Erros de comunicao e suas conseqncias? Exemplo 1 - ERRO POR
DEFASAGEM NO UNIVERSO VIVENCIAL
Um dentista recm formado decidiu iniciar sua carreira numa
cidade do interior do Amazonas, movido pelo idealismo de ajudar uma
populao carente. Ciente de suas responsabilidades, procurava dar
orientaes e exemplos prticos a fim de orientar seus pacientes sobre
os cuidados que deveriam ser tomados para evitar hemorragia aps a
extrao de dentes. Assim, entre outros conselhos, invariavelmente
citava: nada de caf quente na boca. Qual no foi sua surpresa quando
um de seus pacientes apareceu no dia seguinte extrao com a boca
toda inchada. Ao lhe perguntar o que tinha acontecido, ele
respondeu que no sabia, pois tinha feito direitinho tudo o que o
doutor havia mandado: tomei caf quente e fui nadar... Antdoto:
Antes de se comunicar com pessoas de ambientes culturais diferentes
do seu, procure se familiarizar com os usos costumes da localidade,
a fim de evitar termos que podem ter conotaes distintas. Evite
termos que gere ambigidade na interpretao. Fonte:
rhportal.com.br
Erros de comunicao e suas conseqncias?
Exemplo 2. ERRO POR PRESUNO ESTEREOTIPADA
Um homem que estava desempregado candidatou-se para ser
faxineiro da Microsoft. A selecionadora que o entrevistou, aplicou
um teste prtico pedindo para que ele varresse o cho. Considerando-o
aprovado lhe disse: "O servio seu. Informe-me o seu e-mail para que
eu lhe envie a ficha de inscrio, data e a hora em que voc dever se
apresentar para o servio". O homem, desesperado, respondeu que no
tinha computador, muito menos email. A selecionadora disse ento que
lamentava o ocorrido, mas que a ausncia de email significava que
virtualmente o homem no existia, e que, como no existia, no poderia
trabalhar na Microsoft. O homem saiu desesperado, sem saber o que
fazer e, com somente 10 dlares no bolso, decidiu ento ir ao
supermercado e comprar uma caixa com 10 quilos de tomates. Indo de
porta em porta, resolveu vender os tomates por quilo e, em menos de
duas horas, j tinha conseguido duplicar seu capital. Depois de
repetir a operao mais trs vezes, voltou para casa com 60 dlares.
Com o passar do tempo, o homem verificou que podia sobreviver dessa
maneira. Todos os dias ele saia de casa em casa, cada vez mais cedo
e chegando do trabalho cada vez mais tarde. Pouco tempo depois
comprou uma kombi, que depois trocou por um caminho, chegando a ter
uma pequena frota de veculos para distribuio. Cinco anos depois, o
homem se tornou dono de uma das maiores Distribuidoras de Alimentos
dos Estados Unidos. Pensando no futuro da famlia, decidiu fazer um
seguro de vida. Chamou um corretor, acertou um plano justo e,
quando concluiu a transao, o corretor lhe pediu um endereo de
e-mail para enviar a proposta. O homem respondeu que no tinha
e-mail. Curioso, o corretor lhe disse: "Voc no tem e-mail e chegou
a construir esse imprio. Imagine o que voc seria se tivesse um
e-mail!". E o homem respondeu: "Seria faxineiro da Microsoft!"
* Moral da histria 1: a Internet sozinha no soluciona a vida de
ningum; * Moral da histria 2: se voc quer ser faxineiro da
Microsoft, procure ter um e-mail; * Moral da histria 3: Se voc no
tem um e-mail, mas trabalha muito, pode tornar-se milionrio;
Antdoto: O uso de esteretipos parte de idias preconcebidas que
refletem uma postura reducionista ao julgar um interlocutor pela
simples aparncia. Infelizmente, na sociedade credencialista em que
vivemos, este tipo de erro ocorre com muita freqncia. Para evit-lo
basta permitir que as pessoas mostrem seu valor intrnseco, ao invs
de avali-las pela procedncia.
