Top Banner
 DIREÇÃOGERAL DA SAÚDE | Alameda D. Afonso Henriques,  45 ‐ 1049005 Lisboa | Tel: 218430500  | Fax: 218430530 | Email: [email protected]  | www.dgs.pt  1/13 Este documento foi redigido ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ‐ NÚMERO:  037/2011 DATA:  30/09/2011 ASSUNTO:  Exames laboratoriais na Gravidez de Baixo Risco PALAVRAS CHAVE:  Análises; Exames laboratoriais; Gravidez; Vigilância prénatal PARA:  Médicos do Sistema Nacional de Saúde CONTACTOS:  Divisão de Saúde Reprodutiva ([email protected])  Departamento da Qualidade na Saúde ([email protected]) Nos termos da alínea c) do n.º 2 do artigo 2.º do Decreto Regulamentar  n.º 66/2007,  de 29 de maio, na redação dada pelo Decreto Regulamentar  n.º 21/2008,  de 2 de dezembro,  a DireçãoGeral da Saúde, por proposta da Divisão de Saúde Reprodutiva  e do Departamento da Qualidade na Saúde, emite a seguinte I   NORMA 1. Na vigilância da gravidez de baixo risco devem ser realizados,  ou estar documentados,  os seguintes  exames laboratoriais:  a) tipagem ABO e fator Rh; b) pesquisa de aglutininas  irregulares;  c) hemograma completo;  d) rastreio da diabetes  gestacional;  e) rastreio da sífilis;  f) rastreio da rubéola;  g) rastreio da toxoplasmose;  h) rastreio da infeção pelo vírus da imunodeficiência  humana (VIH);  i) rastreio da hepatite B;  j) rastreio da bacteriúria assintomática;  k) rastreio do Streptococcus  β hemolítico do grupo B; l) rastreio do cancro do colo do útero. 2. Os resultados  dos exames laboratoriais  são fornecidos  à grávida,  registados  no Boletim de Saúde da Grávida (BSG) e no processo clínico.  3. As exceções  clinicamente fundamentadas,  não previstas neste documento,  são registadas no Boletim de Saúde da Grávida e no processo clínico. 4. A presente Norma é aplicada a todas as mulheres que iniciem vigilância da gravidez em novembro  de 2011. 5. É atualizada a Orientação Técnica  2, de 1993, da DireçãoGeral da Saúde, no que diz respeito aos exames laboratoriais  na gravidez de baixo risco.   EM AUDIÇÃO E TESTE DE APLICABILIDADE  ATÉ 30 DE NOVEMBRO DE 2011 Francisco Henrique Moura George Digitally signed by Francisco Henrique Moura George DN: c=PT, o=Ministério da Saúde,ou=Direcção-Geralda Saúde,cn=Francisco Henrique Moura George Date: 2011.10.10 15:43:35 +01'00'
13

Exames laboratoriais na GRavidez de Baixo Risco.pdf

Jul 22, 2015

Download

Documents

Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript

APLICABILIDADE AT30DENOVEMBRODE2011

EMAUDIOETESTEDE

Francisco Henrique Moura George

Digitally signed by Francisco Henrique Moura George DN: c=PT, o=Ministrio da Sade, ou=Direco-Geral da Sade, cn=Francisco Henrique Moura George Date: 2011.10.10 15:43:35 +01'00'

NMERO: 037/2011 DATA: ASSUNTO:

30/09/2011

ExameslaboratoriaisnaGravidezdeBaixoRisco MdicosdoSistemaNacionaldeSade DivisodeSadeReprodutiva([email protected]) DepartamentodaQualidadenaSade([email protected])

PALAVRASCHAVE: Anlises;Exameslaboratoriais;Gravidez;Vigilnciaprnatal PARA: CONTACTOS:

Nos termos da alnea c) do n. 2 do artigo 2. do Decreto Regulamentar n. 66/2007, de 29 de maio, na redao dada pelo Decreto Regulamentar n. 21/2008, de 2 de dezembro, a Direo GeraldaSade,porpropostadaDivisodeSadeReprodutivaedoDepartamentodaQualidade naSade,emiteaseguinte INORMA 1. Na vigilncia da gravidez de baixo risco devem ser realizados, ou estar documentados, os seguintesexameslaboratoriais: a) tipagemABOefatorRh; b) pesquisadeaglutininasirregulares; c) hemogramacompleto; d) rastreiodadiabetesgestacional; e) rastreiodasfilis; f) rastreiodarubola; g) rastreiodatoxoplasmose; h) rastreiodainfeopelovrusdaimunodeficinciahumana(VIH); i) rastreiodahepatiteB; j) rastreiodabacteririaassintomtica; k) rastreiodoStreptococcushemolticodogrupoB; l) rastreiodocancrodocolodotero. 2. Os resultados dos exames laboratoriais so fornecidos grvida, registados no Boletim de SadedaGrvida(BSG)enoprocessoclnico. 3. Asexceesclinicamentefundamentadas,noprevistasnestedocumento,soregistadasno BoletimdeSadedaGrvidaenoprocessoclnico. 4. A presente Norma aplicada a todas as mulheres que iniciem vigilncia da gravidez em novembrode2011. 5. atualizada a Orientao Tcnica n 2, de 1993, da DireoGeral da Sade, no que diz respeitoaosexameslaboratoriaisnagravidezdebaixorisco. DIREOGERALDASADE|AlamedaD.AfonsoHenriques,451049005Lisboa|Tel:218430500|Fax:218430530|Email:[email protected]|www.dgs.pt 1/13EstedocumentofoiredigidoaoabrigodonovoAcordoOrtogrfico

IICRITRIOS a) Atodasasgrvidasdeverserpropostaarealizaodosexameslaboratoriaiscomoscritrios enosperodosqueaseguirsedefinem.OsexameserastreiosdefinidosnapresenteNorma devemserrealizados,tambm,sgrvidascomriscoacrescido,quefazem,almdisso,exames adequadosaoriscoidentificado. b) Considerasegravidezdebaixoriscoaquelaemquenopossvelidentificar,apsavaliao clnica,nenhumfatoracrescidodemorbilidadematerna,fetale/ouneonatal. c) Considerasequeorisco,sendodinmicoaolongodagravidez,deveserreavaliadoemtodas as consultas. A identificao do risco realizada atravs da histria clnica, exame fsico e avaliaesclnicasanterioresgravidez. d) O esquema simplificado dos exames laboratoriais a requisitar, que a seguir se enuncia, encontraseanexopresenteNormaedelafazparteintegrante. e) TipagemABOefatorRh: i. deveserrealizadano1trimestreatodasasgrvidas; ii. quando o grupo de sangue conhecido e est bem documentado, nomeadamente em consultaprconcecional,devedispensarseasuadeterminao. f) Pesquisadeaglutininasirregulares: i. deveserrealizadano1trimestreatodasasgrvidas,mesmonasquesoRhpositivas; ii. nasmulheresRhDnegativasdeveserrepetidaentreas2428semanas. g) Hemogramacompleto: i. deveserefetuadonostrstrimestresdagravidez; ii. apenas deve ser realizada eletroforese da hemoglobina, nas situaes previstas na Circular Normativa n.18/DSMIA, de 7/9/2004, da DireoGeral da Sade Preveno das formas gravesdehemoglobinopatias. h) Rastreiodadiabetesgestacional: Odiagnsticodadiabetesgestacionalfazsecombasenasrecomendaesenosvalorespara plasma venoso que constam da Norma da DireoGeral da Sade n.7/2011, de 31 de janeiro,Diagnsticoecondutanadiabetesgestacional. i) Rastreiodasfilis: i. deveserefetuado,noprimeiroeterceirotrimestresdegravidez,utilizandoparaessefimo VDRL(VenerealDiseaseResearchLaboratory); ii. seVDRLpositivo,aconfirmaododiagnsticodeveserrealizadacomumtestetreponmico TPHA (Treponema pallidum haemaglutination assay) ou FTAabs (fluorescent treponemal antibodyabsorption).

