15 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações 4. RESULTADOS de laboratório. O transporte é realizado da refinaria para a fabrica e desta para as obras dos clientes. O material tem que ser arma- zenado e transportando aquecido. Além des- sas, existem ainda as atividades de apoio, no recebimento e armazenamento de materiais, na oficina, com troca de óleo, borracharia, troca de peças, consertos, soldagem e lava- gem de veículos, na cozinha e jardinagem. 4.1.2 Aspectos e impactos ambientais identificados e ações propostas para a gestão ambiental. As ações propostas referem-se a atuação direta sobre o aspecto ambiental significativo, por isso envolvem, ou podem envolver, mais de um impacto ambiental resultante de cada aspecto identificado. 4.1 ORGANIZAÇÃO 1 – PRODUÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA 4.1.1 O que faz? A empresa em questão produz material de asfalto para pavimentação de ruas e tem como principais linhas de negócio a fabrica- ção de emulsões de asfalto e de pré-mistura- do a frio, e o transporte desse material. As atividades envolvidas nos processos englobam, para a fabricação de emulsões, o aquecimento e bombeamento do material, a preparação e aquecimento da fase quími- ca aquosa, o emulsionamento em moinho e ensaios de laboratório. Para a fabricação de pré-misturado a frio é feito o transporte, o car- regamento e a mistura da emulsão e ensaios ASPECTO AMBIENTAL IMPACTOS RELACIONADOS AÇÕES PROPOSTAS MANUSEIO E ARMAZENAGEM DE PRODUTOS • Risco de derramamento no manuseio de produtos quími- cos (emulsivos e ácidos) • Intoxicação dos funcionários por gases e contato; • Queimaduras nos funcioná- rios; • Contaminação do solo e da água por vazamento ou der- ramamento. • Definir ação de emergência para grandes derramamen- tos e atendimento a feridos • Estabelecer procedimento operacional para manuseio dos produtos químicos, inclusive o uso de EPIs • Estabelecer procedimento para vistoriar regularmente as condições dos tanques e tubulações do setor • Realizar exame médico e avaliação periódica nas pesso- as envolvidas com essas atividades • Reformar as instalações para descarga de ácidos • Risco de derramamento no manuseio de material asfálti- co por derrame, vazamento, carga, descarga, armazena- mento e manuseio. • Queimaduras nos funcioná- rios; • Contaminação do solo e da água por vazamento ou der- ramamento. • Definir ação de emergência para grandes derramamen- tos e atendimento a feridos • Estabelecer procedimento operacional para manuseio, inclusive o uso de EPIs • Estabelecer procedimento para vistoriar regularmente as condições dos tanques e tubulações do setor • Aumentar tamanho da bacia de decantação • Estabelecer procedimento de coleta e reaproveitamento de material asfáltico derramado • Risco de incêndio ou explo- sões na carga de material asfáltico pelo uso do maçari- co empregado para derreter charuto. • Queimaduras e danos às pes- soas e ao patrimônio • Definir procedimento operacional de carga e descarga com lastro • Revisar procedimento operacional de seleção de carre- tas • Solicitar ao fabricante eliminação do charuto na enco- menda de novas carretas 4 4
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Experiencia Sebrae GAintranet.df.sebrae.com.br/download/ambiental/Experiencia_Sebrae_GA... · • Geração de resíduos de pneus na oficina • Contaminação do solo pelos pneus
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15Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
4. RESULTADOS
de laboratório. O transporte é realizado da refi naria para a fabrica e desta para as obras dos clientes. O material tem que ser arma-zenado e transportando aquecido. Além des-sas, existem ainda as atividades de apoio, no recebimento e armazenamento de materiais, na ofi cina, com troca de óleo, borracharia, troca de peças, consertos, soldagem e lava-gem de veículos, na cozinha e jardinagem.
4.1.2 Aspectos e impactos ambientais identificados e ações propostas para a gestão ambiental.
As ações propostas referem-se a atuação direta sobre o aspecto ambiental signifi cativo, por isso envolvem, ou podem envolver, mais de um impacto ambiental resultante de cada aspecto identifi cado.
4.1 ORGANIZAÇÃO 1 – PRODUÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
4.1.1 O que faz?
A empresa em questão produz material de asfalto para pavimentação de ruas e tem como principais linhas de negócio a fabrica-ção de emulsões de asfalto e de pré-mistura-do a frio, e o transporte desse material.
As atividades envolvidas nos processos englobam, para a fabricação de emulsões, o aquecimento e bombeamento do material, a preparação e aquecimento da fase quími-ca aquosa, o emulsionamento em moinho e ensaios de laboratório. Para a fabricação de pré-misturado a frio é feito o transporte, o car-regamento e a mistura da emulsão e ensaios
• Risco de incêndio e explosão nas operações de solda
• Queimaduras e danos aos operadores
• Definir ação para ocasiões de emergência e atendimen-to a feridos
• Definir procedimento operacional para soldagem em tan-ques
• Instituir procedimento para vistoriar regularmente as condições dos equipamentos de solda
• Risco de choques elétricos pelos equipamentos de solda elétrica
• Queimaduras e danos aos operadores
• Instituir procedimento para vistoriar regularmente as condições dos equipamentos de solda
• Adotar ação de emergência para atendimento a feridos
SERVIÇOS DA OFICINA
• Geração de sucata • Contaminação do solo • Instituir procedimento para separar e vender de sucata e metal
• Geração de efluentes de lava-gem de peças na oficina
• Contaminação do solo e da água
• Construir tanque especial para lavagem de peças
• Geração de resíduos graxos da lubrificação e troca de óleo
• Contaminação do solo e da água
• Construir tanque especial para coleta de óleo no posto de lavagem de veículos
• Geração de resíduos de pneus na oficina
• Contaminação do solo pelos pneus da oficina
• Definir procedimentos para disposição e reciclagem de pneus
• Risco de estouro de pneus • Ferimentos e danos às pes-soas
• Adotar ação para ocasiões de emergência e atendimen-to a feridos
• Construir grade de proteção para reparo de pneus• Definir procedimento operacional de serviços de borra-
charia em pneus, incluindo o uso de EPIs
CARREGAMENTO E ABASTECIMENTO DOS VEÍCULOS
• Risco de contaminação do ambiente por combustível ou vazamento e derrame da car-ga.
• Contaminação do solo e da água.
• Adotar ação de emergência• Definir procedimento operacional de abastecimento de
veículos, incluindo o uso de EPIs• Construir bacia de contenção
• Risco de incêndio e explosão durante a carga e abasteci-mento de combustível.
• Queimadura e danos às pes-soas.
• Instituir ação para emergência e atendimento a feridos• Instituir procedimento para vistoriar regularmente as
condições do tanque e bomba de combustível
JARDINAGEM
• Geração de resíduos de em-balagens de material emulsi-vo e de agrotóxicos
• Contaminação da água, do solo e do ar.
• Definir procedimentos de disposição e reciclagem de embalagens
• Reformar depósito para armazenamento de embalagens vazias
• Aplicação de defensivos agrí-colas
• Intoxicação das pessoas • Adotar ações de emergência para atendimento a intoxi-cados
• Definir procedimento operacional de aplicação de defen-sivos, incluindo o uso de EPIs
COZINHA
• Risco de incêndio e explosão por vazamento de gás na co-zinha
• Danos às pessoas e ao patri-mônio.
• Adotar ação para emergência e atendimento a feridos• Definir procedimento operacional de uso dos equipa-
mentos de cozinha• Instituir procedimento para vistoriar regularmente as
condições dos equipamentos de cozinha
• Geração de resíduos de em-balagens na cozinha
• Contaminação do solo e da água.
