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Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azemis
Enfermagem da Famlia e Comunidade II
Oliveira de AzemisOutubro 2012
Ana Santos 815, Ana Campos 833, Andreia Fonseca 825, Juliana Pinto 831, Pedro Fernandes 733
Estudo de Caso
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Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azemis1. Ciclo de estudos do Curso de Licenciatura em Enfermagem, 3. ano, 5. semestre
Enfermagem da Famlia e Comunidade II
Autores: Ana Santos 815, Ana Campos 833, Andreia Fonseca 825, Juliana Pinto 831, Pedro Fernandes 733Docente: Rosa Mendes
Oliveira de AzemisOutubro 2012
Trabalho apresentado ao Regente daUnidade Curricular de Enfermagem daFamlia e Comunidade II no mbito do 1.Ciclo de estudos do Curso de Licenciaturaem Enfermagem, 4. ano, 7. semestre daESEnfCVPOA, para a obteno daclassificao na Unidade Curricular de
Enfermagem da Famlia e Comunidade II.
Estudo de Caso
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A idade no depende dos anos, mas sim do temperamento e da sade; umas pessoas j
nascem velhas, outras jamais envelhecem.
TYRON EDWARDS
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Agradecimentos
Para que este trabalho se tenha realizado com sucesso, temos de agradecer a algumaspessoas, que no nosso ponto de vista tornaram este trabalho bastante producente para todo
o grupo.
Agradecemos professora Rosa Mendes, pela ajuda, orientao e dedicao, visto terem
sido cruciais para o nosso desempenho.
Por ltimo gostaramos de gratificar a Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha
Portuguesa de Oliveira de Azemis, pela oportunidade que nos d na realizao destes
trabalhos que so bastante teis para o nosso crescimento enquanto futuros profissionais.
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Resumo
Este Estudo de Caso foi desenvolvido no mbito da Unidade Curricular de Enfermagem daFamlia e Comunidade, no 4 ano, 7 semestre do 1 Ciclo de estudos de Licenciatura de
Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira
de Azemis.
O referido Estudo de Caso, tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de
conhecimentos cientficos sobre Sade no Idoso e aplicar a metodologia cientfica do
processo de Enfermagem, de modo a que a planificao das intervenes e execuo dos
cuidados planeados sejam dirigidos promoo da sade e preveno da doena.
A finalidade deste estudo de caso o desenvolvimento da capacidade para aplicar
adequadamente o Processo de Enfermagem a uma famlia nuclear, o desenvolvimento de
competncias que permitam uma abordagem holstica cliente em estudo e sua famlia no
mbito da promoo de sade e preveno de possveis complicaes, bem como no
acompanhamento, orientao, apoio e encaminhamento das suas necessidades.
O presente trabalho ir ser estruturado de acordo com as linhas gerais de orientao de um
estudo de caso, sendo constitudo pelos seguintes pontos: Enquadramento terico; CasoClnico: Uma Abordagem Familiar; Estrutura da Famlia; Avaliao Familiar em
Enfermagem; Metodologia Cientfica na Prestao dos Cuidados; Implicaes ticas e
Deontolgicas dos Cuidados Prestados e Concluso.
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Lista de Abreviaturas
1. - Primeiro
3. - Terceiro
7. - Stimo
ESEnfCVPOA Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira
de Azemis
9. - Nono
DPOC Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica
ICC Insuficincia Cardaco-Congestiva
HTA Hipertenso Arterial
CIPE Classificao Internacional para a Prtica de Enfermagem
ICNP International Classification for Nursing Practice
FR Frequncia Respiratria
SpO2 Saturao de Oxignio
PA Presso Arterial
FC Frequncia Cardaca
Kg - Quilogramas
AVD Atividades de Vida Diria
OE Ordem dos Enfermeiros
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Lista de Tabelas
Tabela 1 - Diagnstico de Ferida traumtica no trocnter direito ......................................... 25Tabela 2 - Diagnstico de Dor presente ............................................................................... 27
Tabela 3 - Diagnstico de Edema presente nos membros inferiores ................................... 28
Tabela 4 - Diagnstico de Apetite diminudo em grau moderado ......................................... 29
Tabela 5 - Diagnstico de reteno urinria presente .......................................................... 30
Tabela 6 - Diagnstico de eczema de fralda presente ......................................................... 31
Tabela 7 - Diagnstico de Dispneia presente ....................................................................... 32
Tabela 8 - Diagnstico de limpeza das vias areas ineficaz ................................................ 33
Tabela 9 - Diagnstico de Expetorao presente ................................................................. 34Tabela 10 - Diagnstico de Autocuidado: comer e beber dependente, em grau elevado ..... 35
Tabela 11 - Diagnstico de Autocuidado: higiene dependente em grau elevado ................. 36
Tabela 12 - Diagnstico de Autocuidado: higiene oral dependente em grau elevado .......... 37
Tabela 13 - Diagnstico de Autocuidado: Uso de sanitrio dependente, em grau elevado .. 38
Tabela 14 - Diagnstico de Autocuidado: vesturio dependente, em grau elevado ............. 39
Tabela 15 - Diagnstico de Autocuidado: Atividade Recreativa dependente ........................ 40
Tabela 16 - Diagnstico de Mobilidade alterada em grau elevado ....................................... 41
Tabela 17 - Diagnstico de Movimento Articular alterado em grau elevado ......................... 42
Tabela 18 - Diagnstico de Insnia presente ....................................................................... 43
Tabela 19 - Diagnstico de Aceitao do estado de sade no demonstrado ..................... 44
Tabela 20 - Diagnstico de Coping ineficaz ......................................................................... 45
Tabela 21 - Diagnstico de Medo presente .......................................................................... 46
Tabela 22 - Diagnstico de Autocontrolo: Ansiedade ........................................................... 47
Tabela 23 - Diagnstico de Autoestima diminuda ............................................................... 48
Tabela 24 - Diagnstico de Conhecimento sobre tcnica de tosse, no demonstrado ......... 49
Tabela 25 - Diagnstico de Conhecimento sobre diminuio de Dispneia, no demonstrado
............................................................................................................................................ 50
Tabela 26 - Diagnstico de Conhecimento do prestador de cuidados sobre vigilncia do
globo vesical no demonstrado ........................................................................................... 51
Tabela 27 - Diagnstico de Conhecimento do prestador de cuidados sobre vigilncia dos
edemas presentes nos membros inferiores, no demonstrado ............................................ 52
Tabela 28 - Diagnsticos de Conhecimento do prestador de cuidados sobre hbitos
alimentares saudveis no demonstrado ............................................................................. 53
Tabela 29 - Diagnsticos de Risco de Anquilose ................................................................. 54
Tabela 30 - Diagnsticos de Risco de queda presente ........................................................ 55
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Tabela 31 - Diagnsticos de Risco de lcera de presso presente ...................................... 56
Tabela 32 - Diagnsticos de Risco de Aspirao ................................................................. 57
Tabela 33 - Diagnsticos de Risco de infeo urinria presente .......................................... 58Tabela 34 - Diagnsticos de Risco de desidratao presente .............................................. 59
Tabela 35 - Risco de obstipao presente ........................................................................... 60
Tabela 36 - Diagnsticos de Arritmia presente..................................................................... 61
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Sumrio
Introduo ............................................................................................................................ 10
1. Enquadramento Terico ............................................................................................... 12
1.1. Doena Articular Degenerativa .................................................................................. 12
1.2. Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica ....................................................................... 13
1.3. Insuficincia Cardaca Congestiva ............................................................................ 13
2. Caso Clnico: Uma abordagem Familiar ....................................................................... 15
3. Estrutura da famlia ....................................................................................................... 16
4. Avaliao da famlia em Enfermagem ........................................................................... 17
4.1. Instrumentos Complementares de Avaliao Familiar ............................................... 17
4.1.1. Genograma............................................................................................................ 17
4.1.2. Ecomapa ............................................................................................................... 17
4.1.3. Apgar Familiar ....................................................................................................... 18
4.1.4. Risco Familiar de Segvia ..................................................................................... 18
5. Metodologia Cientifica na Prestao de Cuidados ................................................. 19
5.1. Avaliao Inicial ..................................................................................................... 19
5.1.1. Identificao do cliente .......................................................................................... 19
5.1.2. Antecedentes Pessoais ......................................................................................... 19
5.1.3. Antecedentes Familiares ....................................................................................... 20
5.2. Anlise e interpretao dos dados ......................................................................... 20
5.2.1. Necessidade Humana Bsicas segundo o modelo de Vrginia Anderson .............. 20
5.2.2. Processo de Enfermagem ..................................................................................... 21
5.3. Plano de cuidados ................................................................................................. 24
5.3.1. Diagnsticos de Enfermagem ................................................................................ 25
6. Implicaes ticas ........................................................................................................ 62
7. Concluso ..................................................................................................................... 65
Bibliografia
Referncias Bibliogrfica
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ndice
Apndice I: Genograma
Apndice II: Ecomapa
Apndice III: Apresentao Power Point
Anexo I: Apgar Familiar
Anexo II: Risco Familiar de Segvia
Anexo III: Escala de Morse
Anexo IV: Escala de Braden
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Introduo
O presente trabalho encontra-se inserido no mbito da Unidade Curricular de Enfermagemda Famlia e da Comunidade II, inserida no 1 ciclo de Estudos do Curso de Licenciatura em
Enfermagem do 4ano, 7 semestre da Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha
Portuguesa de Oliveira de Azemis.
Segundo Arajo (et al), 2008, O estudo de caso trata-se de uma abordagem metodolgica
de investigao especialmente adequada quando procuramos compreender, explorar ou
descrever acontecimentos e contextos complexos, nos quais esto simultaneamente
envolvidos diversos fatores.
A tomada de deciso e planeamento dos cuidados de enfermagem abordada de uma
forma sistemtica e metdica, designada Processo de Enfermagem.
Segundo COLLIRE (1999), o Processo de Cuidados de Enfermagem a resoluo
sistemtica de problemas, que depende de um trabalho que se constri, a partir de
uma constante mobilizao de elementos que entram em interao com vista a definir as
necessidades vitais de uma pessoa, de uma famlia ou de um grupo, que preciso suprir, a
fim de desencadear a ao que as pode satisfazer ou compensar.
