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Eras Geológicas 2015

Oct 06, 2015

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Eros Gontijo

geografia
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  • Colgio Agostiniano Nossa Senhora de Ftima

    Geografia Geral e do Brasil Professora Helen MacedoGoinia, 2015.

  • O TEMPO GEOLGICOA idade do nosso planeta calculada em 4,6 bilhes de anos.As referncias temporais dos homens so baseadas na expectativa mdia de vida humana, em torno de 70 anos.O planeta vive o tempo geolgico e o homem o tempo cronolgico.

  • Calendrio Csmico

  • Calendrio Csmico

  • Calendrio Csmico

  • Os gelogos criaram a tabela geolgica para facilitar o entendimento da histria e evoluo do planeta. Assim, a tabela foi periodizada considerando-se as grandes alteraes no globo e divida em eras e perodos, que marcaram e representaram ocorrncias significativas no planeta. Em cada era h uma srie de eventos que marcaram a histria da Terra.

  • Litosfera formada pela crosta e pela parte superior do manto. Tem consistncia slida e flutua sobre a astenosfera, em virtude da presena de rochas fundidas dentro dessa estrutura predominantemente slida.

    Mesosfera uma espessa camada slida com densidade muito superior das rochas encontradas na superfcie terrestre.

    Ncleo a maior parte do ncleo chamada de ncleo externo e tem consistncia lquida. A outra parte, conhecida como ncleo interno, apresenta minerais slidos.

  • Minerais sosubstncias slidas no orgnicas, com composio qumica definida, encontrados naturalmente na crosta terrestre = resultado da interao de processos fsico-qumicos em ambientes geolgicos. Cada mineral classificado e denominado embasado em sua composio qumica e na estrutura cristalina dos materiais que o compem.

    Minrios= do latim minera, mina = um mineral que economicamente auto-sustentvel para a sua prospeco e explorao industrial (minerao).

  • Principais provncias geolgicas

  • Principais provncias geolgicas

  • Agentes formadores e deformadores do relevoAgentesEpirognese internos ouOrognese formadoresVulcanismo e (endgenos) Sismos

    Agentes qumico, (gua) externos ou Intemperismos: fsico e (ventos)deformadores biolgico (seres (exgenos) vivos)

  • Movimentos Epirogenticos:

    So movimentos verticais, constituindo levantamentos e rebaixamentos, formando as falhas. Exemplo: a formao da Holanda. Fraturas (presses verticais)

  • Movimentos Orogenticos:So movimentaes horizontais, determinando dobramentos. Esses movimentos originaram os relevos de maior altitude hoje presentes no globo, como a cordilheira dos Andes, Himalaia, Montanhas Rochosas e outras.

  • Vulcanismo Movimento interno da Terra, que expulsa material magmtico do interior para a superfcie.

  • As duas reas onde se concentram a maioria dos vulces so: a) Crculo de Fogo do Pacfico: concentra aproximadamente 80% dos vulces, abrange reas dos Andes at as Filipinas, passando pela costa oeste dos EUA e pelo Japo. b) Crculo de Fogo do Atlntico: abrange reas da Amrica Central, Antilhas e Mediterrneo.

  • Agentes deformadores do relevo - intemperismosQumico= ao das guas; Fsico= as oscilaes de temperatura do ar atmosfrico quente e frio Biolgico= a ao dos seres vivos sobre as rochas. Em todo lugar da Terra, eles agem sobre o relevo e sobre as rochas, erodindo-os. Entretanto, dependendo das caractersticas do clima, um certo tipo de intemperismo age mais intensamente que outro. Na rea de domnio dos mares de morros, o clima quente e mido. A age com uma intensidade o intemperismo qumico.

