcito no ltimopargrafo; mas,
ao longo do texto, palavras, como
modorrendo, lesionado, deliberavam, iam orientando oleitor para
a justificao do ttulo.
O comentrio est correto nos itens
A) I e II apenas. B) II e III apenas. C) I, II e III apenas.
D)III, IV e V apenas. E) I, III e IV apenas.
05. Considerando as normas da concordncia verbal,em uso nos
textos A e B, pode-se fazer as seguintesanlises.
I. Em j observou o leitor como temos o fcil hbito degeneralizar
(2 pargrafo do Texto A), o verbo emdestaque est no singular,
concordando com o termo sujeitoleitor. Poderia tambm ficar no
plural, uma vez que osujeito est posposto ao verbo.
II. Em todos sabemos (sabemos?) que (3 pargrafo doTexto A), o
verbo tambm poderia estar na 3. pessoa doplural, concordando com a
forma todos.
III. Em um torneio regional, no qual participavam o timeda
cidade e mais alguns outros clubes (2 pargrafo doTexto B), o verbo
est no plural, j que o sujeito composto.Mas, poderia tambm estar no
singular, concordando com osujeito posposto mais prximo.
IV. Em j no havia reserva no banco. (4 pargrafo doTexto B), o
verbo est no singular; estaria no plural, se o
termo reserva estivesse tambm no plural.
V. Em ningum o desmente (6 pargrafo do Texto B), overbo est no
singular; mas, ficaria no plural se o sujeitofosse nenhum de
ns.
As anlises esto corretas nas alternativas
A) I, II e III apenas. B) II, III e IV apenas. C) I e V apenas.
D)IV e V apenas. E) II e III apenas.
06. Uma anlise das diferentes relaes de significadoentre as
palavras leva a se afirmar que
I. em uma pretensa superioridade coletiva (4 pargrafodo Texto
A), o termo sublinhado sinnimo de presumida.
II. em atributos inerentes (2 pargrafo do Texto A), umsentido
oposto para o termo sublinhado seria inertes.
III. um Lugar modorrendo (2 pargrafo do Texto B)
,metaforicamente, um lugar com modorra, ouseja,desanimado.
IV. em juiz e dirigentes deliberavam (4 pargrafo doTexto B), o
termo sublinhado se associa semanticamente aponderar, refletir e
sinnimo de decidiam.
V. em L pelas tantas, o inslito (4 pargrafo do TextoB), o termo
em destaque tem o mesmo sentido de inabitual,
incomum. O prefixo in indicao do sentido negativodessas
palavras.
As afirmaes corretas aparecem nos itens
A) I e II apenas. B) II e III apenas. C) III, IV e V apenas. D)
I,III, IV e V apenas. E) I, II, IV e V apenas.
UPETexto 5 para as questes de 02 a 04.
tica e Poltica
O cristo tem de seguir os ensinamentos de Cristo em todosos
hbitos de sua vida. Tem, claro, de freqentar aigreja,mas tem de se
fazer cristo em todos os atos, num hbito
tico, de sua vida. Seja no trabalho, no passeio, nocampode
futebol ou volibol, na cincia ou na arte ou na poltica etc.No se
deve ser cristo abstratamente e sim de modoconcreto. Tambm deve o
ateu atuar de modo tico, poistodo mundo tem que ser correto.
Honestidade rima comfelicidade. Poltica tem consonncia com tica. A
m poltica a que no se faz com boas idias, com bonsobjetivos,mas s
com ambies pessoais (egocntricas)... Apoltica deve ser um debate de
idias, um centro deprojetos, e no um antro de difamaes. Uma soma de
atosconstrutivos e no negativamente destrutivos. Autoridade,alis,
tem de rimar sempre com austeridade que rima coma verdade. A eleio
deve rimar com correo e no apenas
com ambio. E o bom voto o do devoto. Cvico. deverdo cristianismo
lutar contra as injustias: seja para livrar osofrimento dos
oprimidos, seja para salvar a alma dosopressores. No campo poltico,
ou em qualquer campo,deve-se dizer/fazer coisas corretas, com uma
lucidez e umbom senso encravados na realidade e no numa
artificiosafantasia.
(...)
A verdadeira moral, como se sabe, o profundo respeitopelo outro
que quebrado nesses pequenos ou grandesgestos grosseiros e/ou
maliciosos do dia-a-dia e que levama pouco e pouco ou a muito e
muito ao esgaramento dotecido social, transformando a comunidade
humana numaselva selvaggia, num salve-se quem puder em detrimentode
todos ou das grandes maiorias.
