UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRACAO GERAL E APUCADA CENTRO DE PESQUISA E PQS-GRADUACAO EM ADMINISTRACAO CURSO DE ESPECIALIZACAO EM ADMINISTRACAO DE PESSOAS ESTUDO DE VIABILIDADE ECONOMICA DE UM PESQUE E PAGUE Autor: CASSIO ALBERTO LUZ JUNIOR Orientador: Prof. Sergio Bulgacov CURITIBA 2005
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ESTUDO DE VIABILIDADE ECONOMICA DE UM PESQUE E PAGUE …
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRACAO GERAL E APUCADA
CENTRO DE PESQUISA E PQS-GRADUACAO EM ADMINISTRACAO
CURSO DE ESPECIALIZACAO EM ADMINISTRACAO DE PESSOAS
ESTUDO DE VIABILIDADE ECONOMICA DE UM PESQUE E PAGUE
Autor: CASSIO ALBERTO LUZ JUNIOR
Orientador: Prof. Sergio Bulgacov
CURITIBA
2005
- - ·------------
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRACAO GERAL E APLICADA
CENTRO DE PESQUISA E P6S-GRADUACAO EM ADMINISTRACAO
ESTUDO DE VJABILIDADE ECON0MICA DE UM PESQUE E PAGUE
Projeto Tecnico apresentado a Universidade Federal do Parana para obten~o de titulo de Especialista em Administra~o de Pessoas.
Orientador: ProfO. Sergio Butgacov.
CURITIBA
2005
AGRADECIMENTOS
A minha esposa, filhos e demais pessoas que direta ou indiretamente
colaboraram para que fosse possivel a elabora~o deste projeto.
Pouco conhecimento faz que as criaturas se
sintam orgulhosas.
Muito conhecimento, que se sintam humildes.
E assim que as espigas sem gr§os erguem
desdenhosamente a ca~a para 0 ceu,
enquanto que as cheias a baixam para a
terra, sua mlfe.
Leonardo da Vinci
SUMARIO
RESUMO .................................................................................................................... vii
A presente rnonografia tern por objetivo fazer urn estudo de caso, onde e analisada a viabifidade econOmica de implanta~o de urn pesque e pague na regiao noroeste do Parana. 0 estudo se inicia com os objetivos gerais e especificos. estabelece a rnetodologia a ser usada e o levantamento do local. Faz-se urna analise te6rica das principais questOes a serern analisadas, partindo dai para o planejarnento estrategico. No diagn6stico e examinado os aspectos adrninistrativos, legais, rnercadol6gicos e financeiros.
I
INTRODUCAO
Este estudo de caso verifica a viabilidade economica para a implanta~o de
um pesque pague na area rural de lguara~u - Pr.
De acordo com pesquisa feita, ha uma tendencia de crescimento neste tipo de
neg6cio. A poputa~o esta em busca de um maior contato com a natureza e para
isso, preferem desfrutar momentos de lazer em um pesque e pague, onde
encontrarao conforto, higiene e seguran~ para os seus familiares.
Esta monografia explora a viabilidade de implantac;§o deste projeto, que ira
satisfazer estas necessidades na regiao noroeste do Parana.
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1 OBJETIVOS GERAIS E ESPECiFICOS
1.1 OBJETIVOS GERAIS
Reatizar urn trabalho para verificar a viabitidade de imptanta~o de urn pesque
e pague, como altemativa de lazer na area rural.
1.2 OBJETIVOS ESPECiFICOS
a) Verificar os aspectos administrativos;
b) Verificar os aspectos legais;
c) Verificar os aspectos mercadol6gicos;
d) Verificar os aspectos financeiros.
2 METODOLOGIA
Enfoca-se o estudo de caso, analisando a viabilidade e oportunidade de
implantar urn pesque e pague na area rural, atraves da seguinte analise:
- Entrevista como proprietario;
- Observa<;ao in loco;
- Analise da oportunidade e concorrencia.
Popula~o pesquisada:
- Proprietario;
- Concorrentes.
3
3 EMPRESA
RAZAO SOCIAL:
NOME FANTASIA
ENDERECO:
ATIVIDADE:
PRODUTOS COMERCIALIZADOS:
FUNCIONARIOS:
DATA DA COMPRA DA CHACARA:
PROPRIETARIO:
Chacara Hermon
Pesque e Pague Hermon
Pr. 218, Km 02, lguarac;u - Pr.
avicultura, agropecuaria e lazer.
Ieite, frango e peixes.
quatro.
25 julho de 2004.
Cassio Alberto Luz Junior
4
5
4 HISTORICO
A Chacara Hermon foi inicialmente adquirida com o intuito de construir um
aviario para subsistencia da familia e lazer particular. Com a intenyao de se mudar
da capital do estado para o interior do Parana, o Sr. Cassio e sua familia descobriu
esta area de terra no municipio de lguarac;u, cidade onde ja haviam residido
anteriormente.
Ao adquirir esta area de 30.000 m2 o proprietario logo iniciou a constru<;ao de
um aviano com capacidade para alojamento de 32.000 aves, tendo concluido este
empreendimento em dezembro de 2004, estando atualmente em pleno
funcionamento.
Por se tratar de uma area de terra sem nenhuma constru<;ao a nao ser o cultivo
agricola, foi necessaria a construyao de uma casa de 70 m2 para o caseiro,
encanamento de agua com uma caixa d'agua com capacidade para 30.000 litros e
instala<;ao eletrica adequada para a atividade. Foi construida tambem cerca de
arame farpada em volta do aviario e arame liso em uma parte da propriedade para a
pecuaria de Ieite. Alem disso, e feito o cultivo de hortali<;as e frutas em geral
principatmente para o consumo pr6prio.