Fonte: rhportal.com.br
Erros de comunicao e suas conseqncias? Exemplo 3. ERRO POR FALTA
DE PONTUAO, ENSEJANDO MLTIPLAS INTERPRETAES
(Texto retirado do livro "Histria para viver feliz" de Rosana
Braga)
Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e pena e escreveu
assim: Deixo meus bens minha irm no a meu sobrinho jamais ser paga
a conta do padeiro nada dou aos pobres. Morreu antes de fazer a
pontuao. A quem deixava ele toda a fortuna? Eram quatro
concorrentes. 1) O sobrinho fez a seguinte pontuao: Deixo meus bens
minha irm? No! A meu sobrinho. Jamais ser paga a conta do padeiro.
Nada dou aos pobres. 2) A irm chegou em seguida. Pontuou assim o
escrito: Deixo meus bens minha irm. No ao meu sobrinho. Jamais ser
paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3) O padeiro pediu cpia do original. Puxando a brasa para sua
sardinha, interpretou: Deixo meus bens minha irm? No! A meu
sobrinho? Jamais! Ser paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) A, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez
esta interpretao: Deixo meus bens minha irm? No! A meu sobrinho?
Jamais! Ser paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres. Assim a
vida. Ns que colocamos os pontos. E isso faz a diferena. Antdoto:
Nunca subestime a importncia de uma pontuao correta. Sobretudo se
sua ausncia der margens a interpretaes que podem gerar conflitos de
interesses, como o ocorrido no texto acima. Fonte:
rhportal.com.br
Erros de comunicao e suas conseqncias? Exemplo 4. ERRO NA
TRANSMISSO DE UMA MENSAGEM POR UTILIZAO DO FAMOSO TELEFONE SEM
FIO
De: Diretor Presidente Para: Gerente Na prxima sexta-feira,
aproximadamente s 17hs, o cometa Halley passar nesta rea. Trata-se
de um evento que ocorre somente a cada 76 anos. Assim, por favor,
rena os funcionrios no ptio da fbrica, todos usando capacete de
segurana, quando explicarei o fenmeno a eles. Se estiver chovendo,
no poderemos ver o raro espetculo a olho nu. Sendo assim, todos
devero dirigir-se ao refeitrio, onde ser exibido um
filmedocumentrio sobre o cometa Halley. De: Gerente Para:
Supervisor Por ordem do Diretor Presidente, na sexta-feira, s 17hs,
o cometa Halley vai aparecer sobre a fbrica. Se chover, por favor,
rena os funcionrios, todos de capacete de segurana, e os encaminhem
ao refeitrio, onde o raro fenmeno ter lugar, o que acontece a cada
76 anos a olho nu. De: Supervisor Para: Encarregado de Produo Na
sexta-feira, s 17hs, o Diretor, pela primeira vez em 76 anos, vai
aparecer no refeitrio da fbrica para filmar a Banda Halley, o
famoso cientista nu e sua equipe. Todo mundo deve estar l de
capacete, pois ser apresentado um show sobre a segurana na chuva. O
Diretor levar a banda para o ptio da fbrica. De: Encarregado de
Produo Para: Mestre Todo mundo nu, sem exceo, deve estar com os
seguranas no ptio da fbrica na prxima sexta-feira, s 17hs, pois o
Diretor manda-chuva e o Sr. Halley, guitarrista famoso, estaro l
para mostrar o raro filme "Danando na Chuva". Caso comece a chover
mesmo, para ir pro refeitrio de capacete na mesma hora. O show ser
l, o que ocorre a cada 76 anos. De: Mestre Para: Todos os
Funcionrios Na sexta-feira, o chefe da Diretoria vai fazer 76 anos,
e liberou geral pra festa, s 17hs no refeitrio. Vai estar l, pago
pelo manda-chuva, Bill Halley e Seus Cometas. Todo mundo deve estar
nu e de capacete, porque a banda muito louca e o rock vai rolar
solto at no ptio, mesmo com chuva.
