CURSO BÍBLICO: ESCATOLOGIA (I) Eliseu Pereira LIÇÃO 1 – INTRODUÇÃO GERAL TEXTO DEVOCIONAL “[Deus] determina outra vez um certo dia, Hoje, ... depois de tanto tempo, como antes fora dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hb 4.7). [1] OBSERVAÇÕES SOBRE O ESTUDO DE PROFECIAS a. Limites : há limitações quanto ao que pode ser conhecido sobre certos assuntos (Atos 1.7); o conhecimento do futuro é limitado e tem o propósito de conduzir o cristão a uma vida de acordo com a vontade de Deus. b. Tensão entre “já” e “ainda não” 1 : 1 Co 2.9; 1 Jo 3.2. [2] POR QUE ESTUDAR PROFECIA? a. Saber : As profecias nos informam sobre o plano de Deus para o homem; b. Esperança : A profecia oferece esperança segura em uma era sem esperança; c. Consolo : O estudo das profecias estimula a santidade e piedade do crente; d. Vigilância : O estudo das profecias capacita evitar os enganos e erros; e. Salvação : mostra o caminho da comunhão com Deus e livramento da ira; f. Confiança : as profecias ajudam a confiar no caráter e soberania de Deus; g. Compromisso e missão: O estudo das profecias promove uma igreja evangelística. [3] O QUE É ESCATOLOGIA? a. Escatologia : doutrina bíblica que lida com as “ultimas coisas” (do grego eschatos - “último”, logos - estudo). i. Expressões bíblicas : “últimos dias” (Is 2.2; Mq 4.1), “últimos tempos” (1 Pe 1.20) e “última hora” (1 Jo 2.18). ii. Definição : estudos dos acontecimentos finais do plano de Deus para este mundo e a consumação do propósito de Deus. b. Profecia : “é a proclamação da vontade de Deus presente e 1 Piper, John. O Já: Decididamente e Irrevogavelmente Livres, Mas Ainda Não: Finalmente e Perfeitamente Livres; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/ja_ainda_nao_piper.htm .
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CURSO BÍBLICO: ESCATOLOGIA (I)
Eliseu Pereira
LIÇÃO 1 – INTRODUÇÃO GERAL
TEXTO DEVOCIONAL
“[Deus] determina outra vez um certo dia, Hoje, ... depois de tanto tempo, como antes fora dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hb 4.7).
[1] OBSERVAÇÕES SOBRE O ESTUDO DE PROFECIASa. Limites : há limitações quanto ao que pode ser conhecido sobre certos assuntos (Atos
1.7); o conhecimento do futuro é limitado e tem o propósito de conduzir o cristão a uma vida de acordo com a vontade de Deus.
b. Tensão entre “já” e “ainda não” 1 : 1 Co 2.9; 1 Jo 3.2.
[2] POR QUE ESTUDAR PROFECIA?a. Saber : As profecias nos informam sobre o plano de Deus para o homem; b. Esperança : A profecia oferece esperança segura em uma era sem esperança; c. Consolo : O estudo das profecias estimula a santidade e piedade do crente;d. Vigilância : O estudo das profecias capacita evitar os enganos e erros; e. Salvação : mostra o caminho da comunhão com Deus e livramento da ira;f. Confiança : as profecias ajudam a confiar no caráter e soberania de Deus; g. Compromisso e missão: O estudo das profecias promove uma igreja evangelística.
[3] O QUE É ESCATOLOGIA?a. Escatologia : doutrina bíblica que lida com as “ultimas coisas” (do grego eschatos -
“último”, logos - estudo). i. Expressões bíblicas : “últimos dias” (Is 2.2; Mq 4.1), “últimos tempos” (1 Pe 1.20) e
“última hora” (1 Jo 2.18). ii. Definição : estudos dos acontecimentos finais do plano de Deus para este mundo e a
consumação do propósito de Deus. b. Profecia : “é a proclamação da vontade de Deus presente e futura” (Anders2). c. Alfa e Ômega : Cristo é o princípio e o fim de todas as coisas.
[4] PREMISSAS 3
a. Houve um início e haverá um fim do atual sistema mundial.b. Desfecho da evangelização mundial.c. A justiça divina deve ser implantada; o Reino eterno de Jesus será estabelecido.d. É necessário iniciar-se o tempo eterno.e. A morte e o mal serão destruídos; o pecado e suas conseqüências terão fim.f. O bem triunfará.
[5] A PERSPECTIVA ESCATOLÓGICA DO ANTIGO TESTAMENTO
1 Piper, John. O Já: Decididamente e Irrevogavelmente Livres, Mas Ainda Não: Finalmente e Perfeitamente Livres; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/ja_ainda_nao_piper.htm. 2 ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos, p.15. São Paulo: Editora Vida, 2001. 3 SILVA, Ézio Pereira da. Seminário sobre Escatologia, disponível em http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/seminarioescatologia.htm
a. Vinda do Redentor : semente da mulher (Gn. 3:15); semente de Abraão (Gn. 22:18); da tribo de Judá (Gn 49:10); descendente de Davi (2 Sm.7:12-13); Profeta, Sacerdote e Rei (Dt.18:15; Sl.110:4; Zc 9:9); Servo Sofredor (Is.42:1-4; 49:5-7; 52:13-15; 53); Filho do Homem (Dn.7:13-14);
b. A chegada do reino de Deus : Dn. 7.13-14c. O estabelecimento do Novo Pacto : Jr 31.31-40; cf. 1 Co 11.25; Hb 8.8-13;d. A restauração de Israel : Jr.23.3; Is.11.11e. O derramamento do Espírito Santo sobre toda a carne : Jl 2.28,29f. Novos Céus e Nova Terra : Is.65.17; 66.22.
[6] O CARÁTER DA ESCATOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO 4
a. No NT o grande acontecimento escatológico predito no AT (a vinda do Messias) já ocorreu com a vinda de Jesus Cristo;
b. O NT mostra que muitas profecias descritas como um único acontecimento, envolvem duas etapas: a presente era messiânica e o futuro;
c. A relação entre estas duas etapas escatológicas é que as bênçãos da era presente são o penhor e a garantia de bênçãos ainda maiores na era por vir.
d. A pregação de Jesus pode ser resumida em Mc 1.15: "O tempo está cumprido e o Reino de Deus está próximo; arrependei e crede no evangelho". Em certo sentido, o Reino já estava presente no ministério de Jesus: "se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado o Reino de Deus sobre vós" (Lc 11.20; cf. Mt 12.28). Mas, em outro sentido, o Reino ainda estava no futuro: "Venha o teu Reino" (Lc 11.2).