Este processo composto por cinco fases e aes planeadas: colheita de dados, a anlise
e interpretao de dados, a planificao, a execuo das intervenes e a avaliao.
Para Virgnia Henderson, o Homem, constitudo por catorze necessidades fundamentais,
cujo principal objetivo satisfaz-las, de modo a atingir um bem-estar pleno. Deste modo, o
caso da M.R. foi-nos proposto pela Professora Doutora Rosa Mendes, na medida em que a
sua situao de sade atual estava de acordo com as temticas abordadas ao longo da
componente terica do semestre.
Com a elaborao deste trabalho pretendemos alcanar os seguintes objetivos:
Aprofundar conhecimentos acerca da sade do idoso;
Aprofundar conhecimentos acerca da pessoa idosa;
Consciencializao do papel do Enfermeiro na sua relao com o cliente e respetiva
famlia;
Refletir sobre a relao enfermeiro/idoso e respetiva famlia;
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Implementar um plano individual de interveno comunitria ao idoso/famlia;
Aplicar a metodologia cientfica do processo de Enfermagem, de modo a que a
planificao das intervenes e execuo dos cuidados planeados sejam dirigidos
promoo da sade e preveno da doena;
Identificar as Necessidades Humanas Fundamentais afetadas no cliente/famlia,
segundo Virgnia Henderson;
Planear e Prestar Cuidados de Enfermagem de acordo com a situao clnica da
utente/famlia, segundo a Classificao Internacional para a Prtica de Enfermagem;
Refletir sobre as implicaes ticas e deontolgicas dos cuidados de Enfermagem;
Servir como objeto de avaliao disciplina.
A finalidade deste estudo de caso o desenvolvimento da capacidade para aplicar
adequadamente o Processo de Enfermagem a uma famlia nuclear, o desenvolvimento de
competncias que permitam uma abordagem holstica cliente em estudo e sua famlia no
mbito da promoo de sade e preveno de possveis complicaes, bem como no
acompanhamento, orientao, apoio e encaminhamento das suas necessidades.
O presente trabalho ir ser estruturado de acordo com as linhas gerais de orientao de um
estudo de caso, sendo constitudo pelos seguintes pontos: Enquadramento terico; Caso
Clnico: Uma Abordagem Familiar; Estrutura da Famlia; Avaliao Familiar em
Enfermagem; Metodologia Cientfica na Prestao dos Cuidados; Implicaes ticas e
Deontolgicas dos Cuidados Prestados e Concluso.
Para a elaborao deste trabalho recorreu-se ao mtodo descritivo, baseado na consulta do
caso clnico, pesquisa bibliogrfica e colheita de informao docente da Unidade
Curricular.
Durante a realizao deste trabalho espera-se atingir os objetivos autopropostos. A leitura
deste visa proporcionar uma viso global dos cuidados prestados M.R. e sua famlia.
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1. Enquadramento Terico
1.1. Doena Articular Degenerativa
Segundo AKISKAL [et al.], 2009, a doena articular degenerativa uma perturbao crnica
das articulaes caracterizada pela degenerescncia da cartilagem e do osso adjacente,
que pode causar dor articular e rigidez.
Segundo SEDA e SEDA, 2008, a Doena Articular Degenerativa pode ser dividida em, sem
causa conhecida (dita primria) ou com causa conhecida (dita secundria). As causas desta
ltima so inmeras, desde defeitos das articulaes, como os joelhos com desvios de
direo (valgo ou varo), at alteraes do metabolismo. A participao da hereditariedade
importante, principalmente em certas apresentaes clnicas, como os ndulos dos dedos
das mos, chamados de ndulos de Heberden (na junta da ponta dos dedos) ou Bouchard
(na junta do meio dos dedos).
Segundo AKISKAL [et al.], 2009, os sintomas desenvolvem-se gradualmente e afetam
inicialmente uma ou vrias articulaes (as dos dedos, a base dos polegares, o pescoo, a
zona lombar, o halux, a anca e os joelhos). A dor o primeiro sintoma, que aumenta em
geral com a prtica de exerccio. Em alguns casos, a articulao pode estar rgida depois dedormir ou de qualquer outra forma de inatividade; contudo, a rigidez costuma desaparecer
30 minutos depois de se iniciar o movimento da articulao. A articulao pode perder
mobilidade e inclusive ficar completamente rgida numa posio incorreta medida que
piora a leso provocada pela artrose. O novo crescimento da cartilagem, do osso e outros
tecidos pode aumentar o tamanho das articulaes. A cartilagem spera faz com que as
articulaes ranjam ou crepitem ao mover-se. As protuberncias sseas desenvolvem-se
com frequncia nas articulaes das pontas dos dedos (ndulos de Heberden).
Ainda segundo o autor supracitado, a doena articular degenerativa segue um
desenvolvimento lento na maioria dos casos depois do aparecimento dos sintomas. Muitas
pessoas apresentam alguma forma de incapacidade, mas, em certas ocasies, a
degenerescncia articular detm-se.
Os tratamentos que se podem realizar so a fisioterapia e o tratamento com calor local.
Quando a artrose afeta o pescoo, podem ser teis as massagens realizadas por terapeutas
profissionais, a trao e a aplicao de calor intenso com diatermia ou ultrassons. Os
medicamentos so o aspeto menos importante do programa global de tratamento. Um
analgsico como o paracetamol (acetaminofeno) pode ser suficiente. Um anti-inflamatrio
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no esteroide como a aspirina ou o ibuprofeno pode diminuir a dor e a inflamao.
Concluindo, a cirurgia pode ser til quando a dor persiste apesar dos outros tratamentos.
Algumas articulaes, sobretudo a anca e o joelho, podem ser substitudas por uma artificial(prtese) que, em geral, d bons resultados, melhora a mobilidade e o funcionamento na
maioria dos casos e diminui a dor de forma notria. Portanto, quando o movimento se v
limitado, pode considerar-se a possibilidade de uma prtese da articulao. (AKISKAL [et
al.], 2009)
1.2. Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica
Segundo DENNISON, (2010, p.691) A Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica (DPOC) no
uma entidade patolgica mas um conjunto de situaes clinicas que contribuem para a
limitao do fluxo areo. A DPOC uma doena crnica, de evoluo lenta, caracterizada
por fases estveis frequentemente interrompidas pelo agravamento dos sintomas e
designadas por exacerbaes agudas.
De acordo com LANA (2010), a DPOC desenvolve-se aps vrios anos de tabagismo ou
exposio poeira (em torno de 30 anos), levando a danos em todas as vias respiratrias,
incluindo os pulmes. Estes danos podem ser permanentes. O fumo contm irritantes que
inflamam as vias respiratrias e causam alteraes que podem levar doena obstrutiva
crnica.
De acordo com o mesmo autor, os sintomas tpicos de DPOC so a tosse, a produo de
secrees e gasping. Algumas pessoas desenvolvem uma limitao gradual nos exerccios,
mas a tosse s aparece eventualmente. Existi tambm dispneia, surgindo, s vezes, sibilos.
Segundo DENNISON, (2010, p.697) a cessao tabgica a nica interveno que est
provada, que retarda a taxa de declnio da funo pulmonar de doentes com DPOC.
1.3. Insuficincia Cardaca Congestiva
Segundo MELDAU (2011), Insuficincia cardaca congestiva (ICC), tambm conhecida
como insuficincia ventricular esquerda ou somente insuficincia cardaca, uma condio
fisiopatolgica na qual o corao encontra-se incapacitado de bombear sangue a uma taxa
ideal para atender necessidade da metabolizao. Quando esta condio ocorre, h uma
diminuio na taxa de envio de sangue para o organismo, com consequente reduo da
oxigenao dos tecidos, causando falhas em diversos processos do organismo.
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As manifestaes clnicas desta patologia englobam, inicialmente, taquicardia sem causa
aparente, falta de ar, fadiga incomum aps esforo fsico e intolerncia ao frio. comum a
pessoa acordar com falta de ar e precisar de se sentar para poder respirar. Estasintomatologia surge em resposta alta presso de lquido na circulao pulmonar
(congesto pulmonar). O alvio alcanado ao sentar-se consequncia de uma mudana do
volume sanguneo para a metade inferior do corpo, reduzindo a carga cardaca. Nos casos
de ICC avanada, comum estar presente severa falta de ar e tosse grave com saliva
avermelhada ou escura. Tambm pode haver edema dos membros inferiores e aumento de
volume do abdmen e pescoo. (Segundo MELDAU, 2011)
Segundo o autor supracitado, deve-se tratar a doena base responsvel por desencadear a
ICC, alm de tratar o corao insuficiente, por meio da restrio da ingesto de sal, uso de
frmacos diurticos e outros que atuam diretamente na musculatura do corao ou que
corrigem a arritmia presente. O transplante cardaco feito somente em ltimo caso.
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2. Caso Clnico: Uma abordagem Familiar
M.R, uma idosa, viva de 78 anos que vive sozinha na sua casa com dois andares. Omarido comprou a casa quando ela estava grvida do primeiro filho. Ele morreu h 10 anos.
A Sra. M.R. planeou morrer em casa. Ela dispe de tudo o que necessrio para continuar
a cuidar da casa. Utiliza as escadas s duas vezes por dia: de manh ao levantar e noite
ao deitar. J no sa de casa, como fazia h um ano atrs. A tarefa de subir e descer
escadas tornou-se difcil, por causa dos joelhos. A escada da porta da frente at rua tem
doze degraus. Tem 3 filhos maravilhosos que lhe fazem as compras e a levam a todos os
encontros que tem, do grupo coral da parquia. O jardim perdeu a antiga beleza. Todas as
manhs ela lava a roupa e prepara a comida. Ela sofre de doena articular degenerativa quecontribui para a incapacidade de utilizar as escadas. As tarefas executa-as com lentido
pois os dedos das mos esto deformados. Ela no consegue alcanar as prateleiras acima
da sua altura na cozinha, e alcanar a parte mais alta da despensa coisa do passado. No
ltimo ano teve uma pneumonia, e subsequentemente, teve insuficincia cardaco-
congestiva (ICC) e doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC). Na ltima semana deixou
de se levantar pela manh, referia falta de apetite (perdeu 5 kg) e passou a dormir grande
parte do dia. As pernas apresentavam edemas. Os filhos levaram-na ao hospital, tendo
permanecido internada 5 dias. No hospital, o diagnstico atribudo foi de pneumonia,
desidratao, ICC e DPOC. Teve alta e foi para a sua casa com apoio da famlia. Aps uma
semana os filhos contatam a Enf no sentido de efetuar uma visita domiciliria me. A
Enf. do Centro de Sade da sua rea de residncia, que presta apoio domicilirio, ao
realizar o exame fsico verifica a presena de globo vesical. Pergunta aos filhos (que
habitualmente cuidam da M.R.) as caractersticas das mices (quantidade, cheiro e
colorao), os quais respondem que quando mudam a fralda (eczema da fralda) esta no se
encontra muito molhada e que a urina tem um cheiro muito intenso.
