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Feb 23, 2018

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BartoFreitas
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  • 7/24/2019 et-de-p00-011_a

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    CDIGO REV.ET-DE-P00/011 A

    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA out/2005 1 de 19

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial.

    TTULO

    SUB-BASE OU BASE DE MACADAME SECORGO

    DIRETORIA DE ENGENHARIAPALAVRAS-CHAVE

    Racho. Sub-Base.APROVAO PROCESSO

    PR 010372/18/DE/2006DOCUMENTOS DE REFERNCIA

    DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIRIO S.A. ET-P00/042 Sub-Base de Pedra Racho. So Paulo,1997.

    DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM do PARAN. DER/PR ES-P 03/05.Pavimentao: Maca-dameSeco. Curitiba, 2005.

    OBSERVAES

    REVISO DATA DISCRIMINAO

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    CDIGO REV.ET-DE-P00/011 A

    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) out/2005 2 de 19

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial.

    NDICE

    1 OBJETIVO.....................................................................................................................................3

    2 DEFINIO ..................................................................................................................................33 MATERIAIS..................................................................................................................................3

    3.1 Agregado Grado .......................................................................................................................3

    3.2 Agregado para Material de Enchimento e Camada de Isolamento ou Bloqueio .......................4

    4 EQUIPAMENTOS.........................................................................................................................4

    5 EXECUO..................................................................................................................................4

    5.1 Condies Gerais........................................................................................................................4

    5.2 Camada de Isolamento ou Bloqueio...........................................................................................5

    5.3 Camada de Agregado Grado ....................................................................................................5

    5.4 Operaes de Enchimento e Acabamento..................................................................................6

    5.5 Abertura ao Trfego ...................................................................................................................6

    6 CONTROLE...................................................................................................................................6

    6.1 Controle dos Materiais ...............................................................................................................6

    6.2 Controle da Execuo.................................................................................................................7

    6.3 Controle de Geomtrico e de Acabamento ................................................................................7

    6.4 Deflexes....................................................................................................................................87 ACEITAO.................................................................................................................................8

    7.1 Materiais.....................................................................................................................................8

    7.2 Execuo ....................................................................................................................................9

    7.3 Deflexes....................................................................................................................................9

    8 CONTROLE AMBIENTAL..........................................................................................................9

    8.1 Explorao de Ocorrncia de Materiais .....................................................................................9

    8.2 Execuo ..................................................................................................................................10

    9 CRITRIOS DE MEDIO E PAGAMENTO..........................................................................11

    10 REFERNCIAS...........................................................................................................................11

    ANEXO A TABELAS DE CONTROLE .........................................................................................13

    ANEXO B CONTROLE ESTATSTICO.........................................................................................18

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    CDIGO REV.ET-DE-P00/011 A

    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) out/2005 3 de 19

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial.

    1 OBJETIVO

    Definir os critrios que orientam a execuo, aceitao e medio de sub-base ou base de

    macadame seco em obras rodovirias, sob a jurisdio do Departamento de Estradas de Ro-dagem do Estado de So Paulo DER/SP.

    2 DEFINIO

    A sub-base ou base de macadame seco constituda por agregados grados, naturais ou bri-tados. Seus vazios so preenchidos a seco por agregados midos, cuja estabilizao obtida

    pela ao da energia de compactao.

    Camada de bloqueio ou isolamento a parte inferior da camada de macadame seco, limitada espessura de 0,04 m aps a compactao, constitudos por finos da britagem, aplicada nos

    casos que a camada subjacente ao macadame seco constituda por solos com mais de 35%passando na peneira 200.