Ainda que com todas estas atividades, a propriedade necessitava diversificar
mais sua fonte de renda e incrementar a rentabilidade de seu investimento. Sendo
assim, o proprietano decidiu em janeiro de 2005 concretizar seus pianos para
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desenvolver a area em um local de lazer para a popula~o da regiao, tendo em vista
se tratar de uma chacara tocalizada a 1000 metros da cidade, e possuir urn a~ude
que o antigo proprietario usava para piscicultura de subsist~ncia. Foi entao que
surgiu a ideia de instalar no local um pesque e pague, aproveitando toda a infra
estrutura existente, a fim de tomar a experi~ncia turistica especial e atraente,
mantendo-se as atividades anteriores de subsist~ncia, mas transformando o local
em uma area de lazer aberta ao publico.
Alem dos funcionllrios existentes, foi necessaria a contratactao de pessoas por
tempo determinado, tendo o auxilio da familia nas atividades, bern como no controle
e administra~o.
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5 DESCRICAO DA PROPRIEDADE
A area de 30.000 m2 esta localizada a urn quiiOmetro do centro de lguarayu. 0
acesso e rodoviario e com asfalto ate o local que, devido a proximidade da cidade, e
possivel ir a pe ou de bicicfeta. A rodovia se caracteriza pela beleza natural da
regiao, repleta de grandes plantac<>es de milho, algodao e trigo, bern como de
grandes pastagens.
A infra-estrutura atual da propriedade conta com os seguintes recursos:
a) Casas e Galpoes:
- Uma casa de alvenaria com 70 m2;
- Urn avic~rio com 2000 m2 e capacidade para 32.000 aves;
- Urn quiosque com 50 m2 para o funcionamento do bare local para atender
os pescadores;
- Dois banheiros;
- Urn curral onde e ordenhado o Ieite das vacas.
b) Pomar, arvores e flores:
- 30 pes de coco anao;
- 05 pes de maracuja;
- 05 pes de fruta do conde;
- 30 de pes de banana;
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- 05 pes de 1aranja;
- 05 pes de ponca;
- 05 pes de limao;
- 05 pes de mexerica;
- 50 pes de mandioca;
- 10 pes de Eucalipto;
- 03 de pes de Flamboyant;
- 10 pes de Primavera;
- 15 pes de Hortenda;
- 04 pes de Palmeira Imperial;
- Vanas outras especie de plantas.
c) Ayudes, rio e outros:
- 02 ac;udes para engorda de peixes;
- Ribeirao Vatenc;a que passa no fundo fazendo divisa com outra
propriedade;
- Agua encanada de um poc;o artesiano comunitario;
- Caixa d'agua com capacidade para 30.000 litros;
d) Animais:
- 10 vacas leiteiras;
- 02 cavalos;
- 04 cachorros;
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- 32.000 frangos;
- Grande variedade de passaros e animais silvestres sao atraidos para a
propriedade devido estar proxima a uma reserva de mata natural.
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6 REFERENCIAL TEORICO
Segundo KOTLER (1980:47)
.. a empresa e todos os outros atores operam em um determinado macroambiente maior de for~s. que configuram oportunidades e impoe amea~s para a empresa".
Esse ambiente consiste em fatores e foryas que afetam a capacidade da
empresa interagir com seu mercado alvo de forma eficaz. 0 ambiente pode ser
dividido em microambiente e macroambiente. 0 microambiente consiste nas foryas
pr6ximas a empresa e que afetam sua capacidade de servir seus clientes. 0
macroambiente tambem afeta a empresa, tal como o ambiente demografico, pois se
relaciona as mudanyas da estrutura etaria, familiar, aos fluxos demograficos, a
populac;Ao atual, nivel de escolaridade e uma maior diversidade etnica e racial. 0
ambiente econOmico mostra mudanyas na renda real, nos habitos e gostos dos
consumidores. 0 ambiente natural mostra a escassez de materias primas, aumento
dos custos de energia, os crescentes niveis de poluic;So, a crescenta intervenc;Ao do
govemo na administrayAo dos recursos naturais, uma maior preocupac;Ao dos
cidadAos. 0 ambiente tecnol6gico mostra as rapidas mudanyas tecnol6gicas, as
itimitadas oportunidades de inovac;Ao e a crescenta regulamentac;Ao das mudanyas
tecnol6gicas. 0 ambiente politico luta na direc;So oposta, no aumento da
regulamentayAo dos neg6cios com uma torte participayAo das agencias do govemo.
0 ambiente cultural mostra as tendencias em Iongo prazo na direyao de uma
sociedade de n6s, com menos lealdade as organizac;Oes, exacerbayao do
patriotismo, e maior valorizayao da natureza e uma busca pelos valores mais
significativos e duradouros.
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Analisando os fatores microambientes e macroambientes, podemos observar
que sao varios os que interagem com a empresa, podendo ela ser ativa ou reativa.
Quanto a esses fatores que se apresentam, caso for reativa ira aguardar as fon;as
extemas agirem, para depois tomar suas decisaes, caso for ativa sera a empresa
que procurara ditar a forma do mercado e as regras que poderao afetar o mercado,
principalmente das outras empresas.
Ao tomarmos a iniciativa de abrirmos qualquer neg6cio, devemos sempre
analisar os fatores acima citados, pois estaremos constantemente interligados e
expostos aos mesmos, em qualquer epoca e tempo.
Ap6s ter-se analisado este processo, pode-se sugerir que e urn momento
propicio para a implementat;Ao de urn novo neg6cio no ramo de lazer para nossa
regiio.
A tendencia do turismo ecol6gico esta em contato muito estreito com as
pessoas neste momento. Elas estao buscando uma vida mais saudavel, tendendo
fugir das tensOes diarias, e o resgate da natureza, procurando conhecer os
costumes de seus antepassados que viviam no campo. Neste tipo de lazer
abrangemos urn mercado tanto infantil como adulto, e de pessoas que ja estao com
suas necessidades primarias satisfeitas e procurando algo mais para ter uma vida
methor e saudavel, ou seja, as pessoas que tern poupant;a e estao dispostas a
gastar seu dinheiro de forma que tenham alguma vantagem para si propria. A regiio
esta sedenta de novos motivos e atraCf6es, pois na mesma, nio existem locais que
oferet;am um conjunto de lazer que podera ser desenvolvida nesta area rural.
