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A VARIABILIDADE E O PROCESSO EVOLUTIVO Thiago de Ávila Medeiros [email protected] Disciplina: Evolução 4º e 5º período em Ciências Biológicas Faculdades São José Rio de Janeiro – 2015.2
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Evolução - Aula 7 (variabilidade gênica e o processo evolutivo)

Jan 18, 2017

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Page 1: Evolução - Aula 7 (variabilidade gênica e o processo evolutivo)

A VARIABILIDADE E O PROCESSO EVOLUTIVO

Thiago de Ávila Medeiros

[email protected]

Disciplina: Evolução4º e 5º período em Ciências Biológicas

Faculdades São José

Rio de Janeiro – 2015.2

Page 2: Evolução - Aula 7 (variabilidade gênica e o processo evolutivo)

MUTAÇÃO E A RECOMBINAÇÃO GÊNICA

MUDANÇAS NAS FREQUÊNCIAS GÊNICAS

Até agora, vimos que uma grande população com cruzamento ao

acaso é estável com respeito às frequências gênicas e genotípicas,

na ausência de processos que levem à mudança nas propriedades

genéticas.

Agora, podemos prosseguir no estudo desses processos, através

dos quais ocorrem as mudanças nas frequências gênicas e,

consequentemente, nas frequências genotípicas.

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Recapitulando . . .

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São representações simplificadas da natureza que servem para realizar estudos e retirar conclusões

sobre uma determinada situação.

Modelos

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TEOREMA DE HARDY-WEINBERG (o enunciado)

”Em uma população infinitamente grande, em que os cruzamentos ocorrem ao acaso e sobre o qual não há

atuação de fatores evolutivos, as freqüências gênicas e genotípicas permanecem constantes ao logo das

gerações”.

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Uma população de indivíduos diplóides que possuem dois alelos com frequências A=p e B=q, onde p+q=1.

Para que uma população seja considerada em Equilíbrio de Hardy-Weinberg, um conjunto de condições (pressupostos) deve ser respeitado:

– Os organismos devem ser diplóides;

– A reprodução, sexuada;

– As gerações, não sobrepostas;

– O cruzamento, ao acaso;

– O tamanho de população, grande;

– A freqüência de alelos nos sexos deve ser igual;

– A ausência de migração;

– A ausência de mutação;

– A ausência de seleção.

Equilíbrio de Hardy-Weinberg

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MUTAÇÃO E A RECOMBINAÇÃO GÊNICA

MUDANÇAS NAS FREQUÊNCIAS GÊNICAS

Existem dois tipos de processos:

PROCESSOS SISTEMÁTICOS, que tendem a mudar as frequências gênicas de

maneira previsível, tanto na quantidade como na direção; e PROCESSOS

DISPERSIVOS, que surgem dos efeitos de amostragem em populações

pequenas, sendo previsível na quantidade, e não na direção.

Vamos estudá-los separadamente primeiro, assumindo que cada um deles está

atuando em um determinado momento para, então, colocá-los em conjunto e ver

como eles interagem.

Começaremos por um processo sistemático, o de mutação, considerando uma

população grande com cruzamento ao acaso, de forma a excluir o processo de

dispersão do cenário.

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MUTAÇÃO E A RECOMBINAÇÃO GÊNICA

MUDANÇAS NAS FREQUÊNCIAS GÊNICAS

MUTAÇÃO

Constitui a origem de todas as variações genéticas em uma população, sejam elas

grandes (mutações cromossômicas, supergenes), ou pequenas (um único

nucleotídeo de um gene).

Mutação, portanto, é um conceito que se aplica desde a rearranjos

cromossômicos até a troca, perda ou adição de nucleotídeos de um gene,

produzindo novos alelos.

Usada no seu sentido amplo, a mutação refere-se a qualquer mudança imprevista

e herdável no genótipo de um organismo.

O termo mutação refere-se tanto à (1) mudança no material genético quanto (2)

ao processo pelo qual ocorre a mudança. Um organismo que exibe um fenótipo

novo, resultante de mutação, é chamado mutante.

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MUTAÇÃO

Alterações do material genético (DNA) que originam novas versões de

um gene, definitivas e hereditárias;

Acúmulo de mutações vantajosas ocorrem pela ação da seleção natural,

durante os bilhões de anos de evolução biológica;

São fontes primárias da variabilidade dos seres vivos;

As mutações são feitas ao acaso, não têm qualquer relação com as

necessidades do organismo;

Ocorrem espontaneamente ou podem ser induzidas por agentes

externos como radiações ionizantes e certas substâncias;

Células germinativas (gametas) hereditariedade evolução;

Células somáticas câncer.

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TIPOS DE MUTAÇÃO

Afetam a sequência de bases do gene que codifica

uma determinada proteína.Afetam cromossomos

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Substituição: substituição de uma só base do DNA.

Mutação silenciosa: é muito comum e responsável pela diversidade genética que não é expressa fenotipicamente;

Mutação com perda de sentido: tem como consequência a substituição de um aminoácido por outro na proteína codificada. Ex.: anemia falciforme;

Mutação sem sentido (nonsense): origina uma proteína mais curta ou mais longa do que a proteína normal.

Deleção: remoção de uma ou mais bases do DNA.

Inserção: adição de uma ou mais bases ao DNA.

MUTAÇÕES GÊNICAS

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A Base Molecular

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MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS

Mutações Cromossômicas Numéricas

Euploidia: alteração completa do genoma. Haploidia: perda de metade do material genético; Poliploidia: ganho de material genético.Aneuploidia: existem cromossomos a mais ou a menos em relação ao númeronormal. Nulissomia – faltam os dois cromossomos de um par de homólogos (2n-2); Monossomia – ausência de um dos homólogos num dado par (2n-1); Polissomia – um ou mais cromossomos extras.

Mutações Cromossômicas Estruturais

Deleção: falta uma porção de um cromossomo;Duplicação: existência de duas cópias de uma dada região cromossômica;Translocação: transferência de segmentos entre cromossomos não homólogos;Inversão: remoção de um segmento de DNA e inserção numa posição invertidanum outro local do cromossomo.

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RECOMBINAÇÃO GÊNICA

Mistura de genes provenientes de indivíduos diferentes que ocorre na

reprodução sexuada;

Ocorre por meio de dois processos que acontecem na meiose

(crossing-over e segregação independente);

Produz gametas com diferentes combinações de alelos (genes);

Os genes dos pais recombinam-se e são transmitidos aos

descendentes;

Ocorrem novos arranjos nos indivíduos nos quais a seleção natural

atua;

Gera maior variabilidade genética.

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A variabilidade genética

As trocas de pedaços das cromátides homólogas provocam o

surgimento de novas sequências de genes ao longo dos cromossomos.

Quiasma

Cromossomos

Homólogos

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A variabilidade genética

Os alelos de cada gene

localizados em diferentes

pares de cromossomos

homólogos se separam

independentemente e

determinam as características

distintas.

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Alterações no material genético

Variações nos indivíduos de uma

mesma espécie

Gametas com as variações

Descendentes com características

variadas

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Seleção natural

Mutação

Recombinação genética

Variabilidade genética

Adaptação

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A VARIABILIDADE E O PROCESSO EVOLUTIVO

Thiago de Ávila Medeiros

[email protected]

Disciplina: Evolução4º e 5º período em Ciências Biológicas

Faculdades São José

Rio de Janeiro – 2015.2

MUITO OBRIGADO!