    3 MATERIAIS

    3.1 Agregado Grado

    O agregado grado deve constituir-se por pedra britada tipo racho, produto total da brita-gem primria, constitudo de fragmentos duros durveis, livres de excesso de partculas la-melares, alongadas, macias ou de fcil desintegrao, matria orgnica e outras substnciasou contaminaes prejudiciais. O agregado grado deve atender aos seguintes requisitos:

    a) o dimetro mximo do agregado deve estar compreendido entre 1/2 e 2/3 da espessu-ra final da camada. No entanto devido ao processo de obteno da pedra racho, ad-mite-se um percentual de at 10% de agregado com granulometria entre 4 e 6. Oagregado grado deve satisfazer a faixa granulomtrica da Tabela 1;

    Tabela 1 Faixas Granulomtricas do Material de Enchimento

    Peneira de Malha Quadrada % em Massa, Passando

    ASTM mm I

    6 152,4 100

    4 101,6 90 100

    3 76,2 65 80

    2 50,8 15 55

    1 25,4 5 30

    12,7 2 18

    n 4 4,8 0 - 15

    b) a perda no ensaio de durabilidade conforme DNER ME 089(1), em cinco ciclos, com

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    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial.

    soluo de sulfato de sdio, deve ser inferior a 20%, e com sulfato de magnsio infe-rior a 30%;

    c) desgaste no ensaio de abraso Los Angeles, conforme NBR NM 51 (2), deve ser infe-rior a 50%;

    3.2 Agregado para Material de Enchimento e Camada de Isolamento ou Bloqueio

    O material de enchimento e da camada de isolamento deve constituir-se por produto de bri-tagem com 50% do material com granulometria entre (19,1 mm) e 3/8 (9,5 mm) e 50%do material com granulometria inferior a 3/8, de forma a permitir o travamento da camadade pedra racho e evitar a penetrao no material do subleito.

    O agregado deve atender os seguintes requisitos:

    a) a perda no ensaio de durabilidade conforme DNER ME 089(1), em cinco ciclos, comsoluo de sulfato de sdio, deve ser inferior a 20%, e com sulfato de magnsio infe-rior a 30

    b) o equivalente de areia, conforme NBR 12052(3), deve ser igual ou superior a 55%;

    c) a frao que passa na peneira de abertura 0,42 mm (n 40), deve apresentar limite deliquidez, conforme NBR 6459(4), igual ou inferior a 25% e indicie de plasticidade in-ferior ou igual a 6%.

    4 EQUIPAMENTOS

    Antes do incio dos servios todo equipamento deve ser examinado e aprovado peloDER/SP.

    O equipamento bsico para a execuo da sub-base ou base de macadame seco compreendeas seguintes unidades:

    a) caminho basculante;

    b) p-carregadeira;

    c) motoniveladora ou trator esteira equipado com lmina;

    d) rolo compactador tio p de carneiro;

    e) rolo liso autopropelido, vibratrio;f) compactadores portteis vibratrios ou sapos mecnico;

    g) equipamentos e ferramentas complementares, ps, carrinhos de mo, vassoures ouvassouras mecnicas.

    5 EXECUO

    5.1 Condies Gerais

    No permitida a execuo dos servios em dias de chuva.

    A camada de sub-base e base macadame seco s pode ser executada quando a camada sub-jacente estiver liberada, quanto aos requisitos de aceitao de materiais e execuo.

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    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial.

    A superfcie deve estar perfeitamente limpa, desempenada e sem excessos de umidade antesda execuo da sub-base ou base de macadame seco.

    Durante todo o tempo de execuo da camada, os materiais e os servios devem ser protegi-dos contra a ao destrutiva das guas pluviais, do trnsito e de outros agentes que possamdanific-los. obrigao da executante a responsabilidade desta conservao.

    No admitida a complementao da espessura desejada pela adio excessiva de finos, osquais, acumulados sobre o agregado grado, possibilitam o aparecimento de trincas, escor-regamentos e deformaes no revestimento.

    Quando se desejar camadas de bases ou sub-bases de espessura superior a 20 cm, os servi-os devem ser executados em mais de uma camada de espessuras iguais.

    No caso de construo em meia pista, obrigatrio o uso de formas ao longo do eixo da es-trada; as formas devem ser metlicas ou de madeira, tendo estas ltimas espessuras de nomnimo 5 cm.

    5.2 Camada de Isolamento ou Bloqueio

    A camada de isolamento aplica-se aos casos em que o macadame seco executado direta-mente sobre o material que apresente mais do que 35%, em peso, passando na peneira deabertura de 0,074 mm, n 200. Sua execuo tem por objetivo evitar que o agregado grado

    penetre no material subjacente e que, como conseqncia, os finos existentes sejam bombe-ados e venham a contaminar a camada executar.