Norman037/2011de30/09/2011

2/13

j) Rastreiodarubola: i. em mulheres com imunidade documentada na consulta prconcecional, ou gravidez anterior, o rastreio da rubola no necessita ser repetido, devendo esta informao ser transcritaparaoBSGeprocessoclnico(quandonosejaeleprprioafontedeinformao); ii. emmulheressemimunidadedocumentada,deveserrealizadaserologiaparaarubola(IgG eIgM)no1trimestre.Seoresultadoforodeausnciadeimunidade,entodeverepetirse a serologia para a rubola antes da realizao da ecografia morfolgica do 2 trimestre. TodasaspurperasnoimunizadasdeveroservacinadascomVASPRaindanamaternidade ou na consulta de reviso do puerprio, no se perdendo assim oportunidades de vacinao1. iii. nasuspeitadeinfeoporrubolano1trimestre,agrvidadeveserreferenciadaparaum CentrodeDiagnsticoPrNatal. k) Rastreiodatoxoplasmose: i. asmulherescomimunidadedocumentadaemconsultaprconcecionalougravidezanterior, nonecessitamrepetiroexameduranteagravidez.EstainformaodeveconstarnoBSGe noprocessoclnico(quandonosejaeleprprioafontedeinformao); ii. deveserrealizadaserologiaparaatoxoplasmose(IgGeIgM)no1trimestredegravidezem todasasmulheressemimunidadedocumentadae,casoseencontremnoimunes,deveser repetidonos2e3trimestredegravidez; iii. nasuspeitadeinfeoportoxoplasmose,agrvidadeveserreferenciadaparaumCentrode DiagnsticoPrNatal. l) Rastreiodainfeopelovrusdaimunodeficinciahumana(VIH): i. todas as grvidas devem realizar rastreio da infeo pelo VIH, no 1 e 3 trimestre de gravidez; ii. sgrvidassemserologiadocumentadanaalturadoparto,deveserrealizadotesterpido ante ou intraparto, tal como consta da Circular Normativa n.1/DSMIA, de 4/2/2004, da DireoGeraldaSadeGravidezevrusdaimunodeficinciahumana. m) RastreiodahepatiteB: i. deveserrealizadoorastreiodahepatiteBno1trimestredegravidez,incluindoasgrvidas quetmhistriadevacinaoprviadocumentada,utilizandoapesquisadeAgHBs; ii. apenasasgrvidasnovacinadasecujorastreiofoinegativono1trimestre,devemrepetir apesquisadoAgHBsno3trimestre. n) Rastreiodabacteririaassintomtica: Realizarorastreiodabacteririaassintomtica,atodasasgrvidas,umavezportrimestre,atravs dotestedeuroculturacomeventualtestedesensibilidadeaosantibiticos.

Norman037/2011de30/09/2011

3/13

o) RastreiodoStreptococcushemolticodogrupoB: i. deveserrealizadoatodasasgrvidasentreas35e37semanas,atravsdacolheitadeuma amostranicado1/3externodavaginaeanoretal; ii. nonecessitamdesterastreioasgrvidasaquemfoiisoladoStreptococcushemolticodo grupo B na urina (bacteriria assintomtica ou infeo urinria), durante a gestao em curso, nem naquelas com histria anterior de spsis neonatal, por Streptococcus hemolticodogrupoB; iii. tmindicaoparaprofilaxiaintrapartotodasasgrvidasaquemfordetetadoStreptococcus hemoltico do grupo B atravs da colheita referida na alnea i). e nos casos referidos na alneaii). p) Rastreiodocancrodocolodotero: Realizaracitologiacervicalno1trimestre,atodasasgrvidascommaisde25anos,quenunca tenham realizado o exame ou que o tenham feito h mais de 3 anos, aps dois exames anuais negativos. IIIAVALIAO a) A avaliao da implementao da presente Norma contnua e executada a nvel local, regionalenacional. b) A parametrizao dos sistemas de informao para a monitorizao e avaliao da implementao e impacte da presente Norma da responsabilidade das administraes regionaisdesadeedasdireesdoshospitais. c) A efetividade da implementao da presente Norma nos cuidados de sade primrios e nos cuidados hospitalares e a emisso de diretivas e instrues para o seu cumprimento so da responsabilidadedosconselhosclnicosdosagrupamentosdecentrosdesadeedasdirees clnicasdoshospitais. d) A DireoGeral da Sade, atravs do Departamento da Qualidade na Sade, da Diviso de Sade Reprodutiva e da Administrao Central do Sistema de Sade elabora e divulga relatriosdeprogressodemonitorizao. e) A implementao da presente Norma monitorizada e avaliada atravs dos seguintes indicadores,queconstamnosbilhetesdeidentidadequeseencontramemanexoequedela fazemparteintegrante: i. %degrvidasdoprimeirotrimestre,vigiadas,comprescriodeexameslaboratoriais; ii. %degrvidasdosegundotrimestre,vigiadas,comprescriodeexameslaboratoriais; iii. %degrvidasdoterceirotrimestre,vigiadas,comprescriodeexameslaboratoriais; iv. valordaprescriodeexameslaboratoriaisrealizadosporgrvidavigiada.