A Enf verifica tambm a presena de uma ferida traumtica no trocnter direito, que
segundo os filhos consequente a uma queda da cama que a me deu.
A Sra. M.R. apresenta-se deprimida, pela sua incapacidade para andar, adquirida
recentemente. Perdeu o equilbrio para realizar os autocuidados e as atividades de vida
diria. Refere insnias e um sono agitado com pesadelos.
Tem como medicao diria: Atrovent; Salmeterol; Lisinopril; Lasix, Paracetamol (SOS),
Aspirao (SOS).
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3. Estrutura da famlia
A famlia define-se como um conjunto de relaes que a pessoa identifica como famlia oucomo um conjunto de indivduos que influenciam a vida uns dos outros, quer existam,
efetivamente, laos biolgicos ou legais. (POTTER, PERRY, 2006).
uma organizao na sociedade responsvel pela proteo e cuidado das novas geraes.
Na ORDEM DOS ENFERMEIROS (2011, p. 115), famlia uma: Unidade social ou todo
coletivo composto por pessoas ligadas atravs de consanguinidade, afinidade, relaes
emocionais ou legais, sendo a unidade ou o todo considerados como um sistema que
maior que a soma das partes.
O agregado familiar constitudo apenas pela D M.R. De acordo com CANIO et al (2010),
podemos classificar a famlia como uma famlia nuclear, pois constituda por uma pessoa
que vive sozinha, independentemente de relao conjugal sem coabitao.
A famlia caracteriza-se essencialmente pelas inter-relaes estabelecidas entre os seus
membros, num contexto especfico de organizao, estrutura e funcionalidade. Na famlia
funcional, os relacionamentos so de fundamental importncia. (McARTHUR, 2009). Assim,
aps a aplicao da escala de Apgar familiar podemos aferir que esta famlia altamentefuncional, pois esta demostra cooperao, respeito pelas diferenas e confiana mtua.
Todos exprimem opinies diversas, encorajando a autonomia de cada um.
Trata-se de uma cliente de raa caucasiana, bem como a sua restante famlia. Habita numa
casa com dois andares que o marido comprou quando ela estava grvida do primeiro filho.
Segundo RELVAS (2004), a fase do ciclo vital em que se encontram de famlia com filhos
adultos. Esta fase implica a sada dos filhos de casa, a reforma, o envelhecimento, a
reorganizao da famlia e inverso da hierarquia geracional, onde est presente a
problemtica crescente da dependncia.
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4. Avaliao da famlia em Enfermagem
Apesar do conceito de famlia, ter vindo ao longo dos tempos a alterar-se, os cuidados aosindivduos levam a crer que ainda hoje a famlia o suporte mais comum dos cuidados
desenvolvidos na comunidade, tendo os enfermeiros o compromisso de integrar as famlias
nos cuidados de desenvolvidos na comunidade, tendo os enfermeiros o compromisso de
integrar as famlias nos cuidados de enfermagem (WRIGHT & LEAHEY, 2002; MARTINS,
2002; BOUSSO, TITO & PIRES, 2004; SIMPSON & TARRANT, 2006).
4.1. Instrumentos Complementares de Avaliao Familiar
Foram escolhidos alguns instrumentos complementares de avaliao familiar para aplicar na
famlia em estudo neste caso, que so: genograma, ecomapa, APGAR familiar e risco
familiar.
4.1.1. Genograma
O genograma um instrumento utilizado na colheita de dados familiares, possibilitando uma
perceo da estrutura familiar e dos seus problemas. Permite a construo de uma
perspetiva sobre o passado familiar e dos problemas potencias no futuro, oferecendo
informaes sobre o desenvolvimento e funcionamento da famlia.
O genograma permite identificar a estrutura interna e externa, bem como o contexto,
possibilitando a compreenso da composio e vnculos da famlia (Wright & Leahey, 2002;
Rempel, Neufeld & Kushner, 2007). Sendo um diagrama visual da rvore genealgica
familiar, evidenciando o sistema relacional da famlia e os principais acontecimentos
biogrficos, releva a perspetiva transgeracional, assim como algumas crenas e
comportamentos especficos. Considerado tambm como tcnica teraputica ativa que
permite a compreenso dos contextos culturais e sociais (Gameiro, 1994).
Assim, foi elaborado um genograma (APNDICE I) para a compreenso das relaes
existentes no ncleo familiar em questo.
4.1.2.Ecomapa
O ecomapa explora as relaes e ligaes com o contexto externo, retratando as relaessociais e familiares (Rempel, Neufeld & Kushner, 2007). Desenvolvido em 1975 por Ann
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5. Metodologia Cientifica na Prestao de Cuidados
Todos os dias no exerccio da profisso colocamos em prtica o Processo de Cuidados deEnfermagem na prestao de cuidados ao cliente/famlia.
Segundo COLLIRE (1999), o Processo de Cuidados de Enfermagem a resoluo
sistemtica de problemas, que depende de um trabalho que se constri, a partir de uma
constante mobilizao de elementos que entram em interao com vista a definir as
necessidades vitais de uma pessoa, de uma famlia ou de um grupo, que preciso suprir, a
fim de desencadear a ao que as pode satisfazer ou compensar.
5.1. Avaliao Inicial
A avaliao inicial constituiu a primeira fase do processo de enfermagem. A colheita de
dados faz parte integrante desta primeira fase. baseada num mtodo organizado e
sistemtico de busca de informao, a partir de diversas fontes. Fase de extrema
importncia permite o primeiro contacto Enfermeiro cliente.
5.1.1. Identificao do cliente
A M.R, uma idosa do sexo feminino, de raa caucasiana e tem 78 anos. Nasceu a 5 de
Agosto de 1934 em Vila Nova de Gaia. Vive sozinha desde a morte de seu marido, D.S.
10 anos atrs, com o qual teve 3 filhos, A.S., R.S, e o J.S.
Provm de uma famlia de nvel socioeconmico mdio. Frequentou a escola at ao 4 ano
de ensino primrio. A sua profisso era empregada de limpeza.
Neste momento encontra-se reformada.
5.1.2. Antecedentes Pessoais
Teve patologias infeciosas comuns da infncia, como varicela e sarampo. Apenas por volta
dos 70 anos, a doena articular degenerativa comeou afet-la em algum grau, e aps
alguns exames de diagnstico confirmou-se o diagnstico.
No tem antecedentes cirrgicos. Atualmente, realiza a seguinte medicao domiciliria:
Atrovent; Salmeterol; Lisinopril; Lasix, Paracetamol (SOS), Aspirina (SOS).
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5.1.3. Antecedentes Familiares
A M.R. j tem como antecedentes familiares o diagnstico da patologia em estudo, e
tambm de obesidade da parte da me.
No tm antecedentes de Hipertenso Arterial (HTA), Diabetes nem anomalias congnitas.
5.2. Anlise e interpretao dos dados
Corresponde segunda etapa do processo de Enfermagem, onde se agrupa a informao
obtida na avaliao inicial e se relaciona a informao.
Segundo a CIPE (p.147, 2006) Analisar um tipo de Diagnosticar com as caractersticas
especficas: sintetizar informao acerca de algo.
Interpretar visa dar um sentido informao recebida e tirar dela uma concluso. Esta
ltima constitui um julgamento crtico, conduzindo quer s intervenes, quer aos
diagnsticos de Enfermagem e planificao de cuidados particulares.
5.2.1. Necessidade Humana Bsicas segundo o modelo de Vrginia
Anderson
Segundo HENDERSON (2006, p. 8) todas as pessoas tm necessidades comuns,
igualmente importante perceber que estas so satisfeitas por padres de vida, infinitamente
variados, em que no h dois iguais. Esta teoria baseia-se nas Necessidades Humanas
Bsicas identificando 14 NHBs fundamentais para a satisfao pessoal, incluindo os fatores
fsicos, sociais e psicolgicos.
Aps o levantamento das necessidades desta utente, de modo individual mas holstico, e
com base nestas, apresentado de seguida o processo de Enfermagem aplicado a cliente
em estudo.
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5.2.2.Processo de Enfermagem
Nome do Cliente: M.R. Nome Preferido: M. Idade: 78 Data da 1. Visita Domiciliaria: 2012 /09 /19Familiar/Convivente responsvel: Filha Nome: _ A.S._______ Contacto:_256******__
I - Dados Iniciais
Doenas Anteriores
Doena Articular Degenerativa
No ltimo ano teve uma pneumonia e insuficincia cardaco-congestiva (ICC) e doenapulmonar obstrutiva crnica (DPOC).
Internamentos anteriores
Esteve internada em Agosto, com diagnsticos de Pneumonia, Desidratao, ICC e DPOC.Permaneceu internada 5 dias.
Alergias
No refere alergias.
Medicao domiciliria
Atrovent; Salmeterol; Lisinopril; Lasix, Paracetamol (SOS), Aspirina (SOS).
Vacinao
Programa Nacional de Vacinao atualizado.
II Exame Objetivo
Consciente e Orientada no tempo e no espao.
III Preparao para a Alta e suporte social:
Vive s com visita dos filhos.No tem apoio domicilirio.Famlia solicitou visita domiciliria da enfermeira de famlia.
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IV - Necessidades Humanas Bsicas
1 Respirao/Circulao
FR 21 c/min Caractersticas rtmica e superficial. Rudos respiratrios: presentes (sibilos).
SpO2 95%
PA 139/86 mmHg. Normotensa.
FC 78 bat./min Local: radial. Caractersticas: rtmico e forte. Normocrdico.
2 Beber e Comer
Efetua dieta slida.
No refere alimentos de que no gosta, acrescentando que gosta de legumes.
