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Esperanças docentes... marisavalladares
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Esperanças docentes

Jul 03, 2015

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Education

Davi de Freitas
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Page 1: Esperanças docentes

Esperanças docentes...

marisavalladares

Page 2: Esperanças docentes

...A esperança é solidária, mesmo quando solitária...

... E persevera contra a descrença de quem não mais

acredita...

Page 3: Esperanças docentes

... o esperançar de cada pessoa nasce e

se fortalece a partir do que se aprende

no trato com o outro na história de cada

um de nós, e, por isso, a esperança

traz consigo a polifonia do

mundo...

Page 4: Esperanças docentes

A esperança tem urgência...

...Embora seja paciente...

Page 5: Esperanças docentes

...a esperança movimenta o esperançar, verbo que se conjuga vigorosamente, em silêncio ou com barulho, quando se acredita na humanidade, quando se aposta na vida...

Page 6: Esperanças docentes

...A esperança justifica a educação, uma das maiores alavancas da esperança...

Page 7: Esperanças docentes

...aprendemos a esperançar quando, ao

recusarmos jeitos contra a vida de pessoas e contra a

natureza...

Page 8: Esperanças docentes

...e não permitimos que tal presente se alastre no

passado e no futuro canibalizando-os, como

nos alerta Boaventura (1996).

Page 9: Esperanças docentes

“seria uma contradição se, inacabado e consciente do

inacabamento, primeiro, o ser humano não se

inscrevesse ou não se achasse predisposto a

participar de um movimento constante de

busca e, segundo, se buscasse sem

esperança.”

Page 10: Esperanças docentes

No duelo entre a esperança e o desencanto que se instala no

mundo nestes tempos, enquanto o horror brota do chão, impregna e

suja ares, mares, florestas e toda a espécie de vida...

Page 11: Esperanças docentes

...a esperança não se deixa vencer...

Page 12: Esperanças docentes

A esperança vinga entre o pranto e a dor, escorregando em

lágrimas que prometem não esquecer para

mudar, que regam o chão do hoje,

preparando-o para o frutificar de um amanhã

diferente...

Page 13: Esperanças docentes

Ela enfrenta e se instala entre

canhões e fuzis, pela mão de crianças...

Page 14: Esperanças docentes

“Nós, crianças, temos que

nos agarrar umas às outras com força,

de mãos dadas...”

A importância da narrativa docente é esperança de

colar o viver e o agir.

Page 15: Esperanças docentes

Cumpre narrar o que fazemos e partilhar esperanças na

perspectiva de que utopia é apenas o que não se concretizou ainda.

Page 16: Esperanças docentes

Contar histórias possíveis - e aparentemente utópicas –

fortalece memórias que se tornam reservas de esperança nas sociedades, entre grupos

sociais subjugados, maltratados, mas rebeldes no desejo de

mudança.

Page 17: Esperanças docentes

Como traduzir isto na sala de aula?

Page 18: Esperanças docentes

... não há receitas mas continuamos, teimosamente, a tentar, dia após dia,

dor sobre dor, alegria somada a outra...

Page 19: Esperanças docentes

Há pistas...

Lutar pela condição de professora-pesquisadora, pela autoridade de saber...

Page 20: Esperanças docentes

Se abandonamos a pieguice, não

podemos colocar no lugar um amor

engajado, sério mas alegre?

Page 21: Esperanças docentes

Se optamos pelo ensino laico, que tal manter a fé no bem, a esperança na paz, a solidariedade no conviver?

Page 22: Esperanças docentes

...juntar esperança e conhecimento para trançar diferentes modos de

(vi)ver a vida, ler o mundo, querer o futuro...

Page 23: Esperanças docentes

quando o dia fica nublado, os girassóis se viram uns para os

outros, buscando forças no companheiro...

Page 24: Esperanças docentes

“Dá-me, Senhor, a constância das ondas do mar, para que a

cada recuo eu tenha forças para voltar...”

...Esperancemos...