Estatísticas Agrícolas - Estatísticas da Produção e Consumo de Carne - 2014 1/27 23 de março de 2016 Estatísticas Agrícolas Estatísticas da Produção e Consumo de Carne 2014 Produção deficitária e variação média anual dos preços das rações acima da dos preços à produção caracterizam o setor das carnes no período 2010-2014 No período 2010-2014 1 , a produção de carne diminuiu, em média, 1,3% por ano, situando-se em 2014 nas 836 mil toneladas. Esta produção não garantiu a autossuficiência do país pelo que, em 2014, cerca de 30% do abastecimento foi satisfeito por importações. Esta dependência do exterior traduziu-se num défice de 788 milhões de euros em 2015, cerca de 1/5 do défice da Balança Comercial Agro-Alimentar. O sector empresarial ligado à produção animal apresentou entre 2010 e 2014 elevadas taxas de investimento, pela necessidade de reconversão das explorações por imposição de legislação da UE. Os custos de produção com matérias-primas consumidas, representados pelo índice de preço dos alimentos compostos para animais (IPAC), foi responsável por mais de 50% dos custos intermédios das unidades ligadas a este sector; este índice apresentou uma taxa média de variação anual de 6,0%, o dobro da registada no índice de preços ao produtor. A informação já disponível para 2015, aponta para uma deterioração significativa em especial das condições da suinicultura com uma redução significativa do rácio entre o índice de preços ao produtor e o índice dos alimentos compostos para animais. Caraterização dos efetivos animais Entre 2010 e 2014, a dimensão e estrutura do efetivo animal manteve-se relativamente estável. Bovinos e aves foram as únicas espécies a apresentar aumentos do efetivo reprodutor Na estrutura dos efetivos animais em Portugal para as principais espécies de reses, os ovinos constituíram o efetivo mais numeroso, tendo em 2013 representado 36,3% do total, seguidos dos suínos com 32,4%, dos bovinos (24,7%) e finalmente dos caprinos que representaram apenas 6,7%. 1 A análise que se segue tem como referência a informação disponível para o período a partir de 2010. Embora na maioria dos casos esteja já disponível informação pelo menos até 2014, para algumas variáveis apenas se dispõe de informação até 2013. Na secção final deste destaque, inclui- se ainda informação provisória sobre 2015.
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Estatísticas Agrícolas - Estatísticas da Produção e Consumo de Carne - 2014
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23 de março de 2016
Estatísticas Agrícolas
Estatísticas da Produção e Consumo de Carne
2014
Produção deficitária e variação média anual dos preços das rações acima da dos preços à produção caracterizam o setor das carnes no período 2010-2014
No período 2010-20141, a produção de carne diminuiu, em média, 1,3% por ano, situando-se em 2014 nas 836 mil
toneladas.
Esta produção não garantiu a autossuficiência do país pelo que, em 2014, cerca de 30% do abastecimento foi satisfeito
por importações. Esta dependência do exterior traduziu-se num défice de 788 milhões de euros em 2015, cerca de 1/5
do défice da Balança Comercial Agro-Alimentar.
O sector empresarial ligado à produção animal apresentou entre 2010 e 2014 elevadas taxas de investimento, pela
necessidade de reconversão das explorações por imposição de legislação da UE.
Os custos de produção com matérias-primas consumidas, representados pelo índice de preço dos alimentos compostos
para animais (IPAC), foi responsável por mais de 50% dos custos intermédios das unidades ligadas a este sector; este
índice apresentou uma taxa média de variação anual de 6,0%, o dobro da registada no índice de preços ao produtor.
A informação já disponível para 2015, aponta para uma deterioração significativa em especial das condições da
suinicultura com uma redução significativa do rácio entre o índice de preços ao produtor e o índice dos alimentos
compostos para animais.