[7] TEMAS ENVOLVIDOS a. Arrebatamento : súbita partida dos cristãos para o encontro com Cristo;b. Segunda vinda : volta de Cristo à terra em momento desconhecido; c. Tribulação : período de catástrofes sem precedentes que virá sobre a Terra; d. Milênio : período de reino de Cristo;e. Anticristo : personificação do mal e agente de Satanás contra o plano de Deus; f. Tribunal de Cristo : premiação dos cristãos segundo as suas obras;g. Ressurreição e juízo : a bendita esperança dos justos e o julgamento dos ímpios;h. Céu e inferno : escatologia estudo completoi. Trono de julgamento : julgamento dos rebeldes contra Deus.
[8] IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO: a. Importância : A segunda vinda é mencionada mais de 300 vezes na Bíblia. Os 216
capítulos do Novo Testamento contêm 318 referências à volta de Cristo, e 1 em cada 30 versículos fala deste fato. Apenas 4 (Gálatas, Filemon, 2 e 3 João) não mencionam a volta de Jesus.
b. Chave : Várias promessas dependem diretamente da vinda de Cristo, como p.e., a ressurreição do corpo, a vitória final sobre Satanás, prova final da divindade de Cristo, porque ele prometeu voltar.
c. Certeza absoluta : embora o momento exato seja desconhecido (Mt 24.36), a vinda de Cristo foi assegurada por ele mesmo (Jo 14.3) e pelos anjos no momento de sua ascensão (Atos 1.11).
[9] PRINCÍPIOS DE ESTUDO DAS PROFECIAS: a. Picos de profecia : as profecias do Novo Testamento lançam luz sobre profecias do
Antigo Testamento (1 Co 2.9); por exemplo, os judeus não perceberam que a vinda de Jesus seria constituída de duas etapas: (a) encarnação e crucificação e (b) a segunda
4 Idem.
vinda com poder e glória;b. Dupla referência : aplicação imediata e/ou futura. c. Hermenêutica : interpretação principalmente literal (1 Pe 1.20-21); d. Escrituras : a Bíblia tem autoridade suprema na interpretação do texto; as verdades da
Palavra de Deus devem ser respeitadas no estudo das profecias;e. História : a profecia se refere ao passado ou ao futuro? Ela se cumpriu totalmente ou
parcialmente?
[10] DESAFIOS: a. Santidade : 2 Pedro 3.10-14; 1 João 1.5-7; b. Compromisso : Romanos 5.1-9; 12.1-2; Ef 2.1-10; c. Proclamação : Mateus 28.19-20; Marcos 16.15-16; João 21.15-17; Atos 1.6-11;
FONTES: ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo: Editora Vida, 2001.
CAMPELO, Walter Andrade. Doutrina das Últimas Coisas (Escatologia) – Introdução. Disponível em http://www.luz.eti.br/es_escatologia-introducao.html.
SILVA, Ézio Pereira da. Seminário sobre Escatologia, disponível em http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/seminarioescatologia.htm
TEXTO DEVOCIONAL “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança” (1 Ts 4.13-14).
[1] TEORIAS SOBRE ARREBATAMENTO : a. pré-tribulacional : O arrebatamento da Igreja (i.e., a vinda do Senhor nos ares para os
Seus santos) ocorrerá antes que comece o período de 7 anos da tribulação. Segundo esta teoria, a Igreja não passará pela Tribulação.
i. Esquema : todos os crentes
era da igreja tribulação milênio
ii. Provas citadas:(1) a promessa de ser guardada da hora da provação (Ap 3.10); (2) a remoção do aspecto de habitação no ministério do Espírito Santo exige
necessariamente a remoção dos crentes (2Ts 2); (3) tribulação é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a Igreja já
está isenta (Ap 6.17, cf. 1Ts 1.10; 5.9); (4) arrebatamento só pode ser iminente se for pré-tribulacional (1Ts 5.6);
b. meso-tribulacional ou mid-tribulacionista : O arrebatamento ocorrerá depois de transcorridos três anos e meio do período da tribulação.
i. Esquema : todos os crentes
era da igreja tribulação milênio
ii. Provas citadas :(1) A última trombeta de 1 Co 15.52 é a sétima trombeta de Ap 11.15, que soa na
metade da tribulação;(2) A Grande Tribulação é composta apenas dos últimos três anos e meio da
septuagésima semana da profecia de Daniel 9.24-27, e a promessa de libertação da Igreja só se aplica a esse período (Ap 11.2; 12.6);
(3) ressurreição das duas testemunhas retrata o arrebatamento da Igreja, e sua ressurreição ocorre na metade da tribulação (Ap 11.3,11);
c. pós-tribulacional : O arrebatamento acontecerá ao final da Tribulação. O arrebatamento é distinto da segunda vinda, embora seja separado dela por um pequeno intervalo de tempo. A igreja permanecerá na terra durante todo o período da tribulação.
i. Esquema : todos os crentes
era da igreja tribulação milênio
ii. Provas citadas: O arrebatamento e a segunda vinda são descritos pelas mesmas palavras;
Preservação da ira significa proteção sobrenatural para os crentes durante a tribulação, não libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito durante as pragas);
Há santos na terra durante a tribulação (Mt 24.22);
d. arrebatamento parcial : Somente os crentes considerados dignos serão arrebatados antes de a ira de Deus ser derramada sobre a terra; os que não tiverem sido fiéis permanecerão na terra durante a tribulação.
i. Esquema : cristãos espirituais cristãos carnais
era da igreja tribulação milênio
ii. Provas citadas: Cristo vai arrebatar aqueles que o aguardam (cfe. Hb 9.28); enfatiza a vigilância e preparo;
[2] TEORIAS SOBRE O MILENIO: a. pré-milenista : i. Significado : A segunda vinda de Cristo será antes do milênio.ii. Ordem dos acontecimentos : A Era da Igreja termina no tempo da Tribulação, Cristo
volta à Terra, estabelece e dirige seu reino por 1000 anos, ocorrem a ressurreição e o juízo dos não-salvos, e depois vem a eternidade.
iii. Método de interpretação : segue o método de interpretação normal, literal, histórico-gramatical. Apocalipse 20 é literal.
iv. A questão do arrebatamento : não há unanimidade quanto ao tempo em que vai ocorrer o arrebatamento. Podem ser divididos em: pré-tribulacionista (antes da tribulação); pós-tribulacionista (arrebatamento após a tribulação); mid-tribulacionista ou meso-tribulacionista (arrebatamento no meio da tribulação);
b. pós-milenista : i. Significado : A segunda vinda de Cristo se dará depois do milênio.ii. Ordem dos acontecimentos : A parte final da Era da Igreja (i.e., os últimos mil anos) é o
Milênio, que será uma época de paz e abundância promovida pelos esforços da igreja. Depois disso, Cristo virá, haverá a ressurreição e depois o juízo e a eternidade.
iii. Método de interpretação : amplamente espiritualizada no que tange a profecia. Apocalipse 20, todavia, será cumprido num reino terreno, estabelecido pelos esforços da igreja.
c. amilenista : i. Significado : A Segunda vinda de Cristo se dará no fim da época da igreja e não existe
um Milênio na Terra. Estritamente falando, os amilenistas crêem que a presente condição dos justos no céu é o Milênio, e que não há ou haverá um Milênio terrestre.
ii. Ordem dos acontecimentos : A Era da Igreja terminará num tempo de convulsão, Cristo voltará, haverá ressurreição e juízo gerais e a eternidade.
iii. Método de interpretação: A interpretação amilenista espiritualiza as promessas feitas a Israel como nação, dizendo que são cumpridas na Igreja. De acordo com esse ponto de vista, Apocalipse 20 descreve a cena das almas nos céus durante o período entre a 1ª e a 2ª vinda de Cristo.
