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Obras Civis 1Estruturas 1.03Escoramentos em Edificaes
1.03.04
0011.. DDEEFFIINNIIOO
Consiste no fornecimento, na montagem edesmontagem das
estruturas para sustentao dasformas, permitindo a concretagem
dasuperestrutura da obra.
Devero ser constitudas de peas de madeira oupeas metlicas, sem
deformaes, defeitos,irregularidades ou pontos frgeis.
Escoramentos de Madeira
So escoramentos executados com barrotes demadeira de primeira
qualidade (seo 7,5 x 7,5 cm)ou com escoras de eucalipto com dimetro
superiora 0,10 m, sobre as quais so assentadas vigas demadeira,
fabricadas na forma de sanduche. Sobreas vigas so montadas as
formas da estrutura.
Escoramentos Metlicos
Escoramentos com Escoras Tubulares AjustveisAs escoras tubulares
ajustveis so muito utilizadasnas construes de baixo p direito, em
substituioaos montantes de madeira.
Compem-se de dois tubos deslizando um pordentro do outro: o tubo
interno com dimetro de1 e o externo com dimetro de 2.
O tubo interno apoiado e sua altura reguladaatravs de um pino
metlico que o atravessa emfuros feitos a espaos regulares.
O pino metlico apoiado numa luva rosqueadacom alas, colocadas na
extremidade superior dotubo externo, que permitir o ajuste
milimtrico daaltura da escora.
A carga admissvel por escora , em geral,determinada
experimentalmente pelos fabricantes,devendo ser consultados os
respectivos catlogosquando da elaborao do projeto de
escoramento.
Existem tambm, no mercado, escoras sem luvasintermedirias.
Nessas, o pino se apoia diretamentena parede do tubo externo e o
ajuste fino docomprimento se obtm com um forcado ou compea de apoio
ajustvel, posicionada naextremidade superior do tubo interno.
1,60a
4,15
ESCORAS TUBULARES
OBS.: Medidas em cm podendovariar conforme o fornecedor.
FORCADO MULTIPLO GRAVATA PARA VIGA
BARRA DE ANCORAGEMPARA VIGA E PILAR
CRUZETA PORCA PARA BARRA DEANCORAGEM1
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Figura 01 Componentes de Escoramentos com Escoras Tubulares
Ajustveis
Figura 02 Montagem Bsica
APRUMADOR PARAPILAR
TRIP PARA ESCORA VIGAS
GRAVATA PARA PILAR
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A - Gastalho de madeira apoiado sobre acruzeta para o prumo e
viga.
B Grampo para auxlio na montagem e
C - Cruzeta, console para suporte ealinhamento da viga.
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E - Espaamento entre as escoras,compatvel com a carga
admissvel.
- caso de montagem diretamente sobre oterreno natural).
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H - Forcado para apoio do I - Aprumador de pilar.
J Barra de tensores.
K Viga principal do escoramento.
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Escoramentos com Torre Tubular (ou QuadrosSoldados
Superpostos)
se armam em configuraes quadradas,retangulares ou triangulares e
se sobrepem
geralmente feita com pinos de encaixe.
Nos sistemas denominados abertos, os quadros
alternados, e contraventados transversalmente com
superpostos em planos paralelos a torre ter seoretangular; e
quando superpostos em planos
Nos sistemas denominados fechados, o mesmoquadro soldado
aplicado em todos os planos da
triangulares, cujos lados so definidos pela largurado painel
soldado.
Obs.: Medidas em cmpodendo variar conforme
o fornecedor
QUADROS
CRUZETA
CORNETA
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Figura 03. Componentes de um Escoramento comTorre Tubular.
Escoramentos Tubulares em Montantes Verticais
Constituem-se de tubos verticais de 1 emendados de topo atravs
de luvas econtraventados por tubos horizontais em direes ortogonais
entre si. A distncia ve lentre os ns dever se situar em torno 1,80
m apermitir aos operrios subir com facilidadescoramento. Esses
tubos horizontais sero praos montantes verticais por braadeiras
fixaoutros tubos horizontais atravs de braadmveis. Na parte
superior, cada montante vter um forcado regulvel, para permitir o
ajualtura do escoramento.