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7 PLANEJAMENTO ESTRATEGICO
Segundo KOTLER ( 1980), o planejamento estrategico e definido como:
•o processo de desenvolvimento e manuten~o de uma referencia estrategica entre os objetlvos e a capacidade da empresa e as mudan~s de suas oportunidades no mercado".
Toda empresa, independente de seu tamanho deve implantar o planejamento
estrategico, pois e nele que a empresa se apoiara nos momentos de tomar decisoes
a curto, medio e Iongo prazo. 0 planejamento estimula a administrayAo pensar em
uma forma sistematica, fon;ando a empresa a aguc;ar seus objetivos e politicas.
Oevemos ter nitido o pensamento que quanto mais estarmos em urn ambiente de
mudanc;as, mais condic;Oes teremos de repensar o planejamento trac;ado a qualquer
tempo e s6 assim, estaremos preparados para as mudan~s subitas de cenario.
0 termo "Estrategia" significa estar preparado ou saber como fazer, tendo
origem no militarismo.
Quando se fala em Planejamento estrategico deve-se considerar as func;Oes
do administrador que e planejar, organizar, dirigir e controlar, bern como as func;oes
da empresa que e a produc;8o, o comercio, as financ;as e recursos humanos.
Pela sua propria natureza, o planejamento e uma atividade orientada para o
futuro, ou seja, ele se estende para alem do horizonte anual de o~menta~o. 0
horizonte de planejamento devera adequar-se a natureza do ramo de neg6clos, e
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considerar fatores tais como o periodo de alcance das decisoes, os ciclos usuais da
organizac;Ao e dos neg6cios, o tempo necessario para desenvolver novos produtos.
0 planejamento anuat descreve a situa~o corrente do mercado, os objetivos
da empresa, a estrategia de marketing para aquele ano, o programa de ac;ao,
orc;amentos e controles.
0 planejamento de Iongo prazo descreve os principais fatores de forc;as que
poderao afetar a orgarnzac;Ao nos anos segulntes. 1nc1ui os objetivos de Jongo prazo,
as principais estrategias de marketing a serem usadas para atingi-los e os recursos
necessarios. Este plano e revisto e atualizado todo ano. Neste caso, o planejamento
estrategico serve para adaptar as empresas a fim de que etas explorem as
oportunidades do ambiente em mudanc;as constante.
Portanto, o ptanejamento estrategico e a base do planejamento de uma
empresa. Oepende do desenvolvimento de uma missio clara para a empresa,
definindo objetivos, e urn born portaf61io de neg6cios e da coordenac;Ao de
estrategias funcionais.
Na sequencia veremos os passos a serem analisados em cada estudo de
caso para a imp1antac;Ao do planejamento estrategico.
Ap6s analisarmos a area de estudo para implantac;Ao de lazer na Chacara
Hermon, temos a certeza que a area dispoe de todos os recursos naturais possiveis
para a implantayao deste projeto, pois eles podem ser apreciados pelas pessoas
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com uma paisagem (JOica e privilegiada, onde consta urn rio que faz divisa com a
propriedade, mutto verde, campos gramados e muita vida animal e vegetal.
E importante tambem salientar que no processo de planejamento deve
existir urn certo grau de formalizac;ao1 para assegurar que as tarefas de
planejamento sejam feitas a tempo e em forma organizada, e que os pianos sejam
consistentes e passiveis de interpretac;Qes por outra pessoa dentro da organiza<;So.
Outro aspecto importante e que o planejamento e urn processo que faz a
organiza~o considerar tanto o ambiente extemo, quanto o intemo. E esta
concentra<;So no relacionamento da empresa com seu ambiente que distingue o
ptanejamento de outros processos de administrac;ao da empress.
7.1 RECURSOS INTERNOS
0 maior recurso disponivel que temos, sao os recursos naturais na area rural
acima citamos, tal como a estrutura local, animais como cavalos, gado e outros, o
qual se bern etaborados, poderao trazer beneficios ao crescimento do proprio
neg6cio de lazer, podendo a cada momento com a criatividade, adaptar urn novo
modelo de lazer diferente, agradando as pessoas que ali passarao suas horas de
lazer. Oispomos tambem de mao de obra propria do local, tratando de pessoas
habituadas ao contato rotineiro das atividades rurais, e varias pessoas que moram
nas imediac;oes para contratos que podem ser temporarios ou nao, para a presta~o
de serviyos gerais e controle das atividades de lazer.
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7.2 AMB1ENTE
Segundo KOTLER (1980), o ambiente de marketing e constituldo defatores e
for~s extemas ao marketing que afetam a capacidade de administra~o de
desenvolver e manter bons relacionamentos com seus consumidores.
0 ambiente de marketing oferece oportunidades e amea~s. e as empresas
bern sucedidas sabem que sAo vitais a observac;Ao e adaptac;Oes constantes a estas
mudan~s.
Os profissionais de marketing sAo os maiores responsaveis pela
identificac;ao das mudan~s significativas no ambiente. 1sto mcorre a sua
responsabilidade de pesquisar as tendlmcias e as oportunidades da empresa. Para
que os administradores possam coletar estes dados, passam a maior parte do tempo
no meio de clientes e concorrentes, verificando o ambiente sistematico, para tomar
se apto a rever e readaptar as estrategias para enfrentar novos desafios e as
oportunidades no mercado.