A falta de tica em si mesma anticrist. Desumana. Ospolticos,
estou certo, devem cultivar uma vocaomissionria de altrusmo,
desprendimento aliando svirtudes da conciliao a oportunidade
decisria, cabendopreservar sempre o sentimento das convergncias e
dasdivergncias acima dos meros interesses pessoais e dentroda
perspectiva, claro, dos interesses maiores do bem
pblico. MELLO, Francisco Bandeira de.Jornal do Commercio;
Opinio. 25 de julho de 2004.Adaptado.
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02. Aps a leitura do texto, voc conclui que
A) o cristo obrigado a seguir os ensinamentos de Cristoem,
apenas, alguns hbitos vitais.
B) a freqncia igreja o suficiente para se tachar algumde
cristo.
C) todos os seres humanos devem seguir os ensinamentosde Cristo
de modo abstrato.
D) os ensinamentos de Cristo devem ser praticados emtodos os
atos humanos, exceto os praticados no campopoltico.
E) a m poltica resulta da falta da prtica dos ensinamentosde
Cristo por parte dos homens.
03. Em todas as alternativas, h explicao corretasobre o porqu
das palavras se apresentaremacentuadas, exceto em uma.
Assinale-a.
A) Hbito poltica tico acentuam-se porque sotodas palavras
proparoxtonas.
B) Convergncia missionria acentuam-se por seremparoxtonas
terminadas em ditongo crescente.
C) M s recebem acento por serem oxtonasterminadas em a e o
respectivamente.
D) Idia recebe acento agudo a vogal aberta do ditongotnico
i.
E) Alis acentua-se por ser uma oxtona terminada ema, seguida de
S.
04. Analise os fragmentos a seguir.
1. Seja no trabalho, no passeio, no campo de futebol ouvolibol,
na cincia ou na arte ou na poltica etc.
2. A m poltica a que no se faz com boas idias, mass com ambies
pessoais (egocntricas)...
3. A poltica deve ser um debate de idias, um centro deprojetos,
e no um antro de difamaes.
4. ...num salve-se quem puder em detrimento de todos oudas
grandes maiorias.
Assinale a alternativa incorreta.
A) As vrgulas foram empregadas nos fragmentos 1 e 3 paraseparar
termos que exercem a mesma funo sinttica, ouseja, adjuntos
adverbiais de lugar e objetos diretos,respectivamente.
B) As reticncias, presentes no fragmento 2, indicam ainterrupo
da frase, feita com a finalidade de sugerir
quebra de seqncia na fala do jornalista.
C) H, no fragmento 4, o registro de um dito popular que
foidestacado atravs das aspas.
D) No fragmento 2, a vrgula separa a orao queestabelece, em
relao orao anterior, uma idia deoposio.
E) Os parnteses foram empregados pelo autor nofragmento 2, para
separar palavra explicativa.
Texto 6 para as questes de 05 a 10.
O Jogo da Vida
O ex-presidente da Coca-Cola, Brian Dyson, duranteconferncia em
Universidade dos Estados Unidos, expesua viso sobre a relao entre o
trabalho e outroscompromissos da vida: Imaginem a vida como um
jogo, noqual vocs fazem malabarismos com cinco bolas quelanam ao
ar. Essas bolas so o trabalho, a famlia, a
sade, os amigos e o esprito. O trabalho uma bola deborracha. Se
cair, bate no cho e pula para cima. Mas asoutras quatro bolas so de
vidro. Se carem no cho,quebraro e ficaro permanentemente
danificadas.Entendam isso e busquem o equilbrio da vida. Como?
Nodiminuam seu prprio valor, comparando-se com outraspessoas.
Somos todos diferentes. Cada um de ns um serespecial; No fixem
seus objetivos com base no que osoutros acham importante. S vocs
esto em condies deescolher o que melhor para vocs prprios. Dem
valor erespeitem as coisas mais queridas aos seus coraes;
Apeguem-se a elas como a prpria vida. Sem elas a vidacarece de
sentido; No deixem que a vida escorra entre osdedos por viverem no
passado ou no futuro. Se viverem umdia de cada vez, vivero todos os
dias de suas vidas; Nodesistam quando ainda so capazes de um esforo
a mais.Nada termina at o momento em que se deixa de tentar;No temam
admitir que no so perfeitos. No temamenfrentar riscos. correndo
riscos que aprendemos a servalentes; No excluam o amor de suas
vidas dizendo queno se pode encontr-lo.
A melhor forma de receber amor d-lo. A forma maisrpida de ficar
sem amor apegar-se demasiado a siprprio.