Escoramentos Tubulares com Ligaes LateraiEncaixe
So utilizados montantes verticais em tubos d 1 , porm as peas
horizontais contraventamento so ligadas aos montanteencaixe, em
substituio s braadeiras de atri
Vigas Padronizadas
Vigas Leves
So vigas constitudas de 2 perfis U execucom chapa metlica fina
dobrada, com interpode uma alma de madeira. Podem ,
ainda,fabricadas em liga de alumnio (vigas L), conum detalhe na
parte superior para colocauma pea de madeira, na qual pode ser
pregassoalho da forma. Possuem, na parte inferiorranhura que
permite o emprego de um grdeslizante, destinado a fixar a viga
superioflange da viga inferior.Essas vigas, por sua vez, so
apoiadas sobreforcados das escoras metlicas.
Trelias Leves
O sistema constitudo de trelias e vigas de almacheia encaixveis.
Os comprimentos das vigaspodem ser ajustados, sendo o comprimento
doelemento de alma cheia que penetra na trelianunca inferior a 50
cm.
Na posio desejada, a viga apertada contra aparte superior da
trelia por meio de um parafuso,podendo ser composta pela associao
de umatrelia e uma viga de alma cheia ou por uma treliae duas vigas
de alma cheia, dependendo do vototal a ser coberto.O conjunto
trelia e viga(s) de alma cheiageralmente se apoia em escoras
regulveis feitasem tubos 1.1/2
Existem ainda:
Torres de Escoramento e Trelias
PINO CONECTO FORCADOduasrtica, par4
e noesoss e aeiras
erticalste da
s por
e de
s porto.
tadossio sertendoo de
ado o, umaampor no
os
So cimbramentos metlicos de grande altura,formados pela associao
de torres, contraventadascom material tubular, com os vos livres
ligados portrelias.
O sistema de torres e trelias s econmico paraalturas de
escoramento superiores a 7,00 m, sendopouco empregados em obras
prediais.
0022.. MMTTOODDOO EEXXEECCUUTTIIVVOO
O escoramento ser projetado e construdo demodo a absorver todos
os esforos atuantes semsofrer deformaes, inclusive aquelas
decorrentesdo processo de concretagem. Devero ser evitadosapoios em
elementos sujeitos flexo, bem comoadotados contraventamentos para
obteno darigidez necessria.
Quando o terreno natural apresentar boaconsistncia (rochas ou
solos rochosos), oescoramento poder apoiar-se diretamente sobre
omesmo. Caso o terreno natural no tenha acapacidade de suporte
necessria, o escoramentodever apoiar-se sobre pranches ou peas
demadeira. A rea do prancho para distribuio decarga no terreno
poder ser calculada pela frmula:
rea = Carga sobre a escora Taxa admissvel do terreno
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A critrio da Fiscalizao, podero ser adotadosoutros artifcios de
fundao.
Nas obras onde a deformao das peas deconcreto for acentuada,
devero ser previstacontra-flechas no escoramento, cujos
valoresdevero constar do projeto estrutural.
Escoramentos de Madeira com Peas Pregadas
O dimensionamento dos escoramentos de madeiradever ser feito de
acordo com normas brasileiraspara madeiras.
A madeira utilizada dever ser de primeira, isentade deformaes,
defeitos, irregularidades ou pontosfrgeis.
Os escoramentos devero ser executados combarrotes de madeira de
primeira qualidade (seo7,5 x 7,5 cm) ou com escoras de eucalipto
comdimetro superior a 0,10 m.
Sobre as escoras devero se assentar vigas demadeira, fabricadas
na forma de sanduche com,pelo menos, 2 tbuas de 2,5 x 15,0 cm,
sendo aaltura da viga coincidente com a maior dimenso datbua.
Os espaamentos e dimenses exatas serodefinidas pelo
calculista.
Sobre as vigas sero montadas as formas daestrutura.
Todas as peas devero ser pregadas edevidamente contraventadas
com tbuas de 2,5 X15,0 cm.
As emendas de topo em peas comprimidasdevero ficar junto a um n
de contraventamento,para evitar a formao de um ponto
anguloso.Devero ser utilizadas ligaes com entalhe naspeas
comprimidas inclinadas.
As peas verticais do escoramento devero serapoiadas diretamente
sobre materiais de grande
resistncia como ao, concreto, pedra etc; quandoassentadas sobre
material irregular ou menosresistente, como solos de aterros,
alvenaria de tijoloetc., devero ser apoiadas em peas de
madeiradura, para distribuir a carga.