Caraterização dos efetivos animais
Entre 2010 e 2014, a dimensão e estrutura do efetivo animal manteve-se relativamente estável. Bovinos
e aves foram as únicas espécies a apresentar aumentos do efetivo reprodutor
Na estrutura dos efetivos animais em Portugal para as principais espécies de reses, os ovinos constituíram o efetivo
mais numeroso, tendo em 2013 representado 36,3% do total, seguidos dos suínos com 32,4%, dos bovinos (24,7%) e
finalmente dos caprinos que representaram apenas 6,7%.
1 A análise que se segue tem como referência a informação disponível para o período a partir de 2010. Embora na maioria dos casos esteja já
disponível informação pelo menos até 2014, para algumas variáveis apenas se dispõe de informação até 2013. Na secção final deste destaque, inclui-se ainda informação provisória sobre 2015.
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O efetivo avícola contabilizou nesse ano cerca de 29 milhões de cabeças, sendo que os frangos de carne contribuíram
com cerca de 60% do total.
Entre 2009 e 2013, a evolução das principais espécies animais foi afetada pela diminuição do número de explorações
agrícolas, mais acentuada que o respetivo número de cabeças, situação que reflete sobretudo o desaparecimento de
explorações pecuárias com um número reduzido de efetivos pecuários.
Esta evolução resultou num aumento da dimensão média dos efetivos por cada exploração com animais. Assim, o
número médio de bovinos aumentou em média 6 cabeças por exploração (de 29 para 35 cabeças), nos suínos o
aumento foi de 38 para 46 cabeças, nos ovinos de 43 para 47 cabeças e nos caprinos registou-se um ligeiro acréscimo
(+1 cabeça), com 14 cabeças por exploração em 2013.
A evolução média anual dos efetivos no período em análise (2010-2014) mostra no seu conjunto uma quase
manutenção, com uma taxa média de variação anual de 0,3%. No entanto, a análise por espécie permite observar um
acréscimo para os bovinos (+0,8%) e suínos (+2,6%), enquanto ovinos e caprinos decresceram 2,2% e 2,3%,
respetivamente.
N.º
Explo -
raçõ es
C abeças
(1 000 cab)
C ab/
explo ração
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C abeças
(1 000 cab)
C ab/
explo ração
Explo -
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C abeças
(1 000 cab)
C ab/
explo ração
T o tal 203 933 42 787 209,8 170 091 35 197 206,9 -16,6 -17,7 -1,4
Figura 34 >> Principais indicadores do setor do abate de aves, preparação e conservação de carne
T ipo de
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Serviço
VVN VA B cf EB E
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N º
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A atividade do abate de aves é muito concentrada, com um pequeno número de empresas (em média 50 unidades
produtivas no período em análise) de grande dimensão (96 pessoas ao serviço por unidade produtiva em 2014). O VVN
e VAB desta atividade representaram em 2014, respetivamente, 52,9% e 53,4% do total do setor.
No abate de aves realça-se que, apesar de em 2011 os indicadores de atividade terem apresentado decréscimos
decorrentes da situação de crise económica, com uma variação do VAB de -8,3% face a 2010, o EBE gerado pela
atividade entre 2011 e 2013 aumentou 2,5%, em linha com o aumento do consumo deste tipo de carne ocorrido neste
período. À semelhança do abate de gado, também o abate de aves apresentou acréscimo de VAB e de EBE em 2014.
No caso do abate de aves, é notória a redução do investimento no período 2010-2012 (-16,2 p.p.) e uma recuperação
nos anos seguintes. Realça-se que, para o período de 2010 a 2014, a taxa média deste sector (26,1%) foi superior à do
abate de gado em 13,3 p.p..
Preços no setor das carnes
Variação média anual dos preços das matérias-primas acima da variação média dos preços ao produtor,
entre 2010 e 2013. Em 2014, esta situação inverteu-se com o decréscimo do preço das rações
Na cadeia de abastecimento relativa ao sector da carne, o índice de preços ao nível do produtor (IPP) no período 2010-
-2014 apresentaram uma taxa média de variação anual de 3,0%.