A melhor forma de manter o amor dar-lhe asas; Noorram tanto pela
vida a ponto de esquecerem ondeestiveram e para onde vo; No tenham
medo de aprender.O conhecimento leve. um tesouro que se
carregafacilmente; No usem imprudentemente o tempo ou aspalavras.
Tempo e palavras no podem ser recuperados. Avida no uma corrida,
mas sim uma viagem que deve serdesfrutada a cada passo. Ontem
histria, amanh mistrio e hoje uma ddiva, por isso se chama
presente.
BALBINO, Manoel. Jornal do Commercio; Gesto de Pessoas,6 de
junho de 2004. Adaptado.
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05. O ex-presidente da Coca-Cola utilizou, na sua fala, omodo
imperativo negativo para
A) apelar a todos para que a famlia, a sade, o amigo e oesprito
sejam sempre bolas danificadas.
B) apelar a todos para que se conscientizem dos seusvalores e
das suas capacidades.
C) conscientizar todos a terem a mesma opinio sobredeterminada
situao.
D) mostrar que todos somos iguais e que temos o mesmovalor.
E) apelar a todos para que vivam o ontem e o amanh,esquecendo-se
do hoje.
06. Com o fragmento Ontem histria, amanh mistrioe hoje uma
ddiva, por isso se chama presente. , o autor
A) aponta o tempo como elemento de pouca importnciapara a vida
humana.
B) demonstra a importncia de se viver intensamente omomento
presente.
C) considera o tempo como agente no modificador docomportamento
humano.
D) relaciona o tempo como elemento dispensvel para o usodas
palavras.
E) sintoniza o tempo fora da realidade atual da vida
humana.
07. Analise os f ragmentos e os comentrios.
I. O ex-presidente da Coca-Cola, Brian Duson, durante... os
termos localizados entre as vrgulas exercem a funosinttica de
aposto.
II. Sem elas a vida carece de sentido;... o termo
grifadocomplementa o verbo carecer, vindo regido de preposio.
III. A melhor forma de manter o amor dar-lhe asas;... opronome
oblquo lhe um dos complementos do verbosublinhado.
IV. Tempo e palavras no podem ser recuperados. otermo
sublinhado, exerce, sintaticamente, a funo depredicativo do
sujeito.
Esto corretos
A) I, II e III apenas. B) I, II, III e IV. C) II e IV apenas. D)
I eIV apenas. E) I e III.
08. Em qual alternativa, o conectivo sublinhado estempregado com
valor semntico de hiptese?
A) Se cair, bate no cho e pula para cima.
B) No desistam quando ainda so capazes de um esforoa mais.
C) Entendam isso e busquem o equilbrio da vida.
D) A vida no uma corrida, mas sim uma viagem quedeve ser
desfrutada a cada passo.
E) Apeguem-se a elas como a prpria vida.
9. Em uma das alternativas abaixo, o vocbulo que noretoma nenhum
outro vocbulo, exercendo, apenas,papel
de elemento de ligao. Identifique-a.
A) ...malabarismos com cinco bolas que lanam ao ar.
B) No fixem seus objetivos com base no que os outrosacham
importante.
C) S vocs esto em condies de escolher o que melhor para vocs
prprios.
D) No deixem que a vida escorra entre os dedos porviverem no
passado ou no futuro.
E) um tesouro que se carrega facilmente.
10. Analise as oraes sublinhadas e faa a correlao,assinalando
nos parnteses.
1. Se carem no cho, quebraro e ficaropermanentemente
danificadas.
( ) Orao subordinada substantiva objetiva direta.
2. Dem valor e respeitem as coisas mais queridas aosseus
coraes.
( ) Orao subordinada adverbial condicional.
3. No temam admitir que no so perfeitos. ( ) Oraocoordenada
sindtica aditiva.
4. O conhecimento leve. um tesouro que se carrega
facilmente;
( ) Orao subordinada adjetiva explicativa.
Assinale a alternativa correta.
A) 3, 1, 2 e 4. B) 3, 1, 4 e 2. C) 4, 1, 2 e 3. D) 4, 3, 2 e
1.
E) 4, 1, 3 e 2.
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Texto 7 para as questes de 11 a 17.
O Caminho da Violncia
Ao nascer o indivduo no traz consigo o estigma damaldade e nem
est destinado a ser o menino bom dashistrias de livros infantis.