FONTES:
A Bíblia Anotada Expandida, 1642-1644. São Paulo: SBB - Sociedade Bíblica do Brasil. ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo: Editora Vida, 2001.
FIGUEIREDO, Cleómines A. de. O Milênio; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/omilenio.htmLAHAYE, Tim. Glorioso Retorno, p.104. São Paulo: Editora Abba Press, 2005.SCHIRRMACHER, Thomas. A Lei de Deus no Milênio: Onde A-, Pré- e Pós-milenistas Deveriam Concordar; acessado no site www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/lei-Deus-milenio_Thomas-Schirrmacher.pdf
TEXTO DEVOCIONAL"Vir a Cristo não lhe custa nada. Seguir a Cristo lhe custa algo. Servir a Cristo custa tudo que você tem" (A Morte da Razão. DeHann). [1] INFERNO: a. Sheol (hebraico): aparece 65 vezes no AT traduzida como sepultura, inferno ou morte;
idéia de ‘garganta insaciável’ (Gn 44.29; Sl 9.17; 86.13; 88.3; 89.48; Pv 9.18). É o local temporário para onde vão todos os mortos (Sl 49.15)
b. Hades (grego): equivalente o mesmo que Sheol, deixa de ser o local de todos os mortos e passa a significar o lugar de suplício, de sombras, lúgubre e frio; aparece 11 vezes no Novo Testamento [Mt 11.23; 16.18; Lc 10.15, 16.23; At 2.27,31; 1Co 15.55; Ap 1.18; 20.13-14] e é traduzida por ‘inferno’ ou ‘morte’.
c. Tártaro (grega): aparece apenas em 2Pe 2.4 como verbo tartaróo ou ‘lançar no inferno’, referindo-se ao mais profundo abismo onde anjos caídos aguardam o julgamento final (Lc 16:23-26; Ap 20:11).
d. Geena (grego): aparece 12 vezes no Novo Testamento - Jesus 11 vezes Mt 5.22, 29, 30; 10.28; 18.9; 23.15, 33; Mc 9.43, 45, 47; Lc 12.5, e Tiago 1 vez, 3.6;
i. Origem : derivado de ‘vale de Hinom’, uma depressão profunda ao sul de Jerusalém, onde se queimava o lixo, carcaças de animais e corpos de criminosos executados. O fogo e a fumaça permanente do lixão queimando criou a imagem que os hebreus nos transmitiram de inferno (Mc 9.48, Ap 20);
ii. Significado : lugar de tormentos e miséria, separado da presença de Deus, há trevas, fogo, não há luz, é quente, desconfortável; foi preparado para o diabo e seus anjos, mas será também o destino dos ímpios por toda a eternidade.
e. 3 compartimentos : na parábola do Lázaro e do rico, Jesus diz que ambos vão para o hades, mas separados em locais distintos e opostos: o seio de Abraão ou paraíso e o lugar de tormento, separados por um grande abismo. No lugar de tormento não há gozo, há memória do passado, remorso, sede insaciável e condenação definitiva.
[2] QUESTÕES IMPORTANTESa. Para onde vão os mortos em Cristo ? Os santos do AT iam para o Paraíso. Somente
após a expiação dos pecados e a ressurreição de Jesus é que os salvos foram levados imediatamente para a presença do Senhor.
b. Os ímpios vão para a condenação agora ? Não, ele vai para o Hades. Embora, ao morrer o ímpio já esteja irremediavelmente condenado, a punição eterna só virá depois do julgamento diante do grande trono branco (Ap 20).
c. Satanás está no inferno ? Não, atualmente, ele e suas hostes habitam nas regiões celestiais. Após o julgamento final, ele e seus anjos cumprirão uma pena eterna no lago de fogo, sob o senhorio pleno de Jesus Cristo.
d. O castigo é igual para todos ? Não, haverá níveis e diferença na intensidade do suplício. Os condenados cumprirão uma ordem criada pelo próprio Senhor Jesus [Mt 18.6-7; Mc 12.40; Lc 12.47-48; 17.1-2; 22.22-23; Ap 20.12].
e. A quem se destina o lago de fogo ? Foi preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41), mas todos aqueles que não estão no livro da vida.
f. O castigo é eterno ? (1) Não, o inferno como local dos mortos não é eterno. (2) Sim, o lago de fogo e enxofre é eterno. Em ambos os casos, a punição é definitiva (Rm 2.3-9; 2Ts 1.6-9; Hb 6.1-2;10.27-29; 2Pe 2.17; 3.9; Ap 14.9; 21.8);
g. Os ímpios serão aniquilados ? Não: “E não temais os que matam [apokteinõ] o corpo e não podem matar [apokteinõ] a alma; temei antes aquele [Deus] que pode fazer perecer [apollumi] no inferno a alma e o corpo” (Mt 10.28; v. Lc 12.5).
[3] TRIBUNAL DE CRISTO:a. Textos básicos : “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que
cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”. (Rm 14.10; 2Co 5.10; 2Tm 2.11,12; 4.8; Ap 11.18)
b. O Julgamento das Obras dos Crentes : i. Tempo : Depois do arrebatamento da Igreja.ii. Lugar : No céu.iii. Juiz : Cristo.iv. Participantes : Todos os membros do Corpo de Cristo.v. Base : Obras posteriores à salvação.vi. Resultado : Galardões ou perda de galardões.vii. Textos : 1 Co 3.11-15; 2 Co 15.10
c. O Julgamento das Nações (ou gentios ): i. Tempo : Na segunda vinda de Cristo.ii. Lugar : Vale de Josafá.iii. Juiz : Cristo.iv. Participantes : Os gentios vivos na época da volta de Cristo.v. Base : Tratamento dos “irmãos” de Cristo, i.e., Israel.vi. Resultado : Os salvos entram no reino; os perdidos são lançados no lago de fogo.vii. Textos : Mt 25.31-46; Jl 3.2
[4] RESSURREIÇÕESa. Ressurreição dos Justos : (Lc 14.14; Jo 5.28,29) i. Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados no arrebatamento da igreja (1Ts
4.16).ii. Inclui os salvos durante o período da tribulação (Ap 20.4).iii. Inclui os santos do A.T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que serão ressuscitados no
arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda). Todos estes são incluídos na primeira ressurreição.
b. Ressurreição dos Ímpios : Todos os não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem perante o Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda ressurreição resulta na segunda morte para todos os envolvidos.