O nivelamento das formas se far atravs dautilizao de calos de
madeira, tipo cunhas,colocadas sob as escoras.
Escoramentos Metlicos
Escoramentos com Escoras Tubulares Ajustveis
Sero adotados em estruturas com p direitoinferior a 4,0 m de
altura.
A montagem de um sistema de escoramento comescoras ajustveis em
uma edificao segue aseguinte seqncia:
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PREPARAO DOS PAINIS DE VIGASOs painis laterais de vigas sero
fabricados na
carpintaria com as gravatas devidamentepregadas conforme o
projeto de frmas,
geralmente a cada 50 cm com 2 ou 3 pregos, de 2 x 11. Os painis
devero ser marcados com
tinta de acordo com a numerao da viga noprojeto estrutural.
PREPARAO DOS PAINIS DE PILARESOs painis de pilares tambm sero
montados nacarpintaria, geralmente com sarrafos de reforoque tambm
serviro para emenda das chapas.Sero levados para o campo, sem as
gravatas, emontados parcialmente atravs de aprumadorespara os
trabalhos de armao. Tambm devero
ser marcados com tinta para seu devidoreaproveitamento.
COLOCAO DAS GRAVATAS DE PILARAs gravatas sero colocadas e
pregadas no painel
lateral do pilar. O seu travamento ser feitoatravs da presso das
cunhas.
PRUMO DOS PILARESOs pilares sero aprumados utilizando-se
aprumadores, de cantoneira metlica,milimtricamente regulveis e
geralmente em
nmero de trs por pilar.
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MONTAGEM DA FRMA DAS VIGASOs painis laterais e os fundos de viga
sero
ligados entre si atravs de gravatas pregadas oufirmadas atravs
de cunhas de presso.
A frma pronta ser colocada na posio correta.
COLOCAO DAS ESCORAS COM TRIPEscoras principais sero posicionadas
e mantidas
na posio vertical atravs da utilizao dostrips.
AJUSTE NA ALTURANa extremidade superior das escoras
serocolocados os forcados que tero funo de
sustentao e alinhamento das vigas principais.Atravs do tubo
telescpico e do pino das escorasser fixada a altura aproximada (na
fase final do
nivelamento da laje, ser feita a regulagemmilimtrica atravs de
uma rosca embutida).
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COBERTURA COM CHAPA COMPENSADAAs chapas sero posicionadas sobre
as vigas
secundrias no devendo ser pregadas, apenasfixadas nos cantos com
pregos 17 x 21.
A chapa dever ser pregada no painel lateral dasfrmas das
vigas.
NIVELAMENTOFeito o assoalho, ser procedida a colocao das
escoras intermedirias cujas quantidade eespaamento dependero do
peso da laje.
As escoras devero ser contraventadas visando-se conferir maior
rigidez ao conjunto.
Por fim, sero verificados o nivelamento dasvigas e lajes, a
firmeza das cunhas e a
estanqueidade das formas.
COLOCAO DAS VIGAS PRINCIPAISAs vigas principais sero colocadas
sobre os
forcados, transpassando-as at o comprimentonecessrio da
laje.
COLOCAO DAS VIGAS TRANSVERSAISAs vigas secundrias sero
transpassadas e
assim simplesmente ajustadas s larguras daslajes.
CONCLUSO DOS SERVIOSA forma poder, ento ser liberada para a
equipe de armao.Aps executada a armao de vigas e lajes,
devero novamente ser executados osarremates das formas e
conferidos onivelamento, a firmeza das cunhas e a
estanqueidade das formas.
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Escoramentos com Torre Tubular (ou QuadrosSoldados
Superpostos)
A operao de montagem dever ser precedidapela definio do
posicionamento do equipamentoa ser montado e pela verificao dos
nveissuperior a ser escorado e inferior de apoio
aoescoramento.Sobre as Cornetas sero acoplados os Quadrosfixados
por meio dos Pinos colocados nos furoscorrespondentes, que o
posicionamento doequipamento solicita.Os elementos estabilizadores
(Cruzetas) seroengatados aos quadros, observando-se ocorrespondente
nmero do posicionamento.