Seu cotidiano ser o reflexo dascircunstncias que o cercam. E por no
ter tido a chance dedar um melhor rumo sua vida, torna-se presa
fcil dosdesvios comportamentais, enveredando pelo caminho
daviolncia. Os crceres esto repletos dessas vtimas.Homens e
mulheres enjaulados que se transformam emanimais ferozes, dispostos
a matar ou morrer, j que tudolhes foi tirado: honra, respeito,
cidadania. E as rebelies nospresdios se sucedem. Cada vez mais
violentas. Maissangrentas. Menos humanas.
Em meio a esse caos, surge aqui e ali uma luz deesperana, a
palavra de Deus, levada por sacerdotes, atl. Graas ao empenho de um
pastor evanglico, o mais
recente levante de prisioneiros no Rio de Janeiro foisuspenso,
porque ele os conhecia de perto, sabia de suasangstias e de seus
sonhos de criana violentamentedestrudos pela desiluso do mundo.
PEIXOTO, Carmem. Jornal do Commercio; Religies. 13 dejunho de
2004.
11. Aps a leitura do texto, voc conclui que
A) a maldade inerente ao homem, revelada no momentodo seu
nascimento.
B) o perfil do homem j revelado quando do seunascimento.
C) a personalidade de cada indivduo resultante do meioem que
vive.
D) ao nascer, o indivduo determina o seu destino.
E) a formao do homem se d com o passar do tempo,independente do
que est ao seu redor.
12. Os crceres esto repletos...
...enveredando pelo caminho da violncia...
...o indivduo no traz consigo o estigma da maldade...
Os termos sublinhados poderiam ser substitudos, semcausar
prejuzo semntico aos textos, respectivamente, por
A) prises desviando marca delvel.
B) casarios seguindo sinal infamante. D) prises desviando sinal
infamante.
C) cadeias fugindo marca indelvel.
E) cadeias seguindo sinal infamante.
13. E por no ter tido a chance de dar um rumo suavida,...
Dentre as alternativas abaixo, existe uma que apresentaidntica
regra, no que se refere ao uso facultativo doacento indicador da
crase do perodo acima. Identifique-a.
A) As dificuldades encontradas por muitos dos nossosirmos
levam-nos beira do abismo.
B) s pessoas excludas da sociedade, faltam honra,respeito e
cidadania.
C) O tema violncia dever ser discutido por todos, indo-seat s
ltimas conseqncias.
D) Graas atitude de um cristo, no ocorreu uma
rebeliorecentemente no Rio de Janeiro.
E) O indivduo, ao nascer, no traz consigo algo que odirecione
violncia.
14. Analise os itens e os comentrios.
I. Ao nascer o indivduo... os termos sublinhados tmvalor
semntico de temporalidade.
II. ...dispostos a matar ou morrer, j que tudo lhes foitirado:
os termos sublinhados podem ser substitudos por
uma vez que.
III. ...j que tudo lhes foi tirado: honra, respeito,
cidadania.
os termos sublinhados se referem ao termo tudo.
IV. ...surge aqui e ali uma luz de esperana..., at l. ostermos
sublinhados caracterizam o processo verbal,
exprimindo circunstncia de lugar.
Esto corretas
A) I e II apenas. B) I, II, III e IV. C) I e IV apenas. D) II e
IIIapenas. E) III e IV apenas.
15. Assinale a alternativa cujo comentrio est incorreto.
A) ... j que tudo lhes foi tirado: o pronome sublinhadotem como
referente honra, respeito, cidadania.
B) E as rebelies nos presdios se sucedem. o verbosublinhado no
precisa de complemento, tendo como sujeitoo termo rebelies.
C) ... porque ele os conhecia de perto... o pronomesublinhado se
refere ao termo prisioneiros.
D) Homens e mulheres enjaulados que se transformam emanimais
ferozes,... o termo em destaque parte
integrante do verbo.
E) ... torna-se presa fcil dos desvios comportamentais... o
termo sublinhado predicativo do sujeito.
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16. Julgue os itens a seguir, assinalando V para osverdadeiros
e, F para os falsos.
( ) ...porque ele os conhecia... o verbo se encontra nopretrito
imperfeito do indicativo.
( ) ...no traz consigo... o verbo regular e de 2conjugao.
( ) ...enveredando pelo caminho... o termo sublinhadotransmite
idia de que a ao verbal est em curso.
( ) ...dispostos a matar... classifica-se o verbo deabundante,
pois possui duplo particpio.
Assinale a alternativa correta.
A) V, F, V, F. B) F, F, V, V. C) V, V, V, V. D) V, F, V, V. E)
V,F, F, V.
17. Substantivo abstrato aquele que nomeia
sentimentos, qualidades, aes, estados, isto , seresque s
existem
em outros seres. No h esse tipo de substantivo naalternativa
A) ...uma luz de esperana...