  • Mares de Morros

  • Agentes deformadores do relevo - intemperismosDesgastam as rochas; as pontas das rochas so erodidas e originam as formas arredondadas; em seguida a aresta e a face. Esse tipo de eroso, em forma de casca de cebola da origem aos relevos como pes de acar, mares de morros ou mataces predomnio do intemperismo qumico. O intemperismo fsico: ocorre com a alterao entre o dia e a noite quando h a dilatao a contrao das rochas. Esse movimento, provoca a desagregao ou ruptura da rocha. O intemperismo biolgico: a ao dos animais das plantas facilitam a penetrao da gua da chuva e a consequnte decomposio dos minerais.O resultado final do intemperismo o solo (a terra, como popularmente chamado)

  • Intemperismo qumico

  • Intemperismo biolgico

  • Intemperismo biolgico

  • Intemperismo fsico

  • Relevo submarinoNa rea dos mares e oceanos, existe um conjunto amplo de relevo, que se constitui de plancies, planaltos e at montanhas. Neste tipo de relevo podemos diferenciar:

    Plataforma continental: a estrutura geolgica continental abaixo do nvel do mar. Apresenta uma profundidade razovel, contribuindo para que se desenvolva vegetao marinha e conseqentemente o desenvolvimento de atividade pesqueira. Com o passar do tempo, as depresses do terreno da plataforma continental tornam-se bacias sedimentares de grande importncia para a explorao de petrleo no oceano.Talude: Onde ocorre o encontro da crosta continental com a crosta ocenica, com inclinao de profundidade que pode chegar a 3mil metros. Regio pelgica: o relevo submarino, onde encontramos depresses, montanhas tectnicas e vulcanismo, podendo atingir 6 mil metros abaixo do mar.

  • Relevo submarino

  • Relevo submarino

  • Relevo submarino

  • Cadeia Montanhosa Dorsal Atlntica

  • Cadeia Montanhosa Dorsal Atlntica

  • Bacia Sedimentar

  • A origem do arenito se forma quando rochas como o granito se desintegram aos poucos pela ao dos intemperismos. Os gros de quartzo formam a areia. Areias no so rochas: so fragmentos de rochas e podem ser depositadas no fundo do mar ou em depresses e ficarem submetidas ao aumento de presso ou temperatura. Assim cimentadas e endurecidas, formam o arenito - um tipo de rocha sedimentar. O arenito usado em pisos. O calcrio O acmulo de esqueletos, conchas e carapaas de animais aquticos ricos em carbonato de clcio, que um tipo de sal, pode formar outra variedade de rocha sedimentar: o calcrio. Tambm se forma a partir de depsitos de sais de clcio na gua e utilizado na fabricao de cimento e de cal. A cal serve para pintura de paredes ou fabricao de tintas. A cal ou o prprio calcrio podem ser utilizados para neutralizar a acidez de solos.

    Rocha de arenito Dunas de areia no Vale da Morte, Califrnia.Cascatas de calcrio na Turquia, Egeu.

  • Provncias geolgicas Brasil

  • Estrutura geolgica do Brasil

  • A ocorrncia de recursos minerais no Brasil est intimamente ligada a geologia do nosso territrio. O pais se destaca mundialmente pela quantidade e diversidade dos recursos minerais encontrados em seu subsolo: ferro (hematita), estanho (cassiterita alumnio (bauxita), mangans (pirolusita).A explorao de tais recursos tornou o Brasil um importante produtor mundial

  • Solo Uma rocha, ao sofrer intemperismo, transforma-se em solo e adquiri maior porosidade favorecendo a penetrao de ar e gua, criando as condies para o desenvolvimento de formas vegetais e animais. A matria orgnica decompostas, fornecida pela fauna e pela flora, encontra-se concentrada na camada superior do solo. Essa camada chamada de horizonte A, o mais importante para a agricultura, dada a sua fertilidade. Logo abaixo, com espessura varivel de acordo com o clima, responsvel pela intensidade e velocidade da decomposio da rocha, encontramos rocha intemperizada, ar e gua, que formam o horizonte B. Em seguida, encontramos rocha em processo de decomposio horizonte C e, finalmente, a rocha matriz horizonte D -, que originou o manto de intemperismo ou o solo que a recobre. Sob as mesmas condies climticas, cada tipo de rocha origina um tipo de solo diferente, ligado sua constituio mineralgica: do basalto, por exemplo, originou- se a terra roxa; do gnaisse, o solo de massap, e assim por diante.