FONTES
ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo: Editora Vida, 2001. CAMPOS, Heber Carlos de. “Descendit ad Inferna”: Uma Análise da Expressão “Desceu ao Hades” no Cristianismo Histórico; acessado no site http://www.mackenzie.com.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_IV__1999__1/Heber.pdfCRAIG, William Lane. Poderia um Deus amoroso mandar pessoas para o inferno?; acessado no site http://www.apologia.com.br/?p=54.LAHAYE, Tim. Glorioso Retorno, p.104. São Paulo: Editora Abba Press, 2005.MARTINEZ, João Flávio Aniquilacionismo ou Sono da Alma. CACP; acessado no site http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=910&menu=7&submenu=4. O que é Tribunal de Cristo?, acessado no site http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/responde/esc011.htm. Onde estão os mortos?; acessado no site http://www.espada.eti.br/p202.asp.
Os Dois Julgamentos - O Tribunal de Contas de Cristo e o Juízo Final; acessado no site http://www.espada.eti.br/p195.aspPINHEIRO, Jorge. Inferno, uma perspectiva bíblica; acessado no site http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/estudos/infer003.htm
LIÇÃO 4 – ESCATOLOGIA EM DANIEL – 70 SEMANAS – Parte 1
TEXTO BÁSICO: Daniel 9.24-27
[1] CONTEXTO HISTÓRICO :a. Sonho de Naducodonozor (Dn 2) : os impérios da história (Babilônia, Média-Pérsia,
Grécia, Roma) e o reino de Deus; b. Os quatro animais (Dn 7) : os quatro impérios mundiais;c. O bode e o carneiro (Dn 8) : os impérios medo-persa e grego;
[2] SEMANAS DE ANOS :a. Definição : o termo “semana”, referindo-se a um período de sete anos, era comum entre
os judeus (Levíticos 25:1-7 - “semana de anos”); b. Propósitos : determinadas para (1) fazer cessar a transgressão, (2) dar fim aos pecados,
(3) expiar a iniqüidade, (4) trazer a justiça eterna, (5) selar a visão e a profecia e (6) ungir o Santo dos Santos.
c. 70 semanas de anos : 70 x 7 anos = 490 anosd. Esboço :
445 a.C. a 31 d.C 476 anos (1 a.C. a 1 d.C. = 1 ano)476 x 365 173.740 diasaumento dos anos bissextos 116 dias (3 a menos em 4 séculos)14 de março a 6 de abril 24 diasTOTAL (483 x 360=) 173.880 dias
[3] 3 DIVISÕES :a. 1ª Divisão – 7 semanas : a partir da ordem para reedificar Jerusalém seria edificada e
restaurada (Dn 1:1, II Rs 24:1) até a conclusão da obra. b. 2ª Divisão – 62 semanas : inicia aproximadamente no ano 408 a.C. e vai até os dias do
ministério de Jesus Cristo (Messias). c. 3ª Divisão – 1 semana : também chamada de grande tribulação (Mt 24:21), terá a
duração de 7 anos, dividida em 2 partes de 3,5 anos (Dn 9:24)
[4] CITAÇÕES CORRESPONDENTES DO TEMPO PROFÉTICO :a. Dias : 1260 dias (Ap 11.3;12.6) ou b. Meses : 42 meses (Ap 11.2;13.5) ou c. Anos : “tempo, dois tempos e metade de um tempo” (Dn7.25;9.27;Ap 12.7,14);
1260 dias = 42 meses = 3,5 anos
5 Cálculo de Alva J. Mc Clain Para mais explicações, clique em http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/responde/esc015.htm.
[5] PROFECIAS A RESPEITO DA TRIBULAÇÃO : a. Designações : dia do Senhor (Is 13:9, 24.21-22;Jr 46.10;Ez 30.3;Jl 1.15; 2:1,31; Am
5.18;Sf 1.14-18;Zc 14:1); dia da ira, angústia de Jacó (Dt 4.30; Jr 30.5-7); b. Antigo Testamento : “e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que
houve nação até àquele tempo” (Dn 12:1); "os seus mortos serão arremessados e dos seus cadáveres subirá o seu mau cheiro; e os montes se derreterão com o seu sangue" (Is 34:1-3); "Ai do dia! Porque o dia do SENHOR está perto, e virá como uma assolação do Todo-Poderoso" (Jl 1:15);
c. Novo Testamento : "Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo" (Mt 24:15); "haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver" (Mt 24:21-25).
[6] SEMANA DA TRIBULAÇÃO – DOIS PERÍODOS : a. 1ª metade : i. Anticristo: também chamado de "o assolador" (Dn 9), "a besta que emerge do abismo"
(Ap 13), "o 8° rei" (Ap 17), o "rei do Norte" ou "homem vil" (Dn 11), iníquo (2 Ts 2);ii. Trindade satânica: Satanás, Besta política (anticristo – Ap13:1-10) e Besta religiosa
(falso profeta – 2 Ts 2.4,10-12; Ap 6.11; 7.9-14; 13:11-18; 14.3-5); iii. Controle total : as pessoas receberão na mão direita ou na fronte a marca (número),
sem o qual ninguém vai poder comprar ou vender. Quem se recusar será sumariamente morto (Ap 13.16-18; 2 Ts 2.9-12).
iv. Aliança com o anticristo: “se outro vier em seu próprio nome, certamente o recebereis” (Jo 5.43); aliança com o inferno (Is 28.15-18); o 3º templo será reconstruído (Mt 24.24; Jo 5.43; 2Ts 2.3-4; Ap 13.13);
v. Duas testemunhas: mensageiros de Deus que têm a missão de desmascarar o anticristo e falso profeta e alertar para o juízo de Deus.
b. 2ª metade : chamada Grande Tribulação (Mt 24:21; Jr 30:7; Dn 12:1) i. Rompimento do pacto: o anticristo vai romper o pacto com Israel, fazendo cessar o
sacrifício (Dn 9:27) e vai assentar-se no trono para ser adorado como deus (abominação desoladora – Dn 9.27;Mt 24.15);
ii. Batalha de Armagedom: grande guerra e perseguição dos exércitos do anticristo contra a nação de Israel (Is 28.15-18).
LIÇÃO 5 – ESCATOLOGIA EM DANIEL – 70 SEMANAS – Parte 2
TEXTO DEVOCIONAL: "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Ef 5.15-16).
[1] REVISÃO :a. Setenta semanas : "setenta setes" (shibiin) ou 70 x 7 = 490 anos proféticos; b. Divisão :
445 a.C. 396 a.C. 31 d.C.
