Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil ESTUDO COMPARADO DA PRODUTIVIDADE ENTRE O MÉTODO EXECUTIVO TRADICIONAL E O INDUSTRIALIZADO PARA OS SERVIÇOS DE ARMADURA EM UMA OBRA COM LAJE NERVURADA NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA-SC Nathalia Vieira Brognoli (1); Mônica Elizabeth Daré (2) UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)[email protected],(2)[email protected]RESUMO O binômio produtividade e competitividade tem marcado o cenário de desafios da construção civil no Brasil. O objetivo deste estudo consiste em comparar a produtividade da mão de obra para a execução dos serviços de armadura com a utilização do método industrializado e tradicional. A metodologia consistiu da apropriação da produtividade com a aplicação de conceitos de RUP (Razão Unitária de Produção) cumulativa. Adotou-se duas obras verticais no município de Criciúma, uma com serviços de armadura pelo processo tradicional e a outra pelo processo industrial. Utilizou-se Hh/kg para expressar as RUP`s Cumulativas de cada processo de armadura. Apresentou-se os resultados por elementos estruturais e por etapas dos processos como corte e dobra, e montagem das armaduras. Para os custos unitários de mão de obra seguiu-se os preços de mão de obra do SINAPI-SC. Realizou-se comparativos entre as RUP´s da pesquisa e as de outras publicações. Os resultados apontam um consumo de mão de obra por quilograma de aço para o método tradicional 32,82% superior quando comparado ao método industrializado, para os elementos estruturais pilares+vigas. Quando considerada a variável de custos unitários de mão de obra para o método tradicional obteve-se valores 34,24 % superiores ao do método industrializado para pilares+vigas, para as obras pesquisadas. Palavras-chaves: Construção Civil, Produtividade, armadura, RUP, mão de obra. 1. INTRODUÇÃO A construção civil, pela capacidade de gerar efeitos na produção, na renda e no emprego é considerada um setor importante. O alto nível de encadeamento com outros setores torna a atividade fundamental para o desenvolvimento econômico brasileiro. (CUNHA, 2012). Atualmente, segundo a Câmara Brasileira da Industria da Construção, CBIC (2016, p.05) “A indústria da construção civil trabalha em uma agenda voltada para recuperar o desempenho do setor, com a criação de novas oportunidades de
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Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil
ESTUDO COMPARADO DA PRODUTIVIDADE ENTRE O MÉTODO EXECUTIVO TRADICIONAL E O INDUSTRIALIZADO PARA OS
SERVIÇOS DE ARMADURA EM UMA OBRA COM LAJE NERVURADA NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA-SC
Nathalia Vieira Brognoli (1); Mônica Elizabeth Daré (2)
O binômio produtividade e competitividade tem marcado o cenário de desafios da construção civil no Brasil. O objetivo deste estudo consiste em comparar a produtividade da mão de obra para a execução dos serviços de armadura com a utilização do método industrializado e tradicional. A metodologia consistiu da apropriação da produtividade com a aplicação de conceitos de RUP (Razão Unitária de Produção) cumulativa. Adotou-se duas obras verticais no município de Criciúma, uma com serviços de armadura pelo processo tradicional e a outra pelo processo industrial. Utilizou-se Hh/kg para expressar as RUP`s Cumulativas de cada processo de armadura. Apresentou-se os resultados por elementos estruturais e por etapas dos processos como corte e dobra, e montagem das armaduras. Para os custos unitários de mão de obra seguiu-se os preços de mão de obra do SINAPI-SC. Realizou-se comparativos entre as RUP´s da pesquisa e as de outras publicações. Os resultados apontam um consumo de mão de obra por quilograma de aço para o método tradicional 32,82% superior quando comparado ao método industrializado, para os elementos estruturais pilares+vigas. Quando considerada a variável de custos unitários de mão de obra para o método tradicional obteve-se valores 34,24 % superiores ao do método industrializado para pilares+vigas, para as obras pesquisadas.
Palavras-chaves: Construção Civil, Produtividade, armadura, RUP, mão de obra.
