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ET-SEC.01 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE SECIONADOR
SECIONADORES COM TENSÃO NOMINAL DE 72,5 - 145 - 245 KV CEEE-GT
ÁREA DE TRANSMISSÃO Data: 02/04/2014 Revisão: 04 Página: 1 / 38
C.1.3 Lâminas Principais ................................................................................... 19 C.1.3.1 Contatos das Lâminas Principais ............................................................... 19
C.1.3.2 Chifres e Restritores de Arco ...................................................................... 19
C.1.4 Mancais ..................................................................................................... 19 C.1.5 Lâminas de Terra (se existente) .............................................................. 20
C.1.6 Corpos Isolantes ...................................................................................... 20 C.1.7 Terminais e Conectores ........................................................................... 20 C.1.7.1 Terminais de Alta Tensão ........................................................................... 20 C.1.7.2 Terminais e Conectores de Aterramento .................................................... 21
C.2 COMANDO E ACIONAMENTO _________________________________ 22
C.2.1 Lâminas Principais ................................................................................... 22 C.2.2 Lâminas de Terra (se existente) .............................................................. 22
C.2.3 Circuito Elétrico de Comando ................................................................. 22 C.2.3.1 Supervisão de Circuitos .............................................................................. 23
C.3 PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO _________________________________ 26
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C.3.1 Placa de Identificação do Secionador .................................................... 26 C.3.2 Placa de Identificação da Caixa de Comando e Acionamento ............. 27 C.3.3 Placa de Identificação do Comando Manual da Lâmina de Terra
E.3.2 Terminais e Conectores ........................................................................... 34 E.3.3 Placa de Identificação .............................................................................. 34
E.3.4 Detalhes de Instalação ............................................................................. 34 E.3.5 Lista de Material Elétrico ......................................................................... 34 E.3.6 Diagrama Elétrico ..................................................................................... 34
E.3.7 Lista de Fiação .......................................................................................... 34
E.4 MANUAL TÉCNICO DE OPERAÇÃO, INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO _____________________________________________ 35
SEÇÃO F ASPECTOS GERAIS _______________________________ 36
F.1 INSPEÇÃO EM FÁBRICA _____________________________________ 36
F.2 ENSAIOS DE ROTINA _______________________________________ 36
F.3 ENSAIOS DE TIPO __________________________________________ 36
SEÇÃO G TABELAS DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS DO EQUIPAMENTO ___________________ 37
SEÇÃO H DADOS COMPLEMENTARES DE PROJETO ___________ 38
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Desenho orientativo para secionador tripolar (vista frontal) _______________ 16
Figura 2 - Desenho orientativo para secionador tripolar (vista lateral) _______________ 16
Figura 3 - Desenho orientativo para secionador tripolar (vista superior)______________ 17
Figura 4 - Exemplo de conector tipo “sapata” __________________________________ 21
Figura 5 - Exemplo de conector “unha”_______________________________________ 21
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Distância (1) terminal de alta tensão ao solo, (2) último ponto aterrado ao solo e (3) entre os centros de polos __________________________ 15
Tabela 2 - Indicador de Posição ____________________________________________ 26
Tabela 3 - Modelo de Placa de Identificação para Secionador _____________________ 26
Tabela 4 - Modelo de Placa de Identificação para Caixa de Comando e Acionamento ______________________________________________ 27
Tabela 5 - Modelo de Placa de Identificação para Comando Manual da Lâmina de Terra ____________________________________________________ 28
Tabela 6 - Seção mínima exigida para condutores elétricos, por circuito _____________ 28
Tabela 7 - Nomenclatura de Plaquetas ______________________________________ 30
Tabela 8 Tabela descritiva de sobressalentes _________________________________ 32
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INFORMAÇÕES GERAIS
Documentos relevantes que acompanham e complementam esta
Especificação Técnica:
» ET-SEC.01.TB.XX - Tabela de Características Técnicas Garantidas Específica
» ET-SEC.01.RPB.01 - Régua Padrão de Bornes para Secionadores
» GFOR - Geral de Fornecimento
» Caderno de Treinamento Específico
» ECCP - Especificação para Codificação e Classificação de Plantas
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SEÇÃO A ESCOPO
A.1 OBJETIVO
O objetivo deste documento é estabelecer as características principais e
demais requisitos básicos para o fornecimento de Secionadores com Tensão Nominal de
72,5 - 145 - 245 kV, para uso no sistema CEEE-GT, incluindo todas as caixas de
comando e acionamento necessárias para o seu funcionamento e cabeamento.