Foi evidente o elevado aumento dos custos de produção, representado pelo índice de preço dos alimentos compostos
para animais (IPAC), responsável por mais de 50% dos custos intermédios das unidade ligadas a este sector, que
apresentou uma taxa média de variação de 6,0% no mesmo período. Esta situação teve início em 2007 devido ao
aumento do preço do petróleo e das matérias-primas agrícolas e traduziu-se numa degradação dos preços na produção
face aos respetivos custos, que persistiu nos anos seguintes, potenciada pela crise económica.
Efetivamente, o preço de venda no produtor (IPP) não acompanhou o crescimento dos custos na alimentação (IPAC)
necessários à sua produção, que apresentaram um crescimento mais acentuado.
Esta situação foi contrariada apenas em 2014, ano em que o IPAC registou uma redução relativamente ao ano anterior
(-5,1%), resultante da diminuição dos preços dos cereais no mercado mundial, que foi acompanhada de uma redução
menos acentuada no IPP da carne (-3,1%).
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A relação entre índices de preços na produção e custos
(IPP/IPAC) para os vários subsectores mostra uma situação em
que o IPP foi quase sempre inferior ao IPAC, resultando num
rácio predominantemente inferior à unidade sobretudo a partir
de 2008 e com um declínio particularmente acentuado entre
2010 e 2013.
O ano 2014 interrompe um ciclo, com uma descida
generalizada dos preços na alimentação animal, mais
acentuada do que a diminuição verificada no respetivo preço
na produção no caso das aves e contrariada pelos aumentos
registados no IPP de bovinos e ovinos e caprinos.
Apenas os suínos foram exceção, com queda do rácio preços na produção face aos respetivos custos, situação
potenciada pelo embargo da Rússia, que criou excesso de oferta no mercado europeu.
A variação em índice dos preços da carne ao nível do
consumidor (IPC) apresentou um crescimento inferior ao
registado nos outros segmentos (preço dos alimentos
animais e preço de venda no produtor), com uma taxa de
variação anual de 1,2%.
No período em análise houve uma queda do IPC em 2010,
seguida de um período de aumentos entre 2011 e 2013,
com um máximo atingido em 2013 (+5,2% face a 2011),
sendo que em 2014 se registou uma diminuição do preço
da carne (-1,7%).
Os preços no produtor acompanharam esta tendência, sendo 2014 o único ano em que se registou também um
decréscimo deste valor (-3,1%).
Fonte: INE, I. P.
Figura 35 >> Evolução do Rácio IPP/IPAC
0,4
0,6
0,8
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Bovinos Suínos Aves Ovinos e caprinos
Fonte: INE, I. P.
Figura 36 >> Índices de preços no total de carne
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Índice 100 (base 2005)
IPAC IPP IPC
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A relação dos índices de preços na produção e no consumo
para os vários tipos de carne, entre 2010 e 2014, mostrou uma
evolução idêntica, com um rácio IPP/IPC maioritariamente
superior a um, uma vez que as variações de preço na produção
foram superiores às registadas ao nível do consumo.
Esta situação evidenciou-se particularmente para a carne de
bovino, com os preços na produção a crescerem de forma mais
acentuada que no consumo, atingindo um rácio de 1,3 em
2014. Por oposição, a carne de ovino e caprino registou desde
2006 um rácio inferior à unidade, atingindo mínimos nos anos
2012 e 2013, resultante de uma diminuição no preço à
produção, enquanto o preço no consumidor aumentou.
Para as carnes de suíno e aves, a relação entre os preços foi mais equiparada, sendo de assinalar um aumento no
período 2011 a 2013 para ambas as espécies e em 2014 uma diminuição pelo efeito da descida do IPC para este tipo
de carnes.