Norman037/2011de30/09/2011

4/13

IVFUNDAMENTAO a) A gravidez constitui uma ocasio privilegiada de contacto com os servios de sade e um momentonicoparaavaliaodoestadodesadedamulher. b) Os exames laboratoriais a requisitar no decurso das consultas de vigilncia da gravidez, tm como objetivo rastrear, prevenir ou tratar situaes passveis de colocar em risco a sade maternae/oufetalouperinatal. c) Noinciodagravidezimporta,assim,verificarosachadosclnicosdaconsultaprconcecional. d) TipagemABOefatorRh: AtipagemseguradosgrupossanguneosABOeRhDassumemumpapelmuitoimportantena mulher em idade frtil e na grvida em particular2,3. As mulheres RhD negativas devem ser informadasdasmedidasdeprevenodaaloimunizaoRhD. e) Pesquisadeaglutininasirregulares: Apresenadeantigniosantieritrcitrios,nomeadamenteantiD,mastambmantiC,anti Kell e antiE, esto associados doena hemoltica do recmnascido, e so passveis de intervenofetal2. f) Hemogramacompleto: A anemia grave da grvida est associada a um aumento da probabilidade de ocorrncia de morte intrauterina fetal, de baixo peso nascena e de parto prematuro4. Quando existe histria familiar de hemoglobinopatia e/ou volume globular mdio inferior a 80, deve ser realizado o rastreio das hemoglobinopatias na me. Se positivo, o estudo deve ser realizado tambm no progenitor e ser feita referenciao para consulta de aconselhamento em diagnsticoprnatal. g) Rastreiodadiabetesgestacional: Nombitodorastreio,estinequivocamentedemonstradoqueocontrolodaglicemiadurante a gravidez diminui a ocorrncia de complicaes maternas e a mortalidade e morbilidade perinatais.Estebenefciotantomaiorquantomaisprecocementeforrealizadoodiagnstico einiciadoocontrolometablico5. h) Rastreiodasfilis: Est bem demonstrada a importncia de realizar o rastreio da sfilis na vigilncia antenatal. Comefeito,otratamentoduranteagravidezdiminuiascomplicaesfetaiseneonataisque estoassociadasaestadoena.Assim,preconizaseasuarealizaoduasvezesnagravidez,o maisprecocementepossveleanteparto.EmPortugal,oscasosdesfiliscongnitareportados tm diminudo ao longo dos ltimos 10 anos, porm, constituem, ainda, um nmero mais elevadoquenorestodaEuropa6.