As estruturas suporte não estão incluídas neste fornecimento. Informações
sobre as estruturas suporte são apenas orientativas para embasamento do projeto e
dimensionamento do secionador.
Todos os itens e componentes que não forem especificamente mencionados
neste documento, mas que são necessários para operação eficiente do equipamento,
considerar-se-ão como inclusos e devem ser fornecidos pelo fabricante sem custo
adicional.
Inovações tecnológicas podem ser apresentadas em separado, nas
exceções, às quais serão avaliadas pela CEEE-GT.
A.1.1 Peças sobressalentes, ferramentas especiais e acessórios
Devem ser previstos no fornecimento peças sobressalentes, ferramentas
especiais e acessórios, conforme tratado no item Seção D.
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SEÇÃO B ASPECTOS NORMATIVOS
B.1 DEFINIÇÕES
Caixa - Todo compartimento metálico localizado no pátio da subestação,
possuindo dispositivos elétricos destinados a interligação, comando,
proteção, etc.;
Caixa de Acionamento - Existente em cada um dos polos dos
secionadores monopolares, onde estão localizados os dispositivos
mecânicos para o seu acionamento;
Caixa de Comando - Existente somente em secionadores monopolares,
com a finalidade de interligar os circuitos dos polos com os painéis na
sala de comando, possuindo os dispositivos de comando e proteção do
secionador;
Caixa de Comando e Acionamento - Existentes nos secionadores
tripolares, possuindo os dispositivos de comando e proteção do
secionador, além dos dispositivos mecânicos para o seu acionamento;
Secionador Aberto - Secionador sem continuidade elétrica entre os seus
terminais principais de entrada e saída, mantendo uma distância de
isolação de acordo com os requisitos especificados, estando completo
seu ciclo de abertura;
Secionador Fechado - Secionador com continuidade elétrica entre os
seus terminais principais de entrada e saída, estando completo seu ciclo
de fechamento;
Estrutura Suporte - É a estrutura sobre a qual estão os polos do
secionador. Sua altura deve ser tal que atenda os requisitos de distância
entre o terminal de alta tensão do secionador e o nível do solo.
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B.2 NORMAS
Exceto quando especificado de outra forma os equipamentos e seus
componentes devem ser projetados, fabricados e ensaiados de acordo com as Normas e
Publicações da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Entretanto são aceitos
também equipamentos projetados, fabricados e ensaiados de acordo com as Normas e
Publicações aplicáveis das seguintes organizações:
IEC - International Electrotechnical Comission;
NEMA - National Electrical Manufacturers Association;
ASTM - American Society for Testing and Materials;
AWS - American Welding Society;
ANSI - American National Standards Institute;
IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers.
O fabricante deve indicar claramente por quais normas o equipamento será
projetado, fabricado e ensaiado. As normas utilizadas devem ser disponibilizadas para os
inspetores no ato da inspeção.
Os equipamentos e seus componentes devem atender as exigências da
norma regulamentadora NR-10, que trata da Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade.
B.3 UNIDADES DE MEDIDA
Deve ser utilizado o Sistema Internacional. Valores indicados em outros
sistemas de unidades devem também ser expressos no Sistema Internacional.
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SEÇÃO C REQUISITOS ELETROMECÂNICOS
C.1 ARRANJO E ESTRUTURA DO SECIONADOR
As estruturas suporte devem ser tais que a parte energizada mais próxima do
solo esteja a uma altura mínima em relação à base, conforme item C.1.1.
As estruturas suporte podem ser de aço ou concreto, a critério da CEEE-GT.
As estruturas suporte, quando de aço, devem ser galvanizadas a fogo,
conforme NBR 6323 - produtos de aço ou ferro fundido - revestimento de zinco por
imersão a quente, adequada para montagem sobre uma base de concreto.
As bases dos polos devem ser de aço galvanizadas a fogo, conforme NBR
6323 - produtos de aço ou ferro fundido - revestimento de zinco por imersão a quente.
Todos os parafusos, porcas, arruelas, etc. empregados para fixar as partes
zincadas a outras não-ferrosas devem ser de liga não-ferrosa.
As superfícies zincadas que estejam em contato com as partes não-ferrosas
devem ser protegidas contra ação galvânica ou eletrolítica.
As partes metálicas que estiverem sob tensão devem ter acabamento que
elimine áreas de pontos de alta intensidade de campo eletrostático. Da mesma forma, não
devem possuir irregularidades que possam provocar aparecimento de efeito corona.
