INTRODUÇÃO ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA EM MÚSCULOS DESNERVADOS: RELATO DE DOIS CASOS Piedade, M.C.B. 1 ; Araujo RC 1 1 Faculdade de Fisioterapia, Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, Brasil TRATAMENTO CONCLUSÃO CASOS CLÍNICOS O presente relato de casos sugere que a estimulação elétrica de músculos desnervados associada à reabilitação convencional não compromete a reinervação de músculos desnervados e que a indicação cirúrgica nesses casos, com base no exame eletroneuromiográfico, seria um procedimento desnecessário. Entretanto, mais estudos devem ser feitos com uma amostra maior, comparação com grupo controle e outras modalidades terapêuticas. RESULTADO Caso I Caso II Caso I Caso II Sinal de Tínel + + Motricidade ativa Incapacidade de estender o punho e os dedos Incapacidade de estender os dedos Sensibilidade superficial Diminuída Normal ELETRODIAGNÓSTICO AVALIAÇÃO CLÍNICA Caso I Caso II Reobase 6,5mA 11mA Cronaxia 17ms 15ms Acomodação 7mA 12mA MOBILIZAÇÃO NEURAL DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL REMODELAGEM DA CICATRIZ ULTRASSOM MASSAGEM DO TECIDO CONJUNTIVO ÓRTESES: DINÂMICA (DIURNO) E ESTÁTICA (NOTURNO) Corrente pulsada monofásica triangular T = 100ms R = 200ms TON = 3seg. TOFF = 6seg. 50 contrações por sessão ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA Caso II MANUTENÇÃO ADM ARTICULAR Caso I CONSIDERAÇÕES PROBLEMÁTICA Quatro meses após o trauma, os pacientes começaram a apresentar movimentação ativa dos músculos desnervados com evolução progressiva da sensibilidade e da motricidade, recebendo alta com recuperação praticamente completa do membro acometido após oito meses de lesão. A Eletroneuromiografia é um exame definitivo para a indicação de cirurgia ? Qual a contribuição do Exame físico e do Eletrodiagnóstico para o diagnóstico e o prognóstico do paciente? Quando se deve indicar cirurgia? A Estimulação Elétrica é benéfica para a reinervação? [email protected] Caso I Caso II