  • Diviso e Caractersticas do HmusE o horizonte superficial. Contm mais de 20% de matria orgnica (animal e vegetal em diferentes graus de decomposio. Solo de superfcie apresenta maior quantidade de matria orgnica decomposta e misturada com elementos minerais. Sofre perdas de minerais (ferro e alumnio) atravs da lixiviao (ao das guas). Nas reas cultivadas, est em contato direto com a atmosfera. Contm as razes dos vegetais. Subsolo Bastante intemperizado. Pouco afetado pela eroso natural e pela ao do homem. Pouca matria orgnica, muita matria mineral e cor geralmente vermelha ou amarela. Recebe materiais lixiviados do solo de superfcie. Rocha fragmentada Chamado de regolito, material decomposto proveniente da rocha matriz. Rocha inalterada (ma- Rocha matriz ou rocha mal triz) tenda.

  • 8. TIPOS DE SOLO Terra Roxa: encontrada em So Paulo e Norte do Paran. Solos altamente frtil, formado a partir do derrame basltico. Foi muito utilizado pelas fazendas de caf. Massap: solo altamente frtil, encontrado no litoral nordestino. Foi o solo utilizado nas fazendas de cana-de-acar, ainda utilizado pelos grandes latifndios. Latossolo: localizado em climas quentes e midos. Muito profundo (mais de 2 metros) e pouco frtil. No Brasil, em regio tropical. Brunizen ou de Pradaria: solos frteis, rasos e de clima temperado. No Brasil, regio sul. Desrticos: bastante rasos e pouco frteis Hidromrficos: local alagado, solos frteis. Salmos: local rido e semi-rido, espessura mdia e pouca fertilidade, tambm encontrado em reas prximas ao mar. Alta concentrao de sais salinos. Litossolos: solos em locais de alta declividade, situam-se sobre rochas pouco alteradas. Solos Aluviais: solos frteis, formados nas vrzeas fluviais (solos alagados), grande presena de sedimentos e matria orgnica.

  • Problemas no Solo

  • Problemas no Solo O solo apresenta vrios problemas de cunho ambiental relacionados a sua formao e desenvolvimento. Eles esto relacionados eroso superficial, ao desgaste e s transformaes qumicas, fsicas e biolgicas no prprio solo, devido ao destrutiva do homem. Essas alteraes podem ocasionar um forte intemperismo, transporte e deposio, alterando toda a dinmica do meio. No Brasil, devido alta incidncia de chuvas o processo de eroso pluvial significativo, sendo verificado em reas interioranas e com uma presena bastante intensa em reas centrais do pas. Essa eroso ocasiona uma diminuio na fertilidade natural do solo. Os solos de origem sedimentar, encontrados em bacias sedimentares e aluvionais, no apresentam horizontes, pois se formam a partir do acmulo de sedimentos em uma depresso, e no por ao do intemperismo; mas so extremamente frteis, por possurem muita matria orgnica. O principal problema ambiental relacionado ao solo a eroso superficial ou desgaste, que ocorre em trs fases: intemperismo, transporte e sedimentao.

  • Problemas no SoloNo Brasil, o escoamento superficial da gua o principal agente erosivo e, sendo o horizonte A o primeiro a ser desgastado, acabando com a fertilidade natural do solo. A intensidade da eroso hdrica est diretamente ligada velocidade de escoamento superficial da gua: quanto maior a velocidade de escoamento, maior a capacidade da gua de transportar material em suspenso; quanto menor a velocidade, mais intensa a sedimentao. Esta depende da declividade do terreno e da densidade da cobertura vegetal. Em uma floresta, a velocidade baixa, pois encontra muitos obstculos (razes, troncos, folhas) sua frente e, portanto, muita gua se infiltra no solo. Em uma rea desmatada, a velocidade de escoamento superficial alta e a gua transporta muito material em suspenso, o que intensifica a eroso e diminui a quantidade de gua que se infiltra no solo. Soluo: manter o solo recoberto por vegetao ou quebrar a velocidade de escoamento, utilizando a tcnica de cultivo em curvas de nvel, seja seguindo as cotas altimtricas na hora da semeadura, plantando em terraos. Para a conservao dos solos, deve-se evitar a prtica das queimadas, que acabam com a matria orgnica do horizonte A. Somente em casos especiais, na agricultura, deve-se utilizar essa prtica para combater pragas ou doenas.

  • Problemas no SoloUm problema natural relacionado aos solos de clima tropical, sujeito a grandes ndices pluviomtricos, a eroso vertical, representada pela laterizao. A gua se infiltra no solo, escoa atravs dos poros e vai, literalmente, lavando os sais minerais hidrossolveis (sdio, potssio, clcio, etc.), o que retira a fertilidade do solo. Essa lavagem chama-se lixiviao.Paralelamente a esse processo, ocorre a laterizao ou surgimento de uma crosta ferruginosa, a laterita popularmente chamada de canga, no interior do Brasil -, que em certos casos chega a impedir penetrao das razes no solo.