As partes metálicas que não estiverem sob tensão devem estar aterradas por
cordoalhas e/ou cabos de cobre.
A estrutura inteira do secionador deve ser projetada e construída de modo a
suportar com segurança as forças de operação mecânica e de curto-circuito que podem
ser aplicadas à mesma, de acordo com as características técnicas do equipamento.
Todas as colunas isoladoras de um mesmo polo devem estar montadas em
uma Base do Polo única.
Todos os polos do secionador devem ser idênticos tanto do ponto de vista
mecânico quanto elétrico, permitindo assim, total intercambiabilidade.
A posição e identificação das peças e componentes elétricos e mecânicos do
secionador devem ser idênticas e passíveis de intercambiabilidade entre os polos.
Para secionador com acionamento monopolar, é necessária uma Caixa de
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Comando independente (quarta caixa), onde será feita a interligação elétrica entre os
polos, não sendo aceitas interligações diretamente entre polos. Esta caixa não pode ser
fixada nas estruturas do equipamento e deve ser instalada em base e estrutura adequada.
Os secionadores devem observar um espaço de acesso entre as fases, para
manutenção. Todos os componentes necessários para operação do equipamento devem
ser localizados de tal modo que não interfiram com o espaço de acesso.
A distância entre os centros de polos [DH] deve estar de acordo com o projeto
do equipamento, devendo ser adequada às necessidades da sua instalação, seguindo as
distâncias da Tabela 1.
Os cabos devem ser fornecidos com comprimento suficiente para atender as
distâncias mínimas entre polos especificadas [DH]. Considera-se que, em secionadores
monopolares, os cabos são lançados pelas canaletas da subestação.
A distância do terminal de alta tensão do secionador deve atender a distância
mínima (recomendada em norma NEMA) em relação a base do polo.
Ao mesmo tempo, a distância mínima [DS] entre o terminal de alta tensão do
secionador e o nível do solo deve obedecer a Tabela 1 (se necessário, esta distância
deve ser compensada na estrutura suporte do equipamento).
Para facilitar a execução dos serviços de manutenção do comando
motorizado, deve ser prevista no projeto a possibilidade de fácil desacoplamento
mecânico do motor e retirada deste da caixa de acionamento. Nestas condições o
secionador deve ter possibilidade de ser operado normalmente através de seu comando
manual, garantindo-se o seu perfeito acionamento sem danos na regulagem do comando,
lâminas principais e contatos auxiliares.
Deve ser prevista ainda a possibilidade de desacoplamento total do comando
motorizado do secionador, estando este em qualquer posição, aberto ou fechado. Para
esta condição é necessário a existência de uma trava mecânica que bloqueie o
secionador na posição, evitando operação indevida.
C.1.1 Acesso a Caixa de Comando e Acionamento
O centro da caixa de comando e acionamento deve estar situado a uma
altura do nível do solo adequada para operação normal do equipamento, de modo que
sejam facilmente acessíveis, observadas as questões de segurança pessoal, sem a
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desenergização de qualquer equipamento de alta tensão.
A projeção vertical das caixas de comando e acionamento deve estar contida
na projeção vertical do secionador (conforme Figura 3), exceto para o caso de
secionadores com acionamento monopolar.
A distância mínima entre o nível do solo e o último ponto aterrado [DA] deve
ser conforme Tabela 1, Figura 1 e Figura 2.
Tabela 1 - Distância (1) terminal de alta tensão ao solo, (2) último ponto aterrado ao solo e (3) entre os centros de polos
Tensão Nominal do Secionador
Distância mínima do terminal de alta
tensão ao nível do solo
[DS]
Distância mínima entre o nível do solo e o último
ponto aterrado
[DA]
Distância mínima entre os centros de
polos
[DH]
245 kV 5200 mm 2200 mm 4000 mm
145 kV 4500 mm 2200 mm 3000 mm
72,5 kV 3500 mm 2200 mm 1750 mm
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DS
DH
DAEstrutura Suporte
Base
Caixa de Comando
e Acionamento
Terminal de Alta Tensão
Estrutura Suporte
Base do Pólo
Coluna Isoladora
Figura 1 - Desenho orientativo para secionador tripolar (vista frontal)
PÓLO
Base do Pólo
Estrutura Suporte
Base
Lâmina PrincipalColuna Isoladora
Caixa de Comando
e Acionamento
Figura 2 - Desenho orientativo para secionador tripolar (vista lateral)
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Caixa de Comando
e Acionamento
Terminal de Alta Tensão
Projeção vertical
do secionador
Lâmina Principal
Figura 3 - Desenho orientativo para secionador tripolar (vista superior)
C.1.2 Caixas
Os mecanismos de comando e acionamento devem ser instalados em caixas,
juntamente com todos seus acessórios, incluindo circuitos e dispositivos de comando,
aquecimento, tomada, iluminação interna, chave de contatos auxiliares e blocos terminais.