• Definir procedimento de separação e reciclagem de em-balagens
• Geração de efluentes na cozi-nha
• Contaminação do solo e da água.
• Definir uso de detergentes biodegradáveis
• Consumo de energia • Aumento da demanda de energia
• Eliminar energia reativa das instalações• Instituir procedimento de controle de consumo dos veí-
culos, caldeira e maçaricos• Definir procedimento para vistoria regular das condições
da tubulação e de equipamentos de cozinha
18 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
4.1.3 Indicadores de desempenho ambiental
INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS
• Quantidade de energia consumida por unidade de produto
• kWh ou %/UP • Consumo de energia• produção mensal em tonelada de produtos
• Quantidade de energia consumida por lâmpadas e equipamentos
• kWh ou %/UP • Consumo de energia• produção mensal em tonelada de produtos
• Quantidade de água utilizada por unidade de produ-to
• l ou em %/kgP • Consumo de água• produção mensal em tonelada de produtos
• Percentual de consumo de combustível na caldeira • % • Consumo de energia
• Quantidade de resíduos gerada por unidade de pro-duto
• t/UP • Resíduos gerados
UP = Unidade de produto, kgP = Quilo de Produto
4.1.4 Comentários
Pela natureza de seu negócio, a empresa atende principalmente aos órgãos públicos – prefeituras e Departamentos de Estradas dos estados e atua numa região distante até 400km da sua usina, por causa da limitação do tempo entre a fabricação e utilização do material asfáltico que produz.
Apesar dessa restrição de mercado, a em-presa não poupou esforços e investiu pesa-damente em infra-estrutura, o que garantiu que seus efl uentes fossem completamente
tratados e reutilizados, contribuindo para uma grande economia da água fornecida por um poço artesiano. Suas instalações também re-tratam a preocupação com o ambiente, pois foram eliminados os vazamentos de material em processamento, tornando as instalações da usina tão limpas quanto os escritórios.
Seus benefícios se refl etiram nas facilida-des que encontrou, perante os órgãos am-bientais, em expandir suas instalações para outros estados.
19Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
4.2 ORGANIZAÇÃO 2 – INSUMOS AGRÍCOLAS
4.2.1 O que faz?
A organização em questão atua no de-senvolvimento e implantação de tecnologias para reduzir ou substituir o uso de insumos agrícolas (defensivos e aditivos químicos), buscando alternativas de combate a doenças e pragas vegetais e a melhoria da segurança
pós-colheita, como o processamento de ali-mentos sem aditivos químicos. A organização também trabalha com uma linha de negócio de processamento de produtos de panifi ca-ção e confeitaria, que são comercializados no mercado local.
Os produtos processados pela organiza-ção são recebidos, estocados, misturados, pesados e embalados e transportados por terceiros.
4.2.2 Aspectos e impactos ambientais identificados e ações propostas
• Risco de derramamento • Poluição da água e do ar • Implantar mecanismo de automação• Instituir e implantar procedimento de limpeza
• Risco de acidente rodoviário com derramamento do mate-rial
• Poluição do solo e da água • Instituir de procedimento de emergência
MANUTENÇÃO E LIMPEZA
• Risco de acidentes • Danos, ferimentos nos funcio-nários
• Instituir procedimento de manutenção e limpeza dos equipamentos
• Definir procedimento para o atendimento ao acidentado
• Risco de derramamento de material
• Poluição da água e do ar • Definir procedimento de manutenção e limpeza de equi-pamentos
• Geração de resíduos • Poluição do solo e da água • Definir procedimento de manutenção e limpeza de equi-pamentos
• Geração de efluentes na lava-gem das máquinas
• Poluição do solo e da água • Definir e implantar procedimento de limpeza
• Geração de particulado • Poluição do ar • Diminuir a necessidade de limpeza pela separação dos equipamentos e processos
4.2.3 Indicadores de desempenho ambiental
INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS
• Quantidade de energia consumida por unidade de produto
• kWh ou %/UP • Consumo de energia e produção mensal em tonelada de produtos
• Quantidade de água utilizada por unidade de produ-to
• cm³ ou l ou em % de água/kg produto
• Consumo de água e produção mensal em tonelada de produtos
• Custo de implantação e manutenção do SGA em re-lação ao faturamento da empresa
• Porcentagem de gastos com programas ambientais em re-lação ao faturamento
• Gastos com meio ambiente e fatu-ramento mensal da empresa
• Quantidade de resíduos gerada por unidade de pro-duto
• Tonelada de resíduos por to-nelada de alimento processa-do
• Produção e resíduos gerados
4.2.4 Comentários
A empresa conseguiu diminuir muito suas perdas em processo após as medidas toma-
das, o que contribuiu para um aumento im-portante de sua produtividade.
21Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
4.3. ORGANIZAÇÃO 3 – AGRICULTURA ORGÂNICA
4.3.1 O que faz?
A organização em questão é uma agroin-dústria de processamento vegetal, que de-senvolve uma cadeia de produção de alimen-tos orgânicos, por meio da transferência de tecnologia a produtores rurais e da aquisição da produção resultante e seu processamento em unidade própria, oferecendo o produto a
supermercados com o selo de alimento orgâ-nico. A empresa desenvolve biofertilizantes e inoculantes microbianos, que utiliza seu pro-cesso produtivo e comercializa hortaliças fo-lhosas processadas, massa de tomate e tem-pero de alho orgânico e outros produtos.
As atividades da organização envolvem o transporte da matéria-prima própria ou de terceiros, a recepção, lavagem, proces-samento, armazenagem e distribuição dos produtos.
4.3.2 Aspectos e impactos ambientais identificados e ações propostas
PROCESSAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA (CORTE, CENTRIFUGAÇÃO E EMBALAGEM)
• Geração de resíduos alimen-tares
• Desperdício de alimentos • Elaborar manual de boas práticas de fabricação, com de-finição dos produtos de sanitização e limpeza
• Treinar a equipe de operários da agroindústria de BPF• Definir procedimento de coleta e destinação dos resíduos
vegetais.• Risco de acidentes com faca
ou processador• Lesões corporais • Instituir procedimento de emergência
• Realizar treinamento de primeiros socorros• Instituir procedimento de prevenção de acidentes, incluin-
do verificação do estojo de primeiros socorros e conferir os procedimentos de emergência e telefones a serem discados
• Definir procedimento de manutenção preventiva e corre-tiva nas máquinas e equipamentos.
• Risco de choque elétrico nos equipamentos eletrônicos
• Danos aos funcionários • Definir procedimentos de emergência para choques e para falta de energia elétrica.