7 semanas 62 semanas // 1 semana
i. 7 semanas (49 anos): a partir da ordem para reconstruir Jerusalém expedida por Artaxerxes em 445 a.C. (Neemias 2.1-8) até o fim das obras;
ii. 62 semanas (434 anos): do fim da reconstrução de Jerusalém até a morte de Jesus, no ano 31 d.C.;
iii. Intervalo: GRAÇA – IGREJA – GENTIOSiv. 1 semana (7 anos): inicia com a assinatura da aliança entre o anticristo e Israel e
termina com a vinda de Cristo; tempo de tribulação;c. Cumprimento : se as 69 semanas se cumpriram rigorosamente, como será a 70ª?
[2] POR QUE HÁ INTERVALO ENTRE AS SEMANAS 69 E 70 ?a. Os eventos de 9.24 não se cumpriram : (1) fazer cessar a transgressão, (2) dar fim aos
pecados, (3) expiar a iniqüidade, (4) trazer a justiça eterna, (5) selar a visão e a profecia e (6) ungir o Santo dos Santos.
b. Os eventos de 9.27 não se cumpriram : a semana é dividida em duas partes de 3,5 anos; esta meia semana é equivalente a 42 meses ou 1260 dias;
c. Detalhes do sermão profético não se cumpriram : “Quando... virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê, entenda) então os que estiverem na Judéia fujam para os montes;” (Mt 24.15).
[3] INTERVALO – TEMPO DOS GENTIOS : a. Períodos de 490 anos : 6 i. Do nascimento de Abraão à lei: 505 anos – 15 anos (Ismael)= 490 anos;ii. Da Lei ao templo de Salomão: 601 anos – 111 anos (servidão)= 490 anos;iii. Do templo de Salomão (1005 a.C.) à reconstrução de Jerusalém (445 a.C.): 560 anos –
70 anos (cativeiro)= 490 anos;b. Lacuna profética : entre o 2º e 3º período, existe um intervalo indefinido quanto à
quantidade de semanas/anos, que se prolongará até o arrebatamento da Igreja. c. Tempo dos gentios : O povo foi disperso e o templo destruído no ano 70 d.C.. Para
cumprir a 70ª semana, o povo judeu deve estar de posse de Jerusalém e deve haver o templo. Há uma quebra na sucessão das semanas, entre a 69ª e a 70ª semana – tempos dos gentios. Até hoje, Jerusalém não é de Israel;
i. Igreja chamada dentre todos os povos: Gl 3.28: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão,
6 HEIJKOOP, H.L. Eventos Futuros – o porvir segundo as profecias da Palavra de Deus. São Paulo: Editora DLC, 2006.
dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.” (Sl 18.43; Is 11.10; Is 42.1; cfe Mt 12.21; Is 60.3; Rm 9.25-26; Zc 9.10; Ml 1.11);
ii. Igreja é o mistério de Deus: Ef 3.5-6; Rm 9.23-24; 1 Tm 3.16; iii. Plenitude dos gentios: “Cairão ao fio da espada e serão levados para todas as nações
e, até que o tempo dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles” (Lc 21.24); “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo ...: que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado” (Rm 11.25); “virá o fim” (Mt 24.14);
iv. Retorno dos judeus: em 14/05/48 foi fundado o Estado de Israel com aprovação da ONU. “Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez?” (Is 66.8)
[4] SEPTUAGÉSIMA SEMANA – TRIBULAÇÃO :a. Quem é “ele” do v. 27 : i. não é Jesus – ele será tirado (v. 26) e sua aliança não dura apenas 7 anos;ii. o povo de um príncipe que há de vir: o povo que destruiu Jerusalém é o romano;
portanto o príncipe que ainda não existia quando a cidade foi tomada fará aliança com os judeus por 7 anos;
b. Quando (26) : inicia com a assinatura da aliança entre Israel e o anticristo (Is 28.15-18); o povo judeu estará habitando em Jerusalém e o templo restaurado;
c. Dilúvio : Jerusalém foi tomada pelo general romano Tito, no ano 70 d.C., após um cerco de 5 meses, com um exército de cerca de 100.000 homens. Estima-se 1 milhão de judeus morreram nessa catástrofe.
[5] EVENTOS IMPORTANTES DA TRIBULAÇÃO : a. Citações correspondentes à metade da semana: i. Meses: 42 meses (Ap 11.2;13.5); ii. Dias: 1260 dias (Ap 11.3;12.6); iii. Anos: “tempo, dois tempos e metade de um tempo”(Dn7.25;9.27;Ap 12.7,14);
3,5 anos = 42 meses = 1260 dias
b. Aliança com anticristo : “chifre pequeno” (Dn 8.9-12); “rei de feroz catadura e entendido de intrigas”, “grande [em] poder, mas não por sua própria força” (Dn 8.23-25) "o assolador" (Dn 9); "homem vil" tomará o reino com intrigas (Dn 11); iníquo (2 Ts 2); "a besta que emerge do abismo" (Ap 13), "o 8° rei" (Ap 17), a trindade satânica: Satanás, Besta política (Ap 13:1-10) e Besta religiosa (falso profeta – 2 Ts 2.4,10-12; Ap 6.11; 7.9-14; 13:11-18; 14.3-5);
c. Terceiro templo : será reconstruído (Mt 24.24; Jo 5.43; 2Ts 2.3-4; Ap 13.13); o Instituto do Templo (ver www.templeinstitute.org);
d. Duas testemunhas : mensageiros de Deus que têm a missão de desmascarar o anticristo e falso profeta e alertar para o juízo de Deus (Zc 4.3; Ap 11);
e. Controle total : marca (número) na mão direita ou na fronte, sem a qual ninguém vai poder comprar ou vender (Ap 13.16-18; 2 Ts 2.9-12);
f. Rompimento da aliança : na 2ª metade da semana, o anticristo vai romper o pacto com Israel, fazendo cessar o sacrifício (Dn 9:27) e se assentará no trono para ser adorado como deus (abominação desoladora – Dn 9.27;Mt 24.15); “E com os braços de uma inundação serão varridos de diante dele; e serão quebrantados, como também o príncipe da aliança” (Dn 11.22);
g. Grande Tribulação : (Mt 24:21; Jr 30:7; Dn 12:1); h. Volta de Jesus : os exércitos se reunirão no vale do Armagedom contra Israel, mas no
auge da crise Jesus volta à vista de todos (Is 11.4; 2 Ts 2.8; Ap 19.11-16)
Coelho Filho, Isaltino Gomes. Um Estudo no Profeta Daniel; acessado no site http://www.adiberj.org/downloads/daniel.pdf.HEIJKOOP, H.L. Eventos Futuros – o porvir segundo as profecias da Palavra de Deus. São Paulo: Editora DLC, 2006. IRONSIDE, H.A. Estudos sobre o Profeta Daniel. 1ª edição, 2003; acessado no site http://www.centrodabiblia.org/mediapool/30/302065/data/Daniel_Ironside.pdf LAHAYE, Tim. Glorioso Retorno. São Paulo: Editora Abba Press, 2005.MC'CLAIN, Alva J. As Setenta Semanas de Daniel. 4 ed. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1983.RODRIGUES, Jesiel. As Setenta Semanas; acessado no site www.projetoomega.com.
Quais os nomes e títulos que são utilizados para o Anticristo7 nas Escrituras ?8
1)."Anticristo" é uma expressão que encontramos apenas nas epístolas de João. Caracteriza em especial o seu caráter anticristão, o qual é expresso pelo fato de ele negar o Pai e o Filho (1Ts 2:18-22).2)."Homem da iniquidade" (2Ts 2:3). Toda a forma de injustiça terá a sua plenitude num homem; a iniquidade será concentrada, por assim dizer, num homem, que é aqui caracterizado como o "homem da iniquidade".3).Também é referido como o "filho da perdição" (2Ts 2:3). Esta expressão caracteriza a sua horrível origem e o seu fim medonho.4)."O iníquo" (2Ts 2:8) aponta-o como sendo o egoísmo personificado, em nítido contraste com Aquele que jamais buscou os Seus próprios interesses e, em lugar disso, fez o que era do agrado do Pai.5)."Outra besta" (Ap 13:11-16). Ele é o imitador de Cristo, em seu poder e em seu caráter; ele tem "dois chifres, parecendo cordeiro", mas as suas palavras revelam a sua origem satânica, pois fala "como dragão".6)."O falso profeta" (Ap 16:13; 19:20). Este nome mostra a sua influência enganadora, mediante a qual se apresentará à rebelde Israel, como porta-voz de Deus.7)."Pastor inútil e insensato" (Zc 11:15-17). Em lugar de apascentar o rebanho, esse pastor -- que se levantará por justa retribuição de Deus, porque Israel rejeitou os Pastores e o Rei da parte de Jeová -- tratará cruelmente o rebanho. Mas a espada (Juízo) lhe cairá sobre o seu poder e inteligência ("seu braço e olho direito") de que ele se enaltece.8)."Rei" (Dn 11:36). Aqui vemos o seu caráter real na Palestina.9)."Homem sanguinário e fraudulento" (Sl 5:6). Esta e outras denominações nos Salmos referem-se ao Anticristo. O seu significado provém do respectivo contexto.
7 HANEGRAAFF, Hank. Quemé o Anticristo; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/quem-e-anticristo-tba2_Hanegraaff.pdf. 8 SCOTT, Walter. Perguntas sobre o futuro, capítulo v a grande tribulação; acessado no site http://irmaos.net/estudos/cap05.html.
“Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”. (Mt 24.35)
[1] INTRODUÇÃO:a. Quando e onde: 3ª feira da semana da paixão, no monte das Oliveiras;b. Israel: Jesus predisse a destruição de Jerusalém e do templo;c. Atestado: “não ficará aqui pedra sobre pedra, que não seja derrubada” (Mt 24.2).
[2] RELAÇÃO DO SERMÃO DO MONTE COM AS PROFECIAS DE DANIEL:a. Jesus usou as expressões do profeta Daniel: “tribulação”, “Filho do homem”, “as
nuvens do céu”, “poder e muita glória” (Dn 7:25-27; 12:1 e 2).
[3] 3 LINHAS DE INTERPRETAÇÃO:a. A profecia já se cumpriu: os fatos se referem à queda de Jerusalém em 70 d.C.;b. A profecia se aplica à era da igreja: uma vez que Israel rejeitou a Cristo, as
advertências se referem à igreja (visão pós-tribulacionista);c. A profecia se aplica aos judeus: Deus tratará com os judeus antes do juízo final (visão
pré-tribulacionista); trata de eventos passados e futuros referentes a Israel
[4] 3 PERGUNTAS CHAVES:a. Quando acontecerão estas coisas? Princípio de dores (24.3-14); b. Qual será o sinal da sua vinda? Abominação desoladora (24.15; Ap 13; 2Ts 2); c. Qual será o sinal do fim dos tempos? Sinais nos céus (24.29-30).
1º BLOCO (Mt 24.4-14; Mc 13.3-13; Lc 21.7-19)
[5] PRINCÍPIO DAS DORES – ANTES DA TRIBULAÇÃO: a. Textos paralelos : Jo 16.20-23a; Rm 8.18-25; 1 Ts 5.3; Ap 12.2;b. Dores de parto : contrações regulares e mais fortes;c. Contraste : princípio de dores x trabalho de parto (grande tribulação)d. Sinais preliminares : i. falsos cristos (24.4): Maomé, Jim Jones, David Koresh, Rev. Moon, etc.; ii. guerras e rumores (24.7): o século XX foi o século das guerras; iii. guerras mundiais: número de vítimas é maior que todas as demais guerras;iv. armas nucleares: pela primeira vez, há armas para destruir o planeta;v. “Nação contra nação e reino contra reino”: expressão idiomática – conflito iniciado por
dois combatentes e que rapidamente aumenta e arregimenta aliados; vi. nação: do grego ethnos, ou raças, etnias; vii. reino: países ou estados políticos organizados;viii. Fome: 1,3 bilhão de pessoas vive com menos de U$1/dia; morrem 24 mil/dia; ix. Terremotos (24.7): mais freqüentes e mais intensos. x. Pestes (24.7b) ou pestilências (Lc 21.11): pragas e doenças;xi. Coisas espantosas e grandes sinais do céu (Lc 21.11);xii. Perseguição, traição, tribulação e martírio: contra judeus (sinédrio e sinagogas); xiii. .Testemunho: perante reis e presidentes para testemunho;xiv. Evangelização: proclamação a todas as nações antes do fim;e. Estado de Israel : i. 1917: Declaração de Balfour permite o retorno dos judeus à Palestina; ii. 1948: fundado em único dia em 14/05/48 (Is 66.; ver Am 9.15; Ob 17);iii. 1967: conquista de Jerusalém;
2º BLOCO (Mt 24.15-28; Mc 13.14-23; Lc 21.20-24)
[6] GRANDE TRIBULAÇÃO – DURANTE A TRIBULAÇÃO:a. Reconstrução do templo : objeto da aliança com o anticristo;b. Abominável da desolação (24.15; Mc 13.14; Lc 21.20): i. Profecia de Daniel : “quem lê, entenda” (Dn 9.27; 11.31; 12.11);
(1) 1ª ocorrência : Antíoco Epifânio (170 a.C.); (2) 2ª ocorrência : general romano Tito (70 d.C.);
ii. Dupla referência : (1) 1ª referência: invasão de Jerusalém em 66-70 d.C. (2) 2ª referência: imagem abominável no templo (Mt 24.15; Lc 21.22 “dias de
vingança... para que se cumpram todas as coisas que estão escritas”). c. Instruções de fuga : para os que estiverem na Judéia, no eirado, no campo, sobre o
telhado; lamento sobre as grávidas ou lactentes. Jesus fala da relação com bens e trabalho; Oração: inverno ou sábado;
d. Tribulação e juízo : i. Mt 24.21: “haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo
até agora, nem tampouco há de haver”; ii. Zacarias 13.8,9: "E acontecerá em toda a Terra, diz o SENHOR, que dois terços nela
serão separados e morrerão; mas um terço será deixado nela. Esta terceira parte será purificada na forja da tribulação, até à altura do regresso de Jesus, altura essa em que se reconciliará com Ele”.