Norman037/2011de30/09/2011

5/13

i) Rastreiodarubola: consensual a importncia do rastreio do estado imunitrio em relao rubola e a vacinaonafaseprconcecional.Estadeveserconsideradaamedidaexcelente3.Quando o rastreio realizado desta forma e se conhece o estado imunitrio da grvida, no necessrio repetir o exame no incio da gravidez, tal como preconizado nesta Norma. As grvidasnoimunesno1trimestredevemrepetiroexamenoinciodo2trimestre(entreas 1820 semanas), para assegurar que no ocorreu seroconverso materna em tempo til, ou seja,antesdoprazolegalparainterrupodegravidez7. j) Rastreiodatoxoplasmose: Na toxoplasmose a gravidade da infeo fetal por transmisso vertical diminui ao longo da gravidez,emsentidocontrrioprobabilidadedetransmissoverticalqueaumentamedida queprogrideagestao8.,assim,preconizado,paraasmulheressemimunidade,rastreara toxoplasmosecadatrsmeses,tendoemcontaque,destaforma,seaumentaaprobabilidade derealizardiagnsticosprecocesecomissopossibilitaroinciodateraputica9.Nasmulheres imunocompetentes, com infeo a toxoplasmose antes da conceo, o risco de reinfeo muitoraro.ExistempoucosdadossobreoestadoimunitriodasmulheresemPortugalparaa toxoplasmose. k) RastreiodainfeopeloVrusdaImunodeficinciaHumana(VIH): NainfeopeloVIHoriscodetransmissoperinatalsemintervenode1540%,diminuindo paramenosde2%quandoserealizateraputicaduranteagravidezeseadotammedidasde prevenonopartoeparainibiodaamamentao2.,assim,consensualaimportnciado diagnstico precoce na gravidez, para iniciar teraputica materna e diminuir o risco de transmissomaternofetal10. l) RastreiodahepatiteB: O rastreio da hepatite B na grvida iniciouse em 1992 11. Identificando as mulheres AgHBs positivas possvel uma interveno precoce e eficaz no recmnascido, que tem indicao paraadministraodeimunoglobulinaespecficaevacinanasprimeiras1224horasdevida, o que reduz o seu risco de infeo1. A vacinao universal contra a hepatite B em Portugal condicionou o controlo e diminuio desta infeo. A taxa de cobertura de recmnascidos, crianas e adolescentes elevada (>95%)12. Atualmente Portugal pode ser considerado um pas de prevalncia baixa, com uma percentagem estimada de portadores AgHBs de 1%6. Contudo, existem subgrupos em que a prevalncia mais elevada, como sejam, migrantes (5%)eutilizadoresdedrogasendovenosas13.Rastrearapenasasmulheresderiscopodelevar anodiagnosticar50%dasmulheresinfectadascomovrusdahepatiteB2. m) Rastreiodabacteririaassintomtica: A urocultura constitui na gravidez o teste de referncia para o diagnstico da bacteriria assintomtica. A sua incidncia de 5% na grvida. Quando no tratada est associada a pielonefrite(20%)epartoprtermo(10%).Odiagnsticoeteraputicaatempadosreduzem estascomplicaesbemcomodiminuemassituaesdebaixopesoaonascer14,15.Norman037/2011de30/09/2011

6/13

n) RastreiodoStreptococcushemolticodogrupoB: OrastreiouniversaldoStreptococcushemolticodogrupoBpermiteidentificarasgrvidas emriscodeterumrecmnascidocomspsisneonatal.Nasmulheresemquefoiidentificada a colonizao por Streptococcus hemoltico do grupo B, deve ser realizada profilaxia intraparto16. o) Rastreiodocancrodocolodotero: Agravidezeopuerpriosoumaoportunidadepararealizarorastreiodaneoplasiadocolo do tero, nas mulheres que o no realizam habitualmente, de acordo com o Programa NacionaldePrevenoeControlodasDoenasOncolgicos17,18. VAPOIOCIENTFICO a) OcontedocientficodapresenteNormafoielaboradopelaDivisodeSadeReprodutivada DireoGeral da Sade, por Lisa Ferreira Vicente (coordenao cientfica) e Carlos Silva Vaz (coordenaoexecutiva). b) A presente Norma foi visada pela Presidncia da Comisso Cientfica para as Boas Prticas Clnicas. c) AversodetestedapresenteNormavaisersubmetidaaudiodassociedadescientficas. d) A presente Norma foi elaborada pela Diviso de Sade Reprodutiva, pelo Departamento da QualidadenaSadedaDireoGeraldaSadeepeloConselhoparaAuditoriaeQualidadeda Ordem dos Mdicos, ao abrigo de protocolo entre a DireoGeral da Sade e a Ordem dos Mdicos,nombitodamelhoriadaQualidadenoSistemadeSade. e) Foram subscritas declaraes de interesse de todos os peritos envolvidos na elaborao da presenteNorma. f) Durante o perodo de audio s sero aceites comentrios inscritos em formulrio prprio disponvelnositedestaDireoGeral,acompanhadosdasrespetivasdeclaraesdeinteresse. REFERNCIASBIBLIOGRFICASDireoGeraldaSade.ProgramaNacionaldeVacinao,OrientaesTcnicasn10.CircularNormativan08/DT de21/12/2005. National Institute for Health andClinicalExcellence.Antenatalcare routinecare for the healthypregnant woman. 2ndedition.NationalCollaboratingCentreforWomensandChildrensHealth.March.2008.3 2 1