• Geração de resíduos de ali-mentos na centrifugação
• Poluição do solo • Elaborar manual de boas práticas de fabricação com de-finição dos produtos de sanitização e limpeza
• Treinar a equipe de operários da agroindústria de BPF• Definir procedimento de coleta e destinação dos resíduos
vegetais.• Geração de resíduos alimen-
tares na seleção final• Poluição do solo • Elaborar manual de boas práticas de fabricação com de-
finição dos produtos de sanitização e limpeza• Treinar a equipe de operários da agroindústria de BPF• Definir procedimento de coleta e destinação dos resíduos
vegetais.• Risco de acidente com o tam-
po da mesa• Danos às pessoas • Definir procedimento de emergência
PROCESSAMENTO DE MASSA DE TOMATE
• Geração de resíduos alimen-tares
• Poluição do solo • Definir procedimento de coleta e destinação dos resíduos vegetais úteis
• Consumo de energia elétrica • Degradação ambiental na ge-ração de energia
• Evitar fracionamento das operações
• Risco de incêndio e explosão dos botijões de gás
• Danos e queimaduras nas pessoas
• Definir procedimento de emergência• Armazenar os botijões distantes do local do uso, em edi-
ficação própria• Uso de uniformes de proteção antiqueimadura, como
aventais, botas e luvas• Emissão de calor • Desconforto dos operadores • Instalação de exaustores
ENVASE E AMAZENAGEM DE PRODUTO ACABADO
• Geração de resíduos de em-balagens e etiquetas
• Poluição do solo • Definir procedimento de coleta, separação e destinação lixo não-orgânico
• Destinar resíduos à indústria de reciclagem• Acondicionar as embalagens sem excesso de empilha-
mento• Treinar funcionários sobre separação de lixo não-orgâni-
co• Emissão de fumaça na sela-
gem das embalagens• Intoxicação dos funcionários • Realizar pesquisa para utilização de embalagens de ma-
terial biodegradável• Fuga de carga e de energia
nos aparelhos e instalações• Degradação dos recursos na-
turais para geração de ener-gia
• Definir procedimento de manutenção preventiva e corre-tiva nas máquinas e equipamentos
• Contratar consultoria para racionalizar uso de energia elétrica.
• Risco de falta de energia elé-trica
• Estresse dos funcionários• Desperdício de produto aca-
bado• Desperdício de embalagens• Danos aos equipamentos
• Definir procedimento de emergência para a falta de ener-gia
• Aquisição de grupo gerador com acionamento automáti-co
• Definir procedimento de coleta, separação e destinação lixo orgânico e não-orgânico
23Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
• Geração de efluente oleoso • Poluição da água e do solo • Definir procedimento para contratar empresas que reci-clem o óleo para efetuar a troca
• Geração de efluente oleoso na limpeza e manutenção
• Poluição do solo e da água • Definir procedimento para contratar empresas que reci-clem óleo
• Geração de resíduos sólidos de peças na manutenção
• Poluição do solo e da água • Definir procedimento para contratar empresas que reci-clem peças
• Geração de resíduo sólido na troca de baterias
• Poluição do solo e da água • Definir procedimento para contratar empresas que reci-clem baterias
• Geração de resíduos de pneus usados
• Poluição do solo• Proliferação de vetores
• Definir procedimento para contratar empresas que reci-clem pneus
MANUTENÇÃO E LIMPEZA
• Geração de efluente • Poluição do solo e da água• Intoxicação por inalação de
gases• Queimadura por material cor-
rosivo
• Elaborar manual de boas práticas de fabricação com de-finição dos produtos de limpeza e sanitização
• Consumo de água • Desperdício de água • Reutilizar água
• Geração de efluentes • Poluição do solo e da água • Elaborar manual de boas práticas de fabricação, com de-finição dos produtos de limpeza e sanitização.
• Risco de vazamento de gás freon da refrigeração
• Danos à camada de ozônio • Estabelecer ordem para substituição do gás
• Geração de resíduos sólidos na limpeza de fossa
• Poluição da água • Regular caixa d’água para reduzir volume utilizado nas descargas
• Geração de efluentes • Poluição da água e do solo • Elaborar manual de boas práticas de fabricação, com de-finição dos produtos de sanitização e limpeza
• Uso dos recursos naturais • Desperdício de recursos • Evitar procedimentos fracionados das operações
4.3.3 Indicadores de desempenho ambiental
INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS
• Quantidade de energia consumida por unidade de produto
• kWh ou % por unidade de produto
• Consumo de energia e produ-ção mensal em tonelada de produtos
• Quantidade de água utilizada por unidade de pro-duto
• cm³ ou l ou em % de água/kg produto
• Consumo de água e produção mensal em tonelada de produ-tos
• Custo de implantação e manutenção do SGA em relação ao faturamento da empresa
• Porcentagem de gastos com programas ambientais em relação ao faturamento
• Gastos com meio ambiente e faturamento mensal da empre-sa
• Desperdício de matéria-prima (alimentos) por uni-dade de produto processado
• Tonelada de produto des-cartado por tonelada de produto processado
• Receitas geradas por não pro-duzir resíduos ou desperdícios
• Quantidade de resíduos gerada por unidade de produto
• Tonelada de resíduos por tonelada de alimento pro-cessado
• Resíduos gerados e produção
Seu mercado se expandiu com a conquis-ta de novos clientes, ajudada pela imagem de empresa ambientalmente correta.
4.3.4 Comentários
A empresa melhorou seu relacionamento com a comunidade após as medidas de rea-proveitamento da água utilizada.
24 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
4.4. ORGANIZAÇÃO 4 – TORREFAÇÃO DE CAFÉ
4.4.1 O que faz?
A organização em questão é uma indústria de torrefação e moagem de café, com ativida-des de transporte e armazenamento de maté-
ria-prima, preparação de blend, torrefação em forno a óleo diesel com queimador de película e redutor de fumaça, empacotamento, estoca-gem, transporte e distribuição no mercado. O produto é exposto em mercados locais. A or-ganização possui empregadas que trabalham preparando café em alguns mercados para degustação dos clientes e fornecedores.
4.4.2 Aspectos e impactos ambientais identificados e ações propostas
• Poluição sonora • Exigir que os fornecedores façam regulagem dos veícu-los
• Geração de emissões aéreas dos veículos
• Poluição do ar • Exigir que os fornecedores façam regulagem dos veícu-los.
• Risco de acidentes de trânsi-to
• Danos às pessoas• Danos aos animais• Danos materiais
• Exigir que os fornecedores promovam o treinamento dos motoristas em direção defensiva.
• Risco de acidentes no descar-regamento e armazenagem
• Lesões e ferimentos nas pes-soas
• Planejar ações preventivas a acidentes.
• Risco de desabamento das pilhas de matéria-prima e pro-dutos
• Lesões e ferimentos nas pes-soas
• Desperdício de produtos
• Planejar ações preventivas a acidentes
• Risco de incêndio no armaze-namento
• Lesões e queimaduras nas pessoas
• Danos materiais
• Planejar ações preventivas a acidentes
TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA(CARREGAMENTO, TORRAGEM, MOAGEM)
• Geração de pó na alimenta-ção da moega
• Danos à saúde do operador • Promover o uso de máscaras entre os funcionários.
• Risco de acidentes na alimen-tação da moega
• Danos aos operadores • Planejar ações preventivas a acidentes.
• Uso de energia elétrica • Desperdício de energia elétri-ca
• Definir procedimento operacional para otimizar o proces-so de torrefação, eliminando o desperdício de energia
• Risco de acidentes, incêndios e explosão da caldeira
• Lesões e ferimentos nas pes-soas
• Planejar ações preventivas a acidentes e incêndios• Fazer manutenção periódica dos equipamentos• Treinar os funcionários
• Emissão de ruídos e vibração interna
• Poluição sonora interna• Danos à saúde• Desgaste estrutural
• Promover o uso de EPIs entre os funcionários• Isolar o ambiente• Fazer manutenção periódica dos equipamentos• Monitorar a audição dos funcionários por exames médi-
cos• Vibração • Desgaste estrutural por ruí-
dos e vibração• Fazer manutenção periódica do imóvel• Trocar periodicamente os filtros• Buscar alternativas de novos combustíveis para a cal-
deira.• Emissão de ruídos externos • Poluição sonora externa
• Incômodo da vizinhança• Isolar as paredes da indústria
• Geração de fumaça • Poluição do ar • Monitorar a emissão de fumaça na chaminé• Consultar fabricante do equipamento sobre os gases
emitidos pelo torrador• Verificar a necessidade de instalação de novos filtros.
• Geração de cinzas • Poluição do solo • Coletar os resíduos e destiná-los a empresas reciclado-ras ou chácaras.
25Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
• Desperdício de embalagens • Verificar sistematicamente o manuseio, funcionamento e regulagem da empacotadora
• Encaminhar operadores a órgãos que façam treinamen-to e aperfeiçoamento
• Contratar empresas recicladoras• Risco de incêndio • Danos às pessoas e ao patri-
mônio• Planejar ações preventivas a acidentes e incêndios
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
• Emissão de gases dos veí-culos
• Poluição do ar • Fazer manutenção preventiva nos veículos
• Emissão de ruídos dos veí-culos
• Poluição do ar • Fazer manutenção preventiva nos veículos
• Risco de acidentes de trânsi-to
• Danos ãs pessoas• Danos à fauna• Danos ao patrimônio
• Treinar os motoristas em direção defensiva• Fazer manutenção preventiva dos veículos
• Risco de rompimento das em-balagens
• Desperdício de produtos • Verificar a qualidade do material utilizado• Procurar material alternativo para fechar os fardos.
DEMONSTRAÇÃO DE PRODUTOS NO MERCADO
• Geração de resíduos de ma-terial descartável
• Poluição do solo • Verificar a destinação que os mercados dão aos resídu-os.
• Risco de acidentes por quei-maduras
• Danos às pessoas • Treinar os funcionários
COZINHA
• Risco de explosão com o uso do botijão de gás
• Danos às pessoas e ao patri-mônio
• Fazer manutenção preventiva do equipamento• Planejar ações preventivas a acidentes e incêndios.
• Geração de resíduos sólidos • Poluição do solo • Coletar, separar e relacionar o material para reciclagem
ESCRITÓRIO
• Emissão de gases CFC • Depleção da camada de ozô-nio
• Fazer manutenção preventiva do equipamento.
• Risco de acidentes • Lesões às pessoas • Adequar as condições e ambientes de trabalho• Planejar ações preventivas a acidentes e incêndios
• Geração de resíduos sólidos • Poluição do solo • Coletar, separar e relacionar o material para reciclagem
MANUTENÇÃO E LIMPEZA
• Geração de resíduos sólidos • Poluição do solo • Coletar, separar e relacionar o material para reciclagem
• Uso da água • Desperdício de água • Fazer manutenção preventiva dos encanamentos e rede hidráulica
• Treinar os funcionários no uso correto da água• Risco de quebra de equipa-
mentos pela rede elétrica• Perda de equipamentos • Verificar a rede elétrica
• Verificar o manuseio e funcionamento das máquinas• Risco de choques elétricos • Danos às pessoas • Planejar ações preventivas a acidentes
• Geração de resíduos sólidos na reforma
• Poluição do solo • Coletar, separar e relacionar o material para reciclagem
• Uso de madeira na reforma • Degradação do meio ambien-te
• Utilizar material alternativo
• Utilização de venenos para desratização e insetitidas
• Contaminação de ambiente, pessoas e produtos
• Contratar empresa com especialização e certificação do Ministério da Saúde
• Uso de peças nos equipa-mentos
• Degradação do meio ambien-te
• Verificar se os equipamentos são utilizados corretamen-te
• Geração de resíduos oleosos na manutenção de veículos
• Poluição do solo • Contratar serviços de empresas que tenham responsa-bilidade ambiental
26 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
4.4.3 Indicadores de desempenho ambiental
INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS
• Quantidade de energia consumida por unidade de produto
• kWh ou % por unidade de produto
• Consumo de energia e produção mensal em tonelada de café
• Quantidade de água consumida por unidade de pro-duto
• cm³ ou l ou em % de água/kg produto
• Consumo de água e produção mensal em tonelada de café
• Custo de implantação e manutenção do SGA em re-lação ao faturamento da empresa
• Porcentagem de gastos com programas ambientais em re-lação ao faturamento
• Gastos com meio ambiente. Fatu-ramento mensal da empresa
• Ganho com reutilização/reciclagem de resíduos • Receita gerada • Receita gerada pela comercializa-ção de resíduos
• Quantidade de resíduos gerada por unidade de pro-duto
• Tonelada de resíduos por to-nelada de café
• Resíduos gerados e produção
4.4.4 Comentários
O principal benefício da empresa foi eco-nômico: graças a um replanejamento do pro-cesso de torrefação, uma economia de mais
de 45% foi gerada na conta de energia elétri-ca, que normalmente responde por 20% dos custos de produção.
27Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
4.5. ORGANIZAÇÃO 5 – DESCONTAMINAÇÃO DE RESÍDUOS MERCURIAIS
4.5.1 O que faz?
A organização em questão é uma em-presa de engenharia ambiental que atua no ramo de tratamento e descontaminação de resíduos sólidos, possui instalações para tra-tamento de resíduos, principalmente os mer-curiais, para descontaminação e reciclagem do mercúrio e de outros materiais. O principal resíduo descontaminado é de lâmpadas que contêm mercúrio.
As atividades desenvolvidas na organiza-ção são as de recebimento, armazenagem e transporte dos resíduos, quebra e moagem,
processamento no separador, processamento no reator e processamento na retorta. Resí-duos recicláveis, como o alumínio e vidro, são reciclados e o mercúrio é recuperado. Os ga-ses gerados são fi ltrados em fi ltros de manga e adsorvidos em carvão, que vai para a retorta e, após descontaminado, é reutilizado.
Os resíduos líquidos são fi ltrados e des-contaminados na retorta. Existem também as atividades de análise de laboratório, estoca-gem de resíduos, lavagem de equipamentos e bombonas, refeitório, manutenção e lava-gem de piso.
As ações de controle e emergência iden-tifi cadas para o processamento de resíduos envolvem a retorta e o reator, pois se aplicam nos dois processos.