2015: resultados provisóriosBovinos de carne
Em 2015, o efetivo deverá ter aumentado com a maior disponibilidade de animais para engorda e abate no final
de 2014. Os abates deverão ter seguido a mesma tendência, estimando-se um acréscimo de 11%. A relação de
preços IPP/IPAC mantém-se abaixo de um e praticamente ao mesmo nível de 2014, refletindo um decréscimo
do índice de preços no produtor de 3,3%, um pouco superior em valor absoluto ao decréscimo do índice de
preços dos alimentos compostos para animais (-3,0%). O rácio entre IPP e IPC mantém-se acima de um mas
menor que em 2014. O défice comercial dos setores da produção de carne e animais vivos melhorou pelo
efeito conjugado do aumento das exportações e da diminuição das importações.
Suínos
Para os suínos é esperado que tenha atingido um crescimento do volume de produção de 4,9%. Em 2015
registou-se um decréscimo dos preços à produção de 13,3%, o segundo maior decréscimo em termos absolutos
desde 2000. O índice de preços dos alimentos compostos para animais também decresceu, mas de forma
menos acentuada (-1,5%). Assim, a tesoura de preços IPP/IPAC situou-se em 0,68 (0,77 em 2014), refletindo a
situação mais desfavorável para o produtor dos últimos quinze anos. A relação IPP/IPC, à semelhança dos
bovinos, decresceu mas manteve-se acima de um. O défice da balança comercial melhorou (cerca de 60
milhões de euros) traduzindo o efeito da variação dos preços internacionais, fixando-se aproximadamente em
277 milhões de euros.
Aves
Estima-se que o efetivo avícola destinado à produção de carne tenha aumentado 5,4% As tesouras de preços
IPP/IPAC e IPP/IPC não apresentaram variações significativas face a 2014.
Fonte: INE, I. P.
Figura 37 >> Evolução do Rácio IPP/IPC
0,8
1,0
1,2
1,4
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Bovinos Suínos Ovinos e caprinos Aves
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Ficha técnica de execução:
Atividade Económica
Resultado da combinação dos fatores produtivos (mão-de-obra, matérias-primas, equipamento, etc.), com vista à produção de bens e serviços. Independentemente dos fatores produtivos que integram o bem ou serviço produzido, toda a atividade pressupõe, em termos genéricos, uma entrada de produtos (bens ou serviços), um processo de incorporação de valor acrescentado e uma saída (bens ou serviços).
Cabeça Normal (CN)
Medida pecuária que relaciona os efetivos, convertidos em cabeças normais, em função das espécies e das idades, através de uma tabela de conversão, e, em que, um animal adulto da espécie bovina corresponde a 1 CN.
Consumo humano
Emprego que corresponde às quantidades de produtos consumidos pela população residente, quer sob a forma de produto primário, consumido nesse estado, quer sob a forma de produto industrializado, convertido a primário, durante o período de referência.
Dimensão Económica (DE)
É definida com base no VPPT da exploração, sendo expressa em euros.
Excedente bruto de exploração (EBE)
Corresponde à diferença entre, por um lado, o valor acrescentado bruto e por outro, os gastos com o pessoal e os impostos sobre produtos líquidos de subsídios. Sintetiza a totalidade do valor afeto à remuneração do fator capital.
Formação bruta de capital fixo (FBCF)
Corresponde às aquisições líquidas de cessões de ativos fixos durante o período. Os ativos fixos são ativos fixos tangíveis ou intangíveis resultantes de processos de produção, que são por sua vez utilizados, de forma repetida ou continuada, no processo produtivo por um período superior a um ano.
Grau de autoaprovisionamento
Coeficiente, traduzido em percentagem, dado pela razão entre a produção interna (exclusivamente obtida a partir de matérias-primas nacionais) e a utilização interna total; mede, para um dado produto o grau de dependência de um território, relativamente ao exterior (necessidade de importação) ou a sua capacidade de exportação.