Efetua cerca de 5 refeies/dia.Relativamente ingesto hdrica, a cliente ingere uma chvena de leite com caf e ingere
pouca gua ao longo do dia.
dependente no beber e comer.
Apresenta dentio prpria.
3 - Eliminao
Urinria:
A cliente usa fralda.
Apresenta pouca urina e com cheiro muito intenso.
Intestinal:
N. dejees/dia 1 vez por dia.
Caratersticas fezes castanhas e moldveis.
4 Movimentar-se e manter uma postura correta
A cliente apresenta incapacidade para andar, adquirida recentemente.
Perdeu o equilbrio para realizar os autocuidados e as atividades de vida diria
5
Dormir e repousar
A cliente refere insnias e incapacidade para andar, adquirida recentemente. Perdeu o
equilbrio para realizar os autocuidados e as atividades de vida diria.
6 Vestir-se e despir-se
A cliente dependente no vestir e despir.
7 Temperatura corporal normal
Temperatura axilar 37,3C.. Apirtico.
8
Tegumentos
A cliente apresenta uma ferida traumtica no trocnter direito, que segundo os filhos
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consequente a uma queda da cama que a me deu.
9 Evitar perigos
A cliente tem histria de queda da cama, pelo que necessrio evitar todos os perigosfsicos que podero causar queda.
10 - Comunicao
A cliente no apresenta alteraes a nvel da fala mantendo um discurso coerente e
percetvel.
No apresenta alteraes a nvel da audio e da viso.
11 Crenas e valores
A cliente catlica e frequenta o grupo coral da parquia.
12 Ocupar-se com vista sua realizao
A cliente reformada, foi empregada de limpeza.
13 Recrear-se
A cliente frequenta a igreja da sua freguesia, pois frequenta o grupo coral.
14 Aprender
A cliente encontra-se recetivo a novos conhecimentos.
Observaes
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5.3.1. Diagnsticos de Enfermagem
Tabela 1 - Diagnstico de Ferida traumtica no trocnter direito
Fenmeno de EnfermagemTegumentos
Intervenes de Diagnstico Cliente apresenta uma ferida traumtica no trocnter direito devido a uma queda.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Ferida traumtica presente no trocnter direito
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Vigiar a ferida Segundo POTTER, Perry (2006, p.949) A pele de um idoso mais frgil e tem o risco acrescido deleso cutnea. Sendo assim ainda mais importante vigiar a ferida desta idosa.
02/10 Vigiar penso da ferida Ao vigiar o penso da ferida, estamos a verificar se o penso se encontra repassado, se tem muitoexsudado ou no.
02/10
Executar tratamento ferida traumtica:
Prevenir contaminao da ferida, Observar
ferida, Aplicar penso adequado.
A limpeza das feridas retira as bactrias da superfcie, evitando a invaso dos tecidos saudveis.(POTTER, Perry 2006, p.949)
02/10Ensinar prestador de cuidados sobre preveno
de complicaes da ferida
necessrio que o prestador de cuidados tenha alguns conhecimentos para a preveno decomplicaes da ferida, como por exemplo os sinais de infeo, assim pode identifica-los e estar alertapara tal.
Critrios de Resultado Resultados obtidos
Ferida traumtica no trocnter direito cicatrizada at novembro de 2012. Em avaliao.
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Fenmeno de EnfermagemSensaes
Intervenes de Diagnstico A cliente apresenta dor de grau 6 mobilizao, derivada da ferida traumtica.
Incio02/10 Diagnstico de Enfermagem Dor presente
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Monitorizar dor atravs da escala numricaMonitorizar, de acordo com a CIPE (1999, P.47), tem como objetivo observar algum ou alguma coisaem ocasies repetidas e regulares, para verificar se a cliente tem dor e qual o seu grau.
02/10 Executar tcnica de distrao
Se uma pessoa concentra a ateno numa situao potencialmente dolorosa, tende a sentir dores maisintensas do que o normal.
02/10 Instruir sobre tcnica de distrao
02/10 Executar tcnica de relaxamento
02/10 Instruir sobre tcnica de relaxamento
02/10 Posicionar a pessoaPosicionar , de acordo com a CIPE verso 2 (2010, P.99), colocar algum ou alguma coisa emdeterminada posio. Para alm de contribuir para a mobilidade e conforto do cliente, as mudanas deposio regulares so cruciais para evitar a formao de lceras.
02/10 Ensinar sobre autocontrolo dor
A dor , de acordo com a CIPE verso 2 (2010, P.50), um aumento da sensao corporal desconfortvel,referncia subjetiva de sofrimento, expresso facial caracterstica, alterao do tnus muscular,comportamento de autoproteo, limitao do foco de ateno, alterao da perceo de tempo, fuga docontacto social, processo de pensamento comprometido, comportamento de distrao, inquietao eperda de apetite.
02/10 Instruir sobre regime medicamentosoO objetivo da teraputica medicamentosa controlar os sintomas e tratar as doenas, permitindo que apessoa se sinta melhor.
02/10 Explicar sobre sensao de dorA dor , de acordo com a CIPE verso 2 (2010, P.50), um aumento da sensao corporal desconfortvel,referncia subjetiva de sofrimento, expresso facial caracterstica, alterao do tnus muscular,
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Tabela 2 - Diagnstico de Dor presente
comportamento de autoproteo, limitao do foco de ateno, alterao da perceo de tempo, fuga docontacto social, processo de pensamento comprometido, comportamento de distrao, inquietao eperda de apetite.
Critrios de Resultado Resultados obtidos
A cliente no apresenta episdios de dor intensa. Em avaliao.
Fenmeno de EnfermagemVolume de lquidos
Intervenes de Diagnstico Aps avaliao fsica, apresenta edemas nos membros inferiores.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Edema presente nos membros inferiores
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Monitorizar permetro dos tornozelosPor dfice circulatrio a zona dos tornozelos uma zona em que se verifica com maior facilidadeacumulao de lquidos por ser uma zona perifrica e de difcil irrigao quando h dfice circulatrio
02/10 Vigiar a extenso do edema
A necessidade de vigiar a extenso do edema permite-nos avaliar se poder estar haver dfice
circulatrio e perda de integridade tegumentar assim como associado ao dbito urinrio poderemosconstatar se haver ou no patologia renal ou cardaca, com a sua monotorizao poderemosprecocemente adequar medidas teraputicas convenientes
02/10 Monitorizar peso corporalO peso corporal deve ser avaliado frequentemente dado que uma pessoa que tem dfice de mobilidadepoder mais facilmente aumentar o seu peso, no por s por acumulao de gordura mas principalmentepor reteno de lquidos por desequilbrios circulatrios e renais.
02/10 Ensinar prestador de cuidados a planearingesto de lquidos
A ingesto de lquidos fundamental para um correta manuteno hidroelectolitica e funcionamento dosistmico do organismo, o prestador de deve planear a ingesto de lquidos durante ao longo do dia
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Tabela 3 - Diagnstico de Edema presente nos membros inferiores
assim como as quantidades que se pretendem que o doente ingira, ter horrios no rgidos masadequados a pessoa.
02/10Ensinar prestador de cuidados a elevar osmembros inferiores da cliente
Por dificuldade circulatria e cardaca os membros inferiores facilmente f icam com edemas pressentes, oelevar dos membros vai favorecer a circulao e a reduo dos edemas normalmente presentes.
Critrios de Resultado Resultados obtidos
A M.R. no apresenta edema nos membros inferiores. A M.R. apresenta edema nos membros inferiores diminudo. (26/10/12)
Fenmeno de EnfermagemSensaes
Intervenes de Diagnstico A Sra. M.R. apresentou uma perda de 5kg durante uma semana.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Apetite diminudo em grau moderado.
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10Encorajar prestador de cuidados sobre vigiar a
refeio
Verificar se a cliente tolera a dieta prescrita. O estabelecimento de guias de a limentao e nutriosaudvel tem por base o reconhecimento de que um nvel timo de sade depende da nutrio.(SICHIERI, COITINHO, MONTEIRO e COUTINHO, 2000
02/10Planear dieta: Determinar dificuldade paramastigar, deglutir, pesquisar o reflexo de tosse,
planear dieta slida
Planear um tipo de Coordenar com caractersticas especficas: ponderar, ordenar e organizarpreviamente alguma coisa. CIPE (1999, P.148), no sentido de fornecer a dieta mais adequada cliente.
02/10Ensinar ao prestador de cuidados sobre gesto
do ambiente fsico durante a refeio.
Fornecer informao ao prestador de cuidados sobre como hidratar e nutrir o cliente para que estemantenha um bom estado nutricional. Deve ser proporcionado um ambiente calmo, confortvel, bemiluminado e arejado para que a refeio seja um momento prazeroso e para que ocorra uma boa
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Tabela 4 - Diagnstico de Apetite diminudo em grau moderado
02/10Ensinar ao prestador de cuidados sobre limitar a
ingesto de lquidos antes da refeio
digesto dos alimentos.
02/10Encorajar prestador de cuidados a realizar o
autocuidado: higiene oral cliente
Critrios de Resultado Resultados obtidos
O prestador de cuidados demonstra aprendizagens de como organizar a ingesto alimentare hdrica ao longo do dia da cliente.A cliente apresenta apetite normalizado aps 3 semanas, tendo recuperado o peso perdido.
A M.R. apresenta apetite diminudo em grau reduzido, tendorecuperado 3,5kg.
Fenmeno de Enfermagem Eliminao
Intervenes de DiagnsticoA M.R. apresenta globo vesical presente, e ao mudar a fralda, o prestador de cuidados refere que estano est muito molhada.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Reteno urinria presente
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Avaliar globo vesical
Avaliar um tipo de observar com as caractersticas especficas: estimar as dimenses, qualidade ou
significado de alguma coisa. CIPE (1999, P.147). Permite assim, identificar a presena ou ausnciade globo vesical.
02/10 Ensinar prestador de cuidados a vigiar a eliminaourinria: Caractersticas da urina
As caractersticas da urina so importantes para despiste de infeo, desidratao e reteno urinria.
02/10 Ensinar prestador de cuidados a vigiar sinais dereteno urinria
Segundo POTTER, Perry (2006, p.949) A reteno urinria a acumulao de urina na bexiga, poresta ser incapaz de esvaziar. A urina acumula-se na bexiga, dilatando as suas paredes e causandosensaes de presso, desconforto, hipersensibilidade suprapbica, agitao e diaforese. entoimportante que o prestador de cuidados esteja alerta para estes sinais.