B) ...sabia de suas angstias e de seus sonhos... D) ...oestigma
da maldade...
C) ...pela desiluso do mundo... E) ...na palavra deDeus...
18. Segundo a norma culta da lngua portuguesa, no quese refere
concordncia nominal, qual das palavras
sublinhadas abaixo no concorda com o seu referente?
A) Mas a histria do esporte, escrita pelos Jogos Olmpicos,mostra
diferentes motivaes para essa conquista.
B) Atleta, ginstica, estdio, pentatlo ligadas ao esporte,todas
essas palavras so de origem grega.
C) Os Jogos voltam belssima Atenas, pseuda-cidade de
Pricles.
D) Ao longo do tempo, foram introduzidos o pentatlo e ascorridas
de biga.
E) Conquistadores da Grcia e herdeiros da culturahelnica, os
romanos no mantiveram o ideal olmpico dosgregos.
19. Observe a regncia do verbo assistir no trecho:Toda essa
movimentao amargava um detalhe: asmulheres no
participavam das competies nem podiam assistir a elas.e assinale
a alternativa correta.
A) O verbo assistir pode ser usado como transitivo indiretocom o
sentido de ajudar, como no trecho acima.
B) A nossa grande ginasta Daiane dos Santos assiste emPorto
Alegre. O verbo tem o sentido de residir, sendotransitivo
indireto.
C) O verbo em foco pode tambm ser intransitivo no sentidode
presenciar, ver.
D) O verbo em anlise transitivo indireto, pois significaestar
presente a ver, exigindo o complemento regido dapreposio a.
E) O trecho tambm estaria correto, se fosse assim redigido:Toda
essa movimentao amargava um detalhe: asmulheres no participavam das
competies nem podiamassistir-lhes.
20. Das alternativas abaixo qual est incorreta quanto
concordncia verbal, de acordo com a gramticanormativa da lngua
portuguesa?
A) A equipe brasileira de atletas segue para Atenas naesperana
de resultados brilhantes.
B) O grupo de atletas brasileiros seguem para Atenas comgarra e
esprito competitivo.
C) H cinco chances de medalhas de ouro, dentre elas a daginasta
Daiane.
D) Atenas um dos patrimnios da humanidade.
E) Gastou-se milhes de euros com a segurana da maiorVila Olmpica
da histria.
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ANJOS MONTADOS EM PORCOS
A violncia familiar ocupa pginas de jornais, tesesde Psicologia,
sites de internet. Minha alma se arrepia:quem somos no fundo, quem
nos habita, que monstro esse, muito mais antigo do que a mais
antiga memria denosso inconsciente?
No sei. Mas sei que ele mora em todos ns.
(...)No preciso ser um serial killer. Pode ser o profissionalque
trai o amigo por ambicionar seu cargo; a mulher quecalunia outra
por mero ressentimento; ou simplesmentealgum querendo ver o circo
pegar fogo. Embora sejamostantas vezes bons, magnficos, altrustas,
generosos,capazes do belo, at do extraordinrio, algo espreita emns,
pronto para o salto, a mordida, o gosto do sangue naboca e o brilho
demente no olhar. Algo que quer osofrimento da vtima, aprecia seus
gritos, tem prazer com
sua humilhao: o monstruoso que tambm somos. E queprecisamos, a
cada hora de cada dia, domesticar, controlar,sublimar.
O homem um anjo montado num porco, disseToms de Aquino. O
problema que, de vez emquando,esse precrio equilbrio desanda, e a
salve-sequem puder. Salvemo-nos.
LUFT, Lia. Anjos Montados em porcos. Revista Veja. 19 demaio de
2004. p. 20.
01. Depois de lido o texto , voc percebe que a autora
A) acredita na essncia do homem quanto prticaexclusiva do
bem.
B) enfoca a dualidade do bem e do mal presente em todoser
humano.
C) considera o ser humano dotado de predicados que omarginalizam
na sociedade.
D) repudia qualidades inerentes, apenas, ao ser humano.
E) declara que alguns homens portam dentro de si o bem e
o mal.
02. Com o primeiro pargrafo, Lia Luft
A) expressa a sua angstia diante do mistrio que existe emrelao
ao interior do homem.
B) transmite ao leitor uma quietude face s prticashumanas
cotidianas.
C) mantm-se imparcial diante do perfil contrastante do
serhumano.
D) externa a sua insensibilidade em relao personalidadedo
homem.
E) apresenta solues para transformar a natureza humana.
