1 UC 12093 – Ambientes Virtuais de Aprendizagem Relatório Individual: Exploração de Ambientes Virtuais de Aprendizagem Professora Responsável: Doutora Lina Morgado Aluna: Diana Catarina Thomaz Moura Morais nº 1300985 23 de junho de 2014
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UC 12093 – Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Relatório Individual:
Exploração de Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Professora Responsável: Doutora Lina Morgado
Aluna: Diana Catarina Thomaz Moura Morais nº 1300985
23 de junho de 2014
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Índice
Contents ........................................................................................................................................4 1. Introdução
......................................................................5 2. Exploração de Ambientes Virtuais de Aprendizagem
.................................................................................................................5 2.1 Enquadramento Teórico
....................................................................................7 3. Plataformas Learning Management System
..........................................................................................................................................7 3.1 Moodle
................................................................................................................................................8 3.2 Lore
......................................................................................................................................9 3.3 Schoology
................................................................................................................................. 10 3.4 Googlesites
................................................................................................................................... 11 3.5 LearnDash
..................................................................................................... 12 4. Plataformas de Social Learning
............................................................................................................................................. 12 4.1 Elgg
....................................................................................................................................... 13 4.1 Edmodo
......................................................................................................................................... 14 4.2 Drupal
................................................................................................................................. 15 4.3 BuddyPress
........................................................................................................................................... 16 4.4 Spruz
..................................................................................................................................... 16 4.5 GROU.PS
................................................................................................................. 18 5. Plataformas Individuais
................................................................................................................ 18 5.1 Social BOOKMARKING
.............................................................................................................................. 18 5.1.1 Delicious
..................................................................................................................................... 19 5.1.2 Diigo
................................................................................................................................... 19 5.2 Agregação
.................................................................................................................................. 20 5.2.1 Feedly
...................................................................................................................................... 21 5.3 Blogging
................................................................................................................................. 21 5.3.1 Blogger
........................................................................................................................... 22 5.3.2 WordPress
............................................................................................................ 23 6. Plataformas Colaborativas
................................................................................................................................ 23 6.1 Google Docs
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........................................................................................................................................ 24 6.2 Twitter
..................................................................................................................................... 25 7. Conclusões
............................................................................................................................................ 26 Bibliografia
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1. Introdução
No âmbito da Unidade Curricular nº 12093, denominada por Ambientes Virtuais de Aprendizagem,
foi-me proposto pela professora responsável desta unidade curricular, Doutora Lina Morgado, a
realização de um relatório referente à exploração de ambientes virtuais de aprendizagem.
Este trabalho consistiu em agrupar toda a informação necessária, tendo em consideração as
informações fornecidas sobre diversos ambientes virtuais de aprendizagem, designadamente:
plataformas Learning Management System (LMS), plataformas de Social Learning, plataformas
individuais e plataformas colaborativas.
Para a elaboração deste relatório, comecei por efetuar a inscrição em todas as plataformas sugeridas
pela professora responsável Doutora Lina Morgado e que constam da descrição desta atividade.
De forma a que, com esta exploração cuidada, possa escolher em consciência, qual a plataforma com
mais potencialidades para futuramente utilizar na cursos em regime de e-learning. Assim este estudo
tem como objetivo de avaliar as plataformas anteriormente referidas, analisando as suas
potencialidades pedagógicas, oportunidades de construção de uma aprendizagem colaborativa,
interatividade, multimédia, usabilidade e acessibilidade.
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2. Exploração de Ambientes Virtuais de Aprendizagem
2.1 Enquadramento Teórico
A Educação a Distância (EaD) tem vindo a assumir um papel determinante na nova contextualização
da educação nesta era digital em que nos encontramos.
Cada vez mais é fundamental a atualização de conhecimentos e desenvolvimento de novas
competências de forma a tentar acompanhar uma evolução tecnológica, social e económica de
características ímpares e com tónica na competitividade.
Assim a EaD é para muitos, a forma mais “natural” de poder investir na construção do conhecimento e
assim impulsionar o desenvolvimento de novas valências, sem que para tal tenha de comprometer o
seu desempenho profissional, e pessoal, com deslocações desnecessárias e horários inflexíveis,
podendo esta modalidade de ensino proporcionar uma adequação versátil à agenda tão apertada do
quotidiano.
Deste modo com vista a fazer com o ato de educar e, principalmente, o de educar a distância, se torne
um desafio ganho, torna-se imperativo que as instituições de ensino, independente de sua natureza,
trabalhem em projetos de Educação a Distância uma vez que são latentes as mudanças de paradigmas
e no surgimento de uma nova cultura sobre essa modalidade de ensino, que se apresenta como
tendência consolidada em um processo irreversível.
Face aos fatores enunciados anteriormente, é fundamental investir e desenvolver novos e eficazes
métodos de educação com o objetivo de alcançar a construção de uma sociedade baseada no
conhecimento.
Contudo é importante referir que para muitos investigadores, entre os quais Morer (2008) o foco da
inovação e do sucesso referente a esta modalidade de ensino, e-learning, reside no facto de a
modalidade estar mais centrada nos modelos educacionais do que nas soluções tecnológicas.
Morer (2008) vai mais longe e refere que a chave do sucesso do e-learning advém do equilíbrio entre a
qualidade educacional e o design instrucional ou seja, a direção da educação versus a direção da
tecnologia, sendo impossível dissociar um do outro.
Já Rosenberg (2008) considera que o e-learning será centrado no conhecimento, sendo que para esta
modalidade ser bem-sucedida o uso da Web 2.0 terá um papel determinante. Também destaca a
importância das novas ferramentas e tecnologias, assim como as comunidades de prática, wikis, blogs,
podcasts e videocasts, mensagens instantâneas, e redes de cariz inter-relacional e difusor, que dão aos
profissionais do ensino não somente novas oportunidades de criar e distribuir conteúdo, mas novas
formas de criar interação entre os estudantes. A Web 2.0 abre um novo horizonte de possibilidades
para a criação de novas estratégias de estudo, onde o papel dos professores e alunos se fundem e
complementam e todos se tornam “criadores” do conhecimento, assim como “consumidores” do
conhecimento.