0 ambiente de marketing e composto de urn microambiente e urn
macroambiente. 0 micrombiente consiste em forc;as pr6ximas a empresa que afetam
a capacidade de servir seus clientes - a empresa, os fomecedores, os canais de
marketing, os mercados de clientes, os concorrentes e o publico. 0 macroambiente
consiste em fo~s sociais maiores que afetam todo o microambiente - for~s
demograficas, econOmicas, naturais, tecnol6gicas, politicas e culturais.
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7.2.1 Ambiente Natural
Este indui os recursos naturais que os profissionais de marketing usam como
insumo ou que sao afetados pelas atividades de marketing.
Segundo KOTLER (1980), as preocupac;oes ambientais cresceram muito
nas ultimas decadas. Alguns analistas de tendencia rotularam os anos 90 como a
Decada da Terra e declararam que o ambiente natural e o assunto mundial de maior
importancia tanto para as empresas como para o publico.
7 .2.2 Pontos fortes e fracos
Temos como pontos fortes a localizac;ao bern proxima da cidade de lguarac;u,
Maringa, Astorga e do Condominia Residencial Alphavile, com estradas totalmente
asfaltadas. Tambem contamos com a beleza naturale com animais silvestres.
Como ponto fraco podemos cltar a falta de investimento do govemo federal,
estadual e municipal para a area de lazer, e o clima de invemo para as atividades na
agua. Podemos tambem considerar como ponto fraco o fato de que nesta rodovia
existe urn pesque e pague a 04 quiiOmetros do local. Embora Maringa esteja na rota
do turismo, nAo pode ser considerada como ponto turistico efetivo, onde as pessoas
venham passear e hospedarem-se por alguns dias, pois se faz necessaria
investimentos para divulgac;ao, estando ela Ionge dos grandes centros consumidores
com alto poder aquisitivo.
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7.2.3 As principais variaveis de marketing
Podemos citar como as principais variaveis de marketing o fluxo de turismo, a
cultura e a busca do turismo.
Fluxo de turismo: Podemos afirmar que Maringa esta na rota do turismo, pois
grande fluxo de turistas de outros estados que pretendem ir ao Paraguai, Argentina
ou Foz do lgua~, necessariamente passam por Maringa, onde toma a cidade
conhecida. Maringa tambem e sede de varios encontros estaduais de jogos e outras
atividades tigadas ao esporte como campeonatos estaduais, nacionais e ate sul
americanos.
A cultura tem um ponto forte em Maringa, pois temos varios festivais como:
- FEMUCIC- Festival da musica Cidade Can~o.
A busca do turismo e uma constante das pessoas nesta regiao, pois devido a
distancia das praias, esta atividade se toma inviavel. Faz-se necessaria dar opc;Oes
de lazer a estas pessoas, pois os poucos espa«;os que temos em Maringa e regiao
voltada ao lazer, estao congestionados por pessoas que procuram divertir-se.
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7.3 ESTRATEGIAS
lremos aprofundar o estudo de viabilidade, onde sera realocado a estrutura ja
existente para instala~o e funcionamento do pesque e pague.
8 DIAGN6STICO
8.1 ASPECTOS ADMINISTRATIVOS
A estrutura organizacional esta cornposta da seguinte rnaneira:
I
I GERENTE PROPRIETARfO I
FflETEIRO II II
II GAR COM I
I ATENOENTE BAR =~~~---t----= COZINHEIRA I
I. JAROINEIRO 1----~-----; PORTEIRO .I
8.1.1 Processo operacional
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- 0 proprietario tern a fun~o de ger!ncia, atender os fomecedores,
controlar estoques e dirigir os funcionarios;
- 0 fileteiro tern a fun~o de filetar ou processar o peixe ap6s serem
pescados;
- 0 garc;orn atendera os dientes na area de bar,
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- 0 atendente de bar efetuara a venda das bebidas no balcio, fechara as
contas e o recebimento das mesmas;
- A cozinheira e responsavel pela conducao da cozinha no preparo de
lanches e iscas de peixe;
- 0 jardineiro sera responsavel pela manutem;ao dos jardins em toda a area
do pesque e pague;
- 0 porteiro sera responsavel pelo controle de pessoas que chegam ao
pesque e pague, dando orientac;ees gerais e tambem para estacionamento
de veiculos.
8.2 ASPECTOS LEGAlS
0 regime em que a empresa operara sera de sociedade por quotas limitadas,
entre o proprietario e sua esposa, cada urn com 50% das quotas. A empresa e do
ramo rural, de pequeno porte, e tern como atividade a avicultura, gado de Ieite e
1azer.
Para o funcionamento da empresa e necessario que a mesma tenha alvara de
funcionamento da prefeitura, pagar os impostos de ISSQN - lmposto sobre servic;os
de qualquer natureza.
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A empresa tambem tern que conseguir junto ao lAP - lnstituto Ambiental do
Parana, uma licen~ renovavel a cada cinco anos, para a utiliza~o das aguas
naturais que passam na propriedade.
A empresa tera nota de produtor rural, o qual recothera os impostos na
percentagem de 2,75% sobre o que e comercializado do produto produzido na
propriedade.
8.3 ASPECTOS MERCADOLOGICOS
0 mercado fomecedor de alevinos para engorda esta bern diversificado em
nossa regiio e em constante crescimento, pois a cada ano que passa novas
qualidades de atevinos sao colocados no mercado a disposic;So dos pesque e pague
para a engorda. Os alevinos mais vendidos em nossa regiao sao os de tilapias,
carpa, pacu, bagre, entre outras qualidades que entrarAo em nosso mercado em
breve. Os principais produtores de alevinos estao na regiio oeste do Parana e no
interior do Estado de Sao Paulo.
8.3.1 Mercado consumidor
Como mercado consumidor, iremos trabalhar no mercado de pesque e pague,
em que as pessoas v!em ate a area de criac;ao para pescar, passando algumas
horas de tazer e recrea~o. Trata-se de urn mercado em pleno desenvolvimento,
como pudemos verificar em nossa pesquisa com a concorrencia local, onde em
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media, cerca de 400 a 1600 pessoas passam em cada um dos pesqueiros da regiao
nos finais de semana, embora o mercado mostrou tambem ser sazonal, pois
depende necessariamente do clima.
