Eu sou Pedro Imar Gosto muito de brincar Tenho uma família ...dpedro.com.br/downloads/producoes_concurso.pdf · bichos que se possa imaginar, e claro, sempre mencionando a Chapeuzinho

Eu sou Pedro ImarGosto muito de brincarTenho uma família bonitaE também muito unida.Gosto da naturezaE de sua beleza.

QUEM SOU !!!

Pedro Imar Oliveira Lemos1º Ano Fundamental A

APRENDENDO COM AMOR

Meu coração está sempre a baterNo esperar do acontecerAmanhece o diaE eu estou láAlegre a esperar.

Quando bate a campainhaTodos juntos a entrarCom amor e alegriaJunto com a professoraMarcia estudar.

No D. Pedro II é assimTudo faz acontecerE todos saem felizesEm aprender.

Paula Mariana Brito Borges4º Ano Fundamental A

TERRA: UMA PERFEIÇÃO DE DEUSDeus viu no espaçoUma pequena esfera,Transformou-a em sete diasE deu o nome de terra.

Ela é grande e poderosa,Perfeita e maravilhosa,Mas pelo cuidado do ser humanoEla espera ansiosa.

Animais e naturezaVivem em harmoniaVer toda essa belezaMe traz muita alegria.

A inclinação da terraÉ fundamentalPara as estações do anoA tornar especial.

No verão e na primaveraTudo é coloridoNesse tempo o que se esperaÉ um mundo descontraído.

Mas no inverno e no outonoTudo é mais sombrio,E gelo predominaOnde é mais frio.

É seco lá no ChileÉ úmido no Havaí,O Arizona é ensolaradoE o Canadá enevoado.

Na terra todos sabemFlorestas têm demais,E onde tem florestaTambém tem animais.

Da pequena JoaninhaAté a grande Baleia-azul,Temos a bela andorinhaE o estranho tuiuiú.

Mas quando a terra querSe mostra violenta,Causando alguns desastresEla nos atormenta.

Quando Deus a criouEle tinha um propósito:Transformá-la em um paraísoCompleto e perfeito.

Então pacientemente aNossa terra espera,Que conscientementeCuidemos dessa esfera.

A terra é muito grandePra botar nessa poesiaMas cuidar muito bem delaMe traz muita alegria.

Ítalo da Silva e Silva9º Ano Fundamental B

MEUS TEMPOS DE INFÂNCIA

Tempos felizes, tempos tristes... não sei ao certo. Só sei que acordar cedinho, naquela época, era prazeroso! Enquanto eu tomava banho e me arrumava, mamãe fazia sanduíche esquentado e café com pedacinhos de pão na tigela. Como era bom aquele cheirinho de café-da-manhã! Papai me dava aquelas delícias na boca, me contando histórias. Ah, quantas histórias! Essas se tratavam de todos os bichos que se possa imaginar, e claro, sempre mencionando a Chapeuzinho vermelho e o Lobo Mau.

Nessa época não tínhamos carro, então sempre pegávamos ônibus. Conhecíamos muitas pessoas na parada. Para minha sorte, a escola ficava – e ainda fica – perto da minha casa. Mesmo assim, quase todos os dias chegava atrasada. Sabemos que pontualmente é sinônimo de responsabilidade, então procurei me adequar, afinal hoje contamos com recursos mais favoráveis, como o carro. Mas, em compensação, sabemos também que hoje em dia tempos outras preocupações antes de sair para a escola: se perfumar e retocar a maquiagem básica é crucial.... mas esses são outros quinhentos!

Eu sou do tempo em que toda vez que saímos de casa tocava na rádio alguma música do “Raça Negra”. Isso sim lembra-se a minha infância. Hoje, dou uma de alternativa, ouço “The Smiths” e ainda digo que nesse ato sinto nostalgia.... sendo que nem nos anos 80 vivi! “Raça Negra” sim me dá nostalgia de verdade. Me faz lembrar do meu pai com aquelas camisas listradas e sua famosa pochete. Me recordo de ter curiosidade de saber o que tanto ele guardava naquele acessório tão ilustro, que hoje todos têm vergonha de assumir que um dia já usaram.

Agora, falemos de traumas. Acho que o único motivo de pensar que minha infância poderia ser um período triste é o que hoje se chama “bullying”. Quem nunca foi tratado de alguma coisa pelos seus colegas de escola, que atire a primeira pedra! Eu era a “gorda”, a “baleia”. Bom, confesso que isso me deixava extremamente triste. O meu refúgio era o apoio que sempre tive da minha família e da Escola D. Pedro II. Sou grata pelo carinho e compreensão de toda equipe dessa instituição de ensino. Além disso, eu tinha as minhas “coleguinhas”, porém, infelizmente, com o passar do tempo, acabamos nos afastando, salvo raras exceções.

Mas lembranças boa mesmo é de minha mãe me buscando na escola. Voltávamos caminhando para casa. No caminho, passávamos por casas revestidas por azulejos azuis, os quais tinham toda minha admiração. Ao aproximar-me de casa, sentia o cheiro profundo daquela comida que só mamãe sabe fazer. Essa batalhadora é a mesma que me auxiliava nas lições de casa. Eu tinha dificuldade em fazer a forma do número dois e lá mamãe brigava comigo, me ensinando. Mas sabe, louvada seja Dona Mercês, pois hoje aqui estou eu com meu perfeito número dois.

Já no final da tarde, de baixo do jambeiro, no quintal, via o pôr-do-sol ao escutar o canto dos pássaros. Agora eu percebo que assim como o sol, a vida também possui um ciclo. Hoje tenho amigos que talvez amanhã não terei e lembranças vagas de um tempo que jamais voltarei.

Camila Oliveira Fonsêca3 Ano Médio A