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Estudos do Evangelho O Evangelho Segundo o Espiritismo por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires Leonardo Pereira
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Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Jul 14, 2015

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Page 1: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Estudos do EvangelhoO Evangelho Segundo o Espiritismo

por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires

Leonardo Pereira

Page 2: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".
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“Capitulo 11 – Amar o próximo como a ti mesmo- Instruções dos Espíritos lV”

Caridade Com Os Criminosos

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Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a

entendia Jesus?

Em . LE. 886.

Page 5: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

— Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições alheias,

perdão das ofensas.

Page 6: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Para com Todos?

Benevolência, indulgência para as imperfeições alheias, perdão

das ofensas.

Page 7: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

IV – Caridade Com Os Criminosos.

ELIZABETH DE FRANÇA - Havre, 1862

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Isabel Filipa Maria Helena de França (Élisabeth Philippine Marie Hélène de França

(em francês)).

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dita Madame Élisabeth, nascida em Versalhes, em 3 de Maio de 1764 e

guilhotinada em Paris, em 10 de Maio de 1794, era irmã do Rei Luís XVI da França.

Sob o Terror, compareceu frente ao Tribunal Revolucionário e foi condenada

à morte.

Page 10: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Quem é o criminoso?

Page 11: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Um criminoso é um indivíduo que viola uma

norma penal, sem justificação e de forma reprovável.

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Aos criminosos condenados e submetidos a um devido processo legal

aplica-se uma sanção criminal, uma pena (privativa de liberdade, restritiva de

direitos, multa).

Page 13: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

A punição aplicada a um criminoso pode ser de caráter corretivo, com a intenção

de reeducar o indivíduo para que não volte a cometer delito, ou de caráter

exemplar, com a intenção de desincentivar outras pessoas a cometerem atos semelhantes.

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Aquele que ajuda um criminoso a cometer um crime é considerado

também um criminoso, partícipe ou coautor, enquanto aquele que por

omissão permite que um crime aconteça quando poderia ou deveria ter impedido

geralmente é considerado cúmplice.

Page 15: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

O crime do colarinho branco, no campo da criminologia, foi definido inicialmente pelo criminalista norte-americano Edwin

Sutherland como sendo "um crime cometido por uma pessoa respeitável, e de alta posição (status) social, no exercício de

suas ocupações".

Page 16: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

No Brasil esse termo define o ato delituoso cometido por uma pessoa de

elevada respeitabilidade e posição socioeconômicos e, muitas vezes,

representa um abuso de confiança. Em geral, é cometido sem violência, em situações comerciais, com considerável

ganho financeiro.

Page 17: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Duas características são marcantes nos chamados "crimes do colarinho branco":

A privilegiada posição social do autor e a estreita relação da atividade criminosa

com sua profissão. .

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14 – A verdadeira caridade é um dos mais sublimes ensinamentos de Deus para o mundo.

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Entre os verdadeiros discípulos da sua doutrina deve reinar perfeita

fraternidade. Devem amar os infelizes, os criminosos, como criaturas de Deus,

para as quais, desde que se arrependam, serão concedidos o

perdão e a misericórdia, como para vós mesmos, pelas faltas que cometeis

contra a sua lei.

Page 20: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Pensai que sois mais repreensíveis, mais culpados que aqueles aos quais recusais o perdão e a comiseração,

porque eles quase sempre não conhecem a Deus, como o conheceis,

e lhes será pedido menos do que a vós.

Page 21: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Não julgueis, oh! Não julgueis, meus queridos amigos, porque o juízo com que julgardes vos será

aplicado ainda mais severamente, e tendes necessidade de

indulgência para os pecados que cometeis sem cessar.

Page 22: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Não sabeis que há muitas ações que são crimes aos olhos do Deus de pureza, mas que o mundo não

considera sequer como faltas leves?

Page 23: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

O crime e o criminoso tem origem na vida social?

Por exemplo: miséria ou pobreza?

Ou nas facilidades para cometer o crime?

A ocasião faz o ladrão?