Ehlers (2008) refere que o grande contributo do e-learning prende-se ao facto de que se trata de um
sistema com vista à acessibilidade, que dever possuir um design apelativo, adaptativo e flexível, com
menos barreiras e mais inclusão.
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Deste modo as plataformas de ambientes virtuais assumem um papel de destaque e em muito podem
influenciar o sucesso do processo de ensino-aprendizagem, pois é essencial que neste processo o aluno
alcance a produção de conhecimento significativo e que o conhecimento se incorpore tanto no plano
intelectual como vivencial.
Porém, se a aprendizagem em e-learning deve ser contextualizada, significativa e colaborativa, será
que todas as plataformas estão estruturadas de forma a tornar o estudo mais fácil e mais produtivo?
Será que oferecem as ferramentas necessárias promover o estudo autónomo, significativo e
responsável?
Com vista a tentar encontrar respostas sobre as reais potencialidades de cada uma das plataformas e
acreditando que este trabalho poderá servir como base para que num futuro próximo possa fazer uma
escolha mais consciente na adoção de uma plataforma para a realização de projetos educacionais em
regime de e-learning, analisei as plataformas sugeridas, na otica de utilizador quer do ponto de vista
tecnológico como pedagógico.
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3. Plataformas Learning Management System
As seguintes plataformas formam alvo de análise:
Plataformas Home page
MOODLE http://moodle.com
LORE http://lore.com/
SCHOOLOGY https://www.schoology.com/home.php
GOOGLE SITES https://sites.google.com/?hl=pt-PT
LEARNDASH http://www.learndash.com/
3.1 Moodle
O Moodle advém das inciais de Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment é um
Software livre para gestão da aprendizagem e de trabalho colaborativo, permitindo a criação de cursos
on-line, páginas de disciplinas, grupos de trabalho e comunidades de aprendizagem. Foi concebido
pelo educador e informático Martin Dougiamas, baseando-se nos princípios do “construtivismo
social”. O Moodle é distribuido sob licença Open Source: é livre para carregar, usar, modificar e até
mesmo distribuir sob condição da GPL (General Public License), a licença para software livre.
O Moodle é a plataforma de ambiente de ensino aprendizagem mais utilizada no mundo, com oferta de
trabalhos colaborativos e destaque à interação de fórum de discussão, gestão de conteúdos, blogs e
wikis. A plataforma não demonstra uso de sistema multimédia, mas permite a possibilidade de
videoconferência e certificado digital, fora que permite também o acesso como perfil de visitante
sendo que permite acesso a utilizadores com deficiência visual.
As principais características do Moodle:
Existem certa de vinte tipos de atividades disponíveis nesta plataforma: Fóruns; Gestão de conteúdos
(Recursos); Questionários e pesquisas com diversos formatos; Blogs; criação e gestão de Base de
Dados; Sondagens; Chat; Glossários; possibilitando uma grande capacidade de adaptação às
necessidades específicas de cada curso.
Possuí um suporte multi-idioma e existem imagens/ícones associados aos links utilizados em situações
diferentes, como quando é necessários subdividir e distingui grupos de itens no menu para identificar
ferramentas e áreas, para identificar ações de edição, distinção de áreas, listar identificar tipos de
ficheiros, para distinguir utilizadores para aceder a documentos das diferentes disciplinas de forma
normalizada.
Vantagens:
Há um controlo absoluto por parte do professor face aos conteúdos do curso;
Permite estabelecer prazos de entrega das atividades, assim como a possibilidade do professor
acompanhar o desenvolvimento das mesmas;
Fornece informação completa sobre o trabalho realizado pelos alunos;
Possibilita a reutilização dos cursos criados assim como permite a partilha dos cursos e dos
recursos;
Permite a construção de cursos em conjunto com outros professores;
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Permite a utilização de recursos variados (de formato diversificado, texto, áudio,vídeo, etc)
devidamente identificados com recurso a etiquetas;
Facilidade de estabelecer a comunicação entre todos os utilizadores da plataforma;
A avaliação é contínua e permanente, pois há uma constante interação e “todos avaliam
todos”, onde há a possibilidade de existir um feedback imediato e constante por parte do
professor sobre as atividades e sobre a avaliação;
Vários temas e modelos disponíveis, que permitem ao administrador personalizar o ambiente
de uma forma simples;
Possibilidade de fazer uma edição diferenciada para o professor e para os alunos;
Suporte multi-idioma;
Plataforma que permite uma familiarização rápida face à sua utilização;
Permite uma adequação ao ritmo de trabalho do aluno;
Possibilidade de criar testes de escolha múltipla cujo resultado aparece de imediato quando o
aluno termina a sua realização;
Elaborar trabalhos de forma colaborativa (por exemplo com recursos a wikis).
Desvantagens:
Não permite a utilização de algumas ferramentas pedagógicas, como por exemplo palavras
cruzadas;
O interface necessita de melhoramentos;
Há desvantagens relativamente à segurança dependendo de onde está alojada a instalação do
Moodle;
Não integra automaticamente o uso de videoconferências;
A estrutura de navegação tanto para a criação de conteúdos como para a administração não é
muito intuitiva e como recorre a muitos recursos da rede, faz com que o acesso se torne mais
lento.
3.2 Lore
A plataforma Lore advém da anterior Coursekit contudo totalmente remodelada. O co-fundador,
Joseph Cohen, frisa que o objetivo fundamental da Lore é assumir-se como comunidade globalizante
onde os alunos e os professores estão “conectados”, houve ainda a introdução de caraterísticas de
forma a transformar a sua utilização mais fácil, recorrendo a um design mais atrativo.
A Lore apresenta-se como uma plataforma de referência na área da educação e em comparação com as
de mais plataformas apresenta padrões elevados no que diz respeito ao web design.