4.5.2 Aspectos e impactos ambientais identificados e ações propostas
• Poluição do ar • Definir procedimento de substituição periódica do filtro de carvão
• Definir procedimento para monitoramento de controle dos níveis de mercúrio no ar, prevendo o monitoramento na saída do filtro de carvão
• Risco de vazamento de gases e poeiras mercuriais no sepa-rador
• Poluição do ar, do solo e da água
• Contaminação dos funcioná-rios
• Reformar o sistema de vedação do separador• Definir procedimento de emergência para vazamento de
gases mercuriais no separador• Reengenharia do sistema de exaustão do separador• Vedação do galpão• Definir procedimento de monitoramento dos níveis de
mercúrio no ar• Definir procedimento de monitoramento de teor de mer-
cúrio nas águas• Definir procedimento para monitoramento dos níveis de
mercúrio nos funcionários, prevendo a re-alocação inter-na dos funcionários que têm níveis altos
• Definir procedimento para monitoramento do mercúrio no solo
• Acoplar o separador à máquina de ruptura, minimizan-do a manipulação e aproveitando o mesmo sistema de exaustão
MOAGEM DE RESÍDUOS
• Risco de emanação de mercú-rio devida à vazão insuficiente da bomba de recirculação
• Poluição do ar• Contaminação dos operado-
res
• Projeto e instalação de medidor de vazão com alarme para baixa vazão
• Vedação do galpão• Definir procedimento prevendo uso adequado de EPIs e
rotinas de higiene• Definir procedimento de monitoramento de controle dos
níveis de mercúrio no ar• Definir procedimento para monitoramento dos níveis de
mercúrio nos funcionários, prevendo a re-alocação inter-na daqueles que têm níveis altos
JARDINAGEM E ESCRITÓRIO
• Geração de resíduos • Poluição do solo • Implantar plano de destinação de resíduos• Eliminar uso de herbicidas no jardim• Reduzir o consumo de papel
COZINHA
• Risco de explosão com o uso do botijão de gás
• Danos às pessoas e ao patri-mônio
• Promover a manutenção preventiva do equipamento• Planejar ações preventivas a acidentes e incêndios
• Geração de resíduos sólidos • Poluição do solo • Coletar, separar e relacionar o material para reciclagem
LABORATÓRIO
• Geração de resíduos • Poluição do solo e da água • Definir procedimento de manipulação, identificação, es-tocagem e destinação de resíduos sólidos gerados no processo
• Geração de efluentes • Poluição da água e do solo • Definir procedimento de manipulação, identificação e es-tocagem de efluentes gerados no processo
• Implantar programa de redução do consumo de água• Risco de acidente humano • Danos aos operadores • Definir procedimento de manipulação de reagentes peri-
gosos• Elaborar plano de atendimento de emergência a funcio-
nários acidentados• Geração de ruídos • Poluição sonora • Reforma da capela do laboratório
• Reforma dos agitadores• Geração de gases na capela • Poluição do ar • Levantar tipos de gases emitidos e parâmetros legais
• Estudo da viabilidade de instalação de filtro de carvão na saída dos exaustores
31Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
LAVAGEM E MANIPULAÇÃO DE BOMBONAS, EQUIPAMENTOS E PEÇAS
• Geração de resíduos sólidos • Poluição do solo • Instituir procedimento de manipulação, identificação, es-tocagem e destinação de resíduos
• Instituir procedimento de limpeza prévia das peças/bom-bonas em seu próprio local de uso, evitando a propaga-ção de resíduos
• Geração de efluentes • Poluição da água • Instituir procedimento de manipulação, identificação, es-tocagem e destinação de efluentes
• Selecionar e construir área de lavagem específica para bombonas
• Risco de utilização de bombo-nas contaminadas para esto-car material descontaminado
• Contaminação de resíduos• Poluição do solo e da água
• Elaborar sistemática de utilização e identificação de bombonas
MANUTENÇÃO E LIMPEZA
• Geração de resíduos sólidos • Poluição do solo • Definir procedimento de manipulação, identificação, es-tocagem e destinação de resíduos
• Geração de efluentes • Desperdício da água • Definir procedimento de manipulação, identificação, es-tocagem e destinação de efluentes
• Implantar programa de redução do consumo de água• Risco de acidente humano • Elaborar plano de emergência para atendimento a fun-
cionários acidentados• Projeto e instalação de sinalizadores
• Geração de resíduos de EPIs contaminados
• Poluição do solo e da água • Elaboração de rotinas de identificação de EPIs contami-nados e limpeza diária dos EPIs utilizados
TRANSPORTE INTERNO COM EMPILHADEIRA
• Risco de acidente humano • Danos aos operadores • Elaborar plano de emergência para atendimento a fun-cionários acidentados
• Projeto e instalação de sinalizadores, nas áreas de tráfe-go de emplilhadeira
• Risco de queda do material • Poluição do solo • Levantar normas e realizar movimentação do material de acordo com as normas em vigor
• Elaborar plano de inspeção periódica e manutenção da empilhadeira
• Elaborar plano de emergência para contenção de possí-veis derrames
• Geração de ruído • Poluição sonora • Definir programa de exames audiométricos dos funcio-nários
• Implantar programa de controle de entrega de EPIs, com instruções do seu correto uso
• Manutenção de veículos, minimizando a emissão de ru-ídos
USO DE MATERIAIS INFLAMÁVEIS
• Risco de derrame do material • Poluição do solo e da água • Instituir procedimento para manipulação de materiais in-flamáveis, prevendo procedimentos de emergência em caso de derrame
• Utilizar bandejas para recolher vazamento de lubrifican-tes nos equipamentos
• Manter estoque de areia ou serragem para correção e contenção de vazamentos
• Risco de acidente humano, incêndios e explosões
• Danos aos operadores • Elaborar plano de emergência para atendimento a fun-cionários acidentados
• Projeto e instalação de sinalizadores, nas áreas de tráfe-go de emplilhadeira
• Implantar sistemática de treinamento de combate a in-cêndios
• Estocar materiais inflamáveis e explosivos em recipien-tes à prova de explosão
32 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
4.5.3 Indicadores de desempenho ambiental
INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS
• Energia consumida por ton. de resíduos processa-dos
• kWh ou % por ton. de resídu-os
• Consumo de energia e produção mensal em ton, de resíduos pro-cessados
• Quantidade de água utilizada por ton. de resíduos processados
• cm³ ou l ou em % de água/ton. de resíduos
• Consumo de água e produção mensal em processamento de re-síduos
• Custo de implantação e manutenção do SGA em re-lação ao faturamento da empresa
• Porcentagem de gastos com programas ambientais em re-lação ao faturamento
• Gastos com meio ambiente e fatu-ramento mensal da empresa
• Concentração de poluentes nos funcionários • ug/mg • Monitoramento do nível de po-luente entre os funcionários
4.5.4 Comentários
A empresa alcançou uma grande inte-gração de sua equipe de funcionários atra-vés do desenvolvimento e implantação das ações de forma participativa, com contribui-ções de todos, independentemente do seu nível na empresa.
Isso trouxe grandes benefícios à sua políti-ca de monitoramento da saúde dos trabalha-dores que, lidando com resíduos perigosos
(mercúrio), precisam estar sempre atentos às normas de segurança, o que foi conseguido pela motivação de todos e pelo espírito de cooperação, que cresceu pela participação no processo de melhoria do desempenho ambiental.
A organização consolidou sua posição pio-neira no tratamento de resíduos em todo o Brasil e hoje é referência para questões de descontaminação de resíduos mercuriais, tanto no Brasil como no exterior.
33Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
4.6. ORGANIZAÇÃO 6 – TURISMO RURAL
4.6.1 O que faz?
A empresa em questão é fornecedora de serviços de hospedagem, alimentação, en-tretenimento, educação e divulgação da cul-tura rural, um Hotel-Fazenda, com hospeda-
gem e atividades rurais para entretenimento dos clientes, um restaurante rural, com co-zinha e cantina, lojas de conveniência, pis-cinas, bar, curral, horta, criação de suínos, serviços de manutenção e jardinagem da fazenda e serviços de lavanderia. Os servi-ços incluem também o transporte de clientes para o hotel.
