Escola Secundária Miguel Torga Bragança (402230) PROJECTO EDUCATIVO
Escola Secundária Miguel Torga
Bragança (402230)
PROJECTO EDUCATIVO
Projecto Educativo – 2008/ 2009
ii
Adenda ao Projecto Educativo
O Projecto Educativo é actualizado por força das alterações normativas, nomeadamente com a
entrada em vigor da nova lei da Autonomia, tendo ainda em consideração novas propostas, melhorias e
acrescentamentos, reflexões desenvolvidas ao longo dos últimos anos, o trabalho e as experiências
vivenciadas na Escola, o relatório da Avaliação Externa, a nova realidade da escola, da comunidade e
da cidade e as metas que a Escola se propõe atingir até 2013, tendo em consideração o projecto de
intervenção sufragado pelo Conselho Geral:
Metas a atingir até 2013
Travar a diminuição de Alunos;
Acabar com o abandono escolar;
Diminuir a taxa de repetência na avaliação interna e na avaliação externa;
Aproximar os resultados da avaliação interna aos da avaliação externa;
Aproximar os resultados da avaliação externa à média nacional;
Constituir um Agrupamento Vertical na Freguesia de Santa Maria;
Reformular os referentes internos adaptando-os aos novos normativos, orientações e à realidade;
Motivar a Comunidade Escolar;
Promover a formação contínua da comunidade escolar;
Desenvolver projectos e parcerias com as empresas e instituições da cidade;
Modernizar a Escola na Área das Novas Tecnologias, as instalações e equipamentos;
Celebrar com a DREN um contrato de Autonomia.
Quadro 1 – Metas a atingir até 2013
Irá vigorar até à apresentação de novo Projecto Educativo, que se prevê para 2010/11, de
acordo com o projecto de intervenção “vencer novos desafios”, elaborado na sequência da
apresentação pública do relatório da equipa de auto-avaliação e das consequentes propostas de
medidas de melhoria que permitam à Escola prestar um serviço público de educação ainda de maior
qualidade.
Os pontos do Projecto Educativo actualizados passam a ter a seguinte redacção:
Projecto Educativo – 2008/ 2009
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2.2 A Escola
A Escola Secundária Miguel Torga situa-se na Freguesia de Santa Maria, no bairro de S.
Sebastião, precisamente na rua Miguel Torga. Está implantada nas imediações da zona histórica da
cidade de Bragança, usufruindo da vizinhança do Castelo e do Arquivo Distrital, antigo convento de S.
Francisco.
O edifício escolar iniciado em 1986, do tipo SU30, tem a particularidade de apresentar uma
configuração singular que se enquadra harmoniosamente no meio.
A Escola, inaugurada em 1987, foi concebida para uma população de 800 alunos, comportando
actualmente cerca de 600 alunos, numa situação de decréscimo nomeadamente dos alunos
transportados de zonas rurais. A população estudantil da ESMT é heterogénea relativamente à sua
caracterização sócio-económica e cultural. Cerca de 50% dos alunos provêm de agregados familiares
em que a escolaridade dos pais não ultrapassa o 3º CEB, ocupando-se profissionalmente em
actividades como a agricultura, empregados de comércio e serviços e serviços pessoais e domésticos.
Os restantes alunos são oriundos de famílias cujos pais apresentam maiores níveis de habilitações
académicas (12º ano e ensino superior) e que profissionalmente desempenham funções de categoria
mais elevada (quadros e técnicos, professores e empresários da indústria e do comércio). No que diz
respeito aos indicadores “existência de computador em casa” e “utilização da Internet em casa”, é
possível verificar que os valores encontrados para os alunos do 3º CEB se situam na metade superior
quando comparados com os alunos do mesmo nível de ensino a nível nacional. Em relação aos alunos
do ES da ESMT os valores encontrados situam-se abaixo da média nacional.
A Escola tenta fazer face ao decréscimo e ao abandono escolar nomeadamente com uma oferta
educativa diversificada enriquecida com todas as variantes dos cursos das novas oportunidades:
I - ENSINO BÁSICO REGULAR
Opção L.E. I Opção L.E. II Opção artística
7º ano Ing / Fran Ing /Fran / Esp ( apenas no 9º Ano )
8º ano Ing / Fran Ing /Fran / Esp
9º ano Ing / Fran Ing /Fran / Esp Educação Visual/ Int. à Arte/ Educação Tecnológica
Quadro 2 – Oferta Curricular: opções curriculares do Ensino Básico
I I - ENSINO SECUNDÁRIO REGULAR
Cursos Científicos - Humanísticos
Ciências e Tecnologias Ciências Sociais e Humanas Línguas e Humanidades
Projecto Educativo – 2008/ 2009
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X (apenas para matrícula no 12º
ano)
X
Quadro 3 – Oferta Curricular: cursos científico-humanísticos
III – CURSOS PROFISSIONAIS
. Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos*
. Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos*
. Técnico de Informática de Gestão*
IV - CURSOS de EDUCAÇÃO e FORMAÇÃO (CEF)
Percurso de formação Habilitações de acesso Duração Certificação escolar e
profissional
Tipo 2
Operador de informática
6º ano de escolaridade, 7º ou frequência, sem
aprovação, do 8º ano de escolaridade
2 anos
(2109 horas)
9º ano – qualificação de
nível 2
Tipo 2
Pintura e decoração de
cerâmica
6º ano de escolaridade, 7º ou frequência, sem
aprovação, do 8º ano de escolaridade
2 anos
(2109 horas)
9º ano – qualificação de
nível 2
Tipo 3
Instalação e Operação de
Sistemas Informáticos
8º ano de escolaridade ou frequência, sem aprovação,
do 9º ano de escolaridade
1 ano
(1200 horas)
9º ano – qualificação de
nível 2
Tipo 5
Gestão de sistemas
ambientais
Titular de CEF T4; 10º ano de escolaridade, ou
frequência do 11º ano sem aproveitamento.
2 anos
(2276 horas)
12º ano – qualificação de
nível 3
Tipo 5
Técnico de secretariado
Titular de CEF T4; 10º ano de escolaridade, ou
frequência do 11º ano sem aproveitamento.
2 anos
(2276 horas)
12º ano – qualificação de
nível 3
Tipo 6
Gestão de Sistemas
Ambientais
Titular do 11º ano de escolaridade, ou frequência do
12º ano sem aproveitamento.
1 ano
(1380 horas)
12º ano – qualificação de
nível 3
Tipo 6
Gestão Desportiva
Titular do 11º ano de escolaridade, ou frequência do
12º ano sem aproveitamento.
1 ano
(1380 horas)
12º ano – qualificação de
nível 3
Quadro 4 – Oferta curricular: cursos de educação e formação
V - CURSO de EDUCAÇÃO e FORMAÇÃO de ADULTOS (EFA):
. B3 – Equivalência ao 9º ano (certificação escolar);
. NS – Equivalência ao Secundário (certificação escolar).
O quadro docente é constituído por 100 professores, 78 do quadro e 22 titulares.
É política da Escola o incentivo à manutenção dos núcleos de estágio, entendidos como focos
dinamizadores de práticas pedagógicas e culturais inovadoras.
No sector dos Auxiliares de Acção Educativa existem trinta e três funcionários.
Os Serviços Administrativos dispõem de treze funcionários.
Projecto Educativo – 2008/ 2009
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Existe Associação de Estudantes que colabora estreitamente com os órgãos da Escola.
Existe Associação de Pais que colabora estreitamente com os órgãos da Escola.
A Direcção da Escola é assegurada por um Director, um Subdirector e um Adjunto, e assessorias.
O Conselho Geral transitório é o órgão responsável pela transição, de acordo com o art.º 60 e seguintes
do Decreto-Lei 75/2008, de 22/04:
Artigo 60.º Conselho geral transitório
1 — Para efeitos de adaptação ao novo regime de autonomia, administração e gestão estabelecido pelo presente
decreto -lei, constitui -se em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada um conselho geral com carácter
transitório.
2 — O conselho geral transitório tem a seguinte composição:
a) Sete representantes do pessoal docente;
b) Dois representantes do pessoal não docente;
c) Quatro representantes dos pais e encarregados de
educação;
d) Dois representantes dos alunos, sendo um representante
do ensino secundário e outro da educação de
adultos;
e) Três representantes do município;
f) Três representantes da comunidade local.
Artigo 61.º Competências do conselho geral transitório
1 — O conselho geral transitório assume todas as competências previstas no artigo 13.º do presente decreto -lei,
cabendo -lhe ainda:
a) Elaborar e aprovar o regulamento interno, definindo nomeadamente a composição prevista nos artigos 12.º e
32.º do presente decreto -lei;
b) Preparar, assim que aprovado o regulamento interno, as eleições para o conselho geral;
c) Proceder à eleição do director, caso tenha já cessado o mandato dos anteriores órgãos de gestão e não esteja
ainda eleito o conselho geral.
2 — Para efeitos da elaboração do regulamento interno previsto na alínea a) do número anterior, o conselho geral
transitório pode constituir uma comissão.
