Evita Peron Evita Peron Autor do slide: Autor do slide: José Sebastião Martins José Sebastião Martins
Evita PeronEvita Peron
Autor do slide:Autor do slide:José Sebastião MartinsJosé Sebastião Martins
Evita Peron Casa Rosada Evita Peron
Evita Peron Evita Peron MadonaTúmulo de Evita
Maria Eva Duarte, como se chamava no começo; Eva Perón, como ficou conhecida em seus últimos anos; Evita, como o povo a batizou, foi uma figura que rompeu todos os precedentes históricos e definiu uma modalidade política nunca vista até então. Durante o breve período de sua atuação, ao lado de Perón, foi o centro de um crescente poder e se tornou a alma do movimento peronista, em sua essência e em sua voz. Adorada e ao mesmo tempo odiada por milhões de argentinos, o que jamais provocou foi a indiferença.
Evita Peron Casa Rosada Evita Peron
Evita Peron Evita Peron MadonaTúmulo de Evita
Maria Eva Duarte nasceu em Los Toldos, província de Buenos Aires, em 1919.
Ela, sua mãe - Juana Ibarguren - e seus quatro irmãos formavam a família
irregular de Juan Duarte, que morreu quando Evita tinha seis ou sete anos.
Nessa época, mudaram-se para Junín, onde Eva permaneceu até 1935.
Evita Peron Casa Rosada Evita Peron
Evita Peron Evita Peron MadonaTúmulo de Evita
Sentia-se asfixiada pelo ambiente de cidade do interior e então, com apenas 15
anos, decide se mudar para Buenos Aires em busca de ser atriz. Sozinha, sem
recursos nem educação, enfrenta-se com um mundo hostil e difícil, cujas regras
desconhece. Mas triunfa: chega a ser atriz de certo nome, apesar de não ter
maiores dotes teatrais, a sair em capas de revistas e a encabeçar um programa
de rádio muito escutado
Evita Peron Casa Rosada Evita Peron
Evita Peron Evita Peron MadonaTúmulo de Evita
Mas seu destino era outro. Em janeiro de 1944, Eva Duarte conhece o coronel
Juan Domingo Perón num festival que a comunidade artística realizava em
benefício das vítimas de um terremoto que havia destruído a cidade de San
Juan poucos dias antes.
Evita Peron Casa Rosada Evita Peron
Evita Peron Evita Peron MadonaTúmulo de Evita
No mês seguinte, já estavam morando juntos e dois anos mais tarde
regularizam a relação, contraindo matrimônio numa cerimônia íntima e
que não transcende ao público
Evita Peron Casa Rosada Evita Peron
Evita Peron Evita Peron MadonaTúmulo de Evita
Mas seu destino era outro. Em janeiro de 1944, Eva Duarte conhece o
coronel Juan Domingo Perón num festival que a comunidade artística
realizava em benefício das vítimas de um terremoto que havia destruído a
cidade de San Juan poucos dias antes.
Evita Peron Casa Rosada Evita Peron
Evita Peron Evita Peron MadonaTúmulo de Evita
No mês seguinte, já estavam morando juntos e dois anos mais tarde
regularizam a relação, contraindo matrimônio numa cerimônia íntima
e que não transcende ao público
Evita Peron Casa Rosada Evita Peron
Evita Peron Evita Peron MadonaTúmulo de Evita
No seu papel primeira-dama, Eva Perón desenvolveu um trabalho intenso, tanto no
aspecto político quanto no social. No que diz respeito à política, trabalhou
intensamente para obter o voto feminino e foi organizadora e fundadora do ramo
feminino do movimento peronista. Esta organização se formou recrutando mulheres
de distintas extrações sociais por todo o país. As dirigentes da nova agrupação
receberam o nome de "delegadas censistas".
Evita Peron Casa Rosada Evita Peron
Evita Peron Evita Peron MadonaTúmulo de Evita
No aspecto social seu trabalho se desenvolveu na Fundação Eva Perón, mantida
por contribuições de empresários e por doações que os trabalhadores faziam
quando tinham uma melhora em seus salários. Criou hospitais, lares para idosos e
mães solteiras, dois policlínicos, escolas, uma Cidade Infantil. Durante as
festas de fim de ano distribuía sidra e panettone, socorria os necessitados e
organizava torneios esportivos infantis e juvenis.
Evita Peron Casa Rosada Evita Peron
Evita Peron Evita Peron MadonaTúmulo de Evita
O outro bastão e talvez eixo principal de sua popularidade foi constituído em
torno dos sindicalistas e da sua facilidade e carisma para conectar-se com
as massas trabalhadoras, às quais ela chamava de seus "descamisados".
Evita Peron Casa Rosada Evita Peron
Evita Peron Evita Peron MadonaTúmulo de Evita
Eva Perón faleceu no dia 26 de julho de 1952, sendo ainda muito jovem, por
ocasião de uma leucemia. A dor popular não a abandonou num velório que
durou 14 dias, e não a abandonaria jamais. No imaginário popular, Evita é para
muitos uma santa.
Evita Peron Casa Rosada Evita Peron
Evita Peron Evita Peron MadonaTúmulo de Evita
Quando escolhi ser "Evita" sei que escolhi o caminho do meu povo.
Agora, a quatro anos daquela eleição, fica fácil demonstrar que
efetivamente foi assim.
Evita Peron Casa Rosada Evita Peron
Evita Peron Evita Peron MadonaTúmulo de Evita
Ninguém senão o povo me chama de "Evita". Somente aprenderam a me
chamar assim os "descamisados". Os homens do governo, os dirigentes
políticos, os embaixadores, os homens de empresa, profissionais, intelectuais,
etc., que me visitam costumam me chamar de "Senhora"; e alguns inclusive me
chamam publicamente de "Excelentíssima ou Digníssima Senhora" e ainda, às
vezes, "Senhora Presidenta". Eles não vêem em mim mais do que a Eva Perón.
Evita Peron Casa Rosada Evita Peron
Evita Peron Evita Peron MadonaTúmulo de Evita
Os descamisados, no entanto, só me conhecem como "Evita". Eu me
apresentei assim pra eles, por outra parte, no dia em que saí ao encontro dos
humildes da minha terra dizendo-lhes que preferia ser a "Evita" a ser a esposa
do Presidente se esse "Evita" servia para mitigar alguma dor ou enxugar uma
lágrima.
Evita Peron Casa Rosada Evita Peron
Evita Peron Evita Peron MadonaTúmulo de Evita
E, coisa estranha, se os homens do governo, os dirigentes, os políticos, os
embaixadores, os que me chamam de "Senhora" me chamassem de "Evita"
eu acharia talvez tão estranho e fora de lugar como que se um garoto, um
operário ou uma pessoa humilde do povo me chamasse de "Senhora". Mas
creio que eles próprios achariam ainda mais estranho e ineficaz.
Evita Peron Casa Rosada Evita Peron
Evita Peron Evita Peron MadonaTúmulo de Evita
Agora se me perguntassem o que é que eu prefiro, minha resposta não
demoraria em sair de mim: gosto mais do meu nome de povo. Quando um
garoto me chama de "Evita" me sinto mãe de todos os garotos e de todos os
fracos e humildes da minha terra. Quando um operário me chama de "Evita" me
sinto com orgulho "companheira" de todos os homens.
Créditos: José Sebastião Martins
Texto: Biografia de Evita Peron (internet)
Imagens: Google
Formatação: José Sebastião Martins
Música: Don’t cry for me Argentina
Dezembro/2006
e-mail do autor: [email protected]
www.mensagensvirtuais.com.br
Por favor, não modifique e nem altere os créditos.