02/10 Ensinar prestador de cuidados sobre sinais dereteno urinria
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Tabela 5 - Diagnstico de reteno urinria presente
02/10
Ensinar prestador de cuidados sobre estimulareliminao urinria: Pedir a cliente para encher abexiga bebendo uma certa quantidade de guanum curto espao de tempo, otimizar ambienterelaxante para cliente urinar, estimular osexerccios musculares plvicos.
necessrio ensinar o prestador de cuidados sobre como estimular a eliminao urinria, parareverter a reteno urinria sem recorrer a procedimentos mais invasivos.
Critrios de Resultado Resultados obtidos
Cliente apresente globo vesical ausente.Prestador de cuidados muda fraldas com quantidade moderada de urina at ao fim deOutubro de 2012.
M.R. apresenta globo vesical diminudo.
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Fenmeno de Enfermagem Tegumentos
Intervenes de Diagnstico Aquando da mudana de fralda observou-se a presena de eczema de fralda.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Eczema de fralda presente
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Vigiar a pele na zona da fralda De acordo com a CIPE (1999, p.147), vigiar um tipo de observar com as caractersticas especficasde manter o escrutnio de algum ou de alguma coisa de forma repetida e regular ao longo do tempo.Tem como objetivo, neste caso, verificar o estado da pele, bem como evitar a presena de urina nafralda por muito tempo em contacto com a pele.
02/10 Encorajar prestador de cuidados a vigiar a pele dacliente
02/10 Ensinar prestador de cuidados a vigiar fraldafrequentemente.
02/10 Encorajar prestador de cuidados a aplicar cremeA aplicao de creme na zona do eczema de fralda ajuda hidratao da pele e ao melhoramentodesse mesmo eczema.
Critrios de Resultado Resultados obtidos
Eczema de fralda ausente at ao fim de Outubro de 2012. Em avaliao.
Tabela 6 - Diagnstico de eczema de fralda presente
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Tabela 7 - Diagnstico de Dispneia presente
Fenmeno de EnfermagemRespirao
Intervenes de Diagnstico A Cliente apresentadificuldaderespiratria, comrespirao superficial e saturaes na ordemdos 95%.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Dispneia presente
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar prestador de cuidados a vigiar arespirao.
"Ajudar o doente a sequenciar as atividades de modo a proporcionar perodos de repouso. O repousodiminui o consumo de oxignio miocrdico, permitindo intervalos de baixa necessidade de energia. Adiminuio do consumo de oxignio deixa mais oxignio livre para a ventilao" (PHIPPS, 2009, p.707).
02/10 Avaliar a saturao de 02
A saturao de O2 deve ser avaliada periodicamente, porque nos d a indicao de forma rpida se oaporte de oxignio o correto para o normal funcionamento celular, do que partir de valores de O2inferiores a 90 % de saturao a pessoa esta em risco de desenvolver patologias de forma sistmica.Esta avaliao feita pelo enfermeiro 3 vezes por semana, aquando da sua visita ao domiclio.
02/10 Avaliar frequncia respiratria
Um adulto geralmente, tem um padro respiratrio suave e contnuo de 12 a 16 ciclo por minuto(POTTER; PERRY, 2006, p. 233). A avaliao nesta doente por apresentar antecedentes de dificuldadesrespiratrias importante avaliar porque a sua respirao por ausncia de ventilao pode ser ineficaz.Esta avaliao feita pelo enfermeiro 3 vezes por semana, aquando da sua visita ao domiclio.
02/10 Ensinar prestador de cuidados a planear aatividade fsica
Atividade fsica , segundo Caspersen (1985) qualquer movimento corporal, produzido pelos msculosesquelticos, que resulte em gasto energtico maior que os nveis de repouso"
02/10 Ensinar prestador de cuidados a promover orepouso
O repouso segundo a CIPE (2003) tambm um tipo de reparao, mas com recurso reduo daatividade corporal permanecendo acordado e consciente em posio imvel.
Critrios de Resultado Resultados obtidos
A cliente no apresenta episdios de dispneia intensa. Dispneia presente, sem complicaes.
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Fenmeno de EnfermagemRespirao
Intervenes de DiagnsticoA M.R. tem pneumonia, DPOC e ICC diagnosticada, pelo que no consegue eliminar eficazmente as
secrees da via area.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Limpeza das vias areas ineficaz
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar prestador de cuidados de cuidados avigiar a expetorao
Pretende-se vigiar para verificar presena de expetorao, quantidade e caractersticas, bem como aeficcia em expelir.
02/10 Avaliar a frequncia respiratria Com a frequncia respiratria conseguimos verificar se a cliente possu os ciclos normais.
02/10 Encorajar o uso da tcnica de tosse Com uma tosse eficaz, consegue-se uma limpeza das vias areas tambm eficaz.
02/10 Ensinar prestador de cuidados a incentivar aingesto de lquidos
A ingesto hdrica mantm hidratao e promove a fluidificao das secrees.
02/10 Encorajar prestador de cuidados a posicionar:Fowler
Na posio de fowler mais fcil de produzir uma tosse eficaz , pois promove uma maior expansibilidadedo trax e consequentemente leva limpeza das vias areas eficaz.
02/10 Ensinar a realizao de aerosoloterapiaA aerosoloterapia a administrao de pequenas partculas de gua em oxignio ou ar comprimido, comou sem medicao nas vias areas superiores.
02/10 Ensinar a realizao de exerccios teraputicos
Os exerccios teraputicos podem ser definidos como o uso apropriado dos movimentos do corpo comfinalidade de tratamento. Implicam, portanto, numa sistematizao cientfica desses movimentos, parauso teraputico e num conhecimento profundo do sistema muscular e osteoarticular. A drenagempostural e a cinesiteria respiratria so exemplos de exerccios teraputicos.
Critrios de Resultado Resultados obtidos
A cliente elimina eficazmente as secrees da via area. Em avaliao.
Tabela 8 - Diagnstico de limpeza das vias areas ineficaz
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Fenmeno de EnfermagemRespirao
Intervenes de Diagnstico A cliente teve pneumonia e tem diagnstico de DPOC pelo que apresenta expetorao
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Expetorao presente
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Encorajar a expetorarO doente atravs do seu posicionamento e do seu consciente deve ser motivado para expelir assecrees de forma autnoma dado que o acumular de secrees s vai aumentar as dificuldadesrespiratrias assim como o aumento do risco de infees.
02/10 Encorajar a tossirO tossir um reflexo natural de proteo da permeabilidade das vias respiratrias como tal o doentedeve ser incentivado a tossir para que liberte as secrees e mantenha uma correta ventilao erespirao.
02/10 Ensinar prestador de cuidados a promoveringesto de lquidos
Durante uma crise de asma, as secrees tendem a tornar-se vsceras e podem tamponar as viasareas, provocando aumento da obstruo das mesmas. (...) Para promover a mobilizao, o enfermeirodeve garantir uma ingesto hdrica adequada. (...) Tambm importante proporcionar humidade extra,ensinar tcnicas de tosse eficaz, proporcionar uma nutrio adequada (...)" PHIPPS (2009, p. 712).
02/10 Ensinar prestador de cuidados a promover umanutrio adequada
Critrios de Resultado Resultados obtidos
A cliente mantm as vias areas permeveis e elimina a expetorao eficazmente. A cliente apresenta as vias areas permeveis e tosse eficaz 26.10.2012
Tabela 9 - Diagnstico de Expetorao presente
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Fenmeno de EnfermagemAutocuidado
Intervenes de Diagnstico A cliente est dependente no comer e beber devido ao comprometimento do movimento articular.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Autocuidado: comer e beber dependente, em grau elevado
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar o prestador de cuidados a assistir noautocuidado: comer e beber A assistncia e incentivo ao autocuidado: comer e beber tem como principais objetivos a manuteno do
equilbrio hidro-electroltico, a manuteno dos padres nutricionais e a satisfao das necessidadesnutricionais e dietticas.02/10 Ensinar o prestador de cuidados a incentivar o
autocuidado: comer e beberCritrios de Resultado Resultados obtidos
A cliente mantm a sua dependncia no Autocuidado: comer e beber em grau elevado.A cliente mantm a sua dependncia no Autocuidado: comer e beber emgrau elevado.
Tabela 10 - Diagnstico de Autocuidado: comer e beber dependente, em grau elevado
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Fenmeno de EnfermagemAutocuidado
Intervenes de Diagnstico A cliente est dependente na higiene devido ao comprometimento do movimento articular.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Autocuidado: higiene dependente em grau elevado
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar o prestador de cuidados sobreautocuidado: higiene corporal
De acordo com VEIGA, HENRIQUES, BARATA et al (2008), esta interveno visa manter a integridadeda pele, providenciar conforto, prevenindo a transmisso cruzada de microrganismos.
02/10 Encorajar o prestador de cuidados a realizarautocuidado higiene cliente
Uma correta higiene corporal permite que o doente possa manter os seus tegumentos e mucosasdevidamente hidratar, assim como p seu bem-estar, dado que a higiene tambm tem um papel no s dehigienizar mas tambm de proporcionar algum relaxamento a pessoa. O cuidador de uma pessoa temque ser instrudo e treinado para a realizao dos cuidados de higiene dado que o desconhecimento dealgumas regras bsicas pode comprometer a segurana do doente relativamente a infees que sepossam provocar a quando da realizao da higiene
02/10 Instruir prestador de cuidados a assistir noautocuidado: Higiene corporal
02/10 Treinar o prestador de cuidados a assistir noautocuidado: Higiene corporal
O prestador de cuidados deve ser instrudo e treinado no uso de meios disponveis, para uma corretaprestao de cuidados de higiene, h simples utenslios ou mesmo posicionamentos que este deve epode adotar para facilitar a prestao de cuidados de higiene. Um cuidador quando se depara com umasituao de necessidade de prestao de cuidados tem dificuldade em otimizar os recursos e meios quedispem para a correta prestao de cuidados
02/10 Instruir a utilizao de estratgias adaptativaspara autocuidado: Higiene
02/10 Treinar o uso de estratgias adaptativas para
autocuidado: HigieneCritrios de Resultado Resultados obtidos
A cliente mantm a sua dependncia no Autocuidado: higiene em grau elevado.A cliente mantm a sua dependncia no Autocuidado: higiene em grauelevado.