4.6.2 Aspectos e impactos ambientais identificados e ações propostas
• Consumo de energia • Desperdício de energia• Degradação ambiental na ge-
ração de energia
• Definir orientações sobre uso racional de energia• Substituir lâmpadas e luminárias por outras de menor
consumo• Consumo de água • Desperdício de água • Orientar sobre o uso racional da água
• Fazer manutenção em equipamentos e torneiras• Geração de resíduos • Poluição do solo
• Proliferação de vetores• Fazer coleta seletiva e acondicionar resíduos em coleto-
res com tampa• Direcionar resíduos para reciclagem, compostagem e
arraçoamento• Risco de acidentes e queima-
duras• Danos aos operadores • Informar aos colaboradores e sinalizar áreas e situações
de risco• Exigir o uso de EPIs• Adotar normas de conduta• Estabelecer norma de pronto atendimento de primeiros
socorros e encaminhamento para áreas especializadas• Geração de efluentes • Poluição da água • Promover o uso racional da água
• Utilizar produtos sem restrição ambiental• Direcionar efluentes para disposição adequada
• Lançamento de resíduos no ambiente por clientes
• Poluição visual • Informar aos colaboradores, sinalizar e distribuir coleto-res seletivos
• Emissão de radiação do forno e do microondas
• Danos à saúde • Sinalizar áreas e situação de risco• Adotar normas de conduta• Treinar de pessoal sobre o uso de EPIs
COZINHA
• Geração de resíduos • Poluição do solo e da água• Proliferação de vetores
• Fazer coleta seletiva e direcionar os resíduos para com-postagem e arraçoamento
• Substituir produtos por outros que não sofram restrição ambiental
• Geração de efluentes • Poluição do solo e da água • Direcionar efluente para arraçoamento• Reaproveitar resíduo para ração• Substituir produtos químicos com restrições ambientais
• Consumo de água • Desperdício de água • Elaborar orientação sobre uso racional da água
• Uso de produtos químicos • Danos à saúde• Poluição da água
• Substituir produtos químicos por outros menos agressi-vos e sem restrição ambiental
• Geração de vapores • Danos à saúde • Mapear áreas e situações de risco• Exigir o uso de EPIs
• Risco de acidentes, incêndios e explosões
• Danos aos operadores • Mapear e sinalizar áreas e situações de risco• Exigir uso de EPIs• Adequar equipamentos• Implantar procedimento para pronto atendimento e en-
caminhamento a áreas especializadas• Consumo de combustíveis
fósseis• Esgotamento de recursos na-
turais• Otimizar a utilização de equipamentos e fontes alternati-
vas
34 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
• Consumo de energia • Desperdício• Degradação ambiental
• Elaborar orientação sobre uso racional da energia• Otimizar a utilização de equipamentos e iluminação
ALMOXARIFADO
• Consumo de energia • Desperdício de energia• Degradação ambiental
• Elaborar orientação sobre uso racional de energia• Fazer manutenção de equipamentos• Substituir freezers por câmaras frias
• Risco de acidentes • Danos aos operadores • Informar ao colaboradores e sinalizar de áreas e situa-ções de risco
• Exigir uso de EPIs• Implantar procedimento para pronto atendimento e en-
caminhamento para áreas especializadas• Geração de resíduos • Poluição do solo e da água
• Proliferação de vetores• Fazer coleta seletiva e direcionar os resíduos
• Manuseio de produtos perigo-sos
• Danos à saúde• Poluição da água, do solo e
do ar
• Informar aos colaboradores e sinalizar áreas e situações de risco
• Exigir o uso de EPIs• Implantar procedimento para pronto atendimento e en-
caminhamento a áreas especializadas• Emissão de odores • Poluição do ar
• Danos à saúde dos operado-res
• Geração de vetores
• Adotar dispositivos para inibição de odores, como o car-vão ativado
• Implantar procedimento para pronto atendimento e en-caminhamento para áreas especializadas
• Armazenagem de produtos • Geração de vetores • Telar áreas de acesso à estocagem
• Emissão de ruídos • Poluição sonora• Danos à saúde dos operado-
res
• Fazer manutenção preventiva de equipamentos
RECEPÇÃO, HIGIENE E LIMPEZA
• Consumo de energia • Desperdício de energia• Degradação ambiental
• Orientar sobre uso racional de energia
• Consumo de água • Desperdício de água • Orientar sobre uso racional da água
• Consumo de papel • Uso de recurso natural • Adequar impressoras e sistemas operacionais
• Risco de acidentes • Danos aos operadores • Mapear e sinalizar de áreas e situações de risco• Exigir uso de EPIs• Adequar equipamentos• Implantar procedimento para pronto atendimento e en-
caminhamento a áreas especializadas• Risco de lesões por esforço
repetitivo• Danos aos operadores • Exigir o uso de EPIs
• Adotar normas de conduta• Adequar equipamentos para evitar lesões
• Geração de resíduos • Poluição do solo e da água • Coleta seletiva e direcionamento de resíduos
• Emissão de ruídos • Poluição sonora• Danos à saúde dos operado-
res
• Fazer manutenção preventiva e adequação dos equipa-mentos
• Geração de efluentes • Poluição do solo e da água • Substituir produtos químicos que sofram restrições am-bientais
• Uso de produtos químicos • Danos à saúde• Poluição da água
• Substituir produtos químicos por outros menos agressi-vos e sem restrição ambiental
GOVERNANÇA E CAMAREIRAS
• Risco de acidentes • Danos aos operadores • Adequar equipamentos de transporte de materiais• Exigir o uso de EPIs• Orientar colaboradores sobre áreas e situações de ris-
co• Implantar procedimento para pronto atendimento e en-
caminhamento a áreas especializadas• Consumo de água • Desperdício de água • Elaborar orientação sobre uso racional da água
35Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
• Consumo de energia • Desperdício de energia• Degradação ambiental
• Elaborar orientação sobre uso racional de energia• Utilizar, sempre que possível, água disponível por gravi-
dade• Geração de efluentes • Poluição do solo e da água • Substituir produtos químicos por menos agressivos e
sem restrições ambientais• Geração de resíduos • Poluição do solo e da água • Fazer coleta seletiva e direcionar os resíduos
• Manuseio de produtos quími-cos
• Danos à saúde e à fauna • Substituir produtos químicos por menos agressivos e sem restrições ambientais
• Implantar procedimento para pronto atendimento e en-caminhamento a áreas especializadas
LOJA DE CONVENIÊNCIAS
• Geração de resíduos • Poluição do solo e da água• Poluição visual
• Fazer coleta seletiva e direcionar resíduos
• Consumo de energia • Desperdício• Degradação ambiental
• Elaborar orientação sobre uso racional da energia• Adequar o horário para atendimento• Substituir luminárias e iluminação
ADMINISTRAÇÃO
• Risco de acidentes • Danos aos operadores • Adequar área comercial para minimizar uso de valores em espécie em circulação no hotel
• Otimizar segurança na portaria e interna• Adequar sistema de comunicação• Implantar plano de prevenção e riscos ambientais e pro-
grama de controle médico e saúde ocupacional• Geração de resíduos • Poluição da água
• Poluição visual• Fazer coleta seletiva e direcionar resíduos
• Consumo de papel • Uso de recurso natural • Adequar impressora e sistema operacional
• Consumo de água • Desperdício de água • Orientar os colaboradores para uso racional, manuten-ção e sinalização, com informações e lembretes
• Consumo de energia • Desperdício de energia • Orientar os colaboradores para uso racional e sinalizar com informações e lembretes
• Geração de efluentes • Poluição do solo e da água • Substituir produtos químicos por outros menos agressi-vos e sem restrições ambientais
• Uso de produtos químicos • Poluição do ar • Evitar uso de produtos químicos com restrição ambien-tal
REFORMAS E OBRAS
• Risco de acidentes • Danos aos operadores • Mapear e sinalizar áreas e situações de risco, exigir o uso de EPIs
• Uso de recursos naturais • Alteração do ecossistema• Danos à fauna e à flora
• Informar, qualificar e controlar fornecedores
• Usos do solo e de reservas naturais
• Danos à fauna e à flora • Elaborar projeto direcionado à conservação da fauna e flora
• Geração de resíduos • Poluição do solo • Projetar, planejar e direcionar os colaboradores ao não-desperdício de materiais, coleta seletiva e direciona-mento de resíduos
• Consumo de água • Desperdício de água • Orientar os colaboradores para uso racional, manuten-ção e sinalização, com informações e lembretes
• Consumo de energia • Desperdício de energia • Orientar os colaoradores para uso racional e sinalizar com informações e lembretes
CRIAÇÃO E USO DE ANIMAIS
• Risco de acidentes e doenças contagiosas
• Danos aos operadores e clientes
• Informar aos colaboradores e sinalizar áreas e situações de risco