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Revista Veja - Entrevista StantonSamenow

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Na edição de 6 de novembro de 2013 (edição 2346 - ano 46 - nº45), a Revista Veja veiculou uma entrevista com o

psicólogo e professor Stanton Samenow. Segundo a matéria, ele passou os últimos 43 anos lidando com

criminosos, a fim de entender qual o raciocínio por trás dos delitos, como cada um enxergava seus atos e lidava com as consequências. O psicólogo publicou dois livros,

na década de 70, que tratam de como pensam assaltantes, assassinos e psicopatas. Esses livros são

considerados marcos para a criminologia. Samenow, que já foi consultor do FBI, continua a prestar assessoria a

tribunais americanos.

Page 26: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

COMO PENSAM OS CRIMINOSOS?

Em quatro décadas entrevistando bandidos, o psicólogo concluiu que a

decisão de cometer crimes pouco tem a ver com a pobreza e as condições de

vida em que eles se encontram

Page 27: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

O senhor diz que o comportamento criminosos é uma escolha. Por quê?

Não é uma escolha apenas, é uma série de escolhas. Para quem opta pelo crime como caminho de vida, essas escolhas começam a ser feitas bem cedo, quase

sempre.

Page 28: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Mais um exemplo: crianças pequenas pegam os brinquedos umas das outras,

batem-se e beliscam-se, mas aprendem, normalmente até os 5 anos de idade,

que machucar os outros é errado. Número 1, porque não querem ser machucadas também. Número 2,

porque serão punidas se forem pegas fazendo o que sabem ser errado.

Page 29: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

E número 3, e o mais importante, porque desenvolvem uma sensibilidade

em relação ao sofrimento das outras

pessoas. Já o futuro criminoso sente prazer em machucar os outros, e não só fisicamente.

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Coisas que qualquer um pode fazer, ainda mais quando se é novo e não se sabe distinguir o certo do errado, os

criminosos continuam a fazer durante toda a vida. Eles simplesmente não

incorporam o que se tenta ensinar-lhes. Para eles, "ser alguém" é ser o centro

das atenções. É a vida como estrada de mão única - e o único sentido possível é

o deles.

Page 31: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

O senhor diz que uma das características da mente criminosa é a incapacidade de se colocar no lugar do

outro. Como isso resulta em crime?

Essa incapacidade é uma das características da mente criminosa, mas o que resulta no cometimento do delito

é um conjunto delas.

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Essa incapacidade é uma das características da mente criminosa, mas o que resulta no cometimento do delito é um conjunto delas. Em primeiro lugar,

o criminoso se enxerga como alguém com um poder total sobre os outros. Por isso, é hipersensível a qualquer

coisa que arranhe sua imagem.

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Se alguém falar conosco num certo tom arrogante, por exemplo, provavelmente não vamos dar muita importância. Mas

para o criminoso, isso significa que a pessoa o afrontou. E ele vai provar que

isso não se faz.

É um script que se repete: o assaltante entra numa loja com uma arma. O vendedor faz um movimento brusco e ele atira. Pego, diz que a culpa é do morto: Ele se mexeu, achei que ia sacar a uma arma”.

Page 34: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Persiste uma crença de que o crime é reflexo da ausência de oportunidades, um produto do meio. Qual sua opinião

sobre isso?

Muitos criminologistas e sociólogos discordam, mas ao longo dessas quatro décadas de entrevistas com criminosos cheguei à conclusão de que o ambiente

tem uma influência relativamente pequena sobre o crime.

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em lugares muito pobres, com a presença de gangues e alto índice de criminalidade, há mais tentações e pressões, sem dúvida. Se armas e drogas estão ao alcance da mão,

cometer delitos é mais fácil. Nos lugares em que a presença do Estado e da

polícia é quase inexistente, é claro que a sensação de que se pode cometer um crime sem ser punido também é mais

forte.

Page 36: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Mas não podemos dizer que a maioria dos pobres se torna criminosa, isso não é verdade. O que podemos dizer é que todo criminosos - não importa se rico

ou pobre, negro ou branco, educado ou analfabeto - tem uma forma

semelhante de pensar.