    Esta camada deve ser executada na largura da pista e deve possuir espessura de 4,0 cm apsa compactao, com tolerncia de mais um centmetro.

    O espalhamento do material de bloqueio deve ser executado por motoniveladora. A acomo-dao da camada deve ser feita pela compactao, com emprego de rolo esttico liso, prefe-rencialmente, em uma ou, no mximo, duas coberturas.

    5.3 Camada de Agregado Grado

    O agregado grado deve ser espalhado em uma camada uniformemente distribuda, obede-cendo aos alinhamentos e perfis projetados. A espessura solta dos agregados deve ser cons-tante e suficiente para que seja obtida a espessura especificada aps compactao.

    O espalhamento pode ser feito com motoniveladora ou trator de esteira com lmina.

    Aps o espalhamento do agregado grado, deve-se executar a verificao do greide e da se-o transversal com cordis ou gabaritos; caso ocorra deficincia ou excesso de material,deve-se efetuar a correo pela adio ou remoo do material. No caso de existir deficin-cia de material, utilizar sempre agregado grado, sendo vetado o uso de agregado mido.

    Efetuadas as correes necessrias, deve ser obtida a acomodao do material grado, pre-viamente ao lanamento do material de enchimento, pela passagem do rolo liso sem vibrar.

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    5.4 Operaes de Enchimento e Acabamento

    O material de enchimento, o mais seco possvel, e obedecendo a das faixa granulomtrica

    especificada, deve ser espalhado com motoniveladora sobre a camada de agregado grado,de modo a preencher os vazios deste j parcialmente compactado.

    Aps a distribuio do material de enchimento, a camada deve ser compactada com uso derolo liso vibratrio, para forar a penetrao do material nos vazios do agregado grado.

    Nos trechos em tangente, a compactao deve partir sempre das bordas para o eixo, e, nascurvas, da borda interna para a externa. Em cada passada, o equipamento utilizado deve re-cobrir ao menos a metade da faixa anteriormente compactada.

    Em lugares inacessveis ao equipamento de compactao, ou onde seu emprego no seja re-

    comendvel, a compactao requerida deve ser feita com compactadores portteis, manuaisou sapos mecnicos.

    A aplicao do material de enchimento deve ser feita uma ou mais vezes, at se obter umbom preenchimento, evitando-se o excesso superficial.

    Logo aps a completa compactao da camada, deve ser feita nova verificao na superfciepara verificar a ocorrncia de excesso ou deficincia de material de enchimento. Constatadoo excesso ou falta de finos, deve-se realizar as correes necessrias da seguinte forma:

    - se houver deficincia de finos, deve-se processar o espalhamento da segunda camadade material de enchimento;

    - se houver excesso de finos, deve-se processar a remoo do material excedente pormeios manuais ou mecnicos, utilizando-se ferramentas auxiliares, tais como: p, en-xada, rastelo ou vassoura mecnica.

    A compactao deve prosseguir at se obter um bom entrosamento dos agregados compo-nentes da camada de macadame seco.

    5.5 Abertura ao Trfego

    Concluda a compactao, a camada deve ser aberta ao trfego da obra e usurios, de forma

    controlada e direcionada, mantendo-se a superfcie umedecida. Esta etapa deve estender-sepor perodo suficiente, que permita a verificao de eventuais problemas localizados de tra-vamento deficiente. Caso ocorram deficincias de travamento, devem ser executadas as cor-rees pertinentes.

    6 CONTROLE

    6.1 Controle dos Materiais

    6.1.1 Agregado Grado

    Devem ser executados os seguintes ensaios:

    a) durabilidade com sulfato de sdio e magnsio, em cinco ciclos, conforme DNER ME

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    089(1); 1 ensaio no incio da utilizao do agregado na obra e, sempre que houver va-riao da natureza do material;

    b) abraso Los Angeles, conforme NBR NM 51(2); 1 ensaio no incio da utilizao doagregado na obra e, sempre que houver variao da natureza do material;

    c) granulomtrica, conforme NBR 248(5), com amostras coletadas na pista aps espa-lhamento do material, 1 ensaio a cada 1.500 m de pista.