1. INTRODUÇÃO
A construção civil, pela capacidade de gerar efeitos na produção, na renda e no
emprego é considerada um setor importante. O alto nível de encadeamento com
outros setores torna a atividade fundamental para o desenvolvimento econômico
brasileiro. (CUNHA, 2012).
Atualmente, segundo a Câmara Brasileira da Industria da Construção, CBIC (2016,
p.05) “A indústria da construção civil trabalha em uma agenda voltada para
recuperar o desempenho do setor, com a criação de novas oportunidades de
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negócios, e para modernizar suas práticas, com o objetivo de melhorar sua
produtividade. ”
Segundo Souza (2006, p. 22) “o conceito de produtividade está associado à análise
do esforço demandado para se chegar a um certo resultado em processos de
produção”.
Essa produtividade pode ser calculada através de um indicador denominado RUP
(Razão Unitária de Produção). Esse índice consiste em número de homens-hora por
quantidade de serviço, que podem ser mensuradas com diferentes relações de
intervalos de tempo (dia, semana, ciclo, cumulativa e potencial). No presente
trabalho adotou-se a RUP Cumulativa, que corresponde a produtividade acumulada
durante um período de tempo.
Segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, ABDI (2015), a
industrialização representa o mais elevado estágio de racionalização dos processos
construtivos e, independente da origem de seu material, está associada à produção
dos componentes em ambiente industrial e, posteriormente, montados nos canteiros
de obras, possibilitando melhores condições de controle e a adoção de novas
tecnologias.
Entretanto, ainda segundo a ABDI (2015, p. 25)
A construção executada com processo convencional, ainda largamente utilizada no Brasil, frequentemente é marcada por processos com altos custos, baixo nível de planejamento, baixa qualificação do trabalhador, altos índices de desperdícios, baixa qualidade e incidências de manifestações patológicas e baixo desempenho ambiental. O aumento da produtividade no uso de componentes ou elementos industrializados ou de um sistema construtivo industrializado em comparação ao sistema convencional é a eliminação de certas etapas de obras. A concepção do sistema industrializado deve ser realizada de forma a reduzir ao máximo os serviços no canteiro de obra, ou seja, basicamente no canteiro de obra industrializado, o serviço preponderante é o de montagem.
No Brasil ainda é predominante as construções em concreto armado, exigindo
armaduras de aço. Essas armaduras podem ser cortadas e montadas no canteiro de
obra ou já compradas sob medida, utilizando inovações tecnológicas para corte e
dobra do aço nas medidas exatas do projeto.
Para Raulino (2015), o método industrializado de armação (corte e dobra)
proporciona o menor índice de perda de aço, correspondendo a uma perda de
1,23%, seguido pelo Método Tradicional com perdas de 23,04%.
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Também afirma Araújo (2006), que a diferença de 7,23% em relação ao custo,
obtida entre o sistema industrializado e o sistema manual se mostrou significativa,
pois o serviço de execução da armadura corresponde a uma parcela financeira
importante da obra.
Determinou-se então a seguinte problemática: Quais as diferenças de produtividade
da mão de obra e do custo unitário entre o método tradicional e o método
industrializado?
O objetivo da presente pesquisa consiste em realizar um estudo comparado da
produtividade da mão de obra entre o método executivo tradicional e o
industrializado para os serviços de armadura em uma obra com laje nervurada no
município de Criciúma – SC. Apresenta-se como objetivos específicos:
a) Determinar a produtividade ou RUP (Razão Unitária de Produção) da equipe
de obra por elemento estrutural para os dois métodos executivos de armadura
do estudo de caso;
b) Comparar a produtividade (RUP) da equipe de obra obtida na pesquisa, para
os serviços de armadura com as de outras publicações técnicas;
c) Identificar possíveis fatores que provocam a variação da produtividade na
execução do método executivo de armação;
d) Determinar os custos unitários da mão de obra para os dois métodos
executivos de armação.