Entre os diversos nveis, sero acoplados osconectores, que
proporcionaro a corretacentralizao dos quadros.No topo da torre
montada sero ajustados osForcados.As cornetas sero abertas no mximo
na medidaindicada no posicionamento do equipamento.Os quadros
devero ser contraventados utilizando-se tubos e braadeiras.As vigas
principais posicionadas nos forcados,devero ser sempre encunhadas
para evitar atoro
Figura 04 Montagem Bsica
Detalhe
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Figura 05 Prumo dos Quadros e Contraventamento com Tubos e
Braadeiras
A seqncia executiva para escoramento comtorres tubulares ser
idntica ao escoramento comescoras tubulares ajustveis,
substituindo-se asescoras pontuais por esses elementos
desustentao.
Retirada do escoramento
A retirada dos escoramentos dever acontecer sdepois que a
estrutura puder resistir s cargasatuantes, nunca em perodo inferior
a 14 dias.
S poder ser iniciada com ordem expressa daFiscalizao, obedecendo
seqncia previamenteestabelecida, observando-se cuidado com
osequipamentos e evitando-se choques nas peasconcretadas.
Os elementos porventura utilizados como apoiosdo escoramento
devero ser retirados: as sapatasde concreto armado de apoio do
escoramento,quando for o caso, devero ser demolidas e asestacas
desse apoio devero ser cortadas rente aoterreno natural.
As torres metlicas, quando utilizadas, deverotambm ser
totalmente desmontadas.
Em todas as operaes de retirada deescoramento devero ser
rigorosamente
observadas as condies de segurana para opessoal envolvido.
A obra dever ser, finalmente, limpa de todo oentulho
resultante.
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Pilares
Vigas
DESFORMA DOS PILARESAs gravatas sero retiradas soltando-se
ascunhas com o martelo. Aps empilhadas,sero levadas para o prximo
pavimento
,quando for o caso.
A seguir os painis laterais sero retiradosutilizando-se
alavancas ou cunhas de
madeira.
DESFORMA DAS VIGASInicialmente ser colocado o re-escoramentono
ponto previsto em projeto e retiradas as
escoras com cruzetas, as cunhas e sarrafos defundo das
gravatas..
Ento, com o auxlio de uma alavanca ou decunhas de madeira, os
painis laterais seroretirados inteiros com as gravatas
pregadas,
prontos para sua prxima utilizao.A forma do fundo das vigas
dever ser
mantido por um perodo mnimo de 07 dias.
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Lajes
0033.. CCRRIITTRRIIOOSS DDEE CCOONNTTRROOLLEE
Devero ser observadas as prescries das (N7190) e (NBR 8800) para
estruturas de mademetlicas, respectivamente.
Devem-se observar as flechas da estruexecutada.
As peas fletidas nos escoramentos deverolimitadas s vigas de
coroamento (longitudinais transversais), s vigas de suporte
imediatoformas e superfcie da forma.
0044.. CCRRIITTRRIIOOSS DDEE MMEEDDIIOO EEPPAAGGAAMMEENNTTOO
Escoramentos em alturas inferiores a 4,0 m smedidos por metro
quadrado (m2) de reaprojeo de estrutura efetivamente escorada.
DESFORMA laje ser re-escorada em fUma vez posicionado o
re-es
ser r12
BRira e
tura
serou das
ero de
Escoramentos em alturas superiores a 4,0 m seromedidos em
volume, por metro cbico (m),definido pela rea escorada em
projeomultiplicada pela altura total do escoramento.
Esto includos nestes preos :
" a retirada do escoramento principal;
" a utilizao do re-escoramento, conformepreconiza a Norma
Brasileira;
" o escoramento dos pilares;
" a movimentao do escoramento na obra.
O pagamento ser efetuado por preo unitriocontratual e conforme
medio aprovada pelaFiscalizao.
A DAS LAJESaixas previamente definidas em projeto.coramento, as
demais escoras poderoemovidas.
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0055.. DDOOCCUUMMEENNTTOOSS DDEE RREEFFEERRNNCCIIAA
Fonte Cdigo DescrioABNT NBR 06118 Projeto e execuo de obras de
concreto armadoABNT NBR 07190 Clculo e execuo de estruturas de
madeiraABNT NBR 07678 Segurana na execuo de obras e servios de
construoDoka do Brasil Manual DokaflexSH Formas, Andaimes
eEscoramentos
Manuais de Escoramento13