As principais Características da Lore:
O desenho dos perfis é inovador e muito interessante visto que professores e alunos podem obter um
perfil pessoal que lhes permite mostrar seus antecedentes, realizações acadêmicas e aspirações (como
um portfólio integrado e relacional para outros perfis). Estes novos “modelos” de perfis acabam por
fazer lembrar o about.me (https://about.me/) assim como o desenho dos perfis provenientes do
Facebook, LinkedIn ou Google +.
Adicionakmente, permite que cada utilizador possa incorporar o seu curriculum vitae, links para sites
ou blogs e o perfil também permite identificar o percurso académico de cada aluno/formando dando
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um input adicional para todos aqueles que estão à procura de novas oportunidades profissionais e até
mesmo académicas.
Esta plataforma ainda se torna mais arrojada e completa porque permite que os cursos lá construídos
possam ser abertos ao público em geral podendo acompanhar cursos com o mesmo teor dos existentes
em Udacity( https://www.udacity.com/) ou Coursera (https://www.coursera.org/).
A Lore é uma plataforma que promove a criação de conteúdo contextualizado, tendo ainda uma secção
de grupos académicos, assumindo o papel de uma comunidade que promove a interação entre alunos,
do mesmo curso ou provenientes de cursos diferentes.
Muito relevante é também o facto de ser uma plataforma completamente livre e gratuita o que faz dela
uma plataforma de excelência.
3.3 Schoology
Jeremy Friedman, Ryan Hwang, Tim Kindler Trinidad e Bill começaram a desenvolver plataforma
Schoology no final de 2009. A plataforma Schoology é uma rede social direcionada às comunidades
académicas e educativas, disponibilizando uma maneira fácil de criar e partilhar conteúdos
educacionais. Esta plataforma suportada pela cloud apresenta uma interface e funcionalidades
semelhantes a outras redes sociais mais utilizadas, como o Facebook, adicionando-lhe todas as funções
de um LMS.
Esta plataforma permite aos professores/formadores disponibilizar recursos aos alunos/formandos dos
mais diversos tipos. Os alunos podem facilmente aceder aos conteúdos disponibilizados pelos
professores e até proceder à realização de testes online e submeter os exercícios pedidos. Os resultados
aos questionários podem ser facilmente consultados sobre a forma de estatísticas.
O sistema de gestão de turmas permite aos professores gerir as turmas que dirigem, podendo
adicionar/apagar alunos, gerir as suas classificações e faltas. Os educadores têm também acesso às
informações relativas aos seus educandos. Todos os utilizadores têm acesso a uma agenda pessoal, de
forma a gerir os seus compromissos da melhor forma.
A filosofia de uma rede social está muito presente na plataforma, adotando um estilo e funcionamento
muito semelhante ao Facebook. Podemos personalizar o nosso perfil e consultar o de outras pessoas,
criar e juntarmo-nos a outros grupos, comentar, partilhar vídeos e hiperligações, enviar mensagens
privadas, entre outras funcionalidades. Tal como no Facebook, existe também uma área de aplicações
desenvolvidas pela comunidade, através da API do Schoology.
As principais características da Schoology:
Permite trabalhar na cloud, para além de ser gratuita para professores (contudo existe uma
versão paga);
Permite a sincronização com os calendários da Microsoft Outlook ou Google Calendar;
Não é necessário o uso de HTML ou CSS (contudo se quiserem podem utilizar);
Possuí email interno;
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Permite uma grande variedade de formatos para os conteúdos que se pretendem abordar
(permitindo gravação de áudio e vídeo);
É possível personalizar o domínio dos cursos;
Fornece estatísticas e relatórios das atividades e da avaliação;
Possibilita a integração com o Google;
Funciona como uma rede social onde cada membro tem um perfil pessoal e um blog;
Tem um espaço adequado há publicação de comentários, documentos e links e todos têm a
possibilidade de criar debates;
Permite criar tarefas, testes, quizzes, auto-avaliações, fóruns, páginas e galerias de fotos;
Gerenciar o calendário e servir de livro de ponto.
Vantagens:
Por ser um serviço prestado em cloud, não é necessário instalar qualquer tipo de software;
De fácil utilização para qualquer internauta;
Interface intuitiva e com estrutura de rede social;
É gratuita.
Desvantagens:
Por ser um serviço prestado em cloud não há um controlo total sobre todos os dados.
Não possui chat.
3.4 Googlesites
O Google Sites é uma ferramenta da Web 2. 0 que permite a criação de sites na Web a qualquer
utilizador que não tenha grandes conhecimentos de programação. O sistema oferece ao utilizador um
ambiente simples para a criação e edição de páginas.
Para criar um site recorrendo a esta plataforma é necessário ter uma conta no Google. A partir do
momento que se possua a senha e o login, passa-se a ter acesso a todos os recursos de gestão e edição
do site, tendo-se logo acesso a um conjunto de temas e sequencia de cores e fundos pré-definidos.
Contudo é possível inserir qualquer tipo de multimédia, como vídeos (por exemplo Youtube), imagens,
músicas ou até mesmo jogos. É ainda possível inserir hiperligações, tabelas e arquivos em formato
Word ou Excel, assim como apresentações em Powerpoint
Uma das funcionalidades mais interessantes desta plataforma é facto de ser possível compartilhar a
gestão do site com outros utilizadores, alterar o layout, cores, título do site e ainda personalizar fundos
e padrões e ainda tem a opção de permitir que qualquer visitante possa fazer comentários às diversas
páginas existentes.
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Vantagens:
Uma nova forma de disponibilizar conteúdos na web;
Não obriga a que o “dono” do site tenha que ter grandes conhecimentos em programação para
criar o site;
É um espaço gratuito onde os conteúdos são disponibilizados de imediato;
Assume um canal direto de comunicação entre professor/aluno;
Pode ser usado como ferramenta didática, porfólio ou espaço de debate e também se pode
assumir como um espaço de aprendizagem e de trabalho colaborativo.