• Exigir o uso de EPIs• Geração de efluentes • Poluição da água e do solo • Substituir produtos agressivos por aqueles sem restrição
ambiental• Orientar os colaboradores para uso racional da água• Adequar limpeza e higienização de animais
• Geração de resíduos • Poluição da água e do solo • Fazer coleta seletiva e direcionar resíduos
36 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
• Proliferação de vetores • Reformar e fazer obra para caixa de coleta de resíduos e efluentes
• Colocar telas nas caixas coletoras para interromper ciclo dos vetores
• Direcionar resíduos e efluentes para uso adequado• Consumo de água • Desperdício de água • Orientar os colaboradores para uso racional da água
• Adequar limpeza e higienização de animais• Consumo de energia • Desperdício de energia • Orientar para uso racional e sinalizar com informações e
lembretes• Otimizar equipamentos para atender necessidades futu-
ras• Uso de produtos químicos • Danos à saúde
• Poluição do ar• Danos à fauna
• Exigir uso de EPIs• Substituir produtos agressivos por outros que não so-
fram restrição ambiental
AGRICULTURA
• Risco de acidentes e doenças contagiosas
• Danos aos operadores e clientes
• Exigir o uso de EPIs e coletivos
• Geração de efluentes • Poluição da água e do solo • Substituir produtos agressivos por aqueles que não so-fram restrição ambiental
• Adequar equipamentos pulverizadores na manutenção e tratos culturais mecanizados
• Uso do solo • Erosão• Danos à flora• Mineralização de nutrientes
• Efetuar plantio em áreas com zoneamento agrícola, mantendo matas testemunhas, reservas legais e de pre-servação permanente
• Alterar o sistema de plantio para plantio direto, com ade-quação de equipamentos, rotação de culturas e menor exposição do solo
• Geração de resíduos • Poluição da água e do solo • Fazer coleta seletiva e direcionamento de resíduos
• Consumo de água • Desperdício de água • Adequar equipamentos pulverizadores na manutenção e tratos culturais mecanizados
• Consumo de combustível • Desperdício • Adequer sistema de produção para plantio direto, redu-zindo o uso de maquinaria
• Uso de produtos químicos • Danos à saúde• Poluição do ar• Danos à fauna e flora
• Exigir uso de EPIs• Substituir produtos agressivos por outros que não so-
fram restrição ambiental• Adequar equipamentos pulverizadores na manutenção e
tratos culturais mecanizados• Geração de poeira tóxica • Poluição do ar, do solo e da
água• Danos à saúde
• Substituir produtos agressivos por outros que não so-fram restrição ambiental
• Adequar equipamentos pulverizadores na manutenção e tratos culturais mecanizados
FÁBRICA DE QUEIJO
• Geração de resíduos • Poluição do solo e da água• Poluição visual
• Fazer coleta seletiva e direcionar resíduos
• Consumo de energia • Desperdício • Orientar os colaboradores para uso racional de energia• Adequar o horário para atendimento• Substituir luminárias e iluminação
LAVANDERIA
• Risco de acidentes e doenças transmissíveis
• Danos aos operadores e clientes
• Exigir o uso de EPIs• Informar aos clientes e colaboradores e mapear áreas e
situações de risco• Geração de efluentes • Poluição da água e do solo • Substituir produtos agressivos por aqueles que não so-
fram restrição ambiental• Confeccionar caixa de coleta para efluentes
• Geração de resíduos • Poluição da água e do solo • Fazer coleta seletiva e direcionar resíduos
• Consumo de água • Desperdício de água • Orientar os colaboradores para o uso racional da água• Realizar campanhas para reduzir utilização da lavande-
ria• Diminuir uso de alvejantes para reduzir o enxágüe
37Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
• Consumo de energia • Desperdício • Orientar os colaboradores para uso racional de energia• Utilizar energias solar e eólica para secagem de rou-
pas• Preparar projeto de utilização da iluminação natural
• Uso de produtos químicos • Danos à saúde• Poluição da água e do solo• Danos à fauna e flora
• Exigir uso de EPIs• Substituir produtos agressivos por outros que não so-
fram restrição ambiental• Construir caixa de coleta para efluentes
• Emissão de vapores • Danos à saúde • Informar aos colaboradores e mapear áreas e situações de risco
• Exigir o uso de EPIs• Fazer manutenção de equipamentos
• Emissão de ruídos • Poluição sonora• Danos à saúde
• Informar aos colaboradores e mapear de áreas e situa-ções de risco
• Exigir o uso de EPIs• Fazer manutenção de equipamentos
MANUTENÇÃO E TRATAMENTO DE ÁGUA
• Geração de efluentes • Poluição da água e do solo • Utilizar no tratamento da água produtos menos agressi-vos, sem restrição ambiental
• Consumo de água • Desperdício de água • Orientar os colaboradores para o uso racional d’água
• Consumo de energia • Desperdício • Orientar os colaboradores para uso racional de energia
• Uso de produtos químicos • Danos à saúde• Danos à fauna e flora
• Exigir uso de EPIs• Utilizar no tratamento da água produtos menos agressi-
vos, sem restrição ambiental• Adequar equipamentos pulverizadores na manutenção e
tratos culturais mecanizados• Risco de acidentes • Danos às pessoas • Exigir uso de EPIs e coletivos
• Uso do solo • Danos à fauna e flora• Erosão• Mineralização de nutrientes
• Promover o plantio em áreas com zoneamento agrícola• Fazer manutenção de matas testemunha, reserva legal
e de preservação permanente• Manter áreas de amortecimento e corredores ligando as
reservas• Efetuar o plantio com medidas de conservação do solo• Alterar o sistema de plantio para plantio direto, com ade-
quação de equipamentos, rotação de culturas e menor exposição do solo
• Geração de resíduos • Poluição do solo e da água • Fazer coleta seletiva e direcionar resíduos
• Geração de emissões aéreas pelos equipamentos
• Poluição do ar • Adequar sistema de produção para plantio direto• Reduzir o uso de maquinaria
• Geração de poeira tóxica • Poluição do ar, da água e do solo
• Danos à saúde
• Substituir produtos que sofram restrição ambiental• Adequar equipamentos pulverizadores na manutenção e
tratos culturais mecanizados• Exigir o uso de EPIs
MONITORIA E LAZER
• Risco de acidentes, inclusive com animais peçonhentos
• Danos às pessoas • Utilizar locais com bom acesso e limpeza, devidamente sinalizados e com proteção em áreas de risco e informa-ções sobre situações de risco
• Manter soro antiofídico nas instalações do hotel• Utilizar equipamentos de boa qualidade e em boas con-
dições• Verificar previamente as condições do local onde serão
desenvolvidas as atividades• Manter sistema de comunicação com o hotel entre as
trilhas e outros locais• Informar riscos de acidentes aos clientes
• Consumo de energia • Desperdício • Orientar colaboradores para uso racional de energia
• Consumo de água • Desperdício de água • Orientar colaboradores para o uso racional da água
• Uso de produtos químicos • Danos à saúde• Danos à fauna e flora
• Substituir produtos agressivos por outros que não so-fram restrições ambientais
38 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
• Emissão de ruídos • Poluição sonora• Danos à saúde• Afugentamento da fauna
• Controlar volume dos aparelhos de som nos locais de atividades
• Solicitar aos usuários que evitem excessos nas suas manifestações
• Informar aos usuários quanto aos efeitos do ruído sobre a fauna silvestre
• Risco de choque elétrico • Danos às pessoas • Verificar previamente as condições de uso dos equipa-mentos e sinalizar áreas e situações de risco
• Instalar tampões removíveis em tomadas• Limpeza de trilhas • Danos à fauna
• Erosão• Evitar manutenção mecanizada• Informar aos responsáveis pela manutenção quais são
os efeitos sobre a fauna
4.6.3 Indicadores de desempenho ambiental
INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS
• Energia consumida por número de hóspedes recebi-dos
• kWh ou % por nº hóspedes • Consumo de energia e número de hóspedes
• Quantidade de água utilizada por número de hóspe-des recebidos
• cm³ ou l ou em % de água/nº hóspedes
• Consumo de água e número de hóspedes
• Custo de implantação e manutenção do SGA em re-lação ao faturamento da empresa
• Porcentagem de gastos com programas ambientais em re-lação ao faturamento
• Gastos com meio ambiente e fatu-ramento mensal da empresa
• Percentual de resíduos reciclados/reutilizados por ton. de resíduo gerado
• Percentual de resíduo reci-clad/reutilizados/ton. de resí-duo produzido
• Quantidade em percentual de re-síduos destinados à reutilização ou reciclagem e total de resíduos gerados
4.6.4 Comentários
O grande benefício alcançado por esta empresa foi econômico, muitos de seus pro-cessos utilizavam fontes convencionais de energia, que geravam custos altos para al-gumas atividades, como a lavanderia, por exemplo.