Tabela 11 - Diagnstico de Autocuidado: higiene dependente em grau elevado
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Fenmeno de EnfermagemAutocuidado
Intervenes de Diagnstico A cliente est dependente na higiene oral devido ao comprometimento do movimento articular.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Autocuidado: higiene oral em grau elevado
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar o prestador de cuidados sobreautocuidado: higiene oral.
A correta higiene oral imprescindvel para a remoo eficaz dos restos alimentares, principalmenteapos as refeies, no sentido de prevenir cries. necessrio ensinar, encorajar, instruir e treinar o prestador de cuidados a realizar a higiene oral cliente.
02/10 Encorajar o prestador de cuidados a realizarautocuidado higiene oral cliente
02/10 Instruir prestador de cuidados a assistir noautocuidado: Higiene oral
02/10 Treinar o prestador de cuidados a assistir noautocuidado: Higiene oral e corporal
02/10 Instruir a utilizao de estratgias adaptativaspara autocuidado: Higiene oral
O prestador de cuidados deve ser instrudo e treinado no uso de meios disponveis, para uma corretaprestao de cuidados de higiene, h simples utenslios ou mesmo posicionamentos que este deve epode adotar para facilitar a prestao de cuidados de higiene. Um cuidador quando se depara com umasituao de necessidade de prestao de cuidados tem dificuldade em otimizar os recursos e meios quedispem para a correta prestao de cuidados02/10
Treinar o uso de estratgias adaptativas paraautocuidado: Higiene oral
Critrios de Resultado Resultados obtidos
A cliente mantm a sua dependncia no Autocuidado: higiene oral em grau elevado.A cliente mantm a sua dependncia no Autocuidado: higiene oral emgrau elevado.
Tabela 12 - Diagnstico de Autocuidado: higiene oral dependente em grau elevado
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Fenmeno de EnfermagemAutocuidado
Intervenes de Diagnstico A cliente est dependente no uso de sanitrio devido ao comprometimento do movimento articular.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Autocuidado: Uso de sanitrio dependente, em grau elevado
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar o prestador de cuidados sobre oautocuidado: uso de sanitrio
Um doente com grau elevado do uso de sanitria esta completamente dependente do cuidador decuidados para a realizao esta necessidade bsica de vida, como tal o cuidador tem que ser instrudo epara a realizao deste auto cuidado, nomeadamente o a forma como procede a mobilizao do doentepara o sanitrio e dos riscos inerentes a este procedimento. O treinar do cuidador bastante importanteporque no uso dos sanitrios podem ocorrer quedas, assim como leses tambm para o prprio cuidador
02/10 Ensinar o prestador de cuidados sobre o seupapel no autocuidado: uso de sanitrio
02/10 Instruir o prestador de cuidados a assistir noautocuidado: uso de sanitrio
02/10 Treinar o prestador de cuidados a assistir noautocuidado: uso de sanitrio
02/10Ensinar o prestador de cuidados sobreestratgias adaptativas para o autocuidado: usode sanitrio O cuidador de cuidados quando sente a necessidade de prestar este cuidado sente alguma dificuldade
dado que se vai deparar com barreiras fsicas dos sanitrios como tal o enfermeiro deve ensinar ocuidador sobre os meio disponveis tal barras, cadeiras sanitas entre outros utenslios que facilitam easseguram a segurana do doente. O prestador de cuidados, ao incentivar o doente a usar o sanitrio,promove a sua autonomia e independncia na execuo deste autocuidado.
02/10Treinar o prestador de cuidados sobreestratgias adaptativas para o autocuidado: usode sanitrio
02/10 Ensinar o prestador de cuidados a incentivar oautocuidado: uso de sanitrioCritrios de Resultado Resultados obtidos
A cliente mantm a sua dependncia no Autocuidado: uso do sanitrio em grau elevado.A cliente mantm a sua dependncia no Autocuidado: uso do sanitrioem grau elevado.
Tabela 13 - Diagnstico de Autocuidado: Uso de sanitrio dependente, em grau elevado
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Fenmeno de EnfermagemAutocuidado
Intervenes de Diagnstico A cliente est dependente no vesturio devido ao comprometimento do movimento articular.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Autocuidado: vesturio dependente, em grau elevado
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar o prestador de cuidados sobre o seupapel no autocuidado: vesturio
Sendo o doente dependente no autocuidado de vestir cabe ao cuidador auxilia-lo ou mesmo substitui-loneste auto cuidado, o vestir pode parecer irrelevante mas o cuidador deve ter presente que o vestir paraalm de ser um meio de proteo tambm uma forma de expresso da pessoa e como tal o facto de apessoa estar incapaz o cuidador tem a responsabilidade de respeitar o doente nos seus gostos esubstitui-lo somente no executar
02/10 Instruir prestador de cuidados a assistir noautocuidado: vesturio
O assistir o doente no auto cuido de vestir requer que o prestador de cuidado tenha conhecimento do usomais adequado das roupas assim como tambm a melhor forma de as vestir ao doente, evitando tantoesforo por parte do cuidador, assim como a gerao de dor, garrotamento e desconforto ao doentedurante o procedimento
02/10 Treinar prestador de cuidados a assistir noautocuidado: vesturio
02/10 Ensinar sobre estratgias adaptativas noautocuidado: vesturio O cuidador tem que ter conhecimentos os meios disponveis que no mercado par auxiliar nesta AVD,
mas principalmente deve ter instruo para adotar os meios que dispem assim como o posicionamentomais adequado para proceder ao auto cuidado de vestir. O enfermeiro deve ensinar essesposicionamentos e forma de execuo e supervisionar dado que este auto cuidado, se mal realizado
pode causar leses graves ao doente
02/10 Treinar o uso de estratgias adaptativas noautocuidado: vesturio
02/10 Ensinar o prestador de cuidados sobre o seu
papel no autocuidado: vesturio02/10 Treinar o uso de estratgias adaptativas no
autocuidado: vesturioCritrios de Resultado Resultados obtidos
A cliente mantm a sua dependncia no Autocuidado: vesturio em grau elevado.A cliente mantm a sua dependncia no Autocuidado: vesturio em grauelevado.
Tabela 14 - Diagnstico de Autocuidado: vesturio dependente, em grau elevado
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Fenmeno de EnfermagemAutocuidado
Intervenes de Diagnstico A cliente est dependente na atividade recreativa pela sua incapacidade de andar.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Autocuidado: Atividade Recreativa dependente
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar o prestador de cuidados a assistir noautocuidado: atividade recreativa
Uma prtica ldica ou recreativa tem como objetivos ser prazerosa e produzir no individuo ou nasociedade um movimento de mudana positiva, de renovao e um revigorar da mente ou do corpo.
02/10 Ensinar o prestador de cuidados a promover oautocuidado: atividade recreativa
02/10 Informar prestador de cuidados sobre atividadesrecreativas
Critrios de Resultado Resultados obtidos
A cliente realiza outro tipo de atividades recreativas, como, por exemplo, ler, ver televisoe ouvir msica.
A cliente realiza outro tipo de atividades recreativas.
Tabela 15 - Diagnstico de Autocuidado: Atividade Recreativa dependente
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Fenmeno de Enfermagem Atividade Motora
Intervenes de DiagnsticoA M.R. apresenta doena articular degenerativa, estando a sua mobilidade bastante limitada aorepouso no leito.
Incio__/__
Diagnstico de Enfermagem Mobilidade alterada em grau elevado
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar prestador de cuidados a incentivarpessoa no levante e transferncia Os principais objetivos da realizao de um levante e transferncia so a preveno de complicaes
decorrentes da imobilidade e a readaptao do indivduo posio de p ou sentado.02/10 Ensinar prestador de cuidados sobre assistir apessoa no levante e transferncia
02/10 Encorajar prestador de cuidados a posicionarfrequentemente a cliente
Posicionar , de acordo com a CIPE verso 2 (2010, P.99), colocar algum ou alguma coisa emdeterminada posio. Para alm de contribuir para a mobilidade e conforto do cliente, as mudanas deposio regulares so cruciais para evitar a formao de lceras.
02/10 Ensinar prestador de cuidados sobre tcnica detransferncia
Os principais objetivos da realizao de um levante e transferncia so a preveno de complicaesdecorrentes da imobilidade e a readaptao do indivduo posio de p ou sentado.
02/10 Treinar prestador de cuidados a assistir natransferncia
02/10 Ensinar prestador de cuidados sobre estratgiasadaptativas para o transferir-se
02/10 Orientar o uso do equipamento adaptativo paraa transferncia
Critrios de Resultado Resultados obtidos
Prestador de cuidados assiste e encoraja a M.R. no levante e transferncia. Clientemantm grau de mobilidade. Mobilidade alterada em grau moderado a 26/10/12.
Tabela 16 - Diagnstico de Mobilidade alterada em grau elevado
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Fenmeno de Enfermagem Atividade Motora
Intervenes de DiagnsticoA M.R. apresenta doena articular degenerativa, estando a sua mobilidade bastante limitada aorepouso no leito.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Movimento Articular alterado em grau elevado
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar prestador de cuidados a incentivarpessoa no levante e transferncia Os principais objetivos da realizao de um levante e transferncia so a preveno de complicaesdecorrentes da imobilidade e a readaptao do indivduo posio de p ou sentado.02/10 Ensinar prestador de cuidados sobre assistir a
pessoa no levante
02/10 Encorajar prestador de cuidados a posicionarfrequentemente a cliente
Posicionar , de acordo com a CIPE verso 2 (2010, P.99), colocar algum ou alguma coisa emdeterminada posio. Para alm de contribuir para a mobilidade e conforto do cliente, as mudanasde posio regulares so cruciais para evitar a formao de lceras.
02/10 Ensinar prestador de cuidados sobre tcnica detransferncia
Os principais objetivos da realizao de um levante e transferncia so a preveno de complicaesdecorrentes da imobilidade e a readaptao do indivduo posio de p ou sentado.