  • Problemas no SoloLixiviaco: lavagem do solo. Esse processo caracteriza-se pela retirada dos materiais orgnicos e minerais, pela ao das chuvas, tomando o solo pouco frtil. Laterizao: formao de uma crosta femiginosa, tomando o solo avermelhado e pssimo para a agricultura. Vooroca: estgio avanado de eroso do solo, onde se forma uma fenda, reduzindo sua utilizao. Esse fato ocorre principalmente pela ao das chuvas.

  • So tambm conhecidos como agentes modeladores do relevo (exgenos). Determinam a configurao do terreno a partir do desgaste e decomposio das rochas, processo conhecido como intemperismo. Essa formao determinada, sobretudo, por esses fatores: Ao Antrpica (ao do homem); Ventos; Mar; Geleiras; Rios.

  • Montanhas: so reas elevadas, ligadas a movimentos tectnicos, localizados em reas de formao geolgica mais recentes. Planaltos: superfcie aplainada, caracterizada pelo fator da eroso superar o da deposio. Situa-se em mdia a partir de 200 metros. Pode assumir diferentes formas, e ser chamado de escarpa, serra ou chapada. Plancies: caracteriza-se por ser bastante plana e normalmente localizada a poucos metros do nvel do mar, contudo podem tambm ocorrer em rea de altas altitudes. Nessa forma de relevo a deposio de matrias supera a eroso. Depresses: so divididas em dois grandes grupos. As depresses absolutas so aquelas que se situam abaixo do nvel do mar e as depresses relativas so aquelas que se situam abaixo do nvel das regies vizinhas e abaixo do nvel do mar. Cadeias Montanhosas: renem na mesma rea uma srie de montanhas. As montanhas possuem as superfcies mais elevadas do relevo continental, possuem encostas ngremes e, por isso, sofrem intensamente a ao dos agentes externos do relevo (gua, vento, geleiras). As montanhas fornecem grande quantidade de sedimentos para as reas mais baixas em seu entorno. Normalmente esto presentes em estruturas geolgicas mais recentes.

  • Na rea dos mares e oceanos, existe um conjunto amplo de relevo, que se constitui de plancies, planaltos e at montanhas. Neste tipo de relevo podemos diferenciar: Plataforma continental a estrutura geolgica continental abaixo do nvel do mar. Apresenta uma profundidade razovel, contribuindo para que se desenvolva vegetao marinha e conseqentemente o desenvolvimento de atividade pesqueira. Com o passar do tempo, as depresses do terreno da plataforma continental tornam-se bacias sedimentares de grande importncia para a explorao de petrleo no oceano. Talude Onde ocorre o encontro da crosta continental com a crosta ocenica, com inclinao de profundidade que pode chegar a 3mil metros. Regio pelgica o relevo submarino, onde encontramos depresses, montanhas tectnicas e vulcanismo, podendo atingir 6 mil metros abaixo do mar. [4JRELEVO BRASILEIRO

  • RELEVO BRASILEIRO A partir do desenvolvimento do sensoriamento remoto e do geoprocessamento foram feitas ao longo das dcadas vrias classificaes do relevo brasileiro, essas classificaes se tornaram cada vez mais precisas e mais ricas em dados.

  • Caractersticas do relevo brasileiroPossui uma estrutura geolgica bastante antiga, o que determina seu relevo de baixa altitude, influenciado principalmente por agentes externos.No apresenta atividades geolgica internas em carter expressivo, como terremotos de grande magnitude e vulcanismo. As altitudes em geral so modestas, com destaque para o Pico da Neblina (3.014 m) na fronteira do Amazonas com a Venezuela.A inexistncia de dobramentos modernos e a ao erosiva, pela qual j passaram os escudos cristalinos, ocasionaram o baixo nvel do relevo. (H o predomnio planaltos de baixas altitudes e uma grande parcela de depresses. As reas de concentrao das plancies verdadeiras no chegam a 1/5 do territrio nacional.

  • Diviso do relevo brasileiro