Desvantagens:
Possuí um espaço limitado de armazenamento de ficheiros;
Não permite o uso do RSS para informar outros utilizadores sobre atualizações;
As modificações são realizadas com os recursos do editor, não é visível o código HTML dos
sites;
Pode realizar-se alterações pontuais mas a estrutura é de um modo geral rígida;
Todas as alterações têm de ser sequencialmente guardadas.
3.5 LearnDash
O LearnDash é uma extensão ( um plug-in) do sistema de gestão de conteúdos WordPress, que pode
ser usado facilmente para se implementar um curso. Uma mais-valia relevante é o grau de
personalização que se pode obter no que toca à sua aparência em virtude da grande variedade de
modelos disponíveis em WordPress. O seu maior inconveniente é que ele não é uma extensão livre,
uma vez que para gerir esta ferramenta, tem de se pagar um valor (apesar de baixo) para vivenciar por
completo a sua utilização.
Relativamente a esta plataforma, as vantagens mais claras são a possibilidade de criação ilimitada de
cursos, lições, multimédia, quizzes, existência de certificado de conclusão, controlo da evolução do
curso, notificação para os estudantes assim como o histórico das avaliações. Outro ponto de destaque é
o facto de os utilizadores poderem aceder a partes de um determinado curso com base num
cronograma pré-definido.
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4. Plataformas de Social Learning
Plataformas Home page
ELGG http://elgg.org/
EDMODO https://www.edmodo.com
DRUPAL https://drupal.org
BUDDYPRESS http://pt.buddypress.org/
SPRUZ http://www.spruz.com
GROU.PS http://grou.ps/home
4.1 Elgg
A Elgg é uma plataforma que permite a construção de sites em formato de rede social na web. É uma
ferramenta de software livre, criada em 2004. Esta permite a criação de redes de amigos, comunidades,
listas de discussões, fóruns, portfólios eletrónicos, etc. e pode ser utilizada para vários fins, entre os
quais, universidades, empresas, instituições governamentais, organizações sem fins lucrativos, entre
outros.
Em 2008, através do prémio da InfoWorld foi considerada como melhor software de código aberto
para ambientes colaborativos. As principais funcionalidades são: blog, chat, fóruns de discussão,
integração à ferramentas twitter e facebook.
A plataforma Elgg é bastante usada na educação pois possui características que a tornam adequada
para a aprendizagem online (e-learning), entre as quais: permite a definição de objetivos de
aprendizagem; possibilita gerir a aprendizagem, controlando tanto o conteúdo como o processo de
aprendizagem; comunicação como outros utilizadores durantes o processo de aprendizagem.
Esta plataforma pode funcionar como um PLE (Personal Learning Network) e como um portfólio
electrónico. No caso do último, existe a possibilidade dos alunos publicarem nos seus perfis, por
exemplo, documentos produzidos no âmbito do percurso de aprendizagem assim como trabalhos
usados na avaliação curricular. Como PLE podem ser formadas comunidades de forma a acompanhar-
se a formação, publicar trabalhos realizados e a utilização de blogs para a troca de experiências.
Vantagens:
Manter uma rede social própria para os utilizadores do seu site ou empresa;
Troca de informações através de fóruns de discussões;
Integração do Facebook e Twitter;
Ferramenta capaz de aproximar pessoas e gerar boas oportunidades de negócio;
O plugin páginas permite gravar e armazenar hierarquicamente o texto organizado, assim
como controlar quem pode ler ou comentar, permitindo criar, de forma colaborativa, um
conjunto de documentos com um conjunto disperso de pessoas; Tem um painel de utilizador flexível. O painel funciona como portal pessoal de um utilizador
de um site, exibindo informações (tanto a partir do site e das fontes externas) que selecionar;
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Também possuí uma ferramenta simples de social bookmarking;
O site pode ser definido por categorias;
Pode-se restringir o acesso ao conteúdo (apenas permitir acesso a utilizadores marcados como
amigos);
Tem a possibilidade de utilizar o RSS.
Desvantagens:
Não possui instrumentos facilitadores de integração, em formatos normalizados, que tornem a
interoperabilidade entre aplicações transparente e de fácil implementação.
4.1 Edmodo
A plataforma Edmodo pode ser definida como a fusão de uma plataforma educacional e uma rede
social. Foi criada em 2008 por Jeff O'Hara & Nic Borg, e é um ferramenta gratuita que promove
interação entre professores e os alunos tendo particular atenção à segurança e à privacidade.
As principais Características da Edmodo são:
Permite estabelecer hierarquias claras relativamente ao papel de professores e alunos (o que
faz que se adeque a alunos menores de idade);
Ele tem uma interface simples e intuitiva (semelhante ao Facebook). O principal espaço de
interação entre participantes é um moral no estilo redes sociais;
Os professores podem criar diferentes grupos e subgrupos para a organização dos alunos. A
Edmodo é baseado num sistema de avaliação contínua composta por várias tarefas que o
professor coloca no moral da plataforma;
A avaliação pode ser tanto qualitativa como quantitativa.
Vantagens:
É gratuita;
Não exige instalação de software nem possui configurações complicadas;
Possibilita o acesso via dispositivos móveis;
Permite criar grupos privados com acesso limitado;
Permite partilhar diversos recursos multimédia (por exemplo, vídeos, links, arquivos);
Não é obrigatório possuir um email para aceder;
Se o curso por destinado a crianças ou adolescentes, os encarregados de educação podem
monitorizar as atividades que o seu educando realiza;
Possui um calendário das atividades a realizar;
É possível encontrar tutoriais na web para auxiliar os utilizadores a explorar a plataforma.
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Desvantagens:
Não permite a realização de pesquisas dentro da plataforma;
Os alunos não podem enviar mensagens de forma privada, todos os comentários são públicos;
Não possui chat;
Não é possível visualizar os utilizadores que estão online;
Não é possível migras as informações publicadas no moral dos grupos.
4.2 Drupal
A plataforma Drupal é um Content Management System (CMS) ou sistema gestão de conteúdo de
código aberto e não é mais do que um conjunto de aplicações que permitem a gestão de websites,
portais e intranets, integrando ferramentas necessárias para criar, gerir (editar e inserir) conteúdos em
tempo real sendo dinâmico e interativo.