3 — O regulamento interno previsto na alínea a) do n.º 1 é aprovado por maioria absoluta dos votos dos membros
do conselho geral em efectividade de funções.
O Conselho Pedagógico da Escola é constituído por 15 membros com a seguinte composição:
Presidente do Conselho Pedagógico, 4 Coordenadores de Departamento (Matemática e Ciências
Experimentais; Línguas; Ciências Sociais e Humanas e Expressões), 2 Coordenadores de Ciclo
(Básico e Secundário), 1 Coordenador dos cursos Novas Oportunidades, 1 Coordenador da Educação
para a Saúde, 1 Professor Bibliotecário, 1 Coordenador do PTE, 1 Coordenador da Educação Especial,
1 Representante do Pessoal não Docente, 1 Representante dos Alunos do Secundário e 1 Representante
dos Pais e E.E.
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Desde 1987 a Escola tem desenvolvido enormes esforços no sentido de dar as melhores
condições de trabalho e bem-estar a toda a Comunidade Educativa, próprios de uma Escola
Secundária, como ela sempre se afirmou. A comprová-lo vejam-se os laboratórios, técnica e
cientificamente bem apetrechados; os espaços de lazer, com particular destaque para o Espaço Cultural
Miguel Torga, onde os alunos dispõem de zona de cinema, bilhares, palco e outros recursos; as salas
apetrechadas com as ultimas novidades em TIC, a Biblioteca recentemente apetrechada, a cozinha e o
bufete trabalhando de acordo com as normas do HACCP.
Uma das grandes apostas ganhas foi a generalização das novas tecnologias de informação com o
objectivo de desenvolver competências, numa perspectiva de formação transdisciplinar, e apelando à
utilização das Tecnologias de Informação; a modernização dos Serviços de Administração Escolar.
Neste sentido, mantemos a oferta do Curso Profissional de Informática e criamos CEF de Informática.
A Escola foi pioneira na adesão ao projecto Bragança, Cidade Digital, propondo a instalação de
um computador e um projector vídeo em cada sala de aula, proposta que o projecto PTE irá
proporcionar bem como a instalação generalizada em toda a escola de computadores ligados à Internet,
proporcionando o trabalho em rede nos Serviços Administrativos, Direcção e gabinetes dos diferentes
departamentos.
A vitalidade da Escola também é visível na multiplicidade de clubes, actividades extra-
curriculares e projectos, salientando-se o Desporto Escolar, os clubes de Teatro, Europeu, Eco-Escola,
PES, RBE, a adesão ao PAM, Parlamento dos Jovens, PNL e PTE, entre outros
Quarta e Sexta-feira à tarde não há actividades lectivas e a Escola está aberta durante os fins-de-
semana, disponibilizando os seus campos desportivos, nomeadamente o campo de ténis, e outros
espaços de lazer aos habitantes da freguesia, mercê do protocolo estabelecido com a Junta de
Freguesia de Santa Maria e a Obra Social Padre Miguel.
Também em sintonia com a Junta de Freguesia a Escola propõe a criação de um agrupamento
vertical que nesta freguesia ofereça todos os níveis de ensino do básico e do secundário.
A Escola comemora no final do 2º período, o seu aniversário e o patrono, Miguel Torga, data em
que toda a comunidade celebra o evento com uma dimensão humanitária, patente na exploração de um
tema de solidariedade social que teve a expressão máxima nas comemorações do centenário do
nascimento de Miguel Torga em 2007.
O que torna particular a nossa escola é o ambiente de bem-estar, segurança e alegria que aqui se
vivem, onde a educação para a cidadania e as preocupações sociais são incutidas paralelamente com os
outros saberes, daí o lema:
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Aprender para saber
Saber para SER
Sentimos que quem vem à Torga, leva a Escola na memória.
3. Diagnóstico das Dificuldades
Na sequência de inquéritos realizados, baseados na observação directa da nossa realidade, analisadas
as preocupações e propostas transmitidas pela comunidade, apresentamos o diagnóstico das
dificuldades principais, cuja ordem é arbitrária:
- Diminuição dos Alunos,
- Motivação dos alunos,
- Heterogeneidade populacional (alunos transportados, provenientes do meio rural que dispõem de
menos tempo para as suas actividades, quer de natureza curricular, quer de natureza extra- curricular;
alunos fora do ambiente familiar, que vivem sozinhos, ou em instituições; outras situações) e de
oferta educativa,
- Segurança,
- Falta de funcionários Auxiliares de Acção Educativa,
- Reduzida participação dos pais,
- Normas comportamentais,
- Decréscimo populacional,
- Aumento de oferta pública e privada,
- Situação periférica da Escola,
- Necessidade de obras e de reapetrechamento de material,
- Implementação do HACCP e HSST,
- Carência a nível de serviços de psicologia e orientação escolar,
- Criação do agrupamento vertical de Santa Maria,
- Conseguir efectiva igualdade de acesso para os alunos mais carenciados,
- Igualar a média nacional nas disciplinas com avaliação externa,
- Aproximar os resultados da avaliação interna dos resultados da avaliação externa,
- Oferecer alternativas chamativas aos Alunos desajustados do ensino regular,
- Promover os cursos das novas oportunidades,
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- Apoiar os Alunos oriundos de famílias desestruturadas de forma a evitar o abandono escolar,
- Fazer uma auto-avaliação credenciada.
Face a estas dificuldades, pretende-se que o Projecto Educativo favoreça condições para o
desenvolvimento de princípios e valores subjacentes à nossa Filosofia Educativa e uma maior
participação de todos os intervenientes orientada para:
Aumentar o Sucesso Escolar;
Diminuir as taxas de repetência;
Erradicar o abandono escolar;
Dotar os alunos de conhecimentos sólidos;
Desenvolver a consciência de uma cidadania responsável, tolerante e solidária,
de valores democráticos, éticos, artísticos e cívicos;
Implementar a Modernização Educativa;
Modernizar os equipamentos da Escola;
Fazer as obras e as aquisições necessárias;
Cumprir as normas de segurança, nomeadamente do HACCP e do HSST;
Facilitar a entrada na vida activa nomeadamente aos alunos dos cursos das Novas
Oportunidades;
Estabelecer protocolos com empresas da região tendo em vista a formação em contexto de
trabalho;
Centrar a Escola na cidade
Cativar Alunos e Pais com o nosso projecto e vivência
Oferecer todos os níveis de ensino do Básico e Secundário
Fazer a auto-avaliação com vista a uma melhoria contínua
4. Objectivos e Estratégias do Projecto Educativo
Conscientes dos problemas que enfrentamos, certamente a maior parte comum ao restante universo
escolar, apresentamos os objectivos que nos propomos atingir, bem como as estratégias que
consideramos essenciais para a sua concretização.
Propomos como tema aglutinador do nosso projecto:
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Escola do Futuro para as gerações do Presente.
4.1 Promover o Sucesso Escolar
São metas a atingir até 2013, partindo dos dados relativos a 2008/09:
Aumentar o sucesso escolar
Diminuir progressivamente a taxa de repetência na avaliação interna e na avaliação externa;
Aproximar progressivamente os resultados da avaliação interna aos da avaliação externa;
Aproximar progressivamente os resultados da avaliação externa da Escola à média nacional;
Para tal, consideram-se medidas pedagógicas a desenvolver/manter:
- Definir e divulgar os objectivos e metas de ensino/aprendizagem;
- Definir, aprovar e divulgar os critérios e parâmetros de avaliação;
- Contratualizar com os Grupos Disciplinares metas de sucesso escolar;
- Promover a avaliação em Grupo/Departamento do cumprimento das metas;
- Avaliar em Conselho Pedagógico o cumprimento das metas;
- Assegurar aos alunos, na medida do possível, a manutenção dos professores, pelo menos durante um
ciclo;
- Adequar estratégias de ensino, em função das características dos alunos/turma;
- Envolver os órgãos de gestão no tratamento de casos problemáticos;
- Informar os alunos e discutir/analisar com eles o Regulamento Interno da escola no início do ano
lectivo;
- Elaborar um plano de formação para a turma a ser implementado e garantido pelo Conselho de
Turma no âmbito do PCT;
- Salvaguardar o direito do aluno à devolução/correcção dos testes, bem como à sua auto-avaliação;
- Fazer a análise de discrepâncias entre as avaliações internas e externas;
- Apoiar as dinâmicas dos Conselhos de Turma na organização de projectos de interdisciplinaridade
ajustados à especificidade e interesses das turmas, consubstanciadas no PCT;
- Ajudar os alunos a criar competências de estudo e hábitos de trabalho com o contributo das ACND,
dos Gabinetes de Apoio e Centro de Documentação e Informação (BE);
- Dinamizar o estudo orientado, com aprendizagens mediadas por professores;
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- Diversificar as modalidades e/ou metodologias dos apoios Pedagógicos;
- Incrementar apoios a alunos com dificuldades de integração disciplinar ou de aprendizagem;
- Renovar as metodologias de ensino e aprendizagem de forma a tornar as aulas dinâmicas e
participadas, utilizando, nomeadamente, as novas tecnologias;
- Promover a literacia científica;
- Melhorar o domínio da Língua Materna;
- Aderir ao Projecto Testes Intermédios;
- Aderir ao Projecto Mais Sucesso Escolar – Turma +;
- Participar nas Olimpíadas do Ambiente, da Química, da Matemática e outras;
- Dinamizar o Projecto “LER+”, do Plano Nacional de Leitura, nas turmas do Ensino Básico,
promovendo o desenvolvimento de hábitos de leitura e investigação;
- Encarar a Escola como Comunidade Educativa, onde todos os seus elementos sejam agentes de
mudança;
- Manter uma oferta formativa diversificada e ajustável às condicionantes futuras;
- Definir planos de formação do pessoal docente e não docente, em função das necessidades
específicas de formação e actualização;
- Promover o empenho do corpo docente e não docente, assim como o clima de Escola propícios à
aprendizagem;
- Fazer intercâmbio com escolas e Instituições científicas;
- Reconhecer e valorizar o mérito e sucesso dos alunos e dos professores, divulgando, valorizando e
reconhecendo as boas práticas e resultados;
- Criar condições físicas para a realização do trabalho dos docentes e dos discentes;
- Reforçar o apoio às disciplinas com maiores índices de dificuldade, através da sala de estudo
orientado, apoio pedagógico acrescido, apoio para preparação dos exames nacionais;
- Manter o projecto de duplas pedagógicas;
- Definir critérios para a constituição e funcionamento das turmas;
- Manter, na medida do possível, os Conselhos de Turma pelo menos, durante um ciclo;
- Definir critérios para a elaboração de horários dos docentes e turmas;
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xi
- Promover o bom desempenho dos alunos nos Estágios Profissionais;
- Intensificar o uso das novas tecnologias por todos os agentes educativos;
- Sensibilizar para a utilização de software educativo nas várias disciplinas;
- Promover a participação das famílias na Escola;
- Apoiar o desenvolvimento de projectos de auto-formação (formação centrada na Escola).