DiMarioSetal.Whatistheeffectivenessofantenatalcare?(Supplement)Copenhagen,WHO.RegionalOfficefor Europe.HealthEvidenceNetworkreport.2005.

ReveizL,GyteGML,CuervoLG.Treatmentsforirondeficiencyanaemiainpregnancy.CochraneDatabaseof SystematicReviews2007,Issue2.Art.No.:CD003094.DOI:10.1002/14651858.CD003094.pub25

4

AmericanDiabetesAssociation.Diagnosisandclassificationofdiabetesmellitus(positionstatement).DiabetesCare. Mar;34(I):S62S69.2011.

European Centre for Disease Prevention and Control. Sexually transmitted infections in Europe, 19902009. Stockholm:ECDC;2011.Norman037/2011de30/09/2011

6

7/13

7

MinistriodaSade.DireoGeraldaSade.AvaliaodoProgramaNacionaldeVacinao.2InquritoSerolgico Nacional. PeyronF,WallonM,LiouC,GarnerP.Treatmentsfortoxoplasmosisinpregnancy.CochraneDatabaseofSystematic Reviews1999,Issue3.Art.No.:CD001684.DOI:10.1002/14651858.CD001684. HauteAutoritdeSant.Suivietorientationdesfemmesenceintesenfonctiondessituationsrisqueidentifies. Recommandationpourlapratiqueclinique.Mai;2007.

8

9

10

CentersforDiseaseControlandPrevention.RevisedrecommendationsforHIVtestingofadults,adolescents,and pregnantwomeninhealthcaresettings.MMWR.September22,55(RR14);117.2006. DireoGeraldaSade.DeterminaosistemticadoAgHBsnasgrvidaseimunizaodosrecmnascidosfilhos demesportadoras.CircularNormativan6/DTPde28/07/92.

11

12

DireoGeraldaSade.AvaliaosemestraldoPNVatravsdacoberturavacinal,mduloSINUSvacinao.Diviso deDoenasTransmissveis.

Marinho,R,Lavanchy,D.Editorial.BurdenandPreventionofViralHepatitisinPortugal.ViralHepatitisPrevention Board.Vol.192June2011. RoyalCollegeofObstetriciansandGynaecologists(RCOG).EvidencebasedguidelinesAntenatalcare:routinecare for the healthy pregnant woman. 2003. (Level IV) (http://www.rcog.org.uk/resources/Public/Antenatal_Care.pdf) *SmaillF.Antibioticsforasymptomaticbacteriuriainpregnancy.TheCochraneLibraryIssue3,2000.(LevelI)United StatesPreventiveServicesTaskForce(USPSTF)Screeningforasymptomaticbacteriuria:recommendationstatement Rockville(MD):AgencyforHealthcareResearchandQuality(AHRQ)2004.(LevelIV) Romero R, Oyarzun E, Mazor M, Sirtori M, Hobbins JC, Bracken M. Meta analysis of the relationship between asymptomatic bacteriuria and preterm delivery/low birth weight. Obstetrics and Gynaecology 1989; 73: 576582. (LevelI) Centers for Disease Control and Prevention. Prevention of Perinatal Group B Streptococcal Disease. Revised GuidelinesfromCDC.MMWR2010;59:N.RR10.2010.17 18 16 15 14

13

MinistriodaSade.PlanoNacionaldePrevenoeControlodasDoenasOncolgicas2007/2010.

PlanoOncolgicoNacional20012005.D.R.ISrieBn190,17/8/2001,52417.

FranciscoGeorge DiretorGeraldaSade

Norman037/2011de30/09/2011

8/13

ANEXO

1Trimestre