Índice de Preços no Consumidor
O índice de Preços no Consumidor (IPC) mede a evolução temporal dos preços de um conjunto de bens e serviços representativos da estrutura de despesa de consumo da população residente em Portugal. É importante ter presente que o IPC não é um indicador do nível de preços mas antes um indicador da respetiva variação.
Orientação Técnico-Económica (OTE) de uma exploração
Determina-se, avaliando a contribuição de cada atividade para a soma do VPPT dessa exploração, podendo distinguir-se duas fases:
1ª Fase: Calcula-se o VPPT pela valorização das superfícies das culturas agrícolas e dos efetivos animais da exploração, a partir das VPP estabelecidas regionalmente para as diferentes produções vegetais e animais.
2ª Fase: Afeta-se a exploração a uma classe de OTE, em função do peso relativo do contributo, em valor, de cada produção vegetal ou animal para o VPPT.
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Peso dos gastos com o pessoal no VABpm
Corresponde ao quociente entre o total dos gastos com o pessoal e o VAB a preços de mercado, e indica a parte do valor criado que se destina a remunerar o fator trabalho. (gastos com pessoal/VABpm*100).
Pessoal ao serviço
Indivíduos que no período de referência, participaram na atividade da empresa/instituição, qualquer que tenha sido a duração dessa participação, nas seguintes condições: a) pessoal ligado à empresa/ instituição por um contrato de trabalho, recebendo em contrapartida uma remuneração; b) pessoal ligado à empresa/instituição, que por não estar vinculado por um contrato de trabalho, não recebe uma remuneração regular pelo tempo trabalhado ou trabalho fornecido (p. ex: proprietários-gerentes, familiares não remunerados, membros ativos de cooperativas); c) pessoal com vínculo a outras empresas/instituições que trabalharam na empresa/instituição sendo por esta diretamente remunerados; (d) pessoas nas condições das alíneas anteriores, temporariamente ausentes por um período igual ou inferior a um mês por férias, conflito de trabalho, formação profissional, assim como por doença e acidente de trabalho. Não são consideradas como pessoal ao serviço as pessoas que: i) se encontram nas condições descritas nas alíneas a), b), e c) e estejam temporariamente ausentes por um período superior a um mês; ii) os trabalhadores com vínculo à empresa/instituição deslocados para outras empresas/instituições, sendo nessas diretamente remunerados; iii) os trabalhadores a trabalhar na empresa/instituição e cuja remuneração é suportada por outras empresas/ instituições (p. ex: trabalhadores temporários); iv) os trabalhadores independentes (p. ex: prestadores de serviços, também designados por “recibos verdes”).
Produtividade aparente do trabalho
Representa a contribuição do fator trabalho utilizado pela empresa, medida pelo VAB gerado por cada unidade de pessoal ao serviço. (VABcf pessoal ao serviço/gastos com pessoal*pessoal remunerado/pessoal ao serviço*100).
Taxa de investimento
Representa o peso da formação bruta de capital fixo em relação ao valor acrescentado bruto (formação bruta de capital fixo/VAB cf *100).
Valor de Produção Padrão (VPP)
É o valor monetário médio da produção agrícola numa dada região, obtido a partir dos preços de venda à porta da exploração. É expresso em euros por hectare ou cabeça de gado, conforme o sistema de produção, e corresponde à valorização mais frequente que as diferentes produções agrícolas têm em determinada região. O período de referência dos dados de base dos VPP cobriu o quinquénio 2008 a 2012.
Volume de negócios (VVN)
Valor líquido das vendas e prestações de serviços respeitantes às atividades normais da empresa, após as reduções em vendas e não incluindo nem o imposto sobre o valor acrescentado nem outros impostos diretamente relacionados com as vendas e prestações de serviços. Corresponde ao somatório das contas 71 e 72 do Sistema de Normalização Contabilística (SNC).