A) Cumprimento de normas relativas a:
Marcação de testes: um por dia; três por semana no ensino básico e quatro no ensino secundário;
impossibilidade de realização de testes, na última semana de cada período,
Definição do núcleo comum de conteúdos programáticos a leccionar,
Realização dos testes intermédios,
Aulas de carácter formativo para preparação dos exames nacionais,
Aproximação da estrutura e modelo de testes com a dos testes intermédios e exames.
B) Medidas de apoio pedagógico:
Estudo orientado / centro de aprendizagens, onde os alunos poderão dispor de professores de apoio
e recursos materiais, informáticos e dossiers temáticos para preparação dos exames,
Projecto aulas previstas = aulas dadas,
Apoio pedagógico acrescido, diferenciado, atendendo às dificuldades dos alunos,
Serviços de apoio psicológico,
Acesso a materiais pedagógicos e a outros recursos.
C) Horários:
Privilegiar o horário dos alunos;
Libertar turnos (manhã ou tarde) no horário dos alunos, de forma a que os mesmos possam ter
tempo livre para estudar ou desenvolver outro tipo de actividades;
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xii
Conceder duas tardes (Quarta e Sexta-feira), por semana, livres de actividades lectivas a
professores e alunos;
Organizar o horário de forma a que as actividades lectivas diurnas terminem às 17:00;
Colocar, de acordo com proposta das turmas, horas de apoio no horário dos professores,
nomeadamente os que leccionam Matemática, Português e Línguas, bem como aos professores que
têm disciplinas sujeitas a exame;
Ocupar uma tarde livre no horário dos professores para leccionar apoios;
Viabilizar formas mais eficazes de contacto do Director de Turma com a sua turma.
4.2.Estruturar o ensino-aprendizagem na base de diferentes competências
É meta:
Elaborar um Plano Anual de Actividades que evidencie a preocupação no desenvolvimento
pessoal e social da comunidade.
São medidas pedagógicas a desenvolver/manter:
- Proporcionar aos alunos actividades que completem a formação, o desenvolvimento de competências
e valores que os levem a preferir a Escola à rua;
- Organizar actividades que envolvam toda a comunidade escolar: visionamento de filmes, debates,
concursos, colóquios, conferências, etc.;
- Comemorar o Dia da Escola, dedicando um dia ao Patrono da Escola e desenvolvendo
actividades que contribuam para o conhecimento sólido da vida e obra torguiana;
- Promover intercâmbios escolares (troca de informação e experiências a nível cultural, ambiental,
tecnológico e curricular);
- Promover acções no âmbito da Educação sexual em meio escolar, nomeadamente no
âmbito das ACND e do PES;
- Sensibilizar para a diversidade de culturas e saberes: organização de visitas de estudo, valorização
dos diferentes saberes, divulgação do património local;
- Proporcionar oportunidades de contactos com diferentes manifestações culturais – visitas de estudo;
exposições; museus; Parque Natural de Montesinho, Parque do Douro Internacional, Parque Natureza
Azibo, filmes, teatro, conferências e outros;
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- Consolidar a consciência ecológica ao participar em clubes/projectos de natureza ambiental, acções
de formação, campanhas de limpeza, actividade de reciclagem em colaboração com outras
instituições;
- Promover a utilização das novas tecnologias;
- Rentabilizar as Novas Tecnologias na sala de aula;
- Incentivar a frequência dos cursos das novas oportunidades;
- Promover a autonomia dos alunos permitindo-lhe o acesso a material informático, a nível da
Biblioteca, Espaço Cultural Miguel Torga, salas de aula e outros espaços;
- Definir e actualizar Regulamentos/Normas de Utilização de acesso à INTERNET, nomeadamente a
nível da biblioteca e outros espaços;
- Incentivar à participação em concursos, quer a nível escolar, quer institucional, divulgando os
trabalhos e os prémios;
- Valorizar o património cultural local – “Feiras regionais” , Museu Abade Baçal, Museu Militar,
Arquivo Distrital;
- Desenvolver e estimular a sensibilidade estética dos alunos;
- Convidar pais e encarregados de educação ligados à produção artesanal e outras actividades de cariz
tradicional;
- Dinamizar projectos de âmbito local, regional, nacional e europeu que possibilitam a concretização
do projecto educativo, como:
Gabinete de Apoio a alunos.
Rede de Biblioteca Escolar
Plano Nacional de Leitura (PNL)
Eco-Escola
Desporto Escolar
Educação Especial
Plano de Acção da Matemática (PAM)
Plano Tecnológico de Educação (PTE)
Protecção Civil
Parlamento Jovem
Projecto Educação para a Saúde (PES)
Física e Química
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Ciência Viva
Gala
Tuna
Teatro
Ciência em Ponto Pequeno
4.3.Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade
São consideradas metas:
Preparar a escola para o futuro, recentrando-a como primeira escolha para pais e
alunos;
Criar e manter comportamentos saudáveis na comunidade escolar
Desenvolver a consciência cívica
Alargar o projecto PES à comunidade educativa
Desenvolver o projecto Desporto Escolar
Aplicar as medidas HACCP
São medidas pedagógicas a desenvolver/manter:
- Dar a conhecer os direitos e deveres dos cidadãos no quadro do Estado de Direito.
- Dar a conhecer o papel do Estado na defesa dos direitos, liberdades e garantias.
- Dar a conhecer as instituições, estruturas e funcionamento do sistema sócio político nacional bem
como as instituições comunitárias e ter consciência do património comum europeu e da diversidade
das suas culturas.
- Dar a conhecer o papel das instituições e organismos locais, nacionais, internacionais,
intergovernamentais e organizações não governamentais.
- Desenvolver o compromisso para com os valores de democracia, da liberdade, e da responsabilidade
pelo bem comum de todos os membros da comunidade.
- Fazer as ementas de acordo com as orientações da DGIDC;
- Envolver os alunos na elaboração de ementas equilibradas;
- Promover o consumo de alimentos através de campanhas, à semelhança do projecto “leite grátis”;
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- Dinamizar acções de prevenção de consumos desajustados - tabaco, álcool, alimentação e promoção
da saúde física e mental de todos os elementos da comunidade educativa;
- Incentivar nos alunos mecanismos dissuasores, responsabilizando-os quer pela divulgação de
informação, quer pelos comportamentos que desenvolvem e que promovem junto dos colegas;
- Realizar acções na Escola com carácter formativo: filmes, debates, exposições, elaboração de
cartazes, etc;
- Potencializar os conhecimentos adquiridos no âmbito curricular;
- Incentivar a prática desportiva, através do desporto escolar e da ocupação dos tempos livres,
nomeadamente nos fins-de-semana, nomeadamente através da adesão ao Desporto Escolar;
- Organizar com outras escolas da cidade actividades desportivas, torneios, campeonatos e outras
actividades, quer de âmbito curricular, quer de âmbito extra curricular;
- Participar em torneios, campeonatos e outras actividades, quer de âmbito curricular, quer de âmbito
extra curricular;
- Incentivar a prática de normas de higiene corporal;
- Promover acções de sensibilização para o relacionamento correcto inter pares.