Page 37: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Suécia fecha 4 prisões e prova: a questão é social.

Penas alternativas e investimento na ressocialização de detentos derrubaram

a população carcerária e levaram ao fechamento de 4 prisões no país

nórdico.

O jornal inglês The Guardian informou em sua edição de ontem que 4 prisões e um centro de detenção foram fechados na Suécia, pela Justiça daquele país, por falta de prisioneiros.

Page 38: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

fontes ouvidas pelo jornal inglês acreditam que a queda do número de presos tem os seguintes motivos: 1)

investimentos na reabilitação de presos, ajudando-os a ser reinseridos na

sociedade; 2) penas mais leves para delitos relacionados às drogas e 3)

adoção de penas alternativas (como liberdade vigiada) em alguns casos.

Page 39: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Com uma política semelhante, a superpopulação carcerária no Brasil e em outros países poderia ser bastante

atenuada. O exemplo sueco deixa claro, mais uma vez, que a questão da

criminalidade é, sim, social. Ninguém nasce malvado, não existe o que

popularmente é chamado de sangue ruim.

O jornal inglês The Guardian informou em sua edição de ontem que 4 prisões e um centro de detenção foram fechados na Suécia, pela Justiça daquele país, por falta de prisioneiros.

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Robin Casarjian, psicoterapeuta americana, em seu livro, “O Livro do Perdão”; nos faz ver que na grande

maioria das vezes o agressor está, por trás de toda a violência, pedindo

socorro!

Page 41: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Fica difícil entender e compreender como uma criatura que comete

atrocidades com outra pessoa pode estar pedindo socorro.

Page 42: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

E ai como ficamos?Onde entra a lei Divina?

Page 43: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

A cada um segundo suas obras!

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Lei de Ação e ReaçãoOu Causa e Efeito.

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André Luiz, Evolução em dois mundos, 11ª ed., Rio de Janeiro-RJ: Federação Espírita Brasileira, 1989, p. 210-211.

“[...] ninguém recebe do Plano Superior, diz André Luiz, a

determinação de ser madraço ou delinquente, com passagem

justificada no latrocínio ou na dipsomania, no meretrício ou na ociosidade, no homicídio ou no

suicídio.

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André Luiz, Evolução em dois mundos, 11ª ed., Rio de Janeiro-RJ: Federação Espírita Brasileira, 1989, p. 210-211.

Padecemos, sim, nesse ou naquele setor da vida [...] o impulso de enveredar por esse ou aquele caminho menos digno, mas isso constitui a influência de nosso

passado em nós, instilando-nos a tentação, originariamente toda nossa,

de tornar a ser o que já fomos, em contraposição ao que devemos ser.”

Page 47: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

O homem goza do livre-arbítrio desde o nascimento?

Em . LE. 844.

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— Ele tem a liberdade de agir, desde que lenha a vontade de o fazer. Nas primeiras fases da vida, a liberdade é quase nula;

ela se desenvolve e muda de objeto com as faculdades. Estando os pensamentos

da criança em relação com as necessidades da sua idade, ela aplica o seu livre-arbítrio às coisas que lhe são

necessárias

Page 49: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

As predisposições instintivas que o homem traz ao nascer

não são um obstáculo ao exercício de seu livre-arbítrio?

Em . LE. 845.

Page 50: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

— As predisposições instintivas são as do Espírito antes da sua encarnação;

conforme for ele mais ou menos adiantado, elas podem impeli-lo a atos

repreensíveis, no que ele será secundado por Espíritos que

simpatizem com essas disposições; mas não há arrastamento irresistível, quando se tem a vontade de resistir. Lembrai-vos

de que querer é poder.

Page 51: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

A maioria dos crimes estão relacionados ao poder, desejo de posse, ambição desmedida e ausência de empatia.

Orgulho, Egoísmo e vaidade!

Page 52: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Como pode o homem conhecer o limite do

necessário?

Em . LE. 715.

Page 53: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

- O sensato o conhece por intuição e muitos o conhecem à custa de suas

próprias experiências.

Page 54: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

A Natureza não traçou o limite do necessário em nossa

própria organização?