A Drupal é um conjunto de scripts escritos em PHP que fornecem uma framework e funcionalidades
básicas para a construção de sites dinâmicos e ricos em recurso. Ele também é um sistema de gestão de
conteúdo que simplifica visivelmente o processo de criação, gestão e publicação de conteúdo, tais
como texto, imagens e arquivos de áudio. Ele possui uma plataforma extensível em que o editor pode
construir módulos personalizados.
Apesar do já referido anteriormente a principal desvantagem do Drupal é que só pode ser
potencializado dependendo das habilidades programáticas do administrador.
Vantagens:
É gratuita;
Código coeso e seguro;
Excelente framework para desenvolvimento;
Método de tradução fácil;
A experiência e o visual do site podem ser alterados sem a necessidade de reescrever tudo o
que foi feito ou mudar todas as páginas;
Todas as alterações no site acontecem em tempo real e, no caso dos conteúdos, há a
possibilidade de pré-visualizá-las para ter certeza que funcionarão corretamente;
Muitos módulos disponibilizados;
Fácil de instalar e usar, sendo extensível e leve;
Comunidade participativa e recetiva;
Sistema de templates impar;
Multi-idioma;
Sistema de permissões bem elaborado, com vários níveis e papéis.
Desvantagens:
- Falta de suporte e manuais em português
- Necessidade de existirem mais temas para download
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É necessário o utilizador fazer um pré-estudo como operar o sistema;
Pode ser necessário programação para personalizar os módulos do Drupal;
Devido ao alto número de sites em Drupal, há uma maior visibilidade para ataques hackers à
ferramenta;
O framework pode ter limitações, o que torna mais difícil a personalização das
funcionalidades.
4.3 BuddyPress
As opções tomadas para o desenvolvimento da plataforma BuddyPress de aprendizagem recaíram
sobre o sistema de gestão de conteúdos Open Source Wordpress, com o plugin Buddypress
Courseware da ScholarPress, que permite transformar o Wordpress numa Learning Management
System. Este plugin proporciona aos educadores a facilidade de colocar e organizar conteúdos
educativos online, tais como tarefas, bibliografias, aulas e atividades.
O Buddypress Courseware funciona como extensão da funcionalidade de grupo do Buddypress. A
cada grupo disponível é atribuído um curso, onde professores e estudantes podem rapidamente
partilhar informação e conteúdos relacionados com o mesmo. Uma das principais vantages é de rápida
instalação o que permite ao administrador gerir facilmente os conteúdos, bem como criar grupos e
atribuir novos cursos.
O Wordpress e o Buddypress Couseware baseiam-se em linguagens XHTML, CSS e PHP, que
permitem armazenar informação em bases de dados, previamente configuradas num servidor. É ainda
considerado um complemento que permite transformar um simples site de Wordpress, num sistema
LMS com diversas potencialidades, onde qualquer professor ou formador pode criar, personalizar e
gerir os conteúdos educativos. Permite, também, aos aprendizes personalizar o interface e gerir a sua
própria aprendizagem de forma organizada e com maior autonomia
Os professores, poderão administrar os seus cursos num painel de administrador, num sistema Front-
end com interface mais acessível e userfriendly. O administrador da plataforma poderá definir diversos
tipos de permissões de utilizador e filtrar a informação que vai sendo adicionada durante o decorrer
dos cursos.
Vantagens:
Um interface de utilizador atualizado e simplificado;
Diversos idiomas são adaptados ao mesmo interface;
Edição de perfil de utilizador e atribuição de diversos papéis como professor ou estudante;
Personalização de cores, temas e cabeçalhos;
Um painel indicador de progresso, com base na resolução das tarefas;
Quizzes para apoio a trabalhos criados com campos de formulário e com classificação
automática para respostas de escolha múltipla;
Atribuição de tarefas que permite aos utilizadores testar os seus conhecimentos;
Cloud-based files ou gestão de ficheiros na nuvem/online;
Fóruns de discussão;
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Um sistema de Bookmarking para marcação de leituras e artigos permitindo dar continuidade
à leitura sem retomar do início.
4.4 Spruz
O Spruz é um serviço online que possibilita que qualquer pessoa tenha um website gratuito com rede
social e hospedagem grátis. Os utilizadores podem criar um site personalizado com recursos de média
social e blog rapidamente, sem nenhum conhecimento especializado de HTML ou outra linguagem de
programação, podem desenvolver blogs, fóruns, adicionar membros, fotos, eventos, grupos e vídeos
com uma interface amigável de arrastar-soltar. Os elementos da página, widgets e páginas adicionais
podem ser facilmente adicionados. Centenas de widgets interessantes estão disponíveis. Muito simples
para um iniciante fazer um site gratuito de uma forma rápida e fazendo lembrar o facebook.
As limitações mais determinantes são o facto de existir propaganda e que o site básico (versão
gratuita) é limitado a 250 membros e tem um limite de transferência mensal de 5G e 100MB de espaço
em disco.
Vantagens:
Possibilita a criação de blog;
Tem Templates gratuitos;
Fornece hospedagem gratuit.a
Desvantagens:
No URL vai constar o nome spruz;
Só em inglês;
Tem obrigatoriamente publicidade;
Aceita domínio próprio mediante pagamento.
4.5 GROU.PS
A Grou.ps é uma plataforma de aplicação social que lhe permite criar e gerir um grupo online. Grátis
para os primeiros 100 GB de dados transferidos, a partir deste valor tem de se pagar todo GB adicional
de armazenamento utilizado. A Grou.ps é uma plataforma de código aberto com aplicativos sociais.
Fornece as ferramentas necessárias para a formação e manutenção de comunidades sociais online,
contudo ainda não se encontra disponível em português.