Para este estudo considera-se com método executivo tradicional o processo
artesanal de corte e dobra do aço realizado nos canteiros de obra, e para o método
executivo industrializado o processo do aço cortado e dobrado em indústria.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 DOCUMENTAÇÕES TÉCNICAS
Para a realização do presente estudo, se utilizou documentos e informações
técnicas fornecidas pelas construtoras estudadas tais como:
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a) projetos estruturais;
b) projetos arquitetônicos;
c) relatórios e diários das empreiteiras.
2.2 PERÍODO DA PESQUISA
Desenvolveu-se a pesquisa nos referenciais teóricos no período de março a julho de
2018. A pesquisa em campo ocorreu de maio a agosto de 2018, com o auxílio de
planilhas e questionários elaborados pela autora, descritos no item 2.5. O
processamento dos dados e obtenção dos resultados e conclusão do estudo foi de
setembro a novembro de 2018.
2.3 CARACTERIZAÇÃO DAS CONSTRUTORAS
As caracteríscas das construtoras executoras das obras da pesquisa estão descritas
na Tabela 01.
Tabela 01: Características das Construtoras.
Fonte: Do autor, 2018
2.4 CARACTERIZAÇÃO DAS OBRAS E EQUIPES
Para a presente pesquisa selecionou-se duas obras, no município de Criciúma, em
período de execução de armação de vigas, pilares e lajes, com métodos construtivos
diferentes, sendo suas características descritas na Tabela 02. A obra com adoção
do processo executivo tradicional pertence a construtora 1, enquanto a obra com o
processo industrializado pertence a construtora 2.
As tipologias das obras segundo a NBR 12.721:2006 correspondem a R8-A
(Residencial até 8 pavimentos padrão alto) para a obra 01 e CAL-8 (Comercial andar
livre até 8 pavimentos) para a obra 02.
ITENS CONSTRUTORA 1 CONSTRUTORA 2
Local Criciúma Criciúma Tempo no mercado (anos) 15 10 M² de obras em execução 66.046,88 15.693,21 Nº de obras em andamento na etapa estrutural com mão de obra terceirizada
02 07
Nº de obras em andamento na etapa estrutural com mão de obra própria
00 00
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Tabela 02: Caracterização das obras e equipes
Fonte: Do autor, 2018
Na obra 01, método tradicional, acompanhou-se a armação das vigas e pilares do
piso do 8º pavimento tipo e de laje do piso da 1ª cobertura. Na obra 02, método
industrializado, acompanhou-se a execução da armação dos pilares do térreo e
vigas e laje do piso do 1º pavimento tipo.
Na Figura 01 apresenta-se o perfil das equipes das obras 01 e 02. Observou-se que
a experiência dos profissionais e as idades, colaboraram positivamente para uma
maior produtividade.
Figura 01: Perfil equipes 01 e 02
ITENS OBRA 01 OBRA 02
MÉTODO TRADICIONAL MÉTODO INDUSTRIALIZADO
Quantidade de pavimentos 14 4
Área total obra m² 6.653,00 556,63
Tipo de laje Nervurada bidirecional com
forma plástica Nervurada bidirecional com
forma plástica
Tipo de concreto Concreto armado usinado -
35 Mpa Concreto armado usinado - 40
Mpa
Método executivo do aço
Corte – armadores Corte - industrial
Dobra- armadores Dobra-industrial
Montagem- armadores Montagem-armadores
Mão de obra- armadores Empreiteira Empreiteira
Equipe: Oficial 2 1
Equipe: Ajudante 2 0
Período de execução da obra (meses) 48 12
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Fonte: Do autor, 2018
Na Figura 02, apresenta-se as perspectivas das obras 01 e 02.
Figura 02: Perspectivas obras 01 e 02
Fonte: Do autor, 2018
2.5 OBTENÇÃO DOS DADOS A obtenção dos dados ocorreu diretamente no canteiro das obras 01 e 02, com a
aplicação da planilha, conforme Figura 03.
Figura 03: Controle de produtividade in loco
CONTROLE DE PRODUTIVIDADE IN LOCO
OBRA Data Horário Inicio Armador Ajudante Elemento Estrutural Horário Final Observações
Fonte: Do autor, 2018
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Obteve-se os quantitativos de aço por meio dos projetos estruturais e seguindo os
elementos estruturais correspondentes aos anotados na planilha da Figura 03.