- Efectuar um trabalho interdisciplinar na área da sexualidade
- Articular escola / pais / entidades externas ( centro de saúde, serviços de psicologia, IPJ e outras);
- Criar o gabinete de apoio ao aluno, para suporte informativo e formativo, apoiado pelo Centro de
Saúde;
- Manter o atendimento à hora de almoço nos Serviços Administrativos e na Biblioteca;
- Promover a protecção, conservação e valorização do património histórico-cultural, ambiental e
natural.
- Assegurar condições para a livre expressão de opinião, sem factores de discriminação.
- Garantir condições de igualdade de oportunidades, nomeadamente em processos eleitorais,
fomentando a participação cívica.
- Desenvolver a capacidade de estabelecer relações com os outros, com base no respeito, confiança,
consideração e cooperação.
- Promover a disciplina e a segurança na escola.
- Organizar campanhas de limpeza, educação e civismo.
- Co-responsabilizar os alunos na gestão do Espaço Cultural Miguel Torga
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- Apoiar a participação dos alunos na escolha dos seus órgãos representativos.
- Apoiar o envolvimento da comunidade no respeito pela higiene e salubridade pública e em
campanhas de utilização racional:
das energias renováveis;
dos ecopontos (recolha selectiva do lixo)
- Apoiar actividades direccionadas para a promoção da saúde e bem-estar da comunidade escolar.
- Sensibilizar para a importância da educação para a saúde, nomeadamente através das ACND em
coordenação com o projecto PES.
- Desenvolver eventos culturais interdepartamentais e interdisciplinares.
- Valorizar a manutenção de um estilo de vida saudável.
- Incentivar a utilização da Biblioteca como factor de sucesso, apoio e de ligação à escola.
- Promover actividades de enriquecimento cultural.
- Dinamizar acções de prevenção de consumos desajustados - tabaco, álcool, alimentação e promoção
da saúde física e mental de todos os elementos da comunidade educativa;
- Promover o consumo de alimentos saudáveis através de campanhas, à semelhança do projecto “leite
grátis” e oferta de fruta aos alunos.
- Dinamizar de actividades culturais.
- Organizar, em parcerias com outras entidades e técnicos, de campanhas de sensibilização e
prevenção.
- Desenvolver, no âmbito da Escola Segura, acções especiais de contacto junto dos jovens, visando
promover comportamentos de segurança.
- Desenvolver uma Cultura Desportiva na Escola, através do Desporto Escolar e da área disciplinar de
Educação Física.
4.4 FACILITAR A ABERTURA DA ESCOLA À COMUNIDADE
São metas:
Divulgar os projectos e actividades da escola na cidade;
Desenvolver projectos e parcerias com a comunidade.
São medidas pedagógicas a desenvolver/manter:
- Facultar a Escola aberta aos fins-de-semana , disponibilizando:
campos de jogos
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espaço cultural Miguel Torga
- Criar condições para que a Escola seja um espaço lúdico para a comunidade, durante as férias.
- Disponibilizar a Escola para diferentes tipos de actividades: encontros/ seminários/ espectáculos/
conferências/torneios desportivos, etc.
- Envolver a Comunidade educativa, particularmente pais e encarregados de educação, na organização
dos momentos festivos da Escola:
magusto
ceia de Natal
dia da Escola
- Criar condições, nomeadamente através de protocolos ou parcerias, para divulgação e realização de
actividades;
- Manter relações privilegiadas com o Município de Bragança (Rede Social, Conselho Municipal de
Educação; Apoio ao projecto Escola a tempo inteiro/1º ciclo e Teatro), PSP, CHNE, Centro de Saúde,
Câmara, Juntas de Freguesia de St. Maria e Sé.
- Estabelecer novos protocolos com instituições e empresas, no âmbito dos Cursos de Educação e
Formação de Adultos e para a realização de Formação em Contexto de Trabalho dos alunos dos cursos
profissionalizantes, onde são realizados estágios que promovem a integração dos alunos no mundo do
trabalho.
- Manter os protocolos / parcerias estabelecidos com:
Instituições educativas - Escolas de Bragança, UTAD, IPB de Bragança
Autarquias – Câmara Municipal e Juntas de Freguesia de Santa Maria e Sé
IPSS - Obra do Padre Miguel
Segurança social
Institutos religiosos
Instituições de saúde - Centros de Saúde, CHNT
Empresas
Centro de Emprego
Parque Natural de Montesinho
Museu Abade de Baçal
Arquivo Distrital de Bragança
Projecto Educativo – 2008/ 2009
xviii
Centro de Ciência Viva
Laboratório de Análises da Qualidade Alimentar
Outras instituições públicas e privadas de interesse para o desenvolvimento do projecto
educativo da escola
- Promover junto dos Pais / Encarregados de Educação uma cultura de participação na Escola.
- Incentivar os Pais / Encarregados de educação a representarem os seus interesses de forma
organizada e a envolverem-se nos órgãos consultivos e decisores da Escola.
- Colaborar em iniciativas da Associação de Pais.
- Utilizar as novas tecnologias no contacto e informação aos Pais e Encarregados de Educação.
- Realizar reuniões entre a Direcção e os representantes dos Pais e Encarregados de Educação.
- Agilizar canais de comunicação entre a Escola/Pais e Encarregados de Educação/ entidades externas
(Centro de saúde, CPCJ, serviços de psicologia, IPJ e outras).
- Realizar reuniões regulares entre os Directores de Turma e (Professores) e Encarregados de
Educação.
- Realizar sessões de esclarecimento/debates/conferências para Pais e Encarregados de Educação.
- Informar os pais sobre:
Comportamento / assiduidade / rendimento escolar do aluno / turma
Estatuto do Aluno e Regulamento Interno
Critérios de classificação por disciplina
Calendário de actividades curriculares, extracurriculares e horário dos alunos a nível do 3º
ciclo
Envolvimento em clubes e projectos
Atribuição de prémios
- Divulgar na página da escola, conteúdos, informações e serviços de apoio.
4.5 Promover a Segurança na Escola
É meta: Tornar a Escola um paradigma de segurança.
São medidas a desenvolver/manter:
- Divulgar procedimentos a seguir em situação de emergência
- Afixar em todas as salas regras e normas de conduta em situações de emergência;
Projecto Educativo – 2008/ 2009
xix
- Dar conhecimento do Plano de Emergência da Escola;
- Fazer exercícios de simulação de acidentes duas vezes por ano;
- Cumprir as normas do projecto HACCP
- Cumprir as normas do projecto HSST
- Manter vigilantes junto dos portões;
- Manter a equipa de segurança da Escola;
- Incentivar os auxiliares de acção educativa para uma vigilância activa;
- Actualizar plantas e placas relativas ao plano de emergência da Escola;
- Fiscalizar, periodicamente, instalações eléctricas/gás e todos os equipamentos, bem como
espaços onde a probabilidade de perigosidade seja mais elevada;
- Reiterar esforços no sentido de colocar sinais de trânsito, passadeiras e bandas sonoras na
via de acesso à Escola.
4.6 Promover a Igualdade no sucesso Escolar/ reduzir o abandono escolar
São metas:
Travar a diminuição de alunos e turmas;
Responder às necessidades específicas dos alunos;
São medidas pedagógicas a desenvolver/manter:
- Criar oportunidades de aprendizagem diferenciada;
- Garantir condições básicas a todos os alunos;
- Facultar a todos o acesso às novas tecnologias de informação;
- Prestar apoio pedagógico acrescido, diferenciado, tendo em conta as características dos alunos;
- Promover o trabalho autónomo do aluno;
- Definir na última reunião final de avaliação os apoios que os alunos / turma deverão ter no ano
seguinte;
- Garantir às turmas, salvo algumas excepções, os mesmos professores, pelo menos durante um ciclo
de estudos;
Projecto Educativo – 2008/ 2009
xx
- Promover o trabalho docente em equipa, de forma a que os professores que leccionam os mesmos
níveis, implementem estratégias de ensino, níveis de exigência e tipos / parâmetros de avaliação
idênticos;
- Libertar o máximo de manhãs / tardes aos alunos, de modo a que estes possam beneficiar de tempo
livre para o desenvolvimento de actividades, quer de carácter curricular, quer de carácter
extracurricular;
- Proporcionar uma formação pluridimensional;
- Incentivar o ensino experimental;
- Preparar para a realização de exames a nível nacional.
- Identificar, avaliar e acompanhar os alunos em situação de risco em coordenação com a CPCJ.
- Valorizar o papel do AAE na identificação de situações de risco/abandono escolar
- Desenvolver acções junto das Famílias de alunos com tendência para o absentismo e abandono
escolares.
- Valorizar o papel do Director de Turma como agente de ligação e mediação entre a Escola, as
Famílias e as autoridades.
- Sensibilizar a comunidade escolar para o sucesso pessoal, profissional e social.
- Intensificar o desenvolvimento de iniciativas de informação escolar e profissional e de aproximação
da Escola / Empresa /Instituições.