A mais-valia que a Grou.ups é a possibilidade de personalizar a rede de acordo com o perfil do
utilizador. Possuí ferramentas modularizadas, permitindo a utilização de apenas aquelas que se
revelarem adequadas, de forma a obter a rede feita à imagem do seu utilizador. São as chamadas
“white label social network” ou rede social DIY. Os módulos básicos são atualização de perfis dos
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membros, blogs, agregador de blogs, wiki, mapa, fórum, lista de discussões, agregadores de links,
calendário, grupos, integração com Flickr e YouTube, partilha de arquivos e chat.
A Grou.ps tem todas as características essenciais para gerir um grupo online: perfis de membros,
blogs, fóruns de discussão, partilha de agenda, galeria de fotos e vídeo. Dispõe ainda de outras
características como a partilha de arquivos, chat, controles de permissão para especificar exatamente
quem pode aceder e a que conteúdo pode aceder dentro do grupo, a possibilidade de criar um wiki e
muito mais. As características que fazem com que a Grou.ps se distinga de outras similares são a
inclusão de uma opção para partilhar a apresentação da localização dos membros do seu grupo num
mapa e a capacidade de adicionar os seus meios de comunicação social e serviços de atualização
posterior, como Twitter, Facebook ou YouTube dentro seu próprio grupo.
A Grou.ps permite, a descrição de perfil de membro, blogs dos Membros (feeds de blogs), fóruns de
discussão, partilha de agenda e Calendário de Eventos, galeria e carregamento de fotos, carregamento
de Vídeos, chat, gestão de Membros, grupos, mapas e adição de outros items.
Vantagens:
Facilidade na Criação sendo simples e rápida (entrar com o perfil do facebook);
Os templates pré-existentes na criação da plataforma permitem alterar fotos, cores e letras com
muita facilidade;
Permite a migração de outras redes com facilidade e sem custos.
Desvantagens:
A plataforma não é totalmente gratuita;
Ao iniciar a criação do grupo não se toma consciência que algumas funcionalidades extra são
pagas;
No email de confirmação da criação do grupo vem a informação de que vem um manual em
anexo e tal não acontece pelo menos para utilizadores do Microsoft Outlook Express e gmail;
Não tem suporte em português.
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5. Plataformas Individuais
5.1 Social BOOKMARKING
Relativamente ao Social Bookmarking é um sistema de marcadores online, que tem a finalidade de
disponibilizar quais os itens considerados como favoritos na internet para permitir um acesso fácil e
simultaneamente proporcionar a possibilidade de partilhar com outros utilizadores destes serviços, os
conteúdos que foram classificados como favoritos.
Simultaneamente pode funcionar como uma forma de divulgação com fins publicitários, visto que o
utilizador ao marcar aquele conteúdo como favorito faz com que os utilizadores que o “seguem”
tenham acesso ao conteúdo aumentam a probabilidade de o voltarem a recomendar e se o conteúdo
estiver associado a um blog, este também passará a ser destacado.
Quando o leitor se interessa pelo conteúdo de um determinado post e o considera relevante ele pode
adicionar ou marcar como “favorito” usando o Social Bookmarking para que possa ter acesso ao
mesmo de qualquer computador.
No que diz respeito ao Social Booking apenas há a dizer que existem muitas alternativas, contudo,
uma vez que a professora responsável, Lina Morgado, não focou quais os sistemas que deveríamos
abordar optei por analisar os abaixo referidos:
Plataformas Home page
Delicious https://delicious.com/
Diigo https://www.diigo.com/
5.1.1 Delicious
O Delicious é um serviço online, que se assemelha a uma rede social e que permite ao utilizador
organizar seus websites favoritos, podendo partilhar com qualquer pessoa e simultaneamente
classificar e catalogar os seus sites favoritos e ter acesso a qualquer um deles a partir de qualquer lugar
do mundo. É possível partilhar os bookmarks com outros utilizadores e realizar pesquisas sobre
quaisquer assuntos. É ainda possível organizar os favoritos no Delicious por meio de tags, nomeando
cada site com a sua respetiva categoria. As tags adicionadas facilitam a procura dos bookmarks
Vantagens:
Acessível a partir de qualquer computador com ligação à internet;
Permite usar os favoritos dos nossos seguidores e das pessoas que seguimos;
É gratuito.
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Desvantagens:
Como não é o mais popular, torna-se difícil fazer a localização dos nossos amigos;
É usado mais como forma de armazenamento do que como interação;
Não há um acentuado espirito de partilha;
Disponível apenas em inglês.
5.1.2 Diigo
O Diigo é um website desenvolvido recentemente que oferece um serviço online para a adição e
pesquisa de bookmarks (também conhecidas como ‘favoritos’ ou ‘ligações’) sobre qualquer assunto.
Mais do que um mecanismo de buscas para encontrar o que se quiser na Web, trata-se de uma
ferramenta para arquivar e etiquetar websites preferidos para que possam ser consultados a partir de
qualquer lugar, desde que exista acesso à internet. Este tipo de serviços costuma ser conhecido pelo
termo inglês de social bookmarks, porque os bookmarks guardados podem ser partilhados com amigos
ou visualizados pelo público em geral.
Vantagens:
Gratuito;
Os marcadores e tags são públicos mas podem ser partilhados com um grupo restrito;
Os favoritos ficam disponíveis em qualquer lugar e a partir de qualquer computador;
Permite usar os favoritos dos nossos seguidores e das pessoas que seguimos;
Permite fazer investigação colaborativa e retirar dai todas as vantagens.
Desvantagens:
Ao indexar com linguagem natural há uma grande proliferação de sinónimos que muitas vezes
pode prejudicar a recuperação da informação
5.2 Agregação
Com a evolução sem igual do mundo digital, torna-se difícil filtrar todos os assuntos relevantes.
Aceder aos blogs considerados favoritos, é por vezes algo que se acaba por não fazer face à constante
azáfama quotidiana. Para possibilitar um acompanhamento bem sucedido já estão disponíveis as
ferramentas de Feed. Estas ferramentas promovem a partilha e subsequentemente a construção do
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conhecimento e o desenvolvimento dos PLE (personal learning environments). O interessante é que
com um leitor de Feed, é possível identificar os posts que realmente despertam interesse.