2.6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
Apresentou-se os resultados em tabelas e gráficos. Adotou-se análises quantitativas
e se discutiu os resultados de forma textual.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A seguir, se apresenta os resultados obtidos neste estudo e as respectivas análises
para a mão de obra no serviço de armadura, dos elementos estruturais lajes, vigas e
pilares das obras pesquisadas.
3.1 DESCRIÇÕES DOS PROCESSOS EXECUTIVOS TRADICIONAL E
INDUSTRIALIZADO
Para o método tradicional, adotado na obra 01, a compra do aço foi em barras,
sendo os mesmos armazenados no canteiro de obra, onde se executou o corte, a
dobra e a montagem conforme o projeto estrutural.
O armazenamento das barras ocupou cerca de 30% do espaço disponível no
canteiro de obra, além de suas bancadas de corte e dobra e local para sua
montagem.
Na obra 01, as atividades de corte e a dobra do aço ocorreram no pavimento térreo.
A montagem das armaduras ocorreu no 1º pavimento de pilotis. As barras de aço
cortadas e dobradas, eram içadas por um cabo de aço com o auxílio de roldanas,
colocada na parte externa do pavimento pilotis.
Após a montagem, as armaduras prontas eram encaminhadas às formas, içadas
também pelo cabo de aço, sendo que para as armaduras de menor porte se utilizou
o elevador cremalheira. Neste estudo a atividade de transporte e colocação nas
formas não foi acompanhada. A Figura 04 apresenta as etapas do processo pelo
método tradicional.
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Figura 04: Método tradicional obra 01
Fonte: Do autor, 2018
Para o método industrializado, adotado pela obra 02, a etapa de corte e dobra não
ocorreu no canteiro de obra, pois o aço era adquirido cortado e dobrado do
fornecedor, sendo executada in loco, apenas a montagem e posterior colocação nas
formas.
Nesta obra, após o recebimento do aço cortado e dobrado, durante a pesquisa a
montagem ocorreu no pavimento térreo. Após a montagem, a armadura era levada
por uma escada móvel para o 1º pavimento tipo, para a colocação nas formas. Esta
atividade de colocação nas formas também não foi considerada na pesquisa para o
aço industrializado.
Nesta obra, embora o aço utilizado chegasse cortado e dobrado, para os capitéis as
barras de aço foram cortadas e dobradas na obra, conforme Figura 05.
Etapa considerada no estudo
Etapa não considerada no estudo
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Etapa acompanhada pelo presente trabalho
Etapa não acompanhada pelo presente trabalho
Figura 05: Armadura dos capitéis do 1º tipo
Fonte: Do autor, 2018. As horas trabalhadas para o corte e dobra das barras de aço dos capitéis foram
apropriadas para os resultados da pesquisa.
As etapas para a armadura com corte e dobra industrializado estão descritas
conforme Figura 06.
Figura 06: Método industrializado obra 02
Fonte: Do autor, 2018
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3.2 RUP CUMULATIVA DO SERVIÇO DE ARMADURA PELO MÉTODO
TRADICIONAL
A Tabela 03 apresenta os índices da RUP Cumulativa para a mão de obra
(armadores e ajudantes) utilizada nos serviços de armadura pelo método tradicional.
Tabela 03: Razão Unitária de Produção (RUP) Cumulativa de mão de obra pelo método tradicional
Fonte: Do autor, 2018 No método tradicional, conforme Tabela 03, se constata que o elemento estrutural
vigas é o que mais demanda consumo de mão de obra. A produtividade da viga
(0,087 Hh/kg) representa 1,05 vezes mais do que a produtividade do pilar (0,083
Hh/kg) e 3,78 vezes mais a das lajes (0,023). As RUP´s obtidas mantém coerência
com o detalhamento das armaduras para cada elemento estrutural, pois as barras
de aço das vigas exigem para o corte, dobra e montagem mais atividades,
considerando a ferragem negativa, positiva e quantidade de estribos. Quanto a
armadura para as lajes nervuradas, conforme o previsto no projeto estrutural, a RUP
obtida na pesquisa de 0,023 Hh/kg se justifica pois para este elemento a montagem
ocorreu nas formas, sendo que esta última atividade não foi computada na RUP da
laje.