02/10 Treinar prestador de cuidados a assistir natransferncia
02/10 Ensinar prestador de cuidados sobre estratgiasadaptativas para o transferir-se
02/10 Orientar o prestador de cuidados para apoiodomicilirio: Reabilitao
Reabilitar , de acordo com a CIPE verso 2 (2010, P.99), restituir eficcia s funes ou a vidanormal, atravs do treino, especialmente aps uma doena.
Critrios de Resultado Resultados obtidos
Prestador de cuidados assiste e encoraja a M.R. a manter o movimento articular. A cliente
recebe apoio de enfermeiro de reabilitaoMovimento Articular alterado em grau moderado a 26/10/12.
Tabela 17 - Diagnstico de Movimento Articular alterado em grau elevado
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Fenmeno de Enfermagem Reparao
Intervenes de Diagnstico A M.R. Refere insnias e um sono agitado com pesadelos.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Insnia presente
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar o prestador de cuidados a gerir oambiente fsico: Gerir a luz ambiente, adequarnveis de ruido ambiente, adequar horrio decuidados, adequar privacidade, diminuir odores.
O ambiente fsico em que uma pessoa dorme, tem uma influncia significativa na capacidade deadormecer e de continuar a dormir. Uma boa ventilao, ma temperatura agradvel e um quartoescuro ou suavemente iluminado so essenciais para um sono descansado (POTTER; PERRY, 2006,p. 772).
02/10 Ensinar o prestador de cuidados a planear osono: Restringir o sono durante o dia
A insnia um sintoma sentido por utentes que tem dificuldade cronica em adormecer, despertaresfrequentes e/ou sono curto ou no reparador (Zorich e Wash,2000). O prestador de cuidados tem queser ensinado sobre as possveis alteraes que a doente pode ter relativamente ao sono e a privaode dormir durante o dia importante porque a doente a noite vai sentir uma necessidade maior dedormir.
02/10 Ensinar sobre tcnica de relaxamento O relaxamento uma tcnica fsica que auxilia nos estados de stresse, tenso muscular, ou aindacomo meio revigorante que atua beneficamente sobre a sade f sica, mental e emocional. Esta tcnicaauxilia o relaxamento e consequentemente dormir melhor.02/10 Treinar tcnica de relaxamento
02/10 Avaliar insnia presente
necessrio avaliar para verificar o estado da insnia. Na avaliao da insnia o profissional deverinvestigar as condies mentais, fsicas, as substncias e medicaes em uso, bem como os hbitos.Deve-se ainda considerar o ambiente em que se vive e a situao de vida pela qual o paciente estpassando.
Critrios de Resultado Resultados obtidos
A M.R. apresenta um padro de sono continua at Novembro de 2012. A M.R. dorme por perodos mais longos, contudo ainda est emavaliao.
Tabela 18 - Diagnstico de Insnia presente
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Fenmeno de EnfermagemAdaptao
Intervenes de Diagnstico A Sra. M.R. apresenta-se deprimida, pela sua incapacidade para andar, adquirida recentemente.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Aceitao do estado de sade no demonstrado.
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Facilitar a comunicao expressiva de emoes
Darwin (1872) reconheceu funes de comunicao social e regulao das experincias emocionais, temsido atribuda ao funcionamento de regies cerebrais distintas responsveis por diferentes expressesfaciais, tidas como universais e assumidas por alguns autores como marcadores importantes dapresena e ativao de uma emoo (e.g. Keltner & Ekman, 2004).
02/10 Otimizar crena religiosaCrena Religiosa, de acordo coma CIPE verso 2 (2010, P.47),consiste numa convico e disposiopessoal para manter e abandonar aes tendo em conta a opinio e princpiosreligiosos prprios, freligiosa que impregna, integra e transcende a natureza biolgica e psicossocial de cada um.
02/10 Facilitar suporte familiar A identificao do familiar mais prximo, bem como dar informao acerca do programa deacompanhamento, far a cliente sentir-se mais acompanhada pela sua famlia.
02/10 Ensinar a pessoa sobre estratgias de coping Segundo INFOPEDIA (2010), o coping o processo cognitivo utilizado pelos indivduos para l idar comsituaes de stresse que inclui os esforos para administrar problemas no seu quotidiano.
02/10 Ensinar sobre estratgias de adaptao As estratgias de adaptao, mais vulgarmente designada porcoping, de acordo com a CIPE verso 2(2010, P.37), a capacidade de gerir novas situaes.
02/10 Ensinar sobre auto controlo
Segundo KEMP (2005), a total indisciplina e a ausncia de autocontrolo afetam praticamente todas asreas da vida humana. Elas se manifestam em promessas no cumpridas, lares desordenados edesorientados, ambientes de trabalho desorganizados, descontrole alimentar, falta de ponderao quantoao tempo gasto diante de uma TV, indulgncia s fantasias, vida sexual descontrolada e gastossuprfluos.
Critrios de Resultado Resultados obtidos
A M.R. aprende a usar estratgias de coping e a comunicar expressivamente as suasemoes com a sua famlia.
Aps 2 semanas, aceitao do estado de sade demonstrado.
Tabela 19 - Diagnstico de Aceitao do estado de sade no demonstrado
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Fenmeno de Enfermagem Adaptao
Intervenes de DiagnsticoA Sra. M.R. apresenta-se deprimida, pela sua incapacidade para andar, adquirida recentemente.Perdeu o equilbrio para realizar os autocuidados e as atividades de vida diria.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Coping ineficaz
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Promover a comunicao expressiva deemoes
A capacidade de coping dos idosos est relacionada com os seus anteriores estilos de vida,adaptao reforma, adaptaes a doenas, abertura a sentimentos e ideias e manuteno deatividades sociais e contactos (Aguilera,1998 citado porPOTTER; PERRY, 2006, p. 552).
02/10 Ensinar sobre estratgias de coping
02/10 Ensinar sobre auto controlo
02/10 Encorajar prestador de cuidados a dar apoioemocional
Critrios de Resultado Resultados obtidos
A M.R. conhece e utiliza estratgias de coping de modo eficaz. Em avaliao.
Tabela 20 - Diagnstico de Coping ineficaz
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Fenmeno de Enfermagem Memria
Intervenes de DiagnsticoA cliente est deprimida pela sua incapacidade de andar adquirida recentemente, pelo que apresentamedo relacionado com seu estado de sade e queda recente.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Medo presente
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Avaliar suporte familiar A famlia de um doente que apresenta medo presente devemos avaliar se os familiares tmcapacidade para o ajudar a superar e a vencer esses medos porque se a famlia no for capaz de ofazer tem que ser instruda para tal ou receber apoio para tal
02/10 Encorajar a comunicao expressivas deemoes
O doente deve ser incentivado a comunicar as suas emoes e os seus receios dado que se este nofor encorajado este vai fechar-se cada vez mais o que torna cada vez mais difcil a identificao deproblemas assim como a superao os medos
02/10 Encorajar o auto controlo: medo
O medo uma sensao que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazeralguma coisa, geralmente por se sentir ameaado, tanto fisicamente como psicologicamente. Apessoa deve ser encorajada para manifestar os seus medos porque se este no os manifestar s osvai agudizar .
02/10 Escutar a pessoaA realizao de escuta ativa indispensvel para que a pessoa possa comunicara suas emoes emedos o que permite corretas intervenes ao doente assim como a sua famlia
Critrios de Resultado Resultados obtidos
A cliente comunica as suas emoes e apresenta autocontrolo. Em avaliao.
Tabela 21 - Diagnstico de Medo presente
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Fenmeno de Enfermagem Adaptao
Intervenes de DiagnsticoA cliente est deprimida e com a autoestima diminuda pela sua incapacidade de andar adquiridarecentemente, pelo que apresenta ansiedade.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Autocontrolo: Ansiedade
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Encorajar a comunicao expressivas deemoes"A esperana essencial para a recuperao e transmite uma sensao de possibilidade.Encorajamento e feedback positivo so importantes para incutir esperana e autoconfiana, e paraajudar a pessoa a atingir o seu mximo e os objetivos. Pode incutir esperana e encorajamento,comentando os aspetos positivos do comportamento, do desempenho ou da resposta da outrapessoa" (POTTER; PERRY, 2006, p. 143).
02/10 Encorajar o auto controlo: ansiedade
02/10 Escutar a pessoa
02/10 Informar sobre procedimentos
02/10 Encorajar o uso de estratgias de coping
Critrios de Resultado Resultados obtidos
A cliente expressa as suas emoes e usa estratgias de coping. Em avaliao.
Tabela 22 - Diagnstico de Autocontrolo: Ansiedade
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Fenmeno de Enfermagem Adaptao
Intervenes de DiagnsticoA cliente est deprimida e com a autoestima diminuda pela sua incapacidade de andar adquiridarecentemente.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Autoestima diminuda
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Identificar com a pessoa estratgias de copinganteriores de adaptao eficaz Segundo INFOPEDIA (2010), ocoping o processo cognitivo utilizado pelos indivduos para lidar comsituaes de stresse que inclui os esforos para administrar problemas no seu quotidiano.
02/10 Identificar Crenas erradasUma crena , de acordo com a CIPE verso 2 (2010, P.46), uma opinio, convico ou f.
02/10 Otimizar crena em valores
02/10 Encorajar as afirmaes positivas As afirmaes positivas ajudam a elevar a autoestima da pessoa.
02/10 Estabelecer confianaA confiana , de acordo com a CIPE verso 2 (2010, P.45), uma emoo: sensao de confiana, deacreditar na bondade, solidez e fiabilidade dos outros.
02/10 Encorajar a comunicao expressiva deemoes
Darwin (1872) reconheceu funes de comunicao social e regulao das experincias emocionais,tem sido atribuda ao funcionamento de regies cerebrais distintas responsveis por diferentesexpresses faciais, tidas como universais e assumidas por alguns autores como marcadoresimportantes da presena e ativao de uma emoo (e.g. Keltner & Ekman, 2004).02/10 Promover uma comunicao expressiva
Critrios de Resultado Resultados obtidos
A cliente est mais confiante e com a autoestima melhorada. Em avaliao.