- Proporcionar formação no âmbito do abandono escolar e da Gestão da sala de aula
- Organizar actividades que envolvam toda a comunidade escolar: visionamento de filmes, debates,
concursos, colóquios, conferências.
- Promover intercâmbios escolares (troca de informação e experiências a nível cultural, ambiental,
tecnológico e curricular).
- Promover a participação em clubes de natureza ambiental; acções de formação; campanhas de
limpeza; actividade de reciclagem em colaboração com outras instituições.
4.7 Favorecer o Desenvolvimento da Escola, a sua Eficácia, a sua Capacidade de
Intervenção, a sua Autonomia.
São metas:
Fazer a auto-avaliação da escola como processo consistente, sistémico e credenciado;
Definir um projecto de melhoria.
Projecto Educativo – 2008/ 2009
xxi
Reformular os referentes da escola preparando-a para o futuro;
São consideradas medidas a desenvolver/manter:
- Defender junto do ME as posições da Escola;
- Coordenar as posições da Escola com a Autarquia;
- Propor à DREN a criação do agrupamento vertical;
- Participar activamente na revisão da carta educativa;
- Participar nas reuniões do Conselho Municipal da Educação;
- Promover uma cultura organizacional que fomente o sucesso escolar e educativo;
- Definir procedimentos de monitorização dos critérios de avaliação;
- Formalizar processos críticos;
- Definir indicadores que permitam verificar/avaliar o grau de concretização dos objectivos e
respectivas metas;
- Manter reuniões de trabalho mensais com o Presidente do Conselho Geral;
- Manter as reuniões semanais de Trabalho dos Grupos/Departamentos (4ª/dia alternativo);
- Criar/incentivar a criação de equipas de trabalho de parceria e inter-ajuda;
- Promover a formação contínua da comunidade escolar;
- Modernizar instalações e equipamentos;
- Propor à DREN obras que permitam:
a aplicação cabal do Projecto HACCP;
o cumprimento das normas relativas à Saúde Escolar e de segurança;
o apetrechamento e adaptação de salas específicas de informática, Laboratórios, Biblioteca e
ginásio.
- Fazer uma gestão eficaz dos recursos e o correcto funcionamento dos serviços;
- Definir objectivos que permitam orientar o processo de organização e gestão e avaliar a eficácia das
medidas implementadas;
- Definir critérios gerais e específicos de avaliação;
- Operacionalizar critérios de avaliação de forma sistemática;
- Produzir em todas as disciplinas técnicas/instrumentos diversificados de análise e avaliação;
Projecto Educativo – 2008/ 2009
xxii
- Envolver os alunos na auto-avaliação;
- Fazer o tratamento estatístico e a análise dos resultados escolares (testes, avaliações de final de
período/ano, outros), a nível interno e da prestação em exames;
- Elaborar relatórios globais de Avaliação dos Resultados Escolares, no final de cada ano lectivo e
respectiva divulgação com vista à preparação do ano lectivo seguinte;
- Elaborar e avaliar relatórios de execução das actividades propostas pelas várias estruturas e das
acções constantes no Plano Anual de Actividades e sua análise crítica;
- Definir e actualizar Regulamentos/Normas de Utilização de acesso à Internet, a nível da biblioteca,
SEO e outros espaços;
- Flexibilizar o nº de horas a atribuir e o cumprimento da CNL;
- Manter o sistema de permutas no caso de ausência prevista;
- Nomear equipas de gestão e lideranças intermédias;
- Manter o plano de acção “Aulas dadas = Aulas previstas”;
- Promover acções de formação:
PTE – áreas específicas de docentes e não docentes
Avaliação do desempenho docente e não docente
HACCP
RBE
Segurança escolar
- Utilizar as horas da CNL para desenvolver novos projectos e manter os existentes;
- Propor à DREN a adesão da Escola ao projecto institucional de obras Gestão do Parque Escolar;
- Repavimentar os campos de jogos e Ginásio em colaboração com a autarquia;
- Regulamentar/controlar o uso/gasto de material:
das direcções de instalações e serviços;
dos SAE – criação de uma Área responsável pela organização e controlo do arquivo, cadastro e
inventário;
dos gastos de armazém e de reprografia (controlo informático do SIGE).
- Envolver a comunidade na definição dos contratos de autonomia;
- Prosseguir com a modernização educativa;
- Garantir o trabalho docente em equipa e o cumprimento dos normativos que o gerem;
- Fazer a avaliação dos docentes de acordo com os padrões de desempenho definidos, numa
perspectiva de melhoria contínua;
Projecto Educativo – 2008/ 2009
xxiii
- Fazer a avaliação dos funcionários de acordo com o SIADAP, numa perspectiva de melhoria
contínua;
- Definir, em coordenação com o CFAE, um plano de formação para pessoal docente e não docente;
- Valorizar o papel dos auxiliares de acção educativa na definição de uma Escola humanista;
- Facilitar a formação aos auxiliares de acção educativa;
- Incentivar uma política de qualidade no sentido de “bem-servir”;
- Promover o atendimento personalizado;
- Fomentar a participação dos pais na Escola, solicitando, também o seu empenhamento nos órgãos
onde estes estão representados;
- Convidar os pais a trabalhar em equipa na organização das actividades da Escola;
- Informar periodicamente os Encarregados de Educação sobre a situação escolar e o comportamento
do seu educando, enfatizando os seus aspectos positivos;
- Contribuir para uma mudança de mentalidade, no sentido dos pais quererem vir à Escola conhecer o
ambiente de trabalho dos seus filhos;
- Manter as relações privilegiadas com os órgãos do Município e da Freguesia;
- Adoptar a CAF-Educação como modelo de auto-avaliação que permita a certificação, de acordo com
o art.º 7º da Lei n.º 31/2002, de 20/12.
5. ESTRATÉGIAS DE CONCRETIZAÇÃO
Tido como ideia orientadora, o projecto educativo concretiza-se através do
Plano Anual de Actividades do qual constam as actividades desenvolvidas no âmbito de:
Programas Curriculares
Conselhos de Grupo
Conselhos de Departamento
Conselho Pedagógico
Conselho Geral
Direcção
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Associação de Estudantes
Associação de Pais
Pessoal não Docente
Conselhos de Turma
Coordenadores de Ciclo e das Novas Oportunidades
Coordenadores de Projectos
Directores de Turma
Directores de Instalações
Apoio Pedagógico Acrescido
Actividades de complemento curricular
Clubes
Concursos
E ainda através de instituições locais que integram a educação e a cultura.
6. DIVULGAÇÃO DO PROJECTO
- Aos coordenadores de Departamento a quem competirá promover a sua divulgação junto dos
professores,
- Aos directores de turma a quem competirá promover a sua divulgação junto dos alunos, pais e
encarregados de educação,
- Aos coordenadores de Projectos a quem competirá a sua divulgação junto dos alunos, funcionários
e professores,
- Aos chefes do pessoal não docente que divulgarão os projectos juntos dos seus pares,
- À Associação de Pais,
- À Associação de Estudantes,
- À Direcção que divulgará junto dos órgãos, entidades e organismos que julgue mais convenientes,
- À comunidade através da página da escola.
Projecto Educativo – 2008/ 2009
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7. AVALIAÇÃO
A avaliação tem os seguintes objectivos:
Identificar problemas e obstáculos que impedem, parcial ou totalmente, o desenvolvimento do
projecto;
Sugerir alterações e propor melhorias;
Avaliar o impacto do projecto junto da comunidade educativa;
Levar os intervenientes no processo a encontrar mecanismos para aperfeiçoar o projecto.
E será feita através de:
- Avaliação contínua (feita pelos intervenientes no processo),
- Auto-Avaliação periódica e anual feita pelo Conselho Pedagógico,
- Auto-Avaliação periódica e anual feita pelo Conselho Geral,
- Auto-Avaliação sistémica (feita por uma equipa específica com base em padrões de qualidade
devidamente certificados),
- Avaliação Externa (feita pela IGE).
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PREÂMBULO
Esta proposta de Projecto decorre das principais orientações e disposições
relativas ao desenvolvimento da autonomia das Escolas, contidas no Decreto- Lei
n.º115/A/98 de 4 de Maio.
Para a elaboração do presente projecto, optámos por uma estrutura bipartida;
assim, na primeira parte, procuramos definir o quadro do Projecto Educativo da
Escola, “em função das competências e dos meios que lhe estão consignados”1
pela Lei.
Na segunda parte dá-se cumprimento ao disposto no ponto 3 do Art.º 2 do
Decreto- Lei nº 6/2001 de 18 de Janeiro, que reconhece a autonomia da escola no
sentido da definição de um projecto de desenvolvimento de um currículo adequado
ao seu contexto e integrado no respectivo Projecto Educativo.
1 Ver Artº 3, ponto 1, D.L. 115. A/98
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PARTE I
Projecto Educativo – 2008/ 2009
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1. PROJECTO EDUCATIVO
A autonomia da escola concretiza-se na elaboração de um Projecto Educativo próprio,
constituído e executado de forma participada, dentro dos princípios da responsabilização dos
vários intervenientes; da adequação a características e recursos da escola; das solicitações da
comunidade em que se insere, tendo sempre em vista a formação integral do aluno.