8.4LAYOUT
Layout e tafvez a parte mais importante do planejamento da entidade.
Segundo MIRANDA (1981), "layout, croqu~ esb~ ou trabalho e um desenho,
no qual se disp6e um conjunto': onde ha disposi~o do mobiliario, dos equipamentos
e das pe~as decorativas. No caso de nAo fazermos de forma harmoniosa e racional,
aproveitando-se o maximo da area, nao teremos um ambiente pratico, agradavel e
confortavel.
8.4.1 Objetivos do layout
A boa disposi«;Ao dos instrumentos de trabalho tambem e responsavel pelo
pleno desenvolvimento do sistema de produ~o. o maximo rendimento do pessoal e,
consequentemente, a obten~o de maior economia e produtividade.
8.4.1.1 Analise e recomenda¢es
Podemos ap6s anaUsar o layout dos trabalhos, identificar onde estara
disposta toda infra-estrutura do local, consequentemente deveremos fazer um
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estudo de forma que toda infra-estrutura que for construida venha atender com o
maior beneficio possivel, pois e importante procurar racionatizar 0 maximo possivel
os servi90s para ocupar menos mao-de-obra e desperdi9(> de tempo, partindo do
principio de que toda estrutura seja colocada de forma a maximizar o atendimento
para toda a area, minimizando a quantidade de pessoas para o trabalho.
8.5 MARKETING
Segundo Kotler (1980), marketing eo processo social e gerencial atraves do
qual individuos e grupos obtem · aquilo que desejam e necessitam, criando e
trocando produtos e valores uns com os outros.
Em uma sociedade modema como a que vivemos, onde a cada dia que passa
aumentam os niveis poputacionais e com eles as exigtmcias dos consumidores, que
procuram cada vez mais produtos e servic,tos de qualidade e que se adaptem melhor
as suas necessidades, o marketing desempenha papel importante no sentido de
proporcionar maior comodidade e satistac;ao aos interesses dos consumidores,
agindo como desencadeador de melhores opc,toes de vida.
8.5.1 Os objetivos do marketing
0 papel do marketing e sem duvida, satisfazer as necessidades do
consumidor, oferecendo servi90s ou produtos para satisfactAo dos mesmos. Mas o
que se ve e que o marketing, muitas vezes e acionado na expectativa de criar
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desejos de consumo de certos produtos ou servi~s in6cuos, ou que nao atendem a
nenhuma necessidade.
8.5.2 Oiferen~ entre marketing e vendas
E necessaria fazer a diferencia~o entre marketing e venda porque eta e mais
que semantica. 0 foco das vendas e o vendedor, o foco do marketing e as
necessidades do comprador. As vendas se ocupam com a necessidade do vendedor
de converter seu produto em dinheiro; o marketing, com a ideia de satisfazer as
necessidades do ctiente por meio do produto e pelo conglomerado de coisas
associadas a sua criayao, entrega e final consuma~o.
8.5.3 Analise e recomenda~Oes
Marketing, esta e uma palavra chave para o trabatho em estudo. Podemos
ap6s verificar as necessidades dos clientes, oferecer os servi~s para a satisfa~o
dos mesmos. Atem dos servi~s que ele espera para obter urn sucesso garantido,
devemos superar as expectativas dos mesmos, criando outras necessidades ou
servi~s que sejam melhores que os nossos concorrentes. Neste caso a empresa
deve oferecer e divulgar os servi~s e lazer que estao disponiveis.
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8.6 CONSUMIOOR
Desde o inicio, as trocas de bens e servic;os entre vendedores e compradores
e o sucesso de toda atividade econOmica, sempre dependeu da producAo de bens e
servic;os que os compradores considerem apropriados.
A esco1ha por parte do consumidor, tradiciona1mente envolve duas decisoes
principais, comprar ou nao comprar determinada mercadoria ou servic;o e, de quem
comprar entre varios fomecedores existentes.
8.6.1 Fatores determinantes que influem no comportamento do consumidor.
Na verdade nAo existe de fato uma teoria sobre a atitude do consumidor.
Segundo KOTLER (1983), atraves dos anos, diversos modelos te6ricos foram
elaborados para explicar a atitude de urn consumidor. Cada qual apresenta urn
modelo mais util para explicar a atitude de urn comprador ao adquirir determinado
produto, modelo econOmico, por exemplo, poderia explicar melhor a compra de
equipamentos industriais caros, enquanto a teoria psicanalitica explicaria a variacAo
na procura de cosmeticos e a influtmcia em que a moda exerce na vida das pessoas.
A maior parte das compras de urn consumidor, costuma ser influenciada por fatores
de ordem psico16gica e socio16gica, indiferentes aos fatores demograficos e
econOmicos que por si s6 nao explicam satisfatoriamente algumas varia¢es no
comportamento individual.
26
8.6.2 Fatores psicol6gicos
Segundo STANTON (1980), cria-se um modelo, segundo o qual, podem serum
ou mais motivos dentro da pessoa que desencadeiam a avao .no sentido de se
atingir a meta que trara satisfa~o. Esse comportamento esta voltado para a meta, e
influenciado pelas percep~es da pessoa: suas perceJXtoes por uma vez sAo
influenciadas por suas experiencias de estudo, atitudes e convi~s. personalidade
e auto-estima.
8.6.3 Motiva~o
Para entender como os consumidores agem ou comportam-se, antes
deveriamos perguntar porque uma pessoa toma uma atitude? A resposta e porque
e motivada, e um estimulo ou impulso, uma necessidade estimulada que o
individuo procura fazer para diminuir a tensao.