Em . LE. 716.

Page 55: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

— Sim, mas o homem é insaciável. A Natureza traçou limites de suas

necessidades na sua organização, mas os vícios alteraram a sua constituição e

criaram para ele necessidades artificiais.

Page 56: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Que pensar dos que açambarcam os bens da Terra

para se proporcionarem o supérfluo, em prejuízo dos que não têm sequer o necessário?

Em . LE. 717.

Page 57: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

— Desconhecem a lei de Deus e terão de responder pelas privações que

ocasionarem.

Page 58: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

A verdadeira caridade não consiste apenas na esmola que dais, nem

mesmo nas palavras de consolação com que as acompanhais. Não , não

é isso apenas que Deus exige de vós! A caridade sublime, ensinada

por Jesus, consiste também na benevolência constante, e em todas

as coisas, para com o vosso próximo.

Page 59: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Aproximam-se os tempos, ainda uma vez vos digo, em que a grande

fraternidade reinará sobre o globo. Será a lei de Cristo a que regerá os homens: somente ela será freio e

esperança, e conduzirá as almas às moradas dos bem-aventurados.

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Amai-vos, pois, como os filhos de um mesmo pai; não façais diferenças

entre vós e os infelizes, porque Deus deseja que todos sejam iguais; não

desprezeis a ninguém.

Page 61: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Deus permite que os grandes criminosos

estejam entre vós, para vos servirem de ensinamento.

Page 62: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Brevemente, quando os homens forem levados à prática das

verdadeiras leis de Deus, esses ensinamentos não serão mais

necessários, e todos os Espíritos impuros serão dispersados pelos

mundos inferiores, de acordo com as suas tendências.

Page 63: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Deveis a esses de que vos falo o socorro de vossas preces: eis a

verdadeira caridade. Não deveis dizer de um criminoso: “É um miserável;

deve ser extirpado da Terra; a morte que se lhe inflige é muito branda para uma criatura dessa espécie”. Não, não

é assim que deveis falar! Pensai no vosso modelo, que é Jesus

Page 64: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Que diria ele, se visse esse infeliz ao seu lado? Havia de lastimá-lo,

considerá-lo como um doente muito necessitado, e lhe estenderia a mão.

Não podeis, na verdade, fazer o mesmo, mas pelo menos podeis orar por ele, dar-lhe assistência espiritual durante os instantes que ainda deve

permanecer na Terra.

Page 65: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

O arrependimento pode tocar-lhe o coração, se orardes com fé. É vosso próximo, como o melhor dentre os homens. Sua alma,

transviada e revoltada, foi criada, como a vossa, para se aperfeiçoar. Ajudai-o, pois, a sair do lamaçal, e

orai por ele.

Page 66: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

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como que funciona a justiça Divina?

EMMANUEL

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“Aflição de hoje, dívida de ontem”

“Merecimento de agora, crédito de amanhã”

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“Cada problema que te procura é semelhante ao

trabalho de análise dirigida, como a radiografar-te certas

zonas do ser, de modo a verificar lhe o equilíbrio.”

Page 69: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

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“Nossas dores respondem, assim, pelas falhas que

demonstremos ou pelas culpas que contraímos”

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“A Lei estabelece, porém, que as provas e as penas se reduzam, ou se extingam, sempre que o

aprendiz do progresso ou o devedor da justiça se consagre às tarefas do bem, aceitando, espontaneamente, o favor de

servir e o privilégio de trabalhar” Emmanuel

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Código Penal da vida futura.

ArrependimentoExpiação eReparação

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Código Penal da vida futura.

RESGATEProva

Reabilitação. Não errar de novo.

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Um causo!Com Emmanuel e Chico

Xavier!

PEDRO LEOPOLDO, W 20 (Especial para O GLOBO, por Clementino de Alencar)

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— Entre as pessoas que vieram de Sete Lagoas para assistir à última

sessão espírita na CASA DE JOSÉ

CÂNDIDO, estava, conforme dissemos em correspondência

anterior, o senhor Geraldo Bhering, que advoga naquela cidade.