Todos os equipamentos devem ser instalados em placas de montagem,
visando à facilidade de manutenção.
A caixa deve dispor de um fundo com tampa cega aparafusada de dimensões
adequadas para instalação de eletrodutos, em quantidade necessária para a fiação de
interligação externa, incluindo a reserva.
Todos os blocos terminais ou réguas terminais para conexão dos cabos
externos devem ter um afastamento mínimo de 150 mm para qualquer bloco adjacente,
régua adjacente ou laterais da caixa.
As portas externas frontais, posteriores, bem como as internas, devem ser
confeccionadas com chapas dobradas nas extremidades.
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As portas externas devem possuir guarnições de elastômero resistente a
intempéries e a óleos minerais, assegurando-se perfeita vedação.
As portas externas das caixas devem ser providas de acionamento através de
uma manopla central (não removível), com hastes verticais que fixem a porta na parte
superior e inferior. As mesmas também devem ser providas de dispositivo para colocação
de cadeado.
Todas as portas devem possuir um limitador para que a mesma permaneça
fixada na posição aberta durante a atuação do operador.
As dobradiças devem ser de aço inoxidável e convenientemente
dimensionadas e soldadas na porta e na estrutura da caixa. Devem ser do tipo macho e
fêmea e com limitação de curso, para prevenção de danos às mesmas. Devem ser
confeccionadas com chapa de aço dobrada, sem reforços, com acabamento semelhante
ao restante do conjunto. Quando houver porta interna, esta deve atender os mesmos
requisitos da porta externa, exceto para vedação.
As chapas metálicas usadas na confecção das caixas devem ser de aço
laminado a frio, perfeitamente planas, sem rebarbas e com espessura mínima de 1,98
mm. Também são aceitas caixas em alumínio fundido, as quais terão seu projeto
analisado por ocasião da apresentação.
A vedação das caixas no encaixe com o eixo deve ser tal que não permita a
entrada de água, mesmo com vento.
A pintura deve ser conforme descrito no documento GFOR - Geral de
Fornecimento.
As soldas devem ser executadas pelos critérios estabelecidos pela American
Welding Society. Todas as soldas autógenas devem assegurar boa penetração e perfeita
fusão com metal base, sem apresentar trincas ou respingos e, após executadas, devem
ser esmerilhadas para um perfeito acabamento. Podem ser aceitas soldas do tipo ponto,
desde que não envolvam compromissos estruturais.
As diversas partes metálicas internas devem ser montadas com parafusos e
porcas de aço inoxidável.
As caixas de comando e acionamento devem atender, no mínimo, um Índice
de Proteção IP-54.
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C.1.3 Lâminas Principais
As lâminas principais devem ser de tubo ou barra de alumínio com
propriedades elétricas e mecânicas, compatíveis com as características exigidas, e
projetadas para suportar as tensões geradas por esforços de curto-circuito.
Para as chaves de dupla abertura lateral, abertura vertical e vertical reversa,
as lâminas principais devem ser de ação rotativa.
Caso necessário, deve ser previsto o uso de dispositivos amortecedores, a
fim de contrabalançar o peso das lâminas. Não devem estes ser parte integrante do
circuito principal de corrente.
C.1.3.1 Contatos das Lâminas Principais
Devem ser do tipo ajustáveis, auto-alinhados, de alta pressão, com ação de
auto-limpeza, com incrustação de pastilha de prata por solda (mínimo 0,5 mm) ou
deposição eletrolítica (mínimo 30 µm), nas superfícies de contato.
Devem ter usinagem esmerada e projetados de um modo a não sofrerem
abrasão ou arranhão na sua superfície. O efeito de fricção deverá ser apenas o suficiente
para ação da auto-limpeza.
A pressão na área de contato deve ser tal que a elevação de temperatura
fique dentro dos limites estabelecidos na Norma ABNT NBR IEC 62271-102:2006.