0 importante nisso tudo e notar que uma necessidade deve surgir ou ser
estimulada antes que possa servir como motivo. As origens desse estimulo podem
ser intemas (a pessoa ficar com tome) ou ambientais (ela ve um anuncio de
alimento}.
As necessidades podem ser: necessidades psicol6gicas - de comida,
bebida, sexo e abrigo; necessidades de seguranya - integridade fisica, prote~o e
estabilidade; necessidades de associa~es e de amor - afei~o e aceita~o;
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necessidades de estima - auto--estima, reputact3o, prestigio e status; necessidades
de realizagao- auto--realizact3o, fazer aquilo para o quat se esta mais capacitado.
Teoricamente urna pessoa continua nurn nivel ate que todas as suas
necessidades naquele nivel sejam satisfeitas, para que entao possam atingir outro
nivel.
8.6.3.1 Analise e recomenda¢es
0 consumidor, o nosso maior objetivo neste estudo. E como conquista-lo?
Neste caso podemos observar que as pessoas ap6s terem suas necessidades
momento deveremos entrar com a apresentac;ao de nossos servic;os e mercadortas
que temos para comercializactAo, mas devemos saber que o cliente esta exigente a
cada dia que passa, e somente compra urn produto que lhe traga vantagens ou
valor. Atraves de uma divulga«;ao adequada, podendo ser por meio de publicidade
em radio, TV, folderou panfletos, conseguir-se-a aumento da clientela.
8.7MERCADO
Em uma analise mais superficial, encontramos a palavra mercado, como
sendo o campo de abrangencia para a realizactAo dos mais diversos tipos de trocas,
neg6cios ou vendas.
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STANTON (1980), define mercado como sendo urn local onde compradores e
vendedores se reunem e transacionam, onde mercadorias e servi~s sao postos a
venda, e onde ocorre a transferencia de posse.
Sera mais facil compreendermos urn mercado em particular, se tivermos urn
conhecimento funcional das importantes caracteristicas institucionais de cinco tipos
de mercados:
- 0 mercado consumidor;
- 0 mercado produtor;
- 0 mercado vendedor;
- 0 mercado govemamental;
- 0 mercado intemacional.
Neste caso o mercado consumidor ocupara a nossa atengao especial, uma
vez que e o mercado condizente com o presente trabalho.
8. 7.1 Submercados consumidores
Os consumidores variam muito no que se refere a idade, renda, nfveis
educacionais, padrOes de modalidade e gostos. Como resultado disto, muitos
homens de marketing modemos acharam que vale a pena distinguir diferentes
grupos no mercado, tentando desenvolver produtos e servic;os ajustados as suas
necessidades. Se urn segmento de mercado e grande e lucrativo, algumas
empresas podem concentrar exclusivamente a atende-lo. Podemos citar alguns
29
exemplos destes mercados, como o mercado jovem, destinado a atingir a faixa
etana com menos de 27 anos. Oentro deste mercado podemos ainda destacar o
mercado infantil, o mercado universitario, embora nao seja muito explorado aqui no
Brasil, tambem poderiamos citar o mercado da rac;a negra. o mercado para gordos e
magros e outros tantos.
8.7.2 Dimensoes geograficas do mercado consumidor
0 marketing lucrativo exige tambem que se observe nao apenas quem sao os
consumidores, mas tambem onde eles estao. As cidades maiores sao
caracterizadas por rendas tiplcamente mais elevadas e por uma maior variedade de
bens e servh;os, porem, devemos olhar para as cidades menores, suburbios, bairros
e ate mesmo as pessoas que moram no campo, pois as empresas precisam
distinguir entre segmentos citadinos e suburbanos das areas metropolitanas.
A distin~ e importante, porque as areas suburbanas sao freqOentemente
marcadas por urn estilo de vida diferente.
8. 7 .2.1 Analise e recomendac;Oes
Ao analisarmos o mercado, sabemos que os gostos variam bastante, pois as
opc;Oes de trocas sao varias. A empress em estudo devera analisar profundamente
os seus fomecedores, para que possam manter qualidade e pre~ se possivel, ate
melhores do que seus concorrentes obtem, pois sabemos que uma empress hoje
30
precisa ganhar nas compras. Acontecendo este tipo de neg6cio, a empresa podera
tambem repassar melhores prec;os para o cliente, ou colocar outro servic;o para o
mesmo sem ter que cobrar mais.
8.8 CONCORRENCIA
A concorrencia descreve urn estado em que varios agentes estao ativamente
lutando por recursos, poderio, neg6cios, lealdade ou alguma outra vantagem.
Segundo KOTLER (1978), a arena de neg6cios e a meta da concorrlmcia, e
tomar-se importante e lucrativa no fomecimento de satisfac;aes de desejos dos
mercados escothidos. Muitos homens de neg6cios concebem seus concorrentes em
termos extremamente limitados, para eles, concorrentes e quem fabrica produtos
equivalente. Mas a natureza da concorrencia deve ser vista basicamente, pelo
menos, nas seguintes tres formas de ser distinguidas: concorrencia generica,
concorrencia do tipo de produto e concorrencia de empresa.
8.8.1 Concorrencia generica
A concorrencia generica ocorre entre todos os produtos capazes de satisfazer
a mesma necessidade basica. E a necessidade basica e nao a forma de produto que
a define. Os vendedores perguntados sobre o que vendem, com demasiada
frequencia respondem em termos de produtos especificos: cosmeticos, carros, ac;o,
filmes ou computadores. Mas o fabricante de cosmeticos esta realmente vendendo
I
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be1eza ou esperanCfB, o fabricante de carros esta vendendo transporte, o fabricante
de a~ esta vendendo resistencia e materiais, o fabricante de filmes entretenimento,
e o fabricante de computadores, capacidade de processamento de informarroes.