PEDRO LEOPOLDO, W 20 (Especial para O GLOBO, por Clementino de Alencar)

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— A sociedade tem o direito de punir aqueles que delinquem? —

era a primeira pergunta.

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— “Na primeira proposição, a sociedade é representada pelo Estado

ou pelo conjunto das leis jurídicas personalizado na sua autoridade e,

assim como o Estado provê a necessidade de quantos requerem a

sua assistência prestada sem exigências de remuneração, tem o direito de punir

o delinquente que lesou, com o seu crime, a segurança social, importando a

pena no valor do prejuízo causado.

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Nunca deve punir com a morte, mas examinando atenciosamente as

condições fisiológicas e psicológicas do criminoso, e considerando, ao

exarar a sua sentença condenatória, que as aplicações do castigo

constituem o problema relevante, por excelência, da criminologia.”

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A segunda e a terceira pergunta foram respondidas em conjunto. — A sociedade tem o direito de

punir ou apenas o de se defender?

— A sociedade deve castigar o delinquente?

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“Considerando o direito dentro de todas as suas características e precisando conciliá-lo com o

Evangelho, somos de opinião que o Estado ou a sociedade deve defender-

se mais e punir menos.A educação deve ser difundida em

todas as suas modalidades, e as

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prisões, as penitenciárias, devem representar escolas, hospitais e oficinas,

onde o delinquente, apesar de se conhecer coagido em sua liberdade,

reconheça o seu direito de cidadão, digno da educação que ainda não tem e do

trabalho, segundo as suas possibilidades individuais. A escola, a instrução e a

assistência significam um fator preponderante na intangibilidade do

Estado.

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“A sociedade pode, pois, castigar o delinquente, regenerando-o,

beneficiando-o, buscando reintegrá-lo no respeito e na consideração de si

mesmo.”

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“Não aceitamos a existência do criminoso nato”

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— O homem que delinque age livremente ou é determinado?

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A última proposição é de todas a mais transcendente e encerra um problema que tem ensandecido muitos cérebros. É que ela se enquadra na questão das

provas e das expiações de cada indivíduo, a qual, por enquanto, é

desconhecida pelas ciências jurídicas e está afeta ao Plano espiritual.

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“Admitindo algo da nova escola penal inaugurada por LOMBROSO, não aceitamos a existência do criminoso nato. Atendendo-se a circunstâncias oriundas da educação e

do meio ambiente, o criminoso age com pleno uso do seu livre-arbítrio. Sobre

todos os atos da sua vida deve o homem observar o império da sua vontade e é pela educação desta que chegamos ao

equilíbrio das coletividades.

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Indubitavelmente, devemos considerar as exceções nos casos de loucura “sine

materia” [sem matéria (não importa)], ou obsessões, segundo a verdade espírita,

acima de qualquer juízo da justiça humana; mas as exceções não inutilizam

as regras e insistimos na educação da vontade de cada um e na responsabilidade

dela decorrente, única maneira de se conceber a Justiça Suma, que é a Justiça

de Deus.”

Page 87: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

IV – Caridade Com Os Criminosos.

LAMENNAIS - Paris, 1862

Page 88: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

15 – Um homem está em perigo de morte. Para salvá-lo, deve expor a própria vida. Mas sabe-se que é um malvado, e que, se escapar poderá cometer novos crimes.

Deve-se, apesar disso, arriscar-se para o salvar?

Page 89: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Esta é uma questão bastante grave, e que pode naturalmente apresentar-se ao espírito. Responderei segundo o meu adiantamento moral, desde que se trata de saber se devemos

expor a vida, mesmo por um malfeitor.

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A abnegação é cega. Socorre-se a um inimigo; deve-se socorrer também a

um inimigo da sociedade, numa palavra, a um malfeitor.

Page 91: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Credes que é somente à morte que se vai arrebatar esse desgraçado? É

talvez a toda a sua vida passada. Porque, pensai nisso, – nesses

rápidos instantes que lhe arrebatam os últimos momentos da vida, o

homem perdido se volta para a sua vida passada, ou melhor, ela se ergue

diante dele.