As peças atuando como molas ou dispositivos de pressão de contato não
devem ser parte integrante do circuito principal de corrente.
Os contatos devem ser projetados de forma que as forças magnéticas,
resultantes das correntes de curto-circuito, não tendam a abrir a chave.
C.1.3.2 Chifres e Restritores de Arco
Os secionadores devem possuir chifres de extinção de arco para interrupção
de correntes, inclusive as de manobra de transferência de barra, atendendo os requisitos
do anexo B da norma NBR IEC 62271-102. Devem ser de material adequado para
suportar, sem danos, os efeitos térmicos e mecânicos.
C.1.4 Mancais
A transmissão de movimento das colunas isoladoras rotativas para a lâmina
principal deve ser realizada com a utilização de mancais. Estes mancais devem ter roletes
cônicos, protegidos contra poeira e umidade. As partes que requeiram lubrificação
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constante devem possuir dispositivos de lubrificação sob pressão, de fácil acesso.
A ligação das lâminas aos terminais de alta tensão (circuito de corrente) não
pode ser executada por cordoalha nem feixes de lâminas.
C.1.5 Lâminas de Terra (se existente)
As lâminas de terra devem possuir propriedades elétricas e mecânicas,
compatíveis com as características exigidas, e projetadas para suportar as tensões
geradas por esforços de curto-circuito.
Cada lâmina de terra deve ser provida de cordoalha de cobre flexível, de
bitola compatível com sua capacidade de condução de corrente de curta duração.
Alternativamente pode ser executado com contatos.
Uma das extremidades da cordoalha deve ser firmemente presa à lâmina de
terra, sendo a outra presa à base metálica do polo do secionador.
Deve ter a possibilidade de acoplamento em qualquer um dos lados da
lâmina principal.
C.1.6 Corpos Isolantes
Os corpos isolantes devem ser de porcelana, homogêneos, livres de
cavidades e rachaduras, devendo ser bem vitrificadas e impermeáveis à umidade. A
vitrificação deve ser livre de imperfeições, tais como trincas, bolhas ou carbonizações.
Não é aceita porcelana defeituosa ou retocada.
Os corpos isolantes deve ter distância de escoamento de 25 mm/kV.
Os corpos isolantes devem ter suas partes isoladas fixas por meio de flanges,
possibilitando a troca das mesmas ou manutenção nos contatos de alta tensão.
Os corpos isolantes devem suportar todos os esforços provocados por
variações de temperatura, pressão, ventos e os esforços resultantes das condições de
sobrecarga ou transitórias.
Todas as superfícies expostas de porcelana devem ser na cor marrom.
C.1.7 Terminais e Conectores
C.1.7.1 Terminais de Alta Tensão
Os terminais de linha devem ser constituídos de chapa única de cobre, tipo
barra chata, estanhado/prateado ou liga de alumínio, com preferencialmente 8 (oito) furos,
ou no mínimo 6 (seis) furos, de diâmetro de 14,3 mm, espaçados de 44,5 mm (furação
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NEMA).
C.1.7.2 Terminais e Conectores de Aterramento
Os conectores de aterramento, na conexão do equipamento com o cabo,
devem ser do tipo “sapata”, similar Burndy QA-B, conforme Figura 4. Os conectores juntos
a estrutura suporte devem ser do tipo “unha”, similar Burndy GB, conforme Figura 5.
Figura 4 - Exemplo de conector tipo “sapata”
Figura 5 - Exemplo de conector “unha”
Os conectores devem ser constituídos de bronze de alta resistência
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mecânica, e adequados para cabo de cobre de bitola de 50 a 120 mm2.
Os secionadores tripolares devem ser fornecidos com dois conectores de
aterramento, em lados opostos. Os secionadores monopolares devem ser fornecidos com
dois conectores de aterramentos para cada polo, em lados opostos. Cada caixa também
deve ter um conector de aterramento.
C.2 COMANDO E ACIONAMENTO
Os mecanismos de comando e acionamento devem ser instalados em caixas,
juntamente com todos seus acessórios, incluindo circuitos e dispositivos de comando,
aquecimento, tomada, iluminação interna, chave de contatos auxiliares e blocos terminais.
C.2.1 Lâminas Principais
As lâminas principais devem ter mecanismo de operação motorizada,
bloqueios mecânico e elétrico intertravados com o mecanismo de operação manual da
lâmina de terra (se existente).
C.2.2 Lâminas de Terra (se existente)
Devem ter mecanismo de acionamento manual tripolar, bloqueios mecânico e
elétrico intertravados com o mecanismo de operação da lâmina principal.
C.2.3 Circuito Elétrico de Comando
Devem ser previstos, no mínimo, os seguintes circuitos elétricos, protegidos
individualmente por mini-disjuntores termomagnéticos e instalados na caixa de comando e
acionamento:
- Circuito de Comando;
- Circuito de Motorização (um para cada motor);
- Circuito Elétrico Auxiliar (Iluminação, Tomada e Aquecimento).
Os circuitos de abertura e fechamento devem ser projetados de maneira a
garantir a execução completa do ciclo de abrir e fechar, independente dos dispositivos de
comando manter-se atuados.
As manobras (abertura e fechamento) do secionador não devem ser
interrompidas durante a execução, exceto pela atuação do relé térmico do motor e pela
inserção da manivela. Iniciado o movimento, o intertravamento e a chave seletora LOCAL-
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REMOTO jamais devem permitir que as lâminas parem no meio da manobra.
Em secionadores monopolares, as partidas dos motores de cada polo não
podem ser simultâneas.
Os circuitos de abertura e fechamento devem ser comandados local ou
remotamente. Esta seleção deve ser feita por chave de 2 (duas) posições (LOCAL-
REMOTO), localizada na caixa de comando e acionamento.
Quando a chave estiver na posição LOCAL, os comandos devem ser
executados exclusivamente por dispositivos de acionamento pulsante e manuais,
instalados na caixa de comando e acionamento.
As sinalizações da chave LOCAL-REMOTO e de atuação do relé térmico do
motor devem possuir 2 (dois) contatos cada, com fiação a bornes, disponíveis para
sinalização remota.
Deve ser instalado 1 (um) relé adicional com 4 (quatro) contatos (2 NA e 2
NF) com todos terminais identificados e disponíveis a borne, para utilização conforme
projeto elétrico do painel de proteção do módulo ao qual o equipamento será instalado.
Este relé será utilizado conforme a conveniência CEEE-GT.
C.2.3.1 Supervisão de Circuitos
Todos os circuitos de motorização, comando e disparo devem ser
supervisionados por relés de falta de tensão, com 2 (dois) contatos disponíveis do tipo
NF, disponíveis para sinalização remota. Os circuitos devem ser monitorados
integralmente, com seus respectivos relés localizados no final de cada circuito.
C.2.3.2 Régua de Bornes
Todas as conexões externas ao equipamento devem ser por meio de régua
de bornes.
A régua de bornes deve ser padrão CEEE-GT, conforme documento ET-
SEC.01.RPB.01 - Régua Padrão de Bornes para Secionadores.
C.2.3.3 Contatos Auxiliares
Cada um dos contatos deve ser levado a borne de forma independente, sem
pontos em comum com qualquer outro contato. Não devem ser conectados em série ou
paralelo entre si ou entre os polos.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE SECIONADOR
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A quantidade mínima de contatos auxiliares para a lâmina principal é de 20
(vinte) contatos programáveis, tendo a seguinte configuração inicial: 8 (oito) contatos NA,
8 (oito) contatos NF e 4 (quatro) contatos passantes.
A quantidade mínima de contatos auxiliares para a lâmina de terra (se
existente) é de 12 (doze) contatos programáveis, tendo a seguinte configuração inicial: 6
(seis) contatos NA e 6 (seis) contatos NF.
Os contatos devem estar localizados dentro das caixas de comando e
acionamento e possuir ajuste individual de fácil acesso e manutenção.
C.2.4 Circuito Mecânico de Comando
Os circuitos de abertura e fechamento das lâminas principais e lâmina de
terra (se existir) devem ser dotados de dispositivo para acionamento mecânico,
independente do circuito elétrico de comando. Este dispositivo deve possuir uma proteção
contra acionamento indevido.
O dispositivo para acionamento mecânico deve ser fornecido (um por
secionador) e convenientemente acomodado no interior da caixa de comando e
acionamento.
O ponto de acoplamento do dispositivo deve ser de acesso fácil e direto, sem
a necessidade de deslocamento ou retirada de qualquer outro componente.
O acionamento mecânico deve ser leve para acionamento por um operador.
O acionamento mecânico deve possuir um limitador de final de curso, com
sinalização visível e identificável pelo operador.
Deve haver um botão com lógica de intertravamento para liberar a inserção
do dispositivo.
