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PEDRO AUGUSTO CORDEIRO BORGES EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL
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Exame clínico neurológico de cães pedro augusto cordeiro borges

Jul 05, 2015

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Pedro Augusto
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Page 1: Exame clínico neurológico de cães   pedro augusto cordeiro borges

P E D RO AU G U S T O C O R D E I RO B O RG E S

EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL

Page 2: Exame clínico neurológico de cães   pedro augusto cordeiro borges

EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL

• Objetivos

- origem espinal

- localizar o ponto afetado

- avaliar a gravidade

- determinar tratamento

- prognóstico

(WHEELER, 1999)

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AVALIAÇÃO DO ANIMAL EM ESTAÇÃO

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EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL

• Avaliação da atitude, postura e locomoção

- Comportamento frente ao ambiente

- Postura interação

- Espinha sifose, lordose e escoliose

(WHEELER, 1999)

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EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL

• Determinação do estado locomotor

- Debilidades e deficiências

- Força muscular

- Testes de qualidade locomotora

(WHEELER, 1999)

Figura 1. Teste de

resistência extensora

Fo

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5

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DETERMINAÇÃO DO ESTADO LOCOMOTOR

• Teste de saltitar

Figura 2. Saltitamento (FEITOSA, 2004)

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• Teste de hemiestação e hemilocomoção

DETERMINAÇÃO DO ESTADO LOCOMOTOR

Figura 3. Hemiestação Figura 4. Hemilocomoção

(FEITOSA, 2004; VIANNA, 2008)

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• Avaliação da propriocepção consciente

- Teste de posição da pata

- Reflexo do passo

- Teste do carrinho de mão

- Empurrão extensor

- Teste de colocação

EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL

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AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE

• Teste de posição da pata

Figura 5. Avaliação da propriocepção consiente(FEITOSA, 2004)

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• Teste de posição da pata

AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE

Figura 6. Possíveis respostas propriocepção consciente

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Page 11: Exame clínico neurológico de cães   pedro augusto cordeiro borges

• Reflexo do passo

AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE

Figura 7. Avaliação da propriocepção consciente

(FEITOSA, 2004)

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Page 12: Exame clínico neurológico de cães   pedro augusto cordeiro borges

• Teste do carrinho de mão

AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE

Figura 8. Teste do “carrinho de mão”

(VIANNA, 2008)

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• Empurrão extensor

AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE

Figura 9. Propulsão extensora(FEITOSA, 2004)

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Page 14: Exame clínico neurológico de cães   pedro augusto cordeiro borges

• Teste de colocação

AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE

Figura 10. Colocação visual Figura 11. Colocação táctil

(FEITOSA, 2004; VIANNA,2008)

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PALPAÇÃO DO ABDÔMEN

• Grau de preenchimento e eliminação da urina

Natureza

Motor

inferior

Motor

superior

- Grande

- Flácida

- Compressível

- Tensa

- Difícil compressão

- Tono aumentado

Importância

(WHEELER, 1999)

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REFLEXO DO PANÍCULO

• Integridade da musculatura subcutânea

• Linha dorsal do tronco

• Lombossacral até altura de T2

• Agulha ou pinça

(FEITOSA, 2004; WHEELER, 1999)

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Page 17: Exame clínico neurológico de cães   pedro augusto cordeiro borges

REFLEXO DO PANÍCULO

Lesão toraco-lombar

Lesão medular

Paresia (C8-T1)

(FEITOSA, 2004; WHEELER, 1999)

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Page 18: Exame clínico neurológico de cães   pedro augusto cordeiro borges

PACIENTE EM DECÚBITO LATERAL

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EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL

• Objetivo

- Normal

- NMI

- MMS

(WHEELER, 1999)

- Função motora

- Atrofia

- Tono

- Reflexos locais

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Page 20: Exame clínico neurológico de cães   pedro augusto cordeiro borges

Tabela 1: Diferenciação entre anormalidades do NMI e do NMS

EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL

(WHEELER, 1999)

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AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA

• Avaliação da massa muscular inspeção e palpação

• Tono muscular flexão e extensão delicadas das articulações

• Reflexos patelar e flexor

(WHEELER, 1999)

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• Massa muscular

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA

Inspeção

+

Palpação

Figura 12. Atrofia muscular em cão

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(WHEELER, 1999)

22

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• Tono muscular

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA

Figura 13. Posição de Schiff- Sherrington

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(WHEELER, 1999)

23

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• Reflexo Patelar

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA

-Mais fácil

-NMS hiperreflexia com clono

-L4 a L5 diminuido ou ausente

Fo

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Figura 14. Teste do reflexo

patelar(FEITOSA, 2004)

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• Reflexo flexor/retirada

- Presença medula e raízes nervosas dos segmentos C6 a T2 (membros

torácicos) e L6 a S1(membros pélvicos) intactas

- Reflexo flexor várias raízes nervosas lesão extensa

- Reflexo testado de uma lado extensão contralateral Reflexo extensor

cruzado lesão severa NMS ausência da inibição contralateral

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA

OBS.: Neonatos reflexo

extensor cruzado é presente

(FEITOSA, 2004; WHEELER, 1999)

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Page 26: Exame clínico neurológico de cães   pedro augusto cordeiro borges

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA

Figura 15. Avaliação da sensibilidade dolorosa profunda

Fo

nte

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Page 27: Exame clínico neurológico de cães   pedro augusto cordeiro borges

• Sensação de dor profunda

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA

(FEITOSA, 2004)

Aumentar o estímulo

Dor

Reflexo intacto tratos ascendentes lesão severa

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EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL

•Achados

Lesão localizada

•Raça, idade, história clínica, sinais clínicos, achados físicos

Lista de diagnósticos •Tentar excluir as

menos prováveis e focar nas mais prováveis

Eliminar

(WHEELER, 1999)

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EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL

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NEURÔNIOS MOTORES

• Arco reflexo

- Neurônio sensitivo medula interneurôniomotor

- NMS corpo na cinzenta e axônio em interneurônio

- NMI corpo na medula axônios raízes ventrais

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INERVAÇÃO DA BEXIGA

• Inervação vesical parassimpática origina-se de neurônios localizados na coluna intermédio-lateral dos segmentos S2 a S4 da medula e é conduzida pelo nervo pélvico até os gânglios localizados no plexo pélvico. Este se localiza lateralmente ao reto e origina as fibras parassimpáticas pós-ganglionares, que se dirigem para a bexiga. A inervação eferente simpática é originada no segmento toracolombar da medula, de T10 a L2, e direciona-se, através da cadeia simpática, ao plexo hipogástrico superior (pré-aórtico). A subdivisão caudal deste plexo forma o nervo hipogástrico, contendo os eferentes pós-ganglionares simpáticos para a bexiga e a uretra. A inervação da musculatura estriada do esfincter uretral é predominantemente somática. Origina-se no núcleo de Onuf, localizado no corno anterior de um ou mais segmentos da medula espinhal sacral (S2-S4). Fibras somatomotoras originadas deste núcleo inervam o esfincteruretral, por meio dos nervos pudendos, sem conexão em gânglios periféricos