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Hidráulica Geral Escoamento em Condutos Livres Carlos Lloret Ramos
100

Escoamento em Condutos Livres.pdf

Sep 17, 2015

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  • Hidrulica Geral

    Escoamento em Condutos Livres

    Carlos Lloret Ramos

  • Classificao. Escoamento Livre (ao da gravidade):

    Aula 1

  • Classificao. Quanto a variabilidade no tempo:

    Escoamento Permanente: (constante no tempo)

    Escoamento No Permanente: (varivel no tempo)

    Variao Gradual (onda de cheias)Variao Brusca (ondas de choque)

  • Classificao - exemplosEscoamento No Permanente: (varivel no tempo)

    Variao Gradual (onda de cheias)

  • Classificao - exemplosEscoamento No Permanente: (varivel no tempo)

    Variao Brusca (ondas de choque)

  • Classificao. Quanto a variabilidade no percurso:

    Escoamento Uniforme: (constante ao longo do percurso)

    Escoamento Variado: (varivel ao longo do percurso)

    Variao Gradual ( Remanso )

    Variao Brusca ( Ressalto )

  • Classificao - exemploEscoamento Variado:

    Variao Gradual ( Remanso )

  • Classificao - exemploEscoamento Variado:

    Variao Brusca ( Ressalto )

  • Classificao. Quanto a influncia da viscosidade:

    Re < 500 Regime Laminar

    Re > 2.500 Regime Turbulento

    n=D.VRe

  • Classificao. Quanto a influncia da Rugosidade:

    dK

  • Classificao. Quanto a influncia da gravidade:

    ( Mobilidade do Escoamento )

    Fr < 1,0 Regime Fluvial

    Fr = 1,0 Regime Crtico

    Fr > 1,0 Regime Torrencial

    D.gVFr =

  • DefinioEfeito da Geometria:

    (Raio Hidrulico)

    Em canais de grande largura o efeito de margem praticamente desaparece

    0,98.h Rh 100.h B0,91.h Rh 20.h B0,83.h Rh 10.h B0,71.h Rh 5.h B0,33.h Rh h B

    :Retangular Seo

    ==========

    olhadoPermetroMreaRh =

  • Distribuio de Tenses Hipteses:

    Canal muito largo (Rh z h)Regime Permanente e UniformeLeito Plano (distribuio hidrosttica de presses)

  • Distribuio de Tenses (Variao Linear)

    ( )

    -t=a-g=t hy1sen.1.1.yh oy

  • DefinioVelocidade de atrito:

    Portanto:

    ffo

    * S.Rh.gS.Rh.v =rg=r

    t=

    -r=t hy1.v. 2*y

  • Distribuio de velocidadesRegime Turbulento Rugoso

    0,6Kshln1V

    V

    :deprofundida na egrandoint

    5,8Ksyln1V

    V

    *

    mdia

    *

    y

    +

    k=

    +

    k=

  • Escoamento em canaisHiptese:

    Regime Uniforme

    Regime Turbulento Rugoso

    Nessas condies so vlidas a maior parte das

    EQUAES EMPRICAS

  • Equaes EmpricasChzy:

    alizadoadimensionChzy de eCoeficient - gC v

    V:comoescrever se-podeou

    Chzy de eCoeficient - C2.gC

    S.RhCS.Rh.g.C2 V

    dinmica) da (equao 2VC.

    *

    D

    ffD

    2

    Do

    =

    =

    ==

    r=t

  • Equaes EmpricasManning:

    gnRh v

    V:como alizadaadimension forma daescrever se-podeou

    S.Rhn1V

    :Portanto

    Manning de eCoeficient -n nRh C

    :forma da Hidrulico Raio do dependiaChzy de ecoeficient o queVerificou

    1/6

    *

    2/1f

    3/2

    1/6

    =

    =

    =

  • Equaes EmpricasManning-Strickler:

    eequivalent rugosidade - Ks 26Ks n

    :ndosimplifica ou, KsRh.16,8gn

    Rhfoi ajuste do resultado O

    KsRhfunogn

    Rh vV

    :obtendo Manning, de frmula da estrutura a usando a,logartmic equao da ajuste um fezStrickler entePosteriorm

    1/6

    6/11/6

    1/6

    *

    =

    =

    ==

  • Resumo das EquaesTodas as equaes podem ser expressas na forma adimensionalizada:

    F.U.P.C. MANNING CHZY A LOGARTMIC

    6/1

    *

    mdia

    f8

    gnRh

    gC0,6Ks

    hln1VV ===+

    k=

  • Equao do Regime UniformeTodas as equaes vistas podem ser transformadas em:

    UniversalFrmula f8v.AQ

    Strickler-Manning SRhnA Q

    Chzy S.Rh.A.CQ

    aLogartmic E. 0,6Kshlnv.AQ

    ouA.V.VQ

    *

    2/1f

    3/2

    f

    *

    Seo da reamdia

    =

    ==+

    k=

    ==

  • Problemas Tpicos em R.U.Sendo uma nica equao Uma nica incgnitaTome-se como exemplo a Equao de Manning:

    Problema Dados Pede-se

    Tipo 1 Geometria; Sf; n Q (capacidade de descarga)

    Tipo 2 Geometria; Sf; Q n (curva-chave; fator de resist.)

    Tipo 3 Sf; Q; n Geometria (dimensionamento de canal)

    Strickler-Manning SRhnA Q 2/1f3/2 =

  • Problemas Tpicos - exemplo:EXERCCIO:

    Um ribeiro apresenta problemas sistemticos de inundao. As margens so bastante irregulares, com vegetao densa. Foi feita uma campanha hidromtrica onde se obteve uma vazo de 11,1m3/s para uma profundidade mdia de 1,3 m. Os levantamentos topo-batimtricos indicam que a seo mdia trapezoidal com 6,0 m de largura de base (no leito do ribeiro), profundidademxima de 2,5 m e taludes 1V:2H. A declividade do trecho de 0,0017 m/m. Os estudos hidrolgicos forneceram que a vazo de projeto para umperodo de retorno de 25 anos deveria ser de 116 m3/s.

  • Problemas Tpicos - exemplo:EXERCCIO:A partir desses dados, pede-se:

    1. O canal atual atende condio de projeto ou seria necessrio fazer alguma interveno para isto?2. Em quanto melhoraria a capacidade de descarga se fosse feita uma regularizao de margem, com revestimento em grama (n = 0,026)?3. Qual seria o ganho se fosse feita a regularizao e revestimento completo com gabio ou ainda com concreto, sem alterar a geometria mdia?4. Dimensionar a seo para atender a vazo de projeto para a condio de mxima eficincia, adotando a geometria retangular, totalmente revestida em concreto.5. Dimensionar uma canalizao retangular em concreto, admitindo uma largura mxima de 12 metros

  • Problemas Tpicos - exemplo:RESOLUO:

    1. O canal atual atende condio de projeto ou seria necessrio fazer alguma interveno para isto?

    Determina-se primeiro o fator de atrito com o valor da vazo medida (Problema tipo P1):

    Dados:b = 6,00 m Q = 11,10 m3/sSf = 0,0017 m/m h = 1,30 mh mx = 2,50 mClculos dos parmetros geomtricosA = 11,18 m2P = 11,8 mRh =0,94 m n = 0,040Com o valor de n calculado determina-se a vazo mxima(Problema tipo P2):h mx = 2,50 mA = 27,50 m2P = 17,2 mRh =1,60 m Qmx = 38,8 m3/s

  • Problemas Tpicos - exemplo:RESOLUO:2. Em quanto melhoraria a capacidade de descarga se fosse feita uma

    regularizao de margem, com revestimento em grama (n = 0,026)?

    n = 0,026 (estimativa para canais regularizados com grama)h mx = 2,50 mA = 27,50 m2P = 17,2 mRh = 1,60 m Qmx =59,7 m3/s

  • Problemas Tpicos - exemplo:RESOLUO:3. Qual seria o ganho se fosse feita a regularizao e revestimento completo

    com gabio ou ainda com concreto, sem alterar a geometria mdia?Determina-se o valor de n (Manning-Strickler) e a vazo mxima:gabio k = 0,05 mn = 0,023h mx = 2,50 mA = 27,50 m2P = 17,2 mRh = 1,60 m Qmx = 67,4 m3/s

    Concr. k = 0,01 mn = 0,018h mx = 2,50 mA = 27,50 m2P = 17,2 mRh = 1,60 m Qmx = 86,2 m3/s

  • Problemas Tpicos - DimensionamentoCRITRIO:

    SEO DE MXIMA EFICINCIA HIDRULICA No obecece a critrio hidrulico, apenas a critrio matemtico Mxima rea com o menor permetro molhado

    A rea da seo; P Permetro molhado;b largura da seo; h - profundidade.