Para melhor compreensão dos resultados da pesquisa, na Figura 07 se apresenta
os gráficos por elementos e a participação de cada atividade (corte e dobra;
montagem) na RUP cumulativa geral de cada elemento estrutural.
Figura 07: Participação das atividades da armadura por elemento estrutural
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A metodologia permitiu o alcance dos objetivos propostos. Ressalta-se que para as
lajes os resultados não foram obtidos pois a montagem da armadura destas ocorreu
na etapa de colocação das armaduras na forma, e esta etapa não foi contemplada
no presente estudo. Outra dificuldade que o autor aponta para apropriação dos
dados para a pesquisa consiste em não ter acompanhado em tempo integral as
respectivas apropriações. Após o processo deste estudo recomenda-se que para os
próximos estudos comparativos se adote obras com projetos e canteiro de obras
mais homogêneos, pois a organização e disposição física destes afetam diretamente
a produtividade da mão de obra.
Neste estudo identificou-se que as RUP´s obtidas para o conjunto pilar+vigas
demonstram um consumo de mão de obra por quilograma de aço para o método
tradicional 32,82% superior quando comparado ao método industrializado. Quando
considerada a variável custos unitários de mão de obra o método tradicional
apresenta valores 34,24 % superior que o método industrializado para pilares+vigas.
A pesquisa aponta que para o elemento viga dos projetos estudados a RUP
cumulativa para o método industrializado é de 5,43% superior ao do método
tradicional. Para este maior consumo de mão de obra as observações diretas
realizadas no canteiro de obras indicam como possível causa as condições restritas
do canteiro de obras da obra da pesquisa considerado para o método
industrializado, onde o armazenamento das barras de aço proporcionou dificuldades
e consumo de mão de obra para a as atividades de seleção e identificação das
barras cortadas, acarretando uma RUP cumulativa para este elemento viga que
apresentava uma diversidade de bitolas e tamanhos de barras.
5. REFERÊNCIAS ABDI. Manual da Construção Industrializada: conceitos e etapas. Brasília, DF: 2015, 208 pg. ARAUJO, Jackson Fabio B. Análise Comparativa entre o Método de Corte e Dobra de Aço Manual e o Método Industrializado para Construção Civil. 2006.106p. Tese Curso de Graduação em Engenharia Civil, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciuma, Santa Catarina. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12.721: Avaliação de custos de construção para incorporações imobiliária e outras disposições para condomínios edilícios. Rio de Janeiro. 2005.
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CBIC. Guia orientativo de incentivo à formalidade. Brasília, DF: 2016,33 pg. COSTA, Geovane de. Apropriação de insumos de mão de obra para processo s de execução de armaduras, fôrmas e concretagem de e lementos estruturais em uma edificação vertical. 2011.Tese Curso de Graduação em Engenharia Civil, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciuma, Santa Catarina. CUNHA, Gabriel de Castro. A importância do setor da construção civil para o desenvolvimento da economia brasileira e as alterna tivas complementares para o funding do crédito imobiliário no Brasil. 2012. 81p. Tese Curso em Economia, Univ. Fed. do Rio de Janeiro. RAULINO, Magnun. Estudo comparado dos custos diretos dos serviços de armação com o método tradicional e o método industr ializado para residências unifamiliares. 2015.Tese Curso de Graduação em Engenharia Civil, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciuma, Santa Catarina. SOUZA, Ubiraci E. Lemes de. Como reduzir perdas nos canteiros: manual de gestão do consumo de materiais na construção civil. São Paulo: PINI, 2005.128 p. TCPO – Tabela de composição de preços para orçamentos . 12.ed. São Paulo: PINI,2003. TCPO – Tabela de composição de preços para orçamentos . 14.ed. São Paulo: PINI,2012.