O Projecto Educativo traduz-se designadamente na formulação de prioridades de
desenvolvimento pedagógico, na elaboração de um Projecto Curricular de Escola
concretizado no Plano Anual de actividades educativas e na apresentação de regimentos
internos para os principais sectores e serviços escolares.
A Escola Secundária Miguel Torga tem reconhecidamente um Projecto Educativo, que
foi ganhando forma ao longo do tempo, fruto de múltiplos diálogos e de múltiplos
ajustamentos.
Permeáveis e exigentes, procuramos sempre melhorar: incentivar práticas pedagógicas
inovadoras; fomentar a consciência crítica e cívica dos nossos alunos; proporcionar
segurança, bem-estar e boas condições de trabalho a todos os intervenientes e modernizar os
nossos serviços.
Projecto Educativo – 2008/ 2009
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2. PARA UMA IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
2.1 O MEIO
O concelho de Bragança situa-se na denominada terra fria transmontana, zona
situada no extremo nordeste de Portugal, tendo como limite a norte e nascente, a
região de Castela Leão, em que a separação a norte é feita por raia seca e a nascente
pelo rio Douro, a sul pelos concelhos de Macedo de Cavaleiros e Mirandela, a oeste
pelo concelho de Chaves e Valpaços.
A cidade situa-se num espaço com tradições, património ambiental e
construído de grande valor. A qualificação urbana e a melhoria dos serviços básicos,
bem como a dimensão cultural, permite que aqui se viva e se trabalhe com vantagens
próprias dos centros de média dimensão.
A população activa encontra-se maioritariamente no sector terciário,
principalmente representado pelo comércio e serviços públicos.
Concelho marcadamente rural, vai denotando os problemas próprios das
regiões com esta característica: desertificação, envelhecimento da população, perda de
usos e costumes que fazem parte da história e identidade de um povo.
Confrontando-se com graves problemas económicos- sociais, o concelho de
Bragança regista desde cedo um forte surto migratório. Famílias inteiras partiram em
busca de melhores condições de vida nas regiões do litoral e nos países da Europa,
nomeadamente em França, Espanha e Alemanha .
O concelho e, particularmente Bragança, tem conhecido uma forte expansão no
domínio da construção civil e da pequena e média indústria.
Vislumbra-se, a avaliar pelos diversos projectos, a vontade de reavivar a cidade.
E assim Bragança vai florescendo...
Projecto Educativo – 2008/ 2009
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2.2 A Escola
A Escola Secundária Miguel Torga situa-se no bairro de S. Sebastião, precisamente na
rua Miguel Torga (ver anexo 1). Está implantada nas imediações da zona histórica da cidade
de Bragança, usufruindo da vizinhança do Castelo e do Arquivo Distrital, antigo convento de
S. Francisco.
O edifício escolar iniciado em 1986, do tipo SU30, tem a particularidade de apresentar
uma configuração singular que se enquadra harmoniosamente no meio.
Esta Escola foi concebida para uma população de 800 alunos, comportando
actualmente, e numa situação de decréscimo, 750 alunos, dos quais cerca de metade são
transportados de zonas rurais. Para além do 3º ciclo, a Escola oferece a frequência de dois
cursos do 1º e 4º agrupamentos, bem como o Curso Tecnológico de Informática, a nível do
Ensino Secundário.
O quadro docente é constituído por 118 professores, 84 de nomeação definitiva, 2
provisórios, 22 estagiários do ramo educacional e 1 em profissionalização em serviço .
É política da Escola o incentivo à manutenção dos núcleos de estágio, entendidos como
focos dinamizadores de práticas pedagógicas e culturais inovadoras. Actualmente funcionam
os seguintes núcleos: Português/Francês, Português/Latim, Biologia, Educação Física,
Ciências Físico-Químicas e Matemática.
No sector dos Auxiliares de Acção Educativa existem vinte cinco funcionários.
Os Serviços Administrativos dispõem de dez funcionários.
Existe uma Associação de Pais e uma Associação de Estudantes que colaboram
estreitamente com os órgãos da Escola.
A Direcção Executiva da Escola é assegurada por um Conselho Executivo constituído
por três elementos: o presidente e dois vice-presidentes, os quais são assessorados por dois
elementos.
A Assembleia de Escola é constituída por vinte elementos, sendo: dez representantes do
corpo docente, três representantes dos pais e encarregados de educação, três representantes
do pessoal não docente, dois representantes dos alunos, um representante da autarquia e um
representante das actividades culturais da área da Escola.
Projecto Educativo – 2008/ 2009
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A Assembleia é composta por três comissões, a saber: Comissão de análise e recolha
das sugestões e propostas de alteração ao Regulamento Interno, Comissão de
Acompanhamento da realização do processo eleitoral para a Direcção Executiva e Comissão
de acompanhamento do Projecto Educativo da Escola.
O Conselho Pedagógico da Escola é constituído por catorze elementos, a saber:
Presidente do Conselho Pedagógico, Presidente do Conselho Executivo, cinco coordenadores
dos respectivos Departamentos Curriculares: Línguas, Ciências Sociais e Humanas,
Matemática e Novas Tecnologias, Ciências Físico-Químicas e Naturais e Expressões; dois
coordenadores de ciclo; um Coordenador de projectos; um representante dos Orientadores de
estágio; um representante dos pais e encarregados de educação; um representante do pessoal
não docente e um representante dos alunos.
Desde 1987 que a Escola tem desenvolvido enormes esforços no sentido de dar as
melhores condições de trabalho e bem-estar a toda a Comunidade Educativa, próprios de uma
Escola Secundária, como ela sempre se afirmou. A comprová-lo vejam-se os nossos
laboratórios técnica e cientificamente bem apetrechados; os nossos espaços de lazer, com
particular destaque para o Espaço Cultural Miguel Torga, onde os alunos dispõem de zona de
cinema, bilhares, matraquilhos, palco e outros recursos; a sala de Estudo Orientado, a
Biblioteca recentemente apetrechada etc.
Uma das grandes apostas tem sido a generalização das novas tecnologias de
informação. Neste sentido, conseguiu-se a criação do Curso Tecnológico de Informática; a
introdução da disciplina Decomp, no 7º ano de escolaridade, com o objectivo de desenvolver
competências, numa perspectiva de formação transdisciplinar, e apelando à utilização das
Tecnologias de Informação; a modernização dos Serviços de Administração Escolar.
A Escola foi pioneira na adesão ao projecto Bragança, Cidade Digital, propondo a
instalação de um computador e um projector vídeo em cada sala de aula. Através deste
projecto foram instalados 15 computadores na biblioteca ligados à Internet, estando também
já em rede, os laboratórios, os Serviços Administrativos, o Conselho Executivo e alguns
gabinetes dos diferentes departamentos.
Dada a vitalidade da Escola, visível na multiplicidade de clubes, actividades extra-
curriculares e projectos, saliente-se o Desporto Escolar, na modalidade de ténis de mesa, o
Projecto Educativo – 2008/ 2009
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clube de Vídeo, de Astronomia, de Gravura, Europeu, “Trilhos a Nordeste”, “Os
Torguinhas”, a Tuna, PREVENIR, PES, RBE, Revista da Escola, Gestão Integrada.
Quarta e Sexta-feira à tarde não há actividades lectivas e a Escola está aberta durante os
fins-de-semana, disponibilizando os seus campos desportivos, nomeadamente o campo de
ténis, e outros espaços de lazer aos habitantes da freguesia, mercê do protocolo estabelecido
com a Junta de Freguesia de Santa Maria e a Obra Social Padre Miguel.
A Escola comemora o seu aniversário, a floresta e o patrono, Miguel Torga, em cada 21
de Março, data em que toda a comunidade celebra o evento com uma dimensão humanitária,
patente na exploração de um tema de solidariedade social.
O que torna particular esta escola é o ambiente de bem-estar e alegria que aqui se
vivem, onde a educação para a cidadania e as preocupações sociais são incutidas
paralelamente com os outros saberes, daí o nosso lema:
Aprender para saber
Saber para SER
Sentimos que quem vem à Torga, leva a Escola na memória.
Projecto Educativo – 2008/ 2009
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3. Diagnóstico das Dificuldades
Na sequência de um inquérito realizado a toda a comunidade escolar, já em anos
anteriores; baseados na observação directa da nossa realidade; analisadas as preocupações
que nos foram sendo transmitidas, apresentamos o Diagnóstico das dificuldades principais,
cuja ordem é arbitrária:
- Motivação dos alunos que entram no Secundário;
- Alunos desajustados do ensino regular;
- Heterogeneidade populacional (elevada percentagem de alunos transportados,
provenientes do meio rural que dispõem de menos tempo para as suas actividades,
quer de natureza curricular, quer de natureza extra- curricular; alunos fora do
ambiente familiar, que vivem sozinhos, ou em instituições; outras situações );
- Segurança;
- Falta de funcionários;
- Reduzida participação dos pais;
- Normas comportamentais, nomeadamente as que resultam de falta de informação
a nível de educação sexual;
- Elevado número de alunos por turma;
- Decréscimo populacional;
- Carência a nível de serviços de psicologia e orientação escolar;
- Abandono do sistema escolar com a entrada no ensino secundário.