Page 92: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

A morte, talvez, chegue muito cedo para ele. A reencarnação poderá ser terrível. Lançai-vos, pois, homens!

Vós, que a ciência espírita esclareceu, lançai-vos, arrancai-o ao perigo! E

então, esse homem, que teria morrido injuriando-vos, talvez se

atire nos vossos braços.

Page 93: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Entretanto, não deveis perguntar se ele o fará ou não, mas correr em seu socorro, pois, salvando-o, obedeceis

a essa voz do coração que vos diz: “Podeis salvá-lo; salvai-o!”

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Pronto para fazer isso?

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PENA DE MORTE

EMMANUEL(Do livro "Religião dos Espíritos, 50, FCXavier, FEB)Reunião pública de 10/7/59 Questão nº 760

Page 96: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

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Cristãos de todas as interpretações do Evangelho e de todos os quadrantes do

mundo, atentos à exemplificação do Eterno Benfeitor, apartai o criminoso do crime, como aprendestes a separar o

enfermo da enfermidade!...

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Todos os fundadores das

grandes instituições religiosas, que ainda hoje influenciam ativamente a comunidade

humana, partiram da Terra com a segurança do trabalhador ao

fim do dia.

Page 98: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Moisés, ancião, expira na eminência do Nebo,

contemplando a Canaã prometida.

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Page 99: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Sidarta, o iluminado construtor do Budismo, depois de

abençoada peregrinação entre os homens, abandona o corpo

físico, num horto florido de Kuçinagara.

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Page 100: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Confúcio, o sábio que plasmou todo um sistema de princípios

morais para a vida chinesa, encontra a morte num leito

pacífico, sob a vigilância de um neto afetuoso.

100

Page 101: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

E, mais tarde, Maomé, o criador do Islamismo, que consentiu em ser adorado

pelos discípulos, na categoria de imortal, sucumbe em Medina, dentro de sólida

madureza, atacado pela febre maligna.

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Page 102: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Com Jesus, entretanto, a despedida é diferente.

102

Page 103: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

O divino fundador do Cristianismo, que define a

Religião Universal do Amor e da Sabedoria, em plena

vitalidade juvenil, é detido pela perseguição gratuita e

trancafiado no cárcere.

103

Page 104: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Ninguém lhe examina os antecedentes, nem lhe

promove recursos à defensiva.Negado pelos melhores

amigos, encontra-se sozinho, entre juízes astuciosos, qual

ovelha esquecida em meio de chacais.

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Page 105: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Aliam-se o egoísmo e a crueldade para sentenciá-lo ao sacrifício

supremo.Herodes, patrono da ordem

pública, chamado a pronunciar-se em seu caso, determina se lhe dê o

tratamento cabível aos histriões.

105

Page 106: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Pilatos, responsável pela justiça, abstém-se de conferir-

lhe o direito natural.

106

Page 107: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

E, entregue à multidão amotinada na cegueira de

espírito, é preferido a Barrabás, o malfeitor, para

sofrer a condenação insólita.

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Page 108: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Decerto, para induzir-nos à compaixão, aceitou Jesus

padecer em silêncio os erros da justiça terrestre, alinhando-se, na cruz, entre os injuriados

e as vítimas sem razão, de todos os tempos da

Humanidade.108

Page 109: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Cristãos de todas as interpretações do Evangelho e

de todos os quadrantes do mundo, atentos à

exemplificação do Eterno Benfeitor, apartai o criminoso do crime, como aprendestes a

separar o enfermo da enfermidade! 109

Page 110: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Educai o irmão transviado, quanto curais o companheiro

doente!

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Page 111: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Desterrai, em definitivo, a espada e o cutelo, o garrote e a forca, a guilhotina e o fuzil, a cadeira elétrica e a câmara de

gás dos quadros de vossa penologia, e oremos, todos

juntos, suplicando a Deus nos inspire paciência e

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Page 112: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

— «Quem estiver sem pecado, atire a primeira pedra!»

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Page 113: Estudos do evangelho "Caridade com os criminosos".

Uma linda noite e uma Feliz Semana!