Assim há que considerar os agregadores, ou RSS, sendo que o RSS (Rich Site Summary) é um recurso
baseado na linguagem XML que informa aos leitores as novidades dos sites do seu interesse. É uma
forma simples de blogs e sites de notícias divulgarem informações atualizadas sem que o leitor tenha
que entrar no endereço do site/blog para ter acesso a essas informações.
O utilizador interessado em obter as atualizações de um determinado site, deve instalar um programa-
leitor (também chamado de agregador) específico no computador, ou subscrever o Feed RSS
diretamente no site que oferece a opção de Feeds. Feed significa "fonte" ou "alimentador". Em geral,
os navegadores (browsers) já trazem integrado um leitor de RSS que irá organizar em uma lista todos
os Feeds subscritos pelo utilizador.
No que diz respeito à agregação apenas há a dizer que existem muitas alternativas, contudo, uma vez
que a professora responsável, Lina Morgado, não focou quais os sistemas que deveríamos abordar
optei por analisar o abaixo referido:
Plataformas Home page
Feedly http://feedly.com/index.html#discover
5.2.1 Feedly
O Feedly é um agregador de feeds e é uma ótima opção para quem procura por uma ferramenta que
permita ler todas as notícias em um só lugar.
O Feedly, face à aceitação que tem tido, já anunciou novidades como o Feedly Cloud, uma ferramenta
que possibilitará a migração simples de um clique a partir do Google Reader (que se encontra extinto).
Vantagens:
Todos os dados da conta no Google Reader continuam iguais, ou seja, sincronizam
automaticamente com o Feedly;
O painel de configuração é mais completo e fácil de usar, incluindo até opções para trocar
tipografias, cores de links, modo de visualização predeterminada, sufixos para tweets, entre
outros;
O Feedly disponibiliza Twitter, Facebook e informações financeiras (valor de ações e notícias)
integradas à página inicial;
O serviço permite a opção de “marcar como lido” automaticamente, além de
disponibilizar atalhos de teclado;
A interface também oferece opções para modos de visualização, como revista e mosaico.
Desvantagens:
Só pode ser usado no computador onde o plugin está instalado.
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5.3 Blogging
Este termo tem a sua origem em blog, sendo este um espaço na web cuja estrutura permite, duma
forma simples e direta, o registo cronológico, frequente e imediato de opiniões, emoções, imagens,
factos, ou qualquer outro tipo de conteúdo que se pretenda abordar.
A criação de um blog pode ter vários objetivos, entre eles – pode ser usado como um diário pessoal
online, ou para promover a comunicação entre pessoas com interesses comuns; registar o
desenvolvimento de determinado processo, ou servir como um meio comunicacional de excelência
dando a conhecer um determinado ponto de vista ou opinião. As possibilidades, no que concerne ao
objetivo, conteúdos, e formato dum blog, são ilimitadas
Blog é uma palavra que resulta da simplificação do termo weblog. Este, por sua vez, é resultante da
justaposição das palavras da língua inglesa web elog. Web aparece aqui com o significado de rede (da
internet) enquanto que log é utilizado para designar o registo de atividade ou desempenho regular de
algo.
Blogs são páginas da internet onde regularmente são publicados diversos conteúdos, como textos,
imagens, músicas ou vídeos, tanto podendo ser dedicados a um assunto específico como ser de âmbito
bastante geral. Podem ser mantidos por uma ou várias pessoas e têm normalmente espaço para
comentários dos seus leitores.
O sucesso dos blogs ficou determinado pela existência de modelos pré-definidos de páginas e da
facilidade de inserção de conteúdos fornecidos por alguns sistemas de publicação. Esses sistemas são
de utilização muito simples e dispensam o conhecimento de linguagens de publicação de páginas na
internet. Os sistemas mais populares são o Blogger e o Wordpress e por esse motivo decidi analisá-los
Plataformas Home page
Blogger https://www.blogger.com/
Wordpress http://wordpress.com/website/
5.3.1 Blogger
O Blogger, também conhecido como Google Blogs ou Blogspot, é uma plataforma grátis para criação
de blogs adquirida em 2003 pela Google. Com ele é possível criar desde um blog simples até um mais
profissional. Embora concorra com plataformas mais profissionais, como o WordPress, o Blogger
possui uma vantagem única: é gratuito em todos os sentidos.
Vantagens:
É uma plataforma 100% grátis;
É muito simples criar um blog;
A hospedagem não é um problema;
É simples de usar;
Permite inserção de anúncios publicitários.
Desvantagens:
O blog nunca é totalmente do “criador”;
Não existe a facilidade dos plugins por ser uma plataforma em XHTML;
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5.3.2 WordPress
O WordPress é uma plataforma que oferece uma hospedagem gratuita com domínio próprio
“ebuske.wordpress.com” e assim como o blogger é possível comprar um domínio para personalizar a
url “ebuske.com”.
Já o WordPress software não oferece hospedagem e nem domínio gratuito. O software pode ser
descarregado gratuitamente através do próprio site wordpress.com.
Quanto à Plataforma;
Vantagens:
Maiores opção de templates gratuitos e pagos;
Fácil otimização;
A hospedagem é gratuita independente do domínio;
Não necessita ter conhecimento em linguagem de programação;
Possui mais plugins que o blogger.
Desvantagens:
Difícil personalização;
Exige um pouco de conhecimento em linguagem de programação, caso seja necessário fazer
configurações específicas;
A personalização do template não é gratuita.
Quanto ao Software:
Vantagens:
É totalmente personalizável;
Permite criação de sites e blogs;
Fácil otimização;
Oferece templates prontos.
Desvantagens:
Exige hospedagem;
Exige conhecimento em linguagem de programação;
Exige domínio próprio.
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6. Plataformas Colaborativas
A comunicação é fulcral para toda e qualquer organização, em particular numa organização
educacional. Mas mais importante que essa comunicação é a forma como é divulgada e o acesso em
tempo útil da mesma. A educação é a grande vencedora quando se fala em plataformas colaborativas,
uma vez que possibilitam que a aprendizagem ocorra, tendo como foco um determinado objetivo
educativo, com vista a uma comunicação bem estruturada e planeada, onde toda a informação flui e
acaba por se converter em conhecimento.