    6.1.2 Agregados para Enchimento e Camada de Isolamento

    Devem ser executados os seguintes ensaios nos materiais utilizados para as camadas de en-chimento ou isolamento:

    a) durabilidade com sulfato de sdio em cinco ciclos, conforme DNER ME 089(1); 1 en-

    saio no incio da utilizao do agregado na obra e, sempre que houver variao da na-tureza do material;

    b) equivalente de areia, determinado conforme NBR 12052(4); 1 ensaio por jornada de 8h de trabalho;

    c) granulometria, conforme NBR 248(5), com amostras coletadas na pista aps espalha-mento do material, sendo 1 ensaio a cada 1.500 m de pista;

    d) na frao que passa na peneira de abertura 0,42 mm, n 40, realizar: um ensaio de li-mite de liquidez, determinado conforme NBR 6459(4), e um ensaio de limite de plasti-cidade, conforme NBR 7180(6); sendo 1 ensaio a cada 1.500 m de pista.

    6.2 Controle da Execuo

    O controle da execuo da sub-base ou base de macadame seco deve ser realizado atravsde inspeo visual, com:

    a) verificao da uniformidade e espessura da camada de bloqueio, em cada faixa com-pactada;

    b) verificao das condies de compactao do macadame seco efetuada visualmente,em cada faixa compactada;

    c) constatao de que eventuais pontos fracos, observados aps a liberao do trfego,

    foram corrigidos.

    6.3 Controle de Geomtrico e de Acabamento

    6.3.1 Controle de Espessura e Cotas

    A relocao e o nivelamento do eixo e das bordas devem ser executados a cada 20 m e, de-vem ser nivelados os pontos no eixo, bordas e dois pontos intermedirios.

    A espessura da camada e as diferena de cotas devem ser determinadas pelo nivelamento daseo transversal a cada 20 m, conforme nota de servio.

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    6.3.2 Controle da Largura e Alinhamento

    A verificao do eixo e bordas deve ser feita durante os trabalhos de locao e nivelamento

    nas diversas sees correspondentes s estacas da locao. A largura da plataforma acabadadeve ser determinada por medidas trena, executadas pelo menos a cada 20 m.

    6.3.3 Controle do Acabamento da Superfcie

    As condies de acabamento da superfcie devem ser verificadas visualmente.

    6.4 Deflexes

    Deve-se verificar as deflexes recuperveis mximas (D0) da camada a cada 20 m por faixaalternada e 40 m na mesma faixa, atravs da vigaBenkelman, conforme DNER ME 024(7),ou FWD Falling Weight Deflectometer,de acordo com DNER PRO 273(8)

    7 ACEITAO

    Os servios sero aceitos e passveis de medio desde que atendam simultaneamente s e-xigncias de materiais e de execuo, estabelecidas nesta especificao e discriminadas aseguir:

    7.1 Materiais

    7.1.1 Agregado Grado

    O agregado grado aceito desde que:

    a) os resultados individuais de abraso Los Angeles, perda de durabilidade atendam aosvalores estabelecidos no item 3.1;

    b) os resultados individuais de granulometria devem se manter constantes e enquadra-sena faixa da Tabela 1.

    7.1.2 Agregados para Enchimento e Camada de Isolamento

    O agregado mido aceito desde que:

    a) os resultados individuais perda de durabilidade e equivalente de areia atendam aosvalores estabelecidos no item 3.2;

    b) os resultados individuais de limite de liquidez e ndice de plasticidade, da frao domaterial que passa na peneira n.40 sejam menores ou iguais a 25%, e 6%, respecti-vamente;

    c) os resultados individuais de granulometria devem se atender aos requisitos alnea cdo item 3.2.