8.8.2 Concorrencia por tipo de produtos
A concorrencia por tipo de produto existe entre produtos e marcas que
tenham formas e fun¢es simitares. Assim, as camisas polo, embora variem de
tamanho, cor, e qualidade, representam todos o mesmo produto. lsto nio e motivo
para negligenciarmos o fato de que as camisas p61o, ainda concorrem com
camisetas, camisas e jeans, entre outras altemativas de vestuano.
8.8.3 Concorrencia de empresas
A concorrencia de empresas ocorre entre as empresas que fomecem
produtos similares. A concorrencia de empresas na industria automobilistica
compreende a Ford, General Motors entre outras. Do ponto de vista social, seria
desejavel o aumento de concorrencia, ja que isto traria o maior numero de
mercadorias, como prec;os menores. Porem do ponto de vista empresarial, o
decrescimo do numero de concorrentes seria desejavel, pois aumentaria suas
possibilidades de conseguir retorno razoavel sobre o investimento,
consequentemente aumentariam os ganhos.
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8.8.3.1 Analise e recomendaQ()es
A concorrt§ncia e a principal reguladora do mercado. Sugiro que a empresa
deve estar atenta aos preQOs que as empresas concorrentes estao vendendo seus
produtos simHares. mas ainda pode-se vender o produto por urn born pre(_fo, apesar
de vartos concorrentes locais, pois entre preQO de produvao e venda, a margem e
razoavet Tambem se deve lembrar que existem varias atividades que podem
concorrer com seu neg6ciol como por exemplo, os clubes, shows, mercados e
outros. Com isso, podera ser direcionada uma publicidade dizendo as vantagens da
pessoa trocar a vida quotidiana da cidade, por momentos de prazer diferentes no
campo, em suas terias, ou finais de semana.
8.9 SEGMENTACAO DE MERCADO
Segundo a obra de KOTLER (1980), a analise dos segmentos de mercado
esta no amago da estrategia de marketing, pois esta estrategia envolve ideias
basicas. A primeira e a sele'.fAo dos mercados alvos, uma tarefa que exige
habilidade de medir eficazmente as oportunidades dos varios segmentos de
mercado. A segunda e a selec;Bo do composto mercadol6gico apropriado, uma
tarefa que exige a capacidade de avaliar criativamente as necessidades dos
diversos segmentos de mercado. Segundo o autor, os requisitos basicos para a
segmentac;Bo do mercado seriam de que urn segmento precisa ser especificamente
identificado e medido, evidenciar urn potencial adequado, ser economicamente
acessivel, e ainda reagir aos esforQOs de marketing.
33
8.9.1 Posicionamento de mercado
Segundo KOTLER (1980):
... Significa conseguir que um produto ocupe um Iugar claro, distinto e desejavel na mente dos consumidores-alvo em rela(}Bo aos produtos concorrentes. Portanto, uma vantagem competitiva somente podera se estabelecer se as estrategias de marketing serem concebidas de modo que se adaptarem as necessidades dos consumidores, fazendo frente as estrategias dos concorrentes.
8.9.1.1 Analise e recomenda(f()es
Em relac;So a segmentac;ao de mercado, proponho que a empresa mantenha-
se em posic;Ao de divulgar seus serv*>s principalmente as pessoas que j8 tenham
satisfeitas suas necessidades basicas e tenham capacidade de poupan~. pois
estAo constantemente a procura de novas formas de diversao ou satisfazer suas
necessidades secundarias. Como esta area e principalmente de lazer, pode abrigar
o lazer em familia, pessoas que gostem da pescaria, e que apreciem a natureza. As
idades de pessoas que gostem destes tipos de atividades sao variadas, por isso
deve-se ter divulgac;Ao abrangente, tal como escolas, clubes diversos, associa(f()es,
entre outros.
8.10 MIX DE MARKETING
KOTLER (1980), define o mix de matlreting como sendo o grupo de
variaveis controlaveis de mal'lceting que a empresa utiliza para produzir a resposta
que deseja no mercado alvo.
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0 mix de marketing consiste em todas as a~es da empresa com a inten<fAo
de inftuenciar a demanda de seu produto. As varias possibilidades podem ser
reunidas em quatro grupos de vanaveis conhecidas como os quatros Ps, ou seja,
produto, pre~. prac;a e prom~o.
8.11 ASPECTOS FINANCEIROS
E muito importante oeste momento, fazer urn born planejamento orc;amentario
com estabelecimento de valores minimo e maximo, para nao se deparar com
surpresas que podem colocar em risco o empreendimento.
8.11.1 Estimativa do investimento de capital
Com o intuito de menores gastos, a area sera adequada na sua estrutura ja
existente, bem como o uso de materiais e equipamentos que tiver a disposi<fAo na
propriedade. Portanto, somente estara relacionado nestes investimentos o que sera
adquirido e nao o que jil existe.
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8.11.1.1 lnstala~s para adapta~o do bar e do abatedouro de peixes - sera
utilizado o quiosque de 50 m2.