Antdoto: Quando uma mensagem tiver que percorrer muitos elos de
uma cadeia de comunicao, a probabilidade de ocorrerem distores
muito alta. Seja pelo subjetivismo que faz com que as pessoas
tendam a valorizar aspectos diferentes de uma mesma informao, seja
pelo famoso princpio de quem conta um conto, aumenta um ponto.
Assim, qualquer que seja o canal utilizado para a transmisso de
uma
mensagem, vale checar se o que foi recebido confere com a inteno
original. Fonte: rhportal.com.br
Erros de comunicao e suas conseqncias? Exemplo 5- Erro de
Concluso Precipitada Erro de comunicao... Olha a confuso que uma
concluso precipitada pode causar? Em um determinado pas foi criado
um programa de incentivo natalidade, pois o nmero de habitantes
estava caindo e a proporo de idosos crescia assustadoramente.
Necessitando de mo-de-obra, o governo decretou uma lei que obrigava
os casais a terem certo nmero de filhos. Previa tambm uma tolerncia
de cinco anos aps o casamento, pois o casal deveria ter pelo menos
um pimpolho. Aos casais que no fim do prazo no conseguissem ter um
filho, o governo destacaria um agente auxiliar para que a criana
fosse gerada. Neste cenrio se deu o seguinte dilogo entre um casal:
MULHER: Querido, completamos hoje 5 anos de casamento! MARIDO: ...
Querida e, infelizmente no tivemos um filho sequer. MULHER: Ser que
eles vo mandar o tal agente? MARIDO: No sei... Talvez mandem.
MULHER: E se ele vier? MARIDO: Bem, eu no posso fazer nada. MULHER:
E eu, menos ainda... MARIDO: Vou sair, j estou atrasado para o
trabalho. Logo aps a sada do MARIDO, bateram porta: TOC, TOC, TOC!
A MULHER abriu e encontrou um HOMEM de boa aparncia espera.
(Tratava-se de um fotgrafo que saiu para atender um chamado de uma
famlia que queria fotografar sua criana recm-nascida, mas que por
um engano, errara o endereo procurado.) E o seguinte dilogo se
seguiu: HOMEM: Bom dia! Eu sou... MULHER: Ah, j sei! Pode entrar.
HOMEM: Obrigado. Seu esposo est em casa? MULHER: No. Ele foi
trabalhar. HOMEM: Presumo que esteja a par da minha vinda aqui?!...
MULHER: Sim, o meu marido tambm j est sabendo de tudo. E, eu
concordo. HOMEM: timo. Ento vamos MULHER: Mas j? To rpido... HOMEM:
Preciso ser breve, pois tenho ainda 16 casas para visitar, ainda
hoje. MULHER: Minha nossa! O senhor aguenta?
HOMEM: O segredo que eu gosto do meu trabalho, me d muito
prazer! MULHER: Ento vamos comear. Como faremos e onde voc prefere?
HOMEM: Permita-me sugerir: - Uma no quarto, duas no tapete, duas no
sof e, uma em p ao lado da mesinha do telefone. MULHER: Sero
necessrias tantas? HOMEM: Bem, talvez possamos acertar na mosca j
na primeira tentativa. MULHER: O senhor j visitou alguma casa neste
bairro? HOMEM: - No, mas tenho comigo uma variedade de amostras do
meu trabalho e... (mostrou algumas fotos de crianas). - No so
lindas?? MULHER: Como so belos estes bebs! Foi o senhor mesmo quem
fez? HOMEM: Sim. Veja esta aqui, por exemplo, foi conseguida na
porta do supermercado. MULHER: Que horror! O senhor no acha muito
pblico? HOMEM: Sim, mas a me queria muita publicidade. MULHER: Eu
no teria coragem!!! HOMEM: Esta aqui foi em cima do nibus. MULHER:
Cacilda!!! HOMEM: Foi um dos servios mais difceis que j fiz.