O secionador deve ter um dispositivo que impossibilite que o motor seja
acionado durante a operação manual ou que o funcionamento do mesmo não provoque
nenhum risco de acidente para o operador.
O acabamento dos tubos, hastes de acionamento e caixa de contatos
auxiliares deve ter as mesmas características de acabamento do mecanismo da lâmina
principal.
C.2.5 Circuitos Elétricos Auxiliares
Deve ser prevista iluminação interna por lâmpada fluorescente compacta,
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com reator eletrônico, tensão de alimentação 220 Vca, potência mínima de 15 W,
tonalidade da cor branca, comandada por micro-interruptor de fim de curso nas portas das
caixas. Para as caixas com duas portas, ambas devem ter sistema de iluminação interna,
independentes.
Deve ser prevista uma tomada monofásica com aterramento (2P + T),
conforme padrão NBR 14136, com tensão de alimentação 220 Vca, com capacidade de
condução de corrente de 20 A e a tensão nominal identificada.
Deve ser previsto aquecimento interno para cada caixa através de dois
resistores de potência mínima de 50 W para funcionarem um permanentemente ligado e o
outro controlado por termostato. O posicionamento do resistor não pode provocar
ressecamento dos componentes internos da caixa.
Caso tenha lâmina de terra, a sua caixa deve ter aquecimento interno através
de um resistor de potência mínima de 25 W para funcionar permanentemente ligado.
Este circuito elétrico auxiliar deve ser único e protegido por mini-disjuntor
termomagnético bifásico.
C.2.6 Sinalização / Identificação
As seguintes sinalizações do secionador devem estar disponibilizadas na
régua de bornes por meio de 2 (dois) contatos:
- chave local-remoto;
- secionador fechado;
- secionador aberto;
- supervisão de tensão CC de comando;
- supervisão de tensão CC de motor (por polo);
- supervisão de tensão CA do circuito auxiliar;
- atuação de relé térmico de motor (por polo).
O secionador deve ser equipado com indicador mecânico de posição,
claramente visível da frente do mesmo. Nos secionadores monopolares, esta informação
deve ser em cada polo. Esta indicação deve contemplar a descrição e a cor conforme
Tabela 2.
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Tabela 2 - Indicador de Posição
POSIÇÃO DESCRIÇÃO COR
Aberto ABERTO Verde
Fechado FECHADO Vermelha
Os acionadores devem ser do tipo botão de pressão, localizados na caixa de
comando e acionamento, nas seguintes cores:
Fechar: vermelho
Abrir: verde
C.3 PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO
Em cada caixa de comando e acionamento do secionador deve ter duas
placas de identificação, em aço inoxidável sem pintura, com textos em português,
gravados na cor preta e em baixo relevo. As mesmas devem ser fixadas sem perfurar a
tampa. Uma das placas deve conter as informações do secionador e a outra conter as
informações do mecanismo de acionamento. Em cada polo deve ter uma placa contendo
informações do secionador a qual deve ser idêntica a que será colocada na caixa de
comando e acionamento.
A espessura da placa deve ser de, no mínimo, 1 mm.
O fornecedor deve imprimir/gravar os dados nominais do equipamento,
conforme Tabela 3 e Tabela 4, nas referidas placas de identificação.
C.3.1 Placa de Identificação do Secionador
Esta placa deve ser fixada em cada polo e na caixa de comando e
acionamento.
A placa de identificação do secionador deve conter, no mínimo, as
informações abaixo relacionadas:
Tabela 3 - Modelo de Placa de Identificação para Secionador
Nome do Fabricante
Dados do Fabricante (endereço, razão social, etc.)
Modelo/Tipo
Norma e ano da edição
Número de série
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Ano de fabricação
Número do contrato de compra
Número do manual de instruções
Código do Ativo (informado pela CEEE-GT)
Corrente nominal A
Tensão nominal V
Tensão suportável de impulso atmosférico
kV
Freqüência nominal Hz
Tensão suportável a freqüência industrial
kV
Capacidade de interrupção nominal em curto circuito
kA
Duração nominal da corrente de curto circuito
s
Valor de crista nominal da corrente suportável
kA
Massa por polo kg
Massa total kg
A mesma deverá ser previamente submetida à aprovação da CEEE-GT.
C.3.2 Placa de Identificação da Caixa de Comando e Acionamento
Esta placa deve ser fixada na caixa de comando e acionamento.
A placa de identificação da caixa de comando e acionamento deve conter, no
mínimo, as informações abaixo relacionadas:
Tabela 4 - Modelo de Placa de Identificação para Caixa de Comando e Acionamento
Nome do Fabricante
Dados do Fabricante (endereço, razão social, etc.)