03. Analise o texto abaixo.
Embora sejamos tantas vezes bons, magnficos,
altrustas,generosos, capazes do belo, at do extraordinrio,
algoespreita em ns, pronto para o salto, a mordida, o gosto
desangue na boca e o brilho demente no olhar.
Sobre ele, correto dizer que
A) nem todo ser humano promotor de aes e
gestosdignificantes.
B) a palavra altrusta foi utilizada para se referir a pessoasque
s pensam em si prprias.
C) o homem necessita se proteger contra a
violnciapredominante.
D) as aes humanas so mescladas de sentimentos debondade e de
maldade.
E) alguns homens so portadores de demncia.
04. No texto, h uma passagem na qual a autorarecomenda
procedimentos que o homem deve adotarcotidianamente para um melhor
convvio. Identifique-a.
A) No preciso ser um serial killer.
B) Minha alma se arrepia: quem somos no fundo...?
C) Mas sei que ele mora em todos ns.
D) O homem um anjo montado num porco...
E) E que, precisamos a cada hora de cada dia,
domesticar,controlar, sublimar.
TEXTO 2 para a questo 05.
DIGA SIM AACD
A AACD Pernambuco uma instituio beneficente, semfins lucrativos,
que presta atendimento a crianasportadoras de deficincia fsica. E,
apesar de todo o esforo,mais de 4 mil crianas permanecem na fila de
espera. Estacampanha uma forma de arrecadar recursos para
ampliar
o nmero de atendimentos. Contribuindo com um pouquinhopor ms,
voc vai levar esperana para o lar de muitasfamlias.
Jornal do Commercio. Cidades. Recife, 09 de julho de
2004.p.6.
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05. Sobre o texto 2, analise as proposies e os
seuscomentrios.
I. Diga sim AACD o acento grave indica a presena,apenas, do
artigo a.
II. Voc vai levar esperana para o lar de muitas famlias neste
contexto, o verbo sublinhado exige doiscomplementos: um regido de
preposio e o outro, sempreposio.
III. ...a crianas portadoras de deficincia fsica. osacentos
existentes nas palavras sublinhadas se justificampor se tratar de
palavra paroxtona terminada em ditongocrescente e de palavra
proparoxtona, respectivamente.
IV. ...para ampliar o nmero de atendimentos. o termoque inicia
este texto encerra uma idia deconformidade.Esto corretos os
comentrios dasproposies
A) II e III apenas. B) I e II apenas. C) I, II e III apenas. D)
I,II, III e IV. E) III e IV apenas.
TEXTO 3 para as questes de 06 a 10.
A ALMA DAS PRAAS
Um dos fatores que contribuem para o ingresso dosjovens na
marginalidade a ausncia, em suascomunidades, de centros de lazer e
sociabilizao, onde sepossa resgatar a auto-estima e a identidade
como cidado.Erroneamente, as autoridades vm tomando essa lio
bsica ao p-da-letra, confundindo construo de pedra ecal com algo
mais oneroso, trabalhoso, mas, emcompensao, mais duradouro e
eficaz: a sua utilizaopara algo proveitoso, no apenas como
cenrio.
No adianta maquiar, retocar ou, para usar umapalavra em voga,
revitalizar nada, sem se pensar numaocupao a curto prazo. Vejam o
caso da Rua da Aurora,carto-postal da cidade, que todos adoraram
verrecuperado.
O lindo cais tem, ainda, a vantagem de poder servira vrias
comunidades carentes, como a de Santo Amaro,
para citar um s exemplo. E no adianta a classe mdiaespernear, a
praa do povo e sempre ser. E, se assim ,que seja do melhor modo:
com organizao, vigilncia ehbitos saudveis.
No tardar muito, infelizmente, para se tornarponto de encontro
de desocupados, a no ser que se faa a
ocupao cultural, esportiva, artstica e profissionalizantedaquele
solo. GUSMO, Flvia de.A A lma das Praas. Jornaldo
Commercio.Cidades. Recife, 08 de julho de 2004. p.4.
06. Sobre CONCORDNCIA VERBAL, analise asafirmativas.
I. Um dos fatores que contribuem para o ingresso...
seriacorreto, tambm, utilizar o verbo existente neste texto
nosingular.
II. O lindo cais tem, ainda, a vantagem... se o sujeitofosse
para o plural, o verbo se flexionaria para tem.
III. As autoridades vm tomando essa lio... se o sujeitoestivesse
no singular, a forma verbal sublinhada se manteriainalterada.
IV. Vejam o caso da Rua Aurora... a forma verbal vejamconcorda
com o sujeito oculto vocs.