    Em pequenas canalizaes em geral representa a soluo mais econmica Demonstra-se que a seo que circunscreve um semi-crculo Seo natural Seo circular e semi-circular

    0b.hP ;0b.h

    A ==

    Aula 2

  • Problemas Tpicos - DimensionamentoCRITRIO:

    SEO DE MXIMA EFICINCIA HIDRULICA

    "y"ou y""por h"" se-representa vezes

    )z12.h(bP)cotag(z :com )..(

    o

    2

    Por

    hhzbA++=

    =+= a

  • Problemas Tpicos - DimensionamentoCRITRIO:

    Derivando-se por b e por h resulta:

    ( )( )( )

    sempre 2hRh

    :portanto zz12.h2P

    zz12.hA

    zz1.h2b

    2

    22

    2

    =

    -+=-+=

    -+=

  • Problemas Tpicos - DimensionamentoCRITRIO:

    SEO DE MXIMA EFICINCIA HIDRULICA

    Caso particular: Seo Retangular

    b = 2y ou 2h

    A = 2y2 ou 2h2

  • Problemas Tpicos - exemplo:RESOLUO:4. Dimensionar a seo para atender a vazo de projeto para a condio de

    mxima eficincia, adotando a geometria retangular, totalmente revestida em concreto.

    Dimensiona-se pela equao de mxima eficincia (Problema tipo P3):

    concreton = 0,018Q = 116,00 m3/sb = 2.h ou 2.y (mx. efic.) h ou y = 4,0 m b = 8,0 m

  • Problemas Tpicos - exemplo:RESOLUO:5. Dimensionar uma canalizao retangular em concreto, admitindo uma

    largura mxima de 12 metrosDimensiona-se adotando a limitao de mxima largura (Problema tipo P3):

    Resoluo por tentativas:n = 0,018Q = 116,00 m3/sb = 12,00 m h ou y = 2,7 m

  • Rugosidade Composta:

    ( )

    ( ) 2/1total

    N

    1

    2ii

    eequivalent

    3/2

    total

    N

    1

    2/3ii

    eequivalent

    Pn.P

    n

    ou

    Pn.P

    n

    =

    =

  • Seo Composta:

    . tracejadalinha na oconsiderad no

    molhado permetro O

    S.RhnAQ

    QQQQ

    f3/2

    ii

    ii

    canal2berma1berma

    =

    ++=

  • Borda Livre:

    No existe um critrio universal

    Em canais de drenagem pode-se adotar

    10% a 20% de h ou um mnimo de 0,50 m

  • Sees Fechadas:

  • Sees Fechadas:Exemplo de situaes:Dimensionar uma galeria retangular em concreto pelo critrio de mxima eficincia para uma vazo de 45 m3/s.Considere Sf = 0,0035 m/m.

  • Sees Fechadas:Seo Circular:

  • Sees Fechadas:Seo Circular:

  • Sees Fechadas:

    Seo Especiais:

  • Teoria da Carga Especfica Definio de Carga em Escoamento Livre:

    Carga referida ao fundo do canal

    Aula 3

  • Teoria da Carga Especfica Carga em Canais: fundoBBAA zhzpzp +=+g=+g

  • Teoria da Carga Especfica Carga em Canais:

    g.VzhH 2

    2a++=

  • Teoria da Carga Especfica Carga Especfica:

    g.VhH 2

    2a+=

  • Teoria da Carga Especfica

    Equao Geral:

    ( ) 21

    2

    22

    2

    22

    /hHe.g.AQ

    oug.A

    QhgVhHe

    -a=

    a+=a+=

  • Classificao. Quanto a influncia da gravidade:

    ( Mobilidade do Escoamento )

    Fr < 1,0 Regime Fluvial

    Fr = 1,0 Regime Crtico

    Fr > 1,0 Regime Torrencial

    D.gVFr =

  • Teoria da Carga EspecficaFuno de Q : ( ) 212 /hHeg.AQ -a=

  • Teoria da Carga Especfica :Pontos notveis:

    ( ) ( )

    ( ) ( )

    ( )

    HehouhHe

    hBAgulartanReSeo

    BAhHe

    hHeBAhHeBdh

    dA

    hHeAhHedhdA.gdh

    dQ

    //

    //

    32

    23

    02

    02

    022

    2121

    2121

    ==

    =

    =

    --

    =

    ---=

    =

    ---a=

    -

    -

  • Teoria da Carga EspecficaFuno de Q : ( ) 212 /hHeg.AQ -a=

  • Teoria da Carga EspecficaFuno de He ( ou E) :

    g.AQhHe 22

    2a+=

  • Teoria da Carga Especfica :Pontos notveis:

    1

    1

    0221

    3

    22

    3

    2

    3

    2

    =a=

    =a=

    =a-=

    A.gB.Q.Fr

    A.gB.Q.Bdh

    dAdhdA.g..A

    Q..dh

    dHe

    c

  • Teoria da Carga EspecficaFuno de He ( ou E) :

    g.AQhHe 22

    2a+=

  • Aplicao ao caso de Vertedores:Equao Geral: ( ) 212 /hHeg.AQ -a=

  • Aplicao ao caso de Vertedores:Caso de Vertedores de Soleira Espessa Retangular:

    ( )[ ]

    ( ) 51

    21

    21

    233

    2

    322

    32

    232

    ,

    /

    /

    He.g.B.Q

    He.He.g.He..BQ

    hHe.g.AQ

    Heh

    a=

    -a=

    -a=

    =

  • Aplicao: Variao de largura em canaisCaso de travessias de pontes:

  • Aplicao: Variao de largura em canaisCaso de travessias de pontes:

    22

    2

    22

    2

    2

    2

    2

    2

    22

    22

    0

    CANALCANALCANAL

    PONTEPONTEPONTE

    CANALCANAL

    PONTEPONTE

    CANALPONTE

    h.B.g.Q.hhb.g.

    Q.h

    A.g.Q.hA.g.

    Q.h

    HeHeH

    a+=a+

    a+=a+

    ==D

  • Aplicao: Variao de largura em canaisCaso de travessias de pontes:

  • Aplicao: Variao de largura em canaisCaso de travessias de pontes:

    1. Determinar a variao de nvel de gua num canal ao atravessarum trecho sob uma ponte, na condio de vazo mxima (deprojeto). O canal muito longo, retangular com declividade0,0015 m/m, largura de 14,0 m e profundidade mxima de 2,5 m.O trecho da ponte apresenta um estreitamento com largura iguala 12,7 m. O canal construdo em concreto em todo o seupermetro (n=0,018). Desconsiderar a perda de carga localizada.

    2. Repetir o exerccio anterior, considerando agora um canal com asmesmas caractersticas geomtricas, porm de maior declividade,com 0,015 m/m, e profundidade mxima de 1,3 m.

    3. Esboce no esquematicamente a variao da linha dgua.

    Aula 5

  • Aplicao derivaes:Um canal de grande largura e declividade fraca (termo cintico

    desprezvel) num determinado ponto tem uma derivao parairrigao. A cota do nvel dgua a montante do ponto de derivao 510,5 m, ainda sem o efeito da acelerao do escoamento. Ocanal de derivao tem seo retangular, em concreto (n=0,016) edeclividade acentuada, de 0,025 m/m (declividade forte). A seotem largura de 1,0 m e profundidade de 0,60m (considerar bordalivre de 0,10 m).

    Pede-se: Determinar a mxima vazo possvel a ser derivada para o canal

    secundrio de irrigao. Explique qualitativamente, com auxlio da curva da energia

    especfica e conhecimentos sobre regime gradualmente variado,como deve ficar a linha dgua no canal de derivao (colocar osnveis de referncia crtico e normal).

  • Aplicao derivaes:

  • Movimento Gradualmente Variado:Equao da energia:

    a-+=

    -a++=

    a++=a++=

    -

    dxdy.dy

    dAA.gQ

    dxdy

    dxdz

    dxdH

    dxdAA.g.

    Qdxdy

    dxdz

    dxdH

    A.g.Qyzg.

    VyzH

    3

    2

    32

    2

    22

    22

    22

    Aula 6

  • Movimento Gradualmente Variado:Equao da energia:

    2

    3

    2

    3

    2

    1

    1

    FrSfSo

    dxdy

    A.gB.Q

    dxdySoSf

    dxdy.dy

    dAA.gQ

    dxdy

    dxdz

    dxdH

    --=

    a-+-=-

    a-+=

  • Movimento Gradualmente Variado:Equao da energia:

    CrticogimeRe0,1FrSeUniformegimeRe0,1FnSe

    Fr1Fn1Sodx

    dyFr1

    So.Rh.AQ.n1

    SoFr1

    SfSodxdy

    22

    2342

    22

    2

    ==

    --=

    -

    -=-

    -=

  • Movimento Gradualmente Variado:Equao da energia:

    000

    000

    000

    000

    11

    2

    2

    >

    =--=

    dxdyNeDynyeycySe

    dxdyNeDynyeycySe

    dxdyNeDynyeycySe

    dxdyNeDynyeycySe

    DNSoFr

    FnSodxdy

  • Movimento Gradualmente Variado:Equao da energia:

    .n.n de reta a com menteassitotica tende curva Adxdy e N yny Se

    n.c. de reta a com90fazer a tende curva Adxdy e D ycy Se

    DNSoFr

    FnSodxdy

    o

    00

    0

    11

    2

    2

    =--=

  • Movimento Gradualmente Variado:Exemplos: Curva tipo M1 Declividade Fraca

  • Movimento Gradualmente Variado:Exemplos: Curva tipo M2 Declividade Fraca

  • Movimento Gradualmente Variado:Exemplos: Curva tipo M3 Declividade Fraca

  • Movimento Gradualmente Variado:Exemplos: Curva tipo S1 Declividade Forte

  • Movimento Gradualmente Variado:Exemplos: Curva tipo S2 Declividade Forte

  • Movimento Gradualmente Variado:Exemplos: Curva tipo S3 Declividade Forte

  • Movimento Gradualmente Variado:Exemplos: Curva tipo C1 Declividade Crtica

  • Movimento Gradualmente Variado:Exemplos: Curva tipo C3 Declividade Crtica

  • Movimento Gradualmente Variado:Exemplos: Curva tipo N2 Declividade Nula

  • Movimento Gradualmente Variado:Exemplos: Curva tipo N3 Declividade Nula

  • Movimento Gradualmente Variado:Exemplos: Curva tipo A2 Ascendente

  • Movimento Gradualmente Variado:Exemplos: Curva tipo A3 Ascendente

  • Exemplo 1Num canal retangular escoa a vazo de 4,5 m/s, sendo a largura B igual a 1,85m, a declividade longitudinal 0,002 m/m e a rugosidade de fundo 0,012 (Manning). Esboar a linha dgua neste canal sabendo-se que o mesmo longo e termina em queda brusca.

  • Exemplo 2Um canal de seo retangular, muito largo, tem vazo de 5 m/s/m, declividade 0,40 m/km e rugosidade 0,021 (Manning). Se na extremidade de jusante a profundidade igual a 2,40 m, quais seriam as linhas dgua que podem ocorrer?

  • Exemplo 3Um canal de seo retangular, com largura 1,85m, tem vazo de 4,5 m/s, declividade 0,40 m/km e rugosidade 0,021 (Manning). Se na extremidade de jusante a profundidade igual a 2,40 m, quais seriam as linhas dgua que podem ocorrer neste escoamento?

  • Movimento Gradualmente Variado:Equao da energia:

    ( )( )

    ( )SfSoHeHex

    SfSo.xHeHex

    H.xxzz.xHeHe

    HHezHez

    Hg.Vyzg.

    VyzHHH

    --=D

    -D-=-D

    DD+D-D=-

    D++=+

    D+a++=a++=D+=

    -

    -

    --

    12

    21

    211221

    212211

    21

    22

    22

    21

    112121 22

    Aula 7

  • Movimento Gradualmente Variado:Equao da energia:

    ( )SfSoHeHex

    Rh.An.QSf

    yyy

    A.g.Q.yHe

    /m

    m

    --=D

    =

    +=

    a+=

    12

    2

    32

    12

    2

    2

    2

    2

  • Movimento Gradualmente Variado:Exemplo:Determinar o remanso produzido por um vertedor colocadonum canal de irrigao em concreto (n=0,013) de seoretangular com 4,0 m de largura. O vertedor de soleiranormal, retangular com a mesma largura do canal, comcoeficiente de vazo m = 0,49. A crista do vertedor est a 1,5m do leito. A declividade do canal de 0,0015 m/m. O Canalfoi projetado para uma profundidade de 1,0 m a montante, apartir do ponto onde no h influncia do vertedor.

  • Movimento Gradualmente Variado:Exemplo: Clculo semelhante a reservatrios

  • Movimento Gradualmente Variado:Exemplo:Determinar a linha dgua produzido por uma mudana dedeclividade de um canal concreto (n=0,016) de seo degrande largura projetado para uma vazo especfica de 1,2m3/s.m. Este canal tem um ponto em que apresenta umaumento de declividade passando de So= 0,0015 m/m paraSo= 0,023 m/m.