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    7.2 Execuo

    Os servios so aceitos desde que:

    a) verifique-se uniformidade e espessura da camada de bloqueio em conformidade como projeto;

    b) verifique-se visualmente bom travamento entre os agregados grados e midos, isto, a camada acabada esteja bem desempenada, homognea e perfeitamente travada;

    7.2.1 Geometria

    Os servios executados so aceitos, quanto geometria, desde que:

    a) no se obtenham valores individuais da semi-largura da plataforma inferiores as deprojeto;

    b) a variao mxima da largura seja no mximo de +15 cm;

    c) as variaes individuais das cotas obtidas estejam compreendidas no intervalo de -2 a+1 cm em relao de projeto;

    d) no se obtenham diferenas nas espessuras superiores a 10% em relao espessurade projeto, em qualquer ponto da camada;

    e) a espessura determinada estatisticamente atravs de controle bilateral, conforme ane-xo B, situe-se no intervalo de 5% em relao espessura prevista em projeto;

    f) o abaulamento transversal esteja compreendido na faixa de 0,5 % em relao ao va-

    lor de projeto, no se admitindo depresses que propiciem o acmulo de gua.

    O acabamento da camada superfcie aceito desde que:

    a) no ocorram excesso de finos na superfcie;

    7.3 Deflexes

    A deflexo caracterstica de cada sub-trecho determinada de acordo equao 4 do anexo B,para nmero mnimo 15 determinaes, deve ser a estabelecido em projeto.

    8 CONTROLE AMBIENTAL

    Os procedimentos de controle ambiental referem-se proteo de corpos dgua, da vegeta-o lindeira e da segurana viria. A seguir so apresentados os cuidados e providncias pa-ra proteo do meio ambiente, a serem observados no decorrer da execuo da sub-base e

    base de macadame seco.

    8.1 Explorao de Ocorrncia de Materiais

    Devem ser observados os seguintes procedimentos na explorao das ocorrncias de materi-ais:

    a) para as reas de apoio necessrias a execuo dos servios devem ser observadas asnormas ambientais vigentes no DER/SP;

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    b) o material somente ser aceito aps a executante apresentar a licena ambiental deoperao da pedreira e areal;

    c) no permitida a localizao da pedreira e das instalaes de britagem em rea depreservao permanente ou de proteo ambiental;

    d) no permitida a explorao de areal em rea de preservao permanente ou de pro-teo ambiental;

    e) deve-se planejar adequadamente a explorao dos materiais, de modo a minimizar osimpactos decorrentes da explorao e facilitar a recuperao ambiental aps o trmi-no das atividades exploratrias;

    f) caso seja necessrio promover o corte de rvores, para instalao das atividades, deveser obtida autorizao dos rgos ambientais competentes; os servios devem ser e-xecutados em concordncia com os critrios estipulados pelos rgos ambientais

    constante nos documentos de autorizao. Em hiptese alguma, ser admitida aqueima de vegetao ou mesmo dos resduos do corte: troncos e arvores.

    g) deve-se construir, junto s instalaes de britagem, bacias de sedimentao para re-teno do p de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita,evitando seu carreamento para cursos dgua;

    h) caso os agregados britados sejam fornecidos por terceiros, deve-se exigir documenta-o que ateste a regularidade das instalaes, assim como sua operao, junto ao r-go ambiental competente;

    i) instalar sistemas de controle de poluio do ar, dotar os depsitos de estocagem deagregados de proteo lateral e cobertura para evitar disperso de partculas, dotar omisturador de sistema de proteo para evitar emisses de partculas para a atmosfera.

    8.2 Execuo

    Durante a execuo devem ser observados os seguintes procedimentos:

    a) deve ser implantada a sinalizao de alerta e de segurana de acordo com as normaspertinentes aos servios;

    b) deve ser proibido o trfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar da-nos desnecessrios vegetao e interferncias na drenagem natural;

    c) caso haja necessidade de estradas de servio fora da faixa de domnio, deve-se proce-der o cadastro de acordo com a legislao vigente;

    d) as reas destinadas ao estacionamento e manuteno dos veculos devem ser devida-mente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resduos de lubrificantesou combustveis no sejam carreados para os cursos dgua. As reas devem ser re-cuperadas ao final das atividades;

    e) todos os resduos de lubrificantes ou combustveis utilizados pelos equipamentos, se-ja na manuteno ou operao dos equipamentos, devem ser recolhidos em recepien-tes adequados e dada a destinao apropriada;