iii. Lc 21.23: “haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo”; iv. Mt 24.22: os dias abreviados para bem dos escolhidos;v. Ap 7 – selo dos servos de Deus;vi. Dn 12.2: Miguel e os filhos de Israel;vii. Is 24.1,3-6,21,23: “A terra pranteia e se murcha... Na verdade, a terra está
contaminada, por causa dos seus moradores... Por isso, a maldição consome a terra; por isso, serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão... E será que, naquele dia..."
e. Dias abreviados : a tribulação será tão intensa que Deus a limitará aos 1260 dias; f. Falsos cristos : (Mt 24.23-26; Mc 13.21-23);
LIÇÃO 7 – SERMÃO PROFÉTICO DE JESUS – parte 2
Texto Devocional:
“Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1 João 3.3).
[1] REVISÃO:a. 3 perguntas chaves:
(1) Quando acontecerão estas coisas? (2) Qual será o sinal da sua vinda? (3) Qual será o sinal do fim dos tempos?
b. 1º bloco: princípio de dores – falsos cristos; guerras; fome, pestes, terremotos;c. 2º bloco: grande tribulação – profanação do templo; perseguição; anticristo;d. Sermão profético vs. 70 semanas de Daniel: i. Princípio de dores: não demarca o início da 70ª semana;ii. Grande tribulação: metade da semana, o anticristo rompe a aliança e introduz a
abominação desoladora no templo.
3º BLOCO – A VINDA DE JESUS
[2] VINDA DE JESUS – APÓS A TRIBULAÇÃO:
Textos: Mt 24.29-31 Mc 13.24-27 Lc 21.25-28
a. Sinais no céu (24.31): i. Is 13.9-10: “o sol logo ao nascer escurecerá”;ii. Is 24.1,3-6,21,23: “E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá, quando o Senhor
dos Exércitos reinar no monte de Sião e em Jerusalém”;iii. Jl 2.31: “o sol se converterá em trevas e a lua em sangue”; iv. Ap 6.12-17: “o sol se tornou negro como saco de crina, a lua... sangue”; b. Sinal (Mt 24.30): vinda de Jesus como um relâmpago (Dn 7.13; Ap 1.7); c. Salvação (Mt 24.21; Mc 13.19): reunião dos salvos de todos os tempos.
4º BLOCO – ADVERTÊNCIAS
[3] PARÁBOLA DA FIGUEIRA:
Textos: Mt 24.32-36,42 Mc 13.28-33 Lc 12.54-56
a. Texto paralelo : “Sabeis ... discernir o aspecto do céu, e não podeis discernir os sinais dos tempos?” (Mt 16.2-3; Mc 8.11-13)
b. Figueira : não é Israel; Jesus está se referindo a um exemplo de florescer;c. Parábola : Jesus está dizendo COMO os sinais devem ser analisados; d. Sinais : “todas estas coisas” mostram que a vinda de Jesus é iminente; e. Geração : a qual geração Jesus está se referindo? i. Não é a geração que ouviu o sermão profético;ii. Não é a geração que viu o princípio de dores;iii. É a geração que vir o sinal definitivo: a abominação desoladora.
[4] COMPARAÇÃO COM DILÚVIO E DESTRUIÇÃO DE SODOMA E GOMORRA:
Textos: Mt 24.37-41 Mc - Lc 17.26-37;
a. Dilúvio : “comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento”b. Destruição de Sodoma e Gomorra : “O mesmo aconteceu nos dias de Ló: Comiam,
bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar”.
c. Coisas legítimas : só Deus pode lançar luz sobre nossa relação com bens, trabalho e afetos: O que devemos deixar? Como o mundo tem nos enredado?
d. Exortação de Jesus : “Lembrai-vos da mulher de Ló.” (Lc 17.32);e. Exortação de Paulo : “Isto, porém, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia; o que
resta é que não só os casados sejam como se não o fossem; mas também os que choram, como se não chorassem; e os que alegram, como se não alegrassem; e os que compram, como se não possuíssem; e os que se utilizam deste mundo, como se dele não usassem...” (1Co 7.29-31).
[5] COMPARAÇÃO COM LADRÃO:
Textos: Mt 24.43-44; Mc - Lc 12.35, 39-41;
a. Texto paralelo: “o dia do Senhor vem como ladrão de noite... mas, vós... não estais em trevas, para que esse dia vos apanhe de surpresa” (1 Ts 5.1-6);
b. Vigiar: 1) observar atentamente; 2) espreitar; 5) tomar cuidado; 6) estar acordado; atento; 7) estar de sentinela; 8) precaver-se ou acautelar-se (Aurélio);
i. Pergunta: “Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?” (12.41) ii. Resposta: “O que, porém, vos digo, digo a todos: Vigiai!” (Mc 13.37)c. Idéia central: ninguém sabe quando o ladrão vem, por isso, vigie sempre; d. Aplicação: os sinais devem servir de alerta e prevenção para os crentes.
[6] PARÁBOLA DO SERVO BOM E DO SERVO MAU:
a. Textos: Mt 24. 45-51; Mc 13.34-37 Lc 12.42-48;
a. 4 tipos de servos: 1) fiel e prudente (v 42); 2) ímpio (v 45); 3) preguiçoso (v 47); 4) ignorante (v 48);
b. Perseverar: i. conservar-se firme e constante; persistir, prosseguir, continuar; ii. continuar a ser ou ficar; manter-se, permanecer, conservar-se, persistir; iii. conservar a sua força ou ação; continuar, perdurar, subsistir, persistir (Aurélio).
[7] PARÁBOLA DOS TALENTOS:
Textos: Mt 25.14-30 Mc xxx Lc 19.11-27a. 3 servos:i. 2 servos fiéis: negociaram bem e conseguiu dobrar os talentos; ii. 1 servo mau: enterrou o talento e acusou o senhor de ser injusto.
[8] PARÁBOLA DAS VIRGENS:
Textos: Mt 25.1-13; Mc xxx Lc 12.35-38;
a. Personagens: 1) noivo; 2) virgens néscias (loucas); 3) virgens prudentes;b. Elementos: 1) lâmpada; 2) azeite; c. Exortação: “Em verdade vos digo que não vos conheço” (Mt 25.12);d. Exortação: "Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias. Sede vós
semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram" (Lc 12.35).