  • Movimento Gradualmente Variado:Exemplo: Clculo passando pelo Regime Crtico

  • Movimento Bruscamente Variado:Ressalto Hidrulico

    Definio:

    O ressalto hidrulico um fenmeno de desaceleraobrusca do escoamento, passando do regime torrencial para oregime fluvial, com substancial perda de carga.

    aproveitado para uma srie de atividades, dentre as quais:

    - Dissipao de energia;

    - Desacelerao rpida do escoamento;

    - Recuperao de nvel de gua;Aula 8

  • Movimento Bruscamente Variado:Ressalto Hidrulico

    Caractersticas Gerais:

    Aula 8

  • Movimento Bruscamente Variado:Ressalto Hidrulico

    Classificao:

    Aula 8

  • Movimento Bruscamente Variado:Ressalto Hidrulico

    Equao: Princpio da Conservao da Quantidade de Movimento

    Hipteses:Canal retangular e horizontalParedes lisas Sem contribuies laterais

  • Movimento Bruscamente Variado:Ressalto Hidrulico

    Equao: Princpio da Conservao da Quantidade de Movimento

    1

    2

    2

    22212

    1

    2

    2

    212.ovdade

    2211externas

    .ovdadeexternas

    y.B.gQ

    y.B.gQ

    2y.B2

    y.B

    :totanPory.B.g

    Q.y.B.g

    Q.V.QgV.QgMQ

    2y.y.B.2

    y.y.B.F

    MQF

    -=-

    g-g=g-g=D

    g-g=

    D=

  • Movimento Bruscamente Variado:Ressalto Hidrulico

    Profundidades Conjugadas

    0

    10

    20

    30

    0,01 0,1 1 10(y)

    M(y)

    Curva das profundidades conjugadas:

    2

    222

    1

    212)y( y.B.g

    Q2

    y.By.B.gQ

    2y.BM +=+=

  • Movimento Bruscamente Variado:Ressalto Hidrulico

    Equao das profundidades conjugadas:

    )simtricasequaes(1Fr.8121

    yy

    ou1Fr.8121

    yy

    :solvendoRe2

    y.By.B.gQ

    y.B.gQ

    2y.B

    MQF

    2112

    2221

    22

    2

    2

    1

    212.ovdadeexternas

    -+=

    -+=

    +=+

    D=

  • Movimento Bruscamente Variado:Ressalto Hidrulico

    Dissipao de energia:

    ( )

    ( )%100.HeH

    :Eficinciay.y.4

    yyH

    solvendoReA.g.2Q.y

    A.g.2Q.yHeHeH

    1

    12

    312

    22

    2221

    2121

    D=h

    -=D

    a+-

    a+=-=D

  • Movimento Bruscamente Variado:Ressalto Hidrulico

    Exemplo de aplicao:Determinar a profundidade a jusante de um ressalto numa bacia de dissipao de um vertedor de uma barragem, sabendo-se que a vazo especfica de 3,5 m3/s.m e a profundidade ao p do vertedor de 0,20 m. Calcular a perda de carga no ressalto.

  • Ressalto HidrulicoExemplo de aplicao:Determinar a cota de fundo da bacia de dissipao de energia,considerando um vertedor de grande largura, a carga sobre o vertedor =hv=1,0 m, Zcrista = 20,0 m, Zrio = 0,0 m e a profundidade do rio ajusante yrio= 3,5 m.

    ( )v1

    2/3v

    h.5,0p.g.2V

    49,0:ondeh.g.2.BQq

    +@

    =mm==

  • Movimento Bruscamente Variado:Ressalto Hidrulico

    Exemplo de aplicao com curvas de remanso:Um canal de concreto (n=0,016), de seo retangular foi dimensionadopara escoar uma vazo de 1,5 m3/s pelo critrio de seo de mximaeficincia, num trecho onde a declividade de 0,025 m/m. A partir de umdeterminado ponto a jusante, sua declividade fica reduzida para 0,00017m/m. Pede-se:

    Haver formao de ressalto? Justifique;Determinar em que trecho de canal dever ocorrer o ressalto hidrulico;Esboar a linha dgua esperada para esta vazo de projeto;Calcular a curva de remanso produzida.

  • Movimento Bruscamente Variado:Ressalto Hidrulico

    Exemplo de aplicao com curvas de remanso: