Jun 27, 2015
AMBIENTE FÍSICO DE TRABALHO Constituído por conjunto de
fatores que influem sobre os trabalhadores na hora de desenvolver o trabalho: Iluminação Temperatura Ruído Vibrações Contaminação
Repercutem na vida fora do trabalho, no descanso, na saúde do trabalho.
Reage de formas variadas.
TEMPERATURA
NR 15: atividades e operações insalubres: Anexo 3 – CALOR Anexo 9 - FRIO A exposição ao calor deve ser
avaliada por meio do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG
NR 17 – temperatura entre 20ºC e 23ºC, umidade não inferior a 40%, velocidade do ar não superior a 0,75m/s
ALGUNS EFEITOS FISIOLÓGICOS DO CALOR
Termorregulação: temperatura interna é constante.
Equilíbrio térmico: parte do calor é conservado nos tecidos, o excedente é liberado pelo suor.
Radiação: troca de calor com ambiente (sol).
Condução e convecção.
CONFORTO TÉRMICO
Temperatura do ar. Temperatura radiante média. Umidade. Velocidade do ar. Vestimenta (isolamento térmico). Intensidade o esforço público (metabolismo).
EXEMPLOS DE MEDIDAS
PROBLEMAS – SÍNDROMES HIPERTÉRMICAS
temperatura corporal > 37,2ºC
síndromes de lesão pelo calor > 40ºC Câimbras Exaustão pelo calor Intermação Colapso pelo calor
FATORES PREDISPONENTES:
Do paciente: febre, idade, destreinado, excesso de vestimentas, desidratação.
Ambientais: altas temperaturas, alta umidade, falta de vento.
Condições clinicas: obesidade, diabetes, doenças psiquiátricas e outras.
Drogas.
PROBLEMAS - SÍNDROMES HIPOTÉRMICAS
temperatura corporal < 35ºC
pode ser incidental (ambiente frio) ou secundaria (disfunção da termorregulação hipotalâmica) urticaria pelo frio fenomeno de Raynaud perniose pé de trincheira geladura hipotermia
FATORES PREDISPONENTES
Do paciente: alteração do estado mental, idade, vestimentas inadequadas, roupas úmidas, imobilidade
Ambientais: baixas temperaturas, vento
Condições clinicas: encefalopatia, desnutrição, mixedema, hipoglicemia, uremia, cirurgia prolongada, demência, fenômeno de Raynaud
Drogas.
RUÍDO Ruídos elevados:
perturbam, e com o tempo, podem até atrapalhar a audição.
prejudica a comunicação e reduz a concentração das pessoas.
Para trabalhos que demandem esforço intelectual e atenção constantes, o nível de ruído aceitável é de 65 dB.
Para o trabalho com mais conteúdo físico, o nível de ruído aceitável numa jornada de 8 horas é 80 dB.
ALGUNS EFEITOS FISIOLÓGICOS DO RUÍDO
Distúrbios no sistema endócrino (aumento hormônios: cortisol, adrenalina e noradrenalina)
Distúrbios cardiovasculares e respiratórios (hipertensão, taquicardia, respiração curta etc.)
Distúrbios gastrointestinais (gastrite, ulcera, etc.)
Perda de audição e outros distúrbios (labirintite, etc.)
ALGUNS EFEITOS PSICOSSOCIAIS DO RUÍDO
Interferência no sono Cansaço e dor de cabeça Perda de atenção e concentração (queda de
rendimento em tarefas intelectuais e físicas) Estresse Distúrbios comportamentais (ansiedade,
agressividade, perda de memória, depressão etc.)
CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE Lesões dos órgãos auditivos Problemas cardíacos e
circulatórios Problemas de equilíbrio
(vertigens) Aumento da produção de
adrenalina Aumento da produção
hormonal da tiroide Surdez profissional Stress Diminui a vigilância
INTERVENÇÃO NA FONTE SONORA
Diminuição do tráfego; Diminuição da velocidade
dos veículos; Alteração do piso; Encapsulamento dos
elementos ruidosos; Desacoplamento ou
reforço estrutural dos elementos que irradiam.
Deslocamento para uma zona onde os níveis de ruído já são elevados;
INTERVENÇÃO NO MEIO DE PROPAGAÇÃO
Barreiras acústicas: Painéis refletores Painéis absorventes Painéis de betão, madeira, metálicos plásticos Muros de alvenaria; Painéis transparentes (acrílico) Taludes de terra com vegetação arbustiva Edifícios.
INTERVENÇÃO NO RECEPTOR
Isolamento: Fachadas; Portas Janelas Paredes e tetos.