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    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) out/2005 11 de 19

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial.

    f) proibido a deposio irregular de sobras de materiais utilizado na base e sub-basede macadame seco junto ao sistema de drenagem lateral, evitando seu assoreamento,

    bem como o soterramento

    g) proibido a deposio irregular de sobras de materiais utilizado na base e sub-basede macadame seco junto ao sistema de drenagem lateral, evitando seu assoreamento,

    bem como o soterramento da vegetao;

    h) obrigatrio o uso de EPI, equipamentos de proteo individual, pelos funcionrios.

    9 CRITRIOS DE MEDIO E PAGAMENTO

    O servio medido em metros cbicos de camada acabada, cujo volume calculado multi-plicando-se as extenses obtidas, a partir do estaqueamento, pela rea da seo transversalde projeto.

    O servio recebido e medido da forma descrita pago conforme o respectivo preo unitriocontratual, no qual est incluso: o fornecimento de materiais, perdas, preenchimento, carga etransporte at os locais de aplicao, descarga, espalhamento, compactao e acabamento,abrangendo inclusive a mo-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessriosaos servios, executados de forma a atender ao projeto e s especificaes tcnicas.

    A camada de bloqueio ou isolamento, quando constituda, no remunerada separadamente

    DESIGNAO UNIDADE

    23.04.06.03 - Sub-Base ou Base de Macadame Seco m

    10 REFERNCIAS

    1 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 089.Agregados avaliao da durabilidade pelo emprego de solues de sulfato de sdio oude magnsio. Rio de Janeiro, 1994

    2 ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR NM 51. Agregadogrado Ensaio de Abraso Los Angeles. Rio de Janeiro, 2001

    3 ____. NBR 12052. Solo ou agregado mido - Determinao do equivalente de areia

    Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro, 1992.

    4 ____. NBR 6954.Solo- determinao do limite de liquidez. Rio de Janeiro, 1984.

    5 ____. NBR NM 248. Agregados determinao da composio granulomtrica. Riode Janeiro, 2003

    6 ____. NBR 7180.Solo- determinao do limite de plasticidade. Rio de Janeiro, 1984

    7 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 024.Pavimento determinao das deflexes pela Viga Benkelman. Rio de Janeiro, 1994

    8 ____. DNER PRO 273. Determinao das deflexes utilizando o deflectmetro de im-

  • 7/24/2019 et-de-p00-011_a

    12/19

    CDIGO REV.ET-DE-P00/011 A

    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) out/2005 12 de 19

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial.

    pacto tipofalling Weight deflectometer FWD. Rio de Janeiro, 1996.

    _____________

    /ANEXO A

  • 7/24/2019 et-de-p00-011_a

    13/19

    CDIGO REV.ET-DE-P00/011 A

    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) out/2005 13 de 19

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial.

    ANEXO A TABELASDE CONTROLE

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    14/19

    CDIGO ET-DE-P00/0

    EMISSO

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) out/2005

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

    1. CONTROLE DOS MATERIAIS

    ENSAIO MTODO FREQNCIACLCULOTICOS OU

    INDIV

    1.1 Agregado Grado

    Durabilidade com sulfato de sdio e magn-sio, em 5 ciclos

    DNER ME 089(3) Resultado

    Abraso Los Angeles NBR NM 51(1)

    1 ensaio no incio da utilizao do agregadona obra, e sempre que houver variao danatureza do material

    Resultado

    Anlise granulomtrica NBR NM 248

    (7)

    1 ensaio a cada 1.500 m de pista Resultado

    1.2 Agregado para Enchimento e Camada de Isolamento ou Bloqueio

    Durabilidade com sulfato de sdio e magn-sio, em 5 ciclos

    DNER ME 089(3) Resultado

    Equivalente de areia NBR 12052(4)

    1 ensaio no incio da utilizao do agregadona obra, e sempre que houver variao danatureza do material.