Face a estas dificuldades, pretende-se que o Projecto Educativo favoreça condições
para o desenvolvimento de princípios e valores subjacentes à nossa Filosofia Educativa e
uma maior participação de todos os intervenientes orientada para:
Promover o Sucesso Escolar;
Dotar os alunos não só de conhecimentos sólidos, mas também de valores
democráticos, éticos, artísticos e cívicos;
Desenvolver a consciência de uma cidadania responsável, tolerante e solidária;
Implementar a Modernização Educativa;
Facilitar a entrada na vida activa .
Estabelecer protocolos com escolas profissionais e empresas da região.
Projecto Educativo – 2008/ 2009
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4. Objectivos e Estratégias do Projecto Educativo
Conscientes dos problemas que enfrentamos, certamente a maior parte comum ao
restante universo escolar, apresentamos os objectivos que nos propomos atingir, bem como
as estratégias que consideramos essenciais para a sua concretização.
Propomos como tema aglutinador do nosso projecto:
Escola do Futuro para as gerações do Presente.
4.1 Promover o Sucesso Escolar
- Adopção de medidas pedagógicas eficazes:
Definir e aprovar os objectivos de ensino/aprendizagem;
Definir os critérios e parâmetros de avaliação;
Contratualizar com os Grupos Disciplinares metas de sucesso escolar;
Assegurar aos alunos, na medida do possível, a manutenção dos professores, pelo
menos durante um ciclo;
Adequar estratégias de ensino, em função das características dos alunos/ turma;
Envolver os órgãos de gestão no tratamento de casos problemáticos;
Informar os alunos e discutir/analisar com eles o Regulamento Interno da escola no
início do ano lectivo;
Elaborar um plano de formação para a turma a ser implementado e garantido pelo
Conselho de Turma;
Salvaguardar o direito do aluno à devolução/correcção dos testes, bem como à sua
auto- avaliação;
Premiar alunos que se distingam em várias vertentes.
A) Cumprimento de normas relativas a:
Marcação de testes: um por dia; três por semana no ensino básico e quatro no
ensino secundário; impossibilidade de realização de testes, na última semana de
cada período;
Definição do núcleo comum de conteúdos programáticos a leccionar;
Elaboração de matrizes para a realização das provas globais;
Projecto Educativo – 2008/ 2009
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Aulas de carácter formativo para preparação de provas globais e exames nacionais;
Aproximação da estrutura e modelo de testes com a das provas globais e exames.
B) Medidas de apoio pedagógico:
Sala de estudo orientado / centro de aprendizagens, onde os alunos dispõem de
professores de apoio e recursos materiais, informáticos e dossiers temáticos para
esclarecimento de dúvidas, resolução de trabalhos de casa e de outras tarefas
escolares;
Acompanhamento personalizado aos alunos de 12º ano: apoio a alunos de 12º ano
para preparação para exames a nível nacional.
Substituição de professores, em situação de falta, no terceiro ciclo para
desenvolvimento de actividades lúdico- pedagógicas;
Apoio pedagógico acrescido, diferenciado, atendendo às dificuldades dos alunos;
Serviços de apoio psicológico;
Acesso a materiais pedagógicos e a outros recursos.
C) Horários
Privilegiar o horário dos alunos;
Libertar turnos (manhã ou tarde) no horário dos alunos, de forma a que os mesmos
possam ter tempo livre para estudar ou desenvolver outro tipo de actividades;
Conceder duas tardes (Quarta e Sexta-feira), por semana, livres de actividades
lectivas a professores e alunos;
Organizar o horário de forma a que as actividades lectivas terminem às 17:00;
Colocar horas de apoio no horário dos professores, nomeadamente os que
leccionam Matemática, Português e Línguas, bem como aos professores que têm
12º ano para preparação para exame, desde o início do ano.
Ocupar uma tarde livre no horário dos professores para leccionar apoios;
Viabilizar formas mais eficazes de contacto do Director de Turma com a sua turma
Projecto Educativo – 2008/ 2009
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4.2 Estruturar o ensino-aprendizagem na base de diferentes competências
- Proporcionar aos alunos actividades que completem a formação, o
desenvolvimento de competências e valores que os levem a preferir a Escola à
rua;
- Organizar actividades que envolvam toda a comunidade escolar: visionamento de
filmes, debates, concursos, colóquios, conferências...
- Comemorar o Dia da Escola,
- Promover intercâmbios escolares (troca de informação e experiências a nível
cultural, ambiental, tecnológico e curricular).
- Promover acções no âmbito da Educação sexual em meio escolar.
- Desenvolver o espírito crítico;
- Dedicar um dia ao Patrono da Escola, desenvolvendo actividades que
contribuam para o conhecimento sólido da vida e obra torguiana;
- Sensibilizar para a diversidade de culturas: organização de visitas de estudo,
valorização dos diferentes saberes, divulgação do património local. Criação de um
espaço próprio, na Biblioteca, a funcionar como arquivo de património
local/regional.
- Consolidar a consciência ecológica: participar em clubes de natureza ambiental;
acções de formação; campanhas de limpeza; actividade de reciclagem em
colaboração com outras instituições;; interacção funcionários/alunos.
- Promover a utilização das novas tecnologias.
- Incentivar a frequência do curso Tecnológico de Informática; projectos ao nível do
Prodep; manutenção do projecto Bragança – Cidade Digital, propondo a instalação
de um computador e um projector de vídeo em cada sala de aula e incentivar a
generalização da videoconferência; promover a utilização dos computadores
instalados na Biblioteca, ligados à Internet; Ligação à Internet a nível dos seguintes
sectores: laboratórios, serviços administrativos e Departamentos Curriculares;
promover a autonomia do aluno permitindo-lhe o acesso a material informático, a
nível da Sala de Estudo orientado, Centro de aprendizagem, sala de atendimento de
Pais e outros espaços; divulgação e generalização de programas informáticos a nível
Projecto Educativo – 2008/ 2009
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dos vários serviços e agentes, formação adequada para Docentes de forma a
rentabilizar as Novas Tecnologias na sala de aula.
- Definir e actualizar Regulamentos/Normas de Utilização de acesso à INTERNET,
nomeadamente a nível da biblioteca e outros espaços.
- Incentivar à participação em concursos, quer a nível escolar, quer institucional,
divulgando os trabalhos e os prémios através de uma comissão criada para o efeito.
- Estimular a produção e o consumo de bens culturais.
- Proporcionar oportunidades de contactos com diferentes manifestações culturais –
visitas de estudo; exposições; museus; Parque Natural de Montesinho, Parque do
Douro Internacional, Parque Natureza Azibo, filmes, teatro, conferências e outros.
- Criar de um fundo documental de artigos regionais. Visitas ao Arquivo Distrital,
Museu Militar, Fundação Aguedo Oliveira – “Os nossos Livros”.
- Valorizar o património cultural local – “Feiras regionais” , Museu Abade Baçal,
Museu Militar, Arquivo Distrital.
- Desenvolver a sensibilidade estética dos alunos estimulando a participação em
actividades de Pintura, tapeçaria (arraiolos e ponto cruz e outros).
- Convidar pais e encarregados de educação ligados à produção artesanal e outras
actividades de cariz tradicional.
- Dinamizar a Biblioteca Escolar através do projecto de rede de bibliotecas escolares.
( As actividades constam de um plano de actividades próprio a incluir no Plano Anual de
Actividades).
4.3 Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade
- Dinamizar acções de prevenção de consumos desajustados - tabaco, álcool,
alimentação e promoção da saúde física e mental de todos os elementos da comunidade
educativa;
- Orientar no sentido de criar e manter nos alunos comportamentos saudáveis;
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- Incentivar nos alunos mecanismos dissuasores, responsabilizando-os quer pela
divulgação de informação, quer pelos comportamentos que desenvolvem e que
promovem junto dos colegas;
- Realizar acções na Escola com carácter formativo: filmes, debates, exposições,
elaboração de cartazes, etc;
- Potencializar os conhecimentos adquiridos no âmbito curricular;
- Solicitar aos alunos a elaboração de ementas equilibradas;
- Promover o consumo de alimentos através de campanhas, à semelhança do “leite
grátis”;
- Incentivar a prática desportiva, através do desporto escolar e da ocupação dos tempos
livres, nomeadamente nos fins-de-semana;
- Participar em torneios, campeonatos e outras actividades, quer de âmbito curricular,
quer de âmbito extra curricular;
- Instaurar a prática de normas de higiene corporal;
- Promover acções de sensibilização para o relacionamento correcto inter pares.