Modelo/Tipo
Norma e ano da edição
Número de série
Ano de fabricação
Número do contrato de compra
Número do manual de instruções
Tensão do circuito auxiliar V
Potência de aquecimento W
Tensão nominal, máxima e mínima, para o circuito de comando
V
Tensão nominal, máxima e mínima do motor
V
Potência do motor W
Corrente nominal e de partida do A
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motor
Tensão suportável à freqüência industrial durante 1 minuto
kV
Tempo de abertura/fechamento s
Massa total do mecanismo de acionamento
kg
A mesma deverá ser previamente submetida à aprovação da CEEE-GT.
C.3.3 Placa de Identificação do Comando Manual da Lâmina de Terra (se existente)
Esta placa deve ser fixada na caixa de comando manual da lâmina de terra.
A placa de identificação do comando manual da lâmina de terra deve conter,
no mínimo, as informações abaixo relacionadas:
Tabela 5 - Modelo de Placa de Identificação para Comando Manual da Lâmina de Terra
Nome do Fabricante
Dados do Fabricante (endereço, razão social, etc.)
Modelo/Tipo
Norma e ano da edição
Número de série
Ano de fabricação
Número do contrato de compra
Número do manual de instruções
Tensão do circuito auxiliar V
Potência de aquecimento W
Tensão nominal, máxima e mínima, para o circuito de comando
V
Massa total do comando manual da lâmina de terra
kg
A mesma deve ser previamente submetida à aprovação da CEEE-GT.
C.4 CABEAMENTO
Deve atender ao descrito no documento GFOR - Geral de Fornecimento.
Além disto, devem ser consideradas as seguintes seções mínimas, conforme tabela
abaixo:
Tabela 6 - Seção mínima exigida para condutores elétricos, por circuito
CIRCUITO SEÇÃO MÍNIMA EXIGIDA
Circuitos de iluminação, aquecimento e tomada
2,5 mm2
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Demais circuitos 1,5 mm2
C.4.1 Identificação
Deve atender ao descrito no documento GFOR - Geral de Fornecimento.
C.4.2 Conexão
Deve atender ao descrito no documento GFOR - Geral de Fornecimento.
C.4.3 Alocação e Distribuição
Deve ser conforme descrito no documento GFOR - Geral de Fornecimento.
C.5 MATERIAIS
C.5.1 Plaquetas
Todos os componentes devem ser identificados tanto de acordo com suas
funções quanto sua identificação do projeto. As identificações devem estar
convenientemente dispostas, de modo a obter-se fácil visualização.
As plaquetas que descrevem as funções dos componentes devem ser em
acrílico de fundo na cor preta, com gravação de textos em baixo relevo na cor branca,
garantidas as condições de pintura indelével, de alta durabilidade.
Por outro lado, as plaquetas de identificação do projeto devem ser
confeccionadas em placas plásticas ou em acrílico (conforme a conveniência) de fundo na
cor branca, com gravação de textos em baixo relevo ou impressão laser / jato de tinta na
cor preta, garantidas as condições de pintura indelével.
Não é permitida a aderência de etiquetas diretamente nos componentes e
equipamentos. Deve ser prevista a fixação das identificações em locais específicos não
passíveis de extração juntamente com os componentes. As dimensões devem ser
compatíveis com o tamanho dos componentes.
Somente são aceitas gravações escritas a máquina, legíveis e visíveis a olho
nu.
No caso de qualquer componente que possua exposição visual de conexão
em mais de uma face, deve ser prevista identificação em todas estas faces, deixando
clara a identificação para conexão.
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Tabela 7 - Nomenclatura de Plaquetas
Plaquetas de
identificação do projeto
Plaquetas de descrição da função do componente
Descrição
BM Bobina Bloqueio Bobina Solenóide para Acionamento Manual,
125 Vcc
PM Intertravamento Manual Microrruptor de Intertravemento Manual 15A
M Motor de Acionamento Tensão Nominal 125 Vcc
IL Iluminação Interna Fluorescente Compacta, 220 Vca, 15 W
TS Tomada de Serviço Tomada 2P+T, 220 Vca, 20 A
R1 Resistência de Aquecimento 1 220 Vca, 50 W
R2 Resistência de Aquecimento 2 220 Vca, 50 W
R3 Resistência de Aquecimento Caixa Lâmina de terra