FONTES:
ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo: Editora Vida, 2001. LOPES, Augusto Nicodemus. O Sermão escatológico de Jesus: análise da influência da apocalíptica judaica nos escritos do Novo Testamento; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/sermaojesus.pdfRODRIGUES, Jesiel. Mateus 24 X Apocalipse 6; acessado no site www.projetoomega.com/estudo17.htm
"Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão" (1Co 15.57,58).
Textos Básicos: 1 Co 15.50-58 e 1 Ts 4.13 a 5.11
[1] RELAÇÃO DO ARREBATAMENTO COM A SEGUNDA VINDA:a. Arrebatamento : harpazo - roubar, raptar, tirar à força, arrebatar (Mt 12.29; Jo 6.15;
b. Segunda Vinda : parousia - vinda, advento, com a conseqüente presença; semeion" - sinal, erkomai" - vir, aparecer; apokalypsis” – revelação (2Ts1.7); epiphaneia” manifestação (2Ts 2.8; Tt 2.13);
c. Distinção entre tribulações e Tribulação : Jo 16.33; Rm 8.18; 1Ts 3.3; 2Ts 1.6;d. Conceito de iminência : que ameaça acontecer breve; em via de efetivação imediata; a
ponto de cair (AURÉLIO); pairando acima de alguém, prestes a vir sobre ou a alcançar alguém; próximo quanto à sua ocorrência" (Oxford Dic.);
e. Saudação da igreja primitiva "Maranata!" (1Co 16.22): 3 termos aramaicos - Mar ("Senhor"), ana ("nosso") e tha ("vem") significa "Vem, nosso Senhor!"
f. Base bíblica da doutrina da iminência : 1 Co 1.7; Fp 3.20; 4.5; 1 Ts 1.10; 4.15-18; 5.6; 1 Tm 6.14; Tt 2.13; Hb 9.28; Tg 5.7-9; 1Pe 1.13; Jd 21; Ap 3.11; 22.7, 12, 20 ("Eis que venho sem demora!"); 22.17, 20
g. Comparação entre os dois eventos :
arrebatamento segunda vindaOs santos arrebatados vão ao céu Os santos vêm à terraAcontecimento iminente sem sinais Seguem sinais, inclusive a tribulaçãoA terra não é julgada A terra é julgadaNão mencionado no A.T. Predito várias vezes no Antigo
TestamentoEnvolve apenas cristãos Afeta todos os homensNenhuma referência à Satanás Satanás é amarradoCristo vem para os Seus Cristo vem com os SeusEle vem nos ares (1Ts 4.17) Ele vem à terra (At 1.11; Zc 14.4,5)Somente os Seus o vêem Todo olho O veráComeça a Tribulação Começa o Milênio
[2] CONTEXTO
a. 1 Coríntios 15: Heresias: Alguns mestres ensinavam que não havia ressurreição dos mortos. Para refutar esta falsa doutrina, Paulo primeiro estabeleceu uma base comum com seus leitores, afirmando a ressurreição de Cristo como prova da vida eterna.
b. 1 Tessalonicenses 4: Perseguição: cartas escritas por Paulo por volta de 50/51 a.D à igreja de Tessalônica para exortar e consolar os irmãos em face de forte perseguição (At 17.1-9). Paulo reafirma a segurança as promessas e esperança na vinda de Jesus.
[3] SEQÜÊNCIA DE EVENTOS NO ARREBATAMENTO:
a. glorificação [1Co 15.50, 51]: “mas todos seremos transformados;” i. glorificação: “e aos que justificou, a esses também glorificou (Rm 8.30); ii. corpo glorificado: “Cristo, as primícias” (1Co15.23,39,40); “igual ao corpo da sua glória”
(Fp 3.20,21); “seremos semelhantes a ele” (1 Jo 3.3); iii. "Mas todos nós com cara descoberta, refletindo como um espelho a glória do Senhor,
somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2 Co.3:18).
b. mortos em Cristo [1Ts 4.13, 14]: “Deus os tornará a trazer com ele”. i. Poderiam os santos mortos perder a glória da parousia? Paulo respondeu à questão de
alguns crentes sobre se os que morreram no Senhor tinham qualquer desvantagem em relação aos que sobrevivessem.
ii. Mortos em Cristo: refere-se ao corpo “Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos" (Mt 22.31-32); “deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2Co 5.8); "Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça" (Rm 8.10);
c. vivos em Cristo [1Ts 4.15]: “os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor”i. Espírito Santo: habita no cristão (Rm 8.11); selo da promessa (Ef 1.13);ii. “Cristo em vós, a esperança da glória” Cl 1.29;d. momento [1Ts 4.16; 1Co 15.52]: “num abrir e fechar dolhos...” i. Tempo: átomo - momento indivisível; ripê - piscar d'olhos;ii. Voz do arcanjo: Miguel (Dn 10.13; 12.1; Jd 9; Ap 12.7-9), sempre relacionado à
proteção dos judeus ou aos santos do Antigo Testamento; iii. Trombeta de Deus ou última trombeta: não se refere às trombetas do Apocalipse, mas
às trombetas de Israel em Nm 10.2.10; elas eram tocadas para convocação e para levantar acampamento; eram feitas de prata de siclo pago em resgate; “sereis salvos de vossos inimigos” (v 9);
iv. Trombeta para a igreja: chamada para o arrebatamento;v. Trombeta para Israel: convocação para reunião dos eleitos (Is 27.12-13)e. ressurreição [1Ts 4.16]: “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro“i. Cristo: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 8.51;11.25); "Cada um por sua própria
ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda" (1Co 15.23);ii. corpo em incorrupção... em glória... com vigor... [em] corpo espiritual", trazendo "a
imagem do celestial" (I Co.15:42-44,49);f. transformação [1Ts 4.17] “nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados” i. Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor
Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso" (Fp.3:20-21);
ii. "...isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade" (15:53).
g. arrebatamento [1Ts 4.17]: “seremos arrebatados juntamente com eles” i. i.‘eis aéra’ - nos ares, os remidos encontram o Senhor;ii. v. 17: “estaremos para sempre com o Senhor”; iii. Jo 14.3: “vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós
também”;h. vitória final [1Co 15.53,54] “Tragada foi a morte na vitória”. i. 1Co 15.26: “o último inimigo a ser destruído é a morte”;ii. Ap 20.14: “a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo”; i. tribunal de Cristo [Rm 14.10; 2Co 5.10]: “Porque todos devemos comparecer ante o
tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”. (Ver também 2Tm 2.11,12; 4.8; Ap 11.18).
FONTES: CARRIKER, Timóteo C. A hermenêutica escatológica de Paulo: 1 Coríntios 15.23-28; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/paulo2.pdf.