Tabela 23 - Diagnstico de Autoestima diminuda
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Fenmeno de Enfermagem Respirao
Intervenes de Diagnstico Aps observao, identificamos que no apresenta tcnica de tosse eficaz.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Conhecimento sobre tcnica de tosse, no demonstrado
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar tcnica de tosse "A permeabilidade das vias areas de extrema importncia para a satisfao das necessidades dostecidos, e para o aumento do oxignio durante os perodos de repouso e aumento da atividade. Oenfermeiro deve ensinar ao doente tcnicas adequadas para tossir(...)"(PHIPPS, 2009, p.701)O enfermeiro tambm deve ajudar na nebulizao e execuo de uma tosse e expetorao eficazesatravs de ensino de tcnicas adequadas PHIPPS (2009, p.645).
02/10 Instruir tcnica de tosse
02/10 Treinar tcnica de tosse
02/10 Encorajar o uso da tcnica da tosseA tosse uma defesa natural do aparelho respiratrio e serve para expulsar as secrees oupequenas partculas que se acumulam nas vias areas.
Critrios de Resultado Resultados obtidos
A M.R. aprende e realiza a tcnica de tosse de modo eficaz. A M.R. sabe realizar tcnica de tosse de modo eficaz.
Tabela 24 - Diagnstico de Conhecimento sobre tcnica de tosse, no demonstrado
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Fenmeno de Enfermagem Respirao
Intervenes de Diagnstico A M.R. refere no ter conhecimentos acerca de estratgias para controlar a sua dificuldade em respirar
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Conhecimento sobre diminuio de Dispneia, no demonstrado
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar sobre tcnica respiratria"O enfermeiro incentiva o doente a usar tcnicas de controlo da respirao, incluindo a respirao com
os lbios franzidos, a posio do cocheiro e a respirao abdominal para controlar a dispneia e aansiedade" (PHIPPS, 2009, p.701).
02/10 Instruir sobre tcnica respiratria
02/10 Treinar tcnica respiratria
02/10 Ensinar tcnica de posicionamento
02/10 Treinar tcnica de posicionamento
Critrios de Resultado Resultados obtidos
A M.R. sabe realizar corretamente a tcnica da respirao e posicionamento.A M.R. realiza corretamente a tcnica da respirao eposicionamento.
Tabela 25 - Diagnstico de Conhecimento sobre diminuio de Dispneia, no demonstrado
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Fenmeno de Enfermagem Eliminao
Intervenes de Diagnstico O prestador de cuidados no demonstra conhecimentos sobre a vigilncia do globo vesical.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Conhecimento do prestador de cuidados sobre vigilncia do globo vesical no demonstrado
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar prestador de cuidados sobre vigilnciado globo vesical Ensinar um tipo de Informar com as caractersticas especficas: dar a algum informaosistematizada sobre temas relacionados com a sade. CIPE (1999, P.156), neste caso imprescindvel fornecer informao ao prestador de cuidados no sentido de vigiar o globo vesical eincentiv-lo.
02/10 Encorajar prestador de cuidados sobrevigilncia do globo vesical
Critrios de Resultado Resultados obtidos
O prestador de cuidados adquire e demonstra conhecimento sobre vigilncia do globovesical.
O prestador de cuidados demonstra conhecimento do prestador decuidados sobre vigilncia do globo vesical.
Tabela 26 - Diagnstico de Conhecimento do prestador de cuidados sobre vigilncia do globo vesical no demonstrado
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Fenmeno de Enfermagem Tegumentos
Intervenes de DiagnsticoO prestador de cuidados no demonstra conhecimentos sobre vigilncia dos edemas presentes nosmembros inferiores.
Incio02/10
Diagnstico de EnfermagemConhecimento do prestador de cuidados sobre vigilncia dos edemas presentes nos membrosinferiores, no demonstrado
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar prestador de cuidados sobre vigilnciados edemasEncorajar um tipo de Apoiar com as caractersticas especifica: dar confiana ou esperana aalgum. CIPE (1999, p.154), necessrio encorajar o prestador de cuidados a vigiar os membrosinferiores, tal como ensinar o sinal de godet que um importante sinal para detetar os edemas.
02/10 Encorajar prestador de cuidados sobrevigilncia dos edemas
02/10 Ensinar prestador de cuidados sobre sinal degodet
Critrios de Resultado Resultados obtidos
O prestador de cuidados adquire e demonstra conhecimento sobre vigilncia dos edemaspresentes nos membros inferiores.
O prestador de cuidados demonstra conhecimento do prestador decuidados sobre vigilncia dos edemas presentes nos membrosinferiores.
Tabela 27 - Diagnstico de Conhecimento do prestador de cuidados sobre vigilncia dos edemas presentes nos membros inferiores, no demons trado
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Fenmeno de Enfermagem Autocuidado
Intervenes de Diagnstico O prestador de cuidados no demonstra conhecimentos sobre hbitos alimentares saudveis.
Incio02/10
Diagnstico de EnfermagemConhecimento do prestador de cuidados sobre hbitos alimentares saudveis nodemonstrado
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar o prestador de cuidados sobre hbitosalimentares saudveis Para criar hbitos de alimentao saudveis deve realizar-se uma dieta variada, com um consumo de
alimentos em quantidade adequada e deve-se, tambm, respeitar os horrios de cada refeio, entreoutros.02/10 Avaliar o conhecimento do prestador de
cuidados sobre hbitos alimentares saudveisCritrios de Resultado Resultados obtidos
O prestador de cuidados demonstra conhecimentos sobre hbitos alimentares saudveis.Aps uma semana, o prestador de cuidados demonstraconhecimentos sobre hbitos alimentares saudveis.
Tabela 28 - Diagnsticos de Conhecimento do prestador de cu idados sobre hbitos alimentares saudveis no demonstrado
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Fenmeno de Enfermagem Movimento Corporal
Intervenes de DiagnsticoA M.R. tem doena articular degenerativa, pelo que existe um progressivo comprometimento domovimento articular.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Risco de Anquilose
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Monitorizar amplitude do movimento articular Para verificar ate que ponto a doente consegue executar os movimentos.
02/10 Ensinar prestador de cuidados sobre prevenoda anquilose
A anquilose a perda total da mobilidade articular ativa e passiva ssea.02/10 Ensinar prestador de cuidados sobre condies
de risco para a anquilose
02/10Ensinar prestador de cuidados sobre arealizao de exerccios musculo-articularespassivos e assistidos.
Os exerccios passivos so aqueles que so realizados por outro no corpo do doente, sem que hajainterferncia deste. Os exerccios assistidos so aqueles que so realizados pelo doente, mas comassistncia de outro. importante que o prestador de cuidados treine a realizao deste exercciospara manter a amplitude do movimento articular.
02/10Instruir o prestador de cuidados sobre arealizao de exerccios musculo-articularespassivos e assistidos
02/10Treinar prestador de cuidados sobre arealizao de exerccios musculo-articularespassivos e assistidos
02/10 Ensinar o prestador de cuidados sobreexerccios musculo-articulares ativos Os exerccios ativos so aqueles que so realizados pelo doente de forma ativa, sem assistncia de
outro.02/10 Ensinar o prestador de cuidados a incentivar a
cliente a realizar movimentos articulares ativosCritrios de Resultado Resultados obtidos
A M.R. adquire e demonstra conhecimento sobre exerccios msculo articulares. Mantmamplitude do movimento articular
A M.R. realiza exerccios msculo articulares, e mantm amplitude domovimento articular.(26/10/12)
Tabela 29 - Diagnsticos de Risco de Anquilose
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Fenmeno de Enfermagem Autocuidado
Intervenes de DiagnsticoA cliente teve um episdio de queda da cama, da qual resultou uma ferida traumtica no trocnterdireito.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Risco de queda presente
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Ensinar o prestador de cuidados a vigiar a aodo doente
necessrio vigiar a ao do doente para que esta no caia.
02/10 Monitorizar risco de queda atravs da escala deMorse (Anexo III)
Segundo Ordem dos Enfermeiros, (2011, p.164) A avaliao do grau de risco de queda concretizada utilizando como instrumento a Escala de Morse, o score obtido traduzido pelo riscograduado em trs nveis: baixo, mdio e alto.
02/10 Ensinar prestador de cuidados a Supervisar oposicionamento
O prestador de cuidados tem de supervisar o posicionamento da M.R. para que este movimento noresulte numa queda.
02/10 Assistir o prestador de cuidados a identificarcondies de risco para a queda no domiclio
Segundo Saraiva et al (2008), citando Nogueiro (2002), Fatores extrnsecos So fatores quedependem de circunstncias sociais e ambientais e criam desafios para o indivduo, e incluemiluminao inadequada, superfcies escorregadias, tapetes soltos ou com dobras, degraus altos ouestreitos, obstculos no caminho, ausncia de corrimos em corredores e banheiras, caladoinadequado, roupas largas e compridas, mobilirio inadequado, ausncia de tapetes de segurana nascasas-de-banho e ajudas tcnicas em mau estado de conservao ou inadequadamente utilizadas.Nestes aspetos torna-se necessrio o prestador de cuidados ter conhecimentos destes fatores paraminimizar ou ausentar as quedas.
02/10 Ensinar prestador de cuidados sobre prevenode quedas no domiclio
Critrios de Resultado Resultados obtidos
No ocorrem episdios de queda com a M.R. No ocorreram episdios de queda com a M.R. at 26/10/12.
Tabela 30 - Diagnsticos de Risco de queda presente
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Fenmeno de Enfermagem Tegumentos
Intervenes de Diagnstico A M.R. tem a mobilidade comprometida, passando grande parte do seu tempo no leito.
Incio02/10
Diagnstico de Enfermagem Risco de lcera de presso presente
Intervenes de Enfermagem Justificao
02/10 Monitorizar risco de lcera de presso: Escalade Braden
Dado que uma pessoa que tem limitaes na mobilidade deve se utilizar esta escala combina vriosfatores como nutrio, perceo sensorial, humidade dos tegumentos e quanto mais baixo for o scoremais alto o risco desenvolver ulceras de presso
02/10 Ensinar prestador de cuidados a aliviar as zonasde presso com aplicao de almofadas
O prestador de cuidados deve ser instrudo de quais as zonas que iro ser alvo presso no corpo dadoque sero essas zonas que pela presso ira comprometer a circulao gerando isquemia e mortetecidular o que vai alterar o estado da pele e dos tecidos subjacentes, o uso correto de utenslios taiscomo colcho de presso alterna e almofadas podero facilitar o alivio das zonas de presso.
02/10 Encorajar o prestador de cu