Est (o) correta (s) a(s) afirmativa(s)
A) I e II apenas. B) I e III apenas. C) II, III e IV apenas. D)
I,II e IV apenas. E) I e IV apenas.
07. Sobre CRASE, observe os itens abaixo e os
seuscomentrios.
I. ...sem se pensar numa opo a curto prazo. no secraseia, por
estar diante de palavra masculina.
II. ...servir a vrias comunidades. neste caso, a crase
facultativa.
III. E no adianta a classe mdia espernear... no secraseia, por
existir a presena, apenas, do artigo a.
IV. O lindo cais tem, ainda, a vantagem... no houvecrase, por
existir a presena, apenas, da preposio a .
Esto corretos os comentrios dos itens
A) I e III apenas. B) I e II apenas. C) II e IV apenas. D) I, II
eIV apenas. E) II e III apenas.
08. Em qual das alternativas a justificativa est corretaem relao
CONCORDNCIA NOMINAL?
A) ...com algo mais oneroso, trabalhoso... os
adjetivossublinhados concordam com o termo cal .
B) ...que todos adoraram ver recuperado.- o adjetivosublinhado
concorda com Rua da Aurora.
C) ...com organizao, vigilncia e hbitos saudveis. oadjetivo
sublinhado se refere aos substantivos existentes,
concordando com eles em gnero e em nmero.
D) ... a no ser que se faa a opo cultural, esportiva,artstica
... os termos sublinhados caracterizam osubstantivo opo, com ele
concordando, apenas, emgnero.
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Recife/PE Pgina 15F.: 3222-6231 www.espacohebervieira.com.br
E) ... a sua utilizao para algo proveitoso , no apenascomo
cenrio. o termo sublinhado concorda em gnero enmero com a palavra
cenrio.
09. Indique a alternativa cujos termos destacados no
seconstituem sinnimos.
A) ... onde se possa resgatar a auto-estima e aidentidade...
(recuperar)
B) ... revitalizar nada... (depreciar)
C) ... e no adianta a classe mdia espernear...(protestar)
D) No tardar muito... (retardar)
E) Erroneamente, as autoridades vm tomando essalio...
(Incorretamente)
10. Sobre PONTUAO, analise os comentrios das
afirmativas abaixo.
I. Vejam o caso da Rua da Aurora, carto-postal da cidade,que
todos... as vrgulas separam, neste caso, o aposto.
II. Erroneamente, as autoridades... a vrgula obrigatriapor
separar termo intercalado.
III. ...em que se faa a opo cultural, esportiva, artstica...
neste caso, as vrgulas separam elementos de umamesma funo
sinttica.
IV. Em No adianta maquiar, retocar ou revitalizar... e E
no adianta a classe mdia espernear, a praa do povo esempre ser.
as vrgulas separam oraes coordenadasiniciadas por uma conjuno,
denominadas sindticasadversativas.
Esto corretos os comentrios
A) I e II apenas. B) I e III apenas. C) I, II e III apenas. D)
I, II,III e IV. E) II, III e IV apenas.
11. Leia os textos abaixo.
TEXTO 4
A casa velha era enorme, toda em largura, com portacentral que
se alcanava por trs degraus de pedra e quatrojanelas de guilhotina
para cada lado. Era feita de pau-a-pique barreado, dentro de uma
estrutura de cantos e apoiosde madeira-de-lei.Telhado de quatro
guas. Pintada de roxoclaro.
(Pedro Nava Ba de ossos). Fragmento
TEXTO 5
Cidadania o valor bsico de uma sociedade democrtica,construda
por todos e para todos e fundada em cincoprincpios ticos
universais: igualdade, liberdade,solidariedade, participao e
diversidade. Estesprincpios so suficientes para orientar a soluo de
todos
os graves problemas sociais e polticos que nosacompanham desde
os
tempos coloniais. Eles no tm, no entanto, uma ordemobrigatria:
primeiro a liberdade, depois a igualdade, ou adiversidade. A
riqueza da democracia reside exatamenteem postular a simultaneidade
destes princpios no tempo eno espao. Um sempre incompleto sem os
quatro outros.
(Herbert de Souza A maturidade vale ouro). Adaptado
TEXTO 6
Belo Horizonte, 26 de fevereiro de 2003.
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TEXTO.7Carros&Veculos S/A
Avenida Cndido Nogueira, 1031
59084-006 Betim/MG
Senhores:
Tomei conhecimento pelo jornal Estado de Minas que V.Sas. esto
em processo de seleo para profissional derelaes pblicas. Estou, por
isso, encaminhando meucurriculum vitae a fim de candidatar-me
vaga.