    Resultado

    Anlise granulomtrica NBR NM 248(7) 1 ensaio a cada 1.500 m de pista Resultado

    Limite de Liquidez e Limite de PlasticidadeNBR 6459(5) e

    NBR 7180(6)1 determinao a cada 1500m de pista Resultado

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    15/19

    CDIGO ET-DE-P00/0

    EMISSO

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) out/2005

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

    /continuao

    ENSAIO MTODO FREQNCIACLCULOTICOS OU

    INDIV

    2. CONTROLE DA EXECUO

    verificao da uniformidade e espessura dacamada de bloqueio conforme projeto

    Visual Em cada faixa compactada Resultado

    Verificao das condies de compacatoVisual Em cada faixa compactada Resultado

    Correo de defeitos VisualPontos localizados, detectados aps aberturado trfego.

    Resultado

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    16/19

    CDIGO ET-DE-P00/0

    EMISSO

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) out/2005

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

    /continuao

    3. CONTROLE GEOMTRICO

    ENSAIO MTODO FREQNCIA CLCULOS ESTATICOS OU VALOINDIVIDUAIS

    CotasA cada 20m, no eixo, bordas e doispontos intermedirios.

    Resultados individ

    Espessura

    Relocao e nive-lamento topogrfico

    Medidas de trenaResultados individ

    Controle Bilater

    LISKXX =1

    LS1

    KXX +=

    Anlise de no mnie no mximo 10 amtras

    Largura e alinhamentos da plataformaMedidas de trena

    A cada 20 m Resultados individ

    /continua

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    17/19

    CDIGO ET-DE-P00/0

    EMISSO

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) out/2005

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

    /concluso

    ENSAIO MTODO FREQUNCIACLCULOS ESTATICOS OU VALO

    INDIVIDUAIS

    Acabamento da superfcie

    Duas rguas, umade 1,20m e outra3,0m de compri-mento, colocadasem ngulo reto eparalelamente aoeixo da estrada.

    A cada 20 m Resultados individ

    Inspeo na superfcie Visual Em toda superfcie Resultados individ

    5. DEFLEXES

    Determinao das deflexes

    Viga Benkelman

    DNER ME 24(8)

    ouFWD

    DNER PRO 273(9)

    A cada 20 m por faixa alternada, acada 40 m na mesma faixa, determinarD0;

    Controle UnilateLSKSXX +=

    Anlise de no mn15 determina

    _____________

  • 7/24/2019 et-de-p00-011_a

    18/19

    CDIGO REV.ET-DE-P00/011 A

    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) out/2005 18 de 19

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial.

    ANEXO B CONTROLE ESTATSTICO

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    19/19

    CDIGO REV.ET-DE-P00/011 A

    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) out/2005 19 de 19

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial

    Tabela B-1 Controle Estatstico

    Parmetro

    1 - Mdia aritmtica da amostra ( X )N

    XX

    i=

    2 - Desvio-padro da amostra (S)1N

    )XX(S

    2i

    =

    Controle Unilateral

    3 - controle pelo limite inferior LIES1

    KXX =

    Ou

    4 - controle pelo limite superior LSES1

    KXX +=

    Controle B ilateral

    5 - controle pelo limite inferior esuperior

    LIEKSXX =

    e

    LSEKSXX +=

    Onde:

    Xi= valor individual da amostra

    N= node determinaes efetuadas

    K = coeficiente unilateral tabelado em funo donmero de amostras

    K1 = coeficiente bilateral tabelado em funo donmero de determinaes

    LSE= limite superior especificado

    LIE= limite inferior especificado

    Tabela B-2 Valores K Tolerncia Unilateral e K1 Tolerncia Bilateral

    N K K1 N K K1 N K K1

    4 0,95 1,34 10 0,77 1,12 25 0,67 1,00

    5 0,89 1,27 12 0,75 1,09 30 0,66 0,99

    6 0,85 1,22 14 0,73 1,07 40 0,64 0,97

    7 0,82 1,19 16 0,71 1,05 50 0,63 0,96

    8 0,80 1,16 18 0,70 1,04 100 0,60 0,92

    9 0,78 1,14 20 0,69 1,03 0,52 0,84

    _____________