- Efectuar um trabalho interdisciplinar na área da sexualidade: aplicação de inquéritos
aos elementos da comunidade; elaboração dum plano de intervenção / projecto turma ,
a partir das necessidades dos alunos; formação aos intervenientes , através de acções de
formação contínua, seminários, debates, conferências, etc;
- Efectivar a articulação entre escola / pais / entidades externas ( centro de saúde,
serviços de psicologia, IPJ e outras);
- Criar um gabinete de apoio ao aluno, para prestação de serviços elementares de saúde,
bem como suporte informativo e formativo apoiado pelas entidades competentes-
Saúde e Psicologia;
- Manter os projectos de adesão ao Secretariado para a Modernização Educativa;
- Aderir ao Certificado de Qualidade ISO 9001;
- Manter o atendimento à hora de almoço por parte dos Serviços Administrativos;
- Garantir a orientação escolar e profissional aos alunos.
Projecto Educativo – 2008/ 2009
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4.4 FACILITAR A ABERTURA DA ESCOLA À COMUNIDADE
- Facultar a Escola aberta aos fins- de semana , disponibilizando:
campos de jogos
espaço cultural Miguel Torga
- Criar condições para que a Escola seja um espaço lúdico para a comunidade, durante
as férias.
- Disponibilizar a Escola para diferentes tipos de actividades: encontros/ seminários/
espectáculos/ conferências/ torneios desportivos, etc.
- Envolver a Comunidade educativa, particularmente pais e encarregados de educação
na organização dos momentos festivos da Escola:
magusto
ceia de Natal
21 de Março
- Informar pontualmente os pais acerca de:
comportamento do aluno / turma
rendimento escolar
calendário de actividades curriculares, extracurriculares e horário dos
alunos a nível do 3º ciclo
envolvimento em clubes e projectos
prémios
- Criar condições, nomeadamente através de protocolos ou parcerias, para divulgação e
realização de actividades de projecto ou outras;
- Estabelecer relações privilegiadas com as escolas do Instituto Superior Técnico, bem
como com o NERBA e outras instituições de carácter empresarial.
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4.5 Promover a Segurança na Escola
- Manter a equipa dos vigilantes, junto dos dois portões;
- Manter a comissão de segurança da Escola;
- Incentivar os auxiliares de acção educativa para uma vigilância activa;
- Continuar com o protocolo com a PSP, no sentido de haver vigilância
junto à Escola;
- Fazer exercícios de simulação de catástrofes, pelo menos duas vezes
por ano;
- Dar conhecimento do Plano de Emergência da Escola;
- Actualizar plantas e placas relativas ao plano de emergência da Escola;
- Fiscalizar, periodicamente, instalações eléctricas e todos os
equipamentos, bem como espaços onde a probabilidade de perigosidade
seja mais elevada;
- Afixar em todas as salas regras e normas de conduta em situações de
emergência;
- Reiterar esforços no sentido de colocar sinais de trânsito, passadeiras e
bandas sonoras na via de acesso à Escola.
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4.6 Promover a Igualdade no sucesso Escolar
- Criar oportunidades de aprendizagem diferenciada;
- Garantir condições básicas a todos os alunos;
- Facultar a todos o acesso às novas tecnologias de informação;
- Prestar apoio pedagógico acrescido, diferenciado, tendo em conta as
características dos alunos;
- Garantir os serviços de orientação escolar e psicológica aos alunos;
- Promover o Centro de Aprendizagens, incentivando, também, o trabalho
autónomo do aluno;
- Definir na última reunião final de avaliação os apoios que os alunos / turma
deverão ter no ano seguinte;
- Garantir às turmas, salvo algumas excepções, os mesmos professores, pelo menos
durante um ciclo de estudos;
- Promover o trabalho docente em equipa, de forma a que os professores que
leccionam os mesmos níveis, implementem estratégias de ensino, níveis de
exigência e tipos / parâmetros de avaliação idênticos;
- Libertar o máximo de manhãs / tardes aos alunos, de modo a que estes possam
beneficiar de tempo livre para o desenvolvimento de actividades, quer de carácter
curricular, quer de carácter extracurricular;
- Lutar a favor da redução do número de alunos por turma;
- Proporcionar uma formação pluridimensional;
- Incentivar o ensino experimental;
- Garantir uma efectiva preparação para a realização de provas globais e
exames a nível nacional.
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4.7 Favorecer o Desenvolvimento da Escola, a sua Eficácia, a sua Capacidade de
Intervenção, a sua Autonomia.
- Envolver a comunidade na definição dos contratos de autonomia;
- Manter a adesão da Escola ao Observatório Permanente do Ensino Secundário;
- Prosseguir com a modernização educativa, aderindo às medidas implementadas pela
REME (Rede de Escolas para a Modernização Educativa);
- Utilizar as Novas Tecnologias de Informação na vida administrativa da Escola;
- Garantir o trabalho docente em equipa e o cumprimento dos normativos que o gerem;
- Dar aos professores boas condições de trabalho, propondo-lhes novos desafios;
- Definir um plano de formação para pessoal docente e não docente;
- Valorizar o papel dos auxiliares de acção educativa na definição de uma
Escola eficaz;
- Incentivar a ideia do “gestor de processos”;
- Facilitar a formação aos auxiliares de acção educativa;
- Incentivar uma política de qualidade no sentido de “bem-servir”;
- Promover o atendimento personalizado;
- Manter o projecto “Escola de Pais”;
- Fomentar a participação dos pais na Escola, solicitando, também, o seu empenhamento
nos órgãos onde estes estão representados;
- Convidar os pais a trabalhar em equipa na organização das actividades da Escola;
- Informar periodicamente os Encarregados de Educação sobre a situação escolar e o
comportamento do seu educando, enfatizando os seus aspectos positivos;
- Contribuir para uma mudança de mentalidade, no sentido dos pais quererem vir à
Escola conhecer o ambiente de trabalho dos seus filhos;
- Manter as relações privilegiadas com os órgãos do Município e da Freguesia.
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5. ESTRATÉGIAS DE CONCRETIZAÇÃO
Tido como ideia orientadora, o projecto educativo concretiza-se através do
Plano Anual de Actividades do qual constam as actividades desenvolvidas no âmbito de:
Programas Curriculares
Conselhos de Grupo
Conselhos de Departamento
Conselho Pedagógico
Assembleia de Escola
Conselho Executivo
Associação de Estudantes
Associação de Pais
Pessoal não Docente
Conselhos de Turma
Coordenadores de Ciclo
Coordenadores de Projectos
Directores de Turma
Directores de Instalações
Apoio Pedagógico Acrescido
Actividades de complemento curriculares
Clubes
Concursos
E ainda através de instituições locais que integram a educação e a cultura.
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6. DIVULGAÇÃO DO PROJECTO
- Aos coordenadores de Departamento competirá promover a sua divulgação junto
dos professores.
- Aos directores de turma competirá promover a sua divulgação junto dos alunos, pais
e encarregados de educação.
- Aos coordenadores de Projectos competirá a sua divulgação junto dos alunos,
funcionários e professores.
- Ao Conselho Executivo competirá promover a sua divulgação junto das entidades e
organismos que julgue mais convenientes.
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7. AVALIAÇÃO
Avaliação contínua (feita pelos intervenientes no processo).
Avaliação Global (feita pela Secção do Projecto Educativo com base nos elementos de
avaliação contínua).
Avaliação Externa (feita por uma entidade independente).
Adesão e certificação pelo Instituto Português de Qualidade ISO 9001.
A avaliação tem os seguintes objectivos:
Identificar problemas e obstáculos que impedem, parcial ou totalmente, o
desenvolvimento do projecto.
Avaliar o impacto do projecto junto da comunidade educativa.
Levar os intervenientes no processo a encontrar mecanismos para
aperfeiçoar o projecto.
Sugerir alterações ao Projecto.
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“Um Artista, um Homem e um Revolucionário”
Miguel Torga, Diário, IV vol., 1949
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Índice
Pág.
Preâmbulo.........................................................................................................................1
PARTE I
1. PROJECTO EDUCATIVO..................................................................................2
2. Para uma identificação de Escola............................................................................3
O Meio.....................................................................................................................3
A Escola...................................................................................................................4
3. Diagnóstico das dificuldades...................................................................................7
4. Objectivos do Projecto Educativo............................................................................8
Promover o sucesso escolar.....................................................................................8
Estruturar o ensino- aprendizagem na base de diferentes competências...............10
Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade..........................11
Facilitar a abertura da escola à comunidade..........................................................13
Promover a segurança na escola............................................................................14
Promover a igualdade no sucesso escolar..............................................................15
Favorecer o desenvolvimento da Escola, a sua eficácia, a sua capacidade de
intervenção e a sua autonomia...............................................................................16
5. Estratégias/Actividades..........................................................................................17
5. Divulgação do Projecto..........................................................................................18
6. Avaliação...............................................................................................................19
Bibliografia...................................................................
ANEXO 4 Estudo Acompanhado
ANEXO 5 Formação Cívica
ANEXO 6 Guia para elaboração do PCT
Projecto Educativo – 2008/ 2009
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Aos nossos alunos
É para vós que trabalhamos, no sentido de
vos ajudarmos a serem bons profissionais,
bons cidadãos e, se possível, felizes.