(Texto fragmentado)
Analisando os textos, podemos declarar que
A) o texto 4 do tipo dissertativo, pois expe caractersticasde
objetos, utilizando termos concretos e,preferencialmente,
verbos de ligao.
B) o texto 5 do tipo descritivo, pois expe uma idia,argumentando
e defendendo um ponto de vista.
C) as tiras de quadrinhos, texto 6, so uma produo textualde
carter narrativo, na qual o humor est sempre presente.
D) a carta, texto 7, apresenta uma descrio de um jornal.
E) todos os textos so do tipo narrativo.
Texto 8 para as questes de 12 a 15.
O horrio gratuito de propaganda eleitoral:
uma chatice ou a esperana de um Brasil melhor?
No Brasil, a cada quatro anos (ou dois,dependendo da
circunstncia) ocorrem as eleies para aescolha de nossos
representantes polticos maisimportantes: o presidente, os
senadores, os deputados(estaduais e federais), os governadores, os
prefeitos e osvereadores. Nos meses anteriores s eleies, as redes
deTV so obrigadas, por lei federal, a reservar um espao de
uma hora diria de sua programao, no chamado horrionobre (isto ,
em torno das 20h30, perodo em que existe omaior nmero de
telespectadores com seus aparelhos deTV ligados), para a veiculao
da propaganda dos partidospolticos.
Os donos de emissoras argumentam que essa leiprejudica a
liberdade de programao das redes de TV,julgando portanto
antidemocrtica a reserva de espao namdia para a veiculao de
propaganda partidria.Podemos nos perguntar: o que est de fato em
jogo, quandoos donos de emissoras (grandes capitalistas, portanto,
quevisam ao lucro de seu negcio, como em qualquer outro
setor d atividade capitalista) reclamam deste
tempoconcedido?
Na verdade, justamente o contrrio do que dizem osempresrios das
redes de TV. Por serem os pasessubdesenvolvidos carentes de
populaes letradas, asredes de TV que acabam educando, j que so o
meiode comunicao mais utilizado. Assim, a nica possibilidadede
acesso s propostas polticas dos diferentes candidatos no horrio
nobre, quando a maioria das pessoas est
com o televisor ligado.
Se as pessoas participassem dos sindicatos, reunies departidos
polticos, associaes de bairro, ou mesmo, setivessem acesso freqente
a jornais, revistas e livros (achamada mdia impressa), talvez nem
fosse importante ohorrio poltico gratuito nas redes de
televiso.
Ser, portanto, antidemocrtica a reserva desse espao, ouser o
contrrio: a televiso a ltima esperana, num paspobre como o Brasil,
de que as pessoas se informem sobrea mais importante questo
democrtica, que a eleio denossos representantes polticos?
ADAS, Melhem. Geografia 8 srie. So Paulo: Moderna,2002.
12. Assinale a alternativa cuja explicao est incorretaquanto
forma dos termos sublinhados.
A) ...a cada quatro anos... numeral, pois acompanha
osubstantivo, quantificando-o.
B) ...no chamado horrio nobre... adjetivo, poisacompanha o nome,
qualificando-o.
C) ...que essa lei prejudica a liberdade de programao dasredes
de TV... verbo, pois exprime ao em relao a umdeterminado tempo.
D) ...eleio de nossos representantes polticos... pronome, pois
acompanha o nome polticos de modogenrico, vago.
E) Se as pessoas participassem... conjuno, pois iniciaorao,
exprimindo idia circunstancial de hiptese.
13. O texto ...pases subdesenvolvidos carentes depopulaes
letradas... pode, sem alterar o sentido, ser
substitudo por
A) Pases subdesenvolvidos apresentam populaoescolarizada.
B) Nos pases subdesenvolvidos, todos tm acesso aoensino
superior.
C) Os pases subdesenvolvidos so aqueles queapresentam populao
com escolaridade elevada.
D) Nos pases subdesenvolvidos, h excesso de populaoletrada.
E) A presena de pessoas com escassa escolaridade registrada nos
pases com pouco desenvolvimento.
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14. O valor semntico do trecho: ...redes de TV, julgandoportanto
antidemocrtica a reserva de espao...permaneceria o mesmo, se
substitussemos o elementocoesivo sublinhado por
A) mas. B) porque. C) logo. D) quando. E) logo que.
15. Das alternativas abaixo somente uma apresentadupla de
palavras que apresenta regras diferentesquanto
acentuao grfica, de acordo com a norma culta.Assinale-a.
A) pas pases. B) j est. C) nmero nica. D)negcio mdia. E)
polticos - ltima