ORCAMENTO PARA 0 BAR QUANTIDADE ITEM VALOR
15 mesas de madeira rustica R$ 750,00
60 bancos individuais de madeira R$ 300,00
10 bancos de madeira para 03 pessoas R$ 400,00
03 frizers para bebidas, sorvetes e peixes R$ 1.840,00
03 fritadeiras profissional R$ 360,00
03 bacia de inox para abater peixes R$ 120,00
utensiJios para limpeza dos peixes (facas, lima~ escova, Juva) R$ 80,00
talheres diversos R$ 270,00
pratos, travessas e utensflios diversos. R$ 380,00 CUSTO R$ 4.500,00
8.11.1.2 lnstalac;oes para os banheiros
ORCAMENTO PARA OS BANHEIROS
QUANTIDADE ITEM VALOR
06 vasos sanitarto R$ 270,00
06 caixas de descarga R$ 168,00
04 pias lavat6rio R$ 200,00
04 tomeiras R$ 100,00
04 reservat6rto para sabonete Uquido R$ 120,00
02 porta toalha R$ 130,00
mAodeobra · R$ 200,00
CUSTO R$ 1.188,00
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8.11.1.3 Varas de pescar
ORCAMENTO PARA VARAS DE PESCAR
QUANTIDADE ITEM VALOR
500 varas de pescar de diversos tamanhos R$ 1.500,00
CUSTO R$ 1.500,00
8.11.1.4 lnvestimento para engorda de peixes
ORCAMENTOPARAENGORDA I QUANTfOAOE fTEM VALOR
6.000 alevinos de peixes R$ 3.000,00
custo do trato para engorda de alevinos ate
dlegarem 400g R$ 10.500,00
CUSTO R$ 13.500,00
8.11.1.5 lluminac;Qo da area de pesca
ORCAMENTO PARA ILUMINACAO DAAAEA DE PESCA
QUANTIDADE ITEM VALOR
01 torre transformador de 30KWA, 138kv +
mediyAo 3x1 00 amperes + 8 postes com fios,
tuminarias e tomadas R$ 6.308,96
Maodeobra R$ 1.900,00
CUSTO R$ 8.208,96
CUSTO TOTAL DO INVESTIMENTO: R$ 28.896.96
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8.11.2 Analise econOmico-financeira do investimento
A seguir efetuaremos os calculos de viabilidade do trabafho, demonstrando o
Payback medio pela tabe1a de FVA de uma anuidade e ca1cu1o do VAL
As nossas variaveis sao:
- lnvestimento liquido inicial (Ill);
- Entradas de caixa liquidas geradas pelo investimento (EC);
- Custo de capital utilizado (CC);
- Vida util do trabalho (VUP).
As entradas de caixa foram baseadas em media dos anos anteriores na
concorrencia, entre os meses de menor e maior entrada de dinheiro, como
demonstramos abaixo.
CALCULO DAS ENTRADAS DE ANUAL
MES OUTUBRO NOVEMBO DEZEMBRO JANEIRO FEVEREIRO MARCO ABRIL MAIO
Estimamos que o capital de giro deva ser mantido em tomo de R$ 8.000,00,
nesta fase inicial pelo menos, pois dependera alem de pagar mensalmente as
despesas fixas, podera ter despesas nao aqui contabilizadas, que sao as variaveis,
e este capital mantera tambem o pagamento da ra<;ao que sera dada aos peixes,
que devera manter-se uma certa quantidade de reserva em engorda, conforme for
sendo consumido a quantidade Ia existente.
DEMONSTRATIVO DE CAPITAL DE GIRO MENSAL INICIAL
QUANnDADE ITEM VALOR
custos fixos R$ 2.015,00 gastos com bebidas, salgados, sorvetes e outros R$ 985,00 alevinos R$ 1.100,00 rayao para engorda de alevinos R$ 1.500,00 ~o para manuten~o de peixe adulto R$ 1.100,00 publicidade e propaganda R$ 400,00 reserva para gastos e despesas eventuais R$ 900,00
TOTAL R$ 8.000,00
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CONCLUSAO
Ap6s analisar e levantar todos os dados em estudo, conclui que a regiao de
Maringa, apesar de contar com alguns pesque e pague, e economicamente viavel a
implantac;ao de mais urn, pois existe mercado suficiente e boa margem de lucro para
a engorda de peixes, atem da propriedade manter uma caractertstica pr6pria rural,
diferenciando dos outros pesque e pague, contendo grande parte da infra-estrutura
necessaria para a execuc;ao do projeto, ainda podera aproveitar toda a area para a
instala«;ao no futuro de outras modalidades de lazer como a cavalgada, b6ia cross e
outras, tendo em vista nao haver este tipo de lazer nesta regiao.
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REFERENCIAS
1 COL TRE, Sandra Maria. lntrodu~o a Pesquisa e Elabora~o de Pro)etos -Normas.
2 KOTLER, Philip. Administra~io de Marketing. Analise, Planejamento e Controle. sao Paulo: Atlas, 1975.
3 KOTLER, Philip; ARMSTRONG, GARY. Principios de Marketing. 7.ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hal do Brasil Ltda, 7980.
4 MIRANDA, Geraldo I.M. dos Passos. Organiza~o e Metodos. 4.ed. Sao Paulo: Atlas, 1945.
5 Criando seu pr6prio negocio- Com desenvolver o potencial empreendedor. SEBRAE, 1995.
6 Aprender a Empreender. SEBRAE, 2004.
7 lniciando um Pequeno Grande Neg6cio. SEBRAE, 2004.
8 A Industria do Turismo no Brasil- Perfil e Tenc:tencias. EMBRATUR.
10 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA SISTEMAS DE BIBLIOTECAS. Normas para Apresenta~o de Documentos Cientificos. Teses, Disserta¢es, Monografias e Trabalhos Acad~micos. 2.ed. Curitiba: Editora UFPR. 2002. v. 2.
11 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA SISTEMAS DE BIBUOTECAS. Normas para Apresenta~o de Documentos Cientificos. REFERENCIAS. 2.ed. Curitiba: Editora UFPR. 2002. v.6.
12 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA SISTEMAS DE BIBLIOTECAS. Normas para Apresenta~o de Documento Cientifico. Citac;Oes e Nota de Rodape. 2. ed. Curitiba UFPR. 2002. v. 7.
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13 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA SISTEMAS DE BIBLIOTECAS. Normas para Apresenta~lo de Documento Ctentifico. Reda~o e editora<;Ao. 2. ed. Curitiba UFPR. 2002. v. 8.
14 UNIVERSIDAOE FEDRAL DO PARANA SISTEMAS DE BIBLIOTECAS. Norrnas para Apresenta~o de Documento Cientifico. Tabelas. 2. ed. Curitiba UFPR. 2002. v. 9.