MULHER: Claro, eu imagino! HOMEM: Esta foi feita no inverno, em um
parque de Diverses. MULHER: Credo! Como o senhor conseguiu? No
sentiu frio? HOMEM: No foi fcil! Como se no bastasse a neve caindo,
tinha uma multido em volta.Quase no consegui acabar. MULHER: Ainda
bem que sou discreta, e no quero ningum nos olhando. HOMEM: timo,
eu tambm prefiro assim. Agora, se me der licena, eu preciso armar o
trip. MULHER: Trip?!!! HOMEM: Sim madame, pois o negcio, alm de
pesado, depois de armado mede quase um metro. MULHER:
desmaiou...
Fonte: rhportal.com.br
Erros de comunicao e suas conseqncias? Exemplo 6- ERRO POR
SUTILEZA SEMNTICA "Certa vez, ao transitar pelos corredores de um
frum, fui chamado por um dos juzes ao seu gabinete. - Olha s que
erro ortogrfico grosseiro tem nesta petio. Estampado logo na
primeira linha da petio, lia-se: "esselentssimo juiz". Gargalhando,
o magistrado me perguntou: - Por acaso esse advogado foi seu aluno
na Faculdade?
- Foi sim - reconheci. Mas onde est o erro ortogrfico a que o
senhor se refere? O juiz pareceu surpreso: - Ora, meu caro, acaso
voc no sabe como se escreve a palavra excelentssimo? Ento
expliquei-me: - Acredito que a expresso pode significar duas coisas
diferentes. Se o colega desejava se referir a excelncia dos seus
servios, o erro ortogrfico efetivamente grosseiro. Entretanto, se
fazia aluso morosidade da prestao jurisdicional, o equvoco reside
apenas na juno inapropriada de duas palavras. O certo ento seria
dizer: "esse lentssimo juiz". Depois disso, aquele magistrado nunca
mais aceitou, com naturalidade, o tratamento de excelentssimo juiz.
Sempre pergunta: - Devo receber a expresso como extremo de
excelncia ou como superlativo de lento?" Antdoto: Costuma-se dizer
que o texto fora do contexto pretexto. A lngua portuguesa rica em
figuras de linguagem que precisam ser compreendidas em seu contexto
adequado. Saiba usar com prudncia. Fonte: rhportal.com.br
Erros de comunicao e suas conseqncias? Exemplo 7. ERRO POR FALTA
DE INICIATIVA... E ACABATIVA TAMBMEsta uma histria sobre 4 pessoas:
Todo Mundo, Algum, Qualquer Um e Ningum Havia um importante
trabalho a ser feito e Todo Mundo tinha certeza de que Algum o
faria. Qualquer Um poderia t-lo feito, mas Ningum o fez. Algum se
zangou porque era um trabalho de Todo Mundo. Todo Mundo pensou que
Qualquer Um poderia faz-lo, mas Ningum imaginou que Todo Mundo
deixasse de faz-lo. Ao final, Todo Mundo culpou Algum quando Ningum
fez o que Qualquer Um poderia ter feito.
Antdoto: H uma mxima aplicvel ao trabalho em equipe que diz:
quando quiser que um projeto no progrida, nomeie uma comisso, sem
determinar quem o responsvel pela sua coordenao. Tal distoro tem
vrias aplicaes: desde o deixa que eu deixo num jogo de vlei, quando
a bola cai no solo no espao eqidistante entre duas pessoas, uma
esperando que a outra fosse alcan-la, at o conhecido fato de que
cachorro com dois donos morre de fome. Assim, para se evitar o
exemplo acima, recomenda-se: Deixar bem claro atribuies, papis e
responsabilidades, sempre que uma tarefa necessitar do concurso de
mais de uma pessoa.
Fonte: rhportal.com.br