Deste modo foram analisadas as seguintes plataformas:
Plataformas Home page
Google docs https://docs.google.com/
Twitter https://twitter.com/
6.1 Google Docs
Google Docs é um processador de textos, folhas de cálculo e apresentações gratuito e baseado na web.
A ferramenta permite que seus utilizadores criem e editem documentos online ao mesmo tempo,
colaborando em tempo real com outros utilizadores.
Vantagens:
Acesso remoto pelo browser, não precisa instalar nada no computador;
Os documentos criados ficam armazenados na web;
Dá para partilhar os documentos, ou seja, várias pessoas podem editar o mesmo documento ou
simplesmente acompanhar o desenvolvimento do mesmo;
As folhas de cálculo online são ideais para elaboração de cronogramas ou gestão de projetos
desenvolvidos em colaboração;
É gratuito;
Permite mobilidade ao trabalhar com documentos e informações;
Permite o armazenamento dos documentos mais importantes na Internet;
Está tudo disponível on-line, através da mesma conta utilizada pelos outros serviços Google;
Não necessita de instalação, porque tudo se processa na conta virtual;
Os documentos e as informação não ocupam nenhum espaço no disco do seu computador nem
necessita de pendrive;
Todos os arquivos criados por si neste serviço podem ser partilhados rapidamente, permitindo
a edição do mesmo documento por mais do que um utilizador.
Desvantagens:
Funcionalidades limitadas quando comparado com outras aplicacões;
A edição pode ser lenta quando não se dispõe de uma conexão à internet de banda larga;
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Dependência de utilização na internet;
Ao utilizar o sistema, o utilizador tem de dar os seus dados e informações pessoais, o
causa uma sensação de vulnerabilidade.
6.2 Twitter
O Twitter é uma rede social que permite aos utilizadores enviarem e receberem atualizações
pessoais de outros contatos, em textos de até 140 caracteres. As atualizações são exibidas no perfil
de um utilizador em tempo real e também enviadas a outros utilizadores que se mostraram
interessados em seguir um determinado utilizador e assim ter acesso às atualizações a pessoa de
seu interesse para recebê-las.
Vantagens:
É uma maneira rápida e prática de dar a conhecer atualizações;
Existem diversas formas de se aceder o twitter, pois ele tem muita conectividade com diversas
redes sociais (facebook, formspring.me, skoob, tumblr);
Partilha informações em tempo real e cada utilizador pode receber informações que realmente
lhe interessam;
Aproxima o utilizador das personagens e temas de interesse;
Apresenta a possibilidade de acompanhar promoções e sorteios, direcionados para qualquer
utilizador.
Desvantagens:
Algumas empresas acham a limitação de 140 caracteres um pouco prejudicial para um
jornalismo de qualidade;
É comum ocorrerem casos de descriminação e posts sensacionalistas, pois não existe um
controle muito apertado sobre a natureza dos posts existentes.
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7. Conclusões
Após a análise das plataformas sugeridas, apenas se fica com uma noção da diversidade de
ferramentas que se encontram disponíveis para a criação de cursos em regime de e-learning e mais
importante ainda, a mutabilidade e adaptabilidade dos recursos provenientes da Web 2.0.
Outro aspecto que gostaria de ressalvar é a tomada consciência de que os ambientes virtuais de
aprendizagem, e suas respetivas plataformas, procuram intensificar a qualidade da informação, primar
por soluções colaborativas para o desenvolvimento de um sentido lato de comunidade, a fim de que a
construção do ensino-aprendizagem virtual apresente, comprovadamente, eficácia a todos os
participantes, com acessibilidade universal.
A tónica desta análise acaba por se resumir à necessidade de “Reinventar o e-learning é, de diferentes
modos, reinventar o próprio ensino” ROSENBERG (2008).
À uma diversidade imensa de ferramentas e de plataformas, e com a realização deste trabalho fiquei
bem mais sensibilizada para as suas reais potencialidades e como esta reflexão me poderá levar a
pensar e repensar na elaboração de projetos em regime de e-learning de uma forma mais construtiva,
clara e objetiva com vista à otimização do processo educativo. Tendo em conta de para que, cada
projeto há uma conjugação de ferramentas mais adequada, considerando sempre o que se pretende
alcançar com este é variável e assim faz com que as plataformas assumam papeis diferenciados.
O curso que desenvolvi em parceria com o meu colega Nelson Soares, espelha bem os primeiros
passos a dar quando se trata de “construir” um curso estruturado para ser desenvolvido em e-learning.
Ainda mais graficante foi a possibilidade que este projeto me deu de explorar o mundo imersivo
Second Life, que pelo que tenho visto é também um AVA repleto de potencial e no qual pretendo
investir um pouco mais com vista a ter noção das suas reais potencialidades educativas.
Assim, é importante fazer com que as plataformas de ensino-aprendizagem espelhem a construção do
conhecimento com o potencial inerente à tecnologia contemporânea, sem deixar de lado o aspeto
educacional, para assim se alcançar à aprendizagem significativa.
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Bibliografia
EHLERS, U. D. (2008) Linking strategic directions for European eLearning beyond 2010. In:
eLearningLisboa07 Conference Proceedings, p. 17. Coordenação: Isabel Vilhena. Fundação para a
Divulgação das Tecnologias de Informação, Tipografia Guerra, Viseu, Lisboa
MORER, A. (2008). E-learning value. In: eLearningLisboa07 Conference Proceedings, p. 136
Coordenação: Isabel Vilhena. Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação, Tipografia
Guerra, Viseu, Lisboa
ROSENBERG, M. J. (2010) The future onf learning and E-learning. In: eLearningLisboa07
Conference Proceedings, p.22. Coordenação: Isabel Vilhena.Fundação para a Divulgação das
Tecnologias de Informação, Tipografia Guerra, Viseu, Lisboa