A implantação da gestão de resíduos, com compostagem, coleta seletiva etc., serviu também para o desenvolvimento de temas didáticos que possibilitaram o atendi-mento especial para escolas, mercado que ainda não havia sido trabalhado, aumentan-do a ocupação das instalações durante a semana.
39Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
4.7. ORGANIZAÇÃO 7 – MOVELARIA
4.7.1 O que faz?
Sua atividade é a produção de camas pré-montadas e carteiras escolares. Desenvolve
um segmento de secagem de madeira, tanto para uso próprio como para prestação de ser-viços a terceiros.
4.7.2 Aspectos e impactos ambientais identificados e ações propostas
• Incômodo aos funcionários • Estudar a viabilidade de regulagem dos aparelhos
• Geração de resíduos sólidos • Alteração do solo c/ produto químico
• Desperdício de recursos natu-rais
• Alteração da qualidade do ar pela queima de resíduos
• Dispor os resíduos com produtos químicos em local apropriado
• Controlar o consumo de material de escritório• Fazer coleta seletiva• Dispor os resíduos adequadamente
• Desperdício de energia • Pressão nos recursos natu-rais
• Determinar horários para ligar os aparelhos de ar condi-cionado e as lâmpadas
DESCARGA MANUAL
• Emissão de ruídos (veiculo) • Incômodo aos funcionários • Exigir veículos regulados
• Resíduos sólidos (refugo de madeira)
• Desperdício de recurso natu-ral
• Observar a procedência desses resíduos para dar desti-nação adequada
• Risco de emissão de efluen-tes por vazamento (óleo lubri-ficante)
• Contaminação do solo • Exigir caminhão sem vazamento de óleo
• Emissão de gases de com-bustão
• Alteração da qualidade do ar • Exigir veiculo regulado para transporte de carga
• Risco de acidentes • Acidente com ferimento • Redigir e implantar procedimentos para descarga
TRATAMENTO DE MADEIRA COM INSETICIDA
• Emissão de efluentes com in-seticida
• Contaminação do solo• Comprometimento da fauna
• Estudar o uso adequado do inseticida
• Resíduos sólidos das embala-gens dos inseticidas
• Alteração da qualidade do ar por gases do incinerador
• Estudar o uso adequado do inseticida
• Perda de inseticida no pro-cesso de trabalho
• Náuseas, desconforto• Prejuízo à fauna
• Estudar o uso adequado do inseticida
• Risco de acidentes • Intoxicação, irritação da pele • Adequar o uso de EPIs
• Emissão de efluente com água inceticida
• Contaminação do solo• Afeta o meio ambiente
• Estudar o uso adequado do inseticida
SECAGEM DE MADEIRA NA ESTUFA
• Resíduos sólidos da fornalha (cinzas)
• Alteração do solo • Destinar o resíduo adequadamente
• Emissão de gases com mate-rial partículado
• Alteração da qualidade do ar • Estudar a viabilidade de controle na emissão de gases• Melhorar o processo de queima
• Emissão de calor • Incômodo aos funcionários • Treinar o funcionário para operar a fornalha• Estudar a viabilidade de o funcionário operar a caldeira
a distância
• Risco de acidentes • Queimadura em funcionário • Exigir o uso de EPIs
40 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações
DESDOBRAMENTO DE MADEIRA NA SERRA CIRCULAR, CORTE DE PEÇAS E DESTOPO
• Emissão de ruídos pelas má-quinas
• Alteração auditiva• Estresse
• Estudar a viabilidade e melhorias da manutenção• Treinar pessoal no uso de EPIs
• Resíduos sólidos do desdo-bramento do corte da madeira (pó serra)
• Alteração do solo• Alteração do lençol freático
• Treinar pessoal no uso e escolha das madeiras
• Risco de acidente • Acidente com ferimento • Elaborar Instruções de uso das máquinas• Treinar pessoal no uso das máquinas• Treinar colaboradores no uso de EPIs
• Desperdício de energia • Pressão de recursos naturais • Estudar a adequação de motores e redes
RESPIGAMENTO DAS PEÇAS
• Emissão de ruídos pela má-quina
• Alteração auditiva dos colabo-radores
• Estresse
• Estudar a viabilidade e melhoria da manutenção• Melhorar o uso de EPIs
• Resíduos sólidos do respiga-mento (cepilho)
• Alteração do solo• Alteração do lençol freático• Desperdício de recursos natu-
rais
• Treinar pessoal no uso e escolha das madeiras• Estudar a viabilidade de construção de um depósito pró-
ximo à estufa para aproveitamento energético do resí-duo
• Efluentes com óleo • Altera o solo • Recolher o efluente e dar destinação adequada
• Risco de acidentes • Acidentes com ferimentos • Exigir o uso de EPIs
• Desperdício de energia • Pressão de recursos naturais • Treinar funcionário na operação das máquinas
DESEMPENO DE MADEIRA , FURAÇÃO E MOLDURAÇÃO DE PEÇAS DE MADEIRA
• Emissão de ruídos da furadei-ra
• Alteração auditiva dos colabo-radores
• Estresse
• Estudar a viabilidade e melhoria da manutenção• Treinar o uso de EPIs
• Resíduos sólidos de restos da furação
• Alteração do solo• Alteração do lençol freático
• Treinar pessoal no uso da madeira• Dar destinação adequada ao resíduo• Estudar a adequação de motores e redes
• Desperdício de energia • Pressão de recursos naturais • Estudar a viabilidade e melhoria da manutenção
• Efluentes liquidos com óleo • Causa odor• Alteração do solo
• Treinar e conscientizar os funcionários para diminuir a geração desse efluente
• Risco de acidentes • Acidente com ferimento • Treinar o uso adequado de EPIs
MANUTENÇÃO
• Emissão de ruídos de afiação de ferramentas
• Alteração auditiva • Estudar a viabilidade e melhoria da manutenção• Treinar o uso de EPIs
• Resíduos sólidos produzidos por esmerilhamento, eletro-dos, peças de reposição
• Alteração do solo • Treinar pessoal nas operações de manutenção• Coletar e destinar adequadamente os resíduos
• Emissão de gases de solda • Alteração da qualidade do ar • Treinar o uso adequado de EPI
• Emissão de produtos quimi-cos
• Irritação ocular do operador • Treinar o uso adequado de EPI
• Emissão de calor pelo ferro elétrico (lixa)
• Incômodo ao funcionário • Adaptar o uso do aparelho
• Emissão de energia luminosa pela solda
• Incômodo ocular • Treinar o uso adequado de EPI
• Desperdício de energia • Pressão de recursos naturais • Treinar funcionário na operação das máquinas
41Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações